boletim rede estadual nº 463

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REDE ESTADUAL - 463 - MAIO DE 2014 Hostilidade contra o interior e tentativa de agressão aos dirigentes A assembleia realizada terça-feira, 15 de abril, no ginásio de esportes do Sin- dicato dos Bancários, na Ladeira dos Aitos, deixou marcas. A hostilidade do grupo minoritário em relação aos dirigentes da APLB-Sindicato do interior do Estado da Bahia não tem sentido. Não entende- mos o porquê de tratar tão preconceituosamente os dirigentes interioranos. Por que o menosprezo aos trabalhadores em educação que sempre fo- ram fundamentais nos movimentos e nas con- quistas da categoria? O que levou o grupo minoritário a perder com- pletamente a razão e chamar dirigentes do seu sindicato de “corja”, “vendidos” e outros adje- tivos que tentam diminuir a força e o idealismo de quem se doa à categoria? Houve até tentativa de agressão a dirigentes, como mostra a sequência de fotos na página 3 Seria por que as decisões caram ainda mais democratizadas depois do 11° Congresso da APLB-Sindicato, realizado em outubro de 2013? Se for por isso então o grupo minoritário, além de demonstrar preconceito contra o interior, é contra a democratização das decisões. O congresso, com participação de todos os grupos que compõem a categoria, aprovou alterações feitas no estatuto, após amplos de- bates. E a partir de então as decisões são to- Acesse: www.aplbsindicato.org.br [email protected] FOTO: Getúlio Lefundes FOTO: Walmir Cirne madas de acordo com as 18 regionais da enti- dade, o que, sem dúvida, é mais justo. Antes, 18 regionais faziam assembleia, delibera- vam e depois viam a decisão nal apenas Decisões majoritárias das 18 assembleias realizadas pela APLB-Sindicato com a assembleia na capital. Agora, demo- craticamente, as decisões são resultado da somatória de todas as regionais e prevalece a decisão majoritária. Isto é democracia! 1. Rejeitar a proposta do governo de dividir o reajuste salarial de 5,91% em duas vezes 2. Exigir do governo o respeito à data-base da categoria, que é no mês de janeiro 3. Se reunir para, na mesa de negociação, construir um caminho para o pagamento da URV 4. Na assembleia da Fetrab só participar de qualquer paralisação se for com todas as categorias Professores tentam conter agressividade de militante exaltado do grupo minoritário

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Boletim da Rede Estadual Maio de 2014.

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Page 1: Boletim Rede Estadual nº 463

REDE ESTADUAL - Nº 463 - MAIO DE 2014

Hostilidade contra o interior e tentativa de agressão aos dirigentesA assembleia realizada terça-feira, 15 de

abril, no ginásio de esportes do Sin-dicato dos Bancários, na Ladeira dos Afl itos, deixou marcas.

A hostilidade do grupo minoritário em relação aos dirigentes da APLB-Sindicato do interior do Estado da Bahia não tem sentido. Não entende-mos o porquê de tratar tão preconceituosamente os dirigentes interioranos. Por que o menosprezo aos trabalhadores em educação que sempre fo-ram fundamentais nos movimentos e nas con-quistas da categoria?

O que levou o grupo minoritário a perder com-pletamente a razão e chamar dirigentes do seu sindicato de “corja”, “vendidos” e outros adje-tivos que tentam diminuir a força e o idealismo de quem se doa à categoria?

Houve até tentativa de agressão a dirigentes, como mostra a sequência de fotos na página 3

Seria por que as decisões fi caram ainda mais democratizadas depois do 11° Congresso da APLB-Sindicato, realizado em outubro de 2013? Se for por isso então o grupo minoritário, além de demonstrar preconceito contra o interior, é contra a democratização das decisões.

O congresso, com participação de todos os grupos que compõem a categoria, aprovou alterações feitas no estatuto, após amplos de-bates. E a partir de então as decisões são to-

Acesse: www.aplbsindicato.org.br [email protected]

FOTO

: Get

úlio

Lef

unde

s

FOTO

: Wal

mir

Cirn

e

madas de acordo com as 18 regionais da enti-dade, o que, sem dúvida, é mais justo. Antes, 18 regionais faziam assembleia, delibera-vam e depois viam a decisão fi nal apenas

Decisões majoritárias das 18 assembleiasrealizadas pela APLB-Sindicato

com a assembleia na capital. Agora, demo-craticamente, as decisões são resultado da somatória de todas as regionais e prevalece a decisão majoritária. Isto é democracia!

1. Rejeitar a proposta do governo de dividir o reajuste salarial de 5,91% em duas vezes

2. Exigir do governo o respeito à data-base da categoria, que é no mês de janeiro

3. Se reunir para, na mesa de negociação, construir um caminho para o pagamento da URV

4. Na assembleia da Fetrab só participar de qualquer paralisação se for com todas as categorias

Professores tentam conter agressividade de militante exaltado do grupo minoritário

Page 2: Boletim Rede Estadual nº 463

www.aplbsindicato.org.br

A farsa e as ofensas do grupo minoritário na internet.

Carta aberta aos profissionais da educação na Bahia

Além das hostilidades aos dirigentes do interior do Estado e as ofensas verbais e tentativas de agressão físi-cas a diretores, o grupo minoritário

criou na internet, principalmente no facebook, farto material freak.

Falso vídeo, com manipulações de imagens para enganar a categoria e dizer que diretores da APLB-Sindicato foram expulsos da assem-bleia da Fetrab. E também um cartaz com falsa

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informação de paralisação em 24 de abril, pro-posta pela CNTE.

O cartaz era do ano passado, mas muita gente acreditou. A confusão foi criada, para deleite de quem teve esse objetivo. Claro, isto não soma nada para o movimento dos trabalha-dores em educação da Bahia, mas esse grupo pouco está ligando para isso.

Imediatamente, a Fetrab e sindicatos (Sindse-

faz, Sinpojud, Sindsaúde, Sindpoc, entre ou-tros) demonstraram sua indignação com esse tipo de atitude e divulgaram notas de apoio à APLB-Sindicato.

Repudiando a tentativa de agressão na assem-bleia, a farsa e as ofensas veiculadas na inter-net a APLB-Sindicato deu entrada em processo judicial contra seus autores.

A APLB-Sindicato se transformou nos últimos anos numa das principais organizações sin-dicais do Estado da Bahia, porque sempre teve como princípios norteadores de suas

lutas em defesa dos interesses dos professores/as e trabalhadores/as da educação, a seriedade e a trans-parência, principalmente buscando consolidar o di-reito de participação nos processos decisórios de todos os sócios, tanto da capital como do interior baiano.

Organizada de forma que possa democratizar suas ações e decisões políticas, com uma Diretoria Execu-tiva, 18 Regionais, dezenas de delegacias sindicais e núcleos municipais em todo o território baiano, nossa Entidade consolidou a vontade da maioria dos pro-fi ssionais de educação, principalmente daqueles que

vivem no interior do Estado, e aprovou no 11º Con-gresso dos Trabalhadores da Educação alteração dos seus Estatutos Sociais para que as decisões da cate-goria sejam tomadas em assembleias regionais, para dar voz a quem vive nos municípios baianos.

Essa decisão aprovada em congresso da categoria por unanimidade, tem tido resistência de uma minoria que faz oposição a atual Diretoria da APLB-Sindicato, insistindo em tratar os professores e trabalhadores da educação do interior da Bahia como colonizados. Isso se caracteriza numa falta de respeito com a categoria, que saiu de suas cidades, e de forma vitoriosa apro-vou a reforma estatutária, para que todos possam de-cidir os rumos da nossa luta.

Fazer oposição em qualquer circunstância é um direi-

to democrático, mas não querer entender que a Di-retoria da APLB-Sindicato somente concordou com a vontade da maioria que confi a na entidade e quer ter o direito de participação nas decisões é um desa-cato à honra da MAIORIA, um desrespeito à MAIO-RIA, e principalmente uma imposição do discurso de que uma minoria que vive em Salvador possa sozinha tomar as decisões da maioria de todo o Estado da Bahia, como tentaram fazer de forma pusilânime na última assembleia do dia 15 de abril.

Os professores e trabalhadores da educação de todo o Estado da Bahia repudiam a atitude desse pequeno grupo que defende interesses pequenos e mesquinhos. Esse grupo se esquece que todos têm o sagrado direito de tomar as decisões que envolvem suas vidas profi ssionais.

Fetrab e sindicatos repudiam

2 www.aplbsindicato.org.br

Page 3: Boletim Rede Estadual nº 463

Violênciawww.aplbsindicato.org.br

Sequência da tentativa de agressão de uma representante do grupo minoritário contra dirigentes do sindicato que compunham a mesa da assembleia realizada no dia 15 de abril.

COMO ERA A PROMOÇÃO COMO FICA A PROMOÇÃOMÉDIA – 7

VAGAS – NO MÁXIMO PASSAVAM 2 MIL PROFESSORES

AVALIAÇÃO – A MÉDIA + IDEB

PROVAS – REDAÇÃO QUESTÕES PEDAGÓGICAS CONHECIMENTO ESPECÍFICO

REALIZAÇÃO – 3 EM 3 ANOS

CATEGORIA – 36 MIL PROFESSORES

TEMPO PARA ATINGIR TODOS – 12 ANOS SE TODOS CONSEGUISSEM APROVAÇÃO

ESTÁGIO PROBATÓRIO – NÃO FAZIA

CURSO EM EAD

VAGAS - PARA TODOS DE UMA SÓ VEZ.

SEM PROVAS;SEM AVALIAÇÃO;SEM LIMITAÇÃO DE VAGAS;SEM MÉDIA, E QUEM ESTIVER NO ESTÁGIO PROBATÓRIO PODE FAZER

ESSAS SÃO REIVINDICAÇÕES HISTÓRICAS DE TODA A CATEGORIA, CONQUISTADAS SOB A LIDERANÇA DO SEU SINDICATO, DA APLB-SINDICATO!

A mulher de camisa preta sobe no palco onde está a mesa de condução da assembleia

Revelando destempero a mulher parte para cima do coordenador-geral do sindicato Outro representante da oposição sobe no palco para tentar acalmar a mulher. Atônitas as pessoas não entendem a atitude agressiva da mulher

Dirigentes da entidade tentam acalmar a mulher

[email protected]

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A APLB-Sindicato completa 62 anos

1ª Corrida Pela Educação

PNE: votação na comissão especial será retomada dia 6 de maio

AAPLB-Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia chegou, em 24 de abril, aos 62 anos de funda-ção.

Quem acessar o site do sindicato e clicar em Nossa História vai conhecer a trajetória da entidade que é hoje a segunda do País no segmento sindical da Educação com 88 mil sócios, fi cando atrás apenas do sindicato de São Paulo.

E nunca é demais lembrar de algumas das con-quistas da APLB-Sindicato ao longo desses anos.

Veja no site (http://www.aplbsindicato.org.br/estadua-leinterior/destaques/artigos-de-rui-oliveira-marilene-betros--jorge-carneiro-e-nivaldino-felix-aplb-61-anos/), e tenha orgulho de pertencer a esta categoria.

O início das votações no Plenário da Câmara impediu a conclusão, na quarta-feira (23), da votação do Pla-no Nacional de Educação (PNE) na

comissão especial responsável pela matéria. A análise da proposta será retomada no próximo dia 6 de maio.

Na terça-feira (22), a comissão aprovou o tex-to-base do projeto, que prevê como uma das metas para os próximos dez anos a aplicação de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) no en-sino público. Nesta quarta-feira, o colegiado rejeitou três emendas que pretendiam retirar desse percentual o investimento público nos programas educacionais de expansão da edu-cação profi ssional e superior como o Pronatec, o ProUni, o FIES e o Ciência sem Fronteiras, além de creches e pré-escolas conveniadas e a educação especial.

Após passar pela comissão especial, o texto seguirá para o Plenário. A matéria já havia sido aprovada pela Câmara em 2012, mas, como sofreu alterações no Senado, voltou para exa-me dos deputados.

“É preciso deixar claro que a aplicação dos 10% do PIB na educação pública já está garan-tida no texto aprovado pelo Senado e pela Câ-mara, e que deverá ser confi rmado pelo plená-rio desta Casa”, garantiu o relator da matéria, deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR). De acordo com ele, é errada a percepção manifestada pe-los proponentes do destaque de que a inclu-são de outros programas educacionais como investimento público poderia reduzir o percen-

tual de recursos destinados exclusivamente à educação pública.

“A Constituição Federal, nos artigos 213 e 214, prevê investimentos públicos em programas como o ProUni, o FIES, o Ciência Sem Fron-teiras, e a transferência de verbas destinadas à educação especial, por meio do Fundeb. Não há o menor risco de não haver recursos para cumprir todas as metas do PNE”, afi rmou.

Segundo ele, o argumento de que reservar re-

cursos para esses programas, como o ProUni, enfraqueceria a expansão da rede pública de ensino superior também é igualmente equi-vocada. “Todas as metas estão bem claras no PNE. Vamos elevar a taxa bruta de matrículas na educação superior em 50%, e garantir que, no mínimo, 40% das novas vagas sejam asse-guradas no segmento público”, explicou.

Fontes: Agência Câmara e O Vermelho

4 www.aplbsindicato.org.br

A APLB-Sindicato convida seus associados a praticarem a fi lan-tropia e a melhoria da saúde. Em parceria com o Clube de

Corrida Equilibrium, o sindicato promo-ve, no dia 04 de maio, a 1ª Corrida Pela Educação.

A corrida é aberta à participação de to-dos e traz a marca da solidariedade: as inscrições serão feitas mediante doação de duas latas de leite em pó. As doações vão ser revertidas para o Hospital da Criança com Câncer.

EXPEDIENTE - Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia - Rua Francisco Ferraro, 45, Nazaré - CEP 40040-465 Salvador - Bahia. Telefone (71) 4009-8350 - Fax: 4009-8379 www.aplbsindicato.org.br - [email protected] Diretores Responsáveis: Coordenador-geral: Rui Oliveira - Diretores de Imprensa: Nivaldino Félix de Menezes, Luciano de Souza Cerqueira e Rose Assis Amorim Aleluia. Jornalistas José Bomfim - Reg.1023 DRT-BA - Adriana Roque - Reg.4555 DRT-BA, - Fotos: Getúlio Lefundes Borba e Walmir Cirne