18Novembro/ 2014 / nºSindicato das Indústrias de Olaria e de Cerâmica para Construção no Estado do Rio Grande do Sul

QualIfICaçãO aSSOCIaDa

Projeto Ceramista Empreendedor Gaúcho busca capacitar o setor

Cerâmica Agnes, de Santa Cruz do Sul, conta com produção diversificada

página / 4 página / 8

ruto de uma parceria entre a anicer e o Sebrae, o projeto o Cerâmica Sustentável é + Vida tem o objetivo de elevar a sustentabilidade nas micro e pequenas indústrias de cerâmica vermelha, forta-lecendo a economia do setor, além de melhorar a

qualidade dos produtos oferecidos. a iniciativa tem gerado bons resultados para o empresariado gaúcho do setor, como demonstra a Cerâmica Juacir luiz Dris, do município de feliz, que conquistou a redução do seu índice de perdas gerais, passando de 15% para menos de 1%.

De acordo com o gerente técnico da anicer, Bruno frasson, o projeto conta, atualmente, com quase 200 empresas que já concluíram ou ainda estão com consultorias em andamento. “Temos tido um retorno muito positivo para as indústrias ce-râmicas de todo o Brasil”, observa o engenheiro cerâmico. O Cerâmica Sustentável é + Vida dispõe de cinco módulos de consultoria: inovação tecnológica, eficiência energética, consultoria ambiental, incorporação e tratamento de resíduos sólidos, biomassas e geração de crédito de carbono, além da qualificação no Programa Setorial da Qualidade (PSQ).

Para frasson, o subsídio disponibilizado pela anicer e pelo Sebrae tem contribuído muito para o sucesso do projeto. “Em alguns casos, o recurso ultrapassa 85%, o que é um grande incentivo para as pequenas empresas participarem”, analisa. a parceria firmada recentemente com o Sindicer/RS possibilita que as empresas que já participam do Moni-toramento ambiental – realizado por mais de 16 anos pela empresa Planigeo – recebam consultorias ambientais e para incorporação de resíduos. “Já contamos com um grupo de

f

Bons resultados para os empresários cerâmicos e oleiros

O projeto Cerâmica Sustentável é + Vida oferece

capacitação e qualificação para o setor nas áreas

ambiental, de inovação tecnológica, eficiência

energética e no Programa Setorial de Qualidade

fech

amen

to a

utor

izad

o –

pode

ser

abe

rto p

ela

ECT

101 empresas, e todas receberão visitas técnicas através do projeto”, destaca o gerente.

a Cerâmica Kaspary, de Bom Princípio, é uma das empre-sas gaúchas que aderiram recentemente às consultorias e tem demostrado um retorno satisfatório. O gerente de produção, Douglas Kaspary Dris, diz que a consultoria foi além da expec-tativa: “Contratamos novamente a consultoria para fevereiro de 2015. Vamos investir em inovação tecnológica”.

para participar do projeto

Para aderir ao projeto, deve-se preencher o cadastro de interes-se, que pode ser solicitado atra-vés do e-mail desenvolvimento@

anicer.com.br, pelo telefone (21) 2524-0128 ou diretamente com a assessoria Técnica e da Qualidade da anicer.

Div

ulga

ção/

anic

er

Jorge Romeu RitterPresidente do Sindicer/RS

InfoCER | novembro 2014 | número 18

EDITORIal

notíciasPágina 2

Olá, amigos! fiquem aten-tos, pois a portaria 558/13 do Inmetro, que regulamenta os componentes cerâmicos para alvenaria, passa a valer em 22 de novembro. a partir daí, em todos os produtos fabricados pelo setor

deverá constar o nome da empresa e do CNPJ, além da data de fabricação ou lote.

Em parceria com o Sebrae-RS, o sindicato oferece aos empresários cerâmicos e oleiros mais uma oportunidade de desenvolvimento. Inicialmente, cerca de 20 empresas das regiões do Caí, Sinos e Paranhana participarão das ativi-dades-piloto do projeto Ceramista Empreendedor Gaúcho. a iniciativa trará orientações e dicas de consultores com foco na gestão, capacitação e melhorias na produção das micro e pequenas empresas do setor. além disso, técnicos da anicer darão apoio nas capacitações para adesão ao Programa Setorial de Qualidade.

lembro aos colegas da importância de estar em dia com as legislações do setor. a Norma Regula-mentadora nº 12, por exemplo, requer adequações e cuidados no ambiente de trabalho, assim como a atualização do maquinário. Também é preciso estar de acordo com os padrões de proteção contra incên-dio, evitando surpresas, em caso de fiscalização.

Desejo a todos um final de ano glorioso, repleto de paz e saúde. Que tenhamos um Natal abençoa-do e um 2015 de muitas realizações. Grande abraço e até a próxima edição!

PRESIdEntE: Jorge Romeu Ritter

VICE-PRESIdEntE:

antônio Cristóvão KipperdIREtoR SECREtáRIo:

Evandro Zini Cherubinidiretor tesoureiro:

Juan Carlos leite Germano

dIREtoRES EfEtIVoS:

fernando Werner Vogellino Marcon

fernando Roberto Bruxel

Produção e Execução:

Edição: fernanda Reche – MTb 9474textos: amanda Gomes, Cláudia Boff e Kátia Souza

Revisão: www.pos-texto.com.brEdição de Arte: Silvio Ribeiro

Assistente de diagramação: Camilla NascimentoPré-impressão, CtP e impressão:

Gráfica Odisséiatiragem: 1.200 exemplares

Sindicato das Indústrias de Olaria e de Cerâmica para Construção no Estado do Rio Grande do Sul

av. assis Brasil, 8787 Bloco10/ 3ºandarCEP 91140-001 – Porto alegre – RS – Brasil fone: (51) 3347-8755| fax: (51) 3364-3336contato@sindicerrs.org.br / www. sindicerrs.org.br

dIREtoRES SuPlEntES:

Paulinho antonio MenegottoNelson Iedo Grasselli

Roberto Tailor da Cruz CorreaJacson Orlando lange

luís fernando Ritter argileu de Souza Barboza

Ernane Waldow

ConSElho fISCAl EfEtIVo: Jerson luiz Eckert

Juan Roberto GermanoCláudio Vogel filho

ConSElho fISCAl SuPlEntE: Paulo Roberto dos Santos Soares

José Renato Soster Marcos Elvo Wolke

dElEGAdoS REPRESEntAntES

junto à fIERGS

Efetivos: Juan Roberto Germano e Jorge

Romeu RitterSuplentes:

antônio Cristóvão Kipper e Jerson luiz Eckert

assembleia do sindicer/rs O presidente do Sindicer/RS convoca as empresas integrantes da ca-

tegoria para assembleia geral no dia 27 de novembro, às 10 horas, na fiergs, em Porto alegre. Na ocasião, além do estabelecimento da política salarial do setor em 2015 e da votação da previsão orçamentária do próximo ano, será feita uma apresentação sobre o Plano de Prevenção contra Incêndio (PPCI) para orientar os empresários do setor.

adesão ao supersimplesTermina em 30 de dezembro o agendamento da adesão ao Simples

Nacional no ano de 2015. Também conhecido como Supersimples, o sis-tema passou a abranger outras 140 categorias de trabalho, cuja avaliação depende do porte e faturamento, e não mais do setor. a iniciativa unifica oito impostos, com redução da carga tributária em até 40%. O agendamento é feito no endereço www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional.

Nos dias 24 e 31/12, o Sindicer/RS funcionará até o meio-dia.

Já nos dias 26/12 e 2/01/2015 não haverá expediente.

convenções coletivas 2014O Sindicer/RS fechou o acordo da convenção coletiva da base de Porto

alegre. a reunião com representantes da classe dos trabalhadores, realizada no dia 14 de novembro, encerrou as negociações do ano de 2014.

aÇÕEs PaRa o sEtoRPágina 3

fim de promover melhorias e a atualização das cerâmicas gaúchas, a anicer, em par-

ceria com o Sindicer/RS, realizou duas edições gratuitas da palestra Desafios e oportunidades da indústria cerâmica vermelha. as atividades foram ministradas pelos técnicos da anicer, Vagner Oli-veira e fábio Cruz. a primeira delas ocorreu em 22 de outubro, no restaurante Di Variani, em São Sebastião do Caí, e reuniu 43 participantes. Já a segunda contou com 26 pessoas e foi realizada no dia seguinte, na associação Comercial, Industrial e Serviços de arroio do Meio (acisam).

Temas centrais como a eficiência energética, segundo Oliveira, estão relacionados ao projeto Cerâmica Sustentável é + Vida. “foi realizada uma leitura do aproveitamento térmico das empresas, apon-tando onde os ceramistas estavam perdendo e como podem aproveitar melhor a energia que produzem.” O técnico enfa-

palestras promovem melhorias às cerâmicas gaúchas

Divu

lgaç

ão/S

indi

cer/

RSa

tizou ainda que o desenvolvimento e a preparação de massas podem trazer prejuízos financeiros às cerâmicas. “Evitar perdas durante a elaboração e se adequar a um processo de produção

que não tenha desperdício é fundamental para que as empresas cresçam”, analisa.

“Com a palestra, as regras da portaria 558/13 fica-ram claras”, contou o administrador da cerâmica Rabaioli e Compagnoni, de arroio do Meio, Junior Compagnoni. Já o gerente de produção da cerâmica Juacir luis Dris, de São Sebastião do Caí, Cristian Kaspary, ressaltou que “as normas existem e devem ser cumpridas”.

José Marino Kaspary, da Cerâmica Kaspary, de Bom Princípio, e Carlos Kich, da Cerâmica Kich, de Cruzeiro do Sul, foram os ganhadores do sorteio de passaportes para o 44º Encontro Nacional da Indústria de Cerâmica Vermelha, que ocorrerá de 16 a 18 de setembro de 2015, na fiergs, em Porto alegre.

Empresários de arroio do Meio reuniram-se na acisam

Primeiro encontro ocorreu em São Sebastião do Caí

Página 4

ara oferecer assessoria técnica à indústria de cerâmica vermelha, o Sindicer/RS, em parceria com a anicer e o

Sebrae-RS, criaram o projeto Ceramista Empreendedor Gaúcho. a proposta será apresentada aos empresários no dia 20 de novembro, às 19 horas, durante palestra de sensibilização no Restaurante Di Variani, em São Sebastião do Caí (Rodovia RS –122 km, 13.505).

Segundo a gestora do Sebrae-RS na região do Sinos, Caí e Paranhana, Carolina Strack Rostirolla, o objetivo do projeto

laboratório de Ensaios do Núcleo de Cerâmica Vermelha do Senai Nilo Bettanin oferece para novos associados

ao Sindicer/RS, a partir de janeiro de 2015, um ensaio gratuito para produtos acabados. O material deve ser encaminhado no prazo de 15 dias ao laboratório para análise. O laudo técnico objetiva o aprimoramento da qualidade do produto dentro das normas vigentes, além da caracterização da argila para uso in-dustrial. a contratação de serviços metrológicos e de consultoria com preços especiais é mais uma vantagem exclusiva oferecida

projeto estimula o empreendedorismo gaúcho

novos associados ganham ensaio gratuito

P

O

Divulgação/Sindicer/RS

Reunião apresentou principais objetivos do projeto

modalidades

até 5 funcionários

De 6 a 10 funcionários

De 11 a 30 funcionários

acima de 30 funcionários

valores

R$ 55

R$ 66

R$ 110

R$ 198

preços das mensalidades em 2014

QUaLiFicaÇÃo

LaboRatóRio

é qualificar a gestão empresarial e melhorar a produtividade através de capacitações e consultorias. Ela enfatiza que “in-centivar o desenvolvimento das micro e pequenas indústrias do segmento da cerâmica vermelha” é um dos pontos principais da iniciativa.

ao todo serão121 horas de capacitação, entre assessorias técnicas e consultorias nas áreas financeira, de recursos huma-nos e de qualidade. as atividades serão realizadas de fevereiro a dezembro de 2015. Entre os conteúdos abordados, estão a formação de preço, a segurança do trabalho em máquinas – a partir da NR-12 – e o planejamento financeiro.

além disso, estão previstos um workshop para a gestão de pessoas, consultorias gerenciais e a qualificação no Programa Setorial da Qualidade, do Programa Brasileira da Qualidade e Produtividade do Habitat. “Esse projeto é inédito no Rio Grande do Sul para o segmento cerâmico e oleiro”, garante. Conforme a gestora, o Sebrae-RS subsidiará 80% do valor do projeto, e a contrapartida mensal das empresas será de 10 parcelas de R$ 260. Mais informações pelo telefone (51) 3347-8755 ou no e-mail atendimento@sindicerrs.org.br.

pelo sindicato aos seus associados. Contatos pelo telefone (51) 3347-8755 ou pelo e-mail atendimento@sindicerrs.org.br.

Página 5

EM PaUta

ara continuar produzindo, as indústrias cerâmicas devem adequar-se às regras aprovadas pela portaria 558/13, do

Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (In-metro), até 22 de novembro. Os produtos cerâmicos que não estiverem em conformidade com os novos parâmetros exigidos, que vigoram desde 2013, não poderão mais ser fabricados nem importados. além das condições de comercialização, a portaria definiu requisitos dimensionais e de marcação para as peças.

Itens que antes não eram obrigatórios – como telefone para atendimento ao consumidor, data de fabricação ou lote, CNPJ, nome fantasia ou razão social da empresa – precisam constar em cada produto, a fim de receberem aprovação na fiscalização. a medida se aplica aos blocos cerâmicos de vedação e estruturais, incluindo bloco inteiro ou principal, ao meio bloco e blocos de amarração l e T. as canaletas cerâmicas J e u, os tijolos cerâmicos maciços e perfurados, os elementos vazados e componentes cerâmicos que não possuam forma de paralelepípedo também devem ser ajustados.

stá temporariamente suspenso, devido à baixa procura, o curso técnico em Cerâmica do Instituto federal do Rio Grande

do Sul (IfRS), realizado no campus da cidade de feliz. O curso gratuito teve início em 2012 e formou sua primeira turma neste ano. a segunda turma, criada em 2014, conta com apenas sete alunos. São 26 disciplinas distribuídas entre quatro semestres, abordando tópicos como matérias-primas, processamentos térmi-cos, cerâmica artística, gestão ambiental e outros. além das 1,2 mil horas-aula, que acontecem no turno da noite, os estudantes têm 150 horas de estágio obrigatório.

a capacitação procura instruir profissionais a fim de que se tor-nem aptos a operar e supervisionar linhas de produção da indústria ceramista. foi criado em razão da necessidade da região do Vale do

P

E

portaria 558 deve ser cumprida até 22 de novemBro

curso técnico em cerâmica do iFrs é suspenso

Divu

lgaç

ão/S

indi

cer/

RS

Caí, uma das mais expressivas em produção de cerâmica vermelha no estado. O ingresso, feito através de um processo seletivo, é permitido a alunos que estejam cursando, ou já tenham concluído, o 2º ou o 3º ano do Ensino Médio. Com as últimas classes, foram feitas duas seleções por turma, e, ainda assim, sobraram vagas, em razão do pequeno número de aprovados.

O coordenador do curso, andré Zimmer, ressalta que o curso é importante para o desenvolvimento do setor. Ele pede que as empresas reflitam sobre o profissional que procuram e façam um trabalho de divulgação que permita que esse curso continue dis-ponível para o jovem. Caso a demanda aumente, o IfRS estudará a possibilidade de reabertura de vagas. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail andre.zimmer@feliz.ifrs.edu.br.

Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) publicou em 14 de outubro deste ano, no Diário Oficial da união, a por-

taria que regulamenta as situações de trabalho de motociclistas que geram direito ao adicional de periculosidade, conforme lei 12.997, de 18 de junho de 2014. Ele corresponde a 30% do salário do empregado, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. foi acrescido o parágrafo 4º ao artigo 193 da ClT, para considerar perigosas as atividades do trabalhador em motocicleta. Com a aprovação do anexo 5 da Norma Regulamentadora nº 16 pela portaria nº 1.565/2014, o MTE regulamentou o adicional de periculosidade, que se torna obrigatório para os trabalhadores que se enquadram nas atividades listadas, mediante laudo técnico do médico do trabalho ou enge-nheiro de segurança do trabalho, a partir de 14 de outubro.

as atividades laborais com utilização de motocicleta ou mo-toneta no deslocamento de trabalhador em vias públicas são consideradas perigosas. Não são consideradas de risco: a) a utilização desses meios de transporte exclusivamente no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela; b) as atividades em veículos que não necessitem de emplacamento ou que não exijam carteira nacional de habilitação para conduzi-los; c)

Opericulosidade para empregados que utilizam motocicleta

atividades desse tipo em locais privado e d) uso de motocicleta ou motoneta de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido.

Conforme se verifica na regulamen-tação, o trabalho com utilização de mo-tocicleta ou motoneta no deslocamento de trabalhador em vias públicas é con-siderado perigoso, gerando direito ao adicional de periculosidade previsto no parágrafo 4º, do artigo 193 da ClT, com a redação dada pela lei 12.997/14.

Não restam dúvidas de que a lei e a regulamentação atingi-ram de forma indiscriminada os trabalhadores que desenvolvem atividades com utilização de motocicleta ou motoneta. Podemos citar como exemplo o promotor de vendas, vendedor, cobrador e leiturista, entre outras funções. Ressalta-se que a regulamentação é nova, causando diversas discussões quanto ao seu efetivo alcance. O certo, todavia, é que negar aplicação aos empregados diversos dos motoboys pode gerar potencial passivo trabalhista e, inclusive, ações administrativas dos órgãos de fiscalização do trabalho.

aRtiGoPágina 6

Guilherme Guimarães advogado trabalhista

noViDaDEsPágina 7

Encontro Nacional da Indústria (Enai), em sua 9ª edição, reuniu cerca de 1,8 mil participantes e teve como foco

a discussão e definição da agenda empresarial brasileira dos próximos 4 anos, com o tema O que a indústria espera do novo governo. O presidente do Sindicer/RS, Jorge Ritter, integrou a Comitiva da federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (fiergs) que participou do evento, ocorrido nos dias 5 e 6 de novembro, em Brasília.

a convenção anual do setor industrial brasileiro trouxe painéis, debates e atividades interativas. a solenidade de aber-tura contou com a presença do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de andrade, do Ministro-chefe da Casa Civil, aloizio Mercadante, e do Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges. Os debates abordaram assuntos como os de-safios da gestão empresarial, estratégias tributárias e fiscais, educação para renovar a indústria, integração do Brasil à eco-nomia mundial, fortalecimento através da segurança jurídica e propostas para avanço nas relações de trabalho. O evento

Oempresários deBatem a agenda industrial Brasileira

cobrou a garantia da implementação da competitividade entre empresas no novo governo.

a expectativa da CNI é de que o Estado inicie 2015 apresen-tando uma agenda explicativa sobre aonde deseja chegar e de que maneira pretende fazê-lo. O objetivo da indústria é recuperar sua importância junto à economia brasileira – hoje, o envolvimen-to do setor no Produto Interno Bruto (PIB) é de 25%, dez pontos percentuais a menos em relação à década de 1990. as propostas defendidas pela CNI podem ser conhecidas, na íntegra, no website da entidade, no endereço: www.portaldaindustria.com.br.

Mig

uel Â

ngel

o/D

ivulg

ação

fie

rgs

hotsite dá dicas do encontro nacional em porto alegreO hotsite do 44º Encontro Nacional da Indústria de Cerâ-mica Vermelha, promovido pela anicer, em conjunto com

o Sindicer/RS, já está no ar pelo endereço www.encontro44.anicer.com.br e conta com informações gerais sobre a feira, notícias desta edição e vídeo da edição passada. O evento acontecerá de 16 a 19 de setembro de 2015, no Centro de Eventos da fiergs, em Porto alegre. Paralelamente, ocorrerá a 18ª Expoanicer – Exposição Internacional de Máquinas, Equipamentos, automotivos, Serviços e Insumos para a Indústria Cerâmica.

atualmente, o Rio Grande do Sul conta 600 indústrias situadas nas regiões metropolitana, serrana, central, sul, Vales do Caí, Rio Pardo, do Taquari e fronteira. Conforme o Sindicer/RS, juntas elas

geram mais de 25 mil em-pregos diretos e produzem mensalmente cerca de 64 milhões de telhas, tijolos de Vedação, blocos cerâmicos estruturais, tavelas e tijolos maciços. “Depois de 18 anos, este evento retorna para nosso Estado, o que é motivo de orgulho. Será uma grande oportunidade de aprimorar conhecimentos, conhecer as novidades em tecnologias e trocar experiências com os colegas ceramistas”, convida o presidente do Sindicer/RS, Jorge Ritter.

O

Divu

lgaç

ão/a

nice

r

história da Cerâmica agnes começou em 1950, quando antônio agnes, junto a seus irmãos, decidiu abrir uma

olaria. No início, a empresa chamava-se agnes Irmãos ltda. e produzia exclusivamente tijolos maciços. Em seguida, passou a também confeccionar telhas. a extração da argila era manual e o processo de fabricação feito por meio de uma junta de bois. Depois, antônio adquiriu um motor movido a diesel.

Na década de 1970, a olaria passou para as mãos de Jacob agnes, primo de antônio. foi ele o responsável pela adoção de motores elétricos, modernizando a linha de produção. Nos anos 80, o filho de Jacob, Silvio agnes, assumiu o comando do negó-cio, focando apenas em tijolos. Em julho de 1990, a empresa foi vendida para Marcos e Mercilo agnes, netos do fundador. Desde então, ela passou por uma série de transformações que culminou na mudança de seu nome para Cerâmica agnes ltda.

atualmente, Mercilo, Marcos e seu filho João Roberto são os sócios-proprietários. Para atender a uma demanda que surgia en-tre os seus clientes, eles abriram uma nova cerâmica em 2012. a primeira fábrica manteve-se como fornecedora de tijolos maciços,

a tradição na produção de tijolos

EMPREsa associaDaPágina 8

enquanto a outra se especializou nos tijolos furados, feitos por meio do sistema secador e forno túnel.

a produção da primeira fábrica, que conta com sete funcio-nários, é de 150 mil tijolos mensais. Já a outra, que emprega 25 pessoas, fabrica em torno de 600 mil peças por mês. Segundo Mercilo, o principal diferencial da Cerâmica agnes, localizada em Santa Cruz do Sul, está na fabricação de produtos com paredes mais grossas que resultam em mais resistência.

Divu

lgaç

ão/C

erâm

ica

agne

s

REMEtEntE: av. assis Brasil, 8787 Bloco10 / 3ºandar CEP 91140-001 – Porto alegre – RS – Brasil

Escreva para contato@sindicerrs.org.br para ter sua história contada nesta seção.