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RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO 1. APRESENTAÇÃO Com nossos cumprimentos, apresentamos o Relatório Anual da Administração, as Demonstrações Financeiras da Celesc Distribuição S.A. Celesc D, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, acompanhados do Relatório dos Auditores Independentes, da Manifestação do Conselho de Administração e do Parecer do Conselho Fiscal. Este Relatório é prioritariamente destinado aos acionistas da Companhia, mas está à disposição para acesso público nos websites da Celesc, sendo ainda publicado em mídia impressa em jornal de grande circulação na cidade e no Estado onde está localizada a sede da Companhia e no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina, de acordo com a legislação brasileira. Ainda com vistas à homogeneidade da comunicação com os seus diversos públicos, a Celesc divulga anualmente o seu Relatório de Sustentabilidade, desenvolvido conforme as diretrizes da Global Reporting Initiative GRI, a ser disponível no portal de Relações com Investidores, no endereço: www.celesc.com.br/ri 2. PREMIAÇÕES E RECONHECIMENTOS CONQUISTADOS EM 2017 O investimento cada vez maior na eficiência dos serviços e em ações que evocam a questão da sustentabilidade tem rendido posições de destaque em diversos eventos e premiações. Em 2017, foram um prêmio de âmbito internacional, cinco prêmios nacionais e quatro estaduais: a) Prêmio CIER A Celesc D foi prata no Prêmio CIER de Qualidade Satisfação de Clientes 2017. A avaliação anual, realizada pela Comissão de Integração Energética Regional CIER considerou 58 concessionárias com mais de 500 mil consumidores, representantes de 13 países latino-americanos. b) Prêmio IASC Índice ANEEL de Satisfação do Cliente A Celesc D ficou em 2 o lugar no prêmio IASC 2017, nas categorias Melhor do Brasil e Melhor da Região Sul, entre as concessionárias com mais de 400 mil consumidores. O resultado obtido pela Empresa 73,90 foi o melhor desde 2014. c) Prêmio Abradee Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica A Celesc D foi eleita a 2 a melhor empresa do País na 19 a Pesquisa Abradee de Avaliação do Cliente e a 3 a em Responsabilidade Social, na categoria acima de 400 mil consumidores.

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Page 1: RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO 1. APRESENTAÇÃOtransparencia.celesc.com.br/images/arquivos/... · 1. APRESENTAÇÃO Com nossos cumprimentos, apresentamos o Relatório Anual da Administração,

RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO

1. APRESENTAÇÃO

Com nossos cumprimentos, apresentamos o Relatório Anual da Administração, as

Demonstrações Financeiras da Celesc Distribuição S.A. – Celesc D, relativos ao exercício

social encerrado em 31 de dezembro de 2017, acompanhados do Relatório dos Auditores

Independentes, da Manifestação do Conselho de Administração e do Parecer do Conselho

Fiscal.

Este Relatório é prioritariamente destinado aos acionistas da Companhia, mas está à

disposição para acesso público nos websites da Celesc, sendo ainda publicado em mídia

impressa em jornal de grande circulação na cidade e no Estado onde está localizada a sede

da Companhia e no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina, de acordo com a

legislação brasileira.

Ainda com vistas à homogeneidade da comunicação com os seus diversos públicos, a

Celesc divulga anualmente o seu Relatório de Sustentabilidade, desenvolvido conforme

as diretrizes da Global Reporting Initiative – GRI, a ser disponível no portal de Relações

com Investidores, no endereço: www.celesc.com.br/ri

2. PREMIAÇÕES E RECONHECIMENTOS CONQUISTADOS EM 2017

O investimento cada vez maior na eficiência dos serviços e em ações que evocam a

questão da sustentabilidade tem rendido posições de destaque em diversos eventos e

premiações. Em 2017, foram um prêmio de âmbito internacional, cinco prêmios nacionais

e quatro estaduais:

a) Prêmio CIER

A Celesc D foi prata no Prêmio CIER de Qualidade – Satisfação de Clientes 2017. A

avaliação anual, realizada pela Comissão de Integração Energética Regional – CIER

considerou 58 concessionárias com mais de 500 mil consumidores, representantes de 13

países latino-americanos.

b) Prêmio IASC – Índice ANEEL de Satisfação do Cliente

A Celesc D ficou em 2o lugar no prêmio IASC 2017, nas categorias Melhor do Brasil e

Melhor da Região Sul, entre as concessionárias com mais de 400 mil consumidores. O

resultado obtido pela Empresa – 73,90 – foi o melhor desde 2014.

c) Prêmio Abradee – Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica

A Celesc D foi eleita a 2a melhor empresa do País na 19a Pesquisa Abradee de Avaliação

do Cliente e a 3a em Responsabilidade Social, na categoria acima de 400 mil

consumidores.

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d) Prêmio ECO AMCHAM

O Projeto Bônus Eficiente Linha Fotovoltaica, integrante do Programa de Eficiência

Energética Celesc/ANEEL (peeCelesc), conquistou o Prêmio Eco 2017, concedido pela

Câmara Americana de Comércio para o Brasil (AMCHAM) e reconhecido como um dos

mais importantes do país na área de sustentabilidade empresarial.

e) Prêmios Citenel – Congresso de Inovação Tecnológica em Energia Elétrica

A Celesc D foi destaque no Congresso, conquistando o 2o lugar com artigo sobre

Chamada Pública para Programas de Eficiência Energética; 3o lugar para melhor artigo

na área de P&D para Sala de Treinamento Virtual, e 2o lugar para seu sistema de

comunicação sem fio para dispositivos instalados na rede, na categoria Melhor Produto.

f) Prêmio Abracopel

A Celesc conquistou o 1o lugar na categoria Empresarial do XI Prêmio Abracopel de

Jornalismo, que visa promover, por meio dos meios de comunicação, a conscientização

sobre o uso seguro da eletricidade no âmbito profissional e doméstico. Os critérios de

avaliação dos materiais são Impacto para a conscientização do público, Aprofundamento

do tema, Inovação ou soluções propostas e discussão, Forma de apresentação do conteúdo

(redação, estética, clareza e interesse).

g) Prêmio Fritz Müller, categoria Socioambiental

Conquistado pelo projeto Banho de Energia, também integrante do peeCelesc, reduz a

demanda de energia elétrica e o uso de lenha, a partir da instalação de sistema que permite

o aquecimento da água utilizada nas residências com o calor da fumaça nas chaminés dos

fogões à lenha, típicos das regiões mais frias de Santa Catarina. Em sua segunda edição,

o projeto já beneficiou 1,8 mil famílias no Planalto Serrano Catarinense.

h) Prêmio Fritz Müller, categoria Conservação de Insumos de Produção (Energia)

A Celesc venceu a categoria pelo descarte ambientalmente correto dos eletrodomésticos,

equipamentos e lâmpadas substituídos em mais de 180 mil unidades consumidoras que

desfrutam das vantagens oferecidas pelos projetos de eficiência energéticas da Celesc D.

O Prêmio Fritz Muller é concedido pela Fundação de Amparo à Tecnologia e ao Meio

Ambiente de Santa Catarina – FATMA.

i) Troféu Onda Verde

Por meio do case “A Importância dos Projetos de Eficiência Energética da Celesc para a

Conservação de Insumos em Santa Catarina”, a Companhia conquistou o troféu Onda

Verde no 24o Prêmio Expressão de Ecologia na categoria Conservação de Insumos de

Produção de Energia. O Prêmio foi criado em 2003 pela Editora Expressão e é

reconhecido pelo Ministério do Meio Ambiente como a maior premiação ambiental da

região Sul do Brasil, com a participação de 2.517 cases das principais empresas, ONGs,

prefeituras e entidades da região. Na edição foram inscritos 109 projetos de 80

organizações, que concorreram em 17 categorias.

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3. DIRETRIZES ESTRATÉGICAS E CRIAÇÃO DE VALOR

O Plano Diretor Celesc 2030, estruturado com base nas aspirações dos principais

stakeholders da Companhia, é o documento que define as metas e os balizadores

estratégicos de longo prazo, alicerçado pela atuação da Companhia em setor estratégico

e em posição de liderança mercadológica.

Seus pilares estratégicos são potenciar a geração de valor, criar valor com crescimento e

transformar o Grupo por meio dos empregados. A Sustentabilidade está focada no reforço

e valorização de compromissos com Pessoas; Governança Corporativa; Responsabilidade

Socioambiental e Gestão Pública.

As metas para o cumprimento do Plano são de responsabilidade de todos e são definidas

nos Contratos de Gestão, assinados entre o Conselho de Administração e a Diretoria

Colegiada, e nos Acordos de Desempenho, estabelecidos entre a Diretoria e as demais

áreas.

As iniciativas estratégicas para o período 2018-2022 foram traçadas e demonstram o

compromisso da Companhia com a sustentabilidade de seus negócios:

a) Adequação aos Custos Regulatórios;

b) Eficácia na Gestão de Ativos;

c) Modernização por meio da Inovação;

d) Manutenção da Satisfação dos Consumidores;

e) Gestão Estratégica de Pessoas e Processos de Apoio;

f) Otimização da Estrutura de Capital em Volumes e Custos Adequados.

4. GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS

A Celesc possui uma Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos

disponível no Portal de Relações com Investidores (www.celesc.com.br/ri), que orienta

a alta administração, gestores e demais empregados na prevenção e mitigação de riscos

inerentes aos processos e negócios da Companhia, apontando as diretrizes a serem

observadas para a execução da Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos e define

as responsabilidades do Conselho de Administração, do Comitê Jurídico e de Auditoria e

da Diretoria Executiva.

A estrutura de governança de controles e riscos da Celesc é organizada da seguinte forma:

O Conselho de Administração, órgão máximo na estrutura organizacional da Companhia

e de gestão estratégica de riscos, tem como responsabilidade específica acompanhar e

avaliar os reportes de riscos e não conformidades e o nível de conformidade dos processos

da organização.

Como órgão de Assessoramento ao Conselho de Administração e também integrando a

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estrutura organizacional de gestão de riscos, há o Comitê Jurídico e de Auditoria, cujas

responsabilidades principais são acompanhar e avaliar a eficácia dos mecanismos do

processo de gestão estratégica de riscos e controles internos relatando ao Conselho de

Administração os resultados do acompanhamento dos riscos.

Como parte integrante do processo de gestão de riscos, a Diretoria Executiva tem papel

fundamental na identificação, avaliação, controle, mitigação, monitoramento, proposta de

limites de riscos e desenvolvimento de planos de ação para mitigação de riscos,

acompanhar a execução dos pontos de controle em suas áreas.

A Companhia conta com uma Diretoria de Planejamento e Controle Interno – DPL, que

tem em suas atribuições o desenvolvimento da gestão estratégica de riscos e controles

internos, objetivando assegurar a execução da estratégia de longo prazo do Grupo Celesc.

Na aba Governança Corporativa do portal de Relações com Investidores

(www.celesc.com.br/ri), estão disponíveis todas as informações relativas a Estrutura,

Estatuto Social, Acordo de Acionistas, Políticas, Regimentos, Código de Conduta Ética,

Contrato de Concessão e documento do Nível II de Governança.

5. GOVERNANÇA CORPORATIVA

6.1. Conselho de Administração

O Conselho de Administração é o primeiro nível da escala administrativa. O Conselho

tem a missão de cuidar e valorizar o patrimônio bem como maximizar o retorno dos

investimentos realizados.

É formado por treze membros, com mandato de um ano, sendo sete representantes do

acionista majoritário, dos quais seis são independentes (classificados de acordo com o

Regulamento do Nível 2); quatro representantes dos acionistas minoritários, um

representante dos acionistas preferencialistas e um representante (eleito) pelos

empregados.

Conselho de Administração

Representante Acionista Majoritário Antônio Marcos Gavazzoni

Representante Acionista Majoritário Cleverson Siewert

Representante Acionista Majoritário Derly Massaud de Anunciação

Representante Acionista Majoritário Pedro Bittencourt Neto *

Representante Acionista Majoritário Ernani Bayer

Representante Acionista Majoritário Luciano Chede *

Representante Acionista Majoritário Ademir Zanella

Representante Acionistas Minoritários Alberto Ribeiro Guth *

Representante Acionistas Minoritários José Gustavo de Souza Costa *

Representante Acionistas Minoritários Jose Luiz Alquéres *

Representante Acionistas Minoritários Vitor Kawano Horibe *

Representante Acionistas Preferencialistas Fabrício Santos Debortolli

Representante dos Empregados Leandro Nunes da Silva

Fonte: Celesc * Conselheiros independentes.

5.2. Conselho Fiscal

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O Conselho Fiscal tem como principais funções analisar as Demonstrações Financeiras e

discutir esses resultados com os Auditores Independentes.

É formado por cinco membros, sendo três representantes do acionista majoritário, um

representante dos acionistas preferencialistas e um representante dos acionistas

minoritários ordinaristas.

Conselho Fiscal

Representante do Acionista Majoritário André Luiz Bazzo

Suplente: Guilherme da Silva Roman

Representante do Acionista Majoritário Paulo da Paixão Borges de Andrade

Suplente: Adolar Bekendorf

Representante do Acionista Majoritário Luiz Hilton Temp

Suplente: Djalma de Souza Coutinho

Representante do Acionista Minoritário Telma Suzana Mezia

Suplente: José Antônio Diniz de Oliveira

Representante dos Acionistas Preferencialistas Thiago Costa Jacinto

Suplente: William Cordeiro

Fonte: Celesc

5.3. Diretoria Executiva

A Diretoria Executiva da Companhia é formada por sete diretores, indicados e aprovados

pelo Conselho de Administração. Em 31 de dezembro de 2017, era composta pelas

seguintes pastas: Presidência, Diretoria de Gestão Corporativa, Diretoria de Assuntos

Regulatórios e Jurídicos, Diretoria Comercial, Diretoria de Distribuição, Diretoria de

Finanças e Relações com Investidores e Diretoria de Planejamento e Controle Interno.

Diretoria Executiva

Diretor Presidente Cleverson Siewert

Diretor de Planejamento e Controle Interno Fábio Fick

Diretor de Finanças e Relações com Investidores José Carlos Oneda

Diretor Comercial Eduardo Cesconeto de Souza

Diretor de Gestão Corporativa Nelson Marcelo Santiago

Diretor de Assuntos Regulatórios e Jurídicos Antônio José Linhares

Diretor de Distribuição James Alberto Giacomazzi

Fonte: Celesc

6. AMBIENTE ECONÔMICO

A economia brasileira registrou crescimento de 1% em 2017, após dois anos de quedas

consecutivas. Em valor, o Produto Interno Bruto – PIB, somou R$6,6 trilhões, voltando

ao mesmo patamar do primeiro semestre de 2011, considerando dados corrigidos pela

inflação.

No ano, a Agropecuária foi o destaque entre os setores, com avanço de 13%, refletindo o

desempenho da agricultura, especialmente as culturas do milho e da soja. Foi o melhor

resultado desde 1996, início da série histórica desse indicador.

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Ainda em 2017, Serviços tiveram alta de 0,3%, com o Comércio avançando 1,8%, e a

Indústria registrou variação nula, na qual a atividade da Indústria Extrativa teve ampliação

de 4,3% e Construção caiu 5%.

Do lado da demanda, o consumo das famílias aumentou 1% enquanto a demanda do

governo recuou 0,6%. A formação bruta de capital fixo, uma medida de investimentos,

caiu 1,8%.

No setor externo, as exportações subiram 5,2% e as importações registraram incremento

de 5%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE apontou ainda, que o PIB

per capita aumentou 0,2% em termos reais, passando para R$31.587.

Em 2017, a taxa de investimento foi de 15,6% do PIB, abaixo do observado no ano

anterior (16,1%). Por sua vez, a taxa de poupança correspondeu a 14,8% no ano, ante

13,9% no exercício anterior.

No mesmo período, em Santa Catarina, a produção industrial acumulou alta de 4,5%. O

desempenho foi o segundo melhor do País, considerando a indústria geral. Os resultados

de Santa Catarina no ano decorrem da ampliação da produção em oito dos doze setores

avaliados. Este avanço está relacionado a produtos alimentícios (7,1%), metalurgia

(27,3%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (3,6%).

7. AMBIENTE REGULATÓRIO

7.1. CELESC D

7.1.1. Reajuste Tarifário Anual de 2017

O Reajuste Tarifário da Celesc D, aplicado a partir do dia 22 de agosto de 2017 resultou

em um efeito tarifário médio a ser percebido pelos consumidores da ordem de 7,85%,

composto pelo Índice de Reajuste Tarifário – IRT de 3,80% (efeito econômico resultante

da atualização dos custos de Parcela A e B), do componente financeiro de 2,83% no

processo atual e do efeito da retirada dos componentes financeiros considerados no

processo ordinário anterior, de 1,22%. Na composição do IRT para o período 2017-2018

a Parcela A (custos não-gerenciáveis) sofreu variação de 3,67% em relação aos custos

que foram acrescidos na RTE mediante componente financeiro e a Parcela B (custos

gerenciáveis) apresentou variação de 0,13%.

7.1.2. Bandeiras Tarifárias

A partir de 2015, os custos variáveis da energia do mercado regulado passaram a ser

cobertos pelos adicionais das Bandeiras Tarifárias, que têm como objetivo sinalizar aos

consumidores os custos reais com a geração de energia elétrica.

O Governo Federal, por meio do Decreto no 8.401 de 04 de fevereiro de 2015, criou a

Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias – CCRBT. As variações que

ocorriam nos custos de geração de energia eram repassadas ao consumidor somente nos

processos tarifários anuais das distribuidoras. Com a Bandeira Tarifária os custos são

repassados no mês de consumo do acionamento das bandeiras amarela e vermelha.

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As faixas de acionamento e os adicionais aprovados para 2017 das bandeiras tarifárias

foram:

i) Bandeira Verde: condições favoráveis de geração de energia. Tarifa não sofre nenhum

acréscimo;

ii) Bandeira Amarela: R$2,00 a cada 100Kwh;

iii) Bandeira Vermelha no patamar 1: R$3,00 a cada 100Kwh;

iv) Bandeira Vermelha no patamar 2: R$3,50 a cada 100Kwh.

A ANEEL, em 24 de outubro de 2017, revisou a metodologia das bandeiras tarifárias e

dos valores de suas faixas de acionamento. Esses valores já vigoram, desde então, já a

partir da bandeira tarifária de novembro de 2017:

i) Bandeira Verde: condições favoráveis de geração de energia. Tarifa não sofre nenhum

acréscimo;

ii) Bandeira Amarela: R$1,00 a cada 100Kwh;

iii) Bandeira Vermelha no patamar 1: R$3,00 a cada 100Kwh;

iv) Bandeira Vermelha no patamar 2: R$5,00 a cada 100Kwh.

A definição das faixas de acionamento será realizada conforme os seguintes critérios:

i) Bandeira Verde: valor do Custo Variável Unitário – CVU das Usinas Térmicas for

inferior a R$211,28/MWh;

ii) Bandeira Amarela: valor do CVU igual ou superior a R$211,28/MWh e inferior a

R$422,56/MWh; e

iii) Bandeira Vermelha: Patamar 1: valor do CVU for igual ou superior a R$422,56/MWh e inferior a

R$610/MWh; e

Patamar 2: valor do CVU for igual ou superior ao limite a R$610/MWh.

O acionamento das bandeiras e os valores mensais da CCRBT, repassados à Celesc D,

assim como os valores repassados da Celesc D à CCRBT para fins da Liquidação das

Operações do Mercado de Curto Prazo junto à Câmara de Comercialização de Energia

Elétrica – CCEE, em 2017 foram:

Mês Bandeira

Repasse da

CCRBT

à Celesc D

(R$ mil)

Repasse da

Celesc D

à CCRBT

(R$ mil) Documento Legal

Janeiro Verde 173 - Despacho no 592, 02/03/2017

Fevereiro Verde 131 - Despacho no 899, 30/03/2017

Março Amarela - 1.660 Despacho no 1.237, 05/05/2017

Abril Vermelha patamar 1 5.839 - Despacho no 1.492, 30/05/2017

Maio Vermelha patamar 1 20.983 - Despacho no 1.944, 04/07/2017

Junho Verde 14.168 - Despacho no 2.330, 01/08/2017

Julho Amarela - 5.971 Despacho no 2.742, 30/08/2017

Agosto Vermelha patamar 1 3.295 - Despacho no 3.365, 02/10/2017

Setembro Amarela 6.689 - Despacho no 3.711, 01/11/2017

Outubro Vermelha patamar 2 8.967 - Despacho no 4.068, 04/01/2018

Novembro Vermelha patamar 2 10.435 - Despacho no 02, 02/01/2018

Dezembro Vermelha patamar 1 5.053 - Despacho no 242, 30/01/2018

Fonte: DEF/DPCO e DRJ/DPRA

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7.1.3. Exposição Contratual 2014 – Despachos ANEEL nos 2.642/15 e 2.078/16

A Celesc D ingressou com Ação Judicial em face da ANEEL objetivando questionar o

Despacho no 2078/2016, a fim de obter o reconhecimento integral de exposições

contratuais como involuntárias ao mesmo tempo em que requereu a concessão de medida

liminar para suspender a aplicação de redutor tarifário da ordem de R$256 milhões,

previsto para ser aplicado juntamente com a homologação do processo de Revisão

Tarifária Periódica que ocorreria até 22 de agosto de 2016.

Após o ingresso da ação judicial, obteve-se a concessão de liminar para afastamento da

aplicação do redutor tarifário mencionado, decisão esta atendida pela ANEEL quando da

homologação da Revisão Tarifária, sendo que no momento a Empresa permanece

discutindo o mérito da ação em juízo, buscando o reconhecimento integral da exposição

contratual como involuntária e, assim, eliminando qualquer redutor tarifário, bem como

a aplicação de penalidades pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE.

Recentemente, a juíza titular do processo que discute a exposição contratual de 2014,

após apreciar a manifestação da ANEEL quanto aos argumentos apresentados pela Celesc

D, decidiu por manter a liminar anteriormente concedida, constituindo uma condição de

estabilização ao processo, motivando nova apreciação.

7.1.4. Prorrogação da Concessão

O novo aditivo que prorroga prazo de concessão por 30 anos impôs condicionantes de

eficiência à distribuidora perante a qualidade do serviço e sustentabilidade da gestão

econômico-financeira. O descumprimento das condições por dois anos consecutivos ou

de quaisquer dos limites ao final do período dos primeiros cinco anos poderá acarretar na

extinção da concessão.

A partir do sexto ano subsequente à celebração do contrato, o descumprimento dos

critérios de qualidade por três anos consecutivos, ou de gestão econômico-financeira por

dois anos consecutivos, implicará na abertura do processo de caducidade.

Adicionalmente, o descumprimento das metas globais de indicadores de continuidade

coletivos por dois anos consecutivos ou três vezes em cincos anos, suscita na limitação

de distribuição de dividendos ou pagamento de juros sobre capital próprio, enquanto que

o descumprimento dos indicadores de sustentabilidade econômico-financeira reflete na

necessidade de aporte de capital dos acionistas controladores.

Abaixo seguem as metas a serem seguidas pela Celesc D nos primeiros cinco anos da

prorrogação:

ANO

GESTÃO ECONÔMICA FINANCEIRA

INDICADORES DE QUALIDADE

(LIMITE ESTABELECIDO)

VERIFICAÇÃO

DECi ¹ FECi ¹

2016 14,77 11,04 ATENDIDO

2017 LAJIDA>0 13,79 10,44 ATENDIDO

2018 {LAJIDA (-) QRR}≥0 12,58 9,84

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2019 {DIVIDA LIQUIDA/[LAJIDA (-)QRR²]}≤1/0,8*SELIC³ 11,56 9,25

2020 DIVIDA LIQUIDA/{LAJIDA (-)QRR}<1/1,11*SELIC 11,30 8,65

Fonte: DDI ¹ DECi-Duração Equivalente de Interrupção de Origem Interna por Unidade Consumidora: e FECi-Frequência Equivalente de

Interrupção de Origem Interna por Unidade Consumidora;

² QRR: QuotaRe integração Regulatória ou Despesa de Depreciação Regulatória. Será o valor definido na última Revisão Tarifária Periódica-RTP, acrescida do IGP-M entre o mês anterior ao da RTP e o mês anterior ao do período de 12(doze)meses da aferição de

sustentabilidade econômico-financeira;

³ Selic: limitada a 12,87% a.a.

8. DESEMPENHO OPERACIONAL

8.1. Expansão do Sistema

Para garantir um melhor desempenho do sistema elétrico na sua área de concessão, a

Celesc D investe continuamente na expansão, melhoria e automação das redes de alta,

média e baixa tensão. Os investimentos têm como objetivos a melhoria das condições

operacionais do sistema elétrico, o atendimento à crescente demanda de energia do

mercado consumidor, maior confiabilidade das redes, aumento da recursividade do

sistema – interligação de subestações e alimentadores, modernização da rede, e melhoria

da qualidade do serviço, com redução da quantidade e do tempo de recomposição.

No ano de 2017, a Celesc contabilizou um expressivo volume de investimentos no sistema

elétrico. No sistema de alta tensão, os destaques dos investimentos foram a

repotencialização da Subestação Camboriú, que teve sua capacidade ampliada em 2,5

vezes, e a construção da Subestação Maravilha, ambas em 138 kV. No sistema de média

tensão, foi concluída e energizada a SE Bombinhas, em 34,5 kV. Além das novas

subestações, a Empresa investiu na ampliação e melhoria de outras oito subestações:

Pinhalzinho 138/23kV, Braço do Norte São Basílio 138/69kV, Arabutã 69/23kV, Ermo

69/13,8kV, Indaial 138/23kV, Porto Belo 138/34,5/23kV, Roçado 138/23kV e Sangão

69/13,8 kV.

No sistema de 69kV, foram energizadas três novas linhas, garantindo mais aporte de

energia para as regiões de Tubarão e de Siderópolis, no sul do Estado, e Turvo, no

Extremo-Sul, além de melhorias de diversas Linhas de Transmissão e também em

adequações solicitadas pelo Departamento Estadual de Infraestrutura – DEINFRA, no

programa Pacto pelas Estradas. Em 31 de dezembro de 2017, estava em fase final de

execução a linha de transmissão que interliga as duas subestações do município de

Concórdia, no Oeste do estado, com energização prevista para o mês de março de 2018.

Na mesma região, também estava em construção linha 138kV entre as subestações Foz

do Chapecó e Chapecó II, que vai viabilizar uma nova conexão do sistema da Celesc D

com o Sistema Interligado Nacional.

No sistema elétrico de média e baixa tensão, que possui cerca de 150 mil km de extensão,

foram realizadas obras de melhorias e ampliações, contemplando 26 novos alimentadores,

cerca de 3 mil novos transformadores de distribuição, e incremento das redes com cabo

protegido. A Empresa tem investido na aplicação de cabos protegidos para áreas rurais e

na instalação de capas protetoras na rede de média tensão, aumentando o isolamento do

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sistema e minimizando a atuação de fatores externos. Também com foco preventivo,

foram intensificadas, contabilizando recursos da ordem de R$16,2 milhões, as ações de

poda e roçada da vegetação próxima à rede elétrica, origem de cerca de 40% das

ocorrências.

No ano, destaque, ainda, para investimentos no Programa de Automação do sistema

elétrico. A automação, realizada por meio de religadores telecontrolados, permite,

remotamente, redistribuir a carga entre alimentadores, agilizando as recomposições,

minimizando os consumidores afetados por desligamentos emergenciais e melhorando

significativamente a qualidade do serviço. Em 2017, foram incluídos no sistema de

supervisão e controle 237 novos religadores trifásicos, totalizando 1.112 religadores em

operação. Nos próximos meses novas aquisições de religadores trifásicos e monofásicos

estão planejadas. Também foram adquiridos novos rádios e modems para a comunicação

com os religadores; sistema de transmissão entre datas centers e equipamentos para

modernização da rede de telecomunicação corporativa.

8.2. Indicadores de Eficiência do Sistema

8.2.1 – DEC e FEC

O índice de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – DEC da

Celesc D foi de 12,33 horas no ano de 2017, 3,9% abaixo do verificado em 2016, o que

equivale a 101,8% do limite estabelecido pela ANEEL para o ciclo regulatório (agosto

2016 – agosto 2021). No ano, o índice de Frequência Equivalente de Interrupção por

Unidade Consumidora – FEC, apresentou queda de 3,9%, representando 8,35

interrupções o que representou 83,5% do limite regulatório estabelecido.

Figura 1 – Evolução DEC e FEC

Fonte: DDI

8.2.2 – DECi e FECi

Em relação ao indicador DECi (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade

Consumidora causada por ocorrência no sistema interno, ou seja, da própria

distribuidora), o desempenho, no ano, foi de 12,24horas, o que equivale a 10,5% abaixo

do limite estabelecido pela ANEEL no Contrato de Concessão para 2017. O FECi

(número médio de interrupções por unidade consumidora causada por ocorrência no

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sistema interno) foi de 8,21 interrupções, 20% abaixo do limite do Contrato de Concessão

para o ano. O gráfico a seguir apresenta o acompanhamento dos indicadores de qualidade

até o término de 2017.

Figura 4 – Evolução DECi e FECi

Fonte: DDI

8.3. Programa de Eficiência Operacional

Em 2017, o Programa de Eficiência Operacional – EO foi marcado pela sustentação das

ações em busca da manutenção da concessão e pela intensificação de ações relacionadas

à base de remuneração de nossos ativos. O Programa, lançado em 2012, tem como base

a otimização do custo de pessoal; gestão regulatória proativa; aumento da eficácia

comercial; otimização logística e centralização das atividades de suporte.

Os projetos que compõem o EO vêm sendo acompanhados pelo Gabinete de Projetos

Estratégicos – GBPE, na ferramenta de gestão de projetos Channel, de forma a permitir

o monitoramento das atividades que são efetivadas para o cumprimento das

oportunidades de melhoria. Atualmente, os projetos encaminhados promovem economia

anual estimada de R$85,4 milhões, dos quais R$18,4 representam otimização de

processos e R$67 representam reflexo positivo no caixa. O Programa tem 91 projetos

finalizados, 15 em fase de finalização e 29 em andamento.

8.4. Distribuição de Energia Elétrica

O consumo faturado total de energia elétrica na área de concessão somou 23.797GWh em

2017, um crescimento de 4,0% no total de energia distribuída (mercado cativo + livre). A

alta foi puxada pelo desempenho das classes industrial e residencial com crescimento de

5,2% e 1,7%, respectivamente.

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O número de unidades consumidoras atendidas pela Empresa atingiu o total de 2.899.993

em dezembro de 2017, representando aumento de 2,4% em relação ao mesmo período do

ano anterior. Devido, porém, à migração de consumidores para o mercado livre, o

consumo registrado pelo mercado cativo em 2017 (15.602,7GWh) foi 5,0% menor que o

registrado em 2016. O quadro a seguir apresenta maior detalhamento:

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Classe de Consumo

Nº Unidades Consumidoras Consumo Faturado (GWh)

dez/16 dez/17 Δ 4T16 4T17 Δ 12M16 12M17 Δ

Mercado Cativo

2.830.942

2.898.779 2,4% 3.745

3.785 1,1% 16.420 15.603

-

5,0%

Residencial

2.213.215

2.271.604 2,6% 1.237

1.286 3,9% 5.433 5.528 1,7%

Industrial

101.856 103.082 1,2% 729

648

-

11,1

% 3.462 2.588

-

25,3

%

Comercial

254.926 262.760 3,1% 767

770 0,3% 3.395 3.209 -5,5%

Rural

234.600 234.539 0,0% 326

353 8,4% 1.311 1.387 5,8%

Demais Classes

26.345 26.794 1,7% 686

728 6,2% 2.819 2.892 2,6%

Poder Público

22.472

22.791 1,4%

103

110 6,9%

428

436 1,9%

Iluminação Pública

685

750 9,5% 153

160 4,9% 606 635 4,8%

Serviço Público

3.164

3.227 2,0% 84

87 4,1% 339 350 3,3%

Suprimento de

Energia

24 26 8,3% 346

371 7,1% 1.446 1.470 1,7%

Consumidores

Livres

676 823

21,7

% 1.839

2.128

15,7

% 6.461 8.183

26,6

%

Industrial 428 510

19,2

% 1.639

1.867

13,9

% 5.819 7.180

23,4

%

Comercial 220 284

29,1

% 147

200

35,7

% 433 755

74,4

%

Rural 4 6

50,0

% 9

13

38,2

% 39 50

26,9

%

Suprimento* 24 23

-

4,2% 44

48

10,5

% 170 198

16,8

%

Mercado Total

2.831.997

2.899.993 2,4% 5.587 5.917 5,9% 22.892 23.797 4,0%

Residencial

2.213.215

2.271.604 2,6% 1.237

1.286 3,9% 5.433 5.528 1,7%

Industrial

102.284 103.592 1,3% 2.368

2.515 6,2% 9.281 9.767 5,2%

Comercial

255.146 263.044 3,1% 914

970 6,0% 3.828 3.963 3,5%

Rural

234.604 234.545 0,0% 335

366 9,2% 1.350 1.437 6,4%

Demais Classes

26.369 26.817 1,7% 729

777 6,5% 2.988 3.090 3,4%

Consumo Próprio 379 391 3,2% 3 3 0,9% 12 12 -0,1%

*Passível de Recontabilização pela CCEE

Fonte: DCL

8.5. Perdas na Distribuição

De acordo com a última Revisão Tarifária Periódica da Celesc D (4CRT), a perda

regulatória da distribuição foi estimada em 7,42% sobre a energia injetada no sistema de

distribuição da concessionária. Desse total, 6,02% referem-se ao volume de perdas

técnicas e 1,40% de perdas não técnicas. No acumulado dos últimos 12 meses até

dezembro de 2017, as perdas globais representaram 8,57% (2.258,1GWh) da energia

injetada, sendo 6,07% (1.598,1GWh) referentes às perdas técnicas definidas pelo

PRODIST – Módulo 7, revisado no início de cada ano, ajustando assim a média móvel

de 12 meses, e 2,50% (659,7GWh) correspondem às perdas não técnicas, apurada por

diferença. O gráfico a seguir apresenta a evolução das perdas na distribuição na área de

concessão da Celesc D.

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Figura 5 – Perdas na Distribuição

*Estimado no momento da Revisão Tarifária

Fonte: DCL

Considerando a combinação do aumento da tarifa a partir de 2015 e a crise econômica,

observou-se o aumento do número de ligações clandestinas (43% das perdas não

técnicas), fraudes e adulterações (32% das perdas não técnicas), que juntamente com erros

e medições (14% das perdas não técnicas),não são considerados como fatores causadores

da perda não técnica.

A companhia executa de forma contínua força tarefa no sentido de reduzir e recuperar

estas perdas, atuando para sua detecção, identificando os casos de suspeita de

irregularidade por meio de algoritmo (verificação online), procedimento contínuo e

focado na identificação de casos de fraude e/ou deficiência técnica, além de integração

de sistemas corporativos, revisão de processos de trabalho (metas de fiscalização),

implantação de sistemas antifurto e regularização das ligações clandestinas, visando

convergir aos limites regulatórios dentro do atual ciclo tarifário.

8.6. Mercado de Energia Elétrica

Em 2017, a carga requerida na área de concessão da Celesc D foi 3,5% maior que a

registrada em 2016. No mesmo período, o consumo de energia elétrica cresceu 4,0%.

Analisando os números, o desempenho sinaliza para uma redução das perdas. A carga

total atendida pela concessionária inclui as parcelas referentes à carga dos mercados

cativo e livre, dos autoprodutores e produtores independentes conectados à rede da

concessionária, além das perdas do sistema elétrico. O quadro a seguir mostra o

desempenho da carga na área de concessão da Celesc D, comparado ao da região Sul e ao

do País.

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Ano 12M

Carga Brasil (GWh)* 2017 574.348

2016 567.288

Δ 1,2%

Carga Sul (GWh) 2017 98.779

2016 96.456

Δ 2,4%

Carga Celesc D (GWh)** 2017 26.340

2016 25.438

Δ 3,5% Fonte: ONS / Celesc D * Referente ao Sistema Interligado Nacional – SIN

** Energia Injetada no sistema de distribuição da concessionária

8.7. Atendimento ao Cliente

Em 2017, a Celesc D conquistou a segunda posição no ranking das melhores empresas

do Setor Elétrico Brasileiro com mais de 500 mil consumidores, na avaliação dos clientes.

A vice-liderança foi registrada nas pesquisas realizadas pela Abradee e na pesquisa

ANEEL de Satisfação do Cliente.

Entre os aspectos que ajudaram a atingir esse resultado, estão a expansão do atendimento

(por telefone, presencial e via Agência Web); os investimentos em capacitação e nas áreas

de Informação e comunicação, como o envio de SMS para avisar sobre desligamentos

programados; e o sistema de atendimento on line.

O desempenho do contact center também tem se mostrado de alta eficiência e pelo

segundo ano consecutivo (2016 e 2017) manteve a primeira posição no ranking ANEEL

de qualidade do atendimento telefônico entre as distribuidoras que atendem mais de 500

mil unidades consumidoras. No ano, o Indicador de Nível de Serviço – INS foi, na média,

de 97,80%, bem acima da meta estabelecida pela Agência Reguladora para essas

empresas, que é de 85%. A operação do Contact Center é realizada por atendentes

próprios, distribuídos em 126 municípios na área de concessão, e terceirizados, com site

localizado em Joinville (principal) e em Goiânia (secundário), que totalizam mais de 300

profissionais.

A melhoria do processo de atendimento ao cliente também se reflete na redução de 18%

no número de reclamações comerciais registradas em 2017 (29.445) em relação a 2016

(35.910). Se por um lado, a frequência diminuiu, por outro a qualidade do pós-

atendimento melhorou. Na pesquisa de satisfação do cliente reclamante, realizada a cada

trimestre com uma amostra de reclamantes, o nível de satisfação subiu de 83,62% em

2016 para 85,22% em 2017, superando a meta de 85%. Ainda em 2017, o índice FER,

que mede o número de reclamantes a cada grupo de 1.000 unidades consumidoras,

também passou de 6,81 em 2016 para 6,18 em 2017, para média regulatória de 26.

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8.8. Gestão da Inadimplência

A Inadimplência corresponde ao montante da receita faturada e não recebida. O aumento

ou redução desse montante é resultado de condições macroeconômicas, que influenciam

na capacidade de solvência dos consumidores. Nos últimos anos, a tendência do

desempenho da inadimplência na área de concessão da Celesc Distribuição tem sido de

crescimento, mas esse cenário começa a se reverter. No ano de 2016, por exemplo, o

índice de inadimplência havia sido 10,8% maior que no ano anterior. Em 2017, esse

crescimento caiu para 5,7%. Ao mesmo tempo, o faturamento da Empresa, também

influenciado pelo crescimento de mercado, sofreu incremento de 9,3%. Desta forma, a

relação inadimplência X receita reduziu, no ano, 3,31%. A tabela a seguir mostra a

evolução da carteira de inadimplência por Classe de Consumo.

Inadimplência por classe de consumo (R$

mil)

Dezembro

Total da Carteira 31 a 90 dias

2016 2017 (%) 2016 2017 (%)

Residencial

192.20

9

216.25

6 12,5%

34.09

5

38.70

3 13,5%

Industrial

257.68

4

255.03

0 -1,0% 8.157 8.574 5,1%

Comercial

121.46

4

131.34

7 8,1% 9.923

12.60

1 26,9%

Rural 22.849 28.393 24,3% 4.299 3.996 -7,0%

Revenda 7.763 11.562 48,9% 1.855 2.848 53,5%

Outros Créditos 39.353 43.252 9,9% 4.307 3.422

-

20,5%

Poder Público 14.580 11.012

-

24,5% 330 62

-

81,2%

Iluminação Pública 17.619 15.545

-

11,8% 164 182 10,9%

Serviço Público 2.272 1.583

-

30,3% 85 14

-

83,5%

TOTAL

675.79

0

713.98

0 5,7%

63.21

5

70.40

2 11,3%

Fonte: DCL

A melhora no desempenho da inadimplência em 2017 também foi influenciada por ações

que a Empresa vem efetuando para o combate da inadimplência. No ano, destaque para:

execução de Call Center Ativo, com notificação de faturas em aberto; intensificação de

ações de cobrança, tais como: negativação e suspensão do fornecimento de energia;

implantação do Programa de recuperação de crédito de Hospitais Filantrópicos;

finalização do Boletim de Inadimplência - relatórios gerenciais para promover maior

facilidade e assertividade nas ações desenvolvidas pelas agências regionais da Celesc

espalhadas na área de concessão.

9. INVESTIMENTOS (CAPEX)

Os investimentos realizados pela Celesc D somaram R$154,4 milhões (sendo R$117,6

milhões em materiais/serviços, R$22,4 milhões em mão de obra própria e R$14,4 milhões

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de participação financeira do consumidor1) no quarto trimestre de 2017. No ano os

investimentos totalizam R$473,2 milhões (sendo R$327,0 milhões em materiais/serviços,

R$89,4 milhões em mão de obra própria e R$56,8 milhões de Participação Financeira do

Consumidor).

Informamos ainda, que o valor investido na Celesc D de R$473,2 milhões no ano de 2017,

R$416,4 foi com recursos próprios, e R$56,8 foi com recursos de terceiros, provenientes

de Participação Financeira do Consumidor em obras da Celesc D. As regras da

Participação Financeira do Consumidor estão estabelecidas na Resolução Normativa da

ANEEL de 09 de Setembro de 2010.

A tabela abaixo apresenta o investimento da distribuidora indicando o que compõe a Base

de Remuneração Regulatória – BRR (no inglês, RAB – Regulatory Assets Base):

R$ Milhões 4º Trimestre Acumulado 12 Meses

2016 2017 Δ 2016 2017 Δ

Investimentos Distribuição 140,1 154,4 10,2% 449,2 473,2 5,4%

RAB* 128,7 138,9 7,9% 411,8 441,0 7,1%

Non - RAB 11,4 15,5 36,8% 37,3 32,2 13,7%

Depreciação/Amortização (48,8) (50,7) 3,8% (197,2) (200,3) 1,6%

Relação CAPEX x Depreciação** 2,5x 2,8x 1,9x 2,1x

Fonte: DEF/DPRI

*RAB: Regulatory Assets Base

**Exclui Participação Financeira do Consumidor

Os gráficos a seguir ilustram o CAPEX realizado pela empresa nos últimos anos (e sua

relação com a Depreciação), bem como a composição do CAPEX em ativos elétricos

realizados em 2017, os quais irão compor a Base de Remuneração Regulatória – BRR:

Figura 6 – Capex – Celesc D

Fonte: DEF/DPRI

Os investimentos na rede de distribuição busca atender a melhora continua dos

indicadores de qualidade (DEC e FEC) firmados no contrato de renovação da concessão.

A demanda de CAPEX RAB no ciclo tarifário em vigor deverá seguir entre 1,6x e 1,9x

1 Regras da Participação Financeira do Consumidor estão estabelecidas na Resolução Normativa ANEEL no 414 de 09 de setembro

de 2010.

353,2 336,5390,5

457,0449,2

473,2

1,9x1,6x 1,8x 1,7x

1,9x 2,1x

1,0x

10,0x

0,0

100,0

200,0

300,0

400,0

500,0

2012 2013 2014 2015 2016 2017

CAPEX Celesc Distribuição (R$ MM)

RAB Non-RAB CAPEX / Depreciação

Linhas

Distribuição e

Subestações24,3%

Redes

Distribuição e

Telecomunicação60,6%

Comercialização

e Medição14,3%

Outros

0,8%

12M17ComposiçãoCAPEX RAB

R$ 441,0 MM

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da depreciação, em linha com a média do setor.

A Celesc D investiu R$8,0 milhões em Pesquisa e Desenvolvimento – P&D em 2017,

valor 24,5% inferior ao realizado em 2016 quando se investiu R$10,6 milhões. Já os

investimentos em Eficiência Energética – EE totalizaram R$50,5 milhões, 7,0% inferior

ao registrado no mesmo período de 2016, ocasião em que foram aplicados R$54,3

milhões.

10. DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO

A Celesc D apresentou, no exercício findo em 31 de dezembro de 2017, Lucro Líquido

de R$33,3 milhões, representando um aumento de 163,5%, se comparado ao exercício de

2016 (Prejuízo Líquido de R$52,5 milhões).

A Receita Operacional Bruta – ROB no exercício de 2017 foi de R$11.310 milhões,

volume 9,3% maior que o realizado em 2016 (R$10.352 milhões).

A Receita Operacional Líquida – ROL apresentou crescimento de 16,1% em relação a

2016 (R$5.986 milhões), fechando o exercício de 2017 em R$6.948 milhões.

Por meio dos indicadores econômicos, as informações do desempenho da empresa em 31

de dezembro de 2017 em relação ao mesmo período do ano anterior, são as seguintes:

Dados Econômico-Financeiros

31 de 31 de

dezembro dezembro AH

2017 2016

Receita Operacional Bruta – ROB 11.310.414 10.351.578 9,3%

Receita Operacional Líquida – ROL 6.947.678 5.985.666 16,1%

Resultado das Atividades 240.020 21.833 999,3%

EBITDA 440.342 219.049 101,0%

Margem EBITDA (EBITDA/ROL) 6,34% 3,66% 2,68 p.p.

Margem Líquida (LL/ROL) 0,48% -0,88% 1,36 p.p.

Resultado Financeiro (143.307) (105.037) 36,4%

Ativo Total 8.114.164 7.861.461 3,2%

Patrimônio Líquido - PL 1.052.919 1.435.560 -26,7%

Lucro/Prejuízo Líquido 33.342 (52.530) 163,5%

Fonte: DEF/DPCO

Para o alcance do resultado positivo de 2017 destaca-se: o reajuste tarifário médio de

7,85% aplicado em agosto de 2017, aos seus consumidores, e um crescimento de 3,6%

no consumo total de energia elétrica distribuída.

O Resultado Financeiro em 2017 foi negativo de R$143,3 milhões sendo este valor 36,4%

superior a 2016 (R$105,0 milhões). Este acréscimo é decorrente principalmente da

despesa financeira da correção financeira da conta de Subsídio CDE (Decreto nº

7.891/13), e reconhecimento de juros de debêntures.

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A movimentação do Lucro/Prejuízo Líquido do Exercício antes dos Juros, Impostos,

Resultado Financeiro e Depreciação/Amortização – EBITDA está detalhada a seguir:

Conciliação do EBITDA - R$MIL 31 de

dezembro

2017

31 de

dezembro

2016

Lucro (Prejuízo) Líquido 33.342 (52.530)

IRPJ e CSLL Corrente e Diferido 63.371 (30.674)

Resultado Financeiro 143.307 105.037

Depreciação e Amortização 200.322 197.216

(=) EBITDA

440.342

219.049

Fonte: DEF/DPCO

O EBITDA, do exercício de 2017, atingiu o valor de R$440,3 milhões, ficando 101,0%

maior em relação a 2016 (R$219,0 milhões) e a Margem EBITDA passou de 3,66% no

exercício de 2016 para 6,34% em 2017.

11. DESEMPENHO NO MERCADO FINANCEIRO

11.1. Relações com Investidores

Em 2017, a equipe de Relações com Investidores da Celesc manteve a agenda positiva de

apresentações para o mercado de capitais por meio de realização de reuniões públicas e

privadas com acionistas, investidores, analistas de mercado e imprensa especializada.

Foram realizadas reuniões com analistas e representantes de alguns dos principais bancos

de investimentos do país, além de apresentação junto à Associação dos Analistas e

Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais – APIMEC, realizada na sede de

São Paulo/SP.

No site de RI da Celesc (www.celesc.com.br/ri) estão disponíveis todos os documentos

arquivados nos órgãos reguladores (CVM e B3) bem como demais informações

financeiras, releases de resultados, desempenho operacional, histórico de dividendos,

apresentações realizadas, agenda e calendário de eventos corporativos, fatos relevantes e

comunicados ao mercado, além dos relatórios de sustentabilidade no padrão GRI, o

Balanço Social da Companhia, entre outras informações.

12. RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

A integração do conceito de desenvolvimento sustentável à estratégia corporativa, a busca

do melhoramento contínuo do desempenho ambiental de obras e serviços, e a oferta à

sociedade de serviços que contemplem de forma permanente as variáveis socioambientais

são alguns dos Princípios de Política Responsabilidade Socioambiental da Celesc. Esse

preceito está incorporado no momento do planejamento e execução dos planos e

programas socioambientais, visando minimizar e/ou mitigar os impactos de seus

empreendimentos e atividades.

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12.1. Compromisso com o Meio Ambiente

A concepção de novos projetos na Companhia é pautada pela melhoria contínua do

desempenho socioambiental. Por isso, além do diagnóstico ambiental, o estudo contempla

a identificação dos impactos sociais e econômicos que poderão ser gerados pela

implantação do empreendimento, com o devido plano de mitigação desses impactos em

toda a área de influência.

O número de programas ambientais e suas extensões variam conforme as características

de cada empreendimento como porte, abrangência e especificações técnicas. Em 2017, a

Celesc D ampliou o sistema de alta tensão com a implantação de novas linhas e

subestações nas tensões 69kV e 138kV, como visto no item Investimentos, e todas as

obras estão devidamente licenciadas, com a realização da supervisão ambiental (execução

dos programas ambientais) na fase de implantação dos empreendimentos.

Um dos destaques da Empresa na área de meio ambiente é o Programa de Proteção de

Aves na Rede, que tem como objetivo a retirada de ninhos inativos que podem representar

risco para o sistema e, em seguida, a instalação de afastadores (inibidores) da formação

de ninhos próximos aos isoladores.

A execução do Programa em 2017 se deu entre 1o de junho e 31 de agosto, conforme

Autorização Ambiental – AuA no 01/2017, expedida pela autorizado pela Fundação do

Meio Ambiente – FATMA. No período, foram retirados 5.512 ninhos inativos de João-

de-Barro (Furnarius rufus), sendo 4.243 em rede trifásica de distribuição e 1.269 em rede

monofásica de distribuição. Também foram instalados 6.247 afastadores.

12.2. Compromisso com a Sociedade

O compromisso social da Companhia também está amparado em seus programas de

Eficiência Energética e Pesquisa e Desenvolvimento, nos planos de ação, como o

Programa de Eficiência Operacional, e na sua Declaração de Mudanças Climáticas, em

que estabelece ações para promover a sustentabilidade em toda a cadeia produtiva. A

promoção do uso eficiente da energia elétrica, da diversificação da matriz energética com

fontes renováveis e a redução na emissão de gases do efeito estufa e de resíduos poluentes,

por exemplo, estão entre os compromissos firmados.

Na busca de inovações para superar os desafios tecnológicos e do mercado na área de

energia elétrica, o Programa de P&D da Celesc tem investido predominantemente no seu

principal foco: a distribuição de energia elétrica. O bom desempenho na área é fruto de

uma política que visa o desenvolvimento de projetos que buscam agregar valor aos

negócios corporativos, com foco em mais eficiência operacional, e em alavancar esses

projetos dentro da cadeia de inovação do Setor Elétrico.

São exemplos desta vertente, desenvolvidos em 2017, a instalação do primeiro corredor

de eletropostos do Sul do Brasil, que visa medir o impacto da recarga de veículos no

desempenho do sistema elétrico, e o projeto de inspeção de linhas de transmissão com

veículos aéreos não tripulados.

Desde 1999, os investimentos provenientes do Programa de Eficiência Energética

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ANEEL/Celesc, somam mais de R$300 milhões no desenvolvimento de 120 projetos que

evitaram o consumo de 1.400GWh de energia elétrica.

Em 2017, destaque para os projetos: Bônus Fotovoltaico, que possibilitou a aquisição de

sistemas fotovoltaicos com subsídio de 60%; o Bônus Motores, com subsídio de até 40%

para a aquisição de motores elétricos; e o Bônus Eficiente – Linha Eletrodomésticos, que

ofereceu 50% de desconto para a troca de eletrodomésticos antigos por novos, com o Selo

Procel de Eficiência.

Devido ao forte apelo social, destaque para os projetos Energia do Bem (substituição de

eletrodomésticos antigos por novos, sem custo para famílias baixa renda) e o Banho de

Energia, que viabilizou a instalação de sistemas para aproveitamento do calor gerado por

fogões à lenha, típicos na Serra Catarinense, para aquecimento de água em pequenas

residências rurais.

A execução dos projetos, com substituição de equipamentos antigos por novos, gera

resíduos sólidos, que são devidamente descartados e em perfeito atendimento à Política

Nacional de Resíduos Sólidos. No ano, foram descartados cerca de 2.000 chuveiros, 5.000

refrigeradores, 64 motores e 40.960 lâmpadas.

Os impactos das ações de eficiência energética para o meio ambiente, correspondem ao

plantio de mais de 680 mil árvores, evitando assim a emissão de mais de 110 mil toneladas

de CO2 no ambiente, o equivalente à retirada de 95 mil veículos de circulação.

No campo social, destaque ainda para o projeto denominado Energia do Futuro, que desde

2006 realizou mais de 500 oficinas e a instalação de mais de 800 aquecedores solares

fabricados com materiais recicláveis em comunidades empobrecidas. Por meio do

projeto, já se reaproveitou mais de 240 mil garrafas pets e 240 mil caixas de leite tetra

pak. O aquecedor solar promove o aquecimento de água para banho, reduz o consumo de

energia elétrica e a conta de luz.

Em parceria com o Ministério Público Estadual, a Celesc também mantém seu Programa

Jovem Aprendiz, que prioriza vagas para jovens moradores de entidades de acolhimento

e casas lares. De 2006, quando teve início, até o último ano, 1.141 jovens participaram

do Programa.

O Celesc Voluntária é mais uma ação empresarial que incentiva o voluntarismo dos

empregados para ações como revitalização de creches, escolas, asilos, comunidades

terapêuticas, praças e quadras esportivas; limpeza de rios, praias e parques; plantio de

árvores, hortas comunitárias, pintura e produção de brinquedos com pneus entre outras.

Em 2017, foram 28 ações realizadas por meio do Programa em todo o estado.

No mês de outubro, também foi realizada a segunda edição do projeto Celesc Portas

Abertas, visando à integração de público interno e comunidade, com cerca de quatro mil

participantes reunidos na sede da Empresa, em Florianópolis. Durante dez horas de

duração, o evento contou com diversos parceiros e ofereceu serviços gratuitos de

cidadania, saúde, lazer e cultura para a população.

A Celesc ainda participa, voluntariamente, dos programas: Na Mão Certa, inciativa da

Childhood Brasil; Combate ao Trabalho Infantil, desenvolvido pelo Tribunal Regional do

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Trabalho de Santa Catarina; e do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo.

A Companhia também é signatária, junto ao Instituto Ethos, do Pacto Empresarial pela

Integridade e Contra a Corrupção, e do Pacto Global, iniciativa da Organização das

Nações Unidas – ONU. Além de signatária, a Celesc faz parte da coordenação do

movimento Nós Podemos Santa Catarina que tem o objetivo de trabalhar os Objetivos

do Desenvolvimento Sustentável – ODS, dentro do Estado e desde 2006 é reconhecida

pela Abrinq como Empresa Amiga da Criança.

12.3. Compromisso com os Empregados

Valorização das Pessoas, Ética e Segurança estão entre os valores corporativos do Grupo

Celesc. Neste sentido, são desenvolvidos diversos programas e projetos na área de Gestão

de Pessoas, nos quais se destacam o compromisso com a capacitação de pessoas; a

promoção da inclusão e valorização da diversidade; prevenção de acidentes, doenças

ocupacionais e adoecimento dos trabalhadores; assistência à reeducação e readaptação

profissional.

A participação dos empregados na gestão da Companhia é garantida no Conselho de

Administração e na Diretoria Colegiada, com representantes eleitos por voto direto. Da

mesma forma, são constituídas as Comissões de Gestão e Resultados, que formulam os

Acordos de Desempenho. Outros destaques são os Grupos de Trabalho – GTs, as

Comissões e Comitês.

O compartilhamento de informações na Empresa é amplamente favorecido pela

existência de diversos canais de comunicação interna. Por meio da Intranet – CELNET,

todo empregado também tem acesso às Instruções Normativas. A transformação do

conhecimento tácito em explícito é constantemente aperfeiçoada, visando sempre à

padronização das técnicas e a amplitude da divulgação dos fatos de interesse do público

interno. As rodadas de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho, por exemplo, são

acompanhadas passo a passo por meio de boletins exclusivos.

Sendo empresa pública, com seus quadros admitidos por concurso, a Celesc tem sistema

diferenciado na gestão de carreiras. Por meio de promoção horizontal, os empregados têm

ganhos financeiros reais por antiguidade e merecimento. Desse modo, os salários crescem

a cada ano de trabalho.

A Celesc estimula e promove as relações saudáveis entre colegas e chefias. O respeito às

pessoas é prioridade e o compromisso que deve ser mantido com a Ética nas relações está

documentado no seu Código de Conduta Ética, na Política de Consequência e na Política

Anticorrupção. A fim de estimular o conhecimento e a adesão a esses fundamentos, a

Empresa promove treinamentos específicos.

Os empregados da Celesc também contam com benefícios incomuns no mercado de

trabalho. As licenças especiais, como extensão das licenças maternidade e paternidade,

concedidas por ser uma empresa cidadã, e outras vantagens, como auxílio-creche e babá,

auxílio pós-graduação, vale-alimentação, coparticipação em plano de saúde e

odontológico, vão além do previsto na Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT. A

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empresa investe forte em Segurança no Trabalho e na qualidade de vida dos seus

empregados e de suas famílias.

A capacitação profissional é assunto de máxima relevância. Em 2017, foram mais de 19

mil participações de empregados em treinamentos internos, externos e em cursos de

Ensino à Distância, com um total de mais de 153 mil horas/aula. Os principais programas

de capacitação e desenvolvimento realizados visaram maior capacitação para a

manutenção de certificações (ABNT e ISO), eletricistas multitarefas; habilitação para

atendimento às normas de segurança (NR-10 e NR-35); operação automatizada do

sistema e aperfeiçoamento gerencial.

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13. BALANÇO SOCIAL

Valor (mil reais) Valor (mil reais)

- Receita Líquida (RL) 6.947.678 5.985.666

- Resultado Operacional (RO) 240.020 21.833

- Folha de Pagamento Bruta (FPB) 739.713 641.119

- Alimentação 35.614 4,81 0,51 33.887 5,29 0,57

- Encargos Sociais Compulsórios 120.807 16,33 1,74 116.866 18,23 1,95

- Previdência Privada 30.800 4,16 0,44 29.105 4,54 0,49

- Saúde 52.670 7,12 0,76 43.112 6,72 0,72

- Segurança e saúde no trabalho 2.880 0,39 0,04 2.941 0,46 0,05

- Educação 628 0,08 0,01 601 0,09 0,01

- Cultura 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00

- Capacitação e Desenv. Profissional 1.385 0,19 0,02 1.456 0,23 0,02

- Creches ou Auxílio-creche 1.472 0,20 0,02 1.395 0,22 0,02

- Participação nos Lucros ou Resultados 31.967 4,32 0,46 15.204 2,37 0,25

- Outros 5.738 0,78 0,08 7.250 1,13 0,12

Total - Indicadores Sociais Internos 283.961 38,39 4,09 251.817 39,28 4,21

- Educação 2.896 1,21 0,04 3.068 14,05 0,05

- Cultura 36.071 15,03 0,52 3.720 17,04 0,06

- Saúde e Saneamento 57 0,02 0,00 0 0,00 0,00

- Esporte 31.868 13,28 0,46 622 2,85 0,01

- Combate à Fome e Segurança Alimentar 34.952 14,56 0,50 0 0,00 0,00

- Outros 32 0,01 0,00 1.234 5,65 0,02

Total das Contribuições p/ a Sociedade 105.876 44,11 1,52 8.644 39,59 0,14

- Tributos (excluídos os encargos sociais) 2.942.220 1.225,82 42,35 2.865.682 13.125,46 47,88

Total - Indicadores Sociais Externos 3.048.096 1.269,93 43,87 2.874.326 13.165,05 48,02

- Investimentos Relac.c/ a Produção/Operação da Empresa 3.079 1,28 0,04 4.809 22,03 0,08

- Investimentos em Programas e/ou Projetos Externos 197.349 82,22 2,84 241.905 1.107,98 4,04

Total dos Investimentos em Meio Ambiente 200.428 83,50 2,88 246.714 1.130,01 4,12- Quanto ao estabelecimento de "metas anuais" para

minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/

operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa:

5 - INDICADORES DO CORPO FUNCIONAL 2017 2016- Nº de empregados(as) ao final do período 3.298 3.348

- Nº de admissões durante o período 54 55

- Nº de empregados(as) terceirizados 1.737 1.371

- Nº de estagiários(as) 229 276

- Nº de empregados(as) acima de 45 anos 1.893 1.906

- Nº de mulheres que trabalham na empresa 620 614

- % de cargos de chefia ocupados por mulheres 27.17 27,00

- Nº de negros(as) que trabalham na empresa 127 53

- % de cargos de chefia ocupados por negros(as) 1.31 1,00

- Nº de pessoas com deficiência ou neces. especiais 56 17

6 - INFORMAÇÕES RELEVANTES QUANTO AO

EXERCÍCIO DA CIDADANIA EMPRESARIAL

- Relação entre a maior e a menor remuneração na Empresa 29.0 20.0

- Número total de acidentes de trabalho 103 0

- Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela [ ] direção [ x ] direção [ ] todos os [ ] direção [ x ] direção [ ] todos os

empresa foram definidos por: e gerências empregados e gerências empregados

- Os padrões de segurança e salubridade no ambiente [ x ] direção [ ] todos os [ ] todos+ [ x ] direção [ ] todos os [ ] todos+

de trabalho foram definidos por: e gerências empregados Cipa e gerências empregados Cipa

- Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação [ ] não se [ ] segue as [ x ] incentiva [ ] não se [ ] segue as [ x ] incentivará

coletiva e à representação interna dos(as) envolve normas da e segue a envolve normas da e seguirá a

trabalhadores(as), a empresa: OIT OIT OIT OIT

[ ] direção [ ] direção [ x ] todos os [ ] direção [ ] direção [ x ] todos os

e gerências empregados e gerências empregados

[ ] direção [ ] direção [ x ] todos os [ ] direção [ ] direção [ x ] todos os

e gerências empregados e gerências empregados

- Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões [ ] não são [ ] são [ x ] são [ ] não são [ ] são [ x ] são

éticos e de responsabilidade social e ambiental considerados sugeridos exigidos considerados sugeridos exigidos

adotados pela empresa:

- Quanto à participação de empregados(as) em programas [ ] não se [ ] apoia [ x ] organiza [ ] não se [ ] apoiará [ x ] organizará

de trabalho voluntário, a empresa: envolve e incentiva envolve e incentivará

- Número total de reclamações e críticas de na Empresa no Procon na Justiça na Empresa no Procon na Justiça

consumidores(as): 1.460.712 1.882 2.097 0 0 0

na Empresa no Procon na Justiça na Empresa no Procon na Justiça

100% 0,0% 0,0% - - -

- Valor Adicionado total a distribuir (em mil R$):

80.80% governo 11.16% colaboradores 82.76% governo 9.89% colaboradores

0.14% acionistas 7.46% terceiros 0.44% retido 0.00% acionistas 8.30% terceiros (0.95)% retido

7 - OUTRAS INFORMAÇÕES

CNPJ: 08.336.783/0001-90 UF: SC Coordenação: Regina Schlickmann Luciano - Fone: (48) 3231-5524

E-mail: [email protected]

Setor Econômico: Serviço Público de Energia Elétrica Contador: José Braulino Stähelin - Fone: (48) 3231-6030

E-mail: [email protected]

CRC/ SC: 018.996/O-8

"ESTA EMPRESA NÃO UTILIZA MÃO-DE-OBRA INFANTIL OU TRABALHO ESCRAVO, NÃO TEM ENVOLVIMENTO COM PROSTITUIÇÃO

OU EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇA OU ADOLESCENTE E NÃO ESTÁ ENVOLVIDA COM CORRUPÇÃO"

"NOSSA EMPRESA VALORIZA E RESPEITA A DIVERSIDADE INTERNA E EXTERNAMENTE"

- A previdência privada contempla:

- A participação nos lucros ou resultados contempla:

- % de reclamações e críticas solucionadas:

Em 2017: 5.778.600 Em 2016: 5.557.689

- Distribuição do Valor Adicionado (DVA):

% sobre

RL

( ) não possui metas ( ) cumpre de 51 a 75 % ( ) não possui metas ( ) cumpre de 51 a 75 %

( x ) cumpre de 0 a 50 % ( ) cumpre de 76 a 100 % (x) cumpre de 0 a 50 % ( ) cumpre de 76 a 100 %

2017 Metas 2018

4 - INDICADORES AMBIENTAIS Valor (mil reais)% sobre

RO

% sobre

RLValor (mil reais)

% sobre

RO

% sobre

RL

3 - INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS Valor (mil reais)% sobre

RO

% sobre

RLValor (mil reais)

% sobre

RO

% sobre

RL

1 - BASE DE CÁLCULO2017 2016

2 - INDICADORES SOCIAIS INTERNOS Valor (mil reais)% sobre

FPB

% sobre

RLValor (mil reais)

% sobre

FPB

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14. AUDITORES INDEPENDENTES

Conforme disposições contidas na Instrução CVM no 381, de 14 de janeiro de 2003, e

ratificadas pelo Ofício Circular CVM/SEP/SNC no 01, de 25 de fevereiro de 2005, a

Celesc informa que o Auditor Independente não prestou qualquer tipo de serviço além

daqueles estritamente relacionados à atividade de auditoria externa.

15. AGRADECIMENTOS

Registramos nossos agradecimentos aos membros da Administração e do Conselho Fiscal

pelo apoio prestado no debate e encaminhamento das questões de maior interesse. Nossos

reconhecimentos à dedicação e empenho do quadro funcional, extensivamente a todos os

demais que, direta ou indiretamente, contribuíram para o cumprimento da missão da

Celesc.

Florianópolis, 28 de março de 2017.

A Administração