bauru na regiao j centro-ocidentalj do estado sao...

10
OBSERVACdES SaBRE A DEPOSICAO DO SEDIMENTO J J BAURU NA REGIAO CENTRO-OCIDENTAL DO ESTADO DE SAO PAULO (1) Por A LFREDO J. S. BJORNBERG (2), PAULO M. B. LANDIM (3) e NIVALDO .ross BoSIO (3) ABSTRACT The pres ent pap er dea ls w ith th e basa l po rtt on of the Bau ru Fo rmation (Up per Cre taceous) Cl'O!IP- in g out In cen tral eastern Silo P aul o Sta te and th e maj or concern was on th e so urce urea of such sediments and their' tecto mod el or depcsltlon. Ke epin g In m ind that is possibl e to fi t ma- themathl cai curves to p rof il es plotted for nc t ua l streams and that th e Bauru F ormatio n belongs to an aqueous contin e ntal envlronment tvne of d ep o- sitio n it w as studi ed th e contact between th eBau- ru ro rmatlon and Its underlying Botucat u F orma- tion in ord er to !l nd the b est fittin g esponencial curve to th e contact and It we s II. " )' = log x" t yp e, where a Is equ al to :t lL All pro!l1es show ed a pronun ced ea s te rn in- rtexton around 900 m towa rd It lrapina Rid ge, San- tana Ridge. etc. pointing out nearn ess to th e bo undar)' or th e de po s itio n basin, Such Iitho logl cnl association pres ent 8S· cong lomc ra tes, imature rud n- ceous san ds to nes and arkos es a re nccord lu g t he id ea of proxima l ma ss down-slope movement . F ield and l abo rnto rv eviden ces showed n conside ra ble co ntrib utio n to the basnl tt aquerl facies from Botu catu Formation und er a tect onic f ramcwork of s ed i mentatio n. It wa s adopted an lntrat ec to ul c bas in model of depos ition in which th e Itnquer l sediments, actuall y suba erln l all uv ial fan an d stream channel deposits, came d own from p osltlve easte rn h ighland s, RESUl\IO o pres ente trabalho versa so b re urn es t u tl o do pnrte basal da Bauru (N eo -Cretae eo) com o Intuito de verl flcar a fonte dess es sedimentos. Con c entramo s noss a nos aflo ramen to s dn r eg lilo ·entl'e as rlos Tlet8 e Mogi Ouacu com a .p reoc upacao mater de ccnstatar a alt it ude e aUt ud e do co ntato entre a FOlmllc;ilo Bauru ea suhjaeente Botucatu, bem como urn estud o sedtmentotdgtco dn b asal daquela. Tendo em " is la que os perf'ls lon gltud lna is de rlos ntunls obedeeem a curves ealculadas mat erna- tlcament e e face 00 nmble nte Il uvia l de depostcao do Bauru, tentamos encontrar c urvas ex po ne nc lai s q ue melhor so a dap tassem aos contatos geol 6glcos entre as duas Os perris Ioram ob tid os segu tn do -s e apr ox ima- dam ent e 0 mergulho g era t das camadas e a s ua me lhor adere n cia se deu com curvas exponenciais do tipo "y =- log x ", Esses p erf is mos traram a sernpre um a f ort e infl ex ilo a E st e, ou seja, nas se rras de If i r apina, Sant an a, etc. , n uma a ltitud e em tor no de 900 m, i ndica ndo proxi rn ida de dos bordos da bacia de deposi cao do B au ru . A p resenca de co ngIomera dos, aren i tos conglo- meratl cos e arc oztos na s ua porcao basal ap6iam es ta ideia, e do estudo se dimen tol6gico feito veri- Iicou-se q ue a con tri b uic;illl d a Formacao Botu cat u, r orn ecend o blocos de basa l tos , megac las tos de q ua r tzo e mesmo g raos de ar eni to Botucatu , fo i bas tan te impo rtan te. Do expos to apres enta mos 0 modeto s egundo 0 qua l 0 sed imento Bau ru teria se or rgt na do a partir de terra s a ltas a este e q ue na reglilo es t uda da a base de formacao, is to e, a facies It aquerl, re pr e- sen taria uma d ep ost cao de fanglorue rad os em bord n de bacia . 0 cont role t ect oni co e evidenciado tanto pelo fo rt e arq ueamento dos perfis no Indo ori en ta l, como pela t extu ra sedimen ta r g rosserra e imat ur a p r esen te. 1- INTRODUQaO F ace a uma nova conceltuacao recente- men t e surglda sabre a fonte do sedimento Bauru (Bjorn berg, Gandolfi e Paraguassu, 1968a ). resolvemos nos dedicar a urn estudo sabre a parte ba sal dessa formacao neocreta- cica com 0 intuito de verificar melhor a ideia acrescentando mais informacoes ao modele pro- posto. Concentramos nossa atencao nos aflora- mentos da regrao centro-ocidental paulista, ou seja, na s Serras de Itlrapina, Brotas, Doura- (1 ) 'I'rab atho feito com 0 a u xi llo do CNPq e FAPESP. (2) E sc ola de Engenh aria de Silo Car los, da Uni- vers ld ade de Silo Pau lo. (3) Faculdad e de FlIosofia, Ci encias e Letras de R io Claro.

Upload: others

Post on 30-Sep-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: BAURU NA REGIAO J CENTRO-OCIDENTALJ DO ESTADO SAO …boletim.siteoficial.ws/pdf/1970/19_1-77-86.pdf · 80 BOL. DA SOClEDADE BRASILEffiA DE GEOLOGIA - V. 19, NQ1. 1970 dos, Santana,

OBSERVACdES SaBRE A DEPOSICAO DO SEDIMENTOJ J

BAURU NA REGIAO CENTRO-OCIDENTAL DO ESTADODE SAO PAULO (1)

Por

ALFR E DO J . S . BJORNBERG (2), PAULO M . B. LANDIM (3) e NIVALDO .ross BoSIO (3)

ABSTRACT

The pres ent paper deals with th e basal po rtt onof the Bau ru Formation (Upper Cre taceous) Cl'O!IP­

in g ou t In cen tral easte rn Silo P aulo State andth e major concern was on th e so urce urea of suc hse di me n ts and their' t ect o mod el or dep cslt lon.

Keeping In m ind tha t is poss ibl e to fi t m a­themathlcai curves to p rofil es p lotted for nctua ls t r ea ms and that th e Bauru F ormation belongs toan aqueous continental envlronme n t tvne of dep o­s itio n it was studied th e contact between the Bau­ru ro rmatlon and Its und e rlyi ng Botucatu F orma­ti on in order to !lnd the best fitting es pone ncia lcurve to th e con tac t and It we s II. " )' = log x "typ e, wh e re a Is equal to :t lL

All pro!l1es showed a pronunced eas te rn in­rtex ton arou nd 900 m toward Itlra p ina Ridge, San­tana R id ge. etc. pointing ou t nearness to th ebo undar)' or th e de pos ition bas in , Such Iitho logl cnlassoci a tio n present 8S· conglomc ra tes, imature rudn­ceous sandstones and arkoses a re nccordlu g theid ea of p roxima l ma ss down-slope movement. F ieldand laborntor v evidences sho we d n cons ide ra b lecontribution to the basnl ttaquerl faci es fromBotucatu Formation under a tectonic framcwork ofsed imentation.

It wa s adopted an lntratec to ul c basin m od el o fdeposition in whi ch th e Itnquerl se di me n ts , actuall ysubaerlnl all uv ial fan an d stream channel depo sit s ,came down from posltlve eas te rn h ighlands ,

RESUl\IO

o presente t rabal ho versa so b re urn es tu tlo dopnrte basal da Forma~ilo Bauru (N eo-Cretaeeo) como Intuito de verlflcar a fo n te des ses s ed imen tos.Con centramos nossa aten~ilo nos aflo ramen to s dnreg lilo ·en t l'e as rl os Tlet8 e Mog i Ouacu com a

. p reocupacao mater de ccns ta ta r a a lt itude e aUtud edo contato en t re a FOlmllc;ilo Bauru e a suhjaeenteBotucatu, bem como urn estudo se d tme ntotdg tco dnpor~lio basal daquela .

Tendo em " is la que os per f'ls lon gltudlnais d erlos ntunls obedeeem a cu rves ealculadas materna­tl cam ente e face 00 nmblen te I luvial de dep os tca odo Bauru, tentamos encontrar curvas ex pone nc lai sque melhor so adap tassem aos contatos geol6glcosent r e as duas Forms~oes,

Os perris Ioram ob tidos segu tn do -s e aprox ima­dam ente 0 mergulho g erat das cam adas e a suamelhor aderencia se deu com curvas ex ponencia isdo t ip o "y = - log x ", Esses perfis mostraram

asernpre um a forte inflex ilo a Este, ou seja, nasserras de Ifi rapina , San tana , etc. , numa altitudeem torno d e 900 m , indicando proxirnidade dosbordos da b acia de deposicao do Bau ru .

A p r esenca de congIomerados, aren itos conglo ­meratl cos e arcoztos na sua porcao basal ap6iamesta id eia , e do es tudo se dimen tol6gico feit o ver i­I icou -s e que a con tri buic;illl da F orm acao Botucatu ,rornecendo bl ocos de basaltos, megaclastos dequar tzo e m esmo g raos de areni to Botuca tu , fo ibas tan te importante.

D o exposto apresen ta mos 0 modeto segundo 0

qual 0 sedimento Bau ru t er ia se orrgt na do a par ti rde terras a ltas a este e que na reglilo es t udada abase de formacao, is to e, a facies Itaqu erl , re pre­sen taria uma dep ost cao de fan g loruerados em bord nde bacia . 0 cont role t ect oni co e evidenciado tan topelo forte arq ueamen to dos per fis no Indo ori en tal,como pela t extur a se d imen tar g rosserra e im aturap resente.

1 - INTRODUQaO

F ace a uma nova conceltuacao recente­men te surglda sabre a fonte do sedimentoBauru (Bjorn berg, Gandolfi e Paraguassu,1968a ). resolvemos nos dedicar a urn estudosabre a parte ba sal dessa formacao neocreta­cica com 0 intuito de verificar melhor a ideiaacrescentando mais informacoes ao modele pro­posto.

Concentramos nossa atencao nos aflora­mentos da regrao centro-ocidental paulista, ouseja, na s Serras de Itlrapina, Brotas, Doura-

(1 ) 'I'rabat ho f eito com 0 auxi llo do CNPq eFAPESP.

(2) E scola de Engenha r ia de Silo Carlos , da Uni­vers ldade de Silo Paulo.

(3) Faculdade d e FlIosofia, Ciencias e Letras deR io Claro.

Page 2: BAURU NA REGIAO J CENTRO-OCIDENTALJ DO ESTADO SAO …boletim.siteoficial.ws/pdf/1970/19_1-77-86.pdf · 80 BOL. DA SOClEDADE BRASILEffiA DE GEOLOGIA - V. 19, NQ1. 1970 dos, Santana,

80 BOL. DA SOClEDADE BRASILEffiA DE GEOLOGIA - V. 19, NQ1. 1970

dos, Santana, Itaqueri, etc., com a preocupacaomalor de verlfiear a altitude e atitude do con­tato entre as Forma~oes Bauru e a subjacenteBotucatu, bern como urn estudo sedimentol6gicoda por!;ao basal daq uela.

Clente de que alguns geomorfologos comoDury (1959) , Woodridge e Morgan (1959) eStrahler (1960) tern verificado quantltativa­mente que os perfi s longitudlnals dos rios obe­decem a curvas calculadas matematlcamente etendo em vista 0 amblen te fluvial de deposicaodo Bauru, tentamos encontrar curvas exponen­cials que melhor se adaptassem aos perfisgeol6gicos entre a Formagiio Bauru e as rochassubjaeentes.

Os resultados obtidos nessa fase preliminarforam animadores, sendo conseguidas eurvasque, aderidas aos perfIs geologicos, nos indicampela form a estarmos provavelmente, na regiaoem estudo, nos bordos da bacia de deposicaoda Formacao Bauru.

2 - AGRADECIMENTOS

Agradecemos a aluna Maria do Carmo Ri­beiro, 0 auxilio prestado quando do estudomorfometrico dos seixos.

3 - PERFIS

3.1 - Obten~:

A Formacao Bauru (Cretaceo superior),oeupando cerca da metade da superfieie do Es­tado de Sao Paulo, quase todo 0 TrianguloMineiro, sul de Golas e poreoes no sul e lestede Mato Grosso, vern sendo estudada desdeGonzaga de Campos (1905).

Quanto ao aspecto particular focalizado,Isto e, a fonte do sedimento, a opiniao encon­trada em trabalhos mats recentes (Freitas. 1964e Arid, 1966) e a de que teria ele provide pra­ticamente 56 de rochas Igneas e metam6rficasdo embasamento cristalino e das eruptivas ba­sicas mesoz6icas, nao havendo contrtbuicao doarenito Botucatu. Alem disso os minerais pe­sados indicariam na base a contrtbuicao pre do­minante de magmatitos basicos, ocorrendo urnaumento de contribuicao do Cristalino para 0

tapo.Recentemente, porem, Bjornberg, Gandolfi

e Paraguassu (1968a) apresentam a sugestaode que a contrtbuicao do arenito Botucatu edos magmatitos basicos ao Bauru seria maiorque a das rochas cristalinas, apontando tam­bern a possibilidade de que a area de sedimen­tagao do Bauru nao estaria multo mais a EsteQue os atuais limites de afloramento dessa For-

macae. Citam por exemplo que na regiao cen­tro-Ieste do Estado de Sao Paulo a FormacaoBauru nao ocorre alern de Corurnbatai e que anordeste, na regtao de Rifaina, essas rochasestendem-se apenas poucas dezenas de quilo­metros para 0 interior do territ6rio mtnetro, esempre sabre a Formacao Botucatu.

Em vista disso resolvemos, estudando 0

plano de contato entre a F'ormaeao Bauru e aFormacao Botucatu testar a Ideia apresentada.

Dury (1959), Woodridge e Morgan (1959)e Strahler (1960). verifiearam que curvascalculadas teoricamente podem ser adaptadasperfeitamente aos perfis Iongitudinats de riosexlstentes. Ap6s Ievantamento do perfil longi­tudinal, calculam-se matematicamente variascurvas, e a seguir tenta-se a melhor coinci­dencia entre uma delas e 0 perfil observado.Uma importante aplicacao do metodo e a deque ap6s constatada a aderencla, pode-se inferirabaulamentos quando 0 perfil longitudinal dadrenagem acha-se deslocado em relacao a eurvate6rica, ou retomadas de erosao quando hatruncamentos dos perfis, sendo que cada ciclode erosao sera indicado por uma determinadacurva.

Podemos citar como exemplo 0 trabalho deBjomberg, Gandolfi e Paraguassu (1965), noqual foram verificados na Serra do Cuscuzeiroe PlanaIto da Serra de Santana. rios obedecen­do a runcao exponencial do tipo «y = log" x»,podendo «a» variar de 1,3 a 5.

Tendo em vista 0 ambiente fluvial dedeposicao do sedimento Bauru, ocorreu-nos po­der adaptar 0 citado metodo, localizando ospontos de contato entre as Formaeoes Baurue Botucatu, numa tentativa de reconstruir 0

assoalho sabre 0 qual se depositou a primeira.A area escolhida (Fig. 1) e balisada pelos

rios Tiete e Mogi-Ouacu e os pontes de con­tato foram verificados nas Serras de Itirapina,Brotas, Dourados, Santana e Itaqueri. Essasserras fazem parte da chamada «cuesta arenite­basaltica» e sao sustentadas indistintamente oupelo basalto ou pelo Arenito Botucatu silicifl­cado ou ainda pelo arenite Bauru siliclficado.

Nessa regiao a Formacao Bauru acha-seem contato erosivo tanto sabre rochas basaltlcascomo sabre 0 arenito Botucatu. 0 carater lito­16gico da base do Bauru e rudaeeo, nitidamenteimaturo, nele ocorrendo seixos de basalto, dequartzo, quartzito, arenito silieificado, com aporeao psamitica geralmente rica em feldspatos.

Os perfis foram obtidos seguindo-se apro­ximadarnente 0 mergulho das camadas e podemser vistos na Fig. 2.

Page 3: BAURU NA REGIAO J CENTRO-OCIDENTALJ DO ESTADO SAO …boletim.siteoficial.ws/pdf/1970/19_1-77-86.pdf · 80 BOL. DA SOClEDADE BRASILEffiA DE GEOLOGIA - V. 19, NQ1. 1970 dos, Santana,

A. J. S. BJORNBERG, P . M.B. LANDIM e iN. J. BOSIO - Observa~oes... 81

Fig. 1 - Area estudada, estando assinaladoa os perfis realizados,

3.2 - Modelo adotado:

Tanto os perfis da atual encosta arenito­basaltica estudados por Bjornberg, Gandolfi eParaguassu (1965), como os estudados no pre­sente trabalho mostram-nos que 0 modele esca­Iar que melhor se adapta as observaeoes decampo e 0 apresentado por King (1953).

Segundo esse autor, sao encontrados emum perfil complete de encosta, em sentido des­cendente, quatro elementos : crista, escarpa,zona de detritos e zona sedimentar (Fig. 3).

o poder erosivo na crista e fraco devido apequena Inclinacao do terreno. Nas proximi­dades da escarpa entretanto, e attngida umavelocidade suficiente para que 0 escoamentolinear da agua ultrapasse a resistencla coesivado solo. Nesta faixa, pode ocorrer urn ravina­mento intense. escavando a pr6pria escarpa emmuitos pontos da encosta, gerando um perfilfortemente concave. A por!;Ao media nos perfisdas encostas possui duas partes nitidamentediferentes: a superior (escarpa proprlamentedita) , praticamente vertical, e a parte inferior

Page 4: BAURU NA REGIAO J CENTRO-OCIDENTALJ DO ESTADO SAO …boletim.siteoficial.ws/pdf/1970/19_1-77-86.pdf · 80 BOL. DA SOClEDADE BRASILEffiA DE GEOLOGIA - V. 19, NQ1. 1970 dos, Santana,

82 BOL. DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE GEOLOGIA - V. 19, N° 1, 1970

<C)..

alcaneam urn «optimum» de aderencia a curvasexponenciais do tipo «y = - loga X», sendoa = 3.

Do estudo desses perfis algumas conclusoespodem ser delineadas e a mais importante e ade que ocorre sempre uma forte inflexao a este,ou seja, nas Serras de Itirapina, Santana, etc .,numa altitude em t6rno de 900 m, indicandoproximidade dos bordos da bacia de deposicaodo Bauru.

A presenca de conglomerados. arenite-con­glcmeratico e arcozios encontrados na sua por­c;ao basal ap6iam a idela.

A associacao litol6gica presente, ou seja,conglomerados, arenitos conglomeraticos e ar­c6zios, encontrada na facies basal Itaqueriap6ia tal idela.

Nos conglomerados predominam seixos dequartzo e ou quartzito e de basaltos, poremnao sao raros seixos de Arenito Botucatu. Osseixos de basalto tern , sem duvida, origem nasextrusivas bas icas eocretaceas, restando duvl­das apenas quanto a origem des seixos quartzo­sos. A tendencia dos autores tern sido atribui­los como provenientes diretamente do Crista­lino, porem como na Formacao Botucatu ternsido encontrados varies niveis contendo me­gaclastos (P araguassu, 1968 ) e como na fac iesItaqueri varies seixos apresentam formas evo­cativas de ventifactos, ocorreu-nos a possibili­dade de que a rracao rudacea quartzosa pro­venham tambem da Formacao Botucatu. Paratanto, realizamos urn estudo sedimento16gico,que passaremos a comentar.

I Z.OOIft

....

S doCUKUlCi TO

---------_~_~_~-'~--' ...,0'.

~I

II II :l. ~ : ~~f.~~ .

Fig. 2 - P crf'is obtidos en tre as F'orrn acfies Baurue Botucatu. Not a l' em tod ns as cu rvas infle x6es a

es te e que bras a oes t e.

g ". ' t , l el»ll1l•

•.&-- - ---t--

Fig. 3 - Perfil comp leto de encos ta . se g un do King(1953)

(zona de detri tos ) , rnenos inclinada e a medidaque se aproxlrna da zona sedlmentar, quasehorizontal. A diferenca principal entre as duaspartes da porcao media da encosta reside nao56 na incllna cao, como no carater erosivo daprimeira e deposicional da segunda.

Na area estudada geralmente se distinguenitidamente os varios elementos das atuais en­costas, pelo simples exame morfol6gico. Apesarde nao possulrmos ainda dados quantitativossuficientes para uma Interpretacao estocastica,temos verificado identlcos resultados em areasde climas diferentes do nosso, como no RioGrande do Sui e Santa Catarina, indicando sereste urn fen6meno geral independente de agen­tes atrnosferlcos locais.

Mais interessante e que tais perfis pare­cern tambern corresponder a forma da baciade deposicao do arenito Bauru. Neste caso eles

4 - ANALISE ESTATtSTICA DOS SEIXOSQUARTZOSOS NA BASE DA FORMAQAO

BAURU

Foram coletadas 4 amostras de seixos, duasprovenientes de afloramentos da FormacaoBotucatu (BT-1 e BT-2 ) e duas de afloramen­tos da Formacao Bauru (BR-1 e BR-2 ) .

4 .1 - Tamanho dos seixos:

Para a determinacao do tamanho dos sei­xos baseamo-nos no tamanho medic geometrico

3calculado segundo a f6rmula Tg = V a .b .c .

Os valores foram reunidos em classes, ten­do sido obtidas as Irequenclas percentuais decada amostra (T abela I-A) .

4 .2 - Gran de arredondamento dos seixos:

A determinacao do grau de arredonda men­to foi feita por estimativa, comparando-se os

Page 5: BAURU NA REGIAO J CENTRO-OCIDENTALJ DO ESTADO SAO …boletim.siteoficial.ws/pdf/1970/19_1-77-86.pdf · 80 BOL. DA SOClEDADE BRASILEffiA DE GEOLOGIA - V. 19, NQ1. 1970 dos, Santana,

TABELA I

COEFICIENTE DE CONCORDAJNCIA DE KEiNDALL PARA A VARIAVEL TAMANHO

A. ValOres em porcentagem:

classes em mm,

Amostras 0,5-1 1-1 ,5 1,5-2 2-2,5 2,5-3 3- 3,5 3,5-4 4-4,5 4.5-5 5-5,5 5,5-6

II

IBTl 1.7 28.4 41. 7 19 .7 5.9 2.0 2. 8 0 0 0 0

BT2 2 .6 32.2 40 . 8 20 .5 3.5 I 0.6 0.3 0 0 0 0

BR1 16.1 32 .7 I 21.4 15 .5 I 5. 3 4 . 1

I5. 3 0 0 0 0

I I0 1.0BR2 1.4 11.4 26 .2 29 .5 13. 8 I 10.9 , 3. 8 1.4 0 .5

I I IB. ValOres ord enudos e

classes cm mm.

Amostras 0,5-1 1-1,5 1.5-2 2-2, 5 2,5-3 3-3.5 3.5-4 4-4 ,5 4,5 -5 5-5,5 5,5-6

BTl 5 10 'I 11 I 9 I 8 6 7 2 . 5 2 . 5 2 .5 2 .5

BT2

I7 10 11 9 8 6 5 2.5 I 2 .5 2 . 5 2 . 5

I II I IBR I 9 11 10 8 6 .5 I 5 6.5 2.5 2 .5 2 . 5 2. 5

BR2 4.5 8 10 11 9I

6 4 . 5 2 1 3I 7

Rj 25. 5 39 42 37 31.5 I 24 24.5 12.0 9.5 8.5 10 .5

~ Rj I IRj- - - 1. 5 1.5 18 13 7 . 5 0 0.5 12 .0 I 14.5 15.5 13 . 5N I

( 'Rj)' I I I IR j - N , 2 .25 2. 25

I324 I 169 56 .25 I 0 I 0 .25 1-14 I 210 .25 240.25 I 182.25

I I I

k = 4 N=ll

(z Rj )2

S = ~ Rj - ---;- 1.553,75

T =~ (t3- t)

12T =5

BTlT = 5

BT2T = 5.5

BR1

w = ------------ - - - - - --- - - - - - ---s·

(1/ 12) k 2 , (N3-N) - k ~ T

- 0,917

1 . 553.75

(1/12) 16 (1331-11) - 4 (15.5 )

x2 k (N-1) w = 4( 10) , 0,917 = 36.68

x2 = 29. 59 (graus de liberdade = 10 )0,999

Page 6: BAURU NA REGIAO J CENTRO-OCIDENTALJ DO ESTADO SAO …boletim.siteoficial.ws/pdf/1970/19_1-77-86.pdf · 80 BOL. DA SOClEDADE BRASILEffiA DE GEOLOGIA - V. 19, NQ1. 1970 dos, Santana,

TABELA II

COEFICIENTE DE CONCORDANCIA DE KENDALL PARA A VARIAVEL ARREDONDAMENTO

A. Valores em porcentagem:

classes

Amostras . 1 . 2 .3 .5 .6 . 7 . 8 . 9

I I I I IBTl 11 19 22 16 15 8.7 4 .7 0.28 0I

BT2 11 16 .0 I 23 17.8 17.3 9 2.3,

1.4

I0

I II I

BR1 20 30 22 9 I 12 2 .9 1.1 I 0. 58 I 0

I I I

I I I1.9BR2 11 23 24 14 I 12 6.6 0.9 I 1.9

II I I I I I

B. Valores ordenados:

classes

Amos tras .1 .2 .3 .4 . 5 .6 . 7 .8 . 9

I I 3 2 15 8

I9 7 6 4

3 2 15 , 6 I 9 8 7 4

I....or.t ......:;.;:.~ ·_ I

7 9 8 5

I6 4 3 2 I 1

II

5I

2.5 2 .58 9 7 I 6 4 1

22 31 35 27 25 16 10 8. 5 5. 5

Rj

I2 11 15 7 5 -4 - 10 -11 .5 I - 14 . 5N I

:!

II

~:j ) I 4 121 j 225 49 25 16 100 I 132 . 25 210.25I I I

Rj

BT2

BR1

BR2

BTl

zRj---

k=4 N=9

(z Rj )2

S = Rj - ----;- = 882.5

sw = - - - - - - --- - - -

882 . 50.921

(1/12) k 2 ( N3 - N ) (1/12) 16 (93 - 9)

X2 = K (N-1 ) W = 4 (8 ) 0,92 = 29 .44

x2 = 26 .12 (graus de liberdade = 8)0.999

Page 7: BAURU NA REGIAO J CENTRO-OCIDENTALJ DO ESTADO SAO …boletim.siteoficial.ws/pdf/1970/19_1-77-86.pdf · 80 BOL. DA SOClEDADE BRASILEffiA DE GEOLOGIA - V. 19, NQ1. 1970 dos, Santana,

A. J. S. BJORNBERG, P. M.B. LANDIM e N. J. B6SIO - ObservaQoes... 87

r'-I

I

Fig. 5 - Curvas de dtstr-ibuiefio de freqiienciaspara 0 variavct arredondamento das 4 amostras ana­Iisadas, com os respectivos valores "dn" encontrados

segundo 0 teste de Smirnov-Kolmogorov.

.9.7.6

" .,lro. dn d'8T/J~ .0' .,.,m <glf' .,.•16

IIT/J_ .0 1 .17

lJ12x.tllfl .23 . 11

/lT2 J_ .01 .17

.Rrx/lllllt .11 .02

.5.4

BRT

BT2

BR2

!&.gl!!!lP _' I .,,",. , ."~

BTl -----

ARR£OONOAMENTO

.2

r --- ,.._I II

II

FIGURA-5

T,ste Srnirnov KoII'/109OlOV

este, aceita-se a hipotese nula de que os kconjuntos sao independentes. Se a amostra forgrande, a expressao «x~ = k (N-1). W», terndistrtbutcao aproximadamente igual ao do«qui-quadrado» com (N-1) graus de liberdadee devera ser calculada. Se 0 valor de x2 calcula­do a partir da f6rmula acima for menor queo encontrado numa tabela de «qui-quadrado»(F'isher e Yates, 1953) para urn certo nivel designiftcancla e tendo (N-1) graus de liberdade;entao a hip6tese nula de que os k conjuntosnao sao relacionados sera aceita aquele nivelde signiflcancia.

50

"'!---_.

FIGURA-. - - ~

lw.Sni'ID'I r ' -~IOY I--..... -

I_J

I -

~._!.

. J

I .--

,

1

Iec , '-

Ii

40 I :--

\-1

'" -- ~ T""""<l ,m-

'"~ 4l( "",.1.!!@

·8T1<II.. . u,..., <If! ,...-

orr - sn I ltl 0- ·1'

i - ..ft'''''' ,'t .11

10- i .-r"' 1IU .1S "6R1 --_.. ,.",,,,1 I. JI

; .Tl.' fn n '"

b: 6R2 - - '''' 1M3 ....

4.8 - Coeficientes de Coneordancia (W):

.S 10 1.5 20 25" 30 35 40 ," 50 55 60

C. ", ll'Pl l leGt

Fig. 4 - Curvas de dtstribuicao de freqiienciaspara 0 vartavel tamanho das 4 amostras analisadas,com as r-espectivos valores "dn" encontra"'dos segun-

do 0 teste de Smirnov Kolmogorov,

Para a comparacao entre as quatro amos­tras utilizamo-nos do teste nao parametricodesenvolvido por Kendall (1948) e conhecidocomo «coeficiente de concordancia» (W).

No caso de ocorrer «k» conjuntos de valo­res, tornados ordenadamente, com «N» elemen­tos cada urn, pode-se determinar a associacaoentre eles utilizando-se do «coeficiente de con­cordancia», 0 qual e funQao da varlabilidadeexistente entre as N somas de k.

Para testar 0 valor de «W», se a amostrafor pequena (k = 3 a 20 e iN = 3 a 7), com­para-se a variabilidade (S) encontrada comvalores de S tabelados, para determinados ni­veis de significancia, e se aquele for menor que

seixos com urn grupo de imagens-rererenclasconstruido por Krumbein (1941).

Os valores para arredondamento, foramtambern reunidos em classes para cada amos­tra e as freqilenclas percentuais acham-se naTabela II-A.

Page 8: BAURU NA REGIAO J CENTRO-OCIDENTALJ DO ESTADO SAO …boletim.siteoficial.ws/pdf/1970/19_1-77-86.pdf · 80 BOL. DA SOClEDADE BRASILEffiA DE GEOLOGIA - V. 19, NQ1. 1970 dos, Santana,

88 BDL. DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE GEOLOGIA - V. 19, N° 1, 1970

Maiores detalhes 0 leitor encontrara noproprio Kendall (1948) ou entao em Siegel(1956) e Landim (1969).

Como se ve pela tabela I-B 0 coeficientede concordancla para tamanho entre as 4 amos­tras e de 0,917, sendo a hip6tese nula rejeitadaao nlvel de .001 com 10 graus de liberdade.Na tabela II-B 0 coeficiente de concordanciapara arredondamento entre as 4 amostras e de0.921, sendo a hip6tese nul a tambem rejeitadaao nivel de .001 com 8 graus de liberdade.

De acordo com este teste se nos basear­mos nas distribuic:;oes das variavels «tamanho»e earredondamentos a hip6tese nula de que asquatro amostras nao sao relacionadas foi rejei­tada, isto e, os seixos quartzosos da FormacaoBauru podem perfeitamente ter sua origem nasubjacente Formacao Botucatu.

4.4 - Teste de Smirnov-Kolmogorov

l!:ste e um outro teste nao parametrico, po­rem uttltzavel apenas na comparacao de semen­te duas amostras entre si e testa a hip6tesenula de que ambas provem de uma mesmapopulaeao. Para maior facilidade de confronto,pode-se colocar num mesmo graftco varias dis­tribuic:;6es de freqilencla, porem as curvas devemser eomparadas em pares.

Para a aplicacao do teste calcula-se a dis­tribuic:;ao de f'reqilencias acumuladas de cadaamostra e em seguida procura-se pela maiordiferenc:;a entre frequencias acumuladas entreas duas amostras, que sera. igual a dtstanciamaxima entre as duas curvas, sendo esse valorlido diretamente na ordenada (dn). Os valoresde «dn» sao, entao, para fins de testes deslgnlficancla, comparados com dtstancias criti­cas (dt) tabeladas. Maiores detalhes poderaoser encontrados em Smirnov (1948), Siegel(1956) e Landim (1969).

Nas figuras 4 e 5 acham-se as distribui­c:;oes de freqtiencias e os valores de «dn» paratamanho e arredondamento respectivamente.

No caso das dlstrlbutcoes de arredonda­mento percebe-se que a amostra BR-l difereao nivel 0.001 das amostras BT-l, BT-2 emesmo BR-2. Em todos os demals casos as dis­trlbuicoes sao bem proximas umas das outras.A expllcaeao talvez resida no fato de que emBauru-l os seixos estao muito quebrados acar­retando indices de arredondamento mais baixos.

Quanto ao tamanho as diferenc:;as ja saobem maiores e apenas as amostras de Botucatuse apresentam com significante grau de concor­dancla entre sl. As amostras de Bauru naomostram identicas distribuic:;oes nem entre si

nem com as amostras de Botucatu, indicandoque naquelas a variabllldade e maior.

Desses dois testes verificamos que, quandocomparadas duas a duas as dlstribuicces, tantoquanto ao arredondamento como quanta aotamanho, nao se pode afirmar categoricamenteque os seixos do Bauru tenham provido doBotucatu; quando tornadas, porem em conjuntoe alto 0 grau de concordancia entre as curvasde distribuicoes das amostras rudaceas da For­macae Bauru e da Formacao Botucatu.

Reconhecemos que se tratam de apenas 4amostras e que portanto tal resultado e apenasintrodut6rio. Em trabalhos pr6ximos devere­mos ampliar 0 numero de coletas a !lm deque os valores obtidos sejam mals genericos.

CONCLUSOES

Do exposto verificamos que os dados obti­dos se encaixam no modele apresentado porBjornberg, Gandolfi e Paraguassu (1968a), emoutras palavras, que 0 sedimento Bauru teriase depositado a partir de terras altas a lestee que na regtao em estudo a base dessa For­macao, ou seja, a chamada facies Itaqueri,representaria uma deposicao de fanglomeradosem borda de bacia.

o contrele tectonico e evidenciado nosperfis pelo arqueamento a leste e Iitologlca­mente pela textura sedimentar grosselra, ima­tura presente na base do pacote sedimentar.

Num modele conceitual tipo «processo-e­-resposta», diriamos que as causas da deposl­c:;ao da Formacao Bauru foram ajustamentostectonicos motivados por renomenos Isostatitoslogo ap6s 0 estravasamento do espesso pacotede lavas basicas que se acumulou ao norte daBacia do Parana, resultando nas bordas dabacia, como no caso estudado, a facies Itaqueri.Alias essa bacia Intracratonlca e multo bernevidenciada no trabalho de Frangipani (1962)sobre a morfologia do topa das lavas. l!: inte­ressante assinalar que tanto naquele trabalhocomo no nosso a ocorrencia de quebras altime­tricas nesse assoalho pre-Bauru sao bastantefreqiientes.

Veja-se, a prop6sito, na Fig. 2, as quebrasverificadas em tados os perfis estudados, asquais poderiam ser ocasionadas tanto por umabaulamento post-Bauru com arqueamentopara NW, como retomada de erosao durantea deposicao Bauru, condicionada por oscllacoesdo nivel de base.

Ainda sobre evidencias tectonicas na re­giao, se compararmos os perfis de ambas asmargens do rio Jacare-Pepira (Fig. 6), verifi-

Page 9: BAURU NA REGIAO J CENTRO-OCIDENTALJ DO ESTADO SAO …boletim.siteoficial.ws/pdf/1970/19_1-77-86.pdf · 80 BOL. DA SOClEDADE BRASILEffiA DE GEOLOGIA - V. 19, NQ1. 1970 dos, Santana,

A. J . S. BJORNBERG, P . M.B. LANDIM e oN. J . B6SIO - Observacces . . . 89

ca-se que h i urn desnivel ent re os lados nortee sul , estando aquele sobreelevado em relaeaoaeste. Isso estaria de aeordo com os trabalhosque tern. surgtdo sobre a tecton tca nessa area(Fulfaro, Landim e Ellert, 1967 ; Mendes eFulfaro, 1968, e Bjornberg, Gandolfi e Para­guassu, 1968b e 1968c ). Ha, porern , necessi­dade de se pre cisar quais as movimentos pre­Bauru, quais as conternporaneos a deposicao equais os posteriores.

Esperamos, todavia, que novas trabalhossurlam em outras areas sobre a bacia de depo­sigao do Bauru, e achamos perfeitamente validaa especulacao em t6rno das relacoes entre essesfenomenos tectonicos controladores dessa depo­sigao e intrusoes periferic as, como as alcalinasem Pecos de Caldas (MG), que bordejam essabacia de sedimentacao.

Fig. 6 - Bloco dlagrama representando am ba s asmargens do Rio Jacare-Peplra, estando 0 ladonorte sobreelevado em relacao ao suI.

BIBLIOGRAFIA

ARID, F . M. (1966) - "A Formacao Bauru na Re­glao Norte-Ocidental do Estado de Sao Paulo":tese de do utoramento apresentada a Faculdadede Filosofia, Ciencfas e Letras de E'iio Jose doR io Preto,

BJORNBERG, A . J. S . - GANDOLFI, N. e P ARA­GUASSU, A. B. (1965) - "Perfis geol6glcos d eVales do Municipio d e Sao Carlos": resumo emCiencia e Cultura. 17 (2) :131.

BJOR NBE R G, A. J. S. - GANDOLFI, N . e P A­RAGUASSU, A. B. (1968a) - "Constderacdessobre a fonte do sedlmento Bauru na Baciado Parana, Estado d e Sao Paulo" : resumo emCienc. Cult. 20 (2) :161.

BJ OR NBE R G, A. J . S. - GANDOLFI, N. e PA­R AGUASSU, A. B. (1968b) - "Nota sobreb asculam entos t ect onicos no Estado d e !:'oiioPaulo": resumo em Cienc. Cult. 20 (2) :160.

BJORNBERG, A. J . S . - GANDOLFI, N. e PA­RAGUASSU, A. B. (1968c) - "0 controle tecto­nico da S erra Geral": resumo em Cienc. Cult.20 (2) :161.

DURY, G. H. (1959) - "The face of the Earth" :P en gu in Books.

FISHER, R. A. and YA TES. F . (1953) - "Statis­tical T a b les" : "Hatner P ublishing Co.

FRANGIPANI, A. (1962) - "Mapa da superficiesuperior do basalto subjacente aos arenitoscretaceos no Estado de &1io Paulo" : 0 I.G.G.,15: 67-73.

FREITAS, R. O. (1964) - "Grupo Bauru": In Geo-logia do Estado de Sao P au lo, I.G.G . Bo l.(41): 126-147.

FULFARO. V. J. - LANDIM, P . M. B. e ELLERT,N. (1967) - "A tectonica das Serras de !:"an­tana e Sao Pedro" - resumo em Bol. Paran.Gooc. (26) : 57.

GONZAGA DE CAMPOS, L. F. (1905) - Reconhe­cimento da zona compreendlda entre Bauru eJtapura , E .F.N .O.B." - Tip. Brasil.

KENDALL, M. G. (1948) - "Rank Correlation Me­thods Griffin, L on don.

KING, L . (1953) - "Canons of landscape evolu ti on "- Bull. Geol. Soc. Am. 64 : 721-752.

KRUMBEIN. W . C. (1941) - "Meassurement andgeological significance ~f Shape and roundnessof sedimentary particles" - Jour. Sed. Petr.,11 : 64-72.

LANDIM. P . M, B. (1969) - "Aplica<;ao de testesnao parametricos no estudo de seixos" - a sairem Not. Geom. (17) .

Page 10: BAURU NA REGIAO J CENTRO-OCIDENTALJ DO ESTADO SAO …boletim.siteoficial.ws/pdf/1970/19_1-77-86.pdf · 80 BOL. DA SOClEDADE BRASILEffiA DE GEOLOGIA - V. 19, NQ1. 1970 dos, Santana,

90 BOL. DA SOCIEDADE BRASlLEIRA DE GEOLOGIA - V. 19, N<> 1, 1970

MENDES, J. C. e FULFARO, V. J. (1968) - "Novainterpretacao da tectOnica moderna da Bacia doParana" - resume em CI~nc. Cult. iBO(2) : 155.

PARAGUASSU, A. B. (1968) - "Contrlbul~il.o aoestudo da Formacao Botucatu: sedimentos aquo­sos, estruturas sedimentares e sllicifical;8.o" ­tese de doutoramento apresentada a Escola En­genharia de :::-ao Carlos, U.S.P.

SIEGEL, S. C. (1956) - "Nonparametric Statisticsfor the B ehavior Sciences" - McGraw HillBook Co.

SMIRNOV, N. (1948) - "Tab le for estimating the

goodness of fit of empirical distributions"

Ann. Math. Statistics, 19 : 279-281.

STRAHLER, A. N . (1960) - "Physical Geography"

- 2' ed. John Wiley & Sons, Inc.

WOOLDRIDGE, S. W. e MORGAN. R. S. (1959) ­

"An Outline of Geomorphology, The Physical

Basis of Geography" - Longmans, Green and

Co. Ltd.