bibliotim de dezembro

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Boletim Informativo da Biblioteca Boletim Informativo da Biblioteca Boletim Informativo da Biblioteca Boletim Informativo da Biblioteca Agrupamento Vertical de Escolas Álvaro Coutinho, “O Magriço” Escola E.B. 2,3 de Penedono – Serviços de Biblioteca Ano IX Ano IX Ano IX Ano IX– Nº 22 Nº 22 Nº 22 Nº 22 – Mensal Mensal Mensal Mensal – Dezembro 2010 Dezembro 2010 Dezembro 2010 Dezembro 2010 Distribuição Gratuita 1 Curiosidades sobre o Natal Curiosidades sobre o Natal Curiosidades sobre o Natal Curiosidades sobre o Natal Inicialmente, a Igreja Católica não comemorava o Natal. Foi em meados do século IV d.C. que se começou a festejar o nascimento do Menino Jesus, tendo o Papa Júlio I fixado a data no dia 25 de Dezembro, já que se desco- nhece a verdadeira data do seu nascimento. A quadra natalícia não se resume a um ou dois dias, mas sim aos doze dias que se situam entre o Natal e o Dia de Reis, pois este foi o tempo que os três reis Magos demoraram a chegar à cidade de Belém. É com o nome de Missa do Galo que se conhece a missa celebrada na noite de Natal. A sua denominação provém de uma fábula que afirma que foi esse animal o primeiro a presenciar o nascimento de Jesus, ficando encarregue de o anunciar ao mundo. Até ao começo do século XX era costume que a meia-noite fosse anunciada dentro do tem- plo por um canto de galo, real ou simulado. A confecção do primeiro cartão de Natal, no entanto é atribuída ao britânico Henry Cole que, em 1843, encomen- dou a uma gráfica um cartão com a mensagem: "Feliz Natal e Próspero Ano Novo" porque não tinha tempo para escrever pessoalmente a cada um de seus amigos. A tradição dos presentes de Natal assenta na recordação dos reis magos que ofere- cem ao Menino ouro (símbolo da fé), incenso (símbolo da adoração a Deus) e mirra (símbolo da transitoriedade e da eternidade). Acredita-se que a tradição da árvore de Natal tenha começado em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familia- res a bela cena que havia presenciado na floresta. Nascia assim a árvore de Natal.

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Boletim Informativo da BE para os alunos

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Boletim Informativo da Biblioteca Boletim Informativo da Biblioteca Boletim Informativo da Biblioteca Boletim Informativo da Biblioteca Agrupamento Vertical de Escolas Álvaro Coutinho, “O Magriço”

Escola E.B. 2,3 de Penedono – Serviços de Biblioteca Ano IXAno IXAno IXAno IX–––– Nº 22 Nº 22 Nº 22 Nº 22 –––– Mensal Mensal Mensal Mensal –––– Dezembro 2010 Dezembro 2010 Dezembro 2010 Dezembro 2010 Distribuição Gratuita

1

Curiosidades sobre o NatalCuriosidades sobre o NatalCuriosidades sobre o NatalCuriosidades sobre o Natal

Inicialmente, a Igreja Católica não comemorava o Natal. Foi em meados do

século IV d.C. que se começou a festejar o nascimento do Menino Jesus,

tendo o Papa Júlio I fixado a data no dia 25 de Dezembro, já que se desco-

nhece a verdadeira data do seu nascimento.

A quadra natalícia não se resume a um ou dois dias, mas sim aos doze

dias que se situam entre o Natal e o Dia de Reis, pois este foi o tempo

que os três reis Magos demoraram a chegar à cidade de Belém.

É com o nome de Missa do Galo que se conhece a missa celebrada na

noite de Natal. A sua denominação provém de uma fábula que afirma que

foi esse animal o primeiro a presenciar o nascimento de Jesus, ficando

encarregue de o anunciar ao mundo. Até ao começo do século XX

era costume que a meia-noite fosse anunciada dentro do tem-

plo por um canto de galo, real ou simulado.

A confecção do primeiro cartão de Natal, no entanto é atribuída ao britânico Henry Cole que, em 1843, encomen-

dou a uma gráfica um cartão com a mensagem: "Feliz Natal e Próspero Ano Novo" porque não tinha tempo para

escrever pessoalmente a cada um de seus amigos.

A tradição dos presentes de Natal assenta na recordação dos reis magos que ofere-

cem ao Menino ouro (símbolo da fé), incenso (símbolo da adoração a Deus) e mirra

(símbolo da transitoriedade e da eternidade).

Acredita-se que a tradição da árvore de Natal tenha começado em 1530,

na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela

floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos

de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero

reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão

e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familia-

res a bela cena que havia presenciado na floresta. Nascia assim a árvore

de Natal.

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O Azevinho É pela altura do Natal que muito se procura o azevinho para a decoração

das casas. Este é um dos motivos principais do desaparecimento desta espé -

cie, embora seja proibido o corte do azevinho espontâneo.

Cada um de nós pode plantar um azevinho à beira da casa e, claro, tratar bem dele.

Também devemos informar a população para não cortar azevinho da floresta por-

que ele corre perigo de sobrevivência.

Para que nasça uma árvore é necessário que a semente esteja debaixo dum bom

solo, com humidade e com muita sombra. Por ano cresce poucos centímetros, por isso o seu crescimento é lento.

Pode atingir 10 metros de altura e um metro de diâmetro e viver centenas de anos.

Apresenta as folhas persistentes, muito verdinhas, espinhosas e ovais. As árvores fêmeas produzem as bagas ver-

melhas e por esta razão são as mais procuradas.

Para além da utilidade de ornamentação das casas e embelezamento das paisagens, fornece alimento e abrigo a

numerosas espécies de animais (mamíferos e aves).

O azevinho é uma espécie associada a algumas tradições. Deixamos aqui

algumas crenças antigas e curiosidades:

• Na Roma antiga, os vizinhos trocavam os azevinhos entre si, como

sinal da sua amizade;

• Um beijo trocado entre namorados debaixo de um azevinho é uma tra-

dição que remonta ao tempo dos Druidas, em Inglaterra;

• Uma crença pagã diz-nos que servia para proteger a casa e a família,

pois colocado na entrada do lar impediria os espíritos malignos de pas-

sarem a porta.

Novidades na BE

Os grandes clássicos portugueses contados às crianças! Na nossa BE podes encontrar 24

obras de grandes autores portugue-

ses em versões simples para os

mais jovens.

Podes encontrar:

- Os Maias,

- Amor de Perdição,

- A Morgadinha dos Canaviais,

- Sermão de Santo António aos Pei-

xes,

- A Cidades e as Serras e muitos

mais.

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Escritor do mês

Alves RedolAlves RedolAlves RedolAlves Redol

António Alves Redol nasceu a 29 de Dezembro de 1991, em Vila

Franca de Xira.

Romancista e dramaturgo, filho de um pequeno comerciante ribate-

jano, obteve um curso comercial, conheceu em Angola a pobreza e o

desemprego e desenvolveu em Lisboa várias actividades profissionais.

Militante do partido comunista e empenhado na luta de resistência

ao regime salazarista, compreendeu a literatura como forma de interven-

ção social, sendo um dos seus primeiros romances, Gaibéus, considerado

um dos textos literários fundadores da narrativa neo-realista.

Ao longo de uma longa e coerente produção literária, Alves Redol

trouxe para o romance personagens, temas e situações, ignorados pela

literatura, postura que lhe valeu, simultaneamente, o êxito junto de um

grande público e o ataque impiedoso da crítica, que apontava como defi-

ciências de escrita a linguagem simples da sua prosa e o esquematismo

das tramas romanescas.

Faleceu a 29 de Novembro de 1969, em Lisboa.

Obras Literárias

• Gaibéus (1939)

• Marés (livro) (1941)

• Avieiros (1942)

• Fanga (1943)

• Os Reinegros (1945

• Anúncio

• Porto Manso (1946)

• Ciclo Portwine (composto de três romances: Horizonte Cerrado (1949), Os Homens e as Sombras (1951) e Vindima de Sangue (1953) )

• Olhos de Água (1954)

• A Barca dos Sete Lemes (1958)

• Uma Fenda na Muralha (1959)

• Barranco de Cegos (1962), conside-rada a sua obra-prima.

• A vida Mágica da Sementinha

• Constantino, Guardador de Vacas e de Sonhos

Quando a noite chegou, a nossa amiga Sementinha

procurou um torrãozinho de terra, deitando nele a cabe-

ça para adormecer. E sonhou com o rouxinol vagabun-

do, a cantarolar para lhe trazer o sono, enquanto os dois

chapins azuis a embalavam na teia doirada da aranha;

depois vinham mais pássaros, todos os que vira no

ensaio do bosque, e que traziam no bico o Amarelo de

Barba Preta, o Serrano, o Rubião, o Mocho de Espiga

Branca e os outros seus companheiros bagos de trigo.

Acompanhando as aventuras da Sementinha.

Com doze anos, o Constantino ainda não dei-

tou o corpo, mas lá esperteza não lhe falta. O

pior é a escola: gosta mais de andar aos pei-

xes e aos pássaros. E acaba por apanhar uma

raposa sem querer ir à caça. Enquanto guarda

vacas, o Constantino sonha é em ser serra-

lheiro de navios e fazer um barco que o leve

até Lisboa. Amanhã mesmo deita mãos à

obra.

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PARA DIVERTIR

Descobre as 7 diferenças entre os dois desenhos.

EM DEZEMBRO … • Pioneer 10 alcança JúpiterPioneer 10 alcança JúpiterPioneer 10 alcança JúpiterPioneer 10 alcança Júpiter Pioneer 10 foi a primeira nave espacial a atingir Júpiter a 4 de Dezembro

de 1973. Depois de estudar os campos magnéticos, as luas e os anéis de

Júpiter, abandonou o Sistema Solar.

Carrega uma chapa contendo o desenho de um homem e de uma mulher

e, ainda, um grafismo indicando a posição do Sol e da Terra na nossa

galáxia, para que eventuais extraterrestres tomem conhecimento da nos-

sa existência.

• Nasceu Walt Disney, o criador do Rato MickeyNasceu Walt Disney, o criador do Rato MickeyNasceu Walt Disney, o criador do Rato MickeyNasceu Walt Disney, o criador do Rato Mickey Walter Elias Disney (Chicago, 5 de Dezembro de 1901 — Los Angeles, 15 de

dezembro de 1966) foi um produtor cinematográfico, animador, filantropo e co-

fundador da The Walt Disney Company. Tornou-se conhecido, nas décadas de

1920 e 1930, pelos seus personagens de desenho animado, como Mickey e

Pato Donald. Foi também o criador do parque temático sediado nos Estados

Unidos chamado Disneyland.

• Morreu Wolfgang Amadeus Mozart Morreu Wolfgang Amadeus Mozart Morreu Wolfgang Amadeus Mozart Morreu Wolfgang Amadeus Mozart Wolfgang Amadeus Mozart ( Salzburgo, 27 de Janeiro de 1756 – Viena, 5 de

Dezembro de 1791) foi um prolífico e influente compositor e intérprete austría-

co do período clássico.

Mozart mostrou uma habilidade musical prodigiosa desde a sua infância.

Começou a compor aos cinco anos de idade e passou a apresentar-se peran-

te a realeza da Europa, maravilhando todos com o seu talento precoce.

Enquanto adolescente foi contratado como músico da corte em Salzburgo.

Foi autor de mais de seiscentas obras.