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O BOLETIM INFORMATIVO DO CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES RUA MAIA DE LACERDA 155 ESTÁCIO RIO RJ CEP: 20250-001 - TEL. (21) 2273-9398 - ANO 59 - Nº 708 MAIO-JUNHO - 2018 Meu filho, Deus seja louvado! Com Jesus, tudo é possível. É no domínio da fé que guardare- mos a santa convicção do poder do Senhor; não só na adminis- tração perfeita desta Casa Paterna, o mundo terrestre, mas, so- bretudo, no seu governo de justiça, caridade misericórdia e amor. E no campo do Amor, seu coração compassivo derrama-se em ósculos de luz sobre toda a humanidade; ao Pastor Sublime não passa despercebida nenhuma de suas ovelhas. Todas, sem ex- ceção, são filhas de seu Amor Divino que vela, incessante, por suas criaturas. Na hora amarga que a Terra atravessa, obrigando os seus habi- tantes a uma luta, quase sem tréguas, não olvidemos esse imen- surável Amor que tudo abrasa, renova e conduz. Não esqueçamos a prova excelsa que o Grande Senhor deixou em seus passos, aqui mesmo neste mundo, imolando-se, ima- culado, em uma cruz, para atrair ao seu coração todos os aflitos. Estudando seu Evangelho de amor e luz, com atenção, encon- traremos a solução para todos os nossos problemas por mais angustiantes. Permitindo que sua luz penetre o santuário íntimo, a alma cresce e se agiganta, caminhando para o infinito, em hinos de felicida- des transcendentes. Não desprezemos nos momentos de amargor, o coração mag- nânimo do Mestre a exclamar: “Vinde a mim, todos os que vos encontrais aflitos e sobrecarre- gados e vos aliviarei.” “Tudo é possível àquele que crê.” “Direis a este monte, transfere-te daqui para acolá e isto, no po- der da fé, será feito.” Isto indica que devemos permanecer serenos, tranquilos em nossa crença, no entanto, trabalhando por realizar as obras do Pai, cumprindo-lhe os mandamentos e satisfazendo os próprios deveres. “Tudo é possível àquele que crê.” Feliz o espírito que puder transformar-se pelo poder da fé, mar- chando, firme, pelos trilhos da caridade, da renúncia e alcan- çando no desprendimento de si mesmo, os áureos caminhos do amor que o elevarão aos cimos altanados da Luz Perene. Reconhecemos as provas ásperas que atingem o coração do Homem nesta hora de novo posicionamento, face a renovação do mundo, contudo, convocamos também os corações para em- penharem os próprios esforços na conquista da fé inabalável em Jesus e com Jesus, reanimando-se e erguendo os irmãos da mesma estrada. Assim, se trazes os olhos molhados pelas lágrimas, ergue-te em prece, roga ao Mestre Divino sua proteção, caminha e vence, porquanto o Mestre, sempre presente, responderá a oração da fé. Bezerra Fonte: PAIVA, Maria Cecilia. GARIMPEIROS DO ALÉM. (pelos Espí- ritos Bezerra de Menezes e Outros), p. 23 , Instituto Maria, 2ª Edição, 1991. ESTAR OU SER MULHER? Agradecendo a oportunidade de uma nova vida, um dia fiquei a pensar como seria não estar mu- lher . Ter a consciência de estar mulher é entender a vida em toda a sua abundância. Em tudo enxergar a beleza, a alegria, a possibilidade; em tudo viver os sentimentos por mais que lhe custem instantes de tristeza ou decepção; em tudo compreender que so- mente a grandeza e bondade do Criador dariam à sua criatura tamanhas capacidades. É parecer uma embalagem com várias caixinhas e todas tendo uma função numa engrenagem que vai da geração de uma vida à formação de uma alma nobre que sustentará a humanidade com trabalhos notáveis ou despertando consciências. Se me perguntam: mas onde podemos encontrar tal espécie? - Eu responderia: ... ah! somente por existirmos, já descendemos de uma delas, entre milhares de ou- tras! Pois ela é justamente aquela que nos recebeu em seus braços, num bom ou num inesperado momento; que procurou nos livros algum manual de instrução para saber lidar com a nossa dor, o nosso descon- forto; que dia a dia foi ganhando confiança numa re- lação pura e amorosa; que sem estudo, soube ensi- nar; sem talentos foi capaz de representar sorrisos mesmo quando no íntimo sofria; sem posses, ensi- nou os reais valores que abastecem os nossos espí- ritos; que muitas vezes sozinha, não deixou de cum- prir seu papel. Uma mulher-mãe, que carrega em si um instinto de proteção e amparo por seus filhos, mas também pelos filhos alheios, pelos filhos da vida, da noite, dos vícios, cujo coração parece esconder milhares de compartimentos, do tanto que é capaz de acolher. Uma mulher que nega os próprios sonhos, até ter certeza de que chegou a hora de realiza-los, pois nesse meio tempo ela gerou, educou, criou, partici- pou de cada momento do crescer, e mais adiante ao perceber a força do fruto maduro, sentiu que podia alçar novos voos, realizar projetos e sonhos guarda- dos... Fico a perguntar: será que as mães de grandes mulheres sabiam da divina missão que estas reali- zariam? Teriam recebido em seus braços uma Irma Dulce ou Madre Tereza de Calcutá, uma Joana D’Arc ou Joana de Cusa, de um modo especial, feito defe- rências por suas vidas ou simplesmente foram mães? Agradecendo ao Pai Criador pela pluralidade das nossas existências, saudemos a todas as mulheres, mães, irmãs, que alimentam, educam, orientam, aga- salham, cuidam, apoiam e tratam daqueles que pre- cisam encontrar razão para viver. FÉ INABALÁVEL

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O BOLETIM INFORMATIVO DO CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES

RUA MAIA DE LACERDA 155 — ESTÁCIO — RIO — RJ CEP: 20250-001 - TEL. (21) 2273-9398 - ANO 59 - Nº 708 – MAIO-JUNHO - 2018

Meu filho, Deus seja louvado! Com Jesus, tudo é possível. É no domínio da fé que guardare-mos a santa convicção do poder do Senhor; não só na adminis-tração perfeita desta Casa Paterna, o mundo terrestre, mas, so-bretudo, no seu governo de justiça, caridade misericórdia e amor. E no campo do Amor, seu coração compassivo derrama-se em ósculos de luz sobre toda a humanidade; ao Pastor Sublime não passa despercebida nenhuma de suas ovelhas. Todas, sem ex-ceção, são filhas de seu Amor Divino que vela, incessante, por suas criaturas. Na hora amarga que a Terra atravessa, obrigando os seus habi-tantes a uma luta, quase sem tréguas, não olvidemos esse imen-surável Amor que tudo abrasa, renova e conduz. Não esqueçamos a prova excelsa que o Grande Senhor deixou em seus passos, aqui mesmo neste mundo, imolando-se, ima-culado, em uma cruz, para atrair ao seu coração todos os aflitos. Estudando seu Evangelho de amor e luz, com atenção, encon-traremos a solução para todos os nossos problemas por mais angustiantes. Permitindo que sua luz penetre o santuário íntimo, a alma cresce e se agiganta, caminhando para o infinito, em hinos de felicida-des transcendentes. Não desprezemos nos momentos de amargor, o coração mag-nânimo do Mestre a exclamar: “Vinde a mim, todos os que vos encontrais aflitos e sobrecarre-gados e vos aliviarei.” “Tudo é possível àquele que crê.” “Direis a este monte, transfere-te daqui para acolá e isto, no po-der da fé, será feito.” Isto indica que devemos permanecer serenos, tranquilos em nossa crença, no entanto, trabalhando por realizar as obras do Pai, cumprindo-lhe os mandamentos e satisfazendo os próprios deveres. “Tudo é possível àquele que crê.” Feliz o espírito que puder transformar-se pelo poder da fé, mar-chando, firme, pelos trilhos da caridade, da renúncia e alcan-çando no desprendimento de si mesmo, os áureos caminhos do amor que o elevarão aos cimos altanados da Luz Perene. Reconhecemos as provas ásperas que atingem o coração do Homem nesta hora de novo posicionamento, face a renovação do mundo, contudo, convocamos também os corações para em-penharem os próprios esforços na conquista da fé inabalável em Jesus e com Jesus, reanimando-se e erguendo os irmãos da mesma estrada. Assim, se trazes os olhos molhados pelas lágrimas, ergue-te em prece, roga ao Mestre Divino sua proteção, caminha e vence, porquanto o Mestre, sempre presente, responderá a oração da fé.

Bezerra

Fonte: PAIVA, Maria Cecilia. GARIMPEIROS DO ALÉM. (pelos Espí-

ritos Bezerra de Menezes e Outros), p. 23 , Instituto Maria, 2ª Edição, 1991.

ESTAR OU SER MULHER?

Agradecendo a opor tun idade de uma nova v ida , um dia f i quei a pensar como ser ia não “es tar mu-lher ” .

Ter a consc iênc ia de es tar mulher é entender a v ida em toda a sua abundância . Em tudo enxergar a be leza, a alegr ia, a poss ib i l idade; em tudo v iver os sent imentos por mais que lhe cus tem ins tantes de t r i s teza ou decepção; em tudo compreender que so-mente a grandeza e bondade do Criador dar iam à sua c ria tura tamanhas capacidades .

É parecer uma embalagem com vár ias caix inhas e todas tendo uma função numa engrenagem que vai da geração de uma v ida à fo rmação de uma alma nobre que sus tentará a humanidade com t rabalhos notáveis ou desper tando consc iênc ias.

Se me perguntam: mas onde podemos encont rar ta l espéc ie?

- Eu responderia : . . . ah! somente por exis t i rmos, j á descendemos de uma delas , ent re mi lhares de ou-t ras!

Pois ela é jus tamente aquela que nos recebeu em seus braços , num bom ou num inesperado momento ; que procurou nos l iv ros algum manual de ins t rução para saber l i dar com a nossa dor , o nosso descon-for to ; que dia a dia f oi ganhando conf iança numa re-lação pura e amorosa; que sem es tudo, soube ensi -nar ; sem ta lentos f oi capaz de representar sorr isos mesmo quando no ín t imo sof r ia ; sem posses , ens i -nou os rea is va lores que abas tecem os nossos espí -r i tos ; que mui tas vezes sozinha, não de ixou de cum-pr i r seu pape l .

Uma mulher -mãe, que carrega em s i um ins t in to de pro teção e amparo por seus f i l hos , mas também pe los f i lhos alheios , pe los f i lhos da v ida , da noi te, dos v íc ios , cu jo coração parece esconder mi lhares de compart imentos , do tan to que é capaz de aco lher .

Uma mulher que nega os próprios sonhos , a té te r cer teza de que chegou a hora de rea l i za -los , po is nesse meio tempo ela gerou, educou, c riou , par t i c i -pou de cada momento do c rescer , e mais ad iante ao perceber a f o rça do f ru to maduro, sentiu que podia a lçar novos voos , real i zar proje tos e sonhos guarda-dos. . .

F i co a perguntar : será que as mães de grandes mulheres sabiam da div ina missão que estas rea l i -zar iam? Teriam recebido em seus braços uma I rma Dulce ou Madre Tereza de Ca lcutá , uma Joana D’Arc ou Joana de Cusa, de um modo especia l , fe i to def e-rências por suas v idas ou s implesmente fo ram mães?

Agradecendo ao Pai Cr iador pe la p lural idade das nossas existências , saudemos a todas as mulheres , mães , i rmãs , que al imentam, educam, or ientam, aga-salham, cuidam, apo iam e t ra tam daqueles que pre-c isam encont rar razão para v iver .

FÉ INABALÁVEL

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MAIO/JUNHO-2018-O BOLETIM P. 2

INFORMATIVO DO CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES

ORAÇÃO À MULHER

Missionária da Vida. Ampara o homem para que o homem te ampare. Não te conspurques no prazer, nem te mergulhes no ví-

cio. A felicidade na Terra depende de ti, como o fruto depende da árvore. Mãe, sê o anjo do lar. Esposa, auxilia sempre. Companheira, acende o lume da esperança. Irmã, sacrifica-te e ajuda. Mestra, orienta o caminho. Enfermeira, compadece-te. Fonte sublime, se as feras do mal te poluírem as águas, imita a corrente cristalina que no serviço infatigável a todos, expulsa do próprio seio a lama que lhe atiram. Por mais te aflija a dificuldade, não te confies à tristeza

ou ao desânimo. Lembra os órfãos, os doentes, os velhos e os desvalidos

da estrada que esperam por teus braços e sorri com sere-nidade para a luta.

Deixa que o trabalho tanja as cordas celestes do teu sen-timento para que não falte a música da harmonia aos pe-dregosos trilhos da existência terrestre.

Teu coração é uma estrela encarcerada. Não lhe apagues a luz para que o amor resplandeça so-

bre as trevas. Eleva-te, elevando-nos. Não te esqueças de que trazes nas mãos a chave da

vida porque a chave da vida é a glória de Deus.

Meimei, À Luz da Oração, p. 42

Expediente O Bolet im

Desde a g os to de 195 7

Informativo do

Centro Espírita Bezerra de Menezes Rua Maia de Lacerda, 155, Estácio,

Rio de Janeiro — RJ

CEP 20250-001

Tel. (21) 2273-9398

Endereço eletrônico:

www.bezerramenezes.org.br E-mail: [email protected]

Elaboração e Editoração: Vera Lucia Claudi-

ana da Silva – Assessor da Área de Divulgação do

CEBM

Revisão: Inês Moschini de Souza Gripp - Diretor da Área de Divulgação do CEBM

Periodicidade: bimestral

Tiragem: 250 exemplares

* * * * * * * *

CONSELHO DIRETOR DO CEBM

Área Administrativa:

Sergio Luiz Lemos Moura

Área Financeira:

Ana Maria Ramalheira Nate

Área de Assuntos Doutrinários:

Lydia Alba da Silva

Área de Divulgação:

Inês Moschini de Souza Gripp

Área de Evangelização Espírita Infantojuve-

nil e Família:

Lucia Maria Alba da Silva

Área de Assistência e Promoção Social Espí-

rita:

Marcia Antonio Frota Correia

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MAIO/JUNHO-2018-O BOLETIM P. 3

INFORMATIVO DO CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES

Este CEBM real i zou no úl t imo mês de abr i l , es -peci f icamente nos dias 17, 19 e 22, a 1ª Fe i ra do L iv ro Espí r i ta , culminando, no dia 22, com o “Semi -nár io em comemoração aos 150 anos de “A Gê-nese” .

Pôde es ta Casa, l i te ralmente , abr i r suas por tas a todos os que por aqui passavam uma vez que tan-tos ent raram e se es pantavam ao saber que exis t i -mos – e o lha que moravam nessa rua há mui tos anos! ! ! ! Que sensação gostosa nossos corações sent i ram!

Quantas pessoas aqu i es t iveram? Não im-por ta! ! ! ??? O importante é que aqui est iveram.

E as pa les t ras?? Oh, que bênção.. . Terça-fe i ra , dia 17, o tema fo i “O Livro dos Es-

pír i tos ” , . . . em uma hora conseguimos ouv i r uma perf ei ta e lógica s ín tese de um es tudo tão com-p lexo que no f i na l nos perguntamos : o que a inda nos prende a não estudar?

A pales t rante , Amanda Augus ta Rosenhayme, d iscorreu para nós de manei ra s imples , concisa e c lara , a fo rma como A l lan Kardec codi f i cou “O L iv ro dos Espí r i tos ” , ressal tando que, a té a sua desen-carnação buscou aperf ei çoá -la para que nele , ho je , t ivéssemos a base formada pelas demais obras . Das inf ormações in ic iai s , passou a or ientar -nos , par te a par te , de O Liv ro dos Espí r i tos , lembrando -nos que de sua pr imei ra par te , Kardec desenvol -veu, não por acaso, em “A Gênese” – por ser este o l iv ro que aborda o Cr iador , a Cr iação e tudo o mais que se ref ere ao Un iverso, a gênese orgân ica , a espi r i tua l e a moisaica .

Continuando, ressal tou a vera importânc ia da par te segunda, qual seja , Do mundo espí r i ta ou mundo dos Espí r i tos , t razendo-nos à memór ia que, devemos nos consc ient i zar que somos Espí r i tos à caminho da perfe ição relat iva , por tanto , pass íveis de f alhas e imperfe ições . Em breves palavras , co-locou-nos a verdade nua e c rua da desnecessidade de f i carmos apenas esperando mani fes tações feno-mênicas e que, enquanto Espí r i tos, in tercambiamos e somos responsáveis pelas ações e reações que provocamos . Es ta par te resu l tou em “O Livro dos Médiuns ” .

Em decorrênc ia , chegamos à l ição ét ico -moral ev angé l i ca cons tante de “O Evangelho Segundo o Espir i t ismo” . Tercei ra par te de O L iv ro dos Espí -r i tos – As Leis Morais, disse -nos , Amanda. Se sei de onde v im, quem sou, como devo ag i r , o que me res tava f azer? Cab ia -nos mui to ref le t i r .

E chegou f ina lmente à par te f i na l de O L iv ro dos Espí r i tos , e nele, ao quar to l iv ro Das Esperanças e Consolações e em consequência : “O Céu e o In-ferno” , nes te, nossa responsabi l i dade pe las co isas fe i tas erroneamente ou deixadas por f azer . Assim deparamo-nos com o Cód igo Penal da V ida Futura . Ah . . . e por ú l t imo, mas não menos importante , lem-brou-nos que Al lan Kardec , o grande miss ionário , par i -passu com a Cod i f icação e laborou a Revista Espír i ta que esquecemos de consul ta r .

Passados sessenta minutos, a prece, f i camos a re f let i r após suas úl t imas pa lav ras , s im, se i quem sou: Espí r i to ; como devo agi r? Amar; o que, rea l -mente , nos res ta f azer , por mim, e po r meu i rmão em Humanidade?

Saímos da l i aguardando o dia 19.

Dia 19, em o tema “Al lan Kardec e a Codi f ica-

ção: Qual a importância para a Casa Espír i ta? ” , Álvaro Chrisp ino, começou por d i zer -nos que f ala r sobre A l lan Kardec era um imenso desaf io haja v is ta a plen i tude da ta refa que ele empreendera . Em seguida fez um re t rospec to desde o iníc io das pr imei ras bat idas à época das I rmãs Fox cami -nhando até as Mesas Gi rantes e o desper tar da a tenção daque le que se preparara durante a lguns anos para ser o organizador da Dout r ina dos Espí -r i tos . Percorrendo as obras que compõem a Cod i f i -cação des tacou que, em nenhuma de las A l lan Kar-dec co locou o nome do médium que in termediou a mensagem, nem o Espí ri to que a d i tou , que ve io a compor o Liv ro , uma vez que o que se sobressaia era a convergência das ide ias , is to de O Liv ro dos Espí r i tos a té o úl t imo de les , A Gênese. Lembrou -nos, a importânc ia do bem v iver , exempl i f icando com a compos ição de O Céu e o Inf erno.

Ah. . . , foi ressal tada a c riação do periódico Re-v is ta Espí r i ta , publ icada mensa lmente a té a desen-carnação do Cod i f icador . Criada f oi também a So-c iedade Espí ri ta de Paris , l ocal onde se reun iam para t rocar observações . Dessa Soc iedade v imo s formada a semente das Casas Espí ri tas . Nos in ter-valos dessas at iv idades , A l lan Kardec empreendeu v iagens que v ie ram a fo rmar um opúsculo t i tu lado “Viagem Espír i ta de 1862 ” .

E chegamos ao d ia 22, o tão esperado dia do 1º Seminár io sobre a Cod i f icação Esp í ri ta , quando i r í -amos receber dois companhei ros para es tudar a obra que este ano completa 150 anos ─ “A Gê-nese” . Como bem nos fa la Al lan Kardec , o acaso não ex is te , mas, em nosso caso, ex is t iu : ambos os pa lest rantes se chamavam Manuel Mess ias! ! ! ! ! , só que um era Canuto e o out ro , Macedo. O tema? “São chegados os tempos → Sinais dos Tem-pos.” Foi um bálsamo de dout r ina e conhec imento .

Perpassamos numa manhã f ra terna, a t ravés de ensinamentos, pelas ide ias que Al lan Kardec nos t rouxe desde a c r iação do mundo q ue – coinc idên-c ia! ! ! ! dia 22, fo i o d ia em que nosso Mes tre Jesus ent regou a Ismael o nosso Bras i l para ser a Pát r ia do Evangelho, o Coração do Mundo a té d ia fu tu-ros . . . .

A Área de Divulgação agradece a todos os que aqui

estiveram e aos que colaboraram para que nossa 1ª

Feira do Livro Espírita transcorresse com tanta

harmonia, paz, tranquilidade e alegria.

NOTÍCIAS DA 1ª FEIRA DO LIVRO ESPÍRITA

Vera Lucia Claudiana da Silva

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MAIO/JUNHO-2018-O BOLETIM P. 4

INFORMATIVO DO CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES

◊◊

Com alegria apresentamos, em nome do Conselho

Diretor, os cumprimentos por mais uma e tapa em

sua reencarnação .

TRAÇOS BIOGRÁFICOS

Luis Joaquim de Oliveira nasceu na cidade de Sapucaia, RJ, a 25 de agosto de 1874, desencarnando em Cachoeiro de Itapemirim, ES, no dia 28 de julho de 1960. Notável poeta e prosador, foi um dos fundadores da Academia Mineira de Letras, tendo ocupado a cadeira nº 30, cujo patrono é Oscar da Gama. Filho do próprio esforço, veio do Estado do Rio para Juiz de Fora, MG, e aí além de desempenhar as funções de escrevente do Cartório de Órfãos e Ausentes, fez-se professor e jornalista, colaborando nos jornais e revistas daquela cidade e se tornando um verdadeiro educador da infância, setor este a que dava maior atenção.

(...) Jovem ainda, entusiasmou-se pela Doutrina Espírita,

consagrando-lhe, desde então, toda a sua cultura e inspiração. São inúmeros seus trabalhos em prosa e em verso, espalhados em diferentes publicações brasileiras, sendo farta a sua colaboração nas páginas do “Reformador”, órgão da FEB, tão farta que, se reunidas as suas produções ali estampadas, sem dúvida ocupariam vários volumes.

De Juiz de Fora transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou, durante muitos anos na Casa da Moeda. Aposentado, retirou-se para a cidade de Cachoeiro de Itapemirim, na qual, com sua esposa, D. Ipomeia Braga de Oliveira, que também era escritora e poetisa fundou a revista “Alfa”; em 1922 Luis de Oliveira deu a lume “Clamores” (versos); em 1926 lançou o “Livro d’Alma”.

Espírita valoroso na fé e na ação, dirigiu por muitos anos, até a sua desencarnação, o Asilo “Deus, Cristo e Caridade”, de Cachoeiro de Itapemirim. Nessa bela obra de assistência social, que constitui a sua grande paixão, e que até hoje funciona com o mesmo espírito de caridade, Luis de Oliveira desenvolveu, ao lado de sua dedicada esposa, elogiável trabalho de amor cristão, sendo os internados tratados ali como verdadeiros irmãos em Cristo.

O acadêmico mineiro Marttins de Oliveira salientou, em sua “História da Literatura Mineira”, a extrema simplicidade e modéstia que caracterizavam a personalidade de Luis de Oliveira, dizendo que essas virtudes lhe eram o apanágio da pureza cristã.

De sua autoria, acham-se publicadas várias e excelentes obras, entre as quais mencionaremos: “Sertanejas”; “Sonhos e Visões”; “Clamores”; “Livro d’Alma”; “Portugal no Brasil”; “Cenários”; os folhetos “Folhas do Natal” (de parceria com sua esposa Ipomeia de Oliveira) e “Folhas Cristãs”, quase todas elas impregnadas da doutrina espírita-cristã. Deixou muitos cadernos inéditos, alguns com título, como “Seara Bendita”, “Orações Cristãs”, “Nosso Livro”, e outros sem título. Acrescentem-se, ainda, as breves notas biográficas que escreveu sobre seu grande amigo Oscar da Gama, nome que escolheu para patrono de sua cadeira na Academia Mineira de Letras. “Sertanejas” (versos), publicada em 1901, foi sua primeira produção impressa em livro.

Realizou Luis Joaquim de Oliveira um vasto programa de divulgação do Espiritismo pela palavra escrita, ficando seu nome conhecido e admirado em todo o Brasil espírita pelo muito que fez.”.

FONTE: WANTUIL, Zeus. GRANDES ESPÍRITAS DO BRASIL , p. 501(excerto),

FEESP, 1ª Edição, 1968.

LUIS DE OLIVEIRA

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MAIO/JUNHO-2018-O BOLETIM P. 5

INFORMATIVO DO CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES

.

“Oit a va C la sse: ESPÍRITOS LEVIANOS . – São ig nora n-tes, m al ic io so s, i r re f le t i do s e z om bete iro s. M etem -se em tudo, a t udo re sp o ndem , sem se inc om odarem com a ver -dade. Go stam de c a usar pe q ue no s de sgo st o s e l ig e ira s a le gr ia s, de in t r iga r , de ind uz i r m aldo sam e nt e em er r o , por m eio de m is t i f ic açõe s e de e sper t eza s. A est a c la sse per te nc em os E spí r i t o s vu lga rm ent e t ra t ado s de duen -des , t r asgos , gno mos, d iabr e tes . Ac ham -se sob a depe n-dê nc ia do s E spí r i to s sup er io r e s, q ue m uita s veze s o s em pregam , com o f azem os com os no sso s se r vo s e op e-rár io s.

Mais q ue o ut ro s, parec em l ig ado s à m atér ia e ser o s pr inc ipa is ag e nte s da s v ic i ssi t ude s d o s e le m ento s d o g lo bo, q ue r v i vam no a r , na ág ua, no f ogo, no s co rpo s só l id o s o u na s e st ra nha s d a Te r ra . M ui ta s veze s m ani -f estam sua pr e se nça po r e f e i to s se nsí ve is , ta i s c om o pa ncada s , m ov im e nto e de s loc am ent o a nor m al de cor -pos só l ido s, ag i taç ão do ar , e tc . , o q ue lhe va le u o nom e de Espí r i to s bat edor e s o u pe r t ur bado re s. Re conhece - se que ta i s f enôm e no s não se de vem a um a causa f o r t u i t a e na t ura l q ua ndo t êm um car á ter i n te nc io n a l e in te l i -ge nte . Todo s o s Espí r i to s p odem prod uz i r e sse s f e nô-m eno s, porém o s E spí r i t o s e le va do s em ge ra l de ixam essa s a t r i b u içõe s ao s inf er io r e s, m a is ap t o s às co isa s m ater ia i s q ue à s in te l ige nte s.

Essa s com unicaçõe s c om os hom e ns, a l i ng ua gem de que se ser vem é, am iú de, e sp i r i t uo sa e f aceta , m a s qua se sem pre sem pr o f und eza de ide ia s. Apr ove i t am -se das e sq u is i t ice s e do s r id íc u lo s hum a no s e o s a prec iam , m ordaze s e sa t í r ic o s. Se tom am nom es sup o s tos, é m ais

por m al íc ia q ue por m alda de. ”

(Do livro “A Revista Espírita”, ANO I - Fevereiro – 1858, p.75 (Excerto), de

Allan Kardec.) Conheça a REVISTA ESPÍRITA na Biblioteca

EVANGELHO NO LAR E NO CORAÇÃO...

PAZ NA HUMANIDADE

Respondendo aos leitores

HOMOSSEXUALIDADE E HOMOSSEXUALISMO

23 – Quais ser iam ralmente as causas esp i ri tua is da homossexual idade e do homossexual ismo ?

“Em term os e sp ir i t ua is , a hom o sse xua l idade surg e de m ane ir a ba sta nt e d i ver sa do q ue m uito s ps icó logo s, p siq u ia t r a s e e st ud io s os d o com por tam e nto d izem , ho j e , na Ter ra

“O Espí r i to não t em se xo. S ua po lar idad e esse nc ia l 2 , p odem o s d izer q ue é una com o Cr ia dor , m as, pa ssa ndo por c orpo s m a sc u l ino s e f em in ino s , adq u ire e xpe r iê nc ia s um a s e e xpe r iê nc ia s o ut ra s.

“Ent re ta nto , q ua ndo e s t á em det erm ina d a po lar ida de, o E spí r i to e xe rce o se u l i vr e -ar b í t r io com o sem pre e o d e saf io com eça q ua nd o, naq ue la po lar ida de, e le , e ntã o, dec id e , po r se v ic ia r ps iq u icam e nte no e xage ro e no a b uso do se xo ne ssa po lar ida de.

“Ve j am os que a q ue stão nã o tem a ver c om a po lar ida de, tem a ve r com o ab uso q ue o Espí r i t o dec ide f azer na q ue la po lar idade. V ic iando o ps iq u ism o, com a sua se g und a nat ur eza, o u se j a , a sua nat ureza c orpó rea, na q ua l o E spí r i to ac r ed i t a q ue é aq u i lo em q ue e le e stá .

“Sendo a ss im , o Esp í r i t o ac r ed i ta , q uand o enc ar nado, q ue é m ulher o u é hom em . Essa é um a i l usã o q ue o p rópr io prom o ve em s i m esm o d e ree nca r naçã o em ree nc ar naç ão te nd o se m pre a opor t un idad e de , no vam e nte , rep arar o er ro . Porém , pode ac o ntec er q ue o Esp í r i to c o nt inue a v ic ia r - se cada vez m ais. Ne ste ca so e le é com pel id o a vo l ta r na o ut ra p o lar ida de p ara in ic ia r , p e la e xp iaçã o, a sua rea l r epar ação. É vá l ido co ns id erar q ue não é d a na t urez a q ue um Esp í r i to q ue se v ic ie num a po lar ida de te nha q ue i r p ara o ut ra lo go em seg u ida . E le pode seg u i r na m e sm a po la r idad e, se ndo conv idado pe la s Le is de Repa ração a re parar a v ic iaçã o, m as , nã o re para ndo e se v ic ia n do a ind a m ais p ro f undam e nte , c hega a um m om ento em que prec isa re spe i ta r a p o lar ida de q ue o E spí r i t o nã o so ube va lo r izar .

“Por e xem p lo , um hom em q ue se v ic ia d e m ane i r a he tero sse xua l , t e ndo co núb io c om m uit a s m ulher e s sem re spe i tá - la s, e i sso p a ssa a ser um a c ons ta nte em sua v ida , agr a va nd o o víc io p síq u ico ree n car naçã o apó s ree nc ar naç ão, q ua ndo o Espí r i to r ee ncar na na out ra po lar idad e par a apre nder a va lo r izar o s pat r im ô n io s f em inino s, o p siq u ism o e stá v ic ia do, l og o a sua p s ico log ia í nt im a não co nseg ue pe nsa r em term os d e p s ico log ia f em in ina no q ue se r e f ere ao se xo , pe nsa em p s ico log ia a inda m asc u l ina , porq ue nã o é a Le i j am ais de r r o gada e o ind iv íd uo n o uso d e se u l i v re - arb í t r io p r ec isa se re spo nsab i l izar p or aq u i lo que e sc o lhe u. Log o, o corp o f em in ino não vem com o cast ig o , m a s com o um co nv i t e à e d ucaç ão. É o Espí r i t o q ue, v ic iad o ne ssa q ue stão, p ensa d e m ane ir a d i ver sa e , ao invé s d e ace i ta r a sua se xua l idade na p o lar ida de f em in ina , co n t inua a busc ar , no vam e nt e , d e f o rm a pr om ísc ua , a s p arce ira s

de po la r idade f em in ina .” (...) (continuamos no próximo bimestre)

2 Nota do Espírito Honorio: Deve entender-se o termo polaridade

essencial como o equilíbrio profundo entre o aninus e a anima do Espírito. É a conquista do Espírito que já sublimou as características masculinas e femininas separadamente e as unificou em essência.

Fonte: FILHO, Alírio de Cerqueira (Organizador). SEXUALIDADE E SAÚDE ESPIRITUAL - (Reflexões sobre Sexo, Sexualidade e Sexualismo) –

Continuação dos Excetos, p. 53

Allan Kardec esclarece: “Es-

cala Espírita – Terceira ordem:

Espíritos Imperfeitos.”

Estudar Kardec

Conhecer Kardec

Para entender Jesus

(Bezerra de Menezes)

O Evangelho no Lar é um roteiro simples de oração familiar, com o objetivo primordial de espiritualização do ambiente caseiro.

Além de proporcionar a evangelização de cada participante, atrai para o domicílio a presença de bons Espíritos e do próprio Jesus.

É um momento de recolhimento, aprendizado e oração, para harmonizar nossa casa e a todos a quem dirigirmos nossas preces.

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MAIO/JUNHO-2018-O BOLETIM P. 6

INFORMATIVO DO CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES

Na suste ntaçã o do pro gre sso e sp i r i t ua l p r ec isam o s ta nto d a car ida de q ua nto do ar q ue no s a sseg ura o eq u i l íb r io

orgâ n ico . Lem bra- te de q ue a inte rdep e ndê nc ia é o re g im e inst i t uí do po r De us p ara a e stab i l ida de de todo o U n iver so e

nã o o lv ide s a com pree nsão q ue d e vem os a t oda s a s c r ia t ur a s. Com pree nsão q ue se e xpr im a, a t ra vé s de to le râ nc ia e bo ndade ince ssa nte s, na sad ia c o nv icção de q ue a j uda nd o

aos o ut ro s é q ue p oder em os e nco nt rar o a ux í l io i nd ispe nsá ve l à p rópr ia seg ura nç a. À f rente de q ua lq uer prob lem a com ple xo na q ue le s q ue t e ro de iam , rec ord a q ue nã o se r ia j usta a im po s ição de

te us po nto s de vi s ta pa ra q ue se or ie nt em na est rad a q ue lhe s é próp r ia . O c r iador não dá có p ia s e ca da co ração obe dece a s i stem a p ar t ic u la r de im p u lso s e vo lut i vo s. Só o am or é o c l im a adeq u ado ao e nt r e laçam ento d e tod o s o s sere s da Cr iaç ão e som e nte a t ra vé s de le in teg rar -

no s -em o s na s in to n ia e xce lsa d a v ida . Guarda , em toda s a s f a se s d o cam inho, a c a r id ade q ue ide nt i f ica a pre se nça do Se nhor no s cam inho s a lhe io s,

re spe i ta ndo - lhe s a co nf ig uração c om q ue se apre se ntam . Não te e sq ueça s de q ue n ing uém é ig nora nte por q ue o d e se j e e , e ste nde nd o f ra ter no s bra ços ao s q ue re sp iram

a t r ib u lad o s na som bra , d im inu i rá s a pe nú r ia que se e xt ing u irá , po r f im , no m undo, q ua ndo cada co nsc iê nc ia a j us tar -se à ob r igaçã o de ser v i r sem m ágoa e e xigê nc ia , am a ndo e a u xi l ia ndo sem rec lam ar é q ue perm a necer em os f e l ize s na a sce nsão pa ra De us .

“Jesus sempre aproveitou o mínimo para produzir o máximo. Com três anos de apostolado acendeu luzes para milênios.

Congregando pequena assembleia de doze companheiros, renovou o mundo. Com uma pregação na montanha inspirou milhões de almas para a vida eterna. Converte a esmola de uma viúva em lição imperecível de solidariedade. Corrigindo alguns espíritos perturbados, transforma o sistema judiciários da Terra, erigindo o “amai-vos uns aos outros” para a felicidade

humana. De cinco pães e dois peixes, retira o alimento para milhares de famintos. Da ação de um Zaqueu bem-intencionado, traça programa edificante para os mordomos da fortuna material. Da atitude de um fariseu orgulhoso, extrai a verdade que confunde os crentes menos sinceros. Curando alguns doentes, institui a medicina espiritual para todos os centros da Terra. Faz dum grão de mostarda maravilhoso símbolo do Reino de Deus. De uma dracma perdida, forma ensinamento inesquecível sobre o amor

espiritual. De uma cruz grosseira, grava a maior lição de Divindade na História. De tudo isso somos testemunhas em nossa condição de beneficiários. Em razão de nosso conhecimento, convém ouvirmos a própria consci-

ência. Que fazemos das bagatelas de nosso caminho? Estaremos aproveitando nossas oportunidades para fazer algo de bom?”

Emmanuel

Fonte: XAVIER, F. Cândido. CAMINHO, VERDADE E VIDA. (pelo Espírito Emmanuel), cap.161, FEB, 27ª Edição, 2006.

Você está convidado a conhecer as atividades do

APSE/CEBM.

Reuniões mensais – 4º sábado, de 8h às 12h

SÁBADOS (de 14h30min às 17h) • Grupos de infância a partir de 2 anos

• Grupo de jovens

• Grupo de pais e responsáveis

• Oficina de Violão

APROVEITEMOS

“E destas coisas sois vós testemunhas”

Lucas, 24:48

CARIDADE DO ENTENDIMENTO

Agora, pois, permanecem estas três, a fé, a esperança e a caridade; porém, a maior destas é a

caridade". — PAULO (I Coríntios, 13:13.)

Emmanuel

FONTE: XAVIER, F. Cândido. CEIFA DE LUZ. (pelo Espírito Emmanuel), cap. 1, FEB, 1968.

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MAIO/JUNHO-2018-O BOLETIM P. 7

INFORMATIVO DO CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES

Em verdade, o homem intel igente não é aquele que apenas calcula, mas sim o

que transfunde o próprio raciocínio em emoção para compreender a v ida e sublimá -la. Podendo senhorear as riquezas do mundo, abstém-se do excesso para viver com simplicidade, sem desrespeitar as necessidades alheias. Guardando o conhe-cimento superior, não se encastela no orgulho, mas aproxima-se do ignorante para auxil iá-lo a instruir-se. Dispondo de meios para fazer com que o próximo se lhe escravize ao interesse, trabalha espontaneamente pelo prazer de servir. E, ente-sourando virtudes inatacáveis, não se furta à conv ivência com as vít imas do mal, agindo, sem escárnio ou condenação, para libertá -las do vício.

O homem intel igente, segundo o padrão de Jesus, é aquele que, sendo grande, sabe apequenar-se para ajudar aos que caminham em subnível, consagrando -se ao bem dos outros, para que os outros lhe part i lhem a ascensão para Deus.

Emmanuel

Fonte: XAVIER, F. Cândido. RELIGIÃO DOS ESPÍRITOS. (Pelo Espírito Emmanuel), p. 89, FEB, 9ª Edição, 1993

APSE O APSE necessita de mantimentos não perecíveis,

cobertores, agasalhos, flanela e meias para o Programa de Acolhimento.

“O amor é vida e a compaixão manifesta-lhe a

grandeza e o significado” – Joanna de Ângelis INFORME-SE. PARTICIPE. DIVULGUE!

QUADRO SOCIAL

CONVITE

Prezado Confrade.

Você frequenta a nossa Casa há algum tempo?

Sente vontade de fazer parte de nosso Quadro de Asso-

ciados?

Procure a Secretaria e se informe para saber o

que é preciso. Nossa Instituição precisa de nós para

manter-se.

Contamos com a sua colaboração

PROGRAMAS ESPÍRITAS NA TV E NA INTERNET

DESPERTAR ESPÍRITA – Lar Fabiano de Cristo

CNT – em rede nacional: domingo / 8h às 8h30

NET – Rio – canal 6 – Quarta/ 20h30 às 21h30 Quinta-feira: 13h30 às

14h30

ALVORADA ESPÍRITA 24 horas de programação com palestras e programas de TV

www.tvalvoradaespirita.com.br

TV MUNDO MAIOR Emissora da Fundação Espírita André Luiz – www.tvmundomaior.com.br

TVCEI - www.tvcei.com TVCEERJ –

http://ceerj.tv/tv

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Visite a LIVRARIA ali você encontra tí-

tulos que atenderão a sua necessidade. Adquira. Presenteie.

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cendo obras em bom estado.

LEIA E MEDITE

O HOMEM INTELIGENTE

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INFORMATIVO DO CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES

SEGUNDA -FE IRA

18h50min às

20h15min Reunião de Estudo e Educação da Mediunidade (Privativa)

18h30min às 20h Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa)

TERÇA-FEIRA

13h45min às 15h

Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa)

14h30min às 15h Diálogo Fraterno

15h às 16h30min Reunião de Estudos Doutrinários (Pública)

16h30min às 18h Grupo de Estudo: O Livro dos Espíritos

18h45min às 20h

Reunião de Atendimento Espiritual à distância (Privativa)

QUARTA-FEIRA

8h às 8h30min

Encontro de Oração

8h30min às 9h Diálogo Fraterno

19h às 20h30min Grupo de Estudo - Introdução à Doutrina Espírita

19h às 20h30min Grupo de Estudos Básicos da Mediunidade

19h às 20h30min Grupo de Estudo do Evangelho

QUINTA-FEIRA

18h30min às 19h Diálogo Fraterno

18h45min às 20h Reunião de Atendimento Espiritual Direto (Privativa)

19h às 20h30min Reunião de Estudos Doutrinários (Pública)

SÁBADO

8h às 12h Atividade do APSE (4º Sábado)

14h30min às 17h Evangelização Espírita Infantojuvenil e Família

17h30min às

19h30min Grupo de Estudos Espíritas

DOMINGO

9h30min às 10h Diálogo Fraterno

10h às 11h30min Reunião de Estudos Doutrinários (Pública)

13h45min às

16h30min Caravana – Visita ao Instituto Miguel Pedro (mensal – 3º domingo)

9h às 13h30min Caravana – Visita ao Centro Espírita Filhos de Deus (mensal – último do-

mingo)