boas leituras – com cumprimentos do paulo timm … · 2013-07-01 · pedro estevam da rocha pomar...

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BOAS LEITURAS – Com cumprimentos do Paulo Timm www.paulotimm.com.br- COALIZÃO CONTRA USINAS NUCLEARES http://www.brasilcontrausinanuclear.com.br , SABEDORIA POPULAR Estranho Personagem flagrado ontem no Maraca...

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BOAS LEITURAS – Com cumprimentos do Paulo Timm – www.paulotimm.com.br-

COALIZÃO CONTRA USINAS NUCLEARES http://www.brasilcontrausinanuclear.com.br,

SABEDORIA POPULAR

Estranho Personagem flagrado ontem no Maraca...

2013 . Ano 10 . Edição 76 - 25/02/2013

Foto: Felipe Pilotto

SAPERE AUDE

A saúde do Sistema

Único

25/02/2013 -

Protesto de servidores da saúde, no Rio de Janeiro, em abril de 2012

Pedro Estevam da Rocha Pomar – de São Paulo

Apesar de resultar do processo democratizante dos anos 1980, o SUS, consagrado na Constituição Federal, não consegue concretizar seu projeto inicial: o de fornecer assistência de saúde universal e eficiente a todos os brasileiros. Segundo livro de técnico do Ipea, fortes interesses privados prejudicariam desempenho do setor público, que padece de falta de recursos por parte do Estado

O título embute uma saudável provocação: SUS: o desafio de ser único (Editora Fiocruz, Rio de Janeiro, 2012), livro do economista e Técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea Carlos Octávio Ocké-Reis. Doutor em saúde coletiva pela Universidade do Estado do Rio de janeiro e pós doutor pela Universidade de Yale, Ocké-Reis mostra não ser possível falar em “desenvolvimento humano”, “democracia” e “igualdade de oportunidades”, sem que haja garantia

efetiva de saúde pública e universal no país. O Sistema Único de Saúde não conseguiu, até agora, ser o que anuncia e promete. Não é único e não garante atendimento médico e hospitalar às dezenas de milhões de brasileiras e brasileiros pobres que dele necessitam. O SUS exibe inúmeras conquistas no campo da saúde pública, a começar pelas vitoriosas campanhas nacionais de vacinação e por êxitos de alcance mundial na batalha contra a Aids. Ocké-Reis assinala que: O SUS é um dos maiores sistemas públicos de saúde e o segundo em todo o mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, em número de transplantes de órgão. Presta assistência à saúde para milhões de pessoas, a qual vai desde assistência básica até tratamentos que envolvem complexidade tecnológica média e alta, bem como serviços de emergência. Além disso, conta com excelente programa de vacinação, reconhecido internacionalmente. Realiza também pesquisa em diversas áreas da ciência, inclusive com células-tronco. Contudo, fortes interesses privados podem minar o Sistema. O autor sintetiza esse quadro na apresentação da obra: “No Brasil, a luta política por melhores condições de saúde e de assistência médica em todos os níveis de atenção é vital. Exige uma consciência profunda acerca da determinação social das doenças, das desigualdades de acesso aos serviços de saúde, do barbarismo da violência urbana e da tragédia cotidiana dos acidentes de trabalho e de trânsito. Esse quadro desafia o Estado a transformar a realidade epidemiológica e as instituições de saúde, visando à melhoria do bem-estar da população brasileira”.

Foto: Reprodução

“O SUS presta assistência à saúde para milhões de pessoas, a qual vai desde assistência básica até tratamentos que envolvem complexidade tecnológica média e alta, bem como serviços de emergência. Além disso, conta com excelente programa de vacinação e um programa de combate ao vírus reconhecido internacionalmente” Carlos Octávio Ocké-Reis, Técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea

SIGNIFICADO HISTÓRICO Ocké-Reis ressalta que a defesa do Sistema vai muito além da área da saúde: Sem projeto estratégico para fortalecer o SUS, uma visão fiscalista, em que o fomento ao

mercado de planos aparece como solução pragmática para desonerar as contas públicas, passa a fazer parte do ideário de setores economicistas no Estado e na sociedade. (...) O subfinanciamento do SUS e a captura da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) revelam uma opção, consciente ou não, pelo crescimento e pela autorregulação do mercado de planos, valorando positivamente o subsistema privado, a estratificação de clientela e a não unicidade do SUS. A existência de um vasto mercado de “planos de saúde” estimula e acelera um cenário em que a União e os entes federados deixam de financiar adequadamente o SUS, ao passo que agentes privados beneficiam-se de recursos públicos para o setor. O lançamento da obra, em novembro, coincidiu com o anúncio da aquisição da Amil, até então o maior grupo nacional do setor de “planos de saúde”, pela multinacional norte-americana UnitedHealth. A compra, no valor de R$ 10 bilhões, fere a Constituição Federal (CF). Em seu artigo 199, a Carta é clara: “É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei”. Em 1998, o artigo foi regulamentado pela Lei nº 9.656. Nenhum dispositivo autorizou a presença de capital externo no setor. Apesar disso, a transação foi avalizada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e, ao que parece, ignorada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Mais do que listar e denunciar com competência acadêmica as principais mazelas da área, SUS: o desafio de ser único apresenta propostas para superar o quadro atual de subfinanciamento, privatização, desmantelamento parcial e deterioração da saúde pública. Controvertidas, elas têm a virtude de contribuir para que o debate sobre o SUS seja recolocado na agenda acadêmica e política nacional.

Foto: Ivan Baldivieso/Agecom

Nos últimos anos, inúmeras manifestações públicas em defesa do SUS foram realizadas. Acima, ato em Salvador, em 2009, com a presença, dentre outros, de Francisco Batista, presidente do Conselho Nacional de Sáude (CNS), e do secretário de saúde da Bahia, Jorge Solla

DIAGNÓSTICO DA CRISE No capítulo “Dilemas para a constituição do Sistema Único de Saúde”, Ocké-Reis examina algumas contradições: Para começar, constata-se existência de sistemas público e privado paralelos. Apesar de a Constituição designar que a assistência à saúde é direito social e que os recursos devem ser alocados com base na necessidade de utilização e não pela capacidade de pagamento, parte dos cidadãos pode ser coberta por planos privados de saúde e, ao mesmo tempo, utilizar os serviços do SUS, resultando na dupla cobertura para aqueles que podem pagar ou podem ser financiados pelos empregadores: trabalhadores de média e alta rendas, executivos e funcionários públicos.

Foto: Divulgação

“O SUS é, efetivamente, uma notável conquista da cidadania brasileira que, já nos estertores da guerra fria, conseguiu sepultar um sistema público dual, construído ao longo do século XX, no qual conviviam instituições vinculadas aos setores de saúde e de previdência em nível nacional, com superposição de atribuições e graves conflitos de competências em todos os níveis de governo” Paulo Capel Narvai, professor titular da Faculdade de Saúde Pública da USP

Mais à frente, ele destaca que: Os planos de saúde foram patrocinados pelo padrão de financiamento público (isenções fiscais) desde 1968, seguindo, nesse aspecto, o modelo liberal dos Estados Unidos, o qual se fundamenta em subsídios e em benefícios do empregador. Trata-se, segundo ele, de uma “americanização perversa” do sistema. Em suas palavras, isso a remete à prática de “lobby no Congresso Nacional sobre questões-chave da assistência à saúde, evitando a ampla negociação entre as partes interessadas para fortalecer o sistema público”. Nesse contexto, assinala Ocké-Reis, um aspecto preocupante é que, “uma vez que os trabalhadores do polo dinâmico da economia estão cobertos pelo mercado de planos de saúde”, “seus representantes políticos não apoiam o SUS no Congresso como seria necessário”. Essa é uma questão-chave. Basta ver que embora a Central Única dos Trabalhadores (CUT), maior central brasileira, inclua a defesa do SUS, assim como a da Previdência Social, entre suas bandeiras históricas, diversos dos sindicatos a ela vinculados contratam planos privados para seus filiados. CONQUISTA DA CIDADANIA Paulo Capel Narvai, professor titular da Faculdade de Saúde Pública da USP, reforça os argumentos do pesquisador. “O diagnóstico é correto. O SUS é, efetivamente, uma notável conquista da cidadania brasileira que, já nos estertores da Guerra Fria, conseguiu sepultar um sistema público dual, construído ao longo do século XX, no qual conviviam instituições vinculadas aos setores de saúde e de previdência em nível nacional, com superposição de atribuições e graves conflitos de competências em todos os níveis de governo”, explica. “O SUS derivou, politicamente, da campanha das ‘Diretas Já’ para a Presidência da República, cujo impulso renovador, democrático, popular, produziu efeitos importantíssimos sobre o Congresso constituinte. Apenas essa força, originada da organização popular e dos atos públicos que levaram milhões de brasileiros às ruas e praças do País, explica que um punhado de deputados e senadores (em torno de cem) tenha conseguido obter votos majoritariamente favoráveis ao SUS, num Congresso constituinte de 559 membros”. Na interpretação de Narvai, a “esmagadora maioria desses constituintes não queria o SUS, pois não queriam nem ouvir falar

de um Estado de Bem-Estar Social no Brasil”, nisso consistindo “a principal contradição do período do nascimento do SUS”, o qual, com toda a sua generosidade, “emergiu num contexto internacional marcado pelo fim da União Soviética, queda do Muro de Berlim e pela avalanche neoliberal que varreu o mundo produzindo efeitos devastadores sobre os sistemas de proteção social universais, que incluíam o direito à saúde”. Assim, o SUS, tal como delineado na CF, jamais se efetivou, conclui o professor da USP. “Prevaleceram, nos anos que se seguiram à sua aprovação, as forças políticas que não tinham compromisso com sua efetivação. Todos os governos federais desde então deram sua contribuição para sepultar o ‘SUS constitucional’, começando com o governo Collor, que se recusou a descentralizar o sistema, manietando Estados e municípios, centralizando decisões e impondo um tremendo subfinanciamento cujos efeitos se fazem sentir até hoje. Nem Lula, nem Dilma conseguiram reverter esse cenário. Não obstante o avanço de várias políticas sociais na última década, o financiamento do SUS, como proporção do PIB, segue inferior a muitos países da América Latina, como Argentina, Chile e México”. Há uma lacuna na obra. SUS: o desafio de ser únicomenciona apenas en passant as organizações sociais (OSs) que hoje são parte ativa do processo de privatização do SUS. Também não aborda a ação de fundações privadas ditas “de apoio” e “filantrópicas” (as quais credenciam-se como OS), que cobram “taxa de gestão” sobre as verbas SUS e implantaram a “segunda porta” – a cessão de determinada porcentagem de leitos e serviços a pacientes de planos privados – em alguns dos hospitais públicos mais importantes do país.

Foto: Ze Carlos Barretta/Folhapress AGO-CIDADES

Edifício escolar abandonado em São Paulo, ocupado por integrantes do Fórum Popular de Saúde, em setembro de 2012. O movimento reivindica sua readequação para funcionar como

hospital público

AGÊNCIA MAIS FORTE Uma das principais propostas de Ocké-Reis diz respeito à ANS, instituída pela lei 9.961/2000 com a finalidade de “promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, regulando as operadoras setoriais, inclusive quanto às suas relações com prestadores e consumidores, contribuindo para o desenvolvimento das ações de saúde no país” (artigo 3°). Ele propõe “redefinir os marcos administrativos de gestão da ANS e o modelo regulatório vigente, com o intuito de afirmar e valorizar o preceito normativo da agência reguladora no tocante ao interesse público”.

Foto: Marcello Casal Jr

Pacientes aguardam atendimento no pronto-socorro do Hospital Regional de Taguatinga, Brasília

Ao questionar a validade de uma gestão “pautada pelo pragmatismo, contingenciada pelos conflitos do cotidiano e cingida por um olhar microeconômico”, o autor pretende que o leitor reflita “sobre a necessidade de tornar a ANS capaz de organizar o mercado na perspectiva do interesse público, o que acabaria por justificar e legitimar sua existência no contexto do sistema

de saúde brasileiro”. Tal projeto “deve prever mudanças na Constituição de modo a alterar o modelo regulatório visando à integração dos sistemas público e privado de saúde”. Para isso, seria necessário alterar o artigo 199 da CF e o artigo 21 da Lei 8.080 (“a assistência à saúde é livre à iniciativa privada”). ESTADO CAPTURADO Há enormes dificuldades pela frente, pondera o professor Narvai. “O Estado brasileiro está capturado pelos interesses que querem acumular e reproduzir capital no setor saúde”. Em suas palavras, esses interesses fazem valer sua vontade nos três poderes da República. No Legislativo, dois em cada três deputados tiveram parte de suas campanhas eleitorais financiadas por empresas que operam no mercado de ‘planos de saúde’. Assim, pode não ser necessário alterar a Constituição quanto ao que dispõe sobre saúde. Por outro lado, a proibição do financiamento privado de campanhas eleitorais faria um bem enorme à saúde dos brasileiros. Mais que isso, sublinha ele: “Respeitar os conselhos de saúde e as deliberações das conferências de saúde sobre ‘planos de saúde’ parece-me de importância estratégica para viabilizar o controle público da atuação dessas empresas. Sem isso, dificilmente a ANS será capaz de ‘organizar o mercado na perspectiva do interesse público’, conforme proposto. Em todo caso, a ANS teria de ter seus dirigentes nomeados a partir de listas construídas democraticamente, de modo transparente e sob controle público, com participação do Conselho Nacional de Saúde”. Sonia Fleury, professora titular da Fundação Getulio Vargas e uma das principais lideranças da reforma sanitária no Brasil, faz uma ponderação ao livro: “Ele parte da ideia de se criar um único sistema. Sou contra isso, o ‘Sistema Nacional de Saúde’, para juntar o público e o privado. Carlos Octávio [Ocké-Reis] e eu temos o mesmo objetivo, a defesa do SUS, mas penso que essa é uma estratégica politicamente equivocada. Se formos rever a Constituição, vamos perder”. Ela afirma que o setor privado, “que não tem para onde se expandir mais”, advoga a mesma proposta, que a seu ver implica enormes perigos: “O SUS se transformaria num financiador de OSs, PPP (parcerias público-privadas) ou numa articulação mais definida com os planos de saúde”. A professora da FGV defende um movimento inverso: “Maior transparência, maior controle, maior fiscalização. Tornar mais clara a separação entre os sistemas”.

Foto: Ivone Perez/Fiocruz

“O Estado tem que dizer o que não pode – em matéria de cobertura dos planos, por exemplo – mas não estabelecer qual o melhor modelo. Não é função da regulação fazer isso. A função da regulação é coercitiva, é dizer o que é proibido, impedir as más práticas” Sonia Fleury, professora titular da Fundação Getulio Vargas e uma das principais lideranças da reforma sanitária no Brasil

RENÚNCIA FISCAL Desde as primeiras páginas do livro, o autor combate a falta de recursos para o Sistema e a renúncia fiscal que favorece as operadoras de planos de saúde e outros agentes particulares. Ele enfatiza que “a expansão do setor privado se realizou mediante o patrocínio de incentivos governamentais, dentre os quais a renúncia de arrecadação fiscal, tendo como contrapartida o subfinanciamento e o sucateamento dos serviços públicos de saúde”. A renúncia fiscal nos moldes atuais vigora desde 1991 (ano base 1990), sem qualquer limite para a dedução dos gastos das famílias no Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). Situação semelhante ocorre entre os empregadores, no Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ). “O incentivo econômico subjacente à renúncia acabou por favorecer a expansão da oferta hospitalar privada e, principalmente, o crescimento do mercado de planos de saúde”. O objetivo de Ocké- Reis, tanto quanto recuperar recursos para o Tesouro, é acabar com o estímulo fiscal às adesões da classe média aos planos de saúde. A magnitude dos recursos envolvidos nas isenções “salta aos olhos dos analistas de políticas de saúde”, lembra o autor, que estimou a renúncia fiscal em saúde, no ano de 2006, em R$ 12,5 bilhões (montante que englobava IRPF, IRPJ, medicamentos e filantropia. A professora Sonia Fleury vai mais longe. “O absurdo maior é a Desvinculação dos Recursos da União (DRU)”, emenda constitucional que faculta ao governo a livre realocação de 20% do orçamento de todas as áreas para o pagamento das dívidas financeiras. “Esta é, a meu ver, a luta prioritária, mais fácil de ganhar do que querer acabar com as isenções da classe média”. A professora destaca, como um novo e preocupante fator de subtração de verbas, as desonerações que a administração federal vem promovendo: “Afetam IPI, Cofins e vão afetar profundamente a área da saúde”. Para ela, as isenções fiscais apontadas por Ocké-Reis estão se generalizando pela área industrial. “Tentamos, por meio da Lei da Transparência, inquirir o Ministério da Fazenda sobre o impacto das desonerações, mas não obtivemos resposta”, relata. “Defendo a completa extinção da renúncia fiscal, sem gradualismos de qualquer tipo.

Foto: Marcello Casal Jr

Recepção do pronto-socorro do Hospital Regional do Gama, em Brasília

TECNOCRACIA E MODELO Entre as medidas apontadas pelo autor encontra-se a criação de operadoras-modelo, as benchmarks, que poderiam servir como “um farol para ancorar as ações da ANS quanto à regulação de preços, à cobertura, à qualidade da atenção médica” etc., e assim “contribuir para superar a cultura tecnocrática mais ou menos presente nas ações da ANS e para integrar o mercado ao SUS, resistindo à captura dos oligopólios privados”. A exemplo das anteriores, esta proposta parece abrir uma polêmica conceitual e política. “O Estado tem que dizer o que não pode – em matéria de cobertura dos planos, por exemplo – mas não estabelecer qual o melhor modelo. Não é função da regulação fazer isso. A função da regulação é coercitiva, é dizer o que é proibido, impedir as más práticas”, argumenta a professora Sonia. Pela mesma razão, ela não vê com bons olhos a criação de um “plano de saúde cogestionário entre servidores públicos federais e governo federal, contando com a participação das instituições públicas”. Ela finaliza dizendo que “O SUS chegou a um ponto tão ruim que os planos sabem que a classe média não tem para onde correr. Veja o que aconteceu no Chile: a melhoria do setor público levou gente da classe média a desistir dos planos. Isso mudará o mercado, e a regulação é para fiscalizar o mercado”.

NAVEGAR É PRECISO

Pero cuide que no naufrague tu vivir

URBANA IDADE

A Cidade Fala : Um projeto do C.Político Benício Schmidt : www.cidadefala.com.br

TV - SUGESTÕES

CARAVANA DOS LIVROS – QUINTAS 22 H. – TV CULTURA

POR TRÁS DA CANÇÃO – Quintas 22h – TV BIS

CAFÉ FILOSÓFICO – Domingos 22h – TV Cultura

FILME CLÁSSICO – Quintas 22h – TV FUTURA

CANAL CURTA –www.canalcurta.com.br/

Curta! Plural, verdadeiramente contemporâneo, multifacetado como a nossa realidade. Programação

TV CULTURA - www.tvcultura.com.br/

TV BIS POR TRÁS DA CANÇÃO – Quintas 22h –

TV FUTURA – - http://www.futura.org.br/programacao/grade-completa/

Arte 1 – O Canal - arte1.band.uol.com.br/o-canal/

O Arte 1 é o primeiro canal brasileiro com uma programação inteiramente dedicada àarte e à cultura. Dança, música clássica e popular brasileira, cinema

ARS GRATIA ARS

A arte salvará o mundo – Dostoievski - eis que da natureza do homem, como a natureza é a arte de Deus (Baylei)

VIDEO

Alessandro Galvão - FB

Não, esse não é mais um vídeo pedindo um "Curtir" para ajudar uma criança

pobre.

E sim, ele deve ser visualizado, acredite.

Se quiser ajudar de verdade, vá

aqui: http://www.unicef.org/brazil/pt/support.html

UNICEF/ LIKES DON'T SAVE LIVES

www.youtube.com

It's easier than ever to support a good cause -- all you have to do is hit the

like button. The organization gets one more supporter and you get positive

pub...

Curtir · · Compartilhar · há 18 minutos próximo a Covilhã, Castelo Branco ·

CINEMA

http://www.adorocinema.com

http://cadernodecinema.com.br

Alessandro Galvão assistiu Star Trek Into Darkness em GetGlue.

Espetacular é pouco para descrever esse maravilhoso filme. JJ Abrams

conseguiu o que parecia impossível, levar a saga Star Trek a um patamar

nunca imaginei ser possível! Bom para fãs e para novatos!

Star Trek Into Darkness

GetGlue

Star Trek into Darkness is an upcoming American science fiction film

directed by J. J. Abrams, written by Alex Kurtzman, Damon Lindelof and

Roberto Orci, and produced by Abrams, Kurtzman, Lindelof, Orci, Bryan Burk.

It is the

LIVROS

Um país se faz com homens e livros – M.Lobato

FESTA LITERARIA INTERNACIONAL DE PARATI

http://www.flip.org.br/

companhando as manifestações que tomaram as ruas do país nas últimas semanas, a Flip preparou uma programação extra sobre as recentes movimentações políticas que mobilizam o cenário nacional. Reunindo pensadores de diversas áreas, três mesas foram incorporadas à programação da Tenda dos Autores, com retransmissão ao vivo para outros locais de Paraty e via internet por aqui. Nomes como Vladimir Safatle, André Lara Resende, T.J. Clark, Juan Arias e Marcos Vinicius Faustini participarão dessa série especial.

Marcado para a noite de quinta-feira, 4 de julho, o primeiro dos três encontros discutirá os inúmeros e diversos relatos sobre os protestos veiculados em blogs, sites, jornais, redes sociais e televisões. Do ativismo social à grande imprensa, quatro intelectuais que acompanharam de perto as passeatas discutem diferentes estratégias para narrar a rua - Juan Arias, correspondente do jornal espanhol El País no Brasil, o poeta Fabiano Calixto, que organizou em colaboração com diversas pessoas pela internet o e-book Vinagre: Uma antologia de poetas neobarracos; Pablo Capilé, coordenador da rede Fora do Eixo, que tem entre seus integrantes a Mídia Ninja, principal fonte alternativa de informações online sobre as manifestações; e Marcus Vinicius Faustini, escritor e diretor teatral que criou a Agência Redes para a Juventude, de projetos culturais nas periferias brasileiras.

Intitulado “Da arquibancada à passeata, espetáculo e utopia”, o segundo encontro procura fazer um contraste entre as multidões que se reuniam fora e dentro dos estádios nas últimas semanas. Os jogos da Copa das Confederações como ponto de atração dos protestos em diferentes cidades brasileiras, com milhares de manifestantes protestando contra os gastos e acertos políticos envolvidos na realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas. As ideias tradicionais de esquerda nos dizem algo sobre os protestos recentes no Brasil e em outros países, ou precisamos de novos conceitos para pensá-los? Há um limite para a paixão das sociedades atuais pelo espetáculo dos grandes eventos esportivos? Três importantes intelectuais de esquerda discutem as aspirações da multidão, da arquibancada à passeata: o historiador britânico T.J. Clark, autor de Por uma

esquerda sem futuro; o filósofo Vladimir Safatle, autor de A esquerda que não teme dizer seu nome e colunista da Folha de S. Paulo; e o psicanalista Tales Ab'Saber, autor de A música do tempo infinito. Essa mesa vem substituir a mesa 15 (“Encontro com Michel Houellebecq”), cujo cancelamento foi anunciado ontem.

Finalmente, no sábado às 21h30, um terceiro e último debate coloca em pauta a insatisfação generalizada com a classe política brasileira. A má qualidade dos serviços públicos e a incapacidade do Estado para responder às demandas da população indicam um descompasso entre as necessidades do povo e a atuação de seus representantes. Quais são as características particulares da relação entre sociedade, Estado e classe política no Brasil? Como os processos de formação da democracia brasileira, a partir do fim da ditadura, podem ajudar a compreender o atual momento político? Dois dos mais importantes intelectuais brasileiros discutem essas questões e tentam iluminar os acontecimentos que deixaram muitos analistas perplexos: o economista André Lara Resende, ex-presidente do Banco Central e do BNDES, e um dos formuladores do Plano Real; e o filósofo Marcos Nobre, professor da Unicamp e estudioso da cena política brasileira, autor do recém-lançado Choque de democracia: razões da revolta.

As três novas mesas serão transmitidas em tempo real por aqui e gratuitamente em um telão extra na cidade de Paraty.

INGRESSOS

A venda de ingressos para as mesas extras será efetuada a partir do dia 3 de julho, às 9h, apenas na bilheteria oficial da Flip em Paraty. Os ingressos adquiridos para a mesa 15 (“Encontro com Michel Houellebecq”) passam a valer automaticamente para a mesa “Da arquibancada à passeata, Espetáculo e Utopia”. Existe ainda a opção de devolução e reembolso via Ingresso Rápido (entrar em contato pelo telefone 4003-2051; de seg. a sáb, das 9h às 22h).

Mesas extra Flip 2013 Quinta-feira, 21h30, programação FlipMais Narrar a rua Marcus Vinicius Faustini, Pablo Capilé, Fabiano Calixto e Juan Arias mediação Cristiane Costa Tenta dos autores: R$ 12 Sábado, 19h30, Programação Principal Flip

Da arquibancada à passeata, espetáculo e utopia T.J. Clark, Tales Ab'Saber e Vladimir Safatle mediação Mario Sergio Conti Tenda dos autores: R$ 46 Tenda do telão: R$ 12 Sábado, 21h30, programação FlipMais O Povo e o poder no Brasil Marcos Nobre e André Lara Resende mediação William Waack Tenda dos autores: R$ 12

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Festa Literária Internacional de Paraty

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

FLIP 2007

A Festa Literária Internacional de

de 2003 e realizado pela Associação Casa A

cidade fluminense de Paraty1

A FLIP é considerada um dos principais festivais literários do Brasil e da América do Sul. O

financiamento é assegurado por um sistema hierarquiz

organização sem fins lucrativos Associação Casa Azul. Além de palestras também são

Da arquibancada à passeata, espetáculo e utopia

T.J. Clark, Tales Ab'Saber e Vladimir Safatle

mediação Mario Sergio Conti

Sábado, 21h30, programação FlipMais

Marcos Nobre e André Lara Resende

Festa Literária Internacional de Paraty

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) é um festival literário lançado no ano

Associação Casa Azul. Acontece anualmente na

.

A FLIP é considerada um dos principais festivais literários do Brasil e da América do Sul. O

financiamento é assegurado por um sistema hierarquizado de patrocinadores e é conduzido pela

organização sem fins lucrativos Associação Casa Azul. Além de palestras também são

Festa Literária Internacional de Paraty

) é um festival literário lançado no ano

A FLIP é considerada um dos principais festivais literários do Brasil e da América do Sul. O

ado de patrocinadores e é conduzido pela

organização sem fins lucrativos Associação Casa Azul. Além de palestras também são

realizadas discussões, oficinas literárias e eventos paralelos para crianças (Flipinha) e

jovens(Flipzona). O sucesso mundial desde seu ano de fundação se deve principalmente ao

envolvimento e participação ativa de autores de vários países reconhecidos internacionalmente.

O festival foi idealizado pela editora inglesa Liz Calder, da Bloomsbury, que morou no Brasil e

agenciou diversos autores brasileiros, tomando como modelo o festival literário de Hay-on-Wye,

no Reino Unido2 . O festival é associado com outros semelhantes, tais como o Festival

Internacional de Autores, em Toronto, Canadá, e o Festivaletteratura Mantova na Itália, para

mostrar a interculturalidade na literatura.

Escritores homenageados na FLIP[editar]

A cada ano um escritor é homenageado pelo festival.

• 2003 - Vinicius de Moraes

• 2004 - Guimarães Rosa

• 2005 - Clarice Lispector

• 2006 - Jorge Amado

• 2007 - Nelson Rodrigues

• 2008 - Machado de Assis

• 2009 - Manuel Bandeira

• 2010 - Gilberto Freyre

• 2011 - Oswald de Andrade

• 2012 - Carlos Drummond de Andrade

• 2013 - Graciliano Ramos

Ligações externas[editar]

• Página oficial

• FLIP

• Comentários sobre a FLIP (em português)

Referências

1. ↑ PARATY - CIDADE HISTÓRICA - BRASIL. Paraty Tur. Página visitada em 5 de julho

de 2009.

2. ↑ Júlia Dias Carneiro. Entrevista: Flip cresceu mais que 'sonhos' de seus criadores, diz

mentora. BBC Brasil 17 de maio de 2012. Disponível

em:http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/05/120517_flip_calder_jc.shtml .Aces

so em 05 de abril de 2013

CRÔNICAS FOR EVER

Sobre a faixa que levarei às Publicado por Rosemberg Cariry

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“Parem de matar os índios” simboliza,superando violência, injustiça Por Rosemberg Cariry | ImagemPrecisamos compreender que há um mundo que se desfaz em suas arrogâncias e certezas, há uma crise civilizatória de um modelo economicista e predatória que se esgota…

Manifestações como as das últimas semanas estão acontecendo no mundo todo, não é apenas no Brasil… É como se maio de 68 fosse apenas um ensaio para o que vivemos hoje, sendo que o que vivemos hoje no mundo é mais significante e intenso, pois tratacivilização, de um modelo violento e injusto.

Este é o momento de um parto. Não sabemos ainda qumovimentos dos indignados é contra tudo que “aí está” e acontece em todos os lugares: em Nova Iorque, Madrid, Berlim, no Rio, em Atenas, no Cairo, em Fortaleza, em Ancara, em Teresina… Neste momento não existem pautasesperanças que revigoram o mundo e a humanidade.

CRÔNICAS FOR EVER

ruas Cariry

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simboliza, para mim, crise de civilizações e esperança

e devastação | Imagem Ideafix

nder que há um mundo que se desfaz em suas arrogâncias e certezas, há uma crise civilizatória de um modelo economicista e predatória que se esgota…

Manifestações como as das últimas semanas estão acontecendo no mundo todo, não é apenas maio de 68 fosse apenas um ensaio para o que vivemos hoje, sendo que

o que vivemos hoje no mundo é mais significante e intenso, pois trata-se da agonia de uma civilização, de um modelo violento e injusto.

Este é o momento de um parto. Não sabemos ainda quem é a criança e com quem se parece. O movimentos dos indignados é contra tudo que “aí está” e acontece em todos os lugares: em Nova Iorque, Madrid, Berlim, no Rio, em Atenas, no Cairo, em Fortaleza, em Ancara, em Teresina… Neste momento não existem pautas e nem podem existir pautas. Existem esperanças que revigoram o mundo e a humanidade.

esperança de resolvê-la

nder que há um mundo que se desfaz em suas arrogâncias e certezas, há uma crise civilizatória de um modelo economicista e predatória que se esgota…

Manifestações como as das últimas semanas estão acontecendo no mundo todo, não é apenas maio de 68 fosse apenas um ensaio para o que vivemos hoje, sendo que

se da agonia de uma

em é a criança e com quem se parece. O movimentos dos indignados é contra tudo que “aí está” e acontece em todos os lugares: em Nova Iorque, Madrid, Berlim, no Rio, em Atenas, no Cairo, em Fortaleza, em Ancara, em

e nem podem existir pautas. Existem

As multidões podem produzir transformações para o bem e para o mal. Em todas estas transformações profundas teremos o caos. Sempre foi assim em toda a história da humanidade. “Do caos a luz”, já dizia Nietzsche.

Poderíamos dizer que desta civilização apodrecida pode nascer uma flor de lótus (um novo processo).

Dizem que Buda Shakyamuni, certa vez, em silêncio, girou no dedos uma uma flor de lótus, como “sermão”, apenas um dos seus discípulos, Mahakassyapa, percebeu o ensinamento, sorriu e se iluminou. Ele compreendeu que aquela flor branca e puríssima vinha dos pântanos e do caos. Da mesma forma no caos aparente é preciso compreender o novo, a luz que da nova ordem civilizatória que se anuncia.

Talvez, estejamos vivendo um momento assim e ainda não temos a capacidade do discípulo de Buda para compreendermos e nos iluminarmos.

O mundo como está é insustentável e insuportável.

Mesmo que estas manifestações, no Brasil, cessem amanhã, nada será como antes e o processo continuará, pois o mal-estar é mais profundo e vai além dos discursos políticos tradicionais de esquerda ou direita que se uniram achando que “esquerda e direita unidas jamais serão vencidas”. Serão sim!

Embora seja um texto antigo, recomendo a leitura do Mal-estar da Civilização de Freud. Faz tempo que este modelo de civilização vem apodrecendo… O que foi a primeira guerra mundial com os seus 50 milhões de mortos? Foi um sangradouro armado pelo capitalismo em defesa de seus privilégios. A esperança é que pipoquem em todo o mundo mil e uma revoltas de indignados, se possível com canções, flores e poesia.

Afinal de contas “Há algo de podre no reino da Dinamarca”. (Hamlet pela escrita de Willian Shakspeare).

Achei bonito ver meus filhos e meus netos nas ruas. Amanhã eu também vou.

Como cada um pode se expressar livremente, vou levar um cartaz dizendo: “Parem de matar índios. Este genocídio já dura quinhentos anos”

http://outraspalavras.net/destaques/sobre-a-faixa-que-levarei-as-ruas/

NOTICIA EM DESTAQUE

Em 2013, domínio político-empresarial se aprofundará

no esporte

ESCRITO POR GABRIEL BRITO, DA REDAÇÃO

QUI, 03 DE JANEIRO DE 2013 – WWW.CORREIOCIDADANIA.COM.BR

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No mundo dos esportes, o ano de 2013 já começa no embalo do anterior, dando prosseguimento aos projetos e acontecimentos da temporada recém-encerrada, tanto no âmbito do futebol como no dos demais esportes, ditos olímpicos. Após um ano turbulento, a CBF e sua seleção ficarão sob a rigorosa mira da torcida brasileira, que estará de olho nos trabalhos da nova comissão técnica, sob os auspícios do pentacampeão Felipão, tendo na Copa das Confederações sua prova de fogo com vistas à montagem do escrete que buscará o hexa dentro de casa. Tal competição também será um exame decisivo para os novos estádios – ou arenas, como prefere o universo corporativo –, que já começam a ser inaugurados a rodo. Antes mesmo da virada de ano, o governo federal promoveu eventos oficiais, e sem prática esportiva alguma, de reinauguração dos remodelados Mineirão e Castelão, duas das sedes da Copa. Os demais dez estádios a serem utilizados também deverão finalizar seus trabalhos até o final do ano que inicia, apesar de alguns deles darem claros sinais de atraso e complicação nas obras – especialmente no que tange o financiamento. A partir disso, uma nova era será inaugurada no futebol nacional, com luxuosas praças esportivas, recheadas de estabelecimentos comerciais, criando um novo padrão de público, claramente mais voltado e disposto ao consumo. Ficarão cada vez mais na memória, e tão somente nela, os tempos de grandes massas ocupando os degraus de concreto até não mais poder, com festas e manifestações praticamente incontroláveis, adornadas por toda a pirotecnia, adereços e símbolos em pano que embelezavam o espetáculo daqueles que outrora eram chamados de 12º jogador. Agora, vislumbra-se o novo tempo, das “famílias” (de classe média e alta) nos estádios, de comportados fãs domesticados pela cultura do futebol-negócio, mais ávidos em registrarem em seus aparelhos eletrônicos a distinção de sua presença nos novos templos de “fruição” do que em “ganhar o jogo fora de campo”. Como ilustração extremada, talvez sirva a imagem daquele torcedor de geral do Maracanã tantas vezes registrado pelas lentes do Canal 100 dando lugar àquele típico fã de beisebol ou futebol americano, que passa metade do jogo sentado desfrutando de sua coca-cola e cachorro quente de meio metro. De todo modo, são tempos de fartura financeira para os clubes brasileiros, que, na esteira da ascensão econômica do país e suas grandes empresas, conseguiram novos contratos de televisão e patrocínio, além de terem aprendido a explorar o poder de arrecadação ofertado por

suas numerosas torcidas. Sendo assim, são altas as chances de alguma equipe local faturar a Copa Libertadores e tentar repetir a façanha corintiana no Japão, uma vez que a diferença de poder econômico com os “co-irmãos” continentais está altíssima. No plano interno, teremos sérios problemas, uma vez que o já lastimável calendário sacrificará ainda mais as principais equipes e jogadores. Ao manter a enorme reserva de datas aos torneios estaduais e obrigada a suspender o futebol doméstico por um mês em função da Copa das Confederações, além de voltar a permitir aos participantes da Libertadores jogarem a Copa do Brasil, a CBF causará grande prejuízo aos clubes, que serão frequentemente desfalcados e também sofrerão com, probabilíssimo, alto número de contusões de seus atletas. E sem que a dona da seleção compartilhe os prejuízos. Vislumbrando a Copa do Mundo e suas obras de infraestrutura, nada muito fora do previsto. Muitos atrasos e o providencial (não para nós) Regime Diferenciado de Contratações, que visa oferecer facilidades na contratação de empresas executoras de obras públicas, prometidas como legado mais importante dos megaeventos. No entanto, matéria recente do Valor Econômico apenas atesta a farsa: “Ao todo, a matriz de responsabilidades lista 50 obras de mobilidade nas 12 cidades-sede, com orçamento estimado em R$ 11,48 bilhões. Manaus, São Paulo e Brasília, no entanto, já assumiram que não conseguirão terminar as grandes obras de mobilidade previstas”. É certo que uma parte de tais projetos é faraônica e desnecessária, fruto de ideias trocadas entre governantes e seus interessados financiadores, sem nenhum embasamento social e urbanístico. De toda forma, ficará visível que o grande legado a ser acolhido socialmente é o da gastança desenfreada e do lucro privado. Olímpicos Na área olímpica, também seguirão os preparativos para o Rio-2016, sem grandes alterações na rota até aqui traçada. Como já se nota, não há nenhuma grande novidade em termos de política esportiva, de modo que o Comitê Olímpico Brasileiro, o COB, com grande subsídio do governo federal, aprofundará o investimento em atletas de elite com potencial de bons resultados e continuará deixando de lado o investimento na base e nas escolas. Tal como ocorreu com Ricardo Teixeira na CBF, é possível depositar esperanças em que a ‘Era Nuzman’ chegue ao fim, tamanha a quantidade de descalabros na gestão do COB e suas relações com as confederações de cada modalidade. Assim como seu correlato do futebol, Carlos Arthur Nuzman tem uma trajetória despótica e recheada de críticas em sua gestão. Uma recente série de matérias da ESPN Brasil tocou em suas feridas, mostrando que o COB atrela os repasses financeiros de verba ao apoio político ao eterno presidente da entidade.

Desse modo, é possível que sofra o mesmo processo de fritura, inclusive com velado apoio oficial, a fim de preservar a credibilidade dos Jogos Olímpicos diante do público, até porque boa parte dele já desacredita da lisura dos gastos em torno dos megaeventos esportivos. Ainda assim, a chancela do Estado seguirá inabalável, como mostram os números dos investimentos, que apontam uma elevação dos gastos governamentais nos preparativos auxiliares da Olimpíada, no sentido de prover a divulgação, instalações, estruturas móveis e de segurança, além das cerimônias festivas dos jogos. Isso sem contar a parte mais custosa, a da construção das instalações esportivas, que no caso já estavam previsivelmente na conta dos governos (em torno de 10 bilhões de reais). Inclusive em relação ao complexo aquático Maria Lenk e ao velódromo da cidade, que, apesar das grandes reformas para o Pan-2007, terão de ser reconstruídos por não atenderem aos padrões de competições olímpicas. Em relação ao que deveria ser um estádio olímpico, o Engenhão, também construído a preço hiperinflacionado na época do Pan, vimos que foi concedido ao Botafogo e jamais foi utilizado de maneira realmente poliesportiva, muito menos tornado acessível às comunidades e habitantes de seu entorno. Provavelmente, veremos um país pronto para superar seu desempenho histórico no quadro de medalhas – almeja-se uma posição entre as dez melhores nações. No entanto, não se vislumbra uma política constante e enraizada de apoio ao esporte em todas as suas instâncias, especialmente nos mencionados âmbitos de base e escolas, isto é, da formação permanente de esportistas, inclusive sem a necessidade de se tornarem profissionais. Assim, continuaremos à mercê dos entendimentos político-empresariais que comandam os atuais processos esportivos, com pouca participação social e de personalidades realmente vividas e dispostas a colaborar com o desporto nacional. Este ainda se encontrará longe de uma vasta acessibilidade por parte da população e da cultura de formação sócio-educativa brasileira. Gabriel Brito é jornalista do Correio da Cidadania.

Blatter, Grondona e Teixeira: malas e

depósitos suspeitos

ESCRITO POR ANDREW JENNINGS -

SEXTA, 15 DE MARÇO DE 2013 – WWW.CORREIOCIDADANIA.COM.BR

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Uma das primeiras coisas que Sepp Blatter fez ao assumir a presidência da FIFA, em 1998, foi abrir os cofres para um país que apoiou financeiramente sua campanha. Ele não tinha dinheiro suficiente para pagar a dívida com esse país, mas a FIFA tinha. Então

Blatter bateu um papinho com seu fiel escudeiro e cabeça do Comitê de Finanças da entidade, o malandro Julio Grondona (NT: também presidente da Associación de Fútbol Argentino, a AFA, a CBF argentina), e sem contar nada a ninguém eles repassaram 470.000,00 francos suíços (cerca de US$ 680.000,00) para alguém na Arábia Saudita, um dos países mais ricos do mundo. Blatter afirmou que o dinheiro foi repassado para cobrir um “excesso de gastos” do ano anterior, quando a Arábia Saudita sediou a Copa das Confederações. Mas acontece que esta competição, conhecida como Copa do Rei Fahd, havia sido inteiramente bancada pelos sauditas sem custos para a FIFA. Desonestos Poucos na FIFA têm reputações financeiras mais duvidosas do que Blatter e Grondona. Eles contaram à empresa de auditoria KPMG, em 1999, a historinha – difícil de acreditar – de que o dinheiro tinha ido para a Arábia Saudita. Nesse caso, quem teria recebido o dinheiro? Ninguém sabia de nada porque os demais membros do Comitê de Finanças não haviam sido consultados sobre o by CouponDropDown" href="http://www.apublica.org/2013/03/blatter-grondona-teixeira-malas-depositos-suspeitos/">pagamento. No Relatório de Gestão confidencial feito pela KPMG, o ingênuo auditor Fredy Luthiger – sempre bem cuidado e cortejado por Blatter em Copas do Mundo – murmurou que, no futuro, o Comitê de Finanças deveria ser consultado para aprovar “pagamentos como aquele”. Blatter, sem dúvida sorrindo, aparentemente concordou. Mas na prática ignorou aquela recomendação, mantendo até os dias atuais o direito de ser o único que assina os cheques da FIFA. As contas bancárias offshores e secretas de Grondona – reveladas em um vídeo gravado por uma associação comercial, depois tirado de circulação -, estão sendo investigadas agora pela polícia argentina. O repórter alemão Jens Weinreich fez os cálculos: o dinheiro depositado nas várias contas bancárias, a maioria delas situada na Suíça, alcança a assombrosa quantia de US$ 121 milhões. Grondona se recusa a dizer de onde veio esse dinheiro. Lavanderia de dinheiro Era um dia normal no escritório do Departamento de Finanças da FIFA. De repente entrou o membro do Comitê Executivo, Ricardo Teixeira, carregando uma mala grande e pesada. “O que podemos fazer pelo senhor?”, lhe perguntaram. Teixeira abriu a mala e despejou espantosos US$ 400.000,00 em dinheiro vivo! Ele disse que era um pagamento adiantado à CBF para cobrir os custos da participação na Copa do Mundo de 1998, na França. Ninguém no Departamento de Finanças ousou perguntar por que Teixeira estava carregando tal volume em dinheiro vivo, nem onde ele tinha conseguido aquilo – ou o que estava fazendo com aquela mala em 2000, 18 meses depois do fim da Copa de 1998. Se aquilo já era muito esquisito, logo ficaria ainda mais. Teixeira disse aos membros do Departamento de Finanças que queria que eles pegassem o dinheiro e o transferissem para a conta da CBF. Os funcionários ficaram confusos – eles responderam que aquele valor já havia sido pago à confederação. Mas quando checaram não havia registro de entrada do dinheiro na

CBF. Os funcionários então concordaram em depositar o dinheiro para a CBF – mas insistiram que o valor fosse para a conta da confederação e registrado como um pagamento. “Ah não”, disse Teixeira, “não é isso que eu quero”. Em vez disso, ele pediu para que lhe devolvesse o valor, mas desta vez em um cheque. Surpreendentemente, foi atendido. Naquele momento, a sede da FIFA passou de casa oficial do futebol à lavanderia de dinheiro ilegal. Alguns dias depois Teixeira mudou de ideia, voltou ao escritório da FIFA, devolveu o cheque e pediu o seu dinheiro de volta. Surpreendentemente, o Departamento de Finanças da FIFA concordou e deu a ele US$ 400.000,00 de volta em uma mala. Polidamente escandalizada O que aconteceu depois? O dinheiro era realmente ligado à Copa do Mundo? Para onde foi o dinheiro? Teixeira e o Departamento de Mídia da FIFA se recusam a dizer. A história está enterrada na página 19 do Relatório de Gestão Anual – secreto – enviado ao presidente Joseph Blatter em 2000 pelos auditores da FIFA, o braço de Zurique da empresa KPMG. A KPMG ficou polidamente escandalizada e recomendou que pagamentos em dinheiro só fossem feitos por “pessoas autorizadas”. Blatter fez cara de paisagem e concordou com a recomendação.

COLUNA DO TIMM

A COPA DAS FEDERAÇÕES É NOSSA!

Trio Irakitan canta "Touradas em Madrid" (1959)

www.youtube.com

O famoso trio canta um grande sucesso carnavalesco,

"Touradas em Madrid", composta por Braguinha (João de Barro).

Uma cena do filme "Garota Enxuta" de JB Tan...

Quem pensou que eu iria escrever sobre futebol, enganou-se... Não entendo nada da matéria. Pouco vejo. Mas jamais perco os jogos da seleção nas Copas, seja a do Mundo , seja a das Confederaçôes. Ontem, como sempre, vi o jogo, preocupei-me ao verificar a precisão do tic-tac espanhol mas , afinal, ali vi, no campo do Maracnã, a essência do Brasil: Energia, Criatividade, Incrível capacidade de sobrevivência e ...um pouco de sorte.

Assim é o Brasil: um grande enigma ‘a espera de decifração. Como pudemos sair da virada do século XIX para o XX de pouco mais de dez milhões de habitantes para quase 200 milhões um século depois¿ A resposta não é fácil, mas aponta para o que Darci Ribeiro chamava de “ gentidade em fazimento” , um povo que come farinha de pau, ama loucamente e extravasa sua energia no carnaval, no futebol, nas manifestações religiosas e, de tempos em tempos, em manifestações de caráter político. Neste ano, passado o carnaval, estamos vendo a coincidência deste fenômeno: juntou-se a Copa das Confederações, a vinda do Papa e a explosão das ruas. Ninguém sabe, ainda em tudo isto resultará. Uma coisa é certa: O Brasil existe! E começa a apresentar uma fisionomia de crescente participação popular em todos os níveis da sociedade: gays desinibidos pelas ruas, mulheres na Política, ídolos do futebol com consciência, negros nas Universidades e altos cargos da República, trabalhadores em ação, sendo de ressaltar o fato simbólico de que um operário se tornou Presidente da República e um dos principais líderes do país, jovens estudantes mobilizados a ponto de forçar a UNE à visibilidade, blogs em número crescente inovando no campo do jornalismo cidadão, redes sociais em expansão, como lembra o jornalista Aylé Selassiê :

No Brasil, as redes reúnem 67 milhões de internautas, mais de 1/3 da população, perto de 70% dos eleitores, conforme a Hello Research,

(FSP,14.12.2012). Cerca de 47% dos internautas são pessoas politizadas.

Alvíssaras! Contudo, para não frustrar os torcedores, transcrevo o comentário de meu amigo brasileiro, Alessandre Galvão, residente em Covilhã, Portugal, onde nos encontramos, todos os anos, nesta época, renovando laços de amizade e impressões:

Algumas impressões sobre a CofenCup 2013

Alessandre Galvão – Covilhã, Portugal

O Brasil passou a ter um time titular, um modelo de jogo e uma dinâmica de ataque.

Pode-se concordar em maior o menor grau, mas pelo menos há alguma coisa. O Brasil 2013 parece mais com o de 1994 de Parreira que com o de 2002 do próprio Felipão. Uma defesa sólida, com um goleiro que já pouca gente acreditava, dois zagueiros no auge e laterais que sobem menos na seleção que nos seus clubes. Dois volantes, um "cão de guarda" (Mauro Silva/Luís Gustavo) e um "chefe" (Dunga/Paulinho). Temos também o

meia de transição que faz o trabalho pesado (Mazinho/Oscar) e o atacante reconvertido em marcador, apoio do lateral ou até ponta (Zinho/Hulk). Tudo isso para os da frente

poderem brilhar. Isso funcionou em 94 e falhou em 98. Poderá funcionar novamente em 2014? Dependerá de muitos fatores, mas creio que em termos de entrosamento tudo irá

melhorar, então prevejo um Brasil mais forte no ano que vem. E será preciso, pois se vimos que a Itália, França, Inglaterra e Espanha (especialmente essa) não são esse bicho papão todo em Terras de Vera Cruz, os perigos maiores são a eterna rival Argentina e a

excelente seleção alemã.

BOLETINS DE NOTÍCIA

Manchetes Educacionistas - 1/7/13 - Edição nº 1126 • Cristovam pede que Mercadante deixe Educação • Royalties: PL enviado ao Senado muda critério para ampliar recursos • Gasto com educação no Brasil é semelhante ao de país desenvolvido; falhas são por

gestão • Projeto sobre recursos do pré-sal não garante 10% do PIB para a Educação • Mais dinheiro não basta para a educação • Projeto sobre royalties pode mudar contratos em vigor • Corrupção é fruto da baixa qualidade de ensino, diz juiz • Bolsistas do Ciência sem Fronteiras no exterior podem perder semestre no Brasil • Governo trabalha para mudar projeto sobre destinação de royalties no Senado • UNE faz grande marcha em Brasília por mais verbas para a educação • RNPI envia carta ao Senado sobre a Meta 5 do Plano Nacional de Educacional • Imagina se educação fosse igual a futebol • Ex-alunos da USP são homens, têm até 40 anos e atuam no setor público • Carro elétrico ‘tipo Ferrari’ de alunos da Unicamp bate recorde mundial • Pais devem ficar atentos na hora de contratar transporte escolar • ESTUDANTES: Por trás dos protestos • ALIMENTAÇÃO ESCOLAR: A cultura da guloseima • RS: Turmas diferentes, mesma sala e professor • ENSINO DUAL: Pronatec vai copiar modalidade alemã • Semana será intensa • RJ: Cerco a fraudadores • Selecionados no ProUni podem fazer matrícula a partir desta segunda-feira • CONAE: Municípios reúnem propostas do RS • Criar planos tem glamour, mas é a execução que melhora ensino • Nota Vermelha • DIREITO: Comissão de Educação Jurídica reitera apelo por audiências públicas • Mercadante assume funções de Gleisi e Ideli • O novo perfil do professor universitário • Dilma faz reunião ministerial nesta segunda-feira • Especialista defende medidas de médio e longo prazo para melhorar a educação no país • GO: Tempo de escolher os livros didáticos • Marcha das Crianças mobiliza mais de 500 pessoas em protesto pacífico em Brasília • EDUCAÇÃO: O desafio ficou maior • “Precisamos dar apoio a todos os níveis de educação” (Entrevista) • Parlamentares criticam Aloizio Mercadante • A cultura corre atrás do tempo perdido • Réu dará R$ 50 mil para educação • ENSINO TÉCNICO: Fim do preconceito • RJ: Camelô e ajudante constam como sócios de empresa que fez obras em escolas

estaduais • Prouni tem menos inscritos que no ano passado • Universidades descumprem portaria sobre Prouni e Fies • Compartilhar conhecimento que não se aprende na escola virou negócio

• Acir Gurgacz defende investimentos para remodelar sistema educacional

CLIPPING DE NOTÍCIAS ELABORADO PELO GABINETE DO SENADOR CRISTOVAM

ENVIE AS MANCHETES MULTIPLIQUE A INFORMAÇÃO E O CONHECIMENTO NA LUTA PELA PRIORIDADE DA EDUCAÇÃO ... MAIS DE 10 MIL PESSOAS RECEBEM DIARIAMENTE AS MANCHETES

EDUCACIONISTAS ... AJUDE A MULTIPLICAR ESSE PÚBLICO ATIVO ..

. www.educacionista.org.br/jornal

Boletim de atualização do Portal EcoDebate

Índice da edição nº 1.867, de 01/07/2013

Para abrir matérias clique www.ecodebate.com.br

Golpe de direita em curso? artigo de Montserrat Martins

Golpe de direita em curso? artigo de Montserrat Martins [EcoDebate ] Tantos amigos me advertindo sobre um golpe de direita em curso, com essas manifestações comecei a ficar preocupado. Decidi ficar atento aos sinais, o que seria afinal uma política de "direita"?

[continue...]

Acir Gurgacz defende investimentos para remodelar sistema educacional

CLIPPING DE NOTÍCIAS ELABORADO PELO GABINETE DO SENADOR CRISTOVAM BUARQUE

ENVIE AS MANCHETES EDUCACIONISTAS PARA SEUS AMIGOS E AMIGAS E MULTIPLIQUE A INFORMAÇÃO E O CONHECIMENTO NA LUTA PELA PRIORIDADE DA EDUCAÇÃO ... MAIS DE 10 MIL PESSOAS RECEBEM DIARIAMENTE AS MANCHETES

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Índice da edição nº 1.867, de 01/07/2013 Para abrir matérias clique www.ecodebate.com.br

Golpe de direita em curso? artigo de

Golpe de direita em curso? artigo de Montserrat Martins [EcoDebate ] Tantos amigos me advertindo sobre um golpe de direita em curso, com essas manifestações de rua, que comecei a ficar preocupado. Decidi ficar atento aos sinais, o que seria afinal uma política de "direita"?

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O Brasil com S, a Amazônia e o desenvolvimento susde João de Deus Barbosa Nascimento Júnior

O Brasil com S, a Amazônia e o desenvolvimento sustentado, artigo de João de Deus Barbosa Nascimento Júnior expansão demográfica mundial; 1 bilhão de pessoas em 1830, 2 bilhões em 1930, 3 bilhbilhões em 2000, um pouco mais de 7 em 2010, 8 em 2025 e talvez mais de 9,5 bilhões em 2050, mostra a evolução demográfica da humanidade nestes dois últimos séculos.

[continue...]

Transporte e Mudança Climática, artigo de Vanessa da Costa

Transporte e Mudança Climática, artigo de Vanessa da Costa [EcoDebate ] As condições do transporte público no Brasil são um grave caso de deshumanos e a maioria dos estudantes e trabalhadores do país vive isso diariamente. Pagaabusivo por esse serviço.

[continue...]

Áreas protegidas perto do PAC têm mais desmate

Áreas protegidas perto do PAC têm mais desmate As áreas protegidas mais desmatadas da Amazônia no período de agosto do ano passado a março deste ano estão concentradas em torno das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). É o que mostra um estudo feito pelo instituto de pesquisas ambientais Imazon, baseado em Belém (PA).

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O Brasil com S, a Amazônia e o desenvolvimento sustentado, artigo de João de Deus Barbosa Nascimento Júnior

O Brasil com S, a Amazônia e o desenvolvimento sustentado, artigo de João de Deus Barbosa Nascimento Júnior expansão demográfica mundial; 1 bilhão de pessoas em

ões em 1960, 4 bilhões em 1975, 5 bilhões em 1990, 6 bilhões em 2000, um pouco mais de 7 em 2010, 8 em 2025 e talvez mais de 9,5 bilhões em 2050, mostra a evolução demográfica da humanidade nestes dois últimos séculos.

Transporte e Mudança Climática, artigo de

Transporte e Mudança Climática, artigo de Vanessa da Costa [EcoDebate ] As condições do transporte público no Brasil são um grave caso de desrespeito aos direitos humanos e a maioria dos estudantes e trabalhadores do país vive isso diariamente. Paga-se, ainda, um preço

Áreas protegidas perto do PAC têm mais

to do PAC têm mais desmate As áreas protegidas mais desmatadas da Amazônia no período de agosto do ano passado a março deste ano estão concentradas em torno das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). É o que mostra um

tuto de pesquisas ambientais Imazon,

tentado, artigo

bilhões em 2000, um pouco mais de 7 em 2010, 8 em 2025 e talvez mais de 9,5 bilhões

As muitas pedras no meio do caminho, artigo de Washington Novaes

As muitas pedras no meio do caminho, artigo de Washington Novaes Foto em A Pública, AgênciaReportagem e Jornalismo Investigativo [O Estado de S.Paulo ] Durante caminhada por um parque público, o autor destas linhas ouviu trechos da conversa entre dois senhores com mais de 60 anos: "O problema é o aparelhamento do poder pelos partidos que estinteressa, só se faz o que é conveniente para manter no poder o pessoal desses partidos; sindicatos, associações, nada disso importa mais".

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Código da Mineração atenta contra áreas protegidas, por Aldem Bourscheit

Código da Mineração atenta contra áreas protegidas, por Aldem Bourscheit © Roger LeGUEN / WWFBrasil ] O Governo Federal enviou ao Congresso na última terça (18) um conjunto de projetos de lei para estabelecer um novo marco regulatório para a mineração no país.

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‘O sistema de transporte público não pode ser indutor de custo social’, entrevista com Fernando Macdowell

'O sistema de transporte público não pode ser indutor de custo social', entrevista com Fernando Macdowell Em meio a manifestações de todo o país, várias cidades voltaram atrás no reajuste do preço das passagens e a presidDilma Roussef prometeu mais investimento na área.

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As muitas pedras no meio do caminho, artigo

As muitas pedras no meio do caminho, artigo de Washington Novaes Foto em A Pública, Agência de Reportagem e Jornalismo Investigativo [O Estado de S.Paulo ] Durante caminhada por um parque público, o autor destas linhas ouviu trechos da conversa entre dois senhores com mais de 60 anos: "O problema é o aparelhamento do poder pelos partidos que estão no governo federal e até em outros; só interessa, só se faz o que é conveniente para manter no poder o pessoal desses partidos; sindicatos, associações, nada disso importa mais".

Mineração atenta contra áreas protegidas, por Aldem Bourscheit

Código da Mineração atenta contra áreas protegidas, por Aldem Bourscheit © Roger LeGUEN / WWF-Canon [WWF Brasil ] O Governo Federal enviou ao Congresso na última

etos de lei para estabelecer um novo marco regulatório para a mineração no país.

‘O sistema de transporte público não pode ser entrevista com

'O sistema de transporte público não pode ser indutor de custo social', entrevista com Fernando Macdowell Em meio a manifestações de todo o país, várias cidades voltaram atrás no reajuste do preço das passagens e a presidente Dilma Roussef prometeu mais investimento na área.

ão no governo federal e até em outros; só

Copa do Mundo: gastos públicos excessivos e desvirtuados. Entrevista com Rafael Bittencourt

Copa do Mundo: gastos públicos excessivos e desvirtuados. Entrevista com Rafael Bittencourt "As reivindicações podem ser resumidas no canto popular: 'Da copa, da copa eu abro mão, quero o dinheiro para saúde, moradia e educação'", diz membro dAtingidos pela Copa - COPAC. Confira a entrevista.

[continue...]

MTE atualiza cadastro dos exploradores de mão de obra análoga à de escravo

MTE atualiza cadastro dos exploradores de mão de obra análoga à de escravo No cadastro foram incluídos 136 nomes de empregadores e 06 reinclusões por determinação judicial, além de 26 exclusões O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) atualizou, nesta sexta(28), o cadastro de empregadores flagrados explorando mão de obra análoga à escrava no país.

[continue...]

MT: fazendeiro e dois funcionários são condenados por manter pecondições degradantes de trabalho

MT: fazendeiro e dois funcionários são condenados por manter pessoas em condições degradantes de trabalho Condenação é resultado da ação do Ministério Público Federal em Cáceres, em 2010.

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Copa do Mundo: gastos públicos excessivos e desvirtuados. Entrevista com Rafael

Copa do Mundo: gastos públicos excessivos e desvirtuados. Entrevista com Rafael Bittencourt "As reivindicações podem ser resumidas no canto popular: 'Da copa, da copa eu abro mão, quero o dinheiro para saúde, moradia e educação'", diz membro do Comitê Popular de

COPAC. Confira a entrevista.

MTE atualiza cadastro dos exploradores de mão de obra análoga à de escravo

astro dos exploradores de mão de obra análoga à de escravo No cadastro foram incluídos 136 nomes de empregadores e 06 reinclusões por determinação judicial, além de 26 exclusões O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) atualizou, nesta sexta-feira

cadastro de empregadores flagrados explorando mão de obra análoga à escrava no país.

MT: fazendeiro e dois funcionários são condenados por manter pessoas em condições degradantes de trabalho

MT: fazendeiro e dois funcionários são condenados por manter pessoas em condições degradantes de trabalho Condenação é resultado da ação do Ministério Público

MPF/PA denuncia responsáveis por trabalho escravo

MPF/PA denuncia responsáveis por trabalho escravo Em Goianésia, no sudeste do Estado, sete trabalhadores foram resgatados; já em Prainha, no Baixo onze libertados O Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA) denunciou nas duas últimas semanas dois casos de submissão de trabalhadores a trabalho escravo.

[continue...]

MPF divulga nota pública contra aprovde projeto sobre ‘cura gay’

MPF divulga nota pública contra aprovação de projeto sobre 'cura gay' Brasília, 18/06/2013 na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, contra a aprovação do projeto de decreto legislativo queautoriza o tratamento psicológico para alterar a orientação sexual de homossexuais.

[continue...]

[ O conteúdo do EcoDebate é "copiado, reproduzido e/ou distribuído, desde que seja dado crédito ao autor, ao EcoDebate e, se for primária da informação

“Compreendemos desenvolvimento sustentável como sendo socialmente justo, economicamente inclusivo e ambientalmente responsável. Se não for assim não é sustentável. Aliás, também não é desenvolvimento. É apenas um processo exploratório, irresponsável e ganancioso, que atende a uma minoria poderosa, rica e politicamente influente.”

Inclusão na lista de distribuição do Boletim Diário do Portal EcoDebate

Caso um(a) leitor(a) tenha enviado este Boletim ao seu email e você queira ser incluído(a) na lista de distribuição,

MPF/PA denuncia responsáveis por trabalho

MPF/PA denuncia responsáveis por trabalho escravo Em Goianésia, no sudeste do Estado, sete trabalhadores foram resgatados; já em Prainha, no Baixo Amazonas, foram onze libertados O Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA) denunciou nas duas últimas semanas dois casos de submissão de trabalhadores a trabalho escravo.

MPF divulga nota pública contra aprovação de projeto sobre ‘cura gay’

MPF divulga nota pública contra aprovação de projeto sobre 'cura gay' Brasília, 18/06/2013 - Pessoas protestam, na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, contra a aprovação do projeto de decreto legislativo que autoriza o tratamento psicológico para alterar a orientação

O conteúdo do EcoDebate é "Copyleft", podendo ser copiado, reproduzido e/ou distribuído, desde que seja dado crédito ao autor, ao EcoDebate e, se for o caso, à fonte primária da informação ]

“Compreendemos desenvolvimento sustentável como sendo socialmente justo, economicamente inclusivo e ambientalmente responsável. Se não for assim não é sustentável. Aliás, também não é desenvolvimento. É

ocesso exploratório, irresponsável e ganancioso, que atende a uma minoria poderosa, rica e politicamente influente.”

Inclusão na lista de distribuição do Boletim Diário do

Caso um(a) leitor(a) tenha enviado este Boletim ao seu e-ê queira ser incluído(a) na lista de distribuição,

“Compreendemos desenvolvimento sustentável como sendo

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