boletim semanal reservado bs n° 17/18 semana: … · regimento interno do senado federal. em...
TRANSCRIPT
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
1
BS N° 17/18
SEMANA: 07/05/18 a 11/05/18
ASSUNTOS:
CRÔNICA DO “LOGO” DE UMA LOJA CONHECIDA
BISBILHOTAGEM EXPLÍCITA
REGULAÇÃO GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS
O QUE PODE ACONTECER QUANDO SE REDUZ DE 4 PARA 3 AS PRESTADORAS NACIONAIS
APRENDER A PROGRAMAR DESDE CRIANÇA
O QUE É LoRa
TV TRADICIONAL E SEUS PROBLEMAS
ANEXO I – BS Nº 17/18 - CHAIRMAN PAI STATEMENT ON RESTORING INTERNET FREEDOM
ORDER TAKING EFFECT
ANEXO II – BS Nº 17/18 - TEXTO DO PLC Nº 166/2017
NOTA: OS ÍTENS EM VERMELHO INDICAM TEMA NOVO OU ALTERAÇÃO EM ITEM DE EDIÇÕES ANTERIORES.
01.COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA
Índice
Notas e Observações (N&O)
Restaurando a Liberdade na Internet
Amos Genish continua como Diretor-Presidente da Telecom Italia
Acompanhamento de Projetos de Lei
Sem publicidade no YouTube
Expectativas sobre a continuidade do atual Contrato do Gesac
Lições do PLC 79/2016
Tramitação do PLC 79/2016
Ação Coletiva de Minoritários da Oi
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
2
“Batalha de Bastidores” na Telecom Italia
Consolidações ... a acontecer
Detalhamento de Tarifas – PLC 166/2017
TIM Brasil paga royalty pelo uso da marca
Nesta semana o BS selecionou para registro e comentários os tópicos que seguem abaixo:
Notas e Observações (N&O)
Restaurando a Liberdade na Internet
É com este título (Restoring Internet Freedom) que a FCC está anunciando o início da validade da
nova Norma que regulará as atividades da Internet nos Estados Unidos, cuja vigência se inicia em
11/06/2018. Vale registrar que a aprovação ocorreu em 14/12/2017, decorrendo, portanto, seis
meses para sua efetiva aplicação.
Claramente, o título tem conotações políticas haja visto as grandes reações dos segmentos que
defendem a Open Internet. Para estes, a liberdade está na Internet Aberta. Assim, a nova Norma
criará um ambiente que não se coaduna com um o que consideram uma Internet livre. Vale
lembrar, que na Administração Obama a Internet passou a ser considerado como um serviço
regulado de forma análoga aos de telecomunicações, conforme previsto no Communications Act.
É a esta visão que a atual Administração da FCC está se contrapondo deixando tal ambiente menos
suscetível a regulação. E, desta forma, o “discurso” é no sentido de que com a nova
regulamentação a liberdade da Internet está sendo readquirida, com um claro recado de que ela
não existia anteriormente.
Os Senadores democratas tentam desesperadamente aprovar uma Lei que não permitiria que tal
regulamentação entre em vigor, na data prevista. No entanto, são necessários 51 votos; e eles
somente dispõem de 50. Tentam encontrar entre os Republicanos alguma “dissidência” que, até
o momento, não foi conseguida.
Ocorre, que mesmo que consigam aprovar tal Lei, ela teria de ser referendada na House of
Representatives onde a maioria Republicana é mais folgada. Desta forma, as chances de uma
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
3
mudança de cenário, com esta linha de ação, parecem ser pequenas.
Para os leitores que se interessem por maiores detalhes desta questão o BS reproduz em ANEXO
um Press Release contendo declarações do Presidente da FCC, Ajit Pai, com o título: “Chairman
Pai Statement on Restoring Internet Freedom Order Taking Effect”.
Amos Genish continua como Diretor-Presidente da Telecom Italia
Confirmaram-se as previsões e Amos Genish continua como CEO da Telecom Italia, depois que o
Conselho de Administração da Companhia passou a ter maioria “alinhada” como o Fundo de
Investimentos Elliot.
Naturalmente, alguma forma de “composição” foi encontrada, pois Amos, assim se supõe, é
Executivo que conta com a confiança da Vivendi, anterior detentora de maioria no CA da
Companhia.
O interesse da mudança de posições está focado no posicionamento da Holding Italiana em
relação à TIM Brasil.
Ver item sobre este tema no presente BS: “Batalha de Bastidores” na Telecom Italia”.
Acompanhamento de Projetos de Lei
Em 08/05/2018 era a seguinte a situação do PLC 079/2016 e do PLS 330/2013 que o BS vem
reportando:
SF PLC 00079/2016
Ementa: Altera as Leis nºs 9.472, de 16 de julho de 1997, para permitir a adaptação da modalidade
de outorga de serviço de telecomunicações de concessão para autorização, e 9.998, de 17 de
agosto de 2000; e dá outras providências.
08/05/2018 SACCT - Secretaria de Apoio à Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação,
Comunicação e Informática
Situação: AUDIÊNCIA PÚBLICA
Audiência Pública interrompida em razão de coincidência com o período da ordem do dia do
Senado Federal. Reunião remarcada para o dia 15/05/2018, às 14h. Posteriormente, cancelada.
(Ver “Otto anuncia que não vai pautar projeto sobre lei das teles” no presente BS Nº 17/18).
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
4
SF PLS 00330/2013
Ementa: Dispõe sobre a proteção, o tratamento e o uso dos dados pessoais, e dá outras
providências.
08/05/2018 SACAE - Secretaria de Apoio à Comissão de Assuntos Econômicos
Situação: PEDIDO DE VISTA CONCEDIDO
Em reunião realizada em 08/05/2018, foi concedida vista coletiva, nos termos do art. 132 do
Regimento Interno do Senado Federal.
Em relação ao PLC 79/2016, o BS alonga as considerações sobre o tema no item “Tramitação do
PLC 79/2016”, que vem logo na sequência.
Não se pode desconsiderar que há pressões para que o PLC não seja aprovado, pelo menos
enquanto não forem feitos os esclarecimentos sobre alguns pontos dúbios como é o caso do valor
dos Bens Reversíveis. Sobre este item pode-se afirmar que a confusão é generalizada.
E, ele está envolvido nos cálculos para a decisão da. O Presidente da Anatel informou na Audiência
Pública que a Agência pretende contratar Consultorias Externas para fazer os levantamentos e o
cálculo. A estimativa de prazo para a conclusão dos trabalhos é em torno de 9 meses.
Sem publicidade no YouTube
Numa reação a veiculação de vídeos de grupos extremistas, a CISCO decidiu não veicular mais
publicidade por meio do YouTube. Continuará, no entanto, mantendo os seus próprios vídeos na
Rede Social.
A verificar a reação da Empresa, em razão do corte de publicidade. Haverá alguma forma de
retaliação contra a Cisco?
Expectativas sobre a continuidade do atual Contrato do Gesac
Em entrevista ao TeleSíntese, o Secretário de Telecomunicações do MCTIC, André Borges, disse
ter esperanças de que o Ministério não seja obrigado a prorrogar o Contrato do Gesac com o
Consórcio de Operadoras, atualmente vigente.
A expectativa é que haja uma decisão judicial permitindo a execução do Contrato (Acordo!)
celebrado entre a Telebras e a Viasat, cuja implementação operacional está suspensa por Medida
Liminar da Justiça Federal, e aguarda um posicionamento da Presidente do STF.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
5
Se isto não ocorrer, é inevitável que o Contrato deva ser prorrogado, considerando ser impensável
a paralisação dos Serviços.
Lições do PLC 79/2016
Seja quais forem os desdobramentos da tramitação do PLC 79/2016, fica a cada dia mais evidente
a necessidade da realização de estudos profundos sobre as alterações necessárias no atual
Modelo de Prestação de Serviços de Telecomunicações no País.
Aliás, o Presidente da Anatel foi feliz ao relembrar na Audiência Pública os passos que resultaram
na promulgação da LGT, a forma de valorização das Empresas do Sistema Telebras para se
estabelecer o preço mínimo do Edital de Licitação no processo de desestatização, e como tais
ações poderiam servir de referência para o processo de avaliação dos Bens Reversíveis.
Está bem evidente de que o Poder Público não deseja assumir as Empresas Concessionárias ao
final do atual período de Concessão, uma vez que não pode haver prorrogação da vigência do
Contrato. Também parece claro que com a atual regulamentação dificilmente haverá interessados
– inclusive as atuais Operadoras – para explorar o Serviço (STFC) o qual, aliás, não se sabe se
existirá daqui a 7 anos.
Portanto, é um dilema complexo que, a lógica indica necessitar de estudos e avaliações
aprofundadas. O Presidente da Anatel indicou que se o PLC for aprovado será necessário contratar
duas Consultorias. Por que não se faz isto desde logo? Por que as próprias Concessionárias não se
propõem a suportar um estudo desta natureza? Vão aguardar os estudos do Governo para, no
final, dizer que as condições propostas para a migração de Concessão para Autorização não são
aceitáveis?
Tramitação do PLC 79/2016
Houve evolução, um tanto quanto “conturbada”, na tramitação do PLC 79/2016. Efetivamente,
ocorreu uma Audiência Pública na CCT do Senado Federal, a qual teve de ser interrompida, pois o
Presidente da Casa anunciou o início da Ordem do Dia no Plenário. Alguns dos convidados não
chegaram a se pronunciar e não houve discussões efetivas.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
6
A continuação chegou a ser confirmada para o dia 15/05/2018, ou seja, na semana seguinte. Mas,
o Presidente da Comissão, Senador Otto Alencar, mudou de ideia e, posteriormente, “anunciou
que não vai pautar projeto sobre lei das teles”.
Desta forma, a menos que se chegue a um “acordo” entre os legisladores, no Senado Federal, as
chances de o projeto de lei continuar tramitando normalmente e ser aprovado são mínimas. Pelo
menos, no curto prazo.
O assunto que tinha sido interrompido há um ano atrás por “divergências” políticas, parecia ter
retomado o seu ritmo normal de discussão. Mas, aparentemente, tais divergências vieram à tona
novamente gerando os fatos que levaram o Presidente da CCT a essa decisão radical.
O BS traz à consideração de seus leitores, duas matérias da Agência Senado, que trazem
esclarecimentos sobre alguns pontos do assunto. Mas, não são peremptórios para apontar tais
fatos. A próxima semana, deverá trazer elementos novos sobre o assunto, por ocasião da reunião
da Comissão, mesmo que a Audiência não seja formalmente retomada.
Seguem os textos mencionados: “De volta ao Senado, mudanças na lei das Teles ainda geram
divergências” e “Otto anuncia que não vai pautar projeto sobre lei das teles”.
De volta ao Senado, mudanças na lei das Teles ainda geram divergências
Agência Senado - Da Redação | 08/05/2018
Waldemir Barreto/Agência Senado A Comissão de Ciência e Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) debateu em
audiência pública nesta terça-feira (8) o Projeto de Lei da Câmara (PLC 79/2016) que altera a
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
7
Lei Geral de Telecomunicações. O projeto voltou à análise do Senado após uma decisão do
Supremo Tribunal Federal.
Entre outras mudanças, o texto permite que empresas de telefonia fixa troquem o sistema de
concessão pelo de autorização e que os chamados bens reversíveis (como prédios e
equipamentos que ficaram sob a responsabilidade das empresas após as privatizações) não
sejam devolvidos à União ao fim das concessões.
O Poder Executivo defende a aprovação. O representante do Ministério da Ciência,
Tecnologia, Inovações e Comunicações, André Müller Borges, disse que o modelo de concessão
é pouco atrativo para as empresas.
— Não haveria interesse comercial na aquisição do direito de ser uma concessionária de
telefonia fixa, haja vista o rol de obrigações que acompanha uma concessão. Atualmente,
metade do serviço é provida por autorizadas — afirmou.
Mas o Tribunal de Contas da União (TCU) alerta para alguns riscos. O secretário de Fiscalização
de Infraestrutura de Comunicações do órgão, Ivan André Pacheco Rogedo, explicou que não há
informações suficientes para se calcular o custo da transição entre os modelos de concessão e
autorização. Ele disse ainda que não é possível saber o valor dos bens reversíveis nas mãos das
concessionárias.
— São Informações incompletas e imprecisas. Ninguém tem esses números — informou.
As concessionárias estimam que os bens reversíveis somariam R$ 100 bilhões. Mas, ainda
segundo as empresas, a União teria o direito de receber apenas um valor residual de R$
17,7 bilhões — descontados fatores como a depreciação dos equipamentos, por exemplo.
Mas a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) não confirma esses números. O
presidente da Anatel, Juarez Quadros do Nascimento, admitiu durante a audiência pública
que precisaria de pelo menos nove meses para calcular essa cifra.
Para a representante da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), Flávia
Lefèvre Guimarães, o projeto em discussão no Senado é inconstitucional.
— Com a privatização, a regra expressa era de que os bens retornariam à União. A gente
não concorda em entregar as redes brasileiras de telecomunicações, fundamentais para a
soberania do país, sem a segurança necessária — afirmou.
Em 2016, o PLC 79/2016 foi aprovado de forma terminativa pela extinta Comissão Especial de
Desenvolvimento Nacional do Senado e remetido para sanção do presidente da República. Mas
o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o retorno do projeto à Casa para votação no
Plenário. O atual presidente da CCT, senador Otto Alencar (PSD-BA), foi relator da matéria.
— O mais importante de tudo é chegar ao número real do valor do patrimônio em bens
reversíveis — afirmou.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
8
A audiência pública deveria ouvir 11 convidados nesta terça-feira. Mas foi interrompida com o
início da Ordem do Dia no Plenário. Ainda não há data prevista para a continuidade dos
debates.
Otto anuncia que não vai pautar projeto sobre lei das teles
Agência Senado - Da Redação | 09/05/2018, 19h36
O Senador Otto Alencar (E), presidente da CCT, com os senadores Jorge Viana e Acir Gurgacz
Roque de Sá/Agência Senado
PLC 79/2016
O presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT),
senador Otto Alencar (PSD-BA), anunciou em Plenário nesta quarta-feira (9) que não vai
colocar em votação no colegiado o Projeto de Lei da Câmara que altera a Lei Geral de
Telecomunicações (LGT).
O PLC 79/2016 permite que empresas de telefonia fixa troquem o sistema de concessão pelo
de autorização e que os chamados bens reversíveis (como prédios e equipamentos que ficaram
sob a responsabilidade das empresas após as privatizações) não sejam devolvidos ao Estado
ao fim das concessões.
A matéria chegou a ser aprovada de forma terminativa em 2016 pela Comissão Especial de
Desenvolvimento Nacional do Senado e foi remetido para sanção do presidente da República.
Mas um grupo de senadores entrou com um mandado de segurança no Supremo Tribunal
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
9
Federal (STF) para que o projeto voltasse à Casa para votação em Plenário. Em 2017, a Corte
determinou o retorno do PLC 79/2016 ao Congresso.
Em abril deste ano, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, remeteu o projeto à CCT, que
deveria “sanar eventuais falhas na instrução da matéria”. Mas senadores apresentaram
requerimentos para que o texto fosse analisado em outras três comissões: Constituição, Justiça
e Cidadania (CCJ); Assuntos Econômicos (CAE); e Serviços de Infraestrutura (CI). O senador Otto
Alencar criticou os pedidos.
– O Supremo mandou que se pautasse a matéria no Plenário. De tal forma que na CCT eu não
vou pautar mais: nem vai ser apreciada, nem vai ter audiência pública. Não tenho interesse
nenhum neste projeto. Se vier ao Plenário, vou votar contra. Mas para não passar pelo
desconforto, não vou mais pautar o projeto – afirmou.
O presidente Eunício Oliveira disse que rejeitou de ofício os requerimentos para a distribuição
do projeto a outras comissões. E recomendou que a CCT aprove um parecer sobre a matéria.
– A matéria foi encaminhada à CCT porque não havia parecer técnico de nenhuma comissão
permanente. Não há possibilidade de a Mesa aceitar qualquer outro tipo de requerimento para
encaminhamento a qualquer outra comissão. A matéria vai ficar na CCT até que se tome uma
decisão e não cabe devolução sem parecer – afirmou.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) criticou o PLC 79/2016. Ela foi autora do
requerimento que pediu a distribuição da matéria à CAE.
– O projeto não mexe apenas com a LGT, mas com o patrimônio público. Estava sendo feita
uma doação de R$ 100 bilhões para as empresas de telecomunicações – afirmou.
Ação Coletiva de Minoritários da Oi
O jornal O Estado de S. Paulo publica matéria assinada por Renata Batista com o título: “Ação de
minoritários nos EUA visa alterar gestão da Oi”.
Como se pode depreender do texto da reportagem, a AIDIM – Associação dos Acionistas
Minoritários da Oi - através de seu Presidente, André Almeida, anunciou ter ingressado com “uma
ação coletiva contra a Oi nos Estados Unidos”, que, “visa discutir a governança da companhia
independentemente do processo de Recuperação Judicial, que corre na justiça brasileira”, já que,
segundo o Presidente, “abundam os exemplos de falta de governança na empresa”.
A reportagem informa, ainda, que a Associação “ingressou com uma proposta de acordo de
leniência na Controladoria Geral da União (CGU).”
É necessário ter mais informações, inclusive a posição da Companhia, para se ter uma ideia mais
precisa do alcance da iniciativa da AIDIM e as razões que motivaram a Ação no Judiciário dos USA.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
10
No entanto, de imediato pode se estranhar o tom, de certa forma agressivo, que embasa o
processo promovido pela Associação. São muito fortes as palavras atribuídas ao seu Presidente
no sentido de que "Não podemos esperar a moralização da Oi enquanto o Eurico for presidente".
Afinal, a gestão da Oi está conseguindo levar a Companhia em um ambiente com bastante
aspectos críticos.
Na sequência, é reproduzida a matéria do Estadão.
Ação de minoritários nos EUA visa alterar gestão da Oi Segundo advogado da Associação dos Acionistas Minoritário (AIDIM), 'abundam' os
exemplos de falta de governança na empresa
Renata Batista, O Estado de S. Paulo
12 Maio 2018 | 12h47
RIO DE JANEIRO - O advogado da Associação dos Acionistas Minoritário (AIDIM), André
Almeida, disse neste sábado, 12, em entrevista ao Broadcast, que a decisão de ingressar com
uma ação coletiva contra a Oi nos Estados Unidos visa discutir a governança da companhia
independentemente do processo de Recuperação Judicial, que corre na justiça brasileira.
Segundo ele, "abundam" os exemplos de falta de governança na empresa, a recuperação pode
continuar, mas esses problemas precisam ser sanados.
P
Associação dos Acionistas Minoritário ingressou com ação coletiva contra a Oi nos Estados Unidos
para discutir a governança da companhia Foto: Nacho Doce/Reuters
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
11
"São duas jurisdições diferentes. A expectativa dos investidores é que a gestão da companhia
seja alterada e melhore sua governança", disse o advogado, que também ingressou com uma
proposta de acordo de leniência na Controladoria Geral da União (CGU).
Segundo ele, os acionistas representados pela AIDIM estarão presentes na Assembleia Geral
Extraordinária (AGE) marcada para essa segunda-feira, dia 14, embora alguns estejam com os
direitos de voto cassados pela justiça. Na AGE, será analisado o balanço da companhia de 2017.
Um dos pontos principais em discussão é a baixa dos depósitos judiciais, que apresenta uma
diferença de quase R$ 4 bilhões em relação ao ano anterior.
"Abundam casos de falta de governança na Oi. No caso da baixa dos depósitos judiciais, há
parecer da auditoria externa alertando para a situação", afirma, frisando que as ações na justiça
americana não visam interromper o processo de RJ. "Estamos utilizando todos os recursos
possíveis para discutir a governança da companhia", completa.
De acordo com o minoritário e presidente da AIDIM, Aurélio Valporto, o grupo de acionistas
que teve o direito de voto cassado por decisão da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, onde
corre a recuperação judicial da companhia, continua na mesma situação. Segundo ele, se a
justiça não tivesse tomado essa decisão depois que o grupo realizou uma AGE paralela para
tentar mudar a gestão da empresa, a Oi teria dificuldades para aprovar vários pontos da pauta.
"Não podemos esperar a moralização da Oi enquanto o Eurico for presidente", afirma,
reforçando o ponto considerado essencial pelo advogado da AIDIM, a mudança na gestão.
“Batalha de Bastidores” na Telecom Italia
“Batalha de Bastidores”: eis o que parece a manchete certeira de uma matéria que trata dos
desdobramentos da luta acirrada pelo controle da Telecom Italia. O Site Light Reading publica um
Artigo de Iain Morris com o título: “Telecom Italia Names Genish CEO After Boardroom Battle”.
O parágrafo inicial da reportagem não poderia ser mais elucidativo: “A Telecom Italia designou
Amos Genish como seu CEO depois de uma dramática batalha dos acionistas na qual a gigante de
mídia Francesa Vivendi perdeu o controle do Conselho de Administração para o investidor ativista
Elliot dos US.” Também foi designado como Presidente do CA Fulvio Conti, anteriormente um
Executivo da Enel, a Empresa Estatal Italiana de Energia.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
12
O BS já havia se debruçado sobre este tema na Edição anterior. Nela, ainda havia incertezas sobre
a efetiva designação de Amos Genish para a Presidência Executiva da Companhia, agora desfeitas.
É possível que tenha sido uma solução de “acomodação”, diante do “clima” instaurado na
Companhia com a “queda de braço” dos acionistas, nitidamente divididos. É provável que em
futuro não muito remoto, novos movimentos possam acontecer.
Em tal sucedendo, é uma incógnita deduzir como a Companhia evoluirá em seus Planos
Estratégicos e Operacionais, no curto e médio prazo. Esta dúvida, de certa forma, se estende à
TIM Brasil, totalmente dependente do que for decidido na “Matriz”.
No caso do Brasil, recentemente houve acentuadas modificações na estrutura administrativa da
Companhia, com a “chegada” da Vivendi. Com a “entrada” do Elliot e a manutenção de Amos
Genish, coloca-se um cenário com algumas dúvidas em relação aos próximos passos, ainda que
seja dito que os “Planos da Companhia serão executados”.
Na sequência segue a matéria antes mencionada.
Telecom Italia Names Genish CEO After Boardroom Battle IAIN MORRIS - Light Reading
5/8/2018 Telecom Italia has named Amos Genish its CEO after a dramatic shareholder battle in which French media
giant Vivendi lost control of the boardroom to US activist investor Elliott.
Formerly a senior executive at Vivendi, Genish took charge of the Italian phone incumbent last September
and managed to secure the full support of the board for his appointment as CEO earlier this week.
The Telecom Italia (TIM) board also appointed Fulvio Conti as chairman. Conti was previously a management
executive at Enel, the Italian state-backed energy company.
The appointments came after last week's boardroom clash between Vivendi, which owns a stake of about
25% in the Italian operator, and Elliott, a US hedge fund that has been able to amass almost 9% of Telecom
Italia shares.
Elliott's proposal for an alternative set of directors secured 49.84% of shareholder votes, while Vivendi
received 47.18% of votes. That outcome gave Elliott the right to name ten of Telecom Italia's 15 board
members.
Elliott has complained about corporate governance at the operator and has reportedly indicated that it will
look to negotiate the sale of Telecom Italia assets.
It appears to have an important ally in the Italian government, which recently bought a 5% stake in Telecom
Italia through a Treasury institution called Cassa Depositi e Prestiti.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
13
Various Italian authorities had seemed concerned about Vivendi's growing influence over such an important
national asset. There have also been suggestions that Telecom Italia's fixed-line network could eventually be
merged with broadband infrastructure that Enel is now building. Telecom Italia earlier this year approved
plans for a "legal separation" of its fixed-line business that could facilitate such a merger in future.
The shake-up evidently deals a blow to Vivendi, which had previously talked of developing a southern
European media powerhouse that could challenge the likes of Netflix Inc. in the market for digital content.
Telecom Italia's role in that vision was never entirely clear, although the operator has performed strongly in
the last year and its share price is up nearly 18% in Milan since the start of 2018.
The operator seems to have made good progress on extending fixed and mobile networks into underserved
areas and has unveiled ambitious targets for the digital transformation of its business. Group sales rose 4.2%
last year, to €19.8 billion ($23.5 billion), thanks to an encouraging performance in both Italy and its
overseas market of Brazil.
The changing of the guard at Telecom Italia happened only days after setbacks for Bolloré Group, Vivendi's
biggest single shareholder, which is under investigation for activities dating back to 2009 and 2010 in the
African markets of Guinea and Togo.
CEO Vincent Bolloré was detained by authorities investigating allegations that Havas, one of the Bolloré
subsidiaries, bribed African officials to secure port concessions.
Consolidações ... a acontecer
O Valor Econômico publica matéria a respeito da divulgação dos resultados do Q1 da TIM Brasil,
com o título: “Ação da TIM lidera as quedas do Ibovespa”. Dois tópicos do texto, são reproduzidos
pelo BS.
O último deles diz: “Os analistas esperam agora uma consolidação no setor com possíveis
aquisições da Cemig Telecom ou da Oi pela TIM”. E, vai um pouco além: “recente mudança no
conselho de administração da Telecom Italia, dona da operadora no Brasil, pode abrir espaço para
alguma fusão ou compra de concorrentes”.
A questão da possível consolidação da TIM Brasil e da Oi vem sendo cogitada (especulada) há
algum tempo sem nenhum fato concreto que dê respaldo a tal hipótese. Pelo menos que tenha
sido divulgado publicamente, como é de obrigação de duas Empresas listadas em Bolsas de
Valores.
Sabe-se que para ser levada adiante é uma operação bastante complexa do ponto de vista
regulatório, ainda que não impossível. E, naturalmente, existem condicionamentos de ordem
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
14
econômica e financeira profundamente relevantes que vão muito além do que parece ser um
“desejo do mercado”.
No que diz respeito à Cemig Telecom não há sequer confirmação de que o Estado de Minas Gerais
tomará a decisão de vender a Companhia. Algo pouco provável no curto prazo devido ao período
de eleições Estaduais que está se aproximando.
Quanto à “mudança no conselho da Telecom Italia”, ao contrário do que a reportagem deixa
transparecer, a evidência das relações conflituosas entre os principais acionistas da Companhia
parece indicar que se estaria distante – pelo menos no momento – de um ambiente propício para
decisões complexas relacionadas com fusões ou aquisições no Brasil.
Quanto a este aspecto, sugere-se a leitura do item “Batalha de Bastidores na Telecom Italia” neste
BS Nº 17/18.
Valor Econômico - 09/05/2018 às 11h43
Ação da TIM lidera as quedas do Ibovespa
Alexandre Melo | Valor
SÃO PAULO - As ações da TIM Brasil (TIMP3) registram nesta quarta-feira (9) a maior desvalorização do
Ibovespa, principal índice da B3, após a divulgação dos resultados financeiros do primeiro trimestre deste ano.
[...]
Os analistas esperam agora uma consolidação no setor com possíveis aquisições da Cemig Telecom ou da Oi
pela TIM, disse Passos. Além disso, recente mudança no conselho de administração da Telecom Italia, dona
da operadora no Brasil, pode abrir espaço para alguma fusão ou compra de concorrentes.
Detalhamento de Tarifas – PLC 166/2017
O Senado Federal aprovou um Projeto de Lei originário na Câmara dos Deputados, que “aprova a
divulgação detalhada de tarifas de concessionárias na internet”.
A palavra “tarifa” costuma ter uma conotação que, em algumas situações, pode causar confusões.
No caso das Autorizadas na prestação de Serviços de Telecomunicações, elas não praticam “tarifa”
e sim “preço”. Mas, via de regra, se entende que o legislador está se referindo àquilo que os
consumidores efetivamente pagam, ocorrendo uma certa confusão entre tarifa e preço.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
15
No caso das Telecomunicações os Serviços são prestados, essencialmente, no chamado Regime
Privado no qual há liberdade no estabelecimento de preços; exatamente, para permitir a
competição na prestação dos Serviços.
Assim, há uma “infinidade” de Planos, praticados por cada uma das Prestadoras que torna muito
difícil tirar conclusões precisas sobre os preços e sua evolução, a não ser através de estudos
aprofundados que, certamente, o consumidor em termos individuais não terá condições de
desenvolver.
Desta maneira, na visão do BS, é de se esperar dificuldades para atender ao desejo do Relator do
PLC, Cidinho Campos que declarou:
“A proposição legislativa permitirá ao consumidor descobrir com mais facilidade o valor da tarifa
cobrada pela prestadora do serviço público, de modo a comparar o preço cobrado por
fornecedores que ofertam os mesmos serviços".
De qualquer forma, está na Lei. Agora, é de se esperar que a Anatel desenvolva a regulamentação
que permitirá a sua implementação efetiva conforme o que vier a ser promulgado pelo Presidente
da República.
Segue, na sequência, um texto da Agência Senado com informações sobre a matéria aprovada.
No ANEXO II DO presente BS nº 17/18 é reproduzido o texto do PLC na forma indicada no Site do
Senado.
A versão definitiva será aquela que vier a ser promulgada pelo Presidente da República
(eventualmente poderá haver vetos) e publicada no DOU.
A registrar, pelo menos naquilo que é do conhecimento do BS, a “surpresa” na aprovação desta
matéria. Realmente, ela não é das mais relevantes e não estava na “ordem do dia” das que mais
ocupavam as atenções do Setor.
As repercussões podem ser importantes na forma como os Serviços são comercializados. Não
tanto por questões de transparência que, assim parece, foi o fator essencial a originar o PLC. Mas,
pela própria estrutura de formulação de preços e das disputas comerciais entre as Empresas.
Eventualmente, o “tiro pode sair pela culatra”! Mas, as repercussões podem ser importantes na
vida das Prestadoras.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
16
Senado aprova a divulgação detalhada de tarifas de concessionárias na internet Agência Senado
Da Redação | 09/05/2018, 18h31
Jonas Pereira – Agência Senado
PLC 166/2017
As concessionárias de serviços de gás, água, telefonia e energia elétrica terão que divulgar na internet,
de forma clara e de fácil compreensão, o valor das tarifas e a evolução dos preços ao longo dos últimos
cinco anos. É o que estabelece projeto aprovado nesta quarta-feira (9) pelo Senado. O PLC 166/2017
segue para a sanção presidencial.
O projeto, do deputado Felipe Bornier (Pros-RJ), altera três leis para incluir exigência da divulgação das
informações nos sites das concessionárias. A previsão será incluída na Lei das Concessões, na lei que
criou a Agência Nacional de Energia Elétrica e na Lei Geral de Telecomunicações.
Na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC), o
texto foi relatado pelo senador Cidinho Santos (PR-MT). Para ele, a mudança aperfeiçoa a legislação,
garantindo mais direitos aos consumidores.
"A proposição legislativa permitirá ao consumidor descobrir com mais facilidade o valor da
tarifa cobrada pela prestadora do serviço público, de modo a comparar o preço cobrado por
fornecedores que ofertam os mesmos serviços", destacou. O senador também disse que a divulgação
das informações não provocará aumento significativo de custos aos consumidores.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
17
TIM Brasil paga royalty pelo uso da marca
O Valor Econômico traz uma interessante reportagem com o título:”Royalty à matriz ofusca lucro
89% maior da TIM”, assinada por Alexandre Melo.
A matéria trata do pagamento pela TIM Brasil à Matriz na Itália, de uma taxa de royalty pelo uso
da marca “TIM”, no Brasil. Uma história que vem de longo tempo e que agora parece ter se
acertado.
O pagamento dessa taxa é normal, mas usualmente passa desapercebido. As Empresas
estrangeiras quando aportam no Brasil, além dos investimentos também trazem know-how que,
de alguma forma, deve ser remunerado.
Os investimentos fazem jus a dividendos e/ou a juro sobre capital próprio, de acordo com as
políticas de remuneração dos acionistas das Companhias. Já o know-how é pago mediante taxas
de royalty quando isto é previsto nos contratos.
Como a taxa não vinha sendo paga e foi divulgado que isto passaria a ocorrer o fato gerou algum
desentendimento entre os analistas. Tanto que as ações da TIM Brasil tiveram uma queda
acentuado de seu valor na BM&FBovespa, apesar do anúncio de um lucro líquido da Companhia
no primeiro trimestre de 2018, que cresceu quase 90%. Isto em um dia no qual o pregão fechou
em alta.
A reportagem do Valor também informa que a Telefônica Brasil vem pagando regularmente
royalty à matriz, pelo uso da marca.
Não se tem referência em relação à Claro. No caso, diga-se de passagem, esta marca foi criada no
Brasil. Mais especificamente no Rio Grande do Sul, quando da implantação da Banda B, da
Operadora Telet. Hoje, ela está bem diferente!
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
18
ARQUIVO BS RETIRADA DA INTERNET
A Telet passou a comercializar o serviço celular no Estado com a marca Claro Digital.
Posteriormente, a America Móvil incorporou a Telet e continuou usando a marca, porém, com um
novo Logo, em todo o Brasil. O Grupo América Móvil definiu o uso da Marca em toda a América
Latina, na nova formatação.
O BS reproduz, na sequência a reportagem do Valor Econômico mencionada.
Valor Econômico - 10/05/2018 às 05h00
Royalty à matriz ofusca lucro 89% maior da TIM
Por Alexandre Melo – De S. Paulo
O crescimento de 89,1% no lucro líquido da TIM Brasil no primeiro trimestre deste ano, para R$ 250 milhões,
foi ofuscado por um movimento da Telecom Italia. A controladora começou a cobrar royalties da subsidiária
em 2018 pelo uso da marca TIM no país, o que preocupou os investidores.
A TIM pagará 0,5% da receita líquida total referente ao contrato de licenciamento da marca. O acordo valerá
até 2020, sendo que o percentual poderá aumentar para até 0,7% a partir de 2019. O Valor apurou que o
impacto da cobrança no exercício de 2018 será em torno de R$ 50 milhões.
A discussão sobre os royalties começou em 2000, quando a marca começou a ser usada de maneira mais
intensa no Brasil. Contudo, naquela época não foi assinado um contrato. Depois de 15 anos, o fisco italiano
quis autuar a Telecom Italia porque a subsidiária não pagava pelo licenciamento da marca, resultando em
arrecadação menor pelo governo.
A multa seria retroativa entre 2007 e 2014 e corresponderia a 1% da receita líquida da TIM Brasil. Mas uma
nova negociação definiu que o pagamento corresponderia a 0,5% do indicador. A matriz paga o imposto ao
fisco desde 2015, mas não recebia da subsidiária. "Era um prejuízo duplo porque a receita não entrava e havia
o desembolso", disse uma fonte.
Por mais que uma renegociação ocorra no próximo ano, uma fonte afirmou que dificilmente será exigido 0,7%
da receita.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
19
A cobrança de royalties é uma prática comum no setor de telecomunicações. A Telefônica Brasil, por
exemplo, pagou à controladora espanhola R$ 332 milhões no ano passado. Em 2016, o valor foi
de R$ 337 milhões.
Segundo Fred Mendes, analista do Bradesco BBI, a reação do mercado à novidade foi exagerada. "O pagamento
deverá representar uma despesa anual de aproximadamente R$ 90 milhões, correspondente a 2,5% do valor
justo que calculamos para as ações da TIM", disse em relatório. As ações da TIM (TIMP3) tiveram a segunda
maior queda do Ibovespa, de 6,18%, cotadas a R$ 14,87. O maior recuo (9,85%) foi da ação preferencial da Gol.
Em teleconferência, Stefano De Angelis, diretor-presidente da TIM, disse que o percentual entre 0,5% e 0,7%
da receita foi definido com base na opinião de uma consultoria independente. "O desembolso não é retroativo".
Sem explicações adicionais, investidores preocuparam-se com impactos na governança corporativa. O
executivo destacou que a situação não mudará o planejamento da empresa, que prevê
investimentos de R$ 12 bilhões entre 2018 e 2020.
No primeiro trimestre, a operadora obteve receita líquida de R$ 4,14 bilhões, alta de 4,8% em base anual. O
lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) alcançou R$ 1,47 bilhão,
avanço de 16,4%. Todos os resultados vieram em linha com as expectativas do mercado. Um destaque foi o
crescimento de 6% da receita de serviços móveis, para R$ 3,77 bilhões.
A TIM anunciou que vê potencial em 2018 para a distribuição de juros sobre capital próprio
(JCP) entre R$ 800 milhões e R$ 900 milhões. Em agosto haverá um pagamento de R$ 230 milhões.
02. CRÔNICA DO “LOGO” DE UMA LOJA CONHECIDA
Muito provavelmente, boa parte dos leitores do BS que já estiveram nos USA tiveram
oportunidade de fazer alguma compra de produtos eletrônicos em uma “Loja” do BEST BUY.
O BEST BUY está sofrendo as influências da tendência dos usuários fazerem compras online, como,
aliás, vem ocorrendo com outras cadeias de lojas, nos mais diversos segmentos de atividade,
inclusive as tradicionais “Âncoras”, que em determinado momento no tempo descobriram nos
Shopping Center a forma mais direta de se “comunicar” com os consumidores.
É visível um certo “esvaziamento” dos Shopping Center nos Estados Unidos que estão adotando
medidas para se “reiventar” em relação ao modelo que vêm seguindo há décadas. Muitas Lojas
e, mesmo, marcas tradicionais estão fechando suas portas. Em alguns casos, é o próprio Shopping
Center que está encerrando as atividades. É a concorrência dos Shopping Center “virtuais”, tipo
Amazon.com que “atropela” de forma marcante o status tradicional do “varejo”, como se diz no
mundo dos negócios.
Nessa “reivenção” vale tudo, inclusive a mudança do visual de modo a tentar transmitir para os
consumidores que também as lojas estão mudando. Imaginam-se novas formas de atendimento
e atrativos para tirar o cliente do “mundo virtual” e trazê-lo para o “mundo real”; novas formas
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
20
de “comunicação” entre o vendedor e o consumidor que tentem “conciliar” o “real” com o
“virtual”. Afinal, até já se fala na “realidade virtual”!
Neste processo estão em jogo a comodidade dos consumidores, os preços dos produtos, e,
obviamente, a busca por novas formas de “ganhar dinheiro”, usando as facilidades
proporcionadas pelas evoluções tecnológicas. Sempre foi assim, e continuará sendo assim!
Na presente situação, parece haver um interesse coletivo de se criarem condições para que o
“real” e o “virtual” convivam harmonicamente, sem que um “mundo” destrua o outro. Afinal, não
parece ser interessante acabar com o Shopping Center: ele se presta a outras coisas além das
compras, ainda que esta seja a sua finalidade essencial.
O Shopping Center não deixa de ser o lugar onde as pessoas se encontram e mantém contato
“olho no olho”. Fazendo referência ao item “Crônica de um TP de Feira” da Edição Nº 16/18, do
BS, o Shopping Center se parece bastante com a “Feira” sobre a qual se fizeram algumas
correlações com a necessidade de haver um lugar para os integrantes da “Tribo” se encontrarem
pessoalmente. De certa forma o Shopping Center é a evolução da “Feira” com níveis de
sofisticação mais elevados.
Feita esta rápida digressão, volta-se ao case BEST BUY. A marca tem um logo que vinha se
perpetuando há mais de 30 anos. O BEST BUY tem desde lojas imensas onde se pode encontrar
qualquer tipo de produto eletrônico ou de comunicação, até pequenas stores nos Shopping Center
que vendem aparelhos celulares e outros tipos de “acessórios” do mundo das comunicações.
Seu logo era bastante simples: um espécie de etiqueta com o nome BEST BUY escrito dentro dela.
Depois de um ano de pesquisas as Empresas de Marketing que dão apoio ao BEST BUY chegaram
a uma conclusão a respeito do novo logo: mantiveram a “etiqueta” e retiraram o BEST BUY para
fora dela. O resultado está abaixo reproduzido.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
21
ATUAL ANTES
O BS não faz maiores comentários diante da evidente simplicidade da medida que tomou tanto
tempo para ser decidida. Deixa à percepção dos seus leitores a avaliação do que isto pode
significar nesta tentativa de não deixar o “virtual” destruir o “real”. O que, realmente, esta singela
mudança visual pode trazer de efeitos práticos para que os consumidores sejam incentivados a se
deslocar às lojas do BEST BUY para fazerem suas compras em lugar de o realizaram online na
Amazon.com, ou outra qualquer, inclusive da própria BEST BUY?
Obviamente este item é uma simples curiosidade que o BS traz para os seus leitores. Mas, que
não está perdido no contexto das inúmeras “inutilidades” que o conceito da Internet também
está trazendo para a sociedade moderna, em razão de sua aplicabilidade por simples “modismo”.
Mas, no geral, não há dúvidas de que se trata de mudanças substanciais no modo de viver das
pessoas. Com suas vantagens e desvantagens. Então, vale observar as formas como esta mesma
sociedade “reage” às inevitáveis mudanças que surgem fruto da utilização dos “Aplicativos” da
Internet. É sobre estes que o BS realmente focaliza suas atenções!
E, no case BEST BUY fica o desafio aos leitores para saber se a solução adotada para o logo
consegue “conciliar” o “real” com o “virtual”: o “antigo” com o “novo”. E, assim, o “real” e o
“virtual” conviverem harmônicamente.
03. BISBILHOTAGEM EXPLÍCITA
O BS tem reproduzido diversos textos em que se trata da questão da “invasão” promovida por
Hackers nos sistemas de telecomunicação. Seja por puro “diletantismo” tecnológico, seja por
razões mais graves como é o caso da obtenção indevida de dados pessoais ou, até a realização de
transações criminosas, inclusive, financeiras.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
22
Chamou a atenção do BS uma reportagem do Wall Street Journal, assinada por Sue Shellenbarger,
tratando de bisbilhoteiros (snoopers) que se comprazem em observar sorrateiramente o que você
vê no seu Smartphone “sobre os seus ombros”.
Naturalmente, trata-se de pura curiosidade e a matéria que o BS reproduz se dirige àqueles
leitores que, eventualmente, têm um tempo disponível a mais para satisfazer tal curiosidade.
Nestes casos não há “Lei da Privacidade” que se aplique. Quem sabe uma pequena “bronca” com
todo os cuidados que devem ser tomados nestes dias em que os “nervos andam à flor da pele”.
A observar que foi cunhada na matéria a expressão “Eye Phone”!
Forget the Hackers, Watch Out for the Phone Snoopers Over Your Shoulder Peeking to see what others are doing on mobile devices is a temptation few can resist; ‘They aren’t embarrassed
ILLUSTRATION: ERIC PALMA
By Sue Shellenbarger The Wall Street Journal - May 9, 2018 10:54 a.m. ET
Bill Fish was texting his wife on breaks during a talent show at their children’s Cincinnati school
when a woman seated next to him asked, “Are you married to Nicole Fish?”
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
23
Eye phone Assuming the woman was trying to be friendly, Mr. Fish said he was, introduced himself and said, “Nice
to meet you,” he says.
“Her next line to me was, ‘I saw that you’ve sent her two or three texts, so I just had to be sure you were
actually her husband,’” says Mr. Fish, co-founder of Tuck, an online resource on sleep and related
products.
“This woman was not only looking over my shoulder, but basically accusing me of infidelity,” he says.
Some of the rudest privacy violations don’t occur online. On buses and trains and in cafes and lecture
halls, peeking at what others are doing on their mobile devices is a temptation few can resist.
Security experts suggest keeping type small to foil phone snoops. PHOTO: CHRIS GOODNEY/BLOOMBERG
Robert Siciliano, chief executive of IDTheftSecurity.com, a Boston security-training firm, was emailing a
client on his laptop during a Boston-to-Chicago flight a few years ago. That’s when a passenger behind
him tapped him on the shoulder and declared that he knew the person he was emailing.
Mr. Siciliano wondered if his fellow passenger was crazy.
“I had the sense that I’d been violated,” he says. When he saw that the man seemed friendly and just
wanted to talk, he laughed it off. But he soon bought a privacy screen for his laptop, a device with tiny
louvers that functions like vertical blinds to block the side view of laptops, tablets or smartphones.
A 2017 survey of 174 adults by researchers at the University of Munich in Germany found 97% had
observed or been involved in at least one instance of screen-snooping. Unlike criminals trolling for
passwords or other sensitive information, screen snoopers—also known as shoulder surfers or visual
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
24
hackers— are usually just bored or curious and see mostly games, photos or innocuous texts, the German study found.
Snooping punctures the invisible personal bubble that seems to surround smartphone and laptop users
in crowded spaces.
Sarah Johnson was riding the New York subway home from work recently when she noticed a woman
peering over her shoulder, reading the email she was writing on her phone.
“Should I move the screen closer so you can have a better look?” Ms. Johnson asked, turning in her
seat to look at the woman. Flustered, the fellow traveler denied snooping and backed away. Ms.
Johnson, public-relations director for FitSmallBusiness.com, a digital magazine, says, “I try not to let
people’s rude behavior bother me.”
Pro tip: Sit with your back to a wall to avoid snoops. PHOTO: ANDY WONG/ASSOCIATED PRESS
Joanna Faith Williams was sitting at a coffee shop last year when a much older man tried to use
information he read on her laptop screen as a pickup line, asking, “Are you a blogger? Do you do this
for a living? Oh, how interesting,” says Ms. Williams, who was working as a digital-marketing intern in Manhattan at the time. When he asked for her phone number, Ms. Williams brushed him off.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
25
Joanna Faith Williams says a stranger at a Starbucks used information he spied on her laptop as a pick-up line. PHOTO: BROOKE PHILLIPS
Screen snooping is even more common on campus, says Ms. Williams, a 21-year-old blogger and student at Appalachian State University in Boone, N.C. Professors in stadium-style lecture halls warn students if
they do anything other than take lecture notes on their laptops, everyone behind them can see what
they’re up to. When she researches brands during breaks in class, other students often look over her
shoulder and quiz her about her work. They readily admit to snooping when asked.
“They aren’t embarrassed, because they assume everyone else is looking at other people’s screens too,”
Ms. Williams says.
She darkens her screen settings or scrolls away from sensitive information if she senses someone is
watching.
A common defense, tilting your phone away from onlookers, only works if the tilt is at a 70-degree angle
from the floor so it is sharply tilted away from spying eyes, according to a 2018 study by three researchers
at the University of Waterloo in Ontario, Canada.
Security experts recommend keeping the type small on screens, covering password entries with your
hand or sitting with your back against a wall. Jack Plaxe, managing director or Security Consulting Alliance in Louisville, Ky., said “any type of
information is potentially vulnerable” to visual hacking. “The possibilities are endless.”
Among 84 participants in the 2017 German study who admitted to screen-snooping, only six said their
targets were aware of being observed.
On dark or overcast days, commuter Jon Brodsky says he sometimes sees fellow passengers
surreptitiously reading the reflection of other commuters’ laptops in the train windows. If he’s working on
financial data or other private documents during his two-hour commute between Manhattan and his
Bedford, N.Y., home, Mr. Brodsky sits on the floor of the train car with his laptop balanced on his knees,
tilting toward him.
“It’s insanely uncomfortable” but it makes shoulder-surfing impossible, he says.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
26
He isn’t above turning screen-snoopers’ curiosity to his advantage. If he notices someone reading his company’s website over his shoulder, he turns his laptop screen toward them. “Then I go into full sales
mode, asking, ‘I saw that you’re looking at my computer. Are you familiar with the company?’” says Mr.
Brodsky, a manager for Finder, a personal-finance site. While most people deny it and back away, the
tactic occasionally nets him a valuable new contact.
Mr. Brodsky sometimes engages in a little snooping himself. If a fellow commuter’s email address shows
he might be a business lead, “I just try to charm them,” he says. “I’ll admit that the hit rate is very, very
low—5% or less—and lots of people simply close up their laptops and tell me I’m rude.”
Mr. Brodsky recently spied a fellow commuter’s email address, which showed he worked for a prospective
client. Mr. Brodsky struck up a friendly conversation with the commuter. Two weeks later, he says,
someone from the company called and signed up.
04. REGULAÇÃO GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS
No dia 25 de maio próximo, a Comunidade Europeia terá uma nova lei geral de proteção de dados.
Com isto deverão ser ampliados consideravelmente os níveis de privacidade que os usuários
podem obter ao utilizarem a Internet nas suas mais diversificadas formas.
O assunto é complexo. Não se tem uma ideia exata de seus desdobramentos. As mudanças
permitem aos usuários da Internet um maior controle sobre os dados que deles são obtidos,
voluntária ou involuntariamente, e compartilhados com as mais diversas Parte. E, permite punir
fortemente as Companhias que não atendem a este princípio.
O assunto é abordado em reportagem do New York Times, assinada por Adam Satariano, com a
manchete: “What Europe´s Tough New Data Law Means for You, and the Internet”.
Conforme é mencionado na reportagem, historicamente as Companhias da Internet se
acostumaram a fazer uma espécie de barganha que, no final, viabiliza seu negócio: oferecem
serviços gratuitamente, como email, busca automática, entretenimento, comunicação, notícias e,
em troca, coletam informações de assinantes que servem de base para a venda de publicidade.
Com a legislação europeia isto poderá continuar ocorrendo, porém, com a autorização expressa
dos usuários e com possibilidade de a qualquer momento ele poder ser “esquecido”. Ou seja,
nada sobre ele poderá circular na Internet ou ser usado para qualquer finalidade a partir desta
sua decisão pessoal.
Isto seria muito simples se, pelo outro lado, as Companhias da Internet, também pudessem
“esquecer” completamente os usuários que assim agissem. Na verdade, elas não poderão por sua
própria vontade selecionar quem são os usuários que terão acesso a seus serviços.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
27
Criam-se, portanto, determinadas barreiras e determinados conceitos que influenciam a sua
prestação. Neste contexto, também não se pode forçar as Companhias a oferecerem serviços sem
que elas obtenham os recursos necessários para a sua manutenção. Surge, desta forma, a
possibilidade de cobrarem explicitamente aos usuários.
Mas, há uma questão a resolver: como agir, quando um usuário qualquer quiser ter acesso aos
serviços e não concordar em fornecer seus dados, ou, se isto acontecer, não autoriza seu uso,
direto ou indireto, pela própria Companhia ou por Terceiros?
Por outro lado, a relação entre as Partes assume características comerciais distintas que
necessitam de alguma forma de “regulação”. E, o Poder Público passa a ter a obrigação de
promover a competição na prestação desses serviços. O restante desta história é bem conhecido
pelos leitores do BS!
A “chave” do relacionamento está na “transparência” com a qual as Companhias da Internet
manipulam os dados dos seus usuários. E a autorização prévia para seu emprego é o princípio
básico associado a tal transparência. É óbvio que as coisas devem ficar muito claras e a existência
de “pegadinhas” pode ser uma fonte de problemas futuros.
What Europe’s Tough New Data Law Means for You, and the Internet
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
28
The European Union is introducing some of the strictest online privacy rules in the world. The changes
aim to give internet users more control over their information, but the long-term effects of the new law
won’t be known for years.CreditDado Ruvic/Reuters
By Adam Satariano
New York Times - May 6, 2018
LONDON — In a couple of weeks, Europe will introduce some of the toughest online privacy
rules in the world. The changes are aimed at giving internet users more control over what’s
collected and shared about them, and they punish companies that don’t comply.
Here’s what it means for you.
What Are the New Rules?
On May 25, a new law called the General Data Protection Regulation goes into effect across the
European Union.
The law strengthens individual privacy rights and, more important, it has teeth. Companies can
be fined up to 4 percent of global revenue — equivalent to about $1.6 billion for Facebook.
The internet’s grand bargain has long been trading privacy for convenience. Businesses offer free
services like email, entertainment and search, and in return they collect data and sell advertising.
But recent privacy scandals involving Facebook and the political consulting firm Cambridge
Analytica highlight the downsides of that trade-off. The system is opaque and ripe for abuse.
Europe is attempting to push back.
It’s too early to know how effective the law will be, but it is being closely watched by governments
globally.
Will the Internet Look Different?
Not really.
Supporters of the law say it will bring sweeping changes to how companies operate online, but
in reality, the effect on your internet experience will be minimal. An American visiting Europe,
for example, isn’t likely to see a difference.
If you live in one of the European Union’s 28 member states, there is one change you may
welcome — you are likely to see fewer of those shoe or appliance ads that follow you around the
internet after you do some online shopping.
As e-commerce became commonplace, a cottage industry sprang up to track people around the
web and nudge them back to online stores to complete a purchase. Advertisers call these ads
“fine tuned,” but most people consider them creepy, said Johnny Ryan, a researcher at PageFair,
which makes tools to help companies work around ad-blocking software.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
29
Mr. Ryan said the new rules would make it harder for ad-targeting companies to collect and sell
information.
The new law requires companies to be transparent about how your data is handled, and to get
your permission before starting to use it. It raises the legal bar that businesses must clear to
target ads based on personal information like your relationship status, job or education, or your
use of websites and apps.
That means online advertising in Europe could become broader, returning to styles more akin
to magazines and television, where marketers have a less detailed sense of the audience.
What Are Your Rights?
Even if you don’t notice big changes, the new law provides important privacy rights worth
knowing about.
For instance, you can ask companies what information they hold about you, and then request
that it be deleted. This applies not just to tech companies, but also to banks, retailers, grocery
stores or any other organization storing your information. You can even ask your employer.
And if you suspect your information is being misused or collected unnecessarily, you can
complain to your national data protection regulator, which must investigate.
Of course, an individual going up against a giant corporation like Google or Facebook isn’t in a
fair fight. The law has 11 chapters and 99 sub-articles, and just initiating a case can take as many
as 20 steps, according to the International Association of Privacy Professionals, an industry
trade group.
But the new rules allow people to band together and file class-action style complaints, a legal
approach that hasn’t been as common in Europe as in the United States. Eager to exploit the
new law, privacy groups are planning to file cases on behalf of groups of individuals. The hope
is that a few successful lawsuits will have a ripple effect and lead companies to tighten up how
they handle personal data.
The new law also ensures that you cannot be locked in to any service. Companies must make it
possible for you to download your data and move it to a competitor. That could mean moving
financial information from one bank to another, or transferring Spotify playlists to a rival
streaming service.
What’s With All These Privacy Notices?
In the weeks before the law goes into force, internet users have been receiving a stream of privacy
policy updates in their inboxes — grocery store loyalty programs, train services, even apps that
parents use for youth soccer all have to set out what data they gather from you, and how they
handle it.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
30
The law requires that the terms and conditions be written in plain, understandable language,
not legalese. Companies must also give you options to block information from being gathered.
But the deluge of emails is leading to concerns that users are agreeing without taking a closer
look.
A similar reaction came after the European Union required companies, starting in 2011, to put
warnings on websites alerting users that they were being tracked. The rules have led to so many
pop-up disclosure boxes that people often consent just to make the warnings disappear.
Companies argue that they are being careful to comply with General Data Protection Regulation,
but Giovanni Buttarelli, who oversees an independent European Union agency that advises on
privacy-related policies, has been unimpressed.
He has criticized the wave of privacy policy emails as being posed in a “take it or leave it” manner
that leaves users thinking they have to accept the terms in order to keep using a service, rather
than letting people choose what information to share.
Mr. Buttarelli said the messages may violate the “spirit” of the law.
Will It Make a Difference?
It’s too soon to tell.
That may be an unsatisfactory answer, but the long-term effects of the new law won’t be known
for years.
Much will depend on how strictly national regulators enforce the rules, and how they use their
tight budgets. Data-protection agencies in each European Union country will be in charge of
policing the companies that have European headquarters within its borders.
That oversight structure is leading to concerns that officials in countries such as Ireland, where
Google, Facebook, Microsoft, Twitter and many other data-heavy companies are based, will be
overmatched.
A lot of responsibility also falls on you to keep tabs on how companies use your data.
The General Data Protection Regulation provides ways to take action if your information is being
misused. But the question is whether people care enough, or if trading privacy for convenience
remains a worthwhile deal.
05. O QUE PODE ACONTECER QUANDO SE REDUZ DE 4 PARA 3 AS PRESTADORAS NACIONAIS
A tentativa de fusão entre a T-Mobile e a Sprint no mercado sem fio dos Estados Unidos, reduzindo
a competição em nível nacional a 3 grandes players, será objeto de muitas discussões nos
próximos meses. Trata-se de uma mudança de paradigma na prestação dos serviços que deve ser
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
31
examinada com todas as atenções, também em mercados com características similares às da
“América”, como é o caso do Brasil.
Na Europa, o movimento já foi experimentado há algum tempo. Naquele continente, os países
têm dimensões e população pequenas, diferenciando-se da situação de mercados de maior porte.
Então, os exemplos podem não ter uma aplicabilidade imediata em casos com características
distintas.
Contudo, determinados padrões gerais podem ser avaliados de forma a servir de referência para
tentativas de iniciativas parecidas em países diversos. E, este foi o foco de um estudo
desenvolvido pela Rewheel´s Research tendo como referência principal os cases da Alemanha e
Áustria, onde ocorreu a redução de 4 para 3 grandes Operadoras Sem Fio.
O Relatório, de mais de 40 páginas é comercializado. Mas, uma síntese do trabalho pode ser
obtida sem custo clicando aqui.
Um outro Relatório, concluído em 2015, abordando a questão, foi produzido pelo CERRE - The
Center on Regulation In Europe – uma Think Tank que se ocupa de assuntos regulatórios no
Continente Europeu.
Esta Entidade concluiu que uma consolidação “hipotética” generalizada no mercado Europeu, de
4 para 3 Operadoras, resultaria num acréscimo da ordem de 16% nos preços dos serviços.
Portanto, por tal estudo, do ponto de vista das opções dos consumidores 4 Operadoras é um
número mais adequado para uma competição efetiva no mercado de comunicação sem fio.
Deve-se ressalvar que este é um cenário baseado nas condições europeias não replicáveis em
outras partes do mundo de forma simplista.
Este Relatório do CERRE está disponível na sua forma integral. Pode ser acessado clicando aqui.
06. APRENDER A PROGRAMAR DESDE CRIANÇA
O El País, publicou uma reportagem assinada por José Angel Plaza López, com o título: “Cinco
aplicaciones para aprender a programar desde cero”. O subtítulo diz: “Algumas propostas
asseguram que o usuário somente deve dedicar cinco minutos diários para adquirir as noções
básicas para criar páginas web e aplicações móveis”.
A reportagem está voltada para a situação espanhola. Mas, pode ser plenamente adaptada para
condições similares, como seriam as do Brasil e a língua portuguesa. O BS reproduz a reportagem
do El País sem comentários adicionais já que o texto é auto esclarecedor.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
32
Cinco aplicaciones para aprender a programar desde cero Algunas propuestas aseguran que el usuario sólo debe dedicarle cinco minutos diarios
para adquirir las nociones básicas para crear páginas web y aplicaciones móviles JOSÉ ÁNGEL PLAZA LÓPEZ 9 MAY 2018 - 05:09 BRT
Varios niños aprenden a programar videojuegos con el proyecto CoderDojo. SANTI BURGOS
“Si fuera un alumno francés de diez años, para mí sería más importante aprender programación
que aprender inglés”. Así de tajante se mostraba Tim Cook, CEO (director general) de Apple, en una
entrevista concedida a Konbini Francia en octubre de 2017. Esta preferencia no debería
extrañarnos si tenemos en cuenta que el conocimiento de lenguajes de programación es una de las
aptitudes de muchos de los perfiles profesionales más demandados actualmente, como expertos en
big data, especialistas en data science, ingenieros informáticos, desarrolladores de aplicaciones o
responsables de ciberseguridad.
Aquellos que quieran acercarse al mundo de la programación, ahora pueden hacerlo de una manera
entretenida a través de estas aplicaciones que proponen aprender desde cero a través de juegos y
cuestionarios interactivos.
Grasshopper Área 120 es una incubadora de proyectos donde los empleados de Google experimentan con nuevas
ideas que en ocasiones acaban concretándose en productos. Este es el caso de Grasshopper, una app
para iOS y Android que enseña a programar en JavaScript de una forma divertida, a través de quizs
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
33
(pruebas) y pequeños juegos en los que se cuenta con la ayuda de un saltamontes (que es
precisamente la traducción al español de grasshopper).
La aplicación propone pequeños retos a los que tan sólo hay que dedicarle cinco minutos diarios
para aprender las nociones básicas de este lenguaje, usado para crear páginas web, apps móviles y
sistemas para analizar bases de datos, entre otros muchos recursos tecnológicos. Además, se
explican de manera sencilla conceptos de programación, como array o script, que también se
utilizan en otros lenguajes.
Sólo está disponible en inglés, pero esto no debería ser un problema para los que quieren
aprender programación, ya que este es el idioma en el que se escriben los códigos.
SoloLearn A diferencia de la anterior, esta aplicación sí está disponible en español tanto para iOS como para
Android. Además, no se centra en el aprendizaje de un único lenguaje, sino que proporciona
conocimientos básicos sobre C++, HTML, Python 3, Java, JavaScript, SQL, C#, PHP, CSS, Swift, Ruby
y jQuery. El usuario elige uno o varios tutoriales de entre todos los disponibles e inmediatamente
accede a los cursos donde se combinan cuestionarios interactivos, ejercicios prácticos y exámenes
de cada lección. A medida que se van resolviendo estos retos, SoloLearn premia con insignias, lo
cual motiva a seguir aprendiendo.
Uno de los rasgos distintivos de esta app es que permite crear, ejecutar y guardar los códigos que
crea el usuario en el apartado Code Playground, de tal modo que siempre se puede volver a ellos
para modificarlos y seguir probando los nuevos conocimientos adquiridos. Además, SoloLearn
cuenta con una capa social para resolver dudas y compartir experiencias con otros miembros.
Aquellos que ya tengan conocimientos de programación también pueden probar sus habilidades o
acceder a tutoriales de mayor nivel desde esta misma aplicación.
Programming Hub Desarrollada por Nexino Labs en colaboración con expertos de Google, esta aplicación para iOS y
Android es bastante similar a SoloLearn, con la diferencia de que Programming Hub no está
disponible en español. El usuario puede escoger entre una gran variedad de tutoriales con distintos
lenguajes de programación y marcado e ir aprendiéndolos a través de tests interactivos y ejercicios.
Además, desde la misma app se accede a un compilador para probar los códigos creados y practicar
los conocimientos adquiridos.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
34
Sin embargo, la versión gratuita tiene algunas funcionalidades bloqueadas, de tal modo que si se
quiere aprovechar al máximo Programming Hub es necesario hacerse con la versión Pro y
desembolsar 10,99 euros mensuales o 29,99 euros trimestrales, si bien es cierto que en ocasiones
lanzan ofertas con las que sólo hay que hacer un único pago de 14,99 euros para ser usuario
Premium de manera permanente. Entre otras ventajas, la edición Pro elimina la publicidad,
permite trabajar sin conexión a Internet, envía actualizaciones gratuitas de los cursos,
proporciona material adicional en distintos formatos y posibilita el uso del compilador sin
ninguna restricción.
Codemurai Otra de las apps que ofrece el aprendizaje de varios lenguajes de programación es Codemurai,
lanzada en noviembre de 2016 para iOS y Android tras recaudar la financiación necesaria a través
de una campaña de crowdfunding en Kickstarter.
Una de las peculiaridades de esta propuesta es que los tutoriales están agrupados en cinco bloques,
lo que facilita la elección de los lenguajes en función de lo que se quiera aprender a desarrollar:
páginas web, aplicaciones para Android, aplicaciones para iOS, videojuegos o codificación con
Python.
Sólo está disponible en inglés y su funcionamiento es muy similar al de las anteriores apps, con la
diferencia de que las lecciones y ejercicios prácticos se intercambian por monedas virtuales, por lo
que en ocasiones no se puede seguir avanzando hasta que se consigue el crédito necesario. Para ello
se puede esperar 24 horas hasta recibir un regalo de 25 monedas por parte de Codemurai, obtener
más crédito a cambio de ver anuncios o comprarlo según esta tabla de precios: 400 monedas por
1,19 euros; 1.200 monedas por 2,89 euros; 3.000 monedas por 5,99 euros; y 7.500 monedas por
11,99 euros.
Enki Disponible en inglés para iOS y Android, Enki no sólo enseña a programar, sino que también ofrece
tutoriales para adquirir conocimientos generales en torno a temas como seguridad informática,
bases de datos o computer science, entre otros.
Para comenzar a usarla, es necesario escoger al menos dos opciones entre el siguiente listado: Web,
Python, JavaScript, Linux, Git, Java, Comp. Sci, SQL y seguridad. En cada uno de los temarios
escogidos, se debe indicar el nivel de conocimiento del mismo (desde principiante hasta avanzado)
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
35
y la frecuencia con la que se quiere practicar, de tal modo que la aplicación ayuda a crear un hábito
de estudio a través de recordatorios que llegan al teléfono en forma de notificación.
A medida que se van completando las lecciones que conforman los tutoriales, Enki va
desbloqueando pequeños juegos que sirven para poner en práctica lo aprendido de una forma
amena.
07. O QUE É LoRa
O Brasil está em franco desenvolvimento de Redes LoRa, voltadas para a Internet das Coisas (IoT).
Na sequência, o BS reproduz um artigo de Phillip Tracy (publicado há cerca de um ano e meio)
trazendo os conceitos básicos do LoRa e dos trabalhos da LoRa- Alliance, incluindo um vídeo para
o qual é fornecido o link do YouTube.
What is LoRa and how does it work? Phillip Tracy • August 19, 2016
source: LoRa-Alliance
LoRaWAN is a Low Power Wide Area Network (LPWAN) specification created for wireless, battery-
operated devices. LoRa is already deployed in millions of sensors, according to the LoRa-Alliance. Some
of the main components that serve as the foundation for the specification are bi-directional
communication, mobility and localization services.
(Sed a video accessing https://youtu.be/2Y0bMX3TVi0) (4 min)
The LoRa-Alliance, a nonprofit group and creators of LoRaWAN, is a collaboration of members from
around the world tasked to share knowledge and experiences in order to guarantee interoperability
between LoRa network operators in one open global standard. While LoRaWAN defines the communication protocol and system architecture for the network, the LoRa architecture enables the
long-range communication link. These two elements combine to help determine the battery lifetime of a
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
36
node, the network capacity, the quality of service, the security and other applications served by the network.
One area where LoRaWAN differs from other network specs is that it uses a star architecture, with a
central node to which all other nodes are connected and gateways serve as the transparent bridge relaying messages between end-devices and a central network server in the backend. Gateways are
connected to the network server via standard IP connections while end-devices use single-hop wireless
communication to one or many gateways. All end-point communication is bi-directional, and supports
multicast, enabling software upgrades over the air. According to the LoRa-Alliance, the non-profit
organization who created LoRaWAN specifications, this helps preserve battery life and achieve long-
range connection.
LoRa is also based on chirp spread spectrum modulation which the alliance claims maintains low-power
characteristics and significantly increases communication range. Chirp spread spectrum has been used
in military and space communication for decades, but LoRa is the first low-cost implementation for
commercial usage. Communication between end-devices and gateways is spread out on
different frequency channels and data rates. The selection of the data rate is a trade-off between
communication range and message duration. Due to the spread spectrum technology, communications
with different data rates do not interfere with each other and create a set of “virtual” channels increasing
the capacity of the gateway. LoRaWAN data rates range from 0.3 kbps to 50 kbps. A single LoRa-enabled gateway or base station can cover entire cities or hundreds of square kilometers.
Of course, range depends on the environment of a given location, but LoRa and LoRaWAN claims to
have a link budget, the primary factor in determining communication range, greater than any other
standardized communication technology.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
37
LoRa frequencies
The LoRa wireless system makes use of the unlicensed frequencies. These include:
868 MHz for Europe
915 MHz for North America
Using lower frequencies than 2.4 or 5.8 GHz ISM bands enables better coverage, especially when the
nodes are within buildings, according to the LoRa-Alliance.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
38
Security The security of LPWAN networks will be incredibly important for the future success of IIoT. The LoRa-
Alliance has assigned several layers of encryption to its network specification:
Unique Network key (EUI64) and ensure security on network level
Unique Application key (EUI64) ensure end to end security on application level
Device specific key (EUI128)
End-point classes LoRaWAN has several different classes of end-point devices to address the different needs reflected in
the wide range of applications. According to its website, these include:
Bi-directional end-devices (Class A): End-devices of Class A allow for bi-directional communications
whereby each end-device’s uplink transmission is followed by two short downlink receive windows. The
transmission slot scheduled by the end-device is based on its own communication needs with a small
variation based on a random time basis (ALOHA-type of protocol). This Class A operation is the lowest
power end-device system for applications that only require downlink communication from the server shortly after the end-device has sent an uplink transmission. Downlink communications from the server
at any other time will have to wait until the next scheduled uplink.
Bi-directional end-devices with scheduled receive slots (Class B): In addition to the Class A random
receive windows, Class B devices open extra receive windows at scheduled times. In order for the End-
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
39
device to open its receive window at the scheduled time it receives a time synchronized Beacon from the gateway. This allows the server to know when the end-device is listening.
Bi-directional end-devices with maximal receive slots (Class C): End-devices of Class C have nearly
continuously open receive windows, only closed when transmitting.
08. TV TRADICIONAL E SEUS PROBLEMAS
Não restam muitas dúvidas de que a TV tradicional está perdendo audiência para outras formas
alternativas de vídeo proporcionadas pela Internet. Nas situações mais extremas, as pessoas
estão deixando as suas TV a Cabo e se concentrando no vídeo streaming nas telas de um
Computador Pessoal ou de um Smartphone (cord cut).
Mas há evidências de que o processo varia de acordo com as faixas etárias. As pessoas mais idosas,
obviamente, tendem a ser mais tradicionais e a manter procedimentos mais conservadores. Isto,
permite a evolução mais natural e, de certa forma, a sobrevida de algumas formas de viver.
O New York Times publicou uma reportagem com a manchete: “Why tradicional TV is in Trouble”.
Sua leitura permite ter uma ideia do que anda acontecendo neste mercado, tendo os USA como
principal referência.
O texto da matéria segue na sequência.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
40
Why Traditional TV Is in Trouble
This season’s top-rated broadcast TV show, the revival of “Roseanne,” has a median viewer age of 52.9
years. The most popular shows on TV skew on the older side. CreditAdam Rose/ABC
By Sapna Maheshwari and John Koblin
New York Times - May 13, 2018
Television networks will draw hordes of advertisers to New York City this week for their annual
bonanza of presentations and parties, a decades-old tradition known as the upfronts that is meant
to dazzle marketers and loosen their purse strings.
New shows and top talent will be pitched from the stages of Carnegie Hall and Lincoln Center,
followed by lavish evening affairs where marketers can eat lobster rolls and snag selfies with
network stars. The fanfare will kick off weeks of negotiations, with networks aiming to get
advertisers to commit to billions of dollars in spending for the year ahead.
But beneath the sparkle and the canapés, the networks are also navigating a serious advertising
upheaval. Ratings are on the decline, especially among young people, some of whom don’t even
own televisions. It’s hard to keep up with the many devices and apps people now use to watch
shows. And there is a host of material from Silicon Valley that is competing for viewers’ attention,
including Google’s YouTube, Facebook and Netflix. It all adds up to a precarious situation for
broadcast TV.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
41
Advertising on TV has long been the best way for marketers to reach a large number of people at
one time. And it is still a formidable medium. But cracks are showing.
National TV ad sales peaked in 2016, when they exceeded $43 billion, according to data from Magna,
the ad-buying and media intelligence arm of IPG Mediabrands. Sales fell 2.2 percent last year, and
the firm estimates that they will fall at least 2 percent each year through 2022.
Some of the decline could be mitigated through new business with platforms like Hulu, but “it’s not
yet enough to upset the decrease of traditional sales,” said Vincent Letang, Magna’s executive vice
president of global market intelligence. At the same time, he said, while networks have raised the
cost of advertising on their airwaves in recent years, ratings have declined sharply, including some
in unexpected areas like the National Football League.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
42
TV is still a good value for plenty of advertisers. Mr. Letang said pharmaceuticals and personal care
products were increasing their presences on TV. But the combination of rising prices and falling
viewership is giving some big brands pause.
The hottest shows on TV networks — which command the highest ad prices — are attracting older
viewers, which is a challenge for brands that want to reach millennials and teens. For instance, this
season’s top-rated show, the revival of “Roseanne,” has a median viewer age of 52.9 years. The
network show with the lowest median age is “Riverdale” on the CW, at 37.2.
Google’s YouTube, on the other hand, is wildly popular with much younger viewers. And the brands
are so eager to reach those viewers that they have been willing to continue advertising on YouTube
despite the issues it has faced around ads showing up on offensive content, like racist videos.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
43
As TV ad spending has begun to drop, marketers have been diverting more money to tech giants
like Google and Facebook, which have increasingly focused on expanding their video — and video
ad — business.
Companies love digital advertising because it gives them the ability to target ads based on their own
lists of customers — like holders of store loyalty cards — and profiles like “first-time car buyers” or
“people who like foreign travel.” And they want that kind of capability on TV, too. That desire has
prompted four competing media companies — NBCUniversal, Turner, Viacom and Fox — to work to
standardize the language and some of the data sets that they use, hoping to make it easier for
brands to buy cross-platform advertising with them.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
44
Old Navy has long been a prominent TV advertiser, and television remains crucial to the company’s
marketing. But the way Old Navy defines TV advertising has evolved, said Jamie Gersch, its chief
marketing officer.
“When we say we buy TV, even within that, a percent of that buy is in the digital video space and is
on platforms like Hulu and Google Preferred and programmatic buying and Facebook,” she said. The
company is focusing on figuring out where customers might see its content, whether that’s on
traditional TV or “digital TV,” she said. Ms. Gersch said that on traditional TV, the company has been
talking to networks about product integrations in TV shows — similar to Procter & Gamble’s recent
deal, where the company was written into the plot of the ABC show “Black-ish.” How viewers will
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
45
react if more brands start showing up in the actual dialogue of their favorite shows remains to be
seen.
Those opting out of traditional TV packages are watching Netflix and videos on Amazon Prime, and
to a lesser extent, paying for services like Dish Network’s Sling TV, according to Kagan, a media
research group within S&P Global Market Intelligence.
As networks navigate these changes, they are moving to reduce the number of ads they show. Ads,
after all, make money, but they also annoy viewers. Last year, the average number of commercial
minutes during an hour of broadcast TV was 13.6, according to Nielsen data.
Both NBCUniversal and the Fox Networks Group have said they will trim the total time of
commercials shown during some of their shows; Fox has announced a goal of reducing ad time to
two minutes an hour by 2020.
So if there are fewer commercials, how do companies market their products?
Ralph Heim, vice president of media and sponsorships at Sonic Drive-In, said he was intrigued by
several of the new data targeting products for television ads. But he remains concerned about how
the announcements on limited ads fit with a declining audience.
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
46
“They’re trying to create a more premium advertising experience for advertisers, and they’re hoping
that people will pay more,” even though the audience is smaller, Mr. Heim said.
He added, “At the end of the day, you’re following the eyeballs, right?”
ANEXO I – BS Nº 17/18
CHAIRMAN PAI STATEMENT ON RESTORING INTERNET FREEDOM ORDER TAKING EFFECT --
WASHINGTON, May 10, 2018 The Federal Communications Commission´s Restoring Internet Freedom
Order will take effect on June 11, returning the regulation of Internet service providers to the bipartisan, light-
touch approach that fostered rapid Internet growth, openness, and freedom for nearly 20 years. FCC Chairman
Ajit Pai issued the following statement:
I strongly support a free and open Internet. And that s exactly what we ve had for decades, starting in the
Clinton Administration. The Internet wasn t broken in 2015, when the prior FCC buckled to political
pressure and imposed heavy-handed Title II rules on the Internet economy. It doesn t make sense to apply
outdated rules from 1934 to the Internet, but that s exactly what the prior Administration did.
Now, on June 11, these unnecessary and harmful Internet regulations will be repealed and the bipartisan,
light-touch approach that served the online world well for nearly 20 years will be restored. The Federal Trade
Commission will once again be empowered to target any unfair or deceptive business practices of Internet
service providers and to protect American s broadband privacy. Armed with our strengthened transparency
rule, we look forward to working closely with the FTC to safeguard a free and open Internet.
On June 11, we will have a framework in place that encourages innovation and investment in our nation
s networks so that all Americans, no matter where they live, can have access to better, cheaper, and faster
Internet access and the jobs, opportunities, and platform for free expression that it provides. And we will
embrace a modern, forward-looking approach that will help the United States lead the world in 5G, the next
generation of wireless connectivity. For months, many politicians and special interests have tried to mislead
the American people about the Restoring Internet Freedom Order. Now everyone will be able to see the
truth for themselves.
Adopted on December 14, 2017, the Restoring Internet Freedom Order ends the heavy-handed, utility-style
regulation from 1934 of broadband Internet access service. In place of these rules is a strengthened
transparency requirement that empowers consumers in the marketplace. And by reversing the 2015 Title II
designation, the Order allows the Federal Trade Commission to once again protect consumers online privacy
and promote competition across the entire Internet ecosystem instead of harming innovation and investment
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
47
with Depression-era rules.
To facilitate a smooth transition and ensure consumer protection, the FCC tied the effective date of the entire
new framework to the approval of the new transparency rule by the Office of Management and Budget. This
review is required by the Paperwork Reduction Act for any new regulation that requires industry to provide
the government with information. The OMB approved the transparency rule on May 2, and the FCC set June
11 as the effective date of the new framework to give providers time to comply with the transparency
requirement.
For more information about the Restoring Internet Freedom Order, visit https://www.fcc.gov/restoring-
internet-freedom.
ANEXO II – BS Nº 17/18
TEXTO DO PLC Nº 166/2017
Altera as Leis n°s 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, 9.427, de 26 de dezembro
de 1996, e 9.472, de 16 de julho de 1997, para tornar obrigatória a divulgação
de tabela com a evolução do valor da tarifa e do preço praticados pelas
concessionárias e prestadoras de serviços públicos.
O CONGRESSO NACIONAL decreta:
Art. 1° O art. 9° da Lei n° 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, passa a vigorar acrescido do
seguinte § 5º:
“Art. 9º ................................ ....................................................
§ 5° A concessionária deverá divulgar em seu sítio eletrônico, de forma clara e
de fácil compreensão pelos usuários, tabela com o valor das tarifas praticadas e a
evolução das revisões ou reajustes realizados nos últimos cinco anos.”(NR)
Art. 2° O art. 15 da Lei n° 9.427, de 26 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescido
do seguinte § 3°:
“Art. 15. ............................... ...................................................
§ 3° A concessionária deverá divulgar em seu sítio eletrônico, de forma clara e
de fácil compreensão pelo consumidor final, tabela com o valor das tarifas praticadas e a
evolução das revisões ou reajustes realizados nos últimos cinco anos.”(NR)
Art. 3° O art. 3° da Lei n° 9.472, de 16 de julho de 1997, passa a vigorar acrescido do
seguinte parágrafo único:
“Art. 3º ................................
BOLETIM SEMANAL RESERVADO
48
Parágrafo único. Para o cumprimento do disposto no inciso IV do caput deste
artigo, a prestadora de serviço deverá divulgar em seu sítio eletrônico, de forma clara e
de fácil compreensão pelos usuários, tabela com o valor das tarifas e preços praticados e
a evolução dos reajustes realizados nos últimos cinco anos.”(NR)
Art. 4° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
CÂMARA DOS DEPUTADOS, de novembro de 2017.
RODRIGO MAIA
Presidente
NOTA: Os comentários do presente BOLETIM SEMANAL bem como a edição final do texto são
de responsabilidade de Antonio Ribeiro dos Santos, Consultor Principal da PACTEL. A precisão
das informações não foi testada. O eventual uso das informações na tomada de decisões deve
ocorrer sob exclusiva responsabilidade de quem o fizer. Também não se assume
responsabilidade sobre dados e comentários realizados por terceiros cujos termos o BS não
endossa necessariamente. É apreciado o fato de ser mencionada a fonte no caso de utilização de
alguma informação do BOLETIM SEMANAL.