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BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros Manual de Procedimentos Operacionais do Mercado de Balcão Organizado Segmento Bovespa 1. Ambiente

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BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores,

Mercadorias e Futuros

Manual de Procedimentos Operacionais do

Mercado de Balcão Organizado – Segmento

Bovespa

1. Ambiente

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO MERCADO DE BALCÃO ORGANIZADO – SEGMENTO

BOVESPA – RENDA VARIÁVEL

Página/Folha

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Capítulo Revisão Data

Índice

03

07/04/2010

DEFINIÇÕES ..................................................................................................................................4

CAPÍTULO I INTRODUÇÃO .................................................................................................... 8

1.1 DO MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO MERCADO DE BALCÃO

ORGANIZADO .......................................................................................................................... 8

CAPÍTULO II DA NEGOCIAÇÃO .............................................................................................. 9

2.1 HORÁRIO DE NEGOCIAÇÃO CONTÍNUA ........................................................................... 9

2.2 HORÁRIO DE NEGOCIAÇÃO NÃO CONTÍNUA .................................................................. 9

2.3 LOTE PARA NEGOCIAÇÃO ................................................................................................... 9

2.4 DO AFTER-MARKET ................................................................................................................. 9

2.5 CODIFICAÇÃO ....................................................................................................................... 10

CAPÍTULO III DOS OPERADORES .......................................................................................... 11

3.1 DOS OPERADORES ............................................................................................................... 11

3.2 DA HABILITAÇÃO DO OPERADOR ................................................................................... 11

3.3 DA IDENTIFICAÇÃO DO OPERADOR ................................................................................ 11

3.4 DAS VEDAÇÕES APLICÁVEIS AO OPERADOR ............................................................... 11

3.5 DOS REQUISITOS PARA O EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE OPERADOR ......................... 11

3.6 DO CREDENCIAMENTO PELA BOLSA DO OPERADOR ................................................. 13

3.7 DO CANCELAMENTO DO CREDENCIAMENTO .............................................................. 14

3.8 DA RENOVAÇÃO DO CREDENCIAMENTO ...................................................................... 14

CAPÍTULO IV DO PREGÃO ELETRÔNICO ........................................................................... 15

4.1 LEILÃO .................................................................................................................................... 15

4.2 OPERAÇÕES SUJEITAS A PROCEDIMENTOS ESPECIAIS .............................................. 15

4.3 REGRAS DO LEILÃO ............................................................................................................. 16

4.4 FECHAMENTO RÁPIDO DE OPERAÇÃO NO SISTEMA ELETRÔNICO DE

NEGOCIAÇÃO ........................................................................................................................ 19

4.5 ERRO EM NEGÓCIOS REGISTRADOS NO SISTEMA ELETRÔNICO DE

NEGOCIAÇÃO ........................................................................................................................ 19

4.6 NA NEGOCIAÇÃO NÃO CONTÍNUA .................................................................................. 19

4.7 CALL DE ABERTURA ............................................................................................................ 19

4.8 CALL DE FECHAMENTO....................................................................................................... 20

CAPÍTULO V DAS OFERTAS DE COMPRA E VENDA ...................................................... 21

5.1 REGISTRO DE OFERTAS ...................................................................................................... 21

5.2 CANCELAMENTO DE OFERTAS ........................................................................................ 21

5.3 CANCELAMENTO DE OFERTAS EM FUNÇÃO DE ALTERAÇÕES NO ATIVO ........... 21

5.4 CANCELAMENTO DE OFERTAS APÓS A SUSPENSÃO DO ATIVO .............................. 21

5.5 VALIDADE MÁXIMA DA OFERTA ..................................................................................... 21

5.6 ANÁLISE DO PREÇO DE FECHAMENTO ........................................................................... 21

5.7 CORREÇÃO E CANCELAMENTO DE NEGÓCIOS ............................................................ 21

CAPÍTULO VI DAS APREGOAÇÕES ....................................................................................... 23

6.1 APREGOAÇÃO DIRETA........................................................................................................ 23

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO MERCADO DE BALCÃO ORGANIZADO – SEGMENTO

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Página/Folha

3 / 26

Capítulo Revisão Data

Índice

03

07/04/2010

6.2 PRIORIDADE DE FECHAMENTO ........................................................................................ 23

6.3 APREGOAÇÃO POR CALL COMUM .................................................................................... 23

6.4 APREGOAÇÃO POR CALL ESPECIAL ................................................................................ 23

6.5 INTERFERÊNCIA DE OFERTAS EM NEGÓCIOS SUBMETIDOS A LEILÃO ................. 23

6.6 REGRAS DE INTERFERÊNCIA NO MERCADO À VISTA ................................................. 23

6.7 INTERFERÊNCIA POR LOTE FRACIONÁRIO ................................................................... 24

6.8 OPERAÇÕES DAY-TRADE ..................................................................................................... 24

CAPÍTULO VII DA INTERRUPÇÃO DE NEGÓCIOS ............................................................. 25

7.1 DA INTERRUPÇÃO NO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA ELETRÔNICO DE

NEGOCIAÇÃO ........................................................................................................................ 25

7.2 DA INTERRUPÇÃO DA NEGOCIAÇÃO NA BOLSA ......................................................... 25

CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................... 26

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Capítulo Revisão Data

Definições

02

07/04/2010

DEFINIÇÕES

Neste Manual de Procedimentos Operacionais, os termos abaixo, em sua forma maiúscula, no plural

ou singular, terão as seguintes definições:

AGENTE DE COMPENSAÇÃO – instituição habilitada a liquidar operações realizadas pelos

Intermediários no Mercado de Balcão Organizado.

APREGOAÇÃO – forma pela qual o Operador divulga a sua intenção de realizar operação de compra

e venda de Ativos.

APREGOAÇÃO DIRETA OU NEGÓCIO DIRETO – aquela em que o Operador se propõe a comprar

e vender um mesmo Ativo para comitentes diversos.

APREGOAÇÃO POR LEILÃO ou LEILÃO - aquela realizada com destaque das demais, na qual

obrigatoriamente deve ser mencionado o Ativo, o lote e o preço.

APREGOAÇÃO POR OFERTA – aquela em que o Operador demonstra sua intenção de comprar ou

vender Ativos, inserindo oferta no Sistema Eletrônico de Negociação, por meio de comando, no qual

indicará, obrigatoriamente, o Ativo, o Lote e o preço mínimo.

ATIVOS – ações, debêntures, recibos de carteira de ações, quotas de fundos de investimentos e outros

títulos e valores mobiliários admitidos à negociação no Mercado de Balcão Organizado.

BOLSA – vide BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO S.A..

BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO S.A. - sociedade por ações, de capital fechado, subsidiária

integral da BOVESPA HOLDING S.A., com sede na cidade de São Paulo, capital do Estado de São

Paulo, a Rua XV de Novembro, 275, que tem por principal função manter sistemas adequados à

realização de negócios de compras e vendas, leilões e operações especiais envolvendo valores

mobiliários, títulos, direitos e ativos, no mercado de bolsa de valores e no mercado de balcão

organizado.

BOVESPA HOLDING S.A. – sociedade por ações controladora da Bolsa e da CBLC.

BOVESPA SUPERVISÃO DE MERCADOS – associação civil, sem finalidade lucrativa, responsável

pela análise, supervisão e fiscalização das atividades da Bolsa, da CBLC, dos participantes de

negociação da Bolsa e dos agentes de custódia que desenvolvem atividades de compensação e

liquidação de operações e/ou de custódia no âmbito da CBLC.

BSM – vide Bolsa SUPERVISÃO DE MERCADOS.

CALL – mecanismo de formação de preço para os Ativos admitidos à negociação no Mercado de

Balcão Organizado.

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Capítulo Revisão Data

Definições

02

07/04/2010

CALL COMUM – mecanismo de formação de preço em que é permitida a interferência de vendedores

ou compradores, observado o critério de interferência estabelecido neste Manual de Procedimentos

Operacionais.

CALL ESPECIAL – mecanismo de formação de preço em que é permitida a interferência de

compradores, observado o critério de interferência estabelecido neste Manual de Procedimentos

Operacionais.

CBLC – vide COMPANHIA BRASILEIRA DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA.

CESSÃO DE NEGÓCIOS – ato pelo qual uma operação é transferida, total ou parcialmente, de um

Intermediário para outro. A cessão só é válida se autorizada pelo Diretor de Pregão.

CIRCUIT BREAKER – mecanismo que permite, na ocorrência de movimentos bruscos de mercado, o

amortecimento e o rebalanceamento das Ordens de Compra e de Venda. Esse instrumento constitui-se

em uma “proteção” à volatilidade excessiva em momentos atípicos de mercado.

CLIENTE ou COMITENTE ou INVESTIDOR – pessoa física, jurídica ou instituição de investimento

coletivo que opera no Mercado de Balcão Organizado, por meio de um Intermediário.

COMPANHIA BRASILEIRA DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA – sociedade por ações, de capital

fechado, subsidiária integral da BOVESPA HOLDING S.A., responsável pela prestação de serviços

de custódia, compensação, liquidação de ativos e controle de risco para as operações realizadas na

Bolsa.

CONEXÃO AUTOMATIZADA DE ORDENS – sistema de atendimento automatizado integrado com

o Sistema Eletrônico de Negociação e que permita aos clientes do Intermediário enviar, por meio de

conexão automatizada, ordens de compra e venda de Ativos, obedecidas as normas estabelecidas pela

Bolsa para autorização de acesso a esta conexão.

CORRETAGEM – valor pago pelo Cliente ao Intermediário pela execução de ordem de compra e

venda de Ativos.

CVM – Comissão de Valores Mobiliários.

DAY-TRADE – operação de compra e venda de uma mesma quantidade de Ativos, realizada no

mesmo dia, pelo mesmo Intermediário, por conta e ordem de um mesmo Comitente e liquidada por

meio do mesmo Agente de Compensação. No caso de clientes qualificados o day-trade pode ser feito

por sociedades corretoras diferentes na compra e na venda.

DIRETOR EXECUTIVO DE OPERAÇÕES – responsável pela área de operações. Julga os Recursos

interpostos contra decisões proferidas pelo Diretor de Pregão.

DIRETOR GERAL - principal executivo da Bolsa, responsável por dar execução à política e às

determinações do Conselho de Administração, bem como de supervisionar os trabalhos da Bolsa.

Julga os Recursos interpostos contra decisões proferidas pelo Diretor Executivo de Operações.

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Capítulo Revisão Data

Definições

02

07/04/2010

DIRETOR DE PREGÃO – funcionário da Bolsa responsável por administrar o Sistema Eletrônico de

Negociação.

DIRETORIA – conjunto de executivos da Bolsa, encarregado da administração dos negócios da

Bolsa, seguindo determinação do Diretor Geral.

EMISSOR – pessoa jurídica emissora de Ativos admitidos à negociação no Mercado de Balcão

Organizado.

EMOLUMENTO – valor cobrado pela Bolsa em contraprestação aos serviços por ela prestados. Os

emolumentos sobre as operações realizadas no Mercado de Balcão Organizado são pagos pelos

CLIENTES.

FICHA CADASTRAL – registro que os Intermediários devem manter de seus Clientes que operam no

Mercado de Balcão Organizado, contendo as respectivas informações pessoais e financeiras, bem

como o limite operacional que lhes é atribuído, entre outras informações.

FORMADOR DE MERCADO – Intermediário credenciado pela Bolsa, cuja principal função é

promover a liquidez do Ativo previamente registrado para negociação.

INTERMEDIÁRIO – instituição integrante do sistema de distribuição de valores mobiliários

credenciada pela Bolsa para a realização de operações de compra e venda de Ativos no Mercado de

Balcão Organizado.

LIQUIDAÇÃO – processo de extinção definitiva de direitos e obrigações, mediante a entrega de

Ativos e/ou a transferência de recursos financeiros, conduzido pela CBLC.

LOTE – quantidade de Ativos.

LOTE-FRACIONÁRIO – quantidade de Ativos inferior ao seu respectivo LOTE-PADRÃO.

LOTE-PADRÃO – quantidade de Ativos estabelecida pela Bolsa para cada Ativo objeto de

negociação no Mercado de Balcão Organizado.

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS – documento que contém o detalhamento das

regras constantes do Regulamento e normas suplementares expedidas pelo Diretor Geral.

MERCADO À VISTA – mercado onde se realizam as operações de compra e venda de Ativos

admitidos à negociação no Mercado de Balcão Organizado, com prazo de liquidação fixado nos

regulamentos e procedimentos da CBLC.

MERCADO DE BALCÃO ORGANIZADO – mercado organizado de negociação de Ativos,

administrado pela Bolsa.

MERCADO DE DERIVATIVOS – mercado onde se realizam operações de compra e venda de Ativos

admitidos à negociação no Mercado de Balcão Organizado, com prazo de liquidação diferenciado.

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Capítulo Revisão Data

Definições

02

07/04/2010

NEGOCIAÇÃO CONTÍNUA – negociação que ocorre continuamente no período compreendido entre

o início e o fim do Período de Negociação, respeitadas as regras estabelecidas no Regulamento e neste

Manual de Procedimentos Operacionais.

NEGOCIAÇÃO NÃO CONTÍNUA - negociação que ocorre em horário específico entre o início e o

fim do Período de Negociação, respeitadas as regras estabelecidas no Regulamento e neste Manual de

Procedimentos Operacionais.

OFERTA DE COMPRA OU VENDA – ato mediante o qual o Operador registra a compra ou venda

de Ativos no Sistema Eletrônico de Negociação.

OPERAÇÕES A PRAZO – operações realizadas nos Mercados de Derivativos, cuja liquidação ocorre

em prazo diferenciado.

OPERADOR – profissional especializado que realiza negócios, em nome do Intermediário que

representa, podendo ter ou não com este vínculo empregatício.

ORDEM DE COMPRA OU VENDA – é o ato mediante o qual o Cliente determina a um

Intermediário que compre ou venda Ativos ou direitos a eles inerentes, em seu nome e nas condições

em que especificar.

PERÍODO DE NEGOCIAÇÃO – período de negociação estabelecido pela Bolsa.

PRÉ-ABERTURA – procedimento adotado no Sistema Eletrônico de Negociação, por meio do qual é

feito o registro de Ofertas de Compra e Venda de Ativos antes do início do Período de Negociação,

tendo por objetivo dar origem à formação dos respectivos preços que servirão de base quando do

início das operações.

PRÉ-FECHAMENTO – procedimento adotado no Sistema Eletrônico de Negociação, pelo qual é feito

o registro de Ofertas de Compra e Venda de Ativos antes do término do Período de Negociação, tendo

por objetivo dar origem à formação dos respectivos preços de fechamento.

PREGÃO – sessão ou período para realização de operações, por meio do Sistema Eletrônico de

Negociação.

RECURSO – ato pelo qual o interessado recorre de uma decisão a órgão ou pessoa hierarquicamente

superior àquela que a proferiu, que poderá manter, alterar ou cancelar a decisão recorrida. O Recurso

poderá ter ou não efeito suspensivo: se tiver efeito suspensivo, os efeitos da decisão recorrida ficarão

suspensos até que o Recurso seja definitivamente julgado; se não tiver efeito suspensivo, os efeitos da

decisão recorrida terão vigência imediata até que o Recurso seja julgado procedente.

REGULAMENTO – Regulamento de Operações do Mercado de Balcão Organizado, inclusive suas

posteriores alterações.

SISTEMA ELETRÔNICO DE NEGOCIAÇÃO – sistema de negociação de propriedade da Bolsa,

responsável pelo registro das ofertas e negócios nos mercados de renda variável.

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Capítulo Revisão Data

I - Introdução

03

07/04/2010

CAPÍTULO I INTRODUÇÃO

1.1 DO MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO MERCADO DE

BALCÃO ORGANIZADO

1.1.1 O presente documento, denominado “Manual de Procedimentos Operacionais”, tem por

objetivo o detalhamento das regras relativas ao funcionamento do Mercado de Balcão

Organizado administrado pela Bolsa e às atividades descritas no Regulamento de

Operações, do qual constitui parte integrante e suplementar.

1.1.2 Este Manual de Procedimentos Operacionais poderá, a qualquer momento, ser alterado

pelo Diretor Presidente da Bolsa, sendo as alterações imediatamente comunicadas aos

Intermediários, por meio de Ofício Circular.

1.1.3 Havendo conflito entre o Manual de Procedimentos Operacionais e o Regulamento de

Operações, o disposto no Regulamento deverá prevalecer.

1.1.4 Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor Presidente.

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Capítulo Revisão Data

II - Da Negociação

16

08/07/2013

CAPÍTULO II DA NEGOCIAÇÃO

2.1 HORÁRIO DE NEGOCIAÇÃO CONTÍNUA

2.1.1 Negociação Contínua das 10h às 16h55 - para todos os Emissores listados no Mercado de

Balcão Organizado, sendo:

Das 9h30 às 9h45 – Fase de Cancelamento de ofertas;

Das 9h45 às 10h - Leilão de Pré-Abertura;

Das 16h55 às 17h – Call de fechamento – para todos os Ativos.

2.1.2 Correção de Operações:

Até às 19h00.

2.2 HORÁRIO DE NEGOCIAÇÃO NÃO CONTÍNUA

2.2.1 A Negociação Não Contínua está definida para alguns Ativos e ocorre dentro do horário de

negociação estabelecido para o Mercado de Balcão Organizado.

2.2.1.1 A relação dos diferentes Ativos disponíveis para a Negociação Não Contínua e

os respectivos horários dos Calls encontra-se atualizada nos endereços

eletrônicos www.bmfbovespa.com.br, em Regulação, Horários de Negociação.

2.3 LOTE PARA NEGOCIAÇÃO

2.3.1 Os negócios poderão ser realizados em Lote-Padrão ou seus múltiplos.

2.3.2 A Bolsa divulgará periodicamente no Boletim Diário de Informações ("BDI") a relação dos

Ativos com seus respectivos Lotes-Padrão.

2.3.2.1 A relação dos diferentes Lotes-Padrão para os Ativos encontra-se atualizada nos

endereços eletrônicos www.bmfbovespa.com.br, em Mercados, Ações,

Consultas, Lotes de Negociação.

2.4 DO AFTER-MARKET

2.4.1 Não está autorizada a negociação no período After-Market para o Mercado de Balcão

Organizado.

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Capítulo Revisão Data

II - Da Negociação

16

08/07/2013

2.5 CODIFICAÇÃO

2.5.1 A codificação das espécies/classes de Ativos adotada no Mercado à Vista seguirá a tabela

abaixo:

TIPO DO ATIVO NÚMERO EXEMPLO

DIREITOS ORDINÁRIOS 01 TMAC1B

DIREITOS PREFERENCIAIS 02 TMAC2B

AÇÕES ORDINÁRIAS 03 TMAC3B

AÇÕES PREFERENCIAIS 04 TMAC4B

AÇÕES PREFERENCIAIS CLASSE A 05 TMAC5B

AÇÕES PREFERENCIAIS CLASSE B 06 TMAC6B

AÇÕES PREFERENCIAIS CLASSE C 07 TMAC7B

AÇÕES PREFERENCIAIS CLASSE D 08 TMAC8B

RECIBOS ORDINÁRIOS 09 TMAC9B

RECIBOS PREFERENCIAIS 10 TMAC10B

2.5.2 As espécies/classes de Ativos não codificadas na tabela do item 2.5.1 deverão ser

verificadas anteriormente à sua negociação.

2.5.3 A letra "B" ao final do código do Ativo indica que se trata de um Ativo admitido à

negociação no Mercado de Balcão Organizado.

2.5.4 A codificação dos Ativos para lotes fracionários seguirá a codificação utilizada no

mercado à vista acrescida da letra F no final do código de negociação. Exemplos:

TMAC6BF, TMAC7BF.

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Capítulo Revisão Data

III – Dos Operadores

03

07/04/2010

CAPÍTULO III DOS OPERADORES

3.1 DOS OPERADORES

3.1.1 O Operador é o profissional, especialmente credenciado perante a Bolsa, que representa o

Intermediário no Sistema Eletrônico de Negociação.

3.1.2 Somente o Operador de Intermediário autorizado a operar poderá realizar operações de

compra e venda de Ativos, em nome e por conta do Intermediário a que estiver vinculado,

no Mercado de Balcão Organizado.

3.2 DA HABILITAÇÃO DO OPERADOR

3.2.1 O Operador deverá ser aprovado em exame ou curso de habilitação em matérias

concernentes ao Sistema Financeiro Nacional, valores mobiliários, operações bursáteis e

regulamentação sobre mercado de capitais, promovido pela Bolsa ou por entidade por ela

reconhecida.

3.2.2 O candidato, para ser aprovado no exame ou curso de habilitação de Operador, deverá obter

a nota mínima estabelecida pela Bolsa, em cada uma das provas a que for submetido.

3.2.3 As matérias sobre as quais versarão o exame ou curso de habilitação serão previamente

divulgadas aos candidatos.

3.2.4 A Bolsa poderá, a seu exclusivo critério, exigir a realização de cursos de reciclagem em

matérias por ela determinadas.

3.3 DA IDENTIFICAÇÃO DO OPERADOR

3.3.1 No Sistema Eletrônico de Negociação o Operador é identificado através da senha de uso

particular e privado do mesmo e que deve ser informada ao sistema no momento de sua

entrada.

3.4 DAS VEDAÇÕES APLICÁVEIS AO OPERADOR

3.4.1 É vedado ao Operador:

a) participar de qualquer órgão administrativo, consultivo ou fiscal, ou ser empregado de

empresa cujos valores mobiliários sejam negociados ou autorizados à negociação em

Bolsa de Valores; e

b) ter conduta incompatível com o exercício de suas funções.

3.5 DOS REQUISITOS PARA O EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE OPERADOR

3.5.1 O profissional credenciado pelo Intermediário como Operador deverá atender, no mínimo,

aos seguintes requisitos:

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Capítulo Revisão Data

III – Dos Operadores

03

07/04/2010

a) ser absolutamente capaz para os atos da vida civil e comercial;

b) ter concluído o ensino de 2º grau;

c) ter sido habilitado em exame ou curso para Operador, reconhecidos pela Bolsa;

d) não ter sido condenado, nos últimos 5 (cinco) anos, por crime contra o patrimônio, a fé

pública, a administração pública, ou por contravenção pela prática de jogos legalmente

proibidos ou vadiagem;

e) não ter sido declarado, nos últimos 5 (cinco) anos, insolvente ou condenado em

concurso de credores ou, ainda, no mesmo período, não ter sofrido ação executiva nem

ter sido condenado em ação de cobrança;

f) estar reabilitado, em caso de ter sido declarado insolvente;

g) não registrar em seu nome títulos protestados e não estar incluído como inadimplente

no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos nem no Serviço de Proteção ao

Crédito - SPC;

h) não ter sido punido nos últimos 2 (dois) anos, nem ter sido inabilitado, temporária ou

definitivamente, pela própria Bolsa, pela CVM, pelo Banco Central do Brasil ou pelo

Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional;

i) não ter sido condenado pelo Poder Público Federal, Estadual ou Municipal em

processo administrativo disciplinar ou fiscal nos últimos 2 (dois) anos;

j) gozar de ilibada reputação e conduta compatível com a função; e

k) comprometer-se a observar os padrões éticos de negociação e de comportamento.

3.5.2 A Bolsa poderá exigir a comprovação de outros requisitos relativos ao estado pessoal e

patrimonial do Operador.

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Capítulo Revisão Data

III – Dos Operadores

03

07/04/2010

3.6 DO CREDENCIAMENTO PELA BOLSA DO OPERADOR

3.6.1 Compete à Diretoria conceder, renovar ou cancelar o credenciamento de Operador.

3.6.2 O pedido de credenciamento de Operador somente será apreciado quando acompanhado dos

documentos ou declarações que comprovem o preenchimento dos requisitos exigidos pela

Bolsa.

3.6.3 O pedido de credenciamento de Operador será protocolado na Central de Cadastro de

Participantes da Bolsa, que o instruirá para posterior encaminhamento à Diretoria.

3.6.4 Antes de ser encaminhado o pedido de credenciamento à Diretoria, a Bolsa publicará, uma

única vez, em seu BDI, e afixará durante 10 (dez) dias consecutivos no Quadro de Avisos do

Recinto de Negociações, ou fará divulgação por meio eletrônico, Edital contendo o nome do

Operador e do Intermediário que o está credenciando, a fim de que os demais

Intermediários, caso tenham alguma objeção, manifestem-se, por escrito e de forma

fundamentada a respeito.

3.6.5 As manifestações serão recebidas pela Bolsa em caráter sigiloso.

3.6.6 Após transcorrido o prazo de impugnação, o pedido de credenciamento será levado à

apreciação da Diretoria para aprovação.

3.6.7 Da decisão sobre o pedido de credenciamento constará apenas o seu deferimento ou

indeferimento, sem declinar os motivos.

3.6.8 Poderá ser solicitada a presença do Operador perante a Diretoria para prestar

esclarecimentos sobre fatos que lhes digam respeito.

3.6.9 A Diretoria poderá relevar o preenchimento dos requisitos exigidos para o credenciamento,

principalmente quando se tratar de transferência de Operador de um Intermediário para

outro.

3.6.10 Independentemente do preenchimento dos requisitos exigidos pela Bolsa para Operador, a

Diretoria poderá negar o pedido de credenciamento, e desta decisão caberá recurso à BSM.

3.6.11 Sendo o pedido de credenciamento negado, novo pedido somente será objeto de avaliação

após transcorrido o prazo de 90 (noventa) dias.

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Capítulo Revisão Data

III – Dos Operadores

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07/04/2010

3.6.12 A Diretoria, após preenchidos os requisitos mínimos, poderá conceder credenciamento, em

caráter precário, ao Operador, pelo prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis, com base em

pedido relevante, devidamente fundamentado, do Intermediário.

3.7 DO CANCELAMENTO DO CREDENCIAMENTO

3.7.1 O credenciamento de Operador poderá ser cancelado, uma vez constatada falsidade na

documentação e nas informações e declarações apresentadas no processo de

credenciamento.

3.8 DA RENOVAÇÃO DO CREDENCIAMENTO

3.8.1 A Diretoria poderá determinar, a qualquer tempo, a renovação do credenciamento de

Operador, bem como exigir documentos ou esclarecimentos sobre fatos que lhes digam

respeito.

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IV– Do Pregão Eletrônico

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07/04/2010

CAPÍTULO IV DO PREGÃO ELETRÔNICO

4.1 LEILÃO

4.1.1 Denomina-se leilão o procedimento especial realizado com destaque dos demais negócios,

especificando-se obrigatoriamente o Ativo, preço e quantidade.

4.2 OPERAÇÕES SUJEITAS A PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

Resumo do enquadramento de operações sujeitas a procedimentos especiais.

4.2.1 EM RELAÇÃO À QUANTIDADE

Em relação à média negociada nos últimos 30 pregões:

Com lote acima de 10 vezes a média negociada Leilão com prazo de 15 minutos

a) Uma vez anunciado um Leilão que atingiu parâmetro de quantidade, a quantidade

anunciada passará a ser a nova quantidade média válida para o dia, sendo que negócios

com quantidades inferiores ou iguais ao Leilão anunciado serão submetidos a um novo

Leilão com prazo reduzido para 5 minutos.

b) Não será aplicado tal procedimento em operações que atinjam parâmetros de

quantidade em relação ao capital social citado abaixo e para Apregoações Diretas.

Em relação ao capital social das empresas:

Com lote entre 1% e 2,99% das ações ordinárias ou

preferenciais Leilão com prazo de 15 minutos

Com lote acima de 3% das ações ordinárias ou

preferenciais Leilão com prazo de 1 hora

4.2.2 EM RELAÇÃO À COTAÇÃO

Com oscilação positiva ou negativa a partir de

10% sobre o último preço.

Leilão com prazo de 5 minutos

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07/04/2010

4.2.3 EM RELAÇÃO À NEGOCIABILIDADE

Ativo não negociado nos últimos 5 pregões. Leilão com prazo de 5 minutos

Ativo estreando no Mercado de Balcão

Organizado.

Leilão com prazo de 5 minutos

Durante um Leilão, se o preço deste atingir o limite de 100% acima do preço inicial ou

50% abaixo desse preço, o Leilão será prorrogado por 15 minutos para divulgação ao

mercado do novo preço, desde que essa prorrogação ocorra dentro do horário de

funcionamento do Pregão.

No caso em que uma operação deva ser submetida a Leilão por mais de um critério

(quantidade, cotação ou negociabilidade), deverá ser adotado o critério que exija maior

prazo de divulgação.

Independente dos critérios acima, o Diretor de Pregão poderá determinar que uma

operação seja submetida a Leilão, quando entender que o tamanho do Lote a ser negociado

excede a quantidade considerada normal ou para assegurar a continuidade dos preços.

4.2.4 CASOS ESPECIAIS DE LEILÃO

4.2.4.1 quando ocorrer a divulgação de fato relevante ou de notícia sobre a distribuição de

proventos para um Ativo negociado, a Bolsa poderá colocar a negociação do respectivo

Ativo em Leilão pelo prazo a ser determinado pelo Diretor de Pregão, a fim de preservar a

boa continuidade dos preços;

4.2.4.2 quando do encerramento de um Leilão em que um ou mais Intermediários foram

prejudicados por problemas técnicos, devidamente comprovados por área especifica da

Bolsa, as operações decorrentes deste Leilão poderão ser canceladas e o Leilão reiniciado;

e

4.2.4.3 quando um ou mais Intermediários comunicarem problemas técnicos antes do

encerramento de um Leilão, o horário de encerramento poderá ser retirado e, após

resolvido o problema, caso o horário de encerramento original tenha sido ultrapassado, será

marcado novo horário com prazo de 5 minutos.

4.3 REGRAS DO LEILÃO

4.3.1 CRITÉRIOS DE FORMAÇÃO DE PREÇO

Primeiro critério O preço atribuído ao Leilão será aquele dentre os quais a maior quantidade de Ativos for

negociada.

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Segundo critério Havendo empate na quantidade negociada entre dois ou mais preços, selecionam-se dois

preços, o de menor desequilíbrio na venda e o de menor desequilíbrio na compra. O preço

atribuído ao Leilão poderá ser igual ou estar entre um destes preços sendo escolhido o

preço mais próximo do último negócio ou, caso o papel não tenha sido negociado no dia, o

preço mais próximo do preço de fechamento.

Terceiro critério Havendo empate nos dois critérios acima, o preço selecionado na abertura do Leilão fará

parte de uma escala de preços, incluindo ou não os preços limites, conforme a quantidade

em desequilíbrio.

4.3.2 PRIORIDADE

Para o fechamento de negócios no momento da abertura do Leilão, o Sistema Eletrônico de

Negociação adotará a seguinte prioridade para as ofertas:

a) Ofertas ao Preço de Abertura (aber) - é a oferta com maior prioridade. Se na abertura

do Leilão esta oferta não for atendida em sua totalidade, a mesma permanecerá

registrada para a quantidade não atendida ao preço limitado de abertura do Leilão.

b) Ofertas Limitadas por Ordem de Preço - é a oferta na qual quem paga mais compra

primeiro, e quem vende por menos vende primeiro, e seqüência cronológica de entrada,

incluindo as ofertas STOP eventualmente disparadas e atendidas.

OBS: As ofertas STOP ao serem disparadas durante o Leilão seguem a ordem de

preço e seqüência cronológica de entrada. Estas ofertas podem retornar à fila de

ofertas STOP não disparadas, caso o preço teórico do Leilão altere para um preço

inferior ao preço de disparo para uma STOP de compra, ou superior para uma STOP

de venda.

4.3.3 CARACTERÍSTICAS

As características de um Leilão no Sistema Eletrônico de Negociação são:

não existe rateio para ofertas ao mesmo preço;

o Sistema Eletrônico de Negociação trabalha com uma escala de preços, e não com

um preço único, estabelecendo, desta forma, o respectivo preço mais próximo do

último preço do Ativo;

ofertas que estejam com preço de compra maior ou igual ao preço teórico, e ofertas

com preço de venda menor ou igual ao preço teórico, não podem ser canceladas e nem

terem suas quantidades diminuídas, sendo aceito somente alteração para melhor para

estas ofertas (melhorar o preço ou aumentar a quantidade);

ofertas de compra com preço maior que o preço teórico e ofertas de venda com preço

menor que o preço teórico serão atendidas em sua totalidade;

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ofertas de compra e venda com preços iguais ao preço teórico poderão ser atendidas

totalmente, parcialmente ou não serem atendidas de acordo com a situação do Leilão;

não será permitido registro de ofertas com quantidade aparente. As ofertas que já

estavam registradas com quantidade aparente antes do início do Leilão participam do

mesmo seguindo as regras do Leilão no que diz respeito à prioridade em sua

quantidade divulgada. Porém, caso precisem ser alteradas, a quantidade total terá que

ser revelada ao mercado; e

ofertas registradas com a validade EOC (Execute ou Cancele) serão canceladas no

momento do encerramento do Leilão para a quantidade existente.

4.3.4 PRORROGAÇÃO

O Leilão será prorrogado com base nos seguintes critérios:

Alteração no preço teórico;

Alteração na quantidade teórica;

Registro de uma nova oferta que altera a quantidade atendida de uma oferta registrada

anteriormente; e/ou

Alteração no saldo não atendido.

PRORROGAÇÃO TEMPO DE PRORROGAÇÃO

1º prorrogação: Ocorrendo alteração

em um dos 4 critérios nos últimos 2

minutos (inclusive);

Prorroga por mais 2 minutos

2º prorrogação: Ocorrendo alteração

em um dos 4 critérios nos últimos 30

segundos (inclusive); e

Prorroga por mais 1 minuto

3º prorrogação: Ocorrendo alteração

em um dos 4 critérios nos últimos 15

segundos (inclusive).

Prorroga por mais 1 minuto

Após a terceira prorrogação, o tempo para que o Leilão seja prorrogado, bem como o

tempo de prorrogação, não se alteram e se repetem indefinidamente.

Exclusivamente para o período de pré-fechamento do Sistema Eletrônico de Negociação, o

tempo de prorrogação do Leilão, caso o primeiro critério seja atendido, isto é, houver

alteração em um dos 4 (quatro) critérios nos últimos 2 (dois) minutos inclusive, o tempo de

prorrogação do Leilão será de 5 (cinco) minutos.

As regras de formação de preço e prorrogação de Leilão realizado no Sistema Eletrônico

de Negociação encontram-se atualizadas na Bovespanet (www.bovespanet.com.br, na

opção normas – regras de negociação / regras de pré-abertura/pré-fechamento/fixing).

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07/04/2010

4.4 FECHAMENTO RÁPIDO DE OPERAÇÃO NO SISTEMA ELETRÔNICO DE

NEGOCIAÇÃO

Serão cancelados e submetidos em Leilão de 5 (cinco) minutos os negócios fechados em

prazo inferior a 30 segundos (inclusive), contados entre os registros das Ofertas de Compra

e de Venda, desde que ocorra reclamação no prazo de 3 (três) minutos contados a partir do

registro do negócio e que a quantidade seja superior a 10 (dez) Lotes-Padrão. A

reclamação somente poderá ser feita pelo Intermediário que, no momento da realização do

negócio, possuir oferta de compra ou venda registrada no melhor preço ou a preço de

mercado, no momento da realização do negócio. Negócios com quantidades inferiores a 10

(dez) Lotes-Padrão será objeto de análise pelo Diretor de Pregão para eventual aplicação

das penalidades previstas no Regulamento de Operações.

4.5 ERRO EM NEGÓCIOS REGISTRADOS NO SISTEMA ELETRÔNICO DE

NEGOCIAÇÃO

Quando houver registro de negócio com oscilação superior à permitida para o Ativo, em relação ao

último preço negociado:

a Bolsa cancelará o saldo da oferta, caso exista, não permitindo novos fechamentos de

negócios; e

para que seja autorizado o cancelamento dos negócios não submetidos ao Leilão,

ambas as partes envolvidas na operação deverão estar de acordo, juntamente com a

Bolsa.

4.6 NA NEGOCIAÇÃO NÃO CONTÍNUA

4.6.1 Será permitida a negociação de Ativos por meio de Call unicamente, com horários de

encerramento pré-estabelecidos dentro da sessão do dia de negociação, os quais respeitarão

as seguintes características:

a) as Ofertas de Compra e/ou Venda poderão ser registradas a partir da fase de pré-

abertura, havendo o fechamento dos negócios por meio do mecanismo de Call nos

horários previamente determinados e divulgados; e

b) o critério para fechamento dos negócios e possíveis prorrogações do Call,

obedecerão às regras e características descritas neste Manual de Procedimentos

Operacionais.

4.7 CALL DE ABERTURA

4.7.1 “Call de Abertura” é o período que antecede a abertura das negociações. O Call de

Abertura tem por objetivo fazer com que a abertura desses papéis se processe de forma

transparente, sendo suas regras as mesmas adotadas para o Call.

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07/04/2010

4.8 CALL DE FECHAMENTO

4.8.1 “Call de Fechamento” é o período compreendido nos minutos finais de negociação para os

papéis negociados durante o dia. O Call de Fechamento tem por objetivo fazer com que o

fechamento desses papéis se processe de forma transparente, sendo suas regras as mesmas

adotadas para o Call.

4.8.2 A critério do Diretor de Pregão, poderá ser realizado “Call de Fechamento” para algum

outro Ativo em um determinado Pregão, bem como ser aumentado o seu prazo de duração.

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V – Das Ofertas de Compra e Venda

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07/04/2010

CAPÍTULO V DAS OFERTAS DE COMPRA E VENDA

5.1 REGISTRO DE OFERTAS

5.1.1 O Pregão segue o princípio de que, havendo Oferta de Compra e Venda registrada a melhor

preço, não será permitido o fechamento de negócios a preços inferiores na compra ou

superiores na venda, enquanto não for atendido o ofertante a melhor preço.

5.2 CANCELAMENTO DE OFERTAS

5.2.1 As Ofertas de Compra e Venda registradas, bem como os saldos de ofertas poderão ser

cancelados a qualquer tempo, imediatamente após o respectivo registro. O cancelamento é

processado de acordo com a ordem cronológica de recepção pelo Sistema Eletrônico de

Negociação dos comandos de cancelamento de ofertas.

5.3 CANCELAMENTO DE OFERTAS EM FUNÇÃO DE ALTERAÇÕES NO

ATIVO

5.3.1 Toda vez que um Ativo distribuir proventos de qualquer espécie e tiver seu Lote-Padrão ou

sua forma de cotação alterada, terá suas ofertas com validade automaticamente eliminadas

pela Bolsa.

5.4 CANCELAMENTO DE OFERTAS APÓS A SUSPENSÃO DO ATIVO

5.4.1 Toda vez que um Ativo tiver sua negociação suspensa, todas as ofertas registradas para o

mesmo poderão ser canceladas, quando da reabertura das negociações.

5.5 VALIDADE MÁXIMA DA OFERTA

5.5.1 A validade máxima de uma Oferta de Compra e Venda registrada no Sistema Eletrônico de

Negociação é a definida no momento de seu registro. Ofertas “válidas até cancelar”

permanecerão válidas indefinidamente no Sistema Eletrônico de Negociação.

5.6 ANÁLISE DO PREÇO DE FECHAMENTO

5.6.1 As operações realizadas nos minutos finais de negociação serão analisadas pelo Diretor de

Pregão, sendo que toda operação que gere distorção no preço do último negócio realizado

para o Ativo será reposicionada, não sendo considerada como o último preço, podendo ainda

ser cancelada por determinação do Diretor de Pregão.

5.7 CORREÇÃO E CANCELAMENTO DE NEGÓCIOS

5.7.1 A correção ou o cancelamento será autorizado pelo Diretor de Pregão, desde que não

acarrete alteração nos preços de abertura, máximo, mínimo e de fechamento, bem como

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V – Das Ofertas de Compra e Venda

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07/04/2010

sensível alteração da quantidade negociada, verificados até o instante do recebimento da

solicitação de correção ou cancelamento.

5.7.2 Não será autorizado o cancelamento de negócio originado em Call, período de Pré-Abertura

ou período de Pré-Fechamento.

5.7.3 A correção ou o cancelamento de negócio após o encerramento do Pregão deverá ser

solicitada, pelos Intermediários, por escrito e no prazo determinado, ao Diretor de Pregão,

cabendo aos requerentes comprovarem os motivos de tal solicitação.

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Capítulo Revisão Data

VI – Das Apregoações

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07/04/2010

CAPÍTULO VI DAS APREGOAÇÕES

6.1 APREGOAÇÃO DIRETA

6.1.1 Os negócios diretos serão submetidos a Leilão quando ultrapassarem os parâmetros de

mercado estabelecidos pela Bolsa.

6.2 PRIORIDADE DE FECHAMENTO

6.2.1 O negócio direto intencional terá prioridade de fechamento mesmo quando seu preço for

igual ao melhor preço da oferta registrada no mercado.

6.2.2 Um negócio direto submetido ao Leilão no Sistema Eletrônico de Negociação perderá a

prioridade, passando a obedecer exclusivamente à ordem cronológica de registro das ofertas.

6.3 APREGOAÇÃO POR CALL COMUM

6.3.1 Os Ativos deverão ser submetidos a apregoação por Call Comum por força de disposto em

normativo da CVM ou nos Procedimentos Operacionais da Bolsa.

6.3.2 Os Operadores poderão promover Apregoação por Call Comum, sendo necessária a

concordância do comprador, vendedor e do Diretor de Pregão.

6.3.3 Poderá, ainda, ser promovida a Apregoação por Call Comum por decisão do Diretor

Executivo de Operações ou do Diretor do Pregão, desde que os Operadores comprador e

vendedor sejam previamente informados de sua realização.

6.3.4 A Apregoação por Call Comum será realizada mesmo sem a concordância dos Operadores

comprador e vendedor.

6.4 APREGOAÇÃO POR CALL ESPECIAL

6.4.1 Para a realização da Apregoação por Call Especial deverão ser observadas, as normas

operacionais fixadas para cada Leilão pela Bolsa.

6.5 INTERFERÊNCIA DE OFERTAS EM NEGÓCIOS SUBMETIDOS A LEILÃO

6.5.1 A interferência das Apregoações por Oferta respeita o critério de preço, independentemente

do lote que está sendo submetido a Leilão.

6.6 REGRAS DE INTERFERÊNCIA NO MERCADO À VISTA

6.6.1 Os Operadores são obrigados a aceitar a interferência em negócios de Lote-Padrão ou seus

múltiplos nas Apregoações por Oferta, Direta e por Leilão (Comum ou Especial) que

fizerem no Sistema Eletrônico de Negociação, respeitadas as bases de interferência contidas

neste Manual de Procedimentos Operacionais.

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VI – Das Apregoações

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07/04/2010

OBS.: Negócios diretos serão rejeitados pelo Sistema Eletrônico de Negociação se houver

ofertas registradas a preços melhores, sendo enviada mensagem de rejeição ao terminal

eletrônico.

6.7 INTERFERÊNCIA POR LOTE FRACIONÁRIO

6.7.1 Os negócios com Lote Fracionário não interferirão em negócios com Lote-Padrão e seus múltiplos.

6.8 OPERAÇÕES DAY-TRADE

6.8.1 A liquidação das Operações day-trade dar-se-á por compensação financeira. Eventuais

excedentes, quer pela compra, quer pela venda, implicarão na liquidação do saldo apurado.

6.8.2 A Bolsa poderá restringir ou suspender as operações day-trade.

6.8.3 É vedada a realização de operação day-trade com Ativos cuja liquidação na CBLC se dê

pelo Módulo Bruto, operação por operação.

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VII – Da Interrupção de Negócios

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07/04/2010

CAPÍTULO VII DA INTERRUPÇÃO DE NEGÓCIOS

7.1 DA INTERRUPÇÃO NO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA ELETRÔNICO DE

NEGOCIAÇÃO

7.1.1 Ocorrendo interrupção no funcionamento do Sistema Eletrônico de Negociação serão

observados os seguintes procedimentos:

a) Quando a interrupção, por motivos técnicos, for total ou atingir de forma significativa

vários Intermediários, caberá à Bolsa a decisão de suspender as negociações;

b) Ocorrendo o retorno do referido sistema, será concedido, a critério do Diretor de

Pregão, prazo chamado “período de pré-abertura”, para que os Intermediários possam

cancelar ou alterar suas ofertas registradas antes da interrupção do sistema; e

c) Caso ocorra interrupção nos últimos trinta minutos da negociação, o Pregão poderá ser

prorrogado, cabendo a decisão à Diretoria Executiva de Operações e TI.

7.2 DA INTERRUPÇÃO DA NEGOCIAÇÃO NA BOLSA

7.2.1 Ocorrendo a interrupção da negociação na Bolsa devido ao acionamento do mecanismo de

Circuit Breaker, ocorrerá simultaneamente a interrupção das negociações no Mercado de

Balcão Organizado.

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Capítulo Revisão Data

VIII – Das Disposições Gerais

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07/04/2010

CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

8.1 As operações realizadas pelos Intermediários e Formadores de Mercado, por

conta própria ou por conta de seus respectivos Clientes, não estarão cobertas por

mecanismo de garantia de qualquer natureza, quer seja fundo de garantia ou

contrato de seguro, não cabendo a apresentação, à Bolsa e ou à CBLC, de

reclamações ou quaisquer outros expedientes da espécie, especialmente quanto à

atuação do Intermediário, execução de ordens, administração de custódia e

inadimplência e/ou falhas na liquidação de operações ou não autenticidade de

documentos.