boletim ecetistas em luta, desta quarta-feira, 31/7/13

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Entre em contato com Ecetistas em Luta na Internet: olhovivoecetista.wordpress.com Receba o boletim Ecetistas em Luta por e-mail, escreva para: [email protected] - fone: (31) 3224-0752 Boletim Ecetistas em Luta Órgão da corrente nacional Ecetistas em Luta - Distribuição gratuita - Edição Minas Gerais - ano IX- nº 976 - quarta-feira, 31 de julho de 2013 Greve geral dos Correios está marcada para o dia 17 de setembro! Os delegados do XXXI Conrep (Conselho de Representantes da Fentect) já decidiram seu ca- lendário de luta. Se a ECT (Em- presa Brasileira de Correios e Telégrafos) não negociar e apre- sentar uma proposta que seja condizente com os anseios da categoria ecetista, os trabalha- dores vão parar a partir do dia 17 de setembro. Motivos não faltam para uma grande greve geral da catego- ria. Há mais de uma década, os trabalhadores dos Correios acumularam perdas gigantes- cas dos seus salários e direitos, causadas principalmente pelas traições dos sindicalistas pele- gos da “santa aliança” traidora PT-PCdoB-PSTU, serviçais da direção da ECT. É hora de lutar por reposição de parte dessas perdas e por aumento real, lutar pelo reajuste de 47,8% no salá- rio. É hora de lutar contra a ten- tativa dos patrões de destruir o convênio médico da categoria, através do Postal Saúde, lutar contra a exploração nos setores de trabalho, a contratação de 110 mil funcionários e contra a privatização da empresa. A situação política favorece a maior mobilização da categoria de todos os tempos. Os traba- lhadores dos Correios são os mais preparados para sair às ruas. Protagonizaram as prin- cipais greves de trabalhadores na última década. A categoria já aprendeu com a experiência que não deve confiar nos patrões, não deve confiar no TST e para derrotar as investidas patronais é necessário superar também a burocracia sindical. O momento político do país também é o mais favorável dos últimos anos. A juventude saiu às ruas contra o aumento abu- sivo dos transportes, realizan- do grandes manifestações que são o prenúncio de mobilizações ainda maiores da classe traba- lhadora. Os ecetistas estão prontos para a mobilização e a greve com ocupação se for preciso. A força da mobilização nos Correios vai servir de combus- tível para a luta de outras cate- gorias, por isso, desde já é ne- cessário propor ações conjuntas com os bancários, petroleiros e outros, por uma campanha sa- larial unificada, que levante as principais reivindicações dos trabalhadores. A categoria ecetista está preparada para a maior greve de todos os tempos Se a ECT não negociar Os delegados do XXXI Con- rep (Conselho de Representan- tes da Fentect) já decidiram seu calendário de luta. Se a ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) não negociar e apresentar uma proposta que seja condizente com os anseios da categoria ecetista, os traba- lhadores vão parar a partir do dia 17 de setembro. Motivos não faltam para uma grande greve geral da catego- ria. Há mais de uma década, os trabalhadores dos Correios acumularam perdas gigantes- cas dos seus salários e direitos, causadas principalmente pelas traições dos sindicalistas pele- gos da “santa aliança” traidora PT-PCdoB-PSTU, serviçais da direção da ECT. É hora de lutar por reposição de parte dessas perdas e por aumento real, lutar pelo reajuste de 47,8% no salá- rio. É hora de lutar contra a ten- tativa dos patrões de destruir o convênio médico da categoria, através do Postal Saúde, lutar contra a exploração nos setores de trabalho, a contratação de 110 mil funcionários e contra a privatização da empresa. A situação política favorece a maior mobilização da categoria de todos os tempos. Os traba- lhadores dos Correios são os mais preparados para sair às ruas. Protagonizaram as prin- cipais greves de trabalhadores na última década. A categoria já aprendeu com a experiência que não deve confiar nos pa- trões, não deve confiar no TST e para derrotar as investidas patronais é necessário superar também a burocracia sindical. O momento político do país também é o mais favorável dos últimos anos. A juventude saiu às ruas contra o aumento abu- sivo dos transportes, realizando grandes manifestações que são o prenúncio de mobilizações ainda maiores da classe traba- lhadora. Os ecetistas estão prontos para a mobilização e a greve com ocupação se for preciso. A força da mobilização nos Correios vai servir de combus- tível para a luta de outras cate- gorias, por isso, desde já é ne- cessário propor ações conjuntas com os bancários, petroleiros e outros, por uma campanha sa- larial unificada, que levante as principais reivindicações dos trabalhadores. Ecetistas em Luta define ações para a Campanha Salarial

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Entre em contato com Ecetistas em Luta na Internet: olhovivoecetista.wordpress.com Receba o boletim Ecetistas em Luta por e-mail, escreva para: [email protected] - fone: (31) 3224-0752

Boletim

Ecetistas em LutaÓrgão da corrente nacional Ecetistas em Luta- Distribuição gratuita -

Edição Minas Gerais - ano IX- nº 976 - quarta-feira, 31 de julho de 2013

Greve geral dos Correios está marcada para o dia 17 de setembro!

Os delegados do XXXI Conrep (Conselho de Representantes da Fentect) já decidiram seu ca-lendário de luta. Se a ECT (Em-presa Brasileira de Correios e Telégrafos) não negociar e apre-sentar uma proposta que seja condizente com os anseios da categoria ecetista, os trabalha-dores vão parar a partir do dia 17 de setembro.

Motivos não faltam para uma grande greve geral da catego-ria. Há mais de uma década, os trabalhadores dos Correios acumularam perdas gigantes-cas dos seus salários e direitos, causadas principalmente pelas traições dos sindicalistas pele-gos da “santa aliança” traidora PT-PCdoB-PSTU, serviçais da direção da ECT. É hora de lutar por reposição de parte dessas

perdas e por aumento real, lutar pelo reajuste de 47,8% no salá-rio. É hora de lutar contra a ten-tativa dos patrões de destruir o convênio médico da categoria, através do Postal Saúde, lutar contra a exploração nos setores de trabalho, a contratação de 110 mil funcionários e contra a privatização da empresa.

A situação política favorece a maior mobilização da categoria de todos os tempos. Os traba-lhadores dos Correios são os mais preparados para sair às ruas. Protagonizaram as prin-cipais greves de trabalhadores na última década. A categoria já aprendeu com a experiência que não deve confiar nos patrões, não deve confiar no TST e para derrotar as investidas patronais é necessário superar também a

burocracia sindical. O momento político do país

também é o mais favorável dos últimos anos. A juventude saiu às ruas contra o aumento abu-sivo dos transportes, realizan-do grandes manifestações que são o prenúncio de mobilizações ainda maiores da classe traba-lhadora.

Os ecetistas estão prontos para a mobilização e a greve com ocupação se for preciso.

A força da mobilização nos Correios vai servir de combus-tível para a luta de outras cate-gorias, por isso, desde já é ne-cessário propor ações conjuntas com os bancários, petroleiros e outros, por uma campanha sa-larial unificada, que levante as principais reivindicações dos trabalhadores.

A categoria ecetista está preparada para a maior greve de todos os tempos

Se a ECT não negociar

Os delegados do XXXI Con-rep (Conselho de Representan-tes da Fentect) já decidiram seu calendário de luta. Se a ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) não negociar e apresentar uma proposta que seja condizente com os anseios da categoria ecetista, os traba-lhadores vão parar a partir do dia 17 de setembro.

Motivos não faltam para uma grande greve geral da catego-ria. Há mais de uma década, os trabalhadores dos Correios acumularam perdas gigantes-cas dos seus salários e direitos, causadas principalmente pelas traições dos sindicalistas pele-gos da “santa aliança” traidora PT-PCdoB-PSTU, serviçais da direção da ECT. É hora de lutar por reposição de parte dessas

perdas e por aumento real, lutar pelo reajuste de 47,8% no salá-rio. É hora de lutar contra a ten-tativa dos patrões de destruir o convênio médico da categoria, através do Postal Saúde, lutar contra a exploração nos setores de trabalho, a contratação de 110 mil funcionários e contra a privatização da empresa.

A situação política favorece a maior mobilização da categoria de todos os tempos. Os traba-lhadores dos Correios são os mais preparados para sair às ruas. Protagonizaram as prin-cipais greves de trabalhadores na última década. A categoria já aprendeu com a experiência que não deve confiar nos pa-trões, não deve confiar no TST e para derrotar as investidas patronais é necessário superar

também a burocracia sindical. O momento político do país

também é o mais favorável dos últimos anos. A juventude saiu às ruas contra o aumento abu-sivo dos transportes, realizando grandes manifestações que são o prenúncio de mobilizações ainda maiores da classe traba-lhadora.

Os ecetistas estão prontos para a mobilização e a greve com ocupação se for preciso.

A força da mobilização nos Correios vai servir de combus-tível para a luta de outras cate-gorias, por isso, desde já é ne-cessário propor ações conjuntas com os bancários, petroleiros e outros, por uma campanha sa-larial unificada, que levante as principais reivindicações dos trabalhadores.

Ecetistas em Luta define ações para a Campanha Salarial

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2Boletim Ecetistas em Luta - edição Minas Gerais - nº 976, quarta-feira, 31 de julho de 2013

Os primeiros que falaram em divisão, agora defendem a “unidade” para favorecer a manobra patronal divisionista da federação paraguaia

O que significa a proposta de “unidade” defendida

pela Federação AnãO PSTU/Conlutas e os

grupos que fazem parte da FNTC, conhecida como Federação Anã, lançaram mão de um velho golpe cujo objetivo é confundir a categoria. O trabalha-dor informado sabe que a palavra “unidade” é mui-to bonita de se falar, e por isso, todos os sindicalis-tas adoram repetir esse jargão. Dessa maneira, o grupo mais divisionista do mundo é capaz de sufi-ciente cinismo chamando todos à “unidade”. Mas o que significa isso?

Para entender o que o PSTU e os grupos da Fe-deração Anã querem dizer com “unidade” é preciso partir de algumas premis-sas. Primeiro, que a Fen-tect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios) é a organização que unifica a categoria. Isso é muito óbvio, tanto o ponto de vista jurídico, mas principalmente do ponto vista político. Dito isso, é preciso lembrar que quem primeiro levantou a proposta de rompimento com a Fentect foi justa-mente o PSTU e seus alia-do da FNTC. Eles queriam sair da federação e, com meia-dúzia de sindicatos, formar a Federação Anã. É ainda o que eles querem,

mas não conseguiram fa-zer.

Daí, não é difícil de en-tender que justamente quem mais esteja falando em “unidade” é quem mais deseja dividir. Os grupos da Federação Anã explica-ram que a “unidade” que eles querem é a que une a Fentect e a Findect (Fe-deração Paraguaia). Ou seja, uma unidade abs-trata, entre duas entida-des que eles não explicam o que é, apenas repetem cinicamente a palavrinha mágica.

Mas nós vamos nos dar ao trabalho de explicar. A Findect (Federação Para-guaia) é a nova federação criada pelo PCdoB. Esse grupo, que sempre foi a ala direita da Fentect, aproveitou a “deixa” do PSTU e saiu da federação. Por que? Porque ia perder o poder político que ti-nham junto com o PT, pois estavam sendo atropela-dos pelos trabalhadores. Dessa maneira, é preciso deixar claro que a Findect não é uma federação, não só juridicamente, mas também politicamente. Ela não aglomera os tra-balhadores em torno dela. A Findect é uma manobra patronal que serviu para distanciar ainda da cate-

goria mais os sindicatos que fazem parte dela: Sin-tect-SP e Sintect-RJ, prin-cipalmente. É importante dizer ainda que a Findect é um elemento de confusão usado pela empresa para justamente evitar que os trabalhadores lutem.

Portanto, a “unidade” que quer a federação anã é, em primeiro lugar, uma defesa da Findect, igno-rando o fato de que ela é uma manobra meramente patronal. Meramente pa-tronal significa que os tra-balhadores estão fora do jogo. Em segundo lugar, a proposta da FNTC apenas favorece a confusão criada pelos divisionistas. É como deixar os trabalhadores a reboque da empresa, mas disfarçada de Findect.

A única unidade possí-vel para a categoria é a da luta contra a empre-sa e contra os elementos patronais dentro do sin-dicalismo. O sindicalismo patronal hoje está enfra-quecido, sua única arma é a confusão gerada pela Findect, confusão que a FNTC faz questão de pro-mover. A “unidade” falada pela Federação Anã é na realidade o divisionismo mais patronal, mais con-trario aos interesses do trabalhador.

A luta nos Correios

Companheiro trabalhador, mande suas denúncias para a corrente Ecetistas em Luta!

converse com o companheiro que estiver distribuindo esse boletim ou escreva para [email protected] e acompanhe o blog www.olhovivoecetista.wordpress.com