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BRASIL - PORTUGAL 16 DE OUTUBRO DE 1900 N." 42 PR.· J11uRTINHO

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BRASIL- PORTUGAL

16 DE OUTUBRO DE 1900 N." 42

PR.· ~OAQ.UIM J11uRTINHO

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274 BRASIL- PORTUGAL

A cris~ fiuaneeira e o minislro d:i fm nda. dn llrasil

A CRISI que a priça do Rio de Janeiro atraves.sa n'cstc momento velo collocar o actual ministro dn Fiu:cnda n'uma cvidcnda ex­

traordinaria. O Dr. Joaquim Murtinho nasceu na cidade do Cuyab:l, capital do

Estado de Matto·Grosso, cm 7 de Dezembro de 1848, Em penou via· gcm, de mczes, atravez. dos sertões que separam o 1eu cslàdo natal da cidade do Rio de Janeiro, veio para c~ta ca.pital, onde cursou os prcparatorios nos collegios KOpkc e S. P~ro d'Alcantara. O brilho

com que fh.crn os estudos secundario11 nào fez senão augmcnt"r na Escola Central de En~cnharia, cm que se matriculou aos 16 :rnnos, e na Faculdade de Medicina, que começou a cursar quando ainda 'e achava no '4 <- anno d'aqucll:i Escola.

Primeiro c•tudante do seu tempo, obteve logo uma cadeira de pro· fc.ssor na Escola de Engenharia: ao mesmo tempo qlle continuava os seus estudos mcdicos ia dirigindo successh·amente. coin appl:iuso e admiraçlo de co11egu e dlscipulos, as cadeiru de zoo10i,?ia, bota.nica, chimiea organica e mineral, aS[:ticullun. e 10otcchnia, phytica, mine· ra.1ogiil e mathematicH.

A sua defeia de thcse n:i Escola de Medicina íoi um succuso no· lavei pelas m.anifestaçôe.s de saber e, acima de tudo, pela coragem co14 que, no seio da velha Faculdade rotineíra, defendeu o joven dou· torando as doutrinas de Hahnemann.

Conservando a •ua cadeira de tente da Escola Polytechnica, ini­ciou o Dr. Murtinho, na chimic::a civil homc:~opuhica, 11 mais brilhante carreira, conqui1t2ndo consideração e fortuna, que lhe deram uma lnvejavel independcncia.

No meio das luctas acirradas q ue sustentou na il'nprcnsa. em de­feza das tloutrlnu de Hahnem:mn1 contra a medicina, sustentada pel:. l'Aculdade :alleopathn e contra o proprio imperador. qlle não c:on.sen· tio nunu nO\ creaçào de um.:t. cadeira de homt:copathia na Escola de Medicinll, teve o Dr. Murttnho de fazer r:is5(1ula profissão de fé reriu· b lican:i, que mais o dist:mc1ou do baU:jo politíco, qu.: nAo tolicitoll nunc:i

Apeur d'i~so, qu1ndo veio ~ Republica atava o seu nome na list:a triplice que o •tu Estado na.tal c1c~era pani. urnti vtig:t no Senado.

:\'as primcir.is eleições sob o novo re"irnen foi escolhido fl'Or f\11uo­Grosso para reprcsentAl o como senador por seis annot No 1eio da

Constituinte, IOÍ logo escolhido pari\ fuc:1 r parte dm commisslo cxe cuti.va do partido rcpublic-nno federa l.

As auas victoriu como orador parlamentar, fluente, correc10, inci­:dvo, de um1 extraordinaria força de nr~umcntn.çào, com manifesto abandono de recursos rhetoricm1, pu1eram o Or. Martinho em tal evidencia, que, qu~ndo o Dr. Manuel Victorlno Pcrt.ira, vicc·presi­dente da l<cpublica, foi chamado n sobstituir o l)r. Prudente de Mo­n.cs doente, foi o Dr. Murtlnho ch:.1n:ulo :a dirigir :a putll da. lndus· trla., Viaçlo e Obras Publlc:i:t~ por onde correm os s.erviço" que mlli'i careciam de competeneia e rijeu di animo na reali1açllo de refotmas uraentea e udicaes, reclam'11das pelll siu.u1.ç:to aOlictivn dn finançaio do Estado.

Do modo como ~e houve o novo secretario d'EJtado, fal11m bem alto a• economias rcaliudu cm todos os r11mo1 da administração pu­blica, a conquista do respeito dos re.sponsavei1 e até uma certa impo· pularidadC que O!I dC~pC-JlAdOS C S-UpfrJ1Nh/o~ (:u:ilmentCC!pitilhilm COn•

tra os administr1dore.s zel0$ot e independente'! O notavel relatorio apresentado a.o Dr Prudente de Mor:au, pouco

~ntes de deixar o Dr. Murtinho a pasta dia Industria, as idéu n'ellt

contid:i.s, com uma largucu de vistas extraordinaria, a impre.'l.s..\o que causou no paiz e (dn. d'elh:, com1tltui:im um compromiuo. que fo i aceito pelo actual Pre1idente Dr. Cimpos &.Hcs.

Nomeado ministro da Fazenda, níi'o hesitou até hoje o Dr. Murti· nho nn realis;açiío do plano apresentado, coru.ndo despens, crcando nov-as fontes de receita, pondo ordem em todos 01 serviços. cum prindo todot os compromia1os e rtahsando saldos orçamentarios reaes e q uilntiosos, que vão recollocando o Urasil n'um3 invejavel posiç:io de credito e çonsideraçSo univcrnl.

A crise banc:arh11 açtl,l.al encontrou na cncr~ia do ministro di F'a· z.cnda, na promptidão das medidu e nos recursos por elle accumul:t­dos, meios de ser notavelmente minorada, sem o pernicioso 1»-lllativo d2 emitslo de papel moeda, com que, em situações parallela.5, os ho· mens d '.Estado costumavam conjurar o perigo.

A confiança com que \Ião sendo acompanhados os actos do go· verno ha de crescer d ia 11 dia; e nós, por nossa parte, :auguramos que o enorme sC:rviço prestado, n'e$ta difficilima immorgencia, pelo minis.· tro da l,.nicnd:a da Republica llruileira, ha de ser completo e efftcas-sissimo.

P an-1vfa11 -Cl1 e11

Scena domefllica. r~n esl.Ã o meu coainheiro a bf1ter r11l;r((I, como

so diz n'esl.e Macau: lá está elle reu.ndo aoa seus deuses prot.eoto·

res. Quo Jho presto. Acabou de me roub:tr nu contas, como bom

ohinez quo 6, aerC-nAmonlc :1.g,gresslvo cm tudo ao europeu; e pnR·

sou a. entregar.se 3 cst.tl outra. occupn~i.o não menos meriloria.

Sendo ROWS oa :i.posenlos inreriore-s, G a111 rei, ou pel" meno"

m11.nda.rim : faz o que quer. Oa a.ltaros aos deuses nnicham·sc pe1a9

paredes, n.o.s canlos do MObrado, RObre as mcs.u; e at<- junto ao ío-.

gllo, onde se guisa o meu janULr1 se presta cult.o a 8Uplnas dlvlncb

dea. Myst.otlosoft ritos. Silo papeis cnCl\rnsdoe, eo0Le11do e11hAllaLi­

cos dh:orêl!J; do Hgurttk tio horrlvcif5 1nonstroa1 coloritfas pelat'

tintas mais J11orprehendontN1, na* dlAJtt>!Siçôca 1nn.is grotcS<'n~. dcs·

pert ando quHi o r-i lSO, déaportando quasi o medo. a quem ni\o vive

em graça om Lnl Olympo AIH ocoshlheiro, em humildes g~nnllcxões

do crent..c1 vem depor auas otrcrlne, mlnha1' off.attu, poifr~ AOu eu

que pago a í68t~1 - olTort.3.a do farnnju, dí" doce~. de chá, de porco

asa.ado e de outra.a lguariu. - A Ili n.rdem lumes mysLicos: o fre·

quontement.e pela. noit.e, como ngor;i, se c;ueimmm plvaltB, cirloa

rubroa.1 rezinu e papehs, do tudo emantndo um rumo n.t.roz, quo

invade om torvelino ll caaa lOda., que che:g" acrn rcspcho ao sitio

onde mo encontro, o me sufToca. raciencin J'"cinH'irr, ó o unico CO·

digo de conduol:i par11 o aventureiro, qne tl'\COlht'U para exibo um

ca1\to o.xolfco1 longe, mui1'0 longo do totr!lo oodo nasceu, e no quml

a clvilfe.açio diapamtada., a rciçi\o proprin. du gentes com quem

lida., hão de ra.t.almenle apraaent.:tr·ttê dominant.as.

Os deusos1 com quem par assim tl1zM vivo em contacto, e a cuja

sulllíme prolecçiio, posto qua lndireet.tamente, me conHo, são muitos

um enxame. ll' todo o Olympo buddh13i• o o inteiro my~ho prlml·

tivo, itmalgama.dos em crendices: legiões de espirilos.. NaLuraJmen·

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BRASIL- PORTUGAL

t.e, ha uns maia prererldoa-, que se lu•ocam no lar com mal1 pl&doeo abrem·o·o ao phmo do todo1. Sceoa oatranhal SObro oa rarrapos

amor, n·eai.o uomoro, aegundo ln!ormaçQee recentes qae coibi, de•e de«oloridoa, humidoe, relidoa. pa.1-t.o de vermea,- quem }i, doe

contu ea Pau·Man-Chen; e 4 ~ 1u1. historia mannilhou. quo me quo mo lêem poleou os olho• no e:apec.tacuto d'uma. tumb& eecan-

J>ropunho narrnr uomo vuder. CMtlda? - Já oaLA catondldm. 1~ Cttpoe.a. o ld OijU. um menino. Vivo?

a1m Viva~ viva. pa.reu, d urna oxi.stcocla 1obrenaturAI embora:

mu como run~uero d·ena çutdh.o, alia ficou jueodo para 1.tmpre.

A• auen~ue .. o• carmhOIS, convergem par&. o menino, o 1..ae etiten-

0 deu.a Pau Man Chen, vencm1to em todo o lmmenso hn11erio, do lho cut br1çu11, arraue11 o !\ dcaolaçào d'1.qucHo loato, çhuna·o á

tt1n uina Cace branca o i.em uma face preta !'\a. China olo ha effo· 'rid11 à ~iedade, ao mundu

ct1n.mente mnguem quo não o adere, que nlo lhe pre:ste no altar

<lom(l:Rllco o cuH.o merecido; a. ollc, que tudo 11ãbe o tuüo rt0tlo1 que

poAAuo a eciencla. do bem o a 1olonci• do ma1, que corn um olho

contem1•la os ceu.s o u grandoe 001~ 11ura'-. e com o outro mira

a terra, 1>rofunda. at.t~ aos antt01t, lobregos dOll demonioe, ad1•rnha·

lhe'-' ott mo.loftC08 doelgnlOR. 0 dout rau·MAn·Chen tem tllnl\. r~ce

htanca o tem outra face preta

lla nã.o eel quanLCM mil anno11, morreu nlo .ct aonde uma mu·

Jber evadi. O mar1Jo, nio rei ta d•ati~ procedeu eegundo o ntua.I

do e1n.110. e mandou depositar o c.aixlo n•um aolit1rio templo Mal

imaginava ollo que a doíunt..11 atg?la. sra.vida. no caqui!o i õ mal

1maa1n•"• quo o menino, que ao occullaYa no "ºu ventre, 11 votado

a alto. dealmoe

Pen Jl>Or aquella e1M>cba ... n'um" mercearia do 1111t10. que começou

senllo notado, com justo sobrcntto do dono da qmtand11, u caso

quo vou c."pôr. Puia·se sem novidade a vendia, dia a dhL; mas

quando 1.el• manhl a.e dava W.laoço ú conta.a e ao dinheiro, en­

conLra•a-se sempre, do mi.atura. com o mont.e da.s sapeu.e, dois

d'cht8Clí9 papelitos amn.rellos com a. compotcinl~ manchl\ pratead:J.,

quo lào nada mono• do qno a. rnoeda corrt1nt.e entre u atmu do

outro mundo, nu eu.as &.raru.1.cçva lka proya clarisaima do que

andava por alU coisa sobrenatnral, - bru.xarla, Yt&lla de phanw

ma, ou outro myet.orlo pt.rocldo. Eatudou·He o caso attont.amonte

e com bem just.Hlca...-eia a.nclu do terror i observaram so<M !regue·

••a. um 1>0r um Chegou·ae ror tlm i concluüo de que, em l&l eoi­

g-ma, l\Dda.•a por certo en•ol•ldo aquelle vulto do mulher de ma·

ne1rllll euepolioau, lrHcndo uma crctlnOa no rogaço, e chegnndo·se

toda• u ooilee ao baleio para comprar um holo, que offeracla. ao

IJ6tlt10rmcbo. A~ ~brea. que tara••• du mloe ll•idU.. ca.da•eri·

eu, na.o h:nia nad& que dl&er·H i eram oxcollentea; mu quem

ignora que de noite todos os hruxodois $i\o 110.itslveia, e 4 a. luz Cranca

do dia que eegoidamtnte os deam111cara? • O patrlo 101 lcndei­

ru. do mando inteiro, e de.de " otos sem conto, são homen1 de

raru engenho), o 11,trào, certa noit.e, COn>ieguiu som eor .acnudo

atar um longo fio ll pont.a da. cabala da Cteguo•a; o quando ella ao

au....enlOu p6z-to a larwar o flo. ' medida doe eus p.1MO•· 'No dia

seguinte, í&cilmenlf o ti.nono ptr<"orreu a hnba do trajecto da mra­

torlosa c.aminhcirA; e foi assim etbarrar, no lormo do pauolo, com

o caldo da derunt.a do que atra• eo fez mençlo Do cuo, .. m de­

t.ençaa. correu a d&r parto ao vau•o, de quem era conhocldo.

Ac.ercam-ee o •luto e um W.ndo do curloeoa do eisqulfe, e

A lenda llUl1ulu com11l('ln. l'*'lll corloea hl"'loria 1,el1L mnne1ra

que vae •êr·•ti. A defunta alh amorta.lhad&., alli cat.endida ohre u

tabuu, fot mie, nlo sei porque mil.agro nào ee dl..eul.4m mlla·

srea -O re LO ox.pBca-ao melhor: o m11torao f'8JCh1co d& mat.or·

nldado, luo quo n&$ milee aa IJa.Lent.eA como uma força. iminon.aa,

&em Um1le9 no aftaç.lO, t1em ba.rrearaa nOI a.etoa. cava.a do todo;; oa

arrojoe, poadt aninhar-se n'aquelle corpo Inerte o 1m1•rtmlr •on­

lado ~quello !eixo do ossos, Aoa primeiro• vagidos da crtmnç:11 o

cadavor põz·flO a. contemplar º" JU'Oprtoa ~cio1' murcho•, pendente&,

~uios do ae~•a, ru.idos .,eloe bichos o U4taver mouu .. então,

salvan1isado pelo amor - qualquer cadanr do mle. n·aquetlaecon­

dlçôe11 faria o mcBlnO;-comoçou :i. dar pontat>éa no 1m1J0Nivel;

partiu a. murro• u paredea do 11u ea.rcero i o apert.ando do oncon·

uo aoe 08808 o tllhlto, e embrulhando e dl1toC;telamente na morta·

lha, foi a correr comprar um l>oto tt nnda 11rox1m1 A creanç" ••· Hlm foi medrando, 1na.saando 01 diaa n's.quollo oat.ranho berço. Foi

ri0r l 'º que ttcou com uma raco branca. a que volt.a•• pi.ta a luz

e 1•ara o ceu, e e.um uma r~co preto.. a que Jl>Ol.a•a na 10mbra, do eneontru á terra negra. De então lhe volo o du1Jlo oondl.o de conhe­

c.t'r o lJem e da "onhecer o mal, do vQr com um olho 01 douses ft

com um olho 01 demoniOfi. relo correr doa annos, Coi mandarim,

mandarim do modntos loprejoe., poi• lhe eobra•a aaco pelaa ri·

q1101as, pelo raualo e peloe "1loa ea.rgoit, oa nobre& 11nhoces.. o

1•ro1Jrlo im1>orador1 que. multo o honrava., tromla.m do sou Jult.o. Lia

nu consclenclu o lia nos do.li no.. Distinguia na ttJ.rba. oa humildes.

oe hona, os opprimldo.; e tambem oe impoetoree, oe verdup, os in·

rn.mett, Premln• aa virtudes, aaorragava o• viclo.s. 08 <le"mandos da.

cõrto, a rapina do1 ministro1, oe mexericos dllt cononblnaa, !Oram

J»Or eito dnmucaradoa e punidoa. Au.im viveu por 1onaoe te.mpoa

C1'lO grole$\:O e 1ub1ime flgurlo, aaaim puaou por todo o imperio,

1•ar• glori• d• Chln• o para conoolaçào do~ otrendldOll. O povo pu­

nha do parte ot labores e vinha. proatrar·M em saudaçõoa A borda

da.- eelradu, ao • 61-o a.tra•MlllAr cidades e "mpioae. galgar oe mon­

te e o descerº' valle8, sempre lncansavel, aerulndo a lar;oepaasoa

como ao f0830 um 1n·ocurador ala.rcrado com demandu. Fluctua.va.·

lho ao •ento a longa e.abala Nfarrapada, etija de lama e de J>O&ira

doii c.aminbol a mlO aJunu bran1ha um bacu.lo nodoao, u pupal­

lu c;ha1nmejavam 1racundH 1 o corpo oaudo dctinia-se, na mages·

tade r.~a.nhuda t.101 gostos arrogante&, noe compridos bigodo• de a lattco pe_odente• como tranju, na barba abert.a em leque chtgan·

do·lho ' barrf;:a e na disformidade do roeto pintado a duu cõrea.

hranca umti íAco o outra Caco preta. Um beHo dia. e.dou MI d'eeto

inundo; mu IA anda. no outro, nort.a.mentio, oapreit.a.ndo oA. para

Lalxo e não lugando de mlo o M\I fadar~o.

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Uma divisão naval portugueza em Cascaes

J1 ~"'·""11 ' porluguc-in r111c lnnto conrorrcu pattl o engrantler1niento 111• naçlio. n llli.m 11l111 •111r t'Onttl tan111"' 1mg11ms glorÍOl"Al' nn suo his1orio, C•IÓ h• m11i10 drc·•d•nte. As t•quadrn• 1lc Porlu8nl des· ap1n1rtrtram dos marta em que oulr'on do1uinaram. e raramente

.e tocoolr• ho1e um nuio onde lrcmule a Oamula hkol<lr. Os c•rorros que

!,.,. ~g•otrar a ma11nha. fütran1 ~. d• Bandeira, .\ltnJu !.tal e Andrade '.or\O. tahcz p<>r•111~ nJo li\eranueguiniento n611 ron~e~11iram le,ao111l·a:

e, tiuando muuo, o~ navi<.1s f(úC &f111elles mini-Mos fiieram con~lrmr, ' 1c· wn1 a1>e.nns t1 11bsti1uir ou1ros nn,ios r1uc o ll'lllJJO e n i 11~uriA hn iáru J1iurccs­"''l'imcnte condemnodo.

lla ctrca de 11uo1ro annot, porem, sob a tn1riatiu do illu~lrt rninistr-0 JonnthuC.n· dido, C1lott· \"OH um ROH) 1>r riodo d~ 1111i111nçao rA· ra a marinlu' de i:uerra fNH 1 ('004

... 1rnrtio dos trotAdorr11 IJ. l ítrlrn 1.•, S. Oabri,.I. S. l lfl/11..t r //111d• /).

' •''"'·ao n11· .. n1, h 1111.0 qu1• .. ,. tran,fonnJ\I o ar ... ~nal, hJIJ1ht:anJo-o não~ a t"<tUilartoJ:t$ •'" ttparaç(1-t1, {(JIU()JI C:n1prtflt'll.Jtr vera ptilllflfft \tX DI) nO:it"'O f)lft b C00~1tUq·ôeS Dltla~Írb t' as 1lt marh11111~ t!t• \'llpOr (hoila 11uc este im1ml.,o nfto 11fro11\t'. r c111r se continue no tamrnho C'111·etl)tlo Hlo uu~p1d0$:tmrnh·.11or(1ue a rtRtnern\•110 dt1 m1.1ru1hr. ten1 ile ser teutr. 11ar mais ti~ uni mot1\0, t nDu 110de 1•oru11110 •t·t obra de um aó M,O\etnn, senüo Jc muitos. f.;;sa r('gC'nerntlio romprthtmlr OilU "'ºo m3tcr1al 1118'1 lambem o rom,~lt"o pe~al 11uc de' tJ:tuarnertr Oll.í nrn 10~.

l.111 /"lho do anno '"''"'do to·

A C:C•t"\l·rn nuwricnnn ! .mwr111frr, lllh'io f'lll'tilA 11ut- ,·i1ituu 11 '1'11,jo

~~~!f:: 8."ê!~í!, \:.~. 0r0o!~~~~i~ do nos estaleiros de Sir W. Ar· llhlrong 11ilrhcll ,, e• em ~e\\· C:ntttle; cm meindoN tlt HU~n1bro ullimn, cho~am11 do lla"e o• uuudbrts: S fiob,,,f l' S . /la· fiu/. O rruudor Ra1•"1 IJ. ,, .,,. lm ron-.truido nn an-tnnl ~oh Q di· m·çOo do 1111elligtn1e engenheiro rrnntrt •r. CrOllCAll deve bre1 C· n~eulr fatcr 3S ul1imH CXJ>crien· ,.,.,.,

\11ro1ci1ando a 11rueor• do• lttl C"ruudom, dt1e:rm1nou o ~r. n11ni-.tro da marinbQ. que uma pirte di dnisão de rt"eru, sob o t'ilmn1ando oupl'rior do seu <htf~, o d1,1inc10 rap1l30 de mar e gucrn Augu.10 de Cashlbo. cslivt~•e em Caseat• no th~ !8 de •~lrlnhro afim de ah •andor El·llci e o ll ain&o, pelo seu ooni· \1CrAnrio nn1at1rio1 t1ur 11or toinddeneiR. cac no mrsmo dia.

l\no sendo 1ull(or ver lorgar do 'f•jo 111110 rorçn 11a•ol 1ior1usn•t•. nno é de Admirar que os p<>1ttn1 tlcudo• do tidodo 1e cohr"'º"' de po1 o paro 1 cr parlir a tlilido. t que nas 11raiu que

.. f,.•nbm ... 111.tr.:tn~ do Tf'JO, tlc Relem a Ot1tH, ( Je r.1c11f1u â Trafana mu1l1 fttnte tambtm corre~e 1 'irloria_r 03' n1uoa portugucz.e1. que nrtn•· n~nle e tm t\c(lltnle ordtm {01HO se. ro~tm n:n1os de uma mumba de prirut1rn ~tm. dfal1'9,1m rio ah11\0 em .d1terçlo' t~m. Ptrttbia·te em 1.odo> ''' 1 u11~fat:llo. tra rommunitlh\ o. u conltnlamtnto, por '-" 'tr o bandeira da~ 11uin3.s .tremufa~do C"m n1n !º~ de. m11s !lto bordo, t. quando 111t~tllu º!'io~ mrrnubrarani. ~oru a menor hew11nçuo, oo:s1gnal do teu chefe, ron~ervaodo rom mru1d1vel pret· 1~~0asde'1tlh ll1~tant' 1as, o tn1hus1asmo romp1r. em \l\18S,

em polnms. em accla· mnçlles de lodo o ge­ne ro. E' qur o po10 Jl o rluguez. ~ ninda unt 1101·0 de 1111rinb<i· ro;, O prin· ripe de J o 1n ' illc, se 11vesse prcsencc~· do os mou· mrn10< da 1hrn;Jopor-1u11uu1,re· pe1iria de· terlo e com mais raz.Ro fljt:Orn .oq11e di"e lia jA bulantes

•nno~. :10 ,,, 11111 tnu·it'tO de rogo llót Traí.iria; •t1ucm possuc l'fflU('lllOl'I de 111 orJeru puoile ter n primeira marinho do mundo•.

O modo ptm111e a tlhisão na\ol norc1to11, A 1111u1cír;i 11ort111e l'umlenu ern Cn«ac! e largou d'•r111ell1 balua, un dl• !U, e 1cio re10111nr as 11111~., amar· fll\'Ütl'. C.1, por ti;u• • honra ao c-J1trc t ao~ ronun.and1ntcs; fn01>lr1 •1ue oito .,IAo cocnplela111cn1t obliltradas h an11ps lrodo"°ilt• e •J,•e os onkoat> por· luguczts são digno• •U«essores do &lorirntt de l\ota, 1le 1,.lu1otdl• r do llanio ~- l.n1nrin1.

Quando a d11 i•no •hegou a Cnsroe•, dcsemlmrrR1n111 ~uas Mage•ln1lcs do trux11dor rui:so lt hrml>riy llUC Ali e"'ta\a fundt:ulu. Ot "ª' io~ empt1H:indos d.• ... ltcara.m-se t.•ntfto 111tulamtntc no fundo aiulA1lo, omle ~e cntt"rt;n'n n'111na

hnlft 1uue. 1oda a ltrra flllC \IC ll'r· minar no Ca· ho fafHthcl. As u h n!\ da 1r11I ti e ria OS \l\IS da mumhutm . a~ COOhlltR· rins l(llC í;•­ti:uu os nu· mcroso• bar· r1uinhos que drrulaum na bal1ia, os bJrcos dos 1> e sradore•. com 111 suas '1 elas romo uu de11ai· \0111, IOrlll· "°' bta &cl'na nuuilmta Hnladl'1nrnrn1e tnrant,1tlor1. Compunht·U a d1,No n:nal. do courarado làuo tln 1;01••. nO\iO rhtfc do commondo dn cap11ão de mor e guerra Auj(thlO de Cbl1lho; do rrutntlor /1. Cor/°' t.•, commantlntlo 11clo <11p114o de mar e guerrn l.111i de Morars e Sou!in: dos crnzadorcil ,'\'. G11bri1I e S. Jlnfucl, rrAprt11hnmente romm1H1· dado~ Jlelo~ t•apilAl•t1 dt' íraµota Manuel de AzeHdO Gomeg e Ar.tonin <h• Azeredo o \fns. ronrrllo•, da ranhonhr1rn .lla•1/1,ri, omrnnudado 1wlt1 1 · 1rnrn1t Jn1 ute Leoue do llc~o •' dch clo1\ lorpedtiro~ n. 1 e ~ tommaod1Ju3 ~Jo .. 1 .. h•ntntts Limâ e <'..atador.

O l'afco da f:n•n t um 1011g:o mas l"\('eflenlt n~uo, ttut m0tln-ni..01Jo podr 11rt,l.lr optimo •tnii;o. dur1ntt ,-rnte anno-t omd;1, pois littra tom m.:uor raio de ac(fo e qtu(á, 1111tior mAr<'ha. Este"ª''º conscn u o seu 1>rin1ltn·n arrnomen10 com1io>10 de r1nhüu Krup, de !O e

15 renhmetros. O /1. CorlM /.". t um cruudoq1ro1tgido de ?.•ela•"'· de l::iOO lonclla· dn1, de grande forro e •cl0<1dnde. \ a soo cla>it e coosidcrodo na110 hpo. E' armado tom 4 canh~• de IG centimelrO$. 8 de I.! cenlimmos, 16 de 4i mill11i1t1ros, ! de 3i lo.los de tiro ropido, alem da me1r11llladora.s e tu lio~ de lo11l'amcn10 de 1orpedos.

01 dois cruzadores S. C11brM e S. l /ofatl, são rruiadores de 1$00 1011ellada~. 1iro· P•iD• para o seri iro das cs~it11e1. O seu arma111e1110 comp\ir·•• ti< ? cnnhllu de 1 ~ ccn1i111e1ros, 1 de n cen1ime1ros, 8 de .17 molhnictros, ~ de 37. Todos dr 1iro ro· pido, e um 1uho para lançamento de 1orpcdns.

A canlioncira J/antlori, e 11m clcganle 011i0<1nbo de 46! 1nnell•das, arma.lo, com i (lnhõts de 65 millunclrOS e ide ~7 liru ropido. •:,ta <11nhoneirn ICt1ia de Ili.O.

A dil'isão

:".:," ,t:h/~~ lila, 1todo os Primeiros na­\ ias os rru1:1 .. tloru S. Ca· l1m/ e S. lia· f••I. ~eguin· do-se-lhes o '""'ºda Ga· "'''e na pclpa o /1 (ar/l)SJ! A canhoneira '"<outovi, """ \'tgova na fll­tur1 de esti­bordo do na· 'ÍO chefe, os doí• 1orpedti· ros ~ 1crra da l111lm dOSfl1'íln• 1te1 mwios.

S. Ro/•tl .s. Gal>ritl

A <'*tuAdr• naH·rando parA 4. 'IUlfAtl

r""""'c1º Ga.a /J, Ccrl•

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H t minhas tranças .unadas,

Clljas ondas revoltadas

Tém as cssencias da ílôr. ..

Oh! tr;lllças que cu t.llltO :icloro'

Loiras tranças que cu namóro t

Oh! lranç:ts do meu amor!

IJANTA vez as minhas queixas

Não irão n'cssas madeixa'

Colher um sonho feliz ...

E quando , amor, as desatas,

Eu penso nas cataratas

Oo meu frondoso paiz !

01s as cobras impacientes,

E as indomaveis serpentes

Que vão sorver o excitante Perfume que g ira, cm ondas,

'as claras fontes redondas,

Do st:iu da minha amante!

A.mE~TL Sol de verão,

:--Ião e tão doirado, ai! não'

' Nem tantos brilhos produz,

Como esses lindos novcllos,

Como esses loiros cabcllos,

Com que lc vestes de luz!

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BRASIL - PORTUGAL

UANIJO o Sol, de luz thesoiro,

Embrulha cm vestidos d'oiro,

A madrugada tão bella,

Os meus labios vão beijar

A madrugada, sem par,

Que brilha nas tranças d'ella l

u1.\1ENTE a luz dos meus olhos,

\'endo o teu corpo entre os fúlho"

l)'e~e manto de rainha,

Oh! amor dos 1m:us amores!

Oh 1 branca gemea das llcin:s :

Oh! \•ida da vida minha 1

Fl.lt. do noivo que um dia

fo.tremeccr de alegria

Nos teus cabdlos, oh! ftôr 1

Indo pousar, com111ovido,

U111 casto beijo escondido

Entre lagrimas d'amor ~

s ondas fujam do mar,

E ao; nu,·en'<, :t n:n·egar

No ceu d·anil e de rosas,

IJuando essa'< tranças, de le\'C,

Sobre os teu" hombros de neve

))c,Jbarem gloriosas!

o 111cu coração dormindo

,\o sol radioso e hndo,

Que sai de cada novêllo.

Estrc111ecc dcslumbr:nlo,

Oh! cabcllo bem-amado l

Oh 1 bem-amado cabello 1

2j~f

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AS PRAIAS

1 - Os trce direclorc• do Club doo Banhistas d~ Traíuia. :! - O banheiro Manuel Mnrtíns que ttalvou h& dilui um linnhiRtll 3 - Anlonlo da "Rocha, IJOr alcunha o """°'' da. 'l'ra(aria..

1-= ~~ºS: !:;~·:~~~ pdr;~parK.a. 8 -lia malta da Traíaria 7 -Ao J•é du barracas. na pra.ia da. Trt..Cl\ria S - Na. etiLrada para. a Costa. U - Um• cubata na Cost:• de Caparlc1<.

IO - A~ now .. cun de Ca1~arica.. t 1 - Oa (Jeteadorea a arranjarem a rede. I~ - Um 149Cador apanhado por uma onda 13 -o P911C&doree rmchando para terra um aa:teiro.

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BRASCL- PORTUGAL 081

ANTONIO NOBRE

Morreu Antonio Nobrr. C11lculo que o r.eu :ulormcccr seria i;:ereno e sem vucas, que e.ue

Ofl?Ulho'CO entraria na morte, o1hltindo Deus tacc a race. At doença.a cl'alma e a doença 4.lo corpo- a tyt1ca que marfinidava

ainda mais o seu rosto 111.Hido, H nevro.tet e 01 dcllrios, que ainda mai1 aguçavam a sua 1en1ibilid1de f1ni1tlma 1 em que qualquer toca I' que nlo foue com o velludo du rosa.s abria ama chaga tudo iuo tinha tornado para Anton10 Nobre t.ltfficil e anauto11 a Vida, que ellc só amava vista ''ela jane11A da S.1utll)de.

O 5eu cxtnnho e&oHmO, o mait formidavel que mente do rsycho· 1020 tem considerado, encerranJo·o num eatreito ctrcuto fiien-o cul· üvar amorosamente o vaato }arthm de torturas como que nascera csu Alma. que aempre roi candida e iníandl, porque nunca \!lú scnlo

0 ima11:1n1rio tnundo. que o Poc.ta descrcYe, nu.nu contornou os vuf cõe1 dlL Oõr Humana, nunca se debruçou aobrc uma desgraça alheia para a consolar ou descrever.

Para Arnonio Nobre a vida d'amor rcdu1iu·so ' au.a ramilb. e a alg:uni ratos imi(tOS; as dõres que ao!lria. u torturu que e.xpont.anea .. mente nasciam na sua Alma, rech1.ram º" 1cu1 o ll\01 ao Mundo e nlo c.anlou nunca scnlo u propriu dõre..

Na tortura alheia nlo viu .enlo a reprcten~çlo da JUI rropria tortura. Na infAncia, emquanto (oi rclii e " doença, 1tinda cm aermen, nlo abrira c:MH tenebrou1 covat, onde mais ta.rde 1e eni::otphou o gnnde Poeta, viu uuu aspc.ctOI da Natureu, cõrtt e sons que o im· pru1uonaram. Mai• tarde, quando teve a neccuidadc de formular em verso 01 5eu1 1tndmcnto1, nad.;i mlli.1 fe& do que detcntcrri.r

• . do V:.1 do PuHtlo A1 '""' memorias,

como clle d11 na poesir• A,,ro,,;.,, que ~ um dos trabalhos poet1cos de mais subida valia da liueratura moderna.

Toda a obra de Anton-o Nobre~. ou uma vi.do do seu patudo fe· hi vi1So que ellc e& pelo vea da 10.:i tn.ttca.a inaen1t.a, ou um que1· xu'me de dõre1 mor:ie1, nlo ptodutidas pelo embato rude dos homens e dos acontecime.n1os, mas que, tcnebroumente, da ve1e1 em la.lvo1 de nn1ue, ftoreceram n.a tua AlmJ

Com tan rai1e1 adubada. com tau &mMgura.s-bem diz Oliveira Martins a pro.,osit~ de Antbcro1 com quem se pode cotejar Antonio Nobre, que. as ma.ia cruciantcs dOres slo a1 i~aginari~-.a obra do Poeta nlo podi' 1er scnlo o canto amar20 e tnste. um hvro em man· c:has negras, algumas veae1 macabru. . .

Rulo tem elle, para. n.a :i.• e.diçlo do SJescre\•er no lntro1to. como

aviso aos que leriam a curiosidade de eondu cta AJma extranha e tonurada:

Mas 1cnde cautella nlo vos f1ça ma.I. Que é o hvro miiis trute. que b.a em POrt'Ua-aJ

& tinha rado o Poct1, porque o seu livro d a Historia da tristeu, d'ama im~n"' tristeu vagaeinconsolaYel. que nlo tem outra cspc· rança, que n?\o seja a Morte .

• (>· ÔÓr! ó OOr? d Dôrt cai1~. 6 )ob, o;·t~~. a1..1 Que ot tem maiores este íllho de seus p11ea t O' Chri1to 1 calla 01 a.11 na tua ii;tnea Kattanta, o· Cbri.tto, que outra Dõr mau aJto .. aJcvant•1 Meu pobre coraçlo toda a nolte gemia Como n'um hosp1tal .

Entrac o• enfermaria l

~ d·esta vid.a am:uJ,?urada, d'ul.l vida em sobreultos. cm cpilcpsi;as de Oôrca, cm <1ue o roraçlo, •• up:t.s, forma o arco·hisccrico, nasce do Potta, nlo hsc Amor e.xtranho cJ'An1hcro

1 pela Morte

e Formou. Bcatrii de ml\o KClada, \lu unicA Be1uri1 con•o1edora,•

nlo o aat2nico desejo de Bcandelaire, mas uma 1randc indifrerenç:\ pela morte, tem (111llar d'clla., como d'algucm que muito •e conhece, que ae nio teme, nem dueJ& muito, CUJI companhla. por~m. nlo de· ver' Hr duaaradavel. Ahi estlo u poel~H BaJJada do ca.iMlo e a que fc'chava :l 1.• cdlçiío do s,; e que na 2.• 4! a uluma ~rtc ª°' MalCI d'Anto, tragica nomcnc.lahira de doenças, de deJC•pcros, ratvu, 11u· dadu, acabando pela recolhida paa do ""''/ "" C ~.pois que nlo ha hospedagem como a dos covcuos.

Por lsso comecei por diier que calculava ter sido .em vucu, 1c ..

rena. a morte do grando Poeta,, porque a1~1a.r da ternura que etlc tl• nha pelu co1Ju infinitamente fragcis, pcl.u vclh1nha..s e pcta.s cre.n çaa, e por ll l~umas 1)(1uoas amiQIUI, que tentaram adoçar~lho a VII Dolorosa que foi para elle: a Vida, o certo 6 que a morte nlo o ater· roriun e escolhi.a mumo de prc(erc.nc .. pu$eiOI ao Pit1, em Coim· bra, aonde mal1 d'umi. vez o acompanhei.

Parcce·mo ter dito o que era rund.&mcn1a.hnente Anton'o Nobre. ~ ª's•m que cUe pasur' a.o futuro, envol•Klo na l.entb. qae ha muito se tece sobre a sua figura de Poeta

V1uo na intimidade Antonio Nobre era a mu.ni. peHOll que adi· vinhanmcw nos scu.s veraos.

Longo, m11a,ro, tlo p.allido quo lhe chamanmos o ~llJ.J A•/.,, u feições afiladu, a bocca de l:.hloa lino1, contrahiJlil a um u nto, 01 gratidCJ olhos etcuros e lrittu, tal nok> apresenta um retrato de Co· lumbAno. de. 1SqS, e ai era o tnnJe PoetL

Anedoe:t11, n:\o as contirei. O Poeu. quo se nlo deixa conhecer pelas suat lltoducçõea littcra­

ri.u. n io Hndo um sincero e nlo poS$0inJo intensidade, n io p6de ser um bom Pott4.

Ora Antonlo Nobre foi um altl111mo Poeta, e. foi, sobretudo, d'uma maneira completa e intensa am sincero •

Nem um tamanho orgulhoso, que ae 1ulgava um novo •1tdu, pro. c.ur.arl1 outros atsumptus, que 01 que lnllmamento IC ll2avam com clle. nem se in1ercssaria por uma imatem, por um verto, quo nlo foste absolutamente 1'"·

Nlo faltarei n.qui da influencia exercidi. pelo 1eu livro 1obre toda a litteratura moderna.. nas in\•eju que levantou quando publicou o SJ e o Rnto d'alarme que a mc:d1ocricbde soltou contn esse Ulu..stre cs· criptor, que 1ubia muito alto.

O seu lotar 6 inconteatavelmcnte primacial enlrc 01 Poetas por· tugueaes actuacs.

Com o andar doa tempos, quando H 1ympathia1 pessoae.1 e u ln· justificadas antipathiH cederem o passo á critica 1l e imparclal1 cata minha affirm.H1wa., que Jt 6 apoiada por muitos. ser' uma banalidade, sem deixar de ae:r uma nrdade.

l l•M•11otr1 oa v • tcO.HCJLt.os

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MANOBRAS DO OUTOMNO

~moci.oaa•te ee)>ff1aculo du maoobr.• mlHtare.e. de qut. cm ceral. o pu·

~r:er~:'1ru'ta-=~~-:~ r~:t~:i:::J): ~: ,i~~r':;:.d::!: de ªI~::~~~ªcõ8e:4:'!::r:~:·b11ear1m·te na hy othHo on 1bcm" ir~r•l, do Que um corpo do uert•IQ do pA.rtido Norte, eCewo11 "Torrem Vt!dru, OA intencAo da mard11•r t0bre Li1boi. pela aooa do hloral, tm quanto ou· uu (ore.., acnHO••• a upirat 1.eauindo o valle do TrJo.

O toaueudaatc do torpo do rn~to dCJl•'"• ums bripda miara para lhír•. para lho C'Obrir o a...,ro d1n:.1to, mm ordtm de!\~:.':,•ª.:_

forou do q uo dlapõo o pormhti.· rem

Nodet· eD'.IPf'Ok de eua ••Hlo a br•r•d• N. avanoa de ~hfra 10 ti:uu1do a u~ 1rad• do Llt· bos.

Ou for­cu quo de· fcodem aea· pilai de.ta~& uma brlpda mbta, eom ordtm de••

:ta:d~':~': versario,aaa

11 .. 11(10 M Gf'Hll re:!f::: ~e~ Oa uecaçlo d't1lu ordea~ dcrifou o combate do dia ~~1!41:'::i1e

~~~~:::~o:':.:C~:'~::· s!'t:o:.·:~::: :1:,~;a~.,P~~ ~':J':~::C::~T,~~~io~~iijJ:~!:.~~~~:~~iro~~n~~f.~i\r:::.~;': 1:;1~r:')~:rl'1p':~:::1:4:nlf1\1a'r ~~ 1:'b'rfr~~~ºs~º:o:~~:~1!':r~n::~o d~~.~i: '"· V.'"'!· do. rt1imento, de eacado" 1 de- EI Rtl. um IJ':po ptrfoho do ';~~~~.i::1~1~:ti:4:ci'.!::'.ia!;:ºd::~t~•i':~":.~~ o btm utar

A bn1ada N., f'Cli obeditnda ao lhtma particular que lh• (OI dado. ttotou um auqae de frtnte t po1iç1o do Clielleirot com doit ba&.1lh~e1

~:.!:!:~~~:~··d':~ ·: d'outro lado da Htra· da real. e com u tt1r.a.a1u foreat d 'e1ta arma tto

alto dot Cartacbo1, a M-•W dl\ etlrada real, Po•iOAo es-ç.:llenUt, quo lhb permhda prtpar..r e 1poi.1r oa dol.1 1uaquea.

O comcnandaoto do p-.rtido tul. eoUocou urna ba~ria no alto a "•te d.a e-1trada tta.I e oarra no alto d.- Arrebanca, e tocn a iaf.a.ateria. cu.ar· atteu, •'lectuin11ente, &J eoeottat da nbdra do Cl\.e.Ue.1ro., dffde o lt.tet.e da eatrada rt'a1,ju:nto a um moinho, &16 •• eMOttu a ottte do Alto de Aacoe.

e.ta~":ieº::re':;~• ~: e':l:::i:~":.ii~º~':ê~~: .. ~mA cau, 'º''" e111 O thema prece?tuava que a brla:ada N. bate.,o em relir'ad"l por o.lo

pO;.dtr forçu u potl~et do adwenario. o que to uecucou. rtt raodo a •nfianteria e.a). ucalclft. qoe M. proteaiam matuamt-nte.

duu t::::n: ::~d::~o~~~~· ~:':;. \ªa0tait:9d:~.,:!'c':rT: ::~ ::':~i1!0~oaeêteil:f~!•:~ ::.~: t~i:f;!' q•J:'~~:v0a~~i!"dn:::~ ~~~-tido.

A cavall1ria do Sul, stguodo o proJramma., denriatui•teatar•H por alaurn tempo em Cbelleira.. qua daha de dt"feader fu~ndo utO du ar·

:: "r.~'r.ê!1::~d:'~!~dê1~:.~: :;r::..~: ==~:-d!!0:r::~ 'ºª duapueebido p&rA a ma.iorla dot eape:cudor-e1. A1 formidavel1 po1icõu da.s duat margt.n1 da ribeira de Chelleirot

1ao d., lal ordein. quo o primeiro de tlol1 adverurlot ?iºº occupu qual

d~"~~;~~'~! r:d:a'1% ~:::~:Oº, d~~C:~rrf,ª~ ºJ::::o~~~:~:=~~:.,'cl~ !~r!: :::1~·r ':!ºd~;;~ ~~ ~:b:.~ue attloiinb a )lalveira ~li·

'Ttnntnado o t>nttirio utom1u o cominando da brinda N. o coronel de artilh4"ria ar. Rodritue• da Cotl•, o hrilhan1e redactor da antJ1a Rt• oot .. ~lo de Sd,,11bro que llo ern evldtoncif• e1tevo. como prttldento da co1111nittlo do1 fo1tt>J0ti do cent~n11rio do Cam6H. o cujo ctpirlto acinlil· Janto e ligeiramente aeer&do ~ bem coobecido do todo1 qu., tuem o pra· ao do te pod'r delidtr com a HA C"OOvtl'fA: rla bripda S. lotnou o com· mando o torootl. do Mtalbion.• 1 da iuarda fi•<"•l,tr. NoJ.uco Pimentel. ~m "1•1 d1eciplinador e illunrado, qa,e tem de.nado bom nome de ai e1111 to•

d0t 01 aervi91?1 dequotfm11do incumbido, o que 1u1a de parlieularet f'Y•P•lb; .. em Coimbra. onde ~•1d1u moi101 anno1 eomo eommandAnto do batalhilo da cua~db~:t do~ ...... toDOG de W para 21. em t'ero t»i­nheiro • Mon· 1cltlvlr1 cobrin· do·ae tom ~· toe ava~oe de caHllaria na Hnha da al• cu.ru da mu-

FJ.fttl n••ur.a•1t.~• • >ll•hlN1 4• Gutrni, i:em etquerdt. " · l'1IM1lt•l l>t•ltl d11 ribeira de

Chélh1lr01. e plouelee de io·

f.-n1eria na linha moinho. do Barreit(>Cbo, planallo de Monte.lavar e moiabot d.a Mact>ara.

~.b~ar~·=:a~fc!~ ~·~riªPda s. qu.o a Mal.eira tora ooeu pada, ficando •11im 1.meaoadll no ttu flanoo direito O oamm.ado .ape· rior ordeoou·lhó que tortauo ... ponttt de Chclleirot, ficAodo •1rl•dlH pela cavallarla o retJraHe p•r• • poeiçAo de Corte~ca-t'almeil'OI, ~,:hda°vv=: !°:!~r .r-~m!s'f~l:::º,':',:vtia~be:~':.~g'::. de defeu.

A bripda N. IHdo recebido QM refo~ re CIHHa:ria (b.JPolbetieo) o •ido annda do. aeootoeimeatoe Jt mencioo.adoe. receMu ordem para rt&oma1 a ofl'eotiva. cootioaaodo a protece.r o flanco dittit.o do corpo de esereito a q:ae pertencia.

A brigada N. poa te em marcl11t n1 madruttdll de 21; a cuallaria e

~.bê~~n:r,:~ ~0~:~~rt:.!• J0;~tr~1t:0J:~::i1::.'!r:d~:,:~ :ar:~~· ,.. da marge.m e.tqatrda, uma ltattria tomou J>Ot'telo a·um a1to a lute da .. cnd•~ e, aob • procetçào d'e.w r~ •• e:acenht:ria l •tabe.leeeu

~~~ 1!°°re~a~:çro"d~•'.:n:bd'! :1~e":~ri'& ~~·t:.~r~r.'~e:~,;~1d~ :~:: c11mt'nto da ponlo, e p:reparaolo du compci.tentH rampu do "eeuao, " brlaadll pro1egulu na marcha. paHaodo todo o corpo prioclpal d1t ~· lumn• 1obre a poato lanç•da pela eareaberla.

tou ~recurar um ooovimento eo• volvente. por lei· te. pelo cau.l de Pera Parda, ••· tu.iodo tm du.u colo••••· u.Ma pela lllatta Oraa• de e !.late.a Pt"•

' l' •U.l• 1!;U t•tv&-f;"t~ ·-1'-:(tr . ·~fl f '"~·~~\'·"'°~~ ~·i, .:t. l,1 i1'J l~ ! · - H !"' t ,' f" "" .... 1 ·lrf1· J J. 1 :~11 ·

quf'oa e a outra p_.lo C1tal do fUo 101 Penedo..

Oc_,., .. , llf*IH• l•\'i..i'• 1'1.•.a-.1 A atlilbtria •" .... •J•"-•Mot tomou Potiçlo oo

- ·- 1 • :~.~~,-~, ~~~~~ ... ~-. ••

E-••• ....

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BRASIL - PORTUGAL ~83

da.~.!\~~:~:!:.~~·~~ª d~ e:~~!~:::":.;. ~1-=!~·~·:•:r:a.; te.H• da Cortt.Pt•: OOll H•• ~rte de iaf~teria .. l.rHffD a haba ~u.1 tem J)Ot' poatot Hlttmot: Palmei.roa. e ~ de Bai:a:o, o ruto da loíaa lena pottou·•f. tm rtH-na. ~.,ai d'um oht&t. DO ftuco d1N1to; a eavalluia re.tirov duot41 da contraria. 11111oteodo o eoalaclo, e veio pot· tar H ao ftaneoe1querdo. •ifia.adoo tentno atA i Ora~• do Marquu.

A ru.ard.• avucada da briaada N'. logo que de.e-mbocou do l'ero t>1nbelro.deteovolnuem

ðb~~!~.,~ ~r~ff:!~anioi'~~::,P:~i~i:~o alto do moinho da "º" Vi•ta (do Vtnto a. ~~~~~ ':irnc~ªv~1f~r~a~u!~~,~~te:::·:::b~1:'e '~o .. udoe110 du A d1t t··a~llo .

O re~ro di. inf•mltria ficou A di.1po•iolo do <·ommaod1n10 dfl. bri1JAd11, ao oorte de Pero Pt· ultelro.

A ID(111tcrl1. de bri1t•da N. empt.ohad• tm (OH1bato. avano 1.16 a linha Merlcaa Paço aendo rt(or(Ada, na dirtita, por nm outro b•r•· lhlo; o2.• b.alalblft d'euo reaicnento, diri1e ac para Merlena. no fhnoo uque.rdo.

A bat,.n• devo annçar da Boa Vi•ta par& o alto da AltrltH, para prtparar o ataque dt·

U Crua. norte do Ca.nl do Coi;atiabo. Catal do Bur011, C...al do Ba­Jouco.

A bri1ad.a N. bivaeoa OOl terre._ eau. Ptro P•.ollW-0 e lttrleaa. com po1toa •••atados. 11oppo.1co.> N~ ':::ll'i°d':';a 0p~~!i:"N, ~pou,

eom a iaf•otena. uma poeitJo def'emin de.de

~~!i:.~,:.tr:r~o'&a:.,~':Q:~1'i:.'tec:fo ~&o em e-atado de deíeta a atdei.a de Coutia.ho t~~u:; :h~rur. g:,.~,':;~E~e':!:a":mcc:; ti 'ncoe da Po1uçlo poe&ou·10 um c1qaadrào do uv.llarla.

A bri11da I:;. decido atacH o inimigo, pro· curando rnvolver lho o ft •oco dire-ito.

ttra~v:,et~e~~~~~~11t~/,.0ra 'fr~:~~~o pdo~fo'~: ~gr<ifb~1°a~gô~~~~: :~:u1~~~m1~:,b°:b~~f~º1~~o t1lblo f'm cada um dot H1nco9, a 1 bata lhilo e1n "°'""'ª no fl rneo uqu,.rdo; a maior parlti. da HvAllarla 6co11 u'c1te ft.atõ.

~m teorulda 01 dolt ba.talb~ee do thoco

~=~:;~º t:~:~::~r:n:=~~~ft~i~~~tlr:.

~···~ .... a• ean H:suida a -=-l• ataque, aa di· t ·. • NM .. ,. .. ,,...

"::-af:-li:t:~ ~m~".!:1t~t';e:~'\:~l:Í!

11~ tCuu1laho Afl'->n10). tendo e.te movimento .. poiado ptlat ror(at t.mpcabad&) 00 C!Om.bale d.-m0ouuhTO. que 1tollara111 t.e.rreno~ avaa· eando de pioticJo tm poaitlo; a c..&\"aJla.ria acom. puhou o ata~ut no fttnco uttrior.

r:t:~~:· ,er;.:e:~':'a:º :::o ooa~i ~~·~·:i~;u~r~·~0b~~f~a ciu.e HlHA pro11m• de A da~~. • tgundo o dete:.volv1mtuto do t1•r­c1cio. devia HADUr p.ara o rllOl.ab!> da Rita. ma.. na verdad11. (o alto {)~:i:ºd:\'i::u~~ •. que eoadua &J &(OH de lhtlcn:i para a quinta d•

A brigada~. n~t difl'erentu phue• . rt forcou, HCCCHh'H\Clnte. a li• nha de def•· ••de lnt111te:· rla. 116 ao a1· to du moi· n ho1 do1 1'•1· m4!lro1, a C'Om 'J bual hõo1 11a retorva, ao•uh1do nor letto do dito A1to. procurou eueutar um tootra 0 at1que 110bre o fhnco do at a qu• pri.oclpal tco• tado Pf"la bri cada N.

A b rl1a • da~- fu um tadleloeo em

prtco dH 1uu for(U, ptaa foi qu.e o cootra•ataque rouo um pooco p~· 111aturo, o que., o"om eombate ~•1. pttjuJitari• ootanhneate o ttu f!f·

(eatoN•ttra altura iottrvtiu o general d.irector du rr.an')brat. maod1ndo raser 01 toquu de oito e ccMOr fogo, que indieavam que o uerticlo de 21 e1tava fi•do

1ide~:f~0::r:11\~~~':/e!e~~:•:n~t!~~~:; ,.ntro a e11lrtda do l ... l1bofl 6 o CAIAI do S.

:~'l:t1e1io ~a ~~~~ri~b:·A~!:.~~ lio tc rrano a n eunldH H bri•adu foi iu\'Cltido no

t'Otn1nando da do ~. o f'tOl'OOf'I do rerimento do arcllheria n.• t • .,, Silv" Reit. official in· telliacnl~, do que o donmbart.QO 6 prover bi&l,conbecido e apr~ciado ptlo•eutntoNr·

~~ºo 1~:1:.eQ~~v~!utºro,~·~:r=~~ :: trabalho• reodeeieot tm Que, por largos ao· "°'• dftiaou aul,.aa.lada a 1u1 compt-ltlllt'Í•.

~-::::: ·:.! ~r:-=~·.~::ª.dt~~~·s'º! coro.ti,"· Norue1r• de Si. do repmuto de intan1eria o• JG. •nico da paral(:io de Li•· :m~i!\u:a:~;. ~°:'.!r~!'!~.°.:i:-::.b:;· Rd.d~~ ~:=:i~:s~~ 1:·;.::~r-:::;:rt":d~ pelo e-entrai n. Cuob1. a vlr pua o •tu actuat retfmtnto.

O tbta'll• para o eurl"ieio de 2"2. base.ava·1e u h7potht11 de que•• dul.I bri1ad•1. apó.I o rtabldo Hmbate de 21. biva.:avam a eurta d1at11n c;11t, para recomf(Arem a Jucta n9 di• suuipte. • •

~uppôe·ee. uunbem, que M bn,111dH 1e hg~:~ ~::r•~ ~!~: OH do1 retpO• ativoa p•rd· doa; u do 8ul avano• m •té A l muirem o Sab\•CO·

Na dlrt:U•. o bat•lbJ.) de 2.• liaha. eoa dju\adO pcklil h~1•1Wte d• 1.• hnb.a, a.tau o tl lOCO e.querdo do ad'ftr· •• rio. mu ' dthdo pn um t0t1tra •l•(\Vt t1tt1.1tado Por ÍortU de iofaa ttna e ea\·alla· ria do partido N. tu• tf.o re· ptllida ...

A bri&ada N. ia.iti.a anti· rad a . N'e• to momeoto o ce· n eral d1rtctor ÍU tertni aAt' O e.xetticio. e o · mt~aodo a rt · uolr~t0 H tr0

~i~~~~r~!~.d~ ta.mpo em que :e.r~~:t!. loaar

8imp l e 1 amador. com um.a certa que· da par• oa a11· •11mp;otmil11a· re..aemC"ODbe• CUDtOIOI 00 a uctoridade. a\ttemo·nos por completo do fut r qaalqaer C· itita dos ul1imol eurtlctot, e duemo• confeuar que mt10\0 que tivutemo1 • ln1isne honr• de lll"r um abahudo militar.

Vl'rndo n~ ll'IUhiphtta nmoa d• lcienci• cb

:~r:ri"ô. ~·:·u:if~:::~=.·.e::·, '!9 e~: dt>up•iaoniada o eorreota .. íe.ic. pelot eb ete• co1npc1entl'l, ltudo uclu~1vtmt1oto t m mira i n111ruir o• ~4~u• 1ubordin1.dof, como nodvaa 1~0 u apr~~i•('Õe• dft caao1 coutrctoa f"i ta1 lJ~ I• lmi1rçru" que. dad11 A uou" iln prel6io 111bllldado do merldlon•u. reduod1t quui t f'mpro c1n pQleinku 11t.dH tom que u t!.m t101nf'n1 ne1n inatilU1\"~tl Jurr1t.m.

l:' hmtU d11or que durante O• u ereieio1 te ~mtncmeram erro•. bouv" in,•trotimilbllo• (at o M wan1r,•.iaram de ficicnri11. rnat 6 Stato rl'<'Ooh1 ctr quo OJ nono. ecoldado• rc· \ti aram, waâ1 urna vu. &J lU.H rnellente• ~ualldadu de rtti•lt:ncia. d~lidade e ao-

~~e~=!ô!~:.~:~~~ºr.6a':di~= J':,·~~=~~i:d~boa°:O::t~a:d:f~! e de muiLO d1ahtiro. dt qae inf,.lis:meote

~~~:O~J~i!.'Z'u.:'i':~~o~ompe!rtiz to, •U muiro caro.

Que da parte de todo• OI oftMau t 1;raduadot l4'J m1aifeatou o do ttlo de bem cui:nprir e de ae int1raittm 6 ffl-O~ diael·o. todo• OI que prtttnt"iuam u m:ioobra• dlo d'11eo lttu•munbo.

·, . . -A briicada

$. bi\'IU'C'>ll de ~I para~:! o· Iro Alcu"1rlo o Pecht&at•. caberia por

" . ... .. .. .. ,. 1• . ,. f' tJ . \ I . ~ ...... , .. _,l 1 • ' •

r:.~:~e1:. eido1 na li· nU.-Atto da Piedade, 8111·

.... l 4 ' ·'· . .

c ........... .. ,.. ....... na

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BRASIL-PORTUGAL

Fiada a marcha tm r~vitta at trop••· qae tinham re0ttupaclou ~ ~~~uf.riautlvH, 61.eram a co1di11tl'K'ia ~"º'' retirando ao tm 1egu1da

A1 tore .. •Prtatnt•ram 10 bem. co1n um aceio multo .uporior 10 4ue H deveria 01pttr•r do ctuem ha qutttro diaa 'livia em biYAQue1 e a.canto· umealot, em marcbA.t e com eaettitlo1 1uccet1ivo1. A• honr., do det·

:!~bc!°e10d::~i,r:~eq':e~~·!;t~1~ ·~;:!:~~:\~:::.~:º ~:h~: feito nforQM retati .. mitnte violHtol. J...!:_~o.a Mapac.ado t!.I Rei auialua a 1od01 oe t .. Uf'­nao9. &rompanhldo ~ Su AIUH Real o pri:a·

tt~ut?.· A-:"~r!'~/t:!':~:'m°:a~~~~·M':,e, ~~i~ :,~a!l.~:O~~id:.~·.i:ri:n~': !t~:~:i~~~::! do, mt.it uma vea, quo 6 uma carbota o deoodad& 1m.uoa1.

E' bem e<>obetido o iatertlH que o u . D. Car· los dedka ú qu.ttta.e. militar.e. • de que a 1ua

~~~~.:ii~=-o~:'~:r"a':~'s~·i~~· cuodo o oo .. todo o amor dat to11u do milícia, pelo qae o eaerc.to lbo devo aer rrato, poi• para o H-lil prop~uo e dHHvolvimtolO ti mltte.r q_ue o •eu rero~r&hHitno lho dil)M!IOUI todo O ICU apOIO e di.t•

d Tendo 8S. M.\t. dado 101 offie:l1e1 m11.i.1 uma emonttn.clo da eu.a bt.oevoltncla o ctotilcn., di

tn•odo •O acC4'1tar o convite para um 1ilmO(tO. para que 11unbem foi convidado o nobtt1 mhil1tr0 da t uerrA o 01 offieii.e1 que AHl1rlr1un ::•b:~f!c:!i:bof~~f:~m~•:a~~do1 parll um campo pro1lrno, e.m q ue

Ao te.rminar o almooo. o ar mlahtro da ga~na l•nntou vi­•aa a S. i\I. EI Rei. a :::;_ li. • Kaiaba 6 roaat &milia rui, quo foram calorotament• cottt1eoadidoo; e t;. lil. El-Rel. em b~n• e coocfltOOt&I palHn•~ bnodoo ao utrrito, que te.m mai• e.ta pro .. de deftreocia a acrt:aet:ott.r ' ' iooumuas que lf!:m rettbido

de 8T::W:.f!:!::~ebrllhantemeote H manobrai d'e.11.0 anoo, em que

por con1ider11tõet fioaoctir&t. «i do ourra ordem, to qui1 obter o duplo objoctivo do in1truir a1 t.rop11 o enmioftr ~oronol• para ,e.

nera~:·, manobrat, como aa auorr1, o ctuerer attinrir Joh objecti· YOI dite.r • M)8 pttja­dkaacoa• •erctDtia de eafo,.. eoa, de que deri· v•. COMO co nae-

11\~ai.~;~: • • obte· rtm re1ul­tado. mait dtdJiTOt.

Ainda d•eua vta o aphori•mo 1e oon6rro ou. poi1, em algun' ct101, em que, para a ínttruc·

~!:viJ: t~':'õ d1rettot duma•

nobtH ou oa arbitro• intNvh•ue-m. nlo o fiarnm, de cerco, para dtinr

~!:" r!i,':~~·::i:rlo c~~~~e::· :oc:0~ m1otlta tomo diria;:iam 11 &tOJIAt eob o 1eu cocnmando.

rela:t.ez:~.d~=~~e:::;.:;!~º ai: •tntrt.Ao dat ttopu. e tudo pr~nte

ioTMf:o~o·&::~~e11:~ ºr:f~:!: .~ realto11tm H manobrai, aproveitan· do •• P"'" al.1tun1 cor0uel1 dt1tem ai. 1uat provai elo aptidlo, com o qu& de· certo HI fe1 uma economia apreci• ;:~:Ot:foº::•a.mbo~iraa 6a tropa. da

---- : -: :~: :;~:;-=:---

No proximo numm daremos ioslanlaueos da 1ida bnlnm de Cm11es. e d11 resl11 de cnridnde nli reali­sada no parque dos Exm.'" Srs. Duques de l'alruella.

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- Notu da quin1cna >. .• - Ah1 teem aa principacs: ~~j7,,J,~:,1to11 Capacctet, Bomu, Chapou• do .cnhora, Cha.pcu1 armados. Nlo foi a cabeça por dentro que res:ulou a quin1cna, foi a cabeça

:Ü~ !~~;c~1~!~:. da~t~~:g:!cr~ad~~~·~!':~u a ªa:i::ç~~i~c~:!;c •:,~~: ultimot qulnic diu.

Cbei;tou outubro: 01 /tl/j111W dcspedcm-.sc, lustram·M oschapeu1 alt<ML Aproximam teu e1ciçôea: lustram-K os c:hapcu.s altos par. ir ' urna. e doe chapeu1 altos dos ministros. como M fosat:m urnu, saem deputados. Regre.ssam do estrangeiro a Rainha D. Mana p,, e

: ~~~ncl:i!a "':n:~~::.e~:~enru n!: ;:,.~' r':e:.rr::.~!'s!~ brilhar na.1 para.du, afinam...e ainda os chipcu. aftos, e uem du a:uu caixH os chape.ui armados. "" ainda mai11 Commette-t.e um

~~=~so"te~~~~ciu~m n;~°!!o' :?::fu°oo~'~:: :: 'c:~1id~~~ -;p';,ªn~ t.tdO per ala:unt individuo1, como JQ.spt:il01 UM romem que foi VlllO de boina, alta noile. n'uma d11 ruas da villa., e los:o ae torna um peri~o truer boina. Oa criminosos roa:em ' 1ua vontade, 1na1 1 policia trila de deilar a mio a toda a gente que UJa boina.. De•fi?raçado de quem a ponha na cabeça! j!l tabe que vae para.r ' c1quadta, ficar lncommu·

nk~~! 1.~~~~': .. :~~·o ero'::ri~h~~ ~~~~~~ g:r ~ri~~~&~':, :o~:;~~~~; civil do l..isboa, qoc está com a pteoccu!iação 3c rcKulamcntar toda

~º~~ª :n"d:~!~ª!~~ºP:'cu~rr~:11~."~~~~ª ~~e!~º~S::i~b1~!:, h: :·r~~ guiamento de thcalros, com um artieo em que d prohibldo ao bcllo sexo apretcntar·ac do chapeu n.a plateia, balcôea e galeriat.

&o medida occuionou uma baixa assu1tadora nos chapeu1 de aenhota, o uma alta considcravel nas cabelleire1ru. A1 lo}u de cha· peu.t c.tremeceram, o estiveram qua..si em terra, u cabelleireir .. AI· taram de alearb.. lla pacs que desmanchanm, a correr, caaamcntos

~~:r~~.:!h::r:J~d!:dccC::pf;:~::~~:~~:-d:: ~~r..:sd~ :: belleire1rul 01 pentes e os pr~gos pu~ o cabelk> 1ub1n.m de nlor,e as mant.ilhu encareceram E.' o ct.cmo 7ui.11 '"' nt d 710• t•i /lort.

Nu eo beijo d'aqui H mlos do sr. governador civil, porque me lembro ainda do• tormentos por que puai. ao &1&1.Jllr ' uluma re·

Vf"t~':J~:~º t: ~nb: ~~ne':r~:~ ~~n:Cr:e~~:~·;!,t~:=t~: ~uuR~•, <!:tn\~º v~:::~:cn:dc:r~t:a c~~."~:.:c~da~;~c~t•~&1v!C:~1:~: :~: gal da commlulo a d11cr alto "! ao mco olhar. Cabe~• pata a direita, cabeça para • e•qucrda, ' procura d'uma aberta, dum canil entre

~~c~~~e~~:o ·~:::!~~~, g~~::t~ ~~f~~c~:t~,u~i;?aº,~:~i~.j~ "!: ro:~~ ellaa 1 J4 prelO de movimentos, re&ignara·mt ta c1prchar p~o1 Inter· vatlilo11 por onde 01 cnícitcs do chapeu do centro, do pre1ldente, me dtbcllva lobrtear de qui\ndo cm quando um trecho da acena. Tinha trc1 andares o maroto: o primeiro era todo de laçarotes; o segundo reprcttntaVI um bocadinho de mercado de fructa- einjH, pCir&.I C abrunho•: no terceiro, mais magettoso, erguiam-se, com petul1ncia, plumu, •fr"/111 o pennachot. A dona d'e.sta linda prenda, 1enhora muito 1en11vel, acompanhava as scenas com t0luços. e a cada aoluço

:!1'E-"cl,: ~::':!::t.d;::~::' =-~:.~ ~n~=~y~~~!: r~;a~~:: c.iAm Ku mordia-me, atT~Judo, fulo, att que a .b.J•a t/•J C•.u/101 fal· Scceu, a manha vwnh.a da frente soltou todo o curro de eolucos. e o chapc.u. n.lo se podendo equilibrar com aquclla a.rremetbda, te de .. prendeu do prcao quo o sc2ura.va ao eabeUo .. ve1u cair tobro a .minha cara, e upctar·me um dos seus pen.nacho• pelo olho d1re1to. Tl\'o um mea de tratamento, nlo lhes conto mais nadA 1

Avaliam. poi' a 1inccndade com que 1ppl1-udo o no\'O regula· mento dos t-he1tro1 n'eate capitu.k> probibitivo. E que pruer ter 1c na frente, em \'CI d'um turbante, d'uma torf'C, d'um limborio, uma cabecinha muito bem penteada, muito bem frisada, caracolinho1 IC· 1neado1 com 1rtc1 canudo• enrolados a preceito, um verdadeiro mimo caplllar t

Bem h1J1 o 1r. govetnador civil l Bem hljal K multo obrl"ado.

Etlcve em Lisboa o buytono Francisco de Andrade, noNO Ulua~ tre compatriota, e depois de curta demora seeuiu para a Allemanh:a, onde tem (eito quui toda a aua carreira lyrica.. e.1he particulumente atreiçoado o Imperador que, nlo h.a muito, o presenteou com um an· ncl verdadeiro primor d'artei foi da ultima vu: que Francltco d'An· dra

1

dc: cantou o D. 7~. de Mourt. de p_ropo1ito para Ahtfaier o de· sejo que tinha a lmperatn:i de o ouvir E tanta con.t1deraç&o por cite mostra o 1randc monan:lu.. cioe íez com que os outros art.au un· tastem em italiano, pois o nosso barytoDO 16 canta em allemlo u operu eaenclalmcnte alfemls.

Quando nos avist,mo1 a1i1ora - ami~o1 velho• - corremos ur. para o outro, e ellc de1fcchou 0 mo nAo 1c11 que pe'ltanta cm aHem!o. Flqaci atordoado. e o Chico como o tratamos- acudiu rapida­mente ao meu embaraço:

Ü:.g~h~i:u~~r~1~11ot!:r!:ç1:e:'1;!r~!~~~e a memoria, e mnos ambOJ u1n bom bocado, no1 braços um do outro, vivendo por momentos vida, que já li vae, h1 cerca do 20 anno1 I

'' 'Ê·r~· ~~· ~~~i~: Tod~~· ~~ ·~~il~;. ~~· P~~1~i~ 'P~bú~~: ~:;; ;e~~i~~·~.: eu, o Chico Andrade, seu itmlo Antonio, o conde da Loud, o Anto· mo &ib.nuel, hoje secretario do theatro O. Ameba, _Hygino Paolitto. que e1ti para a lndi.a., e um r.apn de ltraga, de appclbdo Raio. Namorava· moa. to~vamos aonctct com 01 comretentes canudJnhos. ranavamos de lheatros - entio o Chico Andrade e o Hygitto rt:prcseatavam a

=~~ :: ~.!ª~~~n=~=e;_oJ;"~!s;~: ~o fOtlo - e combinava·

Cot-ria·nos serena a vida.. quando appareceu no Passeio Pabltco,

=·n=~ =~-:,~;~:~:~~.: ::~t:•.:::a::c.~~~T:~:I~ arrcialJ.mos o olho. Ouat d"ellu eram na \'Crdade de appetite, e em toda a extenslo ela palavra, porque comiam e bebiam por quatro f

Olha.della ú de babco para o utrado em que dançavam e ca.nta· vam, arrastadella d'au quando vinham para a meia do botequim, oí· fcrccimento d'aleuns refrescos por meio de QCitO.S, mas a respe.ito de ,.,,. d /a/lo .. nem palavra 1 lWH nlo percebiam patavina de portu• (luei: p1ta nós o allcmlo era "rc~o 1

E utavamos assim cmp11_tado1, 1ud quo, uma noite, ao dt.itar, me acudiu uma ideia lo!enial 1 Quui nlo 1ne11ucl olho, o 4s 9 horas da ma.• nhll já estava com um caderno de p1apcl e um lapis no armaz<':m de mutica de Victor \Va~ner1 dittincto trom11i1t• allemlo que \'iera para o Conservatorio de L11boa. onde hoje a1nda é profc11or de ins.trumen· tos de metal. Um dos lilhot d'ellc era meu amiQO, e nlo lhe.a diR:O mais nada, 1cn1'0 que du 9 da manhl '' 3 d1 tarde atranjci deienas e de·

;:~~s v~ f:~~~t:; ~~~~~:~~~to-;'u:·ni~~tg:::.~':~0.':1c~~d= um ponto para exame, •• 7 jantei. e ' ' 8, li.e porte altivo e don1ir090, fii a minha e:atraQ no Pu.e10 P.abhco Toda a minha cara respirava triumpho; creio que ate! as orclh.1.1 abanavam, 11 n.anna.s tentavam \:o&r, a boca u. babava. e os olhos de-1ped11m lam_eejos de alcgôa. Mu nSo me abri: cu.ardei de Conrado o prudente aaleacio ati momento op1>9rtuno.

Começoo a .musica, e eu mo1t1I u tyrolea.11 subinm pano e .. trado, e eu mo1~ t dançaram, cantaram, e cu moita 1 flmcb a sua pri· mcira parte desceram, e como de cos:tume aproximaram-se du me·

:: !:is~1r~1:~~o ~ .~!~r: :!r~':f::d:l~•=~~~~.~~!~~;i~~~ :~Jad~ e uma r11va de sc1sc:entos m.11 demonio1 de:. nlo podennos abrir a boca. Voi entlo que dei o golpe: bato 11 palm11 ao e.reado, e com o meu melhor sorriso, um t0rri10 )4 meio lfrolea, off'crcço·lhc1 cm allcmlo se queriam tomar alKuma cou11. Ouv1u·ae ao mesmo tempo um Oh 1 profundo e um Ah 1 alejlrc O Oh! profundo f6ra. dos meus companhoi· ros, q'1C, ao ouvir·mc faliu allcmAo., Ocaram mais admitidos do que se lhes apparccenc rcpenlin1uncntc tran1formado em mandarim ; o Ah l p;artira. d'ell.as, que rompiam cm alci:rla doida de terem com quem COl1\'Cl'Sllr.

Com todil a manha e h1bllldadc1 capote tempre na cabeça do ani· mal1 cingi-me com as queridat tyrolcua., e nlo as deixei sair da mi· nha papeleta.. Oburvaçlo que nlo etdveuc no J.J•"' era Jogo des­viada, obrig·and~u a entrar nos ro1U da minha via aUcml com estaçlo central no arm.ucm do Wa~ner. A _adm1raçlo dos meus amigos aubta de ponto_ em ponto, e a Cu na ubstn\11u a admuaclo. quando, ao aca· bar a ult1m.a parte, perceberam que entre mim e uma d'eUu se com· binua algum.a cou.s.a, ' de-JpedAda

-Que foi? pcrguntou·me o Chico Andrade, apop&ctico. com \"On• tade de me cnguhr.

- Uma entrev1st.a, am.anhl do d1a I re1pond1 triumphantc e vaidoso. E.sth·e pua apanhar uma ldva. e t6 me livrei d'ctla. confe.auado

como me gcrm.an1san, e cedendo l.lma copia do meu precioso ro.dL#U· lllM~

As edições seguiram•te todot ot dJaa, correct.u e auemerttadas- lt e1tava o ciacrido Wagner! - e dentro d'uma aemal\a todo o PaHeio Publico 4 noite ja faltava allcmlo com 11 tyroleiH.

· · · ~~·~1 · ~ · ;~.~·~b~~~ · ~~t~ Pc'r'1j~éi~.' q·~c ·~ ·chi~õ · A'n'ci~~d~,· ;.~~d~'.;,;~ íallada em allcmio, me obser\•ou:

E- ~:!:~e~d~~: :~!': :~!d~ ~·, '~u1~:~or~.cala 1

Annunci:am·•C as e1eiçõe1 para 25 tlc novembro -diadecscriptos nas casas. Sae uma pessoa de manhl, e d'uma cajadada nuu. dois coe· lhos: procura casa e de1,>Utado que lhe convenham O dcmonio 6 se, por engano, ao deitar a bsta n.a urna, pc:f1tunta ao pre11dente da mesa

- 0.g&·mc V. Ex•~ tem resp1ncio para trai?

E0it..·uoo Sc.HWAUMC:H.

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BRASIL - PORTUGAL

~1issão de Bororna Ili

Duu~1 ntora duas p:ih1vras 11 respeito dll.S nossas planlações e ngric~ltur~. Plantdmoa canna d'aaauca.r, p4.lmo1ras, laranjci· ra.s. hmoe1roa1 cafd, ma.ngueírte, etc-. ; mas o torritorio do Horoma t-st.i. multo long$ do -.er tertil. 'l'udo quo plantt\mos

porLo d:. mie:sào precitln ser regado durante novo m('~U do anno,

o que nào palfl\ o tr:ihalho ; s6 junlo ao& panl:J.nos se foz alguma COiHa, mius os p:int.nnos são raros.

As obHrvaçôe"S mct.eorologicas most.r3m isto á ovldoncfa. A temperatura média annual n.nda por r,o o a Jnédia. d a chuva nào excedo ()11116() ou t)•,70 pcsslmunent.o dividida durante trcs mezes j no& restantes nove mezes ba. um sol abrasador.

Tenl4mos t.udo no prlnclpfo: pl:tntámos mllharea do plantali de oaré, chegando mosmo n rogai o mas om 'fào. As palmeiras que es­Lào parto da missão o que eu plantel ha 14 annoa nlo chegam a ter

~~-~:t:: ~fa~~~~~O 0n:"~~~:u3omr~~r:~ 1~~':n r;!~~â~~~Ô ~~~~: botanreo ~enyharsh mandou perto de 3:(JOO planLaa para :i. Univer­sidade de "\'icnna d' Austria1 mae nadti «e encontrou de appcoveit.a· \lei ll nlo $er o ntp:odoeiro qoe abunda por toda o. pnlo e de que lllant.:\mos muito. Tod:i via este artigo não merece o transporLe

JJ&r:t. a. Europa, o a6 pagaria fabricando eo aqui mesmOi em tal g:fa~odia·ao doacn.,olvor multo a agricultura neaLa pano da Zam·

Já ap~esont.ei cata !deia ao snr. Mo.rlnnno Machado dlrector da Companhia da Z11mQe?.m.. O proprlo rio Zn.1nbezo aportado n:as gar· ~antas da Lupita. podia poríeit.amonto dar nos aa Corças parti. essa r~:~t~cfo~r~ae~~sd:1~0f~l~ o quo cortamoni.e daria um espantoso

~a aqut outra. pla.nl3. quo produz um excollente ma.torln.l para curtir pelles; é o fructo da. arvoro e nA.o a sua. case:i, o encontra-ao por toda a parto. Heldo levar um.a porçà.o para. experlmonLar n.a. Buropi\. A plrrnlaQàO regular d'esta 11.nore devo dar grand6 fnt..c-

resse p<>rque nào é ne<:essario esLragal·a Urando·lho a casca como suocedo com o carvn.lho.

H8tando acabadas as mais necessarias construcções p1na n nossa oxist.encia, tenciono fazer algumas obras do réga 1>ara (:izer p1an· taçõos que nos proporcionem ao menos o neconar-io para alimen· i~~~ii&':ti:~i~ºe!rla ~~~:~~~r á oxport.açào com os productos da

Empreguei o nrado e aomtel arroz pert..o do um pa.nlano; mns em t.errenoa .eccoa perdi o traba.lho de doh:t annos pela. irregulari­dade d11s chuvaa. O nrroz precisa. de boas chuvas. em dezembro, e dunnte essea dois annos 3& chuvas 66 viernm em janeiro. Ha t\On03 em que as chuns co·

meçam em DO· vembro. e ou· tros em que só (!tll janoiro cllaa vee m em quan­Li dad e •utfi­ehmto, perden· do·•• -Jm o trabalho o n ae· monto, amea· çando nos en· t:lo a. terrivol fome.

Bata penu· ria tem t.:t.m· bem o s.eu la.do hom porque . obriga os hO· rnens ao triba· lho parn vive· rem; eohomem do trabalho ó ma.la facilmon· le conduzido a Deus, emquan­to nos terrenos muito ferteíH os J•rOl.08 60 Ctn· tregam ti cm· hriaguez o não Ahuaoo• luxe,,Ju n"'na•lktu. ft,~e:,om l ral.Ja.·

Oa t"ucalyplos nào se dão mhlt'I. re~füo, tendo nós feito innume· ras mu h11.ldadü Le ntl\t.ivas.

'remo$ lntrodu:i'.ido aqui carros do. bois , os unicos que e xistem na. Zambozl~. o eat:u~os construindo uma estrada para carros entre •reto o Boroma e ató Chlc:Oa, onde., acima dos rapidosdeCarol.'baç:\, o Zambeze torna n. 5er navegavcl. Tenciona· mos assim pôr 6m ao tronsportc á cabeça dotl 5)ret.o& quo Ultl

::u~~:.li~!t~! j~~~~~~ tlcaveis 70 kilometros do estrada o o resto hndo acab11r·se este anno.

Estamos chegados ao inicio do uma nova opoc:i do grande des­envolvimento dn. Zam· beitn por cawsa da.a mlnaa do ouro da&co­bert.l\.s om pumero su-perior a.com pela Com- A..t11mn.uu.cnm1ta11Jo 11:ua p:tnhi~ Oceano. que descobre novas todos oe dlao. A Companhi• da. Znmbezia sob • hn~ll direcção do sou lllus· tro cheío enr. M Machado, ttabalh& inc:inçavelmonte pnl\ dc~en· volver a agricaltur11 e ll& plrtinltlções nos torl'onos innia tertcis r1erlo

lim ltll'.I n1orto a cita m1rttalfl• li• <O.til, no 1nno de lt-V'J

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BRASIL-PORT UGA L

do mar. pa.ra engrandecer os Tecursoa d'esta provineia. o parm. aou fut.uro glorioso.

Reata-me llgora trat.ar das obras apostolfc.a propria.a da mlll· 3lo. Di560 eu no principio d'este escriplo quo ora l)rceiso pl'in· c1plar com a. cducaoAo da.a creJnças para eo chogarliconversà.o dos adultos. Não nos illutJiu e&t11 a.eserç.ã.o. Com nxcepo?lo dlj alguns ,,,usungot, aó dois pret.oa nos entregaram eeoa filhos para os educMm<'s na, escola; o resto, perto de õO rapaze&, foriun por nós re8g-atudos da escravidão nos primeiros cinco l'nnoa.

Depois de wrmos assumido :i. administraçào do praso au· gme.nlou logo o numero dos dfsclpu1os do ambos os sexos. 01" ml~sionarios t.eem em sua cas:i. uma conUnua e regalar occupa· ção. o t-eem a melhor occasii\o de aprender a lingu:i do& lnd1·

f!?v~8ç;o c~.~~,:~rP~id:O~º!s~~es r!tFc~e~i: ~o~:e:~t:::~v:c!,°m~ pilação do divorsoa livros om flnsua. carreai: grammatlc~., dfc· oionatio. cathcciamo, historia sagrada, um livro do rezas com oa SanlO$ Bvango1boa, o moz do Mo.rl~ o novo testamento, o mez de S. Joa6 o dlven108 llvroe do leitura.

Com citt.:L prAxo lemos jd. induslriado catecbiatas o prores· aore1t indigena.e o vatlos artlflccs t.aea como pedreiros, earpin· teiros, ferreiros. runilclroe, sapateiros, todos ensinado"' por nós. Poderemos oin brevo estender a mht.silo aobre toda a Znmbeidl\ e especialmente nos prasos que estão sob a ndmlnlsLra.çilo du comp11lhia.s.

A conversão dos ndultos oome9n a generalisaMio. Temos até hoje celebrado L:ao.t bapLismos o 178 casamentos. Prequcntam n.

~~~º:.h~: ~!! ~~~h~~r~~~u~~~tgó a1~~:::~ºo ~!~~s~~~~uiT~ e 160 do rominino i ao todo 340 n quem tenhoquo alimcnl:i.r, vestir. da.r hl\bitaçi\o, inetrucção, etc.

o.a rond1mcntos para fazer face a ludo islo e continuar a.sobra& da missão, são: os rendimentos de t.ros miBSionarios o cinco trmào9. os tres contioa de aubsidio, um conto qllo rendo o prtlso t o resto mandu.·nol·o ~ misericordia. divina em e8molaa da Buropa

l)as ost..aç6es do Zumbo, Cbipanga e Qulllmnno nadn. direi agorA. Est.ou em AíriC:\ ha. 17 :innos sempre com regular aaudc mas ain · to mo um pouco fatigado, conhecendo 11 neceasidado do uma pe·

Quando palrn cm too la.hio um oa.ndido sorriso E uma ondll de alegria inunda o rosto leu, Envolvo te o ideal das cousas lá do céo p. a. rr:1.granoia subtil d;i OGr do Paraiso.

So ingenua travessura o teu rô3tinho amrn:r. E vejo.to reli~, sereno, alegre o bom. Bxere1tando tt voz que d pouco ma.is que um som Quo todo q1.1or db:or ao bem quo nada ex-primai

Daaprcnda.iso de ti erftuvio tão eu;a.vo, Do umn. harmonít\ t:d - como o cantar do uma. a.ve, Puro como o t.ou ser, - doce como um luar l

PorGm, so csUs doonte e to amortece o olhar Da robre o rogo lento, - o que eu padeço então 1 SabO·O apenaa minha nlma o 8Cnto-o o coraç:lo 1

quon11 interrupção o dese1mço na Europa para podar depois conti· nuat a trabalh11r OI\ Z;i.mbe~ia que é & minha pa.trla adoptlvn o onde quero s.er eepulta.Jo.

Irei pllra deacanç.:ir. rnlle nilo para e.starocloao~ venho percorrer varios pazes cm busca do operarioa evangelieoa vifJlO que em Portugal não os ha cm numero sutffcienle; terei tambem que an. garfar novos meios parn. formar seis novas ostaç.(l.ea na Za_mbetla., o se íOr possível dosej:nei comprar um poquono via.por ptra. no880 t.rnnsport.e e evangolisaçã.o.

PAnitY. Jolo Bu.1.tn..

.Arma soberana

Tinham.Jhe dito quo jn.mais l\ Glorll\ Na sua rronto ousad& pouurin, Quo na algídet. da campa muda o ítla Nào toda aa íantarras da Victoria..

Do 15ou olhar, porém, na meroncor1a

~::::~h~!:ºdo ~~~(d~0::J:n~~:rgfa1

Uma vis!o eeplendldn. e iltusoria.

Er{l a viaào da Fama <1,uo p'r'á6 luetaA No recesso das almae 1mpollutas lncilA u nobros ambições bumanu.

Era a vi~\o da Pa.ma ... E, illuminado .Morreu. tendo no braço inanimado ' A Pennn.: Arma das tuct.as ª'>born.nu.

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BRASIL-PORTUGAL

Theat~<>s Trindade

:toou acort.ad1mente a empreza d'este theatro fa. t.endo repriu de uma peça que ha 18 annos deu onchontee euecessivaa á. mesma sala o Jnt.orosaes

f~~~~:, 1:zt!~d~mr~~~:~ !;~dl\~~: !u~~mr~ eet111s o capiriLo de Eduardo Garrido, que nunca ~ Fr7J envelhece, ngorn quo um• omprozo int<llligonto ~.J poz o melhor do seu terorço. da sua vonbde o do aeu farotr /nfrt, em apreaentar :i umt\ geraçlo, tAo arastada da ou.

tra, por um• fórma brllbant<l, aum. ptuosa, deausad11 A t<>lla do mundo'"' 80 dio_., agora o succes&0 do todas a.s noiloa prova que o fino goet.o pelo que 6 bom do 101 6 qualidade eommum aos publicos do t.odaa a.a opocu.

O exilo dt\ l'olta do tn11rdo nào lhe veiu nem da complicação do enredo nem do qualquer da!J cbinezices maia em voga., mas do intorease das situa· çõe$, do comico da.s personagens, e de um aem numero do eplaodlos lmpre· viat.oaquo multam do surpresas todo o correr da peç.a. Accrcsccn\.ljm·so o luxo orientru com quo cita hoje eeild poetii, e os nom&& dos utista.fll aos quaes ot1 grandek pap~l.a roram con· fiados, o 16 ueim •o achará quo 6 maia quo Justlfieadc o eueee""° todas u no1tê8 obtido.

Os 17 quadros em que n Volla tlo m1mdo eaU. dividida, qual d'allea mais

~:a~ª~~o~:!º .~~~:i;!~º :cªJpª~: :~-:a de~:~~f~1~a.d: !r~!ª!r:~~'e i'o:~ ella gira, cesee quadroa 13.0 Lraçados com mão de mestre que &e vil e aonte aft'eit.a. a segura. n'eete genero do lit· teratura de theatro.

Oa dltrorent<ls ponlos do globo que no decorrer da peça o ingle:1 percorre, o sceoario luxuoeo o cuidado appli· ca.do a. todos e1ll\.8 e que íôra. graç.a.a a urna em preza toJ11rn1e il /1wt1 confiado a. plnceis experimentados como oa de Eduardo Maehado, que com o quadr-o da cxploaào do •apor teria h1 rdra ahort.o caneiriL o conquistado nomo, do Eduardo Reis, Soardi o Jullo d'A~ensà.01 e sobretudo a opulencln do gua.rda.· roupa em quo rez prodlgioa D. tbosoum do noseoprlmo1roco6'11miu, são tudo IMo outros tanto• encantos pata apurarem o pa1ada.r do pub1ico e tornarem duradour& a peça.

Todos oe trabalhos de enaaioe da .A Diagtm tl coita <lo m1111clo e.ali·

=~~:rt\ ªm~:!I: :: ~~~~u~i:rzr:!:~~·º<t~:~::~~~~~:~r:::-30 ~ ~: :~ª n~: :ii1!:::10": r~~~:n~~~~~~:~c:.~d:N:u\~~o o~ Pti,~~ ~ã:C~!~ H~Nblt.

TMUTID DA TAlllDl D[

T•mMm juat4 ' nlo omltlir quo oa papel• do lmport•nela .,.lào oonfla.d0tt aos bons, aoe melhores artistaa do t.heatro, o que alem d'aquelle que acaba.mos de elt.ar e conquistou des;de ha muit.o a nossa admaraçào incondicional, 14 temoa o velho Queiroz, - o t\X· centirico l'hiltM·Fogg, e as indi.co1o.11 a. que dão um beUo relevo Rosa

::;~'~ª~~~::,~·é~:' n~nd: C~rrtcr:,1 ~~r!f~:"fo~e6~"! ~~11~~ tos em8m deram a eua contriboiçào para o oxce11ente eonjuncto do de.aempenho.

the~t~:iq~:To1Pf;m\ue0m°' ,:f;o~a~:.0::.;t ~~~{ªp~~~:::t':J~~~~n': chamadoa o a.pplaudidos polo publico os doia ompre-zn.rioa: Jos6 Ri· cardo e Gouvt:a., ahl teom porquo pe.laa noites d() oapectaculo, que aão todas, so contam as enchentes. que já contam não afTrouxa.r at.4 ao fim ... ainda longo, graças a. Dou~.

1MUTR0 Ol llUll'OlD(

Gyrnnasio E' uma. rtpri1t O l\'alifa llar·um ·.d.l .. Jladaid, o isao noe dispensa

da a.prceiaçlo que caberia n'cste lagar. Cnmpro·noa registar apenas que o publico do Oymnaaio acaba.

~:c~r:~~:d~~:~:~~~:::~~~j:: ::1f~b::d~r:~~.\~~~::i~:~i:: i\CCOmmodou prlmoroaamanto d noas:a lingua. o não devomoe tam· bem omlttlr quo o oxlto nã.o á em menor pario devido ao dosem· penho de Te1mo, Barbara., Josopha. de Oliveira, Car<loao, lgnllcio, Adelia e de outros artiet.a.s ainda..

Avenida Sondo uma poça. t.ào original, tão cheia

do imprcvlat..o e do novid11do.1 parece ln· comprahonsivoJ que ha maia tempo ll não Lenha admirado a. a.pplo.udldo o publico de J_.,iabo&. Foi preciso que um omprcaarlo doa ma.la intolligentes, escriptor dramatlco doa mais laureados~ viesse põl·• om eco.na depois de a ter visto trlumphar ante •• plateias de Jlio do Janeiro.

So~i:'fa!~:d:pr:set!t'!t~~o~:ca~;~:~1iê o Acacio Antunes brilhantemente tradu·

=~ª~u~ª a0~~~f;i~~!ª;;,C:S~~&d~~~::~::~ do principio ao fim o qua ba do maia ins· pirado, da mala aubt.H o do mais gracioso.

Pois ás bellezns da parLitora, aoa en· canto& do verso. ao Interesso crescente da. pcç&, ú suas cornices eltuações. junto·BO

~o d~~:r,~n~~~~!º~!~ª~~e:;,~ap:do~:~~i boneca-mulher que t\ naturu:a. ou a arte podia.m ter phantaaiado. de Jetulna e de Alrredo de Carvalho, o a tudo hst.o accres· cento·&& quo a. IJ.o1t«.n eeU potta em acena com mão do meatre., e 1uxo de ecenarfo.

No H.o il!J dartm08 MI pJ;otogracttra a.1priH· cipo.lll M'tHUI da BONECA e de peças do OU· lroa thealros.

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Anno II 16 DE OUTLBRO DE 1900 N.0 42

BRASIL- PORTUGAL

Esnoos Uto-DOs oo Busn.

P!&llu uppleamam

OS MSSOS l:ORRJ:!IPO'.\DE.'ITES 4emprna do 8R.&.8JlrPOl\TOOAL i•m JI. ot H •

l't&.hn•• r•PHHnu.a\e11 No D•·1uiitll

a10 Da J.6.NllIBO ••. t"AULO-tAc•a.ola 0.aU•I 409 1-•'*'" dO Sa.ll. Ooro .. 1 TbMdalO hpo .. 110-n.e e JoM KAn1D.I Pono. IM ••A~ ... ......_ .. u.u-.ooo-~~da &llftLr&.

P.LB•º-.J 8. doe a..o"" &O• 11.i,,.-10..._1 -t..1 .. Alm'o.~

k.IJll .Oll -- L1Ao A.piar .. o.• IU.kAllruJ.O-Lloooio ~. 4t M9delr01 & 0.' 0&.AkA' -BaJlH'l"o.rHe &O.•

M: U.A.UlA-lOM LDt• da 'fonMOA •aa.thlu jl.lnAr-••

~.~~-O~~~ ~~·~·'o':'t tUtnrú Amtri..a11•1 PORTO .&LE.OR.:&-Oal'IOI .Plut.0 a O.• tlJ.,...,... o\ ...

"'-•· &JO OftAND• t>o atn.-C&tloe Pia» &. o.• U•h• na A..-..1 *• lbnctlll f......,.. ••

En:. A~lea. 110t.o•IU l(Ja.ia~ A. 000;nt.a da an .. Do·

~_;.-ÔO~;L.~. 4J:'.~:':.,Rel'4r d.& Sllnlra de ~1'111•· ~068.AMZDU-Jo•' t:.•rla Pereira, • th!o • u.ltd·

Q tr&t.l M .UC"&-Hn:rlqu Ll•a. liOOO&LW 1-ZCnlo)-lúUaeua & TanrH.

No C o o1.1nouro PORTO-C ... en&.9 1era.t ao Pono e" DOtlt-1 Ãll\Oo

alo001noP.,.,.,MMI.._ ...... ,u,,..,.,, .~1 • 1 • avo11.A- ...... "- .. n1 - ~""° ... • •• .._i., IA1tl

Fniffi'o,.,..._. 41r ... 1«41s..e.a...c~,_"..._ BSS'AVSN'I"&- J.X.&.U.,,-.,atao. PONT•naLiká. o .......... ...a a Co•-"' CODCBA .. -loM R.flMt.ro .&.rrobtl.•. Atf"O .. 1..-o. 1 ,..•

No X: tilC:rnua'cb·o PARt8-X1•l•r de O.i••llbo. Bo11lntrJ CU .. h7, 16.

lllllllACH DO • BRASIL·PORTUGAL•

Reítrindo· 110 almanach Hlu1u1do para 1900, que e1u Rcv1~a pub1i~ou, lt.!·H no Oior10 Popu· 1.- do 81.1Ju de S. P•ulo IBrozH):

~u::~0"T.~~f=~t~~: ~~~~~pr.:i:.; almanacb illu•tr1Jo Jo 8r.;:s1l-P"n.,..v1. • u:c:.• lente reti"'9 Je qu• é J1~··wr

Todu 11 dlu•tr·•i-óe'• do 1lman.ch que 1cmv~ '°bre a mcta. e t.'\o muau, ~ primoro111, o que

nã~o~~r:e~1~~0 º~!n~~~·;-;!:~,~::'~~fi~~~~-cs, :!~. 1Á~~~~:~~~t1 oqd!.!;:'h.~JJAu t!~~~â1:~~ :!i:~4;r:fJ:!~&!idod~~ •. ~,~~lu ~uh; .. ~~ \11...Wo, pnr~uo U Hei, •o l1Jo, 1 ""fh. e h1s:i.o-. ~~~,~~~,j~ ~l~iit.boje JcMrt•,Ja t >Ulbli·

O nono pi1lac10 do go,·erno n!\o ç nenhurn mo­numcruo quo ÍRYd honra 4 1rchHec1Urtt inJ18ena. Ju~•::'~ e~~~~·~~' ne.:eu.irko, ro~ullcar oorro.

5.ilvo et.s.,.. ~~ucncn l!Cn~.:J, o 1lm.an11..:b 111~· t~ é uma t>cll..a rubltÇa~ que õlf:r..:c a ma1_ etttahente ~1tur•, tenJo por ÍMO Jtf:RI dt iigu.rar em qual,l_uc.t e1t1intt

O pubheo cneontnr.t o alm.iln1.:h n.a C..:..t.a G.J.r­raux:

Muito gratos pela offcrta .•

(3 1 d• •s0tto J• '""°~

'Dtrwt,..,., A"191i.o • c..&.li IO, J.,.. 'í1r;.CQlf. l..wi6 Tn1tP

&h• t.&a:.u-t~

~ ..... ~....._.a.,,.,..,.,.

fJ.•llOA ltadn"° t•~ar•rbleio-BIU..TOOAL

SCIENCIA FACIL

COrabCHl á o do anu~uit t'O e do ~obre

:"\lo e o phosphoro o untcn produ.:.:to cui• com­bu•tl~ aprct.eDLl phenomcrno~ CUtiOIOI. Vftmut \Ct quo vorios 01.1cro1 ha que aprtstnum pheno­n1tno1 101eruaantc1.

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E' tMe un1 do1 an1got quu11ndit.penwvci1 c1tt 4unl~uer t1erlpcorio. ·1 'do taeU fa~ncaçlto e 11n· ~b Je moit .f11c:U rn 1nejo. V"mos mJu.::nr d11 un\ modo geral como um J'tttn insttumcntcx t<: obttm,

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"'" tR • Ht~o.

~~=:.:::.:·::. :.:.:::·· _.oo gnD'lmat 100 •

\guo •••••••••••••• . •• .•• -f..is as formulas dot çopi(),trlf1phM. t>Ata 0$ f1-hriu.r aquece·H a 5lyçenn•, d1uolvá·" o ttela­tlnA e >untam·~ 01 omros proJuctM> do modo a úier ml11ur ' muuo 1num11. Deu11•M Jopoi1 o li­quido fervente n'um.a caba de l.n11 e Je114·Sé! rc­pou~r ate teceu Ell 11 formula dH hnt.11:

La: • ~e ll'ioltt.r)

,!!" .. ··••···•·••··• ••..•• \ 101ct.a de Jlari• • • ••• • •••••

3o J>r•mmas 10 •

.\l,ool ................. . . 1 ~.ammi

~~·d~·r~~;;.::::··::. ··:· 1 •

K ' u. 1: 11 ~u •. t t"trmrl1ia}

lF.:~i:::: ~ ::~ .. :::::::·::: 10 J;rnmmA• 1 •

. ~u:etato de ronnihn..1 ••••. . • • •

A unta do coplognpbo dt Wanh• 1 • mHm.t do .:oPOf.?T1trb<> de l .cb.J(tD«; de ~10 u llntn empregam-M 1ndlO'tranemano no1 YatlOJ copo ,;r-~os.. .\ mane11 a de rc~u.rlr cont CS14" ap. rirelho1qu11J,11Jtr ~riptt>f jd LÍO conhec1dnque me di!-penso Jo t.uor qualquer dc~ri~l\o.

Ôlol\\.\l,

\um b<I>!: -Qae L.hdo tem o meni.nn -.\o cm1>, rs;..o wi. -'lo sabe, -~i:o tet. porque, qu.anJo vou com o r11pã,

tenho t:i anno11 • qu11ndo ,·ou corn • mam:t, te· n lto ti.

l ma a11edo-:tai que prov• mui um• ~u que Hi rode t.i:r um gnn-ie auct->r Jnmau.:u e ao mnmo tempo WD de1ot.n-d a.:tOI

te~:•::& /g;;,!e J!ªG~~rdi~~ ::i~~: quedo d• iul11. qub con.Utl!\ trn .e 1mr~\iMr UMA 1•r0l_i11 do / f.m1f,.1

Dumu h1.dn o º'PIJ~tro do rei. A 1 , ... Jtntt11d11 lC\'~ um '~'"'"° enorme. fn·

tl"ftbriu At> prmc1r10 1cnuuotllte • JW>rU p.1.ou pc- a gr-eu, fe~1 bruKllmlfntc, C'OIC'1Jo .. 54 com a Jl"~• o tlaaln>Cnl•. Yoll.lftJo •cara J'",.. o ~b'.i~~ e.o •rou n~ o e•pccuo d i.un rei m "tncnad' e.o MU rnmt1r~ s.omnQ, COll 1 r~ Jio­ftC1mt. mclancbohc• e pro11JoJ.arucnte de:wlludid.a -.S'um enforcaJo,

N.l 1.111 rnmpor1m OI applautnt, mu quando hum • teve ~uc l11H11r-l>unus. cu.e homem .:uja pcnnll .nft!J f11lhna niJ1\.:Al-a hng~ r~~1t·a.r­lPle a l.albt~ e Jna-w o pbenom•no ntranbo d4!'~ em 'ft:: dot ""'°' ttrcm mcdr> do npr:tro, como e COll.u:rn., foi o aptctro que t4we mdo Jot ti­'\ OS, e 011aa1 D.itQ ~e c«a.;.em un orar• dl· zrr • outro pm.nn1g1rn

,.\leu 1m1i;o, '11"~ • m_eu tilho qut pl n!'ío me ldmbro do quo \ inh:i du er·lhe e que pnctso Jr-mc cmbor• •

J- Cui;iu • 1r1• r''-

BRASIL-PORTO GAL

A1u1. ft•f,1 A1W-J1rc~tor: 1 hiotto Pel\oto. 1 tu no; Curitvb.1 P1ar.an:I - Bra~d. li 1 mos 1 ámavcl \1$iU Jo Ar,./ rcvliu hl·

k:\1 ~~~~~!l~~r~~=o!c:: ~ri:fjô grupo Je nlQ\'(» pottas cbeíM de 1'oa \ ~nUtJo e-d!:11:!4:,f~ioe-:' d~~~:.~;~~c~~~ e~i!~1d1!J:! !~; n.sumr101 ltncrarios.

Pelo' artlg,o_lo e voNO~ que n'ella cnc:ontr.m\01. poJcmn11,·.1har J • s.cu mc-rc:unenroeJa 1ua m \arkrcn.:i:ii nu pu(nH flQCh-:õl\ em quo o M:r\11• meato ardente 4-l alm~ tiraszte1ra se f'ode c,p:an­dtr em t~• a sua lautudc. l"~nos., ron,<10&"• t.uua rcVl.it..i '1111,lura dos

nomtt r1ue n'clJa fir-.ur.am. mwlo embora KI"' 11 JTlmCtril \ti que M cnCt>ntrttnOI rt'e~U:I .:urro• Kº' Ja \nc.

t·:niretanto, não e cito 1.11,;to um dos "11)1i\'ol pc1t> itu,d di!ixcmo1 do •ll~nw no mOHmcnto J., liucralura bra.,ilelf• quo nos mCr'CCC t.anrat 1yml"'lh!a1.;

P a ltl u m. ~º JOnlo, - dirie.c:torcs~ :-iln1ra ~eu(t e Jufio rcrnc-u•, - Rua do Raachuelo, - l'•un.i - fir#!'lll. ':tu t a prirueir• \'C.C que noi tomos rCÍt'rMll

ds N\1\IAi> br.uiJcir.1,, sm~(:ros docum~ntos <,l,1 ""' tt'\pont.ão e1ti,1i.:.1 Cílmo urna liu~r.11uro C\ stnc1..1lmC'ntt- tlu~enlO' e qu~ promi:Hc ttr um Lu1tu1uamo fotlll'o.

o /'JIJ,011,,., que tftnOt ~te-. e um3i aigrufi·

caun athnn.~o d"nte o\)Jo de v\r. l.AfiU.S \~ te. cipH•to. quantilS slo •quc1Je1 cm qut ~moa ur~n~uud:id~ de nos r fct1rmo:1o eu D"ló\U1i;en10 mtclltctun1 do lk.1111, 1olo IU#(gCKI\ o, cu mo 11pro .. cindo l-Oh muHO!l 1>onh>j Ju v11u.

t lt joroacs,. qu.e corhl 1n1t1nt1uc recebemos J'e • \.1 llCR'.UrtJ.a p;itn.1, como lht -.:hamou l .aunu Coe­lho. •UC'lt:1m. di.1 adi.•.• itfDdual e pro~n& nolu~ d'ata ~~ .. he'sa de t.aatot aunbutos para war • ser lUn p0vo e'\\ro\Ol'Ji rio n'um fu· 1wo mau ou menos JlR'1.•l'DO l~e mamo di· ur•M atlo1tnmcn10 quo a imprenso:- do hra\11 tcin•Si! detC0Yqh·1do por 1.11 ltl4ne1n quc:1 iw: niio excede em 1i3,tur1t. 1n1elh:c1unl e aporíc1çCJ11· 1no1wu mjuonacs n1u1h.Jt. do1 pcrioJicos J11 Lu· ropa n~10 h.:arn. a14ni J.u pr111.: p.3n f.:'llhH Jos p~u.n mais ad anudos.

\ - tn<il<lno ó uma verJ>deU'll allth ... do sons e de rythm01; •prosai malleab1liaama. cull1\adj conunuis:ncnto pc.r denodAdos .,,(\ n• tot que C.ucm da arto um '~rdade1ro wccrJo­c10.

(-,' c1h1 um11 d:t" impruiõcs vhtas que scntimu•. qu11ndo ~orrvm<>• º' c.1lho• sohrc qu.1lqucr 1urnul ou ri:\:ata 11lu~.tr<td..a que rtci:bcmo~ du Urniul, -::omo u que n"cstD morncml) nol e"'fólmOt ~ça. r:.ndo ..

,, P.r/f•um"eonh:m aru:a 'rlriotd.l ... omrilli\'°di: rcnoido ~tas é. '~"o 1 vim 01 nomctdM stú• J re"cores. i;: Je npeurquo um l11q;o futur11 ~ utn' t~patJ'io mn11amrh•ella nnh11•1C'r1 c1uan· d,.. ~H-• con~hJrir ht 111 1 v~lll1ddc, 0Ut\1tcro­J11at.

Btbllnlht' f'a unbU•·" -hcbtorto do Lh• =~t::!~t;tJO nn '0 Jc J.!DClfO J 1p. At.lhomcu ao r«ebtr lotorio d'~"' lmpcr·

t.-mra b1hho1bt-.:~ do M ranh"o. 1 .. n":wdo Ol olho1 tobro a t.:i~U.1 do mo\•·

mento da Jcmura d'e110 0M.ibtlc,1mcnto, ,,.mo; '\ua n oumoero de l0:11orcs f\!!, duran1iJ um 1mno, rua 1ocaliJ11do dd. ci;IJtl com~chemlC'nd•l•Ml cn· trC!i llttt 1-êitotu 11ulnlJ1l()I de ambot ot N:\&t, os quaH s.Ão amth distnbwd•U por d'ncrw1 ma· '"1n ncnrt""'" "" l~qfrUH. 1~1ma. ponu Cl.J, iodtu, l>~ol•. ~lcml • llllun..

<.:ocno "' vo,; ei;tr môt1w:o e de'~' JJj.;11111· C.11\,, e- dJ \Ullól bctla Ideia do rro .. -res.~ Jr'lt~n., .. ctu 1l tm que .lf" rne•i.nlf.\ .l c1d11Je dCt ~t.1r•nh:l11 que, teJllU\'11menld d n11tJ.I i:;1pJh1I, aprel\en 1.1 um

n~;,.":j~::::"!~:~;1'!';';,~! ~~f~i ,~\i~j~:

11~~11R~··.nl)f:~ih'o.'-~hü tor. --~uardo Jc ~ouu. E'º rA,- cgoo. e~m -pe-;a rcrrctC"nt11 um pro

íundn m1b.alho de psycholog~n. c.mdl!. 1em d~iquihbr10L aqui e -llliim. se níolh.a uml pa,lllna bri· lhante. chcü Jo a.enumeoto. Jd ul""a \C:róade 1occo1e-iu,el e de

,;a ob..,,,aç!lo ;:ootci~ou. ~ a proJ~o de um rrolongad.>

l:Lbor, de. um.J 5er1c 1nccaanto de Jucubr.ai;óe-1. onde o 1uc-1or soube unpri.mir unln alu intençiío 11 um tempo moru.1 e a.t:u5l4C4.

~3\'Cn1 d" lont;C cm )OOKl' U1n rôuc:o de Je"" CUldO e Ja ltrct!ulo. (Crto~ t1n1ott;im.mtos do intem.id.ldo dnnPt~a. mas a Ohnt. fm geral. d .. "l· undo autm de ser impecc.1vt1, 1. c-orntlldo, gran· deme-ntd e4iliunl4 o mJU'UC'U1'L

ro~uc;::~r~tld.:~~;!:1~1.!' ~ª~~~~'!,~: bem conhtceJor das coisi1 J.1 \ id.1 rei... millll'l­ra aeer1.1d;,1 con\C.) no• dc~th!U 011-a tíabulaç:í1t drama11c11. 1..' ~crto que n11 'uu:allJJJ~ scenic~ o llU(:tor d lt Jf~n#r.JJ Jc?S...-UfOU 011l rarlc 0 princ1• p10 • que f tor.;ot0 at~ndtr tm toJu º' obr;i~ de thntro, •tM 1: o inttteuc scmrre ..::resuote e graJUAlmen1e Jomi&W.or, que dc-\e atn\CUllt 1 ~ do ~meço 110 tim.

O dialQRo 6 bem entretcc.ldo, i:orrccto e qucnte. anini;;,tnJo, ror ver~. uma nutavc:1 upre~ de \'Crd1de, uma cena e1oqucne111 'luo o toma tn· canlador.

f\:10 pokl• .:hamar· s.c a uto um de(e1to, por•

~::!1~~ ~.Ôi~~11J= J:' ~=~.:~H concte· Para n6t, quo •pr~i.amQi acun1 de tudo 1

verdade e 1 boli 1ntençio, as .\ft'l1ht'os l~em o singular mcrt'Clmtoto de oot t(>.:arcm o cor•• ç~o.

Ba1t.1v1 °'"'qualidade p.ira rocomnHndaru1• peça qua cm con1equcncu1.1 tolvu, d • m:i von· l.~e. n:\o pouJc ser cs.hibiJa no Jogar compc· tente, onJo H opiniões deiirll"õnadu ~ ente·

"~J~ct ~~s~r'im!3~ ~r~~t ~~,:~cor.__. ria gra11Jc: ••{ftenO:Ui aferir o l.)(D d.u .Vtnttr.JJ pel" 1.h~J)' ~~. JH ol>ru cen1agrmdu ..

Por con ... IL·~·nci1, n~o hia sen:.C m:nh·o pnr• feHcitarm°' o •r. Roml'io R~n111!hrJ, incnondo·º a novu tcn1.mvot cm qui:, nh1i• Jefini·llment• lloCjAm conCrt:1n.Ad3' b 1Ul~S l.t1!ulJ1de1 de Ob!tf vaçlo, d 1nJ 1 no mesmo tempõ t1 '°mplcto rc· Jc~·o 41 flci,,~ •• cntrosaJu na •:,.1.:> ..;.>mmum

E.1t.1rooa c:oavmci.Jo6 de q11t nn OUlra-t pro· u.1 hlo do refo,,aJar·se s:odi1 u st=s not•v-ci• aptid )6. ron cntura ainJ.• nlo comrlc11.mtn11 dcmon•tr•J .. ft 4"-10 rr1me1rO frtSllk>.

Ei!J aqui o que: 1c no• offercu dizer com tod' o imp:irc11al1Ji11Ju aobrc 31 Ah·1t11r.u e: ai.sim de•· '(:tmlJI t'ltpttn.J1J t • OOS$1j orinirlio, 1111 (.:r teu JI? que n'ell 1 14 urnm~ um scntimtnl'1 de juttiç.11 um devc:ci lo con~1coci.a

• f"llU orlo tia d l r t"f'ÇMO .- a•• r~f"f'r d• ron -.f'1hu R•u•al d n tilor l .-d n d ,. pro• Cf"C" I Orft t hu1 C o •lnha -. t ; f'n n ,n:uh·•• dto 1. t•hou.

TemO" 4 v1•ta e·nc reluorto, rtl:i.tivo d 3ere11· ci.1 Jo tronu.c10 anno. qut no1 m0ttt.1 de um.t maneira btm e ara e utdeoCf nlo ~ o toorm• csíor-ço de boa 1ionuJ" que houvt misttt po-r

~~"dacb41are~~bf:::ni:r;:~~~:t:'~ :nf!~'cft~11 J: 1:-~~:"!~~~Í~Wl:~n~1~1::~,.~:', ;)

pelos d~hertl 1Jot d11 fo r t\ln:t 1 "ympttth1ctt irw citul1jiu. dc:v1J 1, qll.ui que ~,clu,.wamcnte, ••1 !1.lllC:tro 11hrt11\nll) J~ 1l1tumu •'"'ª' bou. cu]• 1n1tn°'~º é 1uper1or <e e11:tranha •o embaumtoto qt1c tr;u o lu\O e 11 lgnoranc'.i J.. mis:rf2..

l::Me n:i1«to. ri.:o om tJb!.IU. nutim:u' bal•n.:C-ttt, •m que o morimtilto 111naal t ioJot M 1:101 aJ,n1n11tra11,·os lolo iorne:1d01com ~an· Je m1nu\:1" dd·no• a medtJa do tlitrcrno cu1J.1Jo Je quo 11 aJcuinhcrnçfio dp1ç°'lnho1ecnnoou=J­'º 11ch.1 cer:aJ11, '4:>hrctudo lllJ que rt'!.~llll ;1 'omJ'Oliçno J 1 • retc~ ;õe,,. e ptrm1ttd·l'IO~ vcru1•

car corn 1itranJ<! f.acdid.tJc- e te!o e ,m que ..

•rr\º":~~~:aº~~! r::i:=ofl:•:.:~~or t-r~ mcnto ern Camr d.i h.:>nadJ.ado J1 aJm-1n1Jir•

f:.~~ha COM D )1$til dos f()(IOS, io(eJ1rmentc C'rll hem pequeno numero, relativ01monco c<Jm o ,;ran <l;cia do tlm que .. bcnemorh11 ln•lltuiç.:io das cr; sinh1t11 e.;on1>mi..:a1 rcprc.en111m no nouo rnt IOCio11.

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J'lt.;_t,;jClJ ... "?l:J'.I• • ihas rort li ~·

~:. r:~C:1<!:,~1~su: 1111.c.lloc..\u~u't" Ro,;i. com a delldMD pe.;a d• l>. J..>:io da C.-m•re (), 1 ·tlào<. qu• no r•v

comu Ql,. Hru.1 ubh,!\ o do grande e\tta. 1 ~to thtatt•• apre11:n1a um:i no\'1d,1Je, e un\

ranno Je hCICU Du\O, l'iRhld1l rtlo ~eno~n· l'ho .\uglUla Pi.a.a, que n·HM teu. trab.JJbo o1;ontirm.• rltn.amcnt~ o seu mcr l > llrtlltlC<il, que

;nonde '' flC'!:At que :se Stg\&c·n nas. l Wh.OJ 1i\o O"!"'°

BRASIL-PORTUGAL

n.orreu d1 .imor. e.i.1:a noite, llililn>I ... .:rtv, 1

L.15:-:;~~,:u~~d~ ~;~,b~;rc;~~; •. ,11~na l::leo· nor:i flute compóem·ld J 1 C:..u.l Jtt Bon«J, G1<1· ,. J.i, f~J,,..i, Pn',.«r J Jor~, IJ..rm"' .t.u ~·,. ~ 1: & JÚ.l m....,. J, TattfMH.1)"'•

T rtnd n df'". -Coniinua n ondi•r d 1"olta J,, .Mmi.Jo e p:irtce ~m tO 'ançar.

6.i)mnf\-.lo. - f:,.ti omaiaa.doa cocnfd.U •m u • •Cll ·~ .AleunJre Uri~ e .\ dol('hc Ler• der~q. tr tu11J.1 pelo ar. l .copoJJo do C.an·alhl'), A etMm~nt.1 , CUJI ·~·ío H pnssa n11 •i.!1u1lid:.do, tm P11rit o 1.• teto o em S«deut 01.,.lôi, oucrol.

A dutnbu1çflo t: a ~uinre :

Laciol.noM rc.....J . . ... . ~runois ..... .. . . ........ . ~1urc:adot •••••.• . • . , • •••.• ~trono.tu .• , ..• • .. ••..••• l.uJovi;;:.., ... . ... . ... . ... . O.. Talih•• •• • •• •• •• • •• f. ranci,.co, criado •••••••• <~crm;ana ••••• • . • ••••• . ••• ~\adame lirunois ..•. • , • • ._ llolore• . ............. . . . ~u.z.a.nna • • ••• • ••••••• Ambros1oa .... . .......... . Juba. . • • •• Uyoni•a.J •.••• • .

Tehno C.rdoto Ann1h11 Ftrrc1n.1 AI .. , ~.armen10

J<>M J A lmeíJ. AJcl1ido <.;outinho 8l'lrb•r11 hobtl l~mJ P .alm\i ra T orrt-1

~~~saruos Emd1.1

1•rtndau11 lt~a l . - Os .\ ft"1ltrifu Ja Ji,,1· ·lo. o .... ol'Ull ün ~ ~ -\',.:t« ~ ... ·ow .. t! JrCfi:• '- da ' m &h.l rar.a o tbC.altO Jo

l~rfo.;·pc: .~cal, quç e~tv anno a~r'u H S.Uili. por• 1•1 com ch1tre de num.

~.~n;,r;-:.::~~~r~~r~t ,;:;,!~Y~~J ,,J t:e\nf 1~ que t} J"f'rm> no as.. ... ump10. e qut " 10J" n1 li• Na.çúel emo-u.nanin e VlolcnLH U e-ue J.rama ropu.l.u M>Ubo i4r Nlc"o e cunho culm,..:J.:ri p.an.

~~:~':~sr~:~:~ •J~,~~~r!;º~~~u[,~~' cU,,, eicce.Ucnh • ._ m:io3 o de A.i n 1l do thc>1tro d 1 Ht1.J d1 l't1lm oa.

,\ddm~ Ruas, M11no. d11 l>3r ... ~os.-1 de Ol • ,·eira, hrne!-to Jo \ lllle. Pa.tu ~tonta. RamOI e OI otrtro1 artUra.s •01 q,uae-s ÍOl confiado o de .. tmrenh1> do1 .. \ fys trrtM Jo 'Jí-mrlrJ, coUacram "º" ~u' p.1pd1 Pvrl11u10 1.ar1ot., ju11as.

Rua d n "' ( :o•dt"'tl· - \ ee d.at brc\e duas unuel21 d.a1 c-i:a1 !o moderno reporto..

~d~~:~~;-t~~:,,;'j .:'::et~"g'~:ot~{~:; :: S«u'L_. l·Mulr'cfiio (I· Ju.,rJo Ftrn,1nde1}. A r.ro-~f~;;',!~", ~:n~·r~~~~'~:.'!°m~v;:l:Os:fZ l.lltrcs.:I ~a que rrpttKnta ecn rarracun.

\ ~ur omm it-m eonu101 um.i ~"' phanl.,.., lic.1. Jc U1tpu .. w ~IJu:hnJo, () .\<JnhrJ ,/t1 .\"in~.

nft~~::•qdu•;~:u'! f~~ooc:.~e~ :=.~:!"&: L.ni ... i mJthri ..... :-;< • 1d"rlltM

lr14f i· ,,, .•• r..,. ~ !e.

Col) ,, ... do• H•·rrf'IO•. ..;u.:cedtm-sc "n l\1J d CO"'ll• tl:h nte 1- rara•n<>uteo

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11 .. "-"'"'4•m dlrl&hl• no Conirr C""'-º do 1: .. cn•ln tio .-uru. pelo dr. J•H~ Pae~

~e 1~,~~otl,~o. ~~~1c::n.ª~~ 1~1~0b~~ ~0ÚlJo ~ d.: .. • .lf'.:~u~ •ur.l art1.i.;.,..;.... ,,. o1.;t0\.;l, 1 ao mt"• mo tcmro d ra o mc:tna. que st aif.nta c.>tn­r1etnmt>nto d:a l•ngua,c;em h1h1tJm.I Jo1 d•lCUmtn· 101 C'lfici.ae~ . ê tS:t'lfHi'I t>~ IH m..:nS.1.fC'IU, que Hin nffirmar ~r.m 1 ' dot .. J dd cte~.;nnlc h 11i:r.110 dn wu au::or a p.tt de. supttlór '"&.µ:1hd.ldei do in• ttilh:~n~. senso pratico e ..:oobt-=uncnios ~=o. nom1;:os e rolitL""Vs., ta .. 1orn fmJ"lt"°tndJ'ets a t'ldO\ o~ nhos íun.:.:1on 11 1us o cu14 ,11nx:.,•10 n-­t~o Conhi\<l01 OJ OCl.lo.:i9' J•Ubll,uS J.1rro\1n,;l.1, -.:uja imporrnnc11 tin.1n.:t1r11. e e<"nno:nkn ~ rn· cocHt-i-tAnt. como n do Puã.

\ l~fhlnl d.a n:cr .. s ni: mcn~"em, M> mes-. mo remro quo no$ en.:-1n1:1 pcb. t ·rma. 11 ponto de: nt1s 1~zcr esquecer a nnJ~~ J(> •"sumr10, rn<a1ra-n01 qufo r,TOndo ni.10 tem 11Jo o .:utda .. Jo Jo diitul..::to fon~..:1onário cm bom C'OnhC\:er • rrowiru:t:i que Uw 1 conf'ud..-l. am tuuJ.ar ª' • s foro;..• vir~ no tcnudo do ten melhor •r1·mc!.1,,·nemo e e,rlor~. e tom uma ~o· '1Jcn ..:1J den1m.:tnd.:>rn dos Jt'tl' hn"»> d.o1u 1J1ninl.,,m1mn•, cm ch1m .. r. Ntr 1111t"rme~lio 1101 membroo Jo 1.:0n~'l'fftf> f'l'D"'"'"' :li, 1 atttn• Ç~o Jo pOJ.tr ffd:tal "''nt l r;ir.t O\ rrtC' ma1J

::!\ .. ::0:.1 ro01ia~l!~~:~~i'.Z~.i~att• A ml"m;1gon\, com J.Or lJl'n r~poW1nrio do bom

O \'Cm~.;uJ,, J"OffU,l:Uft, e Q,1) Jo ... "U1l1COC0 C.l)m• prout1\·o deu r;randca recurto-. com que o Pur.1 p",Jf! con111t raru o se1.1 cons.e,i..~timcnl•l fututo, e mert.; ... na rnnt qut '° retttc m.t • ci:d1.1sn·11 mente 4t J'C"OT1df'C.:.a' • tomar para hem se eles· C:01'Dlvrr um t-:'l.LIJO inC r•cf'J.U_, o Ull'l\C e a cra­ti.:a dot ttuc S) J"tt n 1m a !utic.,f•e• {'Jltti.:1J• 1Jrn1ni,1r.1lt\'iji.

ll ttrtro rl • d•• ftr"d••"· -por Uno d' \1~m. r.;io . ..___ Co le.:r;4o. - \ nt('lrno M ri.l Pereira lrom1ri.:H o contot). Eltc novo 1r .tb .. 1ho do H . LUh J J'.\ 1roump.;.m.

n i.J dr:'lmentc t m colt ~ 11l;um1 ••~ tJU ilhiJd~~ Jo nb~erv.tl.lol' que "º' hvro1 1ran4;1tt1H, 1em leito ll'll'l4f'att,~r. rner.; ... doJ qa.1.C'\ d ... oa.:.:..itu.Wo

c°h'ºa~~f'â! *fl:.~~t;~t Ff'.:14ts td:n-se deiS1· c11Jo com n r ccial c.1nnho r<·r t\lCi t"1.tudl)s de ..:on,·ento\, l raendo r11U \.1 luz J,1 ('lubtil;iJ 1Je ccno< rc-;.1ntos •Knor.-JM d' vid 1mon 1:.ll, onJe hlo t.tn>, '4 co:.oocracn bauonu rrof-.md~ .. dt ICOllmento. C Je piedt~O cfuit1i ('IU de rr Í'Ul do 1nn 1"11Jdl:tmento e du:unor 4 nhpt~o.

n s.r. l.1n'I J'A'SUIDN"t,., tem o1h:\ 1.1 .:·•te\ 1n• tenores Utrllvtt de uma fil\J 1en,1h1.1J;1Je, J.: mc-,do que nºeu:R d:.11COl.l\, p•~ll\llt fft1 qtieCOr­tt o ª' mrto J\> s.tQ ultimo lm 1, h• tnt"m• cU.a.1 tao11tysc1 do1ne10 em qtic •e p1nA :11 a~., ln. e l\~ontr• aqui e •h &0he101 mom·os p.il'll dc.:o· rar es"J 1cen;11 com o v13or, o rá. dit descri~!io,

or11 e >m .i ti tehJ4Jo u .; turnlis~a ~ti\ h!"lurJ1 que

cll;;·~~~:~ ~'~~f:~~~~ 11;~~~~"J~4~:::an.!e tu lO• rko, treh,alho em quo se mvt~ug • e do...-u111.mui ccrtu p.,i.ugen) dcs..:onh.cld.u e mt'lOS rouco (.un1liuu Jos com os lc1Jórd.

!'\os an1~~eJcn11:' hvr,.i. o 1r. l.1nn d" \ :;sum· p;ão. m"I tt.irl j~ ~q tendcoi;l.1 l"OI CM mtll.l COO\'COt . .1 ~u Jo'r l"'WI .!e IA•v io ln ro 1 qu nos rcrcn...

~_-~ui. -tu.tnJo foi • IU.l publ1.:ailo, bsc not

C::lllr:" lhro Jd1. 1ui11 f .. t·ll•ll 1iiH...:.1r hlJ J 1 111• tot7l•> J.: novoll11s. n hY'tt""hmo """Of•1 i0, o "'.)I· ucum t> llua>. ot peJ!)iOS ~nJ4Jo1 cm qu 1 M enr.:.lam •• •.uas nuo ; > J .. Pona.,.1~.

O Jlyro Jo st l .. mo d.,\s;sum~·o l. uh·u, o mono~iartu.i m1u1 &e ohlJ•m~ o m.us C\'O: dor i Jo \ i\C'f monacal J 1 nou1) *'!reiras.

•· , .\ uclor Je fJIH 1 nbr.11 J .1 Ylllur. Mhc d • 10< seu• tub.ilhos., que J-x:omcau coei rc!xlt.a· çúei tor1.u. ) eu lo l 'lt! e agradA11d. tlo &10• CffSllfl(\ u1 ÇC"l~ro Jc 1 \'tQi. p1r• 1e lerem. a lo co.11 enl 1 Jo, m •• ~v~ um 'ºSS~ 'ITll pruc· re um' rr•>L;f'l:'t.'•v.t cunn,11l.1ilc.

LtDd .J' \ nurnp-;,j 1 p 1bl1.;o,, m .. u um YOluma que deve 1..1ber b:m ler no Ul ~mo •nH.i.m.a D1J •

•• .!<! sr>~~· "" .,., Jl~n rolo < º'"' do J~ito. Em t.egu•d• •pagar a 11.J' 11 dcro*\ • nhar,-tonh.u com ti Avcm1.mu t..litt l1C!.I i.1s, uu• vll 11 1u'1~1nar. ser o cQn'iJ cnle d•H seus am r e

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rro!úbtJ->t., upiru • alúuma J.ot ~m h11b1101 o vd n dnfiu,r cm fil• bra~a. ..:o.:hl.;.btnJo e rct.aodo. toda' 1tlnn.nmtes, olhos negro1 a 1rdcr, mon.ü de dnc10. lux.urir>tat. R 11.antes. 01 labiot mui10 \·ennelhcu e hum1d01 ohin01 nos Mui ro,. v1s paJllJ,,. o tht1Q"} de ícbro.•

l lojc l j 11.1.1 n.idtt 1 ~mo1 de ac~rcteentar "O• t.u palur.s que a1nü 1~rn ttl•~:io com o hno

~'C:1; 41~ .. ,~mJ~ºc~==~~{d~f!: m h11.1onn 'tlrccn a lume.

M.11s, ~e hou~~ramosde rrcíonr, qua1qu..:r d·u .. 1 ... monogro1ph11••, n61 flc•1tillmo1 deufto m.1i1 ct>ntentts i:um "°"~uir 1t• Frf'"ª' tlt L•·t,,Jo Jo Je i!I Hi>t•·"-' .t~s fT.tJ.úJ

hti> iu 1 a.i:a ~. Potq..it n4o t6 o au~tor N en· teTnc:cu m ,. ~"m O owmrto, COMO ~la na• tur-• ~ 1 hH1J.adc do 1L--n.1, cllc te prc1.14u a t~d.. i. • dt tern t'.\ • Jo de v~:lo •moroso

CCJm•• 1.lun " ltrr1Hl,. u o l*•cre, t"'r t~ n t t•r ·ontn pcdo.go"'l~O) J1 f'rederico (•ti~· ~1, ~ 11 ~ r.1 poiru1fll,t.1c1 p-lo proíc .. v:M .\r·

hod 11-l:uc ...... ho .. Jntifta 1C (i ú.:al de cumprt:~wn·

dcrJ J rJuc. Ao de crt'an:u, cu}o ensino 1cm t.I* do • gr .. n.Jt }'fCQ.:cupaç!lo do tlluiU'CI peJ'"'º­g1tt•s.

Eouc:: rofit n~o tem ,1Jl) llo.cuntd.i e.tta p irco Jo cn'\in"' 1n(in1tl. scnJo 111141..111' mcthodot Ns• l.tntc Of)tn11'- .:amo o d• J.)6o Je De-u1 • o Jo CnWbo..

~=~~~~º ":: lb:: ~:~~~J~:J::.d~~::: Jo que, tiem c,f.'1:rço e sem í.ldlgll. e11aJ tomem o cmi.ino, como um• dlitr1cç&o. d Mmpre diRnO dct el~10, pnr,1uc, 1em duvida, ó f'lb' 11 gnanJe d1f h.:uldllJ.o quo en,ontr-~m 10..l"' os pcdago.1(1 .. to. .\ \·cl"l5;u Jo tr • ..\rim.to \'&rtlla ~(j p opril rnauo n'Htes c.a-so.. EU• teve o .:utcúdõ 0:10 W de• aJ•pt•r' l1np portllflr.Jfn .:omo. to1mbom1 de procu ... r toei·• n'um °"tylo leve e s;imples om harmonLa com o citado ment.Al dos pequeninQS leitores J quom muho nn1uralmen10 se dettlna C\IC trabalho.

,'\'"c'\Ll c1r.:um.unci.a t. fouvat'el o intuito do Jn:iac~o proíenor, cujo tt·•b.AIM M Jc ter ~cru· mente! .. um gnnJ<i a:.olbimfl'll3 ror pane Jo 10•. tz:.•lueUcl quo e"lo I.g~dcn .t ~·u.a da 1n,tru.:-

O >t. Arhndo Varolla f'!'.Omcu.o eioda ''ertor r c1ra prJtlUifUOl mall 1rlbllhot Jo aJJUStrO pe!.dlt•

~i::~ ~r;c,~~~~~fd~u~~:S: mu1w obru in 1..Qu.,.rni)• rutur..!aMnte ei.1411Ç~ ltltuito rei"

.;oa11Jcr.1çio qoc tcmprc nor mrrc.:eu GSt• u­sumpto e pnr'luell:llo tem udo entre n6s.t,i;., •f,.1n JllOAdGI

JoR~.~~d1~Í~t;.n~~ f::;p~:=~l~h=~~rsrdoA~~~: ti\ gcnto q•io apr0vciunl com J.r. Htet hYrot 1 ICut hJhm. <l• rre.fcren.:J.a • outro~ onJ• nlo tu1~. nem leitura 1.;.:'0mm•~. nem 1proull ..... mcn10 ur1meJ.ã:tto dot pe"}ut.n1nos s.::ru. ~m cu-1.1 ~uca~·.o "' n"°es"°no ter t4ldot os cu1dad0t J>ll' !o1Vtl).

•"'ª"'" l udu• .. rtn l t • Jlf'lr~aa1ll. -Pu-

~=t;> ·~·~.:~'!° !:~~=·j~ô!'sill.:;.;~1; ~" l11:1111Tial e .\f,r<~'41JI, Pcmambu.:o Recebemos o n.• S, rc trentt t0 mude ~No

Jo anne> com:nto. Em varl-iJlttim•• Revbta, que con11.;m c~ri: ... de

du1.c.nts1 e. vmt12 p.1gin1s, tnierouma gra_nde quian· uJ.ade Jo 1nÍ•)ftl'llçóes-. 1nnun1;101, mdu:•.;ôes do toda • upc-.: e ,,.:om rwl~:ío • 'f14.i do t:u.ado dt PtnumbU'ó • (ór.J d'elle.

cs:=!~~=r::n~·n~~:t:: t'~~::n':: ~~~;. C:tam OS MUI ("f'oJUClU).

E,t.1 Rc\' 1 ~10, rnr mntos titulos re.:ómmendil \'cl . contém 1110.ia abellas e mitpplls •lfan.JcKn.

~:\..,~:1e'°! d;.;:r'rr.:ç;~ºm~:r.'~~:;:r~J; pubhca.

F.m iumma, tanti> a p1n1 Je lq;W.~~' como • ,r.rnpriamtnto Cl\"il• fom.eccrn clement0t Je u-:.:::c!!Íri<l'7.~~!J~r d.i impotl '"'jJ JO.Cia1 e ~m·

l! 'IOh 'luol~uer ponto Jc viuJ que w en.:4rc ~·t.t Reio.UI. clla se («;,. .. tt.:ornmeodl cl rei• :::~=1~ve dtte tu pn • ot eommttc&an1n e

\çadcctmCd o eu rt..r que ""'foi t:n\lado.

"aul1Ul\d""'· -F1,c1culo 1.•-·0utubro 11J()C'I, por P•ulo º"'tio. l .1vrarl t Nacional o Et· lrtn~eir11, Po_rto. f.• n:c o rruneiro Wtcf.:ulo d•s Ag1111J13J~f,

BRASIL-PORTUGAL

pampbl.:10 em q.ie o u. Paulo Osorin M propSe cn.:1.rv • riJ• ponugue.u .oll 1'3J01 os ••pe<tot.

O auct(>r .t>r• ~ um• nlltgQoria •o p.1i1 que,

~~~::'t!t31:!~ :~~·:·:~ ~lomr~;~ºo":r;'!:~h~: j! dono.

Dt~l'I. ''"'mrmdo ..:omo .auumpto ln1.:lal o en­terro d1 1-:;.1 Je Queiroz. vgue em ..:ommenu· rios_,. obra Jo pado n:nptor.

Etu •rc:t.:i•~ df! uma Ob.'• ul como a do

~~":m~n~:~t"f:v:~º ,~jC::~::;r;~i•Ja Por ÍHO at palnvr.11, em quo o nuctor d11 A!fW•

~eª~"1pe~:v:::~o E":~i~~~:· .:!~e:'J!~'t~~ nr:!m pcl .. juttn.1 da oplntJo 1ua. que o tr. P1uk> o-iO 1ul~• 1<< ud> a obra .!e t:.ça de Q••,,..,.,

Coovenhlmos em que n:\o cndc.a q1.1em quer, mas is1m quem sabe ou qutm póde t:nlk:ar

sid~~~b1id:J::.r.:':nª;.'u~~~1~Qv:;.'~j~~°fi~:!: J1ta a. ulum11 palavra.

Os rom.110,.-s Jo sp-anJ.t O"J;;npcor pre;:-i,. .. n Jr: ~ eo.:M.aJo\.. i~mbc-m, atr.o·ç-i Jo iemp.ir. por· qut eUe1 hlo de g.i.nhar c.om tseo por tef"C'l'O 1ut• wneoie um Joc-umt:nto da epocha.

l::1• os dcíe1tos que act\lllrncnte os zodot en· cootrDm nA mlh>r p11rtt Jos l'ellos rom.1ncH do auctor do Prfmo Bnltio

Por c~nMquef'ldll, J>llffi:O·not \f.Ue o .t~~umpto ãn que ÍOI 1n1~laJo o lolhcto do se. P.iulo Ok>· na. nle> lhe podl..t.da.r m.af'Jtem. JescnYOIHt H suu 1pt1Jlt: . <:nu::at • cô:u.amos vêr que l')I

toeus re..:uf\.OJ kjam mclh11or aprove1t11doJ not sub· 1equentes •.:i~lculos ® pul>hc..i,3o que en-.:atoi.1

n ev ' •la ••a Hem1111 u11. l.Jicão ..em111n•t. 1lluitrtJ~. Jo Jorn.JI Jo B'ílSiL - Tomo 1, n.• 1S. Recebe~ esta exulh:nti. Reviu.a. ~ppenJ1.:e

1llw.traJo que o Jon1.1/ .Ji> /Y.JSfl pubhc..1 h.ebdo· m•d•rl.lmcntt.

t'?!~'!r~;1~:~~~~.':fah!!~1~ç~c:;:0C:~~~:~; hgelros 11prod11veas pC:l.il levi:M e hlJmon uno.

Nil g1lct1A Jc typos 1~t~c1co. YCCl10$_ oa recrit­to> d.M no.w:n cocnp.atnot.u. Ou.b7 Ptnbcw • Veorgio1 P1nio. qut.. como ., sabe, Canta ptiu~ d.1 comp.aoh11 J!!" Lu'inl.la.

•:~':.~~N:C~,~r1=ü~~~~:r~:b1~:!d~"::b'; dat'$:~lo de Max:imJaoo Lemot -F•i.ciculo n '1 tu.• do 2 • volum~. t:;~ PQbll~ conllnu..a • 1ppatte.:.r ruullr­

rnern.:. ó f•t<•..:ul.>. qoe 1ern"" presie:nte • .:af.:.ança

·~~~~:,!;,;~.:asii\o do R()t referir• •~te J1c­cion11rio, Je quo é cs.tui.1Jo uncarecer o mtro.:i· mento.

AgroJcclJ ~ pel<> r .. .:i:ulo.

O Tiro C hll .-R.e-Yi1'l.I d• edui:.a~ rhyli:.a e IJ'O.~I n.-.:.1on1t - Tomo \'I_. n..• 19S Rc'e~ot. Vl$lta de~l.l• rubhc1ção qum1eoat. Os; nome., que figuram, como çol11bor;1Jora

do revbt1, a lo uma JU83l~Uv1 rec:ocnmenJ,..;.-.0. Nlo aena pro.:1so m.ais nada. Vl.'lm·M nella OI no­met d~ tllu.tru e conheciJot etertptorn. E.uJ da· tot.aJo

TAURO~J A CHIA

Praça dt" A. li~~

'."\"' J.a .).., d ~te ~ r, li ,u.~ na ~ d"' .\h;ff • uhUT1a corriJ• Je touros; d'oi.u éJX .. ca. lnfc1mucntc, n~o w ()6JI! diz1:r bem do g1.1-do ilhcu. llUI VClô d.~ rcreoirn, porque dot 6 toun"rt ,._•, t cu1n?.ri"'"· nl'i11 J;mdo mais jn~o por ht.uem tbot1dlMi e fr.:01, devido ' m;i Yhl· ~em que UYUllm ~ llh' Tcru.ina J.'181"3 l..bboa.

Além d'1,10. C'\.ÜYetaru muito ~mpo cn_p1ol•· do~ iit.o ê, de1d.e i7 a il J" setembro. ddu cm que (ur•m .,.,Jtos na artna Ja praç.a, o que C(•n·

cribu1u ' rnlhcm rara que "' n:.:u~uem 4 lido 01

-4 r~4~1~~~~3gr;Í~~~CJl•JÍ•I J,1 COrridl tci\t: '"Om li.$0 eno>rm .. · d..: >Õ•hlO, f'Oi• t inba arumaJ.à ÜO& mclhotu J1:te10J d~ .lio:tl'dilir em Lisboa o pJ, a;;ott n • • nlô Cl'lftt o in1u1t0> de obter lu;rM '"ºm" de fa.:1.) ~· 01 ol)fh't. porque • chuu impcJju, ;;t ultima hor 1, qut" muita gente AU:h· til.se d corrid11.

0 Hpectoculo it.hnul n~o (ui desanimaJo, como ~ poJ.t-r11 tuppõr, rorque, 1é,·101c.ivaJlc1.1·011"i:r· nta.Jv J 'Olh eira e Fnod...::o ~imócs ScrT.a Alo

con~tnm ou cW"' ~ttarn obrigar os t•)\:t'ú'I &fttro o Ba.go • uh1re-m da su• :ir-ath11. u­vt-n11n c:omtudo um outro cornupct•• ilheu, o CJ.

;ti"d~ iu;a:~: ~r:~,~~d~u~t~!' na cnJl1,~.1· A ""nus n pé é qu" HIC\G {elictMirnri. ohtfn~o

u honrn• J:. L&rcL: o aí.amado b:.oJ.3nlheiro in­sulano l .u11 Canario. quer tra. o dou dJ 1our1Jl.

F .. t!t.o b.nduJhc1ro. qt1•ndo o auctor d'nt.u li­nlws ft1 o J~t.,lM da con-ida. infnrmou.w de quem u.i o melhor band.1nlheiro que tourcav.t n'n\ucllo tetrde. DiBé1nos lhe ~ue C"tü Thomu

~m ~~~-Ãn:~ec~t~º't!~fh::,:.tt~':"r:~ c.tu·nt>i 1arrojo o qutttr o CslcJr'W ct>ntptrir com Thomu d.a Rod\à mas o que .. ,.:.cn., e que * unui;cm foi 1od.1 do pnmc1ro aruua como to 'ae ,fr.

O 101.ar<• ~m quC.tfio cru o ~.o, iJhl!u • Jt no-­mo f(>~itl'I'; a publico quo esuwa mol Jit~to

:r:t)o\~nr\~~;:?fh:~~!o~:Jl~l~~~~~UMUA'I'l>r:~~ Jftn1r11 1niuh1n,.,.

t .utt c:.nario .:o1l·>.."11i·t4 e.n lrcntc Jv counl • o o-· .. t!IUf'C:lCi ao Mhtr Jc:J 1.ilto tn()rtne nndo de· potl lfh.C'ftn par. o \ullo.

C,m.rriu \'ctndo i)SO reCUi• Un.J J>A"'Wll. Jci\.l que a l"Ol .e cguul~, o an u:r que o anirn.11 "n-11n· C4\'l.I 1.t, r.lr'1, e '°'um.;.i.nJu o qultbro pelo l.aJo d.it1:ilíl c..-.,,.i um bom par.

O puhh: • que olé :t'f'l1'> llf! tíntu rttr.hiJo •prü-11Jtu, e deu m&shrff m~ do apado quanJo l.u1-1 executou um Mlbttbo U"ls:o, unto

:0~:;1~,~= ~~'1;:,~~~;nq::~~:J d!~~~~d: touril.

te~~u~·::~:n!~~e~~:~1 ;~~~~ur~~~~t~• ;~~~t;; ~~t!l~u~~~~~.::u:,~st~~=~ .r;1: ~ndo e 1lc~do o touro, entrando' a ptno com tod.1 ,, àne e , . ._lcnthi, obrigou o !•O,:u1•tf' :s dispamr .... lhe colgondo um par supe:nor. ~o Hnal da ltde d'cste muro jd o l:.J1JMit> e ..

~ .... , lunçaJo ~ntrc o rublico.. que lhe f~t uma c:batnaJa o•~ci:1J.

Lui.c M •di.ado ,.,,biu Jepoi~ 11 lidu .- .&1 o S.• couro, que Mh.iu c-ro i1.• lo;pir ~ rc.'lli n,41.,. a Sórtt: do g11iolfl.

o ~~~~ ~:·c:n~~~~:·~,: f::,1~==' n::oºr~t,~~~!'! penw Jirch.t .a rcmpo pqr ~~1ar fito no 1111~r,//" Jo couro. o ccrt0 ' qu~ o rar Je b;tnd.1rilMs ti· cou nas J~11j.u~ mn o <:..rr&.1rio \'OOU a .-:\travt• d.i.nana altura. n5o M ma;uan.Jo !d11m:n1e n.i quiJa .

Quand,-. IOM<)IJ no'° 1mCrHi: 01 ferros, o ruMi,:., conc~o·dhe um.i º'ª"~'"•que :l<C rercuu no ti­no! J" liJ~, em que o Jc,ttt> rourc1r11 cll1lflt'Ot1 e.18\lnJ patH Je merlto, tm sortes muno p.m::!~I· dàs ç.i1m aque11u que O\ ffô~~ cu.:uuvtm "''

C.ÕCnt~~".':~M a~Tadou in'"onJ.:lo· nalrnentt :i toJa a i:e01~. ni11 ll\ porquo é mo·

~~~1• ~u1: ~·~~:!J:rilt~~ :O~ri:od~~1!.~ ~:,~~~ conho~uJ.1" chegando ú corlL dos tourot corn nne e \'Ol::nu::.1 e n:\o pcrJendo Jo \ 1"'111 o mOt"n'IW d.t1 rezes- mnmo depois de i• 1cr uh1-do J.u IOMCL

o. nnt.~ ~'"'"ªm ti:hzct. ~ompet1nJo o rn· m ... :ro 1 .-~;ar a Jo~ ~t..niu ... 1~.;ulnJ()-tc·lhe n.1 u.:.:al .1 ·1 homot d.1 Ro..::hit, Tortt\. Santt,1 e Ca· lab.ç11. Crul pouco dorC•111.1do o o Cip•Ja J::.fü•· ras nl\o niai• do que vah.:nle.

Os íor'41d0$ pepram )l\r/~t<n~rtl.t o s.• loUtoJ

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~e c~lh°.u ci:or:'~l~r::!:L Um cha~o limpo, COCTCcto. Que 11ttraho e Jedu& o olhlll', Com o Mu encento aecreto, Com 1 IUa (6rma Mm pu,

-Admitindo o c1v11heiro, Diz a gen10: •Sim, aonhor 1 Ou' um anndc t.ngueiro, Ou.' um gra.ode escnptor I•

Pois ~m 1 querei u:r talento, Domlo.ar .- terra e o cio Com Y3o do Pe.ru.amtnto l Qu....U ttr um bom chap4o ?

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