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Boletim ABN11/2012
Diretoria da Academia Brasileira de Neurologia .............................3
Convocação para Assembleia Geral Ordinária da Academia Brasileira de Neurologia .............................................6
Mensagem do Presidente do XXV Congresso Brasileiro de Neurologia ......7
Relatório das Atividades
Diretoria Executiva da Academia Brasileira de Neurologia .............8
Diretor Científico da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) 2011 ........................12
Comissão de Educação Médica (CEM) .......12
Comissão de Ética ....................................13
Comissão de Comunicação e Editoração ...13
Comissão de Prêmios ...............................14
Comissão de Exercício Profissional ...........15
DC de Doppler Transcraniano ....................15
DC de Transtornos do Movimento ..............16
DC do Sono ..............................................17
DC de Líquido Cefalorraquidiano ...............17
DC de Neurologia Infantil ..........................17
DC de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento ..................................18
DC de Doenças Neurônio-Motoras/ Esclerose Lateral Amiotrófica ....................19
DC de Neurofisiologia Clínica ...................19
DC de Neuroimunologia ............................20
Capítulo Regional da Bahia .......................20
Capítulo Regional de Goiás .......................21
Capítulo Regional do Pará .........................22
Capítulo Regional de Pernambuco .............24
Delegado da ABN junto à World Federation of Neurology ..................25
Assessoria de Imprensa ............................26
Eleições ABN 2012 Relação dos Cargos Eletivos e Candidaturas Apresentadas ......................27
Estatuto da ABN .......................................29
Proposta de Alterações Estatutárias ..........44
Regimento Geral da ABN ...........................61
Propostas de Alterações ...........................78
Mensagem da Presidente da abn
É imensa a minha satisfação de poder exercer a presidência da Academia Brasileira de Neuro-
logia (ABN). Para mim, tem sido uma honra tra-balhar com colegas que colaboram com ideias e ações para atingirmos o objetivo máximo de en-grandecer a ABN.
Lembro que a ABN é nossa, a ABN somos nós e, como associados, conseguiremos elevá-la onde queremos que esteja. Em outra oportunidade, falamos das conquistas do ano que passou, res-saltando as áreas científica, educacional e social. Fico orgulhosa de constatar o crescimento do nú-mero de associados e esperançosa de conseguir atingir um número ainda mais expressivo dos que atuam nas áreas das ciências neurológicas, seja na parte clínica, na pesquisa ou no ensino. Esse objetivo ainda está longe de ser atingido, mas continuaremos a persegui-lo. Para tal, solicitamos a todos que respondam à pesquisa “quem somos” e encorajem os não associados também a fazê-lo. Só conhecendo as necessidades individuais pode-remos atender ao coletivo.
É imperioso citar algumas ações previstas para 2012. A primeira delas será o Congresso Brasileiro de Neurologia, que ocorrerá entre 4 e 9 de agosto, na cidade de Goiânia, e será o mar-co do jubileu da ABN. Brasília sediará o 8th World Stroke Congress, de 10 a 13 de outubro, e a ci-dade do Rio de Janeiro, de 28 a 30 de novem-bro, o Latin-American Committee for Treatment and Research in Multiple Sclerosis (LACTRIMS). Tais eventos serão excelentes oportunidades para
mostrarmos o comprometimento dos neurologis-tas da ABN com a pesquisa e ensino em 2012.
Ainda faz parte de nossos propósitos o apoio irrestrito das ações no Congresso Nacional para elaborar a lei que regulamenta a profissão do mé-dico, nada mais justo já que outras profissões já são regulamentadas. Ressaltamos ainda as ações no Ministério da Saúde que atuam em outras do-enças, além das doenças cerebrovasculares e do envelhecimento, pois é desejável que sejam ali-nhadas nesse mesmo raciocínio as epilepsias e a doença de Parkinson, se pensarmos em prevalên-cia, e as doenças autoimunes, desmielinizantes ou não, se considerarmos sua gravidade e impacto sobre as atividades da vida diária. Enfim, as ações da ABN no campo da defesa profissional se alia-ram às ações de cunho científico representadas pelo estímulo à sua realização com prêmios e na divulgação de resultados para a comunidade neu-rológica e sociedade civil.
Finalmente, quero agradecer a todos os direto-res, coordenadores de Departamentos Científicos e demais associados, que, com suas colaboração, permitiram que chegássemos aos resultados apre-sentados nos anos anteriores e conclamar a todos que continuemos esse trabalho que tem tudo para trazer a ABN ao que almejamos.
A ABN somos nós e ela será aquilo que fizer-mos por ela.
Dra. Elza Dias-Tosta Presidente da ABN
Boletim ABN
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Qualidade é a nossa obrigação, dedicação é o nosso dia a dia e a sua satisfação é o nosso objetivo.
FRANQUIA SISTEMA NERVOSO CENTRALUMA LINHA ABRANGENTE E ACESSÍVEL
Diretoria da academia brasileira de neurologia
Dra. Elza Dias-Tosta [PRESIDENTE]
Dr. Rubens José Gagliardi [VICE-PRESIDENTE]
Dr. Gilmar Fernandes do Prado [SECRETáRIO GERAL]
Dra. Márcia Maiumi Fukujima [1º SECRETáRIA]
Dra. Mônica Santoro Haddad [TESOuREIRA GERAL]
Dr. Luiz Henrique Martins Castro [1º TESOuREIRO]
ConsElho DElibERATivoDra. Elza Dias-Tosta [PRESIDENTE DA ABN]
Dr. Rubens José Gagliardi [VICE-PRESIDENTE DA ABN]
Dr. Delson José da Silva [PRESIDENTE DO CBN 2010-2012]
Dr. Sérgio Roberto Haussen [EX-PRESIDENTE DA ABN]
Dr. Pedro Ferreira Moreira Filho [EX-PRESIDENTE DO CBN]
Dr. Gilmar Fernandes do Prado [SECRETáRIO GERAL DA ABN]
Dra. Mônica Santoro Haddad [TESOuREIRA GERAL DA ABN]
Dr. Francisco Eduardo Costa Cardoso [REPRESENTANTE JuNTO A WFN]
Dr. Sidney Gomes [REPRESENTANTE JuNTO A AMB]
Dr. Lineu César Werneck [COORDENADOR DA COMISSãO DE ÉTICA]
Dr. Joaquim Pereira Brasil Neto [COORDENADOR DOS DCS]
Dr. José Luiz de Sá Cavalcanti [COORDENADOR DA COMISSãO DE
EDuCAçãO MÉDICA]
Dr. Acary Souza Bulle de Oliveira [COORDENADOR DA
COMISSãO DE PRêMIOS]
REGIãO NORTEDra. Sônia Maria Barros de Paula [TITuLAR]
REGIãO NORDESTEDr. Vicente de Paulo Leitão de Carvalho [TITuLAR] REGIãO SuLDr. Jaderson Costa da Costa [TITuLAR] REGIãO CENTRO-OESTEDr. Sebastião Eurico de Melo Souza [TITuLAR] REGIãO SuDESTEDr. Luiz Alberto Bacheschi [TITuLAR]
ConsElho FisCAl E DE PATRimônioDr. Leopoldo Antonio Pires [TITuLAR]
Dr. André Sobierajski dos Santos [TITuLAR]
Dra. Yara Dadalti Fragoso [TITuLAR]
Dr. Roberto Low [TITuLAR]
DElEgADo JunTo À FEDERAção munDiAl DE nEuRologiA (WFn) Dr. Francisco Eduardo Costa Cardoso [DELEGADO]
Dr. Hélio Afonso Ghizoni Teive [SuPLENTE]
DElEgADo JunTo Ao ConsElho DE EsPECiAliDADEs DA Amb Dr. Sidney Gomes [DELEGADO]
Em aberto [SuPLENTE]
DElEgADo JunTo Aos ÓRgãos govERnAmEnTAisDra. Cláudia Barata Ribeiro Blanco Barbosa [DELEGADA]
Comissão DE PlAnEJAmEnTo E DEsEnvolvimEnTo Dr. Rubens José Gagliardi [VICE-PRESIDENTE E COORDENADOR]
Dr. Sérgio Roberto Haussen [TITuLAR]
Dr. Acary Souza Bulle de Oliveira [TITuLAR]
Dra. Márcia Maiumi Fukujima [TITuLAR]
Dr. Lineu César Werneck [TITuLAR]
Dr. Pedro Moreira Filho [TITuLAR]
Comissão DE EDuCAção méDiCADr. José Luiz de Sá Cavalcanti [TITuLAR E COORDENADOR]
Dr. Francisco de Assis C. do Vale [TITuLAR E SuPLENTE]
Dr. Eduardo Genaro Mutarelli [TITuLAR]
Dr. Luiz Ataíde Júnior [TITuLAR] Dr. Ailton de Souza Melo [TITuLAR]
áREA DE ATuAçãO EM NEuROLOGIA INFANTILDra. Ana Maria Sales Low [TITuLAR] áREA DE ATuAçãO EM DORDr. Osvaldo J.M. do Nascimento [TITuLAR] áREA DE ATuAçãO EM NEuROFISIOLOGIA CLíNICADr. Ylmar Correa Neto [TITuLAR]
Comissão DE ExERCíCio PRoFissionAl Dr. Sidney Gomes [DELEGADO JuNTO A AMB E COORDENADOR]
Em aberto [SuPLENTE JuNTO A AMB E VICE-COORDENADOR]
Dr. Edison Matos Nóvak [TITuLAR]
Boletim ABN Boletim ABN
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DC DE LíquIDO CEFALORRAquEANOCOORDENADOR: Dr. Sérgio Monteiro de Almeida (PR) [TITuLAR]
VICE-COORDENADORA: Dra. Cristiane Nascimento Soares (RJ) [TITuLAR]
SECRETáRIA: Dra. Marzia Puccioni Sohler (RJ) [TITuLAR]
DC DE MOLÉSTIAS INFECCIOSASCOORDENADOR: Dr. Ronaldo Abraham (SP) [TITuLAR]
VICE-COORDENADOR: Dr. Hideraldo Luís Souza Cabeça (PA) [TITuLAR]
SECRETáRIO: Dr. Paulo Pereira Christo (MG) [TITuLAR]
DC DE MOLÉSTIAS NEuROMuSCuLARESCOORDENADOR: Dr. Carlo Domênico Marrone (RS) [TITuLAR]
VICE-COORDENADOR: Dr. Francisco Tellechea Rotta (RS) [TITuLAR]
SECRETáRIA: Dra. Suely Kazue Nagashi Marie (SP) [TITuLAR]
DC DE NEuROEPIDEMIOLOGIACOORDENADOR: Dr. Rogério de Rizo Morales (MG) [TITuLAR]
VICE-COORDENADOR: Dr. Irênio Gomes da Silva Filho (RS) [TITuLAR]
SECRETáRIO: Dr. Tarso Adoni (SP) [TITuLAR]
DC DE NEuROFISIOLOGIA CLíNICA COORDENADOR: Dr. Paulo André Teixeira Kimaid (SP) [TITuLAR]
VICE-COORDENADOR: Dr. Rinaldo Claudino (SC) [TITuLAR]
SECRETáRIO: Dr. Marcondes Calvacante França Jr. (SP) [TITuLAR]
DC DE NEuROGENÉTICACOORDENADOR: Dr. Walter Oleschko Arruda (PR) [TITuLAR]
VICE-COORDENADOR: Dr. Wilson Marques Jr. (SP) [TITuLAR]
SECRETáRIO: Dr. Renato Puppi Munhoz (PR) [TITuLAR]
DC DE NEuROIMuNOLOGIACOORDENADORA: Dra. Suzana Costa Nunes Machado (SC) [TITuLAR]
VICE-COORDENADOR: Dr. Luiz Domingos Mendes Melges (SP) [TITuLAR]
SECRETáRIA: Dra. Maria Lúcia Brito Ferreira (PE) [TITuLAR]
DC DE NEuROLOGIA COGNITIVA E DO ENVELHECIMENTOCOORDENADORA: Dr. Ivan Hideyo Okamoto (SP) [TITuLAR]
VICE-COORDENADOR: Dra. Sonia Maria Dozzi Brucki (SP) [TITuLAR]
SECRETáRIO: Dr. Rodrigo Rizek Schultz (SP) [TITuLAR]
DC DE NEuROLOGIA INFANTILCOORDENADORA: Dra. Marilisa Mantovani Guerreiro (SP) [TITuLAR]
VICE-COORDENADOR: Dr. José Luiz Dias Gherpelli (SP) [TITuLAR]
SECRETáRIA: Dra. umbertina Conti Reed (SP) [TITuLAR]
DC DE NEuROPATIAS PERIFÉRICASCOORDENADOR: Dr. Amilton Antunes Barreira (SP) [TITuLAR]
VICE-COORDENADORA: Dra. Giseli da Silva quintanilha (RJ) [TITuLAR]
SECRETáRIA: Dra. Angelina Maria Martins Lino (SP) [EFETIVO]
DC DO SONOCOORDENADORA: Dra. Rosa Hasan (SP) [TITuLAR]
VICE-COORDENADOR: Dr. Flávio S. de Alóe (SP) (in memorian) [TITuLAR]
SECRETáRIO: Dr. Luciano Ribeiro Pinto Jr. (SP) [TITuLAR]
DC DE TRANSTORNOS DO MOVIMENTOCOORDENADORA: Dra. Vanderci Borges (SP) [TITuLAR]
VICE-COORDENADOR: Dr. Carlos Roberto de M. Rieder (RS) [TITuLAR]
SECRETáRIO: Dr. Ylmar Correa Neto (SC) [TITuLAR]
Dr. Amilton Antunes Barreira [TITuLAR] Dr. Marcos Raimundo Gomes de Freitas [TITuLAR]
Comissão DE ComuniCAção E EDiToRAção Dra. Márcia Maiumi Fukujima [1º SECRETáRIA DA ABN E COORDENADOR]A
Dr. Antonio Pereira Gomes Neto [TITuLAR] Dra. Elza Márcia T. Yacubian [TITuLAR]
Dr. Hélio Afonso Ghizoni Teive [TITuLAR]
Comissão DE éTiCA Dr. Lineu César Werneck [TITuLAR] Dr. Walter Oleschko Arruda [SuPLENTE]
Dr. Francisco Marcos Bezerra da Cunha [TITuLAR] Dr. Jayme Antunes Maciel Jr. [TITuLAR]
Comissão DE PRêmiosDr. Acary Souza Bulle Oliveira [TITuLAR] Dr. Elizabeth M. A. B. quagliato [TITuLAR]
Dra. Soniza Vieira Alves Leon [TITuLAR]
Dr. Deusvenir de S. Carvalho [TITuLAR E SuPLENTE]
Dra. Marzia Puccioni Sohler [TITuLAR E SuPLENTE]
Dr. Gláucio Mendes Franco [TITuLAR E SuPLENTE]
Comissão ConTRA o TAbAgismoDr. Aroldo Luiz da Silva Bacellar [TITuLAR]
Dr. Jefferson Gomes Fernandes [EFETIVO]
Dr. Norberto Luiz Cabral [EFETIVO]
DiREToRiA Do xxv CongREsso bRAsilEiRo DE nEuRologiA-2012Dr. Delson José da Silva [PRESIDENTE DO CONGRESSO]
Dr. Paulo César Ragazzo [SECRETáRIO]
Dra. Denise Sisterolli Diniz [TESOuREIRA]
DiREToRiA Do xxvi CongREsso bRAsilEiRo DE nEuRologiA-2014Dr. Hélio Afonso Ghizoni Teive [PRESIDENTE DO CONGRESSO]
Dra. Viviane de Hiroki F. Zétola [SECRETáRIA]
Dr. Pedro André Kowacs [TESOuREIRO]
DEPARTAmEnTos CiEnTíFiCosDr. Joaquim Pereira Brasil Neto [DIRETOR CIENTíFICO]
DC DE ATENçãO NEuROLóGICA E NEuRORREABILITAçãOCOORDENADOR: Dr. Cristiano Milani (SP) [TITuLAR]
VICE-COORDENADOR: Dr. César Minelli (SP) [TITuLAR]
SECRETáRIO: Dr. Pedro Ferreira de Barros Neto (SP) [TITuLAR]
DC DE CEFALEIA COORDENADOR: Dr. Elder Machado Sarmento (RJ) [TITuLAR]
VICE-COORDENADOR: Dr. Cláudio Manoel Brito (RJ) [TITuLAR]
SECRETáRIA: Dra. Patrícia Machado Peixoto (DF) [TITuLAR]
DC DE DOENçAS CEREBROVASCuLARES, NEuROLOGIA INTERVENCIONISTA E TERAPIA INTENSIVA EM NEuROLOGIACOORDENADOR: Dr. Jamary Oliveira Filho (BA) [TITuLAR]
VICE-COORDENADOR: Dr. Gabriel Rodriguez de Freitas (RJ) [TITuLAR]
SECRETáRIA: Dra. Sheila Cristina O. Martins (RS) [TITuLAR]
DC DE DOENçAS NEuRôNIO MOTOR/ELACOORDENADOR: Dr. Marco Antonio Troccoli Chieia (SP) [TITuLAR]
VICE-COORDENADOR: Dr. Francisco Marcos B. da Cunha (CE) [TITuLAR]
SECRETáRIO: Dr. Jovany Luis Alves de Medeiros (PB) [TITuLAR]
DC DE DOPPLER TRANSCRANIANOCOORDENADOR: Dr. Marcos Christiano Lange (PR) [TITuLAR]
VICE-COORDENADORA: Dra. Soraia Ramos Cabete Fábio (SP) [TITuLAR]
SECRETáRIA: Dra. Carla Heloísa Cabral Moro (SC) [EFETIVO]
DC DE DORCOORDENADOR: Dr. José Geraldo Speciali (SP) [TITuLAR]
VICE-COORDENADOR: Dr. Jaime Olavo Marquez (MG) [TITuLAR]
SECRETáRIO: Dr. Djacir Dantas P. de Macedo (RN) [TITuLAR]
DC DE EPILEPSIACOORDENADOR: Dr. Veriano Alexandre Jr. (SP) [TITuLAR]
VICE-COORDENADORA: Dra. Vera Cristina Terra (SP) [TITuLAR]
SECRETáRIO: Dr. Wagner Afonso Teixeira (DF) [TITuLAR]
DC DE HISTóRIA DA NEuROLOGIA DA ABNCOORDENADORA: Dra. Marleide da Mota Gomes (RJ) [TITuLAR]
VICE-COORDENADOR: Dr. Hélio Afonso Ghizoni Teive (PR) [TITuLAR]
SECRETáRIO: Dr. Péricles de Andrade M. Filho (RJ) [TITuLAR]
Boletim ABN Boletim ABN
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Mensagem do Presidente do XXV Congresso brasileiro de neurologia
Após 28 anos, a cidade de Goiânia e a comunidade neurológica de Goiás
tem o orgulho de apresentar o XXV Congresso Brasileiro de Neurologia, que
será realizado em Goiânia (GO), cidade que terá a honra de sediar, também, a
celebração do Jubileu – 50 anos – da Academia Brasileira de Neurologia (ABN),
um momento singular para os neurologistas brasileiros.
Seguindo a tradição dos congressos anteriores, o XXV Congresso Brasilei-
ro de Neurologia enfatizará a relevância da educação continuada por meio de
cursos, simpósios, conferências e mesas de debate que contemplarão a prática
clínica, o diagnóstico e o tratamento. Para tanto, contará com a participação de
renomados convidados nacionais e internacionais por meio de uma abrangen-
te programação científica que procurará valorizar e abordar os conceitos mais
novos e destacados da atualidade em Neurologia e em Neurociência. Assim, tal
evento visa a proporcionar um valioso momento de atualização para neurologis-
tas, residentes de Neurologia, estudantes e profissionais de áreas afins.
A programação científica desse evento contará com a participação, de for-
ma entusiasmada e efetiva, dos Departamentos Científicos da ABN, prestando
grande contribuição à Comissão Científica local.
O evento acontecerá no Centro de Convenções de Goiânia (CCGO) entre 4
e 8 de agosto de 2012. O CCGO é considerado e classificado como um dos
mais modernos e completos da América Latina. Possui mais de 51.000 m² de
área construída, multifuncional, capaz de sediar eventos simultâneos, de pe-
queno, médio e grande portes. Reúne em um só lugar teatro, auditório, salas,
pavilhões, pátios externos, restaurante de comidas típicas, lanchonete, área vip
climatizada com vista panorâmica de todo o CCGO e amplo estacionamento
coberto.
De maneira zelosa, a Comissão Organizadora tem procurado harmonizar a
programação científica e social para motivar e integrar os participantes no XXV
Congresso Brasileiro de Neurologia.
Esperamos você em Goiânia, a cidade nacionalmente reconhecida como um
dos melhores lugares para se viver no Brasil.
Dr. Delson José da Silva
Presidente do XXV Congresso Brasileiro de Neurologia
Convocação para assembleia Geral Ordinária da academia brasileira de neurologia
Prezado membro da Academia Brasileira de Neurologia
Comunicamos que a Assembleia Geral Ordinária da Academia Brasileira de
Neurologia (ABN) será realizada em 7 de agosto de 2012, no Teatro Rio Verme-
lho do Centro de Convenções de Goiânia (GO), das 18 às 20 horas, durante o
XXV Congresso Brasileiro de Neurologia, que ocorrerá no período de 4 a 8 de
agosto.
Conforme Art. 23 do Regimento atual em seu item (b), após prévia aprova-
ção pela AGO, em caráter excepcional, assuntos julgados relevantes poderão
ser incluídos na ordem do dia.
Serão incluídos na ordem do dia os seguintes assuntos:
A sessão da AGO obedecerá à seguinte sequência:
a) Abertura da sessão pelo presidente;
b) Leitura, discussão e votação da ata da sessão anterior;
c) Homenagens;
d) Relatório da Presidência;
e) Relatório da Secretaria-Tesouraria Geral;
f) Relatório do Conselho Deliberativo;
g) Relatório do Conselho Fiscal e de Patrimônio;
h) Relatório da Delegação junto à Federação Mundial de Neurologia;
i) Relatório da Delegação junto ao Conselho de Especialidades da AMB;
j) Relatório das Comissões: Planejamento e Desenvolvimento, Educação
Médica, Exercício Profissional, Comunicação e Editoração, Ética, Prêmios e
Tabagismo;
k) Alteração do Estatuto;
l) Eleição para os órgãos dirigentes e complementares de assessoria;
m) Outros assuntos preestabelecidos na ordem do dia;
n) Posse dos eleitos para os órgãos dirigentes e complementares de
Assessoria;
o) Repasse de verba do Congresso Brasileiro de Neurologia de 2008 para o
Capítulo do Pará;
p) Encerramento da sessão.
Atenciosamente,
Dr. Gilmar Fernandes do Prado
Secretário-geral da ABN
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Relatório de atividades da Diretoria Executiva da academia brasileira de neurologia
aGOSTO DE 2010 a aGOSTO DE 2012
Visando defender e valorizar nossa especialidade
e os especialistas, a Academia Brasileira de Neurolo-
gia (ABN) tem mantido o propósito de congregar os
neurologistas brasileiros, representando-os na defesa
profissional e valorização da especialidade e subáreas,
auxiliando-os em educação continuada, reciclagem
profissional e prestando serviços de interesse da so-
ciedade ao divulgar a Neurologia ao público leigo. As
diversas ações nesse sentido estão expressas nos re-
latórios científicos dos departamentos e das diversas
comissões.
Potencial associativo
Estima-se que existam cerca de 3 mil neurologistas
clínicos em atividade no Brasil. A Diretoria Executiva
se esforça para que o maior número possível deles se
associe à ABN. O número de filiados à ABN continua
aumentando nos últimos anos (veja os gráficos). Com
satisfação, ultrapassamos 2 mil associados em 2012.
É nosso desafio para os próximos anos fazer que todo
neurologista em atividade no Brasil esteja associado
à ABN. Isso nos dará mais força, representatividade e
legitimidade para atuar em favor da especialidade.
ações gerais
Para que mais benefícios sejam oferecidos aos as-
sociados, diretamente com assinaturas de revistas e
cursos de educação continuada, por exemplo, ou in-
diretamente, viabilizando financeiramente reuniões em
Brasília, no Ministério da Saúde, com a participação
de nossos membros, tornou-se clara a necessida-
de de que incrementássemos a receita, sem que as
anuidades aumentassem acima da inflação do perío-
do. A Diretoria Executiva optou por diversas ações de
marketing que dessem maior visibilidade à nossa en-
tidade, as quais foram planejadas de forma a permitir
um aumento da arrecadação mediante a realização de
parcerias, mantendo sempre os preceitos fundamen-
tais da ABN e, principalmente, valorizando a participa-
ção da ABN em eventos. Passamos a ser mais procu-
rados para apoiar iniciativas, tornando-se fundamental
para o nosso crescimento a manutenção de uma as-
sessoria jurídica e de um gerente administrativo, fun-
cionário integral da ABN.
Estado financeiro
Embora a nossa entidade não tenha como objeti-
vo o lucro financeiro, todas as ações devem ser rea-
lizadas de forma responsável e sustentável. Os lucros
auferidos nos Congressos Brasileiros de Neurologia,
as ações realizadas pelas Diretorias Executivas com o
apoio do Presidente da ABN e as ações dos Depar-
tamentos Científicos nos permitem acreditar em uma
ABN mais forte e participativa. Mesmo tendo enfren-
tado crises financeiras durante esse período, man-
tivemos nossas aplicações em instituições sólidas,
sem risco ao nosso patrimônio. A nova sede própria
da ABN, em funcionamento desde 2009, em ambiente
moderno, adequado e seguro, a despeito do peque-
no aumento das despesas mensais, é um patrimônio
inestimável de todos os membros. Os gráficos de-
monstram as evoluções patrimonial, de receitas, de
despesas e também os patrocínios conseguidos dire-
tamente pela Diretoria Executiva (excluindo-se as ati-
vidades específicas dos Departamentos Científicos e
Congressos Brasileiros).
ações administrativas
Considerando o aumento expressivo dos valo-
res movimentados pela Tesouraria-Geral, nos últimos
anos iniciamos a contratação de auditorias externas
anuais para verificação de balanços, procedimentos
para contratações e procedimentos internos da ABN.
Tal ação é fundamental para a profissionalização da
ABN e confere transparência e segurança a nossos
associados. Nossas contas de 2011 foram novamen-
Boletim ABN Boletim ABN
10 11
te aprovadas por auditoria externa e também por as-
sembleias gerais anuais. Seguindo orientações dessas
auditorias e do nosso Conselho Fiscal e de Patrimô-
nio, instituímos em 2012 um sistema informatizado de
contas, que facilita o trabalho de nossos funcionários
e o controle, pela Diretoria e o Conselho Fiscal, de
toda a movimentação financeira da ABN, resultando
em considerável diminuição do tempo dispensado em
rotinas diárias de contas a pagar, cobranças e relató-
rios financeiros.
ações pró-associativas
A ABN tem-se esforçado para chegar ao neuro-
logista mais jovem, insistido em congregar médicos
residentes de Neurologia em todos os serviços cre-
denciados no país. Dentre os sócios da ABN, temos
atualmente 430 médicos residentes. A Neurologia faz
interfaces com várias especialidades médicas e não
médicas. Temos observado crescente interesse des-
ses profissionais em se associar à ABN. Hoje, temos
50 membros associados e 53 membros discentes,
principalmente participantes de Ligas Acadêmicas de
Neurologia de vários cursos médicos do país. Por ter-
mos recebido solicitações de associação à ABN de
estudantes de áreas não médicas, introduzimos no
Estatuto a categoria de membro associado discente.
A filosofia que tem embasado nossas ações nesse as-
pecto é que a ABN deve acolher interesses diversos
na área da Neurologia, engrandecendo nossa Socie-
dade e inibindo iniciativas que resultem em divisão de
recursos e pessoas diante de objetivos semelhantes.
Interação com a associação Médica
brasileira (aMb)
A ABN tem ficado atenta às solicitações da AMB
no que se refere à produção de material científico do
Projeto Diretrizes, procurando incluir nossos especia-
listas em todas as atividades de interface com outras
especialidades. A ABN administrou ainda iniciativas
que originaram Recomendações em doença de Par-
kinson (reeditadas) e em Esclerose Múltipla.
Áreas de atuação da neurologia
A expansão da Neurologia requer que certas áreas
da especialidade necessitem ser discriminadas em
um corpus estruturado. A ABN atuou com a Comis-
são Nacional de Residência Médica e a Comissão
Mista de Especialidades, para garantir a presença da
Neurologia em várias áreas de interface. A ABN este-
ve presente (Dr. Alan Eckeli, Dra. Lívia Gitaí, Dra. Rosa
Hasan, Dr. Gilmar Prado) com a Sociedade Brasileira
de Pneumologia, Sociedade Brasileira de Psiquiatria e
Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia na cons-
tituição do primeiro Edital a ser publicado em breve,
para certificação oficial de neurologistas que atuam
na área de Sono em nosso país. A ABN e a Socie-
dade Brasileira de Neurofisiologia Clínica, a Sociedade
Brasileira de Neurocirurgia e a Sociedade Brasileira de
Medicina Física e Reabilitação solicitaram à Comissão
Nacional de Residência Médica e à Comissão Mis-
ta de Especialidades a extensão do tempo de treina-
mento em Neurofisiologia Clínica para dois anos, dan-
do oportunidade de o neurofisiologista clínico receber
treinamento em todas as áreas da Neurofisiologia. A
ABN também recebeu aprovação da Comissão Nacio-
nal de Residência Médica para oferecer o Ano Adicio-
nal em Neurologia (R4), permitindo a alguns centros
neurológicos de nosso país treinarem neurologistas
em áreas mais específicas dentro da espcecialidade,
como é o caso das epilepsias, doenças neuromuscu-
lares, doenças degenerativas, doenças cerebrovascu-
lares, neurointensivismo, urgências neurológicas, entre
outras. Outras ações, como o treinamento de neuro-
logistas na área de atuação em Cuidados Paliativos,
ainda estão em processo dentro da ABN, uma vez
que a Resolução do CFM de 1973 publicou os pré-re-
quisitos para essa área sem incluir a Neurologia (que
havia manifestado interesse em integrá-la).
Preocupação com a ordem legal
A ABN, por meio de sua assessoria jurídica, tem
procurado responder profissionalmente a uma série
de processos e solicitações judiciais e/ou de natureza
ética. A Diretoria Executiva da ABN, após ouvir o Con-
selho Deliberativo, optou por mover processo formal
contra Dr. Arnaldo Feres (excluído de nossa Socieda-
de em 2010), que utiliza de maneira imprópria o nome
da ABN em suas atividades. Todos os contratos da
ABN, assim como interpretações formais de dispositi-
vos legais, têm sido avaliados pela assessoria jurídica,
incluindo aspectos relativos ao título de especialista
concedido pela ABN em convênio com a AMB. Tam-
bém buscou pautar modificações estatutárias segun-
do normas legais envolvendo sociedades da natureza
da ABN.
abn nos órgãos governamentais
A Presidência da ABN, a coordenação dos Depar-
tamentos Científicos e o representante nos órgãos go-
vernamentais estiveram presentes nas seguintes reuni-
ões no Ministério da Saúde:
• Fórum de apresentação do Plano de Enfrentamen-
to das Doenças Crônicas não Transmissíveis no
Brasil.
• Audiências na Secretaria de Direitos Humanos e
Ministério da Saúde.
• Reunião do Departamento de Neurologia Cogniti-
va e do Envelhecimento da Academia Brasileira de
Neurologia – Ministério da Saúde.
• Rede de Atenção ao Acidente Vascular Cerebral
– com participação da ABN na elaboração do do-
cumento que gerou a consulta pública número 7,
disponibilizada a todos de 5 de novembro a 4 de
dezembro de 2011 para consulta pública.
Rotina interna
A Diretoria Executiva da ABN tem respondido a
cerca de 400 e-mails mensais, atendido a solicita-
ções de pareceres judiciais sobre atividades de nos-
sos associados, fornecido relação de neurologistas a
pacientes das várias regiões do Brasil, avaliado edi-
tais de concursos, dado fé pública a documentos en-
volvendo a prática da especialidade e suas áreas de
atuação, avaliado currículos de aspirantes a membros
da Sociedade, avaliado o apoio da ABN em cursos e
eventos no país, buscado favorecer nossos associa-
dos com descontos nas inscrições, ou, ainda, propos-
to participação de nossos associados nos programas
dos eventos, apreciado o custo-benefício de gastos
da sede, negociado porcentagens atribuíveis à ABN
oriundas de suas diversas atividades, sempre contan-
do com o que hoje representa a ABN e visando forta-
lecer seu patrimônio e respeitabilidade social.
Assim, por meio do trabalho conjunto entre a Te-
souraria-Geral, a Secretaria-Geral, a Presidência e to-
das as Comissões, Conselhos e Departamentos Cien-
tíficos, temos conseguido consolidar e manter nosso
patrimônio, permitindo, então, um planejamento res-
ponsável para os próximos anos e gestões.
Dra. Elza Dias-Tosta
Presidente
Dr. Rubens José Gagliardi
Vice-Presidente
Dr. Gilmar Fernandes do Prado
Secretário Geral
Dra. Márcia Maiumi Fukujima
1º Secretária
Dra. Mônica Santoro Haddad
Tesoureira Geral
Dr. Luiz Henrique Martins Castro
1º Tesoureiro
Boletim ABN Boletim ABN
12 13
Relatório das atividades do Diretor Científico da academia brasileira de neurologia (abn) 2011
Durante 2011, o diretor científico editou e publi-
cou seis números do Boletim Neuro Atual, continuou
os trabalhos na Editora Elsevier para a publicação do
Tratado de Neurologia da ABN e auxiliou Dr. Osvaldo
Takayanagui nos trabalhos de edição do livro Pergun-
tas e Respostas em Neurologia (Companion-Book do
Tratado). Além disso, participou regularmente das reu-
niões do Conselho Deliberativo da ABN.
Dr. Joaquim P. brasil-neto
Diretor Científico da ABN
Relatório das atividades da Comissão de Comunicação e Editoração
No biênio 2010 a 2012, a principal atividade da
Comissão de Comunicação e Editoração (CCE) foi
aprimorar a reestruturação do ABNews realizada no
biênio anterior.
Mantivemos o objetivo de aproximar as gerações
de neurologistas que integram nossa sociedade e
também o contrato com a Trixe Comunicação Em-
presarial, que conta com profissionais jornalistas que
têm executado as matérias com linguagem e recursos
adequados aos leitores.
Definimos as seções do ABNews:
• Por Dentro da ABN – Notícias dos acontecimentos
científicos e sociais representativos da ABN.
• Entrevista – Procura entrevistar profissionais, prefe-
rencialmente membros da ABN, que tiveram alguma
atuação de interesse para os demais profissionais.
• Atualidades – A equipe de jornalismo busca em di-
ferentes mídias assuntos atuais.
• Empresário Médico – Traz matérias sobre gestão
de consultórios, clínicas e outros tipos de institui-
ções, além de gestão de carreira.
• Jovem Neurologista – Procura assuntos de interes-
se para profissionais em início de carreira.
• Turista Neurologista – Nesta seção, são abordados
temas como um guia de turismo cultural e lazer
nas cidades dos principais eventos científicos pro-
movidos ou apoiados pela ABN.
A CCE tem tido participação em Arquivos de Neu-
ropsiquiatria, que é a revista científica oficial da Acade-
mia Brasileira de Neurologia (ABN).
Neste biênio, a CCE e a Trixe Comunicação Em-
presarial criaram e mantêm o perfil da ABN nas
Relatório das atividades da Comissão de Ética
No período, a Comissão de Ética analisou dois
processos:
– O primeiro se tratava de uma denúncia sobre
propaganda e promessa de tratamento para esclerose
lateral amiotrófica (ELA) com ciclofosfamida. A Comis-
são inicialmente consultou o Departamento Científico
da Academia, que emitiu parecer informando que a
ciclofosfamida não fazia parte do tratamento da ELA.
Após deliberação conjunta, todos os membros da Co-
missão chegaram à conclusão de que houve infração
de alguns artigos do Código de Ética Médica. Essa
conclusão, seguindo o estatuto e regimento, foi apre-
sentada ao Conselho Deliberativo da Academia, que
decidiu enviar a denúncia ao Conselho Regional de
Medicina da Unidade do denunciado.
– O segundo processo se tratava da queixa
de uma paciente contra um neurologista, mem-
bro da Academia, por mau atendimento em seu
consultório. A partir da queixa, solicitamos infor-
mações sobre o ocorrido, sendo prontamente
atendidos. Após essas informações, não encon-
tramos evidências de nenhuma infração ao Códi-
go de Ética, mas sim dificuldades no relacionamen-
to entre médico e paciente. Optamos por arquivar a
queixa e enviar o parecer à Diretoria da Academia.
Dr. Lineu César Werneck
Coordenador
Relatório das atividades da Comissão de Educação Médica (CEM)
Em 2011, a CEM se dedicou a dois temas relevantes:
• Concurso para o título de especialista;
• Pareceres para credenciamento pela ABNeuro de
Serviços de Neurologia como reconhecidos.
Essas tarefas exigiram reuniões presenciais de
seus membros, realizadas na sede da ABNeuro, além
de correspondência eletrônica com a Secretaria da
ABNeuro e entre seus membros, num total de mais de
400 e-mails em 11 meses.
Em dezembro de 2010 e em março de 2011, as
reuniões presenciais objetivaram a discussão do Edi-
tal do Concurso e a discussão de temas e de ques-
tões, além do formato do instrumento de avaliação.
Foram feitas importantes modificações no Edital, que
foi apreciado posteriormente por Dra. Danielle Faro,
advogada da ABNeuro. A primeira fase, constando
de prova teórica, foi aplicada em algumas capitais,
sob responsabilidade dos Capítulos Regionais locais
e supervisão dos membros da CEM. Nessa fase se
inscreveram 129 candidatos, 110 realizaram a prova,
foram aprovados 56 e não lograram a nota mínima 54
candidatos. A fase final do concurso, para os habilita-
dos na primeira fase, foi constituída de prova prática
e questões audiovisuais. Foram inscritos 63 candida-
tos, 9 foram submetidos exclusivamente à análise cur-
ricular, de acordo com as normas do Edital, e foram
aprovados 40 candidatos. Essa fase do concurso foi
aplicada na Faculdade de Medicina e no Serviço de
Neurologia do Hospital das Clínicas da Universidade
de São Paulo. Todas as provas incluíram questões ori-
ginais e foram aplicadas pelos membros da CEM.
Em 2011, a CEM decidiu que, no caso de haver
um concurso isolado para candidatos com mais de 15
anos de formados, a prova deverá ter conteúdo pro-
gramático semelhante ao do concurso habitual, com
uma análise curricular própria. A CEM decidiu não re-
alizar essa prova por não haver nenhum impedimento
para formados há mais de 15 anos fazerem o concur-
so oferecido atualmente.
Serviços de Neurologia com programas de pós-
-graduação lato sensu, sob a responsabilidade de
membros titulares da ABNeuro, foram reconhecidos
como credenciados, possibilitando que seus alunos
se inscrevessem no concurso de título de especialis-
ta. Foram mantidos os critérios anteriormente existen-
tes para reconhecimento desses Serviços, que devem
oferecer programas cujo conteúdo e cuja duração e
execução sejam semelhantes aos dos Programas de
Residência Médica credenciados pela Comissão Na-
cional de Residência Médica.
Dr. José Luiz de Sá Cavalcanti
Coordenador
Boletim ABN Boletim ABN
14 15
Relatório das atividades da Comissão de Prêmios
PRêMIO Da aCaDEMIa bRaSILEIRa DE nEuROLOGIa
Dissertação de mestrado, tese de doutorado
ou livre-docência
1) Título: “Epilepsia de Lobo Temporal Familial: Carac-
terização da Evolução Natural, Progressão da Atro-
fia Hipocampal e Resposta ao Tratamento”.
Pseudônimo: Hipocampus.
2) Título: “Caracterização Clínica e Função Mito-
condrial na Intolerância ao Exercício de Origem
Muscular”.
Pseudônimo: Nelson Rodrigues.
3) Título: “Farmacogenética da Levodopa na Doença
de Parkinson: Estudo de Polimorfismos nos Genes
da COMT, MAO-B e DAT”.
Pseudônimo: Ramón y Cajal.
4) Título: “Comprometimento Cognitivo e Demência
na Neurocisticercose Ativa: um Estudo Transversal
Controlado”.
Pseudônimo: Asterix.
Prêmio Contribuição Científica à neurologia
Indicado: Prof. Dr. Fernando Cendes
Membros que indicaram: Dr. Paulo André Teixeira
Kimaid (Membro Titular e Coordenador do Departa-
mento Científico de Neurofisiologia) e Dr. Marcondes
C. França Jr. (Membro Titular e Secretário do Departa-
mento Científico de Neurofisiologia).
Indicada: Profa. Dra. Adriana b. Conforto
Membros que indicaram: Dr. Mário Fernando Prie-
to Peres (Membro Titular) e Dr. Fábio Iuji Yamamoto
(Membro Titular).
Indicado: Prof. Dr. Antonio lúcio Teixeira jr.
Membros que indicaram: Dra. Elizabeth Regina Co-
mini Frota (Membro titular e neurologista do Hospital
das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais
– HC/UFMG) e Dr. Paulo Pereira Christo (Membro Titu-
lar e Neurologista do HC/UFMG).
Indicada: Dra. michele Rechia Fighera
Membros que indicaram: Dr. José Augusto Bragatti
(Membro Titular) e Dr. Marino Muxfeldt Biachin (Mem-
bro Titular).
Prêmio Troféu Coruja de Ouro
Indicado: Prof. Dr. sérgio Augusto Pereira novis
Membro que indicou: Dra. Maria Lúcia Vellutini Pi-
mentel (Membro Titular)
Dr. acary Souza bulle Oliveira
Coordenador
principais mídias sociais. Essa iniciativa teve gran-
de aderência dos públicos profissional e leigo em
razão da agilidade de atualização e dos assuntos
relevantes.
Contamos com a participação ativa dos membros
da ABN, colaborando com sugestões de temas para
ABNews e mídias sociais.
Dra. Mayumi Fukujima
Coordenadora
Relatório das atividades da Comissão de Exercício Profissional
A Comissão de Exercício Profissional e o delega-
do perante a Associação Médica Brasileira (AMB) de
2010 a 2012 participaram ativamente das reuniões
convocadas pelos órgãos representativos da classe
médica, informando à diretoria da Academia Brasileira
de Neurologia (ABN) e ao Conselho Deliberativo as de-
cisões tomadas por essas entidades representativas e
recebendo orientação direta da presidenta.
No site da ABN, recomendamos que nossos mem-
bros acessem os temas dessas convocações e sites
específicos, bem como participem efetivamente das
discussões, e publicamos as matérias relevantes e de
maior interesse aos nossos membros. Vale ressaltar
a necessidade de nossos membros tomarem conhe-
cimento das matérias que abordam a tabela da Clas-
sificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos
Médicos (CBHPM), título de especialista, valores de
consulta e procedimentos entre os planos de saúde etc.
Dr. Sidney Gomes
Delegado na AMB
Relatório das atividades do DC de Doppler Transcraniano
Em 2011, após a conquista da inclusão do Códi-
go de Doppler Transcraniano (DTC) na última versão
da tabela da Classificação Brasileira Hierarquizada de
Procedimentos Médicos da Associação Médica Brasi-
leira (CBHPM-AMB), o que auxiliará nas negociações
locais dos profissionais que trabalham com o método,
o Departamento Científico do Doppler Transcraniano
(DC-DTC) direcionou seu foco para desenvolver ainda
mais a ciência referente à Neurossonologia em nosso
país. Para isso, teve participação ativa na organiza-
ção da I Jornada Latino-Americana de Neurossonolo-
gia, realizada em Curitiba (PR), entre 17 e 18 de junho,
com a presença de mais de 60 médicos de vários paí-
ses da América Latina (Uruguai, Argentina, Chile, Para-
guai, Colômbia, Honduras, Brasil, entre outros). Além
disso, foi dada continuidade às negociações com o
Neurosonology Research Group, da World Federation
of Neurology, para implantar provas de qualificação
aos interessados na execução de DTC em nosso país.
Ainda, o DC-DTC participou da organização do
Curso Pré-Congresso de Neurossonologia do Con-
gresso Brasileiro de Doenças Cerebrovasculares, em
Gramado (RS), entre 28 de setembro e 1o de outubro,
curso esse que contou com a palestra da Profa. Tatja-
na Rundek, da Universidade de Miami, uma expoente
na pesquisa de aterosclerose, ultrassonografia e gené-
tica das doenças cerebrovasculares.
Finalmente, nesse mesmo evento, foram finaliza-
das as diretrizes da aplicação do ultrassom transcra-
niano como exame complementar para confirmação
de morte encefálica, com apoio de vários membros do
DC-DTC, as quais serão publicadas em revista indexa-
da em 2012.
Dr. Marcos Christiano Lange
Coordenador
Boletim ABN Boletim ABN
16 17
Relatório das atividades do DC de Transtornos do Movimento
Seguindo a mesma trajetória do biênio anterior, o
Departamento Científico (DC) realizou as seguintes ati-
vidades no período de 2010 a 2012:
[1] Em março de 2011, foi realizada a IV Reunião
Científica do DC de Transtornos do Movimento da
Academia Brasileira de Neurologia (ABN) e a IV Reu-
nião de Pesquisadores em Gânglios da Base e Distúr-
bios do Movimento. O evento foi realizado na cidade
de São Paulo, com a participação de 250 inscritos e
74 trabalhos apresentados na forma de temas livres,
pôsteres e sessões de vídeos. Esse evento tem sido
realizado desde 2006, tornando-se importante para
pesquisadores da área. Além da apresentação de tra-
balhos nesta edição do evento, foi incluído um curso
básico sobre transtornos do movimento visando a en-
sinar especialmente os que estão em início de carreira.
O evento teve boa repercussão. Os trabalhos apresen-
tados foram publicados no suplemento de março de
2010 da revista Arquivos de Neuropsiquiatria.
[2] No mesmo evento, tivemos a oportunidade de
sediar a Reunião da Seção Pan-Americana da Move-
ment Disorder Society (PAS-MDS), da qual somos par-
te do Comitê Organizador. O objetivo da PAS é realizar
programas educacionais na América.
[3] O DC estará participando do World Parkinson
Congress Inc. (WPC), na categoria de organizational
partner, a ser realizado de 1o a 4 de outubro em Mon-
treal (Canadá).
[4] Apoiou e divulgou a Petição Global de Parkin-
son, que foi lançada no segundo Congresso Mundial
de Parkinson em Glasgow, na Escócia, em 2010, com
o objetivo de construir um movimento global para tor-
nar a doença de Parkinson uma prioridade de saúde,
uma questão social e econômica em todo o mundo e
procurar sua cura.
[5] Organizou o Projeto “Questões Comentadas no
Tratamento da Doença de Parkinson” cujo lançamento
será feito no próximo congresso da ABN (Goiânia). O
objetivo é elaborar um livro contendo perguntas, res-
postas e comentários baseados nas rotineiras dúvidas
do neurologista brasileiro, relacionadas às Principais
Diretrizes Internacionais, como também às recomen-
dações publicadas pela ABN no tratamento da doença
de Parkinson.
[6] O site do DC de Transtorno do Movimento está
em fase de finalização para ser inaugurado em junho
de 2012. O objetivo é interagir por meio da educação
continuada, veicular notícias de interesse nessa área e
publicações, discutir casos clínicos, responder a um
quiz e outros assuntos que poderão ser encontrados
ao navegar no site. Tivemos o patrocínio da indústria
farmacêutica para sua realização.
[7] O DC participa das atividades do dia 11 de
abril, que é mundialmente conhecido como o Dia In-
ternacional da Doença de Parkinson, tendo como en-
foque a educação e informações sobre a doença para
a comunidade sobre a doença através dos meios de
comunicação.
[8] Participa do Boletim Neuro Atual, da ABN, com
publicação de resenhas de trabalhos de Neurologia
publicados na área de Distúrbios do Movimento.
Dra. Vanderci borges
Coordenadora
Relatório das atividades do DC do Sono
Em 2011, conseguimos finalmente, após mui-
tos anos de luta, que a Associação Médica Brasileira
(AMB) reconhecesse o sono como área de atuação da
Neurologia. Membros do Departamento Científico vêm
se empenhando no momento em estabelecer os re-
quisitos mínimos para a formação de profissionais que
queiram atuar nessa área e, em breve, haverá novida-
des para aqueles que já atuam na área e que gosta-
riam de requerer um título reconhecido pela AMB.
Participamos das Diretrizes da AMB com os temas
Apneia Obstrutiva do Sono e Transtorno do Pânico.
Com a Associação Brasileira de Neurologia (ABN),
temos divulgado com muita frequência os temas de
sono na imprensa.
Finalmente, para o próximo Congresso Brasileiro de
Neurologia, pretendemos participar com mais temas
relativos a sono e trazer convidados de projeção inter-
nacional na programação.
Dra. Rosa Hasan
Coordenadora
Relatório das atividades do DC de Líquido Cefalorraquidiano
Colaboração na organização de cursos pré-con-
gresso e palestras do XXV CBN.
Organização do Simpósio do Grupo de Pesquisa
de Líquido Cefalorraquidiano da Academia Brasileira
de Neurologia, a ser realizado entre 20 e 21 de julho
2012, em Curitiba (PR). O programa ainda está em
fase de elaboração.
Consultoria à Academia Brasileira de Neurologia
com relação a assuntos administrativos ou científicos
referentes a Líquido Cefalorraquidiano.
Dr. Sérgio Monteiro de almeida
Coordenador
Relatório das atividades do DC de neurologia Infantil
O Departamento Científico (DC) de Neurologia In-
fantil trabalha em uníssono com a Sociedade Brasileira
de Neurologia Infantil (SBNI), unindo esforços e incen-
tivando em todos os aspectos as iniciativas da SBNI,
que é a entidade representativa dos neurologistas in-
fantis no Brasil. Sendo assim, as atividades do DC se
traduziram pelo engajamento nas atividades da SBNI.
O congresso anual da sociedade ocorreu em São Pau-
lo, entre 4 e 5 de novembro de 2011, e teve uma au-
diência de aproximadamente 350 participantes prove-
nientes de todas as regiões do país. A diretoria do DC
de Neurologia Infantil participou ativamente da organi-
zação desse evento nacional.
Profa. Dra. Marilisa M. Guerreiro
Coordenadora
Boletim ABN Boletim ABN
18 19
Relatório das atividades do DC de neurologia Cognitiva e do Envelhecimento
abril de 2011
Curso on-line de demências: três aulas foram dis-
ponibilizadas no site da Academia Brasileira de Neu-
rologia (ABN), com avaliação dos participantes e pon-
tuação na Comissão Nacional de Acreditação (CNA).
Houve patrocínio do Laboratório Moksha8.
• Doença de Alzheimer
Dr. Ricardo Nitrini.
• Tratamento da doença de Alzheimer
Dr. Paulo Caramelli.
• Demência com corpos de Lewy
Dra. Sonia Brucki.
Maio de 2011
Foram convidados neurologistas da ABN e também
geriatras e psiquiatras com expertise na área de De-
mência para realizar o Consenso para Diagnóstico e
Tratamento da Doença de Alzheimer e Demência Vas-
cular. Foram sete artigos de consenso:
• Critérios para o Diagnóstico de Doença de
Alzheimer;
• Diagnóstico de Doença de Alzheimer no Brasil:
Exames Complementares;
• Doença de Alzheimer: Avaliação Cognitiva, Com-
portamental e Funcional;
• Tratamento da Doença de Alzheimer;
• Demência Vascular: Critérios Diagnósticos e Exa-
mes Complementares;
• Tratamento da Demência Vascular;
• Diagnóstico Diferencial entre Demência e Transtor-
nos Psiquiátricos: Critérios Diagnósticos e Exames
Complementares.
Esses artigos foram publicados em Dementia &
Neuropsychologia. 2011;5(suppl. 1), June. Encontram-
-se também disponíveis para leitura e cópia on-line
em: www.demneuropsy.com.br
Setembro de 2011
Campanha Doença de Alzheimer. Foram realizadas
várias atividades de esclarecimentos sobre essa doen-
ça e distribuídos dois folhetos, um para leigos e outro
para médicos. Locais de campanha: várias atividades
foram desenvolvidas no Paraná, São Paulo, Rio de Ja-
neiro, Bahia, Rio Grande do Sul, Sergipe, Acre, Alago-
as, Espírito Santo e Pernambuco.
Outubro de 2011
VIII Reunião de Pesquisadores em Doença de Al-
zheimer e Desordens Relacionadas – de 20 a 22 de
outubro em São Paulo (SP). Tivemos 277 participan-
tes, com a apresentação de 126 pôsteres e 34 traba-
lhos orais.
Os resumos dos artigos foram publicados no su-
plemento 2 de Dementia & Neuropsychologia.
28 de julho de 2011 – Audiências no Ministério da
Saúde, com o ministro Alexandre Padilha, e na Secre-
taria de Direitos Humanos da Presidência da Repúbli-
ca para levar propostas e estabelecer parceria entre o
Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do
Envelhecimento da ABN e os respectivos ministérios.
6 de outubro de 2011 – Reunião com o Secretário
de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (SAS-MS),
Dr. Helvécio Miranda Magalhães Junior, no Ministério
da Saúde, em Brasília.
Foram dadas propostas como
• Realização do manual técnico “Diagnóstico e Tra-
tamento das Demências – Da Atenção Básica ao
Tratamento Especializado” visando a orientar o
diagnóstico precoce de pacientes com compro-
metimento cognitivo na Unidade Básica de Saúde
(UBS) e quando os encaminhar ao especialista;
• Disponibilizar o uso de questionários rápidos e com
poder de discriminação de comprometimento cog-
nitivo de uso fácil para o generalista e/ou profissio-
nal de saúde;
• Participar da capacitação de agentes comunitários
de saúde e de outros profissionais da saúde para
a suspeita precoce de comprometimento cog-
nitivo, qualificando-os também como apoio aos
cuidadores;
• Apoiar a avaliação da qualidade do atendimento:
como método de avaliação, pode-se ver a frequ-
ência de encaminhamentos ao especialista num
primeiro momento, o número de prescrições de
medicação de alto custo e a procura de auxílio via
internet aos médicos responsáveis por regiões pre-
determinadas;
• Dar apoio técnico ao Ministério da Saúde.
Dr. Ivan Hideyo Okamoto
Coordenador
Relatório das atividades do DC de Doenças neurônio-Motoras/Esclerose Lateral amiotrófica
16 e 17 de junho
• Simpósio Brasileiro de Esclerose Lateral Amiotrófica.
4 de agosto
• Reunião do Departamento no Congresso Brasileiro
de Neurologia.
Reuniões bimestrais promovidas pela Associação
Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica (Abrela)
com início em fevereiro, tendo sido realizada a primei-
ra em 4 de fevereiro de 2012, sempre aos sábados
em meses pares.
Dr. Marco antonio Troccoli Chieia
Coordenador
Relatório das atividades do DC de neurofisiologia Clínica
O DC de Neurofisiologia Clínica da Academia Bra-
sileira de Neurologia (ABN) têm trabalhado em conjun-
to com a Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clíni-
ca (SBNC).
Em 2011, realizamos o Congresso da SBNC em
parceria com o Capítulo Latino-Americano da Interna-
tional Federation of Clinical Neurophysiology (IFCN), que
ocorreu em Punta Del Este entre 24 e 27 de outubro.
Não houve atividade exclusiva do DC.
Este ano teremos muitas atividades conjuntas,
como o Curso Intensivo de Neurofisiologia Clínica, que
ocorreu entre 17 e 19 de maio, o Congresso da Liga
Brasileira de Epilepsia e o Simpósio de Monitoração
Neurofisiológica Intra-operatória durante o Congresso
da ABN.
Além disso, a ABN estará apoiando a iniciativa da
SBNC de criar o selo de qualidade dos exames de
Neurofisiologia Clínica e a certificação dos laboratórios
dos especialistas da área.
Entramos com uma denúncia no Conselho Regio-
nal de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp)
sobre a prática de Monitoração Neurofisiológica Intra-
-operatória por empresas com funcionários sem for-
mação médica e aguardamos o posicionamento dessa
instituição.
Dr. Paulo andré Teixeira Kimaid
Coordenador
Boletim ABN Boletim ABN
20 21
Relatório das atividades do DC de neuroimunologia
Em 2010
Em agosto de 2010 fui eleita para coordenar o DC
de Neuroimunologia, juntamante com Maria Lucia Bri-
to Ferreira e Luiz Domingues Mendes Melges.
Elaboração das “Diretrizes da AMB para o Trata-
mento da Esclerose Múltipla”, atendendo a solicitação
da AMB. Foram realizadas várias ações, tais como:
• Elaborar e formatar, em perguntas, todas as ques-
tões pertinentes ao assunto Esclerose Múltipla,
com divisão em vários capítulos.
• Contatar colegas do DC com para colaboração
neste trabalho.
• Encaminhar todos os textos realizados para a
AMB, aos cuidados de Nathalia, dentro do prazo
estabelecido.
Em 2011
Coordenar a formação da banca examinadora para
o processo seletivo da Bolsa Merck Serono. Participa-
ção efetiva na banca, com aprovação da candidata do
Rio de Janeiro.
• Elaborar, a pedido da ABN, as “Recomendações
para Tratamento da Esclerose Múltipla”, envolven-
do vários membros do DC. Os colegas que aceita-
ram foram a São Paulo onde, em dois dias, redigi-
ram o texto que, atualmente, encontra-se em fase
de divulgação.
• Aprovação de material para divulgação ao público
da Campanha Nacional da Esclerose Múltipla.
• Participar na divulgação do livro “Recomendações
na Esclerose Múltipla”.
• Participar na escolha dos temas e dos palestrantes
do Congresso Brasileiro de Neurologia.
Dra. Suzana Costa nunes Machado
Coordenadora
Relatório do Capítulo Regional da bahia
Em 2011, a Sociedade de Neurologia da Bahia
(SNB), Capítulo da Associação Brasileira de Neurolo-
gia (ABN), realizou, sob a minha gestão, a XIII Jornada
de Neurologia da Bahia (julho 2011), que foi pontuada
pela Comissão Nacional de Acreditação:
• Neurologia = 7 pontos;
• Geriatria = 3 pontos;
• Neurologia Pediátrica = 7 pontos;
• Infectologia Hospitalar = 1 ponto.
No referido evento, foi realizada, em Assem-
bleia Geral Ordinária, eleição para a nova diretoria
(2011/2015), da qual Dr. Aroldo Bacellar, que nos lê
por cópia, é o presidente. As informações referentes
à nova diretoria foram enviadas para a ABN em julho
de 2011.
Informo ainda que a nova diretoria participou ativa-
mente da Campanha Dia Mundial do Acidente Vascu-
lar Cerebral (setembro de 2011).
Dra. Telma assis
Vice-presidente da SNB (2011/2015)
Relatório do Capítulo Regional de Goiás
A nova diretoria da Sociedade de Neurologia de
Goiás (Song) tomou posse em seu último Congres-
so Regional (segundo semestre de 2009), no entanto
a posse efetiva só ocorreu no segundo semestre de
2010, em razão de problemas burocráticos.
A atual diretoria é formada pelos seguintes mem-
bros: Presidente: Paulo Sérgio de Faria (neurologista);
Vice-presidente: Vanessa Maia da Costa (neurologis-
ta); Primeiro-secretário: Hélio van Der Linden Júnior
(neuropediatra); Segundo-secretário: Éder Cássio Ro-
cha Ribeiro (neurologista); Primeira-tesoureira: Helena
Rezende Silva Mendonça (neurologista); Segunda-te-
soureira: cargo vago; Diretor científico: William Luciano
de Carvalho (neurologista); Conselho deliberativo: Dr.
Delson José da Silva, Dra. Denise Sisterolli Diniz, Dr.
José Alberto Alvarenga, Dra. Maria Aparecida Braga e
Dra. Maria das Graças Brasil.
As atividades realizadas pela Song, até o momen-
to, nesta gestão, foram:
Palestra de atualização em Sono: Realizada no
primeiro semestre de 2010, tendo como palestrante
nosso colega Raimundo Nonato, de Brasília.
Organização do Dia Internacional do aVC
(2010), com a OnG Mover: Mobilizou dezenas de
profissionais e estudantes de Neurologia, Neuropedia-
tria e áreas afins. Colocamos pontos em vários sho-
ppings de Goiânia, grandes terminais de ônibus e no
SESC, no interior do estado. Distribuímos cerca de 50
mil fôlderes sobre acidente vascular cerebral (AVC),
realizamos medições de glicemia e aferição de pres-
são arterial nos principais pontos, enfim houve grande
repercussão em nosso estado. Queremos agradecer
a primordial participação da ONG Mover e o grande
apoio da Unimed Goiânia.
5º Congresso da Song: Realizado em agosto de
2011.
Dia Internacional do aVC (2011) com a OnG
Mover: Realizado no Parque Areião de Goiânia, onde
a população foi convidada a caminhar e conhecer me-
didas preventivas contra AVC. Foi realizada a simu-
lação de um AVC, com a participação de atores do
Corpo de Bombeiros e do Serviço Integrado de Aten-
dimento ao Trauma em Emergência (Siate), demons-
trando à população a necessidade de reconhecer os
principais sinais e sintomas dessa doença, além do
pronto atendimento ao paciente, fundamental para se
ter maiores chances de êxito no tratamento e minimi-
zação de sequelas. Foi servido um lanche à base de
frutas à população, estimulando a ingestão de alimen-
tos mais saudáveis em nossa dieta, fator importante
na prevenção de doenças vasculares.
A Song, por meio de seus associados, participa
ativamente da organização do Congresso Brasileiro de
Neurologia.
O 5º Congresso da Sociedade de Neurologia do
Estado de Goiás, finalizado em 20 de agosto de 2011,
manteve sua tradição de reunir especialistas de Goiás,
atraindo alguns colegas de Brasília e Mato Grosso, na
companhia de profissionais de áreas afins, particular-
mente da reabilitação neurológica.
Tivemos a oportunidade de aprimorar nossos co-
nhecimentos em áreas rotineiras de nossa especialida-
de, além de conhecer avanços no diagnóstico e tra-
tamento de patologias raras da Neurologia, que hoje
são passíveis de tratamento, até então indisponíveis.
Os estudantes e médicos residentes de nossa região
tiveram o privilégio de acessar essas informações e
conversar diretamente com pesquisadores de renome
nacional.
Foram apresentados vários trabalhos científicos,
sendo observada a evolução progressiva da produ-
ção científica neurológica em Goiás e região. Os me-
lhores trabalhos foram premiados com um netbook e
um aparelho de DVD. O trabalho vencedor dos temas
livres, que foi escolhido por um grupo de neurologis-
tas convidados de outras regiões do país, primou pela
coragem de demonstrar as mazelas do setor de assis-
tência na urgência de Goiás, demonstrando a precária
qualidade do atendimento neurológico no maior hos-
pital de urgências de Goiás, o Hospital de Urgências
Boletim ABN Boletim ABN
22 23
de Goiânia (Hugo). Que este trabalho sirva de estímulo
para que nossos gestores atuem na melhoria da quali-
dade da urgência clínica em nosso estado.
Lista de sócios da Song
Ana Paula Trentim; Aluska Cruvinel Aguiar; Antô-
nio Carlos Pedro; Ana Flavia de A. Teixeira Couto; Ana
Paula Arruda; Ane Cristina Dunck Joseph; Anor Antô-
nio de Oliveira Netto; Antonio Carlos Pedro; Antonio
Marmo Campos Furtado; Arão Ferreira Lima; Armando
Santos; Bruno Colichio; Carlos Augusto Gullo; Carlos
Roberto de Faria; Claúdio José Leão; Cristiane A. Ma-
chado; Dalton Doria; Daniela Abrahão Silva; Daniela
Elias de Amin; Delson José da Silva; Denise Sisterolli
Diniz; Eder Cássio Rocha Ribeiro; Edilene Guiotti de
Gregório; Elvira Luiza Oliveira; Fabiana Ribeiro Gon-
çalves; Fernado de Sena Lustosa; Fernando Elias Bor-
ges; Francisco José Martins Arruda; Granvil da Silva
Rocha; Gregório Marques da Paixão; Guilherme A.
Menezes; Hélio Vander Linden Júnior; Hérida Andrade
Costa; Ivanice Vaz de Andrade; José Alberto Alvaren-
ga; Joseany Cardoso de Souza; José Humberto Bor-
ges Cunha; Jorge Aziz Kosac; Lício Gabriel Borges de
Andrade; Marcelo Michel Hanna; Marcos Alexandre C.
Alves; Maria Ângela Tolentino; Maria Aparecida Bra-
ga; Maria Aurora Mendonça; Maria das Graças Bra-
sil; Paulo César Ragazzo; Paulo Pereira de Oliveira;
Paulo Sérgio de Faria; Ramon Lage de Oliveira; Rita
de Cássia Rodrigues Porto; Rosangela Diniz e Padua;
Sebastião Eurico de Melo Souza; Sebastião Henrique
Tavares Correia; Sérgio A. Unes; Simone Rossi; Sonia
Kagami Ueda; Susanie Amâncio Gonçalves Rigatto;
Taysa Alexandrino Gonsalves J. Ribeiro; Vanessa Maia
da Costa; Viviene Moraes Colichio; Wander dos San-
tos Anjo; William Luciano de Carvalho; Zuleika Simões
dos Santos Gomes.
Dr. Paulo Sérgio de Faria
Presidente da Song
Relatório do Capítulo Regional do Pará
O ano de 2011 foi produtivo para a entidade que
representa a Neurologia paraense no seu 13º aniver-
sário, visto que manteve a participação oficial nas so-
lenidades das entidades representativas da Medicina
paraense e das entidades governamentais, ressaltan-
do-se a tradicional participação em todas as ativida-
des promovidas pela Sociedade Médico-Cirúrgica do
Pará, pelo Conselho Regional de Medicina do Estado
do Pará e pelo Sindicato dos Médicos do Pará, onde
se manifestou solidária às lutas em favor da categoria
médica. Destacamos também a presença em vários
cursos de educação continuada em Neurologia reali-
zados em Belém, especialmente o promovido pela So-
ciedade Brasileira de Cefaleia.
Reafirmamos que a representação da Região Nor-
te nas reuniões do Conselho Deliberativo da Acade-
mia Brasileira de Neurologia (ABN) constituiu um canal
importantíssimo de comunicação para alguns anseios
coletivos da especialidade segundo uma perspectiva
que melhor atenda às necessidades dos neurologistas
que atuam distantes dos grandes centros de capacita-
ção do país.
O capítulo do Pará da ABN não tem sede própria,
nem receita financeira, mas espera ter infraestrutura
com os recursos conquistados pela ABN mediante a
concretização do XXIII Congresso Brasileiro de Neuro-
logia (CBN), em Belém. O percentual de 10% do lucro
do evento já foi autorizado na Assembleia Geral Ordi-
nária ocorrida durante o XXIV CBN, no Rio de Janei-
ro. O repasse será realizado após a abertura da conta
do Capítulo do Pará da ABN, no Banco do Brasil, que
teve alguns entraves burocráticos por conta da entra-
da de um novo sócio onde funciona a sede provisó-
ria desde a sua fundação em maio de 1998. Na últi-
ma Assembleia Geral do Capítulo do Pará da ABN, foi
aprovada a proposta de uma contribuição em forma
de anuidade prevista para 2012.
Em maio de 2011, houve a eleição para a nova di-
retoria do Capítulo do Pará da ABN, para o quatriênio
de 2011 a 2015, com a presença de Dr. Marcus Della
Coletta, de Manaus, que proferiu a palestra “Abor-
dagem Terapêutica na Fase Avançada da Doença
de Parkinson”. A nova diretoria empossada foi assim
constituída: Dr. Hideraldo Luiz Souza Cabeça (presi-
dente), Dra. Sônia Maria Barros de Paula (secretária)
e Dr. Fernando Otávio Quaresma Cavalcante (tesourei-
ro). Com a participação de todos, foi possível realizar
um trabalho frutificante, ainda que reste um longo ca-
minho a ser percorrido principalmente no que concer-
ne à capacitação de novos neurologistas e à luta em
favor do exercício profissional que todos queremos.
Reiteramos que os neurologistas que atuam na
Região Norte são ainda em número insuficiente para
atender à demanda necessária. Nos últimos anos,
tem-se observado tendência à redução do interes-
se dos graduandos de Medicina pela especialidade.
Nesse sentido, o Capítulo do Pará, por meio de seus
membros, busca incentivar a criação das Ligas de
Neurologia de estudantes de Medicina, a preceptoria
neurológica, no Hospital Universitário João de Barros
Barreto da Universidade Federal do Pará (UFPA), as-
sim como o curso de residência médica previsto para
2013. Contudo, já estão em funcionamento o primeiro
Centro de Referência em Esclerose Múltipla no Hospi-
tal Ophir Loyola, sob a coordenação de Dr. Hideraldo
Cabeça, e o Ambulatório de Distúrbios do Movimen-
to no Hospital Universitário João de Barros Barreto
da UFPA, sob a coordenação de Dra. Sônia de Paula.
Destacamos também a presença de neurologistas em
regime de plantão, em uma das Unidades de Emer-
gência da Unimed Belém, o que otimiza a atuação
da Neurologia numa prestação de serviço importante
para a sociedade paraense.
Quanto à posição solidária às lutas da classe mé-
dica, reiteramos que é imensa a responsabilidade
dos representantes da ABN com a Associação Médi-
ca Brasileira (AMB) e o Conselho Federal de Medici-
na atuarem efetivamente, no sentido de avançar nas
negociações para implantar e reajustar a Classificação
Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos
(CBHPM) condizente com a dignidade profissional,
considerando que a valorização da consulta médica é
a reivindicação da maioria dos neurologistas creden-
ciados pelos planos de saúde, mas acreditamos que a
luta, num contexto global, terá que ser política.
A entidade conta atualmente com os seguintes
membros, dos quais os endereços atualizados foram
previamente fornecidos à secretaria da ABN – Socie-
dade Brasileira de Neurologia: Ana Cláudia Siqueira
Araujo Pinto (efetivo); Antonio César Azevedo Neves
(titular); Armando de Moura Brito (efetivo); Benedito
Pedro Resque de Oliveira (efetivo); Pedro Nicolau Ro-
sado (emérito); Paulo Simões Rosado (titular); Emanuel
Jesus Soares de Souza (efetivo); Francileno Teixeira (ti-
tular); Fernando Otávio Quaresma Cavalcante (titular);
Hideraldo Luís Souza Cabeça (titular); Jaime Seráfico
de Assis Carvalho (PA) (titular); José Luís Salame Gui-
marães (titular); Karla A. Negrão de Melo (titular); Re-
nato Veloso de Castro Menezes (emérito); João Carlos
Moraes (efetivo); Mariângela Moreno Rodrigues (efe-
tivo); Célia Nazaré Pimenta Gonçalves (efetivo); Re-
gina Célia Beltrão Duarte (titular); Sônia Maria Barros
de Paula (titular); Thompson Espindola de Paula Filho
(MA) (titular).
Dra. Sônia Maria barros de Paula
Secretária do Capítulo do Pará da ABN
Boletim ABN Boletim ABN
24 25
Relatório do Capítulo Regional de Pernambuco
Diretoria
Dra. Maria Lúcia Brito Ferreira – Presidente
Dra. Ana Rosa Correia de Melo – Secretária
Dra. Adélia Henriques Souza – Segunda-secretária
Dr. Álvaro José Porto Moreira – Tesoureiro
Em 2009
• 11/02/2009 – Atualidades nos Aspectos Clínicos
Terapêuticos em Neurocisticercose – Dr. Osvaldo
Massaiati Tkakayanagui
• 18/05/2009 – Métodos e Diagnósticos em Neuro-
toxoplasmose – Dra. Carolina Cunha
• 29/07 a 01/08/2009 – XIX Jornada Norte-Nordes-
te de Neurologia – Dra. Maria Lúcia Brito Ferreira
(Presidente); Dra. Ana Rosa Correia de Melo (Se-
cretária); Dra. Adélia Henriques Souza (Tesoureira)
• 19/08/2009 – Farmacologia dos Distúrbios do
Movimento – Dra. Maria do Desterro Leiro da Cos-
ta e Dr. Carlos Frederico Leite
• 10/10/2009 – II Curso Itinerante de Educação Con-
tinuada da Academia Brasileira de Neurologia
Em 2010
• 24/02/2010
Neurite Óptica – Dra. Marisa Kattah
Neuromielite Óptica – Dra. Maria Lúcia Brito Ferreira
• 31/03/2010 – Meningite Bacteriana
Dra. Ana Rosa Correia Lima.
• 28/04/2010 – Dissecção Arterial
No adulto – Dr. Álvaro José Porto Moreira
Na infância – Dra. Adélia Henriques
Aspectos de Imagem e Tratamento Endovascular
Dr. Gustavo Andrade
• 11/05/2010 – Iniciando e Programando Terapêuti-
ca da Epilepsia
Dra. Maria Luiza Monreza.
• 26/05/2010 – Dor
Fisiopatologia, Semiologia e Steps do Tratamento
Medicamentoso – Dra. Valentina Nicole Carvalho
Tratamento Cirúrgico da Dor. Quando Indicar? –
Dr. Júlio Lustosa
Manejo da Dor Aguda e Crônica. Quais as Estraté-
gias do Fisiatra? – Dra. Danielle Rodrigues Barbosa.
• 30/06/2010 – Neuropatias Periféricas
Mononeuropatias de Membros Superiores e Técni-
cas Semiológicas no Auxílio Diagnóstico – Dr. Mauri
Cortez
ENMG nas Patologias de Membros Superiores –
Dr. Otávio Lins
Radiologia nas Patologias Dolorosas e Deficitárias
dos Membros Superiores – Dr. Eolo Santana.
• 29/09/2010 – AVC e TCE, Fisiopatologia e Neuro-
plasticidade
AVC – Fisiopatologia e Neuroplasticidade – Dr. Ciro
Ferreira Silva
Uso do GM1 Gangliosídios no TCE – Dr. Carlos
Vinícius Mota de Melo.
• 27/10/2010 – Dilemas em Neurorradilogia Diagnós-
tica e Interpretação do LCR
Dilemas em Neurorradiologia Diagnóstica – Dr. Ro-
naldo Lessa
Interpretação do LCR – Dra. Tarciana Antunes
• 24/11/2010 – O Papel da Ressonância Magnéti-
ca no Diagnóstico Diferencial da Esclerose Múlti-
pla e Técnicas Avançadas de RM na Avaliação de
Pacientes com Esclerose Múltipla – Dr. Emerson
Gasparetto
Em 2011
• 24/02/2011 – Tratamento da Cefaleia na Emergên-
cia – Dr. Marcelo Ciciarelli
• 27/04/2011 – Avaliação Pré-Operatória do Pacien-
te com Epilepsia de Difícil Controle – Dra. Luciana
Valença
• 25/05/2011– Cefaleia: uma Doença Inflamatória? –
Dr. Eduardo Aquino
Cefaleias, Aneurismas e Cefaleia Pós-craniotomia –
Dr. João Eudes
• 27/07/2011 – Atualizações em Síndrome das Per-
nas Inquietas – Dr. Clélia Franco
• 24/08/2011 – Semiologia nas Neuropatias Periféricas
O Papel da Imunoglobulina nas Neuropatias Perifé-
ricas – Prof. Dr. Osvaldo Nascimento
• 12/09 a 16/09/2011 – Curso de Metodologia Cien-
tífica e Pesquisa em Banco de Dados
• 29/09 a 01/10/2011 – Jornada Brasil-França de
Epilepsia
• 26/10/2011 – Semiologia dos Distúrbios de Movi-
mento – Dr. Delson José da Silva
• 30/11/2011 – Demências Rapidamente Progressi-
vas – Dr. Alcidesio Luis Barros
Dra. Maria Lúcia brito Ferreira
Presidente
Relatório do Delegado da abn junto à World Federation of neurology
As atividades do delegado da Academia Brasileira
de Neurologia (ABN) na World Federation of Neurolo-
gy (WFN) envolvem não apenas o relacionamento com
esta última, mas relações internacionais da Academia.
Tendo esse contexto em vista, o ano de 2011 foi bas-
tante satisfatório, ocorrendo significativo progresso da
internacionalização da nossa Neurologia.
O acordo entre a ABN e a Association of British
Neurologists, celebrado durante o Congresso Brasi-
leiro de Neurologia em 2010, no Rio de Janeiro, en-
contra-se em pleno funcionamento. A Comissão da
Academia recebeu inscrições, tendo selecionado Dr.
Norberto Cabral, que foi a Edimburgo, na Escócia,
para dar continuidade a seus estudos em Epidemiolo-
gia de Doença Vascular Cerebral. A Associação Britâ-
nica encontra-se em processo de seleção do neurolo-
gista do Reino Unido que nos visitará. Mais uma vez,
devemos mencionar publicamente o papel decisivo
desmepenhado por Prof. Andrew Lees no estabeleci-
mento e na implementação desse convênio.
Graças ao empenho da Diretoria da ABN e da So-
ciedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares, no
próximo ano ocorrerá o World Congress of Stroke em
Brasília (DF). Anunciamos com prazer, também, que o
Brasil foi escolhido para sediar em setembro de 2013
o Huntington’s Disease World Congress. Esse evento
ocorrerá na cidade do Rio de Janeiro, estando à frente
da comissão organizadora nacional os Drs. Francisco
Cardoso e Monica Haddad. Na América Latina, vários
brasileiros encontram-se na lista de palestrantes para
o Congresso Panamericano de Neurologia que ocorre-
rá em março, em La Paz, na Bolívia.
Especificamente quanto à WFN, alguns brasileiros
estão envolvidos com diferentes comissões dessa or-
ganização. Em contraste com o mencionado por este
delegado em relatório prévio, claramente há esforço
da atual direção da WFN em incluir mais pessoas nos
processos decisórios. Infelizmente, porém, a candida-
tura brasileira para sediar em São Paulo o World Con-
gress of Neurology não foi bem-sucedida. É essencial
frisar o esforço hercúleo da comissão organizadora
brasileira, coordenada pelo vice-presidente da ABN,
Prof. Dr. Rubens Gagliardo.
Dr. Francisco Eduardo Costa Cardoso
Delegado na World Federation of Neurology
Boletim ABN Boletim ABN
26 27
Relatório da assessoria de Imprensa
Como nos anos anteriores, 2011 foi repleto de
muitas pautas e matérias em meio à imprensa en-
volvendo a Academia Brasileira de Neurologia (ABN).
Além de atender às demandas e necessidades dos
veículos, colaborando com as pautas em curso, foram
trabalhados temas de relevância para a sociedade e,
também, para a classe médica.
Ao longo do ano, as campanhas de Alzheimer,
acidente vascular cerebral e esclerose múltipla pro-
jetaram a ABN e tornaram constante a presença da
instituição e seus membros em jornais, rádios, revis-
tas e canais de grande circulação nacional. Por vezes,
estivemos presentes, por exemplo, no Correio Brazi-
liense, Estadão, Folha de São Paulo, Rádio CBN, Rá-
dio Globo, Revista Superinteressante, Hoje em Dia (TV
Record) e Fantástico (TV Globo).
Mutirões de atendimento também atraíram mídias
para a instituição e reforçaram o papel e a importância
de seus neurologistas para esclarecimentos e informa-
ções de credibilidade nas matérias.
De 2011 a 2012, quase 2 mil matérias foram divul-
gadas com a participação da ABN e de seus médicos.
Importantes nomes da Medicina Neurológica, como
Dra. Elza Tosta, Dr. Rubens José Gagliardi, Dr. Ivan
Okamoto, Dra. Sonia Brucki e muitos outros contri-
buíram para a construção de uma imagem positiva da
ABN em meio a associações médicas e à imprensa.
Patricia Teixeira
Trixe Comunicação Empresarial
Eleições abn 2012
RELaçãO DOS CaRGOS ELETIVOS E CanDIDaTuRaS aPRESEnTaDaS
Diretoria executiva (chapa)
Dra. Elza Dias Tosta da Silva (DF) [PRESIDENTE]
Dr. Rubens José Gagliardi (SP) [VICE-PRESIDENTE]
coNSeLho DeLiBerativo (iNDiviDuaL)
representantes da região Norte
Dra. Sonia Maria B. de Paula (PA) [1ª CANDIDATA]
Dra. Regina Célia Beltrão Duarte (PA) [2ª CANDIDATA]
representantes da região Nordeste
Dra. Maria Lúcia Brito Ferreira (PE) [CANDIDATA]
representantes da região Sul
Dr. Luiz Carlos Benthien (PR) [1º CANDIDATO]
Dr. Sérgio Roberto Haussen (RS) [2º CANDIDATO]
representantes da região Sudeste
Dr. Acary Souza Bulle Oliveira (SP) [CANDIDATO]
representantes da região centro-oeste
Dr. Delson José da Silva (GO) [CANDIDATO]
coNSeLho FiScaL e De patriMÔNio (iNDiviDuaL)
Dr. Mauro Eduardo Jurno (MG) [MEMBRO TITULAR]
Dra. Sonia Maria Dozzi Brucki (SP) [MEMBRO TITULAR]
coMiSSÃo De eDucaÇÃo MÉDica (chapa)
Dr. Ylmar Correa Neto (SC) [COORDENADOR]
Dr. Carlos Roberto de Mello Rieder (RS) [SUPLENTE]
Dr. Henrique Ballalai Ferraz (SP) [MEMBRO TITULAR]
Dr. Péricles de A. Maranhão Filho (RJ) [MEMBRO TITULAR]
1 MeMBro tituLar para Área De atuaÇÃo
eM Dor (ceM) (iNDiviDuaL)
Dr. Rauph Batista Guimarães (PR) [MEMBRO TITULAR]
1 MeMBro tituLar para Área De MeDiciNa
Do SoNo (ceM) (iNDiviDuaL)
Dr. Alan Luiz Eckeli (SP) [MEMBRO TITULAR]
1 MeMBro tituLar para Área De atuaÇÃo e
NeuroFiSioLogia cLíNica (ceM) (iNDiviDuaL)
Dr. Rinaldo Claudino (SC) [1º CANDIDATO]
Dr. André Sobierajski dos Santos (SC) [2º CANDIDATO]
Dr. João Batista Macedo Vianna (MG) [3º CANDIDATO]
1 MeMBro tituLar para a coMiSSÃo De exercício
proFiSSioNaL (iNDiviDuaL)
Dr. Francileno Teixeira (PA) [1º CANDIDATO]
Dr. Luiz Domingos Mendes Melges (SP) [2º CANDIDATO]
2 MeMBroS tituLareS para a coMiSSÃo De eDitoraÇÃo e
coMuNicaÇÃo (iNDiviDuaL)
Dr. Marcelo Cedrinho Ciciarelli (SP) [1º CANDIDATO]
Dra. Carla da Cunha Jevoux (RJ) [2ª CANDIDATO]
Dr. Abouch Valenty Krymchantowski (RJ) [3º CANDIDATO]
Boletim ABN Boletim ABN
28 29
Estatuto da academia brasileira de neurologia CnPJ nº 43.185.230/0001-85
TÍTULO I – DA NATUREZA, DA SEDE E FORO, DAS
FINALIDADES E DO PATRIMÔNIO
Capítulo 1 – Da Natureza
Art. 1 – A Academia Brasileira de Neurologia, dora-
vante designada pela sigla ABN, é uma associação
sem fins lucrativos, de duração indeterminada, con-
gregadora e representativa dos que exercem e/ou cul-
tivam a Neurologia e ciências afins no Brasil, fundada
na cidade do Rio de Janeiro, em 5 de maio de 1962,
e registrada no Primeiro Ofício de Registro de Títulos e
Documentos da cidade de São Paulo (Registro 8.733,
livro A, número 14, de Pessoas Jurídicas), sendo regi-
da pelo presente Estatuto, seu Regimento Geral e pelos
dispositivos da legislação civil que lhe forem aplicáveis.
Capítulo 2 – Da Sede e Foro
Art. 2 – A ABN tem como sede e foro a Cidade de
São Paulo (SP), onde possui imóvel próprio, no qual
funciona sua Administração e Secretaria-Tesouraria
Geral, localizado na Rua Vergueiro, nº 1.353 – Edifício
Top Tower Offices – Torre Norte – salas 1.402, 1.403 e
1.404 – CEP 04101-000.
Paragráfo único – A ABN poderá, desde que median-
te solicitação do presidente e devidamente aprovada
e regulamentada pelo Conselho Deliberativo, possuir
sede móvel na cidade em que residir seu presidente,
durante o período de vigência do seu mandato.
Capítulo 3 – Das Finalidades
Art. 3 – A ABN tem por finalidades:
a) contribuir para o progresso da Neurologia e ciên-
cias afins, mediante promoção e patrocínio de
eventos científicos, edição ou distribuição de pu-
blicações científicas e órgãos informativos, con-
cessão de prêmios e outras atividades que tenham
objetivos semelhantes;
b) dirigir e orientar o Departamento de Neurologia da
Associação Médica Brasileira (AMB), representan-
do-o no Conselho de Especialidades da AMB, se-
gundo os princípios do convênio firmado com ela,
AMB, a partir de dezembro de 1971, e renovado
em agosto de 1989;
c) representar o Brasil perante a Federação Mundial
de Neurologia (WFN);
d) assessorar órgãos governamentais em questões
de saúde e educação relacionadas à Neurologia e
ciências afins, através da indicação de delegado/
representante e seu suplente, ambos indicados
pela Presidência;
e) promover e patrocinar o aprimoramento de seus
associados, podendo, para tanto, organizar e es-
tabelecer Departamentos Científicos, Capítulos Re-
gionais, convênios e intercâmbios com sociedades
e centros nacionais ou estrangeiros, que tenham
finalidades semelhantes;
f) estimular e patrocinar a formação de novos profis-
sionais em Neurologia e ciências afins;
g) fomentar o desenvolvimento da pesquisa em Neu-
rologia e ciências afins;
h) promover e patrocinar o aprimoramento de seus
associados, podendo, para tanto, organizar e es-
tabelecer Departamentos Científicos, Capítulos Re-
gionais, convênios e intercâmbios com sociedades
e centros nacionais ou estrangeiros, que tenham
finalidades semelhantes;
i) defender os interesses profissionais e científicos de
seus associados perante órgãos, ou entidades de
direito público ou privado, e lutar pela melhoria das
condições de trabalho e do exercício profissional;
coMiSSÃo De Ética (chapa)
Dr. Lineu César Werneck (PR) [COORDENADOR]
Dr. Walter Oleschko Arruda (PR) [SUPLENTE]
Dr. Roberto César Pereira do Prado (SE) [MEMBRO TITULAR]
Dr. Jano Alves de Souza (RJ) [MEMBRO TITULAR]
coMiSSÃo De prÊMioS (iNDiviDuaL)
Dra. Maria Fernanda Mendes (SP) [1ª SUPLENTE]
Dr. Wilson Marques Jr. (SP) [MEMBRO TITULAR]
Dra. Márcia Lorena Fagunes Chaves (RS) [MEMBRO TITULAR]
DeLegaDo JuNto ao coNSeLho De eSpeciaLiDaDeS Da
a.M.B. (iNDiviDuaL)
Dr. Getúlio Daré Rabello (SP) [1ª SUPLENTE]
Diretoria Do coNgreSSo BraSiLeiro De NeuroLogia eM
2016 (chapa)
CHAPA 1: Belo Horizonte/MG
Dr. Paulo Caramelli [PRESIDENTE]
Dr. Antonio Lúcio Teixeira Jr. [SECRETÁRIO]
Dra. Rosamaria Peixoto Guimarães [TESOUREIRA]
CHAPA 2: São Paulo/SP
Dr. Gilmar Fernandes do Prado
Dr. Henrique Ballalai Ferraz
Dr. Rubens José Gagliardi
Boletim ABN Boletim ABN
30 31
j) normatizar procedimentos e condutas na área da
Neurologia;
k) conceder títulos de especialista em Neurologia e
em especialidades afins;
l) orientar e credenciar serviços de treinamento,
especialização e residências médicas em Neu-
rologia no país, segundo normas por ela, ABN,
estabelecidas;
m) fomentar o uso da arbitragem entre seus associa-
dos e outros profissionais da área médica, inclusive
com a possibilidade de instalação de Câmara de
Arbitragem própria para essa finalidade.
Capítulo 4 – Do Patrimônio
Art. 4 – O patrimônio da ABN compreende bens imó-
veis e móveis, com equipamentos e mobiliários, na ci-
dade de São Paulo (SP), onde funciona sua sede fixa.
Os recursos da ABN resultam de:
a) contribuição de seus membros;
b) taxas e emolumentos de admissão de novos
membros;
c) taxas e emolumentos de inscrição em concursos
para título de especialista;
d) doações;
e) investimentos financeiros;
f) outros bens que venha a adquirir ou de que venha
a usufruir.
TÍTULO II – DOS MEMBROS
Capítulo 1 – Das Categorias, da Admissão e da
Demissão
Art. 5 – A ABN é constituída de número ilimitado de
membros, exercendo atividades preferenciais em pelo
menos um dos seus Departamentos Científicos, e dis-
tribuídos nas seguintes categorias:
a) membro titular emérito (MTE);
b) membro titular (MT);
c) membro efetivo (ME);
d) membro aspirante (MAsp);
e) membro associado (MAss);
f) membro correspondente (MC);
g) membro honorário (MH);
h) membro benemérito (MB);
i) membro discente (MD);
j) membro associado discente (MAD).
Parágrafo 1º – A admissão de membros, pela ABN,
nas categorias de titular, titular emérito, efetivo, aspi-
rante, associado, correspondente, discente e associa-
do discente é decidida pelo Conselho Deliberativo após
receber parecer técnico da Secretaria-Tesouraria Geral.
Parágrafo 2º – O pedido de admissão para qualquer
categoria, exceto membro honorário e membro bene-
mérito, deve partir do interessado. Nos casos abaixo
descritos, caberão:
1) Aos membros aspirantes: a obrigação de encami-
nhar o pedido de admissão através da instituição
responsável pela sua formação em Neurologia, di-
rigido à Secretaria-Tesouraria Geral da ABN, que
o enviará ao Conselho Deliberativo com parecer
técnico sobre o preenchimento dos requisitos pelo
candidato, conforme as condições estabelecidas
neste Estatuto.
2) Aos membros discentes e associados discentes:
a obrigação de encaminhar o pedido de admis-
são dirigido à Secretaria-Tesouraria Geral da ABN,
a qual será enviada ao Conselho Deliberativo com
parecer técnico sobre o preenchimento de tais re-
quisitos, conforme as condições estabelecidas no
Regimento Geral.
Parágrafo 3º – Será membro titular (MT) o médico
neurologista que tiver a sua proposta de admissão
aprovada pelo Conselho Deliberativo e que cumprir os
seguintes requisitos:
a) ser associado, em pleno direito e gozo de suas
atribuições, da Associação Médica Brasileira
(AMB), através de uma de suas Federadas;
b) estar registrado em um dos Conselhos Regionais
de Medicina do País;
c) apresentar carta de recomendação de 2 mem-
bros titulares ou membros titulares eméritos da
ABN, atestando as qualidades morais e éticas do
candidato;
d) submeter à Secretaria-Tesouraria Geral sua pro-
posta de admissão com currículo e cópias de to-
dos os comprovantes dos requisitos aos quais se
referem os itens (a), (b) e (c), devidamente assinada
por 2 membros titulares ou membros titulares emé-
ritos, e;
e) preencher um dos seguintes requisitos:
1) possuir título de professor titular de Neurologia, de
livre-docente de Neurologia, ou professor adjunto
em Neurologia obtido por concurso público de pro-
vas e títulos em Faculdade de Medicina do País;
2) possuir grau de mestre ou doutor em Neurologia
obtido ou reconhecido por Faculdade de Medicina
do País;
3) possuir título de especialista em Neurologia forne-
cido pela ABN;
4) ser membro efetivo e ter completado 100 créditos,
de acordo com regulamentação específica do Re-
gimento Geral da ABN;
Parágrafo 4º – O título de membro titular emérito
(MTE) será concedido ao membro titular, médico neu-
rologista com mais de 15 anos de filiação à ABN e
com mais de 70 anos de idade, mediante parecer do
Conselho Deliberativo, baseado em informação anual
da Secretaria-Tesouraria Geral.
Parágrafo 5º – Será membro efetivo (ME) o médico
neurologista que tiver a sua proposta de admissão
aprovada pelo Conselho Deliberativo e satisfizer às se-
guintes condições:
a) ser associado, em pleno direito e gozo de suas
atribuições, da Associação Médica Brasileira
(AMB), através de uma de suas Federadas;
b) estar registrado em um dos Conselhos Regionais
de Medicina do País;
c) apresentar carta de recomendação de 2 mem-
bros titulares ou membros titulares eméritos da
ABN, atestando as qualidades morais e éticas do
candidato;
d) submeter à Secretaria-Tesouraria Geral sua pro-
posta de admissão com currículo e cópias de to-
dos os comprovantes dos requisitos aos quais se
referem os itens (a), (b) e (c), devidamente assinada
por 2 membros titulares ou membros titulares emé-
ritos, e;
e) preencher um dos seguintes requisitos:
1) possuir título de especialista conferido por lei fe-
deral e homologado por autoridade competente,
após ter concluído cursos de residência médica
em Neurologia Clínica;
2) estar exercendo atividade em Neurologia Clínica
há, no mínimo, 3 anos;
3) completar 60 créditos, de acordo com regulamen-
tação específica deste Estatuto e no Regimento
Geral.
Parágrafo 6º – Será membro aspirante (MAsp) o mé-
dico que tiver a sua proposta de admissão aprovada
pelo Conselho Deliberativo e:
a) for associado, em pleno direito e gozo de suas atri-
buições, da Associação Médica Brasileira (AMB),
através de uma de suas Federadas;
b) estiver registrado em um dos Conselhos Regionais
de Medicina do País
c) estiver cursando residência médica ou fazendo es-
tágio em Neurologia Clínica;
d) ter seu nome indicado à Secretaria-Tesouraria Ge-
ral por instituição com programa de residência mé-
dica em Neurologia.
Parágrafo 7º – Será membro associado (MAss) o pro-
fissional que, satisfazendo às seguintes condições, ti-
ver a sua proposta de admissão aprovada pelo Con-
selho Deliberativo, além de:
a) exercer atividade afim à Neurologia;
b) apresentar carta de recomendação de 2 membros
titulares ou titulares eméritos, atestando as quali-
dade morais e éticas do candidato;
c) submeter proposta de admissão com currículo e
comprovante dos requisitos acima (a) e (b), assina-
da por 2 membros titulares ou titulares eméritos, à
Secretaria-Tesouraria Geral.
Parágrafo 8º – Será membro correspondente (MC)
o médico estrangeiro que, satisfazendo às seguintes
condições, tiver a sua proposta de admissão aprova-
da pelo Conselho Deliberativo, comprovando:
Boletim ABN Boletim ABN
32 33
a) o exercício da Neurologia ou atividade afim à Neu-
rologia em seu país;
b) submissão da proposta de admissão, assinada por
2 membros da ABN, à Secretaria-Tesouraria Geral.
Parágrafo 9º – O título de membro honorário (MH)
será conferido a médicos ou pesquisadores que te-
nham se distinguido no progresso das neurociências,
devendo a proposta ser apresentada por, no mínimo,
3 membros titulares ou titulares eméritos da ABN e
aprovada pela Assembleia Geral, após parecer favorá-
vel do Conselho Deliberativo.
Parágrafo 10º – O título de membro benemérito (MB)
será conferido a personalidades físicas ou jurídicas que
tenham prestado relevantes serviços ou feito expressi-
vas doações à ABN, devendo a proposta ser apresen-
tada por, no mínimo, 3 membros titulares ou membros
titulares eméritos e aprovada pela Assembleia Geral,
após parecer favorável do Conselho Deliberativo.
Parágrafo 11º – Será membro discente (MD) o estu-
dante de Medicina que tiver a sua proposta de admis-
são aprovada pelo Conselho Deliberativo. Será mem-
bro associado discente (MD) o estudante de ensino
superior com interesse em área afim à Neurologia que
tiver a sua proposta de admissão aprovada pelo Con-
selho Deliberativo da ABN.
Parágrafo 12º – De acordo com o tipo de atividade
profissional, os membros da ABN, qualquer que seja
sua categoria, devem pertencer a, pelo menos, um de
seus Departamentos Científicos.
Parágrafo 13º – Havendo justa causa, o membro
poderá ser excluído da ABN por decisão da diretoria
executiva.
Parágrafo 14º – Neste caso, o membro da ABN será
notificado da falta apurada, devendo, no prazo de 10
dias contados da data do recebimento da notificação,
apresentar a defesa pertinente, podendo arrolar até
3 testemunhas que serão ouvidas pessoalmente pela
diretoria, em data a ser designada. Após, a diretoria
decidirá a respeito da exclusão. Da decisão da dire-
toria caberá recurso no prazo de 10 dias. O recurso
será julgado por comissão formada pelos membros do
Conselho Fiscal, coordenador da Comissão de Defesa
Profissional e coordenador da Comissão de Ética.
Parágrafo 15º – São consideradas “justas causas”,
para a exclusão do associado, as seguintes práticas:
a) não atendimento ao estabelecido neste Estatuto,
nas leis em vigor, ou nas deliberações sociais;
b) comprovação de fraude ou má-fé em atos pratica-
dos em nome da ABN;
c) indevida utilização do patrimônio da ABN;
d) indevida utilização do nome, marca ou logomarca
da ABN, como também praticar atos em nome da
ABN sem licença prévia dos responsáveis em con-
cedê-la.
Parágrafo 16º – Será excluído da ABN, automaticamen-
te, o membro que completar 2 anos consecutivos sem
efetuar o pagamento de suas anuidades, sendo notifi-
cado, por escrito e individualmente, a respeito pela Se-
cretaria-Tesouraria Administrativa. Caberá recurso do as-
sociado neste caso, dirigido à diretoria, no prazo de 10
dias contados do ato de exclusão, apenas para compro-
var o regular pagamento das mensalidades em questão.
Parágrafo 17º – É direito de qualquer associado da
ABN se demitir voluntariamente, quando assim julgar
necessário, protocolando na Secretaria da ABN seu
pedido de demissão. O ato de demissão será consi-
derado válido na ocasião do deferimento do pedido
pela Presidência da ABN, ocasião em que o associado
deixa de fazer parte dos seus quadros.
Capítulo 2 – Dos Direitos e Deveres
Art. 6 – São direitos gerais e pertencentes aos mem-
bros titulares, membros efetivos e membros titulares
eméritos:
a) participar das atividades administrativas, associati-
vas e científicas da ABN, conforme estabelecido no
Regimento Geral;
b) receber publicações diretamente editadas pela ABN;
c) solicitar aos órgãos dirigentes da ABN providências
que julgarem necessárias para o bom andamento
da entidade, do seu exercício profissional ou das
atividades de Neurologia, Neurociências ou afins;
d) usufruir das vantagens e demais facilidades que a
ABN possa oferecer, segundo suas finalidades.
Parágrafo 1º – O membro titular tem os seguintes di-
reitos específicos, além dos gerais, conforme descri-
tos no “caput” deste artigo:
a) votar e ser votado nas deliberações das As-
sembleias Gerais e nas eleições para os cargos
eletivos;
b) organizar e coordenar cursos, estágios e eventos
científicos em nome da ABN, desde que tenha
havido prévia anuência e autorização da diretoria
executiva;
c) firmar documentos de recomendação de candida-
tos à admissão;
d) propor reformas do Estatuto, do Regimento Geral
e demais regulamentos;
e) propor a concessão de títulos de membro corres-
pondente, honorário e benemérito;
f) participar das Assembleias Gerais, com direito a
voz e a voto, segundo normas constantes no Regi-
mento Geral;
g) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou
patrocine;
h) exercer funções em comissões;
i) receber título de especialista, segundo as normas
constantes do Regimento Geral;
j) participar de congressos, cursos e reuniões pro-
movidos pela ABN, obtendo redução das taxas de
inscrição.
Parágrafo 2º – O membro efetivo tem os seguintes di-
reitos específicos, além dos gerais conforme descritos
no “caput” deste artigo:
a) votar nas deliberações das Assembleias Gerais
e nas eleições para os cargos eletivos e ser vota-
do para o cargo de secretário de Departamento
Científico;
b) organizar e coordenar cursos, estágios e eventos
científicos em nome da ABN, desde que tenha
havido prévia anuência e autorização da Diretoria
Executiva;
c) participar das Assembleias Gerais, com direito a
voz e a voto, segundo normas constantes no Regi-
mento Geral;
d) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou
patrocine;
e) exercer funções em Comissões;
f) participar de congressos, cursos e reuniões pro-
movidos pela ABN, obtendo redução, das taxas de
inscrição;
g) transferir-se para a categoria de membro titular
quando satisfizer às condições apontadas neste
Estatuto e no Regimento Geral.
Art. 7 – O membro aspirante tem apenas os seguin-
tes direitos específicos:
a) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-
movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de
inscrição;
b) assistir com direito à voz, mas não a voto, às As-
sembleias Gerais;
c) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou
patrocine;
d) receber as publicações editadas pela ABN;
e) estar isento do pagamento da anuidade enquanto
for residente;
f) transferir-se para a categoria de membro efetivo ou
titular quando satisfeitas as condições apontadas
neste Estatuto.
Art. 8 – O membro associado tem apenas os seguin-
tes direitos específicos:
a) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-
movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de
inscrição;
b) assistir com direito à voz, mas não a voto, às As-
sembleias Gerais;
c) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou
patrocine;
d) participar dos Departamentos Científicos da ABN;
e) receber as publicações editadas pela ABN.
Boletim ABN Boletim ABN
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Art. 9 – O membro correspondente tem apenas os
seguintes direitos específicos:
a) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-
movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de
inscrição;
b) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou
patrocine;
c) participar dos Departamentos Científicos da ABN;
d) receber as publicações editadas pela ABN.
Art. 10 – O membro honorário e benemérito têm ape-
nas os seguintes direitos específicos:
a) assistir com direito à voz, mas não a voto, as As-
sembleias Gerais;
b) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-
movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de
inscrição;
c) isenção do pagamento das anuidades por prazo
indeterminado;
d) participar dos Departamentos Científicos da ABN;
e) receber as publicações editadas pela ABN.
Art. 11 – O membro discente e o membro associado
discente têm os seguintes direitos específicos:
a) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-
movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de
inscrição;
b) assistir com direito à voz, mas não a voto, as As-
sembleias Gerais;
c) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou
patrocine;
d) isenção do pagamento das anuidades, enquanto
perdurar tal condição.
Paragráfo único – Quaisquer outros benefícios ou di-
reitos, que não aqueles estabelecidos nas alíneas do
Art. 11 supra, poderão ser concedidos aos membros
discentes e aos membros associados discentes, a cri-
tério exclusivo da Diretoria da ABN, a qual decidirá,
oportunamente, quando, de que forma e por quanto
tempo poderão ser usufruídos.
Art. 12 – Os membros titulares eméritos gozam de to-
dos os direitos dos membros titulares e estão isentos
de pagamento de anuidades por prazo indeterminado.
Art. 13 – São deveres gerais de todas as categorias
de membros para com a ABN:
a) cumprir este Estatuto, o Regimento Geral e demais
regulamentos;
b) desempenhar os encargos que lhes forem
atribuídos;
c) honrar pontualmente os compromissos financeiros
próprios à categoria a que pertençam;
d) defender e zelar pelo bom conceito da ABN e
comportarem-se de maneira compatível à dignida-
de profissional;
e) pertencer a pelo menos 1 DC.
TÍTULO III – DOS ÓRGÃOS DIRIGENTES E
COMPLEMENTARES
Art. 14 – São órgãos dirigentes da ABN:
a) Assembleia Geral (AG);
b) Diretoria;
c) Conselho Deliberativo (CD);
d) Conselho Fiscal e de Patrimônio (CFP);
e) Diretoria do Congresso Brasileiro de Neurologia.
Parágrafo 1º – São órgãos complementares de as-
sessoria da ABN:
a) A Delegação junto à Federação Mundial de Neuro-
logia (DG-WFN);
b) A Delegação junto ao Conselho de Especialidades
da AMB (DG-AMB);
c) A Comissão de Planejamento e Desenvolvimento
(CPD);
d) A Comissão Científica (CC);
e) A Comissão de Educação Médica (CEM);
f) A Comissão de Exercício Profissional (CEP);
g) A Comissão de Comunicação e Editoração (CCE);
h) A Comissão Ética (CE);
i) A Comissão de Prêmios (CP);
j) A Delegação junto aos Órgãos Públicos Oficiais.
Parágrafo 2º – Podem ser criadas outras Comissões,
em caráter transitório ou definitivo, a critério da Direto-
ria da ABN e da Assembleia Geral.
Capítulo 1 – Da Assembleia Geral
Art. 15 – A Assembleia Geral (AG) é o órgão sobe-
rano da ABN, e a ela estão subordinados os demais
órgãos dirigentes e os órgãos complementares, reu-
nindo-se ordinariamente (AGO), uma vez ao ano, por
ocasião do Congresso Brasileiro de Neurologia ou em
data e local a serem definidos pelo Conselho Delibera-
tivo, e extraordinariamente (AGE) quando se fizer ne-
cessário, decorrendo suas atividades consoante dis-
posto no Regimento Geral.
Parágrafo 1º – Compete às Assembleias Gerais Ordi-
nária e Extraordinária:
a) estabelecer a política geral de atuação da ABN;
b) tomar conhecimento dos relatórios dos demais ór-
gãos dirigentes, e dos órgãos complementares de
assessoria, e sobre eles opinar;
c) eleger ou fazer eleger os membros dos demais
órgãos dirigentes, e dos órgãos complementares,
dando posse aos eleitos;
d) referendar a posse dos novos membros;
e) criar ou extinguir órgãos complementares ou tran-
sitórios;
f) estabelecer, referendar e aplicar sanções;
g) cuidar de todo e qualquer assunto de interesse da
ABN, inclusive reformar o Estatuto, o Regimento
Geral e regulamentos;
h) aprovar as contas da Entidade, balanços e relató-
rios financeiros, anualmente;
i) destituir os membros da Diretoria Executiva Eleita,
quando deverá ser especialmente convocada para
este fim.
Parágrafo 2º – A Assembleia Geral Ordinária (AGO) de-
verá ser realizada anualmente. Quando houver a realiza-
ção do Congresso Nacional de Neurologia, realizar-se-á
a Assembleia Geral Ordinária (AGO) na mesma data e
local. Não havendo Congresso Nacional de Neuro-
logia no ano, a data e local serão definidos pelo Con-
selho Deliberativo vigente, e executado pela Diretoria.
Parágrafo 3º – Compete à Assembleia Geral Extra-
ordinária tratar de assuntos específicos para os quais
seja convocada.
Parágrafo 4º – Podem participar das Assembleias
Gerais, Ordinárias ou Extraordinárias, dentre os mem-
bros qualificados para tanto, apenas aqueles que te-
nham honrado todos os seus compromissos financei-
ros ou não para com a ABN.
Parágrafo 5º – As Assembleias Gerais Ordinárias
(AGOs) devem ser convocadas, pelo menos, 60 dias
antes de sua realização, enquanto as Assembleias
Gerais Extraordinárias (AGEs) devem ser convocadas,
pelo menos, 30 dias antes de sua realização.
Parágrafo 6º – As convocações das Assembleias Ge-
rais Ordinárias e Extraordinárias serão feitas por meio
de edital afixado na sede da ABN, por circulares ou
outros meios convenientes, inclusive por correspon-
dência eletrônica (e-mail).
1) É de responsabilidade da Diretoria a expedição e
encaminhamento do edital para convocação das
Assembleias Gerais, que deverá ser assinado pela
pessoa do seu secretário-geral.
2) Qualquer Assembleia Geral instalar-se-á em pri-
meira convocação, com a maioria simples dos as-
sociados e, em segunda convocação, com qual-
quer número, não exigindo a lei quórum especial.
As deliberações da Assembleia Geral se darão
em consonância com o voto concorde da maio-
ria simples dos membros, presentes, em segunda
convocação.
Parágrafo 7º – Quando a Assembleia Geral tratar da
destituição dos membros da Diretoria Executiva ou
das alterações do presente Estatuto, deverá:
1) ser especialmente convocada para tais finalidades,
obedecendo ao disposto no item II do parágrafo
6º, supra, no que se refere à sua instalação;
2) quando tratar da destituição dos membros da Di-
retoria Executiva Eleita, suas deliberações se darão
em consonância com o voto concorde da maioria
absoluta dos membros presentes (2/3);
Boletim ABN Boletim ABN
36 37
3) quando tratar da alteração do Estatuto, suas de-
liberações se darão em consonância com o
voto concorde da maioria simples dos membros
presentes.
Capítulo 2 – Da Diretoria
Art. 16 – A Diretoria é o órgão administrativo, execu-
tivo e representativo da ABN, sendo constituída por:
a) um presidente;
b) um vice-presidente;
c) um secretário-geral;
d) um tesoureiro-geral;
e) um primeiro-secretário;
f) um primeiro-tesoureiro.
Parágrafo 1º – O presidente e o vice-presidente de-
vem, preferencialmente, residir na mesma cidade. O
secretário-geral, o tesoureiro-geral, o primeiro-secretá-
rio e o primeiro-tesoureiro devem residir na cidade de
São Paulo, sede administrativa da ABN.
Parágrafo 2º – A Diretoria da ABN poderá constituir
administrador que seja leigo para assessorar todas
as suas atividades de aspectos jurídico, contábil e
financeiro.
Art. 17 – O presidente é a autoridade representativa
máxima da ABN, sendo eleito e empossado pela AGO
para um mandato de 4 anos, renovável por mais um
período de 4 anos, a critério da AGO.
Parágrafo 1º – Ao presidente compete:
a) cumprir e fazer cumprir este Estatuto, o Regimento
Geral e demais regulamentos;
b) representar a ABN em juízo, ou fora dele, e na
AMB, podendo, para tanto, delegar poderes a ou-
tro dirigente da Entidade, por meio de documento
hábil para tanto, e constituir advogado para pro-
mover o exercício dos direitos e deveres da ABN;
c) convocar e presidir as Assembleias Gerais e as
sessões do Conselho Deliberativo;
d) receber e deferir pedidos de demissão voluntária
de associados;
e) avaliar e referendar, ou não, as resoluções e re-
comendações dos órgãos complementares e de
assessoria;
f) propor e executar, através dos órgãos de assesso-
ria, a política de atuação da ABN em relação a:
g) outorgar procuração por tempo determinado ne-
cessário à transição dos mandatos, para que os
novos tesoureiros e secretários da ABN possam
representar a Entidade até que estejam efetiva-
mente de posse de seus poderes, decorrentes de
seus respectivos cargos, inclusive ante as institui-
ções financeiras e Bancárias, que ocorre após o
registro da ata das eleições realizadas.
1) crescimento e fortalecimento institucional da ABN;
2) estratégias de desenvolvimento da Neurologia no
país;
3) melhoria das condições de exercício profissional
do neurologista e valorização justa de seu trabalho;
4) melhoria da educação, em Neurologia, nos cur-
sos de graduação e pós-graduação, nas resi-
dências médicas e nos programas de educação
continuada;
5) relacionamento com os órgãos governamentais
quanto às questões das doenças neurológicas e
ao ensino da Neurologia e ciências afins no país;
6) relacionamento com a Associação Médica Brasilei-
ra e com as outras sociedades de especialidades
dentro da própria AMB;
7) relacionamento com Sociedades de Neurologia
congêneres de outros países e com organizações
científicas ou associações internacionais, assim
como com a Federação Mundial de Neurologia.
Parágrafo 2º – Na hipótese de o presidente residir em
outro estado do Brasil, que não onde estiver a sede da
ABN, poderá, a seu critério, solicitar que a ABN pro-
mova a abertura de uma sede móvel na cidade de sua
residência que funcionará apenas no decorrer do seu
mandato como dirigente da ABN, cujo pedido deverá
ser dirigido à Diretoria, devidamente fundamentado,
aprovado e regulamentado pelo Conselho Deliberativo.
Parágrafo 3º – A instituição de sede móvel da ABN é
direito exclusivo do presidente e não poderá ser cedi-
do ou transferido, mesmo que parcialmente, a outros
membros da Diretoria.
Art. 18 – O vice-presidente deve ser membro titular
da ABN, eleito e empossado pela AGO para um man-
dato de 4 anos, renovável por mais um período de 4
anos, a critério da própria AGO.
Paragráfo único – Ao vice-presidente compete:
a) auxiliar o presidente na execução de suas tarefas;
b) representar o presidente em eventos e reuniões,
quando necessário;
c) substituir o presidente em sua falta ou impedimento;
d) coordenar a Comissão de Planejamento e Desen-
volvimento da ABN.
Art. 19 – O secretário-geral deve ser membro titular
da ABN, eleito e empossado pela AGO para um man-
dato de 4 anos, renovável por mais um período de 4
anos, a critério da própria AGO.
Paragráfo único – Ao secretário geral compete:
a) auxiliar o presidente na execução de suas tarefas;
b) manter atualizado e organizado o arquivo-geral da
ABN, conservando e zelando por seu patrimônio;
c) adquirir material, designar colaboradores, contratar
funcionários e serviços para as tarefas da Secreta-
ria-Tesouraria Geral (STG);
d) representar a entidade em juízo, ou fora dele, e jun-
to à AMB, podendo, para tanto, delegar poderes a
outro dirigente da Entidade, por meio de documen-
to hábil para tanto, e constituir advogado para pro-
mover o exercício dos direitos e deveres da ABN,
enquanto o novo presidente eleito ainda não estiver
empossado ou não houver o registro da ata de elei-
ção no Cartório, o que ocorrer primeiro.
Art. 20 – O tesoureiro-geral deve ser membro titular
da ABN, eleito e empossado pela AGO para um man-
dato de 4 anos, renovável por mais um período de 4
anos, a critério da própria AGO.
Parágrafo único – Ao tesoureiro-geral compete:
a) auxiliar o presidente em questões financeiras da
ABN;
b) manter atualizada a contabilidade da ABN, suas
obrigações fiscais, tributárias, outras obrigações
legais, assim como suas obrigações para com a
Federação Mundial de Neurologia e outras entida-
des a que a ABN estiver filiada;
c) manter estrita colaboração com os outros mem-
bros da Diretoria, do Conselho Deliberativo e do
Conselho Fiscal e de Patrimônio, fornecendo-lhes
toda documentação;
d) cobrar e arrecadar taxas, anuidades e contri-
buições feitas a qualquer título ao patrimônio
da ABN;
e) fornecer à Assembleia Geral ou à Comissão Espe-
cial por ela designada relação dos membros cujos
compromissos para com a ABN tiverem sido hon-
rados e que, assim, possam participar de sua deci-
sões e eleições;
f) submeter anualmente ao Conselho Deliberativo e
anualmente à Assembleia Geral, para que sejam
apreciados e votados, relatórios de suas atividades
administrativas, assim como do estado da ABN;
g) submeter anualmente ao Conselho Fiscal e à
Assembleia Geral relatório de suas atividades
financeiras.
Art. 21 – O primeiro-secretário deve ser membro ti-
tular da ABN, eleito e empossado pela AGO para um
mandato de 4 anos, renovável por mais um período de
4 anos, a critério da própria AGO.
Parágrafo único – Ao primeiro-secretário compete:
a) auxiliar o secretário-geral em todas as suas atribui-
ções;
b) substituir o secretário-geral em sua falta ou impedi-
mento;
c) coordenar a Comissão de Comunicação e Editoração.
Art. 22 – O primeiro-tesoureiro deve ser membro ti-
tular da ABN, eleito e empossado pela AGO para um
mandato de 4 anos, renovável por mais um período de
4 anos, a critério da própria AGO.
Boletim ABN Boletim ABN
38 39
Parágrafo único – Ao primeiro-tesoureiro compete:
a) auxiliar o tesoureiro-geral em todas as suas atribui-
ções;
b) substituir o tesoureiro-geral em sua falta ou impedi-
mento.
Art. 23 – Todas as atividades da Secretaria-Tesoura-
ria Geral são realizadas sob estrita orientação da Pre-
sidência da ABN.
Art. 24 – Todos os cheques emitidos poderão ser
assinados pelo tesoureiro-geral e/ou pelo primeiro-te-
soureiro com qualquer outro membro da diretoria da
ABN.
Capítulo 3 – Do Conselho Deliberativo
Art. 25 – O Conselho Deliberativo (CD) é o órgão nor-
mativo e ético da ABN, sendo constituído por:
a) presidente da ABN;
b) vice-presidente;
c) presidente do Congresso Brasileiro de Neurologia;
d) ex-presidente da Academia Brasileira de Neurologia;
e) ex-presidente do Congresso Brasileiro de Neurologia;
f) secretário-geral;
g) tesoureiro-geral;
h) representante da ABN na WFN;
i) representante da ABN no Conselho de Especialida-
des da AMB;
j) coordenador da Comissão de Ética;
k) coordenador da Comissão Científica (diretor cientí-
fico da ABN);
l) coordenador da Comissão de Educação Médica;
m) coordenador da Comissão de Prêmios;
n) 5 membros titulares representantes das cinco re-
giões do país (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Su-
deste e Sul).
Parágrafo 1º – O presidente do Conselho Deliberati-
vo é o presidente da ABN, enquanto o secretário é o
secretário-geral.
Parágrafo 2º – São funções do Conselho Deliberativo:
a) analisar e discutir a política e a atuação da ABN;
b) propor medidas e sugerir atividades à Presidência
da ABN;
c) analisar, supervisionar e aprovar o trabalho da Pre-
sidência e da Secretaria-Tesouraria Geral anual-
mente;
d) analisar as questões éticas submetidas pela Comis-
são de Ética e determinar medidas a serem aplica-
das pela ABN ad referendum da Assembleia Geral;
e) analisar e definir questões relacionadas ao Con-
gresso Brasileiro de Neurologia;
f) recomendar a convocação de Assembleia Geral
Extraordinária quando julgar necessário;
g) aprovar os pedidos de filiação à ABN, após pare-
cer da Secretaria-Tesouraria Geral;
h) estabelecer o valor das anuidades e de outras ta-
xas a ser cobradas pela ABN;
i) apresentar à Assembleia Geral relatórios de suas
atividades;
j) emitir parecer a respeito da aprovação das contas
para apresentação em AGO.
Parágrafo 3º – Todos os membros do Conselho De-
liberativo têm mandato de 4 anos. O presidente do
Congresso Brasileiro de Neurologia têm mandato de
2 anos, acrescidos de 2 anos como ex-presidente do
Congresso Brasileiro de Neurologia anterior.
Parágrafo 4º – O administrador leigo da ABN deve
assessorar as reuniões do Conselho Deliberativo.
Parágrafo 5º – A Diretoria convocará o Conselho De-
liberativo por meio de circulares eletrônicas (e-mail),
telefonemas ou outros meios convenientes, assinadas
pelo secretário-geral, com antecedência mínima de 30
dias de sua realização.
Parágrafo 6º – O Conselho Deliberativo deverá se
reunir quatro vezes por ano, instalando-se em primeira
convocação com a maioria dos seus membros e, em
segunda convocação, com 1/5 dos seus membros.
Parágrafo 7º – As matérias de competência do Con-
selho serão aprovadas pela maioria dos presen-
tes na reunião, instalada nos termos do parágrafo
6º supra.
Capítulo 4 – Do Conselho Fiscal e e Patrimônio
Art. 26 – O Conselho Fiscal e de Patrimônio (CFP) é o
órgão responsável pela gestão administrativa, fiscaliza-
ção e assessoria financeira da ABN, encarregado de:
a) como órgão responsável pela gestão administra-
tiva, verificar a exatidão dos livros de escrituração
da ABN, opinando, também, sobre a aquisição e
alienação de bens;
b) como órgão fiscal, analisar e aprovar ou não os
relatórios financeiros da Diretoria Executiva e da
Secretaria-Tesouraria Geral, opinando a respeito,
sugerindo, se for caso, medidas para melhor orga-
nização e aplicação das finanças da ABN;
c) como órgão de assessoria financeira, fornecer ao
Conselho Deliberativo, quando solicitado, parecer
técnico acerca da utilização do patrimônio da ABN,
devendo apresentar relatórios de receitas e despe-
sas, sempre que forem solicitados;
d) fazer auditoria in loco;
e) reunir-se, ordinariamente, uma vez por ano, e, ex-
traordinariamente, atendendo à convocação dos
demais poderes sociais da ABN;
f) denunciar aos demais poderes eventuais irregulari-
dades verificadas na ABN;
g) recorrer, quando necessário, a parecer de técnicos
ou peritos de reconhecida idoneidade ou de notó-
rio saber;
h) realizar parecer a respeito da prestação de contas,
que será submetida à Assembleia Geral Ordinária
na forma deste Estatuto para aprovação.
1) A verificação das contas pelo Conselho Fiscal deve-
rá seguir o seguinte procedimento: o Conselho Fis-
cal preparará relatório preliminar de questionamen-
tos sobre os pontos que não foram devidamente
esclarecidos quando da prestação de contas apre-
sentadas. Após a apresentação dos esclarecimen-
tos é que o parecer será elaborado e apresentado.
2) As contas a serem aprovadas deverão ser divididas
em:
2.1. Contas referentes à própria ABN e sua manu-
tenção;
2.2. Contas referentes ao Congresso Brasileiro de
Neurologia;
2.3. Contas referentes aos Eventos realizados pe-
los Departamentos Científicos da ABN.
Parágrafo 1º – O CFP é constituído por 3 membros ti-
tulares ou eméritos eleitos pela AGO, 1 suplente, com
mandato de 4 anos, e, no mínimo, 2/3 deles devem
ser substituídos ao final desse período, mediante elei-
ção da AGO.
Parágrafo 2º – As reuniões do CFP serão convocadas
pela Diretoria por meio de circulares eletrônicas (e-
-mail), telefonemas, cartas ou outros meios convenien-
tes, assinados pelo secretário-geral, com antecedên-
cia mínima de 30 dias da sua realização. Em ano de
realização do Congresso Brasileiro de Neurologia, será
obrigatória a presença do seu tesoureiro nas reuniões
do Conselho Fiscal.
Parágrafo 3º – O CFP instalar-se-á com a presença
mínima de 2/3 de seus membros.
Parágrafo 4º – As matérias de competência do CFP
serão aprovadas pela maioria dos presentes na reu-
nião, instalada nos termos do parágrafo 3º, do presen-
te artigo.
Parágrafo 5º – O CFP deve submeter relatório de
suas atividades ao Conselho Deliberativo e à Assem-
bleia Geral, a cada 12 meses, para fins de aprovação,
nos termos da lei deste Estatuto.
Parágrafo 6º – O CFP poderá constituir administra-
dor que seja leigo para assessorá-lo em atividades de
aspectos contábil e financeiro, através de decisão to-
mada pelos seus 3 membros titulares ou eméritos. O
mesmo poder é conferido ao CFP para a destituição
do referido administrador leigo.
Parágrafo 7º – O suplente assumirá o cargo de
um dos 3 membros titulares ou eméritos, na impos-
Boletim ABN Boletim ABN
40 41
sibilidade de comparecimento do titular ou na sua
renúncia.
Capítulo 5 – Da Diretoria do Congresso Brasileiro
de Neurologia
Art. 27 – A Diretoria do Congresso Brasileiro de Neu-
rologia tem por finalidade a organização e a realização
do Congresso Brasileiro de Neurologia, de acordo com
as normas aqui previstas, no Regimento Geral e na
Normatização dos Congressos Brasileiros de Neurolo-
gia, conforme estabelecida pelo Conselho Deliberativo.
Parágrafo 1º – A Diretoria do Congresso Brasileiro de
Neurologia é constituída pelos membros abaixo des-
criminados, todos titulares e residentes no mesmo es-
tado de realização do Congresso Brasileiro de Neuro-
logia, naquele ano:
a) o presidente do Congresso;
b) o secretário do Congresso;
c) o tesoureiro do Congresso.
Parágrafo 2º – A realização dos Congressos Brasi-
leiros de Neurologia (CBN) é de responsabilidade da
ABN.
Parágrafo 3º – O presidente do Congresso Brasilei-
ro de Neurologia poderá representar o presidente da
ABN, em eventos científicos realizados no país, me-
diante designação desse último.
Parágrafo 4º – A Diretoria do Congresso Brasileiro
de Neurologia encarregar-se-á de arrecadar recursos
financeiros e poderá abrir, movimentar e encerrar con-
tas bancárias, adquirir material e contratar serviços
para a realização do Congresso.
Parágrafo 5º – Será obrigatória a realização de audito-
ria nas contas e relatórios apresentados após a realiza-
ção do Congresso Brasileiro de Neurologia, com o ob-
jetivo de apurar sua regularidade e dos seus gastos. O
relatório final da auditoria deverá ser entregue à Diretoria
da ABN, necessariamente, em até 6 meses contados
da realização do Congresso Brasileiro de Neurologia.
Capítulo 6 – A Delegação Junto à Federação Mun-
dial de Neurologia
Art. 28 – A Delegação da ABN junto à Federação
Mundial de Neurologia (DG-WFN) está encarregada de
representar a Entidade em questões de relacionamen-
to internacional:
a) na WFN, da qual é uma das afiliadas, nela cuidan-
do dos interesses da ABN;
b) em outras entidades internacionais com as quais a
WFN ou a ABN mantenha relações;
c) em reuniões, eventos, comissões ou organizações
internacionais que a ABN promova ou venha ser
chamada a participar.
Parágrafo 1º – A DG-WFN é constituída de 1 delega-
do e de 1 suplente, este cooperando com aquele, e
substituindo-o em suas faltas e impedimentos.
Parágrafo 2º – A DG-WFN é eleita pela AGO entre
os membros titulares da ABN, para um mandato de 4
anos, renovável a critério da AGO.
Parágrafo 3º – A DG-WFN deve desempenhar suas
funções obedecendo rigorosamente à orientação da
Presidência e do Conselho Deliberativo, aos quais
deve apresentar relatórios periódicos.
Parágrafo 4º – A DG-WFN deve apresentar relatórios
de suas atividades à Assembleia Geral.
Capítulo 7 – Da Delegação Junto ao Conselho de
Especialidades da Associação Médica Brasileira
Art. 29 – A Delegação junto ao Conselho de Espe-
cialidades da Associação Médica Brasileira (DG-AMB)
está encarregada de representar a ABN e defender
seus interesses na AMB.
Parágrafo 1º – A DG-AMB é constituída de 1 dele-
gado e de 1 suplente, este cooperando com aquele,
substituindo-o em suas faltas e impedimentos.
Parágrafo 2º – A DG-AMB é eleita pela AGO entre
os membros titulares da ABN, para um mandato de 4
anos renovável a critério da AGO. Não será obrigatório
para o exercício do cargo que o representante resida
na cidade onde se localizar a sede da AMB, contudo,
para o cargo de suplente, tal requisito é obrigatório
para a sua candidatura e eleição.
Parágrafo 3º – A DG-AMB deve desempenhar suas
funções obedecendo rigorosamente à orientação da
Presidência e do Conselho Deliberativo.
Parágrafo 4º – A DG-AMB deve apresentar relatórios
de suas atividades ao Conselho Deliberativo e à As-
sembleia Geral.
Capítulo 8 – Das Comissões
Art. 30 – As Comissões são órgãos complementares
de assessoria cujas funções estão estabelecidas no
Regimento Geral.
Parágrafo 1º – Cada uma das comissões será eleita
na AGO com 1 suplente, a exceção da Comissão de
Prêmios e Honrarias, que assumirá o cargo na impos-
sibilidade de comparecimento ou na renúncia de um
dos membros.
Art. 31 – A Comissão de Planejamento e Desenvol-
vimento (CPD) tem por objetivo propor estratégias e
executar tarefas para o fortalecimento institucional da
ABN, sendo formada da seguinte forma, com manda-
to de 4 anos:
a) pelo vice-presidente da ABN, ao qual caberá a sua
coordenação;
b) por 1 dos membros da Diretoria Executiva, o qual
deverá ser indicado pelo coordenador da Comissão;
c) por 2 componentes do Conselho Deliberativo (CD),
indicados pelo próprio (CD);
d) por 1 membro titular da ABN, que será indicado
pelo Conselho Deliberativo (CD).
Art. 32 – A Comissão Científica (CC) tem por objeti-
vo assessorar o presidente da ABN e do Congresso
Brasileiro de Neurologia em relação às questões de
desenvolvimento científico da Neurologia no país, sen-
do formada pelos coordenadores dos Departamentos
Científicos da ABN.
Parágrafo único – A CC tem um coordenador que é
diretor científico da ABN, membro titular da ABN, indi-
cado pelo presidente da ABN.
Art. 33 – A Comissão de Educação Médica (CEM)
tem por objetivo assessorar o presidente da ABN em
relação às questões de educação médica em Neuro-
logia no país, sendo formada por 7 membros titulares
da ABN, de reconhecida atividade docente, e eleitos
pela AGO para um mandato de 4 anos, renovável por
mais um período de 4 anos, a critério da AGO.
Dentre os 7 membros da CEM, deve-se incluir, obriga-
toriamente, 1 representante de cada área de atuação
da Neurologia, conforme seu convênio com a AMB, a
saber:
a) Dor;
b) Neurofisiologia Clínica;
c) Neurologia Infantil.
Parágrafo 1º – A CEM tem um coordenador, que é
um membro titular eleito pela AGO, para um mandato
de 4 anos.
Parágrafo 2º – Todas as decisões normativas a serem
tomadas pela Comissão de Educação Médica deverão
ter, no mínimo, 50% mais 1 de aprovação, através da
votação dos seus membros participantes.
Parágrafo 3º – Nas eleições para a composição da
CEM, apenas 4 novos membros serão eleitos para um
novo mandato de 4 anos, enquanto os restantes serão
mantidos em seus cargos pelo mesmo período que os
novos membros, regra esta que valerá para aqueles que
tiverem seus cargos renovados para o próximo manda-
to, e assim sucessivamente, de modo que as eleições
serão realizadas de forma intercalada entre eles.
Art. 34 – A Comissão de Exercício Profissional (CEP)
tem por objetivo assessorar o presidente da ABN em
relação às questões profissionais do neurologista bra-
Boletim ABN Boletim ABN
42 43
sileiro, suas condições de trabalho, seus honorários,
seu relacionamento com os empregadores públicos e
privados, sendo formada por:
a) o delegado da ABN e seu suplente junto ao Con-
selho de Especialidades da AMB, que serão seu
coordenador e vice-coordenador, respectivamente;
b) 2 outros membros titulares da ABN, eleitos pela
AGO, para um mandato de 4 anos, renovável por
mais um período de 4 anos, a critério da AGO.
Art. 35 – A Comissão de Comunicação e Editoração
(CCE) tem por objetivo promover a divulgação dos
projetos e atividades da ABN, conforme estabelecido
no Regimento Geral, sendo formada por:
a) 1 coordenador, que é o primeiro-secretário da Dire-
toria;
b) 2 outros membros titulares da ABN, eleitos pela
AGO, para um mandato de 4 anos, renovável por
mais um único período de 4 anos, a critério da AGO.
Art. 36 – A Comissão de Ética (CE) tem por objetivo
assessorar o Conselho Deliberativo e a Assembleia
Geral em relação às questões de natureza ética no
exercício profissional e associativo, conforme esta-
belecido no Regimento Geral, sendo formada por 3
membros titulares ou titulares eméritos, eleitos pela
AGO, para um mandato de 4 anos, renovável por ou-
tro período de 4 anos, a critério da AGO.
Parágrafo único – A CE terá um coordenador que é
um ex-presidente da ABN, eleito pela AGO, para um
mandato de 4 anos.
Art. 37 – À Comissão de Prêmios e Honrarias (CPH)
compete julgar os trabalhos concorrentes a prêmios e
o mérito das honrarias que a ABN institui ou referenda,
sendo constituída de 3 membros titulares ou titulares
eméritos e 3 suplentes, todos eleitos pela AGO para
um mandato de 4 anos, renovável por um outro perío-
do de 4 anos, a critério da AGO.
Parágrafo 1º – A CPH tem um coordenador, que é
um membro titular da ABN, eleito pela AGO para um
mandato de 4 anos.
Parágrafo 2º – Na excepcionalidade de impedimento
de 4 ou mais membros da Comissão, caberá ao Con-
selho Deliberativo ou ao presidente da ABN indicar
o(s) substituto(s).
Art. 38 – Ao delegado e seu suplente, junto aos Ór-
gãos Públicos Municipal, Estadual e Federal, compe-
tem uma atuação ativa e eficaz para a valorização do
ato médico em Neurologia, e junto às políticas gover-
namentais. O delegado e seu suplente serão indicados
pela Presidência e constituem cargos de confiança.
TÍTULO IV – DAS ATIVIDADES CIENTÍFICAS
Capítulo Único
Art. 39 – A ABN promove:
a) periodicamente, o Congresso Brasileiro de Neuro-
logia;
b) a qualquer época, através de sua Diretoria, dos
Capítulos Regionais, da Comissão Científica ou
dos Departamentos Científicos, outros eventos pa-
trocinados, isolada ou juntamente com outras en-
tidades médicas e científicas, nacionais ou estran-
geiras;
c) por resolução da Assembleia Geral, a constituição
de Departamentos Científicos, com a finalidade de
aprimoramento nas várias áreas da Neurologia e
ciências afins.
Parágrafo 1º – Os eventos científicos devem obedecer
a calendário estabelecido pela Comissão Científica.
Parágrafo 2º – Todos os membros da ABN devem
gozar de vantagens financeiras nos pagamentos das
taxas de inscrição nos eventos.
Art. 40 – A revista Arquivos de Neuro-Psiquiatria (Arq
Neuropsiquiatr) (ISSN 0004–282X) é o Jornal Oficial da
ABN.
Parágrafo 1º– A ABN não assume compromissos fi-
nanceiros em relação à publicação dos Arq Neurop-
siquiatr.
Parágrafo 2º – Arq Neuropsiquiatr mantém indepen-
dência editorial e administrativa em relação à ABN.
Parágrafo 3º – A ABN cuidará de prover, quando pos-
sível, recursos destinados a custear a assinatura de
Arq Neuropsiquiatr para seus membros, de acordo
com os direitos pertencentes especificamente a cada
uma de suas categorias.
TÍTULO V – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Capítulo Único
Art. 41 – A ABN não distribui lucros ou dividendos de
qualquer espécie ou a qualquer título aos seus mem-
bros. O mandato dos seus membros, que exercem
cargos eletivos, é exercido sempre em caráter gratuito.
Art. 42 – Os membros da ABN não respondem soli-
dária ou subsidiariamente pelos compromissos finan-
ceiros assumidos por seus órgãos dirigentes.
Art. 43 – Prêmios criados ou referendados pela ABN,
e por ela concedidos, são administrados pela própria
Entidade com plena autonomia e seus regulamentos
devem ser aprovados pela Assembleia Geral, após pa-
recer do Conselho Deliberativo.
Art. 44 – Este Estatuto só pode ser reformado em
Assembleia Geral, que deverá ser especialmente con-
vocada para este fim, na forma estabelecida no pará-
grafo 6º, II, combinado com o parágrafo 7º, “3”, am-
bos do Art. 15 deste Estatuto.
Art. 45 – A ABN só pode ser dissolvida quando se
tornar impossível a sua atividade, por decisão tomada
por maioria simples dos votos dos presentes em As-
sembleia Geral convocada especificamente para tan-
to, e estando presentes 2/3 dos membros titulares e
efetivos.
Parágrafo único – Em caso de dissolução, o patrimô-
nio da ABN será destinado a instituições congêneres
e de finalidades semelhantes, como ela, registradas
junto a órgão federal que tenha sucedido ao Conselho
Nacional de Serviço Social do Ministério da Educação
e Cultura no qual a ABN foi registrada. Neste caso,
será nomeado pela Assembleia Geral um gestor para
conduzir o processo de dissolução da Associação e
destinação do patrimônio a outras instituições na for-
ma da lei.
Art. 46 – Todos os membros eleitos para participarem
da Diretoria, Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e
do Patrimônio, Diretoria do Congresso e demais ór-
gãos complementares de assessoria devem necessa-
riamente estar, no ato de sua candidatura e eleição,
devidamente regulares com o pagamento de suas
anuidades, caso contrário não poderá candidatar-se
sem que seja regularizada sua situação em até 30 dias
antes da data inicial de apresentação das chapas.
Art. 47 – Perderá o cargo ocupado, sendo imedia-
tamente assumido por seu suplente ou predecessor,
o membro que se encontrar inadimplente, para com
suas obrigações financeiras, junto à ABN por período
de 6 meses consecutivos, tendo sido obedecidas às
regras, para destituição do cargo, especificadas no
Regimento Geral.
São Paulo, 3 de dezembro de 2011.
Dra. Elza Dias Tosta da Silva
Presidente da ABN
Dr. Rubens José Gagliardi
Vice-presidente da ABN
Dr. Gilmar Fernandes do Prado
Secretário-geral da ABN
Dra. Mônica Santoro Haddad
Tesoureira-geral da ABN
Danielle Christine Faro S. Oliveira
Advogada (OAB/SP 140.955)
Boletim ABN Boletim ABN
44 45
Proposta de alterações Estatutárias Estatuto da academia brasileira de neurologia
CnPJ nº 43.185.230/0001-85
TÍTULO I – DA NATUREZA, DA SEDE E FORO, DAS
FINALIDADES E DO PATRIMÔNIO
Capítulo 1 – Da Natureza
Art. 1 – A Academia Brasileira de Neurologia, dora-
vante designada pela sigla ABN, é uma associação
sem fins lucrativos, de duração indeterminada, con-
gregadora e representativa dos que exercem e/ou cul-
tivam a Neurologia e ciências afins no Brasil, fundada
na cidade do Rio de Janeiro, em 5 de maio de 1962,
e registrada no Primeiro Ofício de Registro de Títulos e
Documentos da cidade de São Paulo (Registro 8.733,
livro A, número 14, de Pessoas Jurídicas), sendo regi-
da pelo presente Estatuto, seu Regimento Geral e pelos
dispositivos da legislação civil que lhe forem aplicáveis.
Capítulo 2 – Da Sede e Foro
Art. 2 – A ABN tem como sede e foro a Cidade de
São Paulo (SP), onde possui imóvel próprio, no qual
funciona sua Administração e Secretaria-Tesouraria
Geral, localizado na Rua Vergueiro, no 1.353 – Edifício
Top Tower Offices – Torre Norte – salas 1.402, 1.403 e
1.404 – CEP 04101-000.
Parágrafo único – A ABN poderá, desde que median-
te solicitação do presidente e devidamente aprovada
e regulamentada pelo Conselho Deliberativo, possuir
sede móvel na cidade em que residir seu presidente,
durante o período de vigência do seu mandato.
Capítulo 3 – Das Finalidades
Art. 3 – A ABN tem por finalidades:
a) contribuir para o progresso da Neurologia e ciên-
cias afins, mediante promoção e patrocínio de
eventos científicos, edição ou distribuição de pu-
blicações científicas e órgãos informativos, con-
cessão de prêmios e outras atividades que tenham
objetivos semelhantes;
b) dirigir e orientar o Departamento de Neurologia da
Associação Médica Brasileira (doravante denomi-
nada AMB), representando-o no Conselho de Es-
pecialidades da própria AMB, dentro dos princípios
do convênio com aquela firmado, a partir de de-
zembro de 1971, e renovado em agosto de 1989;
c) representar o Brasil perante a Federação Mundial
de Neurologia (doravante denominada WFN);
d) assessorar órgãos governamentais em questões
de saúde e educação, relacionadas à Neurologia e
ciências afins, através da indicação de delegado/
representante e seu suplente, ambos indicados
pela Presidência;
e) promover e patrocinar o aprimoramento de seus
membros1, podendo, para tanto, organizar e esta-
belecer Departamentos Científicos, Capítulos Re-
gionais, convênios e intercâmbios com sociedades
e centros nacionais ou estrangeiros, que tenham
finalidades semelhantes;
f) estimular e patrocinar a formação de novos profis-
sionais em Neurologia e ciências afins;
g) fomentar o desenvolvimento da pesquisa em Neu-
rologia e ciências afins;
h) promover e patrocinar o aprimoramento de seus
membros, podendo, para tanto, organizar e esta-
belecer Departamentos Científicos, Capítulos Re-
gionais, convênios e intercâmbios com sociedades
e centros nacionais ou estrangeiros, que tenham
finalidades semelhantes;
i) defender os interesses profissionais e científicos de
seus membros perante órgãos, ou entidades de di-
reito público ou privado, e lutar pela melhoria das
1ALTERAÇÃO, EM TODO O TEXTO DO ESTATUTO, DA NOMENCLATURA MEMBRO ASSOCIADO, PARA DESIGNAR DE FORMA GENÉRICA AQUELES QUE AZEM PARTE DA ABN, EVITANDO-SE A CONFUSÃO COM A CATEGORIA DE MEMBRO ASSOCIA-DO, CONFORME DESCRIÇÃO DO PARÁGRAFO 8º, ART. 5º DO ESTATUTO.
condições de trabalho e do exercício profissional;
j) normatizar procedimentos e condutas na área da
Neurologia;
k) conceder títulos de especialista em Neurologia e
em especialidades afins;
l) orientar e credenciar serviços de treinamento, espe-
cialização e residências médicas em Neurologia no
país, segundo normas por ela, ABN, estabelecidas;
m) fomentar o uso da arbitragem entre seus membros
e outros profissionais da área médica, inclusive
com a possibilidade de instalação de Câmara de
Arbitragem própria para essa finalidade.
Capítulo 4 – Do Patrimônio
Art. 4 – O patrimônio da ABN compreende bens imó-
veis e móveis, com equipamentos e mobiliários, na ci-
dade de São Paulo (SP), onde funciona sua sede fixa.
Os recursos da ABN resultam de:
a) contribuição de seus membros;
b) taxas e emolumentos de admissão de novos
membros;
c) taxas e emolumentos de inscrição em concursos
para título de especialista;
d) doações;
e) investimentos financeiros;
f) outros bens que venha a adquirir ou de que venha
a usufruir;
g) patrocínios oriundos de eventos diversos ligados à
Neurologia;
h) saldo financeiro de congressos, simpósios e cursos.
TÍTULO II – DOS MEMBROS
Capítulo 1 – Das Categorias, da Admissão e do
Desligamento
Art. 5 – A ABN é constituída de número ilimitado de
membros, exercendo atividades preferenciais em pelo
menos um dos seus Departamentos Científicos e dis-
tribuídos nas seguintes categorias:
a) membro titular emérito (doravante denominado MTE);
b) membro titular (doravante denominado MT);
c) membro efetivo (doravante denominado ME);
d) membro aspirante (doravante denominado MAsp);
e) membro associado (doravante denominado MAss);
f) membro correspondente (doravante denominado
MC);
g) membro honorário (doravante denominado MH);
h) membro benemérito (doravante denominado MB);
i) membro discente (doravante denominado MD);
j) membro associado discente (doravante denomina-
do MAD);
k) membro técnico (doravante denominado MTec)2.
Parágrafo 1º – A admissão de membros, pela ABN,
nas categorias de titular, titular emérito, efetivo3, é de-
cidida pela Diretoria, com homologação pelo Conse-
lho Deliberativo (doravante denominado também CD)4,
obedecendo-se ao disposto no Regimento Geral.
Parágrafo 2º – A admissão de membros, pela ABN,
nas categorias de aspirante, associado, correspon-
dente, discente, associado discente e técnico, é deci-
dida pela Diretoria.
Parágrafo 3º – O pedido de admissão para qualquer
categoria, exceto membro honorário, membro bene-
mérito e membro aspirante, deve partir do interessado
e obedecer às disposições deste Estatuto e do Regi-
mento Geral.
Parágrafo 4º – Será membro titular (MT) o médico neu-
rologista que tiver a sua proposta de admissão apro-
vada pela diretoria (com homologação do CD) e cum-
prir os seguintes requisitos impostos neste Estatuto,
conforme disposições abaixo:
a) ser membro, em pleno direito e gozo de suas atri-
buições, da Associação Médica Brasileira (AMB),
através de uma de suas Federadas;
b) estar registrado em um dos Conselhos Regionais
de Medicina do País;
c) apresentar carta de recomendação de 2 mem-
2SOLICITAÇÃO DE CRIAÇÃO DE NOVA CATEGORIA DE MEMBROS.3PROCEDIMENTOS DE ADMISSÃO, DIFERENTES ENTRE SI, FORAM ADOTADOS PARA AS CATEGORIAS DESCRITAS.4PASSAMOS PARA A DIRETORIA A POSSIBILIDADE DE APROVAR A INCLUSÃO DE MEMBROS, RETIRANDO A INCUMBÊNCIA DO CONSELHO DELIBERATIVO, PARA MAIOR CELERIDADE.
Boletim ABN Boletim ABN
46 47
bros titulares ou membros titulares eméritos da
ABN, atestando as qualidades morais e éticas do
candidato;
d) submeter à Secretaria-Tesouraria Geral sua pro-
posta de admissão com currículo e cópias de to-
dos os comprovantes dos requisitos aos quais se
referem os itens (a), (b) e (c), devidamente assinada
por 2 membros titulares ou membros titulares emé-
ritos, e;
e) preencher no mínimo um dos seguintes requisitos:
1) possuir título de professor titular de Neurologia, de
livre-docente de Neurologia ou professor adjunto
em Neurologia, obtidos por concurso público de
provas e títulos em Faculdades de Medicina do
País;
2) possuir grau de mestre ou doutor em Neurologia,
obtidos ou reconhecidos por faculdades de Medi-
cina do País;
3) possuir título de especialista em Neurologia forne-
cido pela ABN-AMB;
4) ser membro efetivo (ME) e ter completado 100 cré-
ditos, de acordo com regulamentação específica
prevista no Regimento Geral5;
5) possuir título na área de atuação em Neurologia
Pediátrica fornecido pela ABN-AMB;
6) possuir título na área de atuação em Neurofisiolo-
gia Clínica fornecido pela ABN-AMB.
Parágrafo 5º – O título de membro titular emérito
(MTE) será concedido ao membro titular, médico neu-
rologista, com mais de 15 anos de filiação à ABN e
com mais de 70 anos de idade, mediante parecer da
diretoria (com homologação do CD), baseado em in-
formação anual da Secretaria-Tesouraria Geral.
Parágrafo 6º – Será membro efetivo (ME) o médico
neurologista que tiver a sua proposta de admissão
aprovada pela diretoria (com homologação do CD)
e satisfizer às seguintes condições previstas neste
Estatuto:
a) ser membro, em pleno direito e gozo de suas atri-
buições, da Associação Médica Brasileira (AMB),
através de uma de suas Federadas;
b) estar registrado em um dos Conselhos Regionais
de Medicina do País;
c) apresentar carta de recomendação de 2 mem-
bros titulares ou membros titulares eméritos da
ABN, atestando as qualidades morais e éticas do
candidato;
d) submeter à Secretaria-Tesouraria Geral sua propos-
ta de admissão com currículo e cópias de todos os
comprovantes dos requisitos aos quais se referem
os itens (a), (b) e (c), devidamente assinada por 2
membros titulares ou membros titulares eméritos;
e) preencher, no mínimo, um dos seguintes requisitos:
1) possuir título de especialista conferido por lei fe-
deral e homologado por autoridade competente,
após ter concluído cursos de Residência Médica
em Neurologia Clínica;
2) estar exercendo atividade em Neurologia Clínica
há, no mínimo, 3 anos;
3) completar 60 créditos de acordo com regulamen-
tação específica prevista no Regimento Geral6.
Parágrafo 7º – Será membro aspirante (MAsp) o mé-
dico que tiver a sua proposta de admissão aprovada
pela Diretoria e obedecer aos requisitos impostos nes-
te Estatuto, conforme seguem abaixo:
a) for membro, em pleno direito e gozo, de suas atri-
buições;
b) estiver registrado em um dos Conselhos Regionais
de Medicina do País;
c) estiver cursando Residência Médica ou fazendo
estágio em Neurologia Clínica;
d) ter seu nome indicado à Secretaria-Tesouraria Ge-
ral por instituição com programa de residência Mé-
dica em Neurologia;
e) estar cursando Residência Médica em Neurologia
Pediátrica;
f) estar cursando Residência Médica em Neurofisiolo-
gia Clínica.
Parágrafo 8º – Será membro associado (MAss) o pro-
fissional de nível superior que, satisfazendo às condi-
ções previstas neste Estatuto e no Regimento Geral, 5OBTENÇÃO DE CRÉDITOS DE ACORDO COM O PREVISTO NO ART. 9 DO RG.6OBTENÇÃO DE CRÉDITOS DE ACORDO COM O PREVISTO NO ART. 9 DO RG.
tiver a sua proposta de admissão aprovada pela Dire-
toria, além de:
a) exercer atividade afim à Neurologia;
b) apresentar carta de recomendação de 2 membros
titulares ou titulares eméritos, atestando as quali-
dades morais e éticas do candidato;
c) submeter proposta de admissão com currículo e
comprovante dos requisitos acima (a) e (b), assina-
da por 2 membros titulares ou titulares eméritos, à
Secretaria-Tesouraria Geral.
Parágrafo 9º – Será membro correspondente (MC) o
médico estrangeiro que tiver a sua proposta de admis-
são aprovada pela diretoria, comprovando:
a) o exercício da Neurologia ou atividade afim à Neu-
rologia em seu país;
b) submissão da proposta de admissão, assinada por
2 membros (titulares ou eméritos) da ABN, à Se-
cretaria-Tesouraria Geral.
Parágrafo 10º – O título de membro honorário (MH)
será conferido a médicos ou pesquisadores que te-
nham se distinguido no progresso das Neurociências,
devendo a proposta ser apresentada por, no mínimo,
3 membros titulares ou titulares eméritos da ABN,
aprovada pela Assembleia Geral.
Parágrafo 11º – O título de membro benemérito (MB)
será conferido a personalidades físicas ou jurídicas que
tenham prestado relevantes serviços ou feito expressi-
vas doações à ABN, devendo a proposta ser apresen-
tada por, no mínimo, 3 membros titulares ou membros
titulares eméritos, aprovada pela Assembleia Geral.
Parágrafo 12º – A ABN possui categoria de membros
destinada a estudantes, conforme disposições abaixo
expostas:
a) será membro discente (MD) o estudante de Medici-
na que tiver a sua proposta de admissão aprovada
pela Diretoria;
b) será membro associado discente (MAD) o estudan-
te de ensino superior com interesse em área afim à
Neurologia e que tiver a sua proposta de admissão
aprovada pela Diretoria da ABN.
Parágrafo 13º – A categoria de membro técnico (MTec)
será destinada aos profissionais de nível médio que
exerçam atividade técnica relacionada à Neurologia e
atendam ao disposto no Regimento Geral.
Parágrafo 14º – De acordo com o tipo de atividade
profissional, os membros da ABN, qualquer que seja
sua categoria, devem pertencer a, pelo menos, um de
seus Departamentos Científicos.
Parágrafo 15º – Havendo justa causa, conforme dis-
posições abaixo enumeradas, o membro poderá ser
desligado da ABN por decisão da Diretoria Executiva
e do Conselho Deliberativo, cujo procedimento obe-
decerá às regras previstas no Regimento Geral7. Da
decisão de desligamento do quadro de membros da
ABN caberá recurso à Assembleia Geral8:
a) não atendimento ao estabelecido no Estatuto, no
Regimento Geral, nas leis em vigor ou nas delibe-
rações sociais;
b) comprovação de fraude ou má-fé em atos pratica-
dos em nome da ABN;
c) indevida utilização do patrimônio da ABN;
d) indevida utilização do nome, marca ou logomarca
da ABN, com ou sem finalidade lucrativa, como
também praticar atos em nome da ABN sem licen-
ça prévia dos responsáveis em concedê-la;
e) deixar de efetuar os pagamentos de suas anuida-
des por mais de 2 anos consecutivos.
Parágrafo 16º – É assegurado a qualquer membro da
ABN o direito de desligamento voluntário, quando as-
sim julgar necessário, protocolando junto a Secretária-
-Tesouraria seu pedido que deverá obedecer aos pro-
cedimentos previstos no Regimento Geral9.
Capítulo 2 – Dos Direitos e Deveres
Art. 6 – São direitos gerais e pertencentes aos mem-
7CONFORME ART. 6 DO RG.8INCLUSÃO EM OBEDIÊNCIA AO DISPOSTO NO ART. 57, PARÁGRAFO ÚNICO, DO NOVO CÓDIGO CIVIL: “DA DECISÃO DO ÓRGÃO QUE, DE CONFORMIDADE COM O ESTATUTO DECRETAR A EXCLUSÃO, CABERÁ SEMPRE RECURSO À ASSEMBLEIA GERAL”.
Boletim ABN Boletim ABN
48 49
bros titulares, membros efetivos e membros titulares
eméritos:
a) participar das atividades administrativas, associati-
vas e científicas da ABN, conforme estabelecido no
Regimento Geral10;
b) receber publicações (subsidiadas parcial ou total-
mente pela ABN);
c) solicitar aos órgãos dirigentes da ABN providências
que julgarem necessárias para o bom andamento
da Entidade, do exercício profissional ou das ativi-
dades de Neurologia, Neurociências ou afins;
d) usufruir das vantagens e demais facilidades que a
ABN possa oferecer de acordo com suas finalidades.
Parágrafo 1º – O membro titular tem os seguintes di-
reitos específicos, além dos gerais, conforme descri-
tos no “caput” deste artigo:
a) votar, e ser votado, nas deliberações das As-
sembleias Gerais e nas eleições para os cargos
eletivos;
b) organizar e coordenar cursos, estágios e eventos
científicos em nome da ABN, desde que tenha
havido prévia anuência e autorização da Diretoria
Executiva;
c) firmar documentos de recomendação de candida-
tos à admissão;
d) propor reformas do Estatuto, do Regimento Geral
e demais regulamentos;
e) propor a concessão de títulos de membro corres-
pondente, honorário e benemérito;
f) participar das Assembleias Gerais, com direito à
voz e a voto, segundo normas constantes no Regi-
mento Geral11;
g) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou
patrocine;
h) exercer funções em Comissões;
i) receber título de especialista, segundo as normas
constantes do Regimento Geral;
j) participar de congressos, cursos e reuniões pro-
movidos pela ABN, obtendo redução das taxas de
inscrição.
Parágrafo 2º – Os membros titulares da ABN recebem
o título de especialista em Neurologia pela ABN, nos
termos do convênio vigente com a Associação Médica
Brasileira (AMB). No caso da especialidade em Neu-
ropediatria, os requisitos necessários para a conces-
são do título seguem as mesmas regras da titulação
de Neurologia.
Parágrafo 3º – O membro efetivo tem os seguintes di-
reitos específicos, além dos gerais conforme descritos
no “caput” deste artigo:
a) votar nas deliberações das Assembleias Gerais e
nas eleições para os cargos eletivos e ser votado
apenas para o cargo de secretário de Departamen-
to Científico;
b) organizar e coordenar cursos, estágios e eventos
científicos em nome da ABN, desde que tenha
havido prévia anuência e autorização da Diretoria
Executiva;
c) participar das Assembleias Gerais, com direito à
voz e a voto, segundo normas constantes no Regi-
mento Geral12;
d) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou
patrocine;
e) exercer funções em Comissões;
f) participar de congressos, cursos e reuniões pro-
movidos pela ABN, obtendo redução das taxas de
inscrição;
g) transferir-se para a categoria de membro titular
quando satisfizer às condições apontadas neste
Estatuto e no Regimento Geral.
Parágrafo 4º – Os membros titulares eméritos gozam de
todos os direitos dos membros titulares e estão isentos
de pagamento de anuidades por prazo indeterminado.
Art. 7 – O membro aspirante tem os seguintes direitos
específicos:
a) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-
movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de
inscrição;
b) assistir com direito à voz, mas não a voto, às As-
sembleias Gerais;
9CONFORME ART. 4 DO RG.10CONFORME ART. 8 DO RG.11CONFORME ART. 11 E PARÁGRAFOS DO RG. 12ART. 11 E PARÁGRAFOS DO RG.
c) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou
patrocine;
d) receber as publicações editadas pela ABN;
e) estar isento do pagamento da anuidade enquanto
for residente;
f) transferir-se para a categoria de membro efetivo ou
titular, quando satisfeitas as condições apontadas
neste Estatuto e no Regimento Geral.
Art. 8 – O membro associado tem os seguintes direi-
tos específicos:
a) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-
movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de
inscrição;
b) assistir com direito à voz, mas não a voto, às As-
sembleias Gerais;
c) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou
patrocine;
d) participar dos Departamentos Científicos da ABN;
e) receber as publicações editadas pela ABN.
Art. 9 – O membro correspondente tem os seguintes
direitos específicos:
a) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-
movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de
inscrição;
b) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou
patrocine;
c) participar dos Departamentos Científicos da ABN,
exceto exercendo cargos em cada um deles;
d) receber as publicações editadas pela ABN.
Art. 10 – Os membros honorário e benemérito têm os
seguintes direitos específicos, transcritos nos parágra-
fos abaixo:
Parágrafo 1º – É permitido ao membro honorário:
a) assistir com direito à voz, mas não a voto, às As-
sembleias Gerais;
b) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-
movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de
inscrição;
c) isenção do pagamento das anuidades por prazo
indeterminado;
d) participar dos Departamentos Científicos da ABN;
e) receber as publicações editadas pela ABN.
Parágrafo 2º – É permitido ao membro benemérito:
a) assistir às Assembleias Gerais, com direito à voz,
mas não a voto;
b) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-
movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de
inscrição;
c) isenção do pagamento das anuidades por prazo
indeterminado;
d) receber as publicações editadas pela ABN.
Art. 11 – O membro discente e o membro associado
discente têm os seguintes direitos específicos:
a) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-
movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de
inscrição;
b) assistir com direito à voz, mas não a voto, às As-
sembleias Gerais;
c) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou
patrocine;
d) isenção do pagamento das anuidades enquanto
perdurar sua condição descrita neste artigo.
Parágrafo único – Quaisquer outros benefícios ou di-
reitos, que não aqueles estabelecidos nas alíneas do
Art. 11 supra, poderão ser concedidos aos membros
discentes e aos membros associados discentes, a cri-
tério exclusivo da Diretoria da ABN, a qual decidirá,
oportunamente, quando, de que forma, e por quanto
tempo poderão ser usufruídos.
Art. 12 – Os membros técnicos têm os seguintes direi-
tos específicos:
a) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-
movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de
inscrição;
b) assistir com direito à voz, mas não a voto, às As-
sembleias Gerais;
c) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou
patrocine, conforme edital específico de cada
premiação.
Boletim ABN Boletim ABN
50 51
Art. 13 – São deveres gerais de todas as categorias
de membros para com a ABN:
a) cumprir as determinações deste Estatuto, do Regi-
mento Geral e dos demais regulamentos;
b) desempenhar as obrigações inerentes aos encar-
gos que lhes forem atribuídos;
c) honrar pontualmente os compromissos financeiros
próprios à categoria a que pertençam;
d) defender e zelar pelo bom conceito da ABN e
comportarem-se de maneira compatível à dignida-
de profissional;
e) pertencer a pelo menos um dos Departamentos
Científicos da Entidade.
TÍTULO III – DOS ÓRGÃOS DIRIGENTES, COM-
PLEMENTARES E DE ASSESSORIA
Art. 14 – São órgãos dirigentes da ABN:
a) Assembleia Geral (AG);
b) Diretoria;
c) Conselho Deliberativo (CD);
d) Conselho Fiscal e de Patrimônio (CFP);
e) Diretoria do Congresso Brasileiro de Neurologia.
Art. 15 – São órgãos complementares aos órgãos diri-
gentes da ABN:
a) Delegação junto à Federação Mundial de Neurolo-
gia (DG-WFN);
b) Delegação junto ao Conselho de Especialidades da
AMB (DG-AMB);
c) Comissão de Planejamento e Desenvolvimento
(CPD);
d) Comissão Científica (CC);
e) Comissão de Educação Médica (CEM);
f) Comissão de Exercício Profissional (CEP);
g) Comissão de Comunicação e Editoração (CCE);
h) Comissão Ética (CE);
i) Comissão de Prêmios (CP);
j) Delegação junto aos Órgãos Públicos Oficiais.
Parágrafo único – Podem ser criadas outras Comis-
sões, em caráter transitório ou definitivo, a critério da
Diretoria da ABN e do Conselho Deliberativo, ad refe-
rendum da Assembleia Geral.
Art. 16 – Os Departamentos Científicos são órgãos de
assessoria aos órgãos complementares da ABN.
Capítulo 1 – Da Assembleia Geral
Art. 17 – A Assembleia Geral (doravante denominada
AG) é o órgão soberano da ABN, e a ela estão subor-
dinados os demais órgãos dirigentes, órgãos comple-
mentares e de assessoria, reunindo-se ordinariamen-
te (AGO), uma vez ao ano, por ocasião do Congresso
Brasileiro de Neurologia, ou em data e local a serem
definidos pela Diretoria Executiva e extraordinariamen-
te (AGE) quando se fizer necessário, decorrendo suas
atividades consoante disposto no Regimento Geral13.
Parágrafo 1º – Compete às Assembleias Gerais (Ordi-
nária e Extraordinária):
a) estabelecer a política geral de atuação da ABN;
b) tomar conhecimento dos relatórios dos órgãos diri-
gentes, dos órgãos complementares e dos órgãos
de assessoria, e sobre eles opinar;
c) eleger ou fazer eleger os membros dos órgãos diri-
gentes e dos órgãos complementares, dando pos-
se aos eleitos;
d) referendar a posse dos novos membros;
e) criar ou extinguir órgãos complementares ou tran-
sitórios;
f) estabelecer, referendar e aplicar sanções, inclusive
excluindo membros, após procedimentos adota-
dos no Regimento Geral14;
g) cuidar de todo e qualquer assunto de interesse da
ABN, inclusive reformar o Estatuto;
h) aprovar as contas da Entidade, balanços e relató-
rios financeiros, anualmente, após parecer exarado
do Conselho Fiscal;
i) destituir os membros da Diretoria Executiva eleita,
quando deverá ser especialmente convocada para
este fim;
j) constituir e destituir Departamentos Científicos
com a finalidade de aprimoramento nas várias áre-
as da Neurologia e ciências afins;13CONFORME ARTS. 10 E 11 DO RG.
k) homologar as eleições realizadas pelos Departa-
mentos Científicos, dando posse aos eleitos.
Parágrafo 3º – Compete à Assembleia Geral Extraordi-
nária tratar de assuntos específicos para os quais seja
convocada. Nos termos do que determina o Art. 60
do Novo Código Civil, fica garantido a 1/5 dos mem-
bros, quites com suas obrigações (financeiras e não
financeiras) junto à ABN, o direito de convocar sua
realização15.
Parágrafo 4º – Podem participar das Assembleias Ge-
rais, Ordinárias ou Extraordinárias, dentre os membros
qualificados para tanto, apenas aqueles que tenham
honrado todos os seus compromissos (financeiros e
não financeiros) para com a ABN.
Parágrafo 5º – As Assembleias Gerais Ordinárias
(AGOs) devem ser convocadas, pelo menos, 60 dias
antes de sua realização, enquanto as Assembleias
Gerais Extraordinárias (AGEs) devem ser convocadas,
pelo menos, 30 dias antes de sua realização.
Parágrafo 6º – As convocações das Assembleias Ge-
rais Ordinárias e Extraordinárias serão feitas por meio
de edital afixado na sede da ABN, por circulares ou
outros meios convenientes, inclusive por correspon-
dência eletrônica (e-mail).
Parágrafo 7º – A Diretoria da ABN é responsável pela
expedição e encaminhamento do edital para convoca-
ção das Assembleias Gerais, que deverá ser assinado
pela pessoa do seu secretário-geral e obedecer às de-
mais disposições contidas no Regimento Geral16.
Parágrafo 8º – Qualquer Assembleia Geral instalar-se-
-á em primeira convocação, com a maioria simples
dos membros e, em segunda convocação, com qual-
quer número, não exigindo a lei quórum especial. As
deliberações da Assembleia Geral se darão em con-
sonância com o voto concorde da maioria simples dos
membros presentes, em segunda convocação.
Parágrafo 9º – Quando a Assembleia Geral tratar da
destituição dos membros da Diretoria Executiva ou
das alterações do presente Estatuto, deverá:
a) ser especialmente convocada para tais finalidades,
obedecendo ao disposto no parágrafo 8o supra,
no que se refere à sua instalação;
b) quando tratar da destituição dos membros da Di-
retoria Executiva, suas deliberações se darão em
consonância com o voto concorde da maioria ab-
soluta dos membros presentes (2/3);
c) quando tratar da alteração do Estatuto, suas de-
liberações se darão em consonância com o
voto concorde da maioria simples dos membros
presentes.
Capítulo 2 – Da Diretoria
Art. 18 – A Diretoria é o órgão administrativo, executi-
vo e representativo da ABN, sendo constituída por:
a) 1 presidente;
b) 1 vice-presidente;
c) 1 secretário-geral;
d) 1 tesoureiro-geral;
e) 1 primeiro-secretário;
f) 1 primeiro-tesoureiro.
Parágrafo 1º – O presidente e o vice-presidente de-
vem, preferencialmente, residir na mesma cidade. O
secretário-geral, o tesoureiro-geral, o primeiro-secretá-
rio e o primeiro-tesoureiro devem residir na cidade de
São Paulo, sede administrativa da ABN.
Parágrafo 2º – A diretoria da ABN poderá constituir
administrador que seja leigo para assessorar todas
as suas atividades de aspectos jurídico, contábil e
financeiro.
Parágrafo 3º – Dentre as atribuições da diretoria, além
de todas as demais relacionadas com a administração
da ABN, encontram-se:
a) a definição dos valores a serem cobrados dos
14CONFORME ART. 6 DO RG.15ALTERAÇÃO DE ACORDO COM O DISPOSTO NO ART. 60 DO NOVO CÓDIGO CI-VIL: “A CONVOCAÇÃO DA ASSEMBLEIA GERAL FAR-SE-Á NA FORMA DO ESTATU-TO, GARANTIDO A 1/5 DOS ASSOCIADOS O DIREITO DE PROMOVÊ-LA”.16CONFORME ART. 10, PARÁGRAFO ÚNICO DO RG.
Boletim ABN Boletim ABN
52 53
membros, a título de anuidade ou outras taxas, e
a concessão de isenção de seu pagamento a qual-
quer um dos membros da Entidade, pelo prazo
que entender cabível e de forma soberana, sem
que da decisão de não concessão da isenção cai-
ba recurso a qualquer um dos seus órgãos dirigen-
tes, complementares ou de assessoria;
b) a alteração do Regimento Geral da ABN, cujo teor
deverá ser homologado pelo Conselho Deliberativo;
c) o recebimento, análise e deferimento de pedidos de
desligamento e admissão de membros. No caso
de interessados em ingressar na ABN nas catego-
rias de titular emérito e efetivo, será obrigatória a
homologação pelo Conselho Deliberativo.
Art. 19 – O presidente é a autoridade representativa
máxima da ABN, sendo eleito e empossado pela AGO
para um mandato de 4 anos, podendo ser reeleito por
mais 1 período consecutivo de 4 anos a critério da
AGO.
Parágrafo 1º – Ao presidente compete:
a) cumprir e fazer cumprir este Estatuto, o Regimento
Geral e demais regulamentos;
b) representar a ABN em juízo, ou fora dele, e junto à
AMB, podendo, para tanto, delegar poderes a ou-
tro dirigente da Entidade, por meio de documento
hábil para tanto, e constituir advogado para pro-
mover o exercício dos direitos e deveres da ABN;
c) convocar e presidir as Assembleias Gerais e as
sessões do Conselho Deliberativo;
d) avaliar e referendar, ou não, as resoluções e re-
comendações dos órgãos complementares e de
assessoria.
e) propor e executar, através dos órgãos de assesso-
ria, a política de atuação da ABN em relação a:
1) crescimento e fortalecimento institucional da ABN;
2) estratégias de desenvolvimento da Neurologia no
país;
3) melhoria das condições de exercício profissional
do neurologista e valorização justa de seu trabalho;
4) melhoria da educação, em Neurologia, nos cursos
de graduação e pós-graduação, nas residências
médicas e nos programas de educação continuada;
5) relacionamento com os órgãos governamentais
quanto às questões das doenças neurológicas e
ao ensino da Neurologia e ciências afins no país;
6) relacionamento com a Associação Médica Brasilei-
ra e com as outras sociedades de especialidades
dentro da própria AMB;
7) relacionamento com Sociedades de Neurologia
congêneres de outros países e com organizações
científicas ou associações internacionais, assim
como com a Federação Mundial de Neurologia.
f) Outorgar procuração, por tempo determinado e
necessário à transição dos mandatos, para que os
novos tesoureiros e secretários da ABN possam
representar a Entidade até que estejam efetiva-
mente de posse de seus poderes, decorrentes de
seus respectivos cargos, inclusive ante a institui-
ções financeiras e bancárias, que ocorrerá somen-
te após o registro da ata das eleições realizadas,
em Cartório.
Parágrafo 2º – Na hipótese de o presidente residir em
outro estado do Brasil, que não onde estiver a sede
da ABN, poderá, a seu critério, solicitar que a ABN
promova a abertura de uma sede móvel na cidade de
sua residência, que funcionará apenas no decorrer
do seu mandato como dirigente da ABN, cujo pedi-
do deverá ser dirigido à Diretoria, devidamente funda-
mentado, aprovado e regulamentado pelo Conselho
Deliberativo.
Parágrafo 3º – A instituição de sede móvel da ABN é
direito exclusivo do Presidente, e não poderá ser cedi-
do ou transferido, mesmo que parcialmente, a outros
membros da Diretoria.
Art. 20 – O vice-presidente deve ser membro titular da
ABN, eleito e empossado pela AGO para um mandato
de 4 anos, podendo ser reeleito por mais um período
consecutivo de 4 anos, a critério da própria AGO.
Parágrafo único – Ao vice-presidente compete:
a) auxiliar o presidente na execução de suas tarefas;
b) representar o presidente em eventos e reuniões,
quando necessário;
c) substituir o presidente em sua falta ou impedimento;
d) coordenar a Comissão de Planejamento e Desen-
volvimento da ABN.
Art. 21 – O secretário-geral deve ser membro titular da
ABN, eleito e empossado pela AGO para um mandato
de 4 anos, podendo ser reeleito por mais um período
consecutivo de 4 anos, a critério da própria AGO.
Parágrafo único – Ao secretário-geral compete:
a) auxiliar o presidente na execução de suas tarefas;
b) manter atualizado e organizado o arquivo-geral da
ABN, conservando e zelando por seu patrimônio;
c) adquirir material, designar colaboradores, contratar
funcionários e serviços para as tarefas da Secreta-
ria-Tesouraria Geral (STG);
d) representar a entidade em juízo, ou fora dele, e
junto à AMB, podendo, para tanto, delegar po-
deres a outro dirigente da Entidade, por meio de
documento hábil para tanto, e constituir advogado
para promover o exercício dos direitos e deveres
da ABN, enquanto o novo presidente eleito ainda
não estiver empossado ou não houver o registro
da ata de eleição junto ao Cartório, o que ocorrer
primeiro.
Art. 22 – O tesoureiro-geral deve ser membro titular da
ABN, eleito e empossado pela AGO para um mandato
de 4 anos, podendo ser reeleito por mais 1 período
consecutivo de 4 anos, a critério da própria AGO.
Parágrafo único – Ao tesoureiro-geral compete:
a) auxiliar o presidente em questões financeiras da
ABN;
b) manter atualizada a contabilidade da ABN, suas
obrigações fiscais, tributárias, outras obrigações
legais, assim como suas obrigações para com a
Federação Mundial de Neurologia e outras entida-
des a que a ABN estiver afiliada;
c) manter estrita colaboração com os outros mem-
bros da Diretoria, do Conselho Deliberativo e do
Conselho Fiscal e de Patrimônio, fornecendo-lhes
toda a documentação;
d) cobrar e arrecadar taxas, anuidades e contribui-
ções feitas a qualquer título ao patrimônio da ABN;
e) fornecer à Assembleia Geral ou à Comissão Espe-
cial por ela designada relação dos membros cujos
compromissos para com a ABN tiverem sido hon-
rados e que, assim, possam participar de suas de-
cisões e eleições;
f) submeter anualmente ao Conselho Deliberativo e,
também, anualmente à Assembleia Geral, para que
sejam apreciados e votados, relatórios de suas ati-
vidades administrativas, da evolução da arrecada-
ção de recursos e gastos realizados pelos DCs em
seus projetos, assim como do estado da ABN;
g) submeter anualmente ao Conselho Fiscal e à As-
sembleia Geral relatório de suas atividades finan-
ceiras.
Art. 23 – O primeiro-secretário deve ser membro titular
da ABN, eleito e empossado pela AGO para um manda-
to de 4 anos, podendo ser reeleito por mais um período
consecutivo de 4 anos, a critério da própria AGO.
Parágrafo único – Ao primeiro-secretário compete:
a) auxiliar o secretário-geral em todas as suas
atribuições;
b) substituir o secretário-geral em sua falta ou
impedimento;
c) coordenar a Comissão de Comunicação e
Editoração.
Art. 24 – O primeiro-tesoureiro deve ser membro ti-
tular da ABN, eleito e empossado pela AGO para um
mandato de 4 anos, podendo ser reeleito por mais um
período consecutivo de 4 anos, a critério da própria
AGO.
Parágrafo único – Ao primeiro-tesoureiro compete:
a) auxiliar o tesoureiro-geral em todas as suas
atribuições;
b) substituir o tesoureiro-geral em sua falta ou
impedimento;
c) exercer a função de suplente na Comissão de Co-
municação e Editoração (CCE).
Boletim ABN Boletim ABN
54 55
Art. 25 – Todas as atividades da Secretaria-Tesouraria
Geral são realizadas sob estrita orientação da Presi-
dência da ABN.
Art. 26 – Todos os cheques emitidos poderão ser as-
sinados pelo tesoureiro-geral e/ou pelo primeiro-te-
soureiro, com qualquer outro membro da Diretoria da
ABN.
Capítulo 3 – Do Conselho Deliberativo
Art. 27 – O Conselho Deliberativo (CD) é o órgão nor-
mativo e ético da ABN, sendo constituído pelos se-
guintes membros:
a) presidente da ABN;
b) vice-presidente;
c) presidente do Congresso Brasileiro de Neurologia;
d) último ex-presidente da Academia Brasileira de
Neurologia;
e) último ex-presidente do Congresso Brasileiro de
Neurologia;
f) secretário-geral;
g) tesoureiro-geral;
h) representante da ABN junto à WFN;
i) representante da ABN junto ao Conselho de Espe-
cialidades da AMB;
j) coordenador da Comissão de Ética;
k) coordenador da Comissão Científica (diretor cientí-
fico da ABN);
l) coordenador da Comissão de Educação Médica;
m) coordenador da Comissão de Prêmios;
n) 5 membros titulares representantes das cinco re-
giões do país (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Su-
deste e Sul).
Parágrafo 1º – O presidente do Conselho Deliberativo
será sempre o presidente da atual gestão da ABN, en-
quanto seu secretário será sempre o secretário-geral
com mandato em exercício.
Parágrafo 2º – São funções do Conselho Deliberativo:
a) analisar e discutir a política e a atuação da ABN;
b) propor medidas e sugerir atividades à Presidência
da ABN;
c) analisar, supervisionar e aprovar o trabalho da Pre-
sidência e da Secretaria-Tesouraria Geral anual-
mente;
d) analisar as questões éticas submetidas pela Co-
missão de Ética e determinar medidas a serem
aplicadas;
e) analisar e definir questões relacionadas ao Con-
gresso Brasileiro de Neurologia e aos Departamen-
tos Científicos em casos omissos ou não;
f) recomendar a convocação de Assembleia Geral
Extraordinária quando julgar necessário;
g) aprovar, com a Diretoria, os pedidos de admissão à
ABN de membros titulares, titulares eméritos e efeti-
vos, após parecer da Secretaria-Tesouraria Geral;
h) apresentar à Assembleia Geral relatórios de suas
atividades;
i) emitir parecer a respeito da aprovação das contas
para apresentação em AGO;
j) aprovar nomes e representações gráficas apresen-
tados individualmente pelos Departamentos Cientí-
ficos da ABN17, zelando para que fiquem coerentes
com os princípios e objetivos da Entidade;
k) analisar e aprovar, ou não, propostas para a cria-
ção de novos Departamentos Científicos, em con-
junto com a Comissão de Desenvolvimento e Pla-
nejamento da ABN (antiga alínea “h”).
Parágrafo 3º – Todos os membros do Conselho De-
liberativo têm mandato de 4 anos. O Presidente do
Congresso Brasileiro de Neurologia têm mandato de
2 anos, acrescidos de 2 anos como ex-presidente do
Congresso Brasileiro de Neurologia anterior.
Parágrafo 4º – Os 5 membros titulares representantes
das cinco regiões do país poderão ser reeleitos por
mais 1 período consecutivo de 4 anos, a critério da
própria AGO.
Parágrafo 5º – O administrador leigo da ABN deve as-
sessorar as reuniões do Conselho Deliberativo, poden-
do se valer, caso entenda necessário, das assessorias
(presencial) jurídica e contábil da Entidade.17INCLUSÃO DE ACORDO COM O RG, ART. 35, PARÁGRAFO 30.
Capítulo 4 – Do Conselho Fiscal e de Patrimônio
Art. 28 – O Conselho Fiscal e de Patrimônio (CFP) é o
órgão responsável pela gestão administrativa, fiscaliza-
ção e assessoria financeira da ABN, encarregado de:
a) verificar a exatidão dos livros de escrituração da
ABN, opinando, também, sobre a aquisição e alie-
nação de bens;
b) analisar e aprovar, ou não, os relatórios financeiros
da diretoria executiva (incluindo os relatórios enca-
minhados pelos Departamentos Científicos)18 e da
Secretaria-Tesouraria Geral, opinando a respeito,
sugerindo, se for caso, medidas para melhor orga-
nização e aplicação das finanças da ABN;
c) fornecer ao Conselho Deliberativo, quando solici-
tado, parecer técnico acerca da utilização do pa-
trimônio da ABN, devendo apresentar relatórios de
receitas e despesas, sempre que forem solicitados;
d) fazer auditoria in loco;
e) reunir-se, ordinariamente, uma vez por ano, e, ex-
traordinariamente, atendendo à convocação dos
demais poderes sociais da ABN;
f) denunciar aos demais poderes eventuais irregulari-
dades verificadas na ABN;
g) recorrer, quando necessário, a pareceres de téc-
nicos ou peritos de reconhecida idoneidade ou de
notório saber;
h) realizar parecer a respeito da prestação de contas,
que será submetido à Assembleia Geral Ordinária,
na forma deste Estatuto para aprovação. As con-
tas a serem aprovadas deverão ser divididas em:
1) contas referentes à própria ABN e sua manutenção;
2) contas referentes ao Congresso Brasileiro de Neu-
rologia;
3) contas referentes aos Eventos realizados pelos De-
partamentos Científicos da ABN.
Parágrafo 1º – O CFP é constituído por 3 membros
titulares ou eméritos e 1 suplente, eleitos pela AGO,
com mandato de 4 anos, e, no mínimo, 2/3 deles de-
vem ser substituídos ao final desse período, mediante
nova eleição através da AGO.
Parágrafo 2º – As reuniões do CFP serão convocadas
pela Diretoria, seguindo os procedimentos previstos
no Regimento Geral19.
Parágrafo 3º – O CFP instalar-se-á com a presença
mínima de 2/3 de seus membros.
Parágrafo 4º – As matérias de competência do CFP
serão aprovadas pela maioria simples dos presentes
na reunião, instalada nos termos do parágrafo 3o, do
presente artigo.
Parágrafo 5º – O CFP deve submeter relatório de suas
atividades ao Conselho Deliberativo e à Assembleia
Geral Ordinária, a cada 12 meses, para fins de apro-
vação, nos termos da lei e do presente Estatuto.
Parágrafo 6º – O CFP poderá constituir administra-
dor que seja leigo para assessorá-lo em atividades de
aspectos contábil e financeiro, através de decisão to-
mada pelos seus 3 membros titulares ou eméritos. O
mesmo poder é conferido ao CFP para a destituição
do referido administrador leigo.
Parágrafo 7º – O suplente assumirá o cargo de um
dos 3 membros titulares ou eméritos na impossibilida-
de de comparecimento do titular ou na sua renúncia.
Capítulo 5 – Da Diretoria do Congresso Brasileiro
de Neurologia
Art. 29 – A Diretoria do Congresso Brasileiro de Neu-
rologia tem por finalidade a organização e a realiza-
ção do Congresso Brasileiro de Neurologia, de acor-
do com as normas previstas no presente Estatuto, no
Regimento Geral e na Normatização dos Congressos
Brasileiros de Neurologia criada e aprovada pelo Con-
selho Deliberativo.
Parágrafo 1º – A Diretoria do Congresso Brasileiro de
Neurologia é constituída pelos membros abaixo des-
17INCLUSÃO DE ACORDO COM O RG, ART. 35, PARÁGRAFO 3º.18INCLUSÃO DE ACORDO COM O RG, ART. 35, PARÁGRAFO 2º. 19TRANSFERIDO PARA O RG, ART. 20, PARÁGRAFO ÚNICO.
Boletim ABN Boletim ABN
56 57
criminados, todos eles titulares e residentes no mes-
mo estado de realização do Congresso Brasileiro de
Neurologia naquele ano:
a) presidente do Congresso;
b) secretário do Congresso;
c) tesoureiro do Congresso.
Parágrafo 2º – A realização dos Congressos Brasilei-
ros de Neurologia (CBNs) é de responsabilidade da
ABN.
Parágrafo 3º – O Presidente do Congresso Brasilei-
ro de Neurologia poderá representar o Presidente da
ABN, em eventos científicos realizados no país, me-
diante designação deste último.
Parágrafo 4º – A Diretoria do Congresso Brasileiro de
Neurologia encarregar-se-á de arrecadar recursos fi-
nanceiros e poderá abrir, movimentar e encerrar con-
tas bancárias, adquirir material e contratar serviços
para a realização do Congresso, conforme o que de-
termina sua normatização.
Parágrafo 5º – Será obrigatória a realização de audi-
toria nas contas e relatórios apresentados após a re-
alização do Congresso Brasileiro de Neurologia, com
o objetivo de apurar sua regularidade e dos seus gas-
tos. O relatório final da auditoria deverá ser entregue
à Diretoria da ABN, necessariamente em até 6 meses
contados da realização do Congresso Brasileiro de
Neurologia, para análise e aprovação do Conselho De-
liberativo, do Conselho Fiscal e da AGO.
Capítulo 6 – A Delegação Junto à Federação Mun-
dial de Neurologia
Art. 30 – A Delegação da ABN, junto à Federação
Mundial de Neurologia (WFN), está encarregada de re-
presentar a Entidade em questões de relacionamento
internacional:
a) na WFN (World Federation of Neurology), da qual é
uma das afiliadas, nela cuidando dos interesses da
ABN;
b) em outras entidades internacionais com as quais a
DG-WFN ou a ABN mantenha relações;
c) em reuniões, eventos, comissões ou organizações
internacionais que a ABN promova ou venha ser
chamada a participar.
Parágrafo 1º – A DG-WFN é constituída de 1 delegado
e de 1 suplente, este cooperando com aquele e subs-
tituindo-o em suas faltas e impedimentos.
Parágrafo 2º – DG-WFN é eleita pela AGO, entre os
membros titulares da ABN, para um mandato de 4
anos, podendo ser reeleitos para mais 1 mandato
consecutivo, a critério da própria AGO.
Parágrafo 3º – A DG-WFN deve desempenhar suas
funções obedecendo rigorosamente à orientação da
presidência e do Conselho Deliberativo, aos quais
deve apresentar relatórios periódicos que serão, após
análise de tais órgãos dirigentes, aprovados pela As-
sembleia Geral.
Capítulo 7 – Da Delegação Junto ao Conselho de
Especialidades da Associação Médica Brasileira
Art. 31 – A Delegação junto ao Conselho de Especia-
lidades da Associação Médica Brasileira (DG-AMB)
está encarregada de representar a ABN e defender
seus interesses junto da AMB.
Parágrafo 1º – A DG-AMB é constituída de 1 delegado
e 1 suplente, este cooperando com aquele, substituin-
do-o em suas faltas e impedimentos. O delegado da
ABN e seu suplente exercerão, junto ao Conselho de
Especialidades da AMB, os cargos de coordenador e
vice-coordenador respectivamente.
Parágrafo 2º – A DG-AMB é eleita pela AGO, entre os
membros titulares da ABN, para um mandato de 4
anos, podendo ser reeleitos para mais 1 mandato con-
secutivo, a critério da própria AGO. Não será relevante
para o exercício do cargo que o representante, que o
membro da ABN resida na cidade onde se localiza a
sede da AMB, contudo, para o cargo de suplente, tal
requisito é obrigatório para a sua candidatura e eleição.
Parágrafo 3º – A DG-AMB deve desempenhar suas
funções obedecendo rigorosamente à orientação da
Presidência e do Conselho Deliberativo, aos quais
deve apresentar relatórios periódicos que serão, após
análise de tais órgãos dirigentes, aprovados pela As-
sembleia Geral.
Capítulo 8 – Das Comissões
Art. 32 – As Comissões são órgãos complementares
de assessoria, cujas funções estão estabelecidas no
Regimento Geral.
Art. 33 – Em caráter transitório ou definitivo, a As-
sembleia Geral poderá criar outras Comissões, além
daquelas previstas no presente Estatuto, para tratar
problemas específicos. Neste caso, caberá à Direto-
ria normatizar as recém-criadas Comissões através do
Regimento Geral.
Art. 34 – Cada uma das comissões terá seus mem-
bros eleitos através da AGO. Cada membro poderá
ser reeleito, mas o exercício do seu mandato não po-
derá ultrapassar duas gestões consecutivas.
Parágrafo único – Todas as Comissões da ABN possui-
rão suplentes a serem eleitos na AGO, que substituirão
seus membros, quando houver necessidade, indepen-
dentemente dos cargos ocupados, com exceção da-
queles indicados nas alíneas “a”, “b” “c” e “d” abaixo:
a) coordenador da Comissão de Planejamento (CPD),
que será ocupado pelo vice-presidente da ABN;
b) coordenador da Comissão Científica (CC), denomi-
nado diretor científico, que será indicado pelo pre-
sidente da ABN;
c) coordenador da Comissão de Exercício Profissional
(CEP), que será ocupado pelo delegado da ABN
junto ao Conselho de Especialidades da ABN;
d) vice-coordenador da Comissão de Exercício Profis-
sional (CEP), que será ocupado pelo suplente do
delegado da ABN junto ao Conselho de Especiali-
dades da AMB.
Art. 35 – A Comissão de Planejamento e Desenvolvi-
mento (CPD) tem por objetivo propor estratégias e exe-
cutar tarefas para o fortalecimento institucional da ABN,
cuja regulamentação é feita através do Regimento Ge-
ral20, com mandato de 4 anos. É formada pelos:
a) vice-presidente da ABN, ao qual caberá a sua co-
ordenação;
b) 1 dos membros da Diretoria Executiva, que deverá
ser indicado pelo coordenador da Comissão;
c) 2 componentes do Conselho Deliberativo (CD), in-
dicados pelo próprio (CD);
d) 1 membro titular da ABN, que será indicado pelo
Conselho Deliberativo (CD), entre todos aqueles
que compõem o quadro de membros da ABN.
Parágrafo único – No caso de haver reeleição de
quaisquer dos membros da Comissão de Planejamen-
to e Desenvolvimento (CPD) por mais 1 mandato con-
secutivo, ele permanecerá no cargo ocupado, reno-
vando-se apenas os membros necessários.
Art. 36 – A Comissão Científica (CC) tem por objetivo
assessorar os Órgãos Dirigentes em relação às ques-
tões de desenvolvimento científico da Neurologia no
país, sendo formada pelos coordenadores dos Depar-
tamentos Científicos da ABN.
Parágrafo único – O coordenador da CC, sendo di-
retor científico da ABN, será indicado entre os mem-
bros titulares da ABN, indicado pela presidência
da ABN.
Art. 37 – A Comissão de Educação Médica (CEM) tem
por objetivo assessorar os Órgãos Dirigentes da ABN
em relação às questões de educação médica em Neu-
rologia no país, sendo formada por:
a) 1 coordenador, que será um dos membros titulares
da ABN;
b) 3 membros titulares da ABN;
c) 1 suplente, também membro titular da ABN;
d) mais 1 membro titular da ABN, que represen-
te cada uma das áreas de atuação da Neurologia
conforme convênio com a AMB, especificadas no
Regimento Geral.20ART. 28 DO RG.
Boletim ABN Boletim ABN
58 59
Parágrafo 1º – Os membros da CEM serão eleitos pela
AGO para um mandato de 4 anos, podendo ser reelei-
tos por mais um período de 4 anos.
Parágrafo 2º – Nas eleições para a composição da
CEM, 50% dos seus membros poderão permanecer
em seus cargos, e os restantes serão eleitos para um
novo mandato de 4 anos, e assim sucessivamente, de
modo que as eleições serão realizadas de forma inter-
calada entre eles. Qualquer um dos membros da CEM
somente poderá ser reeleito, de forma consecutiva,
por uma única vez.
Parágrafo 3º – O membro titular, que ocupar o cargo
de suplente dentro da CEM, poderá substituir qual-
quer um dos membros titulares a ela pertencentes,
exceto aqueles que representem as áreas de atuação
da Neurologia, que, havendo necessidade de serem
substituídos, terão seus suplentes indicados pelo co-
ordenador do respectivo Departamento Científico que
represente a especialidade a ser suprida.
Art. 38 – A Comissão de Exercício Profissional (CEP) tem
por objetivo assessorar os Órgãos Dirigentes da ABN em
relação às questões profissionais do neurologista brasi-
leiro, suas condições de trabalho, seus honorários, seu
relacionamento com os empregadores públicos e priva-
dos, sendo formada pelos seguintes membros:
a) pelo delegado da ABN e seu suplente, junto ao
Conselho de Especialidades da AMB, que serão seu
coordenador e vice-coordenador respectivamente;
b) por 2 outros membros titulares da ABN, eleitos
pela AGO, para um mandato de 4 anos, podendo
ser reeleitos por mais um período, consecutivo, de
4 anos.
Art. 39 – A Comissão de Comunicação e Editoração
(CCE) tem por objetivo promover a divulgação dos
projetos e atividades da ABN, conforme estabelecido
no Regimento Geral21, sendo formada por:
a) 1 coordenador, que é o primeiro-secretário da
Diretoria;
b) 1 suplente, que é o primeiro-tesoureiro da Diretoria;
c) 2 outros membros titulares da ABN, eleitos pela
AGO, para um mandato de 4 anos, podendo ser
reeleitos por mais um período, consecutivo, de 4
anos.
Art. 40 – A Comissão de Ética (CE) tem por objetivo
assessorar o Conselho Deliberativo e a Assembleia
Geral em relação às questões de natureza ética no
exercício profissional e associativo, conforme esta-
belecido no Regimento Geral, sendo formada por 3
membros titulares ou titulares eméritos, eleitos pela
AGO, para um mandato de 4 anos, podendo ser ree-
leitos por outro período, consecutivo, de 4 anos.
Parágrafo único – A CE terá 1 coordenador, que será
um dos ex-presidentes da ABN, eleito pela AGO, para
um mandato de 4 anos, podendo ser reeleito por ou-
tro período, consecutivo, de 4 anos.
Art. 41 – À Comissão de Prêmios e Honrarias (CPH)
compete julgar os trabalhos concorrentes a prêmios e
o mérito das honrarias que a ABN institui ou referenda,
sendo constituída por 3 membros titulares ou titulares
eméritos e 3 suplentes, todos eleitos pela AGO para
um mandato de 4 anos, podendo ser reeleitos por ou-
tro período, consecutivo, de mais 4 anos. Dentre os
componentes da CPH, quando das eleições, haverá 1
coordenador que se candidatará especificamente para
tal finalidade.
Parágrafo 1º – Na excepcionalidade de impedimento
de 4 ou mais membros da Comissão, caberá ao Con-
selho Deliberativo da ABN indicar o(s) substituto(s).
Parágrafo 2º – Na ocorrência da hipótese prevista no
parágrafo 1o supra, até que haja a efetiva nomea-
ção de novos membros pelo Conselho Deliberativo, o
presidente poderá indicar, de forma interina, quantos
membros forem necessários para ocupar os cargos
vagos. Nesse caso, o Conselho Deliberativo, quando
da sua nomeação de membros substitutos, poderá
manter na CEM ou não os membros interinos indica-
dos pelo presidente.21CONFORME ART. 32 DO RG.
TÍTULO IV – DAS ATIVIDADES CIENTÍFICAS
Capítulo Único
Art. 42 – A ABN promove:
a) periodicamente, o Congresso Brasi leiro de
Neurologia;
b) a qualquer época, através de sua Diretoria, dos
Capítulos Regionais, das Comissões Científicas ou
dos Departamentos Científicos, outros eventos pa-
trocinados, isolada ou com outras entidades médi-
cas e científicas, nacionais ou estrangeiras;
c) por resolução da Assembleia Geral, a constituição
e extinção de Departamentos Científicos
Parágrafo 1º – Os eventos científicos devem obedecer
ao calendário estabelecido pela Comissão Científica
da ABN.
Parágrafo 2º – Todos os membros da ABN devem go-
zar de vantagens financeiras nos pagamentos das ta-
xas de inscrição e nos eventos.
Art. 43 – A revista Arquivos de Neuro-Psiquiatria (Arq
Neuropsiquiatr) – (ISSN 0004 -282X) é o Jornal/Revis-
ta oficial da ABN.
Parágrafo 1º – A ABN não assume compromissos finan-
ceiros em relação à publicação dos Arq Neuropsiquiatr.
Parágrafo 2º – Arq Neuropsiquiatr mantém indepen-
dência editorial e administrativa em relação à ABN.
Parágrafo 3º – A ABN cuidará de prover, quando pos-
sível, recursos destinados a custear a assinatura de
Arq Neuropsiquiatr para seus membros, de acordo
com os direitos pertencentes especificamente a cada
uma de suas categorias.
TÍTULO V – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Capítulo Único
Art. 44 – A ABN não distribui lucros ou dividendos de
qualquer espécie ou a qualquer título aos seus mem-
bros. O mandato dos seus membros, que exercem
cargos eletivos, é exercido sempre em caráter gratuito.
Art. 45 – Os membros da ABN não respondem soli-
dária ou subsidiariamente pelos compromissos finan-
ceiros assumidos por seus órgãos dirigentes, comple-
mentares ou de assessoria.
Art. 46 – Prêmios criados ou referendados pela ABN,
e por ela concedidos, são administrados pela própria
entidade, com plena autonomia e devem ser aprova-
dos pelo Conselho Deliberativo.
Art. 47 – Este Estatuto só pode ser reformado em As-
sembleia Geral, que deverá ser especialmente convo-
cada para este fim, na forma estabelecida neste docu-
mento e no Regimento Geral.
Parágrafo único – O Regimento Geral poderá ser al-
terado pela diretoria da ABN, cujas alterações deve-
rão ser dadas a conhecer ao Conselho Deliberativo e,
posteriormente, à Assembleia Geral.
Art. 48 – A ABN só pode ser dissolvida quando se tor-
nar impossível a sua atividade, por decisão tomada
por maioria simples dos votos dos presentes em As-
sembleia Geral, convocada especificamente para tan-
to, e estando presentes 2/3 dos membros titulares e
efetivos da Entidade.
Parágrafo único – Em caso de dissolução, o patrimô-
nio da ABN será destinado a instituições congêneres
e de finalidades semelhantes, e, como ela, registradas
junto a órgão federal que tenha sucedido ao Conselho
Nacional de Serviço Social do Ministério da Educação
e Cultura. Neste caso, será nomeado pela Assembleia
Geral gestor para conduzir o processo de dissolução
da Associação e destinação do patrimônio a outras
instituições na forma da lei.
Art. 49 – Todos os membros eleitos para participarem
da Diretoria, Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e
do Patrimônio, Diretoria do Congresso e demais ór-
Boletim ABN Boletim ABN
60 61
gãos complementares de assessoria devem necessa-
riamente estar, no ato de sua candidatura e eleição,
devidamente regulares com o pagamento de suas
anuidades, caso contrário não poderão se candidatar
sem que seja regularizada sua situação em até 30 dias
antes da data inicial de apresentação das chapas.
Art. 50 – Perderá o cargo ocupado, sendo imediata-
mente assumido por seu suplente ou predecessor, o
membro que se encontrar inadimplente, para com
suas obrigações financeiras, junto à ABN por período
de 6 meses consecutivos, tendo sido obedecidas às
regras, para destituição do cargo, especificadas no
Regimento Geral.
Dra. Elza Dias Tosta
Presidente da ABN
Regimento Geral da academia brasileira de neurologia
TÍTULO I – DOS MEMBROS
Art. 1 – A admissão de membros, pela ABN, nas ca-
tegorias de titular, titular emérito, efetivo, aspirante,
associado, correspondente, discente e associado dis-
cente é decidida pelo Conselho Deliberativo após re-
ceber parecer técnico da Secretaria-Tesouraria Geral.
Parágrafo único – O pedido de admissão para qual-
quer categoria, exceto membro honorário e membro
benemérito, deve partir de interessado. Nos casos
abaixo descritos, caberão:
1) Aos membros aspirantes: a obrigação de encami-
nhar o pedido de admissão através da instituição
responsável pela sua formação em Neurologia, di-
rigido à Secretaria-Tesouraria Geral da ABN, que
o enviará ao Conselho Deliberativo com parecer
técnico sobre o preenchimento dos requisitos pelo
candidato, conforme as condições estabelecidas
neste Regimento Geral.
2) Aos membros discentes e associados discentes:
a obrigação de encaminhar o pedido de admis-
são dirigido à Secretaria-Tesouraria Geral da ABN,
a qual será enviada ao Conselho Deliberativo com
parecer técnico sobre o preenchimento de tais re-
quisitos, conforme as condições estabelecidas no
Regimento Geral.
Art. 2 – O interessado que tiver merecido parecer fa-
vorável do Conselho Deliberativo torna-se imediata-
mente membro da ABN, sendo-lhe assim conferidas
as prerrogativas estatutárias e regimentais da catego-
ria de membro da qual passa a fazer parte.
Parágrafo 1º – Os novos membros da ABN recebem
o seu diploma durante a Cerimônia de Abertura do
Congresso Brasileiro de Neurologia.
Parágrafo 2º – O interessado que não tiver merecido
parecer favorável do Conselho Deliberativo será notifi-
cado de tanto pela Secretaria-Tesouraria Geral.
Art. 3 – São direitos gerais e pertencentes aos mem-
bros titulares, membros efetivos e membros titulares
eméritos:
a) participar das atividades administrativas, associati-
vas e científicas da ABN, conforme estabelecido no
Regimento Geral;
b) receber publicações diretamente editadas pela
ABN;
c) solicitar aos órgãos dirigentes da ABN providências
que julgarem necessárias para o bom andamento
da Entidade, do seu exercício profissional ou das
atividades de Neurologia, Neurociências ou afins;
d) usufruir das vantagens e demais facilidades que a
ABN possa oferecer, de acordo com suas finalidades.
Art. 4 – São deveres gerais de todas as categorias de
membros para com a ABN:
a) cumprir o Estatuto, o Regimento Geral e demais
regulamentos;
b) desempenhar os encargos que lhes forem atribuídos;
c) honrar pontualmente os compromissos financeiros
próprios à categoria a que pertençam;
d) defender e zelar pelo bom conceito da ABN e
comportarem-se de maneira compatível à dignida-
de profissional.
Capítulo 1 – Dos Membros Titulares e Titulares
Eméritos
Art. 5 – Será membro titular (MT) o médico neurolo-
gista que tiver a sua proposta de admissão aprova-
da pelo Conselho Deliberativo e cumprir os seguintes
requisitos:
Boletim ABN Boletim ABN
62 63
a) ser associado em pleno direito da Associação Mé-
dica Brasileira através de uma de suas Federadas;
b) estar registrado em um dos Conselhos Regionais
de Medicina do País;
c) apresentar carta de recomendação de 2 mem-
bros titulares ou membros titulares Eméritos da
ABN atestando as qualidades morais e éticas do
candidato;
d) submeter à Secretaria-Tesouraria Geral proposta
de admissão com currículo e cópias de compro-
vantes dos requisitos aos quais se referem os itens
(a), (b), (c), (e), assinada por 2 membros titulares ou
membros titulares eméritos;
e) preencher um dos seguintes requisitos:
1) possuir título de professor titular de Neurologia, de
livre-docente de Neurologia ou professor adjunto
em Neurologia obtido por concurso público de pro-
vas e títulos em Faculdade de Medicina do País;
2) possuir grau de mestre ou doutor em Neurologia
obtido ou reconhecido por Faculdade de Medicina
do País;
3) possuir título de especialista em Neurologia forne-
cido pela ABN;
4) completar 100 créditos, de acordo com regula-
mentação específica a que se refere o parágrafo
1º, abaixo.
Parágrafo 1º – As atividades desenvolvidas pelos
membros da ABN são passíveis de quantificação em
créditos, para efeito de qualificação curricular, sendo
atribuídos:
a) por atividades promovidas diretamente pela ABN (3
créditos por dia de atividade);
b) por atividades científicas promovidas pelos Capítu-
los Regionais (1 crédito por dia de atividade);
c) por atividades copatrocinadas pela ABN (1 crédito
pela atividade total);
d) por dissertação aprovada para mestrado (5
créditos);
e) por tese de doutoramento aprovada (10 créditos);
f) por trabalho científico publicado em revistas médi-
cas indexadas (10 créditos).
Art. 6 – Os membros titulares têm os seguintes direi-
tos específicos, além dos direitos gerais elencados no
Art. 3:
a) votar e ser votado nas deliberações das As-
sembleias Gerais e nas eleições para os cargos
eletivos;
b) organizar e coordenar cursos, estágios e eventos
científicos;
c) firmar documentos de recomendação de candida-
tos à admissão;
d) propor reformas do Estatuto, do Regimento Geral
e demais regulamentos;
e) propor a concessão de títulos de membro corres-
pondente, honorário e benemérito;
f) participar das Assembleias Gerais com direito à
voz e a voto segundo normas constantes no Regi-
mento Geral;
g) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou pa-
trocine;
h) exercer funções em Comissões;
i) receber título de especialista segundo as normas
constantes do Regimento Geral;
j) participar dos Departamentos Científicos da ABN;
k) receber publicações editadas pela ABN;
l) participar de congressos, cursos e reuniões pro-
movidos pela ABN, obtendo redução das taxas de
inscrição.
Art. 7 – Os membros titulares da ABN recebem o títu-
lo de especialista em Neurologia pela ABN nos termos
do convênio vigente com a AMB.
Art. 8 – O título de membro titular emérito será con-
cedido ao membro titular com mais de 15 anos de fi-
liação à ABN e com mais de 70 anos de idade, me-
diante parecer do Conselho Deliberativo baseado em
informação anual da Secretaria-Tesouraria Geral.
Parágrafo único – Os membros titulares eméritos go-
zam de todos os direitos dos membros titulares e es-
tão isentos de pagamento de anuidades por tempo
indeterminado.
Capítulo 2 – Dos Membros Efetivos e Aspirantes
Art. 9 – Será membro efetivo (ME) o médico que, sa-
tisfazendo as seguintes condições, tiver a sua propos-
ta de admissão aprovada pelo Conselho Deliberativo:
a) ser associado em pleno direito da Associação Mé-
dica Brasileira através de uma de suas Federadas;
b) estar registrado em um dos Conselhos Regionais
de Medicina do País;
c) apresentar carta de recomendação de 2 membros ti-
tulares ou membros titulares eméritos da ABN ates-
tando as qualidades morais e éticas do candidato;
d) submeter à Secretaria-Tesouraria Geral proposta
de admissão com currículo e cópia de compro-
vantes dos requisitos aos quais se referem os itens
(a), (b) e (e), assinada por 2 membros titulares ou
membros titulares eméritos;
e) preencher um dos seguintes requisitos:
1) possuir título de especialista conferido por lei fe-
deral e homologado por autoridade competente,
após ter concluído cursos de residência médica
em Neurologia Clínica em programa e instituição
ainda não aprovado pela CEM da ABN;
2) estar exercendo atividade em Neurologia Clínica
há, no mínimo, 3 anos;
3) completar 60 créditos de acordo com regulamen-
tação específica a que se refere o parágrafo 1º do
Art. 5.
Art. 10 – Os membros efetivos têm os seguintes direi-
tos, além dos direitos gerais elencados no Art. 3:
a) votar nas deliberações das Assembleias Gerais
e nas eleições para os cargos eletivos e ser vota-
do para o cargo de secretário de Departamento
Científico;
b) organizar e coordenar cursos, estágios e eventos
científicos em nome da ABN, desde que tenha
havido prévia anuência e autorização da Diretoria
Executiva;
c) participar das Assembleias Gerais, com direito à
voz e a voto, segundo normas constantes no Regi-
mento Geral;
d) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou
patrocine;
e) exercer funções em Comissões;
f) participar de congressos, cursos e reuniões pro-
movidos pela ABN, obtendo redução das taxas de
inscrição;
g) transferir-se para a categoria de membro titular
quando satisfizer as condições apontadas no Esta-
tuto e neste Regimento Geral.
Art. 11 – Será membro aspirante (MAsp) o médico que
tiver a sua proposta de admissão aprovada pelo Con-
selho Deliberativo e:
a) for associado em pleno direito da Associação Mé-
dica Brasileira através de uma de suas Federadas;
b) estiver registrado em um dos Conselhos Regionais
de Medicina do País;
c) estiver cursando residência médica ou fazendo es-
tágio em Neurologia Clínica;
d) ter seu nome indicado à Secretaria-Tesouraria Ge-
ral por Instituição com programa de Residência
Médica em Neurologia.
Art. 12 – O membro aspirante tem apenas os seguin-
tes direitos específicos:
a) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-
movidos pela ABN obtendo redução na taxa de
inscrição;
b) assistir com direito à voz, mas não a voto, às As-
sembleias Gerais;
c) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou pa-
trocine;
d) receber as publicações editadas pela ABN;
e) estar isento do pagamento da anuidade enquanto
for residente;
f) transferir-se para a categoria de membro efetivo ou
titular quando satisfeitas as condições apontadas
no Regimento Geral.
Capítulo 3 – Dos Membros Associados e Corres-
pondentes
Art. 13 – Será membro associado (MAss) o profissio-
nal que, satisfazendo às seguintes condições, tiver a
sua proposta de admissão aprovada pelo Conselho
Deliberativo, além de:
Boletim ABN Boletim ABN
64 65
a) exercer atividade afim à Neurologia;
b) apresentar carta de recomendação de 2 membros
titulares ou titulares eméritos, atestando as quali-
dade morais e éticas do candidato;
c) submeter proposta de admissão com currículo e
comprovante dos requisitos acima (a) e (b), assina-
da por 2 membros titulares ou titulares eméritos, à
Secretaria-Tesouraria Geral.
Art. 14 – O membro associado tem apenas os seguin-
tes direitos específicos:
a) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-
movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de
inscrição;
b) participar dos Departamentos Científicos da ABN;
c) assistir com direito à voz, mas não a voto, às As-
sembleias Gerais;
d) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou
patrocine;
e) receber as publicações editadas pela ABN.
Art. 15 – Será membro correspondente (MC) o médico
estrangeiro que, satisfazendo às seguintes condições,
tiver a sua proposta de admissão aprovada pelo Con-
selho Deliberativo, comprovando:
a) o exercício da Neurologia ou atividade afim à Neu-
rologia em seu país;
b) submissão da proposta de admissão, assinada por
2 membros da ABN, à Secretaria-Tesouraria Geral.
Art. 16 – O membro correspondente tem apenas os
seguintes direitos específicos:
a) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-
movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de
inscrição;
b) participar dos Departamentos Científicos da ABN;
c) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou
patrocine;
d) receber as publicações editadas pela ABN.
Capítulo 4 – Dos Membros Honorários e
Beneméritos
Art. 17 – O título de membro honorário (MH) é conferido
a médicos ou pesquisadores que se houverem distin-
guido no progresso das neurociências, devendo a pro-
posta ser apresentada, no mínimo, por 3 membros titu-
lares ou titulares eméritos e aprovada pela Assembleia
Geral, após parecer favorável do Conselho Deliberativo.
Art. 18 – O título de membro benemérito (MB) será
conferido a personalidades físicas ou jurídicas que te-
nham prestado relevantes serviços, ou feito expressi-
vas doações à ABN, devendo a proposta ser apresen-
tada por, no mínimo, 3 membros titulares ou membros
titulares eméritos, e aprovada pela Assembleia Geral,
após parecer favorável do Conselho Deliberativo.
Art. 19 – Os membros honorários e beneméritos têm
os seguintes direitos específicos:
a) assistir com direito à voz, mas não a voto, às As-
sembleias Gerais;
b) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-
movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de
inscrição;
c) participar dos Departamentos Científicos da ABN;
d) receber as publicações editadas pela ABN;
e) isenção do pagamento das anuidades por prazo
indeterminado.
Capítulo 5 – Dos Membros Discentes
Art. 20 – Será membro discente (MD) o estudante de
Medicina que tiver sua proposta de admissão aprova-
da pelo Conselho Deliberativo. Será membro associa-
do discente (MD) o estudante de ensino superior com
interesse em área afim à Neurologia que tiver sua pro-
posta de admissão aprovada pelo Conselho Delibera-
tivo da ABN.
Art. 21 – O membro discente e o membro associado
discente têm os seguintes direitos específicos:
a) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-
movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de
inscrição;
b) assistir com direito à voz, mas não a voto, às As-
sembleias Gerais;
c) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou
patrocine;
d) isenção do pagamento das anuidades enquanto
perdurar tal condição.
Parágrafo 1º – Os direitos a que se refere o “caput” do
presente artigo somente poderão ser usufruídos pelos
membros discentes e associados discentes enquanto
gozarem de tal condição.
Parágrafo 2º – Quaisquer outros benefícios ou direi-
tos, que não aqueles estabelecidos nas alíneas do
Art. 21 supra, poderão ser concedidos aos membros
discentes e associados discentes, a critério exclusivo
da diretoria da ABN, a qual decidirá, oportunamente,
quando, de que forma e por quanto tempo poderão
ser usufruídos.
TÍTULO II – DOS ÓRGÃOS DIRIGENTES E DOS
ÓRGÃOS COMPLEMENTARES
Capítulo 1 – Da Assembleia Geral
Art. 22 – A Assembleia Geral (AG) é o órgão soberano
da ABN, e a ela estão subordinados os demais órgãos
dirigentes e os órgãos complementares, reunindo-se
ordinariamente (AGO), uma vez ao ano, por ocasião
do Congresso Brasileiro de Neurologia ou em data e
local a serem definidos pelo Conselho Deliberativo, e
extraordinariamente (AGE) quando se fizer necessário,
decorrendo suas atividades consoante disposto neste
Regimento Geral.
Art. 23 – A ordem do dia a ser discutida nas Assem-
bleias Gerais, sejam elas Ordinárias ou Extraordinárias,
será estabelecida pela Diretoria e comunicada pelo
secretário-geral aos membros da ABN em prazo não
inferior a 60 dias, sabendo-se que:
a) na ordem do dia devem ser abrangidos todos os
itens estatutários em sequência estabelecida pela
Diretoria, que pode ser modificada pela própria
AGO ou pela AGE;
b) após prévia aprovação pela AGO ou AGE, em ca-
ráter excepcional, assuntos julgados relevantes po-
derão ser incluídos na ordem do dia.
Art. 24 – Qualquer Assembleia Geral instalar-se-á em
primeira convocação, com a maioria simples dos as-
sociados e, em segunda convocação, com qualquer
número, não exigindo a lei quórum especial. As delibe-
rações da Assembleia Geral se darão em consonância
com o voto concorde da maioria simples dos membros
presentes com o direito a dela participar, em segunda
convocação, e desde que tenham honrado todos os
seus compromissos financeiros para com a ABN.
Art. 25 – As Assembleias Gerais Ordinárias (AGOs) de-
vem ser convocadas, pelo menos, 60 dias antes de
sua realização, enquanto as Assembleias Gerais Extra-
ordinárias (AGEs) devem ser convocadas, pelo menos,
30 dias antes de sua realização.
Parágrafo 1º – As convocações das Assembleias Ge-
rais Ordinárias e Extraordinárias serão feitas por meio
de edital afixado na sede da ABN, por circulares ou
outros meios convenientes, inclusive por correspon-
dência eletrônica (e-mail).
Parágrafo 2º – É de responsabilidade da Diretoria a
expedição e encaminhamento do edital para convoca-
ção das Assembleias Gerais, que deverá ser assinado
pela pessoa do seu secretário-geral.
Parágrafo 3º – A Assembleia Geral Ordinária (AGO) de-
verá ser realizada anualmente. Quando houver a realiza-
ção do Congresso Nacional de Neurologia, realizar-se-á
a Assembleia Geral Ordinária (AGO) na mesma data e
local. Não havendo Congresso Nacional de Neurologia
no ano, a data e local serão definidos pelo Conselho
Deliberativo vigente, e executado pela Diretoria.
Art. 26 – Competem às Assembleias Gerais Ordinária
e Extraordinária:
a) estabelecer a política geral de atuação da ABN;
b) tomar conhecimento dos relatórios dos demais ór-
gãos dirigentes, e dos órgãos complementares de
assessoria, e sobre eles opinar;
c) eleger ou fazer eleger os membros dos demais
órgãos dirigentes, e dos órgãos complementares,
dando posse aos eleitos;
Boletim ABN Boletim ABN
66 67
d) referendar a posse dos novos membros;
e) criar ou extinguir órgãos complementares ou tran-
sitórios;
f) estabelecer, referendar e aplicar sanções;
g) cuidar de todo e qualquer assunto de interesse da
ABN, inclusive reformar o Estatuto, o Regimento
Geral e regulamentos;
h) Aprovar as contas da Entidade, balanços e relató-
rios financeiros anualmente;
i) Destituir os membros da Diretoria Executiva Eleita,
quando deverá ser especialmente convocada para
este fim.
Art. 27 – Os trabalhos das Assembleias Gerais obede-
cerão às seguintes normas:
a) as Assembleias Gerais serão presididas pelo presi-
dente da ABN e secretariadas pelo secretário-geral;
b) as mesas das Assembleias Gerais serão compos-
tas pelo presidente da ABN, pelo secretário-geral
da ABN, pelo tesoureiro-geral da ABN, pelo pre-
sidente do Congresso Brasileiro de Neurologia e
pelo Secretário do Congresso Brasileiro de Neu-
rologia, estes dois últimos quando a mesa estiver
sendo composta para presidir a AGO;
c) os membros da ABN deverão assinar lista de pre-
sença correspondente à categoria a que perten-
çam, e os membros com direito a voto receberão
um cartão colorido ou outro instrumento de sinali-
zação para uso durante as votações;
d) o membro que desejar fazer uso da palavra deve-
rá pedir permissão ao presidente e deve declinar o
seu nome e procedência;
e) todos os membros terão direito ao uso da palavra
por tempo máximo de cinco minutos, prorrogável
por mais cinco minutos, a critério do presidente;
f) o presidente deverá fazer cumprir o limite do tem-
po concedido a cada membro;
g) não serão permitidos debates paralelos;
h) apartes serão concedidos a critério do presidente.
Art. 28 – A Sessão da AGO obedecerá à sequência
abaixo descriminada. Os trabalhos da AGE obedece-
rão a trâmites semelhantes aos adotados para a AGO.
São eles:
a) abertura da sessão pelo presidente;
b) leitura, discussão e votação da ata da sessão an-
terior;
c) homenagens;
d) relatório da Presidência, sua apreciação e votação;
e) relatório da Secretaria-Tesouraria Geral quanto ao
estado administrativo e financeiro da ABN, sua
apreciação e votação;
f) relatório do Conselho Deliberativo, sua apreciação
e votação;
g) relatório do Conselho Fiscal e de Patrimônio;
h) relatório da Delegação junto à Federação Mundial
de Neurologia;
i) relatório da Delegação junto ao Conselho de Espe-
cialidades da AMB;
j) relatório das Comissões, sua apreciação e vota-
ção;
k) eleição para os órgãos dirigentes e complementa-
res de assessoria;
l) outros assuntos preestabelecidos na ordem do dia;
m) posse dos eleitos para os órgãos dirigentes e com-
plementares de assessoria;
n) encerramento da sessão.
Art. 29 – Quando a Assembleia Geral tratar da desti-
tuição dos membros da Diretoria Executiva ou das al-
terações do presente Estatuto deverá:
1) ser especialmente convocada para tais finalidades,
obedecendo ao disposto no item II do parágrafo
6º, supra, no que se refere à sua instalação;
2) quando tratar da destituição dos membros da Di-
retoria Executiva Eleita, suas deliberações se darão
em consonância com o voto concorde da maioria
absoluta dos membros presentes (2/3);
3) quando tratar da alteração do Estatuto, suas de-
liberações se darão em consonância com o
voto concorde da maioria simples dos membros
presentes.
Art. 30 – A Assembleia Geral Extraordinária (AGE) reú-
ne-se quando houver assunto de relevância, a critério
do Conselho Deliberativo.
Parágrafo único – O presidente da ABN convocará
AGE mediante sua resolução, do Conselho Deliberati-
vo ou a pedido de 2/3 dos membros titulares ou titula-
res eméritos.
Art. 31 – Caberá ao presidente voto de qualidade, em
caso de novo empate na segunda votação da mesma
matéria.
Art. 32 – Terão direito a votar nas Assembleias Gerais
apenas os membros titulares e efetivos, quites com
suas obrigações financeiras junto à ABN, e os mem-
bros titulares eméritos.
Capítulo 2 – Da Diretoria
Art. 33 – A manutenção de vínculo harmônico entre os
membros da Diretoria, do Conselho Deliberativo, do
Conselho Fiscal e de Patrimônio, da Diretoria do Con-
gresso Brasileiro de Neurologia e dos órgãos comple-
mentares de assessoria é obrigatória.
Parágrafo único – Em caso de ocorrerem dificuldades,
compete ao presidente, ouvido o Conselho Delibera-
tivo, tomar a decisão final, ad referendum da Assem-
bleia Geral.
Capítulo 3 – Do Conselho Deliberativo
Art. 34 – Todos os membros do Conselho Deliberati-
vo têm mandato de 4 anos. O presidente do Congres-
so Brasileiro de Neurologia têm mandato de 2 anos,
acrescidos de 2 anos como ex-presidente do Con-
gresso Brasileiro de Neurologia anterior.
Art. 35 – As resoluções do Conselho Deliberativo se-
rão aprovadas por maioria simples de votos de seus
membros, devendo ser rigorosamente cumpridas pela
Diretoria e outros Órgãos Dirigentes da ABN, confor-
me estabelecido no Estatuto.
Art. 36 – O Conselho Deliberativo deverá se reunir
quatro vezes por ano, instalando-se em primeira con-
vocação com a maioria dos seus membros e, em se-
gunda convocação, com 1/5 dos seus membros, na
sede fixa da ABN ou em outro local determinado por
sua Presidência.
Capítulo 4 – Do Conselho Fiscal e de Patrimônio
Art. 37 – O Conselho Fiscal e de Patrimônio (CFP)
deve reunir-se anualmente para apreciar as questões
a ele remetidas pela Diretoria da ABN, encaminhando
seus pareceres à Presidência da ABN e ao Conselho
Deliberativo.
Art. 38 – A verificação das contas pelo Conselho Fis-
cal deverá seguir o seguinte procedimento: o Conse-
lho Fiscal preparará relatório preliminar de questiona-
mentos sobre os pontos que não foram devidamente
esclarecidos quando da prestação de contas apresen-
tadas. Após a apresentação dos esclarecimentos é
que o parecer será elaborado e apresentado.
Art. 39 – As contas a serem aprovadas deverão ser
divididas em:
a) contas referentes à própria ABN e sua manutenção;
b) contas referentes ao Congresso Brasileiro de Neu-
rologia;
c) contas referentes aos eventos realizados pelos De-
partamentos Científicos da ABN.
Art. 40 – A pedido da Presidência e levando em conta
os recursos disponíveis, o CFP fornecerá parecer téc-
nico quanto ao orçamento destinado aos gastos com
reuniões administrativas e outras despesas dos ór-
gãos complementares de assessoria.
Art. 41 – O CFP deverá considerar que, a não ser em
condições excepcionais e mediante aprovação da As-
sembleia Geral, o Congresso Brasileiro de Neurologia
deve ser realizado sem qualquer ônus para o patrimô-
nio da ABN.
Art. 42 – O CFP pode autorizar a transferência de re-
cursos financeiros da ABN à Diretoria do Congresso
Brasileiro de Neurologia, após aprovação do Con-
selho Deliberativo, para o início dos preparativos do
Congresso.
Boletim ABN Boletim ABN
68 69
Art. 43 – Os Congressos Brasileiros de Neurologia de-
vem ser planejados, de modo a se tornarem importan-
te fonte financiadora das demais atividades da ABN e
que, em valores reais, os recursos gerados venham,
no mínimo, cobrir a quantia transferida destinada às
despesas iniciais, objeto do Art. 42.
Capítulo 5 – Dos Congressos Brasileiros de
Neurologia
Art. 44 – A realização dos Congressos Brasileiros de
Neurologia (CBN) é de responsabilidade da ABN e de-
verá obedecer à Normatização dos Congressos Brasi-
leiros de Neurologia, conforme estabelecida pelo Con-
selho Deliberativo.
Art. 45 – O presidente do Congresso Brasileiro de
Neurologia poderá representar o presidente da ABN
em eventos científicos realizados no país.
Art. 46 – A Diretoria do Congresso Brasileiro de Neu-
rologia encarregar-se-á de arrecadar recursos finan-
ceiros e poderá abrir, movimentar e encerrar contas
bancárias, adquirir material e contratar serviços para a
realização do Congresso.
Parágrafo 1º – A Diretoria do Congresso Brasileiro de
Neurologia deverá apresentar cronograma de ativida-
des e previsão de arrecadação e de custos à Presi-
dência da ABN.
Parágrafo 2º – O saldo financeiro do Congresso Bra-
sileiro de Neurologia deverá ser enviado à Secretaria-
-Tesouraria Geral.
Parágrafo 3º – Será obrigatória a realização de audi-
toria nas contas e relatórios apresentados após a re-
alização do Congresso Brasileiro de Neurologia, com
o objetivo de apurar sua regularidade e dos seus gas-
tos. O relatório final da auditoria deverá ser entregue à
Diretoria da ABN, necessariamente, em até 12 meses
contados da realização do Congresso Brasileiro de
Neurologia. A auditoria das contas do Congresso será
realizada pela própria auditoria da ABN.
Capítulo 6 – Das Comissões
Art. 47 – As Comissões têm por finalidade propiciar a
realização de atividades específicas na ABN, estando
subordinadas à Presidência da ABN, ao Conselho De-
liberativo e à Assembleia Geral.
Parágrafo 1º – As Comissões devem se reunir regular-
mente e apresentar seus planos de trabalho e resulta-
dos de suas atividades a cada 6 meses à Presidência
da ABN e anualmente ao Conselho Deliberativo.
Parágrafo 2º – As Comissões devem submeter relató-
rio de suas atividades à Assembleia Geral.
Parágrafo 3º – O relacionamento das Comissões com
os membros da ABN e com outros interessados deve
ser feito através da Diretoria.
Parágrafo 4º – Em caráter transitório ou definitivo, a
Assembleia Geral pode criar outras Comissões para
tratar problemas específicos, que ficam a ela subordi-
nados, estando suas conclusões sujeitas à aprovação
da própria Assembleia Geral.
Parágrafo 5º – Em condições semelhantes, a Diretoria
e o Conselho Deliberativo podem criar outras Comis-
sões transitórias ou definitivas a eles subordinadas.
Art. 48 – São funções da Comissão de Planejamento e
Desenvolvimento (CPD) propor estratégias e executar
medidas com o objetivo de:
a) aumentar o número de membros da ABN;
b) expandir as áreas de atuação da ABN junto a ór-
gãos governamentais e à sociedade civil;
c) atuar junto aos órgãos governamentais sugerindo
política de saúde em relação às doenças neuroló-
gicas no país;
d) atuar junto aos órgãos governamentais sugerindo
política de educação em Neurologia de acordo com
o estabelecido pela Comissão de Educação Médica;
e) arrecadar recursos financeiros para a ABN;
f) estabelecer o valor da contribuição anual dos
membros da ABN.
Parágrafo único – As proposições da CPD devem ser
aprovadas e referendadas pelo presidente e pelo Con-
selho Deliberativo da ABN.
Art. 49 – São funções da Comissão Científica (CC)
propor e desenvolver atividades com a finalidade de:
a) fomentar a pesquisa nos vários centros do país;
b) determinar prioridades e linhas de pesquisas a ser
desenvolvidas;
c) levantar e cadastrar os centros de pesquisas no
país e suas respectivas linhas de investigação;
d) registrar todos os trabalhos científicos de pesqui-
sa em Neurologia realizados ou em andamento no
país;
e) assessorar a Diretoria do Congresso Brasileiro de
Neurologia no programa científico do Congresso;
f) estabelecer metas a curto e médio prazos para o
desenvolvimento da pesquisa nos vários centros
do país;
g) estabelecer calendário das atividades científicas
organizadas ou patrocinadas pela ABN (Congres-
sos regionais, Simpósios, Jornadas, Congressos
de subespecialidades etc.).
Parágrafo único – As proposições da CC devem ser
aprovadas e referendadas pelo Presidente e pelo
Conselho Deliberativo da ABN.
Art. 50 – São funções da Comissão de Educação Mé-
dica (CEM):
a) avaliar o ensino da Neurologia no curso médico de
graduação e nos Programas de Residência Médica
e de pós-graduação e oferecer sugestões visando
a seu aprimoramento;
b) interceder junto ao Ministério da Educação, à Co-
missão Nacional de Residência Médica e a outros
órgãos governamentais para a melhoria do ensino
da Neurologia no curso médico de graduação, nos
Programas de Residência Médica e de Pós-Gradu-
ação em Neurologia;
c) estabelecer critérios de credenciamento pela ABN
dos Programas de Residência Médica em Neurolo-
gia no país;
d) avaliar periodicamente os Programas de Residên-
cia Médica em Neurologia e em Neurologia Pediá-
trica no país e promover seu recredenciamento de
acordo com critérios estabelecidos pela Comissão;
e) promover a avaliação periódica dos médicos resi-
dentes em Neurologia de todo o país;
f) avaliar e estabelecer critérios de concessão de títu-
lo de especialista em Neurologia pela ABN;
g) avaliar a conveniência e estabelecer critérios de re-
certificação periódica dos neurologistas;
h) cadastrar Programas de Residência Médica e de
Pós-Graduação em Neurologia em todo o país e
promover a publicação de lista desses Programas
em órgão de divulgação da ABN;
i) promover e realizar periodicamente concursos para
o título de especialista em Neurologia e para Docu-
mento de Habilitação em Neurologia Pediátrica;
j) cadastrar todos os médicos matriculados em Pro-
gramas de Residência e de Pós-Graduação em
Neurologia no país;
k) estabelecer estratégias para atrair maior interesse
dos estudantes de Medicina pelo estudo das Neu-
rociências e da Neurologia como especialidade
médica;
l) assessorar a Diretoria do Congresso Brasileiro de
Neurologia no programa científico do Congresso;
m) promover discussão sobre o ensino da Neurologia
em simpósios ou outras sessões durante os Con-
gresso Brasileiros de Neurologia e em outros even-
tos patrocinados ou organizados pela ABN;
n) sugerir cursos e atividades de ensino nas várias
subespecialidades da Neurologia durante os Con-
gressos Brasileiros de Neurologia e outros eventos
organizados ou patrocinados pela ABN;
o) estabelecer um programa de metas a médio e lon-
go prazos para aprimoramento da capacitação do
neurologista brasileiro, através de atividades como
cursos, simpósios e workshops a serem promovi-
dos pela ABN;
p) estabelecer prioridades de temas a ser ensinados
de acordo com as patologias mais prevalentes e
importantes para a sociedade brasileira;
q) promover um Programa de Educação Continuada
em Neurologia no país, executado através dos De-
partamentos Científicos da ABN.
Boletim ABN Boletim ABN
70 71
Parágrafo 1º – A Comissão de Educação Médica
(CEM) julgará os processos de concessão do título de
especialista pela ABN na área de Neurologia Clínica e
concessão de Documento de Habilitação na Área de
Atuação em Neurologia Pediátrica, conforme convênio
estabelecido com a AMB.
Parágrafo 2º – Em relação às provas para concessão
de título de especialista em Neurologia pela ABN, a
CEM estabelecerá as normas quanto ao modo, bem
como aos locais e datas, observando possibilidades
regionais e objetivos específicos, quando houver.
Parágrafo 3º – As proposições da CEM devem ser
aprovadas e referendadas pelo presidente e pelo Con-
selho Deliberativo da ABN.
Parágrafo 4º – Todas as decisões normativas a serem
tomadas pela Comissão de Educação Médica deverão
ter, no mínimo, 50% mais 1 de aprovação, através da
votação dos seus membros participantes.
Art. 51 – São funções da Comissão de Exercício Pro-
fissional (CEP):
a) promover a avaliação da atividade profissional do
neurologista no Brasil;
b) estabelecer valores financeiros mínimos para atos
médicos dos neurologistas brasileiros e divulgá-los
em publicação da ABN;
c) promover negociações com as empresas privadas
de seguro-saúde e com os órgãos governamentais
sobre os valores dos atos médicos neurológicos;
d) estabelecer estudos sobre as necessidades e de-
mandas de neurologistas e sobre sua distribuição
por áreas geográficas do país;
e) interceder junto às universidades e outras institui-
ções para adequação do número de vagas ofereci-
das nos cursos de graduação e nos programas de
residência médica e de pós-graduação em Neuro-
logia, de acordo com as necessidades das várias
regiões do país.
Parágrafo único – As resoluções e recomendações da
CEP devem ser aprovadas e referendadas pelo presi-
dente da ABN e pelo Conselho Deliberativo ad refe-
rendum da Assembleia Geral.
Art. 52 – A Comissão de Comunicação e Editoração
(CCE) tem por objetivos:
a) editar um boletim periódico a ser enviado a todos
os membros da ABN contendo informações sobre
as atividades desenvolvidas pela ABN, assim como
seus projetos de atuação;
b) propor estratégias e realizar atividades de comuni-
cação que possam despertar interesse dos neuro-
logistas, dos médicos residentes e dos acadêmi-
cos de Medicina pela ABN, pelo estudo e exercício
da Neurologia;
c) propor estratégias e realizar atividades de comu-
nicação direcionadas a estudantes secundários
para despertar o interesse pelo estudo das neuro-
ciências;
d) propor estratégias e realizar atividades de comuni-
cação direcionadas à população leiga em relação
às principais doenças neurológicas e às atividades
desenvolvidas pela ABN;
e) auxiliar a Diretoria do Congresso Brasileiro de Neu-
rologia em sua divulgação.
Parágrafo único – As resoluções e recomendações da
CCE devem ser aprovadas e referendadas pelo presi-
dente da ABN e pelo Conselho Deliberativo ad refe-
rendum da Assembleia Geral.
Art. 53 – A Comissão de Ética (CE) tem por objetivos:
a) avaliar e emitir parecer sob todas as questões refe-
rentes ao comportamento profissional e associativo
dos membros da ABN, levadas a seu conhecimento;
b) propor ao Conselho Deliberativo medidas punitivas
a qualquer membro da ABN por infração do Códi-
go de Ética Médica ou por transgressão aos bons
costumes de convivência social e profissional.
Parágrafo 1º – As proposições da CE devem ser re-
ferendadas pelo presidente da ABN e pelo Conselho
Deliberativo antes de sua aplicação.
Parágrafo 2º – A proposição de expulsão de qualquer
membro da ABN deve ser aprovada e referendada
pelo Conselho Deliberativo e pela Assembleia Geral
conforme estabelecido no Estatuto.
Art. 54 – A Comissão de Prêmios e Honraria (CPH) jul-
ga, respectivamente, os trabalhos e o mérito das hon-
rarias, segundo as normas estabelecidas para cada
prêmio e honraria, emitindo seu parecer até 45 dias
antes do Congresso Brasileiro de Neurologia.
Parágrafo 1º – Os Prêmios e Honrarias serão outorga-
dos durante a Cerimônia de Abertura do Congresso
Brasileiro de Neurologia.
Parágrafo 2º – Das decisões da CPH não caberão re-
cursos.
TÍTULO III – DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS
Capítulo 1 – Finalidades, Denominação
Art. 55 – Os Membros da ABN se agrupam em Depar-
tamentos Científicos (DCs) correspondentes às várias
áreas de conhecimento da Neurologia e ciências afins.
Parágrafo 1º – Cada membro pode se filiar a, no máxi-
mo, 3 DCs.
Parágrafo 2º – Os DCs têm por finalidades e obriga-
ções restritas à sua área de atuação:
a) promover a divulgação do conhecimento através
de reuniões, congressos, simpósios, cursos de
atualização a distância, publicação de revisões te-
máticas, atualizações ou outros meios;
b) estimular as atividades de investigação científica
nos vários centros do país;
c) participar sob orientação da CC e da CEM do pro-
grama de educação continuada por elas estabele-
cido;
d) elaborar recomendações e diretrizes em rela-
ção a procedimentos diagnósticos e medidas
terapêuticas;
e) participar da elaboração da programação científica
dos Congressos Brasileiros de Neurologia e de ou-
tros eventos da ABN;
f) selecionar a apresentação dos trabalhos científicos
nos Congressos Brasileiros de Neurologia;
g) recomendar ao Conselho Deliberativo da ABN as
normas para os prêmios oferecidos pela ABN;
h) apresentar à diretoria da ABN um relatório comple-
to das suas atividades a cada 2 anos;
i) apresentar ao tesoureiro-geral da ABN sua conta-
bilidade financeira completa a cada 6 meses.
Parágrafo 3º – Cada DC poderá adotar uma denomina-
ção própria, com símbolo e logotipo para sua identifica-
ção, sendo obrigatório explicitar tratar-se de um DC da
ABN. O nome e a representação gráfica devem ser apro-
vados pelos membros do DC nas suas reuniões adminis-
trativas ordinárias e pelo Conselho Deliberativo da ABN.
Capítulo 2 – Da Coordenadoria
Art. 56 – Cada DC elegerá entre seus membros, em
reunião administrativa ordinária durante os Congres-
sos Brasileiros de Neurologia, coordenador, vice-co-
ordenador e secretário, que será denominado de co-
ordenadoria, com mandato de 2 anos, com direito a
uma reeleição consecutiva.
Parágrafo 1º – O coordenador, o vice-coordenador
e o secretário dos DCs devem ser membros titulares
da ABN.
Parágrafo 2º – Os coordenadores dos DCs farão parte
da Comissão Científica da ABN.
Parágrafo 3º – São funções do coordenador:
a) coordenar as atividades da Diretoria;
b) presidir as reuniões administrativas;
c) supervisionar as atividades de eventuais comissões
ou delegações;
d) tomar as providências necessárias ao aprimora-
mento e desenvolvimento das atividades no DC,
assim como, em conjunto com o secretário e o vi-
ce-coordenador, organizar as reuniões, congressos
e outras atividades do DC;
Boletim ABN Boletim ABN
72 73
e) representar o DC junto à ABN;
f) administrar com o vice-coordenador as finanças
do DC.
Parágrafo 4º – São funções do vice-coordenador:
a) colaborar com o coordenador em suas atribuições;
b) substituir o coordenador em seus impedimentos;
c) organizar com o coordenador e o secretário, reuni-
ões, congressos e outras atividades do DC;
d) administrar com o coordenador as finanças do DC
e elaborar os balancetes devidos ao tesoureiro-ge-
ral da ABN.
Parágrafo 5º – São funções do secretário:
a) auxiliar o coordenador e o vice-coordenador em
suas funções;
b) lavrar as atas das reuniões e assembleias;
c) organizar, juntamente com o coordenador e o vice-
-coordenador, as reuniões, congressos e outras
atividades do DC;
d) participar de atividades designadas pelo coordenador.
Parágrafo 6º – Para eleição da coordenadoria, só es-
tarão aptos a votar:
a) os membros dos departamentos cadastrados até
60 dias antes do início do Congresso Brasileiro de
Neurologia e que estejam em dia com suas obriga-
ções para com a ABN;
b) os membros que estejam inscritos no Congresso
Brasileiro de Neurologia que sejam filiados ao DC e
estejam presentes na reunião administrativa ordiná-
ria a ser realizada durante o Congresso.
Parágrafo 7º – A eleição será por voto secreto após
assinatura da lista de presença. É necessária a maioria
simples dos votos para eleição. Quando houver ape-
nas uma chapa concorrente, a eleição poderá ser por
aclamação.
Parágrafo 8º – Os DCs devem encaminhar à Secreta-
ria-Tesouraria Administrativa, até 30 dias após o tér-
mino do Congresso Brasileiro de Neurologia, a ata da
sua reunião administrativa, em que constem a lista
dos presentes e, obrigatoriamente, os nomes eleitos.
Parágrafo 9º – As chapas para eleição da coordena-
doria dos DCs devem ser inscritas com todos os car-
gos preenchidos pelos candidatos junto à Secreta-
ria da ABN até 30 dias antes da reunião ordinária no
Congresso Brasileiro de Neurologia com a anuência
dos candidatos.
Parágrafo 10º – Se durante a gestão da coordenadoria
eleita ocorrer a saída ou o impedimento de qualquer
dos membros da coordenadoria, os membros da DC
elegerão de acordo com o Estatuto da ABN entre os
membros do DC os componentes que atuarão como
substitutos até a reunião administrativa ordinária no
próximo Congresso Brasileiro.
Parágrafo 11º – A coordenadoria do DC poderá nomear
outros membros para viabilizar as atividades especiais
criadas por ela durante a sua gestão. Essas atividades
serão acompanhadas pela coordenadoria do DC.
Parágrafo 12º – Cada DC terá autonomia para esta-
belecer as suas diretrizes principais e elaborar sua
programação segundo suas finalidades e obrigações
desde que estejam de acordo com o planejamento e
resoluções estabelecidos pela CC e pela diretoria da
ABN.
Parágrafo 13º – Cada gestão do DC terá a obriga-
ção de organizar ou participar da organização de pelo
menos uma reunião científica, preferencialmente no
ano em que não ocorrer o Congresso Brasileiro de
Neurologia.
Parágrafo 14º – O DC deve seguir rigorosamente o ca-
lendário científico elaborado pela CC da ABN e partici-
par das iniciativas e atividades propostas pela CC ou
pela diretoria da ABN.
Parágrafo 15º – O DC deve obrigatoriamente subme-
ter previamente ao Diretor Científico qualquer posi-
cionamento ou parecer que for divulgado ao público
ou dirigido a qualquer órgão ou entidade, ou que tiver
qualquer possível implicação legal ou ética, para que
seja antes apreciado e aprovado. O não cumprimen-
to dessa regra é passível de plena responsabilização
pessoal, civil e penal.
Parágrafo 16º – O DC poderá firmar e assinar contratos
relativos às atividades a ele atribuídas; entretanto, esses
contratos só terão valor se assinados também por 1
membro da diretoria da ABN. Contratos que impliquem
compromissos financeiros deverão obrigatoriamen-
te ser aprovados e assinados pela Tesouraria da ABN.
Parágrafo 17º – A diretoria da ABN ad referendum do
Conselho Deliberativo poderá suspender a qualquer
tempo o mandato da coordenadoria do DC no caso
de grave descumprimento das normas estatutárias e
regimentais da ABN, preservando o amplo direito de
defesa das partes envolvidas.
Capítulo 3 – Das Reuniões Administrativas
Art. 57 – O DC obrigatoriamente fará reuniões admi-
nistrativas ordinárias durante o Congresso Brasileiro
de Neurologia e sua pauta deverá ser previamente es-
tabelecida pela coordenadoria em tempo hábil.
Parágrafo 1º – As reuniões administrativas extraor-
dinárias podem ser convocadas pela coordenadoria
do DC ou, então, pela maioria absoluta dos mem-
bros filiados ao DC quando houver uma justificativa
para isso. Essas reuniões deverão contar obrigatoria-
mente com a presença do coordenador ou do vice-
coordenador.
Parágrafo 2º – As reuniões administrativas extraordiná-
rias devem ser convocadas, no mínimo, com 30 dias
de antecedência.
Parágrafo 3º –As reuniões administrativas serão aber-
tas a todos os membros da ABN, embora apenas os
filiados ao DC tenham direito a voto.
Capítulo 4 – Das Responsabilidades Financeiras
Art. 58 – Haverá conta bancária da ABN específica
para movimentar os recursos financeiros relacionados
aos DCs. A movimentação dessa conta é de respon-
sabilidade dos tesoureiros da ABN.
Parágrafo 1º – A conta designada deverá ser utilizada
como meio exclusivo para todas as movimentações fi-
nanceiras do DC.
Parágrafo 2º – Os DCs poderão obter recursos de:
a) inscrições em cursos por eles organizados;
b) patrocínios ou venda de serviços ou espaços em
suas iniciativas;
c) venda de material científico ou didático;
d) doações;
e) financiamentos para pesquisa por órgãos públicos
ou privados;
f) transferências da ABN conforme normatização da
Diretoria Executiva.
Parágrafo 3º – Os recursos financeiros e o patrimônio
obtido pertencem à ABN e seu uso e destinação de-
verão apoiar exclusivamente as atividades dos DCs.
Parágrafo 4º – O DC não poderá utilizar outras contas
bancárias, garantias de cheque especial, cartões de
crédito ou obter recursos no mercado financeiro.
Parágrafo 5º – Os saldos financeiros obtidos pelo DC
permanecerão na conta da ABN-DC e poderão ser
utilizados pelo mesmo DC para novos eventos ou ini-
ciativas científicas. A ABN recolherá taxa administrativa
de 5% sobre os recursos captados de acordo com o
disposto no parágrafo 3, exceto o disposto na alínea f.
Parágrafo 6º – Anualmente, ao término do ano fiscal, o
vice-coordenador do DC prestará contas ao tesourei-
ro-geral da ABN através de relatório padrão preesta-
belecido. Quando houver movimentação financeira, a
prestação de contas deverá ser mensal com a apre-
sentação dos comprovantes dessa movimentação de
acordo com as normas contábeis vigentes.
Parágrafo 7º – Todo projeto do DC que tenha impli-
cações financeiras que exceda o limite anual preesta-
belecido pela tesouraria da ABN deve ser previamente
Boletim ABN Boletim ABN
74 75
comunicado ao tesoureiro-geral para sua aprovação.
No projeto, devem constar o plano de custos e a ob-
tenção de recursos. Essa apresentação deve ocorrer
com, no mínimo, 60 dias de antecedência da data do
evento.
Parágrafo 8º – Após aprovação, é obrigação da coor-
denadoria fornecer quinzenalmente ao tesoureiro-geral
da ABN um relatório atualizado da evolução da arreca-
dação de recursos e dos gastos realizados até então.
Após a realização de eventos, que gerem a movimen-
tação de recursos na conta, o vice-coordenador terá
um prazo de 30 dias para apresentar um relatório fi-
nanceiro final detalhado para a tesouraria da ABN.
Parágrafo 9º – Para aprovação do projeto, o tesourei-
ro-geral poderá estabelecer limites e sugerir modifica-
ções e todos os contratos de patrocínios e doações
devem ser apresentados por escrito e submetidos à
aprovação de Diretoria da ABN.
Parágrafo 10º – Os projetos do DC que não tiverem
aprovação prévia da ABN serão de inteira responsabi-
lidade dos coordenadores do respectivo DC.
Parágrafo 11º – O não cumprimento de qualquer uma
dessas obrigações será comunicado à diretoria da
ABN e implicará o impedimento dos coordenadores
do DC.
Art. 59 – A formação de um DC deve ser aprovada
pelo Conselho Deliberativo, após parecer da Comis-
são de Desenvolvimento e Planejamento.
Parágrafo 1º – A solicitação para a formação de um
DC deve ser feita por requerimento à Secretaria-Te-
souraria Administrativa, assinado por, no mínimo, 30
membros titulares, titulares eméritos, efetivos, ou as-
sociados, que se comprometem necessariamente a fi-
liar-se como associados desse DC, respeitando a filia-
ção máxima a 3 Departamentos por membro da ABN.
Parágrafo 2º – Os DCs que por ocasião do Congresso
Brasileiro de Neurologia não tiverem o número regu-
lamentar de 30 membros, terão o prazo de 1 ano, a
contar do encerramento do Congresso, para adequar-
-se ao número mínimo exigido.
Art. 60 – Os casos omissos referentes aos Departa-
mentos Científicos serão resolvidos pelo Conselho De-
liberativo da ABN.
TÍTULO IV – DOS CAPÍTULOS REGIONAIS
Capítulo Único
Art. 61 – A ABN reconhece e incentiva a criação e fun-
cionamento dos Capítulos Regionais (CRs) em Esta-
dos da Federação com 10 ou mais membros titulares
ou titulares eméritos.
Parágrafo 1º – Será admitido apenas um CR por Esta-
do da Federação.
Parágrafo 2º – Sempre que houver Departamento da
especialidade junto à Federada Regional da AMB ou
Sociedade de cunho científico já em funcionamento,
que represente e reúna os neurologistas locais, pode-
rá haver identificação parcial ou total de estruturas e
atividades, passando a constituir o CR.
Parágrafo 3º – Outros profissionais de Neurociências,
ainda que não pertençam à ABN, podem participar
do CR na categoria de convidados até poderem ser
aceitos em uma das atuais categorias de membros da
ABN.
Parágrafo 4º – Estados da Federação que não tenham
o número mínimo de membro titulares exigido para
constituição do CR poderão participar de CR de esta-
dos vizinhos.
Parágrafo 5º – Cada CR deverá ter personalidade ju-
rídica própria e independência financeira da ABN, de-
vendo providenciar sua própria inscrição no Cadastro
Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) ou similar e
manter sob sua exclusiva responsabilidade toda do-
cumentação contábil e fiscal, como entidade juridica-
mente distinta da ABN.
Parágrafo 6º – Os CRs podem cobrar anuidades e ta-
xas de inscrição em suas atividades científicas, e o va-
lor da anuidade não poderá exceder a 50% do valor
da anuidade da ABN.
Art. 62 – O CR deverá eleger sua Diretoria com man-
dato de 4 anos, fornecendo, de imediato, os nomes
dos eleitos à Secretaria-Tesouraria Geral.
Parágrafo 1º – A Diretoria do CR, eleita em Assembleia
por seus membros, será constituída por um presiden-
te, um vice-presidente, um secretário e um tesoureiro,
todos membros titulares da ABN.
Parágrafo 2º – O presidente do CR deverá ser mem-
bro titular da ABN.
Parágrafo 3º – A Diretoria do CR desenvolverá, em
âmbito regional, atividades similares àsdesenvolvidas
em âmbito nacional pela Diretoria da ABN, excluindo-
-se os assuntos administrativos da ABN, bem como
assuntos de ordem geral e de responsabilidade cole-
tiva da ABN.
Art. 63 – Cada CR poderá elaborar seus próprios Es-
tatutos, desde que sejam respeitadas as normas con-
tidas no Estatuto da ABN e no seu Regimento Geral;
em qualquer circunstância, a criação ou modificação
dos Estatutos do CR deverá ser apreciada e aprova-
da pelo Conselho Deliberativo da ABN antes de entrar
em vigor.
Parágrafo único – A criação e extinção de um CR está
condicionada à prévia aprovação do Conselho Delibe-
rativo da ABN.
Art. 64 – Os CRs deverão relacionar-se com a Direto-
ria da ABN, à qual devem encaminhar relatório anual
de suas atividades.
Art. 65 – A ABN não poderá transferir recursos finan-
ceiros a seus Capítulos Regionais legalmente consti-
tuídos, exceto quando tais recursos forem oriundos
da verba arrecadada pelo Congresso Brasileiro, obe-
decendo-se às regras estabelecidas pelo Regimento
Geral da ABN:
a) os recursos transferidos serão no importe de até
10% do resultado positivo apurado pelo Congres-
so Brasileiro de Neurologia, descontados todas as
despesas, impostos eventualmente incidentes etc.;
b) o repasse dos recursos deve ser realizado no pra-
zo de até 3 anos contados da data do último dia
de realização do Congresso Brasileiro de Neurolo-
gia. Inclui-se nesta previsão, expressamente, o re-
passe dos valores, nos termos do que segue espe-
cificado no item “a” acima, oriundos do Congresso
Brasileiro de Neurologia realizado no período de 16
a 21 de agosto de 2008, na cidade de Belém do
Pará, para o seu CR correspondente;
c) não haverá restrição, para o CR, na aplicação dos
recursos repassados, exceto que a sua utilização
seja direcionada para o próprio CR beneficiado e
suas atividades afins, o que deverá ser comprova-
do através de prestação de contas à ABN, no pra-
zo máximo de 6 meses contados da data da reali-
zação do repasse dos recursos financeiros.
Art. 66 – As atividades científicas dos CRs devem
obedecer rigorosamente ao calendário científico esta-
belecido pela Comissão Científica da ABN.
Art. 67 – A ABN poderá intervir na Diretoria dos CRs
por determinação do Conselho Deliberativo em casos
de não cumprimento das normas estabelecidas neste
Regimento Geral.
TÍTULO V – DAS ELEIÇÕES
Capítulo Único
Art. 68 – As eleições são realizadas sob a égide da
AGO que se realiza durante o Congresso Brasileiro de
Neurologia, decorrendo de acordo com as normas es-
tabelecidas no Estatuto e Regimento Geral.
Boletim ABN Boletim ABN
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Parágrafo 1º – Podem participar das eleições, votan-
do, os membros titulares, membros titulares eméritos
e membros efetivos em dia com suas obrigações fi-
nanceiras para com a ABN, respeitados os termos do
presente Regimento Geral e dos Estatutos da ABN.
Parágrafo 2º – Os candidatos a todos os cargos ele-
tivos da ABN deverão formalizar a inscrição de suas
candidaturas na Secretaria-Tesouraria Geral da ABN,
até 40 dias antes da realização da Assembleia Geral
Ordinária (AGO), durante a realização do Congresso
Brasileiro de Neurologia.
Parágrafo 3º – Somente poderão concorrer a cargos
da ABN os membros titulares e titulares eméritos. Os
membros efetivos poderão apenas concorrer ao cargo
de secretário do Departamento Científico.
Parágrafo 4º – O acadêmico da ABN somente poderá
se candidatar a um único cargo para Diretoria e Co-
missões da ABN, podendo acumular a candidatura a
um único cargo para os Departamentos Científicos.
Parágrafo 5º – Todos os membros eleitos para parti-
ciparem da Diretoria, Conselho Deliberativo, Conselho
Fiscal e do Patrimônio, Diretoria do Congresso e de-
mais órgãos complementares de assessoria devem ne-
cessariamente estar, no ato de sua candidatura e elei-
ção, devidamente regulares com o pagamento de suas
anuidades, caso contrário, não poderão candidatar-se
sem que seja regularizada sua situação em até 30 dias
antes da data inicial de apresentação das chapas.
Parágrafo 6º – As eleições são feitas mediante voto di-
reto, que poderá ser realizado pessoalmente ou através
do envio, pelos correios (sedex), em até 20 dias ante-
riores à realização da AGO, utilizando-se, para tanto,
o formulário de votação que será disponibilizado atra-
vés do site da ABN. A data de postagem nos correios
servirá para validação e contagem do voto pela ABN,
que anulará os votos recebidos além da data limite.
Parágrafo 7º – A maioria simples de votos é a condi-
ção exigida para considerar o candidato eleito.
Parágrafo 8º – Não havendo mais de um candidato
para o mesmo cargo, a eleição pode ser por aclama-
ção, após prévia aprovação da AGO.
Parágrafo 9º – Os membros eleitos são empossados
pela AGO responsável pela eleição.
Parágrafo 10º – Perderá o cargo ocupado, sendo ime-
diatamente assumido por seu suplente ou predeces-
sor, o membro que se encontrar inadimplente, para
com suas obrigações financeiras, junto à ABN, por
período de 12 meses consecutivos.
TÍTULO Vl – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Capítulo Único
Art. 69 – Após cada AGO é feita pela Secretaria-Te-
souraria Geral averbação das modificações do Estatu-
to, dos nomes eleitos para os órgãos dirigentes e da
nova sede social no Cartório de Registros de Pessoas
Jurídicas em que a ABN está registrada, dando-se co-
nhecimento da alteração aos devidos órgãos oficiais,
mediante certidão do mesmo Cartório.
Art. 70 – Prêmios criados ou referendados pela ABN e
por ela concedidos devem ser administrados por ela
com plena autonomia e seus regulamentos devem ser
aprovados por Assembleia Geral após análise do Con-
selho Deliberativo.
Art. 71 – Títulos referendados e concedidos pela ABN
são administrados com plena autonomia e seus regu-
lamentos são aprovados por Assembleia Geral, após
análise do Conselho Deliberativo, e ouvidas entidades
de direito privado ou público que sejam corresponsá-
veis ou interessadas.
Art. 72 – O uso do nome, da logomarca e da mala di-
reta da ABN por qualquer de seus membros só pode-
rá ser efetivado após solicitação à Diretoria Executiva
da ABN, com respectiva autorização.
Parágrafo único – Será considerada justa causa para a
exclusão do associado a indevida utilização do nome,
marca ou logomarca da ABN, como também praticar
atos em nome da ABN sem licença prévia dos respon-
sáveis em concedê-la.
Art. 73 – Este Regimento Geral pode ser reformado
pelo Conselho Deliberativo ad referendum da Assem-
bleia Geral, ou pela Assembleia Geral por maioria sim-
ples de votos dos membros titulares, titulares eméritos
e efetivos presentes e por proposta de, no mínimo, 3
membros titulares ou titulares eméritos, submetida a to-
dos os membros titulares, titulares eméritos e efetivos
no prazo mínimo de 60 dias antes da sua realização.
São Paulo, 3 de dezembro de 2011.
Dra. Elza Dias Tosta da Silva
Presidente da ABN
Dr. Rubens José Gagliardi
Vice-presidente da ABN
Dr. Gilmar Fernandes do Prado
Secretário-geral da ABN
Dra. Mônica Santoro Haddad
Tesoureira-geral da ABN
Danielle Christine Faro S. Oliveira
Advogada (OAB/SP 140.955)
Boletim ABN Boletim ABN
78 79
Regimento Geral da academia brasileira de neurologia Propostas de alterações
TÍTULO I – DA ADMISSÃO DE MEMBROS, AFAS-
TAMENTO E DESLIGAMENTO
Art. 1 – A admissão de membros, pela ABN, nas cate-
gorias de titular, titular emérito, efetivo, aspirante, as-
sociado, correspondente, discente, associado discen-
te e técnico deve obedecer às regras estabelecidas no
Estatuto da ABN e no presente Regimento Geral.
Parágrafo 1º – O pedido de admissão para qualquer
categoria especificada no caput deste artigo, que não
inclui as categorias de membro honorário, membro be-
nemérito e membro aspirante, deve partir do próprio
interessado e obedecer às regras estabelecidas no Es-
tatuto da ABN1. Nos casos abaixo descritos, caberão:
a) aos membros aspirantes: a obrigação de encami-
nhar o pedido de admissão através da instituição
responsável pela sua formação em Neurologia, diri-
gido à Diretoria, em obediência ao disposto no art.
2º abaixo;
b) aos membros discentes e associados discentes:
a obrigação de encaminhar o pedido de admissão
dirigido à Diretoria, em obediência ao disposto no
art. 2º abaixo;
c) aos membros técnicos: a obrigação de encaminhar
o pedido de admissão dirigido à Diretoria da ABN.
Ao pedido de admissão, o requerente deverá ane-
xar cópia autenticada do seu certificado de conclu-
são do curso técnico de nível médio.
Parágrafo 2º – Para as categorias de membro hono-
rário e membro benemérito, não existe pedido de ad-
missão, pois os títulos a serem conferidos aos mem-
bros são decorrentes de propostas apresentadas por
membros titulares e titulares eméritos da ABN, em
obediência às regras estabelecidas no Estatuto2.
Art. 2 – Os interessados nas categorias de titular, ti-
tular emérito e efetivo, que tiverem merecido parecer
favorável da Diretoria, terão seus nomes inseridos em
lista de aprovados, que será enviada eletronicamente
para homologação pelo Conselho Deliberativo, cujos
membros terão o prazo de 5 dias corridos para ma-
nifestação. A não manifestação no prazo estabelecido
será entendida como aprovação tácita dos candida-
tos, independentemente das categorias para as quais
seus pedidos de admissão estão sendo direcionados,
tornando-se membro da ABN.
Parágrafo 1º – Os demais candidatos, cuja admissão
depende apenas da aprovação da Diretoria, tendo
sido admitidos, tornar-se-ão imediatamente membros
da ABN, sendo-lhes assim conferidas as prerrogativas
estatutárias e regimentais da categoria que passará a
fazer parte, dentro do quadro de membros da ABN.
Parágrafo 2º – A regra estabelecida no parágrafo 1º
acima não se aplica aos membros honorários e be-
neméritos que terão sua admissão aprovada pela
Assembleia Geral.
Parágrafo 3º – Os novos membros da ABN recebem o
seu diploma durante a Cerimônia de Abertura do Con-
gresso Brasileiro de Neurologia.
Art. 3 – O interessado que não tiver merecido parecer
favorável será notificado da decisão exarada, através
da Secretaria-Tesouraria Geral.
Art. 4 – Será lícito ao membro solicitar o seu afasta-
mento temporário ou desligamento do quadro da
ABN, conforme previsão do Estatuto da Entidade3.
Tanto para o afastamento temporário quanto para o
desligamento, o pedido deverá ser encaminhado à Di-
retoria da ABN para análise e deferimento.1Art. 5º, Parágrafos 1º e 2º. 2Parágrafos 10 e 11 do Art. 5º.
Parágrafo único – Somente após o deferimento do
pedido é que o requerente deixará de fazer parte do
quadro de membros da ABN.
Art. 5 - Na hipótese de qualquer membro pertencente
à ABN cometer qualquer ato que for entendido pelo
Estatuto da ABN4 como “justa causa” para seu desli-
gamento, após a adoção dos procedimentos previstos
no Art. 6º abaixo, ele poderá ser desligado do quadro
de membros da Entidade.
Art. 6 – Para o desligamento de membro pertencente
à ABN, o procedimento a ser adotado deverá obede-
cer às seguintes regras:
a) o membro, cujo processo de desligamento do qua-
dro da ABN estiver em curso, será notificado da
falta que estará sendo apurada e poderá, no pra-
zo de 10 dias contados da data do recebimento da
notificação de desligamento, apresentar sua defe-
sa e os documentos que julgar necessários, inclu-
sive com rol de até 3 testemunhas, que serão ouvi-
das pela Diretoria e pelo Conselho Deliberativo em
data a ser designada;
b) após a instrução do procedimento pelo membro in-
quirido, a Diretoria e o Conselho Deliberativo deci-
dirão a respeito do desligamento;
c) da decisão de desligamento caberá recurso no pra-
zo de 10 dias. O recurso será pré-analisado por
Comissão formada pelos coordenadores da Comis-
são de Defesa Profissional e da Comissão de Ética
e levado à Assembleia Geral para decisão final.
Art. 7 – Quando a “justa causa” para o desligamen-
to for a inadimplência de sua obrigação de pagar as
anuidades devidas à ABN, por mais de 2 anos con-
secutivos, o procedimento deverá adotar as seguintes
regras:
a) constatada a inadimplência do membro, pela falta
de pagamento das anuidades devidas, a Secreta-
ria-Tesouraria da ABN notificá-lo-á da suspensão
de seus direitos como membro da ABN, não im-
portando sua categoria ou condição. Neste caso, o
único recurso cabível será o encaminhamento, em
até 10 dias corridos, contados da comunicação do
ato da suspensão, à Diretoria, do comprovante de
quitação das anuidades devidas;
b) caso não seja feita a comprovação da quitação das
anuidades devidas pelo membro inadimplente, sua
suspensão será transformada em desligamento do
quadro da ABN, chancelada pela Assembleia Geral.
TÍTULO II – ATIVIDADES DOS MEMBROS JUNTO À
ABN
Art. 8 – Aos membros titulares, membros efetivos e
membros titulares eméritos é garantido o direito, nos
termos do que é previsto no Estatuto da ABN5, de
participar das atividades administrativas, associativas
e científicas da Entidade, bem como usufruir direitos
e benefícios de acordo com as categorias a que per-
tençam. Para tanto, os membros deverão estar em dia
com o pagamento de suas anuidades.
Art. 9 – As atividades desenvolvidas pelos membros
da ABN são passíveis de quantificação em créditos,
para efeito de qualificação curricular, sendo atribuídos:
a) por atividades promovidas diretamente pela ABN
(3 créditos por dia de atividades);
b) por atividades científicas promovidas pelos Capítu-
los Regionais (1 crédito por dia de atividade);
c) por atividades copatrocinadas pela ABN (1 crédito
pela atividade total);
d) por dissertação aprovada para mestrado (5
créditos);
e) por tese de doutoramento aprovada (10 créditos);
f) por trabalho científico publicado em revistas médi-
cas indexadas (10 créditos).
TÍTULO III – DOS ÓRGÃOS DIRIGENTES, DOS ÓR-
GÃOS COMPLEMENTARES E DE ASSESSORIA
Capítulo 1 – Da Assembleia Geral
Art. 10 – A Assembleia Geral (AG) é o órgão soberano
3Art. 5º, Parágrafo 16. 4Art. 5º, Parágrafo 15. 5Art. 6º, Alínea “A”.
Boletim ABN Boletim ABN
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da ABN e a ela estão subordinados os demais órgãos
dirigentes, órgãos complementares (e seus órgãos de
assessoria), nos termos do que determina o Art. 17 do
Estatuto da ABN, e deverá seguir as regras e procedi-
mentos especificados nos parágrafos pertencentes a
este artigo para sua validação.
Parágrafo único – A “ordem do dia” a ser discutida
nas Assembleias Gerais, sejam elas ordinárias ou ex-
traordinárias, será estabelecida pela Diretoria e comu-
nicada através do edital de convocação, pelo secretá-
rio-geral aos membros da ABN, em prazo não inferior
a 60 dias, sabendo-se que:
a) na “ordem do dia” devem ser abrangidos todos
os itens estatutários em sequência, estabelecidos
pela Diretoria, que podem ser modificados pela
própria Assembleia Geral (ordinária ou extraordiná-
ria) de forma soberana;
b) após aprovação pela Assembleia Geral (ordinária
ou extraordinária), em caráter excepcional, assun-
tos julgados relevantes poderão ser incluídos na
“ordem do dia”, desde que não tratem da desti-
tuição de administradores ou de alterações esta-
tutárias, para as quais se exige quórum específico
para deliberação nos termos do que determinam o
Estatuto da ABN6 e o § único do Art. 60 do Novo
Código Civil.
Art.11 – Os trabalhos das Assembleias Gerais (ordi-
nárias ou extraordinárias) obedecerão às seguintes
normas:
a) as Assembleias Gerais serão presididas pelo pre-
sidente da ABN e secretariadas pelo secretário-
geral;
b) as mesas das Assembleias Gerais serão compos-
tas pelo presidente da ABN, pelo secretário-geral
da ABN, pelo tesoureiro-geral da ABN, pelo pre-
sidente do Congresso Brasileiro de Neurologia e
pelo secretário do Congresso Brasileiro de Neu-
rologia, estes dois últimos quando a mesa estiver
sendo composta para presidir a Assembleia Geral
Ordinária (AGO);
c) os membros da ABN deverão assinar lista de pre-
sença correspondente à categoria a que perten-
çam, e os membros com direito a voto receberão
instrumento de votação (cédulas, cartões de sina-
lização ou qualquer outro instrumento/dispositivo)
para uso durante as votações;
d) o membro que desejar fazer uso da palavra deve-
rá pedir permissão ao presidente e deve declinar o
seu nome e procedência;
e) todos os membros terão direito ao uso da palavra
por tempo máximo de 5 minutos, prorrogável por
mais 5 minutos, a critério do presidente;
f) o presidente deverá fazer cumprir o limite do tem-
po concedido a cada membro;
g) não serão permitidos debates paralelos;
h) apartes serão concedidos a critério do presidente
e sempre visando à manutenção da ordem e dos
trabalhos.
Art.12 – A sessão da AGO obedecerá à sequência
abaixo descriminada. Os trabalhos da Assembleia Ge-
ral Extraordinária (AGE) obedecerão a trâmites seme-
lhantes aos adotados para a AGO. São eles:
a) abertura da sessão pelo presidente;
b) leitura, discussão e votação da ata da sessão
anterior;
c) homenagens;
d) relatório da Presidência, sua apreciação e votação;
e) relatório da Secretaria-Tesouraria Geral quanto ao
estado administrativo e financeiro da ABN, sua
apreciação e votação;
f) relatório do Conselho Deliberativo, sua apreciação
e votação;
g) relatório do Conselho Fiscal e de Patrimônio;
h) relatório da Delegação junto à Federação Mundial
de Neurologia;
i) relatório da Delegação junto ao Conselho de Espe-
cialidades da AMB;
j) relatório das Comissões, sua apreciação e votação;
k) eleição para os órgãos dirigentes e complementa-
res de assessoria, incluindo-se, dentre eles, quan-
do couber, os Departamentos Científicos;
l) outros assuntos preestabelecidos na “ordem do
dia”;6Art. 17, § 9º.
m) posse dos eleitos para os órgãos dirigentes e com-
plementares de assessoria;
n) encerramento da sessão.
Art.13 – A AGE reúne-se quando houver assunto de
relevância, a critério da Diretoria ou do Conselho Deli-
berativo, ou a requerimento de 1/5 dos membros qui-
tes com suas obrigações (financeiras e não financei-
ras) junto à ABN.
Art.14 – Caberá ao presidente da ABN o voto de qua-
lidade, em caso de empate na segunda votação da
mesma matéria.
Art. 15 – Terão direito a votar nas Assembleias Gerais
apenas os membros titulares e efetivos, quites com
suas obrigações financeiras junto à ABN, e os mem-
bros titulares eméritos.
Capítulo 2 – Da Diretoria
Art. 16 – A manutenção do vínculo harmônico entre os
membros da Diretoria, do Conselho Deliberativo, do
Conselho Fiscal e de Patrimônio, da Diretoria do Con-
gresso Brasileiro de Neurologia e dos Órgãos Com-
plementares de assessoria (incluindo-se entre eles os
Departamentos Científicos) é obrigatória e deve ser o
objetivo primordial de todos os seus membros.
Parágrafo único – Em caso de ocorrerem dificuldades
entre seus membros, compete ao presidente, ouvido
o Conselho Deliberativo, tomar a decisão final, ad re-
ferendum da Assembleia Geral, encerrando as discus-
sões que eventualmente subsistam entre as partes.
Capítulo 3 – Do Conselho Deliberativo
Art. 17 – O Conselho Deliberativo será convocado
pela Diretoria, por meio de circulares eletrônicas (e-
-mail), telefonemas ou outros meios convenientes, as-
sinadas pelo secretário-geral, com antecedência míni-
ma de 30 dias de sua realização.
Art. 18 – As matérias de competência do Conselho
Deliberativo serão aprovadas por maioria simples de
votos de seus membros, devendo ser rigorosamente
cumpridas pela Diretoria e pelos demais Órgãos Diri-
gentes e Complementares da ABN, conforme estabe-
lecido no Estatuto.
Art. 19 – O Conselho Deliberativo dever-se-á reunir
quatro vezes por ano, instalando-se em primeira con-
vocação com a maioria dos seus membros e, em se-
gunda convocação, com 1/5 dos seus membros.
Capítulo 4 – Do Conselho Fiscal E De Patrimônio
Art. 20 – O Conselho Fiscal e de Patrimônio (CFP)
deve reunir-se anualmente para apreciar as questões
a ele remetidas pela Diretoria da ABN, encaminhando
seus pareceres à Presidência da ABN e ao Conselho
Deliberativo.
Parágrafo único – As reuniões do CFP serão convo-
cadas pela Diretoria por meio de circulares eletrônicas
(e-mail), telefonemas, cartas ou outros meios conve-
nientes, assinados pelo secretário-geral, com antece-
dência mínima de 30 dias da sua realização. Em ano
de realização do Congresso Brasileiro de Neurologia,
será obrigatória a presença do seu tesoureiro nas reu-
niões do Conselho Fiscal.
Art. 21 – A verificação das contas pelo Conselho Fis-
cal deverá seguir o seguinte procedimento: o Conse-
lho Fiscal preparará relatório preliminar de questiona-
mentos sobre os pontos que não foram devidamente
esclarecidos quando da prestação de contas apresen-
tadas. Após a apresentação dos esclarecimentos, é
que o parecer será elaborado e apresentado. As con-
tas a serem aprovadas deverão ser divididas em:
1) contas referentes à própria ABN e sua manutenção;
2) contas referentes ao Congresso Brasileiro de
Neurologia;
3) contas referentes aos Eventos realizados pelos De-
partamentos Científicos da ABN.
Art. 22 – A pedido da Presidência e levando em conta
os recursos disponíveis, o CFP fornecerá parecer téc-
Boletim ABN Boletim ABN
82 83
nico quanto ao orçamento destinado aos gastos com
reuniões administrativas e outras despesas dos Ór-
gãos Complementares de assessoria.
Art. 23 – O CFP deverá considerar que, a não ser em
condições excepcionais e mediante aprovação da As-
sembleia Geral, o Congresso Brasileiro de Neurologia
deve ser realizado sem qualquer ônus para o patrimô-
nio da ABN.
Art. 24 – O CFP pode autorizar a transferência de re-
cursos financeiros da ABN à Diretoria do Congresso
Brasileiro de Neurologia, após aprovação do Con-
selho Deliberativo, para o início dos preparativos do
Congresso.
Art. 25 – Os Congressos Brasileiros de Neurologia de-
vem ser planejados, de modo a se tornarem importan-
te fonte financiadora das demais atividades da ABN e
que, em valores reais, os recursos gerados venham,
no mínimo, cobrir a quantia transferida destinada às
despesas iniciais, objeto do Art. 24 acima.
Capítulo 5 – Dos Congressos Brasileiros de
Neurologia
Art. 26 – A realização dos Congressos Brasileiros de
Neurologia deverá obedecer às previsões estatutárias
e à normatização dos Congressos Brasileiros de Neu-
rologia, criadas e aprovadas pelo Conselho Deliberati-
vo da ABN em vigor.
Parágrafo 1º – A Diretoria do Congresso Brasileiro de
Neurologia deverá apresentar à Diretoria da ABN cro-
nograma de atividades, previsão de arrecadação e de
custos, contemplando a apresentação da estrutura
para recebimento do evento, como rede hoteleira, local
do evento, facilidade de transporte etc., que, nos ter-
mos deste Regimento Geral, Art. 26 “caput”, passará
para verificação e aprovação do Conselho Deliberativo.
Parágrafo 2º – O saldo financeiro do Congresso Bra-
sileiro de Neurologia deverá ser enviado à Secretaria-
-Tesouraria Geral para incorporação ao patrimônio da
ABN.
Capítulo 6 – Das Comissões
Art. 27 – As Comissões têm por finalidade propiciar a
realização de atividades específicas na ABN, estando
subordinadas à Presidência da ABN, ao Conselho De-
liberativo e à Assembleia Geral.
Parágrafo 1º – As Comissões devem se reunir regular-
mente e apresentar seus planos de trabalho e resulta-
dos de suas atividades, a cada 6 meses, à Presidên-
cia da ABN e, anualmente, ao Conselho Deliberativo,
que encaminhará os relatórios à Assembleia Geral.
Parágrafo 2º – O relacionamento das Comissões com
os membros da ABN e outros interessados deve ser
feito através da Diretoria.
Art. 28 – São funções da Comissão de Planejamento e
Desenvolvimento (CPD) conforme previsão estatutária7:
a) propor medidas e estratégias para aumentar o nú-
mero de membros da ABN;
b) propor medidas estratégias para expandir as áreas
de atuação da ABN, junto a órgãos governamen-
tais e à sociedade civil;
c) atuar junto aos órgãos governamentais, sugerindo
política de saúde em relação às doenças neuroló-
gicas no país;
d) atuar junto aos órgãos governamentais, sugerin-
do política de educação em Neurologia de acordo
com o estabelecido pela Comissão de Educação
Médica;
e) propor medidas e estratégias para arrecadar recur-
sos financeiros para a ABN;
f) analisar e aprovar, ou não, a proposta para a cria-
ção de novos Departamentos Científicos.
Parágrafo único – As proposições da CPD devem ser
aprovadas e referendadas pela Diretoria e pelo Conse-
lho Deliberativo da ABN.7ART. 35.
Art. 29 – São funções da Comissão Científica (CC), de
acordo com previsão estatutária8, propor e desenvol-
ver atividades com a finalidade de:
a) fomentar a pesquisa nos vários centros do país;
b) determinar prioridades e linhas de pesquisas a ser
desenvolvidas;
c) levantar e cadastrar os centros de pesquisas no
país e suas respectivas linhas de investigação;
d) registrar todos os trabalhos científicos de pesqui-
sa em Neurologia, realizados ou em andamento no
país;
e) assessorar a Diretoria do Congresso Brasileiro de
Neurologia no programa científico do Congresso;
f) estabelecer metas, a curto e a médio prazo, para
o desenvolvimento da pesquisa nos vários centros
do país;
g) estabelecer calendário das atividades científicas
organizadas ou patrocinadas pela ABN (Congres-
sos Regionais, Simpósios, Jornadas, Congressos
de subespecialidades etc.).
Parágrafo único – As proposições da CC devem ser
aprovadas e referendadas pelo presidente e pelo Con-
selho Deliberativo da ABN.
Art. 30 – São funções da Comissão de Educação Mé-
dica (CEM), conforme previsão estatutária9:
a) avaliar o ensino da Neurologia no curso médico de
graduação e nos Programas de Residência Médica
e de pós-graduação e oferecer sugestões visando
a seu aprimoramento;
b) interceder junto ao Ministério da Educação, à Co-
missão Nacional de Residência Médica e a outros
órgãos governamentais para a melhoria do ensino
da Neurologia no curso médico de graduação, nos
Programas de Residência Médica e de Pós-Gradu-
ação em Neurologia;
c) estabelecer critérios de credenciamento pela ABN
dos Programas de Residência Médica em Neurolo-
gia no país;
d) avaliar periodicamente os Programas de Residên-
cia Médica em Neurologia e em Neurologia Pediá-
trica no país e promover seu recredenciamento de
acordo com critérios estabelecidos pela Comissão;
e) promover a avaliação periódica dos médicos resi-
dentes em Neurologia de todo o país;
f) avaliar e estabelecer critérios de concessão de títu-
lo de especialista em Neurologia pela ABN;
g) avaliar a conveniência e estabelecer critérios de re-
certificação periódica dos neurologistas;
h) Cadastrar Programas de Residência Médica e de
Pós-Graduação em Neurologia em todo o país e
promover a publicação de lista desses Programas
em órgão de divulgação da ABN;
i) promover e realizar periodicamente concursos para
o título de especialista em Neurologia e para Docu-
mento de Habilitação em Neurologia Pediátrica;
j) cadastrar todos os médicos matriculados em Pro-
gramas de Residência e de Pós-Graduação em
Neurologia no país;
k) estabelecer estratégias para atrair maior interesse
dos estudantes de Medicina pelo estudo das Neu-
rociências e da Neurologia como especialidade
médica;
l) assessorar a Diretoria do Congresso Brasileiro de
Neurologia no programa científico do Congresso;
m) promover discussão sobre o ensino da Neurolo-
gia em simpósios ou outras sessões, durante os
Congressos Brasileiros de Neurologia, e em outros
eventos patrocinados ou organizados pela ABN;
n) sugerir cursos e atividades de ensino nas várias
subespecialidades da Neurologia durante os Con-
gressos Brasileiros de Neurologia e outros eventos
organizados ou patrocinados pela ABN;
o) estabelecer programa de metas, a médio e a lon-
go prazo, para aprimoramento da capacitação do
neurologista brasileiro, através de atividades como
cursos, simpósios, workshops, a serem promovi-
dos pela ABN;
p) estabelecer prioridades de temas a ser ensinados
de acordo com as patologias mais prevalentes e
importantes para a sociedade brasileira;
q) promover um Programa de Educação Continuada
em Neurologia no país, executado através dos De-
partamentos Científicos da ABN;
r) definir o formato de aplicação das provas para con-8Art. 36. 9Art. 37.
Boletim ABN Boletim ABN
84 85
cessão de títulos de especialistas aos médicos,
bem como o convite aos aplicadores/examinadores.
Parágrafo 1º – Conforme previsão Estatutária10, a CEM
deverá ser composta por, pelos menos, 1 membro ti-
tular da ABN que represente cada uma das áreas de
atuação da Neurologia, conforme convênio com a
AMB, cujo rol abaixo não é taxativo:
a) Dor;
b) Neurofisiologia Clínica;
c) Neurologia Infantil;
d) Sono
Parágrafo 2º – As proposições da CEM devem ser
aprovadas e referendadas pela Diretoria e pelo Conse-
lho Deliberativo da ABN.
Parágrafo 3º – Todas as decisões normativas a se-
rem tomadas pela Comissão de Educação Médi-
ca (CEM) deverão ter, no mínimo, 50% mais 1 de
aprovação, através da votação dos seus membros
participantes.
Parágrafo 4º – A Comissão de Educação Médica
(CEM) julgará os processos de concessão do título de
especialista pela ABN na área de Neurologia Clínica e
concessão de Documento de Habilitação, na Área de
Atuação em Neurologia Pediátrica, conforme convênio
estabelecido com a AMB.
Parágrafo 5º – Em relação às provas para concessão
de título de especialista em Neurologia pela ABN, a
CEM estabelecerá as normas quanto ao modo, bem
como aos locais e datas, observando possibilidades
regionais e objetivos específicos, quando houver.
Art. 31 – São funções da Comissão de Exercício Pro-
fissional (CEP), conforme Estatuto da ABN11:
a) promover a avaliação da atividade profissional do
neurologista no Brasil;
b) estabelecer valores financeiros mínimos para atos
médicos dos neurologistas brasileiros e divulgá-los
em publicação da ABN;
c) promover negociações com as empresas privadas
de seguro-saúde e com os órgãos governamentais
sobre os valores dos atos médicos neurológicos;
d) estabelecer estudos sobre as necessidades e de-
mandas de neurologistas e sobre sua distribuição
por áreas geográficas do país;
e) interceder junto às universidades e outras institui-
ções para adequação do número de vagas ofereci-
das nos cursos de graduação e nos programas de
residência médica e de pós-graduação em Neuro-
logia, de acordo com as necessidades das várias
regiões do país.
Parágrafo único – As resoluções e recomendações da
CEP devem ser aprovadas e referendadas pela Dire-
toria da ABN e pelo Conselho Deliberativo ad referen-
dum da Assembleia Geral.
Art. 32 – A Comissão de Comunicação e Editoração
(CCE) tem por objetivos, de acordo com o Estatuto da
ABN12:
a) editar boletim periódico a ser enviado a todos os
membros da ABN, contendo informações sobre as
atividades desenvolvidas pela ABN, assim como
seus projetos de atuação;
b) propor estratégias e realizar atividades de comuni-
cação que possam despertar interesse dos neuro-
logistas, dos médicos residentes e dos acadêmi-
cos de Medicina pela ABN, pelo estudo e exercício
da Neurologia;
c) propor estratégias e realizar atividades de comuni-
cação direcionadas a estudantes secundários para
despertar o interesse pelo estudo das Neurociências;
d) propor estratégias e realizar atividades de comuni-
cação direcionadas à população leiga em relação
às principais doenças neurológicas e às atividades
desenvolvidas pela ABN;
e) auxiliar a Diretoria do Congresso Brasileiro de Neu-
rologia em sua divulgação.
Parágrafo único – As resoluções e recomendações da
CCE devem ser aprovadas e referendadas pela Dire-
10Art. 37, Parágrafo 1º. 11Art. 38. 12Art. 39.
toria da ABN e pelo Conselho Deliberativo ad referen-
dum da Assembleia Geral.
Art. 33 – A Comissão de Ética (CE) tem por objetivos
estatutários13:
a) avaliar e emitir parecer sob todas as questões refe-
rentes ao comportamento profissional e associativo
dos membros da ABN, levadas a seu conhecimento;
b) propor aos Órgãos Dirigentes competentes (Dire-
toria e Conselho Deliberativo) medidas punitivas a
qualquer membro da ABN, por infração do Códi-
go de Ética Médica ou por transgressão aos bons
costumes de convivência social e profissional, ou,
ainda, por infração aos dispositivos pertencentes
ao Estatuto, os quais venham a constituir “justa
causa” para o desligamento do membro inquirido
do quadro de membros da ABN.
Parágrafo 1º – As proposições da CE devem ser re-
ferendadas pelo presidente da ABN e pelo Conselho
Deliberativo antes de sua aplicação.
Parágrafo 2º - A proposição de desligamento de qual-
quer membro da ABN deve ser aprovada e referenda-
da pela Diretoria e pelo Conselho Deliberativo, con-
forme estabelecido no Estatuto. Fica assegurado ao
membro inquirido propor recurso contra a decisão de
desligamento perante a Assembleia Geral.
Art. 34 – A Comissão de Prêmios e Honraria (CPH),
cujas atribuições estão previstas no Estatuto da
ABN14, deve julgar, respectivamente, os trabalhos e
o mérito das honrarias, dentro das normas estabe-
lecidas em regulamento criado para cada um deles,
emitindo seu parecer até 45 dias antes do Congres-
so Brasileiro de Neurologia, para que os ganhadores
possam ser divulgados ao público, nos termos do que
determina o parágrafo 1º abaixo.
Parágrafo 1º – Os prêmios e honrarias serão outorga-
dos durante a Cerimônia de Abertura do Congresso
Brasileiro de Neurologia.
Parágrafo 2º – As decisões da CPH serão soberanas e
irrecorríveis.
TÍTULO III – DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS
Capítulo 1 – Finalidades, Denominação
Art. 35 – Os membros da ABN se agrupam em Depar-
tamentos Científicos (DCs) correspondentes às várias
áreas de conhecimento da Neurologia e ciências afins.
Parágrafo 1º – Cada membro pode se filiar a, no máxi-
mo, 3 DCs.
Parágrafo 2º – Os Departamentos Científicos deverão:
a) apresentar à Diretoria da ABN relatório completo
das suas atividades a cada 2 anos;
b) apresentar ao tesoureiro-geral da ABN sua conta-
bilidade financeira completa a cada 6 meses.
Parágrafo 3º – Cada DC poderá adotar uma denomi-
nação própria, com símbolo e logotipo para sua iden-
tificação, sendo obrigatório explicitar se tratar de um
DC da ABN. O nome e a representação gráfica devem
ser aprovados entre membros do DC, nas suas reuni-
ões administrativas ordinárias, e pelo Conselho Delibe-
rativo da ABN.
Parágrafo 4º – Todos os DCs deverão obedecer e
cumprir, na realização de suas tarefas e análises, os
seguintes procedimentos:
a) responder se possui ou não disponibilidade para
realizar a tarefa solicitada, no prazo de 3 dias con-
tados da data da solicitação, indicando 1 ou mais
de 1 dos seus membros para se responsabilizar
sobre ela;
b) o prazo de entrega da tarefa solicitada deverá ser
determinado caso a caso, de acordo com a sua
complexidade, entre a Diretoria e o DC;
c) caso o DC não se posicione no prazo estipulado na
alínea “a” acima, caberá à Diretoria Executiva indi-
car outro nome para a realização do trabalho soli-
citado.13Art. 40. 14Art. 41.
Boletim ABN Boletim ABN
86 87
Art. 37 – Os DCs têm por finalidades restritas a cada
uma das suas áreas de atuação:
a) assessorar as Comissões da ABN, municiando-
-as com pareceres, estudos ou quaisquer outras
informações específicas voltadas a cada uma das
várias áreas de conhecimento da Neurologia e
ciências afins;
b) promover a divulgação do conhecimento através
de reuniões, congressos, simpósios, cursos de
atualização a distância, publicação de revisões te-
máticas, atualizações ou outros meios;
c) estimular as atividades de investigação científica
nos vários centros do país;
d) participar, sob a orientação da CC e da CEM, do
programa de educação continuada por elas esta-
belecido;
e) elaborar recomendações e diretrizes em relação a
procedimentos diagnósticos e medidas terapêuticas;
f) participar da elaboração da programação científica
dos Congressos Brasileiros de Neurologia e de ou-
tros eventos da ABN;
g) selecionar a apresentação dos trabalhos científicos
nos Congressos Brasileiros de Neurologia;
h) recomendar ao Conselho Deliberativo da ABN as
normas para os prêmios oferecidos pela ABN.
Capítulo 2 – Da Coordenadoria
Art. 38 – Cada DC elegerá, entre seus membros, em
reunião administrativa ordinária durante os Congres-
sos Brasileiros de Neurologia, coordenador, vice-coor-
denador e secretário, denominando-se o colegiado de
“Coordenadoria”, com mandato de 2 anos, com direi-
to a uma reeleição consecutiva pelo mesmo período.
Parágrafo 1º – O coordenador, o vice-coordenador e
o secretario dos DCs devem ser membros titulares da
ABN.
Parágrafo 2º – Os coordenadores dos DCs farão parte
da Comissão Científica da ABN.
Parágrafo 3º – São funções do coordenador:
a) coordenar as atividades da Coordenadoria;
b) presidir as reuniões administrativas;
c) supervisionar as atividades de eventuais comissões
ou delegações;
d) tomar as providências necessárias ao aprimora-
mento e desenvolvimento das atividades no DC,
assim como em conjunto com o secretário e o vi-
ce-coordenador organizar as reuniões, congressos
e outras atividades do DC;
e) representar o DC junto à ABN;
f) administrar com o vice-coordenador as finanças do
DC.
Parágrafo 4º – São funções do vice-coordenador:
a) colaborar com o coordenador em suas atribuições;
b) substituir o coordenador em seus impedimentos;
c) organizar com o coordenador e o secretário
reuniões, congressos e outras atividades do DC;
d) administrar com o coordenador as finanças do DC
e elaborar os balancetes devidos ao tesoureiro-ge-
ral da ABN.
Parágrafo 5º – São funções do secretário:
a) auxiliar o coordenador e o vice-coordenador em
suas funções;
b) lavrar as atas das reuniões e assembleias;
c) organizar com o coordenador e vice-coordenador
as reuniões, congressos e outras atividades do DC;
d) participar de atividades designadas pelo coor-
denador.
Parágrafo 6º – Para eleição da coordenadoria, só es-
tarão aptos a votar os membros que preencherem os
requisitos abaixo descritos, de forma cumulativa:
a) pertençam ao Departamento cadastrado em até
60 dias antes do início do Congresso Brasileiro de
Neurologia;
b) estejam em dia com suas obrigações (financeiras e
não financeiras) para com a ABN;
c) compareçam ao Congresso Brasileiro de Neurologia;
d) estejam presentes na reunião administrativa ordiná-
ria a ser realizada durante o Congresso Brasileiro
de Neurologia.
Parágrafo 7º – A eleição poderá ser por votação se-
creta ou aberta, cuja definição do procedimento de-
verá ser decidida, em cada reunião, pelo presidente,
após assinatura da lista de presença. É necessária a
maioria simples dos votos para eleição. Quando hou-
ver apenas uma chapa concorrente, a eleição poderá
ser por aclamação.
Parágrafo 8º – Os DCs devem encaminhar à Secretaria-
-Tesouraria Administrativa, até 30 dias após o término
do Congresso Brasileiro de Neurologia, a ata da sua
reunião administrativa, em que constem a lista dos pre-
sentes e, obrigatoriamente o termo de compromisso as-
sinado pelos eleitos com firma reconhecida.
Parágrafo 9º – As chapas para eleição da Coordena-
doria dos DCs devem ser inscritas com todos os car-
gos preenchidos pelos candidatos, junto à Secretaria
Administrativa da ABN, em até 30 dias antes da reu-
nião ordinária a ser realizada no decorrer do Congres-
so Brasileiro de Neurologia.
Parágrafo 10º – Se durante a gestão da coordenadoria
eleita ocorrer a saída, ou o impedimento, de qualquer
um dos membros da coordenadoria, caberá ao Con-
selho Deliberativo, ou à Diretoria da ABN, indicar o(s)
substituto(s) que exercerá(ao) o mandato até a reunião
administrativa ordinária no próximo Congresso Brasi-
leiro de Neurologia a ser realizado.
Parágrafo 11º – A coordenadoria do DC poderá no-
mear outros membros para viabilizar as atividades es-
peciais criadas por ela durante a sua gestão. Essas
atividades serão organizadas e acompanhadas pela
própria coordenadoria do DC.
Parágrafo 12º – Cada DC terá autonomia para estabe-
lecer as suas diretrizes principais e elaborar sua progra-
mação, segundo suas finalidades e obrigações, desde
que estejam de acordo com o planejamento e resolu-
ções estabelecidos pela CC e pela Diretoria da ABN.
Parágrafo 13º – Cada gestão do DC terá a obrigação
de organizar, ou participar da organização, de pelo
menos uma reunião científica, preferencialmente no
ano em que não ocorrer o Congresso Brasileiro de
Neurologia.
Parágrafo 14º – O DC deve seguir rigorosamente o ca-
lendário científico elaborado pela CC e participar das
iniciativas e atividades propostas pela mesma Comis-
são ou pela Diretoria da ABN.
Parágrafo 15º – O DC deve obrigatoriamente subme-
ter previamente ao diretor científico qualquer posicio-
namento, ou parecer que for divulgado ao público, ou
dirigido a qualquer órgão ou entidade, ou, ainda, que
tiver qualquer possível implicação legal ou ética, para
que seja antes apreciado e aprovado. O não cumpri-
mento dessa regra é passível de plena responsabiliza-
ção pessoal, civil e penal dos membros que comporão
a Coordenadoria.
Parágrafo 16º – O DC poderá firmar e assinar contra-
tos relativos às atividades a ele atribuídas. Todos os
contratos firmados pelos DCs deverão possuir a chan-
cela da assessoria jurídica da ABN, antes de serem
assinados. Além disso, tais contratos só terão valor
se assinados também por um membro da Diretoria
da ABN e, se implicarem compromissos financeiros,
deverão obrigatoriamente ser aprovados e assinados,
em conjunto, pela Tesouraria da ABN.
Parágrafo 17º – A Diretoria da ABN ad referendum do
Conselho Deliberativo poderá suspender, a qualquer
tempo, o mandato da coordenadoria do DC no caso
de grave descumprimento das normas estatutárias e
regimentais da ABN, preservando o amplo direito de
defesa das partes envolvidas. Neste caso, o procedi-
mento para apuração das eventuais irregularidades e
medidas cabíveis deverá obedecer ao disposto no Art.
6º deste Regimento Geral.
Capítulo 3 – Das Reuniões Administrativas
Art. 39 – O DC obrigatoriamente fará reuniões adminis-
trativas ordinárias durante a realização do Congresso
Brasileiro de Neurologia e sua pauta deverá ser previa-
mente estabelecida pela coordenadoria em tempo hábil.
Boletim ABN Boletim ABN
88 89
Parágrafo 1º – As reuniões administrativas extraordiná-
rias podem ser convocadas pela coordenadoria do DC
ou, então, pela maioria absoluta dos membros filiados
ao DC, quando houver uma justificativa para isso. Essas
reuniões deverão contar obrigatoriamente com a pre-
sença do coordenador ou do vice-coordenador do DC.
Parágrafo 2º – As reuniões administrativas extraordiná-
rias devem ser convocadas, no mínimo, com 30 dias
de antecedência.
Parágrafo 3º – As reuniões administrativas serão aber-
tas a todos os membros da ABN, embora apenas os
filiados ao DC que estejam regulares com suas obriga-
ções financeiras e não financeiras perante a ABN te-
nham direito a voto.
Capítulo 4 – Das Responsabilidades Financeiras
Art. 40 – Haverá conta bancária da ABN específica
para movimentar os recursos financeiros relacionados
a todos os DCs. A movimentação dessa conta é de
responsabilidade dos tesoureiros da ABN.
Parágrafo 1º – A conta designada deverá ser utilizada
como meio exclusivo para todas as movimentações fi-
nanceiras dos DCs.
Parágrafo 2º – Os DCs poderão obter recursos de:
a) inscrições em cursos por eles organizados;
b) patrocínios, ou venda de serviços, ou espaços em
suas iniciativas;
c) venda de material científico ou didático;
d) doações;
e) financiamentos para pesquisa por órgãos públicos
ou privados;
f) transferências efetuadas com recursos na própria
ABN, conforme normatização da Diretoria Executiva.
Parágrafo 3º – Os recursos financeiros e o patrimônio
obtidos através das ações desenvolvidas pelos pró-
prios DCs pertencem à ABN, mas seu uso e destina-
ção deverão apoiar exclusivamente as atividades dos
próprios DCs, nos quais tiveram origem.
Parágrafo 4º – O DC não poderá utilizar outras contas
bancárias, além daquela destinada ao depósito de re-
cursos advindos das ações realizadas pelos próprios
DCs, garantias de cheque especial, cartões de crédito
ou obter recursos no mercado financeiro.
Parágrafo 5º – Os saldos financeiros obtidos pelo DC
permanecerão na conta da ABN-DC e poderão ser
utilizados pelo mesmo DC para novos eventos ou ini-
ciativas científicas. A ABN recolherá taxa administrati-
va de 5% sobre os recursos captados, de acordo com
o disposto no parágrafo 3º, exceto o disposto na alí-
nea f, supra.
Parágrafo 6º – Anualmente, ao término do ano fiscal, o
vice-coordenador do DC prestará contas ao tesourei-
ro-geral da ABN através de relatório padrão preesta-
belecido. Quando houver movimentação financeira, a
prestação de contas deverá ser mensal, com a apre-
sentação dos comprovantes dessa movimentação de
acordo com as normas contábeis vigentes.
Parágrafo 7º – Todo projeto do DC que tenha impli-
cações financeiras e exceda o limite anual preestabe-
lecido pela Tesouraria da ABN deve ser previamente
encaminhado ao tesoureiro- geral para sua aprovação.
No projeto deve constar o plano de custos e obten-
ção de recursos. Esta apresentação deve ocorrer
com, no mínimo, 60 dias de antecedência da data do
evento.
Parágrafo 8º – Após aprovação do projeto, é obriga-
ção da Coordenadoria fornecer quinzenalmente ao te-
soureiro-geral da ABN relatório atualizado da evolução
da arrecadação de recursos e dos gastos realizados
até então. Após a realização de eventos que gerem a
movimentação de recursos na conta, o vice-coordena-
dor terá prazo de até 30 dias para apresentar relatório
financeiro final detalhado à Tesouraria-Geral da ABN.
Parágrafo 9º – Para aprovação do projeto, o tesou-
reiro-geral poderá estabelecer limites e sugerir mo-
dificações, e todos os contratos de patrocínios e
doações devem ser apresentados por escrito e sub-
metidos à aprovação prévia da Diretoria da ABN,
bem como chancelados pela assessoria jurídica da
Entidade.
Parágrafo 10º – Os projetos dos DCs, que não tive-
rem aprovação prévia da ABN, serão de inteira res-
ponsabilidade dos membros que comporão as suas
coordenadorias, os quais responderão pessoalmen-
te (civil e criminalmente) por todo e qualquer dano
que vierem a causar a terceiros, inclusive à própria
Entidade.
Parágrafo 11º – O não cumprimento de qualquer uma
das obrigações descritas nos parágrafos acima será
comunicado à Diretoria da ABN e ensejará as medidas
administrativas internas cabíveis.
Art. 41 – A criação de novos DCs deve ser aprovada
em Assembleia Geral, após parecer favorável do Con-
selho Deliberativo e da Comissão de Desenvolvimento
e Planejamento da ABN.
Parágrafo 1º – A solicitação para a formação de um
DC deve ser feita por requerimento à Secretaria Ad-
ministrativa da ABN, assinado por, no mínimo, 30
membros titulares, titulares eméritos, efetivos ou as-
sociados, que se comprometerem, necessariamente,
a filiarem-se ao DC, respeitando a filiação máxima a 3
Departamentos por membro da ABN, conforme deter-
mina o presente Regimento Geral15.
Parágrafo 2º – Os DCs, que por ocasião do Congres-
so Brasileiro de Neurologia não tiverem o número re-
gulamentar de, no mínimo, 30 membros, terão o prazo
de 1 ano, a contar do encerramento do Congresso,
para adequar-se ao número mínimo exigido, caso con-
trário serão extintos.
Art. 42 – Os casos omissos referentes aos Departa-
mentos Científicos serão resolvidos pelo Conselho De-
liberativo da ABN.
TÍTULO IV – DOS CAPÍTULOS REGIONAIS
Capítulo Único
Art. 43 – A ABN reconhece e incentiva a criação e fun-
cionamento dos Capítulos Regionais (CRs), em Esta-
dos da Federação com, no mínimo, 10 ou mais mem-
bros titulares ou titulares eméritos.
Parágrafo 1º – Será admitido apenas um CR por Esta-
do da Federação.
Parágrafo 2º – Sempre que houver Departamento da
especialidade junto à Federada Regional da AMB ou
à Sociedade de cunho científico já em funcionamento
que represente e reúna os neurologistas locais, pode-
rá haver identificação parcial ou total de estruturas e
atividades, passando a constituir o CR da ABN.
Parágrafo 3º – Outros profissionais de Neurociências,
ainda que não pertençam à ABN, podem participar
do CR na categoria de convidados até poderem ser
aceitos em uma das atuais categorias de membros da
ABN.
Parágrafo 4º – Estados da Federação que não tenham
o número mínimo de membros titulares exigido para
constituição do CR, nos termos do que determina
este Regimento Geral16, poderão participar de CR de
estados vizinhos.
Parágrafo 5º – Cada CR deverá ter personalidade ju-
rídica própria e independência financeira da ABN, de-
vendo providenciar sua inscrição junto ao Cadastro
Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) ou similar e
manter sob sua exclusiva responsabilidade toda do-
cumentação contábil e fiscal, como entidade juridica-
mente distinta da ABN.
Parágrafo 6º – Os CRs podem cobrar anuidades e ta-
xas de inscrição em suas atividades científicas, e o va-
lor da anuidade não poderá exceder a 50% do valor
da anuidade da ABN.
Art. 44 – O CR deverá eleger sua Diretoria com man-15Art. 35, §1º do RG. 16Art. 43, Caput, RG.
Boletim ABN Boletim ABN
90 91
dato de 4 anos, sendo permitida a reeleição pelo mes-
mo período, consecutivamente, fornecendo, de ime-
diato, os nomes dos eleitos à Secretaria-Tesouraria
Geral da ABN.
Parágrafo 1º – A Diretoria do CR, eleita em Assembleia
por seus membros, será constituída por 1 presidente,
1 vice-presidente, 1 secretário e 1 tesoureiro, todos
membros titulares da ABN.
Parágrafo 2º – O presidente do CR deverá ser mem-
bro titular da ABN.
Parágrafo 3º – A Diretoria do CR desenvolverá, em
âmbito regional, atividades similares às desenvolvidas
em âmbito nacional pela Diretoria da ABN, excluindo-
-se os assuntos administrativos relacionados à própria
Entidade, bem como assuntos de ordem geral e de
responsabilidade coletiva da ABN.
Art. 45 – Os Estatutos pertencentes a cada um dos
CRs devem necessariamente respeitar as normas
contidas no Estatuto da ABN e no seu Regimento
Geral, sendo obrigatória a aprovação prévia da ABN,
através do seu Conselho Deliberativo, em relação aos
seus termos, sua criação ou modificação, antes de
serem encaminhados para registro.
Parágrafo único – A criação e extinção de um CR es-
tão condicionadas à prévia aprovação do Conselho
Deliberativo da ABN.
Art. 46 – Os CRs deverão relacionar-se com a Direto-
ria da ABN, à qual devem encaminhar relatório anual
de suas atividades.
Art. 47 – A ABN não poderá transferir recursos finan-
ceiros para seus Capítulos Regionais legalmente cons-
tituídos, exceto quando tais recursos forem oriundos
da verba arrecadada pelo Congresso Brasileiro, obe-
decendo-se às regras estabelecidas neste Regimento
Geral da ABN:
a) os recursos transferidos serão no importe de até
10% do resultado positivo apurado pelo Congres-
so Brasileiro de Neurologia, descontadas todas as
despesas, impostos eventualmente incidentes etc.;
b) o repasse dos recursos será realizado no prazo de
até 3 anos contados da data do último dia de reali-
zação do Congresso Brasileiro de Neurologia;
c) não haverá restrição, para o CR, na aplicação dos
recursos repassados, exceto que a sua utilização
seja direcionada para o próprio CR beneficiado e
suas atividades afins, o que deverá ser comprova-
do através de prestação de contas à ABN, no pra-
zo máximo de 6 meses contados da data da reali-
zação do repasse dos recursos financeiros.
Art. 48 – As atividades científicas dos CRs devem
obedecer rigorosamente ao calendário científico esta-
belecido pela Comissão Científica da ABN.
Art. 49 – A Diretoria da ABN poderá intervir na Direto-
ria dos CRs, por determinação do Conselho Delibera-
tivo, em casos de não cumprimento das normas esta-
belecidas neste Regimento Geral e em seu Estatuto.
TITULO V – DAS ELEIÇÕES
Capítulo Único
Art. 50 – As eleições são realizadas sob a égide da
AGO, durante o Congresso Brasileiro de Neurologia,
decorrendo de acordo com as normas estabelecidas e
neste Regimento Geral.
Parágrafo 1º – Podem participar das eleições, votan-
do, membros titulares, membros titulares eméritos e
membros efetivos em dia com suas obrigações (finan-
ceiras e não financeiras) para com a ABN.
Parágrafo 2º – A Secretaria Administrativa da ABN en-
caminhará a todos os seus membros pertencentes às
categorias que permitam a eleição comunicado (utili-
zando todos os meios possíveis, como, mas não se li-
mitando a, e-mails, cartas etc.), identificando todos os
cargos à disposição para serem eleitos, bem como se,
para cada um deles, a candidatura do interessado de-
verá ser individual ou através da formação de chapas.
Parágrafo 3º – Os candidatos a todos os cargos ele-
tivos da ABN deverão formalizar a inscrição de suas
candidaturas na Secretaria-Tesouraria Geral da ABN,
em até 40 dias antes da realização da Assembleia Ge-
ral Ordinária (AGO).
Parágrafo 4º – Somente poderão concorrer a cargos
pertencentes aos órgãos dirigentes e complementares
da ABN os membros titulares e titulares eméritos. Os
membros efetivos poderão apenas concorrer ao cargo
de secretário do Departamento Científico.
Parágrafo 5º – O acadêmico da ABN somente poderá
se candidatar a 1 único cargo pertencente à Diretoria
e a 1 das Comissões da ABN, podendo acumular a
candidatura a 1 único cargo pertencente a 1 dos De-
partamentos Científicos.
Parágrafo 6º – Todos os membros eleitos para parti-
ciparem da Diretoria, do Conselho Deliberativo, Con-
selho Fiscal e do Patrimônio, Diretoria do Congresso
e demais órgãos complementares devem necessaria-
mente estar, no ato de sua candidatura e eleição, de-
vidamente regulares com o pagamento de suas anui-
dades, caso contrário não poderão candidatar-se sem
que seja regularizada sua situação em até 30 dias an-
tes da data inicial de apresentação das chapas.
Parágrafo 7º – As eleições para a composição dos Ór-
gãos Dirigentes e Complementares da ABN (exceção
dos Departamentos Científicos que possuem regula-
mentação própria)17 são feitas mediante voto direto,
que poderá seguir uma das formas abaixo relaciona-
das (meramente exemplificativas) ou que ainda ve-
nham a ser criadas:
a) pessoalmente, para aqueles que comparecerem
à AGO, através de cédulas ou qualquer outra for-
ma representativa, ou, ainda, por KEYPADS, ou
por qualquer outro dispositivo, através do qual os
membros votantes acionarão as opções de voto
ou candidatos, cujo cômputo e resultado são
imediatos;
17Art. 38, §7º do RG. 18Art. 50 do Estatuto.
b) pelos correios (sedex), em até 20 dias anteriores à
realização da AGO, utilizando-se, para tanto, o for-
mulário de votação que será disponibilizado atra-
vés do site da ABN. A data de postagem nos cor-
reios servirá para validação e contagem do voto,
pela ABN, que anulará os votos recebidos além
da data limite;
c) remota, através de meios eletrônicos ou virtuais,
como, mas não se limitando a, via internet, através
de software que será licenciado à ABN para que
gere, para cada um dos membros, senha eletrôni-
ca (pessoal e intransferível) que permitirá, a distân-
cia, que o votante acesse banco de dados criado
para tal finalidade e cadastre seu voto, cuja apura-
ção é feita também eletronicamente.
Parágrafo 8º – A definição da forma a ser adotada pela
ABN para a votação de seus membros, durante a reali-
zação da AGO, deverá ser dada pela Diretoria e comu-
nicada a todos através do edital de convocação, qual-
quer que seja a sua forma (edital afixado na sede da
ABN, através de circulares ou outros meios convenien-
tes, inclusive por correspondência eletrônica – “e-mail”).
Parágrafo 9º – A maioria simples de votos é a condi-
ção exigida para considerar o candidato eleito.
Parágrafo 10º – Não havendo mais de um candidato
para o mesmo cargo, a eleição poderá ser por acla-
mação, após prévia aprovação da AGO.
Parágrafo 11º – Os membros eleitos serão empossa-
dos pela própria AGO, responsável pela eleição, e de-
verão enviar o termo de posse devidamente assinado
com firma reconhecida, no prazo de até 30 dias após
a eleição, para a Secretaria Administrativa da ABN.
Parágrafo 12º – Perderá o cargo ocupado, sendo ime-
diatamente assumido por seu suplente ou predeces-
sor, o membro que se encontrar inadimplente, para
com suas obrigações (financeiras e não financeiras),
junto à ABN, por período de 6 meses consecutivos.
Neste caso, o procedimento a ser adotado deverá
obedecer ao disposto no Estatuto18 desta Entidade.
Boletim ABN Boletim ABN
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TITULO Vl – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Capítulo Único
Art. 51 – Após cada AGO, ou se for o caso AGE, a
Secretaria-Tesouraria Geral providenciará a averbação
das modificações do Estatuto, dos nomes eleitos para
os órgãos dirigentes no Cartório de Registros de Pes-
soas Jurídicas em que a ABN está registrada, dando-
-se conhecimento da alteração aos devidos órgãos
oficiais, mediante certidão do mesmo Cartório.
Art. 52 – Prêmios criados ou referendados pela ABN,
e por ela concedidos, serão administrados por ela,
com plena autonomia, e seus regulamentos devem
ser aprovados por Assembleia Geral, após análise do
Conselho Deliberativo e da assessoria jurídica da ABN.
Art. 53 – Títulos referendados e concedidos pela ABN
serão administrados por ela, com plena autonomia, e
seus regulamentos devem ser aprovados por Assem-
bleia Geral, após análise do Conselho Deliberativo, da
assessoria jurídica da ABN e ouvidas as entidades de
direito privado ou público que sejam corresponsáveis
ou interessadas.
Art. 54 – O uso do nome, da logomarca e da mala di-
reta da ABN, por qualquer de seus membros, só po-
derá ser efetivado após solicitação à Diretoria Executi-
va da ABN, com respectiva autorização e devidamente
justificada.
Art. 55 – Este Regimento Geral poderá ser reformado
mediante proposta encaminhada pela Diretoria para
aprovação prévia Conselho Deliberativo. As alterações
do Regimento Geral deverão ser dadas a conhecimen-
to de todos os membros titulares, titulares eméritos e
efetivos da ABN.
São Paulo, Julho de 2012.
Dra. Elza Dias Tosta
Presidente
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