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BOLETIM BIMESTRAL SETEMBRO E OUTUBRO 2011 ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA E BENEFICENTE “Pe. JOSÉ AUGUSTO MACHADO MOREIRA” CNPJ 65.887.382/0001-62 Rua Cinira Polônio , 371 Conj Promorar Rio Claro / SP CEP 08395-320 Fone /Fax: 3793.2652 E-mail: [email protected]

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    BOLETIM BIMESTRAL

    SETEMBRO E OUTUBRO 2011

    ASSOCIAO COMUNITRIA E BENEFICENTE

    Pe. JOS AUGUSTO MACHADO MOREIRA

    CNPJ 65.887.382/0001-62 Rua Cinira Polnio , 371 Conj Promorar Rio Claro / SP CEP 08395-320

    Fone /Fax: 3793.2652

    E-mail: [email protected]

    mailto:[email protected]

  • 1

    SUMRIO

    Matria ...................................................................................................02

    Aconteceu.................................................................................................10

    Programao de eventos e agenda cultural.......................................18

    Momento Reflexo..................................................................................23

  • 2

    MATRIA

    O QUE SO DIREITOS HUMANOS?

    Texto de Eduardo R. Rabenhorst

    Fonte:

    http://www.redhbrasil.net/documentos/bilbioteca_on_line/modulo1/1.o_q_sao_d

    h_eduardo.pdf

    OS DIREITOS HUMANOS

    O que se convencionou chamar direitos humanos, so exatamente os

    direitos correspondentes dignidade dos seres humanos. So direitos que

    possumos no porque o Estado assim decidiu, atravs de suas leis, ou porque

    ns mesmos assim o fizemos, por intermdio dos nossos acordos. Direitos

    humanos, por mais pleonstico que isso possa parecer, so direitos que

    possumos pelo simples fato de que somos humanos.

    Essa uma ideia profundamente revolucionria, como j dissemos, e

    muitos sacrifcios foram necessrios para que chegssemos at ela. A histria

    da maldade humana longa e assustadora, e a lista dos mortos sempre

    ultrapassou a casa dos milhes. Milhes de negros africanos capturados,

    traficados e transformados em escravos por toda a Amrica. Milhes de ndios

    dizimados por guerras e doenas trazidas pelos colonizadores. Milhes de

    judeus mortos pelos nazistas em campos de concentrao.

    Foi contra essas deplorveis barbries que construmos o consenso de

    que os seres humanos devem ser reconhecidos como detentores de direitos

    inatos, ainda que filosoficamente tal ideia venha a ensejar grandes

    controvrsias. Por isso mesmo, podemos dizer que os direitos humanos

    guardam relao com valores e interesses que julgamos ser fundamentais e

    que no podem ser barganhados por outros valores ou interesses secundrios.

    Da porque um jurista norte-americano, Ronald Dworkin, concebe os direitos

    humanos como coringas, isto , como aquelas cartas do jogo de baralhos que

    possuem um valor especial, podendo ganhar para quaisquer outras. Por

    exemplo, o Estado poderia desejar matar todos os suspeitos de cometerem

    http://www.redhbrasil.net/documentos/bilbioteca_on_line/modulo1/1.o_q_sao_dh_eduardo.pdfhttp://www.redhbrasil.net/documentos/bilbioteca_on_line/modulo1/1.o_q_sao_dh_eduardo.pdf

  • 3

    delitos em nome da reduo da criminalidade. Contudo, caso isso viesse a

    acontecer, poderamos evocar em nossa defesa a existncia de valores mais

    importantes, tais como a vida e a integridade fsica dos seres humanos.

    Na metfora de um jogo que estaramos a jogar contra o Estado, tais valores

    funcionariam como trunfos ou coringas.

    Obviamente, isso no significa que todos os direitos sejam absolutos, no

    sentido de que devam ser observados de forma incondicional. Afinal, o direito

    que tenho liberdade de expresso no me autoriza a sair por a ofendendo as

    outras pessoas, pois estas tambm tm direito honra e vida privada. Na

    verdade, todo direito precisa ser ponderado, de modo que possamos avaliar

    seu peso ou importncia, bem como sua compatibilidade com o interesse

    coletivo.

    SUJEITOS E OBJETOS DOS DIREITOS HUMANOS

    Quem dispe de um direito, chamado de sujeito de direito. Por outra

    parte, matria ou assunto do qual o direito trata, recebe o nome de objeto de

    direito. O direito liberdade religiosa, por exemplo, tem como sujeito os

    indivduos ou grupos que desejam expressar uma convico religiosa. O objeto

    deste direito, por sua vez, tambm chamado de bem jurdico protegido, a

    prpria liberdade em questo.

    Os sujeitos de direitos podem ser individuais ou coletivos. O direito de votar e

    ser votado, por exemplo, um direito individual. O direito de greve, em

    contrapartida, um direito coletivo. Com efeito, a histria dos direitos humanos

    pode ser vista como um processo de expanso dos sujeitos de direitos e dos

    objetos correspondentes.

    Os primeiros direitos humanos, que surgiram no sculo XVIII, so os

    chamados direitos civis e polticos. Os sujeitos desses direitos so os

    indivduos; objetos sobre os quais eles versam, por sua vez, so as liberdades

    individuais (liberdade de ir e vir, liberdade de expresso, liberdade de crena

    etc.). Por isso mesmo, os direitos civis e polticos so tambm conhecidos

    como direitos-liberdade.

    No sculo XIX, por sua vez, apareceram os direitos sociais, econmicos

    e culturais, cujos sujeitos so tambm os indivduos, s que agora

    considerados do ponto de vista coletivo e no plano da distribuio dos recursos

  • 4

    sociais. So os chamados direitosprestao, posto que exigem uma

    interveno por parte do Estado de maneira a suprir as necessidades mais

    bsicas dos indivduos e a propiciar o prprio exerccio das liberdades

    individuais.

    A diferena entre um direito-liberdade e um direito-prestao pode ser

    compreendida a partir do seguinte exemplo: de acordo com a Constituio

    Federal brasileira, temos o direito de ir e vir livremente, porm tal direito nunca

    poder ser plenamente exercido se no dispomos de transporte pblico, no

    temos dinheiro para comprar a passagem, ou caso sejamos portadores de uma

    necessidade especial, se no existem rampas para a cadeira de rodas que

    utilizamos.

    O sculo XX foi o mais rico do ponto de vista da expanso dos direitos

    humanos. Nele surgiram os direitos difusos, assim denominados porque no

    tm um sujeito especfico, mas interessam humanidade como um todo

    (direito ao desenvolvimento, direito paz, direito ao meio ambiente protegido

    etc.). Posteriormente, o mesmo sculo deu lugar a direitos mais exticos que

    tratam dos animais, da natureza e dos embries, por exemplo. Pode-se dizer

    que os sujeitos dos direitos humanos conheceram, ao longo da histria, no

    apenas uma expanso, mas tambm um interessante processo de

    especificao.

    Os direitos humanos clssicos no valorizavam os elementos de

    diferenciao de um indivduo com relao ao outro (gnero, etnia, idade,

    orientao sexual etc.), mas concebiam seus titulares de forma genrica e

    abstrata (o homem, o cidado etc.). Na contemporaneidade, ao contrrio, os

    direitos humanos tendem a vislumbrar os sujeitos de forma concreta e

    particular, isto , como indivduos historicamente situados, inseridos numa

    estrutura social, e portadores de necessidades especficas. Da falarmos de

    direitos das mulheres, direitos das crianas, direitos dos portadores de

    deficincia e direitos da populao LGBT, dentre outros.

    DIREITOS HUMANOS: CRTICAS

    Conforme foi dito no inicio deste texto, certamente uma grande

    vantagem viver em uma sociedade onde as pessoas, apesar de todas as

  • 5

    diferenas, tm os mesmos direitos bsicos. Contudo, no so poucos os

    autores que, por razes as mais diversas, criticam a ideia de direitos humanos.

    Alguns crem absurda a tese de que o homem detentor de direitos

    inatos. Direitos, dizem tais pessoas, so criaes humanas e no algo

    espontneo, isto , proveniente da natureza ou de Deus. Outros acusam os

    direitos humanos de serem uma criao arbitrria da cultura ocidental, uma

    cultura profundamente individualista e egosta, na qual os indivduos se vem

    como clulas circundadas por direitos, e no como membros que fazem parte

    de um todo e que tm deveres com relao ao mesmo.

    Por fim, alguns estimam que a ideia de direitos humanos exerceria o

    papel ideolgico de manuteno da ordem dominante, impedindo reformas

    polticas e sociais. Afinal, do que adianta dizer que brancos e negros, homens e

    mulheres, e assim por diante, tm o mesmo direito, se as desigualdades

    sociais e econmicas, que dividem a sociedade, teimam em persistir?

    Tais crticas so instigantes, mas elas suscitam respostas razoveis por parte

    dos defensores dos direitos humanos.

    certo que a ideia de dignidade humana como fundamento dos direitos

    humanos filosoficamente questionvel. De fato, o que poderia justificar, fora

    de uma perspectiva religiosa ou dogmtica, a indistinta atribuio aos seres

    humanos de um mesmo valor?

    No entanto, podemos argumentar contra esta crtica dizendo que a

    dignidade o valor que atribumos aos seres humanos em funo das nossas

    crenas sobre o modo como os mesmos devem ser tratados. Vimos tantas

    injustias e tantos atos brbaros serem cometidos contra a humanidade, que

    fomos levados a formar a convico de que os homens precisam ser

    reconhecidos como titulares de direitos bsicos.

    A crtica de que os direitos humanos representam um ponto de vista de uma

    cultura ocidental de trao profundamente egosta pode ser rebatida a partir de

    vrios argumentos. Em primeiro lugar, no est provado que os direitos

    humanos sejam produto genuno da cultura ocidental ou algo incompatvel com

    determinadas culturas. Em seguida, mesmo que esta crtica esteja fundada,

    isso significa apenas que os direitos humanos no so universais, e no que

    eles no poderiam ser universalizados de forma democrtica e respeitadora da

    diversidade cultural. Por fim, bem verdade que uma boa parcela dos direitos

  • 6

    humanos guarda relao com liberdades individuais, o que parece ser tpico de

    uma sociedade individualista, mas no podemos esquecer os vrios direitos

    que acentuam uma vida solidria, tais como os direitos sociais, por exemplo.

    A ltima crtica, por sua vez, pode ser respondida a partir da ideia de que os

    direitos humanos, mesmo no questionando as bases de uma sociedade

    capitalista, podem servir como um instrumento construo de uma sociedade

    justa e solidria. Em outras palavras, os direitos humanos no so uma

    panacia contra todos os males sociais e econmicos, mas sem eles,

    dificilmente, poderemos aspirar por um mundo decente e equitativo.

    DIREITOS HUMANOS NA SOCIEDADE BRASILEIRA.

    GUISA DE CONCLUSO

    A histria dos direitos humanos no Brasil pode ser vista como obra de todos

    aqueles que, atravs de insurreies, rebelies e revoltas, lutaram contra uma

    estrutura de dominao que vigorou em nosso pas durante sculos e que

    ainda persiste em muitos aspectos, principalmente no que concerne s

    desigualdades sociais.

    Por isso mesmo, a ideia de direitos humanos em nosso pas permanece sendo

    vista como algo subversivo e transgressor. Nas ltimas dcadas, as classes

    populares e os movimentos sociais tm feito um uso intenso dos direitos

    humanos como instrumento de transformao da ordem dominante, o que

    explica a ao enrgica de determinados grupos conservadores, no sentido de

    tentar associar a causa dos direitos humanos mera defesa das pessoas que

    cometeram um delito. Da acusaes falsas do tipo: direitos humanos coisa

    de bandido ou onde esto os direitos das vtimas?.

    Essas acusaes no procedem. Afinal, os direitos humanos, como

    vimos, ultrapassam largamente a esfera penal. Certo, muitas organizaes,

    como a Anistia Internacional, lutam pelos direitos das pessoas encarceradas.

    Mas outras entidades, como o Greenpeace, por exemplo, existem para a

    defesa do meio ambiente. Na verdade, para cada direito humano reconhecido

    no processo de expanso tratado no item 5 deste texto, existem dezenas ou

    centenas de organizaes militantes. O mesmo ocorre com relao s vtimas

    de delitos. O GAJOPE (Grupo de Apoio Jurdico s Organizaes Populares),

    por exemplo, uma entidade brasileira que presta assistncia deste tipo.

  • 7

    Contudo, sempre bom lembrar que, mesmo as pessoas que cometeram

    delitos graves, tm direitos bsicos que devem ser respeitados. Quem comete

    um delito, pode perder sua liberdade (em alguns pases at a vida), mas nunca

    sua dignidade.

    Assim como a amizade e o amor, os direitos precisam ser cultivados,

    pois no existe qualquer garantia de que este importante patrimnio moral da

    humanidade permanea intocado. Recebemos todos os dias, de diversas

    partes do mundo, notcias sobre graves violaes e ameaas aos direitos

    humanos. De onde a importncia da educao em direitos humanos, concebida

    no como a simples introduo de um contedo temtico sobre tais direitos nos

    programas escolares ou universitrios, mas essencialmente como um meio

    capaz de proporcionar a construo de uma cidadania ativa em nosso pas.

    Este o desafio que se impe ao conjunto da sociedade brasileira,

    principalmente aos mais jovens.

    O QUE SO DIREITOS HUMANOS?

    REFERNCIAS COMENTADAS

    1- BIELEFELDT, Heiner. Filosofia dos direitos humanos. So Leopoldo:

    Unisinos, 2000. Abordagem bastante completa do debate sobre as crticas

    endereadas aos direitos humanos, principalmente aquelas concernentes ao

    suposto carter ocidental dos mesmos.

    2- BOBBIO, Norberto. A Era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992. Este

    livro do clebre filsofo italiano do direito e da poltica ainda hoje uma das

    melhores introdues, em lngua portuguesa, ao tema dos direitos humanos.

    Outra tima opo o livro de IGNATIEFF, Michael. The Rights Revolution,

    publicado no Canad pela House of Hanansi Press, em 2000, porm sem

    traduo em portugus.

    3- EDMUNDSON, William. Uma introduo aos direitos. So Paulo: Martins

    Fontes, 2006. Trata-se de outra excelente abordagem introdutria ao tema, no

    entanto, um pouco mais filosfica do que aquela encontrada no texto de

    Bobbio.

    4- LOPES, Jos Reinaldo de Lima. Direitos sociais. So Paulo: Mtodo, 2006.

    Argumentos instigantes sobre as razes da resistncia ideia de direitos

    humanos em nosso pas, nas ltimas dcadas.

  • 8

    5- PECE-BABA MARTINEZ, Gregrio. Curso de derechos fundamentales.

    Madrid: Universidad Carlos Magno, 1999. Os que lem em espanhol, encontro

    aqui um exame bastante completo do processo de expanso dos sujeitos dos

    direitos humanos e dos bens jurdicos correspondentes.

    6- RABENHORST, Eduardo. Dignidade humana e moralidade democrtica.

    Braslia: Braslia Jurdica, 2001. Sobre a ideia de dignidade humana, tomamos

    a liberdade de sugerir a leitura de trabalho de nossa autoria, por julgarmos que

    se trata de texto bastante introdutrio.

    7- TRINDADE Jos Damio de Lima. Histria social dos direitos humanos.

    So Paulo: Petrpolis, 2002. Um dos raros textos sobre histria dos direitos

    humanos publicados em nosso pas, na perspectiva da chamada histria

    social. Existe tambm, em uma linha semelhante, o livro de PINSKY, Jaime e

    Carla PINSKY, Histria da cidadania. So Paulo: Contexto, 2003.

    8- VIEIRA, Oscar Vilhena. Direitos Fundamentais. So Paulo: Direito GV/

    Malheiros, 2006. Um timo texto sobre o que significa ter um direito pode ser

    encontrado no primeiro captulo deste livro

  • 9

    AMAR E PROTEGER Servio de Proteo Social Criana e Adolescentes Vitimas de Violncia,

    Abuso e Explorao Sexual

    Rua Prof Carlos Callioli, 84 Jd. Maria Luza Aricanduva

    [email protected]

    Tel.: 2781-3586

    Objetivo do servio:

    Contribuir para a promoo, defesa e garantia de direitos de crianas e adolescentes vtimas

    de violncia, abuso e explorao sexual, buscando: Identificar o fenmeno e riscos

    decorrentes; prevenir o agravamento da situao; promover a interrupo do ciclo de

    violncia; contribuir para a devida responsabilidade dos autores da agresso ou explorao;

    favorecer a superao da situao de violao de direitos, a reparao da violncia vivida, o

    fortalecimento dos vnculos familiares e comunitrios, a potencializao da autonomia e o

    resgate da dignidade.

    Este servio vem para assegurar o Artigo 5 do ECA (Estatuto da Criana e do Adolescente) que

    diz: Nenhuma criana ou adolescente ser objeto de qualquer forma de negligencia,

    discriminao, explorao, violncia, crueldade e opresso, punido na forma da lei qualquer

    atentado por ao ou omisso, aos seus direitos fundamentais.

    Porem, sabemos que mesmo com essa proteo que nossos pequenos tem da lei, os mesmo

    ainda so violentados por isso temos que utilizar esses instrumentos para fazer que os Direitos

    Humanos sejam realmente postos em pratica. D um basta nisso, se voc cidado e cidad

    dessa cidade presenciar algum tipo de violncia contra um menor DENUNCIEM!

    Disque 100 para denunciar

  • 10

    ACONTECEU

    Festa da Lasanha 22/10/2011

    Com o empenho de todos os servios e o esforo concentrado das

    equipes de captao de recursos e comunicao foi realizada com sucesso a

    festa da lasanha no sbado do dia 22/10. O evento contou com atividades de

    orientao da sade, massagem, atividades ldicas, divulgao do Estatuto do

    Idoso em comemorao ao ms da pessoa idosa e bingo.

    Parabns a todos pelo sucesso!

    Festa do Educador 14/10/2011

    Os gerentes da Padre Moreira proporcionaram um encontro muito

    agradavel para todos os seus funcionarios, realizando uma festa a fantasia no

    dia 14/10. Todos estavam muito animados e as fantasias eram super criativas.

    Formao sobre Direitos Humanos 15/09/2011

    No dia 15/09/2011 um Encontro de Formao Sobre Direitos Humanos

    para os Funcionrios da Associao Com. Ben. Pe Jos Augusto Machado

    Moreira, no CEU So Rafael no horrio das 8h s 12h. As discusses giraram

    em torno da defesa de direitos e da promoo de direitos humanos no contexto

    da atuao social com crianas, adolescentes e idosos em vulnerabilidade

    social. O encerramento deu-se atravs da participao das Crianas e

    Adolescentes com a Dana Street Dance do CCA Carlos Marighela.

  • 11

    Visita do MSE/MA Arte de Viver no aeroporto de Guarulhos

    06/09/2011

    Em 06/09/2011 foi realizada atividade de lazer com os adolescentes

    na Infraero, possibilitando a visita ao Aeroporto Internacional de So Paulo/

    Guarulhos Governador Andr Franco Montoro.

    Alm da visita, os adolescentes puderam ter acesso s informaes

    tcnicas sobre o funcionamento da Torre de Controle do Aeroporto, assim

    como observar de perto a pista de pouso/decolagem das aeronaves, o Saguo

    de embarque e desembarque e a sala de descanso e troca de turno dos

    controladores de vo. A visita foi monitorada pelo Senhor Myron, coordenador

    de trafego areo da Infraero, alm de entrevista para a equipe de Assessoria

    de Imprensa da empresa.

  • 12

    MSE/MA Ermelino Matarazzo Campanha da documentao

    Nos meses de agosto e setembro, foi realizada no Servio de MSE/MA

    Ermelino, a campanha da documentao, para orientar e acompanhar os

    adolescentes na providncia de documentos (RG, CPF, CT) que fossem

    necessrios. Solicitou-se o planto do CAT MOVEL, dos dias 22 a 24/08/2011,

    para que os adolescentes, familiares e a comunidade pudessem adquirir a

    Carteira Profissional e realizar inscries para o primeiro emprego e cursos

    profissionalizantes.

    Projeto Lagoa CCA Marighela

    Aps constatao da situao da Lagoa da regio do CCA, equipe realizou

    trabalho bem sucedido de conscientizao da comunidade a respeito do uso e

    das implicaes da gua com impurezas para a sade.

  • 13

    No termino do projeto os atendidos trouxeram vrias imagens de Lagoas

    existentes no Brasil. Houve a participao das mes e a exibio de um vdeo

    comparando as lagoas existentes.

    Atividades do Centro da Juventude setembro e outubro de 2011

  • 14

    Atividades CEI So Francisco setembro e outubro/2011

    Visita ao Aqurio So Paulo

    O grupo de alunos da CEI Jd. So Francisco no dia 05/10 realizou uma visita

    ao quario So Paulo onde puderam conhecer mais de 300 espcies de

    animais e tambm Vale dos Dinossauros. As crianas ficaram maravilhadas

    ao verem os animais.

    Festa do Dia das Crianas

    Esse ano os alunos da CEI Jd. So Francisco ganharam uma festa de dia das

    Crianas especial com direito a pintura de rosto, escultura de bales e muitos

    doces com a participao dos atendidos do CJ So Francisco.

    A festa foi um sucesso a crianada pulou e danou muito !!!

  • 15

    Pea Teatral Sitio do Pica-pau Amarelo

    Em comemorao ao folclore Brasileiro as educadoras do CEI Jd So

    Francisco, realizaram uma pea teatral com as crianas. tendo como foco

    central os personagens do autor Monteiro Lobato. Cada sala representou um

    persongem do Sitio do Pica-pau Amarelo, as crianas ficaram encantadas ao

    verem a Emilia, a Cuca, o Saci Perer e os demais personagens do Stio.

    Imaginem, nem precisa falar que foi um SUCESSO.

    Festa Cultural no MSE/MA Espao Juventude e Cidadania

    23/08/2011

    O MSE/MA Espao Juventude e Cidadania realizou no dia 23/08 nossa

    Festa Cultural que contou com a presena dos adolescentes e seus familiares.

    Foi uma festa com direito a salgados, bolos, sucos e refrigerantes e os

    convidados puderam se divertir com os jogos como o tnis de mesa e o

    pimbolim.

    Alm disso, com intuito de despertar o interesse dos adolescentes em

    fazer um curso profissionalizante. O Projeto Guri trouxe um vdeo institucional e

    em seguida teve uma apresentao com um aluno que tocou violoncelo.

  • 16

    Foi divulgada na festa a Oficina de Informtica, que acontece duas

    vezes por semana no ncleo. O oficineiro Alexandre explicou a importncia da

    incluso digital nos dias de hoje e passou um breve contedo do que ser

    aprendido do decorrer do curso.

    O Projeto So Mateus em Movimento tambm marcou presena na festa

    com o objetivo de falar um pouco da histria do movimento e da arte do grafite

    e finalizaram com canes de rap que animou a todos. A festa tambm contou

  • 17

    com a participao dos adolescentes do Centro da Juventude So Francisco

    que fizeram uma apresentao de dana de rua e em seguida uma pea teatral

    muito divertida.

  • 18

    PROGRAMAO E AGENDA CULTURAL

    Atividades do MSE/MA Arte de Viver:

    Teras-feiras: Oficina de Texturizao/Grafiato s 14h.

    Quartas-feiras: Curso de informtica s 13h30min.

    Local: Sede da Associao Pe. Moreira.

    Quintas-feiras: Oficina de Artesanato com jornal (Balaio) s 09h.

    Quinzenalmente s teras-feiras Grupos de Convivncia de Responsveis.

    Quinzenalmente s teras-feiras Grupos de Convivncia de Adolescentes e

    Jovens.

    SESC Teatro

    PRT--PORTER 10

    SESC Consolao

    De 29/08 a 12/12. Segundas,

    19h15.

    BALANGANGUERI - O LUGAR ONDE NINGUM MAIS RI

    SESC Belenzinho

    De 15/10 a 20/11. Sexta e Sbado, s 21h30 e Domingo, s 18h30.Sesso extra

    no dia 15/11, Tera (Feriado), s 18h30.

    AGORA E NA HORA DE NOSSA HORA

    SESC Pompeia

    De 21/10 a 27/11. Sexta e sbado, s 21h. Domingos, s 19h

    http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=200547http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=204339http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=204392

  • 19

    O BELO INDIFERENTE

    SESC Consolao

    De 03/11 a 16/12. Quintas e sextas, s 21h.

    TIO VNIA

    SESC Vila Mariana

    De 03/11 a 20/11. Quinta (somente estreia), sextas e sbados, s

    21h e domingos, s 18h.

    TOMO SUAS MOS NAS MINHAS

    SESC Consolao

    De 11/11 a 18/12. Sextas e sbados, s 21h. Domingos, s 19h.

    ALGUM ACABA DE MORRER L FORA

    SESC Belenzinho - De 12/11 a 11/12. Sextas e sbados, s 21h e

    Domingo, s 18h.

    NARIZ PRA FORA D'GUA

    SESC Pinheiros

    De 18/11 a 17/12. Sextas e sbados, s 20h.

    SESC Oficinas

    HISTRIAS DA MSICA POPULAR BRASILEIRA: O CHORO E O SAMBA

    SESC Vila Mariana

    Dia(s) 19/11, 26/11 Sbados, das 15h30 s 18h30.

    CRIAO DE TRILHAS SONORAS COM DUDU TSUDA

    SESC Vila Mariana

    Dia(s) 03/12 Sbado, s 15h30.

    http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=206296http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=206682http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=206302http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=206246http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=206155http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=206612http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=208217

  • 20

    ARTE JOVEM 25

    SESC Ipiranga

    Oficinas destinadas a jovens interessados em um primeiro contato com o universo da msica e

    artes plsticas. Os encontros buscam despertar a imaginao e a expresso criativa por meio

    da descoberta dos sons, dos materiais e da luz.

    Ritmo e Pensamento Mdulo II

    Dia(s) 05/10, 19/10, 26/10, 09/11, 16/11, 23/11, 30/11 Quartas, das 13h15 s 16h15.

    SESC Danas

    MERENGUE

    SESC Santo Andr

    De 06/11 a 27/11. Domingos, e feriados, exceto dia 2/11, s 14h.

    TANGO

    SESC Santo Andr

    De 05/10 a 07/12. Quartas, das 20h s 21h30, exceto feriados.

    TCNICA BODY MIND CENTERING

    SESC Consolao

    Dia(s) 04/11, 05/11, 11/11, 12/11, 18/11, 19/11, 25/11, 26/11 Sextas e sbados, das

    14h30 s 16h30.

    TCNICAS de IMPROVISAO na DANA

    SESC Consolao

    Dia(s) 08/10, 15/10, 22/10, 29/10, 05/11, 12/11, 19/11, 26/11 Sbados, das 11h

    s 13h.

    http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=204251http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=206207http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=203820http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=206298http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=204322

  • 21

    CORPO COMO FERRAMENTA POLTICA

    SESC Pompeia

    Dia(s) 03/12, 10/12, 17/12 Sbados, das 15h s 17h.

    CONTATO E IMPROVISAO

    SESC Ipiranga

    Dia(s) 17/12 Sbado, das 10h s 13h.

    INTERVALO DANANTE - DANA DE SALO

    SESC Carmo

    De 07/11 a 30/11. Segunda a quinta, s 13h.

    DANA NO MOSAICO - DANAS URBANAS

    SESC Pinheiros

    Dia(s) 11/11, 17/11, 23/11, 29/11 Tera, quarta, quinta e

    sexta, das 19h30 s 21h.

    DANAS AFRO BRASILEIRAS

    SESC Interlagos

    Dia(s) 06/11, 13/11, 20/11, 27/11 Domingo, s 11h.

    CORPO, RITMO E MOVIMENTO

    SESC Vila Mariana

    Dia(s) 03/12, 10/12, 17/12 Sbados, s 14h30.

    RTMOS

    SESC Belenzinho

    Dia(s) 04/12, 11/12 Domingos s 16h.

    http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=208566http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=208626http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=205969http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=205944http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=206415http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=208288http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=207939

  • 22

    RITMOS DO CICLO NATALINO

    SESC Interlagos

    Dia(s) 04/12, 11/12, 18/12 Domingos, s 11h.

    DANA NO MOSAICO - DANA HAWAIANA

    SESC Pinheiros

    Dia(s) 06/12, 08/12, 14/12, 16/12 Tera, quarta, quinta e sexta, das 19h30 s 21h.

    SESC Workshops

    2MUNDOS

    SESC Pinheiros

    De 19/11 a 26/11. Sbados, das 16h s 18h.

    http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=208295http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=208540http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=205937

  • 23

    MOMENTO REFLEXO

    Os Ombros Suportam o Mundo

    Carlos Drumond de Andrade

    Chega um tempo em que no se diz mais: meu Deus.

    Tempo de absoluta depurao.

    Tempo em que no se diz mais: meu amor.

    Porque o amor resultou intil.

    E os olhos no choram.

    E as mos tecem apenas o rude trabalho.

    E o corao est seco.

    Em vo mulheres batem porta, no abrirs.

    Ficaste sozinho, a luz apagou-se,

    mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.

    s todo certeza, j no sabes sofrer.

    E nada esperas de teus amigos.

    Pouco importa venha a velhice, que a velhice?

    Teus ombros suportam o mundo

    e ele no pesa mais que a mo de uma criana.

    As guerras, as fomes, as discusses dentro dos edifcios

    provam apenas que a vida prossegue

    e nem todos se libertaram ainda.

    Alguns, achando brbaro o espetculo

    prefeririam (os delicados) morrer.

    Chegou um tempo em que no adianta morrer.

    Chegou um tempo em que a vida uma ordem.

    A vida apenas, sem mistificao.