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Boletim Informativo nº 37 - Março de 2014 A participação de todos é a condição de nossa vitória. Juntos, somos fortes! Assembleia Geral dos MUNICIPÁRIOS 03/abril - 14 horas no Centro de Eventos do Parque Harmonia NOSSA LUTA É POR Campanha Salarial 2014 SALÁRIO! CARREIRA! ASSISTÊNCIA À SAÚDE! CONDIÇÕES DIGNAS DE TRABALHO! VALORIZAÇÃO! RESPEITO!

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Page 1: Boletim Informativo nº 37 - Março de 2014 NOSSA LUTA É PORBoletim Informativo nº 37 - Março de 2014 A participação de todos é a condição de nossa vitória. Juntos, somos

Boletim Informativo nº 37 - Março de 2014

A participação de todos é a condição de nossa vitória. Juntos, somos fortes!

Assembleia Geraldos MUNICIPÁRIOS

03/abril - 14 horasno Centro de Eventosdo Parque Harmonia

NOSSA LUTA É POR

CampanhaSalarial 2014

SALÁRIO!CARREIRA!ASSISTÊNCIA

À SAÚDE!

CONDIÇÕES

DIGNAS DE

TRABALHO!VALORIZAÇÃO! RESPEITO!

Page 2: Boletim Informativo nº 37 - Março de 2014 NOSSA LUTA É PORBoletim Informativo nº 37 - Março de 2014 A participação de todos é a condição de nossa vitória. Juntos, somos

dimento das necessidades da popu-lação não está vinculada ao aumento da carga horária, e sim, no incremen-to das melhorias das condições de tra-balho, pela contratação de novos agentes e no investimento de novas tecnologias.

As monitoras estão na luta pela va-lorização e intensificaram o movi-mento após a votação da Câmara, que manteve o veto de prefeito ao projeto que estabelecia o Padrão 7. Em estado de greve, a categoria reali-za paralisações de protesto (dias 18, 24 e 25 de março).

O governo não apresentou ne-nhuma proposta concreta e quer jo-gar o debate para o grupo de traba-lho (GT) que está elaborando o Plano de Carreira dos servidores municipa-is. A previsão de finalização de 66% do Plano é para dezembro de 2014.

Após forte pressão das direções da Atempa, do Simpa e dos vereado-

res da Comissão de Educação, se con-seguiu a elaboração de uma propos-ta provisória, que prevê o pagamen-to de gratificação de R$ 600,00, até dezembro, quando o governo enviará, à Câmara, um projeto de lei passando o cargo de monitoras para o Padrão 7. O vice-prefeito comprometeu-se em

Os trabalhadores da Saúde en-frentam uma realidade de perda de direitos, perseguições e sucatea-mento dos locais de trabalho. Desde 2011, convivem com a retirada das 30 horas, e agora, sofrem com mais uma investida do governo, que tenta diminuir o percentual de insalubri-dade e ampliar o número de plan-tões, sem aumento da remuneração. No ano passado, como presente do Dia do Funcionário Público, o prefei-to alterou os critério do ponto facul-tativo, ameaçando mais um direito dos servidores da Saúde. Graças à mobilização do Simpa junto com os trabalhadores, conseguimos impe-dir este ataque.

Na luta para reverter a alteração dos critérios de concessão do adicio-nal de insalubridade, os trabalhado-res do Hospital de Pronto Socorro (HPS), do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (HMIPV) e dos pronto atendimentos (Cruzeiro do Sul, Bom Jesus e Lomba do Pinheiro)

estão em estado de greve desde o dia 23 de jane-iro, fizeram duas paralisações de duas horas, uma paralisação de 24 horas, e, na assembleia do dia 12 de março, decidiram fazer nova paralisação, pelo período de 48 horas, com início no dia 26.

As reivindicações dessa luta bene-ficiam a todos: com a criação de legis-lação municipal que regulamente o grau máximo de insalubridade para todos os servidores da saúde; a jor-nada mensal máxima de 12 plantões; a adequação do número de trabalha-dores às necessidades do serviço, a no-meação dos aprovados no concurso e a criação de cargos; e melhoria das con-dições de trabalho. O Simpa e a Comis-são de Mobilização participaram de re-uniões com o governo, mas as negoci-

ações ainda não avançaram.Em todas as manifestações é de-

nunciada também a situação da Saú-de na Capital, como: a falta de medi-camentos e materiais de higiene; o fechamento de serviços por falta de trabalhadores; a retirada do serviço de portaria e segurança das UBSs, co-locando em risco trabalhadores e usuários; além do clima de incerteza nos postos, com a constante ameaça de que serão transformados em Estratégia de Saúde da Família e os trabalhadores remanejados.

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GESTÃO 2013- 2016Direção Geral: Solange Correa, Silvana Conti e Deborah Xavier Diretora Administrativa: Leila Thomassim Diretora Administrativa Adjunta: Denise Ferreira Diretor Financeiro: Antonio Carlos Carracho Diretor Financeiro Adjunto: Raul Giacobone Diretora de Comunicações: Carmen Padilha Diretor Adjunto de Comunicações: Carlos Giovani Machado Diretor de Formação Sindical: Alexandre Dias Abreu Diretor Adjunto de Form. Sindical: Sérgio Brum Diretor de Assuntos Jurídicos: César Schunk Diretora Adjunta de Ass. Jurídicos: Ana Rita F. da Silva Diretora de Saúde do Trabalhador: Fabiana Sanguine Diretor Adjunto de Saúde de Trab.: Jorge Xavier Diretora de Cultura, Esporte e Lazer: Veridiana Machado Diretor Adj. de Cultura, Esp. e Lazer: Jorge Vanderlei Delfino Diretora de Ações de Combate à Opressão: Ana Maria Bombassaro Diretora Adj. de Ações de Combate à Opressão: Maria José da Silva (Zezeh)

O informativo Luta Municipária é uma publicação doSindicato dos Municipários de Porto Alegre - SIMPA

Rua João Alfredo, 61 – Cidade Baixa – Porto Alegre/RSCEP 90050-230 – Fone: (51) 3228.2325

Jornalista responsável : Silvia Fernandes (Mtb 11137) Fotos: Silvia FernandesExemplares: 5.000Impressão: Gráfica ExpansãoData de fechamento da edição: 21/03/2014

Fotos: Silvia Fernandes

Paralisação simultânea de 48 horas no HPS - HMIPV - PAs: início às 8h do dia 26 e término às 8h do dia 28.

Em estado de alerta, os servidores e servidoras plantonistas resistem à ação do governo, que ataca a hora re-duzida e visa ampliar a carga horária dos plantonistas sem repercussão sa-larial.

Com o pretexto de padronizar a aplicação da LC 341/95, que trata do regime de plantão na PMPA, con-quistas alcançadas pela categoria po-derão ser perdidas e repercutir de for-ma negativa nos vencimentos dos plantonistas da SMS, FASC, DMAE e SMSEG.

Para reverter este quadro, o Sim-pa mantém a mobilização dos plan-tonistas, com a bandeira da regula-mentação da jornada mensal máxi-ma de 12 plantões. Diversas manhãs de vigília foram realizadas nas sextas-feiras, no Paço Municipal.

A categoria entende que a amplia-ção da oferta e da qualidade do aten-

DEFESA DE DIREITOS

Prefeitura quer ampliar plantões

sem aumento de salário

EDUCAÇÃO:

Monitoras mobilizadas

pelo Padrão 7

ESTADO DE GREVE

Campanha foi incorporada no Estado de Greve da Saúde.

Luta Municipária | Março | 2013Luta Municipária | Março | 2014

apresentar uma resposta ainda em março.

O resultado da negociação foi apre-sentado na assembleia das monitoras, que aprovou a proposta, mas o Estado de Greve foi mantido para garantir que o governo cumpra o acordo.

Em mais um Dia de Paralisação e luta, com atividades de mobilização nas escolas, Câmara e Prefeitura, monitoras conquistam um avanço na busca do Padrão 7.

24 e 25/03 – EDUCAÇÃO – Monitoras de Escola fazem dois dias de Luta com Paralisação (24 e 25/03), com concentração no Paço Municipal.25/03 – 9h – SAÚDE – Visita da Cosmam e Simpa ao PA da Lomba do Pinheiro.25/03 – 14h – Plenária de Mobilização (SMAM - SMOV - SMURB - DMLU - DEP - DEMHAB - SMIC - SME FASC - CULTURA - GOVERNANÇA - COMUNICAÇÃO), na sede do Simpa.25/03 – 10h – Ato público da FASC, em frente ao prédio sede da Fundação.26/03 – SAÚDE – 8h – Início da Paralisação de 48h dos trabalhadores do HPS, HMIPV e Pas (término 28/3, às 8h).28/03 – 8h30 – Assembleia do HPS - HMIPV - PAs, no Simpa28/03 – 15h30 – Reunião do Conselho de Representantes Sindicais (CORES), no Simpa02/04 – 14h – Assembleia Geral da Guarda Municipal, no Simpa – 18h30 – Assembleia Geral do DMAE, no Simpa02/0403/04 – 14h – ASSEMBLEIA GERAL DOS MUNICIPÁRIOS – Campanha Salarial 2014, no Centro de Eventos (Parte Harmonia).10/04 – 17h – 3º Encontro de Trabalhadoras Municipárias, no Simpa.

AGENDA DO SIMPA

Desde dezembro de 2013 está aberto o período de elei-ções para composição do Con-selho de Representantes Sindi-cais (CORES) com mandato até 2016. A maioria dos setores de trabalho está em processo de escolha dos seus representan-tes. O Conselho tem um im-portante papel de ligação do Sindicato com a base dos muni-cipários e municipárias, orga-nizando as lutas de cada setor.

O CORES é um órgão con-sultivo e deliberativo das ativi-dades sindicais, que deve reu-nir-se pelo menos uma vez por mês, sempre em conjunto com a diretoria do Sindicato, ou, ex-traordinariamente, sempre que se fizer necessário.

Processo de

composição

do CORES

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No dia 21 de fevereiro, cerca de 500 trabalhadores realizaram ato e caminhada até o Paço Municipal.

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Luta Municipária | Março | 2014

Simpa repudia a criminalização das lutas sociais

O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre – Sim-pa manifesta o seu repudio a criminalização dos movi-mentos sociais e atos de luta da população. Nosso apo-io e solidariedade aos militantes indiciados indevida-mente com o falso argumento de que promoveram atos de vandalismo em manifestações contra o aumento das tarifas de ônibus na Capital.

A repressão policial às manifestações populares e a perseguição política não combinam com o Estado De-mocrático de Direito.

O SIMPA faz parte da luta dos movimentos sociais, que buscam o respeito aos direitos da população, con-tra a opressão e por conquistas que beneficiem os tra-balhadores.

Se nossa sociedade vive momentos de conflito, bus-quem as autoridades, refletir sobre o comportamento do Estado, que não cumpre com o seu papel de garantir as políticas públicas essenciais para toda a população. Ao contrário, o que vemos é o sucateamento dos servi-ços; os sistemáticos escândalos de corrupção e desvios de verbas; a realização de investimentos em ações que não representam avanços para a coletividade; e, por fim, a falta de diálogo democrático com a sociedade.

O ano de 2014 marca os 50 anos da Ditadura Militar no Brasil; não podemos retroceder, nem reeditar práti-cas abomináveis de desrespeito aos direitos humanos. Um período em que o Estado comandou o massacre per-verso a homens e mulheres que lutavam por um ideal de sociedade onde todos pudessem viver com dignidade.

Os municipários e as municipárias sabem que os go-vernos somente agem com a pressão e a mobilização das ruas. Lutar não é crime e punir os movimentos soci-ais pode nos levar a reviver o passado, enquanto o que precisamos e buscamos é um Estado que acompanhe o presente e consiga planejar o futuro das nossas cidades e do nosso país.

LUTA UNIFICADA

Pelo terceiro ano as mulheres trabalhadoras organi-zam o Ato Classista e Independente para protestar e de-marcar a posição das mulheres trabalhadoras, classistas e da juventude em defesa de ações públicas e de toda a so-ciedade contra a violência e pela igualdade. Municipári-as e municipários somaram forças junto com mais de 400 pessoas para reafirmar o Dia Internacional da Mulher co-mo uma data de luta por direitos. Cerca de 30 entidades e movimentos sociais participaram da organização da ati-vidade, no dia 14 de março. Do Ato, no Largo Glênio Pe-res, o movimento seguiu em caminhada até o Largo Zum-bi dos Palmares.

Ato das mulheres trabalhadoras

Por que ainda precisamos sair às ruas? Contra toda forma de violência física e moral exercida contra as

mulheres! Pela manutenção e ampliação da Lei Maria da Penha!

Por uma educação sexual laica e científica para decidir. Anticon-

cepcional para não abortar, aborto legal para não morrer! Pelo

Arquivamento do Estatuto do Nascituro e da Bolsa-Estupro! Pela

imediata construção de creches públicas, gratuitas e de qualidade,

atendendo 100% das crianças, através da aplicação de 10% do PIB

para a Educação Pública Já! Salário igual para trabalho igual, pa-

ra negros e brancos, para homens e mulheres. Contra a perda de

direitos sociais e trabalhistas! Licença maternidade de seis meses,

sem isenção fiscal! Licença paternidade de 40 dias! Pela criminali-

zação da homofobia!

Fotos: Silvia Fernandes