boletim informativo edição 37

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BOLETIM INFORMATIVO MONITORAMENTO DO MERCADO DE TELECOM Gestão de Telecom e Processamento Eletrônico de Documentos Edição 37 BOLETIM INFORMATIVO MONITORAMENTO DO MERCADO DE TELECOM

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Monitoramento do Mercado de Telecom - Abril

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BOLETIM INFORMATIVOMONITORAMENTO DO MERCADO DE TELECOM

Gestão de Telecom eProcessamento Eletrônico de Documentos

Edição

37

BOLETIM INFORMATIVOMONITORAMENTO DO MERCADO DE TELECOM

SomosQUEM

MissaoNOSSA

Fundada em 1988, em Brasília – DF, a Telemikro foi pioneira no desenvolvimento de placa de discagem automática e

telefonia. Ao longo destes anos adquiriu experiência, aprimorou suas soluções e serviços, e tornou-se especialista em

Gestão de Telecom e Processamento Eletrônico de Documentos (Servidor de Fax, OCR/ICR, Gerenciamento Eletrônico

de Documentos e Workflow).

As soluções da Telemikro reduzem custos e melhoram a produtividade do trabalho, através de sistemas modulares e

integrados, projetados para empresas públicas e privadas.

As parcerias com fabricantes reconhecidos mundialmente garantem a competência e credibilidade da empresa na sua

área de atuação, resultando em uma base instalada com mais de 200 clientes citados na relação da revista Exame de

Melhores e Maiores Empresas do Brasil.

Nossas equipes de projetos e suporte são certificadas pelos fabricantes das soluções ofertadas disponibilizando, aos

nossos clientes, técnicos especializados prontos para prestar o melhor atendimento e garantir a resolução imediata de

eventuais imprevistos.

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“Conquistar e delizar clientes oferecendo as melhores soluções e atendimento diferenciado".

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O

A E

O

notas

02

O Ministério da Cultura e a Agência Nacional do Cinema (Ancine) confirmaram nesta sexta-feira, 01, que as operadoras de telecomunicações recolheram normalmente a Condecine Teles referente ao ano de 2015. O prazo para o pagamento da contribuição se encerrou ontem, quinta-feira, 31 de março.A arrecadação foi de R$ 1,1 bilhão. A Condecine Teles é devida pelas concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviços de telecomunicações que prestam serviços que se u�lizem de meios que possam distribuir conteúdos audiovisuais.

Fonte: TeleSintese - 01/04/2016

O Brasil a�ngiu 43,37 milhões de linhas fixas em fevereiro, 3,72% a menos que em igual mês de 2015, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Houve, 1,67 milhão de desligamentos.As concessionárias detêm 60% das linhas e as autorizadas, 40%. Na comparação anual, as concessionárias Oi eTelefônica apresentaram redução de 7,7% e 4,7%, respec�vamente. Os números ficaram pra�camente estáveis em relação a janeiro para todas as companhias

Fonte: Valor Econômico - 07/04/2016

A Superintendência de Relações com os Consumidores (SRC) publ icou nesta segunda-feira, 18, o Despacho nº 1/2016/SEI/SRC determinando cautelarmente que as prestadoras de banda larga fixa se abstenham de adotar prá�cas de redução de velocidade, suspensão de serviço ou de cobrança de tráfego excedente após o esgotamento da franquia, ainda que tais ações encontrem previsão em contrato de adesão ou em plano de serviço

Fonte: Valor Econômico - 18/04/2016

E a Anatel recuou. Na sexta-feira, o conselho diretor comunica que decidiu, em circuito delibera�vo, publicar nova cautelar por tempo indeterminado, proibindo que as empresas tomem qualquer a�tude no sen�do de cortar ou reduzir a velocidade da internet após o término da franquia, seja em contratos an�gos, novos ou futuros. João Rezende ficou completamente isolado. Mesmo as operadoras, que deveriam ser as primeiras a explicar o que estava acontecendo, caladas ficaram e vão permanecer assim.

Fonte: Tele Síntese - 25/04/2016

03

As operadoras de telefonia francesas perderam até € 9 bilhões em valor na bolsa de Paris ontem, com os investidores

reagindo em pânico ao colapso das negociações de fusão entre a Orange e a Bouygues.

Minutos após a abertura do mercado, os preços das ações das principais operadoras despencaram. A possível fusão era

vista como a melhor oportunidade em anos de um retorno ao crescimento para o abalado setor.

No fechamento do pregão, as ações da Bouygues haviam caído 13,4%, o maior tombo em um único dia desde janeiro de

2005. As ações da SFR, a segundo maior operadora de telefonia móvel da França, recuaram 18%, varrendo € 2,9 bilhões

do valor de mercado da companhia. O papel da Iliad, que controla a operadora de baixo custo Free, recuou 15,1%.

A ação da Orange, líder de mercado, que tem como maior acionista o Estado francês, caiu 6,2%, eliminando € 2,5 bilhões

do valor de mercado da empresa.

"Infelizmente, a consolidação francesa parece ser um sonho inalcançável", afirmou San Dhillon, analista da RBC. Will

Draper, analista da Mirabaud, disse que o fim da consolidação é "um grande desapontamento e uma oportunidade

perdida para melhorar a estrutura do mercado". Ele observou que poderá levar vários anos antes do surgimento de uma

nova oportunidade como essa, por causa dos "ressentimentos" entre as companhias.

Stéphane Richard, CEO da Orange, reagiu afirmando que agora vai olhar para possíveis negócios na Europa e também

na África e no Oriente Médio. Seus comentários, feitos para a Bloomberg, deverão reacender as especulações de que a

Orange poderá se ver tentada a abordar a Telecom Italia, companhia na qual o grupo francês Vivendi é hoje o maior

acionista.

O colapso do acordo OrangeBouygues deve repercutir no mercado de telecomunicações europeu, decepcionando

grupos que esperam firmar negócios parecidos. A CK Hutchison, de Hong Kong, está tentando comprar e fundir seus

negócios de telefonia móvel no Reino Unido e na Itália, sob escrutínio de uma cética autoridade antitruste em Bruxelas.

O fracasso do negócio levanta dúvidas em relação à Bouygues Télécom, mais afetada que as outras na guerra de

preços do setor. Martin Bouygues, presidente do conselho da empresa, disse ao "Le Figaro" que não está preocupado. "A

companhia é perfeitamente viável em um mercado com quatro concorrentes", disse. (Tradução de Mario Zamarian)

Por Adam Thomson e Daniel Thomas - Valor Econômico - 05/04/2016 05:00

SEM FUSÃO, TELES

FRANCESAS PERDEM € 9 BI

EM VALOR DE MERCADO

04

Após iniciativas para reduzir custos e melhorar a rentabilidade, as operadoras de telecomunicações mostraram em seus resultados financeiros referentes

a 2015 que ainda há muito trabalho por fazer em 2016. No ano passado, as dívidas aumentaram e os investimentos recuaram.

Juntas, as cinco maiores operadoras investiram pouco mais de R$ 27 bilhões no ano passado, 20,5% a menos do que em 2014. Com exceção da TIM, os

aportes das demais teles encolheram

Em relação ao endividamento, só a Telefônica Vivo conseguiu diminuir seu débito. TIM, Claro, Oi e Algar aumentaram suas dívidas.

A linha relativa ao lucro também foi emblemática. A Algar, que opera regionalmente, foi a única do bloco que apresentou crescimento no lucro (8,1%). As

demais tiveram ganho menor que em 2014 ou redução do prejuízo.

Os balanços das teles de 2015, divulgados até o fim de março, sofreram impacto de diversos fatores, isolados ou somados. Entre eles estão a perda de clientes,

principalmente prépagos, migração do consumidor de voz para dados, ajustes contábeis devido a baixas de ativos, redução da tarifa de interconexão

(cobrada de uma operadora quando a ligação de seu cliente tem terminação na rede de uma concorrente), desvalorização cambial e menor volume de juros

sobre o capital próprio. Tudo isso agravado pelo cenário macroeconômico e político do país.

Prestes a começarem a publicar os resultados do primeiro trimestre de 2016, os grupos seguram o fôlego enquanto tentam melhorar os números diante da

crise políticoeconômica. Alguns deles ainda não tiraram do horizonte as possibilidades de consolidação, seguindo a fórmula de que com menos jogadores, a

fatia de mercado aumenta para cada um. Só que não é fácil concluir as jogadas diante dos obstáculos impostos por investidores e agências antitruste.

Com dívida líquida superior a R$ 38 bilhões, receita de R$ 27,35 bilhões e caixa de R$ 16,83 bilhões em 2015, a Oi precisou mudar sua estratégia. A Telecom Italia

frustrou seus planos, ao bater o martelo e desistir de qualquer processo de fusão envolvendo a TIM Brasil e a Oi. Consequentemente, o fundo russo Letter One

abandonou o projeto de fazer uma capitalização de US$ 4 bilhões na Oi. Agora, a Oi espera que a consultoria financeira PJT Partners, que contratou em

novembro, apresente propostas para a reestruturação de sua dívida.

A TIM tem seus próprios problemas, pois depende de movimentos que ainda estão acontecendo na Europa. Há muita expectativa em torno da gestão de

Flavio Cattaneo, novo executivochefe (CEO) da Telecom Italia, cuja nomeação deve ser aprovada pelo conselho da companhia amanhã.

Os acionistas, liderados pela francesa Vivendi, que tem fatia de 24,9% do capital da empresa italiana, depositam esperança no tato financeiro de Cattaneo para

pôr fim ao prejuízo de € 72 milhões e reduzir a dívida de € 28, 4 bilhões.

Perda de clientes, redução da tarifa de interconexão e migração de dados para voz afetaram resultados

O mercado está atento ao destino da TIM. Marco Patuano, que renunciou ao cargo de CEO da Telecom Italia em 21 de março, resistiu às investidas de Vincent

Bolloré, chefe da Vivendi e também seu maior acionista, para vender a TIM. Isso atrelado aos resultados financeiros considerados insatisfatórios pressionou a

saída de Patuano. Com a Vivendi mais forte no grupo italiano, a pergunta é se Cattaneo, que já integrava o conselho da empresa há dois anos, vai olhar agora

para a TIM como um ativo a ser liquidado para reduzir o endividamento do grupo.

Os próximos passos da Telefónica da Espanha também são conduzidos por um novo CEO. Na sextafeira, o conselho da empresa aprovou a nomeação de

José María ÁlvarezPallete no lugar de César Alierta, que anunciou seu afastamento no dia 29 de março.

Mas há diferenças nos processos sucessórios dos dois grupos com presença no Brasil. Na Telefónica, Alierta preparou o sucessor, considerado seu "braço

direito". Portanto, esperase uma gestão de continuidade. Na vizinha Itália, Bolloré defende a descontinuidade, com menos foco operacional e mais no

financeiro e retorno para os acionistas. Ou, na interpretação mais suave de funcionários da Telecom Italia, "um equilíbrio entre continuidade e

descontinuidade".

Na Telefónica, a dívida de € 50 bilhões comprometeu a flexibilidade financeira para aquisições. Agora, a empresa espanhola busca alternativas para uma

melhor performance. No Brasil, o endividamento da Telefônica Vivo caiu quase 36% e ficou em R$ 4,5 bilhões.

A subsidiária do grupo espanhol ainda está digerindo a GVT. Na sextafeira, a marca GVT vai desaparecer do mercado e a Vivo passa a representar todos os

serviços junto aos clientes. Na esteira, seguem as promessas de redução de custos e maior competição com os grupos Claro e Oi, que já funcionam como

negócios integrados. Na Vivo, ainda há o desafio de reposicionar o lucro, que caiu 36,4% em 2015, para R$ 3,3 bilhões. No grupo, o lucro de € 2,7 bilhões

diminuiu mais de 8%.

No Brasil e na Espanha, a Telefónica fala a mesma linguagem. Defende a continuidade da consolidação de mercado, para eliminar um competidor, e

isonomia regulatória com empresas que oferecem serviços sobre suas redes como Google, Facebook e Netflix, por exemplo. Uma das reclamações é que o

serviço dessas empresas, conhecidas como provedores "over the top" (OTTs), não é regulado nem taxado. O grupo espanhol trabalha para que as OTTs

arquem com obrigações tributárias, entre outras. Ao mesmo, procura moldar seus aplicativos para que funcionem na mesma linha das OTTs.

Os desafios para este ano se estendem aos resultados operacionais das teles. A recessão econômica acertou em cheio os clientes de menor poder aquisitivo.

O segmento prépago perdeu mais de 28 milhões de clientes no setor em 2015. Na Vivo, do total de 73,3 milhões de clientes, a base prépaga caiu de 51,6

milhões em 2014 para 42,2 milhões em 2015. No pós, ao contrário, passou de 28,3 milhões para 31 milhões no período.

TIM e Claro ficaram empatadas com 66 milhões de clientes na base celular. A TIM perdeu 12,5% e a Claro 7,2%, na

comparação anual. A Oi, com 45,9 milhões, perdeu 5,4%.

Por Ivone Santana - 11/04/2016 05:00 - Valor Econômico

OPERADORAS INVESTEM MENOS E DEVEM MAIS

NA BANDA LARGA, ANATEL ABRE JANELA PARA TELES

A decisão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de proibir que as operadoras bloqueiem a conexão de banda larga fixa do cliente quando atingir o

limite de dados contratado não é uma punição às companhias, como poderia parecer num primeiro momento. A agência, na verdade, está abrindo uma janela para

que as teles possam preservar seus investimentos, disciplinando o uso da internet fixa.

É longa a discussão sobre o uso da rede mundial e há muitas resistências por parte de internautas sobre qualquer tipo de disciplina ou regra nessa "terra" que parece ser

de ninguém.

Mas quando o uso da infraestrutura ameaça comprometer a qualidade do serviço e a receita, as donas dessas redes reagem e buscam proteção para seus

investimentos.

Na banda larga móvel, as teles já praticam a redução da velocidade quando o cliente chega próximo do limite de seu plano. Existem até aplicativos para o usuário baixar

no celular que o avisa sobre o consumo e dá alertas de gasto próximo do limite.

O presidente da Anatel, João Rezende, tem repetido que "não existe almoço grátis", um bordão usado para mostrar que o que sai de graça está sendo cobrado de alguma

forma. Nessa linha, se a operadora oferece internet com uso ilimitado, o custo excedente será repassado de algum modo.

Para atrair e reter os consumidores, as próprias teles ofereciam planos com acesso ilimitado à internet. A adesão cresceu nos últimos anos, o tráfego vem se

multiplicando, incentivado por serviços de vídeo sob demanda e acesso a redes sociais. Nesse ponto, os planos ilimitados não interessam mais aos planos de negócios.

Os provedores de serviços de conteúdo são como hóspedes que inicialmente foram bemvindos, mas que têm "abusado" da infraestrutura, dizem as teles. Com a

informalidade inicial para atender os usuários, não houve um acordo direto com as teles. O argumento das empresas de conteúdo é que elas atraem clientes, os quais já

pagam às teles para terem seus planos de internet. Os usuários, por sua vez, dependem da web para estudar, trabalhar e se divertir, e não querem pagar a mais por isso,

embora o volume de tráfego que geram venha crescendo rapidamente, aumentando o custo das teles.

Estudo da Cisco indica que o tráfego da internet no Brasil em 2019 será equivalente a 399 vezes o volume de toda a internet brasileira de 2005. O tráfego por protocolo

internet duplicará de 2014 a 2019, crescendo a uma taxa de 19% e atingindo 53 exabytes/ano.

Nas redes sociais e nos sites de entidades de proteção ao consumidor há milhares de reações dos internautas contra o corte ou a redução da velocidade por consumo de

dados na banda larga fixa. No Senado Federal, mais de 20 mil pessoas assinaram digitalmente, de 13 a 18 de abril, o programa Ideia Legislativa, que propõe "proibir

expressamente" o corte ou a redução da velocidade.

"Suspeitase que o real motivo seja outro: o consumidor, sem a limitação por consumo, pode fazer uso livre e irrestrito de serviços como o Netflix, WhatsApp, Skype e

outros, que, por suas excelentes qualidades e preços, concorrem com os serviços de TV por assinatura e de comunicações das próprias prestadoras", diz o texto

publicado no portal e Cidadania.

O senador baiano Walter Pinheiro (sem partido) critica a postura das teles, que considera absurda. Para ele, tratase de "uma violência ao Marco Civil de Internet", que

proíbe a discriminação de conteúdo na rede, tema conhecido como neutralidade.

A Oi informou que atualmente não pratica redução de velocidade ou interrupção da navegação após o fim da franquia de dados de seus clientes de banda larga fixa.

Na Vivo, quem contratou o serviço de banda larga Speedy até 4 de fevereiro ou o VivoFibra e GVT fibra até 1º de abril, que preveem acesso ilimitado, continuarão sem

alteração. Os contratos posteriores já preveem franquia, mas a tele disse que não vai aplicar a nova regra "por tempo indeterminado".

"Além disso, quando e se vier a implantar o modelo de franquia para banda larga fixa, a Vivo fará uma ampla campanha de esclarecimento, em diversos meios de

comunicação", avisou a operadora.

A TIM não comercializa planos com franquia mensal de dados limitada do serviço TIM Live e não prevê mudanças nas ofertas atuais, segundo a empresa. Os planos são

ofertados de acordo com a velocidade de conexão (de 35 mega a 1 giga de velocidade) e com navegação livre.

Para o presidente da Algar Telecom, Jean Carlos Borges, a oferta de banda larga fixa ilimitada poderá estrangular as redes das empresas no médio e longo prazo. "Daí, vai

ter que limitar [o acesso], porque o sistema todo vai colapsar", disse. O executivo comparou a infraestrutura de internet com uma rodovia com cinco pistas. Se a

quantidade de veículos crescer demasiadamente, ou caminhões muito grandes entrarem na pista, o trânsito para. O mesmo acontece com a internet, que pode parar

com o excessivo tráfego de dados e vídeo. A Algar não tem limitação de franquia e, segundo Borges, está bem equacionada no curto e médio prazo.

"As empresas não podem manter seus planos ilimitados não pelo seu teor [conteúdo], mas pela quantidade de dados e o compromisso com a qualidade, que ficam

comprometidos para todos os usuários", afirmou Borges, tentando separar o tema da questão da neutralidade de rede. No entanto, destaca que as teles deveriam poder

determinar quais pacotes de dados teriam prioridade para transmissão. A ideia é oferecer melhor qualidade a quem remunera melhor o serviço.

Nesse cenário, é importante o papel de empresas de conteúdo (provedores overthetop, ou OTTs), como Google, Facebook, WhatsApp e Netflix, por exemplo. O serviço

que oferecem demanda alto tráfego nas redes, mas ainda não se encontrou um modelo viável para atender a todos os participantes desse jogo: teles, OTTs e usuários.

"As OTTs destroem receita de SMS e de voz. Elas capturam uma fatia do caixa das empresas ou do bolso do consumidor. Em vídeo, impactam o serviço de TV por

assinatura", disse Borges. Em sua opinião, o governo e a Anatel deveriam desonerar as teles para dar isonomia com as OTTs.

A Net, do grupo Claro, informou que não houve qualquer alteração nas políticas e características dos planos de banda larga fixa por ela comercializados. "Permanecem as

mesmas desde que o serviço foi lançado, estão em total conformidade com as obrigações e regulamentos do setor", afirmou a empresa, que está analisando o teor da

decisão cautelar recebida da Anatel na segundafeira.

Por Por Ivone Santana - 20/04/2016 05:00 - Valor Econômico

05

ANATEL QUER MAIS OITO MESES PARA CONCLUIR REVISÃO DOS

CONTRATOS DE CONCESSÃOA Anatel quer mais oito meses para concluir a proposta de revisão dos contratos de concessão. É o que consta na

proposta de consulta pública de alteração da cláusula 3.2 do Contrato de Concessão para a prestação do Serviço

Telefônico Fixo Comutado (STFC) aberta nesta sexta-feira, 15. A data prevista, que já havia sido prorrogada duas vezes,

sendo a última para 30 de abril, agora se estenderá até 31 de dezembro deste ano.

A prorrogação proposta derruba o cronograma previsto pelo Ministério das Comunicações, que estimava a conclusão

da revisão pela agência em junho deste ano. Além disso, indica a dificuldade que a agência está encontrando para

construir uma proposta de consenso, dentro das diretrizes estabelecidas pelo Minicom.

Na justificativa para adoção de um prazo tão longo, a Anatel ressalta que é a única forma a permitir o seu correto

alinhamento a todo o debate que está em andamento sobre o regime e escopo de prestação de serviços de

telecomunicações, considerando as possíveis mudanças de cunho mais estruturantes e abrangentes sendo avaliadas.

"A data sugerida se justifica em razão dos prazos para os trâmites necessários às modificações infralegais que estão

sendo avaliadas pela Anatel", argumenta a agência.

A Anatel pondera ainda que as alterações afetas aos contratos de concessão e PGMU devem necessariamente passar

pela avaliação do Conselho Consultivo da Anatel, serem encaminhadas ao Ministério das Comunicações (como é o

caso do Plano Geral de Metas de Universalização e o Plano Geral de Outorgas) e então submetidos à Casa Civil da

Presidência da República para publicação, o que não se torna factível no prazo atualmente previsto nos contratos.

Para a Anatel, merece destaque o projeto estratégico de Reavaliação do Regime e Escopo dos Serviços de

Telecomunicações, conforme consta da Agenda Regulatória da Anatel para o biênio 2015/2016, que recebe apoio direto

de consultoria contratada pela agência por meio da União Internacional de Telecomunicações (UIT). A previsão de

entrega do Relatório de AIR e demais documentos decorrentes, pelo grupo do projeto, consta da agenda como 1º

semestre de 2016. A agência afirma também que, além de se utilizar dos resultados dos trabalhos da consultoria, deverá

considerar o Relatório do grupo de Trabalho do Minicom, apresentado na semana passada.

Por sexta-feira, 15 de abril de 2016 , 11h20 - Teletime

06

SIBS, QUADRA 2, CONJ. A, Nº 3 AVENIDA PAULISTA, Nº 777

Tel.: (61) 2196 - 8000 Tel.: (11) 3323 - 1988

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