belo horizonte tem seu aplicativo para o transporte público · gua de um reservatório. ......

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[email protected] ou ligue para 11 99832 3766 Revista AutoBus www.revistaautobus.com.br “Mobilidade inteligente se conquista com ônibus inteligente” Edição 259 - 19 de janeiro 2017 www.revistaautobus.com.br Sem investimento não há futuro Editor - Antonio Ferro Jornalista responsável - Luiz Neto - MTB 30420/134/59-SP https://www.facebook.com/pages/Revista-AutoBus/723249597767433?fref=ts Agora você pode acompanhar a revista AutoBus no Facebook Meus quilômetros já percorridos com o tema ônibus me fez escrever estas pou- cas linhas. Com o interesse pelo assunto, tenho acompanhado pelo mundo inteiro novos desenvolvimentos em se tratando de produtos, materiais utilizados, além de trações e combustíveis alternativos. O avanço proporcionado é o que me sur- preende, pois em cada local do cenário global há uma nova perspectiva quanto a prática de um transporte sustentável. Veja que nos Estados Unidos ocorre uma verdadeira corrida para apresentar veículos mais modernos e compatíveis com o meio ambiente e que ofereçam maior conforto ao principal agente dessa cadeia, o passageiro. Afinal, quem paga a passagem é ele. Não podemos esquecer que há ainda os subsídios governamentais, que proporcionam uma melhor inteiração com o transporte público. Mesmo assim, naquele país a cultura do automóvel é grande, o que me faz pensar que não haveria interesse em procurar novos méto- dos para que o transporte público, principalmente o de pneus, avance. Pelo con- trário há. Lá os governos locais estão preocupadíssimos com o que pode aconte- cer se não houver alguma alternativa real e otimizada para o setor. Vejo que es- forços não faltam. Também na Europa o pensamento dominante para o que pode acontecer no fu- turo próximo em relação ao nosso meio ambiente coloca em primazia toda a soci- edade na busca por alternativas e soluções ideais. Fabricantes e montadoras, a- lém de órgãos governamentais cada vez mais exigentes, trabalham juntos para que haja resultados positivos dentro de curtos e médios espaços de tempo. E por aqui, o quanto avançamos? Essa é uma pergunta que sempre faço e en- contro como resposta a falta de interesse, o momento econômico e a ausência de Estado e da sociedade em não lutar para que esse conceito mude. Muitos falam que não há dinheiro para investimentos sociais e tecnológicos. Outros argumen- tam que o principal foco ainda é o petróleo e seus subprodutos. Não vejo estraté- gias, nem políticas que fomentem o desenvolvimento sustentável. Somos consi- derados a “terra dos ônibus”, mas não possuímos um programa exemplar para soluções ecologicamente corretas em termos de combustíveis e trações. Uma verdadeira crise em aproveitar ideias originais e exemplos com múltiplos benefí- cios. Muito menos encontro bases para investimentos em um transporte eficaz, que tenha uma rede coordenada onde todos os modais se completem. Vejo sim, dinheiro escorrendo pelas mãos e pelos “ladrões”* de nossa sociedade, cada dia mais passível ao mal que suporta. * Deixe me explicar antes que alguém se sinta ofendido e queira me processar. Ladrões - aberturas, canos ou calhas por onde se escoam automaticamente a á- gua de um reservatório. Allison equipa chassis com motorização dianteira Chassis de ônibus urbanos com motorização dianteira domina a cena nas cida- des brasileiras e latino-americanas. Esse tipo de veículo é o mais barato utiliza- do nos sistemas. Por isso, promover a modernização em sua arquitetura estru- tural tem sido uma alternativa que alguns dos principais nomes da indústria andam fazendo há algum tempo. A presença da transmissão automática é um exemplo para que essas versões de chassis possam oferecer mais conforto e otimização operacional. A Allison Transmission informa que fornece há três anos à fabricante gaúcha Agrale suas transmissões automáticas nos chassis com propulsores dianteiros que operam na região de Buenos Aires, Argentina. A Allison ainda destaca que além da Agrale, uma segunda montadora nacional já está produzindo seu chassi de ônibus urbano com motor dianteiro para o mercado de transporte de passageiros da região, e que outros dois fabricantes, que tem em suas linhas modelos com a mesma configuração, estão em fase fi- nal de homologação do produto, o que acena para uma significativa possibilida- de de expansão na região. Os referidos nomes das outras montadoras não fo- ram informados. Imagem - Allison Transmission Volvo se prepara para a Euro 6 no Chile Enquanto ainda está distante de ser adotada no Brasil, a norma Euro 6 para motores de combustão interna de veículos comerciais já está nos planos do Chi- le, que objetiva sua introdução em 2019 na capital Santiago para a sua frota de ônibus urbanos movidos a diesel. Em vigência apenas na Europa, a normativa apresenta ganhos bem expressivos na redução de óxido de nitrogênio e material particulado, exigindo uma emissão máxima de 0,46 g/kWh e 0,01 g/kWh, res- pectivamente. A norma Euro 5, atualmente em uso em terras brasileiras, permite que os índices sejam de 2,00 g/kWh e 0,03 g/kWh. A posição geográfica da capital chilena faz com que medidas antipoluição se- jam adotadas constantemente para a redução das emissões de gases tóxicos. Nesse contexto, renovar o parque automotivo em seu transporte público é uma iniciativa que torna o Chile o pioneiro na América Latina ao promover tecnologi- as limpas de mobilidade. O Informativo AutoBus conversou com algumas montadoras brasileiras de chassis para ônibus sobre seus planos para disponibilizar à aquele mercado no- vos propulsores ou outras formas de tração, como a híbrida ou a gás natural, para atender a futura legislação. A Volvo Bus Latin America já está promovendo seus testes em Santiago com um novo chassi, o B8R, equipado com o propulsor Euro 6. A montadora defende que mudanças de tecnologia devem ser implemen- tadas de forma gradual e que deve considerar não apenas a sustentabilidade ambiental, mas também a sustentabilidade econômica, para não onerar os ope- radores de transporte e o sistema como um todo. Na visão dela, se apenas um país ou cidade no continente estiver interessado em adotar a tecnologia Euro 6 pode ocasionar perda de competitividade, uma vez que a competitividade dos veículos está ligada a sua escala de produção. Adotar uma tecnologia de emis- sões diferente exige investimentos mais altos devido a perda de escala de pro- dução. A motorização Euro 6 da Volvo, que equipa o B8R contempla a combinação de três tecnologias, que são os sistemas SCR (Redução Catalítica Seletiva), EGR (Recirculação dos Gases de Escape) e DPF (Filtros de Particulados). Esse propul- sor tem oito litros e duas versões de potência: 280 cv e 320 cv, para encarroça- mento de 13,20 metros. A experiência com a eletromobilidade faz com que a Volvo ainda explore o seg- mento de transporte limpo com veículos adequados aos serviços exigidos. Seus veículos com tração híbrida também já estão em testes em Santiago. De acordo com a fabricante, sua eficiência econômica e ambiental já está comprovada e consolidada, com mais de 2.700 ônibus híbridos circulando em todo o mundo. Segundo uma fonte do setor, a economia de combustível alcançada nos testes de Santiago apresenta índices entre 28% e 34%, dependendo da rota de operação. A base para a futura licitação já foi publicada pelo governo chileno. A tecnolo- gia híbrida, com propulsor Euro 5 também será aceita, como exceção. Transição para os ônibus limpos A França deu um grande passo em direção à uma matriz energética mais limpa para a sua frota de ônibus urbanos. Um decreto do governo francês determina alguns tipos de ônibus com tração alternativa ao diesel, com baixa ou nenhuma emissão poluente, visando atender o plano de proteção ambiental até o ano de 2025. Dois grupos de ônibus (1) 100% elétricos e (2) híbridos/gás natural - biome- no/biocombustíveis) foram definidos para serem operados em vários tipos de regiões de acordo com a densidade populacional e a exposição à poluição do ar. Em Paris e sua região metropolitana, e nas áreas centrais das cidades com mais de 250 mil habitantes, só serão admitidos ônibus 100% elétricos. Em outras lo- calidades haverá a possibilidade de admissão dos ônibus propulsionados pelo grupo (2). A proposta francesa, certamente, promoverá um grande incentivo às fabrican- tes de ônibus com trações limpas, configurando-se uma excelente oportunidade de negócios, reconhecendo à França como um exemplo a ser seguido por outros países. Com informações do portal MobiliCités Neobus equipa o primeiro chassi Volvo com 22 metros O primeiro chassi articulado Volvo com 22 metros de comprimento (Super Ar- tic 210), desenvolvido para sistemas estruturados urbanos, foi encarroçado pe- la marca gaúcha Neobus. O veículo conta com a carroçaria MEGA BRT, tendo uma grande área envidraçada e amplo salão de passageiros, com mais espaço interno, tanto em altura, como em largura, segundo informa a fabricante. A ca- pacidade do modelo é para 44 passageiros sentados e 165 em pé. A primeira unidade do ônibus será testa nos sistemas de BRT (Trânsito Rápido de Ônibus) da cidade do Rio de Janeiro. Ela ainda possui sistema de ar- condicionado Spheros CC670T, poltronas do tipo Urbana Injetada de 860 mm de largura com encosto de cabeça alto, espaço para cadeirante e 15 poltronas destinadas a idosos, gestantes ou pessoas com mobilidade reduzida/ deficiências. “Esse ônibus passará por diversos testes de campo, pois é muito importante no desenvolvimento de um novo produto avaliar tanto o desempe- nho e combinação do chassi com a carroceria, quanto a sua utilização no dia a dia do operador”, comentou Edson Tomielo, diretor da Neobus. Fotos - André Kloss/Neobus Reprodução/Irizar Imagens - Reprodução Belo Horizonte tem seu aplicativo para o transporte público Facilitar a mobilidade e estimular o uso do transporte coletivo são os objetivos do aplicativo SIU Mobile, desenvolvido pela BHTrans, órgão gestor do transporte de Belo Horizonte (MG), em parceria com a Transfácil, Tacom, Mudevi, Coordenaria da Pessoa com Deficiência e Conselho Muni- cipal da Pessoa com Deficiência. A tecnologia, disponível para tablets e smartphones, informa a previsão de che- gada dos ônibus nos pontos, traça rotas e calcula o tempo total do deslocamento, incluindo trechos a pé. Outro detalhe é o Módulo PNE que pro- porciona informações por voz para as pes- soas portadoras de deficiência visual. De acordo com a BHTrans, esta funcionalida- de permite às pessoas especiais um em- barque de forma independente e segura. Devidamente cadastrado, o passageiro pode se comunicar com o motorista do ônibus mais próximo por meio do envio de mensagem ao painel do veículo. O equipa- mento apresentará o endereço do ponto de ônibus e o nome do passageiro. O aplicativo está disponível nas platafor- mas IOS, Android e Windows Phone. O SIU Mobile tem a finalidade de moder- nizar o sistema de transporte e auxiliar o passageiro a se locomover pelas li- nhas. Com ele, é possível encontrar pontos de parada próximos ao usuário; informação sobre linhas que atendem o ponto de parada; previsão de chegada de veículos na parada desejada e quadro de horário Imagem - Jorge dos Santos

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conta to@rev is taau tobus .com.br ou l i g ue para 11 99832 3766

Revista AutoBus www.revistaautobus.com.br

“Mobilidade inteligente se conquista com ônibus inteligente”

Edição 259 - 19 de janeiro 2017

www.revistaautobus.com.br

Sem investimento não há futuro

Editor - Antonio Ferro Jornalista responsável - Luiz Neto - MTB 30420/134/59-SP

https://www.facebook.com/pages/Revista-AutoBus/723249597767433?fref=ts

Agora você pode acompanhar a revista AutoBus no Facebook

Meus quilômetros já percorridos com o tema ônibus me fez escrever estas pou-cas linhas. Com o interesse pelo assunto, tenho acompanhado pelo mundo inteiro novos desenvolvimentos em se tratando de produtos, materiais utilizados, além de trações e combustíveis alternativos. O avanço proporcionado é o que me sur-

preende, pois em cada local do cenário global há uma nova perspectiva quanto a prática de um transporte sustentável. Veja que nos Estados Unidos ocorre uma verdadeira corrida para apresentar veículos mais modernos e compatíveis com o meio ambiente e que ofereçam maior conforto ao principal agente dessa cadeia,

o passageiro. Afinal, quem paga a passagem é ele. Não podemos esquecer que há ainda os subsídios governamentais, que proporcionam uma melhor inteiração com o transporte público. Mesmo assim, naquele país a cultura do automóvel é

grande, o que me faz pensar que não haveria interesse em procurar novos méto-dos para que o transporte público, principalmente o de pneus, avance. Pelo con-trário há. Lá os governos locais estão preocupadíssimos com o que pode aconte-cer se não houver alguma alternativa real e otimizada para o setor. Vejo que es-forços não faltam.

Também na Europa o pensamento dominante para o que pode acontecer no fu-

turo próximo em relação ao nosso meio ambiente coloca em primazia toda a soci-edade na busca por alternativas e soluções ideais. Fabricantes e montadoras, a-lém de órgãos governamentais cada vez mais exigentes, trabalham juntos para que haja resultados positivos dentro de curtos e médios espaços de tempo.

E por aqui, o quanto avançamos? Essa é uma pergunta que sempre faço e en-contro como resposta a falta de interesse, o momento econômico e a ausência de Estado e da sociedade em não lutar para que esse conceito mude. Muitos falam

que não há dinheiro para investimentos sociais e tecnológicos. Outros argumen-tam que o principal foco ainda é o petróleo e seus subprodutos. Não vejo estraté-gias, nem políticas que fomentem o desenvolvimento sustentável. Somos consi-derados a “terra dos ônibus”, mas não possuímos um programa exemplar para soluções ecologicamente corretas em termos de combustíveis e trações. Uma verdadeira crise em aproveitar ideias originais e exemplos com múltiplos benefí-cios. Muito menos encontro bases para investimentos em um transporte eficaz,

que tenha uma rede coordenada onde todos os modais se completem. Vejo sim, dinheiro escorrendo pelas mãos e pelos “ladrões”* de nossa sociedade, cada dia mais passível ao mal que suporta. * Deixe me explicar antes que alguém se sinta ofendido e queira me processar. Ladrões - aberturas, canos ou calhas por onde se escoam automaticamente a á-

gua de um reservatório.

Allison equipa chassis com motorização dianteira

Chassis de ônibus urbanos com motorização dianteira domina a cena nas cida-des brasileiras e latino-americanas. Esse tipo de veículo é o mais barato utiliza-do nos sistemas. Por isso, promover a modernização em sua arquitetura estru-tural tem sido uma alternativa que alguns dos principais nomes da indústria

andam fazendo há algum tempo. A presença da transmissão automática é um exemplo para que essas versões

de chassis possam oferecer mais conforto e otimização operacional. A Allison Transmission informa que fornece há três anos à fabricante gaúcha Agrale suas transmissões automáticas nos chassis com propulsores dianteiros que operam na região de Buenos Aires, Argentina.

A Allison ainda destaca que além da Agrale, uma segunda montadora nacional

já está produzindo seu chassi de ônibus urbano com motor dianteiro para o mercado de transporte de passageiros da região, e que outros dois fabricantes, que tem em suas linhas modelos com a mesma configuração, estão em fase fi-nal de homologação do produto, o que acena para uma significativa possibilida-de de expansão na região. Os referidos nomes das outras montadoras não fo-ram informados.

Imagem - Allison Transmission

Volvo se prepara para a Euro 6 no Chile

Enquanto ainda está distante de ser adotada no Brasil, a norma Euro 6 para motores de combustão interna de veículos comerciais já está nos planos do Chi-le, que objetiva sua introdução em 2019 na capital Santiago para a sua frota de ônibus urbanos movidos a diesel. Em vigência apenas na Europa, a normativa

apresenta ganhos bem expressivos na redução de óxido de nitrogênio e material particulado, exigindo uma emissão máxima de 0,46 g/kWh e 0,01 g/kWh, res-pectivamente. A norma Euro 5, atualmente em uso em terras brasileiras, permite que os índices sejam de 2,00 g/kWh e 0,03 g/kWh.

A posição geográfica da capital chilena faz com que medidas antipoluição se-jam adotadas constantemente para a redução das emissões de gases tóxicos. Nesse contexto, renovar o parque automotivo em seu transporte público é uma

iniciativa que torna o Chile o pioneiro na América Latina ao promover tecnologi-as limpas de mobilidade.

O Informativo AutoBus conversou com algumas montadoras brasileiras de chassis para ônibus sobre seus planos para disponibilizar à aquele mercado no-vos propulsores ou outras formas de tração, como a híbrida ou a gás natural, para atender a futura legislação. A Volvo Bus Latin America já está promovendo

seus testes em Santiago com um novo chassi, o B8R, equipado com o propulsor Euro 6. A montadora defende que mudanças de tecnologia devem ser implemen-tadas de forma gradual e que deve considerar não apenas a sustentabilidade ambiental, mas também a sustentabilidade econômica, para não onerar os ope-radores de transporte e o sistema como um todo. Na visão dela, se apenas um país ou cidade no continente estiver interessado em adotar a tecnologia Euro 6 pode ocasionar perda de competitividade, uma vez que a competitividade dos

veículos está ligada a sua escala de produção. Adotar uma tecnologia de emis-sões diferente exige investimentos mais altos devido a perda de escala de pro-dução.

A motorização Euro 6 da Volvo, que equipa o B8R contempla a combinação de três tecnologias, que são os sistemas SCR (Redução Catalítica Seletiva), EGR (Recirculação dos Gases de Escape) e DPF (Filtros de Particulados). Esse propul-sor tem oito litros e duas versões de potência: 280 cv e 320 cv, para encarroça-

mento de 13,20 metros.

A experiência com a eletromobilidade faz com que a Volvo ainda explore o seg-mento de transporte limpo com veículos adequados aos serviços exigidos. Seus veículos com tração híbrida também já estão em testes em Santiago. De acordo com a fabricante, sua eficiência econômica e ambiental já está comprovada e consolidada, com mais de 2.700 ônibus híbridos circulando em todo o mundo.

Segundo uma fonte do setor, a economia de combustível alcançada nos testes de Santiago apresenta índices entre 28% e 34%, dependendo da rota de operação.

A base para a futura licitação já foi publicada pelo governo chileno. A tecnolo-gia híbrida, com propulsor Euro 5 também será aceita, como exceção.

Transição para os ônibus limpos

A França deu um grande passo em direção à uma matriz energética mais limpa para a sua frota de ônibus urbanos. Um decreto do governo francês determina alguns tipos de ônibus com tração alternativa ao diesel, com baixa ou nenhuma emissão poluente, visando atender o plano de proteção ambiental até o ano de

2025. Dois grupos de ônibus (1) 100% elétricos e (2) híbridos/gás natural - biome-

no/biocombustíveis) foram definidos para serem operados em vários tipos de regiões de acordo com a densidade populacional e a exposição à poluição do ar. Em Paris e sua região metropolitana, e nas áreas centrais das cidades com mais de 250 mil habitantes, só serão admitidos ônibus 100% elétricos. Em outras lo-calidades haverá a possibilidade de admissão dos ônibus propulsionados pelo

grupo (2). A proposta francesa, certamente, promoverá um grande incentivo às fabrican-

tes de ônibus com trações limpas, configurando-se uma excelente oportunidade de negócios, reconhecendo à França como um exemplo a ser seguido por outros países.

Com informações do portal MobiliCités

Neobus equipa o primeiro chassi Volvo com

22 metros

O primeiro chassi articulado Volvo com 22 metros de comprimento (Super Ar-tic 210), desenvolvido para sistemas estruturados urbanos, foi encarroçado pe-la marca gaúcha Neobus. O veículo conta com a carroçaria MEGA BRT, tendo uma grande área envidraçada e amplo salão de passageiros, com mais espaço

interno, tanto em altura, como em largura, segundo informa a fabricante. A ca-pacidade do modelo é para 44 passageiros sentados e 165 em pé.

A primeira unidade do ônibus será testa nos sistemas de BRT (Trânsito Rápido de Ônibus) da cidade do Rio de Janeiro. Ela ainda possui sistema de ar-condicionado Spheros CC670T, poltronas do tipo Urbana Injetada de 860 mm de largura com encosto de cabeça alto, espaço para cadeirante e 15 poltronas destinadas a idosos, gestantes ou pessoas com mobilidade reduzida/

deficiências. “Esse ônibus passará por diversos testes de campo, pois é muito importante no desenvolvimento de um novo produto avaliar tanto o desempe-nho e combinação do chassi com a carroceria, quanto a sua utilização no dia a dia do operador”, comentou Edson Tomielo, diretor da Neobus.

Fotos - André Kloss/Neobus

Reprodução/Irizar

Imagens - Reprodução

Belo Horizonte tem seu aplicativo para o

transporte público

Facilitar a mobilidade e estimular o uso do transporte coletivo são os objetivos do aplicativo SIU Mobile, desenvolvido pela BHTrans, órgão gestor do transporte de

Belo Horizonte (MG), em parceria com a Transfácil, Tacom, Mudevi, Coordenaria da Pessoa com Deficiência e Conselho Muni-cipal da Pessoa com Deficiência.

A tecnologia, disponível para tablets e

smartphones, informa a previsão de che-gada dos ônibus nos pontos, traça rotas e

calcula o tempo total do deslocamento, incluindo trechos a pé.

Outro detalhe é o Módulo PNE que pro-porciona informações por voz para as pes-soas portadoras de deficiência visual. De acordo com a BHTrans, esta funcionalida-

de permite às pessoas especiais um em-barque de forma independente e segura. Devidamente cadastrado, o passageiro pode se comunicar com o motorista do ônibus mais próximo por meio do envio de mensagem ao painel do veículo. O equipa-mento apresentará o endereço do ponto

de ônibus e o nome do passageiro. O aplicativo está disponível nas platafor-

mas IOS, Android e Windows Phone.

O SIU Mobile tem a finalidade de moder-nizar o sistema de transporte e auxiliar o passageiro a se locomover pelas li-nhas. Com ele, é possível encontrar pontos de parada próximos ao usuário; informação sobre linhas que atendem o ponto de parada; previsão de chegada de veículos na parada desejada e quadro de horário

Imagem - Jorge dos Santos