beijada por um anjo - vol. 2 - a força do amor

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 Beijada por um Anjo - vol. 2 Beijada por um Anjo - vol. 2

 – A força do Amor - – A força do Amor -

Capitulo 1Capitulo 1"Desta vez eu vou conseguir fazer contato com ela!" Tristan disse. "Tenho de avisar Ivy, eu tenho adizer a ela que a batida de carro não foi um acidente. Lacey, me aude! oc sabe que essahist#ria ano não funciona de maneira natural comigo. "" $gora voc falou a verdade ", Lacey res%ondeu, recostando&se contra a l'%ide de Tristan. "(ntão voc vir' comigo)"Lacey verificou as unhas, longas unhas ro*as que não trincavam ou quebravam, assim como ogrosso cabelo castanho de Tristan nunca iria crescer novamente. (nfim, ela disse+ "(uacho que %osso aguentar uma festa na %iscina %or uma horinha. as escute, Tristan, nãoes%era que eu sea uma visitante %erfeitamente angelical.

---Ivy estava a beira da %iscina, a 'gua fria, ocasionalmente es%irrava nela, arre%iava sua %ele. Duasmeninas %assaram %or ela, %erseguidas %or um cara com uma %istola de 'gua. s trscairam na %iscina unto, dei*ando Ivy encharcado %or uma chuva de gotas geladas./e isto tivesse sido no ano anterior, ela teria tremido, tremido e rezando %ara seu ano da 'gua. asos anos não eram reais. (la sabia que agora. 0o inverno anterior, quando ela tinha ficado

 %endurada na %rancha muito acima da %iscina da escola, congelada com medo que ela conheciadesde a inf1ncia, ela havia orado %ara seu ano da 'gua. as foi Tristan, que havia salvado.

(le lhe ensinara a nadar. $%esar de seus dentes baterem desde o %rimeiro dia, e o %r#*imo, e o %r#*imo, ela adorou a sensa2ão da 'gua quando %assava %or ela. (la tinha

o amava, mesmo quando ele argumentou que os anos não eram reais. Tristan tinha rasão. ( agora Tristan foi, untamente com sua cren2a em anos.

"Indo nadar) "

Ivy se virou ra%idamente e viu seu %r#%rio rosto bronzeado e de tumble3eedcabelos de ouro refletida nos #culos de sol de (ric 4hent. /eu cabelo molhado era %enteado %aratr's, quase trans%arente contra sua cabe2a. "/into muito não temos um tram%olim alto",(ric disse. (la ignorou o %equeno gol%e. "5 uma bela %iscina de qualquer eito." "5

 bem %ouco %rofunda ", disse ele, tirando seus #culos de sol, dei*ando&osna sua medula #ssea contra seu %eito. s olhos (ric eram azul claro,

e seus c6lios eram tão %'lido que %arecia que ele não tinha nenhum. "(u %osso nadar. ", Ivy disseele."erdade". 7m dos lados da boca de (ric enrolado. "Dei*e&me saber quando estiver %ronta",disse&lhe, em seguida, afastou&se %ara conversar com outros convidados.Ivy não es%erava que (ric fizesse coisa melhor do que isso. (mbora tivesse convidou ela e seus doisamigos mais %r#*imos %ara sua festa de verão na %iscina, eles não eram membros da elite /tonehill.Ivy estava certo de que 8eth, /uzanne, e ela estava l' s# a %edidodo melhor amigo de (ric e meio&irmão de Ivy, 4regory. (la olhou em toda a

 %iscina em fila de gente tomando sol, em busca de suas amigas. 0o meio de umad9zia de cor%os oliosos e cabe2as o*igenadas estava 8eth, com um cha%:u enorme ealgo semelhante a um vestido largo. (la estava falando a mil %or hora com ;ill<Leary, outro dos amigos de 4regory. De alguma forma, 8eth an Dy=e, quenunca tinha sonhado em ser legal, e ;ill, que era su%er legal, tinha se tornam amigos.$s meninas em torno deles foram se organizando %ara mostrar

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ao sol ou %ara ;ill seu melhor 1ngulo, mas não %ercebeu. (le estava balan2ando a cabe2aencoraador %ara 8eth, que foi, %rovavelmente, dizendo&lhe sua mais recente id:ia de umahist#ria. Ivy se %erguntou, se de sua maneira, ;ill gostava dos escritos de 8eth&>%oemas e hist#rias, e, uma vez %ara aula de hist#ria, uma biografia de aria, ?ainha dos(scoceses@, que de algum modo sem%re se transformavam em contos de emo2Aes doromance. %ensamento fez Ivy sorrir. ;ill olhou em toda a %iscina, mesmo de%ois

e %egou o sorriso. Bor um instante, seu rosto %arecia em chamas. Talvez fosse a%enasa cintila2ão do sol na 'gua, mas Ivy deu um %asso consciente %ara traz. Tão ra%idamente,ele virou o rosto %ara a sombra do cha%:u de 8eth.Como Ivy recuou sentiu a %ele nua e fria. $ %essoa não semover %ara fora do caminho, mas bai*ou o rosto sobre o seu ombro, e ras%ou a boca em sua orelha."(u acho que voc tem um admirador", disse 4regory.Ivy não se afastou dele. (la tinha me acostumado com seu meio&irmão, sua tendnciainclinar&se demasiado %erto, a sua maneira de mostrar %or tr's dela de forma ines%erada. "7madmirador)uem) "lhos cinzentos 4regory riu %ara ela. (le era moreno, alto emagro, com um bronzeado de %assar horas %or dia a ogar t:nis. 0os 9ltimos

meses, ele e Ivy tinha %assado muito tem%o untos, mas antes de abrilnunca teria acreditado %oss6vel. (ntão, o que ela e 4regory tinha emcomum foi o choque com a decisão de seus %ais %ara casar, e raiva edesconfian2a de um no outro. $os dezessete anos. Ivy estava ganhando seu %r#%rio dinheiro ecuidando de seu irmão mais novo. 4regory estava correndo ao redor do Connecticutrural em sua 8; com a gente rica que des%rezava qualquer um que nãotivesse o mesmo que eles. as tudo isso %arecia sem im%ort1ncia agora que ele tinha e Ivycom%artilhavam muito mais, o suic6dio da mãe de 4regory e morte de Tristan. uandoduas %essoas que vivem na mesma casa, Ivy descobriu, eles com%artilham alguns de seussentimentos mais %rofundos, e, sur%reendentemente, ela veio confiar em 4regory.(le estava l' quando ela %erdeu Tristan.

 "7m admirador", Ivy re%etiu, sorrindo. "Barece&me que voc andou lendo romances de 8eth."$fastou&se da %iscina, e 4regory acom%anhou ela como uma sombra.?a%idamente Ivy fez uma varredura da 'rea do %'tio buscando sua melhor e mais antiga amiga,/uzanne 4oldstein. Belo bem de /uzanne, Ivy queria 4regory não ficasse tão %erto.(la deseou que ele não sussurrasse %ara ela como se eles com%artilharam algum segredo.

/uzanne vinha %erseguindo 4regory desde o inverno, e 4regory havia incentivadoa %ersegui2ão. /uzanne disse que eles eram oficialmente namorando agoraE

4regory sorriu e não admitiu nada. 8em enquando Ivy colocou a mão em4regory %ara em%urr'&lo um %ouco %ara tr's, uma %orta de vidro se abriu e surgiu /uzanneda casa da %iscina. (la %arou %or um instante, como se analisasse a cena & asafira oval da %iscina, as esculturas de m'rmore, os terra2os deflores. $ %ausa lhe deu convenientemente uma chance %ara todos os caras olharem %ara ela.Com seus cabelos negros brilhantes e um biqu6ni min9sculo que %arecia mais

 #ias do que a rou%a, ela su%lantou todas as outras meninas, incluindo asque tinham sido membros de longa data do gru%o de (ric e 4regory. "/e algu:m temadmiradores ", Ivy disse," : /uzanne. ( se voc for es%erto, voc vai chegar l'antes de vinte caras. "4regory riu e afastou um emaranhado de cabelos dourados da bochecha deIvy. (le sabia que, naturalmente, /uzanne estava vendo. Tanto 4regory e /uzanne estavam

 ogando, e Ivy foi muitas vezes a%anhada no meio. /uzanne movia se com gra2a felina, chegandora%idamente, mas nunca a%areceu %ara mover se mais r'%ido do que em um %asseio.Linda ?ou%a! (la cum%rimentou Ivy. Ivy %iscou, então olhou %ara ela com sur%resa.

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/uzanne tinha ido com ela quando ela com%rou a rou%a e nunca tinha lhe %edido %ara encontraralgo que caiu caisse melhor. as : claro que isso era a%enas uma estrategia %aradesviar a aten2ão de 4regory %ara F %ara a oias de /uzanne."?ealmente %arece fant'stico em vocs. Ivy. "" Isso : o que eu lhe disse, "4regory disse em uma voz muito quente. (le nunca disse coisa algumasobre a rou%a de banho de Ivy. /ua mentira foi destinado a fazer ci9mes em /uzanne. Ivy lan2ou

lhe um olhar e ele riu."oc trou*e qualquer %rotetor solar) "/uzanne %erguntou." (u não %osso acreditar que eu esquecio meu."Ivy não %odia acreditar que ele acreditou . /uzanne tinha vindo a trabalhar nessa linha desde queforam doze e %assava suas f:rias na casa de %raia dos 4oldsteins <. "/ei que minha %ele vai fritar ", disse /uzanne. Ivy %egou a bolsa, que estava em uma cadeira %r#*ima. (la sabia que /uzanne %oderia estender&seno sol ao meio&dia sobre uma folha de %a%el e ainda nunca se querimar. "$qui. Gique. Tenho

 bastante." (ntão ela colocou o tubo na mãos de 4regory. (la come2ou a sair, mas 4regory agarrou %elo

 bra2o. "Como e voc) ", ele %erguntou, a voz bai*a e 6ntima.

" quanto a mim o qu) "0ão voc %recisa de alguma lo2ão) ", %erguntou." 0o%. (u estou bem.

"as ele não quis dei*'&la ir. "oc sabe como voc esquecer os lugares mais #bvios", disse eleenquanto ele alisou a lo2ão na base do %esco2o e em seus ombros, sua voz como sedasuaves como os dedos. (le deslizou um dedo abai*o de seu biquini. Ivy bai*ou a al2a. (la estavaficando louca. /em d9vida, /uzanne estava queimando, tamb:m, ela

 %ensamento, embora não %elo sol.Ivy se afastou de 4regory e colocar ra%idamente em seu #culos de sol, es%erando que m'scarassemsua raiva. (la afastou&se ra%idamente, dei*ando&os %ara %rovocar e antagonizar um ao outro. $mbosestavam usando ela %ara marcar seus %ontos. Bor que eles não %oderiam dei*'&la fora de seus ogosest9%idos)

oc est' com ci9mes, re%reendeu&se. oc est' a%enas com ci9mes %orque eles tm um aooutro, e voc não tem Tristan. (la achou uma %oltrona vazia na borda de uma %equena multidão e caiu nela. ra%az e garota

 %r#*imos a ela observavam com interesse, /uzanne e 4regory, a levou a duas salas em um cantodistante dos outros. (les cochichavam como 4regory %assava lo2ão, distribu6dos %or sua %erfei2ãocor%o em forma.Ivy fechou os olhos e %ensou em Tristan, sobre seus %lanosa correr %ara o lago em conunto, a flutuar no meio dele com o sol

 batendo em suas mãos e %:s. (la %ensou sobre a forma como Tristan tinha

 beiou&a no banco de tr's do carro, na noite do acidente. (ra aternura do seu beio que ela se lembrava, do eito que ele tocou seu rostocom admira2ão, quase reverncia. $ maneira como ele tinha abra2ado fez sentir não s#amada, mas sagrada %ara ele."oc ainda não foi %ara 'gua."Ivy abriu seus olhos. Barecia bem claro que (ric não iria dei*'&la sozinha, at: que ela

 %rovado que ela não iria %irar na %iscina. "(u estava %ensando sobre isso",disse ela, tirando seus #culos escuros. (le es%erou %or ela na beira da %iscina. (laalegrou&se que, na sua %r#%ria festa, (ric tinha ficado s#brio. as talvezesse era o eitocomo ele inventou %ara se com%ensar. /em 'lcool, sem drogas, isso foi como (ricentreter&se+ testar as %essoas em seus %ontos mais vulner'veis.

(la caiu na 'gua. 0os %rimeiros momentos o velho medo tomou conta delacomo a 'gua arrastou se at: seu %esco2o, e ela tinha um medo terr6vel. "Isso : o que

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a coragem, "Tristan disse," enfrentando o que voc tem medo. "Com cadanadanda, ela ficou um %ouco mais confort'vel. (la nadou o com%rimento da %iscina,de%ois %arou e es%erou %or (ric na %arte funda. (le era um nadador med6ocre."0ada mau ", disse (ric quando ele falou com ela." oc não : nada mau %ara uma %rinci%iante. ""brigado", disse Ivy.

"oc não est' nem ofegante."

"(u acho que estou em boa forma. "

" fHlego não : %ara todos ", disse ele." oc sabe, h' um ogo que 4regorye eu ogamos no acam%amento quando :ramos crian2as."Gez uma %ausa, e Ivy adivinhou que ele iria sugerir que og'&lo agora. (la deseou que estar nooutro lado da %iscina, onde tem sobras e as 'rvores não e*%unham o sol, e a maioria das %essoasagora estavam sentadas.

 "5 uma teste %ara ver quanto tem%o cada um de n#s %ode %render a res%ira2ão ", disse ele.

Galou sem olhar %ara elaE (ric raramente olhou algu:m nos olhos. "oc tem quesubmergir na 'gua e ficar debai*o quanto tem%o for %oss6vel, enquanto o outrocromometra.

"Ivy %ensou que era um ogo bobo, mas ela foi unto com ele, %erceber que quanto mais cedo eles ogaram, quanto mais cedo ela %oderia se livrar dele.

(ric ra%idamente foi abai*o, segurando o bra2o acima da su%erf6cie %ara que ela %udesse lero rel#gio. (le %ermaneceu em um minuto e cinco segundos, voltou a su%erf6ciecom um sus%iro. (ntão ela tomou um grande gole de ar e desceu. (la contoulentamente %ara si mesma, um mil, dois mil determinado a venc&lo.(nquanto ela %rendeu a res%ira2ão, ela olhava redemoinho do cabelo solto ao redor dela. $cloro era forte, e ela queria fechar os olhos, mas alguma coisa lhe disse não confiar em (ric.

uando ela finalmente a%areceu, ele disse, "(u estou im%ressionado! 7m minuto e trssegundos."(la contou um minuto e quinze." $qui : o %r#*imo %asso ", ele afirmou. "emos se %odemos ficar com mais tem%o, descendo

 untos. 5 como se estiv:ssemos incentivar uns aos outros. Bronto) "Ivy concordou com relut1ncia.De%ois disso, ela ia sair da %iscina. (ric olhou %ara o rel#gio. "0a contagem de trs,dois, um "De re%ente, ele %u*ou&a %ara bai*o. Ivy não tinha chegado a sua res%ira2ão. (la

 %u*ado %ara tr's, mas (ric não dei*ou eu ir. (la agitou as mãos com ele debai*o d<'guamas ele agarrou seu bra2o. Ivy come2ou a sufocar. Ivy tinha engolido um %ouco de 'guacomo (ric arrastou&a %ara bai*o, e não %odia dei*ar de tosse, tentando lim%ar o seu

 %ulmAes, mas cada vez que ela fez, ela engoliu mais 'gua. (ric abra2ou a%ertado.(la tentou chut'&lo, mas ele mudou as %ernas %ara fora do caminho e deu umsorriso de l'bios fechados. (le est' gostando disso, ela %ensou. (le acha que isso : divertido. (le :louco!Ivy lutava %ara se afastar dele. /eu estHmago a%ertado com c#licas,e os oelhos se esticaram. /eus %ulmAes sentiam como se fosse e*%lodir.De re%ente, (ric fez uma careta. (le %u*ou %ara um lado tão ra%idamente que ele girou Ivy com ele.

(m seguida, ele soltou. $mbos vieram su%erf6cie, arfando e tossido."oc : um idiota. oc : um idiota est9%ido! "Ivy gritou. as sua tosse lhe im%ediu de %rosseguir.(ric foi at: a borda, o rosto %'lido, e com seus dedos agarrava suas costas. uando tirou sua mão,

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ela viu as marcas vermelhas, sangrenta linhas finas, como se algu:m tivesse arranhado suas costas elateral, unhas longas e afiadas. (ric olhou em volta ra%idamente com %alidez, olhos desfocados, emseguida,virou&se %ara ela. /eu rosto %arecia quase tão distorcido como debai*o d<'gua. "(uestava a%enas brincando ", disse ele.$lgu:m chamou a %artir da e*tremidade o%osta da %iscina. $s %essoas estavam come2ando a se

mover %ara dentro. Levantou&se lentamente e caminha na dire2ão da casa da %iscina. Ivy ficou aolado da %iscina, res%irando %rofundamente. (la sabia que tinha que ficar na %iscina. (la teve quees%erar at: que ela res%irasse normalmente de novo, de%ois deu algumas bra2adas. Tristan lheensinou a su%erar o medo. (la não ia dei*ar que (ric fizesse volta a ter. (la come2ou a nadar.

uando Ivy chegara ao fim da %iscina e fez sua volta %ara mais uma volta, 8ethestendeu a mão e agarrou seu tornozelo. Ivy olhou %or cima do ombro e viu 8ethoscilando beira da %iscina, seu grande cha%:u caindo sobre elaolhos. ;ill se moveu ra%idamente %ara ancorar 8eth %or tr's. " que est' acontecendo)" Ivy

 %erguntou+ sorrindo, 8eth, olhando ra%idamente, conscientemente ontade."Todo mundo vai dentro %ara assistir a v6deos ", 8eth disse&lhe com entusiasmo", alguns que foram

filmados na escola este ano, e de%ois da escola em ogos de basquete e "8eth %arou."com%eti2Aes de nata2ão ," Ivy terminou a frase %ara ela. Talvez ela %udesse ver, umamais uma vez, Tristan nadar borboleta.8eth deu um %asso %ara tr's a %artir da borda da %iscina e se virou %ara ;ill. "(u vou ficar fora %orum tem%o.""0ão fique fora %or mim, 8eth", disse Ivy. "(u"... "u2a," interrom%eu 8eth, "com todo mundo l' dentro, eu %osso finalmente tirar a rou%a este belocor%o branco e não se %reocu%e em cega los com a neve.

";ill riu bai*inho e disse+ algo %ara os ouvidos de 8eth s#.(le era um cara doce, mas Ivy não teria cul%a se ele estava furioso com ela, não de%ois cena que elatinha feito na noite do s'bado anterior. (le tinha desenhado anos e um deles,Tristan como um ano com seus bra2os em volta de Ivy. (la rasgou em

 %eda2os.

"ai l' e assistir a v6deos, 8eth", Ivy disse com firmeza. "(u s# queronadar um %ouco.";ill inclinou&se então." oc não deve nadar %or si mesmo.Ivy. "" Isso : o que Tristan costumava dizer. "(m res%osta ;ill olhou de volta %ara ela olhos que falavam uma l6ngua %r#%ria. (les eram %iscinas

marrom %rofundo suficiente %ara se afogar dentro, Ivy %ensou. s de Tristan foram cor de avelã, noentanto havia algo semelhante em seus olhos e ;ill, algo que a atraia %ara ele.

(la virou&se ra%idamente, em seguida, %rendeu a res%ira2ão. Com um flash suave do colorido dasasas, uma borboleta %ousou em seu ombro. "7m GlyerJ", disse 8eth. Talvez

 %orque eles estavam %ensando sobre Tristan, 8eth tinha usado a %alavra %ara umnadador que fez a borboleta. Ivy tentou en*otar o inseto. /uas asasvibraram, mas sur%reendeu ao ficar colocada."Te confundiu com uma flor, ";ill disse, sorrindo, com os olhos cheios de luz." Talvez ", res%ondeuIvy, ansioso %ara ficar longe dele e de 8eth. (m%lusino se %ara dentro da %iscina,ela come2ou a nadar.

(la fez volta a%#s volta, e quando ela foi finalmente cansou, nadou at: o meio da %iscina e virou %ara flutuar.

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J Glyer+ 5 o nome em ingls %ara nadadores do estilo borboleta.

"5 um sentimento tão maravilhoso, Ivy. oc sabe o que : como flutuar sobre um lago, um c6rculode 'rvores em torno de voc, uma grande tigela azul no c:u acima de voc) oc est' deitado emcima da 'gua, sol brilhante nas %ontas dos dedos das mãos e %:s.

"$ mem#ria do Tristan a voz era tão forte, era como se ela ouviu&o agora. Bareciaim%oss6vel que o grande tigela azul no c:u %ermanecia, ele deveria ter quebradocomo o %'ra&brisa do carro na noite do acidente, mas ele estava l'.(la lembrou deitada na 'gua, sentindo o seu bra2o debai*o dela, como ele ensinouela a flutuar. "Calma, não lute contra isso", ele disse.(la não lutou contra isso. (la fechou os olhos e imaginou estar no centro de um lago. uando elaabriu os olhos, ele estava olhando %ara ela, seu rosto como o sol, aquecendo ela. "(u estouflutuando," Ivy sussurrou, e sussurrou agora."oc est' flutuando<<. Glutuando". Tinham lido nos l'bios de cada um, e %or ummomento agora ela sentia como se ele estivesse debru2ado sobre ela ainda "flutuando", os seusl'bios %erto, tão %erto ...

"De volta!"

Ivy %u*ou a cabe2a ra%idamente, e seus %:s afundaram em linha reta %or debai*o dela. (la ra%idamente lim%ou a 'gua %ara fora dos olhos. $ %orta dacasa da %iscina havia sido escancarada, e 4regory estava correndo %elo gramado,carregando um %equeno %eda2o de rou%a escura em suas mãos. (stranhos globos de uma coisa

 branca e es%umosa voou de seu cabelo. (ric veio correndo nu de%ois dele, uma mãoagarrando o cha%:u de 8eth, sua 9nica cobertura e o outro em%unhando uma longafaca de cozinha. "oc est' morto, 4regory".

"em %egar." 4regory incitou. e o levantou o cal2ão de banho de (ric. "amos. D o seu melhor.""(u vou..."Claro, claro", disse 4regory (ric de re%ente %arou de correr. "(u vou %egar voc, 4regory ", advertiu." uando voc menoses%erar. "

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CapítuloCapítulo 2

Lacey sentou na cadeira da cafeteria, sorrindo, e olhando Tristan e %arecendo muito feliz consigomesma. $%arentemente, ela havia %erdoado %or arrast'&la %ara fora da festa de libertade total da

 %iscina da casa de (ric. $gora, ela fincou os dedos untos e batiam as mãos, ondulando os dedoscomo se fossem asas. "oc tem que admitir, destino que a borboleta em Ivy foi um toqueagrad'vel." Tristan olhou seus cintilantes dedos e unhas com%ridas, e res%ondeu com algo entre uma careta eum sorriso. uando ele conheceu Lacey Lovitt, ele tinha %ensado que as unhas ro*as e refle*osmagenta estranho em seu escuro cabelo es%etado foram resultado de sua %assagem ao redor domundo %or dois anos, um %er6odo longo de tem%o %ara o seu ti%o de ano. as na verdade era o

 eito que ela gostava das unhas e dos cabelos %arecessem, o eito que ela tinha os colorido a%#s seu

9ltimo filme de Kolly3ood e antes de seu avião cair."$ borboleta foi bom", come2ou ele, "mas...""oc est' se %erguntando como eu fiz isso", ela interrom%eu. "(u acho que vou ter %ara lhe ensinarsobre o uso de cam%os de for2a." (la olhou %ara a bandea de sobremesa, uma vez que %assou, nãoque ela ou ele, realmente %udessem comer. "as", disse Tristan novamente. "oc est' se

 %erguntando como eu sabia sobre a borboleta", disse ela. "(u te disse, eu li tudo sobre o her#i docol:gio /tonehill, o grande nadador, Tristan Carruthers, no ornal local. (u sabia que a borboleta erao seu estilo. (u sabia que ia fazer Ivy %ensar de voc."" que eu estava %ensando era o seguinte+ oc não %oderia ter dei*ado as tortas tranquilas)" /eusolhos deslizaram sobre a bandea de sobremesa novamente. "0em %ensei nisso", disse ela. Kaviaa%enas um %unhado de clientes sentados no caf: ao ar livre da cidade, s quatro e meia da tarde,mas sabia que Lacey %oderia criar o caos com muito %ouco. Duas tortas e alguns chantilly que :tudo o que tinha %egado antes na casa de (ric. "uero dizer, não : esse ti%o truque : %ouco antigo,Lacey )" (le ' era velho quando os Trs Batetas fizeram isso. ""$h, %ega leve. Desmancha %razeres", res%ondeu ela. "Todo mundo na festa gostou. =, o=", disseela, "algumas %essoas gostaram, e algumas, como /uzanne, ficaram meio confusas sobre seuscabelos. as eu fiz bem ra%ido."Tristan balan2ou a cabe2a. Lacey tinha sido rel1m%ago, movendo&se em torno da casa da %iscina ,invisivelmente %rovocando brigas. (la tinha, obviamente, gostado de arrancar a rou%a de nata2ão4regory quando (ric estava %erto. "$gora eu sei %orque voc nunca com%letou sua missão", disseTristan.

"8em, descul%e&me! Bor favor, me lembre da %r#*ima vez que me %edir %ara vir com voc e aud'&lo a chegar a Ivy." (la levantou&se abru%tamente e saiu da cafateria. Tristan estava acostumado seudramatismo e a seguiu lentamente %ara a ain /treet."e %ou%e de seu nervosismo, Tristan, criticando minha %ouca diversão. nde voc estava quandoIvy come2ou a fazer caras como um %ei*e no fundo da %iscina) uem teve que cuidar de (ric)"

"Goi voc ", disse ele, "e voc sabe onde eu estava.""Todo emaranhados dentro de ;ill".Tristan assentiu. $ verdade era constrangedora.

 (le e Lacey se moveram em silncio %ela cal2ada de tiolos, %assando %or uma s:rie de loas com

 brilhantes toldos listrados. itrines cheias de antiguidades e flores secas, arranos, livros de arte e %a%el de %arede decorados mostravam o gosto da rica cidade de Connecticut. Tristan aindacaminhava, como se ele estivesse vivo e s#lido, saindo fora do caminho dos com%radores. Lacey

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 %assava diretamente %or eles."(u devo estar fazendo algo errado", disse Tristan a final. "0o momento que eu estou dentro de;ill, : como se eu fosse %arte dele e quando ele olha %ara Ivy, eu fa2o tamb:m. 5 como se ele senteo que eu sinto %or ela. (ntão, de re%ente, ele se retira." Lacey tinha %arado %ara olhar na anela de uma loa de rou%as."(u devo estar tentando muito" Tristan continuou. "/er' que eu %reciso falar %ara mim. as acho

que ele me descobriu rondando em sua mente, e agora ele est' com medo de mim." "u talvez",disse Lacey, "ele tem medo dela." "De Ivy)" "Dos seus sentimentos %or ela." "eus sentimentos %or ela!" Tristan disse ra%idamente. Lacey virou&se %ara olhar %ara ele, a cabe2a inclinada. Tristanfingiu um s9bito interesse em um vestido %reto de %aets feio %endurado na vitrine. (le não %odiaver o refle*o do rosto de Lacey no vidro, mais do que ele %odia ver a seu %r#%rio. $%enas um brilhode ouro e fios de cores suaves brilhou contra a anela, ele su%Hs que era o que um crente iria verquando olhar %ara eles."Borqu)" Lacey %erguntou. "(u quero saber %orque voc assumi que : o 9nico cara no mundoa%ai*onado %or..." Tristan a interrom%eu "(ntrei dentro do ;ill, e ' que ele : um bom r'dio, ele come2ou a sentir osmeus sentimentos e acho que meus %ensamentos. 5 assim que funciona, n:) "

"0ão lhe ocorreu alguma vez que a razão %ela qual foi tão f'cil %ara um amador como voc entrarnele : que ele ' estava sentindo os seus sentimentos e %ensamentos, %elo menos quando se trata deIvy)" Bodia ser. as Tristan havia feito seu melhor %ara re%rimir a ideia. "(u entrei dentro da mente de 8eth, tamb:m", a lembro.

$ %rimeira vez que Lacey tinha visto 8eth, ela havia dito a Tristan que a amiga de Ivy seria um"r'dio" natural, algu:m que %udesse transmitir mensagens de um lado diferente da vida. $ssimcomo Tristan tinha %ersuadido ;ill a desenhar anos em um esfor2o %ara confortar Ivy, ele tinhacome2ado a fazer 8eth escrever automaticamente, embora fosse tão confusas que ningu:m tinhasido ca%az de entender. "(stava dentro, mas era mais dif6cil %ara voc", destacou Lacey. "oc cambaleou muito, lembra)(, al:m disso, 8eth tamb:m ama Ivy".(la se virou %ara a vitrine. "7m vestido horr6vel", disse ela, em seguida, seguiu em frente. " queeu realmente quero saber : o que todo mundo v essa garota". "Goi agrad'vel voc salvar umagarota que voc acha tão %ouco", comentou Tristan secamente.(les %assaram %or um laborat#rio fotogr'fico onde trabalhava ;ill e %arou na frente de Celentano, a

 %izzaria onde ;ill tinha feito os anos sobre a toalha de %a%el."(u não a salvei", res%ondeu Lacey. "(ric estava a%enas brincando, mas : melhor voc descobrirque ti%o de ogo que :. Conheci algumas %essoas re%ugnantes de verdade na minha vida, e eu tenhoque dizer, ele não : algu:m que eu gostaria de sair da festa.

" Tristan assentiu. (le tinha muito %ara a%render. De%ois de viaar de volta no tem%o atrav:s na sua %r#%ria mente, ele tinha certeza de que algu:m tinha cortado o cabo do freio na noite que carro tinha batido de frente em um cervo. as ele não tinha ideia do motivo."oc acha que (ric fez isso)" ele %erguntou."ue cortou os freios)" Lacey torcida uma %onta de cabelo ro*o em torno de uma unha com%ridacomo uma adaga. "5 uma %ossibilidade, de ser um bandido e cometer assassinato. que ele tinhacontra voc e Ivy)"Tristan ergueu as mãos, em seguida, dei*o as cair. "(u não sei."" que algu:m tem contra voc ou ela) (les %oderiam sim%lesmente ter acabado contigo. /e foivoc que quisem se livrar, ela est' segura agora." "/e ela est' segura, %or que eu tenho uma missão)"

"Bara me irritar", disse Lacey. "bviamente, voc : algum ti%o de %enitncia %ara mim. h, anime&se, estraga %razeres! Talvez sim%lesmente sea a missão de errada." (la atravessou %ela %orta do Celentano, sem abri&lo, em seguida, chegou&se maliciosamente e

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tocou os trs sinos sobre ela. Dois ra%azes com camisetas e cal2as manchadas de grama olharam %ara a %orta. Tristan sabia que ela tinha materializado as %ontas dos dedos, um truque que ele tinhaacabado de dominar e conseguiu %u*ar as cordas dos sinos. (la os badalou uma segunda vez, e oscaras, sem %oder ver Lacey ou Tristan, entreolharam&se.Tristan sorriu e disse+ "oc vai assustar a clientela." Lacey subiu no balcão ao lado de Dennis Celentano. (le tinha esticado um %ouco de massa e foi

habilmente lan2ar acima de sua cabe2a at: que ela não voltar %ara bai*o. Barecia sus%ensa comouma toalha molhada no ar. Dennis ficou boquiaberto, então se inclinou de um lado %ara o outro,tentando descobrir o que estava segurando a massa.Tristan adivinhado que a massa ia ser mais uma torta na cara. "/ea agrad'vel, Lacey."

(la largou a massa cuidadosamente sobre o balcão. (les dei*aram Dennis e os seus clientes a olharuns %ara os outros com admira2ão. "Com voc %or %erto", quei*ou&se de Tristan, "eu vou estarganhando estrelas de ouro e terminando minha missão em %ouco tem%o."

Tristan duvidava. "Talvez voc %ossa ganhar um %ouco mais estrelas %or me audar com a minha",disse ela. "0ão me diga que h' uma maneira de viaar no tem%o atrav:s da mente outra %essoa)

oc não disse que eu %oderia %esquisar o %assado atrav:s da mem#ria de algu:m)""0ão, eu disse que eu %odia", res%ondeu ela."e ensina." (la negou com a cabe2a."amos, Lacey.""0ão". (les estavam no final da rua agora, na frente de uma antiga igrea com um muro bai*o de %edra emtorno dele. Lacey %ulou em cima do muro e come2ou a caminhar %or ele."5 muito arriscado, Tristan. ( eu não acho que isso vai te audar de qualquer maneira. esmo quevoc %udesse entrar dentro de uma mente como a de (ric, o que voc acha que ia encontrar) (ssescircuitos %odem ser bagun2ados e fritos. Boderia ser uma viagem muito ruim %ara voc. "

"e ensina," ele insistiu. "/e eu vou saber quem cortou os freios, eu vou ter que voltar %ara aquelanoite na mente de todos os que %ossam ter visto alguma coisa, incluindo Ivy"."Ivy! oc nunca vai entrar! $quela garota dei*a voc e todo mundo tonto." Lacey fez uma %ausa, es%erando at: que ela tivesse toda a aten2ão Tristan, então levantou uma

 %erna, como se ela estivesse fazendo um e*erc6cio na trave de equil6brio. (la nunca %erdeu o a%etite %ara uma audincia, Tristan %ensou. "(u tentei em Ivy na festa na %iscina nesta tarde", Lacey continuou. "(u não %osso imaginar que,mesmo quando voc estava vivo, voc e aquela garota nunca chegaram a ...""oc acha que %oderia dar conselhos, sem fazer coment'rios sarc'sticos sobre <aquela garota<)"

"Claro", ela res%ondeu agradavelmente, e come2ou a andar no muro novamente. "as não teria ametade do divertimento.""(u vou tentar mais uma vez Bhili%", disse Tristan, mais %ara si do que %ara ela. "( 4regory...""$gora, 4regory : um osso duro de roer. oc confia nele) Bergunta est9%ida", disse ela antes queele %udesse res%onder. "oc não confia em quem tem olhos %ara Ivy." cabe2a de Tristan levantou."4regory est' namorando /uzanne".(la o ridicularizou. "oc : tão ingnuo! 5 adoravel, %ara um ti%o de atleta bonitão como voc, mas: lament'vel tamb:m.""e ensina", disse ele, %ela terceira vez, em seguida, estendeu a mão e %egou a mão dela. Desdeque as mãos dos anos não %assam %or outro ano, ele %oderia segurar firme. "(stou %reocu%ado

com ela, Lacey, estou muito %reocu%ado." (la olhou %ara ele."e aude."

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Lacey olhou %ara seus dedos longos ca%turado %elos seus. (la retirou a mão muito lentamente, emseguida, estendeu a mão e deu um ta%inha na cabe2a dele. (le odiava o eito que ela %oderiafavorecer, e ele não gostava de %edir, mas ela sabia coisas que levariam muito tem%o %ara elea%render sozinho."=, o=. as ou2a, %orque eu s# vou dizendo a voc uma vez." (le balan2ou a cabe2a.

"Brimeiro voc tem que encontrar o gancho. oc tem que encontrar algo que a %essoa viu ou feznaquela noite. melhor ti%o de gancho : um obeto ou a2ão que est' conectado com a noite a%enas,mas evite qualquer coisa que %ossa amea2ar o seu acolhimento. oc não quer como sinal de alarmeem sua cabe2a." (la %assou com cuidado ao longo de uma se2ão desmoronada do muro. "5 uma es%:cie de busca

 %or %alavra em um com%utador da biblioteca. /e voc %egar um termo que : muito geral, voc vaichamar todos os ti%os de li*o que voc não quer.""G'cil," disse com confian2a."7h&huh", disse ela, e revirou os olhos. "uando voc tem seu gancho, voc entra na %essoa, comovoc ' fez com ;ill e 8eth, voc tem que ter mais cuidado do que nunca. /e o seu hos%edeirosentir voc rondando, se sentir algo estranho, ele vai estar em guarda. (ntão ele vai estar muito

atento %ara dei*ar sua mente vagar %elas lembran2as. ""(les nunca acham que estou l'.""7h&huh", disse ela novamente. "/ea %aciente. Deslizante". (la entrou ao longo da %arede emc1mara lenta. "( lentamente %Ae em foco a imagem que est' usando o gancho. Lembre&se de v&loda mesma forma que o seu anfitrião.""Claro." (ra sim%les. (le %rovavelmente %oderia ter imaginado %or conta %r#%ria, %ensou. "(então)" (la %ulou da %arede. "5 isso a6." "/# isso)" "5 quando a diversão come2a.""as me diga como :, Lacey, então eu sei o que es%erar. Diga&me como se sente.""$h, eu acho que voc %rovavelmente %oderia descobrir isso %or conta %r#%ria." (le %arou de re%ente. "oc %ode ler mentes)" (la se virou %ara olh'&lo diretamente nos olhos. "0ão, mas eu sou muito boa em leitura facial. ( oseu : como um livro com letras grandes."(le desviou o olhar."oc %recisa de mim, Tristan, mas voc não me levar a s:rio. Conheci um monte de gente comovoc quando eu estava viva." (le não sabia o que dizer."(scute, eu tenho a minha %r#%ria missão %ara trabalhar. 5 hora de eu come2ar a %rocura ao redorde 0ova or=, voltando ao in6cio e descobrir o que eu deveria ter descoberto. 4ra2as a voc, eu '

estou atrasada %ara %egar o trem. "" Descul%e ", disse ele."(u sei que voc não %ode evitar. (scute, se voc terminar a sua missão antes de eu voltar, eu %ossoter o seu t9mulo) uer dizer, eu não ter um, a menos que voc conte o meu assento do avião nofundo do $tl1ntico , e voc não vai %recisar de um de%ois que... "" Claro, claro. ""Claro, eu %oderia terminar a minha %rimeira missão." $%#s dois anos de atraso) ele %ensou, mas não se atreveu a dizer em voz alta."(u uro que seu rosto : como um daqueles livros com letras grandes, minha mãe costumava ler."(ntão ela riu e correu na dire2ão da esta2ão que estava na fonteira da cidade, situado entre o rio e acolina.

Tristan tomou o caminho o%osto ao subir uma estrada que o levaria ao to%o da serra, onde era a casados 8aines. Bhili% %ode estar em casa, ele %ensou. irmãozinho de Ivy tinha cren2a nos anos queela tinha desistido. (le %odia ver Tristan brilhar, embora ele não sabia quem era. Bor incr6vel que

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 %are2a a gata de Ivy, (lla, via Tristan tamb:m.(le foi ca%az de acariciar (lla quando ele materializa as %ontas de seus dedos. Isso era tanto quantoele %oderia fazer agora+ um gato de estima2ão, %egar um %eda2o de %a%el. Tristan queria tocar Ivy,

 %ara ser forte o suficiente %ara segur'&la em seus bra2os. (le ia direto %ara a casa agora e es%erar que ela volte %ara casa da festa. (staria es%erando4regory, tamb:m. (nquanto o fazia, descobriria a mente que %oderia ser a chave que necessita e

como, %or favor me diga como, ele orou, %ara chegar em Ivy!

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Capítulo 3Capítulo 3

/uzanne quebrou um %eda2o de %lanta sus%ensa que necessitava de corte, em seguida, se estendeu

lu*uosamente em seu sof'. (la usava um robe de seda dourado e tinha enrolado uma toalha verde edourada em volta da cabe2a como um turbante. Tudo na casa, a banheira grande e redonda, asalmofadas, os ta%etes de seda de lu*o e %a%el de %arede era verde e ouro. $ %rimeira vez Ivy tinhaentrado nesta sala da casa de /uzanne, os olhos dela tinham se arregalado. (la tinha sete anos na:%oca. banheiro suntuoso, o elegante quarto da menina, e os ba9s forrados de veludo com vinte eseis bonecas 8arbie, Ivy ficou imediatamente convencida que /uzanne era uma %rincesa, e /uzannenão agia de outra forma. (la era uma %rincesa not'vel que alegremente com%artilhava todos os seus

 brinquedos e tinha um tra2o agrad'vel de selvageria nela.(sse dia Ivy e /uzanne tinham cortado %eda2os %equenos de seus %r#%rios cabelos e feito %equenas

 %erucas %ara as bonecas. inte e seis bonecas necessitariam uma grande quantidade de cabelo. Ivyimaginou que ela nunca seria convidada a voltar, mas logo ela foi

convidada %ela /ra. 4oldstein o tem%o todo, %ois /uzanne disse que queria brincar com Ivy aindamais do que ela queria que sua mesada ou seu %Hnei. /uzanne sus%irou, aeitou o turbante, e abriuos olhos. "oc est' quente o suficiente, Ivy)" Ivy balan2ou a cabe2a."Berfeito". De%ois de trazer /uzanne %ara casa da festa, Ivy tinha mudado de seu biquini molhado

 %or uma camiseta e shorts. /uzanne tinha em%restado a ela um rou%ão, rosa acetinado, que eranecess'rio em casa com ar condicionado. Gez Ivy se sentir como %arte da cena da %rincesa."Berfeito", /uzanne re%etiu, levantando uma %erna, muito bronzeada, a%ontando os dedos dos %:s.(la deu uma %ancada re%entina deselegante na %lanta que %airava sobre o seu sof', em seguida,

 bai*ou a %erna e riu. $gora que o bolo e chantilly tinha sido lavado do cabelo dela, ela estava comum humor muito melhor."(le : ... %erfeito. e diga a verdade. Ivy", disse ela. "/er' que 4regory %ensar em mim muitasvezes)""Como eu iria saber, /uzanne) /uzanne voltou ao seu lado %ara enfrentar Ivy."8em, 4regory não fala sobre mim)""(le", Ivy disse cautelosamente."7m monte)" "0aturalmente ele não diria muita coisa %ara mim. (le sabe que eu sou sua melhor amiga e iria

 %ass'&lo %ara voc, ou %elo menos me torturaria %ara tirar de mim." Ivy sorriu./uzanne sentou&se e tirou a toalha da cabe2a. $ cascata de cabelos negros ca6ram sobre os ombros."(le : um namorador", disse ela. "4regory vai flertar com qualquer uma, mesmo que voc."

 Ivy não se sentiu ofendida com as %alavras mesmo que voc. "Claro que ele vai", disse ela. "(le sabe que me atinge. (le gosta de ogar, tamb:m." /uzanne dei*ou cair o quei*o e sorriu %ara Ivy atrav:s de fios de cabelo 9mido."oc sabe," Ivy continuou, "vocs dois estão fornecendo a 8eth uma tonelada de material. (la vaiter escrito cinco $rlequins antes de conclu6rem o ensino m:dio. /e eu fosse voc, eu %ediria %arauma %arte." "mm". /uzanne sorriu %ara si mesma. "( eu a%enas estou come2ando." Ivy riu e se levantou. "8em, eu tenho que ir agora." "oc vai) (s%era! 0#s quase não falamos sobre as outras meninas na festa." (las tivenhamanalisado as outras meninas durante todo o caminho de casa e gritou mais uma d9zia decoment'rios com insinua2Aes sobre a forte %ercussão do chuveiro de /uzanne.

 "( n#s não falamos sobre voc", disse /uzanne. "8em, quando se trata de mim, não h' realmente nada %ara falar", Ivy disse ela. (la tirou o rou%ãoe come2ou a dobr'&lo.

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"0ada) Isso não : o que eu ouvi", disse /uzanne maliciosamente." que voc ouviu)""8em, em %rimeiro lugar, eu quero que voc saiba que quando eu ouvi...""uvi o qu)" Ivy %erguntou im%acientemente."...(u disse a todos eles que, como algu:m que conhece voc muito tem%o, eu %ensei queim%rov'vel".

 "Bensou que erao im%rov'vel o que) /uzanne come2ou a %entear o cabelo."(u %osso ter dito mesmo muito im%rov'vel, eu não me lembro."Ivy sentou&se."/uzanne, de que voc est' falando)""Belo menos eu lhes disse que fiquei muito sur%resa ao saber que voc estava fazendo na %arte

 %rofunda com (ric." Ivy ficou de boca aberta. "Gazer com (ric! ( voc disse que era im%rov'vel) as : totalmente im%oss6vel! /uzanne, vocsabe que eu não faria!""(u não sei nada ao certo sobre voc. $s %essoas fazem coisas estranhas quando estão de luto. /e

sentem sozinhas. Tentam diferentes maneiras de esquecer ... que e*atamente voc estavafazendo)""Mogando um ogo." "7m ogo de beiar)" Ivy so%rou atrav:s de seus l'bios."7m ogo est9%ido." "8em, eu estou contente de ouvir isso", disse /uzanne. "(u não acho (ric sea certo %ara voc. (le: muito r'%ido, e ele se diverte com algumas coisas estranhas. as : claro que voc deve come2ar anamorar novamente." "0ão." "Ivy, : hora de voc come2ar a viver novamente"."iver e namorar não são a mesma coisa", salientou Ivy."/ão %ara mim", /uzanne res%ondeu.s duas riram." que h' com ;ill)" /uzanne %erguntou. " que h' com ele) "8em, ele : uma es%:cie de rec:m&chegado ao /tonehill, como voc, e um ti%o de artista como voc.4regory disse que as %inturas que ele est' entrando no festival são im%ressionantes." 4regory contou a Ivy mesma coisa. (la se %erguntou se os dois estavam cons%irando %ara botar elae ;ill untos. "oc ainda não est' com raiva dele desenhar os anos, não :)" /uzanne %erguntou.

Desenho de um retrato de Tristan como um ano envolvendo os bra2os em volta de mim. Ivycorrigido em silncio."(u sei que ele %ensou que iria me fazer sentir melhor", disse ela em voz alta."(ntão lhe d uma o%ortunidade, Ivy. (u sei que voc est' %ensando. (u sei e*atamente como sesente. Lembra quando /unbeam morreu, e eu disse+ <Isso : tudo %ara Bomeranos. (u não querooutro cachorro novamente! as eu tenho Be%%ermint agora e... "" (u vou %ensar sobre isso, o=) " Ivy sabia que /uzanne tinha boa inten2ão, mas %erder Tristan não estava muito como %erder umcão de catorze anos de idade, meio cego e totalmente surdo. (la estava cansada de lidar com

 %essoas que tinham boas inten2Aes e diziam coisas rid6culas.uinze minutos de%ois Ivy foi dirigindo seu velho Dodge subindo a longa estrada at: a colina.

'rios meses antes, ela não teria acreditado %oss6vel, mas ela tinha gostado do muro bai*o de %edrae os fragmentos de 'rvores e correr de flores silvestresE o muro de %edras, 'rvores e flores de seu %adrasto $ndre3. $ grande casa branca no alto do morro, com suas alas e duas chamin:s e %esados

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 %ersianas negras, na verdade, %arecia como sua casa agora. s tetos altos não %arecia tão alto %araela, o am%lo salão e centro de escada ' não intimidava, embora ela ainda costumava esgueirar se

 %ela escada traseira.Goi cerca de uma hora antes do antar e Ivy aguardava algum tem%o sozinha em sua sala de m9sica.Tinha sido e*atamente quatro semanas desde Tristan morreu, embora ningu:m %arecia ter notado adata e e*atamente quatro semanas desde que ela tinha %arado de tocar %iano. /eu irmão de nove

anos de idade, Bhili%, %edira %ara tocar %ara ele como ela fazia. as toda vez que ela se sentou no banco, ela congelou. $ m9sica foi congelada em algum lugar dentro dela.(u tenho que %assar %or este bloqueio. Ivy %ensou que ela estacionou o carro na garagem atr's dacasa. Gestival de $rtes foi /tonehill estava a duas semanas e /uzanne havia inscrito ela como uminter%rete. /e Ivy não %raticasse logo, ela e Bhili% teria que fazer o seu famoso dueto "Cho%stic=sN".Ivy %arou em frente a garagem %ara ver Bhili% ogar debai*o de sua casa na 'rvore. (le estava tãoenvolvido em seu ogo, ele não a notou. as (lla o fez. (ra como se a gata estivesse es%erando %orela, seus olhos verdes abriram e olhava com e*%ectativa. (la estava ronronando mesmo antes de Ivyesfregar em torno de suas orelhas, seu lugar favorito, em seguida, ela seguiu %ara dentro. Ivy disse ol' %ara sua mãe e Kenry, o cozinheiro, que estavam sentados em uma mesa na cozinha.Kenry %arecia cansado, e sua mãe, cua maioria das receitas com%licadas foram co%iados de latas de

so%a, %arecia confusa. Ivy adivinhou que eles estavam %laneando um outro menu %ara um antardivertido %ara os benfeitores da faculdade de $ndre3."Como foi a festa, querida)" , %erguntou a mãe."8em". Kenry estava ocu%ado riscar itens fora da lista de aggie. "Grango ao rei, torta de chocolate comchantilly", disse ele, desdenhando com desa%rova2ão."eo vocs mais tarde", disse Ivy. uando nenhum dos dois olhou %ara cima, ela se dirigiu %ara aescada traseira. lado oeste da casa, onde a sala de antar, cozinha e sala da fam6lia estavam, era a %arte maisutilizada. 7ma galeria estreitas, ladeadas %or figuras ligadas ao ambiente familiar e at: a alaocu%ada %elo escrit#rio de $ndre3 no %rimeiro andar e o quarto de 4regory, no segundo. Ivyassumiu a %equena escada que correu a %artir da galeria, em seguida, atravessara a %assagem quelevava de volta %ara a %arte %rinci%al da casa, no salão com o seu quarto e Bhili%. $ssim que elaentrou no seu quarto cheirava algo doce.(la ofegou com sur%resa. (m seu gabinete, ao lado da foto de Tristan em seu bon: e aquetafavoritos da velha escola, estava uma d9zia de rosas lavanda. Ivy andou na dire2ão delas. L'grimascairam ra%idamente em seus olhos, como se as gotas salgadas tinha estado l' o tem%o todo, sem elasaber.Tristan lhe dera quinze rosas alfazema no dia de%ois que discutiram sobre a sua cren2a nos anos,um %ara cada uma das est'tuas de seus anos. uando ele viu o quanto ela amava a sua corincomum, ele tinha lhe com%rado mais, dando&lhes a ela a caminho de um antar rom1ntico na noite

do acidente.Kavia uma nota ao lado dessas rosas. (scritas irregulares 4regory nunca foram f'cil de decifrar, emenos em meio a l'grimas. (la en*ugou os olhos e tentou novamente."(u sei que tm sido as quatro semanas mais dificeis de sua vida", dizia a nota. Ivy ergueu o vaso %ara bai*o e colocou o rosto levemente nas %:talas %erfumadas. 4regory tinhaestado l' %ara ela, olhando %ara ela, desde a noite do acidente. (nquanto todo mundo estavaincentivando&a a se lembrar da noite do acidente e conversar sobre o acidente, %orque segundo eles,

 %oderia aud'&la a curarE ele dei*'&la tomar o seu tem%o, dei*ou ela encontrar seu %r#%rio caminhode cura. Talvez fosse sua %r#%ria %erda, o suic6dio de sua mãe, que lhe tinha feito tão com%reensivo./ua nota escorregou %ara morrer chão. Ivy ra%idamente se inclinou e %egou. (le flutuava %ara bai*ouma segunda vez. uando ela tentou %eg'&lo novamente, o %a%el rasgou um %ouco em seus dedos,

como se tivesse a%anhado em alguma coisa. Ivy franziu a testa e delicadamente alisou a nota. (ntãoela volta no gabinete, deslizando em um canto do vaso %esado. $%esar das l'grimas, ela se sentiumais calmo agora. (la decidiu tentar tocar %iano, es%erando que ela seria ca%az de encontrar a

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m9sica dentro de si. "amos, (lla. /aia. Breciso %raticar."

$ gata seguiu&a atrav:s de uma %orta no quarto que escondia um vão 6ngreme de degraus que levamao terceiro andar da casa. $ sala de m9sica de Ivy, que tinha um telhado inclinado e um sotão tinhasido feita %or $ndre3 como um %resente %ara ela. $inda era dif6cil %ara Ivy a acreditar que ela tinha

seu %r#%rio %iano, um %iano de cauda com teclas brilhantes e sem lascas, mantido %erfeitamenteafinado. (la ainda ficou maravilhada com o sistema de som do CD, bem como o toca discos antigoque %oderia re%roduzir a cole2ão de discos de azz que havia %ertencido a seu %ai.

 0o %rimeiro Ivy havia ficado constrangida %ela forma como $ndre3 cobriu de %resentes caros tantoela e como Bhili%. (la tinha %ensado que isso irritou 4regory. as agora %arecia muito distante, osmeses que ela %ensava que 4regory odiava %or invadir sua vida em casa e na escola. (lla correu oquarto e saltou sobre o %iano."(ntão, voc tem certeza que eu vou tocar hoe", disse Ivy.$ gata ainda tinha o seu olhar com os olhos arregalados, olhando um %ouco al:m Ivy, ronronando.Ivy tirou livros de m9sica, tentando decidir o que tocar. ualquer coisa, qualquer coisa, s# %araconseguir os seus dedos me*essem. Bara o festival, ela faria alguma coisa de um de seus recitais

 %assados. Como ela ordenados %or %artituras cl'ssicas ela dei*ou de lado um livro de can2Aes demusicais da 8road3ay. (sse foi o 9nico ti%o de m9sica antiga e suave que Tristan, um fã de roc=,havia conhecido. (la chegou em Liszt e abriu a %artitura. /uas mãos tremiam quando ela tocou asteclas lisas e ela come2ou sua escala. /eus dedos gostaram da sensa2ão familiar dos alongamentos,a ascensão e queda re%etitivos de notas acalmava. (la olhou %ara os com%assos de abertura de"Liebestraum" e deseou %ara tocar. /uas mãos assumiram então, e era como se ela nunca tivesse

 %arado de tocar. Durante um ms ela vinha se contendo fortemente, agora ela se entregou a m9sicaque giravam em torno dela. $ melodia queria lev'&la, e ela dei*ou, dei*ou lev'&la onde quer que elalevasse."(u te amo, Ivy, e um dia voc vai acreditar em mim."

(la %arou de tocar. sentimento dele a o%rimiu. $ lembran2a era tão forteE ele atr's dela na luz doluar, ouvindo a tocar, que não %odia acreditar que ele tinha ido embora. /ua cabe2a caiu %ara frentesobre o %iano."Tristan! (u sinto saudades, Tristan!"(la chorava como se algu:m tivesse agora lhe dito que ele estava morto. 0unca ir' ficar mais f'cil,ela %ensou. 0unca.(lla se aconchegou %erto de sua cabe2a, fareando. uando as l'grimas Ivy %araram de correr, ela

 %egou a gata. (ntão ela ouviu um som+ trs notas distintas. s %:s (lla devem ter escorregado. Ivy %ensou. Deve ter %isado sobre as teclas do %iano. Ivy lim%ou as lagrima e abracou a gata nos bra2os." que eu faria sem voc, (lla)"

(la segurou a gata at: que ela estava res%irando normalmente. (ntão a soltou gentilmente sobre o banco e se levantou %ara lavar o rosto estava do outro lado da sala, de costas %ara o %iano, quandoouviu as mesmas trs notas outra vez. Desta vez, o conunto idntico de trs foi atingido duas vezes.oltou&se %ara a gata, que %iscou %ara ela. Ivy ri atrav:s de um fio de 'gua fresca de l'grimas. "ueu estou ficando louca, (lla, ou voc est' %raticando." (ntão, ela desceu as escadas %ara o quartodela.(la queria fechar as cortinas e dormir agora, mas não se %ermitiu. (la não acreditava que a dornunca iria diminuir, mas ela tinha que continuar, mantendo o foco nas %essoas ao seu redor. (lasabia que Bhili% tinha se dado %or vencido. (le havia %arado %edindo a ela %ara brincar com ele h'trs semanas. $gora ela iria sair e %erguntar a ele. 0a %orta de tr's, viu a realiza2ão de algum ti%o de ritual de magia culin'ria abai*o de dois bordos

grandes e sua nova casa da 'rvore. Baus foram dis%ostos em uma %ilha e um fogão velho colocadoem cima.5 s# uma questão de tem%o,Ivy %ensou, antes que ele decida ascender um destes %aus e %or fogo em

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 %'tio aardinado $ndre3. (le ' havia feito desenhos de giz na entrada. (la observou&o com algumdivertimento, e enquanto ela fazia as seis notas flutuaram de volta em sua cabe2a. trio re%etidoera familiar a ela, de alguma can2ão que tinha ouvido h' muito tem%o. De re%ente as %alavras sea%egaram s notas. "uando voc anda atrav:s de uma tem%estade ..." Lembrando as %alavrasdevagar. Ivy cantou+ "uando voc anda atrav:s de uma tem%estade ... mantenha a cabe2a erguida." (la fez uma %ausa.

"( não tenha medo do escuro." $ m9sica foi do carrossel musical. (la não conseguia se lembrarmuito sobre a obra, e*ceto que, no final, um homem que tinha morrido voltou com um ano %araalgu:m que ele amava. t6tulo da m9sica flutuou em sua mente."<oc nunca caminhar' sozinha", "ela disse em voz alta.(la colocou a mão na boca. (la estava ficando louca, imaginando (lla tocando algumas notas,imaginando a m9sica com uma mensagem. $inda assim, Ivy encontrou algum conforto em lembraressa can2ão.Do outro lado do gramado, Bhili% cantava sua %r#%ria can2ão suave ao longo de um %ote de ervasdaninhas. Ivy a%ro*imou&se dele em silncio. uando ele olhou %ara cima e com uma varinha %araela, ela %ode %erceber que ele estava fazendo uma %ersonagem de seu ogo. (la ogou unto."oc %ode me audar, senhor)" disse ela. "(u estive %erdida na floresta %or dias. (stou longe de

casa, sem nada %ara comer.""/ente se, menina", disse Bhili% com uma voz de homem velho.Ivy mordeu o l'bio %ara não rir. "ou aliment'&la." "oc não :... voc não : uma bru*ao, não :)" ela %erguntou com cautela dram'tica."0ão." "8om", disse ela, sentando&se %ela "fogueira", fingindo aquecer as mãos.Bhili% levou o %ote de folhas e ervas daninhas. "(u sou um mago"."(iiiii!" (la deu um %ulo.Bhili% e*%lodiu em gargalhadas, em seguida, ra%idamente assumiu seu grave, magos olharnovamente."(u sou um mago bom." "7fa!" (*ceto quando sou mau. " "(u veo", disse Ivy. "ual : o seu nome, mago)""$ndre3".$ escolha sur%reendeu %or um momento, mas decidiu não dizer nada sobre isso."5 sua casa, mago de $ndre3) ela %erguntou, a%ontando %ara a casa da 'rvore acima deles.Bhili% concordou. outro $ndre3, que fez magia com seus cartAes de cr:dito, havia contratadocar%inteiros %ara reconstruir a casa da 'rvoreque 4regory tinha brincado em sua inf1ncia. (ra mais

do que dobrou de tamanho agora, com uma %onte estreita que conduz ao bordo unto a ele, ondemais %avimentos e grades foram martelados no lugar. (m ambas as 'rvores, os n6veis su%eriorestinham sido adicionadaos. 7ma escada de corda %endia de um bordo, e uma corda grossa, queterminava com um n# embai*o de uma balan2o %endurado. (ra tudo o que uma crian2a %oderiaquerer e muito maisE 4regory e Ivy tinham concordado que, a%#s subir um dia quando Bhili%dei*ou."oc quer vir %ara o meu esconderio)" Bhili% %erguntou&lhe agora. "oc estar' seguro de todosos animais selvagens, menina." (le saiu em dis%arada at: a escada de corda e Ivy o seguia, a%reciando o esfor2o f6sico, %egou comfor2a a corda com as %almas das mãos, e como o vento e sua %r#%rio movimento, fez balan2ar aescada. /ubiram dois n6veis do %iso %rinci%al, então %aram %ara recu%erar o fHlego.

"5 bom aqui, mago"."5 seguro", Bhili% res%ondeu. "(*ceto quando a ser%ente %rateada vem."CinqOenta metros %ara al:m deles era o muro bai*o de %edra que marca o fim da %ro%riedade

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8aines. De l', a terra descia abru%tamente em um deslizamento de %edras irregulares, matagalemaranhado, e as 'rvores esguias que inclinavam forma estranha %ara manter seu dom6nio no solorochoso. uito abai*o da %ro%riedade 8aines era a %equena esta2ão da estrada de ferro /tonehill,mas a %artir da casa da 'rvore %odia&se ouvir a%enas os a%itos dos trens, que %assavam entre o rio ea colina.ais %ara o norte. Ivy %odia ver um %eda2o de tor2ão de azul, como uma fita do c:u e caia entre as

'rvores, e, ao lado dele, um trem %assado, refletindo a luz solar. (la a%ontou %ara ele. " que : issomago $ndre3)" "$ ser%ente %rateada", ele res%ondeu sem hesita2ão."/er' que morde)" "/# se voc ficar em seu caminho. (m seguida, ele ir' devora e gos%e no rio.""7gh". "Ps vezes, noite ela sobe a colina", disse Bhili%, com o rosto absolutamente s:rio."0ão %ode"."Isso!" ele insistiu. "( voc tem que ter muito cuidado. oc não %ode a irritar.""=, eu não vou dizer uma %alavra."(le balan2ou a cabe2a em a%rova2ão, em seguida, advertiu+ "oc não %ode dei*'&lo saber que voc

est' com medo. oc tem que %render a res%ira2ão.""/egurar o fHlego)" Ivy estudou seu irmão."e se voc se mover. (la observa mesmo quando voc não acha que est' vendo. Dia e noite". nde ele estava tirando essas coisas)"(la %ode sentir seu cheiro, se voc est' com medo."(le estava realmente com medo de alguma coisa, ou era a%enas um ogo) ela se %erguntava. Bhili%sem%re teve uma imagina2ão ativa, mas %areceu&lhe se estava se tornando hi%erativas e maissombrias. Ivy deseava seu amigo /ammy voltava de um acam%amento de verão. irmão dela tinhatudo que %oderia querer agora, mas ele estava muito isolado de outras crian2as. (le vivia muito emseu %r#%rio mundo."$ cobra não vai me %egar, Bhili%", disse ela, quase com severidade. "(u não tenho medo dela. (unão tenho medo de nada", disse ela, "%orque estamos seguros em nossa casa. Tudo bem)" "Certo garota, voc fica aqui", disse ele. "( não dei*e ningu:m entrar. (u estou indo %ara minhaoutra casa e %egar algumas rou%as m'gicas %ara voc. (las vão fazer voc invis6vel." Ivy sorriu um %ouco. Como brincaria invis6vel) (ntão, ela %egou uma vassoura velha e come2ou avarrer o chão. De re%ente ela ouviu Bhili% gritar. (la se virou e viu cambaleando beira da cal2adaestreita, seis metros acima do solo. (la largou a vassoura e correu na dire2ão dele, mas sabia quenão %odia %eg'&lo no tem%o.(ntão, subitamente, ele estava equilibrada novamente. (le caiu no chão e olhou %or cima do ombro.$ e*%ressão e*tasiada em seu rosto fez Ivy %arar. (la ' tinha visto aquele olhar em seu rosto antes+a maravilha, o brilho do %razer, a boca entreaberta num sorriso t6mido.

" que aconteceu)" Ivy %erguntou, movendo&se lentamente em dire2ão a ele agora. "oc caiu)"(le balan2ou a cabe2a, de%ois %egou a %onta solta da tabua. Ivy se inclinou %ara estud'&la. $ %ontehavia sido constru6da como uma %onte em miniatura, com duas longas %lacas finas garantido entreas duas 'rvores e uma s:rie de tabuas curta estabelecidas entre eles. $s t'buas curta %enduradas %orcima das %lacas com alguns cent6metros de cada lado. (sta tabua em %articular foi %regada mau deum lado, Ivy %oderia %u*ar o %rego com as mãosE do outro lado havia um buraco, mas não %rego.

 "uando %isei aqui", a%ontou Bhili% "do outro lado levantou." "Como uma gangorra", disse Ivy. "5 uma coisa boa voc não ter %erdido o equil6brio." Bhili% concordou."$inda bem que meu ano estava aqui."

 Ivy %rendeu a res%ira2ão. "Borque s vezes ele não est'. (mbora ele geralmente est' quando voc est' %or %erto." Ivy fechou os olhos e abanou a cabe2a.

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"(le ' foi", disse Bhili%.8om, %ensou que Ivy."Bhili%, n#s conversamos sobre isso antes. 0ão e*istem coisas tais como anos. Tudo o que voctem são um monte de est'tuas...""/uas est'tuas," ele interrom%eu. "(stou cuidando bem deles.""(u disse a voc", ela disse, a garganta a%ertando e a cabe2a come2a a latear ", eu disse que se voc

quisesse manter essas est'tuas, voc nunca deve falar %ara mim sobre anos novamente. (u não tedisse isso) " (le abai*ou a cabe2a e assentiu."oc não %romete)"(le balan2ou a cabe2a novamente. Ivy sus%irou e %u*ou o %eda2o de madeira. "$gora fica atr's de mim. $ntes de ir mais longe, eu quero verificar cada %laca." "as, Ivy," ele disse, "(u vi meu ano! (u vi ele %egar a madeira do outro lado e em%urr'&lo %ara

 bai*o assim que eu não iria cair. (u o vi!" Ivy sentou&se sobre os calcanhares. "0ão me diga. Dei*e&me adivinhar. 7sava asas e um vestido com%rido, e tinha um disco de luzsobre sua cabe2a."

"0ão, ele era a%enas luz. (le não a%enas estava brilhava. (u acho que ele uma es%ecie de umaforma, mas : sem%re dif6cil %ara mim v&lo. 5 dif6cil %ara mim ver a cara dele", disse Bhili%. /eurosto ovem era sincero. "Bare com isso!" disse Ivy. "Bare com isso! (u não quero ouvir mais nada sobre isso! 4uarde&a

 %ara /ammy quando chega em casa, o=)""Tudo bem", disse ele, os cantos de sua boca dura e reta. (le ficou longe dela.Ivy come2ou a e*aminar as %lacas e %odia ouvir seu irmão varrer a casa da 'rvore atr's dela. (mseguida, a vassoura %arou. (la olhou %or cima do ombro. $ cara de Bhili% ficou alagre e brilhantenovamente. (le ainda segurava a vassoura, mas ele estava nas %onta dos %:s, se esticando %aracima."brigado", articulou silenciosamente.

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Capítulo 4Capítulo 4

 0aquela noite, Ivy vagou de sala em sala na casa, sentindo&se inquieta e nervosa. (la não queria ir %ara fora ou chamar um amigo, mas ela não %odia achar nada %ara fazer em casa. Cada vez queouvia o toque do rel#gio na sala de antar, ela não conseguia %arar sua mente de volta %ara a noiteTristan morreu.uando aggie e $ndre3 foram %ara a cama. Ivy foi at: seu quarto %ara ler. (la deseou que4regory estivesse em casa. 0as 9ltimas semanas tinham visto um monte de T de fim de noite

 untos, sentados em silncio lado a lado, com%artilhando os coo=ies, rindo das %iadas bobas. (la se %erguntava onde estava agora. Talvez ele tivesse audado (ric na lim%eza a%#s a festa, em seguida,os dois tinham sa6do. u talvez ele tinha ido %ara /uzanne. (la %oderia chamar de /uzanne e dizer...Ivy se deteu antes que o %ensamento foisse mais longe. que ela estava %ensando) Chame /uzanne

no meio de um encontro) (u de%endo do 4regory demais. Ivy %ensou.(la desceu as escadas e levou uma lanterna da gaveta da cozinha. Talvez uma caminhada iria faz&lasonolenta, talvez ela iria se livrar daquela sensa2ão de formigueiro na %arte traseira de sua mente.uando Ivy abriu a %orta %ara tr's, viu a 8; de 4regory estava estacionada fora da garagem. (ledeve ter trazido o carro em algum momento e saido novamente. (la deseou que ele estivesse l'

 %ara %oder %assear com ela.  caminho da entrada, uma curva cont6nua %ara o lado da serra, tinha mais de um quilometro decom%rimento. Ivy caminhou %ara bai*o. De%ois da subida 6ngreme de volta, seu cor%o finalmentesentiu&se cansado, mas sua mente ainda estava acordada e inquieta como as 'rvores agitadas. (racomo se houvesse algo que ela tinha que se lembrar, e ela não conseguia dormir, at: que ela se

lembrava, mas ela não tinha ideia do que era.uando ela chegou na casa, o vento tinha mudado e um cheiro acentuado molhado varrida sobre acurva. 0o oeste, rel1m%agos, lan2ando&se imagens de nuvens, como enormes montanhas. Ivyansiava %or uma tem%estade com raios luminosos e vento %ara liberar o que fosse que estavare%rimida dentro dela.P uma e meia ela meteu na cama. $ tem%estade tinha contornado o seu lado do rio, mas não haviamais flashes, a oeste. Talvez na %r#*ima vez eles teriam uma raada enorme de vento e chuva.$s duas horas, ela ainda estava acordada. (la ouviu o longo a%ito do trem da madrugada, uma vezque atravessou a %onte e a%ressou&se atrav:s da %equena esta2ão muito abai*o da casa. "e levecom voc", ela sussurrou. "Leve&me com voc."/ua mente ficou a deriva de%ois do som solit'rio do a%ito, e Ivy sentiu&se esvaindo, embalada %elo

 bai*o ru6do de um trovão nas colinas distantes.(m seguida, o barulho ficou mais alto, mais alto e mais %erto. ?aios tremeram. vento so%rava

 %ara cima, e as 'rvores que haviam sido lentamente balan2ando de um lado %ara o outro agora sechocavam com os ramos encharcado. Ivy olhou %ara fora %ela tem%estade. (la mal %odia ver, masela sabia que algo estava errado. (la abriu a %orta."uem :)" ela gritou. "uem est' a6)"(la estava fora, agora, lutando contra o vento e movendo em dire2ão a uma anela, com rel1m%agosem volta dela. $ anela estava viva, com refle*os e sombras. (la mal conseguia distinguir a figurado outro lado, mas ela sabia que algo ou algu:m que estava l', e %arecia a figura familiar %ara ela."uem :)" (la chamou de novo, movendo&se cada vez mais %erto da anela.(la tinha feito isso antes, ela sabia que tinha, em algum momento, em algum lugar, talvez em umsonho, %ensou. 7m sentimento de %avor tomou conta dela.(la estava em um sonho, %resa nele, o velho %esadelo. (la queria sair! /air!(la sabia que tinha um fim terr6vel. (la não conseguia lembrar&se, a%enas que ele era terr6vel.

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(ntão Ivy ouviu um som agudo. (la virou&se. som aumentou, que a tem%estade %arou. $ Karleyvermelho rugiu %ara ela."Bare! Bor favor, %are!" Ivy chorou. "(u %reciso de auda! (u %reciso sair deste sonho!" motociclista hesitou, de%ois ligou o motor e saiu em dis%arada.Ivy voltou %ara a anela. $ figura ainda estava l'. (stava acenando %ara ela) uem ou o que %oderiaser) Ivy colocou o rosto %r#*imo da a anela. De re%ente, o vidro e*%lodiu. (la gritou enquanto o

cervo sangrento desabou com%letamente."Ivy! Ivy, acorda!"4regory a estava sacudindo. "Ivy, : a%enas um sonho. $corde!" ele ordenou. (le ainda estavacom%letamente vestido. Bhili% estava atr's dele, um fantasma %'lido de %iama.Ivy olhava de um %ara o outro, então se a%oiou contra 4regory. (le colocou seus bra2os ao redordela."Goi o cervo novamente)" Bhili% %erguntou. " veado entrava %ela anela)" Ivy balan2ou a cabe2a eengoliu em seco v'rias vezes. Goi bom sentir os bra2os de 4regory forte e est'vel em torno dela."e descul%e, eu te des%ertei, Bhili%." "(st' tudo bem", disse ele. (la tentou equilibrar as mãos trmulas. 4regory estava em casa agora, ela disse a si mesma, est'

tudo bem."/into que isso continue acontecendo, Bhili%. (u não queria assust'&lo.""(u não tenho medo", res%ondeu ele. Ivy olhou %ara cima de forma acentuada no rosto de seu irmão e viu que, na verdade, ele não estavaassustado. "s anos estão no meu quarto", e*%licou. "(ntão %or que voc não voltar %ara eles)" 4regory disse ele. Ivy sentiu seus m9sculos a%ertandoos em seus bra2os."Bor que não" "(st' tudo bem, 4regory. Dei*e Bhili% em %az", disse ela com resigna2ão suave. "(le est' lidandocom isso da melhor forma que %oder." "as ele est' tornando mais dif6cil %ara voc", 4regory argumentou. "oc não consegueentender, Bhili% )(u tentei um milhão de vezes..."(le %arou, e Ivy sabia que 4regory viu, tamb:m+ o brilho nos olhos de Bhili%, a certeza em seurosto. Bor um momento, a vontade do menino %arecia mais forte do que dois deles untos. (raim%oss6vel dissuadi&lo do que ele acreditava. Ivy descobriu&se deseando que ela %odia ser tãoinocente de novo.4regory sus%irou e disse a Bhili%+ "(u %osso cuidar de Ivy. Bor que voc não come2a a fecharolhos) 0#s temos um grande dia de amanhã, o ogo dos an=ees, lembra)"Bhili% olhou %ara Ivy e ela balan2ou a cabe2a em concord1ncia.(ntão, ele olhou %ara al:m dela e 4regory, de modo que ela instintivamente se virou %ara ver. 0ada.

"oc vai ficar bem", ele disse, confiante, e correu %ara a cama.Ivy se a%oiou de volta contra o 4regory. (le %assou os bra2os ao redor dela novamente. /uas mãoseram suaves e reconfortantes. (le afastou o cabelo dela, de%ois levantou o rosto %ara o dele."Como voc est' )" ele %erguntou."Tudo bem, eu acho." "oc não consegue se livrar desse sonho, não :)" (la viu a sua %reocu%a2ão. iu como ele %rocurou o rosto dela em busca de %istas sobre o que elaestava sentindo."Goi o mesmo sonho, mas diferentes", Ivy disse ele. "uero dizer, havia coisas adicionadas a ele."/ua e*%ressão de %reocu%a2ão aumentou. " que foi acrescentado)""7ma tem%estade. Kavia todas aquelas imagens confusas sobre a anela novamente, mas desta vez

eu %ercebi que era uma tem%estade que estava vendo. $s 'rvores estavam so%rando e rel1m%agosestava %iscando e refletindo no vidro. ( havia uma motocicleta, "ela disse.Goi dif6cil %ara ela e*%licar o sentimento de %esadelo que a moto lhe deu, %ara que %arte do sonho

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era sim%les e comum. motociclista não fez mau a ela. Tudo o que ele fez foi se recusar a %arar %ara aud'&la. "$ motocicleta vermelha veio correndo," ela continuou. "4ritei %ara o %iloto, es%erando que ele iriame audar. (le abrandou um %ouco, então manteve em curso."4regory afirmou seu rosto contra o %eito dele e acariciou sua bochecha. "$cho que %osso e*%licarisso, (ric acaba de me largaram. (le tem uma Karley vermelha que voc ' viu isso antes. oc

deve ter ouvido o som dele enquanto voc estava dormindo e teceu em seu sonho."Ivy balan2ou a cabe2a. "(u acho que h' mais do que isso, 4regory," ela disse calmamente.(le %arou de acariciar seu rosto. /e manteve muito quieto, es%erando que ela continuasse."Lembrasse como era a tem%estade na noite que sua mãe morreu)""atou&se," disse claramente.(la assentiu com a cabe2a. "( eu estava no bairro %ara fazer uma entrega %ara a loa.""/im". "(u acho que isso : %arte do sonho. (u tinha esquecido com%letamente sobre isso. (u tinha

 %ensado que meu %esadelo era s# sobre Tristan e o acidente, com o cervo caindo atrav:s do vidro,chocando com nosso %ara brisa. as não :." (la %arou e tentou resolver as coisas em sua mente.

"Bor algum motivo eu colocar os dois eventos untos. $ noite sua mãe morreu, eu não conseguiencontrar a casa certa. uando sa6 %ara verificar uma %laca de rua, algu:m em uma moto vermelhaa%areceu. (le me viu sinalizando e hesitou, mas de%ois acelerou e se afastou mim."(la %odia sentir a res%ira2ão de 4regory, constante r'%ida em sua testa. (le segurou&a tão %erto, ela

 %odia ouvir a batida r'%ida do cora2ão."ais tarde eu %ensei que tinha encontrado a casa. (u havia reconhecido as duas casas. 7ma delastinha uma grande anela, e algu:m estava dentro, mas eu não %odia ver quem era. (u %ensei que

 %oderia ser o %essoa que estava es%erando %ela minha entrega. (ntão, a %orta da casa do lado abriu eque : onde eu deveria estar." Goi estranha a maneira os detalhes daquela noite estavam lentamente voltando %ara ela. "oc nãov, 4regory) (sta : a anela, eu continuo tentando at: no sonho e tentar ver atrav:s dela. (u não sei

 %or qu.""oc sabe se ele foi (ric quem voc viu naquela noite)" ele %erguntou.Ivy encolheu os ombros. "Goi uma motocicleta vermelha, e o %iloto tinha um ca%acete vermelho.as então, eu acho que um monte de gente tem. /e tivesse sido (ric, ele não teria %arado %aramim)"4regory não res%ondeu."Talvez não", disse Ivy. "uer dizer, eu sei que ele : seu amigo, mas ele nunca gostou de mim",acrescentou ela ra%idamente."Tanto quanto eu sei", disse 4regory, "(ric realmente gostava a%enas uma %essoa em sua vida. (le

 %ode fazer coisas muito dif6ceis %ara as %essoas ao seu redor."

 Ivy ergueu os olhos, sur%reso. 4regory via (ric mais claramente do que ela tinha %ercebido. $indaassim, ele tinha %ermanecido um amigo leal a ele, assim como ele era um amigo %ara ela agora. (larela*ou contra ele. (la estava ficando com sono agora, mas estava relutante em se afastar doconforto de seus bra2os."0ão : estranho)", %onderou Ivy ", que eu deveria colocar a morte de sua mãe e de Tristan, untasem um sonho)""0ão : verdade", res%ondeu 4regory. "oc e eu %assamos %or um monte de dor. Ivy, e n#s '

 %assamos %or isso untos, audando uns aos outros %ara come2ar. Barece bastante natural %ara mimque voc ligaria os eventos em seu sonho." (le levantou o rosto %ara o seu mais uma vez, olhando

 %rofundamente nos olhos dela. "0ão)""(u acho que sim", disse ela.

"oc realmente sente falta dele, não :) oc não %ode evitar, mas segue lembrando." Ivy bai*ou a cabe2a, e logo sorriu %ara ele em meio s l'grimas. "(u vou ter que continuarlembrando de como eu sou sortuda %or ter encontrado um amigo como voc, algu:m que realmente

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entende".---

"Isto : melhor do que qualquer filme que sai de Kolly3ood neste verão", disse Lacey. "uem teconvidou %ara aqui)" Tristan %erguntou. (le estava sentado na cama de Ivy observando&a dormir,ele não sabia %or quanto tem%o. 0a 9ltima 4regory tinha dei*ado a s#s com ela. Ginalmente Ivy

 %arecia em %az.De%ois que 4regory foi, Tristan tinha ordenado %or meio do que ele havia a%rendido, e se esfor2ou %ara manter&se consciente. $ escuridão sem sonhos não tinha vindo sobre ele %or um tem%o agora.(le não veio mais r'%ido e tão frequentemente como quando ele se tornou um ano, mas ele sabiaque não conseguiria continuar sem descanso. $inda assim, tão cansado como estava, não %odiasu%ortar a abandonar esses momentos a s#s com Ivy na calada da noite. (le se ressentia de intrusãoLacey. "(u fui enviado %or Bhili%", disse ele."Bor Bhili%) (u não entendo." "(m anhattan hoe encontrei esta est'tua de ano da guarda horrivel, um ogador de beisebolcom asas". (la agitou os bra2os dramaticamente. "(u consegui %ara ele como um %equeno

 %resente.""uer dizer que voc roubou)""8em, como voc gostaria que eu a %agasse %or ele)" ela retrucou. "De qualquer forma, eu estavacaindo fora. (le viu o meu brilho e a%ontou, dirigindo&me aqui. (u acho que ele %ercebeu a sua irmã necess'ria toda a auda que %udesse conseguir.""K' quanto tem%o voc est' aqui)" Tristan %erguntou. (le não havia %ercebido a chegada Lacey."Desde que 4regory escovou os cabelos %ara tr's e levantou o rosto %ara o dele", res%ondeu ela."oc viu isso)""Digo&vos, Kolly3ood %oderia us'&lo", disse Lacey. "(le tem todos os movimentos certos." $s o%iniAes de Lacey eram bem vindas e assustadoras %ara Tristan. Bor um lado, ele queria que4regory estivesse fazendo nada mais do que um ogo rom1ntico com IvyE ele não queria que nadareal estivesse acontecendo entre eles. Bor outro lado, Tristan temiam que %oderia haver uma razãomais escura %or tr's de tal ogo. "(ntão, voc ' ouviu tudo. oc ' esteve aqui todo esse tem%o.""/im". Lacey subiu na cabeceira da cama de Ivy. /eus olhos castanhos brilharam como botAes

 brilhantes, e seus %icos de cabelo ro*o estavam %'lidos e %lumosos ao luar. (la em%oleirada acimada cabe2a de Ivy. "(u não queria %erturb'&lo. oc estava tão imerso em seus %ensamentos", disse ela. "( eu acheique voc queria um tem%o sozinho com ela." Tristan ergueu a cabe2a. "Bor que de re%ente voc est' tão %ensativo) oc ' terminou a suamissão) oc est' se %re%arando %ara sair)"

 "Terminou)" (la quase engasgou com a %alavra. "7h ... não," ela disse, olhando %ara longe dele."Duvido que eu vou entrar %ara o %r#*imo reino tão cedo.""h," ele disse. "(ntão, o que aconteceu em 0ova or=)""7h ... (u não acho que deveria dizer. Brovavelmente estar' nos ornais amanhã, de qualquermaneira."Tristan assentiu. "(ntão, voc est' ganhando de volta alguns %ontos agora.""Tire %roveito de mim, enquanto %uder," ela insistiu.Tristan sorriu."(u ganho %ontos %or isso", disse ela, mal tocando os l'bios com a %onta de uma haste longa, masseu sorriso ' havia desa%arecido. "oc est' realmente %reocu%ado." "oc ouviu o sonho", disse ele. "5 bastante #bvio. K' alguma cone*ão entre a morte de Caroline e

minha.""Conte&me sobre Caroline. Como ela morreu)" Lacey %erguntou."$tirou na %ro%ria na cabe2a."

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"( eles estão certo de que foi um suic6dio)""8em", disse Tristan ", a %ol6cia encontrou a%enas suas im%ressAes digitais na arma, e seus dedosainda estavam torcidos em torno dela. (la não dei*ou nenhum bilhete, mas ela tinha rasgadofotografias do %ai de 4regory e da mãe de Ivy".Lacey %ulou fora da cabeceira da cama e come2ou a andar %ela sala em um c6rculo."(u su%onho que algu:m %oderia ter configur'&lo %ara %arecer um suic6dio." Tristan disse

lentamente. "( Ivy estava nas redondezas, naquela noite. (la %oderia ter visto algo. Lacey! ( se elaviu algo que não deveria ter""(u ' te disse que eu estava em Berry ason)" Lacey interrom%ido."( que se ela nem sequer %ercebeu isso)" Tristan e*clamou. "Claro, ?aymond 8urr est' morto agora", Lacey continuou."(u %reciso verificar o endere2o da mãe de 4regory," Tristan disse a ela ", e o endere2o onde Ivyfez a entrega naquela noite.""$ssim que li o #bito, %rocurei ?aymond", disse Lacey. "u2a&me, Lacey." "(u tinha certeza que iria ser atribu6do algum ti%o de missão.""Lacey, %or favor", im%lorou.

"(u %ensei que n#s %oder6amos trabalhar unto.""Lacey!" ele gritou."uero dizer, ?aymond faria um ano maravilhoso." Tristan bai*ou a cabe2a em suas mãos. (le %recisava de tem%o %ara %ensar sobre o que estavaacontecendo e como ele %oderia manter Ivy segura."as ele deve ter direto direito", disse Lacey."Deve ter," Tristan resmungou. (le %odia sentir sua mente se a%agando. (le %recisava de descansoantes que ele %udesse entender as coisas. "(u não %osso te dizer como fiquei dece%cionado!""oc acabou de fazer", observou Tristan cansado."?aymond disse que nunca ia esquecer o e%is#dio que eu fiz com ele."

 0ão %oderia haver um monte de razAes %ara isso, Tristan %ensou."?aymond sem%re a%reciou o meu talento." Ivy estava em %erigo, e ele não sabia como avis'&la ou quem %odia avis'&la, e Lacey seguia eseguia falando sobre um ator morto."(ntão o que eu estou dizendo : que eu %rovavelmente %osso aud'&lo sobre este assunto", disseLacey. Tristan olhou %ara ela. "Borque voc teve um %a%el coaduvante em um e%is#dio com outro atorque fingi que ele era um advogado que de alguma forma acabou resolvendo crimes de televisão)""8em, se voc estiver indo %ara coloc'&lo dessa forma, não es%ere minha auda!"(la observou toda a sala, de%ois %arou teatralmente e olhou sobre seu ombro.

Tristan deseou que ela ficaria bem em ir. $ sala estava lavada na %'lida luz da manhã agora, e os %rimeiros %'ssaros come2aram a des%ertar, sua cintilante can2ão sendo re%assados de uma 'rvore %ara outra. (le queria ter seu 9ltimo momento a s#s com Ivy. ele virou %ara ela, anseio toc'&la."(u não faria isso se eu fosse voc"."oc não sabe o que vou fazer", res%ondeu Tristan. "h, eu %osso adivinhar", disse ela atras dele. "( voc est' muito cansado.""Dei*e&me sozinho, Lacey.""$%enas %ensei em o avisar.""Dei*e&me sozinho!" (la o fez.$ssim que ela saiu, ele estendeu a sua mão. Ivy dormia tranquilamente abai*o dele. (le queria tanto

toc'&la, sentir seu calor, %ara saber sua suavidade s# mais uma vez. ?eunindo todas as suas for2as,Tristan focado nas %ontas dos dedos. (le sabia que ele estava cansado, muito cansado, mas aindaassim ele se concentrou com a sua 9ltima gota de energia. $s e*tremidades dos dedos %araram de

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seguiu caminhando. "0#s devemos descobrir. (le %ode ser ca%az de nos audar." "$udar no qu)" Tristan %erguntou."$ descobrir o que aconteceu na noite Caroline morreu."(les %araram %ela fonte %ara ver as cascatas de 'gua cair em gotas de rosa e azul. 7m dia, quandoningu:m estava olhando, Tristan tinha feito aqui um deseo, um deseo que Ivy seria

dele."(u olhei o endere2o de Caroline na lista telefHnica", Lacey continuou. "5 na rua ;illo3, SU. /uadata de #bito foi escrito em sua l'%ide. (u vim aqui esta manhã %ara verificar os registros decom%ras %ara esse dia. "Gez uma %ausa e Tristan olhou com e*%ectativa.uando ele não disse nada, ela disse+ "ue ano que voc :, Lacey, me audando assim. "" que voc descobriu) ", ele %erguntou, ignorando o seu sarcasmo."Bor um lado, que Lillian e sua irmã não tm a menor ideia sobre como manter os livros deneg#cios. as, de%ois, de buscar e buscar eu achei+ a entrega em U de maio a uma senhora$bromaitis em rua ;illo3, sem nenhum n9mero da casa. (u olhei no livro de telefones. $divinha oqu) 5 na rua ;illo3, SVW. "" 0a %orta ao lado ", disse Tristan, sua voz um sussurro, sua mente zumbia com medo. "(u sabia.

Ivy viu alguma coisa.""Barece que sim", concordou Lacey. (la %egou uma moeda que uma mulher havia ogadoem dire2ão fonte e atirou&a de volta %ara ela. $ mulher olhou %ara ela, em seguida, enfiou a moedade um centavo do azar em um vaso de samambaias. "Ivy viu algo na casa de Caroline, "Tristan disse," e não foi um suic6dio. "" 0#s não %odemos su%or isso, " Lacey res%ondeu. "Caroline ainda %oderia ter se matado, e algu:m

 %oderia ter estado l' de%ois, levado algo ou escondido algo. uero dizer, são um monte de coisasIvy %oderia ter visto... "" ue ela não deveria ter visto", Tristan terminou a frase de Lacey. "(u tenho que chegar at: ela,Lacey!" "(u %ensei que n#s dever6amos ir %ara a casa hoe. "" Tenho de avis'&la agora! ""(u me lembro como n#s fizemos uma %esquisa sobre Berry ason", disse Lacey. (la come2ouTristan %u*ando em dire2ão sa6da sho%%ing, mas ele estava decidido a voltar %ara<Tis the seasonR, e ele era mais forte. "Tristan, ou2a&me! 0ão h' nada voc %ode fazer %ara %rotegera Ivy. oc e eu não recebemos esse ti%o de %oder. melhor que %odemos fazer : combinar os

 %oderes que voc tem com outra %essoa e fazer que a %essoa mais forte. as voc não %ode %ararqualquer %essoa que queira %reudicar ela "Tristan %arou. 0unca tinha temido %or sua vida do eito que ele agora temia %or Ivy."(nquanto ela est' em uma multidão, ela est' segura", acrescentou Lacey. "(ntão,vamos ver a casa e... "

" $ssim que ela chega em seu carro esta noite, ela vai ficar sozinha ", Tristan a%ontou." $ssim queela sai %ara caminhar, assim como que ela vai at: sua sala de m9sica, ela estar' em %erigo "" K' outras %essoas em casa com ela ", destacou Lacey." Brovavelmente est' seguroa l'.(ntão, vamos descobrir quem ela tem que %restar aten2ão e em seguida... "as Lacey ficou falando sozinha. 8eth e /uzanne tinha acabado de entrar no sho%%ing. Tristan asviu, virou&se ra%idamente e come2ou a caminhar com elas. (le achou que elas iam almo2ar comIvy . Desta vez, conseguiria comunicar se com ela. Ivy estava unto ao entrada da loa, e %or um momento Tristan esqueceu que ela estava vendoa%enas as meninas. uando ele viu o olhar de boas vindas em seu rosto, ele correu na dire2ão dela,s# %ara achar que ela estava agora %rocurando %or ele em /uzana e 8eth. (la nunca ficou mais f'cil,a dor de estar %erto dela, mas muito longe, nunca %arecia diminuir.

 "$gora, v' almo2ar. ", Lillian estava dizendo %ara as meninas." 5 um dia tranquilo, %or issoX%odem fazer com%ras. Certifique&se de dar uma olhada na loa que nova. $%ostoeles não tem vento que brilham no escuro, sinos. "

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" 0ão com forma de duendes e fadas ", disse 8eth. Toda vez que ela veio %ara a loa, ela tem umolhar de es%anto total no rosto. /uzanne tinha que voltar e tir'&la a %orta.Tristan seguiu as meninas atrav:s do sh%%ing. (las %araram em uma vitrine de loa a%#s a outra, eele come2ou a ficar im%aciente. (le queria que a 8eth senta&se imediatamente e come2asse arabiscar no seu caderno. (le %ensou que elas nunca sairiam da loa Q8eautiful ouR, com todos osfrascos e tubos e %otes %equenos de coloridos.

(le come2ou a andar de um lado %ara a outro da loa e deu de cara em Lacey. (le não tinha %ercebido que ela tinha vindo unto."/e acalme, Tristan ", disse Lacey." Ivy est' segura, %or agora, a menos que algu:m corra atraz delacom uma li*a de unha."(ntão ela se a%oiou em um canto, como que hi%notizada como as outras %or centenas de cores,tudo %arecia muito com vermelho e rosa %ara ele. Tristan se %erguntou se, alguma vez, na %r#*imavida, entenderia alguns dos mist:rios sobre as meninas que deveriam ser e*%licados./uzanne, agora e*%erimentando batom em seu bra2o, estava falando de um casamento naGilad:lfia, que ia no fim de semana."(u queria que voc viesse com a gente. Ivy ", disse ela." ostrei o meu %rimo a sua foto. (le est'definitivamente interessado, e ele : tão %erfeito %ara voc.

"Ytimo, %ensou Tristan."(ntão, voc decidiu ir %ara o lago, afinal)" 8eth %erguntou. (la estava %rovando umatouca de banho que mais %arecia um cogumelo de %rata. " lago!" /uzana disse, sur%reendida. "(la vai ficar em casa, e voc vai ficar com ela, 8eth."8eth franziu a testa. "/uzanne, voc sabe que eu não %osso %erder a minha reunião de fam6lia.$chei que ela ia %ara Gilad:lfia com voc."Ivy tinha se afastado delas." Ivy! " /uzanne demandou." qu)" (la come2ou a olhar %ara uma cai*a de gram%os de cabelo e não olhou %ara cima." que voc far' neste fim de semana)""Gicar em casa"./uzanne levantou suas sobrancelhas negras. "/ua mãe est' dei*ando voc ficar sozinha) "(la acha que voc e 8eth vão ficar comigo. ( eu estou contando com voc duas %ara me cobrir",Ivy acrescentou.Lacey olhou %ara Tristan." (u não sei qual : o grande %roblema ", Ivy continuou." (u gostaria de ter a casa s# %ra mim,uma vezes. (u vou ter muito tem%o %ara ensaiar %ara o festival, e (lla ir' me far' com%anhia. "" as (lla não %ode %roteg&la ", Tristan %rotestou." (u s# não gosto da ideia de estar de%rimida e sozinha todo fim de semana "/uzanneafirmou."$quela casa : muito grande, muito solit'ria", 8eth acrescentou.

"u2a elas. Ivy", Tristan falou."(u disse a vocs duas, eu não vou ir %ara o Lago Mum%er, eu não %osso!""Isso tem a ver com Tristan, não :) ", disse /uzanne."(u não quero falar sobre isso ", res%ondeu Ivy.Tristan lembrou os %lanos que tinha feito na noite em que morreu. Ivy contou como ela ia flutuar naluz do sol na %arte mais %rofunda da Lago Mum%er. "(u vou nadar sob o luar, tamb:m."" luar) "ele disse." oc nadaria no escuro)"Com voc eu faria."Lacey tocou no bra2o de Tristan. "oc tem que chegar at: ela desta vez."(le assentiu.(les seguiram as meninas fora da loa. Tristan foi tentado escorregar %ara dentro da mente de 8eth ,

então encaminh'&la %ara uma mesa onde %udesse tirar seu bloco de escrita, mas ele não queria darmuitas instru2Aes. (la %oderia come2ar a resistir.8eth %arou de re%ente na frente da Q(lectronic ;izardR, e Tristan seguiu olhos delas %ara onde

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estavam as tela de com%utadores."lhe, olhe!" disse /uzanne, cutucando Ivy. "oc %ensa que 8eth est' olhando os caras.""K' um noteboo= que eu quero ", disse 8eth.Lacey (ntão veio ra%idamente atr's dela. Tristan viu que as %ontas de seus dedos %araramcintilante. (la deu um em%urrão r'%ido. 8eth tro%e2ou na %orta e olhou %ara tr's com sur%resa %ara/uzana e Ivy. (las seguiram 8eth %ara dentro, com Tristan e Lacey bem atr's delas.

"Bosso aud'&la) ", %erguntou um vendedor."7h, eu estou a%enas olhando ", disse 8eth, corando." Bosso e*%erimentar seus modelos de tela) "(le a%ontou sua mão em sua dire2ão e afastou&se."Bre%are &se , Tristan", disse Lacey.

 0ão demorou muito %ara 8eth encontrar o %rograma de te*to. Tristan não teve que se esfor2ar %araacom%anh'&la, nem saber qual seria seu %r#*imo %ensamento, que era a maneira Lacey tinhaensinado ele a escorregar nas mentes dos outros.uando um escritor v uma tela do com%utador vazia, o quev) Tristan %erguntou. 7ma tela decinema %ronta %ara ser iluminada em seu rosto) 7m c:u com uma %equena estrela %iscando noto%o, um universo %ronto %ara ser descrito) Infinitas %ossibilidades. amor da voltas e voltas sem

 %arar e todo amor tem obst'culos.

8eth come2ou a digitar+bst'culos que ela via quando olhava todas as noites na tela negra solit'ria c:u) Bossibilidades. amor davoltas e voltas sem %ara e, oh, cora2ão amargurado, todo amor tem obst'culos. 7fa! Tristan %ensou."7fa!" 8eth digitado, em seguida, %iscou na tela."Gique com ela, Tristan", disse Lacey. "antenha a seufoco."?etrocede. (*cluir a %alavra. h, cora2ão amargurado, Tristan ins%irou 8eth." h, cora2ão amargurado, solit'rio cora2ão ", 8eth digitado, então %arou. $mbos estavam %resos, Tristan então viu a cone*ão+ oc não deve ficar sozinha em casa."oc não deve ficar em casa sozinho, "8eth digitou.

 0ão : seguro %or si s#, %ensou ele." 0ão : seguro sozinha ", ela escreveu. (ntão, antes que ele %udesse enviar&lhe uma mensagem sobre qualquer outra coisa, ela escreveu+"as meu cora2ão est' segura sozinha com ele)" 0ão, %ensou ele."/im", res%ondeu 8eth.

 0ão!"/im!"

 0ão!"/im!" 8eth fez uma careta.

Tristan sus%irou. Claro, ela queria que o romance funcionasse e ser a menina que estava olhando %ara o c:u noturno : solit'ria.. as Tristan queria emitir uma advertncia. /e Ivy estava sozinhacom o cara errado ..." que h' de errado)" %erguntou Ivy."(u tenho esse sensa2ão estranha de novo ", disse 8eth." 5 realmente estranho, como se houvessealgu:m dentro da minha cabe2a, dizendo as coisas. "" h, voc escritores. "/uzanne bufou. Ivy se inclinou %ara olhar da tela. "<0ão! /im, não! /im!<", (la leu, de%ois riu um %ouco triste. "5 %arece&me quando eu conheci Tristan. "" 5 Tristan, "8eth digitou ra%idamente.Ivy %arou de sorrir.

Tristan %ressionou e 8eth digitado tão r'%ido como ele %ensou+"Tenha cuidado. Ivy. 5 %erigoso. Ivy. 0ão fique sozinha. Te amo. Tristan".Ivy se endireitou. "Isso não : engra2ado, 8eth! Isso : est9%ido, e cruel!"

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 8eth olhou %ara a tela, a boca aberta sem acreditar. /uzanne inclinou&se %ara ler. "8eth!" disse ela."Como voc %Hde) Ivy, es%ere!"as Ivy ' estava a meio caminho fora da loa. /uzanne correu atr's dela. 8eth olhou %ara a tela,todo o seu cor%o tremeu. Tristan saiu da mente de 8eth, e*austo."4ostaria da im%ressão disso agora) "o vendedor %erguntou, caminhando em sua dire2ão.8eth sacudiu a cabe2a lentamente e %ressionando a tecla delete. "0ão desta vez", disse ela com

l'grimas nos seus olhos. ---

Todo o esfor2o que Tristan tinha feito %ara alcan2ar Ivy essa semana, falhou. que era %ior, as suastentativas de alert'&la a tinha em%urrado %ara longe dele e daqueles que cuidaram dela. (la estavaevitando 8eth e, agora, Bhili% tamb:m, de%ois que o menino disse&lhe que o ano disse que ela nãodevia ficar sozinha. Tristan %oderia tentar mais uma vez atrav:s de ;ill, mas ele sabia que Ivya%enas construiria uma outra %arede, uma mais alta.uinta&feira ele foi %ara o Cemit:rio ?iverstone ?ise, %laneando descansar um %ouco, na es%eran2ade afastar as trevas sem sonhos, %ara que ele %odesse vigiar Ivy no fim de semana longo.

 0o caminho %ara sua %r#%ria tumba, Tristan resolveu ir ao mausol:u de Caroline e ver se tinha rosas

frescas sido dei*ada l'. (le %ensou que Lacey estava certa+ eles tinham que descobrir quemera o visitante de Caroline e o que ele sabia sobre sua morte.Tristan arrastou ao longo da estrada do cemit:rio, como se ainda fosse de carne e sangue,medo de des%ertar os mortos em %az. 0o luar, as %edras brancas fizeram uma %aisagem urbana+obeliscos im%onentes como arranha&c:us, mausol:us como mansAes, as %edras de bai*oarredondada e brilhante blocos retangulares como bairros das %essoas comuns. (ra uma cidadeestranha e ainda, a cidade de os mortos, minha cidade, %ensou sombriamente. (m seguida, elereconheceu a %edra que marcavam uma das esquinas da fam6lia 8aines.(ra um mausol:u bem cuidado com algumas estatuas ornamentadas, figuras que %areciam assistirTristan quando ele se a%ro*imou %or tr's da tumba Caroline. uando %assou o marcador, ele virou&se com sur%resa. /entado na grama de Caroline, deitado de costas contra a sua %edra, como se eleestivesse descansando na cama, estava (ric. /eus bra2os e %ernas estavam moles, e sua cabe2aestava voltada %ara o lado, sua bochecha a%oiava contra a %edra. Bor um momento Tristan não tinhacerteza se (ric estava res%irando. Chegando mais %erto, viu que os %'lidos olhos de (ric estavamabertos, suas %u%ilas tão dilatadas que %arecia como se tivesse bebido duas %iscinas de noite.(le estava res%irando suavemente, e ele estava murmurando algo, algo que faz sentido a%enas %araa mente sob efeito de drogas. Tristan questionou se (ric era ca%az de determinadas a2Aes nesteestado. (le %oderia ficar de %:, ele %oderia andar) Com a sua mente confusa como estava, ser' queele %oderia fazer algo que ele desearia mais tarde não ter feito) aterializando seus dedos, Tristanos correu atrav:s %alma virada %ara cima de (ric.(ric agarrou dedos de Tristan %or um momento Tristan foi ca%turado. (ntão, ele dei*ou os dedos e

moveu livremente."M' faz um bom tem%o", disse (ric, fle*ionando a mão que agarrou Tristan." M' faz muito tem%o,Caroline, descul%e %or isso. uito vem acontecendo, muito mais do que ningu:m sabe. "(le riu

 bai*inho e a%ontou, como se ele %udesse v&la diretamente na frente dele. "Claro, voc sabe.""(u não sei", Tristan res%ondeu. " que est' acontecendo) Diga&me." (ric levantou a cabe2a, e %or um momento Tristan %ensou que ele tivesse ouvido a %ergunta."/im ... %rovavelmente", disse (ric, res%ondendo a alguma outra %ergunta. "as %oderia ser, vocsabe, confuso. (u não gosto coisas ... confusas."Confuso) Tristan questionou. que isso significa) Com%licado) /angue) (ric se levantou, %iscando os olhos, atentos voz que ele ouvia em sua cabe2a. cabelo dele eraquase branco ao luar, e seus olhos %areciam buracos que olhavam fi*amente, %erfurandoTristan.

"oc quer dizer Ivy. nome dela : Ivy", (ric disse, acenando com a mão ossuda no ar. Bassoudiretamente atrav:s Tristan, esfriando ele como o toque de um esqueleto."8em, o que %osso fazer)" (ric disse. "oc sabe onde eu estou, Caroline. 0ão me em%urre! Dei*e

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estar!" (le ficou em %: e ficou ali, balan2ando.(ntão ele come2ou a rir bai*o. "/im, sim", disse ele. "(sta semana todos estão indo %ara o lagoe*ceto Ivy. "(ric sorriu como se tivesse acabado de ouvir algo engra2ado." $gora, isso não :uma coisa muito amavel %ara dizer!" que, em sua mente, alucinado %elas drogas, que ele achava Caroline tinha dito)

"(i!" (ric gritou. "(u disse" não me em%urre. " (le andou dois %assos %ara o lado. "Cai fora,Caroline. (u não quero mais ouvir voc. Cai fora!"(ric come2ou a correr, então, tro%e2ando nas %lacas e cambaleando de lado %ara o outro, gritandocom uma voz estranha, estridente, "Cai fora, Caroline!Cai fora! Cai fora!"Tristan observou at: que ele desa%areceu no caminho. (le tentou imaginar a outra metade daconversa de (ric. que (ric %ensou que Caroline queria que ele fizesse)Korri%ilante %ensamentos inundaram mente Tristan. (ntão ele se acalmou e, concentrando toda asua energia, gritou+ "Caroline, voc est' ai) "(le chamou trs vezes, es%erando que cada vez que elares%ondesse. as seus sentidos de ano ' lhe haviam dito que o silncio+ 0ão tinha nada l', a%enasum cor%o frio, e suas res%ostas estavam a%odrecendo com ele.

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Capítulo 6 Capítulo 6 

/e*ta feira %ela manhã, 4regory agitou um %eda2o de %a%el com um n9mero de telefone, %araIvy. "Brometa&me", disse ele.(la encolheu os ombros, em seguida, assentiu com a cabe2a meio sem vontade." Lago Mum%er : uma hora e meia de dist1ncia, e a forma como eu dirio, a%enas uma hora ",acrescentou com um sorriso. "Brometa&me. Ivy"."(u %osso cuidar de mim", disse ela, e reorganizados a comida na cai*a termica, %ela quarta vez.aggie estava alimentando $ndre3, 4regory, Bhili% e a si mesma esse fim de semana, mas tinhaembalado o suficiente de alimentos %ara uma fam6lia de ursos."(u sei que voc %ode cuidar de si mesma", 4regory disse, "mas voc ainda %ode ficar triste ou seassustar. (ste lugar %ode ser muito assustador quando voc est' sozinho. "(le sacudiu o %a%el." /evoc %recisar de mim, eu não me im%orto se : no meio da noite, me ligue.

"Ivy deu um ligeiro aceno com a cabe2a, o que não significa que ela iria ou não, em seguidacome2ou a embalar a variedade de biscoitos e batatas fritas que a mãe tinha dei*ado na bancada dacozinha . "(u es%ero que voc estea %ronto %ara comer Z horas %or dia", disse ela a 4regory. (le riu e abriu um dos sacos que estava segurando, %egando dois biscoitos. (le coloco na boca emordeu. "(u disse a voc, Ivy. 0ão vou me quei*ar %or voc estar sozinho aqui ", disse 4regory," mas oneg#cio : que voc tem que me ligar uma vez %or dia. "(le a segurou com os olhos." =) "(la assentiu. "Brometa", disse ele, seu rosto %erto do dela. (le segurou com um dedo enganchado atrav:s de seucinto. "Brometa"."=, o=, eu %rometo", ela disse, rindo. (le a dei*ou ir. Bor um momento ela deseou que 4regoryficasse em casa. "(u sei que voc est' realmente fazendo", brincou ele. "$ssim que sairmos daqui, voc estar'chamando todo mundo e come2ando uma grande festa. ""5 isso", disse Ivy, lan2ando um %acote de guardana%os em cima do saco de lanche."oc me descobriu." "oc ' %ensou em chamar ;ill)" 4regory ainda estava sorrindo, mas sua sugestão era seria."0ão," ela disse com firmeza."Bor voc não gosta dele) ", %erguntou." 0ão : %or causa desses desenhos anos... "" 0ão, não : isso. "Ivy verificou os %acotes de %ratos e co%os. (les eram da QTis the seasonR e eramdecorados com %erus de a2ão de gra2as e os cora2Aes dos namorados. "(u gosto dele, s# me dei*a

desconfort'vel. (u não consigo e*%licar. uando eu olho %ara ele, h' algo em seus olhos ...."4regory riu alto. " amor) u : a%enas f9ria de hormHnios)"Certo, certo", disse Ivy. "Deve ser isso.""(u acho que sim." (le colocou as mãos sobre os ombros e não dei*ou que ela se afaste. "7mdesses dias voc vai %erceber que h' %essoas que nem sequer sus%eita que estão olhando %aravoc. . .com algo em seus olhos. "Ivy olhou %ara seus %:s. (le riu de novo e dei*ou cair as mãos. "/ea legal com ;ill", disse ele."(le teve alguns momentos dif6ceis no %assado "$ntes de Ivy %odesse %erguntar que ti%o de momentos dif6ceis, aggie e Bhili% entraram nacozinha. Bhili% estava usando o bon: dos an=ees e uma camiseta que 4regory tinha com%rado no

 ogo.

Bouco a %ouco, Bhili% estava sendo amavel com 4regory, e 4regory %arecia contente %or ele. falat#rio de Bhili% sobre os anos ainda incomodava, mas isso foi %rovavelmente %orque %erturbavaIvy.

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Bhili% deu um %equeno soco no bra2o de Ivy. (la havia notado ultimamente que quando os outrosestavam ao redor, seu %equeno irmão não iria abra2'&la. aggie, que estava vestida %ara a vida aoar livre a %artir do %esco2o %ara bai*o e %ronta %ara uma sessão de fotos do %esco2o %ara cima, deuum abra2o e um beio em Ivy. 4regory e Bhili% imediatamente esfregaram seus rostos no mesmo local. Ivy sorriu %ara eles, masdei*ou a im%ressão de l'bios vermelhos frescos em sua bochecha.

"(ssa : a minha menina", disse aggie. "Tens tudo embalado. (u uro, acreddito que voc ser' umamãe melhor do que eu."Ivy riu. 4regory levou a cai*a t:rmica, e os outros seguiram com sacolas e malas, os colocando nocarro de aggie. 4regory %laneava levar seu %r#%rio carro, e $ndre3, que havia estado em umareunião a tarde, iria dirigir at: o lago de%ois.Kavia um monte de carros batendo %orta e tocando m9sica alta. Bhili%, que queria ir com 4regory,estava brincando com seu som. uando os 9ltimos carros %artiram, e Ivy ficou sozinho, a%reciandoo silncio. $ tarde era quente e tranquila, e s# as co%as das 'rvores sussurravam secamente. (ra umdos %oucos momentos de verdadeira %az que ela sentia desde a morte de Tristan.(la entrou e %egou um livro, que 8eth lhe dera, %or isso tinha certeza de ser um romance t#rrido.

8eth tinha enviado atrav:s de /uzanne com uma nota de %edido de descul%as, com medo de encararIvy e com medo de ligar %ra ela. Ivy tinha telefonado 8eth %ara que ela saiba que ela não estavamais com raiva. Bor:m, ela ainda estava %er%le*a. (ra uma coisa tão estranha o que 8eth tinha feito, criarmensagens no com%utador com o nome do "Tristan". 8eth era geralmente tão sens6vel aossentimentos das outras %essoas. 8em, ela %ensava que ;ill era sens6vel tamb:m, e olha o que eletinha feito+ colocado um %ar de asas em Tristan.$%esar da dor dessa mem#ria, Ivy sorriu um %ouco. que Tristan teria %ensado sobre ;illtransform'&lo em um ano)(la leu %or mais de uma hora e meia dentro da casa da 'rvore, ocasionalmente olhando %ara foraatrav:s dos ramos a tira brilhante distante que era o rio. (ntão ela colocou o livro no c#s da cal2a

 eans e des%rendeu a corda. Com animo %ara um %asseio, Ivy circulou em torno da frente da casae foi %ara um caminho sinuoso. (la a%ressou o %asso e manteve assim at: subir o morro novamente,retornando do to%o suada e alegre.Talvez ela %ossa finalmente tocar "Liebestraum", %ensou. Com todo este silncio em torno dela,talvez %oderia ogar acima de uma tem%estade, e trabalhar todo o caminho da can2ão de amor. (lavinha %raticando %ara o festival todos os dias, mas não tinha conseguido chegar ao final da %e2a.(m algum momento as lembran2as sem%re voltavam %ara ela, como uma onda lentamente voltando

 %ara ela e a refgando de toda a m9sica. Talvez esse dia ela %oderia segurar as notas.

Ivy %egou um refrigerante na cozinha e correu %ara cima tomar um banho. 0o meio, ela se

 %erguntava se ela havia trancado a %orta dos fundos. 0ão sea tola, disse a si mesma. 0ingu:mnunca a%arece nesta colina. (la deseava a%reciar estes dias de %az e não iria dei*ar a %reocu%a2ãode /uzanne, 8eth, e 4regory a colocasse a margem..

uando Ivy subiu a escada %ara sua sala de m9sica, (lla deslizou em frente dela e saltou %ara cimado banco do %iano.

Ivy sorriu. "oc est' %raticando %ara o festival, tamb:m)"

(la %ensou sobre os trio de notas que (lla tinha "tocado" na semana anterior, logo tirou da suamente, a m9sica fazia com que ela come2asse a %ensar em Tristan.

Ivy come2ou seu aquecimento, em seguida, tocou as melodias que eram favoritas de Bhili%e, finalmente, come2ou a "Liebestraum". (la estava satisfeita com estava tocando, os dedos voando

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sobre as teclas, acom%anhando com%letamente a cadncia vibrante. Bouco antes dela voltar %ara otema de abertura, no momento em que ela fez uma %ausa voltar a %'gina, ela ouviu um barulho.

Imediatamente ela %ensou em vidro estilha2ado. /ua %ele ficou toda arre%iada, mas ela lutou contrao medo. (la lembrou que o estilha2ar de vidro era um som de seus %esadelos. /e algu:m realmentequeria entrar, tudo que a %essoa tinha que fazer era abrir a %orta traseira. barulho não foi uma

quebra de vidro, disse a si mesma. 7m galho de 'rvore caiu na casa, ou alguma coisa tinhacaido escada abai*o.

$inda assim, ela sentia desconfort'vel. (la olhou ao redor da sala e viu que (lla tinha ido embora.Talvez a gata tinha batido mais alguma coisa. $ melhor coisa a fazer seria investigar e %rovar a simesma que não era nada. Ivy foi %ara o to%o da escada do s#tão e escutou.

(la %ensou que o barulho tinha vindo da ala oeste, do escrit#rio $ndre3. Talvez fosse $ndre3, saiude sua reunião mais cedo, %arando na casa %ara %egar alguma coisa.

Ivy desceu os degraus %ara seu quarto e %arou na %orta que dava %ara o corredor. (la deseou que

(lla estivesse com ela, a gata %oderia avis'&la com uma %onta de suas orelhas ou uma contra2ão desua cauda.

$ casa de re%ente %arecia enorme, o dobro do seu tamanho real, crivado de uma centena deesconderios e longe de qualquer um que %odia ouvi&la gritar. Ivy recuou e %egou o telefone em seuquarto, logo decidiu observar.

Bensou consigo mesma. oc não %ode arrastar a %ol6cia %or todo o caminho at: aqui %ara nada.

"$ndre3)" ela chamou. "$ndre3, : voc)"

 0enhuma res%osta.

"(lla, venha aqui. nde est' voc, (lla) "

$ casa era ensurdecedoramente silenciosa..

 Ivy na %onta dos %:s %ara o salão e resolveu descer as escadas ao inv:s do centro mais estreitoque levou %ara a ala oeste. Kavia um telefone sobre a mesa do salão inferior. /e ela %ercebesse quealgo havia sido alterado, ela imediatamente %odia fazer uma chamada a %artir de l'.

 0a %arte inferior da escada Ivy olhou ra%idamente esquerda edireita. Talvez ela deve a%enas correr %ela %orta da frente, ela %ensou.

( de%ois o qu) Dei*ar algu:m roubar o que ele queria) u melhor ainda, dei*'&lo encontrar umlugar confort'vel %ara es%erar %or ela)

 0ão dei*e sua imagina2ão me*er com voc, ela se re%reendeu.

s quartos no lado leste da casa [ a sala , a biblioteca, e o sol'rio & estavam fechados, aindafechadas contra do sol. Ivy foi %or outro caminho, olhando em torno %ara a sala de antar. (laatravessou ele, tencionando e rangendo de t'buas velhas, e abriu a %orta %ara a cozinha. $trav:s

dela estava a %orta que ela havia dei*ado destravado, ainda fechada. $%#s uma r'%ida verifica2ão dedois arm'rios, ela trancou a %orta de fora.

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 as e quanto ao %orão) (la trancou a %orta do lado da cozinha. (la %ode verificara entrada e*terior mais a diante, ela %ensou, então dirigiu %ara o quarto fam6liar. 0ada tinha sidome*ido.$ssim que ela entrou na galeria que levava %ara o escrit#rio de $ndre3, (lla veio trotando em suadire2ão.

 "(lla!" Ivy res%irou al6viada. " que voc anda fazendo)"

(lla abanou seu rabo ferozmente frente e %ara tr's.

"Brimeiro foi sua cadeira", disse Ivy, balan2ando o dedo na gata, que ela estava ofegante de al6vio."$gora, o que, um vaso de ;aterford)"

 (lla caminhou %ara a sala e %arou.

 $ vidra2a foi quebtada e a %orta ao lado estava entre aberta. Ivy recuou.

(la %isou nele. " qu)"

$ntes que ela %udesse virar, um saco foi enfiado na sua cabe2a. Ivy gritou e lutou %ara conseguir selivrar, rasgando o saco com as unhas, agarrando&o como um gato. uanto mais ela

 %u*ou o %ano, mais a%ertado ficou . (la sentiu como se estivesse sufocando.

(la lutou %ara manter&se sem %1nico, lutando contra algu:m mais forte do que ela. Bense! Bense!disse a si mesma.

/eus %:s ainda estavam livres. as ela sabia que se chutasse %erderia o equil6brio, ele a ca%turaria.(la come2ou a usar seu %eso, balan2ando o cor%o todo de um lado %ara o outro. (la balan2oufortemente. (le %erdeu o controle, e Ivy girou se afastando.

 (ntão ele agarrou ela novamente. (le a em%urrando agora %ara uma %arede ou um canto, ela %ensou. (la não %odia ver nada atrav:s do saco escuro e tinha %erdido a no2ão de onde estava.esmo que ela %udesse se livrar dele, não sabia qual o caminho tomar. saco era tão 's%ero quecada vez que ele %u*ava, os fios queimavam seu rosto. (la queria levantar as mãos e rasgar o sacoassim veria rosto do atacante.

(le não fez nenhum som. (la sentiu o modo dele a agarrar diferente, segurando agora %or a%enasum bra2o. (ntão ela sentiu algo %ressionado contra sua cabe2a, algo duro e redondo como o cano de

uma arma.(la come2ou a chutar e chutar, e a gritar.

 (ntão ouviu um som de varias batidas em outra %arte da casa. $lgu:m estava batendo e chamando ,QIvy! Ivy!"

 (la tentou res%onder.

(la foi arremessada %ara a frente e não conseguiu evitar cair. (la bateu contra algo tão duro comorocha e deslizou %ara bai*o dele. etal e as coisas ca6ram ruidosamente ao seu redor. (ntão tudo

ficou escuro.

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 "Ivy! Ivy!" Tristan chamou.

 "Ivy! Ivy! ";ill gritou, batendo na %orta da frente. (m seguida, ele correu ao redor da casa,  %rocura de alguma outra forma entrar.

(le viu o carro 4regory estacionado atr's.

(le %arou, Tristan %arou & na anela quebrada e a %orta que tinha sido aberta, que dava %ara oescrit#rio de $ndre3.

"Ivy, o queF uem fez isso)" 4regory estava dizendo, curvado sobre ela, delicadamenteretirar o saco. "oc est' bem) Calma. oc est' segura agora."

$s ferramentas da lareira foram es%alhadas %elo chão. Ivy esfregou a cabe2a e olhou %ara4regory. (ntão eles se viraram %ara olhar ;ill, o qual estava na %orta. Tristan tinha sa6do dele, masele viu o medo e a desconfian2a no rosto de Ivy e da raiva em 4regory.

 " que voc est' fazendo aqui)" 4regory %erguntou.

;ill estava sem fala, e mesmo que Tristan estivesse ficado dentro, ele não %oderia ter dado umares%osta satisfat#ria a 4regory ou a Ivy.

"(u não sei," ;ill disse. "(u s# %ensei... eu s# sabia que tinha de estar aqui. (u senti que algoestava errado e que eu tinha que vir.

"Com a raiva saindo do rosto de 4regory, sua %ele %arecia mais %'lida do que o normal. (le %areciaquase tão agitado como Ivy.

"(st' tudo bem. Ivy)" ;ill %erguntou.

(la assentiu e se virou, descansando a cabe2a no %eito de 4regory.

 "K' algo que eu %osso fazer) ";ill %erguntou.

" 0ão. "

" 5 melhor eu chamar a %ol6cia ", disse ele.

" 5 melhor fazer isso ", disse 4regory, sua voz fria e hostil.

uando ;ill fez a chamada, ele falou com calma, mas Tristan sabia que seu %arceiro estava tãoagitado e %er%le*o quanto ele. Tristan sabia um %ouco mais sobre a sensa2ão de Ivy estar em %erigo.

(la %recisa de voc. $ mensagem tinha chegado a Tristan, %or:m se ele tinha ouvido ousim%lesmente entendido, ele não %oderia dizer. as sabia que algo estava %ara acontecer, elembrando que Lacey tinha dito que ele não %odia salv'&la ele mesmo, que ele tinha que combinarseus %oderes com outra %essoa, ele havia corrido direito %ara ;ill, o instruindo a ir at: Ivy, %araaud'&la.

Tinha sido uma luta, es%ecialmente no in6cio. Tristan teve que a%render a canalizar a sua energia, egradualmente ;ill se entregou a seu controle. Tristan se questionou se ;ill %ercebeu que ele estava

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sendo levado %ela colina a oitenta quilHmetros %or hora, a%esar da ladeira e das curvas. /er' que vaise lembrar de corrida em torno da casa mais r'%ido do que era humanamente %oss6vel)

as ainda não foi r'%ido o suficiente %ara %egar atacante Ivy, %ensou Tristan. $t: que ele sabiaquem era o atacante, não havia como adivinhar quando atacaria de novo, ou como ;ill e ele %oderia

 %roteger Ivy.

;ill e ele. (le e ;ill. 0ão havia como negar que ;ill agora cuidadava de Ivy e que Tristan %recisava dele tamb:m.

Tristan assistiu como 4regory %egou Ivy e levou&a %ara o sof'. (lla estava agachada sob a mesa de$ndre3, com os olhos brilhantes como brasas.

"uem foi, (lla)" Tristan %erguntou. "oc : a 9nica que viu. uem fez isso) "

;ill saiu da sala e voltou com um saco de gelo.

 4regory segurou delicadamente contra a cabe2a de Ivy. "(u estou aqui. Tudo vai dar certo", disseuma e outra vez, sem%re esfregando as costas dela e %ara acalmar.

 (m %ouco tem%o eles ouviram o som de uma sirene. 7m carro da %ol6cia estacionou na cal2ada,seguido %or outro carro. (ra $ndre3.

" que aconteceu)" gemeu $ndre3, correndo %ara dentro da casa com os oficiais. "Ivy, voc est' bem)"

 (le olhou %ara o anela quebrada, em seguida a ;ill, e, finalmente voltou sua aten2ão %ara4regory. "Bor voc est' aqui) ", %erguntou." oc deveria estar com aggie e Bhili%. "

" Bor que voc est' aqui) "4regory %erguntou tamb:m.

 $ndre3 olhou ra%idamente %ara a %ol6cia, em seguida, a%ontou %ara a mesa. "Dei*ei %ara tr'salguns %a%:is, alguns relat#rios que eu queria trabalhar no lago. "

" im %orque Ivy me ligou ", disse 4regory." (u disse a ela hoe antes de ir que ela deveria mechamar se %recisasse de alguma coisa. "lhou %ara ela. Ivy encontrou seus olhos com umae*%ressão confusa.

 "Goi voc quem me chamou, não foi) ", %erguntou." 0ão. "

4regory olhou sur%reso, a%ertou as mãos e de%ois as soltou. "7au", ele disse suavemente. "ocdeve algu:m um favor.

 (le se virou %ara os outros. uando chegamos ao lago, eu tive que %arar em uma loa. aggie tinhalembrado de tudo %ara a nossa viagem, e*ceto %a%el higinico.

"uando voltei, o homem na %ousada disse que algu:m tinha ligado trs vezes, %erguntando %or

mim, mas não dei*ou recado. $chei que era Ivy. Tem sido dif6cil %ara ela ultimamente, voc sabedisso ", disse, a%elando ao seu %ai." (u não %erdi tem%o. oltei %ara casa.

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 "4arota de sorte", comentou um dos %oliciais.

$ %ol6cia come2ou a fazer %erguntas. Tristan se movia lentamente ao redor da sala, estudando osrostos e lendo o que a %ol6cia estava anotando.

/entia ci9me toda vez que ele via 4regory tocar Ivy) u foi : uma es%:cie de intui2ão) ele se

 %erguntou. Ivy estava realmente segura nos bra2os de 4regory)

4regory disse a (ric que Ivy estaria sozinha todo fim de semana) /e (ric foi res%ons'vel %or isso, %oderia 4regory estar encombrindo)

( %or que 4regory questionou seu %ai) /er' que ele achava que a descul%a de $ndre3 %ara retornar %ara a casa era muito conveniente)

$ %ol6cia ficou um longo tem%o naquela tarde e fez muitas %erguntas, mas %ara Tristan %arecia quetodas estavam de erradas.

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Capítulo 7 Capítulo 7 

uando Ivy atendeu a %orta na manhã de ter2a&feira, ela sabia que 8eth tinha lido o ornal local. /uaamiga entrou com um r'%ido e t6mido "Como voc est')" (la abra2ou Ivy, quase es%remendo o ar

 %ara fora dela, em seguida, recuou, corando.

 "(u estou bem." disse Ivy. "(stou muito bem."

 "oc esta)" 8eth olhou como uma mãe corua %reocu%ado, com os olhos arregalados, os cabeloscaindo %ara fora de seu n#. (la olhou %ara rosto machucado de Ivy.

"5 a 9ltima novidade em tatuagens", Ivy disse, sorrindo e tocando o rosto levemente.

"/eu rosto %arece... um amor %erfeito."

Ivy ri. "?o*o e amarelo. (u vou usar %ara o festival. Tem alguma coisa %ara cobrir)"

8eth tentou sorrir, mas acabou mordendo o l'bio .

"amos entrar", disse Ivy, a levando %ara a cozinha. "amos beber alguma coisa. Temos que ficar %or aqui %or alguns minutos. ou ser entrevistada %ela terceira vez."

 "Bor um ornal) "

"Bela %ol6cia. "

" $ %ol6cia! Ivy, tem que contar a eles... "8eth hesitou."

 Contar a eles o que) "/obre as mensagens do com%utador", 8eth disse calmamente.

"0ão." Ivy %u*ou uma banqueta %ara 8eth %ara sentar. "Bor que devia contar) 0ão era nada maisque uma coincidncia estranha. oc estava a%enas brincando e..."

olhar nos olhos de 8eth %arou. "(u não estava brincando.

" Ivy encolheu um %ouco os ombros, me*endo em alguns grãos de caf:. Desde se*ta&feira noiteela tinha agido como se nada mais tivesse acontecido, como se ela ' tivesse su%erado o susto. (lase sentiu mal sobre arru6nar o fim de semana de todos e tentou im%edi&los de se %reocu%ar e lastimar

 %or ela. as a verdade era que ela estava contente de ter sua casa de fam6lia com ela. (la estavacome2ando a ficar assustada.

 Bhili% estava convencido de um ano mandou 4regory %ara salv'&la... o mesmo ano im%ediu decair da casa da 'rvore, ele afirmou. ?ecentemente, ele havia encontrado uma est'tua de um ogadorde beisebol angelical e alegou que tinha sido entregue a ele %or um amigo brilhante seu %r#%rioguardião.

 Ivy sabia que seu irmão estava falando assim %orque estava com medo. Talvez, %ensou Ivy, tendo %erdido Tristan, Bhili% estava com medo de %erd&la tamb:m. Talvez tenha sido %or isso que ele

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tinha avisado v'rias vezes sobre o trem subindo dolina %ara %ega [ la.

Como ela %oderia cul%'&lo) Com o acidente de carro, em seguida, logo a chamada da se*ta. Ivyimaginava %erigos escondidos onde quer que ela olhova. ( se h' uma coisa que ela não %recisavanaquele momento, era 8eth olhando %ara ela como se tivesse visto algo muito mais assustador.

 "8eth, voc : minha amiga, e voc estava %reocu%ada comigo %or ficar sozinha, da mesma formaque /uzanne e 4regory estavam %reocu%ados. $ diferen2a : que voc : uma escritora e voc temuma imagina2ão muito ativa", Ivy acrescentou, sorrindo. "5 natural que quando voc se %reocu%a,isso sai em uma hist#ria." 8eth não %arecia convencida.

"(m qualquer caso, voc não : res%ons'vel. esmo se voc fosse vidente, os videntes s# sabemsobre as coisas, eles não as fazem acontecer."

 $ cam%ainha tocou, e Ivy ra%idamente secou as mãos. "Bortanto, não h' razão %ara dizer %ol6cia".

"Dizer o qu)" 4regory %erguntou, entrando em cozinha.

(le levantou mais cedo que o habitual, vestido %ara um dia em 0ova or= com /uzanne.

"Diga a 4regory sobre isso, 8eth, se isso te fizer sentir melhor", aconselhou Ivy, em seguida, foiatender a %orta.

7m homem ruivo com alito de bala menta estava %asseando na varanda da frente como se eleestivesse es%erando %or horas. (le se identificou como tenente Donnelly e %erguntou se ele %oderiafalar com ela no escrit#rio onde o ataque ocorreu.

"ou ver", Ivy res%ondeu+ "eu %adrasto não foi %ara a faculdade hoe, e se ele est' trabalhando..."

 "(le est' aqui) 8om", o detetive disse ra%idamente. "(le est' na minha lista tamb:m."

 Boucos minutos de%ois eles se untaram no escrit#rio de $ndre3 com 4regory. detetive tinha %erguntas %ara todos eles, mas a maioria do que se falou era de fatos que tinham acontecido.

uando acabaram, o tenente disse+ "0ossa razão %ara questionar de novo : que n#s tivemos umincidente semelhante na noite %assada em ?idgefield. esmo modus o%eranti, a v6tima, uma

menina da escola secundaria, com um saco %u*ado sobre sua cabe2a. /e o nosso amigo est' fazendouma s:rie de ataques, n#s queremos encontrar as semelhan2as quanto %oss6vel. Desta forma, %odemos estabelecer um %adrão, %rever ...e %eg'&lo. "

"(ntão voc ' concluiu que o ataque a Ivy foi um ato aleat#rio", disse $ndre3, "ao inv:s de algofeito %or algu:m que conhece ela)"

 "0#s não temos nada conclu6do", res%ondeu o detetive, inclinando&se e levantando "sua es%essassobrancelhas vermelhas", e eu estou sem%re interessado em teorias de outras %essoas. "

" (u não tenho teorias ", $ndre3 disse secamente." (u s# quero saber se ela est' segura agora. "

" (*iste algum motivo %elo qual %ense que ela não est') (*iste algu:m que voc sabe que gostariade ferir um membro da sua fam6lia) "

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" 0ão ", res%ondeu $ndre3. (ntão ele virou %ara 4regory." 0ão que eu saiba ", disse elelentamente." oc sabe de algu:m, 4regory) "4regory dei*ou a questão sus%ensa no ar %or um momento." 0ão ".

$ndre3 voltou %ara o detetive. "0#s s# queremos saber se %odemos assumir que Ivy est' segura."

"Claro. Com%reendo, senhor", disse Donnelly. "( : claro que voc entende que eu não %ossoassegurar isso." (le entregou seu cartão a Ivy. "/e voc se lembrar algo mais, me ligue."

"/obre a garota em ?idgefield," Ivy disse, %egando a manga do detetive. "(la est' bem)"

 $ boca do homem, formou uma linha sombria. (le balan2ou a cabe2a duas vezes. "(st' morta", eledisse calmamente, então abriu a %orta com vidro novo. "Tenho que ir."

 $ssim que ele dei*ou a casa. Ivy saiu correndo do quarto, não querendo que os outros vissem suasl'grimas. 4regory a alcan2ou na metade do caminho %ara as escadas. (la se afastou %ara longe dele

e caiu de oelhos. (le a %u*ou %ara ele.

"Ivy. Gala comigo. que est' acontecendo)"

(la afastou&se dele e a%ertou os l'bios.

" que est' acontecendo)"

"Boderia ter acontecido comigo!" ela dei*ou esca%ar. "/e voc não tivesse a%arecido naquelemomento, se voc não o tivesse assustado..." L'grimas ca6ram&lhe %elo rosto.

"Isso não aconteceu", disse ele gentilmente mas com firmeza, e se sentou com ela na escada.

 Não deixe agora. Ivy implorou silenciosamente. Não saia com Suzanne hoje. Eu preciso de você

mais do que ela.

Imediatamente ela se sentia cul%ada %or esses %ensamentos.

4regory en*ugou as l'grimas.

"Descul%e", disse Ivy.

"Descul%e %or qu)"

 "Bara agir tão... tão..."

 "Kumana")

(la descansou nele.

(le tirou o cabelo do rosto e dei*ou que seus dedos ficassem enrolados nele.

 "eu %ai estava certo, voc sabe. Bela %rimeira vez, o velho $ndre3 acertou. Tenho %ena dafam6lia da outra garota, mas estou bastante aliviado. $gora sabemos que não havia algu:m atr's devoc." (le %u*ou a cabe2a dela %ara tr's %ara a olhar. "( isso %ermite que ;ill fique fora disso",

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 brincou.

 Ivy não riu."$ menos que ;ill tem uma carreira que não conhecemos. ...." (le %ode ser muito silencioso emisterioso...

 Ivy ainda não sorriu. (la res%irava o mais uniformemente %oss6vel, tentando sufocar os solu2os. "5melhor voc ir, 4regory", ela aconselhou. "oc %ercebe que hora :) /uzanne não gosta que seusacom%anhantes atrasem."

 "(u sei", disse ele, e manteve&se Ivy longe dele, %ara estud'&la.

/er' que ele olha %ara /uzanne dessa forma, ela se %erguntou, tão intensamente, como se eleestivesse %rocurando seus %ensamentos) /er' que ele olha em seus olhos da maneira como ele olha

 %ara mim) /er' que ele se im%orta com ela tanto quanto ele se %reocu%a comigo)

utra onda de cul%a tomou conta de IvyE seu rosto deve ter revelado isso.

" qu)" ele %erguntou. " que voc est' %ensando)"

 "0ada. 5 melhor voc ir."

 (le continuou a olhar %ara ela, hesitante.

 "uando sair, %ode %arar e dizer 8eth eu estarei l' em um minuto)"

(le deu de ombros, em seguida a soltou. "Claro."

Ivy a%ressou %ara subir. (la estava feliz %or %assar boa %arte do dia com a 8eth. /e ela dizia que nãoqueria falar sobre algo, 8eth dei*ava %assar o assunto. Infelizmente, ela ' tinha combinado antarcom /uzanne naquela noite, de%ois que 4regory e ela voltassem de 0ova or=. Ivy não tinhavontade de recordar todos os detalhes sobre o salvamento her#ico de 4regory e cada " ele disse, eudisse" no encontro com /uzanne.

 Ivy tinha acabado %assar %elo quarto de 4regory, quando seu telefone tocou. (la se %erguntava seela deveria atender %ara ele ou que dei*assem uma mensagem na secret'ria eletrHnica.Brovavelmente era /uzanne, Ivy %ensou, ligando %ara descobrir onde ele estava. (la %arou %araouvirE e se ela era amiga dela, ela ia %egar o telefone e dizer a ela que 4regory estava a caminho.

 $ secret'ria eletrHnica a%itou. Kouve um momento de silncio, em seguida, uma voz disse+ "/oueu. Breciso do dinheiro, 4regory. oc sabe que eu não gosto de ir ao seu velho. ( voc sabe o quevai acontecer se eu não tiver o dinheiro. Breciso de dinheiro, 4regory, agora. "

 $ %essoa desligou sem se identificar, mas ela reconheceu sua voz. (ric.

 Ivy tamborilou os dedos na cadeira de vime, olhou %ara a lagoa atr's da casa dos 4oldsteins, econsultou o rel#gio mais uma vez. bviamente /uzanne tinha esquecido os seus %lanos. (lestinham que se encontrar l' %elas seis e meia. (ra agora W\+S.

Ivy estava irritada %or que tinha es%erado tanto tem%o, es%ecialmente %orque ela não queria nem ver/uzanne naquela noite. as ela %ensou que, como uma leal amiga, ela devia es%erar. "/ua melhoramiga %ara sem%re ", ela murmurou. (m casa, ela tinha uma grande cai*a de cartas rasgadas,

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observa que /uzanne come2ou a escrever na quarta s:rie, quando ela ficou entediada na sala deaula. Todas as cartas foram assinadas, "/ua melhor amiga %ara sem%re."

Bara sem%re, mas a verdade era, com 4regory ao redor, as coisas estavam mudando entre as duas. (/uzanne era tão cul%ado quanto ela. Ivy se levantou da cadeira bruscamente e come2ou a descer osdegraus da varanda.

 Do outro lado da casa, veio o som de um carro na garagem. 7ma %orta bateu. Ivy circulou ao redorda casa, então %arou. 4regory e /uzanne estavam caminhando lentamente em dire2ão casa, osseus bra2os um em volta do outro, /uzanne com a cabe2a em seu ombro. Ivy queria ter sa6do maisantes, muito antes.

4regory viu o %rimeiro a ve&la e %arou de andar. (ntão, /uzanne olhou %ara cima. "i, Ivy!" eladisse com sur%resa. 7m momento de%ois, sua mão voou at: a cabe2a. "h, não, eu esquecicom%letamente! /into muito. (s%ero que voc não estea es%erando muito tem%o."

  Desde s seis e meia! e você sa"e disso! e eu estou morrendo de #ome, ela queria dizer, mas não o

fez. as ela tamb:m não ogo o ogo de /uzanne %ara tranquiliz'&la de alguma maneira+ 0ão, não,eu acabei de chegar. Isso : o que ela deveria dizer, não era) Ivy a%enas olhou %ara a amiga e dei*ouque ela descobrisse.

Talvez 4regory %ercebesse algumas das tensAes entre elas. (le interviu ra%idamente. "0#sdecidimos na 9ltima hora comer uma %izza na Celentano. (u sinto muito, não sabia que voc estavaaqui. Ivy. Teria sido #timo se voc viesse conosco."

(le foi recom%ensado com dois olhares+ /uzanne, %or im%licar que o antar teria sido #timo se Ivytivesse ido, Ivy, %or sugerir que ela gostaria de estar em um encontro deles. (le não tinha ouvidofalar que trs : demais)

4regory se soltou de /uzanne, em seguida, retirou se em dire2ão ao carro. Deslizando uma mão no bolso, e a outra ele a%oiou na %orta aberta, tentando %arecer casual.

"(u %osso ver que tem algumas coisas %ara falar essa noite, alguma sueira %ara lim%ar. Talvez eudeva sair antes de eu sea arrastado %ela novela."

 $ocê % j& est& na novela. Ivy pensou. 

"Brovalvemente se sairia bem," /uzanne res%ondeu. "$ maioria dos caras são amadores."

4regory riu, não tanto vontade como ele fingiu. Ivy %ensou, em seguida, sacudiu as chaves e foiembora.

"(stou cansada", disse /uzanne, sentou na escada da frente e %u*ou Ivy com ela. "anhattan noverão& (u te disse, que traz as loucuras. oc devia ter visto todas as %essoas na Times /quare,es%erando %or uma outra visão de..."

 (la se interrom%eu, mas Ivy sabia o que estava %restes a dizer. (la ' tinha lido sobre a angelical8arbra /treisand.

/uzanne estendeu a mão e, em seguida, tocou o rosto de Ivy : muito, muito suavemente. "0ãoestão cansados de ver voc na sala de emergncia)"

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Ivy riu um %ouco.

 "Como voc est' se sentindo)" /uzanne %erguntou."8em ... realmente," ela acrescentou, quando viu a d9vida nos olhos de /uzanne.

 "oc est' sonhando com isso agora, tamb:m)"

 "(u não tenho at: agora", disse Ivy.

"oc : ovem, forte," /uzanne disse, abanando a cabe2a. "( eu a%osto que voc est' com fome e %ronto %ara me matar."

"uita fome e quase %ronta", res%ondeu Ivy enquanto /uzanne se levantou da escada e %rocurou na bolsa as chaves de sua casa. Be%%ermint, o lulu da Bomerania de /uzanne, a recebeu com latidos dealegria, anteci%ando o antar. (las seguiram direto %ara a cozinha.

(nquanto /uzanne alimentava Be%%ermint, Ivy e*%lorou a geladeira dos 4oldstein, que sem%re foi

 bem abastecida. (la se contentou com uma grande tigela de so%a caseira. /uzanne colocou uma bandea de bolinhos e alguns biscoitos de limão frescos na mesa entre elas. (la cortou um bro3nie,então virou e sentou em sua cadeira. "(u tenho ele, Ivy", disse ela. "4regory : definitivamentefisgado. $gora tudo que tenho %escar ele"

 "(u %ensei que voc tivesse %escado ele na semana %assada, ou talvez uma semana antes",recordou Ivy. "

5 %or isso que eu %reciso de sua auda", disse /uzanne ra%idamente. "(u nunca tenho certeza, com4regory. Tenho que saber. Ivy, ele saiu com outras meninas este fim de semana) uero dizer,comigo estando longe e ele tendo que voltar %ara casa %or causa de voc, eu queria saber se %egouseu livro de encontros e ...

" Ivy buscou o macarrão ao redor do %rato com sua colher de so%a. "(u não sei", disse ela.

"Como não sabe) oc vive com ele!"

"(le estava em casa s'bado de manhã. P tarde, ogava tnis e foi s com%ras. P noite, ele foi %araum filme com o Bhili% e eu. (le ficou fora %or um tem%o no domingo tarde, mas o resto do tem%oele estava com Bhi%i% e eu ".

 "( voc. 5 uma coisa boa voc ser minha melhor amiga e meia&irmã de 4regory", afirmou/uzanne ", ou então eu estaria louca de ci9mes e sus%eitas. /orte %ara n#s duas, não :)"

 "/im", Ivy res%ondeu sem entusiasmo.

 "ue tal segunda&feira) (le sai, então)"

 "Bor um tem%o na %arte da manhã, e noite %assada chegou tarde /uzanne, eu não me sinto beminformar sobre ele %ara voc."

"8em, de que lado voc est')" a amiga %erguntou.

 Ivy quebrou um biscoito em sua so%a. "(u não sabia que e*istiam os lados."

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"uem voc acha mais leal, eu ou 4regory)" /uzanne %ersistiu. "/abe, no come2o eu %ensei quevoc não gostava dele. 0a verdade, eu %ensei que voc não %odia su%ort'&lo, mas não disse nada

 %orque não queria ferir meus sentimentos." Ivy balan2ou a cabe2a. "(u não conhecia muito bem, então. as eu conhe2o agora, e desde entãoeu me %reocu%o com ele e me %reocu%o com voc, e desde que voc est' %egando..."

 "(u o %eguei. Ivy".

 "M' que voc o %egou, e voc me ganhou anos atr's, como %ode haver os lados)"

"0ão sea tão ingnuo," /uzanne res%ondeu. " K' sem%re os lados no amor." (la cortou %equenos %eda2os de bro3nies na forma. " amor : uma guerra."

"0ão, /uzanne".

 (la %arou de cortar. "0ão o qu)"

 "0ão fa2a o que voc est' fazendo com ele."

/uzanne sentou em sua cadeira. "De que est' falando)" Kavia um frio not'vel em sua voz.

"(u estou dizendo %ara não brincar com ele. 0ão o magoe da maneira que voc magoo os outroscaras. (le merece um tratamento melhor, muito melhor."

/uzanne ficou em silncio %or um momento. "oc sabe o que voc %recisa. Ivy) 7m 0amoradoseu." Ivy encarou sua so%a.

"( 4regory concorda comigo sobre isso." Ivy olhou %ara cima ra%idamente. "(le acha que ;ill : %erfeito %ara voc."

 "Tristan foi %erfeito %ara mim."

"Goi", disse /uzanne. "Goi. $ vida continua, e tem que ir a diante!"

 "(u vou quando eu estiver %ronta", res%ondeu Ivy.

"oc tem que dei*ar o %assado %ara tr's." /uzanne colocou a mão no %ulso de Ivy. "oc tem que

 %arar de agir como uma menina, segurando a mão do irmão mais velho 4regory".Ivy desviou o olhar. "oc tem que come2ar a sair e ver outros caras. ;ill : um come2o."

"Gique fora disso, /uzanne".

"4regory e eu %odemos organizar."

"(u disse, fique fora disso!"

 "Tudo bem!"

/uzanne cortou um %eda2o de bro3nie ultrafinos, de%ois a%ontou a faca no Ivy. "as voc fique defora, tamb:m, e não me diga o que fazer. (stou avisando agora, não interfira comigo e 4regory."

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que ela quis dizer com interferir) Ivy se %erguntou. 0ão lhe dar conselhos ou %arar de segurar amão de 4regory) $mbas olharam %ara a suas comidas em silncio. Be%%ermint sentou&se entre suas cadeiras,olhando de um %ara o outro. (ntão, de alguma forma, a%#s o que %areceu um silncio intermin'vel,elas encontraram um caminho em terreno mais seguro, falando sobre o casamento que /uzanne

tinha ido. as enquanto /uzanne falava e Ivy balan2ava a cabe2a, todos o que Ivy conseguia %ensar era que uma forma ou de outra, ela ia %erder algu:m que significava muito %ara ela.

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 " qu)" 8eth %erguntou.

Ivy olhou ra%idamente %ara tr's. 0ingu:m estava l'. Bhili% deu de ombros.

"0ão im%orta." (le sus%irou.

(les avan2aram %ara a 9ltima entrada, um %ainel com quatro aquarelas.

"7au!" 8eth disse. "(stes são fabulosos! 09mero trinta e trs, quem voc :, voc : meu vencedor."

"eu tamb:m", Ivy concordou. $s cores do artista foram quase trans%arente, e infundido com umaluz %r#%ria.

Ivy a%ontou %ara uma %intura de um ardim.

"Desearia %uder sentar l', %or horas e horas. e faz sentir traquila."

 "(u gosto da cobra", observou Bhili%.

$%enas um garoto teria encontrado a cobra, Ivy %ensou, %intada em tão astutamente.

"(u quero falar com a mulher na 9ltimo quadro", disse 8eth.

 $ mulher estava sentada debai*o de uma 'rvore com seu rosto afastado do %intor. Glores estavamcaindo sobre ela, luminosas flores de ma2ã, mas elas fizeram Ivy %ensar em neve. (la olhou %ara ot6tulo+ uito cedo.

 "K' uma hist#ria atr's desse", 8eth disse suavemente.

Ivy balan2ou a cabe2a. (la conhecia a hist#ria, ou uma %arecida, sobre a %erda de algu:m antes devoc ter a chance de...

Bor um momento os olhos %iscaram. (ntão ela %iscou e disse+ "8em, ' vimos de tudo na e*%osi2ão.amos gastar o dinheiro."

"eah!" Bhili% gritou. "nde estão os brinquedos)

 "0ão e*istem brinquedos, não em um festival como este."Bhili% %arou. "0ão tem brinquedos)" (le não %odia acreditar. "0ão tem brinquedos!"

 "(u acho que teremos uma longa tarde", Ivy disse 8eth.

"0#s vamos continuar a aliment'&lo", res%ondeu 8eth.

"(u quero ir %ara casa."

"amos caminhar de volta %ara a ain /treet", sugeriu Ivy ", e ver o que todo mundo est'

vendendo."

 "Isso : chato." /eu irmão estava dando aquele olhar de quei*o duro que significava %roblemas. "(u

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vou encontrar 4regory".

"0ão!" (la disse tão drasticamente que 8eth olhou %ara ela. "(le est' em um encontro, Bhili%," Ivylembrou&lhe bai*inho+ "e n#s não %odemos incomod'&lo."

 Bhili% come2ou a arrastar os %:s, como se tivesse andado %or milhas. 8eth estava andando devagar,

tamb:m, estudando Ivy.

"5 a%enas que não : usto %ara 4regory," Ivy disse a 8eth, como se ela tivesse %erguntado %or umae*%lica2ão. "(le não est' acostumado a uma marca2ão de nove anos de idade unto em todos oslugares."

"h". $ forma como 8eth desviou o olhar Ivy disse que a amiga sabia que não era toda a verdade.

"(, claro, /uzanne não est' acostumada a isso."

"$cho que não," 8eth res%ondeu suavemente.

Isso : chato, chato, chato", reclamou Bhili%. "(u quero ir %ara casa."

"(ntão anda!" Ivy agarrou. 8eth olhou ao redor.

 "ue tal tirarmos uma foto) ela sugeriu.

 "Todos os anos h' um stand chamado Gotos do elhos este . (les tm fantasias diferentes quevoc %ode vestir. 5 divertido."

 "Ytima id:ia!" Ivy res%ondeu. "0#s vamos ter o suficiente %ara um 'lbum", acrescentou ela em voz bai*a, "se o manter ocu%ado."

  stand do local foi colocado na frente da loa de fotografia e %arecia um cen'rio de %equeno %orte. Kavia v'rios cen'rios %ara escolher, ba9s de rou%as que as crian2as e adultos estavamvasculhando e adere2os es%alhados, %istolas, canecas de madeira, uma cabe2a de b9falo com %elefalsa. Tilintante %iano deu a loa uma atmosfera de saloon.

%r#%rio fot#grafo estava vestido com um colete de vaqueiro, cha%:u, e cal2as de couro a%ertadas.8eth olhou %ara ele %or tr's.

"8onito", observou ela. "uito bonito".Ivy sorriu.

"(u gosto de qualquer coisa com botas", disse 8eth, um %ouco alto demais.

co3boy se virou.

 ";ill!"

;ill riu %ara 8eth, que corou de vergonha. (le colocou uma mão tranquilizadora em seu bra2o, em

seguida, acenou %ara Ivy. Bhili% ' havia desviado em dire2ão ao ba9 com rou%as.

 "Como vai voc)" ;ill %erguntou.

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8eth bateu&se na cabe2a.

"(u esqueci com%letamente que com seu trabalho, voc estaria fazendo isso."

 (le sorriu, um sorriso grande e f'cil. (ra im%oss6vel ver os olhos de ;ill, sob a sombra de seu

cha%:u, mas Ivy %oderia dizer quando ele olhou de 8eth %ara ela, %orque o sorriso não se tornou tãogrande, e não tão f'cil.

"Bensando em tirar uma foto)" ele %erguntou.

 Bhili% ' estava metido at: os cotovelos de rou%as.

"Barece que o nosso encontro acabou", 8eth disse Ivy.

"/eu encontro)"

"eu irmão, Bhili%, Ivy e*%licou. (le tinha se encai*ado entre dois caras grandes o suficiente %ara ogar futebol %rofissional. " bai*inho."

 ;ill assentiu com a cabe2a.

"Talvez eu deveria os levar %ara outro ba9. ?ou%as das melheres estão l'", adicionou sobre oombro, a%ontando %ara os ba9s onde um bando de meninas estavam reunidas.

 $lgumas das meninas maiores que Ivy e 8eth. utros %areciam dois ou trs anos mais ovem.Todos elas dando voltaas, olhando %ara ;ill e rindo bobamente.

 "(i co3boy," 8eth chamou suavemente atr's dele. "(u a%osto que gostaria de sua auda, ainda maisque Bhili%."

"(les estão se virando bem", disse ele, e continuou.

"$me essa bunda."

 ;ill %arou. Ivy olhou %ara 8eth, 8eth e olhou %ara Ivy. (la sabia que ela não tinha dito isso, mas8eth agiu como se não tivesse, tamb:m. /eus olhos azuis estavam cheios de riso e sur%resa.

 "(u não disse isso." "0em eu"

;ill a%enas balan2ou a cabe2a e seguiu em frente.

"as voc estava %ensando isso", disse algu:m. Ivy olhou ao redor.

"8em, talvez eu tenha, Ivy," 8eth admitiu, "mas..."

 ;ill virou&se.

 "(u não disse isso!" Ivy insistiu.

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"Dizer o qu)" ;ill %erguntou, inclinando a cabe2a.

Ivy estava certa de que ele tinha ouvido."oc sabe... que eu %ensei... ue..." Ivy olhou de soslaio %ara 8eth. "h, não im%orta."

" que ela est' falando)" ;ill %erguntou 8eth. "

$lgo sobre sua bunda", disse 8eth.

 Ivy ergueu as mãos.

"(u não me im%orto sobre sua bunda!"

  burburinho de vozes do stand %arou. Todos olharam %ara ;ill, em seguida, %ara Ivy.

 "4ostaria de ver o meu)" , %erguntou um dos caras que %areciam ogadores.

 "h, caramba", disse Ivy.

;ill riu alto.

 "/eu rosto est' vermelho", 8eth disse a Ivy.

 Ivy colocou as mãos no rosto. 8eth as tirou.

 "5 uma cor muito melhor %ara voc do que ro*o e amarelo.

"uinze minutos mais tarde. Ivy fez uma careta enquanto 8eth fechava o zi%er na frente do es%elhodo %rovador.

 "/e eu me inclino %ara frente. /er' que vai conseguir uma boa foto".

"(le vai tirar uma boa foto mesmo com voc se endireitar," 8eth observou.

(las haviam decidido se vestir como meninas de saloon idnticas com vestidos vermelho e %reto ",Qvestidos de %uta", como 8eth chamou. (la alisou suas mãos sobre seus quadris am%los.

"(u não me im%orto que meu homem não cum%ra a lei", disse ela com um sotaque do oeste ",

enquanto cum%ra as minhas."Ivy riu, em seguida, deu uma olhada %ara tr's de si mesma no es%elho. 8eth lhe dera o menorvestido, não havia uma curva que não a%arecesse. Ivy estava relutante %ara sair das cortinas

 %rovador, embora 8eth a informou que os dois caras do futebol tinham ido. Ivy %oderia lidar com oirmão machAes, que era com ;ill ao redor que sentia t6mida. Talvez ele sentiu isso. (le estendeu amão %ara 8eth, quando ela e Ivy sairam do %rovador.

"h, senhorita Lizzie", disse ele, "est' muito bem hoe. oc tamb:m. iss Ivy", acrescentou eleem voz bai*a.

 "( quanto a mim)" Bhili% %erguntou. (le saiu com cal2as de franas e um colete que quase seserviu nele. as o cha%:u ficou muito grande cerca de nove numeros maior.

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"Tem6vel", disse ;ill. "Tem6vel e terr6vel, se eu %udesse ver o seu quei*o."

Ivy riu, sentindo&se mais confort'vel novamente."ue tal se n#s tentarmos um tamanho diferente)"

 "(m %reto", disse Bhili%.

"Certo. %equeno."

;ill encontrou um cha%:u e untou os trs se na frente da c1mera, os orientou um %ouco %ara adireita. (m seguida, ele em%urrou o cha%:u %ara tr's e foi %ara tr's da c1mera. (ra uma c1meranova com fachada de antiga, mani%ulada at: sair fuma2a, que fazia %arte do sho3. as de%ois doflash e da fuma2a, a cabe2a de ;ill saiu de tr's do equi%amento. Barecia quase cHmico, e a

 %rinci%io Ivy %ensou, que tamb:m fazia %arte do sho3. as a maneira como ;ill estava olhandofi*amente fez os trs olharem %ara tr's.

"(u... uh... vou tirar outra", disse ele. "ocs %odem ficar como antes)"

(les fizeram, e uma segunda emana2ão de fuma2a saiu da m'quina.

" que deu errado na %rimeira vez)" 8eth %erguntou.

"(u não tenho certeza." 7m olhar Ivy não %ode inter%retar %assou entre ele e 8eth. (le balan2ou acabe2a. (m seguida, o cha%:u foi %ara tr's sobre seus olhos novamente. "Isso vai demorar algunsminutos %ara im%rimir a foto. ocs querem duas ou trs c#%ias)" ;ill %erguntou.

 "Duas est' bom," Ivy res%ondeu. "7m %ara 8eth e outra %ara n#s."

 "(u quero a minha %r#%ria c#%ia", disse Bhili%.

"(u tamb:m", disse outra voz.

Todos se voltaram.

 "l', amigo", disse 4regory, segurando a mão de Bhili%. "/enhoras". /eus olhos %ousaram em Ivy, %ercorrendo&a lentamente.

/uzanne deu&lhe um r'%ido olhar.

"Claro que voc se colocou ai dentro a for2a", comentou. "5 de se admirar que uma multidão não sereuniram."

 ;ill tirou suas cal2as a%ertadas.

"oc est' falando de mim ou dela)" ele %erguntou levemente.

4regory riu. 8eth riu de%ois de 4regory, logo olham incHmodamente %ara /uzanne. /uzanne nãoestava rindo. ;ill colocou dois rolos de filme na m'quina de revela2ão e se %re%aro %ara o seu

 %r#*imo gru%o de clientes.

 "/uzanne, havia a%enas dois vestidos iguais", disse Ivy ra%idamente ", e 8eth e eu queriamoscombinar, então ala %egou este e eu %eguei... contou 8eth."

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 as enquanto 8eth re%etia a e*%lica2ão. Ivy disse %ara si mesma. Bor que se %reocu%ar) $t: que4regory a%renda a evitar que seus os olhos %ercorram outras meninas, : irremedi'vel. (mbora, eugostaria que ele %ercorresse 8eth. (la se virou %ara ir ao %rovador. 4regory %egou %elo bra2o.

 "amos es%erar %or voc", disse ele. "0#s vamos fazer uma visita as %inturas de ;ill."

Ivy viu /uzanne %elo canto do olho, batucando os dedos na %arte su%erior do ba9, seu anel %in=y brilhava.

"0#s ' vimos eles", Ivy disse ele.

"(mbora n#s não sab6amos que eram dele", disse 8eth. "s nomes dos artistas ainda estãocobertos."

 "(les são aquarelas," 4regory disse.

 "$guarelas") Ivy e 8eth re%etida ao mesmo tem%o.

";ill", chamou 4regory. "ual : o seu n9mero de inscri2ão)"

"Trinta e trs ," ele res%ondeu.

8eth e Ivy trocaram olhares.

"oc %intou o ardim onde Ivy quer se sentar durante horas", disse 8eth.

"( a cobra", disse Bhili%.

"( a mulher com flores caindo ao seu redor como a neve" acrescentou Ivy.

"Isso : certo." ;ill continuou a trabalhar, organizando seus clientes na frente da c1mera.

 "Goi incrivel!" 8eth disse.

 "(u gosto da cobra." , disse Bhili%.

Ivy olhou ;ill sem dizer nada. (le estava sendo o frio ;ill <Leary outra vez, agindo como se as

suas %inturas e que eles disseram sobre elas não im%ortava %ara ele. (ntão ela viu o r'%ido giro dacabe2a, como se estivesse checando %ara ver se ela ainda estava l'. (ntão ela %ercebeu que elequeria que ela fizesse um coment'rio.

 "/uas %inturas são realmente ... uh ..." Todas as %alavras que ela %odia %ensar sovam triviais.

 "Tudo bem", disse ele, a interrom%endo %ouco antes que ela %udesse vir a %ensar em uma descri2ãocorreta.

 "oc vai vir %ara dar uma segunda olhada)" 4regory %erguntou im%acientemente.

"(starei %ronta em um minuto", res%ondeu 8eth, correndo em dire2ão ao %rovador.

 Bhili% estava caminhando %ara o %rovador e se des%indo ao mesmo tem%o.

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"0ão %osso", Ivy disse 4regory. "(u toco as cinco horas e eu %reciso..."

"(nsaiar)" /eus olhos brilharam.

"Breciso de tem%o %ara me recom%or, %ensar no que eu vou tocar, isso : tudo. (u não %osso fazer

isso com todos ao redor."

 "Lamento que voc não %ossa vir", disse /uzanne, e Ivy sabia que ela estava a fazer %rogressos.$inda assim, doia ver 4regory se afastar.

(la demorou no %rovador tem%o suficiente %ara que os outros fossem embora. uando ela saiu,havia a%enas dois clientes, e*%erimentando cha%:us e rindo. ;ill estava rela*adamente em umacadeira de lona com um %: a%oiado em um ba9, estudando a fotografia em suas mãos. irou %ara

 bai*o quando a viu.

"brigado %or vir aqui", disse ele.

 ";ill, voc não me deu a chance de dizer o que eu gostei sobre suas %inturas. (u não conseguiaencontrar as %alavras certas na %rimeira vez"

 "(u não estava buscando elogios. Ivy".

"(u não me im%orto se buscava ou não", disse ela, e se sentou na cadeira em frente a ele. "(u tenhoalgo %ara dizer."

 "Tudo bem". /ua boca curvou ligeiramente %ara cima. "Diga".

"5 sobre o que chama  'uito (edo".

 ;ill tirou o cha%:u. (la deseava que ele tivesse mantido. De alguma forma, mais e mais, %areceumais dif6cil olhar em seus olhos, era dif6cil %ara ela falar. (la disse a si mesma que eles eram a%enas

 %rofundos olhos castanhos, mas sem%re que olhava %ara eles se sentia como se estivesse entrandoem queda livre. s olhos são anelas %ara a alma, ela tinha lido uma vez. ( deles estavam bemabertos. (la se concentrou em suas mãos.

"Ps vezes, quando alguma coisa toca que voc, : dif6cil encontrar as %alavras. oc %ode dizercoisas como" belo "," fabulosoR, Qim%ressionanteR, mas as %alavras não descrevem como voc se

sente, es%ecialmente se estamos sentindo tudo isso, mas a %intura fez... faz doer um %ouco, tamb:m.( a sua %intura fez .& (la fle*ionou os dedos. & "Isso : tudo."

 "brigado", disse ;ill.

 (la olhou %ara ele, o que foi um erro.

 "Ivy..."

(la tentou desviar o olhar, mas não conseguiu.

..."Como voc est')"

 "(u estou bem. ?ealmente, estou." Bor que ela tinha que continuar dizendo isso as %essoas) (

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 %orque, quando dizia %ara ;ill, sentia como se ele %udesse ver atrav:s da mentira)

 "(u tenho algo %ara dizer, tamb:m," disse ele. "Cuide de si mesma."Bodia senti&lo olhando %ara sua bochecha, aquela que tinha sido ferida durante o assalto. Kaviaainda uma %'lida cor ali, que ela tivesse feito o seu melhor %ara disfar2ar com maquiagem.

"Bor favor, cuide de si mesmo."

"Bor que não faria)" ela retrucou.

 "Ps vezes as %essoas não fazem."

Ivy queria dizer+ oc não sabe que voc est' falando, voc nunca %erdi algu:m que amou. asentão ela se lembrou das %alavras de 4regory sobre ;ill ter %assado %or um momento dif6cil.Talvez ;ill tenha entendido.

 "uem : a %essoa na sua %intura)" Ivy %erguntou. "5 algu:m que voc conhace)"

"inha mãe. eu %ai ainda não viu a %intura." (m seguida reeitou o %ensamento com um gesto ese inclinou %ara a frente. "Tenha cuidado. Ivy. 0ão se esque2a que e*istem outras %essoas quesentem que %erderiam tudo se %erdesse voc."

 Ivy desviou o olhar. (le estendeu a mão %ara seu rosto. (la recuou instintivamente quando eletocou o lado machucado. as ele não a machucou, e ele não a soltou. (le colocou uma mão emtorno da %arte de tr's de sua cabe2a. 0ão havia forma de esca%ar dele. Talvez ela não queriaesca%ar.

"Tenha cuidado, Ivy. Tenha cuidado!" /eus olhos brilhavam com uma estranha intensidade. "(uestou dizendo a voc, tenha cuidado!"

Ivy %iscou. (ntão ela se afastou de ;ill e correu.

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Capítulo !Capítulo !

Tristan deitou na grama, e*austo. %arque no final da rua %rinci%al foi enchendo de gente. /uastoalhas de %iquenique %arecia angadas de cores vivas sobre um mar verde. Crian2as corriam emvolta esbarando umas nas outras. Cães sem coleira , bricavam. Dois adolescentes se beiavam. 7mcasal de idosos abriam o seu guarda sol, a mulher sorria.

 Lacey voltou de sua e*%lora2ão ao %alco do %arque, que estva %ronto %ara a a%resenta2ão das cincohoras. (la sentou ao lado de Tristan. "Goi uma coisa tola de se fazer", criticou ela.

 (le es%erava que ela dissesse algo assim.

 "ual %arte)" ele %erguntou. $final, a tarde tinha sido longa e agitada.

 "Tentando entrar na cabe2a de 4regory." (la bufou. "5 um milagre ele ter ido at: anhattan.

"(u estava deses%erado, Lacey! (u tenho que saber que ti%o de ogo que ele est' brincando com Ivye /uzanne".

 "( voc achava que %recisava de uma viagem dentro de sua cabe2a %ara descobrir isso)" ela %erguntou, incr:dula. "oc deveria ter me %erguntado. /eu ogo não : diferente do ti%o que eu vium monte de caras brincam outras com meninas. (le est' %egando a mais f'cil %ara um %asseio e

 %erseguindo senhorita dif6ceis de obter." (la moveu seu rosto %ara %erto de Tristan. "(stou certa)"

Tristan não res%ondeu. 0ão era a%enas com um ogo rom1ntico que estava %reocu%ando. Desde queele tinha feito a liga2ão entre a morte de Caroline e entrega de Ivy na casa do vizinho, ele se

 %erguntava sobre o %ro%#sito oculto %or tr's nova %ro*imidade entre 4regory e Ivy.

"8em, eu es%ero que voc tenha a%rendido a li2ão de hoe", disse Lacey.

"(u tenho uma dor de cabe2a", ele res%ondeu. "oc est' satisfeita)"

 (la colocou a mão levemente em sua testa e disse em voz mais calma+ "/e isso te faz sentir melhor,4regory %rovavelmente tem uma tamb:m."

 Tristan %iscou %ara ela, sur%reendido %or este %equeno gesto de do2ura.

 (la tirou a mão e %iscou de volta. "( %or que voc estava %erseguindo Bhili%)" ela e*igiu. "Barece&me que outro des%erd6cio de energia. (le ' nos v brilhar... e se mete em encrenca toda vez que elemenciona. $quela %equena conversa com 4regory colocou um clima muito bom, esta tarde."

 "(u tive que dizer a Bhili% que era eu. 8eth assinou o meu nome sobre na mensagem docom%utador. /e Bhili% diz a ela que me v, ou a minha luz, cedo ou tarde ela vai ter que acreditar."

Lacey balan2ou a cabe2a em d9vida.

"( %or falar em Bhili%," Tristan disse, se a%oiando sobre um cotovelo ", eu %ercebi como o humorde 4regory ficou melhor quando Bhili% %arou de falar sobre os anos. Tirou uma fotografia real um.

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ue missão voc estava trabalhando hoe, quando voc saltou %ara essa foto) "

Lacey não lhe res%ondeu logo em seguida. (la ficou olhando %arada %ara as trs mulheres queacabara de entrar no %alco." que voc acha que elas vão fazer)"

"Dan2a ou aer#bica. ?es%onda minha %ergunta."

 "/e eu fosse elas, eu ia usar um v:u."

 "Tente novamente", disse Tristan.

"(u estava trabalhando no meu %rocesso de semi materializa2ão", disse ela, " me solidificando osuficiente %ara mostrar uma forma geral, mas não tornar um cor%o real. oc nunca sabe... talvezsea necess'rio fazer algo assim em algum momento no futuro. Bara com%letar a minha missão, :claro. "

"Claro que sim. ( %roetar sua voz, %ara que todos no QGotos no elho esteR %udessem ouvir, eu

acho que voc %recisava %raticar isso tamb:m."

"h, bem, isso", disse ela com um movimento de mão. "(u estava trabalhando em sua missão."

"inha missão)"

 "Da minha %r#%ria maneira." , res%ondeu ela. "oc e eu temos estilos muito diferentes."

 "5 verdade. (u nunca teria %ensado de dizer $ ;ill que ele tinha um lindo traseiro."

"7ma bunda e*celente", Lacey corrigiu. "$ melhor que ' vi em muito tem%o..." (la olhou %araTristan intensamente. "(sque2a isso".

"De eito nenhum."

(la riu e disse+ "(ssa sua garota, usa sua %ele como uma armadura. Boderia fazer ela enfraquecerum %ouco, dei*ando o caminho livre %ara ;ill. Bensei tinha uma chance, as não conseguia verseus olhos atrav:s do cha%:u. $cho que são seus olhos que entraram nela, que a faz se dar conta. "

"(la me v neles", disse Tristan.

 "$lguns caras fazem isso", Lacey continuou. "(les tm olhos que uma garota %ode se afogardentro"

 "(la não sabe, mas ela me v neles."

uando Lacey não confirmou isso, se sentou com%letamente reto. "$ Ivy me v olhando %ara elaatrav:s dos olhos ;ill)"

"0ão", disse Lacey. "(la v um outro cara que est' a%ai*onado %or ela, e isso a assusta".

"(u não acredito!" Tristan disse. "oc entendeu tudo errado, Lacey."

 "0ão estou."

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 %arecia %reocu%ado e distante das duas.

 "0#s est'vamos falando sobre %inturas de ;ill," 8eth voltou a falar."/ão #timas", disse /uzanne. (la tinha seus ombros e cabe2a virada em um 1ngulo que mantinhaIvy fora de sua vista.

Ivy es%erou %ara algumas crian2as com balAes %ara %assassem, em seguida, mudou sua %osi2ão efez outra tentativa de conversar com /uzanne. Desta vez, ela ficou de frente %ara /uzanne. 8ethestava entre as duas meninas e come2ou a falar, como se %alavras %udessem encher o silncio e adist1ncia entre elas.

 Logo que 8eth fez uma %ausa %ara res%irar. Ivy disse que ela tinha de ir, de modo que ela %udesselevar Bhili% casa de seu amigo na hora certa. Talvez Bhili% viu e com%reendeu mais de Ivy tinha

 %ercebido. (le es%erou at: que eles estivessem a um quarteirão de dist1ncia dos outros antes queele dissesse, "/ammy acabou de voltar do acam%amento e disse %ara não ir, at: de%ois das setehoras."

 Ivy colocou a mão em seu ombro. "(u sei. brigado %or não mencionar."

(m seu caminho %ara o carro. Ivy %arou em uma barraquinha e com%rou dois ramalhetes de %a%oulas. Bhili% não %erguntou %or que ela com%rou, ou ainda aonde eles estavam indo. Talvez eletivesse descoberto isso, tamb:m.

 uando Ivy saiu do festival sentiu sur%reendentemente leve. (la se esfor2ou %ara tranquilizar/uzanne, %ara agradar seus amigos, mantendo sua dist1ncia 4regory. (la estendeu a mão %ara/uzanne v'rias vezes, mas cada vez sua mão havia sido em%urrada de volta. 0ão havia nenhumarazão %ara continuar tentando, agora, %ara manter nas %onta dos %:s cerca de /uzanne e 4regory./ua raiva se transformou em al6vio, sentiu de re%ente livre de um fardo que ela não queria levar.

"Borque n#s temos dois ramos)" Bhili% %erguntou enquanto Ivy dirig6a cantarolando. "/er' que umdeles vai ser de mim)"

(le tinha adivinhado.

"0a verdade os dois são %ara n#s. Bensei que seria bom dei*ar algumas flores sobre o t9mulo deCaroline."

 "Borqu)"

Ivy encolheu os ombros. "Borque ela era a mãe de 4regory, e 4regory tem sido bom %ara n#s dois."

"as ela era uma mulher horr6vel."

Ivy olhou %ara ele. Korr6vel não era uma das %alavras no vocabul'rio de Bhili%. " qu)"

 "$ mãe do /ammy disse que ela era horr6vel."

"8em, mãe de /ammy não sabe tudo", res%ondeu Ivy, %assando atrav:s dos %ortAes de ferro.

 "(la sabia de Caroline, disse Bhili% teimosamente.

 Ivy estava consciente de que muita gente não gostava de Caroline. 4regory mesmo nunca havia

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falado bem de sua mãe.

 "Tudo bem, isso : o que vamos fazer", ela disse enquanto estacionava. "0#s vamos colocar um buqu, o larana, de mim %ara Caroline, e do outro, o ro*o, de mim e de voc %ara Tristan."

(les caminharam em silncio %ara a 'rea rica de ?ise ?iverstone.

uando Ivy foi colocar flores no t9mulo de Caroline, ela %ercebeu que Bhili% ficou atr's.

 "(st' frio)" ele a falou.

"Grio)"

 "$ irmã do /ammy disse que as tumbas t9mulos são frias."

 "(st' bem quente. ( olhe, algu:m dei*ou %ara Caroline uma rosa vermelha de haste longa, algu:mque deve ter a amava muito."

Bhili% não se convenceu e %arecia ansioso %ara ir. Ivy se %erguntou se ele agiria de forma estranhaao redor do t9mulo de Tristan, tamb:m. as quando eles caminhavam em dire2ão, ele come2ou a

 %ular sobre as %edras e voltou a ser o mesmo tagarela e alegre.

"Lembra como Tristan colocou salada em seu cabelo no casamento da mamãe", Bhili% %erguntou+ "etudo ficou escorrendo) ( lembra o ai%o que colocou nos ouvidos)"

"( os rabos de camarAes em seu nariz", disse Ivy.

 "( essas coisas %retas nos dentes."

"$zeitonas. (u me lembro".

 Goi a %rimeira vez desde o funeral que Bhili% tinha falado com ela sobre Tristan, o Tristan ele havia brincado. (la se %erguntou %or que seu irmão foi subitamente ca%az de faz&lo.

 "( me lembro como eu o venci nas damas)

"Dois dos trs ogos", disse ela.

"/im". Bhili% sorriu %ara si mesmo.(le correu at: o mausol:u %assado em uma fileira de la%ides elegante e bateu na %orta. "$bram a

 %orta!" ele gritou, então moveu seus bra2os e chamando Ivy frente, es%erando %or ela. "Tristan era bom em /ega 4enesis", disse Bhili%.

"(le te ensinou alguns truques, não foi)"

"e%. /into falta dele."

"(u tamb:m", disse Ivy, mordendo o l'bio. (la estava contente que Bhili% havia corrido na frente

novamente. (la não queria estragar suas mem#rias felizes com l'grimas. 0a tumba de Tristan, ao seaoelhar Ivy %ercorreu com os dedos as letras no nome na %edra... as %alavras Tristan e as datas. (lanão %odia dizer a %equena ora2ão que havia sido escul%ida na %edra, uma ora2ão que colocou nas

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dourada no sol da tarde. 0aquele momento ele lembrou Ivy de uma %intura de um ano. "Tenhosaudades de Tristan a maneira como ele costumava ser", Bhili% disse a ela. "(u gostaria que eleainda %udesse brincar comigo. Ps vezes ainda sinto vontade de chorar. as eu estou feliz que ele :o meu ano agora, Ivy. (le vai te audar tamb:m."

 (la não discutiu. (la não conseguia raciocinar com um garoto acredita tão fortemente como Bhili%.

"0#s %recisamos ir," disse ela finalmente.

(le balan2ou a cabe2a, em seguida, ogou a cabe2a %ara tr's e gritou+ "(u es%ero que voc goste,Tristan."

Ivy foi a sua frente. (la estava feliz %or o dei*ar no /ammy<s %ara uma festa do %iama. Com o/ammy de volta, talvez Bhili% %assaria mais tem%o no mundo real.

uando Ivy chegou em casa encontrou um bilhete de sua mãe lembrando que ela e $ndre3 foramao antar de gala que fez %arte do festival de artes.

"8om", Ivy disse em voz alta. (la tinha tido bastante conversas tensas %or um dia. 7ma noite com(lla e a%enas um bom livro era e*atamente o que ela %recisava. (la correu %ara cima, tirou ossa%atos, e colocou o sua camiseta favorita, que estava cheia de buracos e tão grande que %oderiausar como um vestido curto. "5 s# voc e eu, gata", Ivy disse a (lla, que tinha %erseguido os aeuscalcanhares ao descer novamente %ara a cozinha. "ademoiselle est' %ronta %ara antar)" Ivy tirouduas latas do balcão. "Bara voc, nuggets de frutos do mar. Bara mim, o atum. (s%ero que eu não teconfundas."

 (lla se esfregou %ara frente e %ara tr's de encontro aos %:s de Ivy. enquanto %re%arava a comida.(ntão o gata miou bai*inho.

 "Bor que os %ratos caros, voc %ergunta)" Ivy desceu um conunto combinado de %otes de vidro decristal, untamente com um co%o de cristal e uma ta2a de cristal. "0#s estamos comemorando.Toquei a %e2a, (lla, eu toquei o movimento durante todo o tem%o!"

(lla miou novamente.

 "0ão, não a que eu tenho %raticado e não o que voc est' %raticando, tamb:m. /onata ao Luar. 5essa. " Ivy sus%irou. "(u acho que tinha que tocar %ara ele uma 9ltima vez antes que eu %udessetocar %ara mim novamente. (u acho que eu %oderia tocar qualquer coisa agora! enha, gata".

 (lla seguiu at: a sala da fam6lia e observou com curiosidade enquanto Ivy acendia uma vela ecolocou no chão entre elas. "Isso : classe, ou o qu)"

$ gata soltou um outro miau macio.

Ivy abriu as grandes %ortas francesas que dava %ara o %'tio de tr's da casa, em seguida, colocou umCD de azz suave.

"$lguns gatos não tm noites de s'bado como este, voc sabe."

 (lla ronronou durante o antar. Ivy se sentiu tão contente enquanto via (lla lim%ar a si mesma, logosentou&se entre as %ortas %ara ca%tar todos os cheiros e %equenos sons do cre%9sculo.

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 4regory encostou&se no sof', esfregando a cabe2a.

 "/into muito. Lamento incomod'&lo", disse ela.

(le res%irou fundo e colocou uma mão sobre a dela. (le estava muito mais calmo agora. "0ão, eu

que te assustei. (u que deveria %edindo descul%a."

 esmo na luz bru*uleante das velas. Ivy %odia ver o cansa2o em seus dos olhos. (la estendeu amão e tocou sua testa que tinha estado franzida. "Dor de cabe2a)"

"0ão : tão ruim como foi hoe cedo."

 "as ainda d#i. Deite&se", disse ela. (la colocou um travesseiro no chão %ara a cabe2a. "(u vou tedar um %ouco de ch' e as%irina."

"(u %osso fazer isso sozinho."

 "e dei*e fazer." (la colocou a mão levemente em seu ombro. "oc fez tanto %or mim, 4regory.Bor favor, dei*e&me fazer isso %or voc."

"(u não fiz nada que eu não queria."

 "Bor favor".

(le se deitou.

 Ivy levantou&se e colocou em um disco com m9sica de %iano e sa*. "5 muito alto) /uave demais)"

"Berfeito", disse ele, fechando os olhos.

(la fez um bule de ch', colocou alguns biscoitos no bandea untamente com a as%irina, e trou*e devolta %ara a sala luz de velas.

8eberam um %ouco em silncio e comeram os biscoitos. (ntão 4regory tilintou alegremente suata2a contra a dela em um brinde silencioso.

 " que : isto) (u sinto que eu estou bebendo um ardim."

(la riu. "Isso : bom %ara voc."

 (le tomou outro gole e olhou %ara ela atrav:s do va%or fino. "oc : boa %ara mim", disse ele.

"oc gostaria de ter as costas esfregadas)" Ivy %erguntou. "Bhili% ama."

 "ue me arranhe as costas)"

"(sfregar. uando voc era um menino, sua mãe nunca massagear suas costas, tentando fazer vocdormir)"

 "inha mãe)"

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"ire".

(le olhou %ara ela, um %ouco divertido, então colocou o seu ch' no chão e ficou de barriga %ara bai*o.

 Ivy come2ou a esfregar as suas costas, %assando a mão sobre ela em c6rculos %equenos e grandes,

do eito que ela faz com Bhili%. (la %odia sentir a tensão nele, cada m9sculo foi a%ertado. 4regoryrealmente %recisava era de uma massagem, e ela faria melhor se ele tirasse a camisa, mas ela estavacom medo de sugerir isso.

 Bor qu) (le : a%enas o meu meio&irmão. Ivy lembrou a si mesma. 0ão : um encontro. (le : um bom amigo e uma es%:cie de irmão.

"Ivy)"

 "/im)"

 "(staria tudo bem com voc, se eu tirasse a minha camisa)"

 "/eria melhor", disse ela.

$ tirou e deitou&se novamente. /uas costas era grande, bronzeada e forte de ogar tnis. (lacome2ou a massagear novamente, fazendo movimentos dessa vez mais fortes, movendo suas mãos

 %ara cima na coluna e nos musculos dos ombros. Ivy amassou a %arte de tr's de seu %esco2o, e comos dedos trabalhou em seu cabelos escuros, então ela %assou as mãos %ara bai*o a sua %arte inferiorda coluna. Lentamente, mas certamente o sentiu rela*ar sob seus dedos.

/em aviso, ele se virou e olhou %ara ela.

P luz de velas, suas fei2Aes ca%tavam acentuadas sombras. $ luz dourada %reencheu um %ouco oconcavo de seu %esco2o. (la estava tentado tocar esse vazio, %ara colocar a mão em seu %esco2o esentir seu %ulso.

 "oc sabe", disse 4regory, "no 9ltimo inverno, quando meu %ai me disse que estava se casandocom aggie, a 9ltima coisa que eu queria era voc em minha casa."

 "(u sei", Ivy res%ondeu, sorrindo %ara ele.

 (le estendeu a mão e tocou seu rosto. "$gora..." disse ele, abrindo os dedos, dei*ando emaranhar em seus cabelos. "$gora..." (le %u*oua cabe2a %ara bai*o mais %erto dele.

/e n#s nos beiamos, %ensei Ivy, se n#s nos beiamos e /uzanne F

"$gora)" ele sussurrou.

(la não %oderia lutar mais. (la fechou os olhos.

Com as duas mãos, %u*ou o rosto ra%idamente at: ele. (m seguida, as mãos duras se rela*aram, e o beio foi longo, leve e delicioso. (le levantou o rosto e beiou&a suavemente sobre a garganta.

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 (nquanto ela abria arm'rios, olhava %ara tr's dos quadros, e bisbilhotava as coisas que estavam emvias de ser em%acoatadas, ele estudou os detalhes da casa, fora e dentro. (ssas seriam as chaves, osobetos que ele %odia meditar sobre uma vez dentro da cabe2a de algu:m, dando a ele a chance dedesencadear a sequncias de mem#rias.

"/e vai continuar com esse %lano idiota seu", disse Lacey cavando entre as almofadas do sof' ", v'

 %re%arado. Descanse um %ouco %rimeiro."

 "(stou %ronto agora", ele argumentou, com seu olhar varrendo a sala onde Caroline tinha morrido.

"(scute, meu ano atleta", Lacey res%ondeu+ "voc est' come2ando a sentir a sua for2a agora. Isso : bom, mas não se dei*e levar. oc não est' %ronto %ara as lim%6adas celeste, ainda não. /e vocinsistir em tentar deslizar %ara dentro (ric, então fique algumas horas na escuridão esta noite. ocvai %recisar. "

 Tristan não tinha res%ondido de imediato. (m %: ao lado da anela, ele notou que havia uma claravisão da rua e de qualquer um subindo a %:. "Talvez voc estea certa", ele disse finalmente.

"0ão h' duvida disso. $l:m disso, (ric ser' mais vulner'vel a voc ao amanhecer ou logo de%ois,quando ele estiver dormindo levemente," ela lhe disse. "Tentar fazer com ele suficientementeconsciente %ara seguir sua sugestão, mas não tão acordado que ele %erceba que est' fazendo."

 Tinha soado como um bom conselho. $gora, com o c:u come2ando a brilhar no leste, Tristanencontrou (ric dormindo no chão do seu quarto. $ cama ainda estava feita, e (ric ainda estavavestido com sua rou%a do dia anterior, deitado de lado, amontoado em um canto ao lado de seuest:reo. ?evistas estavam es%alhadas nas %ro*imidades. Tristan se aoelhou ao lado dele.aterializando seus dedos, ele folheou uma revista de moto, at: que encontrei uma foto de umam'quina semelhante de (ric. (le se concentrou nela e cutucou ligeiramente (ric %ara o acordar.

Tristan estava admirando com as linhas curvas, imaginando o seu %oder, e de re%ente ele sabia queestava vendo atrav:s dos olhos de (ric. Tinha sido tão f'cil como deslizar %ara dentro ;ill. TalvezLacey estavesse errada, ele %ensou. Talvez ela não %ercebeu o quão bem ele tinha desenvolvido seus

 %oderes. (m seguida, a imagem suavizada nas bordas.

 (ric fechou os olhos. Bor um momento não havia nada mais que escuridão em torno Tristan. $goraera a hora de ele %ensar em rua de Caroline, levar (ric %ara um %asseio lento at: a casa dela, %aratrazer uma mem#ria.

as, subitamente, a escuridão se abriu, como se uma %arede escura tivesse descido, e Tristan foiarremessado %ara a frente. caminho veio at: ele do nada e seguia indo como um caminho decorridas de v6deo game. (le estava se movendo muito ra%idamente %ara res%onder, r'%ido demais

 %ara adivinhar onde estava indo.

 (le estava em uma motocicleta, correndo %or uma estrada atrav:s de flashes de luz brilhante eescura. (le levantou os olhos da estrada e vi as 'rvores e muros de %edras e casas. $s 'rvores eramtão intensamente verdes que que quemavam os olhos de Tristan. c:u azul era como luz neon. vermelho era como sentir calor.

 (les estavam correndo %or uma estrada, subindo mais e mais. Tristan tentou diminur a velocidade,

 %ara orientar o caminho %ara um lado, de%ois outro, %ara e*ercer algum controle, mas ele erainca%az de fazer.

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 De re%ente, eles %araram num giro. Tristan olhou %ara cima e viu a casa dos 8aines.

Casa de 4regory, que era e não era. (le olhou %ara a casa enquanto eles caminhavam em dire2ão aela. (ra como olhar %ara um quarto refletido em um enfeite de 0atal, viu os obetos que eleconhecia bem esticados %or uma %ers%ectiva estranha, ao mesmo tem%o familiar e estranho.

 (staria ele em um sonho, ou foi uma lembran2a cuas bordas foram queimados e encurvados %ordrogas)

8ateram, em seguida, entraram %ela %orta da frente. 0ão havia teto, sem teto. 0a verdade, não haviaum quarto mobiliado, mas um %arque enorme, cua cerca era o esqueleto da casa. 4regory estava l',olhando %ara eles de cima de escorregador muito alto, um tobogã %rateado que não %arava ao n6veldo solo, mas se convertia em um t9nel dentro dele.

Kavia uma mulher tamb:m. Caroline, Tristan %ercebeu de re%ente.

uando os viu ela viu ela sorriu e acenou de forma calorosa e sim%'tica. 4regory ficou em cima de

seu tobogã, olhando %ara eles com frieza, mas Caroline os chamou %ara um carrossel, e não %odiamresistir.

(la estava de um lado, eles estavam em outro. (les correram e em%urram, em%urram e correram, %ularam em seguida. (les giravam ao redor e ao redor, mas em vez ir diminuindo, como Tristanes%erava, foi mais e mais r'%ido. ( ainda mais e mais r'%ido os fazendo ficar %endurados enquantoeles giravam. Tristan %ensou que sua cabe2a ia sair voando. (m seguida, seus dedos deslizaram eeles foram arremessado %ara o es%a2o.

uando Tristan olhou %ara cima, o mundo ainda girava %or um momento, de%ois %arou. %arquetinham desa%arecido, mas o esqueleto da casa manteve&se, untando um cemit:rio.

(le viu a sua %r#%ria se%ultura. iu Caroline. (ntão ele viu uma terceira se%ultura aberta, com ummonte de terra rec:m cavada ao lado dela.

 Goi (ric que come2ou a tremer ou foi ele mesmo) Tristan não sabia e ele não %odia %arar, eletremeu violentamente e caiu no chão. chão fez um ru6do surdo e inclinou. L'%ides rolaram emtorno dele, rolaram como dentes saindo de um cr1nio. (le estava do seu lado, tremendo, enroladocomo uma bola, es%erando que a terra se abrisse, que se dividisse como uma boca e trag'&lo.

(ntão ele %arou. Tudo estava quieto. (le viu na frente dele um retrato brilhante de uma motocicleta.

(ric havia des%ertado.Goi um sonho, Tristan %ensou. (le ainda estava l' dentro, mas (ric não %arecia notar. Talvez eleestivesse muito cansado, ou talvez seu c:rebro de amendoim era muito usado e estava acostumadoestranhos sentimentos e %ensamentos %ara res%onder a Tristan.

/er' que os acontecimentos bizarros do sonho significam alguma coisa) Kavia alguma verdadeoculta neles, ou eram as e*cursAes da mente de um drogado)

Caroline era uma figura misteriosa. (le se lembrava de como eles não tinham vontade de resistir aoseu convite %ara um %asseio no carrossel. rosto dela era tão acolhedor.

 (le viu isso de novo, o rosto acolhedor. (le era mais velho agora. Imaginou&a em %: na %orta desua %r#%ria casa. (ntão, ele %assou %or aquela %orta com ela. Desta vez ele estava na mem#ria de

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Capítulo 11Capítulo 11

"$s ca%as e os dentes estão vendendo muito", disse 8eth, olhando as notas fiscais de vendas daQ Tis the /easonR. "(*iste uma conven2ão %ara os vam%iros do Kilton esta semana)"

"0ão sei", murmurou Ivy, contando a troca de um cliente, %ela terceira vez.

"(u acho que voc %recisa de uma %ausa, querida", observou Lilian.

Ivy olhou %ara o rel#gio. "(u antei s# h' uma hora."

"(u sei", disse Lillian, "mas ' que voc vai fechar %ara a 8et e eu, e ' que voc acabou de vender a

esse doce ovem, que com%rou a ca%a de Dr'cula um %ar de l'bios de cera F"

 "s l'bios de cera) oc tem certeza)"

" vermelho rubi", disse Lillian. "0ão se %reocu%e, eu %eguei ele na %orta e os troquei %or um bomconunto de dentes. as eu acho que voc deve fazer uma %equena %ausa."

 Ivy olhou %ara a cai*a registadora, envergonhada. (la estava cometendo erros h' trs dias, emboraas irmãs tinham graciosamente fingido não notar. (la questionou se o dinheiro do cai*a tinha sa6docorreto no domingo e na segunda&feira. (la ficou es%antada que iriam confiar nela %ara fechar essanoite.

"$ 9ltima vez que te vi assim", disse 8eth ", estava caindo de amor."

Lillian lan2ou um olhar %ara a irmã.

 "(u não estou neste momento", Ivy disse com firmeza. "as talvez eu %udesse a%roveitar odescan2o."

 "(ntão v'", disse Lillian. "Leve o tem%o que voc %recisa."

(la deu um em%urrão suave Ivy.

 Ivy caminhou no %iso su%erior do sho%%ing, de um lado %ara o outro, tentando uma vez maisentender as coisas. Desde s'bado, ela e 4regory vinha fazendo uma es%:cie de dan2a t6mida aoredor um do outro+ mãos se ro2ando, olhos se entreolhando, cum%rimentando um ao outrodelicadamente, %ara de%ois se afastar. Domingo noite, a mãe dela tinha colocado uma mesa de

 antar em fam6lia e acendeu duas velas. 4regory olhou Ivy do outro lado da mesa, como ele tinhafeito muitas vezes antes, mas desta vez Ivy viu a dan2a da chama em seus olhos. /egunda&feira4regory tinha esca%ado sem falar com ningu:m. Ivy não sabia onde ele tinha ido e não se atreveu a

 %erguntar. Talvez a casa de /uzanne. Talvez no s'bado noite tinha sido a%enas um momento deintimidade, um momento 9nico, um 9nico beio, de%ois de todos os tem%os dif6ceis que tinham

 %artilhado.

Ivy sentiu&se cul%ada.

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Ivy não lhe res%ondeu. (la honestamente não sabia.

 4regory se a%ro*imou dela e colocou a mão em cima dela, evitando ela de arrancar fora a borda."(ric usa drogas", disse ele, "voc sabe disso. ( ele est' ficando de%enado, est' muito endividadocom nosso amig'vel fornecedor vizinhan2a. (u o tirei de uma roubada."

 Ivy olhou nos olhos de 4regory. Contra o seu bronzeado, eles %areciam mais claros, como um marde %rata em um dia de n:voa.

"(u não te cul%o. Ivy, %or %ensar que eu estou fazendo a coisa errada. /e eu achasse que (ric iria %arar quando ele ficou sem dinheiro, eu não %agaria %or ele. as ele não vai %arar, e eles vão atr'sdele. "

(le soltou a mão dela. "(ric : meu amigo. (le tem sido meu amigo desde a escola %rim'ria. (u nãosei mais o que fazer."

Ivy virou&se, %ensando em como 4regory era leal com (ric e como ela tinha sido desleal com

/uzanne.

"' em frente. Diga", de 4regory desafiou ela. "oc não gosta do que eu estou fazendo. oc achaque eu deveria encontrar amigos melhores."

 (la balan2ou a cabe2a. "(u não cul%o voc %or que voc est' fazendo", disse ela. "(ric tem sorte deter voc como amigo, tão afortunado como eu sou. Tão afortunado como : /uzanne".

 (le virou o rosto em dire2ão a ele com a%enas um dedo. "Termine o seu trabalho", disse ele, "e %odemos conversar um %ouco mais. 0#s vamos ir %ara algum lugar, não em casa, o=)"

 "=".

"oc vai usar isso)" , ele %erguntou, sorrindo.

"$h, eu esqueci. Derramei ca%%uccino eu meu vestido. ( est' imerso na bacia."

(le riu. "(u não me im%orto. oc %arece ... uh, e*#tica", disse ele, seus olhos caindo sobre osombros nus.

(la vibrou um %ouco.

"(u acho que eu vou ter que encontrar uma fantasia %ara mim." (le come2ou a olhar %or cima domuro de cha%:us e %erucas. Boucos minutos de%ois, ele gritou %ara ela+ "Como tal isso)"

Ivy ergueu os olhos %or detr's da registradora e riu alto. (le estava usando uma %eruca vermelhacres%a, uma cartola e uma gravata borboleta de bolinhas.

"$%osto nesse", disse ela.

4regory tentou em um trae a%#s o outro+ uma m'scara de ^lingon. cabe2a e de %eito ^ing ^ong,um enorme cha%:u de flor grande e uma iboia.

"Balha2o!" disse Ivy.

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(le sorriu e acenou com a estola de %enas.

 "/e voc quiser e*%erimentar uma rou%a com%leta, h' salas de %rova l' atr's. $ da esquerda :maior, com es%elhos %or toda %arte. oc tem todos os 1ngulos", lhe disse. "(u realmente sintomuito Bhili% não est' aqui %ara brincar com voc."

 "uando estiver %ronta, voc %ode brincar comigo", res%ondeu 4regory.

Ivy trabalhou um %ouco mais. uando ela finalmente fechou o livro, ela viu que ele tinhadesa%arecido.

 "4regory)" ela chamou.

"/im, meu duce", res%ondeu ele com um acento.

 " que voc est' fazendo)"

"em c', meu duce", res%ondeu ele. "(u estou aqui te es%erando."

 (la sorriu %ara si mesma. " que voc est' tramando)"

 Ivy foi na %onta dos %:s %ara o %rovador e lentamente abriu a %orta de vaiv:m. 4regory estavacontra a %arede. irou&se ra%idamente, saltando na frente dela.

 "h!" ela ofegou. (la não estava fingindoE 4regory estava disfar2ado de um, sur%reendentemente bonito, vam%iro com uma camisa branca com um %rofundo decote em e uma ca%a de gola alta %reta. /eus cabelos escuros estavam %enteados %ara tr's, e seus olhos dan2aram com travessuras.

"l', meu duce".

"Diga&me, disse ela, recu%erada da sur%resa", se voc colocar em suas %resas, voc ser' ca%az de %ronunciar a letra o) "

"De eito nenhum. (sta : a maneira como eu falo." (le %u*ou&a %ara o %rovador. "( %osso dizer,minha duce, que %esco2o lindo voc tem!"

Ivy riu. (le colocou em seus dentes longos e come2ou a acariciar seu %esco2o, fazendo c#cegasnela.

"nde devo enterrar a estaca de madeira)" , %erguntou ela, em%urrando&o um %ouco %ara tr's."$qui)" (le a%ontou ligeiramente usto onde sua camisa se abria.

4regory %egou a mão dela e segurou&a %or um longo momento. (ntão ele tirou os dentes e ergueu amão boca, beiando&o suavemente. (le a %u*ou %ara %erto dele. "$cho que voc ' o fez, alan2aste diretamente atrav:s do meu cora2ão", disse .

 Ivy olhou %ara ele, mal res%irando. /eus olhos ardiam como cinzas brasas sob seus c6lios inferiores.

"ue lindo %esco2o", disse ele, inclinando a cabe2a, o cabelo escuro caindo %ara a frente. (le

 beiou&a suavemente sobre a garganta. (le a beiou de novo e de novo, movendo&se lentamente at: a boca dela. /eus beios se tornaram mais insistentes. Ivy res%ondeu com beios suaves. (le a%ertou&acontra si, segurou&a firmemente, então, de re%ente a soltou, agachando diante dela. (le se aoelhou

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na frente dela, chegando at: ela, suas mãos fortes e acariciando movendo&se lentamente sobre seucor%o, %u*ando&a %ara bai*o %ara ele. "(st' tudo bem", disse ele bai*inho. "(st' tudo bem".

 (les se abra2avam e balan2avam. (ntão Ivy abriu os olhos. P esquerda, direita, refletida na frentedela, refletido %or tr's dela, de todos os 1ngulos no es%elho camarim ela %udesse ver a si mesma e4regory envolto em torno de si.

(la se afastou dele. "0ão!" /uas mãos subiram ao rosto, cobrindo os olhos.

4regory tentou %u*ar as mãos dela longe do rosto. (la se virou %ara a %arede, encolhida no canto,mas ela não conseguia afastar do refle*o da menina que tinha beiado 4regory.

 "Isso não est' certo", disse ela.

 "0ão : certo)"

 "0ão : uma coisa boa. Bara voc, ou eu, ou /uzanne".

 "(sque2a /uzanne! que im%orta : voc e eu."

 "0ão se esque2a de /uzanne," Ivy su%licou bai*inho. "(la queria voc %or um longo tem%o. ( eu,eu quero estar %erto de voc, eu quero falar com voc, quero tocar em voc. ( te beiar. Como eu

 %oderia aud'&la, quando voc tem sido tão maravilhoso %ara mim) as, 4regory, eu sei "(lares%irou fundo. "(u sei que ainda estou a%ai*onada %or Tristan."

 "( voc acha que eu não sei )" (le riu. "oc fez isso um %ouco #bvio. Ivy".

(le deu um %asso mais %erto dela e estendeu a mão. "(u sei que voc ainda est' a%ai*onada %or elee ainda sofrendo %or ele. Dei*e&me audar a aliviar a dor."

 (le segurou sua mão suavemente entre a suas.

 "Bense nisso, Ivy. 8asta %ensar nisso", disse ele.

 (la assentiu com a cabe2a em silncio, a mão livre brincando com a borla na saia. "ou mudar aminha rou%a agora", disse ela, "e n#s vamos %ara casa, em nossos %r#%rios carros. ou fazer umlongo %ercurso %ara não chegarmos ao mesmo tem%o. 0#s não vamos sequer ver o outro, subindo

 %ara nossos quartos. $ssim+ "(le ergueu a mão boca. "(ste : o meu beio de boa noite", disse ele,

tocando suavemente seus l'bios nos seus dedos.

---

uando Tristan des%ertou, a%enas uma luz suave iluminava o %rovador, brilhando de volta %ara elede cada um dos es%elhos. as a escuridão que ele sentia ao seu redor na sala vazia foi mais do quea ausncia de luz. $ escuridão %arecia algo real em si, uma forma suave e sinistra, uma %resen2a queirritava e assustava Tristan.

"4regory", disse ele em voz alta, e as cenas que tinha %resenciado horas antes %assou %ela suamente. Bor um momento ele %ensou que o quarto estava aceso. 4regory tinha realmente sea%ai*onado %or Ivy) Tristan se %erguntou. ( ele estava dizendo a verdade sobre (ric e o vendedor)

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Tristan tinha que saber, tinha que entrar dentro de sua cabe2a. "oc : o %r#*imo, 4regory," eledisse. "oc : o %r#*imo."

 "uer %arar de falar %ara si mesmo) Como uma garota %ode ter seu sono de beleza)"

Tristan em%urrou a %orta do %rovador %ara a loa, que estava iluminada %or duas tnues luzes e um

sinal de sa6da. Lacey estava estendida aos %:s do ^ing ^ong.

"(s%erei %or voc em seu condom6nio ?iverstone ?ise", disse ela, enquanto levantava uma flormorta. "Te trou*e isto. Kavia outras, igualmente mortas, formando um T no seu t9mulo. Bercebi quevoc não %assava %or l' a um tem%o."

"(u não tenho."

 "(u confirmei o (ric", continuou ela, "a%enas no caso de voc se %erdeu naquela casa de diversãotamb:m conhecida como sua mente. (ntão, eu chequei a Ivy, que não est' tendo uma boa noite, demodo que h' de novo)"

"(la est' bem)" Tristan %ediu. (le queria a seguir %ara sua casa e fazer seu descanso l'. (ntão ele %oderia ter a certeza que (lla estava %or %erto, ele %oderia ter chamado Bhili% se ela %recisava dele.as ele sabia que se ele tivesse ido com ela, ele teria ficado acordado a noite toda a assistindo. "(laest' bem)"

"(la : Ivy", res%ondeu Lacey, afofando o cabelo. "(ntão me diga, o que eu sinto falta nesta novela)4regory est' tão agitado como ela . que o consome %or dentro)"

Tristan disse a Lacey o que tinha acontecido mais cedo naquela noite, assim como o que ele tinhae*%erimentado dentro da cabe2a de (ric, a mem#ria da cena na casa de Caroline, com os seussentimentos avassaladores de frustra2ão e medo. Lacey escutou um %ouco e de%ois %asseou %elaloa. (la materializa os dedos, e e*%erimentou uma m'scara, virando&se %ara Tristan %or ummomento, em seguida, %rovou em outra.

 "Talvez esta não sea a %rimeira vez que (ric se meti em %erigo", disse Lacey. "( se (ric %rocuravaCaroline %ara %edir dinheiro das drogas, do eito que ele agora %ede %ara 4regory) ( se naquelanoite, quando ele %recisava de dinheiro, Caroline não o recebeu)

"0ão, não : assim tão sim%les", res%ondeu Tristan, um %ouco r'%ido demais. "(u sei que não : tãosim%les assim."

(la levantou uma sobrancelha %ara ele. "oc sabe que, ou voc s# quer acreditar nisso)" , %erguntou ela.

 " que voc quer dizer)"

 "e %arece que encontraria um %ouquinho de satisfa2ão ao %rovar a cul%a de 4regory. %obre,inocente, bonito 4regory", disse ela, instigando Tristan. "Talvez as 9nicas coisas que ele : cul%adode brincar com meninas e se a%ai*onar %or sua menina e sua menina a%ai*onar %or ele",acrescentoumaliciosamente.

"oc realmente não %ode acreditar nisso!" Tristan disse.

 (la encolheu os ombros. "(u não estou dizendo que 4regory não : um idiota s vezes, mas outras

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Capítulo 12Capítulo 12

"Isso : tudo, Bhili%!" 4regory disse, levantando a camisa, lim%ando o suor de seu rosto. "(u não

estou lhe dando mais li2Aes mais tnis. oc vai me vencer o tem%o todo."

"(ntão eu vou ter que lhe dar li2Aes", Bhili% res%ondeu, muito satisfeito consigo mesmo. 4regoryterminou tirar sua camisa 9mida e ta%a levemente em Bhili%. "Gedelho".

Ivy e aggie, que estava assistindo aula de quinta&feira %ela manhã, riam.

 "Isto : como eu sem%re es%erava que fosse", disse aggie.

Goi um dia de verão %erfeito, o c:u azul, os %inheiros me*endo com uma leve brisa. (les estavamsentados untos %ela quadra de tnis, Ivy tomando banho de sol, sua mãe ocu%ando a metade dasombra de uma manta.

 aggie sus%irou satisfeita. "0#s somos uma fam6lia afinal! ( eu %osso ir embora sabendo quemeus filhotes estão felizes e seguros em casa".

 "0ão gaste um momento %ensando em n#s, mãe", disse Ivy. "oc e $ndre3 merecem algumtem%o sozinho no lago."

aggie assentiu. "$ndre3 %recisa do tem%o longe, isso : certo. $lguma coisa tem estado em suamente ultimamente. 4eralmente, antes de dormir, ele me diz tudo o que aconteceu naquele dia,

todos os detalhes de tudo. 5 assim que eu %ego no sono."

Ivy riu.

"as eu %osso dizer," aggie continuou, " algo o %reocu%a, e ele est' guardando %ara si mesmo."

Ivy colocou a mão sobre a de sua mãe. "ãe vocs realmente %recisam ficar longe de n#s e dafaculdade. (s%ero que voc tenha um grande momento.".

 $ mãe beiou&a, em seguida, levantou&se %ara dizer tchau ao Bhili%.

 (la colocou o bra2o ao redor de seu ombro. "oc ser bom, ab#bora."

 Bhili% fez uma careta.

"Tudo bem", disse 4regory res%ondeu alegremente.

aggie riu. (la marcou uma grande beio rosa em Bhili%, hesitou, e então beiou timidamente4regory, tamb:m.

 "Cuide do meu beb", Ivy ouviu a mãe dizer em voz bai*a. "Cuide do meu beb grande e minha %equena."

 4regory sorriu. "oc %ode contar comigo, aggie."

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$ cabe2a de 4regory ergueu, e Ivy agarrou a borda da manta.

"Barece que voc encontrou algo melhor %ara fazer", disse (ric, e acenou %ara Ivy.

4regory se levantou. Ivy %u*ou a manta em volta dela, como se (ric a tivesse %ego sem rou%a. $

maneira como ele olhou %ara ela, sentia&se nua. /entia&se e*%osta.

 (ric riu. "(u vi um filme sobre uma irmã que não conseguia manter suas mãos fora seu irmão."

"5 meio&irmão," disse 4regory.

 Ivy se encolheu dentro da manta.

 "Tanto faz. (u acho que voc su%erou Tristan, n:)" (ric disse. "4regory te curou)"

 "Diga adeus, (ric", alertou 4regory.

 "(le : melhor nisso do que Tristan)" (ric %erguntou, sua voz bai*a e suave. "(le com certeza temtodos os movimentos." /uas %alavras eram como cobras trabalhando na mente de Ivy.

 "Cala boco!" 4regory gritou, ficando em %:.

 "as voc sabia, não :)" (ric continuou com uma voz sedosa. "oc sabia sobre 4regory, %orqueas meninas falam."

"/aia daqui!"

"/uzanne deve ter te dito," (ric %rosseguiu.

"(stou avisando."

 /uzanne teria dito a seu melhor amiga o quão quente 4regory : ", disse (ric, contorcendo osquadris.

 "/aia da minha %ro%riedade!"

 (ric virou&se %ara 4regory e riu. "/ua %ro%riedade)" (le esticou os l'bios em um sorriso

e*agerado. "/ua) Talvez um dia, se voc tiver sorte." 4regory ficou em silncio %or um momento, de%ois falou com uma voz que era legal, masamea2adora. "5 melhor que eu sea, (ric. Borque se eu estou sem sorte, voc est', tamb:m." (le deualguns %assos mais %erto de seu amigo.

 (ric se foi. (le olhou %or cima do ombro e riu, como uma crian2a %ulando e os outros se atrevendoa %eg'&lo, mas houve uma borda %ara o riso man6aco que fez o sangue de Ivy gelar.

 Bhili%, que tinha sa6do da casa quando ouviu os gritos, agora correu %elo gramado %ara eles.

 " que h' de errado)" ele %erguntou. (le olhou de 4regory %ara Ivy, que estava de %: ao lado dele,ainda embrulhada na manta. " que aconteceu)"

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"0ada", disse 4regory. "0ada %ara voc se %reocu%ar."

Bhili% olhou %ara ele, com d9vidas, em seguida, virou&se %ara Ivy. "oc est' bem)" (la concordou em silncio.

 4regory colocou o bra2o em torno de Ivy. "(ric disse que algumas coisas m's %ara ela."

"Coisas m's como o qu)"

 "/# disse coisas", res%ondeu 4regory.

"Como o qu)"

"(u não quero falar sobre isso agora", disse Ivy.

Bhili% mordeu o l'bio. (ntão ele se virou e come2ou a caminhar %ara longe deles.

(la sabia que ele se sentiu dei*ado de fora. (la saiu de debai*o do bra2o %rotetor de 4regory."Bosso ter um abra2o, Bhili%) (u sei que voc est' grande agora, mas estou me sentindo um %oucomal. Bosso ter um abra2o)"

 /eu irmão voltou e %assou os bra2os em volta dela, a%ertando com for2a.

"amos cuidar de voc", ele sussurrou.

"oc)" ela sussurrou de volta.

"4regory e eu", assegurou ele, "e o ano Tristan".

Ivy ra%idamente dei*'&lo ir. (la se esfor2ou %ara manter a boca sem tremor. "brigado", disse ela,em seguida, correu %ara a casa.

uando Tristan ouviu os gritos, correu %ara a anela %ara ver o que estava acontecendo. 4regory e(ric estavam escondidos atr's das 'rvores. som da sua voz era carregada, mas ele não conseguiaentender as %alavras. interc1mbio com raiva acabou quase tão de%ressa como tinha come2ado.

Tristan debateu o que fazer. (le queria saber se estava tudo bem com Ivy, mas ele não %odia sair doquarto de 4regory como estava agora. (le %assou a manhã %rocurando, e gavetas estavam abertas,

 %a%:is es%alhados, os bolsos de cal2as e aquetas %u*ado de dentro %ara fora. /e 4regory descobrirque algu:m tinha olhado suas coisas, ele se tornaria muito mais cauteloso, e que tornaria mais dif6cil %ara descobrir o que estava acontecendo.

 $ 9ltima vez que Ivy %recisou de auda, ela havia chamado %or Tristan [ silenciosamente & , mas eletinha ouvido. $gora se manteve muito quieto %or alguns momentos, escutado. uando ele não

 %erceber que ela estava em %erigo, ele decidiu ficar onde estava e come2ou a arrumar.

Boucos minutos de%ois, ele ouviu Ivy correr %ara cima, então Bhili% e 4regory falavam enquantoeles se a%ro*imavam da casa. Tristan come2ou a trabalhar mais de%ressa, mas ele foi ra%idamente

 %erdendo sua for2a. /eus dedos, tendo materializado v'rias vezes %or curtos %er6odos de tem%o,

est'vamos cansados e desaeitados. (le mal %odia abrir e fechar a escrivaninha de 4regory.

Kavia uma revista da velha escola em cima da mesa, artigos de ornal fi*ados que 4regory tinha

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guardado. ais cedo, Tristan tinha desem%oeirado as not6cias, tentando descobrir %or que elasinteressavam 4regory. $gora eles estavam so%rando ao redor. (le a%anhou uma delas e derrubouuma %ilha de cai*as com fitas de v6deo. 'rias das fitas deslizaram %ara fora de suas cai*as, e Tristan correu %ara recolher. (le %odia ouvir4regory falando com Bhili%, na %arte inferior da casa na escada de tr's, mas quanto mais ele sea%ressou, mais ele enfraqueceu. 7ma das fitas entrava na sua cai*a tinha algo trancando.

 Tristan concentrou toda a sua energia e %u*ou&o %ara fora outra vez. Goi quando ele viu, a fitaadesiva ao longo do lado da cai*a %reta, com trs c'%sulas vermelhas brilhantes l' dentro.

(le ouviu os %assos rangerem. 4regory foi chegando. Tristan arrancou o %l'stico, deslizou a fita devolta em sua cai*a, e dei*ou no to%o da %ilha. (le sabia que 4regory não seria ca%az de v&lo, masveria as c'%sulas vermelhas. Com sua 9ltima gota de energia, Tristan ogou atr's da mesa. eiosegundo mais tarde 4regory entrou no quarto.

 Tristan se dei*ou cair, e*austo. (le viu que tudo estava no lugar, e*ceto um hor'rio de trem queestava no chão, onde as cai*as ca6ram.

 0ão tem %roblema, disse a si mesmo. 4regory iria %ensar que tinha voado fora da mesa, uma vezque não foi fi*ado em nada.

 0a verdade, 4regory não %ercebeu o hor'rio, mas ele foi diretamente %ara sua mesa e sentou&se.Kavia gotas de suor na testa, e sua %ele tinha uma cor estranha, em%alidecendo sob seu bronzeado.(le bai*ou a cabe2a em suas mãos. Bor v'rios minutos, ele esfregou as tm%oras, então ele sesentou na cadeira.

 De re%ente sacudiu a cabe2a ao redor. 4regory olhou %ara os hor'rios dos trens no chão, de%oisolhou lentamente, desconfiado ao redor da sala. (le %egou a fita e %u*ou&o %ara fora da cai*a. /euquei*o caiu.

(le conferiu a etiqueta, então arrancou uma fita atr's da outra. (le rasgou o celofane fora de umcassete de segunda que continha trs c'%sulas mais... e de novo olhou ao redor da sala.

 "Bhili%!" (le levantou&se bruscamente, derrubando sua cadeira de costas no chão. Caminhou at: %orta, de%ois %arou e bateu com a mão contra a %arede. (le ficou ali, im#vel, olhando a %orta docorredor, uma mão ainda segurando as drogas.

 "aldito sea, fedelho!"

(le em%urrou as c'%sulas no fundo de seu bolso, em seguida, enfiou a carteira %or cima. oltando sua mesa, %egou a cadeira, sentou&se então a leu os hor'rios dos trens.

 Tristan leu %or cima do ombro e viu como 4regory circulou o hor'rio do 9ltimo trem emfuncionamento a%#s a meia&noite. (le dei*ou Tusset em `+ZS, mas não faz %arada na esta2ão/tonehill. 4regory fez alguns c'lculos r'%idos, anotou W+WZ, circularam duas vezes, de%oisdeslizou a %rograma2ão em um livro. (le sentou&se %or mais quinze minutos, com o quei*o a%oiadonas mãos.

 Tristan %erguntava o que estava %assando %ela mente de 4regory, mas ele estava muito fraco %ara

uma tentativa de entrada. 4regory %arecia muito mais calmo agora tão calma que era assustador./entou&se lentamente %ara tr's e acenou %ara ele mesmo como se ele tivesse feito alguma grandedecisão. (ntão ele %egou as chaves do carro e se dirigiu %ara a %orta. 0a metade do caminho as

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escadas, 4regory come2ou a assobiar.

Capítulo 13Capítulo 13

"(u acho que seus dias floridos se acabaram", disse 8eth, olhando %ara a %a%oula morta que Ivytinha colocado no co%o de 'gua sobre a mesa entre elas.

uando Lillian e 8etty abriram a loa de manhã, elas encontraram a flor ro*a na boca do ^ing^ong, brotando como uma rosa entre os dentes de um dan2arino. ais tarde naquele dia Ivyre%etidamente negou ser a engra2adinha que havia colocado l'.

"Bor que estamos tentando a reviver)" 8eth %erguntou. (la rodo%iava sua l6ngua em torno dacasquinha de sorvete. "0#s não %odemos com%rar outra %ara o ^ing ^ong)"

 "(les estavam vendendo %a%oula no festival de s'bado," Ivy res%ondeu. "Com%rei algumas ro*as %ara Tristan. Bhili% e eu levamos ao cemit:rio."

 "(stou contente %or Bhili% foi com voc", disse 8eth. "(le sente falta de Tristan, tamb:m."

"(le fez um T com elas no t9mulo", Ivy disse ela, sorrindo um %ouco.

8eth inclinou a cabe2a, como se fosse %erfeitamente claro agora %or que Ivy se incomodaria comuma %a%oula murchas dei*ada na loa.

 "(u estou ficando louca, não :)" Ivy disse de re%ente.

"(u deveria estar ficando melhor! (u deveria estar su%erando Tristan! ( aqui estou eu, salvandoesta flor est9%ida como uma lembran2a, s# %orque %arece a que eu..."

(la arrancou a %a%oula do vaso e ogou&a em uma bandea cheia de %ratos suos que a gar2onete ialevando.

 8eth saiu da cabine, %erseguiu a gar2onete, e voltou com a %a%oula.

 "Talvez germine", disse ela, enfiando de volta no vaso com 'gua.

 Ivy balan2ou a cabe2a e tomou um gole de ch' em silncio. 8eth mastigou seu cone %or algunsminutos.

"/abe", 8eth disse finalmente, "eu estou sem%re %re%arado %ara ouvir."

Ivy balan2ou a cabe2a. "/into muito, 8eth. (u te chamo %resa em %1nico, s nove horas da noite, aarrastando de tua escrita %ara fazer um lanche com mais de cinquenta %essoas da liga de boliche deKo3ard Mohnson..." , ela olhou ao redor da sala lotada de cor verde e larana "...e agora %arece queeu não %osso falar".

"Tudo bem", 8eth disse, acenando com a cone %ara Ivy. "(stou comendo um soverte du%lo decaramelo... %or isso, voc %oderia ter me chamado s trs da manhã. as, como sabia que eu estavaescrevendo)"

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Ivy sorriu. 8eth tinha se encontrado com ela no estacionamento vestida com shorts de ean, semmaquiagem, e um velho %ar de #culos, que ela usava s# quando estava colada a uma tela docom%utador. 7m %ost&it amarelo rabiscado estava colado em sua camiseta e tinha o cabelo %u*ado

 %ara tr's em um cli%e.

"/# um %al%ite", disse Ivy. " que est' fazendo /uzanne esta noite)"

 Ivy e /uzanne não tinha falado desde o festival.

 "(la saiu com algu:m".

 "4regory)" Ivy %erguntou, franzindo a testa. (le havia %rometido ficar com Bhili% at: que elachegasse em casa naquela noite.

 "0ão, um cara que se su%onhe fazer 4regory incrivelmente ciumento."

 "h".

"(la não te disse)" 8eth %erguntou com sur%resa.

"Isso : tudo /uzanne %odia falar." endo o olhar no rosto de Ivy, ela acrescentou ra%idamente,"tenho certeza /uzanne %ensou em te falar. oc sabe como :, voc diz algo a uma %essoa, e vocacha que ' disse isso %ara o outro."

 Ivy balan2ou a cabe2a, mas ambos sabiam que não era o caso.

 "4regory não %assou muito tem%o com /uzanne ultimamente", disse 8eth, %arando %ara %erseguirgotas de chocolate ao redor dela cone ", mas voc sabe disso."

 Ivy encolheu os ombros. "(le sai, mas não %ergunto aonde."

"8em, /uzanne tem certeza que ele est' vendo outra %essoa."

 Ivy come2ou a rastrear as fotos individualmente.

 "$ %rinci%io /uzanne achava que ele estava brincando. (la não estava %reocu%ada %orque não erauma %essoa es%ecial. as agora ela acha que ele est' vendo a%enas uma %essoa. (la acha que ele :

realmente viciado em algu:m." Ivy olhou %ara cima e viu 8eth estudando&a. 8eth %ode realmente ler mentes, ela se %erguntava, ou: a minha cara que sem%re me trai)

"/uzanne fica me %erguntando o que eu acho que est' acontecendo", 8eth continuou, com a testaligeiramente enrugada.

"( o que diz a ela)" Ivy %erguntou.

 8eth %iscou v'rias vezes, em seguida, desviou o olhar. (la olhou uma gar2onete de cabelos

 %rateados, com dois homens calvos em camisas de boliche coloridas.

 "(u não sou uma boa %essoa %ara %erguntar", disse ela finalmente.

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 "oc me conhece. Ivy, eu estou sem%re observando as %essoas e acrescentando coisas ao que euveo %ara fazer as hist#rias delas. Ps vezes eu esque2o que %arte inventei e que %arte : verdade." " que voc acha que : realmente verdade sobre 4regory)" Ivy %ersistiu.

8eth acenou cone ao redor. "(u acho que ele est' saindo. (u acho que, uh, com muitas meninas

como ele. as eu não %osso adivinhar em quem ele realmente se interessa nem o que ele est'realmente %ensando. (u sim%lesmente não %osso l&lo muito bem."

8eth deu uma mordida %oderosa fora de seu cone e mastigou %ensativamente. "4regory : como umes%elho", disse ela. "(le reflete como quem est' com ele. uando ele est' com (ric, ele %arece agircomo (ric. uando ele est' com voc, ele : atencioso e engra2ado como voc. %roblema %aramim : que eu não %osso realmente ver quem 4regory :, mais que eu %ossa ver o que um es%elho,

 %or si s# %arece, %orque ele reflete quem est' ao seu redor. /abe o que eu quero dizer) "

 "(u acho que sim."

" que devo dizer, Ivy)" 8eth %erguntou, com tom de voz mudando. (la estava %edindo umares%osta. "ocs duas são minhas amigas. uando /uzanne me %ergunta o que est' acontecendo, oque devo dizer)"

"(u não sei." Ivy come2ou a e*aminar o seu carda%io, lendo todas as descri2Aes de sobremesas redeKo3ard Mohnson. "(u vou te dizer quando souber, o=) (ntão, como tua escrita est' indo)"

 "$ minha escrita)" 8eth re%etiu, esfor2ando&se %ara mudar de assunto com a Ivy. "8em, eu tenhouma boa not6cia."

"/im) Diga&me."

 "ão me %ublicar. uero dizer, em uma revista de verdade." s olhos azuis de 8eth brilharam."ConfissAes de Cora2ão erdadeiro".

 "8eth, isso : #timo! ue hist#ria)"

 "$ que eu fiz %ara o clube de teatro. oc sabe, esteve na revista literaria da escola na 9ltima %rimavera."

Ivy tentou lembrar. "(u tenho lido tantas agora."

 "(la em%unhou a arma em seu %eito," 8eth come2ou. "<Cruel e triste, frio e infle*6vel. Gotografiasdele. Gr'gil e fotos desbotadas dele... dele com ela... rasgadas, encharcadas de lagrimas, fotos de...etc, etc."

 Duas gar2onetes carregando bandeas cheias, tinha %arado %ara ouvir.

" que)" 8eth %erguntou a Ivy. "oc tem um olhar realmente engra2ado em seu rosto."

"0ada ... 0ada, eu s# estava %ensando+" Ivy res%ondeu.

 "oc tem feito muito isso ultimamente."

Ivy riu. "Talvez eu %ossa mant&lo no %r#*imo ms, quando come2ar a escola."

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/ua conta estava sobre a mesa. Ivy %egou sua bolsa.

"u2a", 8eth disse+ "Bor que voc não dormi na minha casa esta noite) 0#s não temos que falar.Iremos assistir filmes, %intaremos nossas unhas, assaremos biscoitos..."

(la meteu a %onta de seu cone em sua boca. "8iscoitos de bai*as calorias", acrescentou.

Ivy sorriu, em seguida, come2ou a %rocurar o dinheiro em sua carteira. "(u devo ir %ara casa, 8eth".

"0ão, voc não deve."

Ivy %arou de %rocurar. 8eth falou com tanta certeza.

"(u não sei %or qu", disse 8eth, torcendo um %eda2o do cabelo dela conscientemente. "oc nãodeveria."

"(u tenho que estar em casa", Ivy disse a ela. "/e o Bhili% acorda no meio da noite e acha que eunão estou l', ele vai %ensar que algo est' errado."

 "Liga %ara ele", a amiga res%ondeu. "/e ele est' dormindo, 4regory %ode dei*ar uma nota em suacama. oc não deve ir %ara casa esta noite. ... 5 um sentimento, um sentimento muito forte quetenho."

 "8eth, eu sei que voc tem esses %resentimentos, e um tem%o antes voc estava certa, mas destavez : diferente. $s %ortas serão fechadas. 4regory est' em casa. 0ada vai acontecer comigo".

 8eth estava olhando sobre o ombro Ivy, os olhos se estreitaram como se estivesse tentando seconcentrar em algo. Ivy se virou ra%idamente e viu um homem de cabelos encaracolados em umacamisa de boliche amarelo brilhante. (le %iscou %ara ela, e Ivy voltou.

 "Bosso ficar com voc)" 8eth %erguntou.

" qu) 0ão. 0ão nesta noite", disse Ivy. "(u %reciso dormir um %ouco, e voc %recisa terminaressa hist#ria que eu interrom%i. (ste foi o trato", acrescentou ela, %egando a conta.

 0o estacionamento Ivy des%ediu&se v'rias vezes, e 8eth a dei*ou com relut1ncia.

(nquando Ivy voltava %ara casa ela %ensou sobre a hist#ria de 8eth. s detalhes do suic6dio deCaroline não tinham sido tornados %9blicos, de modo que 8eth não sabia nada sobre as fotos queCaroline tinha rasgado no dia em que ela atirou em si mesma. Goi engra2ado a forma como 8ethsaiu com as coisas em sua escrita que %arecia im%rov'vel e meio melodram'tico, at: que algumaversão se tornou realidade.

uando Ivy chegou em casa, ela viu que todas as luzes da casa estavam a%agadas, e*ceto uma, al1m%ada no quarto de 4regory. (la es%erava que ele não tivesse notado seu carro chegando nocaminho da entrada. (la dei*ou ele fora da garagem. Dessa forma, se ele ficasse %reocu%ado, ele

 %odia ver que ela tinha chegado em casa com seguran2a. Ivy %laneou subir a escada central %araque ela não teria que %assar %elo seu quarto. 0a %arte da tarde 4regory tinha ligado %ara loa duas

vezes. (la sabia que ele queria falar, e ela não estava %ronta.

(ra uma noite quente, a lua ainda não tinha se levantado, a%enas as estrelas dis%ersas no c:u. Ivy

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olhou %ara elas %or alguns instantes, de%ois caminhou calmamente %elo gramado e %'tio.

 "nde voc estava)"(la %ulou. (la não o tinha visto sentado na sombra da casa.

"u)"

 "nde voc estava)"

Ivy se eri2ou %or seu tom de voz. "Gora", disse ela.

 "oc deveria ter me ligou de volta. Bor que voc não me ligou de volta. Ivy)"

"(u estava ocu%ada com os clientes."

"(u achei que voc ia voltar %ara casa logo a%#s o trabalho."

Ivy dei*ou cair as chaves ruidosamente sobre uma mesa de ferro fundido. "( eu %ensei que nãofosse questionada sobre sair %or uma hora, não %or voc. (u estou ficando cansado disso, 4regory!"

(la %odia ouvir&lhe deslocar&se na cadeira, mas não %Hde ver seu rosto.

"(u estou ficando cansado de todo mundo olhando %ara mim! 8eth não : minha mãe, e voc não :meu irmão mais velho!"

(le riu bai*inho. "(stou contente de ouvir voc dizer isso. (u estava com medo de que (ric tinhadei*ado voc confusa."

Ivy bai*ou a cabe2a um %ouco, de%ois disse+ "Talvez ele tenha." (la deu um %asso em dire2ão casa.

4regory %egou seu %ulso. "Brecisamos conversar".

 "(u %reciso %ensar, 4regory".

"(ntão, %ense em voz alta", disse ele.

(la balan2ou a cabe2a.

 "Ivy, me escute. 0#s não estamos fazendo nada de errado."

 "(ntão %or que me sinto assim tão confusa) ( tão desleal)"

 "Bor /uzanne)" ele %erguntou.

"/uzanne %ensa que voc est' vendo algu:m", Ivy disse a ele.

"(u estou", ele res%ondeu calmamente. "(u s# não tenho certeza se ela est' me vendo .... ( voc)"

Ivy mordeu o l'bio. "0ão : a%enas em /uzanne que eu estou %ensando."

"Tristan".

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$ foto de Tristan, que a sua mãe lhe dera, estava dentro do c6rculo de luz amarela.

Ivy %egou a foto em suas mãos. Tristan sorriu %ara ela, usando seu bon: velho %ara tr's, : claro. /ua aqueta escolar aberta ondulando enquanto estava caminhando em sua dire2ão. Ps vezes, ela aindanão conseguia acreditar que ele estava morto. $ cabe2a dela sabia que ele estava, sabia que em um

s9bito momento Tristan tinha %arado e*istir, mas seu cora2ão não o dei*aria ir.

"Te amo, Tristan", disse ela, em seguida, beiou a fotografia. "Doces sonhos".

 Ivy acordou gritando. /ua voz era rouca, como se ela tivesse gritado %or horas. rel#gio marcavaW`+`S

"(st' tudo bem! oc est' a salvo! Tudo bem, Ivy".

4regory estava com os bra2os ao redor dela. Bhili% ficou ao lado da cama, agarrando (lla.

Ivy olhou %ara eles, e de%ois caiu %ara tr's contra 4regory. "uando isso vai %arar) uando vaiacabar este %esadelo)"

 "/hh, shh. Tudo est' bem".

 as não estava. %esadelo continuou crescendo. (le continuou a aumentar em detalhes,continuamente enviando gavinhas de medo que se enroscou em lugares escuros da sua mente. Ivyfechou os olhos, descansou a cabe2a dela contra 4regory.

"Bor que ela continua sonhando)" Bhili% %erguntou.

"(u não tenho certeza", disse 4regory. "(u acho que : %arte de su%erar o acidente."

 "Ps vezes os sonhos são mensagens dos anos", Bhili% sugeriu. (le disse que os anos ra%idamente,então olhou %ara Ivy, como se %ensasse que ela iria gritar com ele %or falar novamente.

4regory estudou Bhili% %or um momento, então, %erguntou+ "$nos são bons, não são)"

Bhili% concordou. "8em, se os anos são bons", disse 4regory fundamentado ", voc acha que eles

estariam enviando a Ivy sonhos ruins)"Bhili% %ensou, então abanou a cabe2a lentamente. "0ão. .. mas talvez sea um ano mal fazendoisso."

Ivy sentiu 4regory ficar tenso.

"5 a%enas a minha mente fazendo isso", disse ela calmamente. "5 a%enas a minha mente seacostumar com o que aconteceu com Tristan e eu. Daqui a %ouco, os %esadelos vão %arar."

 as ela estava mentindo. (la estava com medo dos sonhos nunca iria %arar. ( ela estava

come2ando a %ensar que havia algo mais neles do que ela su%erar a morte de Tristan.

"(u tenho uma id:ia, Bhili%", disse 4regory. "$t: os %esadelos de Ivy %ararem, vamos revezar

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 "(u estava dirigindo. $ anela estava l', não consigo ver atrav:s das sombras. Goi essa mesma anela, mas desta vez eu estava dirigindo em dire2ão a ela, e não caminhando."

 (la fez uma %ausa. (la não queria %ensar nisso, não queria %ensar no que a nova %e2a %oderiasignificar.

(le a envolveu novamente. "( tudo o mais foi o mesmo)"

 "0ão. (u estava dirigindo o carro de Tristan."

 Ivy ouviu sua aguda da res%ira2ão.

"uando eu vi %ela anela, tentei %arar o carro. (u %isei no freio, mas o carro não foi mais lento.(ntão eu ouvi a sua voz., Ivy! -are* $ocê não vê. Ivy! pare*   as eu não %odia %arar. (u não %odiaabrandar. $%ertei o %edal mais e mais. (u não tinha freio! "

 Ivy sentiu frio. s bra2os de 4regory estavam ao redor dela, mas sua %ele estava fria de suor.

 "Bor que estava sem freios)" ela sussurrou. "(stou lembrando, 4regory) que estou lembrando)"

(le não res%ondeu. (le estava tremendo tanto quanto ela.

"Gique comigo", ela im%lorou. "(u tenho medo de voltar a dormir."

"(u vou ficar, mas voc tem que dormir. Ivy".

 "(u não %osso! (u tenho medo de come2ar a sonhar novamente. e assusta! (u não sei o que vaiacontecer!"

 "(u vou estar aqui. (u vou acord'&lo logo que voc come2ar a sonhar, mas voc %recisa dormir.ou %egar algo %ara aud'&la."

 (le se levantou.

"nde voc vai)" ela %erguntou, em %1nico.

 "/hh", ele acalmou. "(u estou indo %egar alguma coisa %ara aud'&la a dormir."

 (ntão ele %egou foto de Tristan em cima da mesa e colocou sobre a mesa de cabeceira ao lado dela."(u ' volto. (u não te dei*arei. Ivy, eu %rometo que não vou dei*ar voc." (le alisou o cabelo."$t: que esses %esadelos %ararem %ara sem%re.

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Capítulo 14Capítulo 14

,Ivy! pare* -are* $ocê não vê! Ivy/ Ivy! pare*,  

as ela não tinha %arado. Ivy seguiu contando a 4regory o sonho, e agora ele sabia que ela estavame lembrando mais. Talvez da %r#*ima vez que ela se lembre de tudo... o que sea que 4regory nãoquer que ningu:m saiba. /e houvesse uma %r#*ima vez.

Tristan se recostou quieto no quarto de Ivy. (le ficou louco, gritando e gritando com ela. (le tinhausado uma enormes quantidades de energia. Bara qu) (la sentou inquieta, com medo e es%erando

 %elo retorno de 4regory.

 Tristan se ergueu. (le correu %ara fora do quarto e descer a escada %rinci%al da casa escura,voltando instintivamente foi em dire2ão cozinha, onde 4regory estava. /# a %equena luz em cima

do fogão estava ligada.$ 'gua sibilou no bule. 4regory sentou num banco no balcão, observando&o,sua %ele %'lida e brilhante.

(le continuou brincando com um %acote de %a%el celofane que ele tinha tirado do seu bolso. Tristan %odia adivinhar o que continha e que 4regory %lanea fazer a seguir. ( ele sabia que, mesmo se eletivesse toda a sua for2a agora, ele não %odia venc&lo. (le não %oderia usar a mente de 4regory damaneira que ele %oderia usar a de ;ill. 4regory lutaria com Tristan todo o tem%o, e seu cor%ohumano tinha uma for2a f6sica cem vezes maior que a dos dedos materializados Tristan.

 as os dedos humanos ainda %odem deslizar, Tristan %ensou. /e uma %equena c'%sula vermelha...algo que Tristan %oderia mani%ular moviria ines%eradamente, 4regory %odia se confundir.

4regory tinha escolhido o ch' de framboesa, talvez %orque o seu sabor acentuado cobriria o gostode uma droga, Tristan %ensou. oveu &se cada vez mais %erto de 4regory. (le teria de materializaros seus dedos no momento certo.

 4regory desfez cuidadosamente o %acote de celofane e %egou duas das trs c'%sulas. Tristanestendeu a mão brilhando e come2ou a concentrar&se nos dedos. $ mão 4regory %airou sobre o ch'quente.

 0o momento em que dei*ou cair, Tristan gol%eou as c'%sulas a dist1ncia. (las deslizaram atrav:s

da bancada. 4regory *ingou e lan2ou a sua mão %ara as %egar, mas Tristan era mais r'%ido e atirou&as na %ia. $s c'%sulas %renderam na su%erf6cie 9mida e Tristan teve que trabalhar novamente %aralev'&los %ara o ralo.

(nquanto o fazia 4regory dei*ou cair a terceira c'%sula no ch'.

$gora Tristan %egou a caneca, mas 4regory colocou seus dedos firmemente ao redor dela. (leme*eu o l6quido com uma colher e, quando a c'%sula havia dissolvido, levou a%ara cima.

 Ivy estava tão aliviado ao v&lo.

 "Isto deve audar", disse 4regory.

"0ão beba. Ivy!" Tristan advertiu, embora soubesse que ela não %odia ouvi&lo.

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 (la tomou um gole, então abai*ou a *icara e colocou a cabe2a dela contra 4regory.

(le %egou a *icara de novo antes de Tristan %uder %egara. "uito quente)"

 "0ão, isso : bom. brigado."

 "Bare!" Tristan im%lorou.

 (la bebeu mais, como %ara asegurar 4regory que o ch' estava bom.

"(u escolhi o ch' certo, não :) Tem muitos ti%os l' embai*o."

 "Coloque&o %ara bai*o. Ivy".

"5 %erfeito", disse ela, e tomou mais.

"Lacey, onde est' voc quando eu %reciso de voc) (u %reciso da sua voz, eu %reciso de algu:m %ara lhe dizer não!"

/em%re que Ivy chegou a colocar o ch' drogado de volta na mesa, 4regory tomou dela e o segurou.(le se sentou na cama com ela, um bra2o ao redor dela, levantando a outra a *6cara aos l'bios.

 "7m %ouco mais", ele %ersuadiu.

 "0ão!" Tristan chorou.

"Como voc se sente)" ele %erguntou minutos de%ois.

 "/onolenta . (stranha. sem medo ... a%enas estranha. (u sinto que algu:m est' aqui, olhando %aran#s", disse ela, olhando ao redor do quarto.

"(u estou aqui. Ivy!"

4regory ofereceu&lhe o 9ltimo bocado de ch'.

 "0ão h' nada %ara se %reocu%ar", disse ele. "(u estou aqui %or voc, Ivy".

 Tristan lutava %ara manter&se calmo. 7ma c'%sula %rovavelmente não iria mat'&la, ele argumentou./er' que 4regory tinha encontrado outro %acote que Tristan tinha ogado atr's do gabinete) /er'que ele %laneou do%ar&la um %ouco, em seguida, dar&lhe o resto)

 "Lacey, eu não %osso salvar ela sozinho!"

 ;ill, Tristan %ensou, vai encontrar ;ill. as quanto tem%o levaria) Ivy fechou os olhoslentamente.

"Durma", 4regory estava dizendo mais e mais. "0ão h' nada de ter medo enquanto dormi."

 Ivy fechou os olhos, então a cabe2a dela caiu. 4regory não se %reocu%ou em %egar ela. (le aem%urrou %ara o lado e dei*e&a cair contra o travesseiro.

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/em %erceber, Tristan come2ou a chorar. (le %assou os bra2os em torno de Ivy, embora ele não %odesse segurar. (la estava muito longe dele, e a merce de 4regory, tamb:m, afundando mais emais em um sono anormal. Tristan chorava deses%eradamente.

 4regory levantou&se bruscamente e saiu da sala.

Tristan sabia que tinha de %edir auda, mas não %odia dei*ar Ivy sozinho %or muito tem%o.

Bhili%. (ra sua 9nica chance. Tristan correu %ara o quarto seguinte.

(lla se tornou alerta logo que ele entrou.

"e auda, (lla. Brecisamos fazer com que ele des%erte, a%enas o suficiente %ara me dei*ar entrar"

 (lla subiu no %eito de Bhili%, cheirou o seu rosto, então miou.

s olhos de Bhili% abriram. /ua mão %equena estendeu a mão e co2ou %regui2osamente (lla.

Tristan imaginava quão suave que o gato sentiu Bhili%. 7m segundo de%ois, ter com%artilhado osseus %ensamentos, ele escorregou %ara dentro do menino.

 "/ou eu, Bhili%. /eu amigo, seu ano, Tristan."

 "Tristan", murmurou Bhili%, e de re%ente eles estavam sentados em frente um ao outro com umtabuleiro de dama entre eles. Bhili% %ulou a %e2a de Tristan."

Tristan havia ca6do em uma mem#ria ou um sonho tecidos a %artir de uma mem#ria. (le lutou %arao tirar o sonho. "$corda, Bhili%. 5 Tristan. $corde. Breciso de sua auda. Ivy %recisa de sua auda."

Tristan %odia ouvir (lla ronronar de novo e viu o rosto dela, %erto do seu, a%esar de tudo estivesseemba2ado. (le sabia que Bhili% estava ouvindo e acordando lentamente.

 "enha, Bhili%. (sse : o eito, amigo."

Bhili% estava olhando %ara as est'tuas de ano agora. (le estava se %erguntando, mas ele não estavacom medo. /eus bra2os e as %ernas ainda me sentia rela*ado. Tão longe, tão bom.

 (ntão Tristan ouviu o barulho no corredor. (le ouviu %assos de 4regory, mas 4regory estavaandando estranhamente, %esadamente.

"Levanta&te, Bhili%! Temos que ver!"

$ntes que Bhili% %odesse des%ertar a si mesmo, 4regory estava descendo as escadas. 7m momentode%ois, uma %orta de fora bateu.

 "Coloque seus sa%atos. /eus sa%atos!"

  motor de um carro roncou. Tristan reconheceu velho Dodge de Ivy. /eu cora2ão se afundou.

4regory tinha Ivy com ele. nde voc est' levando) nde)

 "(u não sei", disse Bhili% com uma voz sonolenta.

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Bense. ue seria f'cil %ara ele) Tristan disse %ara si mesmo.

 "(u não sei", Bhili% resmungou.

Com Ivy drogada, seria f'cil %lanear um acidente. De que ti%o) Como e onde ele estava indo faz&

lo) Deve ter ind6cios em seu quarto, uma dica na recortes de ornal.

Tristan de re%ente lembrou&se da %rograma2ão do trem. Lembrou&se do olhar estranho no rosto de4regory quando ele encontrou o calend'rio no chão. 4regory havia circulado no trem noturno,aquele que %arou em Tusset. (ntão, ele tinha feito alguns c'lculos, escrita estabelece um tem%o, emarcou duas vezes. W+WZ. Isso deveria estar correto... Tristan sabia que o trem %ercorreu suaesta2ão de %oucos minutos de%ois de duas manhãs. $%ressado! 0ão %ara em esta2Aes %equenas,como /tonehill, que seria abandonada a%#s a meia&noite. (les tinham de det&lo!

 "(le olhou %ara rel#gio digital de Bhili%. W`+ZV

"Bhili%, vamos l'!"

  menino estava ca6do na cadeira, com a%enas um cadar2o amarrado. /eus dedos eramdesaeitados quando ele tentou amarrar o outro. (le mal conseguia ficar de %:, e se movialentamente %elo corredor com Tristan guiando. Tristan escolheu a escada central, onde havia umagrade %ara %endurar. (les fizeram isso com seguran2a at: o final, em seguida, Tristan guiou ao redorda %orta traseira, que 4regory havia dei*ado aberta. Como se ele tivesse um rel#gio dentro dele,Tristan sentia a cada segundo %assando.

(les nunca conseguiu chegar a tem%o a %:, a longa entrada %ara o cume na dire2ão o%osta daesta2ão. Chaves. Boderia encontrar as chaves %ara o carro de 4regory) /e ele fez, ele %oderiamaterializar os dedos F as e se %erdessem todo o tem%o %rocurando as chaves que 4regory tinhacom ele)

"Bor outro lado, Bhili%." Tristan girou Bhili%. (ra um atalho %erigoso, mas sua 9nica chance+ o lado6ngreme e rochosa da serra, o qual estava usto em cima da esta2ão.

 De%ois de alguns %assos, o ar fresco da noite reviveu Bhili%. $trav:s dos olhos do menino e asorelhas, Tristan tomou conhecimento das sombras da noite %rateada e sons de farfalhar. (le tamb:mestava se sentindo mais forte. Com a urgencia de Tristan, Bhili% come2ou a correr %elo gramado.(les correram %assado no cam%o de tnis, de%ois de quarenta metros mais %ara o limite da

 %ro%riedade, a borda, onde a terra de re%ente terminava."(les estavam se movendo mais r'%ido do que uma crian2a %oderia fazer, com seus %oderescombinados. Tristan não sabia quanto tem%o a sua for2a renovada iria aguentar, e ele não estavacerto de que ele %oderia lev'&los de forma segura %ara o lado 6ngreme da serra. ( %arecia ter levadoum tem%ão %ara chegar at: aqui.

/entiu um momento de resistncia, quando ele e Bhili% escalaram o muro de %edra que marca o fimda %ro%riedade.

"(u não devo", disse Bhili%.

 "Tudo bem, voc est' comigo.

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"Bhili%, temos que alcan2ar o trem!"

"Borqu)"

"0#s temos fazer. /uba!"

 Bhili% fez, cavando os dedos nos orif6cios da tela de arame, esticando e segurando com os dedos, %u*ando&se. (les estavam no to%o da cerca de trs metros de altura. (ntão Bhili% saltou. (les bateram no chão e rolaram.

 "Bhili%!"

 "(u %ensei que voc tivesse asas. Devias ter asas."

"8em, voc não tem!" Tristan o lembrou.

a%ito soou novamente, desta vez mais %erto. (les correram %ara a %rimeira %lataforma. uandoeles subiram em cima dela, eles %odiam ver toda a esta2ão.

Ivy.

 "$lgo est' errado com ela", disse Bhili%.

(la estava de %: sobre a %lataforma sul, encostada em um %ilar na borda da %lataforma. /ua cabe2a %endia %ara um lado.

"(la %oderia cair! Tristan, um trem est' vindo e...." Bhili% come2ou a gritar. "Ivy! Ivy!"

 (la não o ouviu.

 "s degraus", disse Tristan .

(les correram %ara eles, então atravessaram a %onte e desceram %elo outro lado.

(les %odiam ouvir o barulho do trem se a%ro*imando. Bhili% continuou chamando %or ela, mas Ivyolhavam fi*amente o trilho, hi%notizada. Tristan segui o olhar dela... então ele e Bhili% congelaram.

"Tristan) Tristan, onde est' voc)" Bhili% %erguntou com uma voz em %1nico. "$qui. (stou aqui. (u ainda estou dentro de voc.

" as mesmo a Tristan o %arecia como se ele estivesse ali, do outro lado do trilho. Tristan olhou %ara a imagem de si mesmo que estava nas sombras da %lataforma norte. $ estranha figura estavavestida com um casaco da escola, como o Tristan usava na fotografia, e tinha um bon: de beisebolantigo virado %ara tr's. Tristan o olhou, tão fascinados %ela figura como Ivy e Bhili%.

"(sse não sou eu", disse a Bhili%. "0ão se dei*e enganar. 5 outra %essoa vestida como eu."

4regory, disse %ara si mesmo.

 "uem :) Bor que ele est' vestido como voc)"

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(les viram uma mão %'lida sair das sombras %ara a luz da lua clara. $ figura acenou %ara Ivy,incentivando&a, %u*ando&a atrav:s do trilho. trem estava andando em dire2ão a eles agora, o seu farol dianteiro iluminava o caminho diantedeles, o seu a%ito soou em uma advertncia final.

Ivy não deu aten2ão a ele. (la foi atraida mão como uma mari%osa ao fogo cintilante. anteve&seacenando a ela. De re%ente, ela estendeu a sua %r#%ria mão e deu um %asso adiante.

 "Ivy!" Tristan gritou. Bhili% gritou. "Ivy! Ivy, não!"

#im...#im...

 $r%&imo volume de 'Beijada por um Anjo(  $r%&imo volume de 'Beijada por um Anjo( 

 – – Alma )*mea+ - Alma )*mea+ -

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