boletim marlos costa

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VEREADOR Mandato de Todos Número 06 13 a 20 de Abril de 2010 www.vereadormarlos.com.br Chuva, tragédia, caos. Incompetência, tragédia, caos Em São Gonçalo foram contabilizados até agora 16 mortos e mais de 6 mil desabrigados. A tragédia na cidade se deve às fortes chuvas combinadas com anos de descaso e negligência do poder público. Agora é hora de agir. NOVO MÉXICO: DESABAMENTO MATA 6 E DEZENAS DE FAMÍLIAS DESALOJADAS MORADORES PERDEM PACIÊNCIA COM LENTIDÃO NA AJUDA E FAZEM PROTESTO PROFESSOR DA UERJ DEFENDE CANALIZAÇÃO E MONITORAMENTO DE RIOS DE SG EM MEIO À TRAGÉDIA, SG VIRA LIXÃO DE NITERÓI E EXECUTIVO SE OMITE CABRAL DÁ DINHEIRO PARA OBRA QUE PREFEITURA JÁ DEVIA TER FEITO COM VERBAS DO GOVERNO FEDERAL CIDADE POSSUI APENAS 4 TÉCNICOS PARA EMITIR LAUDOS DE INDENIZAÇÃO PARA 3 MIL FAMÍLIAS Obras nos rios Alcântara e Imboaçú tornam-se ainda mais necessárias depois da tragédia das chuvas. P2 Prefeitura autoriza despejo de lixo de Niterói em aterro de Itaoca que já era para estar fechado. P3 Verba para dragagem de rios da cidade já havia sido libe- rado pelo Governo Federal. Dinheiro voltou em 2010. P3 Desabrigados das chuvas terão que esperar uma eterni- dade para conseguirem casas. P3 Foram 4 mortos de uma mesma família. Dezenas de casas estão condenadas Manifestantes exigem da prefeitura ações imediatas na região do Salgueiro e J. Catarina

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BOLETIM MARLOS COSTA

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VEREADOR

Mandato de Todos

Número 06 13 a 20 de Abril de 2010

www.vereadormarlos.com.br

Chuva, tragédia, caos.Incompetência, tragédia, caos

Em São Gonçalo foram contabilizados até agora 16 mortos e mais de 6 mil desabrigados. A tragédia na cidade se deve às fortes chuvas combinadas com anos de descaso e negligência do poder público. Agora é hora de agir.

NOVO MÉXICO: DESABAMENTO MATA 6 E DEZENAS DE FAMÍLIAS DESALOJADAS

MORADORES PERDEM PACIÊNCIA COM LENTIDÃO NA AJUDA E FAZEM PROTESTO

PROFESSOR DA UERJ DEFENDE CANALIZAÇÃO E MONITORAMENTO DE RIOS DE SG

EM MEIO À TRAGÉDIA, SG VIRA LIXÃO DE NITERÓI E EXECUTIVO SE OMITE

CABRAL DÁ DINHEIRO PARA OBRA QUE PREFEITURA JÁ DEVIA TER FEITO COM VERBAS DO GOVERNO FEDERAL

CIDADE POSSUI APENAS 4 TÉCNICOS PARA EMITIR LAUDOS DE INDENIZAÇÃO PARA 3 MIL FAMÍLIAS

Obras nos rios Alcântara e Imboaçú tornam-se ainda mais necessárias depois da tragédia das chuvas. P2

Prefeitura autoriza despejo de lixo de Niterói em aterro de Itaoca que já era para estar fechado. P3

Verba para dragagem de rios da cidade já havia sido libe-rado pelo Governo Federal. Dinheiro voltou em 2010. P3

Desabrigados das chuvas terão que esperar uma eterni-dade para conseguirem casas. P3

Foram 4 mortos de uma mesma família. Dezenas de casas estão condenadas Manifestantes exigem da prefeitura ações imediatas na região do Salgueiro e J. Catarina

ARTIGO www.vereadormarlos.com.br

Tragédia em SG exige uma reflexão sobre a ocupação atabalhoada do solo da cidade Quando um evento nos pega

de surpresa, devemos agir com cautela e o máximo de prudência para não piorarmos ainda mais a situação involun-tária em que nos encontramos. Esse parece ser o caso das inundações e deslizamentos ocorridos na cidade em con-sequência das fortes chuvas da semana passada.

Porém, não podemos fugir de nossas responsabilidades. Sa-ber onde termina o inesperado e onde começa a nossa insen-satez é o primeiro passo para que corrijamos um erro, seja ele consciente ou por pura e simples omissão e negligência.

Esse também parece ser o caso do poder público de nos-sa cidade que durante anos

permitiu a ocupação do solo de modo atabalhoado, dentro das áreas de várzeas de rios ou encostas de morros. E se não bastasse o fato consumado da ocupação, o posterior abando-no destes moradores, vítimas de uma mistura explosiva de oportunismo eleitoral e incom-petência de gestores públicos e até vereadores.

A bomba-relógio, armada por anos de estupidez, finalmente explodiu: 16 mortos. Dor e so-frimento de quem perdeu tudo, talvez até a dignidade e uma im-provável altivez moral e o que conservava de auto-estima.

Também como resultado da inépcia, que não deixa de ser ação abjeta das “autoridades”, acredito que vem a perplexida-

de de pessoas que não sofrem do mesmo nanismo intelectual reinante na classe política gon-çalense. É essa gente que não se deixa levar por ações “es-petaculares” de solidariedade tardia, e quer resolver de uma vez por todas os problemas desta cidade.

Essa gente perplexa em saber que a prefeitura não fez a ca-nalização dos rios Alcântara e Imboaçú, que poderia evitar as enchentes inacreditáveis no Jardim Catarina. Não o fez por uma razão ainda mais inacre-ditável: não quis, mesmo tendo dinheiro para isso, guardado nos cofres da Caixa Econômi-ca Federal por impressionan-tes dois anos a título de juros.

A grande ajuda que o governo

e a classe política podem ofe-recer às pessoas que perderam tudo é pedir perdão. Esse é o primeiro passo para que todos assumam definitivamente as suas responsabilidades. Fei-to isto, montar imediatamente um cronograma sério de cons-trução de novas casas para os desalojados. Chega de tanto descaso e desamor a esta cida-de. Quem não cuida não ama. Toda a ajuda e a solidariedade são bem vindas. Mas nenhuma delas vale um abraço apertado acompanhado com providên-cias materiais imediatas para as famílias.

É isso. Temos que abraçar esta cidade com toda a força e fazemos isso quando passamos a valorizar o que temos e o que somos.

Especialista da UERJ defende canalização e monitoramento de rios de São Gonçalo

O doutor geógrafo especialis-ta em hidrologia, Otávio Rocha Leão defende a canalização e o monitoramento permanente dos rios Alcântara e Imboaçú no sentido de evitar as tragédias em decorrência das chuvas que assolaram o estado do Rio na semana passada.

Otávio, que é professor titu-lar e chefe de departamento de Geografia da Faculdade de For-mação de Professores da UERJ São Gonçalo enxerga como fato consumado a ocupação das várzeas de rios nas áreas mais densamente povoadas, como Colubandê, Alcântara e Jardim Catarina. “Nesses trechos do rio Alcântara, o custo social e econômico para a remoção dos moradores é muito alto. A solu-ção para acabar com o transbor-damento do rio é a canalização destes trechos com critérios téc-nicos que calculem e monitorem

a vazão do rio, além de prever dragagem periódica para evitar acúmulo de sedimentos”, expli-ca o professor. Recentemente a prefeitura deixou voltar para os cofres da União R$ 65 milhões que foram destinados para a ca-nalização dos rios citados pelo professor Otávio Leão.

Segundo Otávio, a grande vilã das enchentes é a urbanização sem critério que não leva em consideração as mudanças dos fenômenos hidrológicos acarre-tados pela presença humana no solo. “A absorção da água pelo solo, sem a presença humana, chega a 98%. O restante escorre pelos córregos que alimentam os rios que cortam a terra até desa-guarem na Baía de Guanabara. Com a ocupação e a urbaniza-ção essa absorção se inverte. A água que antes era naturalmente absorvida desliza por sobre ca-sas e asfalto e se concentra nas

áreas baixas de várzea dos rios numa quantidade muito maior”, salienta.

O professor também chama a atenção para outro fenômeno da urbanização que é a diminuição da reserva de água dos aquíferos no subsolo. “Se a absorção da água pelo solo diminui, a reserva de água dos aquíferos também diminui. Isso a longo prazo gera uma escassez de água potável e elimina a possibilidade de se retirar água de poços artesianos, ainda muito comuns em São Gonçalo”, revela Otávio, que detectou problemas de poluição em poços do Jardim Catarina, e orienta as pessoas a não usarem a água por pelo menos dois meses.

É possível fazer a análise da água gratuitamente no labora-tório de saúde pública de Nite-rói Miguelotti Viana. Pça. Vital Brazil/SNº. Telefones: 2710-3235 ou 2610-5293.

Geógrafo doutor em hidrologia vê como fato consumado ocupação de várzea de rios na cidade e defende intervenção da prefeitura para acabar com enchentes

RIOS ALCÂNTARA E IMBOAÇÚ SAO OS MAIS IMPORTANTES DE SG

O Rio Alcântara (25 km) forma com os seus tributários uma sub-bacia a partir do Rio Sapé (9 km) e Pendotiba (5 km), sendo o primeiro com nascente no morro do Sapezal e o segundo na Serra Grande, ambos no município de Ni-terói. Ao se encontrarem no município de São Gonçalo, formam o Rio Maria Paula (5 km) que recebe mais adiante o Rio das Pedras (8 km), que nasce no Morro do Castro, que vai passar a ser denomi-nado Rio Alcântara após cru-zar a rodovia RJ 104 até atin-gir a Baía de Guanabara.

O Rio Imboaçú (8 km) per-corre a parte central do muni-cípio de São Gonçalo. O canal Imboaçú (6 km) separa a Ilha de Itaóca do continente, pas-sando por uma área de man-guezal bastante degradada. A força das águas do Rio Imbo-açú foi utilizada no início do século XX para a produção de energia elétrica.

BOLETIM DO MANDATO ABRIL DE 2010Por Marlos Costa

Marlos visita Colubandê e ouve moradores vítimas de enchentes

SG vira lixão de Niterói e prefeitura culpa “calamidade”

ABSURDO MORADORES DE ITAÚNA FAZEM PROTESTO CONTRA DESPEJO DE LIXO EM SG

A cidade de São Gonçalo, desde a sexta-feira, 9, vem re-cebendo todo o lixo produzi-do em Niterói. A autorização da prefeitura de São Gonçalo, que visava primeiramente re-ceber os detritos do Morro do Bumba de forma emergencial, se estendeu a todo o lixo do-méstico daquela cidade após o fechamento do aterro do Morro do Céu, o equivalente niteroiense ao nosso aterro de Itaoca, que já não pode mais

receber o próprio lixo produ-zido na cidade.

O secretário de Planejamen-to de São Gonçalo, Luis Pai-va, justificou o recebimento do lixo de Niterói como cum-primento de “ordens do Go-verno Federal, já que a cidade vizinha decretou estado de calamidade pública”. Segun-do o secretário, “a prefeitura teve que cumprir a lei”.

Não existe na Constituição menção ao fato.

O lixão de Itaoca que antes recebia 100 caminhões/dia com detritos e lixo apenas da cidade de São Gonçalo, hoje, com o lixo de Niterói, recebe mais de 600 caminhões que degradam, destroem e escu-lhambam a única via de aces-so à região.

O vereador Marlos esteve em Itaúna no sábado, 10, e constatou uma série de irre-gularidades e o transtorno dos moradores vizinhos à Estrada de Itaoca. “Isso jamais de-veria acontecer. A prefeitura tinha que consultar os verea-dores antes de autorizar este verdadeiro absurdo”, declara Marlos.

Além do protesto contra o despejo de lixo dos cami-nhões de Niterói, os mora-dores reclamaram da falta de urbanização do bairro: “Exi-gimos providências imedia-tas da prefeitura contra esse abandono”, disse dona Silvia, liderança local.

Bairro é mais uma vítima do pouco caso da prefeitura com áreas cortadas pelo Rio Alcãntara. Moradores não deixam por menos e cobram em abaixo-assinado providências

SE DEPENDER DE DEFESA CIVIL, DESABRIGADOS VÃO TER QUE ESPERAR

A Defesa Civil de São Gon-çalo possui apenas 4 técnicos para emitir laudos de conde-nação de residências. Esse é primeiro passo para que as famílias desabrigadas possam ter algum tipo de amparo do poder público no sentido de providenciar novas residên-cias para os desalojados.

Marlos articula criação de força-tarefa para resolver o problema.

CABRAL DÁ DINHEIRO PRA OBRA QUE PREFEITURA JÁ DEVIA TER FEITO PELO PAC

A prefeita Aparecida Panis-set, em encontro com Cabral, pediu R$ 35 milhões para obras de dragagem dos rios Alcântara e Imboaçú. Só que ela esqueceu de dizer para o governador que a prefeitura perdeu os prazos de licitação de uma verba que o Governo Federal já tinha destinado para a mesma finalidade. “Por isso que eu pedi ao governador que essa obra seja realizada diretamente pelo Governo do estado devido à incapacidade do Executivo”, disse Marlos.

OAB/SG MONTA POSTOS DE COLETA DE DONATIVOS PARA DESABRIGADOS

A OAB/SG recebe e ela mes-ma distribui as doações. Maiores informações em telefones 2712-5641 e 2723-6709. Ou www.oa-bsaogoncalo.blogspot.com

O vereador Marlos esteve no bairro Colubandê no sábado, 10, numa reunião com mais de 70 moradores das imediações da Rua Expedicionário Simão Fernandes que foram vítimas das inundações decorrentes da chuva da semana passada.

João Fonseca, morador da localidade e organizador da reunião, elaborou um abaixo-assinado - que já conta com mais de 400 assinaturas - que cobra da prefeitura providên-cias acerca das enchentes que prejudicam o bairro há 1 ano e meio: “O problema passou a aparecer depois que foram construídos condomínios nos terrenos baldios da vizinhan-ça. A água não tem mais pra

onde escorrer e invade as nos-sas casas”, revela João.

A região, assim como o Al-cântara e o Jardim Catarina, é cortada pelo Rio Alcãntara que foi incluído pelo Governo

Federal para ser canalizado no sentido de evitar enchentes. A prefeitura nada fez para apro-veitar o dinheiro disponibili-zado na Caixa Econômica Fe-deral desde 2008.

A rua alagada e a luta inglória de João Fonseca contra as águas: paciência acabou

ABSURDO www.vereadormarlos.com.brBOLETIM DO MANDATO ABRIL DE 2010

PREFEITURA VETA LEI E COMPRA BRIGA COM ADVOGADOS DE SÃO GONÇALO

FIQUE LIGADO!

MARA CRISTINA LANÇA LI-VRO INFANTIL NA CASA DAS ARTES NO DIA 7 DE MAIO

Conheça o Marlos

FALE COM MARLOS: GABINETE - 3078-3413

EMAIL: [email protected] DE COMUNICAÇÃO

VEREADOR MARLOS COSTA TEL.: 7895-9388 / 37488*59Câmara dos Vereadores

Rua Feliciano Sodré, 100 - Centro. São Gonçalo, Rio de Janeiro

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Ele tem 35 anos, é advogado, auditor do TCE, casado e pai de uma filha. Também é conselheiro da OAB/RJ, eleito em 2009. Está em seu primeiro mandato pelo PT.

TIRO NO PÉ

A escritora e poeta Mara Cristina (foto) é debutante na literatura. Está lançando o seu primeiro título e dividindo com os seus leitores o prazer de ler e escrever, sua grande paixão.

O livro em questão é “Pom-Pom: o Potrinho Vencedor”, que narra uma história de superação, amizade e solidariedade, valores tão caros à nossa sociedade e fundamentais para os que vem nessa novíssima geração, que são justamente as

crianças. A escritora

gonçalense es-colheu a Casa das Artes para fazer o coque-tel de lança-mento de sua primeira obra, que será no dia 07 de maio

às 19 horas. O evento tem o apoio da Secretaria de Cultura e a Fundação de Artes de São Gonçalo (FASG).

Mara Cristina começou a escrever aos 10 anos de idade, e de lá pra cá nunca parou. Ela tem ainda mais 5 títulos a serem publicados e espera fazê-lo ainda neste ano. Vale a pena conferir um autógrafo.

SERVIÇO: CASA DAS ARTES - Rua Moreira Cesar S/nº, bairro Zé Garo-to, São Gonçalo.

email: [email protected]

www.vereadormarlos.com.br

Número 06 13 a 20 de Abril de 2010

www.vereadormarlos.com.br

A prefeitura, indo na contra-mão de decisões judiciais de diversas instâncias em todo o Brasil, decidiu vetar a Lei, apro-vada em dezembro de 2009 por unanimidade pela Câmara, que isenta os advogados da obriga-toriedade de alvará de funcio-namento dos escritórios de ad-vocacia. Com isso, o Executivo entra em rota de colisão com a classe advocaticia da cidade.

A 8ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil em São Gonçalo lamenta o episódio e espera que os vereadores derru-bem o veto assim que a matéria retornar à Câmara para aprecia-ção dos parlamentares. “Não é uma questão de pagar ou não pagar a taxa. É uma questão de voltar à normalidade jurídica, como manda Acórdão da 2ª Turma do STJ no ano 2000, e que salienta ser uma orientação

Numa atitude mesquinha, Executivo veta Lei de Marlos que isenta advogados de SG da necessidade de Alvará de funcionamento e fiscalização de escritórios

de outros tribunais superiores”, explica José Luiz Muniz, presi-dente da OAB/SG.

O vereador Marlos Costa, que também é advogado e conse-lheiro da OAB Seccional/RJ vai na mesma direção e enfati-za: “Construímos este projeto de lei baseados no argumento de que os escritórios de advo-cacia não podem ser tributados, já que não precisam de permis-são especial para funcionar por se tratar de acolher um tipo de profissional liberal com ativi-dades restritas à profissão, re-gulado por lei específica, não tendo o município poder de fiscalização sobre a atividade advocatícia, decisão ratificada pelos tribunais quando foram provocados a opinar nesta ma-téria, e também seguida em di-versas câmaras legislativas do país, como é o nosso caso”.

A Lei vetada pelo Executivo é uma reivindicação antiga dos advogados de São Gonçalo e foi um compromisso de campa-nha da NOVA OAB no último pleito realizado em novembro do ano passado. A então dire-toria e o grupo que concorria às eleições da OAB à época procuraram o vereador Marlos e, juntos, elaboraram o Proje-to de Lei. Matéria esta que foi muito bem recebida pela tota-lidade dos parlamentares que a aprovaram de forma unânime. “Não acredito que os vereado-res voltem atrás e mantenham o veto da prefeita. Seguirão as suas convicções e atenderão positivamente a essa imensa e nobre comunidade de advoga-dos de São Gonçalo”, finaliza Marlos. Leia abaixo íntegra da decisão do STJ sobre a matéria em 2000.

Advogados e estagiários na entrega de carteiras na sede da OAB/SG: Executivo vai na contramão de decisão em outras cidades

O C.STJ, nesse particular, decidiu ( 2ª Turma - Rel. Min. Francisco Peçanha Martins- DJU 21.08.2000, pág.109)- (doc. 02):“ Tributário. Taxa Municipal de Localização e Permanência. Escritório de Advocacia. Ilegitimidade da Cobrança. Precedentes. ISQN. Deferimento. 1. É ilegítima a cobrança, pelo Município, da taxa de localização e permanência de escritório de advocacia.2. Orientação traçada pelos Tribunais Superiores. 3. O Advogado é indispensável à administração da Justiça e sua atividade só se subordina às normas éticas e estatutárias instituídas por lei específica. 4. Recurso especial conhecido e provido para restabelecer a decisão de primeiro grau”.

PT TIRA RESOLUÇÃO E COBRA DE PREFEITURA AÇÕES EFETI-VAS EM SG

A Executiva do Partido dos Traba-lhadores de São Gonçalo se reuniu na segunda, 12, e redigiu resolução em que faz duras críticas ao modo como a prefeitura vem conduzindo as ações de ajuda às populações de desabrigados vítimas da chuva da semana passada.

No documento, o partido tam-bém cobra do Executivo providên-cias em relação às áreas de risco da cidade.