Brasil 2013: política e economia

São Paulo, 30 de novembro de 2012

Há quase 20 anos, o eleitor escolhe entre

PSDB PT

Movimento pendular

PT

PSB

PV

PMDB

PP PSD PTB

PSDB

PDT PC do B

Por algumas razões

• Fadiga com a polarização PT X PSDB • Renovação geracional – excesso da

política • Mundo novo, novas tecnologias • Envelhecimento dos partidos

Até aqui...

Vem aí...

Perfis

• É como se fosse zerar o jogo, pois todos são líderes regionais.

• Entre eles, Aécio é do maior Estado – agora no Senado e força em Minas.

• Eduardo Campos é o nome que surge do campo governista de hoje, discurso semelhante.

• Fernando Haddad, prefeito, entra na fila do PT. • Lindberg Farias, é apontado como pós-Dilma, mas

para isso, precisa crescer no Rio.

2014

É a economia...

Mas, por aqui...

2012 2013

PIB 1,3% 3,0%

IPCA 5,5% 5,4%

IGP-M 7,5% 6,7%

Selic 7,25% 7,25%

Dólar 2,00 2,10

Fonte: MB Associados

As perspectivas positivas

• Há 18 anos, o Brasil vem melhorando graças a estabilidade econômica.

• Renda do brasileiro: de US$ 3,4 mil em 1994, está em US$ 12,6 em 2012 e pode chegar a US$ 18 mil em 2020.

• Em 1994, 60% da população eram de classes de menor renda; agora, 60% são das classes de mais alta renda.

• “Brasil está no ponto de vista político mais justo e do ponto de vista econômico, mais equilibrado” – LCMB, que cita “cigarras e formigas”.

Para o desenvolvimento

Prós Contras • Mais renda, impulsiona o consumo das

famílias, mesmo com menor ritmo • Ausência de reformas tributária,

trabalhista, previdenciária. Alta e complexa carga tributária.

• Crescimento de investimentos privados, incluindo Petrobras, Copa e Olimpíadas;

Pacote de infraestrutura, rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.

• Redução da eficiência do setor público – excesso de nomeações políticas e falta de poupança interna (Brasil 18% contra China 40%)

• Salários sobem acima da inflação; aumento real do mínimo (70% na era PT)

• Falta de infraestrutura

• Mais renda (massa salarial, crescimento da renda. Mais crédito = mais consumo;

• Corrupção

• Empreendedorismo • Educação

Um e outro

Um novo estilo

• Depois dos elogios da chegada – discreta, presente, exigente - o estilo Dilma começa a ser conhecido.

• Gerente, detalhista, que gosta de ir à minúcia; é do tipo “vida urgente” – tem pressa, faz cobranças públicas e não disfarça quando está descontente.

• Menos tolerante com o “malfeito”. • Pouco afeita às relações políticas. • É uma chefe e não uma líder. • Solitária nas decisões – lembra Lula.

O país mudou

• Saúde • Violência e segurança • Combate à corrupção • Transporte

• Desemprego • Fome e miséria • Violência e segurança • Saúde

Começa o fim do mandato

1. Dilma ganha apoio popular com a “faxina” e o pouco envolvimento com a política. Bate recordes de aprovação - 72% aprovam o “jeito Dilma de governar” e até supera Lula em pesquisas de hoje.

2. As dificuldades de um governo começam a aparecer no terceiro ano do mandato (lembre-se do mensalão) e, agora, Porto Seguro

3. Desafio de administrar a base quando surgem problemas.

4. Decisões solitárias.

Dilma ou Lula

• E em 2014? • Sem apetite para a política e sem crescimento

econômico esplendoroso, o segundo mandato de Dilma virá?

• “Pelé no banco”. Lula sofrerá avaria com Porto Seguro?

• Idéia da renovação. • Fator Eduardo Campos. • Oposição começa a se articular, mas, reduzida, seus

movimentos não geram efeito esperado.

Para a platéia... Marca ousadia

• A marca do intervencionismo; • Embate com os bancos por redução dos juros. • Operadoras de telefonia celular. • Empresas de energia • Planos de Saúde. • Baixo crescimento da economia preocupa – pelos

números da OCDE, Brasil na lanterna dos Brics.

O maior desafio

Educação

Alfabetização na idade certa

Fonte: Ministério da Educação

Características da população hoje

• Educação começa em casa; • Geração Nem-Nem: nem estuda nem trabalha é de

19,5% dos jovens entre 18 e 25 anos de idade – ou 5,3 milhões de jovens; afeta mais mulheres que são 3,5 milhões e 1,8 milhão de homens;

• Desalento, gravidez precoce para mulheres; • A escola expulsa e o mercado de trabalho não atrai

– a escola é chata.

Língua estrangeira

• Alemanha 56% • Portugal 32% • Itália 29% • Turquia 23,21% • Rússia 4,9% • México 4,6% • Brasil 2,0% • China 0,8% - Neste momento, 300 milhões de

crianças chinesas estudam inglês.