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BOLETIM INTERNO ELETRÔNICO Especial N.º 16/2018 Data de Circulação: 27 de junho de 2018 DELIBERAÇÃO CGR N.º 01/2018 – Institui o Plano de Gestão de Riscos.” (Processo Administrativo SEI nº 18.0.000004200-1)

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BOLETIM INTERNO ELETRÔNICO

Especial

N.º 16/2018

Data de Circulação:

27 de junho de 2018

“DELIBERAÇÃO CGR N.º 01/2018 – Institui o Plano de Gestão de Riscos.”

(Processo Administrativo SEI nº 18.0.000004200-1)

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2 Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região

Boletim Interno Eletrônico Especial n.º 16/2018, ve iculado em 27 de junho de 2018.

DELIBERAÇÃO CGR N.º 01/2018, de 14 de junho de 2018.

O Comitê de Gestão de Riscos (CGR) na 2ª Reunião Extraordinária de 2018, realizada no dia 04/06/2018 (Ata 0924173 - SEI 18.0.000004200-1), presentes: a Excelentíssima Desembargadora Presidente, Maria Regina Machado Guimarães; o Senhor Secretário-Geral da Presidência, Charles Abrahão Chalub; o Senhor Diretor-Geral, Rafael Alves Bellinello; o Senhor Secretário-Geral Judiciário, Marco Aurélio Willman Saar de Carvalho, o Senhor Secretário de Administração, Gilvan Silva Pereira Ramos; o Senhor Secretário de Tecnologia da Informação e Comunicações, Gustavo de Almeida Rocha; a Senhora Secretária de Gestão de Pessoas, Marysol Bertolin Damasceno; o Senhor Secretário da Corregedoria Regional, Cláudio Luís Gonçalves Garcia; a Senhora Secretária de Orçamento e Finanças, Susan Carla Lavarini dos Santos e a Senhora Coordenadora de Gestão Estratégica, Fabiana Alves de Souza dos Santos. Ausência justificada em virtude de participação no curso da ENAMAT/TST a Excelentíssima Desembargadora Vice-Presidente, Márcia Mazoni Cúrcio Ribeiro;

CONSIDERANDO a necessidade de observar a Norma ABNT NBR ISO 31000:2009, que estabelece princípios e diretrizes para a gestão de riscos, adotada como Referencial Básico de Governança do Tribunal de Contas da União (TCU) aplicável a órgãos e entidades da Administração Pública;

CONSIDERANDO o Art.7º, III, da Política de Gestão de Riscos (RA nº 22/2018) que atribui ao CGR a competência para aprovar o Plano de Gestão de Riscos;

CONSIDERANDO, por fim, as discussões e decisões que tiveram lugar na 1ª Reunião Ordinária do CGR em 2018 e nesta Reunião;

DECIDIU

Art. 1ª Fica instituído o Plano de Gestão de Riscos, conforme Anexo I desta Deliberação.

Art. 2º Fica estabelecido o prazo de 60 dias para que a Diretoria Geral inicie projeto piloto de implantação da gestão de riscos, em áreas a ela subordinada, objetivando implantar, testar e avaliar a metodologia proposta no Plano de Gestão de Riscos, identificando, ainda, no referido documento, oportunidades de melhorias, adaptações e adequações à realidade do Tribunal.

§ 1º O projeto piloto a que se refere este artigo deverá ser finalizado no prazo de até 180 dias após a sua data de início.

§ 2º Dentre as atividades de finalização do projeto piloto, deverá estar a elaboração de relatório específico em que conste avaliação da metodologia pelo gestor do projeto piloto e pelas áreas envolvidas, identificando, de forma clara e objetiva, eventuais pontos de dúvida ou dificuldade e possíveis soluções.

§ 3º Após a finalização do projeto piloto, os documentos produzidos no âmbito do projeto deverão ser encaminhados à CDEST, que apresentará, no prazo de 60 dias, estudo com a finalidade de propor ou não revisão do Plano de Gestão de Riscos.

§ 4º A CDEST poderá propor, se necessário, Reunião Extraordinária do Comitê de Gestão de Riscos, como parte integrante das atividades de estudo e proposição de revisão do Plano de Gestão de Riscos, durante o período mencionado no § 3º.

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3 Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região

Boletim Interno Eletrônico Especial n.º 16/2018, ve iculado em 27 de junho de 2018.

Art. 3º O Comitê de Gestão de Riscos poderá revisar e aprovar novas versões do Plano de Gestão de Riscos a qualquer tempo, por iniciativa de quaisquer de seus membros.

Art. 4º O Plano de Gestão de Riscos será disponibilizado na intranet do Tribunal.

MARIA REGINA MACHADO GUIMARÃES Desembargadora Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região

Elaboração:

Seção de Cadastro de Servidores Ativos Coordenadoria de Pessoal e de Informações Funcionais

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ANEXO I

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MANUAL DE APOIO E ORIENTAÇÃO PARA O EFETIVO GERENCIAMENTO DE RISCOS.

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SUMÁRIO

1. OBJETIVO .................................................................................................................................. 3

2. OBJETIVO ESPECÍFICO .......................................................................................................... 3

3. APLICABILIDADE .................................................................................................................... 4

4. TERMOS E DEFINIÇÕES ......................................................................................................... 4

5. RESPONSABILIDADES ........................................................................................................... 5

6. PROCESSO DE GESTÃO DE RISCOS .................................................................................... 7

Fluxo do Processo de Gestão de Risco ............................................................................................. 7

Processo de Gestão de Riscos........................................................................................................... 9

6.1. Comunicação e Consulta ................................................................................................. 10 6.2. Estabelecimento do Contexto .......................................................................................... 10 6.3. Processo de Avaliação de Riscos .................................................................................... 18

6.3.1. Identificação de Riscos ......................................................................... 18

6.3.2. Análise de Riscos .................................................................................. 19

6.3.3. Avaliação de Riscos .............................................................................. 19

6.4. Tratamento de Riscos ...................................................................................................... 20 6.5. Monitoramento e Análise Crítica .................................................................................... 21

7. METODOLOGIA ..................................................................................................................... 21

8. IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO DE RISCOS ................................................................... 22

Anexo I - Manual de Gestão de Riscos .......................................................................................... 26

Objetivo do Manual ..................................................................................................................... 26 1. Escolha dos Processos de Trabalho ................................................................................ 26 2. Atividades da Gestão de Riscos ...................................................................................... 26 3. Preenchimento da matriz RACI ...................................................................................... 27 4. Estabelecimento do Contexto .......................................................................................... 28 5. Identificação de Riscos ................................................................................................... 29 6. Análise e Avaliação de Riscos ........................................................................................ 32 7. Tratamento de Riscos ...................................................................................................... 36 8. Monitoramento e Análise Crítica .................................................................................... 37 9. Comunicação e Consulta ................................................................................................. 40

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Índice de Figuras Figura A – Fluxo do Processo de Gestão de Riscos ...................................................................... 7 Figura B – Fluxograma do Processo de Gestão de Risco .............................................................. 9 Figura C – Identificação de risco utilizando a técnica bow tie .................................................... 31

Índice de Formulários

Formulário 1 – Exemplo de Uso de Formulário de Identificação de Riscos ............................... 32 Formulário 2 – Exemplo de Uso de Formulário de Avaliação de Riscos .................................... 35 Formulário 3 – Exemplo de Uso do Formulário para Tratamento de Riscos .............................. 37 Formulário 4 – Exemplo de Uso Monitoramento e Análise Crítica ............................................ 38 Formulário 5 – Exemplo de Uso Comunicação de Riscos ........................................................... 41

Índice de Tabelas Tabela 1 – Fatores do Contexto Geral – Considerar no estabelecimento do Contexto

Específico ....................................................................................................................................... 11 Tabela 2 – Escala de Probabilidade ............................................................................................. 12 Tabela 3 – Impacto nas Dimensões do Objeto ............................................................................. 13 Tabela 4 – Escala de Impacto ...................................................................................................... 13 Tabela 5 – Matriz Impacto x Probabilidade ................................................................................. 14 Tabela 6 – Matriz Apetite de Risco ............................................................................................. 15 Tabela 7 – Matriz de Classificação de Riscos.............................................................................. 16 Tabela 8 – Diretrizes para Priorização do Tratamento de Riscos ................................................ 17 Tabela 9 – Definição da Eficácia dos Controles .......................................................................... 18 Tabela 10 – Exemplo de Uso Matriz RACI ................................................................................. 27 Tabela 11 – Exemplo de Estabelecimento do Contexto .............................................................. 28 Tabela 12 – Exemplos de Riscos ................................................................................................. 30 Tabela 13 – Exemplo de Uso de Níveis de Probabilidade ........................................................... 32 Tabela 14 – Exemplo de Uso de Dimensões do Impacto ............................................................ 33 Tabela 15 – Exemplo de Uso de Nível de Impacto...................................................................... 33 Tabela 16 – Exemplo de Uso de Matriz Impacto x Probabilidade .............................................. 34

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 3

APRESENTAÇÃO

No cenário atual de imprevisibilidade, não há garantias que as organizações, públicas ou

privadas, cumprirão de forma efetiva sua missão e alcançarão, com plenitude, seus objetivos.

Somos uma coletividade complexa e sofremos influência interna e externa em todos os níveis e

de diversas naturezas. O efeito das incertezas com que nos deparamos ao realizarmos nossas

rotinas de trabalho e iniciativas é chamado de “risco”.

A partir dessa noção, é fundamental que tomemos medidas para elevar as chances de atingir os

resultados esperados, identificando tais incertezas e possibilidades de dificuldade ou de fracasso,

agindo para minimizá-las e mantendo um estado de alerta para que eventuais oportunidades

possam ser devidamente aproveitadas. Assim, cuidar da dimensão dos riscos torna-se atividade

essencial de gestão.

Para que seja possível gerir, é necessário planejar. O Plano de Gestão de Riscos representa o

instrumento de planejamento que nos auxiliará na melhoria contínua dos processos de trabalho,

levando em conta essa dimensão. A ideia é que, com o presente documento, seja possível

responder às perguntas: “Como vamos identificar e lidar adequadamente com os riscos a que

estamos expostos? Como podemos estar preparados para os novos riscos que surgirem? ”.

O objetivo do Plano de Gestão de Riscos, composto também pelo Manual de Gestão de Riscos,

é prover o Tribunal com ferramentas práticas e orientadoras do efetivo gerenciamento de riscos,

contribuindo para uma prestação de serviços de excelência em termos de eficiência, transparência

e economicidade.

1. OBJETIVO

Este documento objetiva definir e detalhar as fases, os procedimentos e os

instrumentos relativos ao processo de gestão de riscos no âmbito do Tribunal Regional do

Trabalho da Décima Região, conforme previsto na Política de Gestão de Riscos, instituída por

meio da Resolução Administrativa nº 22/2018, a fim de auxiliar sua implantação.

2. OBJETIVO ESPECÍFICO

Orientar a condução do processo de gestão de riscos de maneira estruturada, por

meio da padronização de procedimentos, práticas, linguagem, e, ainda, da melhor distribuição

das informações, de modo a contribuir para a integração dos processos organizacionais e tomada

de decisões, na plena execução dos objetivos organizacionais.

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 4

3. APLICABILIDADE

Este documento é aplicável a todas as áreas e níveis de atuação, inclusive aos

Comitês Gestores, nos diversos processos de trabalho, projetos e ações do Tribunal, sem prejuízo

da observância concomitante de normas específicas.

4. TERMOS E DEFINIÇÕES

Apetite de Risco: nível de risco que o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª

Região está disposto a aceitar.

Comunicação e consulta: consiste na manutenção de fluxo regular e constante

de informações com as partes interessadas, durante todas as fases do processo de gestão de

riscos.

Consequência: resultado de um evento que afeta os objetivos.

Controle: medida que modifica o risco.

Escala de impacto: define a natureza e os tipos de consequências, e como elas

serão medidas nas diversas áreas. Para definir o nível do impacto, é necessário primeiro

considerar as dimensões do objetivo do processo de trabalho avaliado.

Escala de probabilidade: define como a probabilidade será medida. Está

associada às chances de um evento ocorrer.

Escopo: são todos os produtos do processo de trabalho e seus requisitos ou

características.

Estabelecimento do contexto: diz respeito à definição dos parâmetros externos e

internos a serem levados em consideração ao gerenciar riscos e ao estabelecimento do escopo

e dos critérios de risco.

Evento: ocorrência gerada com base em fontes internas ou externas que pode

afetar a realização dos objetivos, causando impacto negativo, positivo ou ambos.

Fonte de risco: elemento que individualmente ou combinado tem o potencial

intrínseco de dar origem ao risco.

Gestão de riscos: atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização

no que se refere a riscos.

Gestores de Riscos: magistrados, Secretário-Geral da Presidência, Secretário-

Geral Judiciário, Diretor-Geral, Secretários, Diretores de Secretaria de Vara do Trabalho,

Assessor de Revista, Coordenadores, Chefes de Núcleo, Chefes de Gabinete, Chefes de

Seção e os responsáveis pelos processos de trabalho, projetos e ações desenvolvidos nos

níveis estratégicos, táticos ou operacionais do Tribunal Regional do Trabalho da Décima

Região. (Art. 8º da Resolução Administrativa TRT10 n.° 22/2018)

Identificação de riscos: processo de busca, reconhecimento e descrição de riscos.

Impacto: resultado ou efeito de um evento, podendo ser positivo ou negativo em

relação aos objetivos de uma organização.

ISO 31000:2009: norma internacional para gestão de riscos, que fornece

princípios e diretrizes abrangentes para auxiliar as organizações na análise e avaliação de

riscos. No Brasil, a edição dessa norma está a cargo da Associação Brasileira de Normas

Técnicas-(ABNT).

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 5

Matriz de classificação de riscos: define como os riscos serão classificados

quanto à significância.

Matriz ‘Impacto x Probabilidade’: define como o nível de risco deve ser

determinado.

Matriz de riscos: ferramenta para classificar e apresentar riscos definindo faixas

para consequência e probabilidade.

Matriz SWOT: ferramenta que relaciona as oportunidades e ameaças presentes

no ambiente externo com as forças e fraquezas mapeadas no ambiente interno. A sigla

SWOT é uma abreviação das palavras Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas),

Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças).

Monitoramento: verificação, supervisão, observação crítica ou identificação da

situação de risco, executadas de forma contínua, a fim de identificar mudanças no nível de

desempenho requerido ou esperado.

Análise crítica: atividade realizada para determinar a adequação, suficiência e

eficácia do assunto em questão para atingir os objetivos estabelecidos.

Nível de risco: magnitude de um risco, expressa em termos da combinação das

consequências e de suas probabilidades (likelihood).

Perfil de risco: descrição de um conjunto qualquer de riscos.

Plano de gestão de riscos: esquema dentro da estrutura da gestão de riscos, que

especifica a abordagem, os componentes de gestão e os recursos a serem aplicados para

gerenciar riscos.

Política de gestão de riscos: declaração das intenções e diretrizes gerais de uma

organização relacionadas à gestão de riscos.

Processo de gestão de riscos: aplicação sistemática de políticas, procedimentos

e práticas de gestão para as atividades de comunicação, consulta, estabelecimento do

contexto, e na identificação, análise, avaliação, tratamento, monitoramento e análise crítica

dos riscos.

Processo de trabalho: conjunto de atividades realizadas de forma sequencial e

contínua com o fim de obter produtos e serviços.

Proprietário do risco: pessoa ou unidade com a responsabilidade e a autoridade

para gerir um risco.

Risco: a possibilidade de que um evento ocorra e afete, positivamente (risco

positivo ou oportunidade) ou negativamente (risco negativo ou ameaça), os objetivos do

Tribunal.

Risco inerente: risco ao qual se estaria exposto caso não houvesse nenhum

controle implantado.

Risco residual: risco remanescente após seu tratamento.

Tratamento do risco: seleção e implementação de uma ou mais ações para

modificar os riscos.

5. RESPONSABILIDADES

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 6

A Gestão de Riscos do Tribunal Regional do Trabalho da Décima Região é de

responsabilidade da Administração e será exercida de forma compartilhada por

magistrados, servidores, unidades e comitês.

O Comitê de Gestão de Riscos é responsável por:

propor a Política de Gestão de Riscos e encaminhá-la à Presidência para ulterior

deliberação pelo egrégio Tribunal Pleno;

deliberar sobre os temas que serão objeto do processo de gestão de riscos, observando

o disposto no Planejamento Estratégico;

aprovar a metodologia, o plano de gestão de riscos, as ferramentas de gestão e

técnicas de controle;

propor adequado grau de apetite de risco;

definir os critérios de riscos do Tribunal (apetite de risco, escala de impacto, escala

de probabilidade, matriz impacto x probabilidade e matriz de classificações de

riscos);

atuar como instância consultiva da Administração do Tribunal nas questões relativas

a riscos;

estimular a cultura de Gestão de Riscos;

fomentar práticas de Gestão de Riscos;

monitorar a execução da Política de Gestão de Riscos; e

acompanhar a realização da Política de Gestão de Riscos aprovada, propondo sua

revisão, quando pertinente.

Conforme definido no art. 8º da RA N° 22/2018, são considerados gestores de

riscos em seus respectivos âmbitos e escopos de atuação: os magistrados, o Secretário-Geral

da Presidência, o Secretário-Geral Judiciário, o Diretor-Geral, os Secretários, os Diretores de

Secretaria de Vara do Trabalho, o Assessor de Revista, os Coordenadores, os Chefes de

Núcleo, os Chefes de Gabinete, os Chefes de Seção e os responsáveis pelos processos de

trabalho, projetos e ações desenvolvidos nos níveis estratégicos, táticos ou operacionais do

Tribunal Regional do Trabalho da Décima Região.

Cabe aos gestores de riscos a responsabilidade de:

decidir sobre a escolha dos processos de trabalho que devem ter os riscos gerenciados

e tratados com prioridade em cada área técnica, à vista da importância no alcance dos

objetivos da Administração;

avaliar quanto aos níveis de risco aceitáveis, levando em consideração a tabela 6 do

subitem 6.2.1 deste Plano;

estabelecer quais riscos deverão ser priorizados para tratamento por meio de ações

de caráter imediato, a curto, médio ou longo prazos ou de aperfeiçoamento contínuo;

definir sobre as ações de tratamento a serem implementadas, bem como o prazo de

implementação e avaliação dos resultados obtidos.

As responsabilidades específicas para cada atividade da gestão de riscos serão

distribuídas em uma matriz RACI (Responsável, Aprovador, Consultado, Informado),

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 7

baseada no modelo constante da tabela 10 do Manual de Gestão de Riscos (Anexo I):

Exemplo de Uso Matriz RACI.

6. PROCESSO DE GESTÃO DE RISCOS

Os Gestores de Risco deverão proceder ao mapeamento dos processos de trabalho

afetos a suas unidades, priorizando aqueles considerados mais críticos em suas áreas de

atuação, conforme métodos e critérios fixados pelos próprios gestores.

.

Após escolhidos os processos de trabalho pelos Gestores de Risco, dar-se-á

início ao processo de gestão de riscos, cujo fluxo consta da Figura A – Fluxo do Processo

de Gestão de Riscos. O processo é composto por sete atividades que interagem de forma

cíclica.

Uma visão dessa interação e consequente contribuição para a gestão de riscos

consta da Figura B – Fluxograma do Processo de Gestão de Riscos.

Fluxo do Processo de Gestão de Risco

Figura A – Fluxo do Processo de Gestão de Risco

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 8

Fonte: Norma ABNT NBR ISSO 31000: 2009

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 9

Processo de Gestão de Riscos Figura B – Fluxograma do Processo de Gestão de Risco

*O mapeamento dos processos de trabalho, e não apenas sua identificação, é imprescindível ao sucesso da gestão de risco.

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 10

6.1. Comunicação e Consulta

O envolvimento das pessoas e unidades organizacionais no processo de

gestão de riscos é fortemente influenciado por ações de comunicação e consulta, de modo

que em todas as fases do processo - identificação, avaliação, tratamento e monitoramento

dos riscos - é fundamental incluir a constante interação com as partes interessadas.

A comunicação e a consulta têm como objetivo facilitar a troca de

informações, levando em consideração os aspectos de confidencialidade, integridade e

confiabilidade.

Assim, para cada projeto deve ser elaborado, de forma conjunta, com a

participação de integrantes de todas as áreas interessadas, um documento denominado

"Plano de Comunicação e Consulta”, contendo, no mínimo, as informações a seguir

relacionadas:

- o processo de trabalho e seu objetivo;

- a finalidade da ação de comunicação (por que);

- o destinatário da ação de comunicação (para quem);

- o responsável pela comunicação (comunicador);

- a periodicidade da comunicação (quando);

- a data/prazo limite para a ação ser realizada;

- o canal de comunicação a ser utilizado (reuniões, videoconferência, correio

eletrônico, comunicação instantânea, intranet, portal na internet, vídeos etc.); e

- o tipo de comunicação (relatórios, quadros, tabelas, matrizes de análise e

avaliação, planos, ofícios, notícias, comunicados, apresentações, formulários físicos e

eletrônicos etc.).

A aplicação prática da comunicação de riscos consta do Formulário 5:

Exemplo de Uso Comunicação de Risco, cujo teor poderá ser adaptado para atender a

necessidades específicas.

6.2. Estabelecimento do Contexto

O contexto do processo de gestão de riscos varia de acordo com as

necessidades do Tribunal. Ao estabelecer o contexto a instituição tem como propósito definir

os fatores internos e externos e os critérios de riscos. A definição desses fatores

parametrizará a atuação das demais atividades que compõem este documento.

Os fatores que interferem no contexto da organização deverão ser revisados

e atualizados junto com o ciclo de gestão de riscos.

Para auxiliar a definição de contexto podem ser empregadas diversas

ferramentas, dentre as quais se destaca a matriz SWOT, cujo preenchimento está

exemplificado na Tabela 1 – Fatores do Contexto Geral.

Cada gestor de riscos estabelecerá seu contexto específico, partindo dos

fatores internos e externos apresentados na Tabela 1. Ao estabelecê-lo, deverá ajustar os

fatores impactantes, as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças inerentes ao objeto ou

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 11

processo avaliado, excluindo os que não se aplicam ao processo de trabalho e incluindo os

que não estejam previstos.

Tabela 1 – Fatores do Contexto Geral – Considerar no estabelecimento do Contexto Específico

Internos

Pontos (Indicativos) Pontos Fortes

(S)

Pontos Fracos

(W)

Governança, estrutura organizacional,

funções e responsabilidades;

Políticas, objetivos e estratégias

implementadas para atingi-los;

Capacidades, entendidas em termos

de recursos e conhecimento (por

exemplo, capital, tempo, pessoas,

processos, sistemas e tecnologias);

Sistemas de informação, fluxos de

informação e processos de tomada de

decisão (formais e informais);

Relações com as partes interessadas

internas, e suas percepções e valores;

Cultura organizacional;

Normas, diretrizes e modelos

adotados pelo tribunal, e forma e

extensão das relações contratuais.

Externos

Pontos (Indicativos) Oportunidades

(O) Ameaças (T)

Ambientes cultural, social, político,

legal, regulatório, orçamentário,

tecnológico, econômico e natural,

quer seja internacional, nacional,

regional ou local;

Fatores–chave e tendências que

tenham impacto sobre os objetivos do

tribunal;

Relações com as partes interessadas

externas e suas percepções e valores.

Critérios de Risco

Os critérios de risco são utilizados para avaliar a significância do risco e

devem refletir os valores, os objetivos e os recursos da organização. Convém que os critérios

de risco sejam compatíveis com a Política de Gestão de Riscos aprovada pelo Tribunal Pleno.

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 12

Compõem os critérios de risco:

a) Escala de probabilidade: define como a probabilidade será medida. A

probabilidade está associada às chances de um evento ocorrer.

A Tabela 2 – Escala de Probabilidade define a escala de probabilidade a ser

utilizada no processo de gestão de riscos. O gestor de riscos pode, quando necessário,

adequar somente os quantitativos da coluna “Ocorrências”.

Tabela 2 – Escala de Probabilidade

b) Escala de impacto: define a natureza e os tipos de consequências, e como

elas serão medidas nas diversas áreas. Para que o nível de impacto seja definido, é necessário

considerar quais são as dimensões (custo, prazo, escopo e qualidade) do objetivo do processo

de trabalho avaliado que serão influenciadas direta ou indiretamente, conforme Tabela 3 –

Impacto nas Dimensões do Objeto. O impacto está associado às consequências do evento

ocorrido.

Descritor Ocorências Nível

Muito Baixa Até 5 1

Baixa > 5 até 10 2

Média > 10 até 15 3

Alta > 15 até 20 4

Muito Alta > 20 5

Evento extraordinário, sem histórico disponível de

ocorrência.

Descrição

Escala de probabilidade

Evento repetitivo e constante, de ocorrência

numerosa, com histórico disponível ou não, mas

evidente para os que conhecem o processo.

Evento usual, de ocorrência habitual, com histórico

conhecido amplamente por parte dos gestores e

operadores do processo.

Evento esperado, de frequência reduzida, com

histórico conhecido pela maioria dos gestores e

operadores do processo.

Evento casual, com histórico conhecido de

ocorrência.

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 13

Tabela 3 – Impacto nas Dimensões do Objeto

O gestor de riscos pode, quando necessário, adequar somente os quantitativos

das colunas “Custo” e “Prazo”.

Vale salientar que nem sempre o nível será o mesmo para todas as dimensões.

Caso isso aconteça, considerar-se-á o nível mais alto.

Após considerar o impacto nas dimensões do objetivo, chega-se aos níveis de

impacto, conforme apresentados na Tabela 4 – Escala de Impacto.

Tabela 4 – Escala de Impacto

Custo

(aumento %)

Prazo

(atraso %)

Escopo

(afetação)

Qualidade

(degradação)Nível

Até 5 Até 5 Insignificante Irrisória 1

> 5 até 10 > 5 até 10 Pouco Pouco 2

> 10 até 15 > 10 até 15 Significativa Relevante 3

> 15 até 20 > 15 até 20 Muito significativa Muito relevante 4

> 20 > 20 Ampla Grave 5

Impacto nas dimensões do objeto

Descritor Descrição Nível

Muito BaixoImpacto insignificante nos objetivos, com dispensa de medida de

reparação/recuperação.1

BaixoImpacto mínimo nos objetivos, com possibilidade de fácil

reparação/recuperação.2

MédioImpacto mediano nos objetivos, com possibilidade de

reparação/recuperação.3

AltoImpacto significante nos objetivos, com possibilidade remota de

reparação/recuperação.4

Muito AltoImpacto máximo nos objetivos, sem possibilidade de

reparação/recuperação.5

Escala de Impacto

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 14

c) Matriz ‘Impacto x Probabilidade’: define como o nível de risco deve ser

determinado.

A Tabela 5 – Matriz Impacto x Probabilidade tem por finalidade apurar a

magnitude de um risco expresso, considerando a combinação entre a probabilidade e o

impacto.

Tabela 5 – Matriz Impacto x Probabilidade

20

3 6 9 12 15

5

Muito Alta

4

Alta

3

Média

2

Baixa

Imp

act

o

1

Muito Baixa

Legenda Nível de Risco

Extremo

Alto

Médio

Baixo

Probabilidade

1

Muito

Baixa

2

Baixa

3

Média

4

Alta

5

Muito

Alta

5 10 15 20 25

4 8 12 16

2

1 2 3 4 5

4 6 8 10

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 15

d) Apetite de risco: nível de risco que o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª

Região está disposto a aceitar - o nível em que um risco se torna aceitável ou inaceitável.

Esse parâmetro somente pode ser alterado pelo Comitê de Gestão de Riscos.

A Tabela 6 – Matriz Apetite de Risco apresenta o apetite de risco do Tribunal

Regional do Trabalho da 10ª Região. Não cabe aos gestores de riscos fazer adequações nesse

critério de risco.

Tabela 6 – Matriz Apetite de Risco

Legenda Nível de Risco

Extremo

Alto

Médio

Baixo

3

Média

4

Alta

Absolutamente Inaceitável

Imp

act

o

5

Muito Alta

Probabilidade

1

Muito Baixa

2

Baixa

3

Média

4

Alta

5

Muito Alta

Inaceitável

Aceitável2

Baixa

1

Muito BaixaOportunidade

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 16

e) Matriz de Classificação de Riscos: define como os riscos serão classificados

quanto à significância.

A matriz de Classificação de Riscos é, na prática, uma máscara para a “Matriz

Impacto x Probabilidade” e serve para categorizar os riscos identificados em “Extremo”,

“Alto”, “Médio” ou “Baixo”. Tal matriz se encontra representada na Tabela 7 – Matriz de

Classificação de Riscos, sendo passível de adequações pelos gestores de risco na elaboração

do contexto específico.

Tabela 7 – Matriz de Classificação de Riscos

4

AltaExtremo

Baixo

Probabilidade

1

Muito Baixa

2

Baixa

3

Média

4

Alta

5

Muito Alta

Legenda Nível de Risco

Extremo

Alto

Médio

Baixo

Imp

act

o

5

Muito Alta

3

Média

1

Muito Baixa

Alto

2

BaixaMédio

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 17

f) Diretrizes para priorização e tratamento: determina como os riscos serão

priorizados.

Como último critério de riscos, encontram-se as diretrizes para priorização do

tratamento de riscos cuja finalidade é auxiliar na avaliação da resposta mais adequada.

A Tabela 8 – Diretrizes para Priorização do Tratamento de Riscos contém as

diretrizes definidas pelo Comitê de Gestão de Riscos para o estabelecimento do contexto

geral. O gestor de riscos não pode fazer adequações nas diretrizes.

Tabela 8 – Diretrizes para Priorização do Tratamento de Riscos

Não se faz necessário adotar medidas especiais

de tratamento, exceto manter os controles já

existentes.

Baixo

Indica um nível de risco muito baixo, onde há

possíveis oportunidades de maior retorno que

podem ser exploradas.

Explorar as oportunidades, se determinado pelo

Secretário da Unidade, ou cargo equivalente.

Diretriz para Resposta

Extremo

Indica um nível de risco absolutamente

inaceitável, muito além do apetite a risco da

organização.

Qualquer risco encontrado nessa área deve ter

uma resposta imediata. Admite-se postergar o

tratamento somente mediante deliberação do

CGR.

AltoIndica um nível de risco inaceitável, isto é, além

do apetite a risco da organização.

Qualquer risco encontrado nessa área deve ter

uma resposta em um intervalo de tempo definido

pelo Secretário da Unidade, ou cargo

equivalente. Admite-se postergar o tratamento

somente mediante parecer do Secretário da

Unidade, ou cargo equivalente.

Nível de

RiscoDescrição

MédioIndica um nível de risco aceitável, dentro do

apetite a risco da organização.

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 18

g) Definição da eficácia dos controles: estabelece critérios objetivos para

análise dos controles implementados e para cálculo do risco residual.

A Tabela 9 – Definição da Eficácia dos Controles estabelece os níveis de

eficácia do controle e seu respectivo multiplicador. Tais informações serão utilizadas no

preenchimento do Formulário 2 do Manual de Gestão de Riscos (Anexo I): Exemplo de Uso

do Formulário de Avaliação de Riscos. O gestor de riscos não pode fazer adequações nessa

definição.

Tabela 9 – Definição da Eficácia dos Controles

6.3. Processo de Avaliação de Riscos

O processo de avaliação de riscos consiste na identificação, análise e avaliação

de riscos.

A finalidade do processo de avaliação de riscos é proporcionar aos tomadores

de decisão e às partes responsáveis entendimento aprimorado dos riscos que poderiam afetar

o alcance dos objetivos, bem como a adequação e a eficácia dos controles em uso.

Fornece uma base para decisões sobre a abordagem mais apropriada a ser

utilizada para tratar os riscos.

6.3.1. Identificação de Riscos

Consiste na busca, reconhecimento e descrição de riscos, mediante

identificação das fontes de risco, eventos, suas causas e consequências potenciais. Tem como

finalidade gerar uma lista abrangente de riscos, baseada em eventos que possam evitar,

reduzir, acelerar ou atrasar a realização dos objetivos.

Eficácia do

ControleSituação do Controle Existente

Multiplicador do

Risco Inerente

Inexistente Ausência completa de controle. 1,00

Fraco

Controle depositado na esfera de conhecimento pessoal

dos operadores do processo, em geral, realizado de

maneira manual.

0,80

Mediano

Controle pode falhar por não contemplar todos os

aspectos relevantes do risco ou porque seu desenho ou as

ferramentas que o suportam não são adequados.

0,60

Satisfatório

Controle formalizado e sustentado por ferramentas

adequadas que, embora não contemple todos os aspectos

relevantes, mitiga o risco razoavelmente.

0,40

Forte

Controle formalizado que mitiga o risco associado em

todos os aspectos relevantes, podendo ser enquadrado

num nível de "melhor prática".

0,20

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 19

Deverá ser realizada nas fases iniciais do processo de trabalho, visto que sua

identificação em fases posteriores implicaria retrabalho e assunção de maiores custos.

Recomenda-se que a identificação inclua todos os riscos, inclusive os

provenientes de fontes não controladas pela área do respectivo gestor de riscos, bem como

os efeitos cumulativos, as causas, as consequências e as reações em cadeia.

Várias técnicas de apoio podem ser utilizadas para melhorar a exatidão na

identificação de riscos, a exemplo de brainstorming, questionários, entrevistas, checklist,

matriz SWOT, análise de dados históricos, análises de premissas, opiniões especializadas,

necessidades das partes interessadas e diagramas de causa e efeito.

A aplicação prática da identificação dos riscos pode ser verificada no

Formulário 1 – Exemplo de Uso do Formulário de Identificação de Riscos do Anexo I –

Manual de Gestão de Riscos.

6.3.2. Análise de Riscos

A análise de riscos visa a compreender os riscos existentes na organização,

fornecer subsídios para avaliá-los e contribuir para a tomada das decisões estratégicas sobre

os riscos, bem como sobre a forma mais adequada e rentável de tratamento.

A análise de riscos envolve, ainda, a apreciação das causas e das fontes de

riscos, suas consequências negativas, e a probabilidade de que essas consequências venham

a ocorrer.

Os fatores que afetam as consequências e a probabilidade de ocorrência dos

riscos devem ser identificados e confrontados com os controles existentes, a fim de testar

sua eficácia e a eficiência.

A combinação da probabilidade com as consequências (expressas em termos

de impactos tangíveis e intangíveis) serve para determinar o nível e o tipo do risco.

Por conta da interdependência dos diversos riscos e das suas fontes, a análise

poderá ser realizada em diferentes níveis de detalhe, a depender do risco, da finalidade da

análise, das informações, dos dados e dos recursos disponíveis.

Serão utilizadas escalas quantitativas para estimar a probabilidade e o

impacto, representadas na Tabela 2 – Escala de Probabilidade e na Tabela 4 – Escala de

Impacto, constantes do tópico “Critérios de Riscos”.

Os riscos identificados podem ser registrados no Formulário 1 – Exemplo de

Uso do Formulário de Identificação de Riscos, ou diretamente no Formulário 2 – Exemplo

de Uso do Formulário de Avaliação de Riscos, ambos do Anexo I – Manual de Gestão de

Riscos.

6.3.3. Avaliação de Riscos

A finalidade da avaliação de riscos é comparar o nível de risco encontrado

durante o processo de análise com os critérios de riscos definidos no Estabelecimento do

Contexto Geral.

Utiliza os resultados da análise de riscos como subsídio para a tomada de

decisões sobre quais riscos necessitam ser tratados e com qual prioridade.

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 20

A avaliação deve considerar a probabilidade de ocorrência, bem como o

impacto sobre os objetivos. Quanto maior a probabilidade e o impacto, maior será o nível do

risco.

A aplicação da avaliação de riscos pode ser verificada no Formulário 2 –

Exemplo de Uso do Formulário de Avaliação de Riscos do Anexo I – Manual de Gestão de

Riscos.

6.4. Tratamento de Riscos

Tem como objetivo a implementação de uma ou mais ações de resposta aos

riscos. Pode ser deflagrado quando, nas etapas de análise e avaliação, forem fornecidas

informações suficientes para determinar as ações necessárias capazes de reduzir os riscos a

níveis aceitáveis.

Esta fase envolve a identificação e avaliação dos controles existentes, além

de contemplar a preparação e a implementação das ações em planos de tratamento. A

finalidade desses planos é documentar como as opções de tratamento escolhidas serão

efetuadas.

A implementação do tratamento pode gerar novos controles ou modificar os

existentes.

Tratar riscos envolve um processo cíclico composto por:

avaliação do tratamento de riscos já realizado;

decisão se os níveis de risco residual são toleráveis;

se não forem toleráveis, definição e implementação de um novo tratamento para os

riscos; e,

avaliação da eficácia desse tratamento.

A fase inicial do tratamento de riscos é a elaboração do Plano de Tratamento

de Riscos, que deve levar em consideração: a) a eficácia das ações já existentes; b) as

restrições organizacionais, técnicas e estruturais; c) os requisitos legais; d) a análise

custo/benefício; e) as ações a serem realizadas; f) os responsáveis; g) as prioridades; e h) os

prazos de execução.

São opções de tratamento de riscos, que podem ser consideradas e aplicadas

individualmente ou combinadas:

a) Evitar o risco: não iniciar ou descontinuar a atividade que dará origem ao risco;

b) Transferir o risco: compartilhar ou transferir uma parte do risco a terceiros;

c) Mitigar o risco: reduzir o impacto ou a probabilidade de ocorrência do risco;

d) Aceitar o risco: aceitar ou tolerar o risco sem que nenhuma ação específica seja

tomada, pois ou o nível do risco é considerado baixo ou a capacidade da organização para

tratar o risco é limitada ou o custo é desproporcional ao benefício.

A fase final do tratamento de riscos é a implementação do Plano de

Tratamento de Riscos aprovado pela autoridade competente conforme o nível organizacional

(estratégico, tático ou operacional) de ocorrência do risco.

Mesmo após o tratamento de determinado risco, pode haver risco residual.

Para que o risco residual seja aceito, é imprescindível considerar o apetite de risco que o

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 21

Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região está disposto a se expor na busca de seus

objetivos.

A aplicação prática do registro para o tratamento de riscos pode ser verificada

no Formulário 3 – Exemplo de Uso do formulário para Tratamento de Riscos do Anexo I –

Manual de Gestão de Riscos.

6.5. Monitoramento e Análise Crítica

Esta fase poderá ser periódica ou acontecer em resposta a um fato específico.

Suas finalidades são:

a) proporcionar controles eficazes e eficientes no projeto e na operação;

b) obter informações adicionais para melhorar a avaliação dos riscos;

c) analisar os eventos, as mudanças, e aprender com o sucesso ou fracasso do

tratamento do risco;

d) detectar mudanças nos contextos externo e interno, incluindo alterações nos

critérios de risco e no próprio risco, as quais podem exigir a revisão da forma assim como

da prioridade do tratamento dos riscos;

e) identificar os riscos emergentes, que poderão surgir após o processo de análise

crítica, reiniciando o ciclo do processo de gestão de riscos.

A aplicação prática do registro para monitoramento e melhoria pode ser

verificada no Formulário 4 – Exemplo de Uso do Formulário para Monitoramento e Análise

Crítica do Anexo I – Manual de Gestão de Riscos. Outros formulários podem ser criados

conforme a necessidade específica.

7. METODOLOGIA

A metodologia de Gestão de Riscos do TRT 10 é composta pela Política, pelo

Plano e pelo Manual de Gestão de Riscos, os quais foram baseados na norma ABNT NBR

ISO 31000:2009.

O fluxo do processo de gestão de riscos definido por esta norma encontra-se

na Figura 1, apresentada no item 6 - Processo de Gestão de Riscos.

As unidades poderão adequar sua metodologia, agregando processos e

atividades de acordo com suas especificidades, desde que estejam de acordo com as regras

determinadas nos critérios estabelecidos neste Plano.

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 22

8. IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO DE RISCOS

Recomenda-se o uso dos modelos e formulários que integram o presente

plano ou que constam do Manual de Gestão de Riscos e que estarão disponíveis no sistema

SEI.

O primeiro ciclo do processo de gestão de riscos, conforme previsto no art.

11 da Resolução Administrativa N°22/2018, iniciar-se-á a partir da publicação deste Plano

de Gestão de Riscos.

A implementação ocorrerá de forma paulatina e progressiva, eleito como

macroprocesso piloto o de Aquisições e Contratos.

Os demais macroprocessos/processos de trabalho a serem tratados serão

ulteriormente definidos pelo CGR.

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 24

ANEXO A

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 25

MANUAL DE APOIO E ORIENTAÇÃO PARA O EFETIVO GERENCIAMENTO DE RISCOS.

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 26

Anexo A

Manual de Gestão de Riscos

Objetivo do Manual

Este manual tem como objetivo auxiliar a aplicação das recomendações

elencadas no Plano de Gestão de Riscos do TRT10 e adota seus termos, anexos e definições.

Sua estrutura segue o processo de Gestão de Riscos da norma ABNT NBR ISO 31000:2009.

1. Escolha dos Processos de Trabalho

Cabe aos Gestores de Risco, conforme as responsabilidades definidas no Plano

de Gestão de Riscos, escolherem os processos de trabalho que devam ter os riscos

gerenciados e tratados com prioridade em cada área técnica, a partir dos

macroprocessos/processos eleitos pelo CGR.

Podem ser levados em consideração os seguintes critérios de escolha: o

alinhamento do processo com os objetivos estratégicos do TRT10, o impacto em caso de

incidentes ou o custo do processo.

Para fins didáticos, será utilizada neste manual, como exemplo hipotético de

processo de trabalho, a “Fase de Planejamento de Contratação – Termo de Referência (TR)”.

2. Atividades da Gestão de Riscos

O fluxo do processo de Gestão de Riscos acontece ao longo de sete atividades,

definidas a seguir:

I. Comunicação e consulta;

II. Estabelecimento do contexto;

III. Identificação de riscos; Processo de avaliação

IV. Análise de Riscos; e de riscos

V. Avaliação de riscos;

VI. Tratamento de riscos;

VII. Monitoramento e análise crítica;

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 27

3. Preenchimento da matriz RACI

A Matriz RACI apresenta a relação entre papéis desempenhados e atividades

ou artefatos a serem entregues para um projeto. RACI é o acrônimo (em inglês) para os

seguintes termos:

Responsável pela execução (Responsible): efetivamente quem executa a atividade;

Aprovador (Accountable): papel do responsável pelo aceite formal da tarefa ou produto

entregue. Este pode delegar a função para outros profissionais, entretanto ele é quem se

responsabiliza pelo recebimento do trabalho;

Consultado (Consulted): pessoa detentora de informação ou conhecimento capaz de

agregar valor ou é essencial para a implementação;

Informado (Informed): pessoa ou grupos de pessoas que precisam ser notificados de

resultados ou ações tomadas, mas não precisam estar envolvidos no processo de tomada de

decisão.

Tabela 10 – Exemplo de Uso Matriz RACI

Comitê de Gestão

de RiscosSecretário

Coordenadores

ou Assessores#nome 1 #nome 2 #nome 3

Estabelecer o

Contexto

Específico

I I A/C R C C

Identificar Riscos I I I C C R

Analisar Riscos I I I C C R

Avaliar Riscos I I I A R C

Tratar os Riscos I I I A R C

Elaborar o Plano

de tratamento de

Riscos

I I A C R C

Monitoramento e

Análise CríticaR/I C C R C C

Comunicar e

ConsultarR/I C C R C C

Capacitar

EnvolvidosR/A C C C C C

Gestor do Risco: #nome1

Processo: Fase de Planejamento e Contratação Objetivo: Elaborar o termo de referência necessário à contratação em

conformidade com a legislação vigente.

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 28

O preenchimento da matriz RACI deve ser realizado de acordo com a estrutura

organizacional da unidade que realiza a gestão do risco. Preferencialmente, o nome dos

envolvidos deve constar do cabeçalho da matriz, evitando-se o uso de cargos ou descrições

genéricas.

4. Estabelecimento do Contexto

Tem como propósito definir os fatores, internos ou externos, para os quais o risco

deverá ser gerido. A definição desses fatores servirá de insumo à atuação das demais

atividades que compõem este manual.

Devido à complexidade intrínseca à atividade de estabelecimento do contexto,

recomenda-se o envolvimento de todas as partes interessadas no processo de Gestão dos

Riscos, independentemente do nível hierárquico ou da área de atuação.

Outro fator determinante para a efetividade da atividade de estabelecimento é a

abrangência do contexto a ser utilizado. Dessa forma, recomenda-se que seja considerado o

maior número possível de elementos que contribuem, direta ou indiretamente, para

potencializar o risco.

A fim de auxiliar nessa tarefa, lista não exaustiva de categorias de eventos a

serem consideradas foi elaborada e encontra-se organizada na Tabela 1 do Plano de Gestão

– Fatores a serem considerados no contexto interno e externo – Contexto Geral.

O Gestor de Riscos deve definir os eventos e os contextos interno e externo

considerados no processo de trabalho e estabelecer os Critérios de Riscos adotados. Tais

informações devem se embasar no Contexto Geral a ser definido pelo Comitê de Gestão de

Riscos (Anexo IX).

Para o exemplo abordado por este manual (Elaboração de Termo de Referência),

foram estabelecidas as categorias de eventos incluídos na Tabela 11 – Exemplo de

Estabelecimento do Contexto.

Tabela 11 – Exemplo de Estabelecimento do Contexto

Internos

Pontos Fortes (S) Pontos Fracos (W)

Funções e responsabilidades definidas;

Recente normatização dos

procedimentos de aquisições;

Apoio da Escola Judicial para a

capacitação;

Boa infraestrutura e ambiente de

trabalho.

Força de trabalho insuficiente;

Multiplicidade de atividades dos

envolvidos na elaboração dos TR;

Deficiência de capacitação e

treinamento.

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 29

Externos

Oportunidades (O) Ameaças (T)

Utilização de documentos de

checagem de dados e modelos de TRs

disponibilizados por outros órgãos como

AGU e MPOG;

Capacitação gratuita oferecida

por órgãos como ESAF e TCU.

Cortes orçamentários;

Política restritiva de reposição de

Recursos Humanos (CSJT);

Não criação de cargos

(Legislativo);

Precária relação com fornecedores e

contratados;

Quanto aos critérios de risco, foram mantidos aqueles definidos no

estabelecimento do contexto do Plano de Gestão de Riscos, Tabela 1 do Plano de Gestão –

Fatores do Contexto Geral.

5. Identificação de Riscos

Tem como propósito conhecer quais riscos podem influenciar o cumprimento

dos objetivos do Tribunal.

A fim de proporcionar uma visão mais concreta de riscos, disponibiliza-se a Tabela 12 –

Exemplo de Riscos, na qual constam algumas hipóteses de eventos possíveis de ocorrer e

afetar, positivamente (risco positivo ou oportunidade) ou negativamente (risco negativo ou

ameaça), os objetivos do Tribunal.

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 30

Tabela 12 – Exemplos de Riscos

Para auxiliar a identificação de riscos, podem ser utilizadas técnicas e

ferramentas como brainstorming, questionários, entrevistas, checklist, análise SWOT

(forças, fraquezas, oportunidades e ameaças), análise de dados históricos, análise de

premissas, opiniões especializadas, necessidades das partes interessadas e diagramas de

causa e efeito.

Nesse sentido, recomenda-se, também, responder às seguintes questões:

Qual o objetivo do processo de trabalho a ser submetido à gestão de riscos?

Riscos Estratégicos Riscos Físicos e Ambientais

Visão estratégica mal compreendida Falta de manutenção da estrutura física

Plano estratégico não definido Ataques terroristas

Estrutura organizacional inapropriada Desastres naturais

Falta de integração entre processos

organizacionaisRiscos de Conformidade e Contratuais

Partes interessadas não identificadas Ausência de norma interna

Falta de apoio da alta administração Desconformidade com a legislação externa

Ausência de Plano de Continuidade de Negócios Existência de cláusulas contratuais exorbitantes

Riscos de TIC Mudanças nos requisitos de entrega dos serviços

Requisitos de Segurança da Informação não

definidos

Recebimento dos serviços em desconformidade

com os requisitos contratuais

Falta de Integração dos Sistemas de TIC Ingerência nas relações com fornecedores

Ausência do controle de acesso aos Sistemas de

TICRiscos Operacionais e de Recursos Humanos

Obsolescência dos Sistemas de TICFunções e responsabilidades definidas

inadequadamente

Sistemas de TIC não escalonáveisFalta de adequada capacitação da força de

trabalho

Falhas nos projetos de TIC Não adequação da força de trabalho

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 31

Quais as causas associadas aos eventos?

Quais os eventos que podem impactar o objetivo?

Quais as consequências decorrentes da concretização dos eventos?

Outra técnica que permite uma visão mais clara a respeito dos eventos, suas

causas e consequências é a bow tie:

Figura C – Identificação de risco utilizando a técnica bow tie

Exemplificativamente, segue análise de um risco relacionado ao evento

“Provimento do pedido de impugnação do Edital”:

Processo de Trabalho: Fase de Planejamento de Contratação;

Objetivo do Processo de Trabalho: elaborar o Termo de Referência necessário à

contratação, em conformidade com a legislação vigente;

Causa: inobservância dos requisitos legais definidos na Lei 10.520/2002;

Evento: provimento do pedido de impugnação do Edital;

Consequência: atraso na realização da contratação pleiteada;

Descrição do risco: devido à inobservância dos requisitos legais definidos na Lei nº

10.520/2002, poderá haver o provimento do pedido de impugnação do Edital, o que poderá

ocasionar o atraso na realização da contratação pleiteada.

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 32

Transportando as informações do exemplo para o formulário de identificação de

riscos, teremos o resultado do Formulário 1 – Exemplo de Uso de Formulário de

Identificação de Riscos.

Formulário 1 – Exemplo de Uso de Formulário de Identificação de Riscos

6. Análise e Avaliação de Riscos

Tem como propósito definir o nível de risco, a partir dos níveis de probabilidade

e de impacto.

A probabilidade está associada às chances de o evento ocorrer, enquanto o

impacto está associado às consequências do evento ocorrido.

No exemplo adotado, a partir da escala de probabilidade (Tabela 2 do Plano de

Gestão) considerar-se-á o nível de probabilidade descrito na Tabela 13 – Exemplo de Uso

de Níveis de Probabilidade:

Tabela 13 – Exemplo de Uso de Níveis de Probabilidade

* As ocorrências serão coletadas em um intervalo de tempo definido pelo Gerente do Processo de Trabalho.

Para definir o nível de impacto, recomenda-se avaliar quais as dimensões (custo,

prazo, escopo e qualidade) do objetivo do processo de trabalho serão influenciadas direta ou

indiretamente. No caso hipotético adotado, a partir dos critérios definidos na Tabela 3 do

Plano de Gestão, será considerado o impacto descrito na Tabela 14 – Exemplo de Uso de

Dimensões do Impacto.

ID

1

Inobservância dos

requisitos

legais definidos na Lei

10.520/2002

Provimento do pedido de

impugnação do Edital

Atraso na realização da

contratação pleiteada

Processo de Trabalho:

Fase de Planejamento de ContrataçãoCompilado por: #nome2

Data: 16/02/2018

Objetivo do Processo de Trabalho:

Elaborar o Termo de Referência necessário à contratação

em conformidade com a legislação vigente.

Gestor do Risco Avaliador: #nome3

Data: 19/02/2018

Causa Evento Consequência

Descritor Descrição Ocorrências Nível

Média

Evento esperado, de frequência reduzida, com

histórico conhecido pela maioria dos gestores e

operadores do processo.

>10 até 15 3

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 33

Tabela 14 – Exemplo de Uso de Dimensões do Impacto

* Os padrões aceitáveis para o custo, prazo, escopo e qualidade serão definidos pelo Gestor do Processo de

Trabalho.

Visando definir os valores das dimensões da Tabela 3 – Impacto nas Dimensões

do Objetivo, é necessário, sempre, ter em vista o objetivo do processo de trabalho. Assim,

para o preenchimento da Tabela 14 – Exemplo de Uso de Dimensões do Impacto, tomando

por base o objetivo de elaborar o Termo de Referência necessário à contratação, considerou-

se que:

O custo não sofrerá variação importante, na hipótese de o risco de impugnação se

materializar;

O prazo sofrerá forte atraso, estimado em mais de 20%, pois o termo de referência

será revisto;

O escopo, que para este exemplo é o Termo de Referência, será afetado

insignificantemente;

A qualidade do objetivo será afetada de forma irrisória.

Nem sempre o nível será o mesmo para todas as dimensões. Nessa hipótese,

considerar-se-á o nível mais alto. Foi o caso do exemplo adotado, em que as dimensões

“Custo”, “Escopo” e “Qualidade” tiveram níveis de impacto baixos, contudo, o nível da

dimensão “Prazo” foi 5, assim, este será o valor considerado para o nível de impacto.

Após considerar as dimensões, a partir dos critérios definidos na Tabela 2 do

Plano de Gestão, chega-se ao Nível de Impacto disposto na Tabela 15 – Exemplo de Uso de

Nível de Impacto:

Tabela 15 – Exemplo de Uso de Nível de Impacto

Pela descrição do Nível de Impacto da tabela anterior, é possível afirmar que,

caso não seja revisto, o Termo de Referência certamente não atenderá ao objetivo do

Custo

(aumento %)Prazo (atraso %) Escopo (afetação)

Qualidade

(degradação)Nível

até 5 insignificante irrisória

> 20 5

Descritor Descrição Nível

Muito AltoImpacto máximo nos objetivos, sem possibilidade de

reparação/recuperação.5

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 34

processo de trabalho (elaborar o TR necessário à contratação, em conformidade com a

legislação vigente).

Finalmente, para que o nível do risco seja definido, os níveis de probabilidade e

de impacto são relacionados: Nível do Risco (15) = Nível de Probabilidade (3) x Nível de

Impacto (5).

O resultado desse relacionamento encontra-se na matriz da Tabela 16 – Exemplo

de Uso Matriz Impacto x Probabilidade.

Tabela 16 – Exemplo de Uso de Matriz Impacto x Probabilidade

Dessa forma, o nível do risco é considerado extremo, ou seja, trata-se de um

risco absolutamente inaceitável (Tabelas 6 – Matriz Apetite de Risco e 7 – Matriz de

Classificação de Riscos do Plano de Gestão).

O próximo passo é preencher o Formulário 2 – Exemplo de Uso de Formulário

de Avaliação de Riscos, com as informações levantadas até esta atividade e, ainda, com os

dados do risco residual (item 6.1 do Plano de Gestão de Riscos) e a resposta ao risco (item

7 do Plano de Gestão de Riscos).

5

Muito Alta

15

Extremo

Imp

act

o

Legenda Nível de Risco

Extremo = Absolutamente

Inaceitável

Alto = Inaceitável

Médio = Aceitável

Baixo = Oportunidade

Probabilidade

3

Média

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 35

Formulário 2 – Exemplo de Uso de Formulário de Avaliação de Riscos

*Detalhes sobre Eficácia – Tabela 9 – Definição da Eficácia dos Controle; **Detalhes sobre as diretrizes – Tabela 8 – Diretrizes para Priorização do Tratamento de Riscos

ID Eventos Causas Consequências Probabilidade Impacto Nível Descrição Diretriz**Resposta

ao Risco

Revisão do

documento

baseada na

experiência.

Fraco 0,8

Alto Mitigar1

Provimento do

pedido de

impugnação do

Edital.

Inobservância

dos

requisitos

legais

definidos na

Lei

10.520/2002

Atraso na

realização da

contratação

pleiteada

3 5 15 12

Processo de Trabalho:

Fase de Planejamento de ContrataçãoCompilado por: #nome2

Data: 16/02/2018

Objetivo do Processo de Trabalho:

Elaborar o Termo de Referência necessário à contratação em conformidade com a

legislação vigente.

Gestor do Risco Avaliador: #nome3

Data: 16/02/2018

Riscos Identificados Avaliação Risco InerenteRisco

Residual

Recomendação para

tratamento do RiscoControles Existentes

Eficácia*

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 36

6.1. Risco residual e resposta ao risco.

Como se vê, no formulário 2 é necessário preencher, também, a coluna

“Controles Existentes”, atribuindo a eficácia para o cálculo do risco residual.

O resultado do “Risco Residual” é encontrado multiplicando-se o Nível de Risco

Inerente (15) pelo multiplicador (0,80). A eficácia e seu respectivo multiplicador encontram-

se na Tabela 9 – Definição da Eficácia dos Controles.

Existindo mais de um controle, deve-se calcular o risco residual de cada um e

submetê-los à média aritmética simples.

A coluna “Diretriz” será definida de acordo com os níveis definidos na Tabela 8

– Diretrizes para Priorização do Tratamento de Riscos, levando-se em consideração o valor

do “Risco Residual” encontrado (12).

7. Tratamento de Riscos

Tem como propósito determinar a resposta mais adequada para modificar a

probabilidade ou o impacto de um risco. Essa resposta conta com as seguintes opções:

Evitar: descontinuar as atividades que geram o risco;

Transferir: compartilhar ou transferir uma parte do risco a terceiros.

Vale salientar que nem todos os riscos são totalmente transferíveis, como, por

exemplo, os riscos associados à reputação ou à imagem;

Mitigar: reduzir a probabilidade, o impacto, ou ambos; e

Aceitar: avaliar se os demais tipos de respostas ao risco são viáveis.

Em algumas situações, como risco de baixo nível ou custo desproporcional

ao benefício do tratamento, a opção mais adequada é aceitar ou reter o risco.

Uma vez que os tipos de respostas foram elencados, resta saber em quais

situações eles deverão ser aplicados. Para isso, devem-se considerar alguns aspectos, como:

avaliar os custos-benefícios de cada resposta; avaliar o efeito de cada resposta sobre a

probabilidade e o impacto; considerar os riscos cujo tratamento não é economicamente

justificável; avaliar os riscos secundários introduzidos pelo tratamento, entre outros.

Dando continuidade à hipótese utilizada, e tendo como base o Formulário 2 –

Exemplo de Uso de Formulário de Avaliação de Riscos, o tipo de resposta a ser utilizado

deverá ser aplicado dentro do intervalo de tempo definido pelo Gestor do Risco, conforme

recomenda a Tabela 8 – Diretrizes para Priorização do Tratamento de Riscos.

O tratamento do risco não garante a sua eliminação, já que, para alguns deles,

isso não é factível. Esse tipo de risco é classificado como residual e geralmente deverá ser

aceito.

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 37

Assim, o próximo passo é preencher o Formulário 3 - Tratamento de Riscos, conforme exemplo a seguir:

Formulário 3 – Exemplo de Uso do Formulário para Tratamento de Riscos

8. Monitoramento e Análise Crítica

Tem como propósito monitorar regularmente e sugerir melhorias durante todas as atividades do processo de Gestão de Riscos. Aplicando-

a ao evento de “Provimento do pedido de impugnação do Edital” e considerando o tratamento realizado pela atividade, faz-se necessário monitorar as

ID Eventos Causas ConsequênciasAção de

implementaçãoResponsável Prazo Data

MITIGAR

Alterar o controle

existente, criando lista

de checagem

de conformidade

FAVORÁVEL

Não há custos

financeiros na instituição

do controle (lista de

checagem).

#nome1 3 meses

#nome1 6 meses

Identificar a

quantidade de

Termos de

Referência

impugnados por

inconformidade

com a Lei

10.520/2002,

antes e depois da

aplicação do

controle.

DESFAVORÁVEL

O risco

residual é alto, mas o

investimento é grande para a

mitigação pretendida.

Implementação

MITIGAR

Criar uma seção de

análise de Termo de

referência

Processo de Trabalho:

Fase de Planejamento de Contratação

Objetivo do Processo de Trabalho:

Elaborar o Termo de Referência necessário à contratação em conformidade com a legislação vigente.

Riscos Prioritários

Opções de

Tratamento

Relação Custo-Benefício

(Favorável/Desfavorável)

1

Provimento

do pedido

de

impugnação

do Edital

Inobservância

dos

requisitos

legais

definidos na

Lei

10.520/2002

Atraso na

realização da

contratação

pleiteada

Compilado por: #nome2

Data: 16/02/2018

Gestor do Risco Avaliador: #nome3

Data: 16/02/2018

Monitoramento

do Risco e seu

Tratamento

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 38

tendências do evento, bem como assegurar a eficácia e eficiência do tratamento, por exemplo, por meio da observação de todos os Termos de Referência

do setor, para verificar quantos foram impugnados por inconformidade com a Lei nº 10.520/2002.

A atividade de Monitoramento e Análise Crítica pode gerar recomendações de melhorias para as demais atividades. O Formulário para

Monitoramento e Análise Crítica é um exemplo de ferramenta para melhoria de tratamento de riscos. Outros modelos podem ser criados, de acordo

com a necessidade específica. Para o exemplo tratado neste manual, foi preenchido o Formulário 4 – Exemplo de Uso Monitoramento e Análise Crítica.

Formulário 4 – Exemplo de Uso Monitoramento e Análise Crítica

ID Eventos Causas Consequências Responsável Status

TendênciaMelhoria

Requerida

1

Provimento

do pedido

de

impugnação

do Edital

Inobservância

dos

requisitos

legais

definidos na

Lei

10.520/2002

Atraso na

realização da

contratação

pleiteada

Revisão do

documento

baseada na

experiência

Lista de

checagem

dos

requisitos

legais

Extremo Alto ↓ Sim #nome1

Processo de Trabalho:

Fase de Planejamento de ContrataçãoCompilado por: #nome2

Data: 16/02/2018

Objetivo do Processo de Trabalho:

Elaborar o Termo de Referência necessário à contratação em conformidade com a

legislação vigente

Gestor do Risco Avaliador: #nome3

Data: 19/02/2018

Riscos Controles

Existentes*

Novos

Controles*

Nível do

Risco

Risco

residual

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 39

Tendência

↑ Aumento

↔ Estável

↓ Diminuição

Completo

Em Implementação

Atrasado

Não Aplicável

Status da Melhoria

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Plano de Gestão de Riscos do TRT Décima Região Página 40

9. Comunicação e Consulta

Tem como propósito auxiliar todas as atividades do processo de Gestão de

Riscos, de forma a permitir a comunicação eficiente, bem como a consulta às informações

pertinentes ao exercício de cada uma delas.

Dar-se-á ao longo de todo o processo de gestão de riscos, devendo ocorrer em

todas as atividades. Trata-se de um processo cíclico que deve ser executado sempre que

necessário objetivando sua melhoria contínua.

O Formulário 5 – Exemplo de Uso Comunicação de Riscos deste manual

exemplifica forma de reporte de riscos (item 6.1 do Plano de Gestão de Riscos).

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PLANO DE GESTÃO DE RISCOS

Formulário 5 – Exemplo de Uso Comunicação de Riscos

Método de Comunicação

E-mail

Internet

Intranet

Malote Digital

Reunião

SEI

Treinamento

Frequência

Ad hoc

Esporádica

MensalCoordenadoria Y #nome4 Provimento do pedido de impugnação

do Edital.Reunião 30/01/2018Informar

Secretaria X #nome2 Provimento do pedido de impugnação

do Edital.e-mail 20/01/2018Informar

Demandante da

Contratação#nome3

Provimento do pedido de impugnação

do Edital.Memorando 25/01/2018Consular

Processo de Trabalho:

Fase de Planejamento de Contratação

Compilado por: #nome2

Data: 16/02/2018

Objetivo do Processo de Trabalho:

Elaborar o Termo de Referência necessário à contratação em conformidade com a legislação vigenteGestor do Risco Avaliador: #nome3

Data: 19/02/2018

Parte Interessada Comunicador Descrição do Risco Método de Comunicação Data da ComunicaçãoFinalidade

Propósito

Informar

Consultar

Frequência

Ad hoc

Anual

Bimestral

Esporádica

Mensal

Semanal

Semestral

Trimestral

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PLANO DE GESTÃO DE RISCOS