boletim da cec774

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Por ocasião de nosso 6º ano ministerial, e o lançamento de nosso periódico, propus contar nossa história para que nesta primeira edição de “Discípulos”, o relato memorável para muitos de nós se tornasse um registro para cada membro e congregado de bom tempo da CECC – Comuni- dade Evangélica Congregacional Central. Em sua 51ª Sessão Deliberativa de 01.03.2014, o Conselho Congregacional aprovou a proposta, levou à 51ª Assembleia Geral Ordinária de 06.03.14 e cá estamos. São necessárias duas observações, a primeira: para evitar polêmicas desnecessárias, o nome do ‘pastor’ e da ‘igreja’ apenas serão citados abreviados uma vez, segundo: a riqueza de detalhes é numerosa não cabendo neste espaço, assim, sintetizamos os eventos que levaram um grupo a permanecer unido para servir ao SENHOR, logo, o que se lê a seguir é uma sinopse dos acontecimen- tos: Motivos Como acontece em qualquer comunidade cristã, com o passar dos anos conhecíamos cada vez mais os irmãos e, alguns revelaram não ser exatamente o que pensávamos, durante a primeira década, certas situações marcavam-nos e, cumulativamente gera- vam tristeza, mas, crendo que ‘muitas coisas’ podiam mudar aguardávamos esperançosos, o que, não aconteceu, antes, alguns irmãos, pelos quais “Por ocasião desta edição especial de “Discípulos”, homenageamos os aniversariantes de janeiro até esta data! BREVE HISTÓRICO DA FUNDAÇÃO DA CEC Comunidade Evangélica Congregacional Rua Francisco Ernesto do Rêgo, 3054 Cruzeiro Campina Grande - PB (Próximo ao Centro de Madeira) PERIÓDICO INFORMATIVO DA CEC ANIVERSARIANTES 26 DE ABRIL DE 2014 ANO 1 - Nº 1 “Discípulos” facebook.com/congregacionalcec PRESBITÉRIO: KELTON CARNEIRO SEBASTIÃO DIAS CRUZ DIACONATO: EPIFÂNIO BEZERRA / JOSÉ LOPES MARIA DAS GRAÇAS / ALICE ALVES PASTOR: REV. MARCOS SANTOS EXPEDIENTE: “Discípulos” é um periódico da CECC Comunidade Evangélica Congregacional Central que informa seus amembrados, congregados e frequentadores o seu cronograma eclesiástico mensal, bem como seu desenvolvimento. Este informativo é redigido pelo seu assessor de comuni- cação, o Ir. Doney, nas dependências da GRAFEP (Gráfica e Editora) para a glória de Deus. Fundador & Redator Geral: Ir. Doney Carneiro Sec. Geral de Revisão & Redação: Pb. Kelton Carneiro Projeto Gráfico & Arte Final: Ir. Doney Carneiro Diretor: Pr. Marcos Santos Colaboradores: Fotos & Matéria: Pr. Marcos Santos Revisor Final: Dc. Epifânio Bezerra Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; (Mateus 28:19) 1 8 Fotos diversas dos primeiros Cultos do Grupo Congregacional e da CEC; 13 JANEIRO ANA CARLA 31 JANEIRO RUBÊNIA MARIA 02 FEVEREIRO ANDREIA 12 FEVEREIRO REINALDO 15 FEVEREIRO VALDETE 29 MARÇO SABRINA 17 MARÇO DANIEL 1ª EDIÇÃO - ESPECIAL 6º AME DA CEC

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Edição Especial

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Page 1: Boletim da cec774

ter sido Congregacional seria possível apoiá-lo caso nossa linha fosse preser-vada, o contactei e em 02.02.2008 e nos encontramos na Consciência Cristã. Expondo-lhe nossa história interessou-se por formar uma congregação com nosso grupo que inicialmente era de 25 irmãos. Nesta primeira conversa, confesso não ter atentado para ‘certas condições’, devido à ansiedade, depois refletindo com os demais sobre ‘certos requisitos apresentados’, observamos a necessidade de revê-los. Na segunda conversa, no dia seguinte no ‘QG’, nos reunimos com o Pr. Gilvan e revimos a questão dos ‘valores’ que deveriam ser repassados ao ‘ministério central’ e ao ‘obreiro’ e com-binamos de pensar um pouco mais antes de firmar definitivamente. Nos dias seguintes algumas soli- citações do Pr. Gilvan nos levaram a concluir que seria inviável firmar tal congregação. Em 27.02.2008 após o 6º culto domiciliar na rua João Martins Guimarães, eu e os Dcs. Epifânio e Kelton conversamos em reser-vado com Pr. Gilvan concluindo que não mais firmaríamos o ministério Fonte de Água Viva, inicialmente houve relutân-cia, mas quando o Dc. Epifânio “esclare-ceu defi- nitivamente os motivos” não houve mais, pelo que insistir.

A Fundação

Em seguida o Dc. Urtiga juntou-se ao grupo, foi ele que nos orientou a perma- necermos momentaneamente sós, evitan-do que alguém se aproximasse do grupo e se proclamasse o ‘líder’. Também nos aconselhou a seguir na obra com os três Diáconos e um Dirigente de Culto, ao que, me indicou perante os irmãos, o que

agradou a todos. De fevereiro ao início de abril, boa parte de nós dedicou-se à limpeza de um terreno que, por intermé-dio do Dc. Avan primo do então Dc. Kelton nos foi cedido para nos reunirmos e ali iniciarmos um serviço para glória de Deus. O terreno com um prédio, na rua Francisco Ernesto do Rego, 3054 estava abandonado, lá, jogavam lixo, o matagal floresceu junto com as mamonas, havia um enorme formigueiro, roedores, inclu-sive os ‘bem avantajados’, com outras espécies eram os habitantes. Por dois meses trabalhamos arduamente, homens, mulheres e jovens, irmãos dispostos a continuar servindo ao SENHOR. Viven-ciando aquelas circunstâncias bradava forte em nossos corações o texto e o contexto de At 2. 44. Em Fevereiro propus no ‘QG’ nos denominarmos de CEC – Comunidade Evangélica Con-gregacional ao que todos concordaram. Em 06.04.2008, o 1º domingo, com 51 presentes entre congregados e visitantes, inauguramos o Ministério da CEC no prédio cedido, os Diáconos Epifânio, Urtiga e o então Dc. Kelton eram os Oficiais naquela célebre noite. Eu dirigi o culto, o Dc. Epifânio fez a Leitura Devo-cional no capítulo 100 do Livro dos Salmos, inicialmente todos cantaram o hino 375- Segurança do Cantor Cristão, o Dc. Kelton ministrou uma reflexão no trecho de Jo 1. 1-13. Junto com 3 jovens cantamos 3 louvores, o protótipo do MJLC, o MFLBN com 7 irmãs, cantou o hino 411- Dia Festivo do Cantor Cristão, o Dc. Avan foi o preletor ministrando no texto de Lc 16. 19-31, sua mãe Sebastia-na (Tiana), cantou um corinho de décadas passadas e as crianças ficaram no térreo, sob a direção das Irªs. Maria Luísa e

Por ocasião de nosso 6º ano ministerial, e o lançamento de nosso periódico, propus contar nossa história para que nesta primeira edição de “Discípulos”, o relato memorável para muitos de nós se tornasse um registro para cada membro e congregado de bom tempo da CECC – Comuni-dade Evangélica Congregacional Central. Em sua 51ª Sessão Deliberativa de 01.03.2014, o Conselho Congregacional aprovou a proposta, levou à 51ª Assembleia Geral Ordinária de 06.03.14 e cá estamos. São necessárias duas observações, a primeira: para evitar polêmicas desnecessárias, o nome do ‘pastor’ e da ‘igreja’ apenas serão citados abreviados uma vez, segundo: a riqueza de detalhes é numerosa não cabendo neste espaço, assim, sintetizamos os eventos que levaram um grupo a permanecer unido para servir ao SENHOR, logo, o que se lê a seguir é uma sinopse dos acontecimen-tos:

Motivos

Como acontece em qualquer comunidade cristã, com o passar dos anos conhecíamos cada vez mais os irmãos e, alguns revelaram não ser exatamente o que pensávamos, durante a primeira década, certas situações marcavam-nos e, cumulativamente gera-vam tristeza, mas, crendo que ‘muitas coisas’ podiam mudar aguardávamos esperançosos, o que, não aconteceu, antes, alguns irmãos, pelos quais

“Por ocasião desta edição especial de “Discípulos”, homenageamos os

aniversariantes de janeiro até esta data!

tínhamos nos empenhado, auxiliado e assistido darem os primeiros passos na fé, agora os víamos deixar de congregar conosco, tornou-se doloroso para nós vermos que, até parentes, tomavam o mesmo destino. Entre o sexto e o sétimo ano da década passada pesou a convivên-cia eclesiástica nos aspectos do ‘serviço cristão’. Nas ‘questões doutrinárias’ e principalmente no ‘caráter relacional’ entre irmãos e liderança. Tentativas de unir os Oficiais aos demais homens e os diversos departamentos para realizar projetos necessários, foram por água abaixo por causa das ‘ações do líder’. Em 2007 a esfera eclesiástica na IEC ES se tornou profundamente desfavorável, vez por outra, fazíamos um balanço dos últimos seis anos:

* Um Presbítero, um Diácono e vários outros irmãos, tanto veteranos quanto neófitos, haviam deixado aquela ex-con-gregação, recentemente emancipada;* O Corpo de Oficiais tinha de atender primeiramente às expectativas da lide- rança e, apenas secundariamente, dos cuidados com o Corpo de Cristo;* Nosso Sistema de Governo, apesar de se nomear Congregacional, mais parecia um Sistema Episcopal Autoritário;* Nossas Assembleias, ícones da Demo- cracia Congregacional, já não eram realizadas atendendo aos requisitos básicos como Quórum e a Transparência nos Relatórios;

Em meio a essa realidade, conflitos entre, o que se almejava por meio do Sistema Congregacional e a prática exercida, se tornavam cada vez mais comuns. No término de 2007, o Dc. Epifânio e sua

esposa, gradativamente se afastaram daquela igreja, vários outros apenas ‘se mantinham congregando’, após a tene-brosa ministração do Culto de Ceia de 03.02.2008, me despedi definitivamente do Pr. JP e dos outros irmãos. Segui para a X Consciência Cristã, na ocasião o Pr. Aurivan Marinho, então presiden-te, da Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil, ministrava a mensagem “A Necessidade de Um Cris-tianismo Bíblico”.

O Intento

Em 06.01.2008, o primeiro domingo daquele ano, ao término do culto, havia comentado com o então, Dc. Kelton, que não estava disposto a continuar ali e, que começaria a visitar outras igrejas, ele pediu para me visitar na noite seguinte. Em minha casa conversando a respeito da impossibilidade de perma- necer naquele ministério tinha a enorme vontade de convidar os irs. Kelton, Carla, Almiro, Epifânio e Graça porém imaginava ser isso algo além do meu direito. Minutos depois ao relatar que seus pais também já não permaneceriam e, que, junto com sua esposa tomariam o mesmo destino, o então Dc. Kelton sugeriu: por que não permanecemos juntos? Então, ousei: amem! Sucederam mais 3 reuniões em minha casa e 5 na Grafep que chamávamos de ‘QG’ e, entre elas, tomamos conselho com o Pb. Osmar Carneiro, da Aliança, como não foi possível seguir algumas de suas orientações, lembrei-me de que o Pr. Gilvan, de Abreu e Lima, havia declara-do interesse em abrir uma congregação em Campina Grande, e, pelo fato dele já

BREVE HISTÓRICO DA FUNDAÇÃO DA CEC Comunidade Evangélica Congregacional

Rua Francisco Ernesto do Rêgo, 3054Cruzeiro Campina Grande - PB(Próximo ao Centro de Madeira)

PERIÓDICO INFORMATIVO DA CEC

ANIVERSARIANTES

26 DE ABRIL DE 2014ANO 1 - Nº 1

“Discípulos”

facebook.com/congregacionalcec

PRESBITÉRIO: KELTON CARNEIRO SEBASTIÃO DIAS CRUZ

DIACONATO: EPIFÂNIO BEZERRA / JOSÉ LOPES MARIA DAS GRAÇAS / ALICE ALVES

PASTOR: REV. MARCOS SANTOS

EXPEDIENTE:

“Discípulos” é um periódico da CECC – Comunidade Evangélica Congregacional Central que informa seus amembrados, congregados e frequentadores o seu cronograma eclesiástico mensal, bem como seu desenvolvimento. Este informativo é redigido pelo seu assessor de comuni-cação, o Ir. Doney, nas dependências da GRAFEP (Gráfica e Editora) para a glória de Deus.

Fundador & Redator Geral: Ir. Doney Carneiro

Sec. Geral de Revisão & Redação: Pb. Kelton Carneiro

Projeto Gráfico & Arte Final:Ir. Doney Carneiro

Diretor: Pr. Marcos Santos

Colaboradores: Fotos & Matéria: Pr. Marcos SantosRevisor Final: Dc. Epifânio Bezerra

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; (Mateus 28:19)

18

Fotos diversas dos primeiros Cultos do Grupo Congregacional e da CEC;

13 JANEIRO ANA CARLA

31 JANEIRORUBÊNIA MARIA

02 FEVEREIRO ANDREIA

12 FEVEREIROREINALDO

15 FEVEREIRO VALDETE

29 MARÇOSABRINA

17 MARÇODANIEL

Patrícia Gomes.

A Estrutura Eclesiástica

Ainda em Fevereiro, sugeri duas coisas aos Diáconos: a primeira, que instituísse-mos o Conselho Congregacional, um Corpo de Oficiais eleitos pelos irmãos que seria a segunda maior autoridade constituída, após a Assembleia dos mem-bros; a segunda: que realizássemos a obra de forma voluntária, já que, cada um de nós possuía seu próprio meio de subsistência, tais sugestões eram o exato intento dos Diáconos e, assim, procede- mos. Nos meses seguintes, para organizar o ministério perante os órgãos compe-tentes, precisávamos instituir uma estru-tura eclesiástica, além da necessidade de termos Presbíteros e um pastor. Outros sérios irmãos, Oficiais e Ministros de outras denominações, também nos acon-selharam a nos organizar cada vez mais e, que, como Congregacionais, o corpo de irmão que congregavam conosco, aque-les dedicados, compromissados com a obra e de bom testemunho, é que deve- riam, entre nós, escolher seus Oficiais e Ministros. Assim que, em 2009 eu e o então Dc. Kelton fomos apresentados ao Conselho que nos avaliou e indicou-nos na Assembleia seguinte, na qual fomos eleitos para instituir um Presbitério na CEC. Convidamos os presbíteros Ramos Bonifácio (IEC ES) e Sidney Oliveira (IPOBpC) para que nos ordenassem ao Presbitério. Da mesma forma, meses depois o Conselho deliberou sobre seus Presbíteros e solicitou aos membros que elegessem qual deveria ser ordenado ao Pastorado na CEC, por 22 votos a 2 fui eleito e, então, convidamos os pastores:

Benedito José (Assembleia de Deus – Madureira) que ministrou a respeito da necessidade e qualificações de um pastor, Ivan Costa (Igreja Batista Hamaayam) que aconselhou a igreja a caminhar de mãos dadas com o líder e intercedeu em oração por ambos, e Davi Araújo (Igreja Presbiteriana do Brasil), o qual, conduzindo a orde-nação, impôs-me suas mãos e a realizou junto com os demais em 17.11.2009. Em 21.12.2009 com um ministério formado e organizado a CECC – Comunidade Evangélica Con-gregacional Central adquiriu personali-dade jurídica com Estatuto registrado em cartório.

A Característica

Até março de 2013 realizamos a obra com as crianças no térreo e, os adultos no 1º andar do prédio, o que há mais de um ano resultava num problema de lotação, até que erguemos o Tabernácu-lo, uma estrutura metálica que resolveu nossa questão de espaço, cabe aqui uma nota de honra a todos que trabalharam nesta estrutura, porém alguns trabalha-ram arduamente: os Dcs. Epifânio e José, o então Dc. Vilmário, os Pbs. Kelton e Sebastião, as irmãs Luciene e Patrícia, os conselheiros Almiro e Daniel e outros. Os anos passaram, alguns irmãos deixaram de congregar conosco, outros vieram, aprendemos em meio às experiências, fomos aper-feiçoados com profundas lições, expan-dimos a estrutura física e a CEC cres-ceu. Nestes 6 anos apesar do cresci-mento e das mudanças, permanecem vivas as recordações das mais variadas

experiências que juntos usufruímos: quando antes do Tabernáculo, nos reuníamos 2 vezes por ano para limpar o terreno da relva que crescia; sempre no período da Consciência Cristã um grupo se dispõe a realizar os devidos reparos na CEC, como pintura, eletrificação, portão, muro e outros; as várias cam-panhas que desde 2009 realizamos, como os brechós, cantinas, lava jatos, feijoa- das, rifas, aqui cabe, também, uma nota de honra a todos quantos, até hoje, ofer-taram, trabalharam e contribuíram, porém, alguns, merecem a devida citação, por terem ainda mais se em- penhado: a família Carneiro Bezerra (Grafep), o Pb. Sebastião (Salão El Shadday), o Dc. José (Alpargatas) sua esposa a Irª. Severina (e sua família do Ligeiro [dos Ferrais]).

A Linha Doutrinária

Verdade é que, por advir de um ambiente eclesiástico que, se denominando Con-gregacional, absorveu uma forte influên-cia do Movimento Dispensacionalista o que, na prática se traduz em Pentecostal-ismo, assim, com muito do que trouxe-mos iniciamos a obra da CEC com algu-mas subtrações: línguas estranhas, reve-lações e profecias, no entanto, muitos dos Oficiais e Ministros que ministravam em nosso meio, reforçavam o conceito pentecostal. No fim de 2011, senti uma profunda necessidade em reavaliar muitos dos conceitos nos quais acreditá-vamos, assim, ao ler obras de John Piper, Hermstein Maia, Augusto Nicodemos, Hernandes Dias, Wayne Grudem, Charles Hodge, sem falar dos maravi- lhosos sermões de Jonathan Edwards,

George Whitefield, Charles Spurgeon, Calvino, Lutero e outros que ainda continuo lendo, me vi encurralado entre, muito da linha teológica que conhecia e o conteúdo que, agora, consistentemente falava à minha consciência. O primeiro semestre de 2012 me foi suficiente para entender que era necessário, não apenas mudar, porém, ‘retornar’ à linha teológi-ca dos séculos XVI a XVIII, quando, depois das Sagradas Escrituras, os Refor-madores produziram o melhor conteúdo já escrito para o Cristianismo Bíblico. Desta forma, a partir do segundo semes-tre de 2012 nos desprendemos do Dispensacionalismo e do Pentecostalis-mo, com os quais, em sua forma mod-erada, mantemos comunhão, ao passo que nos posicionamos frente ao Liberal-ismo do Neo Pentecostalismo bem como o Ultraconservadorismo, por entender que são extremos a serem evitados. Hoje, nos conduzimos numa Linha Teológica Reformada, por entender que é necessário um retorno consistente às Escrituras.

Apoio Ministerial

Agradecemos ao SENHOR por tudo que tem realizado na CEC, se por ventura há aqueles que, desconhecendo nossa história e o caráter cristão de nossa comunidade, ainda não nos entenda, por outro lado, o SENHOR nos tem dado vínculos eclesiásticos saudáveis com alguns pastores da UIECB, entre eles, o Rev. Júlio Leitão ([Galante] e atual presi-dente da 21ª Associação Regional), Pr. José Mota / Mssª. Rosaly (Liberdade), Pr. Gianni (Riacho dos Cavalos), Pr. Pedro Neto (João Pessoa – Mangabeira) e

outros ministros que merecem ser citados: Pb. José Mário (IPB), Pr. Joseilton (IB-Bodocongó), Pr. Weber (IECE), Pr. Rogério (IB-Malvinas), Mssª. Valéria (IECNJ), Pr. João Junior (IB-Poçinhos), Pr. Hamilton (ACEV Pres. Médici), Pr. Alex (IBB), Pr. Rone / Pr. Jamerson (IPOBpC), Pr. Josemar (IPB-Catolé de Zé Ferreira), Pr. Silvio / Pr. Suênio (IM-Alto Branco), Pr. José Cabral (IEC- Barra de Santana) e claro, o Pr. Davi Araújo (IPB) e outros.

Autoridade Eclesiástica

na CECC

A mesma está disposta por ordem decrescente na CEC:

Sagradas Escrituras, pela orientação do Selo da Igreja;

Assembleia de Membros da CECC;

Conselho Congregacional(7 membros);

ESPA Estatuto Social Primário Atualizado;

Pastor PresidentePresbitérioDiaconatoPresidente de PatrimônioTesoureiro (2)Secretária de Atas (2)

1ª EDIÇÃO - ESPECIAL6º AME DA CEC

Page 2: Boletim da cec774

ter sido Congregacional seria possível apoiá-lo caso nossa linha fosse preser-vada, o contactei e em 02.02.2008 e nos encontramos na Consciência Cristã. Expondo-lhe nossa história interessou-se por formar uma congregação com nosso grupo que inicialmente era de 25 irmãos. Nesta primeira conversa, confesso não ter atentado para ‘certas condições’, devido à ansiedade, depois refletindo com os demais sobre ‘certos requisitos apresentados’, observamos a necessidade de revê-los. Na segunda conversa, no dia seguinte no ‘QG’, nos reunimos com o Pr. Gilvan e revimos a questão dos ‘valores’ que deveriam ser repassados ao ‘ministério central’ e ao ‘obreiro’ e com-binamos de pensar um pouco mais antes de firmar definitivamente. Nos dias seguintes algumas soli- citações do Pr. Gilvan nos levaram a concluir que seria inviável firmar tal congregação. Em 27.02.2008 após o 6º culto domiciliar na rua João Martins Guimarães, eu e os Dcs. Epifânio e Kelton conversamos em reser-vado com Pr. Gilvan concluindo que não mais firmaríamos o ministério Fonte de Água Viva, inicialmente houve relutân-cia, mas quando o Dc. Epifânio “esclare-ceu defi- nitivamente os motivos” não houve mais, pelo que insistir.

A Fundação

Em seguida o Dc. Urtiga juntou-se ao grupo, foi ele que nos orientou a perma- necermos momentaneamente sós, evitan-do que alguém se aproximasse do grupo e se proclamasse o ‘líder’. Também nos aconselhou a seguir na obra com os três Diáconos e um Dirigente de Culto, ao que, me indicou perante os irmãos, o que

agradou a todos. De fevereiro ao início de abril, boa parte de nós dedicou-se à limpeza de um terreno que, por intermé-dio do Dc. Avan primo do então Dc. Kelton nos foi cedido para nos reunirmos e ali iniciarmos um serviço para glória de Deus. O terreno com um prédio, na rua Francisco Ernesto do Rego, 3054 estava abandonado, lá, jogavam lixo, o matagal floresceu junto com as mamonas, havia um enorme formigueiro, roedores, inclu-sive os ‘bem avantajados’, com outras espécies eram os habitantes. Por dois meses trabalhamos arduamente, homens, mulheres e jovens, irmãos dispostos a continuar servindo ao SENHOR. Viven-ciando aquelas circunstâncias bradava forte em nossos corações o texto e o contexto de At 2. 44. Em Fevereiro propus no ‘QG’ nos denominarmos de CEC – Comunidade Evangélica Con-gregacional ao que todos concordaram. Em 06.04.2008, o 1º domingo, com 51 presentes entre congregados e visitantes, inauguramos o Ministério da CEC no prédio cedido, os Diáconos Epifânio, Urtiga e o então Dc. Kelton eram os Oficiais naquela célebre noite. Eu dirigi o culto, o Dc. Epifânio fez a Leitura Devo-cional no capítulo 100 do Livro dos Salmos, inicialmente todos cantaram o hino 375- Segurança do Cantor Cristão, o Dc. Kelton ministrou uma reflexão no trecho de Jo 1. 1-13. Junto com 3 jovens cantamos 3 louvores, o protótipo do MJLC, o MFLBN com 7 irmãs, cantou o hino 411- Dia Festivo do Cantor Cristão, o Dc. Avan foi o preletor ministrando no texto de Lc 16. 19-31, sua mãe Sebastia-na (Tiana), cantou um corinho de décadas passadas e as crianças ficaram no térreo, sob a direção das Irªs. Maria Luísa e

Por ocasião de nosso 6º ano ministerial, e o lançamento de nosso periódico, propus contar nossa história para que nesta primeira edição de “Discípulos”, o relato memorável para muitos de nós se tornasse um registro para cada membro e congregado de bom tempo da CECC – Comuni-dade Evangélica Congregacional Central. Em sua 51ª Sessão Deliberativa de 01.03.2014, o Conselho Congregacional aprovou a proposta, levou à 51ª Assembleia Geral Ordinária de 06.03.14 e cá estamos. São necessárias duas observações, a primeira: para evitar polêmicas desnecessárias, o nome do ‘pastor’ e da ‘igreja’ apenas serão citados abreviados uma vez, segundo: a riqueza de detalhes é numerosa não cabendo neste espaço, assim, sintetizamos os eventos que levaram um grupo a permanecer unido para servir ao SENHOR, logo, o que se lê a seguir é uma sinopse dos acontecimen-tos:

Motivos

Como acontece em qualquer comunidade cristã, com o passar dos anos conhecíamos cada vez mais os irmãos e, alguns revelaram não ser exatamente o que pensávamos, durante a primeira década, certas situações marcavam-nos e, cumulativamente gera-vam tristeza, mas, crendo que ‘muitas coisas’ podiam mudar aguardávamos esperançosos, o que, não aconteceu, antes, alguns irmãos, pelos quais

tínhamos nos empenhado, auxiliado e assistido darem os primeiros passos na fé, agora os víamos deixar de congregar conosco, tornou-se doloroso para nós vermos que, até parentes, tomavam o mesmo destino. Entre o sexto e o sétimo ano da década passada pesou a convivên-cia eclesiástica nos aspectos do ‘serviço cristão’. Nas ‘questões doutrinárias’ e principalmente no ‘caráter relacional’ entre irmãos e liderança. Tentativas de unir os Oficiais aos demais homens e os diversos departamentos para realizar projetos necessários, foram por água abaixo por causa das ‘ações do líder’. Em 2007 a esfera eclesiástica na IEC ES se tornou profundamente desfavorável, vez por outra, fazíamos um balanço dos últimos seis anos:

* Um Presbítero, um Diácono e vários outros irmãos, tanto veteranos quanto neófitos, haviam deixado aquela ex-con-gregação, recentemente emancipada;* O Corpo de Oficiais tinha de atender primeiramente às expectativas da lide- rança e, apenas secundariamente, dos cuidados com o Corpo de Cristo;* Nosso Sistema de Governo, apesar de se nomear Congregacional, mais parecia um Sistema Episcopal Autoritário;* Nossas Assembleias, ícones da Demo- cracia Congregacional, já não eram realizadas atendendo aos requisitos básicos como Quórum e a Transparência nos Relatórios;

Em meio a essa realidade, conflitos entre, o que se almejava por meio do Sistema Congregacional e a prática exercida, se tornavam cada vez mais comuns. No término de 2007, o Dc. Epifânio e sua

esposa, gradativamente se afastaram daquela igreja, vários outros apenas ‘se mantinham congregando’, após a tene-brosa ministração do Culto de Ceia de 03.02.2008, me despedi definitivamente do Pr. JP e dos outros irmãos. Segui para a X Consciência Cristã, na ocasião o Pr. Aurivan Marinho, então presiden-te, da Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil, ministrava a mensagem “A Necessidade de Um Cris-tianismo Bíblico”.

O Intento

Em 06.01.2008, o primeiro domingo daquele ano, ao término do culto, havia comentado com o então, Dc. Kelton, que não estava disposto a continuar ali e, que começaria a visitar outras igrejas, ele pediu para me visitar na noite seguinte. Em minha casa conversando a respeito da impossibilidade de perma- necer naquele ministério tinha a enorme vontade de convidar os irs. Kelton, Carla, Almiro, Epifânio e Graça porém imaginava ser isso algo além do meu direito. Minutos depois ao relatar que seus pais também já não permaneceriam e, que, junto com sua esposa tomariam o mesmo destino, o então Dc. Kelton sugeriu: por que não permanecemos juntos? Então, ousei: amem! Sucederam mais 3 reuniões em minha casa e 5 na Grafep que chamávamos de ‘QG’ e, entre elas, tomamos conselho com o Pb. Osmar Carneiro, da Aliança, como não foi possível seguir algumas de suas orientações, lembrei-me de que o Pr. Gilvan, de Abreu e Lima, havia declara-do interesse em abrir uma congregação em Campina Grande, e, pelo fato dele já

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Fotos diversas dos primeiros Cultos do GrupoCongregacional e da CEC

Patrícia Gomes.

A Estrutura Eclesiástica

Ainda em Fevereiro, sugeri duas coisas aos Diáconos: a primeira, que instituísse-mos o Conselho Congregacional, um Corpo de Oficiais eleitos pelos irmãos que seria a segunda maior autoridade constituída, após a Assembleia dos mem-bros; a segunda: que realizássemos a obra de forma voluntária, já que, cada um de nós possuía seu próprio meio de subsistência, tais sugestões eram o exato intento dos Diáconos e, assim, procede- mos. Nos meses seguintes, para organizar o ministério perante os órgãos compe-tentes, precisávamos instituir uma estru-tura eclesiástica, além da necessidade de termos Presbíteros e um pastor. Outros sérios irmãos, Oficiais e Ministros de outras denominações, também nos acon-selharam a nos organizar cada vez mais e, que, como Congregacionais, o corpo de irmão que congregavam conosco, aque-les dedicados, compromissados com a obra e de bom testemunho, é que deve- riam, entre nós, escolher seus Oficiais e Ministros. Assim que, em 2009 eu e o então Dc. Kelton fomos apresentados ao Conselho que nos avaliou e indicou-nos na Assembleia seguinte, na qual fomos eleitos para instituir um Presbitério na CEC. Convidamos os presbíteros Ramos Bonifácio (IEC ES) e Sidney Oliveira (IPOBpC) para que nos ordenassem ao Presbitério. Da mesma forma, meses depois o Conselho deliberou sobre seus Presbíteros e solicitou aos membros que elegessem qual deveria ser ordenado ao Pastorado na CEC, por 22 votos a 2 fui eleito e, então, convidamos os pastores:

Benedito José (Assembleia de Deus – Madureira) que ministrou a respeito da necessidade e qualificações de um pastor, Ivan Costa (Igreja Batista Hamaayam) que aconselhou a igreja a caminhar de mãos dadas com o líder e intercedeu em oração por ambos, e Davi Araújo (Igreja Presbiteriana do Brasil), o qual, conduzindo a orde-nação, impôs-me suas mãos e a realizou junto com os demais em 17.11.2009. Em 21.12.2009 com um ministério formado e organizado a CECC – Comunidade Evangélica Con-gregacional Central adquiriu personali-dade jurídica com Estatuto registrado em cartório.

A Característica

Até março de 2013 realizamos a obra com as crianças no térreo e, os adultos no 1º andar do prédio, o que há mais de um ano resultava num problema de lotação, até que erguemos o Tabernácu-lo, uma estrutura metálica que resolveu nossa questão de espaço, cabe aqui uma nota de honra a todos que trabalharam nesta estrutura, porém alguns trabalha-ram arduamente: os Dcs. Epifânio e José, o então Dc. Vilmário, os Pbs. Kelton e Sebastião, as irmãs Luciene e Patrícia, os conselheiros Almiro e Daniel e outros. Os anos passaram, alguns irmãos deixaram de congregar conosco, outros vieram, aprendemos em meio às experiências, fomos aper-feiçoados com profundas lições, expan-dimos a estrutura física e a CEC cres-ceu. Nestes 6 anos apesar do cresci-mento e das mudanças, permanecem vivas as recordações das mais variadas

experiências que juntos usufruímos: quando antes do Tabernáculo, nos reuníamos 2 vezes por ano para limpar o terreno da relva que crescia; sempre no período da Consciência Cristã um grupo se dispõe a realizar os devidos reparos na CEC, como pintura, eletrificação, portão, muro e outros; as várias cam-panhas que desde 2009 realizamos, como os brechós, cantinas, lava jatos, feijoa- das, rifas, aqui cabe, também, uma nota de honra a todos quantos, até hoje, ofer-taram, trabalharam e contribuíram, porém, alguns, merecem a devida citação, por terem ainda mais se em- penhado: a família Carneiro Bezerra (Grafep), o Pb. Sebastião (Salão El Shadday), o Dc. José (Alpargatas) sua esposa a Irª. Severina (e sua família do Ligeiro [dos Ferrais]).

A Linha Doutrinária

Verdade é que, por advir de um ambiente eclesiástico que, se denominando Con-gregacional, absorveu uma forte influên-cia do Movimento Dispensacionalista o que, na prática se traduz em Pentecostal-ismo, assim, com muito do que trouxe-mos iniciamos a obra da CEC com algu-mas subtrações: línguas estranhas, reve-lações e profecias, no entanto, muitos dos Oficiais e Ministros que ministravam em nosso meio, reforçavam o conceito pentecostal. No fim de 2011, senti uma profunda necessidade em reavaliar muitos dos conceitos nos quais acreditá-vamos, assim, ao ler obras de John Piper, Hermstein Maia, Augusto Nicodemos, Hernandes Dias, Wayne Grudem, Charles Hodge, sem falar dos maravi- lhosos sermões de Jonathan Edwards,

George Whitefield, Charles Spurgeon, Calvino, Lutero e outros que ainda continuo lendo, me vi encurralado entre, muito da linha teológica que conhecia e o conteúdo que, agora, consistentemente falava à minha consciência. O primeiro semestre de 2012 me foi suficiente para entender que era necessário, não apenas mudar, porém, ‘retornar’ à linha teológi-ca dos séculos XVI a XVIII, quando, depois das Sagradas Escrituras, os Refor-madores produziram o melhor conteúdo já escrito para o Cristianismo Bíblico. Desta forma, a partir do segundo semes-tre de 2012 nos desprendemos do Dispensacionalismo e do Pentecostalis-mo, com os quais, em sua forma mod-erada, mantemos comunhão, ao passo que nos posicionamos frente ao Liberal-ismo do Neo Pentecostalismo bem como o Ultraconservadorismo, por entender que são extremos a serem evitados. Hoje, nos conduzimos numa Linha Teológica Reformada, por entender que é necessário um retorno consistente às Escrituras.

Apoio Ministerial

Agradecemos ao SENHOR por tudo que tem realizado na CEC, se por ventura há aqueles que, desconhecendo nossa história e o caráter cristão de nossa comunidade, ainda não nos entenda, por outro lado, o SENHOR nos tem dado vínculos eclesiásticos saudáveis com alguns pastores da UIECB, entre eles, o Rev. Júlio Leitão ([Galante] e atual presi-dente da 21ª Associação Regional), Pr. José Mota / Mssª. Rosaly (Liberdade), Pr. Gianni (Riacho dos Cavalos), Pr. Pedro Neto (João Pessoa – Mangabeira) e

outros ministros que merecem ser citados: Pb. José Mário (IPB), Pr. Joseilton (IB-Bodocongó), Pr. Weber (IECE), Pr. Rogério (IB-Malvinas), Mssª. Valéria (IECNJ), Pr. João Junior (IB-Poçinhos), Pr. Hamilton (ACEV Pres. Médici), Pr. Alex (IBB), Pr. Rone / Pr. Jamerson (IPOBpC), Pr. Josemar (IPB-Catolé de Zé Ferreira), Pr. Silvio / Pr. Suênio (IM-Alto Branco), Pr. José Cabral (IEC- Barra de Santana) e claro, o Pr. Davi Araújo (IPB) e outros.

Autoridade Eclesiástica

na CECC

A mesma está disposta por ordem decrescente na CEC:

Sagradas Escrituras, pela orientação do Selo da Igreja;

Assembleia de Membros da CECC;

Conselho Congregacional(7 membros);

ESPA Estatuto Social Primário Atualizado;

Pastor PresidentePresbitérioDiaconatoPresidente de PatrimônioTesoureiro (2)Secretária de Atas (2)

Page 3: Boletim da cec774

ter sido Congregacional seria possível apoiá-lo caso nossa linha fosse preser-vada, o contactei e em 02.02.2008 e nos encontramos na Consciência Cristã. Expondo-lhe nossa história interessou-se por formar uma congregação com nosso grupo que inicialmente era de 25 irmãos. Nesta primeira conversa, confesso não ter atentado para ‘certas condições’, devido à ansiedade, depois refletindo com os demais sobre ‘certos requisitos apresentados’, observamos a necessidade de revê-los. Na segunda conversa, no dia seguinte no ‘QG’, nos reunimos com o Pr. Gilvan e revimos a questão dos ‘valores’ que deveriam ser repassados ao ‘ministério central’ e ao ‘obreiro’ e com-binamos de pensar um pouco mais antes de firmar definitivamente. Nos dias seguintes algumas soli- citações do Pr. Gilvan nos levaram a concluir que seria inviável firmar tal congregação. Em 27.02.2008 após o 6º culto domiciliar na rua João Martins Guimarães, eu e os Dcs. Epifânio e Kelton conversamos em reser-vado com Pr. Gilvan concluindo que não mais firmaríamos o ministério Fonte de Água Viva, inicialmente houve relutân-cia, mas quando o Dc. Epifânio “esclare-ceu defi- nitivamente os motivos” não houve mais, pelo que insistir.

A Fundação

Em seguida o Dc. Urtiga juntou-se ao grupo, foi ele que nos orientou a perma- necermos momentaneamente sós, evitan-do que alguém se aproximasse do grupo e se proclamasse o ‘líder’. Também nos aconselhou a seguir na obra com os três Diáconos e um Dirigente de Culto, ao que, me indicou perante os irmãos, o que

agradou a todos. De fevereiro ao início de abril, boa parte de nós dedicou-se à limpeza de um terreno que, por intermé-dio do Dc. Avan primo do então Dc. Kelton nos foi cedido para nos reunirmos e ali iniciarmos um serviço para glória de Deus. O terreno com um prédio, na rua Francisco Ernesto do Rego, 3054 estava abandonado, lá, jogavam lixo, o matagal floresceu junto com as mamonas, havia um enorme formigueiro, roedores, inclu-sive os ‘bem avantajados’, com outras espécies eram os habitantes. Por dois meses trabalhamos arduamente, homens, mulheres e jovens, irmãos dispostos a continuar servindo ao SENHOR. Viven-ciando aquelas circunstâncias bradava forte em nossos corações o texto e o contexto de At 2. 44. Em Fevereiro propus no ‘QG’ nos denominarmos de CEC – Comunidade Evangélica Con-gregacional ao que todos concordaram. Em 06.04.2008, o 1º domingo, com 51 presentes entre congregados e visitantes, inauguramos o Ministério da CEC no prédio cedido, os Diáconos Epifânio, Urtiga e o então Dc. Kelton eram os Oficiais naquela célebre noite. Eu dirigi o culto, o Dc. Epifânio fez a Leitura Devo-cional no capítulo 100 do Livro dos Salmos, inicialmente todos cantaram o hino 375- Segurança do Cantor Cristão, o Dc. Kelton ministrou uma reflexão no trecho de Jo 1. 1-13. Junto com 3 jovens cantamos 3 louvores, o protótipo do MJLC, o MFLBN com 7 irmãs, cantou o hino 411- Dia Festivo do Cantor Cristão, o Dc. Avan foi o preletor ministrando no texto de Lc 16. 19-31, sua mãe Sebastia-na (Tiana), cantou um corinho de décadas passadas e as crianças ficaram no térreo, sob a direção das Irªs. Maria Luísa e

Por ocasião de nosso 6º ano ministerial, e o lançamento de nosso periódico, propus contar nossa história para que nesta primeira edição de “Discípulos”, o relato memorável para muitos de nós se tornasse um registro para cada membro e congregado de bom tempo da CECC – Comuni-dade Evangélica Congregacional Central. Em sua 51ª Sessão Deliberativa de 01.03.2014, o Conselho Congregacional aprovou a proposta, levou à 51ª Assembleia Geral Ordinária de 06.03.14 e cá estamos. São necessárias duas observações, a primeira: para evitar polêmicas desnecessárias, o nome do ‘pastor’ e da ‘igreja’ apenas serão citados abreviados uma vez, segundo: a riqueza de detalhes é numerosa não cabendo neste espaço, assim, sintetizamos os eventos que levaram um grupo a permanecer unido para servir ao SENHOR, logo, o que se lê a seguir é uma sinopse dos acontecimen-tos:

Motivos

Como acontece em qualquer comunidade cristã, com o passar dos anos conhecíamos cada vez mais os irmãos e, alguns revelaram não ser exatamente o que pensávamos, durante a primeira década, certas situações marcavam-nos e, cumulativamente gera-vam tristeza, mas, crendo que ‘muitas coisas’ podiam mudar aguardávamos esperançosos, o que, não aconteceu, antes, alguns irmãos, pelos quais

tínhamos nos empenhado, auxiliado e assistido darem os primeiros passos na fé, agora os víamos deixar de congregar conosco, tornou-se doloroso para nós vermos que, até parentes, tomavam o mesmo destino. Entre o sexto e o sétimo ano da década passada pesou a convivên-cia eclesiástica nos aspectos do ‘serviço cristão’. Nas ‘questões doutrinárias’ e principalmente no ‘caráter relacional’ entre irmãos e liderança. Tentativas de unir os Oficiais aos demais homens e os diversos departamentos para realizar projetos necessários, foram por água abaixo por causa das ‘ações do líder’. Em 2007 a esfera eclesiástica na IEC ES se tornou profundamente desfavorável, vez por outra, fazíamos um balanço dos últimos seis anos:

* Um Presbítero, um Diácono e vários outros irmãos, tanto veteranos quanto neófitos, haviam deixado aquela ex-con-gregação, recentemente emancipada;* O Corpo de Oficiais tinha de atender primeiramente às expectativas da lide- rança e, apenas secundariamente, dos cuidados com o Corpo de Cristo;* Nosso Sistema de Governo, apesar de se nomear Congregacional, mais parecia um Sistema Episcopal Autoritário;* Nossas Assembleias, ícones da Demo- cracia Congregacional, já não eram realizadas atendendo aos requisitos básicos como Quórum e a Transparência nos Relatórios;

Em meio a essa realidade, conflitos entre, o que se almejava por meio do Sistema Congregacional e a prática exercida, se tornavam cada vez mais comuns. No término de 2007, o Dc. Epifânio e sua

esposa, gradativamente se afastaram daquela igreja, vários outros apenas ‘se mantinham congregando’, após a tene-brosa ministração do Culto de Ceia de 03.02.2008, me despedi definitivamente do Pr. JP e dos outros irmãos. Segui para a X Consciência Cristã, na ocasião o Pr. Aurivan Marinho, então presiden-te, da Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil, ministrava a mensagem “A Necessidade de Um Cris-tianismo Bíblico”.

O Intento

Em 06.01.2008, o primeiro domingo daquele ano, ao término do culto, havia comentado com o então, Dc. Kelton, que não estava disposto a continuar ali e, que começaria a visitar outras igrejas, ele pediu para me visitar na noite seguinte. Em minha casa conversando a respeito da impossibilidade de perma- necer naquele ministério tinha a enorme vontade de convidar os irs. Kelton, Carla, Almiro, Epifânio e Graça porém imaginava ser isso algo além do meu direito. Minutos depois ao relatar que seus pais também já não permaneceriam e, que, junto com sua esposa tomariam o mesmo destino, o então Dc. Kelton sugeriu: por que não permanecemos juntos? Então, ousei: amem! Sucederam mais 3 reuniões em minha casa e 5 na Grafep que chamávamos de ‘QG’ e, entre elas, tomamos conselho com o Pb. Osmar Carneiro, da Aliança, como não foi possível seguir algumas de suas orientações, lembrei-me de que o Pr. Gilvan, de Abreu e Lima, havia declara-do interesse em abrir uma congregação em Campina Grande, e, pelo fato dele já

4 5

Patrícia Gomes.

A Estrutura Eclesiástica

Ainda em Fevereiro, sugeri duas coisas aos Diáconos: a primeira, que instituísse-mos o Conselho Congregacional, um Corpo de Oficiais eleitos pelos irmãos que seria a segunda maior autoridade constituída, após a Assembleia dos mem-bros; a segunda: que realizássemos a obra de forma voluntária, já que, cada um de nós possuía seu próprio meio de subsistência, tais sugestões eram o exato intento dos Diáconos e, assim, procede- mos. Nos meses seguintes, para organizar o ministério perante os órgãos compe-tentes, precisávamos instituir uma estru-tura eclesiástica, além da necessidade de termos Presbíteros e um pastor. Outros sérios irmãos, Oficiais e Ministros de outras denominações, também nos acon-selharam a nos organizar cada vez mais e, que, como Congregacionais, o corpo de irmão que congregavam conosco, aque-les dedicados, compromissados com a obra e de bom testemunho, é que deve- riam, entre nós, escolher seus Oficiais e Ministros. Assim que, em 2009 eu e o então Dc. Kelton fomos apresentados ao Conselho que nos avaliou e indicou-nos na Assembleia seguinte, na qual fomos eleitos para instituir um Presbitério na CEC. Convidamos os presbíteros Ramos Bonifácio (IEC ES) e Sidney Oliveira (IPOBpC) para que nos ordenassem ao Presbitério. Da mesma forma, meses depois o Conselho deliberou sobre seus Presbíteros e solicitou aos membros que elegessem qual deveria ser ordenado ao Pastorado na CEC, por 22 votos a 2 fui eleito e, então, convidamos os pastores:

Benedito José (Assembleia de Deus – Madureira) que ministrou a respeito da necessidade e qualificações de um pastor, Ivan Costa (Igreja Batista Hamaayam) que aconselhou a igreja a caminhar de mãos dadas com o líder e intercedeu em oração por ambos, e Davi Araújo (Igreja Presbiteriana do Brasil), o qual, conduzindo a orde-nação, impôs-me suas mãos e a realizou junto com os demais em 17.11.2009. Em 21.12.2009 com um ministério formado e organizado a CECC – Comunidade Evangélica Con-gregacional Central adquiriu personali-dade jurídica com Estatuto registrado em cartório.

A Característica

Até março de 2013 realizamos a obra com as crianças no térreo e, os adultos no 1º andar do prédio, o que há mais de um ano resultava num problema de lotação, até que erguemos o Tabernácu-lo, uma estrutura metálica que resolveu nossa questão de espaço, cabe aqui uma nota de honra a todos que trabalharam nesta estrutura, porém alguns trabalha-ram arduamente: os Dcs. Epifânio e José, o então Dc. Vilmário, os Pbs. Kelton e Sebastião, as irmãs Luciene e Patrícia, os conselheiros Almiro e Daniel e outros. Os anos passaram, alguns irmãos deixaram de congregar conosco, outros vieram, aprendemos em meio às experiências, fomos aper-feiçoados com profundas lições, expan-dimos a estrutura física e a CEC cres-ceu. Nestes 6 anos apesar do cresci-mento e das mudanças, permanecem vivas as recordações das mais variadas

experiências que juntos usufruímos: quando antes do Tabernáculo, nos reuníamos 2 vezes por ano para limpar o terreno da relva que crescia; sempre no período da Consciência Cristã um grupo se dispõe a realizar os devidos reparos na CEC, como pintura, eletrificação, portão, muro e outros; as várias cam-panhas que desde 2009 realizamos, como os brechós, cantinas, lava jatos, feijoa- das, rifas, aqui cabe, também, uma nota de honra a todos quantos, até hoje, ofer-taram, trabalharam e contribuíram, porém, alguns, merecem a devida citação, por terem ainda mais se em- penhado: a família Carneiro Bezerra (Grafep), o Pb. Sebastião (Salão El Shadday), o Dc. José (Alpargatas) sua esposa a Irª. Severina (e sua família do Ligeiro [dos Ferrais]).

A Linha Doutrinária

Verdade é que, por advir de um ambiente eclesiástico que, se denominando Con-gregacional, absorveu uma forte influên-cia do Movimento Dispensacionalista o que, na prática se traduz em Pentecostal-ismo, assim, com muito do que trouxe-mos iniciamos a obra da CEC com algu-mas subtrações: línguas estranhas, reve-lações e profecias, no entanto, muitos dos Oficiais e Ministros que ministravam em nosso meio, reforçavam o conceito pentecostal. No fim de 2011, senti uma profunda necessidade em reavaliar muitos dos conceitos nos quais acreditá-vamos, assim, ao ler obras de John Piper, Hermstein Maia, Augusto Nicodemos, Hernandes Dias, Wayne Grudem, Charles Hodge, sem falar dos maravi- lhosos sermões de Jonathan Edwards,

George Whitefield, Charles Spurgeon, Calvino, Lutero e outros que ainda continuo lendo, me vi encurralado entre, muito da linha teológica que conhecia e o conteúdo que, agora, consistentemente falava à minha consciência. O primeiro semestre de 2012 me foi suficiente para entender que era necessário, não apenas mudar, porém, ‘retornar’ à linha teológi-ca dos séculos XVI a XVIII, quando, depois das Sagradas Escrituras, os Refor-madores produziram o melhor conteúdo já escrito para o Cristianismo Bíblico. Desta forma, a partir do segundo semes-tre de 2012 nos desprendemos do Dispensacionalismo e do Pentecostalis-mo, com os quais, em sua forma mod-erada, mantemos comunhão, ao passo que nos posicionamos frente ao Liberal-ismo do Neo Pentecostalismo bem como o Ultraconservadorismo, por entender que são extremos a serem evitados. Hoje, nos conduzimos numa Linha Teológica Reformada, por entender que é necessário um retorno consistente às Escrituras.

Apoio Ministerial

Agradecemos ao SENHOR por tudo que tem realizado na CEC, se por ventura há aqueles que, desconhecendo nossa história e o caráter cristão de nossa comunidade, ainda não nos entenda, por outro lado, o SENHOR nos tem dado vínculos eclesiásticos saudáveis com alguns pastores da UIECB, entre eles, o Rev. Júlio Leitão ([Galante] e atual presi-dente da 21ª Associação Regional), Pr. José Mota / Mssª. Rosaly (Liberdade), Pr. Gianni (Riacho dos Cavalos), Pr. Pedro Neto (João Pessoa – Mangabeira) e

outros ministros que merecem ser citados: Pb. José Mário (IPB), Pr. Joseilton (IB-Bodocongó), Pr. Weber (IECE), Pr. Rogério (IB-Malvinas), Mssª. Valéria (IECNJ), Pr. João Junior (IB-Poçinhos), Pr. Hamilton (ACEV Pres. Médici), Pr. Alex (IBB), Pr. Rone / Pr. Jamerson (IPOBpC), Pr. Josemar (IPB-Catolé de Zé Ferreira), Pr. Silvio / Pr. Suênio (IM-Alto Branco), Pr. José Cabral (IEC- Barra de Santana) e claro, o Pr. Davi Araújo (IPB) e outros.

Autoridade Eclesiástica

na CECC

A mesma está disposta por ordem decrescente na CEC:

Sagradas Escrituras, pela orientação do Selo da Igreja;

Assembleia de Membros da CECC;

Conselho Congregacional(7 membros);

ESPA Estatuto Social Primário Atualizado;

Pastor PresidentePresbitérioDiaconatoPresidente de PatrimônioTesoureiro (2)Secretária de Atas (2)

Page 4: Boletim da cec774

ter sido Congregacional seria possível apoiá-lo caso nossa linha fosse preser-vada, o contactei e em 02.02.2008 e nos encontramos na Consciência Cristã. Expondo-lhe nossa história interessou-se por formar uma congregação com nosso grupo que inicialmente era de 25 irmãos. Nesta primeira conversa, confesso não ter atentado para ‘certas condições’, devido à ansiedade, depois refletindo com os demais sobre ‘certos requisitos apresentados’, observamos a necessidade de revê-los. Na segunda conversa, no dia seguinte no ‘QG’, nos reunimos com o Pr. Gilvan e revimos a questão dos ‘valores’ que deveriam ser repassados ao ‘ministério central’ e ao ‘obreiro’ e com-binamos de pensar um pouco mais antes de firmar definitivamente. Nos dias seguintes algumas soli- citações do Pr. Gilvan nos levaram a concluir que seria inviável firmar tal congregação. Em 27.02.2008 após o 6º culto domiciliar na rua João Martins Guimarães, eu e os Dcs. Epifânio e Kelton conversamos em reser-vado com Pr. Gilvan concluindo que não mais firmaríamos o ministério Fonte de Água Viva, inicialmente houve relutân-cia, mas quando o Dc. Epifânio “esclare-ceu defi- nitivamente os motivos” não houve mais, pelo que insistir.

A Fundação

Em seguida o Dc. Urtiga juntou-se ao grupo, foi ele que nos orientou a perma- necermos momentaneamente sós, evitan-do que alguém se aproximasse do grupo e se proclamasse o ‘líder’. Também nos aconselhou a seguir na obra com os três Diáconos e um Dirigente de Culto, ao que, me indicou perante os irmãos, o que

agradou a todos. De fevereiro ao início de abril, boa parte de nós dedicou-se à limpeza de um terreno que, por intermé-dio do Dc. Avan primo do então Dc. Kelton nos foi cedido para nos reunirmos e ali iniciarmos um serviço para glória de Deus. O terreno com um prédio, na rua Francisco Ernesto do Rego, 3054 estava abandonado, lá, jogavam lixo, o matagal floresceu junto com as mamonas, havia um enorme formigueiro, roedores, inclu-sive os ‘bem avantajados’, com outras espécies eram os habitantes. Por dois meses trabalhamos arduamente, homens, mulheres e jovens, irmãos dispostos a continuar servindo ao SENHOR. Viven-ciando aquelas circunstâncias bradava forte em nossos corações o texto e o contexto de At 2. 44. Em Fevereiro propus no ‘QG’ nos denominarmos de CEC – Comunidade Evangélica Con-gregacional ao que todos concordaram. Em 06.04.2008, o 1º domingo, com 51 presentes entre congregados e visitantes, inauguramos o Ministério da CEC no prédio cedido, os Diáconos Epifânio, Urtiga e o então Dc. Kelton eram os Oficiais naquela célebre noite. Eu dirigi o culto, o Dc. Epifânio fez a Leitura Devo-cional no capítulo 100 do Livro dos Salmos, inicialmente todos cantaram o hino 375- Segurança do Cantor Cristão, o Dc. Kelton ministrou uma reflexão no trecho de Jo 1. 1-13. Junto com 3 jovens cantamos 3 louvores, o protótipo do MJLC, o MFLBN com 7 irmãs, cantou o hino 411- Dia Festivo do Cantor Cristão, o Dc. Avan foi o preletor ministrando no texto de Lc 16. 19-31, sua mãe Sebastia-na (Tiana), cantou um corinho de décadas passadas e as crianças ficaram no térreo, sob a direção das Irªs. Maria Luísa e

Por ocasião de nosso 6º ano ministerial, e o lançamento de nosso periódico, propus contar nossa história para que nesta primeira edição de “Discípulos”, o relato memorável para muitos de nós se tornasse um registro para cada membro e congregado de bom tempo da CECC – Comuni-dade Evangélica Congregacional Central. Em sua 51ª Sessão Deliberativa de 01.03.2014, o Conselho Congregacional aprovou a proposta, levou à 51ª Assembleia Geral Ordinária de 06.03.14 e cá estamos. São necessárias duas observações, a primeira: para evitar polêmicas desnecessárias, o nome do ‘pastor’ e da ‘igreja’ apenas serão citados abreviados uma vez, segundo: a riqueza de detalhes é numerosa não cabendo neste espaço, assim, sintetizamos os eventos que levaram um grupo a permanecer unido para servir ao SENHOR, logo, o que se lê a seguir é uma sinopse dos acontecimen-tos:

Motivos

Como acontece em qualquer comunidade cristã, com o passar dos anos conhecíamos cada vez mais os irmãos e, alguns revelaram não ser exatamente o que pensávamos, durante a primeira década, certas situações marcavam-nos e, cumulativamente gera-vam tristeza, mas, crendo que ‘muitas coisas’ podiam mudar aguardávamos esperançosos, o que, não aconteceu, antes, alguns irmãos, pelos quais

tínhamos nos empenhado, auxiliado e assistido darem os primeiros passos na fé, agora os víamos deixar de congregar conosco, tornou-se doloroso para nós vermos que, até parentes, tomavam o mesmo destino. Entre o sexto e o sétimo ano da década passada pesou a convivên-cia eclesiástica nos aspectos do ‘serviço cristão’. Nas ‘questões doutrinárias’ e principalmente no ‘caráter relacional’ entre irmãos e liderança. Tentativas de unir os Oficiais aos demais homens e os diversos departamentos para realizar projetos necessários, foram por água abaixo por causa das ‘ações do líder’. Em 2007 a esfera eclesiástica na IEC ES se tornou profundamente desfavorável, vez por outra, fazíamos um balanço dos últimos seis anos:

* Um Presbítero, um Diácono e vários outros irmãos, tanto veteranos quanto neófitos, haviam deixado aquela ex-con-gregação, recentemente emancipada;* O Corpo de Oficiais tinha de atender primeiramente às expectativas da lide- rança e, apenas secundariamente, dos cuidados com o Corpo de Cristo;* Nosso Sistema de Governo, apesar de se nomear Congregacional, mais parecia um Sistema Episcopal Autoritário;* Nossas Assembleias, ícones da Demo- cracia Congregacional, já não eram realizadas atendendo aos requisitos básicos como Quórum e a Transparência nos Relatórios;

Em meio a essa realidade, conflitos entre, o que se almejava por meio do Sistema Congregacional e a prática exercida, se tornavam cada vez mais comuns. No término de 2007, o Dc. Epifânio e sua

esposa, gradativamente se afastaram daquela igreja, vários outros apenas ‘se mantinham congregando’, após a tene-brosa ministração do Culto de Ceia de 03.02.2008, me despedi definitivamente do Pr. JP e dos outros irmãos. Segui para a X Consciência Cristã, na ocasião o Pr. Aurivan Marinho, então presiden-te, da Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil, ministrava a mensagem “A Necessidade de Um Cris-tianismo Bíblico”.

O Intento

Em 06.01.2008, o primeiro domingo daquele ano, ao término do culto, havia comentado com o então, Dc. Kelton, que não estava disposto a continuar ali e, que começaria a visitar outras igrejas, ele pediu para me visitar na noite seguinte. Em minha casa conversando a respeito da impossibilidade de perma- necer naquele ministério tinha a enorme vontade de convidar os irs. Kelton, Carla, Almiro, Epifânio e Graça porém imaginava ser isso algo além do meu direito. Minutos depois ao relatar que seus pais também já não permaneceriam e, que, junto com sua esposa tomariam o mesmo destino, o então Dc. Kelton sugeriu: por que não permanecemos juntos? Então, ousei: amem! Sucederam mais 3 reuniões em minha casa e 5 na Grafep que chamávamos de ‘QG’ e, entre elas, tomamos conselho com o Pb. Osmar Carneiro, da Aliança, como não foi possível seguir algumas de suas orientações, lembrei-me de que o Pr. Gilvan, de Abreu e Lima, havia declara-do interesse em abrir uma congregação em Campina Grande, e, pelo fato dele já

• CULTO DOMÉSTICOS (NOS LARES): No lar da Irª. Andréia • REUNIÃO DO CONSELHO - 05.04.1452ª SES. DELB. DO CONSELHO CONGREGACIONAL

• ASSEMBLÉIA 52ª ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA • ENSAIOS a partir do próximo jornal informamos data e horáriopara cada departamento.

AVISOS

AGENDA

6º AME da CEC;1º Projeto Missão

CULTOS MATINAIS DE 5h30min às 6h30min

SEGUNDA, QUARTA E SEXTA-FEIRA

CULTO INTERCESSÓRIO ÀS 19h45min

TERÇA-FEIRA

CULTO DOMÉSTICO 20h

QUARTA-FEIRA

CULTO EDIFICATIVO ÀS 19h50min

QUINTA-FEIRA

CULTO DE JOVENS ÀS 19h30min

SÁBADO

EBI - ESC. BÍBLICA DOMINICAL DAS 9h às 11h

CULTO DOMINICAL 18h às 20h

DOMINGO

ABRIL 2014

D

6

13

20

27

7

14

21

28

1

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22

29

2

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3

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11

18

25

5

12

19

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S T Q Q S S

CULTOS SEMANÁRIOS

“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor.”

Salmos 122:1

36

Patrícia Gomes.

A Estrutura Eclesiástica

Ainda em Fevereiro, sugeri duas coisas aos Diáconos: a primeira, que instituísse-mos o Conselho Congregacional, um Corpo de Oficiais eleitos pelos irmãos que seria a segunda maior autoridade constituída, após a Assembleia dos mem-bros; a segunda: que realizássemos a obra de forma voluntária, já que, cada um de nós possuía seu próprio meio de subsistência, tais sugestões eram o exato intento dos Diáconos e, assim, procede- mos. Nos meses seguintes, para organizar o ministério perante os órgãos compe-tentes, precisávamos instituir uma estru-tura eclesiástica, além da necessidade de termos Presbíteros e um pastor. Outros sérios irmãos, Oficiais e Ministros de outras denominações, também nos acon-selharam a nos organizar cada vez mais e, que, como Congregacionais, o corpo de irmão que congregavam conosco, aque-les dedicados, compromissados com a obra e de bom testemunho, é que deve- riam, entre nós, escolher seus Oficiais e Ministros. Assim que, em 2009 eu e o então Dc. Kelton fomos apresentados ao Conselho que nos avaliou e indicou-nos na Assembleia seguinte, na qual fomos eleitos para instituir um Presbitério na CEC. Convidamos os presbíteros Ramos Bonifácio (IEC ES) e Sidney Oliveira (IPOBpC) para que nos ordenassem ao Presbitério. Da mesma forma, meses depois o Conselho deliberou sobre seus Presbíteros e solicitou aos membros que elegessem qual deveria ser ordenado ao Pastorado na CEC, por 22 votos a 2 fui eleito e, então, convidamos os pastores:

Benedito José (Assembleia de Deus – Madureira) que ministrou a respeito da necessidade e qualificações de um pastor, Ivan Costa (Igreja Batista Hamaayam) que aconselhou a igreja a caminhar de mãos dadas com o líder e intercedeu em oração por ambos, e Davi Araújo (Igreja Presbiteriana do Brasil), o qual, conduzindo a orde-nação, impôs-me suas mãos e a realizou junto com os demais em 17.11.2009. Em 21.12.2009 com um ministério formado e organizado a CECC – Comunidade Evangélica Con-gregacional Central adquiriu personali-dade jurídica com Estatuto registrado em cartório.

A Característica

Até março de 2013 realizamos a obra com as crianças no térreo e, os adultos no 1º andar do prédio, o que há mais de um ano resultava num problema de lotação, até que erguemos o Tabernácu-lo, uma estrutura metálica que resolveu nossa questão de espaço, cabe aqui uma nota de honra a todos que trabalharam nesta estrutura, porém alguns trabalha-ram arduamente: os Dcs. Epifânio e José, o então Dc. Vilmário, os Pbs. Kelton e Sebastião, as irmãs Luciene e Patrícia, os conselheiros Almiro e Daniel e outros. Os anos passaram, alguns irmãos deixaram de congregar conosco, outros vieram, aprendemos em meio às experiências, fomos aper-feiçoados com profundas lições, expan-dimos a estrutura física e a CEC cres-ceu. Nestes 6 anos apesar do cresci-mento e das mudanças, permanecem vivas as recordações das mais variadas

experiências que juntos usufruímos: quando antes do Tabernáculo, nos reuníamos 2 vezes por ano para limpar o terreno da relva que crescia; sempre no período da Consciência Cristã um grupo se dispõe a realizar os devidos reparos na CEC, como pintura, eletrificação, portão, muro e outros; as várias cam-panhas que desde 2009 realizamos, como os brechós, cantinas, lava jatos, feijoa- das, rifas, aqui cabe, também, uma nota de honra a todos quantos, até hoje, ofer-taram, trabalharam e contribuíram, porém, alguns, merecem a devida citação, por terem ainda mais se em- penhado: a família Carneiro Bezerra (Grafep), o Pb. Sebastião (Salão El Shadday), o Dc. José (Alpargatas) sua esposa a Irª. Severina (e sua família do Ligeiro [dos Ferrais]).

A Linha Doutrinária

Verdade é que, por advir de um ambiente eclesiástico que, se denominando Con-gregacional, absorveu uma forte influên-cia do Movimento Dispensacionalista o que, na prática se traduz em Pentecostal-ismo, assim, com muito do que trouxe-mos iniciamos a obra da CEC com algu-mas subtrações: línguas estranhas, reve-lações e profecias, no entanto, muitos dos Oficiais e Ministros que ministravam em nosso meio, reforçavam o conceito pentecostal. No fim de 2011, senti uma profunda necessidade em reavaliar muitos dos conceitos nos quais acreditá-vamos, assim, ao ler obras de John Piper, Hermstein Maia, Augusto Nicodemos, Hernandes Dias, Wayne Grudem, Charles Hodge, sem falar dos maravi- lhosos sermões de Jonathan Edwards,

George Whitefield, Charles Spurgeon, Calvino, Lutero e outros que ainda continuo lendo, me vi encurralado entre, muito da linha teológica que conhecia e o conteúdo que, agora, consistentemente falava à minha consciência. O primeiro semestre de 2012 me foi suficiente para entender que era necessário, não apenas mudar, porém, ‘retornar’ à linha teológi-ca dos séculos XVI a XVIII, quando, depois das Sagradas Escrituras, os Refor-madores produziram o melhor conteúdo já escrito para o Cristianismo Bíblico. Desta forma, a partir do segundo semes-tre de 2012 nos desprendemos do Dispensacionalismo e do Pentecostalis-mo, com os quais, em sua forma mod-erada, mantemos comunhão, ao passo que nos posicionamos frente ao Liberal-ismo do Neo Pentecostalismo bem como o Ultraconservadorismo, por entender que são extremos a serem evitados. Hoje, nos conduzimos numa Linha Teológica Reformada, por entender que é necessário um retorno consistente às Escrituras.

Apoio Ministerial

Agradecemos ao SENHOR por tudo que tem realizado na CEC, se por ventura há aqueles que, desconhecendo nossa história e o caráter cristão de nossa comunidade, ainda não nos entenda, por outro lado, o SENHOR nos tem dado vínculos eclesiásticos saudáveis com alguns pastores da UIECB, entre eles, o Rev. Júlio Leitão ([Galante] e atual presi-dente da 21ª Associação Regional), Pr. José Mota / Mssª. Rosaly (Liberdade), Pr. Gianni (Riacho dos Cavalos), Pr. Pedro Neto (João Pessoa – Mangabeira) e

outros ministros que merecem ser citados: Pb. José Mário (IPB), Pr. Joseilton (IB-Bodocongó), Pr. Weber (IECE), Pr. Rogério (IB-Malvinas), Mssª. Valéria (IECNJ), Pr. João Junior (IB-Poçinhos), Pr. Hamilton (ACEV Pres. Médici), Pr. Alex (IBB), Pr. Rone / Pr. Jamerson (IPOBpC), Pr. Josemar (IPB-Catolé de Zé Ferreira), Pr. Silvio / Pr. Suênio (IM-Alto Branco), Pr. José Cabral (IEC- Barra de Santana) e claro, o Pr. Davi Araújo (IPB) e outros.

Autoridade Eclesiástica

na CECC

A mesma está disposta por ordem decrescente na CEC:

Sagradas Escrituras, pela orientação do Selo da Igreja;

Assembleia de Membros da CECC;

Conselho Congregacional(7 membros);

ESPA Estatuto Social Primário Atualizado;

Pastor PresidentePresbitérioDiaconatoPresidente de PatrimônioTesoureiro (2)Secretária de Atas (2)