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De pertoConheça melhor o que é o autismo e qual o trabalho assistencial que é desenvolvido num dos centros da Província de Espanha.

NotíciasInforme-se sobre as notícias mais relevantes das nossas Províncias nos últimos meses.

#ComprometidosApresentamos-lhe a María del Carmen Núñez, laica hospitaleira da Província da América Latina, que nos conta a sua experiência no discipulado hospitaleiro.

A fundo Descubra mais informações sobre a Fundação Benito Menni e o seu compromisso com a saúde mental.

CONTIGO Nº

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Boletim informativo - Março 2020

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Fundação Benito Menni: um compromisso com a saúde mental

A Fundação Benito Menni (FBM) nasceu em Es-panha, no dia 8 de julho de 2004, promovida pela Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus. Tem como finalidade promover ações vocacionadas para a cooperação para o des-envolvimento e a ajuda humanitária, no âmbito na-cional e internacional, com especial atenção para os países e pessoas mais desfavorecidos.”

A Fundação Benito Menni especializou-se no campo da cooperação para o desenvolvimento, no âmbito da saúde mental, para a melhoria e pre-venção de milhares de pessoas que vivem em si-tuação de marginalidade e exclusão social nos paí-ses da América Latina, África e Ásia.

Envolvida na Cooperação para o Desenvolvi-mento

A Cooperação para o Desenvolvimento com-preende o conjunto de ações que contribuem para o desenvolvimento humano, com o propó-sito de promover um progresso económico e so-cial global, sustentável, inclusivo e equitativo, que desenvolva a redução da pobreza e o pleno exercício dos direitos, a justiça e a igualdade entre os cidadãos do mundo inteiro. Estas ações são rea-lizadas por organismos públicos e privados e pela sociedade civil, sendo vários os princípios em que se inscrevem, entre os quais: equidade, solidariedade internacional, interesse mútuo, corresponsabilidade, sustentabilidade e eficácia.

Hoje em dia, existe um itinerário a nível internacio-nal assinado por 193 países que permite percorrer o caminho da Cooperação para o Desenvolvimen-to. Este itinerário, que nasceu através do consenso

A Fundação Benito Menni tem como objetivo promover ações vocacionadas para a cooperação para o desenvolvimento e a ajuda

humanitária, no âmbito nacional e internacional, com especial atenção para os países e pessoas mais desfavorecidos.

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global entre governos e sociedade civil do mundo inteiro, é conhecido como Agenda 2030.

A Agenda 2030 apresenta 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) com 169 metas e 241 indicadores integrados e indivi-síveis. Os ODS são universais, aplicam-se da mesma forma a países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento, incidem sobre as raízes da pobreza, da desigualdade e da deterioração do planeta, pretendem ser profundamente transformadores.

Este documento propõe um novo con-trato social, a nível global, que “não deixe ninguém para trás”, considerando que o verdadeiro desenvolvimento é mais do que o mero crescimento económico, devendo incluir a dimensão social e ambiental. Pela primeira vez, num documen-to internacional deste tipo, aparece expressamente uma meta associada à saúde mental, a meta 3.4: “Para 2030, (…) promover a saúde mental e o bem-estar”.

A Fundação Benito Menni, de acordo com o seu percurso e compromisso, adotou esta Agenda glo-bal, contribuindo especialmente para o sucesso dos ODS 1 “Erradicar a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares”; ODS 3 “Garantir o acesso à saúde de qualidade e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”; ODS 4 “Garantir o acesso à educação inclusiva, de qua-lidade e equitativa e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos” e ODS 5 “Alcançar a igualdade de género e empoderar to-das as mulheres e raparigas”.

Além disso, desde a Fundação, estes objetivos são enriquecidos com a visão hospitaleira do desenvolvimento: “a passagem, para cada um e para todos, de condições de vida menos humanas para condições mais humanas”.

Quatro grandes linhas de atuaçãoIInspirados nos valores do respeito, da transparência, da participação, da responsabilida-de e do compromisso, a Fundação Benito Menni trabalha principalmente em quatro grandes áreas: ações sócio sanitárias que incluem projetos de cooperação e o programa de apadrinhamento;

voluntariado internacional; sensibilização e for-mação.

Os projetos de cooperação dão resposta às ne-cessidades apresentadas pelos centros da Congre-gação de Irmãs Hospitaleiras, em países em vias de desenvolvimento. Estas necessidades são as se-guintes:

Atenção hospitaleira integral (na sua dimensão fí-sica, psíquica e espiritual) para as pessoas mais excluídas, especialmente para as pessoas com doença mental e pessoas portadoras de deficiência.Desenvolvimento de programas destinados a melhorar as condições económicas, sociais e cultu-rais destas pessoas, das suas famílias e do seu meio. Sensibilização da sociedade para a doença mental e o seu contexto. Fortalecimento das capacidades locais para a conceção e a realização de ações no âmbito da saúde mental.

Além dos projetos ligados à saúde mental, a FBM apoia a formação e a educação de qualidade, com o objetivo de melhorar as capacidades das pessoas para uma maior integração profissional e

A fundo

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o acesso a todos os níveis de educação.

No total, para o ano 2020, a Fundação Benito Menni tem mais de 32 projetos em carteira, em 12 países de África, América Latina e Ásia.

Em relação ao programa de Apadrinhamento, tem como objetivo oferecer às crianças de países com poucos recursos económicos, a possibilidade de aceder a uma educação adequada, sem os retirar do seu contexto sociocultural e familiar, fazendo com que a sociedade participe no processo do seu desenvolvimento humano. Estima-se que no ano 2020, 73 meninos e meninas serão apadrinhados graças a este programa da Fundação.

Por último, o programa de Voluntariado Internacional tem como objetivo promover a consciência solidária, formando e enviando volun-tários para diversos países de África, América e Ásia. A sensibilização procura promover o conheci-mento e o compromisso para garantir o direito à assistência em saúde mental e deficiência nos paí-ses mais desfavorecidos, através de ações de re-abilitação e educação para o desenvolvimento.

Organização para o ano 2020Durante 2020, com o objetivo de desenvolver a sua

missão, a Fundação trabalha de acordo com o defi-nido na Agenda 2030, os fins fundacionais e as pro-postas dos Capítulos da Congregação; em especial do XXI Capítulo Geral que coloca a necessidade de “Potenciar a solidariedade e cooperação interna-cional na Instituição”.

Recentemente, a FBM publicou o seu plano estraté-gico 2020-2022, que está estruturado em seis linhas estratégicas e possui um total de treze objetivos.Entre estas linhas estratégicas importa desta-car a “melhoria dos processos de trabalho na Fundação Benito Menni”, o “aumento dos recursos da mesma”, assim como a “motivação e sensibilização dos nossos grupos de interesse”.

Para a consecução destes objetivos, está a ser ela-borado um plano de trabalho para este ano 2020, que procura responder melhor às necessidades de financiamento. De igual modo, está-se a trabalhar no fortalecimento da comunicação da Fundação através de conteúdos no site e nas redes sociais, de modo a aumentar a visibilidade e a notoriedade.

Todas estas atividades são acompanhadas pela nova coordenadora técnica, Sabrina Haboba, que será responsável por contribuir para a concreti-zação destes objetivos e fazer crescer a Fundação.

Durante 2020, a Fundação trabalha

de acordo com o definido na

Agenda 2030, os fins fundacionais

e as propostas dos Capítulos da Congregação; em especial do XXI

Capítulo Geral que coloca a necessidade

de “Potenciar a solidariedade e cooperação

internacional na Instituição”

A fundo

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Alicia Ordóñez Banda, educadora e colaboradora das Irmãs Hospitaleiras desde 2003, fala-nos do seu trabalho com pessoas afetadas pela perturbação do autismo na residência de incapacidades das Irmãs Hospitaleiras em Arroyomolinos, Madrid (Espanha). O que é o autismo? Que áreas do desenvolvimento afeta? Há diversos tipos?Atualmente, quando falamos de autismo, referimo-nos a pessoas com transtornos do espectro autista (TEA).

O mais característico que afeta as pessoas quando sofrem de TEA é: dificuldades na comunicação, limitações nas relações sociais e um padrão de conduta marcado por interesses restritos, comportamentos repetitivos e inflexibilidade cognitiva que limita a participação social.

Quanto aos tipos existentes, distinguem-se de acordo com o nível de gravidade e as capacidades que afetam. Por vezes, as pessoas com TEA são diagnosticadas também com deficiência intelectual, como é o caso dos nossos residentes.

Destacaria também a síndrome de Asperger, utilizado para nos referirmos às pessoas com este trastorno com “um nível intelectual elevado”, mas com outras características diferentes, como a escassa interação social com iguais.

Em síntese, digamos que são pessoas que se

concentram no seu mundo interior, perdendo progressivamente o contacto com a realidade exterior.

Em grandes traços, que tipos de perfis são atendidos no centro? Qual é o número de pessoas assistidas atualmente?No centro atendemos um total de duzentas e dez pessoas, das quais vinte são autistas. Embora este grupo represente uma percentagem baixa no global, a intervenção junto deles é muito específica e especializada; a qualidade de vida destas pessoas pode melhorar muito com os apoios, serviços e tratamentos adequados. Qual é o trabalho assistencial que se desenvolve com estas pessoas? Que tipos de recursos possui o centro? A abordagem que fazemos é integral e interdisciplinar. Contamos com a participação de diversos profissionais (educadores, psicólogos, auxiliares, enfermeiras, terapeutas, psiquiatra, etc.) que trabalham através de programas específicos de atividades básicas da vida diária (vestir, comer, cuidado e higiene pessoal, etc.), tempo de trabalho ocupacional em Aulas e Oficinas, regulação dos tempos de espera, mobilização interna e externa, lazer inclusivo, momentos de descontração e higiene do sono, apoio à conduta positiva, planeamento centrado na pessoa, estimulação sensorial (Sala Snoezelen), terapia canina, sistemas de apoio à comunicação mediante pictogramas, cadernos de

De perto

Educadora e colaboradora das Irmãs Hospitaleiras desde o ano 2003.

Alicia Ordoñez Barba

“Procuramos que cada autista seja protagonista da sua própria vida, criando nele segurança e

oferecendo-lhes ferramentas comunicativas, tendo em vista aumentar a sua autoestima”

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comunicação, chaves visuais, etc.

Em geral, como evoluiu a assistência a pessoas com autismo nos últimos anos? E no nosso centro, quais foram as principais conquistas alcançadas?A verdade é que existe um maior compromisso por parte das entidades públicas e das instituições para a melhoria da qualidade assistencial das pessoas com TEA, evoluindo para um modelo cada vez mais inclusivo e participativo, gerando mais estruturas orientadas para a comunidade.

No nosso Centro em concreto, a experiência com pessoas com TEA é recente, tendo os primeiros residentes chegado a partir de finais do ano 2015. Desde então, crescemos juntos como equipa, pois representou um antes e um depois nas nossas vidas profissionais, e levou-nos a replanear parte do nosso método de trabalho. Depois dessa primeira “rutura de moldes”, começamos a realizar um trabalho totalmente centrado em cada um deles, nas suas características específicas.

Procura-se que cada pessoa seja protagonista da sua própria vida, criando nela uma segurança e oferecendo-lhe ferramentas comunicativas para reduzir o número de agressões, aumentar a sua autoestima e o “eu” no seio de um grupo de iguais.

No nosso Centro sentimo-nos orgulhosos de dizer que estamos

De perto

em permanente evolução, convertendo o que nos rodeia num verdadeiro lar, acessível em todos os sentidos.

O centro também oferece às famílias, pilares fundamentais para as pessoas com autismo, serviços assistenciais. Em que consistem estes serviços e que benefícios trazem para os familiares?A nível familiar, estabelecem-se diversos canais de comunicação e coordenação entre familiares e profissionais, pois consideramos que uma verdadeira atenção não pode deixar de lado o contexto familiar.

Neste sentido, oferecemos tutorias semanais, acompa-nhamento telefónico, entrevistas terapêuticas e uma oficina

específica com famílias, realizadas trimestralmente,em que se abordam tanto as temáticas que os próprios familiares pedem, como temas relacionados com as necessidades dos residentes.

Estas ações com as famílias aumentam a qualidade de vida das pessoas atendidas, gerando-se, na maioria dos casos, um clima de transparência, confiança mútua, envolvimento e compromisso.

¿Dónde hay que seguir trabajando para conseguir una rehabilitación e inclusión social, real, de las personas con autismo?Es responsabilidad de todos seguir avanzando para lograr una integración plena de las personas con TEA, desde cambios políticos y legislativos que garanticen la defensa de los derechos, pasando por la dotación de recursos y apoyos tanto a las personas con TEA, a sus familias y a los centros que las atendemos, hasta un verdadero cambio cultural hacia la inclusión total (investigación, participación, etc.).

Adaptémonos a sus necesidades, potenciemos los sistemas alternativos de comunicación, ayudemos a esa transición tan importante que se produce de niño a adulto. Trabajemos la estructuración de su día, creemos juntos esa agenda, que nuestra mirada y cercanía les permita ser más felices.

“É responsabilidade

de todos continuar a evoluir para

conseguir uma integração

plena das pessoas com TEA,

desde mudanças políticas e

legislativas, até uma

verdadeira mudança

cultural para a inclusão social”

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Jornada Mundial do DoenteProvíncia da América Latina

Segundo aniversárioProvíncia Inglaterra

Há dois anos, o hospital das Irmãs Hospitaleiras na Libéria iniciou um ambicioso projeto que consiste em atender mulheres com doença mental.

Desde então, o centro São Bento Menni ajudou 92 mulheres que, até esse momento, não tinham tido acesso a qualquer tipo de tratamento. Valor nada desprezível, embora o desejo de ajudar faça com que entre os objetivos do centro se encontre chegar a um maior número de mulheres carenciadas.

No centro também é prestada assistência às doentes que tenham recebido alta, para verificar que continuam a evoluir favoravelmente e explicar-lhes como prevenir eventuais recaídas.

Graças à entrega e dedicação das irmãs, dos colaboradores e dos familiares, foram ultrapassados todos os obstáculos e dificuldades. Além disso, a sua vontade de ajudar foi aumentando, pelo que, a cada dia que passa, envolvem-se com maior

empenho em oferecer formação, à sociedade do país, para acabar com o estigma que ainda hoje acompanha as doenças mentais em África.

“Quando olhamos para trás, observamos com alegria como chegámos tão longe. Sempre é muito tempo, mas adoraríamos poder continuar o nosso trabalho. Passaram dois anos e o nosso desejo de trabalhar e ajudar continua intacto” referem os nossos colaboradores na Libéria.

No passado dia 11 de fevereiro, no Lar Padre Bento Menni e no Centro de Saúde Mental Bento Menni, das Irmãs Hospitaleiras em Montevideu (Uruguai), celebrou-se o dia de Nossa Senhora de Lourdes e a Jornada Mundial do Doente.

Os utentes de ambos os centros, em conjunto com as irmãs, colaboradores e familiares, usufruíram deste dia tão especial com a celebração de uma Eucaristia, presidida pelo Padre Guido Danelón. Posteriormente, o padre distribuiu a comunhão pelos que, devido ao seu estado de saúde, não puderam desloca-se para receber o sacramento.

Durante a tarde não parou o ambiente festivo, todos os participantes puderam usufruir de momentos inesquecíveis, através de inúmeras atividades lúdicas.

Notícias

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Reintegração familiarProvíncia de França

Gestão e recuperaçãoProvíncia de Itália

EO Centro de Saúde Mental “Yendoubé” das Irmãs Hospitaleiras em Dapaong (Togo) fomenta a reinserção familiar dos seus utilizadores como parte fundamental na sua reabilitação. Em África, muitas pessoas com doença mental abandonam as suas famílias e vivem na rua, sem qualquer tratamento; por isso, o pessoal do nosso centro acolhe-os e ajuda-os prestando-lhes assistência médica e psicológica o que, sem dúvida, contribui para a sua recuperação.

Além disso, procuram os seus familiares para que, uma vez estabilizado, possa continuar o seu tratamento junto dos sues entes queridos.

No centro também é ministrada formação e assessoria aos familiares das pessoas com doença mental.

Tratá-los com respeito e dignidade, assim como acompanhá-los ao centro, sempre que observem algum tipo de recaída, é fundamental na recuperação destas pessoas.

Notícias

O centro “Villa San Benedetto” das Irmãs Hospitaleiras em Albese (Itália) participa num programa de “gestão e recuperação de doenças”.

O programa IMR (a partir das siglas em inglês, illness management and recovery) foi desenvolvido há mais de dez anos por Kim T. Mueser, psicóloga clínica e Diretora Executiva do Centro de Reabilitação Psiquiátrica da Universidade de Boston e Susan Gingrich, formadora e consultora com sede em Narberth, Pensilvânia. Foram elas que, de 16 a 18 de janeiro de 2020, em Roma (Itália), dinamizaram três dias de intensa formação promovida pela SIRP (Sociedade Italiana de Reabilitação Psicossocial), em que o nosso centro também participou.

A IMR (illness management and recovery) é uma prática de reabilitação psiquiátrica baseada na evidência, tendo como principais objetivos aumentar a capacidade dos pacientes para: gerir a sua própria doença, identificar os seus objetivos de

recuperação, assim como para tomar decisões sobre o seu tratamento, adquirindo os conhecimentos e competências necessárias.

A IMR permite às pessoas com doença mental ter acesso a informação, estratégias e competências que podem contribuir para melhorar a sua qualidade de vida. Esta é uma prática rica e complexa, em que a pessoa está no centro de toda a atenção, valor chave na nossa Instituição.

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Digitalização da área de pessoalProvíncia de Espanha

A Província de Espanha das Irmãs Hospitaleiras iniciou, no ano 2020, um projeto desafiador e muito ambicioso: a Digitalização da Área de Pessoal em todos os centros.

A digitalização é um caminho que toda a organização deve percorrer se quiser ter uma maior capacidade de resposta às mudanças da sociedade. Este é um dos motivos que nos levou a embarcar neste projeto.

Esta implementação está diretamente relaciona com os processos de Recursos Humanos: gestão de pessoal, salários, seleção, formação, avaliação, desenvolvimento, planos de carreira e planos de sucessão.

Para Fuencisla de Santos, diretora da Área de Pessoal das Irmãs Hospitaleiras Espanha, “os

principais objetivos a que nos propusemos com este projeto são melhorar a nossa comunicação interna e ganhar em agilidade e eficiência”.

Tudo isso alinhado com a finalidade última de melhorar a satisfação dos colaboradores, para que o seu serviço melhore o bem-estar das pessoas que atendemos.

Fundação Bento MenniProvíncia de Portugal

No passado mês de dezembro, a Província de Portugal, das Irmãs Hospitaleiras, apresentou a Fundação Bento Menni.

Esta fundação é uma instituição sem fins lucrativos que opera a nível nacional e internacional. Tem como objetivo promover a justiça social, a promoção da saúde mental e a inclusão social de pessoas em situação de vulnerabilidade.

A fundação opera através do desenvolvimento das seguintes áreas:

- Cooperação para o desenvolvimento: apoio a projetos de missão da nossa Instituição, através da apresentação de candidaturas e o desenvolvimento de campanhas de solidariedade, assim como a promoção do voluntariado internacional e o apadrinhamento.

- Educação e prevenção em saúde mental: a

intervenção na área preventiva constitui um objetivo essencial para a promoção de estilos de vida saudáveis que conduzam à redução de situações de risco psicossocial.

Mais informação sobre o trabalho da fundação em: www.irmashospitaleiras.pt

Notícias

Mais informações e contacto:comunicacion@hospitalarias.org

www.hospitalarias.org

O meu nome é María del Carmen Núñez, sou do Uruguai, colaboradora e responsável da Equipa de pastoral da saúde, no Lar e no Centro de saúde mental Bento Menni, das Irmãs Hospitaleiras em Montevideu. Além disso, pertenço ao discipulado hospitalei-ro (leigos hospitaleiros) desde o ano 2013.

Quando comecei a trabalhar no lar P. Bento Menni, fui convidada pela Irmã Cristina Cla-vijo a fazer parte do discipulado hospitalei-ro. Lembro-me da emoção e do sentimento que me provocou; perguntei a Deus: agora queres que te sirva neste carisma? e entendi “porquê” e “para quê” o Senhor me tinha tra-zido até aqui.

María del Carmen Núñez

Em conjunto com toda a Comunidade Hospitaleira, os leigos são chamados a servir os nossos utentes, transmitir-lhes o carisma hospitaleiro e acompanhá-los nas suas limi-tações e doenças. Desta forma praticamos a hospitalidade.

Com o nosso exemplo contribuímos para despertar, em cada colaborador, o desejo de fazer parte de uma história vivida, com os va-lores que nos foram deixados pelos nossos fundadores; tendo sempre em conta a hospi-talidade, a misericórdia e a compaixão de que nos fala a Igreja e o nosso carisma.

Como leiga hospitaleira, procuro viver a min-ha vocação de batizada, respondendo a Jesus Bom Samaritano, com total entrega e alegria.

“Como leiga hospiatelira, procuro viver a min-ha vocação de batizada, respondendo a Jesus Bom Samaritano, com total entrega e alegria”

#Comprometidos