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Boletim ABN 11/2012 Diretoria da Academia Brasileira de Neurologia ............................. 3 Convocação para Assembleia Geral Ordinária da Academia Brasileira de Neurologia ............................................. 6 Mensagem do Presidente do XXV Congresso Brasileiro de Neurologia ...... 7 Relatório das Atividades Diretoria Executiva da Academia Brasileira de Neurologia ............. 8 Diretor Científico da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) 2011 ........................ 12 Comissão de Educação Médica (CEM) ....... 12 Comissão de Ética .................................... 13 Comissão de Comunicação e Editoração ...13 Comissão de Prêmios ............................... 14 Comissão de Exercício Profissional ........... 15 DC de Doppler Transcraniano .................... 15 DC de Transtornos do Movimento .............. 16 DC do Sono .............................................. 17 DC de Líquido Cefalorraquidiano ............... 17 DC de Neurologia Infantil .......................... 17 DC de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento .................................. 18 DC de Doenças Neurônio-Motoras/ Esclerose Lateral Amiotrófica .................... 19 DC de Neurofisiologia Clínica ................... 19 DC de Neuroimunologia ............................ 20 Capítulo Regional da Bahia ....................... 20 Capítulo Regional de Goiás ....................... 21 Capítulo Regional do Pará ......................... 22 Capítulo Regional de Pernambuco ............. 24 Delegado da ABN junto à World Federation of Neurology .................. 25 Assessoria de Imprensa............................ 26 Eleições ABN 2012 Relação dos Cargos Eletivos e Candidaturas Apresentadas ...................... 27 Estatuto da ABN ....................................... 29 Proposta de Alterações Estatutárias .......... 44 Regimento Geral da ABN........................... 61 Propostas de Alterações ........................... 78 Mensagem da Presidente da ABN É imensa a minha satisfação de poder exercer a presidência da Academia Brasileira de Neuro- logia (ABN). Para mim, tem sido uma honra tra- balhar com colegas que colaboram com ideias e ações para atingirmos o objetivo máximo de en- grandecer a ABN. Lembro que a ABN é nossa, a ABN somos nós e, como associados, conseguiremos elevá-la onde queremos que esteja. Em outra oportunidade, falamos das conquistas do ano que passou, res- saltando as áreas científica, educacional e social. Fico orgulhosa de constatar o crescimento do nú- mero de associados e esperançosa de conseguir atingir um número ainda mais expressivo dos que atuam nas áreas das ciências neurológicas, seja na parte clínica, na pesquisa ou no ensino. Esse objetivo ainda está longe de ser atingido, mas continuaremos a persegui-lo. Para tal, solicitamos a todos que respondam à pesquisa “quem somos” e encorajem os não associados também a fazê-lo. Só conhecendo as necessidades individuais pode- remos atender ao coletivo. É imperioso citar algumas ações previstas para 2012. A primeira delas será o Congresso Brasileiro de Neurologia, que ocorrerá entre 4 e 9 de agosto, na cidade de Goiânia, e será o mar- co do jubileu da ABN. Brasília sediará o 8th World Stroke Congress, de 10 a 13 de outubro, e a ci- dade do Rio de Janeiro, de 28 a 30 de novem- bro, o Latin-American Committee for Treatment and Research in Multiple Sclerosis (LACTRIMS). Tais eventos serão excelentes oportunidades para mostrarmos o comprometimento dos neurologis- tas da ABN com a pesquisa e ensino em 2012. Ainda faz parte de nossos propósitos o apoio irrestrito das ações no Congresso Nacional para elaborar a lei que regulamenta a profissão do mé- dico, nada mais justo já que outras profissões já são regulamentadas. Ressaltamos ainda as ações no Ministério da Saúde que atuam em outras do- enças, além das doenças cerebrovasculares e do envelhecimento, pois é desejável que sejam ali- nhadas nesse mesmo raciocínio as epilepsias e a doença de Parkinson, se pensarmos em prevalên- cia, e as doenças autoimunes, desmielinizantes ou não, se considerarmos sua gravidade e impacto sobre as atividades da vida diária. Enfim, as ações da ABN no campo da defesa profissional se alia- ram às ações de cunho científico representadas pelo estímulo à sua realização com prêmios e na divulgação de resultados para a comunidade neu- rológica e sociedade civil. Finalmente, quero agradecer a todos os direto- res, coordenadores de Departamentos Científicos e demais associados, que, com suas colaboração, permitiram que chegássemos aos resultados apre- sentados nos anos anteriores e conclamar a todos que continuemos esse trabalho que tem tudo para trazer a ABN ao que almejamos. A ABN somos nós e ela será aquilo que fizer- mos por ela. Dra. Elza Dias-Tosta Presidente da ABN

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Boletim ABN11/2012

Diretoria da Academia Brasileira de Neurologia .............................3

Convocação para Assembleia Geral Ordinária da Academia Brasileira de Neurologia .............................................6

Mensagem do Presidente do XXV Congresso Brasileiro de Neurologia ......7

Relatório das Atividades

Diretoria Executiva da Academia Brasileira de Neurologia .............8

Diretor Científico da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) 2011 ........................12

Comissão de Educação Médica (CEM) .......12

Comissão de Ética ....................................13

Comissão de Comunicação e Editoração ...13

Comissão de Prêmios ...............................14

Comissão de Exercício Profissional ...........15

DC de Doppler Transcraniano ....................15

DC de Transtornos do Movimento ..............16

DC do Sono ..............................................17

DC de Líquido Cefalorraquidiano ...............17

DC de Neurologia Infantil ..........................17

DC de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento ..................................18

DC de Doenças Neurônio-Motoras/ Esclerose Lateral Amiotrófica ....................19

DC de Neurofisiologia Clínica ...................19

DC de Neuroimunologia ............................20

Capítulo Regional da Bahia .......................20

Capítulo Regional de Goiás .......................21

Capítulo Regional do Pará .........................22

Capítulo Regional de Pernambuco .............24

Delegado da ABN junto à World Federation of Neurology ..................25

Assessoria de Imprensa ............................26

Eleições ABN 2012 Relação dos Cargos Eletivos e Candidaturas Apresentadas ......................27

Estatuto da ABN .......................................29

Proposta de Alterações Estatutárias ..........44

Regimento Geral da ABN ...........................61

Propostas de Alterações ...........................78

Mensagem da Presidente da abn

É imensa a minha satisfação de poder exercer a presidência da Academia Brasileira de Neuro-

logia (ABN). Para mim, tem sido uma honra tra-balhar com colegas que colaboram com ideias e ações para atingirmos o objetivo máximo de en-grandecer a ABN.

Lembro que a ABN é nossa, a ABN somos nós e, como associados, conseguiremos elevá-la onde queremos que esteja. Em outra oportunidade, falamos das conquistas do ano que passou, res-saltando as áreas científica, educacional e social. Fico orgulhosa de constatar o crescimento do nú-mero de associados e esperançosa de conseguir atingir um número ainda mais expressivo dos que atuam nas áreas das ciências neurológicas, seja na parte clínica, na pesquisa ou no ensino. Esse objetivo ainda está longe de ser atingido, mas continuaremos a persegui-lo. Para tal, solicitamos a todos que respondam à pesquisa “quem somos” e encorajem os não associados também a fazê-lo. Só conhecendo as necessidades individuais pode-remos atender ao coletivo.

É imperioso citar algumas ações previstas para 2012. A primeira delas será o Congresso Brasileiro de Neurologia, que ocorrerá entre 4 e 9 de agosto, na cidade de Goiânia, e será o mar-co do jubileu da ABN. Brasília sediará o 8th World Stroke Congress, de 10 a 13 de outubro, e a ci-dade do Rio de Janeiro, de 28 a 30 de novem-bro, o Latin-American Committee for Treatment and Research in Multiple Sclerosis (LACTRIMS). Tais eventos serão excelentes oportunidades para

mostrarmos o comprometimento dos neurologis-tas da ABN com a pesquisa e ensino em 2012.

Ainda faz parte de nossos propósitos o apoio irrestrito das ações no Congresso Nacional para elaborar a lei que regulamenta a profissão do mé-dico, nada mais justo já que outras profissões já são regulamentadas. Ressaltamos ainda as ações no Ministério da Saúde que atuam em outras do-enças, além das doenças cerebrovasculares e do envelhecimento, pois é desejável que sejam ali-nhadas nesse mesmo raciocínio as epilepsias e a doença de Parkinson, se pensarmos em prevalên-cia, e as doenças autoimunes, desmielinizantes ou não, se considerarmos sua gravidade e impacto sobre as atividades da vida diária. Enfim, as ações da ABN no campo da defesa profissional se alia-ram às ações de cunho científico representadas pelo estímulo à sua realização com prêmios e na divulgação de resultados para a comunidade neu-rológica e sociedade civil.

Finalmente, quero agradecer a todos os direto-res, coordenadores de Departamentos Científicos e demais associados, que, com suas colaboração, permitiram que chegássemos aos resultados apre-sentados nos anos anteriores e conclamar a todos que continuemos esse trabalho que tem tudo para trazer a ABN ao que almejamos.

A ABN somos nós e ela será aquilo que fizer-mos por ela.

Dra. Elza Dias-Tosta Presidente da ABN

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Boletim ABN

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Qualidade é a nossa obrigação, dedicação é o nosso dia a dia e a sua satisfação é o nosso objetivo.

FRANQUIA SISTEMA NERVOSO CENTRALUMA LINHA ABRANGENTE E ACESSÍVEL

Diretoria da academia brasileira de neurologia

Dra. Elza Dias-Tosta [PRESIDENTE]

Dr. Rubens José Gagliardi [VICE-PRESIDENTE]

Dr. Gilmar Fernandes do Prado [SECRETáRIO GERAL]

Dra. Márcia Maiumi Fukujima [1º SECRETáRIA]

Dra. Mônica Santoro Haddad [TESOuREIRA GERAL]

Dr. Luiz Henrique Martins Castro [1º TESOuREIRO]

ConsElho DElibERATivoDra. Elza Dias-Tosta [PRESIDENTE DA ABN]

Dr. Rubens José Gagliardi [VICE-PRESIDENTE DA ABN]

Dr. Delson José da Silva [PRESIDENTE DO CBN 2010-2012]

Dr. Sérgio Roberto Haussen [EX-PRESIDENTE DA ABN]

Dr. Pedro Ferreira Moreira Filho [EX-PRESIDENTE DO CBN]

Dr. Gilmar Fernandes do Prado [SECRETáRIO GERAL DA ABN]

Dra. Mônica Santoro Haddad [TESOuREIRA GERAL DA ABN]

Dr. Francisco Eduardo Costa Cardoso [REPRESENTANTE JuNTO A WFN]

Dr. Sidney Gomes [REPRESENTANTE JuNTO A AMB]

Dr. Lineu César Werneck [COORDENADOR DA COMISSãO DE ÉTICA]

Dr. Joaquim Pereira Brasil Neto [COORDENADOR DOS DCS]

Dr. José Luiz de Sá Cavalcanti [COORDENADOR DA COMISSãO DE

EDuCAçãO MÉDICA]

Dr. Acary Souza Bulle de Oliveira [COORDENADOR DA

COMISSãO DE PRêMIOS]

REGIãO NORTEDra. Sônia Maria Barros de Paula [TITuLAR]

REGIãO NORDESTEDr. Vicente de Paulo Leitão de Carvalho [TITuLAR] REGIãO SuLDr. Jaderson Costa da Costa [TITuLAR] REGIãO CENTRO-OESTEDr. Sebastião Eurico de Melo Souza [TITuLAR] REGIãO SuDESTEDr. Luiz Alberto Bacheschi [TITuLAR]

ConsElho FisCAl E DE PATRimônioDr. Leopoldo Antonio Pires [TITuLAR]

Dr. André Sobierajski dos Santos [TITuLAR]

Dra. Yara Dadalti Fragoso [TITuLAR]

Dr. Roberto Low [TITuLAR]

DElEgADo JunTo À FEDERAção munDiAl DE nEuRologiA (WFn) Dr. Francisco Eduardo Costa Cardoso [DELEGADO]

Dr. Hélio Afonso Ghizoni Teive [SuPLENTE]

DElEgADo JunTo Ao ConsElho DE EsPECiAliDADEs DA Amb Dr. Sidney Gomes [DELEGADO]

Em aberto [SuPLENTE]

DElEgADo JunTo Aos ÓRgãos govERnAmEnTAisDra. Cláudia Barata Ribeiro Blanco Barbosa [DELEGADA]

Comissão DE PlAnEJAmEnTo E DEsEnvolvimEnTo Dr. Rubens José Gagliardi [VICE-PRESIDENTE E COORDENADOR]

Dr. Sérgio Roberto Haussen [TITuLAR]

Dr. Acary Souza Bulle de Oliveira [TITuLAR]

Dra. Márcia Maiumi Fukujima [TITuLAR]

Dr. Lineu César Werneck [TITuLAR]

Dr. Pedro Moreira Filho [TITuLAR]

Comissão DE EDuCAção méDiCADr. José Luiz de Sá Cavalcanti [TITuLAR E COORDENADOR]

Dr. Francisco de Assis C. do Vale [TITuLAR E SuPLENTE]

Dr. Eduardo Genaro Mutarelli [TITuLAR]

Dr. Luiz Ataíde Júnior [TITuLAR] Dr. Ailton de Souza Melo [TITuLAR]

áREA DE ATuAçãO EM NEuROLOGIA INFANTILDra. Ana Maria Sales Low [TITuLAR] áREA DE ATuAçãO EM DORDr. Osvaldo J.M. do Nascimento [TITuLAR] áREA DE ATuAçãO EM NEuROFISIOLOGIA CLíNICADr. Ylmar Correa Neto [TITuLAR]

Comissão DE ExERCíCio PRoFissionAl Dr. Sidney Gomes [DELEGADO JuNTO A AMB E COORDENADOR]

Em aberto [SuPLENTE JuNTO A AMB E VICE-COORDENADOR]

Dr. Edison Matos Nóvak [TITuLAR]

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Boletim ABN Boletim ABN

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DC DE LíquIDO CEFALORRAquEANOCOORDENADOR: Dr. Sérgio Monteiro de Almeida (PR) [TITuLAR]

VICE-COORDENADORA: Dra. Cristiane Nascimento Soares (RJ) [TITuLAR]

SECRETáRIA: Dra. Marzia Puccioni Sohler (RJ) [TITuLAR]

DC DE MOLÉSTIAS INFECCIOSASCOORDENADOR: Dr. Ronaldo Abraham (SP) [TITuLAR]

VICE-COORDENADOR: Dr. Hideraldo Luís Souza Cabeça (PA) [TITuLAR]

SECRETáRIO: Dr. Paulo Pereira Christo (MG) [TITuLAR]

DC DE MOLÉSTIAS NEuROMuSCuLARESCOORDENADOR: Dr. Carlo Domênico Marrone (RS) [TITuLAR]

VICE-COORDENADOR: Dr. Francisco Tellechea Rotta (RS) [TITuLAR]

SECRETáRIA: Dra. Suely Kazue Nagashi Marie (SP) [TITuLAR]

DC DE NEuROEPIDEMIOLOGIACOORDENADOR: Dr. Rogério de Rizo Morales (MG) [TITuLAR]

VICE-COORDENADOR: Dr. Irênio Gomes da Silva Filho (RS) [TITuLAR]

SECRETáRIO: Dr. Tarso Adoni (SP) [TITuLAR]

DC DE NEuROFISIOLOGIA CLíNICA COORDENADOR: Dr. Paulo André Teixeira Kimaid (SP) [TITuLAR]

VICE-COORDENADOR: Dr. Rinaldo Claudino (SC) [TITuLAR]

SECRETáRIO: Dr. Marcondes Calvacante França Jr. (SP) [TITuLAR]

DC DE NEuROGENÉTICACOORDENADOR: Dr. Walter Oleschko Arruda (PR) [TITuLAR]

VICE-COORDENADOR: Dr. Wilson Marques Jr. (SP) [TITuLAR]

SECRETáRIO: Dr. Renato Puppi Munhoz (PR) [TITuLAR]

DC DE NEuROIMuNOLOGIACOORDENADORA: Dra. Suzana Costa Nunes Machado (SC) [TITuLAR]

VICE-COORDENADOR: Dr. Luiz Domingos Mendes Melges (SP) [TITuLAR]

SECRETáRIA: Dra. Maria Lúcia Brito Ferreira (PE) [TITuLAR]

DC DE NEuROLOGIA COGNITIVA E DO ENVELHECIMENTOCOORDENADORA: Dr. Ivan Hideyo Okamoto (SP) [TITuLAR]

VICE-COORDENADOR: Dra. Sonia Maria Dozzi Brucki (SP) [TITuLAR]

SECRETáRIO: Dr. Rodrigo Rizek Schultz (SP) [TITuLAR]

DC DE NEuROLOGIA INFANTILCOORDENADORA: Dra. Marilisa Mantovani Guerreiro (SP) [TITuLAR]

VICE-COORDENADOR: Dr. José Luiz Dias Gherpelli (SP) [TITuLAR]

SECRETáRIA: Dra. umbertina Conti Reed (SP) [TITuLAR]

DC DE NEuROPATIAS PERIFÉRICASCOORDENADOR: Dr. Amilton Antunes Barreira (SP) [TITuLAR]

VICE-COORDENADORA: Dra. Giseli da Silva quintanilha (RJ) [TITuLAR]

SECRETáRIA: Dra. Angelina Maria Martins Lino (SP) [EFETIVO]

DC DO SONOCOORDENADORA: Dra. Rosa Hasan (SP) [TITuLAR]

VICE-COORDENADOR: Dr. Flávio S. de Alóe (SP) (in memorian) [TITuLAR]

SECRETáRIO: Dr. Luciano Ribeiro Pinto Jr. (SP) [TITuLAR]

DC DE TRANSTORNOS DO MOVIMENTOCOORDENADORA: Dra. Vanderci Borges (SP) [TITuLAR]

VICE-COORDENADOR: Dr. Carlos Roberto de M. Rieder (RS) [TITuLAR]

SECRETáRIO: Dr. Ylmar Correa Neto (SC) [TITuLAR]

Dr. Amilton Antunes Barreira [TITuLAR] Dr. Marcos Raimundo Gomes de Freitas [TITuLAR]

Comissão DE ComuniCAção E EDiToRAção Dra. Márcia Maiumi Fukujima [1º SECRETáRIA DA ABN E COORDENADOR]A

Dr. Antonio Pereira Gomes Neto [TITuLAR] Dra. Elza Márcia T. Yacubian [TITuLAR]

Dr. Hélio Afonso Ghizoni Teive [TITuLAR]

Comissão DE éTiCA Dr. Lineu César Werneck [TITuLAR] Dr. Walter Oleschko Arruda [SuPLENTE]

Dr. Francisco Marcos Bezerra da Cunha [TITuLAR] Dr. Jayme Antunes Maciel Jr. [TITuLAR]

Comissão DE PRêmiosDr. Acary Souza Bulle Oliveira [TITuLAR] Dr. Elizabeth M. A. B. quagliato [TITuLAR]

Dra. Soniza Vieira Alves Leon [TITuLAR]

Dr. Deusvenir de S. Carvalho [TITuLAR E SuPLENTE]

Dra. Marzia Puccioni Sohler [TITuLAR E SuPLENTE]

Dr. Gláucio Mendes Franco [TITuLAR E SuPLENTE]

Comissão ConTRA o TAbAgismoDr. Aroldo Luiz da Silva Bacellar [TITuLAR]

Dr. Jefferson Gomes Fernandes [EFETIVO]

Dr. Norberto Luiz Cabral [EFETIVO]

DiREToRiA Do xxv CongREsso bRAsilEiRo DE nEuRologiA-2012Dr. Delson José da Silva [PRESIDENTE DO CONGRESSO]

Dr. Paulo César Ragazzo [SECRETáRIO]

Dra. Denise Sisterolli Diniz [TESOuREIRA]

DiREToRiA Do xxvi CongREsso bRAsilEiRo DE nEuRologiA-2014Dr. Hélio Afonso Ghizoni Teive [PRESIDENTE DO CONGRESSO]

Dra. Viviane de Hiroki F. Zétola [SECRETáRIA]

Dr. Pedro André Kowacs [TESOuREIRO]

DEPARTAmEnTos CiEnTíFiCosDr. Joaquim Pereira Brasil Neto [DIRETOR CIENTíFICO]

DC DE ATENçãO NEuROLóGICA E NEuRORREABILITAçãOCOORDENADOR: Dr. Cristiano Milani (SP) [TITuLAR]

VICE-COORDENADOR: Dr. César Minelli (SP) [TITuLAR]

SECRETáRIO: Dr. Pedro Ferreira de Barros Neto (SP) [TITuLAR]

DC DE CEFALEIA COORDENADOR: Dr. Elder Machado Sarmento (RJ) [TITuLAR]

VICE-COORDENADOR: Dr. Cláudio Manoel Brito (RJ) [TITuLAR]

SECRETáRIA: Dra. Patrícia Machado Peixoto (DF) [TITuLAR]

DC DE DOENçAS CEREBROVASCuLARES, NEuROLOGIA INTERVENCIONISTA E TERAPIA INTENSIVA EM NEuROLOGIACOORDENADOR: Dr. Jamary Oliveira Filho (BA) [TITuLAR]

VICE-COORDENADOR: Dr. Gabriel Rodriguez de Freitas (RJ) [TITuLAR]

SECRETáRIA: Dra. Sheila Cristina O. Martins (RS) [TITuLAR]

DC DE DOENçAS NEuRôNIO MOTOR/ELACOORDENADOR: Dr. Marco Antonio Troccoli Chieia (SP) [TITuLAR]

VICE-COORDENADOR: Dr. Francisco Marcos B. da Cunha (CE) [TITuLAR]

SECRETáRIO: Dr. Jovany Luis Alves de Medeiros (PB) [TITuLAR]

DC DE DOPPLER TRANSCRANIANOCOORDENADOR: Dr. Marcos Christiano Lange (PR) [TITuLAR]

VICE-COORDENADORA: Dra. Soraia Ramos Cabete Fábio (SP) [TITuLAR]

SECRETáRIA: Dra. Carla Heloísa Cabral Moro (SC) [EFETIVO]

DC DE DORCOORDENADOR: Dr. José Geraldo Speciali (SP) [TITuLAR]

VICE-COORDENADOR: Dr. Jaime Olavo Marquez (MG) [TITuLAR]

SECRETáRIO: Dr. Djacir Dantas P. de Macedo (RN) [TITuLAR]

DC DE EPILEPSIACOORDENADOR: Dr. Veriano Alexandre Jr. (SP) [TITuLAR]

VICE-COORDENADORA: Dra. Vera Cristina Terra (SP) [TITuLAR]

SECRETáRIO: Dr. Wagner Afonso Teixeira (DF) [TITuLAR]

DC DE HISTóRIA DA NEuROLOGIA DA ABNCOORDENADORA: Dra. Marleide da Mota Gomes (RJ) [TITuLAR]

VICE-COORDENADOR: Dr. Hélio Afonso Ghizoni Teive (PR) [TITuLAR]

SECRETáRIO: Dr. Péricles de Andrade M. Filho (RJ) [TITuLAR]

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Boletim ABN Boletim ABN

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Mensagem do Presidente do XXV Congresso brasileiro de neurologia

Após 28 anos, a cidade de Goiânia e a comunidade neurológica de Goiás

tem o orgulho de apresentar o XXV Congresso Brasileiro de Neurologia, que

será realizado em Goiânia (GO), cidade que terá a honra de sediar, também, a

celebração do Jubileu – 50 anos – da Academia Brasileira de Neurologia (ABN),

um momento singular para os neurologistas brasileiros.

Seguindo a tradição dos congressos anteriores, o XXV Congresso Brasilei-

ro de Neurologia enfatizará a relevância da educação continuada por meio de

cursos, simpósios, conferências e mesas de debate que contemplarão a prática

clínica, o diagnóstico e o tratamento. Para tanto, contará com a participação de

renomados convidados nacionais e internacionais por meio de uma abrangen-

te programação científica que procurará valorizar e abordar os conceitos mais

novos e destacados da atualidade em Neurologia e em Neurociência. Assim, tal

evento visa a proporcionar um valioso momento de atualização para neurologis-

tas, residentes de Neurologia, estudantes e profissionais de áreas afins.

A programação científica desse evento contará com a participação, de for-

ma entusiasmada e efetiva, dos Departamentos Científicos da ABN, prestando

grande contribuição à Comissão Científica local.

O evento acontecerá no Centro de Convenções de Goiânia (CCGO) entre 4

e 8 de agosto de 2012. O CCGO é considerado e classificado como um dos

mais modernos e completos da América Latina. Possui mais de 51.000 m² de

área construída, multifuncional, capaz de sediar eventos simultâneos, de pe-

queno, médio e grande portes. Reúne em um só lugar teatro, auditório, salas,

pavilhões, pátios externos, restaurante de comidas típicas, lanchonete, área vip

climatizada com vista panorâmica de todo o CCGO e amplo estacionamento

coberto.

De maneira zelosa, a Comissão Organizadora tem procurado harmonizar a

programação científica e social para motivar e integrar os participantes no XXV

Congresso Brasileiro de Neurologia.

Esperamos você em Goiânia, a cidade nacionalmente reconhecida como um

dos melhores lugares para se viver no Brasil.

Dr. Delson José da Silva

Presidente do XXV Congresso Brasileiro de Neurologia

Convocação para assembleia Geral Ordinária da academia brasileira de neurologia

Prezado membro da Academia Brasileira de Neurologia

Comunicamos que a Assembleia Geral Ordinária da Academia Brasileira de

Neurologia (ABN) será realizada em 7 de agosto de 2012, no Teatro Rio Verme-

lho do Centro de Convenções de Goiânia (GO), das 18 às 20 horas, durante o

XXV Congresso Brasileiro de Neurologia, que ocorrerá no período de 4 a 8 de

agosto.

Conforme Art. 23 do Regimento atual em seu item (b), após prévia aprova-

ção pela AGO, em caráter excepcional, assuntos julgados relevantes poderão

ser incluídos na ordem do dia.

Serão incluídos na ordem do dia os seguintes assuntos:

A sessão da AGO obedecerá à seguinte sequência:

a) Abertura da sessão pelo presidente;

b) Leitura, discussão e votação da ata da sessão anterior;

c) Homenagens;

d) Relatório da Presidência;

e) Relatório da Secretaria-Tesouraria Geral;

f) Relatório do Conselho Deliberativo;

g) Relatório do Conselho Fiscal e de Patrimônio;

h) Relatório da Delegação junto à Federação Mundial de Neurologia;

i) Relatório da Delegação junto ao Conselho de Especialidades da AMB;

j) Relatório das Comissões: Planejamento e Desenvolvimento, Educação

Médica, Exercício Profissional, Comunicação e Editoração, Ética, Prêmios e

Tabagismo;

k) Alteração do Estatuto;

l) Eleição para os órgãos dirigentes e complementares de assessoria;

m) Outros assuntos preestabelecidos na ordem do dia;

n) Posse dos eleitos para os órgãos dirigentes e complementares de

Assessoria;

o) Repasse de verba do Congresso Brasileiro de Neurologia de 2008 para o

Capítulo do Pará;

p) Encerramento da sessão.

Atenciosamente,

Dr. Gilmar Fernandes do Prado

Secretário-geral da ABN

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Boletim ABN Boletim ABN

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Relatório de atividades da Diretoria Executiva da academia brasileira de neurologia

aGOSTO DE 2010 a aGOSTO DE 2012

Visando defender e valorizar nossa especialidade

e os especialistas, a Academia Brasileira de Neurolo-

gia (ABN) tem mantido o propósito de congregar os

neurologistas brasileiros, representando-os na defesa

profissional e valorização da especialidade e subáreas,

auxiliando-os em educação continuada, reciclagem

profissional e prestando serviços de interesse da so-

ciedade ao divulgar a Neurologia ao público leigo. As

diversas ações nesse sentido estão expressas nos re-

latórios científicos dos departamentos e das diversas

comissões.

Potencial associativo

Estima-se que existam cerca de 3 mil neurologistas

clínicos em atividade no Brasil. A Diretoria Executiva

se esforça para que o maior número possível deles se

associe à ABN. O número de filiados à ABN continua

aumentando nos últimos anos (veja os gráficos). Com

satisfação, ultrapassamos 2 mil associados em 2012.

É nosso desafio para os próximos anos fazer que todo

neurologista em atividade no Brasil esteja associado

à ABN. Isso nos dará mais força, representatividade e

legitimidade para atuar em favor da especialidade.

ações gerais

Para que mais benefícios sejam oferecidos aos as-

sociados, diretamente com assinaturas de revistas e

cursos de educação continuada, por exemplo, ou in-

diretamente, viabilizando financeiramente reuniões em

Brasília, no Ministério da Saúde, com a participação

de nossos membros, tornou-se clara a necessida-

de de que incrementássemos a receita, sem que as

anuidades aumentassem acima da inflação do perío-

do. A Diretoria Executiva optou por diversas ações de

marketing que dessem maior visibilidade à nossa en-

tidade, as quais foram planejadas de forma a permitir

um aumento da arrecadação mediante a realização de

parcerias, mantendo sempre os preceitos fundamen-

tais da ABN e, principalmente, valorizando a participa-

ção da ABN em eventos. Passamos a ser mais procu-

rados para apoiar iniciativas, tornando-se fundamental

para o nosso crescimento a manutenção de uma as-

sessoria jurídica e de um gerente administrativo, fun-

cionário integral da ABN.

Estado financeiro

Embora a nossa entidade não tenha como objeti-

vo o lucro financeiro, todas as ações devem ser rea-

lizadas de forma responsável e sustentável. Os lucros

auferidos nos Congressos Brasileiros de Neurologia,

as ações realizadas pelas Diretorias Executivas com o

apoio do Presidente da ABN e as ações dos Depar-

tamentos Científicos nos permitem acreditar em uma

ABN mais forte e participativa. Mesmo tendo enfren-

tado crises financeiras durante esse período, man-

tivemos nossas aplicações em instituições sólidas,

sem risco ao nosso patrimônio. A nova sede própria

da ABN, em funcionamento desde 2009, em ambiente

moderno, adequado e seguro, a despeito do peque-

no aumento das despesas mensais, é um patrimônio

inestimável de todos os membros. Os gráficos de-

monstram as evoluções patrimonial, de receitas, de

despesas e também os patrocínios conseguidos dire-

tamente pela Diretoria Executiva (excluindo-se as ati-

vidades específicas dos Departamentos Científicos e

Congressos Brasileiros).

ações administrativas

Considerando o aumento expressivo dos valo-

res movimentados pela Tesouraria-Geral, nos últimos

anos iniciamos a contratação de auditorias externas

anuais para verificação de balanços, procedimentos

para contratações e procedimentos internos da ABN.

Tal ação é fundamental para a profissionalização da

ABN e confere transparência e segurança a nossos

associados. Nossas contas de 2011 foram novamen-

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Boletim ABN Boletim ABN

10 11

te aprovadas por auditoria externa e também por as-

sembleias gerais anuais. Seguindo orientações dessas

auditorias e do nosso Conselho Fiscal e de Patrimô-

nio, instituímos em 2012 um sistema informatizado de

contas, que facilita o trabalho de nossos funcionários

e o controle, pela Diretoria e o Conselho Fiscal, de

toda a movimentação financeira da ABN, resultando

em considerável diminuição do tempo dispensado em

rotinas diárias de contas a pagar, cobranças e relató-

rios financeiros.

ações pró-associativas

A ABN tem-se esforçado para chegar ao neuro-

logista mais jovem, insistido em congregar médicos

residentes de Neurologia em todos os serviços cre-

denciados no país. Dentre os sócios da ABN, temos

atualmente 430 médicos residentes. A Neurologia faz

interfaces com várias especialidades médicas e não

médicas. Temos observado crescente interesse des-

ses profissionais em se associar à ABN. Hoje, temos

50 membros associados e 53 membros discentes,

principalmente participantes de Ligas Acadêmicas de

Neurologia de vários cursos médicos do país. Por ter-

mos recebido solicitações de associação à ABN de

estudantes de áreas não médicas, introduzimos no

Estatuto a categoria de membro associado discente.

A filosofia que tem embasado nossas ações nesse as-

pecto é que a ABN deve acolher interesses diversos

na área da Neurologia, engrandecendo nossa Socie-

dade e inibindo iniciativas que resultem em divisão de

recursos e pessoas diante de objetivos semelhantes.

Interação com a associação Médica

brasileira (aMb)

A ABN tem ficado atenta às solicitações da AMB

no que se refere à produção de material científico do

Projeto Diretrizes, procurando incluir nossos especia-

listas em todas as atividades de interface com outras

especialidades. A ABN administrou ainda iniciativas

que originaram Recomendações em doença de Par-

kinson (reeditadas) e em Esclerose Múltipla.

Áreas de atuação da neurologia

A expansão da Neurologia requer que certas áreas

da especialidade necessitem ser discriminadas em

um corpus estruturado. A ABN atuou com a Comis-

são Nacional de Residência Médica e a Comissão

Mista de Especialidades, para garantir a presença da

Neurologia em várias áreas de interface. A ABN este-

ve presente (Dr. Alan Eckeli, Dra. Lívia Gitaí, Dra. Rosa

Hasan, Dr. Gilmar Prado) com a Sociedade Brasileira

de Pneumologia, Sociedade Brasileira de Psiquiatria e

Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia na cons-

tituição do primeiro Edital a ser publicado em breve,

para certificação oficial de neurologistas que atuam

na área de Sono em nosso país. A ABN e a Socie-

dade Brasileira de Neurofisiologia Clínica, a Sociedade

Brasileira de Neurocirurgia e a Sociedade Brasileira de

Medicina Física e Reabilitação solicitaram à Comissão

Nacional de Residência Médica e à Comissão Mis-

ta de Especialidades a extensão do tempo de treina-

mento em Neurofisiologia Clínica para dois anos, dan-

do oportunidade de o neurofisiologista clínico receber

treinamento em todas as áreas da Neurofisiologia. A

ABN também recebeu aprovação da Comissão Nacio-

nal de Residência Médica para oferecer o Ano Adicio-

nal em Neurologia (R4), permitindo a alguns centros

neurológicos de nosso país treinarem neurologistas

em áreas mais específicas dentro da espcecialidade,

como é o caso das epilepsias, doenças neuromuscu-

lares, doenças degenerativas, doenças cerebrovascu-

lares, neurointensivismo, urgências neurológicas, entre

outras. Outras ações, como o treinamento de neuro-

logistas na área de atuação em Cuidados Paliativos,

ainda estão em processo dentro da ABN, uma vez

que a Resolução do CFM de 1973 publicou os pré-re-

quisitos para essa área sem incluir a Neurologia (que

havia manifestado interesse em integrá-la).

Preocupação com a ordem legal

A ABN, por meio de sua assessoria jurídica, tem

procurado responder profissionalmente a uma série

de processos e solicitações judiciais e/ou de natureza

ética. A Diretoria Executiva da ABN, após ouvir o Con-

selho Deliberativo, optou por mover processo formal

contra Dr. Arnaldo Feres (excluído de nossa Socieda-

de em 2010), que utiliza de maneira imprópria o nome

da ABN em suas atividades. Todos os contratos da

ABN, assim como interpretações formais de dispositi-

vos legais, têm sido avaliados pela assessoria jurídica,

incluindo aspectos relativos ao título de especialista

concedido pela ABN em convênio com a AMB. Tam-

bém buscou pautar modificações estatutárias segun-

do normas legais envolvendo sociedades da natureza

da ABN.

abn nos órgãos governamentais

A Presidência da ABN, a coordenação dos Depar-

tamentos Científicos e o representante nos órgãos go-

vernamentais estiveram presentes nas seguintes reuni-

ões no Ministério da Saúde:

• Fórum de apresentação do Plano de Enfrentamen-

to das Doenças Crônicas não Transmissíveis no

Brasil.

• Audiências na Secretaria de Direitos Humanos e

Ministério da Saúde.

• Reunião do Departamento de Neurologia Cogniti-

va e do Envelhecimento da Academia Brasileira de

Neurologia – Ministério da Saúde.

• Rede de Atenção ao Acidente Vascular Cerebral

– com participação da ABN na elaboração do do-

cumento que gerou a consulta pública número 7,

disponibilizada a todos de 5 de novembro a 4 de

dezembro de 2011 para consulta pública.

Rotina interna

A Diretoria Executiva da ABN tem respondido a

cerca de 400 e-mails mensais, atendido a solicita-

ções de pareceres judiciais sobre atividades de nos-

sos associados, fornecido relação de neurologistas a

pacientes das várias regiões do Brasil, avaliado edi-

tais de concursos, dado fé pública a documentos en-

volvendo a prática da especialidade e suas áreas de

atuação, avaliado currículos de aspirantes a membros

da Sociedade, avaliado o apoio da ABN em cursos e

eventos no país, buscado favorecer nossos associa-

dos com descontos nas inscrições, ou, ainda, propos-

to participação de nossos associados nos programas

dos eventos, apreciado o custo-benefício de gastos

da sede, negociado porcentagens atribuíveis à ABN

oriundas de suas diversas atividades, sempre contan-

do com o que hoje representa a ABN e visando forta-

lecer seu patrimônio e respeitabilidade social.

Assim, por meio do trabalho conjunto entre a Te-

souraria-Geral, a Secretaria-Geral, a Presidência e to-

das as Comissões, Conselhos e Departamentos Cien-

tíficos, temos conseguido consolidar e manter nosso

patrimônio, permitindo, então, um planejamento res-

ponsável para os próximos anos e gestões.

Dra. Elza Dias-Tosta

Presidente

Dr. Rubens José Gagliardi

Vice-Presidente

Dr. Gilmar Fernandes do Prado

Secretário Geral

Dra. Márcia Maiumi Fukujima

1º Secretária

Dra. Mônica Santoro Haddad

Tesoureira Geral

Dr. Luiz Henrique Martins Castro

1º Tesoureiro

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Boletim ABN Boletim ABN

12 13

Relatório das atividades do Diretor Científico da academia brasileira de neurologia (abn) 2011

Durante 2011, o diretor científico editou e publi-

cou seis números do Boletim Neuro Atual, continuou

os trabalhos na Editora Elsevier para a publicação do

Tratado de Neurologia da ABN e auxiliou Dr. Osvaldo

Takayanagui nos trabalhos de edição do livro Pergun-

tas e Respostas em Neurologia (Companion-Book do

Tratado). Além disso, participou regularmente das reu-

niões do Conselho Deliberativo da ABN.

Dr. Joaquim P. brasil-neto

Diretor Científico da ABN

Relatório das atividades da Comissão de Comunicação e Editoração

No biênio 2010 a 2012, a principal atividade da

Comissão de Comunicação e Editoração (CCE) foi

aprimorar a reestruturação do ABNews realizada no

biênio anterior.

Mantivemos o objetivo de aproximar as gerações

de neurologistas que integram nossa sociedade e

também o contrato com a Trixe Comunicação Em-

presarial, que conta com profissionais jornalistas que

têm executado as matérias com linguagem e recursos

adequados aos leitores.

Definimos as seções do ABNews:

• Por Dentro da ABN – Notícias dos acontecimentos

científicos e sociais representativos da ABN.

• Entrevista – Procura entrevistar profissionais, prefe-

rencialmente membros da ABN, que tiveram alguma

atuação de interesse para os demais profissionais.

• Atualidades – A equipe de jornalismo busca em di-

ferentes mídias assuntos atuais.

• Empresário Médico – Traz matérias sobre gestão

de consultórios, clínicas e outros tipos de institui-

ções, além de gestão de carreira.

• Jovem Neurologista – Procura assuntos de interes-

se para profissionais em início de carreira.

• Turista Neurologista – Nesta seção, são abordados

temas como um guia de turismo cultural e lazer

nas cidades dos principais eventos científicos pro-

movidos ou apoiados pela ABN.

A CCE tem tido participação em Arquivos de Neu-

ropsiquiatria, que é a revista científica oficial da Acade-

mia Brasileira de Neurologia (ABN).

Neste biênio, a CCE e a Trixe Comunicação Em-

presarial criaram e mantêm o perfil da ABN nas

Relatório das atividades da Comissão de Ética

No período, a Comissão de Ética analisou dois

processos:

– O primeiro se tratava de uma denúncia sobre

propaganda e promessa de tratamento para esclerose

lateral amiotrófica (ELA) com ciclofosfamida. A Comis-

são inicialmente consultou o Departamento Científico

da Academia, que emitiu parecer informando que a

ciclofosfamida não fazia parte do tratamento da ELA.

Após deliberação conjunta, todos os membros da Co-

missão chegaram à conclusão de que houve infração

de alguns artigos do Código de Ética Médica. Essa

conclusão, seguindo o estatuto e regimento, foi apre-

sentada ao Conselho Deliberativo da Academia, que

decidiu enviar a denúncia ao Conselho Regional de

Medicina da Unidade do denunciado.

– O segundo processo se tratava da queixa

de uma paciente contra um neurologista, mem-

bro da Academia, por mau atendimento em seu

consultório. A partir da queixa, solicitamos infor-

mações sobre o ocorrido, sendo prontamente

atendidos. Após essas informações, não encon-

tramos evidências de nenhuma infração ao Códi-

go de Ética, mas sim dificuldades no relacionamen-

to entre médico e paciente. Optamos por arquivar a

queixa e enviar o parecer à Diretoria da Academia.

Dr. Lineu César Werneck

Coordenador

Relatório das atividades da Comissão de Educação Médica (CEM)

Em 2011, a CEM se dedicou a dois temas relevantes:

• Concurso para o título de especialista;

• Pareceres para credenciamento pela ABNeuro de

Serviços de Neurologia como reconhecidos.

Essas tarefas exigiram reuniões presenciais de

seus membros, realizadas na sede da ABNeuro, além

de correspondência eletrônica com a Secretaria da

ABNeuro e entre seus membros, num total de mais de

400 e-mails em 11 meses.

Em dezembro de 2010 e em março de 2011, as

reuniões presenciais objetivaram a discussão do Edi-

tal do Concurso e a discussão de temas e de ques-

tões, além do formato do instrumento de avaliação.

Foram feitas importantes modificações no Edital, que

foi apreciado posteriormente por Dra. Danielle Faro,

advogada da ABNeuro. A primeira fase, constando

de prova teórica, foi aplicada em algumas capitais,

sob responsabilidade dos Capítulos Regionais locais

e supervisão dos membros da CEM. Nessa fase se

inscreveram 129 candidatos, 110 realizaram a prova,

foram aprovados 56 e não lograram a nota mínima 54

candidatos. A fase final do concurso, para os habilita-

dos na primeira fase, foi constituída de prova prática

e questões audiovisuais. Foram inscritos 63 candida-

tos, 9 foram submetidos exclusivamente à análise cur-

ricular, de acordo com as normas do Edital, e foram

aprovados 40 candidatos. Essa fase do concurso foi

aplicada na Faculdade de Medicina e no Serviço de

Neurologia do Hospital das Clínicas da Universidade

de São Paulo. Todas as provas incluíram questões ori-

ginais e foram aplicadas pelos membros da CEM.

Em 2011, a CEM decidiu que, no caso de haver

um concurso isolado para candidatos com mais de 15

anos de formados, a prova deverá ter conteúdo pro-

gramático semelhante ao do concurso habitual, com

uma análise curricular própria. A CEM decidiu não re-

alizar essa prova por não haver nenhum impedimento

para formados há mais de 15 anos fazerem o concur-

so oferecido atualmente.

Serviços de Neurologia com programas de pós-

-graduação lato sensu, sob a responsabilidade de

membros titulares da ABNeuro, foram reconhecidos

como credenciados, possibilitando que seus alunos

se inscrevessem no concurso de título de especialis-

ta. Foram mantidos os critérios anteriormente existen-

tes para reconhecimento desses Serviços, que devem

oferecer programas cujo conteúdo e cuja duração e

execução sejam semelhantes aos dos Programas de

Residência Médica credenciados pela Comissão Na-

cional de Residência Médica.

Dr. José Luiz de Sá Cavalcanti

Coordenador

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Boletim ABN Boletim ABN

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Relatório das atividades da Comissão de Prêmios

PRêMIO Da aCaDEMIa bRaSILEIRa DE nEuROLOGIa

Dissertação de mestrado, tese de doutorado

ou livre-docência

1) Título: “Epilepsia de Lobo Temporal Familial: Carac-

terização da Evolução Natural, Progressão da Atro-

fia Hipocampal e Resposta ao Tratamento”.

Pseudônimo: Hipocampus.

2) Título: “Caracterização Clínica e Função Mito-

condrial na Intolerância ao Exercício de Origem

Muscular”.

Pseudônimo: Nelson Rodrigues.

3) Título: “Farmacogenética da Levodopa na Doença

de Parkinson: Estudo de Polimorfismos nos Genes

da COMT, MAO-B e DAT”.

Pseudônimo: Ramón y Cajal.

4) Título: “Comprometimento Cognitivo e Demência

na Neurocisticercose Ativa: um Estudo Transversal

Controlado”.

Pseudônimo: Asterix.

Prêmio Contribuição Científica à neurologia

Indicado: Prof. Dr. Fernando Cendes

Membros que indicaram: Dr. Paulo André Teixeira

Kimaid (Membro Titular e Coordenador do Departa-

mento Científico de Neurofisiologia) e Dr. Marcondes

C. França Jr. (Membro Titular e Secretário do Departa-

mento Científico de Neurofisiologia).

Indicada: Profa. Dra. Adriana b. Conforto

Membros que indicaram: Dr. Mário Fernando Prie-

to Peres (Membro Titular) e Dr. Fábio Iuji Yamamoto

(Membro Titular).

Indicado: Prof. Dr. Antonio lúcio Teixeira jr.

Membros que indicaram: Dra. Elizabeth Regina Co-

mini Frota (Membro titular e neurologista do Hospital

das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais

– HC/UFMG) e Dr. Paulo Pereira Christo (Membro Titu-

lar e Neurologista do HC/UFMG).

Indicada: Dra. michele Rechia Fighera

Membros que indicaram: Dr. José Augusto Bragatti

(Membro Titular) e Dr. Marino Muxfeldt Biachin (Mem-

bro Titular).

Prêmio Troféu Coruja de Ouro

Indicado: Prof. Dr. sérgio Augusto Pereira novis

Membro que indicou: Dra. Maria Lúcia Vellutini Pi-

mentel (Membro Titular)

Dr. acary Souza bulle Oliveira

Coordenador

principais mídias sociais. Essa iniciativa teve gran-

de aderência dos públicos profissional e leigo em

razão da agilidade de atualização e dos assuntos

relevantes.

Contamos com a participação ativa dos membros

da ABN, colaborando com sugestões de temas para

ABNews e mídias sociais.

Dra. Mayumi Fukujima

Coordenadora

Relatório das atividades da Comissão de Exercício Profissional

A Comissão de Exercício Profissional e o delega-

do perante a Associação Médica Brasileira (AMB) de

2010 a 2012 participaram ativamente das reuniões

convocadas pelos órgãos representativos da classe

médica, informando à diretoria da Academia Brasileira

de Neurologia (ABN) e ao Conselho Deliberativo as de-

cisões tomadas por essas entidades representativas e

recebendo orientação direta da presidenta.

No site da ABN, recomendamos que nossos mem-

bros acessem os temas dessas convocações e sites

específicos, bem como participem efetivamente das

discussões, e publicamos as matérias relevantes e de

maior interesse aos nossos membros. Vale ressaltar

a necessidade de nossos membros tomarem conhe-

cimento das matérias que abordam a tabela da Clas-

sificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos

Médicos (CBHPM), título de especialista, valores de

consulta e procedimentos entre os planos de saúde etc.

Dr. Sidney Gomes

Delegado na AMB

Relatório das atividades do DC de Doppler Transcraniano

Em 2011, após a conquista da inclusão do Códi-

go de Doppler Transcraniano (DTC) na última versão

da tabela da Classificação Brasileira Hierarquizada de

Procedimentos Médicos da Associação Médica Brasi-

leira (CBHPM-AMB), o que auxiliará nas negociações

locais dos profissionais que trabalham com o método,

o Departamento Científico do Doppler Transcraniano

(DC-DTC) direcionou seu foco para desenvolver ainda

mais a ciência referente à Neurossonologia em nosso

país. Para isso, teve participação ativa na organiza-

ção da I Jornada Latino-Americana de Neurossonolo-

gia, realizada em Curitiba (PR), entre 17 e 18 de junho,

com a presença de mais de 60 médicos de vários paí-

ses da América Latina (Uruguai, Argentina, Chile, Para-

guai, Colômbia, Honduras, Brasil, entre outros). Além

disso, foi dada continuidade às negociações com o

Neurosonology Research Group, da World Federation

of Neurology, para implantar provas de qualificação

aos interessados na execução de DTC em nosso país.

Ainda, o DC-DTC participou da organização do

Curso Pré-Congresso de Neurossonologia do Con-

gresso Brasileiro de Doenças Cerebrovasculares, em

Gramado (RS), entre 28 de setembro e 1o de outubro,

curso esse que contou com a palestra da Profa. Tatja-

na Rundek, da Universidade de Miami, uma expoente

na pesquisa de aterosclerose, ultrassonografia e gené-

tica das doenças cerebrovasculares.

Finalmente, nesse mesmo evento, foram finaliza-

das as diretrizes da aplicação do ultrassom transcra-

niano como exame complementar para confirmação

de morte encefálica, com apoio de vários membros do

DC-DTC, as quais serão publicadas em revista indexa-

da em 2012.

Dr. Marcos Christiano Lange

Coordenador

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Boletim ABN Boletim ABN

16 17

Relatório das atividades do DC de Transtornos do Movimento

Seguindo a mesma trajetória do biênio anterior, o

Departamento Científico (DC) realizou as seguintes ati-

vidades no período de 2010 a 2012:

[1] Em março de 2011, foi realizada a IV Reunião

Científica do DC de Transtornos do Movimento da

Academia Brasileira de Neurologia (ABN) e a IV Reu-

nião de Pesquisadores em Gânglios da Base e Distúr-

bios do Movimento. O evento foi realizado na cidade

de São Paulo, com a participação de 250 inscritos e

74 trabalhos apresentados na forma de temas livres,

pôsteres e sessões de vídeos. Esse evento tem sido

realizado desde 2006, tornando-se importante para

pesquisadores da área. Além da apresentação de tra-

balhos nesta edição do evento, foi incluído um curso

básico sobre transtornos do movimento visando a en-

sinar especialmente os que estão em início de carreira.

O evento teve boa repercussão. Os trabalhos apresen-

tados foram publicados no suplemento de março de

2010 da revista Arquivos de Neuropsiquiatria.

[2] No mesmo evento, tivemos a oportunidade de

sediar a Reunião da Seção Pan-Americana da Move-

ment Disorder Society (PAS-MDS), da qual somos par-

te do Comitê Organizador. O objetivo da PAS é realizar

programas educacionais na América.

[3] O DC estará participando do World Parkinson

Congress Inc. (WPC), na categoria de organizational

partner, a ser realizado de 1o a 4 de outubro em Mon-

treal (Canadá).

[4] Apoiou e divulgou a Petição Global de Parkin-

son, que foi lançada no segundo Congresso Mundial

de Parkinson em Glasgow, na Escócia, em 2010, com

o objetivo de construir um movimento global para tor-

nar a doença de Parkinson uma prioridade de saúde,

uma questão social e econômica em todo o mundo e

procurar sua cura.

[5] Organizou o Projeto “Questões Comentadas no

Tratamento da Doença de Parkinson” cujo lançamento

será feito no próximo congresso da ABN (Goiânia). O

objetivo é elaborar um livro contendo perguntas, res-

postas e comentários baseados nas rotineiras dúvidas

do neurologista brasileiro, relacionadas às Principais

Diretrizes Internacionais, como também às recomen-

dações publicadas pela ABN no tratamento da doença

de Parkinson.

[6] O site do DC de Transtorno do Movimento está

em fase de finalização para ser inaugurado em junho

de 2012. O objetivo é interagir por meio da educação

continuada, veicular notícias de interesse nessa área e

publicações, discutir casos clínicos, responder a um

quiz e outros assuntos que poderão ser encontrados

ao navegar no site. Tivemos o patrocínio da indústria

farmacêutica para sua realização.

[7] O DC participa das atividades do dia 11 de

abril, que é mundialmente conhecido como o Dia In-

ternacional da Doença de Parkinson, tendo como en-

foque a educação e informações sobre a doença para

a comunidade sobre a doença através dos meios de

comunicação.

[8] Participa do Boletim Neuro Atual, da ABN, com

publicação de resenhas de trabalhos de Neurologia

publicados na área de Distúrbios do Movimento.

Dra. Vanderci borges

Coordenadora

Relatório das atividades do DC do Sono

Em 2011, conseguimos finalmente, após mui-

tos anos de luta, que a Associação Médica Brasileira

(AMB) reconhecesse o sono como área de atuação da

Neurologia. Membros do Departamento Científico vêm

se empenhando no momento em estabelecer os re-

quisitos mínimos para a formação de profissionais que

queiram atuar nessa área e, em breve, haverá novida-

des para aqueles que já atuam na área e que gosta-

riam de requerer um título reconhecido pela AMB.

Participamos das Diretrizes da AMB com os temas

Apneia Obstrutiva do Sono e Transtorno do Pânico.

Com a Associação Brasileira de Neurologia (ABN),

temos divulgado com muita frequência os temas de

sono na imprensa.

Finalmente, para o próximo Congresso Brasileiro de

Neurologia, pretendemos participar com mais temas

relativos a sono e trazer convidados de projeção inter-

nacional na programação.

Dra. Rosa Hasan

Coordenadora

Relatório das atividades do DC de Líquido Cefalorraquidiano

Colaboração na organização de cursos pré-con-

gresso e palestras do XXV CBN.

Organização do Simpósio do Grupo de Pesquisa

de Líquido Cefalorraquidiano da Academia Brasileira

de Neurologia, a ser realizado entre 20 e 21 de julho

2012, em Curitiba (PR). O programa ainda está em

fase de elaboração.

Consultoria à Academia Brasileira de Neurologia

com relação a assuntos administrativos ou científicos

referentes a Líquido Cefalorraquidiano.

Dr. Sérgio Monteiro de almeida

Coordenador

Relatório das atividades do DC de neurologia Infantil

O Departamento Científico (DC) de Neurologia In-

fantil trabalha em uníssono com a Sociedade Brasileira

de Neurologia Infantil (SBNI), unindo esforços e incen-

tivando em todos os aspectos as iniciativas da SBNI,

que é a entidade representativa dos neurologistas in-

fantis no Brasil. Sendo assim, as atividades do DC se

traduziram pelo engajamento nas atividades da SBNI.

O congresso anual da sociedade ocorreu em São Pau-

lo, entre 4 e 5 de novembro de 2011, e teve uma au-

diência de aproximadamente 350 participantes prove-

nientes de todas as regiões do país. A diretoria do DC

de Neurologia Infantil participou ativamente da organi-

zação desse evento nacional.

Profa. Dra. Marilisa M. Guerreiro

Coordenadora

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Boletim ABN Boletim ABN

18 19

Relatório das atividades do DC de neurologia Cognitiva e do Envelhecimento

abril de 2011

Curso on-line de demências: três aulas foram dis-

ponibilizadas no site da Academia Brasileira de Neu-

rologia (ABN), com avaliação dos participantes e pon-

tuação na Comissão Nacional de Acreditação (CNA).

Houve patrocínio do Laboratório Moksha8.

• Doença de Alzheimer

Dr. Ricardo Nitrini.

• Tratamento da doença de Alzheimer

Dr. Paulo Caramelli.

• Demência com corpos de Lewy

Dra. Sonia Brucki.

Maio de 2011

Foram convidados neurologistas da ABN e também

geriatras e psiquiatras com expertise na área de De-

mência para realizar o Consenso para Diagnóstico e

Tratamento da Doença de Alzheimer e Demência Vas-

cular. Foram sete artigos de consenso:

• Critérios para o Diagnóstico de Doença de

Alzheimer;

• Diagnóstico de Doença de Alzheimer no Brasil:

Exames Complementares;

• Doença de Alzheimer: Avaliação Cognitiva, Com-

portamental e Funcional;

• Tratamento da Doença de Alzheimer;

• Demência Vascular: Critérios Diagnósticos e Exa-

mes Complementares;

• Tratamento da Demência Vascular;

• Diagnóstico Diferencial entre Demência e Transtor-

nos Psiquiátricos: Critérios Diagnósticos e Exames

Complementares.

Esses artigos foram publicados em Dementia &

Neuropsychologia. 2011;5(suppl. 1), June. Encontram-

-se também disponíveis para leitura e cópia on-line

em: www.demneuropsy.com.br

Setembro de 2011

Campanha Doença de Alzheimer. Foram realizadas

várias atividades de esclarecimentos sobre essa doen-

ça e distribuídos dois folhetos, um para leigos e outro

para médicos. Locais de campanha: várias atividades

foram desenvolvidas no Paraná, São Paulo, Rio de Ja-

neiro, Bahia, Rio Grande do Sul, Sergipe, Acre, Alago-

as, Espírito Santo e Pernambuco.

Outubro de 2011

VIII Reunião de Pesquisadores em Doença de Al-

zheimer e Desordens Relacionadas – de 20 a 22 de

outubro em São Paulo (SP). Tivemos 277 participan-

tes, com a apresentação de 126 pôsteres e 34 traba-

lhos orais.

Os resumos dos artigos foram publicados no su-

plemento 2 de Dementia & Neuropsychologia.

28 de julho de 2011 – Audiências no Ministério da

Saúde, com o ministro Alexandre Padilha, e na Secre-

taria de Direitos Humanos da Presidência da Repúbli-

ca para levar propostas e estabelecer parceria entre o

Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do

Envelhecimento da ABN e os respectivos ministérios.

6 de outubro de 2011 – Reunião com o Secretário

de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (SAS-MS),

Dr. Helvécio Miranda Magalhães Junior, no Ministério

da Saúde, em Brasília.

Foram dadas propostas como

• Realização do manual técnico “Diagnóstico e Tra-

tamento das Demências – Da Atenção Básica ao

Tratamento Especializado” visando a orientar o

diagnóstico precoce de pacientes com compro-

metimento cognitivo na Unidade Básica de Saúde

(UBS) e quando os encaminhar ao especialista;

• Disponibilizar o uso de questionários rápidos e com

poder de discriminação de comprometimento cog-

nitivo de uso fácil para o generalista e/ou profissio-

nal de saúde;

• Participar da capacitação de agentes comunitários

de saúde e de outros profissionais da saúde para

a suspeita precoce de comprometimento cog-

nitivo, qualificando-os também como apoio aos

cuidadores;

• Apoiar a avaliação da qualidade do atendimento:

como método de avaliação, pode-se ver a frequ-

ência de encaminhamentos ao especialista num

primeiro momento, o número de prescrições de

medicação de alto custo e a procura de auxílio via

internet aos médicos responsáveis por regiões pre-

determinadas;

• Dar apoio técnico ao Ministério da Saúde.

Dr. Ivan Hideyo Okamoto

Coordenador

Relatório das atividades do DC de Doenças neurônio-Motoras/Esclerose Lateral amiotrófica

16 e 17 de junho

• Simpósio Brasileiro de Esclerose Lateral Amiotrófica.

4 de agosto

• Reunião do Departamento no Congresso Brasileiro

de Neurologia.

Reuniões bimestrais promovidas pela Associação

Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica (Abrela)

com início em fevereiro, tendo sido realizada a primei-

ra em 4 de fevereiro de 2012, sempre aos sábados

em meses pares.

Dr. Marco antonio Troccoli Chieia

Coordenador

Relatório das atividades do DC de neurofisiologia Clínica

O DC de Neurofisiologia Clínica da Academia Bra-

sileira de Neurologia (ABN) têm trabalhado em conjun-

to com a Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clíni-

ca (SBNC).

Em 2011, realizamos o Congresso da SBNC em

parceria com o Capítulo Latino-Americano da Interna-

tional Federation of Clinical Neurophysiology (IFCN), que

ocorreu em Punta Del Este entre 24 e 27 de outubro.

Não houve atividade exclusiva do DC.

Este ano teremos muitas atividades conjuntas,

como o Curso Intensivo de Neurofisiologia Clínica, que

ocorreu entre 17 e 19 de maio, o Congresso da Liga

Brasileira de Epilepsia e o Simpósio de Monitoração

Neurofisiológica Intra-operatória durante o Congresso

da ABN.

Além disso, a ABN estará apoiando a iniciativa da

SBNC de criar o selo de qualidade dos exames de

Neurofisiologia Clínica e a certificação dos laboratórios

dos especialistas da área.

Entramos com uma denúncia no Conselho Regio-

nal de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp)

sobre a prática de Monitoração Neurofisiológica Intra-

-operatória por empresas com funcionários sem for-

mação médica e aguardamos o posicionamento dessa

instituição.

Dr. Paulo andré Teixeira Kimaid

Coordenador

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Boletim ABN Boletim ABN

20 21

Relatório das atividades do DC de neuroimunologia

Em 2010

Em agosto de 2010 fui eleita para coordenar o DC

de Neuroimunologia, juntamante com Maria Lucia Bri-

to Ferreira e Luiz Domingues Mendes Melges.

Elaboração das “Diretrizes da AMB para o Trata-

mento da Esclerose Múltipla”, atendendo a solicitação

da AMB. Foram realizadas várias ações, tais como:

• Elaborar e formatar, em perguntas, todas as ques-

tões pertinentes ao assunto Esclerose Múltipla,

com divisão em vários capítulos.

• Contatar colegas do DC com para colaboração

neste trabalho.

• Encaminhar todos os textos realizados para a

AMB, aos cuidados de Nathalia, dentro do prazo

estabelecido.

Em 2011

Coordenar a formação da banca examinadora para

o processo seletivo da Bolsa Merck Serono. Participa-

ção efetiva na banca, com aprovação da candidata do

Rio de Janeiro.

• Elaborar, a pedido da ABN, as “Recomendações

para Tratamento da Esclerose Múltipla”, envolven-

do vários membros do DC. Os colegas que aceita-

ram foram a São Paulo onde, em dois dias, redigi-

ram o texto que, atualmente, encontra-se em fase

de divulgação.

• Aprovação de material para divulgação ao público

da Campanha Nacional da Esclerose Múltipla.

• Participar na divulgação do livro “Recomendações

na Esclerose Múltipla”.

• Participar na escolha dos temas e dos palestrantes

do Congresso Brasileiro de Neurologia.

Dra. Suzana Costa nunes Machado

Coordenadora

Relatório do Capítulo Regional da bahia

Em 2011, a Sociedade de Neurologia da Bahia

(SNB), Capítulo da Associação Brasileira de Neurolo-

gia (ABN), realizou, sob a minha gestão, a XIII Jornada

de Neurologia da Bahia (julho 2011), que foi pontuada

pela Comissão Nacional de Acreditação:

• Neurologia = 7 pontos;

• Geriatria = 3 pontos;

• Neurologia Pediátrica = 7 pontos;

• Infectologia Hospitalar = 1 ponto.

No referido evento, foi realizada, em Assem-

bleia Geral Ordinária, eleição para a nova diretoria

(2011/2015), da qual Dr. Aroldo Bacellar, que nos lê

por cópia, é o presidente. As informações referentes

à nova diretoria foram enviadas para a ABN em julho

de 2011.

Informo ainda que a nova diretoria participou ativa-

mente da Campanha Dia Mundial do Acidente Vascu-

lar Cerebral (setembro de 2011).

Dra. Telma assis

Vice-presidente da SNB (2011/2015)

Relatório do Capítulo Regional de Goiás

A nova diretoria da Sociedade de Neurologia de

Goiás (Song) tomou posse em seu último Congres-

so Regional (segundo semestre de 2009), no entanto

a posse efetiva só ocorreu no segundo semestre de

2010, em razão de problemas burocráticos.

A atual diretoria é formada pelos seguintes mem-

bros: Presidente: Paulo Sérgio de Faria (neurologista);

Vice-presidente: Vanessa Maia da Costa (neurologis-

ta); Primeiro-secretário: Hélio van Der Linden Júnior

(neuropediatra); Segundo-secretário: Éder Cássio Ro-

cha Ribeiro (neurologista); Primeira-tesoureira: Helena

Rezende Silva Mendonça (neurologista); Segunda-te-

soureira: cargo vago; Diretor científico: William Luciano

de Carvalho (neurologista); Conselho deliberativo: Dr.

Delson José da Silva, Dra. Denise Sisterolli Diniz, Dr.

José Alberto Alvarenga, Dra. Maria Aparecida Braga e

Dra. Maria das Graças Brasil.

As atividades realizadas pela Song, até o momen-

to, nesta gestão, foram:

Palestra de atualização em Sono: Realizada no

primeiro semestre de 2010, tendo como palestrante

nosso colega Raimundo Nonato, de Brasília.

Organização do Dia Internacional do aVC

(2010), com a OnG Mover: Mobilizou dezenas de

profissionais e estudantes de Neurologia, Neuropedia-

tria e áreas afins. Colocamos pontos em vários sho-

ppings de Goiânia, grandes terminais de ônibus e no

SESC, no interior do estado. Distribuímos cerca de 50

mil fôlderes sobre acidente vascular cerebral (AVC),

realizamos medições de glicemia e aferição de pres-

são arterial nos principais pontos, enfim houve grande

repercussão em nosso estado. Queremos agradecer

a primordial participação da ONG Mover e o grande

apoio da Unimed Goiânia.

5º Congresso da Song: Realizado em agosto de

2011.

Dia Internacional do aVC (2011) com a OnG

Mover: Realizado no Parque Areião de Goiânia, onde

a população foi convidada a caminhar e conhecer me-

didas preventivas contra AVC. Foi realizada a simu-

lação de um AVC, com a participação de atores do

Corpo de Bombeiros e do Serviço Integrado de Aten-

dimento ao Trauma em Emergência (Siate), demons-

trando à população a necessidade de reconhecer os

principais sinais e sintomas dessa doença, além do

pronto atendimento ao paciente, fundamental para se

ter maiores chances de êxito no tratamento e minimi-

zação de sequelas. Foi servido um lanche à base de

frutas à população, estimulando a ingestão de alimen-

tos mais saudáveis em nossa dieta, fator importante

na prevenção de doenças vasculares.

A Song, por meio de seus associados, participa

ativamente da organização do Congresso Brasileiro de

Neurologia.

O 5º Congresso da Sociedade de Neurologia do

Estado de Goiás, finalizado em 20 de agosto de 2011,

manteve sua tradição de reunir especialistas de Goiás,

atraindo alguns colegas de Brasília e Mato Grosso, na

companhia de profissionais de áreas afins, particular-

mente da reabilitação neurológica.

Tivemos a oportunidade de aprimorar nossos co-

nhecimentos em áreas rotineiras de nossa especialida-

de, além de conhecer avanços no diagnóstico e tra-

tamento de patologias raras da Neurologia, que hoje

são passíveis de tratamento, até então indisponíveis.

Os estudantes e médicos residentes de nossa região

tiveram o privilégio de acessar essas informações e

conversar diretamente com pesquisadores de renome

nacional.

Foram apresentados vários trabalhos científicos,

sendo observada a evolução progressiva da produ-

ção científica neurológica em Goiás e região. Os me-

lhores trabalhos foram premiados com um netbook e

um aparelho de DVD. O trabalho vencedor dos temas

livres, que foi escolhido por um grupo de neurologis-

tas convidados de outras regiões do país, primou pela

coragem de demonstrar as mazelas do setor de assis-

tência na urgência de Goiás, demonstrando a precária

qualidade do atendimento neurológico no maior hos-

pital de urgências de Goiás, o Hospital de Urgências

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Boletim ABN Boletim ABN

22 23

de Goiânia (Hugo). Que este trabalho sirva de estímulo

para que nossos gestores atuem na melhoria da quali-

dade da urgência clínica em nosso estado.

Lista de sócios da Song

Ana Paula Trentim; Aluska Cruvinel Aguiar; Antô-

nio Carlos Pedro; Ana Flavia de A. Teixeira Couto; Ana

Paula Arruda; Ane Cristina Dunck Joseph; Anor Antô-

nio de Oliveira Netto; Antonio Carlos Pedro; Antonio

Marmo Campos Furtado; Arão Ferreira Lima; Armando

Santos; Bruno Colichio; Carlos Augusto Gullo; Carlos

Roberto de Faria; Claúdio José Leão; Cristiane A. Ma-

chado; Dalton Doria; Daniela Abrahão Silva; Daniela

Elias de Amin; Delson José da Silva; Denise Sisterolli

Diniz; Eder Cássio Rocha Ribeiro; Edilene Guiotti de

Gregório; Elvira Luiza Oliveira; Fabiana Ribeiro Gon-

çalves; Fernado de Sena Lustosa; Fernando Elias Bor-

ges; Francisco José Martins Arruda; Granvil da Silva

Rocha; Gregório Marques da Paixão; Guilherme A.

Menezes; Hélio Vander Linden Júnior; Hérida Andrade

Costa; Ivanice Vaz de Andrade; José Alberto Alvaren-

ga; Joseany Cardoso de Souza; José Humberto Bor-

ges Cunha; Jorge Aziz Kosac; Lício Gabriel Borges de

Andrade; Marcelo Michel Hanna; Marcos Alexandre C.

Alves; Maria Ângela Tolentino; Maria Aparecida Bra-

ga; Maria Aurora Mendonça; Maria das Graças Bra-

sil; Paulo César Ragazzo; Paulo Pereira de Oliveira;

Paulo Sérgio de Faria; Ramon Lage de Oliveira; Rita

de Cássia Rodrigues Porto; Rosangela Diniz e Padua;

Sebastião Eurico de Melo Souza; Sebastião Henrique

Tavares Correia; Sérgio A. Unes; Simone Rossi; Sonia

Kagami Ueda; Susanie Amâncio Gonçalves Rigatto;

Taysa Alexandrino Gonsalves J. Ribeiro; Vanessa Maia

da Costa; Viviene Moraes Colichio; Wander dos San-

tos Anjo; William Luciano de Carvalho; Zuleika Simões

dos Santos Gomes.

Dr. Paulo Sérgio de Faria

Presidente da Song

Relatório do Capítulo Regional do Pará

O ano de 2011 foi produtivo para a entidade que

representa a Neurologia paraense no seu 13º aniver-

sário, visto que manteve a participação oficial nas so-

lenidades das entidades representativas da Medicina

paraense e das entidades governamentais, ressaltan-

do-se a tradicional participação em todas as ativida-

des promovidas pela Sociedade Médico-Cirúrgica do

Pará, pelo Conselho Regional de Medicina do Estado

do Pará e pelo Sindicato dos Médicos do Pará, onde

se manifestou solidária às lutas em favor da categoria

médica. Destacamos também a presença em vários

cursos de educação continuada em Neurologia reali-

zados em Belém, especialmente o promovido pela So-

ciedade Brasileira de Cefaleia.

Reafirmamos que a representação da Região Nor-

te nas reuniões do Conselho Deliberativo da Acade-

mia Brasileira de Neurologia (ABN) constituiu um canal

importantíssimo de comunicação para alguns anseios

coletivos da especialidade segundo uma perspectiva

que melhor atenda às necessidades dos neurologistas

que atuam distantes dos grandes centros de capacita-

ção do país.

O capítulo do Pará da ABN não tem sede própria,

nem receita financeira, mas espera ter infraestrutura

com os recursos conquistados pela ABN mediante a

concretização do XXIII Congresso Brasileiro de Neuro-

logia (CBN), em Belém. O percentual de 10% do lucro

do evento já foi autorizado na Assembleia Geral Ordi-

nária ocorrida durante o XXIV CBN, no Rio de Janei-

ro. O repasse será realizado após a abertura da conta

do Capítulo do Pará da ABN, no Banco do Brasil, que

teve alguns entraves burocráticos por conta da entra-

da de um novo sócio onde funciona a sede provisó-

ria desde a sua fundação em maio de 1998. Na últi-

ma Assembleia Geral do Capítulo do Pará da ABN, foi

aprovada a proposta de uma contribuição em forma

de anuidade prevista para 2012.

Em maio de 2011, houve a eleição para a nova di-

retoria do Capítulo do Pará da ABN, para o quatriênio

de 2011 a 2015, com a presença de Dr. Marcus Della

Coletta, de Manaus, que proferiu a palestra “Abor-

dagem Terapêutica na Fase Avançada da Doença

de Parkinson”. A nova diretoria empossada foi assim

constituída: Dr. Hideraldo Luiz Souza Cabeça (presi-

dente), Dra. Sônia Maria Barros de Paula (secretária)

e Dr. Fernando Otávio Quaresma Cavalcante (tesourei-

ro). Com a participação de todos, foi possível realizar

um trabalho frutificante, ainda que reste um longo ca-

minho a ser percorrido principalmente no que concer-

ne à capacitação de novos neurologistas e à luta em

favor do exercício profissional que todos queremos.

Reiteramos que os neurologistas que atuam na

Região Norte são ainda em número insuficiente para

atender à demanda necessária. Nos últimos anos,

tem-se observado tendência à redução do interes-

se dos graduandos de Medicina pela especialidade.

Nesse sentido, o Capítulo do Pará, por meio de seus

membros, busca incentivar a criação das Ligas de

Neurologia de estudantes de Medicina, a preceptoria

neurológica, no Hospital Universitário João de Barros

Barreto da Universidade Federal do Pará (UFPA), as-

sim como o curso de residência médica previsto para

2013. Contudo, já estão em funcionamento o primeiro

Centro de Referência em Esclerose Múltipla no Hospi-

tal Ophir Loyola, sob a coordenação de Dr. Hideraldo

Cabeça, e o Ambulatório de Distúrbios do Movimen-

to no Hospital Universitário João de Barros Barreto

da UFPA, sob a coordenação de Dra. Sônia de Paula.

Destacamos também a presença de neurologistas em

regime de plantão, em uma das Unidades de Emer-

gência da Unimed Belém, o que otimiza a atuação

da Neurologia numa prestação de serviço importante

para a sociedade paraense.

Quanto à posição solidária às lutas da classe mé-

dica, reiteramos que é imensa a responsabilidade

dos representantes da ABN com a Associação Médi-

ca Brasileira (AMB) e o Conselho Federal de Medici-

na atuarem efetivamente, no sentido de avançar nas

negociações para implantar e reajustar a Classificação

Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos

(CBHPM) condizente com a dignidade profissional,

considerando que a valorização da consulta médica é

a reivindicação da maioria dos neurologistas creden-

ciados pelos planos de saúde, mas acreditamos que a

luta, num contexto global, terá que ser política.

A entidade conta atualmente com os seguintes

membros, dos quais os endereços atualizados foram

previamente fornecidos à secretaria da ABN – Socie-

dade Brasileira de Neurologia: Ana Cláudia Siqueira

Araujo Pinto (efetivo); Antonio César Azevedo Neves

(titular); Armando de Moura Brito (efetivo); Benedito

Pedro Resque de Oliveira (efetivo); Pedro Nicolau Ro-

sado (emérito); Paulo Simões Rosado (titular); Emanuel

Jesus Soares de Souza (efetivo); Francileno Teixeira (ti-

tular); Fernando Otávio Quaresma Cavalcante (titular);

Hideraldo Luís Souza Cabeça (titular); Jaime Seráfico

de Assis Carvalho (PA) (titular); José Luís Salame Gui-

marães (titular); Karla A. Negrão de Melo (titular); Re-

nato Veloso de Castro Menezes (emérito); João Carlos

Moraes (efetivo); Mariângela Moreno Rodrigues (efe-

tivo); Célia Nazaré Pimenta Gonçalves (efetivo); Re-

gina Célia Beltrão Duarte (titular); Sônia Maria Barros

de Paula (titular); Thompson Espindola de Paula Filho

(MA) (titular).

Dra. Sônia Maria barros de Paula

Secretária do Capítulo do Pará da ABN

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Boletim ABN Boletim ABN

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Relatório do Capítulo Regional de Pernambuco

Diretoria

Dra. Maria Lúcia Brito Ferreira – Presidente

Dra. Ana Rosa Correia de Melo – Secretária

Dra. Adélia Henriques Souza – Segunda-secretária

Dr. Álvaro José Porto Moreira – Tesoureiro

Em 2009

• 11/02/2009 – Atualidades nos Aspectos Clínicos

Terapêuticos em Neurocisticercose – Dr. Osvaldo

Massaiati Tkakayanagui

• 18/05/2009 – Métodos e Diagnósticos em Neuro-

toxoplasmose – Dra. Carolina Cunha

• 29/07 a 01/08/2009 – XIX Jornada Norte-Nordes-

te de Neurologia – Dra. Maria Lúcia Brito Ferreira

(Presidente); Dra. Ana Rosa Correia de Melo (Se-

cretária); Dra. Adélia Henriques Souza (Tesoureira)

• 19/08/2009 – Farmacologia dos Distúrbios do

Movimento – Dra. Maria do Desterro Leiro da Cos-

ta e Dr. Carlos Frederico Leite

• 10/10/2009 – II Curso Itinerante de Educação Con-

tinuada da Academia Brasileira de Neurologia

Em 2010

• 24/02/2010

Neurite Óptica – Dra. Marisa Kattah

Neuromielite Óptica – Dra. Maria Lúcia Brito Ferreira

• 31/03/2010 – Meningite Bacteriana

Dra. Ana Rosa Correia Lima.

• 28/04/2010 – Dissecção Arterial

No adulto – Dr. Álvaro José Porto Moreira

Na infância – Dra. Adélia Henriques

Aspectos de Imagem e Tratamento Endovascular

Dr. Gustavo Andrade

• 11/05/2010 – Iniciando e Programando Terapêuti-

ca da Epilepsia

Dra. Maria Luiza Monreza.

• 26/05/2010 – Dor

Fisiopatologia, Semiologia e Steps do Tratamento

Medicamentoso – Dra. Valentina Nicole Carvalho

Tratamento Cirúrgico da Dor. Quando Indicar? –

Dr. Júlio Lustosa

Manejo da Dor Aguda e Crônica. Quais as Estraté-

gias do Fisiatra? – Dra. Danielle Rodrigues Barbosa.

• 30/06/2010 – Neuropatias Periféricas

Mononeuropatias de Membros Superiores e Técni-

cas Semiológicas no Auxílio Diagnóstico – Dr. Mauri

Cortez

ENMG nas Patologias de Membros Superiores –

Dr. Otávio Lins

Radiologia nas Patologias Dolorosas e Deficitárias

dos Membros Superiores – Dr. Eolo Santana.

• 29/09/2010 – AVC e TCE, Fisiopatologia e Neuro-

plasticidade

AVC – Fisiopatologia e Neuroplasticidade – Dr. Ciro

Ferreira Silva

Uso do GM1 Gangliosídios no TCE – Dr. Carlos

Vinícius Mota de Melo.

• 27/10/2010 – Dilemas em Neurorradilogia Diagnós-

tica e Interpretação do LCR

Dilemas em Neurorradiologia Diagnóstica – Dr. Ro-

naldo Lessa

Interpretação do LCR – Dra. Tarciana Antunes

• 24/11/2010 – O Papel da Ressonância Magnéti-

ca no Diagnóstico Diferencial da Esclerose Múlti-

pla e Técnicas Avançadas de RM na Avaliação de

Pacientes com Esclerose Múltipla – Dr. Emerson

Gasparetto

Em 2011

• 24/02/2011 – Tratamento da Cefaleia na Emergên-

cia – Dr. Marcelo Ciciarelli

• 27/04/2011 – Avaliação Pré-Operatória do Pacien-

te com Epilepsia de Difícil Controle – Dra. Luciana

Valença

• 25/05/2011– Cefaleia: uma Doença Inflamatória? –

Dr. Eduardo Aquino

Cefaleias, Aneurismas e Cefaleia Pós-craniotomia –

Dr. João Eudes

• 27/07/2011 – Atualizações em Síndrome das Per-

nas Inquietas – Dr. Clélia Franco

• 24/08/2011 – Semiologia nas Neuropatias Periféricas

O Papel da Imunoglobulina nas Neuropatias Perifé-

ricas – Prof. Dr. Osvaldo Nascimento

• 12/09 a 16/09/2011 – Curso de Metodologia Cien-

tífica e Pesquisa em Banco de Dados

• 29/09 a 01/10/2011 – Jornada Brasil-França de

Epilepsia

• 26/10/2011 – Semiologia dos Distúrbios de Movi-

mento – Dr. Delson José da Silva

• 30/11/2011 – Demências Rapidamente Progressi-

vas – Dr. Alcidesio Luis Barros

Dra. Maria Lúcia brito Ferreira

Presidente

Relatório do Delegado da abn junto à World Federation of neurology

As atividades do delegado da Academia Brasileira

de Neurologia (ABN) na World Federation of Neurolo-

gy (WFN) envolvem não apenas o relacionamento com

esta última, mas relações internacionais da Academia.

Tendo esse contexto em vista, o ano de 2011 foi bas-

tante satisfatório, ocorrendo significativo progresso da

internacionalização da nossa Neurologia.

O acordo entre a ABN e a Association of British

Neurologists, celebrado durante o Congresso Brasi-

leiro de Neurologia em 2010, no Rio de Janeiro, en-

contra-se em pleno funcionamento. A Comissão da

Academia recebeu inscrições, tendo selecionado Dr.

Norberto Cabral, que foi a Edimburgo, na Escócia,

para dar continuidade a seus estudos em Epidemiolo-

gia de Doença Vascular Cerebral. A Associação Britâ-

nica encontra-se em processo de seleção do neurolo-

gista do Reino Unido que nos visitará. Mais uma vez,

devemos mencionar publicamente o papel decisivo

desmepenhado por Prof. Andrew Lees no estabeleci-

mento e na implementação desse convênio.

Graças ao empenho da Diretoria da ABN e da So-

ciedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares, no

próximo ano ocorrerá o World Congress of Stroke em

Brasília (DF). Anunciamos com prazer, também, que o

Brasil foi escolhido para sediar em setembro de 2013

o Huntington’s Disease World Congress. Esse evento

ocorrerá na cidade do Rio de Janeiro, estando à frente

da comissão organizadora nacional os Drs. Francisco

Cardoso e Monica Haddad. Na América Latina, vários

brasileiros encontram-se na lista de palestrantes para

o Congresso Panamericano de Neurologia que ocorre-

rá em março, em La Paz, na Bolívia.

Especificamente quanto à WFN, alguns brasileiros

estão envolvidos com diferentes comissões dessa or-

ganização. Em contraste com o mencionado por este

delegado em relatório prévio, claramente há esforço

da atual direção da WFN em incluir mais pessoas nos

processos decisórios. Infelizmente, porém, a candida-

tura brasileira para sediar em São Paulo o World Con-

gress of Neurology não foi bem-sucedida. É essencial

frisar o esforço hercúleo da comissão organizadora

brasileira, coordenada pelo vice-presidente da ABN,

Prof. Dr. Rubens Gagliardo.

Dr. Francisco Eduardo Costa Cardoso

Delegado na World Federation of Neurology

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Boletim ABN Boletim ABN

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Relatório da assessoria de Imprensa

Como nos anos anteriores, 2011 foi repleto de

muitas pautas e matérias em meio à imprensa en-

volvendo a Academia Brasileira de Neurologia (ABN).

Além de atender às demandas e necessidades dos

veículos, colaborando com as pautas em curso, foram

trabalhados temas de relevância para a sociedade e,

também, para a classe médica.

Ao longo do ano, as campanhas de Alzheimer,

acidente vascular cerebral e esclerose múltipla pro-

jetaram a ABN e tornaram constante a presença da

instituição e seus membros em jornais, rádios, revis-

tas e canais de grande circulação nacional. Por vezes,

estivemos presentes, por exemplo, no Correio Brazi-

liense, Estadão, Folha de São Paulo, Rádio CBN, Rá-

dio Globo, Revista Superinteressante, Hoje em Dia (TV

Record) e Fantástico (TV Globo).

Mutirões de atendimento também atraíram mídias

para a instituição e reforçaram o papel e a importância

de seus neurologistas para esclarecimentos e informa-

ções de credibilidade nas matérias.

De 2011 a 2012, quase 2 mil matérias foram divul-

gadas com a participação da ABN e de seus médicos.

Importantes nomes da Medicina Neurológica, como

Dra. Elza Tosta, Dr. Rubens José Gagliardi, Dr. Ivan

Okamoto, Dra. Sonia Brucki e muitos outros contri-

buíram para a construção de uma imagem positiva da

ABN em meio a associações médicas e à imprensa.

Patricia Teixeira

Trixe Comunicação Empresarial

Eleições abn 2012

RELaçãO DOS CaRGOS ELETIVOS E CanDIDaTuRaS aPRESEnTaDaS

Diretoria executiva (chapa)

Dra. Elza Dias Tosta da Silva (DF) [PRESIDENTE]

Dr. Rubens José Gagliardi (SP) [VICE-PRESIDENTE]

coNSeLho DeLiBerativo (iNDiviDuaL)

representantes da região Norte

Dra. Sonia Maria B. de Paula (PA) [1ª CANDIDATA]

Dra. Regina Célia Beltrão Duarte (PA) [2ª CANDIDATA]

representantes da região Nordeste

Dra. Maria Lúcia Brito Ferreira (PE) [CANDIDATA]

representantes da região Sul

Dr. Luiz Carlos Benthien (PR) [1º CANDIDATO]

Dr. Sérgio Roberto Haussen (RS) [2º CANDIDATO]

representantes da região Sudeste

Dr. Acary Souza Bulle Oliveira (SP) [CANDIDATO]

representantes da região centro-oeste

Dr. Delson José da Silva (GO) [CANDIDATO]

coNSeLho FiScaL e De patriMÔNio (iNDiviDuaL)

Dr. Mauro Eduardo Jurno (MG) [MEMBRO TITULAR]

Dra. Sonia Maria Dozzi Brucki (SP) [MEMBRO TITULAR]

coMiSSÃo De eDucaÇÃo MÉDica (chapa)

Dr. Ylmar Correa Neto (SC) [COORDENADOR]

Dr. Carlos Roberto de Mello Rieder (RS) [SUPLENTE]

Dr. Henrique Ballalai Ferraz (SP) [MEMBRO TITULAR]

Dr. Péricles de A. Maranhão Filho (RJ) [MEMBRO TITULAR]

1 MeMBro tituLar para Área De atuaÇÃo

eM Dor (ceM) (iNDiviDuaL)

Dr. Rauph Batista Guimarães (PR) [MEMBRO TITULAR]

1 MeMBro tituLar para Área De MeDiciNa

Do SoNo (ceM) (iNDiviDuaL)

Dr. Alan Luiz Eckeli (SP) [MEMBRO TITULAR]

1 MeMBro tituLar para Área De atuaÇÃo e

NeuroFiSioLogia cLíNica (ceM) (iNDiviDuaL)

Dr. Rinaldo Claudino (SC) [1º CANDIDATO]

Dr. André Sobierajski dos Santos (SC) [2º CANDIDATO]

Dr. João Batista Macedo Vianna (MG) [3º CANDIDATO]

1 MeMBro tituLar para a coMiSSÃo De exercício

proFiSSioNaL (iNDiviDuaL)

Dr. Francileno Teixeira (PA) [1º CANDIDATO]

Dr. Luiz Domingos Mendes Melges (SP) [2º CANDIDATO]

2 MeMBroS tituLareS para a coMiSSÃo De eDitoraÇÃo e

coMuNicaÇÃo (iNDiviDuaL)

Dr. Marcelo Cedrinho Ciciarelli (SP) [1º CANDIDATO]

Dra. Carla da Cunha Jevoux (RJ) [2ª CANDIDATO]

Dr. Abouch Valenty Krymchantowski (RJ) [3º CANDIDATO]

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Boletim ABN Boletim ABN

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Estatuto da academia brasileira de neurologia CnPJ nº 43.185.230/0001-85

TÍTULO I – DA NATUREZA, DA SEDE E FORO, DAS

FINALIDADES E DO PATRIMÔNIO

Capítulo 1 – Da Natureza

Art. 1 – A Academia Brasileira de Neurologia, dora-

vante designada pela sigla ABN, é uma associação

sem fins lucrativos, de duração indeterminada, con-

gregadora e representativa dos que exercem e/ou cul-

tivam a Neurologia e ciências afins no Brasil, fundada

na cidade do Rio de Janeiro, em 5 de maio de 1962,

e registrada no Primeiro Ofício de Registro de Títulos e

Documentos da cidade de São Paulo (Registro 8.733,

livro A, número 14, de Pessoas Jurídicas), sendo regi-

da pelo presente Estatuto, seu Regimento Geral e pelos

dispositivos da legislação civil que lhe forem aplicáveis.

Capítulo 2 – Da Sede e Foro

Art. 2 – A ABN tem como sede e foro a Cidade de

São Paulo (SP), onde possui imóvel próprio, no qual

funciona sua Administração e Secretaria-Tesouraria

Geral, localizado na Rua Vergueiro, nº 1.353 – Edifício

Top Tower Offices – Torre Norte – salas 1.402, 1.403 e

1.404 – CEP 04101-000.

Paragráfo único – A ABN poderá, desde que median-

te solicitação do presidente e devidamente aprovada

e regulamentada pelo Conselho Deliberativo, possuir

sede móvel na cidade em que residir seu presidente,

durante o período de vigência do seu mandato.

Capítulo 3 – Das Finalidades

Art. 3 – A ABN tem por finalidades:

a) contribuir para o progresso da Neurologia e ciên-

cias afins, mediante promoção e patrocínio de

eventos científicos, edição ou distribuição de pu-

blicações científicas e órgãos informativos, con-

cessão de prêmios e outras atividades que tenham

objetivos semelhantes;

b) dirigir e orientar o Departamento de Neurologia da

Associação Médica Brasileira (AMB), representan-

do-o no Conselho de Especialidades da AMB, se-

gundo os princípios do convênio firmado com ela,

AMB, a partir de dezembro de 1971, e renovado

em agosto de 1989;

c) representar o Brasil perante a Federação Mundial

de Neurologia (WFN);

d) assessorar órgãos governamentais em questões

de saúde e educação relacionadas à Neurologia e

ciências afins, através da indicação de delegado/

representante e seu suplente, ambos indicados

pela Presidência;

e) promover e patrocinar o aprimoramento de seus

associados, podendo, para tanto, organizar e es-

tabelecer Departamentos Científicos, Capítulos Re-

gionais, convênios e intercâmbios com sociedades

e centros nacionais ou estrangeiros, que tenham

finalidades semelhantes;

f) estimular e patrocinar a formação de novos profis-

sionais em Neurologia e ciências afins;

g) fomentar o desenvolvimento da pesquisa em Neu-

rologia e ciências afins;

h) promover e patrocinar o aprimoramento de seus

associados, podendo, para tanto, organizar e es-

tabelecer Departamentos Científicos, Capítulos Re-

gionais, convênios e intercâmbios com sociedades

e centros nacionais ou estrangeiros, que tenham

finalidades semelhantes;

i) defender os interesses profissionais e científicos de

seus associados perante órgãos, ou entidades de

direito público ou privado, e lutar pela melhoria das

condições de trabalho e do exercício profissional;

coMiSSÃo De Ética (chapa)

Dr. Lineu César Werneck (PR) [COORDENADOR]

Dr. Walter Oleschko Arruda (PR) [SUPLENTE]

Dr. Roberto César Pereira do Prado (SE) [MEMBRO TITULAR]

Dr. Jano Alves de Souza (RJ) [MEMBRO TITULAR]

coMiSSÃo De prÊMioS (iNDiviDuaL)

Dra. Maria Fernanda Mendes (SP) [1ª SUPLENTE]

Dr. Wilson Marques Jr. (SP) [MEMBRO TITULAR]

Dra. Márcia Lorena Fagunes Chaves (RS) [MEMBRO TITULAR]

DeLegaDo JuNto ao coNSeLho De eSpeciaLiDaDeS Da

a.M.B. (iNDiviDuaL)

Dr. Getúlio Daré Rabello (SP) [1ª SUPLENTE]

Diretoria Do coNgreSSo BraSiLeiro De NeuroLogia eM

2016 (chapa)

CHAPA 1: Belo Horizonte/MG

Dr. Paulo Caramelli [PRESIDENTE]

Dr. Antonio Lúcio Teixeira Jr. [SECRETÁRIO]

Dra. Rosamaria Peixoto Guimarães [TESOUREIRA]

CHAPA 2: São Paulo/SP

Dr. Gilmar Fernandes do Prado

Dr. Henrique Ballalai Ferraz

Dr. Rubens José Gagliardi

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Boletim ABN Boletim ABN

30 31

j) normatizar procedimentos e condutas na área da

Neurologia;

k) conceder títulos de especialista em Neurologia e

em especialidades afins;

l) orientar e credenciar serviços de treinamento,

especialização e residências médicas em Neu-

rologia no país, segundo normas por ela, ABN,

estabelecidas;

m) fomentar o uso da arbitragem entre seus associa-

dos e outros profissionais da área médica, inclusive

com a possibilidade de instalação de Câmara de

Arbitragem própria para essa finalidade.

Capítulo 4 – Do Patrimônio

Art. 4 – O patrimônio da ABN compreende bens imó-

veis e móveis, com equipamentos e mobiliários, na ci-

dade de São Paulo (SP), onde funciona sua sede fixa.

Os recursos da ABN resultam de:

a) contribuição de seus membros;

b) taxas e emolumentos de admissão de novos

membros;

c) taxas e emolumentos de inscrição em concursos

para título de especialista;

d) doações;

e) investimentos financeiros;

f) outros bens que venha a adquirir ou de que venha

a usufruir.

TÍTULO II – DOS MEMBROS

Capítulo 1 – Das Categorias, da Admissão e da

Demissão

Art. 5 – A ABN é constituída de número ilimitado de

membros, exercendo atividades preferenciais em pelo

menos um dos seus Departamentos Científicos, e dis-

tribuídos nas seguintes categorias:

a) membro titular emérito (MTE);

b) membro titular (MT);

c) membro efetivo (ME);

d) membro aspirante (MAsp);

e) membro associado (MAss);

f) membro correspondente (MC);

g) membro honorário (MH);

h) membro benemérito (MB);

i) membro discente (MD);

j) membro associado discente (MAD).

Parágrafo 1º – A admissão de membros, pela ABN,

nas categorias de titular, titular emérito, efetivo, aspi-

rante, associado, correspondente, discente e associa-

do discente é decidida pelo Conselho Deliberativo após

receber parecer técnico da Secretaria-Tesouraria Geral.

Parágrafo 2º – O pedido de admissão para qualquer

categoria, exceto membro honorário e membro bene-

mérito, deve partir do interessado. Nos casos abaixo

descritos, caberão:

1) Aos membros aspirantes: a obrigação de encami-

nhar o pedido de admissão através da instituição

responsável pela sua formação em Neurologia, di-

rigido à Secretaria-Tesouraria Geral da ABN, que

o enviará ao Conselho Deliberativo com parecer

técnico sobre o preenchimento dos requisitos pelo

candidato, conforme as condições estabelecidas

neste Estatuto.

2) Aos membros discentes e associados discentes:

a obrigação de encaminhar o pedido de admis-

são dirigido à Secretaria-Tesouraria Geral da ABN,

a qual será enviada ao Conselho Deliberativo com

parecer técnico sobre o preenchimento de tais re-

quisitos, conforme as condições estabelecidas no

Regimento Geral.

Parágrafo 3º – Será membro titular (MT) o médico

neurologista que tiver a sua proposta de admissão

aprovada pelo Conselho Deliberativo e que cumprir os

seguintes requisitos:

a) ser associado, em pleno direito e gozo de suas

atribuições, da Associação Médica Brasileira

(AMB), através de uma de suas Federadas;

b) estar registrado em um dos Conselhos Regionais

de Medicina do País;

c) apresentar carta de recomendação de 2 mem-

bros titulares ou membros titulares eméritos da

ABN, atestando as qualidades morais e éticas do

candidato;

d) submeter à Secretaria-Tesouraria Geral sua pro-

posta de admissão com currículo e cópias de to-

dos os comprovantes dos requisitos aos quais se

referem os itens (a), (b) e (c), devidamente assinada

por 2 membros titulares ou membros titulares emé-

ritos, e;

e) preencher um dos seguintes requisitos:

1) possuir título de professor titular de Neurologia, de

livre-docente de Neurologia, ou professor adjunto

em Neurologia obtido por concurso público de pro-

vas e títulos em Faculdade de Medicina do País;

2) possuir grau de mestre ou doutor em Neurologia

obtido ou reconhecido por Faculdade de Medicina

do País;

3) possuir título de especialista em Neurologia forne-

cido pela ABN;

4) ser membro efetivo e ter completado 100 créditos,

de acordo com regulamentação específica do Re-

gimento Geral da ABN;

Parágrafo 4º – O título de membro titular emérito

(MTE) será concedido ao membro titular, médico neu-

rologista com mais de 15 anos de filiação à ABN e

com mais de 70 anos de idade, mediante parecer do

Conselho Deliberativo, baseado em informação anual

da Secretaria-Tesouraria Geral.

Parágrafo 5º – Será membro efetivo (ME) o médico

neurologista que tiver a sua proposta de admissão

aprovada pelo Conselho Deliberativo e satisfizer às se-

guintes condições:

a) ser associado, em pleno direito e gozo de suas

atribuições, da Associação Médica Brasileira

(AMB), através de uma de suas Federadas;

b) estar registrado em um dos Conselhos Regionais

de Medicina do País;

c) apresentar carta de recomendação de 2 mem-

bros titulares ou membros titulares eméritos da

ABN, atestando as qualidades morais e éticas do

candidato;

d) submeter à Secretaria-Tesouraria Geral sua pro-

posta de admissão com currículo e cópias de to-

dos os comprovantes dos requisitos aos quais se

referem os itens (a), (b) e (c), devidamente assinada

por 2 membros titulares ou membros titulares emé-

ritos, e;

e) preencher um dos seguintes requisitos:

1) possuir título de especialista conferido por lei fe-

deral e homologado por autoridade competente,

após ter concluído cursos de residência médica

em Neurologia Clínica;

2) estar exercendo atividade em Neurologia Clínica

há, no mínimo, 3 anos;

3) completar 60 créditos, de acordo com regulamen-

tação específica deste Estatuto e no Regimento

Geral.

Parágrafo 6º – Será membro aspirante (MAsp) o mé-

dico que tiver a sua proposta de admissão aprovada

pelo Conselho Deliberativo e:

a) for associado, em pleno direito e gozo de suas atri-

buições, da Associação Médica Brasileira (AMB),

através de uma de suas Federadas;

b) estiver registrado em um dos Conselhos Regionais

de Medicina do País

c) estiver cursando residência médica ou fazendo es-

tágio em Neurologia Clínica;

d) ter seu nome indicado à Secretaria-Tesouraria Ge-

ral por instituição com programa de residência mé-

dica em Neurologia.

Parágrafo 7º – Será membro associado (MAss) o pro-

fissional que, satisfazendo às seguintes condições, ti-

ver a sua proposta de admissão aprovada pelo Con-

selho Deliberativo, além de:

a) exercer atividade afim à Neurologia;

b) apresentar carta de recomendação de 2 membros

titulares ou titulares eméritos, atestando as quali-

dade morais e éticas do candidato;

c) submeter proposta de admissão com currículo e

comprovante dos requisitos acima (a) e (b), assina-

da por 2 membros titulares ou titulares eméritos, à

Secretaria-Tesouraria Geral.

Parágrafo 8º – Será membro correspondente (MC)

o médico estrangeiro que, satisfazendo às seguintes

condições, tiver a sua proposta de admissão aprova-

da pelo Conselho Deliberativo, comprovando:

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Boletim ABN Boletim ABN

32 33

a) o exercício da Neurologia ou atividade afim à Neu-

rologia em seu país;

b) submissão da proposta de admissão, assinada por

2 membros da ABN, à Secretaria-Tesouraria Geral.

Parágrafo 9º – O título de membro honorário (MH)

será conferido a médicos ou pesquisadores que te-

nham se distinguido no progresso das neurociências,

devendo a proposta ser apresentada por, no mínimo,

3 membros titulares ou titulares eméritos da ABN e

aprovada pela Assembleia Geral, após parecer favorá-

vel do Conselho Deliberativo.

Parágrafo 10º – O título de membro benemérito (MB)

será conferido a personalidades físicas ou jurídicas que

tenham prestado relevantes serviços ou feito expressi-

vas doações à ABN, devendo a proposta ser apresen-

tada por, no mínimo, 3 membros titulares ou membros

titulares eméritos e aprovada pela Assembleia Geral,

após parecer favorável do Conselho Deliberativo.

Parágrafo 11º – Será membro discente (MD) o estu-

dante de Medicina que tiver a sua proposta de admis-

são aprovada pelo Conselho Deliberativo. Será mem-

bro associado discente (MD) o estudante de ensino

superior com interesse em área afim à Neurologia que

tiver a sua proposta de admissão aprovada pelo Con-

selho Deliberativo da ABN.

Parágrafo 12º – De acordo com o tipo de atividade

profissional, os membros da ABN, qualquer que seja

sua categoria, devem pertencer a, pelo menos, um de

seus Departamentos Científicos.

Parágrafo 13º – Havendo justa causa, o membro

poderá ser excluído da ABN por decisão da diretoria

executiva.

Parágrafo 14º – Neste caso, o membro da ABN será

notificado da falta apurada, devendo, no prazo de 10

dias contados da data do recebimento da notificação,

apresentar a defesa pertinente, podendo arrolar até

3 testemunhas que serão ouvidas pessoalmente pela

diretoria, em data a ser designada. Após, a diretoria

decidirá a respeito da exclusão. Da decisão da dire-

toria caberá recurso no prazo de 10 dias. O recurso

será julgado por comissão formada pelos membros do

Conselho Fiscal, coordenador da Comissão de Defesa

Profissional e coordenador da Comissão de Ética.

Parágrafo 15º – São consideradas “justas causas”,

para a exclusão do associado, as seguintes práticas:

a) não atendimento ao estabelecido neste Estatuto,

nas leis em vigor, ou nas deliberações sociais;

b) comprovação de fraude ou má-fé em atos pratica-

dos em nome da ABN;

c) indevida utilização do patrimônio da ABN;

d) indevida utilização do nome, marca ou logomarca

da ABN, como também praticar atos em nome da

ABN sem licença prévia dos responsáveis em con-

cedê-la.

Parágrafo 16º – Será excluído da ABN, automaticamen-

te, o membro que completar 2 anos consecutivos sem

efetuar o pagamento de suas anuidades, sendo notifi-

cado, por escrito e individualmente, a respeito pela Se-

cretaria-Tesouraria Administrativa. Caberá recurso do as-

sociado neste caso, dirigido à diretoria, no prazo de 10

dias contados do ato de exclusão, apenas para compro-

var o regular pagamento das mensalidades em questão.

Parágrafo 17º – É direito de qualquer associado da

ABN se demitir voluntariamente, quando assim julgar

necessário, protocolando na Secretaria da ABN seu

pedido de demissão. O ato de demissão será consi-

derado válido na ocasião do deferimento do pedido

pela Presidência da ABN, ocasião em que o associado

deixa de fazer parte dos seus quadros.

Capítulo 2 – Dos Direitos e Deveres

Art. 6 – São direitos gerais e pertencentes aos mem-

bros titulares, membros efetivos e membros titulares

eméritos:

a) participar das atividades administrativas, associati-

vas e científicas da ABN, conforme estabelecido no

Regimento Geral;

b) receber publicações diretamente editadas pela ABN;

c) solicitar aos órgãos dirigentes da ABN providências

que julgarem necessárias para o bom andamento

da entidade, do seu exercício profissional ou das

atividades de Neurologia, Neurociências ou afins;

d) usufruir das vantagens e demais facilidades que a

ABN possa oferecer, segundo suas finalidades.

Parágrafo 1º – O membro titular tem os seguintes di-

reitos específicos, além dos gerais, conforme descri-

tos no “caput” deste artigo:

a) votar e ser votado nas deliberações das As-

sembleias Gerais e nas eleições para os cargos

eletivos;

b) organizar e coordenar cursos, estágios e eventos

científicos em nome da ABN, desde que tenha

havido prévia anuência e autorização da diretoria

executiva;

c) firmar documentos de recomendação de candida-

tos à admissão;

d) propor reformas do Estatuto, do Regimento Geral

e demais regulamentos;

e) propor a concessão de títulos de membro corres-

pondente, honorário e benemérito;

f) participar das Assembleias Gerais, com direito a

voz e a voto, segundo normas constantes no Regi-

mento Geral;

g) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou

patrocine;

h) exercer funções em comissões;

i) receber título de especialista, segundo as normas

constantes do Regimento Geral;

j) participar de congressos, cursos e reuniões pro-

movidos pela ABN, obtendo redução das taxas de

inscrição.

Parágrafo 2º – O membro efetivo tem os seguintes di-

reitos específicos, além dos gerais conforme descritos

no “caput” deste artigo:

a) votar nas deliberações das Assembleias Gerais

e nas eleições para os cargos eletivos e ser vota-

do para o cargo de secretário de Departamento

Científico;

b) organizar e coordenar cursos, estágios e eventos

científicos em nome da ABN, desde que tenha

havido prévia anuência e autorização da Diretoria

Executiva;

c) participar das Assembleias Gerais, com direito a

voz e a voto, segundo normas constantes no Regi-

mento Geral;

d) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou

patrocine;

e) exercer funções em Comissões;

f) participar de congressos, cursos e reuniões pro-

movidos pela ABN, obtendo redução, das taxas de

inscrição;

g) transferir-se para a categoria de membro titular

quando satisfizer às condições apontadas neste

Estatuto e no Regimento Geral.

Art. 7 – O membro aspirante tem apenas os seguin-

tes direitos específicos:

a) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-

movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de

inscrição;

b) assistir com direito à voz, mas não a voto, às As-

sembleias Gerais;

c) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou

patrocine;

d) receber as publicações editadas pela ABN;

e) estar isento do pagamento da anuidade enquanto

for residente;

f) transferir-se para a categoria de membro efetivo ou

titular quando satisfeitas as condições apontadas

neste Estatuto.

Art. 8 – O membro associado tem apenas os seguin-

tes direitos específicos:

a) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-

movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de

inscrição;

b) assistir com direito à voz, mas não a voto, às As-

sembleias Gerais;

c) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou

patrocine;

d) participar dos Departamentos Científicos da ABN;

e) receber as publicações editadas pela ABN.

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Boletim ABN Boletim ABN

34 35

Art. 9 – O membro correspondente tem apenas os

seguintes direitos específicos:

a) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-

movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de

inscrição;

b) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou

patrocine;

c) participar dos Departamentos Científicos da ABN;

d) receber as publicações editadas pela ABN.

Art. 10 – O membro honorário e benemérito têm ape-

nas os seguintes direitos específicos:

a) assistir com direito à voz, mas não a voto, as As-

sembleias Gerais;

b) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-

movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de

inscrição;

c) isenção do pagamento das anuidades por prazo

indeterminado;

d) participar dos Departamentos Científicos da ABN;

e) receber as publicações editadas pela ABN.

Art. 11 – O membro discente e o membro associado

discente têm os seguintes direitos específicos:

a) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-

movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de

inscrição;

b) assistir com direito à voz, mas não a voto, as As-

sembleias Gerais;

c) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou

patrocine;

d) isenção do pagamento das anuidades, enquanto

perdurar tal condição.

Paragráfo único – Quaisquer outros benefícios ou di-

reitos, que não aqueles estabelecidos nas alíneas do

Art. 11 supra, poderão ser concedidos aos membros

discentes e aos membros associados discentes, a cri-

tério exclusivo da Diretoria da ABN, a qual decidirá,

oportunamente, quando, de que forma e por quanto

tempo poderão ser usufruídos.

Art. 12 – Os membros titulares eméritos gozam de to-

dos os direitos dos membros titulares e estão isentos

de pagamento de anuidades por prazo indeterminado.

Art. 13 – São deveres gerais de todas as categorias

de membros para com a ABN:

a) cumprir este Estatuto, o Regimento Geral e demais

regulamentos;

b) desempenhar os encargos que lhes forem

atribuídos;

c) honrar pontualmente os compromissos financeiros

próprios à categoria a que pertençam;

d) defender e zelar pelo bom conceito da ABN e

comportarem-se de maneira compatível à dignida-

de profissional;

e) pertencer a pelo menos 1 DC.

TÍTULO III – DOS ÓRGÃOS DIRIGENTES E

COMPLEMENTARES

Art. 14 – São órgãos dirigentes da ABN:

a) Assembleia Geral (AG);

b) Diretoria;

c) Conselho Deliberativo (CD);

d) Conselho Fiscal e de Patrimônio (CFP);

e) Diretoria do Congresso Brasileiro de Neurologia.

Parágrafo 1º – São órgãos complementares de as-

sessoria da ABN:

a) A Delegação junto à Federação Mundial de Neuro-

logia (DG-WFN);

b) A Delegação junto ao Conselho de Especialidades

da AMB (DG-AMB);

c) A Comissão de Planejamento e Desenvolvimento

(CPD);

d) A Comissão Científica (CC);

e) A Comissão de Educação Médica (CEM);

f) A Comissão de Exercício Profissional (CEP);

g) A Comissão de Comunicação e Editoração (CCE);

h) A Comissão Ética (CE);

i) A Comissão de Prêmios (CP);

j) A Delegação junto aos Órgãos Públicos Oficiais.

Parágrafo 2º – Podem ser criadas outras Comissões,

em caráter transitório ou definitivo, a critério da Direto-

ria da ABN e da Assembleia Geral.

Capítulo 1 – Da Assembleia Geral

Art. 15 – A Assembleia Geral (AG) é o órgão sobe-

rano da ABN, e a ela estão subordinados os demais

órgãos dirigentes e os órgãos complementares, reu-

nindo-se ordinariamente (AGO), uma vez ao ano, por

ocasião do Congresso Brasileiro de Neurologia ou em

data e local a serem definidos pelo Conselho Delibera-

tivo, e extraordinariamente (AGE) quando se fizer ne-

cessário, decorrendo suas atividades consoante dis-

posto no Regimento Geral.

Parágrafo 1º – Compete às Assembleias Gerais Ordi-

nária e Extraordinária:

a) estabelecer a política geral de atuação da ABN;

b) tomar conhecimento dos relatórios dos demais ór-

gãos dirigentes, e dos órgãos complementares de

assessoria, e sobre eles opinar;

c) eleger ou fazer eleger os membros dos demais

órgãos dirigentes, e dos órgãos complementares,

dando posse aos eleitos;

d) referendar a posse dos novos membros;

e) criar ou extinguir órgãos complementares ou tran-

sitórios;

f) estabelecer, referendar e aplicar sanções;

g) cuidar de todo e qualquer assunto de interesse da

ABN, inclusive reformar o Estatuto, o Regimento

Geral e regulamentos;

h) aprovar as contas da Entidade, balanços e relató-

rios financeiros, anualmente;

i) destituir os membros da Diretoria Executiva Eleita,

quando deverá ser especialmente convocada para

este fim.

Parágrafo 2º – A Assembleia Geral Ordinária (AGO) de-

verá ser realizada anualmente. Quando houver a realiza-

ção do Congresso Nacional de Neurologia, realizar-se-á

a Assembleia Geral Ordinária (AGO) na mesma data e

local. Não havendo Congresso Nacional de Neuro-

logia no ano, a data e local serão definidos pelo Con-

selho Deliberativo vigente, e executado pela Diretoria.

Parágrafo 3º – Compete à Assembleia Geral Extra-

ordinária tratar de assuntos específicos para os quais

seja convocada.

Parágrafo 4º – Podem participar das Assembleias

Gerais, Ordinárias ou Extraordinárias, dentre os mem-

bros qualificados para tanto, apenas aqueles que te-

nham honrado todos os seus compromissos financei-

ros ou não para com a ABN.

Parágrafo 5º – As Assembleias Gerais Ordinárias

(AGOs) devem ser convocadas, pelo menos, 60 dias

antes de sua realização, enquanto as Assembleias

Gerais Extraordinárias (AGEs) devem ser convocadas,

pelo menos, 30 dias antes de sua realização.

Parágrafo 6º – As convocações das Assembleias Ge-

rais Ordinárias e Extraordinárias serão feitas por meio

de edital afixado na sede da ABN, por circulares ou

outros meios convenientes, inclusive por correspon-

dência eletrônica (e-mail).

1) É de responsabilidade da Diretoria a expedição e

encaminhamento do edital para convocação das

Assembleias Gerais, que deverá ser assinado pela

pessoa do seu secretário-geral.

2) Qualquer Assembleia Geral instalar-se-á em pri-

meira convocação, com a maioria simples dos as-

sociados e, em segunda convocação, com qual-

quer número, não exigindo a lei quórum especial.

As deliberações da Assembleia Geral se darão

em consonância com o voto concorde da maio-

ria simples dos membros, presentes, em segunda

convocação.

Parágrafo 7º – Quando a Assembleia Geral tratar da

destituição dos membros da Diretoria Executiva ou

das alterações do presente Estatuto, deverá:

1) ser especialmente convocada para tais finalidades,

obedecendo ao disposto no item II do parágrafo

6º, supra, no que se refere à sua instalação;

2) quando tratar da destituição dos membros da Di-

retoria Executiva Eleita, suas deliberações se darão

em consonância com o voto concorde da maioria

absoluta dos membros presentes (2/3);

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Boletim ABN Boletim ABN

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3) quando tratar da alteração do Estatuto, suas de-

liberações se darão em consonância com o

voto concorde da maioria simples dos membros

presentes.

Capítulo 2 – Da Diretoria

Art. 16 – A Diretoria é o órgão administrativo, execu-

tivo e representativo da ABN, sendo constituída por:

a) um presidente;

b) um vice-presidente;

c) um secretário-geral;

d) um tesoureiro-geral;

e) um primeiro-secretário;

f) um primeiro-tesoureiro.

Parágrafo 1º – O presidente e o vice-presidente de-

vem, preferencialmente, residir na mesma cidade. O

secretário-geral, o tesoureiro-geral, o primeiro-secretá-

rio e o primeiro-tesoureiro devem residir na cidade de

São Paulo, sede administrativa da ABN.

Parágrafo 2º – A Diretoria da ABN poderá constituir

administrador que seja leigo para assessorar todas

as suas atividades de aspectos jurídico, contábil e

financeiro.

Art. 17 – O presidente é a autoridade representativa

máxima da ABN, sendo eleito e empossado pela AGO

para um mandato de 4 anos, renovável por mais um

período de 4 anos, a critério da AGO.

Parágrafo 1º – Ao presidente compete:

a) cumprir e fazer cumprir este Estatuto, o Regimento

Geral e demais regulamentos;

b) representar a ABN em juízo, ou fora dele, e na

AMB, podendo, para tanto, delegar poderes a ou-

tro dirigente da Entidade, por meio de documento

hábil para tanto, e constituir advogado para pro-

mover o exercício dos direitos e deveres da ABN;

c) convocar e presidir as Assembleias Gerais e as

sessões do Conselho Deliberativo;

d) receber e deferir pedidos de demissão voluntária

de associados;

e) avaliar e referendar, ou não, as resoluções e re-

comendações dos órgãos complementares e de

assessoria;

f) propor e executar, através dos órgãos de assesso-

ria, a política de atuação da ABN em relação a:

g) outorgar procuração por tempo determinado ne-

cessário à transição dos mandatos, para que os

novos tesoureiros e secretários da ABN possam

representar a Entidade até que estejam efetiva-

mente de posse de seus poderes, decorrentes de

seus respectivos cargos, inclusive ante as institui-

ções financeiras e Bancárias, que ocorre após o

registro da ata das eleições realizadas.

1) crescimento e fortalecimento institucional da ABN;

2) estratégias de desenvolvimento da Neurologia no

país;

3) melhoria das condições de exercício profissional

do neurologista e valorização justa de seu trabalho;

4) melhoria da educação, em Neurologia, nos cur-

sos de graduação e pós-graduação, nas resi-

dências médicas e nos programas de educação

continuada;

5) relacionamento com os órgãos governamentais

quanto às questões das doenças neurológicas e

ao ensino da Neurologia e ciências afins no país;

6) relacionamento com a Associação Médica Brasilei-

ra e com as outras sociedades de especialidades

dentro da própria AMB;

7) relacionamento com Sociedades de Neurologia

congêneres de outros países e com organizações

científicas ou associações internacionais, assim

como com a Federação Mundial de Neurologia.

Parágrafo 2º – Na hipótese de o presidente residir em

outro estado do Brasil, que não onde estiver a sede da

ABN, poderá, a seu critério, solicitar que a ABN pro-

mova a abertura de uma sede móvel na cidade de sua

residência que funcionará apenas no decorrer do seu

mandato como dirigente da ABN, cujo pedido deverá

ser dirigido à Diretoria, devidamente fundamentado,

aprovado e regulamentado pelo Conselho Deliberativo.

Parágrafo 3º – A instituição de sede móvel da ABN é

direito exclusivo do presidente e não poderá ser cedi-

do ou transferido, mesmo que parcialmente, a outros

membros da Diretoria.

Art. 18 – O vice-presidente deve ser membro titular

da ABN, eleito e empossado pela AGO para um man-

dato de 4 anos, renovável por mais um período de 4

anos, a critério da própria AGO.

Paragráfo único – Ao vice-presidente compete:

a) auxiliar o presidente na execução de suas tarefas;

b) representar o presidente em eventos e reuniões,

quando necessário;

c) substituir o presidente em sua falta ou impedimento;

d) coordenar a Comissão de Planejamento e Desen-

volvimento da ABN.

Art. 19 – O secretário-geral deve ser membro titular

da ABN, eleito e empossado pela AGO para um man-

dato de 4 anos, renovável por mais um período de 4

anos, a critério da própria AGO.

Paragráfo único – Ao secretário geral compete:

a) auxiliar o presidente na execução de suas tarefas;

b) manter atualizado e organizado o arquivo-geral da

ABN, conservando e zelando por seu patrimônio;

c) adquirir material, designar colaboradores, contratar

funcionários e serviços para as tarefas da Secreta-

ria-Tesouraria Geral (STG);

d) representar a entidade em juízo, ou fora dele, e jun-

to à AMB, podendo, para tanto, delegar poderes a

outro dirigente da Entidade, por meio de documen-

to hábil para tanto, e constituir advogado para pro-

mover o exercício dos direitos e deveres da ABN,

enquanto o novo presidente eleito ainda não estiver

empossado ou não houver o registro da ata de elei-

ção no Cartório, o que ocorrer primeiro.

Art. 20 – O tesoureiro-geral deve ser membro titular

da ABN, eleito e empossado pela AGO para um man-

dato de 4 anos, renovável por mais um período de 4

anos, a critério da própria AGO.

Parágrafo único – Ao tesoureiro-geral compete:

a) auxiliar o presidente em questões financeiras da

ABN;

b) manter atualizada a contabilidade da ABN, suas

obrigações fiscais, tributárias, outras obrigações

legais, assim como suas obrigações para com a

Federação Mundial de Neurologia e outras entida-

des a que a ABN estiver filiada;

c) manter estrita colaboração com os outros mem-

bros da Diretoria, do Conselho Deliberativo e do

Conselho Fiscal e de Patrimônio, fornecendo-lhes

toda documentação;

d) cobrar e arrecadar taxas, anuidades e contri-

buições feitas a qualquer título ao patrimônio

da ABN;

e) fornecer à Assembleia Geral ou à Comissão Espe-

cial por ela designada relação dos membros cujos

compromissos para com a ABN tiverem sido hon-

rados e que, assim, possam participar de sua deci-

sões e eleições;

f) submeter anualmente ao Conselho Deliberativo e

anualmente à Assembleia Geral, para que sejam

apreciados e votados, relatórios de suas atividades

administrativas, assim como do estado da ABN;

g) submeter anualmente ao Conselho Fiscal e à

Assembleia Geral relatório de suas atividades

financeiras.

Art. 21 – O primeiro-secretário deve ser membro ti-

tular da ABN, eleito e empossado pela AGO para um

mandato de 4 anos, renovável por mais um período de

4 anos, a critério da própria AGO.

Parágrafo único – Ao primeiro-secretário compete:

a) auxiliar o secretário-geral em todas as suas atribui-

ções;

b) substituir o secretário-geral em sua falta ou impedi-

mento;

c) coordenar a Comissão de Comunicação e Editoração.

Art. 22 – O primeiro-tesoureiro deve ser membro ti-

tular da ABN, eleito e empossado pela AGO para um

mandato de 4 anos, renovável por mais um período de

4 anos, a critério da própria AGO.

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Boletim ABN Boletim ABN

38 39

Parágrafo único – Ao primeiro-tesoureiro compete:

a) auxiliar o tesoureiro-geral em todas as suas atribui-

ções;

b) substituir o tesoureiro-geral em sua falta ou impedi-

mento.

Art. 23 – Todas as atividades da Secretaria-Tesoura-

ria Geral são realizadas sob estrita orientação da Pre-

sidência da ABN.

Art. 24 – Todos os cheques emitidos poderão ser

assinados pelo tesoureiro-geral e/ou pelo primeiro-te-

soureiro com qualquer outro membro da diretoria da

ABN.

Capítulo 3 – Do Conselho Deliberativo

Art. 25 – O Conselho Deliberativo (CD) é o órgão nor-

mativo e ético da ABN, sendo constituído por:

a) presidente da ABN;

b) vice-presidente;

c) presidente do Congresso Brasileiro de Neurologia;

d) ex-presidente da Academia Brasileira de Neurologia;

e) ex-presidente do Congresso Brasileiro de Neurologia;

f) secretário-geral;

g) tesoureiro-geral;

h) representante da ABN na WFN;

i) representante da ABN no Conselho de Especialida-

des da AMB;

j) coordenador da Comissão de Ética;

k) coordenador da Comissão Científica (diretor cientí-

fico da ABN);

l) coordenador da Comissão de Educação Médica;

m) coordenador da Comissão de Prêmios;

n) 5 membros titulares representantes das cinco re-

giões do país (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Su-

deste e Sul).

Parágrafo 1º – O presidente do Conselho Deliberati-

vo é o presidente da ABN, enquanto o secretário é o

secretário-geral.

Parágrafo 2º – São funções do Conselho Deliberativo:

a) analisar e discutir a política e a atuação da ABN;

b) propor medidas e sugerir atividades à Presidência

da ABN;

c) analisar, supervisionar e aprovar o trabalho da Pre-

sidência e da Secretaria-Tesouraria Geral anual-

mente;

d) analisar as questões éticas submetidas pela Comis-

são de Ética e determinar medidas a serem aplica-

das pela ABN ad referendum da Assembleia Geral;

e) analisar e definir questões relacionadas ao Con-

gresso Brasileiro de Neurologia;

f) recomendar a convocação de Assembleia Geral

Extraordinária quando julgar necessário;

g) aprovar os pedidos de filiação à ABN, após pare-

cer da Secretaria-Tesouraria Geral;

h) estabelecer o valor das anuidades e de outras ta-

xas a ser cobradas pela ABN;

i) apresentar à Assembleia Geral relatórios de suas

atividades;

j) emitir parecer a respeito da aprovação das contas

para apresentação em AGO.

Parágrafo 3º – Todos os membros do Conselho De-

liberativo têm mandato de 4 anos. O presidente do

Congresso Brasileiro de Neurologia têm mandato de

2 anos, acrescidos de 2 anos como ex-presidente do

Congresso Brasileiro de Neurologia anterior.

Parágrafo 4º – O administrador leigo da ABN deve

assessorar as reuniões do Conselho Deliberativo.

Parágrafo 5º – A Diretoria convocará o Conselho De-

liberativo por meio de circulares eletrônicas (e-mail),

telefonemas ou outros meios convenientes, assinadas

pelo secretário-geral, com antecedência mínima de 30

dias de sua realização.

Parágrafo 6º – O Conselho Deliberativo deverá se

reunir quatro vezes por ano, instalando-se em primeira

convocação com a maioria dos seus membros e, em

segunda convocação, com 1/5 dos seus membros.

Parágrafo 7º – As matérias de competência do Con-

selho serão aprovadas pela maioria dos presen-

tes na reunião, instalada nos termos do parágrafo

6º supra.

Capítulo 4 – Do Conselho Fiscal e e Patrimônio

Art. 26 – O Conselho Fiscal e de Patrimônio (CFP) é o

órgão responsável pela gestão administrativa, fiscaliza-

ção e assessoria financeira da ABN, encarregado de:

a) como órgão responsável pela gestão administra-

tiva, verificar a exatidão dos livros de escrituração

da ABN, opinando, também, sobre a aquisição e

alienação de bens;

b) como órgão fiscal, analisar e aprovar ou não os

relatórios financeiros da Diretoria Executiva e da

Secretaria-Tesouraria Geral, opinando a respeito,

sugerindo, se for caso, medidas para melhor orga-

nização e aplicação das finanças da ABN;

c) como órgão de assessoria financeira, fornecer ao

Conselho Deliberativo, quando solicitado, parecer

técnico acerca da utilização do patrimônio da ABN,

devendo apresentar relatórios de receitas e despe-

sas, sempre que forem solicitados;

d) fazer auditoria in loco;

e) reunir-se, ordinariamente, uma vez por ano, e, ex-

traordinariamente, atendendo à convocação dos

demais poderes sociais da ABN;

f) denunciar aos demais poderes eventuais irregulari-

dades verificadas na ABN;

g) recorrer, quando necessário, a parecer de técnicos

ou peritos de reconhecida idoneidade ou de notó-

rio saber;

h) realizar parecer a respeito da prestação de contas,

que será submetida à Assembleia Geral Ordinária

na forma deste Estatuto para aprovação.

1) A verificação das contas pelo Conselho Fiscal deve-

rá seguir o seguinte procedimento: o Conselho Fis-

cal preparará relatório preliminar de questionamen-

tos sobre os pontos que não foram devidamente

esclarecidos quando da prestação de contas apre-

sentadas. Após a apresentação dos esclarecimen-

tos é que o parecer será elaborado e apresentado.

2) As contas a serem aprovadas deverão ser divididas

em:

2.1. Contas referentes à própria ABN e sua manu-

tenção;

2.2. Contas referentes ao Congresso Brasileiro de

Neurologia;

2.3. Contas referentes aos Eventos realizados pe-

los Departamentos Científicos da ABN.

Parágrafo 1º – O CFP é constituído por 3 membros ti-

tulares ou eméritos eleitos pela AGO, 1 suplente, com

mandato de 4 anos, e, no mínimo, 2/3 deles devem

ser substituídos ao final desse período, mediante elei-

ção da AGO.

Parágrafo 2º – As reuniões do CFP serão convocadas

pela Diretoria por meio de circulares eletrônicas (e-

-mail), telefonemas, cartas ou outros meios convenien-

tes, assinados pelo secretário-geral, com antecedên-

cia mínima de 30 dias da sua realização. Em ano de

realização do Congresso Brasileiro de Neurologia, será

obrigatória a presença do seu tesoureiro nas reuniões

do Conselho Fiscal.

Parágrafo 3º – O CFP instalar-se-á com a presença

mínima de 2/3 de seus membros.

Parágrafo 4º – As matérias de competência do CFP

serão aprovadas pela maioria dos presentes na reu-

nião, instalada nos termos do parágrafo 3º, do presen-

te artigo.

Parágrafo 5º – O CFP deve submeter relatório de

suas atividades ao Conselho Deliberativo e à Assem-

bleia Geral, a cada 12 meses, para fins de aprovação,

nos termos da lei deste Estatuto.

Parágrafo 6º – O CFP poderá constituir administra-

dor que seja leigo para assessorá-lo em atividades de

aspectos contábil e financeiro, através de decisão to-

mada pelos seus 3 membros titulares ou eméritos. O

mesmo poder é conferido ao CFP para a destituição

do referido administrador leigo.

Parágrafo 7º – O suplente assumirá o cargo de

um dos 3 membros titulares ou eméritos, na impos-

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Boletim ABN Boletim ABN

40 41

sibilidade de comparecimento do titular ou na sua

renúncia.

Capítulo 5 – Da Diretoria do Congresso Brasileiro

de Neurologia

Art. 27 – A Diretoria do Congresso Brasileiro de Neu-

rologia tem por finalidade a organização e a realização

do Congresso Brasileiro de Neurologia, de acordo com

as normas aqui previstas, no Regimento Geral e na

Normatização dos Congressos Brasileiros de Neurolo-

gia, conforme estabelecida pelo Conselho Deliberativo.

Parágrafo 1º – A Diretoria do Congresso Brasileiro de

Neurologia é constituída pelos membros abaixo des-

criminados, todos titulares e residentes no mesmo es-

tado de realização do Congresso Brasileiro de Neuro-

logia, naquele ano:

a) o presidente do Congresso;

b) o secretário do Congresso;

c) o tesoureiro do Congresso.

Parágrafo 2º – A realização dos Congressos Brasi-

leiros de Neurologia (CBN) é de responsabilidade da

ABN.

Parágrafo 3º – O presidente do Congresso Brasilei-

ro de Neurologia poderá representar o presidente da

ABN, em eventos científicos realizados no país, me-

diante designação desse último.

Parágrafo 4º – A Diretoria do Congresso Brasileiro

de Neurologia encarregar-se-á de arrecadar recursos

financeiros e poderá abrir, movimentar e encerrar con-

tas bancárias, adquirir material e contratar serviços

para a realização do Congresso.

Parágrafo 5º – Será obrigatória a realização de audito-

ria nas contas e relatórios apresentados após a realiza-

ção do Congresso Brasileiro de Neurologia, com o ob-

jetivo de apurar sua regularidade e dos seus gastos. O

relatório final da auditoria deverá ser entregue à Diretoria

da ABN, necessariamente, em até 6 meses contados

da realização do Congresso Brasileiro de Neurologia.

Capítulo 6 – A Delegação Junto à Federação Mun-

dial de Neurologia

Art. 28 – A Delegação da ABN junto à Federação

Mundial de Neurologia (DG-WFN) está encarregada de

representar a Entidade em questões de relacionamen-

to internacional:

a) na WFN, da qual é uma das afiliadas, nela cuidan-

do dos interesses da ABN;

b) em outras entidades internacionais com as quais a

WFN ou a ABN mantenha relações;

c) em reuniões, eventos, comissões ou organizações

internacionais que a ABN promova ou venha ser

chamada a participar.

Parágrafo 1º – A DG-WFN é constituída de 1 delega-

do e de 1 suplente, este cooperando com aquele, e

substituindo-o em suas faltas e impedimentos.

Parágrafo 2º – A DG-WFN é eleita pela AGO entre

os membros titulares da ABN, para um mandato de 4

anos, renovável a critério da AGO.

Parágrafo 3º – A DG-WFN deve desempenhar suas

funções obedecendo rigorosamente à orientação da

Presidência e do Conselho Deliberativo, aos quais

deve apresentar relatórios periódicos.

Parágrafo 4º – A DG-WFN deve apresentar relatórios

de suas atividades à Assembleia Geral.

Capítulo 7 – Da Delegação Junto ao Conselho de

Especialidades da Associação Médica Brasileira

Art. 29 – A Delegação junto ao Conselho de Espe-

cialidades da Associação Médica Brasileira (DG-AMB)

está encarregada de representar a ABN e defender

seus interesses na AMB.

Parágrafo 1º – A DG-AMB é constituída de 1 dele-

gado e de 1 suplente, este cooperando com aquele,

substituindo-o em suas faltas e impedimentos.

Parágrafo 2º – A DG-AMB é eleita pela AGO entre

os membros titulares da ABN, para um mandato de 4

anos renovável a critério da AGO. Não será obrigatório

para o exercício do cargo que o representante resida

na cidade onde se localizar a sede da AMB, contudo,

para o cargo de suplente, tal requisito é obrigatório

para a sua candidatura e eleição.

Parágrafo 3º – A DG-AMB deve desempenhar suas

funções obedecendo rigorosamente à orientação da

Presidência e do Conselho Deliberativo.

Parágrafo 4º – A DG-AMB deve apresentar relatórios

de suas atividades ao Conselho Deliberativo e à As-

sembleia Geral.

Capítulo 8 – Das Comissões

Art. 30 – As Comissões são órgãos complementares

de assessoria cujas funções estão estabelecidas no

Regimento Geral.

Parágrafo 1º – Cada uma das comissões será eleita

na AGO com 1 suplente, a exceção da Comissão de

Prêmios e Honrarias, que assumirá o cargo na impos-

sibilidade de comparecimento ou na renúncia de um

dos membros.

Art. 31 – A Comissão de Planejamento e Desenvol-

vimento (CPD) tem por objetivo propor estratégias e

executar tarefas para o fortalecimento institucional da

ABN, sendo formada da seguinte forma, com manda-

to de 4 anos:

a) pelo vice-presidente da ABN, ao qual caberá a sua

coordenação;

b) por 1 dos membros da Diretoria Executiva, o qual

deverá ser indicado pelo coordenador da Comissão;

c) por 2 componentes do Conselho Deliberativo (CD),

indicados pelo próprio (CD);

d) por 1 membro titular da ABN, que será indicado

pelo Conselho Deliberativo (CD).

Art. 32 – A Comissão Científica (CC) tem por objeti-

vo assessorar o presidente da ABN e do Congresso

Brasileiro de Neurologia em relação às questões de

desenvolvimento científico da Neurologia no país, sen-

do formada pelos coordenadores dos Departamentos

Científicos da ABN.

Parágrafo único – A CC tem um coordenador que é

diretor científico da ABN, membro titular da ABN, indi-

cado pelo presidente da ABN.

Art. 33 – A Comissão de Educação Médica (CEM)

tem por objetivo assessorar o presidente da ABN em

relação às questões de educação médica em Neuro-

logia no país, sendo formada por 7 membros titulares

da ABN, de reconhecida atividade docente, e eleitos

pela AGO para um mandato de 4 anos, renovável por

mais um período de 4 anos, a critério da AGO.

Dentre os 7 membros da CEM, deve-se incluir, obriga-

toriamente, 1 representante de cada área de atuação

da Neurologia, conforme seu convênio com a AMB, a

saber:

a) Dor;

b) Neurofisiologia Clínica;

c) Neurologia Infantil.

Parágrafo 1º – A CEM tem um coordenador, que é

um membro titular eleito pela AGO, para um mandato

de 4 anos.

Parágrafo 2º – Todas as decisões normativas a serem

tomadas pela Comissão de Educação Médica deverão

ter, no mínimo, 50% mais 1 de aprovação, através da

votação dos seus membros participantes.

Parágrafo 3º – Nas eleições para a composição da

CEM, apenas 4 novos membros serão eleitos para um

novo mandato de 4 anos, enquanto os restantes serão

mantidos em seus cargos pelo mesmo período que os

novos membros, regra esta que valerá para aqueles que

tiverem seus cargos renovados para o próximo manda-

to, e assim sucessivamente, de modo que as eleições

serão realizadas de forma intercalada entre eles.

Art. 34 – A Comissão de Exercício Profissional (CEP)

tem por objetivo assessorar o presidente da ABN em

relação às questões profissionais do neurologista bra-

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Boletim ABN Boletim ABN

42 43

sileiro, suas condições de trabalho, seus honorários,

seu relacionamento com os empregadores públicos e

privados, sendo formada por:

a) o delegado da ABN e seu suplente junto ao Con-

selho de Especialidades da AMB, que serão seu

coordenador e vice-coordenador, respectivamente;

b) 2 outros membros titulares da ABN, eleitos pela

AGO, para um mandato de 4 anos, renovável por

mais um período de 4 anos, a critério da AGO.

Art. 35 – A Comissão de Comunicação e Editoração

(CCE) tem por objetivo promover a divulgação dos

projetos e atividades da ABN, conforme estabelecido

no Regimento Geral, sendo formada por:

a) 1 coordenador, que é o primeiro-secretário da Dire-

toria;

b) 2 outros membros titulares da ABN, eleitos pela

AGO, para um mandato de 4 anos, renovável por

mais um único período de 4 anos, a critério da AGO.

Art. 36 – A Comissão de Ética (CE) tem por objetivo

assessorar o Conselho Deliberativo e a Assembleia

Geral em relação às questões de natureza ética no

exercício profissional e associativo, conforme esta-

belecido no Regimento Geral, sendo formada por 3

membros titulares ou titulares eméritos, eleitos pela

AGO, para um mandato de 4 anos, renovável por ou-

tro período de 4 anos, a critério da AGO.

Parágrafo único – A CE terá um coordenador que é

um ex-presidente da ABN, eleito pela AGO, para um

mandato de 4 anos.

Art. 37 – À Comissão de Prêmios e Honrarias (CPH)

compete julgar os trabalhos concorrentes a prêmios e

o mérito das honrarias que a ABN institui ou referenda,

sendo constituída de 3 membros titulares ou titulares

eméritos e 3 suplentes, todos eleitos pela AGO para

um mandato de 4 anos, renovável por um outro perío-

do de 4 anos, a critério da AGO.

Parágrafo 1º – A CPH tem um coordenador, que é

um membro titular da ABN, eleito pela AGO para um

mandato de 4 anos.

Parágrafo 2º – Na excepcionalidade de impedimento

de 4 ou mais membros da Comissão, caberá ao Con-

selho Deliberativo ou ao presidente da ABN indicar

o(s) substituto(s).

Art. 38 – Ao delegado e seu suplente, junto aos Ór-

gãos Públicos Municipal, Estadual e Federal, compe-

tem uma atuação ativa e eficaz para a valorização do

ato médico em Neurologia, e junto às políticas gover-

namentais. O delegado e seu suplente serão indicados

pela Presidência e constituem cargos de confiança.

TÍTULO IV – DAS ATIVIDADES CIENTÍFICAS

Capítulo Único

Art. 39 – A ABN promove:

a) periodicamente, o Congresso Brasileiro de Neuro-

logia;

b) a qualquer época, através de sua Diretoria, dos

Capítulos Regionais, da Comissão Científica ou

dos Departamentos Científicos, outros eventos pa-

trocinados, isolada ou juntamente com outras en-

tidades médicas e científicas, nacionais ou estran-

geiras;

c) por resolução da Assembleia Geral, a constituição

de Departamentos Científicos, com a finalidade de

aprimoramento nas várias áreas da Neurologia e

ciências afins.

Parágrafo 1º – Os eventos científicos devem obedecer

a calendário estabelecido pela Comissão Científica.

Parágrafo 2º – Todos os membros da ABN devem

gozar de vantagens financeiras nos pagamentos das

taxas de inscrição nos eventos.

Art. 40 – A revista Arquivos de Neuro-Psiquiatria (Arq

Neuropsiquiatr) (ISSN 0004–282X) é o Jornal Oficial da

ABN.

Parágrafo 1º– A ABN não assume compromissos fi-

nanceiros em relação à publicação dos Arq Neurop-

siquiatr.

Parágrafo 2º – Arq Neuropsiquiatr mantém indepen-

dência editorial e administrativa em relação à ABN.

Parágrafo 3º – A ABN cuidará de prover, quando pos-

sível, recursos destinados a custear a assinatura de

Arq Neuropsiquiatr para seus membros, de acordo

com os direitos pertencentes especificamente a cada

uma de suas categorias.

TÍTULO V – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Capítulo Único

Art. 41 – A ABN não distribui lucros ou dividendos de

qualquer espécie ou a qualquer título aos seus mem-

bros. O mandato dos seus membros, que exercem

cargos eletivos, é exercido sempre em caráter gratuito.

Art. 42 – Os membros da ABN não respondem soli-

dária ou subsidiariamente pelos compromissos finan-

ceiros assumidos por seus órgãos dirigentes.

Art. 43 – Prêmios criados ou referendados pela ABN,

e por ela concedidos, são administrados pela própria

Entidade com plena autonomia e seus regulamentos

devem ser aprovados pela Assembleia Geral, após pa-

recer do Conselho Deliberativo.

Art. 44 – Este Estatuto só pode ser reformado em

Assembleia Geral, que deverá ser especialmente con-

vocada para este fim, na forma estabelecida no pará-

grafo 6º, II, combinado com o parágrafo 7º, “3”, am-

bos do Art. 15 deste Estatuto.

Art. 45 – A ABN só pode ser dissolvida quando se

tornar impossível a sua atividade, por decisão tomada

por maioria simples dos votos dos presentes em As-

sembleia Geral convocada especificamente para tan-

to, e estando presentes 2/3 dos membros titulares e

efetivos.

Parágrafo único – Em caso de dissolução, o patrimô-

nio da ABN será destinado a instituições congêneres

e de finalidades semelhantes, como ela, registradas

junto a órgão federal que tenha sucedido ao Conselho

Nacional de Serviço Social do Ministério da Educação

e Cultura no qual a ABN foi registrada. Neste caso,

será nomeado pela Assembleia Geral um gestor para

conduzir o processo de dissolução da Associação e

destinação do patrimônio a outras instituições na for-

ma da lei.

Art. 46 – Todos os membros eleitos para participarem

da Diretoria, Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e

do Patrimônio, Diretoria do Congresso e demais ór-

gãos complementares de assessoria devem necessa-

riamente estar, no ato de sua candidatura e eleição,

devidamente regulares com o pagamento de suas

anuidades, caso contrário não poderá candidatar-se

sem que seja regularizada sua situação em até 30 dias

antes da data inicial de apresentação das chapas.

Art. 47 – Perderá o cargo ocupado, sendo imedia-

tamente assumido por seu suplente ou predecessor,

o membro que se encontrar inadimplente, para com

suas obrigações financeiras, junto à ABN por período

de 6 meses consecutivos, tendo sido obedecidas às

regras, para destituição do cargo, especificadas no

Regimento Geral.

São Paulo, 3 de dezembro de 2011.

Dra. Elza Dias Tosta da Silva

Presidente da ABN

Dr. Rubens José Gagliardi

Vice-presidente da ABN

Dr. Gilmar Fernandes do Prado

Secretário-geral da ABN

Dra. Mônica Santoro Haddad

Tesoureira-geral da ABN

Danielle Christine Faro S. Oliveira

Advogada (OAB/SP 140.955)

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Boletim ABN Boletim ABN

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Proposta de alterações Estatutárias Estatuto da academia brasileira de neurologia

CnPJ nº 43.185.230/0001-85

TÍTULO I – DA NATUREZA, DA SEDE E FORO, DAS

FINALIDADES E DO PATRIMÔNIO

Capítulo 1 – Da Natureza

Art. 1 – A Academia Brasileira de Neurologia, dora-

vante designada pela sigla ABN, é uma associação

sem fins lucrativos, de duração indeterminada, con-

gregadora e representativa dos que exercem e/ou cul-

tivam a Neurologia e ciências afins no Brasil, fundada

na cidade do Rio de Janeiro, em 5 de maio de 1962,

e registrada no Primeiro Ofício de Registro de Títulos e

Documentos da cidade de São Paulo (Registro 8.733,

livro A, número 14, de Pessoas Jurídicas), sendo regi-

da pelo presente Estatuto, seu Regimento Geral e pelos

dispositivos da legislação civil que lhe forem aplicáveis.

Capítulo 2 – Da Sede e Foro

Art. 2 – A ABN tem como sede e foro a Cidade de

São Paulo (SP), onde possui imóvel próprio, no qual

funciona sua Administração e Secretaria-Tesouraria

Geral, localizado na Rua Vergueiro, no 1.353 – Edifício

Top Tower Offices – Torre Norte – salas 1.402, 1.403 e

1.404 – CEP 04101-000.

Parágrafo único – A ABN poderá, desde que median-

te solicitação do presidente e devidamente aprovada

e regulamentada pelo Conselho Deliberativo, possuir

sede móvel na cidade em que residir seu presidente,

durante o período de vigência do seu mandato.

Capítulo 3 – Das Finalidades

Art. 3 – A ABN tem por finalidades:

a) contribuir para o progresso da Neurologia e ciên-

cias afins, mediante promoção e patrocínio de

eventos científicos, edição ou distribuição de pu-

blicações científicas e órgãos informativos, con-

cessão de prêmios e outras atividades que tenham

objetivos semelhantes;

b) dirigir e orientar o Departamento de Neurologia da

Associação Médica Brasileira (doravante denomi-

nada AMB), representando-o no Conselho de Es-

pecialidades da própria AMB, dentro dos princípios

do convênio com aquela firmado, a partir de de-

zembro de 1971, e renovado em agosto de 1989;

c) representar o Brasil perante a Federação Mundial

de Neurologia (doravante denominada WFN);

d) assessorar órgãos governamentais em questões

de saúde e educação, relacionadas à Neurologia e

ciências afins, através da indicação de delegado/

representante e seu suplente, ambos indicados

pela Presidência;

e) promover e patrocinar o aprimoramento de seus

membros1, podendo, para tanto, organizar e esta-

belecer Departamentos Científicos, Capítulos Re-

gionais, convênios e intercâmbios com sociedades

e centros nacionais ou estrangeiros, que tenham

finalidades semelhantes;

f) estimular e patrocinar a formação de novos profis-

sionais em Neurologia e ciências afins;

g) fomentar o desenvolvimento da pesquisa em Neu-

rologia e ciências afins;

h) promover e patrocinar o aprimoramento de seus

membros, podendo, para tanto, organizar e esta-

belecer Departamentos Científicos, Capítulos Re-

gionais, convênios e intercâmbios com sociedades

e centros nacionais ou estrangeiros, que tenham

finalidades semelhantes;

i) defender os interesses profissionais e científicos de

seus membros perante órgãos, ou entidades de di-

reito público ou privado, e lutar pela melhoria das

1ALTERAÇÃO, EM TODO O TEXTO DO ESTATUTO, DA NOMENCLATURA MEMBRO ASSOCIADO, PARA DESIGNAR DE FORMA GENÉRICA AQUELES QUE AZEM PARTE DA ABN, EVITANDO-SE A CONFUSÃO COM A CATEGORIA DE MEMBRO ASSOCIA-DO, CONFORME DESCRIÇÃO DO PARÁGRAFO 8º, ART. 5º DO ESTATUTO.

condições de trabalho e do exercício profissional;

j) normatizar procedimentos e condutas na área da

Neurologia;

k) conceder títulos de especialista em Neurologia e

em especialidades afins;

l) orientar e credenciar serviços de treinamento, espe-

cialização e residências médicas em Neurologia no

país, segundo normas por ela, ABN, estabelecidas;

m) fomentar o uso da arbitragem entre seus membros

e outros profissionais da área médica, inclusive

com a possibilidade de instalação de Câmara de

Arbitragem própria para essa finalidade.

Capítulo 4 – Do Patrimônio

Art. 4 – O patrimônio da ABN compreende bens imó-

veis e móveis, com equipamentos e mobiliários, na ci-

dade de São Paulo (SP), onde funciona sua sede fixa.

Os recursos da ABN resultam de:

a) contribuição de seus membros;

b) taxas e emolumentos de admissão de novos

membros;

c) taxas e emolumentos de inscrição em concursos

para título de especialista;

d) doações;

e) investimentos financeiros;

f) outros bens que venha a adquirir ou de que venha

a usufruir;

g) patrocínios oriundos de eventos diversos ligados à

Neurologia;

h) saldo financeiro de congressos, simpósios e cursos.

TÍTULO II – DOS MEMBROS

Capítulo 1 – Das Categorias, da Admissão e do

Desligamento

Art. 5 – A ABN é constituída de número ilimitado de

membros, exercendo atividades preferenciais em pelo

menos um dos seus Departamentos Científicos e dis-

tribuídos nas seguintes categorias:

a) membro titular emérito (doravante denominado MTE);

b) membro titular (doravante denominado MT);

c) membro efetivo (doravante denominado ME);

d) membro aspirante (doravante denominado MAsp);

e) membro associado (doravante denominado MAss);

f) membro correspondente (doravante denominado

MC);

g) membro honorário (doravante denominado MH);

h) membro benemérito (doravante denominado MB);

i) membro discente (doravante denominado MD);

j) membro associado discente (doravante denomina-

do MAD);

k) membro técnico (doravante denominado MTec)2.

Parágrafo 1º – A admissão de membros, pela ABN,

nas categorias de titular, titular emérito, efetivo3, é de-

cidida pela Diretoria, com homologação pelo Conse-

lho Deliberativo (doravante denominado também CD)4,

obedecendo-se ao disposto no Regimento Geral.

Parágrafo 2º – A admissão de membros, pela ABN,

nas categorias de aspirante, associado, correspon-

dente, discente, associado discente e técnico, é deci-

dida pela Diretoria.

Parágrafo 3º – O pedido de admissão para qualquer

categoria, exceto membro honorário, membro bene-

mérito e membro aspirante, deve partir do interessado

e obedecer às disposições deste Estatuto e do Regi-

mento Geral.

Parágrafo 4º – Será membro titular (MT) o médico neu-

rologista que tiver a sua proposta de admissão apro-

vada pela diretoria (com homologação do CD) e cum-

prir os seguintes requisitos impostos neste Estatuto,

conforme disposições abaixo:

a) ser membro, em pleno direito e gozo de suas atri-

buições, da Associação Médica Brasileira (AMB),

através de uma de suas Federadas;

b) estar registrado em um dos Conselhos Regionais

de Medicina do País;

c) apresentar carta de recomendação de 2 mem-

2SOLICITAÇÃO DE CRIAÇÃO DE NOVA CATEGORIA DE MEMBROS.3PROCEDIMENTOS DE ADMISSÃO, DIFERENTES ENTRE SI, FORAM ADOTADOS PARA AS CATEGORIAS DESCRITAS.4PASSAMOS PARA A DIRETORIA A POSSIBILIDADE DE APROVAR A INCLUSÃO DE MEMBROS, RETIRANDO A INCUMBÊNCIA DO CONSELHO DELIBERATIVO, PARA MAIOR CELERIDADE.

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Boletim ABN Boletim ABN

46 47

bros titulares ou membros titulares eméritos da

ABN, atestando as qualidades morais e éticas do

candidato;

d) submeter à Secretaria-Tesouraria Geral sua pro-

posta de admissão com currículo e cópias de to-

dos os comprovantes dos requisitos aos quais se

referem os itens (a), (b) e (c), devidamente assinada

por 2 membros titulares ou membros titulares emé-

ritos, e;

e) preencher no mínimo um dos seguintes requisitos:

1) possuir título de professor titular de Neurologia, de

livre-docente de Neurologia ou professor adjunto

em Neurologia, obtidos por concurso público de

provas e títulos em Faculdades de Medicina do

País;

2) possuir grau de mestre ou doutor em Neurologia,

obtidos ou reconhecidos por faculdades de Medi-

cina do País;

3) possuir título de especialista em Neurologia forne-

cido pela ABN-AMB;

4) ser membro efetivo (ME) e ter completado 100 cré-

ditos, de acordo com regulamentação específica

prevista no Regimento Geral5;

5) possuir título na área de atuação em Neurologia

Pediátrica fornecido pela ABN-AMB;

6) possuir título na área de atuação em Neurofisiolo-

gia Clínica fornecido pela ABN-AMB.

Parágrafo 5º – O título de membro titular emérito

(MTE) será concedido ao membro titular, médico neu-

rologista, com mais de 15 anos de filiação à ABN e

com mais de 70 anos de idade, mediante parecer da

diretoria (com homologação do CD), baseado em in-

formação anual da Secretaria-Tesouraria Geral.

Parágrafo 6º – Será membro efetivo (ME) o médico

neurologista que tiver a sua proposta de admissão

aprovada pela diretoria (com homologação do CD)

e satisfizer às seguintes condições previstas neste

Estatuto:

a) ser membro, em pleno direito e gozo de suas atri-

buições, da Associação Médica Brasileira (AMB),

através de uma de suas Federadas;

b) estar registrado em um dos Conselhos Regionais

de Medicina do País;

c) apresentar carta de recomendação de 2 mem-

bros titulares ou membros titulares eméritos da

ABN, atestando as qualidades morais e éticas do

candidato;

d) submeter à Secretaria-Tesouraria Geral sua propos-

ta de admissão com currículo e cópias de todos os

comprovantes dos requisitos aos quais se referem

os itens (a), (b) e (c), devidamente assinada por 2

membros titulares ou membros titulares eméritos;

e) preencher, no mínimo, um dos seguintes requisitos:

1) possuir título de especialista conferido por lei fe-

deral e homologado por autoridade competente,

após ter concluído cursos de Residência Médica

em Neurologia Clínica;

2) estar exercendo atividade em Neurologia Clínica

há, no mínimo, 3 anos;

3) completar 60 créditos de acordo com regulamen-

tação específica prevista no Regimento Geral6.

Parágrafo 7º – Será membro aspirante (MAsp) o mé-

dico que tiver a sua proposta de admissão aprovada

pela Diretoria e obedecer aos requisitos impostos nes-

te Estatuto, conforme seguem abaixo:

a) for membro, em pleno direito e gozo, de suas atri-

buições;

b) estiver registrado em um dos Conselhos Regionais

de Medicina do País;

c) estiver cursando Residência Médica ou fazendo

estágio em Neurologia Clínica;

d) ter seu nome indicado à Secretaria-Tesouraria Ge-

ral por instituição com programa de residência Mé-

dica em Neurologia;

e) estar cursando Residência Médica em Neurologia

Pediátrica;

f) estar cursando Residência Médica em Neurofisiolo-

gia Clínica.

Parágrafo 8º – Será membro associado (MAss) o pro-

fissional de nível superior que, satisfazendo às condi-

ções previstas neste Estatuto e no Regimento Geral, 5OBTENÇÃO DE CRÉDITOS DE ACORDO COM O PREVISTO NO ART. 9 DO RG.6OBTENÇÃO DE CRÉDITOS DE ACORDO COM O PREVISTO NO ART. 9 DO RG.

tiver a sua proposta de admissão aprovada pela Dire-

toria, além de:

a) exercer atividade afim à Neurologia;

b) apresentar carta de recomendação de 2 membros

titulares ou titulares eméritos, atestando as quali-

dades morais e éticas do candidato;

c) submeter proposta de admissão com currículo e

comprovante dos requisitos acima (a) e (b), assina-

da por 2 membros titulares ou titulares eméritos, à

Secretaria-Tesouraria Geral.

Parágrafo 9º – Será membro correspondente (MC) o

médico estrangeiro que tiver a sua proposta de admis-

são aprovada pela diretoria, comprovando:

a) o exercício da Neurologia ou atividade afim à Neu-

rologia em seu país;

b) submissão da proposta de admissão, assinada por

2 membros (titulares ou eméritos) da ABN, à Se-

cretaria-Tesouraria Geral.

Parágrafo 10º – O título de membro honorário (MH)

será conferido a médicos ou pesquisadores que te-

nham se distinguido no progresso das Neurociências,

devendo a proposta ser apresentada por, no mínimo,

3 membros titulares ou titulares eméritos da ABN,

aprovada pela Assembleia Geral.

Parágrafo 11º – O título de membro benemérito (MB)

será conferido a personalidades físicas ou jurídicas que

tenham prestado relevantes serviços ou feito expressi-

vas doações à ABN, devendo a proposta ser apresen-

tada por, no mínimo, 3 membros titulares ou membros

titulares eméritos, aprovada pela Assembleia Geral.

Parágrafo 12º – A ABN possui categoria de membros

destinada a estudantes, conforme disposições abaixo

expostas:

a) será membro discente (MD) o estudante de Medici-

na que tiver a sua proposta de admissão aprovada

pela Diretoria;

b) será membro associado discente (MAD) o estudan-

te de ensino superior com interesse em área afim à

Neurologia e que tiver a sua proposta de admissão

aprovada pela Diretoria da ABN.

Parágrafo 13º – A categoria de membro técnico (MTec)

será destinada aos profissionais de nível médio que

exerçam atividade técnica relacionada à Neurologia e

atendam ao disposto no Regimento Geral.

Parágrafo 14º – De acordo com o tipo de atividade

profissional, os membros da ABN, qualquer que seja

sua categoria, devem pertencer a, pelo menos, um de

seus Departamentos Científicos.

Parágrafo 15º – Havendo justa causa, conforme dis-

posições abaixo enumeradas, o membro poderá ser

desligado da ABN por decisão da Diretoria Executiva

e do Conselho Deliberativo, cujo procedimento obe-

decerá às regras previstas no Regimento Geral7. Da

decisão de desligamento do quadro de membros da

ABN caberá recurso à Assembleia Geral8:

a) não atendimento ao estabelecido no Estatuto, no

Regimento Geral, nas leis em vigor ou nas delibe-

rações sociais;

b) comprovação de fraude ou má-fé em atos pratica-

dos em nome da ABN;

c) indevida utilização do patrimônio da ABN;

d) indevida utilização do nome, marca ou logomarca

da ABN, com ou sem finalidade lucrativa, como

também praticar atos em nome da ABN sem licen-

ça prévia dos responsáveis em concedê-la;

e) deixar de efetuar os pagamentos de suas anuida-

des por mais de 2 anos consecutivos.

Parágrafo 16º – É assegurado a qualquer membro da

ABN o direito de desligamento voluntário, quando as-

sim julgar necessário, protocolando junto a Secretária-

-Tesouraria seu pedido que deverá obedecer aos pro-

cedimentos previstos no Regimento Geral9.

Capítulo 2 – Dos Direitos e Deveres

Art. 6 – São direitos gerais e pertencentes aos mem-

7CONFORME ART. 6 DO RG.8INCLUSÃO EM OBEDIÊNCIA AO DISPOSTO NO ART. 57, PARÁGRAFO ÚNICO, DO NOVO CÓDIGO CIVIL: “DA DECISÃO DO ÓRGÃO QUE, DE CONFORMIDADE COM O ESTATUTO DECRETAR A EXCLUSÃO, CABERÁ SEMPRE RECURSO À ASSEMBLEIA GERAL”.

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Boletim ABN Boletim ABN

48 49

bros titulares, membros efetivos e membros titulares

eméritos:

a) participar das atividades administrativas, associati-

vas e científicas da ABN, conforme estabelecido no

Regimento Geral10;

b) receber publicações (subsidiadas parcial ou total-

mente pela ABN);

c) solicitar aos órgãos dirigentes da ABN providências

que julgarem necessárias para o bom andamento

da Entidade, do exercício profissional ou das ativi-

dades de Neurologia, Neurociências ou afins;

d) usufruir das vantagens e demais facilidades que a

ABN possa oferecer de acordo com suas finalidades.

Parágrafo 1º – O membro titular tem os seguintes di-

reitos específicos, além dos gerais, conforme descri-

tos no “caput” deste artigo:

a) votar, e ser votado, nas deliberações das As-

sembleias Gerais e nas eleições para os cargos

eletivos;

b) organizar e coordenar cursos, estágios e eventos

científicos em nome da ABN, desde que tenha

havido prévia anuência e autorização da Diretoria

Executiva;

c) firmar documentos de recomendação de candida-

tos à admissão;

d) propor reformas do Estatuto, do Regimento Geral

e demais regulamentos;

e) propor a concessão de títulos de membro corres-

pondente, honorário e benemérito;

f) participar das Assembleias Gerais, com direito à

voz e a voto, segundo normas constantes no Regi-

mento Geral11;

g) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou

patrocine;

h) exercer funções em Comissões;

i) receber título de especialista, segundo as normas

constantes do Regimento Geral;

j) participar de congressos, cursos e reuniões pro-

movidos pela ABN, obtendo redução das taxas de

inscrição.

Parágrafo 2º – Os membros titulares da ABN recebem

o título de especialista em Neurologia pela ABN, nos

termos do convênio vigente com a Associação Médica

Brasileira (AMB). No caso da especialidade em Neu-

ropediatria, os requisitos necessários para a conces-

são do título seguem as mesmas regras da titulação

de Neurologia.

Parágrafo 3º – O membro efetivo tem os seguintes di-

reitos específicos, além dos gerais conforme descritos

no “caput” deste artigo:

a) votar nas deliberações das Assembleias Gerais e

nas eleições para os cargos eletivos e ser votado

apenas para o cargo de secretário de Departamen-

to Científico;

b) organizar e coordenar cursos, estágios e eventos

científicos em nome da ABN, desde que tenha

havido prévia anuência e autorização da Diretoria

Executiva;

c) participar das Assembleias Gerais, com direito à

voz e a voto, segundo normas constantes no Regi-

mento Geral12;

d) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou

patrocine;

e) exercer funções em Comissões;

f) participar de congressos, cursos e reuniões pro-

movidos pela ABN, obtendo redução das taxas de

inscrição;

g) transferir-se para a categoria de membro titular

quando satisfizer às condições apontadas neste

Estatuto e no Regimento Geral.

Parágrafo 4º – Os membros titulares eméritos gozam de

todos os direitos dos membros titulares e estão isentos

de pagamento de anuidades por prazo indeterminado.

Art. 7 – O membro aspirante tem os seguintes direitos

específicos:

a) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-

movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de

inscrição;

b) assistir com direito à voz, mas não a voto, às As-

sembleias Gerais;

9CONFORME ART. 4 DO RG.10CONFORME ART. 8 DO RG.11CONFORME ART. 11 E PARÁGRAFOS DO RG. 12ART. 11 E PARÁGRAFOS DO RG.

c) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou

patrocine;

d) receber as publicações editadas pela ABN;

e) estar isento do pagamento da anuidade enquanto

for residente;

f) transferir-se para a categoria de membro efetivo ou

titular, quando satisfeitas as condições apontadas

neste Estatuto e no Regimento Geral.

Art. 8 – O membro associado tem os seguintes direi-

tos específicos:

a) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-

movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de

inscrição;

b) assistir com direito à voz, mas não a voto, às As-

sembleias Gerais;

c) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou

patrocine;

d) participar dos Departamentos Científicos da ABN;

e) receber as publicações editadas pela ABN.

Art. 9 – O membro correspondente tem os seguintes

direitos específicos:

a) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-

movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de

inscrição;

b) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou

patrocine;

c) participar dos Departamentos Científicos da ABN,

exceto exercendo cargos em cada um deles;

d) receber as publicações editadas pela ABN.

Art. 10 – Os membros honorário e benemérito têm os

seguintes direitos específicos, transcritos nos parágra-

fos abaixo:

Parágrafo 1º – É permitido ao membro honorário:

a) assistir com direito à voz, mas não a voto, às As-

sembleias Gerais;

b) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-

movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de

inscrição;

c) isenção do pagamento das anuidades por prazo

indeterminado;

d) participar dos Departamentos Científicos da ABN;

e) receber as publicações editadas pela ABN.

Parágrafo 2º – É permitido ao membro benemérito:

a) assistir às Assembleias Gerais, com direito à voz,

mas não a voto;

b) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-

movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de

inscrição;

c) isenção do pagamento das anuidades por prazo

indeterminado;

d) receber as publicações editadas pela ABN.

Art. 11 – O membro discente e o membro associado

discente têm os seguintes direitos específicos:

a) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-

movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de

inscrição;

b) assistir com direito à voz, mas não a voto, às As-

sembleias Gerais;

c) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou

patrocine;

d) isenção do pagamento das anuidades enquanto

perdurar sua condição descrita neste artigo.

Parágrafo único – Quaisquer outros benefícios ou di-

reitos, que não aqueles estabelecidos nas alíneas do

Art. 11 supra, poderão ser concedidos aos membros

discentes e aos membros associados discentes, a cri-

tério exclusivo da Diretoria da ABN, a qual decidirá,

oportunamente, quando, de que forma, e por quanto

tempo poderão ser usufruídos.

Art. 12 – Os membros técnicos têm os seguintes direi-

tos específicos:

a) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-

movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de

inscrição;

b) assistir com direito à voz, mas não a voto, às As-

sembleias Gerais;

c) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou

patrocine, conforme edital específico de cada

premiação.

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Boletim ABN Boletim ABN

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Art. 13 – São deveres gerais de todas as categorias

de membros para com a ABN:

a) cumprir as determinações deste Estatuto, do Regi-

mento Geral e dos demais regulamentos;

b) desempenhar as obrigações inerentes aos encar-

gos que lhes forem atribuídos;

c) honrar pontualmente os compromissos financeiros

próprios à categoria a que pertençam;

d) defender e zelar pelo bom conceito da ABN e

comportarem-se de maneira compatível à dignida-

de profissional;

e) pertencer a pelo menos um dos Departamentos

Científicos da Entidade.

TÍTULO III – DOS ÓRGÃOS DIRIGENTES, COM-

PLEMENTARES E DE ASSESSORIA

Art. 14 – São órgãos dirigentes da ABN:

a) Assembleia Geral (AG);

b) Diretoria;

c) Conselho Deliberativo (CD);

d) Conselho Fiscal e de Patrimônio (CFP);

e) Diretoria do Congresso Brasileiro de Neurologia.

Art. 15 – São órgãos complementares aos órgãos diri-

gentes da ABN:

a) Delegação junto à Federação Mundial de Neurolo-

gia (DG-WFN);

b) Delegação junto ao Conselho de Especialidades da

AMB (DG-AMB);

c) Comissão de Planejamento e Desenvolvimento

(CPD);

d) Comissão Científica (CC);

e) Comissão de Educação Médica (CEM);

f) Comissão de Exercício Profissional (CEP);

g) Comissão de Comunicação e Editoração (CCE);

h) Comissão Ética (CE);

i) Comissão de Prêmios (CP);

j) Delegação junto aos Órgãos Públicos Oficiais.

Parágrafo único – Podem ser criadas outras Comis-

sões, em caráter transitório ou definitivo, a critério da

Diretoria da ABN e do Conselho Deliberativo, ad refe-

rendum da Assembleia Geral.

Art. 16 – Os Departamentos Científicos são órgãos de

assessoria aos órgãos complementares da ABN.

Capítulo 1 – Da Assembleia Geral

Art. 17 – A Assembleia Geral (doravante denominada

AG) é o órgão soberano da ABN, e a ela estão subor-

dinados os demais órgãos dirigentes, órgãos comple-

mentares e de assessoria, reunindo-se ordinariamen-

te (AGO), uma vez ao ano, por ocasião do Congresso

Brasileiro de Neurologia, ou em data e local a serem

definidos pela Diretoria Executiva e extraordinariamen-

te (AGE) quando se fizer necessário, decorrendo suas

atividades consoante disposto no Regimento Geral13.

Parágrafo 1º – Compete às Assembleias Gerais (Ordi-

nária e Extraordinária):

a) estabelecer a política geral de atuação da ABN;

b) tomar conhecimento dos relatórios dos órgãos diri-

gentes, dos órgãos complementares e dos órgãos

de assessoria, e sobre eles opinar;

c) eleger ou fazer eleger os membros dos órgãos diri-

gentes e dos órgãos complementares, dando pos-

se aos eleitos;

d) referendar a posse dos novos membros;

e) criar ou extinguir órgãos complementares ou tran-

sitórios;

f) estabelecer, referendar e aplicar sanções, inclusive

excluindo membros, após procedimentos adota-

dos no Regimento Geral14;

g) cuidar de todo e qualquer assunto de interesse da

ABN, inclusive reformar o Estatuto;

h) aprovar as contas da Entidade, balanços e relató-

rios financeiros, anualmente, após parecer exarado

do Conselho Fiscal;

i) destituir os membros da Diretoria Executiva eleita,

quando deverá ser especialmente convocada para

este fim;

j) constituir e destituir Departamentos Científicos

com a finalidade de aprimoramento nas várias áre-

as da Neurologia e ciências afins;13CONFORME ARTS. 10 E 11 DO RG.

k) homologar as eleições realizadas pelos Departa-

mentos Científicos, dando posse aos eleitos.

Parágrafo 3º – Compete à Assembleia Geral Extraordi-

nária tratar de assuntos específicos para os quais seja

convocada. Nos termos do que determina o Art. 60

do Novo Código Civil, fica garantido a 1/5 dos mem-

bros, quites com suas obrigações (financeiras e não

financeiras) junto à ABN, o direito de convocar sua

realização15.

Parágrafo 4º – Podem participar das Assembleias Ge-

rais, Ordinárias ou Extraordinárias, dentre os membros

qualificados para tanto, apenas aqueles que tenham

honrado todos os seus compromissos (financeiros e

não financeiros) para com a ABN.

Parágrafo 5º – As Assembleias Gerais Ordinárias

(AGOs) devem ser convocadas, pelo menos, 60 dias

antes de sua realização, enquanto as Assembleias

Gerais Extraordinárias (AGEs) devem ser convocadas,

pelo menos, 30 dias antes de sua realização.

Parágrafo 6º – As convocações das Assembleias Ge-

rais Ordinárias e Extraordinárias serão feitas por meio

de edital afixado na sede da ABN, por circulares ou

outros meios convenientes, inclusive por correspon-

dência eletrônica (e-mail).

Parágrafo 7º – A Diretoria da ABN é responsável pela

expedição e encaminhamento do edital para convoca-

ção das Assembleias Gerais, que deverá ser assinado

pela pessoa do seu secretário-geral e obedecer às de-

mais disposições contidas no Regimento Geral16.

Parágrafo 8º – Qualquer Assembleia Geral instalar-se-

-á em primeira convocação, com a maioria simples

dos membros e, em segunda convocação, com qual-

quer número, não exigindo a lei quórum especial. As

deliberações da Assembleia Geral se darão em con-

sonância com o voto concorde da maioria simples dos

membros presentes, em segunda convocação.

Parágrafo 9º – Quando a Assembleia Geral tratar da

destituição dos membros da Diretoria Executiva ou

das alterações do presente Estatuto, deverá:

a) ser especialmente convocada para tais finalidades,

obedecendo ao disposto no parágrafo 8o supra,

no que se refere à sua instalação;

b) quando tratar da destituição dos membros da Di-

retoria Executiva, suas deliberações se darão em

consonância com o voto concorde da maioria ab-

soluta dos membros presentes (2/3);

c) quando tratar da alteração do Estatuto, suas de-

liberações se darão em consonância com o

voto concorde da maioria simples dos membros

presentes.

Capítulo 2 – Da Diretoria

Art. 18 – A Diretoria é o órgão administrativo, executi-

vo e representativo da ABN, sendo constituída por:

a) 1 presidente;

b) 1 vice-presidente;

c) 1 secretário-geral;

d) 1 tesoureiro-geral;

e) 1 primeiro-secretário;

f) 1 primeiro-tesoureiro.

Parágrafo 1º – O presidente e o vice-presidente de-

vem, preferencialmente, residir na mesma cidade. O

secretário-geral, o tesoureiro-geral, o primeiro-secretá-

rio e o primeiro-tesoureiro devem residir na cidade de

São Paulo, sede administrativa da ABN.

Parágrafo 2º – A diretoria da ABN poderá constituir

administrador que seja leigo para assessorar todas

as suas atividades de aspectos jurídico, contábil e

financeiro.

Parágrafo 3º – Dentre as atribuições da diretoria, além

de todas as demais relacionadas com a administração

da ABN, encontram-se:

a) a definição dos valores a serem cobrados dos

14CONFORME ART. 6 DO RG.15ALTERAÇÃO DE ACORDO COM O DISPOSTO NO ART. 60 DO NOVO CÓDIGO CI-VIL: “A CONVOCAÇÃO DA ASSEMBLEIA GERAL FAR-SE-Á NA FORMA DO ESTATU-TO, GARANTIDO A 1/5 DOS ASSOCIADOS O DIREITO DE PROMOVÊ-LA”.16CONFORME ART. 10, PARÁGRAFO ÚNICO DO RG.

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Boletim ABN Boletim ABN

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membros, a título de anuidade ou outras taxas, e

a concessão de isenção de seu pagamento a qual-

quer um dos membros da Entidade, pelo prazo

que entender cabível e de forma soberana, sem

que da decisão de não concessão da isenção cai-

ba recurso a qualquer um dos seus órgãos dirigen-

tes, complementares ou de assessoria;

b) a alteração do Regimento Geral da ABN, cujo teor

deverá ser homologado pelo Conselho Deliberativo;

c) o recebimento, análise e deferimento de pedidos de

desligamento e admissão de membros. No caso

de interessados em ingressar na ABN nas catego-

rias de titular emérito e efetivo, será obrigatória a

homologação pelo Conselho Deliberativo.

Art. 19 – O presidente é a autoridade representativa

máxima da ABN, sendo eleito e empossado pela AGO

para um mandato de 4 anos, podendo ser reeleito por

mais 1 período consecutivo de 4 anos a critério da

AGO.

Parágrafo 1º – Ao presidente compete:

a) cumprir e fazer cumprir este Estatuto, o Regimento

Geral e demais regulamentos;

b) representar a ABN em juízo, ou fora dele, e junto à

AMB, podendo, para tanto, delegar poderes a ou-

tro dirigente da Entidade, por meio de documento

hábil para tanto, e constituir advogado para pro-

mover o exercício dos direitos e deveres da ABN;

c) convocar e presidir as Assembleias Gerais e as

sessões do Conselho Deliberativo;

d) avaliar e referendar, ou não, as resoluções e re-

comendações dos órgãos complementares e de

assessoria.

e) propor e executar, através dos órgãos de assesso-

ria, a política de atuação da ABN em relação a:

1) crescimento e fortalecimento institucional da ABN;

2) estratégias de desenvolvimento da Neurologia no

país;

3) melhoria das condições de exercício profissional

do neurologista e valorização justa de seu trabalho;

4) melhoria da educação, em Neurologia, nos cursos

de graduação e pós-graduação, nas residências

médicas e nos programas de educação continuada;

5) relacionamento com os órgãos governamentais

quanto às questões das doenças neurológicas e

ao ensino da Neurologia e ciências afins no país;

6) relacionamento com a Associação Médica Brasilei-

ra e com as outras sociedades de especialidades

dentro da própria AMB;

7) relacionamento com Sociedades de Neurologia

congêneres de outros países e com organizações

científicas ou associações internacionais, assim

como com a Federação Mundial de Neurologia.

f) Outorgar procuração, por tempo determinado e

necessário à transição dos mandatos, para que os

novos tesoureiros e secretários da ABN possam

representar a Entidade até que estejam efetiva-

mente de posse de seus poderes, decorrentes de

seus respectivos cargos, inclusive ante a institui-

ções financeiras e bancárias, que ocorrerá somen-

te após o registro da ata das eleições realizadas,

em Cartório.

Parágrafo 2º – Na hipótese de o presidente residir em

outro estado do Brasil, que não onde estiver a sede

da ABN, poderá, a seu critério, solicitar que a ABN

promova a abertura de uma sede móvel na cidade de

sua residência, que funcionará apenas no decorrer

do seu mandato como dirigente da ABN, cujo pedi-

do deverá ser dirigido à Diretoria, devidamente funda-

mentado, aprovado e regulamentado pelo Conselho

Deliberativo.

Parágrafo 3º – A instituição de sede móvel da ABN é

direito exclusivo do Presidente, e não poderá ser cedi-

do ou transferido, mesmo que parcialmente, a outros

membros da Diretoria.

Art. 20 – O vice-presidente deve ser membro titular da

ABN, eleito e empossado pela AGO para um mandato

de 4 anos, podendo ser reeleito por mais um período

consecutivo de 4 anos, a critério da própria AGO.

Parágrafo único – Ao vice-presidente compete:

a) auxiliar o presidente na execução de suas tarefas;

b) representar o presidente em eventos e reuniões,

quando necessário;

c) substituir o presidente em sua falta ou impedimento;

d) coordenar a Comissão de Planejamento e Desen-

volvimento da ABN.

Art. 21 – O secretário-geral deve ser membro titular da

ABN, eleito e empossado pela AGO para um mandato

de 4 anos, podendo ser reeleito por mais um período

consecutivo de 4 anos, a critério da própria AGO.

Parágrafo único – Ao secretário-geral compete:

a) auxiliar o presidente na execução de suas tarefas;

b) manter atualizado e organizado o arquivo-geral da

ABN, conservando e zelando por seu patrimônio;

c) adquirir material, designar colaboradores, contratar

funcionários e serviços para as tarefas da Secreta-

ria-Tesouraria Geral (STG);

d) representar a entidade em juízo, ou fora dele, e

junto à AMB, podendo, para tanto, delegar po-

deres a outro dirigente da Entidade, por meio de

documento hábil para tanto, e constituir advogado

para promover o exercício dos direitos e deveres

da ABN, enquanto o novo presidente eleito ainda

não estiver empossado ou não houver o registro

da ata de eleição junto ao Cartório, o que ocorrer

primeiro.

Art. 22 – O tesoureiro-geral deve ser membro titular da

ABN, eleito e empossado pela AGO para um mandato

de 4 anos, podendo ser reeleito por mais 1 período

consecutivo de 4 anos, a critério da própria AGO.

Parágrafo único – Ao tesoureiro-geral compete:

a) auxiliar o presidente em questões financeiras da

ABN;

b) manter atualizada a contabilidade da ABN, suas

obrigações fiscais, tributárias, outras obrigações

legais, assim como suas obrigações para com a

Federação Mundial de Neurologia e outras entida-

des a que a ABN estiver afiliada;

c) manter estrita colaboração com os outros mem-

bros da Diretoria, do Conselho Deliberativo e do

Conselho Fiscal e de Patrimônio, fornecendo-lhes

toda a documentação;

d) cobrar e arrecadar taxas, anuidades e contribui-

ções feitas a qualquer título ao patrimônio da ABN;

e) fornecer à Assembleia Geral ou à Comissão Espe-

cial por ela designada relação dos membros cujos

compromissos para com a ABN tiverem sido hon-

rados e que, assim, possam participar de suas de-

cisões e eleições;

f) submeter anualmente ao Conselho Deliberativo e,

também, anualmente à Assembleia Geral, para que

sejam apreciados e votados, relatórios de suas ati-

vidades administrativas, da evolução da arrecada-

ção de recursos e gastos realizados pelos DCs em

seus projetos, assim como do estado da ABN;

g) submeter anualmente ao Conselho Fiscal e à As-

sembleia Geral relatório de suas atividades finan-

ceiras.

Art. 23 – O primeiro-secretário deve ser membro titular

da ABN, eleito e empossado pela AGO para um manda-

to de 4 anos, podendo ser reeleito por mais um período

consecutivo de 4 anos, a critério da própria AGO.

Parágrafo único – Ao primeiro-secretário compete:

a) auxiliar o secretário-geral em todas as suas

atribuições;

b) substituir o secretário-geral em sua falta ou

impedimento;

c) coordenar a Comissão de Comunicação e

Editoração.

Art. 24 – O primeiro-tesoureiro deve ser membro ti-

tular da ABN, eleito e empossado pela AGO para um

mandato de 4 anos, podendo ser reeleito por mais um

período consecutivo de 4 anos, a critério da própria

AGO.

Parágrafo único – Ao primeiro-tesoureiro compete:

a) auxiliar o tesoureiro-geral em todas as suas

atribuições;

b) substituir o tesoureiro-geral em sua falta ou

impedimento;

c) exercer a função de suplente na Comissão de Co-

municação e Editoração (CCE).

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Boletim ABN Boletim ABN

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Art. 25 – Todas as atividades da Secretaria-Tesouraria

Geral são realizadas sob estrita orientação da Presi-

dência da ABN.

Art. 26 – Todos os cheques emitidos poderão ser as-

sinados pelo tesoureiro-geral e/ou pelo primeiro-te-

soureiro, com qualquer outro membro da Diretoria da

ABN.

Capítulo 3 – Do Conselho Deliberativo

Art. 27 – O Conselho Deliberativo (CD) é o órgão nor-

mativo e ético da ABN, sendo constituído pelos se-

guintes membros:

a) presidente da ABN;

b) vice-presidente;

c) presidente do Congresso Brasileiro de Neurologia;

d) último ex-presidente da Academia Brasileira de

Neurologia;

e) último ex-presidente do Congresso Brasileiro de

Neurologia;

f) secretário-geral;

g) tesoureiro-geral;

h) representante da ABN junto à WFN;

i) representante da ABN junto ao Conselho de Espe-

cialidades da AMB;

j) coordenador da Comissão de Ética;

k) coordenador da Comissão Científica (diretor cientí-

fico da ABN);

l) coordenador da Comissão de Educação Médica;

m) coordenador da Comissão de Prêmios;

n) 5 membros titulares representantes das cinco re-

giões do país (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Su-

deste e Sul).

Parágrafo 1º – O presidente do Conselho Deliberativo

será sempre o presidente da atual gestão da ABN, en-

quanto seu secretário será sempre o secretário-geral

com mandato em exercício.

Parágrafo 2º – São funções do Conselho Deliberativo:

a) analisar e discutir a política e a atuação da ABN;

b) propor medidas e sugerir atividades à Presidência

da ABN;

c) analisar, supervisionar e aprovar o trabalho da Pre-

sidência e da Secretaria-Tesouraria Geral anual-

mente;

d) analisar as questões éticas submetidas pela Co-

missão de Ética e determinar medidas a serem

aplicadas;

e) analisar e definir questões relacionadas ao Con-

gresso Brasileiro de Neurologia e aos Departamen-

tos Científicos em casos omissos ou não;

f) recomendar a convocação de Assembleia Geral

Extraordinária quando julgar necessário;

g) aprovar, com a Diretoria, os pedidos de admissão à

ABN de membros titulares, titulares eméritos e efeti-

vos, após parecer da Secretaria-Tesouraria Geral;

h) apresentar à Assembleia Geral relatórios de suas

atividades;

i) emitir parecer a respeito da aprovação das contas

para apresentação em AGO;

j) aprovar nomes e representações gráficas apresen-

tados individualmente pelos Departamentos Cientí-

ficos da ABN17, zelando para que fiquem coerentes

com os princípios e objetivos da Entidade;

k) analisar e aprovar, ou não, propostas para a cria-

ção de novos Departamentos Científicos, em con-

junto com a Comissão de Desenvolvimento e Pla-

nejamento da ABN (antiga alínea “h”).

Parágrafo 3º – Todos os membros do Conselho De-

liberativo têm mandato de 4 anos. O Presidente do

Congresso Brasileiro de Neurologia têm mandato de

2 anos, acrescidos de 2 anos como ex-presidente do

Congresso Brasileiro de Neurologia anterior.

Parágrafo 4º – Os 5 membros titulares representantes

das cinco regiões do país poderão ser reeleitos por

mais 1 período consecutivo de 4 anos, a critério da

própria AGO.

Parágrafo 5º – O administrador leigo da ABN deve as-

sessorar as reuniões do Conselho Deliberativo, poden-

do se valer, caso entenda necessário, das assessorias

(presencial) jurídica e contábil da Entidade.17INCLUSÃO DE ACORDO COM O RG, ART. 35, PARÁGRAFO 30.

Capítulo 4 – Do Conselho Fiscal e de Patrimônio

Art. 28 – O Conselho Fiscal e de Patrimônio (CFP) é o

órgão responsável pela gestão administrativa, fiscaliza-

ção e assessoria financeira da ABN, encarregado de:

a) verificar a exatidão dos livros de escrituração da

ABN, opinando, também, sobre a aquisição e alie-

nação de bens;

b) analisar e aprovar, ou não, os relatórios financeiros

da diretoria executiva (incluindo os relatórios enca-

minhados pelos Departamentos Científicos)18 e da

Secretaria-Tesouraria Geral, opinando a respeito,

sugerindo, se for caso, medidas para melhor orga-

nização e aplicação das finanças da ABN;

c) fornecer ao Conselho Deliberativo, quando solici-

tado, parecer técnico acerca da utilização do pa-

trimônio da ABN, devendo apresentar relatórios de

receitas e despesas, sempre que forem solicitados;

d) fazer auditoria in loco;

e) reunir-se, ordinariamente, uma vez por ano, e, ex-

traordinariamente, atendendo à convocação dos

demais poderes sociais da ABN;

f) denunciar aos demais poderes eventuais irregulari-

dades verificadas na ABN;

g) recorrer, quando necessário, a pareceres de téc-

nicos ou peritos de reconhecida idoneidade ou de

notório saber;

h) realizar parecer a respeito da prestação de contas,

que será submetido à Assembleia Geral Ordinária,

na forma deste Estatuto para aprovação. As con-

tas a serem aprovadas deverão ser divididas em:

1) contas referentes à própria ABN e sua manutenção;

2) contas referentes ao Congresso Brasileiro de Neu-

rologia;

3) contas referentes aos Eventos realizados pelos De-

partamentos Científicos da ABN.

Parágrafo 1º – O CFP é constituído por 3 membros

titulares ou eméritos e 1 suplente, eleitos pela AGO,

com mandato de 4 anos, e, no mínimo, 2/3 deles de-

vem ser substituídos ao final desse período, mediante

nova eleição através da AGO.

Parágrafo 2º – As reuniões do CFP serão convocadas

pela Diretoria, seguindo os procedimentos previstos

no Regimento Geral19.

Parágrafo 3º – O CFP instalar-se-á com a presença

mínima de 2/3 de seus membros.

Parágrafo 4º – As matérias de competência do CFP

serão aprovadas pela maioria simples dos presentes

na reunião, instalada nos termos do parágrafo 3o, do

presente artigo.

Parágrafo 5º – O CFP deve submeter relatório de suas

atividades ao Conselho Deliberativo e à Assembleia

Geral Ordinária, a cada 12 meses, para fins de apro-

vação, nos termos da lei e do presente Estatuto.

Parágrafo 6º – O CFP poderá constituir administra-

dor que seja leigo para assessorá-lo em atividades de

aspectos contábil e financeiro, através de decisão to-

mada pelos seus 3 membros titulares ou eméritos. O

mesmo poder é conferido ao CFP para a destituição

do referido administrador leigo.

Parágrafo 7º – O suplente assumirá o cargo de um

dos 3 membros titulares ou eméritos na impossibilida-

de de comparecimento do titular ou na sua renúncia.

Capítulo 5 – Da Diretoria do Congresso Brasileiro

de Neurologia

Art. 29 – A Diretoria do Congresso Brasileiro de Neu-

rologia tem por finalidade a organização e a realiza-

ção do Congresso Brasileiro de Neurologia, de acor-

do com as normas previstas no presente Estatuto, no

Regimento Geral e na Normatização dos Congressos

Brasileiros de Neurologia criada e aprovada pelo Con-

selho Deliberativo.

Parágrafo 1º – A Diretoria do Congresso Brasileiro de

Neurologia é constituída pelos membros abaixo des-

17INCLUSÃO DE ACORDO COM O RG, ART. 35, PARÁGRAFO 3º.18INCLUSÃO DE ACORDO COM O RG, ART. 35, PARÁGRAFO 2º. 19TRANSFERIDO PARA O RG, ART. 20, PARÁGRAFO ÚNICO.

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Boletim ABN Boletim ABN

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criminados, todos eles titulares e residentes no mes-

mo estado de realização do Congresso Brasileiro de

Neurologia naquele ano:

a) presidente do Congresso;

b) secretário do Congresso;

c) tesoureiro do Congresso.

Parágrafo 2º – A realização dos Congressos Brasilei-

ros de Neurologia (CBNs) é de responsabilidade da

ABN.

Parágrafo 3º – O Presidente do Congresso Brasilei-

ro de Neurologia poderá representar o Presidente da

ABN, em eventos científicos realizados no país, me-

diante designação deste último.

Parágrafo 4º – A Diretoria do Congresso Brasileiro de

Neurologia encarregar-se-á de arrecadar recursos fi-

nanceiros e poderá abrir, movimentar e encerrar con-

tas bancárias, adquirir material e contratar serviços

para a realização do Congresso, conforme o que de-

termina sua normatização.

Parágrafo 5º – Será obrigatória a realização de audi-

toria nas contas e relatórios apresentados após a re-

alização do Congresso Brasileiro de Neurologia, com

o objetivo de apurar sua regularidade e dos seus gas-

tos. O relatório final da auditoria deverá ser entregue

à Diretoria da ABN, necessariamente em até 6 meses

contados da realização do Congresso Brasileiro de

Neurologia, para análise e aprovação do Conselho De-

liberativo, do Conselho Fiscal e da AGO.

Capítulo 6 – A Delegação Junto à Federação Mun-

dial de Neurologia

Art. 30 – A Delegação da ABN, junto à Federação

Mundial de Neurologia (WFN), está encarregada de re-

presentar a Entidade em questões de relacionamento

internacional:

a) na WFN (World Federation of Neurology), da qual é

uma das afiliadas, nela cuidando dos interesses da

ABN;

b) em outras entidades internacionais com as quais a

DG-WFN ou a ABN mantenha relações;

c) em reuniões, eventos, comissões ou organizações

internacionais que a ABN promova ou venha ser

chamada a participar.

Parágrafo 1º – A DG-WFN é constituída de 1 delegado

e de 1 suplente, este cooperando com aquele e subs-

tituindo-o em suas faltas e impedimentos.

Parágrafo 2º – DG-WFN é eleita pela AGO, entre os

membros titulares da ABN, para um mandato de 4

anos, podendo ser reeleitos para mais 1 mandato

consecutivo, a critério da própria AGO.

Parágrafo 3º – A DG-WFN deve desempenhar suas

funções obedecendo rigorosamente à orientação da

presidência e do Conselho Deliberativo, aos quais

deve apresentar relatórios periódicos que serão, após

análise de tais órgãos dirigentes, aprovados pela As-

sembleia Geral.

Capítulo 7 – Da Delegação Junto ao Conselho de

Especialidades da Associação Médica Brasileira

Art. 31 – A Delegação junto ao Conselho de Especia-

lidades da Associação Médica Brasileira (DG-AMB)

está encarregada de representar a ABN e defender

seus interesses junto da AMB.

Parágrafo 1º – A DG-AMB é constituída de 1 delegado

e 1 suplente, este cooperando com aquele, substituin-

do-o em suas faltas e impedimentos. O delegado da

ABN e seu suplente exercerão, junto ao Conselho de

Especialidades da AMB, os cargos de coordenador e

vice-coordenador respectivamente.

Parágrafo 2º – A DG-AMB é eleita pela AGO, entre os

membros titulares da ABN, para um mandato de 4

anos, podendo ser reeleitos para mais 1 mandato con-

secutivo, a critério da própria AGO. Não será relevante

para o exercício do cargo que o representante, que o

membro da ABN resida na cidade onde se localiza a

sede da AMB, contudo, para o cargo de suplente, tal

requisito é obrigatório para a sua candidatura e eleição.

Parágrafo 3º – A DG-AMB deve desempenhar suas

funções obedecendo rigorosamente à orientação da

Presidência e do Conselho Deliberativo, aos quais

deve apresentar relatórios periódicos que serão, após

análise de tais órgãos dirigentes, aprovados pela As-

sembleia Geral.

Capítulo 8 – Das Comissões

Art. 32 – As Comissões são órgãos complementares

de assessoria, cujas funções estão estabelecidas no

Regimento Geral.

Art. 33 – Em caráter transitório ou definitivo, a As-

sembleia Geral poderá criar outras Comissões, além

daquelas previstas no presente Estatuto, para tratar

problemas específicos. Neste caso, caberá à Direto-

ria normatizar as recém-criadas Comissões através do

Regimento Geral.

Art. 34 – Cada uma das comissões terá seus mem-

bros eleitos através da AGO. Cada membro poderá

ser reeleito, mas o exercício do seu mandato não po-

derá ultrapassar duas gestões consecutivas.

Parágrafo único – Todas as Comissões da ABN possui-

rão suplentes a serem eleitos na AGO, que substituirão

seus membros, quando houver necessidade, indepen-

dentemente dos cargos ocupados, com exceção da-

queles indicados nas alíneas “a”, “b” “c” e “d” abaixo:

a) coordenador da Comissão de Planejamento (CPD),

que será ocupado pelo vice-presidente da ABN;

b) coordenador da Comissão Científica (CC), denomi-

nado diretor científico, que será indicado pelo pre-

sidente da ABN;

c) coordenador da Comissão de Exercício Profissional

(CEP), que será ocupado pelo delegado da ABN

junto ao Conselho de Especialidades da ABN;

d) vice-coordenador da Comissão de Exercício Profis-

sional (CEP), que será ocupado pelo suplente do

delegado da ABN junto ao Conselho de Especiali-

dades da AMB.

Art. 35 – A Comissão de Planejamento e Desenvolvi-

mento (CPD) tem por objetivo propor estratégias e exe-

cutar tarefas para o fortalecimento institucional da ABN,

cuja regulamentação é feita através do Regimento Ge-

ral20, com mandato de 4 anos. É formada pelos:

a) vice-presidente da ABN, ao qual caberá a sua co-

ordenação;

b) 1 dos membros da Diretoria Executiva, que deverá

ser indicado pelo coordenador da Comissão;

c) 2 componentes do Conselho Deliberativo (CD), in-

dicados pelo próprio (CD);

d) 1 membro titular da ABN, que será indicado pelo

Conselho Deliberativo (CD), entre todos aqueles

que compõem o quadro de membros da ABN.

Parágrafo único – No caso de haver reeleição de

quaisquer dos membros da Comissão de Planejamen-

to e Desenvolvimento (CPD) por mais 1 mandato con-

secutivo, ele permanecerá no cargo ocupado, reno-

vando-se apenas os membros necessários.

Art. 36 – A Comissão Científica (CC) tem por objetivo

assessorar os Órgãos Dirigentes em relação às ques-

tões de desenvolvimento científico da Neurologia no

país, sendo formada pelos coordenadores dos Depar-

tamentos Científicos da ABN.

Parágrafo único – O coordenador da CC, sendo di-

retor científico da ABN, será indicado entre os mem-

bros titulares da ABN, indicado pela presidência

da ABN.

Art. 37 – A Comissão de Educação Médica (CEM) tem

por objetivo assessorar os Órgãos Dirigentes da ABN

em relação às questões de educação médica em Neu-

rologia no país, sendo formada por:

a) 1 coordenador, que será um dos membros titulares

da ABN;

b) 3 membros titulares da ABN;

c) 1 suplente, também membro titular da ABN;

d) mais 1 membro titular da ABN, que represen-

te cada uma das áreas de atuação da Neurologia

conforme convênio com a AMB, especificadas no

Regimento Geral.20ART. 28 DO RG.

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Boletim ABN Boletim ABN

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Parágrafo 1º – Os membros da CEM serão eleitos pela

AGO para um mandato de 4 anos, podendo ser reelei-

tos por mais um período de 4 anos.

Parágrafo 2º – Nas eleições para a composição da

CEM, 50% dos seus membros poderão permanecer

em seus cargos, e os restantes serão eleitos para um

novo mandato de 4 anos, e assim sucessivamente, de

modo que as eleições serão realizadas de forma inter-

calada entre eles. Qualquer um dos membros da CEM

somente poderá ser reeleito, de forma consecutiva,

por uma única vez.

Parágrafo 3º – O membro titular, que ocupar o cargo

de suplente dentro da CEM, poderá substituir qual-

quer um dos membros titulares a ela pertencentes,

exceto aqueles que representem as áreas de atuação

da Neurologia, que, havendo necessidade de serem

substituídos, terão seus suplentes indicados pelo co-

ordenador do respectivo Departamento Científico que

represente a especialidade a ser suprida.

Art. 38 – A Comissão de Exercício Profissional (CEP) tem

por objetivo assessorar os Órgãos Dirigentes da ABN em

relação às questões profissionais do neurologista brasi-

leiro, suas condições de trabalho, seus honorários, seu

relacionamento com os empregadores públicos e priva-

dos, sendo formada pelos seguintes membros:

a) pelo delegado da ABN e seu suplente, junto ao

Conselho de Especialidades da AMB, que serão seu

coordenador e vice-coordenador respectivamente;

b) por 2 outros membros titulares da ABN, eleitos

pela AGO, para um mandato de 4 anos, podendo

ser reeleitos por mais um período, consecutivo, de

4 anos.

Art. 39 – A Comissão de Comunicação e Editoração

(CCE) tem por objetivo promover a divulgação dos

projetos e atividades da ABN, conforme estabelecido

no Regimento Geral21, sendo formada por:

a) 1 coordenador, que é o primeiro-secretário da

Diretoria;

b) 1 suplente, que é o primeiro-tesoureiro da Diretoria;

c) 2 outros membros titulares da ABN, eleitos pela

AGO, para um mandato de 4 anos, podendo ser

reeleitos por mais um período, consecutivo, de 4

anos.

Art. 40 – A Comissão de Ética (CE) tem por objetivo

assessorar o Conselho Deliberativo e a Assembleia

Geral em relação às questões de natureza ética no

exercício profissional e associativo, conforme esta-

belecido no Regimento Geral, sendo formada por 3

membros titulares ou titulares eméritos, eleitos pela

AGO, para um mandato de 4 anos, podendo ser ree-

leitos por outro período, consecutivo, de 4 anos.

Parágrafo único – A CE terá 1 coordenador, que será

um dos ex-presidentes da ABN, eleito pela AGO, para

um mandato de 4 anos, podendo ser reeleito por ou-

tro período, consecutivo, de 4 anos.

Art. 41 – À Comissão de Prêmios e Honrarias (CPH)

compete julgar os trabalhos concorrentes a prêmios e

o mérito das honrarias que a ABN institui ou referenda,

sendo constituída por 3 membros titulares ou titulares

eméritos e 3 suplentes, todos eleitos pela AGO para

um mandato de 4 anos, podendo ser reeleitos por ou-

tro período, consecutivo, de mais 4 anos. Dentre os

componentes da CPH, quando das eleições, haverá 1

coordenador que se candidatará especificamente para

tal finalidade.

Parágrafo 1º – Na excepcionalidade de impedimento

de 4 ou mais membros da Comissão, caberá ao Con-

selho Deliberativo da ABN indicar o(s) substituto(s).

Parágrafo 2º – Na ocorrência da hipótese prevista no

parágrafo 1o supra, até que haja a efetiva nomea-

ção de novos membros pelo Conselho Deliberativo, o

presidente poderá indicar, de forma interina, quantos

membros forem necessários para ocupar os cargos

vagos. Nesse caso, o Conselho Deliberativo, quando

da sua nomeação de membros substitutos, poderá

manter na CEM ou não os membros interinos indica-

dos pelo presidente.21CONFORME ART. 32 DO RG.

TÍTULO IV – DAS ATIVIDADES CIENTÍFICAS

Capítulo Único

Art. 42 – A ABN promove:

a) periodicamente, o Congresso Brasi leiro de

Neurologia;

b) a qualquer época, através de sua Diretoria, dos

Capítulos Regionais, das Comissões Científicas ou

dos Departamentos Científicos, outros eventos pa-

trocinados, isolada ou com outras entidades médi-

cas e científicas, nacionais ou estrangeiras;

c) por resolução da Assembleia Geral, a constituição

e extinção de Departamentos Científicos

Parágrafo 1º – Os eventos científicos devem obedecer

ao calendário estabelecido pela Comissão Científica

da ABN.

Parágrafo 2º – Todos os membros da ABN devem go-

zar de vantagens financeiras nos pagamentos das ta-

xas de inscrição e nos eventos.

Art. 43 – A revista Arquivos de Neuro-Psiquiatria (Arq

Neuropsiquiatr) – (ISSN 0004 -282X) é o Jornal/Revis-

ta oficial da ABN.

Parágrafo 1º – A ABN não assume compromissos finan-

ceiros em relação à publicação dos Arq Neuropsiquiatr.

Parágrafo 2º – Arq Neuropsiquiatr mantém indepen-

dência editorial e administrativa em relação à ABN.

Parágrafo 3º – A ABN cuidará de prover, quando pos-

sível, recursos destinados a custear a assinatura de

Arq Neuropsiquiatr para seus membros, de acordo

com os direitos pertencentes especificamente a cada

uma de suas categorias.

TÍTULO V – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Capítulo Único

Art. 44 – A ABN não distribui lucros ou dividendos de

qualquer espécie ou a qualquer título aos seus mem-

bros. O mandato dos seus membros, que exercem

cargos eletivos, é exercido sempre em caráter gratuito.

Art. 45 – Os membros da ABN não respondem soli-

dária ou subsidiariamente pelos compromissos finan-

ceiros assumidos por seus órgãos dirigentes, comple-

mentares ou de assessoria.

Art. 46 – Prêmios criados ou referendados pela ABN,

e por ela concedidos, são administrados pela própria

entidade, com plena autonomia e devem ser aprova-

dos pelo Conselho Deliberativo.

Art. 47 – Este Estatuto só pode ser reformado em As-

sembleia Geral, que deverá ser especialmente convo-

cada para este fim, na forma estabelecida neste docu-

mento e no Regimento Geral.

Parágrafo único – O Regimento Geral poderá ser al-

terado pela diretoria da ABN, cujas alterações deve-

rão ser dadas a conhecer ao Conselho Deliberativo e,

posteriormente, à Assembleia Geral.

Art. 48 – A ABN só pode ser dissolvida quando se tor-

nar impossível a sua atividade, por decisão tomada

por maioria simples dos votos dos presentes em As-

sembleia Geral, convocada especificamente para tan-

to, e estando presentes 2/3 dos membros titulares e

efetivos da Entidade.

Parágrafo único – Em caso de dissolução, o patrimô-

nio da ABN será destinado a instituições congêneres

e de finalidades semelhantes, e, como ela, registradas

junto a órgão federal que tenha sucedido ao Conselho

Nacional de Serviço Social do Ministério da Educação

e Cultura. Neste caso, será nomeado pela Assembleia

Geral gestor para conduzir o processo de dissolução

da Associação e destinação do patrimônio a outras

instituições na forma da lei.

Art. 49 – Todos os membros eleitos para participarem

da Diretoria, Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e

do Patrimônio, Diretoria do Congresso e demais ór-

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Boletim ABN Boletim ABN

60 61

gãos complementares de assessoria devem necessa-

riamente estar, no ato de sua candidatura e eleição,

devidamente regulares com o pagamento de suas

anuidades, caso contrário não poderão se candidatar

sem que seja regularizada sua situação em até 30 dias

antes da data inicial de apresentação das chapas.

Art. 50 – Perderá o cargo ocupado, sendo imediata-

mente assumido por seu suplente ou predecessor, o

membro que se encontrar inadimplente, para com

suas obrigações financeiras, junto à ABN por período

de 6 meses consecutivos, tendo sido obedecidas às

regras, para destituição do cargo, especificadas no

Regimento Geral.

Dra. Elza Dias Tosta

Presidente da ABN

Regimento Geral da academia brasileira de neurologia

TÍTULO I – DOS MEMBROS

Art. 1 – A admissão de membros, pela ABN, nas ca-

tegorias de titular, titular emérito, efetivo, aspirante,

associado, correspondente, discente e associado dis-

cente é decidida pelo Conselho Deliberativo após re-

ceber parecer técnico da Secretaria-Tesouraria Geral.

Parágrafo único – O pedido de admissão para qual-

quer categoria, exceto membro honorário e membro

benemérito, deve partir de interessado. Nos casos

abaixo descritos, caberão:

1) Aos membros aspirantes: a obrigação de encami-

nhar o pedido de admissão através da instituição

responsável pela sua formação em Neurologia, di-

rigido à Secretaria-Tesouraria Geral da ABN, que

o enviará ao Conselho Deliberativo com parecer

técnico sobre o preenchimento dos requisitos pelo

candidato, conforme as condições estabelecidas

neste Regimento Geral.

2) Aos membros discentes e associados discentes:

a obrigação de encaminhar o pedido de admis-

são dirigido à Secretaria-Tesouraria Geral da ABN,

a qual será enviada ao Conselho Deliberativo com

parecer técnico sobre o preenchimento de tais re-

quisitos, conforme as condições estabelecidas no

Regimento Geral.

Art. 2 – O interessado que tiver merecido parecer fa-

vorável do Conselho Deliberativo torna-se imediata-

mente membro da ABN, sendo-lhe assim conferidas

as prerrogativas estatutárias e regimentais da catego-

ria de membro da qual passa a fazer parte.

Parágrafo 1º – Os novos membros da ABN recebem

o seu diploma durante a Cerimônia de Abertura do

Congresso Brasileiro de Neurologia.

Parágrafo 2º – O interessado que não tiver merecido

parecer favorável do Conselho Deliberativo será notifi-

cado de tanto pela Secretaria-Tesouraria Geral.

Art. 3 – São direitos gerais e pertencentes aos mem-

bros titulares, membros efetivos e membros titulares

eméritos:

a) participar das atividades administrativas, associati-

vas e científicas da ABN, conforme estabelecido no

Regimento Geral;

b) receber publicações diretamente editadas pela

ABN;

c) solicitar aos órgãos dirigentes da ABN providências

que julgarem necessárias para o bom andamento

da Entidade, do seu exercício profissional ou das

atividades de Neurologia, Neurociências ou afins;

d) usufruir das vantagens e demais facilidades que a

ABN possa oferecer, de acordo com suas finalidades.

Art. 4 – São deveres gerais de todas as categorias de

membros para com a ABN:

a) cumprir o Estatuto, o Regimento Geral e demais

regulamentos;

b) desempenhar os encargos que lhes forem atribuídos;

c) honrar pontualmente os compromissos financeiros

próprios à categoria a que pertençam;

d) defender e zelar pelo bom conceito da ABN e

comportarem-se de maneira compatível à dignida-

de profissional.

Capítulo 1 – Dos Membros Titulares e Titulares

Eméritos

Art. 5 – Será membro titular (MT) o médico neurolo-

gista que tiver a sua proposta de admissão aprova-

da pelo Conselho Deliberativo e cumprir os seguintes

requisitos:

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Boletim ABN Boletim ABN

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a) ser associado em pleno direito da Associação Mé-

dica Brasileira através de uma de suas Federadas;

b) estar registrado em um dos Conselhos Regionais

de Medicina do País;

c) apresentar carta de recomendação de 2 mem-

bros titulares ou membros titulares Eméritos da

ABN atestando as qualidades morais e éticas do

candidato;

d) submeter à Secretaria-Tesouraria Geral proposta

de admissão com currículo e cópias de compro-

vantes dos requisitos aos quais se referem os itens

(a), (b), (c), (e), assinada por 2 membros titulares ou

membros titulares eméritos;

e) preencher um dos seguintes requisitos:

1) possuir título de professor titular de Neurologia, de

livre-docente de Neurologia ou professor adjunto

em Neurologia obtido por concurso público de pro-

vas e títulos em Faculdade de Medicina do País;

2) possuir grau de mestre ou doutor em Neurologia

obtido ou reconhecido por Faculdade de Medicina

do País;

3) possuir título de especialista em Neurologia forne-

cido pela ABN;

4) completar 100 créditos, de acordo com regula-

mentação específica a que se refere o parágrafo

1º, abaixo.

Parágrafo 1º – As atividades desenvolvidas pelos

membros da ABN são passíveis de quantificação em

créditos, para efeito de qualificação curricular, sendo

atribuídos:

a) por atividades promovidas diretamente pela ABN (3

créditos por dia de atividade);

b) por atividades científicas promovidas pelos Capítu-

los Regionais (1 crédito por dia de atividade);

c) por atividades copatrocinadas pela ABN (1 crédito

pela atividade total);

d) por dissertação aprovada para mestrado (5

créditos);

e) por tese de doutoramento aprovada (10 créditos);

f) por trabalho científico publicado em revistas médi-

cas indexadas (10 créditos).

Art. 6 – Os membros titulares têm os seguintes direi-

tos específicos, além dos direitos gerais elencados no

Art. 3:

a) votar e ser votado nas deliberações das As-

sembleias Gerais e nas eleições para os cargos

eletivos;

b) organizar e coordenar cursos, estágios e eventos

científicos;

c) firmar documentos de recomendação de candida-

tos à admissão;

d) propor reformas do Estatuto, do Regimento Geral

e demais regulamentos;

e) propor a concessão de títulos de membro corres-

pondente, honorário e benemérito;

f) participar das Assembleias Gerais com direito à

voz e a voto segundo normas constantes no Regi-

mento Geral;

g) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou pa-

trocine;

h) exercer funções em Comissões;

i) receber título de especialista segundo as normas

constantes do Regimento Geral;

j) participar dos Departamentos Científicos da ABN;

k) receber publicações editadas pela ABN;

l) participar de congressos, cursos e reuniões pro-

movidos pela ABN, obtendo redução das taxas de

inscrição.

Art. 7 – Os membros titulares da ABN recebem o títu-

lo de especialista em Neurologia pela ABN nos termos

do convênio vigente com a AMB.

Art. 8 – O título de membro titular emérito será con-

cedido ao membro titular com mais de 15 anos de fi-

liação à ABN e com mais de 70 anos de idade, me-

diante parecer do Conselho Deliberativo baseado em

informação anual da Secretaria-Tesouraria Geral.

Parágrafo único – Os membros titulares eméritos go-

zam de todos os direitos dos membros titulares e es-

tão isentos de pagamento de anuidades por tempo

indeterminado.

Capítulo 2 – Dos Membros Efetivos e Aspirantes

Art. 9 – Será membro efetivo (ME) o médico que, sa-

tisfazendo as seguintes condições, tiver a sua propos-

ta de admissão aprovada pelo Conselho Deliberativo:

a) ser associado em pleno direito da Associação Mé-

dica Brasileira através de uma de suas Federadas;

b) estar registrado em um dos Conselhos Regionais

de Medicina do País;

c) apresentar carta de recomendação de 2 membros ti-

tulares ou membros titulares eméritos da ABN ates-

tando as qualidades morais e éticas do candidato;

d) submeter à Secretaria-Tesouraria Geral proposta

de admissão com currículo e cópia de compro-

vantes dos requisitos aos quais se referem os itens

(a), (b) e (e), assinada por 2 membros titulares ou

membros titulares eméritos;

e) preencher um dos seguintes requisitos:

1) possuir título de especialista conferido por lei fe-

deral e homologado por autoridade competente,

após ter concluído cursos de residência médica

em Neurologia Clínica em programa e instituição

ainda não aprovado pela CEM da ABN;

2) estar exercendo atividade em Neurologia Clínica

há, no mínimo, 3 anos;

3) completar 60 créditos de acordo com regulamen-

tação específica a que se refere o parágrafo 1º do

Art. 5.

Art. 10 – Os membros efetivos têm os seguintes direi-

tos, além dos direitos gerais elencados no Art. 3:

a) votar nas deliberações das Assembleias Gerais

e nas eleições para os cargos eletivos e ser vota-

do para o cargo de secretário de Departamento

Científico;

b) organizar e coordenar cursos, estágios e eventos

científicos em nome da ABN, desde que tenha

havido prévia anuência e autorização da Diretoria

Executiva;

c) participar das Assembleias Gerais, com direito à

voz e a voto, segundo normas constantes no Regi-

mento Geral;

d) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou

patrocine;

e) exercer funções em Comissões;

f) participar de congressos, cursos e reuniões pro-

movidos pela ABN, obtendo redução das taxas de

inscrição;

g) transferir-se para a categoria de membro titular

quando satisfizer as condições apontadas no Esta-

tuto e neste Regimento Geral.

Art. 11 – Será membro aspirante (MAsp) o médico que

tiver a sua proposta de admissão aprovada pelo Con-

selho Deliberativo e:

a) for associado em pleno direito da Associação Mé-

dica Brasileira através de uma de suas Federadas;

b) estiver registrado em um dos Conselhos Regionais

de Medicina do País;

c) estiver cursando residência médica ou fazendo es-

tágio em Neurologia Clínica;

d) ter seu nome indicado à Secretaria-Tesouraria Ge-

ral por Instituição com programa de Residência

Médica em Neurologia.

Art. 12 – O membro aspirante tem apenas os seguin-

tes direitos específicos:

a) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-

movidos pela ABN obtendo redução na taxa de

inscrição;

b) assistir com direito à voz, mas não a voto, às As-

sembleias Gerais;

c) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou pa-

trocine;

d) receber as publicações editadas pela ABN;

e) estar isento do pagamento da anuidade enquanto

for residente;

f) transferir-se para a categoria de membro efetivo ou

titular quando satisfeitas as condições apontadas

no Regimento Geral.

Capítulo 3 – Dos Membros Associados e Corres-

pondentes

Art. 13 – Será membro associado (MAss) o profissio-

nal que, satisfazendo às seguintes condições, tiver a

sua proposta de admissão aprovada pelo Conselho

Deliberativo, além de:

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Boletim ABN Boletim ABN

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a) exercer atividade afim à Neurologia;

b) apresentar carta de recomendação de 2 membros

titulares ou titulares eméritos, atestando as quali-

dade morais e éticas do candidato;

c) submeter proposta de admissão com currículo e

comprovante dos requisitos acima (a) e (b), assina-

da por 2 membros titulares ou titulares eméritos, à

Secretaria-Tesouraria Geral.

Art. 14 – O membro associado tem apenas os seguin-

tes direitos específicos:

a) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-

movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de

inscrição;

b) participar dos Departamentos Científicos da ABN;

c) assistir com direito à voz, mas não a voto, às As-

sembleias Gerais;

d) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou

patrocine;

e) receber as publicações editadas pela ABN.

Art. 15 – Será membro correspondente (MC) o médico

estrangeiro que, satisfazendo às seguintes condições,

tiver a sua proposta de admissão aprovada pelo Con-

selho Deliberativo, comprovando:

a) o exercício da Neurologia ou atividade afim à Neu-

rologia em seu país;

b) submissão da proposta de admissão, assinada por

2 membros da ABN, à Secretaria-Tesouraria Geral.

Art. 16 – O membro correspondente tem apenas os

seguintes direitos específicos:

a) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-

movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de

inscrição;

b) participar dos Departamentos Científicos da ABN;

c) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou

patrocine;

d) receber as publicações editadas pela ABN.

Capítulo 4 – Dos Membros Honorários e

Beneméritos

Art. 17 – O título de membro honorário (MH) é conferido

a médicos ou pesquisadores que se houverem distin-

guido no progresso das neurociências, devendo a pro-

posta ser apresentada, no mínimo, por 3 membros titu-

lares ou titulares eméritos e aprovada pela Assembleia

Geral, após parecer favorável do Conselho Deliberativo.

Art. 18 – O título de membro benemérito (MB) será

conferido a personalidades físicas ou jurídicas que te-

nham prestado relevantes serviços, ou feito expressi-

vas doações à ABN, devendo a proposta ser apresen-

tada por, no mínimo, 3 membros titulares ou membros

titulares eméritos, e aprovada pela Assembleia Geral,

após parecer favorável do Conselho Deliberativo.

Art. 19 – Os membros honorários e beneméritos têm

os seguintes direitos específicos:

a) assistir com direito à voz, mas não a voto, às As-

sembleias Gerais;

b) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-

movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de

inscrição;

c) participar dos Departamentos Científicos da ABN;

d) receber as publicações editadas pela ABN;

e) isenção do pagamento das anuidades por prazo

indeterminado.

Capítulo 5 – Dos Membros Discentes

Art. 20 – Será membro discente (MD) o estudante de

Medicina que tiver sua proposta de admissão aprova-

da pelo Conselho Deliberativo. Será membro associa-

do discente (MD) o estudante de ensino superior com

interesse em área afim à Neurologia que tiver sua pro-

posta de admissão aprovada pelo Conselho Delibera-

tivo da ABN.

Art. 21 – O membro discente e o membro associado

discente têm os seguintes direitos específicos:

a) participar dos congressos, cursos e reuniões pro-

movidos pela ABN, obtendo redução na taxa de

inscrição;

b) assistir com direito à voz, mas não a voto, às As-

sembleias Gerais;

c) concorrer aos prêmios que a ABN distribua ou

patrocine;

d) isenção do pagamento das anuidades enquanto

perdurar tal condição.

Parágrafo 1º – Os direitos a que se refere o “caput” do

presente artigo somente poderão ser usufruídos pelos

membros discentes e associados discentes enquanto

gozarem de tal condição.

Parágrafo 2º – Quaisquer outros benefícios ou direi-

tos, que não aqueles estabelecidos nas alíneas do

Art. 21 supra, poderão ser concedidos aos membros

discentes e associados discentes, a critério exclusivo

da diretoria da ABN, a qual decidirá, oportunamente,

quando, de que forma e por quanto tempo poderão

ser usufruídos.

TÍTULO II – DOS ÓRGÃOS DIRIGENTES E DOS

ÓRGÃOS COMPLEMENTARES

Capítulo 1 – Da Assembleia Geral

Art. 22 – A Assembleia Geral (AG) é o órgão soberano

da ABN, e a ela estão subordinados os demais órgãos

dirigentes e os órgãos complementares, reunindo-se

ordinariamente (AGO), uma vez ao ano, por ocasião

do Congresso Brasileiro de Neurologia ou em data e

local a serem definidos pelo Conselho Deliberativo, e

extraordinariamente (AGE) quando se fizer necessário,

decorrendo suas atividades consoante disposto neste

Regimento Geral.

Art. 23 – A ordem do dia a ser discutida nas Assem-

bleias Gerais, sejam elas Ordinárias ou Extraordinárias,

será estabelecida pela Diretoria e comunicada pelo

secretário-geral aos membros da ABN em prazo não

inferior a 60 dias, sabendo-se que:

a) na ordem do dia devem ser abrangidos todos os

itens estatutários em sequência estabelecida pela

Diretoria, que pode ser modificada pela própria

AGO ou pela AGE;

b) após prévia aprovação pela AGO ou AGE, em ca-

ráter excepcional, assuntos julgados relevantes po-

derão ser incluídos na ordem do dia.

Art. 24 – Qualquer Assembleia Geral instalar-se-á em

primeira convocação, com a maioria simples dos as-

sociados e, em segunda convocação, com qualquer

número, não exigindo a lei quórum especial. As delibe-

rações da Assembleia Geral se darão em consonância

com o voto concorde da maioria simples dos membros

presentes com o direito a dela participar, em segunda

convocação, e desde que tenham honrado todos os

seus compromissos financeiros para com a ABN.

Art. 25 – As Assembleias Gerais Ordinárias (AGOs) de-

vem ser convocadas, pelo menos, 60 dias antes de

sua realização, enquanto as Assembleias Gerais Extra-

ordinárias (AGEs) devem ser convocadas, pelo menos,

30 dias antes de sua realização.

Parágrafo 1º – As convocações das Assembleias Ge-

rais Ordinárias e Extraordinárias serão feitas por meio

de edital afixado na sede da ABN, por circulares ou

outros meios convenientes, inclusive por correspon-

dência eletrônica (e-mail).

Parágrafo 2º – É de responsabilidade da Diretoria a

expedição e encaminhamento do edital para convoca-

ção das Assembleias Gerais, que deverá ser assinado

pela pessoa do seu secretário-geral.

Parágrafo 3º – A Assembleia Geral Ordinária (AGO) de-

verá ser realizada anualmente. Quando houver a realiza-

ção do Congresso Nacional de Neurologia, realizar-se-á

a Assembleia Geral Ordinária (AGO) na mesma data e

local. Não havendo Congresso Nacional de Neurologia

no ano, a data e local serão definidos pelo Conselho

Deliberativo vigente, e executado pela Diretoria.

Art. 26 – Competem às Assembleias Gerais Ordinária

e Extraordinária:

a) estabelecer a política geral de atuação da ABN;

b) tomar conhecimento dos relatórios dos demais ór-

gãos dirigentes, e dos órgãos complementares de

assessoria, e sobre eles opinar;

c) eleger ou fazer eleger os membros dos demais

órgãos dirigentes, e dos órgãos complementares,

dando posse aos eleitos;

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Boletim ABN Boletim ABN

66 67

d) referendar a posse dos novos membros;

e) criar ou extinguir órgãos complementares ou tran-

sitórios;

f) estabelecer, referendar e aplicar sanções;

g) cuidar de todo e qualquer assunto de interesse da

ABN, inclusive reformar o Estatuto, o Regimento

Geral e regulamentos;

h) Aprovar as contas da Entidade, balanços e relató-

rios financeiros anualmente;

i) Destituir os membros da Diretoria Executiva Eleita,

quando deverá ser especialmente convocada para

este fim.

Art. 27 – Os trabalhos das Assembleias Gerais obede-

cerão às seguintes normas:

a) as Assembleias Gerais serão presididas pelo presi-

dente da ABN e secretariadas pelo secretário-geral;

b) as mesas das Assembleias Gerais serão compos-

tas pelo presidente da ABN, pelo secretário-geral

da ABN, pelo tesoureiro-geral da ABN, pelo pre-

sidente do Congresso Brasileiro de Neurologia e

pelo Secretário do Congresso Brasileiro de Neu-

rologia, estes dois últimos quando a mesa estiver

sendo composta para presidir a AGO;

c) os membros da ABN deverão assinar lista de pre-

sença correspondente à categoria a que perten-

çam, e os membros com direito a voto receberão

um cartão colorido ou outro instrumento de sinali-

zação para uso durante as votações;

d) o membro que desejar fazer uso da palavra deve-

rá pedir permissão ao presidente e deve declinar o

seu nome e procedência;

e) todos os membros terão direito ao uso da palavra

por tempo máximo de cinco minutos, prorrogável

por mais cinco minutos, a critério do presidente;

f) o presidente deverá fazer cumprir o limite do tem-

po concedido a cada membro;

g) não serão permitidos debates paralelos;

h) apartes serão concedidos a critério do presidente.

Art. 28 – A Sessão da AGO obedecerá à sequência

abaixo descriminada. Os trabalhos da AGE obedece-

rão a trâmites semelhantes aos adotados para a AGO.

São eles:

a) abertura da sessão pelo presidente;

b) leitura, discussão e votação da ata da sessão an-

terior;

c) homenagens;

d) relatório da Presidência, sua apreciação e votação;

e) relatório da Secretaria-Tesouraria Geral quanto ao

estado administrativo e financeiro da ABN, sua

apreciação e votação;

f) relatório do Conselho Deliberativo, sua apreciação

e votação;

g) relatório do Conselho Fiscal e de Patrimônio;

h) relatório da Delegação junto à Federação Mundial

de Neurologia;

i) relatório da Delegação junto ao Conselho de Espe-

cialidades da AMB;

j) relatório das Comissões, sua apreciação e vota-

ção;

k) eleição para os órgãos dirigentes e complementa-

res de assessoria;

l) outros assuntos preestabelecidos na ordem do dia;

m) posse dos eleitos para os órgãos dirigentes e com-

plementares de assessoria;

n) encerramento da sessão.

Art. 29 – Quando a Assembleia Geral tratar da desti-

tuição dos membros da Diretoria Executiva ou das al-

terações do presente Estatuto deverá:

1) ser especialmente convocada para tais finalidades,

obedecendo ao disposto no item II do parágrafo

6º, supra, no que se refere à sua instalação;

2) quando tratar da destituição dos membros da Di-

retoria Executiva Eleita, suas deliberações se darão

em consonância com o voto concorde da maioria

absoluta dos membros presentes (2/3);

3) quando tratar da alteração do Estatuto, suas de-

liberações se darão em consonância com o

voto concorde da maioria simples dos membros

presentes.

Art. 30 – A Assembleia Geral Extraordinária (AGE) reú-

ne-se quando houver assunto de relevância, a critério

do Conselho Deliberativo.

Parágrafo único – O presidente da ABN convocará

AGE mediante sua resolução, do Conselho Deliberati-

vo ou a pedido de 2/3 dos membros titulares ou titula-

res eméritos.

Art. 31 – Caberá ao presidente voto de qualidade, em

caso de novo empate na segunda votação da mesma

matéria.

Art. 32 – Terão direito a votar nas Assembleias Gerais

apenas os membros titulares e efetivos, quites com

suas obrigações financeiras junto à ABN, e os mem-

bros titulares eméritos.

Capítulo 2 – Da Diretoria

Art. 33 – A manutenção de vínculo harmônico entre os

membros da Diretoria, do Conselho Deliberativo, do

Conselho Fiscal e de Patrimônio, da Diretoria do Con-

gresso Brasileiro de Neurologia e dos órgãos comple-

mentares de assessoria é obrigatória.

Parágrafo único – Em caso de ocorrerem dificuldades,

compete ao presidente, ouvido o Conselho Delibera-

tivo, tomar a decisão final, ad referendum da Assem-

bleia Geral.

Capítulo 3 – Do Conselho Deliberativo

Art. 34 – Todos os membros do Conselho Deliberati-

vo têm mandato de 4 anos. O presidente do Congres-

so Brasileiro de Neurologia têm mandato de 2 anos,

acrescidos de 2 anos como ex-presidente do Con-

gresso Brasileiro de Neurologia anterior.

Art. 35 – As resoluções do Conselho Deliberativo se-

rão aprovadas por maioria simples de votos de seus

membros, devendo ser rigorosamente cumpridas pela

Diretoria e outros Órgãos Dirigentes da ABN, confor-

me estabelecido no Estatuto.

Art. 36 – O Conselho Deliberativo deverá se reunir

quatro vezes por ano, instalando-se em primeira con-

vocação com a maioria dos seus membros e, em se-

gunda convocação, com 1/5 dos seus membros, na

sede fixa da ABN ou em outro local determinado por

sua Presidência.

Capítulo 4 – Do Conselho Fiscal e de Patrimônio

Art. 37 – O Conselho Fiscal e de Patrimônio (CFP)

deve reunir-se anualmente para apreciar as questões

a ele remetidas pela Diretoria da ABN, encaminhando

seus pareceres à Presidência da ABN e ao Conselho

Deliberativo.

Art. 38 – A verificação das contas pelo Conselho Fis-

cal deverá seguir o seguinte procedimento: o Conse-

lho Fiscal preparará relatório preliminar de questiona-

mentos sobre os pontos que não foram devidamente

esclarecidos quando da prestação de contas apresen-

tadas. Após a apresentação dos esclarecimentos é

que o parecer será elaborado e apresentado.

Art. 39 – As contas a serem aprovadas deverão ser

divididas em:

a) contas referentes à própria ABN e sua manutenção;

b) contas referentes ao Congresso Brasileiro de Neu-

rologia;

c) contas referentes aos eventos realizados pelos De-

partamentos Científicos da ABN.

Art. 40 – A pedido da Presidência e levando em conta

os recursos disponíveis, o CFP fornecerá parecer téc-

nico quanto ao orçamento destinado aos gastos com

reuniões administrativas e outras despesas dos ór-

gãos complementares de assessoria.

Art. 41 – O CFP deverá considerar que, a não ser em

condições excepcionais e mediante aprovação da As-

sembleia Geral, o Congresso Brasileiro de Neurologia

deve ser realizado sem qualquer ônus para o patrimô-

nio da ABN.

Art. 42 – O CFP pode autorizar a transferência de re-

cursos financeiros da ABN à Diretoria do Congresso

Brasileiro de Neurologia, após aprovação do Con-

selho Deliberativo, para o início dos preparativos do

Congresso.

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Boletim ABN Boletim ABN

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Art. 43 – Os Congressos Brasileiros de Neurologia de-

vem ser planejados, de modo a se tornarem importan-

te fonte financiadora das demais atividades da ABN e

que, em valores reais, os recursos gerados venham,

no mínimo, cobrir a quantia transferida destinada às

despesas iniciais, objeto do Art. 42.

Capítulo 5 – Dos Congressos Brasileiros de

Neurologia

Art. 44 – A realização dos Congressos Brasileiros de

Neurologia (CBN) é de responsabilidade da ABN e de-

verá obedecer à Normatização dos Congressos Brasi-

leiros de Neurologia, conforme estabelecida pelo Con-

selho Deliberativo.

Art. 45 – O presidente do Congresso Brasileiro de

Neurologia poderá representar o presidente da ABN

em eventos científicos realizados no país.

Art. 46 – A Diretoria do Congresso Brasileiro de Neu-

rologia encarregar-se-á de arrecadar recursos finan-

ceiros e poderá abrir, movimentar e encerrar contas

bancárias, adquirir material e contratar serviços para a

realização do Congresso.

Parágrafo 1º – A Diretoria do Congresso Brasileiro de

Neurologia deverá apresentar cronograma de ativida-

des e previsão de arrecadação e de custos à Presi-

dência da ABN.

Parágrafo 2º – O saldo financeiro do Congresso Bra-

sileiro de Neurologia deverá ser enviado à Secretaria-

-Tesouraria Geral.

Parágrafo 3º – Será obrigatória a realização de audi-

toria nas contas e relatórios apresentados após a re-

alização do Congresso Brasileiro de Neurologia, com

o objetivo de apurar sua regularidade e dos seus gas-

tos. O relatório final da auditoria deverá ser entregue à

Diretoria da ABN, necessariamente, em até 12 meses

contados da realização do Congresso Brasileiro de

Neurologia. A auditoria das contas do Congresso será

realizada pela própria auditoria da ABN.

Capítulo 6 – Das Comissões

Art. 47 – As Comissões têm por finalidade propiciar a

realização de atividades específicas na ABN, estando

subordinadas à Presidência da ABN, ao Conselho De-

liberativo e à Assembleia Geral.

Parágrafo 1º – As Comissões devem se reunir regular-

mente e apresentar seus planos de trabalho e resulta-

dos de suas atividades a cada 6 meses à Presidência

da ABN e anualmente ao Conselho Deliberativo.

Parágrafo 2º – As Comissões devem submeter relató-

rio de suas atividades à Assembleia Geral.

Parágrafo 3º – O relacionamento das Comissões com

os membros da ABN e com outros interessados deve

ser feito através da Diretoria.

Parágrafo 4º – Em caráter transitório ou definitivo, a

Assembleia Geral pode criar outras Comissões para

tratar problemas específicos, que ficam a ela subordi-

nados, estando suas conclusões sujeitas à aprovação

da própria Assembleia Geral.

Parágrafo 5º – Em condições semelhantes, a Diretoria

e o Conselho Deliberativo podem criar outras Comis-

sões transitórias ou definitivas a eles subordinadas.

Art. 48 – São funções da Comissão de Planejamento e

Desenvolvimento (CPD) propor estratégias e executar

medidas com o objetivo de:

a) aumentar o número de membros da ABN;

b) expandir as áreas de atuação da ABN junto a ór-

gãos governamentais e à sociedade civil;

c) atuar junto aos órgãos governamentais sugerindo

política de saúde em relação às doenças neuroló-

gicas no país;

d) atuar junto aos órgãos governamentais sugerindo

política de educação em Neurologia de acordo com

o estabelecido pela Comissão de Educação Médica;

e) arrecadar recursos financeiros para a ABN;

f) estabelecer o valor da contribuição anual dos

membros da ABN.

Parágrafo único – As proposições da CPD devem ser

aprovadas e referendadas pelo presidente e pelo Con-

selho Deliberativo da ABN.

Art. 49 – São funções da Comissão Científica (CC)

propor e desenvolver atividades com a finalidade de:

a) fomentar a pesquisa nos vários centros do país;

b) determinar prioridades e linhas de pesquisas a ser

desenvolvidas;

c) levantar e cadastrar os centros de pesquisas no

país e suas respectivas linhas de investigação;

d) registrar todos os trabalhos científicos de pesqui-

sa em Neurologia realizados ou em andamento no

país;

e) assessorar a Diretoria do Congresso Brasileiro de

Neurologia no programa científico do Congresso;

f) estabelecer metas a curto e médio prazos para o

desenvolvimento da pesquisa nos vários centros

do país;

g) estabelecer calendário das atividades científicas

organizadas ou patrocinadas pela ABN (Congres-

sos regionais, Simpósios, Jornadas, Congressos

de subespecialidades etc.).

Parágrafo único – As proposições da CC devem ser

aprovadas e referendadas pelo Presidente e pelo

Conselho Deliberativo da ABN.

Art. 50 – São funções da Comissão de Educação Mé-

dica (CEM):

a) avaliar o ensino da Neurologia no curso médico de

graduação e nos Programas de Residência Médica

e de pós-graduação e oferecer sugestões visando

a seu aprimoramento;

b) interceder junto ao Ministério da Educação, à Co-

missão Nacional de Residência Médica e a outros

órgãos governamentais para a melhoria do ensino

da Neurologia no curso médico de graduação, nos

Programas de Residência Médica e de Pós-Gradu-

ação em Neurologia;

c) estabelecer critérios de credenciamento pela ABN

dos Programas de Residência Médica em Neurolo-

gia no país;

d) avaliar periodicamente os Programas de Residên-

cia Médica em Neurologia e em Neurologia Pediá-

trica no país e promover seu recredenciamento de

acordo com critérios estabelecidos pela Comissão;

e) promover a avaliação periódica dos médicos resi-

dentes em Neurologia de todo o país;

f) avaliar e estabelecer critérios de concessão de títu-

lo de especialista em Neurologia pela ABN;

g) avaliar a conveniência e estabelecer critérios de re-

certificação periódica dos neurologistas;

h) cadastrar Programas de Residência Médica e de

Pós-Graduação em Neurologia em todo o país e

promover a publicação de lista desses Programas

em órgão de divulgação da ABN;

i) promover e realizar periodicamente concursos para

o título de especialista em Neurologia e para Docu-

mento de Habilitação em Neurologia Pediátrica;

j) cadastrar todos os médicos matriculados em Pro-

gramas de Residência e de Pós-Graduação em

Neurologia no país;

k) estabelecer estratégias para atrair maior interesse

dos estudantes de Medicina pelo estudo das Neu-

rociências e da Neurologia como especialidade

médica;

l) assessorar a Diretoria do Congresso Brasileiro de

Neurologia no programa científico do Congresso;

m) promover discussão sobre o ensino da Neurologia

em simpósios ou outras sessões durante os Con-

gresso Brasileiros de Neurologia e em outros even-

tos patrocinados ou organizados pela ABN;

n) sugerir cursos e atividades de ensino nas várias

subespecialidades da Neurologia durante os Con-

gressos Brasileiros de Neurologia e outros eventos

organizados ou patrocinados pela ABN;

o) estabelecer um programa de metas a médio e lon-

go prazos para aprimoramento da capacitação do

neurologista brasileiro, através de atividades como

cursos, simpósios e workshops a serem promovi-

dos pela ABN;

p) estabelecer prioridades de temas a ser ensinados

de acordo com as patologias mais prevalentes e

importantes para a sociedade brasileira;

q) promover um Programa de Educação Continuada

em Neurologia no país, executado através dos De-

partamentos Científicos da ABN.

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Boletim ABN Boletim ABN

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Parágrafo 1º – A Comissão de Educação Médica

(CEM) julgará os processos de concessão do título de

especialista pela ABN na área de Neurologia Clínica e

concessão de Documento de Habilitação na Área de

Atuação em Neurologia Pediátrica, conforme convênio

estabelecido com a AMB.

Parágrafo 2º – Em relação às provas para concessão

de título de especialista em Neurologia pela ABN, a

CEM estabelecerá as normas quanto ao modo, bem

como aos locais e datas, observando possibilidades

regionais e objetivos específicos, quando houver.

Parágrafo 3º – As proposições da CEM devem ser

aprovadas e referendadas pelo presidente e pelo Con-

selho Deliberativo da ABN.

Parágrafo 4º – Todas as decisões normativas a serem

tomadas pela Comissão de Educação Médica deverão

ter, no mínimo, 50% mais 1 de aprovação, através da

votação dos seus membros participantes.

Art. 51 – São funções da Comissão de Exercício Pro-

fissional (CEP):

a) promover a avaliação da atividade profissional do

neurologista no Brasil;

b) estabelecer valores financeiros mínimos para atos

médicos dos neurologistas brasileiros e divulgá-los

em publicação da ABN;

c) promover negociações com as empresas privadas

de seguro-saúde e com os órgãos governamentais

sobre os valores dos atos médicos neurológicos;

d) estabelecer estudos sobre as necessidades e de-

mandas de neurologistas e sobre sua distribuição

por áreas geográficas do país;

e) interceder junto às universidades e outras institui-

ções para adequação do número de vagas ofereci-

das nos cursos de graduação e nos programas de

residência médica e de pós-graduação em Neuro-

logia, de acordo com as necessidades das várias

regiões do país.

Parágrafo único – As resoluções e recomendações da

CEP devem ser aprovadas e referendadas pelo presi-

dente da ABN e pelo Conselho Deliberativo ad refe-

rendum da Assembleia Geral.

Art. 52 – A Comissão de Comunicação e Editoração

(CCE) tem por objetivos:

a) editar um boletim periódico a ser enviado a todos

os membros da ABN contendo informações sobre

as atividades desenvolvidas pela ABN, assim como

seus projetos de atuação;

b) propor estratégias e realizar atividades de comuni-

cação que possam despertar interesse dos neuro-

logistas, dos médicos residentes e dos acadêmi-

cos de Medicina pela ABN, pelo estudo e exercício

da Neurologia;

c) propor estratégias e realizar atividades de comu-

nicação direcionadas a estudantes secundários

para despertar o interesse pelo estudo das neuro-

ciências;

d) propor estratégias e realizar atividades de comuni-

cação direcionadas à população leiga em relação

às principais doenças neurológicas e às atividades

desenvolvidas pela ABN;

e) auxiliar a Diretoria do Congresso Brasileiro de Neu-

rologia em sua divulgação.

Parágrafo único – As resoluções e recomendações da

CCE devem ser aprovadas e referendadas pelo presi-

dente da ABN e pelo Conselho Deliberativo ad refe-

rendum da Assembleia Geral.

Art. 53 – A Comissão de Ética (CE) tem por objetivos:

a) avaliar e emitir parecer sob todas as questões refe-

rentes ao comportamento profissional e associativo

dos membros da ABN, levadas a seu conhecimento;

b) propor ao Conselho Deliberativo medidas punitivas

a qualquer membro da ABN por infração do Códi-

go de Ética Médica ou por transgressão aos bons

costumes de convivência social e profissional.

Parágrafo 1º – As proposições da CE devem ser re-

ferendadas pelo presidente da ABN e pelo Conselho

Deliberativo antes de sua aplicação.

Parágrafo 2º – A proposição de expulsão de qualquer

membro da ABN deve ser aprovada e referendada

pelo Conselho Deliberativo e pela Assembleia Geral

conforme estabelecido no Estatuto.

Art. 54 – A Comissão de Prêmios e Honraria (CPH) jul-

ga, respectivamente, os trabalhos e o mérito das hon-

rarias, segundo as normas estabelecidas para cada

prêmio e honraria, emitindo seu parecer até 45 dias

antes do Congresso Brasileiro de Neurologia.

Parágrafo 1º – Os Prêmios e Honrarias serão outorga-

dos durante a Cerimônia de Abertura do Congresso

Brasileiro de Neurologia.

Parágrafo 2º – Das decisões da CPH não caberão re-

cursos.

TÍTULO III – DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS

Capítulo 1 – Finalidades, Denominação

Art. 55 – Os Membros da ABN se agrupam em Depar-

tamentos Científicos (DCs) correspondentes às várias

áreas de conhecimento da Neurologia e ciências afins.

Parágrafo 1º – Cada membro pode se filiar a, no máxi-

mo, 3 DCs.

Parágrafo 2º – Os DCs têm por finalidades e obriga-

ções restritas à sua área de atuação:

a) promover a divulgação do conhecimento através

de reuniões, congressos, simpósios, cursos de

atualização a distância, publicação de revisões te-

máticas, atualizações ou outros meios;

b) estimular as atividades de investigação científica

nos vários centros do país;

c) participar sob orientação da CC e da CEM do pro-

grama de educação continuada por elas estabele-

cido;

d) elaborar recomendações e diretrizes em rela-

ção a procedimentos diagnósticos e medidas

terapêuticas;

e) participar da elaboração da programação científica

dos Congressos Brasileiros de Neurologia e de ou-

tros eventos da ABN;

f) selecionar a apresentação dos trabalhos científicos

nos Congressos Brasileiros de Neurologia;

g) recomendar ao Conselho Deliberativo da ABN as

normas para os prêmios oferecidos pela ABN;

h) apresentar à diretoria da ABN um relatório comple-

to das suas atividades a cada 2 anos;

i) apresentar ao tesoureiro-geral da ABN sua conta-

bilidade financeira completa a cada 6 meses.

Parágrafo 3º – Cada DC poderá adotar uma denomina-

ção própria, com símbolo e logotipo para sua identifica-

ção, sendo obrigatório explicitar tratar-se de um DC da

ABN. O nome e a representação gráfica devem ser apro-

vados pelos membros do DC nas suas reuniões adminis-

trativas ordinárias e pelo Conselho Deliberativo da ABN.

Capítulo 2 – Da Coordenadoria

Art. 56 – Cada DC elegerá entre seus membros, em

reunião administrativa ordinária durante os Congres-

sos Brasileiros de Neurologia, coordenador, vice-co-

ordenador e secretário, que será denominado de co-

ordenadoria, com mandato de 2 anos, com direito a

uma reeleição consecutiva.

Parágrafo 1º – O coordenador, o vice-coordenador

e o secretário dos DCs devem ser membros titulares

da ABN.

Parágrafo 2º – Os coordenadores dos DCs farão parte

da Comissão Científica da ABN.

Parágrafo 3º – São funções do coordenador:

a) coordenar as atividades da Diretoria;

b) presidir as reuniões administrativas;

c) supervisionar as atividades de eventuais comissões

ou delegações;

d) tomar as providências necessárias ao aprimora-

mento e desenvolvimento das atividades no DC,

assim como, em conjunto com o secretário e o vi-

ce-coordenador, organizar as reuniões, congressos

e outras atividades do DC;

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Boletim ABN Boletim ABN

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e) representar o DC junto à ABN;

f) administrar com o vice-coordenador as finanças

do DC.

Parágrafo 4º – São funções do vice-coordenador:

a) colaborar com o coordenador em suas atribuições;

b) substituir o coordenador em seus impedimentos;

c) organizar com o coordenador e o secretário, reuni-

ões, congressos e outras atividades do DC;

d) administrar com o coordenador as finanças do DC

e elaborar os balancetes devidos ao tesoureiro-ge-

ral da ABN.

Parágrafo 5º – São funções do secretário:

a) auxiliar o coordenador e o vice-coordenador em

suas funções;

b) lavrar as atas das reuniões e assembleias;

c) organizar, juntamente com o coordenador e o vice-

-coordenador, as reuniões, congressos e outras

atividades do DC;

d) participar de atividades designadas pelo coordenador.

Parágrafo 6º – Para eleição da coordenadoria, só es-

tarão aptos a votar:

a) os membros dos departamentos cadastrados até

60 dias antes do início do Congresso Brasileiro de

Neurologia e que estejam em dia com suas obriga-

ções para com a ABN;

b) os membros que estejam inscritos no Congresso

Brasileiro de Neurologia que sejam filiados ao DC e

estejam presentes na reunião administrativa ordiná-

ria a ser realizada durante o Congresso.

Parágrafo 7º – A eleição será por voto secreto após

assinatura da lista de presença. É necessária a maioria

simples dos votos para eleição. Quando houver ape-

nas uma chapa concorrente, a eleição poderá ser por

aclamação.

Parágrafo 8º – Os DCs devem encaminhar à Secreta-

ria-Tesouraria Administrativa, até 30 dias após o tér-

mino do Congresso Brasileiro de Neurologia, a ata da

sua reunião administrativa, em que constem a lista

dos presentes e, obrigatoriamente, os nomes eleitos.

Parágrafo 9º – As chapas para eleição da coordena-

doria dos DCs devem ser inscritas com todos os car-

gos preenchidos pelos candidatos junto à Secreta-

ria da ABN até 30 dias antes da reunião ordinária no

Congresso Brasileiro de Neurologia com a anuência

dos candidatos.

Parágrafo 10º – Se durante a gestão da coordenadoria

eleita ocorrer a saída ou o impedimento de qualquer

dos membros da coordenadoria, os membros da DC

elegerão de acordo com o Estatuto da ABN entre os

membros do DC os componentes que atuarão como

substitutos até a reunião administrativa ordinária no

próximo Congresso Brasileiro.

Parágrafo 11º – A coordenadoria do DC poderá nomear

outros membros para viabilizar as atividades especiais

criadas por ela durante a sua gestão. Essas atividades

serão acompanhadas pela coordenadoria do DC.

Parágrafo 12º – Cada DC terá autonomia para esta-

belecer as suas diretrizes principais e elaborar sua

programação segundo suas finalidades e obrigações

desde que estejam de acordo com o planejamento e

resoluções estabelecidos pela CC e pela diretoria da

ABN.

Parágrafo 13º – Cada gestão do DC terá a obriga-

ção de organizar ou participar da organização de pelo

menos uma reunião científica, preferencialmente no

ano em que não ocorrer o Congresso Brasileiro de

Neurologia.

Parágrafo 14º – O DC deve seguir rigorosamente o ca-

lendário científico elaborado pela CC da ABN e partici-

par das iniciativas e atividades propostas pela CC ou

pela diretoria da ABN.

Parágrafo 15º – O DC deve obrigatoriamente subme-

ter previamente ao Diretor Científico qualquer posi-

cionamento ou parecer que for divulgado ao público

ou dirigido a qualquer órgão ou entidade, ou que tiver

qualquer possível implicação legal ou ética, para que

seja antes apreciado e aprovado. O não cumprimen-

to dessa regra é passível de plena responsabilização

pessoal, civil e penal.

Parágrafo 16º – O DC poderá firmar e assinar contratos

relativos às atividades a ele atribuídas; entretanto, esses

contratos só terão valor se assinados também por 1

membro da diretoria da ABN. Contratos que impliquem

compromissos financeiros deverão obrigatoriamen-

te ser aprovados e assinados pela Tesouraria da ABN.

Parágrafo 17º – A diretoria da ABN ad referendum do

Conselho Deliberativo poderá suspender a qualquer

tempo o mandato da coordenadoria do DC no caso

de grave descumprimento das normas estatutárias e

regimentais da ABN, preservando o amplo direito de

defesa das partes envolvidas.

Capítulo 3 – Das Reuniões Administrativas

Art. 57 – O DC obrigatoriamente fará reuniões admi-

nistrativas ordinárias durante o Congresso Brasileiro

de Neurologia e sua pauta deverá ser previamente es-

tabelecida pela coordenadoria em tempo hábil.

Parágrafo 1º – As reuniões administrativas extraor-

dinárias podem ser convocadas pela coordenadoria

do DC ou, então, pela maioria absoluta dos mem-

bros filiados ao DC quando houver uma justificativa

para isso. Essas reuniões deverão contar obrigatoria-

mente com a presença do coordenador ou do vice-

coordenador.

Parágrafo 2º – As reuniões administrativas extraordiná-

rias devem ser convocadas, no mínimo, com 30 dias

de antecedência.

Parágrafo 3º –As reuniões administrativas serão aber-

tas a todos os membros da ABN, embora apenas os

filiados ao DC tenham direito a voto.

Capítulo 4 – Das Responsabilidades Financeiras

Art. 58 – Haverá conta bancária da ABN específica

para movimentar os recursos financeiros relacionados

aos DCs. A movimentação dessa conta é de respon-

sabilidade dos tesoureiros da ABN.

Parágrafo 1º – A conta designada deverá ser utilizada

como meio exclusivo para todas as movimentações fi-

nanceiras do DC.

Parágrafo 2º – Os DCs poderão obter recursos de:

a) inscrições em cursos por eles organizados;

b) patrocínios ou venda de serviços ou espaços em

suas iniciativas;

c) venda de material científico ou didático;

d) doações;

e) financiamentos para pesquisa por órgãos públicos

ou privados;

f) transferências da ABN conforme normatização da

Diretoria Executiva.

Parágrafo 3º – Os recursos financeiros e o patrimônio

obtido pertencem à ABN e seu uso e destinação de-

verão apoiar exclusivamente as atividades dos DCs.

Parágrafo 4º – O DC não poderá utilizar outras contas

bancárias, garantias de cheque especial, cartões de

crédito ou obter recursos no mercado financeiro.

Parágrafo 5º – Os saldos financeiros obtidos pelo DC

permanecerão na conta da ABN-DC e poderão ser

utilizados pelo mesmo DC para novos eventos ou ini-

ciativas científicas. A ABN recolherá taxa administrativa

de 5% sobre os recursos captados de acordo com o

disposto no parágrafo 3, exceto o disposto na alínea f.

Parágrafo 6º – Anualmente, ao término do ano fiscal, o

vice-coordenador do DC prestará contas ao tesourei-

ro-geral da ABN através de relatório padrão preesta-

belecido. Quando houver movimentação financeira, a

prestação de contas deverá ser mensal com a apre-

sentação dos comprovantes dessa movimentação de

acordo com as normas contábeis vigentes.

Parágrafo 7º – Todo projeto do DC que tenha impli-

cações financeiras que exceda o limite anual preesta-

belecido pela tesouraria da ABN deve ser previamente

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Boletim ABN Boletim ABN

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comunicado ao tesoureiro-geral para sua aprovação.

No projeto, devem constar o plano de custos e a ob-

tenção de recursos. Essa apresentação deve ocorrer

com, no mínimo, 60 dias de antecedência da data do

evento.

Parágrafo 8º – Após aprovação, é obrigação da coor-

denadoria fornecer quinzenalmente ao tesoureiro-geral

da ABN um relatório atualizado da evolução da arreca-

dação de recursos e dos gastos realizados até então.

Após a realização de eventos, que gerem a movimen-

tação de recursos na conta, o vice-coordenador terá

um prazo de 30 dias para apresentar um relatório fi-

nanceiro final detalhado para a tesouraria da ABN.

Parágrafo 9º – Para aprovação do projeto, o tesourei-

ro-geral poderá estabelecer limites e sugerir modifica-

ções e todos os contratos de patrocínios e doações

devem ser apresentados por escrito e submetidos à

aprovação de Diretoria da ABN.

Parágrafo 10º – Os projetos do DC que não tiverem

aprovação prévia da ABN serão de inteira responsabi-

lidade dos coordenadores do respectivo DC.

Parágrafo 11º – O não cumprimento de qualquer uma

dessas obrigações será comunicado à diretoria da

ABN e implicará o impedimento dos coordenadores

do DC.

Art. 59 – A formação de um DC deve ser aprovada

pelo Conselho Deliberativo, após parecer da Comis-

são de Desenvolvimento e Planejamento.

Parágrafo 1º – A solicitação para a formação de um

DC deve ser feita por requerimento à Secretaria-Te-

souraria Administrativa, assinado por, no mínimo, 30

membros titulares, titulares eméritos, efetivos, ou as-

sociados, que se comprometem necessariamente a fi-

liar-se como associados desse DC, respeitando a filia-

ção máxima a 3 Departamentos por membro da ABN.

Parágrafo 2º – Os DCs que por ocasião do Congresso

Brasileiro de Neurologia não tiverem o número regu-

lamentar de 30 membros, terão o prazo de 1 ano, a

contar do encerramento do Congresso, para adequar-

-se ao número mínimo exigido.

Art. 60 – Os casos omissos referentes aos Departa-

mentos Científicos serão resolvidos pelo Conselho De-

liberativo da ABN.

TÍTULO IV – DOS CAPÍTULOS REGIONAIS

Capítulo Único

Art. 61 – A ABN reconhece e incentiva a criação e fun-

cionamento dos Capítulos Regionais (CRs) em Esta-

dos da Federação com 10 ou mais membros titulares

ou titulares eméritos.

Parágrafo 1º – Será admitido apenas um CR por Esta-

do da Federação.

Parágrafo 2º – Sempre que houver Departamento da

especialidade junto à Federada Regional da AMB ou

Sociedade de cunho científico já em funcionamento,

que represente e reúna os neurologistas locais, pode-

rá haver identificação parcial ou total de estruturas e

atividades, passando a constituir o CR.

Parágrafo 3º – Outros profissionais de Neurociências,

ainda que não pertençam à ABN, podem participar

do CR na categoria de convidados até poderem ser

aceitos em uma das atuais categorias de membros da

ABN.

Parágrafo 4º – Estados da Federação que não tenham

o número mínimo de membro titulares exigido para

constituição do CR poderão participar de CR de esta-

dos vizinhos.

Parágrafo 5º – Cada CR deverá ter personalidade ju-

rídica própria e independência financeira da ABN, de-

vendo providenciar sua própria inscrição no Cadastro

Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) ou similar e

manter sob sua exclusiva responsabilidade toda do-

cumentação contábil e fiscal, como entidade juridica-

mente distinta da ABN.

Parágrafo 6º – Os CRs podem cobrar anuidades e ta-

xas de inscrição em suas atividades científicas, e o va-

lor da anuidade não poderá exceder a 50% do valor

da anuidade da ABN.

Art. 62 – O CR deverá eleger sua Diretoria com man-

dato de 4 anos, fornecendo, de imediato, os nomes

dos eleitos à Secretaria-Tesouraria Geral.

Parágrafo 1º – A Diretoria do CR, eleita em Assembleia

por seus membros, será constituída por um presiden-

te, um vice-presidente, um secretário e um tesoureiro,

todos membros titulares da ABN.

Parágrafo 2º – O presidente do CR deverá ser mem-

bro titular da ABN.

Parágrafo 3º – A Diretoria do CR desenvolverá, em

âmbito regional, atividades similares àsdesenvolvidas

em âmbito nacional pela Diretoria da ABN, excluindo-

-se os assuntos administrativos da ABN, bem como

assuntos de ordem geral e de responsabilidade cole-

tiva da ABN.

Art. 63 – Cada CR poderá elaborar seus próprios Es-

tatutos, desde que sejam respeitadas as normas con-

tidas no Estatuto da ABN e no seu Regimento Geral;

em qualquer circunstância, a criação ou modificação

dos Estatutos do CR deverá ser apreciada e aprova-

da pelo Conselho Deliberativo da ABN antes de entrar

em vigor.

Parágrafo único – A criação e extinção de um CR está

condicionada à prévia aprovação do Conselho Delibe-

rativo da ABN.

Art. 64 – Os CRs deverão relacionar-se com a Direto-

ria da ABN, à qual devem encaminhar relatório anual

de suas atividades.

Art. 65 – A ABN não poderá transferir recursos finan-

ceiros a seus Capítulos Regionais legalmente consti-

tuídos, exceto quando tais recursos forem oriundos

da verba arrecadada pelo Congresso Brasileiro, obe-

decendo-se às regras estabelecidas pelo Regimento

Geral da ABN:

a) os recursos transferidos serão no importe de até

10% do resultado positivo apurado pelo Congres-

so Brasileiro de Neurologia, descontados todas as

despesas, impostos eventualmente incidentes etc.;

b) o repasse dos recursos deve ser realizado no pra-

zo de até 3 anos contados da data do último dia

de realização do Congresso Brasileiro de Neurolo-

gia. Inclui-se nesta previsão, expressamente, o re-

passe dos valores, nos termos do que segue espe-

cificado no item “a” acima, oriundos do Congresso

Brasileiro de Neurologia realizado no período de 16

a 21 de agosto de 2008, na cidade de Belém do

Pará, para o seu CR correspondente;

c) não haverá restrição, para o CR, na aplicação dos

recursos repassados, exceto que a sua utilização

seja direcionada para o próprio CR beneficiado e

suas atividades afins, o que deverá ser comprova-

do através de prestação de contas à ABN, no pra-

zo máximo de 6 meses contados da data da reali-

zação do repasse dos recursos financeiros.

Art. 66 – As atividades científicas dos CRs devem

obedecer rigorosamente ao calendário científico esta-

belecido pela Comissão Científica da ABN.

Art. 67 – A ABN poderá intervir na Diretoria dos CRs

por determinação do Conselho Deliberativo em casos

de não cumprimento das normas estabelecidas neste

Regimento Geral.

TÍTULO V – DAS ELEIÇÕES

Capítulo Único

Art. 68 – As eleições são realizadas sob a égide da

AGO que se realiza durante o Congresso Brasileiro de

Neurologia, decorrendo de acordo com as normas es-

tabelecidas no Estatuto e Regimento Geral.

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Boletim ABN Boletim ABN

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Parágrafo 1º – Podem participar das eleições, votan-

do, os membros titulares, membros titulares eméritos

e membros efetivos em dia com suas obrigações fi-

nanceiras para com a ABN, respeitados os termos do

presente Regimento Geral e dos Estatutos da ABN.

Parágrafo 2º – Os candidatos a todos os cargos ele-

tivos da ABN deverão formalizar a inscrição de suas

candidaturas na Secretaria-Tesouraria Geral da ABN,

até 40 dias antes da realização da Assembleia Geral

Ordinária (AGO), durante a realização do Congresso

Brasileiro de Neurologia.

Parágrafo 3º – Somente poderão concorrer a cargos

da ABN os membros titulares e titulares eméritos. Os

membros efetivos poderão apenas concorrer ao cargo

de secretário do Departamento Científico.

Parágrafo 4º – O acadêmico da ABN somente poderá

se candidatar a um único cargo para Diretoria e Co-

missões da ABN, podendo acumular a candidatura a

um único cargo para os Departamentos Científicos.

Parágrafo 5º – Todos os membros eleitos para parti-

ciparem da Diretoria, Conselho Deliberativo, Conselho

Fiscal e do Patrimônio, Diretoria do Congresso e de-

mais órgãos complementares de assessoria devem ne-

cessariamente estar, no ato de sua candidatura e elei-

ção, devidamente regulares com o pagamento de suas

anuidades, caso contrário, não poderão candidatar-se

sem que seja regularizada sua situação em até 30 dias

antes da data inicial de apresentação das chapas.

Parágrafo 6º – As eleições são feitas mediante voto di-

reto, que poderá ser realizado pessoalmente ou através

do envio, pelos correios (sedex), em até 20 dias ante-

riores à realização da AGO, utilizando-se, para tanto,

o formulário de votação que será disponibilizado atra-

vés do site da ABN. A data de postagem nos correios

servirá para validação e contagem do voto pela ABN,

que anulará os votos recebidos além da data limite.

Parágrafo 7º – A maioria simples de votos é a condi-

ção exigida para considerar o candidato eleito.

Parágrafo 8º – Não havendo mais de um candidato

para o mesmo cargo, a eleição pode ser por aclama-

ção, após prévia aprovação da AGO.

Parágrafo 9º – Os membros eleitos são empossados

pela AGO responsável pela eleição.

Parágrafo 10º – Perderá o cargo ocupado, sendo ime-

diatamente assumido por seu suplente ou predeces-

sor, o membro que se encontrar inadimplente, para

com suas obrigações financeiras, junto à ABN, por

período de 12 meses consecutivos.

TÍTULO Vl – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Capítulo Único

Art. 69 – Após cada AGO é feita pela Secretaria-Te-

souraria Geral averbação das modificações do Estatu-

to, dos nomes eleitos para os órgãos dirigentes e da

nova sede social no Cartório de Registros de Pessoas

Jurídicas em que a ABN está registrada, dando-se co-

nhecimento da alteração aos devidos órgãos oficiais,

mediante certidão do mesmo Cartório.

Art. 70 – Prêmios criados ou referendados pela ABN e

por ela concedidos devem ser administrados por ela

com plena autonomia e seus regulamentos devem ser

aprovados por Assembleia Geral após análise do Con-

selho Deliberativo.

Art. 71 – Títulos referendados e concedidos pela ABN

são administrados com plena autonomia e seus regu-

lamentos são aprovados por Assembleia Geral, após

análise do Conselho Deliberativo, e ouvidas entidades

de direito privado ou público que sejam corresponsá-

veis ou interessadas.

Art. 72 – O uso do nome, da logomarca e da mala di-

reta da ABN por qualquer de seus membros só pode-

rá ser efetivado após solicitação à Diretoria Executiva

da ABN, com respectiva autorização.

Parágrafo único – Será considerada justa causa para a

exclusão do associado a indevida utilização do nome,

marca ou logomarca da ABN, como também praticar

atos em nome da ABN sem licença prévia dos respon-

sáveis em concedê-la.

Art. 73 – Este Regimento Geral pode ser reformado

pelo Conselho Deliberativo ad referendum da Assem-

bleia Geral, ou pela Assembleia Geral por maioria sim-

ples de votos dos membros titulares, titulares eméritos

e efetivos presentes e por proposta de, no mínimo, 3

membros titulares ou titulares eméritos, submetida a to-

dos os membros titulares, titulares eméritos e efetivos

no prazo mínimo de 60 dias antes da sua realização.

São Paulo, 3 de dezembro de 2011.

Dra. Elza Dias Tosta da Silva

Presidente da ABN

Dr. Rubens José Gagliardi

Vice-presidente da ABN

Dr. Gilmar Fernandes do Prado

Secretário-geral da ABN

Dra. Mônica Santoro Haddad

Tesoureira-geral da ABN

Danielle Christine Faro S. Oliveira

Advogada (OAB/SP 140.955)

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Boletim ABN Boletim ABN

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Regimento Geral da academia brasileira de neurologia Propostas de alterações

TÍTULO I – DA ADMISSÃO DE MEMBROS, AFAS-

TAMENTO E DESLIGAMENTO

Art. 1 – A admissão de membros, pela ABN, nas cate-

gorias de titular, titular emérito, efetivo, aspirante, as-

sociado, correspondente, discente, associado discen-

te e técnico deve obedecer às regras estabelecidas no

Estatuto da ABN e no presente Regimento Geral.

Parágrafo 1º – O pedido de admissão para qualquer

categoria especificada no caput deste artigo, que não

inclui as categorias de membro honorário, membro be-

nemérito e membro aspirante, deve partir do próprio

interessado e obedecer às regras estabelecidas no Es-

tatuto da ABN1. Nos casos abaixo descritos, caberão:

a) aos membros aspirantes: a obrigação de encami-

nhar o pedido de admissão através da instituição

responsável pela sua formação em Neurologia, diri-

gido à Diretoria, em obediência ao disposto no art.

2º abaixo;

b) aos membros discentes e associados discentes:

a obrigação de encaminhar o pedido de admissão

dirigido à Diretoria, em obediência ao disposto no

art. 2º abaixo;

c) aos membros técnicos: a obrigação de encaminhar

o pedido de admissão dirigido à Diretoria da ABN.

Ao pedido de admissão, o requerente deverá ane-

xar cópia autenticada do seu certificado de conclu-

são do curso técnico de nível médio.

Parágrafo 2º – Para as categorias de membro hono-

rário e membro benemérito, não existe pedido de ad-

missão, pois os títulos a serem conferidos aos mem-

bros são decorrentes de propostas apresentadas por

membros titulares e titulares eméritos da ABN, em

obediência às regras estabelecidas no Estatuto2.

Art. 2 – Os interessados nas categorias de titular, ti-

tular emérito e efetivo, que tiverem merecido parecer

favorável da Diretoria, terão seus nomes inseridos em

lista de aprovados, que será enviada eletronicamente

para homologação pelo Conselho Deliberativo, cujos

membros terão o prazo de 5 dias corridos para ma-

nifestação. A não manifestação no prazo estabelecido

será entendida como aprovação tácita dos candida-

tos, independentemente das categorias para as quais

seus pedidos de admissão estão sendo direcionados,

tornando-se membro da ABN.

Parágrafo 1º – Os demais candidatos, cuja admissão

depende apenas da aprovação da Diretoria, tendo

sido admitidos, tornar-se-ão imediatamente membros

da ABN, sendo-lhes assim conferidas as prerrogativas

estatutárias e regimentais da categoria que passará a

fazer parte, dentro do quadro de membros da ABN.

Parágrafo 2º – A regra estabelecida no parágrafo 1º

acima não se aplica aos membros honorários e be-

neméritos que terão sua admissão aprovada pela

Assembleia Geral.

Parágrafo 3º – Os novos membros da ABN recebem o

seu diploma durante a Cerimônia de Abertura do Con-

gresso Brasileiro de Neurologia.

Art. 3 – O interessado que não tiver merecido parecer

favorável será notificado da decisão exarada, através

da Secretaria-Tesouraria Geral.

Art. 4 – Será lícito ao membro solicitar o seu afasta-

mento temporário ou desligamento do quadro da

ABN, conforme previsão do Estatuto da Entidade3.

Tanto para o afastamento temporário quanto para o

desligamento, o pedido deverá ser encaminhado à Di-

retoria da ABN para análise e deferimento.1Art. 5º, Parágrafos 1º e 2º. 2Parágrafos 10 e 11 do Art. 5º.

Parágrafo único – Somente após o deferimento do

pedido é que o requerente deixará de fazer parte do

quadro de membros da ABN.

Art. 5 - Na hipótese de qualquer membro pertencente

à ABN cometer qualquer ato que for entendido pelo

Estatuto da ABN4 como “justa causa” para seu desli-

gamento, após a adoção dos procedimentos previstos

no Art. 6º abaixo, ele poderá ser desligado do quadro

de membros da Entidade.

Art. 6 – Para o desligamento de membro pertencente

à ABN, o procedimento a ser adotado deverá obede-

cer às seguintes regras:

a) o membro, cujo processo de desligamento do qua-

dro da ABN estiver em curso, será notificado da

falta que estará sendo apurada e poderá, no pra-

zo de 10 dias contados da data do recebimento da

notificação de desligamento, apresentar sua defe-

sa e os documentos que julgar necessários, inclu-

sive com rol de até 3 testemunhas, que serão ouvi-

das pela Diretoria e pelo Conselho Deliberativo em

data a ser designada;

b) após a instrução do procedimento pelo membro in-

quirido, a Diretoria e o Conselho Deliberativo deci-

dirão a respeito do desligamento;

c) da decisão de desligamento caberá recurso no pra-

zo de 10 dias. O recurso será pré-analisado por

Comissão formada pelos coordenadores da Comis-

são de Defesa Profissional e da Comissão de Ética

e levado à Assembleia Geral para decisão final.

Art. 7 – Quando a “justa causa” para o desligamen-

to for a inadimplência de sua obrigação de pagar as

anuidades devidas à ABN, por mais de 2 anos con-

secutivos, o procedimento deverá adotar as seguintes

regras:

a) constatada a inadimplência do membro, pela falta

de pagamento das anuidades devidas, a Secreta-

ria-Tesouraria da ABN notificá-lo-á da suspensão

de seus direitos como membro da ABN, não im-

portando sua categoria ou condição. Neste caso, o

único recurso cabível será o encaminhamento, em

até 10 dias corridos, contados da comunicação do

ato da suspensão, à Diretoria, do comprovante de

quitação das anuidades devidas;

b) caso não seja feita a comprovação da quitação das

anuidades devidas pelo membro inadimplente, sua

suspensão será transformada em desligamento do

quadro da ABN, chancelada pela Assembleia Geral.

TÍTULO II – ATIVIDADES DOS MEMBROS JUNTO À

ABN

Art. 8 – Aos membros titulares, membros efetivos e

membros titulares eméritos é garantido o direito, nos

termos do que é previsto no Estatuto da ABN5, de

participar das atividades administrativas, associativas

e científicas da Entidade, bem como usufruir direitos

e benefícios de acordo com as categorias a que per-

tençam. Para tanto, os membros deverão estar em dia

com o pagamento de suas anuidades.

Art. 9 – As atividades desenvolvidas pelos membros

da ABN são passíveis de quantificação em créditos,

para efeito de qualificação curricular, sendo atribuídos:

a) por atividades promovidas diretamente pela ABN

(3 créditos por dia de atividades);

b) por atividades científicas promovidas pelos Capítu-

los Regionais (1 crédito por dia de atividade);

c) por atividades copatrocinadas pela ABN (1 crédito

pela atividade total);

d) por dissertação aprovada para mestrado (5

créditos);

e) por tese de doutoramento aprovada (10 créditos);

f) por trabalho científico publicado em revistas médi-

cas indexadas (10 créditos).

TÍTULO III – DOS ÓRGÃOS DIRIGENTES, DOS ÓR-

GÃOS COMPLEMENTARES E DE ASSESSORIA

Capítulo 1 – Da Assembleia Geral

Art. 10 – A Assembleia Geral (AG) é o órgão soberano

3Art. 5º, Parágrafo 16. 4Art. 5º, Parágrafo 15. 5Art. 6º, Alínea “A”.

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Boletim ABN Boletim ABN

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da ABN e a ela estão subordinados os demais órgãos

dirigentes, órgãos complementares (e seus órgãos de

assessoria), nos termos do que determina o Art. 17 do

Estatuto da ABN, e deverá seguir as regras e procedi-

mentos especificados nos parágrafos pertencentes a

este artigo para sua validação.

Parágrafo único – A “ordem do dia” a ser discutida

nas Assembleias Gerais, sejam elas ordinárias ou ex-

traordinárias, será estabelecida pela Diretoria e comu-

nicada através do edital de convocação, pelo secretá-

rio-geral aos membros da ABN, em prazo não inferior

a 60 dias, sabendo-se que:

a) na “ordem do dia” devem ser abrangidos todos

os itens estatutários em sequência, estabelecidos

pela Diretoria, que podem ser modificados pela

própria Assembleia Geral (ordinária ou extraordiná-

ria) de forma soberana;

b) após aprovação pela Assembleia Geral (ordinária

ou extraordinária), em caráter excepcional, assun-

tos julgados relevantes poderão ser incluídos na

“ordem do dia”, desde que não tratem da desti-

tuição de administradores ou de alterações esta-

tutárias, para as quais se exige quórum específico

para deliberação nos termos do que determinam o

Estatuto da ABN6 e o § único do Art. 60 do Novo

Código Civil.

Art.11 – Os trabalhos das Assembleias Gerais (ordi-

nárias ou extraordinárias) obedecerão às seguintes

normas:

a) as Assembleias Gerais serão presididas pelo pre-

sidente da ABN e secretariadas pelo secretário-

geral;

b) as mesas das Assembleias Gerais serão compos-

tas pelo presidente da ABN, pelo secretário-geral

da ABN, pelo tesoureiro-geral da ABN, pelo pre-

sidente do Congresso Brasileiro de Neurologia e

pelo secretário do Congresso Brasileiro de Neu-

rologia, estes dois últimos quando a mesa estiver

sendo composta para presidir a Assembleia Geral

Ordinária (AGO);

c) os membros da ABN deverão assinar lista de pre-

sença correspondente à categoria a que perten-

çam, e os membros com direito a voto receberão

instrumento de votação (cédulas, cartões de sina-

lização ou qualquer outro instrumento/dispositivo)

para uso durante as votações;

d) o membro que desejar fazer uso da palavra deve-

rá pedir permissão ao presidente e deve declinar o

seu nome e procedência;

e) todos os membros terão direito ao uso da palavra

por tempo máximo de 5 minutos, prorrogável por

mais 5 minutos, a critério do presidente;

f) o presidente deverá fazer cumprir o limite do tem-

po concedido a cada membro;

g) não serão permitidos debates paralelos;

h) apartes serão concedidos a critério do presidente

e sempre visando à manutenção da ordem e dos

trabalhos.

Art.12 – A sessão da AGO obedecerá à sequência

abaixo descriminada. Os trabalhos da Assembleia Ge-

ral Extraordinária (AGE) obedecerão a trâmites seme-

lhantes aos adotados para a AGO. São eles:

a) abertura da sessão pelo presidente;

b) leitura, discussão e votação da ata da sessão

anterior;

c) homenagens;

d) relatório da Presidência, sua apreciação e votação;

e) relatório da Secretaria-Tesouraria Geral quanto ao

estado administrativo e financeiro da ABN, sua

apreciação e votação;

f) relatório do Conselho Deliberativo, sua apreciação

e votação;

g) relatório do Conselho Fiscal e de Patrimônio;

h) relatório da Delegação junto à Federação Mundial

de Neurologia;

i) relatório da Delegação junto ao Conselho de Espe-

cialidades da AMB;

j) relatório das Comissões, sua apreciação e votação;

k) eleição para os órgãos dirigentes e complementa-

res de assessoria, incluindo-se, dentre eles, quan-

do couber, os Departamentos Científicos;

l) outros assuntos preestabelecidos na “ordem do

dia”;6Art. 17, § 9º.

m) posse dos eleitos para os órgãos dirigentes e com-

plementares de assessoria;

n) encerramento da sessão.

Art.13 – A AGE reúne-se quando houver assunto de

relevância, a critério da Diretoria ou do Conselho Deli-

berativo, ou a requerimento de 1/5 dos membros qui-

tes com suas obrigações (financeiras e não financei-

ras) junto à ABN.

Art.14 – Caberá ao presidente da ABN o voto de qua-

lidade, em caso de empate na segunda votação da

mesma matéria.

Art. 15 – Terão direito a votar nas Assembleias Gerais

apenas os membros titulares e efetivos, quites com

suas obrigações financeiras junto à ABN, e os mem-

bros titulares eméritos.

Capítulo 2 – Da Diretoria

Art. 16 – A manutenção do vínculo harmônico entre os

membros da Diretoria, do Conselho Deliberativo, do

Conselho Fiscal e de Patrimônio, da Diretoria do Con-

gresso Brasileiro de Neurologia e dos Órgãos Com-

plementares de assessoria (incluindo-se entre eles os

Departamentos Científicos) é obrigatória e deve ser o

objetivo primordial de todos os seus membros.

Parágrafo único – Em caso de ocorrerem dificuldades

entre seus membros, compete ao presidente, ouvido

o Conselho Deliberativo, tomar a decisão final, ad re-

ferendum da Assembleia Geral, encerrando as discus-

sões que eventualmente subsistam entre as partes.

Capítulo 3 – Do Conselho Deliberativo

Art. 17 – O Conselho Deliberativo será convocado

pela Diretoria, por meio de circulares eletrônicas (e-

-mail), telefonemas ou outros meios convenientes, as-

sinadas pelo secretário-geral, com antecedência míni-

ma de 30 dias de sua realização.

Art. 18 – As matérias de competência do Conselho

Deliberativo serão aprovadas por maioria simples de

votos de seus membros, devendo ser rigorosamente

cumpridas pela Diretoria e pelos demais Órgãos Diri-

gentes e Complementares da ABN, conforme estabe-

lecido no Estatuto.

Art. 19 – O Conselho Deliberativo dever-se-á reunir

quatro vezes por ano, instalando-se em primeira con-

vocação com a maioria dos seus membros e, em se-

gunda convocação, com 1/5 dos seus membros.

Capítulo 4 – Do Conselho Fiscal E De Patrimônio

Art. 20 – O Conselho Fiscal e de Patrimônio (CFP)

deve reunir-se anualmente para apreciar as questões

a ele remetidas pela Diretoria da ABN, encaminhando

seus pareceres à Presidência da ABN e ao Conselho

Deliberativo.

Parágrafo único – As reuniões do CFP serão convo-

cadas pela Diretoria por meio de circulares eletrônicas

(e-mail), telefonemas, cartas ou outros meios conve-

nientes, assinados pelo secretário-geral, com antece-

dência mínima de 30 dias da sua realização. Em ano

de realização do Congresso Brasileiro de Neurologia,

será obrigatória a presença do seu tesoureiro nas reu-

niões do Conselho Fiscal.

Art. 21 – A verificação das contas pelo Conselho Fis-

cal deverá seguir o seguinte procedimento: o Conse-

lho Fiscal preparará relatório preliminar de questiona-

mentos sobre os pontos que não foram devidamente

esclarecidos quando da prestação de contas apresen-

tadas. Após a apresentação dos esclarecimentos, é

que o parecer será elaborado e apresentado. As con-

tas a serem aprovadas deverão ser divididas em:

1) contas referentes à própria ABN e sua manutenção;

2) contas referentes ao Congresso Brasileiro de

Neurologia;

3) contas referentes aos Eventos realizados pelos De-

partamentos Científicos da ABN.

Art. 22 – A pedido da Presidência e levando em conta

os recursos disponíveis, o CFP fornecerá parecer téc-

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Boletim ABN Boletim ABN

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nico quanto ao orçamento destinado aos gastos com

reuniões administrativas e outras despesas dos Ór-

gãos Complementares de assessoria.

Art. 23 – O CFP deverá considerar que, a não ser em

condições excepcionais e mediante aprovação da As-

sembleia Geral, o Congresso Brasileiro de Neurologia

deve ser realizado sem qualquer ônus para o patrimô-

nio da ABN.

Art. 24 – O CFP pode autorizar a transferência de re-

cursos financeiros da ABN à Diretoria do Congresso

Brasileiro de Neurologia, após aprovação do Con-

selho Deliberativo, para o início dos preparativos do

Congresso.

Art. 25 – Os Congressos Brasileiros de Neurologia de-

vem ser planejados, de modo a se tornarem importan-

te fonte financiadora das demais atividades da ABN e

que, em valores reais, os recursos gerados venham,

no mínimo, cobrir a quantia transferida destinada às

despesas iniciais, objeto do Art. 24 acima.

Capítulo 5 – Dos Congressos Brasileiros de

Neurologia

Art. 26 – A realização dos Congressos Brasileiros de

Neurologia deverá obedecer às previsões estatutárias

e à normatização dos Congressos Brasileiros de Neu-

rologia, criadas e aprovadas pelo Conselho Deliberati-

vo da ABN em vigor.

Parágrafo 1º – A Diretoria do Congresso Brasileiro de

Neurologia deverá apresentar à Diretoria da ABN cro-

nograma de atividades, previsão de arrecadação e de

custos, contemplando a apresentação da estrutura

para recebimento do evento, como rede hoteleira, local

do evento, facilidade de transporte etc., que, nos ter-

mos deste Regimento Geral, Art. 26 “caput”, passará

para verificação e aprovação do Conselho Deliberativo.

Parágrafo 2º – O saldo financeiro do Congresso Bra-

sileiro de Neurologia deverá ser enviado à Secretaria-

-Tesouraria Geral para incorporação ao patrimônio da

ABN.

Capítulo 6 – Das Comissões

Art. 27 – As Comissões têm por finalidade propiciar a

realização de atividades específicas na ABN, estando

subordinadas à Presidência da ABN, ao Conselho De-

liberativo e à Assembleia Geral.

Parágrafo 1º – As Comissões devem se reunir regular-

mente e apresentar seus planos de trabalho e resulta-

dos de suas atividades, a cada 6 meses, à Presidên-

cia da ABN e, anualmente, ao Conselho Deliberativo,

que encaminhará os relatórios à Assembleia Geral.

Parágrafo 2º – O relacionamento das Comissões com

os membros da ABN e outros interessados deve ser

feito através da Diretoria.

Art. 28 – São funções da Comissão de Planejamento e

Desenvolvimento (CPD) conforme previsão estatutária7:

a) propor medidas e estratégias para aumentar o nú-

mero de membros da ABN;

b) propor medidas estratégias para expandir as áreas

de atuação da ABN, junto a órgãos governamen-

tais e à sociedade civil;

c) atuar junto aos órgãos governamentais, sugerindo

política de saúde em relação às doenças neuroló-

gicas no país;

d) atuar junto aos órgãos governamentais, sugerin-

do política de educação em Neurologia de acordo

com o estabelecido pela Comissão de Educação

Médica;

e) propor medidas e estratégias para arrecadar recur-

sos financeiros para a ABN;

f) analisar e aprovar, ou não, a proposta para a cria-

ção de novos Departamentos Científicos.

Parágrafo único – As proposições da CPD devem ser

aprovadas e referendadas pela Diretoria e pelo Conse-

lho Deliberativo da ABN.7ART. 35.

Art. 29 – São funções da Comissão Científica (CC), de

acordo com previsão estatutária8, propor e desenvol-

ver atividades com a finalidade de:

a) fomentar a pesquisa nos vários centros do país;

b) determinar prioridades e linhas de pesquisas a ser

desenvolvidas;

c) levantar e cadastrar os centros de pesquisas no

país e suas respectivas linhas de investigação;

d) registrar todos os trabalhos científicos de pesqui-

sa em Neurologia, realizados ou em andamento no

país;

e) assessorar a Diretoria do Congresso Brasileiro de

Neurologia no programa científico do Congresso;

f) estabelecer metas, a curto e a médio prazo, para

o desenvolvimento da pesquisa nos vários centros

do país;

g) estabelecer calendário das atividades científicas

organizadas ou patrocinadas pela ABN (Congres-

sos Regionais, Simpósios, Jornadas, Congressos

de subespecialidades etc.).

Parágrafo único – As proposições da CC devem ser

aprovadas e referendadas pelo presidente e pelo Con-

selho Deliberativo da ABN.

Art. 30 – São funções da Comissão de Educação Mé-

dica (CEM), conforme previsão estatutária9:

a) avaliar o ensino da Neurologia no curso médico de

graduação e nos Programas de Residência Médica

e de pós-graduação e oferecer sugestões visando

a seu aprimoramento;

b) interceder junto ao Ministério da Educação, à Co-

missão Nacional de Residência Médica e a outros

órgãos governamentais para a melhoria do ensino

da Neurologia no curso médico de graduação, nos

Programas de Residência Médica e de Pós-Gradu-

ação em Neurologia;

c) estabelecer critérios de credenciamento pela ABN

dos Programas de Residência Médica em Neurolo-

gia no país;

d) avaliar periodicamente os Programas de Residên-

cia Médica em Neurologia e em Neurologia Pediá-

trica no país e promover seu recredenciamento de

acordo com critérios estabelecidos pela Comissão;

e) promover a avaliação periódica dos médicos resi-

dentes em Neurologia de todo o país;

f) avaliar e estabelecer critérios de concessão de títu-

lo de especialista em Neurologia pela ABN;

g) avaliar a conveniência e estabelecer critérios de re-

certificação periódica dos neurologistas;

h) Cadastrar Programas de Residência Médica e de

Pós-Graduação em Neurologia em todo o país e

promover a publicação de lista desses Programas

em órgão de divulgação da ABN;

i) promover e realizar periodicamente concursos para

o título de especialista em Neurologia e para Docu-

mento de Habilitação em Neurologia Pediátrica;

j) cadastrar todos os médicos matriculados em Pro-

gramas de Residência e de Pós-Graduação em

Neurologia no país;

k) estabelecer estratégias para atrair maior interesse

dos estudantes de Medicina pelo estudo das Neu-

rociências e da Neurologia como especialidade

médica;

l) assessorar a Diretoria do Congresso Brasileiro de

Neurologia no programa científico do Congresso;

m) promover discussão sobre o ensino da Neurolo-

gia em simpósios ou outras sessões, durante os

Congressos Brasileiros de Neurologia, e em outros

eventos patrocinados ou organizados pela ABN;

n) sugerir cursos e atividades de ensino nas várias

subespecialidades da Neurologia durante os Con-

gressos Brasileiros de Neurologia e outros eventos

organizados ou patrocinados pela ABN;

o) estabelecer programa de metas, a médio e a lon-

go prazo, para aprimoramento da capacitação do

neurologista brasileiro, através de atividades como

cursos, simpósios, workshops, a serem promovi-

dos pela ABN;

p) estabelecer prioridades de temas a ser ensinados

de acordo com as patologias mais prevalentes e

importantes para a sociedade brasileira;

q) promover um Programa de Educação Continuada

em Neurologia no país, executado através dos De-

partamentos Científicos da ABN;

r) definir o formato de aplicação das provas para con-8Art. 36. 9Art. 37.

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Boletim ABN Boletim ABN

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cessão de títulos de especialistas aos médicos,

bem como o convite aos aplicadores/examinadores.

Parágrafo 1º – Conforme previsão Estatutária10, a CEM

deverá ser composta por, pelos menos, 1 membro ti-

tular da ABN que represente cada uma das áreas de

atuação da Neurologia, conforme convênio com a

AMB, cujo rol abaixo não é taxativo:

a) Dor;

b) Neurofisiologia Clínica;

c) Neurologia Infantil;

d) Sono

Parágrafo 2º – As proposições da CEM devem ser

aprovadas e referendadas pela Diretoria e pelo Conse-

lho Deliberativo da ABN.

Parágrafo 3º – Todas as decisões normativas a se-

rem tomadas pela Comissão de Educação Médi-

ca (CEM) deverão ter, no mínimo, 50% mais 1 de

aprovação, através da votação dos seus membros

participantes.

Parágrafo 4º – A Comissão de Educação Médica

(CEM) julgará os processos de concessão do título de

especialista pela ABN na área de Neurologia Clínica e

concessão de Documento de Habilitação, na Área de

Atuação em Neurologia Pediátrica, conforme convênio

estabelecido com a AMB.

Parágrafo 5º – Em relação às provas para concessão

de título de especialista em Neurologia pela ABN, a

CEM estabelecerá as normas quanto ao modo, bem

como aos locais e datas, observando possibilidades

regionais e objetivos específicos, quando houver.

Art. 31 – São funções da Comissão de Exercício Pro-

fissional (CEP), conforme Estatuto da ABN11:

a) promover a avaliação da atividade profissional do

neurologista no Brasil;

b) estabelecer valores financeiros mínimos para atos

médicos dos neurologistas brasileiros e divulgá-los

em publicação da ABN;

c) promover negociações com as empresas privadas

de seguro-saúde e com os órgãos governamentais

sobre os valores dos atos médicos neurológicos;

d) estabelecer estudos sobre as necessidades e de-

mandas de neurologistas e sobre sua distribuição

por áreas geográficas do país;

e) interceder junto às universidades e outras institui-

ções para adequação do número de vagas ofereci-

das nos cursos de graduação e nos programas de

residência médica e de pós-graduação em Neuro-

logia, de acordo com as necessidades das várias

regiões do país.

Parágrafo único – As resoluções e recomendações da

CEP devem ser aprovadas e referendadas pela Dire-

toria da ABN e pelo Conselho Deliberativo ad referen-

dum da Assembleia Geral.

Art. 32 – A Comissão de Comunicação e Editoração

(CCE) tem por objetivos, de acordo com o Estatuto da

ABN12:

a) editar boletim periódico a ser enviado a todos os

membros da ABN, contendo informações sobre as

atividades desenvolvidas pela ABN, assim como

seus projetos de atuação;

b) propor estratégias e realizar atividades de comuni-

cação que possam despertar interesse dos neuro-

logistas, dos médicos residentes e dos acadêmi-

cos de Medicina pela ABN, pelo estudo e exercício

da Neurologia;

c) propor estratégias e realizar atividades de comuni-

cação direcionadas a estudantes secundários para

despertar o interesse pelo estudo das Neurociências;

d) propor estratégias e realizar atividades de comuni-

cação direcionadas à população leiga em relação

às principais doenças neurológicas e às atividades

desenvolvidas pela ABN;

e) auxiliar a Diretoria do Congresso Brasileiro de Neu-

rologia em sua divulgação.

Parágrafo único – As resoluções e recomendações da

CCE devem ser aprovadas e referendadas pela Dire-

10Art. 37, Parágrafo 1º. 11Art. 38. 12Art. 39.

toria da ABN e pelo Conselho Deliberativo ad referen-

dum da Assembleia Geral.

Art. 33 – A Comissão de Ética (CE) tem por objetivos

estatutários13:

a) avaliar e emitir parecer sob todas as questões refe-

rentes ao comportamento profissional e associativo

dos membros da ABN, levadas a seu conhecimento;

b) propor aos Órgãos Dirigentes competentes (Dire-

toria e Conselho Deliberativo) medidas punitivas a

qualquer membro da ABN, por infração do Códi-

go de Ética Médica ou por transgressão aos bons

costumes de convivência social e profissional, ou,

ainda, por infração aos dispositivos pertencentes

ao Estatuto, os quais venham a constituir “justa

causa” para o desligamento do membro inquirido

do quadro de membros da ABN.

Parágrafo 1º – As proposições da CE devem ser re-

ferendadas pelo presidente da ABN e pelo Conselho

Deliberativo antes de sua aplicação.

Parágrafo 2º - A proposição de desligamento de qual-

quer membro da ABN deve ser aprovada e referenda-

da pela Diretoria e pelo Conselho Deliberativo, con-

forme estabelecido no Estatuto. Fica assegurado ao

membro inquirido propor recurso contra a decisão de

desligamento perante a Assembleia Geral.

Art. 34 – A Comissão de Prêmios e Honraria (CPH),

cujas atribuições estão previstas no Estatuto da

ABN14, deve julgar, respectivamente, os trabalhos e

o mérito das honrarias, dentro das normas estabe-

lecidas em regulamento criado para cada um deles,

emitindo seu parecer até 45 dias antes do Congres-

so Brasileiro de Neurologia, para que os ganhadores

possam ser divulgados ao público, nos termos do que

determina o parágrafo 1º abaixo.

Parágrafo 1º – Os prêmios e honrarias serão outorga-

dos durante a Cerimônia de Abertura do Congresso

Brasileiro de Neurologia.

Parágrafo 2º – As decisões da CPH serão soberanas e

irrecorríveis.

TÍTULO III – DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS

Capítulo 1 – Finalidades, Denominação

Art. 35 – Os membros da ABN se agrupam em Depar-

tamentos Científicos (DCs) correspondentes às várias

áreas de conhecimento da Neurologia e ciências afins.

Parágrafo 1º – Cada membro pode se filiar a, no máxi-

mo, 3 DCs.

Parágrafo 2º – Os Departamentos Científicos deverão:

a) apresentar à Diretoria da ABN relatório completo

das suas atividades a cada 2 anos;

b) apresentar ao tesoureiro-geral da ABN sua conta-

bilidade financeira completa a cada 6 meses.

Parágrafo 3º – Cada DC poderá adotar uma denomi-

nação própria, com símbolo e logotipo para sua iden-

tificação, sendo obrigatório explicitar se tratar de um

DC da ABN. O nome e a representação gráfica devem

ser aprovados entre membros do DC, nas suas reuni-

ões administrativas ordinárias, e pelo Conselho Delibe-

rativo da ABN.

Parágrafo 4º – Todos os DCs deverão obedecer e

cumprir, na realização de suas tarefas e análises, os

seguintes procedimentos:

a) responder se possui ou não disponibilidade para

realizar a tarefa solicitada, no prazo de 3 dias con-

tados da data da solicitação, indicando 1 ou mais

de 1 dos seus membros para se responsabilizar

sobre ela;

b) o prazo de entrega da tarefa solicitada deverá ser

determinado caso a caso, de acordo com a sua

complexidade, entre a Diretoria e o DC;

c) caso o DC não se posicione no prazo estipulado na

alínea “a” acima, caberá à Diretoria Executiva indi-

car outro nome para a realização do trabalho soli-

citado.13Art. 40. 14Art. 41.

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Boletim ABN Boletim ABN

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Art. 37 – Os DCs têm por finalidades restritas a cada

uma das suas áreas de atuação:

a) assessorar as Comissões da ABN, municiando-

-as com pareceres, estudos ou quaisquer outras

informações específicas voltadas a cada uma das

várias áreas de conhecimento da Neurologia e

ciências afins;

b) promover a divulgação do conhecimento através

de reuniões, congressos, simpósios, cursos de

atualização a distância, publicação de revisões te-

máticas, atualizações ou outros meios;

c) estimular as atividades de investigação científica

nos vários centros do país;

d) participar, sob a orientação da CC e da CEM, do

programa de educação continuada por elas esta-

belecido;

e) elaborar recomendações e diretrizes em relação a

procedimentos diagnósticos e medidas terapêuticas;

f) participar da elaboração da programação científica

dos Congressos Brasileiros de Neurologia e de ou-

tros eventos da ABN;

g) selecionar a apresentação dos trabalhos científicos

nos Congressos Brasileiros de Neurologia;

h) recomendar ao Conselho Deliberativo da ABN as

normas para os prêmios oferecidos pela ABN.

Capítulo 2 – Da Coordenadoria

Art. 38 – Cada DC elegerá, entre seus membros, em

reunião administrativa ordinária durante os Congres-

sos Brasileiros de Neurologia, coordenador, vice-coor-

denador e secretário, denominando-se o colegiado de

“Coordenadoria”, com mandato de 2 anos, com direi-

to a uma reeleição consecutiva pelo mesmo período.

Parágrafo 1º – O coordenador, o vice-coordenador e

o secretario dos DCs devem ser membros titulares da

ABN.

Parágrafo 2º – Os coordenadores dos DCs farão parte

da Comissão Científica da ABN.

Parágrafo 3º – São funções do coordenador:

a) coordenar as atividades da Coordenadoria;

b) presidir as reuniões administrativas;

c) supervisionar as atividades de eventuais comissões

ou delegações;

d) tomar as providências necessárias ao aprimora-

mento e desenvolvimento das atividades no DC,

assim como em conjunto com o secretário e o vi-

ce-coordenador organizar as reuniões, congressos

e outras atividades do DC;

e) representar o DC junto à ABN;

f) administrar com o vice-coordenador as finanças do

DC.

Parágrafo 4º – São funções do vice-coordenador:

a) colaborar com o coordenador em suas atribuições;

b) substituir o coordenador em seus impedimentos;

c) organizar com o coordenador e o secretário

reuniões, congressos e outras atividades do DC;

d) administrar com o coordenador as finanças do DC

e elaborar os balancetes devidos ao tesoureiro-ge-

ral da ABN.

Parágrafo 5º – São funções do secretário:

a) auxiliar o coordenador e o vice-coordenador em

suas funções;

b) lavrar as atas das reuniões e assembleias;

c) organizar com o coordenador e vice-coordenador

as reuniões, congressos e outras atividades do DC;

d) participar de atividades designadas pelo coor-

denador.

Parágrafo 6º – Para eleição da coordenadoria, só es-

tarão aptos a votar os membros que preencherem os

requisitos abaixo descritos, de forma cumulativa:

a) pertençam ao Departamento cadastrado em até

60 dias antes do início do Congresso Brasileiro de

Neurologia;

b) estejam em dia com suas obrigações (financeiras e

não financeiras) para com a ABN;

c) compareçam ao Congresso Brasileiro de Neurologia;

d) estejam presentes na reunião administrativa ordiná-

ria a ser realizada durante o Congresso Brasileiro

de Neurologia.

Parágrafo 7º – A eleição poderá ser por votação se-

creta ou aberta, cuja definição do procedimento de-

verá ser decidida, em cada reunião, pelo presidente,

após assinatura da lista de presença. É necessária a

maioria simples dos votos para eleição. Quando hou-

ver apenas uma chapa concorrente, a eleição poderá

ser por aclamação.

Parágrafo 8º – Os DCs devem encaminhar à Secretaria-

-Tesouraria Administrativa, até 30 dias após o término

do Congresso Brasileiro de Neurologia, a ata da sua

reunião administrativa, em que constem a lista dos pre-

sentes e, obrigatoriamente o termo de compromisso as-

sinado pelos eleitos com firma reconhecida.

Parágrafo 9º – As chapas para eleição da Coordena-

doria dos DCs devem ser inscritas com todos os car-

gos preenchidos pelos candidatos, junto à Secretaria

Administrativa da ABN, em até 30 dias antes da reu-

nião ordinária a ser realizada no decorrer do Congres-

so Brasileiro de Neurologia.

Parágrafo 10º – Se durante a gestão da coordenadoria

eleita ocorrer a saída, ou o impedimento, de qualquer

um dos membros da coordenadoria, caberá ao Con-

selho Deliberativo, ou à Diretoria da ABN, indicar o(s)

substituto(s) que exercerá(ao) o mandato até a reunião

administrativa ordinária no próximo Congresso Brasi-

leiro de Neurologia a ser realizado.

Parágrafo 11º – A coordenadoria do DC poderá no-

mear outros membros para viabilizar as atividades es-

peciais criadas por ela durante a sua gestão. Essas

atividades serão organizadas e acompanhadas pela

própria coordenadoria do DC.

Parágrafo 12º – Cada DC terá autonomia para estabe-

lecer as suas diretrizes principais e elaborar sua progra-

mação, segundo suas finalidades e obrigações, desde

que estejam de acordo com o planejamento e resolu-

ções estabelecidos pela CC e pela Diretoria da ABN.

Parágrafo 13º – Cada gestão do DC terá a obrigação

de organizar, ou participar da organização, de pelo

menos uma reunião científica, preferencialmente no

ano em que não ocorrer o Congresso Brasileiro de

Neurologia.

Parágrafo 14º – O DC deve seguir rigorosamente o ca-

lendário científico elaborado pela CC e participar das

iniciativas e atividades propostas pela mesma Comis-

são ou pela Diretoria da ABN.

Parágrafo 15º – O DC deve obrigatoriamente subme-

ter previamente ao diretor científico qualquer posicio-

namento, ou parecer que for divulgado ao público, ou

dirigido a qualquer órgão ou entidade, ou, ainda, que

tiver qualquer possível implicação legal ou ética, para

que seja antes apreciado e aprovado. O não cumpri-

mento dessa regra é passível de plena responsabiliza-

ção pessoal, civil e penal dos membros que comporão

a Coordenadoria.

Parágrafo 16º – O DC poderá firmar e assinar contra-

tos relativos às atividades a ele atribuídas. Todos os

contratos firmados pelos DCs deverão possuir a chan-

cela da assessoria jurídica da ABN, antes de serem

assinados. Além disso, tais contratos só terão valor

se assinados também por um membro da Diretoria

da ABN e, se implicarem compromissos financeiros,

deverão obrigatoriamente ser aprovados e assinados,

em conjunto, pela Tesouraria da ABN.

Parágrafo 17º – A Diretoria da ABN ad referendum do

Conselho Deliberativo poderá suspender, a qualquer

tempo, o mandato da coordenadoria do DC no caso

de grave descumprimento das normas estatutárias e

regimentais da ABN, preservando o amplo direito de

defesa das partes envolvidas. Neste caso, o procedi-

mento para apuração das eventuais irregularidades e

medidas cabíveis deverá obedecer ao disposto no Art.

6º deste Regimento Geral.

Capítulo 3 – Das Reuniões Administrativas

Art. 39 – O DC obrigatoriamente fará reuniões adminis-

trativas ordinárias durante a realização do Congresso

Brasileiro de Neurologia e sua pauta deverá ser previa-

mente estabelecida pela coordenadoria em tempo hábil.

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Boletim ABN Boletim ABN

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Parágrafo 1º – As reuniões administrativas extraordiná-

rias podem ser convocadas pela coordenadoria do DC

ou, então, pela maioria absoluta dos membros filiados

ao DC, quando houver uma justificativa para isso. Essas

reuniões deverão contar obrigatoriamente com a pre-

sença do coordenador ou do vice-coordenador do DC.

Parágrafo 2º – As reuniões administrativas extraordiná-

rias devem ser convocadas, no mínimo, com 30 dias

de antecedência.

Parágrafo 3º – As reuniões administrativas serão aber-

tas a todos os membros da ABN, embora apenas os

filiados ao DC que estejam regulares com suas obriga-

ções financeiras e não financeiras perante a ABN te-

nham direito a voto.

Capítulo 4 – Das Responsabilidades Financeiras

Art. 40 – Haverá conta bancária da ABN específica

para movimentar os recursos financeiros relacionados

a todos os DCs. A movimentação dessa conta é de

responsabilidade dos tesoureiros da ABN.

Parágrafo 1º – A conta designada deverá ser utilizada

como meio exclusivo para todas as movimentações fi-

nanceiras dos DCs.

Parágrafo 2º – Os DCs poderão obter recursos de:

a) inscrições em cursos por eles organizados;

b) patrocínios, ou venda de serviços, ou espaços em

suas iniciativas;

c) venda de material científico ou didático;

d) doações;

e) financiamentos para pesquisa por órgãos públicos

ou privados;

f) transferências efetuadas com recursos na própria

ABN, conforme normatização da Diretoria Executiva.

Parágrafo 3º – Os recursos financeiros e o patrimônio

obtidos através das ações desenvolvidas pelos pró-

prios DCs pertencem à ABN, mas seu uso e destina-

ção deverão apoiar exclusivamente as atividades dos

próprios DCs, nos quais tiveram origem.

Parágrafo 4º – O DC não poderá utilizar outras contas

bancárias, além daquela destinada ao depósito de re-

cursos advindos das ações realizadas pelos próprios

DCs, garantias de cheque especial, cartões de crédito

ou obter recursos no mercado financeiro.

Parágrafo 5º – Os saldos financeiros obtidos pelo DC

permanecerão na conta da ABN-DC e poderão ser

utilizados pelo mesmo DC para novos eventos ou ini-

ciativas científicas. A ABN recolherá taxa administrati-

va de 5% sobre os recursos captados, de acordo com

o disposto no parágrafo 3º, exceto o disposto na alí-

nea f, supra.

Parágrafo 6º – Anualmente, ao término do ano fiscal, o

vice-coordenador do DC prestará contas ao tesourei-

ro-geral da ABN através de relatório padrão preesta-

belecido. Quando houver movimentação financeira, a

prestação de contas deverá ser mensal, com a apre-

sentação dos comprovantes dessa movimentação de

acordo com as normas contábeis vigentes.

Parágrafo 7º – Todo projeto do DC que tenha impli-

cações financeiras e exceda o limite anual preestabe-

lecido pela Tesouraria da ABN deve ser previamente

encaminhado ao tesoureiro- geral para sua aprovação.

No projeto deve constar o plano de custos e obten-

ção de recursos. Esta apresentação deve ocorrer

com, no mínimo, 60 dias de antecedência da data do

evento.

Parágrafo 8º – Após aprovação do projeto, é obriga-

ção da Coordenadoria fornecer quinzenalmente ao te-

soureiro-geral da ABN relatório atualizado da evolução

da arrecadação de recursos e dos gastos realizados

até então. Após a realização de eventos que gerem a

movimentação de recursos na conta, o vice-coordena-

dor terá prazo de até 30 dias para apresentar relatório

financeiro final detalhado à Tesouraria-Geral da ABN.

Parágrafo 9º – Para aprovação do projeto, o tesou-

reiro-geral poderá estabelecer limites e sugerir mo-

dificações, e todos os contratos de patrocínios e

doações devem ser apresentados por escrito e sub-

metidos à aprovação prévia da Diretoria da ABN,

bem como chancelados pela assessoria jurídica da

Entidade.

Parágrafo 10º – Os projetos dos DCs, que não tive-

rem aprovação prévia da ABN, serão de inteira res-

ponsabilidade dos membros que comporão as suas

coordenadorias, os quais responderão pessoalmen-

te (civil e criminalmente) por todo e qualquer dano

que vierem a causar a terceiros, inclusive à própria

Entidade.

Parágrafo 11º – O não cumprimento de qualquer uma

das obrigações descritas nos parágrafos acima será

comunicado à Diretoria da ABN e ensejará as medidas

administrativas internas cabíveis.

Art. 41 – A criação de novos DCs deve ser aprovada

em Assembleia Geral, após parecer favorável do Con-

selho Deliberativo e da Comissão de Desenvolvimento

e Planejamento da ABN.

Parágrafo 1º – A solicitação para a formação de um

DC deve ser feita por requerimento à Secretaria Ad-

ministrativa da ABN, assinado por, no mínimo, 30

membros titulares, titulares eméritos, efetivos ou as-

sociados, que se comprometerem, necessariamente,

a filiarem-se ao DC, respeitando a filiação máxima a 3

Departamentos por membro da ABN, conforme deter-

mina o presente Regimento Geral15.

Parágrafo 2º – Os DCs, que por ocasião do Congres-

so Brasileiro de Neurologia não tiverem o número re-

gulamentar de, no mínimo, 30 membros, terão o prazo

de 1 ano, a contar do encerramento do Congresso,

para adequar-se ao número mínimo exigido, caso con-

trário serão extintos.

Art. 42 – Os casos omissos referentes aos Departa-

mentos Científicos serão resolvidos pelo Conselho De-

liberativo da ABN.

TÍTULO IV – DOS CAPÍTULOS REGIONAIS

Capítulo Único

Art. 43 – A ABN reconhece e incentiva a criação e fun-

cionamento dos Capítulos Regionais (CRs), em Esta-

dos da Federação com, no mínimo, 10 ou mais mem-

bros titulares ou titulares eméritos.

Parágrafo 1º – Será admitido apenas um CR por Esta-

do da Federação.

Parágrafo 2º – Sempre que houver Departamento da

especialidade junto à Federada Regional da AMB ou

à Sociedade de cunho científico já em funcionamento

que represente e reúna os neurologistas locais, pode-

rá haver identificação parcial ou total de estruturas e

atividades, passando a constituir o CR da ABN.

Parágrafo 3º – Outros profissionais de Neurociências,

ainda que não pertençam à ABN, podem participar

do CR na categoria de convidados até poderem ser

aceitos em uma das atuais categorias de membros da

ABN.

Parágrafo 4º – Estados da Federação que não tenham

o número mínimo de membros titulares exigido para

constituição do CR, nos termos do que determina

este Regimento Geral16, poderão participar de CR de

estados vizinhos.

Parágrafo 5º – Cada CR deverá ter personalidade ju-

rídica própria e independência financeira da ABN, de-

vendo providenciar sua inscrição junto ao Cadastro

Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) ou similar e

manter sob sua exclusiva responsabilidade toda do-

cumentação contábil e fiscal, como entidade juridica-

mente distinta da ABN.

Parágrafo 6º – Os CRs podem cobrar anuidades e ta-

xas de inscrição em suas atividades científicas, e o va-

lor da anuidade não poderá exceder a 50% do valor

da anuidade da ABN.

Art. 44 – O CR deverá eleger sua Diretoria com man-15Art. 35, §1º do RG. 16Art. 43, Caput, RG.

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Boletim ABN Boletim ABN

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dato de 4 anos, sendo permitida a reeleição pelo mes-

mo período, consecutivamente, fornecendo, de ime-

diato, os nomes dos eleitos à Secretaria-Tesouraria

Geral da ABN.

Parágrafo 1º – A Diretoria do CR, eleita em Assembleia

por seus membros, será constituída por 1 presidente,

1 vice-presidente, 1 secretário e 1 tesoureiro, todos

membros titulares da ABN.

Parágrafo 2º – O presidente do CR deverá ser mem-

bro titular da ABN.

Parágrafo 3º – A Diretoria do CR desenvolverá, em

âmbito regional, atividades similares às desenvolvidas

em âmbito nacional pela Diretoria da ABN, excluindo-

-se os assuntos administrativos relacionados à própria

Entidade, bem como assuntos de ordem geral e de

responsabilidade coletiva da ABN.

Art. 45 – Os Estatutos pertencentes a cada um dos

CRs devem necessariamente respeitar as normas

contidas no Estatuto da ABN e no seu Regimento

Geral, sendo obrigatória a aprovação prévia da ABN,

através do seu Conselho Deliberativo, em relação aos

seus termos, sua criação ou modificação, antes de

serem encaminhados para registro.

Parágrafo único – A criação e extinção de um CR es-

tão condicionadas à prévia aprovação do Conselho

Deliberativo da ABN.

Art. 46 – Os CRs deverão relacionar-se com a Direto-

ria da ABN, à qual devem encaminhar relatório anual

de suas atividades.

Art. 47 – A ABN não poderá transferir recursos finan-

ceiros para seus Capítulos Regionais legalmente cons-

tituídos, exceto quando tais recursos forem oriundos

da verba arrecadada pelo Congresso Brasileiro, obe-

decendo-se às regras estabelecidas neste Regimento

Geral da ABN:

a) os recursos transferidos serão no importe de até

10% do resultado positivo apurado pelo Congres-

so Brasileiro de Neurologia, descontadas todas as

despesas, impostos eventualmente incidentes etc.;

b) o repasse dos recursos será realizado no prazo de

até 3 anos contados da data do último dia de reali-

zação do Congresso Brasileiro de Neurologia;

c) não haverá restrição, para o CR, na aplicação dos

recursos repassados, exceto que a sua utilização

seja direcionada para o próprio CR beneficiado e

suas atividades afins, o que deverá ser comprova-

do através de prestação de contas à ABN, no pra-

zo máximo de 6 meses contados da data da reali-

zação do repasse dos recursos financeiros.

Art. 48 – As atividades científicas dos CRs devem

obedecer rigorosamente ao calendário científico esta-

belecido pela Comissão Científica da ABN.

Art. 49 – A Diretoria da ABN poderá intervir na Direto-

ria dos CRs, por determinação do Conselho Delibera-

tivo, em casos de não cumprimento das normas esta-

belecidas neste Regimento Geral e em seu Estatuto.

TITULO V – DAS ELEIÇÕES

Capítulo Único

Art. 50 – As eleições são realizadas sob a égide da

AGO, durante o Congresso Brasileiro de Neurologia,

decorrendo de acordo com as normas estabelecidas e

neste Regimento Geral.

Parágrafo 1º – Podem participar das eleições, votan-

do, membros titulares, membros titulares eméritos e

membros efetivos em dia com suas obrigações (finan-

ceiras e não financeiras) para com a ABN.

Parágrafo 2º – A Secretaria Administrativa da ABN en-

caminhará a todos os seus membros pertencentes às

categorias que permitam a eleição comunicado (utili-

zando todos os meios possíveis, como, mas não se li-

mitando a, e-mails, cartas etc.), identificando todos os

cargos à disposição para serem eleitos, bem como se,

para cada um deles, a candidatura do interessado de-

verá ser individual ou através da formação de chapas.

Parágrafo 3º – Os candidatos a todos os cargos ele-

tivos da ABN deverão formalizar a inscrição de suas

candidaturas na Secretaria-Tesouraria Geral da ABN,

em até 40 dias antes da realização da Assembleia Ge-

ral Ordinária (AGO).

Parágrafo 4º – Somente poderão concorrer a cargos

pertencentes aos órgãos dirigentes e complementares

da ABN os membros titulares e titulares eméritos. Os

membros efetivos poderão apenas concorrer ao cargo

de secretário do Departamento Científico.

Parágrafo 5º – O acadêmico da ABN somente poderá

se candidatar a 1 único cargo pertencente à Diretoria

e a 1 das Comissões da ABN, podendo acumular a

candidatura a 1 único cargo pertencente a 1 dos De-

partamentos Científicos.

Parágrafo 6º – Todos os membros eleitos para parti-

ciparem da Diretoria, do Conselho Deliberativo, Con-

selho Fiscal e do Patrimônio, Diretoria do Congresso

e demais órgãos complementares devem necessaria-

mente estar, no ato de sua candidatura e eleição, de-

vidamente regulares com o pagamento de suas anui-

dades, caso contrário não poderão candidatar-se sem

que seja regularizada sua situação em até 30 dias an-

tes da data inicial de apresentação das chapas.

Parágrafo 7º – As eleições para a composição dos Ór-

gãos Dirigentes e Complementares da ABN (exceção

dos Departamentos Científicos que possuem regula-

mentação própria)17 são feitas mediante voto direto,

que poderá seguir uma das formas abaixo relaciona-

das (meramente exemplificativas) ou que ainda ve-

nham a ser criadas:

a) pessoalmente, para aqueles que comparecerem

à AGO, através de cédulas ou qualquer outra for-

ma representativa, ou, ainda, por KEYPADS, ou

por qualquer outro dispositivo, através do qual os

membros votantes acionarão as opções de voto

ou candidatos, cujo cômputo e resultado são

imediatos;

17Art. 38, §7º do RG. 18Art. 50 do Estatuto.

b) pelos correios (sedex), em até 20 dias anteriores à

realização da AGO, utilizando-se, para tanto, o for-

mulário de votação que será disponibilizado atra-

vés do site da ABN. A data de postagem nos cor-

reios servirá para validação e contagem do voto,

pela ABN, que anulará os votos recebidos além

da data limite;

c) remota, através de meios eletrônicos ou virtuais,

como, mas não se limitando a, via internet, através

de software que será licenciado à ABN para que

gere, para cada um dos membros, senha eletrôni-

ca (pessoal e intransferível) que permitirá, a distân-

cia, que o votante acesse banco de dados criado

para tal finalidade e cadastre seu voto, cuja apura-

ção é feita também eletronicamente.

Parágrafo 8º – A definição da forma a ser adotada pela

ABN para a votação de seus membros, durante a reali-

zação da AGO, deverá ser dada pela Diretoria e comu-

nicada a todos através do edital de convocação, qual-

quer que seja a sua forma (edital afixado na sede da

ABN, através de circulares ou outros meios convenien-

tes, inclusive por correspondência eletrônica – “e-mail”).

Parágrafo 9º – A maioria simples de votos é a condi-

ção exigida para considerar o candidato eleito.

Parágrafo 10º – Não havendo mais de um candidato

para o mesmo cargo, a eleição poderá ser por acla-

mação, após prévia aprovação da AGO.

Parágrafo 11º – Os membros eleitos serão empossa-

dos pela própria AGO, responsável pela eleição, e de-

verão enviar o termo de posse devidamente assinado

com firma reconhecida, no prazo de até 30 dias após

a eleição, para a Secretaria Administrativa da ABN.

Parágrafo 12º – Perderá o cargo ocupado, sendo ime-

diatamente assumido por seu suplente ou predeces-

sor, o membro que se encontrar inadimplente, para

com suas obrigações (financeiras e não financeiras),

junto à ABN, por período de 6 meses consecutivos.

Neste caso, o procedimento a ser adotado deverá

obedecer ao disposto no Estatuto18 desta Entidade.

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Boletim ABN Boletim ABN

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TITULO Vl – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Capítulo Único

Art. 51 – Após cada AGO, ou se for o caso AGE, a

Secretaria-Tesouraria Geral providenciará a averbação

das modificações do Estatuto, dos nomes eleitos para

os órgãos dirigentes no Cartório de Registros de Pes-

soas Jurídicas em que a ABN está registrada, dando-

-se conhecimento da alteração aos devidos órgãos

oficiais, mediante certidão do mesmo Cartório.

Art. 52 – Prêmios criados ou referendados pela ABN,

e por ela concedidos, serão administrados por ela,

com plena autonomia, e seus regulamentos devem

ser aprovados por Assembleia Geral, após análise do

Conselho Deliberativo e da assessoria jurídica da ABN.

Art. 53 – Títulos referendados e concedidos pela ABN

serão administrados por ela, com plena autonomia, e

seus regulamentos devem ser aprovados por Assem-

bleia Geral, após análise do Conselho Deliberativo, da

assessoria jurídica da ABN e ouvidas as entidades de

direito privado ou público que sejam corresponsáveis

ou interessadas.

Art. 54 – O uso do nome, da logomarca e da mala di-

reta da ABN, por qualquer de seus membros, só po-

derá ser efetivado após solicitação à Diretoria Executi-

va da ABN, com respectiva autorização e devidamente

justificada.

Art. 55 – Este Regimento Geral poderá ser reformado

mediante proposta encaminhada pela Diretoria para

aprovação prévia Conselho Deliberativo. As alterações

do Regimento Geral deverão ser dadas a conhecimen-

to de todos os membros titulares, titulares eméritos e

efetivos da ABN.

São Paulo, Julho de 2012.

Dra. Elza Dias Tosta

Presidente

eDitora oMNiFarMa LtDa.Rua Capitão Otávio Machado, 410 - São Paulo, SP - CEP 04718-000. PABX: 55.11.5180-6169. E-mail: [email protected].

Diretor executivo: Marcelo ValenteDiretor: José Eduardo Valentegerente administrativa: Karina Pinhei roassistente de eventos: Patrícia Carvalhocontato: Selma Brandespim e Marcello Setembrecoordenador de produção: Edson HonorioDiagramação: Fernando F. dos Santosatendimento: Michel Martinsrevisão: Patrizia Zagni

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