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ÓRGÃO OFICIAL - LEI Nº 1.072/2001 BOLETIM INFORMATIVO DO MUNICÍPIO DE CASTRO CASTRO, 13 de junho de 2011 • Ano VI • 278 EDITAL CONCURSO CONCURSO PÚBLICO N° 001/2011 EDITAL DE PRORROGAÇÃO - N° 02 O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE CASTRO, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições, e na forma prevista no artigo 37 da Constituição Federal; na Lei Complementar nº 13/2007- Estatuto dos Servidores Municipais e nas Leis Municipais nº 827/1997, 1580/2007, 1581/2007, 2287/2011, considerando as condições previstas no Edital de Abertu- ra n° 01 e seus anexos e demais disposições legais aplicáveis, TORNA PÚBLICO: 1. Fica prorrogado o prazo de inscrição para até o dia 16/06/2011. 2. Fica prorrogado o prazo máximo para reimprimir o boleto bancário e pagar a taxa de inscrição em qualquer agência bancária do território na- cional, ou pela Internet via “bankline” será até o dia 16 de junho de 2011. 3. Os candidatos que já realizaram inscrição poderão reimprimir o bole- to bancário, através do site e realizar o pagamento nos moldes do item anterior. 4. Todas as informações estão à disposição dos candidatos no site www. eplconcursos.com.br. 5. Permanecem inalteradas as demais cláusulas do Edital de Abertura n° 001. 6. Este edital entra em vigor a partir de sua publicação. Castro 13 de Junho de 2011. MOACYR ELIAS FADEL JÚNIOR Prefeito do Município de Castro CYNARA DA SILVA MENIN Presidente da Comissão Especial de Concurso PORTARIAS PORTARIA N° 204/2011 O PREFEITO MUNICIPAL DE CASTRO, ESTADO DO PA- RANÁ, no uso de suas atribuições, considerando as disposições das Leis n° 1580/2007, 1581/2007 e 1583/2007, resolve: Art. 1° REGULARIZAR A CONCESSÃO DE AVANÇO POR MÉRITO PROFISSIONAL a servidora municipal, abaixo indicada, a partir de 01 de março de 2011, como a seguir se descreve: CLASSE G1 103 Dalva do Rocio Hey Art. 2° REGULARIZAR A CONCESSÃO DE AVANÇO POR MÉRITO PROFISSIONAL aos servidores municipais, abaixo indicados, a partir de 01 de abril de 2011, como a seguir se descreve: CLASSE G1 102 Helena Furmann Rosilda Aparecida Barreto CLASSE G1 410 Maria Lizete Lopes Teixeira CLASSE G3 103 Ronildo Valenga CLASSE G3 204 Fidelis Skolimonski CLASSE S3 204 Marcia de Oliveira Art. 3° CONCEDER A CONCESSÃO DE AVANÇO POR MÉRITO PROFISSIONAL aos servidores municipais, abaixo indicados, a partir de 01 de maio de 2011, como a seguir se descreve: CLASSE S2 103 Marlei Fonseca de Oliveira Rosangela Lourenço Martins CLASSE S3 307 Rosena Aparecida Freitas da Silva CLASSE S3 103 Sheila Cristina Ramos Gabriel CLASSE S3 204 Lucia Aparecida Castanho e S Pinheiro CLASSE S3 306 Ana Ruth Augustat CLASSE E1 101 Martha Aparecida de Castro CLASSE E1 102 Telma Larocca CLASSE E1 204 Jaci de Fatima Oliveira CLASSE E1 307 Celia Aparecida Oliveira Brandt Art. 4° Esta Portaria entra em vigor nesta data, revogadas as disposições em contrário. Edifício da Prefeitura Municipal de Castro, 06 de junho de 2011. MOACYR ELIAS FADEL JUNIOR PREFEITO MUNICIPAL PORTARIA N° 205/2011 O PREFEITO MUNICIPAL DE CASTRO, ESTADO DO PA- RANÁ, no uso de suas atribuições, considerando ainda o analisado e decidido no Memorando do Departamento de Recursos Humanos, re- solve: Art. 1° TRANSFERIR a servidora NEYLA RUBYA STELLA, Matrícula nº 1630.6-1, da Secretaria Municipal de Saúde para a Secreta- ria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo, a partir de 01 de junho de 2011. Art. 2º Esta Portaria entra em vigor nesta data, com efeitos retroativos a 01 de junho de 2011, revogadas as disposições em contrá- rio. Edifício da Prefeitura Municipal de Castro, 06 de junho de 2011. MOACYR ELIAS FADEL JUNIOR PREFEITO MUNICIPAL PORTARIA N° 206/2011 O PREFEITO MUNICIPAL DE CASTRO, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições legais e considerando o contido no Memoran- do nº 188/2011 da Secretaria Municipal de Educação, resolve: Art. 1º AMPLIAR a carga horária de trabalho, de 20h para 40h semanais, a partir de 01 de junho de 2011, das professoras abaixo nominadas: Nome Matrícula Escola Municipal Ana Mara Bueno 373.5 CMEI João Paulo II Maria Goretti M Gomes Weinert 3786-0 Dr Lourival Leite de Carvalho Rosani Iank 19810-0 Profª Relindes B Capile Art. 2° Esta Portaria entra em vigor nesta data, com efeitos retroativos a 01 de junho de 2011, revogadas as disposições em contrá- rio. Edifício da Prefeitura Municipal de Castro, 06 de junho de 2011. MOACYR ELIAS FADEL JUNIOR PREFEITO MUNICIPAL PORTARIA N° 207/2011 O PREFEITO MUNICIPAL DE CASTRO, ESTADO DO PA- RANÁ, no uso de suas atribuições, considerando ainda o analisado e decidido no Memorando do Departamento de Recursos Humanos, re- solve: Art. 1° TRANSFERIR a servidora ELISANGELA CANHA, Ma- trícula nº 739.0-0, da Secretaria Municipal da Criança e do Desenvolvi- mento Social para a Secretaria Municipal de Educação, a partir de 01 de junho de 2011.

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Órgão oficial - lei Nº 1.072/2001

Boletim informativo do município de castro

Castro, 13 de junho de 2011 • Ano VI • 278

EDITAL CONCURSO

CONCURSO PÚBLICO N° 001/2011EDITAL DE PRORROGAÇÃO - N° 02

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE CASTRO, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições, e na forma prevista no artigo 37 da Constituição Federal; na Lei Complementar nº 13/2007- Estatuto dos Servidores Municipais e nas Leis Municipais nº 827/1997, 1580/2007, 1581/2007, 2287/2011, considerando as condições previstas no Edital de Abertu-ra n° 01 e seus anexos e demais disposições legais aplicáveis, TORNA PÚBLICO:

1. Fica prorrogado o prazo de inscrição para até o dia 16/06/2011. 2. Fica prorrogado o prazo máximo para reimprimir o boleto bancário e pagar a taxa de inscrição em qualquer agência bancária do território na-cional, ou pela Internet via “bankline” será até o dia 16 de junho de 2011.3. Os candidatos que já realizaram inscrição poderão reimprimir o bole-to bancário, através do site e realizar o pagamento nos moldes do item anterior. 4. Todas as informações estão à disposição dos candidatos no site www.eplconcursos.com.br. 5. Permanecem inalteradas as demais cláusulas do Edital de Abertura n° 001.6. Este edital entra em vigor a partir de sua publicação.

Castro 13 de Junho de 2011.

MOACYR ELIAS FADEL JÚNIORPrefeito do Município de Castro

CYNARA DA SILVA MENINPresidente da Comissão Especial de Concurso

PORTARIAS

PORTARIA N° 204/2011

O PREFEITO MUNICIPAL DE CASTRO, ESTADO DO PA-RANÁ, no uso de suas atribuições, considerando as disposições das Leis n° 1580/2007, 1581/2007 e 1583/2007, resolve:

Art. 1° REGULARIZAR A CONCESSÃO DE AVANÇO POR MÉRITO PROFISSIONAL a servidora municipal, abaixo indicada, a partir de 01 de março de 2011, como a seguir se descreve:

CLASSE G1 103 Dalva do Rocio Hey

Art. 2° REGULARIZAR A CONCESSÃO DE AVANÇO POR MÉRITO PROFISSIONAL aos servidores municipais, abaixo indicados, a partir de 01 de abril de 2011, como a seguir se descreve:

CLASSE G1 102 Helena Furmann Rosilda Aparecida Barreto

CLASSE G1 410 Maria Lizete Lopes Teixeira

CLASSE G3 103 Ronildo Valenga

CLASSE G3 204 Fidelis Skolimonski

CLASSE S3 204 Marcia de Oliveira

Art. 3° CONCEDER A CONCESSÃO DE AVANÇO POR MÉRITO PROFISSIONAL aos servidores municipais, abaixo indicados, a partir de 01 de maio de 2011, como a seguir se descreve:

CLASSE S2 103 Marlei Fonseca de Oliveira Rosangela Lourenço Martins

CLASSE S3 307 Rosena Aparecida Freitas da Silva

CLASSE S3 103 Sheila Cristina Ramos Gabriel

CLASSE S3 204 Lucia Aparecida Castanho e S Pinheiro

CLASSE S3 306 Ana Ruth Augustat

CLASSE E1 101 Martha Aparecida de Castro

CLASSE E1 102 Telma Larocca

CLASSE E1 204 Jaci de Fatima Oliveira

CLASSE E1 307 Celia Aparecida Oliveira Brandt

Art. 4° Esta Portaria entra em vigor nesta data, revogadas as disposições em contrário.

Edifício da Prefeitura Municipal de Castro, 06 de junho de 2011.

MOACYR ELIAS FADEL JUNIORPREFEITO MUNICIPAL

PORTARIA N° 205/2011

O PREFEITO MUNICIPAL DE CASTRO, ESTADO DO PA-RANÁ, no uso de suas atribuições, considerando ainda o analisado e decidido no Memorando do Departamento de Recursos Humanos, re-solve: Art. 1° TRANSFERIR a servidora NEYLA RUBYA STELLA, Matrícula nº 1630.6-1, da Secretaria Municipal de Saúde para a Secreta-ria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo, a partir de 01 de junho de 2011.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor nesta data, com efeitos retroativos a 01 de junho de 2011, revogadas as disposições em contrá-rio.

Edifício da Prefeitura Municipal de Castro, 06 de junho de 2011.

MOACYR ELIAS FADEL JUNIORPREFEITO MUNICIPAL

PORTARIA N° 206/2011

O PREFEITO MUNICIPAL DE CASTRO, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições legais e considerando o contido no Memoran-do nº 188/2011 da Secretaria Municipal de Educação, resolve:

Art. 1º AMPLIAR a carga horária de trabalho, de 20h para 40h semanais, a partir de 01 de junho de 2011, das professoras abaixo nominadas:

Nome Matrícula Escola MunicipalAna Mara Bueno 373.5 CMEI João Paulo IIMaria Goretti M Gomes Weinert

3786-0 Dr Lourival Leite de Carvalho

Rosani Iank 19810-0 Profª Relindes B Capile

Art. 2° Esta Portaria entra em vigor nesta data, com efeitos retroativos a 01 de junho de 2011, revogadas as disposições em contrá-rio.

Edifício da Prefeitura Municipal de Castro, 06 de junho de 2011.

MOACYR ELIAS FADEL JUNIORPREFEITO MUNICIPAL

PORTARIA N° 207/2011

O PREFEITO MUNICIPAL DE CASTRO, ESTADO DO PA-RANÁ, no uso de suas atribuições, considerando ainda o analisado e decidido no Memorando do Departamento de Recursos Humanos, re-solve: Art. 1° TRANSFERIR a servidora ELISANGELA CANHA, Ma-trícula nº 739.0-0, da Secretaria Municipal da Criança e do Desenvolvi-mento Social para a Secretaria Municipal de Educação, a partir de 01 de junho de 2011.

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atos oficiais - EXEcUtivoPrefeitura MuniciPal de castro - 13 de junho de 2011

BolEtim informativo do mUnicípio dE castro

2

Boletim Informativo do Município de Castro - nº 278 - Tiragem de 1.000 exemplares. Responsável: Dr. Ronie Cardoso Filho (OAB/ 13.456).

EmprEsa rEsponsávEl pElo planEjamEnto gráfico, diagramação, imprEssão

E distribuição do bolEtim oficial do município dE castro

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor nesta data, com efeitos retroativos a 01 de junho de 2011, revogadas as disposições em contrá-rio.

Edifício da Prefeitura Municipal de Castro, 07 de junho de 2011.

MOACYR ELIAS FADEL JUNIORPREFEITO MUNICIPAL

PORTARIA Nº 208/2011

O PREFEITO MUNICIPAL DE CASTRO – ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no Art. 2º da Lei Municipal nº 2112/2009 e ainda o contido no Memorando nº 195/2011 da Secretaria Municipal de Educação, resolve:

Art.1º CONCEDER à servidora ELISANGELA CANHA, Ma-trícula nº 739.0, lotada na Escola Municipal Prof. Bernardo Litzinger, gra-tificação no percentual de 25% (vinte e cinco por cento), à partir de 03 de junho de 2011.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor nesta data, com efeitos retroativos a 03 de junho de 2011, revogadas as disposições em contrá-rio.

Edifício da Prefeitura Municipal de Castro, em 07 de junho de 2011.

MOACYR ELIAS FADEL JUNIORPREFEITO MUNICIPAL

PORTARIA N° 209/2011

O PREFEITO MUNICIPAL DE CASTRO, ESTADO DO PA-RANÁ, no uso de suas atribuições, considerando ainda o contido no Memorando do Departamento de Recursos Humanos de 08/06/2011, resolve: Art. 1° TRANSFERIR o servidor MARIO CELSO CORREIA DA SILVA, Matrícula nº 1960.7-00, da Secretaria Municipal de Gestão Pública para a Secretaria Municipal de Saúde, a partir de 01 de junho de 2011.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor nesta data, com efeitos retroativos a 01 de junho de 2011, revogadas as disposições em contrá-rio.

Edifício da Prefeitura Municipal de Castro, 08 de junho de 2011.

MOACYR ELIAS FADEL JUNIORPREFEITO MUNICIPAL

PORTARIA N° 210/2011

O PREFEITO MUNICIPAL DE CASTRO, ESTADO DO PA-RANÁ, no uso de suas atribuições, considerando ainda o contido no Memorando do Departamento de Recursos Humanos, resolve: Art. 1° TRANSFERIR o servidor GERSON DANIEL MEN-DES, Matrícula nº 1285.8-1, da Secretaria Municipal de Indústria, Co-mércio e Turismo para a Secretaria Municipal de Agricultura, Abasteci-mento e Meio Ambiente, a partir de 01 de junho de 2011.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor nesta data, com efeitos retroativos a 01 de junho de 2011, revogadas as disposições em contrá-rio.

Edifício da Prefeitura Municipal de Castro, 08 de junho de 2011.

MOACYR ELIAS FADEL JUNIORPREFEITO MUNICIPAL

LICITAÇÃO

PROCESSO DE DISPENSA Nº 023/11

DATA: 08 DE JUNHO DE 2011.

OBJETO: CURSO ELETRICISTA INSTALADOR INDUSTRIAL.

CONTRATADA: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUS-TRIAL – SENAI.

VALOR: R$ 1.500,00 (HUM MIL E QUINHENTOS REAIS).

LOURIVAL LEITE DE CARVALHO FILHO

ADVOGADO – PGM

PROCESSO DE INEXIGIBILIDADE Nº 077/11

DATA: 08 DE JUNHO DE 2011.

OBJETO: PAGAMENTO DE CUSTAS DE SERVIÇOS EM TABIONATO.

CONTRATADA: CASTRO TABELIONATO E 1º OFICIO DE PROTES-TOS E TÍTULOS.

VALOR: R$ 1.748,46 (HUM MIL, SETECENTOS E QUARENTA E OITO REAIS E QUARENTA E SEIS CENTAVOS).

LOURIVAL LEITE DE CARVALHO FILHO

ADVOGADO – PGM

PROCESSO DE INEXIGIBILIDADE Nº 078/11

DATA: 08 DE JUNHO DE 2011.

OBJETO: OFICINAS PARA PRODUÇÃO DE TEXTOS PARA OS PRO-FESSORES DE 3ª E 4ª.

CONTRATADA: PATRICIA MORELI TEIXEIRA LAARBERG.

VALOR: R$ 3.846,96 (TRES MIL, OITOCENTOS E QUARENTA E SEIS REAIS E NOVENTA E SEIS CENTAVOS).

LOURIVAL LEITE DE CARVALHO FILHO

ADVOGADO – PGM

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOEXTRATO DO PRIMEIRO TERMO ADITIVO AO CONTRATO

N° 008/2011

DATA DO TERMO ADITIVO: 16 DE MAIO DE 2011

CONTRATANTE: MUNICÍPIO DE CASTRO – Estado do Paraná, com endereço na Praça Pedro Kaled, n° 22, inscrito no CNPJ/MF n° 77.001.311/0001-08, neste ato representado pelo seu Prefeito Municipal Sr. MOACYR ELIAS FADEL JUNIOR, portador da CI/RG n° 3.044.220-2/PR e do CPF/MF n° 792.370.299-34

CONTRATADA: AÇÃO ENGENHARIA LTDA., inscrita no CNPJ/MF sob n° 61.389.359/0001-97, representada neste ato por seu Sócio Diretor Sr. RENATO PRADO DE CAMARGO LEÃO , portador da CI/RG nº 11.514.872/SP e do CPF/MF n° 969.413.328-91.

CLÁUSULA QUINTA – PRAZOS:

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Prorrogado o prazo de execução do contrato para 15 de Julho de 2011

PARÁGRAFO SEGUNDO: Prorrogado o prazo de vigência do contrato para 31 de Agosto de 2011

Edifício da Prefeitura Municipal de Castro, em 16 de Maio de 2011

MOACYR ELIAS FADEL JUNIOR– Prefeito Municipal

AÇÃO ENGENHARIA LTDA.RENATO PRADO DE CAMARGO LEÃO – Sócio Diretor

SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA, ABASTECIMENTO E MEIO AMBIENTE

EXTRATO DO SEGUNDO TERMO ADITIVO AO CONTRATO N° 136/2010

DATA DO TERMO ADITIVO: 30 DE MAIO DE 2011

CONTRATANTE: MUNICÍPIO DE CASTRO – Estado do Paraná, com endereço na Praça Pedro Kaled, n° 22, inscrito no CNPJ/MF n° 77.001.311/0001-08, neste ato representado pelo seu Prefeito Municipal Sr. MOACYR ELIAS FADEL JUNIOR, portador da CI/RG n° 3.044.220-2/PR e do CPF/MF n° 792.370.299-34

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atos oficiais - EXEcUtivoPrefeitura MuniciPal de castro - 13 de junho de 2011

BolEtim informativo do mUnicípio dE castro

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CONTRATADA: PERFURIMAX POÇOS ARTESIANOS LTDA., inscrita no CNPJ/MF sob n° 85.054.856/0001-00, representada neste ato por seu Sócio Gerente Sr. LUIZ GONZAGA FAUST , portador da CI/RG nº 1.423.509-4/PR e do CPF/MF n° 151.045.911-15.

CLÁUSULA QUINTA – PRAZOS:.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Prorrogado o prazo de vigência do contrato para 31de Agosto de 2011

Edifício da Prefeitura Municipal de Castro, em 30 de Maio de 2011.

MOACYR ELIAS FADEL JUNIOR– Prefeito Municipal

PERFURIMAX POÇOS ARTESIANOS LTDA.LUIZ GONZAGA FAUST – Sócio Gerente

EXTRATO DO CONTRATO Nº 079/11Edital de Pregão Presencial nº 126/10.

DATA DO CONTRATO: 01 de junho de 2011.

CONTRATANTE: MUNICÍPIO DE CASTRO – Estado do Paraná, com endereço na Praça Pedro Kaled, nº 22, inscrito no CNPJ/MF nº 77.001.311/0001-08, neste ato representado pelo seu Prefeito Municipal Sr. MOACYR ELIAS FADEL JUNIOR, portador da CI/RG nº 3.044.220-2/PR e do CPF/MF nº 792.370.299-34.

CONTRATADA: A.S.PITTHAN - ME, inscrita no CNPJ 07.236.277/0001-67.

OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPE-ZA DE CANTEIROS, CORTES DE GRAMA, PODA DE ARBUSTOS E ÁRVORES COM A DEVIDA LIMPEZA, NOS CENTROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL, ESCOLAS MUNICIPAIS E SECRETARIA MUNI-CIPAL DE EDUCAÇÃO – RECURSOS ORDINÁRIOS (LIVRES) – FUNDEF 40%.

VALOR TOTAL: R$ 48.900,00 (QUARENTA E OITO MIL E NOVECENTOS REAIS).

VIGÊNCIA: 01 de junho de 2011 à 01 de dezembro de 2011.

MOACYR ELIAS FADEL JUNIOR PREFEITO MUNICIPAL

CONTRATANTE

ALUISIO PITTHAN – PROPRIETÁRIO.A.S.PITTHAN – ME.

CONTRATADA

ADJUDICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃOPREGÃO PRESENCIAL Nº 059/11

Aos 02 (dois) dias do mês de junho do ano de dois mil e onze, eu, MOACYR ELIAS FADEL JÚNIOR, PREFEITO MUNICIPAL DE CASTRO, ESTADO DO PARANÁ, homologo a presente licitação na modalida-de PREGÃO Nº 059/11 - Registro de preço objetivando a AQUISIÇÃO DE ROÇADEIRAS, ROLOS FIO DE NYLON E MOTOSSERRAS QUE SERÃO UTILIZADOS NA MANUTENÇÃO DE PARQUES E PRAÇAS DO MUNICÍPIO – RECURSOS LIVRES – SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO, com vigência de preços pelo período de 06 (seis) meses. Conforme adjudicado pelo Pregoeiro o objeto da referida licitação, no valor de R$ 11.360,00 (onze mil, trezentos e sessenta reais).

ZERÃO MÁQUINAS LTDA.CNPJ: 07.315.717/0001-71VALOR TOTAL DE: R$ 3.960,00 (tres mil, novecentos e sessenta reais);

RUTH DA SILVA SEIXAS - ME.CNPJ: 07.072.361/0001-92VALOR TOTAL DE: R$ 7.400,00 (sete mil e quatrocentos reais);

ITEM QTD UND ESPECIFICAÇÃO DOS PRODUTOS MARCA

VALOR

UNIT. REGISTRO

EMPRESA

01 08 UND

ROÇADEIRA LATERAL PROFISSIONAL À GASOLINA PARA TRABALHOS PESADOS (08 HORAS DIÁRIAS DE SERVIÇOS), COM AS SEGUINTES ESPECIFICAÇÕES:

GUIDON COM DESIGN ASSIMÉTRICO COM CINTURÃO DUPLO. FIXO SOBRE TUBO ATRAVÉS DE GRAMPO FORJADO, EMBREAGEM REFORÇADA ONDE FACILITA O TRABALHO PESADO E USAR FIOS LONGOS E LÂMINAS DE DIÂMETRO GRANDE, TAMPA DA PARTIDA COM FIXAÇÃO INDEPENDENTE, ONDE FACILITA A TROCA DE CORDA DE ARRANQUE QUANDO NECESSÁRIO, FILTRO DE AR EFICIENTE QUE GERA MENOR MANUTENÇÃO E MENOR GASTO COM O MOTOR, PROTETOR DO ACESSÓRIO DE CORTE, SISTEMA ROBUSTO DE MANUSEIO. MOTOR: MÍNIMO 41,5CC/2,53 POL DIÂMETRO DO CILINDRO: 40MM/1.57POL CURSO DO CILINDRO: 33MM/1.3POL POTÊNCIA MÍNIMO 1.5KW/2.01HP(L) VELOCIDADE MÁXIMA 7500 RPM, TANQUE DE COMBUSTÍVEL CAPACIDADE MINIMA DE 0,95L VELOCIDADE EM VAZIO 2500RPM, VIBRAÇÃO MÍNIMA EM MARCHA LENTA, ESQ/ 3.8/4.2M/S² VIBRAÇÃO MÁXIMA EM ALTA VELOCIDADE, ESQ/DIR 6.9/8M/S² ANGULO DE ENGRENAGEM DE DIREÇÃO 35º, DIÂMETRO DO TUBO 25.4MM/L, GARANTIA MINIMA DE 06 MESES.

TERRA GR 430

R$ 6.400,00

RUTH DA SILVA SEIXAS - ME

02 20 UND ROLOS FIO DE NYLON 2,7 MM COM 200 M.

NAKASHI

R$ 1.000,00

RUTH DA SILVA SEIXAS - ME

03 02 UND

MOTOSSERRA À GASOLINA COM AS SEGUINTES ESPECIFICAÇÕES:

POTÊNCIA MINIMA DE 67,0 CC, CILINDRO EM TORNO DE 50MM E 34MM, CORRENTE 3/8”, VELOCIDADE MÁXINA DE 12.500 RPM, CAPACIDADE MINIMA DOS TANQUES: GASOLINA DE 0,75 LITROS E DE ÓLEO 0,45 LITROS, SABRE DE 24”. GARANTIA MINIMA DE 06 MESES

MAKITA

R$ 3.960,00ZERÃO

MÁQUINAS LTDA

VALOR TOTAL R$ 11.360,00

MOACYR ELIAS FADEL JÚNIORPrefeito Municipal

EXTRATO DA ATA DE REGISTRO DE PREÇO Nº 059/11 - PMCLICITAÇÃO POR PREGÃO Nº 059/11 - PMC

CONTRATANTE: PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE CASTRO

EMPRESAS DETENTORAS DO REGISTRO:ZERÃO MÁQUINAS LTDA;RUTH DA SILVA SEIXAS – ME.

OBJETO: AQUISIÇÃO DE ROÇADEIRAS, ROLOS FIO DE NYLON E MOTOSSERRAS QUE SERÃO UTILI-ZADOS NA MANUTENÇÃO DE PARQUES E PRAÇAS DO MUNICÍPIO – RECURSOS LIVRES – SECRETA-RIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO.

O preço unitário que vigorará nesta Ata de Registro de Preços é de até: R$ 11.360,00 (onze mil, trezentos e sessenta reais).

ITEM QTD UND ESPECIFICAÇÃO DOS PRODUTOS MARCA

VALOR

UNIT. REGISTRO

EMPRESA

01 08 UND

ROÇADEIRA LATERAL PROFISSIONAL À GASOLINA PARA TRABALHOS PESADOS (08 HORAS DIÁRIAS DE SERVIÇOS), COM AS SEGUINTES ESPECIFICAÇÕES:

GUIDON COM DESIGN ASSIMÉTRICO COM CINTURÃO DUPLO. FIXO SOBRE TUBO ATRAVÉS DE GRAMPO FORJADO, EMBREAGEM REFORÇADA ONDE FACILITA O TRABALHO PESADO E USAR FIOS LONGOS E LÂMINAS DE DIÂMETRO GRANDE, TAMPA DA PARTIDA COM FIXAÇÃO INDEPENDENTE, ONDE FACILITA A TROCA DE CORDA DE ARRANQUE QUANDO NECESSÁRIO, FILTRO DE AR EFICIENTE QUE GERA MENOR MANUTENÇÃO E MENOR GASTO COM O MOTOR, PROTETOR DO ACESSÓRIO DE CORTE, SISTEMA ROBUSTO DE MANUSEIO. MOTOR: MÍNIMO 41,5CC/2,53 POL DIÂMETRO DO CILINDRO: 40MM/1.57POL CURSO DO CILINDRO: 33MM/1.3POL POTÊNCIA MÍNIMO 1.5KW/2.01HP(L) VELOCIDADE MÁXIMA 7500 RPM, TANQUE DE COMBUSTÍVEL CAPACIDADE MINIMA DE 0,95L VELOCIDADE EM VAZIO 2500RPM, VIBRAÇÃO MÍNIMA EM MARCHA LENTA, ESQ/ 3.8/4.2M/S² VIBRAÇÃO MÁXIMA EM ALTA VELOCIDADE, ESQ/DIR 6.9/8M/S² ANGULO DE ENGRENAGEM DE DIREÇÃO 35º, DIÂMETRO DO TUBO 25.4MM/L, GARANTIA MINIMA DE 06 MESES.

TERRA GR 430

R$ 6.400,00

RUTH DA SILVA SEIXAS - ME

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atos oficiais - EXEcUtivoPrefeitura MuniciPal de castro - 13 de junho de 2011

BolEtim informativo do mUnicípio dE castro

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02 20 UND ROLOS FIO DE NYLON 2,7 MM COM 200 M.

NAKASHI

R$ 1.000,00

RUTH DA SILVA SEIXAS - ME

03 02 UND

MOTOSSERRA À GASOLINA COM AS SEGUINTES ESPECIFICAÇÕES:

POTÊNCIA MINIMA DE 67,0 CC, CILINDRO EM TORNO DE 50MM E 34MM, CORRENTE 3/8”, VELOCIDADE MÁXINA DE 12.500 RPM, CAPACIDADE MINIMA DOS TANQUES: GASOLINA DE 0,75 LITROS E DE ÓLEO 0,45 LITROS, SABRE DE 24”. GARANTIA MINIMA DE 06 MESES

MAKITA

R$ 3.960,00ZERÃO

MÁQUINAS LTDA

VALOR TOTAL R$ 11.360,00

Castro, 02 de junho de 2011.

MOACYR ELIAS FADEL JUNIORPrefeito Municipal

SECRETARIA MUNICIPAL DE TRANSPORTESEXTRATO DO QUARTO TERMO ADITIVO AO CONTRATO N° 342/2009

DATA DO TERMO ADITIVO: 06 DE JUNHO DE 2011

CONTRATANTE: MUNICÍPIO DE CASTRO – Estado do Paraná, com endereço na Praça Pedro Kaled, n° 22, inscrito no CNPJ/MF n° 77.001.311/0001-08, neste ato representado pelo seu Prefeito Municipal Sr. MOACYR ELIAS FADEL JUNIOR, portador da CI/RG n° 3.044.220-2/PR e do CPF/MF n° 792.370.299-34.

CONTRATADA: ELTON LUIS GENARO, inscrita no CNPJ/MF sob n° 08.038.102/0001-08, representada neste ato por seu Sócio Proprietário Sr. ELTON LUIS GENARO, portador da CI/RG nº 8.087.249-6/PR e do CPF/MF n° 065.212.699-50.

CLÁUSULA QUINTA – PRAZOS:

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Prorrogado o prazo de vigência do contrato para 05 de Outubro de 2011.

Edifício da Prefeitura Municipal de Castro, em 06 de Junho de 2011

MOACYR ELIAS FADEL JUNIOR – Prefeito Municipal

ELTON LUIS GENARO – Sócio Proprietário

SECRETARIA MUNICIPAL DE TRANSPORTESEXTRATO DO QUARTO TERMO ADITIVO AO CONTRATO N° 343/2009

DATA DO TERMO ADITIVO: 06 DE JUNHO DE 2011.

CONTRATANTE: MUNICÍPIO DE CASTRO – Estado do Paraná, com endereço na Praça Pedro Kaled, n° 22, inscrito no CNPJ/MF n° 77.001.311/0001-08, neste ato representado pelo seu Prefeito Municipal Sr. MOACYR ELIAS FADEL JUNIOR, portador da CI/RG n° 3.044.220-2/PR e do CPF/MF n° 792.370.299-34.

CONTRATADA: J. TURECK ARTEFATOS DE CIMENTO LTDA., inscrita no CNPJ/MF sob n° 00.794.451/0001-48, representada neste ato por seu Sócio Proprietário Sr. JOELCIO ANTONIO TURECK , portador da CI/RG nº 793.419-0/PR e do CPF/MF n° 078.936.129-91.

CLÁUSULA QUINTA - PRAZOS:

PARÁGRA FO PRIMEIRO: Prorrogado o prazo de vigência do contrato, para 01 de Novembro de 2011.

Edifício da Prefeitura Municipal de Castro, em 06 de Junho de 2011.

MOACYR ELIAS FADEL JUNIOR – Prefeito Municipal

J. TURECK ARTEFATOS DE CIMENTO LTDA.JOELCIO ANTONIO TURECK – Sócio Proprietário

SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANOEXTRATO DO SEGUNDO TERMO ADITIVO AO CONTRATO N° 353/2009

DATA DO TERMO ADITIVO: 10 DE JUNHO DE 2011

CONTRATANTE: MUNICÍPIO DE CASTRO – Estado do Paraná, com endereço na Praça Pedro Kaled, n° 22, inscrito no CNPJ/MF n° 77.001.311/0001-08, neste ato representado pelo seu Prefeito Municipal Sr. MOACYR ELIAS FADEL JUNIOR, portador da CI/RG n° 3.044.220-2/PR e do CPF/MF n° 792.370.299-34.

CONTRATADA: J. C. FANHA & CARNEIRO LTDA., inscrita no CNPJ/MF n° 05.222.018/0001-51 representada neste ato por seu Sócio Gerente Sr. JEAN CLAITON FANHA portador da CI/RG n° 7.172.300-3/PR e do CPF/MF n° 021.263.999-40.

CLÁUSULA QUINTA – PRAZOS:

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Prorrogado o prazo de vigência do contrato para 10 de Novembro de 2011

Edifício da Prefeitura Municipal de Castro, 10 de Junho de 2011

MOACYR ELIAS FADEL JUNIOR – Prefeito Municipal

J. C. FANHA & CARNEIRO LTDA.JEAN CLAITON FANHA – Sócio Gerente

SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANOEXTRATO DO SEGUNDO TERMO ADITIVO AO CONTRATO N° 354/2009

DATA DO TERMO ADITIVO: 10 DE JUNHO DE 2011.

CONTRATANTE: MUNICÍPIO DE CASTRO – Estado do Paraná, com endereço na Praça Pedro Kaled, n° 22, inscrito no CNPJ/MF n° 77.001.311/0001-08, neste ato representado pelo seu Prefeito Municipal Sr. MOACYR ELIAS FADEL JUNIOR, portador da CI/RG n° 3.044.220-2/PR e do CPF/MF n° 792.370.299-34.

CONTRATADA: J. TURECK ARTEFATOS DE CIMENTO LTDA., inscrita no CNPJ/MF sob n° 00.794.451/0001-48, representada neste ato por seu Sócio Proprietário Sr. JOELCIO ANTONIO TURECK , portador da CI/RG nº 793.419-0/PR e do CPF/MF n° 078.936.129-91.

CLÁUSULA QUINTA - PRAZOS:

PARÁGRAFO SEGUNDO: Prorrogado o prazo de vigência do contrato, para 10 de Novembro de 2011

Edifício da Prefeitura Municipal de Castro, em 10 de Junho de 2011

MOACYR ELIAS FADEL JUNIOR – Prefeito Municipal

J. TURECK ARTEFATOS DE CIMENTO LTDA.JOELCIO ANTONIO TURECK – Sócio Proprietário

CMDCA

EDITAL N° 05/2011

A Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente no uso de suas atribuições legais, considerando o disposto na Lei Municipal n° 710/94 com as modificações da Lei 907/98 e Resolução n° 03 de 24 de Fevereiro de 2011.

TORNA PÚBLICO 1- O inferimento da candidatura dos nomes listados abaixo, pelo não cumprimento dos requisito previstos no artigo 8º da Resolução 03/2011:

Nome RG CPF

José Joel Costa Gomes 6469007-8 914532089-68

Castro, 10 de Junho de 2011.

Rosinéia Aparecida de OliveiraPresidente do Conselho Municipal dos Direitos

da Criança e Adolescente

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BoLEtim informativo do mUnicípio dE castro

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PODER LEGISLATIVO

Decreto Legislativo nº 79/2011

Súmula: Referenda pagamento administrativo decorrente de indenização por danos materiais causados por veículo do Município.

A CÂMARA MUNICIPAL DE CASTRO, ESTADO DO PARA-NÁ

D E C R E T ALEI

Art. 1º - Referenda pagamento administrativo no valor de R$ 200,00 (duzentos reais), com o objetivo de se ressarcir o Senhor Julian Skripa Ribas, referente à indenização por danos materiais, causados por veículo do Município, ocorrido no trajeto entre a Avenida Vicente Fiorillo e a Rua Odiles Petreski, nesta Cidade de Castro, envolvendo veículo do Município e veículo de terceiro, conforme Processo Administrativo nº 1969/2011.

Art. 2º - Este Decreto Legislativo entrará em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões da Câmara Municipal, em 08 de Junho de 2.011.

Joel Elias FadelPresidente

Decreto Legislativo nº 80/2011

Súmula: Referenda pagamento administrativo decorrente de indenização por danos materiais causados por veículo do Município.

A CÂMARA MUNICIPAL DE CASTRO, ESTADO DO PARA-NÁ

D E C R E T ALEI

Art. 1º - Referenda pagamento administrativo no valor de R$ 1.205,00 (um mil, duzentos e cinco reais), com o objetivo de se ressarcir o Senhor José Adão Rodrigues Marcondes, referente à indenização por danos materiais, causados por veículo do Município, ocorrido nas proxi-midades das instalações do Frigorífico Nuzda, nesta Cidade de Castro, envolvendo veículo do Município e veículo de terceiro, conforme Pro-cesso Administrativo nº 5657/2011.

Art. 2º - Este Decreto Legislativo entrará em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões da Câmara Municipal, em 08 de Junho de 2.011.

Joel Elias FadelPresidente

Decreto Legislativo nº 81/2011

Súmula: Referenda Sexto Termo Aditivo ao Convênio nº 51/2006, firmado entre o Executivo Municipal e a Beneficência Camilia-na.

A CÂMARA MUNICIPAL DE CASTRO, ESTADO DO PARA-NÁ

D E C R E T ALEI

Art. 1º - Fica referendado o Sexto Termo Aditivo ao Convênio de Cooperação Financeira nº 51/2006, firmado entre o Executivo Muni-cipal e a Beneficência Camiliana, passando este Convênio de nº 51/2006, a ter o valor mensal total de R$ 350.000,00 (trezentos e cinqüenta mil re-ais), que serão repassados pelo Conveniante à Conveniada, através da se-guinte dotação orçamentária: 13 002 10.302.009-2079 3.3.50.43.00.00 Código Reduzido 34736 Fonte de Recurso 01000, a partir da vigência deste termo, tudo conforme o protocolado sob nº 383/2011, de 24 de Maio de 2.011.

Art. 2º - Este Decreto Legislativo entrará em vigor a partir de sua publicação.

Sala das Sessões da Câmara Municipal de Castro, em 08 de Junho de 2.011.

Joel Elias FadelPresidente

Decreto Legislativo nº 82/2011

Súmula: Referenda Plano de Arborização Urbana da Cidade de Castro.

A CÂMARA MUNICIPAL DE CASTRO, ESTADO DO PARA-NÁ

D E C R E T ALEI

Art. 1º - Fica referendado o Plano de Arborização Urbana da Cidade de Castro, elaborado pela Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente, o qual passa a fazer parte integrante deste Decreto, tudo conforme o protocolado sob nº 105/2011, em 11 de Maio de 2.011.

Art. 2º - Este Decreto Legislativo entrará em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões da Câmara Municipal, em 08 de Junho de 2.011.

Joel Elias FadelPresidente

ANEXO

PREFEITURA MUNICIPAL DE CASTRO/PRSECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA E DESENVOLVI-

MENTO RURAL – SMADRDEPARTAMENTO DE AGROPECUÁRIA, MEIO AMBIENTE E

SANEAMENTO - DAMASA

PLANO DE ARBORIZAÇÃO URBANA

Coordenação: Maria Inez Pedrosa Machado DiasBióloga – Especialista – CRBio 50.115-07/PR

Chefe – DAMASA/SMADR

Castro/PRMaio/2011

SUMÁRIO1. Introdução.....................................................05 A cidade..........................................................................06 As árvores: benefícios e problemas................................08 Árvores de pequeno porte..............................................11 Árvores de médio porte..................................................12 Árvores de grande porte.................................................132. Objetivos.......................................................15 Princípios básicos............................................................15 3. Desenvolvimento............................................19 Áreas urbanas sem arborização e rede elétrica..............21 Áreas urbanas com rede elétrica e sem arborização......22 Áreas urbanas edificadas, arborizadas e eletrificadas....22 Escolha da espécie.........................................................22 Parâmetros para a arborização de passeios em vias públicas..........................................................................28 Tabela de distanciamento...............................................36 Parâmetros para a arborização de áreas livres públicas.38 Recomendações suplementares.....................................40 Plantio de árvores...........................................................40 Planilha para cadastro de arborização em vias publicas.45 Espécies nativas a serem utilizadas em arborização urbana para o município de Castro..................................49

Espécies com limitações de uso na arborização urbana do município de Castro.....................................................55 Podas na arborização.......................................................56 Poda.................................................................................56 Poda de condução............................................................57 Poda de manutenção.......................................................58 Poda de limpeza...............................................................59 Poda de conformação.......................................................59 Poda de segurança...........................................................59 Poda para livrar fiação aérea............................................60 Poda em “V”.....................................................................60 Poda em furo....................................................................60 Poda para formação de copa alta.....................................60 Poda para contenção de copa..........................................61 Poda drástica....................................................................61 Remoção total da copa.....................................................61 Remoção total de um ou mais ramos principais...............61 Remoção total de copa de árvores jovens e adultas........61 Considerações e tipos de podas.......................................62 Regras fundamentais para o executor da poda................62 Poda de educação............................................................63 Poda de manutenção.......................................................63 Poda de segurança..........................................................63 Corte de raízes................................................................64 Orientações sobre poda..................................................64 Arquitetura das copas.....................................................67 A morfologia da base do galho........................................70 Reação das árvores à perda de galhos............................72 A compartimentalização das lesões................................75 A oclusão dos cortes de galhos.........................................81 Doenças............................................................................82 4. Plano de Ação..................................................83 5. Considerações finais........................................84 6. Revisão Bibliográfica........................................86 7. Anexos............................................................88 7.1 Manual de Poda..........................................................88

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1. INTRODUÇÃO Uma boa arborização é essencial à qualidade de vida em uma cidade como Castro/PR. Cientes da necessidade de estabelecer normas técnicas para promover a implantação da arborização no espaço público, prevenindo assim as distorções causadas pela falta de planejamento, a Prefeitura Municipal de Castro elaborou um Plano de Arborização Urba-na para estabelecer e editar diretrizes relacionadas a projetos e implanta-ção de arborização em vias e áreas livres públicas.

O plano em questão foi elaborado, conforme exigência da Lei Federal 11.445/2007, que propõe a elaboração de um Plano de Gestão Ambiental, o qual inclui planos/leis específicas, inclusive o Plano de Ar-borização Urbana. O mesmo é composto por ilustrações esquemáticas de cada uma das regras estabelecidas em seu corpo, por uma listagem sucinta das espécies com potencial para uso em áreas públicas urbanas (e também daquelas inadequadas para tal fim) e sob orientações do Instituto Ambiental do Paraná/Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos .

Por se tratarem de diretrizes que visam tão somente alcançar uma boa qualidade para os projetos e para a implantação da arborização, tais orientações poderão, e deverão, ser revistas e reeditadas sempre que se mostrarem, através de seu uso, ultrapassadas para o fim que se destinam.

A vegetação, como um todo, tem sido de grande importância na melhoria das condições de vida nos centros urbanos. Com o cresci-mento populacional das cidades, depara-se com a falta de um planeja-mento urbano.

O clima urbano difere-se consideravelmente do ambiente na-tural. A amplitude térmica, o regime pluviométrico, o balanço hídrico, a umidade do ar, a ocorrência de geadas, granizos e vendavais precisam ser considerados.

Os solos por sua vez, responsáveis pelo suporte físico das ár-vores e pelo substrato nutritivo do qual depende seu desenvolvimento, apresentam-se compactados nas cidades devido ao grande número de pavimentações que não permitem o escoamento das águas. Resíduos só-lidos, despejos residenciais e industriais poluem e comprometem o solo urbano.

Quanto à qualidade do ar, esta fica comprometida pela com-bustão de veículos automotores e pela emissão de poluentes advindos de atividades industriais.A cidade

O espaço urbano é constituído basicamente por áreas edi-ficadas (casas, comércio e indústrias), áreas destinadas à circulação da população (sistema rodo-ferroviário) e áreas livres de edificação (praças, quintais, etc.)

As áreas ou espaços livres podem ser públicos, potencialmen-te coletivos ou privados.

Denominamos espaços livres de uso público as áreas cujo acesso da população é livre. São os parques, praças, cemitérios e uni-dades de conservação inseridas na área urbana e com acesso livre da população.

As áreas ou espaços livres potencialmente coletivos são aque-les localizados junto às universidades, escolas e igrejas. Nestas áreas o acesso da população é controlado de alguma forma.

Finalmente, as áreas livres privadas são aquelas de proprie-dade particular, onde o acesso não é permitido para qualquer cidadão. São os jardins e quintais de residências, clubes de lazer, áreas de lazer de condomínios e remanescentes de vegetação natural ou implantada de propriedade particular.

Entende-se por arborização urbana toda cobertura vegetal de porte arbóreo existente nas cidades. Essa vegetação ocupa, fundamental-mente, três espaços distintos:A) as áreas livres de uso público e potencialmente coletivas, citadas an-teriormente;B) as áreas livres particulares;C) e acompanhando o sistema viário.

O presente plano estará tratando especificamente da arbori-zação urbana do Município de Castro, que acompanha as ruas e avenidas. São as árvores encontradas ao longo das calçadas, nos canteiros centrais

de avenidas, nas rotatórias, entre outros locais.

As árvores: benefícios e problemas

Da mesma forma que a arborização encontrada nas áreas li-vres públicas e privadas, as árvores que acompanham o sistema viário exercem função ecológica, no sentido de melhoria do ambiente urbano, e estética, no sentido de embelezamento das vias públicas, conseqüente-mente da cidade.

Algumas contribuições significativas na melhoria da qualidade do ambiente urbano são citadas a seguir: purificação do ar pela fixação de poeiras e gases tóxicos e pela reciclagem de gases através dos mecanis-mos fotossintéticos; melhoria do microclima da cidade, pela retenção de umidade do solo e do ar e pela geração de sombra, evitando que os raios solares incidam diretamente sobre as pessoas; redução na velocidade do vento; influência no balanço hídrico, favorecendo infiltração da água no solo e provocando evapo-transpiração mais lenta; abrigo à fauna, pro-piciando uma variedade maior de espécies, conseqüentemente influen-ciando positivamente para um maior equilíbrio das cadeias alimentares e diminuição de pragas e agentes vetores de doenças; e amortecimento de ruídos.

Outra função importante da arborização que acompanha o sistema viário é seu préstimo como corredor ecológico, interligando as áreas livres vegetadas da cidade, como praças e parques. Além disso, em muitas ocasiões, a árvore na frente da residência confere a esta uma identidade particular e propicia o contato direto dos moradores com um elemento natural significativo, considerando todos os seus benefícios.

No entanto, muitos são os problemas causados do confronto de árvores inadequadas com equipamentos urbanos, como fiações elé-tricas, encanamentos, calhas, calçamentos, muros, postes de iluminação, etc. Estes problemas são muito comuns de serem visualizados e provo-cam, na grande maioria das vezes, um manejo inadequado e prejudicial às árvores. É comum vermos árvores podadas drasticamente e com muitos problemas fitossanitários, como presença de cupins, brocas, outros tipos de patógenos, injúrias físicas como anelamentos, caules ocos e podres, galhos lascados, etc.

Frente a esta situação comum nas cidades brasileiras, soma-se o fato da escassez de árvores ao longo das ruas e avenidas. Neste senti-do, é fundamental considerarmos a necessidade de um manejo constante e adequado voltado especificamente para a arborização de ruas. Este manejo envolve etapas concomitantes de plantio, condução das mudas, podas e extrações necessárias. Para que seja implementado um sistema municipal que dê conta de toda essa demanda de serviços, é necessário considerar a necessidade de uma legislação municipal específica, medidas administrativas voltadas a estruturar o setor competente para executar os trabalhos, considerando, fundamentalmente, mão-de-obra qualificada e equipamentos apropriados, bem como o envolvimento com empresas que ajudem a sustentar financeiramente os projetos e ações idealizados, e com a população em geral. Este último poderá acontecer, preferen-cialmente, através de programas de educação ambiental voltados para o tema, procurando envolver de fato os moradores no processo de arbori-zação ou rearborização da cidade.

A escolha da espécie a ser plantada na frente da residência é o aspecto mais importante a ser considerado. Para isso é extremamente importante que seja considerado o espaço disponível que se tem defron-te à residência, considerando a presença ou ausência de fiação aérea e de outros equipamentos urbanos, citados anteriormente, largura da calçada e recuo predial. Dependendo desse espaço, a escolha ficará vinculada ao conhecimento do porte da espécie a ser utilizada. Para facilitar, as árvores usadas na arborização de ruas e avenidas foram classificadas em pequeno, médio e grande porte. A seguir seguem as definições de cada um dos portes, com indicação de nomes de algumas espécies mais comuns.

Árvores de pequeno porte

São aquelas cuja altura na fase adulta atinge entre 04 e 05 metros e o raio de copa fica em torno de 02 a 03 metros. São espécies apropriadas para calçadas estreitas (< 2,5m), presença de fiação aérea e ausência de recuo predial.

Murta, Falsa-murta, Murta de cheiro Murraya exoticaIpê-de-jardim Stenolobium stansFlamboyanzinho, Flamboyant-mirim Caesalpinia pulcherrimaManacá-de-jardim Brunfelsia unifloraHibisco Hibiscus rosa-sinensisResedá anão, Extremosa, Julieta Lagerstroemia indica

Grevílea anã Grevillea forsteriiCássia-macrantera, manduirana Senna macrantheraRabo-de-cotia Stifftia crysanthaUrucum Bixa orelanaEspirradeira, Oleandro Nerium oleanderCalistemon, Bucha-de-garrafa Callistemon citrinumAlgodão-da-praia Hibiscus pernambucencisChapéu-de-Napoleão Thevetia peruvianaÁrvores de médio porte

São aquelas cuja altura na fase adulta atinge de 05 a 08 metros e o raio de copa varia em torno de 04 a 05 metros. São apropriadas para calçadas largas (> 2,5m), ausência de fiação aérea e presença de recuo predial.Aroeira-salsa, Falso-chorão Schinus molleQuaresmeira Tibouchina granulosaIpê-amarelo-do-cerrado Tabebuia spPata-de-vaca, unha-de-vaca Bauhinia spAstrapéia Dombeya wallichiiCássia imperial, cacho-de-ouro Cassia ferrugineaResedá-gigante, Escumilha african Lagerstroemia speciosaMagnólia amarela Michaelia champacaEritrina, Suinã, Mulungu Erytrina vernaLigustro, Alfeneiro-do-Japão Ligustrum lucidumSabão-de-soldado Sapindus saponariaCanelinha Nectandra megapotamica

Árvores de grande porte

São aquelas cuja altura na fase adulta ultrapassa 08 metros de altura e o raio de copa é superior a 05 metros. Estas espécies não são apropriadas para plantio em calçadas. Deverão ser utilizadas prioritaria-mente em praças, parques e quintais grandes. São elas:Sibipiruna Caesalpinia peltophoroidesJambolão Eugenia jambolonaMonguba, Castanheira Pachira aquaticaPau-ferro Caesalpinia ferreaSete-copas, Amendoeira Terminalia catappaOiti Licania tomentosaFlamboyant Delonix regiaAlecrim-de-Campinas Holocalix glazioviiIpê-roxo Tabebuia avellanedaeIpê-amarelo Tabebuia chrysotricaIpê-branco Tabebuia roseo-albaCássia-grande, Cássia-rósea Senna grandisCássia-de-Java Senna javanicaJacarandá-mimoso Jacaranda mimosaefoliaFigueiras em geral Ficus sp

As palmeiras em geral também não são apropriadas para uso em calçadas, seja pelo porte, na maioria das vezes grande, e também pela dificuldade de manejo. No entanto, podem ser utilizadas nos canteiros centrais de avenidas e nas rotatórias, bem como nas áreas livres públicas.

2. OBJETIVOS

Princípios básicos

A arborização deve, por princípio, respeitar os valores cultu-rais, ambientais e de memória da cidade, sem deixar de mencionar os po-tenciais econômicos da mesma, o que é evidente no setor turístico, em Castro, que já demonstra certa estrutura para tal atividade. O presente plano deve levar em consideração o potencial citado, criando ambien-tes atrativos e evitando situações de desconforto aos visitantes. Deve, ainda, considerar sua ação potencial de proporcionar conforto para as moradias, “sombreamento”, abrigo e alimento para avifauna, diversidade biológica, diminuição da poluição, condições de permeabilidade do solo e paisagem, contribuindo para a melhoria das condições urbanísticas.

Em vias públicas, para que não haja ocupação conflitante no mesmo espaço, é necessário, antes da implantação do plano:• Consultar os órgãos responsáveis pelas obras e instalações de equipa-mentos em vias públicas, como por exemplo:

-Departamento responsável pelo controle de uso de vias públicas- COPEL- SANEPAR- Departamento responsável pelo sistema viário- Outros setores públicos/privados envolvidos• Levantar a situação existente nos logradouros envolvidos, incluin-do informações como a vegetação arbórea, as características da via (expressa,local, secundária, principal), as instalações, equipamentos e

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BoLEtim informativo do mUnicípio dE castro

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mobiliários urbanos subterrâneos e aéreos (como rede de água, de es-goto, de eletricidade, cabos, fibras óticas, telefones públicos, placas de sinalização viária/trânsito entre outros) e o recuo das edificações.

O sucesso do projeto de arborização é diretamente propor-cional ao comprometimento e à participação da população local.

Além da função paisagística, a arborização urbana proporcio-nará benefícios à população de Castro, tais como:

a) Proteção contra ventos.b) Diminuição da poluição sonora, ainda que pouco significativa.c) Absorção de parte dos raios solares.d) Sombreamento.e) Ambientação à pássaros e outros animais silvestres.f) Absorção da poluição atmosférica, neutralizando os seus efeitos na po-pulação, ainda que pouco significativa.

FATORES URBANOS PRINCIPAIS FORMAS DE DEGRADAÇÃO

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DAS ÁREAS VERDES

URBANAS

Físicos: clima/ar/água/solo/subsolo

-Alterações microclimáticas, deterioração da qualidade do ar, poluição sonora.

-Alterações da quantidade de água, deterioração da qualidade hídrica.

-Alterações físicas, químicas e biológicas do solo.

-Conforto microclimático, controle da poluição atmosférica e da poluição sonora.

-Regularização hídrica, controle da poluição hídrica.

-Estabilidade do solo e controle da poluição edáfica.

Biológicos: flora e fauna -Redução da cobertura vegetal.

-Redução da biodiversidade.

-Proliferação de vetores.

-Destruição da habitats naturais.

-Controle da redução da biodiversidade.

-Controle de vetores.

Territoriais: Uso e ocupação do solo, infraestrutura e serviços

-Desconforto ambiental das edificações.

-Poluição visual.

-Dificuldades no deslocamento.

-Aumento da necessidade de saneamento.

-Redução da sociabilidade.

-Alterações microclimáticas.

-Desperdício de energia.

-Conforto ambiental nas edificações.

-Controle da poluição visual.

-Racionalização do transporte.

-Saneamento ambiental.

-Conservação de energia.

Sociais: demografia, equipamentos e serviços sociais

-Concentração populacional.

-Crescimento das necessidades sociais.

-Conscientização ambiental.

-Atendimento das necessidades sociais.

Econômicos: setores produtivos, renda, ocupação

-Valor e desvalorização da atividade/propriedade.

-Concentração de pobreza e desemprego.

-Valorização das atividades e propriedades.

-Amenizações dos bolsões de pobreza.

Instituição: setor público, instrumentos normativos

-Redução da capacidade de gestão urbana.

-Instrumental insuficiente.

-Apoio à capacidade de gestão urbana.

-Instrumento de regulamentação específica.

3. DESENVOLVIMENTO O adequado conhecimento das características e condições do ambiente urbano é uma pré-condição ao sucesso da arborização. É preciso considerar fatores básicos como: condições locais, espaço físico disponível e características das espécies nativas a utilizar.

O Plano de arborização deve responder algumas perguntas como: o quê, como, onde e quando plantar. Análise da vegetação: é importante conhecer a vegetação da região de Castro, dentro da cidade e nos arredores, procurando selecionar espécies que são recomendadas para a arborização urbana e que apresentam crescimento e vigor satisfatórios.

Análise do local: é preciso efetivar levantamentos dos locais a serem arborizados, como também daqueles que necessitam ser complementados ou adaptados. Há necessidade de compatibilizar a arborização com o sistema elétrico, o abastecimento de água, rede de esgoto, sinalizações e edificações. O cadastramento e controle das ruas e praças (dimensões, localização das redes e outros serviços urbanos, identificação das árvores, data do plantio e época de poda) possibilitam uma melhor implantação da arborização urbana.

Recuo mínimo da muda em relação ao meio fio 0,50 mDistâncias mínimas entre árvore e entradas de garagem 1,00 mVão livre entre a copa das árvores e a rede de baixa tensão 1,00 mVão livre entre a copa das árvores e a rede de alta tensão 2,00 mAltura máxima das árvores de pequeno porte 4,00 mAltura máxima das árvores de médio porte 6,00 mDistância mínima entre árvores de pequeno porte e placas de sinalização

5,00 m

Distância mínima de árvores médio porte e placas de sinalização

7,00 m

Distância mínima das esquinas 7,00 m

Deverá ser estabelecida a implantação de canteiros e faixas permeáveis. Em volta das árvores plantadas deverá ser adotada uma área permeável, seja na forma de canteiro, faixa ou piso drenante, que permita a infiltração de água e a aeração do solo. As dimensões recomendadas para essas áreas não impermeabilizadas, sempre que as características dos passeios ou canteiros centrais o permitirem, deverão ser de 2,0m² para árvores de copa pequena (diâmetro em torno de 4,0m) e de 3,0m² para árvores de 7 copa grande (diâmetro em torno de 8,0m). O espaço livre mínimo para o trânsito de pedestre em passeios públicos deverá ser de 1,20m, conforme NBR 9050/94.

Áreas urbanas sem arborização e rede elétrica

A rede de energia elétrica deverá ser implantada preferencialmente nas calçadas oeste e norte, e sob elas árvores de pequeno porte. Nas calçadas leste e sul deverão ser plantadas árvores de porte médio, observando-se as dimensões da via pública e o paisagismo local. Esta distribuição procura otimizar a utilização do sol como forma de aquecimento.

Nas avenidas com canteiros centrais, o posteamento deverá ser implantado nas calçadas laterais. O canteiro central deverá ser arborizado, podendo ser utilizadas espécies de médio a grande porte. Nas quadras reservadas para áreas verdes (parques e jardins), os passeios deverão ficar, preferencialmente, isentos de vegetação e postes (exceto a iluminação pública), ficando para uso dos pedestres.

Áreas urbanas com rede elétrica e sem arborização

Na calçada onde existe rede elétrica, as árvores a serem plantadas deverão ser espécies de pequeno porte, obedecendo aos recuos necessários, conforme quadro acima. Na calçada onde não existe a rede elétrica, poderão utilizar espécies de médio porte, adequadas à paisagem local e ao espaço disponível.

Áreas urbanas edificadas, arborizadas e eletrificadas

É a situação mais comum de ser encontrada, independente do porte da cidade. É preciso uma avaliação das condições encontradas:1. Os postes estão instalados no lado correto das calçadas, porém, as árvores existentes sob a fiação são inadequadas – é preciso providenciar a substituição das árvores existentes por espécies de porte adequado, mas isso deverá ser efetuado intercalando-se as novas às velhas. Estas somente serão retiradas após o completo desenvolvimento das novas.2. Os postes estão instalados no lado não recomendado das calçadas, e, sob a fiação, há árvores de médio e grande portes – deverá ser realizada a substituição das árvores por espécie de porte menor e feitas podas permanentes ou encontradas alternativas para a iluminação.

Escolha da espécie

A partir da análise do local, serão escolhidas as espécies adequadas para o plantio no logradouro público, bem como será definido o seu espaçamento.

Para efeito da aplicação destas normas, as espécies são caracterizadas como:

• nativas de pequeno porte (até 5,0m de altura) ou arbustivas

• nativas de médio porte (5 a 10 m de altura)

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• nativas de grande porte (> que 10 m de altura)

As espécies devem estar adaptadas ao clima, ter porte adequado ao espaço disponível, ter forma e tamanho de copa compatíveis com o espaço disponível.

• certo

• errado

As espécies devem preferencialmente dar frutos pequenos, ter flores pequenas e folhas coriáceas pouco suculentas, não apresentar princípios tóxicos perigosos, apresentar rusticidade, ter sistema radicular que não prejudique o calçamento e não ter espinhos. É aconselhável, evitar espécies que tornem necessária a poda freqüente, tenham cerne frágil ou caule e ramos quebradiços, sejam suscetíveis ao ataque de cupins, brocas ou agentes patogênicos.

O uso de espécies de árvores frutíferas, com frutos comestíveis pelo homem, deve ser objeto de projeto específico. A utilização de novas espécies, ou daquelas que se encontram em experimentação, deve ser objeto também de projeto específico, devendo seu desenvolvimento ser monitorado e adequado às características do local de plantio.

As mudas a serem plantadas em vias públicas deverão obedecer às seguintes características mínimas:• altura: 2,5m;• D.A.P. ( diâmetro a altura do peito ): 0,03 m;• altura da primeira bifurcação: 1,8 m;• ter boa formação;• ser isenta de pragas e doenças;• ter sistema radicular bem formado e consolidado nas embalagens;• ter copa formada por 3 (três) pernadas (ramos) alternadas;• o volume do torrão, na embalagem, deverá conter de 15 a 20 litros de substrato;•embalagem de plástico, tecido de aniagem ou jacá de fibra vegetal.

Parâmetros para a arborização de passeios em vias públicas

Para o plantio de árvores em vias públicas, os passeios deverão ter a largura mínima de 2,40m em locais onde não é obrigatório o recuo das edificações em relação ao alinhamento, e de 1,50m nos locais onde esse recuo for obrigatório.

Em passeios com largura inferior a 1,50m não é recomendável o plantio de árvores.

Em passeios com largura igual ou superior a 1,50 m e inferior a 2,00 m, recomenda-se apenas o plantio de árvores de pequeno porte. Em passeios com largura igual ou superior a 2,00 m e inferior a 2,40 m, poderão ser plantadas árvores de pequeno e médio porte com altura até 8,00 m.

OBS: sob rede elétrica, recomenda-se apenas o plantio de árvores de pequeno porte.

Em passeios com largura igual ou superior a 2,40 m e inferior a 3,00 m, poderão ser plantadas árvores de pequeno, médio ou grande porte, com altura até 12,00 mOBS: Sob rede elétrica, recomenda-se apenas o plantio de árvores de pequeno porte. Em passeios com largura superior a 3,00 m, poderão ser plantadas árvores de pequeno, médio ou grande porte com altura superior a 12,00 m

OBS: Sob rede elétrica é possível o plantio de árvores de grande porte desde que a muda não seja plantada no alinhamento da rede e que a copa das árvores seja conduzida precocemente, através do trato cultural adequado, acima dessa rede.

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O posicionamento da árvore no passeio público com largura “P” superior a 1,80 m deverá admitir a distância “d”, do eixo da árvore até o meio fio, e “d” deverá ser igual a uma vez e meia o raio “R” da circunferência circunscrita à base de seu tronco, quando adulta, não devendo “d” ser inferior a trinta centímetros ( d= 1,5X R e d maior ou igual a 30 cm )

Por exemplo: CarobinhaDAP potencial (quando adulta) é aproximadamente 40 cm

R = 0.20md = 1,5 x 0,20 = 0,30m

d igual a 0,30mP maior ou igual a 1,80m

O posicionamento da árvore no passeio público com largura “P” igual ou superior a 1,50m einferior a 1,80 m deverá admitir a distância “d”, do eixo da árvore até o meio fio, e “d” deverá ser a largura “P” do passeio menos 1,20m dividido por 2 (d=(P-1,20)/2)

Quando não houver possibilidade de utilização de grelhas ou pisos drenantes, a cova deverá ter seção retangular de 2dX0,60m(1) A cova deverá ter seção retangular de 2d x 0,60 m quando não houver possibilidade de utilização de grelhas ou pisos drenantes.(2) Evitar interferências com cone de iluminação.(3) Sempre que necessário, a copa de árvores de grande porte deverá ser conduzida (precocemente), através do trato cultural adequado, acima das fiações aéreas e da iluminação pública. As árvores deverão ser plantadas de forma que suas copas não venham a interferir no cone de luz projetado pelas luminárias públicas.

Nos locais onde já exista arborização, o projeto luminotécnico deve respeitar as árvores, adequando postes e luminárias às condições locais. Nos locais onde não existe iluminação nem arborização, deverá ser elaborado, pelos órgãos envolvidos, projeto integrado.

O posicionamento da árvore não deverá obstruir a visão dos usuários em relação a placas de identificação e sinalizações pré-existentes para orientação ao trânsito.

A distância mínima em relação aos diversos elementos de referência existentes nas vias públicas deverá obedecer às correspondências abaixo especificadas:

Tabela de distanciamento

Distancia mínima em relação a: Características máximas da espécie

Pequeno porte Médio porte Grande porteesquina

(referenciada ao ponto deencontro dos alinhamentosdos lotes da quadra em quese situa)

5,00m 5,00m 5,00m

iluminação pública (1) (1) (1) e (2)

postes 3,00m 4,00m 5,00m (2)

placas de identificação

e sinalizações

(3) (3) (3)

equipamentos de segurança

(hidrantes)

1,00m 2,00m 1,00m

instalações subterrâneas

(gás, água, energia,telecomunicaçõesesgoto, drenagem)

1,00m 1,00m 3,00m

ramais de ligações

subterrâneas

1,00m 3,00m 3,00m

Mobiliário urbano (bancas, cabines,

guaritas, telefones)

2,00m 2,00m 1,00m

Galerias 1,00m 1,00m 3,00mCaixas de inspeção (boca-de-lobo,

boca-de-leão, poço-de-visita,

bueiros, caixas de passagem)

2,00m 2,00m 3,00m

Fachadas de edificação 2,40m 2,40m 1,5R (5)Guia rebaixada, gárgula, borda de

faixa de pedestre

1,00m 2,00m 12,00m

Tranformadores 5,00m 8,00m 12,00m (4)Espécies arbóreas 5,00 (4) 8,00 (4)

Notas:(1) Evitar interferências com cone de iluminação.(2) Sempre que necessário, a copa de árvores de grande porte deverá ser conduzida (precocemente), através do trato cultural adequado, acima das fiações aéreas e da iluminação pública.(3) A visão dos usuários não deverá ser obstruída.(4) Caso as espécies arbóreas sejam diferentes, poderá ser adotada a média aritmética.(5) Uma vez e meia o raio da circunferência circunscrita à base do tronco da árvore, quando adulta, medida em metros.

Parâmetros para a arborização de áreas livres públicas

Para efeito de aplicação dessas normas, são caracterizadas como áreas livres públicas, praças, áreas remanescentes de desapropriação, parques e demais áreas verdes destinadas à utilização pública. A distância mínima em relação aos diversos elementos de referência existentes em áreas livres públicas deverá obedecer a correspondência abaixo especificada.

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Distância mínima (m) para árvores de:Pequeno porte Médio porte Grande Porte

Instalações Subterrâneas 1,0 1,0 1,0Mobiliário urbano 2,0 2,0 3,0

Galerias 1,0 1,0 1,0Caixas de Inspeção 2,0 2,0 3,0Transformadores 5,0 8,0 12,0

Vias públicas - - 5,0

Em relação a eventuais edificações vizinhas, deverá ser obedecido o afastamento mínimo correspondente à altura da árvore quando adulta, ou o raio de projeção da copa, devendo ser adotado o maior valor. Junto às áreas destinadas à permanência humana ao ar livre, deverá ser evitado o plantio de árvores cuja incidência de copas possa apresentar perigo de derrama ou de queda de frutos pesados e volumosos.

Recomendações Suplementares

Na elaboração de projetos de vias públicas, em face de interferências entre equipamentos públicos e arborização, deverá ser ponderada preliminarmente a possibilidade de readequação desses equipamentos, ao invés da adoção precipitada de serviços de poda ou remoção em detrimento da arborização.

Os canteiros centrais com largura maior ou igual a 1,00 m, de preferência, não devem ser impermeabilizados, a não ser nos espaços destinados à travessia de pedestres e à instalação de equipamentos de sinalização e segurança.

Quando, nas calçadas verdes, houver arborização, deverão ser atendidos todos os parâmetros destas normas. Para os “Calçadões” (ruas de pedestres), devem ser elaborados projetos específicos, a serem analisados pelos órgãos competentes.

Plantio de árvores

1 - Preparo do local:

A cova deve ter dimensões mínimas de 0,60 m x 0,60 m x 0,60 m, devendo conter, com folga, o torrão. Deve ser aberta de modo que a muda fique centralizada, prevendo a manutenção da faixa de passagem de 1,20 m. Todo entulho decorrente da quebra de passeio para abertura de cova deve ser recolhido, e o perímetro da cova deve receber acabamento após o término do plantio.

O solo de preenchimento da cova deve estar livre de entulho e lixo, sendo que o solo inadequado - compactado, subsolo, ou com excesso de entulho -deve ser substituído por outro com constituição, porosidade, estrutura e permeabilidade adequadas ao bom desenvolvimento da muda plantada. O solo ao redor da muda deve ser preparado de forma a criar condições para a captação de água, e sempre que as características do passeio público permitirem, deve ser mantida área não impermeabilizada em torno das árvores na forma de canteiro, faixa ou soluções similares. Porém, em qualquer situação deve ser mantida área permeável de, no mínimo, 0,60 m de diâmetro ao redor da muda.

2 - Plantio da muda no local definitivo:

A muda deve ser retirada da embalagem com cuidado e apenas no momento 20 do plantio. O colo da muda deve ficar no nível da superfície do solo.

A muda deve ser amparada por tutor, quando necessário, fixando-se a ele por amarrio de sisal ou similar, em forma de oito deitado, permitindo, porém, certa mobilidade.

A muda deve ser irrigada até sua completa consolidação.

3 - Tutores:

Os tutores não devem prejudicar o torrão onde estão as raízes, devendo para tanto serem fincados no fundo da cova ao lado do torrão. Esses tutores devem apresentar altura total maior ou igual a 2,30 m ficando, no mínimo, 0,60 m enterrado. Deve ter largura e espessura de 0,04 m x 0,04 m ± 0,01 m, podendo a secção ser retangular ou circular, com a extremidade inferior pontiaguda para melhor fixação ao solo.

As palmeiras e mudas com altura superior a 4,00 m devem ser amparadas por 03 (três) tutores;

4 - Protetores:

Os protetores, cuja utilização é preconizada em áreas urbanas para evitar danos mecânicos - principalmente ao tronco das árvores até sua completa consolidação -, devem atender às seguintes especificações:

a - altura mínima, acima do nível do solo, de 1,60 m;b - a área interna deve permitir inscrever um círculo com diâmetro maior ou igual a 0,38 m;c - as laterais devem permitir os tratos culturais;d - os protetores devem permanecer, no mínimo, por 02 (dois) anos, sendo conservados em perfeitas condições;e - projetos de veiculação de propaganda nos protetores devem ser submetidos à apreciação dos órgãos competentes.

5 - Manejo:

Após o plantio inicia-se o período de manutenção e conservação, quando deverá se cuidar da irrigação, das adubações de restituição, das podas, da manutenção da permeabilidade dos canteiros ou faixas, de tratamento fitossanitário e, por fim, e se necessário, da renovação do plantio, seja em razão de acidentes ou maus tratos.

As podas de limpeza e formação nas mudas plantadas deverão ser realizadas da seguinte forma:

a- Poda de Formação: retirada dos ramos laterais ou “ladrões” da muda;b- Poda de Limpeza: remoção de galhos secos ou doentes.

6 - Irrigação:

A vegetação deve ser irrigada nos períodos de estiagem e quando necessário.

7 - Tratamento fitossanitário:

O tratamento fitossanitário deverá ser efetuado sempre que necessário, de acordo com diagnóstico técnico e orientado pela legislação vigente sobre o assunto. 8 - Fatores estéticos:

Não se recomenda, em nenhuma circunstância, a caiação ou pintura das árvores. É proibida a fixação de publicidade em árvores, pois além de ser antiestética, tal prática prejudica a vegetação, conforme define a legislação vigente. No caso do uso de “placas de identificação” de mudas de árvores, essas deverão ser amarradas com material extensível, em altura acessível à leitura, devendo ser substituída conforme necessário.

Não se recomenda, sob o ponto de vista fitossanitário, a utilização de enfeites e iluminação, como por ocasião de festas natalinas. Recomendando-se, porém, enquanto não regulamentado, que quando dessa prática, sejam tomados os devidos cuidados para evitar ferimentos à árvore, bem como a imediata remoção desses enfeites ao término dos festejos.

Planilha para cadastro de arborização em vias públicasNome do Logradouro:CadLog:Referência (calçada, lado, canteiro central, faixa de circulação, etc):

Espécie Data do PlantioLocalização Referenciada

(m)

As espécies a serem utilizadas na arborização de ruas deverão ser muito bem selecionadas, devido às condições adversas a que são submetidas. Em condições de mata natural, fatores como porte, tipo e diâmetro de copa, hábito de crescimento das raízes e altura da primeira bifurcação se comportam diferentemente em comparação ao meio urbano. Na seleção de espécies, deve-se considerar também fatores como adaptabilidade, sobrevivência e desenvolvimento no local de plantio.

É importante a escolha de uma só espécie para cada rua, ou para cada lado da rua ou para um certo número de quarteirões. Isso facilita o acompanhamento de seu desenvolvimento e as podas de formação e contenção, quando necessárias.

Deve-se evitar as espécies cujos troncos tenham espinhos. Dependendo do local a ser arborizado (cidades de clima frio), como é o caso, a escolha de espécies caducifólias (perdem as folhas em certo período do ano) é extremamente importante para o aproveitamento do calor solar nos dias.

A copa deverá ter formato, dimensão e engalhamento adequado. A dimensão deverá ser compatível com o espaço físico, permitindo o livre trânsito de veículos e pedestres, evitando danos às fachadas e conflito com a sinalização, iluminação e placas indicativas.

Nos passeios, deverão ser plantadas apenas espécies com sistema radicular pivotante – as raízes deverão possuir um sistema de enraizamento profundo para evitar o levantamento e a destruição de calçadas, asfaltos, muros de alicerces profundos.Dar preferência às espécies que não dêem flores ou frutos muito grandes.

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Selecionar espécies rústicas e resistentes à pragas e doenças, pois não é aconselhável o uso de fungicidas e inseticidas no meio urbano.

Escolher espécies de árvores de crescimento rápido, pois em ruas, avenidas ou nas praças estão muito sujeitas à predação, sobretudo quando ainda pequenas.

Deverão ser selecionadas espécies de galhadas resistentes para evitar galhos que se quebrem com facilidade. Em áreas residenciais, deverá ser considerada a posição do sol e a queda das folhas com as mudanças das estações, de maneira a permitir sombra no verão e aquecimento no inverno. As árvores deverão permitir a incidência do sol, necessário nos jardins residenciais. Deverão, ainda, evitar espécies geradoras de sombreamento excessivo e plantios muito próximos às casas.

Poderão ser utilizadas apenas espécies nativas, observando os critérios citados e as características das espécies. Algumas espécies apresentam limitações para arborização urbana, por isso não são recomendadas.

A portaria IAP nº 074, de 19/04/2007, reconhece a lista de espécies exóticas invasoras para o Estado do Paraná e estabelece normas de controle às mesmas, já que podem produzir mudanças e alterações nas propriedades ecológicas do solo, na ciclagem de nutrientes, nas cadeias tróficas, na estrutura, dominância, distribuição e funções de um dado ecossistema, na distribuição da biomassa, na taxa de decomposição, nos processos evolutivos e nas relações entre os polinizadores. Também podem produzir híbridos ao cruzar com espécies nativas e eliminar genótipos originais, ocupar o espaço de espécies nativas levando-as a diminuir em abundância e extensão geográfica, aumentando os riscos de extinção de populações locais.

Espécies exóticas são as espécies e subespécies ou taxons inferiores introduzidos fora de sua área natural de distribuição presente ou passada, incluindo qualquer parte, gametas, sementes ou propágulos dessas espécies que possam sobreviver e posteriormente reproduzir-se.

Espécies exóticas invasoras: as espécies exóticas cuja introdução ou dispersão ameaça ecossistemas, habitats ou espécies e causam impactos ambientais, econômicos, sociais ou culturais.

Os imóveis públicos nos quais for constatada a presença de espécies exóticas invasoras deverão obrigatoriamente proceder á erradicação, ou controle para evitar a contaminação biológica.

Espécies nativas a serem utilizadas em arborização urbana para o MUNICÍPIO DE CASTRO

ESPÉCIES NOME POPULAR OBSERVAÇÕESAmburana cearensis

(FABACEAE)

Cumaru cerejeira Árvore ornamental pelos ramos e troncos que são lisos de cor vinho ou marrom avermelhado

Anadenanthera columbrina

Anadenathera peregrina

(MIMOSACEAE)

Angico vermelho, angico cascudo Árvore de grande porte utilizada em ruas, estradas e parques

Andira anthelmina

Andira fraxinifolia

(FABACEAE)

Pau-angelim Árvore de grande porte utilizada em ruas, estradas e parques

Balfourodendron riedelianu,

(RUTACEAE)

Pau-marfim Árvore de grande porte utilizada em parques e praças

Bauihinia forficata

(CAESALPINIACEAE)

Pata-de-vaca Árvore de pequeno porte. Pela beleza das flores, é utilizada nos parques e jardins.

Bowdichia virgilioides

(FABACEAE)

Sucupira Árvore de grande porte, decorativa em parques e jardins pela beleza das flores roxas.

Cabralea canjerana

(MELIACEAE)

Canjarana Árvore de grande porte. Pelo aspecto atraente das folhas e frutos, é recomendada para praças, jardins, canteiros centrais de avenidas, estradas; não deve ser utilizada em calçadas devido ao seu porte e seu sistema radicular superficial.

Caesalpinia echinata

Caesalpinia leiostachya

Caesalpinia peltophoroides

(CAESALPINIACEAE)

Pau brasil, pau ferro Árvore de grande porte indicada para praças e jardins. Foi declarada árvore nacional do Brasil em 1978.

Calophyllum brasiliensis

(CLUSIACEAE)

Guanandi Árvore de grande porte, utilizada em praças, ruas e avenidas.

Cariniana estrellensis

Cariniana legalis

(IECYTHIDACEAE)

Jequitibá branco e jequitibá rosa Árvore de grande porte , utilizada em praças

Cassia ferrugiena

Cassia grandis

(CAESAPINIACEAE)

chuva de ouro, cássia rósea Árvore de médio a grande porte, utilizada na arborização de ruas e avenidas.

Centrolobium microchaete

Centrolobium robustum

Centrolobium tomentosum

(FABACEAE)

araribá amarelo, araribá rosa e araruva

Árvore de grande porte, utilizada em parques e jardins.

Chorisia speciosa

(BOMBACACEAE)

Paineira Árvore de grande porte, indicada para parques, praças, jardins e avenidas, também em rodovias. Grande efeito ornamental pelo porte e pela beleza das flores.

Citharexylum myrianthum

Citharexylum pernambucensis

(VERBENACEAE)

Tarumá branco, salgueiro Árvore de grande porte, utilizada para parques, praças e jardins

Clitoria fairchildiana

(FABACEAE)

Palheteira Árvore de médio porte que proporciona bom sombreamento. Tem sido utilizada na arborização rural e urbana nas regiões sul, sudeste e norte do país.

Colubrina glandulosa var. reitzii

(RHAMNACEAE)

Sobrasil Árvore de meio a grande porte, utilizada para praças públicas.

Copaifera langsdorffii

(CAESALPIONIACEAE)

Copaíba Árvore de grande porte que fornece ótima sombra. É utilizada principalmente em arborização de rodovias.

Cordia trichomota

Cordia superba

(BORAGINACEAE)

Louro pardo, grão de galo Árvore de grande porte, utilizada em ruas e praças públicas.

Croton celtidifolius

(EUPHORBIACEAE)

Pau sangue Árvore de médio porte

Dalbergia brasiliensis

Dalbergia nigra

(FABACEAE)

Jacarandá, jacarandá da bahia Árvore de grande porte, utilizada em parques, praças e avenidas. Possui efeito ornamental pelas flores.

Drymis brasiliensis

(WINTERACEAE)

Cataia Árvore de meio porte

Erythrina crista-galli

Erythrina falcata

Erythrina speciosa

(FABACEAE)

Corticeira do banhado, corticeira, suinã

Árvore de grande porte, utilizada em parques e jardins.

Guazuma ulmifolia

(STERCULIACEAE)

Mutamba Árvore de porte médio a grande , que proporciona ótima sombra.

Holocalyx balansae

(CAESALPINIACEAE)

Alecrim Árvore de grande porte, utilizada em parques, praças e ruas. Sua copa mantém-se sempre verde, de formato arredondado, proporcionando ótima sombra.

Hymenaea couvaril L.

(CAESALPINIACEAE)

Jatobá Árvore de grande porte, recomendada principalmente para estradas, parques e praças.

Inga bahiensis

Inga fagifoli

Inga marginata

Inga sessilis

Ingauruguensis

Ingavirescens

(MIMOSACEAE)

Ingá beira de rio, ingá, ingá feijão, ingá ferradura, ingá banana

Árvore de médio porte, utilizada em parques, praças e rodovias.

Jacaranda puberula

Jacaranda micrantha

Jacaranda mimosaefolia

(BIGNONIACEAE)

Caroba, jacarandá mimoso Árvore de grande porte, indicada para parques, avenidas e arborização de rodovias.

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Lafoensia pacari

(LYTHRACEAE)

Dedaleiro Árvore de médio porte, largamente utilizada em parques, praças, ruas, pela sua rusticidade, pela beleza das flores e boa convivência com a poluição urbana e a rede elétrica.

Lamanonia ternata

(CUNONIACEAE)

Guaraperê Árvore de meio a grande porte, utilizada em parques, praças e ruas.

Laplacea fruticosa

(THEACEAE)

Santa rita Árvore de médio a grande porte.

Lonchocarpus guilleminianus

Lonchocarpus muehlbergianus

(FABACEAE)

Rabo de bugio, timbó do graúdo Árvore de grande porte.

Luehea divaricara

Luehea candicans

(TILIACEAE)

Açoita cavalo Árvore de grande porte, utilizada em rodovias, praças e parques.

Machaerium stipitatum

(FABACEAE)

Sapuva Árvore de grande porte.

Nectandra lanceolata

(LAURACEAE)

Canela amarela Árvore de grande porte, utilizada em arborização de áreas abertas.

Ormosia arborea

(FABACEAE)

Olho de cabra Árvore de grande porte, utilizada em ruas e avenidas, proporciona bom sombreamento e é bastante ornamental.

Parapiptadenia rigida

(MIMOSACEAE)

Angico, gurucaia àrvore de grande porte, utilizada em ruas, rodovias, praças e parques.

Peltophorum dubium

(CAESALPINIACEAE)

Canafístula Árvore de grande porte, utilizada para parques, avenidas, praças. Não é recomendada para ruas.

Plathymenia foliolosa

(MIMOSACEAE)

Vinhático da mata Árvore de porte grande, exuberante e muito ornamental.

Pseudobombax grandiflorum

(BOMBACACEAE)

Embiruçu Árvore de grande porte, extremamente ornamental pela forma incomum dos seus ramos quando em floração.

Pterocarpus violaceus

(FABACEAE)

Aldrago Árvore de médio porte, utilizada na arborização das ruas em São Paulo. Tem folhagem brilhante e bela florada.

Qualea grandiflora

(VOCHYSIACEAE)

Pau terra Árvore de meio porte.

Quillaja brasiliensis

(ROSACEAE)

Saboneteira Árvore de meio porte, utilizada em parques e praças.

Roupala asplenioides

Roupala brasiliensis

Roupala cataractarum

Roupala rhombifolia

(PROTEACEAE)

Carvalho brasileiro Árvore de grande porte, utilizada em parques e rodovias.

Salix humboldtiana

(SALICACEAE)

Salseiro, chorão Árvore de grande porte, utilizada em parques, rodovias e avenidas. É ornamental por sua copa com ramos pendentes.

Schefflera angustissimum

Schefflera macrocarpa

Schefflera morototoni

(ARALIACEAE)

Aipim brabo, mandiocão do cerrado, mandiocão

Árvore de grande porte, é indicada pela sua forme reta e suas folhas grandes e vistosas.

Sclerolobium chysophyllum

Sclerolobium densiflorum

Sclerolobium denudatum

Sclerolobium paniculatum

(CAESALPINIACEAE)

Ingauçu preto, ingáporca, passuaré, taxi branco, carvoeiro

Árvore de grande porte, utilizada para parques e rodovias, proporciona boa sombra com sua copa frondosa.

Senna macranthera

Senna multijuga

(CAESALPINIACEAE)

Manduirana, pau cigarra, alecrim Árvore de médio porte, é indicada para a arborização de ruas (estreitas e sob rede elétrica); extremamente ornamental pelas suas flores.

Sterculia striata

(STERCULIACEAE)

Chichá do cerrado Árvore de médio porte.

Tabebuia alba

Tabebuia aurea

Tabebuia chrysotricha

Tabebuia ochraeae

Tabebuia serratifolia

Tabebuia vellosoi

(BGNONIACEAE)

Ipé amarelo, craibera, pau d'arco amerelo

Árvore caducifólia de altura variável, de pequeno a grande porte, bastante ornamental pelas flores de coloração amarela intensa, sendo utilizada em praças, arborização de ruas, estradas de fazendas.

Tabebuia heptaphylla

Tabebuia impetiginosa

(BIGNONIACEAE)

ipê roxo, ipê rosa, pau d'arco roxo Árvore de meio a grande porte, caducifólia, utilizada em praças, jardins públicos, arborização de ruas, avenidas, estradas e alamedas de fazendas, bastante ornamental pela coloração de rosa a lilás intenso.

Tabebuia roseo-alba

(BIGNONIACEAE)

Ipê branco Árvore de meio porte, caducifólia, utilizada em arborização de ruas, estradas, extremamente ornamental pelo exuberante florescimento e pela folhagem densa de cor verde azulada.

Talauma ovata

(MAGNOLIACEAE)

Baguaçu Árvore de grande porte.

Tibouchina garnulosa

Tibouchina sellowiana

(MELASTOMACEAE)

Quaresmeira Árvore de médio porte, muito ornamental pelas flores, utilizada em arborização de ruas, avenidas, praças e parques.

Triplaris brasiliana

(POLYGONACEAE)

Pau de formiga Árvore de grande porte.

Vochysia bifalcata

Vochysia magnifica

Vochysiatucanorum

(VOCHYSIACEAE)

Guaricica, pau de tucano Árvore de grande porte, muito ornamental pelas flores amarelas vistosas, utilizada em avenidas, parques e praças.

Xylopia brasiliensis

(ANNONACEAE)

Pindaíba Árvore de grande porte, possui folhagem delicada semelhante a uma conífera.

Zeycheria tuberculosa

(BIGNONIACEAE)

Ipé felpudo Árvore de grande porte, muito ornamental pela forma da copa, piramidal ou colunar e pelo efeito e ramagem, utilizada em praças e parques.

Espécies com limitações de uso em ARBORIZAÇÃO URBANA

Abaixo estão listadas algumas espécies não recomendadas para arborização de áreas urbanas por apresentarem alguns fatores limitantes:

ESPÉCIES LIMITAÇÕESLithraea brasiliensis

Lithraea molleoides

Schinus terenthifloius

Schinus mollis (bugreiro e aroeira)

Emitem substâncias alergênicas.

Joannesia princeps (boleira) Tamanho e peso dos frutos e sementes com efeito purgativo e tóxico.

Schizolobium parahyba (Guapuruvu) Restrição quando no plantio em avenidas; a queda de suas folhas grandes tem o incoveniente de entupir a entrada de esgoto, podendo causar alagamentos.

Annona cacans (ariticum cagão) Apresenta fruto pesado e propriedades diarréicas.Aspidosperma olivaceum (peroba amarela) Crescimento lento.Prunus myrtifolia (pessegueiro bravo)

Prunus brasilensis (varoveira)

Espécies tóxicas ao gado, planta altamente cianogênica (produz ácido cianídrico)

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Podas na arborização

Poda

A poda tem a função da adaptar a árvore e seu desenvolvimento ao espaço que ela ocupa. O conhecimento das características das espécies mais utilizadas na arborização de ruas, das técnicas de poda e das ferramentas corretas para a execução da poda permite que esta prática seja feita de forma a não danificar a árvore. Entretanto, a poda sempre será uma agressão à árvore. Sempre deverá ser feita de modo a facilitar a cicatrização do corte. Caso contrário, a exposição do lenho permitirá a entrada de fungos e bactérias, responsáveis pelo apodrecimento de galhos e tronco, e pelo aparecimento das conhecidas cavidades (ocos).

A situação ideal é conduzir a árvore desde jovem, quando tem maior capacidade de cicatrização e regeneração, orientando o seu crescimento para adquirir uma conformação adequada ao espaço disponível. As espécies cujo principal atributo são as flores não deverão ser podadas nos meses que antecedem a época de floração. Para as espécies que apresentam floração pouco significativa, do ponto de vista paisagístico (canelinha, sete-copas, monguba, aroeira-salsa, etc), a poda deverá ser feita no final do período de repouso vegetativo que, para nossas condições climáticas, ocorre nos meses de agosto e setembro.

O local mais apropriado para o corte é na base do galho, ou seja, onde ele está inserido no tronco ou em ramos mais grossos. A base do galho possui duas regiões de intensa atividade metabólica, que apresentam rápida multiplicação de células: a crista, que fica na parte superior e o colar, que fica na parte inferior do galho. Para poda de galhos grossos (diâmetro superior a 2,0 cm), considerados lenhosos, o corte deverá ser feito em três etapas.

Os galhos com até 2,0 cm de diâmetro são eliminados em corte único, com auxílio de tesoura de poda ou serra manual.

A seguir seguem os tipos de poda utilizados em árvores de rua: Poda de Condução: é adotada em mudas e árvores jovens com o objetivo de adequá-las às condições do local onde se encontram plantadas, adquirindo tronco em haste única, livres de brotos e copa elevada, acima de 1,80 metros.

A poda dos galhos deve ser realizada o mais cedo possível, para evitar cicatrizes muito grandes, desnecessárias. A poda de formação na fase jovem sempre é uma mutilação, devendo ser executada com cuidado. O arboricultor deve ter em mente o modelo arquitetônico da espécie, considerando portanto o futuro desenvolvimento da copa no espaço em que a árvore está estabelecida. Galhos baixos que dificultarão a passagem de pedestres e veículos deverão ser eliminados precocemente. Galhos que cruzarão a copa ou com inserção defeituosa deverão igualmente ser eliminados antes que os cortes se tornem muito difíceis. O atrito de dois galhos provocará lesões enfraquecendo o lenho destes.

Poda de Manutenção: adotada nas árvores jovens e adultas, visando a manutenção da rede viária.

Na poda de manutenção são eliminados basicamente galhos senis ou secos, que perderam sua função na copa da árvore. Estes galhos podem em algumas circunstâncias ter dimensões consideráveis, tornando o trabalho mais difícil do que na poda de formação. Na execução desta poda deve ser dada especial atenção à morfologia da base do galho.

O procedimento para cortar galhos de dimensões maiores (acima de 5 cm), é denominado de 3 cortes. Primeiramente faz-se um corte na parte inferior do galho, a uma distância do tronco equivalente ao diâmetro do galho, ou no mínimo 30 cm. Este corte não precisa ser profundo, 1/3 do diâmetro do galho é suficiente. O próprio peso do galho dificultará a ação da serra. O segundo corte é feito na parte superior do galho, mais distante do tronco, uns 2 a 3 cm além do corte inferior, até a ruptura do galho. O terceiro corte visa eliminar o toco remanescente. Sem estar sendo forçado pelo peso do galho, este corte muitas vezes deverá ser feito de baixo para cima, preservando o colar e a crista de casca intactos. Isto porque, a serra nem sempre pode ser corretamente posicionada na parte superior do galho, devido ao ângulo de inserção muito pequeno.

O corte de galhos pesados sem os três cortes, provocará danos no tronco logo abaixo do galho, com descascamento ou mesmo extração de lascas do lenho. Estas são portas de entrada para patógenos, indefensáveis.

Divide-se em:

Poda de limpeza: é executada em árvores jovens e adultas, com o objetivo de remover galhos secos, doentes ou ramos ladrões.

Poda de conformação: poda leve em galhos e ramos que interferem em edificações, telhados, iluminação pública, derivações de rede elétrica ou telefônica, sinalização de trânsito, levando-se em consideração o equilíbrio e a estética da árvore.

Poda de segurança: esta poda técnicamente é semelhante à poda de manutenção, com a diferença de ser praticada em galhos normalmente vitais ou não preparados pela árvore para o corte. A alternativa para esta eventualidade, é o corte em etapas. Na primeira poda, o galho é cortado a uma distância de 50 a 100 cm do tronco. O galho assim debilidatado provocará a ativação dos mecanismos de defesa. Após um ou mais períodos vegetativos, procede-se à segunda poda, agora junto ao tronco, concluindo a operação de remoção do galho.

Poda para livrar fiação aérea: adotada em árvores de médio e grande portes sob fiação, visando evitar a interferência dos galhos com a mesma. O ideal é o preparo da árvore desde jovem. Pode ser efetuda de quatro maneiras diferentes, dependendo de cada situação e da espécie que será podada.

Poda em “V”: é a remoção dos galhos internos da copa, que atingem a fiação secundária energizada ou telefônica, dando aos ramos principais a forma de V, permitindo assim o desenvolvimento da copa acima e ao redor da rede elétrica. Poda em “furo”: consiste na manutenção da poda em “V”, com o desenvolvimento da copa acima e ao redor da fiação. É necessária remoção constante das brotações desenvolvidas ao redor dos fios.

Poda de formação de copa alta: a copa é direcionada a se formar acima da rede elétrica. Consiste na remoção dos ramos principais e/ou secundários que atingem a fiação. Quando existe fiação primária energizada, a formação de copa alta não é possível.

Poda de contenção de copa: é a redução da altura da copa, com o objetivo de mantê-la abaixo da fiação aérea. É utilizada principalmente em árvores plantadas sob fiação primária energizada.

Poda drástica: é considerada poda drástica aquela que apresenta uma das seguintes características:

Remoção total da copa, permanecendo acima do tronco os ramos principais com menos de 1,0 metro de comprimento nas árvores adultas;

Remoção total de um ou mais ramos principais, resultando no desequilíbrio irreversível da árvore;

Remoção total da copa de árvores jovens e adultas, resultando apenas o tronco.

As podas drásticas deverão ser evitadas, sendo a sua utilização permitida apenas em situações emergenciais ou quando precedida de parecer técnico de funcionário municipal autorizado.

As ferramentas e equipamentos principais para os serviços de poda são: tesoura de poda, serras manuais ou moto-serras. Deverão ser evitadas as seguintes ferramentas: machado, facão e foice.

Os equipamentos acessórios são as escadas, cordas e plataformas elevatórias ou cestos.

Os equipamentos de segurança são: capacete com fixação no queixo, óculos para evitar serragem nos olhos, protetores auriculares para os operadores de moto-serra, luvas de couro e sapatos com solado reforçado.

Considerações e tipos de podas

Nas áreas urbanas, a poda é uma prática permanente, que visa garantir um conjunto de árvores vitais, seguras e de aspecto visual agradável. Deve ser feita a partir de um levantamento das espécies predominantes na arborização da cidade. O calendário da atividade é montado de acordo com o local de ocorrência da espécie e sua melhor época de poda.

Regras fundamentais para o executor da podaArquitetura da copa das árvores.

A fisiologia de compartimentalização.As técnicas da poda.As ferramentas e equipamentos mais apropriados para cada atividade.

Para a correta utilização da poda, é necessário reconhecer os três tipos básicos de poda em árvores urbanas e utilizar a que for mais recomendada para cada caso.Poda de educação (ou de formação)

A poda dos galhos deve ser realizada o mais cedo possível, para evitar cicatrizes muito grandes, desnecessárias. A poda de formação na fase jovem sempre é uma mutilação, devendo ser executada com cuidado. Deve-se conhecer o modelo arquitetônico da espécie, considerando portanto, o futuro desenvolvimento da copa no espaço em que a árvore está estabelecida. Galhos baixos que dificultarão a passagem de pedestres e de veículos deverão ser eliminados precocemente. Galhos que cruzarão a copa ou com inserção defeituosa deverão igualmente ser eliminados antes que os cortes se tornem muito difíceis.

Poda de manutenção

São eliminados basicamente galhos senis ou secos, que perderam sua função na copa da árvore. Estes galhos podem, em algumas circunstâncias, ter dimensões consideráveis, tornando o trabalho mais difícil do que na poda de formação. deve ser dada especial atenção à morfologia da base do galho.Poda de segurança

Tecnicamente é semelhante a poda de manutenção, com a diferença de ser praticada em galhos normalmente vitais ou não preparados, pela árvore, para o corte. A alternativa para esta eventualidade é o corte em etapas. Na primeira poda, o galho é cortado a uma distância de 50 a 100 cm do tronco. Após um ou mais períodos vegetativos, procede-se à segunda poda, agora junto ao tronco, concluindo a operação de remoção do galho.

Corte de raízes

A capacidade de regeneração das raízes é bem mais limitada que a regeneração da copa. Quanto maior a dimensão da raiz cortada, mais difícil e demorada sua regeneração, maiores também os riscos para a estabilidade da árvore. Deve-se evitar o corte de raízes grossas e fortes, principalmente próximo ao tronco (raízes basais).

A maneira mais eficiente de evitar problemas com raízes é a criação de um espaço adequado para o desenvolvimento da árvore. Embora cada espécie tenha modelos de arquitetura radical próprios, o meio físico é o principal modelador das raízes.

Orientações sobre poda

· Observar condições biológicas da árvore, considerando se já há botões florais ou flores. Caso existam, deve-se evitar a poda.· Conferir condições físicas da árvore, observando o estado do tronco (oco, rachaduras, podridão), galhos secos ou mortos.· Analisar a fiação, caso esteja encostada nos galhos, desligar a rede, testá-la e aterrá-la e, após, proceder a poda com os cuidados necessários.· Executar a poda com segurança, começando a operação, sempre que possível, de fora para dentro da árvore, usando ferramentas adequadas.· Deve-se cortar galhos pesados em pedaços. Os mais leves descem inteiros. Usar sempre cordas para apoiá-los, antes de proceder o corte.· Escolher a melhor época de efetuar a poda, que é logo após a floração, mas as podas realizadas no final do inverno e início da primavera promovem a cicatrização dos ramos de forma mais efetiva.· Adequar uma árvore a um espaço menor do que seu desenvolvimento natural exige não é recomendável. Selecionar outra espécie que se desenvolva com menos espaço.· Não reduzir a copa demasiadamente. Se uma poda severa for necessária, processá-la em etapas, com maior freqüência.

Árvores na zona urbana e poda é uma relação tão arraigada na mente das pessoas, que muitas vezes se cometem grandes erros sob a ilusão de estar realizando a prática mais acertada. A poda de árvores é uma agressão a um organismo vivo - a árvore - que possui estrutura e funções bem definidas e alguns mecanismos e processos de defesa contra seus inimigos naturais. Contra a poda e suas conseqüências danosas não existe defesa, a não ser a tentativa de recompor a estrutura original, definida geneticamente.

Isto no entanto não significa que a poda deva ser totalmente suprimida. Nas áreas urbanas é uma prática permanente, que visa garantir

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um conjunto de árvores vitais, seguras e de aspecto visual agradável. Para a correta utilização da poda, é necessário reconhecer os três tipos básicos de poda em árvores urbanas e utilizar a que for mais recomendada para cada caso.

Desde a fase inicial da produção de mudas de espécies arbóreas em viveiros, até o momento em que a árvore possa desenvolver livremente seu modelo arquitetônico de copa, utilizamos a poda de formação ou educação. Esta poda é aplicada para direcionar o desenvolvimento da copa contra a tendência natural do modelo arquitetônico da espécie, compatibilizando assim a árvore com os espaços e equipamentos urbanos.

Mesmo com a copa formada, as árvores necessitam de cuidados, com podas de manutenção ou limpeza, que visam evitar problemas futuros com galhos secos que possam cair, e a eliminação de focos de fungos e plantas parasitas, que enfraquecem os galhos.

Quando as podas anteriores foram executadas incorretamente, ou alterações do ambiente urbano incompatibilizam a copa das árvores com seu meio, aplica-se a poda de segurança. A finalidade desta poda é previnir acidentes iminentes.

Quanto maiores e mais velhas as árvores, mais delicadas se tornam as podas. Por isso o arboricultor deve conhecer as regras fundamentais que regem sua atividade:

- a arquitetura da copa das árvores; - a fisiologia da compartimentalização; - as técnicas de poda;

as ferramentas e equipamentos mais apropriados para cada atividade.

Arquitetura das copas

A estrutura de uma árvore, suas raízes, tronco galhos e folhas, não é produto de processos aleatórios. Todas as características de porte, forma da copa, disposição de folhas e flores, já estão pré-definidos na semente, antes da germinação.

Estas características estruturais são comuns aos indivíduos de uma mesma espécie, recebendo o nome de modelo arquitetônico da espécie. Em um trabalho criterioso, HALLÉ, OLDEMAN e TOMLINSON (1978), analisam os modelos arquitetônicos de muitas espécies arbóreas, e mostram que há diferenças marcantes entre as espécies neste aspecto. O conhecimento das características de cada espécie, deve ser a base para a escolha de espécies arbóreas para a arborização urbana, pois facilitará tremendamente a posterior manutenção das copas através da poda.

Para entender os modelos arquitetônicos básicos, é necessário conhecer os elementos fundamentais desta arquitetura, cuja combinação levará portanto às mais diversas formas de copa.

O meristema apical (gema terminal) pode ter vida indefinida ou definida. No primeiro caso, a gema crescendo indefinidamente em altura, origina troncos verticais retos (monopodiais). Quando o meristema apical tem vida limitada, este crescimento linear em altura não ocorre. Após a morte do meristema apical, desenvolvem-se meristemas laterais (gemas das axilas das folhas) que estavam dormentes. Neste caso temos troncos simpodiais, que podem em determinadas espécies se tornar quase lineares novamente.

Outra característica dos meristemas é a direção do crescimento, fundamental para a definição da copa (e do tronco) das árvores. Os meristemas quando crescem para o alto, verticalmente, tem crescimento denominado ortotrópico. Em outras espécies, os meristemas crescem horizontalmente, ou obliquamente, tendo portanto crescimento plagiotrópico. Esta plagiotropia pode ser permanente ou reversível. Neste último caso, inicialmente os meristemas crescem plagiotropicamente, mas no decorrer do período vegetativo tornam-se mais ou menos eretos, dependendo do espaço disponível.

Os modelos arquitetônicos são diferenciados para cada espécie devido às suas exigências ecológicas distintas. A arquitetura da copa representa uma estratégia de ocupação de espaço no ambiente florestal, para melhor utilizá-lo de acordo com as características fisiológicas da espécie. Compreendendo isto, podemos aproveitar melhor as características arquitetônicas de cada espécie, reduzindo os custos de manutenção e melhorando a vitalidade das árvores.

Se o espaço horizontal é limitado, espécies monoaxiais com eixos ortotrópicos serão a escolha mais acertada (p.ex. Cupressus sempervirens). Quando o espaço vertical é limitado, as espécies com eixos plagiotrópicos são mais recomendadas (p.ex. Tipuana tipu).

A programação do crescimento das espécies arbóreas é uma característica inata poucas vezes reversível. O ipê-roxo (Tabebuia avellanedae) possui crescimento ortotrópico definido, com uma ramificação dicotômica bastante peculiar. Mesmo assim, o crescimento vertical da copa predomina sobre o horizontal. Em outras espécies, os meristemas apicais e das gemas axilares tem padrões de crescimento distinto, resultando seu desenvolvimento em copas de arquitetura típica. O sombreiro (Terminalia catappa) possui meristema terminal de crescimento indefinido e meristemas de gemas axilares de crescimento definido. O desenvolvimento destas gemas segundo um padrão típico da espécie resulta em copas monopodiais com crescimento semelhante, tanto para o alto, quanto para os lados.

Sempre deve ser dada atenção à possibilidade do total desdobramento do modelo arquitetônico de cada espécie. Controlar o crescimento da copa através da poda tem sentido apenas para direcionar a ocupação do espaço, nunca para delimitar o volume da copa. A restrição do desenvolvimento da copa é utilizada em algumas espécies arbóreas para obter formas de copas artísticas, com propósitos ornamentais (topiária ). Esta prática exige no entanto muita atenção do podador, com cortes freqüentes das extremidades dos ramos.

A morfologia da base do galho

A poda significa a retirada de galhos, ou porções de um organismo vivo, a árvore. Para que esta ação seja a menos traumática possível, devemos atentar para algumas características importantes dos galhos e suas características dinâmicas em relação ao resto do conjunto. A análise da morfologia da base do galho permite avaliar a atividade metabólica das folhas deste galho, definindo o ponto mais correto para o seu corte.

Os elementos básicos da base do galho são:

- a crista de casca: originada do acúmulo de casca na parte superior da base do galho, na inserção no tronco. Devido ao crescimento em diâmetro do tronco e do galho, adquire desenho de meia-lua, com as pontas voltadas para baixo; - o colar: é a porção inferior da base do galho, na inserção do tronco. Quando é pouco perceptível, com clara e harmônica passagem do tronco para o galho, este está em franca atividade assimilatória. Quando o colar se destaca do tronco, sendo claramente visível, o galho está em processo de rejeição, embora ainda possa ter folhas verdes e brotações novas. Este entumescimento do colar é conseqüência do aumento do metabolismo na região e dos mecanismos de defesa para compartimentalizar a lesão que fatalmente ocorrerá com a morte do galho e sua quebra.

- a fossa basal: é o colar inverso, ou seja, uma depressão no tronco abaixo da base do galho. Quando presente indica uma falta de fluxo de seiva elaborada do galho para o tronco, mesmo com folhas vivas realizando fotossíntese. O galho já não contribui mais nada para o crescimento da árvore, estando prestes a secar.Reação das árvores à perda de galhos A perda de galhos no ambiente natural é motivada ou por rejeição, devido à ineficiência assimilatória, ou por acidente, sendo o vento a causa principal destes acidentes. A maioria das espécies arbóreas possui mecanismos para reagir a estes traumas, sendo a rejeição dos galhos o fato mais comum. Neste caso, reações químicas nas células do tronco e da base do galho criam barreiras que visam impedir o avanço dos organismos degradadores da casca e lenho (fungos e bactérias) dos galhos para o lenho do tronco (SHIGO e LARSON, 1969; V.AUFSESS, 1975).

Cabe destacar que existe uma relação estreita entre a espécie florestal e os fungos degradadores de madeira dos galhos. No processo natural, após a morte do galho por ineficiência, este é colonizado por fungos , bactérias e insetos, que causam sua degradação. Após o enfraquecimento do lenho, poderá ser facilmente quebrado, desde que as condições ideais ocorram: aumento do peso com uma chuva, impacto de outro galho caindo, ação do vento, etc. Em condições de abrigo (povoamentos densos) e ambientes secos (desfavoráveis ao desenvolvimento dos fungos), os galhos podem permanecer secos conectados aos troncos por muitos anos. Ou mesmo a quebra pode não

ocorrer rente ao tronco, faltando posteriormente agentes que quebrem o toco restante. Este será incorporado ao lenho.

A perda de galhos por ventos fortes pode ser por assim dizer um risco calculado. As espécies arbóreas mais sujeitas a este tipo de acidente normalmente já possuem mecanismos de defesa prontos para este evento. Talvez a espécie melhor preparada seja o pinheiro brasileiro (Araucaria angustifolia). Mesmo que seja difícil quebrar um galho vital pela ação do vento, a base do galho já está preparada para impedir a penetração de fungos degradadores da madeira. O mesmo pode ser observado na imbuia (Ocotea porosa), embora os mecanismos sejam diferentes.

Quando os galhos vitais e de grandes dimensões quebram, a base do galho pode não estar preparada para a compartimentalização. As células mortas do centro do galho ou já estão preparadas para a compartimentalização, ou servirão de entrada de fungos degradadores de madeira.

A poda provoca um desequilíbrio entre a superfície assimilatória da copa (folhas) e a superfície de absorção de água e nutrientes (raízes finas) (EHSEN, 1987). A reação da árvore será de recompor a folhagem original, a partir de gemas epicórmicas. Estas gemas podem estar dormentes, desde a formação dos galhos ou troncos, ou podem ser produto de uma morfogênese, quando ocorre uma transformação de células do câmbio para dar origem ao novo broto (RAST, BEATON e SONDERMAN, 1988). Em ambos os casos, os galhos ou eixos produzidos a partir destas gemas possuem uma ligação deficiente com sua base, constituindo fator de risco mais tarde. Uma poda severa produz uma profusão de brotos epicórmicos, desejados apenas em cercas vivas. Na poda de árvores, estes ramos epicórmicos apenas causam transtornos, sendo muitas vezes removidos no ano seguinte. Para ressurgirem. Ramos epicórmicos sempre devem ser removidos, pois não sendo parte do modelo arquitetônico original, certamente causarão problemas futuros.

Evitam-se ramos epicórmicos com podas menos severas, e na fase jovem da árvore. Nesta fase as árvores possuem boa capacidade de desenvolvimento das gemas na parte externa da copa, não desenvolvendo os ramos epicórmicos. Galhos senis ou com pouca vitalidade ao serem eliminados, normalmente também não estimulam a brotação epicórmica.

A perda de galhos e consequente exposição da base do tronco pode ter ainda um efeito negativo denominado de “ queima da casca”. Determinadas espécies arbóreas possuem casca pouco protegida contra altas temperaturas, por estarem adaptadas a ambientes com menos energia (troncos sempre no interior da floresta, protegidos). A exposição súbita a altas temperaturas geradas pela insolação direta, causa a morte das células da casca na parte exposta, prejudicando sensivelmente a árvore.

A quebra de galhos vivos ou a morte de galhos faz parte da vida de uma árvore. E assim sendo, as árvores devem estar preparadas para se proteger contra a ação de organismos programados para degradar biomassa vegetal, mantendo a ciclagem de nutrientes ativa. Este processo de proteção recebe o nome de compartimentalização da lesão, e visa criar no interior do tronco barreiras para evitar o crescimento dos fungos degradadores.

A compartimentalização de lesões

Para realizar a poda correta em árvores urbanas, faz-se necessário observar o que naturalmente ocorre nas árvores antes e após a perda de um galho. Estas alterações não se resumem na simples perda física. Como todo ser vivo, a árvore tem mecanismos e processos de defesa para reduzir os riscos de morte total após uma lesão. Mas diferente dos organismos animais, o tecido vegetal não cicatriza, com substituição das células injuriadas. No tecido vegetal são processadas alterações químicas no interior das células atacadas, e formadas novas células para recompor parcialmente a estrutura afetada. Este processo é denominado de compartimentalização (SHIGO e LARSON, 1969; TIPPET e SHIGO, 1981; PEARCE, 1982; SHIGO, 1984). A compartimentalização pode ser dividida em quatro etapas, segundo EBERT (1989):

Reação 1:

As células antes de perderem sua função (vida) ou as próximas de uma lesão alteram seu metabolismo, passando a produzir taninos, para dificultar a dispersão de patógenos. Inicialmente são produzidos polifenóis hidrossolúveis. Reagindo com aminoácidos, alcaloides e íons metálicos, são formados complexos de baixa solubilidade, que recobrem as paredes celulares, provocando alterações na cor do lenho. Esta reação

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com as proteínas é mortal tanto para as células próprias quanto para as dos invasores. As células antes de morrerem ainda conseguem se impregnar de substâncias repelentes de água (cutinas e suberinas).

Reação 2:

Os vasos que dão acesso aos galhos são bloqueados . Em coníferas, como na Araucaria angustifolia os traqueideos são bloqueados com resinas. Em folhosas, látex ou gomas são produzidas. Em situações especiais inclusive células parenquimáticas podem crescer para dentro dos vasos através das pontoações, formando tilos que obstruem os vasos. Cristais também podem ser depositados para obstruir os vasos.

Reação 3:

Aumenta a atividade metabólica das células adjacentes à lesão. As células são enriquecidas com açúcares. O câmbio passa a produzir mais células parenquimáticas. O metabolismo destas células muda para a síntese de substâncias antibióticas. As substâncias mais eficientes para conter o avanço dos fungos são polifenóis denominados de flavanóis. Estas substâncias, embora tóxicas para o próprio organismo, também impedem o crescimento dos fungos. Desta forma, a árvore vai produzindo células e sacrificando-as com toxinas, para conter o avanço do micélio.

Reação 4:

As células do câmbio e parênquima floemático se multiplicam em velocidade maior, para recobrir a lesão. Ricas em suberinas, estas células se protegem eficientemente contra o avanço dos fungos, desenvolvendo-se inclusive sobre células contaminadas. O fechamento da lesão, embora se processe em todos os lados, é mais ativo nas laterais da lesão, sendo menos intenso na parte superior e inferior.

Em algumas espécies arbóreas as reações 1 e 2 são uma efetiva preparação do lenho para o caso da quebra de galhos. Na Araucaria angustifolia a quebra de galhos é um processo natural, para o qual a espécie está perfeitamente adaptada. Desde o início da formação do galho, sua inserção no tronco está preparada para uma eventual quebra. O nó-de-pinho ilustra perfeitamente esta proteção, pois nada mais é, que o conjunto de células enriquecidas com resina, para evitar a penetração de organismos patógenos no tronco. Mesmo galhos de 20 cm de diâmetro, ao quebrarem, deixam no tronco uma estrutura biologicamente resistente, permitindo anos de exposição aos agentes degradadores sem contudo ser afetada. Esta proteção dura além da morte da árvore, e muitos anos após ter deteriorada a madeira do tronco após queda de uma árvore, os nós ainda estão intactos no solo.

Os processos de compartimentalização dependem da atividade metabólica, portanto de células vivas. Quando ocorre uma lesão, as células inertes no interior do tronco não podem mais se proteger. Estão portanto sujeitas à ação de fungos degradadores úteis para desintegrar galhos secos, mas prejudiciais quando conseguem penetrar no tronco.

Para a poda, esta compartimentalização é fundamental, pois evita a dispersão da degradação da madeira a partir da superfície do corte. Galhos com células vivas em toda a sua secção transversal conseguem compartimentalizar a lesão, através da mudança do metabolismo destas células. Quando os galhos atingem diâmetros maiores (e idades mais avançadas), ocorrendo a morte das células no centro do galho, esta compartimentalização é incompleta, trazendo portanto riscos para a estabilidade da árvore. Este é portanto um dos motivos para promover a poda dos galhos o mais cedo possível, não deixando que estes se desenvolvam atingindo grandes dimensões.

Outra consequência desta relação entre o processo de compartimentalização e o metabolismo celular é a definição da época de poda. Quanto mais ativo for o metabolismo, mais rápida se processará a compartimentalização. O início do período vegetativo é portanto a época mais propícia para a realização da poda.

O tratamento da superfície do corte com produtos inibidores da atividade microbiana, ou é ineficiente, ou causa mesmo danos ao processo de compartimentalização (MERCER, 1982; SHIGO, 1984; SHIGO e SHORTLE, 1984). Os fungicidas normais são ineficientes normalmente. As alternativas promissoras estão no uso de substâncias estimuladoras do crescimento do calo cicatricial ou na semeadura de fungos antagônicos dos degradadores da parede celular. De modo algum deve ser interferido no processo natural de compartimentalização.

O processo de compartimentalização possui duas frentes de ação dentro da árvore. A formação do cerne em uma espécie arbórea nada mais é do que a primeira reação se processando nas células mais velhas, no interior do tronco. Em muitas espécies esta proteção é tão eficiente, que confere características de alta durabilidade á madeira (p.ex. na imbuia - Ocotea porosa).

A base para o processo de compartimentalização das lesões de galhos mortos ou quebrados são as células do colar. Se o colar for lesionado, perderá sua eficiência protetora, ocorrendo a penetração de fungos não mais pela base do galho, com a barreira protetora ativa, mas sim pelas células adjacentes do lenho, lesionadas. Esta invasão também poderá ser compartimentalizada, porém com o sacrifício de células vivas. A conseqüência na madeira será a concentração de resinas ou gomas e a mudança de cor da madeira, devido aos polifenóis ( a cor vermelha ou marrom indica a presença destas substâncias na madeira).

A correta compreensão da compartimentalização e das reações das árvores a lesões não é importante apenas para a poda. Todas as práticas de manutenção das árvores tem como limitante a pouca capacidade das árvores de se defenderem de ataques que lesionem a casca do tronco. Intacta, a casca é uma barreira excepcional para evitar a ação de insetos e fungos. Lesada, pode se tornar porta de entrada de organismos

patógenos.

A oclusão dos cortes de galhos

Para a correta execução dos cortes de galhos, é imprescindível conhecer os processos de multiplicação das células que comandam o crescimento do tronco. A multiplicação celular em um organismo vegetal ocorre nas gemas terminais , promovendo o aumento de altura e comprimento dos galhos, e no câmbio, a região sob a casca (floema), antes do lenho (xilema), promovendo o crescimento em diâmetro dos troncos. Esta última região é fundamental para a poda. Apenas as células do câmbio se dividem e multiplicam. A destruição destas células (p.ex. pelo descascamento) interrompem o crescimento em diâmetro do tronco.

As células do câmbio se dividem basicamente em dois planos:

- a divisão periclinal , em um plano tangencial ao tronco, aumentando o diâmetro do tronco; - a divisão anticlinal, em um plano radial ao tronco, para aumentar o número de células a medida que aumenta o perímetro do tronco A oclusão de um corte de galho inicia a partir de células cambiais do tronco, principalmente por divisão anticlinal. Durante o corte do galho, estas células devem ser preservadas para permitir a rápida cicatrização do corte.

DOENÇAS

O controle da saúde das árvores deve ser feito regularmente.

Os problemas mais freqüentes são formigas, cochonilhas, pulgões, lagartas, fungos e cupins. Sempre que houver algum problema, dessa natureza, com as árvores próximas à sua residência, o melhor a fazer é procurar orientação de técnicos habilitados, que indicarão o procedimento adequado para cada caso.

A prática comum de caiar troncos das árvores não tem função benéfica. A cal é tóxica para os líquens que vivem nos troncos das árvores.

AÇÃO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOS

TO

SETEM

BRO

OUTU

BRO

NOVEM

BROContratação de

consultoriaX

Análise da vegetação

regional/vistoria local

X X

Elaboração do Plano de Arborização

Urbana

X X

Diagnóstico X X XEscolha das

espéciesX

Preparo de canteiros e faixas

permeáveis

X X

Abertura de covas e plantio de mudas com

cadastro

X X X

Podas XCapacitações X X X X X X

Início X

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

As árvores possuem características de crescimento típicas de uma espécie ou de grupos de espécies. Devido a estas características, são formadas copas de diferentes formas. A compatibilização entre o espaço aéreo em ambientes urbanos e o crescimento das árvores, exige podas freqüentes de galhos para evitar conflitos. As árvores possuem mecanismos de defesa, a compartimentalização de lesões, para evitar que quebras naturais de galhos comprometam toda a estrutura da árvore por decomposição do lenho do tronco. A poda deve ser realizada em concordância com estes princípios biológicos inerentes às árvores, para não causar danos às mesmas.

Do exposto podem ser extraídas algumas conclusões, de forma mais sintética:

a) O porte de uma árvore e a forma de sua copa são definidos por um modelo arquitetônico, próprio de cada espécie.b) Adequar uma árvore a um espaço menor do que seu desenvolvimento natural exige, não é recomendável. Escolha outra espécie que se contente com menos espaço.c) Através da poda de galhos o desenvolvimento da copa pode ser direcionado para se processar a alturas maiores, nunca ser suprimido permanentemente.d) A poda deve ser executada o mais cedo possível, para reduzir as áreas dos cortes e facilitar o recobrimento

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destas com lenho sadio. e) Ao cortar um galho, preservar o colar e a crista de casca intactos, mesmo que isto signifique tocos um pouco maiores. f) Os galhos devem ser cortados assim que perderem sua vitalidade. Evitar a inclusão no lenho do tronco de galhos em decomposição. Isto significa também cortes lisos, sem lascas ou estrepes.g) As árvores possuem defesa própria, a compartimentalização, para restringir ao máximo os efeitos negativos de lesões. h) Não reduzir a copa demasiadamente. Se uma poda severa for necessária, processá-la em etapas, com mais freqüência. 6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

CRUZ, A.M.R.; PANTEN, E.; VILLELA, N.L.H.; CARVALHO, O.B.; PICCHIA, P.C.D. del; GARCIA, R.J.F.; HONDA, S.; CRUZ, V. L.A. da S. Normas e critérios para arborização de calçadas no Município de São Paulo. 1992 Resumos, 1º Congresso Brasileiro de Arborização Urbana, Vitória,ES. p. 469LORENZI, H. 1992. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Plantarum, Nova Odessa, vol. 1LORENZI, H. 1998. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Plantarum, Nova Odessa, vol. 2SECRETARIA DO VERDE E DO MEIO AMBIENTE. 1999. Proposta de normas técnicas de implantação de arborização em vias públicas. Diário Oficial do Município, São Paulo, vol. 96. p. 74-75CAVALHEIRO, F. & DEL PICCHIA, P.C.D. Áreas verdes: conceitos, objetivos e diretrizes para o planejamento. In: Encontro Nacional sobre Arborização Urbana, 4, Vitória/ES, 13-18/09/92. Anais I e II.1992. p.29-35.CPFL. Guia de Arborização. S/ data. 33 p.CEMIG. Manual de Arborização. 1997.40 p.GUZZO, P. Alterações ambientais em áreas urbanas, planejamento e legislação ambiental. In: Seminário Latino Americano de Planejamento Urbano, Campo Grande/MS. Anais, 1993. p.214-222.Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Ribeirão Preto/SP. Vamos Re-arborizar Ribeirão Preto. Cartilha. 1995. 16 p.Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Ribeirão Preto/SP. A Poda na Arborização Urbana. Apostila. 1996. 32 p.v. AUFSESS, H. 1975 - Über die Bildung einer Schutzsperre na der Astbasis von Laub- und Nadelbäumen und ihre Wirksamkeit gegen das Eindringen von Pilzen in das Kernholz lebender Bäume. Forstwissenschaftliches Centralblatt 94:140-152.EBERT, H.-P. 1989 - Wertastung aus botanischer Sicht. Allgemeine Forst Zeitschrift 1989 (44/45):1174-1177. EHSEN, H. 1987 - Pruning of street trees: cause, objective and execution. Arboricultural Journal 11:245-263. HALLÉ, F.; OLDEMAN, R.A.A. e TOMLINSON, P.B. 1978 - Tropical trees and forests. An architectural analysis. Ed.Springer, Berlim, 441 pg.MERCER, P.C. 1982 - Tree wounds and their treatment. Arboriculture Journal 6:131-137. PEARCE, R.B. 1982 - A mechanism for compartimentalization in oak. Arboriculture Journal 6:277-285. RAST,E.D.; BEATON, J.A. e SONDERMAN, D.L. 1988 - Photographic guide to selected external defect indicators and associated internal defects in black walnut. USDA Forest Service, Research Paper NE-617, 24 pg.SHIGO, A.L. 1984 - Tree decay and pruning. Arboricultur Journal 8:1-12.SHIGO, A.L. e LARSON, E.v.H. 1969 - A photo guide to the patterns of discoloration in living northern hardwood trees. USDA Forest Service, Research Paper NE 127, 100 pg. 10. SHIGO, A.L. e SHORTLE, W.C. 1984 - Wound dressings: results of studies over thirteen years. Arboriculture Journal 8:193-210. TIPPETT, J. e SHIGO, A.L. 1981 - Barrier zone formation: a mechanism of tree defense against vascular pathogens. IAWA Bulletin 2(4):163-168.

7. ANEXOS7.1 Manual de PodaI- Introdução

Numa cidade como São Paulo, em que a urbanização crescente está sempre em queda de braço com a arborização, o plantio e a poda de árvores no perímetro urbano merecem atenção especial. Nesse sentido, a Secretaria do Verde e Meio Ambiente lança este Manual Técnico de Poda, cujo objetivo é adequar e padronizar os procedimentos de poda em logradouros públicos. Essa publicação complementa o Manual Técnico de Arborização, lançado pela Secretaria em 2002.

A importância da publicação de um Manual de Poda já havia sido objeto de debates nos I e II Seminários de Arborização Urbana do Município de São Paulo, realizados em 2001 e 2002, promovidos pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente em parceria com a Secretaria Municipal das Subprefeituras.

Em 2003, foi dado o estímulo decisivo a partir do curso “Podadores se Árvores Urbanas” ministrado pelo Prof. Dr Rudi Arno Seitz, da Universidade Federal do Paraná. Obteve-se então um certo consenso entre os engenheiros agrônomos e florestais , sobre conceitos básicos e fundamentais, a respeito da arborização de vias públicas e da poda de árvores. A partir daí foram iniciados os trabalhos de elaboração dos textos temáticos e edição deste manual.

As orientações contidas nesse trabalho subsidiarão as ações dos profissionais que atuam diretamente no trato com a arborização, realizando podas de limpeza e formação ou ainda em situações extraordinárias, efetuando podas de emergência ou adequação. O manual é composto por textos técnicos e ilustrações esquemáticas sobre os principais tipos de poda. Traz ainda em anexo as principais leis e decretos referentes à poda de árvores na cidade de São Paulo.

É preciso que o agente responsável pela execução ou supervisão do manejo da arborização tenha em mente que, ao realizar a poda, está cometendo uma agressão a um organismo vivo, que possui estrutura e funções bem definidas e processos próprios de defesa contra seus inimigos naturais. Diante disso, a escolha do tipo de poda, a técnica de corte e a época da intervenção são decisões que podem condenar uma árvore à morte lenta ou contribuir para o seu desenvolvimento biológico.

Todos os procedimentos e técnicas citadas neste manual poderão – e deverão - ser revistos e reeditados sempre que se mostrarem, através de seu uso, ultrapassadas para o fim ao qual se destinam.

II – Poda

A poda, na arborização urbana, visa basicamente conferir à árvore uma forma adequada durante o seu desenvolvimento (poda de formação); eliminar ramos mortos, danificados, doentes ou praguejados (poda de limpeza); remover partes da árvore que colocam em risco a segurança das pessoas (poda de emergência); e remover partes da árvore que interferem ou causam danos incontornáveis às edificações ou aos equipamentos urbanos (poda de adequação).

A poda de formação é empregada para substituir os mecanismos naturais que inibem as brotações laterais e para conferir à árvore crescimento ereto e à copa altura que permita o livre trânsito de pedestres de veículos.

A poda de limpeza é empregada para evitar que a queda de ramos mortos coloque em risco a integridade física das pessoas e do patrimônio público e particular, bem como para impedir o emprego de agrotóxicos no meio urbano e evitar que a permanência de ramos danificados comprometa o desenvolvimento sadio das árvores.

A poda de emergência, a mais traumática para a árvore e para a vida urbana, é empregada para remover partes da árvore que colocam em risco a integridade física das pessoas e do patrimônio público ou particular. A poda de adequação é empregada para solucionar ou amenizar conflitos entre equipamentos urbanos e a arborização. É motivada pela escolha inadequada da espécie, pela não realização da poda de formação, e principalmente por alterações do uso do solo, do subsolo e do espaço aéreo.

A substituição do uso residencial do solo com recuo da edificação pelo uso comercial sem recuo da edificação, assim com o alargamento do leito carroçável com redução da largura do passeio público e/ou do canteiro central, causou e tem causado conflitos entre a nova situação e a arborização pré-existente. Conflitos semelhantes são estabelecidos com a instalação de redes aéreas e subterrâneas em áreas já arborizadas, mudando assim o uso do subsolo e do espaço aéreo. Assim, a prevenção da poda de emergência somente em parte pode ser atingida com o plantio adequado. Para maior alcance, é necessário um amplo planejamento da arborização, envolvendo a observação das normas existentes e o adequado uso do solo, do subsolo e do espaço aéreo.

III - Aspectos anatômicos e fisiológicos1. Parte aérea:1.1 A árvore e sua forma natural

É imprescindível admitir que a arquitetura de uma árvore plantada isoladamente é diferente de quando o indivíduo arbóreo cresce

em uma floresta. Assim, é preciso conhecer previamente uma árvore saudável para definir com maior precisão a necessidade e o momento da intervenção (poda), bem como as partes a serem eliminadas. Desta forma pode-se prolongar o “Tempo de Residência” de espécies arbóreas nos vários nichos urbanos onde estão inseridas, considerando-se todos os fatores ambientais imediatos que regem o seu desenvolvimento (poluição, ação predatória, choques mecânicos, aeração do solo etc).

O padrão de desenvolvimento (arquitetura) de uma árvore é dado pela longevidade e direção do meristema apical. Este meristema, tendo crescimento indefinido em altura, origina tronco vertical reto (monopodial). Quando este meristema tem vida limitada, desenvolvem-se meristemas laterais, originando troncos simpodiais. Por outro lado, quando os meristemas crescem para cima, verticalmente, o crescimento é dito ortotrópico. Em espécies cujos meristemas crescem horizontalmente (obliquamente), o crescimento é chamado de plagiotrópico.

Pinheiro do Paraná

Crescimento MonopodialRamo Plagiotrópico

Ipê AmareloCrescimento Simpodial

Ramo Ortotrópico

Sob esse foco, a poda deve ser executada para conduzir a parte aérea (copa) de uma árvore no sentido de ocupar o espaço disponível e apenas excepcionalmente para reduzir ou delimitar o seu volume. Assim, evita-se que a mesma seja “mutilada” por podas drásticas ou executadas com imperícia.

1.2 – Época e reação da árvore às podas

O momento da PODA será determinado pelo objetivo a ser alcançado (tipo de poda), associado à fenologia da árvore e às dimensões dos ramos que se pretende suprimir.

As podas são executadas desde a formação até a morte da planta, quando correções se fazem necessárias para a manutenção da integridade da mesma e inserção no ambiente imediato. Durante o ciclo de vida de uma árvore, basicamente dois sistemas de defesa são consolidados para protegê-la de agressões, como a poda, por exemplo.

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Estes sistemas de defesa atuam na região da CASCA e na região do LENHO.I) Na região da casca, qualquer ferimento irá promover o aparecimento de uma nova periderme, chamada de PERIDERME NECROFILÁTICA. Esta nova periderme impede que microrganismos invadam o ferimento e atinjam os tecidos mais internos da casca. Quando o ferimento é mais profundo, o lenho, próximo às lesões, sofre alterações que o tornam imune ao ataque microbiano. Daí não ser necessário, e mesmo contra indicado, o uso de biocidas como curativos após a realização das podas.

A eficiência desse mecanismo de defesa é visível após algum tempo, através da formação do “CALO CICATRICIAL”. Este “CALO” se inicia pelas extremidades da lesão, em direção ao centro da mesma, e é um indicativo seguro da qualidade de uma poda.

As reações de defesa são caracterizadas por alterações químicas no interior das células atacadas, processadas em quatro fases:

- Síntese de taninos: complexos pouco solúveis que recobrem as paredes celulares, alterando a cor do lenho.- Bloqueio de vasos por resinas, látex ou gomas e tiloses.- Aumento do metabolismo das células adjacentes à lesão com maior produção de substâncias antibióticas (polifenóis).- Reação do câmbio para recobrir a lesão, com maior velocidade na multiplicação de células ricas em suberinas.

As reações acima induzem à formação de uma nova periderme, que é denominada periderme necrofilática.

O processo de compatimentalização na base do galhoII) Quando o lenho é agredido por um ferimento, ou por invasão microbiana, é sinal de que a proteção dada pela periderme necrofilática foi rompida. Neste ponto, adquire importância o mecanismo de defesa do lenho, chamado de compartimentalização do lenho.

As árvores produzem tecido lenhoso e, ao longo da vida, vão subdividindo este lenho em vários compartimentos. Desta forma, o interior de uma árvore (lenho) passa a oferecer uma maior resistência a possíveis invasões.

A interação dinâmica entre a compartimentalização do lenho e a formação da periderme necrofilática é de suma importância para se entender como uma árvore consegue sobreviver, por centenas ou milhares de anos, sob condições tão adversas.

O processo de oclusão do ferimento ocorre com o metabolismo ativo, ou seja, requer a existência de células vivas. Esta é a razão pela qual deve-se realizar, se necessário, a poda de ramos o mais cedo possível. Os ramos mais velhos apresentam as células do centro já mortas, o que pode provocar uma compartimentalização incompleta.

Do ponto de vista prático, estes fenômenos adquirem importância porque a reação ao ferimento é tanto melhor quanto menor for o dano causado aos tecidos remanescentes. Portanto, o corte deve ser feito cuidadosamente e com instrumentos afiados.

1.3 - A Morfologia da base dos ramos, a compartimentalização e a oclusão dos cortes

O processo de compartimentalização das lesões ocorre tendo como base as células do COLAR. Se este colar for lesionado, perderá sua eficiência protetora, pois os microrganismos irão penetrar pelas células adjacentes ao lenho (células lesionadas).1.3.1 – Caracterização do colar:

O colar é a região inferior da base do ramo, na sua inserção com o tronco. Quando ele é pouco perceptível, indica franca atividade assimilatória; quando se destaca do tronco, indica um processo de rejeição do ramo, ou seja, a árvore está preparando defesas para a compartimentalização da lesão que ocorrerá.

Além do colar, é fundamental a localização e caracterização da CRISTA DA CASCA e da FOSSA BASAL.

Colar e Crista da Casca

1.3.2 – Caracterização da crista da casca:

É o acumulo de casca na parte superior da base do ramo devido ao crescimento em diâmetro do ramo e do tronco. Auxilia na definição da posição do plano de corte a ser feito. Este plano de corte deve preservar a crista e o colar, por isso sua posição é levemente inclinada em relação ao tronco.

Fossa Basal

1.3.3 – Caracterização da fossa basal: (Locação de imagens)(figura5)É uma depressão no tronco abaixo da base do ramo. Indica falta de fluxo de seiva em direção ao tronco, ou seja, o ramo já não contribui para o crescimento da planta, estando prestes a secar. Neste caso, o plano de corte é paralelo e rente ao tronco, já que o colar não é mais funcional.

1.4 - Época de Poda

A época ideal de poda varia com o padrão de repouso de cada espécie. Nas espécies utilizadas na arborização urbana, podem ser reconhecidos três diferentes padrões de repouso:Espécies com repouso real

São espécies caducifólias que entram em repouso após a perda das folhas. Para essas espécies, a melhor época para a poda é a compreendida entre o início do período vegetativo e o início do florescimento. A época em que a poda mostra-se mais prejudicial à planta é compreendida entre o período de pleno florescimento e o de frutificação.

Ex.: Terminalia catappa L. (chapéu-de-sol)

Espécies com repouso falso

São espécies caducifólias que não entram em repouso após a perda das folhas. Para essas espécies, a melhor época para a poda é a compreendida entre o final do florescimento e o início do período vegetativo. A época em que a poda mostra-se mais prejudicial à planta é a compreendida entre o período de repouso e o de pleno florescimento. Nas situações em que se queira coletar frutos ou sementes, a poda pode ser postergada para o final da frutificação, sem grandes prejuízos para as espécies que apresentam este padrão de repouso.

Ex.: Tabebuia spp (diferentes espécies de ipê)

Espécies sem repouso aparente (ou de folhagem permanente)

São espécies perenifólias, que apresentam manifestações externas de repouso de difícil observação. Para essas espécies, a melhor época para a poda é a compreendida entre o final do florescimento e o início da frutificação. A época em que a poda mostra-se mais prejudicial

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à planta é a compreendida entre o período de repouso e o início do período vegetativo.

Ex.: Hymenaea courbaril (jatobá),

Fícus spp (diferentes espécie de figueiras)

2) Parte subterrânea:2.1. Desenvolvimento da raiz:A velocidade de crescimento das raízes é quase constante, dependendo das condições ambientais no solo. Inicialmente, o crescimento da raiz é em profundidade, visando alcançar camadas de solo menos sujeitas à flutuação de umidade. Posteriormente, se desenvolvem raízes de crescimento horizontal mais próximas à superfície do solo para a absorção de nutrientes. Segundo vários estudos realizados, no mínimo 80% da biomassa de raízes está nos primeiros 20 cm de solo, incluindo-se todos os tipos de raízes. Isto ocorre mesmo em plantas com raízes pivotantes pronunciadas. Quando a biomassa aérea aumenta, algumas raízes passam a ser fundamentais na sustentação do tronco.Para cumprir esta função, crescem em diâmetro e de forma excêntrica devido à menor resistência do solo.

Distribuição do sistema radicular no perfil do solo

De acordo com seu diâmetro, as raízes podem ser classificadas em cinco tipos:

• raízes finas: diâmetro menor que 2mm (absorção de nutrientes, vida curta, mas com renovação constante).• raízes flexíveis: diâmetro entre 2 e 5mm (condução de água e sais solubilizados e de renovação pouco freqüente).• raízes lignificadas: 5 a 10mm

• raízes grossas: 10 a 20mm• raízes fortes: maior que 20mm Para o desenvolvimento e funcionalidade das raízes, três determinantes ambientais adquirem importância fundamental: água, aeração e temperatura na rizosfera. Para a manutenção de um teor adequado para todos estes fatores, é imprescindível que o solo tenha boa velocidade de drenagem, capacidade de retenção de água, cobertura e ausência de agentes compactantes do solo.

2.2. Função da raiz:

As raízes têm funções tais como:• Fixação (fortes basais): resiste às forças de distensão e compressão (ação de extração e choques);• Absorção de água e nutriente (raízes finas);• Reservatório de nutrientes (raízes grossas);• Ancoragem (raízes grossas e longas): resiste às forças de tensão (ação do vento)

IV. Ferramentas e equipamentos

Em primeiro lugar, deve-se garantir a segurança por meio da utilização dos equipamentos de proteção individual (EPIs), que consistem basicamente em óculos, capacetes, cintos de segurança, luvas de couro, sapatos com solado reforçado, esporas e protetores auriculares.

As ferramentas e equipamentos utilizados na poda das árvores urbanas devem ser produtos de qualidade, estar em bom estado de conservação e dentro das normas técnicas. Essas características são vitais para o sucesso da poda.

A forma de utilização dessas ferramentas é de fundamental importância para garantir a segurança dos funcionários envolvidos na poda, bem como dos pedestres, carros e todos que estão em volta.

Cada ferramenta tem suas características próprias, servindo para realização de operações específicas. Algumas ferramentas, como as tesouras de poda, são utilizadas para o corte de ramos ainda ligados às árvores, sendo específicas para os ramos pequenos de até 15mm de diâmetro.

Para ramos de até 25mm, recomenda-se a utilização do podão. Este último pode ser utilizado para podar ramos de até 6 metros de altura. Para os ramos com diâmetros de 2,5 a 15 cm, podem-se utilizar as serras manuais; para ramos com diâmetro superior a 15 cm, recomenda-se a utilização da moto-serra por operadores capacitados. Ferramentas de impacto como machado, foice e facão só devem ser utilizadas para o corte dos ramos que foram podados e já estão no solo, visando diminuir o volume a ser transportado.

O mais importante equipamento/acessório e de grande utilização é a corda. A de sisal (confeccionada em fibras naturais) é considerada a melhor, por ser pouco elástica e menos escorregadia, proporcionando maior segurança ao podador. É imprescindível em operações nas copas das árvores e na segurança pessoal.

Outros equipamentos/acessórios utilizados na operação são as escadas, andaimes e plataformas elevatórias que permitem (facilitam) aproximação do podador aos ramos a serem podados.Podas de árvores em logradouros públicos:

Quando a operação de poda for realizada em vias públicas, devemos tomar certos cuidados adicionais. A área de trabalho deve ser isolada com fitas plásticas de cores chamativas, cones e placas de sinalização para proteger os operadores concentrados no trabalho e também para garantir a segurança de pedestres/ veículos e animais. É aconselhável que todos os envolvidos na operação de poda de árvores em locais públicos utilizem coletes refletores para facilitar a sua visualização.V - Tipos e técnicas de poda1. Poda de formaçãoObjetivo

A poda de formação é essencial, pois condiciona todo o desenvolvimento da árvore, sua adaptação às condições em que vai ser plantada definitivamente e uma grande parte de sua gestão futura. Desta forma, podemos distingui-la em duas fases: do viveiro e do local definitivo do plantio.1.1 A poda de formação na fase do Viveiro

A poda nessa fase deve ser realizada com precocidade enquanto os ramos tiverem diâmetro pequeno, favorecendo assim uma rápida cicatrização da lesão provocada pela retirada dos ramos não

desejados.

Objetiva-se com esta poda a obtenção de um único fuste, reto e com distribuição alternada dos primeiros ramos da árvore. Recomenda-se que a altura mínima para o primeiro ramo seja 1,8m.

Padrão de muda no viveiro

1.2 - A poda no local definitivo do plantio

Nesta fase, a intervenção também deve ser feita com precocidade, pois este tipo de poda visa direcionar o desenvolvimento da copa para os espaços disponíveis, sempre levando em consideração o modelo arquitetônico da espécie.

Também devem ser eliminados ramos que dificultem a passagem de pedestres e veículos, assim como ramos que cruzam a copa ou que tenham inserção defeituosa (ângulos agudos).

Quando a gema terminal de árvores com eixos diferenciados em ortotrópicos e plagiotrópicos é danificada, normalmente o modelo arquitetônico original é substituído por um modelo sem organização.

Nas espécies ortotrópicas (crescimento vertical) os ramos remanescentes nunca darão origem a um novo eixo ortotrópico. Neste caso deve ser feita a poda para selecionar um eixo líder. Caso contrário estaremos causando um potencial ponto de ruptura neste tronco.

Nas espécies plagiotrópicas (crescimento horizontal dos ramos), a perda da gema apical produz uma copa ortotrópica a partir dos ramos plagiotrópicos, com a conseqüente perda da arquitetura típica da espécie.2. Poda de limpeza e manutençãoObjetivo

Eliminação de ramos secos ou senis, de ramos ladrões, dos ramos epicórmicos e dos brotos de raiz. Também é denominada poda de limpeza e manutenção a eliminação dos ramos doentes, com ataque de pragas ou ervas parasitas.Época

A poda dos ramos ladrões, dos ramos epicórmicos e dos brotos de raiz deve ser realizada precocemente, prioritariamente na época em que esses brotos/ramos estiverem com pequenas dimensões para possibilitar a utilização de tesoura de poda.Técnica

Os ramos secos/senis, doentes, praguejados ou parasitados podem, em algumas circunstâncias, ter dimensões acima de 5 cm. Para esses casos, a poda deverá ser executada em 3 cortes.

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Poda em 3 cortes

Através do posicionamento do primeiro e segundo corte e do auxílio de cordas, é possível direcionar a queda do ramo, desviando de obstáculos como fios, edificações, etc.

O terceiro corte deve preservar o colar e a crista da casca intactos.

Diferentes posições de corte e seus efeitos na cicatrização da casca

O corte de ramos de grandes dimensões sem a utilização dos 3 cortes danifica o tronco, pois provoca o descascamento ou remoção de lascas do lenho logo abaixo do ramo. Esses ferimentos são portas de entrada para patógenos.

Descascamento do lenho

Quando não há necessidade de remoção total do galho, o corte pode ser realizado logo acima de uma gema, ou no seu ponto de inserção sobre o ramo principal, ou ainda na axila de uma de suas ramificações.

3. Poda de emergênciaObjetivo

A poda de emergência é empregada para remover partes da árvore que colocam em risco iminente a integridade física das pessoas e do patrimônio público ou particular, como ramos que se quebraram durante chuva ou vento forte.

Época

Por seu caráter emergencial, este tipo de poda não observa o padrão de repouso da espécie a que está sendo aplicada.

Técnica

A remoção dos ramos deve ser feita com três cortes para evitar que a casca da árvore, abaixo do ramo removido, seja danificada.

Os cortes devem manter intactos a crista de casca e o colar da base do ramo para que sejam garantidas as condições fisiológicas necessárias para o fechamento do ferimento.

A queda livre dos ramos podados deve ser evitada, pois pode causar acidente e danos ao pavimento da rua e do passeio, bem como às redes aéreas, à sinalização e outros equipamentos urbanos. Para amortecer a queda, devem ser utilizadas cordas amarradas ao tronco da árvore e aos ramos cortados que, guiadas por operadores em terra, conduzirão com segurança esses ramos até o solo.

4. Poda de adequaçãoObjetivo

A poda de adequação é empregada para solucionar ou amenizar conflitos entre equipamentos urbanos e a arborização, como rede aérea no interior de copa de árvores ou obstrução de sinalização de trânsito. É empregada, também, para remover partes da árvore que impedem a livre circulação de pessoas e veículos, bem como para remover partes da árvore que causam dano ao patrimônio público ou particular, como ramos baixos ou que cresceram sobre edificações.Época

Observar, sempre que possível, o padrão de repouso da espécie à qual está sendo aplicada a poda.Técnica

A mesma descrita na poda de emergência

Importante

A poda aplicada a um ramo vital, de dimensão superior a 5cm, que não está preparado pela planta para a remoção, deve ser realizada sempre que possível em duas etapas.

Na primeira etapa, o ramo é cortado à distância de 0,5m a 1,0m do tronco. Esse primeiro corte debilitará o ramo e ativará os mecanismos de defesa. Na segunda, um ou dois períodos vegetativos após o primeiro corte, é concluída a remoção do ramo cortando-o junto ao tronco, sempre mantendo intactos a crista de casca e o colar da base do ramo.

Corte em 2 etapas

5. Poda de raizObjetivo

O afloramento de raízes, nas situações em que não é uma característica da espécie, é motivado pela redução da aeração da camada superficial do solo, quer pela impermeabilização ou compactação do solo, quer pela existência de lençol freático alto, entre outros motivos. A poda de raiz tem sido empregada para solucionar os transtornos causados pelo afloramento de raízes. No entanto, esta prática deve ser evitada

na arborização urbana, principalmente por comprometer a estabilidade da árvore, além de diminuir a absorção de água e sais minerais e criar uma área de contaminação que poderá, mais tarde, comprometer toda a estrutura da base da árvore.

O emprego de espécies adequadas ao local de plantio, a criação de áreas de canteiro de 2 a 3 m2 (de acordo com o porte da árvore) e a preparação de uma cova de plantio ampla (0,60 x 0,60 x 0,60 cm), que permita à árvore um bom enraizamento, são medidas que evitam a poda de raiz.

Quando inevitável, a poda de raiz, pelo risco que representa, deve ser aplicada com muito critério, sempre acompanhada por um profissional habilitado e observando algumas recomendações básicas:• Evitar o corte de raízes grossas (com diâmetro entre 10mm e 20mm) e raízes fortes (com diâmetro superior a 20mm). Quanto maior o diâmetro da raiz, mais lenta a regeneração e maior o comprometimento da estabilidade;• Não eliminar raízes ao redor de toda árvore. Quanto maior a quantidade de raízes eliminadas, maior o comprometimento da estabilidade;• Não realizar corte de raízes próximo ao tronco. O corte deve ser realizado a uma distância mínima de 50cm do tronco da árvore;• Expor a raiz que será cortada. Antes de realizar o corte, deve ser aberta uma valeta, manual e cuidadosamente, para expor a raiz e permitir a realização de um corte liso, sem danos a quaisquer de suas partes;• Não realizar o corte de raízes com ferramentas de impacto (facão, machado, etc.). O corte de raízes deve ser realizado com serra bem afiada, sendo o primeiro corte na extremidade próxima à árvore e o segundo na outra extremidade;• Proteger as raízes e o solo do ressecamento.

Poda de Raiz VI - Legislação

Toda poda e corte de árvore no município de São Paulo necessita de autorização prévia do Poder Executivo Municipal. Extraordinariamente, nas ocasiões de emergência em que haja risco iminente para a população ou ao patrimônio tanto público como privado, será permitida a providência aos Soldados do Corpo de Bombeiro.

Pela legislação vigente, é considerado exemplar arbóreo o espécime ou espécimes vegetais lenhosos, com Diâmetro do Caule à Altura do Peito (DAP) superior a 0,05 (cinco) centímetros. DAP é o diâmetro do caule da árvore à altura média de 1,30 m (um metro e trinta centímetros) do solo.• A poda poderá ser autorizada nas seguintes circunstâncias:• em terreno a ser edificado, quando a poda for indispensável à realização da obra;• quando o estado fitossanitário da árvore a justificar; quando a árvore ou parte dela apresentar risco iminente de queda;• nos casos em que a árvore esteja causando comprováveis danos permanentes ao patrimônio público ou privado;• nos casos em que a árvore constitua obstáculo fisicamente incontornável ao acesso de veículos.• O Executivo Municipal está obrigado a comunicar a autorização da poda através do Diário Oficial do Município, com antecedência mínima de 10 dias.

Caso os interessados discordem da poda, é possível, no prazo de 6 dias contados da data da publicação, apresentar recurso protocolado na Subprefeitura responsável pela área onde está localizada a árvore. Este recurso tem efeito suspensivo na autorização da poda.

O Executivo Municipal fica desobrigado de comunicar a população através do Diário Oficial em casos de urgência da poda pela manifesta ruína da árvore em decorrência de caso fortuito, ou pela conclusão de parecer de engenheiro agrônomo da Subprefeitura. A realização de poda em logradouros públicos só é permitida a funcionários

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BoLEtim informativo do mUnicípio dE castro

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da Prefeitura Municipal com a devida autorização do Subprefeito competente, mediante parecer do engenheiro agrônomo responsável, sendo dessa forma expressamente proibida ao munícipe a realização de podas em logradouros públicos.

Os funcionários de empresas concessionárias de serviços públicos são autorizados a realizar poda, desde que cumpridas as seguintes exigências:• obtenção de prévia autorização do Subprefeito, mediante parecer do engenheiro agrônomo, incluindo detalhadamente o número de árvores, a localização, a época e o motivo do corte ou da poda;• acompanhamento permanente de engenheiro agrônomo responsável, a cargo da empresa.

Quando a poda, irregular ou autorizada, ocasionar a morte de um exemplar arbóreo em áreas particulares, o mesmo será substituído em igual número pelo proprietário ou possuidor do imóvel (a qualquer título) de acordo com as normas de plantio estabelecidas pelo Departamento de Parques e Áreas Verdes – DEPAVE, num prazo máximo de 30 dias da morte da árvore. No entanto, se o exemplar for considerado Patrimônio Ambiental, será substituído por outro exemplar arbóreo e será calculada uma compensação ambiental adicional de acordo com a legislação vigente. Em caso de descumprimento de prazo, conforme mencionado acima, implicará em multa de 1 (uma) Unidade de Valor Fiscal do Município (UFM) para cada mês de atraso.

Quando ocorrer poda irregular de árvore, os infratores, tanto pessoa jurídica como física, serão autuados, sendo-lhes aplicada multa de 05 Unidades de Valor Fiscal do Município – UFM. Caso ocorra reincidência, será aplicada em dobro.

Se a infração for cometida por servidor municipal, a penalidade será determinada após a instauração de processo administrativo, na forma da legislação em vigor.

Respondem solidariamente pela infração quanto à poda seu autor material, o mandante e quem de qualquer modo concorreu para a prática da infração.

A poda irregular é considerada crime ambiental de acordo com legislação federal.VII - Planejamento das ações de poda

A poda de árvores em formação e a remoção de pequenos volumes são ações de planejamento relativamente simples, pois interferem pouco no funcionamento da cidade. No caso de árvores já formadas, a remoção de grandes volumes e as operações em vias muito movimentadas são ações mais complexas, que criam situações de risco e causam grandes transtornos à vida urbana.

Esses transtornos são maiores quando as operações acontecem sob rede de distribuição de energia elétrica e envolvem o desligamento dessa rede, comprometendo o funcionamento de hospitais, escolas e estabelecimentos comerciais. Por essas razões, a poda deve ser uma ação bem planejada.

São itens muito importantes desse planejamento:

• Avaliação prévia da poda a ser realizada.• Publicação da autorização da poda – Toda poda em logradouro público, por força de lei (LM 10.919/91), deve ser autorizada pelo Subprefeito e essa autorização deve ser publicada no Diário Oficial do Município 10 dias antes da sua realização. Os moradores e entidades podem recorrer e esse recurso tem efeito suspensivo da autorização. Portanto, para evitar os prejuízos de uma operação de poda montada e não levada a efeito, os prazos de recurso devem ser observados e, sempre que possível, as associações locais devem ser contatadas e esclarecidas da necessidade da poda.• Limitação do trânsito de veículos e pedestres – A poda é uma operação que pode colocar em risco a segurança das pessoas que circulam pelo local e dos trabalhadores que a executam. Por essa razão, o local deve estar bem sinalizado, o trânsito de pedestres e veículos deve ser limitado, desviado e/ou conduzido e o estacionamento de veículos organizado, diminuindo o risco de acidentes. A forma mais segura é realizar essa operação com a colaboração da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que deverá ser contatada com certa antecedência.• Isolamento ou desligamento da rede aérea de energia elétrica– A poda de ramos próximos a cabos de distribuição de energia elétrica é uma operação de grande risco à segurança dos trabalhadores que a executam e das pessoas que circulam pelo local. Essa operação deve ser executada em conjunto com a companhia de distribuição de energia elétrica, que deve ser contatada por meio de correspondência oficial e

com antecedência. A interrupção do fornecimento de energia elétrica causa grandes transtornos ao funcionamento da cidade e deve ser previamente divulgada para o conhecimento das pessoas e instituições afetadas.

VIII - Medidas para minimizar a necessidade de poda

A fim de minimizar a necessidade de poda nas árvores urbanas, é necessário o planejamento adequado da arborização, assim como das intervenções nos espaços aéreos ou terrestres das vias públicas.

No planejamento da arborização, uma das propostas mais defendidas é a utilização de árvores pequenas. Esta é uma solução polêmica, considerando-se que as árvores de grande porte apresentam um maior potencial para influenciar positivamente as características climáticas do ambiente urbano.

Desta forma, no Manual Técnico de Arborização da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, é recomendado o uso de árvores de médio ou grande porte, desde que a muda não seja plantada no alinhamento da rede elétrica e que a copa das árvores seja conduzida precocemente, através de tratos culturais adequados, acima desta rede.

Respeitar as distâncias mínimas dos elementos presentes nas vias públicas - apresentadas na Portaria Intersecretarial nº 05/SMMA/-SIS de 2002 (Manual Técnico de Arborização) - é muito importante para evitar danos à vegetação ou aos equipamentos urbanos.

Quanto à iluminação pública, é importante levar em conta a posição das copas das árvores em relação ao cone de luz, de forma que a folhagem não interfira na área iluminada.

Onde existir arborização, o projeto luminotécnico deve respeitar as árvores, adequando postes e luminárias às condições locais. Já onde não existir arborização nem iluminação, o projeto deve ser elaborado de forma integrada entre os órgãos envolvidos.

IX - Avifauna e Poda

Muitas vezes a nidificação das aves não é equacionada durante o processo de poda das árvores. É importante lembrar que pela Lei de Crimes Ambientais (lei 9605/98, art.29, x 1° incisos I e II), tanto as aves silvestres quanto seus ninhos estão protegidos e, portanto, não podem ser removidos.

Dessa forma, o correto seria evitar a poda das árvores que estiverem sendo utilizadas para a reprodução das aves, salvo os casos de poda emergencial, onde o manejo não pode ser adiado e seria plenamente justificado. O período de reprodução das aves, no Brasil, é variável entre as espécies sendo difícil fazer uma associação entre as estações do ano e o ciclo reprodutivo. O fator preponderante que condiciona a reprodução é a fartura de alimentação.

Para as aves insetívoras o início do período de chuvas é favorável pois aumenta muito a quantidade de insetos. O final da estação seca favorece os frugívoros. O período de floração é ideal para os beija-flores. Granívoros são dependentes da maturação das sementes. A adaptação das aves às espécies vegetais faz com que seus ciclos reprodutivos tenham um cronograma correspondente, isto é, o período de floração, frutificação e amadurecimento dos frutos, irá coincidir com o período reprodutivo de muitas espécies de aves que se utilizam dos produtos da espécie vegetal em questão.

O material para a construção dos ninhos também será importante para algumas espécies. A paina, conseguida apenas em determinada época do ano, é um material utilizado por beija-flores na construção do ninho. A lama úmida é necessária na construção dos ninhos de João-de-barro (Furnarius rufus), e esse material estará disponível após as chuvas.

No caso das aves do Brasil a época reprodutiva é descrita geralmente como sendo entre setembro a janeiro. Para as aves do município de São Paulo foram observadas atividade de construção de ninhos com três meses de antecedência nos meses de junho, julho e agosto para o pombodoméstico (Columba livia), caracara (Poliborus plancus), asa-branca (Columba picazuro), bentevi (Pitangus sulphuratus), Sanhaço-cinzento (Thraupis sayaca), rolinha-caldo-de-feijão (Columbina talpacoti), tio-tico (Zonotrichia capensis) e sebinho-relógio (Todirostrum cinerium). Segundo a literatura a maior atividade de reprodução concentra-se em outubro, enquanto a menor ocorre em abril e maio.

Considerando a escassez de áreas verdes na cidade onde a avifauna possa se abrigar, alimentar e reproduzir, assim como, a preocupação crescente da comunidade em relação as questões ambientais, um planejamento da poda de árvores para o primeiro semestre, principalmente para os meses de abril e maio, minimizaria os impactos negativos sobre as aves.

Referências Bibliográficas

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DECRETO MUNICIPAL 26.535/88DECRETO MUNICIPAL 29.586/91

LEI MUNICIPAL 10.9419/90