boletim dca 08

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Brasília, maio de 2.001 Ano III N o 08 Estamos iniciando, com este pri- meiro número do Boletim da Criança e do Adolescente em 2001, o terceiro ano de uma profícua parceria com o UNICEF. O INESC vem atuando, há cerca de sete anos, no monitoramento dos gastos orça- mentários do governo federal e, em par- ticular, dos gastos relativos às políticas so- ciais e ambientais. O Boletim da Criança e do Adolescente, cuja primeira publica- ção ocorreu em 1999, traz neste núme- ro uma análise comparativa da execução do orçamento da criança e do adolescente de 2000 com relação à proposta orça- mentária para 2001. Esta análise é rea- lizada a partir do conceito “senso estrito” de orçamento da criança, desenvolvido pelo Ipea com o apoio do UNICEF, que se refere à seleção das rubricas orçamen- tárias que se destinam a ações que atin- gem única ou prioritariamente crianças e adolescentes. Ao divulgar esses dados e análi- ses, o INESC pretende ampliar o raio de alcance e impacto dessas informações so- bre as organizações sociais, os formado- res de opinião e órgãos da imprensa. Es- peramos alcançar esses objetivos sem perder de vista uma outra prioridade com este produto: ser agente no processo de influenciar o governo a melhorar sua atu- ação na execução de políticas que resga- tem e insiram crianças e adolescentes no processo de desenvolvimento que busca- mos para o nosso país. O INESC, por meio do levanta- mento e disseminação de informações dos gastos do governo federal, espera forta- lecer o papel propositor da sociedade ci- vil na co-gestão das políticas públicas para a infância e adolescência dentro dos Con- selhos de Direitos, nos três níveis de go- verno. O objetivo também é de incenti- var o envolvimento de diferentes segmen- tos sociais no debate sobre o tema. Maria José Jaime Secretária Executiva Apresentação ORÇAMENTO COMO LIBERDADE ORÇAMENTO COMO LIBERDADE ORÇAMENTO COMO LIBERDADE ORÇAMENTO COMO LIBERDADE ORÇAMENTO COMO LIBERDADE 1 Uma breve análise da execução orçamentária 2000, comparativa ao orçamento 2001, nos itens referentes à criança e ao adolescente Marcus Fuchs Marcus Fuchs Marcus Fuchs Marcus Fuchs Marcus Fuchs Primeiras Palavras Primeiras Palavras Primeiras Palavras Primeiras Palavras Primeiras Palavras n “Vivemos em um mundo de opulência sem precedentes, de um tipo que teria sido difícil imaginar um ou dois séculos atrás.... Entretanto, vivemos igualmente em um mundo de privação, destituição e opressão extraordinárias. Existem problemas novos convivendo com antigos.... Superar esses proble- mas é uma parte central do processo de desenvolvimento” 2 . n “A maior parte do desenvolvimento do cérebro acontece antes que a criança atinja três anos de idade. Em curto período de 36 meses, crianças desenvol- vem suas habilidades de pensar e falar, aprender e raciocinar, e lançam os alicerces para seus valores e comportamentos sociais quando adultos.... Ne- nhum planejamento razoável de desenvolvimento humano pode... desperdi- çar o período mais oportuno para intervir na vida de uma criança - a fase desde o nascimento até os três anos de vida” 3 n “Estudos apontam que a baixa escolaridade é um dos fatores mais impor- tantes na produção de desigualdade social no Brasil e que ela afeta o cresci- mento econômico do país” 4 . Como o Brasil tem se colocado frente a estas realidades? Temos um plano de desenvolvimento baseado nestes pensamentos e dados? Há possibilidade do Brasil ingressar na modernidade com o investimento que vem sendo feito em políticas sociais básicas? O preceito constituci- onal de que criança e adolescente são prioridades absolutas tem sido a referência para a previsão e o gasto dos recursos públicos? O orçamen- to da União permite que se implemente universalmente os chamados direitos indiscutíveis 5 das crianças e adolescentes? Crianças, Adolescentes e o Orçamento da União Crianças, Adolescentes e o Orçamento da União Crianças, Adolescentes e o Orçamento da União Crianças, Adolescentes e o Orçamento da União Crianças, Adolescentes e o Orçamento da União A realidade da infância e adolescência no Brasil carece de dados estatísticos. Não temos, com exceção de algumas áreas como educação, mortalidade infantil e vacinação, dados que apontem qual é a dimensão dos problemas vividos por este grupo da população. Ficam sem respostas várias perguntas: quantas são as crianças e adolescentes explorados no trabalho doméstico? Quantas são as vítimas da violência familiar, do abuso e da violência sexual? Quantos meninos e meninas fazem das ruas seu espaço de sobrevivência? Quantos são os adolescentes que cometem fur- tos e que estão presos em cadeias públicas porque os municípios não criam programas relativos às medidas socioeducativas em meio aberto? Assim, fica também impossível mensurar o impacto da aplicação dos re- cursos públicos sobre as realidades que pretendem atacar. 1 Referência ao livro DESENVOLVIMENTO COMO LIBERDADE, de Amartya Sen - Companhia das Letras - 2000 2 Trechos do prefácio do livro de Amartya Sen. 3 Carol Bellamy - Diretora Executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância. 4 Caderno FOLHA TRAINEE, do jornal Folha de S. Paulo, de 27 de março de 2001. 5 Referência aos direitos à educação, saúde e outros, feita por Carlos Nelson Coutinho - Professor titular do Departamento de Política Social da ESS/UFRJ -, no texto NOTAS SOBRE CIDADANIA E MODERNIDADE, da publicação PRAIA VERMELHA - Estudos de Política e Teoria Social do PPGESS/ UFRJ - volume I, número I, primeiro semestre de 1997.

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Page 1: Boletim DCA 08

Brasília, maio de 2.001

Ano IIINo 08

Estamos iniciando, com este pri-meiro número do Boletim da Criança edo Adolescente em 2001, o terceiro anode uma profícua parceria com o UNICEF.O INESC vem atuando, há cerca de seteanos, no monitoramento dos gastos orça-mentários do governo federal e, em par-ticular, dos gastos relativos às políticas so-ciais e ambientais. O Boletim da Criançae do Adolescente, cuja primeira publica-ção ocorreu em 1999, traz neste núme-ro uma análise comparativa da execuçãodo orçamento da criança e do adolescentede 2000 com relação à proposta orça-mentária para 2001. Esta análise é rea-lizada a partir do conceito “senso estrito”de orçamento da criança, desenvolvidopelo Ipea com o apoio do UNICEF, que serefere à seleção das rubricas orçamen-tárias que se destinam a ações que atin-gem única ou prioritariamente crianças eadolescentes.

Ao divulgar esses dados e análi-ses, o INESC pretende ampliar o raio dealcance e impacto dessas informações so-bre as organizações sociais, os formado-res de opinião e órgãos da imprensa. Es-peramos alcançar esses objetivos semperder de vista uma outra prioridade comeste produto: ser agente no processo deinfluenciar o governo a melhorar sua atu-ação na execução de políticas que resga-tem e insiram crianças e adolescentes noprocesso de desenvolvimento que busca-mos para o nosso país.

O INESC, por meio do levanta-mento e disseminação de informações dosgastos do governo federal, espera forta-lecer o papel propositor da sociedade ci-vil na co-gestão das políticas públicas paraa infância e adolescência dentro dos Con-selhos de Direitos, nos três níveis de go-verno. O objetivo também é de incenti-var o envolvimento de diferentes segmen-tos sociais no debate sobre o tema.

Maria José JaimeSecretária Executiva

Apresentação ORÇAMENTO COMO LIBERDADEORÇAMENTO COMO LIBERDADEORÇAMENTO COMO LIBERDADEORÇAMENTO COMO LIBERDADEORÇAMENTO COMO LIBERDADE1

Uma breve análise da execução orçamentária2000, comparativa ao orçamento 2001, nos itens

referentes à criança e ao adolescente

Marcus FuchsMarcus FuchsMarcus FuchsMarcus FuchsMarcus Fuchs

Primeiras PalavrasPrimeiras PalavrasPrimeiras PalavrasPrimeiras PalavrasPrimeiras Palavras

n “Vivemos em um mundo de opulência sem precedentes, de um tipo queteria sido difícil imaginar um ou dois séculos atrás.... Entretanto, vivemosigualmente em um mundo de privação, destituição e opressão extraordinárias.Existem problemas novos convivendo com antigos.... Superar esses proble-mas é uma parte central do processo de desenvolvimento”2.

n “A maior parte do desenvolvimento do cérebro acontece antes que a criançaatinja três anos de idade. Em curto período de 36 meses, crianças desenvol-vem suas habilidades de pensar e falar, aprender e raciocinar, e lançam osalicerces para seus valores e comportamentos sociais quando adultos.... Ne-nhum planejamento razoável de desenvolvimento humano pode... desperdi-çar o período mais oportuno para intervir na vida de uma criança - a fase desdeo nascimento até os três anos de vida”3

n “Estudos apontam que a baixa escolaridade é um dos fatores mais impor-tantes na produção de desigualdade social no Brasil e que ela afeta o cresci-mento econômico do país”4.

Como o Brasil tem se colocado frente a estas realidades? Temosum plano de desenvolvimento baseado nestes pensamentos e dados?Há possibilidade do Brasil ingressar na modernidade com o investimentoque vem sendo feito em políticas sociais básicas? O preceito constituci-onal de que criança e adolescente são prioridades absolutas tem sido areferência para a previsão e o gasto dos recursos públicos? O orçamen-to da União permite que se implemente universalmente os chamadosdireitos indiscutíveis5 das crianças e adolescentes?

Crianças, Adolescentes e o Orçamento da UniãoCrianças, Adolescentes e o Orçamento da UniãoCrianças, Adolescentes e o Orçamento da UniãoCrianças, Adolescentes e o Orçamento da UniãoCrianças, Adolescentes e o Orçamento da União

A realidade da infância e adolescência no Brasil carece de dadosestatísticos. Não temos, com exceção de algumas áreas como educação,mortalidade infantil e vacinação, dados que apontem qual é a dimensãodos problemas vividos por este grupo da população. Ficam sem respostasvárias perguntas: quantas são as crianças e adolescentes explorados notrabalho doméstico? Quantas são as vítimas da violência familiar, do abusoe da violência sexual? Quantos meninos e meninas fazem das ruas seuespaço de sobrevivência? Quantos são os adolescentes que cometem fur-tos e que estão presos em cadeias públicas porque os municípios nãocriam programas relativos às medidas socioeducativas em meio aberto?Assim, fica também impossível mensurar o impacto da aplicação dos re-cursos públicos sobre as realidades que pretendem atacar.

1 Referência ao livro DESENVOLVIMENTO COMO LIBERDADE, de Amartya Sen - Companhiadas Letras - 20002 Trechos do prefácio do livro de Amartya Sen.3 Carol Bellamy - Diretora Executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância.4 Caderno FOLHA TRAINEE, do jornal Folha de S. Paulo, de 27 de março de 2001.5 Referência aos direitos à educação, saúde e outros, feita por Carlos Nelson Coutinho - Professortitular do Departamento de Política Social da ESS/UFRJ -, no texto NOTAS SOBRE CIDADANIA EMODERNIDADE, da publicação PRAIA VERMELHA - Estudos de Política e Teoria Social do PPGESS/UFRJ - volume I, número I, primeiro semestre de 1997.

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A análise da execução orçamentária de 2000 e aprevisão de gastos em 2001 acaba tendo que se restringir avalores cifrados, sem se saber quanto significaram ou signi-ficarão para a promoção de um determinado direito ou aeliminação de alguma forma de opressão a que crianças eadolescentes estão submetidos. Portanto, alguns valores,mesmo que impressionem, não permitem estabelecer indi-cadores de resultados qualitativos nas políticas de atençãoà criança e ao adolescente.

Primeiros dadosPrimeiros dadosPrimeiros dadosPrimeiros dadosPrimeiros dados

Pela observação da tabela, vemos que muitos dosvalores orçados em 2000 tiveram execução acima de 90%.Isto é muito positivo! Ao mesmo tempo, temos um cresci-mento do orçamento, de 2000 para 2001, comparando amesma execução orçamentária, de 69,50% no total, e maisde 200% em vários grupos orçamentários. Vejamos:

Tabela 1Or çamen to C r iançaOr çamen to C r iançaOr çamen to C r iançaOr çamen to C r iançaOr çamen to C r iança

Apesar do aumento percentual dos valores para 2001,em relação aos valores executados em 2000, se excluirmosos recursos provenientes do Fundo de Combate à Pobrezadestinados à educação –R$1.656.299.000- do total desti-nado à criança e adolescente –R$ 6.876.872.300-, tere-mos um valor de R$ 5.220.573.300 para o “orçamento cri-ança” em 2001. Um crescimento de 17,15%.

Os recursos do fundo destinados à educação sãodirigidos aos projetos PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMASMUNICIPAIS DE GARANTIA DE RENDA MÍNIMA – R$1.628.557.000 – ,GARANTIA DE PADRÃO MÍNIMO DEQUALIDADE PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS– R$ 16.000.000- e ALFABETIZAÇÃO SOLIDÁRIA PARAJOVENS E ADULTOS – R$ 11.742.000. O projeto de Parti-cipação em Programas Municipais de Garantia de RendaMínima, que até o início de 2001 estava vinculado ao Fun-do Nacional de Desenvolvimento da Educação –FNDE-,passou para o controle da unidade orçamentária MEC.

Assim, os aumentos significativos verificados no FNDEe no MEC, correspondem, respectivamente, ao incrementoproporcionado pelo Fundo de Combate à Pobreza instituí-do em 2000 e ao ajuste realizado nos valores destinados aoMEC. Recursos esses que sofreram substancial redução em2000, em relação a 1999, devido à mudança de classifica-ção orçamentária verificada no período.

Também é preciso alertar que estamos analisandovalores correntes, quando em 2000 tivemos 9,81 % de va-riação no índice IGP-DI/FGV. Tomando em consideraçãoesta perda de valor do Real e a exclusão dos recursos doFundo de Combate à Pobreza, teríamos o valor deR$4.708.435.059.

O que priorizar?O que priorizar?O que priorizar?O que priorizar?O que priorizar?Desenvolvimento Infantil e Adolescentes em conflito

com a lei nos parecem temas que devem ser consideradoscom a maior prioridade possível na agenda do “orçamento

R$1,00R$1,00R$1,00R$1,00R$1,00

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não estão mais exclusivamente nos campos da assistênciasocial e da saúde. Ao mesmo tempo, é imprescindível levar-mos em conta que a Constituição Federal de 1988 e a le-gislação ordinária específica estabelecem níveis diferentesde responsabilidade para o cuidado e educação da criançade 0 a 6 anos. Entretanto, a transferência da execução des-ta política dos estados para os municípios está ocorrendoapenas na perspectiva de se viabilizar um lugar de atendi-mento e não de se garantir e promover um direito indiscutí-vel da criança.

Constantemente, ouve-se dos representantes munici-pais que faltam verbas para atender a estas demandas. Issonos obriga a recordar que estão em trâmite no cenário po-lítico nacional as discussões em torno da reforma tributária,e que elas poderiam apontar para uma solução para esteproblema, mas a ação do Executivo federal não caminhapara isto.

“Estudos indicam que os investimentos nestas crian-ças são mais eficientes e garantem retornos maiores do quequalquer outro investimento público ou privado. Criançascom acesso à boa nutrição, campanhas de imunização,água limpa, saneamento adequado e educação de quali-dade estão mais aptas a aproveitar as oportunidades deeducação e de serviços sociais, tornando-se ainda mais sau-dáveis e capazes de contribuir para o bem-estar de suascomunidades”7.

Ainda assim, fica a pergunta: com os recursos pre-vistos no orçamento da União para a área do desenvolvi-mento infantil, se conseguirá efetivamente praticar o enten-dimento de que o cuidado e a educação das crianças de 0a 6 anos não são responsabilidades apenas da boa vonta-de e da caridade de algumas organizações filantrópicas ede assistência social e de alguns abnegados prefeitos?

Adolescente em Conflito com a LeiAdolescente em Conflito com a LeiAdolescente em Conflito com a LeiAdolescente em Conflito com a LeiAdolescente em Conflito com a Lei

Em todas as análises anteriores da execução orça-mentária da União, tem sido afirmado e comprovado queos recursos previstos para o atendimento deste adolescenteestão longe do necessário para o reordenamento do atendi-mento que vem sendo prestado a ele, o apoio para a im-plantação das medidas socioeducativas de meio aberto pe-los municípios, a construção das unidades de internaçãoque os Estados querem (querem mesmo?), mas não conse-guem viabilizar por não “dispor” de recursos necessários;enfim, para responder à sensação que a sociedade tem deque ao adolescente infrator não é possível determinar açõesde responsabilização e que impera a impunidade. Já nãohá mais palavras para justificar a necessidade de investi-mento maciço nesta área. O governo federal também de-fende isso. Os recursos orçamentários, porém, não permi-tem uma efetiva transformação do quadro atual de (não)atendimento a este adolescentes.

Os recursos previstos no Ministério da Justiça paraconstrução de unidades de atendimento para adolescentesem conflito com a lei, em 2000, foram de apenas R$135.606,00. Apesar do valor baixo, não se gastou todo omontante: apenas 87,7%, ou seja R$ 118.923,00. Para aárea, também estavam orçados recursos para:

TTTTTabela 2abela 2abela 2abela 2abela 2

criança”. As duas áreas representam possibilidades reaispara mudarmos a cara do Brasil em relação às crianças eadolescentes de hoje, de forma a não comprometer as opor-tunidades deste país no futuro.

Desenvolvimento InfantilDesenvolvimento InfantilDesenvolvimento InfantilDesenvolvimento InfantilDesenvolvimento InfantilNa introdução deste artigo, as palavras da Diretora

Executiva do Unicef, Carol Bellamy, deixam clara a impor-tância de políticas públicas efetivas para esta área. Com aclareza da necessidade de se mobilizar recursos e vontadepolítica para investir na primeira fase da vida da criança, oUnicef lançou, em novembro de 2000, o Índice de Desen-volvimento Infantil. Ao mesmo tempo, a análise de mídia einfância6 realizada pela Agência de Notícias dos Direitosda Infância – ANDI- demonstra que a cobertura jornalísticasobre infância e adolescência no ano 2000 registrou umcrescimento de 189,73% no tema Educação Infantil, em re-lação ao ano de 1999.

Todos estes argumentos e avanços, porém, não foramsuficientes para que o orçamento de 2001 contemplasse aárea de Desenvolvimento Infantil com mais atenção e recur-sos (ver tabela 2). O que se previu, mesmo com o aumentode alguns valores, representa apenas a continuidade dos pro-gramas. Nada que possa significar uma efetiva priorizaçãodesta área na definição e no investimento dos recursos.Hátrês órgãos que prevêem recursos para esta área no orça-mento 2001: Fundo Nacional de Desenvolvimento da Edu-cação, Fundo Nacional de Assistência Social e Ministérioda Saúde. Vejamos os valores:

Esta tabela expressa, de alguma forma, a clareza quejá há em vários organismos governamentais e na sociedadecivil, de que a educação é direito indiscutível para a prote-ção das crianças de 0 a 6 anos e que as ações para tanto

1 Pesquisa Infância na Mídia – ANDI/Instituto Ayrton Senna – Ano 6 – n.º 1 – Edição 10 – março 2001.2 Situação da Infância Brasileira 2001 - Unicef.

R$1,00 R$1,00 R$1,00 R$1,00 R$1,00

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n criação de delegacias estaduais especializadas em investiga-ção de atos infracionais (R$ 435.606,00 orçados / R$200.000,00 gastos = 45,91%);

n capacitação de recursos humanos dos sistemas de seguran-ça, justiça e atendimento ao adolescente em conflito com a lei(R$ 865.606,00 orçados / R$ 425.886,00 gastos = 49,20%);

n implantação de serviços de atendimento com medidas nãoprivativas de liberdade para adolescentes (R$ 1.461.807 orça-dos / 918.941,00 gastos = 62,86%);

n implantação de serviços sócio-psico-pedagógicos destina-dos aos adolescentes em conflito com a lei e sua família (R$1.760.516,00 orçados / 718.246,00 gastos = 40,80%);

n modernização das unidades do sistema de justiça, segurançae atendimento ao adolescente em conflito com a lei ( R$1.573.807,00 orçados / R$ 1.372.063,00 gastos = 87,18%).

n Houve também previsão de recursos para a área no FundoNacional da Criança e do Adolescente:

n onstrução de unidades de atendimento para adolescentes emconflito com a lei (R$ 300.000,00 orçados / R$ 0,00 gastos);

n assistência socioeducativa ao adolescente em conflito com a lei(R$ 5.800.000,00 orçados / R$ 1.762.529,00 gastos = 30,39%)

No orçamento de 2001, a maioria dos itens tem sig-nificativo incremento de recursos. Apenas em dois isso nãoocorreu (serviços sócio-psico-pedagógicos e modernizaçãodas unidades). Já no Fundo Nacional, foi mantida apenasa rubrica de atendimento socioeducativo ao adolescenteem conflito com a lei, com R$ 3.881.000,00.

Sabemos, como já afirmado, que os recursos nãosão suficientes para o que precisa ser feito. Mas esperamosque, pelo menos, sejam totalmente executados.

Quem coordena a política de atenção à criança eao adolescente?

Os dados do orçamento de 2001 também confir-mam a tendência verificada nos orçamentos anteriores: nãose construiu, até agora, uma coordenação da política deatenção à criança e ao adolescente e os recursos para suaefetivação continuam, além de escassos, dispersos. Ficatambém confirmado que o Conselho Nacional dos Direitosda Criança e do Adolescente – CONANDA-, que tem afunção de deliberar e controlar as ações da área, não éreconhecido como tal pelos vários órgãos que têm interfacecom a política da área para articular e reunir as ações coma mesma finalidade que realizam.

Também há recursos para as mesmas atividadesem diferentes órgãos. Se a decisão do quê priorizar e dequanto investir fosse tomada no CONANDA, os recur-sos deveriam estar reunidos em uma só “conta” e estapoderia ser o Fundo Nacional da Criança e do Adoles-cente. Com o investimento reunido no Fundo e sendoinvestido em ações articuladas e decididas coletivamen-te, aumentariam as condições para a integração e o con-trole destas ações e as possibilidades de impacto e resul-

tado. Por que não há a prática do investimento reunidono Fundo, se a maioria dos órgãos que compõem o “or-çamento criança” participam do Conselho?

O melhor exemplo da desarticulação política é o casodos recursos para o atendimento ao adolescente em conflitocom a lei. Apesar do Fundo estar na estrutura do Ministérioda Justiça, nos dois órgãos há recursos para uma mesmaatividade: construção de unidades de atendimento. Por queos recursos não estão reunidos só no Fundo?

Outros exemplos também são muito pertinentes:

n Combate à exploração sexual - há rubricas no Fundo Nacio-nal de Assistência Social e no Ministério da Justiça

n Combate à Violência nas Escolas – rubricas no Ministério daJustiça e no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação

n Combate ao Trabalho Infantil - no Fundo Nacional de Desen-volvimento da Educação, no Ministério do Trabalho e no FundoNacional de Assistência Social

n Eventos e campanhas sobre os direitos da criança e do ado-lescente - em vários órgãos existem recursos previstos.

Será que a reunião das ações e dos respectivos re-cursos no Fundo vinculado ao CONANDA não facilitaria aintegração dos órgãos afins, o monitoramento e a avalia-ção das ações e dos recursos investidos? A pulverizaçãodas ações e dos recursos é uma prova de que o artigo 86do Estatuto da Criança e do Adolescente, que determinaque a política de atenção à criança e ao adolescente deveser feita pelo conjunto articulado das ações, ainda não foi(ou não querem que seja) entendido.

E agora?Parece que, a cada nova análise do orçamento da

União para a criança e o adolescente, fica mais clara a ne-cessidade da sociedade civil ampliar sua capacidade de par-ticipação na elaboração e controle dos gastos públicos. Olocal para se construir esta participação é o Conselho dosDireitos. Portanto, eles devem funcionar em todos os níveis, ebem. Se isso não acontecer e esta capacidade não for aomesmo tempo ampliada para uma rede de organizações emtodo o Brasil - para também fazerem o mesmo no âmbito dosestados e municípios -, o poder de interferência pelo “orça-mento criança” e a efetivação dos direitos indiscutíveis decrianças e adolescentes ficarão cada vez mais fragilizados.

A presença desses direitos na Constituição Federal enas respectivas leis ordinárias não garante a sua efetivamaterialização. É hora de se pensar numa Rede de acom-panhamento parlamentar e dos orçamentos públicos, paracoordenar um esforço nacional pelo “orçamento criança”.Com uma estratégia mais forte e melhor articulada nestaárea, seria menos difícil provocar e exigir um processo dedesenvolvimento mais humano a todas as pessoas e, aomesmo tempo, eliminar antigos problemas e impedir quesurjam novos. Se não for assim, será impossível ao Brasilingressar na era da modernidade – aquela que se baseianos índices de desenvolvimento humano.

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Ano III No 08 Brasília, maio de 2.001

ACOMPANHAMENTO ORÇAMENTÁRIO - 2000CRIANÇA E ADOLESCENTE

GRUPOS AUTORIZADO LIQUIDA DO(13 JANDE 2001)

% EXECU ÇÃO

CONSOLIDADO

M INISTÉRIO DA SAÚDE - TOTAL 460.979.031 426.547.323 92,53FUNDAÇ ÃO OSW ALDO CRUZ 4.117.126 3.869.546 93,99FUNDAÇ ÃO NACIONAL DE SAÚDE 223.453.907 219.311.087 98,15FUNDO N ACIONAL DE SAÚDE 233.407.998 203.366.690 87,13

M INISTÉRIO DA EDUCAÇÃ O 337.726.523 299.736.697 88,75

FUNDO N AC. DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 703.372.563 639.384.019 90,90

FUNDO N ACIONAL DE DESENV. DA EDUCA ÇÃO 2.908.986.388 2.662.996.050 91,54

M INISTÉRIO DA JUSTIÇA - TOTAL 18.680.269 10.587.858 56,68FUNDO N AC. DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 6.100.000 1.762.529 28,89M IN ISTÉRIO DA JUSTIÇA 12.580.269 8.825.329 70,15

SECRETA RIA DE DESENVOLVIM ENTO URB ANO 7.015.000 2.768.458 39,46

RECURSOS EM OUTRAS UNID. ORÇAM ENTÁRIAS 19.236.814 15.532.163 80,74M IN . DO TRABALHO 849.198 785.392 92,49FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador 15.760.000 12.477.998 79,18EM BRATUR 760.000 713.773 93,92FUNAI 1.867.616 1.555.000 83,26

CRIANÇA E ADOLESCENTE - TOTAL 4.455.996.588 4.057.552.568 91,06Fonte: SIAFI/STN/COFF-CD

(dados até 13 de janeiro de 2001)

C o d Pro jeto A u to rizad o L iq uid ad o % L iq/A u t

F N D E - F U N D O N A CIO N A L D E D ESEN VO L VIM ET O D A ED U C AÇ Ã O 2.908.986.388 2.662.996.050 91,54304 G AR AN T IA D E PAD R ÃO M ÍN IM O D E Q U ALID AD E - C O M PLEM EN T AÇ ÃO D A U NIÃO AO

FU N D O D E M AN UTEN Ç ÃO E D ESEN VO LVIM EN T O D O EN SIN O FU N D AM ENTAL E D EVALO R IZ AÇ ÃO D O M AG ISTÉR IO

682.685.071 587.300.550 86,03

3087 AQ U IS IÇ ÃO D E D IR E IT O S D E EX IBIÇ ÃO D E PR O G R AM AS E F ILM ES ED UC ATIVO S 2.300.000 2.279.864 99,123088 AQ U IS IÇ ÃO E D ISTR IBUIÇ ÃO D E M ATER IAL DID ÁT IC O PAR A ED U C AÇ ÃO IN FANTIL 5.433.000 5.372.403 98,883096 F O M EN TO A PR O JET O S ESPEC IA IS PAR A O F ERT A D E EN SIN O FUN D AM EN T AL A

JO VEN S E AD U LTO S10.186.952 7.395.823 72,60

3097 F O R M AÇ ÃO C O N T IN U AD A D E PR O F ESSO R ES D A ED U C AÇ ÃO IN FAN TIL 3.559.000 3.414.943 95,953098 F O R M AÇ ÃO C O N T IN U AD A D E PR O F ESSO R ES D E JO VEN S E AD U LT O S 5.939.474 5.917.622 99,633101 IM PLEM EN T AÇ ÃO D O R EFER ENC IAL CU R RIC U LAR N AC IO N AL PAR A A EDU C AÇ ÃO

IN F AN TIL5.373.000 5.315.291 98,93

3102 IM PLEM EN TAÇ ÃO D O S PAR ÂM ETR O S E R EF ER ENC IA IS C U RR ICU LAR ES N AC IO N AIS N OEN SIN O FU ND AM EN TAL

1.000.000 999.961 100,00

3118 M AT ER IAL D ID ÁT IC O -PED AG Ó G IC O PAR A ED U C AÇ ÃO D E JO VEN S E AD U LT O S 6.268.991 5.406.528 86,243152 PR O D U Ç ÃO D E PR O G R AM AS D E R ÁDIO - R ÁD IO ESC O LA 350.000 276.152 78,903153 PR O D U Ç ÃO E C O -PR O D U Ç ÃO D E PR O G R AM AS TELEVIS IVO S 3.620.000 3.500.089 96,693159 APO IO A IN ST ITU IÇ Õ ES D E EN SIN O PAR A IM PLEM EN TAÇ ÃO D O R EFER EN C IAL D E

FO R M AÇ ÃO D E PR O F ESSO R ES100.000 99.875 99,88

3160 C APAC IT AÇ ÃO D E R ECU R SO S H U M AN O S PAR A O U SO D E TECN O LO G IAS N O EN SIN OF U N D AM EN T AL

3.088.000 2.817.982 91,26

3197 AQ U IS IÇ ÃO E D ISTR IBUIÇ ÃO D E M ATER IAL DID ÁT IC O PAR A A ED UC AÇ ÃO ESPEC IAL 390.318 390.313 100,003200 C APAC IT AÇ ÃO D E PR O F ISS IO N AIS PAR A A ED UC AÇ ÃO ESPEC IAL 249.270 249.265 100,003201 C O N STR U Ç ÃO E AM PLIAÇ ÃO D E ESC O LAS PAR A A ED U C AÇ ÃO ESPEC IAL 1.400.000 120.000 8,573202 EQ U IPAM EN TO S PAR A ESC O LAS D E ED U C AÇ ÃO ESPEC IAL 750.647 395.644 52,713203 F O R M AÇ ÃO C O N T IN U AD A D E D O C EN T ES D O EN SIN O FU N D AM EN TAL PAR A ATU AÇ ÃO

EM ESC O LAS C O M C LASSES M U LT ISSER IAD AS100.000 99.998 100,00

3204 F O R M AÇ ÃO C O N T IN U AD A D E D O C EN T ES D O EN SIN O FU N D AM EN TAL PAR A ATU AÇ ÃON AS ÁR EAS R EM AN ESC EN TES D E Q U ILO M BO S

100.000 97.870 97,87

3205 F O R M AÇ ÃO C O N T IN U AD A D E PR O F ESSO R ES D O EN SIN O FU N D AM ENTAL 3.060.000 2.976.920 97,283206 PESQ U ISAS PAR A A ED U C AÇ ÃO ESPEC IAL 0 0 0,003207 PR O M O Ç ÃO D E EVEN T O S PAR A A ED U C AÇ ÃO ESPEC IAL 300.000 300.000 100,003251 Q U ALIF IC AÇ ÃO D E D O C EN T ES PAR A A ED UC AÇ ÃO ESPEC IAL 560.369 560.367 100,003693 F U N D O D E F O R T ALEC IM EN T O D A ESC O LA - F U N D ESC O LA II 56 .891.651 56.565.754 99,433694 F U N D O D E FO R T ALEC IM EN T O D A ESC O LA - FU N D ESC O LA I 65 .672.955 62.865.829 95,733697 EQ U IPAM EN TO S D E INF O R M ÁTIC A PAR A O C ENTR O D E EXPER IM ENTAÇ ÃO E

T EC N O LO G IA ED U C AC IO N AL - C ET E, N Ú C LEO S D E T EC N O LO G IA ED U C AC IO N AL - N T EE ESC O LAS

45.200.000 13.070.882 28,92

3699 VE ÍC U LO S PAR A TR AN SPO R T E ESC O LAR 52.120.000 45.972.660 88,214000 D ESEN VO LVIM EN TO D E ESTU D O S E D ISSEM IN AÇ ÃO D AS EST AT ÍSTIC AS E

AVALIAÇ Õ ES ED U C AC IO N AIS6.000.000 5.977.305 99,62

4029 C O N TR O LE E IN SPEÇ ÃO D A ARR EC AD AÇ ÃO D O SALÁR IO -ED U C AÇ ÃO 1.950.000 1.457.687 74,754037 ALIM EN T AÇ ÃO ESC O LAR 920.272.810 901.694.442 97,984041 AQ U IS IÇ ÃO D E VAG AS N A R ED E PAR TIC U LAR D E EN SIN O 40.857.391 7.747.132 18,964042 ASSISTÊN C IA M ÉD IC A E O D O N T O LÓ G IC A A ALU N O S D O EN SIN O FU ND AM EN TAL 16.119.000 15.284.351 94,824045 D ISTR IBUIÇ ÃO D E B IBLIO TEC AS PAR A ESC O LAS D O EN SIN O FU N D AM ENTAL 15.179.100 15.179.098 100,004046 D ISTR IBUIÇ ÃO D E L IVR O S D ID ÁT IC O S PAR A ALU N O S E PR O F ESSO R ES D O EN SIN O

F U N D AM EN T AL486.479.314 486.479.304 100,00

4049 VE IC U LAÇ ÃO D E PR O G R AM AS D E R ÁDIO (R ÁD IO -ESC O LA) 150.000 0 0,004050 VE IC U LAÇ ÃO D E PR O G R AM AS D E ED UC AÇ ÃO À D ISTÂNC IA 3.000.000 3.000.000 100,004051 IN SPEÇ ÃO EM EM PR ESAS E ESC O LAS D A R ED E PR IVAD A Q U AN T O AO S

PR O C ED IM EN TO S C O NC ER N EN T ES À M AN U T ENÇ ÃO D IR ETA O U IN D IR ETA D O EN SIN OF U N D AM EN T AL

1.650.000 749.999 45,45

4085 APO IO AO D ESEN VO LVIM EN T O D O EN SIN O FUN D AM EN T AL 86.606.859 63.033.363 72,784088 C O R R EÇ ÃO D O FLU XO ESC O LAR - AC ELER AÇ ÃO D A APR END IZAG EM 9.125.986 8.626.557 94,534098 APO IO AO D ESEN VO LVIM EN T O D A ED U C AÇ ÃO ESPEC IAL 29.179.330 26.377.862 90,405396 C APAC IT AÇ ÃO D E ED UC AD O R ES PAR A O EN FR ENTAM EN T O D A V IO LÊN C IA N AS

ESC O LAS1.200.000 1.100.165 91,68

5566 D IN H EIR O D IR ETO N A ESC O LA - R EG IÕ ES SU L E SU D EST E 120.787.800 118.670.300 98,255612 ASSISTÊN C IA F IN AN C EIR A PAR A A M ELH O R IA D A ED UC AÇ ÃO IN F AN T IL 730.000 0 0,005614 ASSISTÊN C IA F IN AN C EIR A PAR A A M ELH O R IA D E ESC O LAS D O EN SIN O FU N D AM ENTAL 6.620.000 0 0,005634 D IN H EIR O D IR ETO N A ESC O LA - R EG IÕ ES N O R T E, N O R D ESTE E C ENTR O -O ESTE

(F U N D ESC O LA)206.380.100 193.855.900 93,93

Page 6: Boletim DCA 08

Ano III No 08 Brasília, maio de 2.001

66666

Cod Projetos Autorizado Liquidado Liq/Aut

MIN. DA JUSTIÇA 12.580.269 8.825.329 70,151722 CONSTRUÇÃO DE UNIDADES DE ATENDIMENTO PARA ADOLESCENTES

EM CONFLITO COM A LEI135.606 118.923 87,70

1728 CRIAÇÃO DE DELEGACIAS ESTADUAIS ESPECIALIZADAS EMINVESTIGAÇÃO DE ATOS INFRACIONAIS PRATICADOS PORADOLESCENTES

435.606 200.000 45,91

1732 EDIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE DOCUMENTOS TÉCNICOS NA ÁREA DEPROMOÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

160.050 148.986 93,09

1743 ESTUDOS E PESQUISAS APLICADAS NA ÁREA DE PROMOÇÃO E DEFESADOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

373.450 309.440 82,86

1758 CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS DOS SISTEMAS DESEGURANÇA, JUSTIÇA E ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE EMCONFLITO COM A LEI

865.606 425.886 49,20

1761 CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA ATUAÇÃO NA ÁREA DEGARANTIA DE DIREITOS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

649.205 649.104 99,98

1775 INSTALAÇÃO DE AUTORIDADE CENTRAL ADMINISTRATIVA DE ADOÇÃODE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

432.803 417.911 96,56

1782 IMPLANTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ATENDIMENTO COM MEDIDASSOCIOEDUCATIVAS NÃO PRIVATIVAS DE LIBERDADE PARA CRIANÇAS EADOLESCENTES

1.461.807 918.941 62,86

1785 IMPLANTAÇÃO DE REDE DE IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DECRIANÇAS E ADOLESCENTES DESAPARECIDOS

255.000 135.600 53,18

1788 IMPLANTAÇÃO DE SERVIÇOS SÓCIO-PSICO-PEDAGÓGICOSDESTINADOS AOS ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI E SUAFAMÍLIA

1.760.516 718.246 40,80

1797 IMPLANTAÇÃO DE UNIDADES DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA EDO ADOLESCENTE

324.602 324.601 100,00

1800 IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES PARAINFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA - SIPIA

973.807 971.981 99,81

1810 PROMOÇÃO DE EVENTOS RELATIVOS AOS DIREITOS DAS CRIANÇAS EADOLESCENTES

541.004 527.394 97,48

1829 MODERNIZAÇÃO DAS UNIDADES DO SISTEMA DE JUSTIÇA, SEGURANÇAE ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI

1.573.807 1.372.063 87,18

2717 MANUTENÇÃO DE UNIDADES DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA EDO ADOLESCENTE

300.000 296.096 98,70

2815 REDE NACIONAL DE INFORMAÇÕES PARA PREVENÇÃO E COMBATE AOABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

148.500 148.499 100,00

3809 CAPACITAÇÃO DE POLICIAIS PARA O ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIANAS ESCOLAS

630.000 589.650 93,60

3837 PRODUÇÃO E PUBLICAÇÃO DE ESTUDOS NA ÁREA DE VIOLÊNCIA NASESCOLAS

358.900 330.849 92,18

4272 APOIO À IMPLANTAÇÃO E REALIZAÇÃO DE PROJETOS REALIZADOS PORINSTITUIÇÕES NÃO-GOVERNAMENTAIS QUE DESENVOLVAM AÇÕESCOMPLEMENTARES DE COMBATE À VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS

50.000 22.256 44,51

4273 APOIO ÀS ORGANIZAÇÕES DE JOVENS 50.000 46.903 93,815002 CRIAÇÃO DE DEFENSORIAS PÚBLICAS ESPECIALIZADAS EM CRIANÇAS E

ADOLESCENTES NOS ESTADOS E NO DF1.100.000 152.000 13,82

Fonte: SIAFI/STN/COFF-CD, PRODASEN

Cod Projetos Autorizado Liquidado Liq/Aut

FUNDO NACIONAL PARA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE 1.762.529 28,891722 CONSTRUÇÃO DE UNIDADES DE ATENDIMENTO PARA

ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI300.000 0 0,00

1724 ASSISTÊNCIA SOCIOEDUCATIVA AO ADOLESCENTE EMCONFLITO COM A LEI

5.800.000 1.762.529 30,39

2717 MANUTENÇÃO DE UNIDADES DE DEFESA DOS DIREITOSDA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

0 0 0,00

Fonte: SIAF/STN/COFF-CD/PRODASEN

COD PROJETOS Autorizado Liquidado Liq/Aut

FUNDO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 639.384.019 90,90615 PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMAS MUNICIPAIS DE GARANTIA DE

RENDA MÍNIMA192.550.000 165.160.863 85,78

1001 CONSTRUÇÃO, AMPLIAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DE CRECHE 13.647.500 10.587.500 77,582060 ATENDIMENTO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE EM JORNADA

ESCOLAR AMPLIADA74.394.200 71.009.445 95,45

2556 ATENDIMENTO À CRIANÇA EM CRECHE 273.182.063 258.073.166 94,472558 ATENDIMENTO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE 18.103.800 13.396.178 74,002569 CONCESSÃO DA BOLSA CRIANÇA-CIDADÃ 102.645.000 95.579.656 93,124446 ATENDIMENTO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE EM JORNADA

ESCOLAR AMPLIADA NO COMBATE À PROSTITUIÇÃO INFANTO-JUVENIL

5.100.000 5.001.307 98,06

5398 IMPLANTAÇÃO DE CENTROS DA JUVENTUDE 10.250.000 7.075.904 69,036537 GERAÇÃO DE OCUPAÇÕES PRODUTIVAS P/ FAMÍLIAS DE

CRIANÇAS ATENDIDAS PELO PROG. DE ERRADICAÇÃOTRABALHO INFANTIL

13.500.000 13.500.000 100,00

Fonte:SIAFI/STN/COFF-CD e PRODASEN

Page 7: Boletim DCA 08

77777

Ano III No 08 Brasília, maio de 2.001

UNIDADE ORÇAMENTÁRIA - 2001CRIANÇA E ADOLESCENTE

Projetos Lei + Créditos

FNDE – FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃOGARANTIA DE PADRÃO MÍNIMO DE QUALIDADE PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 189.742.460,00GARANTIA DE PADRÃO MÍNIMO DE QUALIDADE - COMPLEMENTAÇÃO DA UNIÃO AO FUNDO DEMANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL E DE VALORIZAÇÃO DOMAGISTÉRIO - FUNDEF

675.403.282,00

* PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMAS MUNICIPAIS DE GARANTIA DE RENDA MÍNIMA ASSOCIADOSA AÇÕES SÓCIO-EDUCATIVAS (LEI Nº 9.533)

1.727.107.401,00

ALFABETIZAÇÃO SOLIDÁRIA PARA JOVENS E ADULTOS 49.970.580,00AQUISIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA EDUCAÇÃO INFANTIL 5.292.405,00FOMENTO A PROJETOS ESPECIAIS PARA A OFERTA DE ENSINO FUNDAMENTAL A JOVENS EADULTOS

15.000.000,00

MATERIAL DIDÁTICO-PEDAGÓGICO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 10.000.000,00APOIO A INSTITUIÇÕES DE ENSINO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO REFERENCIAL DE FORMAÇÃODE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL

100.000,00

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA IMPLEMENTAÇÃODOS REFERENCIAIS CURRICULARES NACIONAIS

12.537.000,00

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DE JOVENS E ADULTOS 15.000.000,00CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA O USO DE TECNOLOGIAS NO ENSINOFUNDAMENTAL

3.088.000,00

FORMAÇÃO CONTINUADA DE DOCENTES DO ENSINO FUNDAMENTAL PARA ATUAÇÃO EMESCOLAS COM CLASSES MULTISSERIADAS

100.000,00

FORMAÇÃO CONTINUADA DE DOCENTES DO ENSINO FUNDAMENTAL PARA ATUAÇÃO NASÁREAS REMANESCENTES DE QUILOMBOS

100.000,00

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL PARAIMPLEMENTAÇÃO DOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS

12.000.000,00

FUNDO DE FORTALECIMENTO DA ESCOLA - FUNDESCOLA II 119.999.999,00EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA PARA O CENTRO DE EXPERIMENTAÇÃO E TECNOLOGIAEDUCACIONAL - CETE, NÚCLEOS DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL - NTE E ESCOLAS

32.350.000,00

VEÍCULOS PARA TRANSPORTE ESCOLAR 60.679.834,00CONTROLE E INSPEÇÃO DA ARRECADAÇÃO DO SALÁRIO-EDUCAÇÃO 1.950.000,00ALIMENTAÇÃO ESCOLAR 920.272.810,00AQUISIÇÃO DE VAGAS NA REDE PARTICULAR DE ENSINO 39.600.000,00ASSISTÊNCIA MÉDICA E ODONTOLÓGICA A ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL (SAÚDE DOESCOLAR)

16.119.000,00

DISTRIBUIÇÃO DE ACERVOS BIBLIOGRÁFICOS PARA ESCOLAS DO ENSINO FUNDAMENTAL 28.179.101,00DISTRIBUIÇÃO DE LIVROS DIDÁTICOS PARA ALUNOS E PROFESSORES DO ENSINOFUNDAMENTAL

508.277.561,00

INSPEÇÃO EM EMPRESAS E ESCOLAS DA REDE PRIVADA QUANTO AOS PROCEDIMENTOSCONCERNENTES À MANUTENÇÃO DIRETA OU INDIRETA DO ENSINO FUNDAMENTAL

1.650.000,00

APOIO AO DESENVOLVIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL 53.511.000,00CORREÇÃO DO FLUXO ESCOLAR - ACELERAÇÃO DA APRENDIZAGEM 4.000.000,00APOIO AO DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 16.444.100,00CAPACITAÇÃO DE EDUCADORES PARA O ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS 1.000.000,00AQUISIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL 2.000.000,00DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA - REGIÕES NORTE, NORDESTE E CENTRO-OESTE -FUNDESCOLA

204.011.000,00

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL 300.000,00DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA - REGIÕES SUL, SUDESTE E DISTRITO FEDERAL 123.197.100,00PROMOÇÃO DE EVENTOS PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL 400.000,00QUALIFICAÇÃO DE DOCENTES PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL 2.000.000,00EDIÇÃO, COPIAGEM E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA ATUAÇÃO NO COMBATE ÀVIOLÊNCIA NAS ESCOLAS

400.000,00

TOTAL 4.851.782.633,00* Este projeto (Lei nº 9.533) ”Fundo de combate à pobreza” sai do FNDE e passa a integrar a Unidade Orçamentária MEC.

ÓRGÃOS Lei + CréditosCONSOLIDADOFUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ 15.350.305FUNDAÇÃO NACIONAL DA SAUDE 233.319.306FUNDO NACIONAL DA SAÚDE 244.192.400MIN. DA SAUDE - TOTAL 492.862.011

MIN. DA EDUCAÇÃO 797.562.145

FUNDO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 635.589.936

FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO 4.851.782.633

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA 31.721.798FUNDO NACIONAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 6.181.000MINISTÉRIO DA JUSTIÇA - TOTAL 37.902.798

SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO URBANO 8.835.752

MINISTÉRIO DO TRABALHO 1.911.027FAT - FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR 47.709.848FUNAI 2.716.150

CRIANÇA E ADOLESCENTE TOTAL 6.876.872.282

Page 8: Boletim DCA 08

Ano III No 08 Brasília, maio de 2.001

88888

Boletim da Criança e Adolescente – Publicação realizada em parceria entre o UNICEF e o INESC com o apoio da Frente Parlamentarpelos Direitos da Criança e do Adolescente - Instituto de Estudos Socioeconômicos - SCS - Qd. 08 - Bl. 50 - Salas 431/441 – Venâncio2000 - CEP 70333-970 – Brasília-DF – Brasil Fone: (061) 226-8093 – Fax: 226-8042 E. Mail: [email protected] – Site:www.inesc.org.br – Editora: Luciana Costa – Conselho Editorial: Bizeh Jaime, Iara Pietricovsky, Jair P. Barbosa Jr - Diagramação: Ivone Melo- Impressão: VAN GRAF.

P r o je to s L e i +C r é d i to s

M IN IS T É R IO D A J U S T IÇ AC O N S T R U Ç Ã O D E U N ID A D E S D E A T E N D IM E N T O P A R A A D O L E S C E N T E S E M C O N F L IT OC O M A L E I

1 5 .9 4 6 .7 5 0

C R IA Ç Ã O D E D E L E G A C IA S E S T A D U A IS E S P E C IA L IZ A D A S E M IN V E S T IG A Ç Ã O D E A T O SIN F R A C IO N A IS P R A T IC A D O S P O R A D O L E S C E N T E S

1 .4 0 0 .0 0 0

E D IÇ Ã O E D IS T R IB U IÇ Ã O D E D O C U M E N T O S T É C N IC O S N A Á R E A D E P R O M O Ç Ã O ED E F E S A D O S D IR E IT O S D A C R IA N Ç A E D O A D O L E S C E N T E

1 5 7 .6 4 9

E S T U D O S E P E S Q U IS A S A P L IC A D A S N A Á R E A D E P R O M O Ç Ã O E D E F E S A D O SD IR E IT O S D A C R IA N Ç A E D O A D O L E S C E N T E

3 6 7 .8 4 8

C A P A C IT A Ç Ã O D E R E C U R S O S H U M A N O S D O S S IS T E M A S D E S E G U R A N Ç A , J U S T IÇ A EA T E N D IM E N T O A O A D O L E S C E N T E E M C O N F L IT O C O M A L E I

1 .0 0 7 .1 6 2

C A P A C IT A Ç Ã O D E R E C U R S O S H U M A N O S P A R A A T U A Ç Ã O N A Á R E A D E G A R A N T IA S D ED IR E IT O S D E C R IA N Ç A S E A D O L E S C E N T E S

8 8 6 .7 0 2

IN S T A L A Ç Ã O D E A U T O R ID A D E C E N T R A L A D M IN IS T R A T IV A D E A D O Ç Ã O D E C R I A N Ç A SE A D O L E S C E N T E S

4 2 6 .3 1 1

IM P L A N T A Ç Ã O D E S E R V IÇ O S D E A T E N D IM E N T O A A D O L E S C E N T E S C O M M E D ID A SS O C IO E D U C A T IV A S N Ã O P R IV A T IV A S D E L IB E R D A D E

2 .4 6 4 .7 5 0

IM P L A N T A Ç Ã O D E R E D E D E ID E N T IF IC A Ç Ã O E L O C A L IZ A Ç Ã O D E C R IA N Ç A S EA D O L E S C E N T E S D E S A P A R E C ID O S

2 5 5 .0 0 0

IM P L A N T A Ç Ã O D E S E R V IÇ O S S Ó C IO -P S IC O -P E D A G Ó G IC O S D E S T IN A D O S A O SA D O L E S C E N T E S E M C O N F L IT O C O M A L E I E S U A F A M ÍL IA

1 .6 7 4 .5 0 0

IM P L A N T A Ç Ã O D E U N ID A D E S D E D E F E S A D O S D IR E IT O S D A C R IA N Ç A E D OA D O L E S C E N T E

6 6 8 .0 2 6

IM P L A N T A Ç Ã O D O S IS T E M A IN T E G R A D O D E IN F O R M A Ç Õ E S P A R A IN F Â N C IA EA D O L E S C Ê N C IA - S IP IA

9 6 5 .2 0 0

P R O M O Ç Ã O D E E V E N T O S R E L A T I V O S A O S D IR E IT O S D E C R IA N Ç A S EA D O L E S C E N T E S

1 4 0 .0 0 0

R E F O R M A D E U N ID A D E S D E A T E N D IM E N T O A A D O L E S C E N T E S E M C O N F L IT O C O M AL E I

7 8 8 .0 0 0

M O D E R N IZ A Ç Ã O D A S U N ID A D E S D O S IS T E M A D E J U S T IÇ A , S E G U R A N Ç A EA T E N D IM E N T O A O A D O L E S C E N T E E M C O N F L IT O C O M A L E I

9 8 0 .0 0 0

M A N U T E N Ç Ã O D E U N ID A D E S D E D E F E S A D O S D IR E IT O S D A C R IA N Ç A E D OA D O L E S C E N T E

1 0 0 .0 0 0

R E D E N A C I O N A L D E IN F O R M A Ç Õ E S P A R A P R E V E N Ç Ã O E C O M B A T E A O A B U S O EE X P L O R A Ç Ã O S E X U A L D E C R IA N Ç A S E A D O L E S C E N T E S

1 4 0 .0 0 0

C A P A C IT A Ç Ã O D E P O L IC IA IS P A R A O E N F R E N T A M E N T O D A V IO L Ê N C IA N A S E S C O L A S 1 .8 8 0 .0 0 0E S T U D O S E P E S Q U IS A S N A Á R E A D E V IO L Ê N C IA N A S E S C O L A S 1 7 3 .9 0 0A P O IO À IM P L A N T A Ç Ã O E R E A L IZ A Ç Ã O D E P R O J E T O S R E A L IZ A D O S P O RIN S T IT U IÇ Õ E S N Ã O -G O V E R N A M E N T A IS Q U E D E S E N V O L V A M A Ç Õ E SC O M P L E M E N T A R E S D E C O M B A T E À V IO L Ê N C IA N A S E S C O L A S

1 .2 5 0 .0 0 0

A P O IO À S O R G A N IZ A Ç Õ E S D E J O V E N S A T U A N T E S N O F O R T A L E C IM E N T O D EG R Ê M IO S E S T U D A N T IS

5 0 .0 0 0

T O T A L 3 1 .7 2 1 .7 9 8

Projetos Lei +Créditos

FUNDO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIALCONSTRUÇÃO, AMPLIAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DE CRECHE 17.630.000CAMPANHA PARA SENSIBILIZAÇÃO DA SOCIEDADE QUANTO AO TRABALHO INFANTIL 1.200.000ATENDIMENTO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE EM JORNADA ESCOLAR AMPLIADA 117.823.807CONCESSÃO DE BOLSA PARA JOVENS DE 15 A 17 ANOS COMO AGENTE JOVEM DEDESENVOLVIMENTO SOCIAL E HUMANO

17.260.000

CAPACITAÇÃO DE JOVENS DE 15 A 17 ANOS COMO AGENTE JOVEM DE DESENVOLVIMENTOSOCIAL E HUMANO

8.190.000

ATENDIMENTO À CRIANÇA EM CRECHE 263.311.065ATENDIMENTO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE EM ABRIGO 15.394.800CONCESSÃO DA BOLSA CRIANÇA-CIDADÃ 154.944.208ATENDIMENTO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE EM JORNADA ESCOLAR AMPLIADA NOCOMBATE À EXPLORAÇÃO SEXUAL COMERCIAL INFANTO-JUVENIL

5.450.000

IMPLANTAÇÃO DE CENTROS DA JUVENTUDE 9.430.000GERAÇÃO DE OCUPAÇÕES PRODUTIVAS PARA FAMÍLIAS DE CRIANÇAS ATENDIDAS PELOPROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL

23.756.056

CAMPANHA EDUCATIVA DE COMBATE À EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTO-JUVENIL 1.200.000

TOTAL 635.589.936

Projetos Lei +Créditos

FUNDO NACIONAL PARA A CRIANÇA E O ADOLESCENTECAM PANHA EDUCATIVA SOBRE O SISTEM A DE GARANTIA DEDIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

2.120.000

CAPACITAÇÃO DE ADOLESCENTES PARA INSERÇÃO NO M ERCADODE TRABALHO

80.000

APOIO A PROJETOS ESPORTIVOS SOCIAIS PARA A INFÂNCIA EADOLESCÊNCIA

100.000

ATENDIM ENTO SOCIOEDUCATIVO AO ADOLESCENTE EM CONFLITOCOM A LEI

3.881.000

TOTAL 6.181.000