boletim oficial de macau -1 sÉrie n. º 42 governo...

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1210 BOLETIM OCL DE MACAU -1 SÉRIE N º 42 - 20-10-1997 GOVERNO DE MACAU Decreto-Lei n.º 43/97/M de 20 de Outubro Nos termos da alínea e) do n.º 3 do artigo 31.º do Estatuto Orgânico de Macau é da competência concorrencial da Assembleia Legislativa e do Governador legislar sobre o regime jurídico da expropriação por utilidade pública. No uso dessa competência a Assembleia Legislativa aprovou a Lei n.º 12/92/M, de 17 de Agosto, estabelecendo as bases gerais do instituto e remetendo a sua regulamentação para legislação com- plementar, sendo que só após a publicação desta, aquela lei en- trará em vigor. É esta regulamentação que agora se aprova. O regime consagra- do reflecte a evolução-destas matérias ao longo do tempo, sendo os seus princípios fundamentais o corolário de duas ideias mestras: a alteração da tramitação processual com vista a evitar a excessiva morosidade dos processos e a consagração de um conjunto de regras que visam garantir de forma mais adequada a defesa dos direitos dos expropriados. De entre as regras consagradas, salientam-se a obrigatoriedade de se promover a aquisição prévia do bem em causa pela via do direito privado, a garantia do conhecimento antecipado dos par- ticulares relativamente ao requerimento da entidade expropriante e a consumação da posse administrativa apenas após a realização da vistoria ad perpetuam rei memoriam e de depósito prévio à ordem do titular do bem. São de realçar ainda a dispensa de remessa do auto de expro- priação a tribunal no caso de acordo amigável quanto ao montante a atribuir ao expropriado e a possibilidade de exercício do direito de reversão do bem expropriado à esfera jurídica dos particulares. Nestes termos; Ouvido o Conselho Consultivo; No desenvolvimento do regime jurídico estabelecido pela Lei n.º 12/92/M, de 17 de Agosto, e nos termos do n.º 1 do artigo 13do Estatuto Orgânico de Macau, o Governador decreta, para valer como lei no território de Macau, o seguinte: TÍTULO I Da declaração de utilidade pública e da autorização da posse administrativa Artigo 1. 0 (Pedido de declaração de utilidade pública) 1. A declaração de utilidade pública da expropriação depende de pedido da entidade com interesse para o efeito. 2. O pedido, dirigido ao Governador, é acompanhado dos se- guintes documentos: r� m ffi 43/97/M � +F=+s (�F5�-�} ffi+-fE:.� e �zm •0m•�$W�g�$�$•&•z•��N �$-fiJita�N •H 7 +t B ffi 12/92/M� w ; �W�J7 u�tugz*� , mëutu �fiWU •HEt�tl0�/0 JUiXJ..tp}�Z�fi*ffiWU •�ztug�7 0fflffi4�'.7PJ*z� · ttUPfflz� �WU�PJT�fl�l:� : �2�ff.Z�PJ �ff�fizF , PJNU-*JUf��íli?Jl*ffi 4Áafuzmwu UZmWU$ •IJ�PJT�rj: �,tBt �U�m�fl�M�:�UÁ�-fffflZ�N; rrflfff� "tUê&" ffl �tJ�afuÁm4�Á�' º t· � : �*ffi4ÁZ�ff �·•�-�--��:UÁfl�fiMa a , N*ffi4�;t�Zfl�af 0 �t; *��-U! •m' J\ +t B ffi 12/92/M�WPZWt gU <�F5�-�> ffi+fffi-�Zm, t t�F5f�flW�ZfDT M-+ WMJff fl ffi� < 0fflW�Zffl) - , ffi�0fflfi�fiflf�zfl zmmH º

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1210 BOLETIM OFICIAL DE MACAU -1 SÉRIE N. º 42 - 20-10-1997

GOVERNO DE MACAU

Decreto-Lei n.º 43/97/M

de 20 de Outubro

Nos termos da alínea e) do n.º 3 do artigo 31.º do Estatuto Orgânico de Macau é da competência concorrencial da Assembleia Legislativa e do Governador legislar sobre o regime jurídico da expropriação por utilidade pública.

No uso dessa competência a Assembleia Legislativa aprovou a Lei n.º 12/92/M, de 17 de Agosto, estabelecendo as bases gerais do instituto e remetendo a sua regulamentação para legislação com­plementar, sendo que só após a publicação desta, aquela lei en­trará em vigor.

É esta regulamentação que agora se aprova. O regime consagra­do reflecte a evolução-destas matérias ao longo do tempo, sendo os seus princípios fundamentais o corolário de duas ideias mestras: a alteração da tramitação processual com vista a evitar a excessiva morosidade dos processos e a consagração de um conjunto de regras que visam garantir de forma mais adequada a defesa dos direitos dos expropriados.

De entre as regras consagradas, salientam-se a obrigatoriedade de se promover a aquisição prévia do bem em causa pela via do direito privado, a garantia do conhecimento antecipado dos par­ticulares relativamente ao requerimento da entidade expropriante e a consumação da posse administrativa apenas após a realização da vistoria ad perpetuam rei memoriam e de depósito prévio à ordem do titular do bem.

São de realçar ainda a dispensa de remessa do auto de expro­priação a tribunal no caso de acordo amigável quanto ao montante a atribuir ao expropriado e a possibilidade de exercício do direito de reversão do bem expropriado à esfera jurídica dos particulares.

Nestes termos;

Ouvido o Conselho Consultivo;

No desenvolvimento do regime jurídico estabelecido pela Lei n.º 12/92/M, de 17 de Agosto, e nos termos do n.º 1 do artigo 13.ºdo Estatuto Orgânico de Macau, o Governador decreta, paravaler como lei no território de Macau, o seguinte:

TÍTULO I

Da declaração de utilidade pública e da autorização

da posse administrativa

Artigo 1.0

(Pedido de declaração de utilidade pública)

1. A declaração de utilidade pública da expropriação dependede pedido da entidade com interesse para o efeito.

2. O pedido, dirigido ao Governador, é acompanhado dos se­guintes documentos:

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RI 42 JUJ- 1997 if. 10 II 20 B

a) Planta do local da situação dos bens a expropriar, com adelimitação precisa dos mesmos, contendo a escala gráfica utilizá­vel;

b) Plano de ordenamento do Território, estudo prévio, ante­projecto ou projecto da obra acompanhado dos elementos neces­sários para se ajuizar do motivo e oportunidade da expropriação;

e) Quando for o caso, programa de execução faseada com arespectiva calendarização;

d) Certidão, passada pela Conservatória do Registo Predial, dadescrição do prédio e das inscrições em vigor, incluindo as dosdireitos, ónus ou encargos que sobre ele se acham registadas ou certidão de que o prédio não se encontra descrito;

e) Certidão de inscrição matricial e do valor patrimonial fiscaldo prédio ou certidão negativa, se o mesmo for omisso;

f) Relação dos proprietários, usufrutuários, arrendatários outitulares de outros direitos que incidam sobre os bens a expropriar, com a indicação dos respectivos domicílios ou sedes sociais ou, caso não seja possível à entidade expropriante a sua indicação, a justificação de tal impossibilidade;

g) Prova documental das diligências efectuadas, nos termos don.º 1 do artigo 2.0 da Lei n.º 12/92/M, de 17 de Agosto, com vista àaquisição, por via do direito privado, e indicação das razões doinsucesso das mesmas, a qual é sempre acompanhada pelos rela­tórios apresentados pelas partes;

h) Cópias da comunicação e do edital referidos nos n.º' 1 e 2 doartigo 2.º bem como, se for caso disso, as observações a que se referem os n.º' 5 e 6 do mesmo preceito;

i) Indicação das eventuais pretensões formuladas para constru­ção ou loteamento com a indicação da data de entrega da petição, do andamento dado à mesma e, caso exista, da decisão;

j) Quando o autor do pedido for entidade de direito público,certidão comprovativa do saldo da dotação orçamental que supor­ta o encargo e da respectiva cativação;

/) Quando o autor do pedido for entidade de direito privado, documento comprovativo de se encontrar caucionado, por qual­quer das formas em direito admitidas, o fundo indispensável para o pagamento das indemnizações a que houver lugar;

m) Se for caso disso, parecer sobre a capacidade de uso dossolos;

n) Indicação de todas as zonas de protecção, designadamente,de imóveis classificados, edifícios de interesse arquitectónico, edifícios ou outras construções de interesse público, imóveis ou elementos naturais classificados, domínio público hídrico, par­ques naturais, reservas de recreio, áreas de paisagens protegidas

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1212 BOLETIM OFICIAL DE MACAU -1 SÉRIE N. º 42 -20-10-1997

e lugares, sítios, conjuntos e objectos classificados, áreas de reser­va ecológica, bem como das servidões e restrições de utilidade pública à construção que abranjam a área a expropriar.

3. O Governador pode determinar que o autor do pedido juntequaisquer outros documentos ou preste os esclarecimentos julga­dos necessários.

4. Os valores, quer da verba a cativar quer da caução, a que sereferem as alíneas j) e l) do n.0 2, são calculados pela média resultante do valor constante da proposta de aquisição a que se refere o n.º 3 do artigo 2.º da Lei n.º 12/92/M, de 17 de Agosto, e da contraproposta prevista no n.º 4 do referido artigo 2.º, ou pelo valor proposto pelo expropriante, se só este existir.

5. A cativação referida na alínea j) do n.º 2 é renovada ecertificada no início de cada ano económico relativamente às declarações de utilidade pública de expropriações não concretiza­das no ano anterior.

6. A caução referida na alínea l) do n.º 2 é prestada à ordem docompetente tribunal éle primeira instância e subsiste até ao depó­sito da indemnização nos termos do artigo 34.º

7. A passagem das certidões a que se referem as alíneas d) e e)do n.º 2 ou de outras para os fins do presente diploma têm prio­ridade sobre o restante serviço.

Artigo 2.0

(Declaração de utilidade pública)

1. Antes da sua apresentação ao Governador, o pedido dadeclaração de utilidade pública é dado a conhecer pela entidade autora do pedido, através de carta registada com aviso de recep­ção, aos titulares dos bens ou direitos a expropriar.

2. O pedido a que se refere o número anterior é tornado pú­blico, por iniciativa da entidade expropriante, através de edital em língua portuguesa e chinesa, afixado no edifício sede do município da situação do prédio a expropriar e, quando possível, no próprio prédio.

3. Durante 15 dias a contar da comunicação referida no n.º 1 ou,para os restantes interessados, a contar da afixação do edital referido no número anterior, a entidade expropriante faculta na sua sede a consulta, por qualquer pessoa, do pedido de declaração de utilidade pública e dos documentos que o devem acompanhar, nos termos do n.0 2 do artigo 1.0

4. Para os efeitos do número anterior, a comunicação e o editalreferidos nos n.º' 1 e 2 devem fazer expressa menção da sede do autor do pedido e da possibilidade de consulta dos documentos em questão.

5. Qualquer interessado pode pronunciar-se sobre a legalidadee a oportunidade da expropriação, mediante exposição escrita apresentada à entidade autora do pedido.

6. A entidade expropriante deve enviar ao Governador, emanexo ao pedido da declaração de utilidade pública, todas as exposições escritas apresentadas, podendo juntar-lhes, querendo, observações de resposta.

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7. A declaração de utilidade pública caduca se a entidade

expropriante não tiver promovido a constituição da arbitragem no

prazo de um ano ou o processo de expropriação não for remetido

ao tribunal competente no prazo de dois anos, em ambos os casos

a partir da data da publicação do acto de declaração.

Artigo 3.º

(Atribuição do carácter de urgência)

1. No próprio acto declarativo da utilidade pública, que é

sempre publicado no Boletim Oficial e notificado, por carta regis­

tada com aviso de recepção, aos interessados nos termos dos

artigos 67.º e 68.º do Código do Procedimento Administrativo,

aprovado pelo Decreto-Lei n.º 35/94/M, de 18 de Julho, pode ser

atribuído carácter de urgência à expropriação para obras de

interesse público.

2. A atribuição de carácter urgente à expropriação é sempre

fundamentada e confere à entidade expropriante a posse adminis­

trativa imediata dos bens a expropriar, nos termos dos artigos 16.º

e 17.º da Lei n.º 12/92/M, de 17 de Agosto, e 4.0 e seguintes do

presente diploma, sem prejuízo do disposto no número seguinte.

3. O acto declarativo de utilidade pública que atribua carácter

urgente à expropriação determina obrigatoriamente a prestação

de caução, por qualquer das formas em direito admitidas, corres­

pondente ao montante da importância provável da indemnização,

o qual é perdido a favor do expropriado no caso de o bem objecto

da expropriação não ser afecto ao fim que a determinou no prazo

estabelecido no n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 12/92/M, de 17 de

Agosto.

4. Quando se trate de expropriação com carácter de urgência,

o pedido da declaração de utilidade pública é acompanhado dos

documentos constantes das alíneas a) a e) e l) do n.º2 do artigo 1.0

,

podendo as certidões referidas nas alíneas d) e e) ser juntas até ao

momento em que se lavre a escritura ou o auto de expropriação

amigável ou até à adjudicação judicial da propriedade dos prédios

expropriados.

Artigo 4.0

(Comunicação e publicidade da autorização da posse

administrativa)

1. A autorização da posse administrativa é comunicada pela

entidade expropriante, no prazo de 8 dias, por carta registada com

aviso de recepção, ao expropriado, curador provisório, e aos de­

mais interessados com domicílios conhecidos, devendo igualmen­

te ser-lhe dada publicidade mediante:

a) Publicação por extracto no Boletim Oficial;

b) Afixação de editais, em língua portuguesa e chinesa, no

edifício sede do município da situação do prédio e, quando possí­

vel, no próprio prédio;

e) Publicação de anúncios em dois números seguidos de dois

jornais publicados no Território, sendo um de língua portuguesa

e outro de língua chinesa.

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1214 BOLETIM OFICIAL DE MACAU-! SÉRIE ,N. º 42 -:-- 20-10-1997

2. No caso de não ser possível dar conhecimento da autorização

da posse administrativa aos interessados, dá-se conhecimento da

mesma, por carta registada com aviso de recepção, ao administra­

dor, arrendatário ou outro indivíduo que esteja em condições de

transmitir aos interessados a referida autorização.

3. Quando não seja possível identificar o bem a expropriar

através da inscrição matricial ou da descrição predial, os editais e

anúncios a que se refere o n.º 1 devem anexar cópia da planta

cadastral referida na alínea a) do n.º 2 do artigo 1.º

Artigo 5.0

(Condições para a efectivação da posse administrativa)

1. A investidura administrativa na posse dos bens a expropriar

não pode efectivar-se sem que, previamente, tenham sido cumpri­

dos os requisitos constantes do artigo 17.º da Lei n.º 12/92/M, de 17

de Agosto.

2. O disposto na alínea a) do artigo 17.º da Lei n.º 12/92/M, de

17 de Agosto, não é aplicável aos casos de expropriação com ca­

rácter urgente, devendo, nas restantes expropriações, ser corrigi­

do o depósito, à ordem da entidade a que se refere a alínea a) do

artigo 17.º da referida lei, de harmonia com o resultado da ar­

bitragem nos termos do artigo 26.º e seguintes do presente diplo­

ma.

3. A entidade expropriante solicita ao presidente do competen­

te tribunal de primeira instância a indicação de um perito para a

efectivação da vistoria.

4. Pode ser solicitada a indicação de um ou mais peritos perma­

nentes sempre que tal se justifique pela extensão e número de

prédios a expropriar.

5. Recebida a indicação dos peritos, a entidade expropriante

procede à marcação de data, hora e local para a realização da

vistoria, notificando de tal facto os peritos e os interessados

conhecidos ou o curador provisório, através de carta registada

com aviso de recepção.

6. O perito que pretenda pedir escusa pode fazê-lo nos 2 diasseguintes à notificação prevista no número anterior, devendo a

entidade expropriante submeter o pedido à apreciação do presi­

dente do tribunal, para efeitos de eventual substituição.

7. Os interessados, o curador provisório e a entidade expro­

priante podem comparecer à vistoria e formular, por escrito, os

quesitos que tiverem por pertinentes, aos quais o perito ou peritos

devem responder no seu relatório.

8. Nos 10 dias subsequentes à realização da vistoria deve o

perito entregar à entidade expropriante o respectivo relatório,

acompanhado dos elementos documentais pertinentes, aplican­

do-se, com as necessárias adaptações, o disposto no artigo 33.º

9. Remetido o relatório da vistoria à entidade expropriante,

esta entra na posse dos prédios, lavrando, para o efeito, o respec­

tivo auto e dando início aos trabalhos previstos, sem prejuízo do

disposto na legislação aplicável sobre desocupação de casas de

habitação.

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Artigo 6.º

(Auto de posse administrativa)

1. O auto de posse deve conter os seguintes elementos:

a) Identificação do expropriado e dos demais interessadosconhecidos ou menção expressa de que são desconhecidos, com indicação do respectivo curador;

b) Indicação do Boletim Oficial em que tenha sido publicada adeclaração de utilidade pública da expropriação e o despacho que autorizou a posse administrativa;

e) Indicação da data e demais circunstâncias susceptíveis deidentificarem o relatório da vistoria, que dele faz parte integrante.

2. Na impossibilidade de identificação do prédio ou dos prédiosatravés de inscrição matricial ou descrição predial, o auto de posse deve juntar planta cadastral.

Artigo 7.º

(Garantia do pagamento da indemnização)

1. Efectuada a posse administrativa, o Território garante aoexpropriado e demais interessados o pagamento da indemnização que vier a ser determinada, quer esta seja satisfeita por uma só vez, quer em prestações ou em espécie.

2. A entidade que tiver autorizado a posse administrativa pro­move a imediata comunicação da autorização à Direcção dos Serviços de Finanças, indicando os valores a que se referem os n."'3 e 4 do artigo 2.0 e o artigo 20.º, ambos da Lei n.º 12/92/M, de 17 de Agosto.

3. O Território, quando satisfaça a indemnização, tem direitode regresso sobre a entidade expropriante, podendo, para o efei­to, proceder à cativação de transferências orçamentais indepen­dentemente de quaisquer formalidades.

TÍTULO II

Do conteúdo da indemnização

Artigo 8.0

(Classificação de solos)

1. Para efeito do cálculo da indemnização por expropriação, ossolos classificam-se em:

a) Solos urbanos ou de interesse urbano;

b) Solos rústicos.

2. Consideram-se solos urbanos ou de interesse urbano:

a) Os incluídos no núcleo e na área reconhecida como conve­niente para assegurar a expansão das povoações;

b) Os incluídos nas áreas suburbanas.

1215

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1216 BOLETIM OFICIAL.DE MACAU -1 SÉRIE N. º 42 - 20-10-1997

3. Para efeitos da aplicação do presente diploma legal é equipa­

rada a solo urbano ou de interesse urbano a área de implantação

e o logradouro das construções isoladas até ao limite do lote

padrão, entendendo-se este como a soma da área de implantação

da construção e da área de logrndouro até ao dobro da primeira.

4. Consideram-se solos rústicos todos aqueles não incluídos na

definição dos n.º'2 e3 ou que, por lei ou regulamento, não possam

ser utilizados na construção.

Artigo 9.º

(Cálculo do valor dos solos urbanos ou de interesse urbano)

1. O valor do solo urbano ou de interesse urbano calcula-se em

função da classe de localização, do valor da construção nele exis­

tente ou, quando for caso disso, do valor provável daquela que

nele for possível efectuar de acordo com as leis e regulamentos em

vigor, num aproveitamento economicamente normal, à data da

declaração de utilidade pública devendo ter-se em conta a locali­

zação e a qualidade ambiental.

2. Num aproveitamento economicamente normal, o valor do

terreno deve corresponder a 12,5% do valor da construção que

nele, com respeito pelas leis e regulamentos, possa ser efectuada.

3. Se o custo da construção for substancialmente agravado ou

diminuído pelas especiais condições do local, o montante do acrés­

cimo ou da diminuição daí resultantes é reduzido ou adicionado ao

valor da edificação a considerar para efeito da determinação do

valor do terreno.

4. Num aproveitamento economicamente normal, o valor do

solo urbano ou de interesse urbano, em áreas críticas de recupera­

ção e reconversão urbanística, legalmente fixadas, deve ter ainda

em consideração que:

a) A percentagem é aplicada ao valor da construção efectiva­

mente nele inserida e considerada até ao limite do lote padrão;

b) Tratando-se de terreno livre, o volume e o tipo de constru­

ção a considerar, para cálculo do seu eventual valor, não devem

exceder os da média das construções existentes do lado do traçado

do arruamento em que se situem, compreendido entre dois arrua­

mentos consecutivos.

Artigo 10.º

(Cálculo do valor do solo rústico)

1. O valor dos solos rústicos é calculado tendo em atenção os

seus rendimentos efectivo ou possível no estado existente à data

da declaração de utilidade pública, a natureza do solo e do subsolo,

a configuração do terreno e as condições de acesso, as culturas

predominantes, os frutos pendentes e outras circunstâncias sus­

ceptíveis de influírem no respectivo cálculo.

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2. Sendo necessário expropriar solos classificados como zonaverde ou de lazer, o valor de tais solos é calculado em função do valor médio das construções existentes ou que seja possível edificar nas parcelas situadas numa área envolvente cujo perímetro exte­rior se situe a 100 metros do limite da parcela a expropriar.

Artigo 11.º

(Determinação do valor de edifícios ou construções)

Na determinação do valor dos edifícios ou construções deve atender-se aos seguintes elementos:

a) Situação e ambiente envolvente, designadamente em ter­mos de espaço urbano, sistemas de infra-estruturas, transportes públicos e proximidades de equipamentos;

b) Nível de qualidade arquitectónica e conforto das constru­ções existentes e estado de conservação, nomeadamente dos pavimentos e coberturas, das paredes exteriores, partes comuns, portas e janelas;

e) Área bruta;

d) Preço das aquisições anteriores e respectivas datas;

e) Valor patrimonial para efeitos fiscais;

f) Número de inquilinos e montante das rendas;

g) Valor dos imóveis próximos, da mesma qualidade;

h) Declarações feitas pelos contribuintes ou avaliações parafins fiscais ou outros;

i) Quando for o caso, a classificação como de interesse arqui­tectónico, paisagístico e cultural.

Artigo 12.º

(Cálculo do valor das expropriações parciais)

1. No caso de expropriação parcial, calculam-se separadamen­te o valor e o rendimento totais do prédio e os valores e rendimen­tos da parte compreendida e da não compreendida na expropria­ção.

2. Quando a parte não expropriada ficar depreciada pela divi­são do prédio ou da expropriação resultarem outros prejuízos ou encargos, incluindo nomeadamente o custo de novas vedações, de novos acessos e de canalização de águas, especificam-se também, em separado, essa depreciação e esses prejuízos ou encargos, correspondendo a indemnização ao valor da parte expropriada, acrescida destas últimas verbas.

Artigo 13.º

(Indemnização respeitante ao arrendamento)

1. O arrendamento para comércio, indústria ou exercício deprofissão liberal, ou para habitação no caso previsto no n.º 2 do artigo 11.º da Lei n.º 12/92/M, de 17 de Agosto, bem como o arren­damento rural, são considerados encargos autónomos para efeitos de indemnização dos arrendatários.

1217

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- 1218 BOLETIM OFICIAL DE MACAU-/ SÉRIE N. º 42 - 20-10-1997

2. O inquilino habitacional obrigado a desocupar o fogo em con­sequência de caducidade do arrendamento resultante de expro­priação pode optar entre uma habitação cujas características designadamente de localização e renda, sejam semelhantes às da anterior ou por indemnização satisfeita de uma só vez.

3. Na fixação da indemnização a que se refere o número ante­rior deve atender-se ao valor do fogo, ao valor das benfeitorias realizadas pelo arrendatário e à relação entre as rendas pagas por este e as praticadas no mercado.

4. Na indemnização respeitante a arrendamento para comér­cio, indústria ou exercício de profissão liberal deve atender-se às despesas relativas à nova instalação, incluindo os referenciais de renda que o arrendatário irá pagar, e aos prejuízos resultantes do período de paralização da actividade necessário para a transferên­cia, calculados nos termos gerais de direito.

5. Na indemnização respeitante a arrendamento rural deveatender-se, além do valor dos frutos pendentes ou das colheitas inutilizadas, ao valor das benfeitorias a que o rendeiro tenha direito e aos demais prejuízos emergentes da cessação do arrenda­mento, calculados nos termos gerais de direito.

Artigo 14.º

(Indemnização pela interrupção da actividade comercial,

industrial, liberal ou agrícola)

1. Nos casos em que o proprietário do prédio nele exerçaqualquer actividade prevista no n.º 4 do artigo anterior, à indem­nização correspondente ao valor do prédio acresce a que corres­ponder aos prejuízos da interrupção dessa actividade, calculada nos termos do mesmo preceito.

2. Se da expropriação resultarem prejuízos para o conjunto daexploração agrícola efectuada directamente pelo proprietário, à indemnização correspondente acresce a relativa àqueles prejuí­zos, calculada nos termos gerais de direito.

Artigo 15.º

(Indemnização pela expropriação de direitos diversos da

propriedade plena)

1. Na expropriação de direitos diversos da propriedade plena,a indemnização é determinada de harmonia com os critérios fixados para aquela propriedade, na parte em que forem aplicá­veis, com obediência aos princípios da actualidade, da imparciali­dade, da igualdade e da justiça.

2. A expropriação do direito resultante de concessão por arren­damento e do domínio útil constituído por aforamento de terrenos vagos do Território rege-se pelas normas especiais constantes da Lei de Terras.

3. Nos casos de expropriação de bens em regime de enfiteusenão compreendidos no número anterior, o valor da indemnização é repartido:

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a) Para o domínio directo, o resultante da multiplicação do foroanual por 10, actualizado à data da declaração de utilidade públi­ca;

b) Para o domínio útil, a diferença resultante do valor atribuídoà propriedade plena deduzido o valor atribuído ao domínio direc­to nos termos da alínea anterior.

TÍTULO III

Processo de expropriação

CAPÍTULO I

Expropriação amigável

Artigo 16.º

(Tentativa de acordo)

Antes da constituição da arbitragem, a entidade expropriante deve procurar chegar a acordo com o expropriado nos termos dos artigos seguintes.

Artigo 17.º

(Objecto de acordo)

Nas expropriações amigáveis constituem, nomeadamente, ob­jecto de acordo entre expropriante e expropriado:

a) O montante da indemnização;

b) O pagamento da indemnização ou de parte dela em presta­ções;

e) O modo de satisfazer as prestações;

d) A indemnização através da cedência de bens ou direitos nostermos do artigo 50.º

Artigo 18.º

(Proposta da entidade expropriante)

1. A entidade expropriante deve dirigir a sua proposta, atravésde carta registada com aviso de recepção, ao proprietário e demais interessados cujo endereço seja conhecido.

2. O proprietário e demais interessados têm o prazo de 30 diaspara responder, tendo a faculdade de acompanhar a sua contra­proposta com um valor devidamente fundamentado em relatório elaborado por perito da sua escolha.

3. Na falta de resposta ou de interesse da entidade exproprianteem relação à contraproposta, dá-se início à expropriação litigiosa nos termos dos artigos 21.0 a 48.º

4. Os interessados devem esclarecer, por escrito, dentro doprazo de 5 dias a contar da data em que são notificados, as questões que lhes forem postas pela entidade expropriante, podendo, se assim o preferirem, comparecer no local que, para o efeito, lhes for designado.

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1 1220 BOLETIM OFICIAL DE MACAU - I SÉRIE N. º 42 - 20-10-1997

Artigo 19.º

(Formalização do acordo)

O acordo entre a entidade expropriante e os interessados quanto ao montante da indemnização a pagar, forma de cumprimento e eventuais condições acessórias deve constar de escritura pública.

Artigo 20.º

(Conteúdo da escritura)

1. A escritura é lavrada dentro dos 10 dias subsequentes àqueleem que pela entidade expropriante for comunicado ao notário o acordo, e dele deve constar:

a) A identificação das partes;

b) A identificação completa dos prédios adquiridos, incluindoo artigo matricial e o número da descrição na Conservatória doRegisto Predial, salvo os casos de omissão, comprovada por cer­tidão, devendo ainda ser junta a planta cadastral;

e) A indemnização acordada e a forma de pagamento;

d) A indicação do Boletim Oficial em que tenha sido publicadaa declaração de utilidade pública da expropriação.

2. A indemnização acordada pode ser atribuída a cada um dosinteressados ou fixada globalmente.

3. Não havendo acordo entre os interessados sobre a partilhada indemnização global que tiver sido acordada, é esta entregue àquele que por todos for designado ou consignada em depósito, à ordem do tribunal, efectuando-se a partilha nos termos do Código de Processo Civil.

4. Salvo caso de dolo ou culpa grave por parte da entidadeexpropriante, o aparecimento de interessados desconhecidos à data da celebração da escritura apenas dá lugar à reconstituição da situação que existiria se tivessem participado no acordo, nos termos em que este foi concluído.

CAPÍTULO II

Expropriação litigiosa

SECÇÃO I

Disposições introdutórias

Artigo 21.º

(Arbitragem)

Na falta de acordo sobre o valor global da indemnização, este é fixado por arbitragem, com recurso para os tribunais.

Artigo 22.0

(Abertura de processo)

É aberto um processo de expropriação para a aquisição de cada uma das propriedades ou fracções abrangidas pela declaração de utilidade pública.

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Artigo 23.º

(Tramitação)

1. A tramitação dos processos de expropriação litigiosa é únicae obedece ao disposto nos artigos 26.º e seguintes.

2. Nos casos previstos no artigo 3.º da Lei n.º 12/92/M, de 17 deAgosto, segue-se a tramitação prevista para os processos de ex­propriação litigiosa.

Artigo 24.º

(Legitimidade)

1. Têm legitimidade para intervir no processo, a entidade ex­propriante, o expropriado e os demais interessados.

2. São admitidas a intervir no processo, a qualquer momento,outras pessoas que demonstrem interesse no processo, sem que isso implique a repetição de quaisquer termos ou diligências.

Artigo 25.º

(Suspensão da instância e nomeação de curador provisório)

1. O falecimento de algum interessado na pendência do proces­so só implica a suspensão da instância depois de notificada à entidade expropriante a adjudicação da propriedade e posse, esta no caso de não ter havido investidura administrativa.

2. Havendo interessados incapazes, ausentes ou desconheci­dos, sem que esteja organizada a respectiva representação, o juiz, oficiosamente ou a requerimento do Ministério Público ou de qualquer interessado, nomeia-lhes curador provisório, que é, quanto aos incapazes, na falta de razões ponderosas em contrário, a pessoa a cuja guarda estiverem entregues.

3. No caso de o processo de expropriação ainda não se encon­trar em juízo, o juiz determina a sua remessa imediata, para os efeitos do número anterior, pelo período indispensável à decisão do incidente.

4. A intervenção do curador provisório cessa logo que sejaadjudicada à entidade expropriante a propriedade e posse dos prédios ou se encontre designado o normal representante do incapaz ou do ausente ou passem a ser conhecidos os interessados cuja ausência tenha justificado a curadoria.

SECÇÃO II

Da tramitação do processo

SUBSECÇÃO!

Arbitragem

Artigo 26.º

(Promoção da arbitragem)

1. Compete à entidade expropriante, ainda que seja de direitoprivado, promover, perante si, a constituição e funcionamento da arbitragem.

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1222 BOLETIM OFICIAL DE MACAU - I SÉRIE N. º 42 - 20-10-1997

2. As funções da entidade expropriante referidas no número

anterior passam a caber ao juiz do competente tribunal de primei­

ra instância, em qualquer dos seguintes casos:

a) Se for julgada procedente a reclamação referida no n.º 1 do

artigo 36.º;

b) Se o expropriante não concordar com o pedido de expro­

priação total.

Artigo 27.º

(Árbitros)

1. Na arbitragem intervêm três árbitros designados, mediante

solicitação, pelo presidente do tribunal que funcione como segun­

da instância, que indica aquele que preside.

2. Os árbitros estão sujeitos ao regime dos impedimentos, escu­

sas e da suspeição previstos nos artigos 44.º e seguintes do Códi­

go do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei

n.º 35/94/M, de 18 de Julho, com as devidas adaptações.

Artigo 28.º

(Designação de grupos de árbitros)

1. Pode ser designado mais de um grupo de árbitros permanen­

tes sempre que, em virtude da extensão e do número de bens a

expropriar, um único grupo de árbitros se mostre manifestamente

insuficiente para assegurar o normal andamento de todos os pro­

cessos.

2. A decisão prevista no número anterior é da competência do

presidente do tribunal que funcione como segunda instância

mediante proposta fundamentada da entidade expropriante.

3. A distribuição dos processos pelos grupos de árbitros é da

competência do presidente do tribunal que funcione como segun­

da instância, ouvida a entidade expropriante.

Artigo 29.0

(Notificação da designação dos árbitros)

O despacho que designa os árbitros é notificado pela entidade

expropriante:

a) Por carta registada com aviso de recepção dirigida aos in­

teressados de que se conheça a respectiva residência e ao curador

provisório a que se refere o artigo 25.º;

b) Por edital, com dilação de 8 dias, em língua portuguesa e

chinesa, afixado no edifício sede do município da situação do prédio e, quando possível, no próprio prédio, relativamente aos

interessados não abrangidos pela alínea anterior e àqueles que não for possível notificar nos termos riela prescritos.

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Artigo 30.0

(Apresentação de quesitos)

No prazo de 15 dias a contar da notificação podem as partes

apresentar ao árbitro presidente, em quintuplicado, sendo um

exemplar para devolver ao apresentante com a nota de recebi­

mento, os quesitos que entendam pertinentes para a fixação do

valor dos bens objecto da expropriação.

Artigo 31.0

(Decisão dos árbitros)

1. A decisão dos árbitros é proferida no prazo máximo de 30

dias a contar da entrega dos elementos necessários pela entidade

expropriante ou das questões a que se refere o artigo anterior.

2. O árbitro presidente pode obter, sempre que necessário, a

confiança do processo, observando-se, com as necessárias adapta­

ções, as normas correspondentes do processo civil.

3. Quando se encontrarem habilitados a proferir a decisão, os

árbitros comparecem perante a entidade expropriante.

Artigo 32.º

(Conferência da arbitragem)

1. O acórdão dos árbitros é proferido em conferência, sendo

relator o presidente.

2. O acórdão, devidamente fundamentado, é tomado por maio­

na.

3. Não se obtendo uma decisão arbitral por unanimidade ou

maioria, vale como tal a média aritmética dos laudos que mais se

aproximem ou o laudo intermédio, se as diferenças entre ele e

cada um dos restantes forem iguais.

4. Os laudos dos árbitros, devidamente justificados, com as

respostas aos quesitos e a indicação precisa dos que serviram de

base ao cálculo da indemnização proposta, são juntos ao acórdão

dos árbitros.

Artigo 33.º

(Perda de honorários)

A entidade expropriante está dispensada do pagamento de

honorários aos árbitros que, salvo motivo justificativo, não entre­

guem o acórdão nos prazos legais.

Artigo 34.0

(Remessa do processo)

1. O processo é remetido pela entidade expropriante ao com­

petente tribunal de primeira instância no prazo de 1 O dias a contar

da obtenção do resultado da arbitragem, acompanhado de guia de

depósito da indemnização arbitrada.

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1224 BOLETIM OFICIAL DE MACAU - I SÉRIE N. º 42 - 20-10-1997.

2. Se o processo não for remetido a juízo no prazo referido no

número anterior, o tribunal determina, a requerimento de qual­

quer interessado, a notificação da entidade expropriante para que

o envie no prazo de 10 dias, sob cominação de o mesmo ser avo­

cado.

3. Se antecipadamente tiver havido posse administrativa dos

bens e do processo não constar a guia de depósito a que se refere

a alínea a) do artigo 17.º da Lei n.º 12/92/M, de 17 de Agosto, o juiz,

no prazo de 5 dias, ordena a notificação da Direcção dos Serviços

de Finanças para, em 10 dias, promover o referido depósito ou a

sua correcção nos termos do n.0 2 do artigo 5.º, e juntar aos autos

a respectiva guia.

4. Depois de devidamente instruído o processo ou de efectuado

o depósito nos termos dos números anteriores, o juiz, no prazo de

2 dias, adjudica ao expropriante a propriedade e posse, salvo,

quanto a esta, o caso de já ter sido conferida, e ordena simulta­

neamente a notificação da decisão arbitral, quer ao expropriante

quer aos diversos interessados.

5. Decorrendo o processo perante o juiz, nos termos previstos

no presente diploma, este, no prazo a que se refere o n.º 1, notifica

o expropriante para proceder ao depósito da indemnização e, em

caso de posse administrativa, sem que do processo conste a guia de

depósito a que se refere a alínea a) do artigo 17.º da Lei n.º 12/92/

/M, de 17 de Agosto, ordena a notificação nos termos e para os

efeitos do n.º 3, seguindo-se o disposto no número anterior.

Artigo 35.º

(Recurso)

1. Da decisão arbitral cabe recurso para o competente tribunal

de primeira instância, a interpor no prazo de 15 dias, nos termos

dos artigos 40.º e seguintes.

2. Quando não haja recurso, o juiz deve observar, no que res­

peita à atribuição de indemnização aos interessados, o disposto

nos n.ºs 2 e 3 do artigo 20.º, com as necessárias adaptações.

3. Se houver recurso, o juiz atribui imediatamente aos interes­

sados, nos termos do número anterior, o montante sobre o qual se

verifique acordo, retendo, porém, se necessário, a quantia prová­

vel das custas do processo no caso de o expropriado ou demais

interessados decaírem no recurso.

4. A entidade expropriante pode requerer a substituição por

caução do depósito da parte da indemnização sobre a qual não se

verifica acordo.

SUBSECÇÃO II

Arguição de irregularidades

Artigo 36.º

(Reclamação)

1. O expropriado pode reclamar, no prazo de 8 dias a contar do

seu conhecimento, contra qualquer irregularidade cometida na

convocação ou na realização da vistoria a que se referem a alínea

b) do artigo 17.º da Lei n.º 12/92/M, de 17 de Agosto, e o artigo 5.º

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do presente diploma, ou na constituição e funcionamento da

arbitragem, designadamente por falta de cumprimento dos prazos

fixados na lei, oferecendo logo as provas que tiver por convenien­

tes e que não constem já do processo.

2. Recebida a reclamação, a entidade expropriante, o perito ou

o árbitro presidente, conforme for o caso, exara no processo

informação sobre a tempestividade, os fundamentos e as provas

oferecidas, devendo o processo ser remetido pela entidade

expropriante ao juiz no prazo de 10 dias a contar da apresentação

da reclamação, sob pena de avocação imediata do processo pelo

competente tribunal de primeira instância, mediante participação

do reclamante instruída com cópia da reclamação contendo nota

de recepção com menção da respectiva data.

3. O processado correspondente a este incidente constitui apenso

ao processo de expropriação.

4. O juiz decide com base nas provas oferecidas que entenda

úteis à decisão do incidente e nos elementos fornecidos pelo pro­

cesso, podendo solicitar esclarecimentos ou provas complementa­

res.

5. Sendo a reclamação julgada improcedente, o juiz manda de­

volver o processo de expropriação à entidade expropriante.

6. Da decisão cabe sempre recurso para o tribunal que funcione

como segunda instância, o qual sobe imediatamente nos próprios

autos e tem carácter urgente.

SUBSECÇÃO III

Pedido de expropriação total

Artigo 37.º

(Requerimento)

1. O expropriado pode, no prazo de 8 dias a contar da notifica­

ção da designação dos árbitros a que se refere o artigo 29.º, re­

querer a expropriação total, nos termos previstos no n.º 2 do artigo

4.0 da Lei n.º 12/92/M, de 17 de Agosto.

2. Estando a entidade expropriante de acordo com a expropria­

ção total, informa a petição quanto à tempestividade da sua apre­

sentação, fundamenta as razões da sua concordância e exara de­

terminação para que os peritos incluam nos seus cálculos a totali­

dade da propriedade.

3. No caso de não concordar com o pedido, recebido o reque­

rimento, a entidade expropriante exara no processo informação

sobre a sua tempestividade e a matéria alegada, devendo o proces­

so ser remetido ao juiz competente no prazo de 1 O dias a contar da

apresentação do requerimento, sob pena de avocação imediata

pelo tribunal, mediante participação do requerente instruída com

cópia do requerimento contendo nota de recepção com menção

da respectiva data.

4. O requerimento é autuado por apenso, devendo o juiz man­

dar proceder à arbitragem, com observância do disposto no n.º 1

do artigo39.º, designando logo dia e hora para a vistoria do prédio.

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1226 BOLETIM OFICIAL DE MACAU-_/ SÉRIE N. º 42 -20-10-/997

5. As partes podem formular quesitos, em quintuplicado, no

acto da vistoria, devendo o juiz, ouvida a parte contrária, decidir

no próprio acto sobre a admissibilidade dos mesmos.

6. Finda a diligência, é proferida, no prazo de 8 dias, decisão

sobre o pedido de expropriação total, da qual cabe recurso para o

tribunal que funcione como segunda instância, o qual sobe ime­

diatamente no apenso do incidente e sem efeito suspensivo.

7. Na hipótese prevista no presente artigo, podem adquirir a

parte do prédio que não seja necessária ao fim da expropriação as

pessoas que gozem de preferência legal na respectiva alienação.

Artigo 38.º

. (Improcedência do pedido)

1. Quando a entidade expropriante pretender realizar obras na

parte do prédio não expropriada por forma a evitar a situação

prevista no n.º 2 do artigo 4.0 da Lei n.º 12/92/M, de 17 de Agosto,

o pedido de expropriação total não procede.

2. A entidade expropriante faz remessa ao tribunal, juntamen­

te com os fundamentos de improcedência do pedido de expropria­

ção total, do respectivo projecto e plano de obras a realizar, para

esclarecimento do juiz quanto à adequação das obras ao fim a que

se propõem.

3. Para efeitos do disposto no n.º 1, o juiz, na decisão em que

conhecer da improcedência do pedido, fixa o prazo para a realiza­

ção das obras por parte da entidade expropriante.

4. A não realização das obras no prazo fixado pelo juiz implica

a renovação da instância.

Artigo 39.º

(Formalidades)

1. Na arbitragem a que se refere o n.º4 do artigo 37.º, os árbitros

são notificados para calcularem separadamente os valores e os

rendimentos globais e das partes abrangida e não abrangida pela

declaração de utilidade pública.

2. Proferida a decisão arbitral, a entidade expropriante é noti­

ficada para proceder, no prazo de 10 dias, ao depósito de indem­

nização nos termos da decisão referida no n.º 6 do artigo 37.º, se

ainda o não tiver feito, aplicando-se o disposto nos n.°' 3 e 4 do

artigo 34.º, com as necessárias adaptações.

3. Enquanto não tiver transitado em julgado a decisão que fixar

o objecto da expropriação, a entidade expropriante só pode entrar

na posse da parte do bem cuja expropriação foi requerida pelo

expropriado mediante prestação de caução.

SUBSECÇÃO IV

Recurso da arbitragem

Artigo 40.0

(Interposição do recurso)

No requerimento de interposição do recurso da decisão arbi­

tral, o recorrente deve expor todas as razões da discordância, ofe-

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recendo todos os documentos, requerendo as demais provas e designando o seu perito.

Artigo 41.0

(Admissibilidade do recurso)

Interposto recurso no prazo de 15 dias a contar da notificação do resultado da arbitragem, o processo vai ao juiz para se pronunciar sobre a sua admissibilidade, ordenando-se a notificação da parte contrária para responder, no caso de prosseguimento.

Artigo 42.º

(Resposta)

1. A resposta a que se refere o artigo anterior é apresentada noprazo de 15 dias a contar da notificação.

2. Com a resposta devem ser juntos todos os documentos erequeridas as demais provas, nos termos do artigo 40.º

Artigo 43.º

(Diligências instrutórias)

1. Findo o prazo para a apresentação da resposta, seguem-se asdiligências que o juiz entenda úteis à boa decisão da causa.

2. Entre as diligências a realizar tem obrigatoriamente lugar aavaliação, a que o juiz preside.

3. Incumbe ao recorrente, e só a este, ainda que se trate de en­tidade isenta de custas, o encargo de efectuar o preparo para despesas com a avaliação e a inspecção judicial, se a esta houver lugar.

4. Quando se efectuar inspecção judicial, ficam a constar dorespectivo auto todos os elementos reputados necessários para a boa decisão da causa.

Artigo 44.º

(Termos da avaliação)

1. A avalição é efectuada por cinco peritos nos termos seguintes:

a) Cada parte designa um perito e os três restantes são nomea­dos pelo juiz;

b) Se dois ou mais interessados tiverem designado peritos di­ferentes, são notificados para, no prazo de 3 dias, declararem qual o nome definitivamente escolhido, prevalecendo, na falta de acor­do, a vontade da maioria se desta fizer parte o proprietário ex­propriado ou, faltando a designação válida de algum perito, de­volve-se a nomeação ao juiz.

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2. A falta de comparência de qualquer perito determina a suaimediata substituição, que é feita livremente pelo juiz. � º

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1228 BOLETIM OFICIAL DE MACAU - I SÉRIE N.º

42-20-10-1997

Artigo 45.º

(Notificação para o acto de avaliação)

1. As partes são notificadas para, querendo, comparecerem e

formularem, em quintuplicado, quesitos no acto de avaliação.

2. O juiz, ouvida a parte contrária, decide, no próprio acto,

sobre a admissibilidade dos quesitos formulados.

Artigo 46.º

(Prazo da decisão)

As diligências devem ser orientadas por forma a que seja

proferida decisão dentro do prazo de 90 dias a contar da data da

interposição do recurso.

Artigo 47.º

(Alegações)

1. Concluídas as diligências de prova, as partes são notificadas

para alegarem no prazo de 8 dias.

2. O prazo para alegações do recorrido ou dos recorridos corre

a partir do termo do prazo para alegações do recorrente, contan­

do-se este último desde a notificação para alegar.

3. Recorrendo tanto a entidade expropriante como o expro·

priado, alega aquela em primeiro lugar.

Artigo 48.º

(Decisão do recurso)

1. O juiz profere, dentro de 15 dias, decisão fixando o montante

das indemnizações a pagar pela entidade expropriante.

2. A sentença é notificada às partes, podendo dela ser interpos­

to recurso com efeito devolutivo para o tribunal que funcione

como segunda instância.

3. Com o recurso a que se refere o número anterior sobem os

agravos das decisões proferidas pelo juiz na pendência do recurso

da arbitragem.

TÍTULO IV

Do pagamento das indemnizações

Artigo 49.º

(Formas de pagamento)

1. As indemnizações por expropriação por utilidade pública

são pagas em dinheiro, de uma só vez, salvo as excepções previstas

no presente diploma.

2. Nas expropriações amigáveis, expropriante e expropriado

podem acordar no pagamento da indemnização em prestações ou

através da cedência de bens ou direitos de acordo com o previsto

no artigo 50.º

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3. O disposto no número anterior aplica-se à transacção judicialou extrajudicial na pendência do processo de expropriação.

4. Não são pagas quaisquer indemnizações sem que se mostrecumprido o disposto no artigo 87.º do Regulamento da Contribui­ção Predial Urbana.

5. O pagamento em prestações é efectuado no prazo máximode 3 anos, podendo o montante das prestações variar de acordo com as circunstâncias.

Artigo 50.º

(Pagamento pela cedência de bens ou direitos)

1. As indemnizações decorrentes de expropriação por utilida­de pública podem ser satisfeitas, total ou parcialmente, através da cedência de bens ou direitos aos expropriados e demais interessa­dos.

2. A satisfação das indemnizações, nos termos do número an­terior, depende de acordo entre a entidade expropriante e o ex­propriado.

Artigo 51.º

(Depósito da indemnização)

1. Fixado por decisão com trânsito em julgado o valor da in­demnização a pagar pelo expropriante, é este notificado para, no prazo de 1 O dias, depositar o montante devido no estabelecimento bancário do Território onde, por lei, devem efectuar-se os depó­sitos obrigatórios.

2. A entidade expropriante, relativamente ao depósito a que se refere o n.º 1 do artigo 34.º, deposita a importância complementar em que for condenada ou pode levantar a parte da importância judicialmente depositada que se mostre excessiva.

Artigo 52.º

(Forma de atribuição das prestações)

1. A atribuição das prestações da indemnização aos interessa­dos faz-se de acordo com o disposto nos n. °' 2 e 3 do artigo 20.º, com as necessárias adaptações.

2. Decorridos 60 dias sobre a data prevista para o pagamentode qualquer prestação ou respectivos juros, sem que este seja efectuado, o expropriado pode requerer a execução do pagamen­to dessa prestação e respectivos juros vencidos até integral satis­fação do seu crédito, bem como o das prestações vincendas.

TÍTULO V

Da reversão dos bens expropriados

Artigo 53.º

(Remessa do processo)

1. Para os efeitos do artigo 7.0 da Lei n.º 12/92/M, de 17 deAgosto, no prazo de 30 dias, contados da solicitação do Governa-

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1230 BOLETIM OFICIAL DE MACAU - I SÉRIE N. º 42 -20-/0-1997

dor, o processo é-lhe enviado para decisão pela entidade expro­priante, com informação circunstanciada sobre os fundamentos invocados pelo requerente.

2. Na falta de remessa do processo no prazo indicado no nú­mero anterior, presume-se, salvo prova em contrário, que são verdadeiros os fundamentos invocados pelo requerente.

Artigo 54.º

(Realização de diligências)

O Governador pode determinar que as partes juntem quaisquer outros documentos e prestem os esclarecimentos necessários para uma decisão fundamentada, mandando ainda, se for caso disso, proceder à inspecção do local e a outras diligências de prova que considere adequadas.

Artigo 55.0

(Notificação da decisão)

A autorização da reversão, a que se refere o artigo 7.º da Lei n.º 12/92/M, de 17 de Agosto, é notificada ao interessado por cartaregistada com aviso de recepção, transcrevendo-se o despachoproduzido, bem como todas as informações, pareceres ou propos­tas em relação aos quais este expressamente declare concordân­cia.

Artigo 56.º

(Pedido de adjudicação)

1. Autorizada a reversão, o interessado deve deduzir, no prazode 90 dias a contar da data da notificação dà autorização, perante o competente tribunal de primeira instância, o pedido de adjudi­cação, instruindo a sua pretensão com os seguintes documentos:

a) Comunicação da autorização da reversão;

b) Certidão, passada pela Conservatória do Registo Predial, dadescrição do prédio, das inscrições em vigor, incluindo as dos en­cargos que sobre ele se acharem registados e mencionando tam­bém os existentes à data da adjudicação do prédio à entidade ex­propriante;

e) Certidão de inscrição matricial e do valor patrimonial doprédio;

d) Indicação da indemnização satisfeita e respectiva forma depagamento;

e) Quando for o caso, estimativa, fundamentada em relatóriode perito, do valor das benfeitorias e deteriorações a que se refere o artigo seguinte.

2. No caso do n.º 3 do artigo 7.0 da Lei n.º 12/92/M, de 17 deAgosto, o pedido deve ser deduzido pelos vários interessados, que, quando necessário, devem indicar o acordo sobre a forma como a adjudicação deve ser feita, sem prejuízo do disposto no n.º 2 do artigo seguinte.

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3. A entidade expropriante ou quem ulteriormente haja adqui­rido o domínio do prédio é citado para os termos do processo, podendo deduzir oposição, no prazo de 10 dias, quanto ao mon­tante da indemnização indicada nos termos da alínea d) no n.º 1 e da estimativa a que se refere a alínea e) do mesmo número.

Artigo 57.º

(Oposição do expropriante)

1. Tendo a entidade expropriante deduzido oposição ao valorda estimativa referida na alínea e) do n.º 1 do artigo anterior e tratando-se de prédio que tenha sofrido alterações, mercê de benfeitorias necessárias ou úteis ou de deteriorações por que responda o expropriante, o montante a restituir, na falta de acordo das partes, é fixado pelo juiz, procedendo às diligências instrutórias que considere necessárias, entre as quais tem obrigatoriamente lugar a avaliação, nos termos previstos para o recurso em processo de expropriação.

2. Determinado, com trânsito em julgado, o valor a que se re­fere o número anterior, o juiz, na falta do acordo mencionado no n.º 2 do artigo anterior, determina a licitação entre os requerentes.

Artigo 58.º

(Adjudicação)

1. Efectuados os depósitos ou as restituições a que haja lugar,o juiz adjudica o prédio ao interessado ou interessados, com osónus ou encargos existentes à data da expropriação e que nãohajam caducado definitivamente.

2. As indemnizações são levantadas ou atribuídas pelo ex­propriante ou por quem ulteriormente haja adquirido o domínio sobre o bem.

3. A decisão é notificada às partes e à Conservatória do RegistoPredial para efeitos de registo.

TÍTULO VI

Disposições finais e transitórias

Artigo 59. 0

(Legislação complementar)

As regras de recrutamento de peritos, de elaboração de listas oficiais, a forma de publicação destas e as instruções genéricas para elaboração dos relatórios são aprovadas por despacho do Governador.

Artigo 60.º

(Revogação)

São nomeadamente revogados os seguintes diplomas:

a) A Lei n.º2 030, de 22deJunho de 1948, publicada no BoletimOficial n.º 37, de 12 de Setembro de 1953;

b) A Lei n.º2 063, de 3 de Junho de 1953, publicada no BoletimOficial n.º 37, de 12 de Setembro de 1953;

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1232 BOLETIM OFIÇIAL DE MACAU - I SÉRIE N. º 42 - 20-10-1997

c) Os Capítulos II, III, V a VIII do Decreto-Lei n.º 576/70, de24 de Novembro, estendido a Macau pela Portaria n.º 421/72, publicada no Boletim Oficial n.º 38, de 16 de Setembro de 1972.

Artigo 61.º

(Entrada em vigor)

O presente diploma entra em vigor 3 meses após a sua publica­ção.

Aprovado em 13 de Outubro de 1997.

Publique-se.

O Governador, Vascó Rocha Vieira.

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