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MARACATU CARNAVALESCO ALMIRANTE DO FORTEFundado em 07 de Setembro de 1931
Estrada do Bongi, 1319 – Bongi – Recife – PernambucoCEP – 50830-260
CNPJ – 08.798.084/0001-62 FONE – (81) 3228.8026 (81) 9681.2150
Breve Histórico do Maracatu de Baque Virado
O Maracatu de Baque Virado é uma manifestação da cultura popular
pernambucana afro-brasileira que surgiu em meados do século XVIII. Sua origem
remete a tradição católica de realizar uma cerimônia de coroação entre os
escravos trazidos da África de um líder denominado – Rei de Congo, tal ritual era
acompanhado por ritual que tinha uma parte administrativa e outra, festiva, com
teatro, música e dança.
Com o tempo, a parte administrativa foi sendo eliminada, permanecendo
apenas a musica e as danças próprias para homenagear a coroação do Rei de
Congo. É público e notório o fato que o sincretismo entre o catolicismo e as
religiões de matriz africanas foi uma estratégia de resistência utilizada pelos
afrodescendentes para preservar suas características culturais e religiosas nos
tempos de opressão oficial.
No inicio do século XX ocorreu à proibição do culto religioso de matriz
africana no Brasil, qualquer manifestação nesse sentido era violentamente
reprimida pelas autoridades em todo território nacional. Neste cenário, o Maracatu
de Baque Virado por sua origem católica ficou a salvo do preconceito oficial, sendo
utilizado como subterfúgio para que os afrodescendentes continuassem a exercer
sua fé, já que era proibido o toque
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MARACATU CARNAVALESCO ALMIRANTE DO FORTEFundado em 07 de Setembro de 1931
Estrada do Bongi, 1319 – Bongi – Recife – PernambucoCEP – 50830-260
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dos atabaques proibido, os lideres religiosos utilizavam os ensaios abertos de suas
nações de maracatu para dar andamento a suas atividades religiosas.
Mas foi na década de 1990 que a manifestação ganhou força, o movimento
mangue beat concedeu não somente ao maracatu de baque virado, mas a
diversas outras manifestações da cultura popular pernambucana um novo status
social, o que permitiu um fortalecimento da mesma. A partir de então as nações
de maracatu iniciaram o período de reafirmação enquanto patrimônio e
identidade cultural povo de Pernambuco.
Essas, entre outras características tornam o Maracatu de Baque Virado um
meio comunicação transdisciplinar com os alunos, uma vez que a aula espetáculo
visa não somente difundir a linguagem artística, mas também para disseminar os
conceitos de resistência cultural, de igualdade de gênero, de tolerância sexual e
tolerância religiosa a envolver essa manifestação cultural elevada a Patrimônio
Imaterial do Brasil no ano de 2014.
História do Almirante do Forte
A Nação Maracatu Almirante do Forte, uma das mais antigas em atividade no
estado de Pernambuco, fundada em 1931, é uma agremiação carnavalesca que
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MARACATU CARNAVALESCO ALMIRANTE DO FORTEFundado em 07 de Setembro de 1931
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está sediada na comunidade do Bongi, zona oeste do Recife-PE, que em setembro
de 2014, completou 83 anos de atividade.
Seus fundadores, Severino Grosso e Mane Grosso oriundos de Carpina (município
da zona da mata norte de Pernambuco) inicialmente brincaram no Maracatu Rural
Cruzeiro do Forte (Baque Solto). Em 1931 se tornaram dissidentes e resolveram
criar outro maracatu de, e para dar o novo nome foram a Capitania dos Portos de
Recife, e escolheram “ALMIRANTE” graças ao navio com o mesmo nome, que
estava atracado naquele momento.
Foi criado assim o Maracatu de Baque Solto Almirante do Forte, com sede na
Avenida do Forte-Recife PE, tendo seu primeiro presidente o Sr. Antônio José da
Silva. Anos depois foi para as mãos da sua irmã a Sra. Janaina, e sua sede
transferida para a Rua da Bacia. A história se repetiu e o Maracatu volta para o
controle do Sr. Antônio José da Silva, assim como sua sede volta a ser na Estrada
do Bongi, 1931, onde se encontra ate os dias atuais.
Mas a história do Maracatu Almirante do Forte, tem um aspecto peculiar, quando
sua calunga foi batizada no rito Nagô com o nome de Dona Menininha e com isso
o Maracatu passou a ser “Nação”, seguindo o rito Nagô e passando de baque
solto para Baque Virado em 1970. Hoje o MARACATU NAÇÃO ALMIRANTE DO
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MARACATU CARNAVALESCO ALMIRANTE DO FORTEFundado em 07 de Setembro de 1931
Estrada do Bongi, 1319 – Bongi – Recife – PernambucoCEP – 50830-260
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FORTE, é uma Nação Nagô, tendo a mais antiga dama de paço viva a Sra. Josefa
Maria da Silva (1910), mãe do atual presidente Mestre Teté.
Bibliografia
ALBUQUERQUE, Aline Valentim. As nações de maracatu de Recife e o
maracatu do Rio. Algumas reflexões sobre tradição, ressignificação e
mediação cultural. Rio de Janeiro: UERJ, dissertação de mestrado em
Ciências Sociais, 2005.
PEIXE, César Guerra. A influência africana na música do Brasil. In: MOTTA,
Roberto (org.) Os afro-brasileiros. Anais do III Congresso Afro-Brasileiro.
Recife: Massangana, 1985, pp. 89-104.
PEIXE, Guerra. Maracatus do Recife. Recife, Prefeitura da Cidade do Recife/
Irmãos Vitale, 1980, 2ªedição. [1955].
PEIXE, Guerra. Origem político religiosa do maracatu. Notícias de Hoje, São
Paulo, 20/10/1957.
REAL, Katarina. Eudes : o rei do maracatu. Recife: Fundação Joaquim
Nabuco, Editora Massangana, 2001.
REAL, Katarina. O folclore no carnaval do Recife. Recife, Fundação Joaquim
Nabuco - Ed. Massangana, 1990, 2ª ed. [1966].
SANTOS, Climério de Oliveira; RESENDE, Tarcísio Soares. Batuque book
maracatu: baque virado e baque solto. Recife, 2005. 154 p., il. (Coleção
Batuque Book - Pernambuco, v.1).
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SETTE, Mário. Maxambombas e maracatus. Recife, Livraria Universal, 1981
[1938], 4ª edição aumentada.
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