benedito barraviera professor titular de doenças tropicais da faculdade de medicina de botucatu –...

46
Benedito Barraviera Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP UNESP Pesquisador do CEVAP - Pesquisador do CEVAP - AS ALTERAÇÕES AMBIENTAIS E OS ACIDENTES OFÍDICOS NO BRASIL

Upload: internet

Post on 18-Apr-2015

111 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

Benedito BarravieraBenedito BarravieraProfessor Titular de Doenças Tropicais da Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESPFaculdade de Medicina de Botucatu – UNESPPesquisador do CEVAP - [email protected] do CEVAP - [email protected]

AS ALTERAÇÕES AMBIENTAIS E OS ACIDENTES OFÍDICOS NO BRASIL

Page 2: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

Foram analisados 22 artigos, 4 livros, 3 relatórios e 1 manual publicados no período de 1901 a 2000, que tratam de acidentes ofídicos ocorridos no Brasil. Concluiu-se que as análises epidemiológicas realizadas nos últimos 100 anos são baseadas nas mesmas variáveis já apontadas por Vital Brazil em seu Boletim para Observação de Accidente Ophidico, ou seja, variáveis referentes ao indivíduo, ao evento e ao atendimento.

Rosany Bochner e Claudio José Struchiner. Epidemiologia dos acidentes ofídicos nos últimos 100 anos no Brasil: uma revisão. Cad. Saúde Pública, 19(1):7-16, 2003.

Page 3: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

O perfil epidemiológico desses acidentes também se manteve inalterado ao longo dos anos, isto é, são mais comuns em pessoas do sexo masculino, em trabalhadores rurais, na faixa etária de 15 a 49 anos, atingem principalmente os membros inferiores e a maioria desses acidentes é atribuída às serpentes do gênero Bothrops.

Rosany Bochner e Claudio José Struchiner. Epidemiologia dos acidentes ofídicos nos últimos 100 anos no Brasil: uma revisão. Cad. Saúde Pública, 19(1):7-16, 2003.

Page 4: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

Bochner R., Struchiner CJ. Epidemiologia dos acidentes ofídicos nos últimos 100 anos no Brasil: uma revisão. Cad. Saúde Pública, 19(1):7-16, 2003.

Page 5: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

Bochner R., Struchiner CJ. Epidemiologia dos acidentes ofídicos nos últimos 100 anos no Brasil: uma revisão. Cad. Saúde Pública, 19(1):7-16, 2003.

Page 6: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

Boch

ner R

., S

truc

hine

r CJ.

Epid

emio

logi

a do

s ac

iden

tes

ofídi

cos

nos

últim

os 1

00 a

nos

no B

rasi

l: um

a re

visã

o. C

ad.

Saúd

e Pú

blic

a, 1

9(1)

:7-1

6, 2

003.

Page 7: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

Análise global do Brasil – acidentes entre 1987 e 2008

Guia de Vigilância Epidemiológica, Caderno 14, 24p. 2008.

Page 8: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

CASOS NOTIFICADOS EM 2008

Acidente botrópico : 73,5% Acidente crotálico : 7,5%Acidente laquético : 3,0% Acidente elapídico : 0,7%Não peçonhentas: 3,5% Não identificadas: 11,8%

Análise global do Brasil – acidentes entre 1987 e 2008

Guia de Vigilância Epidemiológica, Caderno 14, 24p. 2008.

Page 9: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

Análise global do Brasil – acidentes entre 1987 e 2008

Page 10: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

CONCLUSÕES:A maioria dos acidentes é classificada como: leve (50,7%), moderados (36,1%) e graves (6,8%). A letalidade geral é relativamente baixa (0,4%). O tempo decorrido entre o acidente e o atendimento e o tipo de envenenamento podem elevar a letalidade em até oito vezes essa taxa, como no envenenamento crotálico, quando o atendimento é realizado mais de 6 a 12 horas após o acidente (4,7%). Por outro lado, a frequência de sequelas, relacionada a complicações locais, é bem mais elevada, situada em 10% nos acidentes botrópicos, associada a fatores de risco, como o uso de torniquete, picada em extremidades (dedos de mãos e pés) e retardo na administração da soroterapia.

Análise global do Brasil – acidentes entre 1987 e 2008

Guia de Vigilância Epidemiológica, Caderno 14, 24p. 2008.

Page 11: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

BARRAVIERA, B.; BONJORNO Jr., J. C.; ARAKAKI, D.; DOMINGUES, M. A. C.; PEREIRA, P. C. M.; MENDES, R. P.; MACHADO, J. M. & MEIRA, D. A., A retrospective study of 40 victims of Crotalus snake bites. Analysis of the hepatic necrosis observed in one patient. Rev. Soc. Bras. Med.Trop. 22:5-12, 1989.

AZEVEDO-MARQUES, M. M.; CUPO, P. & HERING, S. E., Acidentes por animais peçonhentos. Medicina, 25:539-54, 1992.

SGARBI, L.P.S.; ILIAS, M.; MACHADO, T.; ALVAREZ, L.; BARRAVIERA, B. Human envenomations due to snakebites in Marilia, State of São Paulo, Brazil. A retrospective epidemiological study. J. Venom. Anim. Toxins, 1(2):70-8,1995.

BARRAVIERA B., GARCIA FCM., FULINI DR., MARCONDES-MACHADO J., MENDES RP., PEREIRA PCM., SOUZA LR., ZORNOFF DCM., MEIRA DA. Estudo clínico-epidemiológico de doentes picados por serpentes venenosas na região de Botucatu, SP. J. Bras. Med., 67:224-32, 1994.

Análises regionais - entre 1989 e 2002

Page 12: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

WEN FH, CARDOSO JLC, MÁLAQUE CMS, FRANÇA FOS, SÁVIO STEFANINI SANT´ANNA, FERNANDES W., FURTADO MF, FRANCO FL, ALBUQUERQUE MJ, KRONCA FJ, NALON MA, RÚBIO GBG, SILVA EM, LEITE JCM. Influence of environmental changes in the epidemiology of snakebites and geographical distribution of snakes of medical importance in São Paulo and Paraná States, 1988-1997. Informe Epidemiológico do SUS 11(1):45 -7,2002.

A distribuição geográfica dos acidentes ofídicos e das serpentes de interesse médico guarda estreita correlação com as mudanças na cobertura vegetal, decorrentes da expansão de fronteiras agrícolas, notadamente em São Paulo (SP) e Paraná (PR), onde o processo de ocupação da terra levou a uma transformação radical da paisagem natural. O objetivo deste trabalho foi realizar levantamento de série histórica sobre a ocorrência de acidentes e a distribuição das espécies de serpentes, levando em conta as alterações ocorridas na cobertura vegetal.

Análises regionais - entre 1989 e 2002

Page 13: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

RESULTADOS

Entre as Bothrops, a jararaca mostrou ampla distribuição em formações abertas, florestas e até regiões sob influência antrópica (ação antrópica é aquela causada pelo homem, tais como desmatamentos, invasões, ocupação ilegal, entre outras), enquanto que B. moojeni e B. neuwiedi foram encontradas em formações abertas.

As Crotalus ocuparam áreas originalmente formadas por floresta estacional semidecidual (floresta estacional semidecidual constitui a vegetação típica do bioma da Mata Atlântica, estando condicionada pela dupla estacionalidade climática) e cerrado.

Page 14: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

RESULTADOS

A incidência anual dos acidentes ofídicos variou entre 4,31 e 10,57 casos por cem mil habitantes, com queda ao longo do período, tanto dos acidentes botrópicos (88%) como dos crotálicos (11%). Os acidentes elapídicos foram raros (1%) em São Paulo e ausentes no Paraná.

CONCLUSÕES

Observou-se tendência de queda no número de acidentes ofídicos e de serpentes de importância médica.

Page 15: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

CENTRO DE ESTUDOS DE VENENOS E ANIMAIS PEÇONHENTOS DA UNESP - CEVAP

Objetivos: promover o ensino, a pesquisa e a extensão universitária no âmbito da Toxinologia (ciência que estuda

as toxinas de microorganismos, plantas e animais).

Page 16: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

Serpentes 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Total

Cdt 178 140 147 125 91 104 55 92 932

Ba 6 2 6 5 2 3 1 2 27

Bja 37 21 25 20 12 8 12 17 152

Bju 3 0 0 0 0 0 0 1 4

Bp 34 8 12 14 8 11 5 4 96

Bm 10 2 6 5 3 2 2 1 31

Mspp 1 1 0 0 2 1 1 2 8

Total 269 174 196 169 118 129 76 119 1250

Cdt=Crotalus durissus terrificus, Ba=Bothrops alternatus, Bja=Bothrops jarararaca, Bju=Bothrops jararacussu, Bp=Bothrops pauloensis, Bm=Bothrops moojeni, Mspp=Micrurus spp.

Serpentes peçonhentas doadas ao CEVAP entre 2002 e 2009

Page 17: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

Serpentes 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Total

Boi 4 12 19 6 8 10 3 11 73

Col 0 3 5 3 1 2 0 0 14

Dip 9 22 40 18 24 32 26 24 195

Total 13 37 64 27 33 44 29 35 282

Boi=Boidae, Col=Colubridae, Dip=Dipsadidae

Serpentes não peçonhentas doadas ao CEVAP entre 2002 e 2009

Page 18: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

Serpentes peçonhentas doadas ao CEVAP entre 2002 e 2009

Page 19: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

Serpentes peçonhentas doadas ao CEVAP entre 2002 e 2009

Page 20: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS
Page 21: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS
Page 22: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS
Page 23: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS
Page 24: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

As alterações ambientais e as serpentes peçonhentas:

Por que teríamos proporcionalmente, em algumas regiões do Estado de São Paulo, mais acidentes crotálicos que no restante do Brasil ?

A Crotalus durissus terrificus estaria sendo menos acometida frente as alterações ambientais ?

Que alternativas de sobrevivência estas serpentes estariam utilizando ?

Page 25: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

MARTINEZ et al. Feeding history of Crotalus durissus terrificus snakes by the analysis of carbon-13 (13C) isotope from the rattle. J. Venom. Anim. Toxins incl. Trop. Dis. V.16, n.1, p.186-187, 2010.

Histórico alimentar das serpentes Crotalus durissus terrificus pela análise do isótopo do carbono-13 (δ13C) no guizo.

Page 26: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

Plantas do ciclo C3 e C4

 Nas rotas bioquímicas das plantas quando o 1º. composto orgânico sintetizado for um açúcar com 3 átomos de carbono, estas são denominadas de plantas do ciclo fotossintético C3.

Neste grupo encontram-se cerca de 86% das espécies vegetais em nível mundial, tais como, as madeiras de lei, leguminosas, árvores frutíferas.

Page 27: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS
Page 28: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

Plantas do ciclo C4

 Quando os primeiros açúcares formados apresentam 4 átomos de carbono, estas são denominadas de plantas do ciclo fotossintético C4.

No grupo das plantas C4, destacam-se principalmente as gramíneas, milho e cana-de-açúcar.

Page 29: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS
Page 30: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

ESTUDO DESENVOLVIDO NO CEVAP

Histórico alimentar das serpentes Crotalus durissus terrificus pela análise do isótopo do carbono-13 (δ13C) no guizo.

Guizos de serpentes Cdt adultas doadas ao CEVAP (15) e ao Instituto Butantan (16)

Guizos de filhotes de Cdt vindos do campo e nascidos em cativeiro

Amostra de roedores do CEVAP (2) e Instituto Butantan (2) e do campo (17).

Amostra da ração oferecida aos roedores dos Biotérios do CEVAP e Instituto Butantan

Page 31: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

ESTUDO DE CAMPOSítio da MoçadaPardinho (SP)

Page 32: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

Armadilhas de interceptação e

queda

Page 33: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

Armadilhas de interceptação e

queda

Page 34: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

ESTUDO DE CAMPO

Local: Sítio da Moçada – Pardinho (SP)

Armadilhas de interceptação e queda

Capturados:

Filhotes de Cdt (3)

Camundongos Mus musculus (17)

Page 35: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

RESULTADOS

Page 36: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

RESULTADOS

Page 37: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

RESULTADOS

Page 38: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

RESULTADOS

Page 39: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

RESULTADOS

Page 40: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

RESULTADOS

Page 41: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

CONCLUSÕES

Page 42: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

CONCLUSÕES

As serpentes Crotalus durissus terrificus se alimentam de animais provenientes tanto do ambiente C3 quanto C4; A taxa de turnover completo dos filhotes nascidos em cativeiro até atingir o patamar de equilíbrio varia entre 18 e 24 meses; A taxa de turnover completo dos adultos mantidos em cativeiro até atingir o patamar de equilíbrio varia entre 33 e 37 meses; O guizo primordial dos filhotes reflete o ambiente da alimentação da mãe durante o período gestacional, que pode ser comprovado pela análise isotópica do último segmento do guizo próximo ao corpo da mãe; Estudos futuros poderão responder total ou parcialmente estas observações, aliado as análises de outros isótopos estáveis, como por exemplo, o δ15N.

Page 43: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS
Page 44: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

Cascavel alimentando-se de pardal – foto obtida no CEVAP

Page 45: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS
Page 46: Benedito Barraviera Professor Titular de Doenças Tropicais da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Pesquisador do CEVAP - bbviera@gnosis.com.br AS

Pela atenção,

Muito obrigado!

Disponível em:http://www.barraviera.med.br

[email protected]@jvat.org.br