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BRASIL - PORTUGAL 16 DE DEZEMBRO DE 1899 N. 0 22 e (ostumes portuguezes ............ _ .. O T io .\r :wsc acio •\'

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BRASIL- PORTUGAL

16 DE DEZEMBRO DE 1899

N.0 22

e (ostumes portuguezes

............ _ .. O T io .\r:wscacio •\' .K~....--·

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BRASIL-PORTUGAL

DAI cwcllu que ftOI •itita.n.m

apaeou·te, no "°''° horisontc, a ultima. Fictmos na treva e, na no11a desolação. h1 o que quer que

11cj:i da orphantladc ou da viuvez. Quando a arande Sarah se afutou, mitieava·nos a nud1.dc a ideia

de que outra vinha em breve tomar o .cu logar. Oupe:dia·tc de nós

a Granicr, e nlo uun frio amda o lop.r qac nanou.a attcnçlo elb occupu-a, 11 outra utrclla, pari·

aiense t.ambem, apparccia na mH• mi. linha. do horl1ontc.

E os no1ao1 applausos i maia

fotmOA de todu. a cua adoravcl

Hadin-g, nlo lanham cessado ainda

Jt no cfo, 1110 ~. no palco de S. Carlos. outra C\trclla, rutila, de

primeira a randcu, affogan c m

luz. o nosso etJ)ltho absorto. Mu

dcaappucc:c a RtJanc, IOmC·IC a IDE, que ser' de nós>

Fonm no ~u rHtO íu1gun.ntc 0t nouo1 cnlhu1i11mos, u v1bn.•

ções do nosso 1cn1irnento penur· bad~ ot uhlmo1 cchos tlo nosso

1ppl.auso fremente. rol·se a \llll

ma estrc1la U t'lrmamt:nto utj

CICaro como breu. e nJ.o temos

tluvida cm 1ccu1ar de croeldaJc aquelle que a nlo deixou brilhar

p:.ra. nós scnlo por uses dias 150

rapidot. tlo brcvet., Ili/ai!

I~ a brísa da noite Já nlo leva nu 1u1u1 uu, mais ou mcno1 pcr·

rumadas, doces palavru de:amor. Pois como ut.t enc1n1J.dora tn.diçlo do aar~a.rcjo íoi detrubada,

cstcn tambem prc.stct a ael-o. a nlo menot elotiosa 1radiçlo do car

nearo com batatas. As eleiçõu ettavam correndo com uma M:m.u.1>0..-ia a1ro1, f'Om

umu n!le1 ckaJKlntl1U n'uma ou outra írej(uexla, e tudo íulll recear

que clla.s passanem como a chuva de cttrcllu de novcrnbro • • sem

ninauem d.ar por citas.

Mas, V. EJC.•, 11olc1J.~O pela honra de rcrr«e:ntarem no rarl~mento ot po,·os de Setubal, fiacratn brilhat\tcmcnte rualtar o cunho rara­

ctcn1tico das no11H eleições e .•• auamentar o preço do carneiro e

du blltatas. O Rf'1U'1·Pt.W/11c:ol vos iautl:i pois reconhecido cm nornc do rovo

portuguu.

PEDRO AMERICO

11.:u" Lojd u paginiu d·J Ura•il·

l1orlwgol o nomr df': Ptdru

Amt1ittt,o grandepinh•rd Uldl•

um fM"ripcor dt'! nçi1 1101nc qnt­

couAtltut• "mni1 r;'\día11l<1 Rloria "'"

t11liN• llo UrMil.

Pt"dtO A~rie-o to1n HIUIU lt•lu

i.mmorlaN ~ Ca.rloe ltocnH tom ª'" 1.uta1 intpindu d1> G.ura,.y (oram

o• br11ildro1 que n'e-etc ll"t'ulo li."·

\11.r1un " uu•i• Jongu te.ra11 R 1lrle du UrR111l o do mlli01 ,;loril\ t•nrl1t··

nm o numt do 1cu l>lli•.

~i.~ f'• dia Jtr mai1 ~rntil a d···

ítn. n<"i• t-t•&e q-ae o aÍAmld•> pinl• r ac.olht11, ua ltalitt und~ ',, .••• o n()1õ·

10 l>Nhdo. J.>e Ili no1 c1n iou o for­mo•o treC'ho dí' pro11:i. qut' f'IJlrN·

u1nfnte etcrevto p1tr" () /lra1if·

l'r.1rt1 :JGl • pa.ra ~•te nucnt"ro, del

qu.l um.a rartc ~ ~n••frr•da aq Nat11l tio Cbri1to.

Por n4t e pt'lot no .. ot mmu~to·

1l1AiiOOI ll'ilOreJ, brllJ!llt•iro• 6 JJOt·

1u;:ur1.e't 1incu:u:nentc lh•o agria·

deec-ut()....

C) Bnull·Pvr l1ttal em nome

do povo pof'lujlun agradece rt· conhec.idtuimo aos sra. conde de Bama7 e ea,io. •·crrtin. cand1·

datos a deputado por SctubaJ, o

R ;.J•Me ..... lflA• (_. e ,.Ht•H• •: •rronitamoe: o ~jo f'*ra • todot iní0tmannot de q1u•, ("m m!'I i~•l llfl41, r-i..o de-~ C.r ~ fft aitl'lc. f'U• o IJr•i f l'Wltv;~I

nlo terem permht1do que » 1:10·

riosu tr1dlçõca do t.:ltnci,.o com batatas eleitoral (oucm por aaua ab:ai:co, n'uta tri1tiuhna d~rhrgo/o,/t de fim do 1eculo, que todas a.s tn•1içüc1 amcaca derrubar dode o K•'K"-'~N dos terceiros anda.ru att ao carneiro com bitataa.

Porque nada 1u mal1 de.o1ador \le qu.e um.a ru• de J...i•b6a ••• •

noite, e nada hncm1 de ma11 .c:mNborlo do que e1tH eleições pa.ra deputados, ac ullt> foucm os sra. conde de Burnay e C11rlo1 Ferreiri.

Em dan,lo meia noilt aa ruu de Litb6a do uma trbtcaa

Ha quatro ou cmco anno• eram um encanto. uma 1lh.a do• Amores. Em c.&cb rua. pelo menos hav1.a uns quatro oo cinco ICIJCitos, que

de nari1 íuranJo as estrcUu. d111am para os terceiros andares palavra.s

de amor, que eram o c:ocanto doa varredores e a deUcia dos tu.arda·

noctumo1. AJ:ora ou falam ror um rnodc1to tcfcphone Jc cordel, comprado

cm bauru b1rat01, ou (alam no p:Uam.l\t da.. eKadu

doe n1rnH•ro1 ~e,guintt11 d" thwi1i1',

M1~mn111 pa_ginllO •N•o con1Agrildt1.1 n Pedro Amcrieo.

O que fiuM111 ~orn o ,;-rt11ndc uculplor por1t1gu~s Teiscim 1..ope• () J'1uo quo o ÍAçamot t'Otn o gn.nde p•u1or bra.tileuo. A &ua obra m.onu·

a1tnl1l at"ri t:Q1 ft'*Ud"-" J\ãtl" r~prodU&id~ n't lat paginu p.la phoh)•

ar1,·1u•, de íórm" a le»mar mai1 a•Jrnir:a•lq ~ q1H•rido do• que o nlo

ro11l11·çAm bt.m o gt·nio do Pt-dro Amtrit·11.

1'1trR que c1t1t honu•nngem :.io gr:mJo 11l11tor bma.ilt!lro tt'JA Hio com·

11ldn quanto put1aivt'll1 tmtarTr;1uno1 jl\ R18uNn quo de t'fortuçra, 1•111lt• 1•,·1lro AmtriC'O 1ttu1lmrntr t11A, aot 1Hn,la.pr photogT1.pllê.ud1J atJi,r.

eta•l• o ill-.1tft arti.,la 1rahAlha ºª" 1•rimo,.,.. t.1br.ud·uit"quo0Mnndo

iotriro admira.

X\ue mwno uumt"ro daremot •• rfptudta~X.-. dt' lJUAlt01 que M"

cou1erva.1n RiudfL duconhecido1 do pul;lico, f' 1mb1icarein01 l"mbt m 11111

primoroso dete.uho1 qu~ o grand~ !lrti»A1•, n noun Jll'llillo, "'""v1•111wn11• Ít•a p:.r.i. o Brcut'l-l'url,.gul.

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Natal

Qu1 qu1&.e#e r.or melo de um deeenho. earacttriltJco e rar•ldo, dar uma idda aum. mana da nou.e do ~at&J no B~ttal, deveria eecolher entre oe eeaulntea moti•o•:

l: m molequo com u1n gallo em baixo do bnÇo nu proxlmidadeo de alguma c.pell• lmprotl&ada. ou

Uma !apinha adornada do palmu o lloree, o rodead• do mulaiu 11•nuftexu

xo, ~:~~1,º!rs~~~(g :"::;,.~tg0~~r~~n~:m~~~~f:~~lmcntos tlo Ludo quanto 6 comple·

O Nat•I no llrull tl, com ofTollo, uma reata popular, quo admltlo todu u modallda dcl!I dop<indcml~• dt ll)Oalldado om quo 6 eelobr•da. o iW -.em poelt.lwamonto nacional duaa colSM dWlcal" do SON)m re11rodu11fdaa em um deeenho rapldo: o calor do l.}ezembro e a r1hyelonomfa ospoclal do (H)VO brazile1ro; dupla clrcumetanoJa • que H doto o aapo­eto c~pa-cl1I tl'uea funcçAo, que no homlepherlo boreal c.elebra·ee em amblonto fechado, ao BOido du nnLanlu, ou ao 1urdo r.ur.albar da neve,

Para o le•lor braallelro t. t .. t.> do N•lal-ji oem lntere- nu arand .. cldad .. -aigni6ca. prlne111almente, a .,,.. do ruo oa eti:rejinha do po•oado, a 10lemn1dade de oc- t cuilo em tomo do preaep1o, a gente DA rua. eeperandoal,,madruaadaocaotoannon· clador do rau1to lkCQn~amento~ emqu.anto o repique doa a1noa entret.em noe aree a a1q-na.. , .. crunçu. rodeando enonnes 'ºtrt•roe d• ruu-d'•rco chupam rolet.es de

:ae~~~:'!h: ~:ª~~•ºda.!>'::~~=~ d~C::.~:~~~:~;.-;s~f~'= da China

O calor fa•ON<:O a exp1nalo do enthus:iasmo, e jusllflca a a.1mr0hddade do tnjo, ~; o~l;:::~=n~~Ta ~~~ d:6:nde já comt('a.moe a tmrortar a reJebre º"'°'t dt

Quul dottlld•"• u creançaa hru.ilelru mostram entilo parto doe oory1inhoa, esguios

!,~~:~~ ::·~i: ~~~,~~~!i~:x:i~~;i:::;. ~~~~;:~~::,.~~~":;1:e~·~~.ft.~1::~J:: :º~~~~!:. ~~~~~u~r:~!~1~1~~r ~~º~ó:m~~~~d1~~P;:,~:1~~~~S:~:~~~~ dceo~rovr~ no" gra.clOROR e plono•.

A mul11tll conallluo o orna.monto principal do lodia. o qualquer roet.A popular no Bruil; o ornamento do lne1ttlmavel valor poln. eymplLlbl;i (luo lneplra o pola. btlleza e&· pec.ia.J que reprei.enlA •

• u!.~:n~ov~~1:1~~r'rc:~~l~u~:1:~:0~~~~e;.nas~:f~~: ~1Prrc~:.!~uro~:,!1fe1~ª~::~~ dteparalado. e jft11tanl1nto1 contac'loa entre raças completamente dift'erenl•~ e a.ntes parecem p1.1nonhu de centeio do que productos da aoxual 11mrathla., ma.a. ao contra· rio, o repreaentante de uma nça perpetuada atraTe& de lnnumeru a•rai;..-i.a com aeua traçoe.. '"'ª r~rma. aua 1nlfol• e aua phr1onom1a J>KuUars t ou, por outra~ uma mulher morena. lrreprehen11nlmente talhada e modelada como uma •tatua norenllna gn.· cios.a. flexitel, delicada e meiga,. e por cama de ludo 1-lO, atroctuou, b4a, hnnuido 0 apabonada

lle modo quo ti um centro do &tlncçlo para oo m-. o um mot1Yo de de­IMN!~raçlo f•&ta OI que j1 nlo pódem talt.ar fogueira.a nom OUHm accende.r foguotAe ou bU>IClj)<le; um jambo poew diant.o á.,. laLloa de quem iom fome ou uma taça do ambroata diante doa lablo. de quem tem .a.do '

Ot trondore1 de ambaçlo, cabrochaa acaborcladot quo onllo appare<lem a tanger aa cordu dft auu plangentea Tiolu1 ctlobram com t.al eetro e com um nntlmcnl.O t.&o lnlenao de volupla. aquellae rorme>Aat mntheroa, que con· vert.erl•m 08 dovotoa lodo• do .Menino J08uo em dovow• da pello oõr de e&· nolln, 81 cllolll proprlo•, om eeu~ mcanç.avcia Jeaatloa f1Gatlcoe • .o nllo arHrmaa. Bom oa conquíMtadoret e JlOSSUldores exclueivoe do objooto decantado.

O na.ta.I é a fett.& da. mulata, por eer ~resta do roeem·nucic.lo. o J>Orque e.sto, vindo ao mundo, A. hora cm que a. lmagmaQAo 6 mais ardente. favorece aexal· ~i!'r~.~:C:~~t~~j~~:il~~nt.e• ou 408pertoe, •a oxploelo d .. Jubllo1 qae 0

Tal 6 a rullo porquo qaem rala de reata popular noclama - do que a.;..., do'°'"' é a mala canctoríatJc.a.-nlo })Ode deixar de lembrar a ertatura a mata ~=~.:..:.::,~ t.:i'!c::.:,:.e quantia produa1u o atrecto de daaa ra(u extre·

·~ .•. n. ... a.r 1•

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O Natal do

Pobttesinho Oh que asptnimo dtumbt'O 1 Treme o frio em cada mrmbto

~ ~°u'~t~ ~~.~·~::º P<los gtlos da vldr.ça olho a rua; nlnguem pass1. mai.s que o vento, que esvoaça sobre 1 neve; e neve de

M .. 4 nossa r<sldencln (Graças mil, d Provldencl•) uu de duembro a fncltmtncla

e~~~1~· J'.f~f.n::n~à3~ 1 bom logo •quece e alumia • domestico alegria de meninos • •nclàos.

V ~de este bando lnnocente como folga e r1 conte:ntc, dansando em tomo • luzente arvor' do Santo Natal. .Ma.s em rica saio accesa

~:~ ~'!:'fii~:: d: "b::i:ts• lolta a usança les~I? .• •

Frio e tomei (coitadinho)! Como ave 1mr,lume e se::m ninho vae, sem lhe mport1r caminho; • vae, sem sabtr onde írá Nlnauem aabt, nem presume, quanta.a ptnas cm cardume aquella aveslnhl 1mplume curtindo cm allcncio nt'-.

fr dv:intc • . • nao se atreve. Ajoclh3. sobre a neve; e desato n'esu1 breve prece humilde tt vot e o.s . nls; humilde prece, que o vento !\bafa e tranca violento,

r.or• • Ir põr no ethcreo assento, onge de ouvidos mortaes

- •Meu Deus, morrer só comslgo! •Dtus meu, nào ier um amigo! cn.Ao ter, 6 meu Deus, abrigo •de pae, de mãe, nem de irmlol •Nào posso mais: nlo res1sto, •tenho fome e frio, oh Christo1 •pequenino $OU •• • E n'iitO, soluça do cor.çAo.

- •Todos, todos d'<>IA Idade,

==~1j~~~~~~~(uidade, •iwaztt, fartura e calor; •d'cnu-e as tuas cruturu •s6 cu te adoro U t$CUr&S • .$6 contra mim tt conjura~ cmtnino que Is todo amor.

·l'a.cienci3: ••• pouco Importa• •dá tudo aos m.i1s e os confort#, •m:t.s a mim a tua. porta •de~eua me lau abnr

=~~~~~~"::, '~~\:S::::sso: •de tu:i mAe no rtpço cquero ir POUSGt t dormir

Diz, e •ssenta·se corplndo, Eis que outro tnf:antc mais lindo lhe •PP•••«! r<fulgindo qu31 uma es reli• sem véu 1 tem de neve e d'o1ro ft veste, uns de azul, voz etlcstc: - •Sempre comtlgo me houveslt• lhe diz, apontando •o céu.

•Ülha • estrellada abobad•, cirmao que:rido, •terrrstte angmho c.andldo •• qutm prtsldo; •de luzes toda esplendld.1 •riC:JI, immortal,

=~:~~j ~~:.'.'· f • lr\'Ort

, J)'1lv"' estrellns tremulo• .crifl«l'I os ramos; .nflJ. nós o bando. a.tglro, tjnitlltS cantArnos .J4 nosso pac {consol•-t•) •IA tt andtt p6r .._.51nelfavcls dadlvas •do jfU amor.

Soa a tua hora; •lrgra·le; .~lmmortat

, 0 qiclla1.aquella é • arvoro • .,ioltU l"Ulal

T ... º que assim lhe dizia 0 ,...,..ho tlhert0 guia, ''*"',cheio de a1tgrla 'it'\• o pobrt'.Sinho a VH p0 u .. • • rouco os olhos ctrra : q"',Jo outra 'u 0$ descem, ttR \a do ~xiho da tma 1,tiJ • patna do prazer t

t' t .......... , .... 'ºª: j ct" lftJO~ glori:l tntoo., .t f01 ar.ore o coróo

d ..... elllnhu em bot3o ·

J; ~t affaito m1.terno ~ ' ~ d<iil"'cta •mor p•tcrno:

dJ" ,Jctns o cbro temo 0 f.11• p~r Irmão.

\h' como esto lnnocentlnho 6ttl1 flumas, sem màt, sem ninho nJo 1tm o mundo mesquinho ' tant' ue~nça f e não ttm c1uu .. mll dt> Ptior sorte, col1' ~uem ~ madmsta " morte, ~ 1 qftm brnd:ard mais fortt 11 ptflVfl:t. do que o bem?

u~.t· lormos. • <alidadt ut 1~l1Ando • divlnd>dt

~!~•sr acha um d'tsta ldllde, ({)cP0~' ach4ra um nqulm, t 0 t-t:1J1, rn1huoura t ztltl 1 Oh nlo, que • nAo ha m•ls bella !

.Ot Ptqutnlnos• - diz ella -Jr1J~1 vir par:1 mim. '

r ÓS A ttrra t 80 C~U prop1CÍOS, qut' dus com mil btntf1clos contrtl n fome e conua os ,·Idos

;':l!~r~~ ~!~d~~':!;~\i!dosas esmolas. qut' _mllsgros.as re-cobrartis feitas rous nos campos do tttmo abril

1840. A11Tol'uo FntCIANO 01 CASTILHO.

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A guerra do Transvaal sob o ponto de vista economico

l :->"rt:S-"f'•·in:: n•esLe esoriplo apontar algune efl'eitoa provavoift do. guern&. do Tr1.nnul na. economrn. publica. e particular. Nào alo muito dilficeisde c1lcular, com rel11.tiYa aprox1m1çào, a.&dcspo-zws

immedint.•e e positins daa guerrts moderna.s Têem s ido avaliada& aa ena.a perdas 6nancolraa n09' ullimos qua.re.nLa. a.rir~os cm 00 mil mllhõu de francos, ou cerca. de onxo mal milhares do contos da. no83& moeda ao par. Repr&$enta. etttn. eommo. colo88al quasi metade do .toda a divida publica dos RstAdo• europoua (ISO mil mllhliea) o !'"ªla da tot.a.lldade dos omprestimoa realisados desde 1860 para. e,, isto é, durante os anno.s a que aquellas despeza.s se rerorem.

Na. historia da. divt(la publfca da fnglaterra. aprende so melhor do que em q_ualquor outro documento a conhecer a lnfüu:incia. du guerua "ª!J ti~ança• de um povo,. Até á revoluçã.il do 1688ciCra.va.ao toda a df,.d& 1ngl~za em 004 mil hbras. mas t.e deapezu occasio· nadu por esao grande movlmenLO elevaram-na ra.pldamonle a. perto de 16 milhões. Depois voiu a guerra da Suceenào noa ~ri melros an­nos do &eculo de~oito. e a divida. eubiu logo por MSO facto a 62 mi-

~~:~ei1t:u d;::G:,n~~~::f;t~ 1!~~ af>~~~a~:ºa"t~0 a~a:~~~n~: :1:t ~~n~iuº !:~~~~~~n~e~u:I~~ ~nºn~~ia~~:,1 :Ot~:~: ~:::::~~i~~ eat.ava ecn 74 milhões. Bm acgulda. • essas curtas e.regou. reben· tou 11 guerra. doa sete annoa, o a divida attinglu Jogo 133 milhõe:s1 que doado 11 p1z do Paris ao Coram pouco a pouco amortisando ate que a guerra da America obrlg-ou a Inglaterra a pedir ao credito 1>•ra u auas dospeua maia 110 milhões. No fim d'esaa guerru es· Ulv~ 11 divida ing1eia em 248 milhões, que poucos annoa de paz re dui1ra.m a 237. J!ra. etuJo o Mt&do d'aquel1a divida, qu1mdo em 17'J2

~a:''f.i!1m~a'1'!~r{eªn~: ~h~:~~·o d:!~r~a ªJi~1f~o~. ~:;~r:~,:~:~ ae guerra.e de N1po1eA01 e qunndo em JSL& se e.justou a pai, adi· vida era. já de 800 ml1hões. Nos 40 nnnos do pa.z

1 que se seguiram,

roram pagoa 92 mflhõee, estando por istJo a. di•·1d11. re.duiida a 7Ga quando ve.iu a guerra da Criméa,durante ll qual c-resceu una40 ml· lhôee, que a fl2'eram elevar a~- No regimen de pa,;, em que• ln· g:laterra tom vh ~do do então para cá, foram pagos l&J milhões, sendo por 1880 hoJ• lod• • di•id• publica lngleH de 63'1 m1IMeo os· IA)rlf!'~· Moetra·se n'eet..a not.a. rugltha. do que t.em sido u. evoluçào da. <hv1da ingloza nos 310 n.nno11 contados , que dun.nto O!t periodos do guerra JHJdiu 11 lnglaterm 1.0 credito 913 milhões. o que no.a pe· rlocfoa de p:ii pagou 276 alem doa encargos annuaelJ do juros. qud tendo che-gAdo 1. aer do 32 • 't milhões eat.ão act.uahnent.6 reduztdolf & 2õ Por ctt'eiLo de amort.leações e conversões, reallaada..s t.odu com oa aaldos doa 1a.nnos de paz. Se as dividas publina.a do outros pai· zea ro.~em llJ)recia.du aob o meemo ponto de vist"1 t-0.mbcm n'eUu a.e encont.rarlam sobrada.a prova15 de: quanto a.e 'JUerru tGom cue· t.ado a esses paizcs, o du sornmu lmproducl1va..' que por eS1Je moti~o eobreca.rregam os B.ftU& orçamenl.()8.

Du:-ee lambem que na.a guerrü doa ultlmos 40 ou 4-õ annoa, quo pelos c&leutos referido.a cuatara.m 00 mil mllhôé9 da rrancoa, por. deram a vid• pert.o do dois milhões do homens (•d na. da Criméa 790 milJ e n'eat.a eooulo, cm qu6 o dinheiro 6 o donomin1dor com· mum do t.odoa os valorM, pode·eo a.uim accreseentar 'quella ooormo cifra de p.erdaa Hnancolra.a o vnlor d'ossa quantidade im · m•naa do vidas, do !orçu • d'lntolllgonclas perdidas. llaso valor não é certamento de ractl determinaolo, ma.a oe con.turnol'J medlos de cada individuo a.tá aos vinte annoa, deduzido o product.o do aeu lJ'.&balho deado os quinze, caLio ea.lculados em 3500 rraneoe:, e doa v~nt.e a.os se•scnta ava.Ji1..3e em mil Crancos por anno a produeti· v1dade do trabalho hum&no. e· inutil di.zor que est.G.s ava.lia.ÇC}ea nào podem ser rigorosas, ma.a resultam do muit.os numeroa com· taradoa, e Hpeoialment.e doa apresent&dos por Bngol "º lnst.iluto ~trernaclonal d'Bsta.t.isUca, com rundn.mento cm gr:mde copia

d obsenaçõea eacrupulosamente reltas nu clusea mllis numero· us. Sendo &88im, a dole milhQea de vidas perdidas na guerra. teria ~rreepondldo1 além de 7 míl mllh().ee de consumos que esses indi· v1duoe custaram li socleda.do até serom adultos, om prcjuizo em rendl!l"ent.o de lrllbalho. que so nào dcvorli computar c1n menos de 50 mal milhõca de rrancoa, embora se appllquo '°-uene numero 11 t.a.xa de mort.alldade do 36 •/n. quo d n. ma.xJml\ a pp1icaval lis poµu. lações do 20 a 00 annoe: na Baropa centrlll. &atee a lgarismos , quo repr&sent.am o vo.lor U)aorico da produoUvidado do trahalho, ele· iam aCASo a 120 mil mtlhões a.a perdas em dínboíro o trat>alho oe· caalon11du pelas ult.lma.s guorr11,1.

Se porém ae :iccrea~ntar a euae sommu, eom que 0 p1ussado tào fort.ement.e peza. a.obro o presente. u doBpezu com a pn:r. a.r· ma.dn., :não comprehondendo a.a de marinho., vê·se que eisau de8pe· :i:aa, ro1t.a.s lambem por caa.sa da guerra, excedem .iinda muito os encargos :lnnuaes doa emprestimos contrahidoa em tampo de guer.· ra. A aomma do todas as despezas llnnuaca ordinarias dos minla· t.etlos da guerra noe dlverttos palie.a at.t.inge cerca de 4 mil milhões de francos, que repartidos pelo numero doa sou• habitante• d~ am quoclento do lJ íranCOfJ de eapllaçlo da guerra.., a como oiJorçamen· toa ger1.ea doa reapectivos Eãt.adoa aommam apro.ximadllmente 22 mil milhões. vê se que a guerra. em tempo de p11Y. leva mala de 18 •/

41 da.a receitas tot.aes. No d1agra.mma quo ae segue vão os orçamentos d'essas deepezas em de-zenove Pl\.fzes da. Europa, expressos todos om francos p11.ra. melhor eo po<lorem comp•rar, o accre:scent.lldos com a designação d:t. pute de encargo!! l.lnnuaes correepondenle a cada habitante, e dit. propor9io em que para. as doapezu gernca os­tào as dap6zllB de guerra..

Urç:::::i::. .:.i"'•m~":.'!'!',':. ~:::~'i!,:111~~. fh-k, de rr11-n• •nt-.. CCfllU vitlMo • m fra n • GOC :'n11:'"l<11 por ~

Raas la ... .. . . .. . ......... 1 770,2 l3.2 6 1111om>nh• • • . . . .. • • . ni,11 is.a 11 Prança . . . . . . • . . . . • . . . . . . . 4;1-0.1 18.~ 16.7 Inglaterra . • . • . . • . . . . . . •100,7 J7 ll,6 l\uatria. • . . . . .. . . • . . . . • . -146.8 11 JU.7 ltalia . . . .. . . . .... . . , • •• . • • 1<3U,6 l·l.7 7,6 Hea panha.. . ... .. . • • . . . . . 196,2 21.0 11

~~f11~~a: : : :.::: ::: :: : · ::: I~~ ~,8 1t·3

Suocla o Nornego. • • • • • • • 40.2 18,1 7 Bolglca . . • ..• . •.. . ..... , . . 48,4 10 7 ,4 Romanla . . • . . .. . . . . . • . . • . 44,6 19,2 I!

&~ri~~~ : :: :: ::: : ::::: : :: : ~:ã ~:t ~·ª Suiaaa. .. . . ......... . .. . . 23.2 23,0 7,7 Grecia. . . . . . . . . . • • . . . . • . . 16,ll 17,8 0.7 Sorvia . . • . . . . . . . . . . . . . . •. 14.l 20,8 6 l)inamarca. . . . •. • .. . • •. • 13,Q 7,2 6..a Fllandla. . . • . • . . • • . . . . . . . 7,CJ • 9J$ 0,1

Ua porem no balanço das dos pozaa e do custo das guorraa mais alituma. couaa. do que o cons umo do homens o do capitaes. A" auas lnlluenclilS n0$ preço&, nas t..axas de juro, no movimenlo das im· portaç.õea o exportações, nas crises commerciaos, o de um modo rnrLls ou menos extens ivo em tudo o 9,U& constituo a vida. eco· nomtca, &à.o couaaa que deacontadu a dmholro, e aommadu com a. consequenu, desordem moral. avolumariam aindit. muito considc:· ravelmenlt oa gastos relt.os pelos Bstados, o SI.idos dos seus orça· mentos.

Todos esses efreitos da cuerra, coneumo do homens o capilacs por um lado, e perturbn.ções economic•a e polit.ivas por outro lado, a.à.O por orR cousas bem diC6ceie do apreciar na guerra. do Tmns· vuJ. Alguns milhares do homens e alguns milhões do Ubru do m6·

:º!p~t:n~:ni°n~'ràt~::.!,mrri~ o"~~3~~:i ~" 08~~fo~i~o~:~g::0~! ouro do mundo, o nu 1uu minas estàO empregadaa somm.as quasl ínbulooas.

ratl~ ~~r:r!!~1Ô: ~"~!~ 1;!~~!,~~~~~~cl:dc::~a ffr:Í~~g:~~: i~~ via. JA uma boa duaill (l'annos. pareciam oet.ercis e amaldiçoa.doa. Nove doclmos do todo o ouro vinham dos Et:t.adOS·Uníôos- dn. Aus· l.ra.Jla e da Ru1si&, maa no quinquennio do 86 a 00 figura já. a. Afrlca com uma contribuiçào do. Sõ.831 kilogrammaa n'uma producçào ~:;ª~r~~=~~~·d~·::~ ?~~l~q~:g"ui~t!:quota de csda. um dos pai.

llat.ados·Unido• ·· .•. •.• • .. • .•• .. . Australia .. . .... . .• . ... , • • , . . . . Russia. •. . . .. . .. . .•. • •. . . .. . . . . Mrica do Sul .... .. ........ ..... . Ouc.ros pah:oa. .... • .. . ... •. •...

00,8 por cenLo 26,0 " " 10,8 • 42 •

19,7 "

100,0

Como eo vê, a Africa aprescntAv;\.•SC enlào modcst.amenl.c no concul'80 dos pan:es dielribuidoros do ouro. m11s no quinquonn10 ~r~::~:ir~:!Je:tH a 9õ appareoo as.aim invertida a ordem das riquo-

Eat.tdos·Unldos. . .. . . . . . . . . . • . 23,2 por canto llualralla .. ...... •.•.•. ... . , . . . 23,0 Afrlca do Sul .. . . . . . . . . .. . . . . .. .. 18.4 Ru.,,ia ... · . · . ..... . • . . . . . . . • . . . . 16.U Outrolf paizes . . .... .. ••••. ..• ,. . Ul,6

100,0

No:s dois e.nnoa 1mmodiatos (00 o 07) ainda malt ae adiantou o. Afrfea., que tomou o primeiro lagar entre°' patzes t\Urirero•. J>llij· ~ando :i producção do ouro do mundo a. ser composta eogundo :.s l)Oreenlngena aeguintoa;

Mric• do Sul. ... .. . . • . . • . . . . • !!7,3 por cone.o E~lodOs·UnldO!I. . . . . • • • . • • . . . . . 2(),3 , • Au.stralia.. . .. . . . . . . . . . • • . • . . 2õ.O Ru.,,ia.. . . . . . . • . . • . . . . . . . . . J0.6 • Outros paizcs. .... .. . . . ... . . .... 10,8 11

100,0

Mais ae adiantou ainda no •nno paaaado Em l.898 !oi • produc­çào de ouro cm todo o globo do 453:064 kllogra.mmaa. Ae reboiOe.e

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BRASii. - PORTUGAL 7

Arrie• do Sul..... . ... . . . • •.•... Auet.ralia .....•... , ••....••.. l'el•dOt·Unldos. . • .. .. .. .. .. llu..,la ..................... · · Outroe p.aiaes. . . • • • • • . • •

27,õ por cento 23,0 • • il'JI> n.o

lll,O •

111.l,O •

A proJuctiYldade da• mina. do Tnnenal uim •indo aempre a cre.cer de anno para anno, tendo puaado gradualmente em oito

:ºi: r~~ :;;;.::~~f!:=~~ :!:~:~~~~~ ~~r-~~~ numero1 eeguint.ea:

J~~ ·: . : : : : : : : = kllog. ~~ :li por cento d• prod11cç3.o total lll{):J.......... 4HOO ou IK 11!1).I .. , .,. 61l:li6a ou 21,6 111!11) • .. • .. • .. 68;00G 011 22

::] ... . ~~ ~~~-6 llf.11 ...... •- ou2'11>

~o moemo periodo a produç.çlo do ouro em lOJos oa ~1&M. qi1e foi em IHUI de 202" 1~ kilogrammu, elec·ou ae. em ltf.~ a 4.).'\ci;-~ lendo uaim augment.ado 12-1 • .. ao pa880 que a prodUl"çlo d~ Arrtca do Sul augmentou durant.e o mesmo tempo 4&7 • • Con· forme t.oda• u pretiaões. t.ende ett.1. JltogrMAào a. conunuar. E' o Q11e ananoam os ..:aleulos do aba.ll•adoe engenheiros, o 6 o que com· Provim o• ro.auh."dos diis explon.Q6oa do primeiro aeme8lro do 11.nno corrome. Ainda ha bom 1>0uoo t.ompo1 tudo ra~la prever q1..10

~& ~~0k3~:r:~~!:. e~~v;~!ll C:r~~~:~~o u~ ~~r:r J~~ ~n!~~h~~e: do franco•. Aulm, a mterrupçào de>fl lrabalh08da.s minu lrans· vaahl\no, que n'urn só a.ooo podaria nlo ter consequeocia.s muno aenal•oit~ podo o duo cau~r. quando m•l• rrolong•d~. graves per­turbaç.\e1 no mowimenlO çommerdal. nM preços, nos meios t.le pa· 1amento e nu relaQôea do ••IOr doe meta• Ora ba um poucoe de mtu. que ~ tral).1.lhoe e1l&o 1.aradua, e a estas hora.a nlo é ••nda 11c1l prenr quanto temvc> durari. a guerra corn oa bocn, e .. ao ~l&do lrancamente belhOOIO do agora se se;uu·j Jogo um roa1men de paz, ou ae lho .uce»ter.t a agu.açào o a desordem dtt in•urreJQt'\el\ e das goerrilhu, com 1.11.10 oa tra.baJbos regularee du txpto1-.aç.;e• mlnturu são fncom/•a.Livoh1. Rtn todo o caao 4 cerLO ~u1o & regularidm.do d'6$1508 traba h04 levar' muito tempo a roet.A.· "º ecor ao.. Todoa aabem que dopoi" dl\ t.entatlva do .Ja.moaon lnuu •

1ox11lora91lo dllf!I minas do Tr1m1val\I oliio ou dov. rnozes 11 roorgri

n tar·ee, u porant.o e68e facto do honlorn, pode-se artirmar quo depol1 da.t perturbações cert.a.monlo mais profundas da guerra :ctua1. quo j6. expulsou doe logare. dl' a1rcxlucçlo o.s trabalhadoro111

J!~~-~: ~~~t~~~t!. d:C~~'~ =:i~u~~ t~~~:~o~in::!:a:a: :::=~re. hypotheaes, o periodo da mlerrup(ào doa lr&halhoe reau

Ot etrelt.oa ~t"est.a 1u!ipand.u de trahalhU91 hào de )JtU.r mata ou rnenoe for&.emente em toda a eçonoinla pubhea.. porque a. falt.a do ouro do Traneual. quo 1., no anno vn•ado constituiu quul um torço da pr0(1ucçào tOL3- do mundo, o a consoquont.e rarc.fação da moo<Ja, ni\o 1-.odom doixt1.r do Lruer ao& bancos ao commcrolo, 4 ~nduatrl11 o :l flnança., dintculdado11 o cmbaro.ços. bõmo so anho, 6 a ""i':.torra o paiz distribuidor do ouro. B' no morcado do l_,ondrc.a, º·º'"' noe paízea productore11 quo u dlvereu nações se abut.ecem d ••e metal e· a naçlo lntermedl&rfl\, o por us1m diser o entre· PGeto doe mela.ea p~loeoe. A maior parte do ouro que aae du mlnae pacu. por Londres aot.e• de .. UJ11lhar pela Eu.rop.a. Ora J:l no anno PUiado, de t3 miltk'.kle eeterhnott, qnu.1 17 •1eram-lh• da Arr~ca do aul. e no primeiro tnm .. trt d"eate anno .melhor .o U· ~ranala aínda o pnmado arrie.a.no, poli qoa n•uma UDP<1rt.açlo do 1 f.1.!21)1!? eaterhnoe.. entrou a Africa com t tJ711.Cl'J. tendoa.w1ncon COnido para o romecame:nt.o de ouro ao• d1nl'801 pa1zes com fjlj 1 • POr cento da. totalidade. E.ata. perc;.ontagem roí anorm•l. mu quarnlo

~~~r~;:~~b~eá ::;: 1~~~!' ~,·~ 1~::u1~6rf:!'r 3t~ ~Ô :;;~d1:. moo.da" d'ouro cunhada.e em 1~~ nos ,11 ~rentoa pa.iz.es d~ Euro111' f\ noa P.AitRdoe Unido8 <lcduzfdo o t11.H moedas roi>tirad•s. 1>odo s~r a.,vall11.do, em viat• doà numero& puhllcadoit no ultimo J\/. 1~M /~mot· <"•tr, em LUOO a. 14W mflbõe• de trancoe. a. remonta.ndo·.RO a. m1u111 longe. •ko que o conaumo mtHllo do ouro niL amoedaçlo uun º" tillado entre ~ e 11'-.i mil k1logramma•. a.o que ise de:wem a.ccrea· ~ntar 100 mil em que ae calcula o wo111umo arti-ttiCO e lnJu"trlal. ' ndo a.lm, e ae ae atc.ender • que mwr.oe l!stados pl'l<i.am de ~·iro para a compo:;içio do MU ayattma monetario. a que o. «otb

oa liancoe europeus accua•am ao Hm do aono pa.aaado e.m rela çlo a.o anterior uma dlmíouJçf.o qao M expreu.a per 00 mllb6ee 68lerhnot. e a quo aa deapeau da ruem obrigam a lmport.a.n'"-

~:r::!:~::a. ~~u:~:ombe~dr,!~-:'a~~~~: i~:: ~~~:~:.

"ado. o qoe 1wm Mrlo preclau qoantidades d'aqueUo metal do 1-tao nlo inferior a 4.W ou ti.O mil kllogrunmaa. Ora todu u mU.\U d'ouro, ínclui.ndo a.a do Tran1taal. que jii no anno puaado der&m !:~ ~'~tr~~~r:~~~· :J~~f~~~~.rr ~::0 ~~~d~:;~:J~.~ ou a.inda excedel·a. mas Jnlorrompldoa oa tra.ba1h08 de ex.ploraç&o

~~1~~~~~~f': :h:~ªX'm~r~:!~~i~ ~~~,Fo;r:'~~.':t~Tn~1~~"~?!~t!: para a. procur:L Os resulta.doe d'um lào grande dqke'l de ouro 6 a rarolaçio d• moeda, que em c.empo do paa poderia do eer facto de gra•ldado, graças ú modernu artea de ealdar oonw. muque em tempo de guerra cria c.rtamento dlCflculdadee de arando monta, por 111erem meooe 1ubellluin11 e mala procurada& u eapeci• mo· LllliC&I. T~m •Ido .. mpre U!mero•u, pela complexidade doe .. ..., •ll'et­

LM. &a criaet: monetanu, 11mpre mai1ou menosdittetameate pro•e· n1entes da rarid•de ou do ••lor rolaU•o doa metaea. No mercado de IJOndres jll ist.O '° rta a.ontlr, POíl hawla muito tempo que a prata nlo eoffri" a.e oteillaQVes quo eotrreu no mu p&$Sl.do. u an~o 16 •/t

~7J~:om :r~~ :~::·: ::1~~ :: ~n::rio~~o s:p mt~: ~~ Tranevaal fo88o in1.0rrompld& por 8 ou 4 annoe. o a prod.ucç&o da.

f1~"ut:;_iu:m°~u~eC:e~'::~ ~~r,::~~;:: ;mª :~,~ºe":1~!':a~!:.; mal8 product.oras do metal branco- Ora emquanlO hOu•er palzoa. compreheodidoe nia ., .. ia r.,dt do commercto internacional, qo1 lld oinprecuem a moeda. da prat.a.1 todu aa wa.riaçôea bru.ac.u na rela· çSo do walor entro oe dola metaee tnHoem not preço9. O poder com· prador do ouro augmenta pela 1ua. raridade. cmquanto o da prata d1mmue pela eu.a •uperabunJancla Hoje do preciau mala ruplaa do que ba um mu rara com1°rar na lnd1a aa mesmas cou ... qoe ent.l.o ao compra•am com uma hhra •~rhna., e do aqui a.outro me&

~!r ;~~~~ ~~e:i:;.:u~~:l~W.~~"~~~~d. ~°:N:ii::::Op:~ mt"rnoa. O premlo do ouro t.om do 1or ma1or, porque noa dois pro duet.oa t.rocados, do um la.do mercadoria representada. por papel, o do outro lado o ouro, a6 etto n.ugmenla de valor. As conaoquencJaa, que nll.turalmout.o roault.a.01 d'O-Bto ott.ado do corusaa, 6 A baixa dOA prcçoa nos pa.izas do moeda d'ouro, o a alta 001 paizett da prata ou

~:o ~~J:~o~r:::t:!.~ o~~~x~oe~~1~b\l:1:0~~~~=~ ~:,":!:3! ~::~u •lml~i~:t:rr:~~:i~1~,."'~~~~; 3: ::!:l!. ~~~.como nlo po

~: ~:::~!i.3i~·~= ~º.~~J:ªd:o:~ªd;Tcn: jd~ut f:.·~ •·ir ra.pitla o bruJC&mente o juro. Ainda ella era aptnu uma ~po-

t~j:~·J~ ~ ~~':':J:~~h::.~!':~~":.r:p'!':!~:.d;e~u ··~ t'roxima, e a.nt.ea probab1lldaJe do no•a eleYaçlo O preoo 1u omi.aaõea a pra.z~ dos trt4~"'' w..1, lo•a. a crer que oa banquolroa e capitaliei.u estlo convoncldot do quo o preço do dinheiro 1e man l.,ri nl\ alta dura.ntio muit.o 1.orn110, e ao mesmo conwenclmento 1na umbem o ra.ct.o do 1ú doe,·er 1 , 11or cento abaixo do banco a uxa do more.ado livro.. E' oscuntlo onc.arooer os effeilOe d'e.st.oa factos nl\ economia gublic.a.. Hni.ta lembrar que na. •un. esphera do acçlo

~~~~~~e a ~n:~~:i::s,P[!S:·o~ ::C:o"~~·nC:.C:::~:m-:. ~r~:: ru;ítlvamente ae lem tollO rererencaa nu llnh~ ant~enl0t, para H p4r de maniíesto a gra,Mado da anuaçào economlca e.reada pela gllerra do Transw&&l. •

A .. tu pen.urbaçôe8, n& ooonom1a r,ublica ba que junl&r analo· ;&11 perturbaot~M na oconomla paru..:u ar. <M capitaea empre1adoa nu minas do Trannaal ai.o hnport.anllas•mos. o a aomma doa di· v1dendoa dl.at tibuldoa ao1 1.ccloni,.ta.a. quo om 1897 tol jtl do trea mtlhõe1 esterlinos aproxlrna.damonto. devia ter sido mafor no anno J11J.M11do, vi&t.o quo a producqà.o do ouro rol t..i.mbem maior, 18-0m (luo o coontolento d~ oxploraçAo tlv0880 augmenlado. Alem d'loao come· oa.rAn1 a produzir ouro no docurao d'aqueUo a.nno u mlnae de 64 companhias. que pOr INO roram consideradas em woaperaa de dia· trlbu1r dividendo&. o peranlo til& conjuncto de clrcumetanelaa LO·

~.O:ta~ ~c;.~r.~J!~1: e~~~!°~~~ ~·r:r:n\U.:.':~ ou moemo -1 1 :t mllhüea MterhnOI. Quindo a guerra começou e aJ. suma.a 1m•gin&Q6ee phantutaram que ella. 80 limU.&ri.a a. ua\ ~ ae1u mlhtar em ordem de marcha do Cabo ou de Durba.n a Prttona ou a Johannesburg. roram i;alcu1ados toe.toa oa prejal&OI nu mlnu na 1mp0rtancia. dos d1t1dend0t d'um semestre e_ nos eetnaoe qut a gutrra podona caugr no" methanismoa e maiA uteoalhoa. Hoje A 1•hant11s1a. desícx·&e, o o. calculo11 thm de a.er menos opurniti.H I!• dtYldendos do um •nno 0<tào J' perdidos, • ante• G·•• que•~ 11odorào µorde r os do dolo. ll fJOrt.anto certo um projul•o do 4 ou •I 111 mUhões ••l<irllnoe, e 1irouvel o do 8 ou 9, send~ eac.e projul10 refla..~udo pela. Prnnça, Inglaterra o Allema.nha na proporçlo do 4 a O ... , que 6 t.a.mbem 1. prOJ'IOtÇàO do& eeo.a e.apita.e& no Trannu1

A et11LA aospeMAo de_ \Hw1dendo" corroepGnde na.lUralmentt uma hahta nos vat~res mmorrot.. H• poia a considerar alem da dlm1nul c;lo nos rendin:t~mt.oe. a dlmlnu1çlo nos capitaeà.. O caplt.al aoc1al de todaa aa mmu do Trannaal pouco excede 30 mllhi'lM eottrh· • .., mas a Sf&!ld•u doe dlYld•ndoe por om lado, e por outro lado eeperanoaa m&l.i oa meooe lttlttmu.. e tambem n'uma rrand• rartAt d ... nrreadu especulaç<..., triplicaram ...., nlor oomtaaJ, eln&J>· do-o a um •alor de ootaç&o acaao nio Interior a llo mllhtieo, de que a França possuo mala de .fO, a AUemanhaceteadol!Oea lnalac.e'"' um pouco menos de 3'). Nlo 6 facil calcular proclla.ment.4 a baixa

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llllASIL- PORTUGAL

aotrrlda. por eat.cs va.lorOB durant.o a guerra. mas comparando a.e cotações dolf pr1ncip111es va.lores tranavaalianos n'eatas ultimas &e· manas, nottt.m·se oscillações que chegam a ser quasi de 60º/,,. como no grande '""" d& Ranà minet-, que em menos de um me2 p&MOu de 42 "'l• a 28 >,..,, e da ~·<.lll·Rand, que tim menos tempo ainda deaceu do '111~ para õ 1't· Por um calculo reito grouo modo eobre os valo·

~~~: ~·u:i&~,~h,!ªd~:r~~~Aiº:e º~!ª::~~l~~~~dl~~~~:!n::: e conttequent.emente em 10 ou 11 milhões & quebra produzida pela guerra no valor doe caph.aes europeus empreg11.dos no Transvaal. Deve·•o porém dizer que este ra.eto 6 do aomenos importancla o.eo­nomica, porque os capita.Hata.s, sabendo por experlencfa que os t.empoa do guerra sào os daa melhore& colhelULa financeiras. apro­veitam a occasilo do adquirir na baixa oxcellontos tltuloe. que mais tardo ou maia codo retomarão com premlo oa eoua antigos valore3, recon.etituindo·so U1Jim oscapitaea nacfonaca. a6 iemporarlament.0 dimlnuldoa. Não ae pode portanto di•er quo 08 e•plt.aes reproaen­t-a.tlvos do valores trt.nsvaalianos sojtun inult<> prejudicados pela guerra.. Oa 90 mtlhôes, em quo csta..-am cota.doe ha dois moze..i, va.­fem hoje talvez um pouco monos do 80. ma.e YOltarào a valor o mesmo que uliam ou a.inda. mais. Podo haver perdas lndlvfduaee,

:'08.:t~':aci:aivep!J:arac°,;eeii:!:. rr:!:i!a1:~:1:.ºq~::~::'r:~ peram, eào as doa dividendos quo se não P•sarem, e (lue deixam por iBSo sem rendimento lmportant.lselmoe capit.aee, condomoadoa

~u~s·~g~,~~:':Srn~ :!~: : :o~f:n11~~ºd~! t~'h".~~~"à ~Fn:::0~~10 Est.e prejnb:o na economia putlcular é maia uma pucclltr. a

;:J:r::~! ~~~°m'i~i~:b~i:.m s~p~o~l::~.s:s q::r~fl~~~~:1p~ ~u immadiat.as do guerra. perda.a do vldaa o do tr•balho. rMof.a­çà.o do moeda, dirticuldado& com me rei aos, perturbaçQea noe proç.oe, clevaçào do desconto o euapon.aào do diYldendoa, e.e pudesse rodu· zir io mesmo denominador commum milhdo. a. sua. aomma. aotia a expre88lo do que 6 a. guerra do Trane•nal 801> o ponlO do vista econom1co.

pod~°:t;!1~~~:rª ~~i: a:~e~~h~~l~tt::;:.::J~1~r: d:~u:e~:~ r.os. ha t.ambeu'I proveit.os a roforir, e eonquhstu oconomfcaf!I a lo­va.r em cont:l. R' cerio quo no actnal reghncn ti.&O Qxtraordinarla­monte sobrecarregado o cuat..o das exploraQOe..a mineiras. p.or causa du exigenc.iaa doa l>otn, qua 4. força de uma tributaç.ào exagerada, o do pezadoa monopolioa. tornam mcnoa rendoea do quo deveria. ser a lnduat.rla aura(ora. ao pont.o do elevarem o ooerftoJonto da. sua exploração a 7õ e mais por cento, o lmped6m completamente o t.raba.Jho de a.lguma1:1 miou menos deu. Ra poJs a bal1nc.ear com o que Oca djt.O oa beneflcioa quo :tqueUa. indnetria. pdda. trazer a subeLlt.uiçlo do act.ual regimen por um outro puramonto lngle-z. Ol:c·e que n'eet.e novo regimen so rará uma. economia. do 6 a 8

~~~gmr~~~t\:::;:~~º~Ji~~r~:~u~~d0a :!~r~1~:~t1~'6!~~:- ~~ nel:idu, at.Lmglr 4 milhõts eater11nos, o torna.r &88im remunera­dora pela b•1x4 do 11riz-dt·r'tcit"t a tucploraç:ilo do todas as minas

~~:1r:.~~':!::a!~~d1~~d~~do~'!:~:i:~r:~=, ~n3ie~~u~~d~~~~ alguns quo a.mda. os nào recebem, seria na verd1t.de enorme, se rosso liquido. Nào é, O governo brltannlco annuncioa já que 11s de,pena. da guerra. Hldam daa minas, e com eff'oito será eeao o unu.:.o meio do razer pagar eseaa despeza& no paiz dos boa-1, onde nlo ha. oatraa riquez.u kenào a.a mineirM. E' pobre o pa.iz. o 6 po­bre a sento. O Tr•nsvaal nlo é como a Callfornia uma região ía.rta.

~C:Strvdeªl!:~~:~~~d0!'a~ ~~z~i!j~ªàba~lo':::;~e?:: ~:r:: :;: pioraram as riquezas extinctas.. Asaim, para bem e& 11preciar a vantagem quo podo resultar do um novo reglmon, 6 noee$$ario confrontar com o prodoct.o du economias a inr.roduzir a tmport.an· eia d& indemnH1a9ào da guerra a haver das minas., e verificar depois o saJdo que reata. Basa importancia., comprohondendo-se n'ella as despezu a fazer com a. rest.a.uraçào do camfnhOfll do ferro, pontea o outras obras dostro:idas, não podo aor inCorior, segundo oa ealculoa do aoctiorisad09 jomaes inglezes. a 40 ou ro milhões os ter li nos. E$ta somma. t.erá. do safr portanto da.e minas, sob forma. do t.rlbut.llçlo,

:':1.z~n~~id;g;:~~~ºvn.i:!1 ~';::-mi~:S. (J: ::.'::,~:·~~~"à~~: dura9ão variam consideravolmonle, fixando-a. os mala opllmlst.aa em 20 a 25 annOt'. Dever.\ port.J.nto eor oato o pra.t..o maxlmo dâ amortie&çào, e a annufdade em taes condiçõ69 nào p6de ser lnforlor a. 3 milhõea de libn.s. comprehendidos os juros.

A3 reforml\s inglezas poderão aesim levar um beneficio liquido do am mflhf.o esterlino t\ induat.ria. aurifera. ma.a como a Inglaterra eó

:Sfi1a~~J t:~~·~0;:s~~~=~~:u:nb~8n:f~i~~~~ 3&;~:1~:~~~~;~ m8 libras. Ora um po•o pmuco, como o briulnnico, ni\o iria por certo do norte da. Europa ao sul da Aftica fa.zer uma. g11erra lncom­mod& o dispendiosa. por tão pouco, o por outro lado ta.mbem eo não póde dlzcr quo os bom h&vin.m do ser tão intranalgentea quo nlt.o codoasem do uma. part.e da.s suas exigonclu, ogual pelo menos em valor ao miJhão de beneficio 1iqo.ido, quo p6do reaultar como 8a1do da guerra. Os effoltoa da lucta hào do ser para a IDB_laterra. do mel!lmo modo quo o foram os a.cus motivos, ma.ia pohticos do que eoonomtcos. CD8to o quo cust.ar, p.at.e·fl.O o que 80 ga.st.ar, tem· po, gehtO e dinheiro, :l Inglaterra., 80 O íOchO da guerra não fõr uma paz força.da dl88imu1a.ndo uma rormldavel derrota, ganha acmpro, porquo ganha. poUUcamento. A Allemanha., como sua &lliada., ga· nhar4. tambem. Na Africa. austral 118 duM grandes nnçõea enWin· dem-ao por neeosaidade, unern·8e pelo interesse o complet.am·so pol:i. ror.ça. AntJgamenti& mucava·se nos mappas ease togar do globo com a legenda hic 1t1Ht lwna Agora não tardará talvez muit.o que

~a:, e:::1d!r~!ii!n*~afo~::ªnl~0~:g:~~~~!:;:~. ~~~:T1~º;!: lha tnscrit>Çào apagada.. Bm t.Odo o caso, o que a nctual guerra. fará. Malmente perder ou ~anhar, á ainda um problema. Sob o ponw de viata economico ficam indicados 11lguns dos seus effeit.os prova.­veis. Sob o ponto de vista po1itico, a quest.ão 6 outra., mas nem essa so •Justa 11 eplgraphe d'est.e artigo, nem o exa.me das auu 80luçõos se poderia condensar n'um resumido e apertado c-scripto.

Estas considerações parecerão ta.lvegdemasiad11mente repassa­da.a de melancolia, rnaa postas aa prem1888.$ de uma guerra e de um

:tn~~u~:u~:o ºde ':,~º~rn~~~o:º .~u~! ~~d: ~~~~~~e~~;~~ contadas ainda com um coriejo de accldentea, nem menciona­doa nem previatA>fl, ee aeaso a guerra 8-0 prolongar por alguns nn· nos o a. axploraç.ào minoiML se nilo poder reat.abelecer por egaal t.ompo. Afortunadamonte nlio acont.ecer:i is&O. Comtudo pareco que u coosaa na.o irão tlo depref5.8a como ao principio se julgou, e aendo auim, maamo cm dola a.nnos que pouiun leva.r ;i guerra e a completa roorganisaçlo da.a mina.e, 6 provavol que algumas da1' conaeqoenctaa rf!Coridae, e 110r ora arogadatJ om ospeculaçõea o jogo& de bole.a. ao façam BOntlr com maior ou menor int.ensidade, sendo para desejar que ella.a &ó pauom ao do 18'0 aobre a Caco do mundo. som tormenLU financeiras, acm tempestades economlcas e sem conOagraç.õea 80cfaoa.

ÁNSHLXO DE ;\ 'SDIU.DIL

CHAVES

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A conferencia da paz

DO,TO que um pouco j~ fóra de tempo, domo• hoje á CMompa o grupo dos representantes de Portugnl no congresso reunido no Hnyn, de Maio a Julho do corrente anno.

E que cspanto!la ironia representa, cm focc dos acontecimentos que se c!>l5o dc>cn· r- rolnndo nn Africn Austrnl, essa ideia sym· pathica nascida no ccrcbro do maí' podcro'° moMrcha da Europa! Como c.oc 1ovcn uu·

_ tocrnia se deve sentir confrangido no vfr o resultado pratico que obtiveram O> seu> gc·

ncrosos c,forco, ! . Esl3mos persuadidos- pnrn honro de todns os porcn·

doos que figuraram n'aquclla reunião-que todo• os mdiví· uos que a ella concorreram iam animado,, por -cu impul'°

n~tural e pelas instrucç6cs rece· b!dns de seus governos, dos mai• sincero• dcse1os de chegarem pelo. menos a um esboço ••iovcl e eílicai dn rcnlisnç:ío do •onho do 1~prn1dor Nicolau 11.

. Nrngucm esp:ra•·a, nem po· doa esperar, que nlli se decretasse e que todos os governo• houves· 'cm logo homologado, o desar· mamento com{'leto dos cxercitos cermancntes, rndn assi111~ e em· oro tal .obje<ti•o supremo não

tl\·es'le \Ido alcançado, forçoso é reconheccr·scque, theorknmcntc J?clo menos, alguns rc,ultndo• hcnram ;"-.entes. que se desbra· 'ou rnuuo terreno, que "e se· mcou umu bon poro e J' elle, e que .se prepararam ba,cs pora uh~norc~, mais produc11vos e ninis tnngh1cis fruc105.

Deu.se. o primeiro ra,,o cm '"" caminho dillicílimo e cheio d~- pcri110,, prcpnrou '° n orí· nino publicn ºº' divcrM>~ paizc~ e ac~rdou.s.e no c'pirito do~ rc~­JlCCU\'C?' l;O\'emo\ 3 idein do mo is .anto 1dc1nl n que n hunrnnidodc ft!e aspirar. Depois, quando <>r Põ<>1\'e) aprcc13r e e'iudnr ~~ trnbnlhos onteressnniissimos

nqucllc congrc~so, qunndo o• pr.otocolo, das ~~~s dtt, com- ... ':~,~:;~":. ~ z···

A l lollanda, paiz .occgado, ordeiro, de costumes mo­rnc• puri.simos, com umn historia illustre e um gloriosis­simo pn•>ndo, o·egido pela mni< gentil e jovcn soberano cu­ropêa, que merece e J'O'<ue a fcrrnro,a odonçáo de todos os seu~ 'ubdito,, a Hotlonda com as ~uns ~unlissimas ir:.t­dições de hospitolidddc, cs1nva 11n1urolmcntc indicndn para ser a séde _de um congresso cm que 'e iam trotar 3$'Um· ptos do mais ele• ado interesse unh·e~al.

E de como nquelle pequenino pniz ~e desempenhou da clc•·odn honra que recebeu do consenso unanime das po­tencia>. ahi c>1iio P3fª tc,temunhal-o todos os homen' que ti•eram a fortuna de gosar túo calorosa e aOcctuosa hospi· tnlidnJe.

A formosa rainha que recebeu os congrcssi.tas e lhes deu ns boas 'indas logo no inicio dos trabalhos, e que qua>i

C••~· • •a'*-"t• . ,. t ·•.,HU•• , ,_ .. 41 Or-~U••

~"~Je~~ti·K~•t c.~w4:,':r.'~!1:~':.,~;or mo\;'Õ<:s e sub-commiswcs cs· }'cernes cm que foram dividido~ •·•11);1.~.:C,:::! ·~·~· ... ::.=;1

• '" O'IJ trabalhos do congrcs~ rh·c· , • ,...,..,..,,. .. ,...

......... ,, .. ,..~..... • . .. .. .... ~ ... .. 11 .. \l••ttroflD~n.:I \I "'to•H•"•

UwCt .. " ....... .,.~ .......

~cm sido di•·ulgndos, porque dlndn o niio ror~m, cnai\o poderão º' governos, os pnrln­rncntos, o jom;1li,mo, o~ homc~' de ~cicncin e o~ ~lnkos fa>er n cri1ica do 1rabalho já fc110. anali<•r imparcoolmeme e 'e~ >Ombro de comemplaclíe> de qunh1ucr ordem ns con· clusocs ndopta•tn,, sanccoon:Ír no alto e lucido e'piri10 dos JlO~os o que nc-"s conclus6c• houver de bom, e lançar 8''1m ao bases poro um nO\'O congrc''° que Jê um , •. gundo P"''º no sentido dn sublime u1opin-chnmcmos·lhe pho.r oro assim-brot.ida no ccrcbro do egrcgio e symr•· t oco imperador. • A •.•colho dn capital do Hollnndn pnrn n cclcbrnçúo de

t.oo luz!do •srupnmento de homcn> eminente•, não J>O<lia ":r ma". feliz. Para discutir as,umptos de tanta magmtud~ nao podia ser designndn o cnpooal de umn grondc e beh· cosa potencia de primeirn ordem; não J>O<lio tumbcm, entre ~, ,nações pequenas. e...:olheMc alguma onde quac-.qucr •tleoos de ombiç1io oerrnorinl preoccupa"cm o• seus dorigcn· te•; ~cm outrns cm que podcs'c haver ~uspcirns de •crcm exercodu• influencias n'um determinado 'cntido sobre os congrcssi>tas.

no fim os reuniu ouora \'CZ u juntar no palncio de Amsrcr· dJm ••udondo.o< cm um brinde geral emhu<ia<tico, e de· pois ínJi\•idualmentc O C.lda UIO com polOHO~ de ogrnJeci· mento e de. crcnçu, - os n~i11i,1ros q~c d porfia timbraram cni ob~c'luu1r º' con~rc,.s1:>tn' ..:om J.mrnrcs, <ii3rnus musi· cacs e orri~tico' e dhcr'6cs Jc \ariad:a nMurc1a,-Õ'!'\ jor· nae> que >emprc se csmcrnrom cm cumprimentos amignveis nos rcprc~cntantcs dos potencias, - e rinaloncntc o povo que rcccboa o• deleg•do• em tod3 a parte com fri•antc• demon.iraçóe• de rc,rc110 e de alTcctuo,a curoosidnde, cs· pcciolmcntc na~ grande' solcmnidudcs cm queº' nccl;omn\'n c.irepito•amentc. todo' cmtim dcscmpcnhatnm nobremente .1 sagr~~a mi,,ão que ;\ Hollund.t ha• i;i sido imposta poro o reunouo do congresso.

. Sal~o algumas exccpç~s - que 'cmpre .c dão cm rcu· no6cs tJO numero'3>- <>n•cram no congrc•w da Pai. nl· gumns das indl\ idu3Jid.ldcs mni~ con\picuas e eminentes nn politica, nn diplomacia, na~ scicncins \Ol.:Ínc~, na magi,tra· tura. na• ltttra,, na força armada de mar e terra de mais de trinta potencias da Europa, Amcricn e A"ª· Todos nlli

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ltl 131lASIL-PoRTUCAL

se reuniam na sal• monumental e anistica do hi,1orico pa­lncio real /fui• teu Bosdt cercado de nrvorcdos silcncio,os de lagos encantadores, de plainos de relva Je um verde risonho, tudo na plena cxubcrancia da mais formosa e '4:­ductoro c\lação de todo o anno, e Jc molde o inspirar 'ª" lutarmentc os representantes das poicncias no gra,•e pro­blema do pai.

O congresso da Paz que reuniu na Ha\'a perto de 1 5o individuo• estrangeiros, irouxe durante nlgum tempo áquclla pittoresca, original e tran~uilla cidade uma desusada nni­mnção que contra~tavn com a pacn1e1. suave dos seus habi­tantes permanentes. Os principae• hoteis onde "' aposenta ram O> delegados, o \'teux Doelcn, o hotel dcs lnde>. o 13cllc Vuc, o l<urhaus, o \Vitte Brug e ainda outros oMen­rnvam ufonos nns suas jancllas as bnndeiras dns variados nacionalidade. dos 'cus hospedes, o que da' a J cidade um tom de gala que ell• cm geral não tem.

Durante esse> ri>onhos meles do vcriío passado, cm •JUe es.es 15o indivíduos de ir.o variadns nnc1onnlidndes, dei­xando ld íóra ideia> de supremacia politica e de arrogancia de nça., " cmprcga,·am de alma e coração ao c>tudo do sublime problema que lhes era aprc,cnrndo, iam-se cum­tudo acn"elando grossas nuvens precursoras de tormcniu para ex lados da Africn Au,tral.

Hka.t4e Mt>tN

:~r.:: ... -:r.r;:i:::..:::.~ prodlglo d'um ylhni.nlf! dn· J.lfr1.ar.

A P.lf"lt1fCJI&., d4 q11• l· du-..or n ..... ~ ...... ,... d...c4.0r ta l'htf• .Bodlta 11•1· a..10, • IWNlarlo d• r!W~ F'oiaMCn. Cudt1110, do repN• M:a'-1 o f1rod11C1o cphtmero ..... ,.,... mo(O, '-"· .......... ,.... ...... ,.. pldo tlros-ie tt. rlMlol>rfai .,.. rldlGoal. 01Ut1 • rnalti wpra ro .. .. dt>ltlllrda. llOll au1I•· C!loo0t U1Hn.troe da brilbarl\e 1"'bllol<M-

1Umn1ots..,..ro ............. dl·U~ •• do. fued..to,.. da .'iodfdGJ, G\trto. Rtbriro t1111l1Jarh1Hio de!Klo ha hUahO OOUI o NlGdo dAI IC!&toC!lu ••lllrMt, •lft•-, ... 4J ...... -...... "'"'· llea - 11..... de CarlallMe tobr.: 1.1 •~Jadn P..-hluofi· Mt da Poal•1ula, ,. .. 1!11\1110 ~ d'9'a •rYl:\a e uudha 1>ro-

As diligencias britnnnica• rara exigir do go\-cmo do Trnnsvanl ilireitos politicos para os residentes esirongeiros, que estes aliás niío pediam, inm-sc jõ dcocnhondo sob um ª'Pecto pouco animador e fosiom ante\'cr a po"ibilidade de um dc,enlacc fota!. E ind• º"im, quem ha,·ia de dizer cnuío, que, menos de ires mc1es de<orriJos depois do en­cerramento dos trol>alhos e esforços pacificos do congresso, devia OU\"Ír·!r>C o gri10 de ~errn no Tranwaal e inccndiar·se p.\\orosa, 'ini,tra e dc~truidora n mais c'pamo.sa, iniqua e encarniçado csplos:io de odios 'lue jamais 1em sido prescn· cindn no nosso globo.

l'ora se chegar n c"e rc,uh .. do praiico, núo rnlia real­mente a JX!na ter-se trabalhado ta:lto theoricamentc no sen­tido oppo;io.

Deus illumine os dirigentes dus duas potencias cm luctn, e foça com que a G rnn Bretanha dcsi;iindo de nmbiç6cs que a não tornam S}'mra1h1ca, rcconhe.:n nobremente o seu erro e rcsumu ao honrado go\crno do Trons\anl o inde­pcndcncin oboolurn que preicndc U>urpur-lhe. O primeiro pns'IO reconhecendo "' pequena' rcpublictt' o qualidade de belijtcrantes C\lá dado já.

bl<larto qua fl ft l:ª,.. de lOqu. eru •iuilOI d'ea~ uuiruft. Ten.u ., .... ulo-M e.~ ~=:':.,:":T..!!:i'..!1:!:: ::~~~:.· luar' •u• ... ,.., •• ,~ 90

o ..... d• lt.w.ha P-'•* ,W. diau .... --e'"-. :1-a. q .. • r.u.. ..

~ ~,:;!~!:'To ·d~:W': .~"!1;j:;, ~f:,~.: 11uJ1.t 11Qfo.u ()(1111 ftlri11b0110 talero C'.911'9 o 8-.tln, o Poro, o COluuu•, a T19dleto1-., ludo ltW o.rr1dod1um

~.:. '.:4~ =la -:i:r.:.::· ~ d:ll~~i!:: ~,::: l•1•W bauJlaedu.r, de!d. qM ._ Tiat.e . .... (ed..t. f'"' que &odo. llCHllGI O. <Julaote) •admla t'ODlra o li uteu )lunlel.-1 do Purw, 11•111'.'11 m1.l1 LUJ[ ru a •· duor'o do*"'ª toaho, e, am.udo a •ll• 1>1trla. 1>roTou o CIOlll a Ma _..ptf ,....., •~n~ M ulo,,o.

P'.awea <"•rde.it ,. de ••• ..aw.nt •~na M­r""dda 1.-. Ca\cQI• ... ..cli.do. ~HttaJ.o •• PIOPriM cMtb, •IO fn1qn•J-, alo 6 •an•rp, ri.soob•m«tn\11 mtJ..-, etptt911çadarucnte Nl~ul1, No labor do um art1nde muwu dto •n1l1ro11JOloeia, 1trl• u1n oo.nu&rado, W>d<i" t~ fn.. aproYf'Jtar dõ a.ta JH'CllÚ4ftl\e ~fo'S°'Ot da &li• nl..._ ......... UfM.

YA TofU. d'•• \tf'll &hlllP, C!Oa10 .... nd-..

:~!=~~::A ~~'::~.~~\::.~: .: =~p(1":1'1~:Ji.-: rla OU d• Ed11uicNphl.a1 de Aa,hropolorl• ou de l.ln· ca1•Uoa. de ~ -lellclu liuerari••. o. .S. lt•ll~~

'' M 1 • .... ,.. n• lla11.t .. S.ntta• ~ •• tvlllbitl .. IMO ertJto tobni a tl•U~ m-.....,. Port11p1, n1udo d• to11r • ft•••lb..to lotettfl'f', tnJu oant>IUIO• de JltOto blttorl11 f1ul1im a f•n•• de 11m ... Mo• o orralhO de um .. audlo-o. Alberto l".tt11pllio,•· K•• rebtbeedor d• .... primldH TI la .,.,u, lJ ,,. ........ , .. ,,.. ... u .. ...,.,.. .. .,.,.,,., ........ dtt Por1apl, NC!Oll.-Ukliado • ei:b1eiaela rorat do pw­"do CIOIH • ,..,.. tlltlHIG\OI d• ama ....... dOCUnaf'D• La('&O, mb enth1tMlo h1old11111mw u lae1111u ciom 11 lnw-r1u·f-~ dOI prt!IÍll& .. i. (l(lllUmN qcie IObtt .. • d.1.- ai.ela ..... •• l•m.•huri.u ruol~ da .._.

•ld• politid. O •1"- ~·'-'° AdolpM <"'•lt.o 1.,.,. •• btllo •lado ,.-,. tUI." ~ aobre P" l.apgta 1io,.Jar: • do. redatto,.. da R.•Lt-ta ,. •• "'""6o• dt Aa,hro~lot4•, ~mo -. lrabi91bt1 de t'oDll u ("ardo.o .ob"' o mlob610

~ ~r:,~..:·:a~:.;;;:':t!~!=ª !:~º:: p11t.v,_. ..... a ...,.,..tf.'O da ~ M lU• ,... t--.s..dk'O 4at da._.., aM•O. llOW1 cio.· mH1CflS'l*. b'°C,.plillt•, w•morl.at.

V. n'•W h1hll110110 fU'lloho arrsoN" il 11o • ld11o Hdooal tudo qt1e tina • upllC111r·lbe a ,......_ oi1pm, a e't'Ol11~ao. nlOdlndO • .... w. . ................. ..,...,. .. 11uopo&ogic!ot • ... , et.aM•* foraathtt. 01 reellrMI do t0lo. a la~ d.a n~ 119,.. • preponderanC!I• do lfpe. H N11Me inlln1u tia ..a t11tbulo, da• • ..,. lt1dw1rlM, da 1ua Tida rtHric-.

o ::ir:~:.:=:.:.·::::': qH&a1 ln.er1n de u•• cmülora\&o arid•, mu 111p1rlormut.o tam"ado por 1rnu1. erld<ia lutltla ptr• o que llOl'tor,.. Lado o que o ttnbro por· l•pu ,_.,. de ..U Ü.TU&M..tm«DM ••· th-...1.a Da .... ••• '*"' .. """

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os EMPREZARIOS (APONTAM E NT OS)

tr.=:7.,t"~C::!. ~)~"1!~:~~;.~í.~1:.,'::.71; artl•W eomo 81rl.b O•mtulnll • lU:jant.

DHd.t o eomtipO da ne ~~· Wm·• reprewn· &Mo M .... 1.letOfl"rMMYM: llllrit> U"dlfl',SrrroM,

!=:.!-~.,.~ 8i!:.:.r.: :."';:::. doG-

0 IM&lrO df ~. C.,loa foi loa•p.W. .,. aoi .. ~a. j11nbo de 1m. Ji'6ra eonatv.Wo ~' mHd.do dM mpi· u.1111 .. : Joaquim P..Sro Quln~ll•, At11Hl•o J-' da Crua Sobr1l, J-cJ01ho 1'"emaade1 U.mStlfl, A.1uoolo Fraori.9llo MMh<lo, Joio t>erelr• C.lda1 • AnlOn'°

::,:~:~~·~sr.~~-= ::!::t s:~':: loe;d. s.~ ~ .. . ,.. ••• ,.., •.. o~,,. fof cou,. tniM . ,.... - .... ~ .............. tttea .. 1eo-. ... ,..... ~-·~;ia!,~"~ tl~:r.':. ~ =-~ •H•gem ' prlllOt&a D. Carioca J011quiu,f

"'· c ... 1. 11- ­t:• .. rn:..no ... dof!-'90, 11'•1111 lha1ro .allp. JoH Pat:h1l, Olho do .allto "'°'' prerarlo de S. C.r· IM, l'etfto Jorp P•· elal, H.MIOl'rtril ll)iwl• Ju·I.,.,. li"' 8. C.r· ....... ,. :wA, ....... t-t.af'flll9t·n:uu.Brl· ... r. .. ~ .,-,apnubaSn· ..-.A•••tt"'1M!i.& niO i•• IA'r •c&o ma'l1 f)f'Qllf,.,., o 1111111 .. ..... 111.11. pt.&o p11blk\O. AI ... lgo&· ,., .. ordluoiu. H• \nlt•nlluri:M • np­,..._...,.. r.ra • ••• ,,. eo.ple'-· ..... f!Me~ y,.,,. °' (llUllO­

rf't .otaM•que W':m

CARLOS POUER

AlfOISO TAVtJRli 0.tai.u..•~

Ottr .. t• •• liOdtlle.dl Artl•tlu !lo thutru de l).&lul• 11

C. ptf .. lrotZc•prua• nc. .. i.M.,,., .. ,.. ,..,..; . CÍat'9 .._ ...... Lodl •A•· dr6 ll•d.

o . ttt • f' I • 11 -Por dccn'4> do ao•trno rol de·

4•'" ,,..: • ...... pi. .. ,,.... allÍllllM ... ,. ....... ...._...,_,..r. d.wkln.._tra eatl"llOfdl· ••riot, tl1tram d'rll• •m emprHarlo 'btaen1trl&o, q1.1• teoa tr11ddo • Lbboa

VISCONDE 01 •• LUIZ 01 e._.o .. Oo lhMlni o .... u.

.iost 'º'ou1» "º. 'º Do lho•tro do Oymnulo DraiHllco

~.r: ;:.:b~~~:-,.::;s:!,i;J.~ ~ntll Bt-l"ll:Mntt. O.•, On..t1Hr, Uadl:91o NOMUJ • .r. .. •HI. Aa·Mlw, ""·· ese.

O t.hf.atro D. Am•lla foi. usl• d...oa1lalMlo '"'" boara '1• Soa Maire•i.d• a Ralaba D. A111ell•, ,,.,,_.

~~~i~::;~ :":~~:i:·:· s~ ~ri.~~,~::1:. d:.:!:: o \he1tro foi f'•ltt9do .,. •• eom,.. .... 1. d• ope·

:.: ~Ul~t:. CZ'r.':à.':~~· ... ito. .. • .,.,. t'O·

A_...,._, dA U..uo ~,.. t·•1.J. _., • c.tll'9'!ip\o ck Laia f'AS-S. &.yui911. Da~ fo,...• ...,.,.._to. .. llCffiOIUpbo. hali..o. ·a.a • .w .. t.L.

N'•te th•lro Witm tnbalha±Jo, princilp•lmeate, oompaohJu ea1ra111plra•.

Ua doll annl)ll, ro•ênt que • «1mp4'nhlt•portu·

c:d::;n! .ºt;ª,º ú·!tab\,~.:4!,:.::::

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BRASii. - PORTUGAL

T •l•d• dr. -J.:• Kto.111M'alr rn Hlprnuio Ad .. _.. ct. S.alOI THtlra,

aoor~1~.!r~;:::~ .:•.:e:_•.:.~=-~ r.rto or.o .. :::-11:::.re:-: =l~~:I: C, ':'Po'~~!'°~ .. llO •t10 pira Lltbol. Uplclru o tt1Htto da ' l'rlndadfl1 com um• tomr-11b1a do 011t1te1111, d•• m•I• complela.9 qu. uhJ1111.n1cnLe \ffm apparttldo. ~=-::= :).:=;. l:',!~:!:Lo <0mpa11hhu para iotmtlt, qu. lHm

'1.""" O tM.uotla TriM.ct. fal ....,._,.,. •• .10ca. ........ bro•1967.,..-• .. ~tf'"u, ftljo dínic&or era F'raDd.lic» P11ha. qiM d'e.111 tom,,.• lnk!la,lwa Ha:i·

i~~ex:!°iu:~~~1t:,,~'·:~C:d~, .. ~~;;:.M)h~:~:~.:..~?:i~· d~·L!::1~:: Atuonlo 'fbomaa Pa,.h.w • º'u~.

A to••lrut.'f&o M lhr•lro foi r1nttflM 60 a~lc.tdo Nlpel C ... N~

~ .. t> .:c;:l:~~~~:=i ~-ii'XM! ~rt::!::· ~:!: d~ de Fraac:i..:t P1lllL

'l'llf' HI "'• d o':t •7n1n.- ,..10.-E' ele h•'ruul&ot ln• '* uplorMlo por Jotl J01quim Pinto, em dot u11.l1 •ullp, Núo O·••I• ull_p, ela. ao1u. .... ••pnarlOI J>Of'•JM--. Pia'°• .. ,...uno.._., 1.._iO, .... .. q .. , Mlett.do C109 o ~·- P1aoirra, • I ...... M'IV,

~~ ·~,ª~':o:!.p!:::'o 8::~1~; D. Mtr1•, no eon.c.ano d• 1.1$76, "r-,••odo depoi• (191"1 o Oym1111lo, •em •guld• p&l"I a ltaa JDI Condft. 1 P•nlldOI •lgun• HIHMI MparM·M .... San10., 6· ~ •l•M eom a •·•pnu do 1biM1tu da Rm doll

u...i: :."Ji!~.\":. ~~~.:==:.=:.:: • Uan\t'O ......... •1JOdla ... ,,. .,. ................ Ptnhla, •I~ Upl,... ahua('6t&. eeu!~~~ .• um ecnprturlo lnk:lll11md-.!1110 e muito

. Ao 1hM1ro do Gr•••l.9 •&io upa.. ..... ia 1i.. ,... ~ do ... ,,.. pOrtapr .. ~ ... ~IJ• .... ~- t a'dle "'P""'•sar9m u••l9rtfo .... •gt. nu:.=;:~:-: :i:~T.d~..,tt' lhtatro 6 ttcn11Yer • hl,. torl• do i ·1''*''° Poo11tuu. E·11 um 1rll~ Nfi«l•I, b"'"'1J1tnU!, um dot MMCll colt.borado,,• tio' lotel't!t· :;:.~,~ow tob,. o (17mau5o. S6t 11•1U.UO-OOll •

LUtl RUAS Do lh .. tro ti.o Prtn('.lpt Rtal

t-:.1q1e1n,1'no lltlo

õ';~o':t, (, ~!~:~~~ ~~ bernd.o ttnl.dit elrco de c1nallio'-·

W:.a:oel MldM&o, propoa .. empruuie a•.,.. drco • eo11 .. 1me-

f!!.:: .iW!. '~!~~'ri d: tHlo MIMO lau ... ta· n tf' o 1h.9uodo01•· ..ao 0r9•adfo,et..:O ... ., .. o. ,..,.,,..uu d• •OC\da 1'ol"4,eris'· nal de Cuar Por1ol de l.ua..N'Hlll ll'r'Ç•• n'naa ooll4 "otreo11 o 1r1a· .t. Tabord.t.. • ••t. pura 11t*iado~1ro~•· J••L Da -;..Júa .... bem taa1a pt.r1e t-Ãll· lla C..dlda.

JO!( ,unc11 o 00 w•ut 0.tM.t,.•hRu._C-...

• •••·-E' rtu ••p.rturio o a:r. Unr1q110 0.4

,...., q11• J• por 'ffrfu ...... ..-ie .. dlri• lndo •• •m· pr.:1&11 lhMtrH• de a.llf'IOJ lh•tros de l.l1boa, totre elln a do Affo\da. b• 7 ou ll enOlll.

..... 11.a ••preurlo ••ho l•WWpni. qM, ooohe-

=la~t: e-..:: .:~::J.-.::-::.· :--:. p.m. n..- norma.

r.,~,:~::·!~!f"V~~.l'!~'i, !°m .. ~;,~ ::"q:~e': ~ ltlH ..... depo&a. DI "'"° ,,. ... d. J' .... ,,.. fonm. ~t.nil.lot e de..eW.. O tt• M.'IU.l_.._. uW. • - ...._... M 4 .... 1nldolla'*• ....

t'tl l ) oô f" H d11,. M .. l'r'l'lt.!li

.. H r MI l"•l)•f'H, -S110C4I JHlort, aqol ntJ oin aome: ftM aocloa c:onlMotm, •• bo­.,.. q ...... ,,-••• •• .-pruadt q .. '°"°9, lld· .1,. ... Tem a• tw&o ad•1· al1tr11ho e..1.otprloa•I; ala• 11mn ocu'l'IO elle dlrl•• H 1m· 1•Nu.. nlog11•m ClfJtDO e.Ue •bl ell(Olber co.pHllillH para ,... trfroM d.t que • .. pnDtfo. T••-tbdor e IM11Ye coat9 P'**"· .. ~, tdiU·

~:1'1":1:: li'ri::~';lr,: HUI d'um modo lnlthaatt'.

HUR10Uf 8&R.t.1& 1)9 tbtalrG llo Rato

o ...... al"Cài."1dio o .. 1.n1 .... dJNJOClo. Mu11tl Oarcia Ja .. M»r. Foi laa11~rade•em 11'4)1. aom ama C10mpu:11hl• de opettua JtaUHa, (tt.lt repro­• ntou o llott.0.~'"·

l h quliltO llQOOS tol trntnd•do por 1'1111tW. Ju. nlor qu &em u.p\ol'ldo eom. pade uho ...... ülu de .. ,..~ ........ ,,., de .,. ..... pueua.

$&UOJ Jtl!Olll (;.t.lrM• '- Rtcfti .. • l~I C..J ...

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T'2carr-0 ele 9>. CD rtos

A R~ane

~,, ..... .,, ..... . Jl~&-CJ.

=~":e':-! ~~a~~~J:i: f'•t• pode.r de a uurioriur e rtpro·

:O~c:Jota oC:~tttiuS::.':·r!:t': 1u1guCin no dber e an «e.ttiCDIAr. Hm que a phra.te d'efleíto. o dito que perturba. ou provoca o rlt0 ou a la~rna precitem Ht aonuncladot ou 1ublinb1do1 com ioftede. propo· titu1, e.ta faculdade de revelar o amor atran1 de manchu aell'H do P"•t1do, e1t• ternura deliuda que nlo vae at6 A. lagrlma D'IU que tu Mli•iubal·a, e1ta are.e. e.te e11cauto, Hf.• maravilha .. e te.rio a Réj1.no na Zoao.

A.cora alm. ar.ora q,ue nch a •imo1 todas at ooitu i:nolv1davei1, que o aeu talento nos dominou pala m1lor rn.11.deaa na maior aimphcidade,

::r:s:e~::J.61 do~:r!i=':'°'a~ii.~·:. ~~: :~ ==~=,: ~ itella. COD'lplete e realoa a obra lo ucnpcor dra.aaat.ieo. de t~ e vida A Ua.oo~ que elle proeara lmp6r, • trie lb4.eo.;a 1oa podef'Oll& col· laboraçb. ad.miratloru &!proMl.J&oe.

o t'r .. 1 1 ... 1a ... ,. . .....

J•To VJICl'Oa.

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..,,.. , ..... , k e.•

Sttnnlo do 1,• Kto de ,..ry/ L• tf dt .~ira • .., 1 rti.u1ro dC' O. Mui.li

BRASlL- PORTUGAL

S:-e11.1no Jo'·"•Cto dol-~f l.Aii; i/e~u ITeC'tllro d• D. M.tria1

::::re :c~:r:::.;:~~ Q:~~:: : !t:~.~~a:~t~º~~~~mt;!i:::n~!~~: pei1. in(criorea ao aeu me:rito 1nti1liao. O metmo diretnot do Cannen Cardott0. RMtini. etc.; deootando ee bem cm tudo iato a IXIÃO de mellNi do Aff'on10 Taveira, o 10imilavel en11iador.

A. ll. f'1•iQcipc Bca L

' d 11u1u dr olr ....

d'u~e~!~P~~:'~~~~.6 q~~i~e=~dr:l1ê r~; .':,~ ~~~!'~~2'~º:~~~·~ P«'ª intlt!H celebre • . Fat4l card . .Eeto drama. como cm a-eral toda1 H compG1i('Uc1 ingleau do me.irmo g-eoe.ro, dote.ia habilmenie o agradavel

com o horrinl, o dramatito oom o comic:o. trant miuindo uma variada e aJtema .-oece.saio da impre .. 4et ao e1pectadot. Nio obttAute a vio·

~~~~~ :~i:,~:!rad':t. ::::~~~~·r!.~fi~~= :; ceptuarmo.1 talve& o 4.• quadro. E o conjuncco e111.A bem urdido e tem re1ltnent~ interoa16.

v.ft:. ~:~t:1S:~~~~~:f:~ R~f;d~fi~ei~ dMJA~r:~:1r~~b:n~cl:~io:n ~~:r~~~: ~~ ~h:~: ''°· E. a proJ»tito. coovam apontar o fritar, co· mo facto realmento diflOO de todo o flpplauao." honetUl tenacidade. d1iamo1 a.uim, com que o thaatro do Princige Real v1e inAlter•ve.lme.nlc.'I

::~u~~:: ~!~ehr! t~e':t~ar;~~·h:~·ui~t~~~:i~ rue • 1ua MoJ.o arti1úca, e o mai• seguro coo· dilo de •irt•do partt •• pl111eii-. pc1:pu1are•.

f:in ai ruo• dot nonõl chealro!li d'·•e hoje, por umA errAda compn!ben1.ito admioiatrativa tem duvida. uma eou1taoto i11ver14o de papeU na 1u1t modalidarie uti1tica, OOQtinuu e por vêc~• imprevistM ilucb11QÕe.a uo reJ):Ortorao, - bf'je COenedia, d"Poi• drama, a aeai;air Optrdl4,-o quo, junto com a relatiu elevac,:lo dot preçoe, de.uortei• o pubHco e torna o a.eu rct:i.nto quqa Por 'ompleto ,•cdado '' algibeira.a menot bem for11eeida4.

O Principo Rui nio. Ali cultiv•·H. honettt e perm1t.11e.ntett1ente-. o drama do 1ltu1c.Ue1. o

deadobramcn10. e:uggerado e violen10, du laübularet agruru da vida bumll11t.

1-;· este o iz-e_nero de c1pectaculoa m1i1 .,.. ttbor dat p1iatA>iu popula TCJI •. clija rude emoHvidaele. carece do 01tirnulo da a.mpliac.lo brutAI, para 1e deinr attinrir.

E oito &butro. nb sahio· do de 1emelb1tut:o ie-nero, dia muito atiladame.nta 01 aeu.t intereue1, e lilO metfl'IO i.cmpo tervo ao publico, q u•J

~~,r:::~~;rit .. ~~~ .. i:':ê hitrmonia com •• prédiJéc çõe1t do seu inaliocto.

E 6. bem n'et1e .1tcncro, a_uo o publico do Prineipe Real tanto apreci1, a pee­que t'ª'ª brevemente 1e an· uunc1a., o Dt.mtmio do. Ma· m.

O titulo m"le parece o de

~i::. e:G;Jta~u~~~o':Fogi:;:; Maru 6 um dram• p1,rngen te, de1tiu,do 11 arrebatar o publico.

De rc1to. dentro em pou· co ter~o oceuhlo de o ava liar, porque 6 no di• 2-2 que CM4 recita te rc1.li.1a.

º'""' Pu,._. ,1lo 1'hnu·o 4i l 'n1t1blk)

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llÍ

rr,,. •••~111• 11.aa..JWu-~ Ui " .......... ,

vi.e.a .. • de taltuJar, oe aut.tore• catia>aou· mtol• prtpara111 OI melbotti1 papeis. a

b~t;: ::::~~:.:: •• ~·.::!~oc:·~.,.~ qoe lbea t«nproenar• o MJTeclo 1':. •• en• dl•buda vida. t!Ma ondulOla eleraatia e tNa t .. chaaun e rnord1111te aenauahdado, quo ao no1to thftllro fiserAm o a.eu nome c:ielebrt1, e p~rdu,.nlmente le111brlldll o 6.r· mo a linha hu,ubnituivol da au• figtm11.

A""""º que a etrtprtu do the1uro Ave• nida conta t11c:rlpt1m1r um ou doi• actorH PoPUIAnHiUlOt, rettrnvlodoa do Brai1I. o

!~~À:ilht:~·~~;l~h!"d~ ~~:x~.q;:,: ::;~ reato de •tlrab1r o publioo. o. tudo i:lto predaa o thea1ro, , ... ,o toceo a 1o.a aitaa çJo um pouco arttdada, o a conf'Otttoeia que, trab:aJha.ndo no i:ne•aio 1enero, lho Í•· a4"m a Tnadade e a ltua dot Coodtt, Mo t.leet'atoe. t't de aio poura mooca.. promp(ot Hmpt\I • Jorar t>m Mu dttfa\'Or.

aJ,;u, '6'jj°.ü~~·,J!!:~i:'~:.-::;! da 1"ÍW'ma('4o, n• • pfiUo falar r.am~m aa Veo.ff9 ~e .::;·ndlt. que a ta.Prt'U , ... JM)r e.a C'OOdl(>~,.._. Hetpdooau de lbaota· = ·M~~u.-=:.~:pc~~ ~~: ::!':d:!ar.·~~ •::;:; fuª::e.~'i: .. ~ b1:.Íb~ :.,:;e:,i~~1Í: ~:·o~r!:t:1a 0;e~! e• Cudra.

Com tantot theatro1 f1n eaercicío. com

:,:m;:,~~::;:,"!~:1:: c~T~n~~~O:/~~ ~:. ru~ -:·;~b1:::r. ~~~:r,m:~~·e~r:::

J•,JI# CI 4 ....... Nflilwr·l\Ji~ 1 .ül ... Ã",..,

BRASIL- PORTUGAL

J?. vcQlcla t. ....................... .

P.n • • ptrada "°°' aoaedade a primtira "'Prf'Hn~ d'1111e t:a»tltnllt. por fuer o'ttll• a acrn.a Ptpa a .-ua r~ppari(ÃO. A~­t• ' fr•c•, de •C(•o difu1d1 e fuhf, VH&d" toda ~m moldt• Anil ,.,. ; comtudo o papel da proto•onl•t• pret lA te f'SCf'lle.ntt1mf'nte • nnt•lou tablbi(l10 do1 multiplot rric:urtOI 1cwnit'01 do Pcp•, • Hudoaa ar111t•. qufl o

r.~:!it~:rir~:'!!LºN!~: do noe 0011pfti1 do 2 • ateo.

A ptç1 manr~ .. -111 tm tet-oa, t,.qu..aro M t-nt&.i•. moata e •~11te f't:aa KDH(iOGal n!l'°ll ta do aooo, que pro·

~;1: ! '&J:J:: lfarqaet tu&o elabo ra.ndo.

Parattmelhanttf'tl

Gotyscu dos I;lcc1:cios

A intdli,re.ale emprf' ... s~alO• JaíOT Mntioua f.anAdo "fe aono uma fflla et:tt.atia.jutdieaado ..... plhudtmf'a&e a DOJU af.6rmat&va

de um do. aumero~ pa.u.ado., do qlH!. de.Ae OI h1olt1davt1• ttunpoa da Gfraldiae, nJo t•fio ainda ao Co~tf'u da rua de Saato A11·

tio A~~1~:ºd1: !e1b~~:het11:!:i! :;;r.'::t doa artiJtat rttirt. ... mJ'· eotno: 01 incom·

rinueti• cro,o,., W.il t!tn1tn. chamado' a ..cmdrt,. por u1n contt111.cto a111itro. e C!HH

u1.o irll"rCIHlll"lll e riaraet.eri1liCO• 'Zltltntri oo. l..orcno1. M1&1 vl"'r•m l'om v"u1aie.01 1ub1t11uil 01 outr•t fi1turA1 do valor. au 1tmenundo prrnc1paJmrnto o rJeneo (emâ 11.100. A trv>t1~ plae1lca Mtn"'•'•· (oode h• duu lou1 .. " ondul.nle.t h.aliuu qu,. pa TCttrn • n:•urrtltlo dó duu P"*'C•Oua 6c-u• tal ttru•ta•). • c'mto11cli1r• Netn. a íor­mida\'4:11 •lhlctA e•• nrpreheadtntu um· nu.cai l>orlua, alo para o p11bfü.-o ou1ro1 tanroe tltmtnto. ,.t'Clirot dfl •va!io e f'Zito.

EalrttAQIO, d• <'Olnpa.obia ficam puma ofnl~•~at• (ta ndo pam a11uell~ artit.c.1 !\ue• de.de o "°'°~· mail alca~ •• l•t'atar-ae J>4'1• ••• ª''-· .. eattJtaa ou valor. Tal o populanuuno IJll>l; 1.aJ tua uaa tadora. H•• adorllYt:I e f-r•1u.iaa ,.f,...~ll< que 4 cnadtlDO .. t'lle St1.ruc. de-heada 86r do Norte, allem1 de onae.iq_, e qae ~.ai• pa~ utr•taota. pe:la •Cilidade, ~la rr•c:•. peta e1apot,cadora eegura.aca d0111eu1 oe.rvo1, al:uma ardeuto e impetuosa filha do1 pa1at1 d1tee101 do -.ai,

•A pf'que11ina etll'tlla do Norte• lhe fi t'U•ut ehamando, no1 variot pai.&ea que 111

Clufro nor.n .. rlm (l'huoo Avcnl11•1

~~~m :,1~'d"cd~~ o ~~'d;c~~:::1'~ 3eq~Í.,~e! AuK 1n(!llndrOH ,_ura, qu1ndo 111iroaa e fina 110• 111ppareeo. brilhando pelo coutnute na brtatlit. 1unplldlo d'uw ci~. emmoldurada em flúrt"•, vettida d,, &ed;i.t Hmid;i.P, rom do•: publico.. J•·

nora •• fidatc°' a burruuu. pa lrôH e Ct1aelr<N1, uin thtatto eomo odaAH-aida,p1· qutoo 1 afallado, pre<iaa para H i.m~r. para e.lia mar a autnçio, para dettaear o · ue &aolQI, •P<•· •ULlr U• fl,. tlttulo qae pri·

~.:r1r.J-.:! pela r&qu~•• da flllÍlt•tH·dMt ou ~,. quauquer eltmttllOI tmfiln

,::,~~:~ ;!,,:1: brar o publico, 1ernpre a,-ldo do nov1" HllH(Õf!I.

l'or '"º •u rura1not tun º"º 4'0lotul A futur• 6"J1«tle, em quo 1outtela,1fJ&un do ... dlatm,AI· f.-.do de C.rva 1 ho, t.IM artitta

~,ri/0'1~d:11' Uupopql.a.re..

uni olboJI quC! lio doi1 eoei. com unt brAQ01 quo •h Hllf.

T~Hto

' • ,.,.. .......... ......... . t• D•• pep magiea aWJ.

=:~:. °:=~~·~· trplo,... d•nie ge:a.e:ro. •!shl be .. eothtmad.at T'i.tu.alidadt1,

C:a:a':J.~~ eoat!J:•t:. '::' prtkncioea e litt:in..mtote. por uwa forMa que faa "quettr aa rtmioiacc.ot.iu que a cad~ puto no• aaltam. com outru

pe~! ~.:~•:.~,in~~li~Ó ada· pt.tivamaata bem ~o.1nhJWa IO ubor do publioo Mb(h1t do lhutro, e a mi'e t"·leble, anar dn roupa a acettArio. eseadem

~~~':.: ,\u,ºe!•:fe'!C::o:~·~~ l1rt1.

O ICf'nario li ditvido ao pin ttl de Eduardo Rei1, um •r li1ta do valor a quem o publito ru • devida ja.ruça, palmeao do o e da.odo lbe u bl.aiore• dtmoa•tncôet de ap~eo tm • DOlle' da taa (cata arlà."tAC'.& rea lwad.a cm 21 do corruate.

lf1ulf'•H•l11rlle /tirltr..-r 1h e ... ,.. ... an_rc.

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A.uno I 16 DE DEZDIBRO OE 1899 N.' 22

BRASIL-PORTUGAL C..J'091do • 111-Nuko

1 nlo r t<lf4• C.Oa1f>*"lll• N1o1.1011al l.d1loH 'l>lf'ttlorrr

, Uico do toa6• n .. rJo, )o

J·~··~: Jolll:f::=!~~ (,JE-n:, ~~n;m•Hlo :JW..,.,.r·rJJIOCr~~~..;!~,,

REVISTA QUINZENAL ILLUSTRADA A11c.,.10 • Ou111bo1 Ja7me \ K'l0r1 l.1.;6 ianr••

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h&JAU Hppllmflllm

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t7.~~.:7'!!t .. t:' .• .., ... ,...,.._ .... 11-:11 ...

~-OW'ft'lt-...0.

4C. ILLUITRAÇÕH

- llt--

os NOSSOS CORRESPOHOENTES l•4 01npreu. do BRASIL-P ORTOGAL l<>m

OI •oautntoa reproaontant.o1:

No Drntiill t\e, •10 DSJ'.&.N.&11\0 -0o,o .. I T hHdufa P upo

• •,•u • .Jo•f ••'" .. :Pollo, Hu" d& .\lfan· • , ,., W>brado.

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MOllAllll&DSI - .To.lã Mule » eteTu, escrivão o t1bclli3o.

QO&U:X..-S- D •• •i1•• i-=•a.

No con t loe uto

,,,._ ·­...... -

JIO&TO - ldHaria 11'0, • i ra1 J>r11ç1 tio O. Pe· l.lro.

aYOJlà-1.ub P reir• Ooruio, Jireietor dl fi~aht> ~-.10 dos t.aba'OI..

l'OJtlTZ Dt: 1.lM.A.- Lleo, A•eta1 & 0 ,K

A Emprozn BRASIL-PORTOGAL oapora 40ntro om pouoo oomplotar l\ rolaolo 4os eou oorrespondonto& om todo• o• Eata.­do1 do Bn.t.U, o om Portugal o oolonJaa.

Oom olloa eo podorlo entender dtreota· monto todos o• era. aubacrlpt-Oree o 101. IOr .. do BRASU.-PORTOGAL.

-><tl:­CUR I O SID ADES

o si•tle 4e ltnl B) n1

h.tt.u, Al>'1uc" 1 EsTa~or.1t1.o

 .l-16. ............... ............ ........ . . .. . 6•.in . ....... ... , ..... . ..... ,,,,, ,.,, ••. •••• ~,..,,.. ......... ...... ......... .

A chuva de pêras

-·~""' -

nome LorJ 8_rro11; n'outria uma U6r cem e.nu palavras.. ~110 ,,,, ~'i"~w.s; n'out .... um elo com fí~I; na qu.ari111 um nuio tom A.utm é a ,,;,J~

AI qu11TO í.tce:a reltlnles t~m um• m~o a~er­ht1 um R•11o, um olho e um canllo, C:UJH J 1\'Í· llll j4 es1iio illcgiveis.

Em LorJ Byron, havf111 com elfeho, oito ho· me01., J1z um crltaco. e algunl> tl'cllc1atSo admt. raulmcntc 57mboht.1Jos nat oito (aii:e Jo Ai· nf tc.

1 ' ~tJ o ru1·iio como emblema Je seu ttpiri· to rratico e ncntureiro. l,.á C\là 111 m.Jo 0Nr1;z que J1z a sua rroJigalitlade •• f11c:iliJ~Jo do ser quo ac abandonn. so ~i. 11 1odu os emoç6cs..

f.4 elt4 lambem 0 f:illlO que f"lftti,l bem 1 IUI fatulJ1Jc, a •Uot l.11Cl\I l;1Jc1 a 1u:1 i;onst.intc in· ~hna.;lo a Cil"fCJllr J'ilto e a f.ucr rclaür u rcnnu ao I01.

I~ IJ c,.ú n'<iuUa faccu. o a.eu rmrrio bu$to e o •eu prorrio nom' tcmbranJo que em LorJ O)ron o que 1obro tuJo c-dsti~, era o amor do l .orJ ll)'ron.

A dr1e te lln111 ,. ...

t:ma cõrte tr~n~uilla, singela, onJe quas.i 6 dc•conhedJa • cuq~c:1ia ~ 11 Je MontcntNl'O. O r11J.it10 real cm CetuftnC natfri tem do opu1cn10, mais rarcçcndo o çoníor1a.vtl hiabuaçlo de um

bu;r,u~!;uco ctlthranrn fes-1. ·'h ri•r occuâlo

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do ces11men10 do Príocire herJtiro com a Prin· ctn Carlola Jllh• Je Mcklemburgo Strehu

O rnn,1pe O.anilo 4 um rapu d.: ,,s ~nnos.. i':'.:1:Jh~~0r:,:::::;:v~;.~;n~· :!~"~'! ~rvtdrn, m ho • mtfta '14 r•c•.LI \jd:a Je famdia, ~ .. "6ue Jc seu nOl\O, Ccu.i;.;ne que JÓ conta J.ooo h~baunhn, achad a rc.r-•u.;1;.;:io Jo uu 1JnL

o rtin('ipc rc1n .. n1c, '.'.:1colau f, e um homem J.o.:e e atra,el, multo booJ01.o. AnJa pelos tio D-nnoa. 1-:' bom o 1u .. 10,

Jun:o Ju MU rial11c10 ha um Olmeiro trl\fü:ÍO nal, 1oh o. 'tu.i.I u rri11-:1rie te a.cntil e recebo 01 ICUI tubJUot, ouvmdo 1ma\•elmentc IS SUllS rre• ttr\561!1, quo rooh e como é Jc juiuço.

Nicofou 16 multo onuu.lo relo1 mootenegrinos, que con•tiluenl um pequcoo povo, valente, encr­pico o honraJo, i:om um ~ranJc $Cndmento de. lnJer~nJem:1a..

A \ 1Jll Jo Ccnigne 6 de uma s.imrlicidado qu 1u ru1uca. f\'.•J• do umanstas. nem mtitte

~g,t~~~~:On~:Jo::r:u ~:~d::ul~7:"~;t:•'m;! COnllllucm toJo O rcuo•I.

!'\•.:o!.au 1 hn •nt.t·H tarde, Em Kplid1,. a1mo· ça e 'H ao conwlho do E.s.taJo;, duige u deh· bcai6n • "" dar um rUKto pela ciJade E acomr•nkaJo ror al1.um ftU&tdH, mera quefllO Je formgb, ror'lu• o rnoc:ire quer que Je1_a.em rrir:~um.ir1• d clle todol quantos lhe qut1nm

Ao melo Ji111 i..intn Jc íamilia uo pahacio. A mnól t •<*iri.J. 1tm luso algum. Aº noite, o prin­cir• crabalha, IJ e b vun cultiva ás musas. N1-col.to r ' poo1.1.

A rrancc1a roinentc é tambem muito qucriJ3 pelo 1cu povo. hllA e N1col~u adoram se. A nrin~c.ua MOllt ll l11m11 de ter 11Jo uma das mu·

t~!~~~ ~1~~"f:'~fi:!' J~~ ~~ae~TIQ°;~fi::~ te~: \h:aro quo ca.ou 1gon.

-O sr. conde uto1 l -~lo ut6. - Prc:1i.nau muiio (A.IJar-lhe .•. a que bens

urj I -Joo •1tor• .•• Quando s. u maod.a dbc:r

q1Jo nlo c11U, nuno .e ube quando toh•.

~-

Scicucia facil

CosSTtll n,ÃO hl lM ,~~A·~aT.U HYDRA[LICO,

-P1rt1. con,tru1r nto t~o uul mstrUmento tom&· lt\ um fr-it4.:0 do bocca lartta (,.\) e um peJ1ç:o de

D ~!~~ c:~:~~:ic(c(,81~11~~~j~ u su!itcn111r-se \'C:rcic11lmcm~ te "º JiquiJo. Collocn so

- .5 ~i~r·~~ ·;!d~~!dd~e c~~rlí·~ (U) Jc n1oJo a 1en1r de F,..JIO.

~·c.11 posição um rer ruo no rra10 maua-50 um. O no 1mo onde chcp o fUveJ Jo HquiJo no rau. Collo.:a·sc em seguida no rntO uma moeJa Jt: lOO

....... _ _ ._A_ ~~1~:': ,,r;~~~: ! ~õl:O ':~~º <M'IJa o l1qtJ1Jo cbtg.1 n'n1a nou ~1çio ; collo..:a se

outra moeJ• do 200 r'i• e ma~a-se ro: torna H

BR.AZIL-PORTUGAL

a rõ.r nove motda e marca-se t 5; e nsim sue· ce..s1\'amento conu.nJo cada moedl de 100 rds ror s •ummu.

D'e11te moJo M 1rranja um resa canu q-uo

~· :~~t~,..~1:",~~~r~~~~~~ ião ~u::i~ trumtnto rerfcilo e abaolu11mentc cuao mas ICOtt r.11'111 li ~ninJe M.1ÍOril dos CISOS..

n1~:'~ :,~!~~ ~~~~~e o:J:~~~:;;; !, ci:;:~ qu:inJo o inltrumento cstd cm descanço; J'tslO moJo 6 (i.1..:il manitr sempre a agua no me1· mo nivcl sem ter que cu.ir 11 graduar o instru­mento de ct1J.a \'U que H ttm que deiuar 1gu11.

Co!"n"'ucçlo º'" UM KAI t:moscor10. -Arron­janl·U c.1011 1>cJ11ços Je ''IJro com uns 10 ccnti· metros do comprhnen10 e 3 ou 4 de hirgura; f!A5'1·H sobro uma dos superficics d'tssé:S vi· c.tro• uma umaJ1 de unta ne:gra e quando ella tst4 secca cotloc•rn-10 •i du11 laminu n'um tu­bo Jo me14I ou de cut5o: este tubo deve ser tncqrC"ciJo anttriormente. E' preciso que aa 1u­rcrd1.11:1 nlio rint•das Httjam t'm preunça e 1ndm1JH uma lObre a ou1ra dºwn &OjilUlo de .t--S

f.'!':.'j~c~J~:i~:~ d-;~~t~e:,tb~esc: t~b! e coJanJo ror c-1m1 d"estc ,,;Jro uma folha de

f:J~l::.º: :b.~r~t;t·~~ra o':i,:e;=:~1s:dc~~~ ranjl•M um1 .,pecáe Je .. -aiu e.nu-e duu lami ..

~11~1~•,;!~!:t.u:'::~~~!'Í"à~~1:'; :o~~~ cada utcr1ormcntc.

tt ~:,';!t~',1:~,J~!j~;::~'!:: dfie;~iJ";, ~:fr:~ ~~~~ eh 11 rc\lutna,, peJoços Je rend01 e de papel de core11 (olhas uccas, etc.

QunnJo 'ªquer Ob1ervar1 collo<'a·se o initru· mento hod1on.-lmcmo e e:sprcita·ae pela ober· tum que dcnrn1no• na (olha da car1tfo. Virando r11ra 1 luz: 1 OUltl'I txtremidaJe do tubo vê•te

~.J~:~:~1:0 d4:.,~~~1~1: 'X:!e~!i, e ~ºda~!'Jdeª~~ Jro, Jas coisas que in1_roJuzimos na caixinha. A' mcJhl• qlu! H ,.ac g1ranJo com o tt.Jdo o de­stnho He·H modificando e e 11.nlo mais varia­...el quinto maior f6r • qu1ntiJade de obJCCtos que 1ntroJuumos na caria.

ÔJU.\•A.L.

l.ui nas 1rcn•, cuit no Je:sa-t·o, ei.tttlll n.1 1tmrt'1'1~J•: ul ~ a mulher na viJa. O se:u amor 6 r.ira o <ora,·lo Jo home.m o que o c:ercbro 6 pira 11 iJc.a•, a meJula por1 o sy11ema nervoso, o ncno rara a 1e.uaçio.

Pl~ 1>1 Aauu.

U!Qi!~® Q!g ~9!10 O BILHAR

Oarnmbolas de phantasla

U m at1·01lelnmeuto

Chradu tm terst Na ,._ttfa .. ~ ti..eN Th••,.n-l,. ....... -1: . ..,. .... _..........,.. ,, __ .... ,...._;-1 • ...._.,,.,_.._w • ...-. "" .... - ..u.,. J'-a..

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Q•• .,.,,. ••• 1 ., .... .01l1111l

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Cbandas norlsstmu A.,..-. IO 1o1Mrf ••• IH-1, 1. A ••11h•r• l•••••tlae• ..,.•lalla umoraUJ-1, 1, 1;., .............. , ..... .,._,, ••

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o f!Ollt•hct, ••• • • 1 .... ••11JA dar•t'• um demora W •ai rret~ ~GN mia, ..... llVi••ioat'b.M a.t0ra.

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Dec.rra~ •• •·' 16 dt BRJSIL-PORTCG IL n ... ,...,..,.._. __ %~Jl~O••~

:.~bô~ =~~':i!Z~~ · . • ~f'llle•fl•• -A trl .. ln.Ma,.,la..,,.lM.••~

::.!·,,~.:;':t!',,':!::."'o=~::-~t.~:':.:~:. .. ,.. .. ,.. .. ,,., .... •

Cormpondeacla em mlnlalura J , r. ( t l•lio•I - DHfH• e•t1••4•• \•, 8.• d6..,. r•'f).

., .. "''''· •~ •• M• P.lf l lfllll .. ll•"-rl•"•l•~r411e~ •-''~ .. ,.,.w., v .. b•• perq•• ai••• au ct11-u i!.•uaw 4•• -' le-11 ti• t1111-u.U.. 4111 Pf!l••l••llbot Jl(tt A1't1-1...-•l•1 dt1a•l•., r'"•(•, 4•• •• • 11,1114anl.

P. A. o•ll"'""°'

f.m um camarote : - Oh Em1li• 1 nlo 1rou.xeste o binoculo 1" -Trouu, tJm. ml.JJ)i; mu nio ro~o

vir·mt d'elle. -Porque l - Porque me esqueceram u pulseiras.

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@. Oorlo~.­Como diuemos, 1hre no d11 10 com 1 'Bo· hémt, Jc Puccini, a ep«h:. lyrica do Rul tJieatro de S. Carlos.

pa~ei~1;~::ijT~a'!: u1.mbcm. 6 a scguin10.

Mlml ....... Fcrranl Mu.ieue ••••• Ahu1clli

~~~!f~ .. :: ~"i'::.C. Colhno .•.•.• Perelló Sch1unnrd ... Cer,·i Alcimlnro .•• Roui

m~md:er,::;i!.~!: t1m-h1 o Orylttv, do Gluch.

A distribuição 6 1 &e• ) gulncc:

~heu. .• : .••. , :. . • • • . • • . • ArrnlJ• Panl 0 Q':'fJicc.... . • • • • . .. . • .. • Am1lia de Rema

A0>6< •.•.•••••.•.•• • ••.• 1.'>nghi

A Depois subir• b sccna o Wtrlhtr, opera do ~lltacnct, que n1 cpocho pauada agraJou u-•~J1n.11ri11mcn1c.

r ~o WmJitr 1omam ~me <À•ira Fernni, Aml· b~~= ~!:i., tenor De mu, btryloDO De Luca, o

ti l>. JU:u..te< n:.-E•inudl dizer que n pro· 0 ';.ª quin.zcna n'c1tc theatro ..! prchc.nchiJa com < rc, Lui; dt Sovr~, que esuli posto cm a.c:cna 1:b um 1J.l rigor fu.storico. e co~ um :.ai .Jc..-

to'O,'!dC:~°Ji:C':h:J!': ~~ci~~!~i~1,~~1:0~~i;:: quN em nada nos 1dmira o succes,so c:ollonal. a o dia 18 4! o beneficio do camaroteiro, com d·A~i~~~ os ltnp11d~nte1, ll'9Juçio de Fi1lho

~ b . A .. m t'llo .-Leva 6 l(tn1 a nova pt(:I " Lo~e.s de Mendonça, com um nplendlJo bif{111.rlo pinrndo por Eduardo MachAdo, o 11ota­Pre llin.o sccnogrtpho, que fH1rt uma da& 1c:cnat l~~ou u~a áb .. olula r1r1d1de entr_c nós.

tsrnbu.1ç lo doa p1pe11 4i a uguune;

rzlo,fi/ho dt M•rçal... ••• • . A. Rosa Oyon!:~rdclha., ·:.... •• • . • . . E Braz.âo M:ir·al 10, prtgo_c1ro... . ...... J. Rosa A(_. 'i , taHrnevo ••. ,........ J. Gil o e~ Bnncosa,;j........ t ~~~;.º koeh1, gw:'::J!°':I': aJÍanJ~Ç~.: A. Cabril

St-ca-c-Mec1. almo(r~t...... f. L1go1 Annanh.it, filh~ dt Dyonmo... G. Pm10 Moní.::At ""6 dt JoJo -P..irJttk~ Aruu Ptrcira Ro.ill"i•. . • • • • • . • • . • • . • • • • • . Amclia Pereira Um peocador......... . • . • • • . F S.llea Uma mulher ............ , . • • . A. O'Sulivand

PucaJorcs, mulheres e creançH da villa

A KÇIO puu.·H na Erii!cira Oil tep.inJ.a mt· tade do ~.;ulo XIX.

T l'luclncl e.-Ainda que 11 cmpreu o de­sejas.se, o publico nmo consentiri'1 que to tiras.se

:C ~i.ºªJi:e~iJ:s~~ ·'{3~~0~ :::,ea~,~~=d~ te.cm rcrrc.entado nos nouos thc:iitl"Qif e se to· das as no1te1 ha verJ41Jeíras b1t1lht1 tntre os que det.cj11n1 skançar 01 halhctei.1 im•i;tinem so

~~o q~:"st:i~otici:ss~e~J~~J~í?t~~~°;~~7a;i~odl: str rct1r1Jo Jc 1<:~n•.

naP:O'~h~~1~~n3~·~~~~~:J~cS:rr~m!c~:;a1ta com c.rc~t•c:ulos do Rtlo&io /tl,,lf'CO.

pr!!~,~~d~a:~~;r~~~.:o d~~:t!~~~~:~u:! ;:: ças tnal• 1rrt1uJiJu do tcponorio.

Na none de 11 tobe t a.cena pt~ rnmeira vu o dttmt em 3 1c1os, C.flltluia, OMK1n1I de Mat·

coÀ ':ií:~~b~?ç~~cs!~ ~:r';bi~ ~~;;~t~·.: Alex.anJro rara ••••..•.•• Por1uani .•••••••••••••••• Flaviano .••••••..•••••••• ~lar1ott1 •.. , •...•• , ••• • João ..•.•....•.••••.•. Germano • . .... . ••.••• •. • Filirr• .•.•••..••.••.••• Ró.:co .•...•••.••.•••••• Eliu •.•••••.•• • .•••••••• Eva .................... . SanJrina, ••. . ....• • .•.••

Joaquim d' AlmciJa Telmo Isnac10 LarJoso Pmhtofro Ftrrcirt1 &trmento Rimos &,triJ Juhann.a N.N.

N'eua noice 6 o beneficio de Jo1quim d'Al· mcída, o 1llunre anhta que 1~b queriJo é do """° rublico.

U'm1 commiss.io Jo amigos e 1Jmiradoru

:~1fe:,~i~101~:er.~~ :.~:3°::~~::,~:,!j~d::b a dittc:çlo do n. l lenrlquc Sam'Aun1.

llnR cl oil Oo1u l c1ii.-Durtnlearroxia:i1 quinuna represcnt.t.r•

eo,,mu'Jlarit'J d~ 'Potid.1.

~:J!~~!,lo AJf~::~~ Hustadio. Filho do Commi1J.tl'IO d# 'Policia. l..ôMCi'Ta.l J'Amor. l'ir-tori.t 4o Gtntr.il. Dur.1nd t q)urartd,

Conllnu~m 01 ensaios J;1 orcrena Pt-tt r dt Xabrtgas., or1gmal de 1'.:J\larJo Sc:hwtl~•..:b, com musica do mac .. tro ft11rre Duarte.

F1t1 opereu1 dHe repre_•tn11r·1e em rrincl· pio1 de janeiro, na festa aru111c1 do actor Vallo.

Prluc ltJO R cnl.-At4 10 di.a ,, ir' re· ~rHtntanJo 1 c:omranhia d'ate theuro o drama D..vn-.J d'O..ros, que te.m agrtdaJo immento e t cngr1ç1diSJ1m1 parodia de EJuarJo Fernandes (l-:11cufa1;io1, Josd Jo3o.

No drn , 1 sobe " $Cena relá primeira VCI o drama cm _5 actos e 8 qu1dro1, '?Nmonio dos /tl.JrtS, ori;11n':l de Eugenao (i~n11te e OerturJo !.r tra UllJo pelo Jr. \biimfüa.no d'AJ.t•

A cllitribulç5o dos papeis 6 a seguinte:

Roberto Sourcouf, cor1arlo .. Vento-cm·p6p.a, m~n"nAt'iro .•

f::~'!:!~:::: :: ::: :. :::::::: ConJe Je Gerrr~ ..••.•.••.• l)tdrinho, grrtmtltt •• .•.••••• GArnerey, wm1tJiato da (Or.·

"'~'"" c.·o,,fi..r~.J-········· O gn\·ern1dor de Saint \1116 AnJrC., moço 4t 'll>!lagnn ... lbntan, F""'ª m.ala10 ••••••• Tanj11in, 1'dtm ••.••.•..•••• l>iirtorcrc, (Or1arlo •.•• . ••••• \Vauman, (1-trctrtiro ••..•• ,. Um cabo •••.•.•.•...•.••••• Um sargento inglci .•.•••.•• Ame lia de Gerrr~ ..•.•.••..• Moth1ldc Kcron1u..... .. ..• Joannt, ~stalajadtira .•••••.• Rosa, 111ula1a .. •••• ..•..••••

Paro Monl1 Luciano RolJ.lo Pt:ixo10 Torres Amor1I

DaptLita Soares Mochado E. Soares Ferreira A. Torrei M. Ferteira MtnJon\• Frederico Rosa J'Oli•cira Elç1ra Co•t• Elis.1 Aragonci Juli• AS1umrçlo

Marinheiros fr.snccus e in~lues, offkiaea, N· huantes de S.1int·M•ló, colonos J1 ilha de Java, piratas m1l1io11 soldados, etc.

Em prindpiot do seculo ac1ual. O 1.• e i.• flC:tot em Saln1-M1M-04.• a horJo

Ja cornla Confi .. mça e 01 rcatances oa ~bl;uia.

Re.nl Ool yliCcu .-No JiA u deve aubir 4 sctna. ~111 rrlmciaa vu 1 o~retta em 3 acto1

~~i';~'d~~:e.s:;~e&~,;,e ~i~!;!':., ~"' com A dis1rib\11-1lo dos p1re11 jt nós publidrno1

no ultimo numero.

Page 19: BRASIL-PORTUGAL - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1899_1900/N22/... · eto c~pa-cl1I tl'uea funcçAo, que no homlepherlo boreal c.elebra·ee

RECEITAS

Crtme de batatas

R1h1m se leis batatu cru111, miatura-se a mas· sa com 4 onça.a de amendoins dc1.:ascados e w-­c-11Jos.. 6 on~s do GHucur e 6 gemmes de ovos.. Desfaz-se tudo em 1 l(ll garraJo de Jeit~, o ícr'IC· so 116 ficar reduzido o 1 g.arraf~; deita-se então em compotcir111 e polviJh.1·1e com canella.

l'owbta de O. f raadsto

Auem·ie os pombos. AtTogue-se um rcqucno boc:ado de roucanho com pouca manteiga, cbei-

:•li:~~0c~r;~;:~su:s 8~'::h~~ v~:~~~0'r:ti~;"J: p~o1 ltnçe.,e.Jhes Rquclle m61ho por cim1 e u­s1m se 11rnm.

Ulppoern de aauu

Corta·se um ananai em pe"luenos 11edAço1, ro1vtlha·sc com 9 onças de assucar, e deitam-s.e­Jhe 8 onçu de cognac e 3 AAttafu de \•inho bna.n­co; depois de pamJos quntro días, fi1trn-se e guarda-se.

Ctll• para rldrt e ptmlan•

Dtsfuem-se 6o grammas d'amido e roo de cré finamente reduz.ido a pó n'um• mi•tura de partes egunes d'agu11·arJentt!, a que se juntam 3o grammo• do terebenlina de Vencia; tendo o cuidado de 1gito.r com uma nrinha de madeira, o fim Je íormllr umi1 m11ss11 homogenca.

-- i--.. _____ _

Caçadores reaes

Os principes dia can Je Sahoya semrrc se

di~i:~~~~~n~::e!uJ'o r:~U:º d~e~o~~;ª~ão faliam 1cn~o com emoção e res~ito elas arrojo.Jus cit• rediçõe1 dirigidH pelos seus 1oberono1 contra 01 f;l\mos da regi!lo.

BRASIL-PORTUGAL

Ha dois llnnos, o rd llumberto, o prindpc de Nnpolcs e o duque de Abruu.os. c1tívernm n ponto dó pcrcler n \1idn dunante umn cnçndu da gamo1. no nllc de Gts.so.

Umil 1n·alnnchG de nc,·c bloqueara o soberano e seus companheiros nu cabana de Vagliora.

Os iltuslres c:aç.1dores pnssat1'm alli n noite e, para se livrarem, tiveram de pedir o eu.dJio de

ª1r1'!! ~:~::~~~~C: ~;,~eº ;~~~~ª~urr;~~~:: Dois ou tres mezes.. 110 inverno, vae ti caça tle

Javalis em C:utel perciano, nos arredore.s de Ro·

m~:t~~s:eq~i::,:, ~~~jl~;~s .f:;~:~ muito a rainhn Marga.riJa, que orguniiou um parque. abundante de caça.t de diversas e.spede:s nas

:~i!~~':s~eÍui~6e:~;::1H~b~:d~~ ~e:r::: busca de uma presa mati nobre.

O rei Humberto é, no tocante 4 paixiio pela c1ça, dÍSf'.lO filho de stu pae.

Jl:a halla, o rei Gal011tuomo caçnva principal­menle em Monte Brnnco e nas vcrtcnles meri­diont1C$ dos Alpc-s..

VeniJo como um caçador furtivo, tendo 4 ca­bc'ia um simples sombre.ro de feltro o rei snhia

:u~~ci~g~~ :cfil::~1n:~Paº:O~~~:!!'h~~~.os mais Auim é que muitas vezes se via só no fim da

jornada, tendo do pedir hospedagem em alguma cab;ino.

Ern i;iu occaiiõc.s o rei não der.denhava de

~lfor:!!~:=~ o t:~:I i~eenn~:J~~e~º!n~~!rn:~' ç~~~ vcrsaç5o com a gente do po\'O e chegllm assim a conhecer 1 or1nitio publica sobto 0$ prind­paes successos do dia, actos do go\•tmo e a sua proprin pwo11.

m~ni~:am em um jardi01 um menino e uma

O menino de repente : - Qucrt• ser mtnha mulher l - Quero, sim. - Poi.s mtiío vem tirar-me as boâno1.

---+O®tl---

Uma mulher ~e espirita nem sempre tem o cspirho t.le uma mulh~r. Ciuv DD.AlºORI ST.

Um eng,roucdor: - Oh 1 amigo Rodriguo:s1 ho muito tempo nü'o

tenho o praicr de ver te ... -O senhor enp:ana.se; eu niio sou Rodrigues;

chamo.me José Je SouzA. - Nlo foz mal ; venha d~ 1! cslc 11brnço,

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Pane do papel empregado n' esta revista é fabricado na Companhia lndu<trial Productora de Papeis Pintados.

Sociedade Anonyma de Responsob1lidnde Limitada. Pre­miada em todas as exposições • que tem concorrido.

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A lei de Lynch

Todn gente de côr di. região Noroes1e do Mit· suri, l:;5lado1•Unido1, tcha·so mui10 agitaJ.ill (l'C'lf mor-te viofcmo de um prd~~Jor ncg1 o, o re1&1)­\Vdh1m Johns1on, morto em MarysviUc pdBl ~~:r.'!'á ~:Jli~icia encarregados de acornr

1 O rcvm. John.ston compnrt:Ccrn o um trihQtl ·

nccus11do de insulto n umA mulher brnnca. sc:n-'.·' condtmnado a no\'C. mtie.s de cadcía. Ellc 1cn·1"

rli~id~ ~0~e~~::~1~: 11~~:11d~i:1:~:Óh·!~ :~~· sua deícx.a. Ao snhir do tribunal Jepois da 1c11· tença, o rcvm. Johnnon viu·se. cercado por P"' vo e, a-creditando que quc1 iam Jyn.:haJ-ot cni:Oi' tou-&e o. uma parede, emrul'Jbando os revóh•eft. decidido a vender c11ro n vid,. Entüo os policiatil ellegando resistencia do preso, malaram·no ' liro.

E' preciso notor que semonu 11n1cs, o re't'aJ­John1ton pronuncii\t11 em Chicago um scrcn1° no1avel cm que aconselhd:ra. aos negros dé lutJI' com 11rmas nas mttos com os brancos que OS quizes.sem lynC'har. A quejxa de inJuria B umJ 'enhora1 O que não CSIU\'ft nos hiabftOS JO rrt­g1tJOr, é consiJerada no Mis.suri como prtlel10

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