fisiologia renal ii e iii 2010 [modo de compatibilidade]

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Page 1: Fisiologia Renal II e III 2010 [Modo de Compatibilidade]
Page 2: Fisiologia Renal II e III 2010 [Modo de Compatibilidade]

1. Características gerais do processo de formação d a urina

FISIOLOGIA RENALFISIOLOGIA RENALFISIOLOGIA RENALFISIOLOGIA RENAL

Objetivo da aula:

Estudar o processo de formação da urina, excreção e o reflexo de micção

Roteiro da aula:

1. Características gerais do processo de formação d a urina

1.1. Filtração1.2. Reabsorção1.3. Secreção

2. Excreção

3. Micção

Page 3: Fisiologia Renal II e III 2010 [Modo de Compatibilidade]

Etapas do processo de formação de urina: Filtração, reabsorção e secreção

Características gerais dos processos de formação de urina

70%

Page 4: Fisiologia Renal II e III 2010 [Modo de Compatibilidade]

Reabsorção: Transferência de água e solutos do lúmen do néfron para o fluído extracelular

Características gerais do processo de formação de urina

Líquido filtrado – 180 l/dia Líquido eliminado na urina – 1,5 l/dia

Por que não filtrar direto o 1% ?

1) Para eliminar rapidamente substâncias estranhas

2) Facilita a regulação de íons e água

Page 5: Fisiologia Renal II e III 2010 [Modo de Compatibilidade]

Reabsorção

Características gerais do processo de formação de urina

• Mecanismos de reabsorção: Transporte ativo ou passivo

Reabsorção de Na+ no túbulo proximal

Membrana basolateralMembrana basolateral(transporte ativo primário)

Membrana luminal(difusão)

Page 6: Fisiologia Renal II e III 2010 [Modo de Compatibilidade]

Reabsorção

Características gerais do processo de formação de urina

• Mecanismos de reabsorção: Transporte ativo ou passivoReabsorção de glicose ligada ao Na+ no túbulo proximal

(aa, íons, diversos metabólitos orgânicos)

Membrana luminal(t.a.s.)

Membrana basolateral(difusão facilitada)

Page 7: Fisiologia Renal II e III 2010 [Modo de Compatibilidade]

Características gerais do processo de formação de urina

• A maior parte do transporte no néfron é mediada por proteínas de membrana (carreadores) que exibem saturação

• Saturação do transporte – corresponde à taxa máxima do transporte que

ocorre quando todos os carreadores disponíveis estão ocupados pelo substrato

A concentração de glicoseno plasma a partir da qual ela começa a aparecerna urina

Limiar renal de glicose

Ocorre saturação

Page 8: Fisiologia Renal II e III 2010 [Modo de Compatibilidade]

Reabsorção

Características gerais do processo de formação de urina

• Mecanismos de reabsorção

Reabsorção passiva de uréia no túbulo proximal

Túbulo proximal reabsorvea maior parte do sódio, cloreto,bicarbonato e potássio filtradose praticamente toda a glicosee aa filtrados

½ é reabsorvidae ½ é excretada

Túbulo não é altamente permeável à uréia

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Características gerais do processo de formação de urina

PH=10mm HgΠ = 30 mmHgPressão de reabosrção = 20 mmHg

Reabsorção

• É favorecida pela baixa pressão nos capilares peritubulares

Page 10: Fisiologia Renal II e III 2010 [Modo de Compatibilidade]

Secreção: transferência de moléculas do fluído extracelular para dentro do lúmen do néfron

Características gerais do processo de formação de urina

• Íons, ácidos e bases orgânicas: sais biliares, oxalato, urato, toxinas, fármacos (penicilina)

Probenecide: droga que se liga preferencialmenteao carreador da penicilina

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Na+Na+

K+ATP

Sangue Lúmen tubularCélula tubular

( TP, TD, DC)

K+ - Transporte ativo primário e difusãoH+ - Transporte ativo secundário (contratransporte)

Secreção

Características gerais do processo de formação de urina

H+

CO2

+H2O

H2CO3

CA

KHCO3

-

Basolateral Luminal

CO2

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Controle Hormonal do Transporte Tubular

Hormônio Sítio de Ação Efeitos

Aldosterona Túbulo Distal/Ducto Coletor ⇑ Reabsorção deNaCl, H2O e ⇑Secreção de K+

Angiotensina II Túbulo Proximal ⇑ Reabsorção deNaCl, H2O e ⇑Secreção de H+

ADH Túbulo Distal/Ducto Coletor ⇑ Reabsorção deH2O

Natriurético Atrial Túbulo Distal/Ducto Coletor ⇓ Reabsorção NaCl

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Características gerais do processo de formação de urina

Excreção: Transferência do conteúdo do lúmen do néfron para o ambiente externo

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Características gerais do processo de formação de urina

Excreção da glicose no rim

Page 15: Fisiologia Renal II e III 2010 [Modo de Compatibilidade]

Características gerais do processo de formação de urina

Manejo da glicose no rim

Page 16: Fisiologia Renal II e III 2010 [Modo de Compatibilidade]

Armazenamento da urina

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Em crianças que ainda não foramtreinadas para ir ao banheiro

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Page 20: Fisiologia Renal II e III 2010 [Modo de Compatibilidade]

Estudamos o processo de formação da urina Fases do processo: Filtração, reabsorção e secreção

Principais características do processo de reabsorção e secreção:Definição Aonde ocorrem?

Exemplos de substâncias que são reabsorvidasExemplos de substâncias que são reabsorvidas

Reabsorção é favorecida pela baixa pressão nos capilares peritubulares

Mecanismos de reabsorção: Transporte ativo ou passivoReabsorção de Na+ no túbulo proximal Reabsorção de glicose ligada ao Na+ no túbulo proximalReabsorção passiva de uréia

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Exemplos de substâncias que são secretadas

Mecanismos de secreção: Transporte ativo ou passivoK+ - Transporte ativo primário e difusão

Excreção

K+ - Transporte ativo primário e difusãoH+ - Transporte ativo secundário (contratransporte)

Mecanismo da micção

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IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO

A água e o Na + estão associados ao volume do fluido extracelular e á osmolaridade

Variações na osmolaridade podem modificar o volume celular e consequentemente, a função celular

↓↓↓↓ osmolaridade do LEC ↑↑↑↑ volume celular(abertura de canais iônicos da membrana – interrupção do potencial de membrana e sinalização celular)

Variações na [K +] no LEC podem alterar o potencial de repouso da cé lulapotencial de repouso da célulaKK++ sai da célulasai da célula HiperpolarizaçãoHiperpolarização

(fraqueza dos m. esq., insuficiência dos m. resp. e (fraqueza dos m. esq., insuficiência dos m. resp. e cardíaco)cardíaco)

KK++ entra na célula entra na célula Despolarização Despolarização (maior excitabilidade inicial)(maior excitabilidade inicial)

Células menos excitáveisCélulas menos excitáveis

(incapacidade de repolarização)(incapacidade de repolarização)

Hipocalemia

Hipercalemia

↑osmolaridade do LEC ↓↓↓↓ volume celular(no fígado - degradação de proteínas e glicogênio)

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O EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO EXIGE INTEGRAÇÃO ENT RE MÚLTIPLOS SISTEMAS

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O EQUILÍBRIO DA ÁGUA NO CORPO

Para manter constante o conteúdo de água do organis mo

=

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PAPEL DOS RINS NO EQUILÍBRIO DA ÁGUA – OS RINS CONSE RVAM ÁGUA

CANECA – ORGANISMO ALÇA - RINS

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Mecanismo de Diluição da UrinaAusência de ADH – Urina hiposmótica Presença de ADH – Urina hiperosmótica

Mecanismo de Concentração da Urina

PROCESSOS DE DILUIÇÃO E CONCENTRAÇÃO DA URINA

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MECANISMO DE AÇÃO DO ADH

Membrana apicalou luminal

Membranabasolateral

(v2)

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FATORES QUE AFETAM A LIBERAÇÃO DE ADH

Regularização daOsmolaridade, do volume do LECe da PA inibe a secreçãode mais ADH por Feedback negativo

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PROCESSOS DE CONCENTRAÇÃO E DILUIÇÃO DA URINA:

Fatores determinantes:

ADHHiperosmolaridade da medula renal

Cria o gradiente osmótico necessário para que ocorra a reabsorção de água

ADH

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Multiplicação por contracorrente Reciclagem da uréia

MECANISMOS QUE CONTRIBUEM PARA A PRODUÇÃO DAHIPEROSMOLARIDADE DO FLUÍDO INTERSTICIAL DA MEDULA RENAL

Mecanismo de multiplicação por contracorrente é Mecanismo de multiplicação por contracorrente é determinado:determinado:

•• Pela reabsorção repetitiva de NaCl pelo ramo Pela reabsorção repetitiva de NaCl pelo ramo ascendente espesso da alça de Henle ascendente espesso da alça de Henle

Reciclagem da uréiaReciclagem da uréia

•• ADH aumenta a permeabilidade à uréia na ADH aumenta a permeabilidade à uréia na medula interna através de transportadoresmedula interna através de transportadores

ascendente espesso da alça de Henle ascendente espesso da alça de Henle •• Pelo influxo contínuo de novo NaCl a partir do Pelo influxo contínuo de novo NaCl a partir do túbulo proximal para a alça de Henletúbulo proximal para a alça de Henle

RamoAscendente(impermeávelà água)

RamoDescendente(permeávelà água)

NaCl

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Vasos retosAlça de Henle

MECANISMO DE TROCA POR CONTRACORRENTE CONTRIBUI PAR A A MANUTENÇÃO DA HIPEROSMOLARIDADE

DO FLUÍDO INTERSTICIAL DA MEDULA RENAL

A água que sai do ramo descendente da alça de henle não dilui o fluido concentrado da medula porque é removida pelos vasos retos

Page 35: Fisiologia Renal II e III 2010 [Modo de Compatibilidade]

PAPEL DO RIM NA MANUTENÇÕ DO EQUILÍBRIO DO NA +

E NA REGULAÇÃO DO VOLUME DO FEC

Page 36: Fisiologia Renal II e III 2010 [Modo de Compatibilidade]

Efeitos da Aldosterona - ↑ reabsorção de NaCl

MembranaBasolateral

Membrana

PAPEL DO RIM NA MANUTENÇÕ DO EQUILÍBRIO DO NA +

E NA REGULAÇÃO DO VOLUME DO FEC

MembranaLuminal ouapical

Page 37: Fisiologia Renal II e III 2010 [Modo de Compatibilidade]

Fatores que afetam da secreção de aldosterona

PAPEL DO RIM NA MANUTENÇÕ DO EQUILÍBRIO DO NA +

E NA REGULAÇÃO DO VOLUME DO FEC

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Page 39: Fisiologia Renal II e III 2010 [Modo de Compatibilidade]

COMO A DIMINUIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL ESTIMULA A SECREÇÃO DE RENINA?

Page 40: Fisiologia Renal II e III 2010 [Modo de Compatibilidade]

PEPTÍDEO ATRIAL NATRIURÉTICO PROMOVEA EXCREÇÃO DE NA + E ÁGUA

Page 41: Fisiologia Renal II e III 2010 [Modo de Compatibilidade]
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LIÇÃO DE CASADescrever as compensações homeostáticas que ocorrem nos casos abaixo

Excreção de urina muito diluída