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Apoiadores BOLETIM INFORMATIVO DA ADESG/RS EXEMPLAR Nº 11/19 A Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra – Delegacia no Rio Grande do Sul - ADESG/RS - encaminha aos adesguiano e colaboradores o seu Informativo Eletrônico para apreciação e conhecimento. O Informativo tem a finalidade de propiciar um espaço para a divulgação de notícias/temas/artigos conjunturais e estratégicos de interesse da comunidade adesguiana. No nosso site (www.adesgrs.org.br) você encontrará outras notícias, fotos, etc. sobre as atividades da Delegacia e das suas Representações. Mantenha atualizados os seus endereços. Colabore com a sua Associação !

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BOLETIM INFORMATIVO DA ADESG/RS EXEMPLAR Nº 11/19

A Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra – Delegacia no Rio Grande do Sul - ADESG/RS - encaminha aos adesguiano e colaboradores o seu Informativo Eletrônico para apreciação e conhecimento. O Informativo tem a finalidade de propiciar um espaço para a divulgação de notícias/temas/artigos conjunturais e estratégicos de interesse da comunidade adesguiana. No nosso site (www.adesgrs.org.br) você encontrará outras notícias, fotos, etc. sobre as atividades da Delegacia e das suas Representações.

Mantenha atualizados os seus endereços.

Colabore com a sua Associação !

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COLETÂNEA DE NOTÍCIAS/ ARTIGOS NOTÍCIAS

1) VIAGEM DE ESTUDOS DO 25º CEPE DA REPRESENTAÇÃO DE CAXIAS DO SUL À MANAUS.

Os estagiários 25º CEPE (Curso de Estudos de Política e Estratégia). de

Caxias do Sul realizaram sua viagem de estudos para Manaus de 19 a 27 Out, obedecendo a seguinte programação: Comando Militar da Amazônia; Grupo Transportes Bertoline; Unidade da Honda da Amazônia , 4º Batalhão de Aviação do Exército (Unidade de Helicópteros), Centro de Instrução de Guerra na Selva; 1º Batalhão de Infantaria da Selva; 3ª Companhia de Forças Especiais; Serviço de Proteção da Amazônia; Cindacta IV; Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia; 9º Distrito Naval com Comando da Flotilha do Amazonas da Marinha do Brasil e Batalhão de Operações Ribeirinhas dos Fuzileiros Navais, e Navio Raposo Tavares.

A comitiva, composta de 44 pessoas e pelo Dr. Guilherme Tedesco

Zanchi, Representante da ADESG/RS em Caxias do Sul, juntamente com o Coordenador Dr. Elineu Alcides Rech e Cláudia Rech, integrante da Comissão Executiva.

Os alunos também visitaram o Encontro das Águas do Rio Negro e Solimões.

A seguir, algumas fotos da viagem.

Visita ao Comando Militar da Amazônia

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Visita ao 9º Distrito Naval

Entrega de agradecimento feita pelo estagiário Paulo Bez ao Comandante do 9º Distrito Naval AM, Vice-Almirante Paulo César Colmenero Lopes pela palestra proferida sobre a "Atuação da Marinha do Brasil na Amazônia Ocidental"

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A bordo do Navio Patrulha Fluvial Raposo Tavares

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Visita ao 1º Batalhão de Operações Ribeirinhas, comandado pelo Capitão de Fragata Alexandre Luiz Alves da Silva.

Comandante do Cindacta IV Cel. Av. Nilo Sérgio Machado de Azevedo, tendo a esquerda o Dr. Guilherme T. Zanchi e à direita o Dr. Elineu Rech.

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Foto em frente ao Cindacta IV com a presença da Sra. Ruth Lessa do Censipam

Visita a 3ª CIA FN em Manaus

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Visita ao 4º BAVEX

Visita ao INPA

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Visita ao CIGS

Visita a Honda

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2) SOLENIDADE DE FORMATURA DO CEPE DE

VACARIA.

Aconteceu no dia 06 de novembro de 2019, no auditório da UCS - Universidade de Caxias do Sul, Campus de Vacaria, a sessão solene de formatura de 12 novos Adesguianos representando diversos segmentos profissionais de Vacaria, promovida pela Representa da ADESG/RS de Vacaria - Campos de Cima da Serra.

Estiveram presentes ao ato o Econ/Prof. Mário Luiz Bertoni

Representante da ADESG em Vacaria, o Cel. R1 EB Rogério Petry de Abreu Vice Delegado da ADESG/RS, o Cel. Júlio Cesar Dutra de Oliveira Sub-Comandante do 3º GAAAé de Caxias do Sul, o Ten. Cel. Figueiredo, o Sub Comandante do 1º BFv de Lages SC, o Prof. Dr. Marcelo Faoro de Abreu, Diretor do Campus da UCS em Vacaria, o Major Rodrigo Schwaab da Silva, Comandante do 10º BPM, o Sr. Renato Rech, Vice- Prefeito Municipal.

Cel Rogério Petry fazendo uso da palavra ao lado do Dr. Mario Bertoni.

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Mesa que Coordenou a Solenidade, tendo à frente o Econ. Mario Bertoni e o Cel Rogério

Petry de Abreu.

Foram certificados sete Adesguianos de Ciclos anteriores como atualização de conhecimentos, além da entrega de medalhas para seis Adesguianos de outros ciclos por efetiva participação nas atividades da ADESG - Representação de Vacaria.

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O Dr Heliandro Abreu Rosa orador dos formandos

Econ/Prof. Mário Luiz Bertoni Representante da ADESG em Vacaria

Também se fizeram presentes nesta oportunidade 22 militares dentre eles 16 alunos do NPOR/3º GAAAE que formaram a Guarda de Honra, demais convidados e familiares.

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3) SOLENIDADE DE FORMATURA DO 25º CEPE DE CAXIAS DO SUL. Na noite de 08 de novembro, no salão de festas do Hotel Samuara, com

a presença de 200 pessoas, a Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, através da sua Representação de Caxias do Sul da Delegacia da ADESG no Rio Grande do Sul, realizou a Solenidade de Encerramento do 25º Ciclo de Estudos de Política e Estratégia - CEPE, de Caxias do Sul, composta de 51 alunos. O ato foi coordenado pelo Dr. Guilherme Tedesco Zanchi, Representante da ADESG/RS em Caxias do Sul.

Antes do início da solenidade, de maneira informal, foi prestada uma homenagem ao Adesguiano e Membro da Comissão Executiva da ADESG de Caxias do Sul, o Sr. Cândido Telmo Gil, que estava completando 90 anos na data

O Sr, Cândido Telmo Gil, à direita da foto.

A solenidade teve início com a entrada das Bandeiras pelos alunos do

NPOR do 3º GAAe de Caxias do Sul.

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Logo após os presentes cantaram o Hino Nacional.

O Ciclo teve a direção do Dr. Elineu Alcides Rech e ministrou o Método de Planejamento Estratégico desenvolvido pela Escola Superior de Guerra, além de proporcionar conhecimentos políticos e estratégicos sobre a conjuntura nacional e internacional, além de projetar os valores morais e espirituais da nacionalidade.

Diversas autoridades prestigiaram o evento, entre as quais o Gen Ex José Carlos De Nardi, Ex-Chefe do Estado Maior Conjunto do Ministério da Defesa, o Dr. Everton Marc, Delegado da ADESG/RS, o Cel Inf R/1 Rogério Petry de Abreu, o Cel Art Leandro Fernandes Moraes, Comandante do 3º GAAAe, entre outras.

Sr. Gustavo E. Santo, Dr Elineu, Gen De Nardi, Dr. Guilherme Zanchi, Dr. Everton Marc e Cel Moraes

Durante a solenidade, a Representação de Caxias do Sul outorgou o título “Honoris Causa”, a mais alta honraria da representação, ao Cel Art Leandro Fernandes Moraes , pela prestimosa colaboração para com a Representação da ADESG/RS de Caxias do Sul e pelo trabalho desenvolvido a frente do reconhecimento ao excelente trabalho a frente do 3º GAAAe, em benefício do Exército Brasileiro e da sociedade caxiense. Na ocasião foi entregue um sabre, com lâmina ligeiramente curvada, que deixou de ser uma arma de guerra para ser um símbolo de justiça e autoridade.

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Cel Leandro Moraes recebendo o seu Sabre.

A seguir foram entregues os Diplomas aos novos Adesguianos, bem como os bótons da ADESG.

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Dando continuidade à solenidade, fizeram uso da palavra a Oradora da Turma, a Dra. Rafaela Casagrande, o Dr. Elineu Alcides Rech, o Dr. Guilherme Tedesco Zanchi e o Dr Everton Marc.

Dr. Elineu Reck – Coord. Do CEPE Dra. Rafaela Casagrande, Oradora

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Dr. Guilherme Tedesco Zanchi, Representante da ADESG

Dr. Everton Marc, Delegado da ADESG/RS

A foto abaixo, da Comissão Executiva e de todos os novos Adesguianos, foi tirada no auditório do 3º GAAe, onde as palestras foram ministradas.

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Após a Solenidade, todos os presentes participaram de um jantar onde puderam confraternizar com os seus convidados e colegas.

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NOTÍCIAS GERAIS/ARTIGOS

1) CERIMÔNIA DE PASSAGEM DE COMANDO DA BRIGADA MILITAR E ANIVERSÁRIO 182 ANOS DA INSTITUIÇÃO.

Durante a celebração dos 182 anos da Brigada Militar (BM), em 18 de

novembro, na Academia da Brigada Militar, em Porto Alegre, a corporação

empossou novos comandantes. O Coronel Rodrigo Mohr Picon assumiu como

Comandante-Geral da BM, tendo o Coronel Vanius Cesar Santarosa como

Subcomandante-geral, e a Coronel Cristine Rasbold foi empossada como

Chefe do Estado-Maior.

Cel Ikeda, Gov. Eduardo Leite e Cel Mohr

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Na solenidade foram entregues medalhas a militares, policiais militares, civis, pessoas físicas e/ou jurídicas que no exercício de suas funções e atividades contribuíram para o desenvolvimento, aperfeiçoamento e aprimoramento das atividades da instituição.

Na ocasião, o Comandante Militar do Sul, general de Exército Geraldo Antonio Miotto homenageou o agora ex-Comandante-Geral, Cel Ikeda, pelo excelente desempenho nos 22 meses que esteve à frente do Comando da Brigada Militar.

O evento foi realizado no Estádio General Cypriano na Academia de Polícia Militar e contou com a presença do Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, do Vice-Governador e Secretário de Segurança do Estado, Delegado Ranolfo Vieira, do Comandante Militar do Sul, General de Exército Geraldo Antonio Miotto, do Delegado da ADESG,RS, Dr. Everton Marc e

do Vice-Delegado da ADESG/RS, Cel Inf Rogério Petry de Abreu, Cel BM Marcos Paulo Beck, Presidente da ASOFBM, entre outras autoridades.

Cel Rodrigo Mohr Picon e o Dr. Everton Marc

O Cel BM Rodrigo Mohr Picon é Adesguiano de Porto Alegre da Turma de 2010.

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2) COMANDANTE MILITAR DO SUL RECEBE TÍTULO DE CIDADÃO DE PORTO ALEGRE.

Gen Ex Geraldo Antônio Miotto, Comandante do CMS

A Câmara Municipal de Porto Alegre realizou, na tarde do dia 28 de

novembro, a sessão solene de outorga do título de Cidadão de Porto Alegre

ao general de Exército Geraldo Antonio Miotto, Comandante Militar do Sul. A

homenagem foi proposta pela vereadora Mônica Leal (PP), presidente do

Legislativo da capital gaúcha e aprovado pela unanimidade dos

parlamentares.

Aberta a sessão com a execução do Hino Nacional Brasileiro pela Banda

do 3º Batalhão de Polícia Militar, a proponente da homenagem destacou a

sua honra, como vereadora de Porto Alegre e presidente da Câmara, "diante

de personalidades civis e militares tão representativas, perante a

comunidade que comunga dos mesmos princípios e valores que regem a

minha trajetória pessoal e política, ser proponente da outorga do Título de

Cidadão de Porto Alegre ao General de Exército Geraldo Antonio Miotto".

Mônica Leal destacou que a homenagem é um justo reconhecimento a

um representante exemplar do Exército Brasileiro, instituição pela qual é

grata pela convivência e aprendizado de princípios e valores ao que lhe foi

apresentado pelo pai, o Coronel Pedro Américo Leal.

Mônica finalizou afirmando que a sessão solene realizada é o

reconhecimento da Câmara Municipal de Porto Alegre a um militar gaúcho

que, "mesmo não sendo nascido aqui, teve e tem fundamental participação

na vida pública de nossa Capital, prestando ainda serviços relevantes à

Pátria".

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Agradecimento

Ao manifestar o seu agradecimento pelo recebimento do título, o

General Miotto destacou que a homenagem não era apenas à sua pessoa,

"mas também para aqueles soldados que hoje estão na BR-116 trabalhando

no asfaltamento, em uma máquina, no sol, sábado e domingo; ou no Lago de

Itaipu, patrulhando a fronteira; ou no campo de instrução de São Borja, em

um carro de combate, em um tanque. Essa homenagem não é para mim, é

para esse uniforme", ressaltou aos presentes.

O Gen Miotto disse que se sentia honrado em se tornar Cidadão de Porto

Alegre, "a mui leal e valorosa, que três vezes se tentou conquistá-la e não

conseguiram e que, por isso, dom Pedro lhe deu esse título. Salientou que ser

Comandante Militar do Sul, "a maior tropa do Exército Brasileiro", lhe

permitiu fazer muitos amigos. Lembrou que Porto Alegre é a cidade onde

mais serviu ao Exército, onde os filhos estudaram, no Colégio Militar, onde

recebeu mais do que deu.

Além das inúmeras presenças de militares e civis que lotaram o

plenário Otávio Rocha, participaram da mesa dos trabalhos, sob a presidência

do Vereador João Bosco Vaz (PDT): o Vice-presidente do Tribunal de Justiça

do Rio Grande do Sul, Desembargador Túlio Martins; o Procurador-geral de

Justiça, Fabiano Dallazen; o Subdefensor Público Geral do Estado, Antônio

Flávio de Oliveira; a Presidente do Tribunal Regional Eleitoral,

Desembargadora Marilena Bonzanini; o Presidente do Tribunal Regional

Federal da 4ª Região, Desembargador Victor Luiz dos Santos Laus; o

Procurador-chefe Substituto da Procuradoria-Geral da 4ª Região, Luiz Carlos

Weber; o ex-chefe do Estado Maior do Conjunto das Forças Armadas e ex-

comandante Militar do Sul, General de Exército José Carlos De Nardi; o Chefe

do Estado Maior da Ala 3, Coronel Av. Avedis Roberto Balekian; o Presidente

do Tribunal de Justiça Militar, Desembargador Militar Paulo Roberto Mendes

Rodrigues; e o Ex-governador do Estado Jair Soares.

Vários Adesguianos estiveram presentes à Câmara Municipal

representando a ADESG/RS, entre os quais o Cel R/1 Ex Mário Rossi Machado

e o Dr. Valdir Nether, representando a ADESG/RS.

Fonte: Milton Gerson (reg. prof. 6539) – Site Câmara Municipal

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3) PASSAGEM DE COMANDO DO 18º BIMTz DE SAPUCAIA DO SUL.

No dia 28 de novembro, o 18º Batalhão de Infantaria Motorizado

celebrou seu 111º aniversário e realizou a Passagem de Comando do Coronel

de Infantaria Italo Mainieri Junior para o Tenente-Coronel Gláucio Francisco

Pereira Costa.

O evento iniciou com a inauguração do retrato do Coronel Mainieri, na

Galeria de Ex-Comandantes.

Logo após, foram entregues diplomas de “Amigo do Batalhão” - Passo

da Pátria - em reconhecimento aos inestimáveis vínculos de amizade e apoio

aos seus integrantes, a diversas autoridades presentes, entre as quais o Dr.

Everton Marc, Delegado da ADESG/RS.

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Dr. Everton Marc

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Em seguida, ocorreu a solenidade de Passagem de Comando do

“Batalhão Passo da Pátria” no Pátio de Formaturas General Harry.

Ten Cel Gláucio Francisco Pereira Costa e o Cel Ítalo Mainieri Junior

A cerimônia, presidida pelo Comandante Militar do Sul, General de

Exército Geraldo Antonio Miotto, foi prestigiada pelo Comandante da 8ª

Brigada de Infantaria Motorizada, General de Brigada Ernesto de Lima Gil,

pelos familiares dos Comandantes sucessor e sucedido, e por diversas

autoridades civis e militares e dos familiares.

Vários Adesguianos estiveram presentes ao evento, entre os quais o Cel

Inf R/1 Rogério Petry de Abreu, Vice-Delegado, para prestigiar o Cel Italo

Mainieri Junior, Adesguiano da Turma 2019 de Porto Alegre.

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Desfile Militar

Fonte: 18º BI Mtz

4) ELEIÇÕES NA ADESG/NACIONAL.

No dia 28 de novembro, na cidade do Rio de Janeiro, ocorreram as

eleições para a Presidência da Associação dos Diplomados da Escola Superior

de Guerra, biênio 2020 / 2021.

Prof. Del Negro ministrando palestra no CEPE/POA/2019

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Saiu vencedora a Chapa 1, de oposição, encabeçada pelo Prof. Dr.

Antônio Carlos Alonso Del Negro, Instrutor da Escola Superior de Guerra e

palestrante das Delegacias da ADESG em todo o Brasil. O Prof. Del Negro

possui um vasto Curriculum Vitae de bons serviços prestados no país e no

exterior, como instrutor no Colégio Interamericano de Defesa, em

Washington, nos EUA.

São seus Vices-Presidentes o CMG R/1 Adalberto de Souza Filho, o Cel

Ref Aer José Teixeira Louzada e o Cel Ref Ex Nelsimar Moura Vandelli.

A ADESG/RS cumprimenta os componentes da chapa vitoriosa e deseja

sucesso à frente da instituição para o engrandecimento da nossa Associação.

5) OS ESPECIALISTAS, OS POLICIAIS E O PACOTE ANTICRIME.

Proc. Fábio Costa Pereira

O Brasil é um país muito interessante, podendo ser acusado de tudo,

menos de ser monótono. Aqui, independentemente do assunto, sempre surgirá um especialista, em regra com formação meramente teórica, para emitir a sua doutoral opinião. Comentaristas de jogos jogados e doutos em segurança pública que conhecem o fenômeno de ouvir falar, a partir de gabinetes climatizados, temos de sobra. Nesta área, especificamente, em razão da visão ideologizada que a ela é imposta por parcela da academia, do olhar de compreensão que se deita sobre a figura do criminoso e as "causas" que levam o cidadão em conflito com a lei (eufemismo para definir criminosos) a delinquir, toda e qualquer temática que a ela diz respeito polariza a discussão, elevando o tom do discurso e dos argumentos esgrimidos.

Eu, de outro lado, não sou um especialista e sempre me preocupei em

ouvir a opinião dos verdadeiros especialistas, os policiais! É justamente sobre a ótica dos policiais, no que diz respeito ao pacote anticrime, mais especificamente sobre as excludentes de ilicitude, que quero compartilhar algumas ponderações.

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Os policiais, no cumprimento do dever de proteger a sociedade, sob estresse e no calor do combate, dispõem, no mais das vezes, de milésimos de segundos para decidir entre o certo e o errado, entre a vida e a morte, bem como a quantidade de reação suficiente e os meios adequados a fazer cessar o perigo que se apresenta, tanto para seus colegas, quanto para a sociedade e para si mesmo. No entanto, pela decisão tomada nesta fração de segundos, responderá, se o seu agir foi excessivo, aos órgãos correicionais, ao Poder Judiciário e à própria mídia. O escrutínio que o policial é e será submetido está nas mãos de pessoas que, ao revés dele, dispõem de todo o tempo do mundo para julgar se o ato cometido naquele ínfimo lapso temporal foi ou não adequado.

O que o projeto do governo propõe, diante de tal realidade, é simplesmente reconhecer o óbvio. Diz a proposição que o policial agirá em legítima defesa se neutralizar criminosos que estiverem colocando a integridade física de reféns em risco, atirar contra criminosos que atiram contra ele e, em face das peculiaridades do caso concreto, compreendendo os seus matizes e mazelas, que o juiz, ao julgar a causa, poderá (que não é o mesmo que deverá) diminuir a pena a ser imposta ou mesmo deixar de aplicá-la. Não se trata, portanto, de um libera geral ou licença para matar, e sim do correto reconhecimento das peculiaridades que envolvem as ações policiais, dando, aos agentes da lei, suporte e respaldo legal.

Fabio Costa Pereira, procurador de Justiça do Estado do RS, presidente da Associação

Brasileira dos Estudos da Inteligência e Contrainteligência e palestrante da ADESG/RS. Fonte: Zero Hora 30 Nov 19

6) SÃO MARCOS: UMA ESCOLA CÍVICO-MILITAR.

Por Luiz Pfluck

Resultado da promessa de campanha eleitoral à Presidência da República, pelo então o candidato Jair Bolsonaro, a escola cívico-militar já é uma realidade. „‟O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares é uma iniciativa do Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Defesa, que apresenta um conceito de gestão nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa com a participação do corpo docente da escola e apoio dos militares. A proposta é implantar 216 Escolas Cívico-Militares em todo o país, até 2023, sendo 54 por ano‟‟. Alvorada também foi indicada para receber uma escola cívico-militar, quando foi selecionada a Escola Estadual Carlos Drummond de Andrade, no Jardim Alvorada.

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O nome, de pronto, identifica a finalidade da escola, que é somar ao ensino regular da escola pública municipal ou estadual, alguns conceitos da disciplina militar, bem como aumentar os esforços na valorização dos conteúdos cívicos-patrióticos, cujo ideal entendemos serem perfeitamente aplicáveis. A bem da verdade, a Escola São Marcos, desde a sua fundação no ano de 1984, teve e tem uma filosofia muito próxima da escola cívico-militar, haja visto que semanalmente oferece a Hora Cívica, onde se hasteia a Bandeira e se canta o Hino Nacional, pela prática do respeito e da ordem existem apenas leves e poucas situações de alterações comportamentais dos alunos, pratica-se a pontualidade, dá-se valor ao uniforme, eleva-se o professor como o principal agente educacional em seu meio (neste caso, proíbe-se que se chame de „‟tio‟‟ ou pelo seu nome próprio; diz-se também, e publicamente, que o diretor da São Marcos, no contexto da sala de aula, é o professor) e se oferece um clima de bem estar e respeito aos alunos, cujos alunos são o motivo de existência deste organismo educacional. A escola cívico-militar, contudo, não é a melhor escola, nem muito menos a pior; apenas é diferente, assim como a São Marcos. Nem pior, porque sempre haverá dificuldades, algumas até incontornáveis, que nem o tempo resolverá; também nem melhor, porque rotularia de incompetentes aquelas escolas que com muita dificuldade e sacrifício trabalham por dias melhores na educação. Contudo, valorizar, prestigiar e promover a diferença é uma missão da educação, quando a escola cívico-militar vem preencher uma importante lacuna no município de Alvorada, mesmo que hoje pela publicidade do MEC, já é esperada por uma clientela diferenciada de pais. Segundo nosso conceito, dever-se-ia até abrir mais escolas do tipo. Importante é dizer que ela não é, e nem deve ser para todos, contudo para uma parte sim, cuja parcela da sociedade, e pelo pagamento de impostos, tem o direito de recebê-la. Por outro, a proposta de trabalho da escola cívico-militar se apresenta carregada de qualidade acadêmica, porque sem paz ou tranquilidade no meio escolar, não há como haver bons resultados e boas notas. A experiência de 36 anos de história da São Marcos na mesma linha metodológica desta nova escola vem ratificar o argumento, porque tendo silêncio, a presença diária dos alunos sem atrasar ou cabular aulas, a limpeza do ambiente, e todos afinados para que o professor possa ensinar de sorte que os alunos aprendam, são indicações que dentro de breve tempo, excelentes resultados surgirão. E, por último, e propositadamente o fazemos agora pela importância do argumento, a escola cívico-militar apresenta novos procedimentos às escolas beneficiadas, e isto quer dizer que serão oferecidas ações e realizados esforços para a melhor aprendizagem dos alunos. A ideia principal é investir nas pessoas, nos adultos-educadores, para que os alunos aprendam melhor; a secundária, é em infraestrutura, pelo aporte de recursos financeiros. Em outras palavras, vem renovar o conceito de que educação é um investimento no conteúdo, e não na casca: mesmo que a escola tenha ou apresente dificuldades na parte física, sem aqueles brilhos reluzentes de prédio novo,

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ou de magníficas reformas, o principal está resguardado. E o principal é aquilo que se ensinará aos alunos. Do nosso líder maior, e fundador da Instituição de Ensino São Marcos, Pastor Ari Pfluck, aprendemos a lição, e seguimos praticando o conceito na São Marcos, quando disse: „„Seleciona um bom professor! Ele coloca os alunos debaixo do braço, leva para debaixo de uma árvore e sentados em cepo de madeira, eles aprendem. E as crianças adoram a escola!‟‟ Com estes simples argumentos, e com satisfação podemos concluir que da escola cívico-militar nos somamos irmãos, novidade que nos motiva a trabalhar, aqui na São Marcos, ainda com maior esforço, para que ainda melhores resultados possamos oferecer aos nossos alunos. Bem-vinda! Luiz Pfluck é diretor e professor da Faculdade São Marcos de Alvorada.

7) PRISÃ0 APÓS A SEGUNDA INSTÂNCIA.

Por Antônio Augusto Mayer dos Santos

As razões para o início da execução provisória da condenação penal estabelecida após dois julgamentos são abundantes e consistentes. Sem qualquer pretensão de esgotar o extenso rol, seguem algumas. A primeira descende da Constituição Federal, que em momento algum condicionou o recolhimento do condenado ao trânsito em julgado do seu processo. Muito pelo contrário. Ao assegurar que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória” e que “ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente”, a Lei Fundamental vinculou a prisão à culpabilidade. Por força disso, o encarceramento pode ocorrer enquanto o réu recorre às instâncias superiores. Uma segunda, é que são os juízes de primeira instância e tribunais de segundo grau que dispõem de competência originária para analisar o contexto probatório e decidir o mérito dos casos mediante um “juízo de consistência”, conforme ressaltou o Ministro Néri da Silveira no HC nº 72.366/SP.

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A terceira está atrelada ao conteúdo intransponível das Súmulas 7 do STJ e 279 do STF vedando aos tribunais superiores que reexaminem os fatos e provas já apreciados pelos inferiores. A quarta vincula-se ao art. 637 do Código de Processo Penal dispondo que os recursos federais não suspendem as sanções deliberadas pelas cortes estaduais enquanto os condenados recorrem. A quinta situa-se na jurisprudência. Ao longo dos 31 anos de vigência da Constituição Federal, especificamente nos períodos compreendidos entre 28/06/1991 a 05/02/2009 e 17/02/2016 a 07/11/2019, prevaleceu o acertado entendimento de que o Princípio da Presunção de Inocência não inibe a execução provisória imposta por Câmaras, Grupos, Seções, Turmas ou Plenários de tribunais. Portanto, na maior parte do período da CF/88, a orientação jurisprudencial dominante foi a de que o encarceramento não implica em inconstitucionalidade, desumanidade ou violação a direito individual. A sexta descende das pesquisas e dos estudos. Enriquecido a partir de informações coligidas do Direito Comparado, o detalhamento aponta que ordenamento jurídico algum suspende o cumprimento de uma condenação de segunda instância para aguardar decisão de órgão de cúpula do Judiciário. Sétima: “Evidencia-se, destarte, a necessária revisão dos “tradicionais conceitos dogmáticos de culpa, culpabilidade e pena, reescrevendo um panorama teórico mais realista e factível, intimamente relacionado às modernas demandas sociais” e o combate à macrocriminalidade organizada”, consoante manifestou uma Nota Técnica subscrita por 5.048 magistrados e Membros do Ministério Público de todo o país. Oitava: são efetivamente incontáveis os recursos que tramitam por anos a fio até a obtenção de um veredicto no STJ ou STF. Nona: a não prisão de condenados reforça a violência, despreza a dor das vítimas e agride o sagrado Direito à Segurança Pública (CF/88, art. 144). Décima: o índice de condenações revertidas nesses dois tribunais superiores varia de ínfimo (STF, inferior a 1,5%) a diminuto (STJ, 10,3%). Em síntese: após uma sentença condenatória ser confirmada por um órgão colegiado, a presunção passa a ser de culpa, e não mais de inocência. Antônio Augusto Mayer dos Santos - Advogado, Professor, colunista da Revista VOTO e palestrante da

ADESG/RS.

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8) O 5G NO BRASIL: ENTRE A DECISÃO

TECNOCRATA E ESTRATÉGICA.

Por Daniela Alves, diretora-executiva do Centro de Estratégia,

Inteligência e Relações Internacionais (CEIRI) e professora do Ibmec-SP e

palestrante da ADESG/RS.

Em 2020 o Brasil deve leiloar frequências do 5G, permitindo aumentar a

velocidade de download em até 20 vezes. O presidente Jair Bolsonaro afirmou

nesta semana que a Huawei e uma empresa sul-coreana demonstraram

interesse em operar a faixa no país. A inovação traz inegável impacto na

sociedade, e por isso a escolha de quem fornecerá a rede é estratégica e exige

ampla reflexão sobre o que será o sistema nervoso digital do país. Empresas

chinesas são grandes players do 5G pela qualidade, inovação e custo acessível.

Mas diversos países estão apreensivos sobre a influência jurídica e política

do Estado em suas indústrias, e os riscos atrelados. Em março, o Centro de

Excelência em Defesa Cibernética da OTAN publicou o relatório "Huawei, 5G

e China como uma ameaça à segurança" destacando que as empresas chinesas

são subsidiadas pelo governo e, desde 2017, obrigadas a trabalhar com seus

serviços de inteligência. A União Europeia teme um aumento da dependência das

operadoras móveis de fornecedores, principalmente as apoiadas por Estados.

No Brasil, informações estratégicas do Estado já podem estar vulneráveis

ao governo chinês. O estudo A conquista Esplêndida , de Leonardo Coutinho,

demonstra que equipamentos da Huawei já estão em largo uso em instituições

governamentais e jurídicas. O risco de espionagem existe em qualquer país. Mas

em democracias consolidadas, ferramentas como liberdade de expressão,

pluralidade partidária, separação de poderes e imprensa livre dão à sociedade o

poder de controlar e impedir as interferências do Estado na privacidade do

cidadão. Na China, o poder é centralizado no Partido Comunista e não há um

sistema para impedir ou punir crimes de espionagens.

O governo brasileiro considera prioritária a relação com os EUA, e o

posicionamento do Brasil com relação ao 5G poderá selar ou esfriar este

alinhamento automático. Porém, mais do que analisar as preocupações dos EUA,

deve-se considerar quais são nossas preocupações nacionais, estudar as

possíveis consequências e quais estruturas criarão para impedir que o Brasil se

torne refém de um fornecedor 5G.

Fonte: Zero Hora: 21 Nov 19.

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