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1 ROTEIRO DE ESTUDOS I ETAPA LETIVA LÍNGUA PORTUGUESA 4.º ANO/EF 2018 Caro(a) aluno(a), É tempo de rever os conteúdos estudados na I Etapa e esclarecer suas dúvidas. Com o estudo diário e a realização de exercícios, você poderá avançar nos seus conhecimentos. Organizamos para você atividades que o(a) ajudarão a se preparar para a Avaliação de Recuperação. Bons estudos! I CONTEÚDOS LEITURA, ORALIDADE, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO Boleto Relato pessoal Carta Notícia Entrevista Manchete e lide Textos jornalísticos ANÁLISE LINGUÍSTICA/SEMIÓTICA (ORTOGRAFIZAÇÃO) Paragrafação Pontuação Acentuação gráfica: oxítona. Sílaba tônica e átona Derivação sufixal: -agem, -oso, -eza, -izar/-isar Pronomes: pessoais e possessivos Emprego de -am e -ão, -ram e -rão Concordância nominal (entre artigo, substantivo e adjetivo)

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ROTEIRO DE ESTUDOS – I ETAPA LETIVA

LÍNGUA PORTUGUESA – 4.º ANO/EF – 2018

Caro(a) aluno(a),

É tempo de rever os conteúdos estudados na I Etapa e esclarecer suas dúvidas. Com o

estudo diário e a realização de exercícios, você poderá avançar nos seus conhecimentos.

Organizamos para você atividades que o(a) ajudarão a se preparar para a Avaliação de

Recuperação.

Bons estudos!

I – CONTEÚDOS

LEITURA, ORALIDADE, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO • Boleto

• Relato pessoal

• Carta

• Notícia

• Entrevista

• Manchete e lide

• Textos jornalísticos

ANÁLISE LINGUÍSTICA/SEMIÓTICA (ORTOGRAFIZAÇÃO) • Paragrafação

• Pontuação

• Acentuação gráfica: oxítona. Sílaba tônica e átona

• Derivação sufixal: -agem, -oso, -eza, -izar/-isar

• Pronomes: pessoais e possessivos

• Emprego de -am e -ão, -ram e -rão

• Concordância nominal (entre artigo, substantivo e adjetivo)

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II – ATIVIDADES ATIVIDADE I

TEXTO I

Keiko

Ela veio do outro lado do mundo, lá do Japão, um lugar que, quando aqui é dia, lá é noite. Seu pai trouxe toda família para trabalhar na lavoura. Ela era a terceira filha e se chamava Keiko. Arrumaram uma pequena casa e uma plantação. No Japão, tudo era diferente...

Aqui no Brasil, Keiko teve de ir à escola. No primeiro dia, que susto! Todos tinham olhos redondos! Ela ficou assustada e fugiu... (Será que eles ficaram tão assustados quanto ela?)

Em casa, sua mãe contou que as pessoas podem ser diferentes. Umas são negras, outras, brancas e algumas têm olhos puxados. Mas isso não muda em nada o que elas sentem ou pensam.

Não demorou muito e Keiko foi convidada para a primeira festa de aniversário. Que bom! Todos estariam lá. Como seria uma festa de aniversário? Ela se preparou muito. Pôs seu melhor vestido, seu sapato novo e uma fita no cabelo, que escorregava a cada minuto, porque seu cabelo era muito liso.

Todos a viram chegar. Ela parou diante da porta e, como era de costume, tirou os sapatos antes de entrar e todos começaram a rir dela. Mas por que estavam rindo? E por que não tiravam os sapatos? Keiko ficou muito triste, então sua mãe teve uma grande ideia.

— Amanhã, convide seus amigos para vir aqui. Quem sabe, quando eles conhecerem como você vive vão lhe entender melhor. Vamos fazer um almoço para mostrar um pouco de como somos, para que conheçam nossos costumes.

Keiko ficou muito contente e foi logo convidar a todos. Os colegas aceitaram o convite na hora! Estavam curiosos para conhecer a casa da nova coleguinha.

No dia seguinte, Keiko estava aflita esperando por seus colegas, ela também sentia medo, pois não sabia como seria o tal almoço. Pouco antes do horário, os irmãos de Keiko ficaram na porta da casa pedindo aos convidados que tirassem os sapatos antes de entrar, para não trazer sujeira da rua para dentro de casa.

Os convidados acharam aquele pedido muito estranho e, mesmo sem entender muito, eles rapidamente retiraram os sapatos, entraram na casa e foram para a sala, procuraram um lugar para se sentar, mas não havia cadeiras, eles sentaram no chão mesmo. Em silêncio esperaram a comida ser servida. Mas o que é isto? Arroz? Onde está o garfo? Pauzinhos? As crianças estavam surpresas, não conseguiam comer. O arroz caía. Como conseguiam comer com pauzinhos? Eles se olhavam e perguntavam um para o outro o que fazer...

Keiko então se sentou, pegou sua tigela e seus pauzinhos, e comeu sem derrubar nenhum grão de arroz. Então os outros perceberam que havia coisas que ela sabia que eles não sabiam. Que ela era diferente, mas que isso podia ser bom.

Depois de um almoço divertido, Keiko e os colegas aprenderam que, no mundo das diferenças e dos diferentes, todos temos muito o que aprender e ensinar.

VON, Cristina. Aprendendo com as diferenças. São Paulo: Collis, 2011. (Adaptado).

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01. Leia as frases abaixo e faça o que se pede.

Depois de um almoço divertido, Keiko e os colegas aprenderam que ser diferente pode ser bom.

a) REESCREVA a frase acima, substituindo a palavra em destaque por outra de mesmo

significado.

b) ESCREVA uma palavra que tenha sentido contrário ao da palavra em destaque na frase abaixo.

Eles rapidamente retiraram os sapatos.

02. MARQUE com um (X) a palavra que pode substituir a que está em destaque na frase

abaixo.

No dia seguinte, Keiko estava aflita esperando por seus colegas.

( ) tranquila ( ) nervosa ( ) contente

03. Keiko e seus amigos da escola tinham diferenças físicas e culturais.

a) ESCREVA duas diferenças que havia entre Keiko e seus amigos.

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Keiko não é do Brasil, ela veio do outro lado do mundo.

b) Responda:

De qual país ela veio? ____________________________________

Em qual país você mora? _________________________________ 04. Responda às perguntas de acordo com o texto.

a) Keiko foi convidada para a primeira festa de aniversário. Ela colocou seu melhor

vestido, porém foi embora muito triste. Qual foi a razão da tristeza de Keiko?

b) A mãe de Keiko teve uma grande ideia para ajudá-la a se sentir melhor e entender a

reação dos colegas. Qual foi essa ideia?

05. ASSINALE com um (X) as afirmativas corretas, de acordo com o texto.

( ) Keiko levou um susto ao chegar à escola, pois todos tinham os olhos redondos.

( ) O pai de Keiko veio para o Brasil para conhecer uma nova cultura.

( ) A mãe de Keiko ajudou a filha a entender que todos somos diferentes.

( ) Os colegas de Keiko aprenderam a lição: somos diferentes e devemos nos respeitar.

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TEXTO II

Comida japonesa

A comida japonesa é tão particularmente diversa e sedutora que, sozinha, seria uma justificativa para visitar o país. Assim como o esporte, espalhou-se pelo mundo, levada por migrantes e envolvendo apreciadores por toda parte.

Do Japão saiu o sushi, iguaria que mistura peixe e arroz envolto em uma capa de alga. E de suma importância na culinária japonesa está o arroz, que já foi negociado como moeda.

O arroz é a base de, aoriximadamente, 2 mil pratos japoneses. A exigência pela qualidade começa no plantio e a colheita segue diretrizes especiais.

Outro ingrediente que resume a peculiaridade da culinária japonesa é o peixe, preparado de maneira tão diversa que chega a ser apreciado até mesmo no café da manhã, em que precisa ser consumido cru.

Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/cultura-japonesa/>. Acesso em: 14 mar. 2017. (Adaptado).

06. De acordo com o Texto II, responda às perguntas abaixo:

a) Qual é o ingrediente da culinária japonesa que é apreciado até no café da manhã?

b) SUBLINHE, no Texto II, a frase que diz qual é base da comida japonesa. 07. ASSINALE com um (X) a alternativa que completa corretamente a frase.

Do Japão saiu o sushi, iguaria que

( ) mistura peixe e queijo envoltos em uma capa de alga. ( ) mistura peixe e arroz envoltos em uma capa de alga. ( ) mistura peixe e farinha envoltos em uma capa de alga. ( ) mistura queijo e arroz envoltos em uma capa de alga.

08. Existe uma relação entre os Textos I e II? JUSTIFIQUE.

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ATIVIDADE II TEXTO I

A RAPOSA E AS UVAS ENVENENADAS

Havia, numa clareira da floresta, uma videira carregadinha de uvas maduras e bem

doces. Nela morava uma lagarta. Era coberta de espinhos fininhos e venenosos.

Por se julgar dona da videira, a lagarta não deixava ninguém se aproximar. Ai de quem

tentasse pegar uma uva que fosse! A danada atirava espinhos no pobrezinho, que saía

urrando de dor.

O resultado disso é que, na época de safra, aquela videira vivia repleta de uvas

roxinhas que ninguém colhia.

Um dia, a raposa faminta, ao ver tanta uva madurinha, não se conteve. Esfregou bem

os olhos, se beliscou e... Não, não, era um sonho. Escolheu o cacho mais bonito. Porém,

antes que pudesse arrancá-lo:

— PARE! ESTAS UVAS SÃO MINHAS! – O grito veio do alto.

— Que bobagem é essa?! Videiras não são de ninguém. Ou melhor, são de todo

mundo! Disse a raposa ao ver que era apenas uma lagarta.

— Pois esta aqui é só minha. E pode ir dando o fora antes que eu perca a paciência.

— Não seja tola, seu minimonstro. Sabia que posso esmagá-la com minhas patas?

A lagarta, ao ouvir isso, eriçou os seus espinhos, para horror da raposa, que, sentindo

o perigo, achou melhor dar o fora.

Ao passar pelo último cacho de uvas, bateu uma súbita coragem na raposa. Num

grande salto, abocanhou um cacho das gostosas uvas e saiu em disparada.

Enquanto isso pensou a lagarta: “É claro que ela vai voltar. E eu já sei o que vou

fazer”.

E fez. Passou o resto do dia preparando uma armadilha. Escolheu um cacho de uvas

num galho bem baixo; depois, cuidadosamente, aplicou o veneno dos espinhos. Afastou as

folhas, deixando-o bem visível. Agora, era só esperar.

A raposa amanheceu com desejo de comer mais uvas. Foi às uvas, decidida. Tudo ia

dar certo. “Var ser uma barbada”. Pensava a raposa. Mirou naquele cacho mais baixo,

exatamente aquele e correu.

— Oh! Você de novo? Olha que te lanço uns espinhos!

Com o susto, a raposa até que vacilou um pouco. Mas logo, logo, recobrou a coragem.

Abocanhou o tal cacho e saiu correndo para trás da moita. Feliz da vida, comia com prazer

as uvas. Até que de repente... uma dor de cabeça, um mal-estar... uma tontura.

Cambaleando chegou até a toca e lá ficou, esperando a morte.

Após vários dias, como não morreu, ela resolveu tomar um pouco do sol. Muito fraca

estendeu-se sobre a relva. Nisso aparece uma delicada e graciosa borboleta. Pousou no

focinho da raposa e foi logo sabendo da terrível lagarta e das uvas envenenadas. Tratou de

encorajá-la:

— Vamos lá. Não tem mais lagarta! Pegue! Pode pegar, não tenha medo. Pegue.

Faminta, a raposa se atirou sobre as uvas quando se lembrou de perguntar:

— Ei, borboleta, como você sabia que a lagarta espinhuda não está mais aqui?

— É... LIMA, Consuelo. A raposa e as uvas envenenadas. São Paulo: Formato, 2008.

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01. Faça o que se pede.

a) ASSINALE com um (X) o sentido das palavras destacadas em cada frase.

Por se julgar dona da videira, a lagarta não deixava ninguém se aproximar.

( ) apreciar, avaliar ( ) imaginar, entender

( ) criticar ( ) condenar

A raposa foi às uvas, decidida.

( ) que dá preferência ( ) que resolve, resolvida

( ) que opina ( ) que convence

A danada atirava espinhos no pobrezinho, que saía urrando de dor.

( ) sussurrar, zumbir ( ) suspirar, segredar

( ) resmungar, murmurar ( ) soltar urros, rugir

b) EXPLIQUE o sentido das expressões grifadas nas frases abaixo.

Um dia, a raposa, ao ver tanta uva madurinha, não se conteve.

A raposa pensou consigo mesma: “Vai ser uma barbada”.

02. NUMERE, de 1 a 5, os acontecimentos na ordem em que aparecem no texto.

( ) Nenhum animal se atreve a tocar na videira. Todos sabem da perigosa lagarta.

( ) A raposa está prestes a abocanhar um cacho de uva, quando um grito a detém.

Ela não desiste das uvas e acaba por comê-las.

( ) A borboleta garante à raposa que não há mais nenhum perigo e ela vai às uvas.

( ) A raposa, enfraquecida e faminta, encontra uma linda e gentil borboleta.

( ) A lagarta não desiste e quase mata a raposa com seu veneno.

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03. Leia o trecho.

“— PARE! ESTAS UVAS SÃO MINHAS! — O grito veio do alto.”

a) ASSINALE com um (X) a resposta correta. Qual característica da lagarta é apresentada nesse trecho? ( ) Delicada ( ) Solidária ( ) Perigosa ( ) Autoritária

b) Esse grito fez a raposa recuar, mesmo estando com água na boca. Na vida real, uma raposa se sentiria amedrontada por uma lagarta? JUSTIFIQUE.

03. Responda:

a) Qual era a opinião da lagarta em relação à videira?

b) E a opinião da raposa em relação à videira?

05. A lagarta executa um plano audacioso e quase mata a raposa.

a) Qual foi o plano audacioso da lagarta?

b) Você concorda com a atitude da lagarta? JUSTIFIQUE.

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c) Faminta, a raposa se atirou sobre as uvas...

Como isso foi possível?

06. Releia.

“Ei borboleta, como você sabia que a lagarta espinhuda não estava mais aqui?” — É...

ESCREVA um texto, completando o último parágrafo do texto com a possível resposta da borboleta.

— É...

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TEXTO II

ESOPO. 12 fábulas de Esopo. Trad. por Fernanda Lopes de almeida. São Paulo: Ática, 1994.

07. Responda:

a) No Texto II, a raposa tem o mesmo comportamento que a raposa do Texto I, em relação às uvas? EXPLIQUE.

b) MARQUE COM UM (x) a resposta correta.

Qual característica pode ser atribuída à raposa do Texto II?

( ) esperta ( ) corajosa ( ) medrosa

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ATIVIDADE III

TEXTO I

JECA TATU Monteiro Lobato

Jeca Tatu era um pobre homem que morava no mato, numa casinha de sapé. Vivia na maior pobreza em companhia da mulher e vários filhos. Jeca Tatu passava o dia agachado, sem ânimo nem para plantar um pé de couve...

Jeca Tatu era tão fraco que ia buscar lenha e voltava com quatro ou cinco galhinhos. E vinha bufando, como se estivesse carregando o maior peso. Ele possuía um bom pedaço de terra, mas não sabia aproveitá-la: tinha uma rocinha de milho, outra de feijão, dois porcos e meia dúzia de galinhas. Só.

Um dia passou por lá um médico, que se espantou com tanta pobreza e com o amarelão e a magreza de Jeca. Resolveu examiná-lo.

— Jeca, o que você tem é doença. — Pode ser mesmo... Sinto uma canseira daquelas... Uma

pontada no peito... — Vou te deixar um remédio, amigo. Trate de tomar

direitinho e de comprar um par de botinas. Nada de andar descalço... Jeca ficou cismado, não acreditava na ciência, mas resolveu comprar as botinas e

tomar o remédio... Nos primeiros dias foi um horror, parecia pisar em ovos. Mas acabou se acostumando...

Dias depois, volta o doutor: — Jeca Tatu, você está cheio de vermes na barriga, e esses bichos entram no seu

corpo pelos pés descalços pisando aí, nessa porcariada... Venha ver... E o doutor pediu: — Tire a botina e ande por aí. Jeca obedeceu. — Agora olhe seu pé com essa lente. Jeca pegou a lente, olhou e viu um monte de vermes penetrando na sua pele. O pobre

homem arregalou os olhos, assombrado. — Quanto bicho! É... tenho que acreditar mais nessa tal de ciência... Três meses depois, Jeca era outro! Cheio de coragem, tirou o mato da fazenda,

plantou arroz, feijão, milho, trigo... Consertou os buracos da casa, fez um chiqueiro para os porcos e um galinheiro.

Ele, que só dava conta de poucos galhos de lenhas, carregava agora uma quantidade de espantar. Dava gosto ver a nova vida de Jeca Tatu.

O doutor passou por lá, tempos depois, e ficou admirado com tanta transformação! Os filhos de Jeca, todos alegres e fortinhos, correndo pelo quintal – todos calçados. Até os animais caseiros usavam botinas! Galinhas, porcos, cachorros e patos; todos calçadinhos...

— Você está exagerando, Jeca. Isso é contra a natureza! Bicho não precisa de botinas.

Mais um tempo se passou e a vida de Jeca Tatu era outra: comprou um caminhão para levar os porcos para vender na feira da cidade. Ficou rico e montou, em muitas vilas e fazendas, postos de saúde para ajudar a curar os males do povo e ensinar cuidados com a saúde.

mauricio-pereira.blogspot.com

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Jeca Tatu mudou sua própria vida e a de muitos caboclos lá da roça. E lá ia Jeca levando seu caminhão lotado de porquinhos gorduchos para a feira: Fonfom! Fonfom!

LOBATO, Monteiro. In: Revista Ciência Hoje das Crianças. (Texto adaptado).

01. EXPLIQUE o significado das expressões sublinhadas.

a) “Jeca Tatu passava o dia agachado, sem ânimo nem para plantar um pé de couve...”

b) “Até animais caseiros usavam botinas.”

c) “...pés descalços pisando aí, nessa porcariada...” 02. MARQUE com um (X) a opção que melhor caracteriza o personagem de Monteiro Lobato.

( ) Jeca Tatu: homem que se parece com um tatu.

( ) Jeca Tatu: homem da roça, que se mudou para a cidade.

( ) Jeca Tatu: homem da roça, que mora escondido no mato.

( ) Jeca Tatu: homem da roça, forte como um tatu.

03. Responda às perguntas de forma clara e completa, de acordo com o texto.

a) Como Jeca Tatu passava seus dias até a visita do doutor?

b) Quais foram as orientações do médico para resolver o problema de Jeca Tatu?

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c) Jeca seguiu as orientações do médico, mas cometeu um exagero. Que exagero foi

esse?

d) Como Jeca Tatu mudou a vida dos caboclos da roça?

04. MARQUE com um (X) a opção correta.

“Jeca Tatu voltava para casa com quatro ou cinco galhinhos...”

A palavra “galhinhos” demonstrou que Jeca Tatu

( ) carregava muito peso.

( ) estava muito fraco.

( ) trabalhava demais.

( ) carregava muitos galhos.

05. Observe e compare as ilustrações que aparecem no Texto I.

ESCREVA duas mudanças ocorridas na vida de Jeca depois da visita do médico.

_____________________________________________________________________

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TEXTO II

POR QUE...

TEMOS VERMES??

Jeca Tatu, personagem de Monteiro

Lobato, o criador do Sítio do Picapau Amarelo,

era um matuto que vivia magro e cansado de

tanto verme que tinha. Mas, disse o autor, o

Jeca não era daquele jeito, apenas estava

assim. Repare que a diferença entre ser e estar

é muito grande porque dificilmente nascemos

doentes e, sim, ficamos doentes. Algumas

vezes, as doenças são causadas por vermes. E

por quê?

Temos vermes por diversas razões e todas elas estão ligadas à falta de saneamento

básico, de higiene, de cuidado com os alimentos ingeridos – mal lavados, por exemplo – ou

por hábitos alimentares favoráveis ao verme, como o consumo de carnes cruas.

No caso do Jeca Tatu, o verme que o deixou doente foi o Ancylostoma. A larva desse

verme vive no solo e penetra diretamente na pele. Só o contrai quem anda descalço na terra

contaminada por fezes humanas. Se não se tratar, a pessoa fica fraca, sem ânimo e com a

pele amarelada. Daí a doença ser também conhecida como amarelão.

Os vermes são parasitas, animais que, em geral, dependem da relação com outros

seres para viver. Eles podem se hospedar no organismo de diversos animais, como bois,

aves e peixes. Por isso, podemos também contraí-los comendo carnes cruas ou

malcozidas.

Verminose não é só uma doença. Além de correrem o risco de ficar seriamente

doentes, as pessoas que têm vermes gastam dinheiro com remédios, assistência médica e,

muitas vezes, por estarem abatidas pela doença, deixam de ir à escola ou ao trabalho.

O combate às verminoses começa com a boa educação sanitária – que faz as pessoas

serem mais informadas e saberem como prevenir doenças – e continua com investimentos,

por parte dos governantes, em saneamento para melhorar a qualidade de vida da

população. MUNIZ, Luís C. Departamento de Helmintologia, Fundação Oswaldo Cruz. In: Revista Ciências Hoje das Crianças.

06. ASSINALE com um (X) a alternativa que completa corretamente a frase abaixo.

O texto “Por que temos vermes?” é

( ) um texto poético.

( ) um texto informativo.

( ) uma fábula.

( ) uma paródia.

www.rbbullterrier.com

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07. De acordo com o Texto II, qual é a diferença entre ser doente e estar doente?

08. MARQUE com um (X) as afirmativas que mostram como evitar verminoses.

( ) Melhorar o saneamento básico para toda a população.

( ) Informar à população sobre os riscos e perigos da verminose.

( ) Lavar bem as frutas, legumes e verduras antes de consumi-las.

( ) Parar de comer carne de boi e porco, que podem transmitir a doença.

09. GRIFE, no Texto II, os nomes dados à doença e ao verme que causaram o problema de

saúde em Jeca Tatu.

10. ASSINALE com um (X) a resposta correta. Sobre os textos lidos é correto afirmar que:

( ) O Texto I descreve a vida de Jeca Tatu e cita o nome dado à verminose contraída pelo personagem.

( ) O Texto II cita o nome do verme causador da doença de Jeca Tatu e que pode deixar a pessoa ficar com a pele amarelada.

( ) O Texto II é um relato sobre a vida de Jeca Tatu na roça e que o uso de botinas é a única forma de se evitar verminoses.

( ) O Texto I é um texto informativo, que traz informações sobre o Ancylostoma, causador do amarelão.

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ATIVIDADE IV

TEXTO I

DONA CHIQUINHA, A MEXERIQUEIRA DE XIQUE-XIQUE

Era uma vez velhota novidadeira, boateira, tagarela, dona Chiquinha, que dizia que era um túmulo.

O marido, sr. Honório, era um homem sério, caladão, compenetrado. Os dois viviam brigando por causa dos mexericos de dona Chiquinha.

— Ó Chiquinha — Sr. Honório dizia –, deixe de ser enxerida, linguaruda, fuxiqueira! Você vive espalhando novidades, diz-que-diz-que…

— Quem, eu? — ofendia-se dona Chiquinha. — Eu, não! Nunca que eu fui bisbilhoteira! Nunca contei segredo de ninguém! Em matéria de segredos eu sou um túmulo! No outro dia era a mesma coisa:

— Mas Chiquinha de Deus! — sr. Honório danava. — Como é que você foi contar a dona Gertrudes que o irmão dela disse a dona Mocinha que…

— Eu, Honório? Como é que você pode pensar que eu ia fazer uma coisa dessas? Eu já disse mais de um milhão de vezes… Eu sou um túmulo!

E tanto brigaram que sr. Honório resolveu montar uma armadilha para dona Chiquinha. Um dia ele trouxe para casa uma trouxa muito bem amarradinha que ele escondeu no

armário. Dentro da trouxa havia um ovo bem grande de perua. À noite sr. Honório esperou que dona Chiquinha pusesse seus papelotes, deitasse na

cama e pegasse no sono. Então ele trouxe o ovo para cama e acordou dona Chiquinha aos gritos: — Acorde, Chiquinha, olha o que me aconteceu! — O que foi, o que foi, Honório? — Chiquinha, Chiquinha, olhe só! Eu botei um ovo! Dona Chiquinha ficou muito espantada. Sr. Honório preveniu: — Veja lá, hein, Chiquinha. Não vá contar isso para ninguém! — Eu, Honório? Deus me livre! Eu sou incapaz de contar um segredo! Eu sou túmulo… — Já sei — interrompeu sr. Honório. — Você é um túmulo! De manhã, como todos os dias, sr. Honório foi trabalhar. Dona Chiquinha, já sabe! Correu para casa da comadre para fuxicar. — Comadre, nem queira saber! — e contou tudinho para a comadre, com uma porção

de detalhes, que era para a história ficar mais interessante. E naturalmente pediu à comadre o maior segredo. A comadre, dona Trudinha, respondeu:

— Mas é claro, Chiquinha, é claro que eu guardo segredo! Você pode confiar em mim! Eu sou um túmulo!

No que dona Chiquinha saiu, a comadre, já se sabe! Correu para a casa da irmã dela. Assim, o dia todo, aquela história tão absurda foi contada de casa em casa, por toda a

cidade. E, quem conta um conto, aumenta um ponto… Quando o coitado do sr. Honório chegou em casa, à noite, havia uma multidão na porta

dele. Ele até assustou, pensando que tivesse acontecido alguma coisa a sua mulher! Então ele encontrou um conhecido e perguntou o que havia. — Pois você não sabe? Aí na sua rua tem um sujeito que bota ovos à noite. Dizem que

só esta noite ele botou mais de três dúzias… Sr. Honório não sabia se ria ou se chorava. De longe, ele viu dona Chiquinha, toda atrapalhada, tentando explicar o caso como ela

podia… Ele então resolveu ficar fora por uns tempos e deixar que a mulher se arranjasse como

pudesse.

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Quando ele voltou, dona Chiquinha nem tocou no assunto. E nunca mais dona Chiquinha saiu mexericando pelo Xique-Xique, e finalmente dona Chiquinha tornou a sua “frase eu sou um túmulo” uma verdade absoluta!

ROCHA, Ruth. O velho, o menino e o burro e outras histórias caipiras. São Paulo: Salamandra, 2010. p. 33-45. (Adaptado).

01. Faça o que se pede.

a) LIGUE as palavras aos seus respectivos significados.

b) RELEIA a frase de dona Chiquinha.

— “Nunca que eu fui bisbilhoteira! Nunca contei segredo de ninguém! Em matéria de segredos eu sou um túmulo!”

Nesse contexto, o que significa a afirmação “eu sou um túmulo”?

( ) Não contar nada para ninguém.

( ) Fofocar sobre a vida alheia.

( ) Falar mentira sobre a vida de outras pessoas.

( ) contar somente a verdade.

02. a) ESCREVA as características dos personagens, de acordo com o texto,

Dona Chiquinha:

Sr. Honório:

b) É possível afirmar que sr. Honório tinha comportamento contrário ao da esposa? JUSTIFIQUE sua resposta.

velhota

novidadeira

boateira

tagarela

que conta boatos/ fofoqueira

mulher velha

que sempre tem novidades para contar

pessoa que fala muito

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03. Releia.

“De manhã, como todos os dias, sr. Honório foi trabalhar. Dona Chiquinha, já sabe! Correu para a casa da comadre para fuxicar.”

a) Que outra personagem do texto demonstra ter as mesmas características de dona

Chiquinha? ESCREVA abaixo o nome dessa personagem.

b) CITE três características que podem ser atribuídas à dona Chiquinha e sua comadre.

04. “— Chiquinha, Chiquinha, olhe só! Eu botei um ovo!”

a) Seu Honório botou um ovo de verdade? O que ele queria com isso?

b) SUBLINHE, no texto, o trecho que indica que havia corrido um boato sobre um

homem que botava ovos.

03. Leia.

“...Dizem que só esta noite ele botou mais de três dúzias. Sr. Honório não sabia se ria ou se chorava.”

a) Por que sr. Honório se sentia assim?

b) Qual foi a reação de sr. Honório, ao ver de longe dona Chiquinha toda atrapalhada tentando explicar o boato dos ovos?

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Faça o que se pede.

a) Dependendo de quem conta uma fofoca, ela vai se espalhando, vão sendo acrescentados a ela outros detalhes.

COPIE do texto a frase que confirma essa afirmativa.

b) Dona Chiquinha aprendeu a lição de não mais fazer fofocas? JUSTIFIQUE. 04. a) SEPARE as palavras em sílabas, SUBLINHE a sílaba tônica e CLASSIFIQUE

somente as oxítonas.

Multidão –

Arranjasse –

Mulher –

Túmulo –

Manha –

Fuxicar –

b) Releia o seguinte trecho do texto.

“– Quem, eu? — ofendia-se dona Chiquinha. — Eu, não! Nunca que eu fui bisbilhoteira!”

O pronome “eu” refere-se a qual substantivo?

Qual é o adjetivo referente ao substantivo “Chiquinha”, nesse trecho?

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ATIVIDADE V

TEXTO I

ESTUDO SUGERE QUE GAMES PODEM MELHORAR HABILIDADES DE RACIOCÍNIO

Um estudo da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, mostrou que o uso frequente de videogames pode melhorar habilidades intelectuais e até mesmo sociais das crianças.

Os participantes tinham entre 6 e 11 anos e vieram de seis países da União Europeia. Dentre as 3.195 crianças, as 20% que jogavam videogame por mais de 5 horas na semana mostraram quase duas vezes mais probabilidade de ter maior função intelectual e competência escolar que as demais.

Por outro lado, elas não apresentaram sinais de problemas mentais relacionados ao uso de games. A avaliação psicológica foi feita por pais, professores e pelas próprias crianças, que responderam a questionários padronizados.

CONTROVÉRSIAS “É preciso ter muito cuidado com essas pesquisas, porque no geral elas são muito

parciais e querem estimular o uso dos eletrônicos”, aponta o professor Valdemar Setzar, do Instituto de Matemática e Estatística da USP.

O pesquisador, que estuda os danos de videogames e de outros aparatos tecnológicos ao desenvolvimento das crianças, afirma que jogos prejudicam a imaginação e a criatividade – algo que dificilmente é medido numa pesquisa como essa. Na visão dele, o mesmo acontece com tablets, smartphones e televisão.

”O computador é uma máquina matemática, tudo vai exigir um pensamento lógico, engessado”, diz.

Para a professora Luciana Rufo, do Núcleo de Pesquisa em Psicologia em Informática (NPPI) da PUC, a interatividade dos jogos pode, sim, trazer benefícios ao cérebro. “No videogame, você precisa desenvolver algumas habilidades, gravar caminhos, ter desenvoltura manual e até aprender inglês em alguns jogos”, diz. “É um outro tipo de exercício para o cérebro.”

INTERAÇÃO SOCIAL Outro ponto levantado pelo estudo é que os videogames teriam, possivelmente, uma

pequena relação com a maior capacidade de convívio social observada nos jovens jogadores. “Socialmente falando, para essa geração, os games são muito importantes e também se tornaram uma forma de criar laços com os outros”, afirma Luciana.

Ela cita como exemplo os jogos on-line, onde o participante tem contato com companheiros virtuais. “O jogador não é mais solitário como antes. A maioria dos jogos de hoje envolvem alguma interação social”.

Os especialistas ressaltam, contudo, que as crianças também precisam aproveitar outros espaços, fora do ambiente tecnológico. A diversão deve ser de forma moderada e em horas livres — e sempre supervisionada pelos pais.

A Associação Americana de Pediatria, por exemplo, recomenda que crianças com mais de 10 anos não joguem mais de duas horas de videogame por dia. “O problema não é o uso, mas o excesso”, afirma Luciana. “Se usados apenas como diversão nas horas vagas, os games podem trazer benefícios.”

Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/2016/03/1749897-estudo-mostra-que-games-podem-melhorar-habilidades-de-raciocinio.shtml>. Acesso em: 05 abr. 2018.

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01. Leia o trecho e faça o que se pede.

“Dentre as 3.195 crianças, as 20% que jogavam videogame por mais de 5 horas na semana mostraram quase duas vezes mais probabilidade de ter maior função intelectual e competência escolar que as demais.”

a) CIRCULE o melhor significado para a palavra destacada no trecho acima.

b) No trecho “Os participantes tinham entre 6 e 11 anos”, qual é o sentido da palavra entre?

Além dos resultados da pesquisa, a reportagem traz a opinião de alguns especialistas brasileiros.

01. Responda:

a) O que o professor Valdemar Setzar pensa sobre o assunto?

b) A professora Luciana Rufo concorda com a opinião do professor Valdemar? EXPLIQUE.

03. Como conclusão, o texto reproduz, no último parágrafo, uma fala da professora Luciana Rufo. Qual é a recomendação que ela faz?

Probabilidade

Possibilidade, chance.

Dúvida, incerteza.

Improbabilidade.

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TEXTO II

COMO JOGAR CANDY CRUSH

Familiarize-se com o tabuleiro de jogo. Quando você começa um jogo, você logo vê o tabuleiro e as peças, que são os doces. Repare que o tabuleiro é acinzentado, com espaços específicos para cada doce. Seus movimentos só serão possíveis pela área cinza.

Você também verá sua pontuação e sua meta para o jogo particular.

Você verá ao lado ou abaixo do tabuleiro um número de movimentos. Este é o número de movimentos que podem ser feitos até o final do jogo. O jogo termina de 3 formas: quando você não atinge a meta de pontuação, quando acabam os movimentos ou quando a meta for cumprida.

Há também uma barra de progresso de pontos. Toda vez que você explodir os doces, você ganha pontos. Estes pontos irão ajudá-lo a progredir nos dos níveis.

Disponível em: <https://pt.wikihow.com/Jogar-Candy-Crush>. Acesso em: 05 abr. 2018. (Adaptado).

02. MARQUE com um (X) a opção correta.

Ao relacionar os Textos I e II, pode-se afirmar que

( ) o Texto II critica o Texto I.

( ) o Texto I contradiz o Texto II.

( ) os dois Textos não se relacionam.

( ) o Texto II se relaciona com o Texto I, pois referem-se a jogos eletrônicos.

Um texto estrutura-se a partir de características gerais de um determinado gênero.

03. MARQUE com um (X) a alternativa que se refere ao gênero textual representado pelo

Texto II.

( ) Esse gênero apresenta uma narrativa informal ligada à vida cotidiana.

( ) Esse gênero tem como característica principal a presença de versos em estrofes.

( ) Esse gênero é utilizado em manuais de eletrodomésticos, jogos eletrônicos, receitas, rótulos de produtos, entre outros.

( ) Esse gênero tem como principal característica transmitir a opinião de pessoas sobre algum assunto de interesse.

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06. Imagine que você seja um grande inventor de jogos! Pense em um tema e crie um jogo.

ESCREVA, abaixo, um texto com a descrição de como será esse jogo que você acabou de inventar. Não se esqueça de elaborar um título para o seu texto.

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ATIVIDADE VI TEXTO I

O SOLDADINHO DE CHUMBO

Numa loja de brinquedos havia uma caixa com vinte e cinco soldadinhos de chumbo

todos iguais, menos um, ao qual faltava uma perna.

Um dia a caixa foi dada de presente a um menino, que ficou maravilhado e logo

colocou os soldadinhos em ordem junto ao parapeito da janela. Daí o Soldadinho de

Chumbo conseguia ver todos os outros brinquedos, entre os quais uma bailarina que estava

à porta de um grande castelo de cartão. A bailarina era muito bonita, tinha os braços

erguidos em arco sobre a cabeça e uma das pernas dobrada para trás, tão dobrada, mas

tão dobrada, que acabava escondida pela saia. O soldadinho apaixonou-se imediatamente

e pensou que, tal como ele, aquela menina tão linda tivesse uma perna só.

Um dia, o menino, ao arrumar os brinquedos, deixou que o soldadinho caísse para a

rua. O menino foi correndo procurá-lo, mas não o encontrou.

Pouco depois passaram outros meninos. Um deles viu o soldadinho de chumbo e

exclamou: “Um soldadinho! Será que alguém o atirou fora porque ele está partido?” “E que

vamos fazer com um soldadinho só? Precisaríamos pelo menos de meia dúzia para fazer

uma batalha”, disse o outro rapaz. “Tenho uma ideia”, disse o primeiro. “Vamos colocá-lo

num barco e mandá-lo dar a volta ao mundo”.

E assim foi. Construíram um barquinho com uma folha de jornal, colocaram o

soldadinho dentro e soltaram o barco para navegar na água que corria pela sarjeta.

Apoiado na sua única perna, com a espingarda ao ombro, o soldadinho de chumbo

procurava manter o equilíbrio. Com o coração a bater fortemente, o soldadinho voltava

todos os seus pensamentos para a bailarina, que talvez nunca mais voltasse a ver. A água

ganhou mais corrente e o barquinho de papel andou com mais força. A água caía em

cascata para um lago. O soldadinho tentou equilibrar-se, mas o barquinho deu um salto e

caiu no rio. O barquinho virou e o soldadinho de chumbo afundou-se. Mal tinha chegado ao

fundo, apareceu um enorme peixe que, ao vê-lo, o engoliu.

O soldadinho estava numa imensa escuridão, mas não deixava de pensar na sua

amada. Passou-se muito tempo e de repente a escuridão desapareceu. O peixe tinha sido

pescado por um senhor e a sua mulher que, ao limpá-lo, tirou o soldadinho da barriga do

peixe e deu-o ao seu filho para ele juntar aos outros soldadinhos que tinha no quarto.

O menino fez uma grande festa porque aquele era o soldadinho que tinha caído na

rua. Juntou-o aos outros na janela, de onde podia ver sempre a sua bailarina.

Sônia Santos e Ricardo Domingos

Disponível em; <http://historiasencantar.blogspot.com.br/2008/11/o-soldadinho-de-chumbo.html>. Acesso em: 29 mar. 2018.

Vocabulário:

* Parapeito: parede ou outro tipo de proteção que se ergue na altura do peito ou pouco mais abaixo, à borda de janelas, varandas, terraços, pontes etc.

* sarjeta: escoadouro para as águas das chuvas que, nas ruas e praças, beira o meio-fio das calçadas; valeta.

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a) MARQUE com um (X) a opção correta.

Quando o menino ganhou os soldadinhos, ele ficou

desapontado. decepcionado. deslumbrado. desacreditado.

b) ESCREVA o trecho do texto que comprova a resposta anterior.

01. Responda às perguntas de forma clara e completa.

a) Quando o soldadinho de chumbo conheceu a bailarina?

b) Por que o soldadinho se apaixonou pela bailarina?

c) A bailarina também possuía apenas uma perna? JUSTIFIQUE.

02. Faça o que se pede.

a) MARQUE com um (X) a opção correta.

O Texto I é um(a)

( ) piada. ( ) fábula.

( ) poema. ( ) conto de fadas.

b) ESCREVA uma característica do gênero textual que você assinalou acima.

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03. Releia o trecho abaixo, retirado do Texto I.

“Apoiado na sua única perna, com a espingarda ao ombro, o soldadinho de chumbo procurava manter o equilíbrio. Com o coração a bater fortemente, o soldadinho voltava todos os seus pensamentos para a bailarina, que talvez nunca mais voltasse a ver.”

a) MARQUE com um (X) a opção correta.

A expressão grifada no trecho acima significa que o soldadinho precisava

ter controle emocional. ficar estável com o corpo.

b) EXPLIQUE o que significa, no trecho acima, a expressão “com o coração a bater fortemente”.

04. Leia o texto a seguir.

TEXTO II

O SOLDADO DE CHUMBO EM CORDEL

Na vitrine de brinquedos Os soldadinhos de chumbo Em suas vestes de campanha Uns de fuzil, outros com chumbo Esperam ansiosos por um dono Que os leve a outro mundo. Todos eles bem iguais Galantes em suas fardas Calça azul brilhante. No boné, uma pena parda Um casaco bem vermelho Um fuzil sempre em guarda.

Vinte e cinco são eles Bota, calça, casaco, boné Tão lustrosos uniformes Que criança é que não quer? Todos eles, completinhos Menos um, que falta um pé. Mais que pé, no soldadinho Falta mesmo a perna inteira Pois na forma faltou chumbo E ele era a peça derradeira. Mas ele não reclama disso Fica em pezinho na fileira.

BONFIM, João Bosco Bezerra. O Soldadinho de chumbo em cordel. São Paulo: Prumo, 2009.

a) ESCREVA o motivo de o soldadinho ter uma perna só.

b) SUBLINHE, no Texto II, o motivo de as crianças desejarem os soldadinhos.

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06. ESCREVA (C) para as afirmativas corretas e (I) para as incorretas sobre os Textos I e II.

( ) Os dois Textos pertencem ao mesmo gênero textual.

( ) Os dois Textos apresentam a mesma organização.

( ) Apenas o Texto I é narrativo.

( ) O Texto II está escrito em versos e estrofes.

07. Compare os dois textos e responda as perguntas.

a) Os dois textos contam a mesma história? JUSTIFIQUE sua resposta.

b) Qual é a semelhança entre os dois textos, quanto ao local onde o soldadinho estava antes de ser dado de presente a um menino?

05. Observe a cena abaixo.

ESCREVA um parágrafo, com base na cena ao lado, apresentando um final para a história narrada no Texto I.

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ATIVIDADE VII

TEXTO I

QUE VIDA EU QUERO TER?

Todo mundo tem um sonho, ou às vezes diz que tem. Meu

sonho é ter uma vida igual à de mais ninguém.

Mas, que vida eu quero ter? Um dia comecei a tentar

responder.

No começo, achava que eu queria ter a vida de caracol. Viver

enrolado e andar sem pressa. Essa deve ser uma vida tranquila à

beça. É, mas a minha mãe já me disse que caracol é um bocado pequeno e pode ser

esmagado. Então pensei: “Não quero ter vida de caracol, não.”

Ah, eu queria mesmo é ter vida de peixe! Nadar e mergulhar sem parar, ficar

molhado sem precisar me enxugar, ver as belezas do fundo do mar. Mas, se eu for

pescado, posso acabar frito na panela.

Ah, pensando bem, quero mesmo é ter vida de planta! Viver parado, sem ter que

fazer nada. Ser alimentado pela chuva e viver balançando ao vento. Embelezar jardins e

apartamentos. Mas, e se chover demais, a planta pode morrer afogada, e se o verão for

muito forte, ela morre ressecada.

Ah, na verdade, eu queria mesmo é ter vida de cascavel, dar o bote nas pessoas.

Mas viver rastejando é ruim e chocalho de cascavel faz todo mundo morrer de pavor.

Ah, ainda mais que tudo o que eu quero é ter a vida de gaivota. Voar, entrar nas

nuvens, cair no mar, andar na areia... caminhar, mergulhar, decolar. Mas não quero dormir

em pé nem ficar preso na rede de pescadores.

Então, pensei: “Não quero ter a vida de gaivota, não”. Mas, afinal, que vida que eu

quero ter? Estava difícil de decidir.

Pensei e pensei. Não posso fazer tudo o que eu quero. Mas descobri que posso

fazer umas coisas de que eu gosto tanto: me enrolar num edredom, feito caracol, numa

noite inteira; mergulhar fundo, mas dar um bote num pote de brigadeiro; ficar parado o

tempo que me der vontade, feito bananeira; dar um monte de beijos na minha mãe e, feito

uma gaivota ligeira, voar para dentro de uma piscina.

Não sei ainda a vida que vou ter, quando crescer. E posso até escutar o que cada

pessoa pensa e diz. Mas já sei que eu quero ter uma vida minha, muito minha, que me

deixe assim: feliz todos os dias.

FERNANDES, Susana Maria. Que vida eu quero ter? Belo Horizonte: Abacate, 2012. (Adaptado).

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01. Faça o que se pede.

a) ESCREVA outra palavra que tenha o mesmo sentido das palavras sublinhadas em cada frase.

“No começo, achava que eu queria ter a vida de caracol.”

“Nadar e mergulhar sem parar, ficar molhado sem precisar me enxugar, ver as belezas do fundo do mar.”

“Mas viver rastejando é ruim e chocalho de cascavel faz todo mundo morrer de pavor.”

b) ASSINALE com um (X) o significado da palavra em destaque na frase abaixo.

“Ah, na verdade, eu queria mesmo é ter vida de cascavel, dar o bote nas pessoas.”

( ) pequena embarcação ( ) mordida ou ataque ( ) meio de transporte

02. “Todo mundo tem um sonho, ou às vezes diz que tem.”

a) O personagem da história tinha um sonho. Qual era esse sonho?

“Não posso fazer tudo o que eu quero. Mas descobri que posso fazer umas coisas de que eu gosto tanto...”

b) O personagem tentou diversas vezes descobrir qual vida queria ter. Mas, depois de

tantas opções, ele descobriu qual vida queria. Que tipo de vida o personagem gostaria de ter?

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03. “Mas, que vida eu quero ter? Um dia comecei a tentar responder.”

a) COMPLETE o quadro abaixo, escrevendo os motivos pelos quais o personagem

desistiu de ter essas vidas.

SER VIVO MOTIVO

VIDA DE PLANTA

VIDA DE CARACOL

VIDA DE PEIXE

b) De acordo com o texto, o personagem pensou que gostaria de ter a vida de cinco

seres vivos. Além dos seres vivos citados acima, quais outros seres vivos o personagem gostaria de ser? ESCREVA dois exemplos.

.

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TEXTO II

O QUE EU VOU SER QUANDO CRESCER?

Dias antes, eu e mamãe estávamos no supermercado, quando apareceu a dona do 46... aquela do apartamento de baixo.

— Ah! Que gracinha, diz pra titia... o que você vai ser quando crescer? Diz... Minha vontade foi de responder: “Vou ser um gorila ENORME!!!”, mas mamãe

socorreu a tempo: — O Fernandinho será médico como o pai. Pela vontade da avó, ele seria advogado.

Se bem que eu acho que ele daria um grande engenheiro... A caminho da escola fui pensando como é chata a profissão de ser adulto. E ter que

ficar pensando no que as crianças vão ser quando crescer... Na escola, também veio a bomba. Na aula de português o tema da redação foi: “O

QUE VOCÊ VAI SER QUANDO CRESCER?” Então eu escrevi assim: Pelo meu pai: médico; pela minha avó: advogado, pela minha mamãe: engenheiro. No caminho de volta, resolvi que eu tinha que solucionar esse grande problema. Em

casa, catei a enciclopédia e abri na letra p... P de profissões. Comecei a ler, mas a coisa era tão demorada que adormeci.

Foi quando o P-de-profissões me acordou aos berros e me chamou para conhecer o restante do livro.

Meio desconfiado, acompanhei o P para conhecermos algumas profissões. O vendedor (que tem que falar muito!). Carteiro (que anda que não é mole). Repórter (que precisa ter uma paciência de Jó). Professor (que trabalha à beça)... e assim fomos. Fiquei mais confuso do que nunca. E foi aí que decidi:

— Quer saber de uma coisa, seu P-de-profissões? Vou transformar você em P-de-paz! E quer saber mais? O que eu vou ser quando eu crescer eu não sei, mas hoje eu quero ser uma criança feliz!

RINALDI, Sônia. Revista Alegria, São Paulo, n. 84, 1989. (Adaptado).

02. Responda:

a) Qual é a relação entre os Textos I e II? EXPLIQUE.

Ao iniciar a redação com o tema “O que você vai ser quando crescer?”, Fernandinho já tinha certeza da vida que queria ter.

b) De acordo com o Texto II, essa informação é verdadeira? Por quê?

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05. Após a leitura dos Textos I e II, podemos concluir que os personagens têm o mesmo desejo sobre a vida que querem ter.

a) Qual é o desejo dos personagens?

b) E você, o que quer ser quando crescer? Que tipo de vida gostaria de ter? ESCREVA um pequeno texto sobre o seu desejo.

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ATIVIDADE VIII TEXTO I

A DESTRUIÇÃO DA AMAZÔNIA

A Amazônia é considerada um gigante

verde. É a maior floresta tropical do mundo,

vasto território com grande diversidade, com

uma riqueza incomparável de fauna (espécies

de animais) e flora (espécies de plantas) que

está sendo atacada. Nas três últimas décadas,

a quantidade de árvores na floresta

Amazônica diminuiu muito, comparando com

os quarenta anos anteriores. Ainda não é um

caso perdido. Ainda se pode viajar dez horas

pelo Rio Negro, um dos maiores da Amazônia,

cruzando apenas com quatro ou cinco barcos

e sem ver a movimentação nas margens. Há

apenas uma dúzia de casebres solitários e áreas preservadas. Mas, em regiões mais

atraentes, lugares que já são ocupados por vilarejos e cidades, o ataque à floresta é brutal,

muito grande.

Desde o fim dos anos 60, quando começou esse ataque à Amazônia, uma área

enorme já desapareceu, pela ação do fogo ou da motosserra. As alterações do meio

ambiente, a caça predatória e a pesca de peixes específicos ameaçam um zoológico inteiro

de desaparecer para sempre. Dezenas de mamíferos e répteis estão na lista das espécies

em risco. O peixe-boi, um mamífero pacífico, que atinge até 500 quilos com uma dieta de

capim aquático, está ficando cada vez mais raro. Onças e macacos também aparecem na

lista, bem como algumas espécies de jacarés e tartarugas. Em breve, o pirarucu, maior

peixe da Amazônia, pode fazer parte das espécies ameaçadas.

Aos poucos, a Amazônia está sendo comida pelas queimadas que aumentam a

poluição do ar, pela derrubada de árvores, pela poluição causada pelos garimpos e pelo

aumento de fazendas de gado em locais que seria o berçário dos peixes (...). Atualmente a

floresta está desaparecendo. A pergunta é: por que e para quê?

Revista Veja, Amazônia, 24 dez. 2008, p.8. Número Especial. (Adaptado).

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01. a) MARQUE com um (X) o significado das palavras sublinhadas nas frases:

“...a floresta Amazônica permaneceu quase intocada...”

( ) continuou a ser; ( ) insistiu, demorou; ( ) parou, deteve.

“Mas a Amazônia não é um caso perdido.”

( ) disperso; ( ) sem solução; ( ) perdido.

“A Amazônia está sendo comida pelas queimadas.”

b) Qual é o sentido do termo em destaque na frase acima? 02. Responda:

a) Por que a Amazônia pode ser considerada “um gigante verde”?

Em alguns lugares, a Amazônia é mais preservada do que em outros.

b) De acordo com o texto, como estão as áreas nos locais indicados abaixo?

Situação nas áreas pouco habitadas Situação nas áreas onde há vilarejos

e cidades

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03. Leia esta afirmativa.

“Não haverá extinção de espécies de animais na Amazônia.”

a) De acordo com o texto, essa afirmativa é verdadeira? JUSTIFIQUE.

b) “Ainda não é um caso perdido.”

JUSTIFIQUE a afirmativa com argumentos do texto.

TEXTO II

Em 26 de novembro de 2014, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais divulgou um dado positivo. Informou que diminuiu o desmatamento na Amazônia.

Os dados da informação apontaram queda no desmatamento, mas os números mostram que em 2016 o problema aumentou na região, em relação ao ano passado. O desmatamento reduz a biodiversidade, empobrece o solo, polui os rios, entre outros impactos, como a diminuição da fauna e flora.

Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/geografia/desmatamento_floresta_amazonica.htm>. Acesso em: 26 abr. 2017.

04. Os Textos I e II foram escritos em datas diferentes.

a) Comparando os dois textos, é possível afirmar que a Amazônia continua apresentando os mesmos problemas que causam a sua destruição? JUSTIFIQUE sua resposta.

b) ASSINALE com um (X) as opções corretas.

De acordo com os Textos I e II, as principais consequências dos maus-tratos à Amazônia são

( ) a extinção de espécies animais e vegetais.

( ) a Amazônia perde parte da sua riqueza.

( ) o ar torna-se mais puro.

( ) a floresta está desaparecendo.

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05. Leia o cartum.

TEXTO III

Esse cartum é uma crítica à falta de consciência ecológica.

a) De acordo com os textos lidos, pode-se

afirmar que a maioria das pessoas age como o homem representado nesse cartum? EXPLIQUE.

Revista Veja, Amazônia, 24 de dez. 2008, p.10. Número Especial.

b) ESCREVA um parágrafo, apresentando duas ações para a preservação da Amazônia.

SC/gmf