barreiro contemporâneo volume ii parte 2

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CAPÍTULO VIII EQUIPAS E JOGADORES DO BARREIRO (PRÀTICA- MENTE, APENAS, DO FUTEBOL CÌ,UBE BARREIRENSE) NOS ENCONTROS INTERNACIONAIS DE BASQUETEBOL Pâssamos, fina,lmente, â inseriÌ mais âlguns quadrosque, como os arteÌiores, reputamos suficientemente demonstràtivos do reàl vâÌot e pro- jecção do Basquetebol no Baryeiro: jogos e jogâdores ao nível inteÌ"ra- .ionâl. De 192? até âgorâ (196?), dois briÌhantes periodos esp€ciaÌmeÌìt€ o segÌìndo - de 1956 a 1963, assinàlâra.ÌÌrcomo se teú veÌificado atÌavés destâs notas, o elêvâdoníve1 a que se guindâÌam os basqueteboÌistas Ìocàis. Sabe+e (e não só do,s iivros...) que tàis peÌ'íodos, assinâlados por Ìrm feÌiz conjunto ale ciÌcunstânciâs, são geralmente seguidos de outÌos de menor pÌojecção, em que aquele não decore êm pÌenitude. Mâs ó condição primária paÌa que ele,s, essespeïíodos, se re€ditemr que o inte- resse pelâ modaÌidâde continui nos mâis jovens. Renovação, poltanto, dâ qual pod€rão brotar os mais apeteciclos frutos: novos atÌetas, novos D estâ é umà :ìgÌadávêl Ì-eâlidâde. Novaa geràçõ€s de jogàdores se apreseÌÌtam pâïà categotizar as equipa"s barÌeirenses.

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CAPÍTULO VIII

EQUIPAS E JOGADORES DO BARREIRO (PRÀTICA-MENTE, APENAS, DO FUTEBOL CÌ,UBE BARREIRENSE)NOS ENCONTROS INTERNACIONAIS DE BASQUETEBOL

Pâssamos, fina,lmente, â inseriÌ mais âlguns quadros que, como osarteÌiores, reputamos suficientemente demonstràtivos do reàl vâÌot e pro-jecção do Basquetebol no Baryeiro: jogos e jogâdores ao nível inteÌ"ra-. ionâl .

De 192? até âgorâ (196?), dois briÌhantes periodos esp€ciaÌmeÌìt€ osegÌìndo - de 1956 a 1963, assinàlâra.ÌÌr como se teú veÌificado atÌavésdestâs notas, o elêvâdo níve1 a que se guindâÌam os basqueteboÌistasÌocàis.

Sabe+e (e não só do,s iivros...) que tàis peÌ'íodos, assinâlados porÌrm feÌiz conjunto ale ciÌcunstânciâs, são geralmente seguidos de outÌosde menor pÌojecção, em que aquele já não decore êm pÌenitude. Mâs ócondição primária paÌa que ele,s, esses peïíodos, se re€ditemr que o inte-resse pelâ modaÌidâde continui nos mâis jovens. Renovação, poltanto, dâqual pod€rão brotar os mais apeteciclos frutos: novos atÌetas, novos

D estâ é umà :ìgÌadávêl Ì-eâlidâde. Novaa geràçõ€s de jogàdores seapreseÌÌtam pâïà categotizar as equipa"s barÌeirenses.

O B-{RRtr]ÌRO CONÌE}IPOTÌÂNEO

ENCONTROS INTERNACìONAÌS DISPUTADOS POR EQUÌPAS

DO BARREÌRO, NESTA VILA, EX{ LÌSBOA E NO ESTRANGEIRO

tEqL:p-- lor : ì is : oLla" du F. í - . l ì r r rp:rencpì

11 ? 195126 5-1956l2-3-195E?-4-1958

20-4-195S22-11-195823 12,195EÌt-12,19t9

I il-8 196012-1-19618-12,191t1

Pal." Ds!. (Lisboo)

cinásiô do F. C- ll.Ginásio do I. C. R.

Ginásio do l . C. B.

Gìnásio do I. C. B.einásio .lo F. C. Ì3.

GnÌás o do I. C. B.cinásio do l'. C. B.Ginásio do I. C. t.

l'. C. B. - Temessee S. Se\Ían e ...... ,0-34

F. C- a.-Bi t thÌrs EaÌons (USA) . . . 49 75

F. C. È.-ReâÌ Nâdr id . . . . . . . . . . . . . . . . . . ã1-68

E. C, n.-AÈ C de NâDtes , . . . . . . . . . . . 40-60

Rcal xIâdr id E. C. ! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86_'10

Étoi le de Châr levi Ì1e- l . C. B. . . . . . . ï7 40

!'. C. D. - Íitoilc dc ChaÌleyiÌÌe ..... ,2ï-63

r. C. B.-Union S. xârocàine.. . . . . . . . 56- iJ8

I. C. ts. Selecqão dá ConfedèmçÃo

3ÌàsileÍa de SasqnetêboÌ .., ., - . 2Í ?6

!. C, B, - Antwer!,se Ìr. C, . . . 4?_59

F. Cl . B.- Isnls VaÌesê . . . . . . . . . . . t2 96

ÁLGUMAS NOTAS COMPLEMDNTARES

O F. C. BârÌeiÌense e o Luso F. C. disputarâm tamlcÉm encontÌoscontïa equipâs dê esquâdÌâs âmericaìàs erentuaÌÌnente fundeâdas noTejo e contra cquipas de estudantes estÌângeiros residentes em PoÌtügàI.

Tâmbém já riisitaram o BaÌleiro equipas de feÌroviáïios frâìceses,que âctuârâm contlâ os Fenoviários do BâÌTeiÌo e F. C. BâÌteiÌense.

Em 1965 reaÌizàÌam-se tÂmbém no Bârreiro (e en Lisboa) as par-tidas do Camleoxato IntemacionaÌ FeÌroviário, em que iÌìtêrvieÌamequipâs reprcsentãtivas de cinco nâções.

Em 19 de Junho de 1965, disputou-se Ìro Ginásio do F. C. lJâueirenseo (iÌìteÌnacional, de juniores: AÌgés (5s)-Reel MadÌid (89).

Em 30 de Outubro do mesmo àno, exibiu-se, pelâ pdmeira vez ârìteo público português, também no Ginásio do Barreirensg ã SeIecAã,a Bra-

222

ENCON1'ROS INnERN-A.CIONAIS DU BASQUETEüOL

ii.Ie;rra I'emin.ína de B1Ãquetebol, defroÌÌtândo um misto LISBOA SETú-BAL, que o seleccionado do país ìrmão venceu !eÌà eÌe\'àda mâÌc.Ì de781-27.

UMA CURIOSIDADE OBARREIROEAR.T.P. A sensa-cÌonâÌ joÌ'ÌÌada desportiva que foi o BârÌeireÌÌse-ReaÌ Mâdrid (12-3-1958)deu ensej o à que o Baüeir o - oÌÌde ninguém se aÌheou do grânde jogo

-Íbsse â pÌimeirâ teÌra, â seguir a Lisboa, donde foi tr.ânsmitida umàemissão directa da R. T. P., que desÌocou aqui, â suâ viâtur:l de exterioÌes,com os meÌholes operâdoÌ'es da suâ equipâ. A pâÌtidâ pôde seÌ, àssim,seguida, com vibrânte enlusiâsmo, pof muitos miÌhâres de pessoâs emtodas âs terÌâs onde eÌ? já l ossíveÌ câptaÌ, em boâs condicõ€s, âs emissões de televisão. No lróprio edifício do Ginásio-Sede lor:âm então ins-t. âdos 3 àpàrelhos d€ TV pâra os sócios que não coÌìseguiÌâm lugrrr ìo GiÌ ìásio Ì ." 1.

INTERNACIONAÌS SENÌOR]'S DI! RASQU!]TEBOLPOR CLUBES DO BARRE]RO

1Ì, .UTEBOL Ct,Ul lE BÁRREIREN-SE)

JOSÉ VALENTE De nome compÌeto: José JoÌge Vâlente. FeIÌo-viário. Nâscido no Bàrreiro, a 8-XII-19:32. Em 1950,/51 eïa júÌnior de.Os CeÌtas> do BâÌreiÌo. f)esde então pâssou â jogar no F. C. BarÌeìrense.Capitão dâ SeÌecçáo Nâciorâl e jogador português mais \Ìezes int€rnâcioÌ1âÌ(15) e umâ vez supÌente. Duâs vezes c;Ìmpeão nrlcionâ1. Treinâdor.Campeão feÌÌoviádo. Padic\rou nos II Jogos Luso-lÌrâsileiros, em 1963,no BrâsiÌ. Sócio de X{érito d€ A. B. S.

JOSÉ I{ACEDO - Ile nome completo: José AntórÌio da SiÌïà Mâcedo.ilomerciânte. Nascido no Barreiro:r 15-VI-1936. Jogà no F. C. BalÌei-Ì:ense desde â époqr de 1951/ã2. 11 vezes inteÌnâciorìâl e 4 supÌentc.Duâs vezes câmpeão ÌÌâcionâÌ sénior e uma ïez júnÍor. TÌeinadoÌ. Per-t ic ipou nos I l Jogos Luso-Brâsi lei Ìos (1963). Sócio de Méri to da A.B.S.

IIANUEL FFIRRÌìIRA - De nome compÌeto: lIânuel cuerreiroDuaúe Fêrreirâ. Engenheiro. Nâscido no tsarreiro, a 6-V-1936. Jogouno F. C. BâÌÌeiÌerse de 1951/52 a 1959/60. Pâssou a ÌepreseÌìtâÌ o

,i!

O BARBE]]ìO CONTEIIPONÂNTO

0.D.U.L. desde a épociÌ 1962/63. Foi, peÌo Bârleirense, duâs vcz€s

câmpeão nâcionâÌ de selliores e umâ de júniores Sete vezes iÌÌtemacionâÌ

sénior. Quâtro vezes intemàcìonâÌ uritersitário (1955) l{eÌìção HonÌosa

da F. P. B. c detentor dâ Med:Ì lha OÌímpica (1957).

EDUARDO NLÌNltS - De rome coìÌpÌeto: Eduàrdo Lopes Núnes.

Nâscido Ìro Ba|reiro, à 1-IV-1Í135. PÌ'of. de Educaçáo Físjca Jogou no

Ìr. C. BâÌreirense de 1951/52 tì 1961/62. Düâs vczes câmpeão ÌÌaciorÌâÌ

Cinco v€z€s inteÌn:Ìcional séÌìioï e ümâ \:ez supÌente Sócio de Mérito d:r

Á. l Ì . S. Treinador.

-A.LBÌNO MACEDO - De noÌìe comÌ)Ìeto: AÌbiro AÌÌtórìio d:t Silv:ì

Mâcedo. Comerciântc. Nascido no BàÌreiro, à 4-xIÌ-1929. Jogou 1ìo

F. C. RârÌeirense de 1946/4? â 1963/64. Dues vezes campeão râcionàÌ

sénioÌ. Três vezes intenìacionãÌ e LÌma vez supÌer'ìte. Capitão dà Selecqão

NâcionâÌ. Treinador. Sócio de lIérito da A R. S. Presiderrtê dâ DiÌecção

do F. C. Bârteircnse eÌÌ1 1964 e 1965.

JOSÉ VÌOENTII - De norne conpleto: José Vicente Ferreira. Em-

pregaalo de escritório. Nascido no B:Lrreiro, â 24-tll-1938. Jogâdor do

F. C. BãÌÌeirense de 1954/55 a 1959/60, oÌìd€ fíri duâs vezes câmpeão

nâcionâl sénior e duas vezes câmpeão júnioÌ; düãs vezes inteÌnâcioniÌì

sénior e duãs vezes supleÌÌte. AÌinhou pelo Sporting Clube de Portugâl

de 1960 â 1962. Representou desde 1962/63 â 19ii6/6? o Crupo Desportivo

dâ CÌlF; em 196?/Íi8 jogou no S. C. NT:ìriìhense.

Pelo !'utebol Clube BaÌÌÈirense, onde jogoü de 1954/5ã a 1959/60,

foi tâmbém um:r \'êz cànpeão nâcionaÌ sénioÌ, duas r'ezes júnior, duâs

vezes intelnâcionâÌ sénior e internacionaÌ júnior IeÌà FISEC (lÌÌândâ,

795'i JORGE SÌLVA (de nome conìpleto Jorge de Sousa AÌves da

Silvâ), nàscido na Moitâ, â 25-IÌI-1939 repr€sentâ o Slort Lisboa e

Benficâ desde 1960, onde tem sido por ïáÌiâs vezes inteÌnàcionâÌ e c,ìm-

peão nacionàÌ,

2?L

nNcovfRos rì , -Tl jRNAcToN-{ ls DE I lASQUETEEOÌ_

PeÌo Luso IfuteboÌ CÌube, oÌlde iniciou :L suâ cârrciÌa oficiâÌ em 1948,Ioi também câmpeão nâcionâÌ da ÌÌ l)iïjsão e um:r vez suplente à SeÌecçãcNâcionâÌ, sénioÌ, JOÃO TANGANHO (de nome compÌeto: João SancÌ1oTangàÌÌho), nâscjdo no Bârr€iro, â 5-VIt I-1932. Sócio de Mérìto dâ A. B. S.ÁrbitÌo.

ÌNTERNACIONAIS JUNlOR!]S DA F. i , S. E. C.{l'ED!RAç-ÀO TNTERNÁCIONAL DÈjSPOlì',r'rvÀ rrO nNSaNO C.{ïóLÌCO)

,4,Ìém de Jorge SiÌvâ, do F. C. BaÌreirense, mâis os seguintes atÌet.lsfomm internacionais Ììos toÌ]1eios dâ F. Ì. S. E. C., cujâs equipâs se podeÌncorsideÌar verdâdeirâs seÌecqões n?ìcionâis de juniores:

Ru,i Mt)Lrinlla dí, Silrír, nâscido Ìlo Porto (mas fiÌho de barÌ€irenses):r 22 Tl-1945. lnicjâdo no F. C. ÌJârrêirense na época de 1959/60. InternâcionaÌ em 1962, na lléÌgica.

AbíLìo FerïeÌrú, Ìrâscido Ìro Bàrr€iro, rÌ 11-VÌl-1945. Inicìado roGrupo Desportivo dâ CUF nâ época de 1959//60. InteÌnacjonâÌ em 1962nâ BéÌgicâ c em 1963, em Ìrjsboâ.

Man.uel Hen.rique. nascido em Lisbo0, a ?-VIÌ-1946. Inici:ìdo ro F. C.IlàrrciÌense, rÌà épocâ de 1960/61. Ìntern;ìcionaÌ em 1963, em Lisboã e em1964 em EspàÌÌhâ.

Autasí.a BraL,(), nâscido ro BârÌeiÌo, a 26-I\i-19,16. Iniciâdo no F. C.llàrreirense nâ épocâ de 1961/62. IÌìtelnâcionaÌ em 1964, em Espanhâ.

IIeimRI Gomes Cerqrleira, t\escido ]lo Bârrciro, â 28-Ì-1950. lÌticiâdoo G. D. da CUF nâ épocâ de 1964./65. InternâcionaÌ em 1967, em FIânqâ.

(Subiu ã sénior, no seu cÌube de oÌigem, no decuÌ'so dâ éÌrocâ de 196?/68).

I.'rx.ncìsca José ie Jesus Mentí,es, ÌÌâscido no Bârteiro, :r 28-VII-1951.Iniciâdo ro G. D. dâ CUF nà épocâ de 1964/65. Ìrteruacioìâl em 1967,em Flanqâ. (Subiu â sénioÌ, no seu cÌube de origem. no decurso da épocade 1967/68).

JOGOS DA SELECqÃO NACIONAL DD BASQUETEtsOLEI,I QUE PARTICIPARAI'I ATLETAS DÌ' CLUBES DO tsARREÌRO

(Todos rlo F. C. BtüÍeire 5e, etcepta o suplet[e uo V I'orlu!]oLgsuunhu)

Durànte âÌguÌnâs épocas, a ÊecÌeração Por'tuguesa de BâsqueleboÌteve suà sede no Porto e as equiDas reÌ)reseÌÌtânt€s de Pottug.ÌÌ, que ioga-ram com âs de outros países, eram coÌstitüídas sòmente poÌ jogadoÌes

O IAÌttsElNO CONTEÌIIPONÁNEO

do norie do Pâís devido â confÌit{r com a Associação de BâsqueteboÌ deLisboa, o que imlediu que os âtÌetâs do Futebol Clube BaÌreirense,campeões de Lisboa, pudessem enl'ergar â camisoÌa das quinas. Assim,só mâis tarde, em 1956, o BâÌr€iro teve ocâsião de dar os seus pÌìÌneiÌ'os

âtÌetas intemacionâis da modaÌídade. Segue-se o quâdÌo dos jogos emque PâúicipâÌ:âm:

Datú Lo.al

i!-2-1956

r0 3-19ã?

1ú-t 195ï

12-5-ì95?

ts 12,195?

Madrìd

V PoÌ_tn,ÌaÌ Eslarnâ ...... 55 ?0

VI DsÌra.Ìrâ-PoÌ1ìgâÌ .,. 10Ì-58

V ErâÂcr (3)-PoÌt!sal ... il8-48

I Potugâl-llarÌ@os ...,.. 66 ti!

Tl Ìlârocos Portugal ... 4t 50

J. Màcedo, Sut lenLc:J. Tânsanho (LÌsor. c.)

J, Vâlente, J, Macedo

J. Vãlênl.è. Slpler-ies: J. Mâcedô e

J, Vâldtq J. XIace.Ìo e A. ì(ac&1o

J. VâÌ€ntè, J. â-c€do, If. Ferrcira,J. Vjcènte e Itd.

J. VâÌdtê, J. lÍr'cedo e xÍ. !erreirâ,StrrÌente: J. Vi

J, VâÌente, J. !lãcedo ê M. Fêrrêira.Slplertes: Ed. Nu-

J, \iâlentc, J. lla-cèdo, U. IêDeìÌâ,Ed. Nuns, JoÌgeSiÌvâ ê -\. Mâcedo

GurÌenie e cáp.)

J, \râìeìLe, J. Ma-cedo, U. Ierïeilã,A- Mâcedo (câ!.),Xd. Nnnes e J,

I

,5 3 195S I Por iusâÌ-Bélgj .â . . . . - . . . . 53-5ó

29-! 1958 VII Porlugâì-tslanna ... :18_i16

22-3,1950 VIII Espânìa-toÌLug .-. 68 14

z8- i 19í9 Yt PorLugaÌ- I rmnçâ , . . . . . 34_72

226

ENCONTROS INTXIìNACION.{IS DE BASQUETEBOL

t-8 19Ü0 I ?orLugâÌ En6j l . . . , . . , . , 45-?1

29 3-1951 IU "o*usrÌ-Mamcos

... 45-'14

J. Valente. J. Ma-cedo, M, FerÌeira,A. Uacedo (câp.),J. Yicote e Ed.

J. Mâcedq nd. Nu-neõ (sub-câ!.). su-pÌente: J. Vâlente

J. VâÌentê (câ!) e

J. Valênt€ (cap.) e

J. Valente (câp.) eJ. llacedo (Éu!Ì.)

J. vâlèrte {câ!.) cJ. ffàcêdo (stpÌ )

11-5 196312,5 19ô3

I E-1963

5-8-196j1

7-E-19!3

9-8-1963

UadridMâdÌid

lâíá

I ?orLugal-Libiâ . - . . . . , . . . . ?1-62

Ix Es!ânha Po*ugaÌ ,.. 89-54

U Brasi Ì PoíngaÌ . . . . - . . . . 11?_50

I làia-PottusaÌ ... .. .. . ??-sl

I Pâmná-PoÌtugãl .,. 48-44

I V. Gama PcÌtúgâI . 59'õ0

Um:L rota. a finâlizâr este câpítulo.Dois grandes âmigos e coÌaborâaloÌes da Secgão de Bãsquetebol do

FuteboÌ CÌub€ BârÌeirense âuxiÌiârâm, duÌànte à110s, eÌnboÌâ ] or foÌmâsaliferentes, este clelaÌtàmento do rcfeìrido cÌúbe. Foram eìes ì Alberto dâCosta Mâno. cometciante, nâtuÌaÌ do BaÌ-Ì'eiro, mas resideÌÌte em Lisboahá longos ânos - peÌà suâ àjuda mâteriâl e presençà sempre ammosa -,e Mar{iúano Domingues Júnior, nâtural de Lisboà, onde foi chefe d€composição ala Imprensa NâcionaÌ e iguâlmente r:esiderte na câpitâl,que foi, éIocâs s€guidas (pelos ânos de 1949 a 1954) o treinado!., âp€nâspelo Ìtag,ìmento das despesâs, dâs equilas de Bâsquetebol do F.C.B. eaqueÌe que (assim o entendemos) Btruturou e eltusiâsmou pâÌ-â umbâsqueteboÌ mais evoÌuído, modeïno (que outros, à seguir concìretizaÌlame âpuÌâÌiam: Alfredo Cârvàtho, Rui de OÌiveira, eng" José Godinho,Vicente Costâ. màjor A1fÌedo Neves) os jogadorès das Íâmosas equipâsclâ 2." metâale da alécàda dos ànos de 50. Personificaram - qualquer

deles-alealicâqões efecti\iamente excepcionâis, que bastarte coÌìtÌibui-Ìam piìra:Ìs <horas âÌtàs> do BâsqueteboÌ no Bàlïeiro, bem como ãque-Ìes técnicos.

PoÌ vja de Ìegrã, a memó1iâ dos homens é fraca e esquece breve o quevâle a peÌìâ conserÌâr. PaÌa que tàÌ ìão suceda â seu l€speito, aqui osl€cordamos, neste singeÌo bã1anço da vida d€sportivâ locâI.

,

O BARRE]RO CONTEMPORÁNEO

O G;nás:a-Sr/ le i lo Borrp;r t ísP en l .sta n.18rJp.Outubro11e,1958.- ,Aspp.lo . lo <tNoite dos ConpPõ, s)t. t ' r ' sl t lda nPto Li-0DPrnaoor |

, ' t t td? Splúbo|, Dr. XIìgü.1 Bdstos, Or ot letos <<otDt4ubros') ' lo !ott lr-ãá"a'í- p"í"

"ànqi istn , to l i tdlo ( lP 4np"ões naaìonais' dcslì lont

DaÌdxLte a assistê1lcilL, por entre 'Ìrurena cla pu'pel:inhos de cores's erDentiwTs e bdlões

(Foto de Luís tsanhâì

228

AS SEDES SOCIAIS DOS TRÉS MAIORES CLUBESDESPORTIVOS DO BARREIRO E SEUS

PA ROì IF,S DF, JOGOS

7-o Ginásìo-Seile do ltu.tebol Cl,ube B(írreirense (1956).-AlgunsetretLentos paro a históriti do Clube e antecedentes fut grancle Obra.

A rcnLaLlele.çtio il,o C.rhLpo D. Manael .l,e Metrlo.

Sâbe-sê quânto úma sêde câpaz, ampÌa e cómoda, tem influêncianâ vida e no desenvolr,:imento duma coÌectifidade. Á luta dos dirigentesdo Futebol Clube Baüeirense, durante uma boa porção de aüos, paÌâo Clube usufruir de coÌIpetentes instãÌações, pode dizer-se què se repâÌ-tiu poÌ duâs etapas: â primeira, para disporem de uma sede condignâ;â segünda, pârà possuirem uma sede condigÌ1a em edifício própÌio.

A c:Ìsa oÌÌde teve origem o F. C. B. foi assinâlâda como a que, deum só piso e com umà só !ol'tâ, numâ nesga de parede, tem o n.' 139dâ Rua do Conselheiro Serrâ e Mourâ (antiga Rua AlmiÌânt€ Reis).É ocâsião paÌâ escÌàrecermos âqui â1go que, até agorâ, tem perrnànecidoum tânto confúso. Essâ mais que modestâ câsinhâ (já em Ìuína e €ncer-Iâdâ peÌo fâlecimento, em 1967, da sua úÌtimâ locatária), situada quaseem frente do Teatro Cine Bârreirense, onde, eÌn 15-ÌV-1945, foi colocâdauma lápide ('), êrâ a sede (ou, pelo menos, funcionou algum tempo

CAPÍTULO IX

(') Çonsta da lefeÌida lápide o sesuinte: IfOI11-4-911 Sn IUNDOU / O I. C. 3ÀIiÌETRENSD /TDRR.{ / ]' GLÓÊIA DO DESPOiTO NACIONAI

NDSTA CASA / QUE nrlÍPARA HONRA DA NOSSA/ 1r-1-94õ.

229

O BARRI,IRO CONTEMPOI.ÂNEO

corno tal) do denoÌninâdo Spol't Recreatba Operáüo B&rïeire\t.se, qne

teve co}no fundâdoÌes um gr-upo de âprendizes drLS Oficinas GeÌàis dos

C.F.S.S. Orâ â fundâçiìo desse cÌube (seg]]ndo depoim€nto ( ' ) de um

dos seus oÌgaÌÌizâdores, AÌtur PereiÌa) opetou-sê a 11 de Àbail de 1911.

E dele proveio, pouco teÌnpo depois (um ano e meses) o FUTEBOL

CLUBE BARREIRENSE, títuÌo estè que âdoptou em AssembÌeia Gera1,reunidâ expressâmente paÌa esse efeito rÌo 1," ândar do prédio com o

n." 148 dâ Rua do Conselheiro Joaquim ADtónio de Aguiar (em face

dâ exiguidadê da câsinha que ocupavâm, emboÌâ â outra não fosse muito

maior. . . ) .

E lor que motivo âlterou o Sport RecÌeâtivo o seu nome? Em vir_tudp de iá dele razerêm pâï lo r ìui1oo' lprzcs quê : io PrâÌÌ oDp"ario ' .pâssândo a recente colectividade a toÌnar outrâs carâcterísticârs e aspi-rações de maior âmbito. ('1) A proposta forà combinâda entre Flânciscode VasconceÌos, entáo estudânte liceal, e José Fernândes JúnioÌ (3).

Em Maio de 1012, sabeÌnos que já o F. C. Baueirense tinha a suasede no n." 49 da Ruâ Aguiàr. Em 1913 erâ o único cÌube desportivo locaì<que pagava cortúbuição à Câmâr'a MüricipàÌ do BâüeiÌoo ('). Em 191t1,o Clube estavâ instâÌado no n.' 111, 1." daqueÌa mesma rua.

Mâis târde, instala-se aindâ, e outra vez, o BaÌreirense na RrÌ1Aguiar, âgora no pÌédio com o n.' 150 (1." ândâr), edifício com amplâfrente paÌa o Largo de Gago Coutinho e Sâcadura Câbrâl, a que â geÌrierìovâ chamavâ La;rgo dos AL^idÍlaïes e os mais antigos designam, coÌnojá refeÌimos â1gures, poï Largo do Casat, e nele in:rugura festivamente

(') Püblicado no jorral O Barrcúerse ,." 29l,30, de 20-V-1956, ahâvés deua eìtrevistâ com (rÌubro-Brânco) (J. Xd. dos Sântos ] ors).

(') Sesudo dêpoimêntos concordântes de dôjs sócioÊ do tenrô dâ f!ìda(Âodo I'. C. B.: Ántóniô Iaria dâ Costâ, chefe dè êsúiióúô dós C. Fero, € AÌìiióJosé de Mâcêdq conercjantê. (Eh 1c52, à un joiìal desrortivo de Lisbo!).

(") José r'emâhdes Júhior: antiso jôgâdóÌ do I'. C. B- e enÌrresâdo de escÌitórioddc C. I. Ioi lresidente da Di&cção do Ir. C. B. em 1914, 19i9 e 1922, além.le terdesêh!ènhâdo outros câÌgc. Nâscêu no Ranriro, a 10-VI 1893 e fãlêcêtr eh Lisboã,onde foi sepultado no talhão dos Comlàt€ntes de GÌande Guelm, no Cenitírio doAÌco dê S. Jôão, à t-VI-1963.

(r) BeferênciÈ qrÌe ercontráhos ro joìn.Ì z'.rs do Batr.ìrú \.' 2, net,1-vrII-1913,

230

SEDES SOCIAIS E PARQUES DE JOGOS

FRANcrsco AUGUSTo NüNIrs DE VAScoNcELos ( 18-XI-1896 - 3'III -

-1g66).-Fi lho d,e Awusto Césat t le Yccsconcelos, antigo Pro-

aedor d,a Misericórili.ú d.o Barr"eiro, Francisco de Vasconcelos loì,úínda e|tud&nte, o 1.' Pïesidente do F. C. Bat'reb'ense, tenclo

tdlnbém chegaclo a iogar. Voltou a presir.lìr úo Clube 4n 1935/36'

no períoclo enl que eate te1)e & aTra sede em Lisboa. Foi ainltl'

ern oT;troa períodos, presidente da Assembleio' Geral e membro

do 1.' ConseIIú Geral dr:s <<ahi-rubtos>>, a\ém tle tet ainda

ocuprlúo outros c1,'t"gos nas slLparìotes o'rganismos do Flttebot, et'

reprêsentação d.o F, C, B, Cìdú'(Ião de esemlJlares 1)iÌ'tüdes cí1)ictls

e barreü"ense d;,stìnto, foi, símbolo cla mais ÍieL dedicaçã'o ao geu

clube íla sempre, tanto tr@cluzida pelo seu escíarec lo conselho'

senqlre ,ì"espeitado e bastús uezes seguido, como Pelos don(Ltiros

cortu que nunc(L falttwa, em seu (üLaíIio' fosse quem Íosse que

se encôntÌ'asse à frente rlos desti'nos do Bdneìrense, Foi conce'í-

tuarlo funcionó,rio superio'r do B(tnco de Portugal, em Lisboa,

ciclarle onle hí mrLito Íin6rú 'resid,ência e cotLstituircL famil'ía, e

oÌÌde Ï&lecelt e está sepultad o,

O RARREIRO CONTEMPORÂNEO

O Futeboí Clube Ba'treirettsa de LisbocL - eÌÌL Lisboa.., Nos,festejos ctLr'tt&-",^l-^^- ,t- 1oa' ;uloãÍõ.tn nn aatea rla Aten.irl.o, rl.n LibefiIarl,e. o Carro AIe-ialescos rie 1931,, integrarlo no CoÌso d,a Aaenida da Libedade,

oó'fico (ío Barreitense ganll{L a <<Taçd Cdrlrv)q'ttgórico t lo B ganllú a <<Taçd Carnatat>

(Foto sentilmente cerÌi'la Do! D' Susana da Silva QuàresEa Lobo' en-

tão uma ilâs meninès Ìraúeirenses qre desÍiìÀrsm no câtro âlesólicol'

a sua sede, então já condigrìa, a 10 de Junho de 1923. Aí, efectivamente,

o F. C. B. <respirou> melhor, com o espaqo relativamente suficìente parâ

os seus serviços.

Depois da sua estadia em Lisboa (1932/37) '

a ela volta, âté que,

em 1939 (a sede já era pequena e a casa estava muito mal conservada) o

Barreirense alugâ o denominado <Chalet Rebelo>, nã Rua Dr. António

José de AÌmeida, ocupando toda a moradia (2 pisos). Mas a.li sofre

como que um ostrâcismo: local retirado do então centro da vila, dema-

siado sossegado, pouca vida, até a casa era fria... Além disso, não ofere-

cia cómodas instalações e boa compartimentação para o clube em desen-

volvimento. Assim e em consequência: novâ sede. A 6 de Abril de 1940'

o Barreirense instala-se no 1." andar do prédio n." 154 da Rua Marqués

tle Pombal (com a fachad:r posteïior voltada para â Rua Aguiar - outrâ

vez...) e frente principaÌ para a Travessa da Figueira. No rés-do-chão

o Café <Bilrreiro), oÌìde não menos se discutia o Clube do que no 1.' an-

232

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O IIARÌEI1ÌO CON'IEIIIOB.ÂNEO

dâr... Esta seÌià a últimâ sede peÌrÌ quâl havìâ de pâg:Ìr Ìenda, e daquâÌ s"r.iu eÌn X{âio de 1956, pârâ o seu GINÁSIO-SEDE, - tendo sidonóg, 1ror sinâÌ, quem teïe â hoDrâ e o âÌívjo de autoÌizà1 o Tesoureirô

a proceder à liquid.Ìção do úÌtimo r-eciboNestâs ândanças desde â sua fundâção, tâmbém mudarâm âs cami-

solâs do F, C. B.: pondo de parte as cores amãrela e veïde e, até acas-

tanhâdâ, o clube ãssentou, fiÌlâ1mente, no eÌÌcârnãdo e no bÌânco (cami-

soÌas bip:Ìrtidâs), âté qüe, â !ârtir da época d€ 1929/30, adoptou o

encârnado e bïânco, às riscãs verticâis, O calção - branco, sempÌe.

Foi em 1932, quândo o F. C. B. tinlla:L snâ sede nâ B,ua ÁguiâÌ, 150,que se fez â pdmeira tentâtivà ol:ci@l pàÌa â edificâgão duma sedepÌópdâ. Dizemos oficiàÌ porque de outrâ, iìnteÌior, não sâbemos que Ìrâjâ

âpârecido com comissão comtituídâ, que circuÌou os seus pÌ-opósitos e teÌá

recoÌhido donativos para esse IiÌÌÌ. EÌa essâ comissão folmada por:

MâÌruel dâ Silvà Figüeirâ, AÌtuÌ Leâl de OÌivei|à, Femando LeoneÌ

de Vâsconcelos, Raimundo José MâÌia e José X{aÌia CâÍdoso (sendo

âctúâÌmente vivo âIenâs o penúltiÌno). Niro teve, contüdo, seguimento

a iniciâtivâ, pelo que os dinhciros lolvcnturà rcaÌizâdos (pedià-se a

i ÌrscÌ ição de . . .x. . . - di Ì id icÌa em... y . . . prestações mensâis) ter-se-ão

sumido nà hiânte voragem das despesas gerais do cÌube. tr{àis uma ou

outÌa teÌÌtâtiva faÌhou à nàscençâ.

Dm 1941, o movimento pÌó-sede ir-se-ia, finaÌmente, fincaÌ em sóÌi-dâs bases: a âquisição do teüeno paÌà a construgão do edifício. ErâmpresideÌÌle e vice prcsidente do Clube Jacinto Nicolâ Col''âcich e }{ânu.ìPenim, respectivam€ÌÌle. Em 6 X-1941, a Câmara MunicipaÌ do Bafeiropõe em hâstâ púbÌica um terreno situâdo junto ao melhor e mâis âtrâenÍelocâÌ dâ \'iÌa: o Pârque DÌ. O1i\.eiÌa SâÌâzâr, lote em que o F. C. B. estavainteressedo, coìrforme selr pedido formulâdo no âno ant€Ìior à EdiÌidâde.EÌâm 1512m.. Em fâce de rs condições de venda só podeÌem interessariÌ um comÌrrâdor (â obligàtórie constÌução de um ginásio com facilidadesde ul j l izâqão pârâ às cl iânçìrs dãs escoÌas pÌ imáriâs) o F. C. B. (êm

23 t,

SEDES SOCIAÌS l ! PÁrìQUl lS DE JOGOS

22-X-1941) adquiriu-o por um bâino preço: 5$10/m', ânemâtâqão efec-tuâdâ por AÌbino José de X{acedo, em nome dâ colectividade interessâdâ.Dois dias depois està\Ìa pâgo o telreno, com a receita dumâ comissãopió scde fonnãdâ por J. M. QuinteÌâ Paixão, João Nicolr Covacich,AÌbìno José de Mâcedo e António Pinâ.

Nesse t€rreno âlguém lembrou que, enqunnto não houvesse umarâzoável veïÌJ:L pârâ o <àrranque) da construção, se moxtasse um <Ìink,de patinagem (V. Càp. XIÌ - RubÌlcai Patinagem). e que :Ì Ìeceitâ doseu funcioÌìamento se destinâsse à fútuÌ? sede, Assim se fâ â. Às verbâsiãm seguindo para o <monte>. Eram migaÌhas... Criâ-se, entÌetânto, â30 de Ma.io de 1945, a Grawle Canússã.o Pró-GhásiL,, sob a presidênci:Ìde António BalseiÌo FÌâgâtâ (').

Em 1946, â Grârde Comissão elege umâ Comissão de Honrâ e Con-suÌtiva e um.Ì Comissão Admiristrativa, â que tsaÌseiÌo Fràgâta lreside.

Esboçâm-se o€ pÌànos e estudam-se os meìos de coÌporizâÌ ã ar-rojadãObrâ, mâs terìa de decorrêr âindà âÌgum t€mpo, antes que fosse possív€Ìelltrar-se nà fàse pròpúamerte reâlizadora do empreendimento.

Nâ Pdma./erâ de 194?, â Comissão pÌopõe-se entrãr nâ 1ãse pÌátiúâdâ reaÌizàcão a que todos âspiÌâvâm. O número de associados do F. C. B.não atingiâ, DoÌ essã aÌtur!Ì, o meio miÌhâr e o câpitaÌ à sua disposiçãonão !âssavà de onze contos de ÌéisÌ Mas o capitâl-\'ontâde e o capital-féer'âm muíto superiores ! <Mas.., mais fâz quem quer do que quem !odê...)Com Frrgrt , . . pâÍ i lhà\2m d:1 Cnmi-"ào D. Lucpip l - . Ìncâ Pê.eir :1, Luí"Raimundo dos Süìtos, José Luís DuàÌ:te Pìnto, Jacinto BeÌchior, Ántó-nio Pinto dâ SiÌvâ, Henâni dos Anjos FerÌìâ[do, RuúÌ do CaÌmo Se-queim, Edgârd da Costa NÌr1Ìes, José dos Sântos, José Domingos, JoãoBaptista dos Santos (o único já ïâlecido), JesuíÌÌo de Sousa lÍàtoso eJoão Pcrei fa Concâlves.

| , Nâ, ioo "a ! e,x . - re r i r r l lJ . i rhâ c.â"d,) . a 2cl t t9t4, \ "o. ân, lâmuito novo, coh â famíliã, lan o Bàrr€ìÌo A Oòrd !Ìojeciada encontÌâra o indivíduocalaz de â tomâr reàtidãde. Artónio Frâeatâ é Íunciônárìo dâ CânrÌa ìÍunicilil

O BARREIRO CONTEMPORÂNEO

Manuel Nunes Machado, o autor do projecto do edifício, fruto deum intenso labor de dez meses - absolutamente gracioso !- dava-o porconcluído e a contento da Comissão. Procedeu-se então ao início simMlicoda Obra, com o assentamento dâ 1." pedÍa, a 8 de Junho de 1947, peloDirector-Geral dos Desportos coronel Sacramento Monteiro. O acto valeupeÌa firme determinação de um punhado de <,batreirenses> de que âObra - avaliada, então, em 2400 contos -iria por diante !

A maqueto d.o ed,i.fíci,o rlo Gìnó*ìo-Sede clo FuteboL CLube Bo,rrei-rense, que e\Ltusia.sr/Lo1t. os sócios e s,irnpq.tizantes da poytlld,r chlbe,Ieaarulo-os, att'aDés de mais unt exempto de rontad.e e d.e espíri.tode solid.0,rieilad,e associlttiut, de que o Ba,rre'í,ro é pr6digo, o, tomdauma realüarle esse pt'ojecto maiestoso, de boas linhas a/rquitectóüces

Trabalhou depois a <máquina> da iniciativa de espectáculos, bilhetesespeciais e sortêiôs (um automóvel, mais tarde uma vivenda, etc.) afim de assegurar um capital iniciaÌ razoável. A 27 de Agosto de 1949,com o enchimento do primeiro cabouco, o edifício era pràticamenteiniciado. Turnos de trabalhadores voluntários davam ali o seu contributode esforço.

Em 1950, já com fortes paredes levantadas, a Comissão dispunhade 300 contos. O número de associados do F. C. B. já beirava os 2000.

'

236

SEDES SOCI-I.IS E Ì'AITQUES Ì]lj JOCOS

Depois foram ainda mais aÌguns anos de constârte tràbâlho ededicaqão, pâra â obtenção de mais dinheiros, com cotiza@es especiâis,com novâs iniciativâs de sorteios vâliosos, com apelos a sócios e simpa-tizântes do BaÌreiÌense espalhados pelo Pâís, províncias ultÌamadnas (1)e estÌangeirc, com o trabalho grâtuito de numerosos operáÌios especiâ-Ìizados e com o pedido de outros contributos em mateÌiâis - tudo desti-n:Ìdo à grandiosã edificação, que seria a primeira, no género, do nossoPaís. Entretanto, a 3 de Mãio de 1953, foÌ:r colocâdo sobre o edifícÍo' ' s i 'nhól ico .pru de f i lê rr" .

<Comboios> de pedrâ, com câmioretâs .sempÌe cedidas gratuitâmente,Càm!âìrhà dos Mosâicos, dãs Telhâs, Feirà dâs Châpas Lusâlite, Câm-pânhâ dos AzuÌejos DecoÌâtivos com motivos desportivos (inéditos emPoÌtugaÌ e Íeitos excÌusivamente para o F. C. B.), foram outrâs tantasreâÌizâções feÌizes, cuja descriÉo, só !oï si, ocupâriâ páginâs em louvordo esfo{o inteligente e abnegàdo dos bârÌeirenses, quando se dispõemà mateÌialização dumâ obÌa de inteÌesse coÌectivo.

Coadjuvando â Comissão, esftrvam, além do citâdo autor do projecto,mais os seguintes técnicos responsáveis: Luís Râimundo dos Santos,construtoÌ civil e vice-pÌesidente dâ Comissão; João da Luz (já fâlêcido),técnico dâ iÌÌstaÌaqão de águas e âquecimento; eng.' Luís Alberto Figuei-Ìedo do Vâle, ãutor dos cáÌcuÌos do cimento ârmàdo; eng.' LeonaÌdode CaÌ"vaÌho, autor do pÌojecto dâs asnas quê cobrem o ginásio; e Luís

(') !n Àngola tÌabaÌhâroh dèvotÈdâhente, tanto nÀ coÌocacão dê rifâE desoÌteios, como nâ rèâlizâção de íestas e josc cujas ïecêitas se d6tinâvam âo Ginásio-Sedè do F. C. 3., tÉs ìaneiÌenses, entiè outbs, que se nos âfisuÌà dê jusüiçâdestâcaÌ: HenÌique Cóstâ Sântos, comerciânte, qre nÀqueÌa lrovíncia se fixo! eü1946 (e â quem a C- M. B. âtribuiu, en reuniáo de 24 II-1965, â lÍedaÌhâ de PÌàiade Eors SèÌviçôÊ, pêÌos. p*stantes auilic a6 seus contdân@ que a-Ìi têu idoplestar se$ico na deÍesa da solerania nacjoraÌ); Mànrei Mdtins Polenâ. funcio-náÌio dos Caninlos de IeÌtu de AnsoÌâ, &tuèLnente aposêntâdo c residBntè noBe?i!o; a -ql Ì -oo co" a ' reueirâ! , rp" idrn,^ m Si dâ Bând-%, nnqe ' -b2lhrno ìôhâl desta cidâde.

CâNâlho da Cos ì e JoÌge Feio, encarregados do projêcto da montagemeÌéctrica. TambéÌn o âÌquitecto FeÌnândo dà Costa Belém teïe vâ1iosââccão nâ faÌse dos âcâbâmeÌÌtos.

Todos os tÌâbàÌhos destês técnicos foÌàm ãbsoÌütâmente gïâciosos,bem como o dâ eÌaboÌâção do pÌojecto, como já r'efe mos e, só esÌe,avâliâdo nüÌÌ1â cent€na de contos.

Nô üÌíc io do:rno de 1956, o imponerÌ te Ginásio-Sede, êm mâis deumâ ocasião ïisitâdo por supedoÌes diÌigentes do DespoÌto e por repre-sentântes dos p ncipàís órgãos da ÌnfoÌÌnâção e da Rádio, que nãorcgateaÌâm os mais íÌàncos elogios â essa obra ímpar, estâvâ iá nosderÌadeíros acabâmentos, com pinturas, instaÌaqões de fenagens e ligâ-çõês eIéctricâs, âguardândo o diveÌso e vuÌtoso mobiÌiário ltarâ âs suasnumerosas dependêÌÌciâs, bem como vário mãterial desportivo,

O BâÌrêiÌeÌÌse receberà compârticipâções do MiÌìistério dâs ObrasPúbÌicâs, atrâ\'és do FuÌrdo de Desemprego, nâ totâlidâde de 550 eontos,tendo o próprio titulàÌ daqueÌa pãstâ, que erâ entiÌo o eng." EduârdoAmntes ê OÌiveiÌa, visitâdo, a 15-XT-1954, â obra já em viàs de concÌusão,peÌa quaÌ mânifêstou o mâior:Ìprego. Do MinistéÌio dâ Educâção NacionâI, Ìegistou-se â compârticipàgão de 80 coÌrtos lafa o ãpetrechâmeni:odos dois sàÌões de ginásio. Dentre os subsídios de entidades oficiâis,houve âinda o de 30 coÌÌtos da C. M. B. e de 15 cottos do Govemo Civilde SetúbaÌ.

nerr : . palpirel F obje.r i l j ì mj ì rar ip l Ì ràr ;o dêsÌtr g, .â ìon Obf: l dusBârÌeireÌìses âïultou, tâmbém â importânte ajuda da Companhia UniãoFab Ì, traduzidâ nâ ofertâ de todà a vâÌiosa madeira exótica necessáriaà coDstrução dâs poÌtâs e âlgum mobiÌiário, âlém dâ auto zâção pârâque esses trâbâ1hos fossem executados por àssociados do Bârueirense,depois dâs horas noÌmâis, nâs oficinas dâs suas Fábricàs do BarÌeiÌo,bem como da montâgem dâs asnas de ferro do Ginásio-A, em cujo âsseÌì-tàmento trãbâÌharâm, gÌaciosâmente, tâmbém, 78 âssociâdos do mesmo

O NÁIìRNiRO CONTE}IPOII.ÂNEO

C ìube.O âpetÌechâmento compÌeto do vasto imóvel

pâgàmento de vários Íonrecimentos de matedaÌexigiu, âindâ, pãrâ c)

e utensílios, a quantia

238

t

SNDES SOCIAIS '

PARQUES DE

de 650 coÌìtos, que a Direcção de 195i:i contrâiusob â abonâção de oito àssociâdos, tendo sidomesmo fim TítüIas de Emprósíìmo de 1000, 500,

JOGOS

coÌn a c. G. D. C. P.,âinda lânçàdos pârâ o100 e 50 escudos.

A 14 de Mâio de 1956, telminara à exìstência d.r Grande ComissãoPró-Ginásio, que tão exemplarmente cumprira a sua missão, paÌa dâriiugàr à Conissão AílnLinistríLtira d,o Ginási.a-Sede, (') cujo Regulâmentojá fora àpÌo\'âdo.

A inâuguÌâção do beÌo edifício efectuou-se seis dias depois, â 20,um Domingo, pelâs 16.10 h, quândo o Minìsho da EduoìFo NacionaÌ,pÌof. eng." Leite Pinto, (") vindo de Lisboà com numeÌosâs entidadesem destaque no meio desportivo, â que s€ juntâÌam âs entidades distri-tàis e conc€lhiâs e oütÌas num€rosâs irdividuâlidâd€s, e precedido ilomâis extenso coÌtejo de automóvêis, motros, (scooters) e bicicletâs a peilâÌe motodzâdâs que (constiluído em Coìnâ, no Ìimite do concêÌhÔ) âtéhoje atÌavessou o BâüeiÌo, ccrtoü, sorfideÌÌte e perante formidáveltrovoâda de apÌâusos, a fitâ que :Ìtrâvessâvà à entradà princip:ÌÌ doêdifício.

(Desde o meio-dia, a um sinâl das ser-eias de corporações de bombej-ros Ìocais, numeÌosâs câsâs paúicuÌaÌes, especiâlmente dâ Ruâ D. MlÌ-rueÌ I, Avenidas AÌfredo da SiÌ\.a e MârechaÌ CârmoÌÌâ e Ruà Dr. Câmar:rPestânâ, ostêntâvãm bândeiÌas, Íâchâs e gâÌhârdetes de cores encar-nãdas e bÌâncas).

(') A 1.' CoDissão (Ìue íuneionarja até 195?), foi !Ìesididâ por Antório nàlsêìÌo tr'Ìãsatâ, dell fazendo pâfte (efectivos): José Luis DuâÌte Pjnto, AuéìjoPcdrosa Crès!ô, Jôsê I'râncisco dê Vâsconcelos -{lneida, Aniónio Pinto da Sì1vr,Jâcìnto Eeichior, EdsaÌd da Costa Nünes, Iernando José Câmacho Frguìdes eAÌmãndo tosó de ÌÍac€do. Su!Ìeries: Seï€rino Percie dc CaNaÌhq Râúl do CârmoSeqlejÌa e Argentino António Frãncisco,

('?) Por rìotivos foúemeìte jmteditjvôs, não Ìrôde associar se âô aclo o seu.olegâ dâs OlÌas ?úlìljcas,que tanLo, âÌjás, cônlribuiÌâ rraÌa se ilalgurâr o edjfício

239

O BARREIRO CONTEMPORÂNEO

Ás t h. de 20-V -7956 -Un a|f)ecto (kL ínúruutagão -da

placo, 4

"squí | ' l t Jo edi f í r ;n r lo C;násìo-SctI ' , ddndo no troco íJo l í t4o ws'Pnt. '

' la 'Ruo do Írs l i l nto . los Ferrouíót ios. !o Sul ' S ' tesI? o t tof i ' 4

R,& do Fatcbol Cluü Btrrpìroup, A loto l ì rn o úott lpt l to sPgu.t l t t :

t ro d.s.cn'on.t1to , la pl t ro polo C1,PÍP . lo Dìslr ì to t lP. SPtuoot

Dr, . l l íad. l Bnstos, upnclo-s" ì sto dí tpì to o prcsl t l?ntc dú | nmoït '

.1t tnì" ì ln l do Borr?íro, e ! . J, Al l rPdo Gat. ìn. r .ò.std PsqìtPron'

A. Si l id. Po.;s, pr .sí l ' tp do F. C. B. Jorìnlo Nt 'o la t j01(tr t ' i t '

in"idn "t"

d.a Aisembleia Geral clo Ìnesno êIube e Antórno Fragatt'' í ) rcsÌ .dentt

dn Can;ssõo r ln Gìnisìo. No sPguÌ1do. ql .ar?. Pl t r , ' : :1 ' r" t i l , t ' t s ,1. F. a. 8. , " Prt ' , ' lor ,1f l ) I i ! r ; 'órd ' t t lo 'nt ' J r '

Costa Nct es

Seguiu-se, na ampla entrada pïincÍpàl do edifício, Ì'evestida de mál-

mores ciÌìzeÌÌtos, o descerrâmento da seguinte lápide:

ESTE EDIFÍCIO FOI CONSTRUÍDO PELO ESFORÇO /VOLUNTÁRIO E GRACIOSO DOS ASSOCIADOS // DO

F. C. BARREIRENSE / DE 2?-8-1949 A 20-5-1956 / DATA

EM QUE FOi INAUGURADO PELOS MINISTROS / DAS

OBRAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO NACIONAL / ENG."

EDUARDO ARANTES E OLIVEIRA E / PROF. ENG.'

FRANCISCO DE PAULA LEITE PINTO

2lr0

SEDES SOCIAIS E PARQUES DE JOGOS

Teve Ìugar, tlepois, a grande sessão solens inaugural, na qual António

BaÌseiro Fragata, o grande impuÌsionadol da Obra, cujo busto, de

bronze - excÌusivamente pago pelo Município - seria, nesse mesmo dia,

inaugurado no SaÌão de Honra do F. C. B., agradeceu zìos que tortarampossíveÌ a reaÌização do grande empreendimento, entregando, por firn,

ao presitlente da Direcção do Barreirense, as chaves do edifício' EÌevado

nír'ãl teve a grande sessão festiva, atravé5 das palavras de entusiasmo

e regozijo de totlos os oradores que se lhe seguiram, as quais eram, tam-

bém, palavras de incentivo, ante o exemplo que se patenteava, parâ arealizagâo de muitas outras nobres empresas de que o País necessita'

- <(Jmu re|elaçõ,o ! [Jm enemplo a ser seguì't1'o por todos !> - escrevea,nessa data, o Mirli*tto Leite Pinto na 1." página do Lí'uro de Ouro doF. C. B. ( ' ) .

20 de Maio de 1956-Na t(rr(te cles.te DoÌniftgo r-erdadeir{Lnletuteprim,aret'il, ú RLLTL do Futebol Cl:túe Batrrei'rense, paÌo & qTLaI 3etLebntç" a lachada prhrcipal do Ginásio-Sede, Íoi u.m permanente<<mo.'r-le gentet> que quis tonÌan p&rte, co'tìL ategrìa e elelação nascerimtiniLti dct inau.gtiraçãct tl.este ediÍicio, símbolo de urn clerld,o

grou' de amor chtb'ista íFoto ilè José JÕlquiftl

(') Na sua visita ao Ginásio-Sede, a 4-I-1958, escreveu !1o mesmo l-lvl'o o

SubsecÌetário de Estado da Educação Nacional, Dr. Baltazal Rebelo de Sousa (que

a 11-IV-1961, presirìiria à sessão soÌene dâs (Bodâs de OuÌo) do !' C. B') âs

seguintes pâlavras i -<<Ao F*tebol Clube Batrei:rettse co'nt, o. maís ríL^o sì':,:lúia

e corrobornnìo a dfir'rturçõ'o (Io Senlúr llitListto com qte abr?. este lix)t'o,>

J41

l$Íí$ drsFoÍìiïo a tlÌtutÍl

ç-o-Íi::*l*çl::-{ 9-i-:1i5:::t-'-gr"

l, r. ru 1u..,1 :tr, . 1., |tl,,,',,,,,,,,J'tl {; ! I:|11-!i"$!. t5.J,t,,.,

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#H.ffiu*---.,Ssud{rçds

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Fac-simile t la 1." ?tí(t i l t rr . eìn dit lLetlsAo teduzìt la' da jol 'nal -<<O.

IJarrt ir t 'Ls'x' t" t t t -

, t ì ìr i i i r , í-ait , ; t ,atLlt t , . íuçãi io GINÁSlo-SEDE. e Ì 20 t le ì IaiLt rIe í95tì ' (N1iÌt teú'- , , ' r í l t úl tr . , ìncl.uìtr. l , t i tLcLs (Ìa s 1l. Ìe]t Í ' ))

PRESIDENTES DO F. C. RARREIRËNSE EM 1956:

Pr€sidente dâ Àss€mbÌeìâ Getali Jacillto Ni@kL Coïú(ì.h

PÌesidentc dâ Dirccc.ã.oi A:mtan.d,a dú SiLt País

Presjdente do Conselho ConsuÌtivo e de Contas: ElLg. Fral1c'iscaPereí.rft Mellies

PrA-ÌdêÌ.r . d.r Co"Ì , . .ào do Ginãj iu Seae Att . t ;n Bqlcp; /^ rr .Jr lã

SDDES SOCIAIS ÌJ P,qRQUDS DE JOGOS

Est:rva, enfim, concluidâ e pronija a funcionât uma ObÌ'â nessaâÌturâ já avaÌiada €m 4000 contos, na quâl s€ hâvjà gasto, poÌém' poüco

mais de metade 2100 contos. A cìutra larte Ìeprcsentava o valoÌ- dotrabaÌho do cérebÌ"o e dos brâços generosos e dos mâteriâis ofeúâdos.

No Verão de 1956 e âindâ ro decÌrÌso de todo o âno seguiÌìtc, foide ãlguns miÌhares o rìúmeÌo de pessoâs (em especiaÌ forãsteìros) qltepercoïÌerâm, não escondendo â süa âdmirâção, o grande ediÍício, desdea Câve ão Termço (5." piso).

Algumàs carâcteústicâs e cuÌjosidados do Ginásio-Sede do F. O. B.:área-1512 m'; maior ãÌturâ-22m; comprimeÌrto d:L frente prü-cipaL 56m (das t Ìôs f Ìentes-110m);Cave (<Adegâ Regional)) -1?X14 m, rêvestidâ de Ìambris de âzuÌejos, veÌìdo-se entÌe eÌ€s 5? com qúa-dras e peDsâmentos de AÌfÌedo ZaÌcos, António Bâlseiro Guerrâ, Ar-mândo da Silvâ Pais, JoÌge Soates, José BaÌseiro Guerlâ, José LuísDrÌarte Pinto, José dâs Neves e Leonídio Mâúins; dimensões do Giná-sio-A 32)i1?,20m; dimensões do Cinásìo.B - 17,20X9 m. A pÌàteiâcompoÌtà 1200 p€ssoas seÌÌtàdãs; baÌcõ6 e gâÌeliâ compoÌtam 370 pes-

soas sentâdâs. O SaÌão Nobre é revestido de mármores de diversâs regiõesdo Pâís. As escadariâs, desde â entÈdâ ao último pàvimento, Dossuemcorrimão de feÌïo, omamentàclo com o embÌemâ oÌímpico e são Ìadeadâspor um friso de 217 âzulejos repr€sentando as insígÌiâs de outras tântâscoÌecíividâdes desportivâs, recreâti\Ì.Ìs ê humanitáÌiâs de Portug:ÌÌ.As portãs do edifício somam 104, â que con'espondem oulrâs tântas

243

ì

O RARREIRO CONTEMPORÂNEO

O dístico lmnìnoso d,o clube (al7ji-ru,-

bro>>, tto cunhal rlo (]iná,s'io-Setle (CrtçzamelLto da Rm do Fu,tebol Cl.ubeBarreirense cont a AreÌì,(la lllarecllal.

CarmoÚaL)

í Foto de Jôsé Joâquin)

Foi a 11-IV-1931 que o F. C. Barreirense inaugurÕu (então ÌÌa RuÍrAguiar, n." 150) a sua Biblioteca, para à qual dedicadamente trabaìharam,entre outÌos associados, Alfredo Zarcos e Antónlo Horta Rodrigues.

A actuaÌ BibÌioteca, no Ginásio-Sede, consta de duas sâÌas, inde-pendentes, na mais pequena das quais funciona a Biblioteca InfantiÌ(com mobília a caracter), dispondo de umas centenas de livros. O nú-mero de volumes da Biblioteca de adultos é, actualmente, de cerca de 3000.

Og actuais Estatutos do F. C. B. foram aprovados em 13-XII-1954,mas posteriormente sofreram várias aÌterações. O ReguÌamento Geraldata de 18-VII-1950 (também já com alterações). Finalmente, o Regl-lamento Interno, aprovado em 14-V-1956, sofreu, igualmente diversâsalterações.

24It'

SEDNS SOCIAIIS E PAIiQUES DE JOGOS

A(íì.Dilades Cultu.ruts lem 196'7): Eventuâis, â càrgo dà Comis-são do Ginásìo-S€de, à quâÌ está suboÌdiradâ a Comìssão BibÌiotecáÌiâ.

Áctìriilade.- DesporLb.Ls (em 196?) : FUTEBOL- BASQUETE-BOL (com Basquetebol FemiÌìino) - CÌNÁSTICA (Crrsos cuja orgâniza-ção é dâ aompetência dâ Comissão do Gínásio-Sede).

A GRANDE REMODELAçÃO DO CAÌIIPO D. NIANIIEL DE MELLO

AÌguns anos màis tâ1de, teve início, por fâses, a gÌânde Ìenovàqãodo Câmpo D. L[ânuel de MelÌo -.nasceste de â]guns dos melhoresatletâs portugueses), como o têm, muito justâmente, designâdo.

Assim, em meados de Agosto de 1962, é iniciad:t a constÌuQão, eniâlveÌìâriâ de cimento, dâ barcadâ do topo noÌte (Sócios), râ quaÌ, apesâÌdo muito trâbâÌho gïaiuito aÌi âplicâdo, se gastarâm cercâ de 300 contos(dos qüàis 67 500$00 do Fundo de Desemprego), ficaado concÌuída emDc-zembro de 1963.

Seguiram-se, depois, o âlÌelvâmento (') do rectângulo de jogos(iniciado em Dezembro de 1965 e inauguado â 25 de Setembro de 1966,com o jogo Bârreircnse-Alhàndrâ) e simuÌtâneamente a coxstÌução dagrânde bâncada eeÌìtÌal (dotada de 30 câmàrotes e càbine de som) edas laterais, também em âh'enaria de cimento, â todo o comprimentodo Ì.Ìdo pocnte do Câmpo e suâ lig:âção à do topo nort€, obrâs estâsque se encontràÌànÌ pràticâmente coììcluíclas Ììo Jim do âno de 196?,

Esta segunda fase impoÌtou, em conjunto e com pequenas obrascoÌnpÌementares (câsâ do guârdâ, bufeíes, etc.), em Esc. 106?306$25,âssim obtidos: dà F. P. de FuteboÌ,450 contoÊ; do Fundo de Desemprego,1:35 contos; do uTotobolao, Ior intermédio da A. F. de Setúbal, 70 contos;dâ C. M. do BaÌr€iro,60 contos; dã Direcqão do F. C.8.,50 contos;de sócios do F. C, B. e outros donativos e Ìeceitas 16?072$20; de em-préstimos, 140352$60. (Saldo âÌrresentado: Esc. 5118$55).

A.Cu'nis.r io drs Obre- do C.nto, qu. toÌou, in ic i r l ivh da51".meÌhoramenos (projecto do técnico Domingos Enes PereiÌâ, faÌecidoem 196{), foi constituída por.: AÌbino José de Mâcêdo, Eduardo InácioNunes, Raimündo José À{arià, Manuel Raimundo, UÌisses Ricârdo dâSiÌvâ, Vítor RodÌigues AdÌâgão e António M. da Costa.

SeguiÌ-se-á a terceiÌa e últimâ fase: o arranjo do topo sul do câmÌ)oe constÌ'nqão dà respectiva bâÌÌcâdâ.

\ Só "bra r ! i r to ! { F . . 357 5?s$' . .

21r.5

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O RARREIRO CONTEITPORÂNEO

2116

LIIIt .I,

SDDES SOCI-A.IS E PARQUES DC JOGOS

2 - A SeíJ.e e a Ginú,sio d,o Luso F utebol, CLube, oútre abra ma!Ìífü,l(1947-1959), de que se rcüTturx os 1nteceden{es. - ReÍere-se a bem Ìna-tl,esta ini.io clo Clube e deira-se um. panto de inteúogoçõ"o sobre u drltQ

eft(Kta d,a suu funtla.çdo. - O Cotwci da Quir.to Pe(pend..

O esforçado e populaÌ /,?rso Futebol Clabe, que bem cedo se toÌnou

de üvâÌidâde com o Futebol Clube Bârreir€Dse, de tal forma que asseÌÌ-

toü â dàta dâ sua fundâqão no mesmo diâ € no mesmo mês (de 1920) ('),

a part i Ì 'dos quâis àqueÌe conta:ì sua existênciâ desdê 1911-11 de

AbriÌ , começou â tomâr formà, no nosso já <Ía|n1lràr> LMgo aLa Co-soI,pol Ì?pazes dos 13 âos 16 ânos. O pÌimeiro registo de sócios lbi uma

folhâ de pâpeÌ de 35 Ìinhâs, com os nomes por ordem âlfabéticâ. . e tudo

começou entre os seus iniciâdos com uma cota de 30 cental'os por semana.

Umâ Comissão OÍganizâdorâ iâ âdministqndo a Ìec€itâ e os seus mem_

\') Por a ddta .xt1(t4 se ter, ao qtè larcce, perdido nos teüpos, assentoü-5e

em que o anjveÌsárìo fosse feÉtejado a 11 de AhíÌ (data do cÌube Ìi!ãl). A fundaçâo

do Lu6o têÌiã, !oréú, ôconidô em 191q eh Asôsto (Ìeíerôncjâ que fizêhos cônstaÌ

'tê O B@ra;iÍa lnLisa e Modcrno, a págs. 314, baseados em infoÌhaqões que relu_

iámos autoÌizâdâs). ÌriÌo€moÉ !oÌ quê, nestâ âltuÌa: târ facto teÌia ocorddo <?tr

acús.ião drl gr.1. llrTr.le dos f.rrÒrìtJÌiaüt. OÌa essa 8a-eve, te1úlo cotuçatlo en,Iüuú,temútuú qu,ase M ÍLrL LL. Allosto .le 1919. H. .1-^ Sousa Gião' que foi dúêctoÌ do

Eco .la Btmeíra e PÌeÊidente do L. F. C. jâ tehrrôs, teÌ: a fundação

do ]-uso o.otido nèsse aÌo, indicândc cortudo, <oâ PÌ:imaÍ€ÌD. ?ossívèÌ Ìâpso de

heses. Uanuel Sah'âdor PÌtto, um dos {undàdorê6, (Vice Ìrrèsidente do Lu."o em

r924l25), é !rccÈo qnârtó à é!ôcâ êm qüe ocoDeur dÚlmÍe o ltrcre !/rüula. ÍIâ,

eÍectivamente, quem insista èm 1920, nÌdicando àté o nês e o dia (Outubm, 10),

como António tsôrs6 de Blito. único lorto de acodo, âo que nôs larêce: quc â

fundâ(ão do Luso surgiu duna }eunião dê llgrns 1ã!azes, !a 6pÌânada do ântjeÍo

'teatïo Cine BâÌrejÌense, €n noite de snimató3r'âfo, estândo ltB€ntes, con Mântrel

SalradoÌ ?rêto, AníbâÌ PÌâçâ (quê iêria aÌútÌado o none de l-uso), e ds já fÈÌecidos

Jooquih CâÌixto EÉteves, Aúsusto I'eRira e Joàquim PâÌet. Por outro Ìado, d8-

tàcâdos eÌehent* do Llso !ão fàzeh hoie sesrdo do motivo quê lrdidio à $colha

dà datâ de rr de AbriL k<foi Mo @tqúzìddIr... [)úa Ía24 <p'iÚaç@ aa Berrei

Ì?zser declarou EduaÌdo !'èm$des en 0 lzso n.'105, de Mârço de 195E),-

fruto dma úvâlidãde que excedeu o âmbiio r que se deliâ confinaÌ. Não será êstâ

uhã questão diÊra de seÌ rètjstâ, tarto mâis que ptr€ce evidente conduziÌem os

ânivenáriN de amboÊ os clules (no n€sho dia) a diíiculdades da escolhâ de datâspan os hâbituais actos cohemolativos, que neìhof decoteÌiam selaradamente, no

217

o R-{RR!IIRO CO,\TIUìIPOrìÂNEO

bros r€uniam, entrctânto, nos primeìÌos tenpos, em câsâs cedidâs porempréstimo, todâs nà veÌha área do BâiÌÌo dà Praiâ. CoÌììeçou â jogâr

o frÌtebol Ìro úíì.rr?ro rl,as aìn.has, lJ,as jâ em 1922, peÌo menos, os jogâdoIes

do Lusô ÌrtilizevaÍ'ì o .om.:pa de N.' SenhoÌà de R,osário, onde, àÌiás, t:ÌÌcomo nâqucle, não havia vedaqão ncìn mâÌcações, nenÌ quâÌqu€r comodidade pâÌa os futeboÌistas c público...

Só em lins de 1921 é qu€ ent,ìo conseguiu o grupo montàr â que èconsideÌâdâ e suâ 1." sede, n:L Ru:L do ConseÌheiro Joaquim AntóÌìiode Aguiar, n.'25, numâ câsá de José dos Santos Borges.. Entáo, sìü,coÌneqou já o Luso â ganhãr'forcs de entidâde coÌectiva... CeÌcâ de1924, pàssou pâlâ o Ì!.o 50 (uÌìÌas águâs-fuÌtadâs>) dâ mesma Ìu:Ìlprédio de MânueÌ Antunes. E âqui nos detemos coÌlÌ as sedes do L. F. C.,poÌque foÌ-âm lerto de umâ dezena, âté se fixâr, definitivâmente, emedifício própÌìo, n.r AYenida MârechaÌ CâÌmona, n."'26 :r 30.

A ?-YI-1930, integrâdâ a cedmónia nâs comemorâções do seÌr10." âniversáÌio e numa inlercssanlje f;ìse das suas âctividades cuÌtuÌâisque, desde então, não mâis deixaÌâm de constituir umà das cârâcterí-q-r ' .c" ju"Lafan ê " : Ìnr , i , i ì - do I lubê u. .o poder de i r , ic i r r i ' oos iêurdirigentes, inaugurcu o Luso, na Travessa. do Leão, 4-1.", onde eìtãotinha a sede, uma BibÌiotecà, que foi â 2." (a dos <Penicheiros, comoj i , i Ìânos, "ul"r à l . ) dr . ,o le. Ì i ! id?JLs d d.spuÌr^ p dF r?.-pìu doBârreiro. À António Borges de B to, coâdju\'âdo por Joâquim GemrdcFiÌlììino e João António N€to sc íicârâ dcvendo o seu impuÌso iÌìicitÌÌ,tendo aqueÌe siilo então seu prjmeiÌo directoÍ-bibÌiot€€ário.

Cortinuândo às lresentes Ìrotas, âssinâlaremos, desde já, que foilonga e trâbàlhos â tàrefâ levâdà a câbo Delos ÌuiófiÌos pãra consegui-rem dispoÌ dâs beÌas ìnstãÌrções de que hoje disfÌútam.

Tudo começou eÌn Mâio de 193ó, qüando o Luso lede à CâmaraMunicipàÌ do Bârreiio qúe lhe cedr, â tíluÌo pÌ€cário, 1181m" de tel?eìro<que ÍâziÂm pãl"te dos torïenos do Parque,, parà a construção de umginásio e um <court, de ténis... Á ccdênciã vem a concretizar se eÌìì3 de li:uso de 1936, coüIiDârìdo essa fâìxâ de terrero com a sede do

i

u48

SXDES SOCIAIS '

PARQUES DE JOGOS

ÕÌube, então instaÌâda nâ ãntiga Ruâ Almirante Reis (âctual Rua do'

ConseÌheiro Se â e MouÌâ). Pâssam ânos e, em 1041 prepâÌâ o Luso

umà pârte desse terreno para neÌa instâlâÌ o s€u novo rectânguio de

basqueteboÌ, em vez do tal (court) de ténis, que inaugura a 20 de AbÌil

desse àno (').No â.ÌÌo seguinte, 1942, levanta no Ìocãl seis divisões abâl"ra-

câdas, parâ oÌÌde tÌânsfere a sede e inicià aÌgl]m teÌÌìpo depois, â cons_

tÌuqão de um edifício pal.a suâ competente instàÌãção, â que se seguiú

um ginásio.

. Nâ época de 2." GuerÌa XfundiaÌ, com os êncâÌecimentos de todos

os màteriâis de consírução, à Cami$ãa Pró-Obras qrle se lânçara no

empÌeenilimento, a qüe pertencerãm ManueÌ GoÌlçalves Cerqueim, FeÌ-

nânclo Sãnchez Lopes, Fràncisco Holtâ Raposo, José Guilherne Brâvo,

Emercnciano Reys Sosa, Joâquim GeÌaÌdo Fir-Ìnino, GuiÌhenne Cor-

deiro e António Borges de BÌito, coâdjuvadâ por Edu4Ìdo de Almeidã

FeÌnandes (comissão essâ q11e teve aindâ o concurso de outros elemeÌìtos'

prosseguindo seDìpre com notál'el peúinácià nà consecução dos seus

obÍectivos) não vê possibilidade de prosseguir âs obÌas tão depressa,

sem que, para l,ânto se lance a úm pedido de empÌéstimo. Mâs, parâ

isso, precisava o Clube ale tet a Prapried&d'e përÍei'tu do terreno. Pede

então o Luso à C. M. B. que <à exemplo do que foi feito a um oÌrtro

clube alespoÌ-tivo do Barreiro, (àlusão, lor"tanto, âo F, C. Bârreirense),

o terreno cedido â títuÌo precáÌio fosse posto em pÌaçâ, <com cÌáusuÌas

iclênticâs às que setúram de base à pmçâ respeitant€ ao outro cÌube)'

Autorizãcla :L alienação, foi resoÌ\'ido âbdr Ì)làqa em condições iguâjs

(5$00/m?), vinalo o Luso FuteboÌ Clube ã âÌrematâr o terrêno à razão

de 5$20lÌn'("). ContÌâiu, depois, um empÉstimo de 250 contos na

C. G: D. C. P., com o qual ià concluir o edifício da sede, cujo <pau de fi-

Ìeirâ> âssinaÌou, com justíficado júbiÌo, a 1?-III-1946.

(') foi unâ sÌâldè {dâÌde de basquêtebolD e uhâ beÌâ jornâde de lÌopâsanda

hodâÌidade, què telTinou com ô jogo ]-uso-Belenenses, sanho leÌG Ìisb@tâs,

28-23. Em D@ehbÌo de 1945, o LuÊo, já côh â no!'a sede iniciâda aênova o

recinto de bâsqueteboÌ, com ás .limensõ6 má'imas, âdeÊcentando-Ìhe bâncâdas

com caprcidade !âtu e00 PèssoaE.

(') O !âsaüerto foi efetuado coD }êceita oltidà ns exllotuçáo da OspÌâladâ

de Cinehâ que o Luso moniâ!á no Cahpo da Qüinta Peqtènâ

2ltg

ì

O BARREIRO CONTEMPORÂNEO

EDUARDo JosÉ DE ALMEIDAFDnNANDES-Noscìdo no Bar-reiro, & 23-VII I -1905. Ant iqotlesportist& e taloroso dbigenteúesportú)o, que lfiestoÌL, dÌLratLLeperto ale qlLaretuta MLos, os maís,t'ele1)e:ÌLtes sei'1Jiçoa (Lo Luso Fu-tebol C|ube, numa tledicação cotts-tdnte e ímpd.,t', até agora, nosulais da.qr&Ie clube, Começou, Lt.proticaf o Íutebol .úos 14 arLos,ilo gr'tLpc locaL <<Estrela FutebolClttbe>>, que ele fundou e do quLLI,aLo acaba4, ptl,ssol;. pare. o Luao,olLde jogoll dté lLos 27 &ïLoa, sem-

Dïe no 7.' c&telloria, tenda sido seleccionado q &tt,o Tteiëes, pele Assocíaçi,,de Fútebol de Setúbal, contr& d:t selecçõea de outl.os dìsttitos. AIém rlo httebol,praticou, e,h, representaçõ,.t do L1Bo, etletistno (t:encettclo torneios etL sftLtòsa t(L,1'o, e co'ìtlprimento ) , llóqrLei erL c(Lnlro, em 7." cdtcgotìcL (nos canlpeo\att)stle Lísboa e, mais tartle, d,e Setúbíl), nateção e utater-polo (no armpeorLatacle Lisboa). Camo dit"igente (IesT)orti1:o, Erlu,ardo Fentantles foi togaL (f anot:)e Dìce-pyesidente (2 atuos) do Associação d.e Futebol d,e Settrbal; relatoy(2 atuos) do Conse[.lto Técnico cla F. P. rle FllteboL; !)resi.d,ette (2 ttLos emeio) do mesmo Consell to; secretârio (: l dl los) úo Congresso da F. P. F.;presíilente (2 6nos) alo Cottselln Fiscal dtu F. P. íl,e Cum,pismo e ïrrestlerLte(2 onos) dI, Direcçã,o da ,nesma Fedtraçd,o. Secretotiolt & CoÌtlissò.o qltcorgantizou a I Li11a d.o Futebol do Ba,r'reiro, da p,res lêrtcia do tenente CLe-'ìnerLte JuncoL da G. N, R. Em noúe do Lzrso, secretatiolr d. 7." ,Ì.e1lnìò,0 p@ aa collsütuição da Associação de Futebol de Setúhal, tLpós a cc"itLçã,o do Distrito,enr 1926, No I'1tso, Iogo qrte patì a ele erLtt ou, íez patrte do seu. CottsellnTécttico, após o qlLe púBsotL, no rlecorrer dos anos, par todos os seus órgãosdirecti"-os, conlìssões de obras e ntelhoramentos, etc. É sócio de Ded,icaçííoe detetutor cÌo Entblema de OzLro rlo L. F. C.-Fez tu,mbhi. parte, dur.alltl2 enos, dos ,r inteÌros corLsel lLos téclLicos clo Clube NMra.L Barì.eìre sc.Eduardo Fe,rnanlcs, aLLe é slLbclLefe de selecçã.o cla C. P., aposentúào, fifrtlL,Ì'6i.dê1lcia, tempol à.r ie /trcilte,

"ìr 27-VI-1967, em. Montreal (Ca,nadá,), oule

é 1)ice-p,t'esìiente tla. Direcçdo d.o Chtbe PorttLguê:t d,e Montreal e T)resirferLt.do telt Conselho Técnico de Fútebol.

250

SEDES SOCIAIS E PARQI]ES DE JOGOS

O LUSO FUTEBOL CLUBE VALORIZA A SEDE SOCIAL

11 de Abril de 1948.-O LrLso ìrticia oficíabnente a conatrrrção do seú(| iná,s' io, cr.t tn n assentanLetuto dú 1." pedra.-A fofu registú o rnomento .Ìnqlre o dire(tor-ge,r{Ll tlr.ts Desportos, coroncl Sa.ralnento llonteiro,'"-ìsi],elrnente

s&tisleito, se prep&r& ?tLre proce(Ler tì cerbnónia., qïLa seri& co m emoÌarLlLt a

segr!,i,r, conL urL aLnloço q1rc ,t'eronÌl ce'Ì'c& de rotud cerLten& ale colni,as, pÌ'esì-

diÍlo po1" oqLLeI& uLtegoriztlda e st1t(losa lìgtoo n6 E:tórcito e no Desporto, --

VenÌ a prop()sito reco,ì'(Iarmt)s (entre o u;ito qtte, afinal, ainda ficaró' pot

escreuer) que os clubes despc,'rtìros d.a Baryeitro (especiftlnLente o Barreíre se

e o Ltso) Ii7:erenL ft felicido,rle de cant(w tto coronel de CaQaLM'ia João da

S.'c,rdmento llo|Lteiro (189J'19ô3) algrúnL q7Le, atratés clo Departamentoqtte dirigìa, denrcnstroTt aenLr),re o noior Prazer de os &1tüiliar o Ìnail possírcl

e senrpre qüe Possirel, compreencletulo tu sra(l Aisi(t' de pïogresso e t).,-.LIor da úda. desportìL-d locttl, clo,tLtkt incentiro e faciliíando a sua ntissd,r.

O }AÈ1iE1RO CONiI'!]IIPORÂNEO

FìnaÌmente â inauguïâção oficiaÌ do edificio, com os seus dois pisose cerca de 30 dependêrciâs, o quaÌ, mais târde, seÌia, ainda, muito vâlori-zãdo, com uma fase de âmpÌi.4ão, teve lug;Ìr â 12 de Janeiro de 1947 (nom.esmo üa (Ì,(r ine gutt uçìía dú DscoIL CanLerdtLl e Inürstritll Alfretla dãSil?o), pÌesidindo ao âcto o então Subsecretário dâ Educaqão Nâcionà1,P rof . Dr. Lêir- Pinro.

Seguir-se-iâ, agorà, a constÌução do Ginásio, âssinaÌândo-se o âssen-tamento dâ 1.' pedra â 11 de AbdÌ de 1948. Nâ pÌesidênciâ do LusoFuÍeboÌ CÌube estavâ então Júlio CuÌâdo (1). Umâ nova Com,issão (l,eOòros se âprestou par'â trabalhar, solicitâr âuxíÌios e reunir e apÌicâÌdonâtivos parâ esse fim, dâ quaÌ, entÌe outros, António Matques, PauloMâriâ FeÌnaÌìdes e Frâncisco José Fer.nandes Teixein, éram elementospÌeponder'ârÌtes.

EntÌ€tânto, concÌuíam-se melholãmentos inteÌnos, dentre os quaisregistàmos o da instâlâção, em sâlà própÌiâ,:r 12-ÌÌ-1949, da novaRibliotecâ, a quaÌ, beneficiando, já hoje, de mais modema dependênciâ,ïegistâ ceÌcâ de 2000 \'oìumes, muitos dos quâis vâliosos.

Em 1951, já o Cinásio eïâ utiÌizado pârà â ÌeaÌização de conÍê,rêncìâ,q e outros actos. Estàvà pràticamente concÌuído e nesse mesmoâno o Luso ,]]lrecia. o Projecta Ger. d(r Seile, trabalho do agente'téc-nico AÌìtónio BâtaÌhâ e do desenhâdor Joàqúim José GueÌreiro dâ SiÌvâ,constando de ãmp1ícação com um corpo à constÌ1Ìi1' no terreno anexosiruâdo c NorLe d^,dì f i r io êxiqrn rê ê.on" inânal^.o.n r a.rudl Ru) . ìnConseÌheiÌo SeIIa e MouÌà.

Projectâvâ-se, assim, maior desafogo, cada I'ez mais necessário, emespeciaÌ, âo ptogr:rmado desenvoÌvimento da acção culturaÌ e tâÌnbérnÌecreativà do Luso: ampÌiação das saÌas de convívio sociâÌ (Bar, Bi-Ihates, Cãfé, etc.) e, nos ànalâÌes supe ores, sà1ãs lara auÌas e terÌaço.No dia 5 de Agosto de âno de 1051, às obÌas começavam com â demo-lição de uma ântiga espÌanâdâ e desâtêros. O Müìistério dâs Oblas

(') !'âleceu nodnÌânte tros geÉnci3s

3âDeÌrô, a 12-XI-1963, tendo presidido à

252

SEDES SOCIAIS E P-A.RQUES DE JOGOS

Púbìicas, através do Fundo cle Desemprego, somava em Dezembro de

1951 à sua compaúicipação (pâra o Ginásio) de Agosto de 1950' o

reforço de uma centena de contos. Totaì: 1?8 500$00 -valioso estímuio

para uma iniciativa de marcado interesse público. A obra, então avaliada

em cerca clg 500 contos sofreria, contudo, interrupçõe5 Ììos lnos seguintes'

Para prosseguir, nova comissão foi formada em 1954, devida aos bons

esforços de António Marques, Etluardo Fer-nandes, João Padrão e âg -téc'

Batalha. Corn novos colaboradoes - outro arranque. Em 1956' por ma$

um gesto de boa vontade do Dr. Jorge de MelÌo em auxiliar as Colecti-

vidades locais, o Luso recebe por empréstimo, lem juros nem prazo de

reembolso, 120 contos do Grupo Desportivo da CUF, para saldar a sua

clívida à C. G. D. C. P. Um precioso auxílio, que veio aliviar extraor-

A secle do Luso Futebol CLTLbe, na Atenicld' Ma're'clLeL Cv'mond' constìtuírí& pot" clois corpos d.e dìf,trcnte estilo &rquitectónico, o segund,o tlos quo,ia (60ìunclo ) faz iv)eto portL a Rua d6 Consallwìro Ser'ta

e MoÌfra (Fo[o Í]o Autd)

o !_{RrErÌo coN.folÍPoÈÂN-!o

dináÌiamente os encârgos do Ciube. f,[ais: a C. U. F. cede meios aletransporte de mateÌiâis e â utìÌização de máquiÌ1.ìs !ârâ selràgem denâd€ìras e oulrâs pârr tÌâbaÌhos metáÌicos.

Outra Comissão de Obras desta 2." fese é ;ìssinaÌada em p ncípiosde 1958 (1) e se âprestâ pâÌa concluíÌ a ampÌiação dâ Sede, segunalo oprojecto de DomiÌìgos Enes Pêreirâ, que graciosamentc o exêcutou,seguindo-se'Ìhe os cálcuÌos dâs estruturas de que se encàrÌegou, iguâÌ-mente sem dispôndio pârâ o CÌube, o eng.. BeÌém Ferreira. Itm NovembÌodesse âüo, 2." empÌéstimo de 250 círntos é pedido pelo LrÌso à C. G. D.C. P. As obras eìcâminharaÌn-se paÌ.:Ì â Íâse finaÌ e tudo eìtão se pÌe-parou parà â suâ ìnaugurâqão no aniversár'io do Luso, em 1959.

Sábâdo, 25-lV-1959. PÌ€sidiÌrdo Egídio ViÌàÌ à DiÌecção do Lus.)FuteboÌ Clube, o coverìâdor CiviÌ de SetúbaÌ, Dr. Migueì Bastos, acom-panhãdo de todâs Às autoridades locais, de Ì-epreseDtârÌtes da Tmprensr,Rádio e T\r, e com â pÌ€seÌÌça dos pÌesidentes do Bârrcirense e doG. D. da CUF, tem mais uma vez o lrãzer de inaugurar-âgorâ no seiod:Ì fâmílíâ Ìusófilâ outro \'âÌioso empleendimento colectiïista. <Ndír lrádú1)id.e- ì.sl.a é o Buïreira>, assim tÌâduziu o Chefe do Distdto, nestâsingeÌa síÌìtese, â suâ âdmiÌação peÌâ Obrâ reàlizadâ e pelã somà desâcrifícios que eÌa trâduzia. EfectivàmeÌrtc - acentuàmos rÌós nãopode deixâr d€ constituir cãso Ìâr'o o fâcto de um Clube, como o Lusü,tendo começâdo, pâÌâ Ì€uÌrir, por dependênciâs cedidas, passando de-pois numa Ìonga viagem âtrâvés de aflìtivà pobreza de recursos-pelâs suâs todas bem modestâs sedes, hâ\'er chegâdo à obtençiìo (numespaço de vínte e poucos ànos) de um pàtrimónio que r.ondâ, âctuaÌmente,os 3500 contos! O registáìo nestás páginâs é honra para a popuÌacãodo BâIIeiïo.

A divida à C. c. D. C. P. estav:r reduzldâ, em 31-XÌÌ-196?, â escas-sâs dezenâs de miÌhaÌes de €scudos.

1') Dessâ Comissão fâzianÌ larte: IauÌo MaÌiâ FcÌ:randès, !.râncjscô Jôsé!'erdndes T.ixeüa, IÍaruel Nartins l'ernândes (fâlecido em 196t), Arrónio paisLourciro, António ]ÍâriÈ Mâ1qu€s, -{usasto Àlves Baptisis, Manlel yíioÌ do6 Santos.UanuèÌ da Silva LouÌêiro, Sezinândo GoDes Iaitins, ÁÌorso da SiÌ!,â AüéÌìco êXsidio .{ugusto ?edÌo Vilar,

254

o

C)

v)

SEDES SOCIAIS E PARQUES DE JOGOS

l , r -

A pâÌ1ir de 1962, t .n o Luso dê- n\ol \ ido uryìâ prde alãÀ suaq ircr .üdcdcs cul lurâic ê bêm âesim . ì i . , r , i \ idâde despon ir : r . . quê conl inüir .ê\ identementê. nâ_bà"ê dâ suâ mrior popuìâr idâde ê.ì1 êstreì jc.ohbol i , -. Io íom o Crupo Dê.pof l ivo di ì CúF. ê' Ì ìborï ludo "e pÌocesse por fo 'mâa não coúpiomêter a süa independênòiâ, de que o Clubê se orguÌhâ-ê quedesde sempÌe ihe rotámos, pÌello de bÌio, âudácia e certo aï de úedirfoïças com os mais fortês, qúe tão despoÌtivâménte q câIâcteÌizâ. -

datâdos

(en t\!r)i

CuÌsos de

256

SEDES SOCIAIS E PARQUES DE JOGOS

Objectiuo tlo Luso Futebol C\ube, quanto ao edifícìo rÌa Setle: -Ligar o recinto do Basquetebol ao Ginásio (PaviÌhão cobrindo as duasáreas), Estudo já elaborado (em 1964) e projecto orq:rmelltado em500 contos.

O CAMPO DA QUINTA PEQUENA

Em 1925, <dat:r que maïca o início de outra etapa da vida do cÌube,de que foi principal animador José Martins Gomes>, o Luso, que ia já

enformando e ganhando mais associados (alguns dos quzris se Ìraviamdesligado do Barreirense, por desentendimentos neste Clube), tinhanecessidade de resolver o problema do czrmpo de jogos privativo, e tornade arrendamento uma área da Quinta Pequena, propriedade esta navizinhanca do Barreiro -Terra (onde actuàÌmente se situ:r 4 Estaçãcdo Barreiro-A), defronte das instalações da Cordoaria Nicoìa, ao longo

O Campo tlo Qu.ilLta Peqluana, do LÌtso FrLtebol Clu.be, 1)i:ttodo toï)o norte no .lecl.,t'so de un :jogo tla II Dit:isão. Do \adntla Bnnaadd Central sobressai o 1)asto cesLrio da BcLìr ra

ia Qttinta. Gra,nile( I ioto dê José JoâqüüÌ ì

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O BARREIRO CONTDMPORÂNEO

da er. Rua MigueÌ BombâÌ'da, coÌn gâveto pâra â ântjga EstraÍÌa tÌaQuinta QrulíÌe, junto do quâÌ se foÌmâÌiâ um Ìeduzido espaço triangulâÌ,que tem o pomposo nome de aorílú da Qliu.ta Grand,e.

Ií'go depois, Íoj formadã â Comìssão que trataÌiâ da aÌmejadaìnstaÌação desportiva, a qual ficou constituída por: MáÌio José Firmino,AlÍuÌ Amorim de CarvaÌho (estes já falecidos, Ìespectivamentc, eÌn1952 e 196?), José flârtÍns Gomes, l-]ârlos JeÌónimo dos Sântos (tâmbémjá fâlecido) José PeÌeira IleÌbon e António Borges de BÌito.

Lârgã ïemoç:ìo de terrà.s exigiu .r constÌuqão do le(tângulo. PoÌ Ìádeslizarâm vagonetâ! genercsamente cedidâs, seg:Lrindo-se â teÌrâpÌanl}-gem e âs obrâs compÌement:rÌ€s de vedàção e dâs instsÌâções pre\,istâs:dois corpos de bâìrcâdâs e 20 camaÌotes de madeira (no conjunto pâÌâ350 pesso:Ìs) mâis dois baÌÌìeários.

Foi o ClârcâveÌirhos FootbaÌÌ Olub, o já extinto clube àÌcantârense,por essâ épocâ coÌocâdo Ìro Ìote dos meÌhoÌes cÌubcs de futeboÌ do Paísque, a I de I'lâio de 1926, inaugurou, em jogos coÌìì o Luso (êm 1.f e2.'" cât€goÌ'ias), o novo campo atÌético do Bârr€iro, abdÌhâÌìtando .encontro pdncipal â banda de ÌÌÌúsica cÌâ SrÉ. de IrìstÌução e R€cÌeiotsâÌreiÌense ( (PenicÌ1eìr'os,) ( ').

O equipâmento do Luso erâ, então, camisâ verde e amàreÌâ (bip:Lr,tidâ), com goÌ:L e aÌgibeirâ encarnadâs e câÌção de sarjâ âzuÌ, rrindo âpropósito recordar que €sse pÌimeiro equipamento lusistâ Íoi substituido,pouco anos depois (em 1930), por camisoÌa de fundo bmnco, com Ììstâsroxas veÌticâÌs, permànecendo o caÌqão âzuÌ; âctuaÌmente ó constitnídoDor câmisoÌrì azuÌ (coÌ' que pâssou, âssim, à seÌ dominânte e cârâcteÌ-is-ticâ do Luso), goÌâ e vivos encâr'nados, c câÌçio brânco.

(r) Coho é râtnlâl que a curiosjdadè do Ìeitor !á a!ó ào loìió de desejrrsâber o Ì.sultado.los encontros (a Ìossâ i.nlén ïoì...), ãqui Ìe!.istanos quê ol,uso empâiou (r-2) oì 2,"'c.tègorÌâi e ÌreÌdeu ]ror 2-t em 1,"s categorjas,Já asoÌâ recordamos quc o segurdo clube de fora què jogo! n€stè cânpo (â 16-V--1926) Ïoi tahbém o já extinlo GÌ(!o DesportÌro dos !'ósïoÌos_ Destâ vez trilnfon

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II

i

II

sllDES socrÁrs E rÀrìQUES DD Jocos

O pa"que d" Jogos di, Quintâ Peguene Jógo em ì928 pa.sou a novosdonos, por arematação judici:Ìl da propriedaale, no TribÌrnaÌ do Montijo,Ìogo seguidâ de venda peÌos âFemâtâÌÌtes (cr€dores.) a outros interes-sâdos, não tendo o Luso conseguido então compr-àÌ, como tentou, â pârteïespeitânte âo câmpo atlético, onde também funcionot o seu primeiror€cinto de bàsquetêboÌ. OutÌos interesses mais âltos tinham suÌgido...

Em 1963, nâ Direcção pÌ'esidid:ì pelo agente-técnico de engenha,úa PânÌo Figueirâ, as instâlâqõeÊ do Câmpo dâ Quinta Pequeià foramrcmodelàdâsi baÌneános e barìcâdas, r€cebendo eatas umâ cobertuÌàno ano seguinte,

O Luso FuteboÌ CÌube tem já recessidade, poÌém, de outÌo e m:Ìisâmplo pârque atÌótico.

3 .A remodel&da setíe do Grxt.po Desportiljo d.ú CUF e as selt1Porques de Jogos: Cawpo tl,e Santd, Bál.bara e Esttid,io <Alfrecto tta Siltn>.

Já em outro lugar (1) ref€rimos as àÌteÌâções de nome poÌ quepâssoü esta impoúante e pÌestìgiosa Colectividadê brlrreireÌÌse, que, apeÌtir de 2? de Jãreiro de 1937 (dàtâ da sua fundação), sob a designaçãoiniciâÌ de C?'rípo Drypartixo il,a CUF - Del.egagão do Bateú.o, passot)â enÌiquecer e à movimêntar extraoÌdinàdâmente â vida despoÌtiva ecuÌturaÌ ÌocâÌ.

Tendo a. sua s€de instalâdâ, de princípio, em dependênciâs (provisó-as), junto dâs Fábricàs de Tecidos dâ C. U. F. e dos <couÌts> de ténis

que entáo ãÌi existiâm, ântes dâ entmda em funcionàmento do câmpoatlético que tnÍnaria o nome õ,e Santa. Bdrbex.(1, (da invocâção da Câpelâque existim r'Ìo àlto sobrânceiro à ântigâ estrad:ì pâra o Lavndio (:),o Grupo, cujâ diÌecção reuniâ na Lìg.Ì I. R. C. U. F. e, depois (1938), n.ì.sede privatír'a, passou, nâ époc:Ì de 1940/41, peÌâ suà 1ïsão com est:rCoÌectividâde, â früÌcionar no seu edifício, sito ÌÌo BâìÌTo C. U. F. (antigDBairra Operiiria dn C. a. F., hoie tâúbém conhecido por Bairyo VeULo)da Empresa que então âindâ Alfredo da Silvâ dirigià.

(') y. O Búttcìta AnÌis. e tlórl,erna -Cap. rxxÍr -,4 ínstalú,ã,o, ro Bdr-reìro, .kN ,hqturtantcs í,íbri.o"e da Cm.pnnlüú (hLião I'abxtl (Fedtìzdeões Soc.idìsPáss. 301-302).

(') Iden, ideh.-Câp. \Ír .4 ertituta llrniÌa d. Srrhta B.i."bara.

':59

IO BARREIRO CONTEMPORÂNEO

NO ANTIGO BAIRRO C, U. F.

(Junto do Grand,e Complero Ind'ustrial)

O busto de Alfred,o d.a Sil'oa, no l,rtrgo em frente tla sed'e d'o Gn+po

Desportì,uo dn CUF, no bairro úntígo de emtr)res(r. Este busto,

Que é mna obra bem acabad,a e que reproduz, com. flagrantepa,recença, o grand,e industri,al, tem uma história curi'osa.. - Foi'

encomend,ad,o e feito uì.nda em ai'dn d'e Alfred'o tla Si.laa, e paTo

com o Tsrodato d,e uma subscríção aberta entre todo o pessoal

d,as suas f á,bri,cas d,o Bameíro (contübuì'çõn igunl' para tod'os:

5800 - ca,I,culúd,a sobre o custo d"o trabalho, a qual, pod,ía ser po'gú

( r , otu dè Jos€ Joaqurml

260

SXDES SOCIÀIS E P.{RQUES DD JOGOS

II

i

I

ÍrdccionàrìahLente, coma muitos o fizer(Lrn), - Tuil,o al,ecofieusob o ma,ior sígilo, tt íirk de q7rc a sua inaugüraçAa consíitulí,sseptLra, o homenageado autêntic.L sat"pr6a. McLs a segredo não foítã.o bem, guardad,o que não clLega.sse ao setL conhecimento, nãose,beÍLos cano. OrílenL itnediata: -Proíbo terminan.temenÍ,e que

letem, ta.tr id,eiã. par d,idnte! E úcrescentou, s(Ìïrindo: Eu úíndo

Mas o bltsto já, $t.n,a Íei.to e quando o entregaram, no Bd, reiro,

Íoi prec&tadd,mente guardada, tenrlo s,iilo, ao c&bo d,e estar ocultoem ró,iias lacdis das fd,bric(Ls, d,epasitdaío lnona, o,rrecaalaçã,o daFúbúca d,e Tecid,os. fuÍuís d.e m& 1)ez o <PútÍão> Lrefi t)erta ilelaestel)e, mo,s, felizmente, unca se kmlrroü d,e @ o que harialá deLtro... Até que, parco depois do Í1.|&itnento d,e Alfredo dtl

Sil,I)a, Íoi o bwto retírad,o do seu aescond,eriia> e rcsolltid,o colocá.-lono f)atio (l,a noro ediíido do Posío Módi.ca (Ín Cdi,ïd de I're,Ì,ìdênciado Pessoa| dd. C.U.F. e Empr6&s Associ(Ldos. Ambiente frio ecarregad,6 cl,e sombroÃj merLos próprio, enÍim, pdtl(t record,ar q,quel.e

que tão renoradar e d,inô.mieo Íora tod,a a sua úd.(L! McLs &IgnrsütLos ló estexe o busto, &të à al,tura enL que fai, trensÍeÌ'id,o pafd olauLl ond,e se en@tutrc" dgora, poucos lneses antes da inaugltftLgã,odo renol)a.Lr sed,e d,o Glapo D$porti!,)o d.a CüF, que rei,o afotmo-seúr u,r4 pouco a mlllo baírro, (p,ebr&ndo-Xhe certo 0,specto denloytotoltÌ(L e secura qLe o enL,ol,re. E aga,rd,, siltL! Quúntos d,a3sen)idaïes dL C.U.F. se lembratrão, ainda, d,e bailarem.- pelos

S(Lntas PopÌrlares! - sabre ease terreno qüe o hlorwmehto ent)olDe,h 1ilti,1no urúiaÌ, aü redüztu{a foi em 1933), ulegres e Íelizes cor}Lo <pãa n.at:sa de cddu d,ia> asseguìado pela Gn!,nde Ind,ustriaU

O busta ïoi íeìto aÌn 1939, pelo escultot Mat:imiono Alues (d,ename cahtpleto: M. FiÌ1tirt.o d,e Macedo A,), ÍaleciiLo canL 65 .1nas,

a 22-I-1951+, em Lí\l)oa, o de n.ascera.

261

O IJ-1.RIì]!ÌRO CONTEI]ÌPOR.ÂNEO

Logo eÌn 1941, o G. D. da CUF criâ â sua BibÌiotecâ, tendo poÌ

base os livros já entáo existentes na Ligâ, que âctualmente (196?)

âscendeu â ceÌca de 2?00 voÌüles.O aroio üâterial dâ Emprcsâ de que depende, â odenlàqão e o

tÌâbaÌho dos pÌesidentes (') e dos seus m:ris directos coÌaboradores,

como das rtári:rs comissões internâs que, tanto no câmpo desportiÌo como

no cuÌturaÌ e recreiúivo, de obràs, ctc., têm contdbuído !âra o engrâÌr-

decimento deste Glupo DespoÌtivo, se, por isso Ìnesmo, Ìhe criâràmgrâves obrigâções peÌântê o BaÌreiro, temos de Ìeconhecer qüe esiiN

têÌn eouesponcÌido (e, :Ìté, poÌ vezes, excedido) ao qüe elâ nâtuÌaÌ

esperâr. A aníigà sede da Ligâ pàssàra a ser espectadora duma ],,idd

ftooíú, bem diferente dâ que ÍiveÌà tor base a su:r banda de música s as

festâs, noÌmâimente og baiÌes, que decorÌiâm no seu acoÌhedor salão,que ainda bem coìhecemos, provido de laÌco .

Em 1948 (JuÌho), o Bairro CUF passâv.ì à dispor de uma espÌêndida

sâlâ de CiÌÌema. Anexa à mesm:Ì, unl Ginásio, à disposição dos sócios

e atletâs alo seu Grupo DespoÌtivo. Assim nasceu o CINEXIA-GÌNÁSIO.Anos depois, a sede do G D da CUF que já não podia coÌrespondeÌ

à expânsão alas suâs actiYidâdes, é proïuÌÌdamente beneficiad.Ì. No diâ 1

de Novembro de 1959, a no\'â sede, cuja remodeÌxçáo àbràngeu a pÌópúâ

fâchada, com â construção de umâ ampÌa rârand:Ì-esp1ânadâ' sustertâcÌ:Ìpor seÍs coÌuÌras de cantaria a fazerem átrio, com seu àr de impoüêncin,

foi inâugurâda e frànqueiÌdâ ao púb1ico.

Outro mâgrifico edifício passara a enriquecer o já vaÌioso patdmónìo

das coleetir'idades baÌreirenses. Sâcdfic:Ìdo, emboÌÂ, o seu ântìgo saÌão

ale festâs, o G. D. da CUF pãssara a dispor de um conjunto de depeÌr

dênciâs moderlìÍssjmâs, sóbúas e agrâdáve'is, como o CaÍé-Bar e a Saila:

de Jogos, a pâÌ de outràs, de mâgníÍicà coìcepQáo, SecÌetâda e TesouÌâda

Sâ1â d:ì Direcaão, Sâla d:Ìs Comissões, SâÌâ de Troféus e Biblioteca,pâÌã referìr âs p ncipais, em qúe, .r pâr das linhàs elegântes, tâmbéÌn

(') Os rrdi.icntes do G. D. da CUF foran, no e6!.ço de trinta e um anos(de 193ï a 196ï1, os segainies: ens.'João Osório da Rocha e ]I€Ìo, 8 anos (de 193i

a 1944); eìs.'lìâustino Rodrig!Ìes de Solsa, I ânos (.le 1945 a 194?); Lüc de

AÌmcida GueÌrcÍo, 1âno (1948)i eÌs'Rui Iìebe1o da Motâ Gued€s, 8 ânos (de

1949 t 195íj); erg.'António Xlonten'o de ÀndÌadc e SorÌsa,4 ãnÔs (de 195? a 19€0)i

ens.'Bento José Vies.s rouro, t aros (19Ú1 c 1!62)j ens'üário da Silva Piüentà,

3 âno6 (1963 a 1965)i ens." Joáo -{ntónio de -A.ndÌide BêÌo (en 1966 c 196Ì-).

262

SEDI]S SOCI.{ IS D PARQUI]S DN,IOAOS

se não dispensou confoÌto e certo Ìuxo, mesmo, Na pÌesidência dâ CoÌec-tividàde est:Lva então o eng.o AndÍade e Sousa e record:Ìdo Íbi, pelomesmo, Ììessa ocâsião, que doìs nomas importava ali destãcaÌ: o doDÌ. Jorge de MeÌÌo, que tão vâÌiosâmente ha\.ia àpoi4do esta ÌemodeÌâção,e o de Eduãrdo Hârrington Sena, vice-pÌesidente do G. D. dâ CÌJF, quehavja sido:L cor'Ìstânte molâ impulsionadoïâ dãqueÌa obra.

A 22 de N[àio de 1962, o Chefe do Estado, aÌmiìante Américo ToÌnás,por ocâsião dà sua ÌiÌÌdã às Fabrìcas da CUF, acompàìhado do Ìninistrodâ Economia, eng.o FeÌ1eiÌâ Dias, deu a honr:ì da suâ visita à sede doG. D. d;r, CUF que teve ocâsião de percoüer demoradamentê, .ì€ompâ-nhâdo do DÌ. JoÌge de MelÌo, então AdministÌ.âdor-DeÌegâdo dàqueÌaempresâ, do director das Fábricâs, eng.,, Guimarães Serôdio e dos diÌi-gentes do rcfeddo Grupo, tendo assiÌÌado, nâ SãÌâ dos Troféus, o Livrocle Honra. No 1ârgo fronteiÌo, deter.e-se a ãprcciâr. a coÌuDâtà encimiÌdapelo busto de Alfredo dâ Silvâ.

Madúitlod,es d,eryorl:in&s (erL 1967) O Crupo DesDorti\.o da CUFé umâ das coÌectividades de m.rior ecÌetismo na suâ ambitude. poucasexistem que, na pÌuÌaÌidade de actividades desporiivas, Ìhe sejam su!ê-rroÌes, e se :Ì essâs modalidades juntalmos âs acÍíNid,ades &tlturois erecreathas (a que já nos teferimos nâ I PâÌt€ deste voÌume), cÌ€moses 1I em fâce de uma das primeiras Organizâções do Pais, no seu géneÌo.Os {àctos <fâÌâm> poÌ si pÌóp os.

Eis as modaÌidades em causâ: - ATLETÌSI'IO -BASQUETEBOL(ìnctuindo BASQUETEBOL FEMÌNINO) - CAMPISMO - FUTEBOT,- GINÁSTÌCA - JUDO REMO - TÉNIS - TIRO.

Em actividade, também, 4 L D., cujàs escoÌâs movimentâm cent€nasde jovens e que são:

In.iciaçã,o D6portiï0, MdÂcul,iüo, (1. D. M.) - (Idade mínimâ: 8anos). - llodâ1idâd€s: Ándebol - AtÌetismo - Bâsquetebol FuteboÌ -,Ginástìcâ Patinagem - Râguebi.

IlLiciaçãa Desparttua Fenúnino (I. D. F.) - (Idade minima: 10ânos). -ModaÌidâdes : At let ismo-BâdÌninton -Bâsquetebol - Ginás-ticà - Patinàgem - Ténis-de-Mesa - Tiro - XadÌez.

263

o !À&rElRo coNTEì{PO]ìÁNEO

A Iniciãção DesDoÌti\'â, começ:Ìdâ pelo C. Ì1. da CUF eÌÌl 1961, Íicorr,

â partir do ârÌo seguinte, a cârgo do Prof. Heìdques dâ Cost:Ì, rendo a

I. D. FeminiÌÌa cÌiada em 1965, sob â orientâcão do mesmo técnìco, assis-

tido por moritoras. Dos que estudam e expõem suàs lêses sobre â formapoÌ que deve ser fomeÌÌtada, rìo pÌâno nâciolìâ1, a fu;ciaeão des\ortiln,com o objectivo de nos Ìrodermos :ìpÌoximar, um pouco ÌÌ1ais, do níveÌ 1qúe, ÌÌoutros países, eÌa decorre, tôm âs escolas do cÌubc <cüfìstât

merecido já os melhires (e justoÉ) encóÌnios, bem como eÌogiosâs reÍe-rências da imlrensa da. especlâlidâde, como, poÌ exemÌrlo, enlre \'áÌias,

as que constam de umâ relortâgem de CaÌÌos NogueiÌâ, pubÌicadâ no

Mündo Desportil,a de 4-IÌI-1964, sob o títuÌo O Mil&gre d.e Santq. Bót'

bo'( Centenas de joret: barreirenses <descobren, o despotl.a e daquaÌ tÌ'âììscfevemos os scguint€s tÌecÌìos:

<A iniciâção desportivâ aDlicâdà isoÌadamente a estâ ou àquelrmodâÌidãde, tâl como existe em âÌguls dos rossos principâis clubes, tenì,sâh,o râríssimâs excepções, uma finalidade muito Ìelâtivâ, já porque

ïisâ âpeÌÌâs o âpeÌJeiçoâmento dos dot€s técnicos de um ÌÌúmero muitolimitâdo de joYens, já }orque nestes se começâ â incutir demasiado c€doa nociva ideiÍr de que só pârà venceï \Ì:ìÌeÌá â pena competir. DiÌ-ÌÌos-:Ìoque tÌÌdo isto estârá muito c€1to, mâs que enlerma dos deÏeitos de sertêórico em excesso e de reÌeÌâr â iÌÌgenuidâde câracterísticâ de qu€n]

não está â pâr das múltipÌas Ìimit!ìções que poìviÌhàm â de1ícade e com-

llexa engÌeniìgem que Ïâz moïíúeÌltâr o (todo> dc uÌÌì:r coìectividadePar:r os que âssim ârgumentân, Ìespondemos apenâs com üm con-scÌho que:Ì nós lr'óprios màtou aÌgïmâs dúvidâs: visittú o BârÌeÍÌo, esj"x

ÌrÌogiessivâ c sempre afadigada viÌâ, à câIitâÌ lìgâdà poÌ essc imcnso<feclìo écìâir> que é o Tejo, onde Dor iniciati\'â do prestigioso GrupoDesporli!{r dâ CUF, está eÌÌ curso unl.L notá\'eÌ obÌ.l de fomento dairììciagão desportiv:Ì, que para nós constitui aqüìÌo à que coÌrÌ toda iÌ

ÌrrcpÌiedâdc se pode ch:ÌrÌar um verdâdeilo <MiÌag1'e de Sânta Bá1úârâ'.D, mais âdiãnt1r, tìbordâìdo :Ì o ent:ìçi1o, funcionâmento e âmbiti,s

da Ì. D., infolm.rva:

(A pÌelauÌçiìo é oricntadâ com bâse em processos qlle podem corÌ_sideràr-s.r rÌ1odeÌ:ìres, cópia do que, no gónero, está sendo âdoptâdo nospâís.!.lerportiïâÌnente m.Ìis evcluídos, intÌ-oduzidos no nosso País pèÌo

2 64.

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iìS ìsÌ5rì;*\tÈ rcÌnìR?t i': IÈ È Lq:rÉSìrH:ËF.ì Ès' l .3 àQ " i : : -+ 3\

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O NARX,EIRO CONTEMPORÂNEO

professoÌ Josó Esteves e aplicados nâ práticâ 1reÌo mentor d:L Ìniciutivâ,o âssociàdo e ântigo atleta Sr. José Picoito, 1., odentâdoÌ técnico que âI. D. da CUF coÌìheceu e que à târefa dedicou devotado interesse que,aliás, está e ter dignà continuidàde no actuâÌ oÌientadoÌ, professoÌ- JoséFÌàÌÌcisco H€nriques d:L Costa, também dipÌom:Ldo peÌo L N. E. F.,

OS PARQUES DE JOGOS

CAMPO DE SANTA BÁRBÀRA Àbsorvido como será, dentrodp algum tempo, IeÌas instaÌações industriâìs próximas (tâÌ como à áÌeâdo Cemitério do Bâffeilo, qüe Ìhe ficâ â NâsceÌÌte), o câmpo atÌéticoonde o GÌupo Desportivo dà ÕUF entrou na histórica do l)espolto emPortugal, ocupândo neÌâ uìn lugar de reÌevo, que dnguém ousârá coìì-testaÍ, passou, durânte os seus tÌintâ ânos de existênciâ - foi inaugu-rado, como já recoÌdámos, â 1-V-1938 - poï importantes beneficìagõB,como, por exempÌo, âs que the forâm introduzidas Ìla ópocâ de 1957/58,âvâÌiâdâs eÌn ceÌca de miÌ contos. Não foi, coÌltudo, possíveÌ âguentaÌ-lheo arrelvàmeÌÌto, poÌ efeitos dos fumos e gases que, dàs instaÌações fabrisvìzinhas sobÌe eÌe pairâvam iuniúde.

O Parque Desportivo de Sântà Bárbãrn, onde, em 1962, foi coÌrcÌuíalâe inâugurâdà a instâÌação e1éctricâ, inclui tâmbémr

Campo de BasqueteboÌ - Antigo <colÌÌ't> de Ténis (âctuâlmentepâra Andebol de 7, Fut€bol de 5, etc.) - <Rink> de Patinâgem.

O G. D. da CUF possui também 2 Postos Náuticos: um, situado ÌÌointeÌior dâs Fábricâs dâ CUïr, junto da PoÌrte n.'4; o outÌo, Ìoealjzàdoem AÌbunica.

AS NOVAS ÌNSTALAqÕES DESPORTÌVAS NO LAVRADIO

O ESTÁDIO <ALFBEDO DA SILVA,(INÁUGURÀDO A r0.VI-1965)

Sìtuado a 600 ÌÌetÌos da Estâção do Cãminho de FeIÌo do Lâvrâdi1),â sul da \:iâ Íérrea, púximo da linhâ Ìimite da freguesia com â Bâixàdâ Bânheira (tÌoqo de nova estrâda municìpal), do qual 6 separa o Bairroda Mata do Loios e teÌ'r€nos ììdjâcentes, o Estádio <Alfredo da SiÌva,foi â primeiÌâ dâs obrâs coìstàntes do grandioso projecto (V. glàvutàque âconpanhâ estâs linhâs) dâ <CIDADE DDSPORTIVA> do CrupoDesportlvo dâ CUF Ìevâdas .Ì efeito. Presidiu à Comissão Executiva

266

SEDES SOCÌAIS E PARQU!]S DE JOGOS

das Obras (de cuja tealizaçã.o foi precursor o agente-técnico de eng.'Eduardo Harrington Sena) o eng." civil Bento Yiegas Louro.

Tudo se conjugou e apressou pâra que o novo Estádio construídopeÌa Companhia Uniáo FabriÌ e cujo estudo arquitectónico foi eÌaboradopeÌo arquitect6 Joaquim Cabeça Padrão, fossg inaugurado no dia doCentenário desta Empresa, como efectivamente sucedeu, dando o Chefedo Estado, almirante Américo Tomás, a honlzr de presidir a esse acto,que constituiu, de princípio a fim, um raro espectáculo de cor, movi-mento e vibração, tendo nele tomado parte, em desfiÌe, cerca dg 1300

No Estádìo AlÍc'etlo da Si1aa- Da tribuna presidencial, o Cltafetlo Estatlo, almirante Améúco Tomó"s,

'e!Jue, 'u-isiltetmente intc'

l'esscLalo, oa actos lestioos tlo d,ia da, intLuguração. À dbeito, àoPresill.ente d.e, Reqúblic@, no mesmo plano, o tn:inìst. o tla EducaçõuNacional, Pt'oÍ, Dr. Inocêncio Gahão Teles, a à esquerda, or)residente da Assembleüt Nacional, P,r'of . Dr. Mário rle FígueirecÌo

l IIotô de José Joâquim)

atletas de 53 clubes desportívos do distrito de Setúbai, com predomínro(também com suas colectividades recreâtivâs) das agremiações barrei-renses, aÌém das classes de Iniciação Desportiva, Ginástica e Judo (132crianças) do Clube em Íesta.

Cerca de 20 mil espectadores emolduravam o recinto.Em nome do Grupo Desportivo da CUF, saudou o Presidente <ìa

Repúbìica o Dr. Fernando Maïtins Portela Gomes, na quaìidade de

267

O ts-\RIìETÌtO CONTI]MPOÌìÂNEO

pÌesidente dã Assembleiâ GerâÌ dà CoÌectÍvidâde <cufistâ), que, depoisde justilicaÌr:ì. designação do nome do Pâtrono do novo Campo de Jogos,alirmou: ?odos as hanrtrs d,est.L Obre, que íanto tem üúaúzdr o despaÌLol,a.uL e n\ciond,, são del,il.Ls à ìní.eügente or.ieht&çaio, saber, espíritoelnpveeruTedor e dinu:nismo, qe carrctcrizutL a peïsonaLìd,ade d,aDr. Jarlle de Mello. O G. D. ita Cült, fundatlo sab as a.üspici.os d,e AlÍredoda Sí/]ja, teÍL conlLeuido h.oras altas (Ìe ltlória La ilesporta n.&ciono],inpulsianã.da pelos sócios insí.lnes e eméútos qüe sõ.a os Srs. D. ManueÌde Mello, Dr. Jorge de MeIIo e Jaé Manuel d.e Mello. F:sla.bel,eceu-se aqui,com esl( Obra, ÍLuis.tLn elo cle continràdade e .tre o pdssuda e a preseníe>.

Como no câpítuÌo seguiÌrte mencioÌìâmos, foi nestâ ocãsião qu€ oChefe do Estado coÌocou Ìo Estàndàr4e do GÌupo Desportivo da CUF âmedâÌha dc Bons SeÌvìqos DespoÌ-tiyos. Umâ solt:l de pombos e de bâlõespÌecedeu depois o jogo inâugurâÌ-

Pfin.cipais canLcLerkticus do noÚ EstóíUo. ConfiguÌação quà-dranguÌar; Ìotâçiìo pâíâ 20000 pessoas sertâdâs; dimensões do recinlode iogos rch'âdo: 105X?0 ü; 4 bàÌneários p:LÌa eqüipâs de cÌube e 2 pâraárbitros, todos com saÌas própïirÌs Dâra mâssâgeÌrs; ümà sâÌâ de recepqãopara âs comitìÌas dos cÌubes visitantes, bcm como pârà â ImpÌensâ,Rárlio e TeÌevisão; gârâgem pâÌa os âutocârrG do Clube; posto médicoe várìàs âÌrecàdâções.

Numa 2.'fàse, a Ìotação do Estádìo será eievada para 30000 pes-soàs, comportàndo 4 toÌres de iÌuminação. Toda â pedrà de càntaÌiâ aÌiâpÌicâda é oriundâ do Zembujâl (SesimbÌa).

I

O jogo de futebol que inaugulou o Estádio (AÌfredo dâ Silva>o que pôs Írente â frente, ra câÌmosa taÌde dêsse dia 30 de Junho1965, âs equipâs representetiv:Ìs do Grupo Despoúivo da CüF e

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O BARREIRO CONTI]\IPOÌTÂNEO

<bi-europeu> Sport Lisboà e BenÍicâ, o quaÌ teÌminou com um empâtepor 1-1 ( ') .

No int€n'aÌo, umâ cÌasse femininâ, de câtegoÌiâ inteÌnacionaÌ, doGinásio CÌube Poúuguês, constituída por 16 esbeltas e gÌâciosas ràpâ-rigas e tendo coÌÌÌo monitorà à. ProfessoÌâ Antóniâ MâÌ:iâno, exibiÌâ-seem exeÌ'cícios de giÌÌástica Ìítmica.

No fiÌÌâÌ do encontÌo, o Ministro da Educàção entregou âo grupo<cufista, a tâça <Inâuguração do Estádio <Alfredo da SiÌvâ> e âoBenfica â tâçâ <1.'Centenário da C. Lr. F.,.

A PISTA DE ATLETISMO(INÁUGÜRAD-A A 14-L-196t)

Para o maioÌ deseÌÌvoÌvimento dos exercícios atÌéticos e pútica decompetições of,iciais no B:ìÌreiro, possui, finâÌmentê, esta vilâ, d€sde14 de OÌrtubro dê 196?, data da sua inaugurãçãr, a Pistâ de AtÌetismo,projectâda ro Pârque Despoúivo do G. D. da CUF, no Lal'Ìadio.

Os fuabaÌhos de consbuçáo haviam sido iniciados em Mâ4o de1966, tendo as obras, com a vâliosâ aiudâ da Companhia Udão FàbriÌ,beneliciâdo de umâ comparticipâção do FuÌÌdo de Fomento do DespoÌto.No meio da pístâ um câmpo para futêbol (juniores e juvenis).

No âcto iÌÌãugurâ1 dâ Pista, a 10.' existeÌÌte no Pajs e considerâdàun]â d:Ìs melhores da lletÌópole, o Grupo Despoúivo da CUF, prêsididopelo eÌÌg.' João BeÌo, m:Ìndou cunhàr e distÌibuir pelas equipâs que deleparticiparân medâlhas comemorativas, e ao atleta José de MagaÌhães,do Ferroviário de Ì,ourenço Marques, umâ taça, por ter âlcâ.Ìlçàdo âmâ1câ dê melhor pontuâção (200m em 21,?s), entre as várias provas

âli efectuadâs naqueÌa data.

C) Registãh-se os segaintês dados: Comp6ição dâs equi!âs - G. D. dú CUp:José MaÌja (cap.); MáÌio João, Dunnd, MedeiÌos e Àlbâroado; Espírito Sánto e

VieiÌa Diàs (-\ssis); Mãdêira, FeÌÌeiÌa Pinto, Fehândô e UÌia (Gonès I'etêirai.Berft.or Nascinelto; CaÍén. Gerúânó, Raúì e Cmz; José Aususto (cap.) ê Câlado(Neio); Iâúca, PedÌas, XuÈébio e Selafim. Ít,,trlo i Encanâção Sâlsadc da A. I'.

O 1.' golo narcado ro novo Estádio côube a Gomes leDcila (que subEtituiÌaUria) no fÌh dã 1.^ larte; è 5lcâ!çou o êh!âiê Euséìiq dè qmnde penaÌidadè),peÌto do finat do encontÌo,

274

SEDES SOCIAIS E PÀRQUES DE JNCOS

Assistiu ao festival, que ficou a assinaÌar um acontecimento domaior reÌevo para o fomento das especialidades atlética5 neste concelho,

e descerrou uma lápide comemoÌâtiva da inauguraqão da Pista, o director-

-geral dos Desportos, Dr. Armando RocÌr:r.

Algumas características da Pistcr. -Dimensões - Raios de curva:44,70 m e 27 ,50 m; perímetro à corda: 402,295 m; n.' de pistas indi-r.iduais : 8 ; largura de cada uma: 1,22 m ; comprimento da maior recta:136m; Piso: terra batida e cinza; orientação do maior eixo: Norte-Stll.

971

O BARREINO CONTDMPORÂNEO

Outras Lãra{teriati.w - Caixâs de sâÌtos em âÌturâ: 2; idem, cm conì-pr imento; 2; idem, à vâÌâ,2; pistas pàra Ìancâmento do dâÌdo 2;\'à1ã. pan:à síeeple: 7; comprimonto dâs pistâs de bâlanço: pnlâ sâlto emcompdmento, 81m; pàfa sâlto à vârâ, 55,60m; paÌa lançãmento dodardo,32m; râio do sector pl1â sàÌto em aÌturâ: 15m; dimensão máximâ da zona pâr:â lancamento do peso: 20 m. Dispõe de sector de lâncâ-mento do peso e disco. O ÌaDçamento do màrteÌo seú feito em teüeìo

A PRóXIMA OBRA: PAVII,HÃO DE DESPORTOS

Concluído o Ì'espectivo projecto e já soÌicitâda comparticipâçãô doEstado, está plevistâ Ì)ara 1969 â construção do PaviÌhão de Despoúosda <Cidâde Desportiva> do G. D. d:r CUF. A utilizacãe de um vâstorecinto cobeúo, muito fàrá pÌogredir, cer Ìm€nte, âs modâÌidâdes deHóquei em Patins, BasqueteboÌ e Volêibol, âlém de poder. desen\Ìolver, sobnovâs peÌspectivas, oufÌ:ìs âctividâdes que só o âmbiento âproprià.1ode um Pavilhão incita à prática e âo ãpeÌfeicoamento.

Os Estatutos do GÌupo Desportivo dà CUF dakìm de 12 IV-193u.A denomirâção usàdâ por esta CoÌectivid.Ìde ïoi autorizad:L por despâchopubÌicàdo no Düi,rÌo do Goterno 11." 253, 2.' série, de 31 de Oufubrod€ 1944. Váriâs aÌterâções têm já sido introduzidâs no seu dipÌonìâorgânico.

272

c \PI'fÌll,c ]i

HONRANDO O BARREiRO E O DESPORTO NACIONAL

CALARDÕES RECEtsIDOS PDLOS TRôS X{AIOR},ìSCLUIÌES DESPORTIVOS LOCAÌS

A, Dr. CâTLaro xlulricieal do B(ff.reiro: Mcd.a.lhu de Ouro (le Bar';Sel'?:iços.

1. ' FUT|:BOL CLUÍtt ] Í ]ARREIIÌENS' (em 194i j ) :

Foi em 31 de Março de 1948 quc â CâmâÌ:ì. ì{unícipâÌ do Bâreiro,sob a lresidência de Joaquim José Femandes e co1Ìì :Ì pìres€nçã dos \'€-ÌeâdoÌes João Nicolâ Õo\,âcich, José Pereirâ GonçeÌvcs, Victol RodÌiguesAdÌâgão e José de OÌiveira Râposo, âprovou, poÌ ,.'1Ìr.Ìnimidâde, a seguinic

<CansidenLníío que a Fúl.ebal CÌtrbe Êaïrcìre,nse tem tJ.udo, (Ìes,lcserïpre, n.atá1)el, con.tributo d,o Desporto Núcìanã,l, quer laxç&ni,o in.o,útrçães,(per prod,uzin.d.a, pela en.siho, jo!!..LdaÍes íIe 'utírúts madtllida(Ìes (Ìespor-tíDas qbe únsLittúrtuìk sempre e ainda hojc cotstitÌ.L.tìL o escol íIondesúem os representdntes do 11o:tso P1,ís ,.ts co^,Dvtições ,irLernaa ion.aìs ;

canÃideran.d,o qu.e a acíit id&de d,o mesnLo ltrónlia desportil,a telïlsüÌo justanlente co',Ilideradft pelas en túhdes sreerìores d.o Despot'Lo camanatÌel,a:r, tendo sitla ãtó. ?elo Er..'"" Sr. Director-Gerel da! Des.tortas,Etl,u.caçã,o Físiu, e Saítde llscakLr clafsilìcada d.e <rìre;;ïo itre .l,esportì stas, ;

273

O AARREI]ìO CONTE1TPOÊÁNEO

cansìdermdo que à:t Cïmarus Muhicìeais i.nteress& o desenrol.tìmental.esportiLa d.G l)opulações e o. eI&\ camteLe a esí.inLub das Orjú,nizflçõ?sque Qo nLesmo se d,edicarn,;

consiLleranllo ainda que da íurítolt .anquistútkL Iieb Futebol Club.Berreírerì.se muí.to llasa ft pa?ulaçaio . & próprìe rilu da Baffeíra;

PROPOMOS que ía Futebol CÌ:u.be Ítorreirense se.fu can.ceditLlL xMeclolhtL de O ,ro ílu Cô,mMa lÍulticipel do B&rreiïo e, qua.ndo o cunÌtod( rTresnú se e\cantl'e trpral)edo, sejo, a me|mt alerecída pelu CAhrdro.trÍais tropom.os ítu. ft CàIkãra XÍ ütLi.i pal. do ll&rreiro re[reseLte jun.l.a

dc Ga1)erno o selïtido de a mesma .alectilriílad,e set cansid.errLd.0. ie uíilt-datÌ,e pitbüca paru das rcgalíos dessa &nsideraçio ?ad.el gosar. -- E&n'eìï()e SúhL dd-\ Sessões. írinta c um. d,e M(úço íLe 1913. -Os 'aereatl(ïeslrl$) Victor Rocl gues AdÌ'âgão - José Pereila Gonçah'es.u

Dm fâce lle ser est:Ì a pdmeira medâlh:ì concedidà, decorÌeu aÌguÌ.tempo ântes que eìa estivesse lronta â entÌegaÌ, tendo sido finaÌmenierecebida peÌo futeboÌ úÌube BâÌrcirense â 13 de.A.brlÌ cle 1950, por ocàsiíodo 39.' aniïersário drÌ suâ fund.rção.

2."- I ,USO Fl i l 'uBOL CtLi . tsS (em 1951):

Foi ainda sobrc:ì pÌesidêncìx de Joaquiìn José Fcln.Ìr Ìde!, que, ernsessão de 24 de Juìho de 1950, com â pres€nça dos mesmos veleâdo1ts,afmvou a Câmâra llüniciÌr3Ì do BàrrejÌ'o ir seguinte Dropostâ, po]' un:Ì-nimi.1âdc:

Cansideï(:Lnda q1rc a Lust) FLlebal Cl,ube te"Ì erercido no Ratreíraünì..1, u,cção cullLr(Ll n1lìta paru laa!!r, Ì)or(luftnta, lli au.as jít,11.u süuseííe, se údnLì.iústr(, íar: seu.s GsacitiÌos a e súLo eì\r cürsos d.e hnbilitalãadds dicìpknas de: Portultnês, I'runús, In(|lis, Matelr.j.l.icÍ1, I.l sI en ografür.,Físíco-Qtúmicas, Carl. e LMoreE, tendelLtes a dií1ouliï a instnrgão:

considero:nda qúe, düftn.te as nos leLthas de 1948/l+9 e 191+9/51)

Íreq entd,ran os referidos cursas grdtuìl.Lmente ê cam baln aproteit&-n.ento: no de 7tLA/49 Portttguês, 15 (LlulLos; |Ìrunús, J!1; In{tlês, 1t;;MftLem.tí t ica,15 e Carte,60;e no ãìo de 1949/50 Port l lg l t ís,22 ul na$;Frun.cês,55; IWLê', L1; MateÍLdti..ft, 2t ; Corte, 10: EstenaxïúÍia, It;L,isi.co-Qu.imicas, 25 ; e L@aret:, 33l

27L

HO\RANDO O B.{RRIìIRO E O DOSPOÌiTO NACIONAL

uo11si(terIinda que ILii, tnntú @ns que este aLLLbe teln, de.eentolT'ido Ìlmú

u:qão tíe eílu.açí.o Íísic& cortì. & p'ótÌcíL d.e íIeslaTtos, q e tenÌ. preparúd()

1.]!írios :jogadores, as qua;.s, trunslend.os ptlNl as clxlbes de L'isl)oa, Íêm

siílo jagadorcs i,llternMiion 0.i3 ;con.sid,el'umd.o oi'ntío rttt.e o rcferí(Ìo cllrbe, com sttcrifício seu, dlí(Lda

(o esforqo desínteressallo das seus &gsocíatfu)s, consegTritr cônslrairuTtl

eíÌÌfícìa Lxi.te o, sn.L seLle, dotand,o, uss;m, a lrilu (La B&rreíro coln mas

um. belo e(lilício, a, enempkt rl'r.t que outras agremid'ções tênl feito;consüle:ì'ai1..la que à Cdm.ca Xlunicipfll ião pade deiriur de in.teressar

o descnrobtnehlt) íJesporÍi1)o e tltltr&I d(6 [opulaçõeÊ e que .l e1to' conl'pele o cstitïtulo tlfts Org(,tutâ.1.çõe.s que ao mesnlo se (Ìetl'itum;

,:onsir[eruntlo que, par tatla o êtposta. .9c Po{].e considerLr ã ocçãa da

Lusa FuLebot Ctabe cono (le <Bons Ser't'ìças" prestorlos to Carcelho>;

1.enh.a a honr|. rLe PROPOR, (, ercmlla il'1, que hú daís anas, a\ra'

:útnad.unente, foi fuito uIxa um (LLLbe despartì.I)o co'ngénere' que ao Luso

Futetlol Crübe seia côncedi(tú, a Medalho'.le Oura út Côm,7r.1, M Ì1!1ìciT'

da Bo.rrciro. - Bo,t"reíro e Sakt dos,Sessães, em dezassete de .lulha de

1950.-0 Nrea(Lor (lr) -José de Oliveirâ Râposo.>Por ocâsião dãs comemoràções do Beu 31." âniveÌsário no diâ 15

de ÀbÌit de 1951- Íecebia o Luso FuleboÌ Clube, r]o seu estandaÌ-tc,

o justo gâtâtdão do Münicípio bârreirense

3.. GRUPO DESPOR'I 'M DA CUF (em 1962):

A 1? de Jâneiro de 1962, em sessão dâ Câmâr:r MuniciÌral do BâÌÌeirc,sob a presidênciâ do llÌg." José Alfredo Galcia, com a pÌesençâ dosveÌ€âdoÌes DÌ. Àntónio Mânuet Ribeiro, Domlngos Henïique dâ SiÌva,Fràncisco José llanzoni Sequejra Câbritâ, João dos Santos Gaiteiro, JoséFrancisco Sabiro e José de OÌiveir:Ì Raposo, assistindo âinda o vice-

-!ïesiderìte VicloÌ Rodrigues AdÌagão, foi apresentad:L e âprovâda por

unânimidàde a seguinte propostâ:

ucom.cmoïd no presente nês mãìs pïecisanlente em iinte e setea Grupo DesporLi'Do ck. CUF as Bolfls de Prala d.u s d, fu dúqã.a.

Trúa-se uma ó d.o con.h.ecìmeLto leraL, .llt.ma presta)1te agremiatíiatl.sport,i.üL qte ewlobu e grãntle moíatia (Las ewtrega(Ìos e opcróriosd,aquela ím.portãnte Empresft, LtLLe eÍer(em a 8uú. actiüiia(le n.esta rilÍ1.e oícre? eos selLs a*sacfudos e mesnn .r cstflolhos a pas*ibilidade da

ì

O IIÁNIIIIIO CONTN}IPORÂNEO

pró,ticl dí gituísti(a e das d,espartos nLais 1)üiq!las,.ontril)Lhula, íl.estomocIo, hLl günen.te, ,Da'ftr o ilcsenml:üitlento físíco d,( (norme se.l.ar d(powlação loca.L Dispõe,7n1,ra o eÌeiía, de et:ceÌ,er.l.e: ;r1sl.aleções púp:ridsq nlerc. (ía sua befLéfi& actx.úçd.a, l.ürt nnquìstad.a uÃo só .po;tt si .músí.ulnbéw po'u o BdfÌei.!t), nLuÌtas e mnitas troíéLs de ü!Ìia nds ú,ri{1s'wodalüad.es q e aE seuf associudas, e srra repfesent.rçãa, pratican.Espccìahntnte n(Ls sua actúrìdldes de Futeboi e Re,ma ú.s s|($ equipastêm co segu.itJa as melhares reÊu.I1.a(l.as, sempre eam, Ia,rga projecçõo alonorLe desta terre nos m.ei.as LLesparthas acianais qÌrcr na trIetrópol.ecar|I lra Ull,famar - e intcrntu:iay.aís.

Acì1tra íle tuda é. iusto ,ftalço,p q1t.c o Grulla D.s.parti.Lo rkL CUF é a.úfu:i.d agreni.açãa d.esv)rti.L)a. L,utLl ítu,e l,em Lo1l.scg1ti(Ì,o, sem. olhur a suc.rífícios, nanter em. pern\Lente ã(tí,rid..Lle úiri.ts Llasses d,e gir.tistÌ(ít, (tLLcé a base princi:pÍLl d,í1, prepairaçí;.o lisicd íÌ.u. jLoentlule.

A:: agretuiações $m!éneres d.o Gruto Despottil:o d.o, CUF i(i ,ne,Íe-ceram tLesta Câmara MmicìpaÌ, ú Mede,l,h.a d,e Oro'o d,e Bans Sen:iços .,tor íss(), iulga qu.e ë .he.Aado a Ììro1!rcnto de dethatstr(Lr aa (:ru.po Des-portbo .l,a CUF a @ .sid.erúçã,a em que a CAÍtíLtd Mltnid\J] tlo Ba).rei.ratern a su{L ben.éÍica o.ctit)id.a.d.e e, ,.cslas conüçõès, PROPONEO que,&pro1)eii&nclo a aporíuLìdí1.d,e .j .e st oferece (J0. caneìrafiiçã.a (Ì,o ïi{lésimaqainto tnirersário d.a Gta.po Desportí",o il,n, CLlIt, u Câ,m(ffa ieLibeye6n.ceder-lhe tu sua Metla.lhd, tle Ottro, (omo reLanlteci .etto dos seus mí+rítos d.espa,rtiDos, da exceler.te pra.Irúg(mda leila a este concelho e, sobrí.-huío, cano estitrhla ?elo prasselaim.enLo dn sua,0,cti|í.Lttl,e sa,l.tL&r efnbew.Íício d(L iltDektúde d"esta terÌ.I. - Bar-J eiro e Sírlo ílos S€5-sõ€s,dezLrssete d,e Jalreiro ile /9íi2.-O Presidlnte (a) José AÌfredo Gârcia.

A MedaÌh:L de OrÌro íoi colocâda Ììo estâüdàrte da coÌectividàde emsessão soÌ€ne reàlizâd:! no diâ 26 dâquele mês, no Ciúemâ-Ginásio.

Nâ pâssagem dâs (Bodas de Pràta) (193?-1962) deBta CoÌectividâde,â sua Comissão de Pmpaganda editou o voÌume Os 25 anos d,o GrulraDespc'rti,ra da CUF (1A1pgs., foÌ'Ìn. 29/.22 cÌr.r, sob projecto e coorde-naçãe de Jorsé OrÌaÌrdo Costâ. Registâ-se o merecimento deste tÌabâlho,como fÌuto de uma equipa de bons coÌâborâdores, desde os assuntosÌeÌàtâdos âté aos auânjos gláficos, que nuito o vaÌorizam.

276

IIONRANDO O IIARREIRO U O DESI'OÊ1O NA(]ION-{Ì,

B) Do GoreÌno dlt N.rçãa: NAS SUAS <BODÀS DE OURO>, O

FUTEBOL OLUBE BARREÌRENSE RECEBE O JUSTO GALARDÃO

DO GOVERNO: A MDDALHA DE BONS SERVIçOS DESPORTÌVOS.

Em 1961 ('), ìa passageìr do ciÌÌquentenário do Futebol Clube B:Ìr-reireÌÌse, sem dúvidâ umà das coÌectivìdâdes màis represeÌÌtiìtivas doBaüeiÌo, foi està agraciâda Ì)eÌo Goverrìo dâ Nâção com â MedâÌha de(Bons Sen'iços Desportivos).

As festâs comemorativas dâs <Bodâs de Ouro> do F. C. B. (:) hâviaÌnsido iÌliciâdãs a 8 de AbÌil, tendo teÌ_rniÌÌ?Ìdo â 5 de Junho. N:r 5.' feiÌa,11 de AbriÌ (diâ dà fuÌÌdação do Olube nesse já esfumado âìo de 1911),em luzidâ sessão soÌeÌe reaÌizâdâ no seu Gjnásio-Sede e presidida peloSubsecletáÌio do Esledo dâ Educação Nâcionâl, Dr. BaÌtazar Rebelo deSousâ, Íoi por este Ìnembro do Go.ierno ânunciado, na ãÌtum própriâ,(!oe <( pïelniu os bons l:cr'ríços 'pr^tulos (to Desparta NrcinllQl peioI'u.l..bol Clu,be Bdì.leiÍense, íú con(Ìecara|r o Ckrbe, etu tuame d.o Sen.hoÌPresidente do, Repúblicã5 tarL a Me(LaLhú de Bons Se.r,riços Des'parti-Ìros,, (') que colocou, segÌÌidamente, nâ bândein <âÌví-rubÌ'â> do BatreiÌense, empunhâda vigorosâmente peÌo seu âtÌetâ AÌbino dâ Sih'à }Iâcedo,perante calor'osos ãlÌàusos e e sinceÌâ emoçáo ale mâis de Ìlm miÌhaÌ depessoâs que enchiâm totaÌmeÌÌte o vâsto sãlão.

(') EÌân Ìrresidentes do I'.C.8. e.m 1961: Dã AsrcnlÌci. G€ral -{ìíbalf€reirâ FeÌrandesi da DiÌecção Xzeqriel José PâtÌicio; e do Consello Connrliìloe d€ Conlâs-DÌ. António llanuel Ribeiro.

(') Co.Étituj.n â Comìssão CentraÌ das lestâs do Cinqu€trtenáÌio, âlém doslÌê3 ref€Ìidos fÌcsidentesr Dr. Cnrlos Josó d CÌrz € Fnn(a, Anando dâ Silvâ Pàis,

-{Ì1,€Ìtô Costa de OÌn'eirâ, e Juvenal dâ SiÌÍa Ìr€hàndes; e aindâ bÒÌ ordeìr âlf,Lìéiicd): -\Ìbino Josó d. lÌo.edo, -{ntório CalÌitâ, -{rtónio a\IâÌtjns, Arìnando feli!FeÌreira, Joáo -{zeredo do Cârmo, João Inácio \nDes JúnioÌ, DÌ. Josó la}|adoê ageìl€ téciico de €nsenhãÌiâ Vi.toï lodÌisu€s Adrasão,

(') O Deslacìo concedendo â condecoxação foi publicado no D,itirío lr Goúrtuì.' 106 ll Série-de 6 de Xrlajo de 1961, dele constândo o se$inte: <Por decrêlô iìè1, do mês Jindo (ÁhÌìì) Iltelol Ch,ìre Darr:eiÌcÌse agracjâdo .onr â dedãlÌìâde bors serÌiços d€sp.rti!Às. - Secretarjâ dâ tresnlên.iâ da LeÌúbljca,2 de l{aiodir 1td1, O SecreiúrÌo dâ l'resjdência dâ ÌÌc.rútlica, a/is ,l'Orel P.r.eir( Cnrrìnltn.

27ï

O ts.{RREIRO CONÌEXII)OIT-ÂNÌiO

NA ÌNAUGURAqÃO DO SI]U DSTÁDIO <ALFREDO DA SÌLVA,,O GRUPO T]ESPORTIVO DA CUF RIICEBEU DO GOI,ERNO

A }IEDALHA DE BONS SER,VIÇOS DESPORTÌVOS

Em 1966, (1) no dia 30 de Junho, no cenário magnífico e cheio alecoÌorido do EsLádio ÁÌfredo d.r. Sìtva, impôs o PresideÌrte dâ. RepúbÌicâ.almirànte Amético Tomás, â MedaÌhà de Bons Seniqos Desportivos noestandârte do Crupo Desportivo dâ úUIr. dcompânhândo o Clìef€ doEstado nã imlosição da condecor:rção com que o lfiÌristérjo dâ EÍ]ucâçioNacionaÌ distinguila Ìnàis este cÌube baÌreiÌ€nse, esta.!,âm o tituÌâr al:rreÍêrida !astâ, PÍof. I)r. GaÌvão Teles, e o director-gerâl dos Despoltos,Dr. Armândo Rochâ_

O estandârte do c. D. da CUF era conduzido poÌ Dalid SaÌvadoÌ,àntigo âtÌetâ e campeão nâcionâÌ de Ren1o, fonnàndo â grÌarda de honrâos seguintes âtÌetàs: AÌbeúo CaÌ\':ìÌho (BâsqueÍeboÌ), Mâriâ Helena Mâr-ques Fontes (BasqueteboÌ Feminino), António AÌmeida (Hóquei em pâ-tins), José dâ Palmâ (Futebot) e Mânuet Diâs (Remo).

Agndeceu, poÌ fim e condecoração, (") com üme brere mâs seDtidâaÌocuqão, impÍegnâdà de fé e b o nos maiores destiros do Clubq o atletaLudgero Bàrloso (BàsquetehoÌ).

(') EÌân prcsidertes do e. D. dâ CLÌt em 1965: Da ÁssènbÌeiâ GcÌaìDr. l'èhando Mâújns Portelâ Conrcsj dâ DìÌecão Ens.. Mário da Sih-. pjnênia;. do ConseÌho liscâl-ìng.. Ìictor Mârtrel Chagas dos Sârtos.

(") Á cond@oÌâção foi côncedìda !or: rod.rÌâ pullicarla no Díbin da Caünrn.'156 II SóÌiè-de 3 de Julho de 1965, dela coìÉtândo o seglinte: ({ânds oOoverao dâ ReÌrúblj.a lotuguêsâ, t.lo 1Íjnisi,ério {tâ Educa(ão NâcioÌâl que, â.abÌigo dô disÌrosto no ârtjgo úÀico .1o Decrêto-leì n." 41j 191, de t6 .Ìe lèlehiÌo de1965) e no âríjgo 4.. do DecÌeto Leì tr." 1t:10?, de 4 de -A.sosto.te 1960, scja coúeridââ ÌnedâÌha de bons seÌliqos despo ivos âo Grupo DesrìoriiÍo dâ C,U_F. XtlinistéÌiodâ ndncâção Nacjônã], 23 de Juho de 1965. O rinjstr!, I1tÒ.ôn.ij (.jahijo 'rekÉ.

:78

CAPÍ'IU]-O ](l

OUTRAS COLECTIVIDADES DESPORTIVASDO CONCELITO DO BARREIRO

ALGUXI.A.S NOTAS SOI]IiE Á SUÁ FUNDÀçÃO, IIODA'IDADXS PRATICADÀS

!] PROJECTOS IUTUIìOS f)

CLUBE DE CAMPISMO DO BARREIRO

Fundâdo, segundo registâ o ãrt. '1. 'dos seus Estatutos, â 16 deJâneiro de 1948, mas coÌlsiderã o começo dâ su:ì existência â 10-XI-1948,dâta da âprovâção do seu dipÌoma orgânico. Tem a sede nâ RuãD. Mânuet I, ÌÌ., 95, 1.", esq.' e forâm seus fundadoÌ€s (por ordeÌnâÌfàbética): António de Almeidâ, Annertier António, Eugénio Feneira,Henrique A. X{aÌtinÉ, João RodÌigucs Lino, Joâquim dâ Silva Calado,José de AÌmeida Dias, [IanueÌ dos Sântos Pacheco, Margeìino ÂbreuCostâ e Vítor Hugo dos Santos.

Tem com maior âspiHção: a constïução de um Pârque de Cãmpismoe Casa Abïigo. Dispõe de situãção financeira desafogâda e possui vaÌiosomatêÌial pàI:,l a práticã do saÌutâr desporto ao âr livÌe.

Este ÕÌube tem lii.ro próprio, já \''áúas Ìezes cantado como cangãonâcionaÌ dos campistâs (1etrâ e músicâ de João Rodïigues Lino).

C) NOTA IMPORT-{NTX - AÁ rcfeÌônciaÉ sobre â3 sras etividades des-poÌriÍâs (lihiisndea6-repetimos-a 31-XU-1961), carstdm das adÍ)ítukB sesuintcs.

279

O I'A]ìR]]IRO CONTI1ìIPOIÌÁNXO

CLUBE NAVAL BARREIRENSE

Fundàdo em 3 de Maio de 1925, contândo então âpenâs 75 sócios.A coÌììissão fúndadoÌa, constituída por João dos Santos, 1.'sâÌ'gentodâ Armâdâ, Aügusto António Pen€do, âiudânte de farmáciâ, À{ânuoÌLourenqo Nizâ, 1." sàlgento da Annada, José Félix Ferreira, údustri:rÌde âlfâiâtària, Aurélio Arâújo, 1.'torpedeilo da Armâdâ, Albino Joséde Mâcedo, comerciânte, João Nunes de Azevedo, cabo torpedeib e JoãoJosé Rrur'o, feÌTo\.iáÌio, dirigiu-se, em CiÌcuÌâr de 29-V-1925, aos Ìubi-tantes do Barreiro, comunicãndo â fundâção do Clube Naval BâÌreirense,a instâlâção dà sua sede na Rua l{âÌquês de PombaÌ, n.' 39, 1.' esq.,e expondo os fins da no\'â coÌectividadei o desenvoÌvimento dos desportosÌráuticos (conidas de nâtâqão, de remo e \.eÌâ), a organizâção dumlìprâìâ de banhos com a ÌìecessáÌiâ fiscàÌizâção, a criação de um Poslode Socorros com sâlÌa-\''idas e restaÌìtes âpetrechos, eic. A 5-VÌÌÌ-1925forâm eÌeitos os pÌimeiros cor?os gerentes do cÌube, constituídos ÌreÌosseguintes órgãos: A$embleia G€rol (Prcsidênte: Aütónio Augusto Ro-que, ten. dà GuâÌdâ FiscâÌ); Co,nselho Dírector (Presidente: CrispiìnAlfredo Alves, 1." tenente d.r Armâda); Ca.mìssãa Té(tlic(, de Reg(Ll.us(PÌesidente: João dos SaÌrtos, 1.' sargento dâ Annâdà); e ColnìssãaRe,rí.sora .J,e Co?rlaÁ (PÌesidentei J. Ì{. Quintel.r I'aixão).

Sede e Instâlâgões: Pà\.iÌhão, com Posto Náutjco e cabines par'âbànhistâs, nâ Praia do l{exilhoeiro (também conhecida por Prn?a íl{rBeIr1, Viste.). Em 1964 as suàs iÌìstâÌâqões sofreÌâm várias meÌhorjâs.AmlÌiou-se o sâlão e construiu-se um pâno de muÌaihâ para defesa aLaprâíà, que estava em dsco de ser âbsoÌ\'ida leÌas águâs.

O C. N. B. po,csui Estatutos cujâ:ìprovâ4ão dàtâ de 12-Ix-1925 ctem 1100 sócìos.

Secções: Natação, Remo, VeÌa.

Em projecto (cujâs diligênciâs datâm de 1961, com o âpoio dâCâmãra MunicipaÌ do R:Ìfreiro): P.nillú.a cam, Píscina.

GALITOS FUTEBOL ELUBE

Fundado a 25 de AbriÌ c'Le 1935. Sedeì Rua NâgâÌ-AveÌi, n."' 65-67 -PÌanaÌto d:r TeÌhã. Estâtutos âprovàdos em 28-IÌ-1949, pela Direcçãc

-Geral dos Desportos. (A denomjnação deste clube - vuÌgârmente desig-nâdo pol GALITOS DA TELHA te1'e odgem na influênciâ nessê

:?8al

OUTÌÀS COLljCTIYÌDÁDES ÌìXSIOIiTÌVAS

sentido e:{ercida poÌ p€ssoaÌ dà vizinhà seca de bacalÌìaü dà AziÌÌheiÌ'aVeÌhâ, odündo de ÍÌÌ1âvo e de Aveiro, levando! assim este clube â usaÌo mesmo nome d:ì. conhecidà colêcti\:idade desportivà âveireÌìse). Fo{aÌ]1seüs sócios furdâdores: Hendque CoÌ]çâÌves Carraça, Selero de AÌmeidâ,

óscaf Fïâncìsco Portinhâ, José da Coslà AÌecÌia, José Frâncisco Poï-tinha, Pedro FeÌnândes, AÌfredo Lopes, Pcdro Onofre, àÌém de outÌ:os,e teïe no bãueireÌìse João NicoÌâ Co\,acich (190?-1960) um inolvidávelsócio beremérit0.

Dispõe de sede próprià, tendo iniciâdo, há anos, a coÌìstrução deum Sa1ão de Festàs, cuja cobertulâ e rest:Lntes acâbâüeÌÌtos âguardar.lpossibiÌidâdes financeiras. Espera, dentro de breve tempo, poder dispoÌ

t.Lmbém de teÌrero suficiente p:ìra â constÌuçío de um lectângulo deb:Ì .quêrebol cdrptá\el â . r i r Ì . dp t , i l ì ' i gnn' .

A 1.'sede do CÌube funcioÌrou ìÌumâ ÌÌumiÌde casa dâ lrovoação da

TeÌhâ (no tocâl conhecido pof Larflo d'o ClLoÌar'iÈ\ âssinàlada com umeÌápide Ìá colocãdâ em 196?, quando plelazia 10 ânos que a:rbandonarapàrã sê trânsfeïiÌ }lârâ âs âctuais iÌrstâÌações.

No seu Salão Recreâii\,o, dotâdo de !âÌco, tem âfixàdas âs duas

seguintes iÌrsclições, em pÌâcâs de mármoÌe:

HO}IENAGEI'I DO ,/ GALITOS F. C. À QUERÌDA / ARTISTA

DO NOSSO BAIRRO / LIZA MART.A. / 20-4-1963,

HOX'IENAGI]À{ DO / GALTTOS F. Õ. ,/ AOS QUERIDOS ARTISTAS

/ TERIIZINHA DO I{ONI'IJO / BIBI DIAS / VICTóRTA MARIA /

HISA VALLT / JOÃO LUIS ,/ JO,4O VÌANA (VÌANINHA) / CÀSÌ-

MIRO CHAGAS / LUÍS \TALT]NTIM / 20-4-1968.

Actividâdes desportivas: FuteboÌ, BâsqueteboÌ, AtÌetismo,Nâtação, Chinquilho.

Outras àctividades; CirÌemâ ao ar livre; Bibiiotêca.Instâlàções: Campo HìpóÌito Santos Cunha, no Baino

TeÌha. Cine'Esplânâda (inaüguÌàdâ a 13-VIÌ-195?, com o filmetsÌanco>).

O Gâlitos F. C. tem disputâdo, n:Ìs categoriâs de Juvenis eo Càmpeonato DistritâÌ de FuteboÌ

Tem ceÌ-câ de 300 âssociâdos.

Ciclismo,

Novo dâ.O Anjo

Juniore.3,

281

O BABÌtEIÌTO CONTEI{POÌIÂNNO

GRUPO AMADOR DO BARREIRO

Fundado â 10-V -1064. Tem Estàtutos âprovados em 27_It_1g€,7,peÌâ DiÌecÉo-ceral dos DespoÌtos. Seile-Ruâ Mârquês de pomb:ìÌ,n." 36, BaÌÌeirc. - Âmbito: (Tem por Íim promover e alesenvolver aeducação físicà dos seLrs associados, propàgaÌ entre eÌes â púticâ dosdesportos como meio de educâção e proporcìonâÌ-lhes meios de distÌ.âcçãoe cuÌtura),

Tem disputado váriâs modâÌidacÌes despoúivâs nos Jogos Juvenisdo Bâr'reirc, com actuâgões de destaque, possuindo, entÌe váÌios troféus,âÌgumâs taças <DiscipÌinà).

O Crupo encontra-se bem estì-uturâalo ale alirigentes, toalos empÌeeÌ1dedores e ànimosos. Tem cercâ ale 800 associados.

GRUPO DESPORTIVO DO BARRE!RO

Fundâdo em 10 de Dezembrc de 1956, contândo, à dãtâ, uÌÌs 12socÌos, que se reüniam no <Câfé Bal1.eiÌo>. Fundadores: Sitr.ino Bap_tista Pteto (então futebolistâ do F. C. BarÌeirense) e âctu:rÌ sócion." 1, Evâristo lfânuel da EncaÌ-nâção, Aldemiro Aìberto Rodrigues aleOÌiveirâ, MigueÌ Conslàntüto Lopers Ramos e Antónjo llortâ Roahigues.

Tem Estâtutos âprovâdos peÌo Govefno Civil de Setúbâ1, em15-IIÌ 1961.

Sede-Depols dê t€r ocupàrÌo provisòÌiâmente umà câsa nâ RunDiÌeita, n." 4, encontrâ-se iÌìstâlàdo na Ruiì alo ConseÌheiro Joaquim Ântó_nio de Aguiar, n." 210, ond€ possui um saÌão ale Convívio, eom Café e tsar.

Secções: CicÌismo (modaÌidade principaÌ),lo|€s (') (FiÌìâdo na Associação de CicÌismo alotebol. Tem Bibìiotecâ (em formâção).

Anuâlmente, peÌos Sântos popuÌàÌes,:ìo aÌ livre, no Páteo l{olgndo, pâra o quaÌ

Possui ceÌca de 400 àssociâalos.

na categoriâ de P0p?1-Sul), VoleiboÌ e Basque-

orgâmzâ üm araial e baiÌesa sua sede tem comunicação.

-l ,r*","."" a ÌrÌovâs erì Lisbm, serúbâr, É,ora, sesihnÌ?, EsroriÌ, ror

res l-êdrâs, \ijh Frnìcâ de Xi1+ eic.

III

II

oUTRAS COÌ,ÌrC.fi\nDADES DltSpOHTtÍÁS

GRUPO DESPORTIVO DOS FERROVIÁRIOS

Fundâdo em Abril de 1930, sob o pâttocinio do exg.,, D. !-ÌâÌÌciscode AÌmeidà de X{endi:ì, já faÌecido. llsou ìnicialmente o nome de GrupoDesporti\.o das Oficinâs Gerais do Râüeiro, que corìseÌvou aiÌìiìâ âlgunsânos, e teve como seu presidente honorário o eng," Vâsconcelos CoÌreijì,

Possui Estâtutos apÌovàdos em l9-X-1934.Em 10-IÌ-1950, tomou-se o Certro de Alegri:r. no TÌ,âbâÌho N..268.Gràndes impuÌsìonadores dêste GÌLrpo, ãÌém do cng." D. Francisco

de MeÌldia: eng." MãnueÌ MaÌiâ dâ Silvã Btusky € cheÍe de secçãoArnâÌdo dâ Sih.â Mendes (est€ úÌtimo também já fâÌecido), que pÌesidiÌr,drÌmnle ànos, à Direcção, e llanueÌ Duârte Dâmásio, como técnico edirigente.

Actividades d€sportivâs: Remo, BasqueteboÌ, AtÌetismo, pcscâ De5-portiva, N:rtação, Ténis-de-Mes:Ì, Cinástica.

Sede: Aïenidã do BataÌhão de Sâpâdorcs de Caminhos de FerroBâÌrei Ìo,

InstâÌações: Posto Náutico Câmpo de Jogos (na Recosta) -Giná-sio (constÌuído em 1936), nâ Avenidâ de Sapâdorês de Caminhos deF€rÌo (\'uìgo: A1ìenií\ft di. DstrLção).

GRUPO DESPORTIVO (O I NDEPENDENTE)

Fundado â 12 de OutubÌ.o de 1960. Tem a sua sede (provisória) naRua de coâ (Anexo do Café ìmpério), no BâjIIo dâ euinta dâ Lombâ(Freguesiâ do Lavradio). EstrÌtutos €m âpÌovâção.

O crupo tem montadâ apenas (âté 196?) â Secção de FuteboÌ.Equipâ: câÌnisolâ br.rncr., debroada â \.erde e câÌção brãnco.

Os fundâdoÌes forâm emprcgados e operários dâ C. U. F. Entre osseus mâis cÌedicados impuÌsionâdores coÌÌtâm-se: Álvaro Fehanales (só_cio n." 1), ManueÌ Rodrigues DuâÌte, Jorge Formigâ da Silva e JoséAlbiìo da Cruz, presidindo este úÌtimo à DiÌecção há cinco anos.

<O Ìndependente> tem disputado o Câmpeonâto Ámador de Futeboldà A. F. S-, desde o início do mesmo (na épocâ de 1965/66), em que seclâssíficou em 3." Ìugâr, âÌcançando o 2.. Ìugar na época seguinte. Utilizao câmpo de futeboÌ do Gâlitos, dâ TeÌha. EntÌe outros bons futeboÌistasque neÌe se ÌeveÌâÌàm, contâ-se AdoÌfo, que ingressou cÌepois no FuteboÌClube Ba[eirense e é âctuâlmente jogador tituÌâÌ dâ 1.. categoriâ aloSport Lisboâ e Benfica.

283

O BARR]'IRO CONT}]IIPORÂNEO

Vem concorrendo, com aÌg:Lrmas dezen:r,5 de jovens, emÌidâdes, aos J. J. B.

Como ãspiÌâções mâis imediâtâs, conta se ümâ sedede jogos pÌópúos.

Possui ceÌcâ de 150 âssociâdos.

GRUPO DÊSPORTIVO I." DE MÀIO

r'ári:rs mod:r-

Fundãdo em 1 de Mâio de 1952. Tem a sua sede na R,uâ 1.'de M:Ìio,n." 10? (tsairÌo das PaÌmeiras). Possui Estâtutos, ectuàÌmente em apro-vação, poÌ motivo de aÌterâções. Fundâdores: José António Espâd:rnâi,Femâ.ndo dâ Fonsêcâ, João Igrejâs e FeÌ']lando Pâto Damâs.

As cores do cÌube, que lrãticâ futeboÌ âmàdor em toÌneios popu-lâres, são preto e ver-melho (cores da bandeira. do concelho do Bà|Ieiro).

A seds é iÍugada e apenâs dispõe de SaÌa de Convívio e Bâr, estândopÌojectâdo, pàr'â bÌeve, o seu aÌârgâmento. CoÌÌta uma centena deâssociâdos,

GRUPO DESPORTIVO OPERÁRIO

Foi fundado a 4 de Maio dê 1934, no tsaiÌro Operário dâ C. U. F.DuÌânte aÌgum tempo sem sede própÌ-Ìa, reunia numa sala dâ antigâLiga de Instrução e Recreio C. U. F. Teì'e, ìÌÌiciaÌmente o nome de yermelhos FlLtebol CLube-do BaiÌro da C. U. F.-como se indicavâ emprogrãmâs das suas actividàdes, rìome que foi substituído pelo âctuâÌ,no pêriodo dà Güerra CiviÌ de Ospânha (1936-39), no que só se fez bem,pâÌ:L evitãr' especulâqões poÌíticâs que não estâvãm nos seus pro!ósitos.

Os seus Estâtutos datam de 1?-x-1938. Veio este Clube a ins-talar-se, mais tarde, na Ruâ 31 de JàneiÌo, n.'" 29-31 (Bâiruo dâs Pâl-meirâs). A sedê é aÌngada. Possuiu secções de futeboÌ, atÌetismo, ténis--de-mesâ, nalâção e cicÌismo. Criou, depois, a Sêcção de BâsqueteboÌ,quc chegou a disputar jogos oÍiciais, 1Ìâs époôâs de 1946 a 1950. Pratico,rfut€boÌ num càmpo de jogos do AÌto do SeixaÌinho.

O GÌupo Despoìtivo OpeÌrário dedicà-se actualmente a âctividâdesrecreativas, tendo inaugumdo, a 4 de llaio de 1965, um âmplo Sâ1ãode Festas, com pàlco, anexo à suâ sede. O sâÌão tem câpâcidàde parrì. 460pessoâs sentadas e â suâ coDstrução foi auito auxiÌiacla peÌa CompanhiaUnião FabriÌ, !eÌâ C. M. B. e por maìs âlguns serÌs benfeitorcs.

28.11

OÚTRÁS COLECTIVIDA!ES DESÌ'OÀTIV-{S

Possui BibÌioteca, inauguradâ em Mâio de 1943, por. ocâsião dc9." ànjversáÌio dà CoÌectividâde, â quâÌ, eÌltre váriiìs centenas de obÌal,patâ leiturâ nâ sede e domiciliári:ì, dispões de algumas vâliosas espécies.

Possuiu, recentemente, uma Secção de Teâtro ÍÌue contou com urììgrupo de ârte dÌâmática de incontestável merecímento (1).

QUINAS CLUBE DE DESPORTOS

IrÌÌndâdo, com oitentâ âssociados em 10 de Setembro de 1965. TemItstàtutos âprovados superiormente em 20-10-19ô6 ((D. G., 3.. SéÌie, des-XI 1966). Sede: Rua de S. João Raptistâ de Ajudá, 35 r/c. O Ciúbe{oi cÌiàdo com o advento do! Jogos Juvenís do BârÌeiÌo, tendo concordcÌoiniciâÌmente nâ modaÌidâde de Xadrez. ErcontÌa-se fiÌiado na F. P. dcXadÌez e na F. P. de Filâteljâ e, mais lecenteÌnente, na Associâqão deFulêbo. dê Spt ibr l , r .n lLrebnr ln: 'dn'

InsígDiâ: Um escüdo em fundo brânco, tendo dentro âs cinco quinâsem azuÌ, limitâdo por uma fajxâ vermeÌha n:Ì pàl'te inferioÌ e neieinscri[Ls em pÌ-eto âs piìÌirvras Qtr.inas Cl:ube d€ r€sporfos, encimadâspelã pâìâvÌâ Barïeiïo, en pteto.

Tem já cercâ de 150 àssociâdos.

SÊRPÂ PINTO CLUBE DO BARREIRO

Fundâdo.Ì 21 de Jànejlo de 1960, tirou o nome de ess€ fâcto teÌ tidolugàr numâ cas:ì dâ rua desta viÌâ que recorda o Ìrome do notável explo-ÌadoÌ âlÌicâÌ1o (ântigâ -B1to de S. Francisco,. Teve iniciàÌmente a deno-minação de Serp:r Pinto Futebol Clube e, deÌrois, Serpà Pinto JuveniÌCÌube. O nome actuaÌ foi o oficiaÌmente sancionâdo, consta:rdo dos Esta-tutos já apresentados p?rlà âprovâção. Tem presentementê a suà sede(duas modestâs dependênciâs, mâs é assim que geralmeÌÌte se pdÌr-cÌpìâ...) ÌÌa Trâvessa Luís de Cã"Ìnões, n." 1ì. É fiÌiâdo na Associaçãod€ Futebol de SetúbàÌ, em futeboÌ âmâdoÌ.

Os Jogos Juvenis do BarÌeiro vierâm dàr um maior iÌÌcremento àssuâs actividâdes básicas (despoÌtivas), aprcsentândo na últimâ edi-cão destes Jogos celcâ de 150 concoÌrentes, em 14 modalidâdes diferent€s.

(r) V. r Ìâúe-Crp. tt O Ièatro.Ltj Anad.oras tt t já. L1tu tx4diçõ.a ra

285

o ts-{RRUlÌO CONTX}II'ORÂNI]O

Possui t:Ìmbém âctividâdes cuÌtuÌâis (FiÌàteÌiâ, Pintür:Ì, FotogÌ.úiâ) tencÌolânqâdo em 196?, um ceÌtàme de JOGOS FLORAIS (Quâdra popuÌâr,Soneto, Poesia LíÌic.ì. e Corìto) extensivo â tod6 o País, e cujo encerr:r-mento foi mârcâdô pârâ 1968.

SOCIEDADE COLUMBóFILA BARREIRENSÊ

Fundada a 29 de Outubro de 1933. S€de: Rua ll.uquês de pomlr1Ì,n." 81, 1." esq. Sucursàl: Ruâ de Cabo Verde, 14 (Alto do Seixâliüho).Rege-se peÌo Estâtuto único 4doptado peÌas Coìectividâdes ColumbófiÌâsdo País, aprovado supeÌ'ior.mente em 1950. É seu âctuaÌ sócio n." 1(dcsde 5-1-1935) OârÌos dos Sãntos. A CoÌectividâde possui muitos evâliosos troféus, corìtando com um efectivo supeÌior a 2000 ânimais.Têm sido seus dedicâdos dirigeütes, desde ÌÌá ãnos, llànueÌ José Alïcs(na prcsidênciâ da AssembÌeiã ceràÌ), António Bento de AÌmeidâ (ÌìiÌpresidênciâ da Direcção), EvàrgeÌino Frâncisco de FigueiÌedo (tambémmembro dâ DiÌeccão) e João ADtónio lIâcãreno Sinhogâs (do ConselhoTécnic0).

A Sucursal no AÌto do SeixâÌiÌÌho, o meio coltlnlbófil,o m.1is i,nlpor-tante da canaelha, está destinada a ser :ì. flrtuÌa sede da CoÌectividade,tendo estâ em pÌ'ojecto â construção duma sede ÌrÌóp â. Da CompânhiâUnião FâbriÌ tem Ìecebido aÌguns geÌÌerosos âuxílios. Constâm dos seusÌegrstos 112 sócios efectivos e 49 ãuxiliares.

SPORTING CLUBE LÀVRADIENSE

FuÌÌdâdo à 22 de Dezembro de 1924. Tem â sua sede na Ruâ MiguellÌombãrda, n." 48, da freg:LÌesia do Lavradio. (A 1.'sede 1u1Ìcìonou numapequena câsâ da Trâvess:L Hen que Cardoso, da mesmâ freguesia). -Os seus Dstatutos foÌam âÌrÌovados em 27-Ì-1930. O CÌube fundou-s€,especiâÌmente, pâra a prática do futebol, tendo disposto de um câmpode jogos nà Quinta dos Nlorgados. As suàs equipâs chegâraÌn a entrârem torlìeios Ìocâis e regionais, mas dificuÌdâdes váÌias a que não forâmindiferentes as de ordem íinanceira, levarâm :ì coÌectividade â suspender:ì actividade despoÌlivà há meis de 20 âxos.

Teve o S. C. L. em Armando Jorge da Silveìra, empregâdo de escritóÌiodos C. F. S. S. (iá falecído), que pÌesidiu, duÌante ânos, à suà Dircccão,um dedicado dirigêniiê, dentre os que mâis se distinguirâm nâ colectivi-dâde. São fundadores, actuâÌmente vivosi Domingos Roquê clos Santos(sócio n.' 1) e Mário de Oljveirâ.

286

ouTìAs coL!cr'lvrD_{DE5 DrirspotÌlrvÁs

IxstâÌâções: EmboÌâ não muito âcanhàdâs, a sede (rìo 2." piso deüma câsa alugâda) dispõe ale sãlâs pâra instrução e recreio alos sócicse de umã Sala de BibÌioteca, em cujâs cstantes se âÌinhâm cerca de 1800voÌumes. A Secção BibÌiotecáÌia do S. C. L. foi jüâugurâcÌâ â 5-VI-198!,com umã conferència ali pronunciadâ pelo então estudente dâ FâcuÌdâdede Letrâs de Lisboa, Arnando Rodrigu€s Ìlrâvo, tâturâÌ alo tsârreiroÌicenciâdo em IIistória e Gêogrâfiâ, e aqui falecido em 1968.

Actividades Ìecreàtivâs: Possui s:ìÌão de festâs parâ bailes, instã_lado na Rua Ì,'rançâ Borges, n." 3?. (O S. C. L. organizoLr, durante anos,baiÌes câmpestres, em r€cintos grâcios.tmeÌ1te cedidos f:rÌ.â o efeito).

Tem cercâ de 350 âssociàdos.

FREGUESIA DE PALHAIS

GRUPO DESPORTIVO FUTEBOL COINENSE ios <CASCA vtÀNA))

E o sucessor do UÌÌidos FuteboÌ CÌube CoiÌrense, qu€ forâ fundàdoem 1928, o quaÌ, em coìsequênciâ de üm âcidente sucedido em Lisbo;].com â suâ equipa de futeboÌ, qug afectou o prestígio do gruÌm, suspendeuÌrs suas âctividades de 1930 a 1982, âno este €m que se rcorgânizou coÌìo Ì1ome de Câscâ Viana FuteboÌ CÌube Coirense. Camisolas às dsc$bràncàs e veÌ'meÌhâs (âs plimitiïas eram de cor ÌeÌde e brâncâ). Em 193;inauguÌou à âctuaÌ sede, na àntigâ Ru:L d?ì PenaÌva, n." Ij (presentementedenominada Ruà dâ Professora MàIiâ R,itâ AmâÌo Duarte), edifícioque JúÌio Fernandes e suâ muÌÌìer, Isaurâ FerÌrandes, nÂturâis ale CoüÌrr,mândâram constrúir pârâ sede condigrâ dà ditÌ Colectivjdade, a quãj,antes dessa d.Ìta, trnto com o nome de Unidos, como de Cascà. Viânâ,íüncionâvâ no estâbelecimento de barbeâÌiâ do referido plop etárjo,aÌi reuniÌìdo os seus trolérÌs e os sells lapéis.

Em 5-ÌII-1941, foram apÌovâdos em Assembleiâ Clerâl os seus Dstrì-tutos qu€, com o âctuàÌ nome do Crupo, obtir.eÌem rpÌovaQão supeÌ.iof,a 19-lX-194i1.

Há ànos, por falta de campo de jogos, o DespoÌtivo Coirense âbân-donou â práticâ do futêbo1, despoÌ.to fâvolìio dos seus sócios, teìldo-sèdedìcâdo, desde então, âpenâs  à{livid:Ìdes cuÌturais e recr€rÌtivas.Dispõe de um Salão de Festâs, dotado dg paÌco, onde, ao Ìongo dos ânos,se têm reâlizado muitos espectáeuÌos com àÌListâs e anÌadores de ìomeâalrdr c€na poÌtuguesa. DisDõe de um pequeno CaÍé e Rufete, contândo iìColectividade ceÌcâ de 2á0 associàdos.

2Ef

Nâ sede do <Oâscà ViaDâ)uÌn grupo populâr de futeboÌ, ofundâdo em 1959.

o BAÌì ÌrEIr ìO COtTri- \ lFOrt, i \ r i ( )

(rÌ popuÌ.rr cÌesigÌìâção peÌalura) funcioìrCiü!o ne" ,of i i rn r) . Águ;: s dc ao'r ,n ,

OPERÁRIO FUTEBOL CLUBE COINENSE

Fundado a 26 de J:ìneìro de 1935. Tem a sede na Rua D. ManueÌ I,n."" 72 â ?6 (Eslràdà Nâcioxàl) em CoiÌÌà. O edifício, que peÌ'leÌÌce àQunrtà de S. Vicerìte, tem sido cedido gÌ'âciosâmente pelos seus DropÌje-lários, pnf{Ì funcionâmeÌto d.Ì CloÌectiïid:rdc. Na orjgem dà suâ íundâçi.oêsteve um desentendimento de um gÌupo musicâÌ, constituído poÌ cìncojndivíduos, Ds (Leâjs (ioineÌÌses), com outÌ'â Colectividâde Ìocal, com ìquaÌ Ìogo cÌiaÌam Ìivâljdâde.

Este cÌube teve, rle princípio, LÌmâ €qtÌipâ de futeboÌ, com àÌgum:ìactividâde durânt€ certo L€mpo; há iá anos, porém, que desenÌoÌ\:e,àpenas, actividâdes recÌeâtj\:âs. Dispõe de SâÌão de Festâs pârâ baiiee cinema e t€m orquestïà pÌivativa, Possui Estâtutos âprovâdos e conl,Ìcerca de 250 âssociâdos.

Projecta â âmpÌì:Eão do âctuâÌ SâÌão, poÌ Íor111à :L dotáìo com umpâ1co e càìÌìâÌlns,

SANTOANÌONIENSE FUTEBOL CLUBE

Fundàdo â I de JâneiÌo de 1933, tem à sede no L:ugo Joaquinì JoséIreÌnandes (gâvelo pàr'â ã Rua Cândido dos Reis), em Sânto Antóniodâ Chârneca. Rectâng_ulo de jogos: Campo do OÌivaÌ, junto a estâ po\rcâ-qão. Possui Estatutos (:ìctuàÌizâdos ) , âprovâdos em 5IÌ-1965.

O Santoantoniense (que teve, entÌe outros, em João José da SiÌ\'ae António PâÌmeÌão, aÌguns dos seus entusiásticos fundâdores) Íoi Jc:rmpeão dos clubes de futebol d.r freguesia de PaÌhais. Possuiu nas su:ìsequipâs âtÌetâs de muita Ìrabilidâde, âlguüs dos quais s€guiram, depoìspâra outros cÌubes mais imÌrodruìtes. ì\':r época de 1957/58 aveÌbou otítulo de câmpeão dâ II Difisão DistritàÌ.

Outra dâs modâlidàdes desportivas que frequentemexte pÌàtìcoufoi a de provas pedestÌ'es (marchas), eÌìr que estavâm natìL.olmeLlctreiÌìados yáÌirìs âtÌetas s€rÌs, ântes de os meios de trânsporte mecânicoscruzãrcm â po\'l:):tç:Ìo... Ilmâ suà equjpâ foi â \'encedoÌa da prorra pe-destre (ViÌâ Frâncà de Xifâ-Lìsboa), cônquistândo a Taçâ (João

183

o Lr f RÀs coLEc1I\r ID_{DÌ- ts Dt-spí lRT1V,!S

Pereìr'â dâ Rosa,. Nas Drovas Íredestr€s.io Rãrreìr'o, tàmbém peÌosanos de 30, coÌÌquistou igüâÌmente êxitos. O CÌube p1âticou airdaBâsqueteboÌ que, poÌ motivos insupeÌáÌeis, te\,-e de süspender.

O SâÌÌtoântoniense pratica âctualmente FuíeboÌ nos câmpeonâtosamadores oÌgarizâdos peÌ:ì Associâção de FuteboÌ de Setirbal e nosJogos Juvenis .1o BiÌrreiÌo tem competido eÌn AtÌetismo, Ciclìsmo e outrâsmodalidâdes. Possui BiÌhâÌ e Ténis-de-Mesa, oÌgânizândo tomeios deTénis-de-Mesâ <inteÌ-sócios).

Possui também estâ CoÌectividadê umà Secção BìbÌiotecáÌià, cornâÌgumâs ccrìtcnas de r'o]umes.

O edifício Íoi amÌrÌiâdo ê 1giiil, dispondo de um bom Saliro dcOafé e Bar, e possui balneárjos (pâr:i âÌrìbos i:)s senos), mercê de umsubsídio coÌÌcedido pala ! suâ constÌução Ìrelì Câmara MunicipàÌ dolÌâÌÌ€iro, devendo todo o imóvêÌ pâss:Ìr, btevemente, paÌa pÌopÌiedâdedo Clube (conìpra já sjÌraÌizada), segllndo compromisso âssumido peÌÃDirecção eÌeìta pâÌa 1968 ( ' ) .

Após o totà1 prÌgâmeÌìto do ediÍício, deverão scr iìeÌe introcÌuzidasvárias obras de âmpÌiâç:ìo. A Sedc tem um4 iÌÌter.cssante írequência ileàssociados, cujo nírmelo é de ceÌc:r de 500, desfrutândo o CÌube de coÌì-dições que Ìhe hão-de pennitir um lranco piogtesso.

SPORTING CLUBE DE PALHÂIS

Fundado em lfaio de 1935. Tem a sue sede Ììo Lâ1€o D. pâuÌo dàGamâ, n." 3 e 5, em Pã1h:Ìis. Possui Estàtuto.q âpÌovârÌos. Nâsciilo esDì!cralmelÌte paÌ'â.r prática do FuteboÌ, .Ìispôs de ìrm camlo de jogos nuÌnapropÌÌedâde que p€Ìtencex â José Monteiro Vinheis, por ÌnoÌte do qurìldeixou de o poder utilizâr. PÌâticou t.Ìmbém Ciclismo e Natação, de queposslrì troféus, e medâlhas g.:Ìrhos em competições. OrgaÌÌjzou, na sed.,torneios de TéIis-dc lles:r (inter-sócios>. ActuâÌmente tenÌ muito mo,desta actividàde desportiva, pÌàticâmente cingidâ â ÍuteboÌ âmâalor.São seus sócios fundàdoÌes (com os n.". 1e 2), Ìespect ivâmênte Joséde Sousa, comerciarte, e João Vi:rna, aposentâdo dâ CUF, também se,jsàntigos directoÌ€s, ambos Ììâtutâis de PaÌÌÌais. Á sede Dossui SaÌão deJogos (com biÌhâr), SâÌão de RecÌ.eio (com TY) e um pequeno bufate.Tem celca de 150 àssocìâdos.

(') Desta fazerr lrÌte: Josó Joaquin dâ Cosrâ, !,iliÌr. Rosejro JúrioÌ, Jorr)Duà1te Gomes e João Josó da Silvâ JúnìoÌ, restectiÌâìnente lresidelr. rt" _\ssêmhlejÌa;eÌâI, lresidente e Íic+!Ìesid€dle dâ DjÌe.ção e lresidcrie do Cons.ÌhÒ Coìsultjïo

289

Irxistem (em 1967) mâis os seguintes âgrupameÌìtos despoÌtivos,todos coÌìcorrentes, âlém de oütÌos, que já citámos, âos Jogos Juveris1ocâis ('), em várìâs modâÌidades, quer em competição iÌìdivìduâÌ, quorpoÌ equip:Ìs:

Águios Furebol Clrbe, fuÌdado â 1-V-1937, conÌ sede ìa Ruâ MiguelPâis, ì.' 134 (prnjticâ futebol amadoÍ e concorïe a pÌovâs de Nât"ìção e deAtÌetismo, possìlindq d€std úLtìmâ modâÌidâde, váÌios e vâÌìosos troféus;

Amigos de Yilo Yiçoso, do lÌàìrro dâs PalmêiÌâs;

Anoreirenre Furebol Club€. dâ Quinta de AÌnoreir.r;

Beiro-MoÌ Futebol Cltrbê, do B:riÌro dâ QuiÌìta Grunde;

Cosolense Fut€boÍ Clube do Boneiro, fuLdâdo â 15-VlÌT-1963, comsede na TÌ-avessâ do Poço, n." 15 iBâiÌ?o da PÌâià);

EstÍêlds Futebol Clube, do AÌto do SeixâÌinho;

Europo Futebol Clube, flrndâdo erÌì AbriÌ de 19i;7;

Sociedode DesporÍiyo Goteirense, do AÌto dà Pâiva, fundâda à 10-VÌ--1964 (também pÌ:Ìticâ futeboÌ àmâdor);

Unidos Lovrodiense, do LÌvrâdio.

O BARREIïO CON*TEIPORÂNEO

{'i) v. CâÌr. rvrÌ Oi ,./oros .lltr.ris D.s[)oríiús.

290

CÁPÍTULO XÌI

PRATICA-SE NO BARREIRO A MAIORIADAS MODALIDADES DESPORTIVAS

CONTROLADAS (23 DAS 37)

PâssacÌos já os câpítuÌos dedicâdos âo FuteboÌ e âo ÌJâsquetebol.sefn (Lú.rid4 aÁ rladdüdc(Ìes mais querid,.!.s lla juuentud,e e púbkco I)út-reitenses, bem como as referênciâs :ìos três maiorcs clubes locais queâs mantêm como bâse imlortante dâs suâs actividâdes, vamos tentâÌdaÌ âgoÌâ rlma ideiâ, um ta[to bÌeve, sobÌe â práticâ dos outros despoÌt0snesta viÌa.

ReferiÌ' nos-emos às váriâs modaÌidâdes, por orrl,err (rlfo,bétict, c:i-tério que entendemos âdoptar, parã mâis fácil consulta, de lr€ferênciâao de oÌdem cÌonoÌógicâ do seu âparecimeÌÌto ou da suâ pÌáticã noBârreìro.

Antes, IoÉm, comecemos lor registâr que estão (em 1967) sobâ âÌgada dâ Diïecção-GeÌaÌ de Educâção Físicâ, Desportos e Sâúde EscoÌârg cortroÌe de inspectores as seguintes 37 modaÌidàdes despoúivâs:

Aeronáuticâ - AndeboÌ - Atlétic.r, e Luta - ÁUetismo Automo-biÌismo - Bàdminton - BasqueteboÌ RiÌÌ1âÌ - Boxe - Câçâ CâçaSubmarina - Õampismo - CicÌismo - CoÌumbofilia EsgÌima - Es-qui - FutêboÌ - cirìástica coÌfe - Hipismo - Hóquei em Campo-Judo - llontânhÌsmo - MotociclisÌro - Nâtaqão Pâtinâgem pescaDesportivâ - Râguebi Remo - Ténis - Téìis-de-Mesa TiÌo - Tiroâo ÁÌco Tirc a Chumbo Veia - VoleiboÌ e Xadrcz.

291

o Ii.\lìltltÌfto coNTExÌl,onÂNlio

Destâs modâÌidades, sáo 23 âs qÌre se pÌâtjcam actuaÌnìente iroBàì:Ìeirr, isto êt 62,1c/. dàs oÍiciâlm€rìte contïoÌ,rdâs.

Ìxdicâino-lâs à s€guir':

AndeboÌ (de Sete) - AtÌéticà c Lutà (HâÌterofiÌismo e OuÌlurismo)AtÌêtìsmo - Automobilismo (ì{otorizâdos) BâsquetcboÌ - CaÌn-

plsmo (e CàÌâ\'âÌÌis|no) ClicÌisnÌo - Co[ÌÌntrofi]ìâ - Futebol Ginás'tica - Hóquei em Câmpo (de Seis) - Flipismo Judo Nataçtìo -Pâtinâgem (Hóqúei em Patins) Pescâ Desportiva-Remo TénisTénis-de-Mesà Tiro a ChuÌÌbo Ve1à-- VoÌeibol e Xâdrez.

ModaÌidâdes desporli\'âs iá pÌaticâcÌns no Bârrciro" màs seÌn iìcti-\,idâdc pÌeseÌÌtemeÌrte Ìresta \iÌâ |

AeronìodeÌ ismo - Bâdmirtox BiÌhâÌ (ào r iveÌ de ccìmp€tiqõesÌocâis ou regionâìs) Boxe - Hóquei eÌ ì ! CaÌnpo (de Onze) - PóloAquático Râguebi.

PubÌicamos, a seguir, váÌiâs notâs sobre câdâ uma drìs modà1idâdespraticlìdas (com excepção do FuteboÌ e do BâÊquetebol, já objecto rlecâpítulos especi:ìis), deixândo âpeììàs o Xadrez incÌuído em capítÌrlodedicâdo âos Jogos de StLIa,

Va|Ìos. poi . . re.JrJj . ' p r ì g ' i . r - r nr i5 ur ' sér i , / r i .^ l rpql .-de outras actividades que, sem dú\.idâ, tâmbém têm contÌibuído,

e âlgumas delàs em muito boâ escâÌa, paÌâ emprestârem ao BàrÌeiu&

^pecial carftcte.úEti.c0, (l,e utú í.erra d,esportü)a e cuja populâcão juÌgâ-

mos, pol" isso, tolÌ:ìr-se digìa de ser compreendida e ajudada nesseseÌÌtido. E era fatâÌ que rìão nos viesse âgorâ à lembrânqâ â ÌìecessidacLcde um PÀVILHÃO GII\INO-DDSPORTÌVO e t.ìmbém de uma PISCINA,que tanto fâciÌitaÌiâm :r Ììaior €xprnsão de váIiàs práticas desportivâs,a coordenâção dos empreeÌÌcÌimentos Ìan(âdos pelos cluÌres e, daí o meÌhorâproleitâmento da catacicÌàde dos atÌetâs.

ANDEBOL DE SETE

Est€ atÌético e sâudáve1 desporlo, quenosso P:rís em meâdos de 1924, não temâmbiente pÌopício à suà pÌopagâqão.

começou â ser pratrcaclo notìdo no Bàrreürc o meÌhor

29r

OUTIÌÀS X{ODALID.{DES DXSIORI'IVAS

Sòmente o FuteboÌ Clube BarÌeirense o disputou oficiaÌmentequândo, em 1960, pârticjpou em tomeios dâ Associàção de AndeboÌ deSete de SetúbâÌ.

FoÌà isto, tem sido apenâs praticado ão ÌÌível escoÌâr e em campeo-Ìrâtos internos no Cr-upo Desportivo da CUF.

A comisiqão dos Jogos Juvenis do BâÌreiro ('), tendo incÌuído o.üdeboÌ de sete entre as modâÌidãdes ofeÍecidas âos novos e colaborandocom à Federàção d:r modalidade iÌos jogos âo rível de seÌecções Ìealizâdo3em Novembro de 1964 no SàÌão de Festâs dà S. L R. B. (2), procuroufâzcÌ despeÌtâr maior interesse peÌa sua práticâ, no qÌre pÌocedeu

ÀTLÉTICA E LUTA (HALTEROFILISMO - CULÌURISMO)

Tem sido o Luso Fut€bol Clube a colectividàde que vem popagandcestâs modaÌidâdes atÌéticâs no BâÌreiro. Foi em 1954 que os p meirosexercícios com hâÌteres se efectuãÌâm nüqueÌe cÌube, embora, então, semcontinuid.Lde. Três ânos dep{ris, em 1957, inici:Ìrã-se também o Cultu-Iismo. Foi já, todavia, nâ décâdâ de 60 que estas modalidades aÌcançr-râm no Luso maiol interesse, levando o cÌube â Íederàr+e, em 1963,na Federação Portuguesâ de AtÌética e Luta, teÌÌdo lugal, â 29 de Junhodesse mesmo âÌÌot no seu ginásio, o Campeonâto Nàcionâl de CuÌhllismo(com â preseÌìça de 13 atletâs, em reprqsentâqão de quâfuo clubes: oGinásio Clube PoÌtuguês, o Ateneu ComerciâÌ de Lisboâ, o HaÌtere doPorto e o Spoú Club do Poúo).

O !'. C. tsaÌreiÌense, eÌn I)ezembro de 1959, iniciâra a práticâ doHâÌterofiÌismo, màs não prosseguiu.

Em AbriÌ de 1964 o Luso entrà nâs competiQões oficiais de HaÌteÌo-fiÌismo, defido âo bom trâbâlho dos seus jmpuÌsionadoÌes da modaÌidade:José Amado Pereir:r. s CarÌos ViÌe1a; e pode dizer-se que, desde então,rão tem cessado de alcançar títulos ÌÌâcionâis- Assim, Ìogo nesse ano, a

( ' ) V. crÌr . xvxÌ-(os Jolo6 Juftnis do Baüeìro,.

t

29:i

U BARRE IRO 'ONTÉi,U PO RANEO

Grupo cle húltero:lilistas 1ra Fìgueiro d"u Foz iunto clos t'roféus úhquistddosalw'a&te os cdmpeonalos nocionais ali retTlizarlos em 19í16

9 de Maio, o seu atleta e treinador José Amado Pereira vence, em Lisboâ,

nas saÌâs do Ginásio C. P., o campeonato nacional de leves (Seniores).

Em 1965 aumentam os lusistas o número de títulos máximos: a 10

de Abril, também na capital, nas salas do Ateneu C. L., Álvaro José dos

Santos obtém o título de càmpeáo nacional de médios (Juniores), e Carlcs

Águas, o de campeão nâcionâl de pesados (Junlores), com record nacion:rl

em desenvolvimento; e, em 15 de Maio seguinte, José Amado Pereira

reedita a posição de campeão nâcional de Ìeves, na sua categoria. No Tor:-

neio de Aberturà da época de 1965/66, novos halterofiÌistas do Luso,

tais como SiÌvestre de Carvalh{r Fonseca (levíssimo), campeão nacionaÌ

em 1966, e Albano Santos (médio) conquistam os 1.'" lugares. A série de

sucessos continua, mantendo-se o Luso FuteboÌ Clube em grânde evidên-

cia nestas competições atÌéticas, entrg nós, por enquanto, limitadas ao

elemento masculino.(Quando as rapaïigas barteirenses se convenceïem de que os hal-

teres são capazes de coruigir defeitos de corpo, revigorar um múscuÌo

294

OUTRAS XIOI]ALIDADES DDSPORTIVAS

frouxo pela adiposidâde, dotáìâ de múscuÌos novos e mâis alledon-dâdos, tàlyez que, entrê nós, tâmbém surjam âs halterofiÌìstâs. . . àscorridâs :Ìos pesos, llara màis sâúde e beÌezâ..,)

I^mbéÌd] à Lul,tL Greco-Romuna" tem tido muitos prâticântes no Lusoe, não há dúvida de que a especiaìidade, que tanta foÌrça, vigol e âgiÌidâdeexige, logrcu, cm temto recorl, podemos dizêlo, alcânçâr pleno êxito,pois logo em 196?, o refeÌido Clube, atmvés dos seus a1Ìetâs, nâ classede l,nx,cìod,os, como é nâturaÌ, obtêl'e os úíÍ?rlos ,?ttúiordú nas seguintes

Títulas

Meios LevesMédios

lfeios PesadosPesados

Cúmpeões

Rui Cavâcas CunhaCaÌÌos OÌiveiÌã

AÌbeÌtino VenâncioAntónio LouÌeiro

Também em Iníciaíl.as (tru,reús e Juniores) triunfârâm: FemandoJoio "

Cer '1". Tú5r io resp.. Ì i \àn ên' . .

ATLETISMO

Já âÌÌtes dâ fuÌìdagão dos pdmeiros club€s de futeboÌ, se efectuavamcorÌidâs pedestres ao Ìongo dâ vilâ ou parà as locaÌidàdes limítÌofes.O BarÌeiro foi, mesmo, dâs prrmeirâs teÌ-Ì'âs do nosso País a orgânizàÌ'pÌlvâs de pedestriânismo, poÌ' vezes associadâs a oufuos desportos (Ì),

Nos anos dle 10 e 20 começarâm a aparecer os festivais organizadoBpelos clubes de futeboÌ em que, no meio de corridas, sâ-ltos em compÍi-mento, etc., apaÌeciam âs caïacìefisticas coÌ"ridas de sacos, de 3 pernâs,de aguÌhas e outÌârs, tão do agrado do público dâ época.

(') ütanos, !oÌ exemplo, o lestival Despodivo rèâ]izâdo nes|1 vilâ ehil IX-1922. (hovâs ped6tÌes, ciclismo e naiàção).

295

O BARÌEIIO CONT!]IIIORÁNEO

A pÌimeim tentâtiva parâ a criâção dumâ Seceão de ÁtÌetismofoi feita peÌo Luso FuteboÌ CÌube, em 1927. Montâdâ a secção, da qu:1]chegou â seÌ'treinador o Dr. SaÌazâr Cãïreira, foi ã modâlidade pü-ticada com rrzoável assiduidâde e sempre com ertusiasmo nas épocâsdc 1931 a 1933, quândo o Luso eslava em Lisboa. Distirguin-se Ììo;primeiÌos anos de 30 N{anueÌ Soeiro VêsqrÌes (:Ìindâ em representã.çãodo Luso em futebol) quc, no Grupo Desportivo <Os TÌeze), de Lisboa,se sâgrcu vári:Ìs vezes càmpeão regjonâÌ e Dâcionâl em corÌidâs (').

Em 28-VI[-1930, reaÌiza-se o I EÌÌcontro Setúb:LÌ-Lisboâ R, nocãmDo do Vitólia, cm que já tomàÌâm paÌte âÌguns atletâs do Bàü€iÌo.(Venceu l,isboà por 48-20).

A paÌtiÌ de 1936, toÌna-se o ÌÌnpé o F. C. B:LrÌeirensc gÌ'ândeimpÌúsionàdoÌ do AtÌetismo, orgânìza!Ìdo, nesse ânot em 8 e g de Agosto,o I Torneio PopuÌàr do Bârreiro, no CâÌnpo do Rossio. Àìndâ no citâdoâno, à 4 de OutubÌo, orgàniza também o mesmo CÌuhe o Ì Torneio deAtletismo do BaÌreiro, com â prcsencâ de 130 àLÌetas e o1gânizaçãodirigida pelo técnico e jomâÌista AÌberto de FÌeitas (1903-1966)Foi, entiìo, considerâdo o melhor àtÌeta do tol'ncio HerÌander AnâcÌeto,do Ìmpéïio F. C.8., coÌì ì o sal to em compÌimento de 6,09m.

FicâÌâm céÌebres, a seguir, âs estâ1etâs-pedestres cÌÌamadâs <\'oÌtâsao Baüeiro> (9Ìrm), pati'ocìnâdâs, âindâ, pelo ÌmpéÌio bârÌeìÌense: aI YoÌta em 1938 (") e a IÌ Voltà êm 1939.

Entretanto, em Lisboâ, um âtletâ do ÌmpéÌio, que passârâ â replÌ)-serÌtàì o SpoÌt Lisboâ e Beìficâ, o bâÌr€irense GúiÌÌÌcÌme Lourenço FIâ-gâla (nàscido nestâ vila a 3-Ì\L1919) aíincia âltã classe no âtÌetismo.

. (') xrlânneì Sociro, q!è suÌsirÌ no L!Éo lì. C., raÉso!Ì r ÌeÌrrcsêntú (Os 1'42.,

em âtletismo, tendo tÌiunfâdo èn diversâs pÌovaÉ em 193!, Pàssou, depois, a rclrè-sèltaÌ o Slorting Ch! dê PoÌtn,Ìãl en fuiebôÌ, iendo atandoÌado à pÌáiìcâ do

(') A eqnipr renc.dorâ eÌn corstitrid. Ìror GuiÌhene tr'râgâtà, !'rânciscôtsâpiistâ (ÀÌt?í) e Ârjstid€s ivlinrâva. llste úìtimo transitou dêldis pârà o SrortiÌìs(llÌì! aê Portne.l, o.de foi desl,à.âdo silèiâ (jú!jôr).

l:19 6

OUTÌÌAS IIODÁI,Ì]]ADES DESPOÌÌTIV-.1.S

Assim, foi, três anos (de 1933/39 a 1940/41) campeão regionaÌ de Lisboa,em senioÌes, nos 400m bà1reiïãs -. ïeloz ledestdânistà câmpeão erecordisiâ nacionâÌ nâs estafetas rie i3 X400 m e 4X400 m (').

(') Guilheme tr'nsâta, q!Ìe sè iniciou a6 18 âìos ro Atletismq foi tambóuo vencerloÌ (pelo Srort l-isboà ê tsènficâ) dà pÌora de 500D !Ìânos, ho Grândê Cónclrso de AtÌetismo, oÌganizâdo !€Ìo johâÌ Oi s!o/tr, en Ásosto de 19aa e otriunfadôÌ, tâhbém, dâ e6taí€tr de 4X400m, em 1939, do torncjo atÌótico orsanizado

{1) Atlavés do seu Centlo de AÌesriâ no Trâbá1ho n.' 119. V. DISPOITOCORPORATIYO.

Itm 1942, orgàìizou o F.0. Bâneilens€ umâ foúe eqrÌipâ deâtletismo, que logo enviou, nesse âro,àcìs regioÌÌâis do Sul, em c.rtegoriasinferiorcs. \Ìesse época e na ssguìnte conquistou vários tílulos. Anotemosas provas de 700m, 3) i?00m de estre.Ìnies e : ì Ì rrova cle 3X1000m empÌincjlrjantes, lÌos càmpeonatos Ìisbootês.

Tâmbém em 1942 comeqÀ cì Grupo Desportivo dâ CLÌF a pmticaÌAtÌetismo (1) e foi !aÌâ este cÌube ioclrÌ qüe pâssou, pouco depois, o fachodo âtÌetismo bârreiÌense, registando os <cufistâs>, de 1944 a 1952, bri-thantes triunlos em vários nâcÍonâís e distritâis corporâ1ivos.

Depois de 1952 e até há pouco tempo, (com excepção dâ actividâdedesenvoÌvida no pedestrienismo - peÌo popuÌar cÌube (Águias do Bar-reiro>), não teve â juventüde b;ìrreircnse oportÌÌnidâde de €videnciâr'os seus méÌilos. Contudo, em 1964, os I JOGOS JUVENÌS vierâm âvivâro interesse peÌà práticâ do AtÌetjsmo. O meÌhor atÌeta desses jogos,

ManúeÌ FeÌnândes, representante do Futebol CÌube Barreirense, venceu,nesse ano, â proïâ de sâlto em altuÌâ, com màrcà recorl, no PÌimeiroPãsso,

Matóriâ pÌimâ não fâÌtâ, poÌtanto, e da melhor...

Em 196ó, reeìtÌou em actividade a Seccão de Atìetismo do GÌupôDesportivo da CUF, coÌn â prepârâção de ÌÌovos elementos repÌesentà-tivos, concorrendo decisivâmente pârà taÌ ÌesoÌução âs óptimãs condiçõês

t :97

O IÀItÌìEIIiO CONTENÌPOIìÂNNO

que o Parque de Jogos oAlfredo da SilvzL> oferece pârâ a suâ práticâ,proporcionando a construção de pistas e de caixâs de sàÌtos. Dezenâs depraticântes se inscreverâm Ìogo naqrÌele primeiro âno e com tão boaFpÌovâs que, âinda em 1965, o atÌetismo <cüfistâ> entrou âuspiciosâmenteem competjções oficiâis. Grânde Ì-e\.eÌâçiÌo: o corredor iúnior José SiÌvnìoSaÌve-Rainha (eiectricistl de pÌofissão).

Como sinal de Ìrovo despeltar dâ modalidâde ÌÌo Bà}I€iro, umrumeÌoso núcleo de jo\:ens locâis tomou paÌte, em 1966, no TorneioNãcionaÌ PopuÌaÌ de AtÌetismo, oÌganiz.Ìdo peÌa F. P. de AtÌetismo, como pâtrocíÌìÍo dos ioÌÌÌâis Diti)io (le \totíckLs e MLtula DesporLi[a. Os doisnúcleos dà margem sul do Tejo (Bãr-reiÌo e Montijo) incÌuíâm pârtici-paÌÌtes, não federâdos, de 18 elubes (mais um que Lisboal)), tendo asf:Ìses de apuÌamento dêcoüido no Estádio de Sânta BárbaÌ.r, com orgâ-ìização técnica â caÌgo do Janrt, d.a Baneiro. Registaràm-se aÌguns dosmeÌÌ1orcs tempos à escàla regionàl, em especiaÌ nas coÌridâs de veÌocidàde,mâs não foi suficiente â lrÌepârâção pâÌâ âs fiÌìâis em Lisboâ, onde ocompoúâmento dos nossos jovens foi, por isso, modesto,

Foi, aìndn, em 1966j que um ch.be do Barïeiro (o Gntpa De:tpaïtüraíÌ0, CüÌt) a,presentau o sen. primeiro Ltem@ionatr íle a.tlet'Lsma, em proúLile pista, o já citado conedor José Râinhâ, que, eìÌÌ 10 de Julho, teve àhonra de alinÌrar peÌa SeÌecção NacionaÌ, em Lisboâ, contÌ:ì a Frânca,nà. prorya dos 1500 metros, que cohÌiu no tempo de 3 n1 54 s 0/10, ficând{,em 2." lugâr. A primeira vitóriâ jnteÌnâcionàÌ deste âtÌeta ocoÌreu € 116 do mesmo mês, também em Lisboa, nos Jogos Luso-BÌ-âsileiros, emque cobriu os 1500 m no tempo de 3 m 56,5 s (<record> dos Jogos).

Em 4-IX-1966, na pista do Jâmor, est€ mesmo atÌeta percolÌe os3000m obstáculcls, no tempo de 9m 11,4s, novo máximo ÌÌâcionaÌ n!1sua câtegoïiâ (Juniores). Foi o 9." jírnior (MundiâÌ) desse âno. Nos 200 nÌ(27,6s) e nos 400m (58,8s) Bàrreirâs, outro atÌeta júnior se destàcou:Libeftino RemouÌinho, cujâs mârcàs são de ÌìtoÌde a marìtê-Io no coÌì-junto dos mais clâssificâdos elementos do AtÌetismo <cufista,.

Em 196?, na provâ de <cortâ-mato) e na câtegoda de iniciâdos.outÌo atleta (cufista), Joaquim Brás de OÌiveira, de 15 ânos, que nos Ile tlÌ Jogos Juveris do B:ìrÌêiro re\.eÌãra êxc€Ìentes quaÌidâdes pâÌ:r à

298

Ol]IRÁS XÍO]]AÌ,ID,{DES DESPOITTV-\S

pÌática dâ modâÌidâde, coÌÌquisla, em ã de Fevereiro, nos terreÌìos ânexosâo Estádio dâ Luz, em Ljsboâ, o Iittllo de canlyeão n.k:iou.al.) (7200 m errl3 m 43,? s) .

Como Lromenagem prcstadâ ão G. D. dà CUF peÌo entusiasmo manifestâdo peÌo Atletismo, coxtribuiÌÌdo paÌâ o seu des€nvoÌ\:imento e cÌiândoâÌguns âtÌetãs de ÌeaÌ categoÌia, à. -A.ssociâção de AtÌetismo de Lisbo?L Íezdispütâr, peÌâ pdmeira vez, nc RarÌ'eiÌo, em 27 de FevereiÌo (196?1,6 Torneio de DÌìceÌÌamento dâ rópocâ de (Coúâ-Mato), nos teüenosânexos âo tristádio Alfredo d.r SiÌr'a, ,.um dos meÌhores teÌïenos qúepodem exlstir pârâ o <cortâ mato), totâÌmeÌìte âüeÌvado) âssinâÌoua cÌ'íticâ - disputândo-se âs pror'as de Iniciados, Juvenis, Júniores eSenioÌes, em Mâsculiros e FemìÌìilÌos. Presentes cerca de 100 àtletâs,dentÌe os qu:Ìis alguns dos meÌhores fundistãs poÌtlrgueses. Sete âtÌetâs<cufistâs) tom.ÌÌâm pârte restàs pÌ'oïâs, tendo Joaquim de OÌiveira vencidona sua càtegoriât seguido de outÌo promet€dor fündistâ dà CIIF, \ÍànuelPel'eira Ìrereir â.

Possuia o c. D. dâ CUF, nâ épocâ de 1966/67, 39 âtÌetâs inscritns(Iniciados, Juvenis, Juniores e Seìriores), treinândo na suâ Pista. Entrcoutros títuÌos conqrÌistados âvelborÌ ÌÌos campeonâtos ÌÌâcìonâis, 1títuÌí)em Ìniciados e 2 am SenìoÌes, e, em provâs inteÌnâcionais, dojs plimeìrojì,um t€rcciro, em quaúo e um sexto lügares. O desenvoÌvìmento dâ Secçãoprossegue, tendo como tócnico ïespon.sável José Picoito e moìitoÌ Fer-l ìãndo Coneia.

BASQUÊÌÊBOL

(V. Cr| i tulos VI, VIÌ e II I Ì).

caMPrsMo (E caRÀvaNrsMo)

A viÌa do BâÌreiro foi das pÌimeirâs à rcgistaÌ a púticà do Campismo, pois suÌge logo âpós umâ dezenâ, se tanlo, de ÌocâÌidâdes do Pàí8.onde, nàs respectivas regiões, âctividades deste género decorriam. Já por1985-1936 o Campismo se pÌaticavâ Da região de Bârr1ì-â-Bâr1-â (L:ì-vÌadio), por xâturìstas, de fora, que se instâlàvam âÌi poÌ períodos queatìngiâm semânas. Um Ìegâlo, já impossíveÌ de reconstituiÌ nesse sítio...Depois, apareceram os pÌimeiïos campistâs Ìocâis. O número. de prâti-

299

O BARREIRO CONTEMPORÂNEO

UnL úq)ecto d.o 1," Acanpamento d,e Aberhoa do G, D. d,a CUF, en"18 e 19 de XIaio d.e 1963, na regiã,o de CoiJle. (251 câmpistas de

16 localidâdes, repÌesentando 30 clubes e núcleos)

cantes foi crescendo e, em 1948, são oÌ'ganizadas as primeirâs Secçõesde CampÌsmo (do Grupo Desportivo da CUF e do Luso Futebol Clube),ocorrendo tambóm nesse ano a fundação do Clube de Campismo doBarreiro.

Tanto as ditas secções campistas, como o C. C. B. se têm feitorepresentar nos <rallys> nacionais e internacionais, particularmente oC. C.8., em Espanha, França, Inglaterra, Itália, Suíça, Suécia, Bélgicae outras nações. Em 1949, em Fontainebleau, o Conjunto Coral do C. C. B.representou o Folclore Portuguôs, e na prática de alguns desportos,como o Voleibol e o Futebol, têm-se distinguido os representantesdeste Clube.

A Secção ds Campismo do Luso F. C. ('), que teve em Eduardo Fer-nandes um extraordinário entusiasta e impulsionador, como já referimosnoutro lugar, realizou todos os anos, a partir de 1958 até 1966,excursões de campistas, que levara.m o nome deste Clube, da sua terrae do nosso País a várias regiões da Europa.

(') DentÌe as suas interessantes iniciativas para a propaganda da moda-lidade, registâÌnos a tealizaçãç da I Exposição Fotográfica Campista, sob o patao-cínio da F. P. C., aberta ao público na sede do Luso, a 11-IV-1948, com peÌto dêuma centena de fotos.

300

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OUTBAS }IODÀI,IDADXS DESPOIìTI\TAS

A Secção de Campismo do c. D. dâ CUF, reorganizâdà em 19ii2e que contâ âctuâÌmente numerosos pÌâticântes, pÌomoireu em 1963 oserÌ i Acâmpamento de Aberturà (nã região de Coina), o quâÌ tem tidocontinuidâde, e o seu Ì Acâmpâmento de Fériâs (em lÍonte G{irdo, deJuÌho â Setembto), que tem pÌ'osseguido com muito ôxito. A Secçãopossui hino próprio, desde 1964: músicâ de AntóÌrio Rodrigues Caçãoe Ìetrâ de MàÌia Madalena da Costâ ClâÌo.

ConcÌuímos este âpontâmento com â citâção de aÌguiÌs númerosque juÌgâmirs suficientement€ expÌessivos do movimento câmpista doBaüeiro:

Dos 33 club€s de campismo poÌ'tugueses (no Continente), o CÌubeflâmpista do Bârreiro é o 3.'com maior númeÌo de caÌtâs emitidÃs(CaÌtàs A-213; Câr{as B-31), sendoìhe supeÌiores âpenâs o Clube aleCâmpismo de Lisboâ (CâÌtãs A-114:3; CâÌtâs B-2?2) e o Clube de C:ì.ÌÌÌ-pismo do Podo (960 e 184, respectivâmente).

Das 83 secçõês câmpistâs, também do Continente, â Secção d.ìG. D. d.r. CUF ocupâ o 3.q lugâr peÌo número de câÌtâìs emitidâs (CaÌhrsA 162; CaÌtas B-21), estarrdo no 1.. e 2.' Ìugares, respectivamente, assecções campistas de (dois grândes do fut€bol>: a secção do Sport Lisboâe B€nficà (Cârta.s A-408; CaÌtas ts-59) e a do FuteboÌ CÌube do PoÌto(165 e 24, pêÌâ mesmâ ordem). Em ambos-Clubes e Secções-só Lis-boâ e Porto são supeÌioÌes, em prâticântês de campismo, à vila doBâüeiro. A Secção do Luso F. C. rcgista 32 Câdas A e 4 CaÌtâs B.

Todos estes número5 e consequentes posições reÌativâs são referentesa 30-VI-1967 e extrâídos da rcvistâ C.r4lr6r?,0 (dâ F. P. C. C.), do seurúmero especial dedicâdo âo VII Ácãmpâmento Nâcionâl em CaÌdas dâRajnha (29-VII a 6-VIIÌ-1967).

Locais de âcâmpâmentos no concelho do BârÌ'eiro: YaÌe do Romáollâta NacionâÌ dâ Machada PenaÌva-Coinà (QuiÌÌtà de S. Vicente).

crcLrsMo

Antes de apaÌeceremefectuâvam váriâ-s provâsàs prim€iras corÌidas dedatas certls, d€u-no-lâ M.

os clulìes de futebol no BâÌÌeiro, já a4ui sedp r i . l isÌ Ìo. A mri . ãnr ig! daò ÌêfêÌè, cì3qbicicÌetas nesta vìÌa, de que ignoranros asReyder dà Cost1, âo escrever, em 1925, no

302

i]I]1'ItAS ìICJDÀLiI]AI]ES DESPOITIV-J,S

antigo jomâÌ L'co ílu llaffeiro as segriintes ÌecoÌdaçõesr (A pÌova cicÌistxdos 50 quiÌómetïos -foi âli (o âutor cscÌeviir de Ljsboa, onde .já cntãoresidiâ) levadâ n efeito poÌ iniciati!â de ll€nriqu€ LolÌreiro, então mem-bro dâ LÌrÌião Velocitédicâ Portuguesa. FccÌro José de lloura oÌgânizorìaÌi outras pmvâs cicÌìstâs e pedestÌes, em que tom.ÌrâÌn paÌi. os meÌhoresespecinÌistâs desse tcmpo).

Depojs de 1918, d€u entusiástico impuÌso ao CicÌismo neste conceÌhoo bârreiÌens€ Albitto José de Màcedo, que já o praticaïa desdc verdesânos, âbfindo mâìs târde, Íìquì, um storJ de bìcicÌetâs e proÌnorendofestiv:,ri s.

Foi, todàviâ, na década de 30 que este desporto tev€ no Reüeiroa mâior expâÌrsão, coììì a oÌgaìjzaç:ro de Ìrumerosãs coÌridâ! em quetomalâm pârte os urìses, dessa época, Houïe, mesmo, um grupo fomen-tador do ciclismo, que foì o lÌnião CicÌistâ BaneiÌ€nse. Em 30-X-1932,â Corridâ dos 80 lrm (ll:ìÌÌeiro - I'lontijo - Ì'ìnhaÌ Noïo - Setúbâ1 - Az€i-tão - Coina - EàrÌeiro) suscitou. aqr:Li, nìuito entlìsiasmo.

!'. C. BârÌeirense € Luso F. C. (mais o primeiro que o seguÌrdo)tr€iÌÌaïâm tãmbóÌÌì os seÌìs amàdores. AÌìtónio Joâquim de CàrvaÌho,naturàÌ de Aì\'ito, eÌemento fêÌroviário, então destrcâdo no Bâtreiro,onde comèqou â pÌâticâr o ciclisÌìÌo e que disputoÌl \'áriâs proïas oficjài!.foi duranle âÌros, o técnico e tÌeì ador dos ciclistâ! do F. C. 8.. que eli)também repÌ'esentou, bem como, ÍÌàis târde, o Lusitâno d€ ÉroÌâ.

Diàmântino CoÌÌeià dâ Silva (ialecido em 19{17, em I'rança) e Ar-mâüdo Pinto Brândão, âmbos do BàÌroiro, foÌâm, entre rÌguns oulros,dos mâis esfoÌçàdos cicÌistâs locais, que meÌhor se rev€lâÌiâm se dispu-selsem de um apojo mâis ÍoÌle e conlinuâdo. Com o apârccìmento deFemrnd€s (o can eio de que mais âdiânt€ tÌâqãÌnos â biogÌâfiâ), oeltusiâsmo peÌo CicÌismo mais ãumcntou c se axpândiu neste concelho.Organizarâm-se etrl:ào, às Grawles P.a.rãE Cì(Listas d.o Buì eiro, ( \ à prì,meír:Ì eÌn 23-X-1934, no peÌcuNo dc 140 quiìómetÌos, Cê que sãiu venc€doÌFilìpe de llelo, do Carc.r\.eÌos SpoÌt OÌüb, em 4 h 6 m e 30 s, cÌâssificân{ìo seem 2." Ìugar Joâquim Fer'niÌndes, com mâis 30 s; â sagundâ em 27-X-193ã,com a mesmâ quilometÌâgem í1), que foi gânhâ peÌo vâÌoroso AlfÌedo

(Ì) O itineráÌio de6tâs prolas ciclisLrs, qle mujio irteresse d€sleÌtàÌrÌn nosrìeìos desporl,jvos dà nmsâ rcsião, cÌâ o sesuinte: laÌrci/o (p.rlida do CâhÌro rìoLuso) - -{1hos VedÌos Noita lrshção de Sarilhos PÌìthâÌ \ono Bezel:.r(PalmcÌa) Rjd da !'jg1Ìèúâ (Setúball -Az€ìião Coina e nâÌÌciro (,àft5 r.:.s).

303

O BÀRtìEIItO C]ON'TEIÍPORÀNEO

Trindade, em representâqão dos <Leões,, de Ferreila do ÀÌentejo, enì

4h e 18m, conquistândo o 2.' Ìugâr, com o mesmo tempo, o outÍo ídoÌo

alessâ éloca qu€ foi José líâÌià NicoÌau; e outÌâs e outrâs maiis, como

a rle 193? (III Grrnde Prova CicÌista do Barreiro), reâÌiz:Ìdà em Junho

PeLo númetu e pel,( calello1i,a dos ca cortentes, ÌorQn ãs mats Lm'por-

to.utes pralx.s de senpre, (tqLL raaLizflt1us.

De 1937 a 1940, o Grupo Despodivo dâ CU!-- (fiÌiâdo ÌÌ:Ì União

\relocipédìcâ Portuguesâ) pÌaticou CicÌismo, n]â-s cÌesde então não mâÌs

se iÌìteressou por est:r modalidade, e era o clube qüe precisameÌrle â podìà

âqüi meÌhoÌ impulsionâr, por alispor de especiais possibilidâdes parà is"cì

e podemos iìcrescentiÌr âté ao ponto que muito bem quìsesse

Nos úÌtimos ruìos têm sitLo quâse exclusivâmente os clubes popuÌares

rÌo Bâneiro que Ìêm promovendo pÌo\râs cicÌistas De notâr que à

fregu€sjà de Pâlhâis tem sido, desde há müito, um centÌo de boÌrs

pratìcàntes alo pedaÌ. SâÌìtoântonienses, coinenses e tãmbém penâÌ\'ênses,

alumà Ìegìão propíciâ à práticâ do CicÌismo' são verdadeiros entusiastâ)r

poÌ este alesporto, IâÌtando ãpenas quem zÌÌi faça desenvo{r'er os seü':l

estrâalistâs. (Na Xxl VoÌta :r PoltugâÌ em tsicicletÉI, em 1958, tomou

pãrte, integrâalo na equipâ do .Feüo\'iários>, de Luand4, um corÌedor'

barreirense, JúÌio Gomes de OÌí\'eiïa, que, nâ Ììossa Ìegião da PenâÌvê,

se aleseDvolverâ nâ prátic:r do Ciclismo Nà 2." etàpã da prova' um âcidenl'

folçou-o, todaviâ, a desistir).

O facÌro do Ciclismo lo€âÌ tem sido erguido, nos úÌtimos ânos, pelo

Grupo Desportivo do Bar-reiro. A ele se deve â orgânizàção dos deno-

minaalos Cilcrdúti tLo BL,rreiI,, de que o primeiro se disputou â

14-X-1962, nâ distânciâ de ?6 quiÌómetros, com o triunfo do jovcÌlì

bârreirense MânueÌ MâÌlins RegueiÌo, nâ câtego4à de populares, fiÌiado

ro refeÌ'ido cÌubê e já vencedor ale outrâs pÌovâs regionâís, como â do

<Circuito dos 3 CasteÌos, (SetúbâÌ PâlmeÌâ - AÏrábida- SetúbâÌ), no

percurso de 91 quiÌómetÌ'os.

AnuaÌmente, em Agosto, poÌ ocasião dâs festas iocais dedicãdas â

Nossâ Senhotà do Rosário, vem o Desportivo proÌÌÌovendo umâ lroviìvelocipéalicâ, na A\.enidâ Eng. Duãfte Pacheco í,4s tt'1dicianaìs 3t)

Volt&s).

Os seus coÌredoles Ì)rocuÌam competir'com os estÌâdistâs deste

distdto e de Lisboâ.

:ì 0ll

OUTRAS I{ODALIDÀDES DESPORTIïAS

Arquivamos, agora, pâra conclusão destas notas, alguns aponta-mentos biográficos ds Joaquim Fernandes, que começámôs a regìstardesde que fornos o primeiro a recolher deÌe uma entrevista para aImprensa, neste caso um antigo semanário local, O Poao tlo Barreiro,em 1934.

Nascido em Paio Pires a 22-V-1912, veiopar:r Coina ainda muito jovem, começand,)aos 15 anos a disputar pequenas corridas debicicleta peìas estradas da freguesia de Pa-lhais e do concelho do Seixal. A sua primeir:rprova ciclista, mais a <sério>, foi a que dis-putou, ÌÌo percurso ds Santo António da Char-neca a Azeitão e vo1ta, vencendo-a com 12 mde avanço sobre os seus competidores ! Coruiacomo ..individual>, pagando do seu maglobolso as respectivas inscrições. A sua pri-meira prova ds maior fundo foi depois o<Porto-Lisboa>, em 1934, na quâl ficou enr4." lugar. Nesse mesmo ano, sempre como<individual>, concorreu então à V Volta aPortugal, classificando-se em 9.. lugar, apesarde sérios contratempos qus sofreu. Estav:rrevelado um bom estradistâ ! E o Barreiro

logo tratou de o homenagear. Uma comissão de barreirenses, a 23-IX-1934,oïganizava em sua honra, num dos teatros locais, uma festa artística,na quaÌ também homenagearam Armando Pinto Brandáo, qug (peloClube Rio de Janeiro, de Lisboa) igualmente coxcorreu a essa Voltâ.,não chegando a concluí-la, por desistência. Fernandes, bem como PintoBrandão, receberam, então, valiosas lembranças. Em 1935, JoaquimFernandes pàssou a representar o Sporting Clube de Portugaì, dispu-tando nesse ano a VI Volta a PortugaÌ, na qual foi menos feÌiz, que-dando-se em 10.'lugar. Nos dois anos seguintes (em que não se organizona Volta a Portugal) continuou Fernandes a representar o Sporting, con-quistando honrosas classificações em todas as provas ciclistas que dis-putou. Em 1938, ingressa no Grupo Desportiv6 da CUF (Lisboa), tendocomo treinado'r o já falecido Alfredo Piedade, o famoso <trepador> daCalçada da Glória, da capital. Na VII Voìta a Poúugal, nesse ano dis-putada, Joaquim Fernandes alcança 6 3.. Ìugar. Estava já próximo o

JOAQUIM FERNANDES

305

O B.A.IIR]'1RO CONTEXIPORÀNEO

seu tão rÌesejâdo triunfo nâ !ïova máxinâ do cicljsmo nácioxaÌ. DssetÌiunfo viria, de facto, €m 1939. ContiÌìuândo em repÌesentâqão do G. D.dà CUF, Fernândes àÌcaDçâ ness€ âno o 2.' Ìugâr nâ provâ <Porto-Lisbo:1',com iguâÌ tempo do veÌìcedor (IÌdefonso nodïigues) e, finâlmente, semâ-nâs depois, na VÌII VoÌtâ a PortugdÌ, disputadà de :ì ,ì 20 do Ago'sto,vence â duÌa provâ. Com o percuÌso de 2617 quiÌómetros (â maior qullometÌàgem ató então estabeÌecida), Joaquim Fernandes cobriu-o notempo de:10 horãs e 31 segündos, com 5m e 9s sobte o 2." c lassi f ìcâdo(António BàrtoÌomeu, dos Belenenses). A prova fora disputâda poì40 corredoÌes,

Ainda como notâ de cu osidâde, riecoÌdâ-se que â 1.'etâpâ loi :rde Montijo-PaÌm€Ìâ (59 quilómetÌos), com pâssagem p€lo BarÌ-eiro, ondeFernandes foi o 1." coÌÌedor à entrâÌ nâ Ruâ MigueÌ Bombârda (âctüãlRua D. ManueÌ I) , pouco depois das 11.30 Ìroras desse dià 3-VI1I-1939,e a cortâÌ a (metâ) pârâ atÌibuiqão de prémios, tÌ'açadâ em fÌente doedifício dos Pâços cÌo CoxceÌho, conquistan.Ìo, ãssim, uma artístic.Ìcigarreira de prâta, prémio da C. M. B. e r.Ìm outro pÌémio do clube ÌoüÌl<Os CeÌtasr, (o veÌlcedoÌ dessâ etapâ à quâÌ se seguiâ, ìo mesmo dj:r.â segundâ estiÌ'âda, de SetúbâÌ a Santiâgo d€ Cacém foi, no entanto, ocoÌredor fÌ.Ìncês Renâto Dâssé). O t unfo dê Joâquìm Fernândes começoìÌâ desenhãr-se màís tarde, já com mâis de metàde do percuNo efectuâdo.Em 1940, nâ IX Volta â PoÌtugaÌ, e iá em rcpÌesentâção do Spoú Lisbor

e Benfica, FeÌ'ìandes teve üm peÌ'càÌço que o obrigou â desistir dÌuante i1

O nosso biogr.úâdo n€stâs breves notâs foì um cicÌis ì müìto compÌeto,esp€ciàlmenfe um bom <roÌâdoÌ>, o que Ìhe vaÌeu o epíteto de la.omatbú...Ì)otado de pefeitâs condições físicâs, eÌâ também dltm tempefiìmentomúito peftinâz e corÌÌjoso. 1939 fora o âno de su:ì. meÌhor fonÌl:Ì, que eÌesoube àpÌoveÍtâr d:r meÌhor maneira e até com o fâctor soÌte, que tâmbénìp.ú rc b.-ê dp todo. os rr 'urr los d" qu.Í qJFr qu.

"pjb. ] , i . r j ì In. . , .c\êr 'o seu nome no rol dos vencedores da VOLTA A PORTUGAL EM BICI-CLETA. Registamos aiììda que Joâquim FeÌnândes Ioi, Íutebolìsticà-mente, um sìmpâtizânte do F. C. Barreirense e um admir.rdoÌ de PedroPireze, um dos <mâgos) d:r boh d:r. sua ópoc:r (que foi â époc:L de OTIROdo FuteboÌ no Bârreiì'o).

Este ântigo <ás do pedâÌ> \dve, com sua fânìília, em Coinâ, onde é

306

COLUMBOFILIA

A CoÌumbofiÌia foi oÌ'gaÌÌizad:r, peÌâ pfimeiÌa vez, no BaÌ-reiro, em

Outubro de 1929, por uma comissão coÌnpostà de Mânuel Tavâres Rodri-gues JúnioÌ, Joáo José Pires e AÌberto d:t Fonsecâ Morâis, que monta-Ì'am est curiosa modâÌidâde despoÌtivâ como secção do Futebol ClubeBârÌeirense, do quaÌ erâm sócios, e que teÌe à sua sedê nâ Trâvessâdâ Figueira, n." 32 (Fábrica Moràis). A iniciativa foi coroâdâ de êxitoe, no espã€o de um ano, a Secção tinhâ perto de 50 associados. A criaçãode Dombos coueios era já, contudo! exeÌcídà, há àÌÌos, nesta viÌ4 havendoâqui muitos possuidores dg pombos dâs meÌhores r.açâs.

A Secção do F. C. B. contâva já em 1930 um efectrvo supeÌior a200 arim:Lis dessa espécie, tendo promovido, então, várias laÌg'adâs eprovâs de extensão e velocidade.

Em 1932, o Luso FuteboÌ CÌube crjâ tàmbém â suâ secção, neÌa

àgrupândo os seus adeptos cultivadores do desporto coiumbófilo. Cresceo entusi.Ìsmo não só !el4 cúação dos pombos, mâs tãmbém pelâs provas

de competição, o qúe, pouco tempo deÌtois, em 1933, levou os columbófiÌoslocâis â cdar um clube da especiaÌidade, :Lbatendo-se os despiques clubis-tas pàm todos, em conjunto, promoverem o màior desenvoÌ\'imeÌÌto damodâÌidâde.

Em 1985 cÌi:ü:Ì, por sua vez, o Sporting Clube Lâwadiense um:ÌSecção de CoÌunbofiÌià, que durou contudo, pouco temlo.

Fundado àqueÌe cÌübe â Sociedade CoÌumbófiÌà Barreirense âmodâlidade p:Lssou â seÌ mais bem discipljnâdâ, enquadrândo todos oscoÌuÌnbófiÌos Ìocàís e impuÌsionando :r propaganda desse desporto que

teve no barr€irense João CuiÌherme Correia (faJecìdo ã. 22-IX-196?)um dedicàdíssimo eÌemento.

Entre Mârçír e JuÌho â S. C. B. concoÌre, anuâlmentq â uma médlÂdF 20 pÌo\âs, êì , i rp nàr io ' ,J i5 o inrêrnacionziq.

FUTEBOL

OLTRÀS ITODALIDÂDES DNSPORTIYAS

(V. CâpítuÌos I, ÌI, ÌII, IV e V).

307

O BARREIRO CONTEMPORÂNEO

GINÁSTICA

A Ginástica, clássica forrna ou modalidade ds educaqáo física,começou a ser praticada, regradamente, no Barreiro, pelos futebolistasdos seus principais grupos desportivos, apenas a partir de 2.. metadeda década dos anos 20. Mas decorreram anos, ainda, com aÌguns deÌesbem refractários às Ìições...

No austríaco Hoffer, um alourado, de foite cabeleira e olhos azuis,teve o Futebol Clube Barreirense, no ano de 1932, o seu primeiro bornprofessor de ginástica, mas um sofrír'el treinador de futeboÌ...

Hoffer dirigiu ainda, aqui, uma cÌasse de ginástica para crianças.O Clube não estava preparado, porém, para defrontar e manter o desen-volvimento da modalidade - outros interesses mais imediatos se imprl-nham... -e o preparador físico foi sacrificado ao treinador.

SimpÌes sócios do Barreirense e do Luso também por essa épocacultivavam a educação física.

O Grupo Desportivo dos Ferroviários foi, contudo, o que primeiropraticou em profundidade a Ginástica, à partir de 1931, principaÌmente

Cla,sses r.l,e Ginástica d.o Futebol Clttbe Bí,ì',reirense Lum saraTlrealizatlo no Ginísio-Sed.e

308

OUTì.{S .IÍOD.{I,1D-{DES DESPOÈTIVAS

p:ìrâ :ìpÌendizes das Oficin:rs Gerârs, terldo tido a. seu sen'iço dosmelhores professores poÌtugueses de Educâçáo Físicâ. O seu incrementolevou esse GÌupo a construir, m:Ìis taÌde, em 1936, umâ irutàÌâção devida-mente apropriada àqueÌe Íim um Ginásio, que foi o pÌimeiÌo doBeÌreiro, levantado junto à Avenida de Sa.padores de Caminhos de Fer-ro.

Intermitentemente, írutÌos CÌubes do BâÌÌeilo orgânjzarâm cursosde Ginásticã.

O Grupo Destortivo dâ CUF já em 1945 e 1946 âpresentâvà <CÌâssesde Cinástica excÌusiva !ârâ jogadores de Futeboi e Ginástica Educativâmusicrdâ> sob à direcção do PÌof. José JúÌio Morcirà e, depois, dcPÌof. Ló1io Ribeiro.

O Luso (depois de 194?) e o BaüeiÌense (âpós 19á6), começaÌâmâ dãr incÌemento à cuÌtuÌâ físicâ.

O FuteboÌ CÌube BarreiÌense tem primado em teâÌizar no BarreirobdÌhante lestivâis ginásticos, trazendo até ao seu Ginásio-Sede âs cÌâssêsdo Ginásio CÌube PoÌtuguês, do Lisboa Ginásio CÌube, do Ateneu Comer-ciai de Lisboa e do Sporting CÌube de PoÌtugaÌ. Interessantes jornâdâs

de propâgândâ têm sido essâs, ha\.endo, no entanto, muito a desejâÌ',ainda, quânto âo deÌido desenvoÌvimento dâ Ginástica, entre nós. Em196?, \'oÌtorì este CÌube â iÌìcÌeÌnentar os cuÌsos dê Ginásticâ nas suasinstâÌações. Ìguàlmente o Grupo Desportivo dn CLIF, no seu Ginásio,roltou a deseìvoÌver (desde 19íi5) estâ actividâder não só com clâssesiÌìÍantis, mas tâmbém de âdultos, pàÌecêndo-nos que, desta vez, eÌâ aÌcan-

çará um maìor desenvoÌ\'imento.

HIPISMO

O primeiro festivaÌ hílico, Ì1o BârreiÌo, foi efectuado em 1960,qüândo umâ comissão de entusirstas dess€ €motivo despoÌto, da quaio càpitão António Luís Monteiro dâ GÌâça, comândântê do Destacâmentod.L G. N. R. estâcjonâdo rìestã. viÌa, foi, Be pode dizeÌ, â olmor oÌgânizou,naquele ano, nos dias 2 e 3 de Julho, o I Cowurso Hl,pico íIo Barreira,que muito interessou üm Ìargo sectoÌ do púbÌico Ìocal e aqui atÌaitlmuitos forâsteiros.

349

O tsÀRREIIìO CONTEMPORÂNEO

Decor-reu o concurso no Campo D. Manüel de MeÌ]o, cedido peloF. C. tsâ.rÌeirense, que foi devidamente âdâptâdo { rêcinto de obstácuÌose vistosa e profusamente engâlâ.ÌÌado com flores, vel:duÌas e bândeirâs.Este primeiro ce*ame hípico locaÌ-cuja receitâ reveìteu paÌa ãsobràs de constÌução da Igreja de Santâ Mària-teÌe um vàlioso con-junto de pÌómios oferecidos, vindo âté nós, entre outros notáïeis câva-

iejros, o câmpeão de lâIgâ categoria inteÌnâcionaÌ, mâior HenÌiquè

CaÌado, com o seu famoso câvaÌo (Caramulo). A distinta amazonâ Anà

Maria Ribeiro Fer'reira tâmbém mâ,].cou presenqâ no ceÌtâme, que contou

com dezenas de concorÌentes, cifis e miÌi*[es, estes, poÌém, em destâ-

câdâ maiorià,Numa Jaixa de teÌ-reno camârário dâ Quintâ dos AÌcos, m3ÌgiÌìâÌ dâ

ribeirâ de Co;na, entre as Oficinâs Municipâis e as instaÌações da PâÌce'

ria Gerâ1 de PescaÌiâs, na Azinheira, reàlizaÌãÌn_se, àindã em 1960 (â 19

ale Novembro), provas hípicas entÌe os oficiais de Õàvalada da G. N. R.,por iniciativa do comândânte do Destàcâmento local daqueÌâ Corporâçãc,

eom a âssistôncia dos oficiais superiores da referida Arma, em seÌ"viço

na mesmâ Guârda. Umâ das pÌoÍas mâis impoÌtântes foi à de coïta-mato,

Ììum Ì)ercurso de 2km e meio. O conculso de coÌridàs de obstáculos

decorÌeu na pâIte bâixâ dos teÌÌenos, bordândo as ágüâs.

Àinda no campo :rtÌético do F. C. B. voÌtou :ì rêâlizâr-se outro fes-

tival de Hipismo, e sê-lo-ia, a1i, pelâ úÌtimâ vez, não só porque o :ÈreÌ_vamento do Ìefeddo campo i.r começar em bre\Ìe, mâs tâmbém poÌque

uma deteÌminação oficiâÌ tomavâ lroibidâ tenninantemente â ÌeaÌizâçãc'de tÌovas dêstà modalidade em câmpos de futeboli foi o ÌI Concurso Hipico

do Barrei,Ía, que teve Ìugâr em 11 e 12 de JuÌho de 1964, considerâdoirìtegrâdo ÌÌâs festi-ridâdes loc:us em ÌÌonÌâ de Nossa Senhorâ do RosáúoDois câvaÌeiros portugueses, entre outros, nele maÌcaÌam mais desta-

câdâ actua4ão, peÌos triunfos obtidos: ca.pitão MaÌinho FãÌcão e tenêntePimeÌÌtâ dà Gama.

Em 1966, Dostà dedos Arcos üitimâmenteÌaria do Destâcãmento

pàrte, também, â fâixautiÌizadâ pâra instrução[Íilitâr do BâÌ'ÌeiÌo, poÌ

de terreno dâ Quint^dos €fectivos de Cava-motivo da construÉo

310

OUTRAS MODALTDADËS DESPORTIVAS

O Ca,mpo D. Manttel de MaIIct (o <<It'istórico>> Campo do Ross'io, naVid.a I)esportit:a d.o BarTeiro e do Pais), Íoi' <<písta cle ol)stácuLos,tcLe bri[ha:ntes cortctt'tsos hípicos eltl 1960 a 7964. a grarur& a.pre'senta ,n cara!,eito eln p'ro.J!.J', no certame recLlitado no prìmeílo

d,(LqTreles &nos

da nova fase do Bairro de Habitações Económicas ali Ìocalizado, veio

um novo campo de obstáculos para a prática do hipismo a seÏ construído

numa extensa faixa de terreno da Quinta dos Casquilhos, cedida, para

esse fim, pela Companhiâ União Fabril, sua prolryietária' Totalmenteprepârâdo e arrelvado, o novo Cúmpo d'e Hipi'smo oferece condições ópti-

mâs para z reàliza?áo de concursos e festìvais deste belo desporto, de-

vitlo à muita dedicação posta nesta obra pelo capitão Alberto Crispitn

Gomes, da G. N. R., então comandante do Destacamento Militar locaÌ,

o que teve, da parte da Câmara MunicipaÌ do Barreiro o melhoÌ apoic

e auxíìio.Foram criadas, assim, as condições païa que mais uma modalidade -

6 Hipismo - contribua para manter o Barreiro no destacado lugar que

ocupa no panorama despoúivo nacional.Em 1 e 2 de Julho de 1967, verificou-se a inauguraçáo do novo

Campo tle Obstáculos, com a realização do III Concurso Hwico Nacional

311

O BARBEIIìO CONT!]MÌ'ORÂNEO

do Barreiro, disput.rndo-se prémios no !â1or de 55 contos e várias tâçt.s(â fâvoì. do tr{ovimento Nàcionâl Feminirìo e da Comissáo MuÌÌicip:!Ìde AssistêÌÌciâ local). O vencedor do Crarde Pr'émio (Taçâ GovenàdoÌCiviÌ de Setúb.:ÌÌ) foi o major MáÌio DeÌgâdo.

HóQUE| EM CAMPO (DE SE|S)

Eìn 1964, surgiu, entle nós, o Hóquei em Câmpo, Ìnas nâ mod:rÌidadêde seris, atrar'és da OÌ€anizâqão dos Jogos Juvenis (')-

r.{óQUEr EM PATTNS

(V. PATINAGEM)

J U EO

O Judo, oÌiundo do ExtÌemo Oïientc e exceÌente escoÌâ de despoúoà bâse de âgilidâde, IâÌ)icÌez o opoïttÌnid:ìde - aÌto pÌocesso de atâquee de defesâ pessoaÌ de que unr indí1'ídüo pode Ìânç:Ìr recurso n:ìs màisimpÌevishÌs situações - foi iniciâdo no lÌaÌreiro peÌo Grupo Desportivodâ CUF, €m 7963. aO,ínicìo dds aütras de juda -lia-se num reÌ:r.tóriodãqueÌe cÌube-,rdo satisÍazer a interesse de muilos elementos da massu.lssocie,tì1:a e ÍLesnro íle elementas esl:fanhas, que estão f.r2entla a suaìnscrição Loma sócí.as, a Íim de a paierem prat)cal>.

Com o G. D, da CUF passou a coÌaborar o Luso Futebol CÌube, queinscÌeveu futuros pÌâtic.Ìnt€s. As auÌàs mistàs, no Ginásio desta últimacoÌecti\.idâde, onde foi colocado o tâpete, tiverãm começo â ?-X-1963,com â presençà de 6'I aÌunos (il3 :rduÌtos e 34 âlunos, de âmbos os sexos,com a idade inferioÌ â 15 :rnos), sob a oÌienuição do Prof. José JoaquimBaratâ.

Dâdo o interesse qlle â modaÌidacÌe despertou, o G. D. da CUFfiliou-se nà Federâção PoÍuguesâ de Judo, fazeldo um festivaÌ deâpresentâção das suâs cÌàsses em 24-I-1964 e inaugurândo oÍicialmenteâ secção :r 17 de Outubro do mesmo aÌÌo, no seu CiÌÌemâ-Ginásio, com â

312

OUTRAS }IODALIDADES DESPORTIVAS

CUIDANDO DA BOA PREPARAÇÃO FÍSICADOS HOMENS DE AMANHÃ,..

A classe btfanti| d,a Júdo do GrlLpo Desf)o'rtipo da CUF, erìbintlo-se no ÍeBtì1tLíI(Ie incLTtg .raçalo rlo Estátlio <<Alfred.o da SìL1rü>. Pel(L noaidade, gtaqa e (r'pa|'&to,

slLscitoü Ía.,Ì'tos aplausos r)a íl,ssistê.ncia. - <O'' rtt'ocessos pt'econ'izaìlos n6 pr,átìcd

do Jud,o (uÌÌL deriuado directo do Juji.tzu) constituem - escre'L)eu etu 1961r o ProÍ,

Morais Rocha - uÌ71 métoúo de eclucaçõ'o fisica, com sentido lontuati'u-o, educcLtiroe mo,Ì'olD

(Foto de José Joaquim)

313

O BÀIìREIRO CONT]'}TI'ORÂNEO

pÌesença ale várias entidâdes oficiâis, entre âs quais o inspectoÌ Dï Pedlo

Nolâsco, em representâção da Direcção-CeïaÌ dos DespoÌtos. Elementosilas cÌasses infântis âiraíram especiâlmêÌrte â atenção pela súa notáÏeì

hãbilidàde, seguïo lenhor do desejado aluÌo técnico. A l?ÌimciÌa equiÌrâ

aie competição foi, Ìroì-tâlto, a infantìÌ, tendo sido o mestre iaponêsKyos\y Kobayashy o exãminrÌdor dos judocâs bâÌreirenses (do G D da

CUF). Orientou üs classes, postedolmeììte, o mestre poÌtuguês Joaquim

Baratâ que, a 16 de Julho de 1165, nâ sede do Luso F. C, foi ah'o depública homenagem de todos os seus })upiÌos, pela muita dedicação, int':-

Ìesse e sâbêÌ com os que onenlouNão dispondo, tor enquànto, o clube <cufistâ> de instaÌâções Iró-

prjâs parà o maior cleseÌrvoÌvimento de Judo, tem sido ültim!ìmentepraticâala a modàlidâde no 1" aÌÌdar do Refeitório N" 3 dâ C U F'

oÌÌde, no mâgnífico tapete âÌi coÌocâdo, foi disputad:r, em 24-Vl-1967, â

Tâça oÌímpicà de Judo de 196?, por iniciâtiva dà Federação Portuguesâ

ale Judo, com a colâboraqão do G D. da. CUF e à que concorreÌâm

os melhores judoeâs nacionais. Aí se exibiü â exceÌerte e prometedoÌì

clãsse iÌìfantil <cufistâ). Em 196?, às aüÌas de Judo tiveram 89 alunos,

entÌe os quús 16 âdultos. No m€sÌno âno, os pliÌneiÌos grâduâdos juveÌìis

comêçãvàm â entrâr eÌn competiqões

MOTORIZADOS (DESPORTOS)

Os despoÌtos motorizâdos foram pÌâticâdos váriâs vezes no BàÌ-

reiro - no género de glncanâs sempÌe com muita assistência, tãhÌe'z

porque a mâiorià dos concorrertes eriÌ nâturâÌ do conceÌÌto ou reie

Ìesidente, despeúando, assin, cuïiôsidâde o ir:LpÌ'eciá-los ÌÌas suàs

demoìtÌâqões de lerícia e outrâs fâculdades. . As pdmeirâs giÌÌcanai

automobiìísticàs de quê tetlos recordâção e devida Dota forâm as ÌeâÌi-

zâalâs em 16 ile Agoslo de 1931 e 30 de OutubÌo de 1932, no Campo do

Rossio, alo LìàÌTeirense (neste ílltlrlo ano o camlo atlético era da <filialr

do F. C. 8., poís o dito cÌube pàssaÍâ, oÍicü7lnente, patà' Lisboa). Um dos

mâis entusíâslas dcss:Ìs competições foi sempre o médico 1ocâl Dr' Antó-

nio Pâcheco Nobre, ljom voÌânte, que em 1955 presidiu à DiÌecção do

BàrrciÌense, e faleceu em Lísboâ, ã 6-ÌI-19íi3Também aqui se reaÌìzou uma gincarâ motocicÌista à 1 de Setem-

bro dc 1940 - igu.Ìlmente no Câmpo do Rossìo, com o concurso devárjos sócios do Moto CÌube de PoÌtugâl e do Ginásio Õlube Poì-tuguês,

OU'IRAS X]IODAÌ,I]]ÁD!JS DESPOÌiTIVÂS

vindo deste úÌtìmo tomàr pârte nâs lrovas o campcão nacioÌ1aL de X{oto.cicÌìsmo dessa épocâ, João de Oliveira Fresco. Os dois pÌimejros ltÌó_mios forâm, natuÌaÌmente, gànhos por Ìisboetâs, mâs os 3." e 4.'cÌâssi-ficâdos forâm João Grâde Ribeiro, ïepresentânte do I'. C. BarÌeireÌÌse,e FiÌipe Ì-abo, nâtural desta viÌa (actuaÌ 1.' sargento da Annâdâ), que

coÌreü indivìduàÌmente.

Na Àvenida Engenheiro Duàtte Pacheco, decoüeu, em 28-VII-19õ8,com orgãnizãção do Moto CÌube de Lisboa, o RaILlt Íl'a FìnL do Ano, pàtà

motos, nscootels> e velomotoÌes (provas de peÌícia e reguÌâÌid:Ìde).Numercso DúbÌico seguiu inteÌessâdo, ÌÌessa óptima pisttÌ p.Lrà tâis com"p€tiqõ€s (cujo tÌâçado podeÌrá âiÌÌdâ, um dia, ser mâis ïalorizàdo parl1

Ciclismo e ÁutomobiÌismo) âs provas cÌâssificâdas por cÌâsses, nâ IÌ dãsqu:ìrs, em motos, o estreânte Sertório da Fonsecâ, do BaÌÌeiro, lbi o

Nos úÌtimos temlos tem havido ÌÌn1 surto de interesse ÌreÌo Automo-biÌismo, com plovàs âqui disputâdâs e aildâ conl repÌ€seÌìtâção dLlvoÌantes baÌreirenses noutrâs terrâs õ,a PLrís, reg;.stúndo-se túmbám, LonLerta cantinuitl,ad.e, giilc.Lnds-períci.t n.r íIitL!, Areüd.I EngenlLeiro DutLrí e

ComprceÌlde-se que o Bârïeiro tem já obÌigâção, peÌo eÌevâdo nri'

meÌo de \ÌeícuÌos ligeiros e de motofistas (de âmbos os senos) que lossui,de mâÌcar mais posição no DespoÌto Motorizâdo. Qüe âssim suceda.E entusiâsmo ÌÌão ÍâÌtaÌá, como o qúe en1'oiveu â Gincâna Automobilisticâque â Associação Académica do B:LueiÌo (por ocâsião da pâssagem do

seu 25.'aniv€tsário), reaÌizou no Câmpo do Luso Futebol Clube, â

11-V-1963.

Anotamos qüe, em 1930, o CÌube Nâvâl BâÌreiÌense, lor ocasiãodo seu 5.. âniï€rsário, proÌÌÌoveu, pelà primeirà vez, no BaÌÌeiro, umrìdemonstrâção de baÌcos motoÌiz:ìdos (out-boards>.

NATAçÃO

A mais antigâ notíciânâtâção ao longo dâ DÌaia

que ÌecoÌh€mos de uma provà desfoÌtiva denoúe do BâneiÌo, foi â que se efcctüou :ì

315

O ll^lÌMlìO CONTEI'IPOR-ÂNEO

15 de Agosto cÌe 1909, promovida peÌo Sport CÌub BârreireÌ1s€ (1) e âqlÌe âssistiràm mais de miÌ pesso:Ìs. P€Icu1.so da eïtr@rúindria coÌ]adà100 mctros, que o \Ì€nccdor (levou o máximo de 2 minutos> a cobÌir (,).

l{ercê d:Ì dedicâção por este despírrto por pâÌte dos râpâzes do<Sport CÌube Bârrêireìse), âs coÌridàs de nâlâção tomârâm muita Dopu-laridadc, <sendo estâ \'iÌa, depois de AÌ.eiïo, Porto e Lisboâ e aÌgumâsdâs suâs pÌâiâs mâis prór.imâs e dâ üesm:Ì miÌrgem - escreveu el]Ì1930 o bàlrêiÌense I'Iãnuel Rel'der dã Cost:r, um entusiâsta pela nâtâção,por cujo desenvoÌvimento trãbaÌhou tos meios despoltivos da capital -a pÌimeira teÌ-Iâ onde se rcaÌizou um caÌnpeonãLo dâquelà modaÌidâde>.De Ì€sto, os dêsportos ÌÌáuticos forâm sempre do agrâdo do povo doB:LÌÌeiro. São conhêcidâs âÌgumas proezas de nâdâdores bàÌreirensei,mâs foi com a inàÌrgurâcão do CÌube NaïâÌ BaueiÌeÌÌse, em 1925 (r) quetodos os dcsportos Ììáuticos se começ:ìÌãm a desenvoÌ\'er âqui. Logo noâno seguíÌìte, :ÌqueÌe clube procedeu à irìâugurâdìo dümâ jangâdâ e dum:rescole de nàtàqão, da qual foi trejü:rdor o distiÌÌto desportistâ náuticoJoão Râmalhete SeÌ"Ìâ, eng." eÌectrctócnico dos C. T. T., quc então residi.ìDestâ viÌâ, Ìrorquc até ãí âprendià-se â nâdâÌ sem escoìa, à margem dosÌnétodos rigoÌosos, tendo saído, contudo, dâs clàsses popuÌâres, especiâI,nÌentê dcntÌ€ os habitântes dâ or'Ìa Ìnarítim:r d:ì \'iÌâ, muilos ágeis ÌÌâdì.dores.

(') \. O Burr.in AntilJa e lIotlerÚ Car.y.-A Borreìtu ra transì.çõ' tltlllohúrq1na Nd ÍL R.t,úblìca e L)r..:. aveciaçã,a Aa wúatla s.!J u,;tt... - Pâg, ?,r9,

(") Vale â rena arqnivârÌnos os tólicos desta dest. deslortìvD qre maÌcôhêçou, deriâ logo t€Ì âcaÌ,ado... mas qtre, meÉmo âssjm, !ête foÌos de iorí.ìa Ì\ãiìrÌrreìsâ da câÌriLâI. nÌ.m côncorrèhies: Auguslo Ernesto .ta Costa, Joáô Brrta,GuiÌh€rh. dâ Luz, -1{aru€l teyder dâ Costâ, JíÌÌio -{ÌàíÌjo, Júlio Mirân.la c -{ÌfredoAzoiâno (o úÌtinô ájndâ rerterceÌte.o númeú dos !iros). O júri eÌa comrosto !or:Josó Luis dâ Csta, José Luís de AÌaújo, Ìrrof. Joaquin Yicerte I'rânqâ, HeúiqrcLouleúo (que se sücìdâÌiã, mritos aros delois, lor cânsa duma qDestão à voÌtâdos Jarìosos Pâinéis de S. Vicent€) e lìêDique de Aràújo.

Todos os nâdâdores se âinâràm dã prarcha duma fÌâgatâ de José Pedro dâCostâ, c€didr !âra €ssê Iim. Os lrónios constâÌârì dè B med.Ìhâs de lrâta e oud.

O pliúêìh â cnêsâr à Ìnelâ fôi \Íàm€Ì ìèxdêrj o 2.o JúÌio ltjrandâ e o 3.,Ángrslo Ijhesto da Coslâ, Um srulo de senhoras, á tedido de José Luis dã Costa,.oÌoco! âs !ì€dalhàs ào leito dos 1'cÌcedores, que foÌ!m, resse mohenlo, muito cum!ÌÌncntados è f€lÌcÌtÈdosl D.sterLmas nallallares, âssih os chssìfìcala a Íelhâ notíciâ.

(") V- Notr (') --Pás. 834.

316

Nt. <<Tratessia do B&rrei'ro oN(ttlot, em 1928. - Trés anti-gos narJadores d.o F. C, B, Daesqt@rdd púre a direita: JúLìoCafu,bote e os m&togrados Ar-nìnclo cle Almeüla e l/anurl

ÌIarinlLo

OUTRAS IÍODAL1DADES DESPORTIVAS

Já nesse ano de 1925, o Luso FutebolClube concorrera à uTravessia de Lisboa>,cÕm um bom nadador barreirense, Augustoda Si ìva. DaÍ a pouco passtïanì l surgiriniciativas locais, de maior fôÌego... Em 99 de Outubro de 1928, promoveu o NavalBarreirense a <I Travessia do Barreiro aNado> (para amadores), com partida daEstação Marítima da C. P. e num percuÌso

de 2500 metro", mas esta pr imeira prov: t ,

confirmada ('), reuniu poucos concoïrentessaindo vencedoÌ', com o tempo de 1lte 32 m, um valente nadador local, ManuelRamaÌhete Marinho, o quâì cÕncorïeu pelo

Futebol CÌube Barreirense, ganhando a<Taça José Morais>. Esta travessia rept:-t iu-se dt t rante anos (vol taremos mais

adiante a citáJa), sempre com êxito, patro-

cinada pela Liga dos Amadores de Nataçãoe com o auxílio, ainda, de alguns subscrito-res, entre os quais se contou o industriaÌAlfredo da Silva. Nas anteriores a 1936,

um outïo bom nadador de fundo, barreirense, se distinguiu: Armindo

de Almeida. Teria, certamente, um brilhante futuro la natação, se uma

remâtada loucura lhe não tivesse transtornado a vida. Era marlnheirc'

da Arrnatla ("). Outro bom nadador desse tempo (que foi futebolista da

1.' categori2, tto F. C. Barreirense) foi Júlio Calabote, ferroviário, que

não tevã, cántuclo, possibiìidade d.e mais demoradamente se aperfeiçoar'

(') A I Travessia foi oÌgãnizâda em 1927, mas ficou anulada, eú virtude Ce

o resultado ter sido protestado pelo Luso, que concoÌÌeÌa com o seu nâdadoÌ Vicenie

Paula. Na prova repetida em 1928, o mesmo atÌeta (popularnente conhecido poÌ'

Vicente XIosca) classificou-se em 2" lugar (como em 1927), com mais 6m do verr-

cealoÌ" Vicente Paula não era, porém, um nadador de fundo, como Marinho, mas

sim de velocidade, paÌa menoÌes percursos. -Ambos faleceram hâ muito, ainda novos,

buscando a morte no suicídio: Vicente, a I-VÌ-1938' e ManueÌ Marinho, a 2-VIÌI-1951'

(') Entrou na revolta que envoÌveu dois vasos de guerÌa nacionais, no Tejo,

em 1936 (na altura da Guerra Civil de Espanha). Abortadâ â tentativa de fuga dos

barcos, fugiu a nâdo, para a margem sul, tendo conseguido alcançar a Espanhagovernamental, dominada pelos mâr:aistas, lá encontïâ[do a morte.

a1a

Nâ décadâ de 40, continuou â nãtàção a seÌ aqui pratjcada coÌÌÌcerto intêresse. A lV e â V Trzvessi:r do BarÌeiro a Nâdo (Ìespectiva-mente em 11-VIII-1940 e 31-VÌÌ1-1941). Ìevelaram mâioÌ núm€ro de

Depois da 2.' Grânde Guerra, esta prova-à mais cÌássica dequântas se efectuâÌam no Barreiro continuou à ser disputâdã, âpã-recendo, !oÌ' essâ â1turâ, um outro nâdãdor de boa categoria, que foiRicardo ÁbreÌì Costâ, do Futebol Clube BarÌ'eirense (cÌube p€lo quaÌtambém jogava bàsquetebol, nà reserva, em que foi câmpeão ÌegioxâÌ).

Ricardo Àbrcu (que nascerÌ no EscouraÌ, vindo com a idâde de2 ânos pâra o Bârreiro) â1cançou o seu primeil'o triunfo ÌÌâ Vl TravessiÂdo BârÌeiro a Nado, em 1946, repetindo, nà VIÌ Travessia, no ano se-guinte, o triunfo alcançâdo. No Seixà1, ÌÌa Estafeta Mistâ dà ArÌ'enteÌà,foi tambéÌn o vencedor. Fez tã.mbém â pÌova Car.ias-Pâço de Arcos, emqup nàdou qua"c de..apu rdo ê ainda. Lrnr ês.z ép"cr. .oncorreu àsPêquenâs Trâ\'essiãs de Lisboa, em juniores, classificaÌìdo-se sempreentÍe o pÌimeiÌos â chegaÈem à meta. DespoÌiistâ coÌre€tíssimo, Íoi umvâlor positivo da Nãtação. EIa, então, estudante do Ensino Técnico(sendo àctualmente agente-técnico de engenhariâ) e penâ foi tet pÌa-ticado a modàlidâde duÌânte pouco tempo, reÌativâmente. Os seus fuiun-fos tÌ'ouxeÌàm âo BarÌeiïense trofeus de valià.

A Nâtação não pàrou nâ nossa orÌa màÌ'ítimâ... Mâs, nos últimostempos, não teÌn feito pÌ.ogÌessos aÌguns, e escasseiam â,s iniciâtivâs,Aliás, âo Ìorgo do nosso md?'ííir?.o Pd1s, estê despoÌto não se está reve-Ìãndo progressivo, poÌque o nàdâdor que deseja aperfeiçoâr-sê em raro!locâis encontrâ instalações âdequâdâs âo seu €tzsitzo continuollo, aa longo

O BARRCÌRO CONTDMPOIiÂNI]O

(') À IV TÌavessia foi !Íanha poÌ Luíssibilidâdes), do chpo D6pôrtlvo dr CUI,do eÌulo DesloÌtivo (Os Celia$).

FexrêiÌr (un nadadoÌ c@ Ìeais !6-e a V TrÈ1e66ia, lor Jo6é PinheiÌÒ,

318

OUTRAS MODÁLIDADES DESFORTTVAS

LÌnL aspecto, na é!)oa( b&lnedr d.e 191i6, do Peque'fta ?'r(Lío do Bar.Ìeìro, aanlLrcida Ì)arPrâiâ da BeÌâ 1í ista, renrlo-se no prínrcirt t pkuto cr, zottrt octtTtot la pelo Clrrbc Nx1'al

BarreiÍe1lse (?ÍLì^1, os respectil:os sócitts e xns lam.ílìos)/ I ' 'o lo dÊ Ìosé Joaaìr inr ì

rLo ano, e que nos parece o único meio de conduzir âo pÌ'ogresso da moda-

lidade. E este só podeïá atingir elevado gÌau de desenvoÌvimento onde

existzìm piscizír.s em condiqões apropriadas.Até hoje, contudo, um4 Piscina no Barreiro, tem sido um inofensivo

sonho dos nadâdores e das nadãdoras barreirenses. O Grupo Desportivrrda CUF tem projectada uma ìra sua <CÌDADE DESPORTIVA>, masessa não é a que a grande parte da popuÌação do Barreiro deseja. Será ou-tra, aquela a que o CÌube Nav:'iÌ Barreirense tem o direito de aspirar eque tão justaments lhe quadi'arirt inaugurar nas suas próximas <Bodasde Ouro> (1975). Note-se-â pïopósito -que uma piscina com espaçcsuficiente para espectácuÌos públicos coÌlta de antemáo com numeros:ìassistência. Rentável, ainda, sob esse ponto de vista. Assim surjam osmeios materiais pâïâ essâ obra, que boas vontades não faltarão para aÍazer desenvoh'er.

319

O BARREIRO CONTEMPORÂNEO

PATINAGEM (HóQUEI EM PATINS)

É outra modalidade desportiva que no Barreiro tem numetosos

apreciadores, correspondendo à importância e ao renome que este jog')

tem trazido para Portugal, nos campeonatos europeus e mundiais.

Foi em 1940 que surgiu aqui o primeiro <rink> de patinagem, cons-

truído em Santa Bárbara, peÌo Grupo Desportivo da CUF que, logo

depois, apresentou os seus primeiros patinadores em jogos particulares.

Álvar6 Augusto Cordeiro Valério (actualmente chefe de secçào, apo-

sentado, da C. U. F., nascido em Almada, em 1905), grande apreciadolda modalidade, em boa hora a introduzira na dita CoÌectividade, de qutr

é sócio fundador.

AÌgum tempo depois, em 11-IV-1943, inaugurou o F, C. Barreirenseum <rinÌ<> de patinagem (que teve o nome de <Jacinto Nicola Covacich>)no locaÌ onde, mais tarde, foi construído o Ginásio-Sede. Chegou o F. C. B

A ur in. ì ra eat; t 'ú dp Hóqu, ì ôt Pot;ns t loG. D.daCUF No t . 'p lnn",,16 4se,terdo'a o aLl í r r ì1n: 14an|tol , Ant inìo. l lPslrc, XIanÌ '? l VolP.tP,Laonel Silt:o, José Gomes (ja falecino) e Gilberto Simões. N! 2i ?1ary2,no m.elmo sentiilo: ,4ntónio Xlendes, Francisco Ferrebat Júé de A1-me Ja e Fentanrfo Espanhol, com Áh;aro Valério e Fernando Adriã'oFez a seu. primeíro jogo cotn o Futebol Benfica, no rinlí de Santú Bá't-bnrn. A cquíoa ndo possuia oínda polìns oproPrìados pn-ro o, jogo Liohóquei, pàLo que só iogcna corn p&tìns de recreio. (Ano de 191i0)

320

OU'I'RAS X]iOI]AÌ,II]A]]!S I]ESPOIiTÌìI,\S

à possuir equipâ pÌópria, qlle ráo perdurou, todâviâ, pLìlque outrâs soÌi'citações Ìnais iÌìstantes pâra o ïuturo do CÌube lequeriâm âs âteüqões, los

"Pus d i r iger lFs.

O facha ò,o hóquei tatinado esta\Ìa, poÌtanto" d€stinãdo â ser coì-duzido, âqui,:rp€ras Ì)eÌo clube <cuíÌsta,.

Anos decoÌreram, porém, em que o jogo teve âpeÌìâs feição pârticülar, Ìì1âs em <rodâgem), mercê do entusiâsÌno dos patinadores., par:t acompetiçáo oficiâ1... FinaÌmente, em 1948, r secção de hóqüei latinâdodo G. D. da. CUI' erâ oficiaÌizâdà, devendo registâr-se que desde 1951,(no ano anterior iniciãÌâ-se na com!etiç,!o) este Crupo l)esportivo setem mantido sempÌe no Campeonato do Sul da T Divìsão, com excepçãode 1958. OutÌo nome que entendemos ìlão dever Ïic esquecìdo, coÌÌìumâ rcferência especiaÌ, é o de António dâ Silva Mestre (bâì:reÍÌense,

aqui nâscido â 3-VII-1921), que, arndâ jogàdor da equipâ de honra,

Dassou, em 1952, â orientâr â EscoÌâ de Hoquist:rs d:Ì sua CoÌectividadc,formândo, doís anos depois, â prinêirâ equipa de iünioÌes dos <cufistás\.Retiràndo-se dà pÌática da modâÌidade em 1955, António X{esfue d.i-dicou se, depois, inteiramente, à missão de treinadoÌ das EscoÌas e Junio-res, chegàndo, já espe€iaÌiz,Ìdo Ìra süa missão, â treinar à 1.'' câtcgofiada equipa fabÌil, bastaÌrte lhe ficândo a dever a divuÌgaçãe d:r modâlidàdee os müitos triunlos que os hoqrÌistâs do seu Clube âlcârçãrâm (em di-versãs câtegoriâs) no tor"Ìreios oficiâis.

A seguir inserimos LüÌ1 quàdÌo dâs clâssificações do GrupopoÌtivo dâ CUF nas Clmpeon(Ltos tÌo Sul tla I Diïì.'ão:

ÁNOS CLASIÌ f lC \q 4O cL-.\ssIFlc-{c,io

Ìles

19521953195419551956195719581959

1960196i196219631964196519667967

( i . ' Ìugâr5."

7."10."Não disputou

?. ' Ìug: Ì r

321

O NARREIRO t]ONI'ETII,CJÌÌ.ÂNEO

No CaÌnpeonâto lletrcpoÌitâno da Ì Divisão, em 1967, o GrupoDestoftivo dâ CUF cÌassificoü-se em 6.' ÌugâÌ.

Títulos e Taças conquÌstúdos pelos b&rreírenses d.o G. D. rla CUI'até ò obtençiio do títuío tle Com,peãa Nacìo1u1|, (l9t;5):

Em 1950 - Câmpeão RegioÌìâl de 2." categoda dâ IÌ Divisão.Em 1951- Càmpeão RegionâÌ dà I I Divisão.

llm 1957 - Finalistà do Câmpeonâto RegionâÌ de Juniores.Em 1958-Cânpeão RegioÌàl da Ì ì Di\ : isão.

Em 1959 - Câmpeão RegionàÌ de 2.' categoüâ.

Em 1962-Vencedor da <Tâçà Índia>.

Em 1965 Vencedor dâ (Tâça de Honrâ, e CAMPEÃO NACIONÁL.

JOCOS lNTERNACloftref S-O êie\Jdc r , i \ê l a que clrêgou ul i -mamente o hóquei pâtinado ucufistau Ìevou â sua equipà r'epresentâtivaà pârticipação no <Torneio InteÌnâcidrâÌ de Mâdrid>, ÌreÌa ltrimeira vezem 1964. O vaÌor dos seus íogàdores foi mâis u11lâ vez corìfirmâdo, comose re\relâ dos ÌesuÌ ìdos dos jogos ÌeaÌizâdos, que ,ì seguir r€gistâmos, cdâ consequente posição aÌcânçâda no certàne:

<T orneio Intern..ldonrLl de M aíIrid,> ( 1 I t; I ) :

Em 4 de Janeiro: CUF, 8 - SeÌecção de Madrid, 0; em 5 de JâreiÌo:CüF, 8-Femsà, 3; em 6 de Janeiro: CUF, 0 InÌ ivâ de RarceÌona, 3.-CUI.t 2.' llt.gdr.

<ToTneia Intet'no.cional íle Múdrìd> (1165):

Em 28 de Maio: CUF, 7-Sniace de SântândeÌ,2;em 29 de Nlaio:CUF, 6 S€Ìecção de liadricl, 7; €m 30 de Mâio: CUF, 4 Femsa, 2.-CUFi 1." lultírï.

<Toç(, Euroteia> (1966) :

QüaÌtos de FinâÌ, em Reus (Esp:Ìnhâ) Em 8 e 11 de l)ezembro,contra o Reus Desport ivo de Espânhâ: 1. ' jogo: Reus, 3-G. D. Cuf, 1;2." jogo: G. D. Cuf, 0-Reus, 4.

OUTRAS MODALÏDADES DESPORTIVAS

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JOGADORES INTERNACIONAIS - São quatro actualmente, os

hoquistas internacionais do G' D. da CUF:

José António Martins (avattgatlo): Nascido na freguesìa de Santa

Maria (Estremoz), a 10-V-1935. Veio para o G' D' da CUF do grupo

de hóquei em patins tlaqueÌa cidade. 1." internacional da CUF em 1958'

Leonel Pereira Fernand,es (avançado): Nascido no Seixal, a 26-X-

-1937. Fol internacional na equipa da Muntlet' Veio para o G' D' dzi

CUF em 1962. Agraciado com a medaÌha de Bons Serviços Desportivos

(Maio de 1967).

O II-{RREIÈO CONTNMIORÁNTO

J6é M.muel Nogu.eira de Alm.eído (rnédi.o\: Nascìdo ÌÌo Barl€ÌÌo.â 21-XÍ-1945. IntemâcionãÌ junior peÌo G. D. da CUF em 1964, noCaÌnpeonâto EuroÌ)eu, em SaÌamâncâ.

Vítor Manucl, dat Pied,aile Domjngos (gttãrda-redes) : Náscido emSintra, a 28-VIII-1940. Intemacionãl pelo Hóquei de Sintrâ, veio parao gÌupo <cufistâ) em 1964. Agraciâdo com a medàÌha de Bons SeryiçosDesportivos (Maio de 1967).

PÊSCA DISPORTIVA

Dentre as colectividàdes de despoúo Ìocâís, coube âo Grupo Despor-tivo da CUF criâI umâ secção de Pesca Despoúivâ, em 1956, logo re'sgis-tada, em NovembÌo de,sse âno, nâ Associâção Regional do CentIo de PescâDespoltiva. A sua actividade tem sjdo, tod4via, interrÌritente, dedicando--se os seus praticantes à actuâcão individuâl nos pesqueiros postos àdisposiÉo do Gì"upo, poucas vezes sendo aqueÌâs em que se vêm inteÌes-sâ.Ììdo peÌâ pescâ como comfetição.

É, porém, quanta a nós, uma modâlidade com futurc, desde quesejà impuÌsionadâ e oÌientâda com gosto e entusiasmo, taÌ o elevaclonúmero de indivíduos que no Balleiro, munidos dos competent€s ape-tr€chos, se dedicam à pesca à beira do estuáúo do Tejo e para ng bandasdâ ïibeiÌà de CoiÌÌa.

íV. DESPORTO CORPORATÌVO)

PING-PONG

(\T. TÉNIS-DE-MESA)

REMO

(A nodol idode que mois t í tulos nocionois tem dcdo oo BorÍei Ìo)

Os primeiros impuÌsos, ÌÌestâ modalidâde, foram dâdos peÌo ClubeNâv:rÌ BârreireÌÌse, mâs foi o Grupo DespoÌtivo dos Feüoviádos opdmeiro cÌube â cÌiâr umâ Secção de Remo, em 1934, e o pÌimeiÌo

32t+

OUT&AS MODALIDAD]!S DESPORTIVAS

clube locâl que se havi.r de guindar a âltàs posições, entÍe os principaiscÌubes nãcionais, âo eÌÌtrâÌ em competição no âno seguinte: os seus'êÌ Í j d^rêr qjrõrarrn.<e \ ì 1ê p crn.o |pzes cã'npeõês rêgìonaic e sajcvezes c:rmpeões nàcioÌÌâis (1). Já em Agosto de 1943, dois dos seüsrêmâdores, Aì'mando llaÌinho (nascido no BarÌeiro â 10-VIÌI-1911) ellrmeÌindo Evans Rosâ Límpo (também natuÌaÌ deste conceÌho) haviamsido seÌeccionàdos pâÌ'â tomarem !ârte no Câmpeonâto Ibérico, emBàÌcelona.

A vitóÌia aÌcançad:r pelos FeÌroviáÌ:ios do BaÌreiÌo, em <yoÌes, ilelt, sénior, em 1952 levou a suâ tdpulàção a Cârnes (tr.Ìrânqâ), em 29de Jurìho do mesmo âno, a fim de disputaÌ o Criterium Europeu, a pÌ'i-meirâ competição intemâcional então rcaÌizada para barcos daqueÌacÌasse ( ' ) .

Armando llârinho (timoneiÌo), Mânuel Borges Baba, Joâquim MâriâBârbos:ì, José da Costa Dâmiáo, Rogério Marinho, Domingos SeÌrano,Joâquim Maria Barbos:r, Carlos Baptistâ, José VitóÌi:t Duârte e AmâdeüBâguÌho (supl,) foram os remâdores barreirenses Ìepresentântes dePoÌtugaÌ.

Também desde 193?, jsto é, desde e suâ fundação, que o GÌupoDespodivo dâ ÕUF se interessâ peÌo Remo, que teve no €ng.' JoãoOsóÌio d:r Rochâ e lIeÌo, ãctuaÌ administÌador da ÕUF, o seu iniciâl eirrÍatigár'el lmpuÌsjonador. A própriâ. AdministÌação desta empresa, em\ista das exceÌentes promessàs que constituiâm os temâdores do s€uGÌupo D€sportivo, ofereceulhes, pâr:ì mâior desenvoÌvimento dâ modâ-lidade e âper-feiçoameÌÌto, um <Tânque paÌa instrução de Remo',em 1-V-1946.

A nodâÌidade tornou se, com efeito, üma das mais briÌhantes enotáveis pÌaticâd.rs peÌos seus âtletas e aqueÌa que-e de longe: - maistííutros nacioneis, sobre todâs âs outras, tem conferido ao G. D. dâ CLÌÌì

(') Ìjú YoÌe dê 4 Juniores, em 193E e 1989r eh Yole de 4-SenioÌes, êúÌ19,39 e 1940i e.m Iole de 8 - Senior€s, êh 1951 e 19õ2,

{') EÌrnÌ seis os prises prftlci}antes, tendo â Ìiá1jâ sânho a pÌova. Os por-tusnes€s, classificados @ 4." Ìnsâr, tilerâh, Ìrorém, o segundo leÌfeitaüente ao

O BAIREIRO CONTE}IPORÁNEO

e âo BarÌeiÌo, paÌa o que nos basta registar, nestàs notâs, qüe a retl.cl,tutse dos rnrad,arcs <cu,fistas> em que sobressâíra.Ìn campeões comJDavid SaÌl'ador, Feìlìando do Nàscimento e X{àri:rno Baptista-,iá ofe-feceu ao seu cÌube quâse 300 troféus (pÌecis{LÌnente 295 âté 31-XlI--1967) e mais de oiteDta títulos de Camp€ão N:LcionâÌ ! Númcros impÌes-sionantes, sem dúvida.

Em 1962, o c. D. dà CUF, dinâmizâdo rÌo espÌêÌÌdido desporto d.Remo, dispunha de 15 tripulâaões em treino com ceIca de 180 prâticantesinscdíos. Unidâdês da fÌotiÌha: dois <skiffs), um <doubÌe-scuÌÌ,, dois<out-rjggeÌs> de 2, três de 4, uü de 8, tÌês (r"oles) de 4 e trôs de E..Qucrd,r t rp: b\âx1 ro Têio ês.1"ê\ou. Dor êisl ì ocâcião, u ' Ì "orrei-tuâdo diário noÌtenho-os cufistüq qüãse se tinhâm de Ìimitâr aos baÌ-cos está\Ìeis como são os (yoles-de mer>, dado a ingrata onduÌação dorio. AgoÌa, que já utiÌizam o abdg.Ìdo rio Coina, Ìânçàm-se âbertàmenteà conqüist:Ì de louros nos seÌìsiveis e esguios <out-dggersr, Em face detantâ operosidade, e âté porque não escâsseià boa mâtéÌia lfima human;r.,é de esperaÌ, num futuÌo assâz brel'e, que o De.spoltivo da CUF sejno maior empó{io ÌemeiÌo portuguôs e obtelha a cor}espondente hege-monia nas pisÌasr.

Seg:Lrs se a seguiÌìte relação:

CAMPEONATOS NÀCIONAIS DE REMO

Gonhos pelo GÌupo Desporr ivo do CUF de 1943 c i967

l94J-1 l í tuio: Em Yole de 4 (JunioÌes).1945 -7 íít\tloi Em YoÌe de 8 (Seniores).79r?-3 tí tulos: Em Yole de 4 e YoÌe 8 (Jüniores) e Yol€ de 8

(Seniores).1948-2 tií]ulost Em Yole de 8 (SeÌriores) e YoÌe de 8 (Juniores).195, 2 títulos:Em Yole de 4 (JunioÌes e Senior€s).t951-l t i |nlo: Em YoÌe de 4 (SenioÌes).795J-2 t i tulos: Em Shell de 4 (Juniores) e YoÌe de 8 (Seniores).795r-2 tí tulos: Em Yole de 4 (Juniores) e Yole de 8 (SenioÌes).1955 1 tí tuÌo: Em YoÌe de E (JuÌì iores).1957-2 Lítulos: Em YoÌe de 8 (Seniores e Juniot'es).

326

OUTRAS ìIOD.{i,IDÀDES DESPORTIYAS

1958-2 títülos: Em SheÌl de 4 (Juniores) e YoÌe de 8 (Seniores)'

-1959 - 2 títülos: Em SheÌÌ de 4 (Juniorcs) e YoÌe de 4 (JunioÌes)

/rd0-3 títulos: Em YoÌe de 4 (Seniores), Yole de 4 (Juniores)

e poï pontuâção./9ú7-8 títulos: Em ShelÌ de 2 (Juniores)' SheÌl de 4 (JunioÌes)'

vot".á"ì (ro,,iot."), Yole de 8 (JunioÌes), Shell de 2 ( SeÌÌiores) ' Yole

de 4 (Setìiores), Yole de 8 (SenioÌes) e Ììor poÌtuàgão'

1962-'7 útnlosi Em Skiff (Juniores), Yole de 4 (JunioÌes)' Yile

ae s ijunio'es), Skiff (Seniores)' Yole de 4 (SeÌÌiores)' YoIe de 8 (Se-

niores e por l ontut4ão.1964-9 títuÌos: Em Skiff (JúnioÌes), DoubÌe ScuU (JÌrnioÌesJ '

StraiAe s lfuttio.est, ShelÌ de 8 (De Fundo - Seniores)' Yole de 4 (Se

"i"ì""j, v"l. de 8 (Juniores), Yole cìe 8 (Seniores)' Yole de 8 (De

Fundo - Seniores) e Pol Pontuaqão'/9ú5-9 títulos: Em SheÌl de 8 (Juniores), SheÌÌ de 8 (SenioÌes) '

Sfr"if a" g to" Funalo - SenioÌes), Yole de 4 (Principiantes) '

Yole 'le

; ii;;""";, YoÌe de 8 (seniores), YoÌe de 8 (De FúÌÌdo - seniores)

e por lontuâção em YoÌe e Sheli e err ShelÌ'

riee lz títulos: Em Skiff (Juvenis), DoubÌe - scutl (Juvenis)'

loolt" - S"ott (Juniores), YoÌe de 8 (Juniores), Sküf (JunioÌes)' Sìelje u tJuniore.) , Yole dê 4 rseniolesì . Yolê de 8 (Sêniorês) Shor l de

Z, ,om r ino". i ro (ser iores ) Shel l de 8 rDe Fundo-Sênjorec) e poÌ

pontuação em Yole e ShelÌ e em Shelì

1gi'i _ 13 títuÌos: Em Shell de 4, sem timoneiÌo (Seniores)' Skiff

i.lou"tlì"t, loofrf"-S"ult (Juvenis), Doubl+ScuÌt (SenioÌes)' Shell de 2'

i"* iittã""it" (Juvenis), sheÌÌ ile 2, com tìmoneiro (Juniores)' Yole de

4 {JunìoÌe"), Yole de a íJuvenìs). Yolc ds 8 {Seniofes)' Shell de q

tD" fundo-S"nio. . ' t Yole de õ íDe Funoo Ser io lesì e poÌ rcn-

iua-cão em ShelÌ e Yole e em Shell e Yole e em SheÌl'

TOTAL: 83 títulos nâcionats

Peia pontuâção âverbâdã, o GÌupo DespoÌ'tivo da CUF foi Campeão

NacilnaÌ àe Rerno Ìros ânos de 1961, 1962, 1964 e, em 1965' 1966 e 196Í'

em YoÌe e SheÌÌ.

327

O BARREIRO CONTNMPORÂNEO

INTERNACIONAIS DO REMO

GRUPO DESPORTIVO DA CUF-?ripulação tle SIÈLI

de !t, ïencedora (l.,s Regetos Intemncionoís de Casa'

blanctt., anL 1961: M&1ú@L Domingos Días, Luís M@tias

de XIatos, flanLr.el lld.efonso d& Costa, Adelino Augwto

tkt Silla e RalaeL ToLerlo Fernandes, tìmonerro, osteJL-tando o t't'oÍéI| gadlo

328

OUTBAS 1IOD.4.I,1D-A.DES DESPOÈTIVAS

Tilo de êmbaÌcaçÉo

Teüdo em vistâ os títulos conquistados e as provâs internâcionaisem que pârticipaÌam, ãs tnpulações de ShelÌ de 4 (Seniores) lograramalestâcar-se das restantes e àverb:r honrosâs clàssificações (das qüàis

àvultâ à vitória obtidâ nâ Rêgâtà InteÌnâcional de CasabÌanca, em lutaârdoÌosa coÌÌtÌâ tïipuÌações de incontestável vàlor, em 1961)' comoconstâ do quâdro que seguidâmente inseriÌnos:

EM REGATAS INTERNACIONAIS

ClossiÍico-€ões obtidos Pelos remodores do G. D. do CUF(Todas na câtegoriâ de SenioÌes)

1952

1952

1958

1959

1960

1961

1963

1968

1966

1966

Cdteúum Eumpeu

Ìdem, idem

Regâtâ lDternac. dàFigueira dâ Foz

Idem, idem

I Jogos Luso-BÌasiÌ.

Reg. InteÌnac. deCasabÌ:ì.ncà

ÌI Jogos Lüso-BÌâsiÌ.Polto Alegre

Reg. Inienìâc. do R,iode Jâneiro

III Jogos Luso-Brasil.

Idem, idem

Yole de 4

Yole de 13

SheÌl de 4

Shell de 4

SheÌl de 4

SheÌl de 4

Shell de 4

SheÌl dè 4

skiïfShell de 2

(Com timoneiÌo)

3." 1ug.

2.. ,

3. ' Ìug.

2.. >

( . )

( ' )

Vencedor

3. ' lug.

2. ' Ì i rg.

3.' lug.

2." lug.

(') Foi Íencedorâ na êlinintióÌia conaâ úa equi!â irÌandesâ e outra írances..(') Foi sesunda !a eliminatóriÈ.

L

329

O BARRI]ÌRO CONTN}ÍPORÂNEO

Nestes úÌtimos anos, tem dispensâdo o seu meÌhor interesse à Seccãode Remo do G. D. da CUF o administmdor da Sociedade cemÌ rÌêComércio, IndústÌia e TÌânsportes, José M.ÌnueÌ de Mello. Bem mercceâ Secção de Remo dâ grânde âgremiação desportìvâ que generosamenteâ auxiÌie quem o possà fãzer,

NOTÀ Âs6inâlâDôs, ainda, que, dè 1948 a 1949, teve herilórìâ ãctnaqno oCcltrô DsleciâÌ dê Reuo da AÌa n.' ? dâ Xllocidade PoÌl,uglesa do BârÌeiÌo, desisra-dámentê n6 caúpeonatos nâcionâis de Yole6 de 8 e de 4,

TÉNIS

O Ténis, essâ modaÌidâde de múltiplos âspectos, que exige do prati-ticânte maciçâs doses de eneÌgia até <esmagâr, o âd\'eÌsário, comêqouâ seÌ plàticâdo no Barreiro poÌ engenheiros e outros empÌegâdos dgCompanhia União FâbÌil, em recinto próprio, pertencente às fábricâsdest!Ì EmpÌesà, ântes mesmo dâ Íundâção do seu Grupo Desportivo.Mâs foi em 1938 que a modâÌidade entÌou em múor actividade, já tol-nâda uma Secçáo daquele Grupo (então aindâ DeÌegâção do BaÌreiro),com â inaugurâção do seu (couÌt> no Estádio de Santa BárbàÌã.

Em 1948, o G. D. da CUF filiou-se nâ Federâcão Portuguesâ deLawn-Tennis, vindo, desde €ntão, â mãntcÌ acesâ competição com oscÌubes de SetúbaÌ.

Áos primeiros impuÌsionadores do Ténis no grande cÌube <cufista>,que foÌam os engenheiros João Osório dâ RocÌÌâ e Melo e António VâseoJosé de Melo, com CâÌ'los FéÌix da Costa (este já fâlecido), sucedenmJosé BeÌchior Picoito, RaúÌ Jorge (en-ìnternàcionãÌ de futebol do F. C.Bârreircnse), Fernando da Pâz Râmildes (este tâmbém já fâÌecidoem 1953) e, mâìs modeÌnamente, HeÌnâni !'elnando, os agentes técnicosde eÌìgenha a Edualdo Harrington Sena e llanuel da Fonsecâ Vâ2,(este, jogâdor iììternacionâl ) , e o eng.' Abreu CârÌeira.

Em AbÍiÌ de 1962, folâm iÌÌâugurâdos, em substituição dos de SântâBáÌbâra, os <couÌts) dâs PâlmeiÌas (na antigà quintâ donde tiÌârâm

J30

OUTRAS MODALIDADES DESPORTIVAS

Um& dLts primeiras eqlrrpas úe Téni.s d.o Grupo Despot'tiLo do CUF. Dct esquet'dapara (L ilìraitú: eng." Ma,Ì.ques Pereira, Alon|o Noronha, eng.' Luls AI7)es (&ctuú.ILl'írector d,o Instìtuto Superior Técnico), RaúL Jorge, FéIiu d,a Costa, José Picoíto,

Harnïnì FernancXo e Fernand,o Ramililes

o nome por que são designados), òptimamente construídos, corÌ1 todasas instaÌações complementares que tais recintos exigem, tanto para ostenistas, como para s público.

Alguns títuios ganhos pelo G. D. da CUF, em provâs oficlâis:

Campeão Regional de Pares - 1952 e 1963.Campeão Regional por Equipas - 1960 e 1964.Campeão RegionaÌ Individual - 1960, L962, 1964 e 1965 - eng." Fre-

derico José da Cunha.O Grupo Desportivo da CUF mantém, desde há anos, umà escola

de aprendizagem de Ténis, orientada por José Picoito.

TÉNIS- DE-MESA

Este interessante jogo de sala foi dos que mais se praticaram noBarreiro, a partir dos anos 30, pois tornaram-se numerosos os jovensque se lhe dedicaram com continuidade e entusiasmo nas colectividades

331

o irARRrÌÌìo coNl'ExrÌ,oiÂNEo

de desporto e de recreio, trocândo âs bolâs de madim e os tacos do biÌhârpelo enérgico jogo das Ìâquetes e esferas de ceÌuÌoide. E âssim ginàst!câvâm mais os múscuìos e os <refÌexos,... A tâl ponto se generâiizoua prática do Ténis-de-Mesa que, em 1-VII-1936, sê fundâv:r" a Ligo lePìng-Po g tlo Bafieí.ra, por iniciâtivâ de António tsâlseiÌo FÌ'âgàtâ,que foi também o seu 1." presidente. O primeiro campeonato Ìoc:rldecoreu Ìogo no ano de 1936. O bãrrcirense António Augusto dos Sâ.Ììtos,feÌ'r'oviário e pubÌicistâ, que foi o 2.' presidente dâ Ligâ, deu tâmbénìmuito inpulso à modâlidâde.

Aqui registamos os cÌubes càmpeões: 1935/36 - Império F. C. BâÌ-reirense; 1936/37 - SpoÌt Lisboã e tsaneiro; 1937/3lt Soc. DemocÌáticâ União BâÌreircnse; 1938/39 - Sport Lisboa ê Barreiro; 1939/40União FuteboÌ Barreirerse; 1940/4L - FuteboÌ CÌube BaÌÌeirense;1941/42 União Futebol Baueirense.

Dm 1939/40, disputou-se o primeiro càmpeonâto locâl de junioÌes(vencedor: SpoÌt Lieboâ e Barreiro) ê em 1940/41, o segundo toneiodesta câtegoliâ (1:encedor: F. C. tsâÌÌeirense).

TiveÌâm equipas feÌnininas (que tâmbém disputâÌam campeonatosda sua categoria), entre outros, o Ìmpé o F. C. RaÌTeirense, o F. C.RâÌ-reìrênsê e o Fiân€nse F. C.

Outros mais cÌubes que disputãrâm os tomeios Ìocâis forâa: oUnidos F. C., os Leões F. C.8., o Boâvistâ, o GÌupo Desportivo dosFeÌ-roviários (que cÌioü esta secção em 193?), a Associa4ão AcâdémicÂdo BâÌreiro, o Clube Navâl Baneirense, o G. D. <Os CeÌtas,, o FiarenseF. C. e também o Gr"upo uL. E. S. P. A.> (Soc. Esperântistâ). No LusoFuteboÌ CÌube, a práticâ do TéDis-de-llesa iniciuà-se em 1936, cingindo--se â torìeios inter+ócios,

Em 1940, cÌiâ o Grupo DespoÌtivo da CÜF a secção de Ténis-de-l{esâe entrâ, no ano seguinte, nos tomeios corporàtivos, oxde os seus jogàdo-res tiverâm compoÌtâmento briÌhaÌÌte (r).

Mais tüde, âpós a Íundaqão, na câpitâÌdâ Associação de TérÌis-de-Mesâ de SetúbaÌ,

do distÌito (a 14-IIÌ-1944),clubes do Bârlêirc, irÌtermi-

C) v. Capiiulo xrÍ-Desporto CorpoÌâtivo.

OUT!ÁS üODALIOAOES DI'SPOIìII'ÌVAS

tentemente, disputar:r.m toÌneios associativo,s, destàcando so âs equiÌ)âsdo F. C. BârÌejrense, dâ Associação Académica do tsâÌÌeiro, e do G. D.da CUF.

No 1.'Câmpeonato DistÌitâÌ (1944), foi o FuteboÌ CÌube Baneilenseo câmpeão poÌ equipâs; no ano seguinte, 1irì a Associâção Acâdémicâ doBâÌ"reiÌo; em 1951, no1'âment€ o Bar-reiÌense foi o tituÌàr pot equip.rs (.)e, em 1957, um seu representânte (o Dr. João ManuÌ Gomes PÌâtes) foio câmpeão distritaÌ individuàl.

EntÌeta.Ììto, em 1949, no Luso Futebol CÌube, já instaÌado em câsanovâ, estava sedeâdo um Núc1€o de Ténis-de-Mesâ, à frente do quâl seencontrâvâm três entusiâstas deste jogo: AdeÌino Mascarenhas, FjduardoGuita JunioÌ (ântigo atletâ de remo do G. D. dos FerroviáÌ.ios do Bar-r€iÌ.o e hoje conceituâdo jorïalistâ despoÌlivo) e Rui FÌancisco Gonçâl-ves Cerqueira. Numa püova de apurâmento do campeão ÌocaÌ, eÌÌtre oBâÌreirense e o D€spoÌtivo dâ CUI' (no giÌÌásio do Desportivo dos FerÌo-viáÌios), os jogos deram origem e tais incident€s entre â assistênciã, qucos directores do NúcÌeo desânim:ì1âm, levando-os à dissoÌuqão do mesmo.

Em lâfgo peúodo dos anos de 50, a modaÌidade deeaiü entÌe nós.AÌguÌÌs clubes, por faÌta de saÌas ou ltor aproveitamento dâs existeníe:par:a outÌos fins (este úÌtimo caso foi o do Bàrreirense, por exempÌo)desmontârâm âs mesâs do jogo,

Em 1964, o TéÌÌis-de-Mesa Ìessurgiu, com a laúicipâqão do GruloDespoÌtivo dâ CUF ÌÌos campeonatos distritais de SetúbaÌ (em Seüiores),seguindo-se, ültimamente, outrâs pal.ticipàgões dos seus teÌìistas-de-mes--1em diversos toÌ.neios.

Registamos, por fim, que, com organizâcão dâ Federação poÌtugües:ìde Tónis-de-Mes.r e a coÌaboÌ.ação dos Jogos Juyenis do BaÌÌeiro. se

(') À eqliÌrâ de 1951 era constituída pôr João Mânuel comes PÌáres, enrãoestudarte de -ltedicira (comlonenie da equira cahpeá de 1944 e caüpeío nâcioD.lunirersitário em 194? ê 1948), pêÌo seu !Ìimo CâÌÌos côhs (já erards-FdeÉ doSpoÌtins e substituto de AzeÍedo), e lor Jútio Dstevès DuÌard, iodos raruÌâjs do

333

O BARI'EIRO CONTE]ÍPORÂN]IO

disputou em 28-XÌ-1965, pâÌà pÌopâgânda da modâÌidade, 1ro Ginásicdo Irutebol CÌrÌbe BâÌreiÌens€, o Ì ToÌneio ÌnteÌnacioDaÌ de Ténis-de-Mese,por pâÌtid:rs nrdividuâis, ncÌe pârticipâÌ1do os seÌeccionados de PoÌtugaÌe de lìspâÌìhâ que toünaÌànì parte no IÌ PoÌ'tugâÌ-Espânha reâÌizàdo emLisboa, Ììo din ântedor. A vitóriâ fiÌìâÌ, no Bàueiro, coube a José Kong,portusuês(mâcâístâ) .

TIRO iTrRO A CHUMBO)

Temos rotíciâ de ter sido o Fútebol Clube BaÌreirense o primeiÌ'c

cÌube Ìoc:ÌÌ a orgânizar lem 1930) uma Sêcgão de Tiro, que, Dràticam€ntÈ,não ÌcsuÌtoú.

A primeirâ (a:'reire, de Íiío veio :L ser iÌìstâlada peÌo GÌupo Des_poÌti\:o dos IìeÌroviários do Bàrreiro, no seu Ginásio, em 1937, nno

tendo, contudo, à secção duÌado muito, em virtude de se tomar dispên-

diosâ pâÌ:L:Ì màioÌiâ dos prâticântes.

AÌgúm lempo ântes, em 1935, fundaÌ:rm os devotos de Santo Hunì_

berto, desta vila, parâ lomentârcm o seu despoïto fâïorito, um <CÌube

de Caçadoresr, que foi â filiâl n." 8 do Clube dos CaçàdoÌes Portugueses

e existiu, duÌ'àrte màis de vinte anos, com sede nâ. Tràvessa dâs

Obràs Ì ì . '1.

DiveÌsos cÌubes baüeiÌenses têm orgânizado concursos de TiÌo â

Chumbo, roB Pratos, etc. âÌgüns dos quais decorÌeram no vâsto telÌeno

a süì do Câmpo D. MânueÌ de MelÌo, do F C. B ; outÌos, no <PinhãÌ do

Frânco>, por iniciativa do GÌupo Desportivo da CUF

llais Ìecentemente, €m 1963, inaugurârâ o G. D da CUF â srLtÌSecção de Tiro:ì. Chumbo, no Câmpo dâs Pâlmeirãs, situâdo junto dâjá extiÌÌL:r estrâda que seguirì pârâ o Lavladio, onde também se eÍectua-Ìâm toÌneios de TiÌo âos Pràtos, todos muit4 concoridos. A práticà de

Tirc Reduzido e ainda de Tiro âo Arco, iá, também, vinha sendo pro-

movida, ãnos atrás (1945, 1046), pelo activo GÌupo <culistâ>, entre os

sócios. Nestes úÌtimos anos, têÌìÌ prcsseguido os torneios interÌÌos de TiÌoReduzido (cârâbinâ de pressão de ar de 4,5mm) no Ginásio do Grupo,dos quâis tem sido grande ânimador e destacâdo âtiÌ-âdor o eng.' Fer-nândo Abreu CâÌÌ-ein.

3 3lt

OUTRAS MODALIDADES DESPORTIVAS

Na modaìidade de Tiro possui também o Barreiro um Campeonissimo:é Casimiro Pinto da Silva, nascido em Santo António da Charneca (fre-guesia de Palhais) a 4-IY-1917. É dos mais laureados atiradores portu-

gueses de todos os tempos, que se dedicouexclusivamente (desde 1948) ao Tiro aosPombos, sendo possuidor de centenas detaças e medalhas conquistadas nos tnaisimportantes torneios.

Vencedor de vários campeonatos dePortugzrl e da <Taça de PortugaÌ>, em re-presentação do Clube Português de Tiro aChumbo, Casimiro Pinto tem também, err*tre outïos triunfos, o do <Campeonatç Ibé-rico> (duas vezes), o uGrande Prémio deMadrid>, a <Taça Ibérica>, zr <Taça deEspanha> (duas vezes) e o <Grânde Pré-mio de Vichy>. (Venceu este último colnbâstânte emoçáo- recordou. nessa ocasião,o nosso campeão ibérico - pois erâ ele oúnico português, entre mais de duas cen-tenas dos melhores atiradores de mundo)

Conquistou ainda o 2." lugar no Cam-peonato do Mundo, em 1954 (no Egipto,

na cidade do Cairo), dois primeiros lugares no <Torneio das Nações> e

uma <Taça Latina>.É campeoníssimo, portanto, este atirador de excepcionaÌ classe, <de

calma impressionante seja qual for o estado do tempo e a responsabiÌi-

dade do tiro que vá fazer, quando está sobre a prâncha>. Ií, até agortt.

o atiraclor uos ponLbos, portuguis, com maíor cúrtQ.z internacional.

Tem-se praticado também o Tiro aos Pratos em Santo António daCharneca. O último torneio ali efectuado teve lugar a 5-VII-1964, païàatiradores de 1.', 2." e 3.' categorias, - cuja receitâ reverteu païâ aconstrução da Capeìa locaÌ.

Casimiro Pinto, ati'ì'adot' co'tttlargo historial d.e ti,tülos, hmtodo <<Gtantle Prémio de SanSebastidnD, que aenceu brillnn-

temente

ó)q<

O bÀNSEIRO CONTEUPORÃNFLÌ

VELA

AÌÌtes da fundÌÌgão do oÌube NâvãÌ Rârreircnse, o despoÌto da Vel'ln:ro tinhâ projecção no BârÌeiÌo, e podemos dizer que, âté ÌÌoje, nãntem etilgido todo o desenvoÌvjmento que as condições nâtuÌàis dâ vilâespeÌÌÌaÌrdo-se no estuário do Tejo, Ìrâ exlensãô de algurs quilómetrosoferecem à prátiu e à contêmplação dos despoÌ'tos náuticos. Mas soô€-se(e lúmenta-se) ona, h.á, tantos anasj se &rrastanL os plnlLas d,e 1)alorização.luma im?ot Lunte Ì&ix:a m(Lriti.nt.ft eïtr(1..)Ìdinàriumente pitares(u - /i(rossa rìIú,, aLé agola enralrída. num thr. tÌe al)untbna. E samos nós dutltPãis de l lente da mer.. .

Iroi, portânto, peÌâs oÌgà[ìz:1ções do c. N. Bârreírense que â ve];Ìrnâis pÌâticântes começou a âtrâir êntre nós, passando também a vjr'âqui tomâr parte ÌÌas regâtâs, âpror/âdas peÌà IfedeÌâção PoÌtugues,Ìde \relâ, bâì'cos dos cÌubes náuticos de Lisboa, Pâço de AÌcos, Cas-cais, etc., e os cÌô Seixal, que se tomâvam de Ìi\'âÌidade com os CoBaÌrei Ìo.

O pÌim€ìro dos balcos a dìstingúiÌ-se nâs Ì-egatas ao Ìargo da praiad€st.r viÌà foi o (CURIOSÌDADE,, mâis conhecido Dot baLe da Mú'i1na,que pertêrÌceu :r Màríâno do Rosáfio, um entusinst.L d:r pescã e da vel:Ì,que, bom timonôiïo, corìquistou com ele numeÌosos prémios (').

Outro veloz barco, vencedor de nuüerosas regâtâs de velâ no Tejo,foi o <BÀRREIRENSIT), que representou sempre o CÌube NaïaÌ destrviÌâ. Foi construído no BaÌÌeiro, em 1929, e eÌâ propÌiedâde dos ferro-viários Joâquim Moreirâ (seü ÌÌábiÌ timon€iro), José António X{ârjà eos irmão,s Luís Maria Freire e António l{âÌjâ Freire.

(') Esie büco foj feito em Seiúbal, lor uu construtor coÌlecjdo lol <Cìico daAjnda) e con!Ìado (Ìrosio no BarreiÌo) poÌ 100 mìl tis, por MaÌjâno do ìosírjo, enSelmbro de 1910. Este ÍelejàdD', nâscido no ìlaÌaeiro, a.1 de reveÌeiro dê 18E6, elaenião operárìo (!intoï) dãs Oficinàs Cerâjs dos C. Ì. S. S., lara oìde €ÌtÌaru em1902, refo/mando se en lgtÌ- Con cartâ de âÌr.is desdè 191.1, Xlaüâro do Rosíriq deuÌìa Íe]na ïâmiÌiâ de núÌítimos lancìreìss, tchou se hais àìnda lìsàdo à rida íiomâr e um. fignrâ estirudâ e rrôÌruÌàr nestâ Ìegião, O bãÌÌo, que tântãs yitóriâs llÌ€pÌlpotlonou, r-endeq-o, !ou@s anqs dèpois do fnÌal da t. Gn€ÌÌa }IudÌàl,1roÌ 20 contos,p.u Ljsboâ, onìc se ercortÌa (1967), já ârnado €m neÌo cÌuzeiro. Em 1966, Mârianôdo Rosâio diEru ra do seu (Curiosidâdè 2.'), .on o quâÌ, aos 80 ãDos, àiÌdâ seèÌtÌetinha, rté fâlecêr, há louco temlo.

33 (t

LÍtn rTos rmtigos cdmDeões (las'regatas de 7Je[cL do Bat'reiro: o <<Cutiosida'de>'

ãi" ìíáí;*ií"ãì noià"to. - n"vãa"çòo (re,IÌtzida) 'tc uma ÍutnltraÍìa Íeiti'

DeIo ten. CLnLente JuncaL olì ,eíaL clo G. N R, Pm Rerf içt ' no unrretto' e por

;;;;;iï:;#:iiÌ:mjï:'i:,!"2i"":;^u:i!:i:,,1i:oilin:";i'',f:iï!'ríf"*")'

OUTRAS MODALID.A'DES DESPORT1VAS

337

-t

O BARREIRO CONTEMPORÂNEO

O <<B(r,rreírense> armadn ern <<bo'stau'do>, o'o {üJ d,o Me,ci'Lhoei"ro, ertt 1963

Em competição com barcos do Poço do Bispo, de Pedrouços, dePaqo de Arcos, do SeixaÌ (de que o <Mina>>, de Francisco llhéu, foi seuvaloroso rivâl), de Cacilhas, da Trafaria e de outros pontos, o <Barrei-rense> ârrarcou muitos triunfos e, em todos os casos, classificações dedestaoue.

338

OUTIìAS IÍOD-\LIDÀDES DESPORTIYAS

É djgno de ÌecoÌdarmqs aqui o seu (paÌmaÌés> de 1930 a 1944,:rtestado, àÌiás, por numeÌosos troféus e objectos de ârte que o C. N.Bârreirense ostentâ, com legítimo oÌg!Ìho, nas suâs vitúnes:

1..2.\3."4."

6. '7;8.3

9."

r(ì..11."12."13..

1..1..1..1."1. ,1."1..2. '

1."1..1..1.o

Barrei|o

Seixâ1

Pedrouços

Baüeirc

BâÌ.Ieiro

BâÌreiÌo

SeìxâÌ

BaÌreiro

Pedrouços

Pâqo de

BârÌeiro

tsâÌÌeiÌo

SeìxâÌ

27-VI-193021 ÌX-19309-X-1932

6-VÌIr-193325-Vrr-193728-VIrr-1938

15-V,19d018,VrII-194013-rX-1940

24-VITI-19d1?-IX-19414-VI-1944

6-VIII-1944

Espichâ

Bâstârdo

EspichaBâstardo

PÉmio

A suà tripulìcão erâ normâlmente constituídâ por: Joâquim Mo-Ìeira, José António Mâfiâ, Luís MâÌiâ Freire, Josó Torïão e José LuísMâri:Ì,

Neste ÌaÌgo período em que o desDoÌto dâ Velâ está €stagïâdo,eDLÌe nós, o ntsãÌreirense> foi âdqüirido, eÌìÌ 1963, pelo veÌeiâdor Her-Ìander José dos Sàntos AÌmeidâ, nâturaÌ desta vila e um gÍânde entri-siâstâ dâ modâlidâde, que o Ìenovou e o âpetrechou coÌìvenientemente.Ilst:ì. embârcâção está inscrita na BÌigâda NâvâÌ d:L L. P. e pÌontà âprosseguir â suâ c:üreirâ... Assim surjam outÌos mais ertusiâstâs dâsplovas de \reÌâ, como o foi, poÌ exemplo, José de Vasconcelos Matias,gÌande ânimâdor das festâs do Nâ\'âl Barreirense, dotado de ÌaÌas Íà-culdades de oïgânizâçáo.

339

_=<f-Y- - -MYu -- l - -

' Kcr-uB NAVAU BARREIRENSEì^r ,i ReGArAso.VËLA

Mapa ile utn sector d.e flLargeìrl d.o estuirio do Tejo (antre @ ponta d"e Ca'eíIhos e oBotrreiro ), corr o tÌ'aeeiado do tt'i'àngulo de\ìmi'tando o h&bituct't pe't'cu't'so da"s tegotas

de Velú orgalxi,zodo,s palo Clube Naual Bameirense íEbbôrâilo eh 19!1)

O BARREIRO CONTEMPORÂNEO

Anota-se que, em 1942, Ïoi criado o Centro rJe Vela da Mocid'atle

Portuguesa do Banei,ro, que chegou a ter destaque na modalidade, pois

alguns barcos seus, entre os quais <Lusitos>, foram várias vezes campeões

nacionais da M. P. No seu Centro de Instrução EspeciaÌ se formarant

muitos velejadores, um dos quais Domingos Henrique da Silva, natural

do Barreiro, ganhou dois campeonatos nacionais da cìasse de <Lusitos>:

3lr0

OUTRAS IIOD-{LIDADES DJ!SPORTIV.,I.S

em 1943, nesta vilâ e, em 1944, em AveiIo. Também em <Vougà) os seusfiliados Vâsco Mâtias (depois monitor) e DiamaÌÌtino PeÌdigão conquis-târum boÌÌs triunfos. O CeÌÌtÌo não teve, lorém, a nec€ssáriâ continüidade.

O G. D. da CUF, com possibiÌidâd€s, ÌÌão se tem interessado, atéagor.a, por esta modaÌidade. Teú, aiÌìdâ, o C. N. BaÌ-ÌeiÌense umâ pâlâvraâ dizer, sem dúvida, náo podendo deixãr, para i$qo, de encarar a neces-sidade da constÌüção de um hâìÌgâr e de um pequeno porto de abrigo.O indispensár'el pelo menos. EntÌetânto, ãÌguns festivâìs de VeÌâ ven]promovendo de t€mpos rÌ tempos, tendo os mais recentes tido lugãr eÌn1962 (Agosto) e 1966 (Maio), coÌÌstâìrdo deste último provâs de <Cata-marâns>, modâlidâde que se dispütou pelâ p meirâ vez no nosso Pâís.

VOLEI BOL

Este jogo, que tem incontestável beÌ€za espectâculâÌ- e demaìdamuitâs exigências .úÌéticâs, começou a ser prâticado no BaÌreiÌo pel0Grupo DespoÌtivo dâ CUF, n:Ì épocà de 1939/40. AtÌavés do C. A. T.N." 119, os <cufistas> entraÌaln, deÌrois, nos campeonatos corpofativos,onde âveÌbaràm numerosos t unfos ('). Tâmbém praticâvâm a modaÌi-dade em tomejos inteÌ.sócios e, nos ânos de 19d5 â 1947, entrarâÌÌ1 noscampeonatos dâ Associâção de VoÌeiboÌ de Lisboa.

Com â fundâção, em 1948, da Associação de Voleibol de Setúbal,nestâ cidâde, o Grupo Despo*ivo da CUF entr:r no campeoÌÌâto ÌegionàÌ.Nesse âno, r'iu convocâdo parà os treinos dà Selecqão NacionaÌ o seujogâdor ManueÌ FeÌreirâ, um dos meÌhores voÌeiboÌistas do País. Nos anosde 1940 e 1950, os (\Ìerdes-brâncos> vencem todos os seus competido!.esno c:unpeoÌìato regional (1.'câtegorià). Logo âpós, a associação distÌitaÌdesoÍgâniza se, e voÌta â âpar€cer em 1952. Entretâtto, outros clubeslocâis criâm a SecFo de VoÌeiboÌ. Um deÌes, o Luso FuteboÌ CÌube, quèfâz esforços por mântê-lâ, o que só corsegue inteÌmitentemente, Aindâ oGÌupo Despo*ivo OpeÌário prâticou o VoÌeiboÌ, mâs t:Ìmbém durânte

ÌntereBsâÌÌte foi o que se passou com o VoÌeiboÌ no Futebol ClubeBarÌeirense, onde â secção lez o seü âpârecimento em DezembÌ.o de 1052.

(') V. CâÌrítnlo ln-De5lofto CoÌpoÌativo.

{

341

O I]ÀRìEIRO CON-TEllt'ORÂNno

A treinu os inscritos, Manul dos Santos Seixo, há pouco tenpo saido

do seÌviço clâ tropa, no UltramaÌ, onde pÌâticârir ã ÌnodâÌidade, de quc

sê torÌìarâ grânde entusiastâ. Juìrtâ os seus jogâdores, treina.os coÍr

afínco e, em Janeiro de 1053, estrei:Ì os em SetúbàÌ, contra :r equÌ!'i

da <CeciÌ>. TÌiunfo robüsto dos setubaÌenses- Mas cÌc não desmerece:

continua os treinos àtuudos, inscÌeve â equipa no Campeonâto Regional

e, todos jovens de r'eduzida experiênciâ, em Mâio desse:Ìno, âo câlro de

cinco meses, rekceln o ctuttre.rrLo.to ie Setubu'I, pâssâ.ndo pol cima de

voleibolistàs já feitos e mâis jogâdos. PÌeparâ-se â equipa do F C. R

Ì)aÌa disputar o Campeon:rto NacionaÌ da ll Diïisão, mas não pôde nele

participâr porque a associação setubaÌense, já en] segundâ fâse de de-

composição, Ìlão a tinh:ì. inscrito... Estes Íâctos levâram o Baüeirense

â cessar, poÌ essa â1turà, a àctividade dâ suâ no\'21 secção, que prometiâ,

pelo menos.. .

Em 1952 fola suspeÌÌsa à plática do \roleiboÌ peÌos bâüeiÌense3

<cufistas>, que só voltârâm â cdaÌ â secção em 1960, manteÌÌdo-â, poÌém,

no âmbito dos torneios ínternos (equipâs Ìepresentâti1'âs dã U. F. A. e

de ZoÌàs, DepaÌtâmentos e Serïiços da C. U. F.)

Efi 1965, voltâ, então, o YoleiboÌ â mâior actividâde, porque é, de

fàcto, ume das modaÌidades âmadolâs m:Ìis simpáticâs àos despoltistâs

Ìocais. Com oÌgânizâqão da Associação de VoÌeibol de Setúbâ1, efectuà-se

o tomeio Ìegìonal (Zona do BâÌreiÌo) no qrÌnÌ pârticiparam, d€ste con-

celho, o F. C. tsaneir€nse (duas eqüipas-que for:ì.m âs 1'encedoras),

o GÌupo Desportivo da CtlF e um grllpo populâÌ': Juv€ntude Ac:LdémictL

do Barreiro.

Os .logos Juvenis estão, pol sua vez, â despertar m.Lis vivo iÌìte-

rcsse peÌâ modâÌidad€.Correspondendo âo mâior gr:ìll de iÌrtercsse peÌo VoÌeibol no Bãr-

Ìeiro, fez â Federação Poïtuguesà de \roÌeiboÌ disputar em 24 e 25 \tI-

-196?, no Ginásio do F. C.8., âs meias_finâis e â fiÌÌaÌ, respectivamente,

dâ Tâça de Po*ugàÌ (PoÌto; Técnico; Leixões e tsenficâ). VencedoÌr

Técnico.

XADREZ

(V. Capítulo Xv-Jogos de SaÌão)

3t2

CAPíTULO XIII

DESPORTO CORPORATIVO

O primeiro grupo despoÌtivo do Bâreiro a disputâr câmpeonatoscorDoÌâtivos foi o Centro de AÌegdâ no Tr.rbalho Ìì." 119 (PessoâJ CaCompânhia União FàbriÌ do Barreiro), instâlâdo na sede do GÌ-upiDespoÌtivo da CUF, que coÌÌcorÌeu nâs seguintes mod:Ìlidades: Basque-teboÌ, AtÌetismo, Luta de Tracção à Cordà, Ténis-de-Mesa e VolerboÌ.

Na trática do Atletismo pelo C. A. T. N." 119, Ìogo em 1941 os<cufistâs) se distinguiÌam e foi nesta modaÌidade que mâis tdunfosobtiveram ÌÌos toÌneios coì'loÌâtivos.

No Estádio de Santa Rárbara teve lugal, no 1.' de Màio de 1942,o 1." FestiyaÌ DespoÌtivo da F. N. A. T., que âtraju àquele recinto Ìüi-Ìhàres de pessoas inteÌessâdâs em âpreciâr às competiqões que, âtràvé-qde vâriâdâs modalídâdes, iâm ali efectuar-se (').

(') Xste festiÍst, onde se âpÌeiou deÊloÌto pelo d*poftq vivúdo-se uh âmbiente de âlesxia e DÌazeÌ eeÌa1, de rÌincípio a ïin, a que deÌam a honÌa da suâ

!Ìesênçâ uh m@bro do GoreDo-o Dr. Joaquih l'Ìigo de Neereir$s, estáo subsè-detáIjo dè nshdo das Coeorzções, diÌectoles da I'. N. Á. T., autoridad* locais,direiorès da C. ü. F. e huitos oulbs cônüdâdos, incÌuiu: conidas de velocidàdee de estaÍetas, demonstraçâÕ de Ginâstica, Luia de lhacção à Coda, Sasquetelol,Joso de PÈu e, !o? fih, o josô dè Eutebol entre o G. D. dà CUF (a) e o G. D- dc! ábÌicã de Louças de SacâvéD (2). Foi alriÌhantâdo, ãinda, com a comÌrarência dâbandâ de úú6ica do refeÌido GÌupo DespoÌ'tivo.

3 /+3

o EÂRRXIRO CONTEXÍI'Olì-ÂNtO

Entre 1946 e 1952, o C. A. T. N." 119 venceu em Atletismo, orieÌìtadopor ÁÌbeÌto de FÌeitàs, nada menos ile ci,nco ca,npeonutos rL.icionltis (delgltf c, 1951) e seis conpean.(tos d.lstri.ttìs @rparoti|os (todos 1.,, cãt.)Droez:r estâ sem dúüdà excepcional e conformâtivâ dâ boâ pÌepâracãodos scüs represeÌÌtântes,

LÌm dos desportis*Ìs b:uÌeirenses, do G. D. da CUF, que, no AUe-tismo, mais títulos regionâis e Ììrìcionâis corporàtivos conquistou foiJosé dâ SiÌvâ ('): no LançàmeÌÌto do Peso (7 títuÌos Ì'egionãis), do Disco(3 títulos regionais € 1 Nâcional, este em 1947) e do llârdo (9 títulosregionais e 2 NàcioÌÌais, estes em 1946 e 194?), e .Linda na Luta deTÌâcção à Co{dâ, em que, em 1947, obtev€ o 1.'lugàï no regionâÌ e o 3..no NâcionâÌ dísputàdo êm Brâgâ. Foi tâmbém basqueteboÌjsta e Ìema-dor do G. D. dâ CUF, obtendo, igualmente, títuÌos regionais nestàsmodaÌidades. Domingos llarques Estaca (actrÌãìmenle inspector bancá-Ìio), em coÌddas de velocidade, dos 80 aos 300m; CarÌos Damas (actuaÌindustuiaÌ), no Ìaìçamento do disco e José Picoito (emp. técÌÌico dâ0. U. tr..) no salto em aÌtura, iguâÌment€ se distinguirâm.

É de destâcar àinda que, no pedestrianismo, o C. A. T. <cufistarvenceu, em 1948, a Volta à Conrafio, (em Coimbra), coüidâ de estafetâsque é consideÌada uma proviì máxína do AtÌetísmo, Ìro Ì)esporto Corp(Jrâ1i Io, iê do rFpl ido r f foprz em ì t5ì .

Em Ténis-de-Mesa, entÌ€ 1941 e 1950, \'enceÌâm também os <cuÍis-t:Ìs, do C. A. T. nove câmpeonâtos distritais e quâtro campeon:rtognacionâis (estes eÍ\ 1942/43, 1943/44, 194811Ê e 1946/4?), por equipâs.e numeÌosos individuâii3.

Èm VoÌeiboÌ venceràm tâmbém o Torneio d€ Lisboâ, enl 1943, e oDìstdtâÌ, em 1946.

Iìm 1952, cessàÌam as âctividades do C. À. T. N." 110, que forâÌ1r! Ì .x.rdâ. âo Liruou De.tof ' \o dr al F.

(') De none comÌ,l.to. José JoÂqljh da SjÌr., nascido no tsâueiro, a 1í-lIÌ-1916- Em 1936, ro jnicio dà suâ vida despoÌtistã, ÌeÌrreseDtou o Sloú Lisboà e BenÍicâ, sâglaìdo se cánpeão d. Lisloâ, ìo saÌto ein âli,urà, coh â inleÌessânle mârcâ,parâ â é!o.â, de 1,6Ì n. nrì 1939, idsressou no Atletismo do G. D. da CUI -TânhéÌldsde únito nolo se iniêÌesson lela I'Iúsica, do que resultavr djslor de lonco t€mtopâra os tÌeinos âtÌóticos, mas à suâ boa compleìçào fisicâ clìegava !ârâ su!Ìir essrfâÌta-.. Foj o director do Conjnìro Musicâl q!e, se tornou Ìnuitocorh€.iilo e Èrìreciàdo nos neios reoearivos do suÌ do Páís (V. I ?àrte-Cap. Ì{rtágs. Ì41 e 142 do pÌesenie !olune).

S ltl

Em 1950, a 10 de Fevefeiro, foi criâdo o C A. T. N.' 263 (Pessoâl

dos Câmiìhos de Ferro da C. P., do BâÌreiÌo (').Este Centro tem alcangàdo numeÌosos títuIos nacionais, ferroviáÌios

e colloÌativos, em BasqueteboÌ, Ténis_de-Mesa, AtÌetismo e XâdÌez

Tâmbém em Ginásticâ e com o patrocínio da F. N. A. T , vem estê

CentÌo Ìnantêndo, desde 1958, váriâs classes em âctividade, constituídespoÌ opeÌários e aprenauzes dâs Oficinas GeÌâis, âs quajs têm somâdo

ÌÌúmeÌo supedor a uma ceÌteÌ1a de praticãìltes. ÜItìmàment€, os selLsatÌetâs \,êm compelinalo, com brilhâìtismo, nos Câmpeonatos Nâcionâis

CorpoÌativos dã GinásLicu AplicúdL.

Em BâsqueteboÌ, sâgÌou-se o C A. T N" 263 C:u'n!eão Nacioüal

CoÌporativo ro ano de 1965, vindo a repetiÌ o tdunfo em 1966, e

{jcânilo, üesse ano) venceilor ilâ oTàça de OuÌo dos Càmpeõeg, io Porto(Pllácio dos Despoltos): 16-X-1966. É (natuÌalmente... ) um dos mâis

\.âliosos troféus que o DesÌroÌtivo dos FerroviáÌios do BaneiÌo possuÌ,

mâs não o único do precioso melaÌ: outra tâça de ouÌ'o, úm poüco maÌspequena, âcusândo um 2,'Ìugâr no Torneio dos Campóes de Basquetebol,eÌìriquece â.s ritdnes do âcânhado Gâbinete dà Direcção do DespoÌtivo

c'lâ Avenialâ dos Sâpacloles Caminhos ile FerÌo, e que, por isso, cÌâmâpoÌ instaÌâção mais desafogadâ-.. ú que os rapazes merecemÌ Forâm eles

l:encedores, ainalR, dos Jogos Despoltivos FeüoviáÌios em 1965, 1966

e 196?.Por úttimo, cilamos o Xadrez como um dos âpreciadoÉ jogos que,

cÌesde 1961, tem fuâzido para o C. A. T. N.'269 muitos titulos nos Câm-peonatos Corporaíivos, destâcârÌdo-se, desde entãq em rcpr€senta@o doG. D. dos FerÌovíários, o xadrezistâ locâ.l Francisco Sim Sim LauÌêncio,chefe de bÌigada das Oficinas Gerais dã C. P (n:rscido em Beja, â29-ÌX-1922 e resialente no BârreiÍo, desde 1939), o qual já âverbou osseguintes títulos: 1." nos Distntais CorToÌativos de 1965 e 1966 e 2." node 196?; 2.'no Nâ,cionâ1 Co4orativo (individuâl) de 1961 e 3." no de1966, e 1,'no DistÌital CoÌ?oÌâtivo (por equipâs) em 1966 ('). Nos tor-

DESPORTO CORPORATIVO

GÊUPO DESPORTIVO DOS FOIIìOVIÁRIOS.

Silvâ e CârÌos AlìéÌto da Silv!.

s45

(') Y. cap. Ir, nâ rubdca(') Coh JoÌse Nêto, MárÌo

O BARREIRO CONTTMPORÂNEO

GÌupo Desportivo dos Ferroúários do BaÌreirense (C. A. N.' 263, -Os campeõesne,ci.ot1íris corporati'uos d.e Basquetebol, e'L 1985, no' Figuefua. da Foz. A fittuldo tornei,o eÍectltou-se erl Lisb()a, no Estó.d,io do F. N. A, T. (em Alaalaàe),

contra a equi:p& d,os Fe'r,rouió,rios do Poq'to (Coln'path'ã ) - Os atLetcls: no 7.' planl,

da ejqrerda pd,rú a dilreitú- Cebola, Lttís Vìegas, Paü Lozoei"ro, Catlos Salgo-il,inho, Wì,LLie,nr Land,eìroto e JoaquiÌtu Fen'o; no 2.' p\ano, da pé, no rnesnto

Bentido - Nctrci.so Gonçalt;es, Rosa' de Sous&, António Soares, José Valente (qxle,

etu 1965, Íoì, apenas treinaio't (1ú equi'pt1, roLtando a treìtutdor e iogttdor tas

daos seguìntes), Orlandn Lopes e Tomós Lopes. Ã esquet'da e à dirai'ta da equip&'

r eapectiaamelLte : Mam,rcL D(má'sio, dircíor do G. D. 'los

FeÚori'ários do Barrebo,

e Oktao da SiLl'&, seccionôsta de Búsquetebol rlo mesmo Grttpo

neios do G. D. da CUF obteve, igualmente, duas 1.'" classificações (indi-

vidual), uma 2.'e uma 3.'. Em 1964, ainda na sede do G. D. da CUF,

numa simuÌtânea> de 16 paÌtidâs, defrontando Joaquim Durão, Francisco

Lourêncio foi dos quatro (') que <bateram> o vaÌoroso campeão nacionaì,

e, em 1965, aÌcançou este ferroviário, no <Torneio do Centenário da

C. U. F.> o 1." lugar individual.

(') Os outlos tÌês foÌ:am Joaquim Abreu, António SaÌvador e Fernândo Dias.

3lt6

i

OutÌo CentÌo de AÌegria no TrabaÌho se constituiu oficiaÌmente

nestâ vilã, em 30 de J:Ìneiro de 1964 (data da âprcvâção dos seus Esta-

tutos): o C. A. T. N. '525 (Pessoâl dâ Câmara Münicipal do BâÌreìro) '

que contâvàr, em 31-XIÌ-196?,371 sócios ef€ctivos. Disputou pÌovas de

FuteboÌ (DistútaÌ de Setúbal), Bâsquetebol (Zona de Lisboâ) e teÌn

conìpetialo em Pescâ DesportiYa. Nesta última modâlidãde, foi Câmpeão

DistdtâÌ CoÌpoÌâtivo nâ é]]ocâ de 1964/65

Em 3l-Vl l I966, organi2ol , ê"1ê Cen ro o I Crrrdê ( oncÌ l rso dP

Pescâ Despodivâ no Rio Tejo BarÌeiror, disputâdo âo longo dâ Mu_

ïnÌhâ MârgìÌral alestâ viìa, e que teve o pãtrocínio da F. N A. T, S N Ì,

Cov€mo CiliÌ de SetúbaÌ e Câmârâ Municipàl do BaÌreiro. Foi entãoaoi l rdo un" pequc'o opü.cuìo. cuÌr rò noÌn as rPgulamêntarê' aoÏovãdâ'

peÌâ F. N. A. T., corìstituiçáo dâs váriãs comissões, etc. Cercâ de umã

centena de pescâclorcs toÌnarâm palte neste ceÌtame, qúe atraiu muitos

cuÌiosos à Esplanadâ Màlgiìâ]. O C A T. que nestê concurso regÌstou

maior ìúmero ale inscÌições foi o da Manutençáo MiÌitaÌ, mâs o ÌÌleÌhor

CentÍo cÌassificàdo foi o do CÌúbe Sorefame, ao qual leltenceu o coìÌcoÌ'

Ì-erìte com maior número de exemplares pescâdos e o que colheu o maior

exempÌar (Augustn F. G. GonçâÌves).

Notã úmplemertÚ sohrc a C. L T. N.' 525. I sua actividâde no aspêcio

dspoÌtivo, emborâ modesta aindâ, âÌì4, contudq este CentÌo dè Alegria no TÌabâlho

uma inier*santé acção de nâtü@a assistencial junto dos seus fiÌiâdos e famiÌiar*,

que se nos úisuÌâ de justiçã ÍeaÌçaÌ como cohplemento dâ4üelâ àciiÍidade qüe Büá

nÈ ba6è da suã diâ!ão. EÊsa assistência (prstâdâ nâ doença: assGtênciâ nédicà;

medicameltos; suìsídios) âlrâlse, eh 1967, 1600 pesÉóas cóm dircjtos à sua ftuiçár.

Itn 1968, â.r6centaÌá o C. A. T. N.' 525, em ìenefício da Ïamlliú tuMicittNL & co^'

cesÉão de uh subsÍdio de soheÌivêncja e tâmbêh um seÌüço de Çântinâ.

DNSPORTO COÈPO]ìATIVO

1I

i

l

CÀPÍTUI,O XIV

DESPORTO FEMININO

O desporto femidno Ìro concelho do Bârreiro tem épocâs.. quèrdizer: tem tido épocâs de desâbÌochamento, promissor de beÌeza, quese deseiârià peÌene, mas Ìogo outÌas surgem de quase enigr4ático reco-thimento. Tudo depende, poÌ vezes, de um impuÌso de duâs ou três von_tâdes foÌtes, entusiásticas, que movimentem âs mais indecisa's, e quândoãquelas surgem Ììumâ opoÌtÌÌnidâde feliz - pâÌa tudo é pÌeciso unìmomento aÍoÌtunado l- às àdesõês não se {azem esperàr, vencendo-seescrúlulos e preconceitos,., bâfientos. Se as muÌheres so encontrâÌnàctualmente em concorÉncia com os homens nos mâis variàdos âspectosdrl vidà prática, compreensível é, fatàlmente, que no DespoÌto tambémmostraÌn o seu vãlor, as suas possibilidades.

Estamos. na ocasiáo em que €scÌeÌemos estas linhâs - PÌimaveÌ:ì,de 196? -, num período de floração (ou não Josse PrimaYeÌa... ) do des-poúo leminiro locâI, o que Dão g:arante, todavia, que o tal outro períodonáo \oìle. dirbòìjccmentê, a àbatn:se sobÌe os sucpssoq do primêiro.Màs, enfim, paÌece-nos que, depois de muitàs tentâtivas, o florescimentodesejado está agorà a ser mais râcionameÌìt€ pÌepârado. E já não é pouco

Num rápido bosquejo sobÌ-e â pÌesença das muÌheres bafr€irensesno Desporto, começaÌnos poÌ refeúÌ' que foi èm 1938 que o CÌube NavalBaÌÌêirense organizou :r primeira pÌova de nâtàção parâ senhoras.

Em 1938/39 e 1939/40, Ìealizâmm-se os I e 1I câmpeonatôs feminÌ_nos de Ping-Pong, da Ligâ de Ping-Polg do Barreiro.

349

O IÌAIiIìE1RO CONl'EXÌI'OÌt-ÀNEO

PoÌ essâ épocâ, outro desDorto mâis espectàcuÌâÌ começou a âtlâìr.o interesse dàs jovens bârleirenses. Foi o BâsqueteboÌ.

O gnnd€ íoÌneìtâdor do Bâsquetebol FeminiÌro no BaÌtêiro e opdmeiro chÌbe ÌocaÌ a disputá Ìo foi o Grupo Despoúivo da CUF. Tudocerto. Tem sido poÌ essâs bandas que a muÌheÌ em mâior número tÌâ-bâÌha também âo Ìado do homem... Sob â égide dr Associaqão de BasqueteboÌ do RaÌÌ.eiro, as jovens (cufistâs) disputàÌân 1:ários encortÌosde 1939 â 1943, chegândo âirìdà â ÌepreseÌìtâr por duâs vezes essâ já

extiÌrtâ Associâção contra Lisboâ (').

Nos úÌtimos âÌÌos dq 40, voltou o Basquetebol Feminino do G. D. daCLiF a reconstituiÌ-se e a participar em camteonatos coÌ"lorâtivos, tendoconquistâdo os títuÌos regìoìàis coÌ'porâtivos de 2.'" câtegoriâs (Ìâ élocâde 19,!8/49) e de 1."" categoriâs (na de 1949/60). Foi então, em 1949,que, por ocasião do I Encontro Despoúivo de Poúugâl e Espãnhâ €ntreTÌabaÌhadores, mâgniÍìcà inicìâtivâ da F. N. A. T., em colaborâção como organismo espânhol congénere- â Organiz.Ìción Sindical Educacìónj. Desc:Ìnso - teve ess:ì, equipâ à honrâ de ser escolhida paÌa reprêsentârPortugâ1.

ResuÌtado do encoÌ1tlo, reâÌizâdo no Êstádio NacionâI, em Lisboa,a 18 de Junho (1949): PoÌtugâÌ (C. l I . F.) , 16 Espanhâ (StàndàrdEÌectr ica de Mâdrid), 19 (") .

No tuìo seguintê, poÌ ocâsião do II Encontro, em Maddd, foi ÌÌovâ-mente ã tuÌma do Gr"upo Desportivo da O{JF a representante do nossoPãís. Erâ a lrimeiÌâ vez que úmâ reprcsentàção de despoÌtistâs femininosbaEeirenses se desÌocâvâ em competição pâra foÌa dâs nossâs fÌoÌìt€iÌâs.A tuÌma iâ Ìecheada de novos eÌementos Ì)oücos experientes âindâ numjogír de mâior responsâbilidade e, pâIâ mãis, em rmbiente totaÌmente

(r) v. lÌ Parte-Cap. VI pás. 210 do lresentè voluDÌ..

(1) roran relr€s€nlântes dâ C. U. F.: Anióniâ BaÌmiro codinho, !'ÌàncelinnìIoita, Cr€hilde XlloÌgado, Georgetè Duarte, Herhínia Costa EâÌuÌho, HeÌmíniáSôl]fâ], Judite Tsr!Ìes &odüs!€s Albanq ]-a!Ìa RodÌjeles e Mâriâna ljsmeÌalda.

350

DI.JSPORTO F!]MINÌNO

estrâÌÌho. O jogo, efectuado a 23 de Junho (1950), destâ vez corÌtrâ e

equipa de <GâÌcia \iiÍes,, têrmirou por noÍo tÌiunfo da ïelresentação

€spânhola, agora peÌa marca de 23-2 (').

EncerÌanalo estâs breves notas sobrs o Bàsquetebol tr'eminino, regis-

tâmos que â modaÌidâde está âctuaÌmente, mais que em qÌÌaÌquer ópoc:Ì

anterioÍ, em fÌâncâ expansaro, com a fornìâ€ão de equipâs de o[tÍos

eÌubes Ìocais. Na épma de 1963/64, â do G D. da CUF (ajndâ única no

Bâreiro), venceu o câÌì'Ìpeonâto regional de Setúbâl da modàlidade'

Entrêtânto, BãÌ-reirense e Luso {oÌmâvâm âs süâs ïepÌ€sêntâções'

Nâ éloca cle 1964/65, iã a novâta €quipâ do BâneiÌense laÌticipouaÌo mesmo campeonâto Ìegionã1, coÌrquistando o 2." ÌugaÌ, qüe, pâÌa

estÌeiâ, íoi deveras honroso. As <lusistas, não chegâÌâm a entÌàÌ, em

coÌnpetição.

Em Ginásticâ, o F. C. BâneiÌense (âpós a inauguÌãção dcì seu

Ginásio-Sede, em 1956) têm possuído cÌãsses femininâs' pdncipâlmente

infantis (").O DespoÌtivo dâ CUF tâmbém vem mantendo a Ginástica Femininâ'

indispensável meio de desenvoÌvimento dâs ãctuaìs e futuras âtletâs

e bas€, portanto, dâ suâ vâÌoÌizãção em qualqüer despoÌ"to que queÍâm

pÌaticàr, ma;s, com tudo isto, só se peÌcorÌ€u âiÌìdâ üÌnâ ínfima paÌte

do c:lÌn;nho que se oferece à mocidâde femininâ do BâÌreiro. PoÌ Ìeco-

nhecer, aceÌtailâmente, este fâcto, pôs o Grupo Despoúi\o dâ CllF em

(') Rerrsentârâm 5 C. Lr. L: MâÌiã TejÌeirâ, lÈne -A.Ìves' Esmeiãldr de

- .Ìhejila, !ãurâ Rodrisles e Hêrnínìâ SobrâI, efectiras; e Vúgínia da Grâçâ, IÌor

de Liz nsteves e Cremilde ltorsâdo. suÌrÌentes,

{') A ll1meira exiÌriçáo daÉ cÌâsses de einâsLica do ll.neiÌense' no e\ter1or,

deconeu a 25 de Maio de 195E, no'lâuódÌomo do Montijq fàzèÍdo rârt€ dâs !'á,ias

elasses ã!Ìesenladas .o fBtn'd (con as do Cìub€ DesloÌlivo do nloniìjo) aÉ de

meninas, ÌapáÌigâs e senhoÌâs, .lo F. C. I]., dirigÌdas lelâ Ìrlof' XllaÌia EniÌiâ Iìosália'

tendo dêcoÌndo essa exibiçÃo coü notável âsrado.

O BÂRREiRO CONTEIÍPORÂNEO

BASQUETEBOL FEM|NtNO

ÉPOCA DE 796ts/64 - A eqlip& ÍeÌ.tuininú (te Bísqu.eteboL d,o Grupo Despottia-trda CUF, qu.e conquistoü o Campeorwto Distrìtal d.e Settú,bal e que foi a.'primeir& e, (La^erbd/r o tí.tLLk) Ì1.& su& catego,ria. (V. Mapa a fls. p1]+ do presentcroíune)- No 1." trrl,ano, da esq/"erd(L 7v.ú e, díreit6: L&1tÌú Seq&ira (nat11!ralclo Ba,rreito ), Lenete da SiLa& Pe,reú,(L (natnual d.o Bq.|r.eiro ), Feli.sbe[,ú Maúados Sa)Ltos Caetano (natural d.o B@n eiro) e Maria Heletut Fotttes (nahnetlde Ortiga, lÍ&çã,o); no e: plono e no iÌLesnLo sentid,o: Macio Alice Fentatul,csdos Santos, aap. (na,tut aI d,o Brwreiro), Mariã, do, Concaí,çã,o Si.l"-a llla,rquas(nrLturaL de Maçã,o), Cô,ndìrla Lucinda Xlaia (natxL,rúL d,o BaÍreíro) e MdlrieHeíena Pofuci Soust:- Ccletdno (nat?o@l do Barteìro), Dlr equip& lizerirn p&1"te,tuirÌd.d: Múría Lígia Sixnões Vilelo, (nakual do Barreìro), Mania Joarru Mo*ti.rLs Bdrrarlas (nattn aL de Alter do Ch.íLo) e Graçú Matì& rla Siba pereíra(natural r1ç Barreiro). Esta eqttiTta dis[)1rto1t seguíd&mente & Íoie m.etropo-Litana. tlo Campeonato Ndciollo| Fe,minino, .fícatulo eÌÌL J.. Ltt gar (

"-ìtórias sobre& do Portinonense, por 16-j+3 e a Sanjoaa.ense, por 2tr-21; e dec.rotas peutAcadémica rle Coimbra, por. (ì2-t c Benfica, po.r S7-gA). Na, época cle 1g66/8f,o eqtüpa leminina d,e B&squetebol d,o G. D. da CIIF, de noro canlpeìLdistrital. ficott etn 3,a lugd.. no Campeoltato Nacüno,I Fenínino (Zona SLrl)

qKa

D!SPORTO FEMININO

funcionanento, em fiÌìs de 1965, umâ Escola de llriciação Desport'í1)o.

Fenïínina., pàt'è raparigâs dos 10 aos 14 anos e, €xcepcioÌÌâlmente, comialade superior, mâs náo âlém dos 18 ânos, com as seguintes finâlidades:

a educação no s,eu tríplice aspecto Íísico, morâl e intelectuâ,Ì,pro{uÌâÌÌdo a pefeitâ int€gtâção do indivíduo no grupo social e transmi-

tindo-lhe Ììo-cões de grupo, de higieae, etc.

-e tr ap€Ì4eiçoamento e desenvolvimento técnico'táctico adentÌodâs diveÌsas modâlidade despoúivas.

DiÌigidâ poÌ abalisado técnico e âssistìda por monitorâs, a [. D. F.,despeltando o prâzel dà pútica não só dâ Ginásticâ, mas tâmtÉm dêváÌ:ios jogos de equipâ, das suas regrâs e dos seus <segredos>, tem neces-sària-mente de conduzir, peÌ4 revelâçáo de aptidões, à mâior participação

femininâ no DespoÌ'to, neste concelho. Assim o espeÌamos,

353

CAPÍTULO XV

JOGOS DE SALÃO

BILHAR_DAMAS-XADREZ

EILHAR

A lrimeira coÌectividâde de recl€io a possuir bilhar no BaÌ'reirofoi â Sociedâde MãrciâÌ CapÌicho BarÌ€rrense (<Fraüceses>), em 1876,cujà Direcção, então presidida por Caetâno José FeÌreira, o decidiucomprar â 9 de Maio desse âno.

Em época que rão podemo,s precisâr, ao ceúo, mas parìece que sóâ-lguns, bons anos depois, os <Penicheiroso seguiÌamlhe o exemplo. (Estacolectividâde lutou,longo leÌiodo, com fraquíssimos 1€cuÌsos finânceiros).Um dos seus primeiros biÌïârcs peÌtencelà à câsâ solareÌìgâ de BaÌra-a--Baüâ, no Lâvmdìo.

Já nos ,lvores do Século XX, sabemos de um bilhâr âdquirido peÌaAssociaqão dos BombeiÌos Voluntários HeroÌd, o qua.l, quando dà Ìiquí-dação dos seus bens (em 1927), depois de encerrada durante anos, foicomlrado peÌa dita Sociedade dos <Franceses), que já há muito subs-tituirà nà suâ denominàção o <Marcial Capricho> pelâ (DemocráticaUnião>. Este biÌhâr está âindâ ao seÌviço numâ das suâs sâ.Ìas.

Depois, também, alguns centÌos poÌíticos locais (excepto os sociâ.Ìis-tâs, que eràm mais pobÌezinhos...) tiverâm biÌhaÌes. Registamos dois:o do Centro do P. R. P. (Estêváo de Vasconcelos), que tântas vezes afa-

O tsÁRREIIìO CONT}]X{PO1IÂNEO

gámos, em râpâzote, quaÌrdo por ele pâssá..,amoB pâÌa a ãLÌÌa de itìstruçãopdmária, nâ sâlâ ao ÌacÌo (edifício da. Praca d€ Sanlâ Crnz) (1), e o doCentrc EÌoÌucionista, na Travess:L de Santa Cmz, n." 11 (edifício ligacÌ,r

Também â antigâ Associâqão ComeÌ.ciâÌ e ÌndustÌi: do lÌârreiÍ.teve um biÌhâr.

' Voltanilo ao <fâmoso> biÌhaÌ: alo Ceütro Evolucionistã: nos úÌtimosânos, em que o conhecemos, foi um verdâdeiro bìllLar-esúIa de numeïososjovens baueirenses, e ÌleÌe adquiriram o gosto p€Ìo jogo muìtoE dos bonsbiÌharistâs locàis (!). QuâBe entrcgue, por úÌtimo, ao contínuo € seusfâmiliâres, â râpaziâda pâÌâ Ìá ia, descoÌrtraíde. jogar ao bjÌhar (€ aoutros jogos de Sâlâ), contribuindo, peÌo menos, com âÌguns €scudos,parâ â rendâ da casâ, que, de CentÌo Poìttico, já só o eÌà de noÌì.ìe...

Dos êstâbelecimentos de C:Ìfé Ìocais, e dos que vingaram, o primeir.oqüe teve biÌhar foi a Leitâria Chic (3), no tosso já muito citado Lorgodo C"sut t Ì ; !oÌasún,, , / , r : r Ruâ oo t u, s. Ì ìFi io J. A. AF"Li, r ' , . ì . Ì73).

A Colectividade onde os bilhâÌistâs n]iris seÌectos jogâvàm (só rârasvezes alguns pÌincipiantes âÌi prâticavàm) crâ o CÌube 22 de Novembro,no quaÌ se chegârâm a efectuar \''ários toÌneios inter-sócios. Àctuaimentenão tem biÌhaÌ.

Nâ época da 2." Guerrâ MundiâÌ efectuoü se já mais pròpriamenteum campeoÌÌâto no uoafé Baryeiro>, à TÌâvessâ dâ AmoreiIâ, Tratava,sedo :rpuramento locàl tàtà o I Tor .eü) Na.ianúl íIe Propuguntlo, do Bilh,ar,

C) V. N,to CÒntctnaarAn.d sabft un úlha edtlí.ú Itm O Barr.ira Canra"-paúq,eo -7 \o\, Pí$. 152.

(r) As haÌcações dàs cârâhhoÌâs não se fâzi.r, âjìda, genlncrte, ros quad&s de taredê lrovldos d-- fiÌeiÌâs de lolirhas .u crrsoÌ herático, solre Ìégnàs numqradas, comô âgorà. Nos ântigos hiÌhales d€sses Centlos, o núneÌô dê câÌarrbolàsIèitls Fsistava-se nun dislosiriro intlo.lxzido ìâs tabeÌas Dâjores dâ ncsâ (uh d€câd. lâdo) paÌâ câda joqadoÌ ou sÌulo d€ paÌ:ceixos, Drárcândo-se o lontuâcio Do-!ê.ndo u( pequeno lotáo com o dedo, que faziâ âccionàr o nnüeÌâdor, nìâs e1a fr.,quênte os bilhâristas dês.onfiârem+e nütuhente da scriedade dâ ìnârcâção, loiso numeradoÌ funcionàla ao mâis pequeno toqoe ôu ras!áo,.. Dai o chânaÌam aoergenho o (mârcador lâdrÃo... (isto leÌo que sabíâmos, já qu€ bilh.ÌÈtâ nuncà

(") Istê estâIJeÌecimènlo, montado !e1o comerciante Joâqrìm F€uèúâ Alvês,abriu as lorlas ao !úÌrlico â 2ï-IX-1915, hâs só nos âdiântâdos ânos de 20 (ao t€mFoen que lelteìce! ! ÀÌïÌedo Filrueüat instâÌou mesa de lilhaÌ,

356

BILI{ÂIi - DATIAS _XADREZ

orgânizâdo sob o pâtrocínio do jornâl O Sécula, e$ 1942/43, de colâbo-ração com â Associação PoÌtlrguesa de Amadotes de Bilhar, sendo apu-Ìado aqui o campeão que, defÌoÌltando o de SetúbâI, nâ capitàl do dis-tÌito, Ì€v:ìIiâ o cãmpeão distritel dâ modâlidâde à finâI, a Lisboa, coÌnos apurados dos outÌos distritos. Foi então Càmpeão do Balreiro o bilha-

sta que cremos não ter tido até hoje quem o superasse na nossa região:António José dos Sântos, nâscido nestâ vila a 16-ÌX-1913, nessa ópocãmotoristâ dumâ já exliÌÌte empïesâ corticeirâ locâl e âctu:LÌmenteâgente-liscâl da I. G. A. E. Dm 2." lugâÍ, nesse torÌÌeio de âlturamento,classificou se outro excelente biÌhadstâ: Jorge Augusto Neto, ferroviáriodà C. P., dos SeÌ-viços cÌe Movimento, também nascido no BaÌÌeiro (â9-XII-1914) (r). Por esse tempo mais outÌos bons bilhaÌistâs se reveÌii-ram, tâis como o Dr. António Pacheco Nobre (já faÌecido) e João Au-gusto dos Sartos, barreirense este úÌtimo, (também vencedo{ de umànimado tomeio no <22 de Novembro)), aÌÌtigo industriàl em Sines eactuaÌmente comerciante €m Lisboa.

Em ÀbÌ"il de 1945, oÌg:Ìnizou o FuteboÌ CÌube BaÌïeiÌense âlgunstorneios inter sócios e tanto aqui como em ouíÌos saÌõês, mâis um bilhr-ristâ se destâcoü, com possibilidâdes que, no entânto, nunc4 explororÌâ fundo: João Bàptista LigoÌne Firmino (João Mâmt), nâscido nesiâvi Ìa, â 17-I IT-1917, emboÌa tenhâ sido (ou sejâ, âindà.. .) um jogâdoÌmais de estilo, do qüe de muitãs cãtambolâs.

M:ìis terde, surgiu outrâ onda de entusiãsmo competitivo ÌreÌo biÌhàr.Foi em 1947, no VeÌ:ìo, peÌo mês de Junho, quândo Artur Pereirã (1906-1965), uopÌietário do <Café Centrâl) destà viÌâ, organizou um (GÌande

CampeoÌ1ato de BiÌhar,, de pârtida livre, com trôs categorias de jogâ-

dores, ÌÌo quâl Íorâm disputâdos prémios no vâÌoÌ de cercà de 2500 es-cudos, e ã que concon'erâm :rÌgumâs dezenâs de biÌharistas. Foi campeãoo já citâdo João Fìrmino. Segundo julga.Ìnos saber, teÌá Bido estâ aúÌtime das orgânizàções locâis do género.

(') Recorda-se que o campeáo distritâl foi Joío da SiIvâ, de SeiúbâÌ, qtêreìcen -{ntorio Josê, e, em Lisboa, ficou èn 4,'Ìusãr no apuranerto {inal,

357

O BAÊREÌRO CONTEXIPOSÂNEO

Em 1949, Antonio José dos Santos, muito foúe em paúìdà iivÌe,clâssificou-se em 2.' ÌugaÌ no Câmpeonato de Bilhax do PoÌto, em Ìepre-sentâção do Clube DespoÌtiyo de CampâDhã. (Ássistimos, por ess:r âÌtüra,â aÌguns dos jogos, nà Cidâde Invicta, e logo vìmos que o l.'lugãt nã.apod,í& set: gãt-tho por um râpâz do Bârteiro que, temporàriâmente, Ìá seencontrava â prestar serviço oficiaÌ...). Anos depois, em Évora, AntóÌfoJosé, já enìãe em seÌÌiço naquelâ cidâde, (aÌrâncâ>, também em pâÌtidâìivre, o 1.' lugar no Campeonato de BíÌhâr âli reâÌizâdo, de que possujvâliosa tâça.

O mâis concorrido salão de biÌha.res do Bar-reiro é, âctuâlmente, odo Ginásio-Sede do FuteboÌ CÌube BâÌÌ-eirense, com 4 mesâs. O jogocontinua a ter. muitos pÌ.aticântes, mâs sem que surjâ um outro {Ìe mâisclasse, capâz dê se niveÌar, com seguro sucesso, à aÌguns, âindâ, alosmeÌhores <tâcosr antigos, em hâbiÌidade naturâI, mecanismo € técnica...PoÌ que será?...

JOGO DAS DAMÀS

O Jogo das Damr. corrêcou :r grnhrr DoL,ulâÌ ioádc nàò .olnct iv ic ladêsdp rtrreo e dê desDoÌ.1o do Brrrêiro for âl 'urâs de l92S . iâ noc DÌ i .c i .pios dl décãdr dê 30 s" hzirm câ,nnconrros ro CIub^ 22 d" Nov.".rb|o,aão só. ind_ividucic .orÌo fâÌ ìbÁm pìr oquipa-. O ,nai" rr-porrarr" ai iêre.ìuadn lol o ( onp,oíata d? .D,üos dn Btrr , i rc. ê, ì Ig3Z, 2u quat.oncorlêrâm 26 jog6d6.sr F dê quê sàiLr vprcponr Jo"ó [ tcrupì Spnrìnerr( l l i98-1C67). nÍ ì .1ural de Es.our! l ( . \ lor le l Ìor-o-Nn\o), ranbóm di . , ; r Ìuchâradista (1), que, fenoviário, se aposentariâ como chefe de repaúiqãoda C. P. (Fâleceu em AguâÌvâ, Câcém).

Entretârto, viÌ1do de Lisboâ, fixara residência Ììo BaÌreiro. Dorvoìfâ dê lCzR 29. üm damisrs com ràJêg^rir i lê r têst.p, quc loi J; .nReÌvas dâ SiÌva Nogueira. Era fotógràfo e montândo ãqui um ateÌier,não mais de cá sàiria, contÌibuindo pârà isso os instârtes pealiclos d('sdâmistâs jocâis, que Ìogo reconhecerâm â sua elel,ada câteEoÌia ale. ogâdor.

Silvâ Nogueira merece-Ììos um.L referêncià mâis aliÌâtâalâ: Nâscidoem Vâle de SântaÌém, a 16-III-1891, foi um dâmistâ que se tomou conhe_cido à escaÌa nâcionâI, sendo frequentemente citâdo quândo se fàzemrefeÌênciâs a pÌoblemâs e mecânica deste jogo mentaÌ.

(') Im 2." lueaÌ cÌâssifjcâra-se Silvr Nogreira e em 3.." (er-âequo): JoâquimFaÌcão NosueiÌa, filho do ãteÌ:ior, e Aìiónio dâ Cosra Sântâhâ.

358

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BILIT.{R D-{]IAS_X.{DREZ

Com Américo Simes, foi SiÌ\':ì NogueiÌâ o pÌo!Ìietário dã Re1)'ìst(Partugueso, íl.e Donras, cujo 1." ìúúero sâiu â 1-I-1939 ('), âssumiÌìdo rÌe14,ainda, â diÌecção técÌricâ, com FernândÔ Mâúins. Er':r .r primeira publi-

cãção portuguesa enclusi\.âments dedicada ao referido jogo (:), e a suaSecção de Estudo era a mâis àpreciâda e útiÌ, tendo SiÌvâ Nogueira a

suâ fonte de consuÌtà nà tal <ì[édulâ EntropeÌicà CaÌculatóÌiar, que seorgrúhava de lossuir e que gu;rrdav;1 como um v:rlioso tesouïo.

Ao ingrcss.E no grupo dos dâmistas bar-reiÌenses, Silvâ NogueirâIoi, âo mesmo tempo, um grande ânimador e um guia paÌa os mais

Delois do lomeio de 1932, outÌo se reâlizou, decorrido pouco tempc,no sâÌão dâ âÌrtigà Associação Comelciâl e ÌndustdaÌ destà viia, cedidopârâ o efeito, Ness:L aÌture jogavâ-se muito, especialmente nos sâÌões debàrbeãriâ, âssim como em \'ários <cafés>, mais frequentemente ÌÌâ Lei-tâÌiâ <Chic>, já:Ìqui cit.dâ, e em diveÌsos ciubes.

Em 1939, orgâÌ1izâ o Império F. C. Ilârreirense, então pÌesidido pelo

baÌÌeirense AÌtur Bâeta, o CtLltlpeanr!"to rÌe Damas do Baïreira (IÍler-

-CÌubes), ucom o intuito de deBenÌoÌÌer nestâ viÌa o gosto peÌo científicojogo,. Sob a direcção técnicâ de SiÌvâ NogÌÌeira e com â instituição detàqâs e medalhâs pâra os vercedores, quâtro cÌubes se defrontar"am;F- C. BâÌÌeirense, Império F. C. BâÌreir:ense, Clube de Futebol <Os BaÌ-reirenses> e S. I. R. B. (<Penicheiros)). Iniciâdo o Íorneio â 14 de Feve-reìro e concluído nos Ìreados do mês seguinte, foi vencedor'; por equipâs,o F. C. BârïeiÌ'ense (Mànuel PeÌ€irà de Frciíâs, Gilberto GueueiroGomes, João GuiÌhente CoÌreiâ e Amâdeu Diâs de OÌiveira (estes dois

(') Nesse 1.' númeÌo, ciia-se, na 1.'pás., uhã olrâ soòÌe DÁMÂS, de extraoÌdinúrio

'à1oï, a MédLta E.atrotaLì.d Cdl.úlatórìd ttu. erLseila a hqd.t à las DMúB

cÒn EspekL a Bro4úel, de D. Pâblo Cecina Ric! y FcÌseÌ (eÌ incósdlo), lÌadrid, filE,que (sc não for único, pos6uínos !ü dos toucos cÌeÌnpÌàrcs que exjsten en PoÌtugaÌ, -es@criase nâ dltâ Ìê!iÈtá. Ora qneh trÈçou estas !âìaÌrâs foi SiÌvâ Nosuenã, poisêrâ ele o propÌieiário do dito volume, aeoÌa eh pôdet de D. Vitãlinâ M&hàdo, ïesi-

(') Têve a aedacção e adninGtÌação, lrimeiro, nâ Viv€nda xânieÌo -Cârhe-litas - Camide, e, delois, em outÌo6 dois lontos dc l-is!oa. A colecção que rerte.cetra Silvs Nosuèim teDina ío n." 14 (T'ever€n:o, 19.10), què julgamos ter sjdo o último.

359

O BÁRREiRO CONTDX{PONÂNEO

últimos já faÌecidos). Na cÌâssificâção individuaÌ triunfou Maìuel pe-reüa de Freitas, então industriàÌ de barbearia, <um noYo cheio ale qu:i,lidades pam vir â ser jogàdor de gÌânde clâsse,. Com efeito, assim sereveÌarâ já o Campeão do Barreiro de 1939, quândo, no encoÌÌtro alasseÌecções Á de Lisboa e BaÌ-reiro ('), empatara com o fortíssimo dâmistrÌJoão llouÌa Jacinto, campeão de Lisboâ. PeÌeiÌâ de FÌeitâs, grandeamigo do BâÌrciro, encontrà-se, d€sde há anos, nà VenezueÌa (,).

Outro dâÌnistâ de boa cÌãsse (o 2." individual deste torneio) foiEurico Augusto Pires Dìnis, empÌegado dâ C. U. F., nÂturaÌ de ÉvoÌa.

ReâÌizâram-se, ainda, por esse tempo, outros encontros ile seÌ€cçõesao níl,eÌ rcgionâÌ, como, por êx€mpÌo, o Montijo-Barreiro.

Um dàmista que, quando àindâ estudante, começou poÌ praticar ojogo num estâbelecimento Ìoc.ÌÌ de barbearia (como muitos outros),enquanto não Ìhe chegava à vez d€ ser atendido, e que, bre\,e se re\Ìelouum jogador rápido e atiÌado, foi MânueÌ Ribeiro Pâcheco NobÌe (irmão,mâis veÌho, de MáÌio Pàch€co Nobre, antigo internâcionâÌ de futeboì),chegândo a seÌ campeão Ìocâ1. Formar-se-ia, depois, em Nledicina, Íixândoresidêncià em Lisboâ.

Nos últimos ânos, a práticâ do Jogo dâs Dâmâs decâiÌr muito noBaÌ-reiro poÌque faltàm já entusiâstâs e oÌ.gàÌìizâdores de lorineios, eoÌÌrofoi Silvà Nogueira (que fâìeceu Ììest:r viÌâ â 2T-XI-1961 (r) e tâmbénÌpoÌque âs atencões dâs novàs câmâdâs passâlrâm a ser mâis âtraíd,rspêÌo Xâdrez. São épocas... Todavia, não se eclipsou, aqui, de todo, esreiogo de sâla que, âfinâl, pelâs <dâmas), Ìrem umâ só vez vimos serpÌât icâdo.. .

Apenas o GÌupo Desportivo dâ CUF vem pÌomovendo, nestes ú]fi-mos ânos, torneios inteÌïos. Dentre eles, ilestâcou-se o do <I Centenárioda C. U. F.r, eÌn 1965, com a pârticipação de 4 equipâs e 22 prâtìeÌntes,em quc tlitÌDfou uma representâçaro banheirense.

(') EsLe êncontÌo. que se efecruou na sede da S. D. U. B. k(lrÌâncêsesr), rèÌ,ninou côh rm empâi.e (il-3).

(') Nascido €u lìntre-os Rjos (penâfiel) a 1-Ì,191E veio con a fÈnítia, pÚão Barr€iro, aos 10 ânos.

(") Foi um cstihâdo âssociâdo e gÌatuìê âniso do F. C. Eauêjrense, que eÌemuito âu!Ìiou, terdo si.to eleÌrdo à categoÌja .le ser Sóci, Be\emórìta,.ot\ à q\al,até hoje, ron.os sócios forâh disiirqujdos.

360

BILÌÌAÌÌ DA}IAS XADR!]Z

XÂDREZ

O Xadrez - modâlidade desportiva, Sô-Ìo-á, sem dúvida, se consi

alerâmos á sua prâtic'à rano, alt(l gìndstíca mental, qúe <1eva a !âlmâ,âos mâis jogos de saÌa. Já uma l'ez tentámos iÌÌvestigâr dâs origens destejogo, poÌ mera cudosidâde, miìs não coÌÌseguímos iÌ mais aÌéü que tantÔs

outÌos que esbâÌÌ:Ìïâm nâ sÌÌâ diluição nâ noite dos tempos . E, quem

sabe se tudo, afinaÌ, foi muito simpÌes e hoje nos pâtece tão tr:ÌnsceÌÌ_

dente... Que o jogo dâtà de muitos séculos aÌÌtes de por este nosso mundo

ter ândaalo o sublime Rabi d.r. Galileia, é aveúguâdamente ceÌto. Que,âÌém cÌos hindus, tâÌrbém os chineses, e os gregos, e os egípcios' e até

os hebÌeus sê aÌrogãm â hoÌÌÌa da suâ inveÌrção, (parece impossível os

russos não â terem ÌeiÌÌvindicado, Ìmbém), é iguàlmente certo. X{âs tÌrdo

pâira já no ilin]itÌdo câmpo da tràdição, âonde se acolhe muitâ trâfacice.

É todàvià, âos hindus - e teria sido um saceÌdote - que mais vul-garmente é atdbltídâ a irveìqiro do Jogo do Xadrêz, segundo âlgurnas

obrâs e ditâs. As ïegrâs do famoso jogo que mais pàciênciâ (e muito

estudo!) rcqueÌ, essas, têm sido objecto de vários tratâdos em ÌÌumerosâs

líÌrguas, e segunalo uma pubÌicâqão brasiÌeirâ que' há ânos, compuÌsámos'

:úé em ïerso foïam um dià lostas por certo Abade xâdrezistà e <possível-

meÌÌte> poetà, no pontificâdo de Leão X (SécüÌo XVI), tÌab:LÌho em quê

pomos dúvidas de hàvet contÌibuído pâÍa aÌgo mâis :Ìcrescentâr à glóÌiâ

que a posteridâde tributou âo famoso Pa!â e súa época, porque Ciências

e Letrâs costuÌnam câmiÌlhar â 1)âr (costunâm, Ììem sempre .) mâs

<Liguemos) âgorâ à te11a bâÌreireÌrse, após estâ bÌeve deambulâção,parâ declarârmos, humildemente, que desconlÌecemos se nossos avoeÌÌgosalgumâ vez se irteressâÌ'aÌÌÌ a sério pelo Xadrez... Julgàmos que não,nem no seio dâs fâmíliâs, reunídas ao serão, onde, quândo resoÌviâmentÌeter-se:r jogar, erâ às Cartas (â veÌhâ <Bisca,), âo Domiró oÌr âoLoto... E dà pÌática do Xadrez, nâs coÌectividades, ioca.is, até há bem

Èoucos ànos, também nad:r ficou constando, com excepção dâ simpáticâAssociàção Académica do Barreiro, onde decorÌerâm torneiog particul:r-res, inter-sócios, pâÌticipando ìogo âlg:irns dos seus jovens xâdrezistasnos I Jogos Juvenis Ìocais, em 1964.

361

O BARREIRO CONTIMPORÂNTO

Temos, assim, que o primeiro centro associativo, do Barreiro a criaruma Secção de Xadrez, promovendo boa propaganda deste jogo, foi oGrupo Desportivo tla CUF, em 1961. A chama do entusiasmo logo espe-vitou, de facto, desde que, a 29 de Setembro desse ano, o referido Grupopromoveu a vinda, à sua sedê, do então campeão nacional Joaquim Durão,para dirigir uma simultânea do científico jogo. Cria-se uma escoÌa deiniciação, em 1962, ss primeiros xadrezistas inscrevem-se, na Associaçãode Xadrez do Sul e, dentro de breve período, sucedem-se os primeiros

torneios internos, as participações nos de outÍas colectividades e, depois,os de classificações de 3.^ e 2.'categorias, onde se revelaram aplicadosxadrezistas.

Em l-962 e 1963, Joaquim Durão voìta a disputar simuìtâneas noGrupo Desportivo da CUF que, neste último ano, entra no Torneio

Quadrangular organizado pelo Clube de Campismo de Setúbal (1), para

(') Os concorrentes forarn, com o G. D. da CUF: q Club-e -de

Caltpismo deSetúbâì, o Grupo Desportivo dos- Ferroviários do Barreir6 e o Clule do Pessoal daSideruìciâ Nacionãl,

EnL 23-II-1962, na sed.e clo Gt'upo Despo't'tiuo da CUF. - Aspecto de untt sìmultâ'nearle Xad'rea, condttziila pàIo antígo campeão ndaonal Daniel de O['hJeint

362

BILÌÌAB'-DÁMAS XADRI'Z

equiÌ)as de 4 jogâdores. CÌassificâm-se os <cüfistâs> em 1." lugâr, sendoeste o pümeiro iriunfo qúe obtêm €m tomeio âo nível regionâI. O seunúcleo cle Xaallez contava então, já âpuÌados, 11 jogadores de 3'cate-gor iâegde2. ' .

Em bom incremento a suâ Secção, os xadÌ€zìstâs do G. D. da CUFdistutâm, em 1964, peÌâ ! meiÌa vê2, os Câmpeonatos do Sul (Ìndivi-

duàis) parâ âpuràmeÌ]to dos representantes do Sül âos Nâcionâis de3.'e 2.'' cãtegorias. Obtôm, Ìespectivamente, o 8." lugâr (Filipê ReisingAlves) e 4.' lugâx (Jâime Assunção). Novos jogâdoÌes <cufistâs> sere\êlam Iros scus lornero" dê.ìàssi" i r r !ão.

O 2." ToÌ'neio QuaalÌangulaÌ, destâ vez (em 1964), olgànizâdo peio

Grupo <cufistâ> (') concedelhe novo tdunfo ê o 1" tÌoféu que o XâdÌezthe proporciona: a Tâçâ <Eng' MeÌo de Azevedo>, poÌ este mesmoatribuída.

Em 1965, no\'â espÌêndida jomâdà de propâganda: João Mada Cor-dovil, já nâ esteira alo títuÌo máximo 1Ìâcionâl, dirige, a 11 de Dezembro,na seile do G. D. da CIIF, outr-a simuttâneâ, que reúne 25 tâbuÌeiros,tâmbém seguidâ coÌn eÌe\,:Ìdo interesse, por mui|1 âssistênciâ

Entretanto, como apâÌecimento do Quinâs CÌube de DespoÌtos ('),

o jogo do xâdÌez com€ça a tomar, â paltir de 196{;, maior expàÌìsão.Essâ é, mesmo, um dos pÌincipàis objectivos da novel colectividâde, aocriàf, nesse ano, â secção rcspectivâ, no seio dâ quâl trâbâlhou, desde

1ogo, um experimentâdo xadÌezistâ, <moÌâ-impulsionâdorã) da suà âcti-

vidade: Albelto Silvâ, beilão, de Fornos de AÌgodÌ'es, que, vindo {ìe

Lisboâ (onde já peÌtencelâ à núcÌeos xadrezistas), fixarà, pouco temFoântes, sua Ìesidênciâ ÌÌo Barreiro. A 1-x-1966, o Quinas convida Mestre

João Cordovil a didgir uma simultânea, qüe se reaÌizâ ÌÌo sâlão do

Grupo DmÌ"áLico e Recrêir ' ivo "O. Lê(as", consl i lu indo êla Ì ìcìs uml

espÌêndida jornâdâ de plopâgânda deste jogo.

(') Forâh concorÌentes, coh o Grupo ôrgânizâdoÌ: o Clube Acâdénico d€

Pinhal Novo (em Éubstituiçáo do CÌule de Câmpisno de SetúìâÌ), o G D. doÉ

Ienoviâri6 dô BarÌeiÌo e o Clube do Pessoâl da sideruÌg]a N4ional(') V. Ca!. vtL- Oúttus colecthüa.|es .lesl'oÌthü .lo concelho da Baít.iÍt

363

O BAIìIìXIRO CONTEMPORÂNEO

O Quinàs toÌna-se, em breve, uma âutêntica escoÌa de iniciação do

xâalÌez, que mâis se expande ras câmadas ioveìs, operáÌiâs e estudântis'

com â orgaÌÌizâção, leÌos Jogos JuveÌìis do BaÌreiÌo, dos (Tomeios dâ

Páscoa' (em 1965 e 1967).

O âno cle 196? foi, então, particuÌârmente Ììotá\'el, no Bar'reiro,

sob o aspe{to de actividade xadrezística, da quâÌ deixamos aqui uns

breves apoÌÌtâmentos, com o desejo de que' quem, um dia, os retomâr'

para continuâção, tenha de âcrescentaÌ âÌgo mâis ao que' eü tão pouco

tempo, Íoi possí\'eÌ desenvolver-se entre Ìlós, e que aÌiceÌçâ aqui mâis uln

ettre os escassos centros xailrezistas do Sut do Pâí3, onde, com Lisbo:r'

e\'identemente, só Portìmão e Fâro mâis sê têm destacãdo

Tivemos, âssim, em 196?:

-I Campeonâto Distritài dê SetúbâÌ, em 1.' categoria (eqüipâs) -

VencealoÌ Quinas Clube cie Desportos (com Albelto Silvâ, ManueÌ de

Brito, Clâudino PereiÌâ, VítoÌ Freitãs e MáÌio GâÌddo);

-Em 29 de Abril (nas festâs comemorativâs do 56" âníveÌsádo

ilo F. C. Baneirense): realizâqão ale outra simuÌtânea, com 24 paÌtici-

pantes, no Ginásio-SecÌe do F. C. B, â quàÌ foi conduzida peÌo MestÌe

àe xàdrez Júlio Santos, alo Sport Lisboa e Benfica Numero'so púbÌico

r,:oÌtou a âssistir âos jogos.

- Erì1 1? e 18 de Julho, o Grupo DespoÌtivo dã CUF vence o

Tomeio alà Zoüa Sul, 2.' câtegoÌia (coÌÌ1 Diarnàntino PeÌdigão, ÁÌva1o

Feïnâniles Morgaalo, António GÌilo Sâlvãdor' Fernando Dias e José

Joàquim Próspero);

-Em Seteúbto, no tomeio nPÌiÌÌ1eiro Lânce - 196?>, oÌ'ganízãqão

do Ginásio Clube Figueirense e cujâ eliminâ1óÌiâ, na regiáo do BarÌeilo'

esteve a cârgo dos Mogos Juvenis locais (padicipâção de jovens dos

10 aos 15 aÌos), esta vila repÌeseütou-se com válios jogadores (mâis de

50 % dos paÌticipantes nesse toÌreio), Ììâ finaÌ disputâdâ na FigueiÌà dà

Foz, onde tiveram âctuação modesta, mâs provêitosâ pâra as suàs futurâs

po"" ib l r idade-:

-No xÌI Campeonãto Nacionàl, por equipâs (1' categoriâ), o

Quinas Ciübe de DespoÌtos obtém o 3.'ÌugaÌ;

36t,

BII,HAR DATÍÁS _ XADITI]Z

- Em Setembro, no xxMânpeonâto NâcionâÌ (Indi'iduaÌ) dâ1., câtegoriâ, na FigÌleiÌa da Foz (em qüe João CoÌdoviÌ ÌeÌàÌidou otiítuÌo múximo que aÌÌ-ebâtàrâ â Joâqüim l)uïão, em 1966, tornârdo'se o9.'Câmpeáo Nâcional de Xâdrez) - câÌr'Ìpeonâto esse em que o Bâr-reiloesteve peÌà pÌimeir:r vez repÌesentâdo Albeïto SiÌ\'a, do Quinas, cÌàs_sifica-se em 9." 1ug:r1';

Nos torneios zonâis do SuÌ, 3.* e 2_ câtegoriâs (Equipas)'

Ìespectivâmente disputãdos por G. D. da CUF, Quinas e PinhâÌnoïense.e por G. D. dâ CUF, Quinas, PinhâÌnoÌense e Clube de Xadrez de PoÌ-timão, os xadrczistãs dâ CLÌF tÌiúnfârâm em âmbos, ganhàndo por'

câdâ um destes to1neios, 1 tâç!Ì c 4 medâihas. (Foi, peÌa pÌìmeira vez,

em 1967, que o GÌupo Desportjvo dâ CUF €fectuou à fiÌiaçáo dìrecta-mente na Federação Portugucsâ de Xâdrez, o que, desde então, thepermite disputâÌ os torneios pof esta orgânizirdos e reseÌvados só a

clubes neÌ:Ì {iliâdos).

NOT V. no Ca!, lrlll-O r.s]rotóo Co4rorciìrrt, os títuÌ6, à €scaÌa ÌegionâÌ

ê ìacionâÌ, oblidôs !aÌà o Bânêirô, âtra!ós do Gtulo Deslortito dos leÌroviárjos,

!e]o !.loroso xadrezistâ !.râncisco Sim sjm Lâ!Ìôìeio (q!ê tan!ém fêz p.Ìtê dás

€qui las de xâdr€z do G. D. da CUF).

Espêrâmos que um firme interesse por estâ modaÌidâde contìnui,

agorâ já com alguma experiência âssociativa e, sem dúvíd:l, ceÌta prátic:ì

e capâcidâde de oÌganizâção tor parte de \'ários elemeltos mais câte-godzâdos, poÍ foÌmâ a m:ìnteÍ o RaÌreiro como aeníïo ÍadrezísLica d.ereài vâlia, sendo certo ser já o mais impoÌtãnte, nesta âÌtum, do distÌitode Setúbaì.

No decuÌso dâ actuaÌ décâda, ao maior interesse peÌ:1 pÌáticâ doxâdrez, neste coÌ1ceÌho, já coüespondeu à ÌÌnpÌensâ locrÌ, com a pubÌi_

câqão Ìegular de pÌobiemas, RecoÌdãmos a JaïMLl da Borreíro, \at s17àâÌÌtigâ secção nPassatempo>, nos anos de 1963 ê 1964, e o mensáÌìo

O BurÌeiÌense, nos seüs números de Dezembro de 1965 a Abrii de 1966,nâ secção <Encontro com o Xâdrez>, dâ autoriâ de MânueÌ dâ SiÌ\'a Car'vâlho que, também nâqueÌe joruaÌ, manteve já desenvoÌvido noticiárjo

e notâs críticas sobre à âctiúdade xâdÌezísticâ locaÌ. Estrânhâ-se, cox-tudo, não se verificâr a suâ desejãda continuidade.

365

O BÁRREÌRO CONTNMPORÂNDO

Em época anterior, o já extinto jorní\lo Barreíra publicou, na fasefinal dâ suã êxistênciâ (1946), umâ secção, com certo desenvolvimentoem aÌguns númeÌ'os, excÌusivamente dedicâda âo XâdÌez, dirigida porMário José Pinto Gomes, o qual indicâvâ dever toda a coÌrespoxalênciasobre a mesmâ ser dirigidâ para a Rua Antónia Ândrade, 5, r/c,, esq.,em Lisboa.

Foi um Ìouváv€l incentivo parà a difusáo do referido jogo no Bâr-reiro, mâs destinado mtão a falhãr, pela extin$o do dito jomal.

366

C-\"íTUI,O \VI

O JOGO DO CHiNQUILHOE OS GRUPOS QUE O PRATICAM

Desporto oü passâtempo - e por que não Desporto, se o TiÌo

tâmbém o é?-o ChinquiÌho começou â ser praticado no BâüeiÌo há

mâis ale sessentâ ânos, tànto nâ própriâ vilâ, como nos ârrâbaÌdes

O populâr jogo eÌâ um entreteniÌnento dos cÌientes mâis âssiduos dos

estâbeÌecimentos de vinhos, e constituiâ como que um <ÀpeÌitivo> pâr:Ì

as bebidas-.. E cortinua a seÌ l{as foi pÌecisâmente em 1925 que 3e

fonúou âqui o pÌimeir-o egÌupâmento deste jogo, já com estabiÌidàde

e espír:ito ale equipa, Ìogo a seguir â Setúbal teÌ colstituído tìs scus

gÌupos ale pÌâticarìtes do Jago da ,tIíri,rra, desìgn:Ìção por que tambérn

é corhecido.

Os dois pdmeiros grupos Ìocais foràm o <SpoÌt Chinquilho União

1.. cle X{âio Bârrcirense>, fundado resse referido âno e na dàta indicadâ

no títuÌo, e o <Modesto ChirquiÌho Bâìrrcirense> O primeiÌo torÌÌeio

eJectuâdo teve â paúicipâQão destes dois grupos e do (Monârquina>,

dà cialade do Sâdo, iniciândo-se no dia ? de Junho desse ano, lendo como

lrémio â <Tâça Câmpeonâto,, que, noticiâs da época, ànunciaÌam (e

mais de umâ vez...) ser do \'âlcÌ de 600 escudos. Alto 1á1. . (Niro seÌi;Ì'

cremos bem, o caso de um <ÀÌtístico BÌonze, que, certas vezes se anun-

ciava ir ser disputâdo entre grlrpos lopulâres de futebol, e que, ao Íim'

se vedlicàrâ ser um belo "Bronze. de BaIÌo>). Não: EÌâ umâ tâça

r''eriladleiramente vâliosil e dela ficou vercedor o gr"upo (Modesto>, ac

367

O BÀIiRIÌEO CONTEMPOEÁNDO

trìunf3r dos setubâÌenses por 8 Dontos a 3. O que Ì1ão diz a crónicâ-mas tâh-ez fossc um facto... é se, desde então, os <modestos, aleixârâInde pâtenteâr essa simpática qüàlidade.

Nesse mesmo âno de 25, âpâreceu ainda um teÍceiÌo gÌ-upo local,o (Spoú ChinquiÌho 31 de Janeiro BârÌeiÌenser. Pouco depois, oufuoô <Grupo SpoÌt Chinquilho 1.. de Dezembro> (Os Restâuradores) doÀÌto do SeixâÌinho, e sucediaÌn-se os jogos, com â participâcão, ãlémdos setubaÌenses, de grupos de chinquiÌho cle Lisboa (nomeâdamente deAÌcântala), de Cascâis e outÌ.as lccâlidâdes-

Quando, em 1940, a Fedelãção Portuguesâ dâs Sociedâdes deCultuÌã e R,ecreio, com o pâtrocínio de O Século, orgânizolr o Ì Campeír-nâto NacionâÌ de ChinquiÌlìo (instituindo â <Tâçâ Cârlos Lopes) par:ro gÌupo vcncedor)r o coJlcêÌho do BâÌÌ.eiÌo concoÌreu enlão com seiscÌubes € sete equipÂs, entÌ'e os quir,is se disputou 6 Campeonato da Zonâ,

DsBes grupos forarÌr: o GÌïpo 1." de Maio, o Grupo 81 de JaneiÌo,o Grupo 15 de Agosto TeÌhense, o Gi'rÌpo 1., de Agosto pâivense, o GrupoFÌor do AÌto dos Sjlveiros e o Grupo 9 de Abril Lâvradiense, concouencÌoeste úÌtimo com duas êquipâs. TotàÌiz:rvam 56 jogadores eÌn provâ.Iniciado o iorneio em llaio desse âno, proÌongou-se pelo Verão, reaìi-zândo-se, pol essà épocâ, outros miÌis câmpeonâtos. E, posteÌ'ioÌmeÌÌte,mâis grupos ss íorm:!r'am, como em orÌtro lugâr- referimos,

O ChinquiÌho continua, assiln, a ter muitos praticantes neste concelhoque Ìhe dedicâm, nornìâÌmente, umâ boà pãrte dâs lârd€s de domingo,promovendo-se entÌe os grupos animãdâs fêstâs de confÌaternizâção,sempr-e ordeirâs e geradoms de um àgràdável con\'ívio sociaÌ.

São seis, âctuàÌmente * tântos quântos haviâ em 1940 (não, poìém,totâÌmente, os mesmos) -os grupos que se dedicâm ao jogo do Chin-quiÌho nest€ coÌÌceÌho. Seguem se umas bleves notas sobrc eÌes, men-cionardo-os por ordem de ontiglrü1a.le da ïüntl,açã,a-

368

O JOGO DO CHINQUILHO

GRUPO SPORT CHTNQUILHO UNIÃO 9 DE ABRIL LAYRADIENSE

Fundado a 9 de Abril de 1928, <para a prática do jogo de chinquilho

ou outlo qualquer sport>. Os seus Estatutos foram aprovados em

29-IV-1930. Tem a sua sede no Largo da República, 4, da freguesia do

Lavradio. Instalado, inicialmente, numa modesta casa, com um quintal

que adaptaram para a prática do jogo favorito dos seus associados, o

Grupo acìquiriu a propriedade em 9-V-1950, I herdeiros de D. António

Chatillon. Em 1961, por iniciativa de Alfredo Tavares, ferroviário,

lavracìiense (já falecido), iniciou-se a remodelação profundl da sede,

bem Ì.ocaÌizada, que hoje dispõe de um edifício de linhas modernas, de

2 pìsos, asseado, recheado de bom mobiliário, estando nele investidosmuito trabalho gratuito dos seus :rssociados e numerosos donativos emespécie s em dinheiro. As dívidas contraídas não foram além de poucas

dezenas de contos, valendo hoje o património associativo cerca de 500mil escudos.

Actividade desportiva: O ChinquiÌho, com exclusão, por €nquanto,de quaÌquer outro jogo. O Grupo tem disputado vários torneios ao nível locaÌe distrital e jogos em Lisboa, dos quais possui um razoável patrimóniode taças e medalhas.

Sede do Gl'úpo rle Chbtquilho Llllião g de Abril Lat;rad iense

rFoto de José Joaquiml

369

O BARREIRO CONTEMPORÂNEO

InstaÌações: Além de gabinetes vários, destacam-se os rectângulosde jogo e a Esplanada, e o Salão de Café e de Jogos de SaÌão. Tem aBibl ioteca em fase de in ic iaçâo.

Foram considerados fundadores do Grupo os primeiros 20 associa-dos, dos quais são actualmente vivos 16, sendo destes o n." 1- JoãoCândido dos Santos, ferroviário; natural do Lavradio. Grandes dedi-cações de gente modesta têm mantido esta colectividade em permanenteprogÌ'esso.

Projecto: a ampliaçãc do Salão de Ca.fé e Jogos.Possui cerca de 350 associados.

GRUPO DE CHINQUILHO (SEMPRE FIXE)

Fundado em 5 de Fevereiro de31-VII-1945. Inicialmente formado e

1937. Tem Estatutos datados deinstaìado numa casa da Rua 28

No Sa\ão-Batr rlo Gruyto rÌe Cltinqu'illt'o <<Semryre Fir,etr. - Directorese consócios confr&ternizún 1ú.Lrn iantat (hó' pouco tempo efectuado),brindatulo pelo,s felicicla<les de u.m ded'icailo colega e amigo, que'pttrtiu, pai'a o estrangei,rç e d,e ló' Ihes remeter@ quantìa qxae cllegoltc bond.ou para o agradcíteL tepasto. Ele bem sabia qne não lhespoelin T.roporcionar múis grot& Iemb.ançtt (lo qüe essa . Asgittu opopuíar Chinquillto conco,rre par& ÍonLewta4' a boa ca'maradagem

e profurtd.ttr as atnizades, mesmo iLe longa. .íFoto de José Joasuim)

370

O JOOO DC CI] INQÜILEO

de Maio (AÌlo do SeixaÌinho) Iertenccnte â JoÌge Crou, tem montâdaâctuâÌmente a suà sede na Ru:L do LtìvÌâdio, n." 25 (no mesmo baiüo),

em prolriedade de Herdeiros de António de Almeidâ SerraÌÌo. O Grupopraticâ :r modâlidâde dc chinqüilho de mâÌhâ pequena. Forâm seus fun-dadores, entre otÌtros, Josó R:ÌmiÌìhos, Joâquim Faïinhâ, Joâquim Gon-qâlves e Joâquim llonteiÌo (estes dois já fàlecidos) e Ràmos Progresso.

Os dois lectâìgüÌos de jogo, em instaiações ÌÌÌuito bem cuidâdas,

t€m o nome de ucâmpo Francisco X'louÌâ Soeiro (Pâco)>.

O grupo possui peïto de centenãr e meiâ de tloléus gâÌÌhos na moda-

Ìidâde c disÌrõe tàmbém de um SaÌão-Bâr, pequeno, mas b€m monlâdo.

Tem cerca de 150 associâdos.

GRUPO SPORT CHTNQUILHO UNIÃO l . ' DE ÀGOSTO PAIVENSE

Fundâdo no dia 1 de Agosto de 1937. Os seus Estatutos d4tâm de

9-ÌII-1945. Tem a sede no Alto dâ Pâivâ (Barreiro). Iniciàlmente fun-dado e instaÌado num:ì tequenâ bârÌaca de màdeiÌâ, o Gr-upo âdquidudepois, em boas condições, à MânueÌ de Assunqão JúÌÌior', â suâ primitìv::Ì

insta.Ìâ6o e o respectivo teüeÌÌo, târa ncle construir uma an,pla sede,com destino à quâÌ oÉ sócios e seus familiares ÌrÌomoverâm à conduçãode <coÌnboios> de pedra, e outros mâteriâis iÌÌiciândo âs obÌas pelo

\rerão de 1958. Contirü:ì.râm nos anos seguiÌÌtes e, entretanto, ideâli-

zando se um edifício mâior, deÌe foi feito projecto definitivo em Julhode 1966. Apro\''ado, â nova coÌrshução breYe se iniciou.

O edifício tem iá concÌuídâ uma. p:r.rte das dependênciâs, a câve, o

Bar (sala de enfuada), gâbiÌìetes vários, sela da BibÌiotecâ, instâlações

sanitár-ias. etc. O SâÌão de Festâs encontra-se âinda em regime de

espl:ì àda, coxstituindo p:trte do edifício a concÌuiÌ.O Gflrpo tem Secçáo DespoÌtil'a (dedicâdâ âo jogo de Chinquilho),

Secçáo CuÌtuÌàI, co1Ìstituída por üma Biblìoteca com ceÌca de ?50 voÌü-mes, pârâ à quaÌ muito contdbuiu o auxíÌio da Fundâção Gulbenkiân,

e Secção de Turismo, que, proporcionando âos sócioB não só recÌeio e

culturâ. tem sialo uma inter-essânte fonte de receita p:Ìra :Ì Colectividãde.Tem ceÌca de 250 âssociâdos. EntIê os seus fundadores, encontÌam-sê

os nomes de Inurenqo de AÌm€idâ RaÌnos e Fràncisco de Almeida SàÌÌtos.A Compànhia llnião FàbÌi1 e a Câmàra }funicjpâÌ do Bâneiro contâm-seentre as entidades das quâis este Grufo do AÌto dà Pâivâ tem Èecebidomâiores auxíÌios,

O BARREIIO CONTE1ÍIOIìÂNXO

GRUPO DE CHINQUILHO MODERNO (O l ' ' DE JANEIRO BARREIRENSE)

Funalado no tÌiâ I de Janeiro de 1939 PossÌri Ostatütos datados de

20-XI-194? e tem à suà seale ÌÌa Ruâ 1." de Maio, r'" 10 (Bâiruo das

P:LÌmeirâs. Teve como fun€lâdores, entre outros JíÌÌio Râm:ÌÌÌìo (já

fâÌecido). António alos Santos, X{ário QúiÌÌtas, José Gomes Gameiro,

r{cácio Fen'eira, JoaqÌdm Soârcs, CipriãÌÌo Qüintal e Adão Filipe

A seale é propÌiedaale do Grupo, possuindo 2 rectànguÌos de jogo de

chinquiÌho cÌe ÌÍà1lìa pequena, Salão-Bâr, e ïáÌios gàbinetes'

A ColectiÌid1rde possui ceïca de 170 âssociâdos.Hm projecto: constÌuqão ale üm 2" liso dâ casã, dotado de SaÌão

e SâÌa de Biblioteca.

GRUPO CHINQUILHO PÀLMEIRENSE

Funalado em 26 de OutübÌo de 1e40. TeÌn Estâtutos apro\'âdos e

está instala.do em propÌiedaale aÌugada, nà Trâvessa dâs PâlmeiÌas, 6-A

(no bâiÌro alo mesmo nome). Prâticâ i4mbém a modtÌidade de chinquilho

de mâlhâ lequena.Tem em pïojecto a remoaleiaçáo das instalaqões e possúi cerca de

150 âssociàdos.

NA FREGUESIA DE PALHAÌS

CLUBE RECREATIVO CHINQUILHO I5 DE AGOSTO

Fundâdo â 15 cle Agosto de 1952. Situado em Vilâ Chã (fregúêsiâ de

Palhais), dispõe de sede própna Os Estâtutos, dãtâdos de 29-ÌII-195d.

forâm aprovaalos a 2-VIÌ-1954. Iniciado numa humiÌde bâraca de mà'

aleir:1, inâugurou a 23-VÌÌ-1967 â 1.' fâse dâ sua novâ sede (Sã1ão e

B , com teÌevisor), segundo projecto apÌovàdo em 1964.Numa 2.'f:ìrie, seguir-se á â ampÌiàção do 1" piso e â coÌÌstrução

do 1." ânalar, onale Íicârão instalados os gabinetes dos Corpos Gerentes,

Sxtáo d^ Fe- rs e nu.rr. dolpndÁnrirq.Tem cerca de 150 sócios, nâs qüais, ãpesaÍ do seu reduzido númeÌo'

conta vâIiosàs dedicaçõesA prática do jogo que Ìevou à cÌiâção ala colectividade está âctúal-

mente Ìeduzida, eú benefício dà actividâde recÌeativâ.

CAPÌTULO ]IVII

OUTRAS MODALIDADES DESPORTIVASINTRODUZIDAS NO BARREIRO

(NÃO IÌ.{TICADAS -4.CTUA]-}IENT!])

ÀÈROMODELISMO

O AeÌomodelismo, ümâ modaÌidâde do desporto âéreo, que coìrstituio apÌeÌÌdizâdo-base da Aviâção, foi criado no BârÌejro, em 1949, pelo

Luso Futebol Clube, com o pâtrocínio da Direcção-Gerâl da AeronáuticâCivil, sob a direcção de instrutot oficial. A âuÌa semàniìl chegolì a terrâzoáveÌ fÌequência, tendo obtido <brevet> de âviâdores de aviões semmotoÌ dois dos alunos, que forâm indicâdos pâra o Curso Superior deAviâqão sem Molor, na Póvoa de Santa lria. A modâÌidade não beÌlefi-ciou contudo, da desêjâd:ì expansão, Ìror essâ épocâ. Mais recente-mente, em 1965, criou o Grupo Despor"tivo da CUF a Secção de AeÌomo-deÌismo. Dependente de autoúzâção go!'ernamental, a sua criâção foideferidà llor despacho de 12-V-1965, do MinistÌ'o dâs Comunicàções(DiáÌio do GovenÌo r." 137-ÌI Série, de 11 de Junho do mesmo ano),constlndo do pÌogrâm:ì. dâ secção (tendo como seu dirig:ente José Mâ-nuel Casqueiro MuÌtâ e técnico responsável José Mârques) o seguinte:

a) ProÌnol'eÍ a existênciâ adequâdâ e o funcionâÌÌÌento de cuÌsosde àpeÌ{eiçoâmento dâ modâÌidâde, sob a orientação de um técnico cÌe-denciado pela Direcção-Gerâl dâ Aeronáuticâ CiviÌ;

373

O EÂIREIIìO CONTEüPOR-Â.\_EO

b) Pïomover â divulgàção dà culturâ paÌâ-aercnáutic.r lor meidde conferênci.Ls, pubÌicações especiais, etc.

c) Prcmover a pútica da construção e do voo de aeromodeÌos entfeos sócios;

d) O1gânizàÈ e fomentâr â reâÌização dg competições destortivàse demonstÌ:Ìções de âeromodeÌismo e promoveÌ exposicões e festaB,

Nos princípios de 19í16, chegou \'ário màterial fornecido peÌâ DiÌec-

ção-GeÌâÌ da Aeronáutica Ci!iÌ. A S€cção, porém, apesar de não trâzeÌ€ncârgols pâÌa o C. D, da CUF, niÌo entrou ainda em funcionâmeÌìto,

BADMINTON

Este jogo de salão (que, sob certas condições, se pode também jog:rr

em recinto descoberto), introduzido no nosso Pâís por voÌt:r de 1954,fez a suâ âpariqão no B:ìrreiÌo na época de 195?/58, rìo Luso FutebolClube. Segundo üolícjn poÌ essâ épocã publicâde no Bolel,im deste Clube,o facto <nasceu de uma viagem de turismo à Alemânha em que GÌicínjatr.ínnìno, lIârìâ Eduàrdâ FeÌnândes e AÌbaro AÌ\'es trouxeram de 1á,como cuÌiosidâde, duâs râquetes e voÌantês, O eÌl|'Jsiasmo pcÌo jogo

aÌâstÌou, até que se lensou nâ criagão da secção. InscÌito na F€derâçãoPoÌluguesa de Bãdminton, o Luso disputou na já refcridâ ópoca não sóo Torneio de Aberturâ, como lâmbéÌn o ToÌneio de Lisboa em 3."' cât.(senioÌes). (Foi a pdmeira representâ-cão de um clube do Distdto deSetúbaÌ em tomeio de Badminton organjzàdo peÌà respectivâ FedeÌação).A Sêcção, que o clube não podiâ financiaÌ por faÌtâ de meios, era, DoÌéÌÌ'ìJquase exclusivamente mantida pelos própfios jogâdoÌes. X{âs da impos-sibiÌidàde de alguns deles dâÌem :Ì üecessáriâ assiduidade âos treinose de nem semlre set possí1ÌeÌ â comprâ de mâtedâÌ suficiente, resuÌtoueÌ:r não ter futuro. Se a modaÌidade tâmbém houvesso surgido, nessaâÌtuÌa, em outros cÌubes Ìocais, tâÌvez se mântivesse, meÌcê dâ emulàçãoque fâtâlmente surgiÌia entre os seus praticantes. O BadmintoÌÌ está, noentanto, a ressul gir' àtravés dos Jogos Juvenis do Bàüeìro.

BOXE

A primeirà demonstração de boxe, no BârrciÌo, em espectácuÌopúblico e eÌìtre âmâdores, cremos ter sido reaÌizadâ ã. 18 de Setembrode 1921, em <SensacionâÌ Festà Despoltiva>, com o concurso duma bandâ

I'IODAI-IDÂDES NÃO PRATICADÀS ACTUALIIENTII

de músicà Ìocâ1, no Campo do Rossio, do l'uteboÌ CÌube BaÌreirense, âquâl incluiu futeboÌ e, no finâÌ, um (Jogo do Porco), que estâvâ despeÌ-tâÌìdo gÌânde entusiâsmo... (') Dos pugiljstâs âmedoÌes bâÌreiÌ'ensesnão ficou memóna que até hoje perdüÌâsse- llas Ìoi ainda, em 1921, â10 de Novembrn, no p.ÌÌco do antigo Te:rtro RepÍrblica' desta viÌa,que se efectlrou âqui tr ldmeiro coÌtbâte de boxe entre !ïofissionâis:Fâustino Pereirâ e AÌberto Yíeira, precedido de alguÌrs conbates entre

Surgirâm então, nos aÌÌos seguintes, aÌguÌìs prâticantes (um deÌesno LâvÌadio), tendo sido orgalizados outros comb:Ltes de boxe, no C:ìmpoda Qüintâ Pequena, do Luso Futeboi Clube, o llimeiro dos quais em1 de Agosto de 1926. Netss:Ì dâtâ, reveloü-se poseuidoÌ de âÌxeciá\'eisquaÌidades pügiÌísticas o âmâdoI e atletâ do Luso, Américo Ferr:LndesCâüiço. Foi, todàviâ, uma espelânqa que bnitalÌrìcnte se mãÌogrou, por

este prometedoÌ pugiÌistâ (Meio Leve) ter per€cido, lor âfogâmento,nâ pÌ-âiâ do Eãüeiro, no diâ a seguir ao seu vitoÌioso combate (j). AiÌrd.lem 1926 se efectua.ram combates de box, entre plofissionâis amâdoÌesde Lisboa, no ïecinto da S. Ì. R. B. (<Penicheiros)). Em 192?, com oobjectivo dà propâganda da modâlidàde e sob oÌgânizaçáo dâ <SàìâIntemacional de Box>, de Lisboa, \ioltou o campo âtÌético do Luso, em21 de Agosto, a seÌ cenário de outros combàtes, exibindo-se âli os tugi-Ìistâs Cruz CoeÌho, AÌbano de Campos e Faustino PeÌ'eiïâ.

Muitos bàrreirenses, nos anos deo Dopu],ãÌ CanLarão, fuÍuro càmpeãoíÌàbâlha\'â como moco de fragâteir-o,

20, conhecerâm aqui Josó Sa1Ìt;Ì,nacion:ll da pesrdos, que, erìtão,no tráfego do Tejo e, mais fre

(r) Esie jogo consistjâ em <sesuÌâr coh a não o !o1Ìo peÌo rabo, s@ mâisâutíÌio âlgrh,. O !Ìéhio erâ o lrórrio roÌco. Não âdhÌrs o êntnsiasmo e, se fos.hoje, nãyiâ-o reìobrâdo, âtendendo áo preço por qxc cssa câÌre está ê atretemo-nôsa alâstr:aÌ a lrcviÉão dc qle serìam nais os cor.orÌentes dô que os assistentes,..

('Ì Ahérì.o Caniço, que tiÌúâ 2l ânos, erã seusÌheirc e nàs.€rà eh AllrândÌ.,Lele lor âdveÌsá1io tress-- conbate (con 1uÍas de 4 ônçâs, ên 6 oounds) de 3n.) oeÉ!ârhol RafâcÌ Hi.1a1so, o quâÌ acalou por desistiÌ ìo dccurFo do r.' âssâlio,

Nâ nesma se66ão, conbateu tàmlìéh I'Ìâìcisco lcüeiÌâ, auadoÌ, ìârÌeiÌense, que

!€nceu o prgilistÈ AdoÌfo Lebre. EnÌ sertida homenâseh à memófia de Cân1ço,ô Loso I. C., lor ocasião dos art4 coüÌ€uoratn'os do Ì.' aniveÌsário dt sua fnndaçâo,em Domingo de ?áÊcoâ, 1?lV-192?, dêsc€rtuu ììe o ÌetrâtÕ no suâ sede.

375

O BAÌRXIRO CONTE}ÌPOIi.ÂNEO

quentemente, entre Lisboa e Bâxrei1o. Nâscerâ em OvaÌ, em 1902, Íilhodo fuàgâteiÌo António Soares Santa, com quem aprenderâ á, profissão(já de Íamília) desde íeÌ]Iâ idâde, quândo abâlou dâ term, pârâ juüto

dele, em Lisboâ. Nesta vilâ se toÌnou coÌrhecido e estimado de \'áriasfâmíliâs dâs bândâs da Ruâ Miguel Pâis, onde pârece que chegou a teÌo seu deüico... Depois, quis o destino que do conr''és duma fragata eìepassâsse pâÌà uÌn fir?g,,. AÌÌos mais tarde, numeÌosos foÌâm ainda osbâÌl€irenses que assistir':Lm âo seu combate (àpós umâ brilhã.ÌÌte digïes-são peÌâ América do Su1) com o pugilistâ beÌga Pieüe Chàrl€s (98 kg),rcalizado ro Câ,mpo Pequeno, en] Lisboà, a 30 de Junho de 1929, no quâl

se disput.rvâ o títuÌo de Campeão da !ìuroÌ)a, e em que José Sântâ(114 kg) foi batido :ros lontos, âo câbo do 15." âssaÌto.

O BârÌeiro está Ìigâdo, âinda, à nm oútro fâmoso càmpeão nâcionaÌ,Agostinho Guedes, meio pesado, que, vivendo já nestâ vila, âqui se ini-ciou na <nobre aÌte), com continuâdos treinos, em 1939, ftEendo, empouco tempo, reviver o pugiÌismo poÌtugüês ( ). À suâ âplesentâçãooficiâl no BâÌreiro efectuou-sg em OutubÌo de 1943, numa sessão depugiÌìsmo, pafuociÌÌâdâ peÌâ Federâção PLìrluguesa de Boxe, reâÌizâdrno <riÌìk> de patinâgem que o Futebol Clube BâÌreiÌense possuiu no iocâlonde, mâis teÌde, foi construído o seu Ginásio-Sede. À sessão não decor'Ìeu, poÌém, à aiturâ do vaÌor do camp€ão, e deÌâ poucas recordagõesquedarâm de màior interesse ou de novidade,:Ì Ìlão ser a de üm mejomédio, AÌfrcdo de OÌiÍeirâ, bâÌÌeirense dc origem, que eì,:idenciou pos-sibilidâdes reâis, a puderem concÌrÌzilo a posição de relevo, mãs do quaÌnâda mâis soubemos.

Nesse âno de 19,13 (em Mârgo), tentara-se oÌgânizâr uma. Escolâde tsoxe râ sede do F. C. B:ÌneiÌ'ense, didgid:Ì por À{àtos JúnioÌ, pÌo-fessor de pugiÌismo e tócnico e pÌeparâdor de Agostirho Guedes, masa inicìâtivà Ìrão fÌutificou.

(') -A.lrostjnlo Guedcs, que tÂnhórì Ìrrâti.ou ãtÌetismo (Iànçâmento de P€so)no G. D- da CLÌF, Ìâscen eD Lisloà (fÌes. de lÌcâniâra) em 1918, tendo lividô!o I3aÌÌeiÌô dos 10 aôs 28 ànos dê idade, até à altnru em qus camÌreão nacionâÌ,segúiu prÌà os Estâdos Unidos dâ Amóri{ia do Nofte, onde Ìrraticou o boxe lrofis-sionâlmcnte e, dôlois, lasÉo!Ì a eÌ€rceÌ â.tividâde na indústriâ metalo-mecânicâ, nàPersjlvâDia. Forâ orrerário da O{ìcnÌâ de CáÌdejraria da C. U. I., nesta Íila, ondetrâbàlhon duÌànte oito âros, teDdo vjsjtâdo o BâÌÌeiÌo, dâ últnìa vez, eh 196ó,

3't6

1IODAIÌDADES NÃO ?RATICÁDAS ACTUALMENTI]

HóQUEI EM CAMPO (DE ONZE)

O primêiro cÌube alo tsareiÌo que oÌganizoü LÌma secção de Hóquei

em Campo foi o Luso FuteboÌ CÌube, em 1928, sendo neÌe introduzido

este jogo por Luís Esteves (nàturâl do Bârreiro) e Càmâ Reis, âmbos diri-gentes e jogâdores muito âctivos e sabedoÌes. Por esse tempo, formâÌa-se

ã Associâção RêgionaÌ de Hóquei em Õàmpo de Setúbal, de que o Luso

foi Ìrm alos furìdâdoÌes, tendo disputado na épocà de 1929/30 o cam-peonâto region.rl, em que se cÌâssiJicou no 2 " Iugar.

Nos começos de 1980, iniciou o F. C B:ltreiÌense (que teve em

WanderÌey LouÍenço um g?ànde protector dà nova secgãí), o jogo do

<stik> eÌn campo, tendo feito â apresentação da suà equipa principaÌ

por ocasião alo ciclo de festÀs cünemoràtivo do seu XIX AÌriveNário,

âo alefÌontâr, em 2?-IV-1980, o GÌupo DespoÌti\'(r' <Os Treze>, de Lisboa'

com o quaÌ perdeu por 5-1... Era treinâdor dos hoqujstrs do F. C. B

J. Teixeirâ, do Hockey Clube, da càpitaÌ.

Tanto o Barreirense como o Luso iÌÌgÌessaram logo na época de

1930/31 no Campeonato de Lisboa A seguir damos notà dos campeo-nâtos alisputâalos e clâssifica4ões peÌos dois referidos clubes obtidâs, âsquais, pÈra estreântes em confronto com âs mâiores responsâbiÌidâdesdos cÌubes de Lisboa, não forâm dâs piol€s:

Ëpoca da 1930 31 - Ba"reirênsê. 5." : Luso 6'

> , 1931/32-BâÌreiÌense,4"; Luso, 6. '

, ' 1932/33 BaÌreúense, 4.'

No diâ 14-1V-1933, visitou o Barreilo o clube aÌemão DeutscheÌHockey Verein Venis, do Porto, que perdeu, no Câmpo do Rossio, cornos hoquistas do BâneiÌense por 2-0.

O hóquei era e é aindà um desporto caro. É, além disso, um des-porto que pouca ãssistêncià costumâ atraiÌ A secgão tomou_se, ìrorisso, foÌtemente deficitária, não â podendo ãgüentâr, nessâs condições,quaÌquer dos clubes Ìoca,ts, que dispunhâm, cada um, de duas equipas: 1.'eresêÌ'va. O Luso enceÌrou a secção em 1932 e o Bãxreilense nos fìns do

aììo seguÌnle,

tï ' l

O BARREIRO CONTEMPORÂNEO

Foi, toìLaoia, sufi,ciente esse pequeno lapso cle tempo para reuel.a,r,aquí, na prát'i,cu rLesta morÌctlttlctcle, o atleta muis represent&ti.ao tlo h.óqueiern cmnpo português: o ecÌétíco ÁÌvaro Gião (de nome completo: Álvarode Sousa Gião), nascido no Bar"reiro, a 27 -XI-L9I4. Iniciara-se no Luso,pelo qual dlsputou o I Setúbal-Lisboa (1929/30), com outros hoquistaslusófilos.

Extinto o hóquei no Luso, passou, em1932, a representar o FuteboÌ Clube Barrei-rense, por onds foi, supÌente, à Seìecção deLisboa contra a do Porto (Março de 1933).

Ainda em 1933, Gião passou a represen-tar o Sport Lisboa e Benfica, marcando nesteclube uma brilhante carreira na prática damodalidade, no mais puro amadorismo, daquaÌ sg despediu em 1958 ('), tendo sido oatÌeta do <<stick> mais vezes seleccionado.g actualmente (1967) o presidente da Cornis-são Administrativa da Federacão Portusuesade Hóouei em Camoo.

ÁLv.\Eo GIÂo

PóLO AQUÁTICO (Woter - Polo)

Este desporto, de origem inglesa, iniciaÌmente designado po;r u)ater--polo, chegou a ser pratìcado com entusiasmo no Barreiro.

Os jogos eram disputados na chamada <CaÌdeirinha>, num recanto,junto à <porta de água> da Caldeira da <<Serraqão>, também conhecida

(') Em 5-X-1958, no Estádio do Campo crânde, ÁÌvâro Gião (capitão daequipà de Hóquei em Campo do Sport Lisboa e Benfica, desde 1940), despediu-seda actividade desportivâ e recebeu as homenãgens dos seus colegas, numerosos amigosê admirâdores. Na quâlidade de presidente do ConseÌho Consultivo e de Contas doFutebol Clube Barreirense e em r€presentaçáo dos Corpos Directivos deste Clube,o âutor destâs linÌras fez,lhe entregâ, nessa ocasião, de uma sâÌva de pr.âta, comdedicâtória, como testemunho do muito âpreço pelo seu antigs âtletâ, que <<pret'izera31 anos enL prol clo Desporto, sem unt úni,co cosÍigo>. Mais um baueirensê figuravânâ Ìongâ Ìista dos que dignificalam o Desporto Nacional.

378

I]IODALIDÁD]!S N-4O PRÁTIC.\DÀS ACTUA]-]VINNTE

por CâldeiÌâ do Burttrr|, juÌto âo Mâtâdouro Muricipal, em Alburrica,posta à disposição do Futebol CÌube Bârreirense, em JunÌro de 1928, peÌo

Bânco dâqueÌe ÌÌome, então seu Droprietário, pâÌ-â treinos c Ì'eâÌizãção

de despoÌtos náutícos.

ReaÌizãram-se 1á muitos iogos dos campeonàtos da capitâÌ, com âs

equipas do Bar"reÍrense e do Luso e entre Ìislìoetâs (bem como provas

de nâtâção), sendo montadas bâncadas de madeiÌà numâ p€queÌÌâ ïaixa

do terÌeno mârgiÌìâÌ.

Dm 1928, o BàrÌeirense e o Luso disputàtâm o principâÌ toÌÌ]eic

dâ Lig:! Poúuglesa de Am:Ì.dores de Natação (3.'" câtegorias), cÌâssi-

ficando-se, ÌespectivàmeÌÌte, em 2.' e 6.'ÌugaÌes

No âno seguinte, voÌtarâm os dois cÌubes â dislutar o mesmo câm_

peonato, já porém, com clâssificâções menos des ìcadâs Dos dois, o

<sete) do Bârreirense foi sempÌe o Ìnâis forte' tendo sido Armindo de

de Almeida ('), MânueÌ Mârinho (') e João Fer.reiÌâ os seus meÌho1€sjogadoÌes. Em 1930, airìda se jogoú na uoaÌdeirinh:r>.

A impossibiÌidade de àlguns bons ÌÌadàdoÌes continuâÌem a dar o

seu concurso aos toÌneios, foi üma dâs caüsâs de ter cessado, então, apré\t|c d.o 1t)dter-palo.

RÂGUEBI

O único clube a pmticàr oficiaÌmeníe, Ììo Bârreiro, este outro fâmosojogo de origem britânicâ foi o Fütebol CÌube Bârreirense, que nâ épocâde 1980/31, disputou o crÌnpeonàto dà 2.' câtegoria da Associação deRàguêbi dê Li"boc. nã,o cl"êgàndo. poférr.3 corcÌuiI o torneìo.

O primeiro dos jogos particulares da tuÌma do F. C. 8., qúe prece-deram o início dâqueÌe câmpeonâto e de que nos ficou notíciâ, foi o queeÌa efectuou, no Câmpo do Rossio, contÌà â forte equipa do SpoltingCÌube de PoÌ'tugã], em 16 de NovembÌo de 1930, que tdunfou pelamàÌca de 14-0... Notâ curiosâr no 2. ' jogo (paÌt iculaÌ) que, sete diâsdepois, a turma barÌeirense efectuou contÌâ os sportinguistàs, no CâmpoCÌande, os (Ìeões> voÌtâÌam a tdunfâr, mâs desta vez apenas por 6_3..

(') V. as notaÉ anteriolts sobÌe <NATÀÇÃo,. (Câ!. xtr).

379

O BARBNIRO CONTEMPOIìÂNEO

Mais de trinta ânos depois... voltou o Râguebi (màs o Râguebidê sete) à ser prâticado no BârreiÌo, nos Jogos Juvenis, em 1964 e 1965.A modalidade paÌeceu, contudo, não ter desperta.do muitô entusiàsmo,tàlvez pelâ sua rudezâ, porquarto não voÌtou â fazer paÌte dos Jogossegurntes.

Julgamos que o Grupo Despoúivo dà CUF será a colectividadeque melhor estaÌá em condições, entre nós, de Jazer ressurgiÌ o Râguebi(juverìis e âdultos).

3BA

CÀPITULO XVIII

OS JOGOS JUVENIS DESPORTIVOS

UìÍ.4. ORGANIZÀçÃO INÉDITA NO NOSSO ?-.1.ÍS, LANÇADA

PELO BÁRRETRO E}I 1964

Em 1964, umâ comissão de desportistâs bàrreirenses estudou elançou as bâses de um tomeio denominâdo JOGOS JüVENIS DO BAR-REIRO (JJB),ã, oÌgânizar pela épocà estivâI, com o objectivo (encer-rados os trabaÌhos escolares) de pÌomover â prática de váÌios despoÌtos,em jogos de comletição, peÌa juventude deste concelho e das ÌocaÌidâdesvizinhâs.

Tudo se deÌineou, bem pIâreado, metòdìcâmente, com os cuidadosque umâ primeirâ experiência exigia, à quà1 iÌiam ficàr de justa fonnaligâdos os Ììomes dos seus organizàdorês: José Frâncisco Henriques daCosta, Prof. de EducaFo Físicà, Mânuel Roque dâ Saúde, agentÈtécnicodê engênhariã (Fx-àl le1a de Bâsquetebol do F. C. BarrFìÌenqê) ê AugustoPereira Vâlegâs (,), este o incansável iÌnpulsionadoÌ do desporto juvenillocal que, logo nâquele âno, iDstaÌou a sede dà OÌgâÌìização na casâ desua residência, Rua Vasco da Gamâ, 33, 1.', Dt.", destâ vilâ, onde sehavià de manter (provisòÌiâmente) âté 1966.

(') Umâ inÌulsãr ded;cação à câusÀ do DesloúÕ, Aúga6lo ?ereira VâÌêgàstem sido o oqanizadoa, cá1mo, le$Ètente, netódico, de váiic toneios desÌrôúivos,seeundado lor aÌgans êxceÌerts colaboÌâdoÍes. ?residiu, há rroucos anG, à Aswiaçáode Dasquetebol de Setúbal. Nâsceu no Bârreiro, a 11-ÍI-1932,

381

O AARREIRO CONTEMPORÂNEO

AUGUSTO PEREIRA VÁI,EGÀS

O fundoÃot' dos logol Jw)eÌl;isdo Bq,rl'eìÌo ertu 196.L

Com a participação de 500 jovens de idades compreendidas entre os10 e os 16 anos, em representação de 18 clubes (federados e populares),iniciaram-se os 7.o' Jogos Ju,aeris tlo Bo,ryei,ro a 16-VIII-1964 ('). Moda-lidades praticadas peÌos vários parques de jogos e ginásios locais, atravésde 48 jonadas: Andebol d.e Sete, Atletìsmo, Bcnlminton, Basquetebol,Cicl,ismo (na Avenida Eng." Duarte Pacheco), Futebol de Salã,o, Hóque;"em Cam4o d.e Sei,s, Na.ta4ão (no Clube Naval Barreirense), Râgueb|(de Sete), Té.nis-d,e-Mesu, Voleibol e Xarlrez. Os concorrentes nas 12modaÌidades foram, contudo, 1009, em virtude de, aos inscritos, serfacultada a participação em três modalidades diferentes e, no Atletismo,o disputar três provas.

(') TiveÌam, desde logq a. participação, âlém dos club€s locais, da Baixa daBanheira, esse denso viveiro de gente às portâs do BârreiÌq onde a populâção juvenil

é em elevado núrnerq e de Lisboa (representada, pelo ((Passâtempo Juvenibr).

382

d3

É\

Fr.-

\s€Êox

3E

\

OS JOGOS JUVENIS DESPORTIVOS

383

O BARREIRO CONTEMPORÂNEO

Incìuítlos nestes Jogos, efectuaram-se, ainda' os 1'" Jogos Flora'ís

luo"nti, tenáo tido lugar o festivaÌ de encerramento paÏa a distribuição

dos prémios, com a presença tle várias entidades superiores do Desporto

ú*io"uf, autoridaales conceÌhias e razoâvel assistência' no Campo de

Santa Bárbara, tlo Grupo Desportivo da CUF'

uos jogos excederam as pi'evisões mais optimistas que tinham sido

feitas - uflmou, naquela ocisião, um dos seus elementos organlzado-

res-não só quanto à quantiilade tle jovens participantes' mas também

qoooto uo seu iralor tlespìrtivo, realçando não só neste o valor físico' mas

ig""ì-*t" o valor moral. ( " ) O caso discipiinar .pràticamente não

"""i.tiu, pols puderam-se contar pelos iledos de uma.só mão aqueles que

úou" oË"urridude de repreender, e mesmo esses mais po : cuìpa do inci-

tamento de um público que vibrou,aÌgumas vezes' em excesso' com os

acontecimentos, do que por culpa própria'>

E destacou-se ainda este curioso facto: <Sobre o aspecto educativo

tornou-seinteressantefrisarquegrandenúmerodeequipasquetomaramparte nas competiqões eram associações puramente juvenis' isto é' os

" *u *^ "o li i;{ ;8

r u1t etuía

clirigentes eram também jovens. Pois estes jovens, dirigentes e dirigidos,

-rri-ti rrou*-"" durante cerca de dois meses interessados no nobre ideal

ãesportivo, vivendo, mesmo, fora das cornpetições' âs preocupações e

aÌegrias que elas lhes proporcionaram' 'A21<teNovembro,comacolaboraçãodosJogosJuvenis 'p loÍnoveu

, f"á""rçà" Portuguesa de Voleibot o -mcontro entre a selecções (dos

.lt

I

38It

OS JOGOS JUVENIS DNSPORTÌVOS

doìs sexos) do Sul e do NorÌe, no amplo Saìão de Festas da SociedadeInstÌução e R€€reio BaüeiÌense ( <Penicheiros > ) , que foi um belo Íestivâlde Voleibol (').

Ànota-se, aindâ, que â derradeira orgânização dâ Comìssáo, nesseano dê 1964, foi, por iniciativa de Augusto Valegâs, a Coüída de S. SiÌ-vestre, provâ pedestre em que tomâÌam paÌ-te 24 âtÌetas, com mâis de18 aÌÌos, em representação de cinco clubes, com a colaboÌação do GrupoDesportivo dâ CUF (').

A orgâmizaçã,o deste primeiro tonÌeio juveniÌ desportivo cfioupÌobÌemâs finaÌÌceiÌos, de momento, pâra os que o iniciaïan'ì contandoâpenas como mâioÌ capitaÌ,,. a suâ ideia e o seu entusiasmo, o que,evidentêmente, não chegâm... SaÌdadas, no entarto, â"s de,spesas, quesomârâm Esc. 19 243$30, os inceÌÌtivos voltâÌâm pâra â reaÌizâção dosII JOGOS, que tiveram início, com â participâção de ??2 iovens,â 8-VIIÌ-1965.

32 cÌubes, tànto foràm os que (feder:rdos e popttÌares), se fizeramdesta vêz Ìepresentar ( 3).

Pela pÌimeiÌa Ìez, uma já interessante paÌticipação de jovens dosexo feminino se verificou, pois dos 7?2 paúicipantes, fâziãm paÌteseteÌìta e düas meninâs (7 dos 10 âos 13 anos e ?0 dos 14 aos 18 anos),a comletirem €m Atletismo, Badminton, Nãtâção, Ténis-de-Mesa e Tiro.A favor de todos os jovens atÌetas foi feito um coÌìtrâto de seguÌo novàloï de 38500 contos, cobÌindo os Ìiscos de Acidentes P€ssoãis.

(') Estes ocontros, seeuido! com múlo inter*se, têhinâram com os sesrÌintesresuÌtados: IITMININOS Sul, I Norte, 3i MASCULINOS SuÌ, 3, NoÌt€, 0.

(') O perculBo deÉiâ lrora foi de 5000 Det16, inicjândo-s€ â corridâ naEúa D. Mànu€l I (junto dÕ Campo do l-uso I'. C.) e teÌminando Ìâ -{venida AÌflrdode SiÌvâ (junto da Bibiióte.â Munjcirrâl). nm tldo se âdôltou o ResuÌâmentoTécnico da lledeÌaqão Poriuguesa dè AUetjsmo. Foi vencedoÌ João Eernando, dôd$Ìiâs do BÈrÌeim', qúe cobrìu o lelcurso €h 24h.

(") Já con a prlticipa(ãq ao Ìado dos clubes locais, da B.ixs da Banhêirge do <Pâssâtúpo JuÍenilD, de Lisboâ, de ourros cÌubes de Alhos Yedrcs, dâ xloitae de PinhaÌ Nwo.

385

Um grwo d,e ioaens attletas d,o F. C, Baheirense, no Íesti,la.l de encerr&nlentoclos <<Jogos JM)enis - 1961t>, erguend,o os troÍéxls g&nhos enl represerlto"çãod,o mesmo clube. Destaca-se a <<Tq,gd, Sinp&üd>> gd,túLú pot ttotos ilos dileptosd,os ctubes conco,íre1'Ltes. À direì,to,, xon. dos ilb'ectores do F. C. 8,, JodWirL

Pttcheco, e o,o centro o seccòonistq, José Pànto

OS JOGOS JÜVINIS DESPOR,TIVOS

Tâmbém peÌe !Ìimeiri, ïez se iÌÌtÌoduziram na orgânização (oficiaÌ-

úente âpÌovâda âo ab go do âÌt." 52." do Decreto-Lei n." 32 946, de3-VITÌ-1943), os 2.t Jagas F[ôrlis J'ú,retuis, sob Ì'egulâmento legâlmentesancionâdo.

A Imprensa do Pâis, repÌesentadâ peÌos seus principais órgãos deinfoÌmâqão e, cm especiâl, â mâíoriâ dos joì"nais despoÌtivos, bem como

o Jarne,l, do B xreìïo e lumerosas FedeÌações e Associàções despoÌtivas,eÌogiâm c amparâm à Ìrârcha da organizâqão, incentivaÌdo os seus diri-g€rtes lara sempre mais e melhor.

Forâm, desta vez, utilizadâs novas instâÌâções despoÌtivas Ìocâis

e oulÌos edifícios para â realização das competições, mas âÌgo fâÌtou,

âindâ nesse aspecto, para lhes âmpliar o bdÌho, como bem assinaÌava

O Munílo Des.porí,i1)a, de Lisboâ: <Os Jogos Juvenis do Barreiro já jus-

tificâm nesta ViÌà uma piscina, pistâs de atletismo (1) e ciclismo e umpâvìÌhão gìmnodespoúivo>.

Além das 12 modâlidades prâticàdâs em 1964, mais duâs fizeramâ suâ aparição: firo e GiníLstiLú. ProgÌamadâs também provas de Vela,estas, Ìro entânto, não se puderàm efectuar, poÌ falta de material des-portivo âpropÌiaÌdo (o mesmo sucedendo com â prova de 50 m barÌeirâs -Atletismo).

Estes Ìl Jogos foram e[cen'âdos a 16-X-1965, no GiÌÌásio-Sededo F. C. Barreirense, sob â pÌesidêncià do DirectoÌ-Getal dos Despodos,com o desfiÌe dos âtletâs e â distr:ibtição dos pr'émios conquistados.Forâm 70 dias em que a mocidâde se intelessou petra p:Ì'dti\a do despoÌto

e o cuÌtivou, disciplinada e orientada iá para além das teorias-nomelhor sentido do seu desen\rcÌvimento físico e intelectual.

Movimentândo peÌto de 1 miihâr de indivíduos (os jovetu pâÌtici-

pântes, os diÌigentes e membros dâs subcomissões, árbitros, cronome-

tristas, etc.) e com 3000 horas consumidas na orgânização e nà âssis_

tênciâ técnicâ, a despesa efectuãdâ somou Esc. 46 953$00 (') !

(') l.oÌâm losieÌiorhete inaüsüìâdâs (1,1X196?), no PÈrquedo G. D. da CUF (Estádio -,l.ÌfÌedo da SiÌva).

(') Dos donativos rccebidos lela Coúissão OÌsanizadoÌa dos Utâcôu-sè o de 36 mil escudos do Fundo de lonento do Desloìto.

38ï

Duvidamos que aÌgumâ coisâ de simjlãr se teú feito aÌgum diâcom o \ÌàÌor ê a projecção que estâ iÌìiciâti\'â já meÌecidàmente obteÌ.e,peÌo menos no pÌano regionâl -! com ÌÌ1onoÌ dispêndio do que esse...

Em 1966 foi, de rìovo, prepar'âd:Ì I organizâção dos Jogos Juvenisbarueircnses, na su.ì III edição. Ìncentivos de muitos Ìados haviâmsuÌgido do âno ânterior. Jamal tLe Natíci..s, do Porto, cÌâssificâÌ.â-os dc(uma cham:ì de entüsiasmo com r€al intêresse despodivor.

(E assim se tÌ-âb:rÌÌÌa â bem do DespoÌto NacionâÌ' - escrevcu áFedeÌação PoÌtuguesâ de Ginástìca. Outl&s mais !'edelãções a deCìclismo, de Râguebi, de llóquei em Câmpo (que ofereceu mât€riaÌdespoÌtivo), de BasqueteboÌ, de VoleiboÌ, de BadmintoÌÌ, de Atletismo(que tâmbém o1èr'eceu mâteriàÌ ÌlecessiÌrio à prática da modâlidãde),não rcgatear"üm, iguâlmente, os scus apÌausos à Organização.

Fonnadâ a comissáo organiziÌdorâ poÌ António G€rmiÌìo FeÌreirâ,Augusto Percirà Vàlegâs, José Neves Ràmalho e Ludgero BaptistaBaüoso, foi, nesla no\Ìa etapa, mais amDÌiâdo o progrâma dãs compe-tições, que aDareceÌâm repaÌtidas peÌâs seguintes actividâdes:

CULTURAIS : - Filâteliâ, Fotogrâfia, Jogos FÌorais, Pintura.

DESPORTIVÁ: - d) Desportos de equipà: BasqueteboÌ, Futebolde 5, Hóquei em Campo de 6, Voleibol; Õ) Desportos individuais: AtÌe-tismo, Bâdminton, CicÌismo, Ginásticâ, Ténis-de-Ilesâ, Tiro, Xadrez;c) DespoÌtos náuticos: Natação.

No conjunto, 16 modãlidades, mâis umâ que em 1965 e mais quatroque em 1964.

Pârticipantes: t08 :ÌtÌetâs de 30 cÌubes (federados e popuÌares) (1).Os participânt€s r€partiam-se por 104 meninas e 704 rapâzes, e,

no íotâI, erâm màis 26 que em 1965 e mais 308 que em 1964.O início dos t/rrneios teve 1!gâr a 1-VÌII-1966, com as modalidades

despoÌtivas, tendo decoruido a larte cuÌturàÌ de 9 â 16 de Nov€mbro,

O lJAÌtREìRO (-ONIL'EXIPOÌìÂNI]O

èrsh dê fôrâ do cohcèlho: 1 do SejÌaÌ (SeixâÌ I. C.);IiÌâtéÌico de Poúusal)j e I dâ Uoitâ (Gihásjo A. C. eda 3aiÌa da Ìanheira).

(') Arenas õ cluìes2 dê Lìsboa (Píjú ê Ciubee Gmpo -Acadénico, ahlos

388

OS JOGOS JUVENIS DESPORTIVOS

este .J dia do encerramento dàs actividâdes, ao cabo dâs qua,ls havi:Lmsido utiÌizâdâs âs instaÌações despoúivâs ou os saÌões de Ìecreio deI coÌectiüdâdes Ìocâis e umâ dâ Baixe d:Ì BâÌÌheiÌâ. Distribuídàs 25 placâse 18 taçâs e entregues embÌemâs comomoÌâtivos â todos os par.ticipântes,

Com â maìor reguÌâridade dâs provâs e dos cêrtâmes culturais, âlémd:L meÌhor correcção de todos os pârticipantes, os ìII Jogos Juvenis doB:rrreiÌo, plomovendo â conquista de noïos amigos e prâlicântes de jogose exercícios de movimento, voÌíâram a merecer eÌogiosâs referências deentidàdes supeÌiores do Desporto NacionaÌ e dâ Imprensâ, apetecendo-nosdei).âf reproduzidâs, aqui, as segìrint€s pala\'Ìàs concedidâs pelo Prof.José de Sousâ Dsteves âo M ndo Desportbo, em 21-IX-1066:

"Num país

coma o f"asso, ohd,e se tôn goraíÌô, por matil)os que ninguém sabe arpl:íca.r,.it/um6 tentatiLB cl bistas, Ngionaís e nadonais, (l,e iníciagã,o ilesparti,1,o, o Bdrrcira cansegue reaüzar LlgulÌ1l1s ê$periên.ciãà perÍeitonletLteúli(las de fomento despartho, eLtre 0,s camada.s iu\)etuís. Posso mesmodizer, sem possibilidtTd,e ale con.testaçãa, qúe o Bdt"reì,ro ë o ruúcleo maisÌmportante d.a Púís, no q e se reÍere à, ìniciaçã,o dewortha.,

Consumirâm âs despesâs dâ orgânizàção da III edição destes JogosJuvenis a impoúância. de 41244$10 (outro miÌagre...), avultândo entrêos màis impoÌtantês donàtivos recebidos, os da C. M. B. (por intermédioda Associ:Lção Acâdémicà do Râüeiro), C. U. F., Administração dosC. T. T., Comândo da G. N. R. ÌocaÌ e Compânhiâ de Seguros Im!étio.De registar, âinda, o subsídio pelo Fundo de Fomento do Desporto, trÌâmpâgamento das inspecções médico-desportivas.

Os IV Jogos Juvenis efectuãrâm-se de 1 de Ágosto a 30 de Setembrode 196?, con1 âs actiÌidades gimnodesÌ)ortivâs classificàdas em Despot4osde Equipã, Destoúos Ìndividuàis e DespoÌtos Náuticos (1); decoÌ.rendode 18 â 28 de Novembro âs Actividades Culturais í,).

Inovâçáo que, â pãrtir deste ânô, se propôs àÌiviar (que náo libeúaÌ,poÌ cêÌto) os seus orgâlìizâdores do probÌema ïinanceiro, que cerceâva

(r) De E.luipa: Aasquetebol, I'uteboÌ de 5, 9 e 11,VoleiboÌ, Uini-Basquete. Individuais: Atletismq Bâdminton,pisao, Ténis-de-Mesa, Tiro e Xâdrez. Náutic6r Natação.

(") FiìateÌia, FotosÌafia, Jos!6 FloÌâis e PìrtuÌâ.

Hóquei em Canlo de 6,CicÌi8mo, Ginástica, Ei-

389

O EANRNÌRO CONTEIIPOIiÁNOO

mais âmplà âctivìdâde e meios de lrabâÌho: â Câmara Municipal dotsaÌreìr'o integrou â Orgâniz:Ìção nas tndicionâis Festas PopuÌares, anuâis,destà viÌa.

Os números de: cÌubes pâÌticipàntes (32), de atÌetâs concoüentes(1503), de frequênciâs (actividade cuÌturàÌ: 61; âclividâde gimnodes-poúiva: 215ó) e de modâÌidâdes (18) superaram - com excepqão dopÌimeiro, que iguaÌou ào de 1965 todos os anterioÌes.

Foram 14 âs instâlàções utiÌiz:1das, rÌâs quais duâs ãpetas estrânhâsao conceÌho: Ginásio Atlético CÌube (Baixa da Bânheim) e Casa dosPescàdores do Seixal.

Dos 32 cÌubes paúicipantes, eram 21 do concelho do Bâneiro e osrestrâÌltes 11: do Montijo, 1; da X{oita, ?; de Lisboa, 2; e do SeixaÌ, 1.

Novo <cÌaÌão radioso entre ÌeâÌidades sombdas nos meses de Ágostoe Setembrc), como escreveu O ]Iuntl,a D$partixa, de ?-VIÌ-1967, seespalhou por pâÌques e salões destâ viÌà, que os jovens movimentânm,discipÌinâdos e correctos, senhores de si próprios no embate dâ compe-tição, com o erÌtusiâsmo e a aÌegr:iâ que lhes estão nâ aÌma.

As medâIhâs, os tÌémios costumâdos, o incentiÍo pàrà maìs emeÌhor.

Quânto à Orgânürção: màiores possibilidâdes, natuÌalmente mâioresdespesâs.

Somou 89 4?6$00 o custo dâ 4.. edição dos J. J. 8., a Organizaçãovaidosa de ser a mais económicà de quântas se teÌão €ntrêgado, emPortugaÌ, à prática Ìacional do Despotto peÌa Juventude.

Publicamos, para fjnâlizâr, um eloqnente resumo das 4 ediqõ€s dosJogos Juvenis do BaÌTeiÌo (1964 à 1967):

23 '2

30500 f iz El ]EAt letÀs . , , , . , , , , , , . . , . . , , . . . . . . . . , , , . . , . . , ,

321603 25811

2r5õ 62E561 1?9

89 1EÌ

10095

19

18?El51517

72434E1641Despesa { ' ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

c) xn nrharé dÈ *cldos.

390

OS JOGOS JUYENIS DXSPORTIVOS

Augusto, VaÌegas e seus coÌâboÌadoÌes pÌeparam-se pâfa levâr aefeito, em 1968, â V série destes jogoB (despoftivos) e certames (cultÌr-mis) da juventude barreirense e das regiões vizinhâs. Que o seu exemplofrutifique por outÌ-âs mais terras do nosso País é o voto que todosformuÌâmos,

TrâbaÌho e Desporto-é o lemà da te1l|a que os Ìànçou.

ADITAMENTO

OS V JOGOS JUVENIS DO BARREÌBO

í 1968)

EscÌitâ â pâÌte finâÌ deste câpítnÌo em Dezembro de 1967, entendeuo AutoÌ não Ìhe lroceder à quâÌqueÌ âÌterâção e mànterìhe, âssim, alinha de pensamento com que a ìedigiu, - mâs porque o trâbâlho decomposicão e pag:rnação do mesìno capítuÌo decorrcÌÌ já nos fins de 1968,taÌ circunstância veio p€ÌritiÌlhe mencionâr a organização dos V JOGOSJUYENIS DO BARREÌRO, integrados, como os ÌV Jogos, nâs FestâsPopulâres locais, patrocinadas pela CâÌnarâ l{unìcÍpâÌ. É o que passâ,portânto, à fâzêr, ci€nte de que esta et:cepção (só tomâda possíveÌ pelomotivo indicado) contribuiú pàIn melhoì. àpreciação da mâtériâ exposta.

Nas suâs jornâdâs prepârâtóÌìàs, engÌobârâm os V Jogos Juve-nis do BâÌreir:o Dm Curso dc For.múção cíe Dirìgentes D$patrtiL^os,constituindo ìniciativa origiÌìaÌ e de m:ìnifesto interesse. Ìnauguràdo oÌefeÌido curso â 9 de Abrìl, ro SaÌão Nobre dos. Pàços do ConceÌho doBâìrciro, em sessão presidida peÌo vice-presìdente dâ Õ. M. 8., loi coÌÌ-fereÌìcista o pïofessor de educação fisica, bÌàsileíÌo, majoÌ Séryio Bü-celÌos, que dissertou, com o à-vontâde que dá o compÌeto conhecimentodo assunto, âÌiâdo âo dom dà pâlàvÌ'â, sobre ,4spectos a-áLíilos e não ttúürl,ostlo desporto brasil,eira, acompan}'àndo â sua exposição, âÌtamente inteÌes-sante, de sugestìv6s gráficos.

391

O BARREIRO CONTEMPORÁNEO

UM HONROSO DOCUMENTO PARA A ORGANIZAÇÃO DOS J. J. B.

iu^ BiaaLcaxa- la-7..No. 180/68 lrtro -Por'uo^!

llÊboÂ, 9 ds ltaio de 1968

EXÍÀ.coxlssxo oRsÂNlzÀDotf, Dos.t04)s ittrvEttls Do BÂnREIBOnua VÂsco da Gana. ,, - 19. dtg.,

Bar!el , ro

Éhog. senLolr!,

Dú nooe da CotDisêão E<ècìrtLve dÊ6tê ConLt6,cu|!p!e-úe o grato dêv6r de acuaê! a lrece!ção aìo ofício de V.EÌaa.na. '94/68 - sFB/slB de 24 de

^bì ' l Ì p,p. ' cujo conteúdo nereceu a

nal,ho! ateÀção.t con ouito t iazcr qlre inforno v'Exâs. ter

61do delLberado eceiÌoa ao soÌiciiaito, !;lo que licará á vossadisÉoslção qúê Faça que sê!á coüfel ida a üa Clube part ici !4ntedos U JoSoÊ aÍuvlnls do Beltêiro a têalizaÌen-€e nos p!óxlÌnoaoêses de Â6oEto e Sstênbto.

Escüsãalo setá etrcalecer a satiafação que !Ìoscaqsa vêlnos aío el)6s alo leêditâdlos oa r.ossos Jo8oa que deverãôger coÌlsiderados coúo a obrê eÂ16 vál, ida que sê faz no nossoPaÍs en plol dÌe juventutle portuguêsa. Sòô6nte é dê larnentai quêêÌes não sê.jam já ün {oï iDento nacÍonaÌ que interessasse todosos lecentos aÌa nosEa pátrl,a, pols sêrie a única fot6e dun rêv18o-aaÌnel l to efectivo da nosaa !aç4.

Ben hâjan poiê v.Exâs' !e1o rral ios: issit tocontl lbuto quê t8m prestaato aos iove[s fortaleceído-os f isicarÍnolal e culturalmente '

Âplovej.tando o êtsejor âplesêntanos â V'Exar.

oa no€Bos Íne1hôres ctrt0pl inentosr subsclevendo-noa I

EEEEs

\./\./\J\-/ \-/

GOMITÉ OLIMPICO PORTI 'GI 'ÊS

s92

OS JOGOS JUVENIS DESPORTIVOS

O Programa do Curso incluiu, depois, matérias, ministradas emsessões reaìizadas na sede do Luso Futebol Clube: Teori& e Prd'ticn nosJogos Juaeni,s, por dirigentes dos J. J. B,; Iüciaçõ'o Desporti,ua, pelo prof.de educação física José Francisco Henriques da Costa; Asytectos Méücosno Desporto, pelo Dr. Miguel Eusébio de Sousa, director do Centro deMedicina Desportiva do Barreiro; Os Clubes Juaen'is com base na forma-

Jogos Juaenís d,e 1968.-Na P'ista de AtlerisqLo do Está'd'ío <<A|fredoda s'tvq>':

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eïectuada' por

{Foto de Joe Tdnalade)

ção d,e d,i,ügentes d,esportiuo's, pelo prof. de educação física Mário Lemos,de Lisboa; Cwsos d,e Formaçãn de Diri'gentes Desporti'aos, peÌo Dr. RaúlCaldeira; Vida dum Clube, por OrÌando Costa, contabilista; General;izaçãod,e Jogos Juuenü no fomento d,o d,esporto nacional, pelo professor de edu-cação física José Esteves, de Lisboa; e O Desporto, formas d'e o encarl'r,pelo eng." António Ferreira da Bernarda.

393

O BARREÌRO CONTEMPORÂNEO

Com a palestra intituÌada Primeiros Socomos no Desporto, peloag.-técnico de engenharia PauÌo Figueira, proferiu a última lição dociclo, no Salão Nobre da C. M. 8., no dia 4 de Maio, s jornalists LuísAlves, de O Século, que intitulou o seu trabalho Dirigismo Des1tortiuo eCrttica. Abordando muito interessantes consideracões sobre a crítica, asua missão e alcance, e da permeabilidade ou aÌheamento do dirigentedesporLivo à cútica, realçou o que entendia por fundamental: ter de sero dirigente um homem sério, sabendo traçar normas de conduta e depoíssegui-las sem vacilações e pïocurândo sempre esclarecer:; dever saberestar à frente dos acontecimentos, dever saber prever, enfim, não poderdeixar-se surpreender, se quiser evitar a queda. Por fim, teve o oradorainda ocasião de aludir, com desenvoÌvimento, aos condicionalismos que,em muitos aspectos, envolvem a própri2 crítica e a contribuição que estapode oferecer, <Ìembrando que foi, no entanto, sem os favores dessa crí-

Eìr, Agosto d,e 1968, na piscìna do Clube Naaal Setub@lense (ò

falta d.e uma piscina no BarreiÌ'o,,.): aspecto de ttma ìla^s ttó,,riaspfotas ali e.fectlLadns pot' jotetts natlaclores inscritos nos J. J, B.

se4

(lÌoto de José T.indade)

OS 'OGOS

JI ]YENIS DXSPOIìTIVOS

tícâ, sem favor€s de neÌrhuma espécie, que os Jogos Juvenis do BarÌeiÌoresistirâm a quatÌo ânos de incompreeÌìsões e de f:ÌÌtas de estímulo, oque não impediu que se fortâlecessem e gànhâssem ràizes>.

Seguiu-se, depois, ânimâdo colóqüio em que pâÌ.ticipârâm muitosespectâdoÌes) ìo fim do qual o vjce-pÌesidente dâ Oâmâr:r MunicipaÌ doRâÌÌeiro entregoü a Luís AÌ\'es a medàlha comemofâtiva dos IV JogosJuvenis locâis.

Ìnstaladà, em 1968, na sede do C. A. T. N." 525 (Pessoâl d:ì. CâmaraMunicip:rÌ do Bârreiro), â Orgãnização dos J. J.8., sempl€ operosa eatentâ âo maioÌ desenvoÌvimento físico, intelectuâÌ e moral da juventudebarreirense e dos seus aredores, fez distribuiÌ, em câdeïno (de foÌhasã dupÌicador) o (Projecto do Manifesto sobre o Desporto) dâ U. N. E. S.C. O. (1964), divuÌg.Ìndo tàmbém pelos clubes desportivos Ìocais e diveÌ-sâs êntidades inteÌessâdas ãs Ndl.??rús Vigentes as Ja(los Jurenis daB(nreiro, qve constituem um pequeno manual <actuaìizável com novâsfoÌhas soÌtas, quando outrâs <nolmâs> for€m estâbelecidâs ou hajâ âlte-râção dâs âctuãis).

1600 foi, destâ vez, o ÌÌíÌmero de jovens insclitos nas Actiri(J.td,esGinrnodesportìl'as (mâis 97 que no âno âÌÌterior), com 5000 presenqâsÌ1âs váriàs modalidades pÌàticàdâs, que foram 16, como se indicâm:AndeboÌ de 7 - AtÌ€tismo - BadmintoÌÌ - BàsqueteboÌ - CicÌismo -Corridas em PâtiÌìs FuteboÌ cÌe ã Futebol de I - Fut€boÌ de 11

Ginástica - ÀfiÌri-Basquetebol - Nàtâção Ténis-de-Mesa - TiÌo -VoÌeiboÌ e XadÌ€z. (Todos os jovens paúicipântes seguros contra os Ìiscosde âcidentes pessoais, moÌte e invâlìdez).

As Acti'-iiÌ1des CüLtrLrods coÌÌstaraÌn de: Jogos FÌorâis, (Poesiâ, CoÌÌtoe Reportâgem ou Cdticâ Jurenil) FiÌateÌia e PintuÌa (1).

(') Orsârizâdo leio GNpo ÀmadoÌ do EâÌreúo, .oú o !ìâtrocínio da J!nt!l)istÌjtâÌ de SetúhaÌ e â coÌalorâcão de eÌeúentos da Organizâção dos J. J. ts., esteveem fnnciorâmento, eh 4 de {âjo de 19ú8, na s€de do Cine Clube local. unì ú1,'sone lri.iatão de Pintura púú Joretus, cujos trâbàltros fomm dêpois ertresres !ârê allf,posjcão daÉ -,)"cíjvidades Cultutujs dos mesrìos Jo!íôs, no Ìeferido Cine-Cluìe.

395

O BARREIRO CONTEMPORÂNEO

PeIa pritnei,ra oez no Banei,ro e nos Jogos Jl@enis loc@ís (na sua,5.' ediçã,o), ïoi intÌoduzido a modalicloÃe de Corridas em Pâtins.A Íoto reyíodtLz o &specto d.e umo, co,t'f idtt re&Iizadtt oo LoWo dts

o,rtério.s enrolrentes d,@ P'roça Paulo VI, desta 1,'íI(L

íFotÒ dè José TÌindâdel

Somou 31 o número dos clubes concorrentes, alguns dos quais ins-critos pela primeira vez, sendo 20 do concelhs do Barreiro, 6 da Moita,2 do Seixal, 1 de Cascais (S. Pedro do Estoril), 1 de Lisboa e 1 doMontijo.

Iniciadas em 1 de Agosto, com 15 instalações desportivas utilizadas,as actividaales gimnodespoÌtivas encerrârâm, ïigorosamente, a 30 de

Setembro, realizando-se a 24 de Outubro, no Salão de Festas da Sociedadede Instrução e Recreio Barreirense ( <Penicheiros>), a sessão de encerra-mento, com vasta assistência (a maior de sempre), em ambiente degrande entusiasmo.

Cerca de três horas demorou a cerimónia da entrega de medalhas,troféus e prémios pecuniários e em livros por todos os jovens concorrentes

e clubes representados nâs provas, tendo vários orâdores, alguns dos

396

OS JOGOS JUVENIS DESPOÌ: ITIVOS

quâis de Lisboà, àfirmâdo â sua elev:ì a âdmìrâção poÌ estes certâmesdesportivos e cuÌturais, na esteiÌâ € à semeÌhançâ dos quais outros seprepârâm em difeÌentes regiões do Pâís, como, por exemÌ)Ìo, os JogosJuvenis do Ribateio com o seu fuÌcro nâ capitâl destâ pror'íÌÌciâ: SâDtâxém.

Os gâstos dos V J. J. B. que, de ânosomâ de trãbâÌho e eiÌcâÌ-gost atiÌ]giram aum déf ice de 1389$10 ( ' ) .

paÌa âno, têm €xigido maioÌveÌbâ de 93 689$10, âcusando

Com Augusto Pereira VaÌegas, fiz€ram pãrte das várias comissões(ânuais) orgânizâdorâs <destu, abra d,6 meìs l)áLidLrs e ariginaìs delamenta d6 [rá,tícas d,e|tartí,,^as da iw)entüde ilo osso Pais> comorecentêmente â cÌassificou o SupÌemento Desportivo de O Sécula - ele-mentos dotâdos de esclâ?ecidà âteÌ1ção e de energiâ, âctuando nos seusgrupos de trabaÌho coìÌì \'erdàdeiro sentido de utiìidade dâ âcção e, poïisso, vâliosos co1àborâdoÌes, que se nos âfigura de eÌementar justiça citâr.Assim, âqui ficam os scus nomes (por ordem alfabéticzr.), pârâ exempÌoe recordações dos vindouÌ'os:

AÌìtónio AÌbeÌto CÌaro, António CeTâldes Aires, Aìltónio GelÌnânoBoÌina FeÌÌeiru, dr. Aniínio Rib€iro, CârÌos FÌâgâta Càndeias, CarlosPinheiÌ'o de CàÌn'âlho, Fernando Estêvão Fantasi:Ì, FeÌnândo Pinto Lopes,Frâncisco José GonçaÌ\'es, João José Santos, José Picoito, José Fràn-cjsco Henriques Costâ, prolàssor de EdrÌcÂcão Físicâ, José Neves RâmaÌho,Ludgero Baptista Balroso, \{anuel Roque da Saúde, ag.-téc. de engenhâÌiã, Sebastião José Pássâro, Sérgio Feueirâ BÌavo, Vítor Mânue1CaÌ\'âlho e Wãlter Cortreiras.

Fjm 1964, â Comìssão Orgânizador.r dos Jogos Juvenis do BarÌeir.ofoi constituída poï 3 dirigentes; em 1965, poÌ- 5; enì 1966, poÌ 4; em1967, por ? e êrm 1968, por 10.

(') Tivêrah a sesuirte lrôveniência as Ìeceitas oltidas: C. 1I. do BàrEiro,60 con[os; C. T, T,, 10 contos; C. U. I'.,2 contos; CÈmlanha dâ Nedâ]hâ, ]020{900;Oamparìâ do LivÌo, ú!0$00i ÒutÌos subsidjôs, 1650900; !'!Ìdo de I'onento Des!o!ti!o,

397

SOB A INFLUÊNCÌÁ DO PRESTÍGIOE DA POPULARIDADE

Sob â jnfluênciâ do lrestisio desportivo do l'üteboÌ Cluìe BâEenÈnse,cÌubês de fuieboÌ !ãó só do Cortinertè, Das tamìréü das Ilhas Àdjac€ntese do UÌtramaÌ Ìisârâh o seu nonè ao do decãno dâs côÌecliÌidades despoÌtivasbareiÌenseF, duito contÌlbuÌndo pâÌâ â exlansão da sua fana e paÌâ âcongregação de lim!âtias e amizades à sla volta,

-{ seguir hencionâmos âs actuâis Filiais e Dêlegâções do l'. C, Bârreìïense.

:1) ! ' ILIAIS:

Fut.bol Ctube Mont. P?drcl lundado â 6-v-19i17. Sede: Rua Josefâde óbjdo6, 1? Lisloa.

rutebol Ctube BoLjoie e -r'úndado â 30 XI-1952. Sedè: Ruâ de Azevedodê Campanhã, ?õ8 PoÌto.

Fútebol CllLbp, Vilú ClatiLle -Inidado a 25-lll-1953. Sede: Vilâ Clotllde,Ìuâ Cordè de FicâÌho, g5-Luândâ (Ansola).

Futebol CILbe dos Búreiros-Lrsat dôs Eâueiros - Funchàt (Ilhâ

Fútebol CLLL)e tlltì'Las Saltubrdzcüe- f undâdo á 1'IX-195ú. Sede: Av.Dr. OÌiveira Salazâr, 21 S. 3Ìás de Alpoúel.

ltLtebol Ctube .14 qúntu d.ú ,oaò@ Fündêdo ã 9-Ill-1958. Sede:DalÌrc dâ Quiniâ dâ Lonia, fÌe$esia de LrrÌadjo llaÌEiro.

Futebol CIúbe Abaladense - Fwdado â 13-V-196ï. Sede (provisórÌa):nua do SecadoÌ, 1? AÌvaÌâdê Sado (Saniiago do Cacén).

B) DELEGAÇõ E S:

Nâ Bâira da BanhejÌs (conceìIo da Moiiâ).-Fundads a 28-IX-1959.Sede: EstÌada NacionaÌ, 39- Baixâ dâ Ìlanhe,Ìâ.

Srlart Clube PrüeBe -Fundado a 14-x1-104?. Sedè: Plâiâ dâ Vitória,IÌha TeÌceirâ (Açoreo. É DeÌesâçâo do F. C. B. desde 13-XI-1963.

al i igasr l iaÈdo

Cols.làciro Jo4úe

(qÌa(ìo o Ir. o. i4rdDda aì l,i:rb.â) i lfuièr'oìdê FuncìêÈ {oudaue)i

I I I PARTE

ASSOCIAÇÕES HUMANITÁRIAS

CAI'íTULO ÌlNrCO

AS CORPORAÇOES DE BOMBEIROS DO BARREÌRO

ÂLCUXIAS NOTAS SOtsRT A SUA PROGRESSIVA Y{LORÌZ.A.CÃO

Continuâm, sem desfalecimeÌìtos, âs cor.porações de boÌnbeiros aloBâneiro à aÌtura dà sua altïuísticâ missáo de instituições de utiÌidadepúbÌicà ao seïviço dâ grei, dispostàs sempre â reâlizâr um esforço gìgan-tesco, por vezes, para salvâì: â vida e os haveres de todos nós, quer estê-jam âmeaçados pelo fogo ou pela doença, ou poÌ uma catástrofe ou im-prevjsto âcidente.

Credores dà nossà nÌaioÌ. sìmpatja e do nosso melhoÌ âpoio, ascorporâcões do BâÌreiro - todàs de voÌuntáÌios morecem um câúnhoespecial, por se Ìhes deveÌem, desde há muito, serviços relev;ìrìtes pres-tados em emergências grãves, quando, por vezesJ o desespero, qüase opârico, se âpoderava dos que vinm os seus hàveres ou a sua vidâ en]peÌ'igo, e esses homens breve 4pareciam, rcsolutos, à combater o sinis-tÌo, a salvâÌ o que lhes era possível ou a trâÌÌsportâr um doente emperlgo, sem esperaÍem outÍ:Ì recoÌÌìpensâ que não fosse âquela de ordemespiÌitual qüe sàtisfâz os corâcões geÌÌercsos.

Os bombeiros do BârreiÌo são, há muito, uma espÌêndida forçâ depàz ao servigo de todos, na quâl A população pode conïiar. E bem justoseni, qúer unl üa, ho md,rmore oü no bì'anze, em lugar púbüco, c' bor,-beifo ltoltlntdrío do B&rreiïo sej(r, celebrcítl,o, sob os otrhos í.e Legítimegrati(Ìãa de todas nós.

1r01

O IIAEIIEIRO CONTNIÍPORÂNEO

Já descrevemos noutro lugar (1) a fundâção das coÌporações Ìocais.Vamos, ãgora, em breves notas, registâr aÌgumâs dâs principâis fâsesdo seu desenr.olvimelto e su:ì posição àctuaÌ.

1- A:]sociúçãa llxtnonì.tarÌe, ilos Bambeíros VoLuntí1ios do Sul, .

Sueste (23-VII-1891).Foi â pârtir de 1928 que esta CorpoÌação, localizàda nà áÌea dâ

Estâção do Barreiro e no início dâ Rua d.r Recosta, começou a âdquiriro primeiro mate âÌ motoÌizâdo, um pronto-socorro. A pÌ-eparâção dosseus bombeiÌ'os chegaÌ:L a um apúro pàÌticuÌâr'ÌìÌent€ notável AÌbeÌtoBravo, 1." coÌnândânte; Celestino Gàrciâ LoÌres ('), 2" comandante, e

Jorge SobràÌ, chefe de secção, t'oÌam, por essa é})ocà e ainda:tgum tempodepois, os ÌÌomeÌrs que tiveÌâm a ÌÌonfà e o prâzer de comandar umexcepcionâÌ conjunto de intrépidos voÌuntáÌios, cujos exercícios, peÌo

arrojo das escaÌadâs, a perícia dos saÌtos, a passagem de sâlvados de

uns para outros andares, a breÍidade com que eÌam atingidos os ponto.

màis êÌevados dum prédio, bem demonstÌavam â competência e aÌrojode que eram dotados os seüs executântes. Um destes, taÌvez o <ãstÌ'o)

dâ equipâ. que, em 1928, se destjnavâ à competição bombeirística de Tu-

ÌiÌÌ1, eÌâ FraÌìcisco lIârtins Amado Júnior, <Mâno-Chico,, que executoÌrârrojados saÌtos livres, lânçando-se no espâqo, paÌa a teÌâ estendidâ e

sustentad:ì a pouco maìs de 1metrc do chão, do prédio de 3." ândàI âÌto,

situâdo nâ Rua MigueÌ Pais, toÌnejàndo para o LaÌgo do Moinho Pe-queno, pertencente ÍÌ José Pedro da Costâ, que eIà, então, um antigo

depósito de cêÌeâis, desocupâdo, vindo, mais tâÌde, a sêÌ dividido em

hâbitaqões. Do parapeito dumà janeÌâ do 3' aìdâr (nâ fâchadâ voÌtàdãpar:r o dito ÌaÌgo), pâssou depois â lânçar-se, insensíveI à vertigem, de

uma prancha pendente dum óculo júnto do ângulo sulerior do telhado,

ao nível, positi\'ãneÌìte, de um 5." ândâr modemo nMâno Chico) repetiu

(') 'L A Btuníra Atlti.lo e M\tema - C^P. rixxllÌ - Át hsacìa4ões Itlma'

úttt1'ìas .le BotubeìrÉ.(:) nra esDâìhoÌ dè nâscimenlo (dâ Galizâ), natutatizâdó !oÌJus!ês. tr'Ôi en

carÌq.âdo dos AiÌazéns de VíveÌes da C. P, nesta viÌâ, os quais fúncionavam aindá

no eiljÍício denohlnado Palácio do Coimbra, ârtes de irêm ocupãr instaÌâ(ões pÌó-

priâs que foÌâm constní.iâs juto dâ Estâção tsâneii'e-{. CeÌestino Loles fâÌêc€u'

con 58 ânôs dê idade, na situâçãô de âÌJosèntado, em Castelo Bnncq onde conan-

dov. os bombeiïôs voÌuntárioê âÌhicâstrenses

l+02

AS CORPORÀCÕES DE BOMBEÌROS

HOMENS DE <VIDA POR VIDA>

ALBERTo TErxErRÀ BRLvo.- Nascàdo nBart'eíro, a 22-IV-1890. Irtg,t'esaou naAssoeiaçã,o Hlln'Ldmìtó,ria dos B onLbei.,t'osVohlntó,r ios d,o gul e Sueste, entãocomd:ntJddos por António Montes, clrc.íed,e esta,çã,o (ma,ì.s tdlrde inspector) d.osC. f'. S. S., era 27-X-1907. Eln 1920,a^ssumiu o ce.,t'go d.a corLanilq,Lte dosbombeìros destú Co,t'poraçAo, que er.erceiLcLtó 17-IV-1931. Enx. 1928, pel,o eocelentea.d.estramento, niL,el tócntico, qualidadesde ,t)@Ientìa e competê,ncí& que rereld,rq/m,os setLs bombeic'os (22 lLomens), Íordnleles designa.dos pau o, 'represento/r Pot-tugaL no CongÌ'esso Internaci,ondl d,eBombeiros, etn Turim, ontle conxÌJeti'ì"iun

con os de out/r&s nações- A represent0,çã,o, todauia,, nã,o se corwretizolt, porquedespeitos desenÍreod,os u, impeditúnL. A paÉir de 193.4, comwrlante cLi"stintoe erLérgico, aerero e úo ÍLas Lo tempo ce,rinhoso, foi de1:ois inÂtruto.r dosbombei,ros uoLrLnttirios d,e Vendas Nolrcrs, Montenror-o-No1)o, Corúche e Peníchaa dos núnici:pa.is cle Loulé. EnL 1942, assum'íu o colrLc!. d.o e a i,|ìÂtrÌLçã,o dd..scorpo'ì'd.ções ila casa Munclet, no Seir&I, na Amorú e no Monti,io, cergo qka;,ndu eaerce..- Foi tti,rnbón'L corhandq,.nte dos Bon'Lbebos VoLunü1lios da Sal-uaçõ,o PúbLica do Bdmei,,t'1, cerc& de t'ês clnos.Cotno coma uTante dos Bombeiros Voluntúxios do Srú e Sueste, d,irigiu dú;ersossi,ttLulacros d,e i,ncênüo em uá,t'ios pofLtos ilo País, enbe os q&.is enü Settlbo,[.enl 15-VII-1928, nd, Auenidú Todi, a etn Coimbra, em 13-VII-1929, nu Pro,çodo Coln"ércio, por oc(rsião d.d.s trddì,cio'tLcli.s Íastcls cla lìabLha So,ntú, ontl,e deìooürt lraordìnó,ia lama da sua. Corporação-Conh,ecetlo,r. profundo de tudo quanto se Li,gue à. &cti,oidade bonLbeirística, quellLe esüi na sangue 7Lo cé.rebro e no corcLçã,o, o coms.ndvúe Alberto Braïoé wn símboto personìfículdo o generolid.od.e e a abnegaçã,e dos ldtorososbombeiros d,o Barrairo.-ltr chele de estação, aposentado, da C. P.

lt03

O BARREIRO CONTEMPORÂNEO

OS BOMBEIROS DO SUL E SUESTE NA -CIDADE

INVICTA"

Os Bombeiros Voluntôrins dos C. F, S, S. d,o Barreirq gozcltclnl senLp't'e d,(L Í&md, d,emngníficos eLenletutos rotúJos d,o cumprbtuetuto d,a ltumanitó,ri.a legend,q, <<Vida porVidar>. A su.ã ctpreselú(Lçã,o, olule q\Ler que se eÍeatxtasse, pelo apnomo, pela energio,pelo ünpecúoel d,a fo,rda, ero, e é senq)re d,i,gna de boa notd,,- A loto d.ocllnLenta

un, d.esfile de.std, Corpora.oã.o no Po,t'to, ú I de Setembro de 193L

40l+

ÁS CORPORÁÇõES DE BOMBNÌ&OS

esses saÌtos dos eÌevados edifícios oÌìde os seus camaradas dâ Co4)oraçãofizerâm simulâcÌos de àtaque a incêndio em l,árias teÌras do País, pÌo-vocando sempre emoção nàs muÌtidões que a eles àssistiâm (:).

Na altura em que o âludido prédio da Ruâ Miguel Pâis deixou deselvit de <escoÌa> paÌa exercícios dos Bombêiros do SuÌ e Sueste, assuas Dirccção e Comândo, pâra comemorar o facto, reaÌizarãm ümâ Íêstads homenâg€m âo pessoâl supedor da Compânhiâ dos Õâminhos de FefloPortugueses, coÌn â âssistência do então goverÌÌador CiviÌ de SetúbaÌ,câpitão Antonino RaúÌ da M:ìta Gomes Pe{eiÌâ. Foi a 30 de Novembrode 1930, pÌocedendo-se nesse dià, ao desceÌ'ramento, pelo Chefe do Dis-fuito, de uma iápidâ no dito edrfício, com â seguinte inscdção:

DuÌârte ã,Ìguns ânos, tiveÌâm estes bombeiros montada a sua deno'minâda <1." Secgão> numa c:Ìsâ situâdâ nâ Rua do ConseÌheiÌo JoaqdmAntónìo de Aguiâr n.* 289-291 (onde funcionàva ântigâmente um mer-câdo do peixe), cedida pelã Câmara Municipâl do Bârr€iro. A inâugu-ração tiverâ tügàr à 26-VIÌ-1931, ficando essâ secção !Ìfovida de l carÌopronto-socorro, 1 bomba e 1 mâca rodadâ, àlém dog respectivos âcessóÌios.

No decurso dâ segunda metade dos ânos 30, quase todo o mateÌiâÌântiquado Íoi vêndido, ìa â1tulã em que tâmbém uma reorgàniz4ção dâ

PRÉD]O QUE SERVIU COMO ESCOLA / AOS BOMBEIROSV. DOS C. F. S, S. / HOMENAGEM / AO SEU PROPRIETÁRIO /

12-8-1923 - 30-11-1930

(') !'râ&isco MâÌüins Ahado JúnioÌ fâleceu insperadâüerte, de doença docoraçâo, em Lisboa (paÌâ onde foi ïàpidrDèntè trmsÌrortâdo d€6tâ viÌa), a16-IIl-1968; lendo seluÌtado no diâ sesuintc, no CenitóÌio do Laradio) no tã]hÃoali ÌeseNado aos lomneiroF. Sere.theilo, âlo6èntado, dà C. P., êm nâturaÌ dcLor ls ê r i r ì ; 63 ã o- J" id.d".

l+05

O SANIiEIRO CONTNI{POIìÁNXO

Cor?oração erâ eifectuàda. EÌà comandante efectivo o eng." D. Franciscode Assis de Almeida Mendia, da C. P., maig tàrde nomeado comanalantehonorário da Coì?oÌação. Outro pronto-socorro, montaalo pelos opeÌáriosdâs Oficinas Gerais da C. P. foi adquirido, bem como uma âmbuÌânci:r.e um auto-transpolte (1).

Em 1939, tendo já como comandante do CoÌpo Activo outro enge_nheiro da C. P., VaÌêntim Brâvo, â CoÌ?orâcão ioi vâÌorizaala com mâisumâ outÌa viatura: um cârro de comando,

Nos anÍx seguintes, foi oÌganizãdâ umâ escoÌa ale apeÌ{eiçoâmêntopÌofissioÌÌal e cÌiado um coÌpo àuxiÌiar de defesa passiva, senalo tambémestruturado um seÌniqo de saúde. Em 1942, dislunhâ o coÌpo ã.ctivo de40 voluntários e, graçãs à habilidade do pessoâI, todo o mâte â1 cle quedispunhâm foi, poÌ vezes, muito vaÌoÌizâdo com dispositivos que permi-tiâm mâior efìciêncìâ, como, por exempÌo, desconjuntorcs que, :rplicaalosa umâ bocâ de incêndio, a.Ìimentàvâm siìnuÌtâneamente, cluâs âgulhetasde 45 miiímetÌos.

Nas comemorâções do CiÌÌquentenário desta CoÌ?oÌação (a 23 deJuÌho de 1944), â população do BalÌeilÌ associou-se, com iúbilo. às ceú-mónias (,) que então nesta vilâ se efectuâram, àB quâis presidiu o ChêÍedo Distrito de SetúbâI, Dr. Mário MadeiÌa. EÌam presialentê ala DirecQãodos B. V. do Suì e Suê"fê, L€onel dos Sâ' loq: j . concndanre dn t-oipoActivo, eng." VaÌentim Bravo; 2.o comandantê, LeodegáÌio de Bastos.Medâlhas comemorati\,-âs das (bodâs de ouro> dâ Coryoração foramnessâ oCasiáo emitidas, âS quais forâm entregues âos compoÌÌeÌÌtes alaDirecção do CoÌpo Activo e âindà a Caetâno Francisco dâ Silv4 AntninioGelmâno Bolina e António José de Sousa, ântigos fenoviáÌios e sóciosfundàdores desta âssociâção humanitárra.

(') nsié úlüimo foi, pouco iehlo depois (â t1-Vü1-1940) dBrrui,io lor !mãciderie eh Bêja, no quàÌ pedêraú a yida dois bonbeiÌos desrâ CoÌnoncáo: Joâorindo. Sâì o- , . tuê êr4.ondêcôïaqo.om â 1ÍedãÈa o" Méf: to, E: t r l r fop; " cên".o, idado qu" r"r"o"u êh t1-VLt- t93s- í ìo, rpr sât .o d" p.r"" . r . ro iaoo .- p, louh operáÌio que andavâ na constÌuçãó dás Novâs Oficinâs dôs C. F. S. S.) e SaÌvadoÌ Bâreto dos Rêis.

(') O Ìespectivo pro8râda foi distdbúído em êiesâDre forhero dê 8 n,rs. de.ap! dê .âf lo l ina vê.bpÌìã, .on lÈrâ. am doLf1. ìo.

I06

AS CORPORACõES DE BOMBEIROS

Com o início na 2.' metade deste sécuio, precisamente em 1951, todoo mateïial de combate a incêndios desta Corporação fo remodelado,entrando nessa ocasião ao serviço doìs pronto.socorros montados nasOficinas locais da C. P.

Algum tempo depois, com início em 1953, na Direcção presididapor Gilberto Tavares dos Santos e comandando o Corpo Activo o eng,"Manuel da Silva Bruschy, também da C. P., o quartel desta Corporaçãopassou por uma modernização profunda, concluída no ano seguinte.Em terreno cedido pela C. P. e com materiais igualmente fornecidos por

Sede e Qxra,rtel dos Bombeiros Volamtá,ri.o,. d,o SuI e Sueste, renda-se, nú pdl'(rild' xoMLpa'rtè íJ,o raÁoso mateqial cle coÌtlb&te a incêw1,ì,os, que 'posaueiz

407

(Iróto de Aususto Cabrita - EE!údio)

O BARRI]IRO CONTIX?ORÀNEO

esta Compânhia, pÌocedeu-se à ampliâção das :Lntigâs dependôncias e àconshução de outrâs novâs. As sâÌâs do Comândo, dâ Diìecqão e dosBombejfos ficâràm mais âmpÌâs, bem como âs camarâtiìs pâra 16 homens,secretâria e instalàções âcessóriâs.

A <casa-esqueÌeto>, de e:.eÌcicios, que se elevâva nos terreÌ1os doPaÌácio do CoimbÌra, foi trânsferida paÌà â pr'ópriâ laradâ do QuâÌteì.

Em Abril desse ano do 1953, erâ rccebidâ por €stà CoeoÌâcão umrÌmagníficâ escadâ n4âgirus de âqo, manuaÌ (r).

Mais târde, em JàneiÌo de 1956, â Coryoração foi dotada de uÌÌIronto-socoÌro de nevoeiro, que imtortou em mais de 300 miÌ escudos,âdquirido com um subsídio de 200 contos do Conselho NâcionàÌ do Serviqode Incêndios, e o resultado de umâ subscrição púbÌicã, abeÌ'ta enhe ocomércio e â indústrià do BârreiÌo.

No período em que estes Bombeiros VoÌuntáÌios tiveràm comocomandaÌÌtes prcstigiosos engenheiros da C. P., em senriço no BâÌreiro,de que já Ìegistámos os seus nomes (mâs todos residentes ou em Lisboaou em conceÌho pÌóximo da câpitâl), cumpriram os 2."' comândântesâ sua missão com dedicação exempÌar, não só no aspecto da devidâpreparação de todos os elementos sob o seu comândo, como também dâsua rápidâ âctuação, com o respectivo mâte âÌ, em todos os sinistrospâra que foram pedidos socoüos. Foram eÌ€s os feÌroviários AbíÌioAugtsto dos Santos GuerÌa, natúral de S. Vítor (Brâgà), inspector dosSeÌïiços EÌéctricos ('), Leodegário Augusto de Bàstos, naturaÌ de AïeiÌo,chefe dê escritório dos SeNiços de Vià e Obïas, e, â pârtìr de 29-XIÌ-1950,Victor Rodrigues Adrâgão, ageÌìte técnico de engeDhâÌia, dâ C. P., oquâl âscendeu, em 16-III-1964, ã 1." Comândante desta CorpoÌação, dâqual é actualmente 2.' ComândâÌÌte CârÌos Mãrques Simões, dos SeNiçosMédicos dâ C. P.

(r) IhÌJôriàda da Âlemânhâ, foi adqujÌidâ lor 50 miÌ escudos, sraças a uú1sübsídio concedido em 1952 lelo Conselho Nâcional do Serliço de IncêDdios. AÌcance:13 m, Ifoi a segundÈ das escâdâs desre sónêÌo a s€r ertregle I ìomlèÌros do .oncelhodo ldreirô. À lrìmeira JoÌâ âdqujridr !€Ìà C. U. I. Ìràrâ os voÌuniáúoÊ d. sÌâCorpolaqão, no tem!ô do comând.dle NàmeÌ dos Sànlos e crcmos ter sido estâ âlrimciÌa, eìtÌè as colloraqões dc Ìoluntáúôs, â possun.e6sa Ìiatnrs, por voÌtáde 1920.

(rl Fora nonbciÌo de 1.' cÌâsse ràrroìação dos Bonlenls VoÌxntáÌios do

CoÌporâção priraliva dâ C. U. I'. Nâ CorSoÌ e Sueste loi 2,'coüandâDle diiÌãnlc

408

AS CORPOIIAçõNS DE BOMBNIROS

Em 1967, o efectivo dôs BombeiÌos Voluntários do Sul e SuesteeÌa o segutnie:

l Comândânte;12." Comândante; l Chefe; 5 Bombeiìrs de 1. 'cÌasse;I Bombeiros de 2.' j 10 BombeiÌos de 3."; 19 Aspirântes; 5 AuxiliaJ.esFemininâs. Total: 5? eleìnentos,

MatedaÌ de Serr'iço de Sâúde e Combâte: 1 ca.Ì-ro de Comando;3 PÌontos-socorïos,sendo 2 com bombâ âcoplâdâ e 1 de ìevoeio (2 dospÌontos-socorios têm tamMm bombâ desmontável); 2 jeeps; 2 auto-ma.cas; 1 escada extensível (Mâgyrus); 4 bombas asseÌìtes em <Ì-oulot-tes>; 4 bombas trânsportáveis. Mangueirâs: mâis de 2500 metros.

O SeNiço de Sâúde dispõe de um moderno apârelho de âdminis-trâção poltátil de oxigénio.

Tem esta Associação cerca de 1300 àssociados, serdo consideradossócios efectíuos todos os feuoviáúos em cuja folha de vencimênto éfeito o desconto da cota, e s'cios contríbuÌntas lodos qs que pàgàm cotâsno domicilio, Tem também sócíos prol)ectoïes e benemérítos. Possui umpequeno núcÌeo de Ìi1'Ìos que pode vir â constituir o início de umaBiblioteca. A Direcção é constituídâ por cinco membros, eleita aììuâ1-mente, a que preside, desde há anos, Manuel dos Santos Martins, subins-neclor da ExpÌorâçào da í-. P.

2-CoÌ.po ile Bombeiros iÌ,a, CorwdltLlLia Aniã,o Fa.briL (21-II-1911).

A evoÌu(ão verificadà neste Corpo cle Bombeiros, prdvativo dâC. tÌ. F., tem sido também notável nestas úÌtimas décâdâs, como Ìesul-iado da dedicação de que tem sido alvo por !àúe de destacados sen'i-dores dâ referida eÌnpresâ, entre os quais âvultam o antigo director alâsFábdcâs do Baxreiro, eng.'João OsóÌio dâ Rocha ê Melo (') e o empre-gado superior Luís de Almeida GuerÌeiro, cújos retratos foram festiva-mente descerrados no Quâdel, em 8-IÌI-1936, no período em que esteCoÌTo de Bombêiros comemoravâ as <Bodas de PÌâta> dâ sua fundaÉo,como reconhecimênto pelo melhoÌ do seu esforço em pÌol dà vâlorizâçãodo mesmo.

(') Actuâl mêmlb dÕ ConseÌho Adhinistrâção da C. U. T.

/+09

O BARREIRO CONTEMPORÂNEO

O seu efectivo, que atingira o número de 80 homens por alturas daretirada, pot reforma, do comandante Manuel dos Santos, é actualmentede 90, conforme se discrimina a seguir:

LÚÍS GUERREÌRo

E mpr e g ad.o su.p erior d,0,C. U, F., que mnitoten. zelado semp're pelaCorporaçã,0 d.e B om"-beíros da refe'r irJcL

Ernpreso,

Comandante, 1; Chefes, 3; Subchefes, 2;Bombeiros de 1.', 6; Bombeiros de 2.", 12; Bom-beiros de 3. ' , 66. Total : 90 homens.

No período de 1955 a 1962, quando a Coryo-ração esteve sob o comando de CarÌos Machado,já falecido, como aqueìe, o efectivo atingiu, epi-sòdicamente, 115 homens. O parque de viaturasfora aumentado com um pronto-socorro de ne-voeiro (inaugurad6 em 1955), uma ambulância edois grupos de moto-bombas.

Posteriormente, novâs reformas foram intro-duzidas na estruturâ funcional da Corporação,quer baseadas - como em devido tempo se re-gistou - em modernas noïmas de instrução epreparação técnica do pessoal, quer, ainda, peÌarenovação da própria orgânica.

Na vasta área da grande empresa industrial,o seu Corpo de Bombeiros dispõe de dois quartéis, devidamenteapetrechados:

Quarteì N." 1-na Rua da União, n," 19 (antiga Rua do IndustrialAlfredo da Siìva), onde a Corporaçáo foi inicialmente instalada e ondefuncionam os gabinetes do Comando, a Sala do Bombeirs e Camaratas,além do respectivo parque de viaturas;

Quàrtel n.' 2-na Zona TêxtiÌ das Fábricas.O primeiro foi ampÌiado em 1948, com a construção de um segundo

piso; s segundo foi construído em 1960.

Comanda o Corpo de Bombeiros da Companhia União Fabril, desde1-II-1962, César dos Santos, chefe de 2." classe, aposentado, do Batalhãode Sapadores Bombeiros de Lisboa, nâtural de Moita do Ribatejo.

110

AS CORPORACÔES DE BOMBEIROS

Adstrito aos Serviços de Segurança, este Corpo de Bombeiros atingiujá um magnífico grau de apedeiçoamento técnico, discipÌinar e funcionaÌ.

Na sua quase totaìidade, os homens que servem a Corporação exer-cem a sua profissão dentro das Fábricas d6l Barreiro, desta empresa,havendo entre eles electricistas, serraÌheiros, carpinteiros, motoristas, etc.É nas suas horas de folga que frequentam a instrução e fazem todo orestante serviço, como sejam as ro rdas às várias secções das fábricas, ospiquetes, os transportes de doentes ou sinistrados, etc.

Apenas alguns eìementos exercem excÌusivamente as funções debombeiro.

3 - Corpo de Salnaçã,o Públíca d,o Conselho tlo Bameiro (22-V I -1931 ) .

A mais jovem das corporações de bombeiros locais, posta ao serviçoda popuÌação em 1931, continua a ser uma reconfortante realidade, apesarde, inicialmente (sem a C. P., generosa pïotectora de uma, e sem :ì

L l1

Quo/rteL n." 2 ila Corpo'raçã.o de Bombeìros d,a C. U. F- do Bameiro, no, Zona Têrtildo grande coniurrto Ía.bríL

O BARREIRO CONTEMPORÂNEO

C. U. F. de que a outra das corporações até aj existentes era e é privativa)ter muito boa gente chegado a pensar que a nova associação náo gcnanade suficientes condições para ìarga sobrevivência. Ninguém hoje põe talproblema... A vontade forte dos seus fundadores venceu. Já 6s recordá-mos noutro lugar (') .

Um experimentado bombeiro voluntário, Jorge Sobraì (saído daCorporação do Sul e Sueste), tendo dirigido, durânte mâis de dez anos(como chefe de secção de 1931 a 1933, como 2.' Comandante de 1933 a1936 e como 1.' Comandante, a partir de8-VI-1936) o Corao Activo da nova Cot-poração, em conjugação de esforçog com oentão comerciante Ìocal Mário Heitor An-tunes da Costa (natural de Lisboa), con-seguiu firrnar-lhe as bases, à custa de muìtadedicação e carinho, de muito trabalho nashoras ]ivres que ficavam das sua5 activi-dades, o que se traduziu em breve, nosdiversos meÌhoramentos poï que passou oQuartel da Rua Almirante Reis (actualRua do Conselheiro Serra e Moura,n,"' 34-36) e na reforma a que foi sendosujeito ç primitivo material, a maior pariedo qual executado por operários do Bar-reiro e alguns componentes da Corporação.

Têm sido valiosos, também, os serviçosprestados por este Corpo de Bombeiros.Recordamo-nos, por exemplo, dos que pôdeprestar durante o ciclone de 15 de Fevereiro de 1941, pois tivemog entãoensejo de com alguns deles coìaborar em duras e (algumas) arriscadastarefas. Poucos meses depois, a Direcção do C. S. P.8., devidarnentezrttotizad,a, institui e mandou cunhar uma medâlha - <Medalha Ciclone15-2-1941> de 1." e 2.' classes - com que galardoou alguns elementosda Corporagão e entidades que, por ocasião desse memoráveÌ sábado em

(') Voltamos â châmaÌ a alençáo par.a o que escÌevemos sobre a fundâçãode câda umâ das corporações de bombêiros locais, no vol, O Bar.rebo Arrtigo e Moderno,Câp. xxxur, e de que os presentes notas são o complemento até à actualidade.

JoRGE SoBRAL

Quanl,o 1 ,! Colno/tul,ante d,osBombeiros d,e Salaa4õ,q Pú-

blica d.o Bat'reil'o

IL12

ÀS CORPORAçÕES DX BOMBEIROS

que <o diabo andou à solta>, mais se distinguiram nâ prestâção de socoÌ-Ìos âns sinistrâdos. O âcto solene teve lugar no Qu tel desta CorpoIa$o,ã 2?-VIÌ-1941, pÌesidido peÌo Dr. António BaÌreiÌ'os CaÌdoso, então Chefedo Distrito de SetúbâÌ.

A 4 de Maxço de 1950, â Dire{ção dos Bombeiros VoÌuntáÌìos deSãÌvâção Públicâ proÌnove, discretamente, o lancâmento da 1." pedra,em teÌreno doado peÌa C. M. 8., ligado à fâchada do Ìâdo suÌ do QuarteÌ,dâ suâ u0asa-.Escolâ>, mâgnífica obra de qÌre se encarÌegou vmã ComÌssii,oCanstt"utora, sem que fosse dispendidâ quaÌquer quantiâ pÌovinda dasIeceitàs ordináÌias da CoÌ?oÌâqão.

Erguidâ pedra por pedru, placà por placâ pelos próprios bombêircse muitos sócios contÌ"lbuintes - oütì"o exemlÌo mais da capâcidade asso-ciàtivâ do povo do BârÌeìro -:Ì sua iÌÌaugurâcão re; izou-se à 30 deAgosto dê 1959, integr'âdâ nâs comemorações do 28." àniversário dâCoÌ?orâqão.

No edifício, cujo pÌojecto e cálculos Íomm grâciosamente feitospelo ÌeceÌìtemerte faÌècido baüeirense eng.' Gabdel de Lemos Pâ.ntojâ(que, ânos depois, presidiria à Direcqão destâ âssociaÉo humanitária),estão instalados os gâbinetes dâ Direcção e do Õomàndo, sàlâ de ins-trução esta justamente denoÌÌdnada <Jorge SobÌaÌ> - sala de con-vívio, com bâ1', e sa-lão de ginástica, âlém de oütrâs depe.ÌrdêÌìcias com-plemerÌtâres. Nâquetre diâ, três novâs viaturàs (umâ âmbuÌânciâ e doiscdÌos de pronto-socoüo) forâm iambém inaugurados, com â presençãdo então Govemâdor CiviÌ de SetúbâI, Dr. Miguel RodÌigues Bastos.

O outro edifício (já muito tra.ÌÌsfoÌanado) da RÌÌa do ConselheiroSeÌrâ e Moura pâssoü, depois, e quâse poÌ compÌeto, à instala4ão doparque de mâteriâl da CoÌ?oÌação e camaratâs. É propÌied:Ìde dumacompânhiâ de seguros de Lisboa.

Vâlioso é já o mâteriâl de serviço de saúde e de combate â incêndioque esta ColloraÉo possui, bem longê já do tempo dãqueles cârÌosusados, âdaptadoE ao sel'viço pelos primeiros obreiros dà humânitária

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O BARREIRO CONTEXIPOBÁNEO

associação... O valor do m.Ìteriàl de que hoje dispõê é seguÌâmentesúperioÌ â 1200 contos. Dele fàzem pàrte, enlre outros caÌÌos: 1 lronto--socoÌÌo con] tânque de 2000 Ìitros, bombâ âcoplâda pârâ â produçã.dê nevoeiÌo e extracto de espumâ e âindâ equiDado com moto-bombâ (quapode alimentÂÌ 4 aguÌhetas com mangueins de 50mm), màngâ desa.Ì\'âcãír,4 entintoÌes de pó químico, 400m de ÌìÌanguelas e dil,eÌsoÌnaterial de sapâdor; 1 pronto-socol:ro parâ transporte de pessoâl, equi-pado com moto-bomba de médio câud:ÌÌ paÌ'â 4 aguÌhâs, 2á0 m de mân-gueiÌ-âs, 2 extintores e diveÌso màteinaÌ de sapador; 1 pÌonto-socoÌropara lodo o teueno, com depósito !âÌâ 1100 Ìitros, bomba de âÌt1 pressão:ÌcopÌad:L pâÌâ â pÌodução de nevoeiÌo ou jacto dirccto e aind:L equipâdocoÌn 2 extintores de pó quimico, malgueirâs e mateÌial de sapadof (sóeste câIIo impoÌtnu em 308671$00). Citamos, ainda, entÌe outrâs maisviaturâs, um autotànque pãr:Ì 8500 litros,, este oferecido, em 196Íj, pelcMobiÌ Oi1 Portu$resâ (Sóciâ Benemé ta do C. S. P. B.).

D€lois de Jorge SobrâI, foÌàm sucessivâmente comând4ntes destaCoÌporàção: Carlos Charbel Girârdim, José Ribeiro llouto (interino),Arìtónio Nicéforo cle OÌiveira, Joáo Nicola Co1'àcich, AlbeÌto Teixeü:-LBra\''o e X{áÌio Augusto GraÌrdão, sendo àctualmente 1." ComâÌÌdânte(desde 27-XI-1958) o Dr. José Godinho Cânário, médico muÌìicipâl doBâÌreilo, ÌìàturâÌ de Castelo de, Vide.

Como 2,"" Comandantes, prestarrm os mâis vâÌiosos seÌ-vìços nest,:ÌCorpoÌâçiìo: ÀÌírcdo Coelho, Gaspar FeÌício, FÌ'âncisco Esteves (hono-úÌio), ManueÌ Joâquim Râposo e 1." tenente EÌÌìeslo XllânueÌ da. SiÌvâ.Neste posto contiÌruâ in1'estido, desde 1962, Mário Augusto Grandão,sãÌgento-ajudante de engenharia, :Ìcljuàlmenle em seÌviço de soberâniàno UÌtÌamâr.

O CoÌpo Activo é assim constituido: 1 Comandânte; 1 2." ComâÌì-dante; 1 Ajúdânte de Comando; 1 Chefe de Secção; 1 Bombeiro de1.. Clâsse; 5 Bombeiros de 2.. Clâsse; 10 Rombeiros de 3.'CÌâsse! 25 As"piÌ'antes; 6 Câdetes; 10 Bombeiros Motoristas. Total:61 homens.

41r,

AS CORPORAÇÕES DE BOMBEIROS

Un. a.gpecto d,o talioso material clo Serriço de Saúde e do Seraiçode Incêulios do C. S. P. do Barrairo, ahnlLado em frente da<<Casa-Esco[a>>. D@ esqrLerda para a direi,ta: ATrtotìtclcas n,"t ]t, 3 a 2e Attto-ambulância n." 7; A'LLto Pronto-Soca,r,i'o n.' 3 (Neroeiro), 2

. t e Al t , ,L, t rqt tp n. , !

{Fob ne José Joaquim)

A Assembleia Geral do Coipo de Bombeiros de Salvação PúbÌicado Barreiro é presidida, desde 1960, por um desvelado protector destaassociação: ManueÌ Raposo de OÌiveira, administrador-gerente da Socie-dade Industrial do Bonfim, Lda. À frente da Direcção encontra-se, desde1959, um activo e esclarecido dirigente: António Manuel Gouveia deAlmeida, contabilista, da C. U. F., naturaÌ de Castelo Melhor (Viia Novade Foz Côa). A continuidade nas funções deste5 invulgares elementos,Ìealmente secundados pelos seus principais coìaboradores (1), tem dado,pÌenamente, o desejado fruto: o progresso coÌlstante desta Corporação,cujo númere de contribuintes triplicou no período dos úÌtimos seis anos,sendo actualmente de 1220.

(') Citam-se: Henrique Manuel Miranda Vasconcelos, secretário da Direcçáo,tâmìém desde 1959; Joaquìm Gonçah.es, tesoureiro; e João Felix Claao Gaacia, vogal.

to

O BARREIRO CONTEMPORÂNEO

PÌojecta esta instituição humanitáriâ constÌ'Ìrir um novo QuaÌ1€l,em vista dà exiguidâde dâs suâs àctuàis instâÌa4ões, se não for possíveÌreolver, da melhoÌ forma, o problemã no loca-l em que €6tàs se encontrâm.

Que tudo decora à medidâ dos seus meÌhores desêjos.

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IV I ]A RTL,

A IMPRENSA

CAPÍTULO ÚNICO

A IMPRENSA DO BARR,EIRO ACUSA NUM PERÍODO DE QUA-R,ENTA ANOS í192? A 1967) -APENÁS COM BREVE IÌüITR-

REGNO- ÜM ÌNTERESSANTE DESENVOLVIMENTO

O periodo âcjma é .ìssjiàla.do peÌa publicação de mâis úmâ Ìargà sárìede jornais barreirenses ('), suficientemênte ÌeveÌâdora de que, em poucosânos, reÌàtivâmente, se destâcâÌam nesta viÌâ nümerosos indivíduos que,por meio dâ ImpÌ€nsâ, tiveram â oÌ'ortunidâde de ranifestar a.q suasfàcuÌdades Ìiterárias, nà eÌâborâção de cróÌÌicâ8 ale inteÍesse ÌegioÌÌâl ouprofissionaÌ, de contos, de novelã"s, de poesias (desde uma simples gâze-tilha â um soneto), despertândo atrâvés dos seus tralì€Ìhos o gbsto pelâÌeiturâ em càmàdas até âi indifeÌ"eütes a tâis mânifestações de espírito,quândo âqui surgidâs. A colâbomção ptestadâ â esses jornais foi sempregrâtuitâ. Apesar de, no BaÌreiro, se venderem âos miÌhâres os jomais deLisboa (Ìeferimo-nos âos matutinos e aos vespeÌtinos em conjunto), bemÌârq3 foÌ'âm os jornais Ìocais que cessaÌâm a sua pubÌicação por fâltâ deâssrnantes,

Dentre os rì1ais modemos jomais barÌeiÌenses, apareceÌâm, nestepeÌíodo, os nzìmeros únìcos, na esteira de O Penirhèìto, que viera a lume€m 1926 ('), editâdos por diveNâs coÌectividades locais (de recl€io, dedespoÌto, etc.). Erâm gerâlmente órgãos comemorâtivos de aniveÌsáriosda fundâção dessâs agremiações ou dà inâuguràção de impoÌtantes meÌho-

\') Y. O Bmebo Anü!ó e Modetu ,

(') Iden, oÕ. ct .

caÌt. rí,I -<Os Jonâis e Revistas tâÌ

419

O BÀRiEIÊO CONTIIf1'ORÂNEO

Ì:rmentos reÌas efectuados. Distribuídos peÌos resDectivos associ:ìdos orìcontribüint€s, desses pequenos joÌrais se dispuÌìhãm uns tântos exemp ârescom destino âos visitant€s e forâsteiros. O preço, que por eles se pediâ, erâo estrito para pagâr â despesa da ediqão. RÀpidamente se esgotâvãm.QuâÌquer número disponív€l dessâs folhãs constitui hoje caso raro.

Já no Ìreríodo finâÌ do -Aco do BarreiNo (que chego'Ìr â 1932), mârcouâ nova yoz d.o Ban'eiro (1930) o pÌosseguim€nto do joÌnalismo Ìegìo-naÌistâ, não já, contudo, totalmente apoÌítico. Assim, em pÌesença dâ feiçãorepubÌican.â-democrática do joÌ.ÌÌaÌ, os fados só milagÌosâmeÌrtê lhe podümser fâvoráveis. E não fora-'n. Iniciado como semaÌìáÌio, pâssou dêpois âquinzenário, âcabando poï suspeÌìder a periodicidade sm 1933.

Outra tentâtiva, em 1930, de jorÌìâl humoÌístjco, com â pubÌicação dêO Risa do Ba,rreira, mensário, Ìrão vingou além do 3.. número, aÌ)esâr de ojoÌ'Ììa.Ì ter na diÍeqão âÌ+ística úm incontestável vâÌor no pintor de â.r"t€Américo Mârinho e, màis pÌòpriâment€ no género de caricatura, JoâquimAntónio OÌiveirà da SiÌvâ (que tinha a seu cargo a paÌte Ìiteúria) (')e âindâ Artur José GteÌ-reiÌ-o e GiÌ Vicente SaÌazâÌ, estes tÌês úÌtimoseÌementos dâ clâsse ferfoviária. Mas o jornaÌ paÌeceu ter querido bâstâr-seapenâs de casos e figurâs Ìocais susceptíveis de pÌ-ovocarem nota humorís-ticâ, o que náo erâ suficiente pâra se mânter, além de que, num meio reÌa-tivamente pequeno, erâm inevitiáveis (como forâm) as suscepÈibiÌidadesdos menos penÌÌeá\'eis a uma gÌaça, emborâ ÌigeiÌa e isenta de maÌdade...José Pedro Gomes, que forâ o pÌ'esidente da 2.. Comissão Administràtiïâdâ C. M. B. após a implânta.ção da República, foi um dos seus mais apre-ciados colâboÌadores, sob o pseudónimo de "Zé Batala>. José Inácio dâ

(') Jorquin António Oliveira dâ SiÌva, JuncionáÌio 6uleÌiór dâ C. P. (âctual-dflte apo6entado), nascido no BâuêÌro â 12 dè Julho de 1906 tonaÌ-se iâ hsistarde, a!tu o seu regrsso do PoÌto, onde !èmâne.eü ãÌ$ns aÍos nÕ desemlenha dâsua sctividâdê !$fissionã1, um jorAalisia distintâ, coÌaborândo duÌante dez anos nôJarnal d,o B@reírc, onde assinou nuerosos ãúisos de intasê local. Tendó lidocouesrondente, Destê concèÌho, do vespeftino Dititia de Lisboú, é-o ãctuâl@ntê doDílttio Pordkh, pelo quàÌ teh sido didringÌido préhios recuniáÌìôs,lelos incôntestáveh héïitos de vaÌioÊo e assíduo côlÂborâdoÌ.

ft90

DESENVOLVIMENTO DA IMPRENSA NO BÀRREIRO

Costa e Sá, ferroviário re-formado, chefe de revisãode A Voz, era o poeta, sobo pseudónimo de <Zé do Ás>.E, até ao presente, nenhumaoutra mais folha local, degénero humorístico saiu aquià publicidade (e tanta faltatem feito em certas épo-cas.. . )

u*: !

Foi no ano de 1932 queapareceu um novo semaná-rio, O Barreiro, arvorândDo pendão regionalista, masapolítico. Trazia com elegente nova, barreirense,paÌ'a as lides jornalísticas,que não estava, contudo,ainda <carreirada> nessasquestões, não tendo atingido,por isso, nesse aspecto (pelomenos), nos primeiro5 tem-pos), a <garra> dos seusanteriores colegas. Tempo

E cl i to r e redector--principal d.e <<O Ecodo B&rreiro>t qúe,atra!és deste ontitoórgão d.a inlpre$s@local, sera'iu deuota-damente os intetes-ses desta. "-ikt,. F'íIh.odum. co.pate.è dosC. F, S. 5., nas.elr'num,& co,sc!, alo pdr.-tülo, entre a9 esta-Qões cle Alìusbel eC as ér eL, com.e ç@n!l.o orüIa como glre,rdaolorde gttrlo. Foì auai.liorclos C. Ferro, d.epoísca'rr e g ador, clrc g anclo

}fANUEL ANTóNIODos SaNTos

(9-X-1871- 8-ÌI-1933)à categoricL d,e gual -cll..-Íreio. Eetbou-se então da actil)klade leÚo1Jiá"ria, ingressa'rLdo como empregaclo ale escritót'iono Íbma co'rticeìra O. Herold. & C.", no' sTLafó,bri,ca do Ba'rt'eiro. Em 1921 foi admitido colúotesoro'eiro Iw C. M. 8., de cÌrio lugar íoi' s'LLspensopn J928, por lnolì t 'o ddmo sìndìaáncía e quc rorìú etaobüo.

Manuel dos Svrtos ct)túbo't'ou etu grwos ,!,eamatlot es de te&tro locúís e escrereTt nluito e bemFrequentan ú o, escolú primárid g nleaes, quandojo, l ;nhn l5 &Loa. scttr lo pssa nppros a únìeoctÌt tru of iciaÌ que ra.cbero, .onseguindo, porlnt,ì l ,rstror-rp à c' lsra dp ?slu.to, trobol lro p pers;s-tência. Foi uÌÌL rerdadeiro auto(lìdo'ct&. O Ban'ei'ì'oer'ú ú te,rt'tí r1,o seu coração e para quase todasa"s xr.as instituíções d,e beneficência, hu:m(Lnitá'ridse rle ìnst|uçõ,o e recreio traba'Lho1L com raro'deroci io.

depois, sob a direcçã6 de Luís Costa e, a seguir com â Redacção sob a chefiado dr. João Manuel da Costl Figueira (este úÌtimo, sobïinho do anterior e,então, estudante da Universidade Técnica), o jonÌal melhorou bastante,conquanto os assuntos de natureza regionalista fossem escassos e, poroutïo lado, muitos os colâboïadores que nele escreviam sobre os mâisdiversos assuÌìtos, excepto sobre a matéria que devia ser o <<forte> dojornal, caso que não era, contudo, de admirar, porque a mâioïia deÌesera estranha aos probÌemas da locaÌidade. Com os dois últimos directores.Raposo de Oliveira e, por último, Aníbal Pereira Fernandes, O Bane'í,roassentou numa feição regionalista mâis vincada, mais peïsistente, em-bora moderada, prosseguindo nela, atïavés de épocas difíceis para onosso País, coÌÍÌo foram âs de 1936 a 1939 e 1939 a 1945, fiel à suamissão. até suspender em 1946.

421

O NAIiREIRO CONTIJIiPOIìÁNEO

Voìtemos, porém, alguns âÌ1os atÌás, parâ registáÌ. o aÌ:)aÌecimento{em 1934) de O Païo d,a L}ure.iro, desfÌàIdândo nsgàda f€ição n:ìcionã-Ìista, mas r€publicâÌ1a, e defendendo, através deÌa, os interesses do con-ceÌho. Fundàdo peÌâ comissão poÌítica locâl da União Nacional e pâtro-cinado peÌa supremâ autorid:Ìde administÌativâ do conceÌho, bateu-se, comdenodo, peÌà obtenção de mui u aspirações Ìocâis, âo mesmo tempo quepropagândeâ\:â â súa doutrina política, m:rs quando aquelâ comissão sedeseÌtendeu, em 193á, com â aÌrÌdida autoÌidâúle, foi o jornâÌ por tal foÌmaperseguido, como se subversilio fosse, que só não tenninou Ìogo â ÌrubÌicâqão porqüe qüâtro ou cinco dos seus fuÌÌdâdores, com r.ofues no BarÌeiro,süpoÌiiâram estòic.Lmente todas âs ofensi\,âs de intimidâção, as mais aÌdi-losâìnente pÌepârâdâs, âcàbando poÌ Ìenceren, com:Ì demissão impostàiìo seu duÌo:Ìdversário, que foi, àÌiás, indivíduo srm quâÌid:rdes de inicja,ti\'â e diÌecção, màs que meus consêÌheiros, dê que se mdeou, acabâranpo' 'oÌrFÌomê'Â. rem er.s1o, o" bjrr r . i r . ìsê: j : Ìnâ;s . .qr têc, r" uexcessos ou os dgorÍsmos desnecessários, com os quais se seÌÌtem mâgoã-do's, porque são gente de índoÌe confíante e âcoÌhedoÌ.Ì.

PoÌ'essâ âÌtrÌr:r - num período de alo e meio- pubÌicaràm-se BimuÌ-tân€âm€nte nada meros que três jorÌâis ÌÌo tsârÌeiro, o que nunct ãcon-tecerâ, nem :Ìrtes ìem depois, F'ràmi O Barreiro e O PoLo do Baïreixa(âÌnbos semânários) e Acçãa Retìon..ií.sta, com periodicidade, em médiâ.quinzenâÌ. E todos vj\uâm, cada um com centenâs de àssinantes c muitosanunciantesr súspendêndo os dois úÌtimos, em 1936, âpenâs pelo desinte-Íesse da suâ manutenção por pâÌte dos respectivos directoÌes.

Após à suspensão de O Barreìro, decorreu um peúodo d€ quâtro ânos(até Maio de 1950, em que suÌgiu o JorÍíl (Ìo Búrftitu), durâÌìt€ o quaÌnão houve impreÌìsâ balyeireÌlse, de feição ÌegionâÌjstâ, o quê müita fâÌtâfez ao plogresso dâ terÌâ, A ine).istênciâ de imprensâ assemeÌha-se a umÌreÌ'iodo de escuridão, em qrÌe só os individuos com <aÌma> de morcego sesentem à ïontâde. Apenâs então aquí se púbÌicavâ ufi jomnÌ sindicâl-O Trdbalha Ferrauiário - que sòmeÌrt€ inferessavâ aos profissionârsda cÌasse feÌroviáriâ do SEI de PorfugãÌ.

Ao núcÌco de roÏos que Ìânçou êm I95A o Jorndl do Barreifo, à ÍÌêntedo qrÌaÌ surgiú um eÌevado \,âÌoÌ baÌTeiÌense que era e é Mànuel dâ ÕostâFigúeiÌa, jüntarâm-sê aÌguns dos jornâÌistas Ìocaís, dos ânos trintâ, sür-gindo da íntinu colàboução de uns e de oütÌos, um hebdomadário d€ boâe proveitosa ÌeituD e de €spÌêndidx âpresentação gráficâ, que foi por essââÌtuÌâ ãpontado como o melhor semanário da impÌ:ensa ÌegionâÌ. NeÌe

!22

I]TSENVOIÏI:VIENTO DA TITPÀENS.\ NO BÁRREÌRO

desenvolverâm lntensâ âcção jornaÌísi;icâ Joâqúm AntóÌìio Oìiveira rìaSilvâ (antjgo Ìedactol do tco d.o BtLrrc'Lro), em ârtigos de cârácter regio-ÌÌ.ÌÌ I o eng.'José dà SiÌvâ Câr\,â]1Ìo, que publicou, no períôdo de 1951-56,üns ìÌÌt€ressântes SzÒsídios puto u híttória do iantulismo bo'rreiretue, qLte

DeniÌ foi haver inteÌrcmpido; o dï. José llatias llarbado, que teve a seu.:.cl,iiiïo eÌìcârgo umâ iren cstrutüràd:ì e desenYolvidâ Becção desportiva;AÌfÌedo Aügusto dâ Costâ Zarcos (ârtigo redactor de O Barreira), comüumerrsas crónicas e comentáÌios dâs âctÌÌâÌidades Ìocâis; e o autor destàslinÌìas íântigo redàctor e edministrador de O Poú do B(r1'eíro), qne, comAÌíredo ZâÌcos, são actrÌãÌÌÌenle os dois úDicos que peÌmâÌÌecem no joÌnal, )^ ErLÌ ,o r l r . r r b: h ' . .or 1 l1 uêì Fgu. i r . .

Segue à listâ dos jornai-. e boÌeíins publicàdos de 192? a 19i17.

.!O Ilarreire,lse, ( 192?). - .Número único comemoÌ'ativo do XVT Ani-IersáÌ-io do Fut€boÌ Ciübe BarleiÌense,. PubÌicâdo a 9 de AbriÌ. DirectoÌ:J. J. FeÌnâÌdes CâÌÌhiÌo. EditoÌ: Júlio Caetano VeÌíssimo. 1drfl (1928),Aìo IT-N." 2. PrÌbÌ icâdo.r 21 cle Jrúho. Director, o mesmo. Ì tdi tor: Ar-mando MiraÌrdâ. Id,e1n \19301, Ano l l l -N. '3. Publ icado a 5 de AbÌ i ] .DiÌ€ctor, o mesmo. Ddilor: António M. dâ Costa. Públicou-se depois, semÌÌumerâqão, Ìâs seguintês datàs, taÌÌb€m como númeÌo espcciâl ou únÌcode àniveÌsáüo do F. C. B.: em 11 de AbríÌ de 1933 (Director: AiúónioPedro l IÂÌques); êm 7 de Abri l dc Ì9.10 (DiÌeclor: José Luis NicolaCovacich. Editor: -Mânuel Penim); em 13 de Abri Ì de 1941 (DirectoÌ:l lânueÌ P€nim. ndìLoÌ: -{r tur tsaet: Ì) ; em 11 de Abri l de 1942 (DirectoÌ:Jâcinto Nicolâ C. iv: Ìc ich. Editor: Leonídio ì fàr ' t ins);em 11 d€ Abri l de1943 (Editor: António B:ì Ìseiro GueÌÌa); em 11 de Abt i Ì de 1944 (Editor:Al l rcdo Zãrcos); em Ll de Abrj l de 1945 (Director: Aì lónio RâÌseiroGueÌra. Editor: José AÌ\'es Trindâde); enì 11 d€ AlrriÌ de 1916 (Ddìtor:AÌIredo ZâÌcos); em 7 de JuÌrÌ1o de 19,1?, <Núnrero Ì_-1Ìico ComemoüÌtivodo I Aniïersário dâ Grande Comissáo Pïó-Ginásio), tendo como Edítor A1-lredo Zârcos; €m 11 de ÀbÌil de 1948, ïoÌtrÌ â níürero comeÌnorâti\.o deàniÌeÌsário do F. C. 8., também cditàdo por AlÍrecÌo ZÂrcos; em 11 deAbriÌ de 1949 (Editor, o mêsmo); eÌrÌ 1i de AbriÌ de 19ã0 e em 11 de Abrilde 1951 (Editor, o mesmo); em AbriÌ de 1952 (Editor: João lnácio NunesJúÌr jor) .

tLz 3

O BARREIRO CONTEMPORÂNEO

A 28 de Dezembro de 1952, reâparece este jornal com o n." 1, comL,<Quinzenário Desportivo s Cultural>, sempïe como propriedade do Futebo.ÌCÌube Barreirense. Director e Editor: João M. da Costa Figueira. Chetede Redacção: João Inácio Nunes Júnior. Suspende d,e 27 d,e Abrit de 1953a Maio de 1954, para prosseguir com o n.o 11, coÌno Mensd,río (Director eEditor: Amadeu de Paiva). Suspende, de novo, em Dezembr6 de 1954, como n.o 18, voÌtândo a sair em Agosto de 1955. Mesmo responsável. Em De-zembro de 1955, com o n." 23, passou a Director e Editor: Armando daSilva Pais, que o dirigiu, seÍn interupção, até o n.. 100, publicado a 1? deJuìho de 1961. Em 2 de Março de 1962, prossegue a publicação, ató on." 117 (26 de Abril de 1964), tendo como Director e Editor LeonídioJosé Martins.

Em 30 de Novembro de 1965, reâparece <O Barreirense>, desta vezem formato de reaistu (com 16 páginas). Prossegue, contudo, a ordemnumérica de saída: n.. 118 - Ano XII - Mensário - tendo como Directore Editor João Eduardo dos Santos Lopes, seu antig6 redactor. Com on." 124 (de 11 de Abril de 1967) suspendeu.

<<O Peniclteiro> (1) (1929).-Número únÍco, pubÌicado a 31 de Ja-neiro, <<comemorativo do 59." aniversário da Sociedade I. e R. Baïreilense>.Director e Editor: Vitorino Ferreira Lobato. Idem (1930).-Número

O cabeçalho (reprotltção reduzido) do 1." númera de <O Penicherro>,plLblicad.o ehl 31-1-1926. Dúne1Lsõ.t d.a .tnantchc (leste jorlú7! (regista(ìo n.

C@p. XLI de <O Barreiro Antigo e ModeÌno) i 0,S0X0,1gstÌÌ ,

(') O primeiro jornai com este títuìo sâiu em 1926, como deixámos registadoem O B rreiro Antiqo e Moífer o.

42t

DESENVOLVÌMENTO DA IMPRENSA NO BARREIRO

único, pubìicado a 31 de Janeiro, <comemorativo do 60." aniversário da

mesma Sociedade. Direcçáo e edição de Jorge Soares' ldem (1931). - Nú-

mero único, comemorativo do 61." aniversário da mesma Sociedade. Direc-

tor: João Rodrigues Dias. Editor: Vitorino F. Lobato. klem (7932), -<Número comemorativo do 62." aniversário> da S. i. R. B', pubÌicado a

7 de Agosto. Director: Armando Btavo. Id'em (1950).-Número único,

comemorativo da inauguração do Salão de Festas da S' I R. B. Editor:

José Joaquim das Neves. Publicado a 8 de Janeiro.

<O Sport Barretrense,> (1930). - <Quinzenário peÌo Desporto>' Pu-

blicou o 1." número a 12 de Març6 de 1930. Director: A. Ferro Gomes.

Editor: José Francisco Ferreira. Administrador: Manuel da SiÌva Sim-

plício. Terminou a publicação no n.' 10, de 16 de Julho de 1930.

<O Frúncês>> (1930).-<N." 1-Número Comernorativo da Inaugu-

raçáo da Nova Sede da S. D' U. B.>. PubÌicado a 7 de Setembro. Director:

José Pedro Gomes. Editor: Manuel da Silva Simplício. Idem (L93l) '

<N." 2 - Número Comemorativo cÌo 1." Aniversário da sua Nova Sede>'

Publicado a ? de Setembro. Director e Editor, os mesmos do ano anterior'

O cabeQalln (reprorlução redllzida) cltt 7.' tíunero de (O FÌancês)), p1tóIi-

codo eÌÌr 7-IX-1930, I) imensões cla mancho, deste ìoÌ1LoL: 0'29X0,19m.

ld,em (1932) , <Ano III - Número Comemorativo do 62." Aniversário da

Fundaçáo da Sociedade e do 2." da sua Nova Sede>. Director: Aníbal Pe-

reira Fernandes. EcÌitor: José Pedro Gomes. Idem (1947), <Número Único

- Comemorativo da Inaugurâção de importantes MeÌhoramentos e da

Passagem do 77." Aniversário da Fundação da Sociedade>. Publicado a

13 de Julho. Editor: Aníbal Pereira Fernandes.

/+25

O BARRDÌRO CONTEITIPORÂNEO

<A Voz d.o Buryeiro> - o 9.,' ìornal deste título - ( 1930-1934) . *<Semanário independente e defensor dos interesses do Barreiro>. Publicouo 1.'número a 8 de Novembro de 1930. Director: Aníbal Pereira Fernan-des. Editor: António Feneira. Com o n..20, de 20 de Maio de 1981, passoua quinzenário, e â 11 de Setembro de 1932, passou a indicar no cabeçalho

oQuinzenário Republicano,,com os restantes dizeresacima indicados, come -qando a editar-se com ir-regularidade, até que, em5-X- 1 933, suspendeu, para

Ìrubl icar, um ano depois(a 5-X-1934) o n." 71, como quaì terminou.

<O Riso do Bameiro>( 1930 - 19 3 1). - <Mensár ioHumorístico,. Publiccu o 1.'número em Dezembro de1930. Director e Editor (no-

minal) : Januário A. RamosToscano. Redactor-chefe: J.A. Oliveira da Silva. Dese-nhador-chefe: Américo Ma-rinho. Terminou no n." B,em Fevereiro do ano se-guinte.

<O Concelho do Bar-reiro> (1931). - RevÌstaRegionalista. Número único,publicade a 25 de Dezem-bro. Director e Edi tor :Evaristo da Costa Lisboa.Administrador: AÌexa n dr:Costa.

ANÍBAL PEREIRÁFERNANDES

É lt (t. maís cle 20 atuos presidente tLtt, AssemblenGerd da releÍid,a colectìairldde.Ainda nos anol cle 20, iniciou, a sua actiaüadrcjornalistica, que fo.i intensa e aalíosa, no <Eeodo Barreìro>, com |lanuel António dos Santos,tendo sìÍlo t edactor desse jornal. A seguir, fun-dotL e clitigiu <<A Voz do Bal.reiÌot, (1950-19J1+).llllaas taÍcle, Íoi dbector de <<O Ba,rrei,ros>. (Já,arLos anles, poróm., dirigira tdmbéïft <<O Sul eSuester> nlrm períoc[o en ($e o entã,o Sindicatodo Pesso1,L dos Caminltos de Ferro do SüL e Sltesteerú geriilo por uma Comìssã,o Admi:ÌLì.strati|o,prdid,ido, por Alfred.o ile Car..-allLo, sem, no en-t&1lto, o seÌL nome figttrac. na cabeça rJo jorrutí).Cessott pràticamente a sua @cti,!ìdade jo,rkal'ísti,.a, n 19iC. E t t ( t t ta lm.ntc ef ipral toLlo s,u, . r iot ú!Co'nt 'nnhiq, dos (atninl ,os dê Fèrro Port , tg l los)Í ,BrillLtLnte orailor e r.lenod,ar.lr.t clefensoo. da oblúdus associações poaulares cultu,i aìs e rec,t eeti1"ds,ó só"ìo Lnnorót :o Lto FpíJpro(òo Po " ,J l , ,sd das(olpcrìoì t la lps, lp C" ' l t r rn p Re.tcìo,

" ,vnbro, tosseua co.rpoa gerentes e condeco'tado cotn o, Xledct-lha (I? DedicaQão AssocittirtL da mesma Fealerdção

Nascido u zi-VI--1902, o hLgal' daPìares, freguesuld,e PeÌLlra LoÌLgtl(Marco rle Canaae-ses), fillro cle XIa-nu,eL Pereira Fer-nd,ndes e de D.Rosalina VcLLencLtFernandes, t;eio re-s lir para o Bar-' , 'eiro, ao sertt ìct 'dos CúniLlLos .leIlerro do Estatlo,a 2o-IX-1922, e&qrLi, canstituìu la-míl ia. Nesse mesmoano e' ìLtrou pal 'of l S. D. U. R.(<<Franceses>> ), ìu,-gressand,o, corno fi-IarnLótico, ne, sudbatzd,a de m,úsica.

. !36

DESENVOLVIMENTO DA IMPRENSA NO BARREÌRO

lt.re|nl"o dc !ôtO

TIlïr|ncro I

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oRtsDOBAÍ

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J^i{U^Âlo

Prot. l .drd. do ORUPO ADITOR

AJr\rrfrì rs. r n,As irú irnrr w, tr, r[,Íút

- ?{vulso loo -III

A 1." pá,7'in& d.on. '1deORisodo Barreiro, PeÍapena ìle Amér'icol lar inho, apre-sentc&Ja. ALï'redoFigueiras (1883--1963 ), naturalcle Siloes, que foio f ic iat do Re-gisto C i ,aàl r loBo,rreiro e f i -guì,tl nnàto eatì-ma.d,a neste co ix-aelho, onde eüebceu t(1zÌLbému ór. ios cúrgotdílnrìnístr atiaos,casaído o iornalcom a, po,puL cí-ç4,o.,. O co1Ì.sór-cio nã,0 Íoi, po-róm, d,urodouro,pelo brere fo,le-cìmento d,o ma-

r ido, . .

lllrffi llurinsnln oclo solcne

-ÍhÌ $ôr do sm lirrr roo-trde, rslÁ nalirado o cr-E|noto dc "0 nhodo hÌÌcim,, eon rpprla{lo do CoFrol!0, drrcodo osco|ÌlüÍ$ rüri-lltt. Sc tD!-tt8llitlr!,aaa

1.27

O B-{RREIRO CoN-TDIl IFORÂNUO

.O lirstitL|l,o tlos let'ror iria| d.o SuL e Sueste, (1932).-Nírmeroúnico, comemorâtivo da inaugur.rção dos seus Pavilhões EscoÌàÌ'es. Publi-câdo no mês de Setembro. Redàctor-p ncip:Ìl e Editor: a Comissão Admi-nìstrâtivâ do Instituto.

<O B rreiro> (1932-1946). - SemanáÌio RegionâÌistâ. PltbÌicou o1. número â 23 de OutübÌo de 1932. Director: António Augusto Santos.Oditor: Luís Costà. Admiuistrador: A. A. Sântos. Redactores: José Antó-nio llachâdo, l{iguel FerÌ'o, João Aug:Lrsto dos Sântos e João ÌÌrácio NünesJíÌnior. L6ina do jomâÌ: .Quem esqlrece â suã TeÌra não âma deceúo asLr.L PátÌiâ). No n.' 5, cle 21 de NoveÌnbro de 1932, ìÌÌdicâ só, como redàc-to|es, apenâs os três Ìrrimeiros nomes iniciâÌmente mencionados. No n.' 18,o primeiro dêsses tús redactoÌes âp.Ìrcce substitüído por Domingos A.Siì\'e. A pâftìr de n." 24, dc 21 de Mâio de 1933, âssume â direcção doioÌnâÌ, com âs funqões de Redactor-Principàl, o bârreiÌense Luís Costâ{fâlecido a 11 de AbriÌ de 19,18). Íicurândo coÌì1o Àdministrador, AÌvesGâgo. Os nomes dos red:ìctores forâm retiÌâdos do cabeçaÌho. Com on." 101, de 2 de Dez€mbro de 1934, AÌves Gago pâssou a DiÌector, osten-tando o periódico, como colâboÌàdoÌes: D. FrâDcisco de NoÌ-onhâ, EugénioB.rtlâgÌiâ, Jorge AntuÌìês, D. lIaÌiâ EugérÌia BattagÌiâ, D. Estheï Monjiar-dim dr Costâ Ì,'i$Ìeira, D. lÍâÌia Neves dâ SiÌveiIã, A. BâlseiÌo Frâgat.Ì,António BâlEeiÌo Guelra. José AÌÍaia e José llârques. Passou Luís Costâ àEdi^f . F cÌ l Ìou pi là Chêfê dê RadÌ,qio Junu M Ì uê di ì C^s a Fig lê l rànâtürâÌ do B:Ìneiro. No n." 168, de 1 de X{ârço de 1936, passâ tambóm âfígÌìrâÌ na cabeçâ do sem:ìnário, como Secretário da Redacção, José Ro-sâdo, e íÌuda de Editor, que pâssou a ser BâÌseiro GuelÌâ, Dos colaboÌadorcs, jú tinhâm sâído uDs e entràdo outros, como D AÌice Ogàndo,D. Teresâ de CaÌvaÌho, BÌ't tan Alves, B. S. Fernandes e dï. PâulinoGomes. Também indic:Ì o seu Redâctor Deìegâdo em Lisboâ: AméricoLeite Rosà. X'tâs os nomes no fronlispício do iornâÌ âinda não âcabaram(foi um bataÌÌìão deÌesl). EÌn Julho de 1936, indicà mais, coÌno coÌâbo-Ì:Ìdorcs: Câr1os LouireiÌ'o, João Azevedo do Carmo, AníbâÌ Pereira FeÌ-nandes e José BaÌseiro Cuerra, llas o que sucederâ em 19BB com os nomesdos rcdàctores, veio â aconteceÌ', a paÌtir do n." 195, de 11 de Outübro dê1936. coÌn os dos co1âboradoÌes: distribrÌiqãc dâs resp€ctivas lefuâs peÌo

caixotim. Nessâ dâta, João Manuel dâ Costâ FigueiÌa deixâÌa as funçõesde Chefe dâ Redâcção, continuãndo nas outÌas os mâis dirigentes dojornâÌ, âté qÌÌe, pouco depois, â 20 de OutubÌo de 1936, passa a Dir€ctoÌ do

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DESEN\iOI,VIì{I,IN l O rìÀ l-lÌPltE\SA NO B-{RIÌEIÌo

semânáÌio lIâÌìueÌ Râposo de Olil'eila, sendo agora o Ìidjtor AÌves Gago.Àfais neÌìhlrm nome nâ càbeça do peÌiódicor à fartruâ següirx-se a fome...CoÌn o n., 208, dc 14 de Janeiro de 1937, é já nrdicâdo como Editor AníbaÌPereirâ Femandes, e o jorÌÌaÌ, que eÌ4, ânteìioÌmente, duma (EditoÌiâì

Barreirense,, passa a mencionar, â pârliÌ de 14 de Outubro de 1937, .Pro-pr iedàde de IL Râposo d'Oj iveirâ". Firâlr ì lêì ì t . . . . coÌÌ ì o n. '277, de 12 d€

-SIaio de 1933, o se1'Ì1anáÌio lrassâ â ler.:onìo DircctoÌ e EditoÌr ÁÌìíbrìlPeÌejrn Fernâüdes. ,{ sÌì.Ì pÌ-opïiccÌâdê tr:Lnsilarâ pàÌâ â íDmpresà dePubÌicjdade do SuÌ,. E :rssiÌr contirÌüou até o n. 68;. de 28 d€ Mârço de1946, datâ em que suspeÌ1deü ã publicâqáo. Em :8 de Mâr'ço de 1947 publi-cou, Ìrârâ garantia do tituÌo, duàs Ì)ágines (coÌn o rì." 68ij) e, com cssenún]ero-câpìcuâ, acabou,

<Lespa) (19:l')). JornaÌ gsperântistn. NÍrmero únlco, lubljcado noÌnês de AgosLo, conÌemoÌâti\rr dâ 2." Enposição (na Socì€dade de lnstrúqãoe Recreio Bân'eiÌense) de literatura esper.ì.ntista, oÌganizada p€1â extintâSociedâde Esper^niista Barreirerìse Pt ogr$eÍutj AmicoÌ (AF Amigos doPÌ'ogresso)- CoÌâbírràdores: SaÌdanha Carreira, Luso RemaÌdo, João Az€-vedo do Câr'mo, Jorge SoÂres, Jorge Teixeirâ, Júlio Gomes da SiÌr'r eJ. P. Edjção da Comissão Edit ÌíaÌ íLespa). O jornaÌ (O Baueìro> âco-lheu, duÌànte aÌgum teÌÌrpo, a Ìrlop:rgâldâ do Ìtsperanto nâs suas coÌunas,mâis intensàmente rìo ano de 1936.

<O Nal)a Bureira> (7933). JornaÌ. número únìco, comemorâtivo d.Ìvisita oficjâÌ ão llarreiro .Ìos senhores Presiderte dâ RepúbÌica e Presidente do Ministério, Ìespecti\'âmeÌìte, GeneÌâÌ órcar Cannonâ e Doutor Oliveilâ SâÌazâf, püblìcâdo  5 de NovembÌ'o. PÌ:oÌ)Ìiedâde e edição dâ extinta<Liga de Prcpâgândâ e T)efesa do RaüerÌor.

<O Pa1)o tlo Boi.r.rilo> (1934-1986). - nSemanário RepubÌìcano-Re-gionâlistâ Defensor do Dstâdo Novo). Direclor e Editorr dr. Luís AütóÌìio dos Sântos. Redâctor-prif cipaÌ : M:rteüs G. dà CÌ"uz. SecÌetário da Rc-dâcção e AdÌninistndorr Armâ do dâ SiÌvâ Pâis. Pmpri€dâde dâ ComissãoConceìhìâ c1a União NâcioÌìâÌ do BarÌeiÌo. Publjcou o 1." número a 31 deJÂneiÌo de 1934. A part ír do t t . '63, de 5 de Maio de 1935, passou a per-teÌcer à Emprcse Gráficà NrcioìâÌistâ de <O Povo do BarreiÌo> íem orga-nização), iníÌicrÌndo no câbeqâ1ho: <Ao sen'iço da Nação e do ConceÌho doBerreiÌ'o>. Cessoü :r sLìà publicâção com o n.' 96, de 10 de M:rio de 1936.

llntrc os seus mais àssíaLuos coÌ:ÌborâdoÌ'es, tâis como o câpìi o Estê-

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LIESENTOT,YIIIIi^-'| O DÂ II{PRIINSA NO BARÌìEIRO

váo Rodrigues (Ruderica), padÌe Abílio Xlendes, Antonio Fer.Ìo Comes.professoï do eÌìsino pÌÌmárìo, João Inácio Nunes Júnior, industÌiaÌ, AlbertoJorge, estudante de Belas-Artes. D. Mâriâ Neves da SiÌveira, professor:rno Lavradio, e .José Augusto PimerÌta, destâcaÌam-se dois combâtivospubÌicistâs de Lisboâ: Joaquirn Tomás Júdice lÌicker, fÌìncionário supedoÌdâ Administrâção Politica e Cìvil do Mjnistérjo do Ìnterìor, que assjnâviÌas Curttr.e d.e lisóoo, e AÌÌtónio RodÌig'ues de Meìdonqa, figoroso io{nâ-listà (prem:rtulâmenle fâÌecido em 18 de Dezembro de 193ó) ), que escÌ€viacom as tintàs foúes dâ \,'erdâde e fizeÌ'a pâÌ"te do grupo do diârja A Sittle-çâo, de Lisboa.

" A.cãa RegÌon&LÌsta, (1935-1937). - (Semânário defeÌrsoÌ dos inte-resses do concelho do BârreiÌo). Publicou o 1.. número:r 7 de -A.bÌi1 dc1935. Dir€<toÌ: Albeúo Tomé ViêiÌà. Editoì: João Inácio Nunes JúIlior.Nuncâ, porém, foi semanário, pubÌicârÌdo-se coÌn irreguÌàr peÌiodicidâde.A 26 de AbriÌ de 1936, pâssou a dir€ctor Bento dâ SiÌvâ Fer.nândes, como mesmo edìtor, teÌÌdo, num brcve peúodo, curtâ pedodicjdàde quinzenâÌ.A 19 de JuÌho de 1936, suspendeu, .rté que, com o n.. 29, publicâdo nâmesma dâta do âno de 1937, pâra gàfântiâ do títuÌo, terminou a pubÌi-càção,

<O Luso> (.193í3) - Jornol, ÌÌúmero úÌrico, comemorâtìvo do 16." Anì-versário do Luso FuteboÌ CÌube, pubÌicado com dat:r de 17 de Mzrio. Dìrec-tor, Proprietário e EdiloÌ: L. F. C. Id,em. (7947), número únjco, publìcado:Ì 11 de Abril, comemorãtivo do 27.. Aniversário do L. F. C. trlditoÌ:F. Hortâ Râposo. Inem (19a8), nírmero único, püblicâdo i 11 de Ábril.Edìtor', o mesmo.

<O Trabalho tr'eïro1)itíri.o> (1941-1953). - JoÌ-nal sindicãÌ, mensáÌìo,propriedade do Sindicato Nâcional dos Ferroviários do SuÌ de Poúugal,com sede no BaÌÌeiro. Publicou o 1.f númeÌo em 1 de FeveÌeiro de 1941.DiÌector: Mâteus GÌegório dâ CÌuz. Editor: Ántóüio Gomes JúÌrioÌ.A pãrtir do n.' 26 (Mârqo de 1943 ), pâssâ ,r DubÌicâcão bimestrâl. Em JuÌhode 1944, tem novo Editor: Sebâstião António do CaÌmo llontes Gomes.Com o número (dupÌo) 51 52 (JuÌho de 19,15), pàssâ â edìtãÍ-se tÌimes-ttalmente e, depois, com leÌiodicidade mâis ÌoÌrgà. Em Dezembro de 194?,o seu directoÌ passa â ocup.rr tâmbém as funçõcs de editoÌ e, em Julhc de1949, a câbeçâ do jornaÌ indjc:r-o aìnda como seu lundàdoì.. No n..72

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O BARREIRO CONTEMPORÁNEO

(Março de 1951) e possìvelmente já no n.. 76 (que não conseguimos haveràs máos), 6 jornal tem como Director e Editor: António Francisco PaÌ-mela. Com o n.' 78 (Dezembro de 1951), surge outr6 Direetor e Editor:António José Vaz. Cessa a publicação com o número (triplo) 80-81-82, deJaneiro de 1953. A despesa com a edição do jor:nal pâssou em seguida, pordeliberação da Direcçã6 do Sindicato, a reverter para um fundo privativode auxílio nâ doença aos ferroviários mai5 necessitados.

<O Lttso> (1949\ - Boletim Mensal. Director: Francisco Horta Ra-poso. Editor: J. A. Pereira Azenha. Publicou o n.n 1 em Março. Com on." 9, de Outubro de 1949, passou o director a desempenhar também asfunções de editor, assim pÌosseguindo ató ao presente. -Em publíraçã.o.

<<J ornal do Bareiro> (1950) - Semanário regionalista. PubÌicou o1." número a 25 de Maio de 1950. Director e Proprietário: Manuel da CostaFigueira. Editor: Antonio BaÌseiro Guerra. A partir do n." 55, de 7 deJunho de 1951, passou a indicar: <Directores: Hipácio Dias Alves e VítorVaz>, figurando na cabeça, âpenas como Proprietário, ManueÌ da. CostaFigueira (o qual, por essa altura, fora nomeado Presidente da CâmaraMunicipaÌ do Barreiro). Editor, o mesmo. A partir do n.' 108, de 12 de

MANUEL DA C0STA FIGUDRÁ

FundadoÌ e 1.o DirêctoÌdo <Jornal do Barreirot

Nascìd.o no Ba,re.eiro, a 3-11-1923, Foi, presid.ented,o Município lo.ml d,esd,e,IloLlLo de 1951 a Abtilde 1951+. Dotad.o da briLlla,ntes faatldades jorut-Iíst'ícús, etutrou em. 16-X-1956, ao seraiço daEarl,ioteleaisã.o Portugr,es(l, como Clref e dú Seceã,t)cle Cónema e Noti.ciá.rios, sendo nomeado suces-si,lanente para mais alelratl.os set'1Ji,ços, a.té qodesempenlLo tl,tts lunções d.e il:ìrecto,r de Progc'tt-mtTs ca.'rgo qrLa ocupar& quwttlo Tted.iu a dem,issãoe deiaou eÍL zft-X -1963. No erercício tlas suasfúnções, mante'Lre la.,Ì'go contccto intel'núcionúLcotÌr orgonizo.çõel da fV de numet'osos paósasda Exl,t'op(t, Estados Unidos e Brasil, que ltisì-tolt !ó,rios tezes, sendo ta4hbé1tu delegaílo per-nxanente às reuniões e trq,boLlLos d,ú Eurol,isãl.É d,i,rector do kNotíciúB do Comércio>, desde Ja-nei,ro de 1962, e,redcLctor cle <<O Séculot> desde 1 deFet;ereb'o d,e 1964. Foi' aindd, ep'i'òdiocnnente,chafe d,a redacçã,o dú <<Reústd. TV>>, cuio lonça-m,ento Íoà por ele estuila,ìlo. Transfec'iu a suoresüôncia do Batei'ro pa. a Lisboa erL Dezem-

b,t'o d,e 1956

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O BARRNiRO CONTEMPOTÌÂNEO

Junho de 1952, voÌta o ioÌnâÌ â ter âpenàs um director: Hipácio Dias

Alves. Com o n.'196, cÌe 20 de Maio de 1954, passâ o semânário a indicâr

como seu pÌopÌrietáÌio a (EmpÌosa do JoÌnãÌ do Barr€ito, Ldâ ), múdando

âlenâs aie eclitor, que passou â ser o dÌ José Pedro da Costa Com o

n." 2?0, de 20 de Outubro de 1955, o joÌnâÌ ostenta coÌno <Director inte_

rino e Editor: dr. José PedÌo dâ Costa> A partir do n." 296, de 19 d€ ÀbriÌ

ale 1956, })assàrâm :ì figurar como Director: eng " José Mariâ Anjos Pinto

Leite, e EditoÌ: José Mârtins Llârtexo, nomes qüe se mânirveïâm n{)

câbeçâÌho do jomàÌ âté o ìì.' 635, de 10 de Jâìeim de 1963' Tendo

então transitado â propÌiedâal€ do semânár'io para a nSociedade Luz e

Progresso, Lala.>, cle Lisboâ, pâssoll o mesmo, desde o n" 636, de 24 de

Janeiro de 1963 a te{ como DirêctoÌ: lìduârdo AÌfredo Har-rìngtoìr Senâ'

e Editor: João Mariâ BrogÌeìÌâ.A partir do n." ?16, cle 13 de Agosto de 1964, este joÌnal passou ?L teÌ

como responsáveis: Diïector e Administrâdor: P'Fràncisco dos Santos

Costa; Editor: Armardo da SiÌva PàiB; Redâctor-PrincipÂl : José OÌ'Ìando

Õosta. A 4 ile Novembro de 1965, pela saídâ deste úìtimo' ertÌou pâÌ:t o

seu Ìugâr Lêonel da SorÌsà DüÂr:te Viana.Pouco mais de um âno depois (com o n." 827, de 3 de Novembro de

1966), ÀÌ"1Ììando da Silvâ Pâis assume as fúnções de DirecloÌ' e Editor

deste joì'nâÌ. MânteÍn-se Leonel Viân:L agora indicado como Chele dâ

nedacçao, e assume o cârgo ale Aalministrador FÌancisco José HercuìâÌro'

NOTA (P. S.) - Flm referência ao Jamal da Baneira' é-nos ''ossiveÌ ileixar anotâala a âlterâção (â úníca, aliás, no câ!ítulo da Ìmprensa

Ìocâl, em 1968) que se registou no quadro dos seus Ìesponsá1,-eis; novo

Director, a pâÌtir do l.' 893, cìe 15 Ìl-1968: dr' Frãncisco dê PzìuÌa

Srnfanr Júnior. Nâ Rêdb.çào n i r ALI 'nir i ' ' Ìxc '^ oc ' Ìêsmos ' ìemênlo"alâ âÌÌterioÌ equipa dirigente -,4m. plt'blic(rçíía.

uA Yoz da, S. Ì'. Á. r'' (1952). - Númelo único, com datâ de 20 de

JuÌho, <comemorativo ila inâugurâçâo cÌa EsplaÌrada da Sociedade FilâÌ-

mónica AgrícoÌa Lavmdiense, Dditot: HoÌácio dos Sântos PÉiâ

4r6

DESITINyOLVIMIìNTO DA lrttÀENSÀ NO BÀRRIIRO

<O GALITOS F. C. DA TELHA, (1955).-NúmeÌo úÌ1ico, s/data,coÌncìÌÌoÌàtivo do 20., aniversário dâ fündàqão do GaÌitos Fu'"eboÌ CÌube.Direetor e Editor: Adelino de Àlmeìda. Ádministrador: Manuel FranciscoPorcinÌÌa.

<O Gal,ì,tos F. C. TELHA> (1958). - Número único, comemorativodo 23." âniversário do GâÌitos FuteboÌ Clllbe. Director e Editor: Adelinode AÌmeidâ. Administrador: GabrieÌ Isidro PorciÌìhâ.

<Sei1t& Cru7, (1960). -BoÌetim da Igreja Paroquiâl do Ba.rreìro. Foidistribuído o 1." número no NàtaÌ de 1960. DirectoÌ, editor e prcprie-tárìo: o Pároco do llarreiÌ.o, Rev. Flancisco dos Santos Costà. Suspendeucom o n.o 38, de Agosto de 1966.

<IlaleÍ.im CLItnraL> (1961).-Do Grupo Despoúivo dâ CUF. Ediçãoe Propriedade do G. D. da CUF. Sâiu o n.' 1 em DezembÌo, tendo comoDirectoÌ, Dditor e Chefe da Redâcção: José OÌlando Costà. PubÌicou on." 2 em AbriÌ de 1962. Director, o mesmo. Ediior e Chefe Câ Redâcçáo:eng.o Bruno Rodrigues. Suspendeu no r.'4 (Dezembro de 1962).

<5. F. A. L.> (1962). - <Número único comemolativo do XCV Ani\:eNárìo da S. F. A. L.r. Dditor: Sociêdâíìe FiÌânnóÌricâ Agúcolâ Lavrâ-diense. PubÌicàdo em DezembÌo. CoÌàboÍâção de A. Silvà Pâis e de ÁníbalPereil'à Feüandes.

<Vector, (1963). (Nilmero único comenÌomtivo dos 25 anos dâ Asso-ciâção Académicâ do BarÌejro>. S/datâ. (Foi posto à venda em fins deJünho). Director: ÁÌ\''aro AÌbeÌto Sall€s Lopes. EditoÌ: Felnândo Esfêvãode OÌiveirâ F.ìntasia. R€dactoÌ: Joáo Teìmo da Costâ AIaújo. CoÌaboração,âlém da dos responsár:eis, do professcl J. J. Rita Seixas, CaÌlos ÁÌbertoSiÌvâ Pais, Eduârdo GâÌhós, Cârolíìa Limâ Vaz, João António Tunes,MâDuela AmaraÌ, eng.' LeâÌ dâ Silva e PauÌo Cirino.

.A Faria> (1966) -<Jornal da Casa dos Ràpâzes do BaÌreiro).PropÌi€táÌ'io, Director e Editor: P." Fernàndo José C. de Sousâ, Redâcçãoe Administração: Casâ dos Râpâzes - BârÌ€iro. Sâiu o 1.,, rúmero emJunho, composto e impÌ-esso nà Tipogrâfìa Comerciâl, destâ \'jÌà. Periodi,cidade: mensâI. - E?h plLblicaçã,o,

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O BARREIRO CON'I]!MPORÂNEO

RELAÇÃO DAS PUBLICAÇõXS PERIóDICÀS X (NúMEROS úNlCOStEDITÁDOS NO IÌ-{RRI]IRO, DDSDE O SEU PRIM'IRO JORNAL (1893)

ATÉ .À PRI]SNNTE DAT-{

ácçõo - (Quinzenário de Educaqão e Propâgânda dos Interesses do Rar-

Íe i Ìo ' (1920-1924).

Acqão Regiona^La - osemânário DefensoÌ'dos InteÌesses do ConceÌho doBâÌreiro) - í 1935-1937).

Áfí.r?rr€ -- <Quinzenário Defensor dâs Classes TrabâÌhadorâs e dos Inte-rêsses Ìocâis, - (1909-1910).

Ban'eirense (O) - JoÌnâÌ do Fììtebol CÌube BâÌreìrense. Números únicos,ânuâis (1927, 1928, 1930, 1933, 1940, 1941, 1942, 1943, 1944, 1945,19.16, 194?, 1948, 1t49, 1950 e 1951).

Berreirellse (O) JonìaÌ do FuteÌ)ol CÌube Barreirense. (QuinzenáÌio

Desportivo e CuÌturaÌ, (1952-1954).-Pâssou a mensáÌio em 1954.

Bateìnt (O ) - <SemânáÌ io Reg-ionaÌistâ> - ( 1932-1946 ) .

Baletìn Culturul. Do Grupo DespoÌ-tivo da CUF- (1961-1962).

Cabra, (A) Cega <Perìódico llumorístjco IlusÍrado, - (1919-1920 e1923).

úJncelho (O) do Llu,n'eìro - {18971.

Con.cellto (O) tlo B&rreira - nRe'ristâ RegionaÌista' - Número único-(1931).

D;nba (O) (QLìinzerui Ì io Humoríst ico l lustrâdo) (1911-1912).

Ditlbo (A) <Periódico HÌrÌnoÌístico ÌlustÌado) (1923).

t:co (1o Borreiro - aquinzenáÌio Indep€ndente Defensor dos lnteÌesses dc)Bal.reiro, (1023-1932).

Eco Q) rlo Barreiro <Quinzerì.'Ìio Sucessor de <O Raio X> - (1922).

Ecos l.a B@ïeìra - <SemânáÌio Republicano EvoÌucionista' (1913)

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DESENVOLVIIIENTO DA iMPRENSA NO B-{RREIIÌO

Uspíïit& (O) - <Boletim de Ìtstudos Psíquicos e PÌopagaÌìdà DoutrináÌia>- (1920-1926).

Forja (A) - Me[sârio dâ {Cãsa dos Rapâzes do BaÌrciro) (Desde 1966- em pÌrbtricúçãa).

h'rancês (O) - JorÌ\àl dâ Sociedade Democrática União Bârreircnse (<OsFrânceses)) Números únícos, anuâis (1930, 1931, 1982 e 194?).

Galitos (Os) [. (:. d.1 TeL]rL - J ol'I.al do câÌitos FuteboÌ Club-.. - Núme-ros ú{ icos, ânuais (1955 e 195i1).

Gúte ÌIo{i.r - (RerisÍa LiteÌária MensaÌ' - (1923).

tn.efjíuto (O) JoÌnãÌ do Instituto dos FeÌÌoviáÌios do Sul e SuesteNúÌÌ tero únìco (1932).

Iomal d.o B&t rei.ro - <SemânáÌ-io RegionaÌista, (Desde 1950-e,, p&-bÍ,iôa.ção).

L€spo- (JoÌ"rìal Dsperàntistâ, Número único (1933).

Lusa (O) *Jor't\àl do Luso Fut€boÌ CÌube. - Números únicos, anuais(1936, 193? e 1947).

Luso (O) - <BoleLim MensâÌ do Luso Futebol CÌube. (Desde 1949*em pubLÍc&çã.o).

1-rz aÁ) - <Semanário Independente, Defensor da VeÌdade, dâ Justiqâe da Râzáo> - (1913).

Muntlo (O) Cot ticeiro - <órgío quinzenário d.!, CorpoÌâção Coúiceiru, -( 1922 ).

N.J't,o (O) Barreiro - Número únìco comemorativo dã visita pì€sidencialào Bareiro ( 1933).

Penicheiro (O) - JoÌnâÌ da Sociedade de lnstÌïção e Recrcio BàrleìÌeÌìse(<Os PênicheiÌos>) - Números únicos, ânuais (1926, 1929, 1980,1931, 1932 e 1950).

Pr.'oo (O) d,o Ba,ì'Ì eíro - <Semàné.Ììo RepubÌicâno Regiorìalista - Def€n-sor do Estâdo Novo> - (1934-1936).

It99

O BARÌEIRO CONT]'MPOIì.{NEO

RaiI (O) (órgão dos FeÌÌo-Viários do SuÌ e Sueste> (1915).

Rú;a X (O) - Quinzenário í I92l ) .

Riso (O) do Barreito - <Me]dsá\rio HumoÌístìco> - (1930-1081).

S ant6 Cruz - <Bolelím PaÌoquiâl'. ( 1960-1966).

S. ,É'. Á. a.-JoÌnâ1 da Sociedade FiÌarmónicâ Agdcolâ L:Ìvrâdiense.Número úÌÌico (1962).

Sport Barreirense - uQuiÌÌzenário peÌo Despor'lo) - (1930).

Sul, (O) d.a Teio <Semãnário Ìndependente, Agtícola, Noticioso, Lìte-rár io p RêcrFr i ì \ o. (1"9Ì-1991).

Sul (O) e Slleste - <Quinzenárjo - óÌgão da C1âsse FeÌÌoviár"ià do tsâr-reiro, - (1919-1933).

Trabalha (O) -i'?Íroriá?io - <JorÌrâÌ SìndicâÌ órgão dos Sindicatos Na-cionâis do Su1 de Poúugâì, - (1941-1953).

Vëctor -Da Associação Acâdémicâ do Bàüeiro. Número único (1963).

Vi,gil,ante (O) - <SemânáÌio IÌÌdependente, Defensor dos Intetesses doBâüeiro> - (1925 1926).

Voz (A) c[0, S. i'. Á. -L. - JorÌÌâÌ dâ Sociedâde Fi]armónica AgÌícolâ Lâ-\ rdd:ènqè. - Núr,Pì o úniP^ ( 1952).

voz (A) íÌo Baffí.iro - <Petiódi(o :Ìbsolütamente independente, DefensoÌdos Ìnteresses gerâis da Populâção baÌÍeirense, - (1900).

Itoz (A) (Ìo llafteiro (Semanário Indepen dente - Delensor dos Ìnte-resses do B:Ìr'Ìeiro, - (1924).

\1o: (A) da l:uteira <SemânáÌio lndependeDte e DelênsoÌ dos lnte-Ìesses do BaÌÌeiro, - (1930-1934).

u'a

DESENVOLVIMENTO DA IMPRENSA NO BARREIR,O

SILHUETA.. .

.., Preiq-mq,r, e@olretìÁo (í orle d,o Berrei,ro Atuti,go... -Um aspecto d.o síti,od,e Alburri,ca, notaTLdo-se a presançt, d.os seus três ltellLos nro,ínhos, tornqdod.q, estreruidq.d,e poetute ilq, Estaçõ,o d,os Cantinhos de Perro. úra pouco àesquerd.a, a, nlassa irtupanente dos ediÍíains d,e gra,nde porte da AueniãaAtfred,o da Silua, que se reÍlecta na d,gua, embora o. centanoa ale metÍos d,e

d,i,ïtïneür, como stmbolo do Bam'ebo Contempor'âreo

(Fot! de José JoaqtriD)

lrltl

MAÌS TRIUNFOS (EM 1968) PARA O TEATRODE AMADORES DO BARREIRO

(ÀDI1'AXIEN1.O À r Ì,ARTE-CÁPiTU]-O VD

Re1ozija-se a Autor por ter tiílo aínd( oportunidod.e, noJinutr rla presente l)ohtme, de Llrc ú.crescentdr algumas piLgÌ.n.asque iulga licarem a ser o,s meis brilllantes, &té agarí, da históri.(rdo unatl,ari:]ma teatral cultil)aiÌo ektre os b(,1ïeirelLses, aqual, te1)e oportlúLìd.ade d.e deixar esboç&da, na s.tkl prinlei.rafase no "rolume <O BÂRRDIRo ANTÌco ! MoDDF.No, (i paRTE -cÀP. xxxll), e, na Íase calltempal'Anes. no ponto ucima indí-(ada)-noras púgi1ús esta| agoro, proporciandd,as pelo Tedtrccle Eusuio tlo Baneiro (TEB) e qüe Íicdm (Lqu.í coma leli.íssímaintrodução à sua meritórid acti't'icla!1e cultural, ctpós ter iÌeixeiÌofegistot L, sab esperúnq():s& ee:t)ectatil)a, a pógs. 12f, a organi-zaçã,o e entratía em acti,ridaíLë, no ano ile 1967, d,este nówl grwo

O âno de 1968 trouxe pàr:r o âmadorismo teatrâÌ do Barreiro maisoutro bdlbante triunfo: o 1.' prémio no Concurso de Aúe DÍâmáticado S. N. L, em condições ató :rgoüâ ímpâres, pelâs honÌàs que envoÌve-râm a sua âtribuiFo.

Com vista à suê presençâ no referido ceÌ1ame, o Teaüo de Ensâiodo Bâueiro do CÌube 22 de Novembro Ìevou à cena, Ììo pâlco desta coÌec-

ltlr9

O B-{RÌEIÌtO CONTEI{IORÂNDO

tividâde, eÌn 13 de Agosto de 1968, â peça dÌamáticâ, em 3 âctos, .Ioã.)Gabriel BarÌffnon, de Hen que Ìbsen (1828-1906) em trììdução de Costâ

FerreiÌà e Lüis Francisco RebeÌo. Encenação de GÌaciârro Simões.

Registâmos, seguidamente, ã íích.& artísli& (por ordem de entrâda

Personagens

GunhiÌd Borkman

Maleine

HeÌga ReÌ)thâim

Fanny WiÌton

Iìrhãrt ljoÌkmân

João Gabd€Ì Borkmân

FÌidâ FoldaÌ

GuìÌherme FoldâÌ

IrLtén)reíes

l:Lkabeth SìÌ'ua

Ãdete Freíre

Raquel XÍaria

Maríu M 0,nue Io. CtLbÌit&

José XIakueI Neta

Etl,uurd.o Gal,lúts

ManL.l Castl

Segue-se a Íicha tócni.a, também refeÌidà àqueÌe espectácuÌo:Director (Ì.e cen(L - Craci'àt\o Sr$õcs; ontra-rclta - Ângelo Cândejâs;po?zio -.-_ AméÌico Duârte: o.(let'ecísto Joáo Freireiluminotócnica - JoséNazâtío; elecdrìdsta tle ceno, - Helder Jói1"; san()pll8t(L - Joãquim Câe-làno; anotútl,ola Zéliâ Sântos;; card,cterizador Pircs Coneiâ; cosr?r-,"eirr, -._ Josefa A^1àdo; cabeleireirí - Mâr:i:Ì Emí1iâ Fortunâto.

Em 28 do mesmo mês voltà à cenâ â peça do fâmoso dÌamaturgonorueg:Ìrês, no paÌco do <22 de Novembro,, destâ vez tar'â o Júd doConcurso. ConfiÌmando esperànqosas previsóes sobre o mérito da suarepresentação, houve depois coÌìhecimento, nos meados de SetembÌo, deque o TEB do CÌub 22 de Novembro foÌã. seÌeccionâdo, entre outrosgrupos cénicos de amâdoÌes, paÌâ â fase finaÌ do certâme, noticiâ qu€

causou eÌevâdo regozijo naqueÌa colectividâde e, de uma forma gerâl, nosmeios recreativos Ìocâis, tànto mais que era o único seleccionâdo dàzona SuÌ (distÌitos de SetúbâI, Évora, PoÌ'tâlegÌe, Bejâ e Fâro), naspÌovas finais.

t+/'4

MAiS TÌÌIUNI-OS PAÂ.{ O TEATAO Dl] ÁII-{DORXS

Em 1? de Dezembro de 1968, o TER, dirigido por Graciarìo Simões,àpr€senïa-se nâ finâl do Concurso de AÌ-te Dramáticâ, no pâlco doTeâtro da TÌindade, enl Lisboâ. SobÌe o mérito dà representação doteatro de Ibsen, através de uma dâs süas mâis drâmâticas peças, porêste gNpo cénico bâÌreirense, deixaÌam os críticos da especiâ1idâde, nôsórgãos da Imprcnsa, umâ apÌ€ciâção â todos os títulos honÌosâ pâÌà oBarÌeiro, bem ÌÌa Ìinhà de tràdição dos méritos rev€Ìãdos pelos seus gruposâmâdores dê teâtro, como já dêscÌevemos em outrâs !áginâs dêstâMonografia.

Aqui doixamos transcritâ, por exemplo, a crítica d.o Di(Lr,io cle Notí-cion, pubÌicedâ em 18-XII-1968, nà secqão dâs últim&s Notícías:

"O CÌube 22 de Novembro, do BârÌeiro, âpres€rtou-se no ConcuÌsode Àrte Dr:mátÍca, com <João Gab-rieÌ Borkmân), umâ peça das mâisimportantes, Dâ última fase do teatÌo de Ìbsen e que, há ânos, fofàÌ'epresent.Ìdâ com muito ôxito po{ João ViÌÌâret. Digà-se, pârâ já, €com enolme alegliâ, conÌo foi glâto ao clítico âssistir â esta âpresen-tação do grupo balreirense que deu uma medida totaÌ das srÌas aÌtasvirtuaÌidâdes. Numà tarefa que não eÌa fácil, poÌque Ì'eprcsentãr Ibsené sempre difíciÌ, não s€ sâbe que mais agr'adáveÌ suÌpresâ se colhe desteespectácuÌo â unidade, o Ìitmo, â âtmosferâ dã encenação; ou a qua-Ìidade dâs interpretâções, em que não há uma fâlhâ, e em que todos sedistingueÌn ou peÌa sua linhâ natuÌaÌ ou peÌâ suâ cÌ'iàQão artística.

Pâra os ÌêitoÌes m€nos recordados dà peçâ, dir-se-á qüe <João Gâ-briel tsorkmân> peÌtence âo cicÌo de teatÌo burguês de lbsen * depoisdo teatÌo históÌico e do teatlo poético - o qüe ÌÌão quer dizeÌ que, sendoquâse nâtuÌaÌista, não tÌava um longo e profundo diáÌogo de ideias.I)ir-se-á, mesmo, que â penetração psicológicâ testa peçâ quase semâcção e todà virâdâ pârã o passado, é umâ peÌmanente discussão entÌeas aÌmas, e da quâl sàirão vítimâ"s os coìlos.

<João Gâbriel Borkmân) é o símbolo do mândo, do poder do ouro-â Íãvor da jüstiça social. Mas, todos os seus sacÌifícios - âbuso da con-fiançã dâda à um amigo infiel que o Ìeva à prisão: casâmento de con-veniência, sem o1hâr à mulher que €1e âma e o ama-não teÌão sidotàlvez vãos, pois, quândo rcspiÌa o âr dâ liberdâde vê que oütÌos homens

t,4s

O T]A1ìRDIRO CONTEXÍPOÌ.ÂNEO

lhe :ÌpÌoveilârâm âs ideiâs e quc âs Íábricâs e o progresso nâscerâm.Ele, todavia, leão enjauÌâdo, l,erdeu tudo, a mocidâde, â muÌher queÌidâê â escoÌhida, os amigos, o fiÌho que entìe quantos, por câusâ pÌópria,lhe dispul"am â companlÌiâ g o àmol, prefere buscàr o seu própÌio des-tino. O filho, a novâ gerâção dos Borkm:ìn, ÌÌão será soÌidário com opâssâdo e fundârá o futurc.

ExceÌent€s câractefizâções, de gnnde sobrìedade (são de Pires Cor-Ìei:Ì), à.pontam€ntos coÌeográficos de António Vieirâ, que não exciuempoÌ'Ìnenores nàturâÌistàs, como coDvém â uma peçâ, cujâ metâfísicâ nâopode deixâr de situâr-se entre drÌas escoÌas - o romântismo que mordl|

r , . r lur" l i .Fo qu", pur loda I pad., : r i2 l r iu. . : r . .<João GabdeÌ Borkmàn) teÌmiÌÌâ ìÌum contrâluz ârdent€, cheio de

Ì)o€sia - àqueÌâ mesma poesià a que ijcou fieÌ esse adoÌáveÌ PeeÌGyânt -e, sobrc ele, tânto como as paÌavrâs o coÌpo do mesmo homemâmâdo, fícà o pessimismo, o sentime[to dâ inutilidâde dâ Ìuta. Esse ho-mem que amou o poder de semeâr â Íelicidâde, moÌÌe no desespeÌo de seveÌ ÌeâÌizâdo Ìloutros hoÌrÌens.

E, âgoÌã, paÌa termin:rr: o BâÌÌeiro fica tão íunto de Lisboâ, queÌráír scïiâ possível a um emlÌesário da capitâl âpresentâÌ este gÌ-úpo nestaIreç.Ì numa curta sérje de espectácuÌos parâ o gÌânde público?-M. Á.

Tem 72 anos estâ peçã que, pelâ ânáÌise e pelas situâçõ€s cri:\das,coÌìstitui um documento humâno cÌÌeio de pessimismo, é ceÌto, màs quca fiÌosofìa, e sobretudo a psicoÌogiâ moderna aindà não destÌ-uiu nos seusconceitos e significàqões mâis profundos.

Não sàbemos quaÌ grau de cultuÌâ possuem os intéÌpÌetes que,ontem à noite, compârecerâm no Teatro da Tríìdade. Sabemos, sim, quesão iovens coÌn inteligôncià, percepqão e sensibilidâde. E qü€ foramorientados com mão de mestre, pois, servìndo-se de elementos cénicosmuito reduzidos, e impÌimindo âo espectácuÌo umà Ìinhâ de gÌande sim-pÌicid&de, obteve resultados que em Ìlàdâ âtrâigoârâm, antes vinculaÌ'amestà peça âo simbolismo do teâtro de lbsen. Este Íbsen que, poÌ ser mé-dico, pÌefedu empunhar o bisturi para dissecâÌ almas e meÌhor p€netÌâÌnos seus meandros.

Dàmos apenâs umâ paÌâvrâ â câdà intéÌprete, mâs que câdâ um âtome como muito bem a meÌece, desde EddaÌdo Galhós (uJoão GàbrieÌBorkmànr) vencendo as difer'enças de idâde, cÌiando uma peÌsonageminteiüçâ e dando convincentemente a fase ïina1 de umâ mofte impecável

t46

MAIS TRÌUNFOS PARA O TEATRO DE AMADORES

Os intérpretes d(L peçq. (<JoAo Gabriel Borkman>>, no final d,a repq esent@çAo,,recebend,o os a.pla,usos d,o público no Teatro d,a Trimlad,e, em Lisboa, Da es-querd.a pal'cL d d,beiía: Maria Man:uela Cabrita, Elisabeth Sil1a, ArleteFreire, Raquel María, Ed,uardo Gathós, José Maruel Neto, Pied,a.de Tomes

e MonueL CosttT.íFoto de José Fortünato)

(aqui, se âlguém <pecou>, terá sido o encenador que podia preferir maisecoÍÌÕmia de expressões nos primeiros sintomas do fim) ; Elisabeth Silva(<GuniÌd>), com uma linha física e um poïte que vence a voz, menosveÌada do que o tom requerido (tom de teatro de câmara).; Raquel Ma-ria (<Helga>), tão simpÌes, tão propositadamente apâgadâ, que vem paratum primeiro grande pÌano (que bem que, em silêncio, acampanh2 a cenado 3." âcto, entre <Joáo Gabriel> e <GuniÌd> !), com â suâ linda voz grave,cheis de ir.rflexões dramáticas, sempre mantidas num meio tom pene-trante; Maria ManueÌa (<Sr.' Wilton>) em dois pequenos apontamentosmuito bem marcados; Arlete Freire (<Maleine>) também ela, em peque-nas intervenções, bem dignas do excelents conjunto; Manuel Correia(<Foldal>), tão humano, tão bom, que fez do seu pequeno papel umaverdadeiÌa criação, cheia ds inflexões pungentes; Piedade Torres(<Frida>) muito gentil, muito bonita, com uma voz táo bem colocada,

O AAEÌìEIRO CONTElTPORÂNXO

que nos apetece perguntâr que escoÌa de âÌte de dizer elà e os restâltes

flequentãrÂm, Ìá no lÌârÌeiro; €, fiÌrâlmeìte, Josó lIanueÌ ((Er'hâ1t')' que

substitui â juventual€ inconscicnte por umâ consciênciâ reflectidà (só

quercrírmos que o Ìago verde fosse um pouco discreto)

Em 24 ale Dezcmbro, os órgãos da Ìnfomação rìotìciaÌâm à decisão

do Júri ('), que, âo TEB do CÌube 22 de Novembro âtribuiu os seguintes

prémios:

A Grupos - 1." prénio, oAugusto Rosa>, de 1ã miÌ escudos, ào

Clübe 22 de Novembro, do Rarr€ito.A Ensâi:Ìdores - 1." prémio, <António PinÌleiro), de 5 miÌ €s-

cudos, âo ensaiàdoÌ do Clube 22 de Novembro, Grâciano SirnõeB'

A - IntéÌpÌetes FemiÌrinos - ì." pÌémio, (Rosa llâmâsceÌÌo', de

3 mjl escualos, <en-aequo) a RâqueÌ MaÌiâ e outrâ artistâ âmâdom (:);

2." prémio, <Ângelr Pinto), ale 2 ÌniÌ escudos, <ex_aequo> a EÌisãbeth

Silva e outrà àrtista âmâdoÌa (3)

A - IÌrtéÌpretes Masculinos - 1." pÌémio, (João Rc'qâ'), de 3 mil

cscudos, <ex-iìequo> â EduâÌdo Galhós e MarueÌ Costa

O Júri deliberou aiidà atlilrüiÌ DiIrIo ,as de IIon?'a e mais os se-

gujntes elementos cÌo Õ1ube 22 de NoïembÏo: M:Ìria MânüeÌa, ArÌete

IrÌ€ire, Piealâde Tor-res, José ManÌrel, João AÌmeidâ, Américo Du'ÌÌte'

vítoÌ BsÌÌ'eto, Ràúl ConqàÌves, HeÌdeÌ Jóiâ, Aìtónio Vieirâ, ZéÌia SâÌÌtos

e Pires Correia.Toilo o grupo prer'riado !- dccidindo-se, por uranimídade que se

sâlientàsse o alto níve1 do espectácülo ãpresentado O u22 tle Novembro'

foÌâ o gnndc veÌlcedor do Concürsol

(') Constittido leÌos actores VãÌ!1. SjÌ!â e Paulo lenato, aÌtist! áslico

ÁÌvam DuâÌle de Almeida, jornaljstâ DutÌâ larÌà, ÈuhbeÌtÔ dÁrjÌa' cono rêprc-

sentanLe da TederàçÍo PoÌtusuesâ dâs CoÌ€ctn'idadês de CuÌtuÌâ e Rêcreìo' e Rrúl

sânhs nÌâsà, como rcpÌesenlaÌte da !' N -{. T.(') foì r:ehándà de Casiro, do Grulo Cónlco da deÌ€saçào dâ I N A T'

rlê aloimÌrlLr, Dà t.9. A Cdrta iÍú)n1nú.(") Ioi ltariâ Anéliâ HêitôÌ, do GNpo de Ama.lorês do Teâtro (Marcelúo

MesquitD, .lâ Casa do Povo do CâÌtàxo, nâ p€ça ìtar'

j

4lttì

MAIS TRIÜNFOS ?-{RA O TEATRO DE AMADORNS

A CÂMARA MUNÌCIPAL DO BARREIROFELICITA O CLUBE 22 DE NOVEMBRO

E O SEU GRUPO AMADOR DE TEATRO

Em ÌeuÌlião de 2? de Dezembro da CâmàÌ':r MunicipaÌ do Baüeiïo,que presidimos na quaÌidade de vice-presidente do Mnnicípio ('), tivemos& honìra tle eÌâborar e âpresentâÌ :Ì seguìrte prcpostâ:

Tewl,o este Cïmura Mlmicipal íomado conhe.imento íÌo êúto alcançúd,a pelo g1'upo.Lmarlor teatrol (Ted,tto de Ensaio ilo Burreiro) (l,oCl be 22 (Ìe NonembÌo, d,est(. Vik1,, na recente Cancu-rso ile Arte Dratná-tica dG Cal,ectiuidad,es d,e Cultu.ro, e Recreio e il,os Grupos Drg,mítti@sIídependentês, pramol)id.o pelo S. N. 1., em" (olaboïúcão com a F. N. A. T.,cn qúe aqu,ele úglapamento, no, NpfesenfuçAa d.L peça João Gílbr.ielBorkman, d€ HenrÌque ll)sen, Ie1)ada à cení|, ko TetT.tro .lú Trind,oÃe, enrLisl)aa, no Wesadn tlia 17 da correnl:e, lai al,tamente elogiarlo e, termi-nada 0, Í&se ÍinaL do mesmo certame, Íoi üstinguid.o, f)or unani!ìnid.1(l,eilo Júri, com a prhneiro |ugaï da Categoria A (cafiKterísticas erctxlsitt).1-mente amdd,oÍas) e premiddas ensaiúdar e ìn.térpretes, o,pós o que aneslÌLo J1úÍi enteruLeu. scLlientúr o alto niïel (l.a espectdculo or)resent&d.opelô Cl,ube 22 de Na|)embro, colectirÌ.daiLe esta.om 1rm brilhante passarÌode t;0 anos na ridd .ultúra| e recreetilì.L Iacal,, - tenha o, hoturo, de proporque esta Câuar1, Munici.pal eníÍ,etece do Chúe 22 ile Norembro as sua.sefusi't)(Ls sautl,(Lcões e, na ,Desaoe do barreirense sr. Graaiúno Jo.r(tuim d,eAlneida Simões, ensaiqd,or d,o seu grupo amad,or teatral, ÍeLicite,igual-'meÌ7te todos os camponelltes d,a mesmo, pel,/J. Íorma cono honraro,m,.)amoil,orÍsmo teatral, qiLe ó, d.e htí muìto, uma traüçãa do Barreiro.>

A Câmara, por unânìmidade, aprovou o documento transcÌito, queJornal, d.o Barreiro, to seu n.o 939, de 9 de JaneiÌo de 1969, regozijândo-secom o facto, publicou, com Ìelevo, nâs suâs coÌunas.

Postedormente a 4, Ftfoi repÌesentâda no CÌube 22

(') Prcsenües a esta Ìelniãodr. António trÍãnuel Ìibeiro, JoséUanueÌ Sinões Pereirè.

e 18-Ì-1969, à pega Joõ.o Gabriel, Borhmunde NovembÌo e, nos dias 2?, 28 e 29-I-1969,

os sesuintes Vereadores: Anrónio Alleúo ClaÌo,Irancisco Sabino, Luts Bâinnndo dos Sanios e

I/+9

O B.{RHEiRO CONTEI{PORÂNEO

subiu à cena no paÌco do Teatro CapitóÌio em Lisboa, substituindo.r"!ìmpÌesa Rey-Colaço - Robles llonteiro, do TeàtÌo Nâcionâl D. Mâria II,

Ì)or âmá..,0Ì deferêÌìciâ dâ iÌrsigne actriz Améliâ Rey-Colaço.< ( . . . ) ún grupo de jowns escÌeveu um crí t ico teâtraÌ no dário

de Notícias de 28-I-1969 - serÍo&-se onl,enl, tìi.un.fantenente, no TeatraCopitóIío. Fê-Ìa, pela mã.a de Amélh Rey-Calaço c cam o <agrément>ìns entíl.dd.cs sutcrìorcs, selrd.o de recorder que os campo .entes d.aTeatro de Ens ia do Rü1.iro d.() Cl be 22 de Na1)elnbro foram. osNetned,L,re, d.o ú,Itínú Cancurso de Artc Dranrú,Lic.L do S. N. 1., oníleca qtìstui'arl qui4.ra Díi ieiìas [rérrìos, unl segllndo prémio e dozediplor as de h.on.'Ìa. A c!íl.ica jó. se referfu a esíe es?e.:túcula. ípre ,"ule

telú su.tr uLt.ntícìda(1.e. U r.uas ïezes c, crití(ias se terão moslrL(Lotãô unôLi1',Lenì.ítnte iÌe rcô .o cï1 cansitlerú.-Ìo d,e ltm@ quali,l.aítre ínpar,t1ãa (Lpenas'no Cancurio ent que se úprcRcnllrom, mes úi1lde, delltrotÌo mltnda cÌLei.o d. sortiló!ìos e he[.ezu qrle é o l.atra de arLa.]ores.Na ïcrìad.e, ?r.lo uniddd.e út en(enúçãa e da ín.lerpretação, a e|pectá.(ula da Teúro (Ìe Dns(ia do Bar?eiro d.e -nos n md.{tnlfica teste-m.unlro rla mensatJenr que t |assbel e|perar tlaí,e {lénero de espectíiculose qüc a púbLica, o granle Dúbltco, a que r(ú ua leatra tralìssioual, d.ereret cam. oÍllos de tarn.uïo, de uplaLsa e iincilamelrla.

Apr$entaíÌo no Teatro Nacional, a Teatra de Ensdo d,a BaÍrciron.ão se atemorizou, antes, mais senlnr da copacidatle iá rewl,adu, de1!uma pÍona md.gníÍ.a d.a sua cílegaria. Trê8 fi,guras, porhn, se erced,e-ranL, pafque sd,o, red,n,ente, üuíta siru,eras as suaLs interpreteções e 7ìeï-d.u(lei.ras o seu talento e t sua rocação de actafts MaMeI Cosí.a, em<FaldflL (1.' prémia de interDl'etação nasculilll), Ra(tuel Muí(, em<HeLsã Renthuim, (1." prélltio (l.e illterpl eto.çõ.o Íemíninú) e EduardaGulh.ós (tíLmbén i.' Uém:ia de ìnterprelação nnscu.kn.a) enL <Jado Gú-llrieÌ. Borliman',. M(nuel Cobtu, esse reafinn.ou a su(L k1ll1ú tLumft figuratã.a hulnúno (eis u,m bom ìntér?reíe par.L .O C&pate' !). Quento a Ra(pelMu!)ia, o, s .a roz tÌe ìnfletões rictLs, Iaz lembrar, por 1)ezesi (L da qlLeridae saud.osa Lal,únd.e. FlLa parleit, rir a ser, Fe quíser, um( ingóna.t dranó-tica de prí.meiro pl.no. Os rcsttlLtes itTtir'Ì)Ntes (Pierlad.e Torres. JoséMúnu.el e Elisabet'h Sihft) confirmaram ús bods iuTpressões debaãas torúIt1o as da s1!,ú. estreia em Lisboa.

ÌIaro.I)illLarlo e su1.pÌeso, o pítblica (lue quase en.ch.eu.0, sola do TeatroCa'pitóko e pena Íoí que ni.o tiresse esgoíado a lotação - oi)dÍionauos inté.rtretes e Graciúno Simões, a et1.@tiadar de <João Go,briel Borkmon.u

t+50

MAIS TRIUNFOS PARA O TEATRO DE AMADORES

GBAcIANo SIMõES

que, rnais ilo que um clrama de conscünci,as, é o retruto d.a falênci,a dequem, acim,o, d,e tud,o, preza o porler e o ünhei,ro. Porqus numa sociedad,ehonesta, a cond,enaçãn oi,ró,. Ai,nda que o jul,gamento nasça cle um senti-mento fe'io de d,enúncìa. Mas d,ea,ú,ncia nõ,0 ê, afinal, tod,a a peça ileIbsen? - M.>

Deu a honra de assistir ao espectáculo da noite de 2T-I-1969 oPresidente da Repúbìica, Almirante Améúco Tomás, com sua esposae â sua filha, D. Maria Natália, Acompanhando o Chefe de Estado,encontravam-se o ministro da Educação Nacional, dr. Herrnano JoséSaraiva, o subsecretário ds Estado da Informação, dr. César Mor.eiraBaptista e pessoâl superior da Casa Militar e Civil.

Na presença da consagrada actnz Amê7ia Rey-Colaço, o Chefe doEstado felicitou, no final, todos os artistas e técnicos do grupo cénieoamador baneirense, detendo-se, em curto diáÌogo, com Graciano Simões,sobre as condições de trabaÌho do Teatro de Ensaio do Barreiro.

4.51

Nos dias 12, 13 e 14 de Ì'eveÌ"eiro (1969), â peçâ (João GâbrieÌBorkman>, reprcsentada pelo TEB, foi fiÌmâda nos Estúdios dâ R. T. P.e trânsmitidà na <Noite de Teatro> de 7 de MaÌço, pelas 22.35 hoÌas,integrada no Progrâma do 12.ô Aniversário da R. T. P.

MENÇÕES HONROSAS PAR,A OUTROGRUPO CÉNICO DO BARREIRO

(') V. I PÁnrD - Ca". Ìa-?ágs. 125 â 12? do pÌesènte aoìumê.

O BÁRREIIìO CONTEMPORÂNEO

Tâìnbém na Concurso de AÌte Drâmática do S. N. Ì. (1968), obteveo Grupo Cénico do Cine-CÌube do Bar"reiro quâtro menções honrosâs,respectivamente de: representâção dâ peça nA MoÌdaçâ>, de AÌfonsoSastre, pelo Cine-Clube, interyretâção femininà paÌa a estrcante Frân-ciscà CorÌeia, e inteÌ'pretâ6o masculina paxa Fenìando Maia € FiÌminoMàiâ, estes últimos já gaÌardoados em 1967 (1).

1r.52

ANOTAÇõES E CORRIGENDA

r ANAT{ÇÕEA

Pessoas citadas dê cujo fâlecinento, depois de 1966, tiveüo! noríciâ:

1-ErÌ <O Bmebo Antíso e Mo.lernar:

126

Nooe íou rftuÌo)

JeÌóniho António dos Sântos Fa]. a 19-IIÌ-1966, coh ?1 anosJ noLavÌàdìo, onde nâscèÌa. Chefe delìecção, rèfoÌmado, da C. P.

FaÌ. â 25-VUI-196? em l-isÌroa. Nâs-cêra a 23 III-1891. Estofador dàsOficinâs d6 C. I. S. S., âposdtado.

Fal. a 24-II-1968, com ?3 ânos, úLisboâ, ónde nascela. DìIectoÌ dâsFábÌicâs da C. U. I'. do BârÌeiÌo,dê 1927 a 1929.

Dohing6 João PerciÌa, proprietárió.!'âl. eü AÌhos Vedros, â 2ô-x-1968.NâsceÌa nô LâvÌâdio. â 10,VI-1909.(E!a o possnidôr de imaseh deSt.' MârsâÌida do l-âvÌâdio.-V. Ìl Paltê - tauddú. Câp. VI

A Isrejd de Satuta Músaün:ú-qrê verdeu poucôs üese6 ante6de fal@eÌ, poÌ 10 hit escudds, àCôhissáo I'aìÌiqueiÌa dâ Is?eja

296

ÀbèÌard (dâ Silvâ) aeDeiÌa

Ens.' EduaÌdo Cândido EÌavo MâdâíÌ

409 Doainsos J. Pereira (Sutâ)

/r'53

19

21

Jo6é lrancisco de Álegaia MorÈiô

2 - Em <O BMeba CoitLè.npÒtôrLen> 7.

Nonê (on i i irìo)

DÌ. isueÌ IÌoú@ dè AzeÌedo Quei-roz de Sâhpâlo e MeÌo

Costa Mâcêdo (A{ur)

nns.' GâbrieÌ Pdtoja

D. MânueÌ Trindade SaÌ$ÌeiÌo, AÌ-cebispo de Élom

Esmelinda Èìbeiro codìnho

IaÌ. a 21-tl(-1966, no Barreiro.

!'â1. r 22 I1968, con 83 â106 ehl-isboa. Nât. de Ponte da Bârca,Juiz Conselheiro do Supremo TÌibuirl de Justiça, aposeÌtado.

FaÌ. a 2E-III 196q coh ?2 anos, cml-i6ìôs. Nat. da iÌhã de S. Tonó.Op€râdor de ihagens e un dos

lioneiros do Cineha NâcionâÌ.

Fa1. â 27lI-1966, no EaÌreitu. Nas-cerâ @ Estreúoz, â 21-VIII-1874.Presidente da Com. EÌêc. dâ C.It, B. de Maio dè 1923 â EeÍ.'de 19e6. Chefe de Seção do SeN.dê Movimerto doÊ C, !., S. S., a!o-

!'al. â 16-IL-1966 cotu 42 ânos deidâde. Chefe da Re!, Técnica dâc, rr, a,

!-!1. â 20'lx-19{i5, em ilhâvo, ondenâscerâ â 28-IX-1898.

!'âÌ. r 1ú-VI-1966, eh Lisòôâ, óndenãsceÌâ, PÌoÍ." do ensino lrimárioofjcial, apôsentada,

EâÌ. â 19 U'1969, no Ban€iro, coD85 ânos, Prof.' do ensino primáÌio

oíjciâÌ, âposentâda"

Faì. â 28'VUI-1906! eh Lisbôã. Nai.do ltontijô. Prof.' do ensino !Ìi-háÌio oficiâI, aposentada.

FaÌ. a 12-XI 1968, coü 81 ânôs, ehLisboa. Nâscerâ no Vjnienb (Àr

niolôt . Frnc. 'àpos. do L A. N. T.

FaÌ, a 22 Ix-1967, coú 53 ânos, emLisboâ. Ehpres. dâ C. de Previd.dâ C, U. F. è En!Ìesas Associâdas.

33

126

1ti1

11-7

2t0

231

237

u7

Júlia da Soledâde Aniunes Frânco

aris Vitólia PâlueÌa Chasâs

Artónio José PiÌoto

Joáo Guilherme CoÌÌeia

3 No ,presente ralLme -Dntatte o leríodo da su& composição e impreÊsão:

NoEe (ou tiruto)

88 !rs.'Agr. l'ràncisco PeÌeiÌa Bejjâ

221 Xlârtjniàro Domirgues Jürior

23ô (Nora ) Aìl,ìno Josc Je Màc€do

!.aÌ. en Lisboâ, a 19-VIìI-1968, com56 ãDos de idâde. Na6ceÌa en AÌ-cáçoras (viana do Alentejô). FoÌâemlossâdo, em 3-XI-1966, no cargode GoÌenâdor Civil de Setúìel.

Fâ1. em 29 de Maio de 1968, em

IaÌ, a 19-YII-1968, no SaneiÌo,(Foi noneado, â tíirÌo !óstÌmo,

rcns, eh Assemb. GerÈÌ Ìèâlizadaâ 2r-I Ì 1969).

FaÌ. a ,1lV-1968, no concelho de Sin-

FúÌ. a 5-lV-1968, coh 65 ànos, em

336 aliano do RosáÌio

3?5 Joaé SÈhtà íCaflo?ão)

77- COII,RIGENDA

A sesljr se ehendàm âlgüns eqos e sÌaÌhàs (da !râxe...) que, ape6ar dê tôdôsos eslbÌços, pâEsaÌâm às ÌeÌisões. X que nos peldoem quaisquer oub€s faltas que,, ,o ' \ -n1urr ' . a jndâ ìajxf .on"êg" ido "scapa,. . .

Em <O BARREIRO CONTEMPORÂNEO> - I(Editado em 1966)

L25

129

20Í}21L25128!

3t2

20. '3." (Ìes. sÌav.)

13..3.' (Noüã 1)

5." (Nota 2)16. ' e 16, '

19441933

(1885-1955)

coh a hmanidadeMÈÌ não vàhos (... )

/t55

19541935

(1855-1955)

cóm â huhiÌdâdeMas não vamG (. . . )

2L.^4-' (les. srov.)

16.'27.'

2.' (Ìes. srâ!.)16.' e 23.'

a.'

22.'8. '7.'

Em <O

1."

12. '

11, '

Cineúa ìa?eÌimdtal

Leonel (...) vienâ

2. 'ExloÊição-Em 1965

1952

MáÌio de Jesus Saïâivâ

TeâtÌo l-acotdgênse

pois já íâmso

CâÌÌos JeÌóniüos dos

e colàborândo cou aIedeução da. úodaÌidâde ( . . . ) até Salão deIestâs dâ S. I R. 3.

C jnema ExpeÌimentaÌ (')

Leonel (...) Viana

2, Xxposição-Em 1956

19õ0

Mátio dos Santos Sa

no e*into TeatÌo GiÌ

pois o fam6o

CãrÌos Jeúnimo dosSãntos SoaÌès

e coÌàboEndo con aFedemçáo PoÌtuguesa deVoÌeiìoÌ (...) olC ao dtto

í,ihút (rússtuLdo, a$,ìm,*ta pote do FerÍodo útelerír4è aa Voleìbol -

Pt1o. st'z).

c. A. T. N.. 263

BAR,R,EIR,O CONTEMPORÂNEO> - II(Editado em 1968)

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85

111

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MânuÌ

c. A. N.. 263

/+5 6

MONOGRAFIA DO BAEÊEIRO

NOTA I I ' I PORTANTE

(O tsARIEINO CONI'Ì]IÍPORÂNNO> AB&ANG]!RÁ I.' VO]-UI]iD,DO QUAL ITARÁ PARTE (1fÌSCXI-ÂNEÀ> (FIGUIIAS E]ìACTOS CUÀIOSOS DO BAIREIRO Ì]E YÁRÌ-{S TiPOCAS)

Jd depai! .Le camposta e xmpresse, ulna grend"e parte do'presente roLume, 1)erifüjou-se, enl íace d,o ori.gincLl que Íatrtaütconpof, que dte d,e1)út erceder em m,ojís de três cen,ten,&s, pelanenas (em tirtrLde d.L ex:teüãa íla süa II Pa,rte A VIDADESPORTM), as cerca de 500 pôgìnB e !êm const i . tuídoas f ol.umes alLteriar$.

Como tãI fatta (onduziria, entre autros in.com)enientes, àeüçãa de ìrlrl li7)ra ercessi,utuÍLente .rahunoso, quebrando a rmi-formidade de ap,resentaçãa dos dnteÌiares e &Lterand,o o preçoLl. Dp". tn, . Ién, t | ' .at 'd, / r ; t ò d.n," f t t lp 0;s n,p;o oì1u. o n: t ) ;no,ha seu lançanLento ao púbhct), o que 6gral)(ffia, neste o"spectot or t so Aut . ; t do út , tpt iat Òinl .o o Lrorr isqÌ-sc "

t . jús t izõpso Autor deir:oú indícadas n( NOTA PREAMBLÍLAR, - esteeldboro.l'á, um a tra tol me, que será <O BARREIRO CONTEM-POEÃNDA> III, do qual unstarão taÍÍns as restantes mútériasjá rclerencíad,q:s na aladidu, Noto, e actualÍâúd,as, ndo incluíd,{tsfto presente, pelas m()tìros mencionaclos, e (Lind,a <MÌSCELÂNEA,(Figurâs e Fâctos Curiosos do Baüeiro de VáÌiâs Épocas),selecçãa d,e cì'óücús d,a Autor dispercãs peLa ImprenÃa local eregìanal, nas úItimas tTínta e .ìnco unos, e que Ío,zem parte d0,geralmente cllamadu peqvenà históúa, fão curiosu e pitoresca,par rezes, e -trAo krclLa1 rlillna, por isso, de ontpar um cúttínl1a,emhaÌ't1 nlad.esto, n& Monagrd,füL íLa tet'r( a que,rcspeíta.

O AUTOII

ÍNDIC ES

ÌNDICE DOS CAPITULOS

Àlto Têstemunho de Iìeconhecimento -AcíÌâis Cidadãos HonoÌáriG dô tsaueiroA!rNntáção

I PÀRI'N

VIDA CU]-TUBAL D RECRXAI'IVA

SDRVIÇOS E COLECTIVIDADnS - IIGURAS !r !,ACTOS

r A nóva BjbÌjôte.r Municipal do Bârreiro (1964)r - Otsanisnos e Aciividâd€s cn]tútaiE (Asso.iaqão Acadéni.a

do BaneÍro Cine Ctúbe do Bvreìro-Secçõas Lle CìtLenúrne lm,adares - tln ití.ettlto .ínL6ta, bmr..irense bl.Fotosr.liíe- Salõd de Arte Fotojr(tfíca do Gruao Dcs

\rÒrtho da CUF-Josas FÌoraís Banlú d.Ò Mú.sica (.loc. D. do cuf) F:tot r:ã)

-IIÌ-Do Arteànâto Ìocâi às AÌtes Allicadâs e à Pintura aúís

ticã (A GtdrLN em Múaeíre é hàbìlnenle .retutarld p, mfu,i.toa,Vècidda o BúreiÌa - PiLlores de Arte)

Iv-As Grandes Colectividades de CultuÌa e Recrcio -VeÌda-deiÌôs <sucessos peÌâ vontâder (A Socìedade d.e Iútruçã. eRedeÌa B@reireBe <1'.Lbhairos> e a Sa.íe.LaaLe Demo.rtí-1ìú Ut .io Búr. tpÌ|. \Fnt..s" ,r)

v-Outràs mâis CoÌ€cüitidÈdes de CultuÌa ê liecreio íSod.Filúnóni.a Asrícola Larra.lie ae-Clúbe e2 de NÒre,n-bra -úupo Dtmdtico a RecÌedtito kOB Leç6> Gmt)oI)tútuóti.a Iratnqãa e Reúeio <O. CeIt6> GrlLpa Pe-creattuo dú Q*ituta dú Lomba - Fresuesia d.e Palhaís:Gtuç,o nè.reattua Utuião íle P@Ihaó 1.' de Autubro So..

13

4t

55

+61

íìlQmónie Unìão Agrí.olúúedíitra Uniíío Pcnatrens. )

1." Lla De.er"hro-Grupo Re

15.1

173

v-O TeâtÌo de Amadores t@ já ìnâ irâdição no BarìeiÌo(AÌsun6 sctores pÌofissjonâjs bârreiÌensès) fO u@rrú

Amodor .la RaúeìÌo nas l:olamas .le Arte Drúttttìc., aa

tutueI n@ianaL O Tcotro 4mü1or .1o Búreìro Ìúr@eú.dìstbLlruìLlo ch tstii A Tèdtro tlc Ann!ÌÒÌes La Ft.lrcíid.lc PoUÌíìs Actor.s P/oiÀsrc,í?i) 10?

vr liâclos e FisÌms da Vidâ AÌtísticâ c Recreãtlva do BaÌ

Ìeira. (Cütcã.o Nd.iornt Olltros Ir'térPr.tcs 1IÍ (lt'tao

NdcíúLaL Catueoietistas il1it otrtr.c úrlisLas inrérr)rltes

th CmqAo Lima Cantara tlntu lIaesLilLú) 133

E tanbém na Taurônâquia o BâÌrcúo iem o seu Ì€pÌe-

ll P.{RTE

A VIDA DNSPO&'T'IVA

r O <DespoÌto Rei> no Baúeiro e os rÌtigos clubes potllarcs 16?r A fãse inicirÌ dos jos:o6 e tomeios lafticuÌar4 de futebol 1ú5

ÌÌr-Os clubes do BâÌteiro nos câhleonatos de futebol (Alsunsihlorlanles josôs !âúicuÌÂres e outras efehérides deslor-

ry Gmndes nomes do futebol qu€ aos clübes do Batejro deÌamÍàfrà e talôtia (Fútabot'istds hrten@cÌo1tab A L).lar tôs rúìa-r.s (t:.úbes rl.espottaa! loeais: FútcLtoL Ctúbr Bureìrensc.Í,160 FutabÒlCIube e Cr14o DespaÍtbo da CUF -Suplení.rà Sele.eiio Nútìanat-A Futabo\stús <lo Bar.ìra qu. íôrd'ríntemtcionais-A houtros .la.bes, sem a tararL süo .1n .lube\búreirenses húernacín|úLíà pr .Ilthes do Bbrciro -U L. t . A. : U' t )ot t t tètv

18iv JôsrdoÌes e cÌules do naÌÌeito eh encontÌos de futebol

intenaciorâis (2 ilapas c \ìrria: Búrpírctú.s ro rIII

Chqeatuúto '1. ltutuLa.ta FuteltÒl ( Natas Camïn.n tutuÌes) rsivI '.O Bâsquet€boÌ (O íní.io da modúlüd.Ìe hesta ViIa O Bar-

tebensa Canp.ão.le Lísboa- A ÍLntLçãa dd AssacíacõaIocal (1e37), d qút) sa scstuil a Associoliío Di'íriíal, cÒm

I

3ede no Barr.ira (1t/,3 ) 20rlvn-Os CÌubês do BaÌreiÌo nos Câhpeonatos DistÌjiâis e Nâcio

nais de BâsqueteboÌ @s ancanrÍo! de Sal..9da dd Á. B. S.tu nÍxel Nsiakat, e olLtras eienéri.Iü) . 213

vú-Equipas e josadores do BaÌrciro (pràtiGnente, arenas, doFuteboÌ CÌule BâreireNe) nos eÍcóntros ihieÌnrcionâisde tsâsqueteboÌ 22L

463

Ìx-As Sed.s Soci.is dos irôs naior€s clubes de6portivos dolaÌÈiÌo c seus Pârqu.s de Josos. r,O Gintisìn-Sal. 'LFLteh ol Clarb. E ar r.ìr.]1s. ( 1 9 5 tt ), -.4 | lt nn s .l e

" t.h tot pdta

a hhürtu no Ctuh.. an1.r .e. lenÍes. le ! tual . Obra.-A rctna.I(laçãÒ .lÒ C.Ln.pa D, llunrel .1. llIell.,z A Sc.iti. o GúLásío do Lusa FnLebol CLub., oLtro.btu nalnífica(191f-1!59), .1. .!u. se r.latürL as aatacc.Ì.ntca. ReÍcre s.Ò úen .tuod.sta ini.io do Cl1tb. e .Ieita ,a ütu panío Íle interrngoaAo sabr. 4 .IdLr (tt(.tu.la eat í1t/uldçõ.. O Cant)a Llúq\htú Pequoa. B-A r.jnonetul( S.tt..: .ta Gnr)a Desparttua dú CUI e at 8.us Púrqr.s d.t JnlJos: Ctrmq ./..Sdr.rtt Baúb.Lra I EsÍ.Alìo k4tÍre.Ia 4o Sìllab, 22s

!-Eonrando ô BÂFeirc € o Desporto NâciorâÌ calârdõesÌecebidos leÌos tr'ês haioÌes cÌnbes desloÌtivos locâis 2?3

xl-OutraÊ colectivjdades despôftivâs do colcelho do BârfeiÌo-

-{ÌsuhÈs notâs sobre à sua fundação, modalidâdês lrâticâdâse pÌojectos futurcs. (Cfu.be d.e Canp.isno da Barrcba -Clube Nardl B@teír.1Lse - tluüt6 Futp.brl CÌtbe Gruwlnt.a.l.ar do Bdncbo Gtupa D.trôrtiro .Lo Barr.ira -Gl1lpo D6port/ìrÒ tlos Fútoti,irios ctupÒ l)p.VaÌtioaO Indetlendeite, - Grttu Destarriao 7-. ne XIaioGru.pa DeqartttÒ Opertuio Qltinut Clube de D.spoú.as -Serrd PinÌo Clrllre do Batrebo So.iedade ColunbófiIdBúreirense SrÒrtirat Clr.bè Lerradi.nse. Freg!€6iâ dePaÌhâls: Gtupo Dcst)ortiúa FLtebol Caìn.^e (Os <<Cú.aVúh.ar) - ONrá,-ìa FLteboL Clnt)a Coi,aús. Sm.toonta-rierÊe lutebol Cllrb. Spartinlt Clu.be (le PoIlLaiÃ- Otrtrosmdis aOtupMantú .lag?Òrtìros . . 211

rx - PÌâtica sè ro EaÌreiro â mâioÌiè das modatidades dê6poÌ[ivãscoiiroÌâdâs (23 d* B1): Ahdebal dc Seto ALlch . Ltto(EalteraíiLísmo,CuULr^ma) A etisnú Basqueíeúal(cap. ü â vrt - Canp&,o (e Counni\n.a) CicÌísmo -Collmbofiuú - FLtaI)óI lcap. Í t \) - (;ittl.sti.a - Hi-riÃmo Eó.tlei an C.mpa (da seis) Jú.la Mototizd-dos (D.s.porLos -lJdruãa - Paritilt.n (H.jqút:i e,r Pati1t.s) Pesd! Dcs.roríitn Ec,tú -I'é1tis.]t ifcsa Tbo(I-iro a Chünúa) Vela-Val.ibol . Xã1lrw

xÍÌ DespoÌtoCo{roratiroxlv- DesloÌto Feminino

29L34.1i.19

xv-Josos de SaÌâor lliho-Damâs \ãdrez 35ljxu O Josô dê Chinqrilho e os srupos qre o prâtìcâm: (i//p,

Spart ClìnquíllLa tilrilío I Ae AhrìÌ Laltldieúe GrnW Íl,eClritú!ütlLa kSlerNü?, Fí.ò, G/rpo Sr,tí ChúÌquilh.Ò Ukiãat." .le AsosÌo Paben,e GrltL)o Cnii'|úUú \IotÌ.rna <O 1..

463

xvr Outras Môdàlidâdes Deslotieas intìoduuidss no BãÌreiro(não rÌâtjcâdâs actuâÌnente): - AerohodeÌismo Badmin,ton Bo\e ÌIóquêi or Caúlo (De onze) Polo Aquático(Water !olo) Iìâsueìi . 3?3

xvÌrros Jocos Juvenis DesÌroltiÍos - Uüa orsanização inéditano nosÉó Pâís, iançadâ leÌo BárÌeiro em 1964 381

Sob a ìhfluôncia do lrestígio e da loluÌ.Ìidade 398

II I PARTE

ASSOCIAÇõES HUI{ANITÁRIAS

CÀpÍatrÌ,o úNrco -{s corporâções de BombeiÌo6 do 3aÌrcìro-Aìguhàsnotas sobÌe a sua prosÌes6ila vâÌodzâção. 1 Assoeiação Huhânitária dosBóhòêiÌos Volurtários do SuÌ e Sueste (23-VII 1894). 2 - CoÌlo dê Bonbeirosda Compãnhiâ Uniãô FabÌjl (21-II-1911). B Corpo de SâlÌâçáo ?ública do

de Jú@ìfo Búrairanse, cnp.Gtutu Reúeútìto 15 d.e Agasta

C hìn.tu ilha Palme;rens a -

o Teatn de AD1âdoÌes do BarÌ€iÌo (Adi

36'7

401

419

443

I

IV PA RTE

Q,lpiruÌjr úNIco A Imlrensâ do Daneiro âcusa num pe odo dê quâlerrâxnos (192t-196í) npenas coh breve intêÌEgno - úm int€ressante desenvolvimento. Reìaqão dss Ìrublicações peÌiódicas e oúüeÌos únicos, edltados noBa fei t . , dpsdp o opu Jìr iDê:"o jornãÌ (18J3, âr- è o_-sp1ie dàlá

Cohcêl ìo ' lo BaÌÌc j Ìo (22-vl-1931)

x{âis tdunfos (eh 1968) Ìraratàm€nto à I Pârte Câpítulo VI)

A.olações e CoÌrisenda:

BârreiÌo-Nota imloltahte

,158465457

464

iN D Ì c E D A s GRAVURAS

Btâsão dê Àuas da Vilà do BâÌrcúoBibliôtecà Municilal do BârleiÌo ,ì

Augusto CabÌiia nâ rcdasem de @nâ dum filme 21Àugusto Câbrita filmândo @ Diu (en 1961) 2iiI Josos ÏÌo!àis do G. D. dã CUI'. Dntr€sâ de lrémios 28

29

31

I{aDa Helena Bóia cu€heìÌoJonô Libê!âi CoariaA râ da dp músi ,z do C. D. d" . t FTenen|e Doninsos Fenandes CanhãoSonre6oito dr VÌ Exlosição Filâtélica do BaÌrejro (1963) 34ÂÉpecto da 1 E$osi{áo FilatéUca do BarÌ€iro (1955) !ïÁslecto de Dilosição dÊ Lavores no l-nso F. C. (1950) .14Sanios Câbânâs ,18Painéis dos ]rlades e d3 Reliqlià {xiÌosravuãs de Câbanat

Aspecto de seÉÉão jnfântiÌ no Cin€-Clube do tsàÌÌeiÌo .VitoÌ Cârd6o

O pjìtor qrérico MaÌiÌhoAmando da Sitva Pais, num desènho de Mâriúo (19,14)TaleqaÌjâ hu?âÌ dè Célia lìaloso CaldasNaesiro n{anueÌ Ribeno

15

505152535'i58

687A'127480

A sedc dá Soc. Inst, . ÌecÌeioAsleclo da ceÌimóniâ do ìançaü

dos (Peìjcheiro$) (1948)

nâÌrcircìse ((!enjcheiÌosteìto da 1,' pedrà !aÌâ o noÌo Salão de Festas

R. B.Alçadô do SâÌão de nestâs dâ S. Laestlo AtfÌedo Reis de Càrvâlhô

Sede d3 Sor êdade Democ, i l . !a Uni jo r ìa, .e/en"e

A Soci€dâde (à S. D. U.ÀÌfrcdo Àntóriô Boliìa

1165

Cala d€ lrogramâ do 92.. âniversírio do S. I. R. B, e dâ S. D, U. B. 8ÌA Coqissãô Pró-TerÌeno dá S. F. A. LaÌrârtÌense 8b

-4 nova sede da S. F. A. l,avradiense s?8890

969'l99

1001021091747221241?61301311341il9144144Ì46148

Placã comehomtiva do Centênário da S. F_ A. L.

Plínio Sérsio

D. JoÈé Mãria de CároÌno LoÌro e FjgneiÌo!Crbl .ma uo . l , .ê 2l dê No."-brnPostâl Artistico dos Josos lÌorâis do C. 22 N. (1924)João Azevedo do CaÌmoDeseÌlo dâ cabcça dê Beethover, por A, Mârjnho

-4. Sede dÒ Grupo Dramático e Rêceio rcs LeçâstÀ Sede do cÌuDo Dramático i.sttução e R€crejo 31 de Janeiro <Os CeÌrâs,A onàÌcho jur€nil do GÌulo RecÌ€Ètilo dâ Quinta dâ LombaÌIetcllanó Mârinhovir iÈ'o J"ã, ld m dê Ál^. , ]JAspecto de ìhâ cena de (A RâiôeirDAspêcto de um. cênr de (Câíram do Cé! Três Anjos' .cena finâÌ rlo <Auio da ConrradecidârÁctor ttálio P€reüâ .A,r Ì : \ 'nr VazIÍâestro !-erÌeÌ TrindadeÁslecto dâ <Pârâda do6 Ârtistas BarÌ€ìr€nsee) (1945)Xloniz Trindadef"r 'dndo F inrdIÍâÌiâ dê LouÌdcs Rêsende

Á cantoD Dulce Câbdtâ , 1r0Á maestÌjnâ Natéfcia Couto Ìegèrdô oquestrâ 152Naiórcia Couio à s€Ìêtária de trabàiho 153o fouÌeiÌo Arhàndo SoaÌes 754-\ntjsâs ìigãs de deslol|o e cÌubês polrlâres bãheirenses . 160O àntigo e o actuâl enblema do F, C, E. - 164Urì cnrioso docndento fìnanceirô do I. C. ts. 166fÌosrâna dâ 1,' lisita do S. L. e Benficâ ao BarÌejro 169Pro$ânâ dum toÌneio de fuiebol no BâÌrêib, eh 1923 IAJoseLito ro SaÌão de HonÌa do !'. C. E, - . 772A €quila do r'. C. B. ÍinaÌiêta do CÈmp€onâto de PoÌtugâl (1929/30)A equira do F. C. B. fjÌaÌistâ do Camleonato de PoltussÌ (193t/34)À equila do G. D. dâ CUF vêncedola do Cán!@nãto Nacionai ds II Di-

),Íanu"l So" o va"qu""Azevedo ,

visão (1953/ã4) 1a1Umâ equjpâ do l,uso I'. C., nâ lI Dn'ìsáo NácioraÌ . 182Grândê defesa de I'!âncisco CânaÌa, no joso Belerenses Brn€irens€, Ìeâlizâdo

êh 2a-Y-1933 18ô

77i-

189189191192

/,6 6

Equipâ Ìepresenativa do !, C, Bànêìi€nse. Câmp€ão Nacioìal de Bâsqtelebol(é!oca 1957/58) 215

(Fèsta do6 Campeõe$ no Ginásio-Sede do F. C. B. en rE X-19õ8 . 2:lSIrâncisco Augusto Nures de YascoìceÌos 211O F. C. BaÌ'eiÌ€Ìse eh lisboa Câhrrãl de Ì9i.1 232Prpel e €nleÌôpê timbrâdo do I. C. BâDen-ense cm Lisboà (1932-il'7) ?13Iaqu€tâ do ediíicio do Ginásio Sede do l.. C. BrlreiÌensc . 23iÌnatrgtrÌaçAo dô nôhê da Rua do !'ütehol Clube 3arÌeileìsê 24llNâ inâtrgurâcão do Ginásio Sedè do F, C. I,. Un asÌrecLo do !únlico iurto

24r2422142462b0

^Êpecto do âssêntãmento da 1.'Dedra pâÌâ o Ginásjo do i.nso l, C. - 2õ1

Á sêde do Luso F. C. nâ Avenìdà Marechal CâÌrìonâ 2õ:tÁspecto dô SâÌãô, Câfé e 3iÌhâÌés do l-uso F. C. :á5

-4.s!ec[o do Câm]ro da Quüta Peqnena, do Ì,usô F. C. 2õINo antiso Eaino dâ C. U. l'. (Junto do srânde côhpÌeÌo indlsLrial) AÊpeclo

!ârciãl da Jâchâda pìincilal do G. D, dâ CUL 260PÌâno das Noms InstaÌações Dê6portiïâs do G. D. da CUF 2$5tstádio <Aifredo da SilvD. - Aslecto dâ tÌibuna trcsidenci.Ì, no diâ da suà

o \r . lu"rato j ja" o. t . . , B-. . rê i r r . . " Nov"n,b,o qF a:cEnbÌ.ma d3 ânljgâ Associâção de Bâsquetebol dô ]laÌreir.oA 1." câtosoÌia d€ lâsquetenol do F. C. B. (É!oca 19N1/:lJ) ,

ìo nd: l : . ioFdc+irLíle dz 1." pás. de O Barrciterc.'de ,0 V 1966O dísiico luninosó do I'. C. BàrÈirênsè, no cúnhrÌ do ediÍício do cinásiô S€deUi ."bê.ro do í 'ànpo D, l lâ, rFl 4ó \ l " l loEduardo José dê AÌheidã I'ernândes

Joàquim Eeüândes

nstádio <AÌfredo dá Sihãr-Áspeclo do recinto dc josos e das |ancâdâs, nodia dâ inâueÍuraçâo, ì ch€gâdâ do Chefe dô Dstâdo 2ti9

Á Pista de ÀtÌetj6mo do G. D. dâ CUF (.ÌrÍnjô sráfìco d€ notíciãs dâ Inrrcnsâ) ,71Grupo de hâÌterofilistas 294Áspecto do 1.' AcampaheDtô de AbeÌturr do G. D. dâ CUI, cm Coirâ . 300UnÈ exlosição de nãteÌial de caüpismo no LusD L C. !01

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ì1Í319t20B2il324331335

CÌasses de Girástica do F. C. aaÌrcirense no cinásio-S€dêPro!âs hílicas no Cânro <D. xÌanleÌ de MeÌloDClasse irfantiÌ de Judo do c D. da CLF no Xsládio (Alfr..lo da SiÌvâ,Nâ <Tráressia do BarÌeiÌo a Nado), en 1028Ásrecto da PÌaia do BàÌreiro, na é!mâ balneâr

-4 !Ìimeim equipa de Hóquei em Patins do G. D. da CUF (1940)A equipâ de Hóquei eh ?ãtins do C. D, dâ CUF, câmleã nâcjonaÌ €D 1965- l " r ' . , io.âs do R, o 40 C. n, . i aUFUmâ das pÌimeims equiÌJas de Ténjs do c. D. d,ì CUF.d. in ' fo Pirro. ,ahlPEo de TiroO (Curiosida.le>, antigo lâÌco campeão de VeÌâ do aaÌÌeiro

46i

O <Bàrrcn'enser, ou|Io naÌco câD4reáo .ie Vela . 3t8l]lâÌra do sector do eÉtuário do T€jo jndicân{Ìo o hâhitu.l lercurso .las rêsrras

r:âtivos de EasqueleboÌ d€ 19ú5 346Bâsquêlêbol Feminìno Época de 1963/64 -_{ e{Ì!j!â fetniDina de Bâsquetehoi

do G. D. da CUF, camreã distÌital de Serúbâl . tiz

dê V€la orgânizâdâs peÌo Ctubc Nâval BaÌrêjrêns.(ltupo De6lortÌÍo dos FerroÌiáÌjos do BaueÍo - C.rìleões nâ.ìonajs côr!ìo-

Nâ Sede do G. D. dâ CUF-Asp{tô de uha siNntâreâ de ttâdrez (eh 1962)Á Sedc do Ghro de Chinqujlho Unjáo I de ÀtÌjl l-âvÌâdieÌse .No SsÌão-Ba! dô CÌupo de Chinquilho <Seh!ïe I.ixoÁl\ aro í ì no

140

36t369t1-0!Ì-8

Á!s!êto ?eÌeiÌa Vâlègâs 3E?úh âspecto dà ceúìóniâ do ..ceÌrahènto dos I Jogos JrLverjs do Bârrêiro lEjlilmlÌeha dos Jogos Juveris do ÌtâÌreiro j8,1Uh gÌupo de jorens atÌetas do F. C. tsârÌrhnse ìo festjaaÌ .le encerrâhênto

dos (Josos Juvènis -1964t 38rlLÍrn honÌoio docnÌnento (.Ìo CÒmité Otím.ltie partLsnês) rarà a orsarizâqão

.los Josos Jlvenìs do BâÌr.iÌo Bg2Josos Juveìjs de 1968. Na Pistá dê AtÌeiisìo do Estádio (Al1Ìedo da !iÌva> j9ilJoaos Juveli6 de 1968. Provâs de Nats<ão nã piscirâ do Clube NaÌsÌ

S€iubalensê . ;rU4Pêla Ìrrinejrâ !€z no Baheiro e nôs Josos ,IlveDis locâis: CoÌridas eh Irâtjns 396Homens de (Yidâ poÌ YidD: Alherto Teix€iÌâ BmÌo 40ilOs Bombeiros Voluntários dó Sul e Sueste do narreih desfilãnilo eh 19-3.1,

no PoItô .

QuaÌtel N..2 dos Bonìeirôs dâ c. l i . F. do BaÌÌejroJorrje SobÌâÌ, 1.' .onandânte dos BômhejÌos do Corlo de Sàtvaçáo púbÌìca

.lo BaÌÌeiÌo ,Um aslecto do nâter:jal dc SeÌvilo de Sâúde e do Scryìço de Incên.tios do

.. S. P. oo 8ar*ê'-oxlânuel Áltório dos Sartos (18?1-19ì13)

Sede e QDârtel dos BombeiÌos Voturtíriosruís GueÌÌeiro, enlrèsado dâ C. LÌ. F.

O cab€çalho (rêlrodnqão reduzida) doO câbecàtho {reprodrção Ìeduzjda) ,to

1-!, númem d€ (O Penicheifo) (19ríi)1." ìúmcÌo de (O l'lancê$) (19;10)

410

1L2

415421424

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411

-4. cabeqã (ÌepDdução rêdüzjdâ) do !., 685, dc 2s-II1 194e, de (O tsaDeno> 4j0

-{ caneçâ (rcprodução r€duzidá) do 1., ìúÌrero de (O Po}o .1o BàÌroirc) (1s!4) ,1r2llarüel dâ Costa lisu€irâ, ïurdsdoÌ e 1.' dlrerlol Jo (Jomâl do Ìlârreir.) 4r4A caìeça dô 1." número do (JoÌnãl do BarÌciÌor (25-V 1950) .13tSiÌhueta,., PÌeiâ'mar, enrollcìdo a oÌl! dÒ Bdr€no An|iso 4llOs intéìÌrretes dâ pecâ (João càbfi€Ì BorÌmaD, no T.atro d. ïÌindad.,

Aníbal Per€Ís Fêrran.ÌesÀ 1,' págjna {Ìelroducão re.ìnz a) do 1., númcro .ìe <O

(r910)A caleçâ (rcprodução rcduzi.lâ) dô 1.. númêro {te (O tsârreiÌo' (19:t2)

468

núâ o!.â foi côhposta e rmpress.

na GtÁrlcÀ Boa NovÁ, L Irttr

Rua AlÌ'es Tolao, 2--L listsor

iendo tcrninâdo no di .28- lv 1969