boletim de pesauisa 52 desenvolvimento 02ud:~:w:~ · 2016. 5. 9. · desenvolvimento 02ud:~:w:~...

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Boletim de Pesauisa 52 Desenvolvimento 02ud:~:w:~ Comportamento de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro. Ano agrícola 200212003

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  • Boletim de Pesauisa 52 Desenvolvimento 02ud:~:w:~

    Comportamento de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro. Ano agrícola 200212003

  • República Federativa do Brasil

    Lwz lnácio Lula da Silva Presidente

    Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

    Roberfo Rodrigues Ministro

    Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Conselho de Administração

    José Arnauri Dimárrio Presidente

    Clayron Campanhola Vice-presidente

    Alexandre Kalil Pires Ernesto Paterniani Hélio Tollini Luís Fernando Rigaro Vasconcellos Membros

    Diretoria Executiva da Embrapa Clayton Carnpanhola Diretor-Presidente

    Gustavo Kauark Chianca Herbert Cavalcante de Lima Mariza Marilena T Luz Barbosa Diretores-Executivos

    Embrapa Meio-Norte Valdernfcio Ferreira de Sousa Chefe-Geral

    Aderson Soares de Andrade Júnior Chefe-Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento

    Paulo Henrique Soares da Silva Chefe-Adjunto de Comunicação e Negocios

    Valdorniro Aurélio Barbosa de Souza Chefe-Adjunto de Administraçáo

  • Boletim de Pesquisa

    Comportamento de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro. Ano Agrícola de 2002/2003

    Milton Josg Cardoso

    HBlio Wilmn Lemos de Carvalho Manoel Xavier dos Santos Jose Nado Tabosa Denis Medeiros dos Santos Marcelo Abdan Ura Manoel i-ien~ique Cavalcante Bnnfim Evanildes Menezes de Souza

    Giderval Vieira Sarnpaio

    Ana Rita de Moraes Brandão Brito

    Valffredo Vilela Dourado Jose A~vares Tavares Jose Guilherme do Nascimento Neto Marta Maria Amàncía do Nascimento Jose Jorge Tavares Filho

    Teresina, P1 2004

  • Examplares dasta publieaçSa podam ser adquiridos na:

    Embrapa Meio-Norte Av Duque de Caxias. 5650, Bairra Buenbs Airas Caixa Postal 01 CEP 64006 -220 Teresina, PI Fone: 1863 3225-1 141 Faw: (86) 3225-1 142 Harne pngs: www.cpamn.ernbrnpa.br Vendas- [email protected] br

    Embrapa Tabuleiros Costeiios Av. Beira Mar, 3250. Caixa Postal 44 CEP 49075-040 Aracaju, SE Fone: (079) 21 7-1 300

    Presidente: Edson Oiogo Tavares Çacretario executivo: Maria Ester Gonçalves Riloura Membros: fmanuel Richard Carvalho Donald, Arnauxy Apoldnio de Oliveira. Jo5o Bosco Vasconcelos Gomes. Dalva Maria da Mora e Onaldo Souza

    Supervisor editorial: Jovita Maria Gomes Oliveira Revisor da texto: Jovita Maria Gomes Oliveira NormalizaçBo bibliogrhfica: Orlane da Sdva Mata EditoracZo eletabnica: Jorirn6 Marques Ferreira Foros da capa: Milton Josb Cardoso

    1' edicào 1 " impressão (2004) : 100 exemplares

    Todos os direitoa resinradon.

    A reprndução náo autorizada desta publiceçLo, no toda ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei n " 9.6101.

    Dadas internacionais de Catalogaçlo na aublicação (CIP) Embrapa Meio-Norte

    Comportamento de çulrívares de milho no Nordeste brasileiro: ano agrícola de 2002: 2003 1 Milton Jos6 Cardoso.,. te: ai.]. - Teresina : Ernbrapa Meio-Norte. 2QW

    20p. ; 21 cm. - (Ernbrapa Meio-Norte. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento. 525.

    1 . Milho - Variedade - Perfotmante. 2. Milho - Hibrido - Performance, I Cardoso. Miltori JosB. II. Embrapa Meic-Norte. 111. Série.

  • Sumario

    Resumo ................................................................ 5 Abstract .... 7 ....................... ................................... Introducãa ............................................................ 8 Material e M4tades ................................................ 9

    .......................................... Resultados e Discussão 7 0 Conclusões ......................... .... ........................ 4 9

    ....................................... Refergncias Bibliogrificas 19

  • Comportamento de Cultivares de Milho na Nordeste Brasileiro. Ano Agrícola de 2002/2003

    MiIton José Cardoso' I-fAIio Wilsan Lemos de Carvalha2 Manod )law&r dos Santos3 JQS& Nildo Tabosx' Denk n/red~iras dos Si4nt0* rWame/o A Lidon tira" Jklrnnoel He~rique Cavalcante Bnn fime Evani/des Menezes da Souz$ Giderval Vieira Sa mpah An# Rita dcn Mmes.&and5a &h4 Valfrcclo Wefa Dourada' Jose Álvares Tovarssd Jose Gwlilhemie do Nascimento Neto ' Marta Maria Amancia do (Vascimentad Jose Jorge Tavares Filho O'

    Resumo

    Quarenta e tr&s cultivares de milho foram avaliadas em dezenave ambientes do Nordeste brasileiro no ano agrlcola de 2002/2003, visando conhecer o comportamento produtivo desses materiais para fins de exploraçiio comercial na região. Utilizou-se 0 delineamento experimental em blocos ao acaso, com tr&ç repeticóes. Foram detectadas diferencas significativas entre as c~iltivares nos ambientes, evidenciando variacóes gen&ticas entre elas.

    'Embrape Meio-Norte, Caixa Pustal D t , CEP 84006-220. Tsresinu. PI. 'Embrapa Tabuleiros Cmreims. Caixa Postal 44, CEP 49001-970. Aracaju, SE JEmbrapa Milho e Sorgo. e i r a Postal 152, CEP 35701-970, Sete Lagoas. MG. 'IPA. Av. Gen San Mars;n, I37 1 . Caixa Postal 1022. CEP 50761-000. Recife, PE. 5EMPARNIEmbrapa, Rua Chie, 172, CEP 5901 2-250, Natal, RN RSscretar~a da Agricultura. Abastecimento e Pesca do Estado d a Alagoas, Rua Domingos Corriia, 11 50. Bairro Sio Cwiz. ÇfP 573Q1 070, Arapiraca, AC. 'EBDA,'Emhrapa, A v , Dorival Cayrnrnk, 15649, Salvador. BA

  • Detectaram-se. na andlise de variáncia conjunta. difcrençes entre os ambientes e 8 s cultivares e comportamento diferenciada das cultivaras em lace das osc~iaçdes arnbienrais. Os municipios de SPo Raimundo das Mangabeiras a Colinas, no Cerrado naranhense, Baixa Grande da Ribeiro, no Cerrada piauienso e Sim60 Dias, no Agreste sergipnno, foram mais fauorAveis ao

    cultivo do milho. Os híbridas mostraram melhor adaptaçãa que as variedades, desfeeando-se entre eles as Pianser 30 F 90, Agromen 3Q50, BRS 31 5 0 , BAS 3003 e Pionear 30 K 7 5 , as quriis crnnstituarn alternativas importantes para os sistemas de produção de melhor tscnlficaçãa, Entre as variedades, mereceram destaque a s Asa Branca,

    CPATC-4, CPATC-3, Sertanejo, AL Ipiranga, AL Bandeiranta, SHS 3031, AL 25 e Sho Francisco, as quais censubstanciarn-se em alternativas importantes para os mais variados sistemas de produção prevalecent~s no Nordeste brasileiro.

    Termos para indexação: Zea mays, variedades, hlbrrdos, inraraeria

    gen6tipo x ambienfe

  • A utilização de variedades melhoradas e de híbridos cnmerciaFs da milho no Nordeste brasileiro vem aumentando gradativarnente nos ultinios anos, como consequéncia de informações geradas, anualmente, de uma rede de ensaios de avabiacão de cultivares em execução em diversos pontos dessa ampla região

    (Carvalho ef ai., 1999, 2000. 2001, 20021.

    O mercado para variedades de milho no Nordeçre do Brasil 6 crescente, ocupando cerca de dois milhões de hectares. distribuidos nos ecossisternas dos

    Tabuleiros Cosreiros. Agreste e Sertão. Diante desse fato, na composição da rede de ensaios da cultivares, s.50 colocados a competir materiais de diferemes c~clos (semitardios, precoces e superprecoces). visando dimcionar as recomendações para os diferentes sistemas de producão dentro de cada birima. Os hibridas ocupam grandes áreas de Cerrado do Nordeste 'brasileiro e, recentemente, vêm se destacando em áreas do Agreste nordestino, com

    produtividades de gráos superiores a 7.000 kg.ha-' , conforme ressalram Cardoso et al. (2000a, 20031 e Carvalho e t a!. (2001, 2002, 2003). A

    exeçucáo dessa rede de avaliacão da cuf ivares subsidia os agricultores na escolha de materiais de melhor adaptacão, ornando mais eficiente e processo de recomendacão de cultivaras.

    Nesse contexto, tem-se recomendado variedades e hibridos oara essa ampla região, buscando-se associar o ciclo de cada material a ser recomendado a sua

    adaptacão, dentro de cada ecossistema f Carvalho e t a!., 2000. 2001. 2002).

    A-tendendo a esse procedimento, estes autores vêm recomendando materiars

    supcrprccoccs, preferencialmente, para as dreas do Semi-Arido nordest~no. Para as Areas do Agreste, vem sendo recomendadas cukivares de ciclo precoce, e para as Tabuleiros Costeiros, onde o regime pluviom&nico B rnars constante, recomendam-se, da prefergncia, materiais de ciclo ssmitardio.

    Consideranda esses aspectos, desenvolveri-sr! o presenia trabalho com o objetiva da se conhecer o desempenho prndulrvo de diversas vnritidades e hlhridos de milho quando submetidas a diferentes candiçGeç ambientais da N o r d ~ s t ~ ! brasileira, de modo a recomendar com mais segurancn aqziclas culrivnres com melhor adaptacso para os diferentes sistemas de produç6o da regilo.

  • Foram avaliadas 43 cultivares de milho E27 variedades e 16 hlbridosl, no ano agricola de 280212003, em 19 ambientes do Nordeste brasileiro, distribuídos nas Estadas do Maranhão (quatro ensaios), Piaul (cinco ensaios], Rio Grande da Nene (dois ensaios), Pernambuce (dois ensaios), Alagoas (um ensaia) e Çergipe (cinca ensaiosl, entre as latitudes 3 O 1 I', 8m Bom Princtpio, no norte do Piaul e 10° 44'. em Símáo Dias, no Agreste sergipano (Tabela 1 ) . Na Tabela 2, estão os Indices pluviais tmml regisrrados no decorrer do período sxperimantal, observando-se uma variacno de 363 mm, em Araripina, no Sertão parnarnbuceino, e 1.277 mm, no Munieipio de Brejo, no Meranhfio.

    C-artnmenro C:r iD, , irr de MEIhd no Notdesic Br~.rl l~lro. AnaAg&uln de 2602i2P83.

    Utilizou-se a delineamento experimental em blocos ao acaso. com tr€s re~etiçbes. Cada parcela constou de quatro fileiras da 6,0 m de comprimento, a espwris de 0.80 m e 0,40 m sntrc covas, nas fileiras. Foram colocadas tr&s sementes cova-', mantendo-se, R P ~ S O desbaHe, duas plantas cnvõ-' . Foram eolhidas as duas fileiras centrais de fama intsgrõl, carrespùndendo a uma grea titil de 8,0 ml. As ad~baç6es raalíradas nas iraas sxperimsntais, basearam-se nos resultado$ das endlises de sob, Foram tomados os pesos de grãos de cada ensaia, oa quais foram submetidos A andlfse de varihncia, obedecendo-se ao modela nrn blocos ao acaso. A seguir, eferuou-se a anblise de vatiancia conjunta, de aeotdo com D critdrio de homoganeidade dos quadrados mbdics tesiduais (Pirnentel Gomes, 1 9901, considerando-se aleetdrlas os efeitos de blocos e ambientas B fixa a efeito de cdtttvaires, eanfams modela abaixo:

    9

    Yw - p + C + Ar + CA:, -+ BIAqi + EI,R, em que : p : rnddia geral;

    C. : afeita da cultivar i;

    A, : afeito de ambiente i;

    CAI, : efeito da intecaçir, dsi cultivar com o local i;

    B/Aciíi : efeito do bloco k dentre do ambiente i;

    &,r : erro alsatbrio.

    Material e M4todos

  • 1 0 Componamenro de Cilttlvarc$ rle ~Wllho no Nordesra Breslleiro. Ano AgrTcab de 2002/2W.

    tis

    Tabela T . Coordenadas geogrsficaç dos municlpios, Região Nordeste do Brasil, ano agrlcola 200212003. - - - . - - .- Lote Ladt udt ingitude

    - - !SI São 7'22' Para 6'7 8' Colir 6"O 1 ' Barri 5"43' Brejí 3'47' X~resinatPI 50 5' I Bom Princ~pEoIPI 3 O 1 1 ' i Bníxa G do RibcirolPI 7'32' I

    Ipanguassu{R ArarrprnalPE Serra Talhada Teatbnio Vila! 9"04' 36-27' 1 Nossa Sra. de 1 OD30 ' 3Tn1 3' C Sim50 Dias/SI 10'44' 3 7 4 8 ' # -- -- -

    Resultados e Discuss5o

    Forem constaradas diferencas significativas entre as cultivsrecl ao nivsl d s 1 % de probabilidade, pelo Teste F, evidenerando diferenças genBticas entre elas quanro atr pesa de gr5os (Tabela 3). As produtividades medias de grãos, ndx mhientes, oscilaram de 4.567 kg ha-I, no município de Brejo, no Maranhjra a 7.033 kq h+', na munielpie de Simão Dias, no Agresie sergipana, dastacsndn-xa como mais InvarAveis ae cultivo da milho os municlpios locoiizadae no Cerrado do % i r ! da Mar~nh5n (550 Rairni~ndo das Marigaboiras c Colinas), Cerradri do sudosstc! pisuisnse ItJaixs Grande dn í7ibaira) s Agreste çetgipíino CSimão Dias). As altas produtividades de grffas tilgiatradns nesses amblenres equipararam se ãs rnbdias sncanrrsdas nos Estadas rio Parand, Mato Grosso e Sao Paulo, o que evidencia a alta poteneinlidade das Armas estudadas paro a producno do milho. 0 s caefieiantcs de var1nc50 obtido3 oscilaiam de 8 ?$ a 19 %, csnísrindo hon prsciribo aos ensaios, cnnfnrm~i critbrios adotados por Scapim et al. (19961,

  • Tabela 2. Prccipitacões pluviom8tricas registradas no decorrer do período experimental. Região Nordeste do Brasil, ano agricola 2002!2003.

    3nn7 2003 r) Total 3 - ti 868 5

    Locai Jan, I64

    lar , A! br. Ma io Jun Ago.

    ralalk

    Cofini

    Rarra

    J Q I IUI I V I n

    ,,, , .. do Cord? Brejo,

    Taras

    Bom rrincipio,r!

    Baixa G. do RibeiroiPI m-- - uaretama,'"'"

    Serra

    Teott

    3 Sra, da:

    i Dias!SE

    * Mbs de plantio dos ensaios. Obs.: Pluviòmetros instalados prbxirnos as Breas experimentais

  • Tabela 3. Resumo das análises de varianeia das produtividades de gr8os Ikg ha-I) de cada ensaio. Região Nordeae do Brasil, ano agrícola 200212003, I

    Qu

    Culri - Pradr 3s n

    utividade nbdta

    G.Y.

    1 % ) varas

    Paraibani

    4

    1 irrigadç - . . .

    Teresina 2 irrigadc

    Teresina

    Parriaíbal

    sequeirol

    'PI

    Baixa Gr;

    Canguaré

    Araripina

    Serra Tal

    Nossa Si a. das O( ias 1 SSE

    Simao Dias 21SE

    * * Significativo a 1 % de probabilidade pelo testa F,

    Nota-se, na Tabela 3, que a refaçãe entre a maior e o menor quadrado médio residual 6 de 3,9 %, o que evidencia que os 19 ambientes podem ser reunidos em uma Única anhlise de varilncia [Gomes, 19951. O resuhado dessa análise (Tabela 4) mostra significancia a 1 % de probabilidade, pelo teste F, em relacão aos efeitos de ambientes, cultivares e interaçsa genátipos x ambientes, o que expressa diferenças entre os ambientes, as cultivares e respostas diferenciadas das cultivares em face das variações ambientais. Imera$ões significativas tèm sido destacadas em trabalhos de competição de cultivares realitados no NordesTe brasileiro (Cardoso et al., 2001; Carvalho 8t al., 2001, 20021.

  • Tabela 4. AnBlise de varigncia conjunta: de rendimento de grãos Ikglhal de 43 cultivares de milho em 19 ambientes do Nordeste brasileiro no agrlcala de 2003.

    Fonte .-- de variaqãi L Graus . - de - libe-ad Quadrados- W l a s - Amoienteç I A ) 1 8 701 335%4,5*- Cultivar !4498287,4" Interaçã I 1043702,2' ' Erro -- -- - 473500.3 -

    '*Signrficatwa a 1 4: de probabilidade pela reste F.

    Na Tabela 5, constam as produtividades medias de gr%os mencionadas a nlveE rln locais s nn mifdia dos locais, abtendu-se W ~ I B v~r ig i ;B~ de 4.040 kg h0" (CM5 4 f p /.$213 kg ha ' f Pianeer 30 F 9OI. Os rrtaterietis corri proçisitivid~dc~ rn&dias scirna .da rnhdie geral evidei~ciararn rrielher edfiptag6o rios rimbisntos estudados (Vericovsky % Barriga, 1992). Os hrbridos eõm produtividade media de G 310 kg ha i superaram em 16% a produtividade rnsdia das variedades (5 445 kg ha-'1, mostrando melhor adaptacão 3s condiqõss clirnAtieas da regiáo. Superioridade dos híbridos em relacáo às variedades tem sido destacada em diversos trabalhas no Nordeste brasileiro, conforme assinalam Cardoso et al. 11 997. 2000b. 2001) e Carvalho et al. (2000, 2001, 20021.

    D5ntrc os materiais de melhor adaptacão, mereceram destaque os híbridos SHS 4050, SHÇ 4040, SHS 4060, AS 1533, SHS 5050. SHÇ aú80, Pioneer 30 K 75. BRS 3003, BRÇ 31 50. Agramen 31 50 e Pioneer 30 F 93, cam produtividades medias de gráos entre 6. f 39 kg ha-' a 7.528 kg ha-', conçubstanciando-se em excelentes ãvternativas para as sistemas de pradu~ão de melhor tecnif;cação. Entre as variedades, as Asa Branca e Sertanejo, dispenlvais no mercado regional, mostraram desempenho produtivo semelhante aos híbridos de melhor adapfação, repetjndo a bom comportamento apresentado em frabalhos anteriores (Carvalho et ar., 2000, 2001. 2002). justificando. dessa forma, suas rccomendacões para sistemas de produção prevalcccntcs na região. As po~ulacòes CPATC 4 e CPATC 3, cm fase de dcssnvolvirnento na Embrapa Tabuleiros Costeiros. evidenciaram excelentes potencialidades para exploracão futura na regiáa. As variedades São Francisco, SHS 3031, AL Bandeirante e AL Tpiranga, de p-odutiuidades mhdias acima da mbdia geral e disponíveis no

    mercado regional, cons~ituem-se em alternativas importantes para expioraç50 n a

    região.

  • A variedade Cruzeta tem como grande vantagem para a região a sua precocidade.

    Essa variedade, de boa produtividade s da cicio superprecoce, tem fundamental

    importhncia para as Breas de domínio do Semi-Arido, onde tem contribuído para

    reduzir as frustraçóes de safras nas anos de ínverno mais curto. A variedade

    Assum Preto, de bom comportamento produtivo e de ciclo superprecoce, tem

    ainda como vantagem a sua alta qualidade nutricfonal, constituindo-se em tecnologia de fundamenral importdncia para a região, podendo ser largamente

    urilizada em programas de combate i fome e A mishria. A variedade Caatingueiro.

    apesar de apresentar baixa produtividade, expressou melhor precocidade,

    juntamente com a populaç3o CMS 47, tornando-se de Fmportancia para a

    sgrícultura rias zonas mais c ~ ~ t i g n d ~ a pala aacairi~s7 da chuva do Narde~to hrasilslrn,

    Tabela 5. Rendimentos rnhdios de grãos obtidos a nlve! de ambienres e na análise conjunta de varibncia. Região Nordeste do Brasil, ano agrícola 2003.

    Maranhgo - Cultivare

    esinnl Colinas Brejo

    Agromen

    BRS 315

    RRS 300

    Pioneer 2 SHS 40e

    AS 1533

    SHÇ 4 0 E

    SHS 405

    Asa Brar

    bano S. Rdõ. di

    Manaabeir

    6.971 6.942

    5.21 t

    4.858

    5.13:

    ;O ie 75 7.233 5.492 6.858 :O 8.325 4.884 6.058

    SHS 5050 7.267 5.387 8.542 v i w - v

    5.25E

    5.55f

    4.91:

    '0 6.875 4.871

    ica 7.312 4.31;

    i s Ter

    as Irri

    7 . !

    iaada

    j3 1

    Continua. ..

  • S. Rdo. f Mangnhei

    Cultivares Çollnas Brejo

    AL lpiran

    AI. Rand

    SHS 307

    7,650

    6.191

    7.258

    7.254

    5 867

    7.350

    ada 6.092 4 . H Y t

    5.845 5.03;

    B07m Ariiai;lbn ti 7 5 6 4.46:

    4.26t

    4 .28 : . m-,

    . . . . . . . , - nte

    Dentado F.

    Crt:reta

    BRS 416

    inca

    'reto

  • Tabela 5. Continuaçáo ... Mo Grande Pemambuco Alagoas Sergipe

    C m p m m n r o de Cuhhares de MMo na Nordeste BfasiIdm. Ano Agrkoia de 2602/2003.

    , Ssrr Talha

    1 7

    ipina Ipanguassr

    Ptonper 3 Agramen 8 R 5 315 BAÇ 300 wioneer 3 SHS 408 5HS 505 A S 1533 SHÇ 405 SHS dO4 SHÇ 405 Asa Bran CBATC 4 BR5 310 CPRTC 2 Sertavejo n 3575 A 0646 AI. ipiranga A i Bandeirante SHS 303

    t v u

    155 527 354 .a-

    AL 25 São Fran AL 34 BR 201 Si.iIB:ico Elite AL 30 AI. Alvorada 'Bn 205 Rozm Ar S50 Vice

    narillo nf e

    F,. . - . . h Slnr&t:co uenrano S.nt&trço Cruzeta BRS 415 h z m 51; Assurn F Bí.l 473 RA 183 Sint6tico RR 106 Caaringu CMS 43

    Dura

    O inrn - , - v "

    'reta

  • Tabela 5 . Continuaç20 ...

    Çultivare

    Seroioe . ,

    1 Elite

    .ada

    'reto

    I Flint

    3s N. Sri Dor

    Simão Dias 2

    Fise inta

    Pioneer30F90 3.700 8.418 8 844 J . - + S L 7.528 Agromer 5.07 6 6.597 7.860 8.979 5 . 0 5 2 BRS 3t! 6.597 5.532 9.629 8.229 6.621 BRS JOI 5.795 6.01 1 8.854 7.192 6.574 Pioneer 30 K 75 8.963 6.205 7.535 8.487 6 .572 SHÇ 40EC 5.657 5.698 7.267 8.485 6.529 SHS 505Ç 6.076 6.051 7.908 8.773 6.476 AS 1533 5.832 7.2 50 7.877 7.536 6.42 1 ÇHS 4561. 5.557 6.750 9.175 &.840 6 .242 SHS 4040 5.286 5.865 8.394 7.267 6 .772 SHS 4050 6.696 6.391 7.756 7.967 6.139 Asa Branca 6.197 5.424 8.540 8.075 6.083 CPATC 4 6.388 5.824 7.283 7,753 6.078 BRÇ 311 5.665 5.694 7.375 6.946 6.080 CPATC : 6.344 5.488 8.198 6.810 6.01 9 Çertanejc 6.059 5.890 7.286 7.850 6.006 A 3575 5.537 6.286 7.919 7.390 5.963 A 4846 5.207 6.185 6.927 7.410 5.921 AL Ipiranga 5.530 5.912 7.461 7.088 5.916 AL Bandeirante 5.94 1 6 - 2 5 3 7.319 7 .798 5.91 3 SHS 3031 6.554 6.888 6.836 6.623 5.829 AL 25 5.257 6.388 7.708 7.740 5.797 São Francisco 5.625 5.545 7.188 8.165 5 .752 AL 34 4.518 5.142 7.623 6 . 7 8 2 5.718 BR 201 5.536 ' - 8 1 7 7.188 6.221 5.632 SrntPrico 5.038 .578 6.640 6.825 5.601 AL 30 4.71 6 ,386 6,055 7.000 5.569 AL Alvoi 4.792 -846 6.634 7.554 5.541 BR 205 3.775 5.340 7.417 6.377 5.463 Bozm Arnarillo 5.609 4.804 8.208 7.240 5.461 Sào Vicente 3.707 5.81 2 6.854 6.296 5.420 Stntktiw Dentado 4.078 4.975 6 .254 7.275 5.41 4 Sintktico Duro 4.506 5.281 7.786 6.988 5.353 Çwzeta 4.730 4.508 6 .458 6.415 5.247 BRS 47 50 4.498 5.544 6.683 6.317 5 .189 Bozm Blanco 4.402 4.526 6.632 6.250 5.090 Assum F 4.946 4.360 6.371 6.640 4.994 BR 473 5.104 4.921 5.983 6.334 a.983 8 A 183 4.035 4.077 7.525 5.763 C.927 Sintbtico 3.906 5.244 6.300 6.017 4.881 BR 1106 3.538 4.324 6.771 6.234 4.879 Caatingueiro 4.563 4.902 5,481 7.035 4.626 CMS 47 4.076 4.494 4.807 6.484 4.040 'As cliltivares ciilos nomes sáo sequidõs da letra H sRa hibridos e as demais são variedades

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    I

    Componam~nro de Ciiirivarci de Mdho na NorcIcsrc Br~silrirn. Ano Aqrkoln de 2DC)Z/?W3. ' 1 9

    1 . OS híbridos mostram melhor adaptacão que as variedades e çc constit~teni em excelentes nIternntivns para n agricultura regional. espeeialme.ite para aqlieles

    sistemas de produção da melhor tecnif icacàa.

    2. As variadader; Aan Branca e Çertsnep, de d~rempenhn prodiitivn semelhante nos híbridos drl rn~lhor fidapta~So, ju~tiírcarn suas recomandar6cs para os difnrrtnítts sistemas d a producso em vigor no Nard~sia bi.s$ileira.

    3. As variedades Cruzera a Assim Preto associaram bom cernportaniento produtivo h superpresocidade. ~ ~ ~ a ~ t e r i z ~ ~ d d - s è COmO ~ltcrnãtivaç de releuente impoflAncis para as Brcas de dominio do Semi-Qride do Nordeste br~silciro.

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    ~abu/e;r& Costeiros

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