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Boletim Informativo Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima Julho 2010 | Ano X | N.º 19

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Page 1: Boletim Informativo - SCMPLima · com a inscrição da ficha sobre a ... para os jovens acolhidos nos Lares, ... Cedência da Igreja da Misericórdia à Associa-

Boletim InformativoS a n t a C a s a d a M i s e r i c ó r d i a d e P o n t e d e L i m a

Julho 2010 | Ano X | N.º 19

Page 2: Boletim Informativo - SCMPLima · com a inscrição da ficha sobre a ... para os jovens acolhidos nos Lares, ... Cedência da Igreja da Misericórdia à Associa-

Extractos de Deliberaçõesda Mesa Administrativa

índiceFicha Técnica

CoordenaçãoDr. João Maria CarvalhoDr. Adelino Tito de Morais

Edição e PropriedadeSanta Casa da Misericórdia de Ponte de Lima

Redacção e AdministraçãoCasa da Fonte do PinheiroRua General Norton de Matos, 103

ColaboradoresEducadoras do Jardim de InfânciaEducadoras da CrecheJosé Gonçalves AraújoDr.ª Maria das Dores SerrenhoDr.ª Susana Maria Martins LimaEquipa Técnica do R.S.I.

Arranjo GráficoGráfica da Graciosa, LdaPonte de Lima

FotografiasArquivo SCMPLArquivo SCMSPFoto LehtesJoão Maria CarvalhoJosé António Coutinho

Tiragem 500 exemplares

Distribuição Gratuita

Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima | Boletim Informativo 23

Editorial

In Memoriam de D. Carlos Pinheiro

Património

Actividades e Valências

Notícias Breves

Extractos de Deliberações

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8

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Capa Pequenas (grandes) coisas …

2010.04.06:Adjudicar projecto de execução do Centro Co-munitário de Arcozelo;Nomear júri que integrarão concursos para ad-missão de pessoal;Adjudicar a compra de colchões para a Valên-cia da Creche;Tomar conhecimento da decisão favorável da ARS-Norte sobre a candidaurura apresentada para a construção de uma Unidade de Cuida-dos Continuados de Longa Duração;Admissão de uma senhora no Lar de Idosos;Autorizar visita de estudo a um jovem do Lar S. José;Adjudicar a aquisição de batata de semente e de adubos correctivos;Adjudicar proposta para execução de material de escritório;Adjudicar proposta de orçamento para assis-tência mecânica e electricita-auto e lavagem de veículos;Arrendar habitação situada no Beco da Con-gosta, nesta Vila;

2010.04.20: Tomar conhecimento da decisão final do Su-premo Tribunal Administrativo sobre os proces-sos de formação profissional ministrados nos anos de 1987/1988 no âmbito do Fundo Social Europeu; Autorizar a realização do passeio anual das crianças do Jardim Infantil;Anuir ao acordo de ajuda alimentar apresenta-do pelo Banco Contra a Fome;Deliberado arrendar habitação no Bairro da Misericórdia;Autorizar a aquisição de batas para os traba-lhadores do Lar de Idosos;Deliberar sobre introdução de adenda ao ar-tigo oitavo do Regulamento Interno do Lar de Idosos. 2010.05.04:Tomar conhecimento do envio pela UMP de di-ploma de acções de formação profissional levadas a efeito nesta Misericórdia;Admitir por contrato sem termo a utente do Lar Maria Pia, Maria Ascensão Fernandes de Sousa que concluiu um curso de formação pro-fissional na área de restauração e cozinha no Centro de Reabilitação da APPACDM, como ajudante de cozinheira, no Lar de Idosos;Concordar com a inscrição da ficha sobre a identificação da actividade voluntária desta Misericórdia;Participação no 1.º Congresso “As Misericór-dias e a Saúde” realizado em Vila do Conde nos dias 28 e 29 de Maio;Autorizar visitas de estudos a jovens do Lar Maria Pia;

Autorizar a substituição das impressoras insta-ladas nos Lares de jovens por outras que contenham fax’s;

2010.05.18:Autorizar cedência da Igreja da Misericórdia;Autorizar a celebração do “DIA MUNDIAL DA CRIANÇA”;Autorizar reaparação do veículo pesado de passageiros 41-17-ZI;Autorizar o acolhimento de um jovem no Lar S. José;Adjudicar transporte das crianças ao passeio anual;Adquirir material de secretaria;Delegar poderes no senhor Provedor para as-sinar contrato de financiamento junto da ARS Norte para a construção da Unidade de Cuida-dos Cpontinuados;Adjudicar serviço de plataforma de compras públicas à empresa “Construnlink”;Autorizar a Comemoração do Dia de São João;Admitir a ex-funcionária Dr.ª Rosa Caldas na categoria profissional de Animadora Cultural no Lar de Idosos por contrato sem termo;Autorizar a aquisição de atoalhados para a Igreja da Misericórdia;Deliberar proposta pelo agraciamento do P.e Dr. José Gomes de Sousa com o título de Mon-senhor, apresentada pelo senhor Provedor;Mandar proceder a registo de quatro prédios rústicos, por usucapião, na Conservatória Pre-dial;

2010-06-01:Admitir na Irmandade dois confrades;Autorizar visitas de estudos a jovens dos La-res;Aprovar propostas de “Regras de Funciona-mento” e “Sistemas de Pontos” para incentivar os jovens;Concordar com as horas de formação conce-didas a esta Misericórdia para o corrente ano e seguinte proposto pela União das Misericórdias Portuguesas;Aprovar projectos de vida para alguns jovens;Adjudicação para fornecimento de pneumáti-cos durante 2010;Autorizar a renovsção do protocolo com a As-sociação de Artesãos de Ponte de Lima;Aprovar projecto sócio-educativo do Lar S. José;Aprovar abertura de concurso público para a construção do Centro Comunitário em Arcozelo e noemação do respectivo júri;

2010.06.15: Autorizar festa dos finalistas do Jardim de In-fância;Solicitar propostas de orçamento para o trans-

porte das crianças durante a época balnear;Aprovar plano de férias de Verão para os jo-vens dos Lares S. José e Maria Pia;Aceitar continuidade de parceria com o IEFP no âmbito de estágio de formação em contexto real de trabalho;Apresentar candidatura ao programa INOV-SOCIAL com vista à contratação de um estagi-ário na área de gestão.;Apresentar candidatura ao IEFP para admitir no regime de estágios profissionais dois licen-ciados em enfermagem ;Deliberado admitir uma senhora no Lar de Ido-sos, na qualidade de utente;Fixar critérios de avaliação de propostas para a obra do Centro Comunitário de Arcozelo;Conceder poderes aos senhores Mesários para outorgarem no contrato de prestação de garantia bancária no âmbito do financiamento para o Unidade de Cuidados Continuados;

2010.06.29:Aprovar os Regulamentos Internos dos Lares s. José e Maria Pia;Converter contrato a termo em contrato sem termo de um trabalhador;Autorizar empréstimo de quadro a óleo sobre tela para exposição no âmbito das comemora-ções da proclamação da República Portugue-sa; (Benfeitor António Barbosa Perre)Adjudicação de serviços de cabeleireiro para o ano de 2010;Adjudicar reconstrução de parede na habita-ção da Quuinta de Monteselos, na Gandra;Adjudicar transporte para as crianças frequen-tarem a praia de Carreço;Arrendar um prédio rústico localizado junto à Quinta de Penteeiros á Cãmara Municipal Autorizar a assinatura da revisão do Acordo de Cooperação do Lar de Idosos;Autorizar a implemntação do plano de férias para os jovens acolhidos nos Lares, bem como a participação em Colónia de Férias;Tomar conhecimento da obtenção do 1.º pré-mio atribuído aos utentes do Lar de Idosos re-ferente ao projecto “Horta Para Todos”.

Serviços Administrativos da SCMPLIMA-2010.07.07

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e incentivando os actuais e futuros beneméritos e dirigentes.

Esta atitude da Mesa é a res-posta objectiva àqueles que, por ignorância ou má fé, tentam con-fundir as pessoas de bem, desvir-tuando a alta missão de ajuda ao próximo. Só quem não consegue distinguir, nestes difíceis tempos que vivemos, o alcance do sector social, quando comparado com o público e privado, assume posi-ções injustas e inaceitáveis para com instituições e dirigentes cujo objectivo é investir e servir o pró-ximo. Resta-me lembrar o princí-pio ético segundo o qual “todos devemos comparticipar positiva-mente, na medida das nossas pos-sibilidades”.

O Provedor,

(António Martins Veloso)

Editorial

22 Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima | Boletim Informativo

Extractos de Deliberaçõesda Mesa Administrativa

2009.12.09 a 2010.06.29

2009.12.09:Autorizar a cedência da viatura mini-bus EDL para transporte de atletas; Intentar acção judicial sobre delimitação de lo-gradouro do prédio em Gondufe;Admitir um Confrade na Irmandade;Delegar poderes no senhor Director, Dr. João Maria Carvalho para representar a Mesa Admi-nistrativa na plataforma interinstitucional de le-vantamento de necessidades de formação.Aprovar planos de actividades para as férias de Natal dos jovens institucionalizados;Adjudicar serviço de reparação de maples e sofás do Lar S. José;Adjudicar serviço de poda de vinha da quinta da Vila Morais;Apresentar candidatura à União das Miseri-córdias Portuguesas com vista à obtenção de financiamento para aquisição de equipamento básico;Delegar poderes no senhor Provedor para as-sinar, em nome da Instituição, o Acordo Colecti-vo de Trabalho entre várias Misericórdias.

2009.12.15:Autorizar no âmbito do protocolo celebrado com a União das Misericórdias Portuguesas para a “Economia Social” a realização de ac-ções de formação nas áreas de Formadores para avaliação de desempenho dos trabalha-dores, TIC’s e custos homogéneos. Solicitar propostas de orçamento para aquisi-ção de dois armários metálicos para arquivo.Celebrar protocolo com a Escola Secundária de Ponte de Lima sobre o projecto “Estufa de cultivo hidropónico de alfaces”.

Cedência da Igreja da Misericórdia à Associa-ção “TURIHAB”; 2009.12.29 :Deliberar autorizar obras de beneficiação na habitação n.5 do Bloco 3 do Bairro da Miseri-córdia; Adjudicação de contrato de manutenção dos sistemas de alarme e de incêndios;Adjudicação da compra de uma araca conge-ladora;Aprovar minuta do contrato da candidatura à construção de uma Creche, no âmbtio do Pro-grama ON.2 – Norte;Converter em contrato sem termo o contrato a termo celebrado com a auxiliar de cozinheira do Lar Maria Pia;Estudar proposta de arrendamento da parte florestal da Quinta da Cavada, na Facha;Arrendamento de uma habitação na rua Ge-neral Norton de Matos;

2010.01.12:

Adjudicar a reconstrução de muro na Quinta

da Aboboreira, na freguesia de Arca;Submeter candidaturas ao IEFP no âmbito dos

programas Emprego/Inserção;Autorizar viagem de estudo a jovens do Lar S. José;

Adjudicar recuperação de pintura sobre tela a óleo representando uma “Descida da Cruz”;Adjudicar contrato de manutenção dos eleva-dores do Lar de Idosos;Autorizar a remodelação de espaços físicos e humanos da Valância Creche;Tomar conhecimento da aprovação pela Câ-mara Municipal do projecto do Centro Comuni-tário desta Misericórdia;Admitir na Irmandade um Confrade;Deliberar solicitar orçamentos para a substitui-ção do veículo Berlingo por um veículo de 5 lugares e da ambulância Toyota por outra nova;Adjudicar contrato anual de recolha de resídu-os hospitalares;Adjudicar projectos de especialidades do Cen-tro Comunitário de Arcozelo;Agendar data do acto de posse dos Cor-pos Gerentes da Instituição para o triénio 2010/2012;

2010.01.26: Deliberar nos termos do n.º2 do art.º 34.º do Compromisso da Irmandade, isto é, nomear os senhores Mesários para exercício de cargos na Mesa Administrativa;Adjudicar serviço de reparação de elevado-res;Solicitar propostas para aquisição de um cilin-dro de água quente;Aderir ao Projecto “SAÚDE + PERTO DE PON-TE DE LIMA”;Autorizar a actualização do salário mínimo na-cional;Nomear os avaliadores para procederem a Avaliação de Desempenho dos Trabalhores;Deliberado adquirir equipamento de desenvol-vimento de autonomia de utentes;Deliberado adjudicar o fornecimento de com-bustíveis para o ano de 2010;Admitir um utente no Lar de Idosos;Deliberado admitir dois confrades na Irman-dade;Nomear representante da Mesa Administrativa na C.P.C.J. de Ponte de Lima;Nomear responsáveis da Mesa Adminsitrativa dos Pelouros das Valências da Instituição;Adjudicar reparação de alfaias religiosas.

2010.02.09:Tomar conhecimento das avaliações escolares do 1.º período dos alunos da Instituição;Aprovar projectos curriculares do Jardim Infanil e Creche para o ano lectivo 2009/2010;Aprovar o plano Sócio-Educativos Individuais e o Plano Cooperado de Intervenção das Valên-cias de Jovens;Autorizar estágios curriculares a alunos finalis-

tas de licenciatura Reabilitação Psicomotora;Adjudicar venda de árvores derrubadas;Solicitar propostas para aquisição de equi-pamento informático para as Valâncias de Jo-vens;Aquisição de electrodoméstico para a Valência da Creche;Arrendar prédios rústicos situados junto à quinta pedagógica de Penteeiros;Adjudicar o fornecimento de medicamentos e bens alimentares para o ano de 2010;Adjudicar preço de trabalhos de construção civil diário para 2010;

Submeter candidatura no âmbito do Emprego/Inserção para a contratação de motorista de pesados;Deliberar sobre a representação da Misercór-dia no Encontro com Sua Santidade o Papa Bento XVI, em Fátima;Arrendamento da loja n.º1 - traseiras do pré-dio dos serviços administrativos; 2010.02.23:Autorizar visitas de estudo a jovens do Lar S. José;Instalação de uma TV no Lar de Idosos;Proposta da “AXIS GOLFE” para os jovens fre-quentarem a modalidade do golfe;Cedência da Igreja da Misericórdia;Adjudicar honorários para elaboração de projectos de arquitectura e especiadades de prédios; 2010.03.09:Admitir um utente para o Lar de Idosos;Adjudicar material de escritório;Autorizar visitas de estudo a jovens dos Lares S. José e Maria Pia;Aprovar o programa de comemoração do “DIA DO PAI”; Aprovar o Relatório e Conta de Gerência do ano de 2009;Autorizar a realização da “Feira do Livro” no Jardim Infantil;Adjudicar actuação de Banda de Música na Procissão da Via-Sacra;Tomar conhecimento de derrube de árvore no Parque da Vila Morais;

2009.03.23: Aprovar mapa de férias dos colaboradores da Instituição;Substituição temporária de uma técnica do RSI;Submeter candidatura ao projecto “Fundo Musicial”Adjudicar projectos de de segurança contra incêndios;Tomar conhecimento dos comportamentos dos jovens dos Lares;Autorizar fornecimento de refeições a um utente do RSI;

Esta Mesa Administrativa iniciou a sua missão sob o lema “Vontade de Servir”, conforme o Editorial do Boletim Informativo no nº1, no seu primeiro ano de publicação. Desde então, temos pautado a nossa actuação sem nunca perder de vista o tão nobre objectivo.

Procuramos, sempre, alicerçar os nossos sonhos sobre o pilar da sustentabilidade social da Insti-tuição. Eis a razão por que pode-mos sublinhar que a identidade da Misericórdia resulta da sua acção em prol dos mais carenciados, dos mais frágeis da nossa sociedade.

Preocupamo-nos em qualificar cada vez mais as nossas respostas sociais de modo a oferecermos à “colectividade” os melhores ser-viços, equilibrando a obra de so-lidariedade, por um lado, com a sustentabilidade das nossas valên-cias, por outro. Envidamos esfor-ços numa perspectiva económica mas com finalidade e domínios sociais, recorrendo a fundos certos e seguros para uma administração capaz de responder às solicitações e crises do mundo actual.

Continuamos fortes na acção

como fortes no ideal. Tentando converter os sonhos em realidade, a Mesa Administrativa, para além da manutenção de todas as valên-cias em funcionamento, assumiu levar à prática a construção de um Centro Comunitário na Vila de Arcozelo, em terreno cedido pela Junta de Freguesia, para aí insta-lar cinco valências: Lar de Idosos, Centro de Dia, Cuidados Continu-ados Integrados, Creche e Apoio Domiciliário. Tal investimento vai ao encontro às necessidades sentidas pela vasta população que vai servir.

Tal sonho vai ser concretizado em complementaridade e coope-ração com o Estado, que já apro-vou duas candidaturas, esperando nós que, em breve, venham a ser aprovadas as restantes. Contamos, também, dado o alcance social do empreendimento, com a colabo-ração da Câmara Municipal, com a qual já assinámos o respectivo protocolo. O valor envolvido nes-ta iniciativa é mais um investi-mento de longo alcance que visa alargar o âmbito da Instituição, fazendo justiça aos beneméritos e responsáveis que nos antecederam

«Transforma a tua vida num sonho, e um sonho na realidade»

(Antoine de Saint-Exupéry)

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NOVO HORÁRIO

P H A R M Á C I A

BRIT O

SEGUNDA A SEXTA-FEIRA: 8:30H ÀS 22H00SÁBADO: 9:00 ÀS 13H00

rua do souto, 70 4990-107 Ponte de Lima

Portugal

Administração de Primeiros Socorros

Administração de injectáveis e vacinas não incluídas no Plano Nacional de Vacinação

Entregas de medicamentos ao domicílio no Concelho de Ponte de Lima e concelhos limítrofes, (serviço sujeito a taxa a partir de um raio de 10km)

CONTACTE-NOSTel. 258 941 167

Fax. 258 941 108 E-mail: [email protected]

- Medição da Tensão Arterial- Controlo dos níveis de:

1. Glucose2. Colesterol Total3. Triglicéridos4. Ácido Úrico5. PSA

NOS PRIMEIROS 2 MESES A ENTREGA É GRATUITA

4 Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima | Boletim Informativo Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima | Boletim Informativo 21

Notícias Breves2 DE AGOSTO

Dia de Aniversário da Instituição

Notícias Breves

No passado dia 21 de Junho, a Biblioteca Mu-nicipal de Ponte de Lima ofereceu à Instituição, concretamente, aos Lares de Infância e Juventude, diversos livros juvenis e referentes à história do concelho de Ponte de Lima. Muito Obrigada!

Uma notícia triste correu céle-re na sexta-feira 4 de Junho, em Ponte de Lima; o teor da mensa-gem era simples “ morreu o Sr. Bispo D. Carlos Pinheiro …”

Em vários locais da vila, con-terrâneos, amigos, admiradores da sua obra pastoral e cultural comentavam o acontecimento, entre palavras de congratulação pela sua obra na terra adoptiva, como: “ foi amigo dos pobres”; era uma “ pessoa de bem”; ou “ bom Pároco nesta terra”; entre outras recordações do saudoso Prelado.

Mas, hoje, porque D. Carlos Pinheiro, entre as várias institui-ções que serviu entre nós foi a Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima, recordamo-lo como Irmão, Mesário, e demais funções, juntamente com uma nota bio – bibliográfica (resumi-da) como segue:

___________.___________D. Carlos Francisco Martins

Pinheiro nasceu em Vila Praia de Âncora, concelho de Caminha a 30 de Maio de 1925.

Depois de ingressar no Se-minário de Nossa Senhora da Conceição em Braga, frequen-tando o curso de Humanidades, também cursou Filosofia e Teo-logia no Seminário Conciliar e ordenou-se a 8 de Julho de 1951. Continuou na capital do Minho, exercendo funções de Prefeito, Professor e Ecónomo do Semi-nário de Santiago durante dois anos.

No dealbar desse ano de 1953

é nomeado Coadjutor da paró-quia de Santa Maria dos Anjos (vila de Ponte de Lima), então ocupada pelo saudoso Cónego Manuel Barbosa Correia, e me-ses depois seu sucessor, agre-gando também as freguesias de Arca e Feitosa, e capelão da Misericórdia.

No ano seguinte interessa-se pelo restauro da nossa Igreja Matriz, liderando o processo de obras iniciado em 1956 e duraria oito anos, com a colocação dos vitrais nas frestas, valiosa enco-menda à vidraria Antunes (Por-to) e o novo sacrário do Altar Mór, encomendado à Casa Salsa de Braga, e benzido por D. Fran-cisco Maria da Silva em 1963, como nos recordava em tantas visitas e conversas. Foi o termi-nar duma obra que o preocupou, face a dificuldades financeiras ao tempo, bem como pelo ansioso regresso de celebração na Ma-triz, pois durante a interrupção pelas obras em curso, a paróquia funcionava na vizinha Igreja da Santa Casa da Misericórdia.

O primeiro ciclo de recupera-ção do templo com mais de 750 m2 de área coberta, estaria con-cluído três anos mais tarde, com a reabertura de portas no Dia de Natal de 1959.

Em 1961 é nomeado também Arcipreste de Ponte de Lima, e nessa década e seguinte, ora como dirigente, ora como educa-dor, dedica-se às duas valências (integradas em 1978) infanto – juvenis da nossa Misericórdia:

Professor e Director do extinto Externato Cardeal Saraiva, a funcionar na Oficina de S. José, e capelão; e também a leccionar no Asilo / Colégio D. Maria Pia.

O seu apego á terra onde vi-veu grande parte da sua vida e a praticar o Bem, não se ficou por aqui.

Foi Presidente da Comissão de Assistência neste concelho de Ponte de Lima, director ( e fundador) da Voz da Paróquia, e desde 1964 interessado em fun-dar o Museu de (Arte Sacra) de Ponte de Lima, no seguimento duma visita e subsídio consegui-do pelo então titular da pasta da Educação, Prof. Veiga Simão. O seu desejo seria concretizado com a assinatura do Decreto ar-quidiocesano de 2 de Janeiro de 1975, fundando esse repositório de cultura, arte e Fé, nos templos da Ordem Terceira e S. António dos Frades.

Convidado pelo advogado Alcides Pereira para a Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia, assume o lugar de Vice – Provedor durante os mandatos de 1967 – 1974.

Entretanto, D. Carlos regressa á vida académica, frequentando a Licenciatura em Direito canó-nico na Universidade espanhola de Salamanca.

Cónego da Sé de Braga, de-pois Deão e Pró – Vigário Geral da Arquidiocese e Presidente da Comissão de Arte Sacra e Obras, responsável da coordenação pas-toral de Barcelos, Esposende,

IN MEMORIAM DE D. CARLOS PINHEIRO

Adelino Tito de MoraisELEIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS DA INSTITUIÇÃO

No dia 26 de Dezembro de 2009 procedeu-se à elei-ção dos Corpos Sociais para a Santa Casa da Miseri-córdia de Ponte de Lima, para o triénio 2010-2012, de que saiu vencedora a Lista A (candidata única), com os seguintes resultados:

Votantes: 76Votos a favor- 75Votos Brancos ou nulos - 1Votos contra - 0

Ficaram, pois, assim distribuídos os Corpos sociais para o triénio 2010-2012:

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

Presidente: Pe Dr. José Gomes de SousaJoão Rodrigues da Costa TávoraEng.º José Manuel Gonçalves PiresDr.ª Filomena Maria Guerra Quintela de Freitas LeiteJosé Augusto Caçador AlvesManuel José Lima Cerqueira

MESA DA MISERICÓRDIA

Provedor: António Martins VelosoDr. Alípio Gonçalves de MatosDr. Adelino Tito Vieira Barros de MoraisJoão Alves da CunhaDr. João Maria de Matos CarvalhoPe Eurico da Silva PintoAlbino Omar Antanona FernandesEng.º José António Puga Caridade de BarrosManuel de Sá TeixeiraManuel Alves Soares

DEFINITÓRIO ou CONSELHO FISCAL

Presidente: Dr. José António Coutinho Leal da SilvaEng.º Agostinho Gomes da Rocha BarrosDrª Sílvia Maria Matos Barros FerrazDr.Fernando António da Rocha Brito Mimoso de MoraisDr. Luís Nuno Magalhães Quintela MalheiroD. Maria Isabel Rego Valério de Carvalho Mota

É com muita satisfação que apresentamos à co-munidade o prato típico da Santa Casa da Miseri-córdia de Ponte de Lima – Bacalhau Afogado –, da autoria da Cozinheira – Chefe desta Instituição, a Sr.ª Fernanda Fernandes.

JOVENS DA SANTA CASA COM ACESSO AO AXIS GOLFE DE PONTE DE LIMA

O Jornal de Notícias de 26 de Feverei-ro de 2010 dava assim a notícia:

“O campo de golfe de Ponte de Lima tornar-se-á, a partir de hoje, quinta-feira, na primeira estrutura privada a disponibilizar as suas instalações para o ensino da modalida-de de uma forma gratuita. O Secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade apa-drinha a iniciativa.

(…)

Numa fase inicial, a medida deverá esten-der-se até finais de Fevereiro do próximo ano, altura em que a proposta será avaliada pelos seus promotores, não estando, pelo menos para já, posta de parte a eventual continuida-de das aulas gratuitas. Refira-se que, para o efeito, a administração do complexo situado na freguesia de Fornelos, a curta distância do centro da vila, estabeleceu já protocolos com a Santa Casa concelhia e com a Escola Se-cundária de Ponte de Lima, para que utentes e alunos possam aprender a jogar golfe.”

LUÍS HENRIQUE OLIVEIRA

A Vânia e o Joel estiveram presentes no lançamento do projecto Golfe grátis para todos que arrancou a 1 de Março e, segun-do Filipe Silva, administrador do Grupo Axis Hotéis & Golfe, vai prolongar-se por um ano, tendo como destinatárias todas as pessoas “entre os 8 e os 88 anos”.

Embora com dificuldades relacionadas com a articulação com os horários escola-res, estes e outros jovens da Instituição têm acesso garantido às aulas da modalidade no Campo de Golfe de Ponte de Lima.

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20 Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima | Boletim Informativo Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima | Boletim Informativo 5

Actividades e Valências Lar de Idosos

cantinho da saúde…A edição do “Cantinho da saúde” de hoje traz-nos como

temática a osteoporose. Esta patologia, tem sido recentemen-te reconhecida como um dos maiores problemas de saúde pública do mundo, devido à alta taxa de morbi/mortalidade relacionadas com fracturas, particularmente entre mulheres idosas. Sendo assim, nunca é demais estarmos despertos para esta problemática, adequando o nosso comportamento na tentativa de minimizar as consequências da mesma.

Osteoporose: o que é? De acordo com a Organização

Mundial da Saúde (OMS) “A osteo-porose é uma doença óssea metabó-lica caracterizada por diminuição da massa e deterioração da microarqui-tectura óssea, que levam a uma fra-gilização do osso e a um aumento do risco de fracturas.”As fracturas mais frequentes ocorrem nas vértebras dorsais e lombares, na extremidade distal do rádio e no fémur proximal. Atinge sobretudo as mu-lheres pós-menopáusicas e as pessoas idosas de ambos os sexos.

Quais os factores de risco?São muitos os factores que contribuem para o desenvolvi-

mento da osteoporose. Quanto maior a sobrevida da pessoa, maior é o risco de desenvolver osteoporose. Esta, acomete preferencialmente pessoas idosas, mais frequentemente mu-lheres acima de 45 anos de idade, embora o sexo masculino também possa ser acometido.

De seguida serão enunciados alguns dos factores que con-tribuem para o desenvolvimento desta patologia.

Factores não modificáveis:• Sexo feminino - uma em cada três mulheres e um em cada

oito homens com mais de 50 anos são afectados pela oste-oporose;

• Idade superior a 65 anos; • Raça branca ou amarela; • História familiar de fractura.

Factores potencialmente modificáveis:• Menopausa precoce; • Hipogonadismo (diminuição da função das reprodutivas:

ovários ou testículos)• Períodos de amenorreia prolongada; • Índice de massa corporal baixo (inferior a 19 quilogramas

por cada metro quadrado; • Imobilização prolongada; • Existência de doenças que alterem o metabolismo ósseo,

como endocrinopatias, doenças reumáticas crónicas, insufici-ência renal ou anorexia nervosa;

• Utilização de fármacos que provocam diminuição da mas-sa óssea, como corticosteróides, anti-convulsi-vantes e anticoagulantes, anti-depressivos, an-siolíticos e/ou anti-hipertensores;

• Estilo de vida, como dietas pobres em cál-cio, sedentarismo, tabagismo, alcoolismo e consumo excessivo de cafeína.

Sintomas da OsteoporoseHabitualmente não ocorrem sintomas clínicos de osteopo-

rose antes da ocorrência de uma fractura. A osteoporose é considerada uma doença assintomática. De facto, durante a progressão da doença, os ossos tornam-se progressivamente mais frágeis sem que os indivíduos afectados o percebam.

Como se diagnostica?A definição adoptada pela OMS nas recomendações para o

diagnóstico da osteoporose baseia-se na diminuição de mas-sa óssea.

O grau de diminuição de massa óssea é determinado atra-vés dos valores da densidade mineral óssea (DMO) que mede a quantidade de mineral existente numa determinada área de osso.

O diagnóstico precoce, faz-se então, através de uma osteo-densitometria de dupla energia radiológica, que permite iden-tificar as categorias e avaliar o risco de fractura.

Podem ser feitas, também, avaliações laboratoriais e ra-diogramas da coluna dorsal e lombar de perfil, para rastrear a presença de deformação ver-tebral, entre outros exames.

O que é?É um exame simples e rápido, que, como já supracitado,

detecta o grau de osteoporose da pessoa. Este, é feito através de um aparelho capaz de determinar a massa óssea de alguns ossos do corpo, verificando assim a quantidade de perda ós-sea e o risco de fractura. É fácil, indolor, não requerendo ne-nhuma preparação especial, salvaguardando-se que no dia da realização do exame se a pessoa estiver a fazer uso de medi-camento que contenha cálcio, é recomendável não tomá-lo.

Este exame permite: • Detectar a presença de uma baixa densidade óssea antes

de ocorrer fractura.• Confirmar um diagnóstico de osteoporose numa pessoa

que já teve uma fractura.• Determinar a taxa de perda óssea quando o teste é feito

anualmente.• Controlar os efeitos do tratamento em controlos anuais.

Como se trata?Há diferentes abordagens terapêuticas, consoante a histó-

ria de fractura e fragilidade óssea, mas normalmente implica quase sempre tratamento farmacológico, além de outro tipo de medidas terapêuticas.

Nas pessoas mais idosas, institucionalizadas ou com mobi-lidade reduzida e com propensão para quedas, são equacio-nados: os usos de suplementos de cálcio e de vitamina D, de protectores das ancas e medidas de prevenção das quedas. São ainda factores a considerar: o exercício físico (para melho-rar a saúde óssea, aumentar a força muscular, coordenação e equilíbrio) e a medicação terapêutica como sendo: estrogénio, calcitonina, alendronato, raloxifeno, risedronato.

Em termos de conclusão importa referir que, com o aumen-to da expectativa de vida e consequentemente aumento da população com risco de desenvolver doenças relacionadas ao envelhecimento, incluindo osteoporose, torna-se neces-sário o desenvolvimento e a prática de medidas preventivas, terapêuticas e de reabilitação. Assim, perante esta nova rea-lidade, é de vital importância que os profissionais da saúde estejam preparados para a prevenção da osteoporose, já que é considerada a medida mais eficaz para evitar o surgimento desta doença.

Por isso Lembre-se...Prevenir é o melhor remédio… Cuide da sua saúde, Cuide de SI!!! Consulte a equipa de saúde à menor sus-

peita de aparecimento dos sinais de alerta!!

A Equipa de EnfermagemAna Rita Campelo

Rita Carneiro

Póvoa de Varzim, Vila do Con-de e Vila Verde, como membro do seu Cabido colabora na fun-dação da Diocese de Viana do Castelo, da qual seria também o seu primeiro Vigário – Geral, e Juiz do Tribunal Eclesiástico e Presidente da Comissão de Arte e Cultura.

A sua carreira eclesiástica termina com a nomeação em 16 de Fevereiro de 1985 de Bispo Auxiliar de Braga e Titular de Dume, ordenado na cripta do Sameiro a 28 de Abril desse ano, tendo passado a emérito em 10 de Novembro de 2000 ao com-pletar 75 anos de idade.

BibliografiaNo âmbito da sua dedicação

profissional, empenhado nas instituições que serviu e sempre preocupado com a informação para seus paroquianos, amigos e outro público, D. Carlos Martins Pinheiro, legou-nos um rol de li-vros e folhetos editados ao longo de vários anos, como sejam:

1949 – A Ínsua de Caminha (existe uma 2ª edição)

1963 – O novo Altar – Mór da Igreja Matriz (de Ponte de Lima)

1971 – O Colégio D. Maria Pia e a sua Influência na Comu-nidade Paroquial de Ponte de Lima

1977 – Museu de Arte Sacra de Ponte de Lima. Subsídios para a sua História

1983 – Museu dos Terceiros. Guia do Visitante

200(?) – Instituto Limiano – Museu dos Terceiros. Documen-tos (1962 – 1982)

O seu funeral traduziu-se num testemunho do apreço das gentes de Braga, Ponte de Lima, Vila Praia de Âncora e mais além …

No Sábado, dia 5 de Junho pelas 10 horas, iniciaram-se na Sé de Braga as exéquias presi-didas pelo Arcebispo D. Jorge Ortiga; de tarde, pelas 15 horas, na Matriz desta vila de Ponte de Lima, e pelas 17,30 h na sua ter-ra natal.

Recordamos assim um gran-de amigo de Ponte de Lima, e que nos foi particular também, com quem trabalhamos ora nas exposições e demais eventos no Museu dos Terceiros durante vinte anos, ora em encontros na sua ou na nossa casa, em que o tema de conversa, era obstinada-mente outras Figuras Limianas, suas contemporâneas e colabo-radoras no seu trajecto cívico e pastoral de mais de meio século

nesta vila.A alegria de D. Carlos Pi-

nheiro em evocar o desempenho e serviço á nossa Irmandade, estava patente várias vezes no seu semblante entre amigos, ou na homília pronunciada quando celebrante nas solenidades, no-meadamente no Dia da Miseri-córdia (2 de Agosto) e no Dia da Padroeira (8 de Dezembro).

O nosso Provedor recordou a sua acção, ao apresentar um voto de pesar pelo seu falecimento em reunião da Mesa, o qual, natural-mente, foi aprovado por unani-midade.

Requiescat in pace

D. Carlos Pinheiro com o Papa João Paulo II

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Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima | Boletim Informativo 19 6 Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima | Boletim Informativo

Actividades e Valências Lar de Idosos

A esclerose múltipla é uma do-ença neurológica crónica que afecta a substância branca, e em menor grau, a substância cinzenta do sistema nervoso central. A perda de mielina observada em lesões na EM leva a falha na propagação de potenciais de acção axo-nais, sendo a principal causa de sinais e sintomas clínicos característicos da doença.

Dada a complexidade e varia-bilidade dos sinais e sintomas clínicos que podem aparecer na esclerose múltipla, uma ava-liação completa e cuidadosa é essencial para determinar os principais problemas que resul-tam da patologia da doença. A fisioterapia nos estágios iniciais de incapacidade pode ser mui-to benéfico, não só no plane-amento de uma estratégia de tratamento a longo prazo, mas também na estimulação de regi-mes terapêuticos preventivos. O acompanhamento contínuo com intervenção, quando necessá-rio, é essencial para atender as necessidades de mudança do utente. O tratamento de utentes com es-clerose múltipla é determinado pelos sinais e sintomas presen-tes, sendo de grande importân-cia para o fisioterapeuta aqueles que afectam a postura e o movi-mento. As formas de déficits de movimento mais comuns são associadas com a espasticida-de com os efeitos secundários de fadiga, dor e dano sensorial. Os objectivos principais do tra-

tamento fisioterapêutico são:• Manter e aumentar a amplitu-de de movimento;• Estimular a estabilidade pos-tural;• Manter e estimular a transfe-rência de peso.

Para essa finalidade, a terapia não deve ser restrita à interven-ção passiva, como estiramento e mobilizações de partes es-pecíficas. O utente deve estar envolvido como um participante activo pela promoção de movi-mentos premeditados que fa-zem parte da função diária. Os programas de exercício, são particularmente úteis em per-mitir que os pacientes tenham responsabilidade no seu próprio tratamento e, muitas vezes, são eficazes em manter a amplitude de movimento e maximizar a força muscular.O princípio que fundamenta a fisioterapia, é o de construir e ampliar as habilidades do uten-te. Potencializar a capacidade funcional e melhorar a qualida-de de vida em geral, evitando complicações debilitantes.

As metas do tratamento devem ser enfatizadas mediante as capacidades e necessidades individuais do paciente a cada fase da doença. Seleccionar e planear o tratamento levando em conta a queixa principal do utente, não ultrapassando os seus graus de dificuldade. É de salientar que o fisiotera-peuta pode actuar tanto na fase aguda (pós-surto) quanto na fase remissiva. Na fase aguda, os exercícios devem ser passi-vos, as pausas de recuperação mais longas, os exercícios têm o objectivo de manter as am-plitudes de movimento e evitar complicações secundárias, con-forme a evolução, podemos adi-cionar exercícios activos sem que ocorra fadiga. Na fase remissiva, os exercícios activos serão mais intensos, mas intercalados por pausas de recuperação, de modo que não ocorra a fadiga, nem o aumento da temperatura corporal.

O FisioterapeutaPedro Rodrigues

O PAPEL DA FISIOTERAPIA

NA ESCLOROSE MÚLTIPLA

Na saudação feita pelo Exmo. e Revmo Senhor D. Carlos Mo-reira Azevedo, Presidente da Comissão Episcopal da Pasto-ral Social, ao Santo Padre, na sua recente viagem Apostólica a Portugal, o Sr. Bispo referiu, na presença de milhares agentes de organizações sociais, entre elas da Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima:

“Tem diante pessoas que aceitaram a lógica do dom e da gratuidade e sentem paixão pelo que fazem, movidas por diver-sas fontes espirituais e optando por diferentes estilos de acção. Vivem numa entrega ao serviço dos outros mais necessitados e feridos... Fazem-no com de-terminação e desejam cada vez mais abrir-se a caminhos inova-dores”.

Vivemos num momento cri-tico e complexo, carregado de apreensão perante a pobreza inumana, desemprego crescente e domínio de pessoas sem sensi-bilidade aos valores espirituais. É o cenário actual duma crise “socio-económica, cultural e es-piritual”.

Estas realidades exigem pes-soas a trabalharem em redes de comunhão, que, como voluntá-rios, dão o melhor de si próprios, com a única preocupação de fa-zerem o bem, gratuita e genero-samente, na sequência de «uma nova fantasia da caridade», de tal modo que «os pobres» se sin-

tam como «em sua casa».Perante isto, pediu ao Santo

Padre que nos animasse a ser-mos “servidores —líderes”.

O Santo Padre então reco-mendou que façamos nosso o es-tilo do bom samaritano”, ou seja, que “vejamos com o coração”, derramando sobre as feridas do próximo “o óleo da consolação e o vinho da esperança”.

Embora conscientes de que a Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima não pode dar soluções práticas a todos os pro-blemas concretos, a verdade — para quem a vive e a ama — é que tem agido, pelos seus Di-rectores — sempre voluntários — e funcionários, com a única preocupação de, numa gestão rigorosa e cuidadosa, atender cada utente com o respeito que a dignidade humana e de filhos de Deus o exigem.

Só assim é que é possível que “a estrada da caridade es-teja atenta a todos os homens”. Para responder a tais carências é necessário “formar uma geração de líderes servidores”. Só quem “aprende de Deus — Amor, será inevitavelmente pessoa para os outros”.

Os Directores e funcionários da Santa Casa da Misericórdia, através dos tempos, têm-se es-forçado em dar respostas concre-tas e generosas. Só assim é que é possível que, neste momento, acolha e apoie 432 utentes.

Com mais de uma centena de funcionários e alguns volun-tários, todos dão o melhor de si próprios, procurando ser fiéis à identidade da mesma Santa Casa, como Associação de fiéis católicos.

Procura-se que a sua activida-de caritativa cristã seja autóno-ma e independente da política ou ideologias, ainda que em coope-ração com organismos do Estado para atingir fins comuns.

É a “cultura da vida, a defe-sa da família, fundada sobre o matrimónio indissolúvel de um homem com uma mulher, que estão sempre no horizonte das iniciativas da Santa Casa da Mi-sericórdia.

Concluimos, recordando que as Misericórdias são associações públicas de fiéis, cujos corpos gerentes, uma vez eleitos, são submetidos à aprovação do Bis-po Diocesano. Sendo esta a sua identidade, não são uma “socie-dade anónima”, sem rosto, nem uma “sociedade de telespectado-res, tele-ouvintes ou cibernau-tas”.

Peço a Nossa Senhora da Mi-sericórdia que a nossa Irmanda-de viva os laços de comunhão, de co-responsabilidade, de reno-vação, inspirada no Evangelho, e atenta aos sinais dos tempos.

O Presidente da Assembleia-Geral,

(Monsenhor Dr. José Gomes de Sousa)

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18 Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima | Boletim Informativo

Actividades e Valências Tomada de Posse

Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima | Boletim Informativo 7

PatrimónioA Santa Casa da Misericórdia de

Ponte de Lima continua o seu investi-mento na recuperação dos seus bens Patrimoniais/artísticos moveis nomea-damente pintura, neste sentido inter-vencionou-se uma pintura a óleo so-bre tela de estilo maneirista de escola denunciado pela qualidade técnica e de execução com os tons caracterís-ticos deste estilo; a datação provável encontra-se entre 1570/1640.

Pintura composta em 1º plano por a personagem que representa Cristo morto, em 2º plano três personagens que representam Maria, Maria Mada-lena, José de Aritmeia, em 3º plano o monte calvário e em 4º plano a cidade de Jerusalém.

A nível de recuperação optou-se por uma intervenção mínima em al-guns tratamentos, devido aos riscos que acarretavam para esta peça de elevado valor patrimonial e muito fra-gilizada por intervenções anteriores inadequadas nomeadamente nos anos 80. Sendo assim, não se removeu a reentelagem a cera pois embora seja prejudicial para a pintura, removê-la apresentava nesta tela um risco maior devido às suas fragilidades. A nível da reintegração optou-se por uma reinte-gração mimética em praticamente to-das as lacunas com excepção da ins-crição na parte inferior da tela em que havia uma ausência por volta dos 50%, nestas situações não é ético recriar pois podemos ser induzidos em erro, descaracterizando o original, sendo assim executou-se uma reintegração diferenciada que é a técnica eticamen-te correcta nestas situações.

No final do mês de Julho finalizar-se-á a intervenção de outra pintura a óleo sobre tela também com o tema “Descida da Cruz”, pintura anterior à revolução industrial facto denunciado pela tela ser composta por dois panos de linho pois telas destas dimensões só após a revolução industrial são exe-cutadas de um pano só. Pintura possi-velmente setecentista, possuiu prepa-ração colorida que só foi utilizada com intensidade na era de setecentos.

O tema desta pintura é composto em 1º plano pela personagem de Cris-to morto, em 2º plano Maria Madalena a segurar na mão de Cristo e com o rosto nela pousado, em 3º plano Maria mãe de Jesus (personagem central), Joana prima de Maria e José de Arit-meia, em 4º plano monte do Calvário, em 5º plano a cidade de Jerusalém.

A nível técnico nesta intervenção foi testada a resistência da tela para a remoção da reentelagem a cera re-sultante de intervenção anterior, após verificar-se que a tela tinha resistência suficiente para este tratamento, remo-veu-se a reentelagem que estava a da-nificar seriamente a pintura já escure-cida pelos ácidos orgânicos libertados pela cera. Após a remoção, o tardoz da tela foi limpo e aplicou-se nova re-entelagem com materiais e técnicas recomendadas, adequadas e testadas nacional e internacionalmente; a nível da reintegração optar-se-á pela reinte-gração mimética pois é o método eti-camente correcto para o tipo de lacuna que esta pintura apresenta.

Tânia Teixeira Lopes

Após finalizada a intervenção

Antes da intervenção

Pintura após o preenchimento das lacunas

melhor conhecimento do património musical limiano, em particular, e da Música Portuguesa, em geral.

Neste sentido, ao completarem-

se 480 anos da Santa Casa da Mise-ricórdia de Ponte de Lima, fundada em 2 de Agosto de 1530, faz todo o sentido recorrer a essas memórias e voltar a executar composições deste Fundo Musical, escritas por músicos que serviram a Misericórdia e a quem

Fundo Musical da Misericórdia no seu 480º Aniversário

O Fundo Musical da Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima é formado por uma vasta colecção de músicas, principalmente manuscri-tas, com uma localização temporal que vai de finais do séc. XVIII até à primeira metade do séc. XX. Este Fundo Musical tem sido alvo de es-tudo e inventariação ao longo dos 2 últimos anos, sob a coordenação da Doutora Elisa Lessa (Professora as-sociada e Directora da Licenciatura em Música da Universidade do Mi-nho).

Alguns dos objectivos deste tra-balho são a elaboração de um ca-tálogo e um estudo musicológico das obras e dos compositores mais significativos, assim como a edição de algumas das partituras, de forma a permitir que elas possam ser no-vamente ouvidas e proporcionar um

Realizou-se no passado dia 15 de Ja-neiro, às 19 horas, no Consistório da Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima, nos anexos à Igreja da Misericórdia, a ce-rimónia solene de Tomada de Posse dos Corpos Sociais da Santa Casa da Mise-ricórdia de Ponte de Lima para o triénio 2010-2012.

Na Cerimónia estiveram presentes, entre outros, o Vigário Geral da Diocese de Viana do Castelo, Monsenhor Sebas-tião Pires Ferreira, em representação do Bispo da Diocese, o Presidente da As-sembleia Geral no mandato anterior, Pe Dr. José Gomes de Sousa, o Presidente da Assembleia Municipal de Ponte de Lima, Dr. Abel Baptista, o Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima, Eng.º Victor Mendes, o Director da Segurança Social de Viana do Castelo, Dr. António Manuel Correia e o Dr. Bernardo Reis em repre-sentação do Presidente da União das Mise-ricórdias Portuguesas, Dr. Manuel Lemos.

Num primeiro momento, o Dr. Tito de Morais teceu breves palavras sobre a já longa história da Instituição, fez referência ao seu percurso desde tempos distantes, como foi o longínquo século XVI (1530), e enumerou acontecimentos e factos me-moráveis que ocorreram ao longo destes quase quinhentos anos de vida da Institui-ção.

Em conformidade com os princípios e orientações de sensibilidade cristã que re-gem a Instituição e se encontram expressos no seu Compromisso, teve depois lugar um momento de reflexão com a leitura, pelo Dr. José António Coutinho, de uma pas-sagem da Carta Encíclica de Bento XVI “Deus Caritas Est” (Deus é Amor)(*). O Vigário Geral da Diocese, Monsenhor Sebastião Pires Ferreira, em representação do Bispo da Diocese, D. José Pedreira,

comentou a leitura no que é a importância das Instituições Particulares de Solidarie-dade Social na colaboração com o Estado na ajuda aos mais carenciados. Afirmou a grande preocupação e rigor que têm tido os Corpos Gerentes de mandatos anterio-res na condução e gestão da Instituição. Terminou desejando aos novos empossa-dos a capacidade e estofo necessários para levarem a bom porto, numa atitude de vo-luntariado, as tarefas de responsabilidade que os esperam no novo mandato.

Como forma de relembrar aos Irmãos a ser empossados a natureza da Instituição e o verdadeiro sentido do trabalho dos pró-

ximos três anos, todos foram convidados a ler, em voz alta, as catorze Obras de Mise-ricórdia, (sete corporais e sete espirituais), após o que os vinte e dois Irmãos passa-ram ao acto de posse e leram as palavras do Compromisso.

Seguiu-se depois, pela voz da Dr.ª Filo-mena Quintela, a leitura da Acta de tomada de posse, tendo-se procedido, a seguir, à assinatura da mesma.

Interveio, então, o Provedor, António Veloso, para dizer que a Santa Casa da Misericórdia continuará a sua missão de apoio aos mais necessitados num percur-so que se aproxima do meio século. Refe-riu a preocupação da Instituição em estar atenta aos problemas das famílias, tendo presentes as necessidades dos idosos e dos jovens e crianças que frequentam a Insti-tuição. Reafirmou a intenção de continuar a realizar uma gestão de rigor de forma a poder intervir no maior número de casos com necessidades. Falou da preocupação da Instituição em dar uma melhor resposta social aos problemas do concelho e do de-safio que é a aprovação de todas as candi-daturas do projecto do Centro Comunitário que, em parceria com a Junta de Freguesia de Arcozelo, se pretende ver concretizado no presente mandato.

O Presidente da Câmara, Eng.º Victor Mendes, referiu a importância da Institui-ção, elogiou o trabalho desenvolvido pelos corpos sociais e disponibilizou a colabo-ração da Câmara Municipal para ajudar a Instituição a atingir os seus objectivos.

O Dr. António Manuel Correia, Direc-tor da Segurança Social, sublinhou o papel positivo da Santa Casa no último mandato, referiu a importância da colaboração ha-vida entre as Instituições e realçou a sua disponibilidade e empenhamento para que a Instituição possa ver aprovado e concre-tizado o projecto que tem para a Vila de Arcozelo.

O Dr. Bernardo Reis, em nome do Pre-sidente da União das Misericórdias Por-tuguesas, sublinhou o valor da acção das Misericórdias no seu trabalho de apoio e colaboração com o Estado. Deixou pala-vras de incentivo aos novos órgãos sociais para continuarem o seu trabalho de apoio aos mais carenciados e desejou sucesso nas realizações.

Interveio depois o Presidente da As-sembleia Municipal, Dr. Abel Baptista, que se referiu ao desafio que constitui o

voluntariado na Santa Casa, desafiando a Instituição, face ao seu historial bem su-cedido de apoio aos carenciados, a criar uma casa de acolhimento para as vítimas de maus tratos e de violência doméstica.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Monsenhor Dr. José Gomes de Sousa, encerrou a cerimónia deixando aos novos empossados palavras de estímulo, sempre norteados por valores humanos e cristãos, para continuarem a ultrapassar as dificuldades do dia-a-dia e a lutar com o fim de ser conseguido um futuro melhor para aqueles que mais precisam.

(*)REFLEXÃO

O amor — caritas — será sempre ne-cessário, mesmo na sociedade mais justa. Não há qualquer ordenamento estatal jus-to que possa tornar supérfluo o serviço do amor. Quem prescinde do amor, prepara-se para se desfazer do ser humano enquan-to ser humano. Sempre haverá sofrimento a precisar de consolação e ajuda. Sempre haverá solidão. Existirão sempre situações de necessidade material, para as quais é indispensável uma ajuda na linha de um amor concreto ao próximo. Um Estado, que queira prover a tudo e tudo açambar-car, torna-se, no fim de contas, uma ins-tância burocrática que não pode assegurar o essencial de que o ser humano sofredor — todo o ser humano — tem necessidade: a amorosa dedicação pessoal. Não preci-samos de um Estado que regule e domine tudo, mas de um Estado que generosamen-te reconheça e apoie, segundo o princí-pio de subsidiariedade, as iniciativas que nascem das diversas forças sociais e con-jugam espontaneidade e proximidade às pessoas carecidas de ajuda. A Igreja é uma destas forças vivas: nela pulsa a dinâmica do amor suscitado pelo Espírito de Cristo. Este amor não oferece aos seres humanos apenas uma ajuda material, mas também refrigério e cuidado para a alma — ajuda esta, muitas vezes, mais necessária que o apoio material. A afirmação de que as estruturas justas tornariam supérfluas as obras de caridade esconde, de facto, uma concepção materialista do ser humano: o preconceito segundo o qual o ser humano viveria «só de pão» (Mt 4,4; cf. Dt 8,3) — convicção que humilha a pessoa e ignora precisamente aquilo que é mais especifica-mente humano.

Bento XVI – Carta Encíclica “Deus Caritas Est” (Deus é Amor), nº 28, b).

deixaram ligado o seu nome.Para isso, a celebração litúrgica

vai ser solenizada com música de Jerónimo Xavier Varela, organista da Santa Casa desde 1851 até à data da sua morte, em 1879. A Interpretação estará a cargo do Coro e Ensemble Instrumental da Universidade do Mi-nho, constituído por alunos da Licen-ciatura em Música da Universidade do Minho, sob a direcção de Isabel Silva (aluna finalista da Licenciatura em Música – área de especialidade de Direcção Coral da Universidade do Minho).

Miguel Carvalho(aluno finalista da Licenciatura em Música

– área de especialidade de Ciências Musicais da Universidade do Minho)

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Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima | Boletim Informativo 17

Actividades e Valências Lar S. José

8 Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima | Boletim Informativo

Rendimento Social de InserçãoActividades e Valências

“combate à pobreza e à exclusão social”

O Rendimento Social de Inserção não acaba com a pobreza!

O valor máximo de uma prestação é de 189,52 eu-ros por indivíduo, ou seja, bem inferior ao salário mí-nimo nacional. Este valor não parece de todo ser um incentivo para que as pessoas deixem de trabalhar.

As Equipas de RSI, onde nos incluímos, não tem como objectivo acabar com a pobreza, mas sim redu-zir a sua expressão, tornar os beneficiários autónomos, agentes da sua própria mudança. O nosso trabalho passa por ter impacto na participação das crianças na Escola, na obtenção de hábitos de trabalho, na gestão familiar. O RSI tem como objectivo principal a inserção social dos indivíduos e não o de subsídios.

A Equipa de RSI da Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima procura todos os dias promover a in-serção social dos indíviduos. Este ano para além da continuação das acções iniciadas em anos anterio-res, como as Actividades Ocupacionais destinadas às crianças e a Loja Social, criamos um “Atelier” dirigido a beneficiários adultos que se encontram em situação de isolamento social, a fim de que sejam trabalhadas competências de sociabilidade e integração.

Pretendemos dar continuidade às actividades reali-zadas, iniciando também outras que contribuirão para a concretização dos objectivos propostos pela equipa com base na medida do rendimento social de inser-ção.

No Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social parece-nos útil reflectir sobre al-guns dados do rendimento social de inserção.

Num artigo publicado no JN em Maio deste ano foram divulgados alguns dados estatísticos revelan-do que as crianças, os idosos e os trabalhadores correspondem a 77% dos mais de 400 mil benefici-ários do rendimento social de inserção (RSI), sendo que apenas 23% são “empregáveis”. Ora isto dá que pensar.

Existe muito o discurso em torno do RSI de que a maior parte daqueles que recebem a prestação “tem bom corpo para trabalhar” ou “andam a viver à nos-sa custa”. Sendo que a maior parte dos beneficiários do RSI são crianças, idosos e trabalhadores com baixos salários, este tipo de discurso revela apenas o fraco conhecimento do que está em causa.

A Equipa de RSICatarina SilvaDulce pereira

Bruno LealClarisse Araújo

Dores LopesSusana Fernandes

França, aí vamos nós! As férias de Carnaval tiveram um sabor diferente para o Luís e para o Joel… uma vez que foram até Van-doeuvre, em França, para participar num torneio amigável, organizado pela EDL. Segundo eles “a viagem foi cansati-va”, mas o esforço va-leu a pena, pois “o tor-neio foi for-midável, foi o melhor da viagem”. Durante a estadia, os atletas puderam desfru-tar da paisagem branca que rode-ava Nancy, local que visitaram nos momentos em que puderam des-cansar. “Para o ano queremos mais tor-neios destes, gostava de lá ir mais vezes!” (Luís)

Descida Solidária do Rio LimaNo passado dia 23 de Maio, alguns resi-dentes participaram na descida solidária do rio lima, actividade que partiu da ini-ciativa do Clube Náutico. Esta descida, que contou com a participação de vários jovens, desportistas e não desportistas, proporcionou aos jovens uma manhã de aventura em contacto com a natureza. Os jovens partiram de Ponte da Barca, cheios de garra e vontade de descer o rio, mas o trajecto não foi fácil. Surgiram alguns açudes pelo caminho que difi-cultaram o mesmo, mas a energia dos jovens não se esgotou. Todos os que participaram na actividade disseram que a descida “foi um espectáculo, quero repeti-la mais vezes”.

Agrupamento de Escuteiros de Arcozelo – Sempre alerta!

Desde o dia 19 de Junho que alguns jo-vens ocupam os sábados à tarde de uma forma diferente. Cinco jovens integraram no agrupamento de escuteiros de Arcoze-lo, Ponte de Lima, dos quais três integra-ram na II secção – exploradores; e dois irão integrar-se na III secção – pioneiros. O escutismo complementa a acção da escola e dos responsáveis por estes jo-vens, preenchendo as necessidades es-pecíficas dos mesmos. Desta forma, o escutismo tenta ajudar os jovens a desenvol-verem-se física, intelec-tual, social e espiritual-mente. Pode dizer-se que a sua missão é pre-parar os jovens para se-rem cidadãos activos e responsáveis nas suas comunidades.

Férias … Yupi!!! As férias de verão iniciaram de for-

ma diferente para as crianças e jovens que residem no Lar, pois todas as ma-nhãs acordam entusiasmados e cheios de força para participar nas activida-des que o Clube Náutico tem propor-cionado diariamente.

São várias as actividades que os profissionais do Clube têm preparado para as crianças e jovens que frequen-tam as férias desportivas, para que possam vivenciar experiências diferen-tes.

Os nossos residentes chegam can-sados a casa mas felizes por participar nestas experiências, todos eles dizem “foi fantástico, hoje andei numa K1, sabe o que é? É a canoa mais difícil, vi-ra-se com facilidade!”, ou então, “para mim é muito fácil de andar, mas alguns capotam…é divertido vê-los a cair”, “a K2 é fácil e a K4 também!!”, “hei-de experimentar andar na C1, mas essa deve ser difícil, porque temos de andar de joelho”.

Para além da canoagem, as crian-ças e jovens irão durante todo o verão realizar actividades diversificadas, o que segundo os jovens “vai ser muito fixe!!!”.

Assim, gostaríamos de agradecer a todos os profissionais do Clube Náu-tico pela possibilidade que deram aos

jovens de participarem nas férias des-portivas, a título gratuito.

Para além das férias desportivas, os nossos jovens têm participado em várias actividades organizadas pela equipa de trabalho do Lar de São José. Todas as actividades visam a promo-ção e o desenvolvimento das compe-tências pessoais e sociais das crianças e jovens, bem como a promoção do desenvolvimento e crescimento equili-brado dos mesmos.

O plano de actividades está divi-dido em semanas temáticas, como a semana dos animais, das estrelas, do desporto, da fotografia, da fama, en-tre outras. Cada semana engloba vá-rias actividades, quer no interior do lar, quer na comunidade envolvente.

Assim, as crianças e jovens já rea-lizaram concursos de fotografia e de melhor pintura em tela, caminhadas pela ecovia, karaoke, mergulhos no rio, entre outras. Além dessas actividades, é objectivo da equipa de trabalho e dos residentes renovar o espaço interior e para isso os jovens têm executado vá-rios trabalhos manuais, como pinturas em tela acerca das constelações, pin-

tura de pneus, placards de fotografias individuais e em grupo, flores…estas actividades têm sido desempenhadas com rigor e afinco, pois todos querem que o lar fique colorido e acolhedor.

Além disso, durante a semana do desporto, a professora Marta, profes-sora na academia de música em Ponte de Lima, voluntariou-se para ensinar os jovens a dançar hip hop. Pode dizer-se que foi uma experiência muito agradá-vel para todos eles, alguns chegaram mesmo a dizer “já descobri o desporto que quero para o próximo ano lectivo, é um espectáculo”.

A professora ensinou-lhes a coreo-grafia de uma música, vários passos que alguns consideram difíceis, “mas com algum esforço conseguimos fazê-los”.

Também gostaríamos de agradecer à Câmara Municipal de Ponte de Lima a sua colaboração, pois tem permi-tido aos jovens o acesso a várias ac-tividades lúdico-recreativas, desde o concerto do Rui Veloso, a piscina do “Natura”, entrada na Feira do Cavalo, entre outros eventos.

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Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima | Boletim Informativo 9 16 Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima | Boletim Informativo

Actividades e Valências Lar S. José Actividades e Valências Jardim de Infância

“A casa onde vivemos”Viver num Lar de Infância e

Juventude constitui uma mudan-ça muito importante na vida des-tas crianças e jovens. Todos eles têm de traçar o seu percurso de vida com passos firmes, de forma a obterem êxito no futuro, o que exige da parte dos mesmos for-ça interior e vontade. Para tal, a equipa de trabalho do Lar de São José esforça-se diariamente por oferecer aos jovens uma educação condigna, para que os mesmos se tornem uns cidadãos responsáveis e autónomos. Assim, pedimos aos jovens que expressassem aquilo

que sentem em relação à casa em que vivem, ao que os mesmos res-ponderam:

“O Lar é como uma segunda casa para nós.”

“Isto é fixe, mas estar longe dos pais é complicado.”

“Isto é bonito mas os meninos não podem fazer o que querem, tem de ser, só assim é que apren-demos as coisas.”

“Queríamos que o refeitório fosse no lar, ter uma cozinheira só para nós.”

“Gostamos muito das activida-

des que fazemos.”“Nesta casa temos pessoas e

amigos que nos apoiam quando precisamos. Até pode haver con-fusões, mas estamos sempre uni-dos.”

“Pensava que a instituição era diferente, pelo que me diziam lá fora, que teria de trabalhar, que não me tratavam bem e que os jovens eram maus, mas quando cheguei aqui vi que era diferente, tudo o que me diziam lá fora não era verdade.”

Equipa de Trabalho e Crianças

e Jovens do Lar São José

Mais do que uma “ferramenta”, a actividade lúdica é uma condi-ção essencial para o desenvolvi-mento da criança / jovem. Através da actividade lúdica, as crianças desenvolvem capacidades impor-tantes como a atenção, a memó-ria, a imitação, a imaginação. Ao realizar estas actividades, as crianças exploram e reflectem so-bre a realidade e cultura na qual estão inseridas, interiorizando-as e, ao mesmo tempo, questionando as regras e papéis sociais.

Desta forma, organizar activi-dades de carácter lúdico é uma das principais preocupações da equipa de trabalho do Lar de São José, que procura com afinco a integração dos menores na comu-nidade envolvente.

actividades lúdicasFesta de São JoséNo dia 19 de Março, realizou-se uma festa convívio no Lar Ma-ria Pia, como forma de celebrar o dia de São José. Celebrou-se uma missa em honra de São José, na capela do Lar, com a presença de alguns elemen-tos da direcção, funcionários e crianças e jovens de ambos os lares.Em seguida, todos puderam conviver alegremente num jan-tar soberbamente preparado pelas cozinheiras do Lar Maria Pia. Para finalizar a celebração, meninos e meninas fizeram uma apresentação em power point de um jornal informatiza-do com fotografias e notícias sobre ambos os Lares, desde que ambos iniciaram a sua ac-tividade. Este momento foi agradável pois permitiu relembrar antigos residentes e funcionários que por estes lares passaram.

Educadoras: Conceição Redondo; Cristina Miranda; Diana Cunha, Elsa Machado; Margarida Carneiro

Alegria, entusiasmo e côr foram as palavras-chave para concretizarmos

com êxito o nosso plano anual de actividades.

Carnaval

Feira do Livro

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Actividades e Valências Creche

10 Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima | Boletim Informativo Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima | Boletim Informativo 15

Actividades e Valências Jardim de Infância

Dia Nacional do Trânsito

Passeio Escolar

Dia Mundial da Criança

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14 Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima | Boletim Informativo Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima | Boletim Informativo 11

Actividades e Valências Creche Actividades e Valências Jardim de Infância

É com muita Saudade, que vemos partir mais um grupo de crianças para o 1º ciclo do ensino básico, desejando-lhes a maior felicidade e muito sucesso escolar.

No passado dia 25 de Junho, da parte da tarde, re-alizou-se a festa dos Finalistas do Jardim de Infância.

A festa teve como cenário um Arraial Minhoto, no magnífico jardim da Villa Moraes, sendo os bordados regionais do Alto Minho, o tema central. Graças ao empenho de todos os profissionais envolvidos neste evento, foi possível obter um excelente trabalho.

O espectáculo iniciou-se com a entrega dos di-plomas, dos vinte e sete finalistas, contando com a

Hino dos finalistas(Hino de Ponte de Lima)

O nosso Jardim de Infância,

Dá-nos amor e alegria,

A nossa vida é aprender

Sempre em grande harmonia.

Todos juntos somos um grupo,

Aqui não nos falta nada,

Há carinho e amizade,

É assim a nossa Santa Casa.

O nome e até a data

Sozinho(a) consigo fazer,

E aprendi a pôr questões

Para projectos desenvolver!

Mas este ano já acabou,

Um novo ciclo vai começar,

Sinto-me bem preparado(a)

Para ter sucesso escolar.

Finalistaspresença do Provedor da Instituição António Mar-tins Veloso, o Mesário responsável pelo pelouro da Educação João Cunha, o Director deste Boletim Dr. João Maria Carvalho, a Coordenadora Conceição Redondo, as respectivas educadoras e auxiliares, assim como os pais e familiares dos protagonistas da festa.

A Creche procedeu à entrega de uma lembrança para cada finalista.

A festa encerrou com actuação e animação do Grupo Infantil da Rusga Típica da Correlhã, e com um lanche convívio comparticipado pelos pais e pela Instituição.

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A nossa casaContinuamos a tra-balhar para que a nossa casa se torne mais “nossa” e mais acolhedora… Des-ta vez, criamos uma “Sala de Beleza” para cuidarmos de nós e ficarmos mais bonitas. Além disso, remodelámos a Sala de Convívio, onde passamos muito do nosso tempo livre…ficou mais colorida, mais bonita!

Comemoração do S. João no Lar de Idosos da Instituição…

O sonho realizado da Ascensão “O meu nome é Ascensão. Estou aqui, no Lar, desde os meus 13 anos, já vou fazer 36. Este ano realizei um dos maiores sonhos da minha vida, com muito custo, pois eu não era muito meiga e não me importava com o trabalho. Agora é que eu vejo o que é trabalhar! Acabei o curso com a maior categoria e agora sou funcionária da Santa Casa da Misericórdia, no Lar de Idosos. Gostaria de agradecer muito a todas as pessoas que colaboraram comigo na rea-lização deste sonho.” (Ascensão Sousa – 35 anos)

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Actividades e Valências Lar D. Maria PiaVisita ao Lar D. Maria PiaNo dia 19 de Maio de 2010, recebemos a visita de algumas turmas do 6º ano da Escola E.B. 2,3 Frei Caetano Bran-dão, de Braga. A Instituição foi apre-sentada pelos Directores dos Lares. O Dr. João Maria Carvalho fez uma intro-dução, explicando o funcionamento do Lar. O Dr. Tito de Morais fez uma breve resenha histórica da Instituição. Posteriormente, chegou a Vânia, uma das residentes que, de forma muito natural, contou aos alunos como era a vida num Lar e relatou a sua experiên-cia, o que marcou muito estes alunos. Finalmente, foi efectuada uma visita guiada ao Lar, no sentido de conhece-rem a casa. Aqui ficam testemunhos de alguns dos alunos que aqui vieram…“…gostei de ver a simpatia de todas as pessoas que lá estavam. Acho que naquele lar tinham uma família enorme. Para todas as crianças se integrarem tinham de ser muito simpáticas e cari-nhosas.” (Inês)

“Eu gostei mais de ver o que elas con-seguem fazer com as suas amigas lá. Gostei de ver como elas faziam os seus próprios jogos.” (Marisa) “Eu não sei como é que elas aguentam estar longe dos seus pais durante tan-

to tempo e serem felizes. Mas também, se pensarmos, elas estão rodeadas de pessoas que gostam delas e que lhes querem bem e essas pessoas se calhar são como mães para elas. E as crian-ças, penso que não eram só amigas, mas mais irmãs.” (Adriana) “A casa que vi pareceu – me uma casa igual às outras, onde se vive como uma família. Para mim, a coisa que mais me sensibilizou foi saber que aquelas crianças, que se calhar não gostaram de se separar dos pais, agora são fe-lizes ao lado daquelas pessoas que podem tomar conta delas e deixarem de sofrer. Quando começámos a ver a casa, eu senti que todos lá se davam como irmãos e se apoiam uns aos ou-

tros.” (Tatiana) “…apareceu uma menina (que vivia lá) que se chamava Vânia e falou-nos como era o seu dia-a-dia na instituição (…) e levou-nos a conhecer melhor o lar. Vimos os quartos, a cozinha, a sala de jantar, o quarto dos brinquedos, a sala de estar, a sala de estudo... Quan-do passámos pela cozinha, as cozi-nheiras foram muito simpáticas pois, como estava muito calor, ofereceram-nos um copo de água fresca e sumo.A conclusão que tiro desta visita é que é bom existirem instituições como es-tas para acolherem crianças que não têm quem lhes dê carinho e fazer com que se sintam felizes.”

(Maria Carolina)

É bom existirem Instituições como estas…

Infelizmente, cada vez há mais casos de violência entre a família. Lemos o jornal e aparece mais um caso de vio-lência doméstica; ligamos a televisão e aparece mais um caso… existe muita gente a sofrer, gente que é maltratada verbal e fisicamente, todos os dias… Mas o pior é que há quase sempre crianças ou jovens envolvidos e, sem terem culpa nenhuma, e às vezes sem terem noção do que se passa, sofrem também. A dor deles vai-se acumulando e chega a uma altura em que os atinge emocionalmente e leva-os ao desespero…à fuga…e às vezes ao suicídio. Eu também já passei por estas 3 fases e tentei o suicí-dio. Mas, foi como que se estivesse alguém comigo, que me levantou e cabeça. Arrependi-me do que fiz, pedi aju-da e fui logo ao hospital fazer uma lavagem. Desde esse momento, a tal”ajuda” nunca mais me abandonou. Hoje sinto-me bem, estou a viver numa Instituição com meni-nas com vidas muito complicadas também. Esta Institui-ção tem “salvo” meninas desde os 2/3 anos e que eu sei que um dia vão ser pessoas excelentes, independentes e felizes. Mesmo assim, há pessoas que não valorizam nem um bocadinho esta casa. Não sei o que querem mais por-que aqui temos tudo. E, mais importante, temos pessoas que se preocupam, conversam connosco, dão-nos cari-nho e são nossas amigas. Como é que podemos agradecer o facto de nos te-rem oferecido uma vida de novo?Acho que não há nada que pague o sorriso de uma criança…

(Zita – 16 anos)

Momentos criativos das nossas residentes…

Sobre Ponte de Lima!Ponte de Lima, que cheira a limão… Limão apanhado em belos campos…Campos cultivados por pessoas…Pessoas com muito amor…Amor que só se vê em Ponte de Lima.(Renata – 11 anos)

(Andreia – 10 anos)

AgradecimentosDe forma regular, pessoas anónimas e entidades têm efectuado ofertas ao Lar D. Maria Pia. Todas as palavras são poucas para agradecer a: Frutaria/Charcutaria Elisabete, Pomar Sta. Justa, Talho Faria, Restaurante Gaio, Pastelaria Vilar, Cabeleireiro “Nova Ima-gem” (D. Paula), Canil Municipal, Foto Central, Centro de Saúde de Ponte de Lima, Biblioteca Municipal, Câmara Municipal de Ponte de Lima, Clube Náutico de Ponte de Lima e diversos particulares.

Actividades e Valências Lar D. Maria Pia

Sejam bem-vindas à nossa Casa…No final do ano lectivo, recebemos na nos-sa casa, algumas meninas muito bonitas… A Andreia, a Ana Sofia, a Renata, a Soraia, a Vanessa e a Zita… A todas queremos dizer que sejam bem-vindas e desejamos muita boa-sorte a partir daqui…

Mergulhos...

Algumas das nossas actividades…

Concursos de Karaoke…

Des

file

s d

e m

od

a…

Jantares comemorativos…