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Há dois anos, iniciou-se em seis instituições de ensino superior e pesquisa brasileiras um estu- do epidemiológico sobre doenças crônicas que é, hoje, a maior pesquisa multicêntrica de coorte realizada por um país fora do eixo dos países de- senvolvidos: o Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto – ELSA Brasil. Durante este tempo, nos dedicamos ao proces- so de institucionalização da pesquisa e a detalhar seus aspectos metodológicos, éticos e operacionais. Inúmeros desafios foram enfrentados, contribuindo para a identificação de necessidades de mudanças institucionais, tanto no plano normativo, quanto nos mecanismos de gestão de ciência e tecnologia. A adoção do modelo de rede propiciou o de- senvolvimento de novas formas de colaboração recíproca entre as instituições onde o ELSA ins- talou seus Centros de Investigação. Desta forma, tornou-se possível superar obstáculos por meio da utilização de meios de comunicação para ultrapas- sar distâncias e aproximar equipes; do intercâmbio interinstitucional para o treinamento e formação de jovens pesquisadores; e também da padronização de procedimentos e instrumentos de pesquisa por meio da articulação de especialistas dos seis Cen- tros de Investigação. E, o mais importante, ao estender a lógica de compartilhamento aos processos de decisão, in- vestimos num modelo de gestão colegiada, repre- sentada pelo Comitê Diretivo, composto por repre- sentantes dos seis Centros, do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). É importante lembrar que o ELSA não se limi- ta ao campo da epidemiologia já que, devido a sua complexidade, o estudo precisou agregar contribui- ções das mais diversas áreas, entre elas: Nutrição, Enfermagem, Medicina, Farmácia, Educação Física, Bioquímica, Genética, Ciências da Computação, Ci- ências Sociais e Comunicação. Outra característica marcante do ELSA Brasil é a preocupação com a divulgação científica, tanto visando os especialistas, quanto a sociedade em geral. Para assegurar a difusão rápida e o uso social mais imediato dos conhecimentos produzidos, está sendo montada uma equipe de jornalistas e estu- dantes de comunicação, responsáveis por elaborar estratégias e instrumentos para divulgar as ativida- des do estudo, entre os quais destaca-se o website oficial da pesquisa www.elsa.org.br. Esperamos, em pouco tempo, começar a pro- duzir conhecimentos científicos originais que em- basem ações e políticas de prevenção e controle de doenças no país e em outros contextos semelhan- tes. Mas também, que estejamos contribuindo para o aperfeiçoamento de um modelo novo de se fazer pesquisa científica no país, experiência que quere- mos compartilhar com a comunidade científica pre- sente neste Congresso. Comitê Diretivo do ELSA Brasil ELSA Brasil Com o objetivo de suprir importantes lacunas de co- nhecimento sobre a incidência de doenças crônicas e seus fatores de risco em população brasileira, foi concebido o Estudo Longitudinal de Saúde do Adul- to - ELSA Brasil, a maior pesquisa sobre os fatores determinantes do diabetes e de doenças cardiovas- culares já realizada na América Latina. O ELSA Brasil é um estudo de coorte multicên- trico com 15 mil funcionários e docentes de seis instituições públicas de ensino superior e pesquisa das regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil. A implantação do estudo tornou-se possível pela ini- ciativa do Ministério da Saúde, por intermédio do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit), da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estra- Boletim ELSA Brasil setembro 2008 − ELSA Brasil no EPI 2008 ELSA Brasil no EPI 2008 7º Congresso Brasileiro de Epidemiologia e 18º Congresso Mundial de Epidemiologia − 20/09/2008 a 24/09/2008 Epidemiologia na construção da saúde para todos: ferramentas para a mudança global Local: Porto Alegre - Brasil Outras informações: http://www.epi2008.com Sábado, 20 de Setembro / 14h – 18h30 Oficina ELSA and SOL: Common objectives and instruments? Chair: Sandhi Barreto 1- Gerardo Heiss 2- Isabela Bensenor 3- Paulo Lotufo Domingo, 21 de Setembro / 9h – 12h Oficina ELSA e desigualdades socioespaciais em saúde. Como captá-las em estudos Epidemiológicos. Chairs: Dora Chor and Simone M. Santos 1-Ana Diez-Roux 2-Marcia Guimarães Segunda-feira, 22 de Setembro / 15h45 – 17h30 Simpósio New cohort studies for the investigation of chronic diseases in adults. Chair: Bruce Bartholow Duncan (Brazil / RS) 1- The UK Biobank Project Richard Peto (United Kingdom) 2- The Kadoorie Study of Chronic Disease in China Zhengming Chen (United Kingdom) 3- Hispanic Community Health Study / Study of Latinos Gerardo Heiss (United States) 4. The Elsa Brasil Study Sandhi Maria Barreto (Brazil / MG) De 21 a 24 de setembro Pôsteres Assessment of urinary ions excretion and endogeneous creatinine clearance evaluated by 24-h and 12-h urine collection. Primeiro autor: José Geraldo Mill – ELSA ES. Demais autores: Amilcar B Tomé da Silva, Sérgio L Rodrigues, Elis A. Morra, Yara N. Oliveira, Adriana S da Silva, Eduardo M. Dantas, Cláudia M Leite. Contribuições da abordagem qualitativa ao desenvolvimento de um estudo epidemiológico sobre a saúde do adulto em uma Universidade Pública. Primeira autora: Maria Lígia Rangel – ELSA BA. Demais autoras: Gabriela Lamego, Estela Aquino, Simone Bortoliero. Participation in population- based cohorts studies: a literature review. Primeiro autor: Daniel Skaba - ELSA RJ. Demais autores: Marília Sá Carvalho, Dora Chor, Claudia Medina Coeli. É importante destacar o caráter inovador do projeto ELSA, primeiro estudo de coorte multicêntrico do Brasil, que vem preencher a lacuna de conhecimentos específicos sobre a realidade da saúde da população adulta de nosso país. Vol- tado especialmente ao estudo de doen- ças que lideram as causas de mortali- dade da população brasileira, o projeto permitirá o estabelecimento de quadro prospectivo da incidência dessas doen- ças, o que é de grande relevância no contexto da saúde no Brasil. Visualiza-se a repercussão do ELSA na formulação de políticas públicas que sirvam de mo- delo também a países com populações e condições semelhantes. Suely Vilela Reitora da Universidade de São Paulo (USP) É com grande satisfação que vejo nossa participação nesta iniciativa pioneira e essencial. Certamente, o ELSA Brasil trará importantes contribuições para o avanço do conhecimento científico a respeito de duas grandes causas de morbimortalidade em nosso país – as doenças cardiovascu- lares e diabetes. Paulo Marchiori Buss Presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Financiamento do Consórcio ELSA Brasil Jornalistas responsáveis: Patrícia Conceição - MTB BA 2641 Marcia Veiga - DRT RS 12794

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Page 1: Boletim ELSA Brasil ELSA EPI.pdf · ta ao campo da epidemiologia já que, devido a sua complexidade, o estudo precisou agregar contribui-ções das mais diversas áreas, entre elas:

Há dois anos, iniciou-se em seis instituições de ensino superior e pesquisa brasileiras um estu-do epidemiológico sobre doenças crônicas que é, hoje, a maior pesquisa multicêntrica de coorte realizada por um país fora do eixo dos países de-senvolvidos: o Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto – ELSA Brasil.

Durante este tempo, nos dedicamos ao proces-so de institucionalização da pesquisa e a detalhar seus aspectos metodológicos, éticos e operacionais. Inúmeros desafios foram enfrentados, contribuindo para a identificação de necessidades de mudanças institucionais, tanto no plano normativo, quanto nos mecanismos de gestão de ciência e tecnologia.

A adoção do modelo de rede propiciou o de-senvolvimento de novas formas de colaboração recíproca entre as instituições onde o ELSA ins-talou seus Centros de Investigação. Desta forma, tornou-se possível superar obstáculos por meio da utilização de meios de comunicação para ultrapas-sar distâncias e aproximar equipes; do intercâmbio interinstitucional para o treinamento e formação de jovens pesquisadores; e também da padronização de procedimentos e instrumentos de pesquisa por meio da articulação de especialistas dos seis Cen-tros de Investigação.

E, o mais importante, ao estender a lógica de compartilhamento aos processos de decisão, in-vestimos num modelo de gestão colegiada, repre-sentada pelo Comitê Diretivo, composto por repre-sentantes dos seis Centros, do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

É importante lembrar que o ELSA não se limi-ta ao campo da epidemiologia já que, devido a sua complexidade, o estudo precisou agregar contribui-ções das mais diversas áreas, entre elas: Nutrição, Enfermagem, Medicina, Farmácia, Educação Física, Bioquímica, Genética, Ciências da Computação, Ci-ências Sociais e Comunicação.

Outra característica marcante do ELSA Brasil é a preocupação com a divulgação científica, tanto visando os especialistas, quanto a sociedade em geral. Para assegurar a difusão rápida e o uso social mais imediato dos conhecimentos produzidos, está sendo montada uma equipe de jornalistas e estu-dantes de comunicação, responsáveis por elaborar estratégias e instrumentos para divulgar as ativida-des do estudo, entre os quais destaca-se o website oficial da pesquisa www.elsa.org.br.

Esperamos, em pouco tempo, começar a pro-duzir conhecimentos científicos originais que em-basem ações e políticas de prevenção e controle de doenças no país e em outros contextos semelhan-tes. Mas também, que estejamos contribuindo para o aperfeiçoamento de um modelo novo de se fazer pesquisa científica no país, experiência que quere-mos compartilhar com a comunidade científica pre-sente neste Congresso.

Comitê Diretivo do ELSA Brasil

ELSA Brasil

Com o objetivo de suprir importantes lacunas de co-nhecimento sobre a incidência de doenças crônicas e seus fatores de risco em população brasileira, foi concebido o Estudo Longitudinal de Saúde do Adul-to - ELSA Brasil, a maior pesquisa sobre os fatores determinantes do diabetes e de doenças cardiovas-culares já realizada na América Latina.

O ELSA Brasil é um estudo de coorte multicên-trico com 15 mil funcionários e docentes de seis instituições públicas de ensino superior e pesquisa das regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil. A implantação do estudo tornou-se possível pela ini-ciativa do Ministério da Saúde, por intermédio do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit), da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estra-

Boletim ELSA Brasilsetembro 2008 − ELSA Brasil no EPI 2008

ELSA Brasil no EPI 20087º Congresso Brasileiro de Epidemiologia e 18º Congresso Mundial de Epidemiologia − 20/09/2008 a 24/09/2008Epidemiologia na construção da saúde para todos: ferramentas para a mudança globalLocal: Porto Alegre - BrasilOutras informações: http://www.epi2008.com

Sábado, 20 de Setembro / 14h – 18h30 OficinaELSA and SOL: Common objectives and instruments?Chair: Sandhi Barreto 1- Gerardo Heiss2- Isabela Bensenor3- Paulo Lotufo

Domingo, 21 de Setembro / 9h – 12hOficinaELSA e desigualdades socioespaciais em saúde. Como captá-las em estudos Epidemiológicos.Chairs: Dora Chor and Simone M. Santos1-Ana Diez-Roux2-Marcia Guimarães

Segunda-feira, 22 de Setembro / 15h45 – 17h30SimpósioNew cohort studies for the investigation of chronic diseases in adults.Chair: Bruce Bartholow Duncan (Brazil / RS)1- The UK Biobank Project Richard Peto (United Kingdom)2- The Kadoorie Study of Chronic Disease in China Zhengming Chen (United Kingdom)3- Hispanic Community Health Study / Study of Latinos Gerardo Heiss (United States)4. The Elsa Brasil Study Sandhi Maria Barreto (Brazil / MG)

De 21 a 24 de setembroPôsteres

Assessment of urinary ions excretion and endogeneous creatinine clearance evaluated by 24-h and 12-h urine collection.Primeiro autor: José Geraldo Mill – ELSA ES. Demais autores: Amilcar B Tomé da Silva, Sérgio L Rodrigues, Elis A. Morra, Yara N. Oliveira, Adriana S da Silva, Eduardo M. Dantas, Cláudia M Leite.

Contribuições da abordagem qualitativa ao desenvolvimento de um estudo epidemiológico sobre a saúde do adulto em uma Universidade Pública. Primeira autora: Maria Lígia Rangel – ELSA BA. Demais autoras: Gabriela Lamego, Estela Aquino, Simone Bortoliero.

Participation in population- based cohorts studies: a literature review.Primeiro autor: Daniel Skaba - ELSA RJ. Demais autores: Marília Sá Carvalho, Dora Chor, Claudia Medina Coeli.

É importante destacar o caráter inovador do projeto ELSA, primeiro estudo de coorte multicêntrico do Brasil, que vem preencher a lacuna de conhecimentos específicos sobre a realidade da saúde da população adulta de nosso país. Vol-tado especialmente ao estudo de doen-ças que lideram as causas de mortali-dade da população brasileira, o projeto permitirá o estabelecimento de quadro prospectivo da incidência dessas doen-ças, o que é de grande relevância no contexto da saúde no Brasil. Visualiza-se a repercussão do ELSA na formulação de políticas públicas que sirvam de mo-delo também a países com populações e condições semelhantes.

Suely VilelaReitora da Universidade de São Paulo (USP)

É com grande satisfação que vejo nossa participação nesta iniciativa pioneira e essencial. Certamente, o ELSA Brasil trará importantes contribuições para o avanço do conhecimento científico a respeito de duas grandes causas de morbimortalidade em nosso país – as doenças cardiovascu-lares e diabetes.

Paulo Marchiori BussPresidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

Financiamento do Consórcio ELSA Brasil

Jornalistas responsáveis:Patrícia Conceição - MTB BA 2641Marcia Veiga - DRT RS 12794

Page 2: Boletim ELSA Brasil ELSA EPI.pdf · ta ao campo da epidemiologia já que, devido a sua complexidade, o estudo precisou agregar contribui-ções das mais diversas áreas, entre elas:

tégicos, e do Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cien-tífico e Tecnológico (CNPQ).

Para concretizar o estudo, o Governo Federal investiu mais de R$ 22 milhões na estruturação de um consórcio composto por conceituadas institui-ções de ensino e pesquisa, selecionadas por meio de chamada pública. Compõem o Consórcio ELSA Brasil: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universi-dade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Fede-ral do Espírito Santo (UFES), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade de São Paulo (USP).

Os 15 mil servidores recrutados para participar da pesquisa terão sua saúde monitorada por cer-ca de duas décadas. O estudo de linha de base, recentemente iniciado, inclui a realização de en-trevistas e exames para traçar um quadro inicial da saúde dos participantes. O acompanhamento da evolução deste quadro ao longo do tempo permiti-rá analisar como diferentes fatores interagem para a ocorrência das doenças em estudo.

Para isso, periodicamente serão realizadas no-vas entrevistas e exames, e serão utilizadas bases de dados para o monitoramento de eventos de saú-de (internação, afastamento de trabalho por motivo de doença, óbito). Além disso, será armazenado material biológico para investigações futuras.

Comitê Diretivo (Coordenação / Vice-coordenação)

Estela Aquino / Eduardo Mota Centro de Investigação BA

Sandhi Barreto / Valéria Passos Centro de Investigação MG

Dora Chor / Marília CarvalhoCentro de Investigação RJ

Paulo Lotufo / Isabela Benseñor Centro de Investigação SP

José Geraldo Mill / Maria Del Carmen Molina Centro de Investigaão ES

Maria Inês Schmidt / Bruce Bartholow DuncanCentro de Investigação RS

Maura PachecoFINEP

Moyses Szklo Consultor do Ministério da Saúde

Suzanne Jacob SerruyaDecit/SCTIE/MS

O ELSA Brasil é um estudo inédito, o maior já desenvolvido na área de epi-demiologia na América Latina e um dos principais em todo o mundo. Sua impor-tância está na formulação de indicado-res que subsidiarão políticas públicas, considerando as realidades regionais e executando medidas preventivas, possibilitando melhoria da qualidade de vida dos portadores de doenças crônicas e redução da morbimortalidade asso-ciada a essas doenças. Vale destacar o envolvimento direto do Ministério da Saúde no estudo, que poderá estimu-lar uma gestão de saúde pública mais ancorada em evidências. Além dessas contribuições, o ELSA Brasil certamente influirá positivamente no ambiente geral da pesquisa em epidemiologia no país. Mobilizando seis dos principais centros de pesquisa epidemiológica, o ELSA também produzirá impacto relevante na formação de epidemiologistas.

Reinaldo Guimarães Secretário de Ciência, Tecnologia

e Insumos Estratégicos, do Ministério da Saúde.

O ELSA possibilitará a identificação de fa-tores de risco específicos do nosso meio, o que vai levar a estratégias preventivas para o Sistema Único de Saúde. Isso vai permitir a tradução de achados científicos para estratégias específicas de prevenção e tratamento.

Moyses SzkloConsultor do ELSA Brasil e editor

do American Journal of Epidemiology

O ELSA Brasil se constitui num imenso projeto que reúne recursos nacionais e esforços de um grupo entusiasta de pes-quisadores. Além da importância científica de produzir conhecimentos sobre os de-terminantes das doenças cardiovasculares e do diabetes contextualizadas à realidade latino-americana e, em especial, brasileira, terá também o grande valor simbólico de nos libertar da quase total dependência que temos com relação aos conhecimen-tos nestas áreas.

Maurício BarretoPesquisador do ELSA Brasil, conselheiro da

América Latina e Caribe da Associação

Internacional de Epidemiologia, e editor do

Journal of Epidemiology and Community Health.

(da esquerda para a direita,

de cima para baixo)

Equipe ELSA BA, equipe ELSA MG,equipe ELSA RJ,equipe ELSA SP, equipe ELSA ES, Centro de Investigação RS.

O ELSA deve cumprir a finalidade de demonstrar que é possível ter uma inicia-tiva de grande porte no Brasil, canalizando e fazendo sinergias de grupos e redes de pesquisa e, ao mesmo tempo, reforçando o caráter institucional. Do ponto de vista da comunidade científica, muitas ques-tões novas serão agregadas ao projeto ao longo do tempo, tornando-o muito enri-quecedor para a epidemiologia mundial.

Naomar de Almeida FilhoEpidemiologista e reitor

da Universidade Federal da Bahia

O projeto ELSA é um estudo de grande porte que visa obter informação científica relevante para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira. A participa-ção da UFRGS no ELSA, juntamente com mais cinco instituições de ensino superior e pesquisa, vem ao encontro do papel da universidade no sentido de contribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico e social. Ao buscar objetivos inovadores, o projeto pretende constituir um pólo de vanguarda acadêmica para o entendimen-to da interação entre o ambiente de nossa época e a expressão de suas epidemias. Além disso, proporciona condições para uma melhor formação dos estudantes da área da saúde, em nível de graduação e pós-graduação, alicerçados na realidade de nossa população.

José Carlos Ferraz HennemannReitor da Universidade Federal

do Rio Grande do Sul