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boletim ABNT, v. 14, n. 155, Jan/Fev 2017 DÚVIDA CRUEL: VENTILADOR OU AR-CONDICIONADO?

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boletim AB

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EDITORIAL

www.abnt.org.br Jan/Fev 2017 | boletim ABNT • 3

À procura de sombra e ar fresco...

O verão este ano está com força total. As elevadas temperaturas fazem com que as pessoas procurem por lugares mais frescos para poder aliviar o calor. E as vendas de ventiladores e ares-condicionados só aumentam nessa época.

Os consumidores saem às lojas desesperados pelos eletrodomésticos e aí acabam nem levando muito em consideração alguns quesitos importantes para adquirir os produtos.

Para garantir que esses tipos de produtos funcionem de forma adequada, consumam de fato o que devem consumir e sejam instalados corretamente, foram elaboradas normas técnicas que abrangem os mais variados aspectos.

As normas técnicas estão presentes em nosso dia a dia, e não seria diferente com os eletrodomésticos do setor. A ABNT possui um Comitê responsável por fazer a elaboração dessas normas: o Comitê Brasileiro de Refrigeração, ar-condicionado, ventilação e aquecimento (ABNT/CB-055).

O ABNT/CB-055 foi criado por iniciativa da Associação Brasileira de Refri-geração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), que obteve da ABNT o reconhecimento da necessidade de um organismo de normalização exclusivamente dedicado ao setor. A entidade desenvolve e participa de uma série de iniciativas relacionadas a questões de interesse das companhias e dos profissionais que atuam na área, como inovação tecnológica e empresarial, capacitação profissional, normalização, promoção de exportações, eficiência energética, preservação ambiental e valorização da saúde e da qualidade de vida, entre muitas outras.

Portanto, fique atento! Ao adquirir qualquer um desses produtos, verifique se o mesmo é fabricado conforme as normas técnicas vigentes e possui certifi-cação. A ABNT, além de se preocupar com a qualidade e segurança oferecidos ao consumidor, elaborando as normas técnicas, também faz a certificação desses eletrodomésticos.

Ricardo FragosoDiretor Geral

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SUMÁRIO

CONSELHO DELIBERATIVOPresidente: Pedro Buzatto CostaVice-Presidente: Mário William EsperSão Membros Natos: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Serviços, Ministério da Defesa – Secretaria de Produtos de Defesa – Departamento de Ciência e Tec-nologia Industrial. Sócios Mantenedores: Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Petróleo Brasileiro S/A (Petrobras), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pe-quenas Empresas (Sebrae), Siemens Ltda., Sindicato da Indústria de Apa-relhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de São Paulo (Sinaees), Sindicato da Indústria de Máquinas (Sindimaq), Tigre S.A Tubos e Conexões, WEG Equipamentos Elétricos S/A. Sócio Contribuinte Microempresa: DB La-boratório de Engenharia Acústica Ltda. Sócio Contribuinte: Associação Bra-sileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira

da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Schneider Electric Brasil, Serviço Nacional de Aprendiza-gem Industrial (Senai), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon). Sócio Colaborador: Mário William Esper.

CONSELHO FISCALPresidente: Nelson CarneiroSão membros eleitos pela Assembleia Geral – Sócio Mantenedor: Asso-ciação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica), Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati). Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Sócio Individual Colabo-rador: Marcello Lettière Pilar.

CONSELHO TÉCNICOPresidente: Haroldo Mattos de Lemos. Comitês Brasileiros: Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-04), Comitê

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DÚVIDA CRUEL: VENTILADOR OU AR-CONDICIONADO?Os ventiladores costumam ser os preferidos dos consumidores. Porém, por não serem equipamentos que combatem totalmente as altas temperaturas, algumas pessoas investem um pouco mais e optam pelos aparelhos de ares-condicionados

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Jan/Fev 2017

International Organization Standardization

International Electrotechnical Commission

Comisión Panamericana de Normas Técnicas

Asociación Mercosur de Normatización

Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), Comitê Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar (ABNT/CB-26).

DIRETORIA EXECUTIVA:Diretor Geral – Ricardo Rodrigues Fragoso/ Diretor de Relações Externas – Carlos Santos Amorim Júnior/ Diretor Técnico – Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone/ Diretor Adjunto de Certificação - Antonio Carlos Barros de Oliveira/ Diretor Adjunto de Negócios – Odilão Baptista Teixeira

ESCRITÓRIOSRio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031-901 – Rio de Janeiro/ RJ – Telefone: PABX (21) 3974-2300 – Fax (21) 3974-2346 ([email protected]) – São Paulo: Rua Conselheiro Nebias, 1131 – Cam-pos Elíseos – 01203-002 – São Paulo/SP – Telefone: (11) 3017-3600 – Fax (11) 3017.3633 ([email protected]) / Av. Paulista, 726, 10º andar – 01203-002 – São Paulo/SP – Minas Gerais: Rua Bahia, 1148, grupo 1007 – 30160-906 – Belo Horizonte/MG – Telefone: (31) 3226-4396 – Fax: (31) 3273-4344 ([email protected]) – Rio Grande do Sul: Rua Siqueira Campos,

1184 – conj. 906 – 90010-001 – Porto Alegre/RS – Telefone: (51) 3227-4155 / 3224-2601 – Fax (51) 3227-4155 ([email protected])

EXPEDIENTE – BOLETIM ABNTProdução Editorial: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) / Ti-ragem: 5.000 exemplares/ Publicidade: [email protected] / Jornalista responsável: Monalisa Zia (MTB 50.448) / Coordenação, Revisão e Redação: Monalisa Zia e Laila Pieroni / Colaboração: Oficina da Palavra / Boletim ABNT: Jan/Fev 2017 – Volume 14 – Nº155 / Periodicidade: Bimestral / Projeto Gráfi-co, Diagramação e Capa: Dídio Art & Design ([email protected]) / Impressão: Gráfica Mais Type.

PARA SE COMUNICAR COM A REVISTA:www.abnt.org.br – Telefone: (11) 3017-3660 – Fax: (11) 3017-3633

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PRÊMIO ABNT DE EXCELÊNCIA EM NORMALIZAÇÃO

08 RAZÕES PARA SUA EMPRESA BUSCAR UMA CERTIFICAÇÃO

A MARCA ABNT EM EVIDÊNCIA NO PARÁ

14 Tramontina tem Carrinho de mão certificado pela ABNT

16 Projeto ABNT/BID – Fomento dos Gases de Efeito Estufa e a Verificação por Terceira Parte em Pequenas e Médias Empresas no Brasil

18 ABNT participa do Prêmio Seciesp

24 ABNT lança norma técnica de requisitos mínimos e aplicação de poliureia

28 Compromisso de ano novo

30 Conselheiros elegem presidente e vice-presidente para o período de 2017/2019

31 Empresas Certificadas

32 Feiras e Eventos

34 Pergunte à ABNT

36 Curtas da Normalização

38 Curtas Relações Internacionais

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Prêmio ABNT de Excelência em Normalização

Foi realizado no início de dezembro, a entre-ga do Prêmio ABNT de Excelência em Nor-malização – Categoria Pequenos Negócios, no

Sebrae Nacional. A abertura foi feita por Heloísa Menezes, diretora Técnica do Sebrae e pelo diretor de Relações Externas da ABNT, Carlos Santos Amorim Jr., que também anunciou os ganhadores.

Na categoria Serviços, o vence-dor foi Marcelo Tasca Ughi, sócio--proprietário do Hotel Pousada Casa Tasca Ltda., de Bento Gon-çalves, RS. Na categoria Indústria,

o vencedor foi Anderson Marques, diretor industrial da Minas Lamina-ção Beneficiamento e Comércio de Vidros Ltda. – de Contagem, MG.

Na ocasião, a Associação Brasi-leira de Normas Técnicas (ABNT) homenageou também o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pe-quenas Empresas (Sebrae) en-tregando à Equipe presente um troféu em reconhecimento ao apoio dado à Normalização. Ain-da durante a programação aconte-ceu um workshop sobre a parceria ABNT e Sebrae, com dois painéis e uma palestra. O primeiro painel “Resultados para os Pequenos Ne-

Fotos: Charles Damasceno

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gócios dos segmentos apoiados no processo de nor-malização” teve como moderadora Hulda Oliveira, do Sebrae, e os coordenadores das Comissões de Estudo da ABNT: Equipamentos de ginástica e condicionamento físico, Victor Emanuel Xavier; Indicação Geográfica, Kelly Bruch; Serviços de Design, Alexandre Musnich; Salão de Beleza, Andrezza Torres; Apicultura/Meliponi-cultura, Ricardo Camargo e Turismo de Aventura , Leo-nardo Persi.

O segundo painel “Demandas e desafios da par-ticipação dos Pequenos Negócios na Normalização” foi moderado por Célio Cabral de Sousa Jr., geren-te da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia, do Sebrae, com participações de representantes das Unidades de Atendimento do Sebrae e do processo de Normalização, da ABNT.

A palestra foi apresentada por Carlos Santos Amo-rim Jr, diretor de Relações Externas da ABNT, que mostrou os resultados do Estudo de Tendências de Normalização em Serviços.

A ABNT homenageou o Sebrae entregando à Equipe

presente um troféu em reconhecimento ao apoio dado

à Normalização

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HistóricoRealizado desde 2010, o prê-

mio ABNT de Excelência em Normalização homenageia pesso-as físicas e jurídicas que tenham prestado serviços relevantes à sociedade, seguindo as normas técnicas, em âmbito regional, nacional ou internacional, e que tenham contribuído significati-vamente para a promoção e o for-talecimento da normalização.

O objetivo do prêmio é que cada vez mais, a normalização seja vista como ferramenta capaz de empoderar o consumidor, a indús-tria e o comércio, e influenciar o relacionamento dos mesmos entre os países.

Também existe a preocupação de ampliar o acesso ao conheci-

mento já consolidado à melhor tec-nologia disponível, permitindo que mesmo os Pequenos Negócios, dos mais distintos segmentos, possam beneficiar-se das descobertas inova-doras recentes e não parem no tem-po quando o assunto for qualidade, segurança e confiabilidade de um produto, serviço ou processo.

Por este motivo foi criada a ca-tegoria MPE na premiação, que é realizada devido a parceria entre a ABNT e o Sebrae, influenciando de forma relevante os Pequenos Negó-cios na utilização e até mesmo no desenvolvimento de Normas Téc-nicas com a participação nas Co-missões de Estudo da ABNT.

A utilização de Normas Técni-cas tem promovido notável e cons-tante crescimento do empreende-dorismo de Pequenos Negócios.

Fator relevante para o incremento e para a promoção da competitivi-dade entre os empresários, motivo pelo qual a parceria da ABNT com o Sebrae tem sido fundamental.

A parceria conta com um site dedicado ao Pequeno Negócio. Para conhecer acesse www.abnt.org.br/paginampe.

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DepoimentosA parceria ABNT/SEBRAE

foi fundamental para a geração de um ambiente interativo, par-ticipativo e representativo para as duas cadeias produtivas en-volvidas, envolvendo todos os elos dos setores, que em inúme-ras reuniões em várias regiões do País puderam produzir materiais técnicos referenciais, estratégicos e fundamentais para a padroni-zação e melhoria de processos, produtos e métodos analíticos, vi-sando o desenvolvimento dessas cadeias produtivas tão importan-tes para a geração de renda com preservação ambiental e conser-vação de nossa biodiversidade.

Ricardo Costa Rodrigues de Camargo, Coordenador da ABNT/CEE-

227 - Meliponicultura e ABNT/CEE-087 – Cadeia Apícola.

A ideia de se elaborar normas para concretizar as melhores prá-ticas na área de indicações geográ-ficas é algo bastante inovador. Por meio das normas já publicadas e que estão sendo elaboradas, o co-nhecimento estará expresso, siste-matizado e ao alcance de todos que tenham interesse em compreender melhor como funciona esse meca-nismo de proteção. Isso particular-mente é relevante para os pequenos produtores, posto que sem dúvida são aqueles que podem receber o maior benefício com a difusão des-te saber e seu uso de maneira con-creta, prática e aplicada ao dia a dia da estruturação e continuidade de uma indicação geográfica que ve-nha a ser reconhecida.

Kelly Lissandra Bruch, Coordena-dora da ABNT/CEE-216 – Indicações

Geográficas.

Com 21% dos turistas inter-nacionais interessados no turismo de natureza em nosso País, além do crescente e exigente mercado consumidor brasileiro, ter o apoio

do Projeto do Sebrae e ABNT para continuidade do desenvolvimento das Normas Técnicas, com foco em segurança, traz maior fortale-cimento aos Pequenos Negócios, bem como estimula o empreen-dedor a se envolver cada vez mais em contribuir voluntariamente neste processo, criando inclusive novas Normas. Atualmente, há a Norma ISO de Sistemas de gestão para sustentabilidade de eventos (ABNT NBR ISO 21101) que foi baseada quase que integralmen-te na experiência brasileira, o que nos dá muito orgulho, mas traz também grande responsabilidade. Atividades seguras propiciam a vida ao ar livre com mais alegria, bem como o fortalecimento das pequenas empresas no segmento e colaboradores com maior qualida-de em seus trabalhos.

Leonardo Persi, Coordenador de Normalização da ABETA, que secreta-

ria o Subcomitê Turismo de Aventura

do ABNT/CB-054.

Antes das normas não tínhamos condições igualitárias no merca-do com grandes empresas, após a aquisição das normas técnicas, padronizamos nossos processos, treinamos nossa equipe a atender todos requisitos da norma e esta transformação fez com que nosso produto tivesse o mesmo padrão que as grandes empresas mantém. Hoje podemos competir de forma igualitária no mercado, trazendo ao nosso negócio mais competiti-vidade e melhoria no faturamen-to da organização. Seguindo o que está na norma, consigo produzir e competir com as empresas de grande porte. As normas padro-nizam os processos e a qualidade do produto, assim fica mais fácil treinar a equipe para atender às necessidades do mercado.

Anderson Marques, diretor indus-trial da Minas Laminação Beneficia-

mento e Comércio de Vidros Ltda. – de

Contagem, MG.

Hoje podemos competir de

forma igualitária no mercado,

trazendo ao nosso negócio mais

competitividade e melhoria no

faturamento da organização

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A marca ABNT em evidência no Pará

Em seu esforço perma-nente para dissemi-nar a importância da normalização técni-ca aos mais diversos segmentos da socie-

dade, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) leva a sua marca para feiras de negócios e outros eventos setoriais. Nes-sas oportunidades, é divulgado o convênio entre a ABNT e o Servi-ço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e são distribuídos boletins, gibis e folders sobre cursos. Os visitantes tam-bém recebem orientações sobre os serviços ABNTColeção, destinado a assinantes, e ABNTCatálogo, no qual pessoas cadastradas encon-tram informações sobre Normas, cursos e publicações.

A programação de 2016 foi

encerrada com a participação na oitava edição da Feira do Empre-endedor de Belém, iniciativa do Sebrae realizada nos dias 16 a 19 de novembro, no Centro de Conven-ções e Feiras da Amazônia, na capi-tal do Pará. Neste ano o evento teve como tema “Negócios que pulsam no ritmo das oportunidades” e, entre as atividades, o gerente de Articula-ção Nacional da ABNT, Roberto Sil-va Santos, ministrou duas palestras destacando a importância do uso de normas técnicas para a qualidade e a competitividade das empresas. Com o propósito de estimular o empreen-dedorismo e dar foco ao mercado, a Feira do Empreendedor oferece in-formações sobre os segmentos da economia local e promove o contato entre os agentes das diversas cadeias produtivas. No estande da ABNT fo-ram recebidos cerca de 600 visitantes.

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Razões para sua empresa buscar uma Certificação

Trabalhar com con-troles e processos padronizados é a rotina de muitas indústrias competi-tivas. Automobilís-

tica, petrolífera, siderúrgica, naval, construção civil e médico hospitalar são alguns exemplos de setores que estão cercados de rígidos controles de produtos e processos, além da qualidade assegurada de seus forne-cedores e de clientes no uso de seus produtos. O que essas indústrias têm em comum? Certificações.

Sem a certeza do cumprimento de padrões e procedimentos, gran-des setores industriais certamente sucumbiriam. Imagine um carro com um pneu de cada tamanho? Imagine um avião com uma turbi-na diferente em cada asa? E imagi-ne tomar o mesmo refrigerante a cada dia com um sabor diferente? Você ainda acredita que é possível trabalhar sem padronização?

Listei aqui algumas razões para se trabalhar com Certificações. Alguns itens são relacionados a Certificação de Sistemas de Ges-tão enquanto outros referem-se à

Certificação de Produtos. Algumas vantagens podem ser aplicadas a qualquer tipo de Certificação.

Mas afinal, o que é uma Certificação?

É uma chancela, um selo, uma indicação que uma empresa cumpre os requisitos de uma determinada Norma Técnica. Este certificado é concedido por órgãos certificadores – empresas que, através de auditorias, analisam processos, registros e docu-mentações que evidenciam o cumpri-mento dos requisitos de uma Norma.

Vamos às razões do porquê sua empresa deve buscar uma Certificação:

Blindagem de con-corrência desleal e segurança no uso do produto

Existem empresas que não estão preparadas para aten-der a um nicho de mercado e se va-lem de preços muito abaixo dos pra-ticados por aquele mercado. Muitas empresas acabam perdendo muitos clientes até se darem conta que estão competindo em um mercado desleal.

Neste sentido, setores industriais em que há risco, seja durante a pro-dução, seja no produto ofertado ao consumidor, existe a possibilidade de o órgão regulador de um País tornar uma certificação compulsória. Isso significa que as empresas que tra-balham dentro dos padrões exigidos pela Norma acabam levando uma enorme vantagem competitiva em relação a empresas despreparadas. No Brasil, o órgão regulador é o In-metro. Para exemplificar, podemos citar o caso das Normas de brinque-dos. Depois de uma grande invasão de brinquedos importados que eram perigosos e tóxicos às crianças, as indústrias sérias do País engajaram--se na elaboração de Normas que protegessem nossas crianças e hoje todos os brinquedos para serem co-mercializados aqui precisam atender à Norma de Segurança de Brinquedos e conter o selo do Inmetro. Ou seja, a Norma protege a indústria, mas prin-cipalmente o usuário, que é a criança.

Eliminação de Bar-reiras TécnicasEmpresas que dese-jam exportar podem ter em mãos uma

Por Viviane Regina Pereira

Exigências de clientes locais, conquista de mercados internacionais, redução de custos e aumento de produtividade. Quem não quer romper barreiras para ser mais competitivo?

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certificação reconhecida e exigida em outros países. A maior parte das Normas Brasileiras são ado-ções de Normas Internacionais, e apresentar uma Certificação exi-gida internacionalmente modifica a maneira como clientes e forne-cedores de diferentes lugares in-teragem. Podem existir barreiras culturais, mas não mais as técni-cas. A comunicação é facilitada, a credibilidade aumenta, os aspectos internacionais são cumpridos, as negociações acontecem.

Participação em Li-citaçõesEstá se tornando muito comum a exi-gência de Certifica-

ções em processos licitatórios, isso porque no passado houve quem baixasse o preço para ganhar uma concorrência em detrimento da qualidade do produto entregue. Esse desgaste e alto custo (além do cliente estar sendo enganado) faz com que cada vez mais pro-cessos de concorrência e licitações exijam a Certificação de processos ou produtos.Isto garante ao cliente que o pro-duto ou serviço adquirido está em conformidade com os requisitos técnicos das Normas vigentes.

SegurançaAtender uma Nor-ma Técnica pode ser a diferença en-tre a vida e a morte.

Podemos perceber isso quando assistimos a grandes desastres, geralmente causados por falhas mecânicas, elétricas e eletrônicas, ou seja, por descumprimento aos requisitos técnicos. Quando uma empresa é Certificada, a chance de

dar um “jeitinho” diminui drasti-camente, porque as Normas Téc-nicas procuram cercar e controlar todos os riscos possíveis inerentes ao seu processo.

Redução de Custos e DesperdíciosA máxima “o barato sai caro” é a melhor definição para esta

razão. Seja para evitar um desas-tre, retrabalho, atrasos na produ-ção, ou uma devolução, atender aos requisitos da Certificação sem-pre é a melhor solução. Uma orga-nização certificada busca produzir com qualidade e exige isso de seus fornecedores – qualificar o forne-cedor é requisito – garantindo ex-celência no produto final e menos dores de cabeça.

PrevisibilidadeSe o processo é con-trolado, o resultado é previsível. Uma empresa certificada

prevê seus resultados: o quê, onde, quando, quanto, como. O que é planejado é cumprido. Sem surpre-sas para a organização. Sem sustos para o cliente.

CredibilidadeAlguns clientes só compram de em-presas certificadas. Indústrias farma-

cêuticas, de cosméticos, alimen-tícias e instituições financeiras são exemplos de setores que exi-gem que seus fornecedores sejam certificados, pois isso traz mais seriedade e credibilidade à marca, que deseja mostrar sua preocupa-ção com o mundo, com as pesso-as, com o ambiente ou com suas relações comerciais.

Excelência Opera-cional – ou Qualida-de e ProdutividadeDeixei esta razão por último, não por ser a

menos importante, mas por ser a mais divulgada e talvez uma das mais tangíveis entre todas. Para obter todos os resultados lista-dos acima, uma Certificação me-lhora, sensivelmente, os setores produtivos da empresa. Redução de quebras, esperas, desperdícios e ociosidade, ajustes de máquina mais rápidos, repetitividade, ras-treabilidade, agilidade e controles mais acurados (estoque, qualidade, processo, financeiro) resultam em maior produtividade e maior quali-dade, inevitavelmente.

Como obter uma Certificação

A empresa deve informar-se so-bre quais Normas ela pode ser cer-tificada (algumas dependem exclu-sivamente do setor produtivo em que atuam). No setor gráfico, exis-tem cerca de 68 Normas Brasileiras. Outras Normas referem-se a gestão empresarial, de qualidade, meio am-biente, uso de energia, entre outras.

A empresa interessada pode adquirir qualquer Norma Téc-nica na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Um consultor especializado em apli-car Normas em empresas pode ajudar na implantação.

Depois, a empresa deve procu-rar uma empresa Certificadora, que através de auditorias comprovará que a empresa está em conformida-de com a Norma, e assim emitirá um Certificado de Conformidade.

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Tramontina tem Carrinho de mão certificado pela ABNT

A Tramontina Multi S.A., uma empresa do Grupo Tramon-tina fundada em 28 de dezembro de 1981, iniciou suas

atividades com a fabricação de fer-ramentas agrícolas, como foices e enxadas. Com o passar do tempo a linha de produtos foi sendo amplia-da e passou a abranger mais itens de ferramentas agrícolas, equipa-mentos de jardinagem, paisagismo e construção civil.

A atenção com a Qualidade vem de longa data, onde desde 1982 a empresa conta com equi-pes de trabalho que se preocupam com a qualidade dos produtos fa-bricados e do ambiente de traba-lho das pessoas. É com essa visão que a Tramontina Multi participa e colabora, junto com os Comitês Técnicos, na elaboração de normas

apropriadas aos produtos. Assim, surgiu o interesse em certificar vo-luntariamente o carrinho de mão para construção civil.

A partir daí, a empresa buscou a certificação voluntária do carrinho de mão por acreditar que a certificação fornece garantia em relação à quali-dade do produto que fabrica, devido aos constantes ensaios realizados. Ao consumidor, permite maior credibili-dade e segurança, pois o produto se-gue padrões pré-estabelecidos.

A certificação atua de forma a agregar valor ao produto, a medida que valoriza a marca e o fabricante perante a sociedade, além de au-mentar a confiança do consumidor no produto. Além disso, contribui para melhorar a competividade da empresa, propiciando uma concor-rência justa, e abrindo novas opor-tunidades de negócios, pois facilita o acesso à novos mercados.

ProcessoA Certificação é um processo no

qual uma entidade de 3ª parte ava-lia se determinado produto atende as normas técnicas. Esta avaliação se baseia em auditorias no processo produtivo, na coleta e em ensaios de amostras. Estando tudo em confor-midade, a empresa recebe a certifica-ção e passa a usar a Marca de Con-formidade ABNT em seus produtos.

O processo de Certificação não é complicado e qualquer empresa pode obtê-lo, bastando demonstrar e garantir, através de documentos, que seu processo produtivo é con-trolado e que seus produtos estão sendo fabricados em conformidade às normas.

Na certificação voluntária é de-terminada por um procedimento específico, que relata como todo processo deve acontecer. O labora-tório Concremat, acreditado pelo Inmetro, é utilizado para a reali-zação dos ensaios anuais. Para que uma empresa obtenha a certifica-ção, o primeiro passo é fazer a so-licitação à ABNT, pelo e-mail [email protected], recebendo em seguida a relação de todos os docu-mentos necessários para o processo.

SeloDepois da solicitação da certifi-

cação e análise de documentação, são realizadas auditorias (avalia-ção planejada, programada, docu-mentada - verificando o sistema de gestão da qualidade (SGQ) im-plantado), ensaios (mostra a con-formidade do produto em relação as normas) e tratamento de não conformidades, até a emissão do certificado. O selo de desempenho é enviado para o cliente.

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Job: 24124-002 -- Empresa: africa -- Arquivo: AFCS-24124-002-Braskem-AnRv-Sustentabilidade-ABNT-210x297mm_pag001.pdfRegistro: 185609 -- Data: 10:35:42 20/01/2017

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Projeto ABNT/BID – Fomento dos Gases de Efeito Estufa e a Verificação por Terceira Parte em Pequenas e Médias Empresas no Brasil

Nos últimos qua-tro anos, a ABNT desenvolveu o projeto “Fomen-to dos Gases de Efeito Estufa e

a Verificação por Terceira Parte em Pequenas e Médias Empresas (PME) no Brasil”, em parceria com o Ban-co Interamericano de Desenvolvi-mento (BID). O objetivo principal do projeto foi dar apoio técnico às PME para elaborarem inventários de emissões e identificarem opor-tunidades de melhorias de seus processos, além da ABNT obter sua acreditação como um organis-mo verificador de inventários cor-

porativos, em conformidade com normas e protocolos internacional-mente aceitos. Até hoje, as inicia-tivas voluntárias de GEE no Brasil tinham envolvido apenas empresas de grande porte. Pela primeira vez foram disponibilizados recursos para auxiliar as PME na capacitação de pessoal e na implementação de um sistema de gestão de GEE.

O projeto contou com a parti-cipação de importantes institui-ções como ABDI, BNDES, CNI, FIESP, FINEP, FIRJAN, INMETRO, MMA, SEBRAE e UERJ no seu co-mitê gestor e de grandes empresas, como ArcelorMittal, Braskem e Odebrecht, que têm nesta impor-

tante iniciativa um forte alinha-mento com suas estratégias relacio-nadas a mudanças climáticas.

O projeto capacitou profissio-nais que trabalham com as PME na realização de seus inventários de emissões e várias instituições importantes como o INMETRO, INEA e SENAI. A capacitação en-globou as normas da série ABNT NBR ISO 14064 e protocolos de GEE, com foco no Programa Brasi-leiro GHG Protocol. Pela primeira vez no Brasil, foram capacitados verificadores líderes em inventários de emissões de GEE.

Também realizamos seminá-rios em todo o Brasil, com o obje-

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tivo de sensibilizar as empresas a participarem ativamente do pro-jeto, elaborando seus inventários de GEE e projetos de redução de emissões. Outra externalidade po-sitiva foi o desenvolvimento de dois Guias Metodológicos para auxiliar as empresas, um direcio-nado à elaboração dos seus inven-tários de GEE, e outro à realização de ações de redução de emissões, conjuntamente com ações de melhoria no processo e na gestão da organização, visando à redução de seus custos operacionais através da otimização de processos e da re-dução do consumo de energia.

Com as parcerias de importan-tes instituições como IST Ambien-tal, do grupo FIRJAN, a PROAMB, bem como das empresas All Gás e AMBIO para auxiliar as empresas na elaboração dos seus inventários de GEE, e o convênio realizado com o Carbon Discosure Project – CDP, foi possível alcançar a meta de 203 empresas assistidas pelo projeto na elaboração do inventário corporati-vo de emissões de GEE.

Munidas de melhores ferramen-tas, como os guias metodológicos e estudos de caso desenvolvidos, e capacidades, com os treinamentos ministrados pelo projeto, as PME conseguem buscar uma transição mais eficiente e novos mecanismos para a busca de uma economia de baixo carbono.

O cenário econômico no Bra-sil e mundial é um fator crítico, demonstrando a fragilidade desse tema perante fatores econômicos externos. Entretanto, em 2015, o novo Acordo de Paris, e o maior en-gajamento de países como Estados Unidos e China, deram um novo

enfoque no tema. O Brasil, como um dos líderes dos países em de-senvolvimento nos fóruns e estabe-lecendo metas de redução, mostra um fortalecimento da sua política nacional e convoca a participação mais ativa das empresas, principal-mente com a elaboração de inven-tários e projetos de mitigação. A ABNT e o BID acreditam que este projeto contribuirá para fortalecer a liderança do Brasil em ações con-tra a mudança climática e moderni-zação das empresas.

No final do projeto foram rea-lizados seminários de transferên-cia do conhecimento gerado no projeto com o Instituto Nacional de Normalização (INN) no Chi-le, a Indecopi no Peru, o BID em Washington, o Ministério de Meio Ambiente e o BID no Panamá e o Ministério de Meio Ambiente e o Icontec, na Colômbia. Foi também elaborado um estudo prospectivo sobre o comportamento dos países e das empresas em relação às mu-danças climáticas na América Lati-na. Para a ABNT, este tipo de pro-jeto deve servir de exemplo e base para o desenvolvimento de ações voltadas para o fortalecimento da consciência sustentável do País.

Com a acreditação da ABNT como Organismo de Verificação (OVV) de Inventários de GEE no Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade, colocamos à dis-posição das empresas de todos os setores e portes, mais um serviço com a marca de excelência ABNT.

*Todo o material elaborado no projeto está disponibilizado no portal: www.abntonline.com.br/sustentabilidade

A ABNT e o BID acreditam que este projeto contribuirá para fortalecer a liderança do Brasil em ações contra a mudança climática

e modernização das empresas

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ABNT participa do Prêmio Seciesp

Durante o evento, o diretor do Se-ciesp, Fabio Ara-nha, realizou um balanço com as principais con-

quistas de 2016 e destacou as par-cerias com os demais sindicatos e associações de classe.

O presidente, Eng. Jomar Car-doso, por sua vez, destacou o cresci-mento das atividades institucionais da entidade e homenageou empre-sários e executivos que ao longo dos últimos anos contribuíram para o crescimento do segmento de eleva-dores no País com o prêmio de Per-sonalidade Empresarial do Ano.

Ricardo Fragoso, diretor geral da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), foi reconhecido com o prêmio Líder Empresarial pelo seu papel no crescimento da entidade nos últimos anos, que além de passar a ter mais parti-cipação na sociedade, conquis-tou até sede própria. Além disso, contribuiu muito com o setor de elevadores, escadas e esteiras ro-lantes, monta carga, entre outros. Edilberto Cardoso de Almeida, di-retor da revista Elevador Brasil e da feira Expo Elevador, recebeu o prêmio pela importância na divul-gação do segmento de elevadores. Francisco Thurler Valente, diretor

A ABNT participou no final de novembro, do Prêmio do Sindicato das Empresas de Elevadores de São Paulo (Seciesp), que aconteceu na sede da Fecomércio, em São Paulo.

da Empresa Mundo do Elevador, foi premiado pelas produções lite-rárias, voltadas às normas técnicas que regulam o mercado de eleva-dores. Reinaldo Novaes da Silva, fundador da Alfa Elevadores teve destaque pelo empreendedorismo. E Fernando Tupinambá de Mene-zes recebeu o prêmio Personalidade Empresarial pelo trabalho à frente do Sindicato dos Elevadores do Rio de Janeiro.

Estiveram presentes também no evento, o diretor Adjunto de Negócios das ABNT, Odilão Teixei-ra; o gerente de Articulação Nacio-nal, Roberto Santos e o gerente de TI, Nelson Al Assal.

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Dúvida cruel: ventilador ou ar-condicionado?

Sol, dias quentes, roupas leves, o que mais po-demos querer além de sombra e água fresca? Ventiladores e ares-con-dicionados! Isso mes-

mo! Devido às sensações térmicas fortíssimas que temos enfrenta-do nos últimos tempos, só esses benditos eletrodomésticos podem nos salvar.

Existem os fãs dos ventilado-res, que preferem algo mais leve e que não cause um choque térmico tão grande, mas também existem os admiradores do ar condiciona-do. E por aí começam as diversas opiniões sobre prós e contras.

Consumo, instalação, manuten-ção e outras infinidades podem render horas de conversa. É por este motivo, que resolvemos falar desses aparelhos.

Os ventiladores costumam ser os preferidos dos consumidores por terem baixo valor no mercado, fá-cil instalação, consumo de energia pequeno e por não terem, pratica-mente, a necessidade de manuten-ção periódica. Porém, por não se-rem equipamentos que combatem totalmente as altas temperaturas, algumas pessoas investem um pou-co mais e optam pelos aparelhos de ares-condicionados. Mas ao contrá-rio dos ventiladores, o preço para

aquisição do aparelho e instalação é alto, além do aumento de consumo de energia elétrica.

Segundo o site Guia Ventilado-res, um ventilador de 45W de po-tência – capacidade mais comum destes aparelhos, utilizado 8 ho-ras por dia durante todo o mês, o consumo médio será de 10,8 KWh/mês. Já um ar condiciona-do do tipo Split, de 7.500 BTU e 770W de potência, com essa mesma rotina de uso, consumirá 184,8 KWh/mês.

Tirando as questões de con-sumo, também temos problemas quanto à instalação. No ar condi-cionado, por exemplo, é necessá-

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rio que um técnico especializado o faça. Infelizmente nem todos os técnicos sabem realmente como proceder corretamente, e uma fa-lha na instalação pode acarretar mais gastos para o consumidor.

Para garantir que esses tipos de produtos funcionem de forma ade-quada, consumam de fato o que devem consumir e sejam instalados corretamente, foram elaboradas normas técnicas que abrangem os mais variados aspectos.

Normas para o setor

As normas técnicas estão pre-sentes em nosso dia a dia em tudo que nos cerca. E não seria diferente com os eletrodomésticos do setor. A ABNT possui um Comitê responsá-vel por fazer a elaboração dessas nor-mas: o Comitê Brasileiro de Refrige-ração, ar-condicionado, ventilação e aquecimento (ABNT/CB-055).

O ABNT/CB-055 foi criado por iniciativa da Associação Brasilei-ra de Refrigeração, Ar Condicio-nado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), que obteve da ABNT o reconhecimento da necessidade de um organismo de normalização exclusivamente dedicado ao setor, até então, no âmbito de um Subco-mitê do Comitê Brasileiro de Má-quinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-004).

A Abrava foi fundada em 1962 e ao longo de sua história tornou-se referência para fabricantes de equi-pamentos, projetistas, instaladores e mantenedores de sistemas, além de comerciantes varejistas de peças e componentes de todo o País.

Como representante do setor no Brasil, a entidade desenvolve e participa de uma série de iniciativas relacionadas a questões de interesse das companhias e dos profissionais que atuam na área, como inovação tecnológica e empresarial, capaci-tação profissional, normalização, promoção de exportações, eficiên-cia energética, preservação ambien-tal e valorização da saúde e da qua-lidade de vida, entre muitas outras.

“A Associação Brasileira de Re-frigeração, Ar Condicionado, Ven-tilação e Aquecimento (Abrava), promove o desenvolvimento tec-nológico e competitivo do setor no País. Suas ações técnico-comerciais são possíveis graças à interação que com que as desenvolve em perfeita sinergia com a ABNT, através dos Comitês e Comissões de Estudos Especiais. Os resultados são perce-bidos e reconhecidos legitimamen-te não somente pelos profissionais do setor, mas também pelas Asso-ciações e Institutos Internacionais com os quais mantém constantes e ativos acordos de cooperação.”, afirma o presidente da ABRAVA, Arnaldo Basile Jr.

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No ABNT/CB-004 foram ini-ciadas Normas importantes para o setor, como: TB-01 Terminologia usada em condicionamento de ar (1945) evolução da NB-10 (1978); ABNT NBR 6401 (1980) - Instala-ções Centrais de Ar-condicionado para Conforto, ABNT NBR 14518 (2000) – Ventilação para cozinhas profissionais, e outras normas elaboradas antes da formação do ABNT/CB-055.

A partir de sua criação, o ABNT/CB-04 transferiu as seguintes Co-missões de Estudos:

ABNT/CE-04:008.04 – Ar-Con-dicionado Comercial e Central;

ABNT/CE-04:008.06 – Refrige-ração industrial;

ABNT/CE-04:008.08 – Ventila-ção Industrial;

ABNT/CE-04:008.11 – Com-pressores para Refrigeração;

ABNT/CE-04:008.13 – Compo-nentes para refrigeração, Ventila-ção e Condicionador de Ar;

ABNT/CE-04:008.16 – Equipa-mento de refrigeração, Ventilação e Condicionamento de Ar;

ABNT/CE-04:008.17 – Siste-mas de Exaustão de Cozinhas Co-merciais e Industriais.

O ABNT/CB-055 foi formal-mente instalado em maio de 2003. Está sob a responsabilidade da Abrava, que é a sede e a secretaria do Comitê. É coordenado pelo Sr. Oswaldo de Siqueira Bueno, que

organiza com o setor o planejamento dos trabalhos de norma-lização.

Segundo Oswal-do, a norma re-presenta um co-nhecimento bem documentado e com resultados conhe-cidos, que irão aju-dar os profissionais, no seu trabalho a assegurar um bom resultado em seus projetos, instalações, operações e manu-tenções. “Normas são fundamentais no presente para orientar os trabalhos atuais, mas não de-vemos esquecer que podem explicar mui-to do que aconteceu no passado e ainda é usado”.

PANORAMA DO ABNT/CB-055

Quantidade de normas publicadas 42

Normas em revisão 15

Fique atento!Uma dica muito importante

para o consumidor é que ao adqui-rir qualquer um desses produtos, verifique se o mesmo é fabricado conforme as normas técnicas vi-gentes e possui certificação. Lem-brando que o barato sai caro e não vale a pena!

O Instituto Nacional de Me-trologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) publicou, dia 18 de ja-neiro, a Portaria Nº 20/2012 que regulamenta a certificação com-pulsória dos ventiladores de mesa. A exemplo do que já ocorre com refrigeradores, condicionadores de ar, veículos, edifícios e ventiladores de teto, entre outros, ventiladores de mesa, parede, pedestal e circula-dores de ar com diâmetro da hélice entre 26 e 60 cm serão classificados quanto à eficiência energética e te-rão de cumprir requisitos técnicos de segurança.

A partir do resultado de aná-lises em seis produtos, realizadas pelo Instituto Brasileiro de Defe-sa do Consumidor (Idec) durante o período de consulta pública, no fim de 2009, o Inmetro decidiu fazer alterações nas regras. Os ventiladores de mesa, parede, pe-destal e circuladores de ar também passaram a receber a Etiqueta Na-cional de Conservação de Energia (ENCE), que classifica os apare-lhos em faixas de “A” (mais eficien-te) a “D” (menos eficiente), como

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já ocorre com os ventiladores de teto, por exemplo, cujo programa está em vigor desde 2008.

O Programa Brasileiro de Eti-quetagem (PBE) é um programa coordenado pelo Inmetro. Fazem parte dele, atualmente, mais de 40 programas de avaliação da confor-midade que utilizam a etiquetagem para informar os consumidores so-bre o desempenho dos produtos, principalmente quanto à eficiência no consumo de energia. Seus obje-tivos são a prestação de informa-ções úteis para os consumidores, de forma a influenciar uma decisão de compra mais consciente, além de estimular o processo de melhoria contínua da indústria.

A ABNT Certificadora, desde 2011, participa ativamente da cer-tificação de produtos elétricos, ini-cialmente pela Portaria 371:2009, do Inmetro, que tornou compulsó-ria a certificação de aparelhos ele-trodomésticos, dentre eles os venti-ladores. Ela certifica: • Ar-condicionadoPortátil;• Ar-Condicionado Split, só

no programa de Etiqueta-gem;

• Ventiladores;.• Aquecedores.

Coletâneas e Normas

A ABNT possui uma coletânea que também fala sobre o assunto. Trata-se da Coletânea Eletrônica de Normas Técnicas – Ambiente de Trabalho.

O documento estabelece os valo-res de iluminâncias médias mínimas em serviço para iluminação artificial em interiores, fixa os níveis de ruído

compatíveis com o conforto acústi-co em ambientes diversos e estipula procedimentos e requisitos relativos às atividades de operação e manu-tenção, para melhoria dos padrões higiênicos das instalações de ar-con-dicionado e ventilação, contribuindo desta forma para a qualidade do ar.

Para adquiri-la basta acessar o site ABNTCatálogo (www.abnt.org.br/catalogo).

Parcerias e convêniosRecentemente a ABNT assi-

nou um acordo de cooperação com a American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers (ASHRAE), respeitada instituição americana que atua na área de aquecimento, refrigeração e ar-condicionado, por meio do qual a ASHRAE autoriza a ABNT a traduzir suas normas para o por-tuguês e incorporá-las, integral ou parcialmente, em normas brasilei-ras, bem como a fazer referência a normas ASHRAE em normas bra-sileiras. Essa parceria foi originada por demanda do próprio setor no Brasil, que agora poderá se bene-ficiar das normas desenvolvidas pela ASHRAE.

A participação nas reuniões dos Comitês Brasileiros e Comissões de Estudo da ABNT é voluntária e aberta a qualquer interessa-do. Para saber mais sobre as normas do setor ou participar do ABNT/CB-055 e suas Comis-sões, entre em contato com o analista responsável Carlos Bigatan ([email protected]) – 11 3017.3637.

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ABNT lança norma técnica de requisitos mínimos e aplicação de poliureia

Comitê Brasileiro de Química (ABNT/CB-10), cuja superintendência está no âmbito da Abiquim participa de desenvolvimento de norma técnica da ABNT

A ABNT lan-çou em outu-bro, a norma ABNT NBR 16545:2016 - Revestimentos

de alta espessura com sistemas de poliureia e híbridos de poliureia/poliuretano - Requisitos de desem-penho, que inclui as definições,

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parâmetros de performance, requi-sitos de segurança, meio ambiente entre outros itens.

A poliureia é uma tecnologia recente no Brasil, está no mer-cado há cerca de dez anos, e sua aplicação tem crescido no País de-vido aos seus inúmeros benefícios, como, insensibilidade à umidade e temperatura, elevada resistência mecânica e química. O produto pode ser usado na construção ci-vil na impermeabilização de pisos industriais, revestimentos de cis-ternas, revestimento de galeria de água e adutoras, piscinas, telhados verdes, canaletas de água; na in-dústria naval para proteção contra corrosão; na indústria de minera-ção na proteção contra corrosão e abrasão; na indústria de petroquí-mica para proteção contra corro-são; e na indústria automobilísti-ca, no revestimento de caçambas de caminhão.

A norma tem validade a par-tir de sua publicação e foi desen-volvida pela Comissão de Estudo de Poliuretano (CE 010.501.09), do Comitê Brasileiro de Química (ABNT/CB-10) da ABNT, cuja su-perintendência está no âmbito da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).

Segundo o coordenador da Comissão de Estudos de Poliure-tano, Vinicius Serves, a norma de poliureia dará base para a criação de normas de aplicação específica para os revestimentos e exige uma resistência mínima de hiperme-abilização e proteção mecânica. “Fizemos uma norma básica que especifica a performance mínima do produto e fornece um guia de melhores práticas para se aplicar

o material. Como cada segmento é muito específico, é impossível criar uma norma que abrangesse todos os segmentos. O ideal é que cada Comitê Brasileiro da ABNT use a norma como matriz para criar a normalização específica da sua área”, explica.

O coordenador do grupo de trabalho (GT) Poliureia, da Co-missão de Estudos de Poliuretano, Wanderley da Costa, explica que a tecnologia da poliureia é a melhor e mais avançada no momento em aplicações de grandes extensões de revestimento. O consumidor final, que contrata esta tecnologia, tem segurança de que estará adquirindo um produto de acordo com os pa-râmetros internacionais de perfor-mance e qualidade.

O desenvolvimento da norma começou em julho de 2013 e en-volveu um total de 78 profissio-nais em 39 reuniões. O coordena-dor lembra que o desenvolvimento da norma também contou com a participação de empresas relacio-nadas ao setor. “Nesta fase compa-receram empresários, fabricantes das matérias-primas, aplicadores, fabricantes de máquinas, profes-sores representando a academia, consumidores, especificadores, engenheiros civis, arquitetos, en-tre outras pessoas ligadas a área de treinamento em aplicações”.

A notícia foi tão boa que reper-cutiu internacionalmente nos Es-tados Unidos, México, Colômbia e Europa. Para saber mais informa-ções sobre o assunto ou participar do Comitê Brasileiro de Química e suas Comissões de Estudo, entre em contato pelo e-mail [email protected]

A poliureia é uma tecnologia recente no Brasil, está no

mercado há cerca de dez anos, e sua

aplicação tem crescido no País devido aos seus

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Vem aí a nova ABNT NBR 7500

O Projeto de Re-visão da ABNT NBR 7500 - Iden-tificação para o transporte terrestre, manuseio, movi-

mentação e armazenamento de produ-tos, que ficou em Consulta Nacional até o dia 2 de janeiro, traz o acrés-cimo de diversos termos e caracte-rísticas gerais dos rótulos de risco, entre outras alterações. Agora, o texto está alinhado à nova Resolu-ção 5232/16 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), pu-blicada no Diário Oficial da União de 16 de dezembro, que revisou a Resolução 420/04 e tem por base a 18ª edição do Orange Book, o manual de produtos perigosos da Organiza-ção das Nações Unidas (ONU).

A Norma, além de atender à nova Resolução da ANTT, ficou mais clara e didática. “Dessa forma, será possível evitar interpretações errôneas de todos os envolvidos,

principalmente dos órgãos de fis-calização”, explica Glória Benazzi, coordenadora da Comissão de Es-tudo (CE 16:400.04) de Transpor-te Terrestre de Produtos Perigosos, que esteve à frente do processo de revisão, no âmbito do Comitê Brasileiro de Transportes e Tráfego (ABNT/CB-016).

A ABNT NBR 7500 é citada no item 1.1.2 da nova Resolução, devendo ser atendida pelos em-barcadores (expedidores) e pelos transportadores conforme deter-minado no Art. 3º da Resolução 3665/11 da ANTT e suas atualiza-ções. É também referenciada em resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e da Agência Nacional de Petró-leo, Gás Natural e Biocombustí-veis (ANP).

Entre os itens que foram acres-centados ou alterados devido,

Atualizada, a Norma atenderá à Resolução da ANTT que tem base na 18ª edição do Orange Book, da ONU, e facilitará a fiscalização.

principalmente, à nova Resolução 5232/16 da ANTT , destacam-se:

Algumas definições foram in-troduzidas e outras melhoradas;

Foram colocadas em itens sepa-rados as informações da: classe 1 (explosivos); da classe 7 (radioati-vos); para o transporte de equipa-mentos; e de embalagens vazias e não limpas;

Foi acrescentada a exigência de que a linha interna da borda dos rótulos de risco para as uni-dades de transportes tenha no mínimo 2 mm e ainda que na marcação da embalagem/volume (inclusive Intermediate Bulk Con-tainer - IBC e embalagens gran-des) para o transporte o número ONU e as letras “UN” ou “ONU” devem medir pelo menos 12 mm de altura. Excetuam-se as em-balagens com capacidade de até 30 L ou 30 kg, que devem medir pelo menos 6 mm de altura, e embalagens com capacidade de

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Vem aí a nova ABNT NBR 7500

até 5 L ou 5 kg, que devem ter tamanho apropriado.

O projeto de revisão teve seus capítulos alterados, passando de sete na norma em vigor para 18 na nova versão, bem como foram acrescentados e alterados alguns anexos. Por exemplo, o Anexo A teve seus rótulos de risco substi-tuídos pelos modelos que constam na nova Resolução. Já no Anexo D constam os quatro modelos de símbolos que podem ser usados dentro dos rótulos de risco, de modo a eliminar quaisquer con-flitos entre as disposições conti-das no documento da ANTT e a ABNT NBR 7500.

Glória Benazzi justifica que a norma da ABNT (publicada origi-nalmente em 1979, como SB 54) traz os rótulos de risco para trans-porte terrestre da primeira edição da ONU, apresentando por isso pe-quenas variações no símbolo, mas que não afetam o seu significado. O mesmo ocorre nos símbolos do modal marítimo e do modal aéreo que atendam, respectivamente, às exigências estabelecidas pela Or-ganização Marítima Internacional

(OMI) e pela Organização Interna-cional de Aviação Civil (OACI).

Em seus 18 capítulos, o Projeto de Revisão envolve desde os requi-sitos gerais para identificação de riscos, com as características gerais dos rótulos e símbolos correspon-dentes, até a sinalização para os modais rodoviário, marítimo e aé-reo, elementos de comunicação de perigo e identificação de embala-gens. Há também 21 anexos, sendo 14 normativos e sete informativos.

Diversos órgãos governamen-tais, empresas e entidades com ati-vidades relacionadas ao transporte de produtos perigosos participaram da elaboração do Projeto de Revi-são. Entre eles, Polícia Rodoviária, ANTT, associações de embarcado-res e de transportadores, Compa-nhia de Tecnologia de Saneamen-to Ambiental (Cetesb), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Companhia de Enge-nharia de Tráfego (CET), diversos embarcadores e transportadores. A Comissão de Estudo tem prazo até 27 de janeiro para avaliação das su-gestões ao documento.

Diversos órgãos governamentais,

empresas e entidades com

atividades relacionadas ao transporte de

produtos perigosos participaram da elaboração do

Projeto de Revisão

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Compromisso de ano novo

Novas normas internacionais no plano de trabalho do ABNT/CB-14 para 2017.

<<< Normalização >>>

A Comissão de Es-tudo de Gestão de Documentos Arquivísticos, que atua no âmbito do Comitê Brasileiro

de Informação e Documentação (ABNT/CB-014), se lança ao traba-lho a todo fôlego em 2017, seguin-

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www.abnt.org.br Jan/Fev 2017 | boletim ABNT • 29

do um planejamento que contem-pla as normas internacionais ISO 30302, ISO 15489-1, ISO 23081 partes 1, 2 e 3 e a ISO 19005, além da ABNT NBR 9578 – Arquivos – Terminologia, cuja versão de 1986 encontra-se em revisão.

A meta da CE-014:000.004, segundo o coordenador Eduardo Terra, é trabalhar cumprindo um roadmap, que em outubro do ano passado resultou na publicação de duas normas: ABNT NBR ISO 30300 – Informação e documentação – Sistema de gestão de documentos de arquivo – Fundamentos e vocabulário e ABNT NBRISO 30301 – Infor-mação e documentação – Sistemas de gestão de documentos de arquivo – Requisitos.

Quanto à programação para 2017, já está em andamento a ado-ção da ISO 30302 - Sistema de Ges-tão de Documentos de Arquivo – Dire-trizes para implementação e da ISO 15489 - Gestão Arquivística de Docu-mentos – Conceitos e princípios. Serão trabalhadas ainda a ISO 23081 par-tes 1, 2 e 3, que trata dos Metada-dos para documentos de arquivo, e a ISO 19005, que envolve a preser-vação de documentos em formato PDF (Portable Document Format).

Os documentos de arquivo, alvo da Comissão de Estudo, são toda a informação produzida e recebida, a título de prova ou in-formação, por uma organização no exercício das suas funções. “A sua gestão garante às organiza-ções obter maior controle sobre as informações que produzem e/ou recebem, racionalizando os espa-ços de guarda de documentos, de-senvolvendo suas atividades com mais eficiência e rapidez e aten-

dendo adequadamente clientes e cidadãos”, destaca Eduardo Terra.

Fazem parte da Comissão de Estudo, além de Eduardo Terra, que é representante do Bradesco: José Márcio Batista Rangel e Na-tasha Hermida Pereira Castro da Silva Levy (Arquivo Nacional); Ro-berta Pereira S. Paula (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM); Lúcia Maria Veloso de Oliveira e Bianca Therezinha Pa-nisset (Fundação Casa de Rui Bar-bosa); Thayron Rodrigues Rangel (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT); Bianca Dias Mendes (Instituto Bra-sileiro de Museus - Ibram); Walter W. Koch (Imageware); Maria Ro-sângela da Cunha (ISSX); José A. P. Nascimento e Phablo Pereira Pinto (Petrobras); Cássia Helena da Sil-va Ferreira do Carmo (Senac DN); Marilda M. Coelho (Transpetro); Lenora Schwaitzer (Tribunal Re-gional Federal da 2ª Região - TRF2); Ana Célia Rodrigues (Universidade Federal Fluminense - UFF); Anna Carla Almeida Mariz (Universi-dade Federal do Estado do Rio de Janeiro - Unirio) e Anderson C. So-ares (Associação Brasileira de Nor-mas Técnicas - ABNT).

O ABNT/CB-014 é responsá-vel pela Normalização no campo da informação e documentação compreendendo as atividades re-lativas a bibliotecas, centro de do-cumentação e informação, serviços de indexação, resumos, arquivos, ciência da informação e publica-ção. Suas normas dão sustentação ao desenvolvimento da Gestão da Informação e Documentação, vi-sando à disseminação das melhores práticas internacionais.

Quanto à programação

para 2017, já está em andamento a adoção da

ISO 30302 e ISO 15489. Serão

trabalhadas ainda a ISO 23081

partes 1, 2 e 3 e a ISO 19005

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30 • boletim ABNT | Jan/Fev 2017 www.abnt.org.br

Conselheiros elegem presidente e vice-presidente para o período de 2017/2019

Em reunião do Conselho Deliberativo da ABNT, realizada em dezembro, em São Paulo, com pre-sença maciça dos Conselheiros foram eleitos, por unanimidade, como presidente e vice-presidente, respectivamente, Pedro Buzatto Costa e Mário William Esper.

Desejamos sucesso neste próximo período e que a normaliza-ção continue atendendo e defendendo os interesses da sociedade.

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CERTIFICADAS

CERTIFICADASwww.abnt.org.br Jan/Fev 2017 | boletim ABNT • 31

ABNT NBR ISO 9001:2008 – Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos

ABNT NBR ISO 9001:2008 – Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos; ABNT NBR ISO 14001: 2004 – Sistemas de Gestão Ambiental – Requisitos; OHSAS 18001:2007 – Sistemas de Gestão da Saúde e Segurança Ocupacional – Requisitos

ABNT NBR ISO 9001:2008 – Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos; ABNT NBR ISO 14001: 2004 – Sistemas de Gestão Ambiental – Requisitos; OHSAS 18001:2007 – Sistemas de Gestão da Saúde e Segurança Ocupacional – Requisitos

ABNT NBR ISO 9001:2008 – Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos

CERTIFICADAS

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FEIRAS E EVENTOS

FEIRAS E EVENTOS

32 • boletim ABNT | Jan/Fev 2017 www.abnt.org.br

EXPO REVESTIRA Fashion Week da Arquitetura e Construção

07 a 10 de março (10 h às 19 h)

Local: Transamérica Expo Center

Av. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 – Santo

Amaro – São Paulo – SP

Mais informações: exporevestir.com.br

 

PLÁSTICO BRASIL 2017Feira Internacional do Plástico e da Borracha

20 a 24 de março (10 h às 19 h)

Local: São Paulo Expo Exhibition & Convention Center

Rodovia dos Imigrantes Km 1,5 – São Paulo – SP

Mais informações: www.plasticobrasil.com.br

FEIPLASTIC 2017Feira Internacional do Plástico

03 a 07 de abril (11 h às 20 h)

Local: Expo Center Norte

Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – São

Paulo – SP

Mais informações: www.feiplastic.com.br

 

EXPO ARQUITETURA SUSTENTÁVEL04 a 07 de abril (11 h às 20 h)

Local: São Paulo Expo Exhibition & Convention Center

Rodovia dos Imigrantes Km 1,5 – São Paulo – SP

Mais informações: www.expoarquiteturasustentavel.

com.br

 

HAIR BRASIL PROFISSIONAL 201716ª Feira Internacional de Beleza, Cabelos e

Estética

21 a 24 de abril (10 h às 20 h)

Local: Expo Center Norte

Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – São

Paulo – SP

Mais informações: www.hairbrasil.com

Apoio Institucional

VITÓRIA STONE FAIR14 a 17 de fevereiro

Local: Carapina Centro de Eventos

Rodovia do Contorno – BR 101 Norte, Carapina –

Serra – ES

Mais informações: www.vitoriastonefair.com.br

CEMENT BUSINESS & INDUSTRY BRASIL & LATAM 201715 e 16 de Fevereiro

Local: Tivoli Mofarrej

Alameda Santos, 1437 – São Paulo – SP

Mais informações: www.gmiforum.com

 

FIMMA BRASIL13ª Feira Internacional de Máquinas, Matérias-

Primas e Acessórios para a Indústria Moveleira.

28 a 31 de março (13 h às 20 h)

Local: Parque de eventos Bento Gonçalves

Alameda Fenavinho, 481 – Fenavinho – Bento

Gonçalves – RS

Mais informações: www.fimma.com.br

 

FEIRAS E EVENTOS

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FEIRAS E EVENTOS

FEIRAS E EVENTOS

www.abnt.org.br Jan/Fev 2017 | boletim ABNT • 33

CENOCON/2017 - 6º FÓRUM SOBRE CENTROS DE OPERAÇÃO E CONTROLE DAS EMPRESAS DE ENERGIA ELÉTRICA.04 e 05 de abril

Local: Pestana São Paulo Hotel & Conference Center

Rua Tutóia, 77 – São Paulo – SP

Mais informações: www.cenocon.com.br

FEICON BATIMAT04 a 08 de abril (Terça à Sexta: 11 h às 20 h | Sábado:

9 h às 17 h)

Local: São Paulo Expo Exhibition & Convention Center

Rodovia dos Imigrantes Km 1,5 – São Paulo – SP

Mais informações: www.feicon.com.br

 

ISC BRASIL 201712ª Feira e Conferência Internacional de Segurança

18 a 20 de abril (13 h às 20 h)

Local: Expo Center Norte

Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – São

Paulo – SP

Mais informações: www.iscbrasil.com.br/

 

II SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE SIRSS25 a 27 de abril

Local: Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT

Av. Prof. Almeida Prado, 532 Cidade Universitária –

Butantã – São Paulo – SP

Mais informações: www.sirss.com.br

 

FIREXPOFeira Latino-Americana de Proteção Contra

Incêndios

27 a 29 de abril (13 h às 20 h)

Local: Pavilhão de Exposições Anhembi

Av. Olavo Fontoura, 1.209, Anhembi Parque – São

Paulo – SP

Mais informações: www.firexpo.com.br

EXPOWORKFeira Latino-Americana do Trabalho Seguro

27 a 29 de abril (13 h às 20 h)

Local: Pavilhão de Exposições Anhembi

Av. Olavo Fontoura, 1.209, Anhembi Parque – São

Paulo – SP

Mais informações: www.expowork.com.br

REHAFAIRFeira Internacional de Tecnologias Assistivas,

Empregabilidade e Esporte Adaptado

27 a 29 de abril (13 h às 20 h)

Local: Pavilhão de Exposições Anhembi

Av. Olavo Fontoura, 1.209, Anhembi Parque – São

Paulo – SP

Mais informações: www.rehafair.com.br

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34 • boletim ABNT | Jan/Fev 2017 www.abnt.org.br

Gostaria de saber quais as Nor-mas da ABNT que tratam sobre escadas e esteiras rolantes.

Ubirajara Santos – Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e

Gestão do Distrito Federal – Brasília – DF.A ABNT responde: Para escadas

e esteiras rolantes, a ABNT possui as seguintes Normas Técnicas:

ABNT NBR NM 195:1999 – Es-cadas rolantes e esteiras rolantes – Requisitos de segurança para construção e instalação.

Esta Norma é aplicável para to-das as instalações novas de escadas rolantes e esteiras rolantes (tipos de paletas ou correia).

ABNT NBR 10147:2016 – Esca-das rolantes e esteiras rolantes – Inspeções e ensaios de aceitação, periódicos e de rotina.

Esta Norma estabelece a inspe-ção de aceitação, as inspeções peri-ódicas e as inspeções de rotina, bem como os ensaios aplicáveis a cada caso de escadas rolantes e esteiras rolantes abrangidos pela ABNT NBR NM 195, de forma a garantir o fun-cionamento previsto do equipamen-to, sem prejuízo do atendimento de disposições constantes em normas e regulamentosespecíficosena legis-lação em vigor.

ABNT NBR 14364:1999 – Eleva-dores e escadas rolantes – Inspeto-

res de elevadores e escadas rolan-tes ualificação

Esta Norma estabelece as exigên-ciasparaaqualificaçãoeatividadesdeinspetores e supervisores que realizam inspeção e ensaios de elevadores, es-cadasrolanteseequipamentosafins.

ABNT NBR 16083:2012 – Ma-nutenção de elevadores, escadas rolantes e esteiras rolantes – Re-quisitos para instruções de manu-tenção.

Esta Norma especifica os ele-mentos necessários para a prepa-ração das instruções de operações de manutenção, como apresentado em 4 .1, que são fornecidas para as novas instalações de elevadores de passageiros, elevadores de cargas, elevadores de passageiros e cargas, monta-cargas, escadas rolantes e es-teiras rolantes.

Quais as Normas da ABNT que falam sobre salões de beleza?

Estevan Daniel – Soft Depilação LTDA. – ME – Campo Grande – MS.A ABNT responde: Para sa-

lões de beleza, a ABNT tem as se-guintes Normas:

ABNT NBR 16283:2015 – Salão de beleza – Terminologia.

EstaNormaforneceasdefiniç esdetermosespecíficosrelativos sati-vidades típicas dos salões de beleza.

Destina-se a incentivar a utilização de uma terminologia uniforme e um en-tendimento comum dentro deste seg-mento de serviço.

ABNT NBR 16383:2015 – Salão de beleza – Requisitos de boas prá-ticas na prestação de serviços.

EstaNormaespecificaosrequisi-tos de boas práticas a serem seguidas por salões de beleza que desejam comprovar e documentar que forne-cem serviços e comercializam produ-tos de acordo com as boas práticas de atendimento aos clientes e com as condições higiênico-sanitárias, por meio de processos e procedimentos devidamente estruturados.

ABNT NBR 16483:2016 – Salão de beleza – Competências de pes-soas que atuam nos salões de be-leza.

EstaNormaespecificaascompe-t ncias dos profissionais dos sal esde beleza no desempenho das suas atividades,afimdequepossampres-tar serviços de qualidade.

A empresa em que trabalho co-mercializa agrotóxicos, e preci-samos saber qual a Norma da ABNT pertinente à armazena-gem desses produtos no meu estabelecimento.

Jéssica Silva – AGROTEKNE Comér-cio e Representações Ltda – Tupã – SP

Pergunte à ABNT

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www.abnt.org.br Jan/Fev 2017 | boletim ABNT • 35

A ABNT responde: Sobre o assun-to, a ABNT possui a Norma Técnica:

ABNT NBR 9843-2:2013 – Agro-t ico e afins arte Arma ena-mento comercial em distribuidores e cooperativas.

Esta Norma estabelece os requi-sitos para o armazenamento comer-cialdeagrotó icoseafins,demodoa garantir a segurança e saúde das pessoas e preservar o meio ambiente e o produto. Se aplica a distribuidores ecooperativasdeagrotó icoseafins.

Queremos adquirir uma cama de qualidade. Dessa forma, gos-taria de saber qual a Norma da ABNT para cama de uso comum.

Marcia Melo – Duque de Caxias – RJA ABNT responde: Informamos

que para camas de uso doméstico te-mos a seguinte norma:

ABNT NBR 16045:2012 – Móveis – Camas de uso doméstico

EstaNormaespecificaosrequisi-tos de segurança mecânica e os en-saios de todos os tipos de camas de adultos, incluindo todos os elemen-tos, componentes, como estrutura da cama e base da cama. Esta norma não se aplica aos divãs, beliches, ber-ços e camas ajustáveis para pessoas com defici ncia, que possuem nor-masseparadas,bemcomo scamasde águas e leitos de ar.

Preciso de uma Norma da ABNT que se aplique aos tipos (mode-los) e dimensões de pisos inter-travados.

Claudir Silva – CLK Concretos LTDA. – ME – Maravilha – SC.

A ABNT responde: Sobre formas e dimensionais de peças de concreto

para pisos intertravados, a ABNT dis-põe da seguinte Norma:

ABNT NBR 9781:2013 – eças de concreto para pavimentação –

specificação e m todos de ensaioEsta Norma estabelece os requi-

sitos e métodos de ensaio exigíveis para aceitação de peças de concreto pré-moldadas, utilizadas como ma-terial de revestimento em pavimento intertravado sujeita ao tráfego de pe-destres, de veículos dotados de pneu-máticos e áreas de armazenamento de produtos.

Estou procurando uma Norma que trate de insertos metálicos para fixação de placas de gra-nito em fachadas de edifícios. A ABNT possui alguma?

Ulisses de Souza Araújo – R.P. Sup-port Equipamentos Médicos Ltda – São

João de Meriti – RJ.A ABNT responde: Sobre o

assunto, a ABNT possui a seguin-te Norma:

ABNT NBR 15846:2010 – Ro-c as para revestimento ro eto, execução e inspeção de revesti-mento de ac adas de edificaç es com placas fi adas por insertos metálicos.

Esta Norma estabelece orienta-ções para elaboração de projeto, exe-cuçãoefiscalizaçãoderevestimentode fachadas com placas de rochas por meio de insertos metálicos que são peças de aço projetadas para fi ação de placas de rocha em re-vestimentos de fachadas, estruturas metálicas e placas de concreto. Os insertos devem ser constituídos por li-gas metálicas que possuam elevadas resist nciasmec nicase corrosão.

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36 • boletim ABNT | Jan/Fev 2017 www.abnt.org.br

Curtas da Normalização

ABNT/CB-009 GASES COMBUSTÍVEISForam publicadas as normas ABNT NBR 16560:2017 – Biogás e biome-tano – Determinação de siloxanos por cromatografia em fase gasosa e amostragem com impingers, ABNT NBR 16561:2017 – Biometano – De-terminação de siloxanos por croma-tografia em fase gasosa e amostra-gem com tubo de dessorção térmica e ABNT NBR 16562:2017 – Biogás e biometano – Determinação de com-postos orgânicos voláteis por croma-tografia em fase gasosa e amostra-gem com tubo de dessorção térmica, elaboradas no Comitê Brasileiro de Gases Combustíveis (ABNT/CB-009), por demanda da ABEGÁS.

ABNT/CB-017 TÊXTEIS E DO VESTUÁRIOFoi publicada em dezembro, as normas:• ABNT NBR 13841 – Produtos

têxteis para saúde – Tecido de gaze hidrófila purificada – Requi-sitos e métodos de ensaio.

Escopo: Esta Norma estabelece os requisitos e métodos de ensaio para o tecidodegazehidrófilapurificada.Se aplica aos produtos acabados de gaze, mas somente ao tecido de gaze como matéria-prima.• ABNT NBR 13734 – Produtos têx-

teis para saúde – Características de lençóis, fronha e pijama hospi-talar.

Escopo: Esta Norma estabelece os requisitos para fabricação de tecidos hospitalares e padroniza as dimen-sões dos artigos obtidos a partir de-les. Se aplica aos seguintes artigos: lençóis, fronha e pijama.

ABNT/CB-038 GESTÃO AMBIENTALO Projeto ABNT ISO/TR 14047 –Gestão ambiental – Avaliação do

ciclo de vida – Exemplos ilustrati-vos de como aplicar a ABNT NBR ISO 14044 a situações de avalia-ção de impacto, elaborado pela Comissão de Estudo de Avaliação doCiclodeVida(CE-038:005.001),do Comitê Brasileiro de Gestão Ambiental (ABNT/CB-038), foi pu-blicado como Norma Brasileira em dezembro.

ABNT/CB-040 ACESSIBILIDADEFoi publicada em dezembro, a ABNT NBR 15290 – Acessibilidade em co-municação na televisão.Escopo: Esta Norma fornece dire-trizes gerais relacionadas à legen-dagem, à audiodescrição, à língua de sinais e ao sistema de alerta de emergência, a serem observadas para a acessibilidade em comunica-ção na televisão, dentro das melho-res práticas do desenho universal, considerando as diversas condições de percepção e cognição, com ou sem a ajuda de sistema assistivo ou outro que complemente necessida-des individuais.

ABNT/CEE-087 CADEIA APÍCOLAO Projeto ABNT NBR 16576 – Apicul-tura – Pólen apícola – Sistema de pro-dução no campo está em processo de publicação.

ABNT/CEE-196 ACÚSTICAOs ProjetosABNT NBR ISO 3382-1 – Acústica – Medição de parâme-tros de acústica de salas – Parte 1: Salas de espetáculo, ABNT NBR ISO 3382-2 – Acústica – Medição de parâmetros de acústica de sa-las – Parte 2: Tempo de reverbera-ção em salas comuns e ABNT NBR ISO3382-3–Acústica – Medição de

parâmetros de acústica de salas – Parte 3: Escritórios de planta livre, elaborado pela Comissão de Estudo Especial de Acústica (ABNT/CEE-196), do Comitê Brasileiro de Ges-tãoAmbiental(ABNT/CB-038)foramencaminhados em janeiro para Con-sulta Nacional.

ABNT/CEE-205 GESSO NATURAL E SEUS DERIVADOSSerão publicadas no primeiro se-mestre, as normas ABNT NBR 16494:2017 – Bloco de gesso para vedação vertical – Requisi-tos, ABNT NBR 12127 – Gesso para construção civil – Determina-ção das propriedades físicas do pó, ABNT NBR 12128 – Gesso para construção civil – Determinação das propriedades físicas da pasta de gesso, ABNT NBR 12129 – Ges-so para construção civil – Determi-nação das propriedades mecânicas e ABNT NBR 16574 –Gesso-cola – União de elementos pré-fabrica-dos de gesso – Método de ensaio, elaboradas pela Comissão de Es-tudos Especial de Gesso Natural, Seus componentes e Argamassas (ABNT/CEE-205).

ABNT/CEE-227 MELIPONICULTURAA primeira Norma sobre mel está em processo de publicação, trata-se do ProjetoABNTNBR16581–Melipo-nicultura – Mel – Classificação e ca-racterísticas.

ABNT/CEE-278 ANTISSUBORNOO Projeto ABNT NBR ISO 37001– Sistema de gestão antissuborno – Requisitos com orientações para uso foi encaminhado para a Consulta Nacional.

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NORMA DE OVO CAIPIRAA ABNT publicou recentemen-te, a Norma Técnica ABNT NBR 16437:2016 – Avicultura – Produ-ção, classificação e identificação do ovo caipira, colonial ou capo-eira. Esta Norma especifica os re-quisitos para a produção, classifi-

caçãoe identificaçãodoovocaipirano sistema semiextensivo e que não recebam aditivos zootécnicos melho-radores de desempenho e anticoc-cidianos profilaticamente. Se aplicaaos ovos oriundos da espécie Gallus gallus domesticus.

Nome Categoria/Associado

ACADEMIA DE BOMBEIROS ASCOBOM LTDA. – ME COLETIVO CONTR. - D

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE – ABRAC COLETIVO CONTR. - D

AUTOMASOL ENGENHARIA EIRELI – ME COL. CONTR.M.EMP.

DIEGO TRALDI SPAGNOLO INDIVIDUAL

IRATA BRASIL ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE ACESSO POR CORDAS INDUSTRIAL COL. CONTR.M.EMP.

JOSÉ PEREIRA DE MIRANDA JUNIOR INDIVIDUAL

KATIA REGINA BICA MACHADO INDIVIDUAL

MARCELA MENDES AMBROSIO INDIVIDUAL

MARCUS ANDRÉ FERREIRA SÁ INDIVIDUAL

NADIA KHALED ZURBA INDIVIDUAL

PAULO GENTIL DE SOUZA LUSVARGHI INDIVIDUAL

PGO PEQUENAS GRANDES OBRAS LTDA. COL. CONTR.M.EMP.

RAFAEL TADEU STEVANIN INDIVIDUAL ESTUDANTE

REINALDO BONFIM FLOR INDIVIDUAL ESTUDANTE

ROBERTO BARBOSA DOS SANTOS INDIVIDUAL ESTUDANTE

SALVADOR DE SÁ CAMPOS BENEVIDES INDIVIDUAL

WILLIAM LÔLA MENDES INDIVIDUAL

Novos Sócios ....................................................................

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Curtas Relações Internacionais

ABNT ASSINA ACORDO COM A SAE INTERNACIONAL Continuando com seu esforço de oferecer à sociedade brasileira os documentos normativos de que ne-cessita, no inicio deste ano, a ABNT assinou um acordo de cooperação com a Society of Automotive Engi-neers (SAE), organização dos Esta-dos Unidos de engenharia e exper-tise técnica no âmbito aeroespacial, automoção e veículos comerciais. Graças a este acordo, as normas e outras publicações da SAE serão em breve disponibilizados no Brasil por meio da ABNT.

VISITA DE COMITIVA ALEMÃ À ABNTEm dezembro, uma comitiva alemã, constituída por representantes do Ministério Federal da Economia e da Energia (BMWi) da Alemanha, e pela Agência Alemã de Cooperação (GIZ), foi recebida pelo Gerente de Rela-ções Internacionais, Eduardo São Thiago,peloGerentedeCertificaçãode Sistemas, Guy Ladvocat, pelo Ge-rente de Processo de Normalização, Cláudio Guerreiro e pelo Gerente de CertificaçãodeProdutos,SérgioPa-checo, para trocar informações sobre as duas instituições e discutir possibi-lidades de cooperação em infraestru-tura da qualidade.

PACTO GLOBALO Pacto Global é uma iniciativa desenvolvida pelo ex-secretário--geraldaONU,KofiAnnan,comoobjetivo de mobilizar a comunida-de empresarial internacional para a adoção, em suas práticas de negócios, de valores fundamen-tais e internacionalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio am-biente e combate à corrupção re-fletidosem10princípios.Essaini-ciativa conta com a participação de agências das Nações Unidas, empresas, sindicatos, organiza-ções não-governamentais e de-mais parceiros necessários para a construção de um mercado global mais inclusivo e igualitário. Hoje já são mais de 12 mil orga-nizações signatárias articuladas por cerca de 150 redes ao redor do mundo.As empresas participantes do Pacto Global são diversifica-das e representam diferentes

setores da economia, regiões geográficas e buscam gerenciar seu crescimento de uma manei-ra responsável, que contemple os interesses e preocupações de suas partes interessadas - incluindo funcionários, inves-tidores, consumidores, organi-zações militantes, associações empresariais e comunidade.O Pacto Global não é um instru-mento regulatório, um código de conduta obrigatório ou um fórum para policiar as políticas e práti-cas gerenciais. É uma iniciativa voluntária que procura fornecer diretrizes para a promoção do crescimento sustentável e da ci-dadania, por meio de lideranças corporativas comprometidas e inovadoras.Desde julho de 2016, a ABNT é membro do Pacto Global e preten-de cumprir os 10 princípios divul-gando suas ações em seus mais diversos documentos e canais.

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