voz do barreiro 1180

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Quinzenário 6.ª FEIRA n.º 1180 3.ª série 0,01 € Director: Manuel S. Lourenço O quinzenário de informação a sul do Tejo 27 Fevereiro 2009 Publicidade Publicidade EMEF prepara Locomotivas Eléctricas «Empresas instalam-se no concelho» MOITA «Miúdos sensibilizam para um melhor Ambiente» P 15 P 13 P 9 «Situação social vai exigir intervenção em rede» antecipa a Vereadora Regina Janeiro, em Entrevista P 10

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O quinzenário de informação a sul do Tejo «Situação social vai exigir intervenção em rede» antecipa a Vereadora Regina Janeiro,em Entrevista

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Page 1: voz do Barreiro 1180

Quinzenário

6.ª FEIRAn.º 1180 3.ª série 0,01 €Director: Manuel S. Lourenço

O quinzenáriode informaçãoa sul do Tejo

27 Fevereiro 2009

Publicidade

Publicidade

EMEF prepara LocomotivasEléctricas

«Empresas instalam-seno concelho»

MOITA«Miúdos sensibilizam paraum melhor Ambiente» P 15

P 13

P 9«Situaçãosocial

vaiexigir

intervençãoem rede»antecipa

a VereadoraRegina

Janeiro,em Entrevista P 10

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FOTO-MEMÓRIA*

Era uma vez…Uma fábrica, que no ano em que cumpria 100 anos

de existência fechou.Mais 152 trabalhadores que ficam sem trabalho.

Sem barulhos, sem poluição atmosférica, sem empregos, semdinheiro, sem comboios, sem agricultura, sem adubos, sem

fábricas, sem pessoas ……Ai o nosso Barreiro!

* colaboração de Zé Encarnação Barreiroweb

2 AberturaSexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009

Ano 26

PESSOAS & INICIATIVAS

"Micro e Pequenas Empresas:Parte do Desenvolvimento Regional"foi o tema do jantar/encontro querecentemente teve lugar no Barreiro,numa iniciativa da Associação dePequenos Empresários da Região deSetúbal e Alentejo (APERSA), como apoio da Câmara Municipal doBarreiro (CMB) e da Associação deComércio, Indústria e Serviços doBarreiro e Moita (ACISBM).

A presença dos comerciantesdo Concelho do Barreiro e daregião "ultrapassou todas asexpectativas", referiu o Presidenteda Direcção da APERSA. JoséDuarte Silva incentivou os parti-cipantes a reivindicarem os apoiose incentivos que as pequenas emédias empresas têm direito e oreconhecimento da importânciaque têm na economia nacional.

Por seu lado, Quintino Aguiar,Presidente da ConfederaçãoPortuguesa das Micro, Pequenas eMédias Empresas, abordou ques-tões de fiscalidade que afectam osmicro e pequenos empresários,

considerando que existe umatributação discriminatória "que nosobriga a pagar muito mais do queestá estabelecido".

O economista Sérgio Ribeirolembrou que, no século passado,a economia portuguesa cresciacom base na região de Setúbal,salientando a existência da Side-rurgia e da Companhia UniãoFabril. Neste momento, a criaçãode riqueza teve um decréscimo naregião, pelo que Sérgio Ribeiroconsidera que é necessário invertero caminho de retirada da actividadeprodutiva. "Temos de impedir queisto se torne um dormitório".

No momento que o País vive éimportante «apoiar todos ossectores que criam riqueza eempregos com direitos» apontouCarlos Humberto de Carvalho aodirigir-se aos empresários, consi-derando que «as pequenas emédias empresas são as quepromovem mais empregos, sendono entanto as menos apoiadas. Énecessário inverter esta situação»

afirmou o presidente da Câmarado Barreiro". "A economia nacionalnão se desenvolve se continuarmosa apoiar financeiramente empresasbancárias em vez das empresasque criam riqueza e emprego",salientou o Presidente da CMB.

Carlos Humberto de Carvalhodefendeu que o Barreiro deve ter"o mesmo papel na economianacional que tivemos no Séculopassado", pretendendo que oConcelho não cresça apenas emtermos de população, mas essen-cialmente se desenvolva na criaçãode riqueza e emprego, intensifi-cando as actividades de logística,serviços, entre outras. "É nestesentido que estamos a trabalhar",garantiu o autarca.

Por último, João Soares, Presi-dente da ACISBM, salientou queo paradigma da concorrência nosector do comércio foi comple-tamente alterado. "Antes éramosconcorrentes uns dos outros. Agoratemos como concorrentes asgrandes superfícies".

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Blog generalista com caminho por andar…Um blogue generalista, com uma boa apresentação, mas ainda denunciando o pouco tempo que aindatem na blogosfera, pois não passam despercebidas algumas deficiências técnicas.

http://jopaferpt.blogspot.com/Mas nele vamo-nos relembrando do que se vai passando pelo país e pelo mundo.Com um espaço para a divulgação do Barreiro, pois o blogue é editado por quem cá vive e por aqui

trabalha, também encontramos efemérides, importantes para ficar a par da história mundial recente,como o golpe de estado de Augusto Pinochet, no Chile, que marcou o início do neo-liberalismo, ou seja,o capitalismo exacerbado e selvagem que temos vivido actualmente.

Um olhar para a politica nacional que não passa despercebida, neste “jovem blog onde se pode ver apreocupação pelo aumento do desemprego, esse flagelo característico da política em voga.

E como generalista que se preze fala de vários temas, aqui vamos igualmente encontrar a divulgaçãode um problema de saúde, que afecta milhares de pessoas, num texto bem elucidativo sobre a diabetes.E outros assuntos virão, certamente que o blogue promete… O caminho faz-se caminhando.

Galáxia blogosfericaPor Alfredo Dinis

[email protected]

Setúbal é o distrito que apresenta um maior número deestabelecimentos comerciais vocacionados para a venda de artigos dedesporto e lazer (excluindo Lisboa e Porto que, pela sua dimensão,reúnem 37% dos espaços comer-ciais do país)» revela um estudodo Observador Cetelem.

O estudo automóvel do Obser-vador Cetelem inclui, na ediçãode 2009, uma análise dos mer-cados de desportos náuticos emotorizados, que inclui aindaartigos de caça e pesca, armas emunições. Este é um mercado quetem vindo a evoluir positivamentenão só devido ao crescimento das modalidades desportivas mas tambémpela procura de novas formas de lazer.

A região de Setúbal, que possui 9% do total dos estabelecimentoscomerciais (335 pontos de venda), destaca-se na 3ª posição do pódiodo número de estabelecimentos.

A nível nacional, a facturação no mercado do desporto, campismo,caça e lazer que inclui também barcos de recreio, pranchas, velas,artigos de campismo, artigos de pesca, armas, munições e artigos decaça atingiu os 494 milhões, em 2006, o que corresponde a umcrescimento de 9,5%.

Números...

Esta é uma imagem do nosso quotidiano na cidade!.Os lugares destinados a "Cargas e Descargas" e por dentro limitadonão são ocupados por quem deles mais precisa... Num claro uso eabuso destes locais, há mesmo quem afirme "a pés juntos" ver viaturas"horas a fio" mal estacionadas. Empregados e ou empresários locaispouco importa, mas sempre no incumprimento do codigo e dasregras e normas cívicas para já não falar dos transtornos causadosaos TCB, levando a que os autocarros não cumpram horários.

A PSP com o carro patrulha passa mas não multa ou sensibiliza...Em geito de brincadeira alguém pedia "alguns" dos zelosos agentespoliciais, à Baixa da Banheira, onde segundo dizem estão muitoactivos a fazer cumprir a lei, bem ao contrário do sucede noBarreiro.Até quando é a pergunta que fica!!!!!

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...e Imagens

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Ficha TécnicaVoz do Barreiro

Director: Director: Director: Director: Director: Manuel S. LourençoJornalistas: Jornalistas: Jornalistas: Jornalistas: Jornalistas: Milene Aguilar (Coordenação) e Carlos A. CarvalhoColaboradores residentes: Colaboradores residentes: Colaboradores residentes: Colaboradores residentes: Colaboradores residentes: António José Ferreira, Eduardo Xavier, Mário DurvalRedacção: Redacção: Redacção: Redacção: Redacção: Rua Prof. Egas Moniz, 19, 1.º esq.º, 2830-357 Barreiro Tel/Fax 21 207 05 43, [email protected]: Publicidade: Publicidade: Publicidade: Publicidade: Tejo 2000, Lda – [email protected]ão: Impressão: Impressão: Impressão: Impressão: Coraze – Oliveira de AzeméisRegisto ERCS: Registo ERCS: Registo ERCS: Registo ERCS: Registo ERCS: 108238PrPrPrPrProprieoprieoprieoprieoprietário e Edittário e Edittário e Edittário e Edittário e Editor: or: or: or: or: Tejo 2000 – Comunicação e Audiovisual, Lda.NIF: NIF: NIF: NIF: NIF: 505 409 020 Capital Social: Capital Social: Capital Social: Capital Social: Capital Social: 10.000 EurosSede Social: Sede Social: Sede Social: Sede Social: Sede Social: Rua Manuel Tiago, 113, 2870-353 Montijo

PONTOS DE VISTA

A tradição já não é o que era!Em estrito rigor não se poderão aplicar as teorias de Darwin ao movimento associativobarreirense mas o que é certo é que muito do que aquele brilhante cientista concluiu seencaixa na evolução, ao longo dos tempos, do associativismo na nossa terra.

Ao percorrermos a história dos principais clubes e colectividades ou quaisquer outrasexpressões de carácter associativo do Barreiro existe, na sua génese, um tronco comumcorporizado nas motivações que originaram a sua formação.

Na esmagadora maioria dos casos regista-se a necessidade de preencher tempos delazer com actividades de carácter lúdico, cultural ou desportivo mas sempre relacionadascom um espírito colectivo e fortemente solidário em que a participação activa dos associadosera uma evidente dominante.

O associativismo esteve tão fortemente ligado às pessoas, que muitas são as famíliasque nasceram por conhecimentos e namoros fruto do convívio nas várias associações queforam surgindo desde o séc. XIX.

Amaciando a aspereza de tempos difíceis, as colectividades, além de uma fortecomponente de apoio social e função lúdica, contribuíram de forma assinalável para oesclarecimento cultural, fortalecimento de massa crítica e formação política dos barreirenses.Muitas delas foram bastiões de resistência.

Por outro lado o Barreiro viveu épocas que ainda constituem exemplos do expoentemáximo do fenómeno associativo. Exemplo disso e que poderá ser considerado um casode estudo sociológico, são os Jogos Juvenis do Barreiro. Este evento, sob a batuta doinesquecível Augusto Valegas, conjugou esforços de muitas das sociedades recreativas edesportivas e mobilizou milhares de crianças e jovens.

Mas como “a ocasião faz o ladrão”, eis-nos, desde há demasiados anos, perante adecadência daquilo que foi uma parte integrante da identidade da nossa terra.

Embora possa haver uma multiplicidade de factores, (sobre isso haveria muitopara dizer), para a queda do movimento associativo, parece ser a falta de adaptaçãoao meio e às novas conjunturas, (aí está Darwin novamente), o grande e mais gritantemotivo.

Os dirigentes associativos não podem manter os padrões das colectividades e os seusobjectivos como há trinta, vinte ou mesmo dez anos atrás, e muito menos poderão atribuirà mudança dos tempos e às novas tendências sociais as únicas razões da decadência a quese assiste. Para a sobrevivência há que haver uma adaptação ao meio e não pretender queo meio se adapte a nós.

A vida ainda existente, terá que ser reforçada tornando as associações em parceirosprivilegiados da Câmara Municipal e Juntas de Freguesia.

Há que recriar o movimento associativo transformando-o numa rede social em quesejam estimuladas as motivações sectoriais de cada uma das associações envolvidas semque estas tenham medo de ser engolidas por esta espécie de mini globalização que, longede ser deletéria, pode ser salvadora e até ser a única via para evitar a perda da identidade decada uma delas.

Passado, Presente e Futurodo Movimento AssociativoNo concelho do Barreiro, como no do Seixal e em muitos outros com características semelhantes,o associativismo popular constituiu, grosso modo, do terceiro quartel do séc., XIX a idênticoperíodo do sec. XX, uma forma de congregação de esforços para promover socialmente ostrabalhadores através do investimento na cultura, no desporto e no lazer, então designado e bem,por “recreio”.

Durante esta “Época de Ouro” da Industrialização as Sociedades, Clubes, Cooperativas eoutras agremiações foram as formas de chegar e fruir a áreas onde a intervenção do Estado era, emmuitos casos deliberadamente, deficitária e refiro-me à música, quem com mais de 50 anos, nãose lembra das famosas Bandas e Filarmónicas que até “levantavam vendavais”, à instrução edivulgação da leitura, quem não se lembra dos imensos Cursos e Bibliotecas que constituíam as“Oportunidades” da época (mas em bom e sério) e ao desporto. Mas também ao convívio social,sendo as Sedes ponto de encontro, de conhecimento e reconhecimento com jogos de mesa etabuleiro, bilhares, dominó etc., o simples visionamento da televisão quando ela apareceu e nãoera acessível a “todas” as bolsas, até aos célebres bailaricos onde se arranjavam namoros e sedavam os primeiros passos na “constituição de família”e mesmo na Oposição à Ditadura, foramesses Clubes e Sociedades que albergaram muitas das actividades então ditas “subversivas”.

Com a chegada dos novos tempos, da chamada Pós-Modernidade e da Sociedade Pós-Industrial que começa a ocorrer nos finais do “século passado” como sói dizer-se, este modelo desociabilidade entra em crise como resultado da conjugação de vários factores, da aceleração eatomização da sociedade que “vira a agulha” para a o sector terciário e isola, cada vez mais, cadaum na sua “concha”.

Hoje, com o mundo virtual, a TV por cabo e satélite, a Internet e o telemóvel a que acrescemas longas e saturantes deslocações pendulares e ainda o contributo do que eu chamo a “filosofiaTony de Matos a que nós portugueses somos muito dados e que postula que “a nossa vidacomeça cá dentro da nossa porta”, comprometeu-se irremediavelmente o modelo tradicional doAssociativismo.

Soluções?É sempre a parte mais difícil no actual contexto, trata-se de especializar e rastrear os eixos que

mobilizam os interesses da Comunidade, sendo que este espírito é, tradicionalmente e pelasrazões que anteriormente referi, muito fraco no nosso país e na nossa actual forma de (sobre)viver.Há no entanto, a possibilidade e até a urgência de virar para o domínio da Cultura, do Debate, daTertúlia e dos eventos desta natureza o espaço das novas formas de Associativismo.

Felizmente no Barreiro tem havido quem por caminhos da inovação nessa domínio, mantenhaa chama acesa, mas infelizmente também continua a haver quem utilize o “associativismo” comoforma de mero controleirismo político e mecanismo de sobre representação “folclórica”, quetende a fazer estiolar o próprio Movimento Associativo, fenómeno que aliás, tem vindo a acontecerno Barreiro, precisamente desde o 25 de Abril e que se deve em doses equivalentes à “cegueira”de uns e à “esperteza” de outros!

Opinião

Helena PortugalLoja do Condomínio

www.ldc.pt

António José [email protected]

OpiniãoSexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009

3Ano 26

Eduardo [email protected]

O condómino, quando compra uma fracção autónoma, adquire o direito depropriedade sobre a mesma, podendo usá-la e fruí-la dentro dos limites da lei.

O direito de propriedade deve ser exercido dentro dos limites decorrentes do

Cautela com os direitos dos vizinhos…princípio da boa-fé, dos bons costumes e do fim a que a fracção se destina. Por outrolado, ao condómino é também reconhecido o direito de personalidade, que visatutelar a sua integridade física e moral garantindo, por exemplo, o direito ao sono,tranquilidade, repouso, reserva da vida privada, saúde e bom-nome.

Se no uso da fracção for prejudicado algum direito de personalidade de outrocondómino, por exemplo, com ruídos que lhe perturbam o descanso e sono, ocondómino afectado pode requer judicialmente que o lesante se abstenha de continuara produzir o ruído.

Sempre que existe colisão entre o direito de propriedade e o de personalidade,prevalece o último. Os direitos que incidem sobre vida humana são absolutos econstitucionalmente consagrados.

Para além disso, o Regulamento Interno do Condomínio pode também ser utilizadocomo um instrumento de regulamentação e sensibilização dos condóminos para orespeito destes direitos, nomeadamente, estabelecendo horários a partir dos quais oscondóminos se devem abster de práticas que incomodem o bem-estar da vizinhança

Mais do que a imposição legal de respeitar os direitos dos vizinhos, há umapredisposição do ser humano para ser feliz na casa onde mora e esta harmonia só sealcança com compreensão, bom senso e muito respeito pelos vizinhos.

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4 ActualidadeSexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009

Ano 26

"Viabilizar a Amoníacos de Port

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As fábricas de amoníaco e deureia, no Lavradio estão “conde-nadas ao encerramento”, provo-cando o despedimento colectivode 152 trabalhadores. Na origemdesta decisão, no entender dasua Administração (Grupo Joséde Melo), está, primeiro “aconjuntura internacional desfa-vorável, com custos de produçãoneste caso) superiores aospreços que estes produtosatingem no mercado”. Foi aliásesse o motivo que levou aparalisações anteriores destasfábricas no Barreiro. Em segundolugar vem “a necessidade deelevadíssimos investimentos naordem dos 69 milhões de euros(45 milhões nos 2 próximosanos) imprescindíveis aliás, paraa continuidade da laboração,com qualidade e segurançadestas unidades fabris da AP, noBarreiro”.

Os trabalhadores da Amonía-cos de Portugal (AP) contrapõemcom o facto do Grupo José deMello, com participação e inte-resse em vários sectores deactividade «ter apresentado em2007 (já que não são conhecidosresultados de 2008) um volumede negócios de quase mil mi-lhões de euros, o equivalente aum aumento de 11% face aoexercício anterior e resultadoslíquidos de 435 milhões de euros.Em relação ao negócio dosadubos, mesmo com problemase condicionamentos, o volumede vendas cresceu 17%, tendosido apresentados resultadosoperacionais de 16 milhões deeuros». Então por que razão nãoforam feitos os investimentosditos imprescindíveis, ao longodos últimos anos e numa con-juntura económica nacional einternacional bem mais favorá-

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CarlosHumbertoCarvalho,Presidenteda CâmaraMunicipaldo Barreiroconsidera «inaceitável que se continuem a fecharindústrias, a diminuir postos de trabalho, quandoo contexto em que vivemos é manifestamentede crise, de desemprego crescente, ao mesmotempo que se patrocina a sobrevivência deentidades não produtivas e bancárias, deixando,em contrapartida, que milhares de trabalhadoresvão para o desemprego levando a que as suasfamílias fiquem privadas de condições de vidadignas». Para o edil barreirense importa que «oGoverno evite este tipo de situações, fazendouma aposta séria na produção nacional».

O exemplo destas fábricas, as únicas emPortugal para a produção de amoníaco e ureia,essencialmente, para a agricultura é bem oreflexo de uma produção nacional em queda eda fragilidade de vários sectores da economia doPaís».

A ser encerrada a unidade fabril do Lavradioda AP – Amoníaco de Portugal, lança nodesemprego 152 trabalhadores, decisão deextrema gravidade dados os reflexos sociais quedaí advêm para a freguesia, o concelho e o país»antecipa o Presidente da Câmara Municipal.

Amílcar Romano,líder da concelhia do PartidoSocialista no Barreiromanifesta «solidariedade para com todos os trabalhadores da AP –Amoníaco de Portugal, no Lavradio, que se vêem confrontados comsituação de desemprego pelo encerramento das fábricas de Amoníaco ede Ureia».

O Presidente da Comissão Política Concelhia do PS Barreiro recua notempo para explicar que «as paragens destas unidades fabris, nos últimosanos, se ficam a dever a problemas de competitividade com países quedeterminam os valores de mercado destes produtos».

O socialista e também autarca na Câmara do Barreiro acredita que «oConselho de Administração da AP vai assumir todas as suasresponsabilidades perante os 152 trabalhadores envolvidos».

A perda do emprego é um momento de ruptura na estabilidade dosagregados familiares, mas tanto o Centro de Emprego do Barreiro comoa Segurança Social, estou certo, vão envidar esforços no sentido daregularização dos processos que salvaguardem os respectivos subsídiosde desemprego e apoie estes trabalhadores a encontrarem novasalternativas de emprego» antecipa Amílcar Romano.

Tempo ainda para o líder socialista apontar o dedo critico aos «pendõesnegros colocados na Rua Miguel Bombarda que, não são, concerteza, amelhor forma de criar expectativas de um Barreiro Novo... nem a melhorforma de atrair novos empresários com projectos geradores de empregoe de sustentabilidade social e económica. O Barreiro não pode continuara ser conhecido como a cidade das bandeiras negras. O futuro do Barreiroimpõe-nos uma atitude responsável e solidária na defesa de mais e melhoremprego» conclui.

Bruno Dias,Deputadodo PCP, eleitopelo círculode Setúbal,recorda que «a fábrica de Amoníaco e Ureia daAP é a única que o país tem. Os trabalhadorese o PCP alertaram: encerrá-la significa cair natotal dependência do estrangeiro, nessa áreaessencial para a agricultura e outros sectores.Esta terça-feira no Parlamento o PCP confrontou(por três vezes!) o Ministro da Economia comesta questão, e também com a situação daLusosider – mas o Ministro simplesmente fezde conta que não ouviu. Em 1 de Fevereiro, oComité Central do PCP aprovou uma Resoluçãopropondo Medidas Urgentes para Responder àCrise, que inclui, entre várias outras, afiscalização rigorosa do recurso ao lay-off,combatendo abusos do patronato, violações dosdireitos dos trabalhadores e a redução dossalários, mas também um conjunto de acçõespara dar resposta à situação das micro, pequenase médias empresas e salvaguardar o aparelhoprodutivo nacional e defender o emprego. OGoverno prefere fazer de conta que é cego esurdo aos problemas da economia e dostrabalhadores».

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ActualidadeSexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009

5Ano 26

NOTÁRIA DO BARREIRODra. Luísa Almeida Sousa

N.I.F. 158 140 443Telef.: 212 149 000 / 9005 - Fax: 212 141 304

Av. do Bocage, n.º 29A - 2830-033 Barreiro

CERTIFICADOLuísa Maria Martinho de Almeida Antunes de Sousa, Notária, do Cartório Privado, sito na Avenida do Bocage, nº29-A, Alto do Seixalinho,

Barreiro:CERTIFICO que, por escritura de onze de Fevereiro de dois mil e nove, exarada a folhas oitenta e três, do livro de notas para escrituras

diversas numero Cento e setenta e quatro-L, neste Cartório, foi feita uma escritura de justificação em que:-MARIA JOSE de SOUSA MARTINS ROLÃO, viúva, natural da freguesia de Faro (S. Pedro), concelho de Faro, residente na Rua Marquês

de Pombal, nº31,1º, Barreiro, contribuinte fiscal numero 140 048 561, e:MARIA TERESA MARTINS ROLÃO, divorciada, natural da freguesia e concelho do Barreiro, residente na mesma morada da anterior,

contribuinte fiscal número 200 582 550, são donas com exclusão de outrém, do seguinte:a) Prédio urbano em pedra e cal de rés-do-chão, primeiro nadar e sótão, destinado a habitação, sito na Rua Marquês de Pombal, nºs 29,31

e 33 e Travessa do Leão, nº 9, freguesia e concelho do Barreiro, com a área coberta de cento e três vírgula noventa e cinco metros quadrados,não descrito na Conservatória do Registo Predial do Barreiro, a cuja área pertence, inscrito na respectiva matriz sob artigo 519, em nome deMaria Carolina dos Santos Cruz – Cabeça de Casal da Herança de, com o valor patrimonial de 34.741,46 €, que é o valor que lhe atribuem.

b) Prédio urbano, composto de rés-do-chão de pedra e cal e primeiro andar, com três divisões, destinado a habitação, sito na rua Aguiar,nº 47, freguesia e concelho do Barreiro, com a área coberta de trinta e seis virgula trinta metros quadrados, não descrito, na Conservatóriado Registo Predial do Barreiro, a cuja área pertence, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 420, em nome de Maria Carolina dos SantosCruz – Cabeça de Casal da Herança de, com o valor patrimonial de 4.415,65 €, que é o valor que lhe atribuem. Valor patrimonial e atribuídoaos referidos imóveis: trinta e nove mil cento e cinquenta e sete euros e onze cêntimos.

-Que, efectivamente, no ano de mil novecentos e quarenta e três, António Luis dos Santos Rolão e mulher Maria José de Sousa MartinsRolão, casados sob o regime de comunhão geral de bens, residentes na Rua Marquês de Pombal, nº 1, Barreiro, adquiriram por compra verbalos referidos imóveis a Maria Carolina dos Santos Cruz e Maria Carolina, viúva, residente na Rua das Canastras, nº 5, 1º. Lisboa, não tendo nuncachegado a ser celebrada a correspondente escritura pública.

-Que, posteriormente, cerca do ano de mil novecentos e quarenta e nove, os referidos António Luis dos Santos Rolão e mulher MariaJosé de Sousa Martins Rolão, divorciaram-se, voltando a casar-se no ano de mil novecentos e noventa e setenta e sete, sob o regime imperativoda separação de bens.

-Que, com o falecimento do dito António Luis dos Santos Rolão, em vinte e cinco de Março de mil novecentos e noventa e nove,continuou na posse dos imóveis a referida Maria José de Sousa Martins Rolão, sua mulher, e entrou na posse do imóvel, a filha de ambos MariaTeresa Martins Rolão, conforme consta da escritura de habilitação de herdeiros lavrada em três de Abril de dois mil, a folhas setenta e sete,do livro de notas Cento e trinta e oito-F, do Segundo Cartório Notarial do Barreiro.

-Que, assim, a posse material e efectiva dos referidos imóveis se tem sucedido no tempo, através dela justificante Maria José de SousaMartins Rolão, e do ante possuidor delas, António Luis dos Santos Rolão, e delas próprias, há mais de vinte anos, como suas únicas e verdadeirasproprietárias, assim se considerando, sempre à vista de toda a gente ou com possibilidade de o ser e sem interrupção, sendo por isso uma possepública, pacifica e continua, pelo que adquiriram os ditos imóveis por usucapião, causa esta de aquisição que não pode ser comprovada pelosmeios extrajudiciais normais, tendo elas como tal, legitimo interesse no registo do respectivo facto aquisitivo.

CERTIFICO que está conforme o original.Cartório Notarial Privado do Barreiro ao onze de Fevereiro de dois mil e nove.

A NotáriaLuísa Maria Martinho de Almeida Antunes de Sousa

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webvel? questionam os trabalhadores

da AP.«A concretizar-se o encerra-

mento da produção de amoníacoe de ureia, isso significaria a perdada possibilidade de produção dequalquer coisa com 1.200 tone-ladas/dia, sublinhe-se, na únicafábrica dos produtos referidos,em Portugal. Quer isto dizer ficarna dependência de terceiros,com incidências no fornecimentoa outras empresas, ao sector daagricultura, no combate ao déficeagro-alimentar, contribuindoainda, de forma acentuada parao aumento do desemprego noconcelho e na região, agravandoe muito a situação social graveque hoje se vive neste território»explica Hélder Loução do Sin-quifa.

Perante este quadro, quesaídas ou medidas são propostas?

Uma primeira medida, apon-tada pelos trabalhadores da AP«é a suspensão do processo dedespedimento Colectivo, cujoprocesso foi entregue em 11/02/09 à Comissão de Trabalhadores,pelo Grupo José de Mello, atravésda Administração da AP – Amo-níaco de Portugal. A par desta,«encetar contactos e solicitaraudiências, com carácter deurgência, com o 1º Ministro,Ministro da Economia, Ministrodo Trabalho e Ministro da Agri-cultura, para apresentar propostase conclusões, de acordo com onovo enquadramento.

Numa palavra, «exigir aintervenção do Estado, (tal comoeste fez com a Banca) caso osactuais accionistas insistam noencerramento, fazendo a empre-sa regressar ao Sector Empresarial

Hugo Cruz,Vice – Presidenteda Comissão Politicado Barreiro do PSD«Dizer e repetir que uma fábrica tem que cumprir as normasambientais em vigor, parece senso comum, bem como tambémparece senso comum referir que qualquer negócio tem que serrentável e sustentável, sendo que se mostrar determinante para aeconomia de um determinado local ou mesmo do País, deverátambém ser apoiado e incentivado “com unhas e dentes” pelopoder político e pela comunidade em que está inserido, sobretudoem alturas de crise.

Facto consumado, não podemos deixar de questionar o que fazercom esta gente que dedicou uma vida de trabalho à indústria doBarreiro e que cai agora no desemprego. São 152 pessoas para já.152 famílias que terão um presente e um futuro com muitasincertezas.

De quem é a culpa? Da empresa? Do mercado? Da “crise”?Dos trabalhadores? Dos sindicatos? Do patronato? Do Governo? DaCâmara Municipal do Barreiro? Dos moradores limítrofes que tantoquestionaram aspectos de segurança e ambientais da fábrica? Daconcorrência?

Não sei… A certeza que me surge é que estamos a assistir àmorte de um centenário …»

do Estado, com intuito de defesadeste sector produtivo que é

estratégico para a economia doPaís» aponta Júlio Pinto da

Comissão de Trabalhadores daAmoníacos de Portugal.

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ortugal" apontam trabalhadores

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6 SociedadeSexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009

Ano 26

Carlos A. Carvalho

Diverso material ortopédico,doado pelo Governo Sueco,através da AGAPE Founda-tion vai ficar dentro de diasdisponível, para a comuni-dade local. «É tudo umaquestão de tempo para oGrupo de Ajudas Técnicas,composto por represen-tantes do Hospital do Bar-reiro, Centros de Saúde, Câ-mara do Barreiro e Juntas deFreguesia proceder a um

Banco de ajudas técnicas acolhe equipamentolevantamento exaustivo dasnecessidades bem como ainventariação e registo domaterial agora doado. Masnum prazo tão curto quantopossível, entre 15 a trintadias e todos estes equipa-mentos e ajudas vão estarao dispor das instituições edos barreirenses» assegurouo presidente Carlos Hum-berto Carvalho.

«No Barreiro temos porhábito trabalhar em rede,cooperar, articulando estra-tégias, e além disso, fazer

bom uso de tudo quantopossa servir para a comu-nidade. É o que vai acon-tecer, mais uma vez, no qua-dro da rede social existenteno concelho que passa apoder contar com estas 15toneladas de material orto-pédico e de ajudas técnicas,precioso contributo para umamelhoria da qualidade devida de barreirenses maiscarenciados» frisa o autarca.

A doação agora feitapelo Governo Sueco, atravésda AGAPE Foundation,muito fica a dever-se aoempenho e solidariedade deum emigrante luso, CarlosQuaresma de seu nome, aquem «importa agradecerassim como a Helida Pais,barreirense que intermediouo contacto entre o municípiodo Barreiro e o mentor dainiciativa, bem como àcolaboração e apoio dosBombeiros Voluntários de Sule Sueste, quartel onde omaterial foi recepcionado eestá em processo de inven-tariação.

Carlos A [email protected]

O concelho do Barreiro vai ter apartir deste mês de Março, 4frentes de obra no âmbito daEmpreitada dos Sistemas deDrenagem e Elevatórios do Bar-reiro/Moita. Dito de outro modo,vão avançar no terreno os trabalhosde construção de 4 km de emis-sários, 3,4 km de condutas ele-vatórias e quatro estações eleva-tórias (três delas novas), obras essasque, vão permitir encaminhar aságuas residuais da população doBarreiro, à maior ETAR do Sistemada SIMARSUL que já se encontraem construção no Quimiparque –a Estação de Tratamento de ÁguasResiduais do Barreiro/Moita.

A construção deste conjuntode emissários e condutas eleva-

Ligações à futura ETAR “provocam”constrangimentos no Barreiro

Dados da empreitadaA Empreitada dos Sistemas de Drenagem e Elevatórios do Subsistemado Barreiro/Moita – Barreiro envolve Emissários e condutas numComprimento de 7,4 Km (4,0 EM + 3,4 CE) e que se estende por2 frentes de intervenção. As Estações Elevatórias num total de 4,sendo que três delas serão novas, a criar de raiz e uma a remodelara partir da Estação existente na Rua Miguel Pais.

Ao nível de Emissários e condutas, estamos a falar da Frente 1 ouseja, as Condutas Elevatórias EE4 e Bento Gonçalves e os Emissáriosde EE4/ETAR e Vale Romão

A Frente 2 engloba, por seu turno as Condutas Elevatórias Lavradio/ETAR e Palhais e ainda os Emissários Lavradio/ETAR, Lavradio e ViaRápida. Já ao nível das Estações Elevatórias existirá a Frente 1: EELavradio e Miguel Pais (remodelação) e a Frente 2 com a EE BentoGonçalves e Palhais.

tórias significa um investimento naordem dos 7,4 milhões de euros eserá desenvolvida entre Março de2009 e Agosto de 2010, incidindoespecialmente nas freguesias doLavradio, Barreiro, Palhais e Baixada Banheira. Dai que seja oassunto do momento na cidade econcelho, feita que está a apre-sentação pública desta magnaintervenção em território daQuimiparque, da cidade mastambém em outros locais e fre-guesias do concelho.

«É, efectivamente uma grandeempreitada que se prolonga notempo e por isso terá implicaçõesa vários níveis no concelho doBarreiro» assegura João FialhoDirector de Engenharia na Simarsul,num eixo que vai da Baixa daBanheira até à Avenida BentoGonçalves, passando pelo interiordo próprio Parque Empresarial(Quimiparque) e também de

acordo com as diferentes frentes,em Palhais (Ver CAIXA).

«Poderá haver lugar a algunsconstrangimentos em termos decirculação viária, a necessidade depercursos alternativos para ostransportes públicos e particulares,ao nível de estacionamento mas éuma situação que não terá im-pactos no curto prazo» diz CarlosHumberto Carvalho. «Da Baixa daBanheira ao Lavradio e numa faseposterior na Av. Bento Gonçalves,mais conhecida por avenida dapraia é que se vão fazer sentir essasobras, mas a Câmara Municipal,os diversos serviços em estreitaligação com a SIMARSUL está aestudar esses impactos e asalterações viárias e outras que serãonecessárias fazer no tempo certo»adianta o presidente da Câmara doBarreiro.

«Em estreita ligação com omunicípio do Barreiro (tal como

acontece com a Câmara da Moita)estamos a proceder a algunsajustes em termos de cronologiade obra e locais alvo de inter-venção, de forma a minimizar osseus efeitos» antecipa por seu

turno o responsável técnico daSimarsul. «Mas será bom lembrarque os possíveis constrangimentosna circulação rodoviária, originadospor esta empreitada, serão larga-mento compensados pelos bene-fícios ambientais associados» vincao Eng.º João Fialho.

Grande e há muito esperadaobra, assumidamente o maiorcontributo da SIMARSUL para adespoluição da bacia do Rio Tejo,melhorando as condições sanitáriase a qualidade de vida das popula-ções locais, num número corres-pondente a qualquer coisa como290.000 habitantes, abrangidos poreste Sistema Multimunicipal.

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«É um hábito ou normanos países nórdicos proce-der-se regularmente à reno-vação de material ortopédicoe outras ajudas técnicas.Material esse que, a AGAPEFoundation de que CarlosQuaresma é membro, reco-lhe para doar a entidades einstituições sociais no nossopaís e, desta vez, ao Barrei-ro» explica Helida Pais.

Ao todos são 1360 pe-ças, entre andarilhos, cadei-ras de rodas eléctricas emecânicas, camas apetre-chadas com elevadores,elevadores adaptáveis acamas, camas com elevadore adaptadas a banhos deadultos, cadeiras adaptáveisa banheiras para criançasdeficientes, unidades dematerial ortopédico diverso,

entre outros materiais, cujovalor estimado ronda os 100mil euros.

O pagamento dos cus-tos de transporte, circulaçãoe selagem do camião TIRficou a cargo da CâmaraMunicipal do Barreiro tendoo edil feito votos para que«a cooperação possa conti-nuar e outros equipamentospossam chegar ao Barreiro.

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FreguesiasSexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009

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A Verderena vai contar durante boaparte do mês de Março com uma sériede iniciativas que permitem maiorvisibilidade e incentivo a todos quantosparticipam nos cursos que a Junta deFreguesia tem vindo a promover. Umaexposição de trabalhos das alunas dosCursos de Bordados, Lavores e ArtesDecorativas é inaugurada a 6 de Marçonas instalações-sede da Junta deFreguesia e a sua realização integra ocalendário de acções que assinalam apassagem do Dia Internacional daMulher 8 de Março. E por falar emcomemorações e animação da freguesiaestão previstas para este período detempo que antecede a chegada daPrimavera, nada menos que três feiras.São elas a Feira da Ladra, a decorrer entre28 de Fevereiro e 1 de Março, das14h00 ás 18h00 nas instalações da EscolaBásica nº 7 (mesmo ao lado da Junta),uma Feira do Livro Usado com o mesmohorário e no mesmo local mas desta feita

nas tardes de 7 e 8 de Março. Por últimoo Mercado da Páscoa no qual o Arte-sanato e as Velharias vão estar emevidência, sendo uma oportunidade paraencontrar verdadeiras “relíquias” comutilidade funcional-decorativa.

Alto do Seixalinho procede à pintura dasEscolas do 1º ciclo, processo que temvindo a decorrer no âmbito do protocolode descentralização de competênciasentre a CMB e a Junta de Freguesia.

«Pintámos recentemente o interior daEscola Básica nº6 e em preparação estájá para as férias da Páscoa a pintura detodo o interior da Escola Básica nº8»antecipa José António Antunes. «Destemodo ficamos com todas as escolas dafreguesia pintadas que, para além doaspecto exterior e interior acabaram porreceber outros pequenos melhoramentos.Isto para não falar do esforço financeirofeito pela Câmara Municipal em termosdo novo mobiliário colocado nas di-ferentes escolas da freguesia no decurso

do actual mandato, aspectos sintomáticosda aposta na educação das nossascrianças» manifesta o Presidente da Juntade Freguesia do Alto do Seixalinho.

Santo António da Charneca voltou aestar em foco no âmbito de uma visitarealizada efectuada no âmbito doProjecto Participação, Democracia eCidadania. Executivos Municipal e daJunta de Freguesia fizeram um périplo porvários locais de Santo António e apon-taram a criação de mais locais deestacionamento e de passeios comonecessidades além de diferentes ques-tões relacionadas com a reconversão dasÁreas Urbanas de Génese Ilegal (AUGI’s).

A Rua do Alecrim, na Vila Chã foi umdos pontos de paragem com o autarcade freguesia a apontar a criação de maisespaços de estacionamento e o corte dealgumas árvores prejudiciais ao meiourbano como medidas a implementar acurto prazo. Deficit de lugares de

Olhar (breve) sobre as Freguesiasestacionamento foi igualmente a notaque ficou quando da passagem dosautarcas pelas traseiras da Escola Básicade Santo António. Já na Urbanização“Três Oliveiras”, ainda em Vila Chã, acolocação de lajetas numa zona de relvapara passagem dos peões, o esta-cionamento junto à entrada dos prédiosonde o civismo e o salve-se quempuder são evidentes constituiriam asnotas tomada pelos presidentes daCâmara e da Junta de Freguesia.

A comitiva visitou depois a AUGIda Quinta dos Amassadores, uma dasque está em processo de reconversãocom obras a terem início a curto prazo,comprometendo as autarquias a nivelaro pavimento. Uma segunda área degénese ilegal – a Quinta dos Clérigos,com cerca de 28 lotes reconvertida, temainda pendente a ligação dos esgotosdomésticos. «Esta é situação que ficaráresolvida aquando das obras de re-conversão da Quinta dos Amassadores»adiantou a Vereadora Sofia Martins.

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Carlos A [email protected]

O Plano de Pormenor de Reabi-litação Urbana para o BarreiroAntigo é agora o centro dasatenções, quer por parte dosresidentes nesta área da freguesia,quer dos autarcas, quer ainda porparte dos munícipes, em geral.Todos sem excepção, apontampara uma nova imagem e nopotenciar deste pedaço do ter-ritório barreirense. O debate dasideias, sugestões, propostas einiciativas algumas das quais jáestão no terreno começa agora, deforma ampla e participada noquadro do Conselho para a Rea-bilitação do Barreiro (velho) ouAntigo (se quisermos) cuja primeirareunião está marcada para 5 deMarço. É aqui neste recém-criadoForum onde de forma individualou colectiva, têm assento diversas

Iluminação no “Barreiro Antigo”estruturas associativas, económicas,culturais, recreativas, desportivas esociais bem como a Junta e CâmaraMunicipal que se fará luz rela-tivamente ao futuro desta áreaberço do Barreiro.

Requalificação desta zonaurbana, precisa-se mas também asua redinamização é necessária eurgente. Em que moldes? Quaisos investimentos? Com queapoios? Quem são os agentesintervenientes? São aspectos naordem do dia…

Do dia para a noite, surgiramnovos candeeiros de iluminaçãopública ainda que em teste numaárea limitada. «No âmbito dadisponibilidade manifestada poruma empresa da especialidade,estão colocados, na Rua Conse-lheiro Joaquim António de Aguiar,entre o café “Pireza” e o LargoNossa Senhora do Rosário, doistipos de luminárias de consola, paraapreciação dos serviços da Autar-

quia mas também para que osmoradores e frequentadores danoite nestas ruas e travessas sepronuncie.

«O problema não é tanto deiluminação pública, mas antes daeliminação dos muitos problemasque afectam esta área da nossafreguesia e concelho» diz RaulMalacão. «Existe um sem númerode situações, diria antes, neces-sidades para esta área e as po-pulações aqui residentes. Desdelogo ao nível do saneamentobásico, das condutas de água que

é preciso substituir ou a degradaçãodo parque habitacional que é outradas evidências. Mas tudo issoobrigará a projectos, a fortesinvestimentos e os recursosfinanceiros das autarquias sãoescassos para tanto que há a fazer,mesmo com a elaboração decandidaturas a fundos nacionais eou comunitários. Desse modocomo se tem de começar poralgum lado, pode mesmo ser nocapítulo da iluminação pública,sobre qual não me vou pronunciar,antes ouvir os moradores e esperar

pelo debate em forum próprio queé conselho para a Reabilitação doBarreiro Velho.

O objectivo é «eleger o tipode iluminação que mais se adequaa este território aliando a utilizaçãode “velhos” materiais a formasmais económicas de produzirenergia» apontam fontes daautarquia. E se as opiniões sedividem quanto ao tipo de can-deeiros a utilizar apontando-se para“um candeeiro mais clássico”, omesmo já não se dirá da boa luzdada por estes novos pontos deiluminação, utilizadores de novastecnologias de reflexão.

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8 Carnaval 2009Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009

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Publicidade Carnaval da "pequenada"Princesas, médicos, piratas, bruxas, homens-aranha, da-mas antigas, maquinistas e muitos comboios desfilarampelas ruas do Concelho no âmbito do CARNAVAL 2009da comunidade educativa. Ao todo foram cerca de 4.000crianças que sairam à rua nas nas Freguesias do Alto doSeixalinho, Barreiro, Lavradio e Santo André.

Cerca de 650 alunos do Cantinho Alegre da Infância,Casa dos Rapazes, CATICA e EB1 Telha Nova 1 percorrerama Avenida Afonso de Albuquerque, em Santo André, commáscaras de super-heróis, princesas, brancas-de-neve eutilizando também materiais reciclados nos fatos.

No Alto do Seixalinho, cerca de 1000 alunos doExternato D. Manuel de Mello, "O Carinho", EB1 nº5, EB1nº6, EB1 nº8 e EB1 nº9 percorreram a Rua Dr. ManuelPacheco Nobre, Rua João Dias Correia Pimenta e Av. SantaMaria. Este desfile contou com máscaras de futebolistas,espantalhos, zorros, espanholas e damas antigas.

Pintores, flores, abelhas, gotas, índios, princesasanimaram a Avenida JJ Fernandes, no Lavradio. Este desfilecontou com a participação de cerca de 1500 alunos doRefúgio dos Fidalguinhos, Xi-Coração, Colégio doLavradio, Jardim dos Príncipes, CERCIMB, Nós, Barquinho,EB1 nº1 do Lavradio, EB1 nº2 do Lavradio, EB1 dosFidalguinhos.

No Barreiro, cerca de 1200 alunos do Jardim-de-

Infância D. Pedro V, SDUB Os Franceses, Instituto dosFerroviários, Colégio Minerva, EB1 nº1 do Barreiro, EB1nº2 do Barreiro desfilaram na Avenida Alfredo da Silva eRua Miguel Bombarda (até aos Paços do Concelho).Peluches, dominós, legos, sinais de trânsito, músicos,personagens do filme Star Wars fizeram a animação.

Em todos os desfiles, esteve presente o tema do Car-naval – 150 dos Caminhos-de-Ferro – nos fatos da épo-ca, nos carros alegóricos e nas máscaras de maquinistas.

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A FecharSexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009

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Carlos A [email protected]

Sete locomotivas eléctricas,de um total de 25, estão emfase de montagem na EMEFno Barreiro, no âmbito deuma operação de renovaçãoda frota da CP – Carga.

«Temos, felizmente muitotrabalho e uma boa carteirade encomendas para sa-tisfazer em 2009» asseguraJosé Marques. Trabalhador daEMEF e sindicalista José Mar-ques revela que além desteconjunto de novas unidadeseléctricas cujo prazo de entregaserá Outubro/Novembropróximo «estão também emfase adiantada, os trabalhosde remodelação de um lequeconsiderável de locomotivasa diesel, destinadas à Argen-tina. «Portanto trabalho nãofalta aos cerca de 230 fun-cionários da EMEF, no Barreiro,que ao longo dos anos têmvindo a fazer formação, sendomesmo dos mais qualificadosno país e na área do materialcirculante, a Diesel, para aferrovia» sublinha o dirigentedo Sindicato dos Ferroviários.«E, independentemente dafutura localização das futurasoficinas de reparação e manu-tenção de material circulantena Alta Velocidade (ou TGV),existem condições para umreforço do pólo ferroviário noBarreiro» aponta o sindica-lista.

Os trabalhadores da EMEF,em perfeita sintonia aliás, como município, admitem «adeslocalização das actuais ofi-cinas de reparação/manuten-ção do comboio tradicional,para o território do Quimipar-que», garantindo assim a con-tinuidade dos actuais 230postos de trabalho, além doBarreiro «continuar comoreferência-maior no capituloda manutenção/reparação dematerial circulante na ferro-via» vinca o trabalhador daEMEF e dirigente sindical dosFerroviários.

Depois de um ano deresultados positivos, dosmelhores da última década,«se não houver contratemposou processos enviesados,estaremos em condições dedar continuidade, em 2009,aos resultados positivos naempresa» antecipa José Mar-ques, contribuindo para issoo trabalho de montagem epreparação das novas loco-motivas eléctricas para a CP –Carga, que equivalem a uminvestimento global da CP naordem dos cem milhões deeuros, com 25 novas unidadeshomologadas e cuja circulaçãodeverá acontecer até ao finaldo ano.

EMEF preparalocomotivas eléctricas

Trata-se de locomotivas,da série 4700 que vão subs-tituir as desactualizadas má-quinas da série 2500, adqui-ridas na década de cinquenta,permitindo melhorar substan-cialmente a fiabilidade e dis-ponibilidade da CP, no sectordo transporte de mercadorias.Estas locomotivas têm caracte-rísticas técnicas ao nível domais avançado que se está aconstruir na Europa. Na CP,são as primeiras locomotivasque vêm equipadas com freiode disco e com um sistema detracção com conversores ele-ctrónicos a IGBT’s (InsulatedGate Bipolar Transistor). Sãounidades dotadas com freioelectropneumático, o quepossibilita poder rebocarcomboios de mercadorias, até1.000 toneladas, inclusiva-mente na Linha da Beira Altaque tem o perfil mais difícil.

Forte investimentona Ferrovia

A CP inicia esta semana aoperação de renovação da suafrota com as novas locomo-tivas eléctricas fabricadas pelaSiemens. As três primeirasunidades da série “4700”foram montadas em Muni-

que, na Alemanha e as res-tantes em Portugal, mais pre-cisamente, nas oficinas daEMEF, no Barreiro.

«A entrada ao serviçodestas locomotivas vai per-mitir ganhos ao nível doscustos operacionais e am-bientais, nomeadamente, porredução das emissões degases de efeito de estufa»garantem fontes da CP-Carga.

A homologação peloIMTT teve lugar na semanapassada, após circunstancia-das operações de testes eensaios e a entrada em fun-cionamento das novas loco-motivas eléctricas, «permitelibertar as locomotivas dieselda série 2500 para os troçosda rede ainda não electrificada,contribuindo deste modopara a eficiência da operaçãoferroviária» explica a porta-voz da empresa.

«O investimento por par-te da CP é de facto muitosignificativo, suportado em 30por cento por capitais pró-prios e os restantes 70 porcento, com recurso a emprés-timos já negociados, dos quais25 por cento comparticipadospelo Banco Europeu de In-vestimentos» adianta à nossaredacção, fonte da CP.

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A construção da TerceiraTravessia do Tejo, entre Chelase o Barreiro, foi autorizada,esta quarta-feira, pelo Minis-tério de Ambiente, não semimpor algumas condicio-nantes.

A tutela pretende que anova travessia do Tejo tenhaum sistema de portagensdiferenciadas, com os preçosa variar de acordo com aprocura, assim como umsistema de controlo e limitaçãoda velocidade na ordem dos80Km/h. A Declaração deImpacte Ambiental dá contaque os sistemas de preços aadoptar visam penalizar «o(s)período(s) de maior procuradesta travessia».

A terceira faixa rodoviária,nos períodos de maior pro-cura, deve ser reservada paraveículos com ocupação igual

Terceira travessia a privilegiartransportes públicos

ou superior a dois ou trêspassageiros, veículos eléctri-cos e transportes públicos,constituindo esta outra dasrecomendações da tutela.

Na “Declaração de Im-pacte Ambiental” está aindarecomendada a «possibi-lidade de acomodar uma viade duplo sentido, para mo-dos de transporte suaves,como bicicletas, e que sejampromovidos serviços noscomboios suburbanos quefacilitem o transportes dasmesmas».

Este “Estudo de ImpacteAmbiental” contempla nofundamental as posições quejá vinham sendo defendidaspela Câmara Municipal doBarreiro e isso é motivo deregozijo e satisfação, mani-festa Carlos Humberto Car-valho. «No fundamental estão

contempladas, as vertentesferro e rodoviárias da ponteChelas/Barreiro, a solução dagrande gare do sul no local,onde hoje se situam os actuaisTransportes Colectivos doBarreiro, também a ponterodoviária para o Seixal, osaspectos do ponto de vistaambiental e do património adefender, como as margensdo rio Coina foram tidos emconta. Isto tanto na fase deconstrução como quando daobra concluída o que é, defacto importante para o fu-turo do Barreiro».

A nova travessia contacom um investimento de 1,7milhões de euros e vai contarcom duas vias para alta velo-cidade, duas para rede con-vencional e outras duas comtrês faixas de rodagem paratráfego rodoviário.

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10 EntrevistaSexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009

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Realidade do parque escolar levo

B.I.Nome:Regina Célia Gonçalves Agos-tinho JaneiroEstado Civil:divorciadaMorada:Barreiro

EducaçãoEducaçãoEducaçãoEducaçãoEducação

Voz do Barreiro - Qual era o estadodo parque escolar do concelho eque medidas foram tomadas peloexecutivo, no inicio do mandato?

Regina Janeiro - Numa dasprimeiras visitas que fizemos àsescolas, após tomarmos posse,afirmámos ser inadmissível a exis-tência de escolas, em pleno séculoXXI em tal estado. Refiro esta questãoporque me parece ilustrativa doestado em que as escolas, nomea-damente do 1º ciclo se encontravam.

O Diagnóstico realizado fez-nosmeter “mãos à obra”, e logo emJunho de 2006, inaugurámos asbibliotecas escolares das EscolasBásicas do 1º ciclo nº 4, nº 5 e nº 8 ecolocámos kits de bibliotecas esco-lares nas Escolas Básicas de 1º ciclode Santo António da Charneca, daFonte do Feto, da Penalva, de Coinae de Palhais.

O mobiliário das salas de aulatambém se encontrava completa-mente degradado, as cadeiras e asmesas tinham falhas de madeira queestragavam a roupa e magoavam asnossas crianças. Abrimos de imediatoconcurso para aquisição do mobi-liário escolar, cujo valor se situou emcerca de 300.000 euros, abrangendotodas as escolas do Concelho.

Criámos uma linha partilhada deinvestimento, através da descen-tralização de competências, com asjuntas de Freguesia do Concelho,que compreendeu um conjuntosignificativo de intervenções nasescolas, tais como pinturas do exteriorde 12 escolas, do interior de seteescolas, remodelações completas decasas de banho de três escolas e

ensino para o Concelho, a ser inte-grado no Plano Director Municipal.Estamos a trabalhar nos projectos derequalificação dos espaços exterioresbem como a estudar melhorias nascondições das infra-estruturas e nascomunicações electrónicas (wireless).

Procurámos envolver as institui-ções de ensino do Concelho, numaparceria efectiva de grande coope-ração que se verifica em múltiplasacções e iniciativas, tais como “FeiraPedagógica”, “A Escola Somos TodosNós”, “Carnaval das Escolas”, Co-memorações do 25 de Abril, Boletimda Educação – Letra E, nomeada-mente.

Apresentámos duas outras can-didaturas ao QREN direccionadas àantiga Escola Mendonça Furtado eEscola Básica nº 1/Jardim-de-infân-cia da Penalva, que obtiveram apro-vação. Apresentámos ainda duascandidaturas no âmbito do pré-es-colar para o CAIC e para a construçãode quatro salas de pré-escolar naEscola Básica do 1º Ciclo nº 9 do Altodo Seixalinho, que foram seleccio-nadas, o que significa estarem emcondições de serem aprovadas emdefinitivo. Quando estiverem dispo-níveis outras candidaturas, a nossaprioridade será, a construção de maisum centro escolar na Verderena ounos Fidalguinhos.

As obras na antiga Escola Men-donça Furtado sofreram atrasoporque nos deparámos com algunsproblemas relacionados com a es-trutura, os quais não foram possíveisdetectar antes do início da inter-venção. Assim que foram detectados,procedeu-se de imediato à demo-lição da estrutura, contenção dasfachadas e execução de projecto paranova estrutura. Estamos, nesta fase,a reconstruir a estrutura e a prosse-guir o projecto. Estamos convictosque esta escola entrará em funcio-namento no próximo ano lectivo,embora, no que se refere a garantias,seja sempre difícil colocar as coisasnestes termos.

CulturaCulturaCulturaCulturaCultura

VB-Qual é a realidade culturaldo concelho do Barreiro? Pode-remos falar de uma programaçãopobre, avulsa, “panfletária” ouantes com objectivos, qualidade, ediversidade de modo a satisfazer osvários públicos?

RJ-Com o pressuposto que sóse pode gostar daquilo que seconhece, a programação cultural doConcelho do Barreiro é realizada comobjectivos bem definidos, que

O Município do Barreiro tem vindo a implementar e a reforçar medidasde apoio a famílias carenciadas e a grupos da população mais vulneráveis,tais como:

- Acção Social Escolar, apoio na alimentação, transportes, livros ematerial escolar;

- Habitação Social – Disponibilização e manutenção de habitação emregime de arrendamento social num total de 247 fogos;

- Descontos nos transportes e programas gratuitos: ginástica,hidroginástica, lazer, convívio além de 700 quilómetros atribuídos àpopulação idosa do Concelho;

- Criámos o passe + 80, que permite a utilização gratuita dosTransportes Colectivos do Barreiro aos utentes com idade superior a 80anos.

- Tarifas especiais, diferenciando positivamente os mais desfavorecidosno uso da piscina municipal;

- Banco de Ajudas Técnicas e material ortopédico de apoio à populaçãoidosa e carenciada do Concelho. Recentemente tivemos a oportunidadede concretizar uma doação ao Município.

- Apoio aos grupos de ajuda alimentar concelhios (10), no âmbito doBanco Alimentar contra a Fome e do Programa Comunitário de AjudaAlimentar a Carenciados (PCAAC). E ainda outros apoios à Rede Solidáriae de incentivo ao emprego:

- Dinamização e apoio técnico da Rede Social – Conselho Local deAcção Social;

- Apoio a respostas sociais da rede solidária: isenção de taxas àsIPSS´S, cedência de terrenos para construção de equipamentos (quatrocreches, três pré-escolar e um lar), subsídios e pagamentos de rendas aIPSS´S;

- Fornecemos apoio à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens doBarreiro;

Apoio a famílias e grupos carenciados- Transportes gratuitos a ajudantes de acção directa do serviço

domiciliário assegurado pelas IPSS´S e do serviço de voluntariado doCentro de Saúde no âmbito dos cuidados continuados;

- Taxas e licenças de incentivos à criação de empresas/postos detrabalho.

Mas a dimensão da situação social exige medidas urgentes dasdiferentes entidades responsáveis. Solicitámos, com carácter de urgência,uma reunião com a Directora do Centro Distrital da Segurança Social, paraanálise e reflexão conjunta, de modo a fazer o diagnóstico da situaçãosocial do Concelho e encontrar soluções mobilizadoras de recursos evontades. Medidas para minorar as dificuldades da população, reforçandoas medidas de apoio às famílias carenciadas e de combate à pobreza, mastambém inovadoras e eficazes dirigidas a novas situações de carênciamuitas vezes “envergonhada”.

Há que manter respostas sociais absolutamente necessárias na actualsituação, designadamente a cantina social. Apesar de encerrada a CMBcontinua a assegurar o pagamento da renda, na expectativa da suaabertura urgente - e o reforço da ajuda alimentar às famílias. É necessárioe urgente o envolvimento de todos os parceiros da Rede Social. Já tivemosa oportunidade de abordar e partilhar estas preocupações numa reuniãocom os responsáveis da igreja Católica do Concelho. Mais do queempolar é necessário criar medidas concretas de combate à crise,nomeadamente, medidas de incentivo por parte do poder central aoaparelho produtivo, para que não haja mais empresas a encerrar.

Sempre dissemos, e continuamos a afirmar que o maior problema doBarreiro está relacionado com o desenvolvimento económico. É nessesentido que temos vindo a trabalhar. A Terceira Travessia sobre Tejo, oPlano de Urbanização da Quimiparque constituem aliás importantescontributos para o desenvolvimento do nosso Concelho, concorrendopara a criação de mais emprego.

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remodelação completa de cozinhasde seis escolas. A palamenta (talhe-res, tachos, panelas, pratos, etc.) foi

reforçada nalguns casos e noutrossubstituída, e adquirimos algunselectrodomésticos para os refeitórios.

Elaborámos e aprovámos a CartaEducativa, que define o planeamentoestratégico dos equipamentos de

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EntrevistaSexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009

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evou-nos a meter "mãos à obra"

ÍntimoProjecto por realizarEscrever um livro sobre be-bés prematuros.Livros de cabeceiraA Viagem do Elefante” deJosé Saramago“Motivar para a Mudança” deMaria João Quaresma e LinaSoares“Cem Anos de Solidão” deGabriel Garcia MarquezQue filmes ainda recorda?“Paciente Inglês” de An-thony Minghella“Good Bye Lenine” de Wolf-gang Becker“Shreck” de Andrew Adam-son e Vicky JensonFérias de sonhoBerlim, Martinica, Andes, …Guiné, São Tomé

passam pela formação de públicos,pela qualidade e diversidade daspropostas apresentadas nas diversasáreas artísticas: teatro, música,cinema, dança, pintura, escultura,ilustração, fotografia, etc.

A programação cultural do Con-celho à medida das possibilidadesfinanceiras e logísticas da CâmaraMunicipal, além de temporal eespacialmente se estabelecer umateia que integre, ao longo do anouma programação variada em todasas freguesias e para todas as faixasetárias. São exemplo disso, o “Mêsdo Teatro” (em Março) “A Cidade ea Música” - em Outubro. Procura-mos não só dinamizar os equipa-mentos municipais como também osespaços que o Movimento Asso-ciativo possui e outros, como é o casodas igrejas do Concelho, registando-se com regularidade na Igreja deNossa Senhora do Rosário concertosde órgão, música de câmara, actua-ções de coros e programas dedicadosa reportórios natalícios. Ao nível degrandes acontecimentos de ruarealizamos as Festas do Barreiro, omaior evento no Concelho dedicadoà cultura popular, artesanato, tasqui-nhas, espaço Juventude e Criança,carrosséis, MEI – Mostra Empresariale Institucional. Assinalamos o 25 deAbril com inúmeras actividadesorganizadas pela Câmara e pelomovimento associativo do Barreiro,assim como o Dia da Cidade, a 28 deJunho, em que para além de varia-díssimas iniciativas tem lugar aCerimónia “Barreiro Reconhecido”.Nos meses de Verão vários espaçosverdes da Cidade recebem a iniciativa“Parques Vivos” que engloba umconjunto diversificado de acções eanimações de rua, tais como feirasde Artesanato Contemporâneo e deArtistas Locais.

Organizamos toda a programa-ção do Auditório Municipal AugustoCabrita que se vem afirmando cadavez mais como um dos espaçosculturais de referência na ÁreaMetropolitana de Lisboa. A titulo deexemplo referir que por esta salapassaram nomes como Camané, AnaMoura, Cristina Branco, As GrandesVozes Búlgaras, Sinfonietta de Lisboa,Orquestra Skomorokhi de São Pe-tersburgo, Balalaikas de Helsínquia,Orquestra Típica da Venezuela,Jacinta, Bernardo Sassetti e maisrecentemente Nouvelle Vague, Deo-linda, Maria João e Mário Laginha.Para além desta programação deexcelência temos ainda um especial

cuidado com a programação dedi-cada ao público infanto-juvenil, parao qual criámos o ciclo AMAC Júnior.Procuramos ainda que esta salareceba o que de melhor produzemos agentes culturais do Concelho,sendo de destacar a Big Band daEscola de Jazz do Barreiro, BandaMunicipal do Barreiro e OrquestraLigeira do Barreiro, Camerata Musicaldo Barreiro, Coral TAB, Coro Polifó-nico do Alto do Seixalinho, CorUTIB,Arteviva – Companhia de Teatro doBarreiro, TEB – Teatro de Ensaio doBarreiro, Grupo de Teatro Projector,Grupo de Teatro Vigilâmbulo Coa-lho, Grupo de Teatro ou a AssociaçãoCultural de Surdos do Barreiro.

Criámos em 2007 o ciclo BOM –Barreiro Outras Músicas e a progra-mação de cinema de grande qua-lidade na base de um protocolo como Cine Clube do Barreiro, estandopara breve nova iniciativa desta vezna área da Dança. No capítulo dasexposições prosseguimos o projectoIlustrarte e lançámos um ciclo deFotografia, que pretende homena-gear a figura que dá nome ao au-ditório, Augusto Cabrita. A expo-sição inaugural - que está ainda adecorrer - é dedicada ao fotojornalistaEduardo Gageiro com a primeira

Grande Retrospectiva do artistarealizada em Portugal.

A um nível mais profundo daprogramação cultural é importantenão esquecer todo o apoio que aCâmara Municipal do Barreiro dá auma série de instituições do concelhoconsubstanciada em diversos proto-colos. Além disso, temos as Bolsasde Estudo Fernando Lopes Graça queapoiam a aprendizagem artística naárea da música. Estamos, igualmentea preparar o lançamento do ServiçoEducativo para as áreas de Cultura ePatrimónio num esforço para po-tenciar uma educação não formal dosindivíduos e pretendemos tambémalargar as relações com a comunidadeescolar do Concelho. Em discussãoestá o Plano Estratégico de Culturapara o Concelho do Barreiro, cujoprimeiro esboço foi apresentado noFórum da Cidadania (realizado em22 de Novembro passado). Lançá-mos a Agenda de Eventos do Con-celho, que vem comunicar de umaforma mais eficiente tudo aquilo quese faz no Concelho.

É de uma programação culturalde grande qualidade que falamos,mas queremos sempre oferecer maise melhor. A crítica tem elogiado asnossas programações, os artistas

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cada vez nos procuram mais paraapresentar os seus trabalhos e opúblico tem aumentado em todas asiniciativas.

Acção SocialAcção SocialAcção SocialAcção SocialAcção Social

VB - Os problemas sociaissentem-se quotidianamente, coma actual “crise do sistema econó-mico”. Mas estará o Barreiro nestemomento preparado para enfrentaro agravamento deste tipo deproblemas económicos e sociais?Funcionam as parcerias, sente-sesolidariedade, é real a minimizaçãodas situações problemáticas?

RJ-O Barreiro, como qualqueroutro Concelho, não está preparadopara o agravamento da crise social eeconómica que já vinha do séculopassado com a situação da depressãoeconómica fruto da crise da grandeindústria e do consequente encerra-mento das fábricas.

Novos e dramáticos problemastocam-nos no quotidiano. Pessoassem recursos económicos, sem ali-mentação, sem habitação. Rendas decasa em atraso, prestações paraaquisição de habitação em dívida,acções de despejo executadas e oflagelo do desemprego que volta a

ensombrar o Barreiro como no re-cente caso de encerramento dasfábricas do Amoníaco e Ureia noLavradio, colocando 152 trabalhado-res no desemprego.

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12 GeralSexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009

Ano 26

O roubo de uma viatura atravésdo método de “carjacking” nafreguesia do Alto Seixalinho, oassalto à mão armada das ins-talações dos CTT em Santo An-tónio da Charneca e o incendiarde contentores e viaturas na RuaEça de Queirós no Barreiro, jána madrugada desta terça-feira,são ocorrências, que de umaforma sequencial começam agerar um clima de insegurançaentre as populações locais e alevar autarcas a manifestarpreocupação bem como a temerpelo acréscimo da criminalidadeno concelho do Barreiro.

Primeiro foi o roubo de umaviatura pelo método de “carja-king”. Tudo aconteceu cerca das23 horas da passada quarta-feira,na Rua da Liberdade, freguesiado Alto Seixalinho. O visado,um agente da PSP foi surpre-endido com o abalroar do seuautomóvel, nas imediações doClube 19. Num ápice, de armasem punho quatro indivíduos ede caras destapadas ameaçaramo proprietário do veículo, pondo-se de imediato em fuga no carroroubado (que haveria de serrecuperado dois dias depois emSetúbal) e num outro desprovidode matrícula.

No inicio da semana passada,cerca das 11h00 dois jovensencapuzados e armados compistolas assaltaram o posto dosCTT de Santo António da Char-neca levando dinheiro, nummontante próximo dos 3, 500Euros. Tudo se passou em se-gundos com o irromper dos in-divíduos estação adentro, umdeles saltando por cima do balcãoe o outro de arma em punho,ameaçando a funcionária daestação chegando mesmo aagressão física como forma decoação para que abrisse o cofre.E de arma em pistola em punhoapontada a quem se encontravanas imediações os dois rapazeslá entraram num carro condu-zido por um terceiro individuo epuseram-se em fuga. A GNRtomou conta da ocorrência,enquanto a PJ procede às inves-tigações, estando já na pista dedois dos assaltantes a estaestação dos CTT.

Pouco passava das 2h30daquela terça-feira quando oalerta foi dado através do toquedas campainhas dos prédios daRua Eça de Queirós. Um con-tentor incendiado pega fogo aum outro junto ali nas imedia-ções da Casa de Saúde doBarreiro. A três dezenas demetros um outro contentor arde,pegando fogo a um Ford Focusque se encontrava junto a este

Vandalismo e criminalidadegeram preocupação

depósito de resíduos. Popularescom extintores tentam atenuaro foco de incêndio até quechegam os Bombeiros e a PSP.Enquanto os primeiros vãodebelando os incêndios «a PSPpreocupou-se em multar aproprietária do veículo por seencontrar em “situação deinfracção” estacionado em cimada passadeira» asseguram fontesoculares do episódio.

«O vandalismo não é umasituação nova, pois o incendiarde contentores e papeleiras é jáfrequente, na cidade e no con-celho. “Novidade” foi ocorrernesta área da freguesia» adiantaRaul Malacão. «Problema émesmo não se ver ou sentir aintervenção das forças policiais,perante actos de vandalismodesta natureza cada vez maisfrequentes. Não são visíveis ouconhecidas acções da PSP paradar resposta a este tipo decriminalidade e isso deixa-nos,a nós autarcas muito preocu-pados» manifesta o presidenteda Junta de Freguesia do Bar-reiro. O Barreiro, cidade e con-celho não está isolado ou imunea este tipo de ocorrências que aregião e o país, assistem quo-tidianamente, mas há que tomarmedidas», aponta o autarca.

«Trata-se casos isolados», emlocais diferentes do território soba jurisdição quer da GNR querda PSP que «não podem, demodo algum, ser vistos comoacréscimo ou agravamento dacriminalidade no concelho»adianta fonte policial.

O Barreiro como concelho damargem sul, inserido na área da

grande Lisboa, e por força deuma série de factores não estáimune a este tipo de casos quevão acontecendo, um pouco portodo o país. Mas, bem aocontrário do que se quer fazerpassar o Barreiro não registaacréscimo de ocorrências, tendomesmo havido registo de menoscasos de atentados ao patrimó-nio, individual e colectivo de2007 para 2008» assegura amesma fonte.

Devem preocupar as forçasde segurança, no sentido de quesejam dadas respostas a estassituações mas não é razão parao seu empolamento, por parteda comunicação social ou deoutros elementos da sociedade»acrescenta a fonte contactadapela nossa redacção.

O problema, dizem fontespoliciais e jurídicas contactadas«decorre das recentes altera-ções ao código penal, geradoraspor isso de um clima de impu-nidade perante situações destetipo». São actos cometidos deforma imatura uns, por pessoasmal formadas ou marginalizadasoutras, que plagiam métodos etécnicas mais sofisticados noquadro da criminalidade, paranão só conseguirem os seusintentos como para “escapar”às forças policiais e aos tribu-nais.

Certo e seguro é que umclima de insegurança se vaiinstalando entre as populaçõeslocais, quer seja no Barreiro, noLavradio, em Santo António, noAlto do Seixalinho ou SantoAndré onde recentemente seregistaram vários crimes.

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Vida EmpresarialSexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009

13Ano 26

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MÉDICOS DO BAREIROA Associação Clínica Frater, ao comemorar o seu 5.º Aniversário, vai promover,sábado, dia 7 de Março de 2009, pelas 13:00 horas, no Salão da Sociedade“Os Penicheiros”, na Rua Almirante Reis, no Barreiro, uma reunião para todosos médicos do Barreiro.A reunião, que se espera vir a ser regular, consta de um almoço-convívio às13:00 horas, seguido de um diálogo denominado “Histórias” da Medicina noBarreiro. À conversa com o Dr. Agostinho Nunes e com todos os que quiseremintervir.Na reunião, exclusivamente para licenciados em Medicina, podem inscrever-se todos os médicos que trabalham (ou que ali se reformaram), que residamou que sejam naturais do Barreiro.

As inscrições podem ser efectuadas:De 2.ª Feira a 6.ª Feira, das 15:00 h às 18:00 hRua Miguel Bombarda, 203, 1.º Dto., Barreiro

Tlf 21 215 44 07)

Venha conversar com Colegas e Amigos!Venha reencontrar quem não vê há algum tempo!

Espaço amplo, moderno,agradável que nos transmitetranquilidade, a necessáriaaliás, para um encontro… oumesmo um almoço de traba-lho, o reunir da família e ouamigos, à noite e fim-de-semana.

Ah a decoração acaba pornos levar a distantes paragensqual Tamisa, Ria de Aveiro ouesse mar imenso que é o Tejo,com que temos o privilégio deter como pano de fundo, noquotidiano.

Por Ká a azáfama começamuito antes do abrir de portas… e prolonga-se dia fora, comcurtos interregnos. Manhãcedo são os pequenos-almo-ços, onde pão e a variedadeem termos de pastelaria nosfazem crescer água na boca.

Logo de seguida é a pre-paração daquela que deve sera melhor e mais condimentadarefeição da jornada, servindo-se o prato ou mini-prato tãoao gosto do cliente e maisainda, de acordo com a car-

Novo e moderno “pontode encontro”… na Moita

teira... Peixe e carne vão alter-nando nos dias da semana,tanto q. possível, de modo asaciar todo o tipo de clientela.

A cervejinha ou fino bebe-se fresca, na esplanada, qualfazer tempo para o jantar oudurante a partida de futebolque passa no plasma, muitobem colocado permitindouma boa visibilidade.

«Esta é uma aposta muitopessoal, onde para além dogosto por este tipo de acti-vidade, procuro responder aum tipo de público que pre-cisava de um espaço com estadimensão (cerca de duasdezenas de lugares sentadospara refeições, outros tantos

lugares na área da Cafetaria/Pastelaria), características eserviço prestado» destacaBruno Quintas.

A excelente localização,junto ao mercado municipalda Moita, a simpatia no aten-dimento, a qualidade e di-versidade do serviço, sãoelementos marcantes e con-tributo para o êxito do esforçodo proprietário e dos trêstrabalhadores directos e indi-rectos neste novo espaçomoitense. Parafraseando, diria“mais palavras para quê? “seé do «Nos por Ká» Café/Pastelaria/Snack-Bar que setrata! Visite-o, prove e com-prove o que acaba de ler…

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A recente inauguração daAgência no Barreiro «estáintegrada na estratégia deexpansão da “Decisões eSoluções”, prevista para2009, onde prevemos atingira centena de delegações e,através delas criar qualquercoisa como 500 postos detrabalho» afirma Paulo Abran-tes, Director Geral da “De-cisões e Soluções”.

Com a abertura de novasdelegações como esta (depois

“Decisões e Soluções” para os seus créditos

Minipreço “cresce” no concelho

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de Setúbal, Moita, Montijo,Seixal e a muito curto prazoem Almada, só para referir apresença desta insígnia naregião), «pretendemos refor-çar a nossa presença no país eaproximar-nos ainda mais dosnossos clientes e da populaçãoem geral» explica o directorgeral da empresa.

«O Barreiro tem um enor-me de desenvolvimento, a quea “Decisões e Soluções” atra-vés desta agência, quer dar o

seu contributo, abrindo apossibilidade, a todos osnossos clientes de veremreduzidos, de modo muitosignificativo o custo das suasprestações e créditos, junto dabanca. Temos as melhoressoluções para apresentar aquem nos contacta e, provadisso mesmo, são já os 1.700milhões de créditos nego-ciados» no âmbito da rede daDecisões & Soluções realçaPaulo Abrantes.

Em relação à inauguração,a Directora da Agência doBarreiro, Ana Pedras, afirma«foi muito agradável e im-portante contar com a pre-sença de parceiros, amigos,clientes e colaboradores» nainauguração da Agência da“Decisões e Soluções” doBarreiro”. «As empresas va-lem pelas pessoas e pelocontributo que dão em proldo benefício de todos. AAgência do Barreiro pretendeser reconhecida por esse con-tributo e por proporcionaruma melhor da qualidade devida aos barreirenses. Todosem conjunto fazemos a dife-rença!» acrescenta a Directorada Agência do Barreiro.

«A falta de conhecimento,de formação/informação daspessoas, sobre esta possibi-lidade, real, de renegociaremas suas dívidas, junto dabanca, das instituições decréditos, tem sido a maiordificuldade. As pessoas hoje,

vivem sem tempo para nadae desconhecem este tipoactividade, que lhes pro-porciona algum alívio no finaldo mês» manifesta Ana Pe-dras. Com a «profissionali-zação dos seus colabora-dores», num mínimo de seis eum máximo de quinze, «aproximidade junto do pú-blico», o «aconselhamento,gratuito, sobre a forma dereduzir os encargos financeirosdas famílias, o conhecimento

do mercado e as excelentesrelações que temos, com asdiversas instituições bancárias,vão permitir, certamente, queesta nova agencia se afirmepela positiva junto dos bar-reirenses» aponta o rosto da“Decisões e Soluções” noBarreiro.

A nova dependência estálocalizada perto do Tribunal doBarreiro e o seu funcionamentofaz-se de Segunda a Sexta-feira, das 09H30 às 18H30.

O Minipreço abre esta semana maisuma loja no Barreiro, perfazendo umtotal de 8 unidades, sendo sete “Ur-banas” e a de Santo António “Par-king” a primeira do género nesteterritório, idêntica a duas outras jáexistentes na Baixa da Banheira/Fidalguinhos e Alhos Vedros/QuintaFonte da Prata.

O Minipreço de Stº. António daCharneca, é uma loja ampla, com1.200 m2, sendo que a sua área devenda são 813m2, servida por 5caixas de atendimento, que per-mitem ao cliente fazer todas as suascompras comodamente.

Com 57 lugares de estaciona-mento, «sendo 3 para pessoas delocomoção condicionada, esta é umaloja já de “3ª geração” dotada dePadaria com fabrico próprio diário,além de uma importante presençade produtos frescos» (entre legumese frutas, carnes e peixes (congeladose embalados) representando a suaabertura, a criação de 15 novos

postos de trabalho directos, adiantafonte do grupo Carrefour quecontinua a manter a insígnia Dia/Minipreço, em Portugal.

A nova loja Minipreço vai estaraberta todos os dias, de Segunda aDomingo, das 9h às 21h, e oferecepreços muito competitivos. A fórmulaqualidade/preço é aliás o principalfoco da actuação do Minipreço,

baseado numa «política de optimi-zação de custos para oferecer aosconsumidores a melhor oferta paraas suas necessidades de alimentaçãoe de grande consumo».

É assim que dentro da vastaoferta comercial, os clientes vãoencontrar os melhores preços nasmarcas nacionais líderes, bem comoa marca própria DIA, cobrindo assim

a maioria das necessidades deconsumo.

A política de preços baixos sobretodo o sortido é uma das principaispreocupações do Minipreço, e paraa reforçar seleccionamos um conjuntode produtos que quinzenalmenteestão em promoção, além de bene-ficiarmos os nossos clientes dasvantagens do Clube Minipreço. A

adesão é gratuita e permite conseguirpreços ainda mais baixos para os seusmembros. Na loja existem inúmerosprodutos com um “preço duplo”,de forma que os titulares do cartãobeneficiam de um importante des-conto imediato no preço dos mes-mos. Além disso, na loja de adesãorecebem cupões de desconto per-sonalizados ao tipo de compra, quepodem ser utilizados em qualquerloja Minipreço, quantas vezes ocliente quiser.

A abertura do novo Minipreçoem Santo António, chegou a estarprevista para a passada quarta-feira,mas por algum atraso nas obrasexteriores ao edifício/loja e tambémpor questões burocrático-legais,acabou por ser relegada para dataposterior.

De referir a manutenção emfuncionamento da loja “urbana” naCidade Sol, estando asseguradospor isso os seus actuais 4 postos detrabalho.

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14 Moita é NotíciaVoz do Barreiro Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009

Carlos A [email protected]

O futuro da Rua 1º deMaio está em aberto e atéfinais de Março a CâmaraMunicipal da Moita prevêa realização de inquéritos,recepção de propostas,soluções e ideias sobre oque se quer desta artériade elevada importância nodia-a-dia da Baixa da Ba-nheira e dos banheirenses.

A Rua 1º de Maio écomo todos conhecemoso coração não só habita-cional mas sobretudo co-mercial da freguesia. Oracom o encerramento daPassagem de Nível e dealgumas alterações regis-tadas neste troço que vaida linha do Caminho deFerro até à Igreja, sente-se a necessidade de darnovas condições de fun-cionamento e dinâmica aesta artéria, o que podepassar pelo encerramentoparcial ou total ao trânsitoautomóvel» antecipa RuiGarcia. Para o vice-pre-sidente da Câmara Muni-

“Coração” da Baixa da Banheira em debate

cipal da Moita «qualquerque seja a opção ela temsempre benefícios e in-convenientes. Por isso ini-ciamos um processo deauscultação e debate pú-blico, aberto, com osmunícipes em geral e comos comerciantes locais em

particular. Fazemos ques-tão de que uma qualquerdecisão seja consensual eparticipada pelos banhei-renses, embora saibamosdas divergências de opi-nião sobre estas duas hi-póteses em aberto e, noâmbito de um estudo pré-

vio que o município fez»vinca o autarca e numerodois do executivo moi-tense.

O estudo em causaidentifica as carências eaponta as hipóteses decondicionamento total ouparcial ao trânsito auto-móvel na Rua 1º de Maio»esclarece o Vereador RuiGarcia. Mas inscreve tam-bém no quadro da impor-tância desta via sobretudopara o comércio, a neces-sidade de reforçar a ilumi-nação pública, de renovaro mobiliário urbano e umaremodelação do pavi-

formada sobre o assunto»vinca o presidente daACSISBM. «Sabemos darealização de uma reuniãocom a população da Baixada Banheira mas, comodisse, não fomos convi-dados a participar. Terãoparticipado comerciantes eainda bem, pelo que va-mos esperar para ver oevoluir da situação» dizPedro Soares. «Agora preo-cupados estamos quanto àsobras da REFER na estaçãoferroviária da Baixa daBanheira, que deviam jáestar terminadas e criadascondições de mobilidadee segurança nesta estação.Em fase avançada está arecolha de assinaturas aendereçar à REFER comoforma de protesto pelaactual situação, prejudicialsobretudo para o comérciolocal, exigindo-se no do-cumento o esclarecimentoe prazos para o fim dostrabalhos» adianta o pre-sidente da ACISBM.

O debate está abertoe até finais de Março o siteda Câmara da Moita teráinformações sobre a “1ºde Maio”, além de abrir apossibilidade de recepcio-nar as ideias e propostasdos munícipes. Até lá osbanheirenses, vão ter tam-bém a possibilidade deresponder a um inquéritosobre a opção a tomar,com vista ao futuro da Rua1º de Maio.

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“O Salineiro, o Marítimoe o Construtor Naval”

Três das profissões tradicionais quemarcam a história de Alhos Vedros e doconcelho da Moita estão aí retratadasnuma mostra com enorme qualidade,reconhecida aliás por quem já teve aoportunidade de a visitar e que surgealiás, do trabalho de muitos moitenses ealhosvedrenses, ao serviço da autarquiae não só...

Valorizar estas três artes e profissões “OSalineiro, o Marítimo e o Construtor Navalque contribuíram para o desenvolvimentoeconómico e social deste concelho à beira

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mento, que pode passarentão, pela criação deuma calçada portuguesa,caso a decisão tomada,seja o fim do trânsitoautomóvel nesta principalartéria da Baixa da Ba-nheira.

«A Associação de Co-mércio, Industria e Ser-viços dos concelhos doBarreiro e Moita enquan-to tal não foi tida em contapara esta discussão eoficialmente desconhe-cemos as hipóteses emcima da mesa» lamentaJosé Pedro Soares. «Nãotenho por isso opinião

rio, é objectivo desta mostra que leva ovisitante a andar para trás no tempo, numaverdadeira mas simples viagem ao quo-tidiano dos últimos profissionais do rio: dosarrais das antigas fragatas e varinos, dossalineiros que extraíram o sal dos talhos destamargem sul do Tejo e dos construtores navaisque deixaram de laborar em embarcaçõestradicionais.

Esta exposição continua patente aopúblico no Moinho de Maré, em AlhosVedros, até 31 de Maio próximo. A nãoperder!

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Moita é NotíciaVoz do BarreiroSexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009

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Carlos A [email protected]

“A Brigada Verde… vai entrar emacção!” antecipam os responsáveisda Bola Colorida – Jardim-de-infância e Centro de Actividadesde Tempos Livres, na Baixa daBanheira.

«Este anúncio não é mais quea nossa forma de desenvolver umprojecto de Sensibilização Ambien-tal junto da comunidade, dandoassim continuidade à participaçãodos alunos, educadores e pais, no“Eco-Escolas”» explica EncarnaçãoCarreira. «Somos aliás um dos doisestabelecimentos de ensino doconcelho da Moita, galardoadospela Associação Bandeira Azul daEuropa, como “Eco-Escola-2008”»manifesta com satisfação a directorapedagógica da “Bola Colorida”.

A criação e distribuição de umdesdobrável sobre “o significadodos 5 r’s” – Repensar, Reduzir,Reutilizar, Reparar, Reciclar (e não3 como até agora acontecia), juntoda comunidade local, do comérciotradicional Banheirense, a reali-zação de uma Exposição em tornoda “ilustração infantil”, a gravaçãode um CD com temas alusivos àpreservação e melhoria do Am-biente, a subida à cena de umapeça de teatro, igualmente emtorno da mesma temática, sãoalgumas das iniciativas programa-das e a desenvolver, no quadro dosegundo ano de participação do“Bola Colorida” no Eco-Escolas,antecipa Encarnação Carreira.

Tudo começou por se consi-derar que a formação ambiental dascrianças que frequentam o “Bola

“Brigada Verde em acção”… na Baixa da BanheiraColorida” era importante e deviafazer parte do projecto educativodo Jardim-de-Infância e CATL. «Aonavegar pela net descobrimos queestava aberta a possibilidade departicipar no “Eco-Escolas” mas, otempo para tomar a decisão erapouco, além de ter um conjuntode normas a cumprir, entre as quaiso estabelecer de parcerias» explicao rosto da instituição.

E a primeira boa noticia seria adisponibilidade da Câmara Muni-cipal, do seu departamento deAmbiente, desde logo manifes-tada, para «apoiar a nossa adesãoao projecto Eco–Escolas» recordaa responsável do jardim-de-infânciae ATL Banheirense.

«É efectivamente um projectomuito interessante e dinâmico,sintomático das preocupaçõesambientais e que envolve não sóas crianças do estabelecimentocomo os técnicos, os pais, bemcomo a comunidade local, con-tando com a colaboração e apoiologístico, sobretudo, da CâmaraMunicipal da Moita» confirmamfontes ligadas ao Conselho “Eco-Escolas”, estrutura de âmbitoconcelhio que integra a edilidade,as Juntas de Freguesia, os estabe-lecimentos de ensino e as entida-des parceiras do projecto.

«O ano de 2007-2008 tevetanto de trabalhoso como dealiciante» vinca Encarnação Car-reira, com o planear e implementarde todo um conjunto de acções,dentro e fora da escola, inter-agindo com a comunidade local,uma das condições para a partici-pação. Agua, Resíduos, Energia, asAlterações Climáticas eram e

continuam a ser os grandes temas,abordados no Jardim de Infância eCentro de Actividades de TemposLivres – Bola Colorida, «envolvendonão só os 54 “pequenos ambien-talistas” que frequentam o esta-belecimento, como as educa-doras, os pais, os comercianteslocais e a comunidade Banheirenseem geral». Seria aliás junto destesúltimos que viria a ser desenvolvidoum inquérito sobre a recolha deCartão, das tampinhas e outrosmateriais recicláveis, constatando-se não só a realidade como anecessidade de melhorar essarecolha, quer através da informaçãode circuitos, a relocalização de eco-pontos bem como a predisposiçãodos comerciantes e população, paracolaborar na melhoria do ambien-

te. «Uma acção cujos resultadosdemos conhecimento a entidadesparceiras neste nosso projecto, qualelaboração de relatórios, compi-lação de dados e informações a darno âmbito do Eco-Escolas, cum-prindo todos os procedimentosdefinidos pela ABAE – Associação.Foi essa inter-acção da comunidade

escolar com a comunidade local,que «veio a resultar na atribuiçãodo galardão que o “Bola Colorida”recebeu» opina a directora peda-gógica deste estabelecimento deensino.

A nível interno foi estabelecidauma parceria com a Musicartes –Escola de Música, com quem têmvindo a trabalhar o ensino/apren-dizagem da música, indo aindamais longe, ao trabalhar temas quetêm a ver com a defesa do am-biente. «Estamos agora até em

condições de gravar em CD, essafaceta do projecto Eco-Escola»manifesta a porta-voz do “BolaColorida”. A criação de um grupode teatro que faz tudo, desde aindumentária à apresentaçãocénica, envolvendo todos osescalões etários da escola é outrodos pontos colocados em evi-

dência. A par disso «demos tam-bém início à nossa participação noprograma da Câmara da Moitadenominado “Horta Biológica”desde logo com o processo decompostagem, ponto prévio paraa preparação do terreno, tendo opasso imediato, a efectiva «criaçãoda nossa “hortinha”» adiantaEncarnação Carreira. «Ideias einiciativas não faltam» no quadrodo plano de acções a desenvolver,neste ano lectivo conclui a respon-sável do “Bola Colorida”.

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