base de dados

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2015/2016 Base de Dados Escola Secundária D.Filipa de Lencastre Aplicações Informáticas B Nirali Dilipe nº20 Laura Pott nº 16 12º ANO TURMA B

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Relatório sobre base de dados no âmbito da disciplina de Aplicações Informáticas B.Aborda os vários conceitos de uma base de dados, SGBD, o mapa do conceito relacional e muito mais... website: https://aplicacoesinformaticasb.wordpress.com/

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Page 1: Base de Dados

2015/2016

Base de Dados Escola Secundária D.Filipa de

Lencastre

Aplicações Informáticas B

Nirali Dilipe nº20 Laura Pott nº 16 12º ANO TURMA B

Page 2: Base de Dados

1

Índice

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 2

BASE DE DADOS ..................................................................................................................................... 2

Para que serve a base de dados........................................................................................................... 2 Ciclo de vida de uma base dados ......................................................................................................... 3

SISTEMA E GESTÃO DE BASE DE DADOS ................................................................................................. 4

3 Níveis de arquitetura de qualquer SGBD........................................................................................... 4

CONSTRUÇÃO DE UMA BASE DE DADOS SIMPLES .................................................................................. 5

REALIZAÇÃO ................................................................................................................................................. 6 FASES DA CRIAÇÃO DE UMA BASE DE DADOS ....................................................................................................... 6

Tabela .................................................................................................................................................. 7 Formulário ........................................................................................................................................... 7 Relatório .............................................................................................................................................. 8

REGRAS DE UMA BASE DE DADOS ......................................................................................................... 9

PROCESSO DE ESTRUTURAÇÃO .............................................................................................................. 9

BASE DE DADOS RELACIONAIS ............................................................................................................. 10

MODELOS DE BASES DE DADOS ...................................................................................................................... 10 Tabelas (ou relações, ou entidades) .................................................................................................. 10 Registos .............................................................................................................................................. 11 Colunas (atributos) ............................................................................................................................ 11

ESTRUTURA DE UMA BASE DE DADOS RELACIONAIS ............................................................................................. 12 TIPOS DE ATRIBUTOS .................................................................................................................................... 13 TIPOS DE RELAÇÕES ..................................................................................................................................... 15

MODELO DE DADOS RELACIONAL ........................................................................................................ 16

RELACIONAMENTOS ENTRE ENTIDADES ............................................................................................................ 16 TABELA ENTIDADES-RELACIONAMENTOS ......................................................................................................... 17

Exemplo de um Mapa Relacional ....................................................................................................... 18 INTEGRIDADE ............................................................................................................................................. 19

OBJETIVOS DE UMA BASE DE DADOS ................................................................................................... 20

CONCLUSÃO......................................................................................................................................... 20

BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................................... 21

Page 3: Base de Dados

2

Introdução

A realização deste trabalho tem o intuito de abordar o tema sobre a base de dados.

Iremos aprofundar os diversos conceitos e ideias para compreender melhor o tema e a sua

utilidade.

A evolução da informática faz com que cada vez mais dados sejam armazenados, e

quando armazenamos estes dados num sistema computacional, queremos recuperá-los de

maneira rápida, precisa e a baixo custo, dada essa necessidade os sistemas de armazenamento

de dados, base de dados, foram evoluindo de maneira rápida e deram um salto nos últimos vinte

anos.

As bases de dados têm sido um artigo fundamental da computação de negócios desde o

início da era digital. Na realidade, a base de dados relacional nasceu em 1970, quando E.F. Codd,

um investigador da IBM, escreveu num papel o esboço do sistema. Desde então, a base de dados

relacional cresce em popularidade e tornou-se um padrão.

Base de dados

Uma base de dados é uma ferramenta concebida para a recolha e organização de

informações, tais como informações sobre pessoas, produtos, encomendas, etc.

Isto é um simples depósito de informação relacionado com determinado assunto ou

finalidade, ou seja, é uma coleção de dados ou itens de informação estruturados de determinada

maneira que permite a sua consulta, atualização e outros tipos de operações processadas por

meios informáticos.

Muitas das bases de dados começam por ser uma lista num programa de processamento

de texto ou folha de cálculo. À medida que a lista vai crescendo, as redundâncias e inconsistências

começam a aparecer nos dados.

Em suma, uma base de dados é uma coleção de informação relacionada entre si, à volta

de um determinado tema ou domínio.

Para que serve a base de dados

Serve para gerir vastos conjuntos de informação de modo a facilitar a organização,

manutenção e pesquisa de dados.

Page 4: Base de Dados

3

Ciclo de vida de uma base dados

Manutenção

Resolver quaisquer situações de anomalias ou erros, normalmente designados por “bugs”, quer ao nível da aplicação, quer ao nível da base de dados.

Implementação

Instalação e colocação em funcionamento da nova aplicação e base de dados;

Construção

As unidades de programação são promovidas para o sistema de ambiente teste, onde toda a aplicação e base de dados é montada e testada;

Desenho físico

Durante a fase do desenho físico, o desenho lógico, é mapeado ou convertido para sistemas de software que serão utilizados na implementação da aplicação e na base de dados;

Desenho lógico

A partir do desenho conceptual cria-se o desenho lógico da aplicação e da base de dados;

Desenho conceptual (desenhar as tabelas)Desenho de todos os modos de vista externos da

aplicação da base de dados.O aspecto dos formulários, relatórios, ecrãs de entradas

de dados, etc;

Recolha de requisitos

Elaboração de um documento com os objectivos que o projecto visa atingir;

Planeamento

Levantamento das necessidades, organizar e planear;

Page 5: Base de Dados

4

Sistema e Gestão de base de dados

Entende-se por SGBD (Sistema de Gestão e Base de Dados), programas ou conjunto de programas

que possibilitam a criação e manipulação de base dados (inserção, eliminação, alteração e

consulta dos dados).

Os dados são independentes dos programas que os manipulam. Assim, o seu objetivo é registar

e manter a informação que for considerada necessária à organização/pessoa que gere o sistema,

disponibilizando-a automaticamente para os mais diversos fins.

Através de um SGBD, pode realizar-se um vasto conjunto de operações de gestão de base de

dados, das quais é possível destacar:

Inserção, edição e apagamento de registos;

Critérios de visualização de registos;

Indexação e ordenação da informação contida nos registos;

Operações estatísticas sobre os dados;

Criação de ecrãs de apresentação;

Acesso à informação através das tecnologias Internet;

Impressão de relatórios;

Automatização de funções;

Programação;

Algumas vantagens na utilização duma base de dados:

Diminuição de espaço físico ocupado;

Maior integridade dos dados;

Menos redundância;

Mais facilidade na partilha de dados;

Maior facilidade de manutenção;

Isolamento entre objetos de dados, o que protege a integridade da origem dos dados;

Facilidade de mudança na criação de diferentes mapas com diferentes objetivos;

3 Níveis de arquitetura de qualquer SGBD

1. Nível físico:

Os ficheiros são guardados em suportes de armazenamento informático e, a partir daí

são manipulados pelo SGBD em execução no computador;

2. Nível Conceptual:

Organização da informação em tabelas e relacionamentos;

3. Nível de visualização:

Corresponde à forma como os dados são apresentados aos utilizadores finais, através

de interfaces gráficos proporcionados pelo SGBD.

Page 6: Base de Dados

5

Construção de uma base de dados simples

Para construir uma base de dados temos que refletir sobre alguns aspetos, tais como:

1. Escolha de um tema:

Exemplos:

A nossa agenda de moradas

As nossas músicas, os desafios

Os golos do nosso clube

Os tempos e classificações do campeonato de F1

As nossas receitas, etc.

2. Tipos de questões:

Exemplos:

Quantos...

Quais…

Que…

Desde quando…

Etc.

3. Pesquisa de dados:

Na Internet

Nos arquivos

Em revistas

Etc.

Começamos por definir as tabelas, isto é… as gavetas dos dados.

Arrumamos melhor os dados se os distribuirmos segundo um critério por diversas

gavetas.

Até um certo ponto podemos traduzir para as tabelas quase todo o tipo de entidades,

situações, acontecimentos, etc. Para tal basta que possamos definir algumas das características

dessas entidades como CAMPOS.

Os CAMPOS passam a ser as colunas da tabela e as linhas a ser REGISTOS.

Page 7: Base de Dados

6

Realização Para realizar uma base de dados há alguns processos que é necessário conhecer.

Precisamos de saber como se cria uma base de dados e como se abre uma base de dados

existente. Os dados serão armazenados em tabelas.

Cada tabela é designada por um nome único dentro da base de dados e corresponde a

uma classe de entidades (tabelas). A informação presente em cada entidade (tabela) é

estruturada em registos (linhas) e campos (atributos ou colunas).

É preciso saber como se cria uma tabela. A tabela vai traduzir nas suas diversas colunas

(que serão os campos) a realidade representada.

Exemplo:

Cada registo dessa tabela corresponderá a um utilizador da biblioteca.

Para facilitar a interação com o utilizador da base de dados, na introdução de

dados novos, são criados formulários.

Para que possam ser geradas listas com todos os utilizadores e os seus respetivos

números de sócio serão criados relatórios.

Fases da criação de uma base de dados

1. Definir a área de aplicação;

2. Determinar as entidades necessárias;

3. Desenhar o diagrama de Entidade-Relacionamento (simplificado);

4. Desenhar o diagrama de ocorrências;

5. Determinar o grau (tipo) dos relacionamentos binários;

6. Determinar as participações obrigatórias;

7. Desenhar o diagrama de Entidade-Relacionamento completo;

8. Determinar as tabelas necessárias (segundo as regras);

9. Para cada relação/tabela determinar as chaves candidatas;

10. Determinar as chaves primárias;

11. Determinar as relações finais;

12. Definir o domínio dos atributos;

13. Desenhar as tabelas correspondentes às relações encontradas.

Page 8: Base de Dados

7

Tabela

Para relacionar uma tabela com outra, precisamos apenas que a chave primária de uma

esteja presente como chave externa na outra. Relacionar tabelas pode ser muito útil, no sentido

em que se torna possível, por exemplo:

Saber a Localidade de um Distribuidor, mesmo sendo a Localidade um campo da tabela

Códigos Postais;

Saber o Preço Unitário de um artigo numa tabela de Faturas mesmo sendo o Preço

Unitário um campo da tabela Artigos;

Todos os relacionamentos entre Tabelas devem ser feitos antes da inserção de dados, não

só para evitar erros na consistência da informação, mas também para não haver falhas na

articulação dos dados.

Formulário

Para criar um formulário, seguimos os seguintes passos:

1. Selecionar a Tabela – ainda que se possa selecionar a tabela posteriormente torna-

se mais prático selecioná-la neste passo;

2. Selecionar o tipo de Formulário – existem várias formas de construir formulários.

Neste momento, selecionar-se-á a opção Assistente de Formulários;

3. Escolher os campos a utilizar – para escolher os campos a utilizar, basta selecionar o

campo do lado esquerdo e passá-lo para a direita, através do botão”> ”. Caso se

pretenda selecionar todos os campos da tabela, basta utilizar o botão “>> ”;

4. Escolher o esquema de Formulário – para este formulário, escolher-se-á a opção

colunas, por se tratar de uma das mais utilizadas no Access;

5. Escolher o estilo;

6. Finalizar o Formulário – na finalização do Formulário, terá de se escolher o nome

que se lhe atribuirá e, de seguida, pressionar em concluir.

Page 9: Base de Dados

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Relatório

Um Relatório, no contexto de um SGBD, é uma forma de organizar uma determinada

parte da informação contida numa base de dados, principalmente com o objetivo de poder

imprimir os dados com uma boa apresentação.

Alterar a estrutura de um relatório:

O aspeto do relatório pode ser modificado em qualquer altura. Nenhuma alteração

feita a um relatório poderá ter efeitos na informação constante na base de dados.

Clique no botão do lado direito do rato sobre o relatório que pretende modificar e

selecione a opção Vista Estrutura.

Adicionar um campo:

Clique no ícone Adicionar Campos Existentes no friso Estrutura.

Eliminar um campo:

Selecionar o campo que pretende eliminar e pressione a tecla Del.

Formatar um campo

Quando selecionar um campo, pode alterar aspetos como o estilo de letra, o tamanho,

a cor da fonte, a cor do fundo, os limites, etc.

Cada uma das secções do relatório pode também ser formatada. Clique com o botão direito

do rato numa área sem informação e selecione as opções disponíveis.

Gravar um relatório

Para gravar um relatório, clique com o botão direito no separador com o nome do

relatório e selecione a opção Guardar.

Imprimir um relatório

Abrir o relatório que pretende imprimir.

Aceder ao menu do Office e selecionar a opção Imprimir, seguida de imprimir.

Visualizar um relatório

De modo a poder observar um relatório deverá:

Com o relatório aberto, clique sobre o mesmo com o botão direito do rato e selecione

Pré-Visualização. Volte a clicar com o botão direito do rato e terá opções de Zoom.

Se pretender visualizar mais de que uma página de cada vez, clique com o botão direito

do rato sobre o relatório e escolha a opção Múltiplas páginas, seguida da configuração

que pretende.

Page 10: Base de Dados

9

Regras de uma base de dados

O primeiro passo é a esquematização da nossa base de dados, isto é, quais são as

informações que pretendemos que ela armazene, a forma como os dados vão ser agrupados.

Dado que uma base de dados consiste numa coleção de objetos (tabelas, formulários,

consultas, relatórios, etc.) usados para gerir e apresentar os dados o processo de criação de

uma base de dados envolve os seguintes passos:

1. Criar uma base de dados estruturando e criando tabelas que contém os dados, isto é, o

seu “armazém geral” com toda a informação em bruto;

2. Inserir os dados nas tabelas ou nos formulários;

3. Criar outros objetos – consultas e relatórios – para ver, editar e imprimir a informação

trabalhada e resumida de acordo com as nossas necessidades.

Processo de estruturação

O processo de estruturação consiste nos seguintes passos:

Determinar o objetivo da base de dados

Este passo ajuda-o a preparar-se para os seguintes.

Localizar e organizar as informações necessárias

Recolher todos os tipos de informações que pretende registar na base de dados, como,

por exemplo, o nome do produto e o número da encomenda.

Dividir as informações em tabelas

Dividir os itens de informações em entidades ou assuntos mais abrangentes, como, por

exemplo, Produtos ou Encomendas. Assim, cada assunto transforma-se numa tabela.

Transformar os itens de informações em colunas

Decidir quais as informações que pretende armazenar em cada tabela. Cada item

transforma-se num campo e é apresentado como uma coluna na tabela. Por exemplo,

uma tabela Empregados poderá incluir campos, como, por exemplo, Apelido e Data de

Admissão.

Especificar as chaves primárias

Escolher a chave primária de cada tabela. A chave primária é uma coluna que é utilizada

para identificar exclusivamente cada linha. Um exemplo poderá ser o ID do Produto ou o

ID da Encomenda.

Configurar as relações entre tabelas

Observar cada tabela e decidir de que forma os dados de uma tabela se relacionam com

os dados de outras tabelas. Adicionar campos a tabelas ou criar novas tabelas para

clarificar as relações, se necessário.

Page 11: Base de Dados

10

Otimizar a estrutura

Analisar a existência de erros na estrutura. Criar as tabelas e adicionar alguns registos

de dados de exemplo. Verificar se obtém os resultados pretendidos das tabelas. Efetuar

ajustes na estrutura, se necessário.

Aplicar as regras de normalização

Aplicar as regras de normalização de dados para verificar se as tabelas estão

estruturadas corretamente. Efetuar ajustes nas tabelas, se necessário.

Base de dados relacionais

As Bases de Dados Relacionais foram desenvolvidos para provar acesso facilitado aos

dados, possibilitando que os usuários utilizassem uma grande variedade de abordagens no

tratamento das informações.

Pois, enquanto numa base de dados hierárquica os utilizadores precisam definir as

questões de negócios de maneira específica, iniciando pela sua raiz, nas Bases de Dados

Relacionais os usuários podem fazer perguntas relacionadas aos negócios por meio de vários

pontos.

A linguagem padrão das Bases de Dados Relacionais é a Structured Query Language, ou

simplesmente SQL, como é mais conhecida.

Modelos de bases de dados

Uma Base de Dados Relacional segue o Modelo Relacional.

A arquitetura de uma base de dados relacional pode ser descrita de maneira informal

ou formal. Na descrição informal estamos preocupados com aspetos práticos da utilização e

usamos os termos tabela, linha e coluna. Na descrição formal estamos preocupados com a

semântica formal do modelo e usamos termos como relação (tabela), registos (linhas) e atributo

(coluna).

Tabelas (ou relações, ou entidades)

Todos os dados de uma base de dados relacional (BDR) são armazenados em tabelas.

Uma tabela é uma simples estrutura de linhas e colunas. Numa tabela, cada linha contém um

mesmo conjunto de colunas.

Numa base de dados podem existir uma ou centenas de tabelas, sendo que o limite

pode ser imposto tanto pela ferramenta de software utilizada, quanto pelos recursos de

hardware disponíveis no equipamento.

Page 12: Base de Dados

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As tabelas associam-se entre si por meio de regras de relacionamentos, que consistem

em associar um ou vários atributos de uma tabela com um ou vários atributos de outra tabela.

Exemplo: A tabela funcionário relaciona-se com a tabela cargo. Por este

relacionamento, esta última tabela fornece a lista de cargos para a tabela funcionário.

Baseado numa estrutura de dados simples chamada relação, é o modelo mais

amplamente usado, principalmente em aplicações convencionais de BD.

Registos

Cada linha formada por uma lista ordenada de colunas representa um registo. Os

registos não precisam conter informações em todas as colunas, podendo assumir valores nulos

quando for necessário.

Resumidamente, um registo é uma instância de uma tabela, ou entidade.

O start da modelagem dá-se a partir das ENTIDADES. Uma entidade é uma

representação de um conjunto de informações sobre determinado conceito do sistema.

Toda entidade possui ATRIBUTOS, que são as informações que referenciam a entidade.

Para exemplificar no sistema de controlo de Biblioteca, partimos do conceito principal que é o

empréstimo de obras por usuários da biblioteca.

A partir deste conceito inicial, vamos ramificando e descobrindo novos conceitos.

Podemos iniciar nosso raciocínio da seguinte forma: "Uma biblioteca possui Obras literárias que

podem ser tomadas em empréstimos pelos utilizadores credenciados.”

Podemos rapidamente visualizar um registo de livros, um registo de utilizadores e um

registo de empréstimos, entre outros. É essa visão que temos que ter ao modelarmos uma

base, isto é, devemos detetar as informações que devemos armazenar.

Se houver informações a serem armazenadas temos uma ENTIDADE.

Exemplificando: Eu desejo armazenar os seguintes dados do livro: Título, Autor, Editora,

Ano, Edição e Volume. Temos então a entidade Livro.

Exemplo: O empregado Pedro é uma instância (registro) da tabela funcionário, e a

função Analista Comercial é a instância (registo) da tabela cargo. Uma associação entre estas

duas tabelas criaria a seguinte instância de relacionamento: Pedro é Analista Comercial, onde o

verbo ser representa uma ligação entre os registos distintos.

Colunas (atributos)

As colunas de uma tabela são também chamadas de atributos. Ex.: O campo Nome, ou

endereço de uma tabela de uma base dados relacionais.

Page 13: Base de Dados

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Estrutura de uma base de dados relacionais Como vimos em tópicos anteriores, o modelo mais simples que uma base de dados

pode ter é o que assenta numa única tabela, ao estilo das tabelas das folhas de cálculo. A esse

modelo dá-se o nome de monotabela. De seguida vamos ver os principais inconvenientes de

construir uma base de dados monotabela. Considere a seguinte tabela e observe bem tanto a

respetiva estrutura, como os dados nela presente.

Podemos visualizar nesta base de dados, do tipo monotabela, que existem vários problemas,

tais como:

Repetição dos dados (ou redundância dos dados), isto é, estamos a guardar os mesmos

dados em mais que um local;

Isto provoca um desperdício de espaço no armazenamento de dados;

E torna mais difícil a manutenção e a atualização dos dados, o que pode levantar

problemas de coerência dos dados.

A solução dos problemas mencionados anteriormente é usar mais que uma tabela e estabelecer

relações entre elas, ou seja, usar o modelo relacional. “ Os sistemas de bases de dados

relacionais caracterizam-se por permitirem criar bases de dados com tabelas relacionadas entre

si. Os relacionamentos entre tabelas baseiam-se nas chaves das tabelas. ”

Page 14: Base de Dados

13

Tipos de atributos

1. Atributos chave

Chave ou identificador de uma entidade: Atributo ou conjunto de atributos que permitem

identificar univocamente uma instância de uma entidade.

Instância: Ocorrência particular de uma entidade. Cada instância tem de ser identificada

univocamente.

Chave primária: Corresponde a uma das chaves possíveis e possui as seguintes características:

Unívoca - os atributos da chave primária têm um valor unívoco para qualquer instância;

Não redundante - se algum dos atributos que formam a chave primária for retirado, os

restantes atributos deixam de ser unívocos;

Não nula - nenhum dos atributos que formam a chave primária poderá ter um valor

nulo.

Chave candidata: Atributo ou conjunto de atributos que podem ser usados como chave primária

de uma entidade.

Chave estrangeira ou forasteira: Atributo ou conjunto de atributos que aparecem como chave

primária numa outra entidade relacionada. A chave forasteira permite estabelecer uma ligação

(relacionamento) entre as entidades representadas.

Chave Primária Identidade

Chave Candidata Identidade; Nome; Endereço

Chave estrangeira Sexo

Pessoa

Identidade Nome Endereço Sexo

P1 A E1 M

P2 B E2 F

Page 15: Base de Dados

14

2. Atributos e Ocorrências

Uma entidade é definida por um conjunto de dados que de alguma forma se encontram

relacionados.

Os dados numa entidade encontram-se divididos em campos ou atributos que são os elementos

que a caracterizam. A cada ocorrência relativa a uma entidade dá-se o nome de registo.

Podemos então dizer que:

Uma entidade é representada por uma tabela;

Os campos são as colunas dessa tabela;

Às linhas da tabela dá-se o nome de registos.

3. Atributo Atómico

Não é possível decompor esses atributos em unidades mais elementares.

Exemplo: N.º de aluno, idade, nome próprio...

4. Atributo Composto

São atributos que podem ser decompostos em unidades mais elementares.

Exemplo: O nome completo de uma pessoa pode ser decomposto em nome próprio e

sobrenome.

Page 16: Base de Dados

15

Tipos de relações

Após serem bem identificadas as entidades, as relações entre elas e os seus atributos, será

depois muito fácil obter as tabelas e os campos que as vão compor. Para isso terá que se saber

como se concebe um diagrama E-R (Entidade-Relação), ou seja, um esquema que mostre as

entidades e as relações entre elas. Para conceber um diagrama destes temos de pensar nas:

Entidades que queremos;

Nas relações que existem entre elas;

Nos atributos de cada entidade;

E na chave de cada entidade.

Nas bases de dados relacionais existem três tipos de relações entre entidades:

Um para Um; (1: 1)

Um para Muitos; (1: N ou 1:)

Muitos para Muitos. (M: N ou ∞ :)

Relação Um para Muitos (1: N)

Nas relações do tipo “um para muitos” ou “1 para N”, um registo na tabela “do lado 1”

poderá ter vários registos correspondentes na tabela “do lado N”, mas um registo da tabela “do

lado M” só poderá ter um registo correspondente na tabela “do lado 1”.

Relação Um para Um (1: 1)

Neste tipo de relação, a cada registo de cada uma das tabelas corresponde um e apenas

um registo na outra tabela.

Page 17: Base de Dados

16

Relação Muitos para Muitos (M: N)

Com este tipo de relação, um registo da tabela da esquerda pode ter vários registos

correspondentes na tabela da direita e um registo da tabela da direita pode ter vários registos

correspondentes na tabela da esquerda.

Modelo de Dados Relacional

Relacionamentos entre entidades O relacionamento entre entidades é um dos propósitos das bases de dados relacionais,

daí a importância dada à seleção da chave primária, pois é através destas que são estabelecidas

as relações entre as diferentes entidades.

Existem várias definições, mas de uma forma geral chega-se a um consenso comum, em

que uma entidade pode ser um conjunto de elementos sobre os quais se pretende guardar

informação.

Exemplo: Cliente, Fornecedor, Funcionários, Alunos, Professores, etc…

Informação essa que devidamente tratada e organizada, dá origem aos atributos ou campos de

uma entidade.

Exemplo: Id, Nome, Morada, Telefone, Telemóvel, Correio eletrónico, etc…

Page 18: Base de Dados

17

Tabela Entidades-Relacionamentos

Relacionamento Nº Entidades Observações

1

A chave primária pode ser chave de qualquer das

entidades.

2

A chave da entidade com participação não obrigatória tem de ser atributo da outra.

3

A entidade do relacionamento terá como

atributos as chaves de ambas as entidades.

2

A chave da entidade do lado

1 tem de ser atributo na entidade do lado N.

3

A entidade do relacionamento terá como

atributos as chaves de ambas as entidades.

3

A entidade do

relacionamento terá como atributos as chaves de ambas

as entidades

N+1

A entidade do

relacionamento terá como atributos as chaves de todas

as entidades

Page 19: Base de Dados

18

Exemplo de um Mapa Relacional

Síntese:

Construir o Diagrama de Entidades-Relacionamentos:

o Identificar todas as entidades importantes para a situação a tratar;

o Identificar todos os relacionamentos;

o Identificar todos os atributos relevantes e associá-los a cada uma das entidades

já definidas;

o Identificar as chaves primária de cada entidade;

o Desenhar o Diagrama de Entidade-Relacionamentos.

Aplicar Regras de Mapeamento a cada relacionamento do Diagrama de Entidades-

Relacionamentos.

Conjunto de tabelas relacionais (e normalizadas).

Page 20: Base de Dados

19

Integridade

É necessário que a manutenção e a atualização dos dados, seja fácil e acessível, ou seja,

temos de manter a integridade da informação. Existem três tipos de integridade:

Integridade de Entidade

Integridade Referencial

Integridade de Domínio

Integridade de Domínio

Os valores de cada coluna devem ser atómicos e pertencentes ao domínio do atributo.

Integridade de Entidade

Se o valor do atributo (ou dos atributos) que corresponde (m) à chave primária de uma

entidade são todos não-nulos e distintos entre si, temos integridade de entidade.

Exemplos:

O número de cada aluno numa turma.

O número de cada utilizador numa biblioteca, clube de ténis, piscina, …

Integridade Referencial

Uma Base de Dados relacional deve assegurar a integridade de entidade e a integridade

referencial.

Há integridade referencial quando todos os valores de uma chave estrangeira existem

como elementos constituintes da chave primária da tabela relacionada com aquela chave

estrangeira.

Exemplo:

Todos os alunos têm de ter um “valor” no atributo que é chave estrangeira na

tabela Aluno com correspondência na tabela Turma.

Page 21: Base de Dados

20

Objetivos de uma Base de dados

Os objetivos a atingir num projeto de uma base de dados:

Tornar possível a inclusão de toda a informação relevante;

Evitar a redundância ou repetição desnecessária;

Procurar assegurar a consistência e integridade da informação;

Proporcionar interfaces fáceis de compreender e administrar;

Proporcionar formas de controlo do acesso à informação.

Conclusão

Com este trabalho adquirimos novos conceitos e ideias. Uma nova perceção sobre as

bases de dados e qual é a utilidade de um SGBD (sistema de gestão de base de dados), como

utiliza-los, as suas vantagens e desvantagens.

Aprendemos também um pouco mais sobre tabelas, as entidades, os tipos de atributo e

chaves que existem e como as construir. Ficamos a saber o que eram os relacionamentos, pois

não tínhamos a perceção do seu significado na base de dados, e ainda aprendemos um pouco

sobre a história em geral da origem da base de dados

Gostámos de fazer este trabalho, não só porque adquirimos conhecimentos que

poderão ajudar-nos futuramente, mas também porque adquirimos conceitos prévios antes de

entrarmos para a universidade de modo a estarmos preparados para esta diversidade de

conceitos e novos ideais.

Page 22: Base de Dados

21

Bibliografia

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https://ricardo2aoc.wordpress.com/o-que-e-uma-base-de-dados-e-para-que-serve/

http://www.slideshare.net/arturafonsosousa/bases-de-dados

http://tecnologia.hsw.uol.com.br/questao599.htm

http://www.slideshare.net/guest3118b2/introducao-base-dados-ii-173840

http://www.slideshare.net/patriciamorais9809/conceitos-essenciais-de-bases-de-dados