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Quarta - feira, 19 de Maio de 2010 III SÉRIE — Número 20 BOLETIM DA REPÚBLICA PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DESPACHO Um grupo de cidadão requereu à Ministra da Justiça, o reconhecimento da APROBI – Associação de Produtores de Biomassa, como pessoa jurídica, juntando ao pedido os estatutos da constituição Apreciados os documentos entregues, verifica-se que se trata de uma associação que prossegue fins lícitos, determinados e legalmente ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS possíveis, cujo acto de constituição e os estatutos da mesma cumprem o escopo e os requisitos exigidos por lei nada obstando ao seu reconhecimento. Nestes termos e no disposto no n.º 1 do artigo 5 da Lei n.º 8/91, de 18 de Julho, e artigo 1 do Decreto n.º 21/91, de 3 de Outubro, vai reconhecida como pessoa jurídica a APROBI – Associação de Produtore de Biomassa. Ministério da Justiça, em Maputo, 16 de Março de 2010. — A Ministra da Justiça, Maria Benvida Delfina Leví. Cooperativa WASAA (Woman in Agri-Business in Sub-Sahara África Alliance) Certifico, para efeitos de publicação, que no dia treze de Abril de dois mil e dez, foi matriculada na Conservatória do Registo de Entidades Legais sob NUEL 100156121 uma sociedade denominada Cooperativa WASAA (Woman in Agribusiness in Sub-Sahara África Alliance) Outorgantes: Primeira: Grace Mijiga Mhango; Segunda: Sheila Mariana Vasconcelos Bule, divorciada, natural de Maputo, residente na Matola, portadora do Bilhete de Identidade n.o 110777241H, de dezassete de Março de dois mil e seis, emitido pelo Arquivo de Identificação Civil de Maputo; Terceira: Thelma Ermelinda Tualufo Munhequete, natural de Maxixe, residente na cidade de Maputo, portadora do Bilhete de Identidade n.o 110055297K, de dez de Março de dois mil e seis, emitido pelo Arquivo de Identificação Civil de Maputo; Quarta: Jean Chinfuniro Mathanga, natural de Blantyre – Malawi, residente na mesma cidade, portador do Passaporte n.º MW1534400, de sete de Março de dois mil e cinco, emitido em Lilongwe; Quinto: Bessy Raesibe Netsianda, natural da África do Sul, residente na África do Sul, portadora do Passaporte n.o 477352415, de onze de Junho de dois mil e oito, emitido em Midrand-África do Sul; Sexta: Fostina Mueni Mani, natural do Kenya – Macharos, residente na mesma cidade, portadora do Passapote n.o A670749, de dezanove de Setembro de dois mil e um, emitido em Kenya; Sétima: Maleshane Brigitte Masebe, natural da África do Sul, residente na África do Sul, portadora do Passaporte n.o 438765337, de sete de Fevereiro de dois mil e três, emitido na África do Sul; Oitavo: Marcelino Eurico de Sales Lucas, natural de Panda, residente em Boane, portador do Bilhete de Identidade n.o 110100000569P, de vinte e nove de Outubro de dois mil e nove, emitido pelo Arquivo de Identificação Civil de Maputo; Nona : Magda Leonor Vasconcelos Guimarães, casada, natural de Maputo, residente em Maputo, portadora do Passaporte n.o AB128949, de trinta de Janeiro de dois mil e nove, emitido pelo Serviço de Migração de Maputo; Décima: Telma Yolanda Comé Muzima, casada, residente na Matola, portadora do Bilhete de Identidade n.o 110100153649, de treze de Abril de dois mil e dez, emitido pelo Serviço de Identificação Civil de Maputo. CAPÍTULO I Da constituição, denominacão, sede, área geográfica, duração, objecto e fins ARTIGO PRIMEIRO (Constituição e denominação) Um) É constituída uma cooperativa agro- -pecuária de resposabilidade limitada denominada, Cooperativa W.A.S.A.A. Woman in Agri-Business in Sub-Sahara Africa Alliance, a qual se rege pela Lei Geral Sobre as Cooperativas, aprovada pela Lei número vinte e três barra dois mil e nove, de vinte e oito de Setembro, e demais legislação aplicável, e pelos presentes estatutos. Dois) É uma cooperativa com um objecto multiramal nos termos do artigo oito da Lei número vinte e três barra dois mil e nove, de vinte e oito de Setembro. ARTIGO SEGUNDO (Duração) Um) A duração da cooperativa é por tempo indeterminado, a partir do dia da sua constituição. Dois) A sua extinção só poderá ser liberada em assembleia geral, com a presença de dois terços dos associados. Três) A assembleia geral que votar a sua extinção, designará uma comissão liquidária, para o efeito. ARTIGO TERCEIRO (Sede e área geográfica de actuação) Um) A cooperativa tem a sua sede na Matola e a sua área social circunscreve-se a área do nosso país tendo presente a realização e desempenho do objecto e fins que se propõe. Dois) Poderão ser estabelecidas delegações, por proposta da direcção, a submeter á Assembleia Geral. ARTIGO QUARTO (Objecto, fins e funcionamento) Um) A cooperativa tem por objecto principal efectuar quaisquer que sejam os meios e as

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19 DE MAIO DE 2010 363Quarta - feira, 19 de Maio de 2010 III SÉRIE — Número 20

BOLETIM DA REPÚBLICAPUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

DESPACHO

Um grupo de cidadão requereu à Ministra da Justiça, oreconhecimento da APROBI – Associação de Produtores de Biomassa,como pessoa jurídica, juntando ao pedido os estatutos da constituição

Apreciados os documentos entregues, verifica-se que se trata deuma associação que prossegue fins lícitos, determinados e legalmente

ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS

possíveis, cujo acto de constituição e os estatutos da mesma cumprem oescopo e os requisitos exigidos por lei nada obstando ao seureconhecimento.

Nestes termos e no disposto no n.º 1 do artigo 5 da Lei n.º 8/91, de 18de Julho, e artigo 1 do Decreto n.º 21/91, de 3 de Outubro, vai reconhecidacomo pessoa jurídica a APROBI – Associação de Produtore de Biomassa.

Ministério da Justiça, em Maputo, 16 de Março de 2010. —A Ministra da Justiça, Maria Benvida Delfina Leví.

Cooperativa WASAA (Womanin Agri-Business in Sub-Sahara

África Alliance)

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia treze de Abril de dois mil e dez, foimatriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais sob NUEL 100156121 umasociedade denominada Cooperativa WASAA(Woman in Agribusiness in Sub-Sahara ÁfricaAlliance)

Outorgantes:

Primeira: Grace Mijiga Mhango;Segunda: Sheila Mariana Vasconcelos Bule,

divorciada, natural de Maputo, residente naMatola, portadora do Bilhete de Identidade n.o110777241H, de dezassete de Março de doismil e seis, emitido pelo Arquivo de IdentificaçãoCivil de Maputo;

Terceira: Thelma Ermelinda TualufoMunhequete, natural de Maxixe, residente nacidade de Maputo, portadora do Bilhete deIdentidade n.o 110055297K, de dez de Marçode dois mil e seis, emitido pelo Arquivo deIdentificação Civil de Maputo;

Quarta: Jean Chinfuniro Mathanga, naturalde Blantyre – Malawi, residente namesma cidade, portador do Passaporten.º MW1534400, de sete de Março de dois mile cinco, emitido em Lilongwe;

Quinto: Bessy Raesibe Netsianda, naturalda África do Sul, residente na África do Sul,portadora do Passaporte n.o 477352415, deonze de Junho de dois mil e oito, emitido emMidrand-África do Sul;

Sexta: Fostina Mueni Mani, natural doKenya – Macharos, residente na mesma cidade,portadora do Passapote n.o A670749, dedezanove de Setembro de dois mil e um, emitidoem Kenya;

Sétima: Maleshane Brigitte Masebe, naturalda África do Sul, residente na África do Sul,portadora do Passaporte n.o 438765337, de setede Fevereiro de dois mil e três, emitido na Áfricado Sul;

Oitavo: Marcelino Eurico de Sales Lucas,natural de Panda, residente em Boane, portadordo Bilhete de Identidade n.o 110100000569P,de vinte e nove de Outubro de dois mil e nove,emitido pelo Arquivo de Identificação Civil deMaputo;

Nona: Magda Leonor VasconcelosGuimarães, casada, natural de Maputo, residenteem Maputo, portadora do Passaporte n.oAB128949, de trinta de Janeiro de dois mil enove, emitido pelo Serviço de Migração deMaputo;

Décima: Telma Yolanda Comé Muzima,casada, residente na Matola, portadora do Bilhetede Identidade n.o 110100153649, de treze deAbril de dois mil e dez, emitido pelo Serviço deIdentificação Civil de Maputo.

CAPÍTULO I

Da constituição, denominacão, sede,área geográfica, duração, objecto

e fins

ARTIGO PRIMEIRO

(Constituição e denominação)

Um) É constituída uma cooperativa agro--pecuária de resposabilidade limitada

denominada, Cooperativa W.A.S.A.A. Womanin Agri-Business in Sub-Sahara Africa Alliance,a qual se rege pela Lei Geral Sobre asCooperativas, aprovada pela Lei número vinte etrês barra dois mil e nove, de vinte e oito deSetembro, e demais legislação aplicável, e pelospresentes estatutos.

Dois) É uma cooperativa com um objectomultiramal nos termos do artigo oito da Leinúmero vinte e três barra dois mil e nove, devinte e oito de Setembro.

ARTIGO SEGUNDO

(Duração)

Um) A duração da cooperativa é por tempoindeterminado, a partir do dia da sua constituição.

Dois) A sua extinção só poderá ser liberadaem assembleia geral, com a presença de doisterços dos associados.

Três) A assembleia geral que votar a suaextinção, designará uma comissão liquidária,para o efeito.

ARTIGO TERCEIRO

(Sede e área geográfica de actuação)

Um) A cooperativa tem a sua sede na Matolae a sua área social circunscreve-se a área donosso país tendo presente a realização edesempenho do objecto e fins que se propõe.

Dois) Poderão ser estabelecidas delegações,por proposta da direcção, a submeter áAssembleia Geral.

ARTIGO QUARTO

(Objecto, fins e funcionamento)

Um) A cooperativa tem por objecto principalefectuar quaisquer que sejam os meios e as

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técnicas por ela utilizadas, as operaçõesrespeitantes à natureza dos produtosprovenientes das explorações dos cooperadorese a prestação de serviços diversos, que seconcretizam, em cada uma das secções.

Dois) A cooperativa tem fins lucrativos esociais, após a provisão da reserva legal, doslucros remanescentes, sessenta por cento serádividido entre os membros da cooperativa naporção que couber a cada um e os restantesquarenta por cento serão para financiamento deprojectos de cooperativismo entre mulheresdesfavorecidas a serem aprovadas porAssembleia Geral.

Três) Sem prejuízo da unidade de pessoajurídica, a cooperativa funciona por secçõesdistintas, as quais terão regulamentos internose organização contabilística próprios, por formaa evidenciar as actividades de cada uma delas.

Quatro) As secções existentes na cooperativasão:

A) Secção de compra e venda – tem porfinalidade a compra de produtosagrícolas bem como de utensíliosnecessários para essa mesmaprodução e venda de produtos dessaexploração;

B) Secção de exportação – tem porfinalidade a exportação da produçãoou compra;

C) Agrupamento de produtores – paramelhor fornecimento dos produtossolicitados.

Cinco) Além das secções enumeradas nonúmero três poderão ser criadas outras, poraprovação da Assembleia Geral, sob propostada Direcção, sem prejuízo da unidade de pessoajurídica da cooperativa.

Seis) A coopertativa poderá igualmenteefectuar a título subsidiário, actividades própriasde outros ramos, necessárias à satisfação dasnecessidades dos seus membros.

ARTIGO QUINTO

(Instrumentos)

Um) Para realização dos seus fins pode acooperativa:

a) Adquirir a propriedade ou outrosdireitos que se assegurem o uso efruição dos prédios ou instalações,ou de unidades fabris, bem comolocais de armazenamento econservação, ou ainda paraactividades auxiliares oucomplementares;

b) Utilizar e permitir a utilização, porqualquer meio legal, no todo ou emparte, dos edifícios, instalações eequipamentos ou serviços decooperativas, ou de uniões decooperativas de que seja membro;

c) Celebrar com quaisquer pessoasjurídicas, singulares ou colectivascontratos, acordos ou convenções;

d) Contrair empréstimos e realizar outrasoperações financeiras;

e) Realizar operações com terceiros, semprejuízo dos interesses doscooperadores;

f) Filiar-se em cooperativas, nomeada-mente de grau superior, e caixas decrédito agrícola mútuo, bem comoparticipar em associações e formassocietárias, nos termos legais;

g) Participar em programas de intercoope-ração e estabelecer parcerias comorganismos públicos ou particularesde economia social, nomeadamentecooperativas, ou com organismosautárquicos, podendo para o efeitointegrar-se em estruturas locais,regionais, nacionais ou interna-cionais.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO SEXTO

(Capital social)

Um) O capital social da cooperativa é de trintamil meticais.

Dois) O capital social pode ser elevado pordeliberação da Assembleia Geral, medianteproposta da direcção.

Três) O capital social da cooperativa respondeem conjunto, e solidariamente pelas obrigaçõesassumidas.

ARTIGO SÉTIMO

(Entradas mínimas de cooperadores)

Um) A entrada de cada operador não podeser inferior ao montante de três mil meticais.

Dois) Cada operador é obrigado a subsrevere realizar o montante de acordo com o estabelecidono número anterior.

ARTIGO OITAVO

(Realização do capital)

Um) As entradas mínimas de capital devemser realizadas em dinheiro, em pelo menos,cinquenta por cento.

Dois) O capital subscrito deve serintegralmente realizado no prazo de três anos.

Três) A subscrição de títulos que não sejarealizada em dinheiro, poderá sê-lo em bens,direitos, trabalhos ou serviços, devendo nestecaso observar-se o determinado no artigovigésimo da Lei Geral das Cooperativas.

ARTIGO NONO

(Transmissibilidade dos títulos de capital)

Um) Os títulos de capital só sãotransmissíveis mediante autorização da direcçãosob condição de o adquirente ou sucessor já sercooperador ou, reunindo as condições deadmissão requeridas, o solicitar.

Dois) A transmissão inter vivos opera-seatravés do endosso do título a transmitir, assinadopelo transmitente e adquirente e por quem obrigara cooperativa, sendo averbada no livro deregistos respectivo.

Três) A transmissão mortis causa ocupa-seatravés da representação de documentocomprovativo da qualidade de herdeiro oulegatário, em função do qual será averbada emnome do titular, no respectivo livro de registo,devendo o título ser assinado por quem obriga acooperativa e pelo herdeiro e leatário.

Quatro) Não podendo operar-se atransmissão mortis causa os sucessores têmdireito a receber o montante dos títulos, do autorda sucessão, segundo o valor nominal, corrigidoem função da quota-parte dos excedentes ouprejuízos e das reservas não obrigatórias.

ARTIGO DÉCIMO

(Aquisição de títulos de capital pelacooperativa)

A Cooperativa só pode adquirir títulosrepresentativos do seu próprio capital, a títulogratuito.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Jóia)

Um)Aos cooperadores poderá ser exigida arealização de uma jóia de admissão, cujomontante e forma de pagamento serãodeterminados pela Assembleia Geral.

Dois) O montante das jóias reverte para asreservas obrigatórias previstas nestes assuntos.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Títulos de investimento)

A Coopertativa pode emitir títulos deinvestimento nas condições previstas, nosartigos vigésimo quinto a vigésimo nono da LeiGeral sobre as Cooperativas.

CAPÍTULO III

Dos cooperadores

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Admissão)

Um) O número de cooperadores é variável eilimitado.

Dois) Só podem ser membros da cooperativaas pessoas singulares femininas ou colectivasdo mesmo género que exerçam actividadesrelacionadas com o seu objecto da cooperativa esatisfaçam as exigências estatutárias.

Três) Podem também ser admitidos sócioshonorários, os quais têm o direito de assistir eparticipar nas assembleias gerais, não podendocontudo votar e ser votados.

Quatro) Nenhum cooperador pode sermembro de outra cooperativa, a título da mesmaexploração ou unidade de produção, para finsda mesma natureza.

Cinco) Não podem ser cooperadores outitulares de interesses directos ou indirectos, naárea geográfica de actuação da cooperativa,relacionados com a actividade ou actividadesexercidas por ela ou susceptíveis de a afectar.

Seis) A admissão como cooperador efectua--se mediante proposta apresentada por escrito àdirecção, pelo interessado e por doiscooperadores.

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Sete) A admissão será decidida em reuniãoordinária da direcção, no prazo máximo de trintadias posteriores à entrega da proposta, devendoa correspondente deliberação ser imediatamentecomunicada por escrito ao interessado efundamentada, em caso de recusa.

Oito) A recusa de admissão é susceptível derecurso para a assembleia geral, a interpor noprazo de quinze dias, por iniciativa do candidatoou dos cooperadores proponentes, devendoaquela deliberar na primeira reunião subsequenteà apresentação do recurso.

Nove) O candidado que obtiver decisãofavorável será desde logo inscrito, ficandosujeito aos direitos e obrigações decorrentes dasua condição de cooperar.

Dez) A inscrição dos cooperadores é feitano respectivo livro de registo, que se encontradepositado na sede da cooperativa, onde constaráo número de inscrição por ordem cronológicade adesão, o capital subscrito e realizado.

Onze) Gozam do direito à qualidade decooperar os herdeiros de cooperador falecido,com a mesma exploração e nas condições emque aquele se encontra vinculado à Cooperativa.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Direitos dos cooperadores)

Um) Os cooperadores têm direito,nomeadamente a:

a) Tomar parte na assembleia geral,apresentando propostas, discutindoe votando os pontos da ordem detrabalho;

b) Eleger e ser eleitos para os órgãos sociaisda cooperativa;

c) Requerer a convocação da assembleiageral nos termos definidos nonúmero três do artigo vigésimosétimo destes estatutos;

d) Reclamar para a assembleia geral oupara a direcção das infracçõescometidas pelos órgãos sociais oupor algum dos cooperadores;

e) Haver parte nos excedentes comobservância do que for deliberadopela assembleia geral, emconformidade com o disposto noartigo quinquagésimo quinto destesestatutos;

f) Apresentar a sua demissão.

Dois) Em caso de violação do disposto naalínea c) do número anterior cabe recurso para aassembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Deveres dos cooperadores)

Um) Os cooperadores devem:

a) Observar os princípios cooperativos erespeitar as leis, os estatutos eregulamentos internos da coopera-tiva;

b) Tomar parte nas assembleias gerais;

c) Participar nas actividades da cooperativae prestar as tarefas ou serviços quelhes competirem;

d) Proceder ao pagamento previsto nestesestatutos;

e) Aceitar e exercer os cargos sociais paraos quais foram eleitos, salvo motivojustificado de escusa.

Dois) Os Cooperadores obrigam-se ainda a:

a) Entregar a totalidade da produção darespectiva exploração objecto dacooperativa, com excepção dasquantidades destinadas ao seuconsumo familiar e outras a que sejaautorizado, e/ou recorrer aosserviços assegurados pela coope-rativa a título dos quais aderiram;

b) Não realizar actividades concorrenciaiscom a cooperativa;

c) Comunicar à direcção, no prazo máximode trinta dias, quando deixarem deexercer a exploração na áreageográfica de actuação dacooperativa;

d) O Não cumprimento por parte doscooperadores das suas obrigaçõesnão os dispensa do pagamento dosencargos fixos e despesas gerais quecorresponderiam à actividade normala que se vincularam aquando da suaadmissão.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Demissão)

Um) Os cooperadores podem solicitar a suademissão, por meio de carta registada com avisode recepção dirigida à direcção, até no mínimode trinta dias de antecedência sobre o termo doexercício social, sem prejuízo da suaresponsabilidade pelo cumprimento dasobrigações como membro da cooperativa.

Dois) Sem prejuízo de demissão, aassembleia geral poderá estabelecer condiçõespara o efeito, tendo em conta o respeito e ocumprimento dos compromissos, em particular,financeiros, assumidos pela cooperativa duranteo período de vinculação dos cooperadores.

Três) Ao cooperador que se demitir serárestituído o montante dos títulos de capitalrealizados, segundo o seu valor nominal, noprazo de noventa dias.

Quatro) O valor nominal indicado no númeroanterior será acrescido dos juros a que ocooperador tiver direito relativamente ao últimoexercício social, da quota parte dos excedentes ereservas não obrigatórias repartíveis naproporção, da sua participação; ou reduzido, sefor caso disso, na proporção das perdas acusadasno balanço do exercício no decurso do qualocorreu o direito ao reembolso.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

(Exclusão)

Um) Poderão ser excluídos da cooperativa,por deliberação da assembleia geral, oscooperadores que violem grave e culposamenteas leis, os estatutos e regulamentos internos,designadamente:

a) Passem a explorar ou negociar de formaconcorrencial com a cooperativa querem nome próprio quer através deinterposta pessoa ou empresa;

b) Negoceiem produtos, matérias-primas,máquinas ou, quaisquer outrasmercadorias ou equipamentos quehajam adquirido por intermédio dacooperativa;

c) Transfiram para outrem benefícios quesó aos cooperadores é lícito obter;

d) Não participem na subscrição erealização do capital social conformedeterminado nos estatutos oudeliberado pela assembleia geral;

e) Sejam declarados em situação defalência fraudulenta ou deinsolvência, ou tenham sidodemandados pela cooperativahavendo sido condenados pordecisão transitada em julgado.

Dois) A exclusão terá que ser fundada emviolação grave e culposa das determinações doCódigo Cooperativo e correspondente legislaçãocomplementar aplicável ao ramo agrícola, dosestatutos ou regulamentos internos dacooperativa.

Três) A exclusão será precedida de processoescrito, do qual constará a indicação dasinfracções, a sua qualificação, a prova produzida,a defesa do arguido e a proposta de aplicação damedida de exclusão.

Quatro) Os membros excluídos têm direitoaos reembolsos previstos nos números três equatro do artigo décimo sexto, sem prejuízo deeventuais indemnizações por prejuízos causadosà cooperativa.

Cinco) A cooperativa poderá, em todo o caso,compensar os valores do reembolso com asindeminizações de que eventualmente sejacredora do cooperador excluído, havendo acordoquantos aos respectivos montantes.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Outras sanções e medidas cautelares)

Um) As infracções que não impliquem aexclusão, poderão ser punidas pela direcção,consoante a sua gravidade, com penas decensura, multa ou suspensão de direitos ebenefícios por determinado período, semprejuízo do recurso que delas cabe para aassembleia geral nos termos da alínea e) do artigoquadragésimo nono do Código Cooperativo.

Dois) A aplicação de qualquer sanção seráprecedida de processo, nos termos do dispostono artigo anterior.

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Três) O recurso a que se refere o número umdeverá ser interposto no prazo de oito dias acontar da data em que o cooperador tenha sidonotificado da penalização determinada.

Quatro) A direcção poderá propor àassembleia geral a aplicação de medidascautelares, quando haja justo receio de osoperadores violarem os estatutos, osregulamentos internos e os deveres sociais.

ARTIGO DÉCIMO NONO

(Violação de outros deveres sociais)

Poderão ser objecto de qualquer das sançõesprevistas nestes estatutos, consoante a gravidadee o grau de culpabilidade do infractor, a violaçãode deveres sociais previstos no artigo décimoquinto, designadamente deixando de entregar osprodutos da sua exploração e/ou de recorrer aosserviços da cooperativa para cujo efeito aderiram.

CAPÍTULO IV

Dos órgãos sociais

SECÇÃO I

Dos princípios gerais

ARTIGO VIGÉSIMO

(Órgãos sociais)

Um) Os órgãos sociais da cooperativa são:

a) A Assembleia Geral;b) A Direcção;c) O Conselho Fiscal.

Dois) Poderão ser criadas pela assembleiageral, por proposta da direcção, comissõesespeciais de carácter consultivo e duraçãolimitada, destinadas ao desempenho de tarefasdeterminadas.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

(Duração dos mandatos)

A duração dos mandatos dos titulares, daMesa da Assembleia, da Direcção e do ConselhoFiscal é de três anos, sendo permitida a reeleição,por um período de três mandatos consecutivos,sem que haja quaisquer alterações.

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

(Eleição dos membros dos órgãossociais)

Um) Os titulares dos membros da mesa daassembleia geral, da Direcção e do ConselhoFiscal são eleitos por maioria simples de votos,de entre os cooperadores em pleno gozo dosseus direitos, em escrutínio secreto, devendo ascorrespondentes listas satisfazer os seguintesrequisitos:

a) Serem remetidas ao presidente da Mesada Assembleia Geral, com umaantecipação mínima de dez dias emrelação à data da reunião;

b) Serem subscritas por um mínimo decinco membros, em pleno gozo dosseus direitos.

Dois) As listas poderão indicar a distribuiçãodos cargos dos candidatos a cada um dos órgãossociais.

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

(Remuneração dos titulares dos órgãossociais)

Os titulares dos órgãos sociais poderãoauferir as remunerações que lhes forem fixadaspela assembleia geral.

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

(Funcionamento dos órgãos sociais)

Um) As deliberações dos órgãos electivosda cooperativa são tomadas por maioria simplescom a presença de mais de metade dos seusmembros efectivos, tendo o seu presidente votode qualidade.

Dois) Será sempre lavrada acta das reuniõesdos órgãos da cooperativa, obrigatoriamenteassinada por quem exerceu as funções depresidente.

SECÇÃO II

Da Assembleia Geral

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

(Definição, composição e deliberaçõesda assembleia geral)

Um) A assembleia geral é o órgão supremoda coopreativa, sendo as suas deliberações,tomadas nos termos legais e estatutários,obrigatórias para os restantes órgãos e para todosos cooperadores.

Dois) Participam na assembleia geral todosos cooperadores no pleno gozo dos seus direitos.

Três) Para além da assembleia geral, por cadasecção da cooperativa, poderá existir umaassembleia sectorial que se deverá reger pelorespectivo regulamento interno.

ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

(Sessões ordinárias e extraordináriasda assembleia geral)

Um) A assembleia geral reúne em sessõesordinárias e extraordinárias.

Dois) A assembleia geral ordinária reúneobrigatoriamente duas vezes por ano, uma atétrinta e um de Março para apreciação e votaçãodo relatório, balanço e contas do exercício bemcomo do parecer do conselho fiscal, e outra atétrinta e um de Dezembro para apreciação evotação do orçamento e plano de actividadespara o exercício seguinte e eleição dos corpossociais, quando for caso disso.

Três) A assembleia geral extraordinária reúnequando convocada pelo presidente da mesa, porsua iniciativa, a pedido da direcção ou doconselho fiscal, ou a requerimento de pelo menoscinco por cento, num mínimo de quatro, doscooperadores.

ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO

(Mesa da Assembleia Geral)

Um) A mesa da assembleia geral é constituídapor um presidente, um vice-presidente e umsecretário.

Dois) Ao presidente incumbe convocar epresidir à assembleia geral, dirigir os trabalhos,verificar as condições de elegibilidade doscandidatos aos órgãos da cooperativa e conferirposse aos eleitos, sendo substituído nas suasfaltas ou impedimentos pelo vice-presidente.

Três) Ao secretário compete, geralmente,escrever as actas das reuniões e colaborar com opresidente e o vice-presidente, no decurso dostrabalhos da assembleia geral.

Quatro) Na falta de qualquer dos membrosda mesa da assembleia geral, compete a estaeleger os respectivos substitutos, de entre oscooperadores presentes, os quais cessam as suasfunções no termo da reunião.

Cinco) É causa de destituição do presidenteda mesa da assembleia geral a não convocaçãodesta nos casos em que a isso seja obrigatório.

Seis) É causa de destituição de qualquer dosmembros da mesa a não comparência sem motivojustificado a, pelo menos, três sessões seguidasou seis interpoladas.

ARTIGO VIGÉSIMO OITAVO

(Convocação da assembleia geral)

Um) A assembleia geral é convocada pelopresidente da mesa com pelo menos quinze diasde antecedência.

Dois) A convocação deverá conter a ordemde trabalhos bem como a indicação do dia, horae o local da reunião e será afixada nos locaisonde a cooperativa tem a sua sede ou outrasformas de representação social, publicada numdiário do respectivo distrito ou semanário decirculação nacional.

Três) A convocatória da assembleia geralextraordinária deve ser feita no prazo de quinzedias após o pedido ou requerimento previstosno númento três do artigo vigésimo sétimo ,devendo a reunião realizar-se no prazo máximode trinta dias contados da data da recepção dopedido ou requerimento.

ARTIGO VIGÉSIMO NONO

(Quórum)

Um) A assembleia geral tem início à horamarcada na convocatória estando presentes maisde metade dos cooperadores com direito a votoou seus representantes devidamentecredenciados.

Dois) Se a hora marcada para o início dareunião não se verificar o número de presençasprevisto no número anterior, a assembleia teráinício trinta minutos depois com qualquernúmero de cooperadores.

Três) No caso da convocação da assembleiageral ser feita em sessão extraordinária e a

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requerimento dos cooperadores, a reunião só seefectuará se nela estiverem presentes pelo menostrês quartos dos requerentes.

Quatro) Será lavrada acta de cada reunião daassembleia geral, assinada pelos membros damesa.

ARTIGO TRIGÉSIMO

(Competências da assembleia geral)

Um) É da competência exclusiva daassembleia geral:

a) Eleger e destituir os membros dosórgãos sociais;

b) Apreciar e votar anualmente o relatóriode gestão e as contas do exercício,bem como o parecer do conselhofiscal;

c) Apreciar e certificação legal de contasquando for caso disso;

d) Apreciar e votar o plano de actividadese o orçamento para o exercícioseguinte;

e) Fixar as taxas de juro a pagar aosmembros da cooperativa;

f) Alterar os estatutos bem como aprovar ealterar os regulamentos internos;

g) Deliberar quanto a forma de distribuiçãodos excedentes;

h) Deliberar a difusão da cooperativa;i) Deliberar a dissolução voluntária da

cooperativa;j) Deliberar a filiação da cooperativa em

uniões, federações ou confederações;k) Deliberar a exclusão de cooperadores e

perda de mandato dos titulares dosórgãos sociais, e ainda intervir comoinstância de recurso quanto àadmissão ou recusa de novosmembros e relativamente às sansõesaplicadas pela direcção;

l) Fixar a remuneração dos titulares dosórgãos sociais;

m) Deliberar quanto ao exercício do direitode acção civil ou penal contradirectores, gerentes e outrosmandatários e membros do conselhofiscal;

n) Apreciar e votar outras matériasexpressamente previstas na Lei Geraldas cooperativas e nestes estatutos;

o) A criação e extinção de secções, sobproposta da direcção;

p) A alteração do número de delegados dacooperativa em representação de cadauma das secções.

Dois) Para além dos actos referidos nonúmero anterior compete ainda à assembleiageral sancionar os contratos previstos na alíneac) do artigo quinto destes estatutos.

ARTIGO TRIGÉSIMO PRIMEIRO

(Validade das deliberações)

Um) São nulas quaisquer deliberações sobrematérias que não constem da ordem de trabalhosindicada na convocatória, salvo se, encontrando-

-se presentes ou validamente representadostodos os membros da cooperativa no pleno gozodos seus direitos, concordem por unanimidadecom a respectiva inclusão.

Dois) As deliberações sobre a matéria daalínea m) do número um do artigo anterior podemser tomadas em sessão convocada para aapreciação do relatório de gestão e contas doexercício, mesmo que a respectiva proposta nãoconste da ordem e trabalhos.

ARTIGO TRIGÉSIMO SEGUNDO

(Votação)

Um) Nas assembleias gerais cada cooperadordispõe de um voto, qualquer que seja a suaparticipação no capital social.

Dois) É exigida maioria qualificada de pelomenos dois terços dos votos expressos paraefeitos de aprovação das matérias referenciadasnas alíneas g), h), i), j) e m) do número um doartigo trigésimo primeiro.

Três) No caso da aprovação da dissoluçãovoluntária da cooperativa ela não terá no entantolugar se, pelo menos, o número de cooperadoresindicado no número um do artigo décimo terceirose declarar interessado em assegurar a suacontinuidade, qualquer que seja o número devotos favorável à sua dissolução.

ARTIGO TRIGÉSIMO TERCEIRO

(Voto por correspondência)

É admitido o voto por correspondência, sobcondição de ser expressamente identificado oponto ou pontos da ordem de trabalhos a que serefere e a assinatura do cooperador serreconhecida nos termos legais.

ARTIGO TRIGÉSIMO QUARTO

(Voto por representação)

Um) É admitido por voto de representação,devendo o mandato, apenas atribuível a outrocooperador ou a um familiar maior do mandanteque com ele coabite, constar de documentoescrito dirigido ao presidente da mesa deassembleia geral, com assinatura do mandantereconhecida nos termos legais.

Dois) Cada cooperador não poderárepresentar mais do que um outro membro dacooperativa.

SECÇÃO III

Da Direcção

ARTIGO TRIGÉSIMO QUINTO

(Composição da direcção)

Um) A direcção é composta por trêsmembros efectivos, (um presidente, umsecretário e um tesoureiro), e três suplentes.

a) Compete ao presidente, representar acooperativa, nos termos da alínea h)do artigo trigésimo sétimo, assinar a

correspondência e exercer as demaisfunções delegadas pelos outroselementos da direcção, previstos noartigo trigésimo nono;

b) Compete ao secretário substituir opresidente, nos seus impedimentos,e escrever as actas da reunião;

c) Compete ao tesoureiro, efectuar ospagamentos, preencher os balancetese controlar as receitas e despesas dacooperativa.

Dois) Após a tomada de posse, a distribuiçãodos cargos da direcção será feita na primeirareunião desta, quando o não tenha sido pelaassembleia geral.

ARTIGO TRIGÉSIMO SEXTO

(Competências da direcção)

A direcção é o órgão de administração erepresentação da cooperativa, competindo-lhedesignadamente:

a) Elaborar anualmente e submeter aoparecer do conselho fiscal paraapreciação e aprovação da assembleiageral, o relatório de gestão e as contasdo exercício, bem como o plano deactividades e o orçamento para o anoseguinte;

b) Executar o plano de actividades;c) Atender às solicitações do conselho

fiscal e do revisor oficial de contasnas matérias da respectivacompetência;

d) Deliberar sobre a admissão de novosmembros e aplicação de sançõesdentro dos limites da suacompetência;

e) Requerer a convocação de reuniãoextraordinária da assembleia geral;

f) Velar pelo cmprimento da lei, dosestatutos e regulamentos internos edas deliberações dos órgãos dacooperativa;

g) Contratar e gerir o pessoal necessárioao funcionamento da cooperativa;

h) Representar a cooperativa em juízo efora dele;

i) Assegurar a escrituração dos livros, nostermos legais;

j) Praticar os actos e negócios necessáriosà defesa dos interesses dacooperativa e dos cooperadores, bemcomo à salvaguarda dos princípioscooperativos, dentro dos limites dasua competência;

k) Arrendar ou adquirir tudo o que se tornenecessário ao funcionamento dacooperativa, obtido o parecerfavorável do conselho fiscal;

l) Adquirir, construir e alienar imóveisquando autorizada pela assembleiageral.

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368 III SÉRIE — NÚMERO 20

ARTIGO TRIGÉSIMO SÉTIMO

(Reuniões)

Um) A Direcção reúne ordinariamente pelomenos uma vez por mês, convocada pelopresidente.

Dois) A Direcção reúne extraordinariamentesempre que o presidente a convoque, por suainiciativa ou a pedido da maioria dos seusmembros efectivos.

Três) As delibrações são tomadas por maioriasimples com a presença de mais de metade dosmembros efectivos, dispondo o presidente devoto de qualidade.

Quatro) Os membros suplentes podemassistir e participar nas reuniões, sem direito avoto.

Cinco) As actas das reuniões sãoobrigatoriamente assinadas pelo presidente.

ARTIGO TRIGÉSIMO OITAVO

(Poderes de representação)

A direcção pode delegar no seu presidenteou em outro dos seus membros os poderes derepresentação previstos na alínea h) do artigotrigésimo sétimo.

ARTIGO TRIGÉSIMO NONO

(Forma de obrigar a Cooperativa)

Para obrigar a Cooperativa é necessário,apenas, a assinatura do director bem como nosactos de mero expediente, até que se decida poroutra forma que será comunicada por escrito.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO

(Gerentes e outros mandatários)

A direcção pode designar gerentes ou outrosmandatários delegando-lhes poderes específicosprevistos nestes estatutos ou aprovados emassembleia geral e, revogar os respectivosmandatos.

SECÇÃO IV

Do Conselho Fiscal

ARTIGO QUADRAGÉSIMO PRIMEIRO

(Composição do conselho fiscal)

Um) O conselho fiscal é composto por, umpresidente e dois vogais, mais três suplentes.

Dois) A distribuição dos cargos entre osmembros do conselho fiscal será feita na primeirareunião, quando o não tenha sido pela assembleiageral.

Três) O conselho fiscal pode ser assessoradopor um revisor oficial de contas ou por umasociedade de revisores oficiais de contas.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO SEGUNDO

(Competências do conselho fiscal)

O conselho fiscal é o órgão de controlo efiscalização da cooperativa, competindo-lhedesignadamente:

a) Examinar a escrita e toda a documentaçãoda cooperativa;

b) Elaborar anualmente relatório sobre aacção fiscalizadora desempenhada eemitir parecer sobre o relatório degestão e as contas de exercício, oplano de actividades e orçamento parao ano seguinte;

c) Requerer a convocação extraordináriada assembleia geral;

d) Verificar o cumprimento dos estatutose da lei.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO TERCEIRO

(Reuniões)

Um) O conselho fiscal reúne ordinariamentepelo menos uma vez por trimestre eextraordinariamente sempre que o presidente oconvocar, por sua iniciativa ou a pedido damaioria dos seus efectivos.

Dois) As deliberações são tomadas pormaioria simples com a presença de mais demetade dos seus membros efectivos, dispondoo presidente de voto de qualidade.

Três) Os membros suplentes podem assistire participar nas reuniões sem direito a voto.

Quatro) Será lavrada acta de cada reunião doconselho fiscal, obrigatoriamente assinada pelopresidente, na qual contarão as deliberaçõestomadas.

Cinco) Os membros do conselho fiscalpodem assistir às reuniões da direcção, participarna discussão dos assuntos, mas sem direito avoto.

SECÇÃO V

Da responsabilidade dos órgãosda cooperativa

ARTIGO QUADRAGÉSIMO QUARTO

(Proibições impostas aos directores, aosgerentes e outros mandatários, bem como

aos membros do conselho fiscal)

Os directores, os gerentes e outrosmandatários, bem como os membros do conselhofiscal, não podem negociar por conta própria,directamente ou por interposta pessoa, com acooperativa, nem exercer pessoalmenteactividade concorrente com a desta, salvo, nestecaso, mediante autorização da assembleia geral.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO QUINTO

(Responsabilidade dos directores,dos gerentes e outros mandatários)

Um) São responsáveis civilmente, de formapessoal e solidária, perante a cooperativa eterceiros, sem prejuízo de eventualresponsabilidade criminal e da aplicabilidade deoutras sanções, os directores, os gerentes e outrosmandatários que hajam violado a lei, os estatutos,os regulamentos internos ou as deliberações daassembleia geral ou deixado de executarfielmente o seu mandato, designadamente:

a) Praticando, em nome da cooperativa,actos estranhos ao objecto ou aosinteresses desta ou permitindo aprática de tais actos;

b) Pagando, ou mandando pagarimportâncias não devidas pelacooperativa;

c) Deixando de cobrar créditos que, porisso, hajam prescrito;

d) Procendendo à distribuição deexcedentes fictícios ou que violemo Código Cooperativo, o Decreto-Lei 335/99 ou os estatutos;

e) Usando o respectivo mandato, com ousem utilização de bens ou créditosda cooperativa, em benefíciopróprio ou de outras pessoas,singulares ou colectivas.

Dois) A delegação de competências dadirecção em um ou mais gerentes ou outrosmandatários não isenta de responsabilidade osdirectores, salvo o disposto no artigosexagésimo sétimo do Código Cooperativo.

Três) Os gerentes respondem, nos mesmostermos que os directores, perante a cooperativae terceiros, pelo desempenho das suas funções.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO SEXTO

(Responsabilidade dos membrosdo conselho fiscal)

Os membros do conselho fiscal sãoresponsáveis perante a cooperativa, nos termosdo disposto no artigo quadragésimo sexto,sempre que não se tenham oposto oportunamenteaos actos dos directores e dos gerentes previstosno mesmo artigo, salvo o disposto no artigoseguinte.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO SÉTIMO

(Isenção da responsabilidade)

Um) A aprovação pela assembleia geral dorelatório de gestão de contas do exercício nãoimplica a renúncia aos direitos de indemnizaçãoda cooperativa contra os membros da direcçãoou do conselho fiscal, ou contra os gerentes eoutros mandatários, salvo se os factosconstitutivos da responsabilidade tiverem sidoexpressamente levados ao conhecimento dosmembros da cooperativa antes da aprovação.

Dois) São também isentos de respon-sabilidade os membros da direcção ou doconselho fiscal, os gerentes e outros mandatáriosque não tenham participado na liberação que aoriginou ou tenham exagerado em acta o seuvoto contrário.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO OITAVO

(Direito de acção contra os directores,gerentes e outros mandatáriose membros do conselho fiscal)

Um) O exercício, em nome da cooperativa,do direito de acção civil ou penal contra osdirectores, gerentes, outros mandatários emembros do conselho fiscal deve ser aprovadoem assembleia geral.

Dois) A cooperativa será representada naacção pela direcção ou pelos cooperadores quepara esse efeito forem eleitos pela assembleiageral.

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CAPÍTULO V

Das receitas, reservas e distribuiçãodos excedentes

ARTIGO QUADRAGÉSIMO NONO

(Receitas)

São receitas da cooperativa:

a) Os resultados da actividade;b) Os rendimentos dos seus bens;c) Os donativos e subsídios não

reembolsáveis;d) Quaisquer outras não impedidas por

lei, nem contrárias aos presentesestatutos.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO

(Reservas obrigatórias)

São criadas as seguintes reservasobrigatórias:

a) Reserva legal destinada a cobrireventuais perdas de exercício;

b) Reserva para educação e formação decooperativas.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO PRIMEIRO

(Reserva legal)

Um) Revertem para a reserva legal as jóias eos excedentes líquidos anuais segundo aproporção que for determinada pela assembleiageral, a qual não pode ser inferior a cinco porcento.

Dois) As reversões deixam de serobrigatórias desde que a reserva atinja ummontante igual ao máximo do capital alcançadopela cooperativa.

Três) Se os prejuízos do exercício foremsuperiores ao montante da reserva legal poderáser exigido aos cooperadores, por deliberaçãoda assembleia geral, a reposição da diferença,proporcionalmente às operações realizadas porcada um, devendo a reserva legal serreconstituída até ao nível a que anteriormente seencontrava.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO SEGUNDO

(Reserva para educação e formaçãode cooperativas)

Um) Revertem para a reserva destinada àeducação e formação de cooperativas, na formaestabelecida no número um do artigo anterior:

a) A parte das jóias que não for afectada àreserva legal;

b) Um por cento dos excedentes anuaislíquidos provenientes das operaçõescom os cooperadores;

c) Os donativos e subsídios que foremespressamente destinados a estareserva;

d) Os excedentes anuais líquidosprovenientes das operaçõesrealizadas com terceiros, que nãoforem afectadas a outras reservas.

Dois) A assembleia geral determinará asformas de aplicação desta reserva.

Três) A direcção deverá integrar no planoanual de actividades o plano de formação paraaplicação desta reserva.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO TERCEIRO

(Reserva de investimento)

É constituída uma reserva para investimento,destinada a renovar a capacidade produtiva dascooperativas, constituída por:

a) Uma percentagem de excedenteslíquidos anuais provenientes deoperações com cooperadores, adefinir pela assembleia geral, porproposta da direcção;

b) Uma percentagem não inferior aquarenta por cento dos excedenteslíquidos anuais provenientes deoperações com terceiros.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO QUARTO

(Distribuição dos excedentes)

Um) Os excedentes anuais líquidos, comexcepção dos provenientes de operaçõesrealizadas com terceiros, que restarem depoisdo eventual pagamento de juros pelos títulos decapital e das reversões para as reservas, poderãoretornar aos cooperadores, através do rateio, emfunção do valor das operações realizadas porcada um.

Dois) Não pode proceder-se à distribuiçãode excedentes entre cooperadores, nem criarreservas livres, antes de se terem compensadoas perdas dos exercícios anteriores ou, tendo-seutilizado a reserva legal para compensar essasperdas, antes de se ter reconstituído a reserva aonível anterior ao da sua utilização.

Três) Se forem pagos juros pelos títulos decapital, o seu montante global não pode sersuperior a trinta por cento dos resutados anuaislíquidos.

CAPÍTULO VI

Da fusão e cisão, dissolução,liquidação e transformação

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO QUINTO

(Fusão e cisão)

Um) A fusão e cisão da cooperativa só podemser validamente efectivadas por deliberação de,pelo menos, dois terços dos votos doscooperadores presentes ou representados emassembleia geral extraordinária, convocada paraesse fim.

Dois) A fusão pode operar-se por integraçãoou por incorporação, e a cisão ser integral ouparcial, procedendo-se em conformidade com odisposto nos artigos octogésimo a octogésimoterceiro da Lei Geral das Cooperativas.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO SEXTO

(Dissolução)

A cooperativa pode dissolver-se por:

a) Esgotamento do objecto ou impossi-bilidade insuperável da suaprossecução;

b) Fusão por integração, por incorporaçãoou cisão integral;

c) Deliberação da Assembleia Geral;

d) Decisão judicial transitada em julgadoque declare a falência da cooperativa;

e) Decisão judicial transitada em julgadoque verifique que a cooperativa nãorespeita, no seu funcionamento, osprincípios cooperativos, que o seuobjecto real não coincide com oobjecto expresso no acto daconstituição ou nos estatutos, queutiliza sistematicamente meios ilícitospara prossecução do seu objecto ouainda que recorre à forma decooperativa para alcançar indevi-damente benefícios legais;

f) Diminuição do número de membrosabaixo do mínimo estatutariamenteprevisto por um período de temposuperior a noventa dias e desde quetal redução não seja temporária ouocasional.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO SÉTIMO

(Processo de liquidação e partilha)

A dissolução da cooperativa, qualquer queseja o motivo, e o subsequente processo deliquidação e partilha efectua-se nos termos dosartigos octogésimo quarto, octogésimo quinto eoctogésimo sexto da Lei Geral sobre ascooperativas.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO OITAVO

(Nulidade da transformação)

É nula a transformação da cooperativa emqualquer tipo de sociedade comercial, sendotambém feridos de nulidade quaisquer actos queprocurem contrariar ou iludir esta proibição legal.

CAPÍTULO VII

Da disposição transitória

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO NONO

(Foro competente)

É escolhido o foro da província do Maputo,para todas as questões a dirimir entre os membrosda cooperativa, ou entre esta relativamenteaqueles, e com terceiros.

Maputo, treze de Maio de dois mil e dez. —O Técnico, Ilegível.

CEPS Investments, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura lavrada no dia dezoito de Setembro dedois mil e nove, exarada a folhas sessenta e duase seguintes do livro de notas número duzentos esessenta e seis da Conservatória dos Registos eNotariado de Chimoio, a meu cargo doconservador Armando Marcolino Chihale,licenciado em Direito, técnico superior dosregistos e notariado N1, em pleno exercício defunções notariais, que os senhores CharlesEdward Schlesinger, de nacionalidade sul-africana, solteiro, portador do Passaporte n.º441359666, emitido a trinta de Julho de doismil e três, na República da África do Sul, nascidoa catorze de Janeiro de mil novecentos e setenta

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370 III SÉRIE — NÚMERO 20

e nove, na República da África do Sul; PieterSchlesinger, de nacionalidade sul-africana,solteiro, portador do Passaporte n.º 440664868,emitido a dezanove de Maio de dois mil e três,na República da África do Sul, nascido adezanove de Fevereiro de mil novecentos eoitenta e um, na República da África do Sul; eElse Marie Schlesinger, de nacionalidade sul-africana, maior, portadora do Passaporten.º 446037895, emitido a vinte e seis de Abrilde dois mil e quatro, na República da África doSul, nascido a vinte e dois de Abril de milnovecentos e cinquenta e nove, na República daÁfrica do Sul.

Constituíram entre si uma sociedadecomercial por quotas de responsabilidadelimitada denominada CEPS Investments,Limitada, que se rege nos termos dos seguintesestatutos e legislação aplicável:

ARTIGO PRIMEIRO

(Tipo societário)

É constituída entre os outorgantes umasociedade por quotas de responsabilidadelimitada, que se regerá pelos presentes estatutose demais legislações aplicáveis.

ARTIGO SEGUNDO

(Denominação social)

A sociedade adopta a denominação de CEPSInvestments, Limitada.

ARTIGO TERCEIRO

(Sede social)

Um) A sociedade tem a sua sede na cidadede Chimoio.

Dois) A sociedade poderá decidir, por simplesdeliberação da maioria dos sócios e com aautorização das entidades competentes, criar ouextinguir, no país ou no estrangeiro, sucursais,delegações, agências ou qualquer outra formade representação social, sempre que se justifiquea sua existência.

Três) A representação da sociedade noestrangeiro poderá ser confiada, mediantecontrato, a entidades locais, públicas ouprivadas, legalmente existentes.

ARTIGO QUARTO

(Duração)

A sociedade é constituída por tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data da celebração da presente escriturapública.

ARTIGO QUINTO

(Objecto social)

Um) A sociedade tem por objecto social:

a) Agricultura: produção, processamentoe comercialização;

b) Prestação de serviços agrícolas:

i. Desenvolver, construir, arrendar evender infra-estruturas agrí-colas;

ii. Análise laboratorial de solos eoutros serviços laboratoriais etécnicos agrícolas;

iii. Analise e estudos do impactoambiental, e outros serviçosespecializados agrícolas.

c) Comércio geral;d) Horticultura;e) Floresta e fauna;f) Criação de animais domésticos,

produção, processamento e comer-cialização de derivados dos mesmos;

g) Turismo;h) Transporte;i) Compra e venda a retalho e grosso;j) Importação e exportação;k) Prestação de serviços:

i. Desenvolver, publicar e marketingde material auxiliar;

ii. Consultoria social sobre infra-estrutura, escritórios para odesenvolvimento das popu-lações locais.

l) Desenvolver, construir, arrendar evender infra-estruturas;

m) Explorações mineiras.

Dois) A sociedade poderá exercer outrasactividades conexas desde que obtidas as devidasautorizações, e com a deliberação da assembleiageral.

ARTIGO SEXTO

(Participações em outras empresas)

Um) Por deliberação maioritária daassembleia geral é permitida, a participação dasociedade em quaisquer outras empresassocietárias, agrupamentos de empresas,sociedades, holdings, joint-ventures ou outrasformas de associação, união ou de concentraçãode capitais.

Dois) Mediante prévia deliberação dos sócios,é permitida à sociedade a participação, inclusivecomo sócia de responsabilidade limitada, noutrassociedades ou agrupamentos de sociedades,podendo as mesmas ter objecto diferente ou serreguladas por lei especial.

ARTIGO SÉTIMO

(Capital social)

O capital social, subscrito e integralmenterealizado em dinheiro, é de vinte mil meticais,correspondente à soma de três quotassubdivididas pelos seguintes valores nominais,com seis mil seiscentos e sessenta e seis meticaise sessenta e seis centavos, o equivalente a trintae três vírgula trinta e três por cento, pertencenteao sócio Charles Edward Schlesinger, solteiro,com seis mil seiscentos e sessenta e seis meticaise sessenta e seis centavos, o equivalente a trintae três vírgula trinta e três por cento, pertecenteao sócio Pieter Schlesinger, solteiro, com seismil seiscentos e sessenta e seis meticais esessenta e seis centavos, o equivalente a trinta e

três vírgula trinta e três por cento, pertencente àsócia Else Marie Schlesinger, solteira ,respectivamente.

ARTIGO OITAVO

(Alteração do capital)

O capital social poderá ser alterado uma oumais vezes, sob proposta da gerência fixando naassembleia geral as condições da sua realizaçãoe reembolso sem prejuízo, para além dos sóciosgozarem de preferência, nos termos em que foremdeliberadas.

ARTIGO NONO

(Prestações suplementarese suprimentos)

Um) Os sócios poderão fazer à sociedade ossuprimentos de que esta carecer nos termos econdições a fixar pela assembleia geral.

Dois) Não serão exigíveis prestaçõessuplementares de capital, podendo, no entanto,os sócios efectuar à sociedade os suprimentosde que ela carecer, nos termos e condiçõesfixados por deliberação da assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO

(Divisão e cessão de quotas)

Um) A divisão e a cessão de quotas aterceiros, bem como a constituição de quaisquerónus ou encargos sobre as mesmas, carece deautorização prévia da sociedade, dada pordeliberação da respectiva assembleia geral, à qualfica desde já reservado o direito de preferênciana sua aquisição, sendo nulas quaisqueroperações que contrariem o presente artigo.

Dois) A cessão de quotas, quer entre ossócios, quer a favor de terceiros depende sempredo consentimento da sociedade, a solicitar porescrito, com indicação do cessionário e de todasas condições de cessão.

Três) No prazo de setenta dias após a recepçãoda solicitação, deverão os sócios deliberar, pormaioria simples se a sociedade consente ou nãona cessão, bem como caso deliberem o nãoconsentimento, aprovar uma proposta deaquisição da respectiva quota.

Quatro) Seguir-se-á toda legalidade para finsde cessão de quotas.

Cinco) No caso de cessão de quotas, os sóciosgozam do direito de preferência.

Seis) Na eventualidade de nenhum dos sóciosestar interessado a gozar o seu direito depreferência, o sócio cessionário poderá fazê-loa qualquer uma outra pessoa ou entidadeinteressada, livremente quando e nos termos quequiser.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Órgãos sociais)

A sociedade tem os seguintes órgãos sociais:

a) A assembleia geral dos sócios;b) A administração e gerência.

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ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Assembleia geral dos sócios)

Um) As assembleias gerais dos sócios sãoconvocadas por qualquer dos sócios por suainiciativa, por carta registada, e com antecedênciamínima de vinte dias.

Dois) É permitida a representação dos sóciospor via de uma procuração reconhecida emtermos das leis vigentes no país.

Três) A assembleia geral irá reunir, em sessãoordinária, uma vez por ano, de preferência nasede social, para a avaliação, aprovação e alteraçãodas contas e relatórios financeiros, e discutiroutros assuntos relacionados com a vida socialda sociedade.

Quatro) As deliberações da assembleia geralsão tomadas por maioria simples de votos dossócios presentes ou devidamente representados,excepto nos casos em que a lei ou pelos presentesestatutos se exija maioria qualificada.

Cinco) Requerem maioria qualificada desetenta e cinco por cento dos votoscorrespondentes ao capital social as deliberaçõesda assembleia geral que tenham por objecto adivisão e cessão de quotas da sociedade,podendo ainda procurador (es) representar ossócios desde que tenham procurações para talmandato.

Seis) A assembleia geral será presidida pelopresidente do conselho de administração, e assuas deliberações serão válidas se estiverempresentes o equivalente ou mais de setenta e cincopor cento dos sócios convidados.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Administração e gerência)

Um) A administração e gerência dasociedade bem como a sua representação emjuizo e fora dele, activa e passivamente serãoexercidas pelos sócios que desde já ficamnomeados sócios gerentes, com dispensa decaução, com ou sem remuneração, conforme viera ser deliberado pela assembleia geral.

Dois) A sociedade fica obrigada em todos osseus actos e contratos pelas assinaturas dequalquer um dos sócios gerentes nomeados paraexercer tais funções que necessitem de talassinatura e obrigação, e que tiver poderes emtal área de operação.

Três) A gerência não poderá obrigar asociedade em actos e contratos que não digamrespeito ao seu objecto social, nomeadamente,fiança e abonações. Os gerentes poderão nomearum procurador por meio de uma procuraçãoreconhecida em termos das leis vigentes no país.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Morte ou interdição)

Em caso de falecimento ou interdição dequalquer sócio, a sociedade continuará com osherdeiros ou representante do sócio falecido ouinterdito os quais nomearão de entre si quem atodos represente na sociedade enquanto a quotapermanecer indivisa.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Aplicação de resultados)

Um) O exercício económico coincide com oano civil e o balanço de contas de resultadosserão fechados com referência a trinta e um deDezembro de cada ano e serão submetidos àapreciação da assembleia geral.

Dois) Os lucros que se apurarem líquidos detodas as despesas e encargos sociais, separada aparte de cinco por cento para o fundo de reservalegal e separadas ainda de quaisquer deduçõesacordadas pela sociedade serão distribuidospelos sócios na proporção das respectivasquotas.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Exclusão)

Um) A exclusão de um sócio poderá verificar--se nos seguintes casos:

a) Quando o sócio for condenado por crimedoloso;

b) Quando o sócio pratique actos dolososà sociedade;

c) Quando o sócio entre em conflito comos outros sócios de tal modo queprejudique o normal funcionamentoda sociedade.

Dois) A quota do sócio excluído seguirá osmesmos trâmites da amortização de quotas.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

(Amortização de quotas)

Um) A sociedade poderá amortizar as quotasdos sócios nos seguintes casos:

a) Com o conhecimento do titular da quota;b) Quando a quota tiver sido arrolada,

penhorada, arrestada ou sujeita aprovidência jurídica ou legal dequalquer sócio;

c) No caso de falência ou insolvência dosócio.

Dois) A amortização será feita pelo valornominal da respectiva quota com a correçãoresultante da desvalorização da moeda

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Dissolução da sociedade)

A sociedade dissolve–se por acordo damaioria dos sócios ou nos casos fixados na leie a sua liquidação será efectuada pelos gerentesque estiverem em exercício a data da suadissolução.

ARTIGO DÉCIMO NONO

(Casos omissos)

Os casos omissos serão regulados pelasdisposições aplicáveis e em vigor na Repúblicade Moçambique.

Está conforme.

Conservatória dos Registos e Notariado deChimoio, doze de Outubro de dois mile nove. — O Conservador, Ilegível.

Rainbee Holdings, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura lavrada no dia vinte de Abril de doismil e dez, exarada a folhas cento e trinta eseguintes do livro de notas número duzentos esetenta e quatro da Conservatória dos Registose Notariado de Chimoio, a meu cargo,conservador, Armando Marcolino Chihale,lLicenciado em Direito, técnico superior dosregistos e notariado N1, em pleno exercício defunções notariais, que Daryl Marc Van DerMerwe, de nacionalidade, sul-africana, portadordo Passaporte n.º 464585156, emitido em onzede Dezembro de 2006, na República da Áfricado Sul; Marietha Catherina Van Niekerk, denacionalidade, sul-africana, portadora doPassaporte n.º 437900353, emitido em vinte eoito de Novembro de dois mil e dois, naRepública da África do Sul, e Frederick AntonieVan Niekerk, de nacionalidade, sul-africana,solteiro, portador do Passaporte n.º A00417019,emitido em vinte e três de Setembro de dois mile nove, na República do Zimbabwe;

Pela referida escritura pública, constituíramentre si, uma sociedade comercial por quotas deresponsabilidade limitada, denominada RainbeeHoldings, Limitada, que se rege nos termos dosseguintes estatutos e legislação aplicável:

ARTIGO PRIMEIRO

(tipo societário)

É constituída entre os outorgantes umasociedade por quotas de responsabilidadelimitada que se regerá pelos presentes estatutose demais legislações aplicáveis.

ARTIGO SEGUNDO

(Denominação social)

A sociedade adopta a denominação deRainbee Holdings, Limitada.

ARTIGO TERCEIRO

(Sede social)

Um) A sociedade tem a sua sede na cidadede Chimoio.

Dois) A sociedade poderá decidir, por simplesdeliberação da maioria dos sócios e com aautorização das entidades competentes, criar ouextinguir, no país ou no estrangeiro, sucursais,delegações, agências ou qualquer outra formade representação social, sempre que se justifiquea sua existência.

Três) A representação da sociedade noestrangeiro poderá ser confiada, mediantecontrato, a entidades locais, públicas ouprivadas, legalmente existentes.

ARTIGO QUARTO

(Duração)

A sociedade é constituída por tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data da celebração da presente escriturapública.

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372 III SÉRIE — NÚMERO 20

ARTIGO QUINTO

(Objecto social)

Um) A sociedade tem por objecto social:

a) Construção e engenharia civil;b) Prestação de serviços para os ramos de:

i) Turismo;ii) Energia fóssil e combustíveis;iii) Engenharia e informática.

c) Comércio geral;d) Horticultura;e) Criação de animais domésticos,

produção, processamento ecomercialização de derivados dosmesmos;

f) Turismo;g) Transporte;h) Compra e venda a retalho e grosso;i) Importação e exportação;j) Prestação de eerviços:

i) Desenvolver, publicar e marketingde material auxiliar;

ii) Consultoria social sobre infra--estrutura.

k) Desenvolver, construir, arrendar evender infra-estruturas;

l) Explorações mineiras.

Dois) A sociedade poderá exercer outrasactividades conexas desde que obtidas as devidasautorizações, e com a deliberação da assembleiageral.

ARTIGO SEXTO

(Participações em outras empresas)

Um) Por deliberação maioritária daassembleia geral é permitida, a participação dasociedade em quaisquer outras empresassocietárias, agrupamentos de empresas,sociedades, holdings, joint-ventures ou outrasformas de associação, união ou de concentraçãode capitais.

Dois) Mediante prévia deliberação dos sócios,é permitida à sociedade a participação, inclusivecomo sócia de responsabilidade limitada, noutrassociedades ou agrupamentos de sociedades,podendo as mesmas ter objecto diferente ou serreguladas por lei especial.

ARTIGO SÉTIMO

(Capital social)

O capital social subscrito e integralmenterealizado em dinheiro é de vinte mil meticais,correspondente à soma de três quotas sub--divididas pelos seguintes valores nominais denove mil meticais o equivalente quarenta e cincopor cento, pertencente ao sócio Daryl Marc VanDer Merwe, casado sob regime de comunhãode bens, com a Sra Marietha Catherina VanNiekerk, dez mil meticais o equivalentecinquenta por cento, pertencente a SóciaMarietha Catherina Van Niekerk, casada, sobregime de comunhão de bens, com o senhorDaryl Marc Van Der Merwe, mil meticais, o

equivalente cinco por cento, pertencente ao sócioFrederick Antonie Van Niekerk, solteiro,respectivamente.

ARTIGO OITAVO

(Alteração do capital)

O capital social poderá ser alterado uma oumais vezes, sob proposta da gerência fixando naassembleia geral as condições da sua realizaçãoe reembolso sem prejuízo, para além dos sóciosgozarem de preferência, nos termos em que foremdeliberadas.

ARTIGO NONO

(Prestações suplementarese suprimentos)

Um) Os sócios poderão fazer à sociedade ossuprimentos de que esta carecer nos termos econdições a fixar pela assembleia geral.

Dois) Não serão exigíveis prestaçõessuplementares de capital, podendo, no entanto,os sócios efectuar à sociedade os suprimentosde que ela carecer, nos termos e condiçõesfixados por deliberação da assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO

(divisão e cessão de quotas)

Um) A divisão e a cessão de quotas aterceiros, bem como a constituição de quaisquerónus ou encargos sobre as mesmas, carecem deautorização prévia da sociedade, dada pordeliberação da respectiva assembleia geral, à qualfica desde já reservado o direito de preferênciana sua aquisição sendo nulas quaisqueroperações que contrariem o presente artigo.

Dois) A cessão de quotas, quer entre ossocios, quer a favor de terceiros depende sempredo consentimento da sociedade, a solicitar porescrito, com indicação do cessionário e de todasas condições de cessão.

Três) No prazo de setenta dias apos arecepção da solicitação, deverão os sóciosdeliberar, por maioria simples se a sociedadeconsente ou não na cessação, bem como casodeliberem o não consentimento, aprovar umaproposta de aquisição da respectiva quota.

Quatro) Seguir-se a toda legalidade para finsde cessação de quotas.

Cinco)No caso de cessão de quotas, os sóciosgozam do direito de preferência.

Seis) Na eventualidade de nenhum dossócios estar interessado a gozar o seu direito depreferência, o sócio cessionário poderá fazê-loa qualquer uma outra pessoa ou entidadeinteressado, livremente quando e nos termos quequiser.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Órgãos sociais)

A sociedade tem os seguintes órgãos sociais:

a) A assembleia geral dos sócios;b) A administração e gerência.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Assembleia geral dos sócios)

Um) As assembleias gerais dos sócios sãoconvocadas por qualquer dos sócios por suainiciativa, por carta registada, e com antecedênciamínima de vinte dias.

Dois) É permitida a representação dos sóciospor via de uma procuração reconhecida emtermos das leis vigentes no país.

Três) A assembleia geral irá reunir, em sessãoordinária, uma vez por ano, de preferência nasede social, para a avaliação, aprovação e alteraçãodas contas e relatórios financeiros, e discutiroutros assuntos relacionados com a vida socialda sociedade.

Quatro) As deliberações da assembleia geralsão tomadas por maioria simples de votos dossócios presentes ou devidamente representados,excepto nos casos em que a lei ou pelos presentesestatutos se exija maioria qualificada.

Cinco) Requerem maioria qualificada desetenta e cinco por cento dos votoscorrespondentes ao capital social as deliberaçõesda assembleia geral que tenham por objecto adivisão e cessão de quotas da sociedade,podendo ainda procurador (es) representar ossócios desde que tenham procurações para talmandato.

Seis) A assembleia geral será presidida pelopresidente de conselho de administração, e assuas deliberações serão validas se estiverempresentes o equivalente ou mais de setenta e cincopor cento dos sócios convidados.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Administração e gerência)

Um) A administração e gerência da sociedadebem como a sua representação em juízo e foradele, activa e passivamente será exercida pelossócios que desde já ficam nomeados sóciosgerentes, com dispensa de caução, com ou semremuneração, conforme vier a ser deliberado pelaassembleia geral.

Dois) A sociedade fica obrigada em todosos seus actos e contratos pela assinatura dequalquer um dos sócios gerentes nomeados paraexercer tais funções que necessitem de talassinatura e obrigação, e que tiver poderes emtal area de operação.

Três) A gerência não poderá obrigar asociedade em actos e contratos que não digamrespeito ao seu objecto social, nomeadamente,fiança e abonações. Os gerentes poderão nomearum procurador por meio de uma procuraçãoreconhecida em termos das leis vigentes no país.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Morte ou interdição)

Em caso de falecimento ou interdição dequalquer sócio, a sociedade continuará com osherdeiros ou representante do sócio falecido ouinterdito os quais nomearão de entre si quem atodos represente na sociedade enquanto a quotapermanecer indivisa.

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19 DE MAIO DE 2010 373

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Aplicação de resultados)

Um) O exercício económico coincide com oano civil e o balanço de contas de resultadosserão fechados com referência a trinta e um deDezembro de cada ano e serão submetidos aapreciação da assembleia geral.

Dois) Os lucros que se apurarem líquidos detodas as despesas e encargos sociais, separada aparte de cinco por cento para o fundo de reservalegal e separadas ainda de quaisquer deduçõesacordadas pela sociedade serão distribuídospelos sócios na proporção das respectivasquotas.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Exclusão)

Um) A exclusão de um sócio poderá verificar--se nos seguintes casos:

a) Quando o sócio for condenado por crimedoloso;

b) Quando o sócio pratique actos dolososà sociedade;

c) Quando o sócio entre em conflito comos outros sócios de tal modo queprejudique o normal funcionamentoda sociedade.

Dois) A quota do sócio excluido seguirá osmesmos trâmites da amortização de quotas.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

(Amortização de quota)

Um) A sociedade poderá amortizar as quotasdos sócios nos seguintes casos:

a) Com o conhecimento do titular daquota;

b) Quando a quota tiver sido arrolada,penhorada, arrestada ou sujeita aprovidência jurídica ou legal dequalquer sócio;

c) No caso de falência ou insolvência dosócio.

Dois) A amortização será feita pelo valornominal da respectiva quota com a correçãoresultante da desvalorização da moeda.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Dissolução da sociedade)

A sociedade dissolve-se por acordo damaioria dos sócios ou nos casos fixados na leie a sua liquidação será efectuada pelos gerentesque estiverem em exercício a data da suadissolução.

ARTIGO DÉCIMO NONO

(Casos omissos)

Os casos omissos serão regulados pelasdisposições aplicáveis e em vigor na Repúblicade Moçambique.

Está conforme.

Conservatória dos Registos e Notariado deChimoio, vinte de Abril de dois mile dez. — O Conservador, Ilegível.

CC-Choice Corner, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia doze de Maio de dois mil e dez, foimatriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais sob NUEL 100155796 umasociedade denominada CC – Choice Corner,Limitada.

Primeiro: Gilberto Ernesto Arnaldo Rungo,solteiro, natural da Beira, residente na casanúmero setenta e um, quarteirão quinze, BairroGeorge Dimitrov, cidade de Maputo, titular doBilhete de Identidade n.º 110100099232F,emitido em quatro de Março de dois mil e dez,pelo Arquivo de Identificação de Maputo,contribuinte n.º 101935043;

Segundo: Maxim Sansão Mabunda, solteiro,natural de Maputo, residente no Bairro da PolanaCimento, Rua da Nachingweia, númerotrezentos e sessenta e oito, segundo andar, flatsete, titular do Bilhete de Identidaden.º 110389218F, emitido em Maputo, peloArquivo de Identificação de Maputo,contribuinte n.º 107909540.

E disseram os outorgantes:Pela presente escritura é constituída uma

sociedade comercial por quotas deresponsabilidade limitada, que se regerá nostermos e nas condições seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e sede)

Será regida pelo Código Comercial, por estesestatutos e demais legislação aplicável, asociedade comercial denominada CC – ChoiceCorner, Limitada, e terá a sua sede na cidade deMaputo.

ARTIGO SEGUNDO

A gerência poderá deslocar livremente a sedesocial dentro do território nacional, e bem assimcriar sucursais, filiais, agências ou outras formaslocais de representação no território nacionalou no estrangeiro.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto social)

A sociedade tem por objecto a prestação deserviços nas áreas de:

a) Distribuição de correspondência, pan-fletos, revistas, jornais e outraspublicaçãoes;

b) Publicidade e marketing;c) Comissões, agenciamentos e interme-

diação comercial.

A sociedade poderá exercer outrasactividades subsidiárias ou complementares aoobjecto social, desde que obtenha as devidasautorizações das autoridades competentes.

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

Um) O capital social, integralmente subscritoe realizado, é de cinco mil meticais e correspondeà soma das seguintes quotas:

a) Uma de dois mil e quinhentos meticais,pertencente ao sócio GilbertoErnesto Arnaldo Rungo, equivalentea cinquenta por cento; e

b) Uma de dois mil e quinhentos meticais,pertencente ao sócio Maxim SansãoMabunda, equivalente a cinquentapor cento.

Dois) O capital social, poderá ser aumentadoà medida das necessidades dos empreendimentosdesde que seja aprovado em assembleia geral.

Três) O aumento de capital será preferen-cialmente subscrito pelos sócios na proporçãodas quotas por cada um subscrito e realizado.

ARTIGO QUINTO

(Cessão de quotas)

Um) A cessão e divisão de quotas, no todoou em parte, a estranhos, assim como a suaoneração em garantias de quaisquer obrigaçõesdos sócios, dependem do consentimento dasociedade, dado por deliberação da assembleiageral.

Dois) Gozam os sócios em primeiro lugar ea sociedade em segundo lugar, do direito depreferência.

ARTIGO SEXTO

(Amortização de quotas)

A sociedade por deliberação da assembleiageral poderá amortizar qualquer quota nosseguintes casos.

a) Por acordo dos sócios;b) Por penhora, arresto ou qualquer outro

acto que implique a arrematação ouadjudicação de qualquer quota;

c) Na eminência de separação judicial debens de qualquer dos sócios.

ARTIGO SÉTIMO

(Interdição ou morte)

Um) A sociedade não se dissolve porextinção, morte ou interdição de qualquer sócio,continuando com os sucessores, herdeiros ourepresentantes do inabilitado ou interdito, osquais exercerão em comum os respectivosdireitos, enquanto a quota permanecer indivisacom a observância do disposto na lei em vigor.

Dois) Em caso de falecimento de qualquersócio a sociedade continuará com os sóciossobrevivos e os herdeiros do falecido, devendoestes nomear, de entre si o cabeça de casal,enquanto a quota se mantiver indivisa.

Três) Em caso de interdição ou inabilitaçãode qualquer sócio, a sociedade poderá do mesmomodo continuar com o representante legal dosócio interdito ou inabilitado ou usar da faculdadeprevista na cláusula anterior do presente estatutoquanto à amortização da quota.

ARTIGO OITAVO

(Assembleia geral)

Um) A assembleia geral ordinária ouextraordinária, é convocada por carta com avisode recepção dirigida aos sócios com um mínimode quarenta e oito horas de antecedência, pela

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374 III SÉRIE — NÚMERO 20

gerência ou a qualquer momento, semformalidades, desde que todos sóciosconcordem.

Dois) Se por motivo de força maior, algumsócio não poder comparecer à assembleia geralpoderá fazer-se representar através deprocuração com poderes específicos paradeliberar em assembleia geral.

Três) As actas das assembleias gerais deverãoser assinadas por todos os sócios, ou seusrepresentantes legais, que nela tenhamparticipado.

Quatro) Todos os sócios poderão por si oucomo mandatários, deliberar e votar sobre todosos assuntos incluindo os que lhes digamdirectamente respeito.

Cinco) Compete aos sócios deliberar sobretodos os assuntos de especial interesse para avida da sociedade e em particular sobre:

a) A alienação ou oneração de imóveisou móveis sujeitos a registo,alienação, oneração e locação doestabelecimento;

b) Subscrição ou aquisição departicipações sociais, noutrassociedades, sua alienação ouoneração, bem como associaçõessob qualquer forma com outrasentidades públicas ou privadas;

c) A proposição de acções contragerentes, sócios e bem como adesistência e transacção dessasacções;

d) As alterações ao contrato de sociedade;e) A fusão, cisão, transformação e

dissolução da sociedade.

ARTIGO NONO

(Administração e vinculaçãoda sociedade)

Um) A sociedade é administrada erepresentada por um ou mais gerentes a elegerem assembleia geral, os quais são dispensadosde caução, podendo ser dentre os sócios ouindivíduos estranhos à sociedade.

Dois) Os gerentes terão todos os poderesnecessários para representar a sociedade, emjuízo e fora dele, bem como todos os poderesnecessários à administração dos negócios dasociedade, podendo abrir e movimentar contasbancárias, aceitar, sacar, endossar letras elivranças e outros efeitos comerciais.

Três) Para obrigar a sociedade nos seus actose contratos é necessária a assinatura ouintervenção de dois gerentes.

Quatro) O gerente não poderá delegar notodo ou em parte os seus poderes, exceptuando--se os casos autorizados pela assembleia geral.

Cinco) O gerente ou seu procurador nãopoderá obrigar a sociedade em actos e contratosestranhos as suas operações sociais,nomeadamente em abonações fianças e letrasde favor.

Seis) Até deliberação em assembleia geralem contrário, ficam nomeados gerentes os sóciosGilberto Ernesto Arnaldo Rungo e MaximSansão Mabunda.

ARTIGO DÉCIMO

(Representação)

A administração da sociedade e suarepresentação em juízo e fora dele, activa epassivamente, será exercida pelos sócios ou poradministradores a nomear em assembleia geralque ficam dispensados de prestar caução.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Prestações suplementarese suprimentos)

Um) Poderão ser exigidas prestaçõessuplementares de capital, desde que a assembleiageral assim o decida, até ao limite correspondentea vinte e cinco vezes o capital social.

Dois) As prestações suplementares nãovencem juros e só serão reembolsáveis aossócios, desde que feita a restituição, a situaçãolíquida da sociedade não fique inferior à somado capital e das reservas legais.

Três) Os sócios poderão fazer suprimentos àsociedade, quer para titular empréstimos emdinheiro quer para diferimento de créditos desócios sobre a sociedade, nas condições queforem fixadas pela assembleia geral,nomeadamente os juros e as condições dereembolso.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Balanço, contas e aplicaçãode resultados)

Um) O exercício social coincide com o anofiscal.

Dois) O balanço anual e as contas deresultados do exercício serão referidos a trinta eum de Dezembro de cada ano, e aprovadas pelaassembleia geral ordinária nos termos da lei.

Três) Os lucros líquidos anuais, depois dededuzidas as verbas destinada a fundos dereserva legal enquanto não estiver realizado esempre que seja preciso reintegrá-lo, serãodivididos pelos sócios na proporção das suasquotas, sendo na mesma proporção suportadosos prejuízos se os houver.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Dissolução)

Um) A sociedade dissolve-se por vontadedos sócios e extingue-se nos casos previstos nalei.

Dois) Em caso de dissolução, todos eles serãoliquidatários devendo proceder a sua liquidaçãocomo então deliberarem.

Três) Em caso de disputas dos sócios emrelação a sociedade, será a disputa resolvida emprimeiro lugar por meio de arbitragem, nãopodendo a decisão dos árbitros ser objecto derecurso por qualquer dos sócios e ou emtribunais.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Casos omissos)

As dúvidas e omissões no presente contratoserão reguladas pelas disposições do CódigoComercial e demais legislação aplicável.

Maputo, onze de Maio de dois mil e dez.— O Técnico, Ilegível.

Soluções em Tecnologiasde Informação e Consultoria,Limitada –STICON, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia doze de Abril de dois mil e dez, foimatriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais sob NUEL 100156016 umasociedade denominada Soluções em Tecnologiasde Informação e Consultoria, Limitada –STICON, Limitada

É celebrado o presente contrato, nos termosdo artigo noventa do Código Comercial, entre:

Primeiro: Bicael Omardine AndaqueFrancisco, solteiro, maior, natural de Quelimane,província da Zambézia, residente na cidade deMaputo, na Avenida Ho Chi Min númeroseiscentos e quarenta e oito, quarto andar,portador do Bilhete de Identidaden.º 110103992219B, emitido pelo Arquivo deIdentificação de Maputo em vinte e um deOutubro de dois mil e nove;

Segundo: Alfredo Luís Azevedo RodolfoLázaro, solteiro, maior, natural de Quelimane,província da Zambézia, residente na cidade deMaputo, Avenida Eduardo Mondlane, númerodois mil e novecentos e quinze, segundo andar,portador do Passaporte n.º AB359638, emitidopela Migração da Zambézia, em oito de Fevereirode dois mil e sete.

Pelo presente contrato de sociedade outorgame constituem entre si uma sociedade por quotasde responsabilidade limitada, que se regerá pelascláusulas seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sedee objecto

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e duração)

Um) A sociedade adopta a denominação deSoluções em Tecnologias de Informação eConsultoria, Limitada, com abreviaturaSTICON, Lda e é uma sociedade por quotas,regendo-se pelos presentes estatutos e pelospreceitos legais aplicáveis.

Dois) A sua duração é por tempoindeterminado, contando-se o início da suaactividade a partir do momento da suaconstituição.

ARTIGO SEGUNDO

(sede)

Um) A sociedade tem a sua sede na cidadede Maputo.

Dois) Por deliberação da assembleia geral, asede social poderá ser transferida para qualqueroutro local, podendo abrir sucursais, filiais,delegações ou outras formas de representaçãocomercial, no território nacional ou noestrangeiro, onde a sua assembleia deliberar.

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19 DE MAIO DE 2010 375

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto)

Um) A sociedade tem por objecto o exercíciode consultoria, auditoria, prestação de serviçosde informática, multimédia, formação eoutsourcing em informática, bem como outrasactividades ligadas directa ou indirectamente àinformática e multimédia.

Dois) A sociedade poderá igualmente exerceractividades comerciais conexas, complementarese subsidiárias das actividades principais, bemcomo importação e comercialização deequipamento, ferramentas e programas ligadosà sua área de actividade.

Três) A sociedade poderá também dar poraluguer Tecnologias e Sistemas de Informaçãoe Técnicos relacionados com o exercício daactividade indicada no número um deste artigo.

Quatro) A sociedade poderá representarmarcas nacionais e ou estrangeiras, bem comoestabelecer parcerias e obter participaçõesnoutras sociedades, sempre que a assembleiageral assim o deliberar.

Cinco) A sociedade poderá promoverconcursos e jogos por via de mensagens curtasde texto e multimédia, vulgo sms e mms, para apromoção de produtos de diversas marcas.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de vinte mil meticais,correspondente à soma de duas quotas assimsubscritas:

a) Bicael Omardine Andaque Francisco,analista de sistemas informáticos,solteiro, residente em Maputo, naAvenida Rua Carlos da Silva,número sessenta e oito, segundoandar, flat dois, com uma quota novalor de dezoito mil meticais,representando noventa por cento docapital;

b) Alfredo Luís Azevedo Rodolfo Lazáro,técnico bancário, solteiro, residentena cidade de Maputo, AvenidaEduardo Mondlane, número dois milnovecentos e quinze, segundo andar,com uma quota no valor de dois milmeticais, representando dez porcento do capital.

ARTIGO QUINTO

(Prestações suplementares)

Não serão exigíveis prestações suplementaresde capital, podendo, no entanto, os sóciosefectuarem suprimentos à sociedade nascondições e termos a determinar em assembleiageral.

ARTIGO SEXTO

(Aumento de capital)

Um) A gerência fica desde já autorizada aproceder ao aumento do capital social até a umlimite a ser fixado em assembleia geral, a sersubscrito e realizado a partir dos fundos criadospara o efeito.

Dois) Os aumentos de capital a realizar, nãoporão em causa a igualdade das quotas entre ossócios.

ARTIGO SÉTIMO

(Alienação e cessão de quotas)

Um) A cessão ou alienação de parte outotalidade de quota, onerosa ou gratuita, por partede um sócio, carece de consentimento dasociedade, que goza de preferência nessa cessãoou alienação.

Dois) Caso a sociedade não exerça esse direitode preferência, caberá o mesmo aos sócios emproporção das suas quotas.

Três) Se nem a sociedade, nem os sócios, emconjunto ou individualmente, pretenderem aparte ou totalidade da quota a ceder, poderá osócio que desejar afastar-se da sociedade, aliená-la livremente para terceiros.

Quatro) O prazo para o anúncio depreferências é de trinta dias contados a partir dadata de recepção do pedido de cedência, pelasociedade.

CAPÍTULO III

Da assembleia geral, gerênciae representação da sociedade

ARTIGO OITAVO

(Assembleia geral)

Um) A assembleia geral reúne-seordinariamente uma vez por ano, a fim deapreciar, aprovar o balanço e as contas deexercício, bem como para deliberar sobrequestões previstas neste contrato e para osassuntos para a qual tenha sido convocada.

Dois) A assembleia geral poderá serconvocada pela gerência, por meio de simplescarta, dirigida em protocolo, para o domicíliodos sócios, com antecedência mínima de quinzedias, salvo nos caso, que para tal, a lei exijaexpressamente outra forma de convocação.

Três) Para as assembleias geraisextraordinárias, o prazo indicado no númeroanterior poderá ser reduzido para dez dias.

Quatro) A convocatória da assembleia geralnão fica sujeita aos prazos fixados nas alíneasanteriores, quando os sócios assinarem o avisoconvocatório elaborado para o efeito.

ARTIGO NONO

(Administração)

Um) A administração da sociedade seráexercida pelo sócio Bicael Omardine AndaqueFrancisco que desde já é nomeado director-geral.

Dois) A renovação bem como a revogaçãodo mandato de um administrador poderá ser feita

em qualquer momento pela assembleia geral,observadas as regras processuais que lhe sãopróprias.

ARTIGO DÉCIMO

(Representação)

Um) Compete à direcção exercer os maisamplos poderes de gestão, representando asociedade activa e passivamente, em juízo e foradele, bem como praticar todos os actos relativosao objecto social da sociedade, desde que opresente contrato ou a lei não reserve paraassembleia geral.

Dois) A administração não pode obrigar asociedade em operações alheias ao seu objectosocial, nem tem legitimidade para conferir a favorde terceiros quaisquer garantias.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Assinatura)

Um) A sociedade obriga-se pela assinaturado director-geral nomeado em conformidade como disposto no número um do artigo nono destecontrato de sociedade.

Dois) A Direcção poderá constituirmandatários nos termos previstos na legislaçãocomercial vigente, bem assim fixando-lhes ospoderes e o tempo do mandato.

CAPÍTULO IV

Das disposições finais

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Deliberação)

Um) As deliberações da assembleia geral sãotomadas por maioria simples, ou seja, cinquentapor cento mais um dos votos presentes.

Dois) São tomadas por maioria de dois terçosdo capital social as deliberações sobre alteraçãodo contrato, fusão, transformação e dissoluçãoda sociedade.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Não concorrência)

Os sócios não poderão exercer o comérciono ramo de actividade a que a sociedade sededica, nem poderão participar, por si, ou porinterposta pessoa, em sociedades que tenhamobjectos sociais idênticos, sem autorizaçãoexpressa da assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Aplicação dos resultados)

Um) Dos lucros líquidos aprovados em cadaexercício, deduzir-se-ão, pela ordem seguinte:

a) Vinte por cento para a constituição dofundo de reserva;

b) Oitenta por cento para divisão entre ossócios na proporção das suas quotas,ou como os sócios resolvam emassembleia geral.

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376 III SÉRIE — NÚMERO 20

Dois) Sob proposta da direcção, a assembleiageral pode deliberar sobre a constituição, reforço,diminuição de reservas e de provisões,designadamente destinadas à estabilização dedividendos.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Ano social)

O ano civil corresponde ao ano social e obalanço será encerrado com a data de trinta e umde Dezembro, para ser submetido à aprovaçãoda assembleia.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Dissolução e liquidação)

Um) A sociedade só se dissolve nos casosprevistos na lei ou mediante deliberação dossócios, nos termos do número dois do artigodécimo segundo deste presente contrato desociedade.

Dois) Nos casos acima referidos, a liquidaçãoe partilha far-se-á nos termos e condições queforem determinadas pela assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

(Herdeiros)

Em caso de morte, interdição ou inabilitaçãode um dos sócios, os seus herdeiros assumemautomaticamente o lugar na sociedade comdispensa de caução, podendo este nomear seusrepresentantes se assim o entenderem, desde queobedeçam o preceituado nos termos da lei.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Dissolução)

Em tudo quanto fique omisso, regularão asdisposições do Decreto-Lei número dois barradois mil e cinco, de vinte e sete de Dezembro,bem como outra legislação aplicável.

Maputo, treze de Maio de dois mil e dez. —O Técnico, Ilegível.

CAMADIME – Agro-Pecuária,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia onze de Abril de dois mil e dez, foimatriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais sob NUEL 100155788 umasociedade denominada CAMADIME – Agro--Pecuária, Limitada.

Entre:

Manuel dos Santos Gomes, divorciado, denacionalidade portuguesa, portador doPassaporte n.º G609758, emitido em Lisboa,pelo Governo Civil, aos vinte e três de Marçode dois mil e três e válido até vinte e três deMarço de dois mil e treze;

Teresinha das Dores de Mário Madime, viúva,de nacionalidade moçambicana, portadora doPassaporte n.º AB 003822, emitido em

Maputo, pela Direcção Nacional de Migração,aos vinte e quatro de Julho de dois mil e um,e válido até trinta e um de Janeiro de dois mile doze; e

Carlos Manuel Gomes de Sousa, solteiro, dedezasseis anos de idade, de nacionalidadeportuguesa, portador do Passaporten.º L071608, emitido em Lisboa, peloGoverno Civil, aos vinte e nove de Agostode dois mil e nove e válido até vinte e nove deAgosto de dois mil e catorze, neste actorepresentado pela sua mãe Ana CristinaFernandes Gomes Sousa, de nacionalidadeportuguesa, portadora do Passaporte n.ºL127999, emitido em Lisboa, pelo GovernoCivil, aos três de Dezembro de dois mil enove, válido até três de Dezembro de doismil e catorze.Celebram entre si este contrato de sociedade

que se regerá pelos seguintes artigos:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

A sociedade, adopta a denominação deCAMADIME – Agro-Pecuária, Limitada, e tema sua sede na cidade de Maputo, podendo abrirfiliais, sucursais, delegações, agências ou outrasformas de representação, em território nacionalou no estrangeiro.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A sua duração é por tempo indeterminado,contando-se o seu início a partir da data daassinatura da presente escritura.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

A sociedade tem por objecto odesenvolvimento das seguintes actividades:avicultura, pecuária, suinicultura, produção deanimais, tais como bois e cavalos e a produçãode ovos, hortículas, floricultura e acomercialização a grosso e a retalho, dos produtosproduzidos, bem como a importação e exportaçãode produtos, matéria-prima e equipamentosrelacionados com o objecto da sociedade,podendo exercer actividades conexas,complementares ou subsidiárias das actividadesprincipais, participar no capital de outrasempresas do mesmo ramo e nelas adquiririnteresses ou exercer cargos de gerência eadministração, ou exercer quaisquer outrasactividades em qualquer outro ramo de comércioou indústria permitido por lei, em que os sóciosacordem e haja a devida autorização.

ARTIGO QUARTO

Capital social

Um) O capital social, integralmente realizadoem dinheiro, é de vinte mil meticais, ecorresponde à soma de três quotas desiguais,sendo uma de onze mil meticais, correspondentea cinquenta e cinco por cento do capital social,

pertencente ao sócio Manuel dos Santos Gomes,outra de cinco mil meticais correspondente a vintee cinco por cento do capital social, pertencente àsócia Teresinha das Dores de Mário Madime eoutra de quatro mil meticais, pertencente ao sócioCarlos Manuel Gomes de Sousa, correspondentea vinte por cento do capital social.

Dois) Não haverá prestações suplementares;porém, os sócios poderão fazer à sociedade ossuprimentos de que esta carecer, nos termos emque a assembleia deliberar.

Três) O capital social poderá ser aumentadoou reduzido mediante deliberação da assembleiageral.

ARTIGO QUINTO

Divisão e cessão de quotas

Um) A cessão de quotas depende deautorização da sociedade e esta não será obrigadaa justificar a sua recusa.

Dois) Na aquisição das quotas gozam dodireito de preferência a sociedade, em primeirolugar, e os sócios, em segundo lugar.

Três) No pedido de autorização para vendade quota, que se considera comunicação paraefeitos do exercício do direito de preferência,devem indicar-se o nome do comprador e opreço acordado.

Quatro) Em caso de exercício do direito depreferência, o valor de transmissão não poderáser superior ao que resultar do último balançoaprovado.

Cinco) A sociedade deve responder aopedido de autorização de cedência da quota noprazo máximo de sessenta dias; findo esteperíodo, não havendo resposta, considerar-se-áautorizada a cedência e renunciado o direito depreferência.

Seis) Fica desde já autorizada a divisão dequotas a favor de herdeiros dos sócios ouadjudicatários no caso de liquidação dos sóciosque sejam sociedades.

ARTIGO SEXTO

Administração e gerência

Um) A administração e gerência da sociedadee sua representação em juízo e fora dele, activa epassivamente, pertencerá ao sócio Manuel dosSantos Gomes, que fica desde já, nomeadogerente, com dispensa de caução.

Dois) Para obrigar a sociedade é bastante aassinatura do sócio gerente Manuel dos SantosGomes que poderá delegar todos os seus poderesou parte deles mesmo em pessoas estranhas àsociedade.

Três) O gerente e seus mandatários nãopoderão obrigar a sociedade em actos edocumentos estranhos aos negócios,designadamente em letras de favor, finanças eabonações.

ARTIGO SÉTIMO

Assembleia geral

Salvos os casos em que a lei exijaexpressamente outra forma, as assembleiasgerais serão convocadas por meio de cartas

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19 DE MAIO DE 2010 377

registadas enviadas aos sócios com aantecedência mínima de quinze dias, podendoreunir na sede ou em qualquer outro localindicado na convocatória.

ARTIGO OITAVO

Balanço, prestação de contas e aplicaçãode resultados

Um) O ano social coincide com o ano civil.Dois) O balanço e a conta de resultados de

cada exercício serão encerrados com referênciaa trinta e um de Dezembro, e carecem deaprovação da assembleia geral que, para o efeito,deve reunir-se até trinta e um de Março do anoseguinte.

Três) A assembleia geral deliberará, ouvidaa gerência, sobre a aplicação dos lucros líquidosapurados, depois de deduzidos os impostos oufeitas outras deduções legais e as que aassembleia deliberar.

ARTIGO NONO

Dissolução e liquidação da sociedade

Um) A sociedade só se dissolve nos casosfixados na lei.

Dois) Declarada a dissolução da sociedade,proceder-se-á à sua liquidação gozando osliquidatários nomeados pela assembleia geral dosmais amplos poderes para o efeito.

Três) Dissolvendo-se por acordo dos sócios,todos eles serão liquidatários; concluída aliquidação e pagos todos os encargos, o produtolíquido é repartido pelos sócios na proporçãodas suas quotas.

ARTIGO DÉCIMO

Disposições finais

Um) Em caso de litígio entre a sociedadee um ou mais sócios, ou quando qualquer sóciorequeira liquidação judicial, o assunto deveráser submetido à assembleia geral, paraapreciação, antes da sua submissão à instânciajudicial.

Dois) Os casos omissos, serão reguladospela lei na República de Moçambique sobresociedade por quotas e demais disposiçõeslegais aplicáveis.

Maputo, treze de Maio de dois mil e dez. —O Técnico, Ilegível.

Multiflora Decor, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura pública do dia oito de Março de doismil e cinco, lavrada de folhas quarenta e trêsverso a folha quarenta e cinco do livro de notaspara escrituras diversas número cento quarentae três do Cartório Notarial de Tete, peranteSamuel Jonh Mbanghile, licenciado em Direito,técnico superior dos registos e notariado N1, enotário no referido cartório, foi constituída uma

sociedade por quotas de responsabilidadelimitada, que se regerá pelas cláusulasconstantes dos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

A sociedade adopta o denominação deMultiflora Decor, Limitada, e tem a sua sede nacidade de Tete, por deliberação dos sócios emediante autorização poderão ser criadasdelegações ou quaisquer outras formas derepresentação no território nacional ou noestrangeiro.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A sociedade é criada por tempoindeterminado, sendo a data do seu início a datada sua constituição.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto social

Um) A sociedade tem por objecto principal agestão de eventos nomeadamente: reuniões,conferências, casamentos, aniversários, baile definalistas, cocktails e festas de aniversários,planeamento e gestão de projectos, concepção edecoração dos eventos, protocolo, buffets,catering, aluguer de tendas, louça, mesas,cadeiras, capas, toalhas de mesa, e tudorelacionado com eventos.

Dois) A sociedade poderá ainda por acordodos sócios, dedicar-se a outras actividadesconexas ou complementares com as anteriores,nomeadamente, compra e aquisição deequipamentos, bens movies e imóveis e outrosvisando a prossecção dos objectives planeados.

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmente subscrito erealizado em bens e dinheiro, é de dois milmeticais e corresponde à soma de duas quotasiguais distribuído da seguinte forma:

a) Uma quota no valor nominal de milmeticais, equivalente a cinquenta porcento do capital social, pertencenteào sócia Ana da Graça Luís Ernesto;

b) Uma quota no valor nominal de milmeticais, equivalente a cinquenta porcento do capital social, pertecente aosócio Mário Jorge Cândido.

ARTIGO QUINTO

Aumento de capital social e prestaçõessuplementares

Um) O capital social da sociedade poderá seraumentado uma ou mais vezes mediantesubscrição de novas entradas pelos sócios, emdinheiro ou em outros valores, por incorporaçãode reservas ou por conversão de créditos quealgum sócio tenha sobre a sociedade, bem comopela subscrição de novas quotas por terceiros.

Dois) Não serão exigidas prestaçõessuplimentares de capital, mas os sócios poderãofazer os suprimentos de que a sociedade carecerde acordo com as condições estipuladas emassemblea geral.

ARTIGO SEXTO

Divisão e cessão de quotas

Um) A divisão e sessão total e parcial dequotas é livre entre os sócios, não carecendo deconsentimento da sociedade ou dos sócios.

Dois) A cessão de quotas a favor de terceirosdepende do consentimento da sociedade mediantedeliberação dos sócios em assembleia geral,reservando-se o direito de preferência àsociedade em primeiro lugar e aos sócios emsegundo lugar, sendo o valor da mesma apuradoem auditoria processada para o efeito.

Três) No caso da sociedade não exercer oseu direito de preferência, este passará apertencer aos sócios na proporção das suasquotas e com o direito de acrescer entre si.

ARTIGO SÉTIMO

Amortização de quotas

A sociedade poderá amortizar as quotas dossócios nas seguintes situações:

a) Que sejam objecto de arrolamento,penhor, arresto, apreendida ou sujeitaa qualquer acto judicial ouadministrativo que possa obrigar asua transfência para terceiros;

b) Que seja objecto de sessão sem oconsentimento da sociedade, noscasos em que este é exigido;

c) No caso de interditação ou inabilitaçãodo sócio titular;

d) Por acordo dos sócios;e) No caso de insolvência do sócio titular.

ARTIGO OITAVO

Exoneração dos sócios

Um) Qualquer sócio tem direito de exonerar-se da sociedade se não concordar com o aumentoou redução do capital social e houver votadocontra a respectiva deliberação, comunicando asociedade no prazo de trinta dias a contar dadata em que tiver conhecimento da respectivadeliberação.

Dois) No prazo de noventa dias a contar dadata da recepção da comunicação, a sociedadedeve autorizar a quota, adquirí-la ou aliená-la aterceiros sob pena de o sócio poder requerer adissolução da sociedade.

ARTIGO NONO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral reunir-se-áordinariamente, uma vez por ano, nos três mesesimediatos ao termo de cada exercício paradeliberar sobre o balanço e relatório da

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administração referentes ao exercício, sobre aaplicação de resultados e para decidir sobrequaisquer outros assuntos para que tenha sidoconvocado.

Dois) A assembleia geral poderá reunirextraordinarmente sempre que for necessário,por iniciativa do presidente da mesa ou arequerimento da administração ou de sócios querepresentem, pelo menos dez por cento do capitalsocial.

Três) A assembleia geral será convocadapelos administradores ou gerente por meio decarta registada com aviso de recepção ou pormeio de telefax, telefone, dirigida aos sócios comantecedência mínima de quinze dias. Em casosurgentes é admissível a convocação comantecedência inferior, desde que hajaconsentimento dos sócios, o aviso convocatóriodeve no mínimo conter, a denominação sede, olocal, a data e a hora da reunião, a espécie dereunião, com a menção específica dos assuntosa submeter à deliberação dos sócios.

Quatro) A assemblea geral considera-seconstituida quando em primeira convocatóriasejam presentes todos os sócios ou devidamenterepresentados e em segunda convocatória pormetade dos sócios.

Cinco) Os sócios poderão fazer-serepresentar na assembleia geral por pessoasestranhas à sociedade mediante simples cartadirigida ao presidente da assembleia geral, oupelos seus procuradores ou representantes legaismediante exibição do instrumento notarial, ossócios pessoas colectivas far-se-ão representarpelo representante nomeado em acta da suarespectiva assembleia geral, o documento darepresentação pode ser apresentada até aomomento da assemblea geral.

ARTIGO DÉCIMO

Administração e representação

Um) A administração da sociedade e a suarepresentação em juízo e fora dele, activa epassivamenta, na ordem jurídica interna ouinternacional será exercida pelos dois sócios Anada Graça Luís Ernesto e Mário Jorge Cândido,que ficam desde já nomeados administradores,com dispensa de caução.

Dois) Os administradores poderão constituirmandatários da sociedade para a prática dedeterminados actos ou categorias de actos edelegar entre si os respectivos poderes paradeterminados negócios ou espécie de negócios.

Três) A sociedade fica obrigada nos seusactos e contratos pela assinatura dosadminstradores ou dos seus procuradoresbastantes.

Quatro) Os administradores terão todos ospoderes necessários à administração de negóciosda sociedade, podendo designadamente abrir emovimentar contas bancárias, aceitar, sacar,endossar letras e livranças e outros efeitoscomerciais, contratar e despedir pessoal, tomarde aluguer ou arrendamento os bens móveis eimóveis, incluundo os veículos automóveis.

Cinco) Em caso algum a sociedade poderáser obrigada em actos ou documentos que nãodigam respeito ao seu objecto social,especialmente em letras de favor, fianças eabonações.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Fiscalização

A fiscalização da sociedade será exercida porum auditor de contas ou sociedade de auditoriae por duas pessoas singulares estranhas àsociedade com plena capacidade jurídica,competindo-lhes:

a) Examinar a escritura contabilísticasempre que julgue conveniente e senecessário solicitar auditorias;

b) Controlar a utilização e conservação dopatrimónio da sociedade;

c) Emitir parecer sobre o balanço dorelatório anual de prestação decontas;

d) Cumprir com as demais obrigaçõesconstantes da lei e dos estatutos queregem a sociedade.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Direitos e obrigações dos sócios

Um) Constituem direitos dos sócios:

a) Quinhoar os lucros;b) Informar-se sobre a vida da sociedade.

Dois) São obrigações dos sócios:

a) Participar em todas actividades em quea sociedade esteja envolvida sempreque seja necessário;

b) Contribuir para a realização dos fins eprogressos da sociedade;

c) Definir e valorizar o património dasociedade.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Exercício, balanço e prestação de contas

O exercício social coincide com o ano civil,iniciando a um de Janeiro e terminando a trinta eum de Dezembor, no fim de cada exercício, aadministração da sociedade deve organizar ascontas anuais, elaborar um relatório respeitanteao exercício e uma proposta de aplicação deresultados e serão submetidos à apreciação dossócios.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Resultados e sua aplicação

Dos lúcros líquidos apurados em cadaexercício, uma parte não inferior a vinte por centodeve ficar retida na sociedade a título de reservalegal, e o remanescente será distribuído entre ossócios na proporção das suas quotas.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Morte ou incapacidade

Em caso de morte, inabilitação ou interdiçãode um dos sócios, a sociedade subsistirá com os

seus herdeiros ou representantes legais dofalecido ou do incapacitado se estes pretenderemfazer parte dela, nomeando de entre eles umrepresentante comum enquanto a quotapermanecer indivisa.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Dissolução e liquidação

Um) A sociedade dissolve-se nos seguintescasos:

a) Por deliberação dos sócios;b) Nos demais casos previstos na lei

vigente.

Dois) Declarada a dissolução da sociedadeproceder-se-á à sua liquidação gozando osliquidatários dos demais amplos poderes para oefeito.

Três) Dissolvendo-se a sociedade pordeliberação dos sócios serão todos elesliquidatários.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Disposições finais

Um) Em tudo que tiver omisso nos presentesestatutos aplicar-se-ão as disposições legais doCódigo Comercial e demais legislação aplicávele vigente na República de Moçambique.

Dois) Em caso de litígios as partes podemresolverem de forma amigável e na falta deconsenso é competente o foro do TribunalJudicial de Tete.

Está conforme.

Cartório Notarial de Tete, vinte e um deDezembro de dois mil e nove. —A Notária,Brigitte Nélia Mesquita Vasconcelos.

CEC – Engenhariae Construção, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia onze de Abril de dois mil e dez, foimatriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais sob NUEL 100155753 umasociedade denominada CEC – Engenharia eConstrução, Limitada.

É celebrado o presente contrato de sociedade,nos termos do artigo noventa do CódigoComercial, entre:

Primeiro: Casimiro Ernesto, filho de ErnestoZefanias e Arminda Francisco, natural deInhambane, distrito de Homoíne, residente emMaputo, no Bairro da Machava Socimol,portador do Bilhete de Identidaden.° 100115883B, emitido no dia treze de Maiode dois mil e oito, pelo Arquivo de Identificaçãode Maputo, NUIT 109771716, casado emregime de comunhão de bens adquiridos, comCrimilda da Conceição Filimone Mapsanganhe,natural da província de Gaza, distrito de Chókwè

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19 DE MAIO DE 2010 379

portadora do Bilhete de Identidaden.º 100349448B, emitido no dia dezasseis deJulho de dois mil e sete, em Maputo.

Segundo: Cláudio Mário Mate, filho de MárioTivane Mate e Maria Isabel Augusto Dlate,solteira, natural de Maputo, residente emMaputo, no Bairro da Machava, portador doBilhete de Identidade n.º 100100010123B,emitido no dia onze de Novembro de dois mil enove, pelo Arquivo de Identificação de Maputo,NUIT 103800625.

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sedee objecto social

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e duração)

A sociedade adopta a denominação CEC –Engenharia e Construção, Limitada, e édesignada abreviadamente por CEC, Lda, éconstituída sob a forma de sociedade por quotasde responsabilidade limitada por tempoindeterminado, contando-se o início a partir dadata da constituição.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

A CEC, Lda, tem sua sede na cidade deMaputo, Avenida Ahmed Sekóu Touré, númerodois mil quinhentos e quarenta e dois, podendo,por deliberação da assembleia geral, transferir asua sede para qualquer ponto do país, bem comoabrir ou encerrar dentro do país ou no estrangeiro,filiais, sucursais, delegações ou outro tipo derepresentação social, quando julgar necessário.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto)

Um) A sociedade tem como objecto social aprestação de serviços de consultoria nas áreasde arquitectura e engenharia como também naárea da construção.

Dois) A sociedade poderá exercer outrasactividades conexas ou complementares do seuobjecto social, desde que os sócios assim odeliberarem.

CAPÍTULO II

Dos sócios e capital social

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

Um) O capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro, é de vinte mil meticais,que corresponde a soma de duas quotasdistribuídas na seguinte proporção:

a) Uma quota no valor nominal de dez milmeticais, que corresponde acinquenta por cento do capital social,pertencente a Casimiro Ernesto; e

b) Outra quota com o valor nominal de dezmil meticais, que corresponde acinquenta por cento do capital social,pertencente a Cláudio Mário Mate.

ARTIGO QUINTO

(Transmissão e oneração de quotas)

A divisão e a cessão de quotas, bem como aconstituição de quaisquer ónus ou encargossobre as mesmas, carecem de autorização préviada sociedade, dada por deliberação da respectivaassembleia geral.

ARTIGO SEXTO

(Divisão e cessão de quotas)

Um) Sem prejuízo das disposições legais emvigor a cessão ou alienação de toda a parte dequotas a terceiros, fica sujeita ao consentimentodos demais sócios da sociedade, a qual em todoo caso, reserva para si o direito de preferênciana aquisição de qualquer quota que se pretendaceder, direito este que se não for por ela exercidopertencerá aos sócios individualmente.

Dois) Se nem a sociedade, nem os sóciosmostrarem interesse pela quota cedente, estedecidirá a sua alienação a quem e pelos preçosque melhor entender, gozando o novo sócio dosdireitos correspondentes à sua participação nasociedade.

Três) Toda e qualquer cessão de quotas queseja efectuada sem o consentimento a que serefere o número anterior, determinará aamortização da quota em causa, pelo respectivovalor nominal.

CAPÍTULO III

Dos órgãos da sociedade

ARTIGO SÉTIMO

(Órgãos sociais)

A CEC, Lda será constituída pelos seguintesórgãos:

a) Assembleia geral; eb) Administração.

ARTIGO OITAVO

(Convocatória e reuniões da assembleiageral)

Um) A assembleia geral ordinária reunir-se-á uma vez por ano dentro dos três meses após aofecho de cada ano fiscal para:

a) Deliberar sobre o balanço e o relatóriodo conselho de administraçãoreferentes ao exercício;

b) Deliberar sobre a aplicação deresultados;

c) Eleição dos membros dos órgãos sociais.

Dois) Compete ao administrador nomeadopela sociedade a convocação das assembleiasgerais, devendo esta ser feita por meio de carta,num período de antecedência mínima de quinzedias.

Três) Os sócios podem reunir-se emassembleia geral sem a observância do dispostono número anterior desde que todos os sóciosestejam presentes ou representados e todosmanifestem a vontade de que a assembleia seconstitua e delibere sobre determinado assunto.

ARTIGO NONO

(Representação em assembleia geral)

Os sócios podem fazer-se representar naassembleia geral por outro sócio, pelo cônjuge,por mandatário, que pode ser um procurador,outro sócio ou director, mediante procuração.

ARTIGO DÉCIMO

(Administração)

A sociedade será administrada por um oumais administradores que, além de poderemconstituir-se em órgão colegial, podem serpessoas estranhas à sociedade.

Sendo assim:

a) A Administração da CEC, Lda, seránomeada pelos sócios emassembleia geral;

b) A assembleia geral definirá os limitesdos poderes dos administradores.

CAPÍTULO IV

Das contas e distribuiçãode resultados

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Contas da sociedade)

O exercício social coincide com o ano civil eo balanço fechar-se-á com preferência até o diatrinta e um de Dezembro de cada ano.

CAPÍTULO V

Da dissolução e liquidaçãoda sociedade

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Dissolução e liquidação)

Um) A CEC, Lda dissolve-se nos termosfixados pela lei.

Dois) Declarada a dissolução da sociedade,proceder-se-á à sua liquidação gozando osliquidatários nomeados pela assembleia geral dosmais amplos poderes para o efeito.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Omissões)

Qualquer matéria que não tenha sido tratadanestes estatutos reger-se-á pelo disposto noCódigo Comercial e outra legislação em vigorem Moçambique.

Maputo, treze de Maio de dois mile dez. — O Técnico, Ilegível.

Sombras Frescas, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia vinte e cinco de Fevereiro de dois mil e dezfoi matriculada na Conservatória dos Registosde Nampula, sob o n.o 100143461 umasociedade por quotas de responsabilidadelimitada denominada Sombras Frescas,Limitada, a cargo do conservador Calquer Nuno

Page 18: BR - N.º 20 III SÉRIE - 2010 - portaldogoverno.gov.mz20+III+SERIE+2010.pdf · três barra dois mil e nove, de vinte e oito de Setembro, e demais legislação aplicável, e pelos

380 III SÉRIE — NÚMERO 20

de Albuquerque, técnico superior dos registos enotariado N1, constituída entre os sócios FaharShamsherali Acabarali Kara, solteiro, maior,natural de Portugal, de nacionalidade portuguesa,residente na cidade de Nampula, Rua númerotrês mil e vinte e um, casa trezentos e noventa eseis, Bairro Muatala, portador do PassaportePortuguês n.º J 206709, emitido em quatro deMaio de dois mil e sete, pelo Governo Civil deLisboa;Munir Sultane Aly, solteiro, maior, natural de

Murrupula, de nacionalidade moçambicana,residente na cidade de Nampula, Rua númerotrês mil e vinte e um, casa trezentos e noventae seis, Bairro Muatala, portador do Bilhetede Identidade n.º 030278898L, emitido emonze de Janeiro de dois mil e seis, peloArquivo de Identificação Civil deNampula; e

Lúcia Cristina Batista dos Santos Luzio, solteira,maior, natural de Maputo, de nacionalidademoçambicana, residente na cidade deNampula, Rua número três mil e vinte e um,casa trezentos e noventa e seis, BairroMuatala, portadora do Bilhete de Identidaden.º 030044267B, emitido em um de Agostode dois mil e seis, pelo Arquivo deIdentificação Civil de Nampula, que se regepelos artigos constantes nas cláusulasseguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

A sociedade adopta nome de SombrasFrescas, Limitada, é uma sociedade comercialpor quotas de responsabilidade limitada, tem asua sede na cidade de Nampula, na Rua três mile vinte e um, número trezentos e noventa e seis,Bairro Muatala, podendo deslocar a sua sedepara outras províncias, bem como abrirsucursais, filiais, ou outras formas derepresentação no território nacional.

ARTIGO SEGUNDO

Duração e objecto

Um) A sua duração é por tempoindeterminado, contando o seu início a data daconstituição.

Dois) A sociedade tem por objecto aconstrução civil e obras públicas próprias ou deterceiros, gestão de edifícios urbanos, públicosou privados, restauração, venda por grosso e aretalho com importação ou exportação deprodutos alimentares e não alimentares,prestação de serviços, construção, manutençãode piscinas ou parques de divertimento, jardins;desenvolvimento de actividades recreativas,hoteleiras,desportivas, espectáculos, salão dejogos, circos de animação, e outras actividadesafins.

Tres) Por deliberação dos sócios poderáexercer outras actividades desde que obtida anecessária autorização legal.

ARTIGO TERCEIRO

Capital social

Um) O capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro, é de vinte mil meticais ecorresponde à soma de três quotas distribuídasda seguinte forma:

a) Uma quota com o valor nominal de dezmil meticais, representativo decinquenta por cento do capital social,pertencente ao sócio FaharShamsherali Acabarali Kara;

b) Uma quota com o valor nominal decinco mil meticais, representativo devinte e cinco por cento do capitalsocial;pertencente a sócio MunirSultane Aly;

c) Outra quota com o valor nominal decinco mil meticais, representativo devinte e cinco por cento do capitalsocial, pertencente a sócia LúciaCristina Batista dos Santos Luzio.

Dois) O capital social poderá ser aumentadoà medida das necessidades dos empreendimentosdesde que proposto pelo conselho deadministração composto pelos sócios e aprovadopela assembleia geral.

Três) Os aumentos de capital social serãopreferencialmente subscritos pelos sócios, naproporção das quotas por cada um subscrito erealizados.

ARTIGO QUARTO

Administração

Um) A administração da sociedade e a suarepresentação em juízo e fora dele, activa oupassivamente, será exercida pelo sócio FaharShamsherali Acabarali Kara, desde já nomeadoadministrador dispensado ou não de caução eauferindo ou não de remuneração, conforme viera ser determinado na mesma assembleia geral.

Dois) Para obrigar validamente a sociedadeé necessária a assinatura do administrador.

Três) Mediante procuração bastante, asociedade poderá ainda constituir mandatáriospara representarem em todos ou alguns actosrelativos ao exercício da sua actividade comamplitude e as atribuições que constarem dosrespectivos mandatos consoante aprovação.

Quatro) É vedado a qualquer administradorou mandatário assinar em nome da sociedade dequaisquer actos ou contratos que digam respeitoa negócios estranhos à mesma, tais como letrasde favor, fianças ou abonações.

ARTIGO QUINTO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral reunirá uma vezpor ano em sessão ordinária para apreciação,discussão, aprovação ou alteração do balanço econtas do exercício social, bem como paradestituição e exoneração de dirigentes e demaisassuntos para que tenha sido convocada eextraordinariamente sempre que se tornenecessária, devendo reunir-se na sede social.

Dois) Todas as decisões da assembleia geralserão válidas quando tomadas e aprovadas pelossócios que a representam.

Três) A convocação para assembleia geralserá com antecedência mínima de quinze dias epor meio de carta ou outro de comunicação usuale dirigida aos sócios, salvo se existir consensocontrário dos sócios.

ARTIGO SEXTO

Disposições diversas

Um) A sociedade não se dissolve pelamorte, interdição de qualquer sócio, antes porém,continuará com herdeiros do sócio falecido oucapazes do interdito, os quais nomerão entre sium que a todos represente na sociedade enquantoa quota se mantiver indivisa.

Dois) A cessão ou divisão de quotas é livreentre sócios, mas a estranhos depende doconsentimento da sociedade em assembleia geralordinária ou extraordinária.

Três) Anualmente haverá um balançofechado com a data de trinta e um de Dezembro,dos lucros líquidos deduzir-se-ão dez por centopara fundo de reserva legal, sendo oremanescente distribuído pelos sócios naproporção das suas quotas.

Quatro) Os casos omissos serão reguladospelas disposições legais vigentes sobre a matériana República de Moçambique.

Nampula, catorze de Dezembro de doismil e nove. — O Conservador, Calquer Nunode Albuquerque.

Bindzu Agrobusinesse Consultoria, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de dezassete de Fevereiro de dois mil edez, lavrada de folhas cento e seis e seguintesdo livro de notas para escrituras diversas númeroduzentos sessenta e três traço D, do SegundoCartório Notarial de Maputo, perante AnabelaAraújo Junqueira, licenciada em Direito e técnicasuperior dos registos e notariado N1 e notáriado referido cartório, se procedeu a constituiçãoda sociedade em epígrafe:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

A sociedade adopta a denominação de BindzuAgrobusiness e Consultoria, Limitada e tem asua sede na província de Maputo, podendo pordeliberação da assembleia geral abrir ou encerrarsucursais dentro e fora de país quando forconveniente.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A sua duração será por tempo indeterminado,contando-se o seu início a partir da data dacelebração da escritura da sua constituição.

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19 DE MAIO DE 2010 381

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

Um)A sociedade tem por objectocomercialização de produtos agrícolas, prestaçãode serviços e consultoria nas áreas de agricultura,consignações em diversos ramos do âmbitoagrícola e comercial.

Dois) A sociedade poderá adquirirparticipações financeiras em sociedades aconstituir ou já constituídas ainda que tenhacomo objecto social diferente do da sociedade.

Três) A sociedade poderá exercer quaisqueroutras actividades desde que para isso estejadevidamente autorizado nos termos da legislaçãoem vigor.

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de seis mil meticaisdivididos em três partes iguais cabendo a cadasócio a quota conforme a proporção seguinte:

a) Eugénio João Mulungo com dois milmeticais;

b) Hélder Raimundo Cossa, com dois milmeticais; e

c) Márcia Orlando Maposse, com dois milmeticais.

ARTIGO QUINTO

Aumento do capital

O capital social poderá ser aumentado oudiminuídos quantas vezes for necessário desdeque a assembleia geral delibere sobre o assunto.

ARTIGO SEXTO

Divisão e cessão de quotas

Um) Sem prejuízo das disposições legais emvigor a cessão ou alienação de toda ou parte dequotas deverá ser do consenso dos sóciosgozando estes do direito de preferência.

Dois) Se nem a sociedade nem os sóciosmostrarem interesse pela quota do cedente, estedecidirá a sua alienação a quem e pelos preçosque melhor entender, gozando o novo sócio dosdireitos correspondentes a sua participação nasociedade.

ARTIGO SÉTIMO

Gerência

Um) A administração e gestão da sociedadee sua representação em juízo e fora dele, activa epassivamente, passam desde já a cargo dos trêssócios que são nomeados gerentes com dispensade caução.

Dois) Os gerentes tem plenos poderes paranomear mandatários a sociedade, conferindo lhesquando for o caso, os necessários poderes derepresentação.

Três) A sociedade obriga-se pela assinaturade qualquer um dos sócios especialmenteconstituído nos termos e limites específicos dorespectivo mandato.

ARTIGO OITAVO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral reúne-se ordinaria-mente duas vez por ano para apreciação eaprovação do balanço e contas do exercício findoe repartição de lucros e perdas.

Dois) A assembleia geral poderá reunir-seextraordinariamente quantas vezes for necessáriodesde que as circunstâncias assim o exijam paradeliberar sobre qualquer assunto que digarespeito a sociedade.

ARTIGO NONO

Lucros, perdas, dissolução da sociedade

e distribuição dos lucros

Um) Dos lucros líquidos apurados sãodeduzidos dez por cento destinados a reserva eos restantes distribuídos pelos sócios naproporção da sua percentagem ou dando outrodestino que convier a sociedade após àdeliberação comum.

Dois) A sociedade só se dissolve nos termosfixados pela lei ou por comum acordo dos sóciosquando assim o entenderem.

ARTIGO DÉCIMO

Herdeiros

Em caso de morte, interdição ou inabilitaçãode um dos sócios da sociedade os seus herdeirosassumem automaticamente o lugar na sociedadecom dispensa de caução, podendo estes nomearseu representante se assim o entender desde queobedeçam o preceituado nos termos da lei.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Casos omissos

Os casos omissos, serão regulados peloDecreto-Lei número dois barra dois mil e cincode vinte e sete de Dezembro e em demaislegislação aplicável na República deMoçambique.

Está conforme.

Maputo, dezasseis de Abril de dois mile dez. — A Notária, Dárcia Freia.

Fazenda de Pesquisa, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de dezanove de Abril de dois mil e dez,lavrada a folhas quatro a seis do livro de notaspara escrituras diversas número cento e oitentae sete da Conservatória dos Registos deInhambane, a cargo do conservador CarlosAlexandre Sidónio Velez, licenciado em Direitoe técnico superior dos registos e notariado N1,com funções notariais, foi constituída entreChristiaan Stephanus Dannhauser, Paul

Hoogenboezen e Christiaan FrederikHoogendijk uma sociedade por quotas deresponsabilidade limitada, que se regerá pelascláusulas dos seguintes artigos:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

Um) A sociedade adopta a denominaçãoFazenda de Pesquisa, Limitada, é uma sociedadepor quotas de responsabilidade limitada e tem asua sede em Inhassoro, província de Inhambane,podendo, por deliberação da assembleia geral,mudar a sua sede para outro local, queira dentroou fora do território nacional.

Dois) A sociedade poderá ainda criar ouencerrar sucursais, delegações, filiais, agênciasou outra forma de representação social, dentroou fora do território nacional, desde que os sóciosacordem em assembleia geral e obtidas asnecessárias autorizações.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A sociedade durará por tempo indeterminado,contando-se o seu começo para todos os efeitosa partir da data da assinatura da escritura pública.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

Um) A sociedade tem por objectivo social:

a) Instalação e exploração de estânciaturística (exploração de estabeleci-mento hoteleiro);

b) Fomentação de mergulho e pescadesportiva;

c) Aluguer de barcos de recreio;d) Instalação e exploração de farmas agro-

-pecuárias;e) Produção e comercialização de produtos

agro-pecuários;f) Exportação de produtos agro-pecuários;g) Importação de equipamentos e insumos

para a indústria hoteleira;h) Importação de equipamentos e insumos

para a produção agrícola e pecuária;i) Importação e comercialização de

medicamentos e outros produtosfitossanitários;

j) Representação de marcas, artigos,produtos e equipamentos agrícolas;

k) Estudo e elaboração de projectosturísticos e agrícolas;

l) Exercício de comércio geral e deprestação de serviços, compreen-dendo a importação e exportação,comissões, consignações e agencia-mento;

m) Formação técnico-profissional nasáreas de turismo e agro-pecuária.

Dois) A sociedade poderá ainda desenvolveroutras actividades complementares ou conexasdo objecto principal, desde que os sócios assimdeliberem em assembleia geral e obtidas asautorizações às entidades competentes.

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382 III SÉRIE — NÚMERO 20

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro, é de trinta mil meticais,correspondente à soma de três quotas iguais,correspondendo cada quota a um terço do capitalsocial, equivalente a dez mil meticais para cadaum dos sócios Christiaan StephanusDannhauser, Paul Hoogenboezem e ChristiaanFrederik Hoogendijk.

ARTIGO QUINTO

Gerência

Um) A gestão dos negócios e a suarepresentação, activa ou passivamente, em juízoe fora dele, são conferidas ao representante dossócios, Christiaa Stephanus Dannhauser, comdispensa de caução, bastando a sua assinaturapara obrigar a sociedade em todos os actos oucontratos.

Dois) Compete ao gerente exercer os maisamplos poderes de representação da sociedade epraticar todos os demais actos necessários àrealização do seu objecto social.

Três) O gerente poderá designar um ou maismandatários estranhos à sociedade, desde queautorizado pela assambleia geral para delegartotal ou parcialmente os seus poderes.

Quatro) O gerente ou seu mandatário nãopoderá obrigar a sociedade bem como realizarem nome desta quaisquer operações alheias aoseu objecto social, nem conferir a favor deterceiros quaisquer garantias financeiras ouabonatórias, sob pena de responder civil ecriminalmente.

ARTIGO SEXTO

Divisão e cessão de quotas

Um) A cessão parcial ou total de quotas aestranhos à sociedade bem como a sua divisão,depende do prévio consentimento da sociedade.

Dois) Os sócios ficam obrigados a ceder aoutros sócios e/ou a sociedade as suas quotaspelo valor nominal quando se verificar que osócio ou sócios têm interesses directos ouindirectos nas sociedades similares oudesempenham funções sociais que possampromover conflitos de interesse ou concorrência.Nestes casos os sócios ou a sociedade poderãorecorrer as instâncias legais competentes parase fazerem ressarcir dos prejuízos que lhestenham sido causados.

Três) À sociedade fica reservado o direitode preferência no caso de cessão de quotas, emprimeiro lugar e os sócios em segundo. Havendomais do que um sócio que pretenda adquirir asquotas, proceder-se-á a rateio em função daquota de cada sócio na sociedade.

Quatro) Havendo discórdia quanto ao preçoda quota a ceder, será o mesmo fixado poraprovação de um ou mais peritos estranhos àsociedade, a nomear por concurso das partesinteressadas.

ARTIGO SÉTIMO

Amortização de quotas

A sociedade fica com a faculdade de amortizaras quotas:

a) Por acordo com os respectivosproprietários;

b) Aquando da morte, incapacidade físicaou mental permanentes originadospor doença ou acidente de qualquerum dos sócios;

c) Quando qualquer quota for penhorada,arrestada ou por qualquer outro meioapreendida judicialmente.

ARTIGO OITAVO

Morte ou incapacidade

Um) Em caso de morte, incapacidade físicaou mental definitiva, ou interdição de qualquersócio, a sua parte social continuará com osherdeiros ou representantes legais, nomeandoum que representa a todos na sociedade,enquanto a quota se mantiver indivisa.

Dois) Quanto à cessão da quota resultanteda situação da alínea c) do artigo anterior,regularse-ão as disposições previstas no númerotrês do artigo quinto dos presentes estatutos.

ARTIGO NONO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral é a reunião máximados sócios da sociedade com os seguintespoderes:

a) Aprovação do balanço, relatório e contasdo exercício findo em cada ano civil;

b) Definir estratégias de desenvolvimentoda actividade;

c) Nomear e exonerar os directores e oumandatáios da sociedade;

d) Fixar remuneração para os directores eou mandatários.

Dois) As assembleias gerais ordináriasrealizar-se-ão uma vez por ano e asextraordinárias sempre que for necessário ouconvocadas por qualquer um dos sócios, ou pelosdirectores da sociedade.

Três) As assembleias gerais ordináriasrealizar-se-ão nos primeiros três meses de cadaano e deliberarão sobre os assuntos mencionadosno ponto um deste artigo.

Quatro) Para além das formalidades exigidaspor lei para a sua convocação, serão dirigidasaos sócios cartas registadas, com aviso derecepção e antecedência mínima de quinze diaspara assembleias gerais ordinárias e sete diaspara assembleias extraordinárias.

ARTIGO DÉCIMO

Balanço e prestação de contas

Um) O ano social coincide com o ano civil.Dois) O balanço e a conta de resultados

encerram-se a trinta e um de Dezembro de cadaano.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Contas e empréstimos

As seguintes previsões aplicar-se-ão comrespeito as contas de empréstimo:

Os sócios poderão de vez em quandoemprestar e avançar montantes dedinheiro à sociedade, esses montantesserão creditados na conta deempréstimo do sócio. A dita contanão será acrescida de juros exceptoaté o ponto que a conta deempréstimo do sócio excercer emproporção, respectivamente a suaposse de quotas na sociedade, nessaeventualidade, o montante pelo quala conta de empréstimo, exceda, emproporção as outras contas deempréstimo, será acrescido de jurosa taxa de dois e meio por cento porano.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Distribução de dividendos

Dos lucros líquidos aprovados em cadaexercício deduzir-se-ão pela ordem que se segue:

a) A percentagem indicada para constituiro fundo de reserva legal;

b) A criação de outras reservas que aasssembleia geral entender neces-sárias;

c) Todos os dividendos a serem declaradosou pagos pela sociedade de vez emquando serão determinados pelaassembleia geral a qual terá o direitode reter a declaração ou pagamentode quaisquer dividendos enquanto asociedade dever dinheiro aos sóciosna conta de empréstimo ou a qualquerdos seus credores correntes equalquer decisão consoante adeclaração ou não de dividendos seráda própria e absoluta descrição daassembleia geral cuja decisão a esterespeito será final e obrigatória. Naeventualidade da assembleia geralnão chegar a um acordo a esterespeito o assunto será dirigido aoauditor para sua decisão, e a suadecisão será final e obrigatória;

d) A parte restante dos lucros será aplicadanos termos que forem aprovadospela assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Prestação de capital

Não haverá prestações suplementares, masos sócios poderão fazer suprimentos à sociedadenos termos e condições a definir pela assembleiageral.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Dissolução

A sociedade só se dissolverá nos casosconsignados na lei, e na dissolução por acordo,os sócios serão liquidatários, procedendo-se à

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19 DE MAIO DE 2010 383

liquidação e partilha dos bens sociais emconformidade com o que tiver sido deliberadoem assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Casos omissos

Em todo o omisso regularão as disposiçõesda lei das sociedades por quotas e restantelegislação comercial em vigor na República deMoçambique.

Conservatória dos Registos de Inhambane,vinte e um de Abril de dois mile dez. — O Ajudante, Ilegível.

Fazenda Du Plooy, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, quepor escritura de dezanove de Abril de dois mil edez, lavrada a folhas sete a nove do livro denotas para escrituras diversas número centoe oitenta e sete da Conservatória dos Registosde Inhambane, a cargo do conservador CarlosAlexandre Sidónio Velez, licenciado em Direitoe técnico superior dos registos e notariado N1em pleno exercício de funções notariais, foicelebrada uma escritura de alteração do pactosocial entre:

Hugo Enrique Valdés Riquelme, casado, naturalde Santiago-Chile e residente em Inhassoro,portador do DIRE n.o 016795, emitido pelaMigração de Inhambane, que outorga nesteacto em representação dos senhores, GerritStephanus Du Plooy, casado, natural eresidente na África do Sul e Gerrit StefanusDu Plooy, solteiro maior, natural e residentena África de Sul, com suficiência de poderespara o acto que certifico por procuração devinte e quatro de Março de dois mil e dez.Verifiquei a identidade do outorgante, a

qualidade e a suficiência dos poderes dooutorgante por exibição dos seus documentosacima mencionados.

E por eles foi dito:

Que o seu representado Gerrit Stephanus DuPlooy é o único e actual sócio da sociedadecomercial Unipessoal por quotas deresponsabilidade limitada denominada sociedadeFazenda Du Plooy, Limitada, com sede socialem Inhassoro, constituída por escritura de vintee oito de Maio de dois mil e oito, lavrada a folhasoitenta e cinco verso a oitenta e seis verso dolivro de notas número vinte e dois daConservatória dos Registos e Notariado deVilankulo, com o capital social de vinte milmeticais assim distribuído:

a) Gerrit Stephanus du Plooy com umaquota no valor nominal de vinte milmeticais, correspondente a cem porcento do capital social.

Que na predita reunião de assembleia geralfoi apreciado o relatório administrativo

Justificativo da transformação desta sociedadeem sociedade comercial por quotas Fazenda DuPlooy, Limitada, e deliberada a aprovação:

a) De um balanço elaborado especialmentepara efeito da transformação dasociedade;

b) De transformação da sociedadeunipessoal por quotas em sociedadecomercial por quotas deresponsabilidade limitada, não tendohavido oposição do sócio único;

c) Dos novos estatutos pelos quais passaráa reger-se:

E pela presente escritura pública e de acordocom acta avulsa sem número de dezanove deAbril de dois mil e dez, que me apresentou earquivo no maço próprio de documentosreferentes a este acto e é parte integrante desteprocesso o sócio Gerrit Stephanus Du Plooy,divide e cede parcialmente a quota no valornominal de vinte mil meticais que possui nasociedade com todos os direitos e obrigações afavor do senhor Gerrit Stefanus Du Plooy, novalor nominal de dez mil meticais,correspondente a cinquenta por cento,apartando-se da mesma, alterando-se porconseguinte os estatutos anteriores da sociedaderetro mencionada. ficando a sociedade com osseguintes sócios:

a) Gerrit Stephanus Du Plooy, comcinquenta por cento do capital social;

b) Gerrit Stefanus Du Plooy, comcinquenta por cento do capital social.

Está conforme.

Conservatória dos Registos de Inhambanevinte e seis de Abril de dois mil e dez. —O Ajudante, Ilegível.

Embondeiro Agro-Pecuária,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, quepor escritura de nove de Março de dois mil e

dez, lavrada a folhas cento e uma e seguintes dolivro de notas para escrituras diversas númerocento oitenta e seis da Conservatória dosRegistos de Inhambane, a cargo do conservadorCarlos Alexandre Sidónio Velez, licenciado emDireito e técnico superior dos registos e notariado

N1 em pleno exercício de funções notariais, foicelebrada uma escritura de alteração do pactosocial entre:

Hugo Enrique Valdés Riquelme, casado, natural

de Santiago-Chile e residente em Inhassoro,portador do DIRE n.º 016795, emitido pelaMigração de Inhambane, que outorga nesteacto em representação dos senhores, JacobusPetrus Lee, casado em regime de separação

de bens com Elsa Wilhemina Lee, natural eresidente na África do Sul e Jacob Francois

Lee, casado com Maryke Lee em regime de

separação de bens, natural e residente na

África do Sul, com suficiência de poderes

para o acto que certifico por procuração de

vinte e três de Fevereiro de dois mil e dez

exarada nesta conservatória.

Verifiquei a identidade do outorgante, a

qualidade e a suficiência dos poderes do

outorgante por exibição dos seus documentos

acima mencionados.

E por eles foi dito:

Que o seu representado Jacobus Petrus Lee,

é o único e actual sócio da sociedade comercial

unipessoal por quotas de responsabilidade

limitada denominada sociedade Embondeiro

Agro-Pecuária, Limitada, com sede social em

Inhassoro, constituída por escritura de sete de

Fevereiro de dois mil e sete, lavrada a folhas

vinte e oito verso a vinte e nove verso do livro

de notas número vinte e um da Conservatória

dos Registos e Notariado de Vilankulo, com o

capital social de vinte mil meticais assim

distribuído:

a) Jacobus Petrus Lee, com uma quota no

valor nominal de vinte mil meticais

correspondente a cem por cento do

capital social.

Que na predita reunião de assembleia geral

foi apreciado o relatório administrativo

justificativo da transformação desta sociedade

em sociedade comercial por quotas Embondeiro

Agro-Pecuária, Limitada, e deliberada a

aprovação:

a) De um balanço elaborado especialmente

para efeito da transformação da

sociedade;

b) De transformação da sociedade

unipessoal por quotas em sociedade

comercial por quotas de

responsabilidade limitada, não tendo

havido oposição do sócio único;

c) Dos novos estatutos pelos quais

passará a reger-se.

E pela presente escritura pública e de acordo

com acta avulsa sem número, de trinta e um deMarço de dois mil e dez, que me apresentou earquivo no maço próprio de documentosreferentes a este acto e é parte integrante desteprocesso o sócio Jacobus Petrus Lee, divide ecede parcialmente a quota no valor nominal de

vinte mil meticais que possui na sociedade comtodos os direitos e obrigações a favor do senhorJacob Fracois Lee, no valor nominal de dez mil

meticais, correspondente a cinquenta por cento,

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384 III SÉRIE — NÚMERO 20

Leima – Impressões Originais,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte e um de Janeiro de dois mil edez, exarada de folhas sessenta a folhas sessentae duas do livro de notas para escrituras diversasnúmero setecentos quarenta e cinco traço D doTerceiro Cartório Notarial de Maputo, a cargode Carolina Vitória Manganhela e notária doreferido cartório, foi constituída entre SulemaneUssumane Faquir e Maomed Hanif UssumaneFaquir uma sociedade por quotas deresponsabilidade limitada, que se regerá pelostermos constantes dos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

Um) A sociedade adopta a denominação deLeima – Impressões Originais, Limitada, etem a sua sede em Maputo, na Avenida VladimirLenine, número mil e oitocentos e três.

Dois) A gerência fica desde já autorizada,sem carecer de consentimento de outros órgãos,a deslocar a sua sede dentro do território nacional.

Três) A sociedade pode abrir, transferir ouencerrar sucursais, agências, delegações, filiais,escritórios ou outras formas de representação,em território nacional ou no estrangeiro, onde equando aos sócios convier.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A sociedade é constituída por tempoindeterminado, contando-se o seu início paratodos os efeitos a partir desta data.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

Um) A sociedade tem por objecto:

a) Prestação de serviços na área gráfica,segurança em gráfica bem comofornecimento de material gráfico ede informação;

b) O exercício de actividade de prestaçãode serviços, consultoria, e repre-sentação comercial de sociedadesnacionais e estrangeiras, agencia-mento, consignações, representações

comerciais de marcas ou produtossimilares, dentro e fora do país, emqualquer ramo de actividade em quea sociedade acordar;

c) Trading.Dois) A sociedade pode dedicar-se a outros

ramos de consultoria e serviços, comércio gerale indústria em que os sócios acordem e sejapermitido por lei.

Três) A sociedade poderá participar e adquirirparticipações no capital social de outrassociedades ainda que tenham um objecto socialdiferente do da sociedade.

ARTIGO QUARTO

Capital social

Um) O capital social, integralmente realizadoem dinheiro, é de cinquenta mil meticais,correspondente à soma de duas quotas assimdistribuídas:

a) Uma quota no valor nominal dequarenta e sete mil e quinhentosmeticais, correspondente a noventae cinco por cento do capital social,pertencente ao sócio SulemaneUssumane Faquir;

b) Uma quota no valor nominal de doismil e quinhentos meticais, corres-pondente a cinco por cento do capitalsocial, pertencente ao sócio MaomedHanif Ussumane Faquir.

Dois) Não serão exigíveis prestaçõessuplementares de capital, mas os sócios poderãofazer à sociedade os suprimentos que elanecessitar, mediante o juro e condições queestipularem.

Três) A sociedade poderá, por deliberaçãoda assembleia geral, proceder ao aumento decapital social.

ARTIGO QUINTO

Cessão de quotas

Um) Não carece de consentimento dasociedade ou dos sócios a divisão e a cessão dequotas entre si.

Dois) A divisão e cessão de quotas a terceiroscarece do consentimento da sociedade , mediantedeliberação tomada em assembleia geral. Asociedade em primeiro lugar, e os sócios emsegundo, gozam do direito de preferência naaquisição das quotas.

Três) O prazo para exercer o direito depreferência é de trinta dias, a contar da data darecepção da solicitação escrita da divisão ecedência de quota pela sociedade ou pelos sócios.

Quatro) A manifestação por parte de um sócioda divisão e cedência de sua quota deve serefectuada por escrito com a indicação do nomedo cessionário, o preço da cessão e a modalidadedo pagamento do preço.

ARTIGO SEXTO

Amortização de quotas

Um) A amortização da quota é autorizadamediante deliberação da assembleia geral, noprazo de noventa dias, contados a partir doconhecimento do facto nos seguintes casos:

a) Acordo de sócios;b) Por penhora, arresto, ou qualquer outro

facto que implique a arrematação ouadjudicação de qualquer quota;

c) Por partilha judicial ou extrajudicial dequota, na parte em que não foradjudicada ao seu titular;

d) Por infracção do sócio em outorgar aescritura de cedência da sua quota,depois de os sócios ou a sociedadeterem declarado preferir na cessão,de harmonia com o disposto no artigosexto deste estatuto.

Dois) A contrapartida de amortização dequota nos casos previstos nas alíneas anterioresdo artigo sexto, se a lei não dispor de outromodo, será igual ao valor da quota segundo oúltimo balanço aprovado.

ARTIGO SÉTIMO

Órgãos sociais

São órgãos da sociedade a assembleia geral ea gerência.

ARTIGO OITAVO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral reunir-se-áordinariamente, uma vez por ano, paraapreciação, aprovação ou modificação do balançoe contas do exercício e para deliberar sobrequaisquer questões, sempre que necessário.

Dois) A assembleia será convocada pelogerente ou por qualquer um dos sócios, devendoindicar o objecto com aviso de recepção ou porqualquer outro meio protocolar com antecedênciamínima de trinta dias, desde que requerida pelosócio e não convocada pelo gerente no prazo detrês dias.

Três) As deliberações da assembleia geralserão tomadas por maioria simples dos votospresentes ou representados nos casos em que alei ou os presentes estatutos exijam a maioriaqualificada.

Quatro) A assembleia geral extraodinaria seráconvocada pelos meios acima indicados comantecedência mínima de trinta dias.

ARTIGO NONO

Gerência

Um ) O gerente é eleito em assembleia geral,a qual, igualmente, delibera sobre a remuneraçãodo mesmo, com dispensa de caução.

Dois) A sociedade fica validamente obrigadanos seus actos ou contratos da seguinte forma:

a) Pela assinatura do sócio gerenteSulemane Ussumane Faquir;

apartando-se da mesma, alterando-se porconseguinte os estatutos anteriores da sociedaderetro mencionada. ficando a sociedade com osseguintes sócios:

a) Jacobus Petrus Lee, com cinquenta porcento do capital social;

b) Jacob Francois Lee, com cinquenta porcento do capital social.

Está conforme.

Conservatória dos Registos de Inhambane,dezasseis de Abril de dois mil e dez. —O Ajudante, Ilegível.

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19 DE MAIO DE 2010 385

b) pela assinatura de um procurador compoderes específicos conferidos pelogerente.

Três) A gerência não poderá obrigar asociedade em letras de favor, fianças, abonações,nem quaisquer actos semelhantes ou estranhosaos negócios.

ARTIGO DÉCIMO

Representação

A sociedade poderá nomear mandatários ouprocuradores de sociedade para a prática dedeterminados actos ou categorias de actos,conferindo tais poderes através de procuração.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Balanço

Um) O exercício social coincide com o anocivil.

Dois) O balanço de contas e de resultadosfechar-se-ão com referência a trinta e um deDezembro de cada ano e serão submetidos àaprovação da assembleia geral ordinária.

Três) Feita a dedução de cinco por cento parao fundo de reserva legal e as demais deduçõesque a sociedade resolver destinar a constituiçãode outros fundos, a parte restante dos lucrosserá distribuída pelos sócios na proporção dassuas quotas.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

A sociedade dissolve-se nos termosestabelecidos por lei e será liquidada como ossócios o deliberarem.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Em tudo o omisso regularão as disposiçõesda legislação aplicável na República deMoçambique.

Está conforme.

Maputo, vinte e dois de Janeiro de dois mile dez. — A Ajudante, Isabel Chirrime.

Júlio Costa, SociedadeUnipessoal, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia quinze de Abril de dois mil e dez, foimatriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais sob NUEL 100151588 umasociedade denominada Júlio Costa, SociedadeUnipessoal, Limitada.

É celebrado o presente contrato de sociedadeunipessoal, nos termos do artigo noventa doCódigo Comercial:

Júlio Moreno Guimarães Costa, divorciado, denacionalidade moçambicana, natural deQuelimane, com o Bilhete de Identidade emprocesso de renovação conforme atesta orecibo do pedido de Bilhete de Identidade

n.º 00046200, emitido aos oito de Abril dedois mil e dez, pelo Arquivo de IdentificaçãoCivil de Maputo, constitui uma sociedade porquotas com um único sócio, que passa a reger--se pelas disposições que se seguem:

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sedee objecto

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

A sociedade adopta a denominação de JúlioCosta, Sociedade Unipessoal, Limitada, e tem asua sede na Avenida Patrice Lumumba, númeroquinhentos e oitenta, rés-do-chão, na cidade deMaputo, podendo abrir delegações ou quaisqueroutras formas de representação em qualquerparte do território nacional, ou no estrangeiro erege-se pelos presentes estatutos e demaislegislação aplicável.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A duração da sociedade é por tempoindeterminado, contando-se o seu começo apartir da data de constituição.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

Um) A sociedade tem por objecto social:

a) Comercialização e distribuição decombustíveis, lubrificantes eacessórios para veículos, motorizadase afins;

b) Representação e agenciamento demarcas diversas confinadas com aactividade acima designada;

c) Prestação de serviços relacionados coma manutenção e reparação de veículosmotorizados e todas actividades enegócios com esta correlacionadas;

d) Importação e exportação em geral, e emespecial, relativos aos produtos eserviços do objecto social.

Dois) A sociedade poderá exercer quaisqueroutras actividades complementares ousubsidiárias das atrás referidas, ou qualqueroutra actividade de natureza comercial ouindustrial por lei permitida ou para que obtenhaas necessárias autorizações, conforme fordecidido pelo sócio.

CAPÍTULO II

Do capital social, quotas, aumentoe redução do capital social

ARTIGO QUARTO

Capital social

Um) O capital social, integralmente realizadoem bens e dinheiro, é de dez mil meticais ecorresponde a uma única quota com o mesmovalor nominal, pertencente ao único sócio JúlioMoreno Guimarães Costa.

Dois) A sociedade poderá adquirir ouparticipar no capital social de outras sociedadescomerciais ou industriais, mesmo com objecto

social diferente do seu, em sociedades reguladaspor leis especiais, bem como fazer parte deconsórcios, agrupamentos complementares deempresas ou associações em participação.

ARTIGO QUINTO

Aumento e redução do capital social

Um) O capital social pode ser aumentado oureduzido mediante decisão do sócio, alterandose em qualquer dos casos o pacto social para oque se observarão as formalidades estabeleci-daspor lei.

Dois) Decidida qualquer variação do capitalsocial, o montante do aumento ou diminuiçãoserá rateado pelo sócio único, competindo aosócio decidir como e em que prazo deverá serfeito o seu pagamento quando o respectivo capitalnão seja logo inteiramente realizado.

ARTIGO SEXTO

Prestações suplementares

Não haverá prestações suplementares decapital. O sócio poderá fazer os suprimentos àsociedade, nas condições fixadas por ela ou peloconselho de gerência a nomear.

CAPÍTULO III

Da administração e representação

ARTIGO OITAVO

Administração da sociedade

Um) A administração da sociedade é exercidapor um ou mais administradores, podendo ser opróprio sócio ou ainda pessoas estranhas àsociedade, que ficarão dispensados de prestarcaução, a ser escolhido pelo sócio, que se reservao direito de os dispensar a todo o tempo.

Dois) O sócio, bem como os administradorespor este nomeados, por ordem ou comautorização deste, podem constituir um ou maisprocuradores, nos termos e para os efeitos dalei. Os mandatos podem ser gerais ou especiaise tanto o sócio como os administradores poderãorevogá los a todo o tempo, estes últimos mesmosem autorização prévia do sócio, quando ascircunstâncias ou a urgência o justifiquem.

Três) Compete à administração arepresentação da sociedade em todos os seusactos, activa e passivamente, em juízo e foradele, tanto na ordem jurídica interna comointernacionalmente, dispondo de mais amplospoderes legalmente consentidos para aprossecução do objecto social, designadamente,quanto ao exercício da gestão corrente dosnegócios sociais.

ARTIGO OITAVO

Direcção-geral

Um) A gestão corrente da sociedade poderáser confiada a um director-geral, eventualmenteassistido por um director adjunto, sendo ambosempregados da sociedade.

Dois) Caberá a administração designar odirector-geral e o director adjunto bem comofixar as respectivas atribuições e competência.

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386 III SÉRIE — NÚMERO 20

ARTIGO NONO

Formas de obrigar a sociedade

Um) A sociedade fica obrigada pelaassinatura do sócio único, ou pela do seuprocurador/a quando exista.

Dois) Os actos de mero expediente poderãoser assinados pelos directores ou por qualquerempregado por eles expressamente autorizado.

CAPÍTULO IV

Das disposições gerais

ARTIGO DÉCIMO

Balanço e prestação de contas

Um) O ano social coincide com o ano civil,iniciando a um de Janeiro e terminando a trinta eum de Dezembro.

Dois) O balanço e a conta de resultadosfecham a trinta e um de Dezembro de cada ano,devendo a administração da sociedade organizaras contas anuais e elaborar um relatóriorespeitante ao exercício e uma proposta deaplicação de resultados.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Resultados e sua aplicação

Um) Dos lucros apurados em cada exercíciodeduzir-se-á, em primeiro lugar, a percentagemlegal estabelecida para constituição do fundo dereserva legal, enquanto se não encontrar realizadanos termos da lei, ou sempre que for necessárioreintegrá-la.

Dois) A parte restante dos lucros será aplicadanos termos que forem decididos pelo sócio único.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Dissolução e liquidação da sociedade

Um) A sociedade somente se dissolve nostermos fixados na lei.

Dois) Declarada a dissolução da sociedade,proceder-se-á a sua liquidação gozando osliquidatários, nomeados pelo sócio, dos maisamplos poderes para o efeito.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Morte, interdição ou inabilitação

Um) Em caso de morte, interdição ouinabilitação do sócio, a sociedade continuará comos herdeiros e na falta destes com osrepresentantes legais, caso estes manifestem aintenção de continuar na sociedade no prazo deseis meses após notificação.

Dois) Caso não hajam herdeiros ourepresentantes legais, poderão os interessadospagar e adquirir a quota do sócio, a quem temdireito, pelo valor que o balanço apresentar adata do óbito ou da certificação daqueles estados.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Amortização de quotas

A sociedade poderá amortizar qualquer quotanos seguintes casos:

a) Por acordo;b) Se a quota for penhorada, dada em

penhor sem consentimento da

sociedade, arrestada ou por qualquerforma apreendida judicial ouadministrativamente e sujeito a vendajudicial.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Disposição final

Tudo o que ficou omisso será reguladoe resolvido de acordo com a lei comercial.

Maputo, vinte e sete de Abril de dois mile dez. — O Técnico, Ilegível.

INTUR-Sociedade do Turismodo Índico, SARL

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura pública de dezasseis de Setembro dedois mil e oito, lavrada de folhas cento e trinta eseis a folhas cento e trinta e nove do livro denotas para escrituras diversas número duzentose quarenta e dois traço A do Quarto CartórioNotarial de Maputo, perante Lubélia EsterMuiuane, licenciada em Direito, técnica superiordos registos e notariado N1 e notária do referidocartório, procedeu-se na sociedade em epígrafe,alteração do capital social e cedência de acções,os accionistas aceitaram adicionar ao montantetotal do capital social de cento e oitenta e novevinte e cinco meticais, na proporção do capitalsocial detido por cada accionista, por forma atotalizar o valor de vinte e um milhões e trezentose vinte mil meticais, e ainda redefiniram onúmero total de acções que passou a ser de dezmil accões. Assim o capital social, passou a serde vinte e um milhões e trezentos e vinte e ummil meticais, dividido e representado por dezmil acções de valores nominais de dois mil centoe trinta e dois meticais, cada uma, distribuídapelos accionistas nas seguintes percentagens:

a) PROMOTUR – Sociedade Promotorade Desenvolvimento Turístico,Limitada, com seis mil e quinhentasacções, no valor de treze milhõesoitocentos e cinquenta e oito milmeticais, correspondente a sessentae cinco por cento do capital social;

b) C.F.M, E.P – Portos e Caminhos deFerro de Moçambique, E.P., comtrês mil e quinhentas acções, no valorde sete milhões seiscentos e quarentae dois mil meticais, correspondentea trinta e cinco por cento do capitalsocial.

E de acordo com alinea f) do número três docontrato de saneamento financeiro da INTUR eda deliberação da sociedade datadas de treze deNovembro e vinte e um de Dezembro de doismil e sete, respectivamente, a PROMOTURtransfere quarenta vírgula cinco por cento dasacções da INTUR a favor dos C.F.M., passoudeste modo os C.F.M., a accionista maioritáriacom setenta e cinco vírgula cinco por cento.

E estas cessões de acções foram efectuadascom todos os direitos e obrigações inerentes àsmesmas, pelo preço corespondente ao seu valornominal, que declararam ter recebido doscessionários o que por isso lhe confere plenaquitação.

Em consequência da cedência de acções oraoperada foi alterado o artigo quarto dos estatutos,que passou a ter a seguinte nova redacção:

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmentesubscrito e realizado em numerário, bense direitos, é de vinte e um milhões etrezentos e vinte mil meticais, dividido erepresentado por dez mil acções de valoresnominais de dois mil cento e trinta e doismeticais, cada uma distribuídas pelosaccionistas nas seguintes percentagens:

a) C.F.M, E.P. – Portos e Caminhos deFerro de Moçambique, E.P., comsete mil, quinhentas e cinquentaacções, no valor de dezasseismilhões noventa e seis mil seiscentosmeticais, correspondente a setenta ecinco vírgula cinco por cento docapital social;

b) PROMOTUR- Sociedade Promotorade Desenvolvimento Turístico,Limitada, com duas mil quatrocentase cinquenta acções, no valor de cincomilhões duzentos e vinte e três milquatrocentos meticais, correspon-dente a vinte e quatro vírgula cincopor cento do capital social.

Que em tudo o mais não alterado continuamas disposições do pacto social anterior.

Está conforme.

Maputo, oito de Junho de dois mile nove. — O Ajudante, Ilegível.

AF – Auto Ferragem 25de Junho, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte e oito de Abril de dois mil edez, exarada de folhas setenta e sete a folhassetenta e oito do livro de notas para escriturasdiversas número setecentos e cinquenta e cincotraço D do Terceiro Cartório Notarial de Maputo,a cargo de Carolina Vitória Manghanhela, notáriado referido cartório, foi constituída entre NaimitoJanuário Munguambe e Abneiro JanuárioMunguambe uma sociedade por quotas deresponsabilidade limitada, que se regerá pelostermos constantes dos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação)

A sociedade adopta a denominação de AF –Auto Ferragem 25 de Junho, Limitada.

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19 DE MAIO DE 2010 387

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

A sede da sociedade é na cidade de Maputo,podendo a gerência instalar filiais ou quaisqueroutras formas de representação em territórionacional ou estrangeiro.

ARTIGO TERCEIRO

(Duração)

A sociedade é criada por tempoindeterminado, contando-se o início a partir dadata da assinatura da escritura da sua constituição.

ARTIGO QUARTO

(Objecto social)

A sociedade tem por objecto social, ocomércio por grosso e a retalho, com importaçãoe exportação de artigos de ferragens, ferramentas,peças sobressalentes, acessórios de autos etintas, prestação de serviços de pintura de autose canalização. Poderá ainda abrir sucursais,agências em território nacional bem como oexercício de outras actividades conexas desdeque sejam devidamente autorizadas pelasentidades competentes.

ARTIGO QUINTO

(Capital social)

O capital social é de vinte e cinco mil meticais,integralmente realizado em dinheiro e assimdistribuído:

a) Uma quota no valor de quinze milmeticais, correspondente a sessentapor cento, pertencente ao sócioNaimito Januário Munguambe;

b) Uma quota de dez mil meticais,correspondente a quarenta por cento,pertencente ao sócio AbneiroJanuário Munguambe.

ARTIGO SEXTO

(Divisão e cessão de quotas)

Um) A divisão e cessão de quotas carecesempre do consentimento da sociedade,deliberado em assembleia geral.

Dois) O sócio que pretende ceder a sua quota,comunicará tal facto à sociedade mediante cartaregistada na qual menciona a identificação dorespectivo cessionário, bem como o preço edemais condições do negócio projectado.

Três) A sociedade deverá num prazo de quinzedias a contar da data da recepção da respectivacomunicação, convocar por carta registada, comaviso de recepção, uma assembleia geralextraordinária a realizar no prazo de trinta dias acontar da mesma comunicação se pretende daro seu consentimento para a cessação.

Quatro) A transmissão de quotas entre ossócios é livre e não carece de deliberação deassembleia geral.

ARTIGO SÉTIMO

(Administração)

A administração será exercida pelo sócioNaimito Januário Munguambe e não éobrigatória a assinatura de ambos sócios paraobrigá-la a legitimação de qualquer acto.

ARTIGO OITAVO

(Assembleias)

Um) As assembleias gerais ordinárias eextraordinárias poderão reunir sem convocatóriadesde que estejam presentes todos os sócios.

Dois) Uma vez por ano realizar-se-á umaassembleia geral ordinária para aprovação dorelatório de contas do exercício findo do anoanterior.

ARTIGO NONO

(Deliberações)

Um) São válidas independentemente daconvocação todas as deliberações tomadas emassembleia geral, desde que estejam presentestodos os sócios.

Dois) Nesse caso a respectiva acta deve serassinada por todos os sócios.

ARTIGO DÉCIMO

(Lucros)

Os lucros líquidos que resultem do balançoefectuado serão deduzidos dez por centodestinados à constituição da reserva legal, sendoo restante distribuído pelos sócios, na proporçãodas respectivas quotas ou conforme fordeliberado na assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Para todas as questões que se possam surgirdeste pacto social, incluindo as que respeitem àinterpretação ou validade das respectivascláusulas entre os sócios ou seus herdeiros ourepresentantes, ou entre eles e a sociedade,compete ao foro por indicar, sendo desde jánomeado o Tribunal Judicial da Cidade deMaputo.

Está conforme.

Maputo, vinte e nove de Abril de dois mile dez. — A Ajudante, Luísa Louvada NuvungaChicombe.

AGGY, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de trinta de Abril de dois mil e dez,exarada de folhas oitenta e oito a folhas oitenta enove do livro de notas para escrituras diversasnúmero setecentos cinquenta e cinco traço D doTerceiro Cartório Notarial de Maputo, a cargode Carolina Vitória Manganhela, notária doreferido cartório, foi constituída entre Gisela

Lúcia Sitoi e António Leonardo Chivambo, umasociedade por quotas de responsabilidadelimitada, que se regerá pelos termos constantesdos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e sede)

A sociedade adopta a denominação deAGGY, Limitada, sociedade por quotas deresponsabilidade limitada e tem a sua sede nestacidade de Maputo.

ARTIGO SEGUNDO

(Formas)

A sociedade poderá estabelecer filiais,sucursais, ou quaisquer outras formas derepresentações sociais em qualquer ponto dopaís, desde que obtidas as autorizações legais.

ARTIGO TERCEIRO

(Duração)

A sociedade é constituída por tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data da escritura pública da sua constituição.

ARTIGO QUARTO

(Objecto)

Um) A sociedade tem por objecto:

a) Consultoria, agenciamento e serviços;b) Importação e exportação.

Dois) A sociedade poderá desenvolver outrostipos de actividades subsidiárias à actividadeprincipal, desde que aprovado em assembleiageral.

ARTIGO QUINTO

(Capital social)

Um) O capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro, é de vinte mil meticais,correspondente à soma de duas quotas desiguaisassim distribuídas:

a) Uma quota no valor nominal de onzemil meticais, correspondente a setentae cinco por cento do capital social,pertencente à sócia Gisela LúciaSitoi;

b) Uma quota no valor nominal de novemil meticais, correspondente a vintee cinco por cento do capital social,pertencente ao sócio AntónioLeonardo Chivambo.

Dois) O capital social poderá ser aumentadopor uma ou mais vezes com ou sem entrada denovos sócios.

Três) Sempre que represente vantagens parao objecto da sociedade poderão ser admitidosnovos sócios, mediante deliberação daassembleia geral seguida de autorização dosrespectivos sócios.

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388 III SÉRIE — NÚMERO 20

ARTIGO SEXTO

(Divisão e cessão de quotas)

Um) É livre a cessão e alienação total ouparcial de quotas.

Dois) A cessão de quotas a terceiros carecede consentimento da sociedade, a qual ficareservado o direito de preferência na suaaquisição, em caso de o sócio estiver interessadoem exercé-lo individualmente.

Três) A divisão ou cessão parcial ou total daquota a favor dos herdeiros do sócio não carecedo consentimento da sociedade.

ARTIGO SÉTIMO

(Gerência)

Um) A administração, gerência da sociedadee a sua representação, em juízo e fora dele, activaou passivamente, compete aos dois sócios,investidos de poderes de gestão com dispensade caução que disporão dos mais amplos poderesconsentidos para execução e realização doobjecto social.

Dois) Os sócios poderão delegar, entre si, ospoderes de gerenciar mas em relação a estranhos,depende do consentimento da assembleia gerale em tal caso deve conferir os respectivosmandatos.

Três) A sociedade obriga-se:

a) Pela assinatura dos dois administradores;b) Pela assinatura de procuradores

nomeados dentro dos limites dospoderes das respectivas procurações.

ARTIGO OITAVO

(Fiscalização)

A fiscalização dos negócios será exercidapelos dois sócios, podendo mandar um ou maisauditores para o efeito.

ARTIGO NONO

(Morte ou interdição)

No caso de morte ou interdição de um dossócios e quando sejam vários os respectivossucessores, estes designarão entre si um que atodos represente perante a sociedade enquanto adivisão da respectiva quota não for autorizadaou se a autorização for denegada.

ARTIGO DÉCIMO

(Balanço)

Um) O exercício social coincide com o anocivil.

Dois) O balanço e as contas de resultadosfechar-se-ão com referência a trinta e um deDezembro do ano correspondente e serãosubmetidos à apreciação da assembleia geralordinária dentro dos limites impostos pela lei.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Omissões)

Em tudo quanto esteja omisso neste estatuto,regular-se-á pelas disposições aplicáveis emvigor na República de Moçambique.

Está conforme.

Maputo, cinco de Maio de dois mil e dez. —A Ajudante, Luísa Louvada NuvungaChicombe.

ADOBE – Representação& Comércio Import, Export— Sociedade Unipessoal,

Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia doze de Maio de dois mil e dez, foimatriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais sob NUEL 100155893 umasociedade denominada ADOBE – Repre-sentação & Comércio Import, Export –Sociedade Unipessoal, Limitada.João Rodrigues Nunes, viúvo, natural dePortugal, de nacionalidade portuguesa eresidente na cidade de Maputo, portador doPassaporte n.º J451661, emitido em Portugal,aos dez de Janeiro de dois mil e oito.

Que pelo presente contrato de sociedadeconstitui uma sociedade unipessoal, que seregerá pelas cláusulas seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

A sociedade adopta a denominação deADOBE – Representação & Comércio Import,Export – Sociedade Unipessoal, Limitada, é umasociedade comercial unipessoal deresponsabilidade limitada, que se constitui portempo indeterminado.

ARTIGO SEGUNDO

Um) A sociedade tem a sua sede em Maputo,podendo abrir sucursais, delegações, agênciasou qualquer outra forma de representação socialonde e quando a gerência o julgar conveniente.

Dois) Mediante simples deliberação, pode agerência transferir a sede para qualquer outrolocal do território nacional.

ARTIGO TERCEIRO

Um) A sociedade tem por objecto:

a) A comercialização e fornecimento dematerial de desporto;

b) Comercialização de roupas, calçado;c) Prestação de serviços;d) A importação e exportação;e) Representação, consignação e agencia-

mento.

Dois) A sociedade poderá igualmenteexercer qualquer outra actividade de naturezacomercial e industrial por lei permitida ou paraque obtenha as necessárias autorizações,conforme for decidido pelo sócio.

ARTIGO QUARTO

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de vinte mil meticais,correspondente à uma única quota pertencenteao sócio João Rodrigues Nunes.

ARTIGO QUINTO

Não serão exigíveis prestações suple-mentares de capital, mas o sócio poderá concederà sociedade os suprimentos de que necessite,nos termos e condições fixados por deliberaçãoda assembleia geral.

ARTIGO SEXTO

A assembleia geral, reunirá ordinariamente,uma vez por ano para apresentação, aprovaçãoou modificação do balanço e contas do exercício,orçamentos dos anos ou períodos subsequentese para deliberar sobre quaisquer outros assuntospara que tenha sido convocada e,extraordinariamente, sempre que for necessário.

ARTIGO SÉTIMO

Um) A administração e gerência dasociedade e a sua representação em juízo e foradele, activa e passivamente, serão exercidas pelosócio único, que fica desde já nomeado gerente,bastando a sua assinatura, para validamenteobrigar a sociedade em todos os seus actos econtratros.

Dois) Os casos de mero expediente poderãoser assinados pela gerente e ou qualquerempregado devidamente autorizado.

ARTIGO OITAVO

O exercício social corresponde ao ano civile o balanço de contas de resultado será fechadocom referência a trinta e um de Dezembro decada ano e será submetido à aprovação.

ARTIGO NONO

A sociedade só se dissolve nos casos fixadosna lei.

ARTIGO DÉCIMO

Em tudo quanto fica omisso regularão asdisposições legais vigentes na República deMoçambique.

Maputo, doze de Maio de dois mile dez. — O Técnico, Ilegível.

CAFA – Companhia Agrícolade Fomento Algodoeiro,

Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, quepor escritura de seis de Maio de dois mil e dez,lavrada a folhas cento e quarenta e duas eseguintes do livro de notas para escriturasdiversas número duzentos e sessenta e quatrotraço D do Segundo Cartório Notarial deMaputo, perante Dárcia Elisa Álvaro Freia,licenciada em Direito, técnica superior dosregistos e notariado N1 e notária do referidocartório, se procedeu na sociedade em epígrafe,a alteração do parcial do pacto social da referidasociedade, e de comum acordo altera-se aredacção dos artigos primeiro, terceiro e quartodos estatutos, que passa a ter a seguinte novaredacção:

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e sede)

Dois) A sociedade tem a sua sede emNhancutze, posto administrativo deChongoene, distrito de Xai – Xai, provínciade Gaza.

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19 DE MAIO DE 2010 389

ARTIGO TERCEIRO

(Capital social)

Um) O capital social é de quatrocentosmil meticais e encontra – se integralmentesubscrito e realizado em dinheiro,correspondento a soma de três quotasdesiguais assim distribuidas:

a) Uma quota no valor de cento e trintamil meticais, correspondente atrinta e dois vírgula cinquenta porcento do capital social,pertencente ao sócio CrispimJosé Pedrosa da Costa Abreu;

b) Uma quota no valor de cento e trintamil meticais, correspondente atrinta e dois vírgula cinquenta porcento do capital social,pertencente ao sócio JoãoHenrique Pedrosa da CostaAbreu;

c) Uma quota no valor de cento equarenta mil meticais,correspondente a trinta e cincopor cento do capital social,pertencente à sócia CrispimAbreu & Companhia, Limitada.

ARTIGO QUARTO

(Gerência da sociedade)

........................................................................Dois) Para a sociedade ficar obrigada

em todos os actos e contratos é suficientea assinatura da sócia Crispim Abreu &Companhia, Lda, representada por CrispimHorácio da Costa Abreu ou assinatura deprocurador ou (es) da sociedade.

Que em tudo o mais não alterado por esteacto, continuam as disposições do pacto socialanterior.

Está conforme

Maputo, sete de Maio de dois mil e dez. —A Notária, Ilegível.

MOZCSI – MoçambiqueSistemas Informção, Sociedade

Unipessoal, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura pública de seis de Maio de dois mil edez, lavrada de folhas vinte e nove a trinta eduas do livro de notas para escrituras diversasnúmero duzentos e oitenta e sete traço A doQuarto Cartório Notarial de Maputo, peranteFátima Juma Achá Barronet, licenciada emDireito, técnica superior dos registos e notariadoN1, e notária em exercício neste cartório, foiconstituída por uma sociedade por quotas deresponsabilidade limitada, denominadaMOZCSI – Moçambique Sistemas deInformação, Sociedade Unipessoal, Limitada,com sede na cidade de Maputo, Bairro da Polana

Caniço B, quarteirão cinquenta e três, casanúmero quatrocentos e noventa, no Municípiode Maputo, que se regerá pelas cláusulasconstantes dos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

A MozCsi, Limitada é uma sociedadeunipessoal e adopta a denominação de MozCsi– Moçambique Sistemas de Informação,Sociedade Unipessoal, Limitada, com sede nacidade de Maputo, Bairro da Polana Caniço B,quarteirão cinquenta e três, casa númeroquatrocentos e noventa, no Município deMaputo, podendo transferí-la livremente paraqualquer outro local do território nacional, bemcomo abrir filiais, sucursais, agências ou outrasformas de representação dentro e fora do país.

ARTIGO SEGUNDO

A sua duração é por tempo indeterminado,contando-se o início da sua actividade, para todosos efeitos legais, a partir da data da celebraçãoda presente escritura.

ARTIGO TERCEIRO

Um) A sociedade tem como objecto, vendade equipamento informático, seus pertences epeças separadas; mobiliário para escritório emáquinas de escrever, de calcular, decontabilidade e similares, podendo ainda dedicar--se a qualquer outro ramo do comércio ouindústria que seja permitido por lei.

Dois) Prestação de serviços na área deinformática e sistema de informação.

ARTIGO QUARTO

O capital social é de vinte mil meticais,integralmente subscrito em dinheiro, sendoquota única no valor do capital social pertencentea Fernando Mulima Vicente, sócio proprietário.

ARTIGO QUINTO

A cessão de quotas à estranhos ficadependente do consentimento da sociedade àqual é sempre reservado o direito de preferênciadeferido aos sócios se a sociedade dele não quiserfazer uso.

ARTIGO SEXTO

Um) A gerência e administração dasociedade, em todos os seus actos e contratos,em juízo e fora dele, activa e passivamente,incumbe ao sócio Fernando Mulima Vicente,que desde já fica nomeado gerente, com dispensade caução, bastando a sua assinatura para obrigarvalidamente a sociedade.

Dois) O sócio gerente poderá delegar mesmoem pessoa estranha à sociedade todos ou partedos seus poderes de gerência, conferindo para oefeito, o respectivo mandato.

Três) Fica vedado ao gerente obrigar asociedade em actos e contratos estranhos aosnegócios sociais da sociedade, tais como letrasde favor, fiança, abonações ou actossemelhantes.

ARTIGO SÉTIMO

As assembleias gerais serão convocadas porsimples cartas registadas dirigidas aos sócioscom pelo menos oito dias de antecedência, istoquando a lei não prescreva formalidadesespeciais de comunicação. Se qualquer dossócios estiver ausente da sede social acomunicação deverá ser feita com temposuficiente para que possa comparecer.

ARTIGO OITAVO

Os lucros líquidos apurados, depois dededuzida a percentagem para fundos ou destinosespeciais criados em assembleia geral, serãodivididos pelos sócios na proporção das suasquotas, e em igual proporção serão suportadasas perdas se as houver.

ARTIGO NONO

A sociedade não se dissolverá por morte ouimpedimento de qualquer dos sócios,continuando a sua existência com o sobrevivo eherdeiros ou representantes do sócio falecidoou interdito, devendo estes nomear um que atodos represente, enquanto a quota se mantiverindivisa.

ARTIGO DÉCIMO

Dissolvida a sociedade por acordo dos sóciose nos demais casos legais, todos os sócios serãoliquidatários e a liquidação e partilha verificar--se-ão como acordarem. Na falta de acordo, e sealgum deles o pretender, será o activo sociallicitado em globo com obrigação do pagamentodo passivo e adjudicado ao sócio que melhorpreço oferecer, em igualdade de condições.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

A sociedade reserva-se o direito de amortizara quota de qualquer sócio, quando sobre elarecaía arresto, penhora ou providência cautelar.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Os anos sociais serão os civis e os balançosserão dados em trinta e um de Dezembro decada ano, devendo encerrar a trinta e um deMarço imediato.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

No omisso regularão as deliberações sociaise demais legislação aplicável.

Está conforme.

Maputo, seis de Maio de dois mil e dez. —O Ajudante, Ilegível.

Serpresting, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia vinte e sete de Abril de dois mil e dez, foi

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390 III SÉRIE — NÚMERO 20

matriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais sob NUEL 100110032 umaentidade legal denominada Serpresting,Limitada.

Entre:

Primeiro: Armando João Zandamela,solteiro, natural de Maputo, portador do Bilhetede Identidade n.º 100024826B, de seis de Janeirodo ano dois mil e seis, passado pelo Arquivo deIdentificação Civil de Maputo e residente nestacidade de Maputo;

Segundo: António Munguambe Junior,casado com a senhora Emilia Atália LangaMunguambe, em regime de comunhão geral debens, natural de Maputo, residente na cidade deMaputo, portador do Bilhete de Identidaden.º 110117525B, de vinte um de Janeiro anodois mil e oito, passado pelo Arquivo deIdentificação Civil de Maputo.

Constituem entre si uma sociedade deresponsabilidade limitada que reger-se-à pelosseguintes artigos:

CAPÍTULO I

Da denominação e sede

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

A sociedade adopta a denominação social deSerpresting, Limitada, e tem a sua sede naAvenida Romão Fernandes Farinha, número mile cento e cinquenta e um, rés-do-chão, podendopor deliberação da assembleia geral abrir ouencerrar sucursais dentro e fora do país quandofor conveniente.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A sua duração será par tempo indeterminado,contando se o seu início a partir da data dacelebração do presente contrato.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

A sociedade tem por objecto a prestação deserviços, consultoria e contabilidade.

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de três mil meticais,correspondendo à soma de duas quotas iguais:

a) Uma quota no valor de mil e quinhentosmeticais, correspondente ao sócioAntónio Munguambe Júnior;

b) Outra quota de mil e quinhentosmeticais, correspondente ao sócioArmando João Zandamela, corres-pondente a cinquenta por cento docapital respectivamente.

ARTIGO QUINTO

Divisão e cessão de quotas

Um) Sem prejuízo das disposições legais emvigor a cessação ou alienação de toda a parte dequotas deverá ser do consenso dos sóciosgozando este direito de preferência.

Dois) Se nem a sociedade nem os sóciosmostrarem interesse pela quota do cedente, estedecidirá a sua alienação a quem e pelos preçosque melhor entender, gozando o novo sócio dosdireitos correspondente a sua participação nasociedade.

CAPÍTULO II

Da gerência

ARTIGO SEXTO

Gerência

Um) A administração, gestão da sociedade esua representação em juízo e fora dele, activa epassivamente, serão exercidas por ambos, quedesde já ficam nomeados gerentes, com dispensade caução, bastando a sua assinatura, para obrigara sociedade.

Dois) O/s gerente/s tem plenos poderes paranomear mandatário/s a sociedade, conferindo,os necessários poderes de representação.

ARTIGO SÉTIMO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral reúnir-se-áordinariamente uma vez por ano para apreciaçãoe aprovação do balanço e contas do exercíciofindo e repartição de lucros e perdas.

Dois) A assembleia geral poderá reunir-seextraordinariamente quantas vezes for necessáriodesde que as circunstâncias assim o exijam paradeliberar sobre qualquer assunto que digarespeito a sociedade.

CAPÍTULO III

Da dissolução

ARTIGO OITAVO

Dissolução

A sociedade só se dissolve nos termos fixadospela lei ou por comum acordo dos sócios quandoassim o entenderem.

ARTIGO NONO

Herdeiros

Em caso de morte, interdição ou inabilitaçãode um dos sócios de sociedade os seus herdeirosassumem automaticamente o lugar na sociedadecom dispensa de caução, podendo estes nomearseu representante se assim o entender desde queobedeçam o preceituado nos termos da lei.

ARTIGO DÉCIMO

Casos omissos

Os casos omissos, serão regulados pela lei eem demais legislação aplicável na República deMoçambique.

Maputo, vinte de Abril de dois mil e dez.— O Técnico, Ilegível.

Associação de Produtoresde Biomassa

CAPÍTULO I

Da denominação, natureza, sedee duração

ARTIGO UM

(Denominação)

A Associação adopta a denominação deAPROBI – Associação de Produtores deBiomassa e passa a reger-se pelos presentesestatutos e demais legislação em vigor naRepública de Moçambique.

ARTIGO DOIS

(Natureza)

Um) A associação é uma pessoa colectiva dodireito privado, sem fins lucrativos e dotada depersonalidade jurídica, autonomia administrativae financeira.

Dois) Para o suporte das suas actividades erespeitada a legislação aplicável, a associaçãopoderá fazer aplicações financeiras, adquirirparticipações em grupos societários de capitalou de indústria ou em projectos dedesenvolvimento ou outras entidades de naturezacomercial.

ARTIGO TRÊS

(Sede, representação e duração)

Um) A associação tem a sua sede na cidadede Dondo, província de Sofala.

Dois) Por deliberação da Assembleia Gerala associação poderá abrir delegações ou outrasformas de representação em qualquer ponto doterritório nacional ou no estrangeiro.

Três) A associação é constituída por tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data do seu registo.

CAPÍTULO II

Dos objectivos

ARTIGO QUATRO

(Objectivo geral)

A associação tem por objectivo geral oexercício de mútua colaboração entre os seusmembros, visando a prestação de quaisquerserviços que possam contribuir para o fomentoe actividades agro-pecuária e para melhorar ascondições de vida dos associados, com especialênfase na promoção da produção,comercialização e industrialização de produtosde Biomassa.

ARTIGO CINCO

(Objectivos específicos)

Para a prossecução do objectivo geral, aassociação propõe-se a:

a) Promover o exercício de actividadesprodutivas no seio dos seusassociados com vista ao aumento daprodutividade de biomassa econtribuir para a melhoria dos níveisde vida;

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19 DE MAIO DE 2010 391

b) Adquirir ou arrendar imóveis parainstalações administrativas, tecno-lógicas, de apoio à produção e à suaguarda e conservação da produçãodos associados;

c) Negociar, no interesse comum, a vendado produto das suas actividades e,de igual modo, orientar compras demeios e insumos utilizados pelosassociados, em especial, material desementeira, insumos e maquinariaagrícola e industrial para a cadeia devalor de biomassa;

d) Celebrar convénios com entidadespúblicas, privadas ou profissionaisqualificados com vista ao cabalcumprimento da sua missão;

e) Filiar-se a outras entidades congéneresou estabelecer acordos de cooperaçãoe geminagem com entidadescongéneres.

CAPÍTULO III

Dos membros

ARTIGO SEIS

(Membros)

Um) Pode ser membro da associação todo oprodutor, camponês ou de qualquer modoresidente na zona de produção onde se situaremas actividades da associação desde que concordecom os objectivos estabelecidos nestes estatutos.

Dois) Podem igualmente aderir à associaçãoos organismos nacionais ou estrangeiros queaceitem os estatutos e programas que regerão aagremiação.

ARTIGO SETE

(Classificação)

Os membros da associação classificam-seindividualmente e colectivamente em:

a) Fundadores, por cumulativamente teremsubscrito a acta constitutiva daassociação e contribuído directamentepara a sua constituição;

b) Efectivos, por gozarem da plenitude dosdireitos e cumprirem com asobrigações fixadas nos presentesestatutos;

c) Beneméritos, pela prestação de serviçosrelevantes ou comparticipaçõesfinanceiras significativas.

d) Honorários, por méritos consideradosexcepcionais.

ARTIGO OITO

(Admissão)

A candidatura dos membros efectivos serápresente ao Secretariado-Geral medianteproposta assinada pelo próprio candidato e pordois membros efectivos em pleno gozo dos seusdireitos ou por um membro fundador.

ARTIGO NOVE

(Direitos dos membros)

São direitos dos membros:

a) Receber cartão de membro;b) Participar na Assembleia Geral e nela

votar sobre os assuntos abordados edeliberados;

c) Apresentar aos órgãos de Direcçãoreclamações, propostas e sugestões;

d) Deduzir oposição à admissão demembros;

e) Eleger e ser eleito para qualquer cargoda associação;

f) Propor membros efectivos;g) Informar-se das contas, registos e

actividades da associação;h) Impugnar as decisões e iniciativas que

sejam contrárias a lei ou estatutos daassociação;

i) Beneficiar dos direitos especiais fixadospor decisões dos órgãos compe-tentes da associação.

ARTIGO DEZ

(Deveres)

São deveres dos membros:

a) Cumprir e fazer cumprir as disposiçõesdos presentes estatutos e regula-mentos em vigor;

b) Respeitar as deliberações da AssembleiaGeral e as decisões dos órgãosdirectivos;

c) Contribuir para o desenvolvimento eprossecução dos objectivos daassociação;

d) Participar nas reuniões associativas;e) Pagar pontualmente a jóia de admissão

e as quotas fixadas em AssembleiaGeral;

f) Defender os interesses da associação epugnar pelo seu prestígio;

g) Aceitar e desempenhar correctamenteos cargos ou comissões para queforem eleitos ou nomeados;

h) Abster-se de tomar atitudes que porqualquer forma possam perturbar aordem, harmonia e sã convivênciaentre os membros ou que contribuampara o desprestígio da associação.

ARTIGO ONZE

(Perda da qualidade de membro)

Um) A qualidade de membro perde-se entrevários motivos por:

a) Prática de actos que violem os estatutos;b) Para membros efectivos, falta de

pagamento de quotas por um períodosuperior a seis meses sem qualquerjustificação;

c) Declaração expressa da vontade dedesvinculação;

d) Expulsão.

Dois)A perda da qualidade de membro só édecidida em Assembleia Geral.

ARTIGO DOZE

(Sanções disciplinares)

Um) Aos membros que infligirem asdisposições dos estatutos ou outras decisõesassociativas, violando os seus princípios, ser--lhe-ão aplicadas as seguintes sanções:

a) Admoestação verbal;b) Repreensão pública;c) Suspensão;d) Expulsão.

Dois) A aplicação das sanções referidas naalínea a) é de competência do Secretariado-Geral,enquanto nas alíneas b) e c) são do Secretariado--Geral ouvido o Conselho Fiscal

Três) A suspensão a que refere a alínea c)supra será por um período mínimo de seis mesese máximo de doze, implicando a perca de todosos direitos e deveres de membro;

Quatro) A qualidade de membro perde-sepor deliberação da Assembleia Geral pela práticade actos lesivos a associação ouautomaticamente por prática de um actocriminoso culposo e com a sentença judicialtransitada em julgado, com condenação de doisou mais anos de prisão.

CAPÍTULO IV

Dos órgãos sociais

ARTIGO TREZE

Órgãos sociais

São órgãos sociais:

a) Assembleia Geral;b) Secretariado-Geral;c) Conselho Fiscal.

ARTIGO CATORZE

(Assembleia Geral)

Um) A Assembleia Geral é constituída portodos os membros em pleno gozo dos seusdireitos.

Dois) A Assembleia Geral regularmenteconstituída representa a universalidade dosmembros e decide soberanamente sobre tudo oque respeita à associação, sendo as suasdeliberações de cumprimento obrigatório pelosseus membros.

ARTIGO QUINZE

(Competências da Assembleia Geral)

Compete à Assembleia Geral:

a) Eleger a respectiva Mesa, os membrosdo Secretariado-Geral e o ConselhoFiscal;

b) Discutir, aprovar, modificar ou rejeitaro balanço de contas anuais, o planode actividades e o respectivoorçamento;

c) Fixar a jóia de admissão e as quotasmensais;

d) Nomear os membros beneméritos ehonorários;

e) Votar sobre a perda de qualidade demembro;

f) Alterar os estatutos;

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392 III SÉRIE — NÚMERO 20

g) Deliberar sobre a dissolução e liquidaçãoda associação, mediante a aprovaçãode pelo menos três quartos donúmero de membros em pleno gozodos seus direitos sociais. Na mesmasessão, a Assembleia Geral deveránomear uma comissão liquidatáriaconstituída por três membros edeterminar os seus poderes, modode liquidação e os destinos a dar aosbens da associação;

h) Aprovar o regulamento eleitoral bemcomo a composição da comissãoeleitoral antes das eleições.

ARTIGO DEZASSEIS

(Periodicidade das reuniõesda Assembleia Geral)

Um) A Assembleia Geral é convocada pelorespectivo presidente da Mesa através de anúncionos meios de comunicação social de maiorcirculação com antecedência mínima de trintadias para a ordinária e quinze dias para aextraordinária, indicando o dia, a hora, o local ea ordem de trabalhos. O presidente pode decidirsubstituir o anúncio nos meios de comunicaçãopor correspondência com confirmação derecepção, dentre carta registada, correioelectrónico ou fax.

Dois) A Assembleia Geral só pode deliberar,em primeira convocação estando presente pelomenos metade dos seus membros efectivos ouem segunda convocação, um número não inferiora dez membros fundadores.

Três) As deliberações da Assembleia Geralsão tomadas por maioria simples dos membrospresentes salvo o disposto nos númerosseguintes.

Quatro) As deliberações sobre alteração dosEstatutos, dissolução dos membros da SecretariaGeral, do Conselho Fiscal e da Mesa daAssembleia geral exigem o voto favorável damaioria absoluta dos membros presentes.

Cinco) As deliberações sobre a dissoluçãoou liquidação da associação exigem um votofavorável de três quartos de todos os membrosefectivos.

ARTIGO DEZASSETE

(Composição, eleição e posse da Mesada Assembleia Geral)

Um) A Mesa da Assembleia Geral é compostapor um(a) presidente, dois (uas) vogais e um(a)secretário(a) eleitos no início de cada sessão emantém-se em exercício até a eleição seguinte,em assembleia ordinária ou extraordinariamenteconstituída para efeitos de eleições.

Dois) O(a) Presidente, o(a) vice-presidentee o(a) secretário(a) são eleitos seguindo a ordemdecrescente dos votos escrutinados para esteórgão social respectivamente.

Três) A Mesa da Assembleia Geral tomaposse na mesma sessão em que é eleita.

ARTIGO DEZOITO

(Competência do presidente da Mesa)

Um) Compete ao presidente da Mesa:

a) Convocar e presidir as sessões daAssembleia Geral em harmonia como disposto nestes estatutos,orientando os trabalhos durante aordem do dia;

b) Declarar abertas e encerradas as sessõese assinar as respectivas actas;

c) Empossar o secretário geral e os demaisassociados eleitos;

Dois) Na sua ausência o presidente da Mesada Assembleia Geral é substituído pelo Vice--presidente.

ARTIGO DEZA NOVE

(Secretariado Geral)

Um) O Secretariado Geral dirige,administra e representa para todos os efeitoslegais a associação. O Secretariado Geral écomposto por um Secretário Geral, um sub-secretário e um secretário-relator.

Dois) São atribuições do Secretariado--Geral:

a) Cumprir e fazer cumprir os estatutos eregulamentos da associação;

b) Zelar pelos interesses da associação,superintender em todas as esferasorganizativas e da tesouraria;

c) Assinar em nome da associaçãoquaisquer acordos de parceria esubmetê-los ao sancionamento daAssembleia Geral;

d) Gerir as receitas, proventos dasactividades e parcerias e sobre estamatéria prestar contas regulares aoConselho Fiscal e a Assembleia Geralsempre que for solicitado.

Três) O Secretariado Geral poderá sercoadjuvado por departamentos especializados acriar por contratação de técnicos especializadosem função da matéria.

Quatro) Mostrando-se necessário, oSecretariado-Geral poderá nomear um director --executivo, podendo ser membro ou contratado,que presta contas àquele Secretariado. Estafunção não é acumulável por qualquer dosmembros do Secretariado-Geral.

ARTIGO VINTE

(Conselho Fiscal)

Um) O Conselho Fiscal é composto por umpresidente, um secretário-relator e um vogal.

Dois) O Conselho Fiscal é órgão de auditoriainterna da associação e compete-lhe examinarcom regularidade as contas e a escrituração doslivros da tesouraria.

Três) Competirá ainda ao Conselho Fiscal:

a) Apresentar na Assembleia Geralordinária o seu parecer sobre orelatório, contas e mais actos doSecretariado-Geral;

b) Dar parecer sobre quaisquer assuntosque outros órgãos sociais submetama sua apreciação.

Quatro) O Conselho Fiscal reúne-se duasvezes por ano, podendo o seu presidenteconvocá-lo sempre que julgar conveniente.

ARTIGO VINTE E UM

(Fundos)

São fundos da associação:

a) Jóias e quotização dos membros;b) Legados, doações, subsídios e outras

liberalidades concedidas a asso-ciação;

c) Rendimentos e outras receitas

provenientes das actividades daassociação no âmbito das suasparcerias com outras entidades ouprestação de serviços pelos seusmembros;

d) Dividendos e lucros provenientes das

participações e aplicações finan-ceiras.

ARTIGO VINTE E DOIS

(Dissolução)

A associação dissolve-se:a) Por deliberação da Assembleia Geral;b) Nos casos previstos na lei.

ARTIGO VINTE E TRÊS

(Casos omissos)

Os casos omissos nos presentes estatutos

serão regulados por regulamentos internose legislação aplicável.

Preço — 15,00 MT

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P.