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Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 36 de 2015 A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância sentinela de Síndrome Gripal (SG) 1 , de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) 2 em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e pela vigilância universal de SRAG. A vigilância sentinela conta com uma rede de unidades distribuídas em todas as regiões geográficas do país e tem como objetivo principal identificar os vírus respiratórios circulantes, além de permitir o monitoramento da demanda de atendimento por essa doença. A vigilância universal de SRAG monitora os casos hospitalizados e óbitos com o objetivo de identificar o comportamento da influenza no país para orientar na tomada de decisão em situações que requeiram novos posicionamentos do Ministério da Saúde e Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais. Os dados são coletados por meio de formulários padronizados e inseridos nos sistemas de informação online: SIVEP-Gripe e SINAN Influenza Web. As informações apresentadas nesse boletim são referentes ao período que compreende as semanas epidemiológicas (SE) 01 a 36 de 2015, ou seja, casos com início de sintomas de 04/01/2015 a 12/09/2015. RESUMO DA SEMANA EPIDEMIOLÓGICA A positividade para influenza ou outros vírus respiratórios entre as amostras processadas a partir das coletadas em unidades sentinelas foi de 27,5% (2.673/9.718) para SG e de 38,1% (367/962) para SRAG em UTI. Do total de casos de SRAG notificados na vigilância universal, 7,1% (814/11.510) foram confirmados para influenza, com predomínio do vírus influenza A(H3N2). Entre os óbitos por SRAG, 10,5% (127/1.213) foram confirmados para influenza, com predomínio do vírus influenza A(H3N2). VIGILÂNCIA SENTINELA DE INFLUENZA As informações sobre a vigilância sentinela de influenza apresentadas neste boletim baseiam-se nos dados inseridos no SIVEP-Gripe pelas unidades sentinelas distribuídas em todas as regiões do país. A vigilância sentinela continua em fase de ampliação e nos próximos boletins serão incorporados, de forma gradativa, os dados das novas unidades sentinelas. 1 Síndrome Gripal (SG): indivíduo com febre, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e início dos sintomas nos últimos 07 dias. 2 Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): indivíduo hospitalizado com febre, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e que apresente dispneia. Também podem ser observados os seguintes sinais: saturação de O2 menor que 95% ou desconforto respiratório ou aumento da frequência respiratória.

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Page 1: Boletim SE 36 - Ministério da Saúde · As informações apresentadas nesse boletim são referentes ao período que compreende as semanas epidemiológicas (SE) 01 a 36 de 2015, ou

Boletim

Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde – Ministério da Saúde

Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 36 de 2015

A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância sentinela de Síndrome Gripal (SG)1, de

Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)2 em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva

(UTI) e pela vigilância universal de SRAG.

A vigilância sentinela conta com uma rede de unidades distribuídas em todas as regiões geográficas

do país e tem como objetivo principal identificar os vírus respiratórios circulantes, além de permitir o

monitoramento da demanda de atendimento por essa doença. A vigilância universal de SRAG monitora os

casos hospitalizados e óbitos com o objetivo de identificar o comportamento da influenza no país para

orientar na tomada de decisão em situações que requeiram novos posicionamentos do Ministério da

Saúde e Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais. Os dados são coletados por meio de formulários

padronizados e inseridos nos sistemas de informação online: SIVEP-Gripe e SINAN Influenza Web.

As informações apresentadas nesse boletim são referentes ao período que compreende as semanas

epidemiológicas (SE) 01 a 36 de 2015, ou seja, casos com início de sintomas de 04/01/2015 a 12/09/2015.

RESUMO DA SEMANA EPIDEMIOLÓGICA

A positividade para influenza ou outros vírus respiratórios entre as amostras processadas a partir

das coletadas em unidades sentinelas foi de 27,5% (2.673/9.718) para SG e de 38,1% (367/962)

para SRAG em UTI.

Do total de casos de SRAG notificados na vigilância universal, 7,1% (814/11.510) foram

confirmados para influenza, com predomínio do vírus influenza A(H3N2). Entre os óbitos por

SRAG, 10,5% (127/1.213) foram confirmados para influenza, com predomínio do vírus influenza

A(H3N2).

VIGILÂNCIA SENTINELA DE INFLUENZA

As informações sobre a vigilância sentinela de influenza apresentadas neste boletim baseiam-se nos

dados inseridos no SIVEP-Gripe pelas unidades sentinelas distribuídas em todas as regiões do país. A

vigilância sentinela continua em fase de ampliação e nos próximos boletins serão incorporados, de forma

gradativa, os dados das novas unidades sentinelas.

1 Síndrome Gripal (SG): indivíduo com febre, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e início dos sintomas nos últimos 07 dias.

2 Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): indivíduo hospitalizado com febre, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e que apresente dispneia. Também podem ser observados os seguintes sinais: saturação de O2 menor que 95% ou desconforto respiratório ou aumento da frequência respiratória.

Page 2: Boletim SE 36 - Ministério da Saúde · As informações apresentadas nesse boletim são referentes ao período que compreende as semanas epidemiológicas (SE) 01 a 36 de 2015, ou

Síndrome Gripal

Até a SE 36 de 2015 as unidades sentinelas de SG coletaram 13.555 amostras – é preconizada a

coleta de 05 amostras semanais por unidade sentinela. Destas, 9.718 foram processadas e 27,5%

(2.673/9.718) tiveram resultado positivo - 1.251 (46,8%) para influenza e 1.420 (53,1%) para outros vírus

respiratórios. Dentre as amostras positivas para influenza, 738 (59%) foram decorrentes de influenza

A(H3N2), 354 (28,3%) de influenza B, 90 (7,2%) de influenza A não subtipado e 69 (5,5%) de

A(H1N1)pdm09 (Figura1).

Entre os outros vírus respiratórios houve predomínio da circulação de VRS e rinovírus (Figura1).

Atualmente somente os estado do Paraná e Minas Gerais realizam em sua rotina o diagnóstico laboratorial

para metapneumovírus e rinovírus.

Fonte: SIVEP-Gripe. Dados atualizados em 16/09/2015, sujeitos a alteração.

*Diagnóstico laboratorial realizado pelos estados do Paraná e Minas Gerais.

Figura 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de Síndrome Gripal,

por semana epidemiológica de início dos sintomas. Brasil, 2015 até a SE 36.

A região Sul apresentou a maior proporção de amostras positivas (Anexo 1 – B), com destaque

para a circulação de influenza A(H3N2) e influenza B. Na região Sudeste predominou a circulação de

influenza A(H3N2). Nas regiões Norte e Nordeste destacou-se a circulação de VRS. Houve predomínio da

circulação de influenza A(H3N2) e B na região Centro Oeste.

Quanto à distribuição dos vírus por faixa etária, entre os indivíduos maiores de 04 anos predominou

a circulação dos vírus influenza A(H3N2) e influenza B, com destaque para A(H3N2) entre aqueles

maiores de 30 anos. Entre os indivíduos menores de 05 anos houve maior circulação de VRS.

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Síndrome Respiratória Aguda Grave em UTI

Em relação às amostras coletadas pelas unidades sentinelas de SRAG em UTI, foram feitas 1.152

coletas, sendo 962 (83,5%) delas processadas. Dentre as processadas, 38,1% (367/962) foram positivas,

sendo 86 (23,4%) para influenza e 278 (75,7%) para outros vírus respiratórios. Dentre as amostras

positivas para influenza, 41 (48,2%) foram para influenza A(H3N2), 28 (32,9%) influenza B, 11 (12,9%)

influenza A(H1N1)pdm09 e 05 (5,9%) influenza A não subtipado.

Entre os outros vírus respiratórios houve predomínio da circulação do VRS (Figura 2). Atualmente

somente os estado do Paraná e Minas Gerais realizam em sua rotina o diagnóstico laboratorial para

metapneumovírus e rinovírus.

Fonte: SIVEP-Gripe. Dados atualizados em 16/09/2015, sujeitos a alteração.

*Diagnóstico laboratorial realizado pelos estados do Paraná e Minas Gerais.

Figura 2. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de Síndrome

Respiratória Aguda Grave em Unidade de Terapia Intensiva, por semana epidemiológica de início dos

sintomas. Brasil, 2015 até a SE 36.

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VIGILÂNCIA UNIVERSAL DA SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE

Perfil Epidemiológico dos Casos

Até a SE 36 de 2015 foram notificados 11.510 casos de SRAG, dos quais 814 (7,1%) classificados

como SRAG por influenza. Dentre os casos de influenza 472 (58,0%) eram influenza A(H3N2), 152

(18,7%) influenza B, 114 (14,0%) influenza A não subtipado e 76 (9,3%) A(H1N1)pdm09 (Figura 3 e Anexo

2).

Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 15/09/2015, sujeitos a alteração.

Figura 3. Distribuição dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e

semana epidemiológica do início dos sintomas. Brasil, 2015 até a SE 36.

Os casos de SRAG por influenza apresentaram uma mediana de idade de 42 anos, variando de 0 a

106 anos.

Em relação à distribuição geográfica (Anexos 2 a 4), a região Sudeste registrou o maior número de

casos de SRAG por influenza (40,8% - 332/814), com destaque para o estado de São Paulo (84,3% -

280/332).

Perfil Epidemiológico dos Óbitos

Até a SE 36 de 2015 foram notificados 1.213 óbitos por SRAG, o que corresponde a 10,5% do total

de casos. Dentre estes óbitos 127 (10,5%) foram confirmados para o vírus influenza, com 63 (49,6%)

decorrentes de influenza A(H3N2), 31 (24,4%) por influenza B, 18 (14,2%) influenza A não subtipado e 15

(11,8%) por A(H1N1)pdm09 (Figura 4 e Anexo 2). O estado com o maior número de óbitos por influenza

foi São Paulo, totalizando 37% (47/127) do país (Anexo 4).

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Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 15/09/2015, sujeitos a alteração.

Figura 4. Distribuição dos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e

semana epidemiológica do início dos sintomas. Brasil, 2015 até a SE 36.

Entre os óbitos por influenza, a mediana da idade foi de 57 anos, variando de 01 a 106 anos. A taxa

de mortalidade por influenza no Brasil está em 0,06/100.000 habitantes. Dos 127 indivíduos que foram a

óbito por influenza, 89 (70,1%) apresentaram pelo menos um fator de risco para complicação, com

destaque para aqueles com idade igual ou superior a 60 anos (Tabela 1). Além disso, 81 (63,8%) fizeram

uso de antiviral, com mediana de 04 dias entre os primeiros sintomas e o início do tratamento.

Recomenda-se iniciar o tratamento nas primeiras 48 horas.

Tabela 1. Distribuição dos óbitos de SRAG por influenza segundo fator de risco e

utilização de antiviral. Brasil, 2015 até a SE 36.

Óbitos por Influenza (N=127) n %

Com Fatores de Risco 89 70,1

Adultos ≥ 60 anos 58 45,7

Doença cardiovascular crônica 38 29,9

Pneumopatias crônicas 26 20,5

Diabetes mellitus 23 18,1

Doença neurológica crônica 9 7,1

Obesidade 8 6,3

Imunodeficiência/Imunodepressão 7 5,5

Doença renal crônica 7 5,5

Gestante 6 4,7

Doença hepática crônica 3 2,4

Crianças < 2 anos 3 2,4

Puerpério (até 42 dias do parto) 1 0,8

Indígenas 1 0,8

Que utilizaram antiviral 81 63,8

Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 15/09/2015, sujeitos a alteração.

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RECOMENDAÇÕES ÀS SECRETARIAS DE SAÚDE ESTADUAIS E MUNICIPAIS

Disseminar aos serviços de saúde públicos e privados o Protocolo de Tratamento de Influenza-

2013, com ênfase no tratamento oportuno dos casos de SRAG e de SG com condições e fatores de risco;

Divulgar amplamente à população as medidas preventivas contra a transmissão do vírus influenza

(etiqueta respiratória e lavagem das mãos) e informações sobre a doença, com a orientação de busca de

atendimento médico em caso de sinais e sintomas compatíveis;

Em casos de surtos, realizar quimioprofilaxia nos grupos que vivem e/ou trabalham em instituições

fechadas ou de longa permanência, com especial atenção para pessoas com condição ou fator de risco;

Notificar todos os casos e óbitos suspeitos que atendam a definição de caso de SRAG no sistema

SINAN Influenza Web, independente de coleta ou resultado laboratorial.

OUTRAS INFORMAÇÕES

Boletins Epidemiológicos de Influenza no site da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS):

http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/situacao-epidemiologica-dados-influenza

Informe Técnico sobre o vírus Influenza A (H7N9):

http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/influenza-a-h7n9

Informações sobre o Coronavírus:

http://portalsaude.saude.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=10884&Itemid=63

8

Nota Informativa sobre o Coronavírus Associado à Síndrome Respiratória do Oriente Médio –

MERS-CoV: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-

ministerio/638-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/coronavirus/13752-mers-cov

Informe Regional de Influenza – Organização Panamericana da Saúde/OMS:

http://www.paho.org/hq/index.php?option=com_content&view=article&id=3352&Itemid=2469&to=22

46&lang=es.

Protocolo de Tratamento de Influenza - 2013:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_tratamento_influenza_2013.pdf

Curso de atualização para manejo clínico de influenza: http://www.unasus.gov.br/influenza

Síndrome Gripal/SRAG – Classificação de Risco e Manejo do Paciente:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/cartazes/sindrome_gripal_classificacao_risco_manejo.pdf

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ANEXOS

Anexo 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de Síndrome Gripal por

semana epidemiológica do início dos sintomas. (A) Brasil e (B) regiões, 2015 até a SE 36.

Fonte: SIVEP-Gripe. Dados atualizados em 16/09/2015, sujeitos a alteração.

*Diagnóstico laboratorial realizado pelos estados do Paraná e Minas Gerais.

Page 8: Boletim SE 36 - Ministério da Saúde · As informações apresentadas nesse boletim são referentes ao período que compreende as semanas epidemiológicas (SE) 01 a 36 de 2015, ou

Anexo 2. Distribuição dos casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo região, unidade federativa de residência e agente etiológico. Brasil, 2015 até a SE 36.

Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 15/09/2015, sujeitos a alteração.

Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos

Norte 329 48 2 0 12 3 0 0 6 1 20 4 20 5 0 0 235 37 54 2

Rondônia 38 7 0 0 3 1 0 0 3 0 6 1 0 0 0 0 22 6 10 0

Acre 84 12 0 0 2 1 0 0 0 0 2 1 9 2 0 0 61 9 12 0

Amazonas 39 10 0 0 2 1 0 0 3 1 5 2 6 3 0 0 26 4 2 1

Roraima 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Pará 149 18 2 0 5 0 0 0 0 0 7 0 4 0 0 0 110 18 28 0

Amapá 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0

Tocantins 18 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 15 0 2 1

Nordeste 1.228 45 2 0 36 1 2 0 13 4 53 5 222 3 7 0 762 36 184 1

Maranhão 20 2 0 0 1 0 0 0 2 1 3 1 0 0 0 0 5 1 12 0

Piauí 17 4 0 0 3 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 13 4 1 0

Ceará 88 0 2 0 18 0 0 0 2 0 22 0 13 0 1 0 35 0 17 0

Rio Grande do Norte 121 10 0 0 4 0 0 0 5 2 9 2 33 1 0 0 74 7 5 0

Paraíba 8 2 0 0 1 1 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 3 1 4 0

Pernambuco 746 23 0 0 0 0 2 0 1 0 3 0 66 1 4 0 545 21 128 1

Alagoas 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0

Sergipe 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0

Bahia 225 3 0 0 9 0 0 0 3 1 12 1 109 1 2 0 86 1 16 0

Sudeste 4.758 562 15 3 211 32 71 11 35 11 332 57 559 43 31 10 3.069 406 767 46

Minas Gerais 1.093 121 3 0 21 5 2 0 7 3 33 8 47 13 3 1 567 79 443 20

Espírito Santo 56 7 0 0 3 0 2 0 1 1 6 1 0 0 0 0 36 6 14 0

Rio de Janeiro 431 35 0 0 8 1 3 0 2 0 13 1 202 8 6 1 158 19 52 6

São Paulo 3.178 399 12 3 179 26 64 11 25 7 280 47 310 22 22 8 2.308 302 258 20

Sul 4.521 448 51 9 169 14 38 5 78 12 336 40 1.323 59 4 1 2.433 338 425 10

Paraná 2.016 230 28 3 107 11 4 1 46 8 185 23 835 51 1 0 791 151 204 5

Santa Catarina 661 56 23 6 37 0 2 0 7 2 69 8 4 0 2 0 464 43 122 5

Rio Grande do Sul 1.844 162 0 0 25 3 32 4 25 2 82 9 484 8 1 1 1.178 144 99 0

Centro Oeste 660 107 5 3 44 13 3 2 20 3 72 21 41 7 2 0 468 76 77 3

Mato Grosso do Sul 229 40 3 1 16 4 0 0 6 0 25 5 0 0 0 0 172 35 32 0

Mato Grosso 54 10 0 0 3 2 0 0 1 0 4 2 2 0 0 0 28 6 20 2

Goiás 294 50 2 2 22 7 2 2 12 3 38 14 19 4 2 0 218 31 17 1

Distrito Federal 83 7 0 0 3 0 1 0 1 0 5 0 20 3 0 0 50 4 8 0

BRASIL 11.496 1.210 75 15 472 63 114 18 152 31 813 127 2.165 117 44 11 6.967 893 1.507 62

Outro País 14 3 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 10 3 3 0

TOTAL 11.510 1.213 76 15 472 63 114 18 152 31 814 127 2.165 117 44 11 6.977 896 1.510 62

SRAG Não EspecificadoREGIÃO/UF

SRAGSRAG por outro vírus

respiratório

SRAG por outro agente

EtiológicoEm investigação

A(H1N1)pdm09 A (H3N2) A (não subtipado) Influenza B

SRAG por Influenza

Total Influenza

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Anexo 3. Distribuição dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e por

semana epidemiológica de início dos sintomas. (A) Brasil e (B) regiões, 2015 até a SE 36.

Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 15/09/2015, sujeitos a alteração.

Page 10: Boletim SE 36 - Ministério da Saúde · As informações apresentadas nesse boletim são referentes ao período que compreende as semanas epidemiológicas (SE) 01 a 36 de 2015, ou

Anexo 4. Distribuição espacial dos casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave confirmados para influenza por município de residência. Brasil,

2015 até a SE 36.

Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 15/09/2015, sujeitos a alteração.

* O círculo é proporcional ao número de casos e óbitos.

SRAG por Influenza

N = 814

Óbitos por Influenza

N = 127