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BOLETIM BIMESTRAL
SETEMBRO E OUTUBRO 2011
ASSOCIAO COMUNITRIA E BENEFICENTE
Pe. JOS AUGUSTO MACHADO MOREIRA
CNPJ 65.887.382/0001-62 Rua Cinira Polnio , 371 Conj Promorar Rio Claro / SP CEP 08395-320
Fone /Fax: 3793.2652
E-mail: [email protected]
mailto:[email protected]
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SUMRIO
Matria ...................................................................................................02
Aconteceu.................................................................................................10
Programao de eventos e agenda cultural.......................................18
Momento Reflexo..................................................................................23
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MATRIA
O QUE SO DIREITOS HUMANOS?
Texto de Eduardo R. Rabenhorst
Fonte:
http://www.redhbrasil.net/documentos/bilbioteca_on_line/modulo1/1.o_q_sao_d
h_eduardo.pdf
OS DIREITOS HUMANOS
O que se convencionou chamar direitos humanos, so exatamente os
direitos correspondentes dignidade dos seres humanos. So direitos que
possumos no porque o Estado assim decidiu, atravs de suas leis, ou porque
ns mesmos assim o fizemos, por intermdio dos nossos acordos. Direitos
humanos, por mais pleonstico que isso possa parecer, so direitos que
possumos pelo simples fato de que somos humanos.
Essa uma ideia profundamente revolucionria, como j dissemos, e
muitos sacrifcios foram necessrios para que chegssemos at ela. A histria
da maldade humana longa e assustadora, e a lista dos mortos sempre
ultrapassou a casa dos milhes. Milhes de negros africanos capturados,
traficados e transformados em escravos por toda a Amrica. Milhes de ndios
dizimados por guerras e doenas trazidas pelos colonizadores. Milhes de
judeus mortos pelos nazistas em campos de concentrao.
Foi contra essas deplorveis barbries que construmos o consenso de
que os seres humanos devem ser reconhecidos como detentores de direitos
inatos, ainda que filosoficamente tal ideia venha a ensejar grandes
controvrsias. Por isso mesmo, podemos dizer que os direitos humanos
guardam relao com valores e interesses que julgamos ser fundamentais e
que no podem ser barganhados por outros valores ou interesses secundrios.
Da porque um jurista norte-americano, Ronald Dworkin, concebe os direitos
humanos como coringas, isto , como aquelas cartas do jogo de baralhos que
possuem um valor especial, podendo ganhar para quaisquer outras. Por
exemplo, o Estado poderia desejar matar todos os suspeitos de cometerem
http://www.redhbrasil.net/documentos/bilbioteca_on_line/modulo1/1.o_q_sao_dh_eduardo.pdfhttp://www.redhbrasil.net/documentos/bilbioteca_on_line/modulo1/1.o_q_sao_dh_eduardo.pdf
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delitos em nome da reduo da criminalidade. Contudo, caso isso viesse a
acontecer, poderamos evocar em nossa defesa a existncia de valores mais
importantes, tais como a vida e a integridade fsica dos seres humanos.
Na metfora de um jogo que estaramos a jogar contra o Estado, tais valores
funcionariam como trunfos ou coringas.
Obviamente, isso no significa que todos os direitos sejam absolutos, no
sentido de que devam ser observados de forma incondicional. Afinal, o direito
que tenho liberdade de expresso no me autoriza a sair por a ofendendo as
outras pessoas, pois estas tambm tm direito honra e vida privada. Na
verdade, todo direito precisa ser ponderado, de modo que possamos avaliar
seu peso ou importncia, bem como sua compatibilidade com o interesse
coletivo.
SUJEITOS E OBJETOS DOS DIREITOS HUMANOS
Quem dispe de um direito, chamado de sujeito de direito. Por outra
parte, matria ou assunto do qual o direito trata, recebe o nome de objeto de
direito. O direito liberdade religiosa, por exemplo, tem como sujeito os
indivduos ou grupos que desejam expressar uma convico religiosa. O objeto
deste direito, por sua vez, tambm chamado de bem jurdico protegido, a
prpria liberdade em questo.
Os sujeitos de direitos podem ser individuais ou coletivos. O direito de votar e
ser votado, por exemplo, um direito individual. O direito de greve, em
contrapartida, um direito coletivo. Com efeito, a histria dos direitos humanos
pode ser vista como um processo de expanso dos sujeitos de direitos e dos
objetos correspondentes.
Os primeiros direitos humanos, que surgiram no sculo XVIII, so os
chamados direitos civis e polticos. Os sujeitos desses direitos so os
indivduos; objetos sobre os quais eles versam, por sua vez, so as liberdades
individuais (liberdade de ir e vir, liberdade de expresso, liberdade de crena
etc.). Por isso mesmo, os direitos civis e polticos so tambm conhecidos
como direitos-liberdade.
No sculo XIX, por sua vez, apareceram os direitos sociais, econmicos
e culturais, cujos sujeitos so tambm os indivduos, s que agora
considerados do ponto de vista coletivo e no plano da distribuio dos recursos
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sociais. So os chamados direitosprestao, posto que exigem uma
interveno por parte do Estado de maneira a suprir as necessidades mais
bsicas dos indivduos e a propiciar o prprio exerccio das liberdades
individuais.
A diferena entre um direito-liberdade e um direito-prestao pode ser
compreendida a partir do seguinte exemplo: de acordo com a Constituio
Federal brasileira, temos o direito de ir e vir livremente, porm tal direito nunca
poder ser plenamente exercido se no dispomos de transporte pblico, no
temos dinheiro para comprar a passagem, ou caso sejamos portadores de uma
necessidade especial, se no existem rampas para a cadeira de rodas que
utilizamos.
O sculo XX foi o mais rico do ponto de vista da expanso dos direitos
humanos. Nele surgiram os direitos difusos, assim denominados porque no
tm um sujeito especfico, mas interessam humanidade como um todo
(direito ao desenvolvimento, direito paz, direito ao meio ambiente protegido
etc.). Posteriormente, o mesmo sculo deu lugar a direitos mais exticos que
tratam dos animais, da natureza e dos embries, por exemplo. Pode-se dizer
que os sujeitos dos direitos humanos conheceram, ao longo da histria, no
apenas uma expanso, mas tambm um interessante processo de
especificao.
Os direitos humanos clssicos no valorizavam os elementos de
diferenciao de um indivduo com relao ao outro (gnero, etnia, idade,
orientao sexual etc.), mas concebiam seus titulares de forma genrica e
abstrata (o homem, o cidado etc.). Na contemporaneidade, ao contrrio, os
direitos humanos tendem a vislumbrar os sujeitos de forma concreta e
particular, isto , como indivduos historicamente situados, inseridos numa
estrutura social, e portadores de necessidades especficas. Da falarmos de
direitos das mulheres, direitos das crianas, direitos dos portadores de
deficincia e direitos da populao LGBT, dentre outros.
DIREITOS HUMANOS: CRTICAS
Conforme foi dito no inicio deste texto, certamente uma grande
vantagem viver em uma sociedade onde as pessoas, apesar de todas as
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diferenas, tm os mesmos direitos bsicos. Contudo, no so poucos os
autores que, por razes as mais diversas, criticam a ideia de direitos humanos.
Alguns crem absurda a tese de que o homem detentor de direitos
inatos. Direitos, dizem tais pessoas, so criaes humanas e no algo
espontneo, isto , proveniente da natureza ou de Deus. Outros acusam os
direitos humanos de serem uma criao arbitrria da cultura ocidental, uma
cultura profundamente individualista e egosta, na qual os indivduos se vem
como clulas circundadas por direitos, e no como membros que fazem parte
de um todo e que tm deveres com relao ao mesmo.
Por fim, alguns estimam que a ideia de direitos humanos exerceria o
papel ideolgico de manuteno da ordem dominante, impedindo reformas
polticas e sociais. Afinal, do que adianta dizer que brancos e negros, homens e
mulheres, e assim por diante, tm o mesmo direito, se as desigualdades
sociais e econmicas, que dividem a sociedade, teimam em persistir?
Tais crticas so instigantes, mas elas suscitam respostas razoveis por parte
dos defensores dos direitos humanos.
certo que a ideia de dignidade humana como fundamento dos direitos
humanos filosoficamente questionvel. De fato, o que poderia justificar, fora
de uma perspectiva religiosa ou dogmtica, a indistinta atribuio aos seres
humanos de um mesmo valor?
No entanto, podemos argumentar contra esta crtica dizendo que a
dignidade o valor que atribumos aos seres humanos em funo das nossas
crenas sobre o modo como os mesmos devem ser tratados. Vimos tantas
injustias e tantos atos brbaros serem cometidos contra a humanidade, que
fomos levados a formar a convico de que os homens precisam ser
reconhecidos como titulares de direitos bsicos.
A crtica de que os direitos humanos representam um ponto de vista de uma
cultura ocidental de trao profundamente egosta pode ser rebatida a partir de
vrios argumentos. Em primeiro lugar, no est provado que os direitos
humanos sejam produto genuno da cultura ocidental ou algo incompatvel com
determinadas culturas. Em seguida, mesmo que esta crtica esteja fundada,
isso significa apenas que os direitos humanos no so universais, e no que
eles no poderiam ser universalizados de forma democrtica e respeitadora da
diversidade cultural. Por fim, bem verdade que uma boa parcela dos direitos
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humanos guarda relao com liberdades individuais, o que parece ser tpico de
uma sociedade individualista, mas no podemos esquecer os vrios direitos
que acentuam uma vida solidria, tais como os direitos sociais, por exemplo.
A ltima crtica, por sua vez, pode ser respondida a partir da ideia de que os
direitos humanos, mesmo no questionando as bases de uma sociedade
capitalista, podem servir como um instrumento construo de uma sociedade
justa e solidria. Em outras palavras, os direitos humanos no so uma
panacia contra todos os males sociais e econmicos, mas sem eles,
dificilmente, poderemos aspirar por um mundo decente e equitativo.
DIREITOS HUMANOS NA SOCIEDADE BRASILEIRA.
GUISA DE CONCLUSO
A histria dos direitos humanos no Brasil pode ser vista como obra de todos
aqueles que, atravs de insurreies, rebelies e revoltas, lutaram contra uma
estrutura de dominao que vigorou em nosso pas durante sculos e que
ainda persiste em muitos aspectos, principalmente no que concerne s
desigualdades sociais.
Por isso mesmo, a ideia de direitos humanos em nosso pas permanece sendo
vista como algo subversivo e transgressor. Nas ltimas dcadas, as classes
populares e os movimentos sociais tm feito um uso intenso dos direitos
humanos como instrumento de transformao da ordem dominante, o que
explica a ao enrgica de determinados grupos conservadores, no sentido de
tentar associar a causa dos direitos humanos mera defesa das pessoas que
cometeram um delito. Da acusaes falsas do tipo: direitos humanos coisa
de bandido ou onde esto os direitos das vtimas?.
Essas acusaes no procedem. Afinal, os direitos humanos, como
vimos, ultrapassam largamente a esfera penal. Certo, muitas organizaes,
como a Anistia Internacional, lutam pelos direitos das pessoas encarceradas.
Mas outras entidades, como o Greenpeace, por exemplo, existem para a
defesa do meio ambiente. Na verdade, para cada direito humano reconhecido
no processo de expanso tratado no item 5 deste texto, existem dezenas ou
centenas de organizaes militantes. O mesmo ocorre com relao s vtimas
de delitos. O GAJOPE (Grupo de Apoio Jurdico s Organizaes Populares),
por exemplo, uma entidade brasileira que presta assistncia deste tipo.
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Contudo, sempre bom lembrar que, mesmo as pessoas que cometeram
delitos graves, tm direitos bsicos que devem ser respeitados. Quem comete
um delito, pode perder sua liberdade (em alguns pases at a vida), mas nunca
sua dignidade.
Assim como a amizade e o amor, os direitos precisam ser cultivados,
pois no existe qualquer garantia de que este importante patrimnio moral da
humanidade permanea intocado. Recebemos todos os dias, de diversas
partes do mundo, notcias sobre graves violaes e ameaas aos direitos
humanos. De onde a importncia da educao em direitos humanos, concebida
no como a simples introduo de um contedo temtico sobre tais direitos nos
programas escolares ou universitrios, mas essencialmente como um meio
capaz de proporcionar a construo de uma cidadania ativa em nosso pas.
Este o desafio que se impe ao conjunto da sociedade brasileira,
principalmente aos mais jovens.
O QUE SO DIREITOS HUMANOS?
REFERNCIAS COMENTADAS
1- BIELEFELDT, Heiner. Filosofia dos direitos humanos. So Leopoldo:
Unisinos, 2000. Abordagem bastante completa do debate sobre as crticas
endereadas aos direitos humanos, principalmente aquelas concernentes ao
suposto carter ocidental dos mesmos.
2- BOBBIO, Norberto. A Era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992. Este
livro do clebre filsofo italiano do direito e da poltica ainda hoje uma das
melhores introdues, em lngua portuguesa, ao tema dos direitos humanos.
Outra tima opo o livro de IGNATIEFF, Michael. The Rights Revolution,
publicado no Canad pela House of Hanansi Press, em 2000, porm sem
traduo em portugus.
3- EDMUNDSON, William. Uma introduo aos direitos. So Paulo: Martins
Fontes, 2006. Trata-se de outra excelente abordagem introdutria ao tema, no
entanto, um pouco mais filosfica do que aquela encontrada no texto de
Bobbio.
4- LOPES, Jos Reinaldo de Lima. Direitos sociais. So Paulo: Mtodo, 2006.
Argumentos instigantes sobre as razes da resistncia ideia de direitos
humanos em nosso pas, nas ltimas dcadas.
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5- PECE-BABA MARTINEZ, Gregrio. Curso de derechos fundamentales.
Madrid: Universidad Carlos Magno, 1999. Os que lem em espanhol, encontro
aqui um exame bastante completo do processo de expanso dos sujeitos dos
direitos humanos e dos bens jurdicos correspondentes.
6- RABENHORST, Eduardo. Dignidade humana e moralidade democrtica.
Braslia: Braslia Jurdica, 2001. Sobre a ideia de dignidade humana, tomamos
a liberdade de sugerir a leitura de trabalho de nossa autoria, por julgarmos que
se trata de texto bastante introdutrio.
7- TRINDADE Jos Damio de Lima. Histria social dos direitos humanos.
So Paulo: Petrpolis, 2002. Um dos raros textos sobre histria dos direitos
humanos publicados em nosso pas, na perspectiva da chamada histria
social. Existe tambm, em uma linha semelhante, o livro de PINSKY, Jaime e
Carla PINSKY, Histria da cidadania. So Paulo: Contexto, 2003.
8- VIEIRA, Oscar Vilhena. Direitos Fundamentais. So Paulo: Direito GV/
Malheiros, 2006. Um timo texto sobre o que significa ter um direito pode ser
encontrado no primeiro captulo deste livro
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AMAR E PROTEGER Servio de Proteo Social Criana e Adolescentes Vitimas de Violncia,
Abuso e Explorao Sexual
Rua Prof Carlos Callioli, 84 Jd. Maria Luza Aricanduva
Tel.: 2781-3586
Objetivo do servio:
Contribuir para a promoo, defesa e garantia de direitos de crianas e adolescentes vtimas
de violncia, abuso e explorao sexual, buscando: Identificar o fenmeno e riscos
decorrentes; prevenir o agravamento da situao; promover a interrupo do ciclo de
violncia; contribuir para a devida responsabilidade dos autores da agresso ou explorao;
favorecer a superao da situao de violao de direitos, a reparao da violncia vivida, o
fortalecimento dos vnculos familiares e comunitrios, a potencializao da autonomia e o
resgate da dignidade.
Este servio vem para assegurar o Artigo 5 do ECA (Estatuto da Criana e do Adolescente) que
diz: Nenhuma criana ou adolescente ser objeto de qualquer forma de negligencia,
discriminao, explorao, violncia, crueldade e opresso, punido na forma da lei qualquer
atentado por ao ou omisso, aos seus direitos fundamentais.
Porem, sabemos que mesmo com essa proteo que nossos pequenos tem da lei, os mesmo
ainda so violentados por isso temos que utilizar esses instrumentos para fazer que os Direitos
Humanos sejam realmente postos em pratica. D um basta nisso, se voc cidado e cidad
dessa cidade presenciar algum tipo de violncia contra um menor DENUNCIEM!
Disque 100 para denunciar
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ACONTECEU
Festa da Lasanha 22/10/2011
Com o empenho de todos os servios e o esforo concentrado das
equipes de captao de recursos e comunicao foi realizada com sucesso a
festa da lasanha no sbado do dia 22/10. O evento contou com atividades de
orientao da sade, massagem, atividades ldicas, divulgao do Estatuto do
Idoso em comemorao ao ms da pessoa idosa e bingo.
Parabns a todos pelo sucesso!
Festa do Educador 14/10/2011
Os gerentes da Padre Moreira proporcionaram um encontro muito
agradavel para todos os seus funcionarios, realizando uma festa a fantasia no
dia 14/10. Todos estavam muito animados e as fantasias eram super criativas.
Formao sobre Direitos Humanos 15/09/2011
No dia 15/09/2011 um Encontro de Formao Sobre Direitos Humanos
para os Funcionrios da Associao Com. Ben. Pe Jos Augusto Machado
Moreira, no CEU So Rafael no horrio das 8h s 12h. As discusses giraram
em torno da defesa de direitos e da promoo de direitos humanos no contexto
da atuao social com crianas, adolescentes e idosos em vulnerabilidade
social. O encerramento deu-se atravs da participao das Crianas e
Adolescentes com a Dana Street Dance do CCA Carlos Marighela.
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Visita do MSE/MA Arte de Viver no aeroporto de Guarulhos
06/09/2011
Em 06/09/2011 foi realizada atividade de lazer com os adolescentes
na Infraero, possibilitando a visita ao Aeroporto Internacional de So Paulo/
Guarulhos Governador Andr Franco Montoro.
Alm da visita, os adolescentes puderam ter acesso s informaes
tcnicas sobre o funcionamento da Torre de Controle do Aeroporto, assim
como observar de perto a pista de pouso/decolagem das aeronaves, o Saguo
de embarque e desembarque e a sala de descanso e troca de turno dos
controladores de vo. A visita foi monitorada pelo Senhor Myron, coordenador
de trafego areo da Infraero, alm de entrevista para a equipe de Assessoria
de Imprensa da empresa.
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MSE/MA Ermelino Matarazzo Campanha da documentao
Nos meses de agosto e setembro, foi realizada no Servio de MSE/MA
Ermelino, a campanha da documentao, para orientar e acompanhar os
adolescentes na providncia de documentos (RG, CPF, CT) que fossem
necessrios. Solicitou-se o planto do CAT MOVEL, dos dias 22 a 24/08/2011,
para que os adolescentes, familiares e a comunidade pudessem adquirir a
Carteira Profissional e realizar inscries para o primeiro emprego e cursos
profissionalizantes.
Projeto Lagoa CCA Marighela
Aps constatao da situao da Lagoa da regio do CCA, equipe realizou
trabalho bem sucedido de conscientizao da comunidade a respeito do uso e
das implicaes da gua com impurezas para a sade.
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No termino do projeto os atendidos trouxeram vrias imagens de Lagoas
existentes no Brasil. Houve a participao das mes e a exibio de um vdeo
comparando as lagoas existentes.
Atividades do Centro da Juventude setembro e outubro de 2011
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Atividades CEI So Francisco setembro e outubro/2011
Visita ao Aqurio So Paulo
O grupo de alunos da CEI Jd. So Francisco no dia 05/10 realizou uma visita
ao quario So Paulo onde puderam conhecer mais de 300 espcies de
animais e tambm Vale dos Dinossauros. As crianas ficaram maravilhadas
ao verem os animais.
Festa do Dia das Crianas
Esse ano os alunos da CEI Jd. So Francisco ganharam uma festa de dia das
Crianas especial com direito a pintura de rosto, escultura de bales e muitos
doces com a participao dos atendidos do CJ So Francisco.
A festa foi um sucesso a crianada pulou e danou muito !!!
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Pea Teatral Sitio do Pica-pau Amarelo
Em comemorao ao folclore Brasileiro as educadoras do CEI Jd So
Francisco, realizaram uma pea teatral com as crianas. tendo como foco
central os personagens do autor Monteiro Lobato. Cada sala representou um
persongem do Sitio do Pica-pau Amarelo, as crianas ficaram encantadas ao
verem a Emilia, a Cuca, o Saci Perer e os demais personagens do Stio.
Imaginem, nem precisa falar que foi um SUCESSO.
Festa Cultural no MSE/MA Espao Juventude e Cidadania
23/08/2011
O MSE/MA Espao Juventude e Cidadania realizou no dia 23/08 nossa
Festa Cultural que contou com a presena dos adolescentes e seus familiares.
Foi uma festa com direito a salgados, bolos, sucos e refrigerantes e os
convidados puderam se divertir com os jogos como o tnis de mesa e o
pimbolim.
Alm disso, com intuito de despertar o interesse dos adolescentes em
fazer um curso profissionalizante. O Projeto Guri trouxe um vdeo institucional e
em seguida teve uma apresentao com um aluno que tocou violoncelo.
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Foi divulgada na festa a Oficina de Informtica, que acontece duas
vezes por semana no ncleo. O oficineiro Alexandre explicou a importncia da
incluso digital nos dias de hoje e passou um breve contedo do que ser
aprendido do decorrer do curso.
O Projeto So Mateus em Movimento tambm marcou presena na festa
com o objetivo de falar um pouco da histria do movimento e da arte do grafite
e finalizaram com canes de rap que animou a todos. A festa tambm contou
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com a participao dos adolescentes do Centro da Juventude So Francisco
que fizeram uma apresentao de dana de rua e em seguida uma pea teatral
muito divertida.
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PROGRAMAO E AGENDA CULTURAL
Atividades do MSE/MA Arte de Viver:
Teras-feiras: Oficina de Texturizao/Grafiato s 14h.
Quartas-feiras: Curso de informtica s 13h30min.
Local: Sede da Associao Pe. Moreira.
Quintas-feiras: Oficina de Artesanato com jornal (Balaio) s 09h.
Quinzenalmente s teras-feiras Grupos de Convivncia de Responsveis.
Quinzenalmente s teras-feiras Grupos de Convivncia de Adolescentes e
Jovens.
SESC Teatro
PRT--PORTER 10
SESC Consolao
De 29/08 a 12/12. Segundas,
19h15.
BALANGANGUERI - O LUGAR ONDE NINGUM MAIS RI
SESC Belenzinho
De 15/10 a 20/11. Sexta e Sbado, s 21h30 e Domingo, s 18h30.Sesso extra
no dia 15/11, Tera (Feriado), s 18h30.
AGORA E NA HORA DE NOSSA HORA
SESC Pompeia
De 21/10 a 27/11. Sexta e sbado, s 21h. Domingos, s 19h
http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=200547http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=204339http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=204392
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O BELO INDIFERENTE
SESC Consolao
De 03/11 a 16/12. Quintas e sextas, s 21h.
TIO VNIA
SESC Vila Mariana
De 03/11 a 20/11. Quinta (somente estreia), sextas e sbados, s
21h e domingos, s 18h.
TOMO SUAS MOS NAS MINHAS
SESC Consolao
De 11/11 a 18/12. Sextas e sbados, s 21h. Domingos, s 19h.
ALGUM ACABA DE MORRER L FORA
SESC Belenzinho - De 12/11 a 11/12. Sextas e sbados, s 21h e
Domingo, s 18h.
NARIZ PRA FORA D'GUA
SESC Pinheiros
De 18/11 a 17/12. Sextas e sbados, s 20h.
SESC Oficinas
HISTRIAS DA MSICA POPULAR BRASILEIRA: O CHORO E O SAMBA
SESC Vila Mariana
Dia(s) 19/11, 26/11 Sbados, das 15h30 s 18h30.
CRIAO DE TRILHAS SONORAS COM DUDU TSUDA
SESC Vila Mariana
Dia(s) 03/12 Sbado, s 15h30.
http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=206296http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=206682http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=206302http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=206246http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=206155http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=206612http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=208217
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ARTE JOVEM 25
SESC Ipiranga
Oficinas destinadas a jovens interessados em um primeiro contato com o universo da msica e
artes plsticas. Os encontros buscam despertar a imaginao e a expresso criativa por meio
da descoberta dos sons, dos materiais e da luz.
Ritmo e Pensamento Mdulo II
Dia(s) 05/10, 19/10, 26/10, 09/11, 16/11, 23/11, 30/11 Quartas, das 13h15 s 16h15.
SESC Danas
MERENGUE
SESC Santo Andr
De 06/11 a 27/11. Domingos, e feriados, exceto dia 2/11, s 14h.
TANGO
SESC Santo Andr
De 05/10 a 07/12. Quartas, das 20h s 21h30, exceto feriados.
TCNICA BODY MIND CENTERING
SESC Consolao
Dia(s) 04/11, 05/11, 11/11, 12/11, 18/11, 19/11, 25/11, 26/11 Sextas e sbados, das
14h30 s 16h30.
TCNICAS de IMPROVISAO na DANA
SESC Consolao
Dia(s) 08/10, 15/10, 22/10, 29/10, 05/11, 12/11, 19/11, 26/11 Sbados, das 11h
s 13h.
http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=204251http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=206207http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=203820http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=206298http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=204322
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CORPO COMO FERRAMENTA POLTICA
SESC Pompeia
Dia(s) 03/12, 10/12, 17/12 Sbados, das 15h s 17h.
CONTATO E IMPROVISAO
SESC Ipiranga
Dia(s) 17/12 Sbado, das 10h s 13h.
INTERVALO DANANTE - DANA DE SALO
SESC Carmo
De 07/11 a 30/11. Segunda a quinta, s 13h.
DANA NO MOSAICO - DANAS URBANAS
SESC Pinheiros
Dia(s) 11/11, 17/11, 23/11, 29/11 Tera, quarta, quinta e
sexta, das 19h30 s 21h.
DANAS AFRO BRASILEIRAS
SESC Interlagos
Dia(s) 06/11, 13/11, 20/11, 27/11 Domingo, s 11h.
CORPO, RITMO E MOVIMENTO
SESC Vila Mariana
Dia(s) 03/12, 10/12, 17/12 Sbados, s 14h30.
RTMOS
SESC Belenzinho
Dia(s) 04/12, 11/12 Domingos s 16h.
http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=208566http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=208626http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=205969http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=205944http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=206415http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=208288http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=207939
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RITMOS DO CICLO NATALINO
SESC Interlagos
Dia(s) 04/12, 11/12, 18/12 Domingos, s 11h.
DANA NO MOSAICO - DANA HAWAIANA
SESC Pinheiros
Dia(s) 06/12, 08/12, 14/12, 16/12 Tera, quarta, quinta e sexta, das 19h30 s 21h.
SESC Workshops
2MUNDOS
SESC Pinheiros
De 19/11 a 26/11. Sbados, das 16h s 18h.
http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=208295http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=208540http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=205937
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MOMENTO REFLEXO
Os Ombros Suportam o Mundo
Carlos Drumond de Andrade
Chega um tempo em que no se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depurao.
Tempo em que no se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou intil.
E os olhos no choram.
E as mos tecem apenas o rude trabalho.
E o corao est seco.
Em vo mulheres batem porta, no abrirs.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
s todo certeza, j no sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.
Pouco importa venha a velhice, que a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele no pesa mais que a mo de uma criana.
As guerras, as fomes, as discusses dentro dos edifcios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando brbaro o espetculo
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que no adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida uma ordem.
A vida apenas, sem mistificao.