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1 ROTEIRO DE ESTUDOS I ETAPA LETIVA LÍNGUA PORTUGUESA 3.º ANO/EF 2018 Caro(a) aluno(a), É tempo de rever os conteúdos estudados na I Etapa e esclarecer suas dúvidas. Com o estudo diário e a realização de exercícios, você poderá avançar nos seus conhecimentos. Organizamos para você atividades que o(a) ajudarão a se preparar para a Avaliação de Recuperação. Bons estudos! I CONTEÚDOS LEITURA, ORALIDADE, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO Texto não verbal (pintura) História em quadrinhos Verbete de dicionário Capa de livro Texto de opinião Enquete Gráfico e tabela Depoimento Convite ANÁLISE LINGUÍSTICA/SEMIÓTICA (ORTOGRAFIZAÇÃO) Linguagem verbal e linguagem não verbal Ordem alfabética Emprego do ponto-final, ponto de interrogação, do ponto de exclamação, dois pontos e travessão Balões de fala e onomatopeias Número de sílabas: classificação Encontro vocálico Emprego das letras h; c/qu; g/gj; g/gu; x/ch, o e e no final das palavras, al/au, el/eu, il/iu no final das palavras Uso do dicionário CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO O mestre dos guarda-chuvas Elaine Pasquali Cavion

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ROTEIRO DE ESTUDOS – I ETAPA LETIVA

LÍNGUA PORTUGUESA – 3.º ANO/EF – 2018

Caro(a) aluno(a),

É tempo de rever os conteúdos estudados na I Etapa e esclarecer suas dúvidas. Com

o estudo diário e a realização de exercícios, você poderá avançar nos seus conhecimentos.

Organizamos para você atividades que o(a) ajudarão a se preparar para a Avaliação

de Recuperação.

Bons estudos!

I – CONTEÚDOS

LEITURA, ORALIDADE, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO

Texto não verbal (pintura)

História em quadrinhos

Verbete de dicionário

Capa de livro

Texto de opinião

Enquete

Gráfico e tabela

Depoimento

Convite ANÁLISE LINGUÍSTICA/SEMIÓTICA (ORTOGRAFIZAÇÃO)

Linguagem verbal e linguagem não verbal

Ordem alfabética

Emprego do ponto-final, ponto de interrogação, do ponto de exclamação, dois pontos e travessão

Balões de fala e onomatopeias

Número de sílabas: classificação

Encontro vocálico

Emprego das letras h; c/qu; g/gj; g/gu; x/ch, o e e no final das palavras, al/au, el/eu, il/iu no final das palavras

Uso do dicionário CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO

O mestre dos guarda-chuvas – Elaine Pasquali Cavion

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II – ATIVIDADES

ATIVIDADE I

TEXTO I

TEM UMA HISTÓRIA NAS CARTAS DA MARISA

Ângela, Depois que você foi embora para Ribeirão Preto, eu

fiquei um tempão andando pela casa, achando tudo muito sem graça. Cada vez que eu pensava que ia ter que esperar até as outras férias para brincar outra vez com você, me dava vontade de sair gritando de tristeza. Mamãe me deu um picolé para eu ficar mais contente, mas a tristeza era tanta que eu mastiguei toda a ponta do pauzinho, até ficar uma franjinha. Mais tarde a Maria e a Cláudia vieram me chamar para brincar. Nós ficamos pulando corda na calçada e depois sentamos no muro e ficamos observando os meninos brincarem. O Carlinhos chutava bola no campinho. Toda vez que a mãe dele chama para tomar banho, ele volta logo depois com outra roupa, mas com a mesma cara. A Cláudia disse que o Carlinhos abre o chuveiro só para a mãe dele ouvir o barulho, mas vai ver ele fica sentado no vaso vendo a água correr. Aí troca de roupa, e pronto.

A mania do Chico é dizer que um jogo não valeu sempre que ele está perdendo. Então, o chamamos de Chico-não-valeu. Não deu para observar mais os meninos, porque pararam de brincar e quiseram tomar a corda da gente. No fim cansamos. A gente acabou indo todo mundo jogar queimada na casa do Fernando.

Eu voltei para casa contente da vida, mas quando o Fábio me viu foi dizendo: “Está tristinha porque a priminha foi embora? Vai ser ruim mexericar sozinha por aí, né?” Ah, Ângela, que tristeza! Às vezes dá vontade de trocar esse irmão marmanjo por uma irmã do meu tamanho, como você!

Um beijo da Marisa

STAHEL. Mônica. Tem uma história nas cartas da Marisa. São Paulo: Formato, 2013. p. 212.

01. a) MARQUE com um (X) a opção que apresenta o melhor sentido para a palavra grifada

nas frases abaixo.

“Vai ser ruim mexericar sozinha por aí, né?”

( ) fofocar ( ) bisbilhotar ( ) Atrapalhar

“Às vezes dá vontade de trocar esse irmão marmanjo por uma irmã do meu tamanho, como você!”

( ) infantil ( ) rapagão ( ) Bebê

b) Uma carta deve conter vários elementos. CIRCULE os elementos que faltam na carta lida.

Local Despedida Data Saudação

Nome do remetente

Nome do destinatário

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02. a) NUMERE, os parágrafos do texto “Tem uma história nas cartas de Marisa”.

Quantos parágrafos tem o texto?______________________________

b) NUMERE, de 1 a 5, as frases de acordo com os acontecimentos da história.

( ) Marisa, Cláudia e Maria ficam observando os meninos brincarem.

( ) A mania do Chico é dizer que um jogo não valeu sempre que ele está perdendo.

( ) Marisa fica triste com a partida de Ângela para Ribeirão Preto.

( ) Os meninos quiseram tomar a corda das meninas.

( ) Marisa tem vontade de trocar o irmão por uma irmã.

03. Responda.

a) Além de amigas, Marisa e Ângela são parentes. Qual é o parentesco entre elas?

Elas moram na mesma cidade? JUSTIFIQUE.

b) Marisa foi brincar com as amigas, Maria e Cláudia. Qual foi a brincadeira escolhida pelas amigas?

Que comentário Fábio fez para que Marisa tivesse vontade de trocar de irmão?

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04. Leia o texto.

TEXTO II

A VIAGEM DE UMA CARTA

Cheguei ao meu destino. Colocaram-me na mochila de um funcionário do correio, que quase me matou de susto com sua possante moto.

Ai meu Deus, quanto vento! Eu me agarrava à sua bolsa, com medo de cair. Ele me colocou com jeito em uma caixinha. Logo mãos doces me pegaram; fui acariciada e apertada ao peito daquela

idosa, ela me levou para a sua cadeira de balanço. Entre um sorriso e uma lágrima, ajeitou os óculos no rosto e leu baixinho. “Minha querida vovozinha...”

Fui lida e relida, depois guardada com várias cartas de outros estados e países.

GUIMARÃES, Andréa. A viagem de uma carta. Belo Horizonte: RHJ, 1991. p. 130. (Adaptado).

a) Responda.

Qual é a personagem que relata os acontecimentos nesse texto?

Para quem a carta foi escrita?

b) Quem escreveu a carta foi:

( ) o filho. ( ) o marido. ( ) o neto.

Por que, ao se preparar para ler a carta, além de sorrir, a avó também chorava?

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05. Observe a capa do livro.

TEXTO III

Disponível em: < https://www.companhiadasletras.com.br/livro_o_carteiro_chegou>. Acesso em: 22 maio 2017.

a) COMPLETE as informações abaixo.

Nome do livro:

Nome dos autores:

b) ESCREVA uma semelhança entre o título do Texto I, “Tem uma história nas cartas de Marisa”, e a capa do livro acima.

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ATIVIDADE II

TEXTO I

BICHO DE TODO JEITO E FEITIO

Bicho é muito bom da gente ter em casa, principalmente os mansinhos. Isso varia muito e cada um de nós tem uma preferência. Há bicho que só vive na água, feito peixe, e quando a gente cria em casa, tem que ter um aquário e não esquecer que os peixinhos não podem ficar no seco, enquanto a gente limpa o aquário. Eles não aguentam, ainda mais se a gente for distraído e esquecer o que estava fazendo, porque chegou um amigo para brincar.

Passarinho é melhor solto do que em gaiola, ou você gostaria de ficar preso toda a vida?

Gato sabe andar no escuro, não quebra nada quando se mexe pela casa e é capaz de saltar em meio a vasos de cristal e louças de estimação, sem derrubar coisa nenhuma. Pelo que se conta, quem faz exatamente o contrário é macaco, que vai quebrando tudo e causando um estrago geral. Parece que gente é mais parecido com macaco do que com gato.

Criança que vive em clima gelado, tipo esquimó, pode ser que tenha uma foca de estimação ou um filhote de urso-branco; se não for branco, pode ser pardo.

Se a gente cruzar o Planeta e vier parar perto do Polo Sul, então, quem sabe, prefira um pinguim de estimação.

No deserto, a preferência pode ser por um camelo e no pantanal, podemos preferir um jacaré.

Em lugar nenhum a gente gosta de piolho, mas eles, às vezes, pegam a gente para animal de estimação e resolvem morar em nossa cabeça. É uma chateação para se livrar deles.

Se a gente não cuidar bem dos bichos de estimação, eles poderão achar tão desagradáveis como nós achamos os piolhos. Por isso é bom pensar um pouco nos hábitos deles, em vez de querer que eles façam sempre as nossas vontades. Bicho também tem as suas preferências, é preciso respeitá-los.

LIMA, Edy. Bicho de todo jeito e feitio. São Paulo: Scipione, 1995. (Adaptado).

01. MARQUE com um (X) a alternativa correta em cada item.

a) “Bicho é muito bom da gente ter em casa, principalmente os mansinhos.”

Nesse trecho, o sentido da palavra grifada é:

( ) lentinhos.

( ) calminhos.

( ) bravinhos.

( ) rapidinhos

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b) “Criança que vive em clima gelado... pode ser que tenha foca de estimação.”

A expressão “de estimação” significa:

( ) elegante. ( ) querido.

( ) sensível. ( ) irritado.

02. Releia as frases abaixo para responder às perguntas a seguir.

“Parece que gente é mais parecido com macaco do que com gato.”

a) Segundo o texto, gente se parece mais com o macaco do que o gato. Por quê?

“Passarinho é melhor solto do que em gaiola ...”

b) Você concorda com a afirmação acima? JUSTIFIQUE.

03. Leia.

“Bicho é muito bom da gente ter em casa... Isso varia muito e cada um de nós tem a sua preferência.”

a) O que pode acontecer aos animais de estimação se não cuidarmos bem deles?

b) CIRCULE, no texto lido, o nome do bicho que, às vezes, nos faz de animal de estimação.

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04. Leia o poema abaixo.

TEXTO II

FORA DA GAIOLA!

Passarinho

Não pode viver preso.

Passarinho

É bom de se ver

Voando.

Passarinho

É bom de se ouvir

Cantando.

Passarinho não tem defeito.

Para ser

O enfeite do mundo

É que passarinho

Foi feito.

LALAU; LAURABEATRIZ. Fora da gaiola. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1995. p. 6.

a) GRIFE, no poema, o verso que diz para que o passarinho foi feito.

b) Em relação aos pássaros, o que há em comum entre o texto “O bicho de todo jeito e feitio” e o poema “Fora da gaiola”?

05. Observe a tirinha de Maurício de Sousa.

TEXTO III

Copyriygt 1999. Maurício de Souza Produções Ltda. Todos os direitos reservados.

Disponível em: <http://turmadamonica.uol.com.br/tirinhas>. Acesso em: 10 maio 2017.

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a) Nessa tirinha, os animais estão sendo bem tratados? JUSTIFIQUE sua resposta.

b) CRIE um cartaz, contendo texto e ilustração, para mostrar a importância de tratar os animais com carinho e respeito.

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ATIVIDADE III

TEXTO I

A MENINA QUE BRINCAVA COM AS PALAVRAS

Ana era uma menina que inventava de brincar com as palavras. Para ela as palavras tinham cor e tinham tato como se fossem pele de uma

zebra. As palavras tinham gosto e tinham cheiro como se fossem o gomo e a casca de uma

tangerina. Essa brincadeira de menina fazia desde bem pequenina [...] Do tempo em que sua avó contava histórias. Do tempo em que Ana nem sequer sabia

ler as palavras escritas. Lia as nuvens, as estrelas, os bichos, as pessoas, as

ruas e tudo que era de figura. Os nomes das coisas só tinham som e voz no seu ouvido. Mas, na sua cabeça, as palavras soltas desenhavam rabiscos e asas no ar.

Quando as palavras soavam, Ana pegava algumas e inventava um brinquedo. Depois que aprendeu a ler, Ana pegou uma mania de colecionar letras e palavras soltas.

A menina descobriu que das palavras nascem as histórias. Descobriu que do sentimento das palavras nascem a alegria e a tristeza. Descobriu que dos gestos das palavras nasce a guerra ou a paz no mundo.

Ana adorava montar e desmontar brinquedos. Com as palavras não era diferente. No almoço, formava palavras com letrinhas de macarrão e imaginava-se comendo poesia [...]

O bom mesmo das palavras é que podemos brincar com elas e construir mundos diversos, seja numa conversa ao redor da fogueira ou num livro que a gente lê enquanto as horas se esquecem dos relógios.

Fabiano dos Santos. A menina que brincava com as palavras. São Paulo: Cortez, 2006.

01. ASSINALE com um (X) a alternativa correta.

a) O texto que você leu:

conta uma piada. narra uma história.

ensina um jogo. ensina uma receita.

b) O assunto principal da história é:

a triste vida de uma menina.

a história de uma menina que inventava de brincar com as palavras.

sobre as brincadeiras feitas com o macarrão de letrinhas.

a beleza dos poemas.

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02. MARQUE com um (X) o significado que melhor substitui as palavras sublinhadas nas frases abaixo.

a) “As palavras tinham gosto e tinham cheiro...”

sabor

odor

cor

b) “Do tempo em que sua avó contava histórias”.

calculava

narrava

arrumava

03. ESCREVA (C) se a afirmativa for correta ou (I) se for incorreta:

Ana era uma menina que inventava de brincar com as palavras

Ana começou a brincar com as palavras quando aprendeu a ler.

A menina descobriu que as histórias nascem das palavras.

Ana inventava brinquedos com sucata.

No almoço, Ana imaginava que estava comendo poesia.

04. PINTE a frase que completa cada afirmativa, de acordo com o texto,

a) Para Ana, as palavras tinham cor e tinham tato como se fossem:

os cabelos de uma criança.

um brinquedo novo.

a pele de uma zebra.

um livro de histórias.

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b) As palavras tinham gosto e tinham cheiro como se fossem:

o gomo e a casca de uma tangerina.

uma casca de laranja.

um pedaço de melancia.

a fatia de um bolo.

c) A menina pegou mania de colecionar:

livros de poesia.

letras e palavras soltas.

brinquedos coloridos.

sentimentos.

05. Faça o que se pede, de acordo com o texto.

a) Responda:

Qual parente de Ana contava histórias para ela?

O que Ana usava para inventar brinquedos?

b) De acordo com o texto, EXPLIQUE o que podemos fazer das palavras.

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06. Observe a capa do livro e faça o que se pede.

TEXTO II

CITE uma informação em destaque na capa.

Que outro título você daria a esse livro?

07. Observe as cenas e faça o que se pede.

TEXTO III

FURNARI, Eva. A Bruxinha encantadora e seu secreto admirador, Gregório. São Paulo: Paulinas,1990. p. 9. (Adaptação para fins pedagógicos).

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a) MARQUE com um (X) a resposta correta.

O pensamento da bruxinha, no primeiro quadrinho, indica que ela está lendo:

uma piada.

uma notícia de jornal.

um conto de fadas.

uma receita.

O sinal de pontuação, no último quadrinho, é usado para:

demonstrar tristeza.

expressar raiva.

negar um sentimento.

indicar surpresa.

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ATIVIDADE IV

TEXTO I

A ÁRVORE QUE FUGIU DO QUINTAL

No tempo dos quintais, quando as crianças de hoje ainda nem haviam nascido, o mundo era muito bonito.

Em todo lugar havia muitas árvores, flores, passarinhos e borboletas de todas as cores.

Eu morava na casa do Joãozinho e todos os dias os amigos dele vinham brincar em mim: abraçavam meu tronco e ia subindo por meus galhos até pertinho do céu.

Quando cansados, desciam correndo, rindo e falando alto: "o último a chegar lá embaixo é mulher do padre!" E eu tinha de tomar muito cuidado para não deixar nenhum menino cair de mim.

Já com sono de tanto brincar e de barriga bem cheia, procuravam minha sombra, recostavam no meu tronco e dormiam à beça até o Sol se pôr.

Vivíamos bem felizes, até aparecer na cidade um homem grande, de nome Serjão, com bigodão e voz grossa de meter medo.

Serjão começou a comprar tudo; matava as árvores, destruía as casas. Por fim, tapava a terra toda com cimento e construía, no lugar, edifícios de vinte andares.

O nosso mundo foi ficando feio.

As crianças já não tinham quase mais lugar para jogar bola de gude, nem árvores para subir, nem terra onde brincar.

E aconteceu que o pai do Joãozinho teve de vender a casa.

Serjão foi lá no quintal e mandou derrubar tudo: "Hoje, a casa. Amanhã, a árvore."

O Serjão me revoltou. Ah... que vontade de dar uma galhada nele.

Os homens são uns bobões. Pensam que as árvores só servem para enfeitar. Mas nós percebemos tudo.

Não temos nariz, mas respiramos.

Não temos coração, mas sentimos.

Não temos lágrimas, mas choramos muito quando nos maltratam.

Não sei por que os homens acham que são melhores do que nós. Brigam por qualquer coisinha... Só porque um é branco e outro preto, já é motivo de pancada.

Nós árvores não brigamos nunca. Mesmo se uma é mangueira e outra, laranjeira. Somos amigas sempre.

Não importa de que semente tenhamos nascido.

Naquele dia tão triste, já com saudade de Joãozinho e das crianças e com muita raiva do Serjão gordão cara de melão, resolvi fugir. Esperei ficar de noite, enquanto os homens dormiam, e com muita dificuldade arranquei da terra minhas raízes; são elas que prendem as árvores à terra, e por elas as árvores se alimentam.

Nunca vou esquecer como doeu... como doeu. Fugi para a montanha, de onde via a cidade toda.

OTTONI, Álvaro. A árvore que fugiu do quintal. Rio de Janeiro: Nórdica, 1981.

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01. a) NUMERE os parágrafos do texto. Quantos parágrafos há ao todo?

b) NUMERE, de 1 a 5, as frases de acordo com os acontecimentos do texto.

( ) Arranquei da terra as raízes e fugi para a montanha.

( ) Até aparecer um homem grande que começou a comprar tudo; matava as árvores e destruía as casas.

( ) Os homens pensam que as árvores só servem para enfeitar.

( ) As crianças não tinham lugar para jogar bola de gude e nem árvores para subir.

( ) No lugar havia muitas árvores, flores, passarinhos e borboletas de todas as cores.

02. MARQUE com um (X) a opção correta.

a) Quem narra o texto?

( ) O Serjão.

( ) A árvore.

( ) O Joãozinho.

( ) O pai de Joãozinho.

b) Como a árvore resolveu o seu problema?

( ) Fugindo para a montanha

( ) Fugindo de dia para a floresta

( ) Dando uma galhada em Serjão

( ) Ficando no mesmo lugar, aguardando o seu destino

Responda às questões 03 e 04, de acordo com o texto.

03. a) Quem é a personagem principal do texto?

b) Em que lugar acontece a maior parte da história narrada no texto?

RETIRE do texto um trecho que comprove a sua resposta.

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04. Releia o 1.º e 2.º parágrafos.

O que quer dizer a expressão “No tempo dos quintais”?

05. Releia este trecho.

“Vivíamos bem felizes, até aparecer na cidade um homem grande, de nome Serjão, com bigodão e voz grossa de meter medo.”

a) Quem vivia feliz?

b) ESCREVA uma característica de Serjão.

06. Faça o que se pede.

a) SUBLINHE, no texto, o parágrafo em que a árvore ficou triste e resolveu fugir.

b) Você concorda com a atitude da árvore? JUSTIFIQUE.

Unidade: Floresta

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07. Leia o texto.

TEXTO II

Algumas imagens falam por si próprias. Elas conseguem contar fatos e histórias que nem poderíamos imaginar.

Uma família de joões-de-barro

constrói um “conjunto habitacional” num

abacateiro em Santana; os moradores da

Rua Álvaro Gomes se encantam com o

trabalho das aves, que erguem vários

andares por causa de invasões de outros

pássaros.

O Estado de São Paulo, Domingo, 29 de março de 1998.

ARQUITETOS ALADOS

a) O texto II é:

um conto

um poema

uma notícia

uma receita

b) Leia o trecho abaixo.

“Uma família de joões-de-barro constrói um “conjunto habitacional” num abacateiro...”

PINTE, no trecho acima, as informações, de acordo com as cores:

azul quem construiu.

amarelo o que foi construído.

verde onde foi construído.

c) CITE duas atitudes que podemos ter para preservarmos o meio ambiente e a vida no nosso planeta.

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08. Leia a charge.

TEXTO III

Disponível em: <HTTPS:/aprendendobiologia.worpress.com2013/06/16charge>. Acesso em: 12 de mar. 2018.

a) A charge mostra um possível acontecimento no mundo, caso o ser humano não cuide da natureza. Que acontecimento é esse? JUSTIFIQUE sua resposta.

b) RELACIONE a charge com o Texto I, “A árvore que fugiu do quintal”.

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ATIVIDADE IV

TEXTO I

UMA MENINA CHAMADA CHAPEUZINHO AZUL

Aposto que você adivinhou que essa menina, conhecida pelo apelido de Chapeuzinho Azul, era irmã daquela outra menina conhecida pelo apelido de Chapeuzinho Vermelho.

Naquele dia em que a menina Chapeuzinho Vermelho saiu de casa para levar doces para a vovozinha doente e se encontrou com o lobo, a irmã dela ficou em casa. Ela passou o dia no quarto, porque estava com gripe.

Ninguém nunca ouviu falar na Chapeuzinho Azul, porque ela nunca teve um dia tão agitado como o da irmã dela.

Ninguém nunca ficou sabendo também que a Chapeuzinho Vermelho tinha uma outra avó. Isso é fácil de imaginar, porque, afinal, as crianças geralmente têm duas avós, a mãe da mãe e a mãe do pai. Aquela que quase virou comida de lobo era a mãe da mãe.

Essa outra avó das Chapeuzinhos se chamava Iolanda, mas todo mundo a chamava de vó Gorda, você pode imaginar por quê?

Então a vó Gorda saiu lá da casinha dela com uma cestinha de doces para levar para a Chapeuzinho Azul, que, como eu já contei, estava gripada, coitadinha.

No caminho para a casa da netinha, a avó se encontrou com um lobo. E esse outro lobo mau tentou enganar vó Gorda, dizendo para ela ir pelo caminho da

floresta. Mas, como ela não era boba, foi pelo caminho mais curto e chegou antes do lobo mau. E, quando ele chegou, pronto para comer a Chapeuzinho Azul e a avó dela, deu de cara com o pai das meninas, que já tinha voltado do trabalho. Ele estava esperando pelo lobo na frente da casa com sua espingarda em punho. (...)

O lobo, que era tão lobo mau quanto o ouro, mas era também tão esperto quanto a vó Gorda, quando viu a espingarda, deu um tchauzinho de longe e deu no pé.

Flávio de Souza. Que história é essa 2. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2000, p. 70-71.

01. NUMERE os parágrafos do texto e COMPLETE a frase abaixo.

O texto possui ___________ parágrafos.

02. REESCREVA as frases, substituindo as palavras grifadas por outras de mesmo sentido. faça as modificações necessárias.

a) Aposto que você é capaz de adivinhar que essa menina era irmã daquela outra menina.

b) "Esse outro lobo mau tentou enganar a vó Gorda...”

c) Ela nunca teve um dia tão agitado.

03. MARQUE com um (X) a opção que melhor explica a expressão sublinhada na frase abaixo.

Depois o lobo deu no pé.

( ) saiu correndo

( ) tropeçou

( ) bateu no pé

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04. COMPLETE o quadro com as informações sobre as histórias da Chapeuzinho Vermelho e da Chapeuzinho Azul.

Na história da Chapeuzinho Vermelho

Na história de Chapeuzinho Azul

Quem está doente

Quem leva doces para a personagem que está doente...

O caminho por onde a personagem passou...

05. Responda às perguntas de forma completa. Volte ao texto sempre que necessário.

a) Por que ninguém nunca ouviu falar da Chapeuzinho Azul?

b) O lobo mau tentou enganar a vó Gorda. Por que ele não conseguiu?

c) O que aconteceu quando o lobo chegou, para comer a Chapeuzinho Azul e a avó dela?

d) O que fez o lobo quando viu a espingarda do pai das meninas?

06. Leia o texto abaixo.

TEXTO II

Os lobos vivem em grupos bastante

organizados. O chefe da alcateia é o macho maior e

mais forte.

Os lobos correm muito depressa e sem fazer

barulho porque correm na ponta dos pés.

Fonte de pesquisa: Planeta Azul. São Paulo, Girassol.

a) Qual é a relação entre o Texto I e II?

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07. Leia a tirinha.

TEXTO III

MARQUE com um (X) a opção que completa a frase corretamente.

A palavra inteirinha foi pronunciada

( ) normalmente. ( ) rapidamente. ( ) pausadamente.

Nessa tirinha, Chapeuzinho Vermelho afirmou que dessa vez não será enganada porque está usando óculos. EXPLIQUE como os óculos poderão ajudá-la.

/gmf