bioquímica dos alimentos nutracêuticos

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Bioquímica dos Alimentos Nutracêuticos Glécia Leolina Mestre em Alimentos, nutrição e saúde. UFBA-Ba Esp. Nutrição esportiva. Pitágoras-BH

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Page 1: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Bioquímica dos Alimentos Nutracêuticos

Glécia Leolina

Mestre em Alimentos, nutrição e saúde.

UFBA-Ba

Esp. Nutrição esportiva. Pitágoras-

BH

Page 2: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Alimentos

Compostos biotivos (CB)

Redução do risco de doenças

Alimento como Medicamento Cozzolino, 2012

Page 3: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

“Deixe o alimento ser o seu remédio e o remédio seu alimento”.

Hipócrates 460-370 ac

Cozzolino, 2012

Page 4: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

ALIMENTOS FUNCIONAIS

NUTRACÊUTICOSFITOTERÁPICOS

• FITOQUÍMICOS ISOLADOS

Os nutracêuticos são fitoquímicos que não podem ser classificados como nutrientes nem como produtos farmacêuticos.

Page 5: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Histórico

O termo “alimentos funcionais” surgiu no Japão na

década de 80 e se refere aos alimentos processados,

contendo ingredientes que auxiliam funções específicas

do corpo além de serem nutritivos, sendo definidos em

1991 como “Alimentos para uso específico de saúde”

(Foods for Specified Health Use-FOSHU)MORAES, 2006

SAÚDEDefesa, ritmo, prevenção e

recuperação

Page 6: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

No Reino Unido, o Ministério da Agricultura,

Pesca Alimentos (MAFF) define alimentos

funcionais como “um alimento cujo

componente oferece benefício fisiológico e

não apenas nutricional”.

MORAES, 2006

Histórico

Page 7: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Em 1995 o ILSI (International Life Science Institute) define Alimentos funcionais como aqueles que melhoram ou afetam a função corporal, além da função nutricional normal.

Redução de risco de doenças

Cozzolino, 2012

Histórico

Page 8: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

A FDA (Food and Drug Administration) regula os alimentos funcionais, baseada no uso que se pretende dar ao produto, na descrição presente nos rótulos ou nos ingredientes do produto.

Cinco categorias: alimento, suplementos alimentares, alimento para usos dietéticos especiais, alimento-medicamento ou droga.

Nos EUA, os suplementos dietéticos são considerados alimentos funcionais já que segundo a legislação, estes podem ser definidos como qualquer alimento ou ingrediente que traga algum benefício à saúde além da função nutricional básica.

Definição

MORAES, 2006

Page 9: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Na União Européia e no Brasil, um ingrediente de um alimento,

por si só, não possa ser considerado um alimento funcional,

uma vez que pode chegar ao consumidor na mesma forma de

venda que as drogas, ou seja, na forma de tabletes ou similares.

Definição

Os alimentos funcionais devem ser consumidos como parte

de uma dieta na forma de um alimento convencional.

MORAES, 2006

Page 10: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Definição

A Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde

no Brasil diz que:

“É alimento funcional aquele semelhante em aparência ao

alimento convencional, consumido como parte da dieta usual,

capaz de produzir efeitos metabólicos e/ou fisiológicos

demonstráveis, úteis na manutenção de uma boa saúde física e

mental, podendo auxiliar na redução do risco de DCNT, além de

funcões nutricionais básicas".

Page 11: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Definição

Os alimentos para fins dietéticos especiais são aqueles processados

ou formulados para atender as necessidades de grupos específicos da

população, devido a uma determinada condição fisiológica.

Estes podem ser alimentos funcionais desde que sejam apresentados

sob a forma de um alimento convencional e não apresentem a alegação

de prevenção ou tratamento de uma doença em particular.

Fitoterapicos: são compostos bioativos de plantas que estão

relacionados ao tratamento de doenças mas na sua forma natural.

Segundo a RESOLUÇÃO 402 CFN de 2007 podem ser prescritos por

nutricionistas, exceto os que exijam prescrição médica. MORAES, 2006

Page 12: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Classificação dos alimentos funcionais segundo

Roberfroid: Caracteristica nutricional

1) Um macronutriente essencial que teria efeito fisiológico

específico, a.e amido resistente, w-3.

2) Um micronutriente essencial que confira um benefício

especial por ingestão acima das DRI’s, vitamina D.

3) Não nutrientes com efeito fisiológico como

oligossacarídeos e fitoquímicos em geral.

Cozzolino, 2012

Page 13: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Quanto à fonte: origem vegetal ou animal.

Benefícios: seis áreas do organismo: no TGI, no sistema cardiovascular; no metabolismo de substratos; no

crescimento, no desenvolvimento e diferenciação celular; no comportamento das funções fisiológicas e como

antioxidantes.

MORAES, 2006

CLASSIFICAÇÃO

Page 14: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Legislação

Resolução da ANVISA/MS 17/99 - Aprova o Regulamento

Técnico que estabelece as Diretrizes Básicas para Avaliação

de Risco e Segurança de Alimentos que prova, baseado em

estudos e evidências científicas, se o produto é seguro.

Resolução ANVISA/MS 18/99 - Aprova o Regulamento

Técnico que estabelece as Diretrizes Básicas para a Análise e

Comprovação de Propriedades Funcionais e/ou de Saúde,

alegadas em rotulagem de alimentos.

Alimentos

funcionais

Page 15: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

a) A alegação de propriedades funcionais é permitida em caráter opcional;

b) Quando se tratar de nutriente, além de funções nutricionais básicas, deve produzir efeitos metabólicos e ou fisiológicos e ou efeitos benéficos à saúde, e ser seguro sem supervisão médica;

c) São permitidas alegações que descrevem o papel fisiológico do nutriente ou não nutriente no crescimento, desenvolvimento e funções normais do organismo, mediante demonstração da eficácia, exceto para aqueles com funções plenamente reconhecidas pela comunidade científica.

d) No caso de uma nova propriedade funcional, há necessidade de comprovação científica e da segurança de uso,

e) Não são permitidas alegações de saúde que façam referência à cura ou prevenção de doenças.

Legislação Segundo a ANVISA :

Alimentos

funcionais

Page 16: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Nutracêuticos Alimento ou parte de um alimento que proporciona benefícios

médicos e de saúde, incluindo a prevenção e/ou tratamento da

doença.

Desde os nutrientes isolados, suplementos dietéticos na forma de

cápsulas e dietas até os produtos beneficamente projetados, produtos

herbais e alimentos processados como cereais, sopas e bebidas.

Vários nutracêuticos podem ser produzidos através de métodos

fermentativos com o uso de microrganismos.

Fibras dietéticas, ácidos graxos poliinsaturados, proteínas, peptídios,

aminoácidos ou cetoácidos, minerais, vitaminas antioxidantes e

outros antioxidantes (glutationa, selênio).

Page 17: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

a) enquanto que a prevenção e o tratamento de doenças (apelo médico) são relevantes aos nutracêuticos, apenas a redução do risco da doença, e não a prevenção e tratamento da doença estão envolvidos com os alimentos funcionais;

b) enquanto que os nutracêuticos incluem suplementos dietéticos e outros tipos de alimentos, os alimentos funcionais devem estar na forma de um alimento comum.

Nutracêuticos

Page 18: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Informe Técnico nº 09, de 21 de maio de 2004

A partir da Resolução nº 18/99, especificamente, o item 3.3, foi

aberta a possibilidade de se permitir o uso de alegações de funções

plenamente reconhecidas para os nutrientes naturalmente presentes

nos alimentos sem necessidade de comprovação.

No entanto, a aplicação desse item da Resolução tem possibilitado

situações que contrariam as Diretrizes das Políticas Públicas de

Saúde.

Proposta de alegações de propriedades funcionais, relacionadas às

vitaminas A, D, E, C, B1, B2, B3, B5 e ácido fólico e aos minerais

Cálcio, Ferro, Magnésio e Selênio: Maltodextrina; Flocos de trigo

integral, arroz e milho; Leite em pó integral e instantâneo; Sopas

desidratadas; Cereais infantis; Biscoitos enriquecidos com vitaminas e

minerais; Cereal coberto com chocolate branco; e Pós para o preparo

de alimento com soja. 

Page 19: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

CLASSES DE COMPOSTOS FUNCIONAIS E NUTRACÊUTICOS

Page 20: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

LIPÍDEOS:

1) Os fitosteróis estão sendo considerados com

ação sobre o colesterol, e a proposta é de que

poderiam reduzir os riscos para DCV (doença

cardiovascular); Cozzolino, 2012

Anticancerígeno, Antiinflamatório,

AntipréticoImunomodulador

Page 21: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

FITOSTERÓIS

soja, trigo e arroz, girassol 

Page 22: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Após consumidos, os fitoesteróis são quebrados em esteróis livres e ácidos graxos, que são inseridos em micelas, impedindo a entrada do colesterol.

Estas micelas são as mesmas que incorporam o colesterol exógeno, necessárias para torná-lo solúvel e capaz de ser absorvido.

Ou seja, os fitosteróis inibem parcialmente a absorção do colesterol que acaba eliminado pelas fezes junto com os próprios fitosteróis, que são muito pouco absorvidos pelo organismo.

FITOSTERÓIS

Page 23: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

FITOESTERÓIS

Alegação

“Os fitoesteróis auxiliam na redução da absorção de colesterol. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.

Requisitos específicos

A porção do produto pronto para consumo deve fornecer no mínimo 0,8g de fitoesteróis livres.Quantidades inferiores poderão ser utilizadas desde que comprovadas na matriz alimentar.

A recomendação diária do produto, que deve estar entre 1 a 3 porções/dia, deve garantir uma ingestão entre 1 a 3 gramas de fitoesteróis livres por dia.

Na designação do produto deve ser incluída a informação “... com fitoesteróis”.

A quantidade de fitoesteróis, contida na porção do produto pronto para consumo, deve ser declarada no rótulo, próximo à alegação.Os fitoesteróis referem-se tanto aos esteróis e estanóis livres quanto aos esterificados. Apresentar o processo detalhado de obtenção e padronização da substância, incluindo solventes e outros compostos utilizados.Apresentar laudo com o teor do(s) resíduo(s) do(s) solvente(s) utilizado(s).Apresentar laudo com o grau de pureza do produto e a caracterização dos fitoesteróis/ fitoestanóis presentes.No rótulo deve constar as seguintes frases de advertência em destaque e em negrito: “Pessoas com níveis elevados de colesterol devem procurar orientação médica”.“Os fitoesteróis não fornecem benefícios adicionais quando consumidos acima de 3 g/dia”.“O produto não é adequado para crianças abaixo de cinco anos, gestantes e lactentes”.

Page 24: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

LIPÍDEOS:

2) os ácidos graxos da família do ômega

3: Ação na redução do risco de DCV;

Cozzolino, 2012

EPA E DHA

Page 25: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

ÁCIDOS GRAXOS DA FAMÍLIA DO ÔMEGA 3

EPA E DHA

Algumas galinhas são alimentadas com linhaça para influenciar a composição de ácidos gordos dos ovos que põem.

Page 26: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Fórmula Nome sistemático Nome corrente

C8H16O2 Ácido octanóico Ácido caprílico

C10H20O2 Ácido decanóico Ácido cáprico

C12H24O2 Ácido dodecanóico Ácido láurico

C14H28O2 Ácido tetradecanóico Ácido mirístico

C16H32O2 Ácidohexadecanóico Ácido palmítico

C16H30O2 Ácido 9-hexadecenóico Ácido palmitoleico

C18H36O2 Ácido octadecanóico Ácido esteárico

C18H34O2 Ácido 9-octadecenóico Ácido oleico

C18H32O2 Ácido 9,12 octadecadienóico Ácido linoleico

C18H30O2 Ácido 9,12,15-octadecatrienóico Ácido linolénico

C18H30O2 Ácido cis,trans,trans-9,11,13-octadecatrienóico

Ácido -elaeoesteárico

C18H34O3 Ácido 12-hidroxi-9-octadecenóico Ácido ricinoleico

C20H32O2 Ácido 5, 8, 11, 14-eicosatetraenóico Ácido araquidónico

Page 27: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

C18H32O2 Ácido 9,11 octadecadienóicoÁcido linoleico

conjugado, CLA

C22H32O2

Ácido 4,7,10,13,16,19-

docosahexaenóico, C22:6 (n-3)DHA

C20H30O2

Ácido 5, 8, 11, 14, 17, -

eicosapentaenóico, C20:5(n-3)EPA

Page 28: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Abundância dos ácidos gordos

Os ácidos gordos saturados mais abundantes são o caprílico, o cáprico,

o láurico, o mirístico, o palmítico e o esteárico.

A gordura do leite de vaca é principalmente constituída por ácido

butanóico (ou butírico), C4, com pequenas quantidades de ácido

hexanóico, caprílico, cáprico e láurico.

A maior parte dos ácidos insaturados que ocorre na natureza são em C18, sendo os ácidos de cadeia mais curta do que C14 ou mais comprida

do que C22 raros.

Coco, babaçu e cacau, dendê

Page 29: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

A maior parte dos óleos vegetais são líquidos à temperatura ambiente e a maior parte das gorduras animais são sólidas.

Há contudo excepções como a manteiga de cacau de origem vegetal que é sólida à temperatura ambiente e o óleo de fígado de bacalhau que é líquido.

A temperatura de fusão de óleos e gorduras é uma consequência das temperaturas de fusão dos ácidos gordos que entram na sua constituição

HO2C

HO2C

HO2C

pf=70º

pf=4º

pf=-12º

pf=-11º

HO2C

Page 30: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Estrutura:

1-do glicerol

2-de um ácido gordo

saturado,

3-de um ácido gordo

insaturado,

4-de um triglicérido e

5-de um fosfolípido

O

HO

O

HO

HO OH

OH

O

O

O

O

O

OO

O

O PO3R'

OO

R1

R2

1

2

3

4

5

Page 31: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Convenções na indicação das duplas ligações

O

OH12

3

4

5

6

7

8

9

10

1112

13 14

15 16

17 18

O

OH12

3

4

5

6

7

8

9

10

1112

1314

1516

17

18

C18:1 (9.)

C18:3 (9,12,15).

C18:1 (-9) C18:3 (-3)

ácido oleico ácido linolénico

Page 32: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

32

Ácidos gordos essenciais

Os ácidos gordos C18:2 -6 e C18:3 -3 Têm de ser fornecidos pela alimentação.

São, por esse motivo chamados de ácidos gordos essenciais (AGE).

Os ácidos gordos poli-insaturados de cadeia comprida (AGPI ou, na sigla inglesa, PUFA, poly unsaturated fatty acids) C20:3 -3, C20:4 -6, C20: 5 -3 e C22:6 -3 são mais difíceis de oxidar.

Nos mamíferos os AGE estimulam o crescimento, a manutenção da pele, o crescimento capilar, regulam o metabolismo do colesterol e regulam a atividade e manutenção do desempenho reprodutivo, entre outros.

A falta de AGE provoca.- taxa de crescimento reduzido-dermatite escamosa- infertilidade tanto nos machos como nas fêmeas-depressão da resposta inflamatória

Page 33: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

33

Estudos efetuados nos últimos anos sugerem que os ácidos gordos -3 podem ser essenciais ao desenvolvimento do tecido neuronal e à função visual. A forte afinidade dos lípidos cerebrais para C22:6 -3 sugere uma forte necessidade de AGE -3, mas este facto é difícil de comprovar cientificamente.

Os ácidos gordos mono insaturados trans aumentam a taxa de colesterol ao induzir um acréscimo na quantidade de colesterol em circulação, acréscimo este que ocorre principalmente na fracção LDL

Page 34: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

ÁCIDOS GRAXOS DA FAMÍLIA DO ÔMEGA 3

Page 35: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos
Page 36: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

ÁCIDOS GRAXOS

ÔMEGA 3

Alegação

“O consumo de ácidos graxos ômega 3 auxilia na manutenção de níveis saudáveis de triglicerídeos, desde que associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.

Requisitos específicos

Somente deve ser utilizada para os ácidos graxos Omega 3 de cadeia longa provenientes de óleos de peixe (EPA - ácido eicosapentaenóico e DHA – ácido docosahexaenóico).

O produto deve apresentar no mínimo 0,1g de EPA e ou DHA na porção ou em 100g ou 100ml do produto pronto para o consumo, caso a porção seja superior a 100g ou 100ml.

Os processos devem apresentar laudo de análise, utilizando metodologia reconhecida, com o teor dos contaminantes inorgânicos em ppm: Mercúrio, Chumbo, Cádmio e Arsênio. Utilizar como referência o Decreto nº 55871/1965, categoria de outros alimentos.

No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, os requisitos acima devem ser atendidos na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante.

A tabela de informação nutricional deve conter os três tipos de gorduras: saturadas, monoinsaturadas e poliinsaturadas, discriminando abaixo das poliinsaturadas o conteúdo de ômega 3 (EPA e DHA).

No rótulo do produto deve ser incluída a advertência em destaque e em negrito:

“Pessoas que apresentem doenças ou alterações fisiológicas, mulheres grávidas ou amamentando (nutrizes) deverão consultar o médico antes de usar o produto”.

Page 37: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

POLIFENÓIS:

Polifenóis ou compostos fenólicos são substâncias caracterizadas por

possuírem uma ou mais hidroxilas  anel aromático. Então, são fenóis, porém

podem apresentar um ou mais grupos hidroxila e mais de um anel

aromático.

Encontrados nas frutas e vegetais folhosos, englobam as classes de

flavonóides, dos estilbenos (resveratrol) e das lignanas. E ainda

glicosinolatos e carotenóides.

A ação destes compostos na redução do risco de doenças está ligada à

atividade antioxidante, e estes CB são também referidos como fitoquímicos.

Cozzolino, 2012

Page 38: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

FLAVONÓIDES

Quercitina, Catequina, genisteína, daidzeína, hesperidina, naringenina, antocianinas

ANTIOXIDANTESAntiinflamatorioanticancerigeno

Page 39: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Compostos de Flavonóides

Antocianina São encontrada especialmente em frutas e flores, e são muito utilizadas como corante.

Flavanas São encontradas em frutas e chás, no verde ou preto, e também pode ser responsável pelo

sabor em algumas bebidas.

Flavononas São encontradas exclusivamente em frutas cítricas, como laranja, tangerina, e etc.

Flavonas São encontradas principalmente em frutas cítricas, mas também em cereais, frutas, ervas

e vegetais.

Flavonóis Estão presentes principalmente em frutas e vegetais.

Isoflavonóides São encontrados apenas em legumes, principalmente na soja.

Page 40: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos
Page 41: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

carotenóides

Vegetais verde escuroVisão

Page 42: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

CAROTENÓIDES

LICOPENO

Alegação

“O licopeno tem ação antioxidante que protege as células contra os radicais livres. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.

Requisitos específicos

A quantidade de licopeno, contida na porção do produto pronto para consumo, deve ser declarada no rótulo, próximo à alegação.No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, deve-se declarar a quantidade de licopeno na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante.

Apresentar o processo detalhado de obtenção e padronização da substância, incluindo solventes e outros compostos utilizados.Apresentar laudo com o teor do(s) resíduo(s) do(s) solvente(s) utilizado(s).Apresentar laudo com o grau de pureza do produto.

Page 43: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Beta caroteno e vitamina A

Page 44: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Luteina

LUTEÍNA

Alegação

“A luteína tem ação antioxidante que protege as células contra os radicais livres. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.

Requisitos específicos

A quantidade de luteína, contida na porção do produto pronto para consumo, deve ser declarada no rótulo, próximo à alegação.

No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, deve-se declarar a quantidade de luteína na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante.Apresentar o processo detalhado de obtenção e padronização da substância, incluindo solventes e outros compostos utilizados.Apresentar laudo com o teor do(s) resíduo(s) do(s) solvente(s) utilizado(s).Apresentar laudo com o grau de pureza do produto.

Page 45: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Zeaxantina

A quantidade de zeaxantina, contida na porção do produto pronto para consumo, deve ser declarada no rótulo, próximo à alegação.

No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, deve-se declarar a quantidade de zeaxantina na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante.

Apresentar o processo detalhado de obtenção e padronização da substância, incluindo solventes e outros compostos utilizados.

Apresentar laudo com o teor do(s) resíduo(s) do(s) solvente(s) utilizado(s).Apresentar laudo com o grau de pureza do produto.

“A zeaxantina tem ação antioxidante que protege as células contra os radicais livres. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.

Page 46: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

ORGANOSULFURADOS

ALCINAS, ISOTIOCINATOS, SULFORAFANO

Page 47: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

AGENTES NUTRACÊUTICOS ANTIATEROSCLERÓTICOS

Genisteina, a qual está associada com o consumo de dietas baseadas na soja, inibe a adesão celular, altera a atividade do fator de crescimento e inibe a proliferação de células envolvidas na formação da lesão aterosclerótica.

Óleo de Alho, afeta a aterosclerose indiretamente pela redução da hiperlipemia, da hipertensão e provavelmente do diabetes e, mais diretamente, pela prevenção da formação de trombos.

Fitoesterois, diminuição do colesterol sanguíneo. Esta redução é conseqüência da diminuição da absorção de colesterol no intestino delgado, embora a indução do aumento do fluxo biliar também tem sido sugerido.

Page 48: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

MICRONUTRIENTES

Vitaminas E, vitamina C, selênio e zinco

Possuem atividade antioxidante, bem como atuam no sistema imune, conferindo benefícios ao organismo em seu sistema de defesa.

Cozzolino, 2012

Page 49: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

PROTEÍNAS

Alguns peptídeos estão sendo mais estudados como CB, a.e. dos peptídeos do leite

Ação na redução do peso corporal assim como na redução da pressão arterial.

Cozzolino, 2012

Os aa de cadeia ramificada (leucina, valina e isoleucina) presentes nas ptn do soro do leite diminuem a fadiga e auxiliam a recuperação muscular pós treino.

Page 50: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

COMPONENTES DO LEITE

Lactoferrina, glicopeptídeos, imunoglobulinas, citocinas, fosfopeptídeos.

Page 51: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

PROTEÍNA DE SOJA

PROTEÍNA DE SOJA

Alegação

“O consumo diário de no mínimo 25 g de proteína de soja pode ajudar a reduzir o colesterol. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis".

Requisitos específicos

A quantidade de proteína de soja, contida na porção do produto pronto para consumo, deve ser declarada no rótulo, próximo à alegação

No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, deve-se declarar a quantidade de proteína de soja na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante. .

“Os dizeres de rotulagem e o material publicitário dos produtos à base de soja não podem veicular qualquer alegação em função das isoflavonas, seja de conteúdo (“contém”), funcional, de saúde e terapêutica (prevenção, tratamento e cura de doenças)”.

Page 52: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

FITOESTRÓGENOS

Page 53: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

FIBRA ALIMENTAR

Fibras Insolúveis

Funções

>Aumento do volume fecal> Aceleração do trânsito intestinal> Estimulação dos movimentos peristálticos

Efeitos

Controle da constipação intestinalDiminuição da incidência de câncer de cólon e diverticulite.

Page 54: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Fibras solúveis

Funções

> Diminuição do trânsito intestinal

> Aumento da viscosidade da massa fecal

> Fermentação no intestino grosso

Efeitos> Ação hipocolesterolêmica

> Aumento do colesterol HDL

> Redução da glicemia

> Ação anti-câncer

Fibras Solúveis

Page 55: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

FIBRA ALIMENTAR

A inulina e alguns oligossacarídeos, com atividade prebiótica, estão incluídos nesse grupo.

Ação na redução de doenças como, por exemplo, na obesidade, promovendo maior saciedade, assim como atuando no controle da diabetes.

Cozzolino, 2012

Prebióticos: “ Ingrediente indigeríveis dos alimentos que estimula seletivo crescimento e atividade de bactérias que beneficia a saúde de indivíduo.

Page 56: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Fibras alimentares

FIBRAS ALIMENTARES

Alegação

“As fibras alimentares auxiliam o funcionamento do intestino. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.

Requisitos específicos

Esta alegação pode ser utilizada desde que a porção do produto pronto para consumo forneça no mínimo 3g de fibras se o alimento for sólido ou 1,5g de fibras se o alimento for líquido.Na tabela de informação nutricional deve ser declarada a quantidade de fibras alimentares.

No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, os requisitos acima devem ser atendidos na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante.

Page 57: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Dextrina resistenteDEXTRINA RESISTENTE

Alegação

“As fibras alimentares auxiliam o funcionamento do intestino. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.

Requisitos específicos

Esta alegação pode ser utilizada desde que a porção do produto pronto para consumo forneça no mínimo 3 g de dextrina resistente se o alimento for sólido, ou 1,5 g se o alimento for líquido.

No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, os requisitos acima devem ser atendidos na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante. O uso do ingrediente não deve ultrapassar 30g na recomendação diária do produto pronto para consumo, conforme indicação do fabricante.Na tabela de informação nutricional deve ser declarada a quantidade de dextrina resistente abaixo de fibras alimentares.

Page 58: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Beta glucana

BETA GLUCANA Alegação

“A beta glucana (fibra alimentar) auxilia na redução da absorção de colesterol. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.

Requisitos específicos

Esta alegação pode ser utilizada desde que a porção do produto pronto para consumo forneça no mínimo 3 g de beta glucana, se o alimento for sólido, ou 1,5 g se o alimento for líquido. Essa alegação só está aprovada para a beta glucana presente na aveia.

Na tabela de informação nutricional deve ser declarada a quantidade de beta glucana, abaixo de fibras alimentares.

Page 59: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Frutooligossacarideos FRUTOOLIGOSSACARÍDEO – FOS

Alegação

“Os frutooligossacarídeos – FOS contribuem para o equilíbrio da flora intestinal. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.

Requisitos específicos

Esta alegação pode ser utilizada desde que a porção do produto pronto para consumo forneça no mínimo 3 g de FOS se o alimento for sólido ou 1,5 g se o alimento for líquido.

No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, os requisitos acima devem ser atendidos na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante.

Na tabela de informação nutricional deve ser declarada a quantidade de frutooligossacarídeo, abaixo de fibras alimentares.O uso do ingrediente não deve ultrapassar 30g na recomendação diária do produto pronto para consumo, conforme indicação do fabricante.

Page 60: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

GOMA GUAR PARCIALMENTE HIDROLISADA

Alegação

“As fibras alimentares auxiliam o funcionamento do intestino. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.

Requisitos específicos

Esta alegação pode ser utilizada desde que a porção do produto pronto para consumo forneça no mínimo 3g de goma guar parcialmente hidrolisada se o alimento for sólido ou 1,5g de fibras se o alimento for líquido.

No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, os requisitos acima devem ser atendidos na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante.Essa alegação só está aprovada para a goma guar parcialmente hidrolisada obtida da espécie vegetal.Na tabela de informação nutricional deve ser declarada a quantidade de goma guar parcialmente hidrolisada, abaixo de fibras alimentares.

Caso o produto seja comercializado na forma isolada, em sache ou pó, por exemplo, a empresa deve informar no rótulo, a quantidade mínima de líquido em que o produto deve ser dissolvido.

Page 61: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

POLIDEXTROSE

Alegação

“As fibras alimentares auxiliam o funcionamento do intestino. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.

Requisitos específicos

Esta alegação pode ser utilizada desde que a porção do produto pronto para consumo forneça no mínimo 3 g de Polidextrose se o alimento for sólido ou 1,5 g de fibras se o alimento for líquido.

No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, os requisitos acima devem ser atendidos na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante. Na tabela de informação nutricional deve ser declarada a quantidade de polidextrose, abaixo de fibras alimentares.

Page 62: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

INULINA

Alegação

“A inulina contribui para o equilíbrio da flora intestinal. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.

Requisitos específicos

Esta alegação pode ser utilizada desde que a porção do produto pronto para consumo forneça no mínimo 3g de inulina se o alimento for sólido ou 1,5 g se o alimento for líquido.

No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, os requisitos acima devem ser atendidos na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante. Na tabela de informação nutricional deve ser declarada a quantidade de inulina, abaixo de fibras alimentares.O uso do ingrediente não deve ultrapassar 30g na recomendação diária do produto pronto para consumo, conforme indicação do fabricante.

Page 63: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

PSILLIUM OU PSYLLIUM

Alegação

“O psillium (fibra alimentar) auxilia na redução da absorção de gordura. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.

Requisitos específicos

Esta alegação pode ser utilizada desde que a porção diária do produto pronto para consumo forneça no mínimo 3g de psillium se o alimento for sólido ou 1,5g se o alimento for líquido.

No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, os requisitos acima devem ser atendidos na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante. A única espécie já avaliada é a Plantago ovata. Qualquer outra espécie deve ser avaliada quanto à segurança de uso.Na tabela de informação nutricional deve ser declarada a quantidade de Psillium abaixo de fibras alimentares.

Page 64: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

LACTULOSE

Alegação

“A lactulose auxilia o funcionamento do intestino. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.

Requisitos específicos

Esta alegação pode ser utilizada desde que a porção do produto pronto para consumo forneça no mínimo 3g de lactulose se o alimento for sólido ou 1,5g se o alimento for líquido.

No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, os requisitos acima devem ser atendidos na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante. Na tabela de informação nutricional deve ser declarada a quantidade de lactulose abaixo de fibras alimentares.

Page 65: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

PROBIÓTICOS

Probióticos: “Alimentos com microorganismos vivos que beneficiam o hospedeiro animal pela melhoria do balanço microbiológico intestinal”

Page 66: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

PROBIÓTICOS

A quantidade mínima viável para os probióticos deve estar situada na faixa de 108 a 109Unidades Formadoras de Colônias (UFC) na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante. Valores menores podem ser aceitos, desde que a empresa comprove sua eficácia.

A documentação referente à comprovação de eficácia, deve incluir:- Laudo de análise do produto que comprove a quantidade mínima viável do microrganismo até o final do prazo de validade.- Teste de resistência da cultura utilizada no produto à acidez gástrica e aos sais biliares.

A quantidade do probiótico em UFC, contida na recomendação diária do produto pronto para consumo, deve ser declarada no rótulo, próximo à alegação.

Os microorganismos Lactobacillus delbrueckii (subespécie bulgaricus) e Streptococcus salivarius (subespécie thermophillus) foram retirados da lista tendo em vista que além de serem espécies necessárias para produção de iogurte, não possuem efeito probiótico cientificamente comprovado.

Lactobacillus acidophilus Lactobacillus casei shirota Lactobacillus casei variedade rhamnosus Lactobacillus casei variedade defensis Lactobacillus paracaseiLactococcus lactis

Bifidobacterium bifidum Bifidobacterium animallis (incluindo a subespécie B. lactis) Bifidobacterium longum Enterococcus faecium

Alegação

“O (indicar a espécie do microrganismo) (probiótico) contribui para o equilíbrio da flora intestinal. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.

Page 67: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

ANTIOXIDANTES

DCVCÂNCER

Page 68: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

ANTIOXIDANTES

Vitaminas A e E os polifenóis do chá verde, os isoflavonóides

Page 69: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

ESTIMULANTES

Cafeína, a taurina, o inositol, a glucuronolactona e as vitaminas hidrossolúveis do complexo B

Estas substâncias para serem chamadas energéticas têm que se compor com fontes nutricionais de energia (ex. carboidratos) ou simplesmente funcionarem como estimulantes inibindo o sono e o cansaço

Page 70: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

TERMOGÊNICOS

Três fenômenos podem acontecer às calorias derivadas dos alimentos ingeridos:

1) elas podem ser usadas para satisfazer as necessidades de energia do corpo;

2) elas podem ser armazenadas como gordura branca;

3) elas podem ser queimadas por células especiais do corpo conhecidas como

Tecido Gorduroso Marrom, ou BAT (Brown Adipose Tissue). Este último processo é

chamado termogênese e significa geração de calor.

Sob a influência certa, o corpo converte de volta a gordura branca em calorias que

podem ser disponibilizadas para conversão térmica. O estoque das gorduras

brancas (tecido adiposo) é mobilizado e é levado pelo sangue para as áreas de

gordura marrom onde é "incinerado" rapidamente em "fornos de BATProteínas

desacopladoras (UCP)

Page 71: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Xantinas Catequinas Ácido linolêico conjugado (CLA) Ácido hidroxicitrico Salicilatos vegetais Efedrina (ma huang) Sinefrina (laranjas amargas, etc.).

TERMOGÊNICOS

Page 72: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Taninos

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Na natureza os taninos encontram-se em muitas plantas superiores, como na casca do carvalho e do castanheiro, e nas folhas do sumagre, etc…Os taninos são também utilizados como mordentes no tingimento de tecidos e na indústria alimentar para clarificar o vinho, a cerveja e os sumos de fruta. São ainda utilizados nestas indústrias como antioxidantes. Outra aplicação é a de coagulantes na produção da borracha.

Têm propriedades de fazer a curtimenta das peles animais obtendo-se deste modo um material flexível e resistente, o cabedal.

O nome de tanino provém do francês tanin e inclui uma grande gama de compostos polifenólicos naturais

Page 73: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

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Estrutura de uma pentagaloil-glucose

Page 74: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

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Catequina

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Page 75: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Os taninos possuem várias actividades biológicas:

são usados no tratamento de diarreias, em problemas estomacais (azia, gastrite, úlcera gástrica, tumores de estômago e duodeno) e também como anti-sépticos, anti-inflamatórios e hemostáticos

têm actividade antimicrobiana pelo que têm sido usados por via externa para tratamento de afecções da boca;

plantas e extractos muito ricos em proantocianidinas, como o chá verde (Camellia sinensis) assim como extractos de sementes de uva e de cascas de Pinus maritima têm demonstrado potencial actividade preventiva de alguns tipos de cancro como o da mama, próstata , pele e estômago;

têm uma acção impermeabilizante da pele, pelo que aplicados externamente limitam a perda de fluidos, impedem as agressões externas, favorecem a regeneração dos tecidos e, portanto, ajudam a sarar as feridas, a curar as queimaduras e a tratar as inflamações.

Page 76: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

ERGOGÊNICOS

O termo ergogênico é derivado de duas palavras gregas: ergon (trabalho) e gennan (produzir).

Portanto, um ergogênico normalmente se refere a alguma coisa que produz ou intensifica o trabalho.

O propósito da maioria dos ergogênicos é aumentar a performance através da intensificação da potência física (produção de energia), da força mental (controle da energia) ou do limite mecânico (eficiência energética); e, desta forma, prevenir ou retardar o início da fadiga

Page 77: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

As substâncias ergogênicas podem ser classificados em 4 categorias :

Nutricionais; Farmacológicas; Fisiológicas; Psicológicas.

ERGOGÊNICOS

Carboidratos, Suplementos de carboidrato, Gorduras, Suplementação de gordura, Ácidos graxos Ómega-3, Triglicerídeos de cadeia média (TCM), Proteína/Aminoácidos, Suplementos de proteína, Aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA- Arginina, lisina, ornitina), Triptofano, Aspartatos, Vitaminas Antioxidantes, Ácido pantotênico, Tiamina (vit B1), Ácido fólico, Riboflavina (vit B2), Niacina, Ácido ascórbico (vit C), Piridoxina (vit B6), Vitamina E, Minerais (Cálcio, Fosfatos, Cromo, Selênio, Ferro, Zinco, Magnésio), Água, Suplementos líquidos, Extratos de plantas (Fitosteróis anabólicos, Ginseng), Suplementos industrialmente formulados (HBM - beta-hidroxi-beta-metilbutirato).

Page 78: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos
Page 79: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

O licopeno é uma substância que age como antioxidante e é

responsável pela cor vermelha do morango, tomate, melancia,

caqui, goiaba vermelha, framboesa, cereja.

ALIMENTOS VERMELHOS

Mais recentemente foi é

apontado como um protetor

eficaz contra o aparecimento

de câncer de próstata.

Os alimentos vermelhos

contêm, ainda, antocianina que

estimula a circulação

sangüínea.

Page 80: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

TOMATE

Auxilia na prevenção do câncer

de próstata;

Quantidade recomendada:

uma colher e meia (sopa) de

molho de tomate por dia

Page 81: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

O mamão, a cenoura, a manga, a laranja,

abóbora, o pêssego e o damasco são

alimentos de cores amarela ou alaranjada

que são ricos em vitamina B-3 e ácido

clorogênico.

ALIMENTOS AMARELOS/LARANJA

São substâncias que mantêm o sistema

nervoso saudável e ajudam a prevenir o

câncer de mama.

Para completar, eles também possuem

beta-caroteno, um antioxidante que

ajuda a

proteger o coração e retarda o

envelhecimento.

Page 82: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Os alimentos azulados e

arroxeados, como a uva, a

ameixa, o figo, a beterraba, a

berinjela e o repolho-roxo

contêm ácido elágico,

substância que:

Retarda o envelhecimento.

Neutraliza as substâncias

cancerígenas prevenindo diversos

tipos de câncer.

ALIMENTOS ROXEADOS/AZULADOS

Page 83: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

As fibras e vitaminas do complexo B e E são, principalmente, encontradas nas nozes, aveia, castanhas e cereais integrais

como arroz, trigo e centeio.Consuma alimentos integrais, que tem uma cor marrom

(pães, biscoitos, macarrão, etc).

ALIMENTOS MARRONS

1. Melhoram o funcionamento do intestino.

2. Combatem a ansiedade e a depressão.

3. Previnem o câncer e as doenças cardiovasculares.

Page 84: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Os alimentos de cor verde

como os vegetais folhosos, o

pimentão, o salsão e as ervas

contêm: cálcio, clorofila, vitamina

C e vitamina A, substâncias com os

seguintes efeitos:

ALIMENTOS VERDES

1. Desintoxicam as células;

2. Inibem radicais livres (que danificam as células e causam doenças);

3. Tem efeito anticancerígeno e ajudam a proteger o coração.

4. Protegem o cabelo e a pele.

5. Melhoram o sistema imunológico

6. Importante para os ossos e contração muscular.

Page 85: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

ALHOReduz a pressão arterial;

Protege o coração ao diminuir a taxa de

colesterol ruim;

Aumenta os níveis do colesterol bom, o

HDL;

Pesquisas indicam que pode ajudar na

prevenção de tumores malignos;

Quantidade recomendada:

um dente por dia (para diminuir o

colesterol e a pressão arterial).

ALIMENTOS FUNCIONAIS

Page 86: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

AZEITE DE OLIVA

Auxilia na redução do LDL – “Colesterol ruim”;

Sua ingestão no lugar de margarina ou manteiga pode reduzir em até 40% o risco de doenças do coração;

Substitua a manteiga e margarina pelo azeite de oliva, procure o extra virgem, primeira prensagem a frio;

Use-o com: pão, biscoito, inhame, aipim, cuscuz, saladas,sopas, etc;

Quantidade recomendada:uma colher de sopa

ALIMENTOS FUNCIONAIS

Page 87: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

CASTANHA-DO-

PARÁ

Assim como noz, pistache e amêndoa,

auxilia na prevenção de problemas

cardíacos.

Rica em Selênio – mineral presente em

mais de 300 enzimas do organismo.

Quantidade recomendada:

1 unidade por dia

ALIMENTOS FUNCIONAIS

Page 88: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

CHÁ VERDEAuxilia na prevenção de tumores

malignos além de retardar o

envelhecimento.

Estudos indicam ainda que pode

diminuir as doenças do coração,

prevenir pedras nos rins e auxiliar

no tratamento da obesidade.

Quantidade recomendada:

De 4 a 6 xícaras por dia

(para reduzir os riscos de gastrite

e câncer de esôfago).

ALIMENTOS FUNCIONAIS

Page 89: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

SOJA

Seu consumo regular pode diminuir os níveis de

colesterol LDL;

Ajuda a reduzir o risco de doenças do coração;

Ajuda a regular o intestino;

Pode ajudar a amenizar incômodos

da menopausa e a prevenir o câncer de

mama e de cólon;

Quantidade recomendada:

150 gramas de grão de soja por dia (uma xícara de

chá).

ALIMENTOS FUNCIONAIS

Page 90: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

UVA VERMELHA

Substância: RESVERATROL -

presente no vinho tinto seco ou no

suco de uva vermelha;

Ajuda a aumentar o colesterol

bom;

Evita o acúmulo de gordura nas

artérias,

prevenindo doenças do

coração;

Quantidade recomendada :

dois copos de suco de uva ou uma

taça de vinho tinto SECO por dia.

ALIMENTOS FUNCIONAIS

Page 91: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

FITOTERÁPICOS

• Prática muito antiga- Registros do ano 2500 a.c

• Cuidado com os efeitos colaterais• Gestantes e Hepatopatas• “phyton” - plantas • “therapeia” -

tratamento

A NATUREZA NÃO "FAZ

EXCLUSIVAMENTE SÓ BEM"

Page 92: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos
Page 93: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

- Planta fresca: coletada no momento do uso- Droga vegetal ou planta seca:secagemdesinfecçãoestabilizaçãomoagem

Page 94: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Derivado de droga vegetal

Produto de extração da planta medicinal in natura ou da droga vegetal, podendo ocorrer na forma de extrato, tintura, alcoolatura, óleos, ceras e outros.

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Alcalóides

•Compostos que contêm azoto mas que não são péptidos nem nucleósidos.•Grupo de metabolitos secundários com grande diversidade estrutural.

•São conhecidos mais de 5000 compostos

•A maior parte provém de plantas, embora também tenham sido encontrados alcalóides em fungos e em animais, incluindo os mamíferos.

•Foram usados como venenos (coniina, batracotoxina), como agentes psicadélicos e estimulantes (morfina e cocaína) ou como remédios (efedrina), entre outros exemplos.

•É usual classificar os alcalóides de acordo com o amino-ácido de onde provêm.

Page 100: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Precursores

e Estruturas

Amino-ácido precursor

Classe Exemplo

Ornitina e lisina

 Nicotina, Peletierina

Fenilalanina e tirosina

Monocíclicos simples

Efedrina

Isoquinolóides Pelotina

Benzilisoquinolóides

Papaverina

Triptofano AmarilidáceosÁcido lisérgico

       

 Pseudoalcalóides

Coniina

  Purínicos Cafeína

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CHÁ VERDE

O chá verde (Camellia sinensis), campeão de prescrições, é amplamente utilizado em todo o mundo. É conhecido por sua ação antioxidante associada à perda de peso.

Alguns estudos revelam que o consumo deste chá pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares, degenerativas e até mesmo câncer (MAZZANTI et al, 2009).

Page 108: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Passiflora spp é largamente utilizada por sua ação calmante e sedativa (MELLO et al, 2007). No combate a obesidade tem sido empregada para diminuir a compulsividade por comida dos pacientes.

Page 109: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Melissa officinalis, popularmente conhecida como Erva-cidreira, também foi citada mais de uma vez por algumas profissionais. É conhecida por sua atividade sedativa, antiespasmódica e até mesmo como auxiliar em distúrbios do sono (KENNEDY et al, 2004).

Assim como passiflora spp pode ser auxiliar no processo de perda de peso por sua ação tranquilizadora, que conseqüentemente diminui a compulsão por comida.

Page 110: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos
Page 111: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

FITOTERÁPICOS E INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Ginkgo biloba (Ginkgo biloba L.) x Omeprazol

O uso concomitante de medicamentos fitoterápicos à base de ginkgo com anticoagulantes e/ou antiplaquetários pode aumentar o risco de complicações hemorrágicas, já que estes medicamentos aumentam a fluidez sangüínea (DeFeudis, 1998).

Page 112: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Eucalipto (Eucalyptus globulus) x Drogas que atuam no SNC

O óleo essencial, obtido a partir das folhas do eucalipto, induz enzimas

hepáticas envolvidas no metabolismo de fármacos e a ação de outras

drogas poderá ser diminuída quando administradas, concomitantemente.

Relatos clínicos associam a administração oral do óleo de eucalipto com

dificuldade de raciocínio e alterações no sistema nervoso; estes sintomas

poderão ser intensificados quando esta droga for administrada

conjuntamente com medicamentos como (benzodiazepínicos,

barbitúricos, narcóticos, alguns antidepressivos e álcool

Page 113: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Guaraná (Paullinea cupana H.B.K.) x Analgésicos

Potencia a ação de analgésicos e, quando administrado com anticoagulantes, poderá inibir a agregação de plaquetas aumentando o risco de sangramento (University of Michigan Health System Drug Information Service).

Page 114: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Sene (Senna alexandrina Mill.) x Cardiotônicos.

A diminuição do tempo do trânsito intestinal (pela ação laxativa da droga) poderá reduzir a absorção de fármacos administrados por via oral; outra conseqüência da ação

Terapêutica da droga é o aumento da perda de potássio que poderá potenciar os efeitos de glicosídeos cardiotônicos (digitalis e estrofanto).

Page 115: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Ginseng (Panax ginseng C. A, Meyer) x Estrógenos

O uso concomitante de medicamentos fitoterápicos à base de ginseng e estrogênios pode provocar efeitos adversos advindos do aumento da atividade estrogênica, tais como mastalgia e sangramento menstrual excessivo. Alguns relatos de casos sugerem que o ginseng possui atividade semelhante aos hormônios estrogênicos (Palmer et al., 1978; Punnonen & Lukola, 1980; Greenspan, 1983).

Page 116: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Alcachofra (Cynara scolymus L.) x Diuréticos

Estudo em animais demonstrou que o efeito diurético promovido pela alcachofra poderá ser prejudicial quando utilizada com diuréticos, porque o volume sangüíneo poderá diminuir drasticamente gerando quedas de pressão arterial por hipovolemia e como a alcachofra atua na diurese, incluindo a excreção de potássio, existe a possibilidade de desencadeamento de níveis baixos de potássio na corrente sangüínea gerando a hipocalemia. Ex furosemida

Page 117: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Boldo, Boldo-do-Chile (Peumus boldo Molina) x Anticoagulantes.

Pacientes que estão sob a terapia de anticoagulantes não devem ingerir concomitantemente.

Medicamentos contendo Boldo pela ação aditiva à função antiplaquetária de anticoagulantes (Basila D, Yuan CS, Teng CM, Hsueh CM, Chang YL, Ko FN, Lee SS, Liu KCS). Poderá exacerbar o desequilíbrio de eletrólitos

Page 118: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Como saber se um fitoterápico é registrado na ANVISA/ Ministério da Saúde?

Verifique na embalagem o número de inscrição do medicamento no Ministério da Saúde. Deve haver a sigla MS, seguida de um número contendo 9 ou 13 dígitos, iniciado sempre por 1.

Há a possibilidade de buscar o registro do produto no site da ANVISA, consultando o link:

http://www7.anvisa.gov.br/datavisa/Consulta_Produto/consulta_medicamento.asp

Page 119: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

OxyElite Pro possui, em sua formulação, Bauhinia purpurea L.; Bacopa monnieri; Extrato de Gerânio; Cirsium oligophyllum; Rauvolfia canescens L. e Cafeína.

Alert, que acelera o metabolismo.

Probolic, Isofast e Carnivor. Eles têm na composição ingredientes que não são aceitos ou que a quantidade excede o previsto na legislação brasileira,

PROIBIDOS!!!

Page 120: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Dificuldades encontradas

Quantidade dos CB nos alimentos. A maioria dos trabalhos realizados utilizou doses purificadas muito mais altas das que seriam normalmente obtidas.

Regularidade do uso: Efeito é observado em populações que fazem uso regular desses alimentos. Ex. pop asiática, pop. do mediterrâneo

Biodisponibilidade que pode variar de acordo com a matriz alimentar, e com o processamento do alimento. O CB ISOLADO também pode ter sua disponibilidade alterada a depender do processo de extração.

Efeitos toxicológicosCozzolino, 2012

Page 121: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos
Page 122: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Ao recomendarmos a utilização de um alimento com uma finalidade esperada e a população em

geral não observa nenhum sinal de eficácia, estaremos pondo em risco toda a credibilidade dessa ciência que promete muito no futuro e que, certamente, poderá contribuir para a

promoção da saúde e melhoramento dos índices de desenvolvimento do país.

Cozzolino, 2012

Alimentação personalizada,

promovendo saúde e longevidade.

Page 123: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

Hipócrates

“CADA UMA DAS SUBSTÂNCIAS DA DIETA DE UM HOMEM AGE SOBRE SEU CORPO

MUDANDO-O DE ALGUMA FORMA. E TODA SUA VIDA DEPENDE DESSAS MUDANÇAS,

ESTEJA ELE SAUDÁVEL, DOENTE OU CONVALESCENDO.”

Page 124: Bioquímica dos alimentos nutracêuticos

REFERÊNCIAS

Bioquímica - Voet, Donald; Voet, Judith G. - 3ª Ed. 2006

Bioquímica - Lubert Stryer ; tradutores João Paulo de Campos, Luiz Francisco Macedo e Paulo Armando Motta. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, c1992-881 p. :  il

BRASIL. Resolução ANVS/MS n.º 18, de 30 de abril de 1999. Regulamento Técnico que Estabelece as Diretrizes Básicas para Análise e Comprovação de Propriedades Funcionais e ou de Saúde Alegadas em Rotulagem de Alimentos. Republicada no Diário Oficial da União, Brasília, 03 de dezembro de 1999. 

BRASIL. Resolução ANVS/MS n.º 19, de 30 de abril de 1999. Regulamento Técnico para Procedimento de Registro de Alimento com Alegações de Propriedades Funcionais e ou de Saúde em Sua Rotulagem. Republicada no Diário Oficial da União, Brasília, 10 de dezembro de 1999.

BRASIL. Resolução ANVS/MS n.º 17, de 30 de abril de 1999. Regulamento Técnico que Estabelece as Diretrizes Básicas para Avaliação de Risco e Segurança dos Alimentos. Republicada no Diário Oficial da União, Brasília, 03 de dezembro de 1999.

COZZOLINO, S. Nutracêuticos: o que significa. ABESO, fevereiro 2012.

LEHNINGER, A. L. Princípios de Bioquímica. São Paulo: Savier, 1985.

MORAES, F. P. e COLLA, L. M. Alimentos Funcionais e Nutracêuticos: Definições, Legislação e Benefícios à Saúde. Revista Eletrônica de Farmácia, Vol 3 (2), 99-112, 2006