bionergética e substratos energéticos
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BIONERGÉTICA & MOBILIZAÇÃO DE
SUBSTRATOS ENERGÉTICOS
Prof. Ms. Fabio Luis Ceschini
UNIFMU – Pós Graduaçã[email protected]
ENERGIA
Trabalho celular
Atividade cardiovascular
Atividade nervosa e endócrina
Atividade ventilatória
Atividade muscular
Regulação da homeostase
Exercício
Repouso
Macro-nutrientes
Micro-nutrientes
Carboidrato
Gordura
Proteína
Vitaminas
Sais Minerais
Energia Celular
Reguladores
NUTRIENTESMacro X Micro
Nutriente
Carboidrato
Gordura
Proteína
Vitaminas
Sais Minerais
Energia/grama
4 Kcal
9 Kcal
4 Kcal
-
-
Ingestão/dia
6,4 g/kg/dia
1,5 g/Kg/dia
1,0 g/Kg/dia
0,002-60,0 mg0,002-60,0 mg
0,05-1100 mg0,05-1100 mg
Pessoa de 70 Kg com Ingestão Calórica de 3.000 Kcal/dia
CONCEITOS & DEFINIÇÕESEnergia química:Energia química:
Energia acumulada dentro das moléculas de macronutrientes em ligações químicas específicas que podem ser transferidas para as células
Bionergética:Bionergética:
Estudo da transferência de energia entre as reações químicas e os tecidos corporais
Metabolismo:Metabolismo:
Processo de reações químicas que resultam em reações de anabolismo ou catabolismo
Conceitos & Definições
Metabolismo – todas as reações orgânicas, dividido em
FASE GLICOLÍTICA – relacionado a depleção de carboidratos com baixos valores de O2
FASE OXIDATIVA – relacionado a respiração mitocondrial e oxidação de carboidrato, gorduras e aminoácidos
Sistema ATP-CP anaeróbico alático
Glicólise lática anaeróbico lático
Glicólise oxidativa
Lipólise
aeróbico
Conceitos & Definições
Produção Aeróbica Produção Anaeróbica
Segundos10 10% 90%30 20% 80%60 30% 70%
Minutos2 40% 60%4 65% 35%10 85% 15%30 95% 5%60 98% 2%120 99% 1%
Contribuição Metabólica de ATP
Reservas de Glicogênio
Glicogênio Hepático
Glicogênio Muscular
Glicogênio Líquidos
Corporais
Total
Gramas
Kcal
110
250
15
375
451
1.025
62
1.53
8
Reservas corporais de glicogênio (energia)
Homem 65 KgWilmore and Costill Physiologiy of Sports and Exercise, 2001
Metabolismo da GlicoseSequência Metabólica
Disponibilidade de glicose
Permeabilidade pela membrana plasmática
Necessidade momentânea de uso metabólico
Atividade enzimática
Disponibilidade de oxigênio na célula
Formação de ATP
Remoção de ácidos metabólicos
Velocidade de uso e ressíntese de ATP
GLICOGÊNIO & ESFORÇO
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
Conteúdo de glicogênio muscular (g/100g músculo)
Tem
po d
e ex
aust
ão (
min
utos
)
dieta pobre em CHO
dieta balanceada
dieta rica em CHO
Van Loon, Journal Applied Physiology, 87(4): 1413-1420, 1999
0
10
20
30
40
10 20 30 40Duração do exercício (min)
Exercício leve
Exercício moderado
Exercício intenso
Capitação de glicose pelos músculos inferiores (mM/min)
Resposta da captação da glicose sangüínea durante o exercício
IntensidadeVO2 máx
Carboidrato & ProteínasN
itro
gênio
no S
uor
(mg/h
)
1280
1080
880
480
0
Repouso CHO alto CHO baixo
Exercício
Metabolismo do Ácido GraxoSequência Metabólica
Atividade hormonal HSL
Disponibilidade de acido graxo no sangue
Transporte de ácido graxo livre
Captação muscular
Captação mitocôndrial – acilcarnitina
Reação com o oxigênio
Oxidação no ciclo de Krebs
Fatores que Afetam a Utilização de Substratos
Energéticos Disponibilidade do substrato antes do esforço
Tipo de exercício
Duração do exercício
Intensidade do exercício
Atividade de hormônios que afetam o metabolismo
Disponibilidade de oxigênio celular
Nível de treinamento
Reposição de substratos durante o esforço
SUBSTRATO & ESFORÇO
0 %
2 0 %
4 0 %
6 0 %
8 0 %
1 0 0 %
P r o t e í n a C a r b o i d r a t o s G o r d u r a
Van Loon, Journal Applied Physiology, 87(4): 1413-1420, 1999
Leve & Moderado Intenso eCurta Duração
Repouso Intenso eLonga Duração
0
-2
-4
-6
-8
-10
-12
0 6 meses 12 meses
VIG Alta Duração
MOD Alta Duração
VIG Duração Moderada
MOD Duração Moderada
**
Mudança no Peso Corporal em Mulheres Mudança no Peso Corporal em Mulheres & Intensidade do Exercício& Intensidade do Exercício
* p<0,05* p<0,05
% M
ud
an
ça
no
Pe
so
Co
rpo
ral
0
-2
-4
-6
-8
-10
-12
-14
-16
0 6 meses 12 meses
< 150 min/sem
> 150 min/sem
> 200 min/sem
**
**
**
Mudança no Peso Corporal em Mulheres Mudança no Peso Corporal em Mulheres &Minutos de AF por Semana&Minutos de AF por Semana
* p<0,05* p<0,05
% M
ud
an
ça
no
Pe
so
Co
rpo
ral
Exercício Aeróbico & GordurasProporção Fibras
Tipo I
Exercício e Exercício e Utilização de Utilização de
GorduraGordura
Atividade Lipoproteína Lipase
Tamanho de Fibras Musculares
Diâmetro Capilares
Atividade Complexo Carnitina Palmital
Transferase Transporte de Lipídeos Dietéticos
para Tecido Muscular
Densidade e Volume da Mitocôndria
Atividade Enzimas Oxidativas
Exercício Vigoroso & Prolongado
Exercício Exercício Prolongado e Prolongado e
IntensoIntenso
Oxidação de Aminoácidos
Síntese de Proteínas
Gasto Energético Pós-Exercício
Atividade Hormonal
EPOC – EXCESS POSTEXERCISE EPOC – EXCESS POSTEXERCISE OXYGEN CONSUMPTIONOXYGEN CONSUMPTION
Tempo de exercícioTempo de exercício
%VO2
máx
EPOCEPOC
InícioInício Fim do exercícioFim do exercício
Steady - Steady - StateState
• DIVIDIDO – Rápido ( = 60 minutos)Prolongado ( horas)
EPOC – depende da intensidade e duração da atividade aeróbica
EPOC – Excess Postexercise Oxygen Consumption
INTENSIDADE DURAÇAO AF EPOC (min)
50 – 80% VO2máx 20 min > 35
80 – 90% VO2máx 30 min > 40
Treinamento força SETS/REPS 30’ – 38h3 x 8-12 70-80% 1 RM Contribui favorável 4 – 8 exercícios na comp. corporal
AERÓBICO x FORÇA variável 25 min além AER
EPOC – Excess Postexercise Oxygen Consumption
v0
20 40 60
5
10
15
20
EPOCEPOC
Duração do exercício (min)Duração do exercício (min)
Recuperação de 3 horas Recuperação de 3 horas após 20, 40 e 60 após 20, 40 e 60 min/caminhada esteira min/caminhada esteira rolante 70% VOrolante 70% VO2 2 máx.máx.
De Quinn, T.J. et al., Medicine Science Sports and Exercise, 26:908, De Quinn, T.J. et al., Medicine Science Sports and Exercise, 26:908, 19941994
EPOC – Excess Postexercise Oxygen Consumption
Fatores que Contribuem para o EPOC
EPOC
Ressíntese de ATP e Pcr
Ciclo de Cori lactato/glicogên
io
Oxidação de lactato
Restauração dos estoques de O2 nos
músculos
Aumento da temperatura corporal
Atividade hormonal elevada -
catecolaminas
Aumento FC e ventilação
Fukubay, Y. e col. Clinical Physiology, 20:165, 2000.Fukubay, Y. e col. Clinical Physiology, 20:165, 2000.
Excesso de consumo de Excesso de consumo de OO2 2
pós-exercício (pós-exercício (EPOC)EPOC)
McArdle, Katch & Katch, McArdle, Katch & Katch, 19961996
• Causas:-ressíntese de ATP e CP- ressíntese de lactato (Ciclo de Cori) - restauração de O2 - efeito termogênico:- elevação temperatura corporal- hormônios
- alteração função fisiológica:- cardiovascular- pulmonar - muscular
EFEITO AGUDO DO TREINAMENTO COM PESOS NO EFEITO AGUDO DO TREINAMENTO COM PESOS NO CONSUMO DE OXIGÊNIO PÓS-ESFORÇO : CONSUMO DE OXIGÊNIO PÓS-ESFORÇO :
IMPLICAÇOES PARA O CONTROLE IMPLICAÇOES PARA O CONTROLE DA DA MASSA CORPORAL MASSA CORPORAL
Schuenke,M and Milak,R. Journal of Obesity, 34(11):1793-1800,2002
OBJETIVO:
Verificar o excesso de consumo de oxigênio pós-
esforço (EPOC) após exercícios com pesos em
homens saudáveis
AMOSTRA:
- 07 homens saudáveis (22,0 + 3 anos) – 177 cm e 83 Kg - % gordura 10,4
- Uma sessão de 31 minutos de exercícios com pesos
supino e agachamento
- VO2máx 34 – 29 – 24 e 5 horas (antes)
14 – 19 – 24 – 38 – 43 – 48 horas (pós)
MÉDIA DE REPETIÇÕES E INTENSIDADE EM 4 SÉRIES NA % 1 RM
EXERCÍCIO CARACTERÍSTICA 1 2 3 4
Supino Repetições 10,8 9,0 8,0 9,2
Intensidade (% 1 RM) 73,6 73,8 72,6 70,4
Agachamento Repetições 10,8 8,0 8,8 10,0
Intensidade (% 1 RM) 77,7 77,4 76,5 75,6
EFEITO AGUDO DO TREINAMENTO COM PESOS NO EFEITO AGUDO DO TREINAMENTO COM PESOS NO CONSUMO DE OXIGÊNIO PÓS-ESFORÇO : CONSUMO DE OXIGÊNIO PÓS-ESFORÇO :
IMPLICAÇOES PARA O CONTROLE IMPLICAÇOES PARA O CONTROLE DA DA MASSA CORPORAL MASSA CORPORAL
Schuenke,M and Milak,R. Journal of Obesity, 34(11):1793-1800,2002
EFEITO AGUDO DO TREINAMENTO COM PESOS NO EFEITO AGUDO DO TREINAMENTO COM PESOS NO CONSUMO DE OXIGÊNIO PÓS-ESFORÇO : CONSUMO DE OXIGÊNIO PÓS-ESFORÇO :
IMPLICAÇOES PARA O CONTROLE IMPLICAÇOES PARA O CONTROLE DA DA MASSA CORPORAL MASSA CORPORAL
Schuenke,M and Milak,R. Journal of Obesity, 34(11):1793-1800,2002
EFEITO AGUDO DO TREINAMENTO COM PESOS NO EFEITO AGUDO DO TREINAMENTO COM PESOS NO CONSUMO DE OXIGÊNIO PÓS-ESFORÇO : CONSUMO DE OXIGÊNIO PÓS-ESFORÇO :
IMPLICAÇOES PARA O CONTROLE IMPLICAÇOES PARA O CONTROLE DA DA MASSA CORPORAL MASSA CORPORAL
Schuenke,M and Milak,R. Journal of Obesity, 34(11):1793-1800,2002
CONCLUSÃO:
- O Treinamento de resistência tem sido associado ao VO2 diário e permanece elevado por pelo menos 48
horas, após protocolo de exercícios, sendo sugerido para promover aumento significativo do gasto calórico.
- Porem, a relação com o controle de peso deve ser melhor investigado, comparando-se as evidências de esforços aeróbicos.
OBJETIVO:OBJETIVO:
Verificar o impacto de 7 sessões de treinamento intervalado de alta intensidade durante apenas 2 semanas no metabolismo oxidativo de gordura durante um treinamento contínuo moderado em mulheres.
METODOLOGIA:METODOLOGIA:
- 8 mulheres que praticavam AF recreativa durante 2-3X na semana
- Idade: 22 anos
- Peso:65 Kg
- VO2 pico 2,36 l/min
-Aquecimento:Aquecimento: 10 min (4 alongamento 6 corrida leve-moderada)
Protocolo de exercício
1)1) Aeróbico:Aeróbico: 60 min/bicicleta – 60% VO2 pico – por 3 dias antes e depois do treinamento intervalado.
2)2) Intervalado:Intervalado: 7 sessões realizadas em 13 dias com 1 dia de descanso
Sessões 10X4 min/bicicleta 90% VO2 pico – 2 min/descanso - progressivo
CONCLUSÃO:CONCLUSÃO:
- VO2 pico aumentou 13% após treinamento intervalado (7sessões).
- A oxidação de gordura foi significativamente maior após 7 sessões de treinamento intervalado.
- A utilização de glicogênio diminuiu em 12% após 7 sessões de treinamento intervalado.
- O treinamento intervalado aumentou a oxidação de gordura corporal e a capacidade muscular de oxidação de gordura.
Efeito do Exercício Intervalado Intenso na Oxidação de Lipídeo Durante o Período de Repouso
Malatesta D, Werlen C, Bulfaro S, Cheneviere E and Borrani F. Med Sci Sports Exerc. 41(2): 364-74,2009.
Objetivo:Objetivo:
Comparar a oxidação de lipídeos entre o exercício intervalado intenso e exercício contínuo moderado durante 3h de recuperação em homens jovens
Métodos:Métodos:
12 homens (24.6 anos) Bicicleta
Intervalado: 1min 80% potência aeróbica máxima / 1min 40% / 60min
Contínuo: 60 minutos contínuos 45% VO2
Controle:
Efeito do Exercício Intervalado Intenso na Oxidação de Lipídeo Durante o Período de Repouso
Malatesta D, Werlen C, Bulfaro S, Cheneviere E and Borrani F. Med Sci Sports Exerc. 41(2): 364-74,2009.
Efeito do Exercício Intervalado Intenso na Oxidação de Lipídeo Durante o Período de Repouso
Malatesta D, Werlen C, Bulfaro S, Cheneviere E and Borrani F. Med Sci Sports Exerc. 41(2): 364-74,2009.
Efeito do Exercício Intervalado Intenso na Oxidação de Lipídeo Durante o Período de Repouso
Malatesta D, Werlen C, Bulfaro S, Cheneviere E and Borrani F. Med Sci Sports Exerc. 41(2): 364-74,2009.
Efeito do Exercício Intervalado Intenso na Oxidação de Lipídeo Durante o Período de Repouso
Malatesta D, Werlen C, Bulfaro S, Cheneviere E and Borrani F. Med Sci Sports Exerc. 41(2): 364-74,2009.
Conclusão:Conclusão:
A oxidação de lipídeos durante o período pós-esforço aumentou de forma similar entre os grupos contínuo e intervalado comparado com o grupo controle.
Adaptações Musculares ao Treinamento de Força
Hipertorfia das fibras musculares
Área transversa muscular
Creatinafosfato e glicogênio
Capacidade glicolítica
Capacidade de tamponamento muscular
Capacidade exercício de força alta intensidade
Densidade mitocondrial
Adaptações Musculares ao Treinamento de Aeróbico
Hipertorfia seletiva das fibras do tipo I
Capilares sangüíneo por fibra muscular
Conteúdo de mioglobina
Geração de ATP na mitocôndria – Fosforilação Oxidativa
Hipertrofia e hiperplasia mitocondrial
Conteúdo de glicogênio e triglicerídeos
Capacidade de oxidação de carboidrato e lipídeos
Capacidade de resistência