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ANO XXVI N. o 1322 21 SEXTA-FEIRA JUNHO 2019 SEDE: ESTRADA DE CHELAS, 101 1900-150 LISBOA DIRETOR: ALBERTO LUÍS LAPLAINE GUIMARÃES MUNICIPAL CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA B O L E T I M RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO SUMÁRIO 3.º SUPLEMENTO AO BOLETIM MUNICIPAL N.º 1322 Deliberações (71.ª Reunião / 44.ª Sessão Extraordinária - Realizada em 2019/06/04): - Deliberação n.º 217/AML/2019 - Voto n.º 071/02 (PAML) - Voto de Pesar - «Augustina Bessa Luís» - Subscrito por todos os Grupos Municipais e Deputados(as) Municipais Independentes pág. 1252 (19) - Deliberação n.º 218/AML/2019 - Proposta n.º 290/CM/2019 - Alteração à prévia autorização da repartição de encargos para os anos económicos 2019, 2020, 2021 e 2022 e a emissão prévia para assunção de compromissos plurianuais relativos ao Procedimento n.º 015AQ/Lumiar/2019 2022 - «Aquisição de serviços de manutenção e trabalhos de reabilitação dos espaços verdes do Lumiar, ao abrigo do Acordo Quadro», nos termos da proposta - Subscrita pelo Senhor Vereador José Fernandes pág. 1252 (20) - Deliberação n.º 219/AML/2019 - Proposta n.º 292/CM/2019 - Repartição de encargos para os anos económicos de 2019 e 2020, bem como a emissão de autorização prévia para assunção de compromissos plurianuais do Concurso Público para «Aquisição de serviços de reboques, para remoção ASSEMBLEIA MUNICIPAL

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ANO XXVIN.o 1322 21 S E X T A - F E I R A

JUNHO 2019SEDE: ESTRADA DE CHELAS, 101

1900-150 LISBOADIRETOR: ALBERTO LUÍS LAPLAINE GUIMARÃES

MUNICIPALC Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A

B O L E T I M

RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO

SUMÁRIO

3.º SUPLEMENTO AO BOLETIM MUNICIPAL N.º 1322

Deliberações (71.ª Reunião / 44.ª Sessão Extraordinária - Realizada em 2019/06/04):

- Deliberação n.º 217/AML/2019 - Voto n.º 071/02 (PAML) - Voto de Pesar - «Augustina Bessa Luís» - Subscrito por todos os Grupos Municipais e Deputados(as) Municipais Independentespág. 1252 (19)

- Deliberação n.º 218/AML/2019 - Proposta n.º 290/CM/2019 - Alteração à prévia autorização da repartição de encargos para os anos económicos 2019, 2020, 2021 e 2022 e a emissão prévia para assunção de compromissos plurianuais relativos

ao Procedimento n.º 015AQ/Lumiar/2019 2022 - «Aquisição

de serviços de manutenção e trabalhos de reabilitação dos

espaços verdes do Lumiar, ao abrigo do Acordo Quadro», nos

termos da proposta - Subscrita pelo Senhor Vereador José Sá

Fernandes

pág. 1252 (20)

- Deliberação n.º 219/AML/2019 - Proposta n.º 292/CM/2019

- Repartição de encargos para os anos económicos de 2019

e 2020, bem como a emissão de autorização prévia para

assunção de compromissos plurianuais do Concurso Público

para «Aquisição de serviços de reboques, para remoção

ASSEMBLEIA MUNICIPAL

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1252 (18) N.º 1322SEXTA- F E I R A

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MUNICIPALC Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A

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e transporte de todo o tipo de veículos ligeiros para as instalações indicadas pela Polícia Municipal de Lisboa, na área de jurisdição municipal», nos termos da proposta - Subscrita pelo Senhor Vereador Miguel Gasparpág. 1252 (21)

- Deliberação n.º 220/AML/2019 - Proposta n.º 205/CM/2019 - Desafetação do domínio público para o domínio privado municipal de um antigo troço da Azinhaga do Troca, com a área de 903,85 m2, nos termos da proposta - Subscrita pelo Senhor Vereador Manuel Salgadopág. 1252 (22)

- Deliberação n.º 221/AML/2019 - Proposta n.º 206/CM/2019 - Termos da transação judicial a celebrar com Alberto Ferreira da Costa - Investimentos Imobiliários, S. A., no âmbito da ação administrativa que corre termos pela 2.ª Unidade Orgânica do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, sob o Processo n.º 1287/17.5BELSB, relativa a uma parcela de terreno municipal situada na retaguarda do prédio da Rua Joaquim António de Aguiar (antigo n.º 27), nos termos da proposta - Subscrita pelo Senhor Vereador Manuel Salgadopág. 1252 (25)

- Deliberação n.º 222/AML/2019 - Proposta n.º 885/CM/2018 - Revogação parcial da Deliberação n.º 324/AML/2018, de 17 de julho de 2018, na parte em que aprovou a celebração de Contrato de delegação de competências, no âmbito do Projeto das Refeições Escolares Saudáveis, entre o Município de Lisboa e a freguesia do Lumiar, respetiva Minuta de Contrato e afetação de recursos financeiros, nos termos da proposta - Subscrita pelo Senhor Vereador Manuel Grilopág. 1252 (33)

- Deliberação n.º 223/AML/2019 - Recomendação n.º 069/02 (1.ª CP) - Resultante do Parecer da 1.ª Comissão Permanente sobre a Proposta n.º 885/CM/2018 - Subscrita pela 1.ª Comissão Permanentepág. 1252 (34)

- Deliberação n.º 224/AML/2019 - Proposta n.º 250/CM/2019 - Ponto 1 da parte deliberativa - Adesão do Município de Lisboa à Associação Smart Waste Portugal (ASWP) e aceitação dos respetivos Estatutos, nos termos da proposta - Subscrita pelo Senhor Vereador Carlos Castropág. 1252 (35)

- Deliberação n.º 225/AML/2019 - Recomendação n.º 069/03 (4.ª CP) - Resultante do Parecer da 4.ª Comissão Permanente sobre a Proposta n.º 250/CM/2019 - Subscrita pela 4.ª Comissão Permanentepág. 1252 (58)

- Deliberação n.º 226/AML/2019 - Recomendação n.º 069/01 (PEV) - Requalificação da Escola Secundária do Restelo - Subscrita pelo Grupo Municipal do PEVpág. 1252 (58)

- Deliberação n.º 227/AML/2019 - Proposta n.º 006/DM IND Rui Costa - Reconhecimento ao Doutor António Filipe Pimentel e à equipa do Museu Nacional de Arte Antiga - Subscrita pelo Deputado Municipal Independente Rui Costa e pelos Grupos Municipais do CDS-PP e PPMpág. 1252 (59)

- Deliberação n.º 228/AML/2019 - Recomendação n.º 069/07 (PCP) - Pela realização urgente de um programa de emergência para a valorização dos museus, palácios, monumentos e sítios arqueológicos», apresentada no âmbito da apreciação da Proposta n.º 006/DM IND Rui Costa - Subscrita pelo Grupo Municipal do PCP e do PPMpág. 1252 (59)

- Deliberação n.º 229/AML/2019 - Recomendação n.º 071/06 (PS/6 IND) - «Pela valorização do Museu Nacional de Arte Antiga como equipamento cultural de referência da cidade de Lisboa», apresentada no âmbito da apreciação da Proposta n.º 006/DM IND Rui Costa - Subscrita pelos Grupos Municipais do PS, PPM e 6 Deputados Municipais Independentespág. 1252 (60)

- Deliberação n.º 230/AML/2019 - Proposta n.º 328/CM/2019 - Ponto 5 da parte deliberativa - Repartição de encargos e emissão de autorização prévia para a assunção de compromi-ssos plurianuais para os anos de 2019 a 2022, no âmbito da decisão de contratar a «Empreitada n.º 05/19/DMAEVCE//DEV/DPCEV - Unidade de Projeto da Avenida de Ceuta», nos termos da proposta - Subscrita pelos Senhores Vereadores Manuel Salgado e José Sá Fernandespág. 1252 (60)

- Deliberação n.º 231/AML/2019 - Voto n.º 071/01 (PPM) - «Voto de Congratulação a António Filipe Pimentel» - Subscrito pelo Grupo Municipal do PPMpág. 1252 (164)

- Deliberação n.º 232/AML/2019 - Moção n.º 071/01 (PCP) - «Encerramento do Jornal O Corvo» - Subscrita pelos Grupos Municipais do PCP e do PANpág. 1252 (164)

- Deliberação n.º 233/AML/2019 - Moção n.º 071/02 (PEV) - «Por uma efetiva promoção dos transportes coletivos» - Subscrita pelos Grupo Municipal do PEVpág. 1252 (165)

- Deliberação n.º 234/AML/2019 - Moção n.º 071/03 (PPM) - «Central Nuclear de Almaraz» - Subscrita pelos Grupos Municipais do PPM e do PANpág. 1252 (165)

- Deliberação n.º 235/AML/2019 - Recomendação n.º 071/02 (CDS-PP) - «Maximizar a compostagem de resíduos orgânicos em Lisboa» - Subscrita pelo Grupo Municipal do CDS-PPpág. 1252 (166)

- Deliberação n.º 236/AML/2019 - Recomendação n.º 071/03 (IND) - Retificada - «Por uma cidade mais planeada e reabilitada e por uma atividade municipal ainda mais transparente, eficaz e participada» - Subscrita por 6 Deputados Municipais Independentespág. 1252 (166)

- Deliberação n.º 237/AML/2019 - Recomendação n.º 071/05 (PAN) - Retificada - «Incentivo a cadeias curtas agroalimentares na Área Metropolitana de Lisboa» - Subscrita pelo Grupo Municipal do PANpág. 1252 (167)

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B O L E T I M

SEXTA- F E I R A

JUNHO 201921

RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO

Deliberações

71.ª Reunião / 44.ª Sessão Extraordinária - Realizada em 2019/06/04

ASSEMBLEIA MUNICIPAL

DELIBERAÇÃO N.º 217/AML/2019

Voto n.º 071/02 (PAML) - Voto de Pesar “Augustina Bessa Luis”, subscrito por todos os Grupos Municipais e Deputados(as) Municipais Independentes.

Aprovado por unanimidade

(Ausência do Grupo Municipal do MPT da Sala de Plenário)(Ausência de um Deputado(a) Municipal Independente da Sala de Plenário)

VOTO DE PESAR AGUSTINA BESSA LUÍS

Agustina Bessa-Luís faleceu esta segunda-feira (3 de junho) e com ela desapareceu uma das maiores figuras da Literatura Portuguesa.

Assumidamente uma mulher do norte, nasceu a 15 de outubro de 1922, em Vila Meã, Amarante, tendo passado grande parte da sua vida na cidade do Porto.

Agustina Bessa-Luís criou uma obra única que marcou o País e grande parte dos seus cidadãos, ultrapassando largamente a dimensão nacional. Romances, contos, peças de teatro, biografias, ensaios . . . Uma obra extensa, com mais de 50 títulos publicados.

Embora sempre ligada à produção literária, exerceu entretanto relevantes funções de cidadania, tendo integrado a Academia de Ciências de Lisboa, a Alta Autoridade para a Comunicação Social, a Academie Européenne des Sciences, des Arts et des Lettres de Paris, a Academia Brasileira de Letras e a Direção do Teatro Nacional D. Maria II, entre outras.

A sua obra literária expressa uma profunda reflexão sobre a condição humana, de que é exemplo o romance «A Sibila», de 1954, que todos, ou quase todos, lemos, desde logo porque integrava o Programa Nacional de Leitura.

Recebeu, entre outros, os prémios Delfim Guimarães e Eça de Queiroz e o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, este em 1983 e 2001.

Agustina foi ainda distinguida pela totalidade da sua obra com o Prémio Adelaide Ristori, do Centro Cultural Italiano de Roma, em 1975; com o Prémio Camões, em 2004; e com o Prémio Eduardo Lourenço, em 2015.

«Esta é a minha história, que a memória abreviou . . .», escreveu Agustina Bessa-Luís na sua autobiografia. E o que neste momento se deseja é que a memória que o País e a cidade de Lisboa têm da escritora permaneça verdadeiramente universal.

A Assembleia Municipal de Lisboa, reunida em sessão plenária no dia 4 de junho de 2019, manifesta o seu mais profundo pesar, guardando um minuto de silêncio e recomendando à Câmara Municipal que atribua o nome de Agustina Bessa-Luís a um espaço dedicado à Leitura.

Que deste voto e recomendação seja dado conhecimento à família.

O Documento encontra-se disponível para consulta no site da AML (https://www.am-lisboa.pt/303000/1/012231,000428/index.htm).

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JUNHO 201921

MUNICIPALC Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A

B O L E T I M

DELIBERAÇÃO N.º 218/AML/2019

Proposta n.º 290/CM/2019 - Alteração à prévia autorização da repartição de encargos para os anos económicos 2019, 2020, 2021 e 2022 e a emissão prévia para assunção de compromissos plurianuais relativos ao Procedimento n.º 015AQ/Lumiar/2019 2022 - «Aquisição de serviços de manutenção e trabalhos de reabilitação dos espaços verdes do Lumiar, ao abrigo do Acordo Quadro», nos termos da proposta.Subscrita pelo Senhor Vereador José Sá Fernandes

Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor: PS/ 7 IND - Contra: PCP/ BE/ PEV/ 1 IND - Abstenção: PSD/ CDS-PP/ PAN/ PPM/ 1 IND.

(Ausência do Grupo Municipal do MPT da Sala de Plenário.) (Ausência de um Deputado(a) Municipal Independente da Sala de Plenário.)

PROPOSTA N.º 290/2019

Assunto: Deliberar submeter à Assembleia Municipal a alteração à prévia autorização da repartição de encargos e a autorização prévia para assunção de compromissos plurianuais relativos ao Procedimento n.º 015AQ/Lumiar/2019-2022 - «Aquisição de serviços de manutenção e trabalhos de reabilitação dos espaços verdes do Lumiar, ao abrigo do Acordo Quadro», nos termos da proposta. Pelouro: Estrutura Verde, Ambiente, Clima e Energia.Serviço: DMAEVCE/DEV.

Considerando que:

1. Por deliberação da Câmara Municipal, e reunião extraordinária de Câmara n.º 038, de 19 de julho de 2018, através da Proposta n.º 489/2018, foi aprovado autorizar a contratação e a realização de despesa relativa ao Procedimento n.º 015AQ/Lumiar/2019-2022 - «Aquisição de serviços de manutenção e trabalhos de reabilitação de espaços verdes na Freguesia do Lumiar, ao abrigo do Acordo Quadro», assim como foi aprovada a submissão à Assembleia Municipal a prévia autorização da repartição de encargos e a emissão prévia para assunção de compromissos plurianuais;

2. Na reunião da Assembleia Municipal n.º 33, de 24 de julho de 2018, através da Proposta n.º 489/2018, foi aprovada a prévia autorização da repartição dos encargos e assunção de compromissos para o anos económicos de 2019, 2020, 2021 e 2022, no âmbito do Procedimento em apreço ao abrigo do disposto no artigo 24.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, nos n.os 1 e 6 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, na alínea c) do n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, na redação atual;

3. A Câmara Municipal de Lisboa, em reunião pública extraordinária, através da Proposta n.º 134/2019, aprovou o relatório final, autorizou a adjudicação e a realização de despesa, nos termos da proposta;

4. Tendo o presente procedimento sido adjudicado à empresa Flora Garden - Projetos, Silvicultura e Jardinagem, Unipessoal, Ltd.ª, pelo valor de 626 617,01 euros (seiscentos e vinte e seis mil seiscentos e dezassete euros e um cêntimo), acrescido de IVA à taxa de 23%, no montante de 144 121,91 euros (cento e quarenta e quatro mil cento e vinte e um euros e noventa e um cêntimos), perfazendo o valor total de 770 738,92 euros (setecentos e setenta mil setecentos e trinta e oito euros e noventa e dois cêntimos), pelo prazo de 36 meses;

5. O encargo para o ano económico de 2019 se encontra devidamente validado pela Direção Municipal de Finanças, através do Documento de Planeamento de Encargos Futuros (PEF) com o número 430, nos termos da alínea b) do número 1 do artigo 10.º do Regulamento de Orçamento em vigor no Município de Lisboa;

6. A repartição de encargos relativa ao ano de 2022, após a adjudicação, sofreu uma alteração no montante relativa ao encargo apresentado, sendo um valor mais elevado, do que o aprovado pela Assembleia Municipal;

7. O valor anterior era de 118 848,44 v e com IVA incluído, sendo o valor atual de 176 170,06 euros com IVA incluído;

8. Em consequência, mostra-se necessário proceder à alteração da repartição de encargos e assunção de compromissos plurianuais já efetuada e devidamente aprovada pela Assembleia Municipal;

9. Existe, assim, a necessidade de adaptar a repartição de encargos e assunção dos compromissos, vigentes, à situação superveniente e supra explanada.

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1252 (21)N.º 1322

MUNICIPALC Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A

B O L E T I M

SEXTA- F E I R A

JUNHO 201921

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal de Lisboa delibere:

Aprovar submeter à Assembleia Municipal a autorização para a alteração da repartição de encargos para os anos económicos 2019, 2020, 2021 e 2022, ao abrigo das disposições conjugadas na alínea dd) e da alínea ccc) do número 1 do artigo 33.º, artigo 24.º, e número 1 do artigo 6.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e nos números 1 e 6 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, bem como alteração da autorização prévia da assunção de compromissos plurianuais, nos termos da alínea c) do número 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, com a redação dada pela Lei n.º 22/2015, de 17 de março, para o Procedimento n.º 015AQ/Lumiar/2019-2022 - «Aquisição de serviços de manutenção e trabalhos de reabilitação dos espaços verdes do Lumiar, ao abrigo do Acordo Quadro», nos seguintes termos:

2019 - 84.842,92 € com IVA incluído

2020 - 254.862,97 € com IVA incluído2021 - 254.862,97 € com IVA incluído

2022176.170,06 € com IVA incluído

A despesa integra a Rubrica Orçamental 02.02.25. da Orgânica S18.02 com a AP A4.P001.01 (40268) - Manutenção de Espaços Verdes.

DELIBERAÇÃO N.º 219/AML/2019

Proposta n.º 292/CM/2019 - Repartição de encargos para os anos económicos de 2019 e 2020, bem como a emissão de autorização prévia para assunção de compromissos plurianuais do Concurso Público para «Aquisição de serviços de reboques, para remoção e transporte de todo o tipo de veículos ligeiros para as instalações indicadas pela Polícia Municipal de Lisboa, na área de jurisdição municipal», nos termos da proposta.Subscrita pelo Senhor Vereador Miguel Gaspar

Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor: PS/ PCP/ BE/ PEV/ 7 IND - Abstenção: PSD/ CDS-PP/ PAN/ PPM/ 2 IND.

(Ausência do Grupo Municipal do MPT da Sala de Plenário.) (Ausência de um Deputado(a) Municipal Independente da Sala de Plenário.)

PROPOSTA N.º 292/2019

Aprovar submeter à Assembleia Municipal a autorização para a repartição de encargos para os anos económicos de 2019 e 2020, bem como a emissão de autorização prévia para assunção de compromissos plurianuais para os mesmos anos, no âmbito da abertura do Procedimento por Concurso Público, com publicação no Jornal Oficial da União Europeia, para «Aquisição de serviços de reboques, para remoção e transporte de todo o tipo de veículos ligeiros para as instalações indicadas pela Polícia Municipal de Lisboa, na área de jurisdição municipal», nos termos da proposta

Pelouro: Mobilidade e Segurança - Vereador Miguel Gaspar.Serviço: Polícia Municipal.

Considerando que:

1. Na prossecução das competências da Polícia Municipal de Lisboa torna-se necessário adquirir, pelo prazo de 1 (um) ano, os serviços de reboques para remoção e transporte de todo o tipo de veículos ligeiros para as instalações indicadas pela Câmara Municipal de Lisboa, na área de jurisdição municipal, através do lançamento de um Concurso Público, com Publicação no Jornal Oficial da União Europeia;

2. O Contrato com o mesmo objeto, celebrado em 2018/10/01, cessou os seus efeitos em 2019/03/31, importando garantir a continuada disponibilização à Polícia Municipal de serviços de reboque, no sentido de lhe permitir o pleno exercício das suas competências;

3. A competência para a decisão de contratar, escolha do Procedimento, aprovação das respetivas peças e autorização da despesa inerente ao Contrato a celebrar, cabe ao Ex.mo Senhor Vereador, Eng.º Miguel Gaspar, no uso das competências delegadas pelo Ex.mo Senhor Presidente da Câmara, nos termos da alínea a) do n.º 2 do ponto II, do n.º 4 da Letra H do ponto I, todos do Despacho n.º 99/P/2017, publicado no 1.º Suplemento ao Boletim Municipal n.º 1240, de 23 de novembro de 2017, conjugado com o disposto no artigo 29.º, n.º 2 do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, e nos artigos 36.º, n.º 1, e 38.º, ambos do Códigos dos Contratos Públicos;

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1252 (22) N.º 1322SEXTA- F E I R A

JUNHO 201921

MUNICIPALC Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A

B O L E T I M

4. A despesa inerente a este procedimento de contratação pública dará lugar a um encargo orçamental em mais de um ano económico, não estando prevista em Plano Plurianual;

5. A competência para autorizar a repartição de encargos e a assunção de compromissos plurianuais cabe à Assembleia Municipal, nos termos conjugados dos n.os 1 e 6 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho e da alínea c) do n.º 1 do artigo 6.º, ambos da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, com a redação atual dada pela Lei n.º 22/2015, de 17 de março.

Pelo exposto, e nos termos das disposições conjugadas do artigo 24.º e nas alíneas dd) e ccc) do n.º 1 do artigo 33.º, ambos da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e dos n.os 1 e 6 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, e na alínea b) do artigo 3.º e na alínea c) do n.º 1 do artigo 6.º, ambos da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, com a redação dada pela Lei n.º 22/2015, de 17 de março, tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere:

Aprovar submeter à Assembleia Municipal a prévia autorização para a repartição dos encargos, bem como a emissão da autorização prévia para assunção de compromissos plurianuais, para os anos económicos de 2019 e 2020, no âmbito da abertura do Procedimento por Concurso Público, com Publicação no Jornal Oficial da União Europeia, para a «Aquisição de serviços de reboques, para remoção e transporte de todo o tipo de veículos ligeiros para as instalações indicadas pela Polícia Municipal de Lisboa, na área de jurisdição municipal», pelo prazo de 1 (um) ano, com o preço base de 291 600 euros (duzentos e noventa e um mil e seiscentos euros), acrescido de IVA à taxa legal em vigor, totalizando o montante de 358 668 euros (trezentos e cinquenta e oito mil seiscentos e sessenta e oito euros), para os seguintes anos económicos e da seguinte forma:

Ano Valor total s/ IVA (€) IVA (€) Valor total c/ IVA (€)2019 48.600,00 11.178,00 59.778,002020 243.000,00 55.890,00 298.890,00Totais 291.600,00 67.068,00 358.668,00

A despesa a realizar no ano de 2019, para a qual foi emitido o Cabimento n.º 5319002437, irá integrar a Rubrica Económica 02.02.25 (Outros Serviços) da A.P. A6.P002.02 da Orgânica S14.00.

A despesa a realizar no ano de 2020 irá integrar a Rubrica Económica 02.02.25 (Outros Serviços) da A.P. A6.P002.02, da Orgânica S14.00, tendo sido realizado o respetivo registo de encargos futuros (REF n.º 354).

DELIBERAÇÃO N.º 220/AML/2019

Proposta n.º 205/CM/2019 - Desafetação do domínio público para o domínio privado municipal de um antigo troço da Azinhaga do Troca, com a área de 903,85 m2, nos termos da proposta.Subscrita pelo Senhor Vereador Manuel Salgado

Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor: PS/ PSD/ CDS-PP/ PCP/ BE/ PEV/ PPM/ 9 IND - Abstenção: PAN

(Ausência do Grupo Municipal do MPT da Sala de Plenário.) (Ausência de um Deputado(a) Municipal Independente da Sala de Plenário.)

PROPOSTA N.º 205/2019

Assunto: Aprovar submeter à apreciação da Assembleia Municipal a desafetação do domínio público para o domínio privado municipal de um antigo troço da Azinhaga do Troca, com a área de 903,85m2

Pelouro: Património.Serviço: Direção Municipal de Gestão Patrimonial – DMGP.

Considerando que:

a) No âmbito do projeto do Programa Operacional Regional de Lisboa (POR Lisboa) se torna necessário proceder à certificação energética do Quartel de Bombeiros de Chelas, sito na Rua Dr. José Espírito Santo;

b) O prédio municipal onde está edificado o referido Quartel não tem a sua situação registral e cadastral regularizada;

c) Parte do prédio se encontra implantado sobre um antigo troço da Azinhaga do Troca, numa área de 903,85m2, há muito desativado, mas cuja desafetação não foi formalizada;

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d) Para permitir a regularização patrimonial e cadastral do prédio em causa se torna necessário proceder à desafetação do domínio público para o domínio privado municipal do referido troço da Azinhaga do Troca, não resultando desse facto qualquer prejuízo para a circulação local.

Tenho a honra de propor que a Câmara delibere, ao abrigo do disposto na alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º e da alínea q) do n.º 1 do artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na redação atual, submeter à apreciação e votação da Assembleia Municipal:

- A desafetação do domínio público para o domínio privado municipal da parcela de terreno com a área de 903,85m2, antigo troço da Azinhaga do Troca, identificada a cor rosa na Planta n.º 19/008/DMGP, à qual se atribui, apenas para efeitos meramente fiscais, o valor de 4519,25 euros (quatro mil quinhentos e dezanove euros e vinte e cinco cêntimos), resultante de um valor simbólico de 5 euros /m2 (Anexo I).

CONFRONTAÇÕES:

Norte – CML;Sul – CML;Nascente - CML e Rua Dr. José Espírito Santo;Poente - CML.

JUSTIFICAÇÃO DE VALOR

Apenas para efeitos meramente fiscais, atribui-se à parcela de terreno a desafetar pelo Município de Lisboa o valor de 4519,25 euros (quatro mil quinhentos e dezanove euros e vinte e cinco cêntimos), correspondente a um valor simbólico de 5 euros/m2.

Anexo:

I. Planta n.º 19/008/DMGP

Processo n.º 4872/CML/19.

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DELIBERAÇÃO N.º 221/AML/2019 Proposta n.º 206/CM/2019 - Termos da transação judicial a celebrar com Alberto Ferreira da Costa - Investimentos Imobiliários, S.A., no âmbito da ação administrativa que corre termos pela 2.ª Unidade Orgânica do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, sob o Processo n.º 1287/17.5BELSB, relativa a uma parcela de terreno municipal situada na retaguarda do prédio da Rua Joaquim António de Aguiar (antigo n.º 27), nos termos da proposta. Subscrita pelo Senhor Vereador Manuel Salgado Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor: PS/ PSD/ 5 IND - Abstenção: CDS-PP/ PAN/ PPM/ 3 IND - Contra: PCP/ BE/ PEV/ 1 IND. (Ausência do Grupo Municipal do MPT da Sala de Plenário.) (Ausência de um Deputado(a) Municipal Independente da Sala de Plenário.)

PROPOSTA N.º 206 /2019

Assunto: Aprovar submeter à apreciação da Assembleia Municipal os termos da transação judicial a

celebrar com Alberto Ferreira da Costa - Investimentos Imobiliários, S.A., no âmbito da ação

administrativa que corre termos pela 2.ª Unidade Orgânica do Tribunal Administrativo de Círculo de

Lisboa, sob o Processo n.º 1287/17.5BELSB, relativa a uma parcela de terreno municipal situada na

retaguarda do prédio da Rua Joaquim António de Aguiar (antigo n.º 27)

Pelouro: Património.

Serviço: Direção Municipal de Gestão Patrimonial – DMGP.

Considerando que:

1. QUANTO AOS ANTECEDENTES:

a) Em 18 de abril de 1959, o então Senhor Vice-presidente da Câmara aprovou um estudo de conjunto

do quarteirão da Rua Castilho, elaborado pelo Sr. Arq.º Carlos Ramos, em que se previa um parqueamento

público de automóveis no interior do mesmo;

b) Com base nesse estudo foi aprovado o projeto de construção do prédio da Rua Joaquim António de

Aguiar, 23 a 29, doravante designado por «Prédio»;

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c) A emissão da licença de construção para aquele «Prédio» ficou dependente da celebração da escritura

de cedência gratuita ao Município de uma parcela de terreno com a área de 582 m2, situada na retaguarda da

edificação;

d) Por essa razão foi instruído o Processo Privativo n.º 166/1ª./O/60, com a proposta a submeter a

deliberação de Câmara, para efeitos de aprovação da cedência gratuita ao Município de Lisboa da citada

parcela de terreno, destinada a futuro logradouro comum na retaguarda da propriedade situada na Rua

Joaquim António de Aguiar, 27 e pertencente a Vasco José dos Santos Loureiro (Anexo I);

e) No âmbito da cedência foram estipuladas algumas condições de acordo, designadamente, o

pagamento da importância de 166 500$00, correspondente a 830,50 euros (oitocentos e trinta euros e

cinquenta cêntimos), a título de mais-valia a cobrar pelo Município quando este tivesse executado o arranjo

do logradouro previsto, tendo este pagamento ficado assegurado através de garantia bancária até ao

montante indicado;

f) Após a aprovação da proposta de cedência, na Sessão de Câmara de 17 de agosto de 1960, foi

formalizada a transmissão gratuita ao Município de Lisboa por escritura outorgada em 15 de outubro de

1960 (Anexo II);

g) Pouco tempo depois, por Despacho do Senhor Vice-presidente, de 21 de janeiro de 1961, ficou

determinado que ficava sem efeito o estudo para o quarteirão da Rua Castilho, elaborado pelo Sr. Arq.º

Carlos Ramos (Anexo III);

h) Em 13 de outubro de 1964 o proprietário do «Prédio» requereu ao Senhor Presidente da Câmara que

ordenasse rever o Processo Privativo n.º 166/1ª./O/60, relativo à cedência gratuita da parcela de terreno ao

Município, solicitando que o logradouro voltasse à sua posse em virtude da finalidade para a utilização da

parcela ter sido alterada (Anexo IV);

i) O pedido foi analisado pela então Direção dos Serviços de Urbanização e Obras, que considerou,

face ao abandono do estudo para o quarteirão, não haver qualquer inconveniente na reversão pretendida,

tanto mais, pelo facto de se tratar de uma parcela de terreno interior (Anexo V);

j) Não obstante o informado, em Despacho do Senhor Presidente da Câmara, de 4 de fevereiro de 1965,

ficou determinado que, apesar de não estar ainda definido um plano de parqueamento, o interior do

quarteirão teria grande interesse para um parque de estacionamento, não, sendo, por isso, de atender a

pretensão do proprietário do «Prédio» a não ser que este destinasse tal parcela para tal fim (Anexo V);

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k) Em 5 de julho de 1965 o proprietário do «Prédio» solicitou a revisão do despacho anterior referindo a

intenção de ajardinamento do logradouro, atendendo ao estado de abandono que tinha provocado mau aspeto

e insalubridade (Anexo VI);

l) No mesmo requerimento alertou para o facto de, à data, já existirem ocupações de logradouros em

prédios sitos no mesmo quarteirão, com frente para a Rua Castilho, pelo que não havia qualquer hipótese de

parqueamento para automóveis;

m) Apesar do evocado pelo particular, o seu pedido, mais uma vez, não foi atendido (Anexo VII);

n) Em 9 de fevereiro de 1966 o proprietário do «Prédio» entregou outro requerimento, solicitando a

revisão dos despachos anteriores, que, sucessivamente indeferiram os pedidos de reversão do logradouro,

alegando que tinha sido o único proprietário daquela zona que tinha cedido terrenos ao Município para

efeitos de parque de estacionamento e alertando, novamente, para o facto de já existirem ocupações de

logradouros em prédios sitos no mesmo quarteirão, desaparecendo, por isso, a hipótese de qualquer

parqueamento (Anexo VIII);

o) Novamente, em resposta, os Serviços de Urbanização e Obras - 1.ª Repartição (Urbanizações e

Expropriações), indeferiram o pedido do particular invocando, apenas, o mesmo despacho do Senhor

Presidente da Câmara, de 04 de fevereiro de 1965, pois consideraram que não tinham sido alteradas as

circunstâncias que o originaram (Anexo IX);

p) Em 20 de abril de 1967 veio o proprietário, de novo, solicitar a revisão do despacho anterior,

requerendo que voltasse à sua posse o terreno sobrante da construção do «Prédio» objeto de mais-valia,

declarando, para tanto, que o projeto de execução do parque de estacionamento, previsto à data da cedência

do terreno, tinha sido abandonado e que, em virtude de tal desistência, o Município já tinha autorizado a

anulação da garantia bancária emitida pelo Banco Credit Franco-Portugais, a qual, juntamente com o

terreno, fazia parte daquela mais-valia (Anexo X);

q) No mesmo Requerimento o particular juntou planta do local, através da qual se constatava que já não

era possível o acesso ao aludido terreno (logradouro), pois as construções dos prédios da Rua Castilho com

os n.os 78, 80 e 82, vedaram por completo o acesso à parcela de terreno, tornando impossível a construção de

qualquer parqueamento;

r) Mais uma vez, o requerimento do particular, à semelhança dos anteriores, não foi atendido pelos

Serviços de Urbanização e Obras - 1.ª Repartição (Urbanizações e Expropriações), que entenderam que sem

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o estudo para o local estar elaborado e se concluir, com base em tal estudo, que o pedido podia proceder, a

decisão ficava prejudicada (Anexo XI);

s) Após o despacho de 21 de janeiro de 1961, que anulou o estudo para o quarteirão, foram aprovados

os projetos de construção dos prédios da Rua Castilho, 45 a 56, 72 a 78 e 80 a 84 e Rua Joaquim António de

Aguiar, 3, sem cedência de quaisquer parcelas de terreno à Câmara (Anexo XII);

t) Em data posterior, a 4 de abril de 2006, a citada parcela de terreno, com a área de 582 m2, que tinha

sido cedida pelo particular, foi registada a favor do Município de Lisboa no Registo Predial sob o n.º 631 da

Freguesia Coração de Jesus (Anexo XIII).

2. QUANTO AOS FACTOS MAIS RECENTES:

u) A 16 de outubro de 2012, os proprietários do «Prédio» solicitaram junto dos Serviços Municipais

autorização para a demolição do existente, assim como o retorno à sua posse do logradouro para

estacionamento e tratamento digno no âmbito de futuro edifício a construir no mesmo local, cuja intervenção

iria privilegiar a atratividade e modernidade na cidade de Lisboa (Anexo XIV);

v) Atendendo aos antecedentes do processo se entendeu adequado deferir o pedido de reversão do

logradouro apresentado na CML, tendo os interessados sido notificados, a 11 de abril de 2013, pela Unidade

de Coordenação Territorial/Divisão de Licenciamento Urbanístico (10392/NOT/UCT-

DLU/GESTURBE/2013) dessa intenção (Anexo XV);

w) Em maio de 2013 foi submetida a deliberação de Câmara a proposta de reversão da parcela de

terreno municipal, com a área de 582 m2, identificada a cor verde na Planta n.º 13/089/DMGP que

acompanhava a proposta, contudo foi retirada na fase da discussão (Anexo XVI);

x) Posteriormente, e através da notificação remetida pelo Departamento de Gestão Urbanística/D.

Projetos Estruturantes (33 511/NOT/DIVPE/GESTURBE/2014), de 9 de outubro de 2014, foi dado

conhecimento aos proprietários do «Prédio» de que, por despacho do Senhor Vereador Manuel Salgado,

datado de 8 de outubro de 2014, tinha sido deferido o pedido de permissão de execução de trabalhos de

demolição da construção (Anexo XVII);

y) Entretanto, em maio de 2015, foram concluídas as operações de demolição do edifício antigo;

z) Em data posterior, em novembro de 2015, a DMU solicitou o reagendamento da proposta, mas, na

preparação da mesma, constatou-se que o «Prédio» tinha sido vendido pelos herdeiros do primitivo

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proprietário a um terceiro - à sociedade Alberto Ferreira da Costa - Investimentos Imobiliários, S.A. - em

finais de 2014, tendo tal facto obstado, naquela altura, à submissão da proposta ao Órgão Executivo (Anexo

XVIII);

aa) No início de 2016 foi novamente indicado pela DMU a este Serviço para submeter a proposta a

deliberação de Câmara, mas esta foi depois retirada do agendamento, agora com a informação de que a

parcela destinada a logradouro devia ser alienada em complemento de lote;

bb) Em 18 de março de 2016, foi realizada uma reunião na DMGP com o Sr. António Fragoso do Vale,

em representação dos herdeiros do anterior proprietário Vasco José dos Santos Loureiro e com o Sr. Alberto

Ferreira da Costa, doravante designado abreviadamente por particular, na qualidade de atual proprietário do

«Prédio»;

cc) Nessa reunião, quer o Sr. António Fragoso do Vale, quer o particular, enumeraram todos os factos

ocorridos sobre o assunto em causa, os quais foram transpostos pelos interessados, por escrito, por carta

datada de 24 de março de 2016 e dos quais se transcreve os principais:

1. Aprovação do projeto da nova construção, em 24 de setembro de 2013 pelo Senhor Vereador Manuel

Salgado, que inclui o terreno municipal, consubstanciado no Processo de licenciamento n.º 364/EDI/2013;

2. Subentenderam que existiria um acordo com a CML para o deferimento do referido processo, atenta:

i. A demolição do prédio existente com 11 pisos (Processo n.º 8612/OTR/2014);

ii. E a intenção de reversão da parcela de logradouro (Processo n.º 8289/CML/13);

3. Propuseram-se a reduzir em três pisos a nova construção, confinando-a aos parâmetros urbanísticos

atuais e ocupando, até, parte do logradouro (cerca de 20%) na perspetiva de que a parcela municipal ia ser

revertida;

4. O atual proprietário decidiu investir na compra do «Prédio» convicto de que o licenciamento da obra

incluía o direito camarário à reversão do logradouro.

dd) O montante calculado para a alienação da parcela em complemento de lote foi referido na mesma

reunião de março de 2016, mas esta hipótese foi afastada pelo particular, quer pelo valor que estava em

causa, através da aplicação do RMACL, no montante de 2 985 000 euros, quer por todo o histórico do

processo;

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ee) Perante o impasse gerado, em junho de 2017, o particular demandou judicialmente o Município de

Lisboa pedindo a condenação deste a aprovar a reversão e consequente transmissão da propriedade da

parcela de terreno municipal, com a área de 582 m2 (Anexo XIX);

ff) A ação suprarreferida corre termos pela 2.ª Unidade Orgânica do Tribunal Administrativo de Círculo

de Lisboa, sob o Processo n.º 1287/17.5BELSB;

gg) O Município já apresentou a sua contestação, tendo, por exceção, invocado a prescrição;

hh) Entretanto, o particular, junto do Município, demonstrou interesse em chegar a um entendimento

consensual relativamente à questão objeto da lide, dispondo-se a celebrar uma transação judicial no âmbito

dos autos que correm termos;

ii) Tendo em vista alcançar o acordo pretendido foram efetuadas reuniões com o particular e o Sr.

António Fragoso do Vale, em que estiverem presentes quer os seus mandatários, quer o mandatário do

Município, tendo sido possível consensualizar os termos do mesmo;

jj) Em face do exposto nos considerandos supra, em especial o histórico desta situação, com todas as

vicissitudes que ficaram agora descritas, bem como o risco associado à ação intentada contra o Município,

cujo desfecho não é possível prever, se entende ser de toda a conveniência para o interesse municipal

formalizar um Acordo que ponha termo ao processo;

kk) Previamente foi confirmado pela DMU que o terreno municipal se encontra encravado entre

propriedade privada, sem acesso autónomo e sem qualquer possibilidade de construção acima ou abaixo do

solo por parte do Município;

ll) Neste contexto, foi possível entre as Partes esboçar os termos da Transação Judicial a celebrar nos

autos em apreço, da seguinte forma:

1. Atendendo a que o particular com a utilização da propriedade municipal a transmitir ganhará mais de

edificabilidade face ao que detinha no «Prédio», entretanto demolido, a DMGP definiu o valor de 715 000

euros (setecentos e quinze mil euros), como a importância a pagar pela transmissão da parcela, que resulta

da consideração do Valor Patrimonial Tributário do terreno, corrigido em 20% para aproximação ao valor de

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mercado, por aplicação dos critérios resultantes do simulador CIMI, conforme estudo que se junta como

Anexo XX;

2. Este valor baseou-se na valorização do terreno municipal efetuado pela DMGP tendo como resultado

as medições efetuadas do projeto do particular, já aprovado, que prevê um acréscimo de área bruta de

construção de cerca de 2200 m2, relativamente ao que pré existia no “Prédio” entretanto demolido, dos quais

cerca de 1640 m2 corresponderão a área bruta dependente e o remanescente (560m2) a área bruta privativa.

mm) O acordo a celebrar deve, ainda:

i. Prever condição em que se estabelecerá que caso se verifique um aumento da área bruta de construção ou

de área bruta privativa, relativamente ao processo já aprovado com o n.º 364/EDI/2013, este acréscimo dará

lugar a pagamento de mais-valia ao Município, aplicando-se o valor de 600 euros/m2 e 2000 euros/m2,

respetivamente;

ii. Garantir que a celebração do termo de transação seja título bastante, para que, mesmo antes da outorga da

escritura de compra e venda, o particular tenha legitimidade para dar sequência ao processo urbanístico;

iii. Assegurar que o particular e que quem lhe antecedeu se considera integralmente ressarcido, renunciando

a qualquer interpelação do Município a este propósito.

nn) Se entende por adequada a solução agora apresentada, atentas as reservas anteriormente suscitadas

quanto à simples devolução do terreno aos particulares, na proposta que em 2013 foi submetida ao Órgão

Executivo;

oo) O particular tomou conhecimento de todos os termos do acordo a celebrar no âmbito do processo

judicial em curso e expostos nos considerandos supra, tendo dado a sua plena anuência;

pp) O acordo proposto permite, assim, libertar o Município de um litígio de há vários anos, em que não

lidou adequadamente com o assunto, nem com os particulares que foram sucedendo no lado passivo da

relação, designadamente ao não viabilizar a «reversão» de um terreno que nunca utilizou, nem pretendeu vir

a executar para o fim que determinou a cedência, mas também quando, com vários equívocos, permitiu que

se tivesse concretizado a demolição do imóvel que os particulares anteriormente haviam construído no seu

terrenos contíguo ao municipal e ainda aprovado um projeto que prevê a construção de um novo imóvel a

ocupar parcialmente o terreno camarário;

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qq) Independentemente de estar ou não prescrito o direito dos particulares de virem a requerer a reversão,

mandam em nosso entender os princípios da boa-fé, transparência e justa ponderação dos interesses públicos

e privados, entre outros, que o Município não mantenha na sua titularidade um terreno para o qual não tem

qualquer utilização prevista, nem poderia ter dado uma vez que se encontra completamente encravado entre

prédios particulares e sem qualquer edificabilidade autónoma ou sequer acesso (salvo servidão que viesse a

ser constituída em condições não muito fáceis de equacionar);

rr) Importa, por isso, praticar os atos jurídicos que habilitem o Departamento Jurídico a realizar o Termo

de transação em causa, autorizando alienar ao particular o terreno em tempos cedido e ali vir a desenvolver o

seu projeto;

ss) Não obstante a competência de representação em juízo do Município caber ao Presidente da Câmara,

ao abrigo do previsto na alínea a) do n.º 1 do artigo 35.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a Câmara

deve, sempre que o valor da alienação, que irá decorrer da transação judicial, seja superior a 600 000 euros

(seiscentos mil euros), correspondente a 1000 (mil) vezes a remuneração mínima mensal garantida, obter a

respetiva autorização da Assembleia Municipal.

Tenho a honra de propor que a Câmara delibere, ao abrigo da alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º e da

alínea i) do n.º 1 do artigo 25.º, ambos da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na redação atual,

submeter à apreciação e votação da Assembleia Municipal:

1. Autorizar a alienação a Alberto Ferreira da Costa - Investimentos Imobiliários, S.A., ou a quem se

apresentar no ato da escritura, da parcela de terreno municipal situada na retaguarda do prédio da

Rua Joaquim António de Aguiar (antigo n.º 27), descrita em sede de registo predial sob o n.º 631 da

freguesia de Coração de Jesus, pelo valor global de 715 000 euros (setecentos e quinze mil euros), a

pagar numa única prestação no momento da celebração do Contrato;

2. Autorizar a celebração de transação judicial no âmbito da ação administrativa que corre termos

pela 2.ª Unidade Orgânica do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, sob o Processo n.º

1287/17.5BELSB, relativa a uma parcela de terreno municipal situada na retaguarda do prédio da

Rua Joaquim António de Aguiar (antigo n.º 27) e nos termos referidos nas alíneas ll), n.º 1 e mm) desta

Proposta, com a Minuta da Transação Judicial a corresponder às exatas condições fixadas na presente

proposta.

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DELIBERAÇÃO N.º 222/AML/2019

Proposta n.º 885/CM/2018 - Revogação parcial da Deliberação n.º 324/AML/2018, de 17 de julho de 2018, na parte em que aprovou a celebração de Contrato de delegação de competências, no âmbito do Projeto das Refeições Escolares Saudáveis, entre o Município de Lisboa e a Freguesia do Lumiar, respetiva minuta de contrato e afetação de recursos financeiros, nos termos da proposta.Subscrita pelo Senhor Vereador Manuel Grilo

Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor: PS/ BE/ PAN/ PEV/ 8 IND - Abstenção: PSD/ CDS-PP/ PCP.

(Ausência do Grupo Municipal do MPT da Sala de Plenário.) (Ausência do Grupo Municipal do PPM da Sala de Plenário.) (Ausência de um Deputado(a) Municipal Independente da Sala de Plenário.)

(O Senhor Deputado Municipal Independente Rui Pedro Costa Lopes não participou na apreciação e votação desta Recomendação por impedimento legal.)

II. Escritura de 1960/10/15;

III. Despacho de 1961/01/21;

IV. Requerimento de 1964/10/13;

V. Informação n.º 567/1.ª/O;

VI. Requerimento de 1965/07/05;

VII. Informação n.º 6137/1.ª/O;

VIII. Requerimento de 1966/02/09;

IX. Informação n.º 1343/1.ª/O;

X. Requerimento de 1967/04/20;

XI. Informação n.º 5507/1.ª/O;

XII. Informação n.º 6453;

XIII. Certidão da Conservatória - Descrição n.º 631 da freguesia Coração de Jesus;

XIV. Requerimento de 2012/10/16;

XV. Oficio n.º 10 392/NOT/UCT-DLU/GESTURBE/2013;

XVI. Planta n.º 13/089/DPSVP;

XVII. Oficio n.º 33 511/NOT/DIVPER/GESTURBE/2014;

XVIII. Certidão da Conservatória - Descrição n.º 617 da freguesia Coração de Jesus;

XIX. Petição Inicial - Processo n.º 1287/17.5BELSB;

XX. Estudo de Valorização Patrimonial da DMGP.

(Processo n.º 8289/CML/13.)

Nota: Os Anexos mencionados na proposta encontram-se arquivados na DACM.

ANEXOS:

I. Cópia do Processo Privativo n.º 166/1.ª/0/60;

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PROPOSTA N.º 885 /2018

Aprovar submeter à Assembleia Municipal de Lisboa a revogação parcial da Deliberação n.º 324/AML/2018, de 17 de julho de 2018, na parte em que aprovou a celebração de Contrato de delegação de competências, no âmbito do Projeto das Refeições Escolares Saudáveis, entre o Município de Lisboa e a Freguesia do Lumiar, respetiva Minuta de Contrato e afetação de recursos financeiros

Pelouro: Educação - Vereador Manuel Grilo.Serviço: Departamento de Educação.

Considerando que:

Em 17 de julho de 2018, através da Deliberação n.º 324/AML/2018, a Assembleia Municipal de Lisboa aprovou, por unanimidade, a Proposta n.º 411/CM//2018 - Retificada - Contratos de delegação de competências, no âmbito do Projeto das Refeições Escolares Saudáveis, entre o Município de Lisboa e as Freguesias do Lumiar e Parque das Nações, respetivas Minutas de Contrato e afetação de recursos financeiros, com assunção de compromissos plurianuais, nos termos constantes da respetiva publicação, no 2.º Suplemento ao Boletim Municipal n.º 1278, de 16 de agosto de 2018;

Contudo, posteriormente, a Junta de Freguesia do Lumiar verificou a impossibilidade de assumir, durante o ano letivo 2018/2019, a gestão dos refeitórios escolares desta Freguesia, pelo que não foi assinado o respetivo Contrato de Delegação de Competências, nem determinada a afetação de qualquer recurso financeiro, como previsto na mencionada Proposta n.º 411/CM/2018;

Pelo que importa revogar parcialmente a Deliberação n.º 324/AML/2018, na parte em que aprovou a celebração de Contrato de delegação de competências, no âmbito do Projeto das Refeições Escolares Saudáveis, entre o Município de Lisboa e a Freguesia do Lumiar, respetiva Minuta de Contrato e afetação de recursos financeiros, nos termos e com os fundamentos e condicionalismos previstos no número 1 do artigo 165.º, artigo 167.º e artigo 169.º e seguintes do Código de Procedimento Administrativo.

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal de Lisboa delibere, nos termos do número 1 do artigo 165.º do Código de Procedimento Administrativo e das disposições conjugadas no artigo 23.º e na alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º, ambos do regime jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e publicado em anexo I à mesma lei, aprovar submeter à Assembleia Municipal a revogação parcial da Deliberação n.º 324/AML/2018, na parte em que aprovou a celebração de Contrato de delegação de competências, no âmbito do Projeto das Refeições Escolares Saudáveis, entre o Município de Lisboa e a Freguesia do Lumiar, respetiva Minuta de Contrato e afetação de recursos financeiros.

Tema 1 - Finanças, Património, Recursos Humanos e DescentralizaçãoSubtema: Finanças

DELIBERAÇÃO N.º 223/AML/2019

Recomendação n.º 069/02 (1.ª CP) Resultante do Parecer da 1ª Comissão Permanente sobre a Proposta n.º 885/CM/2018, subscrita pela 1.ª Comissão Permanente.

Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor: PS/ CDS-PP/ BE/ PAN/ 8 IND - Abstenção: PSD/ PCP/ PEV.

(Ausência do Grupo Municipal do MPT da Sala de Plenário.) (Ausência do Grupo Municipal do PPM da Sala de Plenário.) (Ausência de um Deputado(a) Municipal Independente da Sala de Plenário.)

(O Senhor Deputado Municipal Independente Rui Pedro Costa Lopes não participou na apreciação e votação desta Recomendação por impedimento legal.)

Teor da Deliberação:

A Assembleia deliberou (recomendar à CML que):«Tome as diligências necessárias para evitar situações semelhantes, não devendo, portanto, submeter a este Órgão propostas para a celebração de contratos, sem que as partes estejam plenamente de acordo e prontas a assumir as obrigações decorrentes do contrato.».

O Documento encontra-se disponível para consulta no site da AML (https://www.am-lisboa.pt/302000/1/012161,000417/index.htm).

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DELIBERAÇÃO N.º 224/AML/2019

Proposta n.º 250/CM/2019 - Ponto 1 da parte deliberativa - Adesão do Município de Lisboa à Associação Smart Waste Portugal (ASWP) e aceitação dos respetivos Estatutos, nos termos da proposta.Subscrita pelo Senhor Vereador Carlos Castro

Votação na CML: Aprovada por maioria, com a seguinte votação: 16 a Favor (6PS, 2 ind., 4 CDS/PP, 2 PPD/PSD e 2PCP) e 1 Abstenção (BE).

Votação na AML: Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor: PS/ PSD/ CDS-PP/ PCP/ PAN/ PEV/ 10 IND - Abstenção: BE.

(Ausência do Grupo Municipal do MPT da Sala de Plenário.) (Ausência do Grupo Municipal do PPM da Sala de Plenário.)

PROPOSTA N.º 250/2019

Assunto: Aprovar submeter à Assembleia Municipal a adesão do Município de Lisboa à Associação Smart Waste Portugal (ASWP), bem como a aceitação dos respetivos Estatutos, nos termos da proposta

Pelouro: Higiene Urbana - Carlos Manuel Castro.Serviço: DMHU /DHU.

Considerando que:

1- A Associação Smart Waste Portugal (ASWP) é uma associação sem fins lucrativos, fundada em 2015, com o objetivo de constituir o Cluster dos Resíduos a nível nacional, criando uma plataforma de âmbito nacional, que potencie o resíduo como um recurso, atuando em toda a cadeia de valor do setor, promovendo a investigação, o desenvolvimento e a inovação, potenciando e incentivando a cooperação entre as diversas entidades, públicas e privadas, nacionais e não nacionais e pretendendo constituir-se como um polo aglutinador e agregador de interesses e ser um interlocutor ativo junto das tutelas;

2 - Nos termos dos Estatutos da Associação, poderão ser Associados Institucionais as pessoas coletivas, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, que, não exercendo uma atividade que se situe diretamente na área dos resíduos, possam contribuir para a prossecução da atividade da ASWP;

3 - Esta associação potencia aos seus Associados as seguintes vantagens:

Acesso a informação e legislação atual na área da Economia Circular; Promoção e divulgação das suas atividades e boas práticas, nos meios de comunicação da ASWP; Networking e conhecimento da rede de Associados da ASWP, que envolve entidades do setor dos resíduos, de diversos setores industriais,

da academia e do setor associativo; Criar sinergias e dinamizar novas parcerias; Envolvimento em candidaturas promovidas pela ASWP e seus Associados; Participar em Formações, Conferências e Ações de Comunicação dinamizadas pela ASWP; Participar em Grupos de Trabalho setoriais, a nível nacional, envolvendo toda a cadeia de valor (Indústria, Produção, Distribuição, Consumo,

Recicladores, Entidades Gestoras, Gestão de Resíduos), contribuindo para a implementação de estratégias nacionais, incluindo o «Plano Nacional de Gestão de Resíduos» (PNGR), o «Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos» (PERSU), o «Plano de Ação para a Economia Circular» (PAEC), a «Estratégia Nacional e Plano de Ação de Combate ao Desperdício Alimentar» (ENCDA);

Identificar áreas de intervenção prioritárias de atuação; Promover internacionalmente Portugal como um player competitivo, na transição para a economia circular.

4 - Se verifica o alinhamento dos objetivos desta Associação com o contexto Europeu e Nacional de «Economia Circular», contemplados no PERSU 2020 e nos Planos Municipais até 2020: «Plano de Ação do Município de Lisboa para o cumprimento do PERSU 2020» (PAPERSU) e «Plano Municipal de Gestão de Resíduos da cidade de Lisboa até 2020» (PMGR), é de todo o interesse, e em particular do ponto de vista técnico e operacional, a adesão do Município de Lisboa à Associação Smart Waste Portugal (ASWP);

5 - Constituem atribuições do Município a promoção e salvaguarda dos interesses das respetivas populações em articulação com as freguesias, designadamente no domínio do ambiente e saneamento básico, conforme o disposto na alínea k) do artigo 23.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atualmente em vigor;

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Nos termos do Despacho n.º 8499/2018, publicado na 2.ª série do «Diário da República» n.º 169/2018, de 3 de setembro de 2018, que aprovou a Estrutura Nuclear dos Serviços do Município de Lisboa, e de acordo com o disposto no artigo 58.º, compete ao Departamento de Higiene Urbana, nomeadamente:

«’Apoiar o executivo na conceção, definição e implementação de estratégias e politicas integradas de gestão de resíduos; Assegurar a gestão dos resíduos e dos respetivos sistemas de deposição, bem como dos serviços de higiene urbana, com vista a garantir adequadas

condições de salubridade, Recolher e transportar a valorização e a destino final os resíduos urbanos; Desenvolver ações de modernização técnica, económica e ambiental do sistema de resíduos urbanos, visando a redução, a reciclagem

e a reutilização».

6 - A integração do Município de Lisboa na mencionada Associação implicará o pagamento de uma joia, no valor de 200 euros (duzentos euros) e de uma quota anual de igual valor, totalizando, assim, o montante global de 400 euros (quatrocentos euros);

7 - Que a despesa no ano de 2019 com a assunção de encargos a suportar após a adesão à Associação Smart Waste Portugal - Business Development Network, será de 400 euros (quatrocentos euros), e que anualmente terá de ser efetuado o pagamento do valor da quota no montante de 200 euros (duzentos euros);

8 - A despesa em questão tem enquadramento na Rubrica Orçamental do Extra Plano, com a Classificação Económica 06.02.03.03 - Outras Despesas Correntes, da Orgânica S19.01 - DHU, de acordo com os Anexos Il e Ill do Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de fevereiro.

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere, nos termos e ao abrigo do disposto nas alíneas oo) e ccc), ambas do n.º 1 do artigo 33.º, conjugado com a alínea n) do n.º 1 do artigo 25.º, ambos da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atualmente em vigor, bem como nos artigos 53.º a 55.º, aplicáveis por remissão do n.º 3 do artigo 56.º, ambos da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, na sua redação atualmente em vigor:

1 - Submeter à Assembleia Municipal a adesão do Município de Lisboa à Associação Smart Waste Portugal (ASWP), bem como a aceitação dos respetivos Estatutos, em anexo, que se constituem parte integrante da presente proposta;

2 - Designar como representante do Município de Lisboa na Associação a diretora municipal de Higiene Urbana, Dr.ª Filipa Penedos.

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Tema 4 - Ambiente e Qualidade de VidaSubtema: Ambiente

DELIBERAÇÃO N.º 225/AML/2019

Recomendação n.º 069/03 (4.ª CP) - Resultante do Parecer da 4.ª Comissão Permanente sobre a Proposta n.º 250/CM/2019, subscrita pela 4.ª Comissão Permanente.

Aprovada por unanimidade.

(Ausência do Grupo Municipal do MPT da Sala de Plenário.)

Teor da Deliberação:

A Assembleia deliberou (recomendar à CML que):

«1.O conhecimento que venha a ser adquirido no âmbito deste trabalho conjunto a nível nacional e internacional, seja refletido nos Instrumentos Municipais de Gestão Territorial e de Gestão Operacional relacionados com estas matérias;

2.Elabore uma informação-síntese da participação do representante do Município, bem como informe, semestralmente, à AML, sobre as diligências que o Município venha a encetar e/ou das quais participe no âmbito da adesão à ASWP, de forma a que AML possa acompanhar o trabalho realizado.».

O Documento encontra-se disponível para consulta no site da AML (https://www.am-lisboa.pt/302000/1/012162,000420/index.htm).

Tema 3 - Ordenamento do Território, Urbanismo, Reabilitação Urbana e Obras MunicipaisSubtema: Reabilitação Urbana

DELIBERAÇÃO N.º 226/AML/2019

Recomendação n.º 069/01 (PEV) - Requalificação da Escola Secundária do Restelo, subscrita pelo Grupo Municipal do PEV.

Aprovada por unanimidade.

(Ausência do Grupo Municipal do MPT da Sala de Plenário.)

Teor da Deliberação:

A Assembleia deliberou (recomendar à CML que):

«1. Exorte o Governo a tomar as diligências necessárias com vista à realização das necessárias obras na Escola Secundária do Restelo, dentro dos prazos acordados, assim como à aquisição de meios materiais fundamentais ao bom funcionamento das aulas, apresentando a calendarização das intervenções previstas e envolvendo a comunidade educativa neste processo;2. Manifestar solidariedade com as diligências encetadas pela direção, professores, trabalhadores não docentes, alunos e suas famílias, da Escola Secundária do Restelo, visando a sua reabilitação com a maior brevidade possível.».

O Documento encontra-se disponível para consulta no site da AML (https://www.am-lisboa.pt/302000/1/012154,000419/index.htm).

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Tema 7: Cultura, Educação, Juventude e DesportoSubtema: Cultura

DELIBERAÇÃO N.º 227/AML/2019

Proposta n.º 006/ DM IND Rui Costa - Reconhecimento ao Doutor António Filipe Pimentel e à equipa do Museu Nacional de Arte Antiga.Subscrita pelo Deputado Municipal Independente Rui Costa e pelos Grupos Municipais do CDS-PP e PPM.

Deliberada por pontos:

Pontos 1, 2, 3 e 5: Aprovados por maioria, com a seguinte votação: Favor: PSD/ CDS-PP/ PCP/ BE/ PAN/ PEV/ PPM/ 7 IND - Contra: PS - Abstenção: 2 IND.

(Ausência do Grupo Municipal do MPT da Sala de Plenário nestas votações.) (Ausência de um Deputado(a) Municipal Independente da Sala de Plenário nestas votações.)

Teor da Deliberação:

A Assembleia deliberou (recomendar à CML no sentido de):

«1 - Assinalar a importância do Museu Nacional de Arte Antiga na cultura nacional e na dinâmica da cidade de Lisboa, apelando ao Governo da República Portuguesa para:

a)A promoção célere da expansão das suas instalações;b)O reforço de meios humanos e materiais para o seu funcionamento, expansão e reforço das capacidades de investigação e produção científica.

2 - Reconhecer o trabalho e esforço da equipa do Museu Nacional de Arte Antiga, apelando à manutenção dos elevados padrões a que têm habituado o seu público;3 - Exprimir o reconhecimento pelo desempenho do Doutor António Filipe Pimentel no exercício das funções de diretor do Museu Nacional de Arte Antiga, desde Março de 2010, data em que iniciou funções;5 - Remeter a presente deliberação a Suas Excelências o Presidente da República, o Primeiro-Ministro e à Ministra da Cultura e ainda ao Museu Nacional de Arte Antiga.».

O Documento encontra-se disponível para consulta no site da AML (https://www.am-lisboa.pt/301000/1/012159,000568/index.htm).

DELIBERAÇÃO N.º 228/AML/2019

Recomendação n.º 069/07 (PCP) - «Pela realização urgente de um programa de emergência para a valorização dos museus, palácios, monumentos e sítios arqueológicos», apresentada no âmbito da apreciação da Proposta n.º 006/DM IND Rui Costa, subscrita pelo Grupo Municipal do PCP e do PPM.

Aprovados por maioria, com a seguinte votação: Favor: PSD/ CDS-PP/ PCP/ BE/ PAN/ PEV/ PPM/ 10 IND - Contra: PS.

(Ausência do Grupo Municipal do MPT da Sala de Plenário.)

Teor da Deliberação:

A Assembleia deliberou (recomendar à CML):«1.Que em articulação com o Governo, a Câmara Municipal de Lisboa envide esforços para que seja desenvolvido, no ano de 2019, a colocar em prática a partir de janeiro de 2020 e a terminar em 2023, um programa de emergência para os Museus, Palácios, Monumentos e Sítios Arqueológicos, existentes em Lisboa, que inclua, entre outros, os seguintes critérios:

a) Contratação de trabalhadores em número adequado e com vínculo de trabalho estável, valorizando as suas carreiras;b) Execução de intervenções urgentes de reabilitação e manutenção do edificado e equipamentos;c) Valorização efetiva dos Sítios Arqueológicos, garantindo a existência de estrutura orgânica e técnica, de quadro de trabalhadores e de orçamento próprio;

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d) Ainda no âmbito desse programa de emergência, promova, em 2019, uma auscultação pública, envolvendo os Museus, Palácios, Monumentos e Sítios Arqueológicos, seus trabalhadores, organizações representativas, associações de defesa de património e outras entidades sobre a estruturação orgânica e o serviço público na área do Património Cultural.».

O Documento encontra-se disponível para consulta no site da AML (https://www.am-lisboa.pt/302000/1/012183,000423/index.htm).

DELIBERAÇÃO N.º 229/AML/2019

Recomendação n.º 071/06 (PS/ 6 IND) - «Pela valorização do Museu Nacional de Arte Antiga como equipamento cultural de referência da cidade de Lisboa», apresentada no âmbito da apreciação da Proposta n.º 006/DM IND Rui Costa, subscrita pelos Grupos Municipais do PS, PPM e 6 Deputados Municipais Independentes.

Aprovada por unanimidade.

(Ausência do Grupo Municipal do MPT da Sala de Plenário.)

Teor da Deliberação:

A Assembleia deliberou:

«1 - Manifestar o seu reconhecimento pelo trabalho desenvolvido por António Filipe Pimentel na promoção cultural e artística no exercício das funções de diretor do Museu Nacional de Arte Antiga; 2 - Recomendar à Câmara que promova e valorize o Museu Nacional de Arte Antiga, para a divulgação internacional da história cultural e artística da cidade de Lisboa; 3 - Recomendar à Câmara que, em articulação com a Direção-Geral do Património Cultural, conclua com a brevidade possível o Plano de Pormenor de Reabilitação Urbana das Janelas Verdes, com vista à futura ampliação do Museu.».

O Documento encontra-se disponível para consulta no site da AML (https://www.am-lisboa.pt/302000/1/012232,000423/index.htm).

DELIBERAÇÃO N.º 230/AML/2019

Proposta n.º 328/CM/2019 - ponto 5 da parte deliberativa - Repartição de encargos e emissão de autorização prévia para a assunção de compromissos plurianuais para os anos de 2019 a 2022, no âmbito da decisão de contratar a «Empreitada n.º 05/19/DMAEVCE/DEV/DPCEV - Unidade de Projeto da Avenida de Ceuta», nos termos da proposta.Subscrita pelos Senhores Vereadores Manuel Salgado e José Sá Fernandes.

Votação na CML: Aprovada por unanimidade.

Votação na AML: Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor: PS/ CDS-PP/ PCP/ BE/ PEV/ PPM/ 7 IND - Abstenção: PSD/ PAN.

(Ausência do Grupo Municipal do MPT da Sala de Plenário.) (Ausência de três Deputados(as) Municipais Independentes da Sala de Plenário.)

Proposta n.º 328/2019

Assunto: Aprovar a decisão de contratar a «Empreitada n.º 05/19/DMAEVCE/DEV/DPCEV - Unidade de Projeto da Avenida de Ceuta» - Processo n.º 0025/CP/DGES/ND/2019, com recurso a Concurso Público, aprovação das peças procedimentais, nomeação do Júri do Procedimento e do Gestor do Contrato, bem como submeter à Assembleia Municipal a autorização para a repartição de encargos e a emissão de autorização prévia, para a assunção de compromissos plurianuais

Pelouros: Obras Municipais e Estrutura Verde e Plano VerdeServiços: DMMC / DGES.

Considerando que:

A Câmara Municipal de Lisboa (CML), tem vindo a promover medidas para, em articulação, com a Direção Municipal do Ambiente, Estrutura Verde, Clima e Energia, a Direção Municipal de Mobilidade e a Unidade de Coordenação Territorial, a requalificação e a valorização do espaço público da cidade, incluindo espaços verdes e espaços pedonais, contribuindo para o seu reordenamento;

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Medidas essas que visam definirem estratégias de manutenção e gestão sustentável dos espaços verdes da Estrutura Verde Municipal, bem como, promover a sua requalificação e a valorização dos espaços verdes da Estrutura Verde Municipal, incluindo os respetivos corredores, percursos, ligações e arvoredo;

E ainda, participar na elaboração de instrumentos de gestão territorial no que respeita a espaços verdes e respetivas estruturas de recreio e lazer, assim como, planear e promover a instalação de novos jardins de estrutura verde secundária, cuja área de influência resulte no bairro, de acesso fácil diário e a pé;

Nesta medida, e uma vez que a presente empreitada, encontra-se enquadrada no Corredor Verde do Vale de Alcântara, contemplando o presente projeto a área terminal do Corredor Estruturante de Lisboa ao longo do Vale de Alcântara, a execução desta empreitada irá permitir a entrega de parte do caudal da água tratada na Estação de Tratamento de Águas Residuais de Alcântara ao espaço público, revelando à superfície a presença da água que hoje é entregue ao rio;

A reutilização desta água para rega visa a otimização de infraestruturas e de autossuficiência dos espaços propostos;

Para tanto, foi preparado o procedimento de «Empreitada n.º 05/19/DMAEVCE/DEV/DPCEV - Unidade de Projeto da Avenida de Ceuta», para lançamento de Concurso;

Este Procedimento será lançado através do recurso a um Concurso Público, nos termos da alínea c) do n.º 1 do artigo 16.º, conjugado com a alínea b) do artigo 19.º e, ainda, de acordo com os artigos 130.º e seguintes, todos do Código dos Contratos Públicos;

A tramitação procedimental subjacente ao Concurso, que se pretende dar início, é realizada em conformidade com as normas contidas na revisão do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, na sua redação atual.

Objeto da empreitada:

A empreitada tem por objeto a conclusão do Corredor Verde Estruturante de Lisboa, ao longo do Vale de Alcântara.

Prazo concursal de execução da obra:

O prazo para a execução da obra é fixo de 270 dias, acrescidos de 365 dias para a manutenção dos espaços verdes, de acordo com o previsto no Caderno de Encargos.

Preço base de Concurso: 3 131 097,33 euros (três milhões cento e trinta e um mil e noventa e sete euros e trinta e três cêntimos), excluído IVA.

Fundamentação da fixação do preço base:

O Contrato a celebrar implica o pagamento de um preço e que o preço máximo que a Câmara Municipal de Lisboa, se encontra disposta a pagar pela execução de todas as prestações que constituem objeto desta empreitada se encontra fixado no caderno de encargos, com o preço base de 1 902 928,68 euros, com exclusão do IVA.

A fixação deste preço base foi obtida através do orçamento elaborado pelo projetista, um dos elementos que integram o conteúdo do projeto de execução, nos termos do disposto na Portaria n.º 701-H/2008, de 29 de julho e complementarmente confirmado através dos custos médios unitários resultantes de anteriores procedimentos, para prestações do mesmo tipo, cumprindo-se, deste modo, o disposto no n.º 3 do artigo 47.º do CCP.

Preço ou custo anormalmente baixo:

Considera-se que, para a presente empreitada, o preço ou custo anormalmente baixo é aquele cujo desvio percentual em relação à média dos preços das propostas a admitir é igual ou superior a 25%.

Fundamentação para a necessidade de fixação de um preço ou custo anormalmente baixo:

A fixação de um preço ou custo anormalmente baixo mitiga o risco associado à adjudicação de propostas com valores que possam vir a comprometer o regular funcionamento do mercado, em resultado da aceitação de propostas cujo valor se afigura incompatível com uma adequada execução do contrato, por parte da entidade executante, designadamente, em termos de qualidade dos materiais, da correta execução das atividades, do cumprimento dos prazos a que se vinculou e das suas obrigações perante terceiros (subempreiteiros e trabalhadores afetos à obra).

A fixação de um preço ou custo anormalmente baixo previne, ainda, a adoção de práticas anti concorrenciais, como a apresentação de preços abaixo do custo de fornecimento do produto, da obra ou do serviço.

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A adoção de medidas contrárias à redução das parcelas que, justa e adequadamente, devem ser acrescentadas ao preço de custo de uma determinada prestação (correspondente aos custos indiretos, custos de administração e sede, de risco e lucro), contribui para uma mais ajustada remuneração do contrato, condição que se crê indispensável para favorecer um comportamento mais responsável por parte das empresas, designadamente em matéria social e ambiental.

Critérios que presidiram à fixação do preço ou custo anormalmente baixo:

A fixação de um preço ou custo anormalmente baixo através de uma percentagem de redução com referência ao preço base contribui para a apresentação de propostas apoiadas em preços artificialmente definidos, ou seja, propostas cujo valor é obtido, não como resultado do adequado estudo das atividades que integram o mapa de quantidades e consequentemente dos preços unitários que, de facto, lhes correspondem, mas sim a partir da obrigação da sua acomodação junto a um valor pré-definido, obtido, exclusivamente, a partir do preço base subtraído da percentagem correspondente à redução a partir do qual o preço é classificado como anormalmente baixo.

Com a fixação do preço ou custo anormalmente baixo nos moldes indicados no anterior ponto 12, o preço base deixa de ser o valor a partir do que se mede a redução para efeitos de apuramento de um preço ou custo anormalmente baixo.

Como esse valor deixa de ser previamente conhecido, por resultar da média das propostas admitidas, já não é possível aos concorrentes, em fase de concurso, antecipar a partir de que montante o valor da sua proposta passa a ser considerado como anormalmente baixo, como acontecia anteriormente, circunstância que reduz a tendência para a apresentação de propostas artificialmente construídas.

No que se refere à percentagem de 25% estipulada, nos termos do anterior ponto 12, como redução a partir da qual é definido o preço anormalmente baixo, a mesma foi escolhida tendo em conta que, por norma, a margem (onde são incorporados os custos indiretos, custos de administração e sede, de risco e lucro das obras) acrescentada ao preço de custo oscila entre os 20% e 30%.

Ora, qualquer redução sobre um preço de mercado, que ultrapasse essa ordem de grandeza, implica que a redução já poderá ultrapassar a referida margem, retirando valor ao preço de custo, com todas as implicações que daí advêm, quer em termos de garantias de cumprimento do contrato, quer em termos de práticas anti concorrenciais.

Fundamentação da não adoção de adjudicação por lotes:

Nas empreitadas, a separação em lotes é, na generalidade dos casos, impraticável, sem prejuízos graves em termos de gestão contratual e garantia futura dos trabalhos realizados.

A natureza dos trabalhos e fornecimentos que se prevê executar ao abrigo do contrato cuja decisão de contratar ora se propõe são tecnicamente incindíveis, pelo que a autonomização de qualquer parte da obra e a consequente obrigação de articulação e ocupação simultânea do mesmo espaço por entidades executantes distintas poderia causar graves inconvenientes e prejuízos para a entidade adjudicante em matéria de gestão contratual.

Dessas dificuldades são exemplo:

As questões de garantia dos trabalhos executados quando, para um mesmo resultado (sistema) contribuiu mais do que uma entidade;

Os potenciais conflitos gerados no decorrer da execução da obra, fruto da eventual tentativa de desresponsabilização por parte das entidades executantes por atrasos e incumprimentos, quando está em causa a atuação simultânea, no espaço e no tempo, de mais de uma entidade;

Os problemas associados a uma maior complexidade e conflituosidade, a arbitrar pela fiscalização, agravada pela previsível impossibilidade de determinar, com a necessária precisão, em que medida uma ou outra parte contribuiu para os desvios verificados, sempre que os mesmos ocorram em fases da obra que imponham uma atuação mais próxima pelas diferentes entidades.

Os encargos acrescidos e os inconvenientes que poderão resultar da montagem de mais de um estaleiro em simultâneo, nomeadamente as inevitáveis dificuldades que daí poderão advir para a otimização dos espaços circundantes à obra e para a disponibilizados de espaços adequados e suficientes para o bom funcionamento dos estaleiros, com possíveis consequências para a garantia da segurança em obra.

Código CPV: 45112710-1 (Trabalhos de paisagismo em áreas verdes).

Prazo de Garantia dos trabalhos realizados ao abrigo da empreitada:

Nos termos do estipulado no artigo 397.º do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 111-B/2017, de 31 de agosto e alterado pelo Decreto-Lei n.º 33/2018, de 15 de maio:

a. 10 anos, no caso de defeitos relativos a elementos construtivos estruturais;

b. 5 anos, no caso de defeitos relativos a elementos construtivos não estruturais ou a instalações técnicas;

c. 2 anos, no caso de defeitos relativos a equipamentos afetos à obra, mas dela autonomizáveis.

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Para efeitos de libertação da caução conforme estipulado no artigo 295.º do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, na sua redação atual e o Despacho normativo n.º 9/2014, de julho de 2014, deverá considera-se os prazos de garantia referidos no «Mapa de Garantias da Obra» do Projeto de Execução.

Critério de Adjudicação: O da proposta economicamente mais vantajosa, na modalidade melhor relação qualidade - preço, de acordo com o seguinte modelo de avaliação das propostas:

Preço da proposta;

Planeamento e execução da obra;

Equipa Técnica.

Os valores para os coeficientes de ponderação são os seguintes:

50% para o preço da proposta;

30% para o planeamento e execução da Obra;

20% para a Equipa Técnica.

Critério de desempate: Em caso de igualdade, o desempate será feito da seguinte forma e ordem:

1. O Concorrente que apresentar maior pontuação no fator 1 «Preço da Proposta»;

2. O Concorrente que apresentar maior pontuação no fator 2 «Planeamento e execução da Obra»;

3. O Concorrente que apresentar maior pontuação no fator 3 «Equipa Técnica»;

4. O Concorrente que apresentar maior pontuação no subfactor 2.1 «Modo de Execução da Empreitada»;

5. O Concorrente que apresentar maior pontuação no subfactor 2.2 «Demonstração de cumprimento do prazo»;

6. O Concorrente que apresentar maior pontuação no subfactor 3.1 «Diretor de Obra»;

7. O Concorrente que apresentar maior pontuação no subfactor 3.2 «Encarregado Geral de Obra»;

8. O Concorrente que apresentar maior pontuação no subfactor 3.3 «Técnico de Segurança em Obra»;

9. O Concorrente que apresentar o preço mais baixo para o Capítulo 2 «Projeto De Arquitetura Paisagista»;

10. O Concorrente que apresentar o preço mais baixo para o Capítulo 6 «Rede Elétrica e Iluminação Pública»;

11. O Concorrente que apresentar o preço mais baixo para o Capítulo 3 «Projeto de Estruturas»;

12. Por sorteio a realizar na presença de todos os concorrentes em data, hora e local a definir e a notificar pela entidade adjudicante.

Caso nenhuma das empresas compareça ao ato de sorteio ou verificando-se que não estão presentes todos os representantes das empresas interessadas, passados 30 minutos da hora para a realização deste ato, o sorteio decorrerá da seguinte forma:

12.a) Num saco opaco, colocar-se-ão os cartões, numerados de 1 até ao número de empresas a desempatar;12.b) Contar-se-ão os representantes das empresas interessadas presentes no ato e até à hora final e designar-se-ão tantos funcionários deste serviço, quantos os necessários para suprir a ausência das empresas interessadas;12.c) Cada representante das empresas presentes procederá à extração de um cartão de dentro do saco, seguindo-se o mesmo procedimento para os funcionários que representem as empresas ausentes;12.d) Quem retirar o cartão com a menção «n.º 1» será o adjudicatário e será, também nos termos do relatório final, proposto como adjudicatário;12.e) As restantes empresas ficarão ordenadas consoante a numeração do cartão retirado.

Fórmula de Revisão de Preços:

Sugere-se a fórmula tipo F09 (Arranjos exteriores), prevista no artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 6/2004, de 6 de janeiro prevista no artigo 6 do Decreto-Lei n.º 6/2004, de 6 de janeiro, adaptada através da utilização dos seguintes coeficientes:

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Salários ----------------------------------------------------------------- (S) = 0,31Inertes --------------------------------------------------------------- (M03) = 0,04Ladrilhos e cantarias de calcário ----------------------------- (M06) = 0,04Betumes a granel ----- ------------------------------------------- (M18) = 0,02Cimento em saco ------------------------------------------------- (M20) = 0,05Gasóleo-------------------------------------------------------------- (M22) = 0,02Madeira de Pinho ------------------------------------------------- (M24) = 0,01Tubos de PVC ----------------------------------------------------- (M32) = 0,02Tubagem de aço e aparelhos para canalizações-------------(M42) = 0,02Aço para betão armado ------------------------------------------(M43) = 0,06Perfilados pesados e ligeiros----------------------------------- (M45) = 0,02Produtos pré-fabricados de betão ---------------------------- (M47) = 0,04Produtos para ajardinamento ---------------------------------- (M48) = 0,04Equipamento de apoio ---------------------------------------------- (E) = 0,21Constante ------------------------------------------------------------ (Cte) = 0,10

A fórmula a adotar é a seguinte:

Cf = 0,31 x S,t / S,o + 0,04 x M03,t / M03,o + 0,04 x M06,t / M06,o + 0,02 x M18,t / M18,o +0,05 x M20,t / M20,o +0,02 x M22,t / M22,o+ 0,01 x M24,t / M24,o + 0,02 x M32,t / M32,o + 0,02 x M42,t / M42,o +0,06 x M43,t / M43,o + 0,02x M45t / M45,o + 0,04x M47t / M47,o + 0,04 x M48,t / M48,o+ 0,21 x E,t / E,o + 0,10

A fórmula de revisão de preços a adotar para os trabalhos de assistência e manutenção referentes ao artigo 2.7.1 do Capítulo 2.7 «Manutenção de Instalação da vegetação» do mapa de quantidades, deverá ser a fórmula geral, prevista no artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 6/2004, de 6 de janeiro, dos seguintes coeficientes

Salários --------------------------------------------------------------- (S) =0,60Gasóleo ----------------------------------------------------------- (M22) =0,15Produtos para ajardinamentos ------------------------------ (M48) =0,05Equipamento de apoio -------------------------------------------- (E) =0,10Constante ---------------------------------------------------------- (Cte) =0,10

A fórmula a adotar é a seguinte:

Cf = 0,60 x S,t / S,o + 0,15 x M22,t / M22,o + 0,05 x M48,t / M48,o + 0,10 x E,t / E,o + 0,10

Caução: Nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 88.º e artigo 89.º, ambos do CCP, há lugar a prestação de caução.

Aprovação de peças de Concurso:

Nos termos do disposto da alínea c) do n.º 1 do artigo 40.º do Código dos Contratos Públicos (CCP), as Peças de Formação de Contratos, no caso dos Concursos Públicos, são o Anúncio, o Programa de Concurso e o Caderno de Encargos, sendo este regulado pelo artigo 42.º e formado pelos elementos de solução da obra referidos no artigo 43.º do referido diploma legal, designadamente pelo projeto de execução.

As peças do procedimento anteriormente referidas deverão ser aprovadas pelo Órgão competente para a decisão de contratar, tal como exigido no n.º 2 do artigo 40.º do Código dos Contratos Públicos.

Nomeação do Júri do procedimento:

Nos termos do disposto nos artigos 67.º do Código dos Contratos Públicos, é necessário proceder à designação do Júri do Procedimento, matérias que competem, também, à entidade competente para decisão de contratar, com a seguinte composição:

EFECTIVOS:

- Presidente: Pedro Félix - Técnico superior (Engenheiro), da DMMC;- 1.º Vogal: Susana Paulo - Técnica superior (Jurista), da DMMC/DGES/DLE;- 2.º Vogal: Rui Pires - Técnico superior (Arquiteto Paisagista), da DMAEVCE/GPEV;- 3.º Vogal: Ana Barros - Técnica superior (Arquiteta Paisagista), da DMAEVCE//DEV/DPCEV;- 4.º Vogal: Paula Castanheira - Assistente técnica, da DMMC/DGES/DLE.

SUPLENTES:- Presidente: Margarida Reves ou Ana Trindade ou Lucília Guerreiro ou Maria José Aroso ou Sandra Roque - Técnicas Superiores (Engenheiras) ou Rui Cabral - Técnico superior (Arquiteto), todos da DMMC;- 1.º Vogal: Sandra Avelino ou Luísa Gomes ou Beatriz Freire ou Flora Mestre ou Luísa Araújo ou Adriana Paranhos - Técnicas superiores (Juristas) ou Maria José Abreu (Administração Pública), todas da DMMC/DGES/DLE;- 2.º Vogal: Inês Basto - Técnica superior (Arquiteta Paisagista), da DMAEVCE//DEV/DPCEV;

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- 3.º Vogal: Helena Palma - Técnica superior (Arquiteta Paisagista), da DMAEVCE//DEV/DPCEV;- 4.º Vogal: Sílvia Piedade ou Dora Claro ou Alice Alves, todas assistentes técnicas, da DMMC/DGES/DLE.

Para cumprimento do disposto no n.º 1 do artigo 290.º-A do Código dos Contratos Públicos, foi designada para Gestor do Contrato, a Sr.ª Arquiteta Ana Barros, da Direção Municipal de Ambiente, Estrutura Verde, Clima e Energia, do Departamento de Estrutura Verde, da Divisão de Projeto e Construção da Estrutura Verde.

Enquadramento financeiro e repartição de encargos:

O enquadramento orçamental foi efetuado nos seguintes Códigos: Ação do Plano: A4.P004 Orgânica: S18.02; Económica: 07.01.04.01.04 e tem o Cabimento n.º 5319002680.

Dado estarmos perante uma proposta de decisão de contratar e que face ao tempo de tramitação do Concurso, de obtenção de visto e ao prazo de execução do contrato, proceder-se-á a uma repartição de encargos para os anos financeiros de 2019, 2020 e 2021, conforme os valores que abaixo se indicam, com IVA incluído à taxa legal em vigor de 6%:

2019 - 735 215,26 euros;2020 - 2 577 626,27 euros;2021 - 6121,64 euros.

O Plano Plurianual de Investimentos 2019-2022 contempla, nas Rubricas supra indicadas, dotação suficiente para a proposta de repartição de encargos aqui formulada, conforme extrato do referido Plano, junto ao procedimento.

Sempre se dirá que, No caso vertente, a assunção do compromisso plurianual da empreitada aqui proposta deverá, ser previamente autorizada pela Assembleia Municipal, para cumprimento do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro e artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho, uma vez que os encargos a assumir não se encontram a coberto do ponto 2 da parte deliberativa constante da Proposta n.º 718/CM/2018 aprovada em Assembleia Municipal por Deliberação n.º 548/AML/2018, realizada em 2018/12/20 e publicada no 6.º Suplemento ao Boletim Municipal n.º 1297, de 27 de dezembro de 2018.

O Procedimento adotado com vista à contratação cumpre todas as disposições legais e regulamentares aplicáveis.

Esta informação respeita o prescrito na Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro.

A Câmara Municipal é o órgão competente para todas estas decisões, nos termos alínea b) do n.º 1 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, aplicável aos procedimentos de formação de contratos públicos, por força da norma contida na alínea f) do n.º 1 do artigo 14.º do diploma preambular que aprovou o Código dos Contratos Públicos e, ainda, da alínea f) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro.

Temos a honra de propor que a Câmara Municipal de Lisboa delibere:

1 - Aprovar a decisão de contratar da «Empreitada n.º 05/19/DMAEVCE/DEV/DPCEV - Unidade de Projeto da Avenida de Ceuta» - Processo n.º 0025//CP/DGES/ND/2019, com recurso ao Concurso Público;

2 - Aprovar o preço base fixado em 3 131 097,33 euros (três milhões cento e trinta e um mil e noventa e sete euros e trinta e três cêntimos), com exclusão do IVA e o prazo fixo de execução do Contrato de 270 dias, acrescidos de 365 dias para a manutenção dos espaços verdes, nos termos do artigo 36.º do Código dos Contratos Públicos;

3 - Aprovar, nos termos do n.º 2 do artigo 40.º do Código dos Contratos Públicos, as peças do Procedimento de formação deste Contrato, de onde fazem parte o Anúncio, Programa do Procedimento e o Caderno de Encargos;

4 - Nomear o Júri do procedimento e o Gestor do contrato; e

5 - Submeter à aprovação da Assembleia Municipal de Lisboa a assunção do compromisso plurianual da presente empreitada com repartição de encargos para os anos de 2019 a 2022, em cumprimento do disposto na alínea c) do n.º 1 do com o artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro e do artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho, uma vez que os encargos a assumir não se encontram a coberto do ponto 2 da parte deliberativa da Proposta n.º 718/CM/2018, aprovada em Assembleia Municipal por Deliberação n.º 548/AML/2018, realizada em 2018/12/20 e publicada no 6.º Suplemento ao Boletim Municipal n.º 1297, de 27 de dezembro de 2018, nos termos constantes da presente proposta e de acordo com os seguintes montantes:

2019 - 735 215,26 euros;2020 - 2 577 626,27 euros;2021 - 6121,64 euros.

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CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA DIREÇÂO MUNICIPAL DE MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO

Departamento de Gestão de Empreitadas e Segurança

CADERNO DE ENCARGOS

EMPREITADA N.º 05/19/DMAEVCE/DEV/DPCEV – “Unidade de Projeto da Avenida de Ceuta”

Processo N.º 25/CP/DGES/ND/2019

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ÍNDICE

Capítulo I - Disposições iniciais ..................................................................................................................................Cláusula 1.ª – Objeto ...................................................................................................................................................Cláusula 2.ª - Disposições por que se rege a empreitada ........................................................................................Cláusula 3.ª - Interpretação dos documentos que regem a empreitada ..................................................................Cláusula 4.ª - Esclarecimento de dúvidas ..................................................................................................................Cláusula 5.ª - Projeto ...................................................................................................................................................Capítulo II - Obrigações do empreiteiro .....................................................................................................................Secção I - Preparação e planeamento dos trabalhos ...............................................................................................Cláusula 6.ª - Preparação e planeamento da execução da obra .............................................................................Cláusula 7.ª - Plano de trabalhos ajustado ................................................................................................................Cláusula 8.ª - Modificação do plano de trabalhos e do plano de pagamentos ........................................................Secção II - Prazos de execução .................................................................................................................................Cláusula 9.ª - Prazo de execução da empreitada .....................................................................................................Cláusula 10.ª - Prémios por antecipação do prazo de execução .............................................................................Cláusula 11.ª - Cumprimento do plano de trabalhos .................................................................................................Cláusula 12.ª - Multas por violação contratual ...........................................................................................................Cláusula 13.ª - Atos e direitos de terceiros ................................................................................................................Secção III - Condições de execução da empreitada .................................................................................................Cláusula 14.ª - Condições gerais de execução dos trabalhos..................................................................................Cláusula 15.ª – Trabalhos Complementares .............................................................................................................Cláusula 16.ª - Alterações ao projeto propostas pelo empreiteiro ...........................................................................Cláusula 17.ª - Menções obrigatórias no local dos trabalhos ...................................................................................Cláusula 18.ª - Ensaios ...............................................................................................................................................Cláusula 19.ª - Medição e situação dos trabalhos.....................................................................................................Cláusula 20.ª - Patentes, licenças, marcas de fabrico ou de comércio e desenhos registados ............................Cláusula 21.ª - Execução simultânea de outros trabalhos no local da obra ............................................................Cláusula 22.ª - Encargos do empreiteiro....................................................................................................................Cláusula 23.ª - Outros encargos do empreiteiro ........................................................................................................Secção IV - Pessoal ....................................................................................................................................................Cláusula 24.ª - Obrigações gerais ..............................................................................................................................Cláusula 25.ª - Horário de trabalho ............................................................................................................................Cláusula 26.ª - Segurança, higiene e saúde no trabalho ..........................................................................................

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Secção V - Seguros .......................................................................................................................................................24 Cláusula 27.ª - Contratos de seguro ............................................................................................................................24 Cláusula 28.ª - Outros sinistros ....................................................................................................................................25 Capítulo III - Obrigações do dono da obra ...................................................................................................................26 Cláusula 29.ª - Preço e condições de pagamento.......................................................................................................26 Cláusula 30.ª - Adiantamentos ao empreiteiro ............................................................................................................27 Cláusula 31.ª - Descontos nos pagamentos ................................................................................................................28 Cláusula 32.ª - Mora no pagamento .............................................................................................................................28 Cláusula 33.ª - Revisão de preços ...............................................................................................................................28 Capítulo IV - Representação das partes e controlo da execução do contrato ..........................................................30 Cláusula 34.ª - Representação do empreiteiro ............................................................................................................30 Cláusula 35.ª - Representação do dono da obra .........................................................................................................31 Cláusula 36.ª - Livro de registo da obra .......................................................................................................................32 Capítulo V - Receção e liquidação da obra..................................................................................................................33 Cláusula 37.ª - Receção provisória ..............................................................................................................................33 Cláusula 38.ª - Prazo de garantia .................................................................................................................................33 Cláusula 39.ª - Receção definitiva ................................................................................................................................34 Cláusula 40.ª - Restituição dos depósitos e quantias retidas e liberação da caução ...............................................35 Capítulo VI - Disposições finais ....................................................................................................................................35 Cláusula 41.ª - Deveres de informação ........................................................................................................................35 Cláusula 42.ª - Subcontratação e cessão da posição contratual ...............................................................................36 Cláusula 43.ª - Resolução do contrato pelo dono da obra..........................................................................................37 Cláusula 44.ª - Resolução do contrato pelo empreiteiro .............................................................................................38 Cláusula 45.ª - Foro competente ..................................................................................................................................40 Cláusula 46.ª - Comunicações e notificações ..............................................................................................................40 Cláusula 47.ª - Contagem dos prazos ..........................................................................................................................40 CLÁUSULAS TÉCNICAS GERAIS...............................................................................................................................41

NOTAS: As eventuais referências a marcas nas peças acima mencionadas deverão ser sempre interpretadas como contendo a expressão prévia “ou equivalente”, nos termos legalmente exigidos.

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Capítulo I - Disposições iniciais

Cláusula 1.ª – Objeto

1. O presente Caderno de Encargos compreende as cláusulas a incluir no Contrato a celebrar no âmbito do concurso para a realização da empreitada “Empreitada nº 05/19/DMAEVCE/DEV/DPCEV – “Unidade de Projeto da Avenida de Ceuta” – Processo n.º 25/CP/DGES/ND/2019;

2. A empreitada tem por objeto a realização dos seguintes trabalhos: Corredor Estruturante do Vale de Alcântara - Unidade de Projeto da Avenida de Ceuta” de acordo com o projeto de execução e restantes cláusulas deste caderno de encargos.

Cláusula 2.ª - Disposições por que se rege a empreitada

1. A execução do Contrato obedece: a) Às cláusulas do Contrato e ao estabelecido em todos os elementos e documentos que dele

fazem parte integrante; b) Ao Código dos Contratos Públicos, doravante “CCP”; c) À regulamentação das condições de segurança e de saúde no trabalho em estaleiros

temporários ou móveis (Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de outubro) e respetiva legislação complementar;

d) À restante legislação e regulamentação aplicável, nomeadamente a que respeita à construção, à revisão de preços, às instalações do pessoal, à segurança social, à higiene, segurança, prevenção e medicina no trabalho, à prevenção e gestão de resíduos de demolição e construção e à responsabilidade civil perante terceiros;

e) Às regras da arte. 2. Para efeitos do disposto na alínea a) do número anterior, consideram-se integrados no

Contrato:

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a) O clausulado contratual, incluindo os ajustamentos propostos de acordo com o disposto no artigo 99.º do CCP e aceites pelo adjudicatário nos termos do disposto no artigo 101.º do mesmo Código;

b) Os anexos ao Contrato; c) Os suprimentos dos erros e das omissões do caderno de encargos identificados pelos

concorrentes, desde que tais erros e omissões tenham sido expressamente aceites pelo órgão competente para a decisão de contratar, nos termos do disposto na alínea b) do n.º 5 e no n.º 6 do artigo 50.º do CCP;

d) Os esclarecimentos e as retificações relativos ao caderno de encargos; e) O caderno de encargos; f) O projeto de execução e demais elementos da solução da obra, previstos nos n.ºs 4 e 5 do

artigo 43.º do CCP; g) O planeamento das operações de consignação, nos termos do disposto no n.º 6 do artigo

43.º do CCP; h) A proposta adjudicada; i) Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada prestados pelo empreiteiro; j) Todos os outros documentos que sejam referidos no clausulado contratual ou no caderno

de encargos.

Cláusula 3.ª - Interpretação dos documentos que regem a empreitada

1. No caso de existirem divergências entre os vários documentos referidos nas alíneas c) a j) do n.º 2 da cláusula anterior, prevalecem os documentos pela ordem em que são aí indicados.

2. Em caso de divergência entre as cláusulas escritas do caderno de encargos e o projeto de execução, prevalece o primeiro quanto à definição das condições jurídicas e técnicas de execução da empreitada e o segundo em tudo o que respeita à definição da própria obra.

3. No caso de divergência entre as várias peças do projeto de execução: a) As peças desenhadas prevalecem sobre todas as outras quanto à localização, às

características dimensionais da obra e à disposição relativa das suas diferentes partes;

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b) As folhas de medições discriminadas e referenciadas e os respetivos mapas resumo de quantidades de trabalhos prevalecem sobre quaisquer outras no que se refere à natureza e quantidade dos trabalhos, sem prejuízo do disposto no artigo 50.º do CCP;

c) Em tudo o mais prevalece o que constar da memória descritiva e das restantes peças do projeto de execução.

4. Em caso de divergência entre os documentos referidos nas alíneas c) a j) do n.º 2 da cláusula anterior e o clausulado contratual e seus anexos, prevalecem os primeiros, salvo quanto aos ajustamentos propostos de acordo com o disposto no artigo 99.º do CCP e aceites pelo adjudicatário nos termos do disposto no artigo 101.º desse mesmo Código.

Cláusula 4.ª - Esclarecimento de dúvidas

1. As dúvidas que o empreiteiro tenha na interpretação dos documentos por que se rege a empreitada devem ser submetidas ao diretor de fiscalização da obra antes do início da execução dos trabalhos a que respeitam.

2. No caso de as dúvidas ocorrerem somente após o início da execução dos trabalhos a que dizem respeito, deve o empreiteiro submetê-las imediatamente ao diretor de fiscalização da obra, juntamente com os motivos justificativos da sua não apresentação antes do início daquela execução.

3. O incumprimento do disposto no número anterior torna o empreiteiro responsável por todas as consequências da errada interpretação que porventura haja feito, incluindo a demolição e reconstrução das partes da obra em que o erro se tenha refletido.

Cláusula 5.ª - Projeto

1. O projeto de execução a considerar para a realização da empreitada é o patenteado neste caderno de encargos, constituindo o Anexo I.

2. Até à data da receção provisória e nos casos em que haja alterações propostas pelo empreiteiro, este entregará ao dono da obra uma coleção atualizada de todos os desenhos, elaborados em papel e igualmente em formato digital, nomeadamente através de CD, com peças gráficas em formato DWG e respetivos ficheiros de plotagem.

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3. O empreiteiro deverá, até à data da receção provisória, proceder à entrega da compilação técnica da obra, conforme artigo 16.º do Decreto-Lei nº 273/2003, de 29 de Outubro.

Capítulo II - Obrigações do empreiteiro

Secção I - Preparação e planeamento dos trabalhos

Cláusula 6.ª - Preparação e planeamento da execução da obra

1. O empreiteiro é responsável: a) Perante o dono da obra pela preparação, planeamento e coordenação de todos os

trabalhos da empreitada, ainda que em caso de subcontratação, bem como pela preparação, planeamento e execução dos trabalhos necessários à aplicação, em geral, das normas sobre segurança, higiene e saúde no trabalho vigentes e, em particular, das medidas consignadas no plano de segurança e saúde, e no plano de prevenção e gestão de resíduos de construção e demolição;

b) Pela realização de todos os ensaios e certificações necessários ao funcionamento e utilização da obra, incluindo as certificações energéticas de edifícios, se aplicável;

c) Perante as entidades fiscalizadoras, pela preparação, planeamento e coordenação dos trabalhos necessários à aplicação das medidas sobre segurança, higiene e saúde no trabalho em vigor, bem como pela aplicação do documento indicado na alínea h) do n.º 5 da presente cláusula.

d) Pela realização de todos os trabalhos que se revelarem necessários à proteção do edifício, nomeadamente no que se refere às condições climatéricas adversas que possam surgir no decurso da empreitada.

2. Caso se trate de uma obra com várias frentes de trabalhos, o empreiteiro é, ainda, responsável pela apresentação do pedido de emissão de “Licença Especial de Ruído” (LER), junto da Divisão de Ambiente e Energia da Direção Municipal de Estrutura Verde, Ambiente e Energia, devendo cumprir todos os condicionalismos da mencionada licença, sendo responsabilizado por quaisquer reclamações sobre ruído que surjam durante a execução da empreitada.

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3. A disponibilização e o fornecimento de todos os meios necessários para a realização da obra e dos trabalhos preparatórios ou acessórios, incluindo os materiais e os meios humanos, técnicos e equipamentos, competem ao empreiteiro.

4. O empreiteiro realiza todos os trabalhos que, por natureza, por exigência legal ou segundo o uso corrente, sejam considerados como preparatórios ou acessórios à execução da obra, nomeadamente: a) Trabalhos de montagem, construção, manutenção, desmontagem e demolição do estaleiro; b) Trabalhos necessários para garantir a segurança de todas as pessoas que trabalhem na

obra ou que circulem no respetivo local, incluindo o pessoal dos subempreiteiros e terceiros em geral, para evitar danos nos prédios vizinhos e para satisfazer os regulamentos de segurança, higiene e saúde no trabalho e de polícia das vias públicas;

c) Trabalhos de restabelecimento, por meio de obras provisórias, de todas as servidões e serventias que seja indispensável alterar ou destruir para a execução dos trabalhos e para evitar a estagnação de águas que os mesmos possam originar;

d) Trabalhos de construção dos acessos ao estaleiro e das serventias internas deste. 5. A preparação e o planeamento da execução da obra compreendem ainda:

a) A apresentação pelo empreiteiro ao dono da obra de quaisquer dúvidas relativas aos materiais, aos métodos e às técnicas a utilizar na execução da empreitada;

b) O esclarecimento dessas dúvidas pelo dono da obra; c) A apresentação pelo empreiteiro de reclamações relativamente à existência de erros ou

omissões do caderno de encargos, salvo dos que só sejam detetáveis durante a execução da obra, nos termos previstos no n.º 3 do artigo 378.º do CCP;

d) A apresentação pelo empreiteiro de reclamações relativamente à existência de quaisquer outros erros ou omissões do caderno de encargos, nos termos previstos no n.º 4 do artigo 378.º do CCP;

e) A apreciação e decisão do dono da obra das reclamações a que se referem as alíneas anteriores;

f) O estudo e definição pelo empreiteiro dos processos de construção a adotar na realização dos trabalhos;

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g) A elaboração e apresentação pelo empreiteiro do plano de trabalhos ajustado nos termos previstos na cláusula 7.ª;

h) A aprovação pelo dono da obra do documento referido na alínea g); i) A elaboração e apresentação pelo empreiteiro do plano de trabalhos modificado nos termos

previstos na cláusula 8.ª; j) A elaboração de documento do qual conste o desenvolvimento prático do plano de

segurança e saúde, devendo analisar, desenvolver e complementar as medidas aí previstas, em função do sistema utilizado para a execução da obra, em particular as tecnologias e a organização de trabalhos utilizados pelo empreiteiro.

6. Os prazos a considerar nas várias alíneas do número anterior são: a) No prazo de 10 dias após a consignação total ou a primeira consignação parcial; b) Até 20 dias após a consignação total ou a primeira consignação parcial; c) No prazo de 60 dias após a consignação total ou a primeira consignação parcial; d) No prazo de 30 dias a contar da data em que fosse exigível a sua deteção; e) Nos 30 dias subsequentes à apresentação da reclamação por parte do empreiteiro; f) No prazo de 10 dias após a consignação total ou a primeira consignação parcial; g) Até 5 dias após a data da notificação do plano final de consignação; h) Nos 5 dias subsequentes à apresentação do documento referido pelo empreiteiro; i) Até 10 dias após a data da respetiva notificação pelo dono da obra; j) No prazo fixado na notificação de adjudicação e da apresentação de documentos para

celebração de contrato. 7. “As Condicionantes constam no documento denominado “Identificação dos Condicionalismos locais””

Cláusula 7.ª - Plano de trabalhos ajustado

1. No prazo de 20 dias a contar da data da celebração do Contrato, o dono da obra pode apresentar ao empreiteiro um plano final de consignação, que densifique e concretize o plano inicialmente apresentado para efeitos de elaboração da proposta.

2. No prazo 5 dias a contar da data da notificação do plano final de consignação, pode o empreiteiro, caso o dono da obra tenha apresentado o mencionado plano nos termos do artigo

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357.º do CCP, apresentar, nos termos e para os efeitos do artigo 361.º do mesmo Código, o plano de trabalhos ajustado e o respetivo plano de pagamentos, observando na sua elaboração a metodologia fixada no presente caderno de encargos.

3. O plano de trabalhos ajustado não pode implicar a alteração do preço contratual, nem a alteração do prazo de conclusão da obra, nem alterações aos prazos parciais vinculativos definidos no plano de trabalhos constante do contrato, para além do que seja estritamente necessário à adaptação do plano de trabalhos ao plano final de consignação.

4. O plano de trabalhos ajustado carece de aprovação global pelo dono da obra no prazo de cinco dias contados da data da notificação do mesmo pelo empreiteiro, equivalendo o silêncio à sua aceitação.

5. O plano de trabalhos ajustado deve, nomeadamente: a) Definir com precisão os momentos de início e de conclusão da empreitada, bem como a

sequência, o escalonamento no tempo, o intervalo e o ritmo de execução das diversas espécies de trabalho, distinguindo as fases que porventura se considerem vinculativas e a unidade de tempo que serve de base à programação;

b) Indicar as quantidades e a qualificação profissional da mão-de-obra necessária, associada a cada atividade, em cada unidade de tempo, para a execução da empreitada;

c) Indicar as quantidades e a natureza do equipamento necessário, associada a cada atividade, em cada unidade de tempo, para a execução da empreitada;

d) Especificar quaisquer outros recursos, exigidos ou não no presente caderno de encargos, que serão mobilizados para a realização da obra.

6. O plano de pagamentos deve conter a previsão, quantificada e escalonada no tempo, do valor dos trabalhos a realizar pelo empreiteiro, na periodicidade definida para os pagamentos a efetuar pelo dono da obra, de acordo com o plano de trabalhos.

7. O plano de trabalhos deve ser elaborado em suporte de papel e em aplicação informática de gestão de projetos compatível com ficheiros no formato MPP ou outro formato sujeito à aprovação do dono da obra.

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1. O dono da obra pode modificar em qualquer momento o plano de trabalhos em vigor por razões de interesse público.

2. No caso previsto no número anterior e se desse facto resultar maior dificuldade na execução da obra com agravamento dos encargos respetivos, o empreiteiro tem direito à reposição do equilíbrio financeiro do Contrato em função dos danos sofridos em consequência dessa modificação, mediante reclamação a apresentar no prazo de 30 dias, a contar da data da notificação da mesma, sob pena de caducidade deste direito.

3. A reclamação referida no número anterior deve ser apresentada pelo empreiteiro por meio de requerimento, no qual deve expor os fundamentos de facto e de direito e oferecer os documentos e demais meios probatórios que considere convenientes.

4. O dono da obra deve apreciar e decidir sobre a reclamação referida no n.º 2 no prazo de 90 dias, podendo este prazo ser prorrogado por decisão daquele, caso se revele necessário proceder à realização de diligências complementares.

5. Em quaisquer situações em que se verifique a necessidade de alterar o plano de trabalhos, independentemente de tal se dever a facto imputável ao empreiteiro ou por razões relacionadas com a execução dos trabalhos complementares, no prazo de 10 dias a contar da data da notificação da ordem de execução dos mesmos, deve este apresentar ao dono da obra um plano de trabalhos modificado.

6. Sem prejuízo do número anterior, em caso de desvio do plano de trabalhos que, injustificadamente, ponha em risco o cumprimento do prazo de execução da obra ou dos respetivos prazos parcelares, o dono da obra pode notificar o empreiteiro para apresentar, no prazo de dez dias, um plano de trabalhos modificado, adotando as medidas de correção que sejam necessárias à recuperação do atraso verificado nos termos do artigo 404.º do CCP.

7. O dono da obra deverá pronunciar-se sobre as alterações propostas pelo empreiteiro, ao abrigo dos números 5 e 6 da presente cláusula, no prazo de 10 dias, podendo, em caso da sua não aceitação, apresentar uma contraproposta.

8. Enquanto não houver acordo sobre os prazos de execução a aplicar a todos ou alguns dos trabalhos, estes serão executados com base nos prazos constantes da contraproposta do dono da obra, efetuando-se, se for caso disso, a correspondente correção, logo que haja acordo ou decisão judicial ou arbitral sobre a matéria.

Cláusula 8.ª - Modificação do plano de trabalhos e do plano de pagamentos

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9. Sempre que o plano de trabalhos seja modificado, deve ser feito o consequente reajustamento do plano de pagamentos.

Secção II - Prazos de execução

Cláusula 9.ª - Prazo de execução da empreitada

1. O empreiteiro obriga-se a: a) Iniciar a execução da obra na data da conclusão da consignação total ou da primeira

consignação parcial ou ainda na data em que o dono da obra comunique ao empreiteiro a aprovação, total ou parcial, do plano de segurança e saúde, caso esta última data seja posterior;

b) Cumprir todos os prazos parciais vinculativos de execução previstos no plano de trabalhos em vigor;

c) Concluir a execução da obra no prazo “Concluir a execução da obra no prazo máximo de 270 dias acrescidos de 365 dias para a manutenção dos espaços verdes totalizando 635 dias, em que na execução da obra terão de ser respeitados os seguintes prazos parcelares: a) Nos primeiros 270 dias, terão que ser realizados todos os trabalhos da obra com excepção

dos referidos na alínea seguinte;

b) Nos restantes 365 dias, serão realizados os trabalhos constantes no artigo artigo 2.7.1 do

Cap. 2.7 “Manutenção de Instalação da vegetação” do mapa de quantidades;

d) Solicitar a realização de vistoria da obra para efeitos da sua receção provisória no prazo máximo de 30 dias, contados da data de conclusão da obra.

2. No caso de se verificarem atrasos injustificados na execução de trabalhos em relação ao plano de trabalhos em vigor, imputáveis ao empreiteiro, sem prejuízo da aplicação das multas contratuais definidas na cláusula 12.ª, este é obrigado, a expensas suas, a tomar todas as medidas de reforço de meios de ação e de reorganização da obra necessárias à recuperação dos atrasos e ao cumprimento do prazo de execução, mediante a apresentação dos documentos referidos no n.º 5 da cláusula 8ª.

3. “No âmbito da presente empreitada, consideram-se Prazos Parciais Vinculativos, as datas de início e fim dos seguintes trabalhos: “180 dias após o inicio da obra, para a conclusão de todos

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os trabalhos referentes à execução do caminho pedonal (entre a passagem inferior da via férrea e o limite a sul da intervenção”

Cláusula 10.ª - Prémios por antecipação do prazo de execução

1. Em caso de antecipação do prazo de execução do contrato, poderá ser atribuído prémio ao empreiteiro.

2. A possibilidade de atribuição do prémio por antecipação do prazo de execução do contrato é uma prerrogativa do dono da obra e depende da verificação das condições identificadas nesta cláusula.

3. O prazo a que se refere o n.º 1 da presente cláusula corresponde ao prazo de execução previsto na proposta do empreiteiro, sem qualquer acréscimo, seja a que título for, contado nos termos do disposto na cláusula 9ª e no artigo 362º do CCP.

4. Constitui exceção ao disposto no número anterior a suspensão total da empreitada por causas

imputáveis ao dono de obra, desde que a suspensão e o recomeço dos trabalhos estejam formalizados em auto.

5. Salvo no que se refere à situação prevista no número anterior, não serão acrescidas ao prazo de execução inicial, para efeitos de atribuição de prémio, quaisquer prorrogações de prazo concedidas no âmbito da empreitada, independentemente das causas que venham a determinar a sua concessão e ainda que as mesmas sejam decorrentes de suspensões parciais dos trabalhos por motivos imputáveis ao dono de obra.

6. A data efetiva de conclusão a obra a considerar para efeitos do cálculo do prémio a atribuir será a data da receção provisória total da obra, desde que do respetivo auto não conste qualquer condicionante ou reserva, designadamente quanto a trabalhos por concluir ou corrigir.

7. O prémio a que se refere o número anterior será calculado por cada dia de antecipação do referido prazo de execução inicial e corresponderá a 1‰ do preço contratual.

8. O valor do prémio a atribuir não poderá ultrapassar 10% do preço contratual. 9. A atribuição de prémio ao empreiteiro depende da apresentação de pedido, o qual será objeto

de análise pela fiscalização para verificação das condições de aceitação do mesmo e apuramento do montante do prémio, o qual, a ocorrer, terá lugar aquando da receção

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provisória da obra, procedendo-se, nessa fase, ao desconto de eventuais créditos a favor do Município.

Cláusula 11.ª - Cumprimento do plano de trabalhos

1. O empreiteiro informará mensalmente o diretor de fiscalização da obra, se outra periodicidade não for por este fixada, dos desvios que se verifiquem entre o desenvolvimento efetivo de cada uma das espécies de trabalhos e as previsões do plano em vigor, através de relatórios que deverão ser entregues à fiscalização.

2. O diretor de fiscalização e/ou o coordenador de segurança em obra, se assim o julgar conveniente, promoverá a realização semanal de reuniões, especialmente destinadas à análise e resolução dos problemas urgentes, capazes de comprometer o cumprimento do planeamento da empreitada.

3. Quando os desvios assinalados pelo empreiteiro, nos termos do n.º 1 desta cláusula, não coincidirem com os desvios reais, o diretor de fiscalização da obra notifica-o dos que considera existirem.

4. No caso de o empreiteiro retardar injustificadamente a execução dos trabalhos previstos no plano em vigor, de modo a pôr em risco a conclusão da obra dentro do prazo contratual, é aplicável o disposto no n.º 5 da cláusula 8.ª.

Cláusula 12.ª - Multas por violação contratual

1. Em caso de atraso no início ou na conclusão da execução da obra por facto imputável ao empreiteiro, o dono da obra pode aplicar uma sanção contratual, por cada dia de atraso, em valor correspondente a 1 ‰ do preço contratual.

2. Para efeitos da aplicação de sanções contratuais, o cumprimento do plano de trabalhos será avaliado e medido com base na execução financeira prevista no cronograma financeiro em vigor, aplicando-se, em caso de desvios por facto imputável ao empreiteiro, uma sanção contratual, relativa ao mês a que corresponde o auto onde se verifica o desvio, em valor correspondente 1 ‰ da diferença entre o valor dos trabalhos executados, traduzido pelo

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somatório do valor dos autos de medição mensais contratuais, e o valor acumulado previsto contratualmente no mês a que se refere o cálculo, por cada dia desse mesmo mês, até que os desvios sejam recuperados, ou seja, até que o valor dos trabalhos realizados seja igual ou superior ao valor acumulado previsto no cronograma financeiro.

3. A atualização do valor diário da multa a aplicar será efetuada mensalmente, após a validação do valor de cada auto.

4. As multas por atraso no cumprimento do plano de trabalhos serão anuladas, no final da empreitada, caso a mesma seja concluída dentro do prazo contratual, acrescido das prorrogações de prazo concedidas pelo dono de obra a título legal.

5. Em caso de incumprimento de prazos parciais de execução da obra por fato imputável ao empreiteiro, é aplicável o disposto no n.º 1 desta cláusula, sendo o montante da sanção aí prevista reduzido para metade.

“Os prazos parciais de execução da obra serão os constantes da proposta do adjudicatário

referentes às datas de início de fim dos seguintes trabalhos:

“180 dias após o inicio da obra, para a conclusão de todos os trabalhos referentes à execução

do caminho pedonal (entre a passagem inferior da via férrea e o limite a sul da intervenção”

6. Para efeitos da aplicação das sanções contratuais a que se refere o disposto no número anterior, consideram-se prazos parciais de execução aqueles que decorrem entre as datas de início e de conclusão das atividades que integram frentes de trabalho autónomas ou diferentes fases no âmbito da execução de uma determinada empreitada, nos termos do indicado no respetivo plano de trabalhos.

7. A sanção referida no anterior n.º 6 é cumulativa com a indicada no n.º 2 desta cláusula.

8. Após a consignação da empreitada, por cada dia de atraso verificado no início da sua execução, derivado da não aprovação do Plano de Segurança e Saúde (PSS), por causa imputável ao empreiteiro, designadamente, por atraso na apresentação de documentos, de esclarecimentos, de retificações ou complementos a peças já anteriormente apresentadas ou

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de quaisquer outro elemento que o dono de obra considere necessários à avaliação e aprovação do PSS e à comunicação prévia da abertura de estaleiro, será aplicada uma sanção contratual de 1 ‰ do valor da adjudicação, valor que poderá sofrer um agravamento de 0,05‰, a cada novo pedido de elementos a efetuar pelo dono de obra, nos casos em que os pedidos anteriores não tenham sido respondidos de forma a sanar as faltas ou desconformidades apontadas pelo dono de obra.

9. A multa a que se refere o número anterior será calculada tendo em conta o número de dias decorrido entre a data do primeiro pedido de elementos, após a consignação, e a aprovação do PSS.

10. Para efeitos do apuramento do número de dias referido no número anterior, deverá ser considerado o prazo consumido pelo dono de obra na análise dos elementos entregues, prazo esse que não deverá ultrapassar cinco dias, contados a partir do primeiro dia útil a seguir à entrada dos elementos na CML.

11. Caso o prazo de cinco dias referido no número anterior seja ultrapassado, o período adicional consumido pelo dono de obra na apreciação dos elementos entregues pelo empreiteiro não será incluído no montante da sanção a aplicar.

12. Em caso de incumprimento de ordens do diretor da fiscalização, incluindo as relativas à execução de trabalhos complementares e à segurança e saúde no trabalho, o dono da obra pode aplicar uma sanção contratual, por cada dia de atraso, em valor correspondente a 1 ‰ do preço contratual.

13. Pela falta de cumprimento dos prazos estabelecido para remediar os defeitos encontrados em determinada obra, a multa de 0,5 ‰ por cada dia de atraso no início ou na conclusão dos trabalhos e em relação aos prazos estabelecidos na notificação. Esta multa será aplicada por cada trabalho ou parte do mesmo.

14. A aplicação das multas previstas nos n.os 12 e 13, não dispensa o empreiteiro da obrigação de recuperar os atrasos decorrentes dos incumprimentos que estiveram na origem das mesmas, sob pena da aplicação das sanções a que se referem os n.os 1, 2 e 5.

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15. Pela falta de comparência do empreiteiro ou seu representante às medições de trabalhos executados, previstas no artigo 388º do CCP ou às vistorias para efeitos de receções provisórias previstas no artigo 394º do mesmo código, a multa de 0,05 ‰ do preço contratual, por cada falta.

16. As multas previstas na presente cláusula poderão ser, a requerimento do empreiteiro ou por iniciativa do dono da obra, reduzidas a montante adequado, sempre que se mostrem desajustadas em relação aos prejuízos reais sofridos pelo dono da obra.

Cláusula 13.ª - Atos e direitos de terceiros

1. Sempre que o empreiteiro sofra atrasos na execução da obra em virtude de qualquer facto imputável a terceiros, deve, no prazo de 10 dias a contar da data em que tome conhecimento da ocorrência, informar, por escrito, o diretor de fiscalização da obra, a fim de o dono da obra ficar habilitado a tomar as providências necessárias para diminuir ou recuperar tais atrasos.

2. No caso de os trabalhos a executar pelo empreiteiro serem suscetíveis de provocar prejuízos ou perturbações a um serviço de utilidade pública, o empreiteiro, se disso tiver ou dever ter conhecimento, comunica, antes do início dos trabalhos em causa, ou no decorrer destes, esse facto ao diretor de fiscalização da obra, para que este possa tomar as providências que julgue necessárias perante a entidade concessionária ou exploradora daquele serviço.

Secção III - Condições de execução da empreitada

Cláusula 14.ª - Condições gerais de execução dos trabalhos

1. A obra deve ser executada de acordo com as regras da arte e em perfeita conformidade com o projeto de execução, com o presente caderno de encargos e com as demais condições técnicas contratualmente estipuladas.

2. Relativamente às técnicas construtivas a adotar, o empreiteiro fica obrigado a seguir, no que seja aplicável aos trabalhos a realizar, o conjunto de prescrições técnicas definidas nos termos da cláusula 2.ª.

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3. Após a adjudicação e antes da consignação total ou da primeira consignação parcial, o empreiteiro pode propor ao dono da obra a substituição dos métodos e técnicas de construção ou dos materiais previstos no presente caderno de encargos e no projeto por outros que considere mais adequados, sem prejuízo da obtenção das características finais especificadas para a obra, não se obrigando o dono da obra a considerá-las todas ou mesmo a autorizá-las. Para o efeito, deverá o empreiteiro proceder à atualização da documentação entregue e eventualmente aprovada.

Cláusula 15.ª – Trabalhos Complementares

1. O empreiteiro deve comunicar ao diretor de fiscalização da obra quaisquer erros ou omissões dos elementos da solução da obra por que se rege a execução dos trabalhos e/ou trabalhos complementares, bem como das ordens, avisos e notificações recebidas.

2. O empreiteiro tem a obrigação de executar todos os trabalhos complementares que lhe sejam ordenados pelo dono da obra, o qual deve entregar ao empreiteiro todos os elementos necessários para esse efeito.

3. Só pode ser ordenada a execução de trabalhos complementares que resultem de circunstâncias não previstas quando o somatório do preço atribuído a tais trabalhos com o preço de anteriores trabalhos complementares igualmente decorrentes de circunstâncias não previstas não exceder 10% do preço contratual.

4. Só pode ser ordenada a execução de trabalhos complementares que resultem de circunstâncias imprevisíveis ou que uma entidade adjudicante não pudesse ter previsto quando o somatório do preço atribuído a tais trabalhos com o preço de anteriores trabalhos complementares igualmente decorrentes de circunstâncias imprevisíveis não exceder 40% do preço contratual.

5. O dono da obra é responsável pelo pagamento dos trabalhos complementares cuja execução ordene ao empreiteiro.

6. O empreiteiro é responsável por suportar metade do preço dos trabalhos complementares de suprimento de erros ou omissões do caderno de encargos, caso não reclame sobre a sua

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existência no prazo de 60 dias contados da data da consignação total ou da primeira consignação parcial, salvo dos que só sejam detetáveis durante a execução da obra.

7. O empreiteiro é ainda responsável pelos trabalhos complementares de suprimento de erros e omissões que, não podendo objetivamente ser detetados na fase de formação do contrato, também não tenham sido por ele identificados no prazo de 30 dias a contar da data em que lhe fosse exigível a sua detenção.

Cláusula 16.ª - Alterações ao projeto propostas pelo empreiteiro

1. Sempre que propuser qualquer alteração ao projeto, o empreiteiro deve apresentar todos os elementos necessários à sua perfeita apreciação.

2. Os elementos referidos no número anterior devem incluir, nomeadamente, a memória ou nota descritiva e explicativa da solução seguida, com indicação das eventuais implicações nos prazos e custos e, se for caso disso, peças desenhadas e cálculos justificativos e especificações de qualidade da mesma.

3. Não podem ser executados quaisquer trabalhos nos termos das alterações ao projeto propostas pelo empreiteiro sem que estas tenham sido expressamente aceites pelo dono da obra.

Cláusula 17.ª - Menções obrigatórias no local dos trabalhos

1. Sem prejuízo do cumprimento das obrigações decorrentes da legislação em vigor, o empreiteiro deve afixar no local dos trabalhos, de forma visível, a identificação da obra, do dono da obra e do empreiteiro, com menção do respetivo alvará ou número de certificado de empreiteiro de obras públicas ou dos documentos a que se refere o n.º 2 do artigo 81.º do CCP.

2. Para os efeitos previstos no número anterior, o empreiteiro obriga-se a executar à sua custa uma tabuleta, devidamente pintada, sujeita a aprovação da fiscalização, para ser colocada em local bem visível junto da obra. Esta tabuleta que deverá ser colocada na data da consignação total ou primeira consignação parcial, terá a dimensão máxima de 2.00m x 1.20m e nela se farão as inscrições previstas no artigo 348º do Código dos Contratos Públicos. Esta

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placa deverá ser retirada à data da receção provisória dos trabalhos de construção, devendo, nos casos de empreitadas com períodos de manutenção, ser substituída por uma outra, com dimensão máxima de 0.60m x 0.40m, a colocar em local a acordar com a fiscalização. Esta tabuleta deverá conter as mesmas inscrições referidas anteriormente, acrescidas da menção “obra em manutenção de dd/mm/aa até dd/mm/aa”. Findo este período, a placa deverá ser retirada no prazo máximo de 5 dias.

3. O empreiteiro deve ter patente no local da obra, em bom estado de conservação, o livro de registo da obra e um exemplar do projeto, do caderno de encargos, do clausulado contratual, o Plano de Segurança e Saúde ou Fichas de Procedimento de Segurança e dos demais documentos a respeitar na execução da empreitada, com as alterações que neles hajam sido introduzidas.

4. O empreiteiro obriga-se também a ter patente no local da obra o horário de trabalho em vigor, bem como a manter, à disposição de todos os interessados, o texto dos contratos coletivos de trabalho aplicáveis.

5. Nos estaleiros de apoio da obra devem igualmente estar patentes os elementos do projeto respeitantes aos trabalhos aí em curso.

6. A CML não cobrará qualquer taxa pela ocupação do terreno para a implantação do estaleiro da obra.

7. As eventuais instalações cedidas pela CML para exploração no âmbito do estaleiro deverão ser devolvidas nas condições iniciais uma vez concluída a execução da obra, sendo expressamente proibida a instalação dentro do estaleiro de qualquer pessoa que não seja empregado da obra.

8. O empreiteiro obriga-se ainda, a ter patente no local da obra a comunicação prévia (casos aplicáveis) e restante documentação de acordo com o estabelecido em legislação aplicável em matéria de SHST.

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1. Os ensaios laboratoriais ou outros a realizar na obra ou em partes da obra para verificação das suas características e comportamentos são os especificados no presente caderno de encargos e os previstos nos regulamentos em vigor e constituem encargo do empreiteiro.

2. Quando o dono da obra tiver dúvidas sobre a qualidade dos trabalhos, pode exigir a realização de quaisquer outros ensaios que se justifiquem, para além dos previstos.

3. No caso de os resultados dos ensaios referidos no número anterior se mostrarem insatisfatórios e as deficiências encontradas forem da responsabilidade do empreiteiro, as despesas com os mesmos ensaios e com a reparação daquelas deficiências ficarão a seu cargo, sendo, no caso contrário, de conta do dono da obra.

Cláusula 19.ª - Medição e situação dos trabalhos

1. As medições de todos os trabalhos executados, incluindo os trabalhos não previstos no projeto e os trabalhos devidamente ordenados pelo dono da obra são feitas no local da obra com a colaboração do empreiteiro e são formalizadas em auto.

2. As medições são efetuadas mensalmente, devendo estar concluídas até ao oitavo dia do mês imediatamente seguinte àquele a que respeitam.

3. A realização das medições obedece aos seguintes critérios: a) As normas oficiais de medição que porventura se encontrem em vigor; b) As normas definidas pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil; c) Os critérios geralmente utilizados ou, na falta deles, os que forem acordados entre o dono

da obra e o empreiteiro.

Cláusula 20.ª - Patentes, licenças, marcas de fabrico ou de comércio e desenhos registados

1. Salvo no que respeite a materiais e elementos de construção que sejam fornecidos pelo dono da obra, correm inteiramente por conta do empreiteiro os encargos e responsabilidades decorrentes da utilização na execução da empreitada de materiais, de elementos de construção ou de processos de construção a que respeitem quaisquer patentes, licenças, marcas, desenhos registados e outros direitos de propriedade industrial.

Cláusula 18.ª - Ensaios

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2. No caso de o dono da obra ser demandado por infração na execução dos trabalhos de qualquer dos direitos mencionados no número anterior, o empreiteiro indemnizá-lo-á por todas as despesas que, em consequência, deva suportar e por todas as quantias que tenha de pagar, seja a que título for.

Cláusula 21.ª - Execução simultânea de outros trabalhos no local da obra

1. O dono da obra reserva-se o direito de executar ele próprio ou de mandar executar por outrem, conjuntamente com os da presente empreitada e na mesma obra, quaisquer trabalhos não incluídos no Contrato, ainda que sejam de natureza idêntica à dos contratados.

2. Os trabalhos referidos no número anterior são executados em colaboração com o diretor de fiscalização da obra, de modo a evitar atrasos na execução da empreitada ou outros prejuízos.

3. Quando o empreiteiro considere que a normal execução da empreitada está a ser impedida ou a sofrer atrasos em virtude da realização simultânea dos trabalhos previstos no n.º 1 desta cláusula, deve apresentar a sua reclamação no prazo de dez dias a contar da data da ocorrência, a fim de serem adotadas as providências adequadas à diminuição ou eliminação dos prejuízos resultantes da realização daqueles trabalhos.

4. No caso de verificação de atrasos na execução da obra ou outros prejuízos resultantes da realização dos trabalhos previstos no n.º 1 desta cláusula, o empreiteiro tem direito à reposição do equilíbrio financeiro do Contrato, de acordo com os artigos 282.º e 354.º do CCP, a efetuar nos seguintes termos: a) Prorrogação do prazo do Contrato por período correspondente ao do atraso eventualmente

verificado na realização da obra, e; b) Indemnização pelo agravamento dos encargos previstos com a execução do Contrato que

demonstre ter sofrido.

Cláusula 22.ª - Encargos do empreiteiro

1. Todas as despesas e encargos que o empreiteiro tenha de incorrer para o cumprimento das obrigações que emergem do contrato são da sua exclusiva responsabilidade, não podendo ser os mesmos reclamados ao dono da obra, a menos que outro regime decorra da lei.

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2. Correm inteiramente por conta do empreiteiro a reparação e a indemnização de todos os prejuízos que, por motivos que lhe sejam imputáveis, sejam sofridos em património municipal ou por terceiros, até à receção definitiva dos trabalhos, em consequência do modo de execução destes últimos, da atuação do pessoal do empreiteiro ou dos seus subempreiteiros e fornecedores e do deficiente comportamento ou da falta de proteção ou segurança das obras, materiais, elementos de construção e equipamentos.

3. Constituem ainda encargos do empreiteiro a celebração dos contratos de seguros indicados no presente caderno de encargos, a constituição das cauções exigidas no programa do procedimento e as despesas inerentes à celebração do Contrato.

4. São, ainda, encargos do empreiteiro: a) Tudo o que for necessário para a execução completa dos trabalhos abrangidos por este

contrato, de acordo com a melhor técnica e regras de arte de construir e de harmonia com as especificações técnicas e de acordo com as condições expressas no projeto e neste Caderno de Encargos, com as instruções dos fabricantes e com as disposições legais aplicáveis;

b) O reforço dos meios de ação necessários para a recuperação de atrasos no andamento dos trabalhos que lhe seja exigível;

c) A execução de todos os trabalhos indispensáveis à perfeita realização do objeto da empreitada, ainda que não expressamente mencionados, no projeto;

d) A iluminação, vigilância, sinalização e, se necessário, a vedação das obras e instalações para o pessoal;

e) As medidas necessárias para evitar ou reduzir os incómodos provocados a terceiros; f) Todas as licenças municipais necessárias à execução da empreitada; g) A conservação e a limpeza da obra e de eventuais vias afetadas, até à receção provisória

da empreitada; h) Todos os encargos decorrentes dos consumos de água e de eletricidade, durante a

execução da empreitada e/ou quaisquer outros relativos às concessionárias de serviços; i) Poderá haver trabalhos em período noturno ou ao fim de semana, sempre que esteja em

causa a perturbação do fluxo viário e a segurança de pessoas e bens na zona da obra, sendo todos os encargos por conta do empreiteiro.

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j) Todos os trabalhos necessários à proteção do edifício, nos termos previstos neste caderno de encargos.

k) Todos os trabalhos mencionados nas notas do mapa de quantidades. 5. Todos os encargos relativos a policiamento serão suportados pelo empreiteiro. Não obstante o

empreiteiro não o ter solicitado, sempre que a fiscalização entender necessário o policiamento, determinará a sua realização.

Cláusula 23.ª - Outros encargos do empreiteiro

1. Salvo disposição em contrário deste caderno de encargos, correrão, ainda, por conta do empreiteiro, que se considerará, para o efeito, o único responsável: a) Indemnizações devidas a terceiros pela constituição de servidões provisórias ou pela

ocupação temporária de prédios particulares necessários à execução da empreitada; b) Não permitir o acesso indiferenciado ao local da obra a todo e qualquer indivíduo que não

se encontre autorizado para o efeito, devendo providenciar, à sua custa, os meios necessários para esse controlo;

c) Obter, por sua conta e iniciativa, todas e quaisquer autorizações e licenças, incluindo as licenças necessárias à execução dos trabalhos, nos termos que sejam previstos no Contrato, nas leis e regulamentos aplicáveis e ainda as relativas à certificação energética e da qualidade do ar interior (CE);

d) Cumprir, em todas as questões emergentes da execução do Contrato, disposições legais e regulamentares aplicáveis, bem como as decisões administrativas emanadas das autoridades competentes.

Secção IV - Pessoal

Cláusula 24.ª - Obrigações gerais

1. São da exclusiva responsabilidade do empreiteiro as obrigações legais e regulamentares relativas ao pessoal empregado na execução da empreitada, nomeadamente no que concerne ao seu registo, aptidão profissional, disciplina, condições de trabalho, organização do tempo de

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trabalho, nacionalidade e idade, bem como no que diz respeito à legislação e regulamentação coletiva aplicável, incluindo os direitos e garantias conferidos aos trabalhadores em termos de remuneração, proteção da segurança e saúde, assistência em caso de doença ou acidente de trabalho.

2. O empreiteiro será responsável por garantir o não emprego na empreitada, em qualquer momento, mão-de-obra clandestina ou infantil.

3. O empreiteiro deve manter a boa ordem no local dos trabalhos, devendo retirar do local dos trabalhos, por sua iniciativa ou imediatamente após ordem do dono da obra, o pessoal que haja tido comportamento perturbador dos trabalhos, designadamente por menor probidade no desempenho dos respetivos deveres, por indisciplina ou por desrespeito de representantes ou agentes do dono da obra, do empreiteiro, dos subempreiteiros ou de terceiros.

4. A ordem referida no número anterior deve ser fundamentada por escrito quando o empreiteiro o exija, mas sem prejuízo da imediata suspensão do pessoal.

5. As quantidades e a respetiva qualificação profissional da mão-de-obra aplicada na empreitada devem estar de acordo com as necessidades dos trabalhos, para cumprimento do respetivo plano.

Cláusula 25.ª - Horário de trabalho

1. O empreiteiro obriga-se a executar os trabalhos durante o horário de trabalho em vigor, de acordo com a legislação aplicável a esta matéria e em conformidade com o horário de trabalho afixado no local da obra.

2. O empreiteiro pode realizar trabalhos fora do horário de trabalho, ou por turnos, desde que, para o efeito, obtenha autorização da entidade competente, se necessária, nos termos da legislação aplicável, e dê a conhecer, por escrito, com antecedência suficiente, o respetivo programa ao diretor de fiscalização da obra.

3. A não obtenção da autorização mencionada no número anterior não confere ao empreiteiro qualquer direito em obter a prorrogação dos prazos de execução da empreitada.

4. Só poderão ser realizados trabalhos fora das horas regulamentares desde que autorizados pela fiscalização.

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Cláusula 26.ª - Segurança, higiene e saúde no trabalho

1. O empreiteiro fica sujeito ao cumprimento das disposições legais e regulamentares em vigor sobre segurança, higiene e saúde no trabalho relativamente a todo o pessoal empregado na obra, correndo por sua exclusiva conta os encargos que resultem do cumprimento de tais obrigações.

2. O empreiteiro deverá ter um Responsável pelo cumprimento do Plano de Segurança e Saúde ou Fichas de procedimento de Segurança, o(as) qual(ais) deverá(ão) ser definido(as) e aprovado(as) previamente ao começo dos trabalhos, devendo para o efeito solicitar ao dono da obra todos os elementos de que eventualmente necessite para aquele fim.

3. O empreiteiro é ainda obrigado a acautelar, em conformidade com as disposições legais e regulamentares aplicáveis, a vida e a segurança do pessoal empregado na obra e a prestar-lhe a assistência médica de que careça por motivo de acidente no trabalho.

4. No caso de negligência do empreiteiro no cumprimento das obrigações estabelecidas nos números anteriores, o diretor de fiscalização da obra pode tomar, à custa dele, as providências que se revelem necessárias, sem que tal facto diminua as responsabilidades do empreiteiro.

5. Antes do início dos trabalhos e, posteriormente, sempre que o diretor de fiscalização da obra o exija, o empreiteiro apresenta apólices de seguro contra acidentes de trabalho relativamente a todo o pessoal empregado na obra, nos termos previstos no n.º 1 da cláusula 27.ª.

6. O empreiteiro responde, a qualquer momento, perante o diretor de fiscalização da obra, pela observância das obrigações previstas nos números anteriores, relativamente a todo o pessoal empregado na obra, incluindo o pessoal dos subempreiteiros que trabalhem na obra.

7. Em caso de acidente grave, o empreiteiro compromete-se a: a) Além de tomar as necessárias medidas de assistência às vitimas, comunicar o acidente à

Autoridade para as Condições do Trabalho no mais curto prazo possível, não podendo exceder as vinte e quatro horas, e em seguida ao Técnico ou Coordenador de Segurança em Obra bem como ao dono da obra;

b) Suspender quaisquer trabalhos sob sua responsabilidade que sejam suscetíveis de destruir ou alterar os vestígios do acidente, sem prejuízo de assistência a prestar às vítimas;

c) Impedir o acesso de pessoas, máquinas e materiais ao local do acidente com exceção dos meios de socorro e assistência às vítimas.

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8. O empreiteiro fica obrigado, em caso de eventual extinção do contrato e independentemente do seu motivo, a manter em condições de segurança os locais já intervencionados, dando cumprimento à legislação aplicável nesta matéria, até à posse efetiva pelo dono da obra.

9. De igual modo e até à referida posse, fica o empreiteiro obrigado, sempre que ocorra a extinção do contrato, a proceder à entrega dos elementos previstos no artigo 16º do Decreto-Lei nº 273/2003, de 29 de Outubro e respeitantes aos trabalhos executados e locais intervencionados.

Secção V - Seguros

Cláusula 27.ª - Contratos de seguro

1. O empreiteiro obriga-se a celebrar e a manter em vigor durante toda a execução do contrato o contrato de seguro de acidentes de trabalho, cuja apólice deve abranger todo o pessoal por si contratado, a qualquer título, bem como a apresentar comprovativo que o pessoal contratado pelos subempreiteiros possui seguro obrigatório de acidentes de trabalho de acordo com a legislação em vigor em Portugal.

2. O empreiteiro e os seus subcontratados obrigam-se a subscrever e a manter em vigor, durante todo o período de execução do Contrato, as apólices de seguro previstas nos números anteriores e na legislação aplicável, das quais deverão exibir cópia e respetivo recibo de pagamento de prémio na data da consignação total ou da primeira consignação parcial.

3. O empreiteiro é responsável pela satisfação das obrigações previstas na presente secção, devendo zelar pelo controlo efetivo da existência das apólices de seguro dos seus subcontratados.

4. Sem prejuízo do disposto no n.º 2 da cláusula seguinte, o empreiteiro obriga-se a manter as apólices de seguro referidas no n.º 1 válidas até ao final à data da receção provisória da obra ou, no caso do seguro relativo aos equipamentos e máquinas auxiliares afetas à obra ou ao estaleiro, até à desmontagem integral do estaleiro.

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5. O dono da obra pode exigir, em qualquer momento, cópias e recibos de pagamento das apólices previstas na presente secção ou na legislação aplicável, não se admitindo a entrada no estaleiro de quaisquer equipamentos sem a exibição daquelas cópias e recibos.

6. Todas as apólices de seguro e respetivas franquias previstas na presente secção e restante legislação aplicável constituem encargo único e exclusivo do empreiteiro e dos seus subcontratados, devendo os contratos de seguro ser celebrados com entidade seguradora legalmente autorizada.

7. Os seguros previstos no presente caderno de encargos em nada diminuem ou restringem as obrigações e responsabilidades legais ou contratuais do empreiteiro perante o dono da obra e perante a lei.

8. Em caso de incumprimento por parte do empreiteiro das obrigações de pagamento dos prémios referentes aos seguros mencionados, o dono da obra reserva-se o direito de se substituir àquele, ressarcindo-se de todos os encargos envolvidos e/ou por ele suportados.

Cláusula 28.ª - Outros sinistros

1. O empreiteiro obriga-se a celebrar um contrato de seguro de responsabilidade civil automóvel, cuja apólice deverá abranger toda a frota de veículos de locomoção própria por si afetos à obra, que circulem na via pública ou no local da obra, independentemente de serem veículos de passageiros e de carga, máquinas ou equipamentos industriais, de acordo com as normas legais sobre responsabilidade civil automóvel (riscos de circulação), bem como apresentar comprovativo que os veículos afetos à obras pelos subempreiteiros se encontra segurado.

2. O empreiteiro obriga-se ainda a celebrar um contrato de seguro relativo aos danos próprios do equipamento, máquinas auxiliares e estaleiro, cuja apólice deve cobrir todos os meios auxiliares que vier a utilizar no estaleiro, incluindo bens imóveis, armazéns, abarracamentos, refeitórios, camaratas, oficinas e máquinas e equipamentos fixos ou móveis, onde devem ser garantidos os riscos de danos próprios.

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Capítulo III - Obrigações do dono da obra

Cláusula 29.ª - Preço e condições de pagamento

1. Pela execução da empreitada e pelo cumprimento das demais obrigações decorrentes do Contrato, deve o dono da obra pagar ao empreiteiro o preço constante da proposta adjudicada, acrescido de IVA à taxa legal em vigor, no caso de o empreiteiro ser sujeito passivo desse imposto pela execução do Contrato.

2. Os pagamentos a efetuar pelo dono da obra têm uma periodicidade mensal, sendo o seu montante determinado por medições mensais a realizar de acordo com o disposto na cláusula 19.ª.

3. Os pagamentos são efetuados no prazo máximo de 60 dias após a apresentação da respetiva fatura.

4. As faturas e os respetivos autos de medição são elaborados de acordo com o modelo e respetivas instruções fornecidos pelo diretor de fiscalização da obra.

5. As faturas são emitidas em nome da Câmara Municipal de Lisboa, Direção Municipal de Finanças, Departamento de Contabilidade, sito no Campo Grande, n.º 25, 8º- Bloco A, 1749-099 Lisboa, onde devem constar obrigatoriamente o seguinte Número Único do Processo (NUP) ___________ e o seguinte Número de Compromisso ________________, sob pena de devolução das mesmas.

6. Cada auto de medição deve referir todos os trabalhos constantes do plano de trabalhos que tenham sido concluídos durante o mês, sendo a sua aprovação pelo diretor de fiscalização da

obra condicionada à realização completa daqueles. 7. No caso de falta de aprovação de alguma fatura em virtude de divergências entre o diretor de

fiscalização da obra e o empreiteiro quanto ao seu conteúdo, deve aquele devolver a respetiva fatura ao empreiteiro, para que este elabore uma fatura com os valores aceites pelo diretor de fiscalização da obra e uma outra com os valores por este não aprovados.

8. O preço a pagar e respetivos prazos de execução por trabalhos a mais e trabalhos respeitantes ao suprimento de erros e omissões são fixados nos seguintes termos:

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a) Tratando-se de preços de trabalhos da mesma espécie de outros previstos no Contrato e a executar em condições semelhantes, são aplicáveis o preço contratual e os prazos parciais de execução previstos no plano de trabalhos para essa espécie de trabalhos;

b) Para trabalhos de espécie diferente ou da mesma espécie de outros previstos no Contrato mas a executar em condições diferentes, deve o empreiteiro apresentar uma proposta de preço e de prazo de execução, no prazo de 10 dias a contar da data da notificação da ordem de execução dos mesmos.

9. O dono da obra deverá pronunciar-se sobre a proposta do empreiteiro no prazo de 10 dias, podendo, em caso da sua não aceitação, apresentar uma contraproposta.

10. Enquanto não houver acordo sobre os preços a aplicar aos trabalhos a mais estes serão liquidados com base nos preços constantes da contraproposta do dono da obra referida no número anterior, efetuando-se, se for caso disso, a correspondente correção, de acordo com a decisão arbitral sobre a matéria.

11. O pagamento de trabalhos a mais e trabalhos de suprimento de erros e omissões é efetuado nos termos dos números 2 a 6 anteriores.

12. A realização de trabalhos a mais ou a menos, que se destinem à realização da mesma empreitada, serão obrigatoriamente executados pelo empreiteiro, após ordem escrita do dono da obra e fornecimento dos elementos técnicos indispensáveis à sua execução e realização das respetivas medições.

Cláusula 30.ª - Adiantamentos ao empreiteiro

1. O empreiteiro pode solicitar, através de pedido fundamentado ao dono da obra, um adiantamento da parte do custo da obra necessária à aquisição de materiais ou equipamentos cuja utilização haja sido prevista no plano de trabalhos.

2. Sem prejuízo do disposto nos artigos 292.º e 293.º do CCP, o adiantamento referido no número anterior só pode ser pago depois de o empreiteiro ter comprovado a prestação de uma caução do valor do adiantamento, através de títulos emitidos ou garantidos pelo Estado, garantia bancária ou seguro caução.

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3. Todas as despesas decorrentes da prestação da caução prevista no número anterior correm por conta do empreiteiro.

4. O empreiteiro gozará de privilégio mobiliário especial, graduado em primeiro lugar, sobre os materiais e equipamentos a que respeitem o adiantamento concedido, nos termos do artigo 293.º do CCP.

5. A caução para garantia de adiantamentos de preço é progressivamente liberada à medida que forem executados os trabalhos correspondentes ao pagamento adiantado que tenha sido efetuado pelo dono da obra, nos termos do n.º 2 do artigo 295.º do CCP.

Cláusula 31.ª - Descontos nos pagamentos

1. Para reforço da caução prestada com vista a garantir o exato e pontual cumprimento das obrigações contratuais, às importâncias que o empreiteiro tiver a receber em cada um dos pagamentos parciais previstos é deduzido o montante correspondente a 5% desse pagamento.

2. Nos pagamentos respeitantes a trabalhos complementares e a revisões de preços, a percentagem a deduzir é a que corresponder à soma das fixadas para a caução e seus reforços, ou seja 10%.

3. O desconto para garantia pode, a todo o tempo, ser substituído por depósito de títulos, garantia bancária ou seguro-caução, nos mesmos termos previstos no programa do procedimento para a caução referida no número anterior.

Cláusula 32.ª - Mora no pagamento

Em caso de atraso do dono da obra no cumprimento das obrigações de pagamento do preço contratual, tem o empreiteiro direito aos juros de mora sobre o montante em dívida à taxa legalmente fixada para o efeito pelo período correspondente à mora.

Cláusula 33.ª - Revisão de preços

1. A revisão dos preços contratuais, como consequência de alteração dos custos de mão-de-obra, de materiais ou de equipamentos de apoio durante a execução da empreitada, é

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efetuada nos termos do disposto no Decreto-Lei n.º 6/2004, de 6 de Janeiro, na modalidade de fórmula.

2. A revisão de preços obedece à fórmula tipo F09 (Arranjos Exteriores), prevista no artigo 6º do DL nº 6/2004 de 6 de Janeiro Salários ----------------------------------------------------------------- (S) = 0,31 Inertes --------------------------------------------------------------- (M03) = 0,04 Ladrilhos e cantarias de calcário ----------------------------- (M06) = 0,04 Betumes a granel ----- ------------------------------------------- (M18) = 0,02 Cimento em saco ------------------------------------------------- (M20) = 0,05 Gasóleo-------------------------------------------------------------- (M22) = 0,02 Madeira de Pinho ------------------------------------------------- (M24) = 0,01 Tubos de PVC ----------------------------------------------------- (M32) = 0,02 Tubagem de aço e aparelhos para canalizações-----------(M42) = 0,02 Aço para betão armado ------------------------------------------(M43) = 0,06 Perfilados pesados e ligeiros----------------------------------- (M45) = 0,02 Produtos pré-fabricados de betão ---------------------------- (M47) = 0,04 Produtos para ajardinamento ---------------------------------- (M48) = 0,04 Equipamento de apoio ---------------------------------------------- (E) = 0,21 Constante ------------------------------------------------------------ (Cte) = 0,10 A fórmula a adoptar é a seguinte: Cf = 0,31 x S,t / S,o + 0,04 x M03,t / M03,o + 0,04 x M06,t / M06,o + 0,02 x M18,t / M18,o +0,05 x M20,t / M20,o +0,02 x M22,t / M22,o+ 0,01 x M24,t / M24,o + 0,02 x M32,t / M32,o + 0,02 x M42,t / M42,o +0,06 x M43,t / M43,o + 0,02x M45t / M45,o + 0,04x M47t / M47,o + 0,04 x M48,t / M48,o+ 0,21 x E,t / E,o + 0,10 A fórmula de revisão de preços a adoptar para os trabalhos de assistência e manutenção referentes ao artigo 2.7.1 do Cap. 2.7 “Manutenção de Instalação da vegetação” do mapa de quantidades, deverá ser a fórmula geral, prevista no artigo 6º do DL n.º 6/2004 de 6 de Janeiro.

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Quanto aos coeficientes a utilizar, julgo que devem ter o seguinte texto: Salários ---------------------------------------------------------------(S)=0,60 Gasóleo -----------------------------------------------------------(M22)=0,15 Produtos para ajardinamentos -----------------------------(M48)=0,05 Equipamento de apoio --------------------------------------------(E)=0,10 Constante ---------------------------------------------------------(Cte)=0,10

A fórmula a adoptar é a seguinte: Cf = 0,60 x S,t / S,o + 0,15 x M22,t / M22,o + 0,05 x M48,t / M48,o + 0,10 x E,t / E,o + 0,10

3. Os diferenciais de preços, para mais ou para menos, que resultem da revisão de preços da empreitada são incluídos nas situações de trabalhos.

4. A revisão de preços relativa a períodos de prorrogação, só será de atender quando resulte de trabalhos a mais ou outras situações imputáveis ao dono de obra e se verificar que o prazo global de execução daí decorrente obrigou ao aumento do caminho crítico do plano definitivo de trabalhos aprovados.

Capítulo IV - Representação das partes e controlo da execução do contrato

Cláusula 34.ª - Representação do empreiteiro

1. Durante a execução do Contrato, o empreiteiro é representado por um diretor de obra, salvo nas matérias em que, em virtude da lei ou de estipulação diversa no caderno de encargos ou no Contrato, se estabeleça diferente mecanismo de representação.

2. O empreiteiro obriga-se, sob reserva de aceitação pelo dono da obra, a confiar a sua representação a um técnico com a seguinte qualificação mínima: Técnico com a qualificação específica adequada para dirigir obras cuja natureza predominante não seja a obra de edifícios (arranjos exteriores), de categoria III, nos termos do quadro n.º 2 do Anexo II da Lei n.º 40/2015 de 1 de junho que Republica a Lei n.º 31/2009, de 3 de julho e da Lei n.º 25/2018 de 14 de junho que procede à segunda alteração da Lei n.º 31/2009, de 3 de julho.”

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3. Após a assinatura do Contrato e antes da consignação, o empreiteiro confirmará, por escrito, o nome do diretor de obra, indicando a sua qualificação técnica, devendo esta informação ser acompanhada por uma declaração subscrita pelo técnico designado, com assinatura reconhecida, assumindo a responsabilidade pela direção técnica da obra e comprometendo-se a desempenhar essa função com proficiência e assiduidade.

4. As ordens, os avisos e as notificações que se relacionem com os aspetos técnicos da execução da empreitada são dirigidos diretamente ao diretor de obra.

5. O diretor de obra acompanha assiduamente os trabalhos e está presente no local da obra sempre que para tal seja convocado pelo diretor da fiscalização.

6. O dono da obra poderá impor a substituição do diretor de obra, devendo a ordem respetiva ser fundamentada por escrito.

7. Na ausência ou impedimento do diretor de obra, o empreiteiro é representado por quem aquele indicar para esse efeito, devendo estar habilitado com os poderes necessários para responder, perante o diretor de fiscalização da obra, pela marcha dos trabalhos.

8. O empreiteiro deve designar um responsável pelo cumprimento da legislação aplicável em matéria de segurança, higiene e saúde no trabalho e, em particular, pela correta aplicação do documento referido na alínea h) do n.º 5 da cláusula 6.ª.

Cláusula 35.ª - Representação do dono da obra

1. Durante a execução o dono da obra é representado por um diretor de fiscalização da obra, salvo nas matérias em que, em virtude da lei ou de estipulação distinta no caderno de encargos ou no Contrato, se estabeleça diferente mecanismo de representação.

2. O dono da obra notifica o empreiteiro da identidade do diretor de fiscalização da obra que designe para a fiscalização local dos trabalhos até à data da consignação ou da primeira consignação parcial.

3. O diretor de fiscalização da obra tem poderes de representação do dono da obra em todas as matérias relevantes para a execução dos trabalhos, nomeadamente para resolver todas as

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questões que lhe sejam postas pelo empreiteiro nesse âmbito, excetuando as matérias de modificação, resolução ou revogação do Contrato.

Cláusula 36.ª - Livro de registo da obra

1. O empreiteiro organiza um registo da obra, em livro adequado, com as folhas numeradas e rubricadas por si e pelo diretor de fiscalização da obra, contendo uma informação sistemática e de fácil consulta dos acontecimentos mais importantes relacionados com a execução dos trabalhos.

2. Os factos a consignar obrigatoriamente no registo da obra são, para além dos referidos no n.º 3 do artigo 304.º e no n.º 3 do artigo 305.º do CCP, os seguintes: a) Início e conclusão das fases mais importantes dos trabalhos; b) Alterações ao projeto, ordenadas ou aceites pela CML; c) Alterações ao plano de trabalhos, ordenadas ou aceites pela CML; d) Desvios em relação ao planeado e suas causas; e) Paralisação dos trabalhos, fornecimentos e montagens e suas causas; f) Ocorrências anormais prejudiciais ao regular andamento da empreitada e suas causas; g) Acidentes de trabalho; h) Aprovação e rejeição dos materiais e equipamentos pela fiscalização; i) Pedidos e/ou datas de vistorias e reuniões; j) Aprovação dos preços apresentados nos termos do n.º 2 do artigo 373.º do CCP; k) Casos de realização de trabalhos que, por iniciativa da responsabilidade do empreiteiro,

sejam executadas fora das horas regulamentares. 3. O livro de registo ficará patente no local da obra, ao cuidado do diretor da obra, que o deverá

apresentar sempre que solicitado pelo diretor de fiscalização da obra ou por entidades oficiais com jurisdição sobre os trabalhos.

4. Efetuada a receção provisória da totalidade da obra, o livro de registo da obra passa para a posse do dono da obra, sem prejuízo de poder ser consultado, a todo o momento, pelo empreiteiro.

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Capítulo V - Receção e liquidação da obra

Cláusula 37.ª - Receção provisória

1. A receção provisória da obra depende da realização de vistoria, que deve ser efetuada logo que a obra esteja concluída no todo ou em parte, mediante solicitação do empreiteiro ou por iniciativa do dono da obra, tendo em conta o termo final do prazo total ou dos prazos parciais de execução da obra e o cumprimento do n.º 3 da cláusula 5ª.

2. No caso de serem identificados defeitos da obra que impeçam a sua receção provisória, esta é efetuada relativamente a toda a extensão da obra que não seja objeto de deficiência.

3. A receção provisória da empreitada não poderá efetuar-se sem que o empreiteiro tenha procedido à desocupação e remoção de todas as instalações, obras provisórias e equipamento, bem como a limpeza e regularização das áreas respetivas, sendo também necessário verificar-se, com as necessárias adaptações, os pressupostos constantes nas alíneas a) e b) do n.º 3 da cláusula 39.ª.

4. O procedimento de receção provisória obedece ao disposto nos artigos 394.º a 396.º do CCP.

Cláusula 38.ª - Prazo de garantia

1. O prazo de garantia varia de acordo com os seguintes tipos de defeitos: a) 10 anos, no caso de defeitos relativos a elementos construtivos estruturais; b) 5 anos, no caso de defeitos relativos a elementos construtivos não estruturais ou a instalações técnicas; c) 2 anos, no caso de defeitos relativos a equipamentos afectos à obra, mas dela autonomizáveis. Sem prejuízo do disposto no Despacho normativo n.º 9/2014 de 31 de Julho de 2014 e no artigo 295.º do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 111-B/2017, de 31 de Agosto e alterado pelo Decreto-Lei n.º 33/2018, de 15 de maio, para efeitos da liberação da caução, deverá

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considera-se os prazos de garantia referidos no “Mapa de Garantias da Obra” do Projecto de Execução.

1.1 Para efeitos da liberação da caução deverá considerar-se o disposto no Despacho Normativo n.º 9/2014, de 31 de Julho de 2014 e no artigo 295.º do CCP.

2. Caso tenham ocorrido receções provisórias parcelares, o prazo de garantia fixado nos termos do número anterior é igualmente aplicável a cada uma das partes da obra que tenham sido

recebidas pelo dono da obra. 3. O empreiteiro tem a obrigação de corrigir, a expensas suas, todos os defeitos da obra e dos

equipamentos nela integrados que sejam identificados até ao termo do prazo de garantia respetivo fixados nas alíneas a) a c) do número 1, entendendo-se como tais, designadamente, quaisquer desconformidades entre a obra executada e os equipamentos fornecidos ou integrados e o estabelecido no Contrato.

4. Em caso de divergência, os prazos de garantia referidos nesta cláusula prevalecem sobre quaisquer outros inscritos nos elementos da solução da obra.

Cláusula 39.ª - Receção definitiva

1. No final dos prazos de garantia previstos na cláusula anterior, é realizada uma nova vistoria à

obra para efeitos de receção definitiva. 2. Se a vistoria referida no número anterior permitir verificar que a obra se encontra em boas

condições de funcionamento e conservação, esta será definitivamente recebida. 3. A receção definitiva será formalizada em auto e depende, em especial, da verificação

cumulativa dos seguintes pressupostos: a) Funcionalidade regular, no termo do período de garantia, em condições normais de

exploração, operação ou utilização, da obra e respetivos equipamentos, de forma que cumpram todas as exigências contratualmente previstas;

b) Cumprimento, pelo empreiteiro, de todas as obrigações decorrentes do período de garantia relativamente à totalidade ou à parte da obra a receber.

4. No caso de a vistoria referida no n.º 1 permitir detetar deficiências, deteriorações, indícios de ruína ou falta de solidez, da responsabilidade do empreiteiro, ou a não verificação dos

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pressupostos previstos no número anterior, o dono da obra fixa o prazo para a sua correção dos problemas detetados por parte do empreiteiro, findo o qual será fixado o prazo para a realização de uma nova vistoria nos termos dos números anteriores.

Cláusula 40.ª - Restituição dos depósitos e quantias retidas e liberação da caução

1. Feita a receção definitiva de toda a obra, são restituídas ao empreiteiro as quantias retidas como garantia ou a qualquer outro título a que tiver direito, sendo também promovida a extinção da caução prestada pelo empreiteiro.

2. A liberação da caução destinada a garantir o exato e pontual cumprimento das obrigações contratuais e a restituição das quantias retidas para reforço dessa caução, a que se refere a cláusula 31.ª, são progressivamente promovidas na proporção do valor respeitante a cada um dos conjuntos de elementos que compõem a obra, nos termos do n.º 7 do artigo 295.º do CCP.

3. A liberação e a restituição das quantias retidas para reforço da caução referida no número anterior depende da inexistência de defeitos da prestação do empreiteiro ou da correção daqueles que hajam sido detetados até ao momento da liberação, sem prejuízo de o dono da obra poder decidir diferentemente, designadamente por considerar que os defeitos identificados e não corrigidos são de pequena importância e não justificativos da não liberação nos termos do n.º 8 do artigo 295.º do CCP.

4. No caso de haver lugar a receções definitivas parciais, a libertação da caução prevista no número anterior é promovida na proporção do valor respeitante à receção parcial.

Capítulo VI - Disposições finais

Cláusula 41.ª - Deveres de informação

1. Cada uma das partes deve informar de imediato a outra sobre quaisquer circunstâncias que cheguem ao seu conhecimento e que possam afetar os respetivos interesses na execução do Contrato, de acordo com as regras gerais da boa-fé.

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2. Em especial, cada uma das partes deve avisar de imediato a outra de quaisquer circunstâncias, constituam ou não força maior, que previsivelmente impeçam o cumprimento ou o cumprimento tempestivo de qualquer uma das suas obrigações.

3. No prazo de dez dias após a ocorrência de tal impedimento, a parte deve informar a outra do tempo ou da medida em que previsivelmente será afetada a execução do Contrato.

Cláusula 42.ª - Subcontratação e cessão da posição contratual

1. O empreiteiro pode subcontratar parte dos trabalhos da empreitada às entidades identificadas na proposta adjudicada, desde que se encontrem cumpridos os limites previstos nos artigos 317.º e 383.º do CCP e os requisitos constantes nos n.ºs 3 a 6 do artigo 318.º e no artigo 320.º do CCP.

2. O dono da obra apenas pode opor-se à subcontratação na fase de execução do contrato quando não estejam verificados os requisitos indicados no número anterior ou quando haja fundado receio de que a subcontratação envolva um aumento de risco de incumprimento das obrigações emergentes do Contrato.

3. Todos os subcontratos devem ser celebrados por escrito e conter os elementos previstos no artigo 384.º do CCP, devendo ser especificados os trabalhos a realizar e expresso o que for acordado quanto à revisão de preços.

4. O empreiteiro obriga-se a tomar as providências indicadas pelo diretor de fiscalização da obra para que este, em qualquer momento, possa distinguir o pessoal do empreiteiro do pessoal dos subempreiteiros presentes na obra.

5. O disposto nos números anteriores é igualmente aplicável aos contratos celebrados entre os subcontratados e terceiros.

6. No prazo de cinco dias após a celebração de cada contrato de subempreitada, o empreiteiro deve, nos termos do n.º 3 do artigo 385.º do CCP, comunicar por escrito o facto ao dono da obra, remetendo-lhe cópia do contrato em causa.

7. A responsabilidade pelo exato e pontual cumprimento de todas as obrigações contratuais é exclusivamente do empreiteiro, ainda que as mesmas sejam cumpridas por recurso a subempreiteiros.

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8. Os pagamentos em atraso que sejam devidos pelo empreiteiro aos seus subcontratados podem ser reclamados por estes, junto do dono da obra, nos termos do disposto no artigo 321.º-A do CCP.

9. A cessão da posição contratual pelo empreiteiro depende da autorização prévia do dono da obra, sendo vedada nas situações previstas no n.º 1 do artigo 317.º e no n.º 2 do artigo 318.º do CCP.

10. Em caso de resolução do contrato pelo dono da obra, por incumprimento do empreiteiro das suas obrigações contratuais, o dono da obra reserva-se o direito de optar, nos termos do artigo 318.º-A do CCP, por exigir ao empreiteiro a cedência da sua posição contratual a um dos concorrentes do procedimento de contratação na sequência do qual foi celebrado o contrato

Cláusula 43.ª - Resolução do contrato pelo dono da obra

1. Sem prejuízo das indemnizações legais e contratuais devidas, o dono da obra pode resolver o contrato nos seguintes casos: a) Incumprimento definitivo do Contrato por facto imputável ao empreiteiro; b) Incumprimento, por parte do empreiteiro, de ordens, diretivas ou instruções transmitidas no

exercício do poder de direção sobre matéria relativa à execução das prestações contratuais; c) Oposição reiterada do empreiteiro ao exercício dos poderes de fiscalização do dono da

obra; d) Cessão da posição contratual ou subcontratação realizadas com inobservância dos termos

e limites previstos na lei ou no Contrato, desde que a exigência pelo empreiteiro da manutenção das obrigações assumidas pelo dono da obra contrarie o princípio da boa-fé;

e) Se o valor acumulado das sanções contratuais com natureza pecuniária exceder o limite previsto no n.º 2 do artigo 329.º do CCP;

f) Incumprimento pelo empreiteiro de decisões judiciais ou arbitrais respeitantes ao contrato; g) Não renovação do valor da caução pelo empreiteiro, nos caso em que a tal esteja obrigado; h) O empreiteiro se apresente à insolvência ou esta seja declarada judicialmente; i) Se o empreiteiro, de forma grave ou reiterada, não cumprir o disposto na legislação sobre

segurança, higiene e saúde no trabalho;

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j) Se, tendo faltado à consignação sem justificação aceite pelo dono da obra, o empreiteiro não comparecer, após segunda notificação, no local, na data e na hora indicados pelo dono da obra para nova consignação desde que não apresente justificação de tal falta aceite pelo dono da obra;

k) Se ocorrer um atraso no início da execução dos trabalhos imputável ao empreiteiro que seja superior a 1/40 do prazo de execução da obra;

l) Se o empreiteiro não der início à execução dos trabalhos complementares decorridos 15 dias da notificação da decisão do dono da obra que indefere a reclamação apresentada por aquele e reitera a ordem para a sua execução;

m) Se houver suspensão da execução dos trabalhos pelo dono da obra por facto imputável ao empreiteiro ou se este suspender a execução dos trabalhos sem fundamento e fora dos casos previstos no n.º 1 do artigo 366.º do CCP, desde que da suspensão advenham graves prejuízos para o interesse público;

n) Se ocorrerem desvios ao plano de trabalhos nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 404.º do CCP;

o) Se não foram corrigidos os defeitos detetados no período de garantia da obra ou se não for repetida a execução da obra com defeito ou substituídos os equipamentos defeituosos, nos termos do disposto no artigo 397.º do CCP;

p) Por razões de interesse público, devidamente fundamentado. 2. Nos casos previstos no número anterior, havendo lugar a responsabilidade do empreiteiro, será

o montante respetivo deduzido das quantias devidas, sem prejuízo do dono da obra poder executar as garantias prestadas.

3. No caso previsto na alínea p) do n.º 1, o empreiteiro tem direito a indemnização correspondente aos danos emergentes e aos lucros cessantes, devendo, quanto a estes, ser deduzido o benefício que resulte da antecipação dos ganhos previstos.

Cláusula 44.ª - Resolução do contrato pelo empreiteiro

1. Sem prejuízo das indemnizações legais e contratuais devidas, o empreiteiro pode resolver o contrato nos seguintes casos:

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a) Alteração anormal e imprevisível das circunstâncias; b) Incumprimento definitivo do contrato por facto imputável ao dono da obra; c) Incumprimento de obrigações pecuniárias pelo dono da obra por período superior a seis

meses ou quando o montante em dívida exceda 25% do preço contratual, excluindo juros; d) Exercício ilícito dos poderes tipificados de conformação da relação contratual do dono da

obra, quando tornem contrária à boa-fé a exigência pela parte pública da manutenção do contrato;

e) Incumprimento pelo dono da obra de decisões judiciais ou arbitrais respeitantes ao contrato; f) Se não for feita consignação da obra no prazo de seis meses contados da data da

celebração do contrato por facto não imputável ao empreiteiro; g) Se, havendo sido feitas uma ou mais consignações parciais, o retardamento da

consignação ou consignações subsequentes acarretar a interrupção dos trabalhos por mais de 120 dias, seguidos ou interpolados;

h) Se, avaliados os trabalhos complementares relativos ao contrato e resultantes de atos ou factos não imputáveis ao empreiteiro, ocorrer uma redução superior a 20% do preço contratual;

i) Se a suspensão da empreitada se mantiver: i. Por período superior a um quinto do prazo de execução da obra, quando resulte de

caso de força maior; ii. Por período superior a um décimo do mesmo prazo, quando resulte de facto imputável

ao dono da obra; j) Se, verificando-se os pressupostos do artigo 354.º do CCP, os danos do empreiteiro

excederem 20% do preço contratual. 2. No caso previsto na alínea a) do número anterior, apenas há direito de resolução quando esta

não implique grave prejuízo para a realização do interesse público subjacente à relação jurídica contratual ou, caso implique tal prejuízo, quando a manutenção do contrato ponha manifestamente em causa a viabilidade económico-financeira do empreiteiro ou se revele excessivamente onerosa, devendo, nesse último caso, ser devidamente ponderados os interesses públicos e privados em presença.

3. O direito de resolução é exercido por via judicial.

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4. Nos casos previstos na alínea c) do n.º 1, o direito de resolução pode ser exercido mediante declaração ao dono da obra, produzindo efeitos 30 dias após a receção dessa declaração, salvo se o dono da obra cumprir as obrigações em atraso nesse prazo, acrescidas dos juros de mora a que houver lugar.

Cláusula 45.ª - Foro competente

Para resolução de todos os litígios decorrentes do Contrato fica estipulada a competência do tribunal administrativo de círculo de Lisboa, com expressa renúncia a qualquer outro.

Cláusula 46.ª - Comunicações e notificações

1. As notificações entre as partes do contrato devem ser escritas em português e efetuadas, através de correio eletrónico ou de outro meio de transmissão escrita e eletrónica de dados, para o domicílio ou sede contratual de cada uma, para os contactos expressamente identificados para o efeito no contrato, sem prejuízo de poderem ser acordadas outras regras quanto às notificações e comunicações entre as partes do contrato.

2. As comunicações entre as partes do contrato devem ser escritas em português e efetuadas, através de um dos meios referidos no número anterior ou via postal por meio de carta registada, para os contactos expressamente identificados para o efeito no contrato.

3. Qualquer alteração das informações de contacto constantes do contrato deve ser imediatamente comunicada à outra parte, por escrito, só sendo válida para os efeitos consagrados no contrato a partir do 5.º dia útil seguinte ao da sua receção.

Cláusula 47.ª - Contagem dos prazos

1. Os prazos previstos no contrato são contínuos, correndo em sábados, domingos e dias feriados.

2. Os prazos que terminem em sábado, domingo, feriado ou em dia em que o serviço perante o qual deva ser praticado o ato não esteja aberto ao público ou não funcione durante o período normal transferem-se para o primeiro dia útil seguinte.

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CLÁUSULAS TÉCNICAS GERAIS

No que respeita às exigências técnicas gerais, seguir-se-ão as cláusulas técnicas gerais do Edital nº 73/79 da CML, na parte aplicável, publicado no DR III Série, n.º 24, de 29 de janeiro de 1980 e, ainda, quando omisso, as boas regras de construção para as quais se deverá obter a concordância da Câmara Municipal de Lisboa.

Tema 7: Cultura, Educação, Juventude e DesportoSubtema: Cultura

DELIBERAÇÃO N.º 231/AML/2019

Voto n.º 071/01 (PPM) - «Voto de Congratulação a António Filipe Pimentel», subscrito pelo Grupo Municipal do PPM.

Aprovado por maioria, com a seguinte votação: Favor: PS/ PSD/ CDS-PP/ PCP/ BE/ PAN/ PEV/ PPM/ 4 IND - Abstenção: 4 IND.

(Ausência do Grupo Municipal do MPT da Sala de Plenário.) (Ausência de dois Deputados(as) Municipais Independentes da Sala de Plenário.)

Teor da Deliberação:

A Assembleia deliberou:

«1.Saudar e congratular o diretor demissionário, António Filipe Pimentel, pelo trabalho exemplar que teve à frente dos destinos do MNAA.».

O Documento encontra-se disponível para consulta no site da AML (https://www.am-lisboa.pt/303000/1/012225,000434/index.htm).

DELIBERAÇÃO N.º 232/AML/2019

Moção n.º 071/01 (PCP) - «Encerramento do Jornal O Corvo», Subscrita pelos Grupos Municipais do PCP e do PAN.

Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor: PS/ PSD/ PCP/ BE/ PAN/ PEV/ 8 IND - Abstenção: CDS-PP/ PPM

(Ausência do Grupo Municipal do MPT da Sala de Plenário.) (Ausência de dois Deputados(as) Municipais Independentes da Sala de Plenário.)

Teor da Deliberação:

A Assembleia deliberou:

«- Apelar ao Governo para que reforce os apoios à comunicação social local e regional, e que torne os procedimentos de candidaturas públicos, céleres e desburocratizados, e que no âmbito das suas competências e do interesse municipal, a Câmara Municipal de Lisboa possa considerar tomar as diligências adequadas à possibilidade de contribuir para o desenvolvimento da atividade destes Órgãos.».

O Documento encontra-se disponível para consulta no site da AML (https://www.am-lisboa.pt/301500/1/012218,000415/index.htm)

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Tema 8: Transportes, Mobilidade e Segurança Subtema: TransportesDELIBERAÇÃO N.º 233/AML/2019

Moção n.º 071/02 (PEV) - «Por uma efetiva promoção dos transportes coletivos», subscrita pelos Grupo Municipal do PEV.

Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor: PSD/ CDS-PP/ PCP/ BE/ PAN/ PEV/ PPM/ 8 IND - Abstenção: PS.

(Ausência do Grupo Municipal do MPT da Sala de Plenário.) (Ausência de dois Deputados(as) Municipais Independentes da Sala de Plenário.)

Teor da Deliberação:

A Assembleia deliberou apelar ao Governo para que:

«1 - Valorize o serviço coletivo de transportes, em detrimento do transporte individual, promovendo, junto dos potenciais utentes, a melhoria substancial da qualidade, do conforto, da diminuição dos tempos de viagem e da capacidade de oferta, fomentando a importância das empresas públicas de transportes nas deslocações pendulares;2 - Preveja, no Programa Nacional de Investimentos 2030, a inclusão de investimento público que vá ao encontro dos interesses do País, das necessidades das populações e dos utentes de transportes coletivos, em particular;3 - Concretize o processo de contratualização do serviço público com os diversos operadores de transportes, por forma a viabilizar a tão necessária redução tarifária, assim como o aumento da oferta do serviço prestado, em articulação com as Autarquias;4 - Apoie e assuma as diligências necessárias com vista à implementação, durante o ano de 2019, do princípio das reduções tarifárias em todo o território nacional;5 - Continue a garantir os apoios à manutenção ou introdução, em todo o País, de títulos de transporte a custos acessíveis, relativos aos passes de criança, 4_18, Sub-23, e +65;6 - Diligencie no sentido do levantamento de eventuais constrangimentos à contratação de trabalhadores, para o sector dos transportes nas áreas consideradas mais carentes, designadamente, a operacional, a manutenção e reparação ou as bilheteiras;7 - Desenvolva as ações necessárias com vista à garantia da acessibilidade plena aos transportes coletivos por parte de cidadãos com mobilidade condicionada ou reduzida, incluindo o acesso aos terminais, estações, interfaces e acesso ao próprio meio de transporte, envolvendo as entidades com interesse na matéria, nomeadamente, organizações de pessoas com deficiência e as comissões de utentes;8 - Sensibilize outros concelhos a aderirem ao cálculo da Pegada Ecológica dos Municípios Portugueses.».

O Documento encontra-se disponível para consulta no site da AML (https://www.am-lisboa.pt/301500/1/012219,000466/index.htm).

Tema 4 - Ambiente e Qualidade de VidaSubtema: Ambiente

DELIBERAÇÃO N.º 234/AML/2019

Moção n.º 071/03 (PPM) - «Central Nuclear de Almaraz», subscrita pelos Grupos Municipais do PPM e do PAN.

Aprovada por unanimidade.

(Ausência do Grupo Municipal do MPT da Sala de Plenário.) (Ausência de dois Deputados(as) Municipais Independentes da Sala de Plenário.)

(O Senhor Deputado Municipal Júlio Cordeiro Reis Silva (CDS-PP) não participou na apreciação e votação desta Moção por impedimento legal.)

Teor da Deliberação:

A Assembleia deliberou:

«Instar Sua Excelência, o ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, esclarecimentos sobre este prolongamento da atividade da Central Nuclear de Almaraz, bem como a posição do Governo Português sobre esta matéria e pedir que estes esclarecimentos sejam enviados à Assembleia Municipal.».

O Documento encontra-se disponível para consulta no site da AML (https://www.am-lisboa.pt/301500/1/012217,000412/index.htm).

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DELIBERAÇÃO N.º 235/AML/2019

Recomendação n.º 071/02 (CDS-PP) - «Maximizar a compostagem de resíduos orgânicos em Lisboa», subscrita pelo Grupo Municipal do CDS-PP.

Deliberada por pontos:

Ponto 1 - Aprovado por unanimidade.

Ponto 2 - Aprovado por maioria, com a seguinte votação: Favor: PS/ PSD/ CDS-PP/ PAN/ PEV/ PPM/ 8 IND - Contra: PCP - Abstenção: BE.

Pontos 3 e 4 - Aprovados por maioria, com a seguinte votação: Favor: PS/ PSD/ CDS-PP/ PAN/ PPM/ 7 IND - Contra: PCP/ PEV/ 1 IND - Abstenção: BE.

(Ausência do Grupo Municipal do MPT da Sala de Plenário nestas votações.) (Ausência de dois Deputados(as) Municipais Independentes da Sala de Plenário nestas votações.)

Teor da Deliberação:

A Assembleia deliberou (recomendar à CML que):

«1.Promova e divulgue mais eficazmente o Projeto “Lisboa a Compostar” e as suas ações de sensibilização e formação dando-lhe maior destaque nos canais de comunicação que forem considerados os mais eficazes junto da comunidade Lisboeta, em complemento à divulgação que até agora tem sido feita pela CML e pelas Juntas de Freguesia, tendo em conta a importância ambiental e económica deste Projeto para a cidade, e que ainda existem muitos compostores domésticos para entregar aos munícipes, residentes na cidade de Lisboa, que reúnam as condições operacionais necessárias para efetuar a compostagem doméstica;

2.Seja criado um mecanismo de certificação, com atribuição de uma classificação qualitativa (por estrelas ou “prata, ouro e platina”) de boas práticas ecológicas de compostagem de resíduos orgânicos para unidades Hoteleiras e para Alojamentos Locais com classificação de Estabelecimento de Hospedagem ou de Hostel e ainda para Alojamentos Locais com classificação de Moradia ou Apartamento (que disponham de quintal, jardim ou logradouro);

3.Celebre Protocolos com as plataformas de reservas online (e.g. Airbnb, Booking, Trivago, etc.) para que incluam este critério de certificação (Eco-friendly) nas suas apreciações;

4.Sejam efetuadas todas as diligências necessárias para que esta certificação seja legitimada pelo Turismo de Lisboa, estimulando assim a competitividade positiva no setor, o que certamente se repercutirá na melhoria do desempenho ambiental da nossa cidade.».

O Documento encontra-se disponível para consulta no site da AML (https://www.am-lisboa.pt/302000/1/012222,000420/index.htm)

Tema 3 - Ordenamento do Território, Urbanismo, Reabilitação Urbana e Obras MunicipaisSubtema: Reabilitação Urbana

DELIBERAÇÃO N.º 236/AML/2019

Recomendação n.º 071/03 (IND) - Retificada - «Por uma cidade mais planeada e reabilitada e por uma atividade municipal ainda mais transparente, eficaz e participada», subscrita por 6 Deputados Municipais Independentes.

Deliberada por pontos:

Ponto 1 - Aprovado por unanimidade.

Ponto 2 - Aprovado por maioria, com a seguinte votação: Favor: PS/ PCP/ BE/ PAN/ PEV/ 7 IND - Contra: CDS-PP/ PPM/ 1 IND - Abstenção: PSD.

Ponto 3 - Aprovado por maioria, com a seguinte votação: Favor: PS/ PSD/ PCP/ BE/ PAN/ PEV/ 7 IND - Contra: CDS-PP/ PPM/ 1 IND.

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Ponto 4 - Aprovado por maioria, com a seguinte votação: Favor: PS/ PSD/ PCP/ BE/ PAN/ PEV/ 7 IND - Contra: CDS-PP/ PPM/ 1 IND.

(Ausência do Grupo Municipal do MPT da Sala de Plenário nestas votações.) (Ausência de dois Deputados(as) Municipais Independentes da Sala de Plenário nestas votações.)

Teor da Deliberação:

A Assembleia deliberou (recomendar à CML que):

«1.Reforce os atuais mecanismos e práticas de participação pública do Município de Lisboa, acautelando - para além dos mecanismos obrigatórios e do fácil e simples acesso por parte dos cidadãos à consulta de processos - também, sempre que possível, processos de consulta pública complementares sobre quaisquer operações urbanísticas, ainda que não obrigatórios por lei, sempre que pela sua natureza tenham significativo impacto na zona ou nas populações, permitindo um maior envolvimento dos cidadãos em matérias que lhes digam respeito;2.Procure, sempre que possível e que tenha dados para o efeito, fornecer informação sobre o impacto de operações urbanísticas aprovadas pelo Município, assim como exorte o Governo, e particularmente a Autoridade Tributária, a fornecer informação detalhada sobre as transações imobiliárias ocorridas neste âmbito, com vista à construção de uma base de dados pública sobre estes valores;3.Estude a possibilidade de efetuar uma revisão dos vários mecanismos de incentivo e benefício fiscal à reabilitação urbana na cidade de Lisboa, assim como promova, de preferência através de metodologias participativas, a sua articulação com a futura revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) e redelimitação da Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Lisboa;4.Exorte a Assembleia da República para que - designadamente, no âmbito da aprovação da futura Lei de Bases da Habitação ou por via da alteração de outros diplomas legais existentes, nomeadamente a Lei de Bases Gerais da Política Pública de Solos, de Ordenamento do Território e de Urbanismo -, forneça o enquadramento legal para que os Municípios possam aprovar alterações aos instrumentos de gestão territorial, como, por exemplo Planos de Pormenor aprovados em sede Municipal, desde que respeitem os Planos e Programas de grau superior, evitando assim a prática continuada de loteamento urbanístico, para que possam exigir uma percentagem mínima do edificado, nas novas construções ou operações de reabilitação urbana, destinada a habitação a custos controlados, assim como as necessárias compensações urbanísticas, sempre que se verificar uma significativa valorização patrimonial decorrente da aprovação de uma operação urbanística pelo respetivo Município.».

O Documento encontra-se disponível para consulta no site da AML (https://www.am-lisboa.pt/302000/1/012223,000419/index.htm).

Tema 4 - Ambiente e Qualidade de VidaSubtema: Ambiente

DELIBERAÇÃO N.º 237/AML/2019

Recomendação n.º 071/05 (PAN) - Retificada - «Incentivo a cadeias curtas agroalimentares na Área Metropolitana de Lisboa», subscrita pelo Grupo Municipal do PAN.

Deliberada por pontos:

Ponto 1 - Aprovado por maioria, com a seguinte votação: Favor: PS/ PCP/ BE/ PAN/ PEV/ PPM/ 7 IND - Contra: PSD - Abstenção: CDS-PP/ 1 IND.

Ponto 2 - Aprovado por maioria, com a seguinte votação: Favor: PS/ PCP/ BE/ PAN/ PEV/ 7 IND - Contra: PSD - Abstenção: CDS-PP/ PPM/ 1 IND.

Ponto 3 - Aprovado por maioria, com a seguinte votação: Favor: PS/ PCP/ BE/ PAN/ PEV/ 7 IND - Contra: PSD - Abstenção: CDS-PP/ PPM/ 1 IND.

Ponto 4 - Aprovado por maioria, com a seguinte votação: Favor: PS/ CDS-PP/ PCP/ BE/ PAN/ PEV/ PPM/ 8 IND - Contra: PSD.

Ponto 5 - Aprovado por maioria, com a seguinte votação: Favor: PS/ PAN/ 5 IND - Contra: PSD - Abstenção: CDS-PP/ PCP/ BE/ PEV/ PPM/ 3 IND.

Ponto 6 - Aprovado por maioria, com a seguinte votação: Favor: PS/ CDS-PP/ PAN/ PPM/ 6 IND - Contra: PSD/ 2 IND - Abstenção: PCP/ BE/ PEV.

Ponto 8 - Aprovado por maioria, com a seguinte votação: Favor: PS/ PAN/ 4 IND - Contra: PSD - Abstenção: CDS-PP/ PCP/ BE/ PEV/ PPM/ 4 IND.

(Ausência do Grupo Municipal do MPT da Sala de Plenário nestas votações.) (Ausência de dois Deputados(as) Municipais Independentes da Sala de Plenário nestas votações.)

Page 152: BOLE T I M MUNICIPAL€¦ · sobre a Proposta n.º 885/CM/2018 - Subscrita pela 1.ª Comissão Permanente pág. 1252 (34) ... (Ausência do Grupo Municipal do MPT da Sala de Plenário)

1252 (168) N.º 1322SEXTA- F E I R A

JUNHO 201921

MUNICIPALC Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A

B O L E T I M

Teor da Deliberação:

A Assembleia deliberou (recomendar à CML que):

«1.Aumente as áreas de hortas na cidade através da criação de novas áreas de hortas urbanas e/ou aumento dos parques hortícolas já existentes;2.Estude a possibilidade de regularização das hortas e produções individuais já existentes, pois estas podem localizar-se onde a população mais precisa delas, articulando o excedente com as necessidades da comunidade, inclusive com o apoio das Juntas de Freguesias e demais organismos de proximidade;3.Permita a atribuição dos talhões das hortas urbanas a grupos organizados (coletividades, associações, grupos de cidadãs/ãos, ou outras entidades como lares, casas de repouso, escolas, etc.), promovendo o encontro geracional e a valorização da integração de todas/os; 4.Elabore um Regulamento Municipal de Hortas Urbanas, abrangendo as diferentes tipologias de hortas urbanas municipais existentes, com a definição das regras específicas para a sua atribuição e utilização; 5.Incentive a criação de pequenas unidades de produção, hortas, pomares, jardins no interior dos quarteirões da cidade e nas áreas permeáveis existentes, através de formação aos munícipes e de apoio técnico;6.Construa um portal de informação, de fácil preenchimento e consulta, sobre os produtos produzidos nas hortas e pomares locais, integrados neste ecossistema, com o seu valor disponibilizando materiais interativos para apoio ao ensino, para a construção de ementas e para as/os consumidoras/es finais, nomeadamente local de produção, modo de produção, valores nutricionais, local de venda, número de intermediários ou a sua inexistência; 8.Promover uma maior sustentabilidade alimentar da cidade e o consumo de produtos sazonais através da criação de mecanismos de escoamento e de pequenos mercados junto às áreas das hortas e das futuras bolsas de terrenos.».

O Documento encontra-se disponível para consulta no site da AML (https://www.am-lisboa.pt/302000/1/012224,000420/index.htm).

Publica-se às ISSN: 0873-0296 Depósito Legal n.º 76 213/94 Tiragem 11

O Boletim Municipal está disponível no sítio da Internet oficial da Câmara Municipal de Lisboa (http://www.cm-lisboa.pt/municipio/boletim-municipal)

O Boletim Municipal pode ser adquirido nos Serviços Municipais através de impressão/fotocópia e pago de acordo com o preço definido na Tabela de Taxas, Preços e Outras Receitas Municipais

[Deliberação n.º 35/CM/2008 (Proposta n.º 35/2008) - Aprovada na Reunião de Câmara de 30 de janeiro de 2008]

Composto e Impresso na Imprensa MunicipalToda a correspondência relativa ao Boletim Municipal deve ser dirigida à CML - Imprensa MunicipalEstrada de Chelas, 101 – 1900-150 Lisboa Telef. 21 816 14 20 E-mail: [email protected]