boletim aimmp março abril 2011

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INDÚSTRIAS DE MADEIRA BOLETIM INFORMATIVO DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Edição Março | Abril 2011 Empresários reúnem-se na FIL em Lisboa para discutir e traçar futuro do sector Balanço ExporHome 2011 Marcas sectoriais certificadoras da aimmp estão no mercado Vencedores do concurso de design anunciados na feira Entrevista Luciano Magalhães Director da aimmp alerta para o risco de entrada de produtos ilegais oriundos de países do Extremo Oriente 7 DE ABRIL 2011 FIL | LISBOA | PORTUGAL

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Boletim aimmp Março Abril 2011

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Page 1: Boletim aimmp Março Abril 2011

INDÚSTRIAS DE MADEIRABOLETIM INFORMATIVO

DISTRIBUIÇÃO GRATUITAEdição Março | Abril 2011

Empresários reúnem-se na FIL em Lisboapara discutir e traçar futuro do sector

Balanço ExporHome 2011

Marcas sectoriais certificadoras da aimmp estão no mercado

Vencedores do concurso de design anunciados na feira

Entrevista Luciano MagalhãesDirector da aimmp alerta para o risco de entradade produtos ilegais oriundos de países do Extremo Oriente

7 DE ABRIL 2011 FIL | LISBOA | PORTUGAL

Page 2: Boletim aimmp Março Abril 2011
Page 3: Boletim aimmp Março Abril 2011

Caros colegas empresários,

É já no dia 7 de Abril que se realiza o 4.º Congresso das Indústrias de Madeira, Mobiliário e Afins. O mote para o encontro tem uma nota de optimismo: Ganhar o futuro … o futuro é já hoje.

De facto, estamos neste ramo da indústria para ganhar. Este é um ramo em que muito há a ganhar. Temos os recursos naturais, o saber fazer, o gosto e a tradição, e temos também uma indústria sólida e moderna com condições de vencer a concorrência em qualquer mercado.

No entanto, e desde o último Congresso, em 2008, muita coisa aconteceu no mundo, e o contexto agravou-se radicalmente.

A crise de consumo, os problemas de abastecimento de matéria-prima e a subida dos preços de produção, juntamente com a ausência de estratégias de médio e longo prazos, e de massa crítica são alguns dos obstáculos que se nos colocam.

O sector financeiro, que havia falhado ao provocar esta crise, voltou a falhar nos seus sistemas de financiamento à actividade económica.

Entre anúncios, espera, esperança e, mais para o fim, “desesperança”, 2009 foi um ano perdido. As empresas foram investindo e gastando as suas reservas e aguentaram como puderam, mas à custa da total descapitalização.

O ano de 2010 foi também de insucessos. As encomendas animaram em alguns sectores, mas foi um ano perdido para o investimento.

Em 2011, é tempo de mudar. Temos de compreender as mudanças conjunturais que estão a ocorrer e resolver uma série de constrangimentos que já existiam, e urgiam ser resolvidos antes da crise.

A melhor forma que temos para fazer as mudanças acontecerem é debater e propor ideias, num esforço de exercício colectivo de pensar e concretizar a evolução da indústria da madeira e mobiliário face ao actual panorama económico.

Todos os dias nos deparamos com o encerramento de empresas, recebemos vários relatos de outras em risco de fechar portas, todas com o mesmo discurso de que é inadiável esta mudança.

É urgente discutir os problemas que afectam o nosso sector e, juntos, encontrar soluções para o futuro, num último esforço de defesa dos produtores nacionais da madeira e mobiliário.

A palavra de ordem tem de ser inovação. Novas ideias são necessárias para ganhar o futuro.

Caros colegas,

Na hora das grandes dúvidas, é essencial a participação de todos no vosso Congresso.Os problemas e desafios do sector têm de ser vistos de uma forma alargada e discutidos por todos, para encontrar as melhores ideias. Se não, corre-se o risco maior e definitivo de drasticamente deteriorar a situação do sector.

Esta é a oportunidade de dar voz a cada um de vós.

É fundamental optimizar o presente, para ganhar o futuro!

Fernando RolinPresidente da Direcção

aimmp

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EDITORIAL

ficha técnica

Propriedade

AIMMP – Associação

das Indústrias de Madeira

e Mobiliário de Portugal

Presidente

Fernando Rolin

Comissão Executiva

Joana Nunes

Vasco Pedro

Direcção e Coordenação

Editorial

João Paulo Mendes

Redacção

Ana Santos Silva

[email protected]

João Paulo Mendes

[email protected]

(Departamento Comunicação)

[email protected]

Colaboradores

Carlos Martins

[email protected]

(Departamento Financeiro)

Liliana Mota

[email protected]

Raquel Costa

[email protected]

(Departamento Jurídico)

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Jorge Guimarães

[email protected]

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Impressão

Tecniforma Print

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1500 exemplares

Distribuição

Gratuita

Contactos:

Rua Álvares Cabral, 281

4050-041 Porto

Tel. +351 223 394 200

Fax +351 223 394 210

Email [email protected]

Web www.aimmp.pt

Direitos de Autor e reprodução - A

informação divulgada no Boletim

Informativo Indústrias de Madeira é

propriedade da aimmp, podendo ser

reproduzida parcialmente ou na sua

totalidade, desde que seja assegurada a

respectiva indicação da fonte.

Page 4: Boletim aimmp Março Abril 2011

4.º Congresso Nacional

Futuro do sector em debate na Fil

A Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (aimmp) realiza este ano a quarta

edição do Congresso das Indústrias de Madeira, Mobiliário e Afins, que terá lugar no dia 7 de Abril, no Centro de congressos da Fil, em Lisboa.

“Ganhar o futuro… O futuro é já hoje” é o mote do encontro nacional, que está dividido em quatro sessões plenárias onde serão abordadas as questões que mais preocupam os industriais num momento marcado por dificuldades provocadas pela crise económica.

O congresso tem já confirmados prestigiados oradores. São exemplo disso o secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Rui Barreiro, o

gestor do Compete, Nélson de Souza, o director da Unidade das Indústrias de Base Florestal, Luís Filipe Girão, o presidente do IAPMEI, Luís Filipe Costa, o director dos Serviços de Planeamento e Controlo Operacional da ASAE, Pedro Picciochi, o presidente da CIP, António Saraiva, o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, João Vieira Lopes, o presidente da Forestis, Carvalho Guerra, o economista Augusto Mateus, entre outros.

Para o encontro foram ainda convidados o primeiro-ministro, José Sócrates, o ministro da Economia, Vieira da Silva, e representantes de prestigiadas instituições públicas e privadas, nacionais e internacionais.

“Mais do que nunca, é essencial a participação de todos no congresso para, dessa forma, sermos capazes de iniciar um movimento de mudança rumo ao futuro”, avança o presidente da associação, Fernando Rolin.

Do programa destacam-se quatro

painéis: “Indústria de Madeira e Mobil-iário – Novos Desafios e Oportunidades”, “A Indústria sem Desperdícios - Valori-zar os Recursos Florestais”, “Inovação nas Indústrias de Madeira e Mobiliário” e “Internacionalizar Sustentadamente”.

No primeiro painel, estarão em cima da mesa a indústria portuguesa, a indústria de madeira e mobiliário em Portugal e, ainda, a defesa dos produ-tores no mercado interno.

Também a valorização dos recur-sos florestais e o futuro da floresta nos próximos cinco anos estarão em debate. No painel dedicado à inovação nas indústrias do sector, a inovação como vantagem competitiva ou condição de sobrevivência e as novas formas de financiamento fazem parte da discussão.

O dia termina com a internacionaliza-ção sustentada, em que a promoção das exportações portuguesas numa economia global e o design como factor de promoção são temas chave.

“Ganhar o futuro… O futuro é já hoje!” dá o mote ao encontro das indústrias de madeira e mobiliário, dia 7 de Abril, em Lisboa

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DESTAQUE

Page 5: Boletim aimmp Março Abril 2011

A cerimónia oficial de entrega dos prémios Gold Mercury encerra o 4.º Congresso das Indústrias de

Madeira, Mobiliário e Afins, que terá lugar durante um jantar de gala servido na Fil, e contará com a presença do secretário geral da Gold Mercury International, Nicolas de Santis.

Estabelecer um novo padrão para distinguir as empresas mais inovadoras, bem-sucedidas em termos de gestão e sustentáveis, são os grandes objectivos desta iniciativa que a aimmp trouxe para Portugal. O prémio irá reconhecer os líderes mais visionários na promoção desta mensagem, melhorando, igual-mente, a forma como a madeira é vista enquanto material e a protecção florestal enquanto parte da diversidade biológica do planeta.

Segundo o presidente da aimmp, Fernando Rolin, “a indústria da madeira e outras que lhe estão associadas são

uma componente fulcral da economia portuguesa, representando quase 14 por cento do PIB industrial português”. De acordo com o empresário, “o papel da aimmp é promover o pensamento e a visão da indústria com vista à sustentabi-lidade”.

O dirigente associativo acrescenta ainda que “desde que foi fundada, a Gold Mercury International tem sido um actor chave na promoção da globaliza-ção sustentável em todo o mundo”. Com o prémio Gold Mercury International, “pretendemos estabelecer um padrão industrial para grandes êxitos em termos de sustentabilidade”, esclarece Fernando Rolin.

Prémios sustentabilidade

Gold Mercury encerra congresso Galardão internacional vai reconhecer empresas e líderes mais visionários em gestão e sustentabilidade

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DESTAQUE

Prémio pretende estabelecer um padrão industrial para grandes êxitos em termos de sustentabilidade

Page 6: Boletim aimmp Março Abril 2011

ExportHome

Aimmp alcança objectivos propostos

Apesar de uma edição marcada pelo decréscimo de expositores, de visitantes profissionais e

de público em geral, o presidente da aimmp, Fernando Rolin, faz um balanço positivo da participação da associação na ExportHome 2011, afirmando que “os objectivos traçados para a feira foram cumpridos a cem por cento”.

A aimmp participou, entre os dias 23 e 27 de Fevereiro, naquela feira dedicada ao mobiliário, iluminação,

artigos de casa e têxteis-lar , que teve lugar na Exponor – Feira Internacional do Porto.

No espaço, de cariz estritamente institucional, técnicos da associação estiveram em contacto próximo com associados, proporcionaram encontros entre empresas e compradores inter-nacionais e receberam jornalistas e parceiros vindos de diferentes países.

Questionado sobre o menor número de expositores nesta edição, Fernando

Sucesso. É desta forma que a instituição presidida por Fernando Rolin se refere à participação na última feira, onde a maior associação representativa do sector de madeiras e mobiliário do País marcou presença com um espaço institucional

Secretário de Estado do Comércio recebido pela Comissão Executiva da Aimmp

Móvel que viajoua bordo da Sagres

Reunião de trabalhona EFIC

Feira registou menos visitantes do que em anos anteriores

Stand da Aimmp representava uma clara proposta de “voar” para outros mercados

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DESTAQUE

Page 7: Boletim aimmp Março Abril 2011

“Os objectivos a que a associação se propôs aquando da participação na 23.ª edição da ExportHome foram cumpridos a cem por cento”

Fernando Rolin,Presidente aimmp

Marcas sectoriais certificadoras lançadas pela associação estão no mercado

Rolin contraria a tese de que este é o reflexo da crise. “As feiras não são o espelho da economia, mas uma forma de alavancar a economia”, disse o presidente da aimmp, explicando, desta forma, o motivo da presença na ExportHome, numa altura marcada por grandes dificuldades e constrangimen-tos no sector.

Durante o evento foi marcado para o dia 7 de Abril a realização do 4.º Congresso das Indústrias de Madeira,

Mobiliário e Afins, que terá lugar na Fil, em Lisboa (ver página 10), e anunciados os vencedores do segundo Concurso Nacional de Design de Mobiliário - cujas peças estiveram expostas numa das salas do recinto.

A ExportHome foi ainda palco para o lançamento de três novas marcas secto-riais certificadoras - iLove, iMake e iPack (ver texto em baixo) - , da apresentação do plano de acções de internacionaliza-ção (ver página 15) e, ainda, da parceria

encetada com a Marinha Portuguesa, no âmbito da terceira viagem de circum-navegação do navio-escola Sagres.

Também a EFIC - Confederação Europeia das Indústrias de Mobiliário esteve representada no mesmo espaço. Presidida, desde Novembro passado, por Fernando Rolin, a confederação teve oportunidade de divulgar as suas princi-pais actividades, tendo, para isso feito deslocar à Exponor a secretária-geral da instituição.

Foi a 23 de Fevereiro, e aproveitando a presença na ExportHome, que a aimmp apresentou ao sector a evolução das três marcas de certificação - iLove, iMake e iPack. Estas vieram atestar a origem e a qualidade dos produtos portugueses nas áreas do mobiliário, materiais de construção e embalagens, respectivamente.

“Certificar o cumprimento de requisitos de exigência focalizados na satisfação das expectativas do cliente foi o objectivo primordial da sua criação”, disse Joana Nunes, da Comissão Executiva da aimmp. Ou seja, pretende-se que marcas “i” “cumpram um papel fundamental no posicio-namento dos produtos da Fileira de

Madeira e Mobiliário ao nível dos líderes mundiais”, acrescentou.

Desta forma, as novas marcas secto-riais de certificação vão, por um lado, criar uma identidade que contribua para o prestígio do sector e do País e, por outro, afastar os produtos de madeira certifi-cados do posicionamento “low price”.

“Hoje em dia não basta dizer que somos bons. Temos que associar a isso algo que fique retido nas pessoas em termos comunicacionais”, disse por outro lado Fernando Rolin, presidente da aimmp.

O dirigente associativo realçou que “as marcas aparecem numa altura em que é preciso ter uma sofisticação muito grande para distinguir o mobiliário português do que está a ser importado do sudoeste asiático”. Para o presidente da aimmp, é imperativo que o público tenha a percep-ção de que ao comprar mobiliário oriundo daquela região asiática está a comprar mobiliário que “não corresponde às normas europeias e que está a provocar

desem-prego”.

Além de poten-ciarem a prescrição e as vendas das empresas detento-ras, Fernando Rolin considera que são essenciais para a promoção da imagem externa dos produtos do sector e para o sucesso na abordagem aos mercados”.

A certificação “i” tem uma taxa anual de 500 euros para associados da aimmp e de 750 euros para outras empresas.

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DESTAQUE

Além de potenciarem as vendas, as marcas são essenciais para a promoção da imagem dos produtos do sector

Page 8: Boletim aimmp Março Abril 2011

Iniciativa

Vencedores do concurso de design conhecidos

A Procura da Essência do Desadorno foi o tema escolhido para a segunda edição do Concurso

Nacional de Design de Mobiliário, cujos vencedores foram anunciados numa cerimónia que decorreu no dia de abertura da ExportHome 2011, na Exponor, Porto.

As peças seleccionadas para o concurso estiveram em exposição na feira, de 23 a 27 de Fevereiro, tendo a mostra sido visitada pelo secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, Fernando Serrasqueiro.

Incentivar a criação, o desenvolvimento e a promoção de produtos de mobiliário

de madeira, bem como fomentar o design português de estudantes, profissionais e empresas foram os principais objectivos desta iniciativa da aimmp.

Na cerimónia, o presidente da aimmp elogiou os designers portugueses, afirmando que “são o oxigénio” da indústria do mobil-iário. Mas, fez um apelo: “Não desenhem coisas que não possam ser fabricadas”.

Por outro lado, Fernando Rolin alertou para que o design seja “funcional e que crie produtos bons, bonitos e baratos”. Numa alusão aos produtos oriundos do Extremo Oriente, o presidente da aimmp afirmou que a indústria do sector tem condições

O primeiro prémio do Concurso Nacional de Design de Mobiliário, na categoria Manifesto Tecnológico, foi atribuído à TemaHome. Sean Patrick Santos Silva venceu na categoria Mente Verde e Paulo Jorge de Almeida na de Design Quotidiano.Prémios serão entregues dia 7 de Abril, na Fil

Divulgação dos vencedorese entrega de certificados

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DESTAQUE

Page 9: Boletim aimmp Março Abril 2011

no primeiro dia da ExportHomepara concorrer com com as importações: “Nós podemos concorrer. Nós temos fábri-cas capazes. Nós vamos conseguir”.

Os vencedoresO primeiro prémio da edição de 2011

do Concurso Nacional de Design de Mobil-iário, na categoria Manifesto Tecnológico, foi atribuído à empresa TemaHome. Na cerimónia de divulgação dos vencedores, foram ainda distinguidas, na mesma catego-ria, a Levira e a Belar Group com menções honrosas.

A escolha do vencedor – que tinha a concurso o sistema modular Zenith - teve

em conta aspectos como a qualidade, durabilidade e optimização das matérias-primas, bem como a sustentabilidade dos processos produtivos numa perspectiva criativa. Matérias-primas, processos de fabrico, acabamentos e elementos estéticos e ergonómicos foram, ainda, considerados na escolha do premiado, tendo o certificado de vencedor desta categoria sido entregue pelo vice-presidente da CIP, Rafael Campos Pereira.

A concurso estiveram também obras de estudantes (categoria Mente Verde) e designers profissionais (categoria Design Quotidiano), cujos primeiros lugares foram

atribuídos a Sean Patrick Santos Silva - banco Bind - e a Paulo Jorge de Almeida - sistema Starp -, respectivamente. Nestas categorias, o júri, presidido pelo professor universitário Cruz Rodrigues, atribui menções honrosas aos estudantes Tiago Filipe Pereira de Sousa e Raphael das Neves Morais, e aos designers Augusto Vieira Barbosa e Sandra Lopes Horta.

Antarte, Haut de Gamme, A. Brito, Adico e Levira foram distinguidas com prémios carreira.

Os galardões vão ser entregues no 4.º Congresso das Madeiras, Mobiliário e Afins dia 7 de Abril na Fil, Lisboa.

Secretário de Estado do Comércio, rodeado por membros da Aimmp, observa peça vencedora na categoria Design Quotidiano. Premiado ganha participação na ICFF, Nova Iorque, e 2500 euros.

Banco Bind conseguiu o primeiro lugar na categoria Mente Verde. Premiado ganha participação no iSaloni, Milão e, 2500 euros.

Sistema Zenith da TemaHome venceuna categoria Design Tecnológico

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DESTAQUE

Page 10: Boletim aimmp Março Abril 2011

Entrevista

Governo deve tomar medidas que limitem entra

Que balanço faz da última edição da ExportHome?

Para a aimmp, enquanto associação ligada ao sector do mobiliário, é sempre importante estar representado em eventos como a ExportHome, principalmente se tivermos em conta que esta é a uma das feiras com maior representatividade para o sector, em Portugal. No caso específico da aimmp, considero que cumprimos os objectivos estabelecidos inicialmente para a ExportHome. Estivemos em contacto com os nossos associados e outros empresários, ouvimos o que têm a dizer e, ao mesmo tempo, tivemos oportunidade de divulgar, de forma mais directa, os nossos projectos e todo o trabalho em prol do sector. Portanto, o balanço é cem por cento positivo.Como avalia a evolução da feira ao longo dos últimos anos?

A ExportHome tem sofrido uma quebra de participantes e visitantes nos últimos anos. Em parte, porque a forma de fazer negócios se tem alterado e, também, porque os empresários têm preferido apostar em presenças em mercados internacionais, com prejuízo para as nacionais. Isto porque, nalguns casos, o investimento que fazem em feiras no exterior não ultrapassa muito o que fazem para uma feira nacional, só que o retorno é muito maior. Ao mesmo tempo, não podemos esquecer que as empresas se têm retraído tendo em conta a crise gener-alizada com que se deparam actualmente.Que importância julga que a ExportHome tem enquanto representante do mercado nacional?

Continua a ser uma referência a nível nacional, mas julgo que é importante que ela sofra algumas alterações. Deve abrir espaço a diferentes subsectores que compõem uma casa, como os pavimen-tos, louças, cutelarias, entre outros. Isso iria atrair novos expositores e visitantes, criando, provavelmente, uma dinâmica

diferente da actual. Por outro lado, acho que a organização deve ponderar a sua realização apenas de dois em dois anos.Os expositores portugueses concentram esforços, cada vez mais, na participação em feiras internacionais, o que levanta dúvidas sobre a eficácia e eficiência das feiras nacionais. Entende que, nesta área, Portugal está esgotado?

Sim, essencialmente pela multiplici-dade de feiras que se realizam ao longo do ano no País. Não temos mercado para tantos eventos direccionados ao mesmo sector.De que forma considera ser possível inverter este cenário, tornando as feiras portuguesas mais atractivas e geradoras de melhores resultados para as empre-sas?

Julgo que uma solução pode passar pela organização de feiras cada vez mais abrangentes. Continuam a existir no País pequenas feiras, várias locais e region-ais que acabam por “desviar” algumas empresas. Embora seja difícil chegar a um cenário desses, acredito que o ideal seria concentrar esforços na realização de duas ou três grandes feiras, que dariam mais força ao sector. A aimmp terá um papel fundamental neste processo.Acredita que as feiras são um reflexo da economia ou, pelo contrário, uma forma de alavancar a economia?

Podemos considerar as duas opções como válidas. É evidente que, em tempos de crise, há uma retracção das empresas e, consequentemente, uma queda no investimento de presenças em feiras. No entanto, elas continuam a ser um espaço privilegiado de contacto e onde continuam a fazer-se muitos e importantes negócios. Com uma alteração na forma de organi-zar e expor nas feiras, acredito que elas assumam um papel importante na econo-mia, à semelhança do que acontecia noutras alturas.Que análise faz do esforço de interna-

Luciano Magalhães, director da aimmp, alerta para o perigo que o mobiliário asiático representa ao ser produzido com madeiras sem tratamento e com recurso a produtos químicos nocivos para a saúde. Na hora do balanço da última edição da ExportHome, o dirigente associativo considera a participação da aimmp na feira muito positiva

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DESTAQUE

Page 11: Boletim aimmp Março Abril 2011

da de produtos ilegais do Extremo Orientecionalização das empresas portuguesas deste sector quando, ao mesmo tempo, entra no País 35 por cento de mobiliário proveniente do Extremo oriente?

Nos últimos anos e face a um decréscimo do consumo nacional, as empresas sentiram necessidade de apostar em novos mercados. Ao mesmo tempo, torna-se difícil fazer frente aos preços praticados no que respeita ao mobiliário asiático. Também face às soluções “faça você mesmo” que entra-ram em força no nosso País, parece-me claro que a internacionalização é um caminho essencial às empresas nacio-nais. Que soluções julga serem fundamentais no combate a esta concorrência?

O Governo tem um papel fundamental no combate à concorrência do Extremo Oriente. Acredito que devem ser tomadas medidas proteccionistas que limitem a entrada destes produtos em Portugal através, por exemplo, de quotas de importação. Também devemos alertar as entidades competentes e as pessoas em geral para o facto do mobiliário asiático ser produzido com madeiras sem trata-mento e com recurso a produtos químicos nocivos para a saúde. As associações sectoriais devem, por estes motivos, fazer pressão junto das entidades gover-namentais nesse sentido e chamar a atenção para esta realidade – coisa que a aimmp tem vindo a fazer, essencialmente ao longo do último ano.Tendo em conta as especificidades do sector nacional, o que considera serem factores determinantes na afirmação em território nacional e internacional?

Em Portugal, acredito que a maior parte das pessoas está consciente em relação à elevada qualidade do nosso mobiliário. A forma como é produzido, uma forte componente de design e uma preocupação cada vez maior por produzir produtos “verdes” são características que, no mercado interno, são bastante associadas ao mobiliário nacional. E são estes mesmos factores – ao qual podemos acrescentar preços competitivos - que, a cada dia, nos tornam mais conceituados e reconhecidos a nível internacional. Não podemos, por fim, esquecer a relevância de uma boa comunicação que nos permita chegar a mais pessoas lá fora.

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DESTAQUE

O ideal seria concentrar esforços na realização de duas ou três grandes feiras, que dariam mais força ao sector. A aimmp terá um papel fundamental neste processo

Acredito que devem ser tomadas medidas proteccionistas que limitem a entrada destes produtos em Portugal através, por exemplo, de quotas de importação

Também face às soluções “faça você mesmo” que entraram em força no País, parece-me claro que a internacionalização é um caminho essencial às empresas nacionais

Page 12: Boletim aimmp Março Abril 2011

Iniciativa das Nações Unidas

Florestas protagonizam 2011

A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou 2011 como o Ano Internacional das

Florestas, depois de 2010 ter sido o Ano Internacional da Biodiversidade.

A escolha das florestas para protago-nistas de 2011 teve em conta a sua importância e a pressão a que, diariamente, estão sujeitas, explicou a World Wildlife Found (WWF), organização não governamen-tal. O objectivo é promover a conservação da mancha florestal em todo o planeta e sensibilizar as populações para o seu papel no desenvolvimento sustentável.

Segundo as Nações Unidas, 2011 “oferece uma oportunidade única de fomen-tar a consciência pública para os problemas que afectam grande parte das florestas em todo o mundo e as pessoas que delas dependem”.

Dados do Pnuma – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente,

indicam que as florestas representam cerca de 31 por cento da cobertura terrestre do planeta, servindo de abrigo a 300 milhões de pessoas de todo o mundo. São, ainda, a garantia de sobrevivência de 1,6 mil milhões de seres humanos e 80 por cento da biodiversidade terrestre. “A celebração do ano internacional é um meio para se

unir esforços, encorajando, desta forma, a participação de todos os povos para o sector florestal”, sublinha a ONU.

Em Portugal, a área florestal terá crescido 75 por cento no último século, com as três espécies mais representativas (pinheiro, montado de sobro e eucalipto) a encontrarem equilíbrio, conforme dados da secretaria de Estado das Florestas.

Portugal tem cerda de 40 por cento do território como área florestal, sendo a floresta, segundo o Governo português, o terceiro sector exportador nacional, respon-sável por quase 12 por cento das vendas ao exterior. Pasta de papel e eucalipto, cortiça e pinho são as fileiras florestais que têm regis-tado maior crescimento nos últimos tempos.

Programa nacional apresentado em Proença-a-Nova

Foi sob o lema “A Floresta é de todos, para todos” que as iniciativas portugue-sas no âmbito do Ano Internacional das Florestas foram apresentadas, no passado mês de Fevereiro. A cerimónia decorreu em Proença-a-Nova, em simultâneo com a apresentação feita pela ONU, em Nova Iorque.

Em Portugal, cabe à Comissão Nacional da Unesco dinamizar as comemorações, em articulação com a Secretaria de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural. Neste âmbito, são várias as acções previs-tas, apoiadas pela comissão constituída para o Ano Internacional das Florestas e composta por membros da área científica, da sociedade civil ou de empresas.

Do programa fazem parte colóquios, conferências, concursos, acções de floresta-ção, reflorestação e promoção das florestas que contam com o envolvimento de vários ministérios, desde Ciência e Educação passando pela Tecnologia.

Objectivo é promover a conservação da mancha florestal e sensibilizar as populações para o desenvolvimento sustentável

Para assinalar o Ano Internacional das Florestas, a World Wildlife Found (WWF) vai lançar um novo relatório sobre as florestas, designado Living Forests (Florestas Vivas). No documento, a WWF procura dar a conhecer soluções sustentáveis para a floresta em seis capítulos, sendo que o último será

apresentado apenas em Janeiro de 2012. Os objectivos Desflorestação Zero e Degradação Florestal Zero até 2020 são tidos como as metas críticas deste relatório, onde se discute, de forma clara, as implicações das nossas atitudes na vida das florestas e destas nas questões da pegada e biodiversidade.

WWF dá a conhecer soluções sustentáveis

A floresta em Portugal ocupa cerca de

3 458 557 hectares, o que corresponde

a 39 por cento do solo nacional;

O pinheiro bravo é a espécie mais

frequente, com 27 por cento, seguida do

sobreiro e do eucalipto, ambos com 23

por cento da área florestal;

O sector gera 3,1 por cento do PIB

nacional e assegura a manutenção de

260 mil postos de trabalho.

Saiba mais

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NOTÍCIAS DO SECTOR

Page 13: Boletim aimmp Março Abril 2011

A posição de Portugal nas exporta-ções mundiais do sector florestal, excluindo mobiliário, passou de

20.º (em 2005) para 23.º lugar, de acordo com a síntese estatística do Comércio Internacional Português, divulgada pela AICEP. Portugal detém agora uma quota de 1,18 por cento.

A síntese estatística do Comércio Internacional Português para os sectores florestal e dos materiais de construção, relativa ao período de 2005 a 2010, mostra que Espanha, França e Alemanha continuam como principais clientes de Portugal.

Por tipo de produtos, o papel encabeça a lista, à frente da madeira e do mobiliário. Os principais clientes são a novamente Espanha, França e Alemanha.

Relativamente à madeira, os principais clientes são a Espanha, o Reino Unido e a França. Já no que diz respeito ao mobiliário,

França, Espanha e Angola ocupam os três primeiros lugares do ranking, sendo que a França é também o principal cliente para a cortiça, seguida dos Estados Unidos e da Espanha.

Quanto à posição nas importações do principal cliente (Espanha), Portugal ocupa o terceiro lugar, com uma quota de 12,70 por cento.

Relativamente ao comércio inter-nacional de materiais de construção, os principais clientes são, tal como no sector florestal, a Espanha, a França

e a Alemanha. Quanto a fornecedores, Espanha encabeça a lista, seguida da Alemanha e da Itália.

Por tipo de produtos, os metais estão no topo da lista, seguido da cerâmica. A madeira está em terceiro lugar. Os principais clientes são a Espanha, o Reino Unido e a França.

Foram eleitos, no passado mês de Janeiro, os corpos sociais da nova Confederação Empresarial de Portugal (CIP), actualmente o único organismo de cúpula do associativismo empresarial português.

António Saraiva foi eleito presidente do conselho geral e da direcção. José António de Barros está à frente da mesa da assembleia e Jorge Rocha de Matos lidera o conselho fiscal. Também a aimmp -- Associação das Indústrias da Madeira e Mobiliário de Portugal se faz representar nos corpos sociais agora eleitos, através do seu presidente, Fernando Rolin.

Esta nova CIP criou conselhos de

actividade económica, tendo cabido ao ao dirigente da aimmp a presidência do Conselho da Indústria Nacional.

O processo de instalação da nova estrutura foi iniciado em Junho do ano passado, substituindo a CIP – Confederação da Indústria Portuguesa, criada em 1974 para assumir a defesa dos interesses das empresas e da iniciativa privada portuguesa. Com a nova denominação, esta assume, assim, uma base mais alargada, fruto da união de diferentes instituições - Associação Empresarial de Portugal (AEP) e Associação Industrial Portuguesa (AIP).

Síntese estatística do comércio internacional revela que Espanha, França e Alemanha continuam como principais clientes

Ranking

Portugal ocupa 23.ª posição nas exportações do sector florestal

Triénio 2011-2013

Corpos sociais da nova CIP empossados

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NOTÍCIAS DO SECTOR

Quanto a importações, e por tipo de produtos, o papel encabeça a lista à frente da madeira e do mobiliário

aimmp preside ao Conselho da Indústria Nacional através do seu dirigente, Fernando Rolin

Page 14: Boletim aimmp Março Abril 2011

O fornecimento de biomassa de madeira na Europa representa cerca de 50 por cento das

fontes de energia renovável, segundo um estudo do Euwood – Possibilidades Reais de Alteração no Crescimento e Aproveitamento das Florestas da União Europeia (UE), projecto apoiado pela Direcção Geral de Energia da Comissão Europeia.

O Euwood utilizou como ferra-menta o Wood Resource Balance para comparar a procura de madeira desti-nada à produção de energia e bens com o fornecimento potencial de madeira procedente de florestas e outras fontes nos 27 Estados-membros da UE.

Segundo o estudo, divulgado pelo Serviço Comunitário de Informação para a Investigação e o Desenvolvim-ento (Cordis), um aumento da oferta de biomassa de madeira obtida das florestas europeias pode superar o nível existente de uso de recursos, “se os responsáveis da UE aplicarem uma estratégia exaustiva e tomarem decisões políticas rápidas e radicais”.

O estudo indica que o potencial de biomassa teórico das florestas da UE

ascendeu a quase 1300 milhões de metros cúbicos em 2010. Em concreto, a madeira do tronco representou aproximadamente 50 por cento deste potencial, enquanto que a outra metade estava formada por resíduos de tala, cepas e biomassa de madeira dos primeiros desbastes nas florestas jovens.

No entanto, este potencial ficou, na realidade, em cerca de 750 milhões de metros cúbicos, uma perda que foi consequência de limitações ambientais, técnicas e sociais, como o descanso do cultivo de biomassa em lugares pobres para evitar a perda de nutrientes, assim como as alterações na estrutura da propriedade das florestas. A biomassa dos primeiros desbastes, de cepas e resíduos foi a mais afectada.

Os responsáveis do projecto utilizaram pressupostos de mobilização para valorizar o potencial de produção de biomassa de madeira, centrando se, por exemplo, na percepção que a socie-dade tem do uso que faz da madeira. Por um lado, o potencial da biomassa de madeira pode aumentar até aos 898 milhões de metros cúbicos em 2030 se os europeus privilegiarem o uso de madeira para geração de energia e outros usos. Por outro, poderia reduzir-se a 625 milhões de metros cúbicos se forem considerados cruciais os

possíveis efeitos negativos a m b i e n -

tais de um aumento do uso de madeira. Segundo as mesmas fontes, as limita-ções económicas, como os custos de aquisição, também poderiam provocar uma perda maior.

O Euwood sugere a necessidade de impulsionar o fornecimento, tanto das florestas como de outras fontes, para ajudar a Europa a satisfazer o aumento da procura. Contudo, a procura de madeira poderia abrandar se fosse promovida a eficiência energética e colocadas à disposição dos europeus

outras fontes de energia renovável baseadas em madeira.

Coordenado pelo Centro de Ciências da Madeira da Universidade de Hamburgo, Alemanha, o Euwood reúne especialistas do Instituto Florestal Europeu, a secção florestal da Comissão Económica para a Europa das Nações Unidas/Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (CEPE/FAO, o Instituto de Florestação e Produtos Florestais dos Países Baixos (Probos) e o Instituto de Investigação Florestal da Finlândia (Metia).

Europa

Biomassa de madeira representa metade das fontes de energia renovável

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O potencial de biomassa teórico das florestas da União Europeia ascendeu a 1300 milhões de metros cúbicos em 2010

NOTÍCIAS DO SECTOR

Potencial de biomassa de madeira pode aumentar até 898 milhões de metros cúbicos em 2030

Page 15: Boletim aimmp Março Abril 2011

A crescente onda de instabilidade vivida nos países do Magreb e Médio Oriente vai levar as empresas de

madeira e mobiliário a reforçar a aposta no mercado angolano em 2011, alterando, “à última hora”, o plano de internacionalização que este ano previa o crescimento das vendas para aquela região.

“Tínhamos decidido dividir as maçãs pelos cestos e apostar no norte de África, mas na sequência dos últimos acontecimen-tos revimos os planos e vamos reforçar a aposta no mercado de Angola”, afirma Fernando Rolin, presidente da Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal.

Até agora, e para 2011, estão previs-tas duas deslocações da aimmp àquele país africano. A primeira é já em Junho para participar na ExportHome Angola. Esta será a terceira presença da aimmp nesta mostra que, segundo a organização,

continua a ser “uma resposta às necessi-dades de Angola” – país de enorme riqueza natural mas com grandes necessidades, neste caso, no que respeita aos sectores Casa, Mobiliário, Hotelaria, Iluminação, Decoração e Têxteis-Lar.

Por outro lado, dados resultantes de um estudo de avaliação da feira comprovam o sucesso da edição inaugural, em 2009: a esmagadora maioria dos entrevistados

(94 por cento) - recomendaria o certame a colegas de profissão, sendo que, dessa percentagem, 32 por cento apontou a quali-dade e variedade dos produtos expostos como principal razão para a recomendarem.

Depois da ExportHome, segue-se a Constrói Angola, em Outubro. Segundo Fernando Rolin, a aimmp já tem vindo a trabalhar nos últimos anos no sentido de apoiar os empresários portugueses a fazerem parte da reconstrução de Angola.

“Tendo em conta o sucesso desta feira no passado, estamos certos de que este é um passo importante no processo de internacio-nalização das empresas envolvidas”.

Para além de Angola, o dirigente associa-tivo sublinha que este ano as empresas de madeira e de mobiliário nacionais vão também apostar no reforço das relações comerciais com o Reino Unido e com os Estados Unidos. “O primeiro tem sido esque-cido e o segundo é onde tudo passa”, diz Fernando Rolin.

A grande aposta da aimmp nos Estados Unidos passa por Nova Iorque, onde estará presente na ICFF – International Contempo-rary Furniture, de 14 a 17 de Maio (ver página 17). E, em Dezembro, participa na Mostra de Mobiliário em Miami. No Reino Unido, a associação participará na Decorex, em Setembro.

As acções de internacionalização da aimmp para 2011 vão passar ainda por Milão (ver página 16), de 12 a 17 de Abril e de 6 a 13 de Outubro, Abu Dhabi (ver página 17), de 9 a 11 de Maio, Cabo Verde, em Agosto, Brasil, em Julho, França e Rússia, em Novembro. Para este ano estão, também, agendadas duas missões empresariais: Brasil, em Maio, e Venezuela, em Junho.

Estratégia das empresas de mobiliário no exterior passa por forte aposta em Angola, Estados Unidos e Inglaterra

Instabilidade no norte de África

Aimmp ajusta plano externo

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INTERNACIONALIZAÇÃO

Últimos acontecimentos no Magreb e Médio Oriente obrigaram a mudanças no plano de internacionalização

Page 16: Boletim aimmp Março Abril 2011

Espaço Aimmp na Tortona Design Week com propostas de Álvaro Siza Vieira

iSaloni

À conquista de Itália e outros mercados

É já pelo terceiro ano consecutivo que a aimmp viaja até Milão para apoiar a presença de empresas

portuguesas no Salão Internacional do Móvel. Considerada a maior e mais importante feira do mundo no sector do mobiliário, o evento, que este ano comemora o seu 50.º aniversário, constitui uma verdadeira montra à escala global.

De 12 a 17 de Abril, um grupo de empresas portuguesas, divididas entre um espaço moderno e um clássico, terá oportunidade de dar a conhecer as suas

propostas na área do mobiliário e decora-ção. Confirmados estão já os nomes Induflex, Fertini, Redi, Móveis Caronel e Jetclass.

O evento constitui, por excelência, uma plataforma de lançamento para outros mercados, uma vez que atrai compradores e investidores de todo o mundo. Os bons resultados alcançados nas edições anteri-

ores dão provas disso mesmo: são muitos os contactos feitos no decorrer da feira, que a curto e médio prazo dão origem a impor-tantes negócios.

Segundo Vasco Pedro, responsável pelos projectos de internacionalização da aimmp, “estar, uma vez mais, no iSaloni é um motivo de orgulho e um passo importante na consolidação das empresas portuguesas em solo internacional”.

Também a elevada cobertura mediática dada ao evento faz dele um espaço apetecível para as empresas que querem voar mais alto nos mercados internacionais. Aos primeiros minutos após a abertura oficial da feira, dezenas de jornalistas percorrem já o extenso parque de exposições.

O evento conta, anualmente, com um espaço total de 150 mil metros quadrados e uma média de 350 mil visitantes.

Criatividade é palavra de ordem na participação da marca Associative Design – The Best of Portugal na Tortona Design Week. Nesta edição, o espaço escolhido pela aimmp foi o número 20 da Via Tortona e o projecto, a cargo da Remade In Portugal, promete arrojo e originalidade.

Reforçar o nome de Portugal enquanto player activo no panorama internacional do design de mobiliário continua, assim, a ser o objectivo principal da marca Associative Design. Criada em 2009 pela Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal,

a marca reúne, em cooperação, empresas e designers nacionais, promovendo a uma só voz a capacidade inovadora e a qualidade das marcas nacionais, isto é, o melhor de Portugal.

Na Tortona Design Week, estarão expostas peças singulares de reconhecidos profissionais portugueses – caso de Álvaro Siza Vieira e Alda Tomás, lado a lado com o trabalho de empresas e de jovens criadores (caso de Sean Patrick Santos Silva, vencedor do 2º Concurso Nacional de Design na categoria Mente Verde). Antarte, Fertini, OAT, Opostos, Tusse, Sachi e Way Beyond reforçam a lista de presenças.

Milão recebe compradores e investidores de todo o mundo, constituindo uma plataforma de lançamento para novos mercados

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INTERNACIONALIZAÇÃO

Presença no iSaloni é um passo importante na consolidação das empresas portuguesas em solo nacional

“Photo by Luciano Pascali

Page 17: Boletim aimmp Março Abril 2011

Pelo terceiro ano consecutivo, a aimmp vai participar na 23.ª edição da ICFF - Nova Iorque, que

terá lugar de 14 a 17 Maio de 2011, consolidando a aposta da associação no mercado norte-americano.

“O ICFF é o local privilegiado para promover o design e potenciar contactos internacionais”, disse Clara Couto, respon-sável pela acção de internacionalização da aimmp em Nova Iorque. “É um ponto de

encontro de designers num evento de cariz muito comercial”, frisou.

Além de estabelecer sinergias com o Aicep local no sentido de atrair potenciais compradores norte-americanos à feira, a aimmp está apostada em lançar campanhas publicitárias junto de associações congé-neres dos Estados Unidos – arquitectura,

design e mobiliário. O Centro de exposições da Internacio-

nal Contemporary Furniture localiza-se no coração de Nova Iorque, dispõe de uma área de cerca de 14 mil metros quadrados dedicada ao mobiliário, iluminação, textéis, decoração e afins. Durante quatro dias, a feira acolhe, em média, trinta mil visitantes, a maioria arquitectos, designers de interiores, distribuidores, retalhistas e compradores internacionais, comerciantes de mobiliário à procura do melhor produto, daquele produto que marca a diferença.

A economia dos Estados Unidos é a maior economia do mundo, com um produto interno bruto que ascende a um quarto do PIB nominal mundial e um quinto do PIB mundial por paridade de poder de compra.

“Mais internacional e mais profissional do que nunca” em sido o balanço das últimas edições da Domotex. Este ano a feira realizou-se entre os dias 15 e 18 de Janeiro e contou com a presença de empresas portuguesas, numa organização da responsabilidade da aimmp.

Allied Cork, Carpincasais, Fenesteves e Carpicruz foram as empresas portuguesas presentes no stand da associação, numa altura em que se sabe que o sector dos pavimentos de madeira tem registado um comportamento exemplar ao nível das exportações, que cresceram 63 por cento nos últimos três anos.

ICFF é ponto de encontro para milhares de arquitectos, designers, distribuidores, retalhistas e compradores internacionais

Mercado norte-americano

Empresários apostam em Nova Iorque

Abu Dhabi recebe delegação empresarial portuguesa num mercado de 14 mil milhões

Domotexacolheu empresas portuguesas

Empresários do sector do mobiliário e decoração deslocam-se, em Maio, a Abu Dhabi, sob a chancela da marca Associative Design – The Best of Portugal. Esta será a primeira participação da marca portuguesa na Interiors Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos (EAU), que decorre de 9 a 11 de Maio.

Mostra internacional líder no sector de interiores, a Interiors Abu Dhabi é direc-cionada para designers, profissionais, revendedores e arquitectos. Realizado num dos países com maior poder de compra do mundo, o evento oferece aos participantes e visitantes uma plataforma inigualável para fazer negócios no Médio Oriente.

Abu Dhabi “é, actualmente, uma das cidades mais atractivas para as empresas de mobiliário e decoração que procuram expan-

dir os seus mercados”, disse João Pedro Lopes, responsável pelo Departamento de Internacionalização da aimmp. Só em 2010, frisou, “foram investidos cerca de 14 mil milhões dólares no sector da decoração, design e mobiliário” naquela cidade do Golfo.

Os EAU são um mercado de economia aberta, com um PIB per capita elevado e uma balança comercial bastante elevada. Até 2012, prevê-se um crescimento da ordem dos quatro por cento, variações provadas do consumo público e privado e, ainda, um controlo da taxa de inflação.

Depois da comitiva de cerca de 50 empre-sas que acompanhou, em Janeiro, a visita do primeiro-ministro, José Sócrates, a Abu Dhabi, esta será a próxima grande iniciativa empresarial portuguesa naquele emirado.

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INTERNACIONALIZAÇÃO

Page 18: Boletim aimmp Março Abril 2011

Um total de 65 empresas portuguesas, do mobiliário à iluminação e aos têxteis, esteve

presente, de 21 a 25 de Janeiro, na “Maison & Objet”, uma das mais importantes feiras de decoração de interiores do mundo, que acontece duas vezes por ano, em Paris.

A Maison & Objet foi criada em 1995 pela fusão de seis mostras do sector de interiores e, desde então, tem vindo a crescer e a adaptar-se à procura do sector com a criação de novos eventos, como “now! design à vivre”, que promete expor a “alma do design”, além de “projets”, “outdoor indoor” e “scènes d’intérieur”, área dedicada ao luxo.

Portugal ocupa o sétimo lugar no ranking dos expositores internacionais, o que demonstra a importância do nosso País nos mais exigentes palcos internacionais e o dinamismo deste sector na economia

portuguesa.O aumento das vendas internacionais

na ordem dos 36 por cento (superior a 700 milhões de euros), em 2010, é prova do bom trabalho das empresas portuguesas nos mercados internacionais, cuja vocação exportadora tem sido um precioso contributo para a redução do défice da balança comer-cial do país.

Também os técnicos da aimmp estiveram presentes no evento para acompanhar de perto esta realidade, recolhendo um importante feedback dos empresários portugueses.

Maison & Objet

Empresas marcam presença em ParisTécnicos da aimmp deslocaram-se ao evento e auscultaram sentimento dos empresários nacionais

ICFF | NEW YORK14-17TH MAY

The Best of Portuguese Furniture Design

DECOREX | LONDON25-28TH SEPTEMBER

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INTERNACIONALIZAÇÃO

Page 19: Boletim aimmp Março Abril 2011

A primeira edição da LivingKitchen, certame dedicado inteiramente à cozinha, superou expectativas e

foi um sucesso. O evento, que decorreu entre 18 e 23 de Janeiro na cidade alemã de Colónia, e onde foram apresentadas as tendências e desenvolvimentos nesta área, contou com 178 empresas, tendo sido acolhido pela Imm Cologne, que reservou um espaço de 40 mil metros quadrados voltado exclusivamente para o sector.

Durante seis dias, a cozinha foi exibida como o centro da vida, um produto de life style. Imagem que ganhou, em parte, graças aos inúmeros programas de culinária que passam nas televisões de todo o mundo.

Pelo Koelnmesse passaram cerca de 238 mil compradores profissionais e visitantes privados de 128 países que encheram por completo os pavilhões da feira Imm Cologne/LivingKitchen. Um número que representa quase 38 por cento mais que o alcançado na edição anterior e que muito contribuiu para o sucesso dos

expositores de cozinhas que se dividiram por três pavilhões onde esteve represen-tado tudo o que diz respeito àquela área de negócios: mobiliário, utensílios, lavatórios e torneiras, iluminação, equipamentos, acessórios e serviços.

Segundo fontes da organização, o evento registou um incremento de visitan-tes oriundos de praticamente todos os países da Europa Ocidental, nomeada-mente da Holanda, França, Itália e Suíça, mas também do Leste, em especial da Rússia. Simultaneamente, acorreu um número maior de compradores prove-nientes de importantes mercados de

importação, como a Ásia, Médio Oriente e América do Norte.

Um dado importante a registar é o facto de 82 por cento dos visitantes inter-nacionais que se deslocaram a Colónia participarem nos processos de decisão das suas empresas.

O LivingKitchen, que para além da mostra de móveis, equipamento e acessórios contou com a presença de vários chefes de cozinha, apresenta-ções, cocktails, seminários e debates sobre tendências, acolheu também mini cursos sobre temas como “Etiqueta em Negócios e na Vida Privada” ou “Etiqueta à Mesa”.

O certame, que continuará a realizar-se em simultâneo com a Imm Cologne, terá

lugar de dois em dois anos para não concorrer com a Eurocucina, em Milão.

LivingKitchen

A cozinha como centro da vidaImm Cologne reservou40 mil metros quadradospara sector das cozinhas, onde foram apresentados últimas tendências na área

Cerca de 82 por cento dos visitantes internacionais da feira participam nos processos de decisão

A edição de 2011 da Imm Cologne/

LivingKitchen teve a participação de 1213

empresas (das quais 178 só no espaço

dedicado à cozinha) de 48 países. Entre

elas, estavam 521 expositores e 32

empresas representadas adicionalmente

e procedentes da Alemanha, assim como

614 expositores e 46 empresas represen-

tadas adicionalmente e procedentes de

outros países. Nesta edição, a participa-

ção estrangeira atingiu os 54 por cento.

Saiba mais

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INTERNACIONALIZAÇÃO

Page 20: Boletim aimmp Março Abril 2011

O Governo vai criar «novos instru-mentos» para dinamizar a aposta nacional nas exportações, com

a disponibilização de novos seguros de crédito, a manutenção de linhas de crédito comercial - mais de 275 milhões de euros a juntar aos já existentes - e a simplifi-cação de processos para reduzir custos administrativos das empresas, de modo a potenciar a economia portuguesa. O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro na abertura do Congresso das Exportações, que decorreu em Fevereiro no Europarque, Santa Maria da Feira.

Referindo-se a dados divulgados pelo INE sobre as vendas portuguesas ao exterior no 4.º trimestre de 2010 (mais 15,8 por cento em relação ao mesmo período de 2009, sendo que no total do ano passado o aumento das exportações foi de 15,7 por cento, tendo as vendas para fora da UE crescido 18 por cento), José Sócrates considerou que as perspectivas são favoráveis ao crescimento.

Sobre os novos instrumentos, o chefe do Governo afirmou que, no capítulo do financiamento, o executivo vai “manter as linhas de crédito comercial e também actuar nos seguros de crédito, para empre-sas que operam fora da OCDE”. Mas, disse, “dirigidos especialmente às empre-sas que têm ciclos longos de p r odução” , que necessi-tam de especial protecção uma vez que “fazem contra-tos, mas depois têm longos anos pela frente até começarem a receber”. “O sistema de incentivos continuará também a ser

adaptado para focalizar o QREN para a prioridade das exportações”, o que “já está a ser feito nos novos concursos”, frisou.

O Governo vai também procurar reduzir ainda mais os custos administra-tivos nas empresas: “Um longo caminho foi feito nesse sentido, mas tomaremos mais decisões esta semana em Conselho de Ministros, criando um documento administrativo único”, que “permite mais

rapidez na isenção ou na redução do IVA para as empresas exportadoras”, afirmou também o primeiro-ministro.

No encontro, promovido pela Agência para a Internacionalização do Comércio Externo Português (AICEP) e que reuniu 1200 das maiores empresas nacionais, bem como PME que estão a iniciar o processo de internacionalização, José Sócrates afirmou que as exportações são “a palavra-chave da economia portuguesa para 2011”.

Apoios

275 milhões para dinamizar exportaçõesExecutivo lança novos instrumentos para reforçar vendas ao exterior e anuncia manutenção de linhas de crédito

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INFORMAÇÃO ECONÓMICA

1. Proposta de Lei que atribui às empresas ex-

portadoras a majoração em IRC de 120% dos

seus custos com trabalhadores deslocados no

estrangeiro para os anos de 2011 a 2013;

2. Emissão electrónica do Certificado

Comprovativo de Exportação, simplificando e

acelerando o pedido de isenção de IVA relativo

à venda de bens efectuada pelos fornecedores

aos exportadores nacionais;

3. Simplificação da emissão do exemplar 3 da

declaração de exportação, para efeitos de isen-

ção do IVA, permitindo uma maior celeridade;

4. Simplificação da emissão da Declaração de

Exportação para efeitos do Imposto Especial

sobre o Consumo, permitindo igualmente uma

maior celeridade

Saiba maisNo rescaldo do congresso, o Conselho de Ministros aprovou já um conjunto de medidas de apoio

às empresas exportadoras. Dessas medidas anunciadas destacam-se, então, as seguintes:

Page 21: Boletim aimmp Março Abril 2011

O presidente da CIP - Confederação Empresarial de Portugal considera que a fatia dos salários em

Portugal é excessivamente elevada e que alguns empresários sofrem de défice de qualificações. Ambos, diz, pesam negativamente na competitividade das empresas portuguesas.

“Os nossos salários penalizam a

competitividade das empresas”, disse António Saraiva durante o colóquio organizado pela Associação Empre-sarial de Portugal (AEP), que decorreu em meados de Fevereiro, em Matosinhos.

Aquele responsável considera que, nalguns casos, a insuficiente formação dos empresários também prejudica a capacidade de as empresas portuguesas concorrerem com as suas congéneres nos mercados externos.

“Nós empresários temos, nalguns casos, défice de formação. Temos de sair da ‘caixa’ e descobrir que há mais mundo para elevar as nossas empresas”, recomendou o presidente da CIP.

Na economia global, a produtividade e a inovação são os dois factores que mais atenção devem merecer às pequenas e médias empresas (PME) portuguesas, avisam consultores e assessores técnicos da Associação Empresarial de Portugal (AEP).

Com um modelo de gestão que privilegie a “destreza operacional”, a “simplificação” de processos e do relacionamento com os parceiros, a começar pelas fontes de conhe-

cimento, e uma estratégia focada na “inteligência competitiva” e em “resultados”, a maioria das empresas nacionais pode vingar e “vender mais no mercado global”, “com maior valor para o cliente” e a “preço competitivo”.

Este é o caminho para que apontam as recomendações de uma equipa de consultores e assessores técnicos da Associação Empresarial de Portugal, que nos últimos dois anos monitorizou a situação de cerca de centena e meia de empresas localizadas nas regiões Norte, Centro e Alentejo em matéria de produtividade e inovação.

Aviso

Peso dos salários prejudica competitividade

Monotorização

AEP alerta para produtividade e inovação

Presidente da CIP considera excessivos os valores das remunerações em Portugal e acusa empresários de falta de formação

A taxa de juro de referência da zona euro pode terminar o ano de 2011 em 1,75 por cento.

O aviso foi deixado pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, que admitiu subir os juros de referência, actualmente no mínimo histórico de um por cento, já em Abril. E logo depois o membro do conselho do BCE Axel Weber veio admitir que podem acontecer três actualizações em alta só este ano.

Questionado sobre o facto de o

mercado estar a antecipar três subidas, de 25 pontos base cada, da taxa refi ao longo deste ano, até 1,75 por cento, Axel Weber, disse “aprovar” essa expecta-tiva. “Nesta altura, eu não faria nada para tentar corrigir as expectativas do mercado”, afirmou.

As pressões inflacionis-tas deverão fazer o BCE antecipar a

subida dos juros já para o próximo mês, uma vez que os preços estão a escalar a um ritmo superior ao tecto de dois por cento estabelecido pela instituição liderada por Jean-Claude Trichet.

O presidente do BCE disse que, embora os juros possam subir, isso não significa o início de uma série de aumentos. Mas parece que poderá haver pelo menos dois ainda este ano. Já surgiram avisos de que a actualização das taxas, a acontecer, será efectuada cedo demais.

Taxa de juro de referência pode atingir 1,75 por cento ainda este ano

Equipa de consultores e assessores técnicos da associação monitorizaram 150 empresas nacionais

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INFORMAÇÃO ECONÓMICA

Page 22: Boletim aimmp Março Abril 2011

A conjuntura económica não se afigura favorável aos nossos empresários. Dados do Banco

de Portugal revelam uma apreciação do euro face ao dólar entre Janeiro de 2010 e Janeiro de 2011. Isto revela uma perda de competitividade das exportações portuguesas e uma necessidade de os nossos produtos terem que valer cada vez mais pela sua qualidade.

No nosso sector estas dificuldades também se fazem sentir, com a agravante da concorrência, desleal em muitos casos, por parte de países asiáticos (China).

Contudo, há que realçar o facto dos indicadores industriais de volume de produção (3,3 por cento), volume de negócios (12 por cento) e, especialmente, nas novas encomendas (24,7 por cento)

Dados

Madeira e mobiliário aumentam produçãoIndicadores mostram que se verificaram variações positivas nas indústriasde mobiliário, madeirae colchões

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CONJUNTURA ECONÓMICA

Page 23: Boletim aimmp Março Abril 2011

terem aumentado significativamente no quarto trimestre de 2010 em relação ao mesmo período de 2009, no qual se tinham verificado perdas significativas. Estes dados são ainda mais elevados se olharmos apenas para o mercado externo.

Relativamente ao nosso sector e em Novembro de 2010, verificaram-se

variações positivas na produção nas indústrias de mobiliário e colchões (7,6 por cento) e na indústria de madeira e cortiça (2,3 por cento) relativamente ao mês anterior. Este dados confirmam uma recuperação face às perdas registadas durante o ano de 2009. Contudo a Construção continua com variações negativas nos indicadores de produção, sendo agora mais brandos que em 2009.

Estes dados estão ainda mais fortes no caso do mercado externo (Dados do INE apontam que entre 2009 e 2010 as exportações terão aumentado perto de 30 por cento no sector mobiliário), o que denota que apesar das dificuldades

cambiais e também com os sucessivos aumentos do petróleo os produtos portugueses, madeira e mobiliário neste caso, têm mercado “fora de portas”. No ano de 2010 a internacionalização teve um papel importante na actividade das nossas empresas. Devendo pensar-se agora na aposta em mercados longínquos, cujas taxas de crescimento do produto sejam elevadas (Ásia, África - Palop - Rússia e América Latina)

Para além disto, há que referir que os empresários, durante o ano de 2011 irão deparar-se com aumento da taxa normal do IVA e do preço das matérias-primas, assim como outros factores. Deste modo, as margens (preços de venda) terão que ser analisadas com todo o cuidado.

ÁREAS DE FORMAÇÃO

Liderança e Organização de Trabalho

Estratégia

Instrumentos de Apoio à Gestão

Formação e Consultadoria para Empresários

FORMAÇÃO PARA EMPRESÁRIOS

NÚMERO DE

INSCRIÇÕES36

O projecto é 100% financiado, sujeito contudo, nos termos do Artigo 14º, n.º 1 da Portaria n.º 183/2010 de 29 de Março, a uma taxa de inscrição no valor de €250, que será reembolsada no final da acção, após conclusão com aproveitamento por parte do formando/empresário.

Em parceria com a AEP, a aimmp está a desenvolver o projecto Iniciativa Formação

para Empresários. Trata-se de um projecto dirigido aos empresários das micro,

pequenas e médias empresas, propondo-se a dotá-los de ferramentas de apoio à

melhor gestão das suas empresas.

A participação no projecto permite, ao empresário, beneficiar de 50 horas de

consultadoria totalmente financiada nas áreas que necessitar. Será ainda

ministrada uma formação teórico-prática, num total de 75 horas, onde serão

abordadas as seguintes temáticas:

Associação das Indústrias da Madeira e Mobiliário de Portugal | Rua Álvares Cabral, 281 4050-041 PortoTel. +351 223 394 200 | Fax. +351 223 394 210 | E: [email protected]

Situação contributiva Regularizada perante as Finanças e a SS

Número de trabalhadores igual ou inferior a 100

Ser Micro, Pequena ou Média Empresa

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CONJUNTURA ECONÓMICA

Page 24: Boletim aimmp Março Abril 2011

Foi lançado, em Outubro 2010, o Regulamento da União Europeia nº 995/2010, do Parlamento

Europeu e do Conselho, que visa combater a exploração madeireira ilegal e comércio com esta relacio-nado, através do estabelecimento de algumas obrigações aos operadores que colocam madeira e produtos de madeira no mercado pela primeira vez, bem como obrigações aos comer-ciantes.

Este Regulamento, apesar de

aprovado no último trimestre de 2010, é de aplicação gradual. Os seus artigos 6º número 2, 7º número 1 e 8º número 8 são aplicáveis já desde Dezembro do ano passado, enquanto o restante apenas se torna aplicável a partir do dia 3 de Março de 2013.

A crescente procura de madeira e de produtos em madeira a nível mundial tem levado a um aumento da actividade ilegal no sector da madeira, especialmente por razões de deficiên-cias institucionais e de governação no sector florestal; esta situação repre-senta, não só um grave risco para as florestas, contribuindo para uma maior desflorestação e degradação florestal, assim como uma ameaça à boa governação e à subsistência das comunidades locais que dependem da

floresta, revelando-se um problema não só ambiental, mas também social, económico e até político.

Pretende-se garantir que apenas entrem na União Europeia produtos de madeira que cumpram a legislação nacional dos países produtores de madeira, o que tem sido conseguido através da conjugação deste diploma com o Regulamento (CE) nº 2173/2005, exigindo-se que, quando a madeira entra na UE, os operadores actuem com a “diligência devida”, conceito que é preenchido com os seguintes elementos, cujas regras devem ser aprovadas até 3 de Junho de 2011:

Medidas e procedimentos que proporcionem acesso a determinadas informações, descritas no Regula-mento, sobre o fornecimento pelo

Protecção

Exploração madeireira ilegal e comércio conexoCrescente procura de madeira e de produtos a nível mundial tem levado a um aumento de actividades ilegais

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INFORMAÇÃO JURÍDICA

Page 25: Boletim aimmp Março Abril 2011

operador da madeira ou de produtos de madeira colocados no mercado;

Procedimentos de avaliação do risco que permitam ao operador analisar e avaliar o risco de colocação no mercado de madeira extraída ilegal-mente ou de produtos de madeira dela derivados;

Procedimentos de atenuação do risco, constituídos por um conjunto de medidas e processos adequados e proporcionados para minimizar efectiva-mente esse risco;

Alertamos para a introdução da regra da rastreabilidade, através da qual deve ser possível identificar, através da cadeia de abastecimento, os operadores ou comerciantes que forneceram a madeira ou os produtos de madeira, devendo o operador manter as informações durante os cinco anos seguintes.

Segundo este regulamento, cada Estado-membro deve ter disponíveis pelo menos uma ou mais autoridades competentes, que fiquem responsáveis pela aplicação deste regulamento e seu cumprimento. Estas entidades estarão responsáveis pela realiza-ção de inspecções aos operadores, cumprindo o respectivo Plano de Inspecção. Como resultado, podem as autoridades confiscar os produtos ou a madeira em causa ou, até mesmo, a proibição de comercializar madeira e produtos dela derivados.

Devem ainda ser acauteladas organizações de vigilância, que, por sua vez, devem manter e avaliar periodicamente os sistemas de diligên-cia devida, notificando as autoridades competentes no caso de incum-primento significativo ou repetido daquele sistema pelos operadores.

Como sanções, por não cumprimento das previsões do regulamento, teremos: coimas, que serão proporcionais aos danos ambientais, ao valor da madeira ou às perdas fiscais; confisco da madeira ou dos produtos; suspensão da autorização de exercício de actividades comerciais.

Regulamentos disponíveis na Inter-net, em eur-lex.europa.eu/pt/index.htm.

Para mais informações, contacte os departamentos Jurídico e de Produção da aimmp, através do número 223 394 200 ou dos e-mails: [email protected]; [email protected]; [email protected].

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INFORMAÇÃO JURÍDICA

Page 26: Boletim aimmp Março Abril 2011

SINÓNIMO DE CERTIFICAÇÃO E GARANTIA DE QUALIDADE ABSOLUTA

- Processos de produção e distribuição eficazes e consequente

optimização do desempenho financeiro;

- Transporte sem anomalias / mercadoria chega em bom estado;

- Armazenamento seguro / os produtos podem ser guardados

durante um longo período com segurança máxima;

- Valor estável / a qualidade dos produtos é preservada;

- Óptima segurança no trabalho / o ambiente de trabalho é

protegido;

- Troca assegurada sem problemas / evita rupturas no transporte

nacional e internacional.

* Devido a um erro de impressão, na última edição deste boletim não era visível a listagem das empresas certificadas. pelo que pedimos desculpa aos seus responsáveis.

VANTAGENS

*EMPRESAS CERTIFICADAS

OUTRAS ESPECIFICIDADES

CONTACTOS ÚTEIS

Assumem-se como parceiro de negócios para a indústria e distribuição;São um suporte imprescindível na cadeia logística;Evitam rupturas nos transportes nacionais e internacionais;São feitas a partir de matéria-prima Nobre - Pinho Marítimo Português: material forte, resistente, eco-sustentável e seguro em termos sanitários;São produto Verde: reutilizáveis e recicláveis.

As paletes de madeira representam um produto

natural que comporta uma série de propriedades

favoráveis, entre as quais a maior conservação dos

produtos embalados.

AS PALETES EUR-EPAL: CARACTERÍSTICAS

Page 27: Boletim aimmp Março Abril 2011

A BestBed é uma empresa cem por cento portuguesa que oferece soluções inovadoras ao nível do

descanso e saúde, superando as exigên-cias do mercado nacional e internacional. É uma marca “Premium” destinada ao segmento médio e médio-alto/alto.

Esta jovem marca apresenta um conceito inovador de descanso, apostando na sensibilização do consumidor para a importância do descanso na sua quali-dade de vida. Concentra-se na mudança do comportamento de compra por parte dos consumidores, sensibilizando para a importância dos equipamentos de descanso na sua saúde e elucidar sobre a composições dos colchões, informando sobre os benefícios das matérias-primas aplicadas e aconselhando qual a solução mais adequada ao estilo e forma de dormir de cada um.

A empresa aposta em design irreverente e na modernidade da sua diver-sificada colecção, composta por colchões, sommiers, estrados e complementos (almofadas, edredões e protectores), uma linha exclusiva e adaptada ao conforto dos mais jovens, a Kids Dreams, uma linha profissional de hotelaria e uma de geria-tria/ hospitalar, a Health & Geriatric Care.

Segundo os seus responsáveis, a BestBed “oferece o que de melhor existe no mundo do descanso: matérias-primas de vanguarda e

certificadas”, e “aposta na sustentabili-dade ambiental”. Utiliza os “mais delicados tecidos”, com base na utilização de fios de tecido natural de soja, seda, bambu, leite e aloé-soja, tecidos 3D ultra-respiráveis, como Spacer 3D, assim como estruturas inovadoras, com Clima Látex Wave, Látex Natural, Memobody Visco, núcleos com tecnologia Healthy HR, molas plus Indeformável e Convencional Spring, conferindo aos produtos uma maior durabi-lidade qualitativa, que é assegurada pelo grupo de Investigação e Desenvolvimento e Grupo de Qualidade, que selecciona criteri-osamente cada componente dos sistemas de descanso da BestBed.

A empresa consolidou a sua posição no mercado nacio-nal, através da sua diversificada Colecção de Descanso. Em 2010 integrou vários projectos de arquitectura e decoração, desenvolveu parcerias com arquitectos e designers de interiores, empresas de contract e fabricantes de móveis.

Segundo os responsáveis da empresa, a BestBed quer ser “uma referência nacio-nal” do sector. Para isso, muito contribui o know-how por detrás do projecto. Com uma gama completa, tudo de produção nacio-

nal, a BestBed olha para o

mercado da hotelaria como um dos principais para o seu crescimento. Nesse sentido, criou uma linha especializada para este segmento de mercado. Mas não

só. Aposta também no sector da saúde, para além

da natural aposta em decoradores e designers de interiores. Equipou unidades

hoteleiras e de saúde, bem como

implementou a sua rede de distribuição no retalho nacional, sendo representada por lojas especializadas, tais como lojas de descanso, puericultura, mobiliário, saúde e bem-estar, entre outras.

Em Outubro de 2010, inaugurou a sua Concept Store BestBed em Castelo

Branco, na Avenida Cidade de Zhuhai. Durante o ano

passado, esteve presente nas principais Feiras Nacionais e Interna-cionais: Intercasa Concept – Lisboa;

Expodecor – Batalha e a Feira Hábitat em Valência (Espanha), certame que marcou o início da internacionalização da marca.

Em 2011 a empresa irá continuar a expandir e consolidar a sua actividade no mercado nacional e prosseguir com a sua estratégia de internacionalização, tendo já este ano participado na Maison et Objet, em Paris.

A marca tem vindo a expandir a sua actividade para mercados internacionais como Norte e Sul de África, o mercado

Europeu, em países como a Espanha, França, Luxemburgo, Bélgica, e o mercado Asiático, encontrando-se a desenvolver contactos com a China. Esta marca visa consolidar a sua posição nos países onde actualmente opera e expandir a sua actividade para outros mercados internacionais, como o Brasil e os Estados Unidos da América, aproveitando assim

todas as oportunidades de negócio através da exportação directa.

BestBed

À conquista do mercado externo Nova marca aposta no design, tecnologia e qualidade. Saúde e hotelaria são segmentos estratégicos

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EMPRESA DO MÊS

Page 28: Boletim aimmp Março Abril 2011

FEIRA DATA LOCAL SECTOR

FEIRAS INTERNACIONAIS

Ecobuild 2011 1 a 3-03 Londres (Inglaterra) Ecoconstrução

WoodMac 2011 China 1 a 4-03 Shanghai (China) Salão Florestal internacional e maquinaria de carpintaria

FurniTek China 2011 China 1 a 4-03 Shanghai (China) Feira de maquinaria e acessórios para produção de móveis

WoodBuild China 2011 1 a 4-03 Shanghai (China) Feira de madeiras e produtos para madeira

Timtos 2011 1 a 6-03 Taipei (Taiwan) Exposição Maquinaria e Ferramentas

MIFF 2011 1 a 5-03 Kuala Lumpur (Malásia) Mobiliário

Home and Garden Show 2011 2 a 6-03 Minneapolis (Estados Unidos) Feira decoração e casa

PIFS 2011 Filipinas 3 a 6-03 Manila, Pasay City (Filipinas) Mobiliário

Ecobat 2011 3 a 5-03 Paris (França) Construção ecológica

Feira Construção Puerto Rico 2011 4 a 6-03 San Juan (Puerto Rico) Construção

Salão do Mobiliário de Florença 2011 5 a 13-03 Florença (Itália) Mobiliário

Expo Funerária México 2011 7 a 8-03 Puebla (México) Urnas

Feira do Mobiliário de Yecla 2011 8 a 12-03 Yecla (Espanha) Mobiliário

Tecma 2011 8 a 11-03 Santa Fé (México) Maquinaria e Ferramentas

Medibat Tunis 2011 9 a 12-03 Tunis (Tunísia) Construção

Expo Mueblerías Portillo 10 a 23-03 Chihuahua (México) Mobiliário

Domicatec 2011 10 a 13-03 Atenas (Grécia) Construção

Coverings 2011 14 a 17-03 Las Vegas (Estados Unidos) Azulejos e pedras naturais

Feicon Batimat 2011 15 a 19-03 São Paulo (Brasil) Semana internacional da Construção

Feira Internacional do Mobiliário 15 a 20-03 Bangkok (Tailândia) Mobiliário

Construexpo 2011 Venezuela 16 a 19-03 Caracas (Venezuela) Revestimentos, materiais e maquinaria de construção

Fermacam 2011 16 a 20-03 Sonseca, Toledo (Espanha) Mobiliário e afins

Batimed Enviromed 2011 16 a 18-03 Marselha (França) Construção

House I 2011 Riga 17 a 20-03 Riga (Letónia) Construção

CIFF 2011 Canton Guangzhou 18 a 21-03 Guangzhou (China) Mobiliário

Cosmopack 2011 Bolonia 18 a 21-03 Bolónia (Itália) Embalagens

BuildExpo 2011 Nairobi Quénia 19 a 21-03 Nairobi (Quénia) Construção e Maquinaria

Fimma Brasil 2011 21 a 25-03 Bento Gonçalves RG do Sul (Brasil) Maquinaria e Industria do Mobiliário

Kitchen and Bath Expo 2011 22 a 25-03 São Paulo (Brasil) Cozinhas e casas de banho

Revestir 2011 São Paulo 22 a 25-03 São Paulo (Brasil) Revestimentos

Expoforest 2011 Bolívia 23 a 26-03 Santa Cruz (Bolívia) Feira Internacional de bosque e madeira

Ficon 2011 Feira Ibérica da Construção 23 a 26-03 Don Benito (Espanha) Construção

Bois Energie 2011 24 a 27-03 Besançon (França) Bioenergia da madeira

�� ����������� 24 a 26-03 Bergamo (Itália) Construção

ConsTech 2011 Tailandia 24 a 26-03 Bangkok (Tailandia) Construção

Emaqh 2011 Argentina 25 a 30-03 Buenos Aires (Argentina) Maquinaria e ferramentas

DecorHabitat 2011 Tarragona 25 a 27-03 Tarragona (Espanha) Decoração casa

Smopyc 2011 Zaragoza 5 a 9-04 Zaragoza (Espanha) Maquinaria

Intermodal South America 2011 5 a 7-04 São Paulo (Brasil) Logística e Transportes

Resale 2011 6 a 8-04 Karlsruhe (Alemanha) Maquinaria segunda mão

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PROGRAMAS E EVENTOSPRPRPRPRPRPRPRPRPRPRPRPRPRPRPROGOGOGOGOGOGOGOGOGOGOGOGOGOGOGRARARARARARRARARARARARARARARAMAMAMAMMAMAMAMAMAMAMAMAMAMAMASSSSSSSSSSSSSS EEEEEEEEE EVEVEVEVEVEVVVVVEVEVEVVEVENENENENENENNENNENNENENENENTOTOTOTOTOTOOOOOTOTOOTOTOSSSSSSSSSSSSSSSPRPRPRPRPRPRPRPRPRPRPRPRPRPRPROGOGOGOGOGOGOGOGOGOGOGOGOGOGOGRARARARARARARARARARARARARARARAMAMAMAMAMAMAMAMAMAMAMAMAMAMAMAS S SSSSSSSSS SSS S E E E EEEEEEEEEEE E EVEVEVEVEVEVEVEVEVEVEVEVEVEVEVENENENENENENENENENENENENENENENTOTOTOTOTOTOTOTOTOTOTOTOTOTOTOSSSSSSSSSSSSSSSPROGRAMAS E EVENTOS

Page 29: Boletim aimmp Março Abril 2011

FEIRA DATA LOCAL SECTOR

FEIRAS INTERNACIONAIS

Hogar 2011 7 a 10-04 Badajoz (Espanha) Mobiliário

Salão da Logística e Transporte 2011 8 a 10-04 Jaén (Espanha) Logística e Transportes

Isaloni 12 a 17-04 Milão (Itália) Mobiliário

IBF Brno 2011 12 a 16-04 Brno (República Checa) Construção

Congresso Nacional de Transportes e Logística 13 a 14-04 Alicante (Espanha) Transporte e Logística

Salon Européen du Bois et de l'Habitat 14 a 17-04 Grenoble (França) Madeira e Mobiliário

Kbis 2011 26 a 28-04 Chicago (Estados Unidos) Cozinhas e casas de banho

MachTech Expo Sofia 2011 27 a 30-04 Sofia (Bulgária) Maquinaria

Interiorhome 2011 3 a 7-05 Madrid (Espanha) Mobiliário

Mow 2011 8 a 12-05 Bad Salzuflen (Alemanha) Mobiliário

Batimatec 2011 9 a 13-05 Alger (Algeria) Construção

Semana da Construção Chile 9 a 14-05 Santiago de Chile (Chile) Construção

ChileConstruye 2011 11 a 14-05 Santiago de Chile (Chile) Construção

Fimar 2011 11 a 14-05 Córdoba (Argentina) Mobiliário

ICFF 2011 14 a 17-05 Nova Iorque (EUA) Mobiliário e Design

Libya Build 2011 15 a 19-05 Tripoli (Líbia) Construção

Construmat 2011 Barcelona 16 a 21-05 Barcelona (Espanha) Construção

Home Building and remodeling Expo 2011 20 a 22-05 Minneapolis (Estados Unidos) Construção

Feifame 2011 23 a 28-05 São Paulo (Brasil) Máquinas e ferramentas

Metalloobrabotka 23 a 26-05 Moscovo (Rússia) Máquinas e ferramentas

Lumiville 2011 Lyon 24 a 26-05 Lyon (França) Iluminação

MTT Expo Indonesia 2011 25 a 28-05 Yakarta (Indonésia) Maquinaria e ferramentas

Interzum 2011 Colónia 25 a 28-05 Colónia (Alemanha) Indústria do Mobiliário

Habitat Expo 2011 México 26 a 28-05 México DF (México) Interiores e arquitectura

Arabia Luminex 2011 29-05 a 1-06 Riad (Arábia Saudite) Iluminação

Ligna Hannover 2011 30-05 a 3-06 Hannover (Alemanha) Indústria da Madeira

Batimat Expovivienda 2011 31-05 a 4-06 Buenos Aires (Argentina) Construção

Expo Construção Yucatán 2011 3 a 5-06 Mérida, Yucatán, México Construção

Funermostra 2011 Valencia 8 a 10-06 Valencia (Espanha) Urnas

Sacroexpo 2011 13 a 15-06 Kielce (Polónia) Mobiliário Arte Sacra

FEIRAS NACIONAIS

Expojardim 2011 13 a 10-03 Exposalão (Batalha) Mobiliário urbano exterior

Agro 2011 31-03 a 3-04 Parque exposições (Braga) Agricultura, Bosques e Alimentação

Expoconstroi 2011 14 a 17-04 Exposalão (Batalha) Equipamentos e materiais de construção

Tektónica 2011 3 a 7-05 FIL (Lisboa) Feira Internacional de construção e obras públicas

Simac 2011 3 a 7-05 FIL (Lisboa) Materiais, máquinas e equipamentos construção

SK Lisboa 2011 3 a 7-05 FIL (Lisboa)Pavimentos e revestimentos cerâmicos - cozinhas e casas de banho

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PROGRAMAS E EVENTOS

Page 30: Boletim aimmp Março Abril 2011

ACÇÃO PAÍS DATA SECTOR DE ACTIVIDADE

DOMOTEXwww.domotex.de Alemanha 15 a 18 de Janeiro Materiais de Construção e Decoração de

Interiores

Interiors EAU - Abu Dhabiwww.interiorsuae.com EAU 9 a 11 de Maio Mobiliário, Decoração e Design

ISaloni Milãowww.cosmit.it Itália 12 a 17 de Abril Mobiliário, Decoração e Design

Mostra de Design na Zona Tortona Itália 12 a 17 de Abril Design para a Fileira Casa

ICFF – International Contemporary Furniture Fairwww.icff.com

EUA 14 a 17 de Maio Mobiliário, Decoração e Design

Missão empresarial Brasil Maio Todos

ExportHome Angola Angola Junho Mobiliário e Decoração de Interiores

Missão empresarial Venezuela Junho Todos

FIC – Feira Internacional de Cabo Verde Cabo Verde Agosto Todos

Decorex Reino Unido Setembro Mobiliário e Decoração de Interiores

Made Expo Itália 6 a 13 de Outubro Materiais de Construção

Constrói Angola Angola Outubro Materiais de Construção e Decoração

Batimat Paris França 7 a 12 de Novembro Materiais de Construção

Zow Moscow Rússia 21 a 25 de Novembro Mobiliário, Decoração e Design

Mostra de Mobiliário Miami, EUA Dezembro Mobiliário

Indoor Expo Líbia Junho Mobiliário

Mostra de Mobiliário Brasil Julho Mobiliário

A Associative Design nasceu no início de 2009, fruto de um projecto desenvolvido pela aimmp, tendo como principal objectivo promover uma rede de cooperação entre as empresas da fileira casa, dando um novo posicionamento aos produtos portugueses. Na prática, é sob a chancela da marca, que são organizadas participações em feiras e mostras internacionais do sector.

Programa de acções integradas e sucessivas tendo em vista apoiar as empresas do sector nos seus processos de internacionalização. Missões empresariais, participação em feiras e organização de mostras nos principais mercados internacionais são algumas das acções previstas para garantir às empresas uma boa preparação para a entrada em novos mercados e o incremento das exportações de forma sustentada.

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CALENDÁRIO DE ACÇÕES

Page 31: Boletim aimmp Março Abril 2011

CONSULWOODCOMPETEWOOD

QUALIWOOD

Sistemas de gestão da qualidade

Certificação de produto - marcação CE

GEST WOOD

Planeamento estratégico e gestão estratégica continuada

AMBIWOOD

Auditoria ambiental

INOV WOOD

Gestão daPropriedade Industrial

Registo de Patentes dePropriedade Industrial

T IC WOOD

Implementação de soluçõesinformáticas de gestão integrada

Implementação de soluções de comércio electrónico

MK T WOOD

Auditorias e Planosde Marketing

Auditorias e Planosde Comercialização

Auditorias e Planosde Logística

WOODCARE

Auditorias de Saúde,Higiene e Segurança no Trabalho

TECHWOOD

Auditorias de produtividade, análise tecnológica e optimização de lay-outs

Auditorias energéticas e planos de melhoria

FORESTWOOD

Certificação de produto - cadeia de responsabilidade

Associação das Indústrias da Madeira e Mobiliário de Portugal | M: Rua Álvares Cabral, 281 4050-041 Porto | Tel. +351 223 394 200 Fax. +351 223 394 210 | E: [email protected]

Page 32: Boletim aimmp Março Abril 2011

7 DE ABRIL 2011 FIL | LISBOA | PORTUGAL

RECEPÇÃO DOS PARTICIPANTES E ENTREGA DE DOCUMENTAÇÃO

SESSÃO DE ABERTURAFernando Rolin – Presidente AIMMPJosé Sócrates – Primeiro-Ministro *

INDÚSTRIA DE MADEIRA E MOBILIÁRIO – NOVOS DESAFIOS E OPORTUNIDADES Evolução da Indústria Portuguesa na Actual Situação de CriseAntónio Saraiva – Presidente Confederação Empresarial PortuguesaAugusto Mateus – Professor Universitário

A Indústria de Madeira e Mobiliário em PortugalAntónio Henriques – CEO CH Business ConsultingJoana Nunes – Comissão Executiva AIMMP

A Defesa dos Produtores de Mobiliário no Mercado InternoFernando Rolin – Presidente EFIC- European Furniture Industries CondeferationJoão Viera Lopes – Presidente Confederação do Comércio e Serviços PortugalMário Lobo - Director Geral Actividades EconómicasPedro Picciochi – Director Serviços Planeamento e Controlo Operacional ASAE

DEBATE

COFFEE BREAK

A INDÚSTRIA SEM DESPERDÍCIOSValorizar os Recursos FlorestaisLuís Filipe Girão – CE/DG Empresas – Director Unidade Indústrias de Base FlorestalCarvalho Guerra – Presidente da FORESTISRui Barreiro – Secretário de Estado Florestas e Desenvolvimento Rural

DEBATE

ALMOÇO

INOVAÇÃO NAS INDÚSTRIAS DE MADEIRA E MOBILIÁRIO

Vantagem Competitiva ou Condição de SobrevivênciaAlmeida Conde – CEO ACC ConsultoresVitor Neves – CEO Tecniwood

Financiamento às EmpresasNélson Souza – Gestor CompeteLuís Filipe Costa – Presidente IAPMEI

DEBATE

COFFEE BREAK

INTERNACIONALIZAR SUSTENTADAMENTEPromoção das Exportações Portuguesas numa Economia GlobalVasco Pedro – Comissão Executiva AIMMPEugénio Santos – Administrador ColunexSusana Gomes – Secretária-Geral FildaTeresa Fernandes – Coordenadora Marketing Estratégico AICEP

Caderno de Tendências como FerramentaCruz Rodrigues – Professor Universitário IADE

ENTREGA DE PRÉMIOS CONCURSO NACIONAL DESIGN MOBILIÁRIO

DEBATE

APRESENTAÇÃO CONCLUSÕESVasco Pedro – Comissão Executiva AIMMP

DISCURSO ENCERRAMENTOFernando RolinVieira da Silva – Ministro Economia*

JANTAR GOLD MERCURY AWARDS

RECEPÇÃO CONVIDADOS

JANTAR

APRESENTAÇÃO PRÉMIOS SUSTENTABILIDADE GOLD MERCURY 2010

ENTREGA 11 PRÉMIOS A PERSONALIDADES E ENTIDADES PORTUGUESAS

*Presença sujeita a confirmação

09.30

10.00

10.30

11.45

12.00

13.00

15.00

16.30

16.45

18.15

18.45

19.00

20.0020.3022.0022.15

PROGRAMA