boletim sos

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Publicação trimestral - 3º Trimestre 2010 - nº165 - Ano 41 - 1€ SOS Aldeia de Crianças LAR MÃE

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Page 1: Boletim SOS

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201

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nº1

65 -

Ano

41

- 1

SOSAldeia de Crianças

LAR

MÃE

Page 2: Boletim SOS

23

Entrevista a Christian Posh, Director Internacional de Desenvolvimento de Programas da SOS-KDI. São abordadas várias questões relevantes sobre a Política dos Programas das Aldeias de Crianças SOS.

Com base no último documento “Política dos Programas das Aldeias de Crianças SOS”, como definiria as Aldeias de Crianças SOS enquanto organização?

Qual o significado e o resultado da “Abordagem centrada na criança”?

Considerando isto, o que é uma Aldeia de Crianças SOS?

As Aldeias de Crianças SOS são um fornecedor de serviços. O seu principal objectivo é oferecer a possibilidade de criar um ambiente familiar para cuidar de crianças que por todo mundo vivem em circunstâncias difíceis.

As Aldeias de Crianças SOS examinam a situação das crianças individualmente, deste modo actuando no superior interesse da criança. Focamo-nos nas seguintes áreas: a realidade própria da criança, os seus sentimentos, interesses e recursos; as relações benéficas e as prejudiciais; factores ambientais tais como alimentação e nutrição, roupa, abrigo, educação e acesso a espaços abertos. Costumávamos perguntar-nos se a criança integrava-se no programa, agora perguntamos se o programa reflecte as necessidades da criança.

Uma Aldeia de Crianças SOS é um programa que se

rege pelo superior interesse da criança. Isto inclui trabalhar com as partes relevantes e requer a participação das pessoas directamente afectadas. O objectivo é desenvolver respostas e métodos apropriados às necessidades individuais da criança e colocar as estruturas adequadas. Oferecemos serviços básicos (cuidados, protecção, e d u c a ç ã o … ) , a s s i m c o m o o desenvolvimento das capacidades e leis.

Trabalhamos com diferentes tipos de famílias(biológicas, acolhimento, famílias SOS) e oferecemos a todas as partes o nosso conhecimento e experiência acerca do fortalecimento familiar. As técnicas do fortalecimento familiar são aplicadas de acordo com o tipo de família. Isto permite à criança crescer num ambiente familiar que cuida dela.

As promessas que fazemos à criança, independentemente do tipo de família em que crescem, é a possibilidade de ter um ambiente familiar que cuida dela. Isto significa que são

Como definiria o programa PFF (programa de fortalecimento familiar)?

Quando se trabalha um programa de PFF, o que prometemos às crianças? É esta a mesma promessa que fazemos às crianças no programa das Aldeias de Crianças SOS?

Política dos Programas das Aldeias de Crianças SOS

Internacional

disponibilizados recursos dependendo da situação individual da família.

O mesmo objectivo é aplicável para todas as crianças: que se desenvolvam de forma a tornarem-se auto-suficientes e membros bem integrados na sociedade. Somos os r e s p o n s á v e i s d i r e c t o s p e l o desenvolvimento das crianças nas famílias SOS.

No seu papel enquanto fornecedor de serviços que estimula o desenvolvimento de relações interpessoais e estáveis, as Aldeias SOS têm as três seguintes tarefas principais: Oferecer segurança; Dar espaço; Manter-se em contacto. Com o apo io da o rgan ização , consequentemente o cuidador manter-se-á envolvido no desenvolvimento do jovem. O nível de apoio difere pois vai depender das necessidades individuais do jovem.

O superior interesse da criança é em grande parte baseado na quase universalmente rectif icada

Que significado tem para as Aldeias de Crianças SOS quando uma criança do programa PFF se torna auto – suficiente e se integra bem na sociedade? Assim como uma criança que vive numa família SOS?

Se um jovem de um programa das Aldeias SOS não se integrar por completo na sociedade, em que ponto o nosso envolvimento cessa?

Como se interpreta o “superior interesse da criança” em países onde as necessidades básicas são suprimidas e igualmente em países desenvolvidos? Existe alguma diferença?

Convenção sobre os Direitos da Criança que afirma no artigo 3 “...garantir à criança a protecção e os cuidados necessários ao seu bem-estar, tendo em conta os direitos e deveres dos pais, representantes legais ou outras pessoas que a tenham legalmente a seu cargo…”.

As Aldeias de Crianças SOS trabalham conjuntamente com outras partes interessadas e apoia a formação e fortalecimento de redes de trabalho de apoio social de forma a alcançar a auto-suficiência e tirar vantagem dos recursos já existentes.

Como figura de confiança e de estabilidade, o papel da Mãe SOS continua a ser vital, oferecendo um ambiente familiar de cuidados às crianças sem cuidados parentais.

Esta avaliação é parcialmente realizada por aqueles directamente envolvidos e parcialmente por cuidadores através de diálogo e observação. A exper iência e o conhecimento ganho através destes meios vão influenciar o desenvolvimento das relações.

O que se quer dizer com fortalecer rede de trabalho?

O papel da Mãe SOS ainda é vital? Mudou alguma coisa?

É feita a avaliação da qualidade da relação emocional entre a criança e o seu guardião (Mãe SOS, pais biológicos…)?

O resultado do nosso trabalho é baseado na avaliação dos programas, na aval iação das real izações individuais da criança previstas ou em ambas?

Page 3: Boletim SOS

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Entrevista a Christian Posh, Director Internacional de Desenvolvimento de Programas da SOS-KDI. São abordadas várias questões relevantes sobre a Política dos Programas das Aldeias de Crianças SOS.

Com base no último documento “Política dos Programas das Aldeias de Crianças SOS”, como definiria as Aldeias de Crianças SOS enquanto organização?

Qual o significado e o resultado da “Abordagem centrada na criança”?

Considerando isto, o que é uma Aldeia de Crianças SOS?

As Aldeias de Crianças SOS são um fornecedor de serviços. O seu principal objectivo é oferecer a possibilidade de criar um ambiente familiar para cuidar de crianças que por todo mundo vivem em circunstâncias difíceis.

As Aldeias de Crianças SOS examinam a situação das crianças individualmente, deste modo actuando no superior interesse da criança. Focamo-nos nas seguintes áreas: a realidade própria da criança, os seus sentimentos, interesses e recursos; as relações benéficas e as prejudiciais; factores ambientais tais como alimentação e nutrição, roupa, abrigo, educação e acesso a espaços abertos. Costumávamos perguntar-nos se a criança integrava-se no programa, agora perguntamos se o programa reflecte as necessidades da criança.

Uma Aldeia de Crianças SOS é um programa que se

rege pelo superior interesse da criança. Isto inclui trabalhar com as partes relevantes e requer a participação das pessoas directamente afectadas. O objectivo é desenvolver respostas e métodos apropriados às necessidades individuais da criança e colocar as estruturas adequadas. Oferecemos serviços básicos (cuidados, protecção, e d u c a ç ã o … ) , a s s i m c o m o o desenvolvimento das capacidades e leis.

Trabalhamos com diferentes tipos de famílias(biológicas, acolhimento, famílias SOS) e oferecemos a todas as partes o nosso conhecimento e experiência acerca do fortalecimento familiar. As técnicas do fortalecimento familiar são aplicadas de acordo com o tipo de família. Isto permite à criança crescer num ambiente familiar que cuida dela.

As promessas que fazemos à criança, independentemente do tipo de família em que crescem, é a possibilidade de ter um ambiente familiar que cuida dela. Isto significa que são

Como definiria o programa PFF (programa de fortalecimento familiar)?

Quando se trabalha um programa de PFF, o que prometemos às crianças? É esta a mesma promessa que fazemos às crianças no programa das Aldeias de Crianças SOS?

Política dos Programas das Aldeias de Crianças SOS

Internacional

disponibilizados recursos dependendo da situação individual da família.

O mesmo objectivo é aplicável para todas as crianças: que se desenvolvam de forma a tornarem-se auto-suficientes e membros bem integrados na sociedade. Somos os r e s p o n s á v e i s d i r e c t o s p e l o desenvolvimento das crianças nas famílias SOS.

No seu papel enquanto fornecedor de serviços que estimula o desenvolvimento de relações interpessoais e estáveis, as Aldeias SOS têm as três seguintes tarefas principais: Oferecer segurança; Dar espaço; Manter-se em contacto. Com o apo io da o rgan ização , consequentemente o cuidador manter-se-á envolvido no desenvolvimento do jovem. O nível de apoio difere pois vai depender das necessidades individuais do jovem.

O superior interesse da criança é em grande parte baseado na quase universalmente rectif icada

Que significado tem para as Aldeias de Crianças SOS quando uma criança do programa PFF se torna auto – suficiente e se integra bem na sociedade? Assim como uma criança que vive numa família SOS?

Se um jovem de um programa das Aldeias SOS não se integrar por completo na sociedade, em que ponto o nosso envolvimento cessa?

Como se interpreta o “superior interesse da criança” em países onde as necessidades básicas são suprimidas e igualmente em países desenvolvidos? Existe alguma diferença?

Convenção sobre os Direitos da Criança que afirma no artigo 3 “...garantir à criança a protecção e os cuidados necessários ao seu bem-estar, tendo em conta os direitos e deveres dos pais, representantes legais ou outras pessoas que a tenham legalmente a seu cargo…”.

As Aldeias de Crianças SOS trabalham conjuntamente com outras partes interessadas e apoia a formação e fortalecimento de redes de trabalho de apoio social de forma a alcançar a auto-suficiência e tirar vantagem dos recursos já existentes.

Como figura de confiança e de estabilidade, o papel da Mãe SOS continua a ser vital, oferecendo um ambiente familiar de cuidados às crianças sem cuidados parentais.

Esta avaliação é parcialmente realizada por aqueles directamente envolvidos e parcialmente por cuidadores através de diálogo e observação. A exper iência e o conhecimento ganho através destes meios vão influenciar o desenvolvimento das relações.

O que se quer dizer com fortalecer rede de trabalho?

O papel da Mãe SOS ainda é vital? Mudou alguma coisa?

É feita a avaliação da qualidade da relação emocional entre a criança e o seu guardião (Mãe SOS, pais biológicos…)?

O resultado do nosso trabalho é baseado na avaliação dos programas, na aval iação das real izações individuais da criança previstas ou em ambas?

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Nos anos mais recentes um estudo internacional chamado "Tracking Footprints" foi realizado de forma a avaliar os programas e os seus resultados. 55 Países de todos os continentes participaram neste estudo. Os resultados estarão disponíveis na Intranet das Aldeias de Crianças SOS em finais de Maio de 2010. Também realizamos uma auto-avaliação anual e estes resultados influenciam a tomada de decisão.A referência para a avaliação das metas que estabelecemos para cada criança é estabelecida durante a tomada de decisões em desenvolvimento (tomada de decisão individual considerando o desenvolvimento de cada criança). Métodos de monitorização e avaliação adicionais são aplicadas ao nosso sistema de gestão da qualidade.

5

Acredita que depois de traduzidas as respostas que nos deu durante esta entrevista, estas responderão às questões que poderão ter os doadores, jornalistas ou alguém interessado em saber mais acerca das Aldeias de Crianças SOS?

Existe mais alguma coisa que queira adicionar a esta entrevista?

Espero bem que sim! E também espero que as minhas respostas ofereçam àqueles com quem trabalhamos um maior entendimento acerca do que fazemos e ajude a apoiar as suas acções no superior interesse da criança.

A minha esperança é que apesar de todas as pol í t icas e d i rect ivas, não nos esqueçamos que as práticas bem sucedidas são imprescindíveis ao desenvolvimento positivo das crianças.

As Aldeias de Crianças SOS estão a colaborar com outras ONGs locais para apoiar as famílias desesperadas vítimas das cheias, com a distribuição de pacotes de alimentos e produtos de higiene, o que vai permitir ajudar uma família de 6-8 pessoas por dez dias. O objectivo é financiar até 100 mil pacotes.As crianças podem encontrar abrigo e segurança numa das oito Aldeias SOS existentes no país.A deputada Souriya Anwar, presidente das Aldeias de Crianças SOS no Paquistão, disse: "Felizmente, nenhuma das instalações SOS do país foram afectadas, nem são susceptíveis de ser no futuro, pois estão em áreas seguras. No entanto, grandes áreas do país e milhões de pessoas estão afectadas. O fe recemo-nos às au to r idades competentes em todas as regiões, para acolher as crianças órfãs, abandonadas e perdidas. "Já se distribuíram 4.650 pacotes de alimentos (cerca de 744 mil refeições) em várias províncias afectadas.A doença é a ameaça mais iminente e as

Programa de Ajuda de Emergência no Paquistão

c r i a n ç a s s ã o p a r t i c u l a r m e n t e vulneráveis. Um grande lote de material médico foi entregue ao Hospital Militar Combinada, em Lahore, para posterior transporte em dois campos médicos nas áreas afectadas. Um total de 1.500 tendas foram entregues no Sindh, Baluchistão e Swat.

Se quiser contribuir para ajudar as vítimas do Paquistão, faça uma transferência para:

NIB - 001000000133794000142.

A Dra. Maria do Céu fundou em Portugal as Aldeias de Crianças SOS. Conheci-a 25 anos depois, dia 5 de Outubro de 1989, numa entrevista de recrutamento para director da Aldeia de Bicesse, onde acabei por não ficar, não porque ela não quisesse, mas porque eu não pude. Ela recrutou-me e eu admirei-a desde o primeiro dia. Tinha falado comigo ao telefone, marcou a entrevista em Bicesse, disse-me que procurasse a Dra. Palmira. Entrei no gabinete, na secretária principal apresentou-me a Dra. Palmira, e ela sentou-se na mesa redonda comigo, e perguntou tudo. Acutilante. Às vezes até matreira. Fiquei baralhado: afinal qual das duas dirigia a instituição? Cedo percebi. A Dra. Maria do Céu era o cérebro, mas não gostava de protagonismo. Era recatada. Tinha dificuldade em conviver com a multidão, com a comunicação social. O seu papel, determinado até à exaustão, era pensar e agir. A “única multidão” com que se satisfazia, eram os seus inúmeros “sobrinhos”, com que carinhosamente apelidava as crianças e jovens das Aldeias SOS. Adorava sentir-se rodeada por eles. Gostava que a visitassem, atendia-os, era permissiva com eles.As Dras. Maria do Céu e Palmira viviam, inseparáveis nesta caminhada, o ideal SOS na sua pureza original. Conviveram com o fundador, Hermann Gmeiner, que quase idolatravam. E era recíproco, a julgar pela descrição que Hansheinz Reinprecht coloca no livro Hermann Gmeiner sobre as fundadoras das Aldeias SOS em Portugal.Possuidora de uma Fé extrema e de uma determinação inabalável, a Dra. Maria do Céu era sonhadora e não se desviava do caminho traçado, mesmo que isso implicasse retirar desse caminho muitos obstáculos. O ideal SOS, vivia-o e contagiava-a. Fui também completamente contagiado por ele, até hoje.

Era uma delícia ouvir a Dra. Maria do Céu e a Dra. Palmira a contarem a verdadeira aventura das várias viagens que fizeram à Áustria, com pormenores de autêntica fotografia. As paisagens, os lugares, as pessoas, o fundador, as festas, o acolhimento. Li o livro “Hermann Gmeiner”. Elas também eram protagonistas e eu fiquei de imediato agarrado a esta Obra, pelos seus ideais.Com uma grande paixão ia contando a aventura que foi a Associação das Aldeias de Crianças SOS de Portugal - desde os estatutos (que previam uma obra mista, num tempo em que a lei Portuguesa as proibia), até aos primeiros companheiros dessa luta, a primeira Aldeia, as seguintes, a divulgação e adesão de tanta gente a esta ideia, os percalços do caminho, as tantas crianças ajudadas.Com a Dra. Maria do Céu, cuja dedicação total da sua vida para as crianças desprotegidas e para esta obra, aprendi muito sobre a determinação e a força para prosseguir um ideal. inegavelmente fui contagiado em definitivo pelo grande “Ideal SOS”. Obrigado!

31 de Agosto de 2010Luís Matias

Fundadora das Aldeias de Crianças SOS em Portugal

Testemunho de Pequenas Memórias

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Nos anos mais recentes um estudo internacional chamado "Tracking Footprints" foi realizado de forma a avaliar os programas e os seus resultados. 55 Países de todos os continentes participaram neste estudo. Os resultados estarão disponíveis na Intranet das Aldeias de Crianças SOS em finais de Maio de 2010. Também realizamos uma auto-avaliação anual e estes resultados influenciam a tomada de decisão.A referência para a avaliação das metas que estabelecemos para cada criança é estabelecida durante a tomada de decisões em desenvolvimento (tomada de decisão individual considerando o desenvolvimento de cada criança). Métodos de monitorização e avaliação adicionais são aplicadas ao nosso sistema de gestão da qualidade.

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Acredita que depois de traduzidas as respostas que nos deu durante esta entrevista, estas responderão às questões que poderão ter os doadores, jornalistas ou alguém interessado em saber mais acerca das Aldeias de Crianças SOS?

Existe mais alguma coisa que queira adicionar a esta entrevista?

Espero bem que sim! E também espero que as minhas respostas ofereçam àqueles com quem trabalhamos um maior entendimento acerca do que fazemos e ajude a apoiar as suas acções no superior interesse da criança.

A minha esperança é que apesar de todas as pol í t icas e d i rect ivas, não nos esqueçamos que as práticas bem sucedidas são imprescindíveis ao desenvolvimento positivo das crianças.

As Aldeias de Crianças SOS estão a colaborar com outras ONGs locais para apoiar as famílias desesperadas vítimas das cheias, com a distribuição de pacotes de alimentos e produtos de higiene, o que vai permitir ajudar uma família de 6-8 pessoas por dez dias. O objectivo é financiar até 100 mil pacotes.As crianças podem encontrar abrigo e segurança numa das oito Aldeias SOS existentes no país.A deputada Souriya Anwar, presidente das Aldeias de Crianças SOS no Paquistão, disse: "Felizmente, nenhuma das instalações SOS do país foram afectadas, nem são susceptíveis de ser no futuro, pois estão em áreas seguras. No entanto, grandes áreas do país e milhões de pessoas estão afectadas. O fe recemo-nos às au to r idades competentes em todas as regiões, para acolher as crianças órfãs, abandonadas e perdidas. "Já se distribuíram 4.650 pacotes de alimentos (cerca de 744 mil refeições) em várias províncias afectadas.A doença é a ameaça mais iminente e as

Programa de Ajuda de Emergência no Paquistão

c r i a n ç a s s ã o p a r t i c u l a r m e n t e vulneráveis. Um grande lote de material médico foi entregue ao Hospital Militar Combinada, em Lahore, para posterior transporte em dois campos médicos nas áreas afectadas. Um total de 1.500 tendas foram entregues no Sindh, Baluchistão e Swat.

Se quiser contribuir para ajudar as vítimas do Paquistão, faça uma transferência para:

NIB - 001000000133794000142.

A Dra. Maria do Céu fundou em Portugal as Aldeias de Crianças SOS. Conheci-a 25 anos depois, dia 5 de Outubro de 1989, numa entrevista de recrutamento para director da Aldeia de Bicesse, onde acabei por não ficar, não porque ela não quisesse, mas porque eu não pude. Ela recrutou-me e eu admirei-a desde o primeiro dia. Tinha falado comigo ao telefone, marcou a entrevista em Bicesse, disse-me que procurasse a Dra. Palmira. Entrei no gabinete, na secretária principal apresentou-me a Dra. Palmira, e ela sentou-se na mesa redonda comigo, e perguntou tudo. Acutilante. Às vezes até matreira. Fiquei baralhado: afinal qual das duas dirigia a instituição? Cedo percebi. A Dra. Maria do Céu era o cérebro, mas não gostava de protagonismo. Era recatada. Tinha dificuldade em conviver com a multidão, com a comunicação social. O seu papel, determinado até à exaustão, era pensar e agir. A “única multidão” com que se satisfazia, eram os seus inúmeros “sobrinhos”, com que carinhosamente apelidava as crianças e jovens das Aldeias SOS. Adorava sentir-se rodeada por eles. Gostava que a visitassem, atendia-os, era permissiva com eles.As Dras. Maria do Céu e Palmira viviam, inseparáveis nesta caminhada, o ideal SOS na sua pureza original. Conviveram com o fundador, Hermann Gmeiner, que quase idolatravam. E era recíproco, a julgar pela descrição que Hansheinz Reinprecht coloca no livro Hermann Gmeiner sobre as fundadoras das Aldeias SOS em Portugal.Possuidora de uma Fé extrema e de uma determinação inabalável, a Dra. Maria do Céu era sonhadora e não se desviava do caminho traçado, mesmo que isso implicasse retirar desse caminho muitos obstáculos. O ideal SOS, vivia-o e contagiava-a. Fui também completamente contagiado por ele, até hoje.

Era uma delícia ouvir a Dra. Maria do Céu e a Dra. Palmira a contarem a verdadeira aventura das várias viagens que fizeram à Áustria, com pormenores de autêntica fotografia. As paisagens, os lugares, as pessoas, o fundador, as festas, o acolhimento. Li o livro “Hermann Gmeiner”. Elas também eram protagonistas e eu fiquei de imediato agarrado a esta Obra, pelos seus ideais.Com uma grande paixão ia contando a aventura que foi a Associação das Aldeias de Crianças SOS de Portugal - desde os estatutos (que previam uma obra mista, num tempo em que a lei Portuguesa as proibia), até aos primeiros companheiros dessa luta, a primeira Aldeia, as seguintes, a divulgação e adesão de tanta gente a esta ideia, os percalços do caminho, as tantas crianças ajudadas.Com a Dra. Maria do Céu, cuja dedicação total da sua vida para as crianças desprotegidas e para esta obra, aprendi muito sobre a determinação e a força para prosseguir um ideal. inegavelmente fui contagiado em definitivo pelo grande “Ideal SOS”. Obrigado!

31 de Agosto de 2010Luís Matias

Fundadora das Aldeias de Crianças SOS em Portugal

Testemunho de Pequenas Memórias

Page 6: Boletim SOS

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SEJA AMIGO SOS. FAÇA AMIGOS SOS.

Dê agora este amor, fazendo-se AMIGO SOS.Se já é sócio/amigo SOS, traga-nos um novo Amigo SOS.

AMOR, UM LAR, UMA FAMÍLIA.

É o que você pode dar às crianças sós, abandonadas, desprotegidas, fazendo-se AMIGO SOS, por apenas 8 € / mês. E pode fazer isto, dando-lhes uma Mãe SOS. Ela cuida das crianças enquanto crescem com amor, numa família, numa Aldeia de Crianças SOS.

As 125 crianças das nossas Aldeias SOS necessitam da ajuda de muitos amigos. Desde 1964, muitos têm apoiado esta Obra, mas como em tudo, é fundamental evoluir, continuar, ajudar mais crianças. Necessitamos pois de aumentar substancialmente o grupo de amigos que nos apoiam, de modo levar por diante esta missão, que é de todos nós. Por isso, nos próximos meses iremos fazer importantes acções de recrutamento de novos Amigos SOS, nas ruas de Lisboa e do Porto - sensibilizando as pessoas para o importante que é o seu apoio.

E apelamos também aos nossos actuais amigos, sócios e benfeitores que nos ajudem, que divulguem a Obra e tragam novos e mais amigos para as crianças das Aldeias SOS – basta entregar a um familiar, colega, amigo, o cupão de inscrição de “AMIGO SOS” incluso neste boletim. A contribuição mensal dos Amigos SOS é muito importante para o futuro das nossas crianças.

Ao ser AMIGO SOS está a dar a muitas crianças a possibilidade de crescer no seio de uma família. Crescer com uma mãe, irmãos e irmãs, com amor e segurança. Contribuindo para que tenham uma infância feliz, para o seu desenvolvimento e educação.

Dar a mão às crianças é fácil. Para mudar realmente as suas vidas exige compromisso, capacidade, disponibilidade. Mais que tudo, exige amor.

Juntos vamos continuar esta corrente de amor para o bem das crianças.

A Sabina fez 18 anos, o que lhe trouxe mais responsabilidades face às decisões relacionadas com o seu futuro. Para já, uma das mais importante foi a escolha de continuar a viver na Aldeia SOS da Guarda. Todos os que vivem mais de perto com a Sabina – a sua mãe SOS e os técnicos - ficaram contentes a sua decisão, pois será a melhor forma de continuar os estudos e preparar-se para entrar na Universidade e frequentar o curso de Educadora Social. Tem obtido boas notas em todas as disciplinas. Nas férias de Verão, trabalhou como animadora e monitora no campo de férias de crianças da Quinta do Crestelo em Seia, com enorme satisfação. Entretanto, vai começar a tirar a carta de condução, que pagará com o dinheiro que ganhou o ano passado a trabalhar no Mac Donalds. Tem na sua mãe SOS uma grande amiga, que tudo faz para ajudar e guiar nas suas opções e no seu desenvolvimento e com quem se aconselha e apoia. Os nossos votos à Sabina para continuar com sucesso os seus estudos.

O Micael fez também 18 anos em 2010, continuando a viver na Aldeia SOS. Nestes últimos dois anos, tem estado no Centro Juvenil de Rio Maior a tirar o curso de Animador Social, que concluirá em 2011. Durante esta ano, tem feito voluntariado junto de pessoas idosas onde cumpriu um estágio no Centro Paroquial e Bem Estar Social de Rio Maior, Lar Fausta Sequeira Nobre. No seus tempos livres, pratica ginástica e sempre que pode, vai aos fins de semana para a sua casa na Aldeia da Guarda, visita a sua mãe SOS e as outras crianças da Aldeia.O Micael também irá ainda este ano começar a tirar a carta de condução. Força Micael, para terminar o curso em 2011.

A Catarina, 16 anos, tem muitos amigos dentro e fora da Aldeia, muito querida de todos. Neste ano lectivo, vai continuar o seu curso de formação em cozinha, onde tem progredido muito e para praticar, prepara com todo o gosto, muitas das refeições da sua família SOS. Apoia-se na sua mãe SOS , para tomar as suas decisões, continuar a sua formação e desenvolver os seus projectos. Nos seus tempos livres, frequenta aulas de natação. Passou as suas férias de Verão, em Agosto, no Campo de Férias na Quinta do Crestelo em Seia, com muitas actividades: ciclismo, montanhismo, canoagem, paintball, karting e raids de orientação – como forma de recuperar forças para o novo ano lectivo.

Os Jovens nas Aldeias SOS

Page 7: Boletim SOS

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SEJA AMIGO SOS. FAÇA AMIGOS SOS.

Dê agora este amor, fazendo-se AMIGO SOS.Se já é sócio/amigo SOS, traga-nos um novo Amigo SOS.

AMOR, UM LAR, UMA FAMÍLIA.

É o que você pode dar às crianças sós, abandonadas, desprotegidas, fazendo-se AMIGO SOS, por apenas 8 € / mês. E pode fazer isto, dando-lhes uma Mãe SOS. Ela cuida das crianças enquanto crescem com amor, numa família, numa Aldeia de Crianças SOS.

As 125 crianças das nossas Aldeias SOS necessitam da ajuda de muitos amigos. Desde 1964, muitos têm apoiado esta Obra, mas como em tudo, é fundamental evoluir, continuar, ajudar mais crianças. Necessitamos pois de aumentar substancialmente o grupo de amigos que nos apoiam, de modo levar por diante esta missão, que é de todos nós. Por isso, nos próximos meses iremos fazer importantes acções de recrutamento de novos Amigos SOS, nas ruas de Lisboa e do Porto - sensibilizando as pessoas para o importante que é o seu apoio.

E apelamos também aos nossos actuais amigos, sócios e benfeitores que nos ajudem, que divulguem a Obra e tragam novos e mais amigos para as crianças das Aldeias SOS – basta entregar a um familiar, colega, amigo, o cupão de inscrição de “AMIGO SOS” incluso neste boletim. A contribuição mensal dos Amigos SOS é muito importante para o futuro das nossas crianças.

Ao ser AMIGO SOS está a dar a muitas crianças a possibilidade de crescer no seio de uma família. Crescer com uma mãe, irmãos e irmãs, com amor e segurança. Contribuindo para que tenham uma infância feliz, para o seu desenvolvimento e educação.

Dar a mão às crianças é fácil. Para mudar realmente as suas vidas exige compromisso, capacidade, disponibilidade. Mais que tudo, exige amor.

Juntos vamos continuar esta corrente de amor para o bem das crianças.

A Sabina fez 18 anos, o que lhe trouxe mais responsabilidades face às decisões relacionadas com o seu futuro. Para já, uma das mais importante foi a escolha de continuar a viver na Aldeia SOS da Guarda. Todos os que vivem mais de perto com a Sabina – a sua mãe SOS e os técnicos - ficaram contentes a sua decisão, pois será a melhor forma de continuar os estudos e preparar-se para entrar na Universidade e frequentar o curso de Educadora Social. Tem obtido boas notas em todas as disciplinas. Nas férias de Verão, trabalhou como animadora e monitora no campo de férias de crianças da Quinta do Crestelo em Seia, com enorme satisfação. Entretanto, vai começar a tirar a carta de condução, que pagará com o dinheiro que ganhou o ano passado a trabalhar no Mac Donalds. Tem na sua mãe SOS uma grande amiga, que tudo faz para ajudar e guiar nas suas opções e no seu desenvolvimento e com quem se aconselha e apoia. Os nossos votos à Sabina para continuar com sucesso os seus estudos.

O Micael fez também 18 anos em 2010, continuando a viver na Aldeia SOS. Nestes últimos dois anos, tem estado no Centro Juvenil de Rio Maior a tirar o curso de Animador Social, que concluirá em 2011. Durante esta ano, tem feito voluntariado junto de pessoas idosas onde cumpriu um estágio no Centro Paroquial e Bem Estar Social de Rio Maior, Lar Fausta Sequeira Nobre. No seus tempos livres, pratica ginástica e sempre que pode, vai aos fins de semana para a sua casa na Aldeia da Guarda, visita a sua mãe SOS e as outras crianças da Aldeia.O Micael também irá ainda este ano começar a tirar a carta de condução. Força Micael, para terminar o curso em 2011.

A Catarina, 16 anos, tem muitos amigos dentro e fora da Aldeia, muito querida de todos. Neste ano lectivo, vai continuar o seu curso de formação em cozinha, onde tem progredido muito e para praticar, prepara com todo o gosto, muitas das refeições da sua família SOS. Apoia-se na sua mãe SOS , para tomar as suas decisões, continuar a sua formação e desenvolver os seus projectos. Nos seus tempos livres, frequenta aulas de natação. Passou as suas férias de Verão, em Agosto, no Campo de Férias na Quinta do Crestelo em Seia, com muitas actividades: ciclismo, montanhismo, canoagem, paintball, karting e raids de orientação – como forma de recuperar forças para o novo ano lectivo.

Os Jovens nas Aldeias SOS

Page 8: Boletim SOS

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Notícias das Aldeias

Férias de Verão

Terminadas as aulas, as crianças e jovens das Aldeias SOS partiram para as colónias e campos de férias.

As crianças da Aldeia SOS de Gulpilhares deslocaram-se para a colónia do APDES e ficaram hospedados na Pousada da Juventude de Fão, em Esposende. Participaram em pedi-papers, hip-hop, dança criativa, cinema de animação, teatro e conheceram um dos actores da série “Lua Vermelha”.No mesmo período, os mais jovens frequentaram a Universidade Júnior, que decorreu em várias Faculdades do Porto. No inicio de Julho, partiram para o campo de férias do Meco. Praticaram vários desportos e “kids-combat” no Espaço Zambujal onde foram bem recebidos. Fizeram uma visita ao Oceanário de Lisboa, para aprender com o Vasco como proteger o ambiente. Em conjunto com as crianças da Aldeia SOS da Guarda, estiveram nas colónias de férias do Inatel, onde tiveram a oportunidade de fazer Escalada, Rappel, Equitação, karting, Paintball, Torneios Desportivos, Raids de Orientação e outras actividades culturais como a descoberta de aldeias históricas na Serra da Estrela e, mais importante, conhecer crianças de outras partes do país criando novas amizades.A Junta de Freguesia de Sesimbra proporcionou um concerto de Música,

nas Jornadas Medievais no Castelo de Sesimbra e em Terras de Santa Maria, ficaram a conhecer como se vivia no século XII aquando da fundação do Condado Portucalense. Espectaculares foram também os dias de férias das crianças na Guarda, que passaram o mês de Julho na Praia da Aguda, gentilmente cedida por um casal amigo. Muita praia, diversas actividades e passeios preencheram as férias das crianças. Ainda na Guarda, num parque infantil, participaram numa actividade em que um actor muito divertido apresentou cada recanto desta bela cidade.Uma das famílias foi passar 15 dias ao Algarve com a mãe social para assim, usufruírem da praia e do estar em família. Assistimos ainda à iniciativa de alguns jovens se dedicarem ao trabalho com alegria e responsabilidade para assim conseguirem juntar algum dinheiro destinado a projectos como tirar a carta de condução e organizar as suas poupanças para o futuro. As crianças de Bicesse passaram o mês de Agosto no Meco e em colónias de férias, com o apoio de vários monitores. Foram desenvo lv idas inúmeras actividades para além das idas à praia e à piscina do Campimeco.Um grande Bem-haja a todos os que nos apoiaram com donativos para que este Verão fosse realmente especial.

A Philips Portuguesa, no âmbito da Responsabilidade Social, tem vindo a promover o Café Solidário, uma acção que visa a recolha de fundos para as Aldeias de Crianças SOS . Esta iniciativa baseia-se na aquisição por parte dos funcionários de um bom pequeno-almoço e ou lanche, em que os fundos revertem para as Aldeias SOS. Neste âmbito e como forma de interagir com as crianças, a Philips organizou na Aldeia de Bicesse, no dia 10 de Setembro, uma tarde de actividades.

Protocolo com a marca "Vaca que ri»

As Aldeias SOS celebraram um protocolo com a marca ‘Vaca que ri”, líder mundial em porções triangulares, que vai assegurar cerca de 45 mil pequenos-almoços para as crianças,

durante um ano. O acordo contempla apoio financeiro à instituição, oferta de produtos lácteos, apoio didáctico sobre a importância de um bom pequeno-almoço e um Kit da marca, composto por uma caneca, um prato e um individual.Este projecto, que tem como lema “Quando A Vaca que ri, é muuuito bom para ti!”, vai permitir que as crianças das

Aldeias SOS possam ter um pequeno-almoço saudável e equi l ibrado, reconhecido por médicos, nutricionistas e outros profissionais de saúde, como uma das refeições mais importantes do dia.

Philips promove Café Solidário

Os colaboradores da Philips, usando cada um as suas aptidões particulares, organizaram à volta das mesas actividades de Pinturas Faciais, Artes Manuais, Técnicas Decorativas e Puzzlelomania. Para assinalar esta iniciativa, ainda ofereceram uma casa de madeira, construída por alguns dos colaboradores, durante os seus tempos livres.Na memória das crianças ficou uma tarde muito bem passada e nos mais velhos o sonho de trabalhar numa empresa com este dinamismo.

Parcerias

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Notícias das Aldeias

Férias de Verão

Terminadas as aulas, as crianças e jovens das Aldeias SOS partiram para as colónias e campos de férias.

As crianças da Aldeia SOS de Gulpilhares deslocaram-se para a colónia do APDES e ficaram hospedados na Pousada da Juventude de Fão, em Esposende. Participaram em pedi-papers, hip-hop, dança criativa, cinema de animação, teatro e conheceram um dos actores da série “Lua Vermelha”.No mesmo período, os mais jovens frequentaram a Universidade Júnior, que decorreu em várias Faculdades do Porto. No inicio de Julho, partiram para o campo de férias do Meco. Praticaram vários desportos e “kids-combat” no Espaço Zambujal onde foram bem recebidos. Fizeram uma visita ao Oceanário de Lisboa, para aprender com o Vasco como proteger o ambiente. Em conjunto com as crianças da Aldeia SOS da Guarda, estiveram nas colónias de férias do Inatel, onde tiveram a oportunidade de fazer Escalada, Rappel, Equitação, karting, Paintball, Torneios Desportivos, Raids de Orientação e outras actividades culturais como a descoberta de aldeias históricas na Serra da Estrela e, mais importante, conhecer crianças de outras partes do país criando novas amizades.A Junta de Freguesia de Sesimbra proporcionou um concerto de Música,

nas Jornadas Medievais no Castelo de Sesimbra e em Terras de Santa Maria, ficaram a conhecer como se vivia no século XII aquando da fundação do Condado Portucalense. Espectaculares foram também os dias de férias das crianças na Guarda, que passaram o mês de Julho na Praia da Aguda, gentilmente cedida por um casal amigo. Muita praia, diversas actividades e passeios preencheram as férias das crianças. Ainda na Guarda, num parque infantil, participaram numa actividade em que um actor muito divertido apresentou cada recanto desta bela cidade.Uma das famílias foi passar 15 dias ao Algarve com a mãe social para assim, usufruírem da praia e do estar em família. Assistimos ainda à iniciativa de alguns jovens se dedicarem ao trabalho com alegria e responsabilidade para assim conseguirem juntar algum dinheiro destinado a projectos como tirar a carta de condução e organizar as suas poupanças para o futuro. As crianças de Bicesse passaram o mês de Agosto no Meco e em colónias de férias, com o apoio de vários monitores. Foram desenvo lv idas inúmeras actividades para além das idas à praia e à piscina do Campimeco.Um grande Bem-haja a todos os que nos apoiaram com donativos para que este Verão fosse realmente especial.

A Philips Portuguesa, no âmbito da Responsabilidade Social, tem vindo a promover o Café Solidário, uma acção que visa a recolha de fundos para as Aldeias de Crianças SOS . Esta iniciativa baseia-se na aquisição por parte dos funcionários de um bom pequeno-almoço e ou lanche, em que os fundos revertem para as Aldeias SOS. Neste âmbito e como forma de interagir com as crianças, a Philips organizou na Aldeia de Bicesse, no dia 10 de Setembro, uma tarde de actividades.

Protocolo com a marca "Vaca que ri»

As Aldeias SOS celebraram um protocolo com a marca ‘Vaca que ri”, líder mundial em porções triangulares, que vai assegurar cerca de 45 mil pequenos-almoços para as crianças,

durante um ano. O acordo contempla apoio financeiro à instituição, oferta de produtos lácteos, apoio didáctico sobre a importância de um bom pequeno-almoço e um Kit da marca, composto por uma caneca, um prato e um individual.Este projecto, que tem como lema “Quando A Vaca que ri, é muuuito bom para ti!”, vai permitir que as crianças das

Aldeias SOS possam ter um pequeno-almoço saudável e equi l ibrado, reconhecido por médicos, nutricionistas e outros profissionais de saúde, como uma das refeições mais importantes do dia.

Philips promove Café Solidário

Os colaboradores da Philips, usando cada um as suas aptidões particulares, organizaram à volta das mesas actividades de Pinturas Faciais, Artes Manuais, Técnicas Decorativas e Puzzlelomania. Para assinalar esta iniciativa, ainda ofereceram uma casa de madeira, construída por alguns dos colaboradores, durante os seus tempos livres.Na memória das crianças ficou uma tarde muito bem passada e nos mais velhos o sonho de trabalhar numa empresa com este dinamismo.

Parcerias

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Arranjar os jardins com os amigos da UPS

No passado mês de Junho, a Aldeia de Gulpilhares recebeu um animado grupo de colaboradores da UPS que se voluntariaram para uma acção de jardinagem cujo objectivo era o de deixar a Aldeia mais bonita assim como conviver com as crianças. Durante toda a manhã, graúdos e miúdos deitaram mãos à obra e com elevado profissionalismo, os nossos amigos da UPS demonstraram ter bastante jeito para a jardinagem, pois o resultado final foi fantástico. Com enorme empenho e alegria as crianças da Aldeia acompanharam e participaram na actividade, tendo adorado fazer novos amigos. Alguns testemunhos:

“O segredo da felicidade é encontrar a n o s s a a l e g r i a n a a l e g r i a d o s outros.......penso que foi isso que aconteceu a todos nós. Foi agradável ter vivido esta situação com a minha família e colegas e ver a alegria e satisfação estampada na cara de cada um de nós. Foi uma experiência que jamais esquecerei e espero vir a viver esses momentos muito em breve. Um especial agradecimento às Aldeias de Crianças SOS. Vamos manter este espírito: United As One - Making a Difference”.“Foi este sorriso estampado nas crianças que me trouxe de volta a casa com uma sensação revigorante de missão cumprida, apesar do cansaço físico!A Aldeia de Crianças SOS está de parabéns pelo trabalho que tem prestado àquelas crianças, que apesar da infelicidade que as levou lá, acabaram por ser "abençoadas", pois é visivel o amor com que são tratadas. Só dessa maneira se justifica o amor que nos retribuiram... Ficou na minha mente as últimas perguntas de uma das crianças:"Já vão?? Quando voltam? Pode ser já na Segunda Feira?” Por mim... era já!”

No seguimento de um desafio lançado pelo Governador Civil da Guarda à comunidade empresarial, as empresas Scutvias, Ascendi e Caixa de Crédito Agrícola da Serra da Estrela decidiram apadrinhar três casas da Aldeia SOS. Estas empresas vão apoiar os custos com a educação e o vestuário das crianças da casa apadrinhada e da sua manutenção. A formalização deste protocolo realizou-se no dia 2 de Junho numa festa na Aldeia de Crianças SOS da Guarda, por ocasião do dia Mundial da Criança, que contou com o apoio do Governo Civil da Guarda, da Câmara

Empresas da Guarda apadrinham casas da Aldeia SOS

Municipal da Guarda e da Junta de Freguesia de São Vicente.O Governador Civil observou que “temos na Aldeia SOS da Guarda famílias a funcionar normalmente, temos mães, crianças, carinho, casa e conforto”. O governador vai ainda promover junto de algumas empresas a necessidade de apoiar com o fornecimento de produtos, o d i a - a - d i a d a s c r i a n ç a s a l i institucionalizadas. As empresas de construção civil envolvidas na construção da remodelação do hospital da Guarda vão também ajudar, realizando obras de manutenção nas casas da Aldeia SOS.

Realizou-se no Centro Juvenil de Rio Maior a II edição “Festa em Rede”. Esta festa teve como objectivo festejar os Santos Populares, celebrar o final de ano lectivo e proporcionar às entidades locais uma maior proximidade e convívio com os elementos do Centro Juvenil. Estiveram presentes na festa a Sra. Presidente da Câmara de Rio Maior, Isaura Morais, Sra. Vereadora da Acção Social, Sara Fragoso, Representante dos Rotary club de Rio Maior – Maria Júlia Figueiredo, Professores e explicadores dos nossos jovens e diversos amigos do Centro Juvenil.(continua na pag. seguinte)

Centro Juvenil de Rio Maior - Festa em RedeVisita à fabrica da Olá e à Brisa

não são vendidos em Portugal. Posteriormente voltámos para a sala onde nos foram oferecidos alguns brindes e a surpresa que os meninos estavam á espera...um gelado claro!

No âmbito do projecto de solidariedade da Câmara de Comércio Portugal-Holanda, as crianças das Aldeias SOS da Guarda e de Gulpilhares, tiveram a oportunidade de visitar a fábrica de gelados da Olá e a Brisa.A visita à fabrica da Olá foi muito interessante. Quando chegamos ás i n s t a l a ç õ e s d a f a b r i c a f o m o s encaminhados para uma sala onde vimos um filme lúdico de como se fazem alguns gelados. Depois fomos divididos em 2 grupos para podermos visitar então uma das máquinas que faz os gelados “perna de pau”. Ficámos a saber que o gelado mais vendido em Portugal é o “corneto de morango” e que também são fabricados gelados diferentes para o estrangeiro que

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Arranjar os jardins com os amigos da UPS

No passado mês de Junho, a Aldeia de Gulpilhares recebeu um animado grupo de colaboradores da UPS que se voluntariaram para uma acção de jardinagem cujo objectivo era o de deixar a Aldeia mais bonita assim como conviver com as crianças. Durante toda a manhã, graúdos e miúdos deitaram mãos à obra e com elevado profissionalismo, os nossos amigos da UPS demonstraram ter bastante jeito para a jardinagem, pois o resultado final foi fantástico. Com enorme empenho e alegria as crianças da Aldeia acompanharam e participaram na actividade, tendo adorado fazer novos amigos. Alguns testemunhos:

“O segredo da felicidade é encontrar a n o s s a a l e g r i a n a a l e g r i a d o s outros.......penso que foi isso que aconteceu a todos nós. Foi agradável ter vivido esta situação com a minha família e colegas e ver a alegria e satisfação estampada na cara de cada um de nós. Foi uma experiência que jamais esquecerei e espero vir a viver esses momentos muito em breve. Um especial agradecimento às Aldeias de Crianças SOS. Vamos manter este espírito: United As One - Making a Difference”.“Foi este sorriso estampado nas crianças que me trouxe de volta a casa com uma sensação revigorante de missão cumprida, apesar do cansaço físico!A Aldeia de Crianças SOS está de parabéns pelo trabalho que tem prestado àquelas crianças, que apesar da infelicidade que as levou lá, acabaram por ser "abençoadas", pois é visivel o amor com que são tratadas. Só dessa maneira se justifica o amor que nos retribuiram... Ficou na minha mente as últimas perguntas de uma das crianças:"Já vão?? Quando voltam? Pode ser já na Segunda Feira?” Por mim... era já!”

No seguimento de um desafio lançado pelo Governador Civil da Guarda à comunidade empresarial, as empresas Scutvias, Ascendi e Caixa de Crédito Agrícola da Serra da Estrela decidiram apadrinhar três casas da Aldeia SOS. Estas empresas vão apoiar os custos com a educação e o vestuário das crianças da casa apadrinhada e da sua manutenção. A formalização deste protocolo realizou-se no dia 2 de Junho numa festa na Aldeia de Crianças SOS da Guarda, por ocasião do dia Mundial da Criança, que contou com o apoio do Governo Civil da Guarda, da Câmara

Empresas da Guarda apadrinham casas da Aldeia SOS

Municipal da Guarda e da Junta de Freguesia de São Vicente.O Governador Civil observou que “temos na Aldeia SOS da Guarda famílias a funcionar normalmente, temos mães, crianças, carinho, casa e conforto”. O governador vai ainda promover junto de algumas empresas a necessidade de apoiar com o fornecimento de produtos, o d i a - a - d i a d a s c r i a n ç a s a l i institucionalizadas. As empresas de construção civil envolvidas na construção da remodelação do hospital da Guarda vão também ajudar, realizando obras de manutenção nas casas da Aldeia SOS.

Realizou-se no Centro Juvenil de Rio Maior a II edição “Festa em Rede”. Esta festa teve como objectivo festejar os Santos Populares, celebrar o final de ano lectivo e proporcionar às entidades locais uma maior proximidade e convívio com os elementos do Centro Juvenil. Estiveram presentes na festa a Sra. Presidente da Câmara de Rio Maior, Isaura Morais, Sra. Vereadora da Acção Social, Sara Fragoso, Representante dos Rotary club de Rio Maior – Maria Júlia Figueiredo, Professores e explicadores dos nossos jovens e diversos amigos do Centro Juvenil.(continua na pag. seguinte)

Centro Juvenil de Rio Maior - Festa em RedeVisita à fabrica da Olá e à Brisa

não são vendidos em Portugal. Posteriormente voltámos para a sala onde nos foram oferecidos alguns brindes e a surpresa que os meninos estavam á espera...um gelado claro!

No âmbito do projecto de solidariedade da Câmara de Comércio Portugal-Holanda, as crianças das Aldeias SOS da Guarda e de Gulpilhares, tiveram a oportunidade de visitar a fábrica de gelados da Olá e a Brisa.A visita à fabrica da Olá foi muito interessante. Quando chegamos ás i n s t a l a ç õ e s d a f a b r i c a f o m o s encaminhados para uma sala onde vimos um filme lúdico de como se fazem alguns gelados. Depois fomos divididos em 2 grupos para podermos visitar então uma das máquinas que faz os gelados “perna de pau”. Ficámos a saber que o gelado mais vendido em Portugal é o “corneto de morango” e que também são fabricados gelados diferentes para o estrangeiro que

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Proprietário e Editor: Aldeias de Crianças SOSFundadora: Drª. Maria do Céu Mendes CorreiaDirectora: Drª. Maria Teresa Costa SantosRedacção e Administração: R. José Dias Coelho nº40 R/c Dto.

1300-329 LISBOA

Tiragem: 12 000 exemplaresDepósito Legal nº 3573/83Nº104519 inscrição do Inst. Com. Social 9/7/76Composto e Impresso: Gigaresma - R. Vale Formoso nº39

1900-826 LISBOA

Tlf: 213 616 950 www.aldeias-sos.org [email protected]

Por favor preencha para que nos seja possível enviar o recibo.

De volta à escola!

Contamos com a sua ajuda para a educação das nossas crianças.

Após as merecidas férias de Verão com muita praia, actividades diversas e muito convívio, as crianças preparam-se para iniciar o novo ano lectivo. Também as crianças das Aldeias SOS anseiam por voltar à escola, para rever os seus colegas e professores, preparar a mochila com os novos livros e cadernos, continuar com os seus estudos e acreditar nos seus sonhos. Desejamos a todas as crianças, um ano lectivo de grande sucesso.

ConvocatóriaIsaura Morais salientou a “importância e o peso destas instituições sociais que assumem cada vez mais um papel preponderante na sociedade dos nossos dias”. A autarca riomaiorense afirmou ainda que é “com muito agrado que vejo que este Centro tem progredido, aumentando a capacidade das suas instalações, com vista a uma resposta mais efectiva face aos problemas que estes jovens atravessam”. Para dar mais brilho à festa os jovens do Centro Juvenil presentearam-nos com uma dança contemporânea coreografada pela Prof. Susana e ainda a presença do músico Paulo Montês que animou a festa. Agradecemos a todos a presença e a colaboração que têm vindo a realizar com o Centro Juvenil em prol do desenvolvimento dos nossos Jovens.

Nome Sócio nº

Morada Localidade

C. Postal Tlf Contribuinte nº e-mail

Vale postal

Cheque, incluso

Transf. bancária:

Millenium BCP - 003300005003849595205

Envio por

5 € 10 € 20 € €Outraquantia:

Quero ajudar

na aquisição do material escolar para as crianças das Aldeias SOS, com...

Ao abrigo do Nº1 do artigo 17º dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Ordinária da Associação das Aldeias de Crianças SOS de Portugal, para a reunião no dia 13 de Novembro de 2010, pelas 14horas e 30 minutos, na Rua José Dias Coelho, Nº 40, R/C Dtº, com a seguinte ordem de trabalhos:

-Apreciação e votação do Orçamento Suplementar para o ano 2010 e do Orçamento para o ano 2011, bem como o parecer do Conselho Fiscal.

-Análise de assuntos de interesse geral.

P' Mesa da Assembleia Geral

Dr. António Mardel Correia