boletim trincheira estudantil nº 1 - boletim occ - junho de 2012

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  • 7/31/2019 Boletim Trincheira Estudantil n 1 - Boletim OCC - Junho de 2012

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  • 7/31/2019 Boletim Trincheira Estudantil n 1 - Boletim OCC - Junho de 2012

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    m disso, no podemos deixar de citar o papel aparelhista dosragovernistas (ligados ao PSOL e ao PSTU), que se por umdo no defendem abertamente as polticas do governo, por tro reproduzem por tabela muitas de suas prticas, aoorizarem mtodos parlamentares e legalistas devindicao, como por exemplo seus ineficazes abaixo-sinados, ou a defesa pelos 10 % do PIB (aumento esse que em boa parte destinado ao ensino privatizante ercadolgico).mos contra a dinmica da disputa da entidade com um fim

    m si mesmo, to em voga nas prticas do Movimento

    tudantil, reproduzindo as prticas burocrticas do parlamentorgus a esfera do Movimento Estudantil. Devemos sim lutar r representatividade nos CA's, DCE's, mas afirmamos que aspectivas gestes destas instncias devem ser fruto de um

    mulo politizador e mobilizador nas bases, junto ao cotidianos estudantes e suas respectivas demandas.

    universidades federais no so uma ilha em meio as politicasoliberais do governo Dilma/PT-PMDB, portanto elas sofrem asnsequncias destas politicas. Se materializam na falta derutura nos cursos, como por exemplo na falta de laboratrios

    no curso de engenharia de petrleo, na ausncia de aulasprticas na Gastronomia, na precarizao dos restaurantesuniversitrios e nas infra-estruturas gerais, como o super-atrasado edifcio do ICA. Isso prova por A + B que a expansofeita pelo REUNI foi uma expanso de fachada, aumentando onmero de vagas sem que a universidade tivesse estrutura paraa demanda ofertada, o que gerou sobrecarga do trabalhodocente. Tivemos ento um aumento de 20% da verba para100% de expanso quantitativa, gerando a criao de cursossem estrutura, a expanso do EAD (principalmente para aslicenciaturas), a reduo da extenso-pesquisa docente, vistoque o REUNI exige mais tempo em sala de aula, entre tantosoutros problemas que esto sob o escopo do PNE (PlanoNacional de Educao), programa esse que visa aprofundar asprivatizaes educacionais ao longo desta dcada, em todos osnveis e em todas as categorias.

    Tambm no podemos deixar de citar a verticalizao dasdecises polticas na UFC, como acontece nas eleies anti-democrticas para reitor, em que o peso dos estudantes rebaixado a migalhas perante a desptica deciso presidencialna escolha desse representante.

    UNIR ESTUDANTES, SERVIDORES, PROFESSORES E TERCEIRIZAecisamos compreender de forma global os problemas quengem a Educao, isso significa entender que estes envolvem

    professores, servidores, estudantes e terceirizados dosabelecimentos de ensino e que a soluo dos problemasige a mobilizao de todas essas categorias unificadas ema. Para isso, os estudantes devem abraar como sua a lutas professores (como plano de carreira, melhores condies

    trabalho, incorporao das gratificaes e recuperaoarial) e terceirizados ( como efetivao e abertura dencursos); bem como os docentes devem defender as pautasudantis (assistncia estudantil, maior financiamento paraucao pblica, democracia nas universidades etc). Assim,oiamos a luta dos professores por melhores salrios, mas

    mbm contra a precarizao da universidade pblica, contra opasse de dinheiro pblico para o ensino superior privado, pelativao dos professores e servidores terceirizados e aberturaconcursos pblicos.

    Defendemos uma aliana em que estudantes, professores,servidores e terceirizados protagonizem AssembleiasComunitrias locais, regionais e nacional com delegadosimperativos e revogveis eleitos nas bases para a efetivao daunidade. Devemos tambm levantar as bandeiras do movimentoestudantil, que est em estgio de reorganizao nacional, e sorganizados pela base conseguiremos apoiar luta dostrabalhadores do ensino e conquistar nossas prpriasdemandas. Uma ao coerente com os desafios postossignifica, na atual conjuntura, a preparao de uma GreveEstudantil em todas as Federais, construindo um ComandoNacional de Greve Estudantil (CNGE) e convocando osterceirizados para a greve articulando-os base grevista da

    ANDES-SN, FASUBRA e SINASEFE, na construo da GREVEGERAL NA EDUCAO.

    UNA-SE OCC: PELA REORGANIZAO DO MOVIMENTO ESTUDANOposio Classista e Combativa/RECC ao DCE da UFCCC/DCE-UFC) surge diante da necessidade histrica de seomar antigos valores militantes e prticas polticas quertearam estudantes e trabalhadores ao longo de suas lutasvindicativas. Neste sentido, afirmamos que devemos realizar

    m resgate do que h de melhor no passado, no como formareinterpretao saudosista, mas para realizar na conjunturaal lutas e estratgias livres de prticas

    rlamentaristas/burocrticas, bem como livres de ferramentasanlise da realidade que caiam no paradigma ps-moderno

    da culturalizao da poltica e do relativismo. Nos reivindicamosassim, como oposio ao DCE da UFC, mas no apenas gesto atual, mas a todo um modelo de atuao polticadisseminado no movimento estudantil (ME) e materializado hojeno DCE da UFC e demais entidades que seguem a sua polticaparlamentarista. Para isso, propomos a ao poltica diretacontra a ofensiva neoliberal que se d hoje na Educao. E quea combatividade, o protagonismo estudantil e o classismo sejamas nossas palavras (e aes) de ordem.

    ABAIXO O NOVO PNE NEOLIBERAL DE DILMA/PT-PMDBPOR UMA EDUCAO A SERVIO DA CLASSE TRABALHAD