boletim sistema elétrico - março-2015

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Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro – Março/2015 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE ENERGIA ELÉTRICA DEPARTAMENTO DE MONITORAMENTO DO SISTEMA ELÉTRICO Março – 2015

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BOLETIM SISTEMA ELÉTRICO

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  • Ministrio de Minas e Energia Secretaria de Energia Eltrica | Departamento de Monitoramento do Sistema Eltrico

    Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Eltrico Brasileiro Maro/2015

    MINISTRIO DE MINAS E ENERGIA

    SECRETARIA DE ENERGIA ELTRICA

    DEPARTAMENTO DE MONITORAMENTO DO SISTEMA ELTRICO

    Maro 2015

  • Ministrio de Minas e Energia Secretaria de Energia Eltrica | Departamento de Monitoramento do Sistema Eltrico

    Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Eltrico Brasileiro Maro/2015

    Ministrio de Minas e Energia Ministro Carlos Eduardo de Souza Braga Secretrio-Executivo Mrcio Pereira Zimmermann Secretrio de Energia Eltrica Ildo Wilson Grdtner Diretor do Departamento de Monitoramento do Sistema Eltrico - DMSE Domingos Romeu Andreatta Coordenao Geral de Monitoramento do Desempenho do Sistema Eltrico Thiago Pereira Soares Equipe Tcnica Andr Grobrio Lopes Perim Bianca Maria Matos de Alencar Braga Guilherme Silva de Godoi Igor Souza Ribeiro Joo Daniel de Andrade Cascalho Jorge Portella Duarte Jos Brito Trabuco Esplanada dos Ministrios Bloco U 6 andar 70.065-900 Braslia - DF http://www.mme.gov.br Boletim publicado em: http://www.mme.gov.br/mme/menu/todas_publicacoes.html

    Boletim Mensal

    de Monitoramento

    do Sistema Eltrico Brasileiro

    Maro 2015

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    Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Eltrico Brasileiro Maro/2015

    SUMRIO

    1. INTRODUO .............................................................................................................................................................. 1

    2. CONDIES HIDROMETEOROLGICAS .................................................................................................................. 2

    2.1. Precipitao Acumulada Brasil........................................................................................................................... 2

    2.2. Precipitao Acumulada Principais Bacias ........................................................................................................ 3

    2.3. Energia Natural Afluente Armazenvel ................................................................................................................. 4

    2.4. Energia Armazenada ............................................................................................................................................ 6

    3. INTERCMBIOS DE ENERGIA ELTRICA ................................................................................................................. 9

    3.1. Principais Intercmbios Verificados ...................................................................................................................... 9

    4. MERCADO CONSUMIDOR DE ENERGIA ELTRICA .............................................................................................. 10

    4.1. Consumo de Energia Eltrica ............................................................................................................................. 10

    4.2. Unidades Consumidoras ..................................................................................................................................... 12

    4.3. Consumo Total de Energia Eltrica no Brasil ...................................................................................................... 12

    4.4. Demandas Mximas ........................................................................................................................................... 13

    4.5. Demandas Mximas Mensais ............................................................................................................................. 13

    5. CAPACIDADE INSTALADA DE GERAO NO SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO ............................................... 16

    6. LINHAS DE TRANSMISSO INSTALADAS NO SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO .............................................. 17

    7. PRODUO DE ENERGIA ELTRICA** ................................................................................................................... 18

    7.1. Matriz de Produo de Energia no Sistema Eltrico Brasileiro ........................................................................... 18

    7.2. Matriz de Produo de Energia Eltrica no Sistema Interligado Nacional........................................................... 19

    7.3. Matriz de Produo de Energia Eltrica nos Sistemas Isolados ......................................................................... 19

    7.4. Gerao Elica ................................................................................................................................................... 20

    7.5. Energia de Reserva ............................................................................................................................................ 21

    7.6. Comparativo de Gerao Verificada e Garantia Fsica ....................................................................................... 23

    8. EXPANSO DA GERAO ....................................................................................................................................... 26

    8.1. Entrada em Operao de Novos Empreendimentos de Gerao ....................................................................... 26

    8.2. Previso da Expanso da Gerao ..................................................................................................................... 27

    9. EXPANSO DA TRANSMISSO ............................................................................................................................... 28

    9.1. Entrada em Operao de Novas Linhas de Transmisso ................................................................................... 28

    9.2. Entrada em Operao de Novos Equipamentos em Instalaes de Transmisso .............................................. 28

    9.3. Previso da Expanso de Linhas de Transmisso ............................................................................................. 29

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    9.4. Previso da Expanso da Capacidade de Transformao ................................................................................. 29

    10. CUSTO MARGINAL DE OPERAO E DESPACHO TRMICO............................................................................... 29

    10.1. Evoluo do Custo Marginal de Operao .......................................................................................................... 30

    10.2. Despacho Trmico .............................................................................................................................................. 30

    11. ENCARGOS SETORIAIS ........................................................................................................................................... 31

    12. DESEMPENHO DO SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO .......................................................................................... 33

    12.1. Ocorrncias no Sistema Eltrico Brasileiro ......................................................................................................... 33

    12.2. Indicadores de Continuidade .............................................................................................................................. 34

    GLOSSRIO .................................................................................................................................................................... 36

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    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1. Precipitao (mm) acumulada de 01/02/2015 a 27/02/2015 Brasil. .................................................................................. 2

    Figura 2. Precipitao (mm) acumulada de 01/02 a 25/02/2015 nas principais bacias, referenciadas mdia histrica. .................. 3

    Figura 3. ENA Armazenvel: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste. ...................................................................................................... 4

    Figura 4. ENA Armazenvel: Subsistema Sul. .................................................................................................................................... 4

    Figura 5. ENA Armazenvel: Subsistema Nordeste. ........................................................................................................................... 5

    Figura 6. ENA Armazenvel: Subsistema Norte-Interligado. ............................................................................................................... 5

    Figura 7. EAR: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste. ............................................................................................................................ 7

    Figura 8. EAR: Subsistema Sul. .......................................................................................................................................................... 7

    Figura 9. EAR: Subsistema Nordeste. ................................................................................................................................................. 8

    Figura 10. EAR: Subsistema Norte-Interligado. ................................................................................................................................... 8

    Figura 11. Principais intercmbios de energia (MWmdios). .............................................................................................................. 9

    Figura 12. Consumo de energia eltrica no ms e acumulado em 12 meses. .................................................................................. 11

    Figura 13. Demandas mximas mensais: SIN. ................................................................................................................................. 13

    Figura 14. Demandas mximas mensais: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste. ................................................................................ 14

    Figura 15. Demandas mximas mensais: Subsistema Sul. ............................................................................................................... 14

    Figura 16. Demandas mximas mensais: Subsistema Nordeste. ..................................................................................................... 15

    Figura 17. Demandas mximas mensais: Subsistema Norte-Interligado. ......................................................................................... 15

    Figura 18. Matriz de capacidade instalada de gerao de energia eltrica do Brasil sem importao contratada. .......................... 16

    Figura 19. Linhas de transmisso de energia eltrica instaladas no SEB. ........................................................................................ 17

    Figura 20. Matriz de produo de energia eltrica no Brasil. ............................................................................................................ 18

    Figura 21. Capacidade Instalada e Gerao das Usinas Elicas do Nordeste. ................................................................................ 20

    Figura 22. Capacidade Instalada e Gerao das Usinas Elicas do Sul. .......................................................................................... 20

    Figura 23. Acompanhamento da Energia de Reserva Esperada e Verificada em 2014. ................................................................... 21

    Figura 24. Acompanhamento da Energia de Reserva Esperada e Verificada em 2015. ................................................................... 22

    Figura 25. Acompanhamento da Energia de Reserva Esperada e Verificada nos ltimos 12 meses, por fonte. .............................. 22

    Figura 26. Acompanhamento da gerao verificada e da garantia fsica das usinas hidreltricas (UHE, PCH e CGH). .................. 23

    Figura 27. Acompanhamento da gerao verificada e da garantia fsica das usinas elicas. ........................................................... 23

    Figura 28. Acompanhamento da gerao verificada e da garantia fsica das usinas trmicas a biomassa. ..................................... 24

    Figura 29. Acompanhamento da gerao verificada e da garantia fsica das usinas termeltricas a leo........................................ 24

    Figura 30. Acompanhamento da gerao verificada e da garantia fsica das usinas termeltricas a gs......................................... 25

    Figura 31. Acompanhamento da gerao verificada e da garantia fsica das usinas termeltricas a carvo.................................... 25

    Figura 32. Acompanhamento da gerao verificada e da garantia fsica das usinas do SIN. ........................................................... 26

    Figura 33. CMO: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste. ....................................................................................................................... 30

    Figura 34. Evoluo do CMO e do despacho trmico verificado no ms. ......................................................................................... 30

    Figura 35. Encargos Setoriais: Restrio de Operao..................................................................................................................... 31

    Figura 36. Encargos Setoriais: Segurana Energtica. ..................................................................................................................... 32

    Figura 37. Encargos Setoriais: Servios Ancilares. ........................................................................................................................... 32

    Figura 38. Ocorrncias no SIN: montante de carga interrompida e nmero de ocorrncias. ............................................................ 34

    Figura 39. DEC do Brasil. .................................................................................................................................................................. 35

    Figura 40. FEC do Brasil. .................................................................................................................................................................. 35

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    Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Eltrico Brasileiro Maro/2015

    LISTA DE TABELAS

    Tabela 1. Energia Armazenada nos Subsistemas do SIN. .................................................................................................................. 6

    Tabela 2. Principais limites de intercmbio. ........................................................................................................................................ 9

    Tabela 3. Consumo de energia eltrica no Brasil: estratificao por classe. .................................................................................... 11

    Tabela 4. Consumo mdio de energia eltrica por classe de consumo. ........................................................................................... 11

    Tabela 5. Unidades consumidoras no Brasil: estratificao por classe. ............................................................................................ 12

    Tabela 6. Demandas mximas no ms e recordes por subsistema. ................................................................................................. 13

    Tabela 7. Matriz de capacidade instalada** de gerao de energia eltrica do Brasil. ..................................................................... 16

    Tabela 8. Linhas de transmisso de energia eltrica no SEB. .......................................................................................................... 17

    Tabela 9. Matriz de produo de energia eltrica no SIN.................................................................................................................. 19

    Tabela 10. Matriz de produo de energia eltrica nos sistemas isolados. ...................................................................................... 19

    Tabela 11. Entrada em operao de novos empreendimentos de gerao. ..................................................................................... 27

    Tabela 12. Previso da expanso da gerao (MW). ....................................................................................................................... 27

    Tabela 13. Entrada em operao de novas linhas de transmisso. .................................................................................................. 28

    Tabela 14. Entrada em operao de novos transformadores em instalaes de transmisso. ........................................................ 28

    Tabela 15. Previso da expanso de novas linhas de transmisso. ................................................................................................. 29

    Tabela 16. Previso da expanso da capacidade de transformao. ............................................................................................... 29

    Tabela 17. Evoluo da carga interrompida no SEB devido a ocorrncias. ...................................................................................... 33

    Tabela 18. Evoluo do nmero de ocorrncias. .............................................................................................................................. 33

    Tabela 19. Evoluo do DEC em 2015. ............................................................................................................................................ 34

    Tabela 20. Evoluo do FEC em 2015. ............................................................................................................................................. 34

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    Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Eltrico Brasileiro Maro/2015 1

    1. INTRODUO

    Em maro de 2015 os valores de afluncias brutas a todos os subsistemas foram inferiores mdia de longo termo - MLT, com exceo do Sul. No subsistema Nordeste, a afluncia foi a segunda pior para o ms de maro do histrico de 83 anos. No ms, foram verificados 16.508 MWmdios de gerao trmica programada pelo Operador Nacional do Sistema Eltrico - ONS, contribuindo para minimizar a reduo dos estoques dos reservatrios.

    A variao da energia armazenada equivalente em relao ao final de fevereiro de 2015 apresentou a seguinte distribuio por subsistema: +7,9 pontos percentuais (p.p.) no Sudeste/Centro-Oeste, -11,8 p.p. no Sul, +5,2 p.p. no Nordeste e +22,8 p.p. no Norte.

    No dia 04 de maro de 2015, foi realizada a 153 reunio do Comit de Monitoramento do Setor Eltrico CMSE. Na ocasio, dentre outros assuntos, o Comit deliberou pela realizao das aes necessrias viabilizao da importao de energia eltrica interruptvel, de forma excepcional e temporria, da Argentina e do Uruguai. Como resultado, foram publicadas as Portarias MME n 81 e 82, que regulamentam a importao de energia eltrica desses pases por meio de ofertas semanais ao ONS.

    No dia 16 de maro de 2015, foi emitida retificao da Autorizao Especial n 01/2013 pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais IBAMA, autorizando a reduzir, em carter emergencial, e nos perodos de carga leve, a vazo do rio So Francisco a partir da UHE Sobradinho, Complexo Hidreltrico Paulo Afonso e UHE Xing para 1.000 m/s.

    No dia 23 de maro de 2015, a Agncia Nacional de guas ANA emitiu a Resoluo n 206/2015, que prorrogou at o dia 30 de abril de 2015 a reduo da descarga mnima defluente instantnea nas UHEs Sobradinho e Xing, de 1.300 m/s para 1.100 m/s. No perodo de carga leve, que compreende dias teis e sbados entre 0h e 7h e durante todo o dia, nos domingos e feriados, a descarga mnima a jusante de Sobradinho e Xing poder ser reduzida para at 1.000 m/s.

    Entraram em operao comercial no ms 509,1 MW de capacidade instalada de gerao, 332,0 km de linhas de transmisso e 1.850,0 MVA de transformao na Rede Bsica. No ano a expanso do sistema totalizou 1.594,2 MW de capacidade instalada de gerao, 464,0 km de linhas de transmisso de Rede Bsica e 5.680,0 MVA de transformao na Rede Bsica.

    No ms de maro de 2015 a capacidade instalada total de gerao de energia eltrica do Brasil atingiu 135.346 MW. Em comparao com o mesmo ms em 2014, houve expanso de 2.936 MW de gerao de fonte hidrulica, de 1.304 MW de fontes trmicas e de 3.262 MW de gerao elica.

    No ms de fevereiro de 2015, a gerao hidrulica correspondeu a 72,1% do total gerado no pas. A participao de usinas trmicas na matriz de produo de energia eltrica, em termos globais, aumentou 0,6 p.p. com destaque para as variaes de +0,8 p.p. da gerao a gs, +0,4 p.p. da gerao a petrleo e -0,3 p.p. da gerao nuclear.

    O fator de capacidade mdio da gerao elica da regio Sul, no ms de fevereiro de 2015, diminuiu 1,6 p.p. frente ao ms anterior, atingindo 18,4%, e diminuiu 10,4 p.p. no Nordeste, alcanando 33,7%. No acumulado dos ltimos doze meses, com relao ao mesmo perodo anterior, houve reduo de 1,5 p.p. no fator de capacidade na regio Sul, enquanto que na regio Nordeste o fator de capacidade das usinas aumentou cerca de 3,8 p.p.

    Com relao ao mercado consumidor, no acumulado dos ltimos doze meses (maro de 2014 a fevereiro de 2015), o consumo total, considerando as perdas, cresceu 1,2% em relao ao mesmo perodo anterior. Por sua vez, o consumo, em termos anuais, apresentou retrao de 1,2% entre fevereiro de 2015 e o mesmo ms de 2014. Nesse perodo, houve expanso de 3,1% na quantidade de unidades consumidoras residenciais.

    * As informaes apresentadas neste Boletim de Monitoramento do Sistema Eltrico Brasileiro referem-se a dados consolidados at o dia 31 de maro de

    2015, exceto quando indicado.

    ** O Subsistema Sudeste/Centro-Oeste composto pelos estados das Regies Sudeste e Centro-Oeste, Acre e Rondnia.

    O Subsistema Sul composto pelos estados da Regio Sul.

    O Subsistema Nordeste composto pelos estados da Regio Nordeste, exceto o Maranho.

    O Subsistema Norte-Interligado composto pelos estados do Par, Tocantins e Maranho.

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    Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Eltrico Brasileiro Maro/2015 2

    2. CONDIES HIDROMETEOROLGICAS

    No ms de maro, a passagem regular de frentes frias pelo litoral da regio Sul e pela regio Sudeste e a configurao da Zona de Convergncia do Atlntico Sul ZCAS sobre as regies Sudeste e Centro-Oeste ocasionaram valores significativos de precipitao nas bacias hidrogrficas dos rios Grande, Tiet e Paranaba, onde foram observadas anomalias positivas de precipitao.

    Destaca-se que no ms de maro choveu cerca de 65% do esperado na bacias do rio So Francisco, cerca de 80% na bacia do rio Tocantins e cerca de 55% nas bacias dos rios Iguau e Uruguai.

    As temperaturas mnimas do ms variaram em torno do valor esperado para a poca do ano em praticamente todo o pas. As temperaturas mximas do ms de maro estiveram acima da mdia climatolgica principalmente na regio Nordeste e houve anomalias negativas nas regies Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.

    As ENAs brutas verificadas em cada subsistema foram: 78 %MLT 43.012 MW mdios no Sudeste/Centro-Oeste (20 pior valor*), 115 %MLT 8.059 MW mdios no Sul (29 melhor valor*), 36 %MLT 5.338 MW mdios no Nordeste (2 pior valor*) e 69 %MLT 10.788 MW mdios no Norte-Interligado (7 pior valor*).

    Ressalta-se que, apesar de ter ocorrido ENA bruta de 115 %MLT no subsistema Sul, foi armazenvel apenas 106 %MLT.

    * considerando um histrico de afluncias para o ms em 83 anos (1931 a 2013).

    2.1. Precipitao Acumulada Brasil

    Figura 1. Precipitao (mm) acumulada de 01/03/2015 a 31/03/2015 Brasil.

    Fonte: ONS

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    2.2. Precipitao Acumulada Principais Bacias

    Figura 2. Precipitao (mm) acumulada de 01/03 a 29/03/2015 nas principais bacias, referenciadas mdia histrica.

    Fonte: CPTEC

    * A data refere-se ao ltimo dado acumulado do ms de maro disponibilizado em dia til.

    Sub-Bacia do Rio Grande Sub-Bacia Paranaba Bacia do Rio Paranapanema

    Precipitao 01-29/03/2015*: 172,7 mm

    MLT de maro: 170,1 mm

    Precipitao 01-29/03/2015*: 196,8 mm

    MLT de maro: 193,0 mm

    Precipitao 01-29/03/2015*: 99,8 mm

    MLT de maro: 135,5 mm

    Bacia do Rio Tiete Sub-Bacia do Paraba do Sul Bacia do Tocantins

    Precipitao 01-29/03/2015*: 164,9 mm

    MLT de maro: 153,0 mm

    Precipitao 01-29/03/2015*: 135,8 mm

    MLT de maro: 159,5 mm

    Precipitao 01-29/03/2015*: 184,1 mm

    MLT de maro: 233,2 mm

    Bacia do So Francisco Sub-Bacia do Rio Iguau Bacia do Rio Uruguai

    Precipitao 01-29/03/2015*: 92,0 mm

    MLT de maro: 140,6 mm

    Precipitao 01-29/03/2015*: 76,5 mm

    MLT de maro: 137,5 mm

    Precipitao 01-29/03/2015*: 70,0 mm

    MLT de maro: 134,5 mm

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    2.3. Energia Natural Afluente Armazenvel

    Figura 3. ENA Armazenvel: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste. Fonte dos dados: ONS

    Figura 4. ENA Armazenvel: Subsistema Sul.

    Fonte dos dados: ONS

    0

    16.000

    32.000

    48.000

    64.000

    80.000

    29.3

    45

    21.2

    34

    33.6

    21

    33.2

    93

    22.3

    06

    23.5

    34

    18.5

    04

    15.5

    18

    14.8

    87

    13.1

    97

    18.2

    79

    34.2

    39

    21.4

    38

    34.2

    52

    42.4

    61

    EN

    A (

    MW

    me

    d)

    Subsistema Sudeste/Centro-Oeste

    ENA 2014 ENA 2015

    jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

    MLT 56.416 59.055 55.144 41.808 30.186 25.783 21.387 17.854 17.716 21.318 27.229 41.252

    MLT

    52%

    36%

    61%

    80%

    74%

    92%

    87%

    87%

    84%

    62% 6

    7%

    83%

    38%

    58%

    77%

    0

    4.000

    8.000

    12.000

    16.000

    20.000

    10.1

    60

    5.02

    5

    11.2

    33

    8.22

    0

    10.9

    37

    19.0

    66

    11.9

    45

    6.24

    7

    10.9

    89

    13.9

    29

    7.70

    9

    7.09

    5

    13.4

    68

    10.3

    66

    7.42

    8

    EN

    A (

    MW

    me

    d)

    Subsistema Sul

    ENA 2014 ENA 2015

    jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

    MLT 7.280 8.360 7.008 6.591 8.570 9.938 10.927 10.338 12.011 13.271 9.368 7.391

    MLT

    140%

    60%

    162%

    125%

    127%

    194%

    110%

    61%

    92%

    105%

    82%

    96%

    185%

    124%

    106%

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    Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Eltrico Brasileiro Maro/2015 5

    Figura 5. ENA Armazenvel: Subsistema Nordeste.

    Fonte dos dados: ONS

    Figura 6. ENA Armazenvel: Subsistema Norte-Interligado.

    Fonte dos dados: ONS

    0

    4.000

    8.000

    12.000

    16.000

    20.00010

    .991

    3.88

    6

    3.88

    5

    4.72

    7

    3.01

    2

    2.03

    3

    1.83

    5

    1.87

    6

    1.61

    7

    1.22

    7

    2.23

    5

    6.53

    6

    3.54

    1

    4.17

    0

    5.33

    8

    EN

    A (

    MW

    me

    d)

    Subsistema Nordeste

    ENA 2014 ENA 2015

    77%

    26%

    26% 3

    9%

    41% 42

    %

    46%

    54%

    52%

    36% 4

    0%

    64%

    25%

    28%

    36%

    jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

    MLT 14.162 14.893 14.828 12.072 7.311 4.823 3.972 3.459 3.094 3.395 5.553 10.213

    MLT

    0

    4.000

    8.000

    12.000

    16.000

    20.000

    10.0

    19

    10.4

    57

    8.63

    3

    8.78

    2

    8.02

    8

    4.16

    9

    2.33

    1

    1.52

    9

    1.24

    3

    1.42

    9

    2.30

    7

    4.69

    4

    6.02

    6

    7.27

    0

    10.6

    32

    EN

    A (

    MW

    me

    d)

    Subsistema Norte-Interligado

    ENA 2014 ENA 2015

    jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

    MLT 10.043 13.463 15.635 15.565 10.441 5.459 3.319 2.338 1.814 1.946 3.076 5.868

    MLT

    102% 8

    0%

    57%

    59%

    83%

    88%

    83%

    77%

    78% 79

    % 76%

    80%

    60%

    54%

    68%

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    2.4. Energia Armazenada

    Em maro de 2015 houve elevao nos nveis de armazenamento dos reservatrios equivalentes de todos os subsistemas, com exceo do subsistema Sul. Houve contribuio de aproximadamente 16.508 MWmdios de produo trmica no ms, valor cerca de 90 MWmdios superior ao verificado no ms anterior.

    Houve aumento do armazenamento equivalente em 7,9 p.p. no subsistema Sudeste/Centro-Oeste durante o ms de maro, atingindo 28,5 %EAR, valor 7,8 p.p. inferior ao verificado no final de maro de 2014 (36,3 %EAR), e 6,0 p.p. inferiores ao armazenamento no mesmo ms de 2001 (34,5 %EAR). As disponibilidades energticas da UHE Itaipu foram exploradas prioritariamente nos perodos de carga mdia e pesada, sendo que nos perodos de carga leve sua gerao foi dimensionada para fechamento do balano energtico do SIN, respeitando-se as restries operativas da usina e os limites eltricos vigentes na interligao Sul Sudeste/Centro-Oeste.

    Na regio Sul, a gerao das usinas foi explorada em todos os perodos de carga, sendo seus excedentes energticos transferidos para a regio Sudeste/Centro-Oeste, respeitando-se os limites eltricos vigentes na interligao Sul - Sudeste/Centro-Oeste. Nesse contexto, houve um deplecionamento do reservatrio equivalente em 11,8 p.p em comparao com fevereiro de 2015, atingindo 39,3 %EAR ao final do ms, valor cerca de 6,8 p.p. inferior ao armazenamento do final do ms de maro de 2014 (46,1 %EAR).

    No subsistema Nordeste houve replecionamento de 5,2 p.p. no reservatrio equivalente, atingindo 23,5 %EAR ao final do ms de maro, valor 18,0 p.p. inferior ao verificado ao final de maro de 2014 (41,5 %EAR) e 13,7 p.p. inferiores ao armazenamento no mesmo ms de 2001 (37,2 %EAR). Foi mantida a gerao hidrulica em valores mnimos, sendo a gerao trmica e elica locais e o recebimento de energia da ordem de 1.448 MWmdios responsveis pelo fechamento do balano energtico do subsistema. Em funo do aumento das vazes incrementais jusante da UHE Trs Marias, foi possvel manter sua vazo defluente mnima em valores da ordem de 80 m/s, continuando a assegurar o atendimento aos usos mltiplos.

    O armazenamento equivalente do subsistema Norte-Interligado atingiu 61,9 %EAR ao final do ms de maro, apresentando replecionamento de 22,8 p.p em comparao ao ms anterior, e cerca de 24,2 p.p. inferiores em relao ao armazenamento do final de maro de 2014 (86,1 %EAR). A gerao da UHE Tucuru foi explorada em todos os perodos de carga, respeitando-se as restries operativas da usina e os limites eltricos vigentes nas interligaes entre os subsistemas Norte, Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste.

    Com relao aos principais reservatrios do SIN, as maiores variaes percentuais de energia armazenada em comparao ao final de fevereiro de 2015 referem-se ao replecionamento de 35,6 p.p. na UHE Tucuru (atingindo 72,9% v.u.), de 13,2 p.p. na UHE Trs Marias (atingindo 30,9% v.u.) e de 8,8 p.p. na UHE Furnas (atingindo 21,6% v.u.). Por sua vez, ao final do ms de maro, a UHE Ilha Solteira encontrava-se com armazenamento de cerca de 31,2% v.u., referenciado ao seu volume til mximo, considerando operao individual, o que corresponde a um replecionamento de 1,9 p.p. em relao ao armazenamento verificado em fevereiro de 2015.

    Tabela 1. Energia Armazenada nos Subsistemas do SIN.

    Fonte dos dados: ONS

    SubsistemaEnergia Armazenada

    no Final do Ms (% EAR)

    Capacidade Mxima

    (MWms)

    % EAR da Capacidade

    Total

    Sudeste/Centro-Oeste 28,5 205.002 66,7

    Sul 39,3 19.873 8,9

    Nordeste 23,5 51.859 13,9

    Norte 61,9 14.812 10,5

    291.546 100,0TOTAL

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    Figura 7. EAR: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste.

    Fonte dos dados: ONS

    Figura 8. EAR: Subsistema Sul.

    Fonte dos dados: ONS

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

    % E

    AR

    Subsistema Sudeste/Centro-Oeste

    Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015

    Cap

    acid

    ade

    Mx

    ima

    = 2

    05.0

    02 M

    Wm

    s

    Perodo Chuvoso ChuvosoPerodo Seco

    31-03-2015: 28,5%

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

    % E

    AR

    Subsistema Sul

    Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015

    Cap

    acid

    ade

    Mx

    ima

    = 1

    9.87

    3 M

    Wm

    s

    Perodo Chuvoso ChuvosoPerodo Seco

    31-03-2015: 39,3%

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    Figura 9. EAR: Subsistema Nordeste.

    Fonte dos dados: ONS

    Figura 10. EAR: Subsistema Norte-Interligado.

    Fonte dos dados: ONS

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

    % E

    AR

    Subsistema Nordeste

    Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015

    Cap

    acid

    ade

    Mx

    ima

    = 5

    1.85

    9 M

    Wm

    s

    Perodo Chuvoso ChuvosoPerodo Seco

    31-03-2015: 23,5%

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

    % E

    AR

    Subsistema Norte-Interligado

    Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015

    Cap

    acid

    ade

    Mx

    ima

    = 1

    4.81

    2 M

    Wm

    s

    Perodo Chuvoso ChuvosoPerodo Seco

    31-03-2015: 61,9%

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    3. INTERCMBIOS DE ENERGIA ELTRICA

    3.1. Principais Intercmbios Verificados

    Do subsistema Norte-Interligado, houve exportao de energia de cerca de 4.097 MWmdios para complementao do balano energtico dos demais subsistemas, valor superior aos 3.315 MWmdios verificados no ms anterior. Na mdia mensal, o subsistema Sudeste/Centro-Oeste recebeu excedentes do subsistema Norte em 2.649 MWmdios.

    O subsistema Nordeste permaneceu recebedor, aumentando sua importao de 1.208 MWmdios em fevereiro para 1.448 MWmdios em maro. Ressalta-se que a gerao hidrulica no subsistema Nordeste continuou nos valores mnimos operativos para minimizar os desestoques e possivelmente aumentar as taxas de replecionamento dos reservatrios da regio.

    O subsistema Sul exportou 424 MWmdios no ms de maro.

    No complexo do Rio Madeira, em janeiro, a UHE Jirau gerou cerca de 1.296 MWmdios e a UHE Santo Antnio gerou cerca de 939 MWmdios, contribuindo para o suprimento eletroenergtico do SIN. No perodo foram escoados cerca de 2.140 MWmdios pelo primeiro bipolo em corrente contnua.

    Alm disso, a regio metropolitana de Manaus importou cerca de 83 MWmdios do SIN no ms de maro, atravs da interligao Tucuru-Manaus.

    A importao da Venezuela para suprimento ao estado de Roraima foi de 100 MWmdios, da mesma ordem verificada no ms anterior.

    No ms de maro, houve intercmbio internacional com a Argentina no valor de 4 MWmdios.

    Figura 11. Principais intercmbios de energia (MWmdios).

    Fonte dos dados: ONS / Eletronorte

    Tabela 2. Principais limites de intercmbio.

    Fonte dos dados: ONS / Eletronorte

    * Os limites de intercmbio apresentados referem-se carga pesada, conforme reviso quadrimestral do PMO de janeiro de 2015.

    ** Valor contratual.

    Item Fluxo Limite de Intercmbio* (MW)

    FVB** 200

    EXPN 4.550

    RECN (Carga do Norte - Gerao de 5 UGs de Tucuru)

    EXPNE 4.000

    RNE 4.200

    (FNS + FSENE) 5.100

    EXPSE 4.300

    RSUL 7.500

    FSUL 5.740

    INTArg 2.100

    INTUrug 70

    4

    1

    2

    6

    3

    5

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    Legenda da seo 3.1.

    FVB Intercmbio internacional com a Venezuela (atendimento a Roraima)

    EXPSE

    Exportao do Sudeste/Centro-Oeste

    RSUL Recebimento pela regio Sul

    EXPN Exportao do Norte-Interligado FSUL Exportao da regio Sul

    RECN Importao do Norte-Interligado INTArg Intercmbio internacional com a Argentina

    EXPNE Exportao do Nordeste INTUrug Intercmbio internacional com o Uruguai

    RNE Importao do Nordeste

    FNS

    Fluxo da interligao Norte Sul no sentido do Norte / Nordeste para o Sudeste/Centro-Oeste

    FSENE

    Fluxo da interligao Sudeste/Centro-Oeste - Nordeste com recebimento pelo Sudeste/Centro-Oeste

    Fluxo da interligao Sudeste/Centro-Oeste - Nordeste com recebimento pelo Sudeste/Centro-Oeste

    4. MERCADO CONSUMIDOR DE ENERGIA ELTRICA

    4.1. Consumo de Energia Eltrica

    Em fevereiro de 2015, o consumo de energia eltrica atingiu 46.040 GWh, considerando autoproduo e acrescido das perdas, registrando decrscimo de 11,2% em comparao ao verificado no ms anterior e de 2,1% em relao ao consumo de fevereiro de 2014.

    No acumulado dos ltimos 12 meses (maro de 2014 a fevereiro de 2015), o consumo residencial registrou crescimento de 4,3% em relao ao mesmo perodo anterior. J em comparao a fevereiro de 2014, foi registrada retrao de 0,9%. Em relao ao consumo comercial, foi registrado crescimento de 5,5% no acumulado de 12 meses e decrscimo de 1,0% em relao ao fevereiro de 2014.

    Contriburam para esses resultados, dentre outros aspectos, o alto consumo registrado em fevereiro de 2014 em decorrncia das elevadas temperaturas e o maior nmero de dias teis naquele ms em funo das festividades de carnaval terem sido realizadas em maro, contrariamente ao ocorrido em 2015.

    Alm disso, destaca-se que, apesar de ter havido diminuio do consumo de energia na baixa tenso em todos os estados das regies Sudeste e Sul, foram registradas expanses de 5,8%, 6,2% e 4,9% no consumo das regies Norte, Nordeste e Centro-Oeste, respectivamente, taxas que ainda podem ser consideradas altas. Assim, conforme anlise da EPE, o comportamento verificado em fevereiro de 2015 ainda no deve ser atribudo ao recente aumento das tarifas de energia eltrica. Este fator dever ser refletido no consumo dos prximos meses, aliado aos recentes reajustes e revises tarifrias das concessionrias de distribuio.

    Seguindo tendncia dos meses anteriores, o consumo industrial registrou retrao de 4,6%, em relao a fevereiro de 2014, tendo havido queda do consumo de energia por essa classe em todas as regies do pas. Nos setores metalrgico, automotivo, qumico e txtil houve recuo do consumo em 17%, 10%, 1,4% e 8%, respectivamente. J no setor de extrativo de minerais metlicos, houve expanso de 23,6% no consumo de energia, motivado pelo aumento da extrao de minrios metlicos para exportao, dentre outros fatores.

    Por fim, o consumo de energia da classe rural aumentou 3,5% em comparao ao mesmo ms de 2014 e acumula em 12 meses crescimento de 8,3% em relao ao mesmo perodo anterior.

    * Referncia: http://www.epe.gov.br/ResenhaMensal/Forms/EPEResenhaMensal.aspx

    *

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    Tabela 3. Consumo de energia eltrica no Brasil: estratificao por classe.

    * Em Demais Classes esto consideradas Poder Pblico, Iluminao Pblica, Servio Pblico e Consumo prprio das distribuidoras. Dados contabilizados at fevereiro de 2015. Fonte dos dados: EPE

    Figura 12. Consumo de energia eltrica no ms e acumulado em 12 meses.

    Dados contabilizados at fevereiro de 2015. Fonte dos dados: EPE

    Tabela 4. Consumo mdio de energia eltrica por classe de consumo.

    * Em Demais Classes esto consideradas Poder Pblico, Iluminao Pblica, Servio Pblico e consumo prprio das distribuidoras. Dados contabilizados at fevereiro de 2015. Fonte dos dados: EPE

    Fev/15

    GWh

    Evoluo mensal

    (Fev/15/Jan/15)

    Evoluo anual

    (Fev/15/Fev/14)

    Mar/13-Fev/14

    (GWh)

    Mar/14-Fev/15

    (GWh)Evoluo

    Residencial 11.748 -6,0% -0,9% 127.133 132.663 4,3%

    Industrial 14.298 3,4% -4,6% 185.020 176.680 -4,5%

    Comercial 8.110 0,8% -1,0% 85.393 90.051 5,5%

    Rural 2.419 4,1% 3,5% 24.006 25.997 8,3%

    Demais classes 3.914 -1,2% -2,3% 46.796 47.556 1,6%

    Perdas 5.552 -50,3% -1,9% 98.045 100.118 2,1%

    Total 46.040 -11,2% -2,1% 566.393 573.065 1,2%

    Valor Mensal Acumulado 12 meses

    25,5%

    31,1%17,6%

    5,3%8,5%

    12,1%

    Consumo de Energia Eltrica em Fev/2015

    Residencial Industrial Comercial Rural Demais classes Perdas

    23,1%

    30,8%15,7%

    4,5%8,3%

    17,5%

    Consumo de Energia Eltrica em 12 meses

    Fev/15

    kWh/NU

    Evoluo mensal

    (Fev/15/Jan/15)

    Evoluo anual

    (Fev/15/Fev/14)

    Mar/13-Fev/14

    (kWh/NU)

    Mar/14-Fev/15

    (kWh/NU)Evoluo

    Consumo mdio residencial 177 -6,2% -3,9% 165 167 1,2%

    Consumo mdio industrial 24.946 3,4% -2,5% 26.332 25.689 -2,4%

    Consumo mdio comercial 1.455 0,7% -3,0% 1.302 1.346 3,4%

    Consumo mdio rural 564 4,0% 1,7% 474 505 6,5%

    Consumo mdio demais classes 5.231 -1,6% -4,7% 5.344 5.296 -0,9%

    Consumo mdio total 523 -0,6% -4,9% 518 509 -1,9%

    Valor Mensal Consumo mdio em 12 meses

    *

    *

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    4.2. Unidades Consumidoras

    Tabela 5. Unidades consumidoras no Brasil: estratificao por classe.

    * Em Demais Classes esto consideradas Poder Pblico, Iluminao Pblica, Servio Pblico e consumo prprio das distribuidoras. Dados contabilizados at fevereiro de 2015. Fonte dos dados: EPE

    4.3. Consumo Total de Energia Eltrica no Brasil

    Dados contabilizados at fevereiro de 2015. Fonte dos dados: EPE

    * Os valores apresentados referem-se ao consumo total de energia eltrica no Brasil e os percentuais referentes parcela do SIN.

    Fev/14 Fev/15

    Residencial (NUCR) 64.279.516 66.283.660 3,1%

    Industrial (NUCI) 585.543 573.140 -2,1%

    Comercial (NUCC) 5.465.712 5.574.966 2,0%

    Rural (NUCR) 4.217.884 4.290.677 1,7%

    Demais classes 729.780 748.300 2,5%

    Total (NUCT) 75.278.435 77.470.743 2,9%

    Nmero de Unidades

    Consumidoras

    PerodoEvoluo

    30.000

    35.000

    40.000

    45.000

    50.000

    55.000

    Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

    47.5

    22

    44.2

    87

    48.2

    10

    45.7

    15

    45.9

    59

    44.7

    00

    45.8

    08

    47.1

    08

    46.2

    45

    48.4

    85

    47.1

    02

    48.3

    54

    51.6

    62

    47.0

    44

    48.8

    82

    46.7

    17

    46.9

    20

    44.1

    59

    46.2

    19

    47.1

    39

    47.5

    15

    49.9

    65

    48.3

    70

    49.3

    25

    51.8

    32

    Ca

    rga

    (GW

    h)

    2013 SI 2014 SI 2015 SI

    46.0

    40

    Consumo Total de Energia Eltrica no Brasil

    2013 SIN 2014 SIN 2015 SIN

    97,7

    %

    97,9

    %

    97,8

    %

    97,6

    %

    97,6

    %

    97,5

    % 99,

    0%

    99,0

    %

    99,0

    %

    99,0

    %

    99,0

    %

    99,0

    %

    99,1

    %

    99,1

    %

    99,1

    %

    99,0

    %

    99,0

    %

    99,0

    %

    99,0

    % 99,0

    %

    98,9

    %

    98,9

    %

    98,9

    % 99,0

    %

    99,1

    %

    99,1

    %

    *

    *

  • Ministrio de Minas e Energia Secretaria de Energia Eltrica | Departamento de Monitoramento do Sistema Eltrico

    Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Eltrico Brasileiro Maro/2015 13

    4.4. Demandas Mximas

    No ms de maro de 2015, no houve recorde de demanda no SIN e em seus subsistemas.

    Tabela 6. Demandas mximas no ms e recordes por subsistema.

    Fonte dos dados: ONS

    4.5. Demandas Mximas Mensais

    Figura 13. Demandas mximas mensais: SIN.

    Fonte dos dados: ONS

    Subsistema

    05/03/2015 - 15h35 03/03/2015 - 14h46 16/03/2015 - 14h32 12/03/2015 - 15h18 05/03/2015 - 14h40

    21/01/2015 - 14h32 06/02/2014 - 14h29 19/01/2015 - 15h34 04/09/2014 - 14h39 05/02/2014 - 15h41

    12.144

    SE/CO S

    17.971

    5.935

    6.185

    Mxima no ms (MW)

    (dia - hora)

    Recorde (MW)

    (dia - hora)

    48.338

    51.894

    16.244

    SIN

    81.207

    85.70812.166

    NE N-Interligado

    0

    20.000

    40.000

    60.000

    80.000

    100.000

    Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

    74.7

    83

    78.0

    32

    77.9

    39

    72.7

    66

    72.3

    79

    73.1

    05

    72.4

    23

    73.3

    47

    74.1

    19

    76.2

    96

    78.0

    13

    79.9

    24

    83.9

    62

    85.7

    08

    81.2

    17

    78.7

    62

    74.6

    76

    74.3

    30

    73.7

    43

    73.9

    91

    75.1

    62

    80.1

    20

    77.1

    11

    77.9

    12

    85.3

    91

    83.9

    68

    81.2

    07

    Dem

    and

    a (M

    W)

    Sistema Interligado Nacional

    2013 2014 2015

    Rec

    ord

    e

  • Ministrio de Minas e Energia Secretaria de Energia Eltrica | Departamento de Monitoramento do Sistema Eltrico

    Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Eltrico Brasileiro Maro/2015 14

    Figura 14. Demandas mximas mensais: Subsistema Sudeste/Centro-Oeste.

    Fonte dos dados: ONS

    Figura 15. Demandas mximas mensais: Subsistema Sul.

    Fonte dos dados: ONS

    0

    12.000

    24.000

    36.000

    48.000

    60.000

    Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

    46.8

    73

    48.5

    49

    48.0

    99

    44.8

    75

    44.7

    14

    45.6

    10

    43.7

    20

    44.9

    51

    45.5

    81

    46.7

    84

    47.8

    37

    48.9

    41

    50.0

    14

    51.2

    61

    49.7

    91

    47.6

    18

    45.5

    75

    44.9

    11

    45.1

    19

    45.1

    01

    45.5

    12

    49.0

    26

    46.5

    60

    45.7

    29

    51.8

    94

    49.7

    06

    48.3

    38

    Dem

    and

    a (M

    W)

    Subsistema Sudeste/Centro-Oeste

    2013 2014 2015

    Rec

    ord

    e

    0

    4.000

    8.000

    12.000

    16.000

    20.000

    Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

    15.2

    76

    15.7

    03

    14.4

    84

    13.6

    10

    13.6

    32

    13.4

    11

    13.8

    86

    13.5

    01

    14.0

    14

    13.3

    93

    15.0

    05

    15.1

    76

    17.3

    57

    17.9

    71

    15.0

    76

    15.1

    91

    13.4

    59

    13.5

    62

    13.4

    35

    13.6

    28

    13.5

    29

    15.6

    46

    15.2

    23

    16.5

    07

    17.0

    21

    16.7

    22

    16.2

    44

    Dem

    and

    a (M

    W)

    Subsistema Sul

    2013 2014 2015

    Rec

    ord

    e

  • Ministrio de Minas e Energia Secretaria de Energia Eltrica | Departamento de Monitoramento do Sistema Eltrico

    Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Eltrico Brasileiro Maro/2015 15

    Figura 16. Demandas mximas mensais: Subsistema Nordeste.

    Fonte dos dados: ONS

    Figura 17. Demandas mximas mensais: Subsistema Norte-Interligado.

    Fonte dos dados: ONS

    * A elevao do patamar de demanda registrada em julho de 2013 deve-se interligao do sistema eltrico de Manaus ao SIN em configurao provisria.

    0

    3.000

    6.000

    9.000

    12.000

    15.000

    Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

    11.0

    80

    11.5

    42

    11.7

    67

    11.6

    15

    11.2

    46

    10.7

    26

    10.8

    14

    10.9

    59

    11.3

    84

    11.5

    11

    11.5

    20

    11.8

    09

    11.7

    32

    11.6

    81

    11.7

    37

    11.6

    54

    11.4

    99

    11.0

    43

    10.8

    69

    10.9

    56

    11.8

    39

    11.6

    81

    11.8

    23

    11.8

    08

    12.1

    66

    12.0

    79

    12.1

    44

    Dem

    and

    a (M

    W)

    Subsistema Nordeste

    2013 2014 2015

    Rec

    ord

    e

    0

    1.500

    3.000

    4.500

    6.000

    7.500

    Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

    4.48

    9

    4.71

    0

    4.82

    0

    4.76

    1

    4.72

    8

    4.70

    2

    5.82

    7

    6.03

    8

    6.10

    9

    5.99

    2

    5.79

    2

    6.10

    3

    5.95

    8

    5.87

    3

    6.01

    2

    6.01

    2

    5.90

    8

    5.95

    3

    5.66

    1

    6.03

    6

    6.18

    5

    6.00

    3

    5.98

    3

    5.93

    5

    5.95

    1

    5.95

    7

    5.93

    5

    Dem

    and

    a (M

    W)

    Subsistema Norte-Interligado

    2013 2014 2015

    Rec

    ord

    e

    *

  • Ministrio de Minas e Energia Secretaria de Energia Eltrica | Departamento de Monitoramento do Sistema Eltrico

    Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Eltrico Brasileiro Maro/2015 16

    5. CAPACIDADE INSTALADA DE GERAO NO SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    No ms de maro de 2015 a capacidade instalada total de gerao de energia eltrica do Brasil atingiu

    135.346 MW. Em comparao com o mesmo ms em 2014, houve expanso de 2.936 MW de gerao de fonte

    hidrulica, de 1.304 MW de fontes trmicas e de 3.262 MW de gerao elica, considerando os Ambientes de

    Contratao Regulada e Livre (ACR e ACL).

    Tabela 7. Matriz de capacidade instalada** de gerao de energia eltrica do Brasil.

    * Inclui outras fontes fsseis (0,149 MW). ** Os valores de capacidade instalada referem-se capacidade instalada fiscalizada pela ANEEL, que passou por reenquadramento de fontes em setembro de 2014. Alm dos montantes apresentados, existe uma importao contratada de 5.650 MW com o Paraguai e de 200 MW com a Venezuela.

    Fonte dos dados: ANEEL (BIG 01/04/2015)

    Figura 18. Matriz de capacidade instalada de gerao de energia eltrica do Brasil sem importao contratada.

    Fonte dos dados: ANEEL (BIG 01/04/2015)

    Mar/14

    Capacidade

    Instalada (MW)N Usinas

    Capacidade

    Instalada (MW)% Capacidade Instalada

    Hidrulica 86.696 1.164 89.632 66,2% 3,4%

    Trmica 38.692 1.948 39.996 29,6% 3,4%

    Gs Natural 14.282 132 12.886 9,5% -9,8%

    Biomassa 11.419 504 12.382 9,2% 8,4%

    Petrleo * 7.611 1.287 9.124 6,7% 19,9%

    Carvo 3.389 23 3.614 2,7% 6,6%

    Nuclear 1.990 2 1.990 1,5% 0,0%

    Elica 2.441 260 5.703 4,2% 133,6%

    Solar 6 317 15 0,01% 153,0%

    Capacidade Total - Brasil 127.835 3.689 135.346 100,0% 5,9%

    Mar/15

    Fonte

    Evoluo da

    Capacidade Instalada

    (Mar/15 / Mar/14)

    Hidrulica 66,2%

    Gs Natural 9,5%

    Biomassa 9,2%

    Petrleo * 6,7%

    Carvo 2,7%

    Nuclear 1,5%

    Elica 4,2%

    Solar

  • Ministrio de Minas e Energia Secretaria de Energia Eltrica | Departamento de Monitoramento do Sistema Eltrico

    Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Eltrico Brasileiro Maro/2015 17

    6. LINHAS DE TRANSMISSO INSTALADAS NO SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Tabela 8. Linhas de transmisso de energia eltrica no SEB.

    Fonte dos dados: MME/ANEEL/ONS

    * Considera as linhas de transmisso em operao da Rede Bsica, conexes de usinas, interligaes internacionais e 190,0 km instalados no sistema de

    Roraima.

    Fonte dos dados: MME/ANEEL/ONS

    Figura 19. Linhas de transmisso de energia eltrica instaladas no SEB.

    Classe de Tenso (kV)

    Linhas de

    Transmisso

    Instaladas (km)*

    % Total

    230 kV 52.731 41,8%

    345 kV 10.303 8,2%

    440 kV 6.728 5,3%

    500 kV 40.930 32,4%

    600 kV (CC) 12.816 10,2%

    750 kV 2.683 2,1%

    Total SEB 126.191 100,0%

    230 kV41,8%

    345 kV8,2%

    440 kV5,3%

    500 kV32,4%

    600 kV (CC)10,2%

    750 kV2,1%

    Linhas de Transmisso de Energia Eltrica Instaladas no SEB - Mar/2015

  • Ministrio de Minas e Energia Secretaria de Energia Eltrica | Departamento de Monitoramento do Sistema Eltrico

    Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Eltrico Brasileiro Maro/2015 18

    7. PRODUO DE ENERGIA ELTRICA**

    7.1. Matriz de Produo de Energia no Sistema Eltrico Brasileiro

    A produo acumulada de energia eltrica no Brasil no perodo de maro de 2014 a fevereiro de 2015 atingiu

    548.505 GWh. No ms de fevereiro de 2015, a gerao hidrulica correspondeu a 72,1% do total gerado no pas,

    0,3 p.p. inferior ao verificado no ms anterior, mesma reduo registrada para a participao da produo elica na

    matriz de produo de energia eltrica do Brasil. Por outro lado, participao de usinas trmicas na matriz de produo

    de energia eltrica, em termos globais, aumentou 0,6 p.p. com destaque para as variaes de +0,8 p.p. da gerao a

    gs, +0,4 p.p. da gerao a petrleo e -0,3 p.p. da gerao nuclear.

    Figura 20. Matriz de produo de energia eltrica no Brasil.

    Dados contabilizados at fevereiro de 2015. Fonte dos dados: CCEE e Eletrobras

    *Em Petrleo esto consideradas as usinas a leo diesel, a leo combustvel e as usinas bicombustveis. ** A produo acumulada de energia eltrica no inclui a autoproduo.

    Hidrulica 72,1%

    Gs 12,6%

    Carvo 2,9%

    Petrleo * 6,3%

    Nuclear 2,4%Biomassa 0,9%

    Elica 2,8%

    Solar

  • Ministrio de Minas e Energia Secretaria de Energia Eltrica | Departamento de Monitoramento do Sistema Eltrico

    Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Eltrico Brasileiro Maro/2015 19

    7.2. Matriz de Produo de Energia Eltrica no Sistema Interligado Nacional

    Tabela 9. Matriz de produo de energia eltrica no SIN.

    * Em Petrleo esto consideradas as usinas a leo diesel, a leo combustvel e as usinas bicombustveis. ** Os valores de produo incluem gerao em teste e esto referenciados ao centro de gravidade. Dados contabilizados at fevereiro de 2015. Fonte dos dados: CCEE

    7.3. Matriz de Produo de Energia Eltrica nos Sistemas Isolados

    No acumulado de maro de 2014 a fevereiro de 2015, com relao aos 12 meses anteriores, a produo trmica global a gs nos sistemas isolados aumentou em cerca de 13,0%.

    Tabela 10. Matriz de produo de energia eltrica nos sistemas isolados.

    * Em Petrleo esto consideradas as usinas bicombustveis. ** Est includa a produo de energia eltrica do Sistema Manaus, que est interligado ao SIN desde julho de 2013, mas em configurao provisria.

    ***At a emisso deste Boletim, no foram disponibilizados pela Eletrobras os dados de gerao da Eletrobras Distribuio Roraima (gerao trmica

    petrleo) dos meses de janeiro e fevereiro de 2015.

    Dados contabilizados at fevereiro de 2015. Fonte dos dados: Eletrobras.

    Fev/15

    (GWh)

    Evoluo mensal

    (Fev/15 / Jan/15)

    Evoluo anual

    (Fev/15 / Fev/14)

    Mar/13-Fev/14

    (GWh)

    Mar/14-Fev/15

    (GWh)Evoluo

    Hidrulica 31.328 -12,0% -9,1% 415.521 379.868 -8,6%

    Trmica 10.181 -9,4% 7,2% 110.100 142.571 29,5%

    Gs 5.114 -5,8% 9,1% 50.215 64.127 27,7%

    Carvo 1.263 -17,9% 2,0% 13.109 15.668 19,5%

    Petrleo * 2.359 -3,2% 13,9% 15.246 27.523 80,5%

    Nuclear 1.052 -21,1% -13,9% 14.249 13.955 -2,1%

    Biomassa 393 -20,8% 40,3% 17.281 21.297 23,2%

    Elica 1.203 -21,6% 117,8% 6.700 13.504 101,6%

    Solar 0,99 -17,0% - 1,45 8,59 -

    TOTAL 42.714 -11,7% -4,0% 532.322 535.952 0,7%

    Valor mensal Acumulado 12 meses

    Fonte

    Fev/15

    (GWh)

    Evoluo mensal

    (Fev/15 / Jan/15)

    Evoluo anual

    (Fev/15 / Fev/14)

    Mar/13-Fev/14

    (GWh)

    Mar/14-Fev/15

    (GWh)Evoluo

    Hidrulica 136 -5,9% 23,3% 1.901 1.960 3,1%

    Trmica 775 -10,5% -6,5% 10.770 10.593 -1,6%

    Gs 380 -8,0% 2,5% 4.123 4.658 13,0%

    Petrleo * 396 -12,8% -13,8% 6.647 5.935 -10,7%

    TOTAL 911 -9,9% -3,0% 12.671 12.553 -0,9%

    Acumulado 12 mesesValor mensal

    Fonte

    **

    **

  • Ministrio de Minas e Energia Secretaria de Energia Eltrica | Departamento de Monitoramento do Sistema Eltrico

    Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Eltrico Brasileiro Maro/2015 20

    7.4. Gerao Elica

    No ms de fevereiro de 2015, o fator de capacidade mdio da regio Nordeste reduziu 10,4 p.p. com relao ao ms anterior, atingindo 33,7%. Esse resultado foi decorrente da reduo de 360 MWmdios da gerao verificada, associado expanso de 174 MW de capacidade instalada da fonte na regio. Em relao ao acumulado dos ltimos doze meses (maro de 2014 a fevereiro de 2015), houve avano de 3,8 p.p. no fator de capacidade da regio Nordeste em comparao ao mesmo perodo anterior.

    Por sua vez, o fator de capacidade das usinas do Sul diminuiu 1,6 p.p. em relao a janeiro de 2015, e atingiu 18,4%, com total de gerao verificada no ms de 244 MWmdios e expanso no ms de 277 MW. Em relao ao acumulado dos ltimos doze meses, o fator de capacidade da regio Sul reduziu cerca de 1,5 p.p., em comparao ao mesmo perodo anterior.

    Figura 21. Capacidade Instalada e Gerao das Usinas Elicas do Nordeste.

    Dados contabilizados at fevereiro de 2015. Fonte dos dados: CCEE

    Figura 22. Capacidade Instalada e Gerao das Usinas Elicas do Sul.

    Dados contabilizados at fevereiro de 2015. Fonte dos dados: CCEE

    * Os valores de gerao verificada apresentados no incluem gerao em teste e esto referenciados ao centro de gravidade. No ms de novembro/2013, o decrscimo observado na capacidade instalada das usinas elicas no Nordeste explicado por ajustes realizados de forma a se considerar, nesse montante, somente usinas em operao comercial. ** Includa a UEE Garga, com 28 MW, situada na Regio Sudeste.

    0

    900

    1.800

    2.700

    3.600

    4.500

    mar

    /13

    abr/

    13

    mai

    /13

    jun

    /13

    jul/1

    3

    ago/

    13

    set/1

    3

    out/1

    3

    nov/

    13

    dez/

    13

    jan

    /14

    fev/

    14

    mar

    /14

    abr/

    14

    mai

    /14

    jun

    /14

    jul/1

    4

    ago/

    14

    set/1

    4

    out/1

    4

    nov/

    14

    dez/

    14

    jan

    /15

    fev/

    15

    MW

    ou

    MW

    me

    d

    Gerao Elica - Regio Nordeste

    Capacidade Instalada (MW) Gerao (MWmed)

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    Fator de Capacidade

    Fator de Capacidade Mdio Mensal de :

    Mar/2014 a Fev/2015 = 40,2%

    Mar/2013 a Fev/2014 = 36,4%

    0

    300

    600

    900

    1.200

    1.500

    mar

    /13

    abr/

    13

    mai

    /13

    jun

    /13

    jul/1

    3

    ago/

    13

    set/1

    3

    out/1

    3

    nov/

    13

    dez/

    13

    jan

    /14

    fev/

    14

    mar

    /14

    abr/

    14

    mai

    /14

    jun

    /14

    jul/1

    4

    ago/

    14

    set/1

    4

    out/1

    4

    nov/

    14

    dez/

    14

    jan

    /15

    fev/

    15

    MW

    ou

    MW

    me

    d

    Gerao Elica - Regio Sul**

    Capacidade Instalada (MW) Gerao (MWmed)

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    Fator de Capacidade

    Fator de Capacidade Mdio Mensal de :

    Mar/2014 a Fev/2015 = 26,7%

    Mar/2013 a Fev/2014 = 28,2%

    *

  • Ministrio de Minas e Energia Secretaria de Energia Eltrica | Departamento de Monitoramento do Sistema Eltrico

    Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Eltrico Brasileiro Maro/2015 21

    7.5. Energia de Reserva

    A gerao mdia esperada comprometida para o Contrato de Energia de Reserva - CER ** em fevereiro de 2015, considerando a sazonalizao da entrega e as particularidades referentes aos CER, totalizou 1.456,35 MWmdios, dos quais foram entregues 53,4%, ou 778,12 MWmdios, e cujo restante poder ser complementado at o trmino do perodo de apurao de cada usina ou dentro do perodo de contratao. No acumulado do ano, a entrega para o CER foi de cerca de 56,4% do esperado, ou 868,2 MWmdios.

    A gerao elica verificada referente aos Contratos de Energia de Reserva no ms de fevereiro de 2015 correspondeu a 57,0% da gerao esperada comprometida para o CER ** para o ms. A gerao a biomassa verificada atingiu apenas 31,0% do valor esperado comprometido para o CER.

    No ano de 2014, foi entregue 63,6% da gerao mdia esperada comprometida para o CER, ou 1.105,2 MWmdios, de um total esperado de 1.737,9 MWmdios.

    Figura 23. Acompanhamento da Energia de Reserva Esperada e Verificada em 2014.

    Fonte dos dados: CCEE

    * Dados sujeitos a alterao pela CCEE. A gerao mensal abaixo do valor esperado no necessariamente implica infrao ao contrato, visto que pode ser complementada dentro do perodo de apurao de cada usina e, alm disso, existem mecanismos de regulao e controle particulares Energia de Reserva que permitem compensaes fora da janela de apurao. Esse acompanhamento relevante para avaliar de forma indireta o desempenho dos empreendedores na entrega de Energia de Reserva de forma macro. ** Definiu-se gerao esperada comprometida com o CER, por ms, como a energia contratada a ser entregue distribuda uniformemente no perodo de entrega de cada usina.

    jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

    1.10

    4,6

    961,

    3

    1.39

    8,5

    1.67

    2,6

    1.72

    5,9

    1.73

    6,6

    2.03

    9,0

    2.09

    8,6

    2.01

    5,3

    2.02

    0,5

    2.08

    6,6

    1.93

    8,6

    301,

    3

    263,

    4

    299,

    0

    592,

    9

    1.00

    8,2

    1.45

    8,9

    1.58

    6,6

    1.83

    7,7

    1.60

    0,1

    1.70

    1,4

    1.45

    1,8

    1.10

    1,8

    MW

    me

    d

    Energia de Reserva - 2014

    Gerao esperada comprometida com o CER (Mwmed)

    Gerao verificada comprometida com o CER (MWmed)

    1.105,2

    1.737,9

    0

    500

    1.000

    1.500

    2.000

    2.500

    Gerao verificada comprometida com o CER mdia em 2014

    Gerao esperada comprometida com o CER mdia em 2014

    *

  • Ministrio de Minas e Energia Secretaria de Energia Eltrica | Departamento de Monitoramento do Sistema Eltrico

    Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Eltrico Brasileiro Maro/2015 22

    Figura 24. Acompanhamento da Energia de Reserva Esperada e Verificada em 2015.

    Dados contabilizados at fevereiro de 2015. Fonte dos dados: CCEE

    Figura 25. Acompanhamento da Energia de Reserva Esperada e Verificada nos ltimos 12 meses, por fonte.

    Dados contabilizados at fevereiro de 2015. Fonte dos dados: CCEE

    jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

    1.61

    4,06

    1.45

    6,35

    949,

    64

    778,

    12

    MW

    me

    d

    Energia de Reserva - 2015

    Gerao esperada comprometida com o CER (Mwmed)

    Gerao verificada comprometida com o CER (MWmed)

    868,2

    1.539,2

    0

    500

    1.000

    1.500

    2.000

    2.500

    Gerao verificada comprometida com o CER mdia em 2015 (at ltima contabilizao)

    Gerao esperada comprometida com o CER mdia em 2015 (at ltima contabilizao)

    0

    300

    600

    900

    1.200

    1.500

    Gerao esperada comprometida com o CER (MWmed) - biomassaGerao esperada comprometida com o CER (MWmed) - elicaGerao esperada comprometida com o CER (MWmed) - hidrulica

    mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev

    2015

    70,8

    181,

    0

    653,

    0

    460,

    5

    463,

    0

    495,

    7

    416,

    3

    467,

    0

    422,

    1

    335,

    0

    70,9

    65,6

    228,

    2

    411,

    9

    352,

    2

    985,

    2

    1.11

    1,9

    1.32

    6,3

    1.16

    7,7

    1.21

    7,9

    1.01

    6,0

    752,

    9

    858,

    4

    706,

    5

    0,0 0,0

    3,0

    13,2

    11,7

    15,7

    16,1

    16,6

    13,8

    14,0

    20,3

    6,1

    MW

    me

    d

    Energia de Reserva por Fonte - ltimos 12 meses

    Gerao verificada comprometida com o CER (MWmed) - BiomassaGerao verificada comprometida com o CER (MWmed) - ElicaGerao verificada comprometida com o CER (MWmed) - Hidrulica

  • Ministrio de Minas e Energia Secretaria de Energia Eltrica | Departamento de Monitoramento do Sistema Eltrico

    Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Eltrico Brasileiro Maro/2015 23

    7.6. Comparativo de Gerao Verificada e Garantia Fsica

    Figura 26. Acompanhamento da gerao verificada e da garantia fsica das usinas hidreltricas (UHE, PCH e CGH).

    Dados contabilizados at fevereiro de 2015. Fonte dos dados: CCEE

    Figura 27. Acompanhamento da gerao verificada e da garantia fsica das usinas elicas.

    Dados contabilizados at fevereiro de 2015. Fonte dos dados: CCEE * Os valores de gerao verificada apresentados no incluem gerao em teste e esto referenciados ao centro de gravidade. ** A garantia fsica inclui os valores das usinas elicas atestadas pela ANEEL aptas a entrarem em operao comercial, mas que no podem contribuir com gerao devido a atrasos nas obras de transmisso associadas.

    mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15

    47.2

    46

    45.6

    80

    42.0

    44

    40.7

    28

    40.7

    70

    39.5

    92

    42.2

    01

    42.5

    98

    42.5

    65

    42.2

    22

    47.7

    70

    46.4

    97

    MW

    me

    d

    Gerao Verificada e Garantia Fsica das Usinas Hidreltricas

    Gerao das Usinas Hidreltricas

    50.0

    87

    48.4

    24

    47.6

    30

    47.7

    99

    47.6

    11

    48.3

    72

    48.8

    07

    49.0

    68

    49.7

    47

    49.9

    93

    50.3

    56

    50.4

    15

    0

    13.000

    26.000

    39.000

    52.000

    65.000

    Garantia fsica das Usinas Hidreltricas

    0

    500

    1.000

    1.500

    2.000

    2.500

    mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15

    622

    714

    725

    1.19

    5

    1.55

    4

    1.85

    3

    1.80

    3

    2.03

    0

    1.73

    5

    1.86

    5

    1.98

    0

    1.65

    5

    MW

    me

    d

    Gerao Verificada e Garantia Fsica das Usinas Elicas

    Gerao das Usinas Elicas

    784

    1.06

    3

    1.00

    3

    1.23

    4

    1.48

    3 1.60

    3

    1.63

    7 1.7

    89

    1.78

    5 1.9

    50 2.04

    5

    2.00

    7

    Garantia Fsica das Usinas Elicas

    *

    **

  • Ministrio de Minas e Energia Secretaria de Energia Eltrica | Departamento de Monitoramento do Sistema Eltrico

    Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Eltrico Brasileiro Maro/2015 24

    Figura 28. Acompanhamento da gerao verificada e da garantia fsica das usinas trmicas a biomassa.

    Dados contabilizados at fevereiro de 2015. Fonte dos dados: CCEE

    Figura 29. Acompanhamento da gerao verificada e da garantia fsica das usinas termeltricas a leo.

    * No inclui usinas bicombustveis. Dados contabilizados at fevereiro de 2015. Fonte dos dados: CCEE

    0

    800

    1.600

    2.400

    3.200

    4.000

    648

    1.65

    9

    3.02

    9

    3.43

    5

    3.25

    1

    3.69

    8

    3.37

    9

    3.55

    6

    2.96

    1

    2.02

    0

    665

    582

    MW

    me

    d

    Gerao Verificada e Garantia Fsica das Usinas Termeltricas a Biomassa

    Gerao das Usinas Termeltricas a Biomassa

    1.93

    2

    2.55

    1

    3.14

    4 3.33

    3

    3.34

    4 3.54

    4

    3.45

    7

    3.49

    6

    3.26

    1

    2.73

    2

    1.34

    7

    1.28

    8

    mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15

    Garantia fsica das Usinas Termeltricas a Biomassa

    0

    700

    1.400

    2.100

    2.800

    3.500

    mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15

    2.29

    2

    2.39

    3

    2.08

    5

    1.81

    5

    2.10

    7

    2.98

    4

    2.97

    1

    2.96

    4

    3.04

    5

    2.88

    9

    2.77

    2

    2.94

    2

    MW

    me

    d

    Gerao Verificada e Garantia Fsica das Usinas Termeltricas a leo

    Gerao das Usinas Termeltricas a leo

    2.75

    6

    2.75

    3

    2.75

    2

    2.79

    6

    2.84

    4

    2.86

    5

    2.85

    9

    2.85

    7

    2.86

    4

    2.76

    9

    2.60

    3

    2.52

    9

    Garantia fsica das Usinas Termeltricas a leo

    *

  • Ministrio de Minas e Energia Secretaria de Energia Eltrica | Departamento de Monitoramento do Sistema Eltrico

    Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Eltrico Brasileiro Maro/2015 25

    Figura 30. Acompanhamento da gerao verificada e da garantia fsica das usinas termeltricas a gs.

    Dados contabilizados at fevereiro de 2015 com ajuste. Fonte dos dados: CCEE

    Figura 31. Acompanhamento da gerao verificada e da garantia fsica das usinas termeltricas a carvo.

    Dados contabilizados at fevereiro de 2015. Fonte dos dados: CCEE

    0

    2.000

    4.000

    6.000

    8.000

    10.000

    mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15

    7.51

    3

    7.15

    7

    7.58

    0

    6.73

    9

    7.24

    3

    7.70

    3

    6.57

    6

    7.20

    0

    7.33

    9

    7.31

    1

    6.98

    4

    7.34

    6

    MW

    me

    d

    Gerao Verificada e Garantia Fsica das Usinas Termeltricas a Gs

    Gerao das Usinas Termeltricas a Gs

    6.44

    5

    6.38

    3

    6.32

    0

    6.34

    5

    6.43

    7

    6.48

    4

    6.48

    8

    6.43

    0

    6.41

    2

    6.40

    2

    6.45

    4

    6.60

    6

    Garantia fsica das Usinas Termeltricas a Gs

    0

    600

    1.200

    1.800

    2.400

    3.000

    mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15

    2.01

    0

    1.80

    2

    1.78

    0

    1.74

    2

    1.60

    2

    1.67

    6

    1.53

    9

    1.62

    4

    1.81

    9

    1.92

    5

    2.06

    6

    1.87

    9

    MW

    me

    d

    Gerao Verificada e Garantia Fsica das Usinas Termeltricas a Carvo

    Gerao das Usinas Termeltricas a Carvo

    2.11

    5

    2.09

    7

    2.07

    9

    2.06

    2

    2.06

    5

    2.09

    5

    2.09

    5

    2.09

    1

    2.09

    9

    2.09

    7

    2.01

    9

    2.02

    2

    Garantia fsica das Usinas Termeltricas a Carvo

  • Ministrio de Minas e Energia Secretaria de Energia Eltrica | Departamento de Monitoramento do Sistema Eltrico

    Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Eltrico Brasileiro Maro/2015 26

    Figura 32. Acompanhamento da gerao verificada e da garantia fsica das usinas do SIN.

    Dados contabilizados at fevereiro de 2015. Fonte dos dados: CCEE

    8. EXPANSO DA GERAO

    8.1. Entrada em Operao de Novos Empreendimentos de Gerao

    No ms de maro de 2015, foram concludos e incorporados ao Sistema Eltrico Brasileiro SEB 509,1 MW de

    gerao:

    * Nesta seo esto includos todos os empreendimentos de gerao (ACR e ACL) cuja entrada em operao comercial foi autorizada por meio de despacho da ANEEL.

    0

    18.000

    36.000

    54.000

    72.000

    90.000

    mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15

    MW

    me

    d

    Gerao Verificada e Garantia Fsica Total

    Gerao hidrulica Gerao trmica Outros

    66.6

    47

    65.7

    87

    65.4

    70

    66.1

    12

    66.3

    35

    67.5

    15

    67.8

    96

    68.2

    80

    68.7

    14

    68.4

    89

    68.7

    65

    67.3

    57

    Garantia fsica Total

    59.8

    13

    58.3

    86

    58.6

    24

    59.3

    03

    61.3

    21

    62.7

    52

    62.1

    46

    61.0

    55

    64.9

    40

    62.9

    74

    61.5

    63

    63.4

    43Usina Unidades Geradoras Capacidade Instalada Estado CEG

    UHE Jirau UG12, 13 e UG28 225,0 MW RO UHE.PH.RO.029736-4.01

    PCH Cana UG1 a UG 3 17,0 MW RO PCH.PH.RO.029436-5.01

    PCH Castaman I UG1 1,5 MW RO PCH.PH.RO.027963-3.01

    UTE Sep Tiaraju UG 2 88,0 MW RS UTE.GN.RS.028038-0.01

    UEE Ametista UG 1 a UG 17 28,56 MW BA EOL.CV.BA.030779-3.01

    UEE Dourados UG 1 a UG 17 28,56 MW BA EOL.CV.BA.030778-5.01

    UEE Maron UG1 a UG18 30,24 MW BA EOL.CV.BA.030768-8.01

    UEE Piles UG1 a UG18 30,24 MW BA EOL.CV.BA.030776-9.01

    UEE Terral UG1 a UG10 30,0 MW RN EOL.CV.RN.030898-6.01

    UEE Carcar I UG1 a UG10 30,0 MW RN EOL.CV.RN.030832-3.01

    *

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    Tabela 11. Entrada em operao de novos empreendimentos de gerao.

    Fonte dos dados: MME / ANEEL / ONS

    8.2. Previso da Expanso da Gerao

    Tabela 12. Previso da expanso da gerao (MW).

    Fonte dos dados: MME / ANEEL / ONS / EPE / CCEE / Eletrobras

    * Nesta seo esto includos os empreendimentos monitorados pelo MME, por meio da SEE/DMSE, que correspondem aos vencedores dos

    leiles do ACR, com a entrada em operao conforme datas de tendncia atualizadas na reunio do Grupo de Monitoramento da Expanso da

    Gerao, do dia 18/03/2015, coordenada pela SEE/DMSE, com participao da ANEEL, ONS, CCEE e EPE.

    Fonte

    Hidrulica

    Trmica

    Gs

    Petrleo

    Nuclear

    Carvo Mineral

    Biomassa

    Elica

    Solar Fotovoltaica

    TOTAL

    0,0

    0,0

    0,0

    0,0

    0,0

    0,0

    34,0

    0,0

    88,0 329,0

    88,0 295,0

    0,0

    Realizado em

    Mar/2015 (MW)

    Acumulado

    em 2015 (MW)

    243,5 483,8

    0,0

    177,6 781,4

    509,1 1.594,2

    Fonte Previso 2015 Previso 2016 Previso 2017

    Hidrulica 3.246,6 5.654,0 4.573,9

    Trmica 176,0 268,8 1.247,4

    Gs 0,0 168,8 729,1

    Petrleo 0,0 0,0 0,0

    Nuclear 0,0 0,0 0,0

    Carvo Mineral 0,0 0,0 0,0

    Biomassa 176,0 100,0 518,3

    Elica 2.316,9 3.320,1 1.991,4

    Solar Fotovoltaica 0,0 0,0 889,7

    TOTAL 5.739,5 9.242,9 8.702,4

    *

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    9. EXPANSO DA TRANSMISSO

    9.1. Entrada em Operao de Novas Linhas de Transmisso

    No ms de maro de 2015, foram incorporadas as seguintes LTs ao Sistema Interligado Nacional SIN, em um total de 332,0 km:

    LT 525 kV Nova Santa Rita / Povo Novo, com 281 km de extenso, da TSLE, no estado do Rio Grande do Sul.

    LT 230 kV Seccionamento (SE Gaspar 2) Biguau / Blumenau C1, com 3 km de extenso, da ETSE, no estado de Santa Catarina.

    LT 230 kV Jorge Teixeira / Lechuga C3, com 30 km de extenso, da ELETRONORTE, no estado do Amazonas.

    LT 230 kV Foz do Chopim / Salto Osrio C2, com 10 km de extenso, da COPEL GT, no estado do Paran.

    LT 230 kV Campina Grande III / Campina Grande II C1, com 8 km de extenso, da ETN, no estado da Paraba.

    Tabela 13. Entrada em operao de novas linhas de transmisso.

    Fonte dos dados: MME / ANEEL / ONS

    9.2. Entrada em Operao de Novos Equipamentos em Instalaes de Transmisso

    Foram incorporados 9 novos transformadores ao SIN, em um total de 1.850 MVA:

    TR1, TR2 e TR3 230/138 kV 150 MVA cada, na SE Lechuga (ELETRONORTE), no Amazonas. TR2 230/138 kV 225 MVA, na SE Araua 2 (TRANSIRAP), em Minas Gerais. TR5 345/230 kV 225 MVA, na SE Irap (TRANSIRAP), em Minas Gerais. TR1, TR2 e TR3 230/138 kV 150 MVA cada, na SE Gaspar 2 (ETSE), em Santa Catarina. ATR2 345/230 kV 500 MVA, na SE Itapeti (CTEEP), em So Paulo.

    * O MME, por meio da SEE/DMSE, monitora os empreendimentos de transmisso autorizados e leiloados pela ANEEL.

    Tabela 14. Entrada em operao de novos transformadores em instalaes de transmisso.

    Fonte dos dados: MME / ANEEL / ONS

    No ms de maro no foi incorporado ao SIN nenhum equipamento de compensao de potncia reativa.

    Classe de Tenso (kV)

    230

    345

    440

    500

    600 (CC)

    750

    TOTAL

    0,0

    0,0

    332,0

    0,0

    Realizado em Mar/15 (km) Acumulado em 2015 (km)

    51,0 151,0

    281,0

    0,0

    0,0 0,0

    0,0

    313,0

    0,0

    464,0

    TOTAL

    Realizado em Mar/15 (MVA) Acumulado em 2015 (MVA)

    1.850,0 5.680,0

    *

    *

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    9.3. Previso da Expanso de Linhas de Transmisso

    Tabela 15. Previso da expanso de novas linhas de transmisso.

    Fonte dos dados: MME / ANEEL / ONS / EPE

    9.4. Previso da Expanso da Capacidade de Transformao

    Tabela 16. Previso da expanso da capacidade de transformao.

    Fonte dos dados: MME / ANEEL / ONS / EPE

    * Nesta seo esto includos os empreendimentos monitorados pelo MME, por meio da SEE/DMSE, que correspondem aos outorgados pela

    ANEEL, com a entrada em operao conforme datas de tendncia atualizadas na reunio do Grupo de Monitoramento da Expanso da

    Transmisso, do dia 23/03/2015, coordenada pela SEE/DMSE, com participao da ANEEL, ONS e EPE.

    10. CUSTO MARGINAL DE OPERAO E DESPACHO TRMICO

    No ms de maro de 2015, foi verificado um total de 16.508 MWmdios de gerao trmica, considerando as usinas programadas pelo ONS, contribuindo para minimizar a reduo dos estoques dos reservatrios.

    Os Custos Marginais de Operao CMOs oscilaram ao longo do ms de maro, devido principalmente atualizao da previso de vazes e dos armazenamentos iniciais previstos para os reservatrios nas revises do Programa Mensal de Operao PMO, tendo havido descolamento dos valores entre os subsistemas.

    O mximo valor de CMO de maro foi registrado na primeira semana operativa do ms e atingiu R$ 1.331,34 / MWh, considerando o valor mdio de todos os patamares de carga, nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul. Por sua vez, o valor mnimo foi de R$ 55,54 / MWh no subsistema Norte, nos ltimos dias do ms.

    Destaca-se que, durante todo o ms, o Preo de Liquidao das Diferenas PLD manteve-se em R$ 388,48 / MWh nos subsistemas Sudeste/Centro-Oest