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Pu tri na 2 Sexta-feira. _ de maio de 1941 O GLOBOSPORTIVO

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PRÓLOGOÃfètt KpmiS ^ Adolpho Milman. Nasci em Pelotas no

dia 26 _?6 ;w/Ão _"_ 1916. roo-s, provavelmente, ignoramque sou um ex-quasi suicida, nâo é exato? Sim, mas nãoduvido nada que, só para me desmentir, algum de vocêsdiga que sabia, tendo sido até uma testemunha ocular da

minha tentativa de suicídio.:..\hás esteve por um iria o meu

retorno 00 n a d a, tão some iteoor causa duma... se tu disnertgora perde a graça. .*!/ a s, iáque a curiosidade dos leitoresdo GLOBO SPORTIVO estábem aguçada, passarei a desce-ver os aspectos mais pitorescosda minna infância.1' SOM URA DA FKWFIRa .

A' custa de esforços tremen-tos de imaginação consegui tu-libriar ainda uma vez a boa fedos meus fiais, fingindo qut iami ra o colégio. Nâo muito 'on-qe de minha casa, havia um ni-nho de joât, di barro, (que hámeses eu cobiçava) bem no a'toduma figueira. Foi à s 0 m b i alessa árvore, que eu e mais ai-

(/uns colegas, nos habituamo a•onversar... Lã fumamos os pri-aieiros eiffarros. Lá d «baixodessa velha figueira, nós pett-íamos i agimos como g entegrande. Alfrcdinho, o mais mo-ço dc nós, era filho de um «a-oateiro e tinha alma de artista*queria ser pintor. Alfrcdinhonâo via eotn bons olhos o casamento; mas se por acaso caísse

nas garram de Cupiao, sua amado teria que contar apenasdezesseis primaveras e tei uma figura perfeita...

Passamos assim, indo todas as manhãs conversar asombra da figueira, durante duas semanas a tio e numperíodo de aulas! Um dia tive a sinistra idéia de tira* oninho de joão de barro da figueira Cat , destronquei unaperna; os meus amigos sentiram profunda inveja de mim{a eles não acontecia, por nada neste mundo, coisa pare-cida) Meses antes, en >Ví estivera para morrer; cu*raduma eharrete, uma das rodas passara por cima do meupeito. Fiquei uma semana na rama, cuspindo sangue

A MEDALHAContrastando com o ávaro que esconde o seu tesau

ro, eu gostava de exibir a minha relíquia — a primmramedalha que (/unhei num eanificonato colegial. Eu i -rmia com a medalha. Fra com n medalha amarrada ao•pescoço que eu tomava banho. Fnfim, ela era a mi.ihacompanheira inseparável...

Alguein tora mexerica; rom popa,, qnc era um 'Clho hábito meu fazer "gazeta''. Digo isso, porque qunn-do cheguei em casa, à hora do costume, meu pai perqnn-toieme por onde eu tinha andado. Respondi-lhe hesitante, sem vestígio de convicção, que tinha idt> ao colégio...Foi calado que papai me pediu para acompanhá-lo. Ca

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\ / \ * {ÊÊ _^'>—-^<x/^ ***> campeão da mela ml-'Corno calou- L /fr' íV_ i U*a ' das m11 Jardaa»ro Burrowes -— ~~*~**^ ?_, I íf ' \*r _l "^ unlversiuade ueestabeleceu "*"_k , m\ \2>M Prmottoa«

novos 're- ^.mf^L^^i^. J ^a, i___Lcoros" para / /^Js--5^*^ r\ / IOL_ tf' V^Ba meia mi- / / §T | / I y—v y j& \lm*.lha e para o pj jB r*w S _C"*\ \ ' ^*___^_. I ^\quarlu de . JJ _^_ / % J ) ^É____r Tv ( i_*Vmilha. J ÍJ *^ / J(< SPy Y_**

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Uma escorlucfto na per-na durante um "cross-country" fer. com oueBurrowes tivesse dc co-loeA-la numa fôrma, porcinco sciiiiinns, c o acl-dente quase encerrou «Inea carreira.

Faí firmou-se como um grande correooi oemeia distância, batendo Jim L_ghtbo*ly, oeHarvard. em .disputa do titulo das 880 jaidas,no tem no de 1*52*' 2/10.

Olkl.l.NADOR Maty Géis. o veterano"coach" dc Prínccton, não é homem

cie subterfúgios, mas, julgu que devealgumsa expHcações pelo fracasso de EdBurro ws, na exibição de sua antiga forma naspistas."Na ultima temporada, quando corriaum "cross-country' , Burrowa sofreu aigti-mas arranhaduras numa tíbia, e uma distrn-são num músculo do pé", declarou o coachGéis. **f'criu o pé numa quarta-feira e. nosábado cia mesma semana, participou {_e umacompetição a dois .

Depois de algum tratamento, o medi-co decidiu cofòcar-lHe a perna numa formae, por cinco semanas Burrows, teve de andarcom o auxilio clr mu Tetas, O tratamentosurtiu efeito. Desenvolveu-lhe uma série demúsculos, mas, deixou lhe a perna conside-ravelmente mais curta. Foi preciso algumtempo, e novo tratamento, para remediaiisso. e. então, por algum tempo, foram ex-perimentados alguns t-xercicios ligeiios" .

.«"Passado algum tempo Burrows esta-

áÊP^ áíT^ ZOSà ádTfti_P

va em condições de correr novamente, masa temporada já ia adeantada ü longo pe-ríodo cie repouso deixaia-o com um certo ex-cesso de peso. que trve algum trabalho paraperder

" ."E* duro para um joven como Bur-rows, ter dc diminuir de peso no inverno",explicou o treinador, "'porque,

tudo o quefazia, era de molde a provocar-.he um tre-rnendo apetite. Lntretanto, não decorreumuito tempo, antes que voltasse ao peso nor-mal" .

Buri«».vs era considerado unia brilhan-te promessa, nas corridas de meia distancia,quando iniciou a sua carreira como calouro,há coisa de dois anos, estabelecendo o novopadrão de 47' 7 10 para o quarto de mi-lha. e de 1*5 I" I 10 para a meia milha. Co-mo segundo anista, venceu o campeonatointer-colegial das mil jardas. c da meia mi-lha. mi recinto aberto.

Burrows citou novo recorde em Princetonpara a meia milha, quando ao fim do seu se-gundo ano, cobriu o percurso em 1*49 8 10

minhamos em direção a escola.' lâ o nrofewnr tom,, ><¦,, i ¦ «. . "i.i ~zzzzzz~z. __.: 5U «weÁ-.da P»lai. ta:e»,l' vrr

",.!, Z,n'h, , !,í tf£,

«"W'*"""•"»'' ~ «ireclores. RO BKHTO MAHINHO e MARIO UGUESfaltava ás aulas. Quando chegamos em casa papai £l it frente:

III Mil()l K TAVAKES. Secretario: RICARDO iMSBIlAM. Rc_acçâo,tirou a medalho. Xum esforço ouase snhrruàtura JJ Sr!,Jl,,,<,_r,.,í,n l' <""*-,nas: rua Ik-theneourl «Ia Siha, líl - 1. andar. Preço do númerosegui reter o choro, quando devo ter chore nW< ___!lj^i!____!

!<"!l> ° ________:

<l"" Us|: ":1 [ui:i^: amnial l-oxiihi _ Semestral l'J?(MM).para aue meu pai visse e, comovido, me devolve.^ ^,. çJ^ida: chorava, seus olhos eram grandes e t r is t t

W+JfSfa se assemelhava tanto ú minha namorada Lúcia)d ido a suicida r-me. Logo que encostei o facão na pe CO- A menina pálida desapareceu; uma sensação est a-•¦ í . - , .. ,v ,,,.,..,1,1 |/ui((|(| IIC.1U//IIM l' ((, IÇO. um /na de gelo percorreu-me o corpo; eu fique, ti- nha subiu do meu puto a cabeça, tive a visão da mortt

Quando acordei, vi um rosto bondoso e lindo: era minhaera durante o desmaio chorando acariciada

ÊÊÊÊÊÊÊÊtiSMMÈÈÊÊEmmBÊÊÊÊÊBÊÊ

MÊÊÈÊÈÊÈBÈÊÊÊÊÊÊÊÈÊÊM

súbito em meu cérebro nitidamente ma imagem setratou; amanhã, provavelmente, seria o dia em que dii-tado num esquife, iria para o cemitério; via claramenteuma menina descalça fazer o sinal da ene. Fm tine pe-n-saria a menina naquele momento? Talvez a sua única pee-ocupação fosse contar <> número de cargos. Ou então, sefosse supersticiosa,, admiraria somente as lindas flores

Ji CABELL05 BRANCOS

, __ - ¦ -• •¦• .< --• * wi u i .>.->! , ufues »r (tj perque eooriam o meu caixão, Mas a menina nótida nnrrr-in ,?,. »,/,;.> »*„»-.*-. •« . ¦ i ¦ /' *' " <u pomiu partem ao mais íetiz da minha infância

me os cabelos e baixinho pronunciara o meu nome...Apavorado, mais branco do que as nuvens branca*

largxei o facão; senti remorsos só por t e r pensado emmorrer. Seria mais um desgosto (e o maior de todo*)que causaria a mamãe se morresse amanha...

Fora esse, antes de ter perdido a medalha, o perio-

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O OLOBO SPORTIVO Sexta-feira. 2 de maio de 19*1

f%GUEM

quer ser Domingos ?— Norival, por exemplo. Você dificilmente encontrará um zagueiro commaiores qualidades. Mas Norival não pretendeu, nunca, ser Norival. pelomenos, toda a carreira de Norival tem sido uma luta surda entre Norival e Do-mingos, embora Domingos fosse alheio ao conflito. Domingos, inclusive, nem ocompreendia, por um motivo simples; Domingos não pretendeu, em tempo algum,ser outro. Há uma profunda diferença entre o número um e o numero doi.".Aparentemente a distancia è minima. Você, porem, repare nos que querem serDomingos ou Leonidas. Às vezes é a torcida que persegue uma semelhança entreo veterano e o novo. O nome de Carreiro não tem Carreiro. Chama-se ele JoãoBaptista de Siqueira Lima.

Quem era Carreiro ?Carreiro era outro extrema. A torcida do São Cristóvão achou parecidocom o outro e batizou — quase um paradoxo — o João Baptista. Ninguém é ocrack João Baptista e pensam todos conhecer o crack Carreiro. O original Car-

reiro foi um ponta medíocre que deu o nome a um numero um.Não entendi bem.Eu queria mostrar que o "jau" também arranja um nome para o crade.

Mas o torcedor não tem muitos apelidos á disposição. Em primeiro lugar ele per-gunta com quem parece o crack, partindo do principio de que o novo há de poro-cer-se com algum "velho". Oswaldo, do Vasco, não è o número dois.

Número dms '.'Sim. O Oswaldo de hoje é o número dois. Antes dele houve um número

um, e a torcida, quando o viu pela primeira vez, disse, convencida: ali está umsegundo Domingos. O peor de tudo è que Oswaldo soube da historia e quis serDomijigos.E o resultado ?O Vasco deu-lhe, agora, liberdade e contratou outro Oswaldo. companhet-ro de Domingos, poretn o oposto de Domingos. Domingos espera. Oswaldo sai aoencontro. Domingos anda, Oswaldo corre. Um é calmo, o outro é agitação.Alias o Vasco jamais, desde trinta e dois. deixou de ter um Domingos. Florindo

ainda não desistiu de ser corno Domingos, apesar de amargas experiências,E nâo se pode evitar isso ?Não, não se pode. Quando aparece um bom jogador, qual e a preocupaçãode todos? Agora mesmo surge Jayme e há quem diga: lembra Fausto. Zizinhorecorda Romeu, embora, fisicamente, um e outro fossem assim como água c vi-n/to... Yustrich era o arqueiro do Boca Júnior. Usava um boné e empolgou um

pretendente a arqueiro que crescera de mais: Dorival Knippel Desta maneira,Dorival Knippel. como reserva c corno efetivo ficou sendo Yustrich. O Flamengotem um amador que é o "segundo Leonidas" Não, não há remédio contra issoQuantos Friedenreich teve o jootball brasileiro ? Quantos Fortes ? Quantos Mo-deratos? As vezes o jogador consegue libertar-se. Yustrich tem o nome de umarqueiro argentino Mas não tratou de ter mais nada do outro Yustrich. ComNorival sucedeu o contrario: Norivat não queria o nome de Domingos. Queria o"resto". E o resto esmaga-o. Faz com que ele. em um instante decisivo, resolvadar uma bicicleta em um Fla-Flú. Resultado: Leonidas marca, fulminantemente,o goal da vitoria. Norival toma. então, uma atitude desesperada: resolve ser No-rival Nada menos e nada mais "do que Norival. E como Norival ele se destaca.

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Se ei* fosse üominaos^ E Domingos não pode jogar, ninguém discute qut o substituto lem

CLP de ser Norival. Mas depressa Norival se cansa de ser Norival Teu-ta outra vez. Nasceu a "domiugada". Uma dá certo, provoca pai-mas e o "fan" indaga satisfeito: quem disse que Norival não era Domiti-

gos? Sim, quem foi que disse? E, de repente, uma "domingoda" provoca

pânico, goal, o diabo! Ameaça-se Norival, ridictdanza-se Norival. Hoje eleestá na "cerca". O Fluminense puniu-o porá que ele volte a ser Norival.Não parece estranho isso?

!¦: coltio o Fluminense vae saber que Norival deixou de ser outro?Eu nÇw sei. Naturalmente fará um cálculo Um mês de cerca talvezpareça suficiente. Norival em trinta dias terá tempo para pensar.Pensar em que?

Fm que não é negocio ser Domingos de segunda mão. Ninguém sedeu bem com a experiência. OmvalÃO, do Vasco, e vão o Oswaldo do SãoCristóvão, Flamengo e Vasco, tinha certas qualidades. Desde o segundoteam, porem, lutava paru ser Domingos. E quando o Vasco perdeu Donv.n-gos, estava certo de qui tinha, em casa. uma copia perfeita de Domin-gos. . . O Vasco enganou-se tanto quanto Oswaldo. Oswaldo, porem, per-deu mais. Qualquer outro fracassaria. Você não citará um só exemplo deum jogador que triunfasse sendo "outro". Ha, naturalmente, cracks cuioúnico valor reside na semelhança que sugerem com um ídolo. Mas Norivalpodia ser Norival. Pelo menos todas as vezes em que Norival experimen-tou ser Norival não fracassou. E ele fracassou todas as veze< cm que cr-perhnentou ser Domingos.

Você quer dizer: è preciso ler personalidade.Sim. E' preciso ter personalidade. Poucos a têm, infelizmenteRepare bem: quantos jogadores se tornaram padrão. rJm trinta anos defoiebol brasileiro você não contará cincoenta. A fitinha ro.ic de Marcos,a bicicleta de Leonidas, o fleuma de Domingos, a bola presa no pó de La-garto, o motu-contínuo de Néco, a malícia de Fortes, a precisão de Osvjdl-dinho, a caixa de surpresa de Petro, a elasticidade de Fried, a elegânciade Joel, o diploma de arquiteto de Candioin, o centro encima da linha defundo de Moderato, a caceteação de, Hermegencs, as pontas dos dedos deJaguaré, o "dribbling" de sombra de Tim, o recibo de propriedade docampo apresentado por Fausto, tudo isso se chama personalidade e segre-do de sucesso.

Mas o segredo do sucesso não é uma receita?E' uma receita que salva um e mata outro. A medicina diz hoje.

que não há doença e sim doentes. O remédio para Domingos é uma tenta-tiva de suicídio para Norival. Um formicida qualquer. . .

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Pauina 4 Sexta-feira, 2 <le maio de 1941 O GLOBO SIMJKTIVO

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Conf/ir mado o favoritismo dos atletasBRASILEIROS

H^ Ab vésperas do inicio do campeonato sul-americano de atletismo^H deante das notícias procedentes de Buenos Aires tírlo intenso, chn-

vas, a forma excepcional dos chilenosi, multa gente aguardou apr«Venslva o começo da Jornada de Palenno. Mas esse ambiente de ccptlclsmofelizmente náo atingiu o reduto dos brasileiros na capital argentina e sepor acaso até lá chegaram rumores menos otimistas, em absoluto não aíc-tou o moral dos atletas patrícios. Estes ostentavam o melhor de sua forma eestavam convictos de que poderiam dar ao Brasil.o terceiro campeonatoconsecutivo.

Para os entendidos as duas primeiras rodadas do certame, em que se-riam disputadas sete provas finais, ciariam margem a um balanço posriivosobre as verdadeiras possibilidades da representação cebedense á conquistada "Copa Salltrera". Se os nossos atletas confirmassem o favoritismo emcinco rias sete finais, seria um indicio animador para o prosseguimento dacampanha; outro nonto Importante a ser esclarecido, era o resultado doduelo Argentina x Chile em provas de fundo.

Sábado último o torneio foi solenemente Inaugurado na pista do Gim-nasia y Esgrima. Alem de algumas eliminatórias, apenas duas finais foramdisputadas: dardo c 3.000 metros por equipes, Esperava-se para o Br isílos dois primeiros lugares na primeira e um terceiro na segunda, A ausênciade Pagllarl, impossibilitado de competir em viitude de uma contusão*nojoelho, não permitiu que a expectativa fosse confirmado Mas Bgon Falkers-berg, embora com um arremesso multo aquém de suas possibilidades, fo' ovencedor, e Soldan. o quarto colocado, Nos 3.000 metros, por equipes. vc*rí-ficou-se o esperado.

QUATRO PRIMEIROS E QUATRO SEGUNDOS

jgirS OMINOO, a situação melhorou consideravelmente paia as cores aa-IN j clonals. Das cinco provas finais disputadas, obtivemos quatro }>rí-'¦-^ melros. quatro segundos, um terceiro e duls Quartos. Em arremessode peso, obtivemos os trér primeiros lugares com Ricardo Nitz,. CarmineOlorgl e Antônio Pereira Lyra; nos 110 metros com barreiras os dois pri-melros e o quarto; nos ÍOO metros, os dois primeiras; no salte em altura Osegundo e <» quarto; nos 400, o* dois primeiros, o no "relay 4x100, o primolro lugar,

No salto em altura, nada podíamos fazer, pois o chileno Ouldo llanníng,assinalou novo •record" sul-americano, com Im.íH.

Em relação A. Lima. quando nas mesmas provas consignamos 55 pontasverlflcou-BO tuna melhoria de produção de quatro pontos.

ICO DUELO CHILE x ARGENTINA

NQUANTO os brasileiros melhoram seu rendimento técnico, os cM-lenos ressentem-so da ameaça argentina, Há dois anos, os chilenos'¦— fizeram 2H pontos nns provas acima, contra 22 no presente campeo*

nato. E os argentinos que em 30 assinalaram somente 11 pontos, registaramagora um aumento de io pontos.

No Peru, a vitoria dos 3.000 metros por equipo pertenceu a turma an-rilna; agora; aos argentinos. Os tcctlicos brasileiros vêem no duelo CM-le x Argentina, nas provas do fundo, uni caminho parti encurtar o objetivoda representação indígena

MARIO MÁRCIO CUNH'. E RICARDO NITZ

? S condições da pista em Palermo eram Inteiramente desfavoráveis aAS^ resultados técnicos e a prova é que foi objeto de cogitações o adia-^~~^ mento da competição. Ainda assim registaram-se algumas *peri'>r-mances" notáveis, como a do chileno Ouldo Haimlng, que bateu um -re-corri" continental. Da parto dos brasileiros temos a destacar a atuação deduas grandes figuras; Mario Mareio Cunha e Ricardo Nitz. O primeiro, naseliminatórias dos 110 metros, com barreiras, Igualou o "record" sul-amerl-cano em poder de Sylvlo Magalhães Padilha, e o argentino Lavenas, romu"8, o o segundo melhorou a marca brasileira do arremesso do peso, empoder fie Scabello, com Utn.-ll. atingindo a distancia de I4m,62.

O DESEMPENHO DA EQUIPE FEMININA

NO Torneio Feminino não temos a registar nenhum triunfo nesta?

duas primeiras etapas. Aliás, diga-se de paisagem, nada autorizava-nos a prever alguma vitoria nas provas disputadas As atletas argen-

tinas e chilenas, com multo maior traque Io Internacional, ostentavam pos-sibilidades bem maiores cm relação às nossas estreantesClara Mueller. de ouem se podia espetar algo, decaiu de produção, de

um dia para outro. Na eliminatória marcou 12,,fJ para os 101) metros, e nafinal não chegou a se classificar embora a vencedora tenha completado opercurso em 13**1,

Quem surpreendeu foi Crisca Jane. que chegou em segundo empatadacom a argentina Mulvic.lnl e perdeu no desempate.

Em peso. nada poderíamos almejar e em dardo não se classificou Ur<m-Ia Krauss. Inexplicavelmente essa atleta foi incluída nas provas de ar-remesso do peso, disputadas na véspera (sem estai preparada) c isso certa-mente influiu na sua "performance" do dia seguinte.

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i O Bangú. primeiro eliminadoNO PRIMEIRO inaich da tarde encontraram-

se o Fluminense e o Hangil. O tricolor apresentandoo seu esquadrão çom fl mesma formação tios últimosamistosos, ou soja: Datataes; Moysos e Renganeselil;Mala/zo, Og e Affdnslnho; Amorim. .luan Carlos, rim,Pedro Nunes e Carreiro — não encontrou maiores di-ficuldados para vencer os suburbanos por 2 goals deJuan Carlos e Carreiro o 2 corners de Mineiro c Jor-ge, contra um corner de Batataes. Os alvl-rubròsapresentaram um team remodelado, que formou as-mui; Jorge; ttylvlo o Mineiro; Nuniniio. OctaoUio eAdaucto; Lula, Madarelra, Annlto, Antônio e Õdyr.Na direção cia pugna funcionou o Sr. O^car PereiraGom • <¦ • '

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/> ^^^íwa^v. o «^.k-.-u uu uiu — o segunuo quuu;o a im afaátádo do torneio foi o do Canto do Rio. O clube niterotonsaque enfrentou o Flamengo, na segunda prova, apresentou um team só de reservas, cie vez que resolveu "guardar" oá .seus?medalhões para os jogos do campeonato propriamente dito O Flamengo ponde assim vencer bem por 2 goals (do" Valdir eJarbasi a 1 comer (de E\valdo> contra 1 goal ide Hermes) e 2 comera (de Volante e Nilton). Os rubros-negros apresenta-rum esto team: Yustrich: Volante e Nilton; Jocelyno, Jayme e Artigos; Sá. Zlzinho, Wuldir. Nandlnho e Jarbns Ennuánto oCanto do Rio fonnou r-sslm: Ewaldo; Gerson e Diga.. Portella e Espèridião; Hermes Amorim Jofio Teixeira Russoe rebet, Mario Vlanna atuou bem a peleja. • .

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'Saiu o São Cristóvão,

só na prorrogaçãoA TERCEíRA partida do certame foi uma cias

mais movimentadas. O São Cristóvão surpreendeu oVasco da Gama, opondo-lhe uma resistência inespo-rada. E a "dureza" do encontro ficou patenteada no0x0 do final do match. Veio então a prorrogação eRoberto deixa fugir a vitoria, chutando nas mãos deChiquinho um penalty, de hands de Florindo. NosIristentes finais, Hcrnandez intervém mal de cabeçanum shoofc de Durval, mandando a bola a corner. Eesse corner foi o da vitoria do Vasco. O.s dois teamsformaram assim: São Cristóvão — Onclnhà; fíer-nandez e Mundínho; Gualtcr, Neco e Joaquim; JRo-berto, Salim, ValenUm, Nestor e Curtis. Vasco —Chiquinho: Jahú e Florindo: Álvaro, vigliola e Arge-miro: Manuel Rocha. Alfredo II, Durval, Gon/.a-.cz eOrlando. "Jucá" arbitrou bem.

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Pa uri na « Sexta feira, ri de maio de 11141 O f.LOHO SPOKTIUI;wnTWi-r„mjj^x re=3r.:

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NA (.JUA1C1A puiiún u Aii»»-I mi bUrglU em uii.,mjxun enfrentar o Botafogo, Apesar * de antecipada-mente .se saber qne cm alvl-negros na/» apresentariamoerto número dos .h«-iií. valores novos que brilharemjuo Móxfco, o match despertava lmere*»e. K toire*-pf«ncl*m í» expectaMva

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MESMO INCOMPLETO o BoUUcKCdeu trabalho aos rubros, que. todaviarcabar&m vencendo par 3 cornem aaero, comer» de Siuriinha. Zarcy tAymore. O quadro vencedor formouaswlni: Cabrito; AxuHon e Qrltta; Ot>-car, Bolinha e Aiccblaries; NelstliltOBaleiro. Plácido, NieoU c EsquordinhaA eq«.ipe alvi-negra foi esta: AimoréOraham Bell e Ararfaquara; T-axíxa.Sabino e Zarcy; Paschoal, GeraldinoCarvalho Leite, Sardinha e CesaiJosé Pereira Peixoto íoi o íuí*

OBonsucesso« B Y t >» nãoficou para

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0 QUINTO "'matcli apresentou o primeiro"hye" do certame, o Bonsucesso, frente a*Fluminense, vencedor da primeira. h**supartida foi uma das fracas da lardc. 0 quà-dro suhurhano atuando algo desarticuladonão ofereceu resislencia aos tricolores, quevenceram pela maior contagem do dia, S

goals e l comer cunha 1 eorner. Carrclrn,\morim c Tim fizeram os tentos, sendo o*

corners concedidos por Ha talais e Franeis-co. A equipe vencedora atuou com a mesmaformação do match anterior e o Bonsucessoapresentou-se com este leani cheio de no-v idades: Francisco; Olodrmldo e Oualter;Ürfto. Bibí e Dowiicio; Irineu. Careca. Pa»»-lohi, Ekmapio e Mwilmho. Guirherme Go^wm a-luou bem, pois o jogo íoi {&&!•

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O GLOBO SPORTIYO Sexta-feira, 2 de maio de 11)41 Pagina 7

eliminou oVASCO

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O A m éricanão resistiu ao Madureira

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UMA PEQUENA Tcvnnche" foi sem dúvida o sextoIoko. O Flamengo que dias antes perdera paru o Vasco,num "amistoso", por 3x1, encontrou-se com o team de SàoJanuário e levou a melhor pela mesma contagem de 3x1.Apenas no "amistoso" as :ixi representaram goals, o no"initiiun" foram unicamente ''corneis!'... rwton concedeuo escanteio a favor do Vasco e ArgemirOj Florindo o H-gliola, fizeram a favor do Flamengo. Os dois quadros âpre-sentaram a mesma formação dos prnllos anteriores, ;od aarbitragem de Fiorávantl Dangclo, que p? saiu bem. Noprello verlflcou-so o único arranhão a disciplina do torneio,quando Yustrlch tentou agredir Manoel Rocha por trtr oponteiro voscaino chulo um pontapé no arqueiròi'quando seachava caidti

O SEGUNOi) "bis" do tor-neio, o Madureira surgiu nasétima prova para enfrentaro América, vencedor já doBotafogo. O quadro tricolorsuburbano; aprcsenlando-sebem treinado e l>em dispôs-to. envolveu o team rubro,forçando-o a capitular ao fi-na! dos vinte minutos, poruma contagem de jogo in-teiro; 2 goájs e 2 corners azero. Isaias, em grande for-n»a, fez os dois goals dos su-burbanos, tendo Ctritta e Ca-brita concedido os escan-

ieios.

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O QUADRO vencedor atuou assim: Alfredo;Tuica e Apio; Octacilio, Jair II e Esteves; Jor-ge, Lelé, Isaias, Jair I e Bali ia no.

No América, Cecilio suhsliluiu Xioola, que secontundira con Ira os hotafoguenses, e Carolaentrou no lugar de Plácido, no segundo período.Oscar Pereira Comes voltou a dirigir, comacerto.

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a § _A-FLUS "íans" (le todos os clubs aglomerados em General Severiano, viveram momentos d..suprema vibração com o oitavo jogo do torneio. 0 "clássico" rias multidões, o Fla-Flú,apresentou-se reduzido a vinte minutos, mas dando, em todo ea^o, uma noia palpitantt

2id certame, 0 Fluminense venceu por 1 goal (tle Ug) e 2 corners (de Jocelyno e ^ ustrich), contrai goal (dcJarbas), "Jüca" dirigiu eleve boa atuação. Os dois liam'- formaram com ofmesmos elemento; dos match ca anteriores, houve a registar nesse prelio, uma pequena ínter-rupção determinada pela chegada do popular astro einematograpliico Doujjias Pairbanks Jnnior, <|iie atravessou o gramado sob estrondosas aclamações do público,

; I>i m v> essar

TORNEIO chegou assim ao seu término, apresentando para a lata final os dois tricota-res da cidade: — o Madureira e o Fluminense. O encontro cercou-se de grande entusias-mo. e foi magnificamente disputado do primeiro ao último minuto. Os dois quadros

afwpeaentaram a mesma formação dos jogos anteriores, e Mario Vianna foi o juiz. 0 Madurei-r*\ colocou os defensores do Fluminense en constantes embaraços no primeiro período eterminou vencendo essa fase por 1 comer (d< Uenganoschi), à zero. No reinicio, Amorimforçou Esteves a comer, e pouco depois Pedro Nunes assinalou um goal para os tricolores da*onn sul. Jair II concedeu um novo comer no final, e o prelio encerrou-se assim com a vito-lia do Fluminense por 1 goal e - comers x 1 comer.

TORNEIO "ÍNlfimde Footbali do Rio depromovido pela entidade

metropolitano. Dez quadrostraiando nove jogos, peruCom rqras exceções, as pelejao público. Algumas chegaram a despertar enormeentusiasmo, como a final entre Fluminense e Ma-dureiru.

Venceu, aliás merecida mente, o quadro tricolor,o útgieo que se apresentou completo. O Fluminensecolocou em campo todos os valores com que conta pa-ra a disputa do Campeonato da cidade, numa 4e-monstração clara do que pretende obter em 41. Ocampeão do ano passado provou, ainda, um ótimo ee-tado de treino, aleyn de boa artilharia.. Enfrentouquertro adverso rios, tendo vencido com relativa fa+i-

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Z)ovs- 23 escanteios e 13 tentos do torneio, oswtí'iR> obtiveram sete dt cada um, totalizando*fhe. Suas linhas trabalharam bem. sendo pau-falhas dignas de reparo. Foi, pois, um triunfo

Madureira, eice-campeão, favorecido pelo sov-mpenhou-se apenas duas vezes. Uma contra o

mmica, a qucm*vcnceu fácil, e outra contra o Flu:nhsc. Nestes dois prelios ponde apresentar um"\nistosc, principalmente da sua dianteira. Falia

<> mio suburbano uma defensiva mais ajustada,\!vez com o reforço de dois zagueiros ficasse re-

rm. Tem possibilidades para o certame deste ano.\gora, os rubro-negros. Depois das exibiçõesijmstosos com o Fluminense e o Vasco, quando

<*é# um empate obteve, o Flamengo participou dorwi</ com um qwuiro ainda incompleto. Principal-

mente u sua parelha da zagueiros está fraca. Com avolta de Domingos e o ingresso de Barradas, a situa-cão será resolvida.

Os rubros, desfalcados d( Azis, LinlOn e Pirica,perderam puni o Madureira, d< pois de bela "perfor-mance" contra o Botafogo, Têm possibilidades nocampeonato da cidade, com o retorno dos seus ra-lares.

Do Ilota fogo pouco se pode diz<r. E' que falta-ram os zaouciros, o centro médio, alem de Patesko,(ieninho e. Tadiqv.e.

Os vascainos também não apresentaram todo1} oselementos com que contam para 41. Osvaldo, Dacunto, Alfredo I e VtUvdomgw. estiveram ausentes doTorneio.

Já o São Cristóvão colocou cm campo o seu"team," para este amo. E eU muHo prometei. No s#u

jogo com o Vasco leiloa apenas visão u.< "goal" u ar-Olharia alva, pois treino o quadro demonstrou.

O "beniamin" — o Canto do Rio —arpesai delevar à campo o quadro reserva., mostrou possuiruma turma cheia de entusiasmo. PerãtíM yxirv, n /'/o-menqo, mas lutou valentemente.

Talvez o Panou lenha '¦¦urgido no gramta.do .?*»Botafogo com o esquadrão completo. Não queremos,porem, acreditar em tal. pois o "onze" está u/m lane*fraco e pouco, muito pouco, poderá /'vneretr vo c n-fronto com os demais grévnios,

Mas, o "team' mais fraco foi o elo Bo^êuceessp^Em vinte minutos perdeu para o Fiuwàmewse oor3 tentos e dois escanteios, entregamèo-se com facAÚ»dade ao adversário. F' r/erdade que .o ivMmgmHo fj.nàlserá modificado, bem como a limha nUi.en/ràie. Sá -n-tãg será possiveí rw> ffuadro rubro-ami juvrbkmpor ".e>meficieme-ia do certame àe 41.

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Pagina 10

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Sexta-feirn. _ ile maio de 1041 í) ULOHO SPORTIVO

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DE urna feita em Buenos Aires, discutiu-se acaloradamente a situação do jogador Carlos San-

lamúria Foi precLsamentc cm meados de marcx> dc 1910, quando se disputava, na capitalDOrtenha a segunda rodada da 'Copa Roca". E* interessante recordar que tal polêmica nae-

ceu Ime ilatarnenu. ftpoa o retorno do famoso -enrek" ao Prata, e como se dizia nos caies, "radical-

Sente curado pelas praias cariocas". Notava-se que uma atmosfera muito densa cercava o famoso"footballcr** n«»s._, sua segunda tentativa de se imiw pelo que realmente valia aos numero&so aíiciu-nados do Clube Atléüco Blver Plate. Ní\o sabia, porem, que destino triste e ingrato lhç estava re-

senado quando. ix>r força de um gesto impensado, rompeu abruptamenteo compromisso vantajoso que o prendia ao Fluminense F C

— Fracassara realmente " El Alazan" ?Um crítico uruguaio rnulto conceituado no periodixmo e.sjxirtivo buo-

Oairense afinnou-nos em carta, que nr\o. E acentuou:"O que se passa com Santa é um fenômeno vulgar, muito simples,

.nuito natural em nosso meio. Eu sei dc um fato que se presta para exem-pio do que ora falamos. De um fato que se repete Uxios os dias, Enea-rando-o, eu me recordo desses relógios rwm-adquiridos. E" um exemplo

absurdo, mas lógico. Vocês Já notaram de co-mo nos .x>rtamos apôs a aquisição do pr:-mcíro cronômetro ? Nfto é verdade que exibi-mo-lo nervosamente, tal como qualquer crian-,-.i :oU a posse de um brinquedo novo ? Conlu-do. mal percebemoi? que outra marca antolhaos inercados e eis que o relógio nfto merece omesmo cuidado. Assim são os eraeks para a

^linchada" argentina Seu valor, seuorilho, sua superioridade, têm a du-ração de um segundo. Melhor dito.duram enquanto constituem uma no-

vldade.. "

A TORCIDA DISMOKA-LIZOU O CRACK

Foi a torcida qUein de»-moralizou Santamaria. Vi-ram-no os adeptos do Ri-ver. a primeira vez. apissua permanência longa noBrasil, mas sem a q u e 1 ac h a m a de otimismo dcoutras épocas Acharam-no lento, lerdo, sem a encr-gla que é lator imprescin-divel ao •"association" rio-platei.se. Silenciaram aprincipio, mas depois, naoesconderam seus apuposmortíferas. Assim até con-seguirem a promoção de.im "pibe" da, segunda dl-visão. O "pioc" não foi«jnuide figura na estréia,porem não comprometeu.Voltaram a pedir sua es-calaçsio e ele foi escalado

Com 1 ue na pie. 12)

wtenceu ao favíirifn ___r"tC^^"^

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tlHBORA sr tratando dr um.» rodovln dc turismo — e ttdvfc* por isso mes-mo — „ Avenida da Hjuca prestou-se maravilhosamente aos objetivosdo Automóvel Clube do Brasil, que a escolheu par.» realizar a su.» t*r-reit.» eotupetiçAo d.» temporada ivi.» mu» excelente parimcntaç&o, miiuomH »dr rsobretudo pela beleza panoramu.» oferece condições técnicas excepcionais, per-inii.rn.lo ainda aos espectadores apreciar cm seus pontos mais pitorescos as fasesmais -.-iisnoionais da corrida Confirmando inteiramente a expectativa dos en-trn.iifl.Ki, nada faltou para <\itc o duelo d<> velocidade de domingo últuU». pio-porciotuus.se aos aflcionados do auto esporte emoç-ôes gratíssimas. Sendo o per-euiNo i[H'u,i.s de Mino metros, distancia que separa a Usina do Alto da Boa Vista,pode-se avaliar o empenho ilos volantes em Imprimir o máximo de velocidadeaos seus carros. Outra circunstancia digna de registo que justifi, ava o Interessesuscitado premha-se ao fato de estarem inscritos na prova alguns dos maiores

valores do automobilismo indígena com possantes máquinas Sagrou-se o heróida memorável jornada esportiva o consagrado volante Manuel de Teffé quemás uma vez confirmou seus Indiscutíveis méritos. Sem ostentar a posição defavorito r sem possuir n melhor carro, levou a melhor sobre os demais cândida-tos à "TUça Prefeito Henrique })ods\vorlh". pois completou o percurso estabe-leeldo no formídavei tempo de 2*ü7"a IO com uma media horária de 90 km 070O piloto da Scudcna Ambrosiana com a sua elegante Masarati aproveitou o mu-\\u}o de terreno em todas as curvas, Mzendu uma carreira hábil e inteligenteOldem-r líamos, o favorito dos técnicos, nâo confirmou a expectativa Coin 1sua Alfa de 3.800 cc, a mais possante do Brasil, obteve somente o segundo tu-gar. hm terceiro constituindo a grande surpresa do dia. chegou Quirine Landi,superando Geraldo Avellar e Francisco Landi. Igual sucesso alcançaram as provas de turismo c motocichsmo. Irinta mil pessoas assistiram ao desenrolar d«certame.

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Pagina 12 Sexta-feira, 2 de maio de 1011 O ULOISO SPOKTIVO~'V

Semana EsportivaA

DISPUTA do Torneio "Initíum" e a competi-ção automobilística da "Subida da Tíjuca"atraíram a atenção dos desportistas na sema-

na que passou Grande público assistiu as duas pro-vas, que despertaram enorme interesse Os fatosprincipal.', da «emana foram-

FUÁ OG ° Fluminense vence o América porlllA /J 2x0, depois de animado prello.

Chega ao Rio Sylvlo Puillo, que vai in-tegrar íi equipe do Flamengo

Partem para Buenos Aires dois atletas brasllel-ros; Ursula Krausa e Mario Mareio Cunha.

Santamarla participa de um pequeno ensaio emconjunto no quadro rubro-negio, mostrando estarfora de forma.

Potengy e Solou Ribeiro pretendem voltar aatuar.

O Palestra Itália pune vários jogadores em faceda derrota .sofrida contra o .íuventus.

DIA 24 O Vasco derrota o Flamengo por 3x1.no amistoso noturnoPedidos 50 contos pelo passe de Ca-

xambú. Renuncia a presidência do Botafogo o SrJoão Lyra Filho. S. 8. não gostou de certas atltu-cies de alguns paredros e preferiu afastar-se,

Roberto e Hernandez são suspensos pela Ligapor falta de pagamento das multas que lhes foramimpostas

nii qr O Flamengo e o Botafogo combinamUIA Zj um i°£° i)arft °t,|a 2íK

O Gimnasia aceita a proposta do Fia-monge e compra o passe de Caxambú por 50 contos.Vinte e cinco a vista <• o restante dentro de seismeses.

Alexandre Fernandes continuará como "starter".Boliviano e Alpheu assinam compromisso eom o

Botafogo

DIA 26 Toma posse na presidenta do Bota-fogo o Sr Eduardo TrindadeCaxambú inicia os seus treinos no Oim-

nasia Egon Falkcnberg vence a prova cie dardo,dando ao Brasil os primeiros cinco pontos no SulAmericano de Atletismo

Terminou o "caso" Joyme O Atlético e o Fia-mengo chegaram a um acordo

Chegou o "passe" de Og e assim também o Flu-mlnense garantiu o seu eentro-medio.

O Brasil alcança a sua rehabilitação no "baskcl"com a vitoria de Plutão e Fábio no torneio de lancelivre. Ainda Fábio foi o vencedor individual com '10pontosnii c\-i - O Fluminense ganha o torneio "Int-

UIA JLl tiüm" com brilhantismo,Manuel de Teffé triunfo na "Subida da

Ti jucá" apesar de não ser o favoritoA regata anulada é novamente disputada e o

Vasco e o Natação empatam Mas ainda desta vezhouve Irregularidade

Brilham os atletas brasileiros cm Buenos Aires.A nossa representação está na deantelra, com V\pontos de vantagem sobre o segundo colocado, oChile.

Álvaro Santos, do São Cristóvão, vem se revê-lanrio nas provas rústicas, Agora venceu mais umavez, derrotando concorrentes categorizados.

Cades, um dois anos da "fábrica" Kxpedictus,vence o Clássico Costa Ferra/ Carplncho deixou oseu colega alcançar o disco, deitando modéstia

Caxambú e Jurandyr estreiam no Gimnasia Oatacante faz. um goal mas não agradou, enquantoJura deixa passar dois e recebe Inúmeros elogiospela sua nfuação

DIA 28 Carreiro pede recisáo do contratocom o FluminenseLindo recebe iias.se livre, como prêmio

do seu comportamento na equipe vasealna.Agora é o Sr. Eduardo Trindade quem renun-

. S. não gostou do gesto do quadro social pe-

Campeonato Sul

ciarilndo "nós queremos João Lyra'

Os argentinos levantam oAmericano de "basketball"

Waldemar renova contrato com o San Lorenzo,mas permanece na segunda divisão. Já Beristain.que pertenceu á Portuguesa Santista, vai para oquadro principal

23 — Com a aquisição de Barradas. San-tamarla o Pirlllo. o presidente do Fia-

mengo considera o quadro pronto para disputar ocampeonato de 41.

Os rubros preparam-se para surpreender o Vas-co no primeiro jogo do campeonato da cidade.

Jacomo Monta deixa a direção de "basket" ôoTíjuca.

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SOLDADO-EXPLque atuou cm setase explorador. Fimtem como provincia Amazônia. Lochdenburg. mas náorin da tribu Amn/.dia do tesouro que

ORADOR — O capltáo Loch,guerras sem descanso, tornou-lugar do campo de batalha, ele

a agora os Andes Selvagens *ajudou a quebrar a linha Hin-quebrou ainda a feiot reticen-onu. que se SUPOe ser a guar-o capitão procura. Ouro inca I

CAPITÃO ERSKINE LOCH. D 6.O. — Nascido em Londres, em 3891,de uma llnnc de guerreiros* o capitãoLoch seguiu o» passos ortodoxos deuma carreira militar. Presentementeele esteve lutando na Aírlca Inglesa do Oeste

< então conhecido como o TVUwrio do rlemcruBranco) e, na primeira aç&o da CampanhaOameroon, recebeu a siri primeira citação por

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I, ',/; I,A segunda citação s e g u \ u ••.»

quando, em Gareibi, c.e conduziu •seu:, homens á vitoria sobre ur.forca Inimiga seis vezes mntor. rmuaoo da guerra ele prosseguiu ifronteira do Ocst*. iité que, p<-)'ferimentos receoídos, se viu ob:gado a retirar-se ao combate atl

t a entr.v no beniç» ?*rreío

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Procurarei ser no Flamengo, o que fui no Fluminense(Conclusfto dj página ioi

em definitivo. Ai nAo mandava mais a ""torcida", ohomem anônimo que jwsa, de uma ve?., para reclamaraplaudir e ofender.

Determinava agora, também, a comissão diretivaEstava, assim, decretada a falência de um "crack".em plena magnificência de sua fonna técnica e físicaUm dia, procurado novamente pelo Fluminense, Santadeliberou voltar. Estava tudo, por sinal bem encam!-nhado, de modo a que o retorno se verificasse normal-mente. O presidente Dtgrossl, por seu turno multo sa-ttsfelto em saber que nao Iria fazer um "mau" nego-cio.,. Tudo perfeitamente disposto para a transíe-renda.

Eis, porem, que .surge um match amistoso contraum rival tradicional. Santamarla que náo contavaatuar, foi convocado á ultima hora.

Ku?! — pesgurttou surpreendido ao "canehel-ro" que o intimava.

E acrescentou:—• Náo, meu amigo, o Sr. está totalmente enga-

nado. Eu nem pertence mais ao clube. Hoje mesmofui vendido ao Fluminense do Rio !

Não chegou a convencer o "inümador" porque otécnico convidou-o a mudar de roupa.

Yacomo está acamado, Santa, e você á o únicoreserva de que dlsponho. Jogue e tire sua desforra...

Fora, os dirigentes obst»rvaram a cena ria reco-menriacão.

St» ele cisma de atuar bem, estaremos todos"vendidos".

Com certeza tiveram desejos de persuadir o pro-ílssional a náo se "empregar a fundo", mas Santa quetudo lgnorma, achou prudente seguir as palavras dos*?u preparador. Era, afinal de contas, uma ótima opor-tuniri ide para se vingar.

Precisava dessa oportunidade ! — disse de voltaao vestiário.

Naquela noite. 13 de março, no gramado do Cha-carita Junlors, conseguira dar uma lição de footballE no dia seguinte todos os jornais apontaram-no comotendo sido a maior figura da "cancha" !

Uma semana depois, com os papéis em dia para oembarque recebeu uma surpresa desagradável: — ORiver Plate nào mais faria a venda de seu "passe"!...

Por que? — indagou ao presidente "mlliona-rio".

Poi que o Sr. jogou mais do que era necessárioha sete dias atrás,.,

DEPOISAgora, que lhe parece o Flamengo, Santa ? E?

verdade que nunca lhe passou pelo rérebro vestir ajaqueta rubro-negra ?"El A!a2an", que está novamente satisfeito, Insta-lado em um apartamento em Copacabana, sorri mali-ciosamente.

Antes foi o Flú e hoje 6 o Flá. Parece-me mui-to bem tudo isto. Melhor do que trajando outro uni-forme O resto, é como vocês sabem, questão de sorte.Desejo jogar bem e vou fazer tudo por consegui-lo.Como de ama feita, sonhando, enfrentei o tricolor,atuando pelo Flamengo...

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-foirn, 5 <le mnlo de 1941

EM 1932 Loch acompanhou o co-mandante George Dyott, R. V., .toMto Amazonas. Ali viveu algumempo com a Lrlbu Jívaro. Fina.-nentc, explorando por conta pro-iria, ele estudou os Índios Crica-nola de Costa Rica e Panamá, eondou os ritos daquela hlz&rracita: "Formosos Penitentes".

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Loca foi o lider da Expedição do1935, organizada j)ela FundaçãoHeye das Andes-Amazonas. O seudestacamento estava trabalhandopeito do lago Vnlverde deseooihi-tio o antigo .sistema no canal doslocas, quando Loch VOltOU da CUaprimeira pesquisa ã tonte do ouroInca. O capltAO Loch trouxe umagrande quantidade ú<s peplUs deouro.

ESTATiSTICA DO '•hp/\h mf1!/^ INITIUM"

—^b**í m§mm% ' ^*E%wk IhbTbI BK ZíbI^^ÉbI Bb^bI BI ffl^Bl

^rlMÍl Xmm^ímmmW^^^r //& KwBV^MÍ ^ bIr<i. -r"nwir^^ify^^iir'iftÊr' ^b1 B^itl\k Kt^-yBt

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NO torneio realizado pela Liga de Foot-

bali participaram dez qttadroH, teinloentrado em jogo 113 jogadores, ttfcpi <le seisjuizes e mais de duas dezenas de auxiliares.Nove partidas foram efetuadas, lendo dura-do (rês horas e cinco mmuiox (esl«'s da pror-rogação do jogo São Cristóvão x Vasco).

Os atacantes obtiveram hv/e lenl(;S, assimconquistados: Fluminense — 7; Flamengo— 3; Madureira — 2; e Canto do Rio —1. Osartilheiros foram: Carreiro, 2; Jarbas, 2:Isaias, 2; e Amorim, Tim, Pedro Nunes, Og,Juan Carlos, Waldyr e Hermes, um cada um.

O interessante o que apenas quatro gre-niios vazaram os arcos adversários. 0 Bangú,

São Cristóvão, Vasco, América, Bonsucessoe Botafogo nada conseguiram.

Vinte e três vezes as defesas concederninescanteios, forçadas pelos ataques dos clubes:Fluminense, 7 vezes; Flamengo, 4 vezes; Ma-dureira e América, 3 vezes eada um; Vascoda Gama e Canto do Rio, 2 vezes; Bangú eBonsuecsso, uma vez cada um.

O São Cristóvão e o Botafogo não conse-guirant nenhum corner.

Fina nota pitoresca ofereceu o cronome-Irista do jogo Vasco x Flamengo. S. S. dis-traiu-se com o desenrolar da luta e deixo ipassar dois minutos no 1.° tempo. Mas nasegunda fase corrigiu o erro. dando apenasoito minutos de duração, equilibrando assimo tempo tolaL

Pagina 18

"Realizei o meu grande sonho:Finalizar minha carreira esportiva noRio, defendendo as cores do Flamengo"0 mais brasileiro dos "cracks" bresi-leiros que atuaram no estrangeiro !

0 ri:i{SO\ALíSSl.MO MARIO BARRADAS.— GAUOHÓ, NASCIDO EM SANTANA 1)0LIVRAMENTO — COKV10ADO A NAU-RALIZAR-SE URUGUAIO PARA IM[>GRAR 0 SEÍiECIONADO ORIENTAL. —

Maiuo Barradas não é. totalmente, um Jogadoi des-

conhecido dos desportistas cariocas. AUAs, mais cieurna ves a imprensa daqui e do exterior se ocupoudo saguelro que, defendeu durante quase nuia du/w Oo ânusa jaqueta do Penarol de Montevidéu. Recorda-se (|ue o ano

passado esteve jx>r ingressar no Viusco. v que eu: princípiosde -u atestou a Villadonlga sou inconildo desejo de :mbar-car para o Rio afim de tentar fortuna no Flamengo. Não ofez. porem, devido n circunstancias alheias a sua vontade."Quando surgir uma oportunidade Interessante, abando-narel tudo Isto e /.arparei para a terra carioca" — escreveuem certa ocnsino a um seu coestadusuio radicado na CapitUFederal. Agora Mario Barradas tem seu contrato termmu locom o clube de Varella, Finalizou-o faz pouco tempo — ummês mais ou menos — e se declarou contrai 10 a toda e qual-quer idéia pró sua renovação. Quer assim, mais cedo. cum-prir um desejo que de ha muito lhe vem remoendo o cérebro":concluir sua brilhante carreira desportiva na capital guapa-batina.

E se possível — acrescenta muna epístola ao mesmoamigo — atuando pelo Flamengo.Quero ter o prazer de jogar ao lado rio "mestre" DaGula d levantar um campeonato no Brasil, Depois, seja comoDeus quiser...

O MAIS BRASILEIRO DOS "CRACKS'* lUlASIUMKOSQl/E ATUARAM NO ESTRANGEIRO

Alem das qualidades técnicas excepcionais, este filho dospampas possuo uma outra que o distingue da maioria dos"cracks" da pelota: — a personalidade.Um exemplo disto esta naquele seu gesto franco, leal cpatriótico, segundo o qual. convidado a se naturalizar mu-gualp, afim de integrar o selecionado oriental, opôs-.se tor-malmente íi sugestão,Amo muito o esporte, o.s homens e as coisas uruguaias,mas primeiro que tudo o pais (pie me serviu de berço. Nãoo quiseram mal por isto. antes pelo contrario, maior Coí suapopularidade desde então.

Não tem senão 27 anos e jã foi um punhado de vezescampeão. No Rio Grande, em Montevidéu, disputando ocampeonato local, e no exterior, enfrentando quadres bv.o-nalrenses o rosarmos,

Tem um "hobby": — não mudar do Camisa, somente cincasos extremos. Quando ainda jogador do Penarol, e no me-lhor da forma esteve por se transferir para o Boca Juniors.Foi à (apitai portenha, treinou e, uma vez, de retorno, decla-rou aos dirigentes de seu clube que se abstivéssem clè pro-curarem para ele novos clubes.Por que Barradas? — indagaram surpreendldüá,— Simplesmente porque estou bem entre os senhores cdou-me maravilhosamente Rpm meus companheiros de ieain.Assim, que razão haveria pura começar novamente, ira ha-lhar outra vez, para fazer novos amigos? Não, senhores dl-rlgéntes, a mim interessa para o futuro jogai sm meu ijhí;o se possível no Flamengo. Então considerarei encerrada aminha carreira de "footbí.ller" profissional,

ELIXHOCUE

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1'airina 14 Sexta-feira, 2 <le maio de 1941 O ÕLOBÒ SPORTIVO

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A reunlíio de domingo último foi disputada no ambiente festivo, em «lie.se fé* sentir o êxito da bua parte social. Pata tanto concorreu, sem cuviua,a Oijsenca no Hlpódromo. do astro cinematográfico Douglas, Fiuroanlc* Júnior,que se encontrai em cordial visita ao nosso país. A parte técnica, pelo »«--»*»aparentemente, transcorreu com regularidade o •Cui.salco Gosta ferrin

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Cadeh, nao .sendo o melhor, precedeu no ei _fjW| |t_Í l|__»____«j^fa jHfj frjffh

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li Cadcs, o filho de Trinídad-II que foi escalado por sua < ou-dclaria para vencer o "ClássicoCosta Ferraz'*. Ao alto, vemosCarpinho cuidando da vilóri; deseu companheiro de jaqueta, se-guido de perto por Uklondia, umaprometedora filha de Violator.

Qà CaPe,° e B-du' cruzam, cm-'M- patados, o disco de chegada,sob a direção de D. Ferreira c W.Andrade, respectivamente. Mui-to próximo dos ganhadores che-gou Lysia.

b Pokj>, o endiabrado filho (llW KaoU impondo-se a Aventu-

reiro, mo primeiro parco do"Bettin ;\ O ganhador foi (i;ri<4i<lo com á costumada perícia porR. tle I i v ilass.

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(^hiase dislanciando seus ad-

Alt versarios, Sapateador, sob adireção de R. Urbina, cruza o

vencedor. Secundou o filho deLord Mayor a égua Pataliva.

;'l__ ^Co^arecenüo a u s p i c 10 -Ur saroncntc, Grumete, persegui-do forU mente por Jaca, atinge odisco cie chegada. Nesta provocaiu o cavalo Pandeiro, que era ofavorito.

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Salvando ~ favoritismo d., jaqueta "»«!•~\ tti4>u, boné a/ui o Uorla ituiu". Peirel ?omy grandes suínas fpj sua .» \ilorla no último

parco d<> programa. O filho tlt- .Mdeano revipa-receu ftr*t ótimo estado de "ciUvainement",

CRIOLAO,u qkande eópekança de

CRLESTTNO GOMEZ^^^^^^m^mjmbbmibbBbB-I ~ "^-i •i"ffti_if'i

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Celestino Gomez, que diriKe ou> jovem "turfinan" F. E. de

•entiuineincnt" dos animais pertencelUesPaula tVíaohado.

__P a____w^' rí* * - **,^'*Wi__S ¦ ¦' fjw5^^^^yfyf^__yjií

Al.TO.NA, cuja bonita aparência impressiona bem e que vem sendopreparada com todo o carinho, para seus próximos compromissos.

Crioláo, um bem Um-cado filho de Tocaia,ile quem muito rsr*-rum seus responsáveis,seguro por seu pre-parador, CelestinoGomei.

tona, um "crackNo desfile color,üo

que semanalmente serealiza, nas competi-çôes d o HipôdromaBrasileiro, a jaqueta"azul e costuras ouro"nos fala um pouco aahistoria moderna aonosso turf. Ela rrpre-senta o 'stud" do jo-vein "tur/man" F. E.de Paula Machado, ji-lho do .maior criador eproprietário patrício.Apesar do brilho comque se apresentam tialongos anos outrascoüdelarias, a desse"tur/man" ao ladodelas se alinha, cemdestacada repercussão.Procuramos as coctici-ras onde estão aloja-dos os parelheiros quelhe pertencem c cujo"entrainement", foihá pouco entregue aCelestino Gomez. Esteprofissional oriental,encontrava-se de vol-ta do prado, onde lo-ra trabalhar seus pen-sionistas.

Transpusemos o.\ por-toes N. 3 da Vila Hipi-ca. Vindo ao nosso en-contro, Celestino Qo-viez. ao saber dos mo-ti vos de nossa matinalvisita, pôs-se a nossointeiro dispor.

Como vai comseus novos pensionls-tas ?

Bem, felizmente.E' cedo, porem, paraemitir u m a opiniãomais positiva. Fazpouco que me foramentregues. Contudo,devo esperar algumacoisa. Tenho algunspotros jws quais devoconfiar. Bom sanguee ótima criação; ele-meu tos que se tornamindispensáveis paraêxito nas pistas.E deles gual o aesua preferencia ?

Crio tão — nos res-pondeu de pronto. E'um belo produto aeTocaia, no gual acre-dito. ná outros, noentanto, qve também.devem corresponder àconfiança que Inspi-ram os puro-sauguesnascidos nos "harãs "

do grande criador Sr.

O JOVEM "tupelas rédeas, Amorat: que deverá estrear

Linnco de Paula Ma-c liado.

E dos que ja saoconhecidos ?

Gosto de Altona.Suponho que cia medará alguma salis/u-çáo.

Nossa palestra eraentão acompanhadapelo distinto " turf-man" Guilherme Pen.teado, que tem ani-mais aos cuidados deCelestino Gomez. Oamável "entraineur",

rfman" Ouilheniie i, uma filha de Yago,nas pistas, dentro de

que tudo nos csclare-cia, apontando paraum dos "boxes". dis-se-nos:

Tenho, também,uma potranca que defuturo dirá quantov ale. Trata-se d eAmora, uma filha deYago, pertencente, aoSr. Penteado.

Dirigimos desta veza palavra ao jovem esimpático escutapio.

Que nos diz desua potranca ?

'enteado segurando,de suii propriedade,pone.o

Somndo, respondeu:— Será uwa"crack". Sua estreia

não se verificará ja,mas guando se der,deverá corresponder àminha confiança. ('on-fio nela e no seu pre-parador, concluiu.

Os afazeres rec.ta-mavam a atenção deCelestino Gomez. c,por isso, seria justoque não roubássemosmais seu precioso tem-po.

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